sexta-feira, 29 de junho de 2018

Professor cria projeto para ensinar sobre inclusão a colegas de estudante cadeirante

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, tem paralisia cerebral e, para que os colegas da escola, em Rio Preto (SP), compreendessem limitações dele,

professor criou o projeto 'cadeirante do dia', quando as crianças passam o dia em uma cadeira de rodas.
Por G1 Rio Preto e Araçatuba
O projeto “cadeirante do dia” tem ensinado sobre empatia aos alunos do 4º ano de uma escola de Rio Preto (SP). Eles convivem com um colega que tem paralisia

cerebral e utiliza cadeira de rodas.

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, tem o movimento dos braços e pernas comprometidos e, para que a turma compreendesse as limitações do colega,

o professor Leandro Ferreira propôs o desafio de um aluno por dia se locomover apenas com a ajuda de uma cadeira de rodas na Escola Municipal Regina Mallouk.


Projeto 'cadeirante do dia' propõe que alunos de Rio Preto (SP) aprendam sobre empatia (Foto: Reprodução/TV TEM)
Bloco de citação
“A gente desenvolveu o projeto onde cada dia um aluno diferente fique na cadeira de rodas para sentir as dificuldades de acessibilidade do nosso meio.

Coisas simples do dia a dia se modificam, como apontar um lápis, sair da carteira ou brincar com os colegas”, explica o professor.
Fim do bloco de citação

A ideia surgiu depois que o Kauã passou a fazer parte da turma, no começo deste ano. Ele ainda está em processo de alfabetização, em uma fase diferente

do restante dos amigos que encara a situação com solidariedade e amizade.

Eles cuidam, querem ajudar e, depois da experiência de encarar uma cadeira de rodas, eles passaram a enxergar o Kauã de modo ainda mais especial.
Colegas de sala de aula ensinam e cuidam de Kauã, que tem paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)

Para se adaptar ao uso da cadeira de rodas, os alunos precisam se esforçar para empurrar as rodas, achar um jeito para tomar água sem esbarrar em nada.


“Eu já imaginava que seria difícil porque eu vejo a dificuldade do Kauã. Ele precisa de ajuda e a gente também precisa ajudar o próximo”, afirma Juliana,

de 9 anos, que é a cadeirante do dia.

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, nasceu com paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)
Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, nasceu com paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)

Todo o aprendizado sobre empatia só tem sido possível porque o Kauã chegou à escola. E para ele chegar à unidade de ensino não é fácil, mas a mãe do menino

se esforça para ver o filho feliz.
Bloco de citação
“Quando ele nasceu os médicos não deram esperança, disseram que o quadro era grave. Mas hoje ele está evoluindo e pretendo que ele faça uma faculdade porque

ele gosta do estudo, ele adora ir à escola”, diz Kelly da Silva.
Fim do bloco de citação
Kauã Henrique da Silva Fortunato está em processo de alfabetização em escola de Rio Preto (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)
fonte g1

Reuniões técnicas sobre inclusão para profissionais de comunicação encerram VII Encontro de Gestores

Entre as maiores barreiras para o segmento das pessoas com deficiência está a comunicação, fator que permeia atendimentos, relacionamentos, atitudes e

comportamentos. Em resposta a esse aspceto, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realizou a sétima edição do Encontro

Estadual de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo. O objetivo foi cumprido: reunir profissionais que atuam em comunicação e atendimento ao público

e levar informações sobre as demandas e singularidades que cercam o universo das pessoas com deficiência, público que soma 45,6 milhões no Brasil, segundo

o Censo IBGE/2010.

Primeira reunião técnica aconteceu em 25 de abril e reuniu profissionais de mídias

Criado em 2012, neste sétimo ano o Encontro trouxe um diferencial, foi configurado em três reuniões técnicas realizadas em 25 de abril, 22 de maio e 26

de junho. O conteúdo foi voltado a nichos específicos da área da Comunicação: profissionais de mídia (rádio, TV, mídia impressa e digital); profissionais

de publicidade e propaganda; e gestores públicos e assessores que prestam atendimento ao público.

O objetivo das reuniões é esclarecer aos profissionais dos diferentes segmentos de atuação que os termos “pessoas especiais”, “necessidades especiais”,

“deficientes” e “portadores” já se tornaram obsoletos e são incorretos para designar pessoas com deficiência. Também nas redes sociais a designação para

pessoas com deficiência deve ser correta para não se reforçar estigmas e preconceitos.

Reunião Técnica sobre Inclusão para profissionais de rádio, TV, impressos e mídias digitais

No primeiro encontro, realizado em 25 de abril, o jornalista Luiz Alexandre Souza Ventura trouxe informações importantes sobre imprensa e inclusão na palestra

“A Responsabilidade do Jornalismo na Defesa da Inclusão”. Ele mostrou que deve ser quebrado o estigma da pessoa com deficiência que sempre se supera. A

ideia é que as pessoas com deficiência sejam vistas como pessoas que buscam cidadania.

Em foco: comunicação e dicas sobre atendimento e relacionamento entre pessoas com e sem deficência

A jornalista Flávia Cintra trouxe informações ricas sobre terminologia correta e a trajetória e legislação sobre pessoas com deficiência na palestra “Por

que NÃO Portador de Necessidades Especiais? A Terminologia Correta na Era da Inclusão”. Um dos destaques é que dentro do conceito social, a deficiência

é o resultado da interação entre pessoas com diferentes níveis funcionais e o entorno que não leva a diversidade em consideração. Esse conceito, mostra

que a deficiência não está na pessoa em si, mas nos locais e nas informações que não estão adequadas a todas as pessoas.

A jornalista também falou da importância da representatividade da pessoa com deficiência e do lugar de fala. A ideia é que tenham mais pessoas com deficiência

como como protagonista da própria realidade, luta e movimento. As jornalistas Natasha Torres e Simone Nieves mostraram a importância da interatividade

e comunicação na web com dados e dicas sobre o uso de mídias digitais na palestra “Comunicação Digital para Todos”.

Além disso, trouxeram informações sobre as funcionalidades já existentes nas plataformas para a acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência.

Exemplos e dicas rápidas de como fazer uma web mais acessível e inclusiva, além de legendas em vídeos do YouTube, descrição de imagens e dicas para estruturar

um site acessível foram alguns dos tópicos abordados.

Reunião Técnica sobre Inclusão para profissionais de agências de publicidade e propaganda

Nesta segunda reunião, os palestrantes apresentaram informações sobre o universo da publicidade e propaganda e do mercado de consumo. As pessoas com deficiência

também são consumidoras em potencial e devem ser incluídas nas peças de propaganda e também consideradas nos itens de consumo.

Publicidade, propaganda e relações de consumo também foram abordadas nas reuniões técnicas

Lara Soto, coordenadora de Programas da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, trouxe a palestra “Comunicação Inclusiva

para o Alcance da Clientela”, com as diferentes barreiras que a pessoa com deficiência enfrenta no dia a dia: barreiras arquitetônicas, comunicacionais

e atitudinais. As barreiras arquitetônicas são caracterizadas como obstáculos para o uso adequado do meio, geralmente originados pela morfologia ou formatação

de edifícios ou áreas urbanas.

As barreiras comunicacionais são caracterizadas como as dificuldades geradas pela falta de informações a respeito do local ou serviços prestados, em função

dos sistemas de comunicação disponíveis (ou não) em seu entorno, quer sejam visuais ou auditivos. As atitudinais muitas vezes ocorrem de maneira inconsciente

e nem sempre são percebidas, sobretudo por aqueles que as impõem. A eliminação dessas barreiras minimiza as demais e viabiliza outras dimensões de acessibilidade.


Fábio Adiron, publicitário, professor universitário e militante junto ao segmento há algumas décadas, palestrou sobre “Negócios Inclusivos: Peças Publicitárias

sem Barreiras”. Ele explicou que teve proximidade com o tema da deficiência por ter um filho com síndrome de Down, o Samuel.

Pontuando sobre a diferença entre publicidade e propaganda, resumiu: “Propaganda é mais ideológica, quem propaga quer vender uma ideia ou um conceito.

Publicidade é mais relacionado à venda de produto ou serviço". Adiron explicou, ainda, sobre as várias formas de abordar a deficiência nas propagandas

e na publicidade em geral. Para ele, a forma de abordagem que mais incomoda é colocar a deficiência como produto. “Usar a deficiência como produto para

melhorar o negócio me incomoda. Exemplo ‘comprem comigo e uma parte do ganho vou doar a alguma instituição de pessoa com deficiência’”, destacou.

Michele Simões, estilista e consultora de moda, trouxe a palestra “O Mercado de Consumo para Pessoas com e sem Deficiência”. Ela abordou um pouco de sua

rotina como consumidora. Michele é cadeirante e elaborou uma pesquisa com outras pessoas com deficiência para verificar de que forma elas se viam dentro

do mundo consumidor, com uma abordagem mais específica para a moda, levando em conta sua formação.

Michele Simões denuncia: "você não consegue comprar com autonomia".

“A maioria das pessoas com deficiência visual que entrevistei escolhe roupas pelo tato. Então imagina essas pessoas se depararem com o vidro das vitrines.

O shopping parece que é um lugar que não foi feito para você, não tem audiodescrição, não tem nenhuma informação; anda a loja inteira, enfrenta o vidro

da vitrine e finalmente escolhe o produto e não encontra nada ali que possa dar a informação para que você identifique, você não consegue comprar com autonomia".


Michele finalizou apresentando o minidocumentário “Meu Corpo é Real”, idealizado e criado por ela, com o intuito de levar até a indústria informações menos

superficiais e generalizadas sobre os corpos idealizados e contemplados pela moda, além de dar ênfase à diversidade de corpos e realidades.

Reunião Técnica sobre Inclusão para gestores públcios e profissionais que atendem o publico

O terceiro e último Encontro aconteceu em 26 de junho e trouxe o jornalista Luiz Alexandre Ventura apresentando a palestra “A Responsabilidade do Jornalismo

na Defesa da Inclusão”. A ênfase de sua palestra foi a de que o discurso da superação é mentiroso, não reflete de maneira verdadeira a situação das pessoas

com deficiência. De acordo com o jornalista, esse discurso ainda é presente em reportagens de grandes veículos impressos, TV, rádio, nos portais de notícias

e nas redes sociais.
Segundo ele, esse conceito equivocado e superficial ganha cada vez mais o mercado corporativo. “Um exemplo disso são as palestras sobre superação apresentadas

por pessoas com deficiência que vendem a deficiência como produto, vantagem, diferencial competitivo, ferramenta de motivação, estimulo e inspiração”.


Ventura foi categórico, “superação não é exclusividade das pessoas com deficiência. Todos nós passamos por momentos de dificuldade e precisamos de força

extra para vencer esses limites. Devemos nos apresentar como pessoas que buscam cidadania. Ademais: deficiência não se supera”, enfatizou.

Profissionais de comunicação recebem informações sobre conteúdo acessível para mídias sociais

A jornalista, gestora da Assessoria de Comunicação Institucional da Secretaria e organizadora do evento, Maria Isabel da Silva, apresentou a palestra “O

Serviço Público na Era da inclusão: Derrubando Barreiras e Preconceitos no Atendimento aos Cidadãos”. A ênfase de sua exposição foi em torno da necessidade

de se respeitar e considerar a diversidade de nossos interlocutores. “Quando emitimos um comunicado, ofício, informe, boletim ou qualquer veículo de comunicação

queremos que tenha o máximo alcance, e esse ‘máximo’ é alcançado quanto mais considerarmos a diversidade presente os interlocutores que receberam nossa

mensagem”.

Maria Isabel apresentou dicas práticas para produção, com acessibilidade, de vídeos, boletins e comunicados digitais, além de dicas de relacionamento no

cotidiano e atendimento a pessoas com deficiência.

