quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Cientistas israelenses desenvolvem colírio que repara córneas e cura miopia

agina se todas as pessoas que sofressem de miopia ou de algum problema na córnea pudesse tratá-los apenas pingando um colírio, sem precisar fazer uma
operação?

Daqui a muito pouco tempo isso será possível, já que uma equipe de cientistas israelenses desenvolveram este colírio que já foi patenteado e chama “nanodrops”.

A inovação foi desenvolvida por oftalmologistas da Universidade Bar-Ilan e do Centro Médico Shaare Zedeke promete corrigir a miopia e curar córneas danificadas

aos poucos, conforme o uso.

“nanodrops” já foi testado em porcos e o resultado foi positivo, agora é aguardar até o final do ano para que ele possa ser testado em seres humanos
também. E a inovação não para aí! O colírio também vai ajudar quem precisa usar óculos multifocais, pois eles também vão poder curar este tipo de problema

de visão. O funcionamento seria mais ou menos assim: os pacientes abrem um aplicativo em seu smartphone, medem a refração dos olhos em casa, criam um padrão

de laser e um padrão óptico na superfície corneana de seus olhos, para depois começarem o tratamento com o colírio.

Um dos médicos envolvidos nesta pesquisa, Dr. David Smadja, disse que ainda não sabem ao certo quanto tempo de uso é necessário para que ele corrija
os problemas de visão, mas que se for comprovada sua eficácia o tratamento será um método revolucionário para melhorar a visão das pessoas. Ele, inclusive

deu uma palestra em uma conferência médica, em Jerusalém, que contou com a presença de mais de 350 pessoas, entre médicos e enfermeiros, da qual salientou

a importância dessa inovação, se for aprovada para ser feita em seres humanos. Nós torcemos para que sim!

Com informações de
Good News Network

Foto: Master Sgt. Cohen A. Young

Postado por
Redação RPA
Publicamos histórias que nos dão razões para acreditar em um mundo melhor.
fonteRazões para Acreditar

MEC disponibiliza coleção sobre Educação Inclusiva

Material pedagógico está disponível para download e prevê contribuir com a formação dos professores do Atendimento Educacional Especializado
O Ministério da Educação disponibilizou uma coleção de 10 fascículos para download gratuito, para contribuir para a formação dos professores do Atendimento

Educacional Especializado – AEE, bem como dar subsídios para o debate a respeito da escola inclusiva.

Na relação abaixo, os conteúdos estão disponíveis para download separados por título:

Fascículo 1 – A escola comum inclusiva Site externo

Fascículo 2 – O atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual Site externo

Fascículo 3 – Os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira Site externo

Fascículo 4 – Abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez Site externo

Fascículo 5 – Surdocegueira e deficiência múltipla Site externo

Fascículo 6 – Recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa Site externo

Fascículo 7 – Orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial Site externo

Fascículo 8 – Livro acessível e informática acessível Site externo

Fascículo 9 – Transtornos globais do desenvolvimento Site externo

Fascículo 10 – Altas habilidades / superdotação Site externo

Fonte:
Educação Inclusiva em Foco Site externo

Saúde da Mulher é tema da Plenária de Março do CMPD-SP

O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD-SP) realiza no próximo sábado, dia 3 de março, a Plenária Mensal que discutirá sobre saúde da mulher

em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8.

O evento será na Câmara Municipal de São Paulo, a partir das 13h, e contará com palestras sobre o empoderamento da mulher com deficiência e planejamento

familiar. Os workshops integram as ações da Semana da Mulher, que acontece de 5 a 10 de março, programação de aulas e exames promovidos pela Secretaria

Municipal da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Cejam – Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim e CMPD-SP.

Mais informações sobre a Semana da Mulher pelo telefone 3913-4003.

Confira programação da Plenária de Março do CMPD-SP:

13h às 13h30 – credenciamento e distribuição de lanches

13h30 - Boas vindas

13h45 - Leitura da Ata

14h - Composição da mesa de abertura

14h30 – Palestra - Tema 1 - Mulheres em transformação: O empoderamento da mulher com deficiência.

Perguntas e Respostas (aberto ao público)

15h30 – Palestra - Tema 2 - Reprodução Humana: Planejamento familiar
Perguntas e Respostas (aberto ao público)

16h00 à 16h20 - Leitura das propostas e votação das mesmas

16h20 - Avisos finais e participações (participação dos conselheiros)

17h - Encerramento

Serviço: Plenária Mensal – Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência
Local: Câmara Municipal de Vereadores
Horário: 13h às 17h
Endereço: Viaduto Jacareí, nº. 100 - Bela Vista – São Paulo/SP
fonte s m p e d

Jovens criam aplicativo para promover socialização entre pessoas com e sem deficiência

Por Paula Ferreira
Pergunte a alguém qual foi a melhor época de sua vida e, provavelmente, a resposta da maioria será “a juventude”. Nessa fase, em tese, a vida social se

intensifica, e o jovem passa a aproveitar mais os espaços públicos e o convívio com os amigos, ou ao menos deveria. Isso, no entanto, não era o que acontecia

com Daliana Medeiros, que teve uma paralisia cerebral que afetou sua mobilidade. Insegura para sair de casa e envergonhada demais para fazer novas amizades,

ela notou que estava, em parte, alheia a esse processo, assim como outras pessoas com deficiência. Essa percepção surgiu em conversas com amigos do Instituto

Noisinho da Silva — que desenvolve produtos inclusivos—, em Belo Horizonte, e levou à necessidade de buscar uma solução.

— Começamos a analisar que muitos jovens, principalmente com deficiência, tinham dificuldade de socializar e sair de casa. Em geral, nessa idade a pessoa

sai e curte com os amigos, e a gente não estava fazendo isso. Então pensamos em criar um aplicativo para que todos tivessem companhia para ir a um bar

ou ao cinema — conta Daliana.

A plataforma, que ainda está em desenvolvimento e deve ter a versão beta, para testes, lançada no primeiro semestre deste ano, pretende promover o encontro

de pessoas com e sem deficiência. O nome da ferramenta ainda não foi divulgado pelo grupo, mas, além de promover os encontros, o app terá sinalização de

estabelecimentos com estruturas acessíveis, que receberão uma espécie de “selo de qualidade”.

— É um aplicativo que mapeia os interesses das pessoas e tem ferramentas para começar uma conversa. A ideia é que pessoas que não se conheceriam comecem

a se conectar, numa rede de parceiros estratégicos para fazer com que os jovens saiam de casa — explica Dante Nolasco, que não tem nenhum tipo de deficiência

e faz parte do grupo criador do aplicativo.

Os amigos dizem que o sistema se diferencia das redes sociais por incentivar os jovens a sair do ambiente virtual e ir para a rua. Nesse sentido, a ideia

é que os usuários do aplicativo sejam beneficiados com promoções dos cinemas, restaurantes e museus parceiros.

— Tudo começa conosco. A gente se propõe a viver essas experiências, o grupo vai para rua e experimenta ir ao bar para ver que dificuldades encontra. Filmamos

tudo e deixamos documentado para mostrar que é possível — defende Daliana.

Nessa fase de desenvolvimento do aplicativo, o grupo de cinco amigos se reúne regularmente, pelo menos uma vez por semana, e sai junto. Nesses passeios,

eles abordam outras pessoas e falam sobre a plataforma para saber impressões do produto e aprimorá-lo. Os que manifestam interesse já são incluídos como

possíveis voluntários para testar o app quando a versão beta estiver pronta.

— Entrei no projeto com um quadro leve de depressão, não saía muito, então me sinto desenvolvedor e público-alvo ao mesmo tempo. Queremos mostrar que as

pessoas com deficiência existem socialmente. Essa dificuldade de socializar é algo que vemos recorrentemente— afirma Paulo Madrid, que também tem mobilidade

reduzida, antes de sair para ir ao bar com Dante, Daliana, Nina Foureaux e Sophia Foureaux, todos idealizadores do projeto.

PRODUTOS PARA O COTIDIANO

O aplicativo não é o único projeto desenvolvido pelo Instituto Noisinho para facilitar o cotidiano de pessoas com deficiência. Nina e Sophia, por exemplo,

conhecem Paulo desde a infância por causa da criação de um outro produto. Elas são filhas de Erika Foureaux, fundadora da instituição e criadora de uma

linha de artigos inclusivos. A equipe do Noisinho da Silva realiza pesquisas para confeccionar novos objetos para esse público, levando em consideração

não só a usabilidade, mas também a estética. Um deles é a Carteira Escolar Inclusiva (CEI), adequada tanto para o uso de uma criança com deficiência quanto

para um aluno que não tenha nenhuma dificuldade motora. Até ser produzida e comercializada, a carteira foi concebida a partir da observação de alunos em

23 escolas, e Paulo Madrid foi um dos meninos que participaram da experiência na época. Hoje, a CEI é comercializada sob encomenda, por R$ 4.300.

Certeira Inclusiva desenvolvida pelo Instituto Noisinho da Silva
— Queremos melhorar a qualidade de vida e a performance desses usuários no cotidiano. Os produtos feitos para pessoas com deficiência têm, em geral, a

prioridade de serem funcionais. Por isso, são normalmente feios. É diferente de fazer um produto tecnológico e inovador, que aplica desde o começo um processo

de design e que tem um valor humanista — argumenta Erika, que despertou para a causa devido à deficiência de sua filha Sophia, quando a menina, que hoje

tem 22 anos, era ainda uma criança de 8.

A partir de sua experiência como mãe e da observação de outras 347 famílias de baixa renda, a designer elaborou também a Ciranda, uma cadeirinha para chão

que atende a faixa de 1 a 6 anos. O objeto permite que crianças com deficiência consigam brincar com as outras de maneira autônoma, potencializando a socialização

e auxiliando no desenvolvimento de competências importantes também para a parte cognitiva. Como o produto tem um valor alto (R$ 950), Erika criou a “Oficina

da ciranda” para ensinar os pais a confeccionarem o produto a partir de outros materiais mais baratos, como MDF. A oficina já beneficiou 4 mil pessoas.


— Sophia tinha 8 anos quando comecei a fazer o produto, ela não usou, mas sempre foi uma grande fonte de inspiração. Uma vez ela me disse: “Imagine se

eu tivesse tido uma ciranda, seria muito mais fácil”. Nos primeiros anos, as crianças brincam muito no chão, aquelas que têm alguma deficiência também

precisam dessa vivência para chegar aos 6 anos tendo brincado tanto quanto as outras e, consequentemente, desenvolvido mais condições de de aprendizado.

fonte o globo

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Projeto de leitura inclusiva da Fundação Dorina é reconhecido na Europa

'Coleção Regionais' é uma das iniciativas indicadas ao ABC International Excellence Award
Descrição da imagem: foto de um grupo de crianças e adultos exibindo livros da Coleção Regionais. Eles olham pra frente e sorriem. Fim da descrição.

A Fundação Dorina é uma das instituições finalistas do ABC International Excellence Award, um prêmio suíço voltado a iniciativas que promovem a leitura

inclusiva em todo mundo. Com o projeto “Coleção Regionais – a cultura brasileira acessível a todos”, a Fundação Dorina concorre com organizações da Índia,

Reino Unido e Austrália. O nome dos vencedores será divulgado na Feira do Livro de Londres no dia 10 de abril.

Os projetos finalistas foram selecionados por um júri formado por editores e organizações da área de Acessibilidade e apoio a pessoas com deficiência visual.


No ano passado a Coleção Regionais distribuiu gratuitamente 63 mil livros acessíveis nos formatos braile, audiolivro, digital acessível e em fonte ampliada

sobre a cultura brasileira, beneficiando mais de 3 mil escolas, bibliotecas e instituições que trabalham pela leitura inclusiva em todo o país.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 253 milhões de pessoas com deficiência visual no mundo. Mais de 90% desse grupo vive

em países em desenvolvimento, onde uma pessoa cega tem apenas uma em 10 chances de ir pra escola ou conseguir trabalho.

