sexta-feira, 30 de setembro de 2016

FRESTAS DO OLHAR, NOVO ESPETÁCULO DA CIA DE DANÇA SEM FRONTEIRAS COM AUDIODESCRIÇÃO

E-FLYER FRESTAS DO OLHAR. DESCRIÇÃO NO FINAL DO POST. Prefeitura do Estado de São Paulo, Centro Cultural São Paulo e Companhia Dança sem Fronteiras, convidam para o espetáculo de dança FRESTAS DO OLHAR, com audiodescrição da VER COM PALAVRAS. Data: 01 de outubro (sábado). Horário: 16:00 horas. Local: CCSP – Centro Cultural São Paulo, na rampa da biblioteca. Endereço: Rua Vergueiro, 1000, São Paulo (Estação de Metrô Vergueiro). Censura: livre Favor confirmar presença pelo e-mail: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Frestas do Olhar investiga as relações entre o espaço do corpo e o espaço urbano, as diversas singularidades das estruturas corporais e seus movimentos como forma de estabelecer relações com o outro e com o ambiente que as rodeia. A companhia tem como base o princípio de que não há um corpo certo ou errado, mas sim um corpo único. Descrição do e-flyer: o e-flyer é ilustrado, no lado direito, por fotografia em preto e branco de Fernanda Amaral, uma bailarina de cabelos escuros presos em um rabo, olhos pequenos e amendoados. Ela usa vestido preto com colete de crochê mais claro e está inclinada para frente apoiada em muletas, encostada em um bailarino moreno de cabelos curtos, sentado no chão sobre uma das pernas e com a outra flexionada. Ele usa camisa escura com punhos e gola listrados e com os braços abertos segura nas extremidades das muletas. Sobre a foto, algumas listras brancas na horizontal, com as pontas finas. O título do espetáculo: FRESTAS DO OLHAR está no alto, sobre faixas brancas na vertical. No canto inferior esquerdo, as logomarcas da companhia Dança sem Fronteiras e do projeto Novas Fronteiras do Olhar. E no direito, o endereço da companhia: patuadanceability.wordpress.com POR: VERCOMPALAVRAS

Biblioteca Pública promove encontro para deficientes visuais

A Biblioteca Pública do Paraná promove nesta sexta-feira (30) o 5º Encontro de Pessoas com Deficiência Visual. Braille.Foto: Lina Faria A Biblioteca Pública do Paraná promove nesta sexta-feira (30) o 5º Encontro de Pessoas com Deficiência Visual. O evento acontece entre às 13h30 e 17h, no auditório, e conta com uma programação de palestras e apresentações de teatro e música. A inscrição é gratuita pelos telefones (41) 3021-8400 e 0800 727 8888. Confira a programação: 13h30 - Abertura com Cleomira Ferreira de Souza, coordenadora da Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná, e Walter Eldam, secretário regional da Sociedade Bíblica do Brasil. 14h - Apresentação de teatro com o grupo Unidev (União dos Deficientes Visuais) 15h - Palestra “Uma vida de gratidão”, com Clodoaldo Veríssimo, da Escola Hermann Gorgen. 16h - Apresentação do coral da Associação Beneficente Dikaion. 16h30 - Café de encerramento. Serviço 5º Encontro de Pessoas com Deficiência Visual 30 de outubro (sexta-feira), das 13h30 às 17h Auditório Paul Garfunkel da BPP (R. Cândido Lopes, 133 - Curitiba) Inscrições gratuitas Informações: (41) 3021-8400 ou 0800 727 8888 Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

Linguagem de sinais auxiliará deficientes auditivos em provas de habilitação

O Brasil possui 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que equivale a 14,5% da população, segundo o Censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 48% apresentam deficiência visual, 23% deficiência motora, 16% deficiência auditiva, 9% deficiência mental e 4% deficiência física. Com o aumento da procura por pessoas com deficiência (PcDs) para retirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Departamento Estadual de Trânstio (Detran-MT) tem realizado mudanças que visam melhorar o relacionamento com essas pessoas. A primeira delas é para as pessoas com deficiência auditiva, que poderão ter autorização para dirigir. O procedimento da abertura do processo de habilitação é o padrão, utilizado por todos os cidadãos. A mudança está na prova teórica, que será feita em libras. Não há restrição quanto ao nível de surdez do candidato, ou seja, aqueles que possuem 100% da deficiência poderão realizar a prova. No início da prova, o vídeo reproduzido para os candidatos terá um tradutor de sinais no canto da tela orientando como o exame deve ser realizado. O candidato PcD terá 1h30 para fazer a avaliação. Depois de aprovado nesta fase, ele estará apto a fazer o teste prático de direção. Este ano, o Detran realizou teste com o sistema pra validar o novo serviço em Cáceres, onde o primeiro candidato surdo apresentou interesse em obter a CNH. O Detran já capacitou 20 servidores com curso básico de tradutor de libras para assistência no atendimento de todos os serviços da autarquia. Até então, oito localidades estão aptas para realizar a prova para PcD’s. São elas: Cuiabá (sede), Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Pontes e Lacerda, Sinop e Sorriso. O serviço de abertura do processo de habilitação para pessoas com deficiência auditiva já está sendo utilizado na sede e nas unidades citadas. FONTE:MIDIA NEWS

A diferença entre aposentadoria por invalidez e a aposentadoria por idade e por tempo de contribuição para deficiente

São vários os tipos de aposentadorias concedidas pelo INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL e cada uma delas tem sua particularidade. As aposentadorias que tratarei hoje não possuem a aplicação do fator previdenciário, percentual que reduz o beneficio. As aposentadorias por invalidez e por tempo de contribuição para deficiente são pagas com o valor de 100% do salário de beneficio. Mas há diferenças entre elas e é disso que vou tratar. Antes de mais nada precisamos conceituar o que é deficiência pois o conceito de deficiência foi ampliado. A ONU – Organização das Nações Unidas fez uma convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência em 2008 e dessa convenção foi extraído o seguinte conceito: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.” Portanto, a deficiência é conceituada como repercussão imediata da doença sobre o corpo, impondo uma alteração estrutural ou funcional a nível tecidual ou orgânico. Já a incapacidade é a redução ou falta de capacidade para a realização uma atividade num padrão considerado normal para o ser humano, em decorrência de uma deficiência. No contexto da saúde, incapacidade é um termo abrangente para deficiências, limitações em atividades e restrições à participação. A lei define que pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo (pelo menos 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Os impedimentos podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. No nosso caso iremos tratar dos reflexos desta deficiência ou incapacidade na esfera previdenciária. A aposentadoria por invalidez é concedida a todo o segurado que, estando ou não em gozo do auxílio-doença cumprindo a carência (tempo mínimo de contribuição) exigido em lei, se tornar incapaz totalmente para qualquer atividade laborativa. Nessa aposentadoria o trabalhador não pode continuar na ativa sob pena de ter seu benefício cassado e devolvidos os benefícios pagos (enquanto em atividade) acrescidos de juros e correção monetária. O INSS fará perícias regulares para verificar se a invalidez permanece e caso contrário o benefício pode ser cessado. A aposentadoria por idade para deficientes estabelece uma redução de 5 anos na idade para a sua concessão, ou seja, para os homens exige-se 60 anos e para a mulher 55 anos e no mínimo 180 contribuições. Se o segurado não estiver acometido de uma deficiência no momento que completa a idade mínima (60 homem e 55 mulher), mas comprovar algum grau de deficiência após essa data, também terá direito ao benefício. Já a aposentadoria por tempo de contribuição para o deficiente será concedida ao deficiente de acordo com o grau de sua deficiência que podem ser o grau leve, o moderado e o grave. Dessa forma, são contados como tempo 25, 29 e 33 anos para homem e 20, 24 e 28 anos para mulher. A deficiência pode ser anterior ao ingresso do segurado no sistema de seguridade social ou enquanto permanecer no sistema, devendo sempre ter no mínimo o requisito legal de 2 anos de deficiência. O fato de receber auxílio-acidente pode ser considerado um indício para apuração dos requisitos regidos pela lei. A deficiência será apurada pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social através de uma perícia psicossocial, ou seja, será realizada por uma assistente social e um médico-perito que além de apurar a gravidade da deficiência avaliará também o período de existência dessa enfermidade e se ocorreram mudanças na gravidade dela ao longo da vida laborativa do segurado. Nesta modalidade de aposentadoria não haverá perícias regulares pelo INSS. Importante lembrar que haverá conversões de tempo sem deficiência para o fator de conversão da deficiência predominante, o que aumenta o tempo de contribuição e permite também o alcance do tempo de aposentadoria exigido em lei. Fonte: www.agoravale.com.br

Órtese que restaura movimentos da mão e cotovelo necessita de voluntários para teste

A pesquisa Validação de uma óese robótica para membro superior que restaura movimentos da mão e do cotovelo, conduzida pela terapeuta ocupacional Fernanda Ferreira, mestranda em Engenharia Mecânica na UFMG, busca voluntários que há mais de seis meses tenham hemiparesia esquerda (comprometimento motor do braço esquerdo) decorrente de acidente vascular encefálico. Para participar, é necessário ter mais de 18 anos. O aparelho, que vem sendo desenvolvido desde 2005 pela equipe do Laboratório de Bioengenharia (Labbio) da UFMG, está em fase de validação, que consiste no teste do protótipo com pacientes. Segundo Fernanda, trata-se de “equipamento leve, resistente e de baixo custo, além de facilmente transportável e com capacidade para melhorar a execução das atividades cotidianas dos pacientes”. A pesquisadora é orientada pelo professor Claysson Bruno Santos Vimieiro e coorientada pela professora Adriana Valladão Novais Van Petten. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (31) 99511-7701 ou pelo e-mail bioengenhariaufmg@hotmail.com Fonte: site da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Capinópolis terá mesário com deficiência visual nessa eleição

Pela primeira vez, Capinópolis, terá um mesário com deficiência visual nas eleições. Ao todo, a cidade tem 272 pessoas trabalhando na função. O professor de história, Marcelo Resende, nunca tinha sido mesário antes e foi surpreendido com o convite este ano. A iniciativa surgiu depois de um encontro promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no interior de São Paulo. Juliana Almeida é chefe de cartório em Capinópolis e se lembrou de Marcelo quando surgiu a oportunidade. “Falei com ele e ele ficou muito interessado, ele é muito engajado nessa causa, muito capacitado para o trabalho, e topou”, explicou. O professor nunca deixou que a deficiência fosse desculpa para ficar parado. “Vai ser uma experiência nova, eu estou muito animado e espero que outros venham depois de mim. O que importa são as habilidades e competências, e a sociedade precisa olhar com muito carinho”, completou. Marcelo é deficiente visual e será mesário em Capinópolis (Foto: TV Integração/Reprodução) Marcelo é deficiente visual e será mesário na eleições de Capinópolis. (Foto: TV Integração/Reprodução) Urnas adaptadas Em Minas Gerais são quase 200 mil mesários e mais de 50 deles têm algum tipo de deficiência. As urnas eletrônicas são adaptadas em braile, porém o material usado para quem trabalha não. Para o juiz eleitoral Thales Correa, esse pode ser o primeiro passo para mudanças em outras eleições. “O objetivo de incluir o Marcelo é justamente mostrar para a sociedade que alguém como ele pode trabalhar em prol fonte:g1

Para deficientes, filmes nacionais também terãoLEGENDAS

Uma nova Lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) prevê que todos os filmes exibidos no Estado, inclusive nacionais, tenham legenda em Português para permitir acessibilidade ao deficientes auditivos. Se o cinema exibir simultaneamente o mesmo filme, ele pode limitar e legenda a apenas uma sala. O descumprimento pode ensejar até o cancelamento da autorização para funcionamento do estabelecimento. A linguagem compreensível às pessoas com deficiência auditiva também deve ser implantada nas peças teatrais em cartaz no Estado. Os teatros devem assegurar às pessoas com deficiência a fruição do espetáculo nas mesmas condições oferecidas aos demais expectadores. Ele pode, inclusive, distribuir gratuitamente um documento impresso com o texto da obra apresentada. A PARTIR DE QUANDO? A nova regra (a Lei Estadual 15.896/16), proposta pelo deputado estadual Beto Accioly (PSL), está em consonância com o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Por isso, ela começa a valer em quatro anos após a promulgação do estatuto, que ocorreu em julho de 2015. SANÇÕES Quando passar a ser obrigatória, o descumprimento da nova Lei pode levar a advertência, multa, interdição parcial ou total do estabelecimento e, em último caso, o cancelamento da autorização para funcionamento da empresa.

