domingo, 30 de abril de 2017

Detran disponibiliza carro que vai diminuir custos de CNH para deficientes físicos

O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), Pedro Longo, realizou a entrega de um veículo adaptado ao Sindicato dos Centros de Formação de Condutores, na manhã desta quarta-feira, 5, que vai favorecer a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por pessoas com deficiência física. O veículo foi doado ao Detran pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), por meio de um projeto que o departamento apresentou à instituição, disponibilizado-o às autoescolas no intuito de diminuir os custos do processo de habilitação de pessoas com deficiência física. “Considerando a importância de integrar as pessoas com necessidades especiais, nossa equipe se empenhou em buscar parcerias para possibilitar que elas obtenham a CNH sem precisar desembolsar valores excessivos”, explicou o diretor-geral do Detran, Pedro Longo. De acordo com o presidente do Centro de Apoio às Pessoas com Deficiência Física do Acre (Capedac), Edivânio Barbosa, esse é um momento de comemoração e gratidão, já que antes o valor do processo de habilitação para pessoas com deficiência chegava a custar R$ 1 mil reais a mais que o comum. “Tenho muitos colegas que estão tentando obter mais qualidade de vida e melhores condições de locomoção e independência por meio da direção e acabavam impedidos pelo valor alto cobrado no aluguel de um carro adaptado para as aulas e testes práticos, já que as autoescolas não disponibilizam veículos adaptados”, explicou Edivânio. Humanizando o atendimento à categoria Na oportunidade, o diretor do Detran anunciou a contratação de um facilitador no processo de habilitação de pessoas com deficiência. Um instrutor, também com deficiência física, é indicado pela Capedac para melhorar o atendimento das autoescolas à categoria. “A intenção é humanizar o atendimento, já que essa pessoa terá a competência necessária para colaborar e compreender o universo de quem tem necessidades especiais. Vamos capacitar essa pessoa e disponibilizar ao sindicato das autoescolas” explicou Pedro Longo. Fonte: site Agência / Notícias do Acre por Daigleíne Cavalcante (matéria e fotos).

