sábado, 30 de agosto de 2014
Ex-cafetina quer criar bordel só para deficientes no Reino Unido
Ex-cafetina, a britânica Becky Adams espera abrir um bordel estritamente dedicado à prestação de serviços para pessoas com deficiência. Ela já estabeleceu
um serviço gratuito que conecta as pessoas com necessidades especiais a mulheres que trabalham como prostitutas.
Becky disse a Jeremy Vine, BBC Radio 2, ter recebido muitos e-mails de pessoas que procuram trabalhar com ela neste serviço.
Atualmente, ela já provê um serviço de acompanhantes para portadores de deficiência que estejam em busca de serviços sexuais. Trata-se de uma agência chamada
Para-Doxies, uma organização sem fins lucrativos.
O problema da agência, ela explica, é que nem sempre é fácil combinar o pedido do cliente e a agenda das profissionais. “Com a Para-Doxies pode levar até
um mês para que a gente consiga achar a garota certa na região do cliente”, diz, ao explicar por que quer abrir um bordel sem fins lucrativos.
“Como atuamos nacionalmente, às vezes recebo um e-mail de alguém em Carlisle (noroeste da Inglaterra, a 420km de Londres) pedindo para ver uma profissional
cujo local de atendimento tenha, por exemplo, acesso para cadeirantes. Então é preciso achar alguém naquela área, organizar o transporte e verificar questões
legais com eventuais acompanhantes ou com a residência (para pessoas com necessidades especiais)”, detalha.
“Ainda bem que conheço milhares de profissionais do sexo”.
FACILITAR
Ela afirma não cobrar pelos serviços prestados pela Para-Doxis, porque a maior parte de seus clientes depende de benefícios sociais para sobreviver, e
não poder arcar com as despesas. “Como negócio, seria um fiasco”, ela avalia.
Ela diz ainda que para a maioria dos beneficiários do serviço, “sexo convencional está fora de questão”, devido às condições especiais dos clientes. “Temos
a preocupação de entender o que eles gostam e também de educá-los a ter prazer sozinhos. Mas muito simplesmente não podem fazer nada sozinhos. Então, ensinamos
respiração tântrica para facilitar o orgasmo.”
Becksy diz ainda que o número de profissionais do sexo se oferecendo para prestar estes serviços tem crescido.
“Recebo tantos e-mails de profissionais quanto de pessoas procurando por serviços. Muitas mulheres dizem que o serviço é importante e que poderiam trabalhar
um dia, ou que estariam disponíveis em uma área específica. E temos que lembrar que muitas destas mulheres foram enfermeiras antes.”
UNIVERSITÁRIAS
Becky Adams, 44, trabalhou como dona de bordel no sul da Inglaterra por 25 anos. Recentemente, ela foi selecionada para ajudar a Universidade de Swansea,
no País de Gales, em um projeto que tem como objetivo pesquisar estudantes universitários que trabalhem na indústria do sexo.
A iniciativa, a ser desenvolvida em três anos, recebeu recursos da ordem de R$ 1,5 milhão da Loteria Britânica. Ela examina as motivações das estudantes
para entrarem na indústria do sexo.
Fonte: Folha de São Paulo / BBC Brasil
Palácio de Karnak garante acessibilidade e atrai visita de pessoas com deficiência
Por ocasião do mês comemorativo do aniversário de Teresina, a visitação aumenta
Por ocasião do mês comemorativo do aniversário de Teresina, a visitação aumenta
Com o objetivo de aproximar a população do prédio-sede do Executivo Estadual e promover o acesso às obras de arte disponíveis no Palácio de Karnak, o Governo
do Estado deu início, no fim do mês de junho deste ano, ao Projeto Karnak é do Povo, que vem recebendo a visita de diversas escolas públicas e privadas
e de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a história, arquitetura e arte disponível, de forma permanente, no edifício.
Por ocasião do mês comemorativo do aniversário de Teresina, a visitação aumenta. Uma escola particular da zona Leste da capital trouxe parte do seu corpo
discente para conhecer o Palácio de Karnak e alguns outros pontos turísticos da cidade.
Entre os alunos que participaram da visitação, a pequena Isabel Rodrigues, que tem Síndrome de Down, disse estar muito contente com o passeio, pois foi
a oportunidade de conhecer o Palácio de Karnak, “Eu nunca tinha entrado aqui, e estou achando tudo muito bonito”, conta.
O Karnak oferece uma estrutura preparada para receber pessoas com deficiência. Os cadeirantes são contemplados com rampas de acesso. Rosângela, de 20 anos,
estudante do ensino médio, que sofre com paralisia cerebral não ficou de fora do passeio de sua turma. “Ainda sofremos bastante com essa questão, mas não
tivemos problemas com o acesso da Rosângela ao Palácio de Karnak por conta das rampas de acesso”, explica a coordenadora da escola, Maria Silva.
O projeto é aberto a todos os públicos, mas pretende mobilizar, de forma especial, a presença de alunos de escolas públicas e privadas. Por isso, são agendadas
visitas guiadas por profissionais do Museu do Piauí durante todas as terças-feiras, de 15h às 18h, e quintas-feiras, de 9h as 12h. As visitas livres são
às segundas, quartas e sábados. O agendamento das visitas guiadas deve ser feito através do Cerimonial do Governo, pelos números: 3221 7061 e 3222 9214.
Fonte: Capital Teresina
HSBC Brasil apresenta: A-TRAÍDOS, uma peça sobre escolhas e amizades, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS
HSBC Brasil apresenta: A-TRAÍDOS, uma peça sobre escolhas e amizades, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS
o flyer, com fundo listrado de preto e cinza, é ilustrado pela fotografia colorida, em primeiro plano, dos três personagens: Felipe, segurando um botão
de rosa vermelho, Monique com a mão no quei
Autor, texto e direção: Pedro Jones.Com grande elenco: Bernardo Velasco, Bia Arantes e Daniel Blanco (atores do programa da Rede Globo: Malhação) Pela
1ª vez em São Paulo: única apresentação.
Data: 31 de agosto (domingo). Horário: 19:00 horas. Local: HSBC Brasil. Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 (próximo a Av. das Nações Unidas).
www.hsbcbrasil.com.br
Agendamento de grupos: (11) 5646-2120. Não recomendado para menores de 14 anos.
Patrocínio Cultural: Lei de Incentivo à Cultura, Cielo e Coca-cola zero.Apoio: Blue Tree Hotels.Realização: Instituto Cultural Brasilis (ICB), Ministério
da Cultura e Governo Federal.Ingressos a partir de R$ 25,00 (vinte cinco reais).Pessoas com deficiência pagam meia entrada.Vendas: Ingresso Rápido: 40031212.Cartão
do HSBC tem 25% de desconto.
Como chegar de carro: Do centro para HSBC Brasil: 1. Av. Santo Amaro e na altura do numero 650 da Av. João Dias entrar à direita na rua Bragança Paulista;2.
Marginal Pinheiros – fazer o retorno na ponte João Dias, voltar para a Marginal Pinheiros sentido centro e entrar a segunda à direita que já é a Rua Bragança
Paulista.
De Trem ou Metrô: Desembarcar nas estações Granja Julieta e ou Giovani Gronchi, pegar uma Van sentido Santo Amaro (todas Passam ).
De Ônibus: No Terminal Bandeira pegar as linhas de ônibus abaixo e pedir para desembarcar próximo à Rua Bragança Paulista.6450-10 Term. Bandeira/ Term.
Capelinha.6400-10 Term. Bandeira/ Term. João Dias.6422-10 Term. Bandeira/ Vila Cruzeiro.
Sobre a peça: A-TRAÍDOS mostra os pensamentos de três jovens sobre o amor. Será que é possível amar sem trair alguém nessa história? Será que é possível
ficar com quem se ama de verdade? Os questionamentos da juventude são trazidos com bom humor pelos personagens Monique, Leandro e Felipe. A estudante universitária
Monique conta sua história lembrando-se de uma frase que seu avô dizia: “toda escolha implica em perdas”. E sem saber acaba fazendo uma escolha quando
retribui o beijo de Leandro, melhor amigo de Felipe. Leandro, que sabe que Felipe é apaixonado por Monique há sete anos, não sabe como contar ao amigo
sobre o beijo e Monique sabe menos ainda.
fonte:midiace
Escola de Gente inicia oitava circulação de teatro acessível pelo Brasil
A oitava circulação de teatro acessível da
Escola de Gente Site externo.
vai começar! De 19 de agosto a 4 de outubro, a caravana da Escola de Gente e de seu grupo de teatro “Os Inclusos e os Sisos” vai atravessar cerca de 15
mil quilômetros do país levando o espetáculo “Ninguém mais vai ser bonzinho – em esquetes” para adolescentes e jovens, com ou sem deficiência, das regiões
Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
A aventura cultural totalmente acessível, com patrocínio da Vale e Lei Rouanet, vai cruzar as cidades de Açailândia, no Maranhão, Marabá, no Pará, Campo
Grande, no Mato Grosso do Sul, Governador Valadares e Itabirito, em Minas Gerais, e Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Todas as apresentações e Oficinas de
Teatro Acessível realizadas pela Escola de Gente durante a circulação oferecerão diversas medidas de acessibilidade desde a chegada aos locais do espetáculo,
com visita guiada ao cenário, folder em braile e letra ampliada, além de intérprete de sinais, audiodescrição e legenda eletrônica durante as apresentações.
Na longa viagem através do Brasil, a caravana da Escola de Gente levará 80 quilos de cenário e vários profissionais, entre atores, diretores, equipe técnica
e de coordenação, além da força da campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos” que, dentre outras conquistas, fez nascer o projeto de lei que
instituiu o dia 19 de setembro como o Dia Nacional do Teatro Acessível.
“Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho – em esquetes” foi o primeiro espetáculo de teatro do Brasil a cumprir os Decretos Federais e Legislativos que garantem
oferta de acessibilidade física e na comunicação para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A peça estreou no Rio de Janeiro em 2007 e graças
ao apoio da Lei Rouanet circula desde 2009 por diversos estados brasileiros, sempre com total acessibilidade.
Confira a agenda de apresentações de 2014:
Agosto:
Dias 19 e 20 – Açailândia, MA
Setembro:
Dia 11 – Governador Valadares, MG
Dia 16 – Itabirito MG
Dias 22 e 23 – Mangaratiba, RJ
Dias 29 e 30 – Campo Grande, MS
Outubro:
Dias 2 e 3: Marabá, PA
Fonte:
Escola de Gente Site externo.
Proposta prevê espaços reservados para pessoas com deficiência em lan houses
Foto de uma tecla com o símbolo da acessibilidade
A
Câmara dos Deputados Site externo.
analisa o Projeto de Lei 7333/14, que obriga lan houses, cybercafés e estabelecimentos semelhantes a promover a acessibilidade de pessoas com deficiência.
O projeto abrange locais públicos e privados.
Conforme a proposta do deputado Valadares Filho (PSB-SE), esses estabelecimentos devem reservar espaços para pessoas que utilizam cadeira de rodas e para
as que possuem deficiências auditiva e visual, e também para seus acompanhantes.
O projeto altera a Lei da Acessibilidade (10.098/00), que estabelece normas gerais e critérios básicos de acessibilidade, sem prever regras específicas
para lan houses.
“Apesar de leis garantirem a acessibilidade, não há ainda determinações sobre os móveis e os equipamentos de acesso à internet. A ideia é que sejam suprimidos
obstáculos e barreiras que afetam as pessoas com deficiência", argumentou. Ele lembrou ainda que grande parte da população depende de lan houses para ter
acesso à internet, por falta de condições financeiras.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Seguridade Social e Família;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte:
Agência Câmara Notícias Site externo.
Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência faz 25 anos de fundação
Órgão é formado por pessoas com deficiência, moradoras de São Paulo, e representa esta população junto à Prefeitura.
Da Redação
Há 25 anos, em 21 de agosto de 1989, era criado em São Paulo o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência como resultado dos movimentos sociais pela
inclusão dessas pessoas na cidade.
O CMPD, como é mais conhecido, é o órgão que representa as pessoas com deficiência junto à Prefeitura de São Paulo, sendo o responsável por fiscalizar,
elaborar e acompanhar a implementação de políticas públicas para a inclusão dessa parcela importante da população paulistana. Segundo dados do IBGE, a
maior cidade do país possui 2,7 milhões de pessoas que se autodeclararam com alguma deficiência.
Nestes 25 anos, o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência participou de conquistas como a inclusão pelo SUS de ações preventivas a fatores causadores
ou agravantes de deficiências, a adaptação arquitetônica de espaços de uso público, a reserva de 10% de unidades em projetos habitacionais para famílias
com pessoas com deficiência e de 5% de vagas nos programas municipais de geração e complementação de renda. Atualmente, o Conselho têm atuado na reformulação
do regulamento do Serviço Atende, da SPTrans, para transporte de pessoas incapacitadas de usarem a rede de ônibus e metrô.