Moda inclusiva, sustentabilidade e inovação: novos desafios no vestuário brasileiro

Nos dias 13 e 14 de outubro, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo será palco do MoDe - Moda e Design: Economia, Inovação e Sustentabilidade. Realizado pela Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda – Abepem, com o apoio da Secretaria, terá como pauta a Moda e o Design frente aos novos valores econômicos: criação, produção e difusão. O MoDe promoverá reflexão sobre as dimensões social, econômica e ambiental, apresentando como premissa os seguintes eixos: “desafio social”, “desafio ambiental”, “desafio econômico” e “desafio educação”. Em 15 de outubro, o Parque da Água Branca, que fica na Barra Funda, capital paulista, é o cenário para o Desfile de Moda Inclusiva, realização da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O objetivo é contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual todos tenham acesso igualitário aos produtos, bens e serviços disponíveis. Marinalva Almeida, que usa prótese em uma das pernas, desfila em passarela do Concurso Moda Inclusiva A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, participará de um painel com o tema “Tecendo um Mundo Sustentável”. Na programação, outros temas relevantes em discussão como os novos paradigmas para a indústria têxtil, inovações e novos valores. Dra. Linamara vê no cenário da moda novas perspectivas para as pessoas com deficiência. “A moda se traduz por espaços e felicidades momentâneas de auto realização. Traduzir a moda para pessoas com deficiência e traduzir a pessoa com deficiência dentro da sociedade a partir da moda é uma estratégia absolutamente de sucesso, faz discutir uma inclusão social dentro de uma outra ótica”, afirmou a Secretária, no “Fórum de Moda – SP: Inclusão Social”, realizado na PUC de São Paulo, em junho deste ano. Para a Secretária, moda é elemento de respeito às diferenças e aos direitos de todos. “A roupa representa código de atuação no ambiente, autoestima e empoderamento. Nós só podemos estar plenamente satisfeitos quando todos tiverem acesso a tudo, a partir de escolhas, de resultados, de um desejo pessoal que pode ser alcançado, porque a estrutura da sociedade ampara, promove e dá garantia de direitos. É isso o que estamos fazendo com a moda e é isso que fazemos com todas as áreas”, ressaltou Dra Linamara, na ocasião. A finalidade do Concurso Moda Inclusiva, que está em seu oitavo ano, é promover importante debate sobre moda diferenciada, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência. Enviaram trabalhos para a edição desse ano cerca de 250 estudantes de cursos técnicos, universitários, alunos de cursos livres e profissionais da área. O concurso também é voltado para o público internacional; ao todo, oito países, além do Brasil, enviaram trabalhos para o Concurso: Argentina, Chile, Paraguai, Canadá, França, Índia, Irã e Japão. Junto ao desfile, acontece o mercado MoDe, que tem como proposta fomentar uma rede de novos designers, um espaço para apresentar projetos e produtos pensados em novos modelos de negócios pautados na responsabilidade social e ambiental. O Brasil conta com mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9 milhões. Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento. Modelo cega com cão-guia, na passarela, em Desfile de Moda Inclusiva SERVIÇO MoDe - Moda e Design: Economia, Inovação e Sustentabilidade Data: 13 e 14 de outubro Horário: a partir das 8h30 Local: Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, Portão 10 - Barra Funda São Paulo (próximo à estação de metrô/trem e ônibus Barra Funda) DESFILE DO CONCURSO MODA INCLUSIVA Data: 15 de outubro Horário: 15h Local: Parque da Água Branca Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Barra Funda - São Paulo Mercado MoDe Data: 15 e 16 de outubro Horário: das 10h às 18h Local: Parque da Agua Branca Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Barra Funda - São Paulo Reserve seu lugar no Desfile de Moda inclusiva, confirmando presença: minclusiva@sedpcd.sp.gov.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Esporte adaptado pode ajudar no resgate da autoestima de pessoas com deficiência

Reabilitação, resgate da autoestima e socialização são alguns dos benefícios da prática do esporte adaptado para pessoas com deficiência, mesmo que elas não acabem se tornando atletas, como os que vão participar da Paralimpíada do Rio de Janeiro, a partir da próxima semana. O coordenador de Programas Esportivos Adaptados da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), Sileno Santos, diz que nem todas as pessoas que participam do programa de iniciação ao esporte da entidade têm o perfil para ser um atleta. Nesses casos, a ADD trabalha a questão do entendimento do esporte como uma forma de manutenção da saúde. “O esporte faz bem para qualquer pessoa, independentemente de ela ser deficiente. Mas, antes, a gente tem que despertar o gosto nessas pessoas. Elas precisam entender que fazendo esportes vão ter benefícios como a melhoria do sistema imunológico, cardiovascular, aquisição de força e alguns aspectos psicológicos como autoconfiança, motivação. Tudo isso faz com que a pessoa acabe adquirindo uma cultura de prática esportiva, independente de ela ter potencial e aptidão para o esporte”, diz. Além da capacitação para atletas de alto rendimento, a ADD oferece um programa de iniciação ao esporte, que atende gratuitamente a cerca de 250 crianças e adolescentes que nasceram ou se tornaram deficientes, com foco na inserção social por meio do esporte. As crianças menores fazem atividades esportivas e culturais e, a partir dos 12 anos, são direcionadas para esportes específicos, como natação, basquete, atletismo e bocha. Retorno da autoestima Na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, o esporte garante o retorno da autoestima de uma maneira muito rápida e é considerado a melhor ferramenta para garantir a reinserção dos deficientes físicos, especialmente no caso de acidentados. Para ele, mesmo que a pessoa não se torne um atleta, a prática de esporte é fundamental para a reinserção social. “O que eu testemunhei nesses meus 12 anos de trabalho com eles é que o esporte, principalmente no caso do vôlei, foi a melhor ferramenta de reinserção dessas pessoas a um convívio normal após o acidente, em função de o esporte ser uma ferramenta que acelera bastante a recuperação dessas pessoas. Então, elas vêm a praticar o esporte, colocam uma prótese, voltam a trabalhar, a estudar. Isso é uma coisa que acompanhamos em vários atletas que tiveram esse tipo de problema com acidentes”, afirma. Para Sandro Laina, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o esporte adaptado tem uma força transformadora. “O esporte é a força motriz que tira as pessoas de dentro de suas casas e leva para conquistar coisas melhores. Você tem pessoas que ficaram cegas por algum motivo e que acham que a vida acabou e quando conhecem o esporte, acreditam que pode ser aquela válvula de escape para retomar sua vida e buscar outros caminhos e objetivos”. A Paralimpíada será realizada entre os dias 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Ao todo, 4.350 atletas de 160 países vão participar das competições em 22 modalidades. A delegação brasileira será a maior da história dos Jogos Paralímpicos, com 287 atletas. Fonte: site da revista Isto é. Foto da Internet.

Mais de 35% das vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência não são preenchidas no RS

No Rio Grande do Sul, 35,76% das vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência não são preenchidas. Em Porto Alegre, esse índice é de 34,88%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho de 2016 e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2015. De acordo com a auditora fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no RS (SRTE/RS), Ana Maria Machado da Costa, o não preenchimento das vagas exclusivas deve-se às exigências das empresas e não à inexistência de trabalhadores. “No último Censo realizado, 23,92% dos brasileiros declararam possuir pelo menos um tipo de deficiência, entretanto esse contingente corresponde a menos de 0,8 dos trabalhadores com vínculo formal de emprego no país. As empresas querem um perfil de trabalhador muito excludente, que aceita apenas pessoas com deficiência leve”, explica. Ana Costa, que também é coordenadora do Projeto Estadual de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, ainda acrescenta que falta acessibilidade nas empresas, tanto arquitetônica quanto de comunicação. “A contratação de pessoas com deficiência exige a realização de adaptações, acessibilidade e conhecimento de libras, por exemplo”, afirma. Para o chefe da Seção de Inserção no Mercado de Trabalho da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Ademilson Arruda, as empresas cumprem uma função social ao inserir trabalhadores com deficiência no mercado de trabalho. “As empresas devem investir nos bons profissionais, independente de suas limitações, uma vez que todos têm limitações, tanto os trabalhadores com como os sem deficiência”, alerta. Ana Costa destaca que, apesar de ainda sobrar vagas exclusivas, vem aumentando o número de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho e que o crescimento desse contingente é superior ao de pessoas sem deficiência. Ela cita dados da RAIS, que mostram que, em 2010, havia 306.013 pessoas com deficiência e reabilitadas com vínculo formal de emprego no Brasil. Em 2014, esse contingente subiu para 381.322. “Antes da Lei de Cotas quase não se via pessoas com deficiência no mercado. A lei foi criada há 25 anos, mas continua muito atual. Ainda existe preconceito e, geralmente, a empresa se preocupa em cumprir a lei, quando é procurada pela fiscalização”, afirma. Segundo a auditora, 2.342 empresas se enquadram na Lei de Cotas no Rio Grande do Sul e 534, em Porto Alegre, ou seja, possuem 100 ou mais funcionários. A lei 8.213/91 estabelece a reserva de vagas de emprego, em empresas com 100 ou mais funcionários, para pessoas com deficiência ou que sofreram acidente de trabalho, beneficiárias da Previdência Social (reabilitadas). As cotas variam de 2% a 5%, conforme o número de colaboradores da companhia. Dia D Para aproximar empregadores e trabalhadores com deficiência e promover a inserção desse público no mercado de trabalho, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), através das agências FGTAS/Sine, realizará o Dia Nacional de Contratação das Pessoas com Deficiência em 23 de setembro. Na data, serão realizadas entrevistas e seleções de emprego exclusivas para trabalhadores com deficiência e reabilitados do INSS, além de atividades de orientação profissional e previdenciária. O evento é promovido nacionalmente pelo Ministério do Trabalho. Empresas interessadas em contratar trabalhadores com deficiência podem disponibilizar vagas no evento. Basta entrar em contato com a aência FGTAS/Sine do seu município, pessoalmente, por telefone ou através do site Site externo. O Dia D será realizado nas dependências das próprias agências. Para se candidatar às oportunidades de trabalho, os interessados devem comparecer ao evento com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência As agências FGTAS/Sine dispõem de 442 vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência. Desse total, 51,35% não exigem experiência. As funções com o maior número de vagas são alimentador de linha de produção (109), auxiliar de escritório em geral (51), faxineiro (33), almoxarife (26) e embalador a mão (17). Com relação à escolaridade, 24,89% exigem Ensino Fundamental incompleto; 23,98%, Ensino Médio completo; e 14% Ensino Fundamental completo. O salário da maioria das oportunidades varia de R$ 880 a R$ 1.760. Os municípios com o maior número de vagas são Porto Alegre (104), Farroupilha (58), Canoas (43) e Alegrete (32). Na capital, para 68,27% das vagas não é necessário experiência. Do total de 104 vagas, para 42,31% a exigencia é de Ensino Médio completo; 23%, Ensino Superior completo; e 19,23% Ensino Fundamental completo. Os salários variam de R$ 880 a R$ 4.400. Trabalhadores interessados em se candidatar às oportunidades devem comparecer à agência FGTAS/Sine mais próxima com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Os endereços e horários de funcionamento das unidades estão disponíveis no site Site externo da FGTAS. Texto: Jaíne Martins/Ascom FGTAS Edição: Denise Camargo/Secom Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul Site externo