Camelôs usam pessoas com deficiência para driblar fiscais

Visitar o centro de Belo Horizonte atualmente é quase uma viagem no tempo, de volta à década de 90, quando camelôs tomavam conta das calçadas disputando clientes com o comércio formal. O cenário que renasce, em grande parte por causa da crise econômica, se consolida diante de uma brecha na legislação municipal. Para fugir da fiscalização, os ambulantes estão usando pessoas com deficiência, que têm liberação para o trabalho. Questionada, a prefeitura não falou especificamente da infração, mas informou que “está trabalhando para construir uma solução que atenda os interesses da cidade e dos ambulantes”. A reportagem de O TEMPO passou duas horas no centro na semana passada e encontrou muitos camelôs, comercializando todo tipo de produto, como roupas, cigarros e óculos. Em conversa com muitos dos ambulantes, eles disseram que pagam as pessoas com deficiência, que teriam dificuldade para trabalhar sozinhas, para que elas assumam o posto de vendedor no caso de fiscalização da prefeitura. Apesar de todas essas pessoas usarem bancas ou barracas, o que é proibido, os camelôs afirmam que a fiscalização “não mexe com eles”, nem mesmo para checar se têm a documentação necessária. Legislação. Uma alteração do ano passado no Código de Posturas autoriza que pessoas com deficiências trabalhem como ambulantes. Mas elas precisam de licenciamento prévio e não podem utilizar mesa, banca, carrinho ou outro equipamento que ocupe espaço na rua. Além disso, devem trabalhar sozinhas. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que a fiscalização acontece diariamente, por meio de monitoramento móvel e em atendimento às demandas da população. Ainda segundo a pasta, houve um aumento nas apreensões. Apenas em janeiro e fevereiro de 2017, foram 2.708, ante 4.330 em todo o ano passado. Em 2015, foram 2.670. O major Renato Salgado Cintra Gil, comandante da 6ª Companhia, responsável pelo hipercentro, conhece a artimanha dos camelôs. “A gente escuta falar que o pessoal contrata pessoas com deficiência, mas não pode confirmar que isso acontece. As pessoas com deficiência podem trabalhar com o que conseguem carregar, mas as bancas, por exemplo, podem ser recolhidas”, disse. CARO Aluguel é razão de volta para as ruas Os camelôs se concentram principalmente na rua São Paulo, no quarteirão da Galeria do Ouvidor, onde há mais de uma dezena deles, e no entorno da praça Sete. Após a retirada dos ambulantes das ruas e de sua transferência para shoppings populares, em uma força-tarefa realizada pela prefeitura em 2003, esses trabalhadores têm retornado no último ano para as calçadas alegando especialmente não conseguir pagar os aluguéis de box nos centros de compras populares, que custam em média R$ 1.400. “Ir para uma loja em shopping popular, longe da fiscalização, seria melhor, mas é mais complicado. Com ela aqui, não tem risco de perder os produtos”, disse um homem, que expõe chinelos em uma banca na praça Sete ao lado de uma mulher com deficiência. Outro camelô, na rua São Paulo, diz que a fiscalização e o número de ambulantes cresceram nos últimos meses. “Quando cheguei, éramos eu e mais dois, e dava para fazer R$ 2.000 por dia. Hoje, é difícil tirar R$ 200”, lamentou o homem, que disse apenas “dividir os lucros” com a pessoa com deficiência ao seu lado. (RM) Apreensões Barro Preto. Os produtos são levados para um depósito e podem ser retirados após pagamento de multa, taxa de depósito e comprovação de origem. O prazo é de 24 horas para perecíveis e de 30 dias para não perecíveis. Quando não há procura, os produtos são doados. Cada ambulante representaria menos duas vagas no comércio A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) defende a remoção definitiva dos camelôs das ruas. Segundo a entidade, cada ambulante significa duas vagas a menos no comércio formal. “Esperamos mais atuação do poder público. Se houver permissividade, o desemprego vai aumentar porque as vendas do comércio formal caem. Os ambulantes muitas vezes vendem mercadorias contrabandeadas e roubadas, sem nenhuma procedência”, afirmou o vide-presidente da CDL, Marco Antônio Gaspar. Para ele, a legislação é falha e deveria ser reavaliada. “A lei determina que pessoas com deficiência não podem ter ajudantes, mas isso não acontece. Como não conseguiriam manter uma banca, geralmente são subempregados por pessoas que querem mão de obra mais barata e fugir da fiscalização”. Já para a assistente social Elaine Cristina, 40, as calçadas lotadas não são um problema. “Não me incomoda. Eles estão trabalhando. Quando eu preciso, compro com camelô, sei o que estou comprando”. (RM) SAIBA MAIS Legislação. Para quem não tem deficiência, só é permitido trabalhar com veículos de tração humana (como pipoqueiros) ou automotores (como lanches rápidos), mesmo assim com licença prévia da prefeitura. Penalidade. O ambulante que exercer atividade sem licença está sujeito a multa, que varia entre R$ 792,75 (fora da avenida do Contorno) e R$ 1.902,65 (dentro da avenida do Contorno), além da apreensão da mercadoria. Artesãos. A atividade de artesãos é permitida em pontos específicos, como a rua dos Carijós, no quarteirão entre praça Sete e a rua São Paulo, na rua Rio de Janeiro, no quarteirão entre praça Sete e rua dos Tamoios, e na praça Rio Branco. A venda de produtos industrializados é proibida. Fonte: site do jornal O Tempo por Rafaela Mansur com fotos de João Godinho.

