terça-feira, 30 de junho de 2015
Paraolímpico, goalball desenvolve a prática esportiva entre cegos
Foto de duas pessoas (provavelmente treinadores) em pé em dois homens que possuem deficiência visual, um está assentado na quadra e o outro deitado segurando
uma bola no momento do treino.
Ampliar a oferta de esportes entre as pessoas com deficiência. Esse é o objetivo dos professores do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Tecnologia Assistiva,
Inclusão e Adaptações, do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que apresentaram nesta segunda-feira (22), na quadra
poliesportiva do Centro de Artes e Esportes Unificados “Professor Samoel Brondi” (CEU), no Parque Alvorada, em Presidente Prudente, um jogo demonstrativo
do esporte paraolímpico goalball.
A proposta consiste na viabilização do CEU para sediar os treinamentos das equipes que praticam o esporte, enquanto os professores da Unesp irão disponibilizar
estudantes bolsistas e os equipamentos para a parceria.
De acordo com o professor Manoel Osmar Seabra Júnior, o goalball é um esporte adaptado especialmente para cegos e pessoas com baixa visão, reconhecido
mundialmente.
“A ideia desse esporte é que jogue numa quadra de 9mx6m, onde três pessoas contra três lançam a bola e cada um tem um espaço delimitado de ação para que
recepcionem a bola e lancem a mesma. É bem dinâmico, com tempo de reação. Como se fosse um gol a gol no futebol, com uma bola com guizo”, explica o professor.
“A iniciativa é importante porque no entorno do bairro temos vários deficientes visuais e não têm nenhum tipo de esporte para fazer. A Unesp já vem desenvolvendo
esse trabalho com os assistidos da associação e muda muito as percepções, a saúde mental e física, que são benefícios do esporte na vida dessas pessoas.
A abertura do CEU para a prática irá beneficiar e muito nossos assistidos”, encerra.
Estiveram presentes os professores que lideram a empreitada, Manoel Osmar Seabra Júnior e Jaqueline Costa Castilho Moreira, o coordenador da Juventude,
Juliano Borges, o coordenador da Pessoa com Deficiência, Douglas Kato, e a coordenadora da Associação de Proteção aos Cegos, Eliete Margutti.
Fonte: site Ifronteira.
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