domingo, 23 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS!

A melhor mensagem de natal É aquela que sai em silêncio dos nossos corações, e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada
pela vida.

Melhor do que todos os presentes, por baixo da árvore de natal, é a presença de uma família feliz!

Que neste natal:

Possamos lembrar dos que vivem em guerra e, fazer por eles uma prece de paz;

Que possamos lembrar dos que nos odeiam e, fazer por eles uma prece de amor;

Que possamos perdoar a todos que nos magoaram e, fazer por eles uma prece de perdão;

Que lembremos dos desesperados e, façamos por eles uma prece de esperança;

Que esqueçamos todas as tristezas do ano que se finda e, façamos uma prece de alegria;

Que possamos acreditar que o mundo ainda pode ser melhor e, façamos por todos uma prece de fé;

Que possamos agradecer por termos alimento, quando tantos passam o ano com fome;

Que possamos agradecer pela nossa saúde, quando tantos sofrem neste momento;

Que possamos agradecer por termos um lar, quando tantos dormem nas ruas;

Que possamos agradecer por sermos felizes, quando tantos choram de tristeza e solidão;

Que possamos agradecer por termos amor, quando tantos vivem no ódio;

Que possamos agradecer pela paz que reina em nossos lares, quando tantos vivem o horror da guerra;

Que o nosso amor se espalhe por toda a humanidade e, que não existam mais diferenças entre os seres humanos;

Que todos possam ter paz, saúde e amor. Este é o verdadeiro sentido do natal!
Desejo a vocês e as suas familias um Feliz Natal,com amor,paz,alegria e união.

Para o ano novo, desejo que...

"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.

Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um bolo.
Se for pra matar, que seja de desejo."

Alvaro Socci
o blog do pinguex agradece a todos que a qui passaram e no ano que vem voltaremos  feliz natal e um prospero ano novo !

sábado, 22 de dezembro de 2012

Crédito para pessoa com deficiência ajuda na inclusão, diz Dilma

A presidente
Dilma Rousseff
disse na manhã desta segunda-feira (17), durante seu programa de rádio “Café com a presidenta”, que uma linha de crédito do Banco do Brasil vai ajudar

pessoas com deficiência a adquirir produtos de tecnologia assistiva a juros menores. A lista inclui próteses oculares, softwares que convertem texto em

voz e lupas eletrônicas, por exemplo. A ação faz parte do programa Viver sem Limite, que tem o objetivo de reduzir obstáculos e superar barreiras de quem

vive com algum tipo de deficiência.

De acordo com Dilma, o governo federal também já comprou 1.279 ônibus adaptados para fazer o transporte escolar de crianças e adolescentes com algum tipo

de deficiência e, desde o ano passado, as casas do programa federal Minha Casa, Minha Vida, estão sendo entregues com plantas adaptáveis.

No caso dos produtos de tecnologia assistiva, o governo listou 250 produtos que poderão ser financiados a juros mais baixos. "São equipamentos que vão
ajudar
a melhorar a vida dessas pessoas", disse a presidente.

Educação e moradia
No caso dos ônibus escolares, a presidente disse que a ação poderá ajudar a manter crianças e adolescentes nas salas de aula. "Sabemos que muitas crianças

com deficiência deixam de frequentar a escola por falta de transporte adequado", falou. Os 1.279 ônibus já comprados estarão circulando a partir de março

do ano que vem, disse Dilma.

Além dos ônibus escolares, as casas do programa Minha Casa, Minha Vida, para quem ganha até R$ 1.600, já são adaptáveis. "Elas são entregues com portas

mais largas, banheiros mais espaçosos e corredores mais amplos", disse Dilma.

Outra medida é entregar um kit de acessibilidade aos moradores. "Se a pessoa tiver uma deficiência auditiva, instalamos equipamentos luminosos; se ela
tiver
uma deficiência visual, colocamos a sinalização em Braille nos interruptores. Já as barras fixadas no banheiro ajudam quem tem dificuldade de locomoção",

explicou Dilma.
 fonte g1

Vencedores do Programa de Fomento ao Cinema Paulista terão audiodescrição e legendas!

Em parceria com a Secretaria do Estado da Cultura, a Sabesp divulga os projetos de filmes selecionados no Programa de Fomento ao Cinema Paulista 2012. Ao
todo, são R$ 8 milhões para 14 obras, via incentivo fiscal, por meio da Lei do Audiovisual.

Os projetos inscritos foram analisados por uma comissão, composta por membros nomeados pela Secretaria do Estado da Cultura. Este ano teve a novidade de
que a Sabesp também foi responsável pela seleção de um dos trabalhos premiados e escolheu o projeto do filme "Vazante", de Daniela Thomas.

Desde 2004, a companhia participa do Programa de Fomento ao Cinema e já investiu R$ 56 milhões em produção cinematográfica, tornando-se a empresa que mais
incentiva o cinema no Estado de São Paulo.

"A cada ano temos visto o crescimento do acesso à cultura e à informação de qualidade por parte da população e, assim como temos investido no saneamento,
queremos incentivar as produções cinematográficas como fontes de conhecimento e lazer de qualidade", explica Adriano Stringhini, superintendente de Comunicação
da Sabesp.

Segue a lista com os projetos escolhidos e os valores que serão repassados:

- R$ 800 mil para Vazante, de Daniela Thomas - Dezenove Sons e Imagens Produções Ltda;

- R$ 800 mil para O Bosque, de Cao Hamburger - Gullane Entretenimento S/A;

- R$ 800 mil para A Comédia Divina, de Toni Venturi - Olhar Imaginário Ltda;

- R$ 600 mil para Magal e as Formigas - LM Stein Ltda

-ME;- R$ 600 mil para Taís & Taiane - Albatroz Cinematográfica Ltda;

- R$ 600 mil para Café Jerusalém - Spray Filmes S/S Ltda;

- R$ 600 mil para Uma noite em Sampa - SP Filmes- de São Paulo Ltda;

- R$ 600 mil para Uma noite não é nada - A.F. Cinema e Vídeo Ltda;

- R$ 450 mil para Língua Seca - Ouro21 Produção de Filmes Ltda;

- R$ 450 mil para Mare Nostrum - Raiz Produções Cinematográficas Ltda;

- R$ 450 mil para Os Homens são de Marte e é pra lá que eu vou! - BVillar Produções Artísticas e Cinematográficas Ltda - ME;

- R$ 340 mil para o documentário Orestes, uma verdade simulada - CR Produções, Foto Cine-Vídeo Ltda EPP;

- R$ 310 mil para o documentário Ato, Atalho e Vento - Um Minuto MKT e Produções Culturais Ltda.

citação
Como parte do regulamento estabelecido pela Sabesp, cada produção premiada com o financiamento vai disponibilizar uma cópia do longa-metragem adaptada para
pessoas com deficiência visual e auditiva, por meio de legendas e audiodescrição. A Sabesp foi pioneira em solicitar o recurso da audiodescrição, que contextualiza
os detalhes das cenas, movimentos e cores.
fim de citação

Investimento em cultura

A Sabesp é a empresa que mais investe em cinema no Estado de São Paulo, além de ser uma das três maiores patrocinadores do cinema nacional. Desde 2004,
a companhia iniciou sua participação no Programa de Fomento ao Cinema. Ao todo, a empresa contabilizará R$ 56 milhões em investimentos no setor, com patrocínio
a 141 filmes, dentro deste projeto. Títulos como Carandiru, Pelé Eterno, Chega de Saudade, Última Parada 174, É Proibido Fumar, As Mães de Chico Xavier,
Bróder, As Melhores Coisas do Mundo, O Sol do Meio-Dia, Meu País - O Filme, Noel  Poeta da Vila, O Menino da Porteira, 400 contra 1, Eu Receberia as Piores
Notícias dos seus Lindos Lábios são alguns que receberam apoio da companhia.

Fonte: Portal Comunicavale

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Parceria transforma clássicos da literatura em audiolivros !

“Ler é sonhar pela mão de outro”, declamou Fernando Pessoa em seu Livro do Desassossego.

Denis Pacheco

Com o objetivo de transformar esse sonho em realidade e ampliar a facilidade de acesso à informação, a Universidade de São Paulo criou seis audiolivros

em formato DAISY (Digital Accessible Information System) para auxiliar estudantes com deficiência visual em sua preparação para o vestibular.

O projeto é uma parceria entre o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, o Programa USP Legal, a Editora Martin Claret e a Empresa eDaisy, desenvolvedora

do software que possibilita a migração de conteúdos para o formato DAISY, padrão internacional de acessibilidade. A proposta faz parte do Programa de Acessibilidade

mantido pelo SIBi, com apoio da Reitoria.
“Nosso programa consiste em migrar conteúdos produzidos pela própria comunidade uspiana e dos quais tenhamos os direitos autorais”, explica Sueli Mara

Ferreira, diretora técnica do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP. “Com a aproximação da primeira fase da Fuvest nos ocorreu prestar mais esse serviço

à comunidade.”

Os candidatos com necessidades especiais são classificados em 5 grandes grupos, que exigem procedimentos distintos por parte da Fuvest: Deficientes visuais,

auditivos, físicos, disléxicos e outros tipos. Neste ano, a Fuvest recebeu um total de 72 inscritos com deficiência visual. Os candidatos solicitam provas

em Braille ou ampliadas dos tipos I e II. As provas correspondentes são preparadas por uma equipe com experiência nessa tarefa.
A lista de obras para o vestibular contém 9 títulos em 2012. Os livros editados pelo projeto do SIBi foram Til (José de Alencar), Memórias de um sargento

de milícias (Manuel Antônio de Almeida), Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), O cortiço (Aluísio Azevedo), Viagens da minha terra (Almeida

Garret) e A cidade e as serras (Eça de Queirós), todos em domínio público.

Apesar de todos os volumes migrados serem de domínio público, as versões utilizadas pelo projeto são de propriedade da Editora Martin Claret “que também

está preocupada com a questão da inclusão social e cedeu seus direitos gratuitamente”, esclarece Sueli.

“Dentre os conteúdos que busca tornar acessível, o SIBi entendeu como sendo de grande relevância e extensão social, a inclusão dos livros exigidos pela

Fuvest”, explica a diretora. Nesse sentido, o projeto buscou cooperação com editoras detentoras desses materiais e encontrou um grande parceiro da Editora

Martin Claret que, além de possuir os direitos de seis dos nove livros exigidos na primeira fase, ainda gerou uma série de roteiros de leitura e perguntas

que orientam os alunos sobre os principais pontos do texto.

Os títulos serão disponibilizados tanto online, no site do projeto, quanto em suporte físico, reproduzido pelos grupos parceiros no projeto. O SIBi ficou

responsável pela criação do website e a Martin Claret forneceu a última versão dos títulos em formato PDS, viabilizando a conversão dos textos para o formato

DAISY por parte da Editorial Maluhy.

“Além da curva da estrada”

Para o futuro, o SIBi espera criar um Portal de Livros Daisy aberto publicamente na web onde serão incluídos diversos conteúdos USP, além dos livros que

figuram na lista da Fuvest. “Também estamos estudando a possibilidade de deixar esse Portal aberto para que pessoas da comunidade possam depositar arquivos

em áudio ou DAISY que tenham produzidos e que possam ser compartilhados com terceiros”, conta Sueli.

Com o objetivo de expandir não apenas seu catálogo, como também sua abrangência, o projeto pretende criar mais espaço entre a comunidade para discussão

do tema da acessibilidade. “Embora tenhamos iniciado nosso programa com foco na deficiência visual, pretendemos ampliá-lo paulatinamente”, finaliza.

As obras estão disponíveis online desde o dia 23 de novembro.

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 fonte rede saci

Curitiba terá um serviço gratuito para transportar pessoas com deficiência física até hospitais, postos de saúde e clínicas de fisioterapia. !

O projeto Acesso, com lançamento marcado para a próxima sexta, contará com nove micro-ônibus adaptados – um para cada Regional da prefeitura. Os veículos

vão buscar o usuário e o acompanhante em casa e, após a consulta ou o exame médico, levá-los de volta para a residência. Um atendente treinado para lidar

com pessoas com deficiência acompanhará os deslocamentos.