Walmart abre vagas para pessoas com deficiência em Curitiba

são para as lojas Big, Walmart, Mercadorama e Maxx Atacado. As inscrições devem ser feitas até 05 de maio. Para concorrer, os candidatos devem ser maiores de 18 anos, ter o ensino fundamental completo e disponibilidade de horário tarde/noite. O Walmart incentiva um ambiente profissional que valoriza as diferenças, sejam elas físicas, étnicas, culturais, de idade e orientação sexual, além de oferecer todas as suas vagas de trabalho, sem restrição, à candidatura de pessoas com deficiência. Os contratados participarão de treinamento e terão direito à assistência médica e odontológica, seguro de vida em grupo, restaurante na empresa, vale-transporte e participação no lucro da Empresa. Os currículos devem ser encaminhados para o e-mail recrutamentopr@walmart.com, ou comparecer nas segundas-feiras às 8h na Rodovia BR 116, 10.000 – Jardim Botânico. fonte bem paraná

SP tem delegacia especializada em atender pessoas com deficiência

Uma delegacia que atende pessoas com diferentes graus de deficiência e que mantém um centro de apoio para, se necessário, encaminhar quem a procura para serviços públicos especializados. Essa é a 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, que tem por objetivo promover, além do tratamento policial, um trabalho assistencial associado à rede pública de assistência. Resultado de uma parceria entre a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Segurança Pública, a delegacia, criada em 2014, atendeu, no ano passado, 190.724 boletins de ocorrências, envolvendo 10.920 vítimas com algum tipo de deficiência, número 28,8% abaixo do registrado em 2015 e que não indica necessariamente redução da violência, mas do registro formal de ocorrências. A Delegacia de Polícia opera com um sistema diferenciado, ao manter uma equipe mista de policiais e um Centro de Apoio Integrado composto por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de Libras e sociólogos. A responsável pelo Centro de Apoio, Rosália Peres Gonçalves, conta que atende muitas pessoas com deficiência auditiva, que procuram a delegacia não apenas para registrar boletins de ocorrência, mas para pedir ajuda para traduzir um texto ou ler uma carta que receberam. “Na delegacia, eles são recebidos por profissionais que se comunicam com eles por meio da linguagem de Libras”. O Centro de Apoio acompanha caso a caso e, se necessário, encaminha a pessoa para outros serviços. No ano passado, foram realizados 924 atendimentos pela equipe multidisciplinar e encaminhados 149 usuários a diversos tipos de serviços públicos. A delegada responsável pela Delegacia de Polícia, Samanta Rihbani Conti, afirma que o Centro de Apoio tem acesso a toda a rede social da cidade e que, muitas vezes, as pessoas necessitam de atendimento médico ou hospitalar. Visitas às residências também são feitas em alguns casos para a melhor compreensão da dinâmica familiar e social do atendido. Em 2016, foram feitas 66 visitas familiares com esse objetivo e 40 visitas compartilhadas com a equipe policial para acompanhamento dos casos com inquéritos policiais e denúncias recebidas pelo Disque Denúncia. A maior parte das pessoas com deficiência no estado de São Paulo apresenta deficiência física (45,7%), seguidas por pessoas com deficiência intelectual (23%) e deficiência auditiva (13,2%). Mas a delegacia especializada atende um maior número de pessoas com deficiência auditiva. As principais denúncias estão relacionadas a ocorrências de furto (11,6%), ameaça (11,5%), roubo (11,3%) e lesão corporal (8,5%). A equipe policial da 1ª Delegacia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo e os profissionais do Centro de Apoio participam de diversos treinamentos proporcionados pela Academia de Polícia, para jovens policiais. Cerca de 1.300 policiais já passaram pelos cursos. As denúncias de crimes contra pessoas com deficiência são repassadas para a delegacia pelo serviço do Disque 100, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. SERVIÇO Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência Atende de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h Rua Brigadeiro Tobias, 527 – Térreo Próximo da Estação Luz do Metrô – Linhas Amarela e Azul Tel.: (11) 3311-3380/ 3311-3381/3311-3383 Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo Site externo