O CMPD é formado por integrantes da sociedade civil, sendo 7 conselheiros titulares e respectivos suplentes, eleitos a cada dois anos por voto popular.
A sua estrutura de funcionamento é disponibilizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
Qualquer pessoa com deficiência e moradora da cidade de São Paulo, bem como representantes legais podem participar das atividades do CMPD. Para saber mais,
acesse
www.prefeitura.sp.gov.br/cmpd
e
www.facebook.com/cmpdsaopaulo
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fonte:rede saci
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Reflexão sobre o que falta e a mudança de mentalidade
Texto de Marco Antônio de Queiroz (MAQ).
Comentário SACI: A reflexão abaixo é uma resposta do MAQ para o Ernesto Luiz Muniz Moreira, que na época (2012) era Presidente do CVI Floripa, dia 23 de
junho de 2012. Essa resposta foi enviada para diversas listas de discussão, das quais MAQ era um participante ativo e muitas vezes polêmico. MAQ tinha
recebido o Prêmio Web para Todos, em primeiro lugar. Ele faleceu em 2013, porém suas reflexões continuam atuais.
Marco Antônio de Queiroz
Tudo, realmente, é uma questão de “ponto de vista”. Para mim, por exemplo, se existe 95% de sites para ainda serem feitos com acessibilidade na web, conforme
divulgação do W3C e CGI é porque existem também 5% já feitos. Não podemos pensar só no que não conquistamos ainda, a não ser como meta.
A questão maior não é os 5% feitos e os 95% não feitos. A principal questão é a mudança de mentalidade. No Paraná, por exemplo, são 30% feitos e 70% por
fazer e, para a média brasileira dar 5% X 95% é porque existem estados com menos de 5%.
Mas como os números são meros reflexos da mentalidade posta em ação, isso significa que, como no ano anterior a essa pesquisa de 2011, a média brasileira
era de 2,5%, isso significa que em um ano 2010/2011, tivemos o dobro de sites acessíveis. Se pensarmos que temos milhões de sites no Brasil, não estou
falando de milhares, estou falando de milhões, dependendo da qualidade dos acessíveis isso passa a ser significativo, mesmo que muito pouco ainda.
Somos da época passada do impossível... e agora estamos na época do provável. Não nos basta, por outro lado, reclamarmos, temos de começar a fazer. Não
estou me dirigindo especificamente a você, mas a todos nós. Fico feliz e triste, ao mesmo tempo, quando sou convidado a dar palestras em universidades
e percebo o nível de desconhecimento que aqueles estudantes têm a respeito de acessibilidade e que quando começo a falar de técnicas de acessibilidade,
como se espantam por estar ouvindo de uma pessoa cega aquilo que desconhecem ou que apenas ouviram falar.
Quando falo de iPhone e afirmo que são acessíveis, aqueles iPhones que compraram na loja como eu, que qualquer pessoa pode fazê-lo falar por onde estão
passando na tela... correm espantados para seus próprios iPhones, iPads e iPods e ficam boquiabertos em perceber que os aparelhos que têm na mão são acessíveis
e seus sites não!
Nossa inclusão que, teoricamente, é a sociedade nos incluindo dentro dela mesma, precisa de algo fundamental, que mostremos a ela que estamos preparados
para isso, que isso é possível, concreto, definitivo. Que não são ETs que entram em seus mundos, são pessoas como eles. Mas ainda existem eles e nós e
não venham me dizer que a responsabilidade disso é só da sociedade preconceituosa e desconhecedora de nossa humanidade, nós mesmos ainda não nos educamos
para sermos iguais, ainda nos juntamos em guetos que muitas vezes reclamam de acessibilidade em seus vários níveis, mas que utilizam essa mesma acessibilidade,
não para estarem entre todos, mas para estarem acessivelmente em seus guetos. E é nessa cultura que vivemos e nos sentimos confortáveis. Dar um passo fora
para o mundo, requer coragem, aceitação de nossos próprios limites e diferenças, a ponto de que, com eles, sejamos iguais na diferença, não iguais a nós
mesmos, mas iguais a todos, esse todos ampliado que é nosso ideal.
Enquanto continuarmos com essa cultura, com essa intimidade única com nossas diferenças, seremos mais diferentes que iguais e essas diferenças serão sempre
maiores que nossos corpos, nossos sentidos, nossas mentes e nossos limites estão encravados no que pensamos de nós mesmos.
Por tudo isso é que penso que 5% de sites acessíveis estão na medida não somente do que a sociedade pensa de nós, mas no que nós pensamos de nós mesmos.
A saída disso é a educação e acreditarmos em nossa capacidade, é nós próprios nos vermos como iguais, porque, simplesmente, somos iguais.
Alguns de nós não falam, alguns de nós são capazes de, ao tomar um sorvete, errar a boca e batê-lo na testa, alguns de nós derrubam a comida para fora
do prato, alguns de nós têm seus corpos todos distorcidos e bem fora do comum, alguns de nós são bem baixos, outros não tem um ou mais de um membro, alguns
de nós falam por sinais, outros observam nossas bocas e expressão, outros andam com vasilhas guardando urina, outros saquinhos guardando fezes, uns tem
dificuldade de comunicação com o mundo, outros não falam bem, uns usam muletas para andar e outros andam em camas... somos todos iguais a todos os seres
humanos do mundo, precisando ou não de ajuda, de tecnologias, de coisas que comumente a maioria não precisa. Ainda assim somos iguais, iguais na diferença,
iguais na igualdade...
Mas na mentalidade, caso não acreditemos nisso, seremos então pessoas especiais, mas especiais no pior sentido, o da pena, da desconsideração, da anomalia.
E todos, inclusive nós próprios, estão aí para nos dizer isso, caso não nos apropriemos de nossa sanidade, de nossa loucura e nos deseducarmos de todos
os limites que aprendemos a ter. Conscientes de nossa igualdade, aí sim, podemos reivindicar o que precisamos para a igualdade, mesmo que para isso precisemos
só do olhar do outro e, mais que esse olhar, o nosso próprio a nós mesmos.
Como um paraplégico vê um cego? Como um surdo vê um camarada com síndrome de Down? Como um surdo que se comunica por sinais vê o outro que é oralizado?
Temos preconceitos enormes entre nós mesmos e queremos a todo custo que a sociedade não os tenha conosco. É risível.
Assim, Ernesto, 5% refletem o seu trabalho, o meu trabalho, o trabalho de muitos aqui... porque, na verdade, nós e a sociedade em geral somos apenas 5%
dos que acreditam e fazem por isso. Precisamos de nos reeducar. Só falta a sociedade acreditar mais na gente que nós mesmos!
Desculpem-me os erros de português e concordâncias... também preciso me reeducar nesse sentido! (risos).
Abraços acessíveis do MAQ.
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Como lidar com a cegueira de um cão
Em seu artigo, Adriana Lage comenta sobre a cegueira de um cão, dando dicas de convivência.
Adriana Lage
Hoje, vou comentar com meus leitores sobre um fato que andou tirando meu sono: a cegueira da minha cachorrinha. Quem me conhece, sabe que sou louca por
cachorros. Tenho três daschund que são minhas "filhinhas". Minha cachorrinha do meio, a Bubú, sempre teve uma saúde mais frágil, requisitando mais cuidados
que as demais. Ela é minha fiel escudeira. Sempre ao meu lado! Hoje, já com 11 aninhos, está praticamente cega. As cataratas tomaram conta dos seus olhos.
Segundo o veterinário não há o que fazer.
Quase morria do coração cada vez que ela, sem enxergar, trombava nos móveis, caía ou se machucava. Isso, sem falar nas quase brigas quando ela, ceguinha,
resolvia pular em camas já ocupadas por outras cachorrinhas ou passava, inocentemente, ao lado de uma das irmãs comendo... Não tem jeito! Estamos tendo
cuidado redobrado para evitar maiores danos.
Fiquei pensando: como poderia aumentar a qualidade de vida de uma cachorrinha cega? Pesquisei bastante e fiquei aliviada, ou melhor, mais conformada: a
visão é apenas o terceiro sentido mais utilizado pelos cães. Em primeiro lugar, utilizam o olfato, seguido da audição. O que mais me confortou nas pesquisas
que fiz foi saber que os donos sofrem muito mais que os cachorros. O nosso drama é sempre maior que a realidade. Com um pouquinho de tempo e treinamento,
o cão se adapta à cegueira e passa a ter uma vida, praticamente, normal. Pena não poder usar os conceitos de lateralidade com Bubú.
A seguir, algumas dicas que podem ajudar quem convive com um cãozinho cego:
- Conversar bastante com ele. O som vai ajudá-lo a se orientar no espaço e a se sentir seguro sabendo que o dono está por perto. Também evitará que o bichinho
se assuste ao ser surpreendido (por exemplo, quando encostamos nele do nada) e ataque para se defender.
- Não mexer no mobiliário com frequência, evitando trocar os móveis de lugar - os móveis se tornam obstáculos para o cão.
- Deixar água e comida sempre nos mesmos locais.
- Caso tenha outros cães, colocar um guizo nas coleiras dos mesmos para que o cão cego saiba que estão se aproximando. No meu caso, minhas cachorrinhas
usam uma plaquinha de metal, que comprei numa feira lá em Santiago, que acaba funcionando como guizos.
- Os guizos (semelhantes aos utilizados em gatos) podem ser colocados, se necessário, nos sapatos dos moradores da casa.
- Ficar atento às escadas/degraus até o cão se adaptar e conseguir utilizá-los de forma independente.
- Alguns veterinários recomendam colocar uma identificação de cão cego (por exemplo, um cachecol escrito "cão cego") quando o animal for passear em locais
públicos, tais como parques e praças.
- Existem óculos especiais para proteção dos olhos caninos. Esses óculos são utilizados também por cães videntes que costumam acompanhar seus donos em
caminhadas pelas montanhas, neve e areia. Esses óculos lembram os utilizados na natação.
- Certa vez, li uma matéria na qual o dono de um cão cego desenvolveu uma espécie de capacete com uma vara na ponta. O recurso era semelhante à bengala
utilizada pelos cegos, permitindo que os obstáculos fossem encontrados antes que o cego trombasse neles. Muito interessante o invento.
- Também me encantei com uma matéria que bombou nas redes sociais, meses atrás, onde um cão se transformou em cão guia do seu amigo peludo que estava cego.
Fofo demais a cumplicidade e carinho da dupla.
Enfim, a deficiência não é nenhum bicho de sete cabeças, seja nos humanos ou nos animais. Com boa vontade, paciência e persistência, damos um jeito em
quase tudo e conseguimos a tão sonhada independência. Viver é uma dádiva e sempre encontramos formas alternativas para garantir nossa qualidade de vida
e a daqueles que amamos. Isso inclui, é claro, nos amados peludos de quatro patas.
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fonte rede saci
Fita laranja e shows no Ibirapuera marcam o Dia de esclerose múltipla
Fita marca o compromisso em disseminar o conceito da esclerose múltipla e levar a conscientização da patologia, além de ajudar as ações da associação.
Da Redação
São Paulo, agosto de 2014 – A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) preparou um evento especial, no Parque do Ibirapuera, para o Dia Nacional
de Conscientização sobre Esclerose Múltipla, comemorado em 30 de agosto. Serão diversos shows, realizados no domingo, 31, das 11 às 16 horas, na Arena
de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10. Além de um momento de descontração, com shows, haverá equipe para melhor esclarecer a doença,
bem como material educativo. Toda a programação está disponível no site da associação: abem.org.br.
Em 2014 a comemoração é especial. Além de mais um esforço para conscientizar a população sobre a patologia que atualmente atinge mais de 30 mil brasileiros,
a ABEM comemora seus 30 anos de fundação. Para marcar essa data, a entidade trouxe para o Brasil a Fita Laranja, símbolo da conscientização sobre a Esclerose
Múltipla. “O pessoal da ELA tem o balde de gelo, nós, a Fita Laranja”, brinca Camila Spinelli Castro, paciente assistida pela ABEM. “Para nós, é uma forma
de disseminar informações sobre a doença e quebrar, de certa forma, o preconceito velado sobre a patologia. Poderemos nos reconhecer pela pequena e simpática
fita no peito. Tenho certeza que muitos sorrisos serão trocados neste dia”. O grupo formado pelos associados confeccionaram mais de 4 mil Fitas Laranjas
que serão utilizadas para marcar a data. “Assim ganhamos força, chamamos a atenção e multiplicamos conhecimento e informação sobre a esclerose múltipla”,
completa Suely Berner, diretora superintendente da ABEM. A Fita Laranja pode ser comprada no site ABEM. O dinheiro arrecadado será destinado integralmente
aos serviços oferecidos pelo Centro de Convivência da ABEM.