O prêmio

Baseado em Genebra, na Suíça, o
Accessible Books Consortium 
(ABC) é uma aliança internacional formada por organizações representantes de pessoas com deficiência, incluindo ONGs, editoras, bibliotecas, livrarias

e outros. O grupo foi criado em 2014 para impulsionar o número de livros em formatos acessíveis em todo o mundo.
Publicado por Fernando Freitas
fonte blog dorina

Vaquinha virtual para compra de impressora braile vai ajudar jovem deficiente visual

CÁSSIA LIMA

A jovem Alice Caroline Brito, de 15 anos, tenta junto com amigos e familiares arrecadar R$ 15 mil para comprar uma impressora doméstica braile. A menina

é deficiente visual e sofre com atrasos nos trabalhos da escola, por causa da falta de recursos para a sua necessidade.
Na web, a jovem criou junto com a família uma vaquinha virtual para arrecadar doações, para compra do equipamento.

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Alice Caroline tem 15 anos Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a mãe da Alice, a jornalista Aline Brito, a jovem fica atrasada nos assuntos e provas na escola, porque, quando eles conseguem fazer a mudança

dos textos para o braile, a professora da sala de aula já avançou até mais de um assunto.

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Jornalista Aline Brito, mãe de Alice (ao lado) Foto: Arquivo Pessoal

“A Alice já tem acesso ao computador, através de programa de voz, então ela traria esse material e nós passaríamos para o computador e imprimiríamos em

braile. Ela iria acompanhar normalmente os outros colegas”, disse a mãe.

A proposta da família e de que com a ajuda das doações, Alice possa acompanhar nos próximos anos os assuntos e provas da escola mais facilmente e em tempo

hábil.

A vaquinha já arrecadou R$ 1.390,70. Qualquer pessoa pode ajudar nas doações, através do endereço
https://abacashi.com/p/impressora-baille-p-estudo.

fonteSelesNafes.com

Jogos Paralímpicos de Inverno começam em 11 dias com três brasileiros

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang 2018 começam em 11 dias. A competição, que reunirá mais de 600 atletas de 46 países, terá a abertura no

dia 9 de março e as disputas vão até 18. O Brasil participará do evento pela segunda vez na história. A paranaense Aline Rocha e o rondoniense Cristan

Ribera, do esqui cross-country, e o paulista André Cintra, do snowboard, serão os representantes.

Antes de entrarem na vila dos atletas em 3 de março, os brasileiros fazem a aclimatação na Itália e no Japão. Aline e Cristian já estão em Livigno e, Andre,

em Aomori. A estreia nos Jogos será com a dupla do esqui cross-country, na noite do dia 10 (horário de Brasília). Já o snowboarder Andre compete em sua

primeira prova no dia seguinte, 11, também no período noturno. No total, os representantes do Brasil disputarão medalhas em 10 ocasiões.

A estreia do país na neve foi há quatro anos, nos Jogos de Sochi, na Rússia. Andre Cintra e Fernando Aranha, do esqui cross-country, integraram a equipe

nacional. Além do snowboard e do esqui cross-country, estão no programa nesta edição dos Jogos o biatlo, o esqui alpino, o curling em cadeira de rodas

e o hóquei em trenó.

“É a segunda vez seguida que o Brasil enviará uma delegação aos Jogos Paralímpicos de Inverno e, agora, com uma mulher na equipe. É gratificante ver a

evolução que estas modalidades têm apresentado. Tenho certeza de que os três representarão muito bem o nosso país na Coreia do Sul”, disse Mizael Conrado,

presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

"Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado desde nossa primeira participação. Vamos contar com a experiencia do André Cintra, teremos a juventude

do Cristian Ribera e uma mulher, pela primeira vez, com Aline Rocha. No total, competiremos em dez provas contra quatro de Sochi. O objetivo é bater as

marcas conquistadas há quatro anos na Rússia", explicou Stefano Arnhold, presidente da CBDN.

Perfil dos atletas
Aline Rocha – Pinhão (PR)
Data de nascimento: 20/02/1991
Peso: 38 kg
Altura: 1,53
Classe: LW11 (sitting)
Modalidade: esqui cross-country
História: Aline sofreu um acidente de carro aos 15 anos que lhe causou uma lesão medular e a perda dos movimentos das pernas. Iniciou sua trajetória no

esporte praticando atletismo, quatro anos após ter se acidentado. Há pouco mais de um ano, passou, também, a competir na neve, já que os movimentos do

esqui cross country eram parecidos com o da corrida em cadeira de rodas. Participou dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 no atletismo.

Cristian Ribera – Cerejeiras (RO)
Data de nascimento: 13/11/2002
Peso: 45 kg
Altura: 1,60m
Classe: LW11 (sitting)
Modalidade: esqui cross-country
História: Cristian nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para

São Paulo. Aos 15 anos, já passou por 21 cirurgias para a correção das pernas e hoje, além do esqui cross-country, também faz natação, atletismo e anda

de skate.

André Cintra – São Paulo (SP)
Data de nascimento: 22/03/1979
Peso: 77kg
Altura: 1,80m
Classe: LL1 – lower limb impaired (deficiência nos membros inferiores)
Modalidade: Snowboard
História: Aos 17 anos, André sofreu um acidente de moto e teve que amputar a perna direita um pouco acima do joelho. Em 2010, se interessou pelo snowboard

e resolveu se aventurar no esporte. Ele foi o primeiro atleta brasileiro a conseguir se classificar para os Jogos Paralímpicos de Sochi, em 2014, quando

o Brasil fez sua estreia na competição de inverno.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Motorista agride filho de professora deficiente após acidente de trânsito em Ribeirão Preto;

Polícia Civil diz que homem, de 29 anos, bateu a picape na traseira do carro dirigido pela mulher. Vídeo gravado pela janela do escritório de advogado

ajudou polícia a identificar agressor.
Por Bom Dia Cidade
Um motorista foi flagrado agredindo um adolescente de 15 anos após um acidente de trânsito no Jardim Paulista em Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia

Civil, o jovem tentava defender a mãe, uma professora de 46 anos, deficiente, que dirigia o carro atingido pelo agressor.

O flagrante foi registrado em vídeo por um advogado, da janela do escritório dele. Nas imagens, é possível ver a professora e o motorista, de 29 anos,

discutindo. O filho dela tenta intervir e é agredido pelo homem com um soco no rosto. O menor cai no asfalto.

Segurando uma bengala, a mulher parte para cima do homem, que a ameaça: “Espera aí, que você vai ver só o seu”, diz. A professora entra no carro e pega

o celular para ligar para a Polícia Militar. Nesse momento, o motorista fotografa a placa do carro dela.

O homem foge logo depois na picape dele, ainda fazendo ameaças à mulher. A Polícia Civil informou que o motorista já foi identificado e que responderá

a inquérito por crime de lesão corporal e injúria.

Motorista agride adolescente com um soco após acidente em Ribeirão Preto (Foto: Daniel Rondi/Divulgação)
Professora discute com motorista após acidente de trânsito em Ribeirão Preto (Foto: Daniel Rondi/Divulgação)

O acidente

A professora Andrea Borges Pacífico conta que fazia uma conversão da Avenida Doutor Francisco Junqueira para a Avenida Doutor Plínio de Castro Prado, na

tarde de quinta-feira (22), quando sentiu que o carro dela havia sido atingido por outro.

“Só senti uma pancada atrás e vi uma pessoa gesticulando. Continuei a Plínio de Castro, procurei um lugar seguro, perto de gente, para discutir e fazer

o B.O. [boletim de ocorrência]. Mas, ele já falou que eu estava fugindo, que não prestava, começou a me ameaçar, que ia acabar com a minha vida", relembra.


A professora Andrea Pacífico Borges e o filho José Renato de Almeida Filho em Ribeirão Preto (Foto: Fábio Junior/EPTV)
Andrea afirma que o carro dela e a picape do agressor ficaram pareados na avenida, enquanto os dois discutiam, até que o homem estacionou, desceu e a discussão

ficou mais acalorada. Nesse momento, o adolescente, que estava no banco do passageiro do automóvel, tentou intervir.

"Ele já ia vir para cima de mim, quando meu filho foi me defender e ele deu um soco no rosto do meu filho, e empurrou meu rosto para o asfalto. A todo

momento eu queria chamar a polícia, fazer o B.O, e ele continuou ameaçando. Acho que ele ia continuar batendo”, diz.

O estudante José Renato de Almeida Filho mostra o ferimento causado pela agressão (Foto: Fábio Junior/EPTV)
O adolescente conta que estava no banco do passageiro do carro, ao lado da mãe, e foi o primeiro a descer, após o acidente. O adolescente afirma que o

motorista estava exaltado, falava alto e dizia ofensas contra a mãe dele.

“Eles começaram a discutir e ele a xingar minha mãe a todo momento. Pedi para ele parar de xingar a minha mãe e ele começou a apontar o dedo para mim.

Foi quando ele partiu para cima da minha mãe, eu entrei no meio e ele me agrediu”, afirma.

Andrea e o filho registraram um boletim de ocorrência na Central de Flagrante da Polícia Civil, na noite de quinta-feira. O menino apresentava ferimentos

no braço e deve passar por exame de corpo de delito.

Apesar de identificado, o motorista não prestou depoimento e não compareceu ao Plantão Policial.

A professora Andrea Pacífico Borges mostra autorização de estacionamento que comprova a deficiência física (Foto: Fábio Junior/EPTV)

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSO DE EXTENSÃO EM AUDIODESCRIÇÃO NA USP

A Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas para o curso de extensão em audiodescrição: Princípios Básicos de Audiodescrição – uma abordagem

teórico-prática. A audiodescrição é uma ferramenta narrativa que transmite informações compreendidas visualmente para cegos e pessoas com baixa visão,

como, por exemplo, expressões faciais e corporais, ambiente, figurinos, efeitos especiais etc. Ela é frequentemente usada pela televisão, cinema e outros

meios de comunicação visual.

Curso de Extensão em Audiodescrição na USP

PraCegoVer: em primeiro plano, uma pessoa aponta um controle remoto para uma TV que está ao fundo. A imagem ao fundo está desfocada, impedindo identificar

o programa que está passando na televisão.

Vinculado ao Centro Interdepartamental de Tradução e Terminologia (Citrat), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), as inscrições

estão abertas de 19 de fevereiro a 7 de março. De acordo com Ana Julia Perrotti-Garcia, professora do curso do Citrat para o primeiro semestre de 2018,

o curso pretende trazer um consultor com treinamento em audiodescrição, porém cego.

"O consultor pode ajudar em situações que poderiam ser ambíguas. A intenção é aprimorar e aprofundar a capacidade audiodescritiva dos alunos através da

interação real com alguém que necessita dela como seus olhos", explica Ana Julia.

A consultoria é necessária devido à ausência de deficientes visuais nas aulas, já que, segundo Ana, a grande maioria dos alunos do curso são pessoas que

buscam adquirir conhecimento na área para aplicar em suas profissões, como teatro, museus e aulas. "Nunca houve no curso um aluno deficiente visual, mas

se houvesse, pela estrutura das aulas, eles seriam como consultores, mas com o intuito também de aprender".

O curso oferece cinco aulas presenciais, uma por semana, com duração de três horas, e com turmas de 20 a 30 alunos. Segundo Ana, "as aulas se dividem em

duas partes, sendo a primeira para dar embasamento teórico ao aluno, e a segunda, uma atividade prática".

As aulas ocorrerão de 9 de março a 13 de abril, às sextas-feiras, das 13h30 às 16h30, no Prédio de Letras, na FFLCH, localizada na Av. Prof. Luciano Gualberto,

403, campus Cidade Universitária, São Paulo.

Para o público geral, o investimento é de R$ 300,00; para alunos da FFLCH, o valor é R$270,00; para professores da rede pública, maiores de 60 anos, monitores

bolsistas e estagiários da FFLCH, R$ 150,00; já para docentes e funcionários da FFLCH o curso é gratuito.