Pesquisas do IBGE devem informar sobre aptidão ao trabalho de pessoas com deficiência

imagem_materia As pesquisas censitárias feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou por outras instituições públicas de pesquisa, deverão gerar dados e informações sobre a aptidão para o trabalho das pessoas com deficiência. É o que determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 316/2016, apresentado pelo senador Romário (PSB-RJ). Com a iniciativa, o senador Romário pretende dar condições às empresas para cumprir a Lei 8.213/1991, de cotas para pessoas com deficiência. Segundo Romário, os empresários alegam não empregar deficientes habilitados porque eles não estavam disponíveis no mercado de trabalho, e não por preconceito. Por isso, acredita o senador, o problema a ser enfrentado é a coordenação entre os setores interessados, o que se pretende com o projeto. A pesquisa deverá informar onde estão as pessoas com deficiência, qual a sua qualificação e o que precisam para ser empregados. – Creio na possibilidade de plena habilitação para o trabalho e integração à sociedade das pessoas com deficiência, bem como creio no empresariado quando este diz estar plenamente disposto a cumprir a lei, não o fazendo em razão da inexistência de demanda – justificou o senador. Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDH), onde a proposta aguarda análise, avocou para si a relatoria. Dados das pesquisas O projeto torna obrigatório que qualquer pesquisa de instituição pública, seja de caráter nacional, regional ou local, gere dados e informações populacionais sobre os tipos e graus de deficiência que interfiram na capacitação para atividades laborais, além do tipo e grau de formação escolar e de habilitação profissional da pessoa com deficiência. Os questionários também deverão averiguar a existência de meios locais e regionais disponíveis para a reabilitação profissional; a demanda empresarial por mão de obra habilitada ou reabilitada de pessoas com deficiência; os tipos e graus de barreiras e de recursos de acessibilidade existentes nas empresas, assim como quais são os recursos de acessibilidade legalmente obrigatórios, mas que faltam nesses locais. A proposta também prevê que o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), ou as secretarias estaduais de direitos da pessoa com deficiência, manterão contato permanente com as entidades representativas dos setores patronais e das pessoas com deficiência para delas saber quais informações e dados são necessários para viabilizar o aumento da empregabilidade dos deficientes. Essa atualização de informações vai orientar as entidades de pesquisa para elaborar seus instrumentos de investigação. Fonte: www12.senado.leg.br

TRE de Roraima disponibiliza 'cola de votação' e fones para deficientes

Eleiçõe municipais ocorrem no próximo domingo (2) (Foto: Orib Ziedson/Divulgação /Arquivo) O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) está disponibilizando para as eleições a 'cola de votação' e fones de ouvido para auxiliar os eleitores com deficiência visual na hora da votação. As eleições municipais ocorrem no próximo domingo (2). Ao todo, o TRE produziu 50 mil colas que estão disponíveis nos cartórios eleitorais das 1ª e 5ª zonas eleitorais e na sede do tribunal. No interior, a cola será disponibilizada pelos chefes de equipe a partir de quarta-feira (28). No papel, o eleitor poderá anotar o numero dos candidatos escolhidos já na ordem em que eles serão solicitados na urna, primeiro o de vereador e depois o de prefeito. O instrumento dele ser usado para agilizar, evitar erros e facilitar a votação eletrônica. O presidente do TRE desembargador Mauro Campello destacou que o eleitor deve ser cuidado com a propaganda eleitoral no dia no pleito. "Quem não tiver a cola oficial da Justiça Eleitoral, pode anotar em qualquer papel ou no santinho do candidato, desde que não se transforme em propaganda eleitoral. Guarde na carteira ou no bolso, discretamente", disse. fonte:g1

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Surdos rompem barreira do silêncio e viram empresários

No dia 26 de setembro, é celebrado o Dia Nacional do Surdo e de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,1% da população brasileira tem algum tipo de deficiência auditiva. Em 2010, Sergipe possuía 3.278 pessoas com surdez total, 20.108 tinham grande dificuldade e 88.376 têm algum tipo de deficiência auditiva. Por muito tempo, esta parcela da sociedade viveu presa a preconceitos e a margem das políticas sociais. Aos poucos, ela conquista espaços significativos chegando a postos antes só alcançados por pessoas sem deficiência. Há cerca de oito meses, Breno Nunes, de 23 anos, que é estudante de Letras Libras encarou o momento de recessão da economia brasileira e abriu uma gelateria na capital sergipana. “Realizei meu sonho. Sempre falei para os surdos que nós podem ser aquilo que desejamos, até ser empresário. O surdo pode tudo, precisa apenas de conhecimento e oportunidade”, declarou emocionado. Antes de tirar a ideia do papel, ele fez pesquisa de mercado, passou por cursos e consultorias fora do estado e só então escolheu o negócio. A empresa dele não é espaço apenas para ganhar dinheiro e sim quebrar preconceito, mostrar que ser pessoa surda não é ser incapaz. “Quero que a gelateria seja uma marca capaz de representar a inclusão do surdo de forma produtiva, além de ser meio de integração entre surdos e ouvintes. Quero quebrar o preconceito em relação à capacidade empreendedora da nossa comunidade”, pontuou o jovem. Apesar da pouca experiência no ramo de administração, Breno aprendeu rápido a lição do mercado. É ele quem produz, vende e administra o pequeno negócio que tem dois funcionários. Com o empreendimento ganhando novos clientes a cada dia, ele já faz planos. “Atualmente penso em sempre ter mais pessoas surdas trabalhando comigo e no futuro quero franquear a abertura de gelaterias em outras localidades”, disse. Para a professora e escritora Rita Souza, que tem pós doutorado em inclusão social, a comunicação ainda é o maior entrave enfrentado pela comunidade surda no momento de pleitear uma vaga no mercado de trabalho, mesmo demonstrando ao longo da história que são capazes. “Eles têm cada vez mais montado seus próprios negócios porque nem sempre conquistam espaço no mercado de trabalho, mas têm clareza sobre suas potencialidades”, afirmou Rita. Foi o que ocorreu com Renata Barbosa, 38 anos, que é formada em designer gráfico e pós graduada em Libras. “Tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa, porém, os demais funcionários não conseguiram ou não tinham interesse em interagir comigo”, lamentou. Há 8 anos ela abriu uma empresa de serviços de fotografia e diagramação de álbuns. Ela conta que a barreira da comunicação foi superada, mas ainda enfrenta muito preconceito quando é chamada para fazer um trabalho. “Nossa maior dificuldade está nas pessoas confiarem no trabalho da pessoa com deficiência auditiva. Elas ainda não estão preparadas para lidar com a gente. Infelizmente estamos longe dessa tão falada inclusão social. Muito embora, os clientes que já nos contrataram e nos elogiaram como profissional”, relata Barbosa. Renata trabalha com duas pessoas com deficiência auditiva, além de uma ouvinte que ajuda na comunicação com os clientes interpretando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Na adolescência já havia feito um curso de fotografia e comecei trabalhando como freelancer para vários fotógrafos. Depois resolvi trabalhar na área”, contou. Quem já se deixou ser fotografada pelas lentes da Renata mostra satisfação pelo resultado. “Gostei muito do trabalho dela que fez algumas fotos minhas e para o jornal do qual sou diretora. Agora, minha filha contratou os seus serviços da Renata para fazer o ensaio fotográfico dos 20 anos”, declarou a jornalista Aída Brandão. “Quanto a deficiência não tivemos problema algum e o tratamento foi bem melhor do que muitos ouvintes. É lamentável que muitas pessoas ainda tenham preconceito. Renata é uma grande profissional”, completou. Organizados A comunidade surda da capital de Sergipe mostra-se bastante atuante e organizada em grupos como o Centro de Surdo de Aracaju (CESAJU), que é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em agosto de 2013, comprometida com a defesa dos direitos das pessoas surdas. O Centro também atua no desenvolvimento intelectual e profissional da cultura surda através de palestras de motivação e cursos que ajudam na qualificação e entrada no mercado de trabalho. Força da Lei Nos últimos anos, algumas empresas da Grande Aracaju passaram a desenvolver programas de inclusão social adotando em seus quadros de colaboradores pessoas com deficiência. Muitas motivadas pela Lei nº 8.213/1991 que obrigava as empresas com 100 ou mais empregados a destinar de 2% a 5% das vagas as pessoas com deficiência. Atualmente, uma empresa de peças automotivas instalada em Nossa Senhora do Socorro mantém no quadro de funcionários 80 pessoas com deficiência, sendo 35% com algum tipo de deficiência auditiva. Para reforçar a luta das pessoas com deficiência, em janeiro de 2016 entrou em vigor no Brasil a Lei 13.146, também conhecida Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que assegura os diretos da pessoa com deficiência. “Ela coloca a pessoa com deficiência num nível de respeito. Retira a ideia de deficiência associada a doença e a põe num patamar da pessoa humana”, explica o representante do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência, Beto Pereira. Antes dela, a comunidade surda do país já tinha conquistado alguns avanços que ajudaram no processo educativo e consequentemente abriram portas no mercado de trabalho. Em 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida pela Lei 10.436 como a segunda língua oficial do Brasil e regulamentada pelo Decreto 5.626 de 2006. Fonte: G1 Site externo