Curiosidade
Segundo o site Health.com, fitas da consciência provêm de fitas amarelas usadas pela primeira vez como um sinal de solidariedade para com uma mulher cujo
marido tinha sido tomado como refém no exterior e, em seguida, durante a Guerra do Golfo como uma expressão do desejo de retorno seguro dos soldados. Com
o passar do tempo, a iniciativa foi se expandindo e diversas causas adotaram suas cores.
O que é esclerose múltipla?
De causa ainda desconhecida, a esclerose múltipla é uma doença que atinge adultos jovens e compromete o sistema nervoso central, caracterizada pela desmielinização
das proteínas da bainha de mielina, capa de proteção do axônio por onde passam os impulsos nervosos. Esse processo é conhecido pela inflamação crônica
e por ser um processo autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia
completa dos membros. É uma das doenças que mais causam a incapacidade de jovens adultos, com idade de 20 a 40 anos, atingindo principalmente mulheres.
Fatores ambientais, genéticos e o tabagismo podem influenciar o aparecimento da esclerose múltipla. Embora ainda sem cura, hoje muitos tratamentos utilizados
visam a modificar a evolução da doença, minimizando a atividade inflamatória e suas consequências sobre o sistema nervoso e, consequentemente, melhorar
a qualidade de vida de seus portadores.
Serviço
Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla
Onde: Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10
Quando: 31 de agosto, das 11 às 16 horas. Aberto ao público.
Programação:
http://www.abem.org.br/index.php/component/content/article/108-acontece/abem/eventos-2015/401-31-de-agosto-celebre-conosco-no-parque-do-ibirapuera
Sobre a ABEM
Com sede na cidade de São Paulo, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), fundada em 1984, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,
que possui a missão de fornecer melhor qualidade de vida às pessoas que convivem com a doença. Com apoio de equipe multidisciplinar, a instituição auxilia
150 pacientes e realiza mais de 900 atendimentos mensais.
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fonte:rede saci
II Seminário on-line da ONCB, com o tema: Participação e Controle Social no Brasil
O evento contará, ainda, com a parceria do Mundo Cegal, que irá fornecer a estrutura técnica para a sua realização, bem como transmiti-lo na íntegra por
meio de sua web rádio.
da Redação
Última semana de inscrições!
Participação e Controle Social no Brasil: A importância do envolvimento do seguimento de pessoas com deficiência visual nos conselhos.
A Organização Nacional dos Cegos do Brasil – ONCB, instituição não governamental e sem fins lucrativos, representativa do segmento das pessoas com deficiência
visual no nosso país, em uma ação conjunta com sua Secretaria de Comunicação realizará no próximo dia 20 de setembro , sábado, das 20:00 às 22:00 horas,
o Seminário online cujo tema a ser discutido será: Participação e Controle Social no Brasil: A importância do envolvimento do seguimento de pessoas com
deficiência visual nos conselhos.
A ONCB justifica a realização desse Seminário por entender que esse controle, exercido pela sociedade civil organizada, sobre as políticas governamentais
é salutar num país democrático, como o Brasil, acreditando que é por meio do controle social que a sociedade é envolvida no exercício da reflexão e da
discussão para politização de problemáticas que afetam a vida da coletividade.
A entidade promotora considera, ainda, que esse modelo de gestão fomenta a cooperação e a participação da sociedade civil nos processos de planejamento,
acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução das políticas e programas públicos, pois se trata de uma ação conjunta
entre o Estado e a sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades com vistas a aumentar o nível da eficácia e efetividade das
políticas e programas públicos.
Assim sendo, os objetivos desse Seminário, em espaço virtual, são disseminar conhecimentos, viabilizar troca de experiências, além de promover um debate
sobre o assunto em tela, contribuindo para a formação de maior consciência acerca das possibilidades de contribuição do seguimento das pessoas com deficiência
visual nos espaços de participação social, para que essas pessoas tenham condições de intervir com qualidade, apresentando defesas consistentes e sugestões
viáveis para os programas e ações desenvolvidas pelo poder público, em especial, quando o alvo são as pessoas com deficiência, configurando-se, assim,
o exercício da construção coletiva.
Para melhor otimização do tempo , será destinado a cada um dos quatro palestrantes convidados, 20 minutos para suas colocações, e ao final de todos os
pronunciamentos, serão destinados, também, 20 minutos para perguntas dos participantes conectados à plenária on-line.
O evento contará, ainda, com a parceria do Mundo Cegal -
www.mundocegal.com.br
- que irá fornecer a estrutura técnica para a sua realização, bem como transmiti-lo
na íntegra por meio de sua web rádio.
Por fim, informamos que tanto os palestrantes como coordenadores e participantes inscritos e conectados na plenária on-line, receberão certificado de participação
cuja programação segue abaixo.
Inscrições
As inscrições poderão ser feitas de 08 de agosto de 2014 a 01 de setembro de 2014, exclusivamente pela rede mundial de computadores, no endereço
http://www.oncb.org.br/inscricao.
Todos os itens do formulário são obrigatórios. O formulário preenchido parcialmente ou com informações incompreensíveis não será considerado no processo
de inscrição.
A ONCB oferece 30 (trinta) vagas, que serão preenchidas de acordo com critérios a serem definidos pela organização do evento.
Os inscritos poderão interagir pessoalmente no debate ao final do seminário, que será transmitido integralmente online por meio da rádio Mundo Cegal e
os ouvintes também poderão interagir por e-mail ou pelas redes sociais.
Programação
Data: 20 de setembro de 2014.
Horário: De 20h00 às 22h00
•20h00 - Abertura - Coordenação dos trabalhos - Clóvis Alberto Pereira - Secretário da Secretaria de Acessibilidade e Ajudas Técnicas da ONCB.
•20h20 - Conceituação e aplicação prática dos conselhos de controle social - Prof. Ms. Carlos Eduardo Ferrari, Secretário Geral da ONCB e conselheiro do
Conselho Nacional de Saúde pela ONCB.
•20h40 – O Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Dr. Moisés Bauer Luiz, presidente da ONCB e conselheiro do CONADE.
•21h00 - O contexto das pessoas com deficiência no Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência de Santa Catarina - Leonardo Apolinário Inácio, conselheiro
do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência de Santa Catarina e Secretário da Federação das Entidades de Cegos de Santa Catarina.
•21h20 – O Conselho Nacional da Assistência Social: Sua relevância no contexto das pessoas com deficiência - Alceu Kuhn, conselheiro do CNAS.
•21h40 - Espaço para perguntas.
•22h00 - Encerramento.
Coordenação Técnica: Leondeniz Candido de Freitas – Secretário de Comunicação da ONCB
Efetue sua inscrição por meio do site da ONCB ou diretamente no link
http://www.oncb.org.br/inscricao
¤
fonte:rede saci
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA AVAPE DISPÕE DE 60 VAGAS
O atendimento é gratuito e direcionado para pessoas com deficiência intelectual de nível médio ou moderado, acima de 12 anos.
São Paulo, agosto de 2014 - A Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência está com 60 vagas abertas para o Centro de Convivência - Serviço
de Desenvolvimento Pessoal e Social. Os atendimentos acontecem na unidade localizada no bairro Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, de segunda a sexta-feira,
das 8h às 12h, ou das 13h às 17h.
O programa proporciona o atendimento a jovens com deficiência intelectual e/ou múltiplas associadas, a partir de 12 anos de idade. As atividades são desenvolvidas
com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento adequado das capacidades, a fim de oferecer independência pessoal e social.
Os usuários podem participar de oficinas de copa, artesanato/papelaria, qualidade de vida, música e educação física, além de receberem apoio tanto em psicologia,
trabalhando questões sociais, de relacionamento e sexualidade; e do serviço social, mais voltado a atenção familiar, fortalecendo o desenvolvimento e a
inclusão das pessoas com deficiência.
Serviço:
As inscrições podem ser realizadas nas próprias unidades ou por telefone.
Centro de Convivência - São Bernardo do Campo
Estrada Martim Afonso de Souza, 800 - Riacho Grande - Tel.: (11) 4397-6565
fonte:revista reaçao
Espaço da Cidadania prepara visita a escola Senai de Itu, em 17 de setembro
Os visitantes também conhecerão um fogão giratório adaptado para “cadeirantes” que foi apresentado pelo Senai na feira de Reabilitação realizada no Parque
Anhembi, de 13 a 15 de agosto.
Espaço Cidadania
Quando recebeu o primeiro grupo de convidados do Espaço da Cidadania em 2002, o diretor da escola, Professor Helvécio, declarou: “se a pessoa com deficiência
não concorrer em grau de igualdade com outras pessoas por postos de trabalho, estaremos estabelecendo conceitos, o que anula por si a ideia de inclusão”.
Seis anos mais tarde, em 2008, quando uma Turma de Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo aceitou a fantasiosa tese que “pessoas
cegas não conseguem trabalhar em tele-atendimento por não conseguir ler a tela do computador”, aquela escola demonstrou o erro de avaliação dos magistrados
informando que por dez anos (desde 1998) a escola já formava turmas de operadores de tele-atendimento e, com o instrutor dos cursos sendo cego.
Hoje a escola oferece cursos, treinamentos, assessorias e assistência tecnológica. Desta forma, propicia capacitação profissional por meio de equipamentos
adaptados que podem ser transportados e instalados para atendimento às empresas, instituições e entidades, visando à inclusão das pessoas com deficiência
no mercado de trabalho. Realiza formação de docentes para atuarem com pessoas com deficiência. E conta com vários prêmios internacionais.
Os visitantes também conhecerão um fogão giratório adaptado para “cadeirantes” que foi apresentado pelo Senai na feira de Reabilitação realizada no Parque
Anhembi, de 13 a 15 de agosto.
A visita acontecerá em 17 de setembro no período da manhã. O número de convidados estará limitado a 60 pessoas.
Mais informações e inscrições através do e-mail
ecidadania@ecidadania.org.br
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fonte:rede saci
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Em Florianópolis, neurocientista 'da Copa' fala da função social da ciência
Miguel Nicolelis foi o responsável por coordenar o projeto 'Walk Again'. Ele é fundador de escolas de neurociências em comunidades carentes.
da Redação
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, responsável pela demonstração na cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014, em São Paulo, em que um
tetraplégico deu o primeiro chute do mundial com a ajuda de uma roupa robótica, realizou nesta terça-feira (26) uma conferência em Florianópolis sobre
como a ciência pode ser ferramenta de inclusão social. Nesta quarta-feira (27), quem encerra o ciclo de altos estudos Fronteiras do Pensamento em Santa
Catarina é o psicólogo canadense Paul Bloom, que disserta temas relacionados à moralidade, no Teatro Pedro Ivo.
“Quer saber, eu não ligo”, disse Nicolelis sobre a curta exibição televisiva do momento do chute, em pleno campo do Itaquera no dia 12 de junho. Segundo
Nicolelis, quando acertado com o governo brasileiro, que patrocinou o projeto Walk Again (Andar de novo) e com a Fifa, os cientistas teriam alguns minutos
para mostrar ao mundo o que um exoesqueleto era capaz. Conectado por eletrodos ao cérebro, um homem com paralisia poderia mover as pernas pelos próprios
comandos neurais. No fim, foram oito segundos transmitidos oficialmente. E as imagens gravadas do projeto nunca foram disponibilizadas pela organização,
afirma.
Com a voz embargada, Nicolelis afirmou que o projeto que envolveu 156 pessoas na sua concepção, provenientes de 25 países, em um ano e meio de pesquisa
se tornou realidade quando o paciente da demonstração afirmou ter sentido a bola. Esta foi a primeira veste robótica já feita capaz de devolver a sensação
tátil ao usuário.“E com esse chute cumprimos nossa palavra, mas mais do que isso, o exoesqueleto agora era parte do corpo do paciente", reforçou. O estudo
será publicado dentro de alguns meses e não tem patente, com o intuito de disseminação do conhecimento.
Com a cobertura midiática, "as crianças estavam falando de neurociência em plena Copa do Mundo" e "de repente os Estados Unidos da América estavam falando
de futebol e o Brasil em ciência". Nicolelis afirma que o dom maior da ciência é promover a inclusão, seja ela através da reabilitação médica ou desenvolvendo
um papel social. E foi assim que em 2006 ele fundou em Macaíba, no Rio Grande do Norte, o Instituto Internacional de Neurociências de Natal.
Além de cientistas internacionais atraídos pelo pioneirismo do projeto, trabalham e estudam no local crianças da comunidade. Desde a fundação, o instituto
forneceu o pré-natal de mulheres em situação de vulnerabilidade social e disponibilizou aulas em contraturno de iniciação científica do ensino fundamental
ao médio para as crianças da região.
“O resultado foram índices altos de aprovação em universidades federais em um local onde há um dos piores índice de educação do país. Um dos nossos alunos
se formou em física na USP e vai voltar para estudar mestrado de robótica conosco”, exemplifica. Macaíba possuiu um IDH/renda de 0,636 e taxa de analfabetismo
de 34%.