As informações e materiais dos eventos serão disponibilizados no site do Encontro:
http://egecom.sedpcd.sp.gov.br

Créditos:
Produção de Texto: Simone Regina Nieves
Fotos: Arquivo SEDPcD/SP
Edição final: Maria Isabel da Silva

CPB e CEFAN, da Marinha, assinam acordo de cooperação no Rio de Janeiro

Por CPB
Marco Antônio Teixeira/CPB/MPIX
Imagem

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN) assinaram nesta quinta-feira, 28, em cerimônia na

Fortaleza São José, no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação entre as duas instituições para o desenvolvimento do esporte paralímpico entre crianças

e adolescentes com deficiência, de 10 a 18 anos, na capital fluminense.

Estiveram presentes no encontro, pelo CPB, o 2º vice presidente, Ivaldo Brandão, o diretor técnico adjunto, Jonas Freire, e o diretor de marketing e comunicação,

Diogo Mourão. Pelo CEFAN, o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Alexandre José Barreto de Mattos, o Coordenador Geral

do Programa Olímpico da Marinha, Vice Almirante Paulo Cesar Stingelim Guimarães, o Presidente da Comissão de Desportos da Marinha e Comandante do CEFAN,

Contra Almirante Pedro Luiz Gueiros Tauloi, o assessor de Relações Institucionais do CEFAN, Capitão de Mar e Guerra Luiz Carlos Pinheiro Serrano, e o Vice

Presidente da Comissão de Desportos da Marinha, Capitão de Mar e Guerra José Reis.

"Estamos plantando a primeira semente de uma ação muito importante. A implantação do centro de referência no CEFAN deve ser levado como exemplo para o

resto do Brasil. A frente dele estão pessoas em que confiamos e o CPB está à disposição para compartilhar toda a expertise.", disse Ivaldo Brandão, 2º

vice presidente do CPB.

“Qualquer espaço militar é um espaço da sociedade e que tem que ser aproveitado pela sociedade. E este convênio é uma forma muito nobre de aproveitar este

espaço, que é o CEFAN. Acreditamos muito nessa cooperação. Precisamos de mais demonstrações como esta de que é possível realizar um trabalho que possa

mudar a comunidade” , completou o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Alexandre José Barreto de Mattos.

O acordo estabelece que o CPB será responsável por capacitar os profissionais de educação física do CEFAN, além de emprestar/e ou adquirir equipamentos

para as atividades e para a adequação estrutural do local, onde serão realizadas as atividades de quatro modalidades: atletismo, esgrima, halterofilismo

e natação.

Segundo o acordo, os cursos de capacitação dos profissionais começarão no final de julho, de forma que as crianças e adolescentes já possam ser atendidos

nas instalações do CEFAN para o início das atividades no segundo semestre de 2018. A seleção dos participantes começará em setembro e, o plano de atividades,

em dezembro.

O CEFAN, localizado na zona norte do Rio, possui uma área de aproximadamente 225.000m2 e conta com várias instalações esportivas. Lá, são desenvolvidos

projetos e programas comunitários e, também, as atividades do Programa Olímpico da Marinha (PROLIM).

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Concurso de Moda Inclusiva leva informação sobre autonomia do deficiente em Guaratinguetá

'Desfile na Apae conta com participação de mães de atendidos; vencedora ganha book produzido e vaga na fase internacional na capital paulista
Jovem assistida pela associação desfila em evento do Concurso de Moda Inclusiva em Guaratinguetá; mães participam de projeto (Foto: Juliana Aguilera)
Juliana Aguilera
A Apae de Guaratinguetá recebeu na última quarta-feira o concurso de Moda Inclusiva da região do Vale do Paraíba. Idealizado por Daniela Auler, coordenadora

do projeto Moda Inclusiva da secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, o evento também contou com desfile de roupas de edições anteriores,

com alunos da Associação. A vencedora do concurso, Arely Vieira, garantiu uma vaga na edição internacional, em São Paulo.

Essa foi a décima edição do concurso, que tem o intuito de conscientizar a sociedade das dificuldades que deficientes passam diariamente para vestir uma

peça de roupa e como mudanças pequenas, como a troca de um botão por velcro, pode facilitar o trabalho do cuidador e aumentar a autonomia do deficiente.

O conceito é não só dar mais personalidade e beleza às roupas com “cara de hospital”, mas criar peças que sejam úteis também aos não deficientes. A moda

inclusiva foi criada no Brasil.

Daniela explicou que apesar de não haver faculdade de Moda em Guaratinguetá, o encontro com as mães que participaram do concurso foi uma experiência nova

e desafiadora. “Foi corrido, mas elas tinham as ideias todas na mente”, afirmou. O concurso, que começou primeiramente com estudantes de moda, aumentou

para profissionais de todas as áreas.

A coordenadora do projeto destacou a importância de ouvir as mães. “Elas são muito sábias. Às vezes, as pessoas falam ‘não vou participar porque não sei

desenhar’, mas a gente faz todo o material, mostra os livros. A gente quer isso: democratizar a moda, dar acesso a todo mundo”, explicou.
Ao todo, cinco mães participaram do concurso, que teve como vencedora Arely Vieira, mãe da Bete, que possui paralisia cerebral, e de Samuel, que é autista.


As roupas foram inspiradas na dificuldade diária que as mães encontram para vestir seus filhos, desde o obstáculo com botões, calça, sapatos, até mesmo

a mobilidade reduzida de membros e sensibilidade das crianças e jovens. A falta de calças com elástico e sapatos com velcro para adultos foi uma dificuldades

que inspirou na criação das peças.

Soluções – Diversas roupas com aberturas laterais, com imãs ou zíper foram criadas para ajudar crianças cadeirantes. A calça de cintura alta também foi

concebida, pois algumas mães vem a dificuldade dos filhos que usam fraldas. A proporção das roupas também foi levada em consideração, já que, atualmente,

diversas peças são confeccionadas justas e muitas crianças, como as com síndrome de Down, possuem tamanhos diferentes.
A votação foi realizada por membros do corpo docente da Apae Guaratinguetá, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Andréa Évora,

a coordenadora do Qualifica Guará, Mônica Veloso, e o chefe de gabinete da secretaria da Assistência Social, José Mário Amato.
fonte Jornal Atos

Prefeitura de São Paulo lança Centro Municipal Modelo em Paradesporto

Parceria entre as Secretarias da Pessoa com Deficiência e de Esportes e Lazer, programa vai incentivar entidades ligadas ao paradesporto a utilizarem espaços

públicos para treinos
A Prefeitura de São Paulo lança, no Centro Esportivo Tietê, no próximo dia 29 de junho, às 16h, o Centro Municipal Modelo em Paradesporto (CMMP).

O programa vai incentivar entidades e associações ligadas ao paradesporto a utilizarem equipamentos públicos como espaços de treinamento. A iniciativa

é uma parceria das Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência e de Esporte e Lazer.

Quatro entidades já estão participando no Centro Esportivo Tietê, oferecendo treinamento para cerca de 200 jovens. São elas: APABB, Atitude Paradesportiva,

Associação Bola pra Frente e WCMX, que praticam as modalidades de atletismo, tênis em cadeira de rodas, futebol de amputados, slackline, golfe adaptado,

futsal, vôlei sentado e bocha adaptada. O CMMP também vai se estender aos outros equipamentos esportivos municipais, facilitando assim o acesso de instituições

de toda a cidade e ampliando o leque de atividades praticadas.

Na cidade de São Paulo, 2,7 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. Para o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato,

o CMMP é um importante passo para a inclusão no esporte: “Pessoas com deficiência tinham carência de espaços públicos para praticarem atividades que respeitem

suas particularidades. O CMMP chega como uma nova opção de lazer e de incentivo aos atletas”.

O Centro Municipal Modelo em Paradesporto funciona as segundas, quartas e sextas-feiras, das 12h às 18h.

Serviço: Lançamento do Centro Municipal Modelo em Paradesporto do Tietê (CMMP)
Data: 29 de junho
Horário: 16h
Local: Centro Esportivo Tietê, Zona Norte.

Após inspeção das instalações, Rede Lucy Montoro está autorizada a iniciar as atividades em Sorocaba

O Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Sorocaba está autorizado a iniciar suas atividades. Na segunda, 25, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa

com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella, ao lado de autoridades locais e acompanhada da equipe de atendimento da unidade, inspecionou

os equipamentos e instalações. Tudo em ordem: autorizado o início dos atendimentos.

A unidade conta com 2.700m², dividida em dois andares. Cerca de 20% da população sorocabana, cerca de 120 mil pessoas, apresentam algum tipo de deficiência

(dados do Censo IBGE/2010). Durante a visita, Dra. Linamara reforçou a importância do acompanhamento desde a infância da pessoa com deficiência. “A criança,

quando é tratada, aceita todos os desafios que a vida oferece, porque com tecnologia e reabilitação ela enfrenta e vive com funcionalidade”, destacou,

acrescentando que “quando não abordamos na idade certa, perde-se a melhor chance”.

Dra. Linamara, de vestido preto, visita Centro de Reabilitação de Sorocaba

A Secretária destacou também a importância do registro eletrônico dos pacientes. “Nós temos um sistema de recrutamento de pacientes e de triagem que é

feito com o compromisso de também promover mudança na área da saúde, para que se entendam as particularidades de cada paciente”, ressaltou.

Equipamentos inspecionados e aprovados pela Secretária Dra. Linamara

Os atendimentos na Rede Lucy de Sorocaba serão realizados por equipe de especialistas em Fisiatria, Oftalmologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia,

Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Condicionamento Físico e Pedagogia, entre outros.

Rede Lucy Montoro

A Rede de Reabilitação Lucy Montoro foi criada em 2008. É gerida pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O atendimento

é feito por meio de equipes multidisciplinares e de equipamentos tecnológicos que buscam o mesmo ideal: trazer conforto e autonomia para a pessoa com deficiência.


Dra. Linamara, à frente do "time" do Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Sorocaba

Atualmente existem 18 unidades em funcionamento no Estado São Paulo, oferecendo mais de 100 atendimentos por mês. Existe também, desde o ano de 2009, a

unidade móvel da Rede Lucy que propicia um atendimento de modo urgente no fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Para saber mais sobre a Rede Lucy Montoro, acesse:
https://goo.gl/Hx8yzx

SERVIÇO
Rede de Reabilitação Lucy Montoro – unidade Sorocaba
Endereço: Rua Cláudio Manoel da Costa, 287 – Jardim Vergueiro, Sorocaba – SP
Telefone: (15) 3212-9150

Produção de texto e fotos: Thiago Alves

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Bibliotecas Municipais recebem óculos que transformam textos em áudio

Doze bibliotecas receberão 15 aparelhos, capazes de escanear e transformar instantaneamente textos em áudio para pessoas com deficiência visual, com déficit

de atenção e dislexia
A Prefeitura de São Paulo adquiriu 15 unidades do aparelho OrCam MyEye, uma espécie de óculos que escaneia e transforma instantaneamente textos em áudio.

O prefeito Bruno Covas, os secretários municipais da Pessoa com Deficiência e Cultura, Cid Torquato e André Sturm, participaram nesta terça-feira (26)

da entrega da primeira unidade na Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet, no bairro da Água Rasa, na Zona Leste da cidade.

“A estimativa é que tenha na cidade de São Paulo até 1 milhão de pessoas com algum tipo de deficiência visual. Todas elas poderão ser beneficiadas por

esse programa. Com esses óculos, elas poderão pegar qualquer livro da estante e ter acesso a esta obra, sem depender de livros traduzidos em braile ou

áudiolivros. A gente espera com esta iniciativa democratizar o acesso às bibliotecas municipais na cidade de São Paulo”, afirmou o prefeito.