A iniciativa é semelhante à que existe na cidade de São Paulo, onde 260 vans são empregadas nesse tipo de atendimento. “Percebemos que faltava em Curitiba

um serviço porta a porta para as pessoas com deficiência. Temos a maioria dos ônibus regulares adaptados e as linhas especiais, que são aquelas do ônibus

azul, mas ainda havia uma lacuna a ser fechada”, ressalta o secretário municipal especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Irajá de Brito Vaz. “Passageiros

com deficiência intelectual severa, que possam vir a ter crises, costumam ser rejeitados por taxistas e motoristas de linhas convencionais. Então a mãe

não se sente segura em tirá-los de casa”, justifica.

Inicialmente, a prefeitura espera atender 60 usuários por dia. Porém, a oferta do serviço deve se ampliar gradualmente. De acordo com o secretário, uma

frota de 30 micro-ônibus é a ideal para a demanda da cidade. A compra, manutenção e operação dos ônibus estão a cargo das empresas detentoras das concessões

de transporte público de Curitiba. Essa era uma das obrigações listadas na licitação do transporte realizada em 2010.

Estrutura

Um decreto federal de 2004 exige que, até 2014, os municípios brasileiros tenham toda a estrutura de transporte adaptada aos deficientes. Em Curitiba,
92,63%
da frota de ônibus está adaptada e 85% das estações-tubo contam com elevador ou rampa. De acordo com o último Censo, 27% da população brasileira tem algum

tipo de deficiência física ou mental.

Cadastro

Interessados devem fazer avaliação médica no Cras

A linha Acesso deve entrar em operação a partir da próxima segunda-feira. Os interessados precisam se dirigir a um Centro de Referência de Assistência
Social
(Cras) na região em que moram. Após uma avaliação médica e econômica do beneficiário, o usuário deve comparecer à Secretaria dos Direitos da Pessoa com

Deficiência com as avaliações feitas no Cras e documentos de identificação para a emissão a carteirinha, que deverá ser apresentada aos motoristas dos

ônibus.

Os veículos estarão disponíveis de segunda a sexta-feira (excetos feriados), das 7 às 19 horas. Os agendamentos poderão ser feitos pelo telefone 3262-1314

ou pelo e-mail
acessopcd@pmc.curitiba.pr.gov.br.

fonte gazeta do povo

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

 Aprovação da Aposentadoria Especial para pessoas com deficiência !

Pedido de Rosinha da Adefal.

Rosinha da Adefal

Hoje, 5 de dezembro, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, tive a satisfação de ver aprovado o meu relatório sobre o Projeto

de Lei Complementar n.º 277, de 2005, que estabelece, para as pessoas com deficiência, que contribuem com o regime geral da Previdência (INSS), um menor

tempo de contribuição para conquistar o seu direito à aposentadoria.Com esta vitória, falta muito pouco para que este projeto se transforme em lei. Este

direito já está previsto na Constituição Federal. Mas ele nunca foi regulamentado por lei, e por isso nunca conseguimos usufrui-lo.

Este projeto de lei pretende, finalmente, colocar em prática e nos permitir usufruir um direito que já nos pertence há mais de 24 anos. Não se trata de

privilégio, mas de tratamento que busca igualar as pessoas com deficiência aos demais trabalhadores, que não enfrentam discriminação para inclusão no mercado

de trabalho, e nem enfrentam, diariamente, barreiras físicas e sociais para o exercício de suas atividades laborais.

Juntos, somos fortes! Mobilize-se e busque os Deputados Federais de seu Estado, requerendo o seu empenho para a aprovação. É um direito nosso. E assine

e divulgue o nosso abaixo assinado, para ser entregue aos parlamentares da Câmara dos Deputados, clicando no link a seguir:
www.peticaopublica.com.br/?pi=2772005.

Após a assinatura, será gerado um email automático, para confirmação. A assinatura só será processada após a confirmação. Se não receber o email automático,

procure em sua caixa de spam. Esta luta é nossa! Um forte abraço. Rosinha da Adefal - Coordenadora da Onedef

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 fontee rede saci

Tecnologia faz com que cegos leiam com os próprios olhos !

Implante na retina permite que deficientes visuais de fato vejam os sinais.
Os eletrodos e a retina: de repente, um novo mundo surge.

Uma recente descoberta promete mudar (pra melhor, é claro) radicalmente a maneira como deficientes visuais se relacionam com o mundo. Ao adaptar uma conhecida

tecnologia que permite que cegos consigam enxergar rudemente, cientistas conseguiram dar um passo além: fazer com que eles consigam ler. Sem as mãos, sem

precisar tocar no Braille - tudo na base da boa e velha visão.

Com o sistema Argus II, o usuário tinha uma versão pixelizada do mundo: um par de óculos com uma câmera acoplada manda sinais eletrônicos diretamente para

a retina da pessoa. Essa espécie de mini-monitor era visualizado na forma de um quadrado com 60 eletrodos; fazendo com que fosse possível distinguir claro

e escuro, além de coisas como a passagem por uma porta e a mudança de um ambiente para o outro. Acontece que essa tecnologia é rudimentar demais para que

se consiga ler, a fonte da palavra tinha que ser grande demais e mesmo assim levaria minutos até que o conteúdo dela fosse totalmente compreendido. Com

pequenos ajustes, mas partindo do mesmo princípio, pesquisadores da empresa americana Second Sight, lapidaram a tecnologia e chegaram a resultados bastante

animadores.

Como o Braille é baseado num padrão de 6 pontos, recombinados de maneiras diferentes pra cada letra, número ou símbolo (vírgula, ponto final, etc) eles

perceberam que os eletrodos usados no Argus II poderiam ser utilizados para representar esses pontos, como se fosse uma analogia ao Braille propriamente

dito. Ao estimular 6 dos 60 eletrodos, a pessoa consegue ler sem precisar encostar em nada. Um implante com os tais eletrodos é colocado atrás do olho

do usuário, bem em cima da retina, e as letras em Braille são enviadas via wireless para o dispositivo. Quer dizer, isso ainda não permite que um cego

leia um livro no ônibus, mas certamente fará ele chegar com muito mais tranqüilidade no seu destino final.

Esse é o verdadeiro avanço do novo Argus II: fazer com que deficientes visuais consigam interpretar placas e outros sinais que facilitam a locomoção nas

ruas. Para pessoas com a visão boa, isso passa batido, mas nosso cotidiano é orientado por esse tipo de aviso – desde qual rua virar até a qual estação

de metrô descer. Adaptando esses locais públicos à tecnologia recém-descoberta, a vida dos cegos ficará consideravelmente mais fácil.

Durante os primeiros testes, a eficiência do sistema provou-se bem alta. Quando vistas individualmente, o índice de acerto das letras foi de 89%. Palavras

com duas letras tiveram uma taxa de 80% e as de 4 chegaram a 70%. Apesar desses números, os pesquisadores acreditam que palavras longas são mais fáceis

de serem interpretadas, já que, nesse caso, errar uma letra implica em menos dificuldade de adivinhar o significado total.

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fonte rede saci

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Oficina de Iniciação ao Teatro está com inscrições abertas!

Apresentação da peça Miralú e a Luneta Encantada, no TJA, com elenco que fez parte da Oficina de Iniciação ao Teatro.

O Laboratório de Inclusão da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), através do Grupo de Arte e Cultura Inclusiva (Gaci), abre inscrições
para Oficina de Iniciação ao Teatro. As inscrições podem ser feitas através do e-mail
labdeinclusao@gmail.com
 de hoje (5) até o dia 15 de janeiro. Os encontros acontecem às sextas-feiras, de 9h às 12h, no auditório Morro do Ouro do Theatro José de Alencar (TJA).

Oficina de Iniciação ao Teatro
Em encontros semanais, a oficina trabalha noções básicas de teatro como expressão corporal e facial, impostação vocal, improvisação e criação de personagens
que proporcionem ao participante um trabalho de autoconhecimento. A oficina é voltada para pessoas com ou sem deficiência e vulnerabilidade social.

SERVIÇO
Inscrições para a Oficina de Iniciação ao Teatro
Quando: Começam hoje e seguem até o dia 15 de janeiro.
Onde:
labdeinclusao@gmail.com
Maiores informações: (85) 8915-3614, 3101-2123 ou 3101-4583

fonte Laboratório de Inclusão

Mostra Internacional de Cinema: com audiodescrição na Cultura!

Takva - O Temor de um Homem de Deus
Quarta-feira, 19 de dezembro, às 22h, legendado
Sexta-feira, 21 de dezembro, às 22h, dublado com audiodescrição no SAP

Takva - cartaz do filme

Muharrem é um homem humilde e introvertido que vive de uma forma limitada e solitária. Adere de forma rígida à doutrina islâmica, inclusive a abstinência
sexual. Sua extraordinária devoção atrai a atenção do líder de um rico e poderoso grupo islâmico de Istambul que lhe oferece um cargo de coletor de renda
das suas inúmeras propriedades. Emprego novo, Muharrem, lança-se ao mundo moderno, o mesmo que ele evitara com sucesso durante toda sua vida. Logo começam
a surgir os conflitos pessoais. Ele se torna orgulhoso, dominador e desonesto. Pra piorar a situação, sua paz interior está abalada pela imagem de uma
mulher sedutora que o atormenta nos seus sonhos. Agora sua devoção está virada, o medo de Deus começa a dominar seus sentidos.

Título original: Takva: A Man's Fear of God
Direção: Özer Kiziltan
Ano: 2006
Origem: Turquia / Alemanha
Duração: 100 min
Colorido
Elenco: Erkan Can, Meray Ülgen, Güven Kiraç, Öznur Kula, Erman Saban, Settar Tanriogen, Engin Günaydin, Murat Cemcir, Müfit Aytekin, Feridun Koc, Salaetin
Bilal
Classificação indicativa: 12 anos
Prêmios:
2006 - Toronto International Film Festival - Prêmio de Inovação - Özer Kiziltan
2006 - Antalya Golden Orange Film Festival - Golden Orange - Melhor ator - Erkan Can / Melhor direção de arte - Erol Tastan / Melhor fotografia - Soykut
Turan / Melhor figurino - Ayten Sentürk / Melhor música - Gökçe Akçelik / Melhor roteiro - Onder Cakar / Melhor maquiagem - Nimet Inkaya / Prêmio do Júri
Especial - Sevil Demirci
2007 - Asia Pacific Screen Awards - Melhor ator - Erkan Can
2007 - Berlin International Film Festival - Panorama - Özer Kiziltan
2007 - Geneva Film Festival - Melhor ator - Erkan Can
2007 - Istanbul International Film Festival - Melhor ator - Erkan Can
2007 - Nuremberg Film Festival "Turkey-Germany" - Melhor ator - Erkan Can
2007 - Sarajevo Film Festival - Prêmio do Júri - Melhor filme - Özer Kiziltan
2007 - Tallinn Black Nights Film Festival - Grand Prize - Özer Kiziltan

Fonte: Filmes Para Assistir Na TV

Lente de contato pode curar cegueira !

Uma lente de contato biodegradável, criada por cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, pode se tornar uma maneira revolucionária de restaurar

ou conservar a visão. As informações são do jornal “Daily Mail”.

da Redação

Segundo a publicação, o implante é repleto de células-tronco, que têm a propriedade de se transformarem em qualquer outro tipo de célula do corpo e reparar

o tecido afetado. Partindo deste princípio, os cientistas criaram a tecnologia para curar a córnea, camada transparente na parte mais externa do olho,

que quando danificada é responsável pela maior parte dos casos de cegueira no mundo.

Usando uma série de procedimentos complexos, os pesquisadores conseguiram criar um disco muito fino, que é fixado sobre a córnea e aos poucos vai sendo

absorvido pelo organismo, depositando as células-tronco no olho.

“O disco tem um anel externo que tem pequenas bolsas, nas quais as células-tronco extraídas do olho saudável do paciente podem ser depositadas”, explicou

o Ílida Ortega Asencio, doutor da Faculdade de Engenharia de Sheffield.