“Eu gosto de dizer que a gente não construiu escolas, nós construímos aeroporto de cidadãos. Porque o conhecimento liberta”, retoma. O projeto de instituto
científico vinculado à comunidade se ampliou e já tem sede brasileira também em Feira de Santana, na Bahia, onde o resultado de inclusão social e desenvolvimento
de novos cientistas na comunidade carente da Serrinha foram tão proveitosos quanto em Macaíba. Com inspiração na criação de Santos Dummont, o brasileiro
pai da aviação que surpreendeu em terras parisienses, Nicolelis profetiza “que os futuros 14 bis comecem a voar nos céus do Cruzeiro do Sul".
Miguel Nicolelis
O paulista de 53 anos foi estudar neurociência nos Estados Unidos em 1988 e atualmente é pesquisador da Universidade Duke, na Carolina do Norte. “Os jovens
brasileiros ainda querem voltar para Brasil para fazer ciência. Hoje em dia isso é possível”, afirma.Referência na área de desenvolvimento de próteses
neurais, também tem estudos voltados a reabilitação de mal de Parkinson, surdez e coordenação motora. Como ideologia, acredita que “nosso papel como cientista
é gerar conhecimento o mais aberto possível para o mundo”, e trabalha com cientistas de diversos países em projetos de patente livre.
fonte:g1
'Vídeogame sem vídeo' cria 'universo' para cegos
Um videogame sem vídeo pode parecer algo contraditório, mas parte da indústria de games está desenvolvendo produtos para tentar atrair pessoas com deficiência
visual.
Da Redação
Os games usam uma técnica de gravação conhecida como microfonação binaural para construir universos envolventes para o ouvinte, usando exclusivamente áudios.
A sensação para o usuário é a de um áudio 3D, no qual ele percebe várias dimensões através do som.
Os técnicos colocam pequenos microfones ao redor dos ouvidos de um manequim humano. Esses aparelhos simulam a forma como cada ouvido humano capta o som
ao redor. Cada cena do jogo é gravada usando um método, para obter um efeito mais realista para o usuário.
Na França, o jogo A Blind Legend ("Uma Lenda Cega") acabou de ser lançado após uma campanha de arrecadação por crowdfunding que obteve 40 mil euros (cerca
de R$ 120 mil).
O jogo é rodado em computadores ou aparelhos móveis, sem nenhum gráfico. O jogador usa exclusivamente a audição para se orientar pelo cenário imaginário.
"Nós queríamos colocar os gamers cegos e deficientes no mesmo patamar de qualidade dos gamers com visão. Esse era nosso maior desafio", disse à BBC o criador
do jogo, Nordine Ghachi.
Inclusão
A Blind Legend conta a história de um cavaleiro que perdeu sua visão e precisa atravessar uma floresta para libertar sua mulher de sequestradores violentos.
O personagem é controlado pelo toque na tela do aparelho móvel ou por mouse, em um computador. Movimentos bruscos com os dedos simulam o uso de uma espada.
A tela fica sem nenhuma imagem o tempo todo.
"É preciso usar fones de ouvido para obter a melhor experiência. É possível ouvir tudo ao redor: os barulhos da floresta, os pássaros voando no céu, o
rio fluindo. O herói também é auxiliado por sua filha. Você usa a sua própria imaginação para criar seus próprios efeitos."
Após vários testes com usuários, o jogo recebeu o apoio de instituições como a Valentin Haüy, que auxilia pessoas com deficiência.
A Blind Legend tenta aperfeiçoar um gênero que ganhou força em 2010 com o jogo Papa Sangre, do estúdio britânico Somethin' Else. O jogo de suspense exclusivamente
em áudio fez tanto sucesso que teve várias sequências.
Para Robin Spinks, do Real Instituto Britânico de Pessoas Cegas, o mercado potencial para esses jogos é gigantesco – engloba mais de 285 milhões de pessoas
em todo o mundo.
"É maravilhosamente inclusivo. A maior parte dos cegos está excluído de games. Esse tipo de jogo estabelece um novo patamar para outros estúdios."
Nathan Edge, um jovem britânico de 20 anos com deficiência visual, diz estar feliz que este mercado esteja sendo ocupado por produtores independentes.
No passado, ele chegou a escrever cartas para os grandes produtores de games manifestando sua frustração, mas nunca foi atendido. Nathan diz que a experiência
de isolamento de cegos pode ser muito frustrante.
"É um mundo que nos isola demais, às vezes. Você quer fazer o que as outras pessoas estão fazendo e jogar o que elas jogam, para poder falar com os amigos."
O jogo estará disponível para downloads gratuitos em inglês e francês no iTunes no ano que vem.
fonte:BBC
23ª Bienal do Livro traz publicações especiais para pessoas com deficiência
Diversas editoras trouxeram para o evento livros que são feitos por ou para essa parcela da população, que corresponde a 23,6% da população brasileira.
Daniel Limas, da Reportagem do Vida Mais Livre
Geralmente associados erroneamente apenas às pessoas que enxergam, os livros também podem ser desfrutados por pessoas com deficiência visual. Felizmente,
esse é um mercado cuja importância tem crescido com o passar dos anos, da mesma forma como a causa da acessibilidade e a própria visibilidade das pessoas
com deficiência na sociedade tem aumentado com o passar dos dias.
Segundo dados do Censo de 2010, realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Site externo. ,
45,6 milhões de brasileiros declararam ter uma deficiência, o que corresponde a cerca de 23,6% da população total. Desse total, a maioria (18,8%) possui
deficiência visual, 7% têm deficiência motora, auditiva (5,1%) e intelectual ou mental (1,4%).
Exemplos desse mercado são as publicações feitas por ou para essa parcela da população, divulgadas durante
23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo Site externo. ,
realizada de 22 a 31 de agosto, em São Paulo. A
Fundação Dorina Nowill para Cegos Site externo.
expõe durante os 10 dias de evento os livros da coleção Braillinho Tagarela, que foram criados com o objetivo de integrar quem tem deficiência visual
e quem não tem. Indicada para o público infantil, ao todo, são dez títulos infantis em tinta, braille e impressão em letra ampliada e imagens com relevo,
que pode ser adquirido com ou sem CD, trazendo a leitura das historinhas em versões com e sem audiodescrição das ilustrações.
Para públicos mais adultos, a instituição também leva para a Bienal do Livro 2014, o DDReader, primeiro aplicativo de leitura para pessoas com deficiência
visual, que permite que pessoas com parcial ou total ausência de visão tenham acesso a obras digitais por meio de smartphones e tablets. O aplicativo já
está disponível gratuitamente para download no Google Play. Em um primeiro momento, quem adquirir o leitor poderá baixar, gratuitamente, três livros digitais
no site da Fundação Dorina (
www.fundacaodorina.org.br
Site externo. ).
Imagem da tela do aplicativo DDR
Capa do livro Minha metade silenciosa
Disponibilizado pela
editora Gutenberg Site externo. ,
o livro de "Minha Metade Silenciosa", Andrew Smith, de 304 páginas, conta a história de um garoto que sofre bullying por ser muito alto e magro e por ter
apenas uma orelha. Stark ou "Palito" - apelidado assim por ser muito alto e magro - passa pela descoberta do amor, do sexo, do afeto e da amizade verdadeira
estampada na figura de seu irmão mais velho, Bosten, de 16 anos que sempre o defende e o protege quando Stark é alvo de bullying. Em contrapartida, Stark
e Bosten são passivos de surras, falta de afeto e isolamento em casa. Curiosamente, o livro foi editado com apenas uma “orelha”, na capa, e narrado com
e s p a ç o s e n t r e a s p a l a v r a s para mostrar a maneira do protagonista ouvir.
Capa do livro Inclusão Educacional de Alunos com Surdez
Lançado na Bienal deste ano, o livro "Inclusão educacional de alunos com surdez – concepção e alfabetização", de Márcia Honora, editado pela
Cortez Editora Site externo. ,
aborda um tema ainda relativamente escasso de informação: aprendizagem e inclusão de alunos surdos. Este livro de 198 páginas tem como objetivo levar ao
conhecimento do professor do Ensino Fundamental - 1º Ciclo um completo entendimento de como incluir esses estudantes nas salas de aula regulares de todo
o país, apresentando ferramentas e possibilidades educacionais sem mistérios, de uma forma clara e objetiva, tendo em vista a metodologia do bilinguismo.
Capa do livro O Mistério do Palhaço Azul
No livro “O Mistério do palhaço azul”, o autor André Luiz Pinheiro, que possui a Síndrome de Asperger, conta sua autobiografia e apresenta as características
da síndrome e fala a respeito das decepções, barreiras, surpresas e alegrias que encontrou na vida. O autor é pedagogo e possui pós-graduações em Educação
Infantil, Gestão e Auditoria Ambiental e em Educação Inclusiva. Além de atuar como Palhaço Xiririca em trabalhos sociais, André também possui uma rádio
web (
www.radioxiririca.com.br
Site externo. ).
O livro está disponível pela
PerSe Site externo. ,
uma webplataforma para autores independentes.
Acessibilidade
Voltado para arquitetos e interessados em acessibilidade, o livro "Acessibilidade - Orientações para bares, restaurantes e pousadas", da Cybele Monteiro
de Barros, disponibilizado pela
editora SENAC Site externo. ,
traz soluções para adequar os ambientes de hospedagem e alimentação ao uso por pessoas com deficiências diversas e também para os idosos, parcela cada
vez maior da sociedade e importante segmento do setor de lazer, turismo e entretenimento.
Capa do livro Acessibilidade - orientações para bares, restaurantes e pousadas
fonte;:vida mais livre
Fundação produz audiodescrição para Cine Gibi 7 - Bagunça Animal
A parceria firmada entre a área de Soluções em Acessibilidade da Fundação Dorina Nowil e a Maurício de Sousa Produções tem rendido bons frutos.
da Redação
A parceria firmada entre a área de Soluções em Acessibilidade da Fundação Dorina Nowil e a Maurício de Sousa Produções tem rendido bons frutos. Estamos
produzindo, por meio da equipe de Produtos Radiofônicos, a audiodescrição de mais uma série da Turma da Mônica, o Cine Gibi 7 - Bagunça Animal! Um belo
trabalho desenvolvido em prol da acessibilidade e inclusão.
A validação deste trabalho foi realizada com sete crianças com deficiência visual, clientes da Fundação, que foram convidadas a assistir ao desenho com
direito a pipoca e refrigerante. Em seguida, elas passaram por uma dinâmica que permitiu à equipe de audiodescritores avaliar o trabalho e realizar possíveis
ajustes para o produto chegar ao público com qualidade e excelência.
O DVD com o desenho contendo o recurso da audiodescrição tem previsão de lançamento e deverá estar disponível para venda nas principais lojas do mercado
a partir de 25 de setembro.
Sinópses dos episódios:
Muita confusão pra Um Só Monicão - Mônica tenta ajudar a mãe com as tarefas de casa. Infelizmente ela tem um cachorrinho muito agitado, o Monicão. Ela
mal termina uma tarefa, quando o bicho espevitado vem e bagunça tudo de novo. O que fazer para manter a casa arrumada?
Quem Foi que Fez Pipi Aqui? - Magali quer passar uma gostosa tarde no sofá, com gibis e biscoitinhos de mel, até perceber um cheirinho de xixi na almofada.
O gatinho Mingau andou aprontando! Nada que ela tente para limpar a almofada, funciona. Como se livrar do cheiro terrível?
Não Morda Tudo que Voa - O Monicão é cheio de energia, precisa sair de vez em quando. Mas quando a Mônica tenta levar o bichinho para passear, primeiro
ele resolve atacar um frisbee. E depois, qualquer brinquedo ou coisa que esteja voando!
A Cozinha Já Não É Um Lugar Seguro - A Mônica vai passar a noite na casa da Magali. Quando as amigas estão prontas para dormir, barulhos estranhos e assustadores
chegam da cozinha. Elas reúnem toda a coragem para investigar, e descobrem que a pia da cozinha está assombrada!
Campo de Guerra - Chove muito lá fora, então o Cascão trata de ficar em casa. Mas mesmo ali dentro ele não está seguro, o teto tem goteiras! Para escapar
heroicamente dos "terríveis" pingos dágua, o Cascão ataca de bombeiro, piloto espacial, capitão pirata...
Não Perca a Cabeça - O Cebolinha aprontou de novo, e lá vem a Mônica retribuir com as costumeiras coelhadas. Mas ela erra o alvo, e o Sansão acaba quebrando
a estátua do Almirante Viramundo. Como consertar o estrago antes que alguém perceba?
A Revolta dos Carecas - Tem coisa estranha acontecendo! O pessoal do bairro está ficando careca - até o cabelo da Mônica sumiu! Tudo é parte do plano maligno
de uma vilã, a Madame K-Pilar. Ela quer roubar o cabelo de todo mundo para ficar rica vendendo perucas!