Inicialmente, 12 bibliotecas receberão o equipamento, permitindo que usuários com algum tipo de deficiência visual, com déficit de atenção e dislexia tenham

acesso a todos os livros do acervo das unidades. “Esta é uma iniciativa muito importante para propiciar o acesso à leitura às pessoas com deficiência visual.

Foi uma experiência muito boa, é um aparelho bacana mesmo, que me dá autonomia para poder ler os livros em tinta, que a gente não conseguia ter esse acesso”,

disse o jornalista Gustavo Torniero, deficiente visual.

Nesta fase de teste, os óculos serão distribuídos nas bibliotecas Mário de Andrade (Centro), Centro Cultural São Paulo (Zona Sul), Affonso Taunay (Zona

Leste), Alceu A. Lima (Zona Oeste), Álvares de Azevedo (Zona Norte), Brito Broca (Zona Norte), Hans Christian Andersen (Zona Leste), Monteiro Lobato (Centro),

Mário Schenberg (Zona Oeste), Paulo Duarte (Zona Sul), Paulo Sérgio Millet (Zona Leste) e Viriato Corrêa (Zona Sul).

A expectativa é que até o final de 2020, todas as 54 bibliotecas municipais tenham, pelo menos, um par de óculos, fazendo com que todos os livros do acervo

municipal fiquem à disposição do leitor com deficiência visual, e não somente o acervo em Braille e áudiolivros. “A cidade de São Paulo precisa ser para

todos, não dá para ter uma biblioteca que só uma parte da população possa usar”, disse Covas.

“Nós temos mais de 5 milhões de exemplares nas nossas bibliotecas. Com esse aparelho, todos passarão a ser acessíveis à população com deficiência visual

e às pessoas que não conseguem ler livros, mas que poderão utilizar este serviço nas bibliotecas. Isso é estimular a leitura, com autonomia e liberdade”,

disse o secretário municipal de Cultura, André Sturm.

A iniciativa faz parte do programa Biblioteca Viva, lançado no ano passado com o objetivo de incentivar a leitura. Com o aparelho, as pessoas com deficiência

visual poderão buscar nas próprias estantes das bibliotecas o livro que desejar, garantindo também mais autonomia de cada um.

“É uma iniciativa fantástica. Investimento em tecnologia assistiva como essa é fundamental. Irá atender uma demanda crescente, já que a população com deficiência

está cada vez mais na rua, nos espaços públicos”, afirmou o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

Desenvolvido pela “Mais Autonomia Tecnologia Assistiva”, o equipamento pode ser aplicado não só em livros, mas também jornais, revistas, placas de rua,

cardápios de restaurantes, nomes de lojas, mensagens do celular, placas de sinalização e folhetos. Trata-se de uma pequena câmera inteligente que, acoplada

nas hastes de qualquer par de óculos, escaneia e lê instantaneamente textos em português e inglês, em qualquer superfície, reconhecendo também produtos,

código de barras, cores, cédulas de dinheiro e até mesmo rostos que estiverem cadastrados previamente, tudo em tempo real.

O prefeito Bruno Covas testando o óculos. Ele está com um livro nas mãos.

Uma das meninas com deficiência visual testa o óculos

O prefeito Bruno Covas conversa com algumas crianças com deficiência visual.

O prefeito Bruno Covas conversa com as crianças e segura um livro nas mãos.

Kits dos óculos - ORCAM.

Convidados do evento.

Secretário Cid Torquato com alguns convidados do evento, que tem deficiência visual.

De Secretaria Especial de Comunicação
Fotos: Fábio Nunes - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED)

fonte s m p e d

Concessionária abre seleção para agente de pedágio em Indaiatuba; vaga é para pessoa com deficiência

Candidatura pode ser feita até o dia 28 de junho. Saiba como se inscrever.
Por G1 Campinas e Região
Concessionária abre inscrições para vaga de agente de pedágio para PCD em Indaiatuba (SP) (Foto: Du Amorim/Governo do Estado de São Paulo)
A concessionária AB Colinas abre as inscrições para uma vaga de emprego como agente de pedágio destinada a pessoas com deficiência (PCD) para trabalhar

em Indaiatuba (SP). Para se candidatar à oportunidade, o candidato deve ter experiência em atendimento ao cliente, ensino médio completo e laudo médico

com CID.

Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar um e-mail com o currículo atualizado para seleçã
o@colinasnet.com.br,
com assunto "Pedágio
- AB Colinas", até a quinta-feira (28).

A empresa oferece convênio médico, assistência odontológica, vale-refeição ou alimentação, transporte, seguro de vida e participação nos lucros e resultados.

 fonte g1

Glossário virtual em Libras criado na UFCG ajuda estudantes surdos de odontologia

Iniciativa visa promover a inclusão e disponibiliza 15 termos técnicos em Língua Brasileira de Sinais.
Por G1 PB
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) cria projeto de glossário virtual em Libras para estudantes surdos do curso de Odontologia da instituição

(Foto: Marinilson Braga/UFCG/Arquivo)
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) criou um projeto de glossário virtual em Libras para estudantes surdos do curso de odontologia. A iniciativa

"Odontologia em Libras", feita por uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas de odontologia e Libras, cria e disponibiliza sinais

para serem utilizados tanto pelo aluno surdo, quanto pelo tradutor/intérprete e professor de qualquer curso de odontologia do Brasil.

Atualmente, 15 termos técnicos de diversas áreas da odontologia estão disponibilizados no glossário virtual, na página
Odontologia em Libras
da UFCG.

Os idealizadores do projeto explicam que a criação do site, e a disponibilização dos termos odontológicos específicos em Libras, caracteriza o início de

um processo de inclusão e permanência de pessoas surdas no curso de Odontologia.

De acordo com a professora do curso de odontologia da UFCG em Patos, no Sertão da Paraíba, e coordenadora do projeto, Andresa Costa Pereira, a ideia teve

início devido à preocupação em promover a inclusão de pessoas surdas no ensino superior em odontologia, pois a permanência de um estudante surdo no curso

é dificultada por fatores como a carência de termos técnicos em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a coordenadora, o projeto busca uma contribuição contínua e colaborativa, realizando parcerias com outros cursos de odontologia do Brasil. Além

disso, pode incentivar projetos semelhantes em outras áreas do ensino superior. “A continuidade deste trabalho permitirá que os sinais sejam constantemente

criados e adicionados ao glossário, a fim de auxiliar o ensino de pessoas surdas e aperfeiçoar a atuação do tradutor/intérprete de Libras, contribuindo

de forma pioneira para a formação de futuros cirurgiões dentistas surdos”, afirma a professora.

Andresa Costa diz ainda que o projeto pioneiro desenvolvido na instituição promete encurtar a distância no mundo acadêmico do aluno surdo no curso de odontologia.

Os conceitos e explicações técnicas foram demonstrados para um docente surdo e, em seguida, o professor criava cada sinal, descrito detalhadamente em vídeo

e fotografia.

A equipe multidisciplinar do projeto é formada pelos profissionais Lorena de Sousa Silva (graduada em Odontologia pela UFCG); Jéssica Girlaine Guimarães

Leal (tradutora/intérprete de Libras e professora da Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA-RN); Gerson Ramalho Júnior (professor de Libras da

UFCG); Marco Antônio Dias da Silva; e Andresa Costa Pereira (professores do curso de Odontologia da UFCG).
fonte g1

terça-feira, 26 de junho de 2018

Nova tecnologia facilita movimentação de cegos em aeroportos dos EUA

'Sistema combina óculos de realidade virtual e aplicativo de celular
POR O GLOBO
Acessibilidade. Óculos especiais e um aplicativo facilitam a mobilidade de cegos em aeroportos - Aira/Divulgação
RIO - Para facilitar a mobilidade de passageiros cegos ou com graves deficiências visuais, um número crescente de aeroportos dos EUA está adotando um serviço

de realidade aumentada, que combina a tecnologia do Google Glass com um aplicativo de smartphone. O sistema já foi adotado no George Bush Intercontinental

e no Hobby, ambos em Houston, no Texas; no Memphis International, no Tennessee; no Minneapolis-St. Paul International, em Minnesota; no Seattle-Tacoma

International e no Spokane International, ambos no estado de Washington.

O serviço é oferecido pela Aira, uma empresa com sede em San Diego, que trabalha com soluções para a mobilidade de cegos ou deficientes visuais. O sistema

funciona da seguinte maneira: o cliente recebe óculos inteligentes e baixa o aplicativo de smartphone que se conecta (por meio de um toque ou de comando

de voz) a agentes remotos da empresa, que usam as câmeras nos óculos para ver o que está ao redor do usuário e orientá-lo.

A chef Cristine Ha, usuária do sistema, disse ao USA Today, que muitos aeroportos têm funcionários do aeroporto bem treinados para ajudar pessoas com deficiências

visuais, mas que ela prefere a independência que a tecnologia lhe dá. "Os agentes da Aira podem obter mapas do aeroporto e servir como um concierge virtual,

falando no meu ouvido e descrevendo o que está por aí, como lojas, restaurantes, banheiros e áreas de espera", afirmou Cristine.

Embora o serviço, lançado em 2015, não tenha sido projetado especificamente para aeroportos, os relatos de passageiros dão conta de como a experiência

deles mudou com o sistema. “Aprendemos que nos aeroportos, os deficientes visuais, com frequência precisam pedir assistência antecipadamente e podem ser

atendidos no meio-fio por alguém que os coloca em uma cadeira de rodas e os entrega no portão”, disse Kevin Phelan, chefe do setor de aviação da Aira.

“Esse serviço permite que os usuários sejam independentes e aproveitem o aeroporto como todos os outros passageiros".

fonte o globo
Sistema combina óculos de realidade virtual e aplicativo de celular
POR O GLOBO
Acessibilidade. Óculos especiais e um aplicativo facilitam a mobilidade de cegos em aeroportos - Aira/Divulgação
RIO - Para facilitar a mobilidade de passageiros cegos ou com graves deficiências visuais, um número crescente de aeroportos dos EUA está adotando um serviço

de realidade aumentada, que combina a tecnologia do Google Glass com um aplicativo de smartphone. O sistema já foi adotado no George Bush Intercontinental

e no Hobby, ambos em Houston, no Texas; no Memphis International, no Tennessee; no Minneapolis-St. Paul International, em Minnesota; no Seattle-Tacoma

International e no Spokane International, ambos no estado de Washington.

O serviço é oferecido pela Aira, uma empresa com sede em San Diego, que trabalha com soluções para a mobilidade de cegos ou deficientes visuais. O sistema

funciona da seguinte maneira: o cliente recebe óculos inteligentes e baixa o aplicativo de smartphone que se conecta (por meio de um toque ou de comando

de voz) a agentes remotos da empresa, que usam as câmeras nos óculos para ver o que está ao redor do usuário e orientá-lo.

A chef Cristine Ha, usuária do sistema, disse ao USA Today, que muitos aeroportos têm funcionários do aeroporto bem treinados para ajudar pessoas com deficiências

visuais, mas que ela prefere a independência que a tecnologia lhe dá. "Os agentes da Aira podem obter mapas do aeroporto e servir como um concierge virtual,

falando no meu ouvido e descrevendo o que está por aí, como lojas, restaurantes, banheiros e áreas de espera", afirmou Cristine.

Embora o serviço, lançado em 2015, não tenha sido projetado especificamente para aeroportos, os relatos de passageiros dão conta de como a experiência

deles mudou com o sistema. “Aprendemos que nos aeroportos, os deficientes visuais, com frequência precisam pedir assistência antecipadamente e podem ser

atendidos no meio-fio por alguém que os coloca em uma cadeira de rodas e os entrega no portão”, disse Kevin Phelan, chefe do setor de aviação da Aira.