“O material do centro do disco é mais fino que o anel externo, então ele vai se biodegradar mais rapidamente, permitindo que as células-tronco se proliferem

na superfície do olho para reparar a córnea”, completou Ortega.

Hoje, a cegueira corneal é tratada com transplantes ou através da inserção de células-tronco no olho do paciente através de uma membrana humana, que tem

de ser doada e carrega temporariamente as células para o olho. O problema é que, para alguns pacientes, esta técnica para de funcionar após alguns anos,

já que o olha não retém as células reparadoras.

 fonte redde daci

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Encontro realizado na UFJF mobilizou interessados em audiodescrição de todo o país!

2º Encontro Nacional de Audiodescrição - geral
No Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos, interessados na técnica de audiodescrição se reuniram na UFJF (Foto: Gabi Müller)

Lembrada como o Dia Nacional do Cego e de Santa Luzia, a data de 13 de dezembro foi escolhida pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para dar
início ao 2º Encontro Nacional de Audiodescrição e o 3º Encontro de Acessibilidade. A abertura, que teve como tema "Audiodescrição e o acesso à cultura
e à informação", reuniu cerca de 110 pessoas no prédio Itamar Franco, na Faculdade de Engenharia, no campus.

Representando os audiodescritores, a professora Lívia Maria Villela de Mello Motta ressaltou que o assunto tem atraído pessoas de diversas áreas, como artes
cênicas, dublagens e cinema, além de ter aumentado o número de publicações acadêmicas. "Nossa intenção é regularizar a audiodescrição de forma que as pessoas
cegas possam escolher a peça teatral ou o filme de acordo com seu gosto pessoal, e não como única opção".

O secretário Nacional de Promoção dos Direitos dà Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, frisou a importância da audiodescrição para o acesso de
deficientes visuais à comunicação. Segundo ele, o Brasil é um dos países que mais discute o assunto na América Latina.

Lívia Motta e Paulo Romeu
A professora Lívia Maria Villela de Mello Motta e o representante do público consumidor, Paulo Romeu Filho, falaram sobre suas experiências na área de
audiodescrição (Foto: Gabi Müller)

Já o representante da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB), Clóvis Alberto Pereira, citou ações que deveriam ser implementadas no país para melhorar
a acessibilidade, como ampliar o acesso nas televisões abertas e por assinatura, incluir a audiodescrição em escolas públicas e privadas e promover cursos
de extensão acadêmica nessa área.

Ressaltando que ainda há muito por fazer no Brasil acerca do tema, o representante do público consumidor da audiodescrição, Paulo Romeu Filho, lembrou que
o Ministério das Comunicações instituiu como obrigatórias duas horas de audiodescrição a cada 168 horas de programação da TV aberta. "Isso é muito pouco.
Devemos aumentar a quantidade de horas e a diversidade dos programas, como novelas e shows, não apenas filmes". Ele citou possíveis soluções para melhorar
a educação de deficientes visuais: aumento do número de professores com conhecimento básico em audiodescrição; formação de profissionais com disposição
de trabalhar na área; e produção de livros didáticos no formato Daisy (sigla em inglês para Sistema de Informação Acessível Digital).

Antonio José Ferreira - secretário nacional de direitos da pessoa com deficiência
O secretário Nacional de Promoção dos Direitos dà Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira,disse que o Brasil é um dos países que mais discute acessibilidade
em comunicação na América Latina (Foto: Gabi Müller)

Cultura e acessibilidade

Depois da mesa de abertura, a deficiente visual Sara Bentes cantou a música "Pra quê", de sua autoria. A letra fala sobre pessoas com a mesma deficiência:
"Se quiser me ajudar, pergunte primeiro se eu preciso. E se for me ajudar, pergunte primeiro como".

No final do evento, foi apresentado o filme "Colegas", premiado no Festival de Gramado, e produzido por Marçal de Souza, também deficiente visual. O filme
conta a história de três jovens com Síndrome de Down que adoram cinema e decidem fugir do instituto onde moravam para se aventurarem na estrada, depois
de assistir "Thelma e Louise". Cada um tem um sonho a realizar - casar, voar, ver o mar. "A intenção é mostrar a vida comum, e que os telespectadores esqueçam
que os personagens têm Down", afirma Souza. O filme foi disponibilizado em audiodescrição.

O olhar do público

A professora de Educação Física no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Maranhão, Ana Maria Lima Cruz, apaixonou-se pela audiodescrição. Ela
dá aula para alunos com deficiência visual e afirma: "O meu grande desafio era transcrever a linguagem corporal em palavras, e a audiodescrição é um recurso
que vai me dar suporte para fazer esse trabalho na escola".

Clis Alberto Pereira - secret´´ario de acessibilidade da ONCB
Clóvis Alberto Pereira citou ações que deveriam ser implementadas no país para melhorar a acessibilidade (Foto: Gabi Müller)

A atriz de dublagem Mônica Magnani faz audiodescrição de filmes para televisão há cerca de um ano. Ela afirma que na maioria das vezes não se tem a resposta
do deficiente visual quanto ao trabalho realizado. Ela comentou, ainda, o processo de produção: "Temos que passar a informação da forma mais sucinta possível
e só podemos falar nos trechos sem diálogo no filme, de forma a não deixar o áudio poluído, pois também deve haver um intervalo para se saborear o silêncio".

Fonte: Secretaria de Comunicação da Universidade Federal de Juíz de Fora

 referencia blog da audio descriçao

Apesar de muito discutida, a acessibilidade ainda não está presente em muitas cidades turísticas

Ricardo Shimosakai já viajou para várias países e, às vezes, enfrenta problemas com transporte e hospedagem
Ricardo Shimosakai já viajou para várias países e, às vezes, enfrenta problemas com transporte e hospedagem

Viajar sempre gera uma expectativa. Antecipar a compra das passagens, reservar a hospedagem, preparar um roteiro para cada dia com o que fazer e onde comer,
fazer um checklist para não se esquecer de colocar nada na mala. Tudo isso faz parte. Imagine o transtorno quando a bagagem é danificada pela companhia
aérea, por exemplo? Ainda mais, quando entre os volumes despachados, está algo indispensável como uma cadeira de rodas?

Foi o que aconteceu com Ricardo Shimosakai, que há onze anos usa cadeira de rodas, depois de ter levado um tiro num sequestro relâmpago que o deixou paraplégico.
“Já é comum ter cadeiras de rodas danificadas. Já aconteceu com vários amigos meus. Eles jogam de qualquer jeito, como uma bagagem qualquer. Mas a cadeira
não é um simples objeto. Se não houver condições de uso, não terei como me locomover. É preciso ter mais cuidado”, salienta. Mesmo quando a empresa aérea
compra outra cadeira de rodas, o transtorno é grande. “Você tem que brigar para conseguir receber uma nova. A própria empresa que vende a cadeira me informou
que as empresas aéreas são as maiores clientes, porque sempre estão comprando para usuários que tiveram a cadeira danificada durante a viagem”,

E esse não foi o único caso. “Ano passado, quando voltei da Argentina, fiquei mais de uma hora dentro do avião esperando pelo ambulift [elevador especial]
para desembarcar em Garulhos. O que me disseram é que o equipamento estava atendendo outros voos. Todos os passageiros do voo de volta para Buenos Aires
precisaram esperar para que eu desembarcasse”, lembra. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o recomendado é que
o embarque e o desembarque sejam feitos pelas pontes e que os elevadores e cadeiras das próprias companhias aéreas sejam usados apenas em casos em que
entrada e saída não puder ser feito pelas pontes.

Os problemas, especialmente nos aeroportos, são comuns. Deficientes visuais são barrados quando estão com cão-guia, surdos nem sempre têm intérpretes de
Libras (Língua Brasileira de Sinais), cadeirantes têm problemas para circular nas aeronaves e despachar cadeiras e baterias. Falta de treinamento e informações
por parte dos funcionários dos aeroportos e tripulações estão na lista de reclamações. “O mais indicado seria a criação de um departamento específico para
atender a pessoas com deficiência em cada terminal. Isso já acontece no exterior e é um sucesso. Mas aqui no Brasil, há uma resistência da Anac e Infraero”,
diz.

A infraestrutura da hospedaria, dos pontos turísticos, além de bares e restaurantes, também é uma questão delicada para quem gosta de viajar. “Muitos hotéis
instalam barras e rampas e já dizem que são acessíveis, mas você nem consegue entrar no banheiro com a cadeira de rodas. Não é tão simples assim”, frisa.
Diante das dificuldades que encontrava para viajar, Ricardo Shimosakai resolveu começar a trabalhar para tornar o turismo mais acessível, unindo ao gosto
que sempre teve em passear. “Fiz faculdade de turismo e, desde então, atuou como agente de viagem. Sempre me preocupo em entender as necessidades dos meus
clientes para encontrar a melhor opção”, explica ele que também presta consultoria sobre acessibilidade e inclusão.

Turismo
Com a realização de grandes eventos esportivos no Brasil, a acessibilidade tornou-se tema comum entre representantes do poder público e da iniciativa privada.
Uma iniciativa do Ministério do Turismo pretende melhorar a visitação, inicialmente, nas doze cidades-sede da Copa do Mundo 2104. O programa Turismo Acessível,
lançado no mês passado, investirá R$ 100 milhões para que, pelo menos, dez pontos turísticos de cada cidade sejam adaptados.

“Também serão capacitadas oito mil pessoas que já atuam no mercado para atenderem a pessoas com deficiência. Também iremos premiar as melhores práticas
no País, porque entendemos que essa é uma forma de criar referências e indicar o caminho certo”, explica Vinícius Lummertz, da Secretaria Nacional de Promoção
do Turismo.

Segundo ele, a meta do governo federal é que 5% das unidades de hospedagem sejam adaptadas. Atualmente, o percentual é de 1,7%, com cerca de 4.000 quartos.
“O nosso trabalho maior é de mobilização, para que os empresários entendam que esse é um investimento que tem retorno. É um público que viaja acompanhado.
Quem seguir neste caminho estará fazendo a coisa certa”, frisa.

Eventos esportivos
Na preparação para os eventos esportivos, também há preocupação na adequação das arenas. Mas, segundo o presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência
(Conade), Moisés Bauer, as iniciativas são pontuais. “Não parece existir um esforço sincero em relação à acessibilidade. Tanto que a
Lei Geral da Copa
 destina apenas 1% dos assentos no estádio para pessoas com deficiência, quando o recomendado pelo Conade foi 4%. O governo ignorou o que foi dito. Isso
demonstra que não há empenho sincero”, destaca.

Já o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, acredita que 1% é o suficiente. “Em todo o mundo, 1%
dá conta”, considera. Apesar de assumir as carências do País em relação à acessibilidade, ele minimiza os transtornos. “Não vai ser um caos como estão
pintando por aí. Vamos, sim, ter dificuldades, mas não podemos ter uma visão pessimista. Nós vamos dar conta. Acho até que a Copa é um ‘bom problema’,
porque ele traz respostas mais rápidas ao que já existe”, diz. Ele também defende que não haja comparação com países que já sediaram copas e olimpíadas.
“Cada país tem sua realidade. A Inglaterra foi brilhante e lá tudo funciona. Mas aqui teremos o nosso povo, que sabe receber bem o turista como ninguém”,
acredita.

Informações
O Ministério do Turismo tem uma série de recomendações para pessoas com deficiência que pretendem viajar. Clique
AQUI
 e confira.

Fonte: LeiaJá
 fonte rererencia turismo adaptado

 TRT condena Itaú a indenizar bancária com deficiência por danos morais

O Tribunal Regional de Trabalho de São Paulo (TRT) entendeu que, além de cumprir a cota de deficientes, o banco é obrigado a fornecer condições de trabalho

condizentes às necessidades dessas pessoas, o que não aconteceu no caso da ex-funcionária

da Redação

O Itaú foi condenado a pagar indenização por danos morais a uma bancária com deficiência visual em decorrência de discriminação no ambiente de trabalho.