Extras: Clipes: Quando Chega Dezembro / Laloin / O Papai Noel Existe Dentro De Você / Mônica 50 Anos.
Fonte: Fundação Dorina Nowil
Jovem que testou exoesqueleto sonha em ir a Paralimpíada
O atleta Juliano Alves Pinto testou o projeto “Andar de Novo”, liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis
Izabel Dias
O atleta Juliano Alves Pinto, 29 anos, que testou o exoesqueleto na cerimônia de abertura da Copa do Mundo no estádio do Maracanã, tem um sonho que quer
tornar realidade: participar de uma Paraolimpíada em sua modalidade, a corrida em cadeira de rodas. Ele compete nos 100, 200 e 400 metros.
Juliano mora em Gália (interior de São Paulo) e ficou paraplégico há sete anos depois de sofrer um acidente de carro que provocou lesão medular e fraturas
na coluna toráxica. Há dois anos ele se tornou atleta da Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (Amei) e viaja 53 quilômetros de Galia a Marília
de duas a quatro vezes por semana para treinar.
O atleta conta que fez parte do grupo de testes do projeto do exoesqueleto desde janeiro, através da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD),
entidade onde ele recebe tratamento médico desde que ficou paraplégico. Para Juliano, o projeto liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis
é uma esperança para pessoas como ele que sonham retomar os movimentos das pernas.
“Participaram dos treinamentos para o exoesqueleto oito pacientes no total. Apenas faltando quatro dias para abertura da copa eu soube que eu fui o escolhido.
Fiquei muito feliz em participar desse projeto, representando amigos e pessoas do mundo todo que têm esperança na ciência para uma melhora”, disse. Juliano
acredita que quanto maior o apoio para projetos científicos como esse, os pacientes paraplégicos poderão ser mais rapidamente beneficiados.
Para o professor e coordenador técnico da Amei, Celso Parolisi Filho, Juliano é um atleta que tem grande potencial e um futuro promissor em sua modalidade.
Atualmente Juliano está participando dos Jogos Regionais na cidade de Osvaldo Cruz e vem obtendo bons resultados em competições em todo Estado. “Hoje ele
está entre os oito melhores do Brasil nas provas de velocidade em cadeira de rodas. Juliano se encontrou no esporte, evoluiu muito”, disse.
Divisor de Águas
O neurocientista Miguel Nicolelis, que liderou o projeto “Andar de Novo” falou ao Terra por telefone que o exoesqueleto serviu como um divisor de águas
nos estudos sobre paralisia. “Foi o primeiro passo para continuarmos investindo nessa área e pudemos demonstrar que é possível. Esse trabalho vai estimular
outros países a investir e continuarmos pesquisando e trabalhando”, disse.
Sobre as críticas de que a demonstração do exoesqueleto foi transmitida por apenas alguns segundos durante a abertura da Copa, Miguel Nicolelis disse que
também ficou surpreso com o pouco tempo mas que mesmo assim teve grande repercussão e foi possível mostrar para o mundo que o Brasil também faz ciência.
“Ficamos felizes com o resultado porque despertou curiosidade, recebi centenas de mensagens de crianças que com isso passam a se interessar por ciência.
O que queremos é dar continuidade a essa pesquisa que dá esperança para muita gente”, disse o neurocientista.
O que é o exoesqueleto
O projeto Andar de Novo tem como objetivo fazer com que pessoas com paralisia possam movimentar os membros inferiores usando um exoesqueleto comandado
por atividade cerebral por meio de uma tecnologia de interface cérebro-máquina.
É uma tecnologia que possibilita a troca de sinais entre o cérebro e um equipamento robótico, no caso do Projeto Andar de Novo, um exoesqueleto. O mecanismo
captura os sinais elétricos dos neurônios responsáveis pelo controle motor e faz a leitura e interpretação destes sinais de forma a acionar o exoesqueleto
e permitir que o paciente faça movimentos como andar ou chutar uma bola.
O projeto é desenvolvido por um consórcio internacional, liderado no Brasil pelo Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily Safra
(IINN-ELS) e contando com a parceria da AACD. A Finep-Financiadora de Projetos, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, financia
a fase de testes clínicos do projeto, que também contou com o patrocínio do Itaú Unibanco.
fonte:deficiente ciente
Cidades de MG promovem atividades para pessoas com deficiência
Governador Valadares e Teófilo Otoni recebem programação variada. Atividades seguem até esta sexta-feira (29).
da Redação
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla segue até o dia 29 de agosto com muitas atividades nas cidades de Governado Valadares,
no Vale do Rio Doce, e em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
Uma programação variada foi planejada com diversas ações que englobam apresentações, exposições, gincanas, dias de lazer, entre outras atividades. A mobilização
é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
Governador Valadares
Em Governador Valadares, os alunos desenvolvem apresentações artísticas e culturais. Em uma sala da Apae da cidade, estão expostos produtos feitos pelos
alunos, a maioria de materiais recicláveis, como cestas de jornal. Os produtos são vendidos, mas o principal objetivo dos professores é desenvolver a coordenação
motora dos alunos.
A produção é parte das atividades comemorativas que também inclui apresentações de dança. A associação também coloca em prática projetos de inclusão social,
que integram os alunos ao ambiente profissional. Jefferson Almeida trabalhou por dois anos em um restaurante da cidade. Ele conta que foi uma oportunidade
de crescimento. “Eu gostei muito de lá porque aprendi a trabalhar em equipe”, diz o aluno da Apae.
Teófilo Otoni
Uma apresentação de dança marcou a comemoração da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual Múltipla no auditório da Apae de Teófilo Otoni.
Os alunos, acompanhados dos pais e professores, prestaram atenção na coreografia preparada especialmente para a ocasião.
Além da apresentação, os alunos da Apae receberam da escola visitante, várias doações. Segundo Leda Navarro, professora da Apae, as dificuldades financeiras
enfrentadas pela aassociação, não afetam a aprendizagem em sala de aula.
“Temos um método pedagógico que não deixamos as dificuldades ifluenciar. Para complementar o orçamento mensal da entidade, foi criada uma sorveteria onde
os alunos participam da fabricação dos produtos, além de um espaço, com o cultivo de hortaliças e verduras”, diz a professora.
Segundo a diretora Jane Alves Marques, os recursos públicos repassados para a Apae não são suficientes para cobrir as despesas e as doações têm sido a
única saída.
“Eles aprendem a plantar e colher os alimentos, tudo que é produzido aqui serve para o consumo dos alunos e também são vendidos para comunidade. O dinheiro
arrecadado ajuda a manter a instituição”, afirma a diretora.
fonte G1
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Proposta garante tratamento igualitário de cartórios a pessoas com deficiência visual
As pessoas com deficiência visual poderão ter garantido o direito de atendimento em cartórios sem exigências além das que devem ser feitas a qualquer outra
pessoa. É o que propõe o PLC 116/2009, que está pronto para ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
De acordo com o autor, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), frequentemente os cartórios têm exigido dos deficientes visuais procedimentos extras nos serviços
cartorários, comparando-os a pessoas absoluta ou relativamente incapazes civilmente. Na opinião do parlamentar, tal atitude é discriminatória e viola o
princípio fundamental da dignidade da pessoa humana e a proibição constitucional a qualquer forma de preconceito.
Para o deputado, essa postura poderá ser inibida caso se imponha um dever aos notários e dos oficiais de registro: ao atender pessoas cegas ou com visão
subnormal, eles devem certificar nos autos que a pessoa com deficiência visual apresentou cédula de identidade, com número e órgão expedidor especificados,
e a assinatura dela e de mais duas testemunhas qualificadas.
A matéria já foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e o relator na CCJ, senador Eduardo Amorim (PSC-PE), é favorável
ao projeto. Para ele, as medidas propostas são louváveis, pois estão ajustadas ao espírito da Lei dos Cartórios, além de demonstrar elevado respeito pela
pessoa portadora de deficiência visual.
fonte caravana da acessibilidade
Na Bienal do Livro de SP, Editora da UESC apresenta sua primeira publicação em Braille
A obra infantil A Viagem, de Leônidas Azevedo Filho, foi produzida com apoio técnico da Fundação Dorina Nowill para Cegos
Da Redação
A Editus, editora da UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz - BA), que participará do estande coletivo da ABEU (Associação Brasileira das Editoras Universitárias)
na 23ª Bienal do Livro de São Paulo, apresentará, durante o evento, sua primeira publicação em Braille e fonte ampliada.
O livro infantil, intitulado A Viagem, foi produzido com o apoio técnico da Fundação Dorina Nowill para Cegos, de São Paulo, instituição que há mais de
60 anos se dedica à inclusão social de pessoas com deficiência visual no Brasil.
A publicação da obra em Braille aconteceu devido à iniciativa do autor do livro, Leônidas Azevedo Filho. Médico pediatra, associado da Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP), professor do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e ligado a profissionais que trabalham com Braille, Azevedo
Filho manifestou junto à Editus o desejo de tornar seu livro, que já havia sido editado no formato tradicional, acessível também aos deficientes visuais.
A estória de A Viagem conta o sonho de um menino que atravessa uma enseada montado em uma tartaruga que mergulha no meio do percurso, proporcionando ao
seu passageiro uma visão do maravilhoso mundo subaquático, com grande variedade de plantas e peixes. Durante o mergulho, o menino solta-se da tartaruga
e passa a imitá-la em movimentos suaves, lembrando ter passado por experiência semelhante ainda no útero da mãe.
Segundo Rita Virginia Argollo, diretora da Editus, esta primeira edição em Braille e para baixa visão representou um desafio para a equipe da editora,
mas já abriu portas para outros projetos da mesma natureza. “Esta foi a primeira edição. Planejamos agora publicar outro título, voltado para o público
adulto”, afirmou.
O livro A Viagem pode ser adquirido na Livraria da Editus, na UESC, Ilhéus, BA, em livrarias de editoras universitárias e no site da Livraria Cultura.
Na Bienal do Livro de São Paulo, a editora da UESC estará presente no estande coletivo da ABEU (Associação Brasileira das Editoras Universitárias), localizado
na rua G, 300.
O evento acontece de 22 a 31 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana.
¤
fonte:rede saci
Lançado programa de audiodescrição inovador Tecnologia insere voz sintetizada em vídeos para deficientes visuais
Técnico em Meio Ambiente e deficiente visual do Núcleo, Francisco Alves dos Santos, testa o programa.
Mais uma solução tecnológica para deficientes será apresentada pelo IFCE na próxima quinta-feira, 28, a partir das 16h, na Assembleia Legislativa do Ceará-
3º andar, em Fortaleza, durante a palestra do coordenador do Núcleo de Tecnologias Assistivas da instituição, Agebson Rocha. Na ocasião, o pesquisador
participará da Mostra de Tecnologias Assistivas, ao lado do coordenador do Laboratório de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento em Automação – Lapada do
Instituto Federal do Ceará, Anaxágoras Girão.
De acordo com Agebson Rocha, o programa de audiodescrição virtual vem sendo desenvolvido e testado por dois anos, tendo como objetivo ampliar a oferta
de vídeos adequados aos deficientes visuais, à medida que acrescenta voz sintetizada- não humanas - nas descrições de cenas. Como explica o docente, “a
técnica de audiodescrição já está bastante difundida com uso de voz humana. No entanto, a inovação deste projeto reside no fato de, ao inserir voz sintetizada,
possibilitar a produção em menor tempo e, naturalmente, diminuir os custos, democratizando o acesso aos filmes”.
O programa de audiodescrição virtual foi desenvolvido para desktops utilizando tecnologias livres, como Espeak (programa gerador de síntese de voz). O
produto encontra-se em fase final de teste. Os interessados podem assistir ao vídeo demonstrativo.
Mouse acessível
Além do novo programa, também será apresentado pelo coordenador do Núcleo de Tecnologia Assistivas, o mouse acessível, aplicativo premiado nacionalmente
por contribuir com a melhoria da qualidade de vida de pessoas com limitação motora, facilitando a utilização do periférico, a partir de uma interface diferenciada.
Já o pesquisador Anaxágoras Girão fará demonstração de mais dois produtos tecnológicos voltados para os deficientes visuais: o primeiro é o ‘Portáctil’,
equipamento óptico-mecânico tradutor para braille, e o segundo, o ‘Caminho Digital’, bengala capaz de captar informações acopladas a um piso tátil e enviá-las
ao smartphone em áudio, auxiliando no deslocamento espacial do usuário.
A programação completa da Mostra de Tecnologias Assistivas, que acontece de 26 a 28 de agosto, como evento da InfoBrasil 2014, pode ser conferida na página
do evento.