sábado, 29 de abril de 2017

Projeto cria prêmio em dinheiro para município com práticas inclusivas

Os municípios com os melhores índices de inclusão de pessoas com deficiência serão premiados com valores em dinheiro. É o que propõe o Projeto de Lei do Senado 89/2017, que cria o prêmio Cidade Acessível. A iniciativa é do senador Ciro Nogueira (PP-PI). O objetivo é dar destaque aos municípios com mais de 50 mil habitantes que tenham as melhores políticas públicas para pessoas com deficiência. Os valores em dinheiro seriam definidos pelo governo federal. Pelo texto, serão premiados os dez municípios mais bem classificados individualmente nas categorias habilitação e reabilitação; saúde e assistência social; educação, cultura, esporte, turismo e lazer; moradia e transporte e mobilidade. Cada município só poderá ser premiado em uma categoria a cada ano. O projeto também determina que os recursos recebidos pelo município como prêmio serão obrigatoriamente aplicados em ações e serviços públicos voltados à promoção da cidadania e da inclusão social da pessoa com deficiência. Ao justificar a proposta, Ciro Nogueira explicou que a intenção do prêmio é “homenagear e divulgar boas iniciativas de inclusão das pessoas com deficiência”. Para o senador Romário (PSB-RJ), um dos principais defensores das leis de inclusão, algumas cidades já estão adiantadas nesse processo, independentemente de prêmios. Mas, apesar de o Congresso ter aprovado, em 2015, a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, ainda há muito o que ser feito. A lei prevê igualdade de oportunidades e proíbe qualquer tipo de discriminação contra cidadãos com deficiência. Também especifica os direitos constitucionais à saúde, à educação e ao trabalho e o direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer. – O Brasil tem crescido bastante. Muitas coisas avançaram. A política pública em relação às pessoas com deficiência a cada dia melhora, mas a falta de respeito, a desconsideração e o preconceito tem de começar a mudar dentro da nossa cabeça – argumentou ele. O projeto que cria o prêmio Cidade Acessível está na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aguardando o recebimento de emendas. De lá, seguirá para Comissão de Educação, para decisão terminativa. Com informações da Rádio Senado. Fonte: Agência Senado.

Horizonte ampliado: a necessidade de acessibilidade digital para deficientes auditivos