São oferecidas ainda quatro bolsas, sendo uma para professor, uma para aluno e uma para funcionário, todos da USP, além de uma bolsa para pessoas maiores

de 60 anos. As inscrições para as bolsas vão até 18 de fevereiro e o resultado sairá em março.

Curso de Extensão em Audiodescrição

Matrículas: 19 de fevereiro a 7 de março
Inscrições para bolsas: abertas até 18 de fevereiro; resultado em 7 de março
Para mais informações, acesse o
site do curso.

Fonte: Universidade de São Paulo

via blog daaudescriçao

Microsoft cria ferramenta de realidade virtual para deficientes visuais

POR
CAMILLA CáSSIA DA SILVA
EM
A
realidade virtual
(RV) tem sido usada para diversos objetivos, como para o desenvolvimento de videogames mais imersivos. Porém, a
Microsoft
resolveu explorar outras possibilidades que essa tecnologia tem a oferecer, por meio do Canetroller. A ferramenta foi criada especialmente para deficientes


visuais, funcionando como uma espécie de bengala branca tátil adaptada para RV.

Esse último objeto é usado a fim de facilitar a mobilidade desse público em áreas internas e externas. Logo, a ideia é que o Canetroller possa simular


em ambiente virtual as situações mais próximas possíveis do mundo real.

Com isso, esses usuários poderão treinar suas habilidades durante o uso da bengala branca, caminhando, por exemplo, com mais segurança em locais diversos.


Para produzir o Canetroller, a Microsoft inicialmente realizou um estudo que teve a colaboração de instrutores de orientação e mobilidade e deficientes


visuais adultos, de ambos os sexos, com idades entre 25 e 40 anos. Estes últimos responderam a um questionário, enquanto o grupo de profissionais passou


por uma entrevista. Nos dois casos, as perguntas abordavam temas relacionados ao uso de RV e da bengala branca, porém com focos diferentes.

A partir das informações obtidas, foi possível criar a ferramenta, que conta com o headset Vive, sistema adaptado de realidade virtual da
HTC.
Assim, a equipe da companhia conseguiu que o dispositivo reproduzisse um mapa mental detalhado para o espaço virtual, incluindo ambientações internas e


externas.

Sua eficácia foi testada por um grupo de nove deficientes visuais, com faixa etária entre 25 e 63 anos de ambos os sexos. O Canetroller foi projetado de


modo que eles pudessem escutar comentários/direcionamentos em áudio, por meio de fones de ouvidos.

O Canetroller também conta com os seguintes recursos
Lista de 3 itens
• sistema de trava, que é ativado quando ele tocar em algum objeto, como uma parede;
• simulador que vibra quando ele atinge um objeto ou é deslizado sobre algum lugar;
• retorno auditivo, capaz de reproduzir sons do mundo real.
fim da lista

De acordo com a
Microsoft,
os resultados finais apontaram que oito pessoas conseguiram navegar em ambiente interno, e seis delas completaram a tarefa de se locomover em espaço interno


sem problemas. Assim, a empresa deseja que o estudo realizado possa inspirar outros pesquisadores e designers a criar tecnologias de realidade virtual


que apresentem soluções cada vez mais inclusivas.

fonte tecmundo

Prefeitura de SP promove abertura do 9º Campeonato de Futebol de Amputados no Ibirapuera

Jogadores amputados jogam bola durante competição. Eles estão no campo de futebol e disputam a bola.

A quadra society do Parque do Ibirapuera será palco da rodada de abertura do Campeonato Paulista de Futebol de Amputados, no dia 3 de março, a partir das

8h30.

O torneio, promovido pela Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDF), com apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias

Municipais de Esporte e Lazer (SEME), Verde e Meio Ambiente (SMVA) e Pessoa com Deficiência (SMPED), será realizado de 3 de março a 14 de julho, em oito

etapas em diferentes cidade: São Paulo (03/03 e 14/07), Mogi das Cruzes (17/03, 07/04 e 23/06), Peruíbe (12/05), Campinas (02/06) e Praia Grande (07/07).


jogadores amputados durante partida de futebol

Serão sete equipes disputando a taça: Corinthians-Mogi, SPFC Futebol de Amputados, Santos AEDPG, Ponte Preta, Instituto Só Vida, Bola pra Frente e Audax

Peruíbe. Os jogos serão realizados em uma única chave, todos os times competem entre si, e os dois primeiros colocados se classificam para disputar o título.


O futebol de amputados ganhou visibilidade mundial em meados de 2015, quando a União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), em razão da responsabilidade

social, criou a Federação Europeia de Futebol para Amputados (EAFF), estimulando a modalidade na Europa. No continente já são mais de 10 seleções nacionais,

com torneios de alto rendimento.

O campeonato, além de promover a categoria, fortalece o paradesporto na cidade. Além disso, chama atenção sobre a prevenção de acidentes que levam a amputação.

Só em 2017, mais de 30 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil, metade dos motoristas e motociclistas acidentados tem entre 18 e 34 anos

de idade e 75% ficam com invalidez permanente.

“Nosso grande foco é difundir a prática esportiva como vetor de inclusão para pessoas com deficiência. Mostrar que por meio do esporte, todos podem ser

ativos e vivenciar a cidade, além da integração social que a atividade promove. Porém, não podemos deixar de lado o alerta quanto a cautela de acidentes,

principalmente automobilísticos, maior causa de amputação ”, explicou o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

O Brasil é destaque na modalidade, conquistou o tetra campeonato mundial (1989, 2000, 2001 e 2005) e é tri campeão da América (2009, 2013 e 2015) e atual

vencedor da Copa das Confederações (2016).

Conheça as regras do futebol de amputados

As únicas especificações que diferenciam a categoria do futebol de pessoas sem deficiência são:
• Os jogos são disputados em campo society, com dimensões mínimas de 60mX38m.
• Cada equipe tem sete jogadores e o goleiro é amputado de um dos braços. Já os atletas de linha são amputados de uma das pernas.
• As partidas são divididas em dois tempos de 25 minutos com intervalo de 10 minutos. Os técnicos podem pedir um tempo de um minuto para orientar seus

atletas a cada etapa da partida.
• A muleta não pode tocar na bola de forma intencional e o goleiro não pode sair da área.
• O tiro de meta não pode ultrapassar o meio campo e a lateral é cobrado com o pé.
• Não há limite para substituições e os jogadores substituídos podem voltar ao jogo

Confira a tabela de jogos no Parque do Ibirapuera:

9h00: Corinthians x FPA São Paulo SP
10h00: Ponte Preta x Bola pra Frente
11h00: Instituto Só Vida x Audax Peruíbe

Serviço: Rodada do Campeonato Paulista de Futebol de Amputados no Parque do Ibirapuera
Data: 3 de março de 2018
Horário: Das 8h30 às 15h
Local: Campo de Futebol próximo a Praça do Porquinho
Endereço: Avenida Quarto Centenário, S/N – Acesso pelo Portão 6
Valor: Gratuito

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Infecção causada por uso contínuo de lentes de contato pode levar à cegueira

- por Andreia Foeger
Se você costuma usar lentes de contato, sem dar um descanso para os olhos, atenção! As lentes de contato podem substituir os óculos, entretanto, o mau

uso, a falta de cuidado com a limpeza ou o uso contínuo (sem tirar nem para dormir) são fatores que contribuem para o desenvolvimento de algumas condições

oculares que podem ser graves.

Estima-se que nos Estados Unidos cerca de 6%, dos 33 milhões de usuários de lentes de contato, apresentam problemas oculares todos os anos. No Brasil não

há estatísticas, mas a prática clínica mostra que por aqui as complicações também são comuns, de acordo com a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe

do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo.

“Independente do material, forma de uso ou tecnologia, o fato é que a lentes de contato alteram a fisiologia dos olhos. Essas mudanças, no geral, não são

importantes. Mas, em certas situações, podem levar a quadros potencialmente graves. Mesmo que a pessoa seja uma usuária há muitos anos, precisamos levar

em conta que há fatores ambientais e físicos interagindo constantemente”, diz Dra. Tatiana.

Infecção da córnea pode causar cegueira

Entre um dos principais e mais graves problemas relacionados ao uso de lentes de contato está a ceratite bacteriana. “O uso de lentes de contato é o principal

fator de risco para o desenvolvimento desta condição. Em pessoas que usam lentes de forma contínua, ou seja, que não fazem a colocação e a retirada diariamente,

o risco é de 10 a 15 vezes maior. Ou seja: não durma de lentes”, diz a médica.

Segundo Dra. Tatiana, a ceratite pode progredir muito rápido e, quando não tratada, há risco de provocar lesões na córnea que, em casos mais graves, pode

levar à diminuição da capacidade visual. Quando isso acontece, o único recurso disponível para recuperar a visão é o transplante de córnea.

A médica explica que as complicações estão ligadas à falta de higienização, manutenção e bom uso das lentes. “Esses processos previnem a formação de depósitos

que provocam desconforto e turvação visual, além de aumentarem o risco de aderências de micro-organismos nas lentes de contato”.

O grande problema de dormir com a lente é que o fechamento das pálpebras durante o sono impacta na falta de oxigenação na córnea, condição que aumenta

o risco de adesão de micro-organismos e, consequentemente, de uma infecção, segundo a especialista.

Dor intensa é sintoma característico

A ceratite tem sintomas bem específicos. A dor é um deles, pois a córnea é cheia de nervos. Além disso, a pessoa terá uma importante sensibilidade à luz,

a visão ficará borrada, podendo ainda apresentar vermelhidão, lacrimejamento e sensação de ter algo grudado nos olhos.

Tratamento deve ser imediato

A melhor coisa a se fazer é procurar um oftalmologista. Depois da confirmação do quadro, o tratamento é feito com colírios antibióticos, lubrificantes,

além do controle do desconforto ocular.

As lentes de contato podem ser práticas, mas quem as usa tem que ter consciência da importância de seguir as recomendações do médico, do fabricante e fazer

corretamente a limpeza e manutenção. Além destes cuidados, é preciso evitar usar as lentes em piscinas ou no mar, assim como visitar o oftalmologista regularmente


fonte eshoje

Delegação japonesa de fut 5 vem ao Brasil e acompanha treinos da Seleção no CT

Por CPB
Da esquerda para direita: Yukio Takeda, Takahiro Komori e Shintaro Kanno

Os treinos da Seleção Brasileira de futebol de 5, que se encerram nesta quinta-feira, 22, no CT Paralímpico de São Paulo, contaram com uma participação

diferente desta vez. Membros da comissão técnica da modalidade no Japão vieram ao Brasil em busca de aprendizado sobre o esporte e dizem estar "impressionados

com o que viram."

A ideia de vir a São Paulo para acompanhar a semana de treinamento da Seleção do Brasil partiu dos japoneses, em setembro do ano passado, mas as dificuldades

de agenda acabaram adiando o encontro até agora, fevereiro.

“Nós viemos como parte de um projeto que estamos desenvolvendo no Japão de difusão do futebol de cegos. Lá temos uma liga regional, mas os clubes são muito

amadores, jogam mais como um hobby, realmente não tem muita ligação com o esporte de alto rendimento", disse Takahiro Komori, diretor de seleção do futebol

de 5 do Japão.

A delegação, formada por Yukio Takeda, preparador de goleiro, Shintaro Kanno, analista técnico, além de Takahiro, se diz surpreendida com a dinâmica dos

treinos das seleções sub-23 e principal. Eles contam que esse é somente o começo de um trabalho para aprimorar a prática de futebol de 5 no Japão, mas

principalmente, desenvolver as seleções de base no país.

"Este é um projeto para levantar a base, por isso vamos recolher informações, principalmente em relação às atividades da equipe sub-23, e entender como

aqui é feita a procura de novos talentos."

O técnico brasileiro da modalidade, Fábio Vasconcelos, acredita que esta visita é importante, não só para a seleção japonesa, mas para a prática de futebol

de 5 em geral. “Eu acho que o futebol de 5 vai crescer muito e é interessante a gente divulgar o que estamos fazendo, para outros países também virem e

a gente evoluir. Quanto mais o futebol de 5 crescer, melhor para todos.”