Imagem: Tecnico em Meio Ambiente e deficiente visual do Núcleo, Francisco Alves dos Santos, testa o programa (foto: arquivo)
Márlen Danúsia- reitoria
Fonte:
http://www.ifce.edu.br/component/content/article/59-noticias/destaques/2436-ifce-apresenta-programa-de-audiodescricao-inovacao-insere-voz-sintetizada-em-videos-para-deficientes-visuais.html
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência oferece software gratuito para acessibilidade na Internet
Lançamento acontece no dia 28 de agosto, às 14h, na sede da Prefeitura de São Paulo.
Da Redação
O eSSENTIAL Accessibility™, app desenvolvido pela empresa canadense com o mesmo nome, poderá ser baixado gratuitamente na página da Secretaria Municipal
da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo (SMPED) -
www.prefeitura.sp.gov.br/pessoacomdeficiencia.
O app, que é uma tecnologia assistiva
inovadora e facilita a navegação de pessoas com deficiência física e visual na internet, será lançado em um evento no dia 28 de agosto, às 14h00, na sede
da Prefeitura de São Paulo, com as presenças da secretária da SMPED, Marianne Pinotti, do presidente da eSSENTIAL Accessibility™ , Simon Dermer, e do Cônsul
Geral do Canadá em São Paulo, Stéphane Larue.
A tecnologia assistiva é um app para computadores pessoais que auxilia os usuários com dificuldades de controlar o mouse, usar o teclado ou ler na tela.
Na prática, funciona como um navegador com recursos de acessibilidade, como por exemplo, o que permite controlar o cursor com movimentos do rosto, além
de outras alternativas para mouse. O recurso poderá ser utilizado também nas Salas de Recursos Multifuncionais que atendem alunos com deficiência da Rede
Municipal de Ensino, bem como nas residências de qualquer pessoa que necessite dos recursos. Uma vez feito o download em um computador, o app pode ser
usado sem custo em qualquer outro site.
Serviço: Lançamento do eSSENTIAL AccessibilityTM no site da SMPED
Data: 28 de agosto de 2014
Hora: 14h
Local: Sede da Prefeitura de São Paulo – Edifício Matarazzo
Endereço: Viaduto do Chá, nº 15, Centro, Auditório do 6º andar
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fonte:rede saci
Falta muito ainda para o Legislativo cumprir acessibilidade nos sites
Evento realizado no último dia 14 de agosto em Campinas tratou de Tecnologias Assistivas.
Da Redação
Evento realizado no último dia 14 de agosto em Campinas, no Centro de Inclusão Social Guanabara, administrado pela Unicamp, tratou de Tecnologias Assistivas
e revelou o quanto falta para o Poder Público atender de fato critérios de acessibilidade nos seus sites.
Em relação à quantidade de sites não adaptados, os grandes “campeões” negativos são as Prefeituras e Câmaras Municipais. Mesmo existindo legislação desde
2004 sobre o assunto, estabelecendo prazos – apesar de renováveis – a evolução em termos de volume de órgãos atualizados quanto a estas soluções é muita
pequena.
O evento teve exposição informativa de duas personalidades de evidência nacional no tema: Vitor Mammana, físico, cientista e Diretor do CTi, Centro de
Tecnologia da Informação Renato Archer, Unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, e Marta Clarete, Diretora de Políticas de de Educação Especial do
Ministério da Educação.
Com a presença de desenvolvedores de soluções, sindicalistas, profissionais de saúde e interessados, a ocasião permitiu amplo conhecimento do quanto é
necessário avançar na real implantação de tecnologias especiais para o atendimento de deficientes pelo Poder Público.
Se os prédios públicos ainda deixam muito a desejar em acessibilidade, especialmente no interior, os sites são ainda mais críticos. Até inclusive desinformação
sobre a existência de leis regendo esta obrigatoriedade. A informação virtual hoje para minorias deficientes sinaliza a qualidade como a sociedade trata
o cidadão como principal bem público. É o site o primeiro contato para qualquer interesse por parte das pessoas.
O potencial das Tecnologias Assistiva é muito grande. O próprio Governo Federal abriu já faz certo tempo diversas linhas de financiamento especialmente
buscando a inovação, estimulando que os profissionais criem, desenvolvam e proporcionem maneiras inventivas de acessibilidade.
No debate posterior às palestras foi falado a respeito do Legislativo, e como casa típica da democracia e da convivência entre as diferenças, deveria dar
um exemplo nas questões de acessibilidade.
O evento foi uma realização do SINTPq, Sindicato dos Profissionais de Pesquisa, Ciência e Tecnologia, de Campinas, Região e São Paulo, do qual inclusive
o IPT da USP faz parte.
fonte:inclusive
III Encontro de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo
O evento, no dia 25 de setembro, abordará os Desafios da Inclusão.
da Redação
III Encontro de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo
Desafios da Inclusão
Data: 25 de setembro de 2014
Horário: 9h30 às 12h30
Local: sede da SEDPcD – bairro Barra Funda, SP capital
Evento técnico gratuito para profissionais que atendem público em geral, incluindo pessoas com deficiência
Imagem: ilustração colorida representando pessoas sentadas em volta de uma mesa
PROGRAMAÇÃO EM BREVE – PARTICIPE – VAGAS LIMITADAS.
ABERTAS INSCRIÇÕES: ENVIE NOME COMPLETO, NOME DE SUA INSTITUIÇÃO/EMPRESA,
E-MAIL E TELEFONE PARA
gecom@sedpcd.sp.gov.br
Realização: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
fonte:rede saci
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Projeto alfabetiza pessoas com deficiência visual
Identificar letras e formar palavras e frases está se tornando realidade para 18 frequentadores da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi).
Da Redação
Identificar letras e formar palavras e frases está se tornando realidade para 18 frequentadores da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi).
A oportunidade surgiu neste ano, durante o mês de maio, quando a Secretaria Municipal de Educação (SME) implantou o projeto “Construindo cidadania, resgatando
possibilidades” e disponibilizou materiais pedagógicos e profissionais para as aulas na unidade. O projeto faz parte do Programa Municipal de Erradicação
do Analfabetismo (Pmea), da SME, e permite a inclusão e a formação de pessoas com cegueira ou baixa visão em atividades normais do dia a dia por meio da
alfabetização.
“Ler e escrever era algo que parecia impossível para mim. Agora isso é real e melhorou muito minha vida”, disse a aluna do projeto Joana Pires Batista,
que tem baixa visão desde quando nasceu.
A experiência tem sido gratificante para a professora do projeto. “Antes de iniciar os trabalhos imaginei que seria muito difícil. Hoje é algo tão enriquecedor
que não me imagino fazendo outra coisa”, disse Lucinei Gonçalves Pereira. A metodologia utilizada pela profissional é sempre de acordo com o gosto dos
alunos, por isso é comum execução de músicas e realização de jogos com perfis lúdicos e pedagógicos durante as aulas.
O “Construindo cidadania, resgatando possibilidades” tornou real uma antiga reivindicação dos integrantes da Adeviudi, entidade com 42 anos de existência.
“Cerca de 85% das pessoas atendidas pela Associação não possuem o ensino fundamental completo, mas essa realidade está mudando”, contou o presidente da
Adeviudi, Ivando Pereira de Araújo, que também é aluno do projeto.
“Esta sala significa um avanço na oferta e manutenção dos direitos de todos. A abertura dela nos ajuda a cumprir um direito educacional, pois cria oportunidades
para quem tem deficiências visuais”, afirmou a secretária de Educação, Gercina Novais.
Segundo o superintendente da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, José Antônio Leandro, o benefício contribui para que as pessoas aprendam com amplo
apoio pedagógico, com professores graduados e permanentes. “A inclusão escolar não pode ser somente no discurso, precisa ter ações e esta sala é uma destas
ações”, disse.
fonte:bengala legal
Iguale participa de painel sobre acessibilidade no SET EXPO 2014
Em sua palestra, o diretor da Iguale Comunicação de Acessibilidade explanará sobre o panorama das tecnologias mais utilizadas para recursos acessíveis
e apresentará uma novidade que chega ao Brasil, o aplicativo mobile MovieReading.
Da Redação
25 de agosto de 2014 - Até 27 de agosto acontece em São Paulo o SET Expo 2014 – Broadcast and New Media Technology Trade Show & Conference. Neste evento,
considerado o maior do setor da Comunicação na América Latina, a Iguale Comunicação de Acessibilidade – pioneira em seu segmento no país – será uma das
participantes do painel sobre acessibilidade na comunicação, que acontece no dia 26 de agosto pela manhã, na sala 16.
O SET Expo 2014 é um evento sobre as novidades e tendências de comunicação, voltado especialmente para empresários, profissionais, estudantes e acadêmicos
que acompanham este setor. Para Maurício Santana, diretor da Iguale Comunicação de Acessibilidade, é uma satisfação ministrar uma palestra sobre o tema
central do seu ramo de negócio para um público tão seleto como o do evento, principalmente porque poderá dividir suas experiências; mas também saber como
outros profissionais estão envolvidos com este tema, com a intenção de tornar a vida das pessoas com deficiência, seja visual, seja auditiva, mais inclusiva
e acessível no campo da comunicação audiovisual.
Sobre a palestra da Iguale Comunicação de Acessibilidade
Com a nova demanda para atender as necessidades de acessibilidade em diferentes áreas, como no campo da radiodifusão, da cultura e da educação, se faz
necessário e oportuno pensar em tecnológicas para facilitar os processos, tanto para quem oferece, quanto para quem é considerado usuário. Nesse sentido,
a palestra irá apresentar um breve panorama das tecnologias mais utilizadas para recursos acessíveis e o aplicativo mobile MovieReading, uma nova forma
de disponibilizar Audiodescrição e Legendas para produtos audiovisuais, com sincronismo por reconhecimento de áudio.
Agenda:
O Evento: SET Expo 2014 – Broadcast and New Media Technology Trade Show & Conference.
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul, São Paulo – SP
Data: 24 a 27 de agosto de 2014
Horário: 12h às 20h
Painel Acessibilidade da qual a Iguale Comunicação de Acessibilidade será uma das palestrante: dia 26 de agosto, das 9h às 11h, sala 16.
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fonte:rede saci
Pilotos paraplégicos formam esquadrilha de acrobacias aéreas na Itália
Três italianos formam uma “esquadrilha da fumaça” diferente: dois dos três pilotos especializados em acrobacia são paraplégicos e não podem mover as pernas.
Da Redação
Três italianos formam uma “esquadrilha da fumaça” diferente: dois dos três pilotos especializados em acrobacia são paraplégicos e não podem mover as pernas.
Agora, a flâmula do grupo será levada ao espaço por uma astronauta italiana.
A equipe de acrobatas que ganhou o nome de “WeFly Team” é especial: formada por um instrutor e dois pilotos paralíticos, ela se apresenta em shows não
só na Itália, mas por toda a Europa.
Alessandro Paleri, de 42 anos, e Marco Cherubini, 41, se conheceram em uma reunião na Federação Italiana de Pilotos Deficientes (FIPD) e tiveram a ideia
de fundar uma esquadrilha. Eles foram instruídos pelo veterano piloto italiano Erich Kustatscher e aprenderam a fazer voos de acrobacia.
Paleri sofreu uma fratura na vértebra cervical ao pular em uma piscina rasa em 1987, e Cherubini ficou tetraplégico depois de um acidente de carro em 1995.
Os dois aprenderam a pilotar depois de perderem os movimentos das pernas.
A esquadrilha voa com aviões monomotores Texan Top Class produzidos na Itália e que foram adaptados para o uso por deficientes físicos.
Eles são dotados de equipamento para deixar rastros de vapor branco ou colorido nos céus.
“Nós queremos mostrar que, mesmo presos à uma cadeira de rodas, os paralíticos podem voar, fazer acrobacias e se igualar aos melhores pilotos do mundo”,
dizem Paleri e Cherubini.
Apesar das dificuldades, pilotos deficientes podem fazer tudo o que é necessário para voar, incluindo o abastecimento e a manutenção diária do avião, contam
os dois pilotos, que também dão palestras para jovens falando sobre sua experiência.
Flâmula no espaço
A esquadrilha baseada no norte da Itália ficou bastante conhecida no país e agora vai receber uma honra especial: Samantha Cristoforetti, primeira astronauta
italiana da Agência Espacial Europeia (ESA), levará a flâmula da equipe ao espaço sideral.
Samantha parte em novembro deste ano para a Estação Espacial International (ISS, em inglês) para uma longa missão de seis meses. Ela apoia os pilotos paraplégicos
e levará consigo o símbolo da esquadrilha.
“Se eu cheguei aonde estou e posso realizar meu sonho de ir ao espaço, é porque muitas pessoas me inspiraram – inclusive os amigos da esquadrilha WeFly
Team”, declarou a astronauta. Com o gesto, ela quer mandar uma “mensagem de esperança a todos os deficientes físicos do mundo”.