A internet é uma fonte de conhecimento, entretenimento, relacionamento e muito mais. Ela realmente expandiu os horizontes para toda a população global, e apesar dos nossos problemas de conexão, o Brasil também está nesse universo expandido que é a globalização digital. Entretanto, há uma grande parcela da população que é privada disso devido a problemas envolvendo a deficiência auditiva. Atualmente se estima que um em cada quatro brasileiros possua algum tipo de deficiência. Quando nos focamos em apenas uma dessas deficiências, a surdez, podemos arredondar o número para 10 milhões de cidadãos com algum grau de perda auditiva. O que a maioria das pessoas não sabe é que a surdez afeta também a compreensão da língua portuguesa. O Censo do IBGE de 2010 estimou que 70% dos deficientes auditivos, 7 milhões de brasileiros, não conseguem lidar bem nosso idioma, isso ocorre por diversos motivos, porém, um dos principais é que o português brasileiro é uma língua bastante fonética, e o aprendizado durante a alfabetização está muito ligado aos sons. Portanto, adaptar conteúdo online com legenda não é necessariamente o caminho ideal para a inclusão dessas pessoas. Apesar da Lei Brasileira de Inclusão ter entrado em vigor em janeiro de 2016, não são todos os sites que são acessíveis ainda. Para esses milhões de brasileiro, o mundo ainda é off-line. Existem alguns iniciativas que estão buscando essa equidade. A L’Oréal, multinacional de cosméticos e beleza, é uma delas. O ponto inicial dessa jornada é o projeto do portal Voz da Beleza, concebido para ser a plataforma de SAC do grupo L’Oréal para os consumidores brasileiros. Como o foco do projeto era entregar a todos os consumidores, informações completas sobre os produtos de todas as marcas. A ideia de construir um site acessível passou a fazer todo o sentido. A CRP Mango, empresa especialista em marketing digital, esteve à frente do projeto e cuidou para que o portal fosse amigável ao público deficiente auditivo, utilizando a ferramenta Hand Talk como base. A aplicação é um tradutor automático de texto em Libras, a linguagem brasileira de sinais. O portal nasceu com essa iniciativa, visando não só cumprir a lei, mas também incluir aqueles que muitas vezes eram excluídos. Em pouco tempo, a solução passou a ser aplicada para todos os sites brasileiros do grupo. A iniciativa foi tão bem recebida que acabou reconhecida pela matriz, chegando a ser destaque em publicações da imprensa francesa. Meses depois 97% das páginas da empresa já estão adaptadas, incluindo e-commerce. A iniciativa foi a primeira do gênero, e foi apresentada ao Grupo em outubro, durante a edição de 2016 dos Troféus para Iniciativas de Incapacidade. Além da tradução para Libras, muitos sites da marca já são compatíveis com ferramentas para deficientes visuais, além de serem parcialmente navegados com o teclado. Muitas outras marcas já estão correndo atrás de realizar esse processo, não só por demanda legal, mas por que vivemos em uma época de inclusão, onde problemas e erros passados são opbservados, corrigidos e op que se busca é mais bem estar social aliado à tecnologia. Esse caso foi apenas um exemplo de um projeto em que tive o privilégio de trabalhar. Vivemos em uma era digital, mas não para todos. A acessbilidade é essencial para que se guie o futuro da sociedade para um local onde mais vozes sejam ouvidas. O século XXI é o tempo do crescimento através da cooperatividade, da observância da moral e do bem estar. Com a dignidade humana respeitada, mais se multiplica o acesso ao conhecimento, mais ele se espalha e maior é o progresso. A acessibilidade não é só para incluir, é para ampliar. Diego Puerta é formado em Sistemas de Informação, especialista em marketing digital, e Diretor da CRP Mango. Sobre a CRP Mango: http://crpmango.com.br / contato@crpmango.com.br / (11) 3424-3250. Fonte: site SEGS por Informa Mídia Comunicação com foto da internet.

Papa doa dinheiro a praia na Itália acessível a deficientes

CIDADE DO VATICANO, 25 ABR (ANSA) - O papa Francisco "pagou o aluguel anual" de uma praia em Focene, na Itália, totalmente adaptada para receber deficientes e pessoas com necessidades especiais. O "pagamento do aluguel" foi uma forma do líder católico Jorge Mario Bergoglio doar dinheiro para a colônia de férias de Focene, a 37 quilômetros do centro de Roma, que é gerenciada por voluntários. A verba será usada para custear os gastos do local por um ano. A notífica foi dada nesta terça-feira (25) pelo membro da Esmolaria do Vaticano Konrad Krajewski e confirmada pela associação Obra São Luis Gonzaga, que cuida da praia. A praia chamada de "La Madonnina" fica em Focene, a poucos quilômetros da capital italiana, e conta com apoio da Federação Italiana de Natação Paralímpica, que treina voluntários para atender ao público nos banhos de mar. Toda a praia contém passarelas acessíveis que interligam as áreas de serviço, como snack bar, duchas, vestiários e guarda-sóis). As cadeiras são adaptadas com rodas e o local dispõe de médicos e equipamentos de emergência. O estabelecimento, que não tem fins lucrativos, fica aberto ao público durante todo o verão europeu das 9h às 19h locais, todos os dias da semana. "A ideia é criar uma praia sem barreiras arquitetônicas nem mentais, onde todos possam aproveitar juntos o mar e seus benefícios", disseram os criadores do estabelecimento, que funciona já há seis anos. (ANSA) Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.  fonte  uol

Arnold Schwarzenegger assiste performance da primeira atleta brasileira cega e se emociona