No entanto, Takahiro destaca que não serão todos os ensinamentos brasileiros que poderão ser aplicados à equipe japonesa. Para ele, as diferentes culturas

e as particularidades de cada time fazem com que cada equipe tenha sua característica e identidade, o que não é possível mudar de forma fácil.

"Aqui tem uma cultura e realidade própria do Brasil e lá [Japão], tem outra. Temos que fazer uma fusão das ideias e pegar o que pode nos ajudar. Mas a

prática de difundir a base, a gestão dos recursos humanos e as filosofias com certeza serão levadas em conta."

A delegação tem planos para voltar ao Brasil com outros integrantes e atletas. Takahiro diz que nada está definido ainda, já que esta temporada no Brasil

foi só o começo de um trabalho para o desenvolvimento da modalidade no Japão. Eles estudam ainda visitar outros países que possam recebê-los, mas que também

sejam referência no esporte, como o Brasil.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Cegos também querem usar o Instagram, mas as pessoas precisam colaborar

Para deficientes visuais a interação online é prejudicada pela falta de descrições
Thailla Torres
Telma só consegue ter acesso às imagens do Facebook, porque as do Instagram estão sem descrições.

O mundo das fotos e vídeos no Instagram e Facebook também é de interesse dos cegos. Por mais estranho que isso pareça, a verdade é que a deficiência visual

limita, mas não deveria excluir as possibilidades de interação nas redes sociais. O problema é que essa troca é prejudicada pela falta de costume com um

recurso disponível a todos e que poucos usam, as descrições do conteúdo visual, principalmente, no Instagram.

A
estudante
 Sara Silva Dos Santos, de 18 anos, nasceu sem visão, mas adora a fotografia e está sempre conectada nas mídia, apesar de entender a foto nova de um amigo

ou seguir aquele perfil com conteúdo que interessa, nem sempre é possível.

"As vezes, a gente passa pela foto e a única informação é de que ali consta uma imagem e só", desabafa. "Não dá pra saber a situação, quantas pessoas ou

se é uma paisagem", completa.

Cássio tem baixa visão e também usa um programa de celular para leitura.
Cássio tem baixa visão e também usa um programa de celular para leitura.

A situação de Sara é a mesma de muitos cegos e deficientes com baixa visão. Eles até conseguiram um software que garante escutar cada palavra escrita nos

aplicativos de celulares, incluindo as publicações, mas quem posta também precisa colaborar.

"Quando tem a descrição o celular lê, mas isso é raro, principalmente no Instagram. Por isso, a gente usa tão pouco, mas sente vontade de usar mais. Tanto

que nem sei a última vez que consegui saber exatamente o que andam postando por lá".

A facilidade, segundo Sara, vem com o Facebook, onde há descrições mais detalhadas. Algumas até com as hashtags #postacessivel e #pratodosverem como na

imagem abaixo que mostra o exemplo de uma loja de departamento que já colabora com acessibilidade. "Isso facilita muito, porque com a descrição a gente

consegue visualizar tudo na nossa mente", conta.

O mesmo acontece com o acadêmico de Direito, Roberto Gomes Silva, de 22 anos. Ele não é cego, mas tem baixa visão desde o nascimento, só enxerga 2%. Para

ler algo no celular, praticamente é preciso encostar o aparelho no rosto, o que traz cansaço. "Meu olho cansa muito, um pequeno esforço que eu faço me

dá uma fadiga. Por isso uso o software de celular", explica.

#pratodosverem - Isso facilita muito, porque com a descrição a gente consegue visualizar tudo na nossa mente, diz Sara.
Ele também usa o Instagram, mas quase não posta, já que dificilmente consegue interagir na rede social por falta de informação. "A descrição pra gente

ajuda muito, não só em perfis pessoais, mas empresarial também. As vezes nem campanha publicitária tem legenda para o deficiente que também é consumidor",

diz.

Para incentivar e fortalecer a acessibilidade nas redes sociais, não é preciso ir muito longe. Basta digitar a legenda correspondente a imagem e publicar

com descrição de detalhes. Se houver dúvidas, usando as hashtags ditas acima no espaço de busca, encontra-se muitos exemplos de como fazer com que essas

informações cheguem, igualmente, à todos.

Para a vice-presidente e coordenadora do Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos), Telma de Matos, não é difícil evoluir a acessibilidade na web,

mas falta consciência. "Essa é a nossa busca, que os nossos direitos de acessibilidade na web sejam mais atendidos. Há muitas pessoas que usam, principalmente

os jovens, então tanto nos sites como nas redes sociais é possível fazer essa mudança".

Segundo Telma, algumas pessoas afirmam que colocar uma legenda extensa tira a "beleza" da publicação. "Pelo contrário, não tira a beleza de nada, apenas

torna o texto mais acessível. Tanto que o uso de algumas hastags surgiram para fortalecer isso e mostrar que ali existe um texto para pessoas com deficiência

visual. É uma simples descrição que faz toda a diferença", completa.

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 e
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 fonte Campo Grande News no Twitter

Gabriel Bonfim, artista visual: "Deficientes visuais dizem poder ver de novo"

Paulistano radicado na Suíça, que está no Rio acompanhando a sua exposição ‘De fotografia à Tactography’, no Centro Cultural Correios
POR NELSON GOBBI
"Uma das minhas inspirações [...] foi uma amiga de escola, que era deficiente visual e sofria um bullying muito agressivo", diz o artista visual Gabriel


“Nasci em São Paulo, em 1990 e me mudei para a Suíça em 2013. Lá, desenvolvi com uma empresa belga uma tecnologia que transforma fotos em objetos 3D. Isso


permite que cegos também compreendam as imagens".

gos também compreendam as imagens".

Conte algo que não sei.

Uma das inspirações para a criação da Tactography, além do (tenor italiano) Andrea Bocelli, que fotografei em 2014, foi uma amiga de escola, que era deficiente


visual e sofria um bullying muito agressivo. Derrubavam o lanche dela da mochila, tornavam a vida escolar dela muito mais difícil do que já seria por ser


cega. O nome dela é Marcela Trevisani, e hoje é pianista e dá aula para crianças e jovens com deficiência.

Como começou sua relação com a fotografia?

Veio de uma necessidade de desenvolver um trabalho artístico. Comecei a fazer Direito porque já trabalhava em um escritório de advocacia e parecia o caminho


mais óbvio. Foi quando peguei uma câmera semiprofissional emprestada com um amigo para tentar desenvolver um trabalho. Até que, aos 21 anos, juntei um


dinheiro para comprar uma passagem para Amsterdam e fui passar três meses trabalhando lá.

Como foi a experiência?

Foi uma loucura, fiquei na casa de um conhecido que só tinha visto duas vezes. Não tinha noção do que era o custo de vida na Europa, o dinheiro que achava


suficiente para os três meses acabou no primeiro. Aí fui com a câmera para as ruas, procurar brasileiros para fotografar. Assim consegui me manter e montar


meu portfólio.

E quando começou a desenvolver a tecnologia da Tactography?

Já morava na Suíça desde 2013, e comecei a pensar em obras que permitissem a acessibilidade. Geralmente elas são mais ligadas às esculturas, e queria algo


dentro da minha área. Uma tecnologia que imprimisse imagens, de forma a passar o máximo de informação possível.

Como é o processo?

É uma impressão de resina líquida, que cai numa forma, com as dimensões das minhas molduras. Depois, vem um laser por cima, solidificando a superfície


a partir das imagens escaneadas. Inicialmente tentei com uma empresa Suíça, e mandava os projetos para serem testados em institutos de cegos. Mandei também


para o Andrea Bocelli, com a série de fotos que fiz dele, mas jamais imaginei que ele me daria um retorno. Para minha surpresa, ele respondeu e foi importantíssimo


para o processo.

Como foi este retorno?

Ele me disse o que precisava ser corrigido, o que não funcionava. A empresa suíça não conseguiu fazer os ajustes e indicou a empresa belga, que conseguiu


chegar ao resultado atual.

As imagens em Tactography foram exibidas em São Paulo e estão em cartaz no Rio até março. Como é a reação do público?

Os deficientes visuais ficam emocionados, muitos dizem que conseguem ver de novo e que é como se as imagens fossem construídas dentro da cabeça e permanecessem


lá por um tempo. É uma coisa incrível.

Na exposição do Rio, você começou a oferecer vendas para o público sem deficiência. O que eles dizem da experiência?

É uma resposta até certo ponto engraçada, porque geralmente eles não ficam muito tempo com a venda no rosto. Elas têm curiosidade, mas parece que ficam


com um certo nervosismo por não enxergar. Normalmente, não passam por mais de duas imagens vendados. Eu mesmo, quando percorri a exposição com a venda,


demorei um pouco para identificar todas as fotos, mesmo conhecendo cada uma delas. Mas a proposta é exatamente esta, que seja algo não só para deficientes


visuais, que coloque todas as pessoas no mesmo patamar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Após 5 dias sumida, deficiente mental é encontrada pelo pai em ramal de Rio Branco

Eveliny Marques foi levada por um rapaz para a Estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco. Suspeito foi denunciado pela mãe e fugiu quando a polícia

chegou com a família.
Por Aline Nacimento, G1 AC, Rio Branco
A jovem Eveliny Marques, de 15 anos, foi encontrada pela família nesta quarta-feira (21) após cinco dias desaparecida.
Ao G1, o pai da adolescente, Rubens Andrade, disse que a filha foi levada por um rapaz para uma casa em um ramal na Estrada Transacreana, zona rural de

Rio Branco.
O suspeito está foragido.

Eveliny sumiu de casa, no bairro Triângulo Velho, na tarde da sexta (16). A família recebeu informação do paradeiro da menina pela mãe do rapaz que a levou.

O suspeito chegou na residência da mãe dele e apresentou a adolescente como esposa.

“Recebemos uma denúncia da mãe do cidadão. O cara chegou lá dizendo que era mulher dele, mas a mãe dele tinha visto as notícias nos jornais e desconfiou.

Ela ligou para o Ciosp. Chamamos a polícia e fomos lá. Andamos 10 quilômetros na lama para chegar lá”, contou o pai.

Ao perceber a chegada da polícia, o rapaz fugiu e Eveliny foi resgatada pelo pai. A família levou a jovem na manhã desta quinta (22) para fazer exames

no Instituto Médico Legal (IML). Andrade disse que está em contato com o serviço de Inteligência da Polícia Civil para encontrar o suspeito.

“Aparentemente está bem, mas estamos aqui no IML para saber se houve algum contato. Não sei quem é esse rapaz, mas dizem que ele saiu agora da pousada.

Ele encontrou ela em uma parada de ônibus próximo da Ufac. A polícia está no caso. Estou mais aliviado”, finalizou Andrade.
fonte g1

Bragança Paulista – Esporte: Prefeitura de Bragança oferece treinamentos de natação para pessoas com deficiência

A Prefeitura da Estância de Bragança Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Juventude, Esportes e Lazer (SEMJEL), a fim de desenvolver a autonomia

de pessoas com deficiência em momentos de lazer que envolvem contato com a água, desenvolve na Piscina Municipal Maria Astrid Dubard treinamentos de natação.


Para participar desse treinamento, os interessados devem realizar a inscrição na sede da SEMJEL, localizada na Avenida dos Imigrantes, nº 3237, no bairro

do Lavapés. Após a inscrição, a Secretaria envia toda a documentação para a equipe da Piscina Municipal para uma avaliação dos laudos médicos e dos documentos,

tornando assim a prática do esporte melhor assistida e desenvolvida para cada necessidade.

As aulas de natação acontecem de segunda a sexta-feira, na parte da manhã, das 8h às 11h, e na parte da tarde, das 14h às 18h. Há quatro professores para

realizar o acompanhamento e treinamento dos atletas e dois estagiários que trabalham no apoio aos alunos com pouca mobilidade, na entrada e saída da piscina

e nos vestiários para auxiliar na troca de roupa antes e após o treinamento.