Fonte: BBC
MovieReading: novo aplicativo para audiodescrição e legendas
Em breve, o aplicativo MovieReading, criado para proporcionar acessibilidade (audiodescrição e legendas) para filmes exibidos nas salas de cinema, DVD
ou Blue-ray, ganhará uma versão para o público brasileiro numa parceria de negócios com a
IGUALE COMUNICAÇÃO DE ACESSIBILIDADE
.
O aplicativo será disponibilizado gratuitamente através da APP Store (IOS) e Google Play (Android e Samsung APPs).
Conheça mais sobre esta excelente ferramenta de tecnologia assistiva em:
http://www.moviereading.com/.
fonte:blog da audio descriçao
Projeto garante cuidadores para atender alunos com deficiência
A presença de cuidadores nas escolas para assegurar assistência aos alunos com deficiência é o objetivo do Projeto de Lei do Senado (PLS) 228/2014.
Da Redação
A presença de cuidadores nas escolas para assegurar assistência aos alunos com deficiência é o objetivo do Projeto de Lei do Senado (PLS) 228/2014, do
senador Vicentinho Alves (SD-TO). O texto também estabelece um piso para esses cuidadores, equivalente a 70% do piso salarial nacional dos professores
de educação básica.
Para Vicentinho, a sociedade inclusiva exige ampla acessibilidade às pessoas com deficiência, não só com a adaptação dos ambientes físicos, mas também
com suporte humano. Por isso, o senador considera imprescindível para a materialização da acessibilidade que, além da oferta de equipamentos e ajudas técnicas,
sejam contratados cuidadores nas instituições de ensino.
“Tais profissionais poderão viabilizar o ingresso e a permanência nas escolas de alunos que apresentam necessidade de auxílio em razão de limitações para
a prática de atividades da vida diária, tais como locomoção, higienização, alimentação ou comunicação”, disse o senador. Ele, lembrou, ainda, que os professores
não têm condições de trabalho que lhes permitam exercer a função de cuidadores.
Para justificar o projeto, o senador cita a Constituição, que garante atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino. Além disso, Vicentinho cita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996), que determina a disponibilidade de
serviços de apoio especializado para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
O texto tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde tem como relator o senador Anibal Diniz (PT-AC). Depois, será analisado
pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
fonte:inclusive
Justiça condena INSS a reestabelecer pagamento de Loas a beneficiária com deficiência
O benefício de prestação continuada (Loas) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um direito concedido à pessoa com deficiência e ao idoso com
65 anos ou mais, que comprovem não possuir meios de prover a própria subsistência, nem de tê-la provida por sua família. A 2ª Turma do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região levou isso como argumento para condenar o INSS a restabelecer o pagamento de benefício assistencial devido a uma pessoa com deficiência
em virtude de suspensão indevida.
A beneficiária, que tem deficiência, mora com o marido, uma filha e o genro. A renda mensal da família é de R$ 450, fruto do trabalho do marido como vendedor
de leite e do genro, como bóia-fria. Com base nessa renda familiar, a autarquia suspendeu o pagamento do Loas. A mulher recorreu e entrou com ação na Justiça
Federal, pedindo o restabelecimento do benefício cancelado. A solicitação foi julgada improcedente pelo juízo de primeiro grau. No entanto, ela recorreu
ao TRF1 para voltar a receber o benefício, já que não tem recursos financeiros capazes de garantir sua subsistência.
Os argumentos foram aceitos pelos membros da 2ª Turma, que destacou, na decisão que “há presunção legal de que a família, com renda mensal per capita inferior
a um quarto do salário mínimo, não é capaz de promover de forma digna a manutenção do membro idoso ou portador de deficiência física”.
fonte:jornal o blobo
sábado, 23 de agosto de 2014
Entenda mais sobre a Campanha do Balde de Gelo
Pode parecer brincadeira, mas a campanha é séria e visa chamar a atenção para a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que é uma doença neurodegenerativa
progressiva e fatal. Nos Estados Unidos, já foram arrecadados US$ 15,6 milhões em doações.
Balde com gelo
Daniel Limas, da Reportagem do Vida Mais Livre
É impressionante como uma ideia inusitada pode viralizar pela internet e trazer bons frutos! Estamos falando da “campanha do balde de gelo”, ou, em inglês,
#icebucketchallenge. Para você ter ideia do que estamos falando, mais de 28 milhões de pessoas já divulgaram a Campanha pelo Facebook e cerca de 2,4 milhões
de vídeos relacionados com a Campanha já foram compartilhados.
Ao longo dessa semana você já deve ter visto inúmeras pessoas comuns, executivos de grandes empresas e celebridades divulgando um vídeo em que tomam um
banho de água com gelo. A ação séria, mas que parece brincadeira, visa chamar a atenção para a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que é uma doença neurodegenerativa
progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários
dos músculos, e com a sensibilidade preservada.
Iniciada há um mês nos Estados Unidos, com o intuito de arrecadar fundos para a
Associação Americana de ELA (ALSA) Site externo. ,
a Campanha “Balde de Gelo” já mobilizou muitas celebridades por lá, e agora chega ao Brasil. A campanha consiste em desafiar três pessoas a fazerem uma
doação de US$ 100,00, e caso não o façam, devem tomar um banho com um balde de água com gelo, tudo em 24h. Como a visibilidade de celebridades tomando
banhos de água gelada foi grande demais, optou-se por fazer os dois, e assim, divulgar ainda mais a causa.
Entre as celebridades americanas, se banharam Barack Obama, Oprah, Bill Gates, Steven Spielberg, Charlie Sheen, Justin Timberlake, Lady Gaga e Jeniifer
Lopez e Mark Zuckerberg. No Brasil, já postaram seus vídeos, Neymar, Luciano Huck, Ivete Sangalo e Ana Maria Braga, Preta Gil, Ivete Sangalo, Thiaguinho,
Luan Santana, Cláudia Leitte, Angélica, Fátima Bernardes e Gisele Bundchen.
Nos Estados Unidos, a Associação Americana de ELA (ALSA) já arrecadou com a Campanha US$ 15,6 milhões em doações, entre 29 de julho a 17 de agosto.
Em torno de 2.500 pessoas são diagnosticadas com ELA anualmente no Brasil. A incidência em nosso País, assim como nos EUA está entre duas a quatro em cada
100 mil pessoas e aqui, a prevalência é de que mais de 15 mil brasileiros sejam pacientes de ELA. A expectativa de vida desta doença é variável e muitas
pessoas vivem com qualidade de vida por mais de cinco, dez e em alguns casos até vinte anos. Mais da metade de todos os pacientes vivem mais de três anos
após o diagnóstico.
Associações que pesquisam a ELA, no Brasil:
Associação Pró-Cura da ELA
http://procuradaela.com.br/site/
Site externo.
Banco Bradesco (237)
Agência: 2962-9
Conta corrente: 2988-2
Razão Social: Associação Pró-Cura da Esclerose Lateral Amiotrófica
CNPJ: 18.989.225/0001-88
Abrela (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica)
www.abrela.org.br
Site externo.
Banco Santander
Agência: 3919 c/c 130001906
CNPJ: 02.998.423/0001-78
Instituto Paulo Gontijo
http://www.ipg.org.br/
Site externo.
CNPJ 07.993.457/0001-06
Banco 399 - HSBC
Agência 0319
c/c 01358-53
fonte:vida mais livre
Bienal do Livro (SP) coloca guias voluntários à disposição de pessoas com deficiência visual
Foto do cartaz da Bienal
A
23ª Bienal Internacional de São Paulo Site externo. ,
que acontece entre 22 e 31 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, está com uma ação totalmente inclusiva para pessoas com deficiência visual.
A
Fundação Dorina Nowill Site externo. ,
em parceria com a
Câmara Brasileira do Livro Site externo. ,
coloca Guias Videntes Voluntários à disposição de cegos ou quem tem a visão comprometida.
No evento, os voluntários fazem a descrição do ambiente, dos estandes e indicam aos visitantes os locais de interesse. Além deles, cerca de 20 monitores
também recebem orientação sobre como tornar a visita do público com deficiência visual ainda mais completa e interessante.
Os voluntários ficam posicionados na recepção da Bienal todos os dias.
Fonte:
Catraca Livre Site externo.
TVs por assinatura aumentam o número de programas com audiodescrição para se adequar à legislação
Uma demanda do segmento dos cegos e das pessoas com deficiência visual consumidoras de TV por assinatura começa a ser atendida pelas empresas operadoras
do setor.
da Redação
Vários programas de TV que já eram transmitidos com audiodescrição (AD) pelo sinal aberto, já estão sendo transmitidos pelas prestadoras de Serviço de
Acesso Condicionado (SeAC), como são chamadas tecnicamente as TVs pagas (a cabo ou via satélite).
A audiodescrição (AD) é um recurso de acessibilidade que consiste em narra r, em língua portuguesa, toda e qualquer informação visual, como as contidas
em filmes, novelas, séries, comerciais e outros.
As TVs por assinatura são obrigadas por lei a transmitir integralmente os canais da TV Aberta local, incluído o áudio da AD. Apesar disso, até o início
do ano era incomum encontrar o recurso - assim como o de legenda oculta - nas TVs por assinatura. A constatação levou a Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República (SDH/PR) e Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) a solicitarem ações para sua exigência e fiscalização
ao Ministério das Comunicações (MiniCom), à Agência Nacional do Cinema (Ancine) e à Agência Nacional de telecomunicações (Anatel).
“Desde 2011 que a Audiodescrição é uma realidade na TV Aberta, precisávamos agora conquistar esse espaço nas TVs por assinatura e graças à articulação
com a Ancine e a Anatel, estamos constatando o aumento dos programas com este recurso e a adequação à quantidade de horas semanais que a lei determina”.
Avaliou o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República (SDH/PR).
A inserção da Audiodescrição na TV digital aberta é definida a partir do cronograma previsto pela portaria nº 188/2010, do Ministério das Comunicações.
Em 2014, as emissoras devem veicular quatro horas por semana de programação audiodescrita; a partir de julho de 2015, deverão veicular mais duas horas
por semana, num cronograma crescente que chegará a vinte horas por semana em 2020. Confira abaixo:
Portaria MC nº 188/2010
Até julho 2011 – 2h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2013 – 4h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2015 – 6h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2017 – 8h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2018 – 12h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2019 – 16h/semana (das 6h às 2h)
Até julho 2020 – 20h/semana (das 6h às 2h)
Caso o telespectador verifique que sua operadora de TV por assinatura não transmite a AD em programas que têm o recurso na TV aberta local, a denúncia
pode ser feita pelo telefone ligando para 1331, da Anatel.
FONTE:Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Criada cartilha de atendimento a pessoas com deficiência em MG
Informativo visa orientar atendimento no comércio de Uberlândia. Iniciativa veio após mal atendimento de criança com doença rara, diz mãe.
Fernanda Resende
“Ele economizou dinheiro para comprar o tablet tão sonhado, mas em nenhum momento foi tratado como consumidor”. Esse foi o relato de uma mãe que viu o
filho tetraplégico sendo mau atendimento por um vendedor de Uberlândia. Depois do ocorrido, a geógrafa Karolina Cordeiro Alvarenga, de 35 anos, resolveu
calar a indignação e levar informações para que o caso do Pedro, de oito anos, não se multiplicasse e fizesse parte da “história” de outras pessoas com
deficiência.
Karolina Cordeiro contou que Pedro foi diagnosticado nos primeiros anos de vida com Síndrome de Aicardi-Goutières (SAG), doença raríssima que impede os
movimentos. Devido ao problema, ela disse que já teve outras dificuldades quando o assunto é atendimento, mas disse ter ficado constrangida com a situação
vivida na busca pelo aparelho eletrônico. “Fiquei sem reação ao ver meu filho com o dinheirinho que economizou na poupança querendo adquirir um produto
e o lojista nem virar o olhar para ele. Pedro estava sorrindo, mas não teve o sorriso retribuído. Era ele o comprador, não eu. O jeito foi mudar de loja
e tentar mais uma vez”, desabafou.
Como Karolina Cordeiro também é fundadora da Ong Angel Hair, ela decidiu não se calar diante o ocorrido e, através do órgão, criou a cartilha “Você é uma
pessoa com Eficiência?”, que visa levar informação para o comércio de como atender bem uma pessoa com deficiência. “Eu tenho o sonho e o desejo que a sociedade
crie novos olhares para com as pessoas com deficiências, que possuem mobilidade reduzida ou até mesmo com os idosos. Fala-se tanto da acessibilidade física,
mas e a humana, onde fica?”, indagou.
A idealizadora do projeto contou que a cartilha acabou contemplando outras vivências dela com o filho e que foi embasada em várias pesquisas. Ela define
o material como uma quebra de paradigmas, pois a finalidade é chamar atenção para este público consumidor que também tem poder de decisão de compra. “A
cartilha é ilustrada e será distribuída gratuitamente. Ela tem objetivo de humanização nas relações de consumo da pessoa com deficiência e idosos, pois
cada um tem seu tempo. Quando estas pessoas saem de casa, elas já se superaram tanto e, ao adentrar no comércio, no mínimo, elas devem ser recebidas com
naturalidade, carinho e atenção”, afirmou.