Como funciona a isenção de impostos para deficientes

Saiba quem tem direito e como funcionam os benefícios isencao-de-carros-para-deficientes QUATRO RODAS preparou um pequeno guia para você que quer saber mais sobre isenção de impostos para pessoas com deficiências físicas e mentais, explicando alguns aspectos e dando dicas para situações específicas. QUEM TEM DIREITO? O deficiente físico que é condutor de automóveis está isento de IPI, IOF, ICMS, IPVA e rodízio municipal. Já o portador de necessidades especiais não condutor que tenha deficiência física, visual ou autismo está isento de IPI, e carro no qual circula fica livre do rodízio municipal. A isenção é válida para qualquer pessoa portadora de deficiência, inclusive crianças. Neste caso, é necessário obter o laudo da Receita Federal assinado por um médico credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde). Caso o paciente tenha deficiência mental, o exame precisa ser feito por um psiquiatra e um psicólogo. Em caso de deficiência física, o exame deve ser realizado por um neurocirurgião e um psicólogo. Nos dois casos, o laudo precisa ter a assinatura do responsável pela clínica ou hospital no qual o exame foi realizado. Fique atento, pois o benefício da isenção poderá ser exercido apenas uma vez a cada dois anos, sem limite do número de aquisições, conforme a vigência da Lei nº 8.989, de 1995, atualmente prorrogada pela Lei 11.941/2009, art. 77. Caso o deficiente queira vender seu veículo adaptado em menos de dois anos (no caso do IPI) ou em menos que 3 anos (no caso de ICMS), terá que pagar todos os impostos, coma atualização monetária e acréscimos legais desde a data da aquisição do bem. Em casos de pessoas com necessidades especiais, mas que não são condutoras dos veículos, a isenção do IPI é menor, o que, em geral, reduz o valor do automóvel em até 15%. É importante lembrar que caso de fraude, ou seja, utilização do veículo por pessoa que não seja o beneficiário ou o autorizado, o portador de deficiência terá que arcar com os tributos dispensados acrescidos de juros e multa. – Etapas para obter isenção de impostos para compra de veículo 0 km para condutor com deficiência física: 1. Carteira Nacional de Habilitação O portador de deficiência física deve se dirigir a uma autoescola especializada. Se já possuir uma habilitação comum, deve-se renová-la junto ao Detran de sua cidade para que conste a observação de carro adaptado ou automático. 2. Laudo médico para o condutor O portador de deficiência física deve obter este documento no Detran. Nele, o médico irá atestar o tipo de deficiência física e a incapacidade física para conduzir veículos comuns. Neste documento constarão o tipo de carro, características e adaptações necessárias. 3. Isenção de IPI e IOF É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal mais próxima de sua residência: a) Preencher requerimentos de pedido de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal. b) Laudo Médico e carteira de habilitação, (duas) cópias autenticadas pelo Detran c) Duas cópias autenticadas por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço (luz ou telefone fixo). d) Uma cópia simples das duas últimas declarações de imposto de renda (ano vigente e ano anterior). Obs.: Se não for declarante, apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável legal. e) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de Autônomo, empresário e profissional liberal, declaração do INSS que demonstre recolhimento mensal chamada de DRSCI obtido pela internet no site www.dataprev.gov.br ou direto em uma agencia da Previdência Social. Obs.: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração sob as penas da lei de não contribuinte do INSS. Dica: Para Conseguir os requerimentos de IPI, acessar a página da Receita Federal na internet (instrução normativa 607). 4. Isenção de ICMS (concedida apenas para deficientes condutores habilitados) É necessário apresentar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência: a) Kit de requerimento de isenção de ICMS assinado com firma reconhecida, conseguido no posto fiscal da Secretaria da Fazenda. b) 1 Laudo médico (Detran) original e carteira de habilitação autenticada pelo Detran. c) Uma cópia autenticada por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço que demonstre consumo (água, luz ou telefone fixo). d) Carta do vendedor, (que será emitida pela montadora que fabrica o carro escolhido). Este documento é fornecido pela concessionária onde será efetuada a compra. e) Cópia simples da última declaração de Imposto de Renda (ano vigente). f) Comprovantes de capacidade econômica financeira: Exemplo: Holerite, extrato de poupança, aplicação ou documento do atual veículo que será vendido e usado como parte de pagamento. 5. Isenção de IPVA (concedida apenas para deficientes condutores habilitados) Esta isenção só será encaminhada quando veículo zero ou usado estiver devidamente documentado em nome da pessoa portadora de deficiência física. É necessário encaminhar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência: a) Preencher Kit de requerimento em 3 vias de isenção de IPVA b) Laudo médico (uma cópia autenticada) c) Uma cópia autenticada do RG, CPF, comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo), carteira de motorista, certificado de propriedade e licenciamento do veículo frente e verso (obrigatoriamente em nome do deficiente). d) Umacópia da nota fiscal da compra do carro (somente para 0 km). e) Cópia autenticada da nota fiscal do serviço de adaptação do seu veículo (caso seja necessária alguma adaptação). f) Declaração que irá possuir apenas um veículo com a isenção de IPVA. Obs.: No caso de possuir mais de um veículo em seu nome, só será aceita a isenção de apenas um veículo, ficando os demais sujeitos ao pagamento normal do tributo. ISENÇÃO DE MULTAS (REFERENTE A RODÍZIO) O portador de deficiência física pode rodar todos os dias com seu veículo, independente da restrição colocada a finais de placas pelo rodízio municipal. Para isso, ele deve cadastrar o veiculo ao órgão competente, evitando que as multas sejam cobradas. Para a cidade de São Paulo, deve-se cadastrar junto à CET (Companhia Engenharia de Trafego) pelos telefones (11) 3030-2484 ou 3030-2485. a) Preencher requerimento para autorização especial fornecido pela CET. b) Copia Autenticada do laudo medico e CNH (Detran) c) Cópia simples do RG d) Cópia autenticada do documento do veiculo CRLV e) Encaminhar via sedex ou pessoalmente para Rua do Sumidouro 740 – Pinheiros, São Paulo, CEP: 05428-010. Aos cuidados do DSV – departamento de autorizações especiais. Dica: Para conseguir o requerimento acessar o site www.cetsp.com.br. ISENÇÃO DE IPI – NÃO CONDUTOR (DEFICIÊNCIA FÍSICA OU VISUAL) É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal: a) Preencher o kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal; b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo; c) 1 cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa portadora de deficiência física, assim como dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF. d) 2 vias do Laudo médico conforme modelo específico dado pela receita federal a ser preenchido por médico ou oftalmologista (para casos de deficiência visual) credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde), especificando código CID de acordo com o grau de deficiência física ou visual. e) 1 (uma) cópia simples da Ultima declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega. Obs.: Se não for declarante; Apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF ) ou, se for dependente ,levar declaração do responsável. f) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão negativa de regularidade de contribuição para o INSS . Conseguido com seu contador ou pelo site www.dataprev.gov.br (basta informar o NIT – número de inscrição do trabalhador) Atenção: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, é necessário preencher declaração de não contribuinte do INSS fornecido pela Receita Federal. ISENÇÃO DE IPI – NÃO CONDUTOR (DEFICIÊNCIA MENTAL SEVERA OU PROFUNDA E AUTISMO) É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal: a) Preencher Kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal; b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo; c) Curatela do responsável no caso de deficiente maior de 18 anos, que não possua capacidade jurídica. Obs.: A curatela trata-se de um documento emitido por um juiz de direito que concede responsabilidade jurídica sobre o deficiente mental. d) 1 cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa portadora de deficiência física, assim como do curador eleito e dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF. e) Laudo médico conforme modelo específico fornecido pela receita federal a ser preenchido por médico e psicólogo, (para casos de deficiência mental) credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde), especificando código CID de acordo com o grau de deficiência mental severa ou profunda e autismo. f) 1 (uma) cópia simples da última declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega de todas as pessoas envolvidas no processo. Obs.: Se não for declarante; Apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF ) ou, se for dependente ,levar declaração do responsável. g) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão de regularidade de contribuição para o INSS . Conseguido com seu contador ou pelo site www.dataprev.gov.br (basta informar NIT (nº de inscrição do trabalhador) Atenção: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração de não contribuinte do INSS. Fonte: quatrorodas.abril.com.br

Cresce o número de pessoas com deficiência no mercado, mas preconceito persiste

É com sorriso largo que a fisioterapeuta Paula Ferrari, de 32 anos e cadeirante há quatro após infecção medular, passa uma hora conversando sobre os desafios pelos quais passa uma pessoa com deficiência (PCD), desde a locomoção até o ingresso no mercado de trabalho. — As pessoas querem surdos que ouçam, cegos que enxergam e cadeirantes que andem — avalia ela, achando graça ao citar exemplos de como alguns setores ainda lidam com esse público. No Brasil, pessoas com necessidades específicas falam sobre esse dilema paradoxal: enquanto setores produtivos buscam aumentar a inclusão, a soma desinformação mais falta de vontade de algumas partes resultam num preconceito velado contra milhares que diariamente precisam provar sua eficiência. Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo IBGE em 2013, apontam que, dos 200,6 milhões de brasileiros, 6,2% da população maior de 18 anos tinham ao menos uma das quatro deficiências investigadas: intelectual (0,8% ou 1,6 milhão de brasileiros), física (1,3% ou 2,6 milhões), auditiva (1,1% ou 2,2 milhões) e visual (3,6% ou 7,2 milhões). Já incluída nesta conta naquele ano, Paula fala que as especializações na área de Neurologia ajudaram-na a encarar mais de frente a nova realidade, e até enxergar novas oportunidades. Hoje, além de seguir com sua profissão, ela participa de desfiles e eventos e ainda dá palestras sobre sexualidade para pessoas com deficiência. — Até na família há quem tenha resistência em colocar a cadeira de rodas na foto. Querem que a gente apareça em pé, e posar com a cadeira faz ela aparecer de uma forma muito bonita — discursa a fisioterapeuta, enquanto é clicada pela fotógrafa Kica de Castro. Kica tem hoje uma agência com 86 modelos com deficiência cadastrados do país. Conheceu esse universo num centro de reabilitação onde trabalhava, em São Paulo, e em 2005 decidiu registrá-lo com mais afinco. Ela observa que a PCD está “dando mais a cara a tapa” com o passar do tempo, mas que a resistência ainda é grande. — Não podemos reclamar, porque a coisa está melhorando, mas claro que falta muito a ser feito. Chamam os modelos e atores para testes, por exemplo, mas já aconteceu de dispensarem um cadeirante porque o local só tinha escada. Querem alguém com uma deficiência que não apareça tanto — destaca ela, para Paula concluir: — Até mesmo segmentos que investem em pessoas com deficiência nos enxergam como possibilidade de marketing, não como pessoas produtivas. Já participei de um desfile de moda inclusiva onde não fiz absolutamente nada a não ser ficar rindo para as pessoas. Pensei: “por que não colocaram uma planta?”. MAIS 42 MIL VAGAS EM 2015, A MAIORIA EM SÃO PAULO Números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, indicam crescimento de 32% de PCD no mercado. Enquanto em 2009 havia 289 mil empregados, 2014 fechou com 381 mil. Em 2015, segundo a pasta, foram criadas 42 mil vagas, a maioria concentrada em São Paulo, com 11 mil postos de trabalho. Há uma Lei de Cotas que obriga a empresa com cem ou mais funcionários a preencher de 2% a 5% dos seus cargos para PCD. A auditora fiscal do Trabalho Fernanda Maria Pessoa di Cavalcanti diz que a cada ano as fiscalizações vêm se tornando mais constantes para que a regra seja cumprida. Somente ano passado, aponta, foram mais de 4,5 mil autuações. Os argumentos mais usados por quem não cumpre a lei, explica, são o alto custo para adaptar o ambiente de trabalho e a falta de qualificação profissional. — Hoje temos 9,3 milhões de PCD que se encaixam na Lei de Cotas, para 827 mil vagas abertas. Então tem gente, sim, para entrar no mercado de trabalho — pontua. Em recente pesquisa feita pela Talento Incluir, especializada no mercado de trabalho para PCD, 56% dos 4319 entrevistados disseram que a área de Recursos Humanos das empresas não está preparada para recebê-los. — Já recebi mensagem que dizia: “empresa tal precisa contratar tantos ‘deficientes’, senão levará multa por não cumprir a lei”. Isso dói de ler — conta a consultora Tábata Contri. A venda de carros com isenção de impostos para PCD (físicas, visuais, mentais ou autismo) também vem apresentando bons resultados. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Revendedores de Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef), Rodrigo Rosso, afirma que em 2012 foram vendidos 42 mil veículos. Em 2015, a conta fechou em 106 mil. Sem andar desde os oito anos de idade, consequência da poliomielite, o despachante Itamar Garcia, de 51, recebeu desconto de R$ 15 mil na compra do último carro, em setembro do ano passado. — Não dá para utilizar transporte público porque é péssimo. E é ruim a locomoção na própria calçada. Enquanto isso, as montadoras oferecem uma gama grande de opções — celebra. Os números positivos seguem na educação. O Censo Escolar 2015 registrou que, até o ano passado, 56,6% das escolas públicas do país tinham alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Em 2008, esse percentual era de 31%. A diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Patrícia Raposo, fala na maior qualificação dos docentes, em mudança cultural da sociedade e crescente preocupação das secretarias de Educação em aumentar e fiscalizar espaços adaptados. Mas o estudante de Design de Games Gabriel Alli Chair, de 18 anos e com autismo, ainda enxerga algumas deficiências nas redes de ensino. — Fui expulso de muitos colégios e cursos. Além do autismo, tenho o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que na infância foi muito severo. Encontrar uma escola, professores e colegas que entendessem isso foi quase que impossível. Eu queria sair de dentro da sala o tempo todo e era obrigado a passar horas sentado — lembra ele, que mora em São Paulo e iniciou na faculdade este ano. A irmã, Camila, de 26 anos e com síndrome de Asperger, acabou de se formar no curso de Design em Animação. — Os professores me obrigavam a coisas com as quais não fico confortável, como ir na frente da sala e falar para os colegas. A diretoria também não facilitou. Infelizmente sofri bullying, mas em compensação fiz amizades muito sólidas que me protegiam dessas pessoas desinformadas. Fonte: O Globo Site externo

alçada sensorial simula desafios cotidianos para quem não tem limitações físicas ,