O Tribunal Regional de Trabalho de São Paulo (TRT) entendeu que, além de cumprir a cota de deficientes, o banco é obrigado a fornecer condições de trabalho

condizentes às necessidades especiais dessas pessoas, o que não aconteceu no caso da ex-funcionária.

Após ser dispensada do banco, a trabalhadora procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo para relatar sua situação. A entidade, por meio do departamento

jurídico, ingressou na Justiça contra o banco de forma que a trabalhadora pudesse ser, minimamente, reparada pelos danos morais que sofreu. O resultado

da sentença é a condenação do Itaú, que terá de pagar R$ 15 mil à ex-funcionária.

De acordo com o relato da trabalhadora, apesar de entrar no banco como "auxiliar bancária" na cota de deficientes em 2009, com o passar do tempo foi realocada

para a monitoria de qualidade, função que exigia emissão de relatórios. Porém, por conta do seu problema visual, não conseguia inserir os dados para gerar

o relatório, pois o banco não tinha o programa de voz necessário.

Após informar à gestora a dificuldade encontrada, foi instalado o programa JAWS, que é um leitor de tela usado por deficientes visuais. Entretanto, a ex-funcionária

alega que o programa foi instalado, mas sem o suporte necessário. Por isso, apesar de continuar fazendo a escuta e monitoria, ela não conseguia elaborar

os relatórios, exceto quando conseguia a ajuda de outro colega, mas tal ajuda foi proibida pela gestora.

Passado seis meses, a trabalhadora relata ter sido encostada e, nas reuniões de distribuição de tarefas, sempre pulavam sua vez e não lhe davam nada para

fazer.

"Indiscutível o dano moral sofrido", consta no relatório da sentença. Segundo a decisão da relatora Iara Ramires de Castro, o mercado de trabalho para
as
pessoas com deficiência dever ofertar tanto vagas de empregos, como determina a lei, assim como condições para que o trabalho possa ser exercido com dignidade,

segurança e eficiência. "Isto não se viu neste processo", concluiu.

Multa
Não atender ao percentual mínimo previsto para preenchimento de cargos de pessoas com deficiência ou reabilitados pela previdência social pode gerar multa

às empresas. Foi o que aconteceu com a empresa Allianz Seguros.

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou válido o auto de infração lavrado por um auditor fiscal do trabalho contra a empresa,
o
que anulou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O artigo 93 da Lei 8.213/91 determina que empresas com mais de 100 empregados preencham de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas

com deficiência. Como a empresa não atendeu a essa determinação, foi autuada e multada pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT).

O relator do caso, ministro Mauricio Godinho Delgado, explicou que o TAC é um mecanismo utilizado para solucionar conflitos, evitando, assim, o ajuizamento

de ação civil pública. Porém, mesmo com a existência do termo, o fiscal do trabalho é obrigado a autuar a empresa quando constatar descumprimento de alguma

norma que proteja o trabalhador, sob pena de responsabilidade pessoal.

"A atividade de fiscalização do auditor fiscal do trabalho não pode ser obstaculizada por eventuais acordos celebrados entre a empresa fiscalizada e outras

entidades de proteção aos trabalhadores", concluiu o ministro.

 fonte Sindicato dos Bancários do Maranhão

domingo, 16 de dezembro de 2012

Historinhas de Dentro: com audiodescrição no dia 20 de dezembro!

Historinhas de Dentro: com audiodescrição no dia 20 de dezembro

A cidade de Gravatá vai receber no dia 20 de dezembro o espetáculo infanto-juvenil "Historinhas de Dentro", do Grupo Quadro de Cena, do Recife, que faz
circulação pelo estado via incentivo do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco.

Historinhas de Dentro

A sessão, com entrada franca, será às 10h30, no auditório do CAIC, contando com áudio-descrição e tradução em libras para atender a meninada com deficiência
visual e auditiva.

Cerca de 250 crianças ligadas ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) estão sendo convidadas também. Com texto e direção de Samuel Santos,
a peça trata de uma garota que sofre um probleminha cardíaco e sonha em viajar pelo próprio corpo. Toda a trilha sonora é executada ao vivo.

No elenco, Andreza Nóbrega, Thomás Aquino, Marcella Malheiros, Milena Marques e Naná Sodré, com participação dos músicos Diogo Lopes (violão de aço), Wendel
Bento (bateria) e Samuel Lira (flauta e escaleta).

Graças a este projeto de circulação pelo Funcultura, a montagem já pôde ser vista, este ano, em Caruaru e Goiana.

Fonte: Jornal de Caruarú

Instituto Benjamin Constant abre concurso !

O Instituto Benjamin Constant abriu concurso público para cargos de nível médio/ técnico e superior. Os salários vão de R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33. O edital
e o número de vagas não foi divulgado. Na
autorização dada pelo Ministério do Planejamento,
no dia 19 de setembro, foram informadas 71 vagas: 33 vagas para professor da carreira de ensino básico técnico e tecnológico, 1 para analista de tecnologia
da informação, 1 para assistente social, 1 para fonoaudiólogo, 1 para enfermeiro, 2 para médico, 1 para odontólogo, 2 para psicólogo, 10 para assistente
de alunos, 9 para assistente em administração, 1 para técnico em tecnologia da informação, 2 para técnico em contabilidade, 6 para técnico em enfermagem
e 1 para tradutor e intérprete de linguagem de sinais.

tabela com 1 colunas e 11 linhas
Instituto Benjamin Constant         
Inscrições
Não divulgado
Vagas
não divulgado
Salário
De R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33
Taxa
De R$ 40 a R$ 55
Provas
não divulgadas
fim da tabela

Pelas informações da AOCP, organizadora do concurso, divulgadas nesta sexta-feira (14), as vagas de nível médio/ técnico são para assistente de alunos,
assistente de administração, tradutor e intérprete de línguas brasileira de sinais, técnico de enfermagem, técnico de tecnologia da informação e técnico
em contabilidade.

Os cargos de nível superior são para analista de tecnologia da informação, assistente social, enfermeiro, fonoaudiólogo, médico oftalmologista (órbita
e retina), professor da carreira de ensino básico, técnico e tecnológico nas disciplinas de educação física, educação infantil, física, geografia, matemática,
química, ambiente, saúde e segurança/ massoterapia, artes - artes plásticas, artes – música, ciências físicas e biológicas, ensino fundamental (1º segmento),
história, inglês, língua portuguesa, orientação e mobilidade, sistema braille e estimulação precoce e psicólogo.

As inscrições poderão ser feitas pelo site
www.institutoaocp.org.br.
As taxas de inscrição variam de R$ 40,00 a R$ 55,00.

A prova objetiva será realizada  na cidade do Rio de Janeiro.

 fonte g1

sábado, 15 de dezembro de 2012

Piso para cegos acaba em muro em avenida da zona oeste de São Paulo

Piso tátil para cegos foi feito na calçada da avenida Faria Lima, altura do número 1.478.

da Redação

Um trecho do piso tátil para cegos feito recentemente na avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, leva de maneira inesperada o pedestre para um
muro,
em vez de conduzi-lo para a rampa de acesso ao semáforo. As calçadas recém-reformadas da avenida passaram a contar no mês passado com os pisos vermelhos

feitos com riscos em relevo que auxiliam na locomoção dos cegos, conhecido como piso tátil direcional.

No entanto, no trecho que envolve o cruzamento da avenida Faria Lima com a avenida Eusébio Matoso, o cego que circular pelo piso tátil terminará se deparando

com uma mureta e uma moita, sem qualquer mudança no piso que o certifique de que terá um obstáculo. Essa alteração faz parte das normas para a construção

desse tipo de piso.

Em outros trechos da Faria Lima pode-se observar que quase todos os pisos levam o pedestre cego às rampas de acesso aos semáforos. Assim, ele tem tempo

de se situar e poder perguntar para alguém se o sinal está verde ou vermelho e atravessar para seguir em frente.

Desvio necessário
Segundo João Felippe, professor de orientação e mobilidade da Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual), deveria haver algum

desvio que impedisse o cego de bater no muro e que o levasse ao lado do semáforo. Curiosamente, a mureta se encontra no lado oposto.

“O que geralmente a gente indica é que o piso de acesso não entre em contato com nenhum obstáculo. Como ele está caminhando para uma parede, se tiver possibilidade,

deveria se fazer o desvio dessa mureta. Agora, se não tiver espaço, deveria ter colocado um piso de alerta um pouco antes, para ele saber que algo de diferente

vai acontecer”, disse Felippe.

O piso de alerta, também conhecido como piso braile, é uma faixa de 50 cm, feita com bolas em relevo, fáceis de perceber com a bengala e mesmo com os pés.

Elas aparecem também em rampas usadas para cadeirantes. O piso riscado que aparece na foto é chamado piso direcional.

Outra opção neste caso, segundo Felippe, seria criar um desvio para o lado da rampa de acesso ao semáforo, em vez de ter terminado o piso no próprio muro.


“Esse piso direcional deveria ser desviado na calçada para outro ponto. Se ele [o cego] tiver usando adequadamente a bengala, pode tocar na mureta e desviar.

Mas já que existe passagem para um dos lados, deveria ter o desvio para lá”, afirma.

Eliana Cunha Lima, gerente de serviços especializados da Fundação Dorina Nowill para Cegos, concorda que há problemas no piso. Para ela, a obra foi feita

de ‘forma inadequada’.

“Só conseguimos tornar adequado a instalação de um piso tátil se houver análise de vários fatores que vão desde a escolha do material e medidas que devem

obedecer as normas da ABNT até e principalmente abranger a necessidade real de instalação em um determinado local, tendo em conta as demandas da população

que irá utilizá-lo”, disse em nota.

Para Lima, mais do que obedecer a normas de acessibilidade em vigência, o fundamental na escolha dos locais de instalação dos pisos táteis é levar em conta

a rotina de deslocamento das pessoas cegas e com baixa visão.

“O nosso foco deve ser sempre a pessoa que utilizará os recursos e não somente o cumprimento de normatizações legais”, reitera.

Outro lado
A subprefeitura de Pinheiros, responsável pela obra, disse que a solução adotada para o piso tátil instalado no trecho ‘está em conformidade com as referências

dispostas na ABNT NBR9050:2004’.

“Para o referido trecho, onde a calçada possui curvatura à direita e grande quantidade de tampas de concessionárias junto ao pavimento, optou-se por levar

o piso direcional a uma guia de balizamento, de forma que o pedestre possa caminhar com segurança até a travessia. Esclarecemos que a guia de balizamento,

construída junto ao canteiro, tem a função de orientar o percurso do usuário na calçada. A função do piso direcional só pode ser plena se este conduzir

o pedestre a um caminho livre de interferências”, disse em nota.

Entre 2009 e 2012, a prefeitura já reformou mais de 545 mil m² de passeios públicos e rotas nas avenidas Paulista, Santo Amaro e Faria Lima, onde ‘foram

implantadas medidas de acessibilidade’, segundo informações da subprefeitura de Pinheiros.

Nesta quinta-feira (13), é celebrado em todo o país o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. Dados do Censo 2010, o mais recente divulgado sobre

o tema, mostrou que a deficiência visual é o tipo mais comum de deficiência no Brasil, atingindo 35,8 milhões de pessoas com dificuldade para enxergar

(18,8%), mesmo de óculos ou lentes de contato.

A deficiência visual severa (pessoas que declararam ter grande dificuldade de enxergar ou que não conseguiam de modo algum) atinge 6,6 milhões de pessoas,

sendo que 506,3 mil são cegas (0,3%), segundo dados do levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 fonte deficiente ciente

SMPED apresenta Guia para pessoas com deficiência online !

Guia de Encaminhamentos foi revisado e ampliado e vai conter dados do Guia de Solidariedade

A SMPED apresentou nesta quarta-feira (12 de dezembro) o site Guia de Encaminhamentos Para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, que vai fornecer

informações online de serviços públicos municipais oferecidos às pessoas com deficiência em áreas como saúde, educação, transporte, trabalho, cultura,

assistência e desenvolvimento social, esporte, lazer e recreação.