A cartilha levou três meses para ser criada e a intenção, segundo Karolina Cordeiro, é que o material comece a ser distribuído no próximo mês. O material
traz dicas, não normas, para como lidar e receber pessoas com deficiências físicas, intelectuais, auditivas, visuais e também idosos. “Já estamos fazendo
alguns testes e visitando algumas empresas, estas que apoiaram o projeto e até ajudaram na viabilidade da cartilha. Junto com a entrega, acabo dando ‘treinamento’
para os funcionários para que os dizeres no papel sejam reproduzidos na prática e, consequentemente, se tornem produtivos, ou seja, uma via de mão dupla”,
ressaltou.
A idealizadora disse ainda que três mil exemplares já foram impressos, mas que a intenção é que mais de 20 mil cartilhas circulem na cidade. “A ideia é
que aos poucos todo o comércio esteja com a cartilha, que serve tanto para o lojista como para o consumidor. O Pedro me inspirou e é por ele acredito num
mundo melhor e numa geração de respeito ao próximo”, concluiu.
fonte:g1
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
FUNDAÇÃO DORINA NA BIENAL – NOSSAS ATIVIDADES
O estande da Fundação Dorina na Bienal do Livro 2014 contará com atividades para incentivar a leitura e chamar atenção para a importância de oferecer livros
acessíveis para que todos tenham o direito à informação! Confira!
Atividade interativa para todos
Os visitantes poderão vivenciar três formas de ler o livro “Palavras Invisíveis”. O material no formato braille estará exposto em uma área chamada “Um
livro para você”; em “Um livro para compartilhar”, será possível ouvir um conto do livro em áudio; e “Um livro para todos”, mostra como o livro no formato
digital acessível Daisy é uma ferramenta inclusiva que permite o acesso de todos ao mesmo conteúdo. Essa experimentação é uma forma de sensibilizar os
visitantes para as formas acessíveis que se complementam e facilitam o acesso à leitura, cultura, educação, informação e entretenimento para a pessoa
Roda de leitura para as crianças
Para as crianças haverá contação de histórias em uma roda de leitura inclusiva, feita por um “Homem-Robô”. Por um monitor será possível acompanhar a contação
de histórias da coleção Braillinho Tagarela, feita por meio de um tablet com DDReader para Android, com voz humana. Será uma forma de apresentar à garotada,
de forma interativa, mais um formato de material acessível, que pode ser lido também por quem não tem deficiência visual. As atividades acontecerão dias
25 a 29 de agosto em duas sessões: de 10h às 11h e de 14h as 15h, no estande 430, na Rua A.
fonte:blog dorina
Semana de Pessoas com Deficiência é comemorada em Juiz de Fora
Evento tem na programação palestras, oficinas e apresentações teatrais. Projeto prossegue até o dia 30 de agosto.
da Redação
Moradores de Juiz de Fora deram início às comemorações da Semana Nacional de Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla. A programação contará com
palestras, oficinas, apresentações teatrais e a tradicional rua de lazer, que encerra as festividades.
Institutos da cidade, como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que está há 46 anos em Juiz de Fora apostando na inclusão social, realiza
oficinas terapêuticas, incentivam a prática esportiva e auxiliam na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Para divulgar o projeto,
um estande foi montado no Parque Halfeld, onde estão expostos trabalhos realizados pelos alunos nas oficinas da Semana de Pessoas com Deficiência é comemorada
em Juiz de Fora
g1 entidade.
A semana prossegue até o dia 30 de agosto, quando acontece o encerramento das atividades com rua do lazer, feijoada, sorteio de brindes, doces e bebidas.
fonte:g1
APAE de São Paulo abre inscrições para cursos de ensino a distância
Com o objetivo de melhorar o atendimento e a promoção da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual, o Instituto APAE DE SÃO PAULO oferece
cursos de capacitação profissional em diversas áreas, na modalidade de ensino a distância.
da Redação
As inscrições para o segundo semestre de 2014 já estão abertas. Serão oferecidos cinco cursos, listados abaixo.
Podem inscrever-se profissionais de saúde (neuropsicólogos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos, gerontólogos,
cuidadores), educação (professores, educadores), ciências humanas e sociais (assistentes sociais).
O conteúdo programático se apoia nos conhecimentos e nas práticas desenvolvidos pela APAE DE SÃO PAULO.
Modalidade EaD: sala de aula colaborativa, ambiente virtual de aprendizagem dinâmico. As interações ocorrerão em sala de aula assíncrona e serão mediadas
por um docente. A metodologia privilegia o diálogo, a colaboração, a interação, a autonomia, a autoria e coautoria dos alunos. A avaliação será multidimesional
(diagnóstica, formativa e somativa), ocorrendo durante todo o período do curso. Como recursos didáticos serão utilizados textos, vídeos, áudios, fóruns
de discussão, biblioteca e outras interfaces de colaboração.
Relação dos cursos:
Avaliação educacional na perspectiva inclusiva;
Os direitos humanos de crianças e adolescentes no Brasil: promoção, proteção, defesa e garantia de direitos;
Reabilitação Cognitiva para adultos com Deficiência Intelectual: teoria e estratégias de intervenção;
Envelhecimento e Deficiência Intelectual: atualidades, perspectivas e desafios;
Transtornos de Aprendizagem versus Deficiência Intelectual.
Mais informações:
instituto@apaesp.org.br
/
(11) 5080-7007 ou 5080-7119
¤
fonte:Movimento Down
Semana de Leitura Inclusiva - "Ler, Incluir e Transformar"
Local: Biblioteca Pública do Paraná - 2º andar Auditório Paul
Garfunkel - R. Cândido Lopes, 133 - Curitiba Paraná
CRONOGRAMA:
25/08
9h às 12h / 13h30 às 17h30 - Oficina de Audiodescrição com *Flávio Coelho
* Bacharel em Comunicação Social - Especialização; graduado em
Audiodescrição pela Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.
Coordenador de produtos Radiofônicos e Audiodescrição da Fundação
Dorina Nowill para Cegos e integrante de Consultoria e treinamento em
audiodescrição da mesma organização.
26/08
14h - Curta-metragem audiodescrito Tereza & Tereza - Direção Guilherme Biglia
15h - Mesa redonda. Tema: Audiodescrição.
Participantes:
- UNILEHU
- Guilherme Biglia - Sócio-fundador da produtora Asteroide Filmes e
Diretor de Cena.
- *Flavio Coelho - Fundação Dorina Nowill
- Tania Mara Cardozo - Gestora Social - Diretora Executiva da
Associação dos Voluntários Amigos - AVA, coordenadora de voluntariado
do Instituto Paranaense de Cegos - IPC e assessora de projetos e
programas no Instituto História Viva.
- Luiz Vanderlei Rodrigues - Presidente do Fórum das pessoas com
deficiência de Curitiba.
- Amanda Nicolau - Graduada em Educação Musical , Mestranda em Música
, Professora do Projeto Ver com as Mãos, do Instituto Paranaense de
Cegos - Cursando Especialização em Deficiência visual - Curso em
Audiodescrição para Teatros e formada em dublagem pela escola de
Dublagem de Curitiba.
- Juliana Stein - Psicologa , estudou história da arte, desenho e
técnica de aquarela em Veneza e Firenze e fotógrafa.
27/08
14h - Teatro UNIDEV de Ponta Grossa com o espetáculo, "Rir e Refletir".
15h30 - Oficina de Código Braille - Evaldo Hernany (Gira-braille).
28/08
9h às 12h/13h às 17h - Oficina de contação de histórias com **Michele
Czaikoski Silva e orientação de Roseli Bassi - Diretora e Fundadora do
Instituto História Viva
** Licenciatura em Filosofia, Pós-graduação em Ensino de Filosofia -
Pós-graduando em História Antiga e Medieval e voluntaria no Instituto
História Viva
29/08
14h - Palestra "Integração do surdo na sociedade" com Gelçanita
Correia de Araujo Ferraz (Josy) - Presidente/Fundadora da Associação
Beneficente Dikaion
15h - Coral Mãos em Cena - Associação Beneficente Dikaion.
15h30 - Lançamento do livro em áudio "Brasil não motorizado" -
coletânea de textos sobre mobilidade urbana, organização da obra por
Antonio Carlos de Mattos Miranda e João Carlos Cascaes
Inscrições através do e-mail :
inscricaobraille@bpp.pr.gov.br
ou pelo
telefone 3221- 4985. ( certificado individual para cada oficina )
Atividades no decorrer da Semana (25 a 29/08):
- Exposição de Pintura Acessível do Artista Plástico Luiz Thadeu Bittencourt;
- Túnel das Sensações (CAEE - Araucária).
- Presença de intérpretes de Libras da UNINTER em todas as atividades.
fonte:mundo cegal
Conviva com a Diferença será reimpressa em setembro
Os exemplares encomendados serão entregues (ou despachados) para cada parceiro até 15 de setembro.
Espaço Cidadania
O Espaço da Cidadania fará edição da Cartilha “Conviva com a Diferença – dicas para o relacionamento social com a pessoa com deficiência” que será distribuída
nas atividades e eventos comemorativos do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09).
Reservamos a última página para aplicação das logomarcas dos parceiros que quiserem estar juntos na edição, beneficiando-se da redução de custos que a
modalidade permite.
Os exemplares encomendados serão entregues (ou despachados) para cada parceiro até 15 de setembro.
Valor do Investimento
·200 exemplares = R$ 1,10 a unidade
·500 exemplares = R$ 0,95 a unidade
·1000 exemplares = R$ 0,85 a unidade
Prazos
·Esclarecimentos e informações até 29 de agosto;
·Envio das logomarcas ao Espaço da Cidadania até 01 de setembro;
·Inicio da impressão 03 de setembro;
·Entrega ou despacho 15 de setembro;
·Pagamento até 15 de outubro
Cada parceiro desta reimpressão receberá como cortesia:
·Um CD-Rom da cartilha em MP3 (áudio) acessível às pessoas com deficiência visual;
·Uma cartilha “O Trabalhador com Deficiência – Inclusão pela Lei de Cotas”, atualizada este ano;
·Um exemplar do livro “Pessoas com Deficiência no Trabalho Formal – Por que não?”, lançado em 2011.
Os interessados devem entrar em contato através do e-mail
ecidadania@ecidadania.org.br
ou pelo telefone 11 - 3685-0915
¤
fonte:rede saci
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
FUNDAÇÃO DORINA NA BIENAL – GUIA VIDENTE VOLUNTÁRIO
A Fundação Dorina firmou uma parceria com a CBL (Câmara Brasileira do Livro) para que, durante a Bienal 2014, voluntários da instituição possam ser Guias
Videntes para visitantes com deficiência visual.
Eles darão um auxílio às pessoas cegas ou com baixa visão fazendo a descrição do ambiente, dos estandes e indicando aos visitantes os locais de interesse.
Além dos voluntários, cerca de 20 monitores, recepcionistas e staff da feira também receberão uma sensibilização e serão orientados sobre como podem tornar
a visita do público com deficiência visual ainda mais completa e interessante.
Os voluntários estarão posicionados na recepção da Bienal 2014 todos os dias.
fonte:blog dorina
Seleção Brasileira Masculina de Goalball volta a liderar o ranking mundial da modalidade
O Goalball brasileiro segue se destacando em cenário internacional. Se há pouco mais de um mês os craques da Seleção Brasileira Masculina conquistaram
o inédito título do Campeonato Mundial IBSA, na Finlândia, dessa vez mantiveram a equipe verde e amarela no topo do Ranking Mundial da modalidade, divulgado
pela Federação Internacional de Esportes para Cegos.
A seleção voltou à liderança do ranking em junho após permanecer oito meses na segunda colocação. Os bons resultados desde o ciclo passado (2009/2012)
levaram o Brasil a ser reconhecido com uma potência no esporte.
Com a prata nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 e os ouros no Mundial-2014 e Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011, o técnico Alessandro Tosim
garantiu estar focado para o principal objetivo da seleção neste ciclo paralímpico.
“O planejamento já foi entregue para o Sandro. Agora é aguardar a resposta para continuidade do trabalho e a busca do ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016”,
disse Tosim.
Outro motivo de orgulho é a Seleção Brasileira Feminina de Goalball. Ela também mostrou grande evolução e alcançou a quinta colocação do ranking, chegando
a sua melhor posição na história.
Durante o Mundial IBSA 2014, na Finlândia, as meninas do Brasil se destacaram com vitórias maiúsculas na primeira fase e terminaram em primeiro no Grupo
Y, mas foram derrotadas pelos Estados Unidos nas quartas de final, que posteriormente chegaria ao título da competição.
Fonte:
Comitê Paralímpico Brasileiro Site externo.
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