“Esse serviço permite que os usuários sejam independentes e aproveitem o aeroporto como todos os outros passageiros".

fonte o globo

Doação de 500 aparelhos auditivos é feita para pacientes

Empresa responsável pela ação planeja doar 1 milhão de aparelhos em todo o mundo até o fim da década
"Agora posso voltar a ouvir a televisão", ri Edna Maria da Rocha, que não ouvia direito há pelo menos cinco anos. "Ouvia tudo muito baixinho", diz. A aposentada

"Agora posso voltar a ouvir a televisão", ri Edna Maria da Rocha, que não ouvia direito há pelo menos cinco anos. "Ouvia tudo muito baixinho", diz. A aposentada

é um dos 230 pacientes selecionados para receber um par dos cerca de 500 aparelhos auditivos doados nesta segunda-feira (25), em Campinas, para pacientes

com déficit auditivo de moderado a grave.

A doação faz parte de uma parceria entre a Prefeitura de Campinas e a Starkey Hearing Foundation, cujo projeto global visa doar mais de um milhão de aparelhos

até o fim desta década.

Desenvolvidos pela Starkey Laboratories, empresa de Minnesotta, nos Estados Unidos, o par de cada aparelho doado pode custar mais de R$ 6 mil. Eles foram

entregues pela fundação sem fins lucrativos criada pela companhia que atua em todo o mundo desde 1984. É a quinta vez que a fundação doa para o Brasil.

Na última ação no país, em 2015, o ator americano Johnny Depp veio ao Rio de Janeiro participar da entrega dos aparelhos.

De acordo com o último Censo brasileiro, realizado em 2010 pelo IBGE, 9,7 milhões de pessoas sofrem de alguma deficiência auditiva. Destes, mais de 2 milhões

possuem deficiência severa, na qual há uma perda de 70 a 90 decibéis da audição. Em Campinas, existem 48,3 mil pessoas com deficiência auditiva.
OUVINDO DE NOVO

Assim como Edna, muitos pacientes presentes eram idosos e adultos que perderam a audição com o decorrer dos anos. Mas a ação contou também com a presença

de pessoas mais jovens, como o caso de Daniele Bento, de 24 anos. Há três anos a audição da dona de casa passou a deteriorar e ela precisou de muita ajuda

para cuidar do filho Antônio, de um ano de idade.

"Muitas vezes eu não ouvia ele chorando, então sempre precisava ter alguém comigo para cuidar direito dele", explica. Ela agradece a doação e vê o projeto

como uma "benção". "Eu não teria condições de pagar por um aparelho destes, então só tenho a agradecer."

OUÇA BEM

A Prefeitura de Campinas fez a seleção de 250 pacientes no final de novembro de 2017, na primeira fase da doação, e parte do programa "Ouça bem", desenvolvido

pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos e da Secretaria de Saúde, em parceria com a Fundação Affonso

Ferreira (braço social do Instituto Penido Burnier).

A segunda fase do programa ocorreu nesta segunda, com a entrega, orientação, limpeza dos ouvidos (dependendo do caso) e adaptação dos aparelhos aos selecionados,

e a terceira fase inicia agora, consistindo em um acompanhamento fonoaudiólogo que será providenciado aos pacientes.

Além de Campinas, que foi selecionada nesta quinta doação porque a sede brasileira da companhia fica na cidade, mais de 550 pacientes receberão um par

de aparelhos nesta terça-feira (26) em Jundiaí.
 fonte ACidadeON Campinas

Deficientes físicos protestam em frente à prefeitura de Vitória

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Nova tecnologia facilita movimentação de cegos em aeroportos dos EUA

Sistema combina óculos de realidade virtual e aplicativo de celular
POR O GLOBO
Acessibilidade. Óculos especiais e um aplicativo facilitam a mobilidade de cegos em aeroportos - Aira/Divulgação
RIO - Para facilitar a mobilidade de passageiros cegos ou com graves deficiências visuais, um número crescente de aeroportos dos EUA está adotando um serviço

de realidade aumentada, que combina a tecnologia do Google Glass com um aplicativo de smartphone. O sistema já foi adotado no George Bush Intercontinental

e no Hobby, ambos em Houston, no Texas; no Memphis International, no Tennessee; no Minneapolis-St. Paul International, em Minnesota; no Seattle-Tacoma

International e no Spokane International, ambos no estado de Washington.

O serviço é oferecido pela Aira, uma empresa com sede em San Diego, que trabalha com soluções para a mobilidade de cegos ou deficientes visuais. O sistema

funciona da seguinte maneira: o cliente recebe óculos inteligentes e baixa o aplicativo de smartphone que se conecta (por meio de um toque ou de comando

de voz) a agentes remotos da empresa, que usam as câmeras nos óculos para ver o que está ao redor do usuário e orientá-lo.

A chef Cristine Ha, usuária do sistema, disse ao USA Today, que muitos aeroportos têm funcionários do aeroporto bem treinados para ajudar pessoas com deficiências

visuais, mas que ela prefere a independência que a tecnologia lhe dá. "Os agentes da Aira podem obter mapas do aeroporto e servir como um concierge virtual,

falando no meu ouvido e descrevendo o que está por aí, como lojas, restaurantes, banheiros e áreas de espera", afirmou Cristine.

Embora o serviço, lançado em 2015, não tenha sido projetado especificamente para aeroportos, os relatos de passageiros dão conta de como a experiência

deles mudou com o sistema. “Aprendemos que nos aeroportos, os deficientes visuais, com frequência precisam pedir assistência antecipadamente e podem ser

atendidos no meio-fio por alguém que os coloca em uma cadeira de rodas e os entrega no portão”, disse Kevin Phelan, chefe do setor de aviação da Aira.

“Esse serviço permite que os usuários sejam independentes e aproveitem o aeroporto como todos os outros passageiros".

fonte o globo

Impacta abre inscrições para curso de Excel em libras

Destinado a alunos com deficiência auditiva que desejam ingressar no mercado de trabalho, o programa possui legendas e tradução, garantindo acessibilidade

ao conteúdo das aulas
Com intuito de levar capacitação para Pessoas Com Deficiência (PCD), o Instituto Tecnológico Impacta (ITI) em parceria com a OpenSenses, criaram o curso

“Excel 2013 – Módulo I” em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Destinado a alunos com deficiência auditiva que desejam ingressar no mercado de trabalho,

o programa possui legendas e tradução, garantindo acessibilidade ao conteúdo das aulas.

Considerado um requisito básico na descrição para diversas oportunidades de emprego, o curso de Excel em Libras permite que o usuário elabore planilhas

de cálculos simples e avançados, desenvolvendo suas habilidades para que esteja preparado para enfrentar os processos seletivos. O treinamento é 100% online

e pode ser realizado de acordo com carga horária e disponibilidade de cada aluno.

“Nosso objetivo é – por meio da acessibilidade – fazer com que a ferramenta Excel seja um instrumento utilizado por todos, garantindo que alunos com deficiência

auditiva consigam ingressar no mercado de trabalho com mais conhecimento, diz Célio Antunes, presidente do Grupo Educacional Impacta Tecnologia.

Para saber mais sobre o programa, acesse o
site da Impacta Site externo.

Fonte: Assessoria

Obras de pessoas com deficiência intelectual estarão na Bienal das Arte do Sesc-DF vai ser a partir do dia 27 junho 

É preciso um olhar atento e muita sensibilidade para enxergar o que está
por trás de cada obra de arte que ficará exposta na sala especial do
Instituto
Olga Kos durante a Bienal de Artes do Sesc-DF. Das 32 obras que serão
apresentadas na exposição, 20 são releituras feitas pelos participantes
dos projetos
de arte e cultura desenvolvidos pelo Instituto para crianças, jovens e
adultos com deficiência intelectual. As outras obras são de artistas
consagrados
que ensinaram suas técnicas nas oficinas do IOK.

“Ficamos muito felizes com o convite do Sesc-DF. Neste evento teremos a

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Barra Funda recebe quarta edição do ContrataSP

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) em parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE) e a Prefeitura Regional

da Lapa realizou nesta quinta, 21 de junho, a 4ª Edição do “ContrataSP- Pessoa com Deficiência”.

O evento foi realizado na Expo Barra Funda, zona oeste da cidade. Foram disponibilizadas vagas de emprego em mais de 69 empresas para profissionais com

deficiência e reabilitados do INSS. Todo atendimento foi gratuito.

Os participantes aproveitaram serviços do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), como tirar a carteira de trabalho e elaborar currículos.

Além disso, foi disponibilizada uma orientação sobre benefícios previdenciários.

“Mais do que independência financeira e autonomia, o trabalho significa dignidade e autoestima para as pessoas com deficiência, pois a partir da inserção

no mercado de trabalho elas enxergam que são cidadãos plenamente capazes de exercer uma função no ambiente corporativo e na sociedade. Por isso, o respeito

à lei de cotas, impulsionado a partir dessa iniciativa, precisa ser praxe em todas as empresas, públicas ou privadas”, defende o secretário da Pessoa com

Deficiência, Cid Torquato.

O “ContrataSP” integra o Programa de Inclusão Econômica (PRIEC), lançado pela Prefeitura de São Paulo em setembro de 2017, para inserir públicos vulneráveis

no mercado de trabalho ou no empreendedorismo. O objetivo é aproximar profissionais com deficiência ou reabilitados do INSS das oportunidades existentes

na região onde eles moram. Assim, o deslocamento da residência até o local de trabalho se torna mais fácil e a qualidade de vida do trabalhador aumenta.


Lei de cotas

Empresas com mais de 100 funcionários devem reservar de 2% a 5% de suas vagas para as pessoas com deficiência, conforme determina a Lei de Cotas (8.213/91).

Já o artigo 34 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) assegura o direito ao trabalho às pessoas com deficiência, em ambiente acessível e inclusivo, com as

mesmas oportunidades oferecidas aos demais trabalhadores.

Confira as fotos do evento:

Equipe de funcionários do CATe atende profissionais com deficiência,

Secretário Cid Torquato com a secretária adjunta Marinalva Cruz, no local, Pessoas estão ao redor. Eles estão conversando.

funcionários atendem os profissionais nas mesas de atendimento.

secretária adjunta Marinalva Cruz conversa com uma mulher no local.

Profissionais aguardando atendimento.

Profissionais na fila de atendimento da empresa CATHO.

funcionário de uma das empresas atende um profissional com deficiência visual.

funcionária de uma das empresas atende um profissional cadeirante.

equipe de funcionários e da SMPED seleciona e organiza os currículos.

Secretária adjunta da SMPED Marinalva Cruz com a equipe da SMPED.

Fotos: Fábio Nunes (Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência)
fonte s m p e d

Brasil vence Argentina e conquista o título do Mundial de Futebol de 5, em Madri 

Brasil vence Argentina e conquista o título do Mundial de Futebol de 5, em Madri
Data:
Sun, 17 Jun 2018 22:53:56 -0300
De:
junior
<marcos.lorena2012@gmail.com>
Para:
marcia.lorena2015@gmail.com
fim da tabela

Por CPB
O mundo do futebol de 5 é verde e amarelo pela quinta vez na história.
Neste domingo, 17, o Brasil derrotou a Argentina por 2 a 0 na final do
Mundial da
modalidade em Madri, na Espanha, e garantiu não só a taça como a vaga
para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Ricardinho e Nonato fizeram
os gols no
Colégio Sagrado Coração de Chamartín, palco do torneio.

“O Brasil tem força, quantidade e qualidade. Estamos muito felizes.
Dentro de campo, a gente correspondeu. Mesmo com o Ricardinho no
sacrifício, conseguimos
vencer. É um título importante também pensando no planejamento até 2020”
, disse o técnico Fábio Vasconcelos.