O Instituto Ser Educacional montou uma calçada móvel que simula os obstáculos cotidianos, para quem não tem dificuldade de locomoção, com intuito de  oferecer a experiência de viver esta dificuldade e sensibilizar quem não tem limitações ao desafio diário de deficientes visuais ou físicos, Vendadas, as pessoas enfrentam buracos e obstáculos, mas não precisam cair como no mundo real. As oito calçadas sensoriais itinerantes, como o projeto de conscientização é chamado, estão percorrendo o país e já foram utilizadas por mais de 50 mil pessoas desde o início das suas atividades. As calçadas são instaladas em shoppings e locais de grande visitação pública pelas instituições parceiras, inclusive já esteve presente no Tribunal de Contas da União, Palácio do Planalto e no GDF, em Brasília. No próximo semestre, estarão circulando por várias partes do país sensibilizando outras milhares de pessoas. O objetivo do projeto Calçada Sensorial Itinerante, é ajudar a mudar a, realidade, delineando melhor os contornos do desafio. citação citação citação "As ruas esburacadas e os móveis urbanos que tomam o caminho das pessoas nas ruas tiram um pouco da cidadania das pessoas deficientes, que são obrigadas a lutar um pouco mais para se locomover. Mas, a verdade é que somos uma sociedade às vésperas de começar a envelhecer, o que amplia muito o alcance da questão. Precisamos transformar nossas cidades e nossa cidadania. Nosso objetivo é sensibilizar o maior número possível de pessoas para a questão, para que elas façam a sua parte, seja pressionando o poder público, seja consertando a própria calçada", diz Sérgio Murilo Jr., coordenador de Responsabilidade Social do Grupo Ser Educacional. fim da citação

Detran lança cartilha com orientações para pessoas com deficiência

24horasbahia-detran Em continuidade às ações da Semana Nacional de Trânsito (SNT), o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) lançou, na última sexta-feira (23), a cartilha para pessoas com deficiência (visual, física ou mental), com orientações sobre isenção tributária e procedimentos para habilitação. A iniciativa, em parceria com a Associação Baiana de Medicina de Tráfego (Abamet), ilustrou o ciclo de palestras sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais, realizado na sede do órgão, em Salvador. Na cartilha, a pessoa com deficiência fica sabendo que para obter a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na aquisição de automóveis, não precisa se dirigir ao Detran. Basta solicitar o laudo médico em uma unidade de saúde credenciada ao SUS e dar entrada na isenção do IPI, na Receita Federal. A pessoa com deficiência que pretende tirar ou renovar a carteira de habilitação deve comprar o Registro Nacional de Habilitação (Renach). Em seguida, ele passa por uma avaliação em clínica sorteada, que envia o laudo do exame para o Detran, onde é feita a perícia na Junta Médica Especial. O interessado precisa se apresentar portando os relatórios médicos atualizados, com a identificação da patologia. “Seguimos a orientação do Governo do Estado em dar uma atenção redobrada ao cidadão com algum tipo de necessidade especial, esclarecendo que a isenção do imposto e a habilitação não estão atreladas, necessariamente. Na Bahia, oferecemos ao deficiente um atendimento entre os mais qualificados do país”, afirmou o diretor de Habilitação do Detran, Mário Galrão. O médico Jânio Abreu, que tem sequelas de poliomielite, foi um dos palestrantes do evento. Ele ressaltou o trabalho do órgão de trânsito. “Quase 24% da sociedade é formada por deficientes. Foi importante o Detran ter convidado um representante do segmento para proferir uma palestra sobre os nossos direitos. É grande a responsabilidade do órgão na tarefa de habilitar pessoas como nós, o que representa um diploma de cidadania”. Fonte: www.jornaldamidia.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Máquina de cartão sem tecla limita uso por deficiente visual

Citação que digite a sua senha do cartão de crédito ao efetuar compras é algo impensável para a maioria das pessoas. Mas virou a única opção para uma parcela dos 7,3 milhões de brasileiros com deficiência visual. A queixa mais frequente é a dificuldade de saber se o valor digitado pelo caixa do estabelecimento está correto. As máquinas de cartão não contam com sistemas de audiodescrição nem com entrada para fones de ouvido. A funcionária pública Maria Lúcia Nascimento, 50, cega desde que nasceu, recebeu uma cobrança de R$ 720 no salão de beleza, em vez dos R$ 72 efetivamente gastos. A descoberta veio com a fatura. "No trabalho, sempre chamo um colega para olhar [o valor da compra] quando almoço fora. Guardo o comprovante até a fatura seguinte à compra", diz Nascimento. Outro problema são as máquinas touchscreen, com tela sensível ao toque como os telefones celulares mais modernos. Esse modelo não tem teclado com relevo que permita aos cegos digitar a senha de forma segura. Na máquina tradicional, marcações na tecla 5 ajudam a localizar os números na hora de digitar. Estima-se que as máquinas touchscreen representem hoje menos de 5% das 4,4 milhões de máquinas na praça. A ouvidora Jucilene Braga, 35, cega desde os cinco anos, precisou passar a senha para um desconhecido na hora de pagar uma corrida de táxi porque a máquina era touchscreen. Desde então, Braga chama os motoristas só por aplicativo e escolhe a opção de pagamento pelo celular. Alberto Pereira, assessor de acessibilidade da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual), afirma que estão em estudo soluções para contornar o problema. A alternativa em estudo é uma película, parecida com a usada para proteger telas de smartphones. A camada teria relevo nos principais "botões" para permitir a digitação de senhas. No entanto, não há previsão de chegada da solução ao mercado. A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito) informa ter um grupo de trabalho com 15 representantes de empresas associadas, entre elas Cielo, Rede, PagSeguro e Getnet, em busca de soluções para pessoas com deficiência visual. Além da película, o grupo discute a inclusão de saídas para fones de ouvido e programas para audiodescrição. O prazo de implementação discutido é de três a cinco anos. Cielo, Rede, Getnet, e PagSeguro, as principais empresas desse mercado, dizem que acompanham o tema com atenção para atender às necessidades dos clientes. A Cielo afirmou que dá prioridade à questão de acessibilidade. A PagSeguro, que pertence ao UOL, empresa do grupo Folha, informou que há diversos projetos em teste para apresentar soluções que melhorem a interação dos deficientes visuais com os terminais de pagamento. Informações Complementares vasio Fim de Ar fonte:folha

Instituto Filantropia lança curso sobre a Lei Brasileira de Inclusão

A lei, que entrou em vigor no início desse ano, vai fortalecer direitos de 45 milhões de brasileiros com deficiência No próximo dia 26/09 (segunda-feira), o Instituto Filantropia, em parceria com a consultoria Santa Causa, vai oferecer o curso “Lei Brasileira de Inclusão – Definições e Oportunidades”. O objetivo é orientar sobre o novo marco legal da inclusão, explicando como ele surgiu, as oportunidades para as organizações que atuam com a causa da pessoa com deficiência e seu impacto nas políticas públicas. Segundo a consultoria Santa Causa, desde que a Lei nº 13.146/2015 entrou em vigor (janeiro deste ano), há muita dificuldade em entender as mudanças e aplicações práticas da legislação no dia a dia das pessoas. O curso, com duração de 8 horas, busca preparar os profissionais da área de direito, assistência social, profissionais ligados ao terceiro setor e interessados no tema a desenvolverem seus programas, projetos e ações de advocacy tendo como referência o preconizado na legislação. “Os artigos da LBI não devem ser interpretados isoladamente, cada um deles faz parte de um conjunto maior, que envolve definições, direitos fundamentais, premissas e outras questões que precisam ser consideradas para a correta interpretação do conjunto de direitos que integram as políticas públicas para pessoas com deficiência”, explicou Rafael Públio, um dos mediadores do curso. Com um texto contemporâneo e que avança na garantia de direitos, a LBI também tem gerado muitas polêmicas e prevê punições como a detenção de dois a cinco anos para quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde e a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém, em razão de sua deficiência. As conquistas são inúmeras e vão beneficiar 45 milhões de brasileiros que historicamente viveram à margem da sociedade. Entre os avanços trazidos pela Lei Brasileira de Inclusão estão: Capacidade civil: garantiu às pessoas com deficiência o direito de casar ou constituir união estável e exercer direitos sexuais e reprodutivos em igualdade de condições com as demais pessoas. Inclusão escolar: Proíbe as escolas particulares de cobrarem valores adicionais por esses serviços. Auxílio-inclusão: criou benefício de renda complementar para a pessoa com deficiência moderada ou grave que ingresse no mercado de trabalho. Discriminação, abandono e exclusão: estabeleceu pena de um a três anos de reclusão, mais multa, para quem prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou exercício de direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência. Atendimento prioritário: garantiu prioridade na restituição do Imposto de Renda. Administração pública: incluiu o desrespeito às normas de acessibilidade como causa de improbidade administrativa e criou o Cadastro Nacional. Esporte: aumentou o percentual de arrecadação das loterias federais destinado ao esporte paralímpico. Serviço Curso: “Lei Brasileira de Inclusão – Definições e Oportunidades” Quando: 26/09/2016 (segunda-feira) | Horário: 8h às 17h Local: Rua Bela Cintra, 178 – Consolação, São Paulo-SP – 01415-000 Investimento: R$ 420 (pagamento em até 5x R$ 84) Telefone: (11) 2626-4019 Mais informações e conteúdo programático do curso no canal Diálogo Social Site externo, do Instituto Filantropia. fonte: vida mais livre

Suzano recebe exposição com obras feitas por pessoas com deficiência

Exposição para lembrar do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficência estará na estação de Suzano até dia 30 de setembro (Foto: Maiara Barbosa/ G1) A estação de Suzano  recebe uma exposição de esculturas feitas com sucatas. A iniciativa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ( CPTM) é para celebrar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro. Cerca de 30 esculturas compõem a mostra, que tem como objetivo conscientizar os usuários sobre a luta das pessoas com deficiência.  As obras foram construídas por jovens e adultos com deficiência intelectual, visual, física, auditiva e múltiplas, que são atendidos no Centro de Convivência de Suzano. A exposição pode ser conferida até o dia 30 de setembro. A iniciativa é uma parceria entre a CPTM e a Prefeitura Municipal de Suzano, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, e integra o projeto Arte na CPTM, que abriga diversas intervenções artísticas nas estações de trens.