O novo site, que estará disponível no início de 2013, reunirá a base de dados da versão impressa do Guia (a primeira foi editada em 2007 e uma segunda,

revisada e atualizada, foi lançada no início de 2012) e vai agregar os dados do Guia de Solidariedade – lançado em 2003, pela Secretaria Municipal de Educação

(SME), e agora revisado pela SMPED em parceria com a SME.

De fácil acesso, o site terá informações de todos os serviços públicos municipais e de instituições oferecidos às pessoas com deficiência em áreas diversas.

Nele, estarão relacionadas as unidades por tipo de serviço, a descrição do serviço prestado e os correspondentes endereços, meios de contato e horários

de atendimento.

Atualmente, a versão impressa do Guia de Encaminhamentos está disponível por meio de
download.

 fonte s m p e d

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Deficientes visuais testam aparelhos que auxiliam na utilização do Transporte Coletivo !

Limeira Notícias
07/12/2012

Os usuários já estão utilizando o novo equipamento no dia-a-dia

da Redação

Três usuários dos novos aparelhos que auxiliam no embarque de deficientes visuais nos ônibus urbanos, os DPS2000, foram convidados pela Secretaria dos Transportes
de Limeira para realizar testes no Terminal Central Urbano.

As avaliações contaram com a participação do secretário dos Transportes, Rodrigo Oliveira, e técnicas do Centro João Fisher Sobrinho – área visual.

Os usuários já estão utilizando o novo equipamento no dia-a-dia. André Nascimento, 22, conta que antes tinha que parar todos os ônibus e questionar os motoristas.
“Já aconteceu de pararem vários ônibus no ponto e, até eu perguntar qual linha era, o ônibus que eu precisava pegar saía e eu tinha que esperar o próximo”,
contou. “Achei o equipamento fantástico”, destacou.

Giovani Dionello, 17, disse que todas as linhas que ele precisou utilizar já estão equipadas. “O aparelho é muito fácil de ser manuseado, com certeza está
me ajudando muito”, afirmou. Para Luís Carlos Fisher, 33, o novo equipamento melhorou em 100% sua mobilidade e autonomia.

Fisher acrescentou: “A principal dificuldade que eu enfrentava é que o som do caminhão e do ônibus é muito parecido; em algumas situações, eu não conseguia
diferenciar. Agora este problema está resolvido”.

Limeira é a terceira cidade do Brasil a contar com esta tecnologia. Oliveira afirma que o objetivo da aquisição dos equipamentos é trazer independência
ao deficiente visual. “Os deficientes não precisam mais contar com o apoio de pessoas desconhecidas. Com o DPS2000, eles têm autonomia para se locomover
na cidade”, afirmou.

A assistente social do João Fisher, Marita Breda Roque, avaliou a aquisição destes aparelhos como muito boa: “Eles contribuem muito com a acessibilidade
da pessoa com deficiência”, ressaltou. A técnica em orientação e mobilidade da instituição, Silmara Scherrer Gabriel, destaca que, como cidadãos, os deficientes
têm direito de inclusão na sociedade.

Como funciona
Cada linha de ônibus tem sua frequência e o usuário pode programar seu receptor de acordo com sua necessidade. Quando próximos, os aparelhos emitem um
sinal sonoro, avisando ao usuário que o ônibus está próximo e ao motorista que há um usuário à espera.

Foram adquiridos pela Prefeitura 130 aparelhos transmissores (para os veículos) e outros 130 receptores (para os usuários) e toda a frota já está equipada.
Os primeiros usuários, alunos do Centro “João Fischer Sobrinho” – área visual, receberam na última quinta-feira, 29 de novembro, os aparelhos.

Deficientes visuais, que não frequentam o Centro “João Fischer Sobrinho”, poderão procurar a instituição para pedir o equipamento e ter mais informações.

 Ucranianos desenvolvem par de luvas que converte linguagem de sinais em voz

\Sistema venceu espécie de copa do mundo de tecnologia organizada pela Microsoft

da Redação

Instigados por uma competição internacional de tecnologia, quatro jovens ucranianos desenvolveram um par de luvas capaz de traduzir a linguagem de sinais
utilizada por pessoas com deficiência auditiva e de fala para todos os que não estão familiarizados com esse sistema de comunicação.

O Enable Talke, nome dado ao sistema, consiste em uEstadão m dispositivo eletrônico que, acoplado a um par de luvas, reconhece os sinais do usuário, transmitindo
as informações a um smartphone por sistema de Bluetooth. No dispositivo móvel, um aplicativo converte a informação enviada pelas luvas em um som correspondente.

O protótipo do Enable Talke venceu a categoria projeto de software da Microsoft Imagine Cup 2012. Com produção orçada em US$ 150 por equipamento, os jovens
ucranianos buscam, agora, investimentos. A proposta é aplicar recursos no desenvolvimento de alternativas para baratear os custos do produto para algo
em torno de US$ 75.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

 Pesquisadores apresentam novidades para pessoas com deficiência !

O estande reúne projetos e o resultado de pesquisas núcleos que compõem a Rede Cooperativa de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva,

articulada por meio do CNRTA, coordenado pelo Centro de Tecnologia Renato Archer (CTI/MCTI).

Denise Coelho Ascom do MCTI

Uma bengala que identifica poças de água; mouses adaptados e de baixo custo para facilitar o manuseio de computadores por pessoas com dificuldades físicas

ou motoras; órteses mais leves e confortáveis; programas voltados para a área de acessibilidade virtual e para a prevenção de doenças oculares. É o que

o visitante pode encontrar no estande do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), até a quinta-feira (6), na tenda da 3ª Conferência

Nacional das Pessoas com Deficiência, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.
O estande reúne projetos e o resultado de pesquisas núcleos que compõem a Rede Cooperativa de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva,

articulada por meio do CNRTA, coordenado pelo Centro de Tecnologia Renato Archer (CTI/MCTI).

O novo centro é uma das ações previstas no âmbito da ciência, tecnologia e inovação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem
Limite,
do governo federal. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) integra a iniciativa por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão

Social (Secis).

A Rede Cooperativa de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva do CNRTA é composta por 29 núcleos, que são unidades, obrigatoriamente

de natureza multidisciplinar, formadas por grupos de pesquisa da mesma instituição ou de instituições diversas em torno de projetos voltados para a melhoria

da qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Bengala e acionadores

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS/Bento Gonçalves), que possui dois núcleos na área de acessibilidade e
TA,
levou para o evento a bengala que identifica poças de água e alerta o usuário por meio de um sistema eletrônico de vibração instalado na ponteira.

Mostra ali, também, novidades como a central de automação residencial, um mouse de botão e diversos modelos de acionadores. Esses dispositivos adaptados

ao mouse, construídos com materiais simples como bolas de borracha, CDs, papel alumínio e frutas, substituem funções como a do clique de maneira a aproveitar

o movimento voluntário do usuário. São acionadores de baixo custo que podem ser usados com dispositivos que já estão no mercado e podem ser produzidos

por qualquer pessoa, mesmo sem o conhecimento de eletrônica, explicou o técnico de informática Rodrigo Cainelli.

No espaço do núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade, Automação e Inclusão Interdisciplinar (TAAAI), da Universidade de Brasília (UnB), o visitante

pode conhecer tecnologias como a palmilha sensível a pressão, um software que sinaliza a desocupação de leitos em hospitais e vídeos com legendas e audiodescrição

para pessoas com deficiência auditiva e visual, respectivamente.

Diagnóstico na escola

Já o núcleo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresenta no estande dois projetos inovadores: uma órtese funcional com materiais leves para

auxiliar no movimento das mãos e o Programa Bom Começo, que visa implantar em escolas públicas o diagnóstico da saúde visual e o posterior encaminhamento

dos estudantes a especialistas.

A iniciativa é desenvolvida pelo Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão, que resulta de uma parceria entre a universidade e o Hospital de Olhos
Ricardo
Guimarães. É um projeto de detecção para atuar antes das crianças se tornarem deficientes. Alguns problemas oculares, se identificados precocemente, podem

ser tratados, justifica a coordenadora do programa, Clarissa Mendes.

¤
fonte rede saci

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Programação oficial do 2º Encontro Nacional de Audiodescrição !

Confira a programação

da Redação

OBJETIVOS

O 2º ENCONTRO NACIONAL DE AUDIODESCRIÇÃO, uma realização da Universidade Federal de Juiz de Fora em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos
Direitos
da Pessoa com Deficiência, órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, objetiva:

Discutir, analisar e encaminhar questões referentes à implementação da audiodescrição nos mais diversos segmentos;
Oferecer subsídios para elaboração de políticas públicas;
Encaminhar propostas relativas à formação de audiodescritores e regulamentação da profissão;
Oferecer oportunidades de prática aos participantes por meio de oficinas;
Compartilhar pesquisas e estudos acadêmicos em desenvolvimento no Brasil;
Oportunizar trocas de experiências e saberes entre profissionais da área.
Data: 13, 14 e 15 de dezembro de 2012

Local: Universidade Federal de Juiz de Fora - MG

Público alvo:

Audiodescritores, estudantes e profissionais de Comunicação, Rádio e Televisão, Cinema, Letras, produtores culturais, representantes dos ministérios e
das
secretarias estaduais e municipais de Cultura, Educação, Turismo e outras relacionadas; produtores e realizadores cinematográficos e teatrais; exibidores

cinematográficos (privados e públicos); distribuidores; serviços educativos de museus; proprietários e gestores de teatros e de espaços culturais (públicos

e privados); pessoas com deficiência; organizações não governamentais que atuam em defesa das pessoas com deficiência; jornalistas e veículos de comunicação

(TV, rádio, jornal, revista, meio digital); instituições de apoio às pessoas com deficiência; professores das redes de ensino municipal, estadual e universitário

(público e privado).

COORDENAÇÃO

Prof. Dra. Eliana Lúcia Ferreira;
Prof. Dra. Lívia Maria Villela de Mello Motta;
Paulo Romeu Filho.
Inscreva-se aqui!

PROGRAMAÇÃO:

QUINTA FEIRA
17:30 horas - Inscrições e entrega de material

18:30 horas - CERIMÔNIA DE ABERTURA

Palavra do Reitor Prof. Dr. Henrique Duque - boas vindas e introdução ao tema do encontro;
Palavra da coordenadora do evento: Prof. Dra. Eliana Lúcia Ferreira.
Das 19:00 horas às 20:30 horas - MESA DE ABERTURA: AUDIODESCRIÇÃO E O ACESSO À CULTURA E À INFORMAÇÃO

Reitor da UFJF: Prof. Dr. Henrique Duque;
Representante da Secretaria dos Direitos Humanos: Sr. Antonio José Ferreira (Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência);
Representante da Organização Nacional de Cegos do Brasil: Clóvis Alberto Pereira;
Representante dos audiodescritores: Prof. Dra. Lívia Maria Villela de Mello Motta;
Representante do público consumidor: Paulo Romeu Filho.
20:30 horas - EVENTO CULTURAL (apresentação de longa-metragem com audiodescrição)

SEXTA FEIRA
Das 9h00 às 10h30 horas - MESA REDONDA: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AMPLIAÇÃO DO USO DA AUDIODESCRIÇÃO NOS DIVERSOS SEGMENTOS

Secretaria de Direitos Humanos: Sérgio Paulo da Silveira Nascimento;
Ministério das Comunicações: Elza Maria Del Negro B. Fernandes;
Ministério do Trabalho: Cláudia Maria Virgílio de Carvalho Paiva;
MEDIADOR: Paulo Romeu Filho.
10:30 horas - CAFÉ

Das 11:00 às 12:30 horas - MESA REDONDA: IMPLEMENTAÇÃO DA AUDIODESCRIÇÃO NOS DIVERSOS SEGMENTOS (FOCO NO PRODUTOR DE AUDIOVISUAIS)

MÍDIAS: Alessandra Savino;
TEATRO: Lara Valentina Pozzobon da Costa;
CINEMA: Marçal de Souza;
MEDIADORA: Marta Almeida Gil.
das 14:00 às 17:00 horas - OFICINAS

1. AUDIODESCRIÇÃO NO CINEMA

PROFESSORES: Bell Machado e Letícia Schwartz

2. AUDIODESCRIÇÃO NO TEATRO

PROFESSORES: Mimi Aragón e Nara Monteiro

3. AUDIODESCRIÇÃO NA TV

PROFESSORES: Leonardo Rossi Lazari e Klístenes Bastos Braga

Das 14:00 às 17:00 horas - REUNIÕES TEMÁTICAS:

Em paralelo às oficinas acontecerão reuniões temáticas para discussão de assuntos relevantes ligados à formação e profissionalização do audiodescritor.