Nos dias 23 e 25 de fevereiro, paratletas do município disputarão a etapa São Paulo do Circuito Paralímpico de Natação, desenvolvido pelo Comitê Olímpico

Brasileiro, com patrocínio da Caixa Econômica Federal. Este trabalho é realizado em conjunto com o Instituto Daniel Dias e já apresenta bons resultados,

tendo em vista que Bragança Paulista está entre as três melhores equipes paralímpicas do país. A idade média dos praticantes de natação PCD é de 6 a 20

anos e alguns adultos, atletas e iniciantes, que possuem alguma dificuldade física, visual, intelectual e associadas a audição.

Da Redação com informações provenientes da DIMP/BP

 fonte PORTAL BRAGANÇA NEWS

Agora é possível solicitar e renovar o passe livre via internet!

A solicitação do benefício e sua renovação pela internet foram lançadas nesta quinta-feira, 22/2, pelo Ministério dos Transportes, junto com um portal
muito mais acessível para pessoas com deficiência

Buscando proporcionar mais liberdade, autonomia e segurança às pessoas com deficiência beneficiárias do Passe Livre, o Ministério dos Transportes, Portos
e Aviação lançou, nesta quinta-feira (22/02), um site mais acessível a elas. A ideia é atender, de forma mais fácil e ágil, o público do programa que garante
a gratuidade no transporte coletivo interestadual a pessoas com necessidades especiais e comprovadamente carentes. Além de facilitar a vida dos beneficiários
do programa, o site traz uma grande novidade: é possível fazer tudo sem sair de casa, pela internet.

Para quem ainda não é usuário, mas que tem interesse em entrar no Passe Livre, agora é possível fazer a solicitação eletronicamente; e para quem já é usuário
ou
precisa cadastrar acompanhante, também. O site, adaptado aos principais padrões de acessibilidade, traz soluções que permitem uma navegação livre e sem
limitações às pessoas com deficiência. Mas a opção de preenchimento manual utilizada há 17 anos pelo programa continuará disponível para quem desejar.

Peça o Passe Livre sem sair de casa:

“Desde a sua criação, em 2001, o programa vem passando por melhorias para atender, cada vez mais e melhor, os beneficiários do Passe Livre. E essa é uma
iniciativa
pensada especialmente para este público, que nasce com a proposta de reduzir as barreiras de navegação e ampliar os direitos das pessoas com deficiência,
principalmente àquelas mais desprovidas de recursos”, afirmou o ministro dos Transportes, Maurício Quintella. “Tenho certeza que o portal será uma referência
para que outros órgãos possam oferecer os melhores serviços a este público”, completou.

Todo o processo pode ser feito pela internet, desde o preenchimento dos formulários padrão do Passe Livre até o envio dos documentos, do atestado médico
e da foto 3x4. Com isso, o interessado pode escolher se vai fazer a solicitação manual, como é feito desde a criação do programa, ou via web.

SERVIÇOS – Adaptado com recursos de tecnologia assistiva, ou seja, compatível com os principais navegadores da internet, o site traz soluções como leitor
de tela
para cegos e pessoas com deficiência visual parcial, e tradutor de libras para deficientes auditivos. O layout, também pensado cuidadosamente para este
público,
é amigável, com linguagem simples e cores que buscam facilitar a compreensão.

O site conta, ao todo, com 12 páginas. Logo na página inicial, está o menu institucional que esclarece sobre o programa, conta a sua história e disponibiliza
toda a legislação relacionada. Tudo de forma organizada e de fácil consulta. Outras oito páginas fazem parte do menu de serviços, que ensinam aos interessados
o passo a passo para pedir o benefício, os problemas mais comuns que o usuário pode encontrar no caminho e como resolvê-los ou, ainda, como retirar a passagem
para viajar.

A página termina com um roteiro de endereços e telefones para sugestões ou esclarecimento de dúvidas.

Quase todas as páginas são abertas por um vídeo explicativo sobre o tema em questão. Os vídeos – todos traduzidos para libras – são conduzidos por um personagem
de animação cadeirante, apresentado na abertura pela atleta paralímpica, medalhista na Rio 2016, Lorena Spoladore.

O portal do Passe Livre também é acessível a deficientes visuais em qualquer computador, já que o código HTML é adaptado para todos os programas de leitura
de tela utilizados por eles. Os deficientes com perda total da visão utilizam um software que faz a leitura do conteúdo. Como eles não enxergam o cursor
do mouse, a navegação pelos comandos é feita pelos teclados. E as pessoas com baixa visão utilizam uma lupa virtual, que aumenta o tamanho da fonte dos
textos.
200 MIL BENEFICIÁRIOS – Criado em 2007, o Passe Livre emite cerca de 8 mil credenciais por mês. São analisados, aproximadamente, 145 mil processos por
ano.

Hoje, o programa beneficia 200 mil brasileiros, com potencial para atender a um público de quase 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas do cadastro
de Benefício de Prestação Continuada do Ministério da Previdência Social.

Acesse
http://portal.transportes.gov.br/passelivre

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Jogos Paralímpicos de Inverno. A força do paradesporto na neve e no gelo.

por
Ricardo Shimosakai
Jogos Paralímpicos de Inverno. Os Jogos Paraolímpicos de Inverno são a competição olímpica oficial para atletas com deficiências físicas, intelectuais


e sensoriais envolvidas em esportes de inverno, praticados em gelo ou neve; portanto, a denominação desses Paralímpicos obedece à intenção de diferenciá-los


dos Jogos Paralímpicos de Verão. Atletas com deficiência motora, amputações, cegueira e paralisia cerebral estão incluídos nos Jogos, com exceção de pessoas


com deficiências mentais, que competem nos Jogos Olímpicos Especiais.

Nos Jogos Paraolímpicos de Sochi, foi o marco da primeira participação de atletas brasileiros . No snowboard André Cintra e no esqui cross-country Fernando


Aranha.

A 12ª edição da competição começa no dia 9 de março de 2018, e o local será em PyeongChang, na Coreia do Sul. Três atletas irão representar o Brasil: Aline


Rocha e Cristian Ribera no esqui cross-country e Andre Cintra no snowboard.

No total, mais de 600 atletas disputarão medalhas em seis modalidades durante os dez dias dos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang 2018.

Jogos Paralímpicos de Inverno. Edições.

1976 – Örnsköldsvik, Suécia
1980 – Geilo, Noruega
1984 – Innsbruck, Áustria
1988 – Innsbruck, Áustria
1992 – Tignes – Albertville, França
1994 – Lillehammer, Noruega
1998 – Nagano, Japão
2002 – Salt Lake City, Estados Unidos
2006 – Turim, Itália
2010 – Vancouver, Canadá
2014 – Sóchi, Russia
2018 – Pyeongchang, Coréia do Sul
2022 – Pequim, China

Categorias de deficiência

O Comitê Paraolímpico Internacional estabeleceu seis categorias de deficiência aplicáveis tanto para Jogos Paraolímpicos de Verão quanto para os de Inverno.


Atletas com uma dessas deficiências físicas são capazes de competir, embora nem todos os esportes permitem todas as categoria de deficiência.

• Amputado: Atletas com uma perda parcial ou total de pelo menos um membro.
• Paralisia cerebral: Atletas com danos cerebrais não-progressivos, como por exemplo paralisia cerebral, traumatismo cranioencefálico, acidente vascular


cerebral ou deficiências semelhantes que afetem o controle muscular, equilíbrio ou coordenação.
• Deficiência intelectual: Atletas com um prejuízo significativo no funcionamento intelectual e limitações associadas no comportamento adaptativo.
• Cadeira de rodas: Atletas com lesões na medula espinhal e outras deficiências que os obrigam a competir em uma cadeira de rodas.
• Deficientes visuais: Os atletas com deficiência visual, que varia de visão parcial, suficiente para ser julgado como legalmente cego, até a cegueira


total.
• Les Autres: Atletas com deficiência física que não se enquadram estritamente sob um das outras cinco categorias, tais como nanismo, esclerose múltiplaou


congênitas deformidades dos membros, como a causada por talidomida. O nome para esta categoria vem do francês e significa “os outros “)

Jogos Paralímpicos de Inverno. Modalidades.

Esqui alpino: há dois eventos no esqui alpino: slalom e slalom gigante. O esqui alpino acomoda os atletas com as seguintes limitações físicas: lesão medular,


paralisia cerebral, amputação, Les Autres e deficiência visual. Existem onze classificações, sete para atletas em pé, três para atletas sentados e três


para atletas deficientes visuais. As divisões são definidas pelo grau de função dos atletas e pela necessidade de equipamento auxiliar (prótese, bastões


de esqui, etc.). O Snowboard Cross está tecnicamente agora incluída nesta categoria, embora a competição tenha lugar apenas com classificações limitadas.


Biatlo: o biatlo é uma combinação de esqui cross-country com tiro ao alvo. Isso requer resistência física e tiro exato. Os eventos estão abertos a atletas


com deficiências físicas e deficiências visuais. Há quinze classes em que os atletas serão colocados de acordo com seu nível de função. Doze divisões são


para atletas com deficiência física e três divisões são para atletas com deficiência visual. Os atletas competem juntos e seus tempos finais são inseridos


em uma fórmula com sua classe de deficiência para determinar a ordem geral de final dos atletas. Os atletas deficientes visuais podem competir através


fonte blog turismo adaptado

KLM lança filmes com audiodescrição nos voos internacionais

Avião da KLM

A KLM passou a contar, desde o início de Janeiro, com filmes com audiodescrição no seu sistema de entretenimento a bordo, oferta que está já disponível

nos voos intercontinentais da companhia, a bordo dos aviões Boeing 777 e Boeing 787.

“Esta nova oferta vai fazer com que os passageiros invisuais e amblíopes possam também desfrutar de filmes durante os seus voos. Esta nova proposta reflecte

a ambição da KLM de oferecer aos seus passageiros experiências memoráveis quando viajam”, sublinha a companhia aérea holandesa em nota à imprensa.

Por enquanto, a companhia disponibiliza três filmes com descrição áudio, nomeadamente “De Volta para Casa”, “Kingsman: O Círculo Dourado” e “Lego Ninjago

– o Filme”, estando prevista a introdução de um maior número de filmes em breve.

Fonte:
https://www.publituris.pt

Brasil disputa Campeonato Sulamericano de Futebol para Amputados na ArgentinA

Descrição da Imagem: todos os jogadores da seleção de amputados reunidos. Eles estão em fileiras para foto. Usam muletas. Estão ao redor de um campo de

futebol com gramado e árvores.

O campeonato Sulamericano de Futebol para Amputados 2018 acontece em Rosário, na Argentina, entre os dias 19 a 22 de fevereiro. A competição reintera o

fortalecimento da modalidade na América Latina e conta com a participação de três seleções: Brasil, Argentina e Uruguai.

O torneio internacional está sendo realizado pela primeira vez pela Confederação de Las Américas de Futebol de Amputados, na cidade de Funes, marco importante

tendo em vista que a modalidade não é paralímpica.

A seleção brasileira é destaque na categoria, conquistou o tetra campeonato mundial e é tri campeão da América e atual vencedor da Copa das Confederações.

Atualmente, o grupo possui apoio das empresas Sportsking, PR10, Talent e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Participam ativamente mais de 40 países de torneios do futebol de amputados, estimulados pelas seleções europeias, maior número de times da modalidade.