UFRJ lança fórum para melhorar acessibilidade no campus

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou hoje (20) o Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva para articular soluções de acessibilidade para todos os ambientes da instituição. O reitor da UFRJ, Roberto Leher, reconheceu que a universidade não tem condições adequadas para receber todas as pessoas apesar de alguns avanços alcançados, principalmente na última década. “A UFRJ é uma instituição construída, boa parte, nas décadas de 1960 e 1970 do século passado, e naquele contexto não se colocou o contexto da acessibilidade. Hoje isso é uma exigência democrática, real. Estamos tentando corrigir erros de planejamento que aconteceram em outros contextos para que possamos transformar a nossa universidade em uma instituição exemplar no que diz respeito à acessibilidade.” Leher destacou que a preocupação com a acessibilidade também abrange os aspectos acadêmicos, já que o tema não é um problema apenas de mobilidade ou de acesso a livros em braile ou softwares para estudantes surdos ou com deficiência severa de visão. “Temos um aspecto do conhecimento e como nós pensamos na condição humana. É fundamental que nós possamos superar e romper com uma concepção idealista dos seres humanos, como tipos ideais, que vem desde Aristóteles, mas que está na indústria da moda e em todo o complexo do imaginário sobre o que é o ser humano, o padrão de beleza que está colocado hoje na humanidade e que é definido por corporações. A universidade deve ajudar coletivamente o povo a ter uma mirada mais sensível e plena de alteridade sobre a condição humana”, analisou. Censo O fórum foi lançado na véspera do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que será lembrado amanhã (21), além de aproveitar a visibilidade que o tema teve com a Paralimpíada Rio 2016. Integrante da comissão provisória do fórum, a servidora da UFRJ Iris Guardatti disse que o primeiro trabalho do grupo, que deve durar seis meses, é instalar de fato o fórum, com as pessoas indicadas pelas unidades acadêmicas e decanias, além de fazer um levantamento para diagnosticar a atual situação da acessibilidade na instituição. “Um tipo de censo, mapeamento, para a gente ter um retrato mais fidedigno da nossa realidade hoje, de quantas pessoas com deficiência tem, quais os tipos de deficiência que estão colocadas, para a gente poder fazer plano de ação adequada às nossas demandas.” O fórum é formado por pesquisadores e representantes de diversas áreas da UFRJ, como tecnologia assistiva, arquitetura e medicina. Segundo Iris, o fórum será um espaço de convergência de todos os projetos, pesquisas e demandas na área. “Nesse momento, o que a gente tem de fundamental é a vontade e o compromisso político de fazer. Sabemos que não é uma tarefa fácil nem que se resolve de uma hora para outra. Tomara que seja bem antes de dez anos, porque temos conhecimento acumulado na instituição, temos recursos pessoais e tecnológicos. Os financeiros temos condições de buscar.” Projeto piloto O primeiro prédio a ser totalmente adaptado será o da Faculdade de Letras, que já tinha um projeto desde 2012. Segundo o pró-reitor de Gestão e Governança, Ivan Carmo, o orçamento estimado na época era de R$3,9 milhões e agora ele precisa ser atualizado para ser posto em prática. “Tem um projeto executivo desde então. A gente vai atualizar o valor do orçamento e, em paralelo, o fórum que foi lançado hoje tem como missão estabelecer as prioridades. A gente vai fazendo as licitações por módulos de trabalho ou módulos geográficos dentro do prédio, de acordo com o orçamento que for disponibilizado para isso e as prioridades definidas. Para fazer a obra inteira, tem um prazo de 300 dias”, detalhou. Segundo Carmo, o orçamento de 2017 está sendo fechado e os valores destinados ao projeto ainda não foram definidos. Outra frente de trabalho é a reorganização da área externa urbana da universidade que, segundo ele, já tem recursos previstos para o ano que vem. “Vamos transportar para as calçadas e paradas de transporte público as medidas de acessibilidade e sinalização táctil. O projeto está pronto para o campus todo e precisa das definições orçamentárias para ir fazendo. É uma questão de ser uma prioridade da universidade. E isso já é. Mas não se tem recurso para fazer tudo de uma vez só.” De acordo com pró-reitor, algumas adequações como rampas e vagas especiais já estão sendo providenciadas pelas unidades acadêmicas, dentro de seus próprios orçamentos. Além disso, Carmo destacou que nem todas as medidas inclusivas dependem de orçamento. “Tem medidas que não precisam de nenhum recurso extra, como medidas culturais de acolhimento dos alunos para a matrícula e de informação. Não é só dinheiro.” Edição: Luana Lourenço fonte: agencia brasil

domingo, 25 de setembro de 2016

‘O transplante me devolveu a visão, a fala e o equilíbrio

Afastada da TV para tratar a esclerose múltipla, uma doença crônica do sistema nervoso central, a atriz e intérprete de personagens hilários Cláudia Rodrigues, 45, foi submetida recentemente a um transplante de células-tronco. Esse procedimento para esclerose já é hoje a principal indicação de tratamento para doenças autoimunes em todo o mundo, segundo o médico e hematologista Nelson Hamerschlak, responsável pelo tratamento da humorista. “Foi o transplante que me tirou a fadiga, me devolveu 1,5 grau da visão, a minha voz e o meu jeito de falar, me devolveu o equilíbrio e a memória”, conta Cláudia. Ela foi diagnosticada em 2000, após passar por uma bateria de exames, e depois de sentir seu braço “adormecer” em cima do palco no teatro. De lá pra cá, a atriz buscou várias alternativas para amenizar os sintomas e retardar a progressão da doença, como remédios à base de corticoides, infusão com um anticorpo humanizado (Natalizumabe), uma das opções de medicação mais potentes. “Tive que mudar a alimentação e fazer exercícios, fisioterapia, terapia, ortóptica, terapia ocupacional e fisioneurológica”, lembra. Mas Cláudia havia deixado de responder aos tratamentos convencionais. Foi quando decidiu, junto com a equipe médica que a acompanha, fazer o transplante. Porém, o médico diz que o procedimento implica um risco real, embora pequeno, de mortalidade, e sua indicação não deve ser banalizada. Além disso, antes da cirurgia, a atriz foi submetida a um rigoroso processo de preparação, que envolve altas doses de quimioterapia, para modular o sistema imunológico. (Veja o infográfico) Infográfico da renovação do sistema imunológico através do implante de células-tronco. O transplante não cura a esclerose múltipla, mas, uma vez que a doença faz com que o sistema imune ataque os nervos do próprio paciente, a retirada e infusão de células progenitoras autólogas – isto é, retiradas do próprio indivíduo – “apaga” a memória celular e, então, o “novo” sistema imunológico deixa de atacar as fibras nervosas, “estaciona” a doença, devolvendo a qualidade de vida ao paciente. “É um desliga e liga do sistema imunológico. O pós-procedimento costuma correr bem”, diz Hamerschlak. Usada desde 1993, quando ocorreram os primeiros relatos na literatura, a terapia vem apresentando bons resultados. “Os últimos estudos mostraram que 25% dos pacientes com índices de incapacidade podem melhorar, e 50% ficam estáveis sem necessidade de novos tratamentos por anos. Em outros 25%, infelizmente, o procedimento não foi capaz de deter a progressão da doença”, afirma o médico. Cerca de 75% dos pacientes estabilizam-se na progressão dos sintomas ou até melhoram, e muitos deixam de apresentar crises por mais de cinco anos. Por conta da doença, Cláudia Rodrigues se afastou dos seus personagens, mas garante que hoje encara a doença “numa boa”, e, se fica agitada, busca refúgio na Bíblia. Minientrevista Cláudia Rodrigues, atriz e humorista Em entrevista ao programa “Raul Gil”, você afirmou que a demissão da Globo foi “um golpe”. Você voltaria a fazer trabalhos lá? Eu fui muito mal interpretada nesse comentário, talvez eu não tenha me expressado bem. Eu quis dizer que foi um balde de água fria, uma decepção, eu realmente não esperava ser demitida. Mas isso afetou sua saúde. Os médicos associam meu último surto à forte emoção e à decepção que eu tive com a demissão da Globo. E por isso tive que fazer o transplante, para melhorar as sequelas que o surto causou e ter uma qualidade melhor de vida. Pode detalhar como foi o assalto que sofreu recentemente? Quando paramos no cruzamento, dois homens armados chegaram à janela do meu lado e pediram para sair do carro. Um deles me arrancou do carro e me jogou no chão, e ele pisou no meu tornozelo com muita violência. Em seguida eles resolveram matar a gente e iriam começar pela Iza (filha). Quando ele engatilhou e apontou para ela, me joguei na frente. Saiu a máscara, e ele perguntou: “Talia? É você, Claudia Rodrigues? Sou seu fã!”, e em seguida ele me mandou ir embora rápido antes que ele desistisse de não nos matar. No assalto você fraturou o pé, e a volta ao trabalho prevista para o final do ano teve que ser adiada. O que você pode nos adiantar sobre isso? Estou fazendo tudo para voltar. Está tudo preparado. Em 2017, eu volto com tudo. Vou fazer uma peça de teatro infantil (“Menino Repolho”), um canal no YouTube, palestra motivacional (Claudia Rodrigues, uma história de superação), meu pocket show de comédia (“E aí, Claudinha?!?”), lançamento do meu livro (Claudia Rodrigues, a Doméstica de Deus) e um programa para TV, mas sobre isso não posso falar nada ainda. Assim que se recuperar, qual é a primeira coisa que você deseja fazer? Voltar a fazer minhas caminhadas na orla, meus exercícios, voltar a gravar meu canal e ensaiar a peça, que era o que eu estava fazendo. Aí minha felicidade estará completa. (LM) Lesões cerebrais foram claramente reduzidas, mostra estudo dos EUA Um estudo publicado na revista norte-americana “Neurology” avaliou resultados de longo prazo do efeito do transplante de células-tronco no tratamento de Esclerose Múltipla (EM). Uma avaliação neurológica e ressonância magnética foi feita em 35 pacientes com Esclerose Múltipla do tipo agressiva tratados com o transplante e acompanhados por 11 anos. Os resultados foram: lesões cerebrais significativamente reduzidas e aumento da sobrevida livre de progressão da doença de 15 anos em 44% dos pacientes com a forma ativa da doença e em 10% para aqueles sem doença ativa. A conclusão foi que o transplante teve melhor resultado em pacientes com a forma agressiva ainda na fase inflamatória da enfermidade. Para casos de EM de evolução maligna, o transplante pode salvar vidas. Fonte: site do Jornal O Tempo por Litza Mattos – Fonte Infográfico: Hospital Israelita Albert Eistein.

Entrevista: Saiba como as drogas podem causar cegueira

Na semana do Dia Mundial de Combate as drogas, um levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou o Brasil como segundo maior consumidor mundial de cocaína e derivados. Segundo o levantamento, mais de seis milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados. Em entrevista ao programa Revista Brasil, o oftalmologista Hilton Medeiros explicou que as drogas, além de provocarem dependência, danos neurológicos e prejuízos sociais, também afetam a visão, podendo levar à cegueira total e parcial. O oftalmologista explica ainda que a maconha pode induzir ao aparecimento de glaucoma agudo, que é a elevação do fluxo sanguíneo do olho. “Pessoas que já tem propensão podem desenvolver crises de glaucoma agudo naquele momento”, diz oftalmologista.