Das 14:00 às 15:30 horas - PROFISSIONALIZAÇÃO DO AUDIODESCRITOR E MERCADO DE TRABALHO

COORDENADOR: Rodrigo Campos Alves
Das 15:30 às 17:00 horas - COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO AUDIODESCRITOR

COORDENADOR: Maurício Santana
17:00 às 17:30 horas - CAFÉ

Das 17:30 às 19:00 horas - MESA REDONDA - IMPLEMENTAÇÃO DA AUDIODESCRIÇÃO NOS DIVERSOS SEGMENTOS (FOCO NAS PESQUISAS ACADÊMICAS).

Eliana Paes Cardoso Franco - Universidade Federal da Bahia (UFBA);
Soraya Ferreira Alves - Universidade de Brasília (UNB);
Vera Santiago Araújo - Universidade Estadual do Ceará (UECE);
MEDIADORA: Elizabet Dias de Sá.
SÁBADO
08h30 - 10h00 horas - MESA REDONDA: IMPLEMENTAÇÃO DA AUDIODESCRIÇÃO NOS DIVERSOS SEGMENTOS (FOCO NO PRODUTOR DE AUDIODESCRIÇÃO)

Graciela Pozzobon da Costa;
Maurício Santana;
Lívia Maria Villela de Mello Motta;
MEDIADOR: Laércio Santana.
Das 10h30 às 12h00 horas - MESA REDONDA: IMPLEMENTAÇÃO DA AUDIODESCRIÇÃO NOS DIVERSOS SEGMENTOS – FOCO NO PÚBLICO ALVO

Elizabet Dias de Sá;
Felipe Mianes;
Iracema Vilaronga;
José Vicente de Paula;
Gilson Mauro;
MEDIADOR: Marco Antonio de Queiróz;
Das 12:00 às 12:30 horas - CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO COM LEITURA DO DOCUMENTO PRODUZIDO DURANTE O EVENTO.

Apresentação do documento que visa sugerir ações que promovam a acessibilidade comunicacional das pessoas com deficiência visual por meio da audiodescrição

aos mais diversos meios culturais e educacionais a curto, médio e longo prazo, nas esferas pública e privada; e os pré-requisitos para a profissionalização

do audiodescritor.

Audiodescrição do evento:

Todas as atividades do Encontro serão audiodescritas por:

Jumara Bienias;
Luciamaria;
Márcia Caspary;
Maria de Fátima Angelo.
Mestre de cerimônias:

Rodrigo Almeida Simões da Silva
 fonte blog da audio descriçao

 Cidade Acessível 2013 vai para Berlim Europa !

O prémio foi atribuído a esta cidade pela sua abordagem global e estratégica na criação de uma cidade acessível a todos.

da Redação

Organizado pela Comissão e pelo Fórum Europeu da Deficiência, o prémio foi apresentado na conferência do Dia Europeu das Pessoas com Deficiência, realizada

em Bruxelas. O prémio visa encorajar as cidades a partilharem a sua experiência e melhorar a acessibilidade para todos.

«As pessoas com deficiência ainda enfrentam demasiados obstáculos no seu dia-a-dia, mas cidades como Berlim estão a liderar este processo de tornar a vida

mais acessível para todos, afirmou a vice-presidente Viviane Reding, comissária europeia para a Justiça. «A acessibilidade oferece novas oportunidades

comerciais e pode ser um verdadeiro estímulo para a inovação e o crescimento económico. É por isso que a acessibilidade está no âmago da estratégia europeia

para a deficiência e que estamos a elaborar as nossas propostas para uma lei europeia da acessibilidade, que pretendo apresentar para o ano.

O júri selecionou Berlim devido à sua política estratégica e inclusiva relativamente à deficiência, que incluiu grandes investimentos na transformação
de
uma cidade antes dividida num ambiente acessível e sem barreiras. O júri realçou o sistema de transportes de Berlim e o investimento feito na acessibilidade

para as pessoas com deficiência em projetos de reconstrução. A abordagem global de Berlim para a deficiência está plenamente integrada nas políticas da

cidade e é amplamente apoiada pelos responsáveis políticos.

Os restantes finalistas são:

Nantes (França): reconhecida pela sua abordagem holística na conceção de uma cidade acessível a todos e pela variedade de ações de sensibilização para
a
acessibilidade na vida quotidiana. Nantes tem investido na formação de desenhadores e arquitetos e mantém um diálogo com os cidadãos visando oferecer às

pessoas com deficiência um ponto de encontro e a possibilidade de definirem projetos conjuntos.

Estocolmo (Suécia): escolhida pela sua abordagem inclusiva de longo prazo, que segue uma estratégia de desenho universal. A «Visão para Estocolmo em 2030

tem como objetivo transformar a cidade, em que 30 % da zona central é constituída por água, numa cidade de reconhecimento mundial, acessível a todos. Bons

exemplos incluem cruzamentos acessíveis a pedestres, casas de banho públicas e parques infantis assegurando a sua acessibilidade para crianças e pais portadores

de deficiência.

Os europeus estão profundamente convencidos de que as pessoas com deficiência devem participar plenamente na sociedade, de acordo com um novo inquérito

promovido pela Comissão Europeia divulgado antes de 3 de dezembro, Dia Europeu das Pessoas com Deficiência (ver IP/12/1296).

Contexto
Por «acessibilidade entende-se o acesso das pessoas com deficiência, em condições idênticas aos demais cidadãos, ao meio físico, aos transportes, aos sistemas

e tecnologias da informação e de comunicação e a outras instalações e serviços.

Esta é a terceira edição anual do prémio «Cidade acessível. A cidade espanhola de Ávila (IP/10/1641) foi a primeira galardoada e a segunda Salsburgo, na

Áustria (IP/11/1492). Além do vencedor e três finalistas, este ano o júri também conferiu menções especiais a:

- Pamplona (Espanha), pelo seu ambiente urbano acessível e pelas suas políticas ambientais sustentáveis. Esta cidade desenvolveu um plano de quatro anos

para renovar a infraestrutura local, incluindo o centro histórico: o nível dos pavimentos foi reduzido, foram instalados parques infantis e zonas de exercício

físico acessíveis a pessoas idosas ou com deficiência, e rampas, elevadores e passadiços representam soluções que tornam acessíveis as zonas irregulares

da cidade.

- Gdynia (Polónia), graças aos seus esforços contínuos no sentido de tornar os transportes públicos acessíveis: 97 % dos autocarros e 58 % de troleicarros

estão hoje acessíveis a pessoas com deficiência. A cidade introduziu também um sistema de informação com descrições e sinalética em braile, bem como postes

e painéis de informação acessíveis a pessoas em cadeiras de rodas.

- Bilbau (Espanha), pela utilização das TIC (tecnologias da informação e da comunicação), em benefício das pessoas com deficiência, incluindo um serviço

telefónico de informações para pessoas com dificuldades de audição ou de fala, gabinetes de tradução simultânea em serviços públicos e lacetes indutivos

para eliminação de ruído sonoro e melhoria dos serviços prestados a pessoas com aparelhos auditivos.

- Tallaght (Irlanda), pelo leque de serviços inovadores que melhoram a qualidade de vida dos seus cidadãos com deficiência e pessoas idosas. Os exemplos

incluem um serviço de reparação de ruas e pavimentos em 48 horas, serviços de informação, passadeiras pedestres, zonas de reciclagem e livrarias acessíveis

e disponibilização de livros em diferentes formatos para deficientes visuais.

 fonte rede saci

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CFM e Romário firmam parceria para garantir mais vagas para treinamento a deficientes

O Conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com a Federação Brasileira dos Hospitais, planeja campanha que visa garantir vagas para treinamento e

qualificação de pessoas com deficiência em estabelecimentos de saúde.

da Redação

O Conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com a Federação Brasileira dos Hospitais, planeja campanha que visa garantir vagas para treinamento e

qualificação de pessoas com deficiência em estabelecimentos de saúde. As entidades já firmaram nesta semana, em reunião com Romário, o deputado federal

e ex-jogador de futebol, que tem dedicado seu mandato pela luta à inclusão de minorias.

Uma cartilha está sendo desenvolvida para a campanha e retrata - em história em quadrinhos – Romário (como jogador) explicando a importância de se enfrentar

o preconceito: “é mais do que ganhar copas, é ganhar o respeito pelas diferenças”, retrata a cartilha. A previsão de lançamento é próximo ao Dia Nacional

de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro.

O deputado Romário se demonstrou entusiasmado com o trabalho de inclusão do Conselho. “Apesar do preconceito que ainda existe, nós estamos conseguindo
mudar
a mentalidade dessas pessoas e reverter esse quadro a favor das pessoas com deficiência”, disse.

Segundo o coordenador da Comissão de Ações Sociais do CFM, Henrique Batista e Silva, a parceria com Romário se justifica pelo trabalho do parlamentar na

luta pela desigualdade e contra as diferenças.

O membro da Comissão, Ricardo Paiva, afirmou que uma forma de se quebrar o preconceito “é trazer a sociedade pro convívio com pessoas especiais”. Já o

vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima, concluiu: “é um despertar da sociedade de maneira intensa”.

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 fonte rede saci

Turma da Mônica publica edição especial sobre acessibilidade!

O gibi reúne personagens com deficiência e a conhecida turma da Mônica para mostrar como a acessibilidade pode transformar uma comunidade

da Redação

Os participantes da 3º Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que aconteceu em Brasília até ontem (6), foram contemplados com uma
edição da revista em quadrinhos “Turma da Mônica” sobre o tema da acessibilidade. O gibi reúne personagens com deficiência e a conhecida turma formada
por Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão para mostrar como a acessibilidade pode transformar uma comunidade.

Segundo o autor Maurício de Souza, um personagem com deficiência já havia sido criado no passado. O amiguinho da turma usava muletas e apareceu em algumas
histórias. Depois, surgiu o cadeirante Luca.

Maurício conta que o convite para criar uma revista sobre acessibilidade trouxe uma responsabilidade muito grande, ao traduzir um tema complexo para uma
linguagem que uma criança pudesse entender. Depois, entretanto, o sentimento foi de satisfação ao poder usar o carisma de seus personagens em prol de uma
campanha tão importante.

“A turma da Mônica é um grupo de personagens que vive e age como nossos filhos ou conhecidos, e todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência, num
convívio harmônico e dinâmico. Aprendemos as regras da inclusão aí. Consequentemente, não poderíamos deixar de apresentar, no universo dos nossos personagens,
amiguinhos da turma que também tivessem deficiências. Até acho que demorei muito para perceber esse vazio nas nossas histórias”, explica Maurício.

Inspirações
O autor conta que, para criar o cadeirante Luca, conversou com atletas paraolímpicos. “Foi uma descoberta e uma alegria. Eles são entusiasmados, alegres,
espertos e inteligentes, com a moral lá em cima. Foi fácil transpor esse clima para os personagens” afirma.

Para Dorinha, uma menina cega, Maurício buscou referência em D. Dorina Nowill, da fundação que leva o mesmo nome, uma mulher “líder, de inteligência brilhante,
sem preconceitos, elegante, preocupada com a causa dos cegos”.

Já o autista André nasceu de um estudo que o autor fez para uma campanha. ”Saiu de uma revistinha muito gostosa que serve pra muita gente entender um pouco
melhor o autismo e suas diversas manifestações”, ressalta.