Descrição da Imagem: um dos jogadores, Ricardinho, posicionado para foto. Ele usa muletas e está com o uniforme do time. Texto da imagem, sobre um plano

de fundo na cor azul, Campeonato SulaAmericano - Rosário - Argentina Brasil Vs Argentina - 21.02 - 19h30 - Rodapé - Assista pela internet:
www.facebook.com/ConclusionRosario

Tabela de Jogos do Sulamericano de Futebol para Amputados

Na competição, todas as seleções jogam entre si, e as que tiverem melhores pontuações, se classificam para a final. Segue tabela de resultados até o momento:


1º jogo - Argentina 11 x 00 Uruguai
2º jogo – Brasil 14 x 00 Uruguai
3° jogo – Brasil x Argentina – dia 21 de fevereiro
4º jogo - Final – dia 22 de fevereiro

Dificuldades da Modalidade no Brasil

O esporte, embora grande no país – aproximadamente 15 times-, tem dificuldades para seu desenvolvimento. A falta de patrocínio é o maior impedimento. A

Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDDF) é a instituição responsável em desenvolver e gerir o futebol de amputados no país.
fonte s m p e d

Apenas 80% da frota de ônibus coletivo de Aracaju possui acessibilidade

JULIA FREITAS
Decreto de 2004 determina que todos
os ônibus sejam adaptados para deficientes

Todos os dias os usuários do transporte coletivo de Aracaju e Região Metropolitana convivem com o lixo nos ônibus e terminais, com o medo de assaltos e

com a confusão na hora do embarque nas linhas mais procuradas, sobretudo nos horários de pico. Mas vocês já pararam para pensar nas dificuldades que as

pessoas com algum tipo de dificuldade para se locomover enfrentam todos os dias quando tentam utilizar o transporte público?

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), Alberto Almeida, recentemente foram

emitidos aproximadamente nove mil cartões Mais Aracaju Especial para acesso de portadores de deficiência aos ônibus.

O Decreto nº 5.296, de 2004, determina que “a frota de veículos de transporte coletivo rodoviário e a infraestrutura dos serviços deste transporte deverão

estar totalmente acessíveis no prazo máximo de 10 anos”. Porém, 18 anos depois, dos 596 veículos que compõem a frota que atende as cidades de Aracaju,

Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, apenas 80% possui elevedor.

“No que se refere à acessibilidade com elevadores adaptados são 80% da frota de ônibus, sendo 462 veículos no total. Mas no que tange a acessibilidade

com piso tátil, sinalizadores com leitura braile e alças para suporte, toda a frota já vem equipada da fábrica com essas ferramentas básicas para atender

pessoa com deficiência”, afirma Alberto Almeida.

O CINFORM conversou com algumas pessoas que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção e a reclamação sobre os elevadores quebrados é uma constante.

A ausência de cintos de segurança em alguns veículos e a falta de educação dos demais passageiros também foram citadas.

A universitária e cadeirante Elisângela dos Santos conta que já chegou a esperar por mais de 50 minutos um ônibus adaptado no Terminal Leonel Brizola (Rodoviária

Nova), além de quase ter sido pisoteada por uma passageira enquanto subia em um ônibus. “Alguns ônibus circulam sem elevadores, os que possuem as vezes

não funcionam. Além da falta de preparo de motoristas e cobradores que não lidam como deveriam com os deficientes cadeirantes e também a falta de educação

da grande maioria das pessoas”, desabafa.

Já Luciene Ferreira reclama da falta de cinto de segurança em alguns veículos. “Hoje fui ao shopping e peguei o ônibus da linha Circular Indústria e Comércio

2. Ele não tinha o cinto de segurança, o que é essencial para nós porque qualquer freada pode ocasionar uma queda”, comenta.

“Muitas pessoas não entendem que os cadeirantes devem viajar virados para a frente e não saem do banco que fica no espaço onde o cadeirante tem que entrar.

E, na maioria das vezes, somos obrigados a ir de lado, o que não é correto. Eu mesma já perdi duas cadeiras de rodas por ir de lado. Pois, quando o coletivo

freia, a cadeira estando de lado fica danificada”, acrescenta Elisângela.

Segundo o presidente do Setransp, todos os ônibus passam por testes de segurança e funcionalidade. “As empresas dispõem de garagens de manutenção para

revisão e reparos diariamente aos veículos. E, como se trata de um equipamento sensível às trepidações e lama que possam existir nas vias, quando algum

ônibus apresenta um defeito pontual durante o trajeto, o serviço de manutenção das empresas é acionado de imediato”, explica.

No entanto, idosos, pessoas com deficiências motoras leves e até mesmo pessoas que por algum motivo estão temporariamente com dificuldade para se locomover

também acabam sofrendo com o serviço oferecido atualmente.

Maria Isaura da Conceição, de 66 anos, possui próteses nos dois joelhos, o que dificulta sua subida no ônibus, já que tem dificuldade para dobrá-los. “Muitos

motoristas não esperam a gente subir no ônibus e dão partida rápido demais. Então eu fico com medo e acabo não andando de ônibus. Mas se o degrau fosse

mais baixo, já ajudaria”, comenta.

fonte Cinform

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

VÍDEOS DE YOUTUBERS FAMOSOS SERÃO ACESSÍVEIS A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 

VÍDEOS SERÃO ADAPTADOS POR MEIO DE AUDIODESCRIÇÃO, LEGENDA DESCRITIVA E
LIBRAS (FOTO: REPRODUÇÃO)

Em um painel realizado na manhã desta sexta-feira (2), durante a Campus
Party, a agência de influenciadores digitais IQ Agenciamento anunciou o
lançamento
de uma iniciativa inédita. A partir de hoje, está no ar um canal no
YouTube Brasil voltadoexclusivamente ao público com deficiências visual
e auditiva. Essas
pessoas têm dificuldade para assistir vídeos na plataforma.

São raros os casos em que o conteúdo audiovisual já é publicado seguindo
princípios básicos de acessibilidade — o que é compreensível, levando em
conta
a lógica de produção em massa adotada por boa parte dos criadores de
conteúdo. Muitos sobem um vídeo por dia. Nesse ritmo, seria inviável que
cada youtuber
adaptasse seus vídeos.

12 canais do YouTube que mostram a vida de pessoas com deficiência

O
Canal Acessível
surge para facilitar essa questão. Nele, canais e youtubers consagrados
terão seus vídeos republicados em formato especial para quem tem visão e
audição
comprometidas. Cada vídeo contará com três recursos de acessibilidade:
audiodescrição, legenda descritiva e Libras — a Língua Brasileira de Sinais.

A produção fica a cargo da empresa ETC Filmes, que fará a adaptação de
vídeos publicados e cedidos por influenciadores agenciados pela IQ
Agenciamento.
Os canais já confirmados até o momento são: Não Salvo, Cauê Moura,
Castro Brothers, Põe na Roda, Bruna Vieira (Depois dos Quinze), Aruan
Felix, Marimoon,
Ana Maria Brogui, e Bibi Tatto.

fonte Galileu
globo.com

Sem diminuir salário, TRT-15 reduz jornada de agente do Detran para cuidar de filho com deficiência

11ª Câmara do TRT com sede em Campinas (SP) julgou caso. Funcionário do órgão é de Caçapava (SP) e cuida do filho com paralisia cerebral.
Por Patrícia Teixeira, G1 Campinas e Região
A 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, com sede em Campinas (SP), determinou que um funcionário do Detran-SP tenha a jornada de trabalho

reduzida em 50%, sem prejuízo salarial, para que ele cuide do filho com paralisia cerebral. O órgão ainda pode recorrer.

O caso não tem precedentes no estado de São Paulo, informou ao G1 a advogada Edemara Landim do Nascimento. Para conseguir vitória no processo, decisões

de municípios pelo Brasil e decisões da União foram usadas para fundamentar o pedido à Justiça.

"Não é comum. Nós já temos leis que regulamentam isso em âmbito nacional e em âmbito municipal, em algumas cidades. Em Caçapava temos leis que regulamentam

isso, mas no estado não existe. Foi uma vitória e é inédito. Porque todas as pessoas que têm filhos deficientes podem se beneficiar", afirma.

O processo teve início em 2016 e a decisão em segunda instância, consolidada na publicação do acórdão em 26 de janeiro, foi um alívio para Marcio Fimiani

Melli, de 43 anos.

Bloco de citação
"A expectativa de vida dele é incerta. Tenho que fazer alguma coisa agora. Ia esperar uma lei? Não ia dar tempo", desabafa o pai.
Fim do bloco de citação
Felipe, filho do funcionário do Detran-SP, quando bebê. Criança foi criada sem a  mãe desde os 4 anos de idade. (Foto: Marcio Melli/Arquivo pessoal)
'Comportamento de bebê'

Concursado, ele trabalha como agente estadual de trânsito no Detran de Caçapava (SP) desde 2014 e tem a guarda do filho, Felipe, desde os 4 anos de idade.

Atualmente, o jovem tem 21 anos e é dependente do pai.

Bloco de citação
"Felipe tem má formação cerebral, do sistema nervoso central, doença congênita que não tem diagnóstico. É fisicamente normal, mas o cognitivo dele é comprometido.

Ele tem o comportamento de um bebê de 6 meses, que vc precisa dar comida, usa fralda", conta o pai.
Fim do bloco de citação

O acórdão determina o imediato cumprimento da decisão, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, reversível em favor do trabalhador. Segundo Melli, a decisão

já foi colocada em prática pelo Detran.

"Comecei a fazer a redução de jornada há menos de um mês. Não é só cuidar, estar do lado dele. Tem toda a logística, tem que levar no dentista, no médico,

levar pra dar uma volta, ir no supermercado. Ninguém lembra dessas coisas, ele não fica sozinho".

Marcio conseguiu na Justiça o direito de ter a jornada de trabalho no Detran-SP reduzida para cuidar do filho com paralisia cerebral (Foto: Márcio Melli/Arquivo

'Direitos humanos'

No processo, de acordo com o Tribunal, o Detran chegou a recorrer em primeira instância alegando que o pedido do funcionário não tinha previsão legal,

mas o desembargador João Batista Martins César, relator do acórdão, buscou a Constituição Federal como base para a sua decisão. Salientou que "os direitos

humanos representam o norte a ser perseguido pela nação".

César determinou que "a redução da jornada de trabalho do reclamante, sem qualquer prejuízo salarial, e sem a necessidade de compensação, é de rigor, como

forma para garantir a efetiva inserção social da pessoa com deficiência, notadamente no que toca à dignidade da pessoa humana, visando sua educação, convívio

familiar, bem como os deveres de guarda e cuidado que a família, a sociedade e o Estado devem garantir".

O jovem, filho do funcionário, sofre crises de epilepsia, distúrbios neurovisuais e tem crises convulsivas graves e diárias, informações que também foram

consideradas e pontuadas pelo juiz no acórdão.

Bloco de citação
"É uma maneira do Estado se responsabilizar com relação às nossas tributações. Acho que todo mundo deveria ter a redução dos tributos de maneira prática.

A gente sempre sente o abandono do Estado. Nesse caso me sinto menos abandonado", afirma Marcio Melli.
Fim do bloco de citação
Caso foi julgado no TRT-15, em Campinas (Foto: Denis Simas/TRT 15)

Cinema ao ar livre terá audiodescrição e acessibilidade em São Paulo

Serão 28 sessões gratuitas de filmes infantis e nacionais, incluindo projeções acompanhadas de audiodescrição para pessoas com deficiência visual
Por Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

Começou nesta segunda-feira, 19, a semana de Cinema ao Ar Livre na Praça Ayrton Senna, próximo ao Parque Ibirapuera, na capital paulista. Serão 28 sessões

gratuitas de filmes infantis e nacionais, incluindo projeções acompanhadas de audiodescrição para pessoas com deficiência visual.

Os filmes serão apresentados até domingo (25), com sessões às 10h, 13h, 15h30 e 18h. Algumas das produções infantis apresentadas serão Eu e Meu Guarda-Chuva,

Up – Altas Aventuras, Zootopia: Essa Cidade é o Bicho, Minhocas: O Filme, Moana – Um Mar de Aventuras, Rio e Rio 2.

Os filmes adultos e nacionais serão: Reis e Ratos, O Bem Amado, Os Penetras, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, Trair e Coçar, É Só Começar, A Mulher

Invisível, O Homem do Futuro, Se Eu Fosse Você, Se Eu Fosse Você 2, Lisbela e o Prisioneiro, A Dona da História, Linda de Morrer, Linha de Passe, O Casamento

de Romeu e Julieta, De Onde Eu Te Vejo, Cidade de Deus e As Melhores Coisas do Mundo.