Revista Turismo: Maceió é destaque no turismo adaptado 

Projeto 'Praia Acessível, implantado em 2015. facilita o acesso de pessoas com deficiência aos equipamentos turísticos da orla de Maceió Projeto ‘Praia Acessível, implantado em 2015. facilita o acesso de pessoas com deficiência aos equipamentos turísticos da orla de Maceió O turismo é um segmento que compreende públicos diversos e investir em acessibilidade é essencial para possibilitar a mesma experiência para todos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que mais de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de limitação, o que equivale a 23,9% da população. Destes, 3,6% têm deficiência visual e 1,1% deficiência auditiva. Diante disso, faz-se ainda mais necessária a adequação de aeroportos, hotéis, restaurantes e, sobretudo, atrações turísticas. Nesse contexto, Maceió foi mencionada na última edição da revista mineira Turismo, por apresentar um elevado número de quartos adaptados para hóspedes com dificuldade de locomoção. De acordo com o IBGE, Maceió é a capital nordestina com o maior número de quartos destinados a pessoas com algum tipo de dificuldade de mobilidade. “O nicho hoteleiro de Maceió vem se adequando cada vez mais às necessidades de seus clientes, possibilitando a inclusão e acessibilidade. Maceió, como um todo, está se tornando mais acessível e atrativa para todos.”, disse Tereza Bandeira, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-AL). Além de bela, a geografia da orla da capital alagoana possibilita um fácil e seguro divertimento para aqueles que tenham alguma limitação. Por serem planas e rodeadas por recifes de coral (o que deixa o mar calmo e propício para o mergulho), as praias de Maceió se destacam quando se pensa em turismo aliado à acessibilidade. Uma das principais atrações da orla maceioense é o passeio para as fascinantes piscinas naturais da Pajuçara em jangadas especialmente projetadas para o transporte de pessoas em cadeiras de roda. São três embarcações com capacidade para até seis pessoas, sendo duas delas cadeirantes. Elas são mais largas do que as normais e oferecem ainda uma esteira que leva os passageiros em segurança até a areia da praia. Em Maceió, também é desenvolvido o projeto ‘Praia Acessível’, que promove atividades adaptadas na orla de Pajuçara. Desde 2015, a iniciativa inclui banho de mar assistido com cadeiras anfíbias, bocha adaptada e stand up padle para cadeirantes. Todo o contorno da orla de Maceió apresenta, ainda, piso adaptado para deficientes visuais. Não apenas as praias maceioenses são capazes de receber todos os tipos de turistas, a cidade apresenta também museus aptos a admiradores com necessidades especiais. O Museu da Tecnologia do Século XX possui acessibilidade total, com rampas e elevadores; além de ter implantado piso podotátil e exposições em braile, para visitantes com deficiência visual. Outro importante museu de Maceió que garante acessibilidade aos visitantes é o Museu do Comércio, que possui instalações propícias para pessoas com dificuldades de locomoção. Ambos ficam localizados no prédio da Associação Comercial, no bairro do Jaraguá. Fonte: Aqui Acontece

ite de namoro lança aplicativo para pessoas com deficiência visual ,

Namorar é bom, mas algumas barreiras de comunicação podem impedir que duas pessoas se encontrem e iniciem um relacionamento. Atualmente, na era das relações virtuais, à distância, a tecnologia é uma aliada. E todas as inovações que permitem a inclusão de fato, o acesso real, devem ser comemoradas. Foi com a proposta de incluir verdadeiramente, de aproximar pessoas, que o site de relacionamento ‘ParPerfeito’ lançou um aplicativo com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Disponível em um primeiro momento apenas para smartphones iOS (clique aqui), o app prioriza a opção de tela em alto contraste e o serviço de VoiceOver. O desenvolvimento teve apoio de técnicos do Instituto Benjamin Constant, que fizeram testes e sugeriram melhorias, como alterações das cores para alto contraste e mudança da posição de alguns botões. citação citação “Após alguns testes feitas pelos servidores José Francisco de Souza e Jorge Fiore de Oliveira Junior, especialistas em Tecnologia Assistiva, considerou-se o aplicativo ParPerfeito uma ferramenta a mais para que as pessoas cegas possam interagir entre si e com outras pessoas sem deficiência, buscando relações inclusivas”, afirma Maria da Gloria, assessora da direção geral e presidente da Comissão de Acessibilidade do Instituto Benjamin Constant. fim da citação fim da citação Fundado em 2000, o ‘ParPerfeito’ tem 30 milhões de usuários. O sistema permite buscas detalhadas por critérios específicos dos perfis cadastrados, ferramentas de interação entre os usuários, política de privacidade, além da facilidade de navegação. A marca pertence ao Match Group LatAm e, segundo Gaël Deheneffe, presidente do grupo, a participação do Instituto Benjamin Constant foi fundamental no resultado final do aplicativo. citação citação “Pretendemos adaptar futuramente outros sites e aplicativos do grupo também versões acessíveis”, diz. O grupo é dono ainda do Tinder, Divino Amor (direcionado a evangélicos), Match.com,SingleParentMeet (aplicativo de relacionamento especializado em pessoas solteiras que têm filhos) e G Encontros (voltado ao público LGBT). fim da citação fim da citação O Brasil tem, conforme informações do Censo IBGE 2010, aproximadamente 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Desse total, 528.624 são cegas e 6.056.654 têm baixa visão ou visão subnormal. Fonte: Blog Vencer Limites

sábado, 24 de setembro de 2016

OS MEQUETREFE, ESPETÁCULO INFANTIL COM PALHAÇOS, NO SESC SANTANA, COM AUDIODESCRIÇÃO

O e-flyer com fundo branco, escrito com letras pretas, é ilustrado pela fotografia colorida dos quatro palhaços “Dias”. Eles têm a boca e olhos arregalados pintados de branco, com contorno preto, nariz amarelo de tamanhos diferentes. Dois palhaços, um de cada lado, seguram uma escada na horizontal como asas de avião. No meio, outro palhaço pilota, segurando um tambor amarelo com o fundo virado para frente com um círculo vermelho. Atrás dele, outro forma a parte de trás do avião, segurando uma escada aberta em triângulo. Embaixo da foto, o título da peça, e na parte superior, sobre faixa pink, a frase: AÇÕES PARA CIDADANIA, SET 2016, escrita com letras brancas. SESC Santana apresenta a divertida comédia infantil: “OS MEQUETREFE”, com o Grupo Parlapatões, audiodescrição VER COM PALAVRAS e atividades para as crianças. Não perca!!! Ações para Cidadania – Setembro 2016. PARA TODOS – acessibilidade em atividades artísticas, incluindo pessoas com deficiência. Data: 25 de setembro (domingo). Horário: 14:00 horas. Local: SESC Santana. Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo. Duração: 50 minutos. Censura: Livre Será disponibilizado transporte da estação de metrô Parada Inglesa, com saída às 12:30 horas, até o Sesc Santana e ao término do espetáculo, retorno para a mesma estação. Favor confirmar presença por e-mail: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar até a hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns, esses cidadãos nada comuns provocam uma série de confusões tão hilárias quanto poéticas. Inspirado no “Livro do Nonsense”, de Edward Lear. Descrição do e-flyer: o e-flyer com fundo branco, escrito com letras pretas, é ilustrado pela fotografia colorida dos quatro palhaços “Dias”. Eles têm a boca e olhos arregalados pintados de branco, com contorno preto, nariz amarelo de tamanhos diferentes. Dois palhaços, um de cada lado, seguram uma escada na horizontal como asas de avião. No meio, outro palhaço pilota, segurando um tambor amarelo com o fundo virado para frente com um círculo vermelho. Atrás dele, outro forma a parte de trás do avião, segurando uma escada aberta em triângulo. Embaixo da foto, o título da peça, e na parte superior, sobre faixa pink, a frase: AÇÕES PARA CIDADANIA, SET 2016, escrita com letras brancas. POR: VERCOMPALAVRAS

Brasileiros criam app para ajudar surdos a pedirem serviços de emergência

Um aplicativo que visa possibilitar que deficientes auditivos solicitem serviços de emergência pelo smartphone, como bombeiros ou ambulâncias e sem ajuda de uma segunda pessoa, foi o primeiro colocado do Hackathon #DesenvolveSC. O evento reuniu recentemente desenvolvedores numa maratona de programação em Florianópolis, SC. Batizado de “SOSSurdo”, o app permitirá por meio de toques na tela acionar centrais de emergência de forma rápida e simplificada. A inspiração para a ferramenta veio após a dificuldade de um catarinense surdo em pedir ajuda por telefone para um parente que sofria convulsões. Promovido pelo Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (CIASC), Universidade Federal (UFSC) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (FAPESC), a maratona de programação também tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de soluções que aproximem o poder público da população local. Ao todo, dez equipes participaram da competição que durou 54 horas e premiou os três melhores projetos. O segundo lugar ficou com o aplicativo “Prêmio na Nota” e a terceira posição com o “Vamos à Feira?”. O primeiro incentiva o usuário a pedir as notas fiscais de produtos e serviços concedendo pontos que podem ser trocados por prêmios; o outro ajuda a identificar feiras de produtos orgânicos credenciadas, com horários, locais de funcionamento e até sugestões de receitas com as frutas e verduras compradas. Os três vencedores receberam R$ 5 mil cada e repassaram os códigos desenvolvido para o CIASC, que vai trabalhá-los distribuir os aplicativos, conforme o edital do concurso. ATENÇÃO! O conteúdo de cada matéria postada neste blog com a fonte devidamente citada é de inteira responsabilidade do seu autor (a) ou do veículo de comunicação que ele (a) faz parte. Fonte: site Idgnow por Redação.

Justiça consegue gratuidade inédita

gratuidade-no-transporte-como-obter-o-beneficio Em decisão inédita, a Justiça de São Paulo concedeu a gratuidade no sistema de ônibus intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo, gerenciado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a um morador da região com deficiência e que atua no mercado de trabalho. Ao deferir o acórdão, na semana passada, o relator Aroldo Viotti entendeu que “a recusa ao benefício fundada na alegação de que o autor exerce atividade remunerada (…) penaliza ainda mais os portadores de deficiência que alcançam um posto de trabalho”. Atualmente, o órgão estadual só isenta o pagamento de passagem para usuários com deficiência que estejam desempregados. O assistente contábil Ronaldo Damiani, 42 anos, de Mauá, sofreu acidente de moto em 1992 e fraturou o acetábulo (região articular do quadril), que comprometeu os movimentos dos membros inferiores em virtude de uma artrose precoce moderada ocasionada pelo incidente. No entanto, não viu sua deficiência como limitador e continuou trabalhando. Ao solicitar os cartões que dão gratuidade às pessoas com deficiência, não teve problemas na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mas na EMTU foi informado que só teria direito se estivesse desempregado. “Os deficientes que atuam no mercado de trabalho e necessitam do passe não possuem uma coisa básica”, afirma. Após acompanhar o sofrimento do marido, a advogada Camila Campanha Damiani iniciou processo na Justiça, que corria desde 2011. “A empresa argumenta sua decisão com base em legislação que não é clara. A lei complementar estadual 666/91 diz que isenta o pagamento da tarifa as pessoas portadoras de deficiência cuja gravidade comprometa a capacidade de trabalho, mas em nenhum momento faz menção ao comprometimento total, o que, em tese, permite que esses indivíduos trabalhem”, salienta. A EMTU declarou que segue a lei 666/91 e que “por força da lei federal os trabalhadores já contam com vale-transporte concedido pelas empresas contratantes”. A companhia reforçou que cumprirá a determinação judicial. “Hoje me sinto contente por dar um passo para milhares de pessoas que, assim como eu, agora poderão recorrer na Justiça atrás do seu direito”, comemora Damiani. Fonte: www.dgabc.com.br