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 referencia rede saci

Nova Biblioteca Pública do AM ganha acessibilidade e mais 285 mil livros !

Fechada há mais de cinco anos, a Biblioteca Pública do Amazonas poderá ser reaberta ao público em janeiro do próximo ano, após reforma e recuperação iniciadas

em 2009. Os trabalhos no prédio histórico, situado no Centro de Manaus, estão na fase final. Antes da reabertura da biblioteca, a Secretaria de Estado

da Cultura (SEC) antecipou ao G1 as novidades que serão oferecidas no espaço literário. Além da ampliação do acervo de livros, a Biblioteca Pública do

Amazonas terá acessibilidade plena para os deficientes físicos, visuais e auditivos.

Com base nos dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), o titular da SEC, Robério Braga, disse que a ordem de serviço só foi

dada em 2009. A previsão inicial de conclusão da reforma no prédio era novembro de 2011. Entretanto, a entrega do espaço foi adiada para outubro deste

ano e novamente adiada.

O novo prazo anunciado pelo governador Omar Aziz é que a Biblioteca Pública estadual volte a receber leitores em janeiro de 2013. Porém, a Secretaria de

Cultura ressalvou que só reabrirá o espaço se constatada em inspeção as plenas condições adequadas para receber o público.

Obras já estão em fase final, segundo Secretaria (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Obras já estão em fase final, segundo Secretaria (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Robério Braga justificou o atraso da reabertura da biblioteca apontando uma série de problemas que surgiram depois da execução dos serviços realizados
pela
primeira empresa. Atualmente, profissionais estão executando os últimos ajustes no piso de madeira danificado com temporal, refazendo pintura das portas

e janelas do prédio.

"A parte de obras civis é de responsabilidade da Seinfra, que licita, fiscaliza, refaz e paga. A SEC acompanha e faz a fiscalização da parte de restauração

de pinturas. A obra foi concluída e no dia 5 de novembro de 2011 iríamos reinaugurar, fizemos inclusive as placas da reinauguração, porém um temporal abriu

o telhado e mostrou para a Seinfra os problemas nas obras. Somente rede de lógica foi feita três vezes por conta dos danos provocados por ratos que vivem

na área. Então, não inaugurei e nem entreguei a obra para eles retomarem os serviços", revelou o titular da SEC.

Durante os trabalhos no prédio o acervo foi retirado do local, sendo transferido para o Centro Cultural dos Povos da Amazônia e para o Liceu de Artes e

Ofícios Claudio Santoro, localizado no Sambódromo. "A nossa medida para garantir que a população não ficasse sem biblioteca foi possibilitar o funcionamento

de 13 bibliotecas, isso sem contar as das escolas públicas, que todas possuem biblioteca. Além disso, temos o Programa Mania de Ler com caixas-estantes

em todos os hospitais públicos, em barcos que vão para o interior de médio e grande porte. Publicamos mais de 500 títulos e até final do ano serão mais

50 novos", destacou o secretário.

O acervo de 65 mil livros foi ampliado para 350 mil volumes (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
O acervo de 65 mil livros foi ampliado para 350 mil volumes (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Mudanças
Desde 2011, os equipamentos e o acervo de 65 mil livros estão instalados no prédio da Biblioteca Pública Estadual, aguardando apenas a conclusão dos serviços

extras, assegurou o secretário Robério Braga. Na manhã desta terça-feira (4), o G1 constatou que funcionários da biblioteca trabalham na organização de

cadastros dos usuários.

Além da recuperação do prédio centenário, a Biblioteca Pública do Amazonas será reaberta com várias novidades. O acervo de 65 mil livros foi ampliado para

350 mil volumes. O prédio ganhou ainda sistema de proteção contra incêndio, câmeras de vigilância em todas as instalações, sistema de som e aparelho para

controle de visitantes com cartão magnético.

Sharles Costa, diretor do Sistema de Bibliotecas do Estado, revelou que todos os livros possuem chip que emitem alertas sonoros quando passam pela porta

de saída sem antes receber a devida liberação.

Entre as melhorias, o prédio da Biblioteca passou a dispor de acessibilidade para as pessoas com deficiência física com instalação de elevador, além de

equipamentos que possibilitam a inclusão dos deficientes auditivos e visuais na utilização do conteúdo literário.

Secretário de Estado de Cultura, Robério Braga, exibe uma das novidades da biblioteca: folheador automático (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Robério Braga falou também sobre mapa tátil que prédio recebeu (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

"Ela não será a mesma biblioteca de antes, porque ela está restaurada do ponto de vista físico e modernizada naquilo de mais moderno conhecido. A biblioteca

tem acessibilidade plena, coisa que não existia antes. Foi instalado piso tátil em todo prédio para os deficientes visuais, as placas com braile e linguagem

de sinais, que nenhum lugar público do Brasil tem essa tradução em libras, vamos implantar isso no país. A iniciativa utilizou estudo feito por uma amazonense

surda, que fez mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina sobre o assunto", contou Robério Braga.

saiba mais
Lista de 1 items
Confira novidades instaladas na Biblioteca
Pública do Amazonas
fim da lista

A Biblioteca Pública oferecerá livros em braile e em áudio, computadores com software para deficientes visuais. Para pessoas que não tem uma das mãos ou

paralisia nos braços, uma novidade promoverá a inclusão desse grupo da população. Trata-se do equipamento chamado de folheador automático, que faz a passagem

de páginas dos livros e revistas com acionamento por botões de controle. Em cada andar do prédio foi instalado um mapa tátil, possibilitando os cegos encontrarem

os departamentos da biblioteca e ler as informações em braile. No segundo andar do prédio, onde ocorrerá exposição com história da biblioteca, os deficientes

visuais poderão ouvir a descrição da mostra num equipamento que é acionado por movimento.

Outra novidade que será disponibilizada na biblioteca pretende incentivar a publicação de livros e obras audiovisuais. Segundo a Secretaria de Cultura,

um escritório de direito autoral fará parte da nova estrutura. "Quando um autor quer publicar um livro e registrar com ISBN, antes tinha que mandar para

o Rio de Janeiro e esperar muito tempo para receber o número de registro. Um serviço que não é nosso e sim da Biblioteca Nacional, mas que nós vamos ser

agentes dela e isso gratuitamente para facilitar a vida dos autores", explicou o titular.

Depois da reforma da biblioteca, o material está organizado por grupos de acervos: geral, obras da Amazônia, obras raras e acervo de jornais recuperados.
 fonte g1

domingo, 9 de dezembro de 2012

A história do primeiro ônibus acessível do Brasil!

Primeiro ônibus adaptado com elevador no Brasil foi apresentado pela CMTC somente em 1981. Mas apenas duas décadas depois que as autoridades começaram a

responder os anseios da população. Quanta gente de talento, mas que possui uma limitação física, foi excluída do mercado de trabalho e do convívio social

pela demora dos poderes constituídos em oferecer um transporte acessível.

Se atualmente, com o desenvolvimento da indústria nacional de ônibus e com uma nova cultura de inclusão que aos poucos vem se instalando na concepção das

cidades, o portador de deficiência física ainda enfrenta problemas imensos para se deslocar num município, com falta de estrutura viária e veículos adaptados,

há algum tempo a situação era bem pior. Simplesmente para um cadeirante ou mesmo para quem tinha a perna com gesso, mesmo que por pouco tempo, até se recuperar

de qualquer lesão, era impossível andar de ônibus em qualquer região.

As reivindicações dos portadores de deficiência são antigas, mas a partir dos anos de 1970, elas se intensificaram. Associações foram criadas e mesmo individualmente,

as pessoas com mobilidade reduzida assumiam de verdade sua postura de cidadania, ou seja, se conscientizavam de que apesar de uma condição física desfavorável,

não eram pessoas anormais (anormal é quem mata, rouba e ofende) e sim cidadãos que tinham direito de trabalhar, estudar, consumir e o mais básico dos direitos,

de ir e vir. Em São Paulo, as pressões sobre as autoridades públicas aumentavam. Não só os portadores de deficiência, mas formadores.

Foi mais uma vez que a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – mostrou seu pioneirismo. Assim como fez com os trólebus, com os ônibus integrados

com outros modais de transportes, com veículos de alta capacidade, como o Papa-Fila, com ônibus de fabricação própria, como o Mônika, com carros movidos

a combustíveis alternativos, o embrião da acessibilidade partiu das oficinas da CMTC, como no site ÔnibusBrasil relatou Eduardo Belopede. Eudardo Cazoto

Belopede é coordenador da Comissão de Estudo Especial de Fabricação de Veículo Acessível.

Esse Caio Bela Vista, Mercedes Benz motor traseiro, da CMTC, prefixo 594, teria sido, segundo informações obtidas por nossas pesquisas, o primeiro ônibus

adaptado com elevador para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. O veículo foi adaptado em 1981, de forma quase artesanal, nas próprias oficinas

da CMTC, Aliás, como foi possível ver em outras ocasiões, que as oficinas da empresa de transportes público de São Paulo, que hoje faz muita falta na cidade,

eram de dar inveja a muitas fabricantes. Lá se desenvolviam as soluções mais adequadas para os problemas do dia a dia.

A adaptação do Bela Vista foi feita de maneira cuidadosa e o próprio elevador foi criado pela CMTC. Hoje, com o mercado maior, há empresas especializadas

neste tipo de equipamento. Além disso, os degraus das portas dianteira e traseira (o elevador ficava numa porta do meio criada para este fim) eram escamoteados

e o ônibus possuía espaço para a fixação da cadeira de rodas durante a viagem.

É verdade que depois desse Bela Vista, pouca coisa avançou nesta área nos anos de 1980 e 1990. Mas foi um primeiro passo, mais uma vez dado pela CMTC.
Em
12 de julho de 1994, a Prefeitura de são Paulo editou uma lei que obrigava que as empresas tivessem pelo menos 1 ônibus com acessibilidade por linha. Um

número medíocre. Somente em 2004, o Governo Federal atentou para o problema e, pelo decreto 5.926, estabeleceu que até 2014 todos os ônibus urbanos do

País sejam acessíveis.

Mas foi somente em fevereiro de 2009, pela NBR 15570, que foi estabelecido que todos os ônibus 0 km tivessem equipamentos ou configuração com acessibilidade.

Ou seja, as soluções começaram a surgir, mas de maneira muito tardia. E ainda hoje, existem várias cidades que possui poucos ou sequer um ônibus para transporte

de pessoas limitadas fisicamente que querem ter garantido o seu direito ao convívio social

fonte turismo adaptado

Cerimônia de Entrega do III Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência é no dia 12 de dezembro, às 18h. Venha torcer!

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio Ações Inclusivas para as Pessoas

com Deficiência - Edição 2012. O objetivo é conhecer os programas, projetos e ações em prol dessa expressiva parcela da população, que soma mais de 9 milhões

no estado de São Paulo, além de disseminar iniciativas inclusivas em todo o Estado e estimular implementação de novas. O Prêmio também busca o aprimoramento

da gestão de políticas públicas, em especial na atuação com os municípios paulistas.

Em 2012, a Secretaria quer novamente identificar e conhecer práticas inclusivas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência, premiando e dando visibilidade

às práticas inclusivas do estado de São Paulo.

O período das inscrições foi de 11 de setembro a 11 de outubro. A cerimônia de entrega do Prêmio e a revelação dos grandes finalistas e vencedores será

na próxima quarta-feira, dia 12 de dezembro de 2012. Desde já, você é nosso convidado.

Foram recebidas 140 inscrições de todo o Estado de São Paulo, de  gestores municipais e estaduais e organizações não governamentais, com projetos no estado

de São Paulo.

Haverá 30 finalistas e as 10 melhores práticas inclusivas, segundo critérios estabelecidos no Regulamento do Prêmio, serão as vencedoras. As campeãs terão

suas práticas divulgadas em publicação distribuída na data da Cerimônia de Entrega do Prêmio e reconhecimento público no portal da Secretaria de Estado

dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Os ganhadores receberão Troféu e Placa de Menção Honrosa. Todos os Finalistas receberão certificado de participação.