A referência ao sacrifício do camisa 10 da seleção se deve ao fato de
Ricardinho ter disputado a final com o nariz quebrado, após um choque
involuntário
na semifinal diante da China. O ala jogou menos tempo do que o habitual
contra a Argentina, mas, mesmo assim, contribuiu com um gol e terminou a
competição
como artilheiro isolado, com dez gols.

“Temos uma geração muito vitoriosa, mas o principal segredo é o trabalho
forte, todos os dias. É um time com um controle emocional muito grande.
Sou muito
grato por fazer parte dessa equipe”, destacou o craque da equipe.

O título faz o Brasil ampliar seu amplo domínio na modalidade: das sete
edições da Copa realizadas até hoje, ganhou cinco – Madri (2018), Tóquio
(2014),
Hereford (2010), Jerez de la Frontera (2000) e Paulínia (1998). Só não
ficou no topo do pódio em Buenos Aires (2006), quando foi vice, e no Rio
de Janeiro
(2002), ano em que terminou a competição na terceira colocação.

A conquista ratifica ainda a freguesia histórica dos argentinos diante
da seleção canarinho: esta foi a 20ª final de campeonato entre os rivais
sul-americanos,
a 17ª em que os brasileiros levam a melhor. Os hermanos ganharam apenas
o Mundial de 2006 e as edições de 2005 e 2017 da Copa América. Em todas
as demais
acabaram sendo derrotados. No histórico geral, dos 48 encontros entre os
países, o Brasil ganhou 24, empatou 19 e perdeu cinco. Marcou 51 gols e
sofreu
17.

“Jogar contra a Argentina tem um gosto especial para a gente. É muito
difícil, por tudo o que envolve a rivalidade. Eles valorizam demais
todos os jogos,
então uma vitória contra eles em um Mundial é algo fantástico”, disse o
fixo Cássio.

O jogo
Mesmo com Ricardinho lesionado, o treinador brasileiro utilizou a
escalação tradicional deste Mundial: Luan; Cássio, Gledson, Ricardinho e
Jefinho. O primeiro
tempo foi de poucas oportunidades para os dois lados e muita marcação.

Logo no início da etapa final, aos 22 minutos, Ricardinho acertou um
lindo chute rasteiro que ainda bateu na trave esquerda do goleiro Germán
Muleck antes
de entrar: 1 a 0. O gol tranquilizou a equipe, e o técnico utilizou a
força do banco de reservas para rodar a equipe com Nonato e Tiago
Paraná. Aos 35,
o próprio Nonato arrancou com a bola de trás da defesa, conduziu até a
entrada da área e bateu no canto do goleiro argentino para definir o
marcador: 2
a 0.

Campanha perfeita
O Brasil encerrou o Mundial da Espanha com 100% de aproveitamento. Na
fase de grupos, venceu Mali (6 a 1), Costa Rica (14 a 1) e Inglaterra (3
a 0). Nas
quartas, bateu a Colômbia por 3 a 0. Na semifinal, fez 1 a 0 na China.

O próximo grande desafio da seleção de futebol 5 acontecerá em Lima, no
Peru, palco dos Jogos Parapan-Americanos de 2019.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Quarto capítulo do Guia do Educador Inclusivo está disponível

A publicação foi construída segundo critérios de acessibilidade digital e é totalmente gratuita, com conteúdos em tópicos
O projeto
Práticas e Desafios da Educação Inclusiva
,voltado ao fortalecimento do processo de inclusão nas escolas brasileira, lançou o quarto capítulo do Guia do Educador Inclusivo.

Composto por oito capítulos, publicados de maneira descentralizada, o guia conta com o apoio do Carrefour e do Instituto Carrefour e conta com a participação

da Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria Municipal da Educação/Ribeirão Preto. A realização é do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, sob

a coordenação de Marta Gil.

O site do
Guia do Educador Inclusivo Site externo
foi desenvolvido segundo critérios de acessibilidade digital. O download é gratuito e independente; é possível baixar, salvar ou imprimir o conteúdo todo

ou apenas o tópico de interesse.

Confira, abaixo, os capítulos já publicados

Capítulo 1 – “Inclusão, o que é?” Site externo

Capítulo 2 – “Quem cabe na Inclusão?” Site externo

Capítulo 3 – Como preparar atividades pedagógicas para todos Site externo

Capítulo 4 – O Atendimento Educacional Especializado, o Professor de Apoio e o uso do laudo médico na Educação Site externo

Fonte: Assessoria

via vida mais livre

CONCERTO ACESSÍVEL COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS APRESENTA OS COROS INFANTIL E JUVENIL OSESP NA SALA SÃO PAULO

Fotografia colorida do coro infantil composto por meninos e meninas,
regido por Teruo Yoshida, no palco da Sala São Paulo. Os meninos usam
camisetas ou
camisas de mangas longas pretas; as meninas, vestidos pretos. O regente
é um senhor japonês de cabelos grisalhos. Usa terno cinza claro e camisa
branca.
(Foto: Diego de Andrade)
Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da
Cultura e Fundação OSESP convidam para o Concerto Acessível com a
apresentação dos
Coros Infantil e Juvenil da OSESP regidos por Marcos Thadeu e Teruo
Yoshida. A apresentação conta com os recursos de audiodescrição e
interpretação em
LIBRAS.

Local: Sala São Paulo.
Endereço: Praça Júlio Prestes, Nº 16 (próxima à Estação Júlio Prestes).
Data: 24 de junho.
Horário: 11:00 horas.
Entrada gratuita.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br

ou pelo Whatsapp (11)9 9848-1264
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro e narração: Lívia Motta.
Consultoria: Felipe Monteiro.
Interpretação em LIBRAS: Fabiano Campos.
Consultoria: Sueli Ramalho.

Sobre o Coro Infantil OSESP: O Coro Infantil estreou em novembro de
2000, em concerto regido por Roberto Minczuk, interpretando a Sinfonia
nº 3 de Gustav
Mahler. Em dezembro do mesmo ano, as crianças participaram do War
Requiem de Britten, sob regência de John Neschling. Sob orientação e
regência do maestro
Teruo Yoshida, os ensaios são realizados duas vezes por semana na Sala
São Paulo. Qualquer criança de 8 a 13 anos pode ingressar no Coro
Infantil. O grupo
reúne meninos e meninas, em sua maioria sem formação musical anterior,
para aulas de solfejo, percepção musical, técnica vocal, contato com
outros idiomas,
além da oportunidade de se apresentar ao lado da Osesp na Sala São
Paulo, em grandes obras do repertório coral-sinfônico.

Sobre Teruo Yoshida: Regente do Coro Infantil da Osesp, do Coral Eco e
do coro da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Teruo Yoshida é
reconhecido
como referência em canto coral no Brasil. Nascido em Tóquio, no Japão,
Teruo iniciou os estudos de piano aos cinco anos e, aos oito, entrou
para a primeira
formação do coral infantil de sua cidade, onde recebeu educação musical
básica. Com quinze anos começou a reger grupos vocais em um colégio em
Tóquio e,
mais tarde, entrou para o curso de canto da Faculdade de Arte Gakuguei.
Formado, transferiu-se, em 1965, para o Brasil, onde diplomou-se em
piano pela
Academia Dramática e Musical Mozarteum de São Paulo. Deu aulas no
Colégio Japonês de São Paulo e, em 1968, fundou o Coral Eco. À frente do
grupo, participou
das principais produções de óperas e concertos do País, apresentando-se
com frequência no Teatro Municipal de São Paulo, em montagens como
Tosca, Carmen
e La Bohème, entre tantas outras.

Sobre o Coro Juvenil OSESP: O Coro Juvenil foi formado em 2004 para
atender jovens que não mais se enquadram em grupos infantis. No Coro
Juvenil, alunos
de 14 a 17 anos seguem os estudos de musicalização, solfejo, percepção
musical e o contato com outros idiomas. São trabalhados repertórios mais
complexos
e ecléticos, apresentados na Sala São Paulo e em eventos especiais. O
grupo tem a regência de Marcos Thadeu.

Sobre Marcos Thadeu: Regente dos Coros Acadêmico e Juvenil da Osesp e
professor de canto na Faculdade Cantareira, Marcos Thadeu estudou com
Sérgio Magnani,
Berenice Menegale, Eladio Pérez-González, Esther Scliar e Carlos Alberto
Pinto Fonseca. Foi solista e preparador vocal do grupo Ars Nova e do
coral da
UFMG, além de regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Trabalhou
com maestros como Michel Corboz, Eugene Kohn, Eleazar de Carvalho,
Robert Shaw
e David Machado.

Sobre o programa: O Coro Infantil apresenta melodias folclóricas de
diversos países, entre eles, a Bulgária, Áustria, México, França,
Itália, além de composições
de Dvorák [lê-se “divorjak”], Hadjiev e Nedyalkov. Já o Coro Juvenil
traz obras de importantes compositores do Ocidente, como Bach, Mozart,
Haydn e Villa-Lobos,
além de Spirituals conhecidos pelos apreciadores da música vocal.

CORO INFANTIL DA OSESP
Regente: Teruo Yoshida.
Piano: Ariã Ai Yamanaka.
CORO JUVENIL DA OSESP
Regente: Marcos Thadeu.
Piano: Daniel Gonçalves.
Monitores regentes: Rafael Barrera, Denise Castilho e Gabriel Arsene.

Descrição da foto: Fotografia colorida do coro infantil composto por
meninos e meninas, regido por Teruo Yoshida, no palco da Sala São Paulo.
Os meninos
usam camisetas ou camisas de mangas longas pretas; as meninas, vestidos
pretos. O regente é um senhor japonês de cabelos grisalhos. Usa terno
cinza claro
e camisa branca. (Foto: Diego de Andrade)

POR:
VERCOMPALAVRAS

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Lei que considera surdez em um só ouvido deficiência é publicada em SP

Regra dá direito a quem tem audição unilateral a concorrer como PCD a cargos e empregos públicos com reserva de vagas no Estado
O G1 divulgou notícia sobre a publicação da lei que considera surdez em apenas um dos ouvidos uma deficiência. Leia o texto abaixo na íntegra:

Foi publicada nesta terça-feira (19), no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a lei nº 16.769, que considera como pessoa com deficiência a pessoa diagnosticada

com perda de audição em um só ouvido. A lei serve para que pessoas com deficiência auditiva unilateral tenham direito a ingresso em cargos e empregos públicos

na forma de reserva de vagas.

O decreto foi feito pela Assembleia Legislativa, após ter sido vetado pelo então governador do Estado, Geraldo Alckmin, em fevereiro deste ano. A decisão

foi derrubada pela Alesp no último dia 13, quando pelo menos mais da metade dos deputados da Casa (48 parlamentares) votou pela manutenção do projeto de

lei.

O projeto havia sido vetado totalmente por Alckmin alegando inconstitucionalidade, sob a afirmação de que, segundo a Constituição Federal, somente a União

pode legislar sobre o tema de proteção e integração de pessoas com deficiência.

O veto de Alckmin afirmava ainda que a definição de deficiência só pode ser feita no decreto federal, salientando que já o Superior Tribunal de Justiça

(STJ) “já pacificou o entendimento de que a surdez unilateral não garante à pessoa com essa deficiência o direito de concorrer a vaga de concurso público

reservada a essa população”.

O projeto foi de autoria do deputado André Soares (DC), que se disse satisfeito com a decisão da Alesp de derrubar o veto de Alckmin. “Estou muito feliz

com a derrubada do veto, pois corrige uma injustiça. Esses indivíduos são frequentemente barrados em exames médicos de admissão, estando em clara desvantagem

em relação aos demais”, disse.