A capacidade do evento é 200 pessoas, que devem reservar o ingresso gratuitamente pelo site. O local é acessível para cadeirantes e tem banheiros adaptados

para pessoas com deficiência física. Uma área de alimentação foi montada com foodtrucks e foodbikes. Será permitida a entrada com animais de estimação.


O evento é realizado pelo Programa de Ação Cultural, do governo estadual, em parceria com a Sagarana Comunicação e patrocínio da Comgás e da empresa TKM.


Fonte:
Agência Brasil Site externo

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Governo do Estado de São Paulo reúne profissionais de Comunicação em reuniões técnicas sobre terminologia correta para pessoas com deficiência

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza, neste ano, a 7ª Edição do Encontro Estadual de Gestores de Comunicação

do Estado de São Paulo, com um diferencial: serão três reuniões técnicas voltadas a nichos específicos da área da Comunicação: profissionais de mídia (rádio,

TV, impressa e digital); profissionais de publicidade e propaganda; e gestores públicos. A primeira reunião acontece em 25 de abril de 2018, das 10h às

12h, na sede da Secretaria, capital paulista.

Banner "save the date" para a data de 25/04 sobre o VI Encontro Estadual de Gestores de Comunicação

As reuniões são gratuitas e com número limitado (50 vagas), mediante inscrição prévia pelo e-mail
gecom@sedpcd.sp.gov.br.

O objetivo é esclarecer aos profissionais dos diferentes segmentos de atuação que os termos “pessoas especiais”, “necessidades especiais”, “deficientes”

e “portadores” já se tornaram obsoletos e são incorretos para designar pessoas com deficiência. O mundo mudou e a legislação atual garante formas distintas

para referenciá-las em textos, títulos, chamadas e posts nos meios de comunicação.

Desde 2012, o Encontro Estadual de Gestores de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo apresenta aos profissionais que atuam na área da Comunicação

ou prestam atendimento a pessoas com deficiência, estudantes e gestores públicos e privados informações atualizadas sobre comunicação inclusiva. As próximas

reuniões técnicas acontecem em 22 de maio (publicitários) e 26 de junho (gestores públicos).

Serão abordados elementos sobre comportamento nas mídias sociais, para que os conteúdos disponibilizados nos meios impressos e nas plataformas eletrônicas

e digitais respeitem a atual terminologia para pessoas com deficiência. Serão apresentadas formas de fazer com que as mídias conectem cada vez mais as

pessoas, derrubando as barreiras digitais e atitudinais, para que as informações cheguem a todos, pessoas com e sem deficiência, assegurando respeito a

todos os usuários, com e sem deficiência, sob a luz da legislação atual, que garante acesso igualitário a todos.

Encontro de Gestores de Comunicação realizado em anos anteriores

SERVIÇO
VII ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
1ª Reunião Técnica sobre Inclusão para Profissionais de Comunicação
Data: 25 de abril de 2018 – das 10h00 às 12h00
Local: sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10, ao lado do metrô Barra Funda, capital paulista
Inscrições limitadas (50 vagas) até 10/04:
gecom@sedpcd.sp.gov.br
Fone: (11) 5212.3701.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Servidores com deficiência visual do Legislativo dão exemplos de superação

Imagine uma vida em que tudo é escuridão aparente. O cotidiano de uma pessoa com deficiência visual pode ser definido mais ou menos assim. Odenilton Júnior

Ferreira dos Santos e Mauro Germano de Oliveira são colegas de trabalho na Câmara Municipal de Cuiabá. Ambos são pessoas com deficiência visual, detalhe

notoriamente complexo. Porém não impeditivo, para eles. As histórias da dupla têm conotação quase que homogênea. Divergem apenas em alguns quesitos particulares

e no âmbito religioso.

Odenilton, por exemplo, 34 anos, é natural de Cuiabá, casado com Carla Magna, professora de Matemática na rede pública estadual. Tem uma filha de 18 anos,

Rita de Cássia, deficiente auditiva. Odenilton perdeu a vista parcialmente a partir dos 17 anos de idade, e aos 22 ela estava completamente cego, vítima

de uma patologia denominada Uveite Crônica.

O apoio dos pais cuiabanos, Odenir Ferreira dos Santos e Sandra Maria da Conceição Santos, foram fatores importantíssimo, para um desafio inusitado para

o jovem, que acabou ficando cego.  Fato que comenta sem nenhuma revolta.

"Aos 17, percebi que minha visão estava comprometida, perdia nitidez gradual, sempre embaçada. Anos depois, já nem conseguia ver nada direito. Até que

a cortina do teatro de cura caiu, e "desligaram" a luz esperançosa: estava 100% cego. É o mesmo que você abrir os olhos pela manhã e ter a sensação de

que ainda é noite...".

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, a deficiência visual não impediu Odenilton de cursar uma faculdade e se formar em Análise e Desenvolvimento

de Sistema pela Univag, onde também acabou se especializando-se em Gestão Pública. Graduação que tem orgulho de falar, pois o âmbito da tecnologia sempre

foi seu foco motivacional.

"Aproveito as oportunidades que a vida tem me facultado. Creio que o mais importante é desfrutar de paz entre meus familiares e no desempenho da profissão.

Afinal, qualidade de vida é primordial na vida de qualquer ser humano. Desfrutar das boas coisas da vida é sempre salutar", é sua dica pessoal.

Odenilton ainda é vice-presidente da Associação dos Cegos de Mato Grosso, entidade na qual pretende colaborar para a concretização de várias metas dos

associados. "Os direitos do deficiente visual nem sempre são respeitados. Nem deles nem dos demais deficientes. O propósito é para que tenhamos acesso

àquilo que deveria ser regra imprescindível para quem convive com tais limitações. Não sou do tipo que fica olhando para as dificuldades, a ponto de impor

desânimo precoce a eventuais tentativas de superá-las. Costumo optar por caminhos virgens, não trilhados, independente do quanto possam ser difíceis."


Durante a entrevista, Odenilton não desgrudou os olhos do computador, fator intrigante para quem nada vê nada diante de si. Na verdade, ele não vê, mas

escuta "enxerga" os dizeres da tela computadorizada por meio de um sistema sonoro (leitor de tela) interligado à máquina. Os fones de ouvido são inseparáveis

auxiliares nas horas de expediente dos dois técnicos.

Uma das surpresas é saber que Odeniton não tem religião, apesar de afirmar ter tido experiências em áreas distintas de religiosidade. Confessa que já experimentou

ser espírita, budista, católico, evangélico, até finalmente desistir de tudo. E sem ironizar o próprio comentário, diz que a figura de Adão e Eva, a seu

ver, assimila-se às das crenças da mitologia grega.

"Devo salientar que a questão de não ter hoje nenhuma crença religiosa não se deve ao fato de ter ficado cego. Admiro muito quem tem fé. Meus pais são

evangélicos fervorosos. Mas o conhecimento científico me levou a optar por isso. Devo esclarecer também que não sou ateu, pois ateu nega a existência de

Deus. Só não acredito em religião. E defendo aquilo em que acredito".

MAURO GERMANO DE OLIVEIRA

As opiniões de seu colega de sala, Mauro Germano de Oliveira, divergem muito no quesito religioso. Mauro não apenas é católico, como detentor de fé esplendorosa

em Deus. Identicamente ao colega Odenilton, Mauro também é servidor de carreira do Legislativo cuiabano, concursado. Aos 44 anos, surpreendentemente parece

ter bem menos. Residia em Acorizal com os pais Geraldo Martins de Oliveira e Joana Dias de Oliveira. Já mora em Cuiabá há 25 anos. Seus pais não têm qualquer

anomalia física, apenas ele e seu irmão mais velho, Marcino Benedito de Oliveira. Ambos nasceram com deficiência visual, denominada retinosa pigmentar.


"Não sei qual situação é mais difícil: nascer cego ou, depois, descobrir-se cego. Há quem pense que a cegueira posterior é melhor, pois possibilita curtir

as belas coisas do mundo. Pelo menos por algum tempo. E há também quem diga que o melhor é ser privado de visão ainda no útero, melhor forma de se acostumar

a uma situação que irá perdurar pelo resto de seus dias. O fato é que os desígnios de Deus não podem ser contestados, e, por consciência de filhos, devemos

procurar entendê-los com serenidade e aceitação. Até mesmo para poder ir ao encontro da felicidade que todo ser humano merece", explica Mauro Germano.


Mauro fez questão de ressaltar que sua vida conjugal é sinônimo de felicidade completa. "Casei-me com Helen Souza, 39 anos, pedagoga, professora, sem deficiência

similar. Por enquanto não temos filhos, mas isso não é impeditivo de realização no nosso convívio harmônico. Aguardamos o desfecho do destino que Deus

traçou para nossas vidas sem qualquer cobrança, pautando nossas ações diárias no companheirismo amoroso e em tudo que puder ser do agrado do Senhor".

O técnico legislativo (função em que está lotado no RH) anuncia que é praticante de modalidade esportiva "Futebol de 5", antigo futebol de salão. Na prática,

os atletas têm os olhos vendados para a disputa, tendo em vista que alguns são deficientes parciais. A venda garante que todos estejam em condições idênticas

na quadra.

Enquanto o colega Odenilton não nutre nenhuma simpatia por qualquer desfecho da situação do ex-presidente Lula, Mauro Germano de Oliveira foi enfático

ao externar que não deseja ver o ex-metalúrgico e ex-presidente atrás das grades. Não entrou em detalhes sobre o porquê dessa postura defensiva a quem

a Justiça já condenou por atos de corrupção. "Não quero que Lula seja preso", é a única frase que diz acerca das acusações que têm rondado a vida de Luís

Inácio da Silva. "Bem, tenho de ir agora", avisa educado minutos após, afastando a cadeira e finalmente retirando os fones de ouvido.

Já era perto das 13h30 quando ele e o colega Odenilton, após desdobrar a bengala, deixaram a sala do Departamento de Informática, embrenhando-se vagarosos

no corredor iluminado do Legislativo. Sempre retribuindo os cumprimentos dos demais servidores, acessaram as escadas para logo ganhar o saguão principal

do órgão legislador. Em seguida, venceram os 20 metros que separam o prédio da Câmara do passeio da Rua Barão de Melgaço, via de acesso acalorada pela

luminosidade intensa do sol, naquele horário.

Mauro e Odenilton se despediram de forma animada e sorridente, antes de reiniciar a marcha, calçada afora. Cada qual rumo ao seu lar doméstico.

(Com João Carlos de Queiroz)
 fonte Olhar Direto

Pai procura filha deficiente mental que sumiu há três dias em Rio Branco

Evelini Marques tem 15 anos e sumiu de casa na sexta (16). Pai fez um boletim de ocorrência pelo desaparecimento e diz ter esperança de encontrar a filha.

Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
Evelini Marques sofre de deficiência mental e sumiu de casa na sexta (16) (Foto: Arquivo da família)
A família da jovem Evelini Marques, de 15 anos, está desesperada em busca de notícias dela. O pai da jovem, Rubens Andrade, diz que a filha saiu de casa,

no bairro Triângulo Velho, em Rio Branco, na tarde de sexta-feira (16) e não deu mais notícias. Evelini é deficiente mental.

Andrade disse que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da 4ª Regional, no bairro Tucumã. Ansioso, o pai é membro do Bloco Unidos do Fuxico e

veio ao desfile dos blocos neste domingo (18) tentar encontrar a filha.

“Estávamos em casa. Saiu sem a gente ver, foi questão de minutos, enquanto eu entrei no quarto, e quando saí ela não estava mais. Foi um descuido”, lamentou.


O pai revelou que teve informações de populares sobre a filha. A primeira notícia informava que a jovem estava na praça do bairro Tucumã. Depois foi vista

novamente na Universidade Federal do Acre (Ufac).

“A última notícia que tive foi de que viram ela pelo Calafate, um cara ia segurando a mão dela e outro cara atrás empurrando uma bicicleta. Já tinha sumido

uma vez assim e conseguimos encontrar no outro dia de manhã”, relembrou.