Participe da Cerimônia de Entrega do III Prêmio Ações Inclusivas no dia 12/12/2012.

Confira o Regulamento e se perdeu o prazo, fique atento no próximo ano:
http://pgsp.sedpcd.sp.gov.br/
fonte sfecretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

sábado, 8 de dezembro de 2012

Ministério Público promove corrida com audiodescrição!

Membros e servidores estão convidados a participar da Semana do MPPE, em comemoração ao dia do Ministério Público (14 de dezembro), que este ano terá como
tema Cidadania e Inclusão Social. Será realizada nos mesmos moldes do ano passado, com a semana de 10 a 17 de dezembro dedicada à própria Instituição.
Palestras, mesas-redondas, seminário, corrida e o Ministério Público nas Ruas compõem a programação.

A conselheira Taís Ferraz, membro do Conselho do Ministério Público, escolheu a semana do MP para realizar o lançamento da Campanha Conte até 10 em Pernambuco.
Com uma proposta de palestra motivacional, o campeão olímpico do vôlei brasileiro Marcelo Negrão abordará sobre o trabalho em equipe, sucesso e superação.
Também haverá a mesa-redonda com a participação do professor e pesquisador Estélio Gomberg, da Universidade Federal da Bahia, para falar sobre a atuação
do MPPE no enfrentamento das questões de intolerância religiosa.

Além de atividades para membros e servidores do MPPE, a população também será contemplada com o programa Ministério Público nas Ruas que desta vez realizará
o encontro com a comunidade Amaro Branco, em Olinda, no dia 12, na Escola Sagrado Coração de Jesus. Atualmente a comunidade está em processo de reconhecimento
como o primeiro quilombo urbano de Pernambuco. Entre as atividades programadas está a conversa com os promotores de Justiça, além de outros serviços de
cidadania, como emissão de documentos, atendimento de saúde, entre outros. Além disso, haverá a distribuição de cartilhas e materiais informativos, como
também a população poderá ter informações processuais.

No sábado (15), será realizada a II "Corrida Família" do Ministério Público, com a inovação técnica que possibilita que pessoas com deficiência possam participar
e pela primeira vez no Estado, uma corrida contará com o serviço de áudio descrição. A saída será na Rua da Aurora, em frente ao Banco Central, com concentração
a partir das 7h, e percurso de 4 km (para caminhada ou corrida) ou 8 km (apenas corrida). Um farto café-da-manhá será servido aos atletas que também receberão
um kit esportivo com camisa e boné.

A Semana do MP conta com o apoio da Associação e do Instituto do MPPE, do Sindicato dos Servidores do Ministério Público e Cooperativa de Crédito de todos
os servidores públicos em Pernambuco (Pernambucred).

Fonte: Ministério Público de Pernambuco

Deficiência física de personagens históricos é ignorada!

Sociólogo britânico afirma que associação de identidade com deficiência é um conceito recente, que surgiu apenas no século 20

As deficiências físicas de muitas figuras históricas conhecidas, e outras nem tanto, é um aspecto muitas vezes pouco conhecido do público.

Em um museu de Veneza há quatro estátuas colossais de cavalos em cobre. A milhares de quilômetros de lá, na magnífica igreja de Santa Sofia, em Istambul,

fica a tumba do homem que roubou essas esculturas - Enrico Dandolo.

Dirigente e magistrado da República de Veneza em 1192, Dandolo liderou a Quarta Cruzada (expedição militar cristã que pretendia conquistar o Egito muçulmano)

até a cidade de Constantinopla, na atual Turquia.

Seu exército atingiu o coração do Império Bizantino.

Dandolo foi um líder dinâmico que reformou o sistema monetário veneziano e se tornou uma figura inspiradora no campo de batalha.

Quando suas tropas flanqueavam o inimigo sob uma chuva de flechas, ele foi o líder responsável pela vitória. Seus homens foram a primeira força militar

estrangeira a romper as muralhas da capital bizantina.

Dandolo morreu em uma expedição no ano seguinte. Entre seus seguidores era considerado um líder valente, enérgico e vigoroso. Para seus inimigos, era ambicioso,

inescrupuloso e astuto.

Mas há dois aspectos de sua vida que podem surpreender o leitor.

Dandolo realizou todas esses feitos com 90 anos - e já estava cego há mais de duas décadas.

Deficientes
O líder veneziano ficou cego após levar um golpe na cabeça, quando já era sexagenário, segundo Thomas Madden, autor de sua biografia.

E ele não foi o único guerreiro deficiente da Idade Média. O rei John da Bohemia, que era cego, morreu cavalgando na batalha de Crecy, contra os ingleses.


Balduino 4º, rei de Jerusalém, venceu Saladino na batalha de Montgisard, em 1177, apesar de estar seriamente debilitado pela lepra.

Na lista de deficientes estão outras figuras famosas, como Ludwig van Beethoven, cuja surdez se tornou amplamente conhecida, ou Julio César - que tinha

convulsões possivelmente devido a uma epilepsia.

Outro exemplo é o almirante britânico Nelson, que ao perder seu braço direito escreveu: "um almirante canhoto não voltará a ser considerado útil, portanto

quanto antes eu encontre uma morada humilde para me aposentar, melhor. É preciso deixar espaço para que um homem melhor possa servir ao Estado".

Entretanto, a maior parte das pessoas não pensa nessas figuras históricas como deficientes, segundo o sociólogo Tom Shakespeare, autor do livro Disability

right and wrongs (Erros e acertos das deficiências, em tradução livre).

Segundo ele, a associação de identidade com deficiência é um conceito recente, do século 20.

A cadeira de rodas de Roosevelt
"A deficiência está associada a excluídos. Quando aparece alguém como Dandolo, ele recebe um status honorário de não deficiente", diz. "Se tiveram êxito,

não podem ser deficientes. Esse aspecto de sua identidade não é priorizado".

Além disso, afirma, os deficientes sempre foram estimulados a dissimular ou esconder sua condição.

Isso ocorreu com Dandolo. "Circulavam histórias sobre como ele ocultava sua cegueira. Colocava um cabelo em sua sopa e se queixava em voz alta", segundo

seu biógrafo.

Seus esforços anteciparam a atitude do presidente americano Franklin Roosevelt, mais de sete séculos depois.

Paralisado da cintura para baixo uma década antes de assumir o cargo, Roosevelt se empenhou em esconder sua deficiência.

Há dezenas de imagens dele em pé, já como presidente, mas sempre apoiado cuidadosamente em algum suporte. Esse esforço seria resultado de uma suposição

de que a deficiência diminuiria suas perspectivas eleitorais.

Todas as suas aparições eram meticulosamente coreografadas, para que a cadeira de rodas não aparecesse. "Não há caricaturas ou imagens de arquivo que o

mostrem como deficiente, o que é extraordinário", disse Shakespeare.

No caso de Dandolo, até seu biógrafo afirmou não identificá-lo como deficiente.

Importância simbólica
De acordo com a mentalidade moderna, histórias de vida semelhantes dariam margem a mensagens de otimismo sobre o potencial de todas as peasoas com deficiência.


Mas as coisas eram diferentes na Idade Média. A grande ironia é que na época de Dandolo, os imperadores bizantinos depostos eram cegados propositalmente

para evitar que voltassem ao poder.

Apesar da história não ser escrita somente por meio dos feitos de grandes homens, o sociólogo Tom Shakespeare afirma que a valorização das figuras deficientes

tem um propósito simbólico.

"É muito impor    tante nomear as pessoas porque temos uma visão muito negativa [das pessoas com deficiência]".
 fonte rede saci

Deficientes visuais superam barreiras e criam enfeites natalinos em Santos !

Alunos costuram, colam e montam árvores de natal usando apenas o tato. Árvores, guirlandas, almofadas, espelhos e luminárias são produzidas.

Anna Gabriela Ribeiro

Escolher os enfeites para ornar uma árvore de Natal pode ser uma tarefa que exige bom gosto para definir as cores e os adereços mais chamativos. Mas esta

tarefa exige muito mais quando é feita por deficientes visuais. Apenas com a sensibilidade do tato, os alunos do Lar das Moças Cegas de Santos, no litoral

de São Paulo, confeccionam árvores e outros enfeites natalinos para serem vendidos em um bazar.

Árvores, guirlandas, almofadas, espelhos, luminárias e objetos decorativos são produzidos pelos alunos durante as aulas de oficina pedagógica. Para a professora

da oficina, Vitória Fátima Tartaglione, o projeto traz diversos benefícios para os alunos. “O objetivo é desenvolver a sensibilidade e a concentração,

por meio da criatividade, coordenação motora e atenção”, diz.

Mesmo sem o auxílio total da visão, os alunos cortam, colam e costuram. Até pulseiras com pequenas miçangas são produzidas. O aluno Sérgio Souza conta
que
era decorador antes de perder a visão e, com isso, encontrou nas oficinas uma forma de entretenimento. “É um passatempo, uma distração. Gosto de fazer

mosaicos com pastilhas, decorar garrafas com papel coador de café e até criei uma luminária”, afirma Sérgio.

As mulheres preferem trabalhar com o fuxico. Muitas alunas deficientes visuais passaram a costurar nestas aulas. “Aprendi aqui. Gosto de fazer guirlandas

de fuxico. Aprendi tudo com as professoras, que são muito pacientes”, afirma a aluna Nilza Martins de Oliveira.

Os objetos de decoração natalina serão expostos e vendidos no bazar do Lar das Moças Cegas. Toda a renda obtida com a venda dos enfeites será revertida

à entidade. O bazar prossegue até esta sexta-feira (7), das 10h às 19h, na rua Carvalho de Mendonça, 229, Vila Mathias, em Santos.
 fonte g1

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Campanha resulta em lançamento do livro Pela Arte se Inclui, !

Lançamento do livro Pela Arte se Inclui, fruto de campanha para inclusão de pessoas com deficiência pela arte, acontece no dia 11 de Dezembro de 2012

Lançamento é no dia 11 de dezembro, às 17h

A primeira campanha de cultura voltada a pessoas com deficiência, denominada “Pela arte se inclui” e realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, estimulou

a sociedade a mostrar que é possível incluir e dar voz às pessoas com deficiência por meio de manifestações culturais.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência é parceira desse projeto e está entre os curadores, tendo apoiado todo o processo de escolha

e avaliação dos inscritos e organização da publicação.

A campanha deu visibilidade às boas práticas artísticas realizadas em nosso Estado, mostrando projetos e ações que congregam pessoas, com e sem deficiência,

que, ao utilizar o caminho da arte e da cultura, buscam a quebra de preconceitos pelos trabalhos realizados. Assim, esta primeira campanha, realizada no

primeiro semestre deste ano, resultou em um livro que reuniu todos os projetos das pessoas que encontraram na arte uma forma de conviver com a sociedade

e diminuir a discriminação.

Um dos trabalhos que podem ser conferidos no livro é o da Camila Alli Chair, que nos seus desenhos encontrou uma forma de manifestar seus sentimentos relacionados

à discriminação que sofria. Outro trabalho é o da Trupe do Trapo, grupo cênico-musical formado por pessoas com deficiência física e intelectual que, por

meio de aulas, promovem inclusão e quebra de preconceitos. Esses são apenas dois exemplos de atividades que promovem a cidadania e inspiram a sociedade

a se engajar na busca da igualdade.

O lançamento do livro “Pela Arte se Inclui” acontece no dia 11 de Dezembro às 17h, no Salão Nobre da Secretaria de Estado da Cultura. Todos estão convidados.


Excelente oportunidade de prestigiar um trabalho que, por manifestações culturais, colaborou para o avanço da luta pelos direitos iguais, fortalecimento

e inclusão das pessoas com deficiência perante a sociedade.

Lançamento do Livro “Pela Arte se Inclui”

Data: 11 de Dezembro de 2012
Horário: 17h
Local: Salão Nobre, situado no 1º andar da Secretaria do Estado da Cultura – Rua Mauá, 51 – Luz.

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fonte secretaria dos direito das pessoas com deficiencia