Em 2011, o governo do Estado sancionou e publicou um projeto de lei que classificou “a visão monocular como deficiência visual”. Para o parlamentar, “esta

lei não é diferente, pois qualifica a Deficiência Auditiva Unilateral ou Surdez Unilateral como deficiência”.

Há uma lei estadual na Paraíba e projetos de lei em alguns Estados, como Rio de Janeiro, que qualificam a surdez unilateral como deficiência.

Fonte:
G1 Site externo

Violência sexual contra deficientes atinge 10% do total de casos de estupro

Marcos Candido
Da Universa
Atlas da Violência deste ano estima em 10% dos 22 mil casos de estupro apurados pelo estudo tem vítimas com alguma deficiência física
Atlas da Violência deste ano estima em 10% dos 22 mil casos de estupro apurados pelo estudo tem vítimas com alguma deficiência física
fim da lista

Por volta de 2016, a defensora pública Renata Tibyriçá atendeu uma mulher com deficiência mental. Ela estava grávida, e tinha cerca de 20 anos. De início,

a família havia buscado o núcleo de atendimento à pessoa deficiente em São Paulo, coordenado por Renata, para ter apenas atendimento especializado no parto.


Quando Renata questionou sobre o histórico da gravidez, veio a surpresa. "Quase no mesmo dia, um tio, com quem ela dividia o quintal com o restante da

família, sumiu. Ela confessou que tinha sido o tio, mas não tinha entendido que tinha acontecido uma violência com ela. Foi um caso emblemático", relembra

a defensora. Um inquérito foi aberto no Ministério Público.

O caso não é isolado.
O Atlas da Violência 2018, desenvolvido pelo IPEA, indica que dos 22.918 casos de estupro apurados em 2016, 10,3% das vítimas tinham alguma deficiência.

Desse total, 31,1% tinham deficiência mental e 29,6% possuíam transtorno mental. Outro dado chocante é que, entre os casos de estupro coletivo, 12,2% são

contra vítimas que têm algum tipo de deficiência.

No Brasil, o estupro é historicamente pouco notificado às autoridades. O Atlas usa como base os números de órgãos de saúde, e calcula que o número real

de estupros no Brasil gire entre 300 a 500 mil casos ao ano. A dificuldade para acompanhar o caso tende a aumentar quando a vítima possui algum tipo de

deficiência.

Violência de conhecidos

"É uma violência que acontece no âmbito doméstico, no qual o autor mora com essa pessoa ou é um cuidador. Para identificar a agressão, é extremamente complexo:

implica à vítima denunciar um familiar. Muitas vezes, a violência [contra a pessoa com deficiência, especialmente mental] é descoberta só na gravidez.

É silenciosa", explica a defensora.

Médica psiquiatra da Unicamp (Universidade de Campinas), a pesquisadora em violência sexual Cláudia de Oliveira Facuri pontua que estudos indicam de 25%

a 70% de chances de uma pessoa portadora de deficiência (cognitiva, auditiva, física) sofrer violência sexual.

"Aqueles que cometem violência sexual contra pessoas com deficiência muitas vezes convivem socialmente com umas vítimas para acreditar que o abuso é normal

e aceitável. As vítimas podem crescer sem entender a diferença entre comportamentos sexuais apropriados e inapropriados", detalha a especialista.

Não à toa, o Atlas indica que as violências costumam ser reincidentes. De 649 pessoas com deficiência mental estupradas, 275 foram violentadas mais de

uma vez.

A pesquisadora também cita problemas de acessibilidade para deficientes físicos terem acesso aos locais de denúncia, de serem desacreditas e, até mesmo,

não receberem atendimento psicológico apropriado.

 "Ter alguma deficiência aumenta a chance de sofrer violência, não só sexual, mas também, verbal, emocional, física e financeira."

 fonte bol

Encontro de Gestores de Comunicação recebe profissionais em reunião técnica sobre inclusão

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza, em 26 de junho, a terceira e última Reunião Técnica sobre Inclusão

para Profissionais de Comunicação, como parte da 7ª Edição do Encontro Estadual de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo.

Neste ano, o diferencial é que o Encontro foi configurado em três reuniões técnicas voltadas a nichos específicos da área da Comunicação: profissionais

de mídia (rádio, TV, impressa e digital); profissionais de publicidade e propaganda; e gestores públicos e assessores que prestam atendimento ao público.

As reuniões aconteceram em 25 de abril, 22 de maio e a próxima é em 26 de junho de 2018, no mesmo formato: máximo de 50 participantes.

Dra. Linamara Battistella recebe profissionais para o VII Encontro Estadual de Gestores de Comunicação

O objetivo das reuniões é esclarecer aos profissionais dos diferentes segmentos de atuação que os termos “pessoas especiais”, “necessidades especiais”,

“deficientes” e “portadores” já se tornaram obsoletos e são incorretos para designar pessoas com deficiência. Também nas redes sociais a designação para

pessoas com deficiência deve ser correta para não se reforçar estigmas e preconceitos.

Além da terminologia correta e a trajetória e legislação sobre pessoas com deficiência, expostas pela jornalista Flávia Cintra, na reunião de 25 de abril,

foi possível conhecer dicas sobre o uso de mídias digitais, na palestra “Comunicação digital para todos”, pelas jornalistas Natasha Torres e Simone Nieves;

e a responsabilidade dos jornalistas na defesa da inclusão, pelo jornalista Luiz Alexandre Ventura.

Luiz Alexandre Ventura fala sobre a responsabilidade dos jornalistas na defesa da inclusão

A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella realizou a abertura do evento, que contou com

cerca de 50 profissionais de comunicação. “A comunicação faz a diferença no sentido de derrubar barreiras, mas também de construir pontes. A comunicação

vai pautando a mudança, quando conseguimos falar a mesma língua, nós estamos certamente construindo a comunicação ideal”, destacou.

Profissionais de comunicação participam de reunião técnica sobre inclusão

“A Secretaria está aberta e feliz de poder contar com a presença de cada um de vocês e cada vez mais nós vamos juntos de mãos dadas construindo e fortalecendo

a mudança. Não é possível fazer nada sozinho e nada disso teria acontecido se nós não tivéssemos vocês”, agradeceu a Secretária.

Simone Regina Nieves e Natasha Torres apresentaram a comunicação digital para todos.

A coordenadora do Encontro, a jornalista Maria Isabel da Silva, concedeu, como cortesia, o livro de sua autoria “LBI na prática – a Lei Brasileira de Inclusão

na vida cotidiana das pessoas com deficiência”. O material pode subsidiar os jornalistas em textos e abordagens sobre o tema.

A reunião de 26 de junho de 2018 é voltada a gestores públicos e assessores que prestam atendimento ao público. As inscrições estão encerradas mas o material

dos três encontros será disponibilziado em
http://egecom.sedpcd.sp.gov.br

fonte secretaria dos dereitos da pessoa com deficiencia

Ceará vai ter delegacias especializadas em crimes contra idosos, deficientes e meio ambiente

Delegacias do Ceará terão reforço policial. Governador disse que poderá fazer um novo concurso ainda neste ano.
Por G1 CE
O Governo do Ceará anunciou nesta quarta-feira (20), durante nomeação dos novos policiais civis, que o estado contará com três novas delegacias especializadas.

De acordo com o secretário da Segurança Pública, André Costa, as novas unidades da Polícia Civil serão focadas em crimes contra idosos, pessoas com deficiência

física e meio ambiente.

As novas delegacias serão instaladas com o aumento do efetivo policial do estado. Nesta quarta-feira, foram nomeados 646 policiais aprovados no último

concurso, sendo 86 delegados, 188 escrivães e 372 inspetores.

Segundo o secretário, a Delegacia do Meio Ambiente vai atuar em conjunto com o Batalhão do Meio Ambiente da Polícia Militar, que fica na Avenida Raul Barbosa,

na Aerolândia. As outras duas especializadas deverão funcionar no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no Bairro de Fátima.

Além das novas unidades, a Delegacia de Jericoacoara, no litoral do Ceará, passará a funcionar 24 horas por dia. O secretário da Segurança também anunciou

outras mudanças na Polícia Civil, são elas:

Lista  de 6 itens
·Divisão de Homicídios receberá sete delegados, 13 escrivães e 60 inspetores;
·DHPP tera nova delegacia local para investigação de assassinatos;
·Criação da Delegacia Municipal de Cruz;
·Divisão de Combate ao Tráfico ganhará novos policiais;
·Delegacia de Roubos e Furtos receberá novos agentes;
·Delegacias de Maracanaú, Caucaia e Eusébio receberão reforço policial.
fim da lista

Novo concurso da Polícia Civil

Durante a cerimônia, o governador Camilo Santana afirmou que poderá realizar um novo concurso para a Polícia Civil ainda neste ano, caso não seja mais

possível convocar aprovados do último certame.

"Estou aguardando uma posição da PGE (Procuradoria Geral do Estado) para saber se eu posso chamar mais pessoas do antigo. Caso eu não possa, eu anunciarei

ainda esse ano um novo concurso para a polícia civil do Ceará. Nós queremos ampliar o efetivo porque é importante tem uma polícia judiciária bem estruturada

e com grande efetivo", disse.
 fonte g1

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Mara Gabrilli é a 1ª representante no Comitê da ONU sobre os Direitos das PCD

A deputada federal Mara Gabrilli terá o objetivo de realizar intercâmbio de experiências em políticas públicas para pessoas com deficiência
O Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, parabeniza a primeira brasileira a integrar

o Comitê da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), no período 2019 – 2022.

Perante as Nações Unidas, a deputada federal Mara Gabrilli terá o objetivo de realizar intercâmbio de experiências em políticas públicas para pessoas com

deficiência, trazendo para o Brasil o que foi bem sucedido e levando para outros países as conquistas que já tivemos por aqui.

Deputada federal pela cidade de São Paulo, Mara foi relatora e autora do texto substitutivo da LBI – Lei Brasileira de Inclusão, que entrou em vigor em

2016, após consulta pública e ampla participação da sociedade civil na sua estruturação.

Responsável por monitorar a implementação da Convenção, o Comitê reúne 18 membros de diferentes países, peritos na temática da pessoa com deficiência.

Além da brasileira, foram eleitos os representantes da Lituânia, Nigéria, Austrália, Suíça, Coréia do Sul, Gana, México e Indonésia.

Fonte:
Ministério dos Direitos Humanos Site externo

TENOR JEAN WILLIAM FAZ APRESENTAÇÃO NA ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VON VOITH COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS por hj

CONVERSA E OFICINA COM O ARTISTA BRUNO DUNLEY NO RIO DE JANEIRO

O e-flyer com fundo marrom, escrito com letras brancas, é ilustrado no
lado esquerdo pela fotografia colorida de metade da obra de Bruno Dunley
intitulada
O ESPELHO. A obra é um óleo sobre tela de 183 x 140 cms, retangular na
vertical, com uma moldura colorida em torno de uma forma oval. Faixas
onduladas
nas cores azul, amarelo, vermelho, laranja e branco preenchem a moldura
de forma harmoniosa. A obra está pendurada em parede branca.
Venha participar da oficina acessível: O QUE A PINTURA PODE SER HOJE?
CONVERSA COM O ARTISTA BRUNO DUNLEY. A atividade conta com
audiodescrição e interpretação
em LIBRAS.

Data: 21 de junho (quinta feira).
Horário: das 14:00 às 16:30 horas.
Local: Galpão Bela Maré.
Endereço: Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré, Rio de Janeiro.
Inscrições no link:
https://goo.gl/eYhvSi

Ou pelo email:
marina@vercompalavras.com.br


Sobre a oficina: O artista Bruno Dunley propõe uma mediação com o
público do Galpão Bela Maré a partir das perguntas: O que pensamos em
2018 quando falamos
em pintura? Quais imagens e pintores veem em nossa cabeça? A pintura,
esse meio de arte tão antigo, ainda possui vitalidade para sentir e
refletir sobre
a complexidade e pluralidade da vida ao nosso redor?