Andrade falou também que Evelini deixou o telefone em casa antes de sumir. Ele tem esperança de encontrar a jovem ainda na segunda-feira (19).

“Mesmo assim vim apoiar o Bloco Unidos do Fuxico e tentar ver ela pelo Terminal Urbano. O telefone dela está em casa. Fizemos um boletim na quarta regional,

distribui a foto dela nos grupos de notícias e até em grupos da polícia. Se Deus quiser amanhã cedo vou encontrar ela”, disse esperançoso.
fonte g1

Brasil irá aos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang com três atletas

Por CPB
Pela segunda vez na história, o Brasil contará com representantes nos Jogos Paralímpicos de Inverno. Em PyeongChang, na Coreia do Sul, a paranaense Aline

Rocha e o rondoniense Cristian Ribera, do esqui cross-country, e o paulista Andre Cintra, do snowboard, integrarão a delegação verde e amarela. A 12ª edição

da competição começa no dia 9 de março, 12 dias após o término da sua versão olímpica.

Confira aqui o documento com a convocação da delegação.

A primeira participação do Brasil no evento havia sido em Sochi, na Rússia, em 2014. Na ocasião, o snowboarder Andre Cintra e Fernando Aranha, do esqui

cross-country, debutaram na neve defendendo o país.

Paranaense de Pinhão, Aline, de 26 anos, garantiu a classificação para a competição em dezembro do ano passado, na etapa canadense da Copa do Mundo de

esqui cross-country, após completar duas provas (sprint e 5km) abaixo do índice exigido. Mais do que ser a primeira integrante feminina do Brasil na neve,

Aline ainda faz parte do seleto grupo dos atletas com participações em Jogos Paralímpicos de Verão e de Inverno. No Rio 2016, disputou no atletismo os

1.500m, os 5.000m e a maratona na classe T54 (para cadeirantes).

Companheiro de Aline no esqui cross-country, Cristian, rondoniense de Cerejeiras, é fruto de uma parceira da Confederação Brasileira de Desportos na Neve

(CBDN) com a Agitos Foundation, braço educacional do Comitê Paralímpico Internacional, com o objetivo de difundir e fomentar a prática do esporte no país.


Há três anos, em 2015, em uma das etapas do projeto, o atleta de apenas 15 anos testou o sit ski (esqui adaptado para quem não tem mobilidade nos membros

inferiores). Em dezembro do ano passado, competiu oficialmente pela primeira vez e, neste mês, na etapa da Copa do Mundo de Vuokatti, na Finlândia, alcançou

a melhor pontuação no esqui cross-country já registrada por brasileiros (48,19). Com os excelentes resultados na temporada, assegurou a vaga masculina

que pertencia ao Brasil.

Completa a delegação brasileira na Coreia o paulistano Andre Cintra, de 38 anos. O snowboarder leva o título de mais experiente do grupo, já que esteve

em Sochi 2014. Na Rússia, terminou em 28º na disputa do snowboard cross.

“É a segunda vez seguida que o Brasil enviará uma delegação para os Jogos Paralímpicos de Inverno e, agora, com uma mulher na equipe. É gratificante ver

a evolução que estas modalidades têm apresentado. Tenho certeza que os três representarão muito bem o nosso país na Coreia do Sul”, disse Mizael Conrado,

presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

"Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado desde nossa primeira participação. Vamos contar com a experiencia do André Cintra, teremos a juventude

do Cristian Ribera e uma mulher, pela primeira vez, com Aline Rocha. No total, competiremos em dez provas contra quatro de Sochi. O objetivo é bater as

marcas conquistadas há quatro anos na Rússia", explicou Stefano Arnhold, presidente da CBDN.

Antes de desembarcarem em PyeongChang no dia 3 de março, Aline e Cristian fazem aclimatação em Livigno, na Itália. A dupla ficará por lá de 19 de fevereiro

a 2 de março. Já Andre escolheu Aomori, no Japão, para o período de treinos pré-Jogos. Ele chegará à Ásia no dia 24 de fevereiro.

No total, mais de 600 atletas disputarão medalhas em seis modalidades durante os dez dias dos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang 2018. Além do

snowboard e do esqui cross-country, estão no programa o biatlo, o esqui alpino, o curling em cadeira de rodas e o hóquei em trenó.

Perfil dos atletas
Aline Rocha – Pinhão (PR)
Data de nascimento: 20/02/1991
Peso: 38 kg
Altura: 1,53
Classe: LW11 (sitting)
Modalidade: esqui cross-country
História: Aline sofreu um acidente de carro aos 15 anos que lhe causou uma lesão medular e a perda dos movimentos das pernas. Iniciou sua trajetória no

esporte praticando atletismo, quatro anos após ter se acidentado. Há pouco mais de um ano, passou, também, a competir na neve, já que os movimentos do

esqui cross country eram parecidos com o da corrida em cadeira de rodas.

Cristian Ribera – Cerejeiras (RO)
Data de nascimento: 13/11/2002
Peso: 45 kg
Altura: 1,60m
Classe: LW11 (sitting)
Modalidade: esqui cross-country
História: Cristian nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para

São Paulo. Aos 15 anos, já passou por 21 cirurgias para a correção das pernas e hoje, além do esqui cross-country, também faz natação, atletismo e anda

de skate.

André Cintra – São Paulo (SP)
Data de nascimento: 22/03/1979
Peso: 77kg
Altura: 1,80m
Classe: LL1 – lower limb impaired (deficiência nos membros inferiores)
Modalidade: Snowboard
História: Aos 17 anos, André sofreu um acidente de moto e teve que amputar a perna direita um pouco acima do joelho. Em 2010, se interessou pelo snowboard

e resolveu se aventurar no esporte. Ele foi o primeiro atleta brasileiro a conseguir se classificar para os Jogos Paralímpicos de Sochi, em 2014, quando

o Brasil fez sua estreia na competição de inverno.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Seleção feminina de goalball treina em SP e visa definir grupo para o Mundial

Por CPB
CBDV/Divulgação
Imagem

O Campeonato Mundial de Goalball IBSA 2018 acontecerá entre os dias 30 de maio e 9 de junho em Malmö, na Suécia. Para obter o melhor resultado possível

na competição, a Seleção Brasileira feminina de goalball está no CT Paralímpico, em São Paulo, até a próxima sexta-feira, 23, para a segunda fase de treinamento

do ano. O grupo é composto por oito atletas, das quais seis serão selecionadas para o Mundial.

A preparação será dividida em duas partes. A primeira será a Malmo Intercup, de 29 de março a 1º de abril. “É um torneio que sempre acontece no cenário

internacional na Suécia, em que as melhores equipes estão presentes, então é superimportante a participação das meninas. A ideia é avaliá-las colocando

todas em quadra e fechar o primeiro ciclo da preparação”, explicou Dailton Freitas, técnico da Seleção feminina de goalball.

Após retornar ao Brasil, o time feminino terá mais duas fases de treinamento no CT Paralímpico, em São Paulo, para fechar a preparação para o Campeonato

Mundial de Goalball, cujos três primeiros colocados garantem vaga para os Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020.

Uma das oito atletas é Isis Paes, 23, que joga goalball há dois anos e foi convocada pela primeira vez para a Seleção. Ela tem expectativa de ir para seu

primeiro Mundial. “É uma experiência nova e uma oportunidade bastante válida para mim. As meninas que já foram para fora e já participaram de uma competição

internacional passam um pouquinho de experiência para mim”, comentou a matogrossense, que tem baixa visão.

A competição de março não será apenas um treino, mas também uma oportunidade para a comissão técnica observar as garotas. “Nós vamos usar todos os critérios

técnicos, táticos, comportamentais e físicos para escolhermos as seis melhores jogadoras para representarem o goalball brasileiro no Campeonato Mundial”,

ressaltou Dailton Freitas.

Moniza Aparecida, 19, é de Salvador, capital da Bahia, e pratica goalball há cinco anos. Ela é convocada para a Seleção Brasileira desde setembro de 2017

e está se esforçando para integrar o time no Mundial, em junho. “Eu quero treinar muito para eu conseguir a vaga que está aberta de pivô. Quero dar o meu

melhor para ver se eu consigo chegar lá”, disse a jovem que tem baixa visão devido ao glaucoma congênito.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Temporada 2018 do Circuito Loterias Caixa inicia-se na próxima semana em SP

Por CPB
Nos dias 24 e 25 de fevereiro, o Centro de Treinamento Paralimpico receberá a etapa regional de São Paulo do Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação.

O evento abre o calendário nacional das modalidades. Ao todo 655 atletas estão inscritos: 409 na pista e no campo do CT, outros 246 na piscina.

São Paulo será a primeira parada das fases regionais do Circuito Loterias Caixa na temporada. Em março, serão realizadas as fases Rio-Sul, em Porto Alegre

(RS), nos dias 10 e 11, e Norte-Nordeste, do dia 22 a 25, em Aracajú (SE). Goiânia (GO) receberá a última fase, Centro-Leste, de 12 a 15 de abril.

Os atletas que alcançarem os índices estabelecidos pelo departamento técnico do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) garantem participação nas etapas nacionais

do Circuito Loterias Caixa, em junho e agosto. A terceira fase nacional receberá a denominação de Campeonato Brasileiro, em outubro, reunindo os melhores

do ano. As três competições serão realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

O Circuito Loterias Caixa também contempla as disputas do halterofilismo, que nesta temporada, terá três de suas quatro etapas realizadas no mesmo fim

de semana da esgrima em cadeira de rodas. O calendário reserva para a segunda quinzena de março, em Aracaju, Sergipe, a abertura do ano no halterofilismo,

já a esgrima, para abril, em Goiânia, Goiás.

A mudança no formato do Circuito Loterias Caixa 2018 foi realizada para que atletas das três modalidades possam se hospedar no residencial do Centro de

Treinamento Paralímpico durante o período de competição, promovendo uma economia nos custos das equipes.

Para a regional de São Paulo, o destaque ficará por conta da natação. O técnico-chefe de modalidade, Leonardo Tomasello, definiu a participação de 19 nadadores

que treinam no CT - alguns deles já com acesso direto às fases nacionais. O objetivo é aumentar o número de competições disputadas no ano, a fim de prepará-los

aos principais eventos do ano. Em 2018, a natação paralímpica brasileira tem como principal competição o Parapan-Pacífico, de 9 a 13 de agosto, na Austrália.


“Solicitamos uma mudança no regulamento para que os atletas que já têm índice para as etapas nacionais pudessem nadar. A maioria desses atletas está entre

os 50 melhores que não precisariam nadar. Mas eles não vão ganhar medalha tampouco pontuar para o clube, só vão ter oportunidade de nadar. É bom porque

é uma competição a mais, bom para vermos como eles estão, para avaliar o treinamento também", comentou Leonardo Tomasello.

Entre os nadadores que participarão do regional está Henrique Nascimento, da classe S9, convocado para Seleção Brasileira de jovens, que embarca no domingo,

25, para Copenhague, na Dinamarca, para disputar etapa da World Series entre os dias 2 e 4 de março.

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir a etapa regional São Paulo do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação não precisam de credenciamento

prévio. Bastará dirigir-se à sala de imprensa do Centro de Treinamento Paralímpico para identificação.

O Circuito
O Circuito Caixa Loterias é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico

nacional de atletismo, halterofilismo e natação. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas

em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores

do esporte paralímpico do país. Em 2018, as disputas das fases nacionais serão separadas por modalidade - haverá ainda um Campeonato Brasileiro de cada

esporte.

Patrocínios
O paratletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.
A natação tem patrocínio das Loterias Caixa.

Serviço
Data: 24 e 25 de fevereiro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo

Programação*
Circuito Loterias Caixa de Natação e Atletismo - Etapa Regional São Paulo
Sábado (24/2) - 8h às 12h e 14h às 18h
Domingo (25/2) - 8h às 12h
*Sujeita a alterações

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)