Campanha #surdoehquemfala quer melhorar inserção social do deficiente auditivo

dia-26-de-setembro-dia-do-deficiente-auditivo-publique-um-video-sem-audio-com-a-legenda-estou-em-silencio-para-voce-escutar-essa-mensagem-surdoehquemfala Dia 26 de setembro, Dia do Deficiente Auditivo, publique um vídeo sem áudio com a legenda ‘Estou em silêncio para você escutar essa mensagem: #surdoehquemfala A apresentadora Milena Machado (Auto Esporte – TV Globo) se uniu ao publicitário Alexandre Peralta (Agência Peralta) e a um grupo multidisciplinar para produzir e lançar a campanha #surdoehquemfala, de apoio aos deficientes auditivos. O objetivo é incluir o deficiente auditivo melhorando o seu convívio social. A “deficiência invisível”, como muitos costumam chamá-la, marginaliza quase sete milhões de pessoas só no Brasil. A exclusão dessa parcela significativa da sociedade poderia ser amenizada com gestos como olhar nos olhos durante a conversa, o que facilita a comunicação com o surdo, por exemplo. A campanha faz um convite para pessoas se relacionarem de forma diferente com essas pessoas: “Toque nele gentilmente, fale claramente e repita se necessário”, diz a campanha. Durante o mês de setembro, formadores de opinião (celebridades, personalidades e youtubers) irão publicar fotos, textos e vídeos sobre a importância da inserção social do deficiente auditivo na sociedade. Serão mais de 10 frases orientando ouvintes a se comunicar de forma leve, clara e simpática com os deficientes auditivos. A hashtag #surdoehquemfala estará presente em todas as postagens. Também haverá a produção de anúncios, spots para rádio e filmes de tv. Entre eles, um estrelado pelo empresário e inventor, deficiente auditivo, Thierry Marcondes; outro com uma menina síndrome de down que pede atenção para a causa dos surdos; e um terceiro com deficientes auditivos empregados e desempregados. No dia 26 de setembro, o dia nacional do deficiente auditivo, todos os internautas estão convidados a fazer vídeos com cinco segundos de silêncio em apoio a campanha. A ideia é que o silêncio fale alto: “Estou/Estamos em silêncio para você escutar essa mensagem: #surdoehquemfala”. Fonte: Grandes Nomes da Propaganda

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

spetáculo teatral Vermelho terá apresentações acessíveis ,

m cartaz no Teatro Tuca, em São Paulo (SP), o espetáculo Vermelho, com Antonio e Bruno Fagundes, confirma as sessões acessíveis nos dias 24/09, 29/10 e 26/11, com acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva e visual. Continuando o projeto de inclusão social no teatro que se iniciou com Tribos em 2013 – inédito até então no Brasil – a dupla de atores conta com a intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) Mirian Caxilé e com a Steno do Brasil, empresa parceira responsável pelos tablets e fones de audiodescrição – limitados e entregues conforme a ordem de chegada. Os ingressos para a próxima sessão, dia 24, podem ser adquiridas na bilheteria do Tuca ou no www.ingressorapido.com.br. *** Peça Teatral Vermelho com Acessíbilidade Dias: 24/09, 29/10 e 26/11 Local: Teatro Tuca – Teatro da PUC. Endereço: Rua Monte Alegre, nº 1.024, Perdizes, São Paulo, SP. Telefone: (11) 3670-8455. Duração: 80 minutos. Classificação etária: 12 anos. Preços: sextas-feiras - R$60,00; sábados - R$ 80,00 e domingos - R$ 70,00. Horários: sextas-feiras e sábados às 21h30 e domingos às 18h. Capacidade de público por sessão: 672 pessoas *** Fonte: Revista Incluir

Projeto de lei prevê contratos em braile para cegos em banco

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 21/2016, determina que as instituições financeiras serão obrigadas a disponibilizar contratos em braile para pessoas com deficiência visual. O PLS foi apresentado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). O texto está pronto para entrar em pauta de votação da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). citação citação "Quando algumas instituições financeiras se negam a utilizar o sistema braile nas suas relações com clientes com deficiência visual, alegando ausência de imposição legal, está sendo recusada a adaptação razoável de uma tecnologia assistiva fundamental para a autonomia da pessoa com deficiência visual e para a sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas", argumentou Fernando Bezerra. fim da citação fim da citação Na proposta que a Lei 4.169/1962, que tornou obrigatório o uso do braile, não deixou claro em quais situações o método deveria ser empregado. A relatora do projeto, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), disse que a proposta contribui para uma maior proteção e acessibilidade do consumidor com deficiência visual. Após análise da CMA, o projeto será enviado à Comissão de Educação (CE) e, posteriormente, à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Nesta última, receberá decisão terminativa, podendo seguir direto para a Câmara dos Deputados, se for aprovado e não houver recurso para votação do texto pelo Plenário do Senado. Fonte: Revista Incluir

Pinacoteca na Semana Cultural Sinais na Arte

O Museu de Arte Moderna (MAM), em parceria com a Pinacoteca de São Paulo (SP) e outras instituições culturais parceiras, realiza a VI Semana Cultural Sinais na Arte entre os dias 27 a 30/09. O evento comemora o Dia Internacional do Surdo, que é dia 26/09 e promove as culturas surdas por meio de diversas ações na língua brasileira de sinais (Libras). As atividades são gratuitas. O Programa Educativo para Públicos Especiais da Pinacoteca de São Paulo (PEPE) realiza uma palestra sobre a atuação do educador surdo nos espaços culturais e a apresentação de poesias em Libras com as educadoras surdas Sabrina Denise Ribeiro e Catharine Moreira e da intérprete de Libras Amanda Lioli. Essa ação será sábado, dia 24/09, no museu (Espaço NAE - térreo), a partir das 15 horas. Podem participar surdos e ouvintes. Para acessar a programação completa clique aqui.  Fonte: Revista Incluir

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Teatro acessível para pessoas com deficiência. Você apoia?

A menina Estefany é cega e acompanhou uma peça de teatro pela primeira vez graças ao fone de ouvido com audiodescrição. “Foi uma das coisas mais legais que já fizemos juntas”. É assim que Daniela Duarty, de Belém do Pará, define a primeira vez em que foi ao teatro com sua filha Estefany, de 11 anos. A menina é cega e ficou encantada ao descobrir que a peça “Ninguém mais vai ser bonzinho”, do grupo “Os Inclusos e os Sisos”, da organização Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, tinha audiodescrição. Desta forma, ela pôde acompanhar o espetáculo, usando um fone de ouvido. Além das temporadas teatrais, a ONG também faz campanha para que 19 de setembro seja instituído como o Dia Nacional do Teatro Acessível. Para fortalecer a mobilização e envolver mais pessoas, Daniela criou um abaixo-assinado na plataforma Change.org pedindo que o Senado aprove o projeto de lei que cria a data comemorativa. A petição está em www.change.org/TeatroAcessivel. A acessibilidade é fundamental para que os espetáculos teatrais sejam, de fato, para todas as pessoas. Intérprete de Libras, legendagem, audiodescrição, reserva de lugar para quem tem deficiência ou mobilidade reduzida e programação em braile e em meio digital permitem que espectadores com deficiência visual ou auditiva também exerçam o direito à cultura. No Brasil, somente as peças do “Os Inclusos e os Sisos” contam com todos estes recursos. Além disso, o grupo nunca realiza peças onde não há acessibilidade física total. “É preciso sensibilizar toda a sociedade, incluindo a classe artística e o poder público, para que sejam incorporadas práticas inclusivas, previstas na legislação, na área de cultura. A campanha não tem o objetivo de garantir apenas que pessoas com deficiência estejam nas plateias, mas que elas possam fruir e participar das produções com total dignidade”, defende Claudia Werneck, jornalista e fundadora da Escola de Gente. O projeto de lei que instituiu o Dia Nacional do Teatro Acessível (PLC 124/2014) está pronto para ser votado pelo plenário do Senado Federal. Ele já foi aprovado na Câmara dos Deputados, onde contou com a autoria do parlamentar Jean Wyllys (PSOL/RJ) e assinaturas de Jandira Feghalli (PCdoB/RJ), Mara Gabrilli (PSDB/SP) e Rosinha de Adefal (ex-deputada do PTB/AL). A campanha pelo teatro acessível, feita pela Escola de Gente, tem o apoio de artistas como Tatá Werneck, Bel Kutner, Tiago Abravanel e Diogo Vilela. Fonte: Catraca Livre

Iniciativas para melhorar a acessibilidade na Web são premiadas no Rio Media Center

O Portal Unimed Fortaleza foi o grande vencedor da 4ª edição do Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web ( Todos@Web) realizado nesta quinta-feira (15/09) no auditório do Rio Media Center (RMC). Primeiro colocado na categoria Projetos Web Sociedade, o portal recebeu também o Prêmio Marco Antonio de Queiroz como destaque do ano. O evento é uma parceria entre o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, o Comitê Gestor da Internet no Brasil, o consórcio World Wide Web (W3C) e a Empresa Olímpica Municipal (EOM). “O Prêmio Todos@Web coroa o trabalho de um conjunto de pessoas comprometidas com a acessibilidade, particularmente na internet, e é significativo que estejamos fazendo esse evento aqui no RMC, durante as Paralimpíadas”, disse Vagner Diniz, gerente geral do W3C, comunidade internacional que desenvolve padrões para garantir o crescimento da web. Pela manhã, painéis com os temas “Legislação e Acessibilidade na Web” e “Audiodescrição na WEB” destacaram a importância da universalização do acesso à informação. A primeira palestra do dia foi de José Antonio dos Santos Borges, coordenador dos projetos de acessibilidade do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que fez um apanhado histórico da internet desde 1988, quando a rede Bitnet, restrita ao mundo acadêmico, era usada exclusivamente por pesquisadores. No início dos anos 90, a popularização dos microcomputadores ainda estava começando quando José Antonio recebeu em sua turma de Computação Gráfica o deficiente visual Marcelo Pimentel. “Nenhum professor da universidade sabia braile”, lembra Borges, que resolveu “adotar” o novo aluno para impulsionar suas pesquisas. “Criamos um sistema computacional com um sintetizador de voz em português e o Marcelo virou o primeiro cego do Brasil a navegar na internet”, lembra. De lá para cá, muita coisa mudou. E há quem aposte que em poucos anos a acessibilidade na web estará incorporada ao processo de desenvolvimento de qualquer de site e aplicativo. “Muito em breve, a gente não vai mais precisar colocar acessibilidade como um item separado na proposta para os clientes”, garante a jornalista Simone Freire, criadora da agência Espiral Interativa, que participou do painel “Acessibilidade na Web para jornalistas e agências digitais”. Ao lado dela no debate, o jornalista Marcos Lima, do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, lembrou que ainda há muito a ser feito. Cego desde a infância, ele disse que entrou na faculdade de Jornalismo sem nunca ter lido um jornal sozinho. “A internet trouxe autonomia para o deficiente, mas tem muito site em que a gente se sente como se estivesse entrando pela porta dos fundos”, conta. A cerimônia de premiação contou com a participação dos atletas paralímpicos Alessandro Rodrigo da Silva, medalha de ouro no lançamento de disco masculino F11 (cegos) dos Jogos Rio 2016 e recordista paralímpico; e Jonathan de Souza Santos, quarto colocado no arremesso de peso masculino – F41 (anões); além da voluntária Emily Yates, autora do guia de viagem ‘Lonely Planet Accessible Rio de Janeiro’. Deficiente visual há cinco anos, devido a uma toxoplasmose, Alessandro admite que nunca foi muito fã de computadores, mas ressalta a importância de programas que ajudem a proporcionar independência: “Meu programa de voz hoje é minha mulher. É ela que lê notícias e e-mails para mim”. Veja os vencedores da premiação: Prêmio Marco Antonio de Queiroz – MAQ Portal Unimed Fortaleza Categoria Pessoas / Instituições Professor José Antonio Santos Borges, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Categoria Projetos Web Governamentais 1º lugar – Portal Dataprev 2º lugar – Site do Núcleo de Acessibilidade e Usabilidade da Unirio 3º lugar – Portal de Serviços de Vitória Categoria Projetos Web Sociedade 1º lugar – Portal Unimed Fortaleza 2º lugar – Website Luiza Caspary 3º lugar – A1br.org – o primeiro portal de notícias acessível do Brasil Categoria Aplicativos / Tecnologia Assistiva 1º lugar – Suíte VLibras 2º lugar – Ases WEB 3º lugar – F123 Access Fonte: http://www.riomediacenter.rio/noticia/iniciativas-para-melhorar-a-acessi...