Essa atividade faz parte do livro de Bruno Dunley. Serão reservadas 05
vagas para pessoas com deficiência visual, 05 vagas para pessoas com
deficiência
auditiva e surdos. Haverá mediação para esse público. Durante o evento a
publicação será distribuída gratuitamente aos participantes do evento.

Descrição do e-flyer: o e-flyer com fundo marrom, escrito com letras
brancas, é ilustrado no lado esquerdo pela fotografia colorida de metade
da obra de
Bruno Dunley intitulada O ESPELHO. A obra é um óleo sobre tela de 183 x
140 cms, retangular na vertical, com uma moldura colorida em torno de
uma forma
oval. Faixas onduladas nas cores azul, amarelo, vermelho, laranja e
branco preenchem a moldura de forma harmoniosa. A obra está pendurada em
parede branca.

POR:
VERCOMPALAVRAS

terça-feira, 19 de junho de 2018

Rede Lucy Montoro Santos recebe equipamento de robótica inédito

Durante a tarde desta quarta-feira, 13 de junho, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella,

e o Governador do Estado de São Paulo, Márcio França entregaram um novo equipamento de robótica, com tecnologia inédita, para a unidade de Santos da Rede

de Reabilitação Lucy Montoro.

Paciente demonstra uso do Vivax, observado pela Dra. Linamara e o governador Márcio França

A unidade, que completou quatro anos de funcionamento, é a primeira a receber o Vivax fora da Capital de São Paulo. O equipamento tem tecnologia 100% nacional,

que possibilita movimentos tridimensionais dos membros superiores até então não alcançados por nenhuma tecnologia do mundo.

Também estiveram presentes na entrega, o diretor do Centro de Reabilitação Lucy Montoro Santos, Celso Vilella Matos, e o engenheiro idealizador do Vivax,

Antonio Makiyama. Pioneira em uso de robôs na reabilitação, a Rede Lucy Montoro já conta com equipamento Vivax na unidade Vila Mariana da capital paulista.


A Secretária Dra. Linamara destaca a importância de um equipamento como esse para a Rede de Reabilitação. “A Rede Lucy Montoro cumpre seu papel na formação

de recursos humanos, na qualidade da assistência oferecida aos pacientes e no estímulo e apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias. Este é o Brasil

produtor de tecnologias para que todos os brasileiros sejam usuários de produtos assistivos que melhorem a qualidade de vida”, destacou.

O Vivax, viabilizado com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp, possibilita uma amplitude do movimento do braço

até então não alcançada em nenhuma tecnologia existente no mundo, ao permitir movimentos tridimensionais mais realistas e próximos às atividades cotidianas

dos pacientes.

Entre as vantagens da nova tecnologia está o fato de o aparelho ser portátil e pesar apenas 15 quilos, cerca de 7 vezes mais leve do que os equipamentos

disponíveis no mercado, aproximando a tendência de os pacientes utilizarem a robótica em casa.

Além de ser mais vantajoso no peso, o robô apresenta um custo significativamente inferior a um equipamento similar no mercado e permite maior feedback

auditivo e visual ao disponibilizar games mais atrativos. A novidade é voltada para vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), pessoas com paralisia

cerebral, lesão encefálica, lesão medular, traumatismo craniano e doenças degenerativas.

Desde o início de funcionamento da Rede Lucy Montoro em Santos, foram realizados cerca de 170 mil atendimentos e dispensados mais de 9 mil órteses, próteses

e meios auxiliares de locomoção.
fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

PRAZO CORRENDO, MAS IMPASSE NA ANCINE CONTINUA

Durante a tarde desta quarta-feira, 13 de junho, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella,

e o Governador do Estado de São Paulo, Márcio França entregaram um novo equipamento de robótica, com tecnologia inédita, para a unidade de Santos da Rede

de Reabilitação Lucy Montoro.

Paciente demonstra uso do Vivax, observado pela Dra. Linamara e o governador Márcio França

A unidade, que completou quatro anos de funcionamento, é a primeira a receber o Vivax fora da Capital de São Paulo. O equipamento tem tecnologia 100% nacional,

que possibilita movimentos tridimensionais dos membros superiores até então não alcançados por nenhuma tecnologia do mundo.

Também estiveram presentes na entrega, o diretor do Centro de Reabilitação Lucy Montoro Santos, Celso Vilella Matos, e o engenheiro idealizador do Vivax,

Antonio Makiyama. Pioneira em uso de robôs na reabilitação, a Rede Lucy Montoro já conta com equipamento Vivax na unidade Vila Mariana da capital paulista.


A Secretária Dra. Linamara destaca a importância de um equipamento como esse para a Rede de Reabilitação. “A Rede Lucy Montoro cumpre seu papel na formação

de recursos humanos, na qualidade da assistência oferecida aos pacientes e no estímulo e apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias. Este é o Brasil

produtor de tecnologias para que todos os brasileiros sejam usuários de produtos assistivos que melhorem a qualidade de vida”, destacou.

O Vivax, viabilizado com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp, possibilita uma amplitude do movimento do braço

até então não alcançada em nenhuma tecnologia existente no mundo, ao permitir movimentos tridimensionais mais realistas e próximos às atividades cotidianas

dos pacientes.

Entre as vantagens da nova tecnologia está o fato de o aparelho ser portátil e pesar apenas 15 quilos, cerca de 7 vezes mais leve do que os equipamentos

disponíveis no mercado, aproximando a tendência de os pacientes utilizarem a robótica em casa.

Além de ser mais vantajoso no peso, o robô apresenta um custo significativamente inferior a um equipamento similar no mercado e permite maior feedback

auditivo e visual ao disponibilizar games mais atrativos. A novidade é voltada para vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), pessoas com paralisia

cerebral, lesão encefálica, lesão medular, traumatismo craniano e doenças degenerativas.

Desde o início de funcionamento da Rede Lucy Montoro em Santos, foram realizados cerca de 170 mil atendimentos e dispensados mais de 9 mil órteses, próteses

e meios auxiliares de locomoção.

PRAZO CORRENDO, MAS IMPASSE NA ANCINE CONTINUA

Misako estuda cada detalhe do filme, passa dias tentando traduzir em palavras o “céu pálido” visto na tela. Ela não deve interferir no entendimento da

película, não pode invadir a fala dos personagens nem expressar opiniões pessoais. Tem de estar presente e ausente ao mesmo tempo. Seu desafio é fazer

com que cegos ou pessoas com a visão reduzida entendam a trama e, mais, se emocionem.

Ela é a personagem principal de Esplendor (Radiance/Hikari), filme japonês de 2017 que mostra o dia a dia – e os conflitos – de uma profissional que trabalha

com audiodescrição. "Fazemos com que um adulto que perdeu a visão perceba que pode voltar a fazer as coisas de antes", resume Livia Motta, audiodescritora

“na vida real” e autora de livro sobre o assunto. "A audiodescrição abre caminhos para a leitura do mundo".

Cinema para cegos

Prazo correndo, mas impasse na Ancine continua

PraCegoVer: Gravando!. Estúdio de audiodescrição da empresa Iguale, em SP Foto: Gabriela Biló/Estadão

Esses caminhos, porém, já poderiam estar um tanto mais abertos no Brasil. É que, desde julho de 2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146)

estabelece, no Artigo 67, que “serviços de radiodifusão de sons e imagens devem permitir o uso de subtitulação de legenda oculta, janela com intérprete

de Libras e audiodescrição”, na tentativa de promover a inclusão de cegos e surdos.

Prazos

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) então formou grupos de discussão sobre o assunto e, entre outras questões, foram definidos prazos para a implementação

da acessibilidade nos cinemas. E aí as coisas se complicaram.

Em setembro de 2016, a Instrução Normativa 128 definia que, em 14 meses, 50% dos grandes exibidores (a partir de 21 salas de cinema no País) e 30% dos

pequenos (para grupos de até 20 salas) deveriam ser acessíveis, chegando a 100% das salas dali a 24 meses, ou seja, em setembro de 2018. Pouco mais de

um ano depois, nova Instrução Normativa, de novembro de 2017, estendia os prazos, começando com a acessibilidade parcial em novembro próximo. Mas há quem

acredite que será difícil cumprir a norma mais uma vez.

"A lei brasileira é única no mundo, pois também exige a acessibilidade via Libras (Língua Brasileira de Sinais), o que criou grande resistência dos exibidores",

diz Paulo Romeu, consultor técnico da Organização Nacional de Cegos do Brasil e autor do Blog da Audiodescrição.

É que, como acontece com a TV há mais tempo, a acessibilidade via Libras, para surdos, exige aquele “quadradinho” com o intérprete em um pedaço da tela,

o que poderia causar estranheza no público em geral. “Enquanto o mundo trabalha em uma solução de acessibilidade tanto no hardware quanto no software,

o Brasil tem essa outra questão (das Libras) para ser resolvida", afirma o presidente da Ancine, Christian de Castro.

Ele aponta ainda uma outra dificuldade: os sotaques. "Uma legendagem de Libras no Sul teria diferença de uma no Norte e Nordeste. Como no interior de São

Paulo é diferente da capital ou do Rio. Isso é uma particularidade brasileira".

Pepino

"O Brasil tem uma lei de inclusão ampla, com uma força grande, que fala de acessibilidade de sites e manifestações culturais. Por outro lado, a lei assustou

muita gente que não tinha pensado nesse público", acredita Mauricio Santana, vice-presidente da Associação Brasileira de Audiodescrição (Abad) e diretor

da Iguale, empresa que produz conteúdo acessível e representa no Brasil o aplicativo de acessibilidade MovieReading.

Público que não é pequeno
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,5 milhões de pessoas têm deficiência visual no País. Outros 9,7 milhões são deficientes

auditivos.
Entraves

Se o pioneirismo dificulta todo o processo, a pirataria também não ajuda a discussão a andar. Enquanto a legenda descritiva e a audiodescrição podem ser

feitas pelos próprios estúdios, a tradução para Libras teria de ser trabalhada por terceiros, o que aumenta o risco de as cópias de filmes chegarem às

mãos dos camelôs muito antes de irem para as salas de projeção. "A gente quer ter acessibilidade, que o cinema chegue ao maior número de pessoas possível,

sobretudo o filme brasileiro, mas não podemos correr o risco de dilapidar o valor da propriedade intelectual", diz Castro, da Ancine.

Recente

Realidade nos Estados Unidos desde os anos 70, a audiodescrição é relativamente recente no Brasil. A primeira vez que o recurso apareceu por aqui foi em

2003, no festival de cinema Assim Vivemos, de filmes sobre pessoas com deficiência, patrocinado pelo Banco do Brasil. De lá para cá, algumas iniciativas

começaram a promover a inclusão dos cegos às salas de cinema.

Uma delas é o Festival Melhores Filmes, do Cinesesc, em São Paulo, que há sete anos exibe películas com legendas abertas (detalhadas) e audiodescrição

feita ao vivo. "O festival é uma missão, mas gostaria que toda a programação fosse acessível”, afirma a gerente adjunta do Cinesesc, Simone Yunes. “Já

melhorou muito, mas no começo as distribuidoras não entendiam por que tinham de mandar o DVD do filme antes, foi bem difícil, e ainda é, mas isso começa

a mudar".

Demora

A mudança é bem mais lenta do que gostariam os beneficiados. Dos 42 espaços, com várias salas, listados em São Paulo pelo Guia de Acessibilidade Cultural,

feito pelo Instituto Mara Gabrilli, apenas cinco oferecem opções de audiodescrição e legendagem, mediante pedido. A maioria das salas limita a acessibilidade

de cegos a elevadores com aviso sonoro, guia vidente e cardápio do café em braile.

Procurados, Cinemark, Cinépolis e Grupo Severiano Ribeiro, os três maiores exibidores do País, segundo ranking de 2016 da Ancine, não quiseram comentar.


DEPOIMENTO DE PAULO ROMEU, AUTOR DO BLOG DA AUDIODESCRIÇÃO

"Perdi a visão em 1980, aos 22 anos, em um acidente de carro, e só fui voltar ao cinema há 5 ou 6 anos, quando descobri que o Cinesesc estava fazendo um

festival com audiodescrição. Passei 30 anos sem interesse pelo cinema porque não achava justo pagar ingresso inteiro para assistir a meio filme, não valia

a pena.

A diferença (entre alguém descrevendo a cena e a audiodescrição) é como água e vinho. O audiodescritor já conhece o filme, sabe quais elementos em cena

precisam ser descritos para a pessoa entender a trama. Quando minha mulher ou outra pessoa descreve o filme para mim, ela diz, por exemplo, que um vestido

é bonito ou feio. O profissional descreve a roupa em detalhes, faz diferença. Minha mulher também costumava pular cenas, para não perder o fio da meada,

ou demorava para descrever, e eu ficava perdido.

Comecei a usar os aplicativos de audiodescrição e as coisas mudaram. Antes, quando emendava o cinema e um jantar com amigos, passava o tempo à mesa tentando

entender o filme, juntando as peças que perdi. Hoje, uso esse tempo para, como eles, discutir o filme, dizer o que gostei ou não. Ganhei autonomia".

3 PERGUNTAS PARA CHRISTIAN DE CASTRO – PRESIDENTE DA ANCINE

1. O prazo será cumprido?

Existem questões técnicas específicas relacionadas a isso, que precisam ser tratadas, tanto pelos exibidores como pelos distribuidores. Não queremos correr

o risco de criar uma solução momentânea e logo depois ter de trocar isso porque não foi viável.

2. Qual é a dificuldade?

Tem o hardware, o software, a questão da pirataria e a solução das Libras a serem resolvidas. Essas questões serão debatidas nas câmaras técnicas (reuniões

com exibidores, distribuidores e representantes da sociedade civil, que serão feitas até o fim do ano).

3. Como estamos em relação ao resto do mundo?

Hoje os principais players, não só locais como globais, estão olhando para a solução que vai sair do Brasil, porque provavelmente será replicada no mundo

inteiro.

Teatros, museus e até casamentos têm audiodescrição

Enquanto nos cinemas a acessibilidade para cegos anda em marcha lenta, teatros, museus, salas de espetáculos e centros culturais em São Paulo parecem dar

mais atenção a esse público, que soma 53 mil pessoas na capital – outras 292 mil têm “grande dificuldade para enxergar” -, de acordo com o Censo de 2010

do IBGE.

Na Sala São Paulo, no centro, por exemplo, há sessões de música clássica e ópera com audiodescrição. "Esse público não pode mais ser ignorado. Toda vez

que fazemos espetáculo com audiodescrição vem gente nova", afirma Livia Motta, que faz o trabalho ao vivo na Sala São Paulo, mas também em cinemas, teatros,

museus e até em missas e casamentos. "Todos conseguem saber como é o vestido da noiva ou como a igreja está decorada nesses eventos especiais", conta Livia.


Localizado no Morumbi, na zona sul, o Teatro Vivo aparece entre os bem ranqueados no quesito acessibilidade. O espaço deixou de oferecer serviço de audiodescrição

para os expectadores, mas ele deve voltar após a reforma do teatro, prevista para começar nos próximos meses e que deve ser concluída no primeiro trimestre

de 2019.

Entre os museus, a Estação Pinacoteca, no centro da capital, tem vários recursos para pessoas com deficiência, incluindo audiodescrição.

APLICATIVOS

MovieReading.

O aplicativo promete, ao toque de um botão, identificar a trilha do filme. Ele então reconhece a película e descarrega a audiodescrição ou a legenda sincronizada.

Android e ios.

Whatscine.

Também reconhece o filme e descarrega a audiodescrição, mas funciona em determinadas salas de cinema. Android e iOS.

Ideal AD Movie Viewer.

Tem lista predeterminada de filmes. Em inglês. Android.

EM NÚMEROS

* 82 mil pessoas são cegas no Brasil e outras 6,5 milhões têm deficiência visual, de acordo com o IBGE.
* 3 mil salas de cinema estão espalhadas pelo País.
* 7% das cidades brasileiras têm cinema.

por Ana Carolina Sacoman

Fonte: O Estado de São Paulo, Caderno 2, de 17/06/2018.

via blog da audescriçao

Descomplica SP promove palestra gratuita sobre Direito das Pessoas com deficiência em junho

O evento acontece no dia 29, na Prefeitura Regional de São Miguel Paulista
O Descomplica SP promove três palestras durante o mês de junho, todas gratuitas e abertas ao público de qualquer idade, abordando temas relacionados aos

direitos humanos, cidadania LGBT e administração de finanças por parte do empreendedor. Os (as) interessados (as) podem inscrever-se por meio de um formulário

eletrônico ou mesmo presencialmente, na unidade implantada junto à Prefeitura Regional de São Miguel Paulista, na rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza,

76.

No dia 18 de junho acontece a palestra “LGBT+” organizada pela secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que tem como foco a orientação sobre

os direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais e o exercício de sua cidadania. O encontro acontece das 14h às 16h, no auditório da

Prefeitura Regional de São Miguel Paulista. Inscrições no link:
https://is.gd/palestralgbt.

Já em 22 de junho, em parceria com o Sebrae e a secretaria municipal de Trabalho e Empreendedorismo, acontece o debate “Sei controlar meu dinheiro”, quando

o empreendedor será aconselhado sobre como tratar seus rendimentos e lucros. A palestra acontece das 14h às 17h, no auditório 2 do próprio Descomplica

SP. Inscrições:
https://is.gd/palestrasebraedinheiro

O último evento, no dia 29 de junho, tem como tema “Direitos, deveres e serviços para a pessoa com deficiência” e é organizado pelas secretarias da Pessoa

com Deficiência e Direitos Humanos e Cidadania. A palestra será ministrada no auditório da Prefeitura Regional de São Miguel Paulista, das 15h às 17h (14h

às 16h). Inscrições:
https://is.gd/palestrapcd

Sobre o Descomplica SP

Inspirado no Poupatempo, o Descomplica SP propõe um novo padrão de atendimento na prestação de serviços públicos municipais. Implantada junto à Prefeitura

Regional de São Miguel Paulista, a unidade foi inaugurada no final do mês de março e já realizou mais de 50 mil atendimentos. Registra 97% de índice de

satisfação entre os usuários dos mais de 350 serviços ofertados.
fonte s m p e d
O evento acontece no dia 29, na Prefeitura Regional de São Miguel Paulista
O Descomplica SP promove três palestras durante o mês de junho, todas gratuitas e abertas ao público de qualquer idade, abordando temas relacionados aos

direitos humanos, cidadania LGBT e administração de finanças por parte do empreendedor. Os (as) interessados (as) podem inscrever-se por meio de um formulário

eletrônico ou mesmo presencialmente, na unidade implantada junto à Prefeitura Regional de São Miguel Paulista, na rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza,

76.

No dia 18 de junho acontece a palestra “LGBT+” organizada pela secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que tem como foco a orientação sobre

os direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais e o exercício de sua cidadania. O encontro acontece das 14h às 16h, no auditório da

Prefeitura Regional de São Miguel Paulista. Inscrições no link:
https://is.gd/palestralgbt.

Já em 22 de junho, em parceria com o Sebrae e a secretaria municipal de Trabalho e Empreendedorismo, acontece o debate “Sei controlar meu dinheiro”, quando

o empreendedor será aconselhado sobre como tratar seus rendimentos e lucros. A palestra acontece das 14h às 17h, no auditório 2 do próprio Descomplica

SP. Inscrições:
https://is.gd/palestrasebraedinheiro

O último evento, no dia 29 de junho, tem como tema “Direitos, deveres e serviços para a pessoa com deficiência” e é organizado pelas secretarias da Pessoa

com Deficiência e Direitos Humanos e Cidadania. A palestra será ministrada no auditório da Prefeitura Regional de São Miguel Paulista, das 15h às 17h (14h

às 16h). Inscrições:
https://is.gd/palestrapcd

Sobre o Descomplica SP

Inspirado no Poupatempo, o Descomplica SP propõe um novo padrão de atendimento na prestação de serviços públicos municipais. Implantada junto à Prefeitura

Regional de São Miguel Paulista, a unidade foi inaugurada no final do mês de março e já realizou mais de 50 mil atendimentos. Registra 97% de índice de

satisfação entre os usuários dos mais de 350 serviços ofertados.
fonte s m p e d

sábado, 16 de junho de 2018

Plataforma digital favorece produção de conhecimento sobre as deficiências

D-Eficiência será apresentada em evento na Universidade Federal de Minas Gerais no dia 20 de junho
Uma comunidade virtual para familiares, cuidadores e pessoas com deficiência desenvolverem interações diretas e mediadas visando à produção de conhecimento

sobre as condições das deficiências, inclusão social e digital e compartilhamento de informações e experiências cotidianas. Assim se define a Plataforma

D-Eficiência, que será apresentada na próxima quarta-feira, 20 de junho, a partir das 10h, no Auditório A-102, do Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD

2).

“O espaço construído a partir e em torno da plataforma permite uma interação dinâmica e rápida de pessoas com deficiência, cuidadores especializados, familiares,

profissionais da saúde e instituições do Brasil e do exterior que lidam com os problemas associados às deficiências”, explica o professor Dimitri Fazito,

do Grupo Interdisciplinar de Análise de Redes Sociais (Giars), do Departamento de Sociologia da Fafich, e subcoordenador do projeto.

Além da UFMG, estão envolvidas na plataforma as universidades federais do Pará (UFPA) – onde a coordenação nacional do projeto está sediada – e do Oeste

do Pará (Ufopa), Estadual do Maranhão (Uema), USP Ribeirão Preto e Universidade Tecnológica de Dortmund (Alemanha). Cada instituição coordena ações específicas

na rede e orienta trabalhos de mestrado e doutorado a ela relacionados.

O projeto é financiado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Capes e Ministério da Ciência e Tecnologia. Lançada em 2017, a Plataforma D-Eficiência

é projeto piloto desenvolvido para atender a edital da Capes que financia o desenvolvimento de tecnologias assistivas para atender conjuntos mais amplos

de pessoas com deficiências.

A participação no evento é gratuita e dá direito a certificado. Para se inscrever, o interessado deve encaminhar seus dados (nome, instituição, e-mail

e telefone) para o correio
inclusaodeficienciabh@gmail.com.

Redes de apoio

Os professores Dimitri Fazito e Silvio Salej, também do Giars, são subcoordenadores do projeto na UFMG e trabalham com as questões relativas às redes de

apoio social às pessoas com deficiência.

“Originalmente, a ideia era focar apenas nas famílias e cuidadores das pessoas com deficiência por lesão medular e mielo, mas as coisas foram mudando e

o escopo ampliou-se. Estamos começando a ter acesso a dados e informações de pesquisa sobre as redes sociais e interpessoais, inclusive da rede virtual

do D-Eficiência”, explica Fazito.

Segundo ele, a intenção é produzir estudos sobre atividades no âmbito digital desenvolvidas por pessoas com deficiêntes, seus familiares e cuidadores,

além de profissionais de saúde e instituições. “Queremos saber como essas pessoas se conectam e usam suas redes para ajudar a resolver problemas relacionados

às deficiências”, afirma o professor do Departamento de Sociologia.

Fonte:
Universidade Federal de Minas Gerais Site externo