Arnold Schwarzenegger visitou a área destinada ao Pole Dance, neste sábado, 22/04, para assistir a apresentação da primeira atleta brasileira com deficiência visual, Jessica Pereira, durante o maior evento multiesportivo de São Paulo, o Arnold Classic South America, realizado de 21/04 a 23/04,no Expo Transamérica. Jéssica ficou emocionada quando o astro pediu para subir ao palco para abraçá-la. “Achava que, se desse sorte, teria de correr atrás dele para tirar uma foto. Nunca imaginei que ele ainda subiria no palco para me abraçar", revela emocionada. A convite de Vanessa Costa, percursora do Pole Dance no Brasil e fundadora da Federação Brasileira de Pole Dance, Jessica se apresentou entre as competições da 3ª Copa Pan-Americana de Pole Dance que trouxe mais de 100 atletas de alto rendimento de diversos países como Venezuela, Colômbia, México, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile e Peru, além do Brasil, que disputaram nas categorias Principiantes, Amadores e Profissionais. Vanessa enxerga o esporte como forma de inclusão social. “Queremos mostrar que o pole é muito mais que uma atividade esportiva, é inclusão, por isso, convidamos pessoas com deficiência que praticam para provar ao mundo o poder de socialização por meio do esporte”, completa. fonte revista incluir

Encontro em São Miguel Paulista discute direitos das pessoas com deficiência

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Cid Torquato, defendeu a necessidade de uma mudança estrutural e de um trabalho em rede rumo à inclusão social Na quinta-feira, 20 de abril, foi realizado um encontro para expor a realidade das pessoas com deficiência em São Miguel Paulista – distrito da zona leste de São Paulo - e discutir questões relativas à acessibilidade e ao exercício pleno de seus direitos. Participaram da reunião, realizada na sede da Associação Comercial São Miguel, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato; o prefeito regional de São Miguel Paulista, Edson Marques, a encarregada da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel Paulista, Elza Santana Braga, membro da Diretoria Regional de Educação (DRE) de São Miguel, Jair Sipioni, o representante da CET, Alexandre Francisco Trunkl, o superintendente da Associação Comercial São Miguel, Claudionor Correa Leão, a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Gersonita de Souza e demais representantes da sociedade civil e do poder público. O secretário Cid Torquato destacou que a construção de uma realidade mais acessível e inclusiva exige o cumprimento de um desafio: a mudança. “Precisamos de mudanças estruturais profundas; vivemos em um mundo sem acessibilidade. Não conseguimos sair de casa, andar nas ruas, entrar nos prédios. Só esta mudança estrutural nos proporcionará um ambiente propício ao surgimento de novas ideias” afirmou, referindo-se às dificuldades de mobilidade enfrentadas pelas pessoas com deficiência. André Ancelmo, morador de São Miguel Paulista e ativista do movimento das pessoas com deficiência, falou sobre as demandas da região: “Cada parte de São Paulo tem a sua própria característica. São Miguel está dentro de uma parte geograficamente mais alta, que dificulta a questão da acessibilidade e da mobilidade. Temos que pensar essas questões de forma descentralizada” ponderou. O ativista levou para o debate dados importantes sobre a realidade das 61 mil pessoas com deficiência que residem o distrito. Foram expostas: a falta de acessibilidade no âmbito da educação com 163 escolas, mas apenas 44 apresentando plena acessibilidade – em outras 53 ela é parcial e 66 não são acessíveis, de acordo com dados da Diretoria Regional de Educação (DRE). “Temos serenidade e clareza que este dado é uma realidade que precisa ser alterada. Este encontro, inclusive, é um passo essencial rumo às mudanças necessárias. A partir da troca de ideias e informações, podemos refletir e encontrar soluções” declarou Edson Marques, prefeito regional de São Miguel Paulista. Cid Torquato, secretário da SMPED, ainda defendeu a realização de um trabalho em rede, no qual a sociedade e o poder público possam interagir para juntos construírem políticas públicas efetivas. Elas devem ser baseadas em um desenho universal capaz de garantir a participação social de todos diante de um cenário no qual a mobilidade é diminuída a cada dia, em razão de inúmeros aspectos, como envelhecimento da população, obesidade e diversos obstáculos: “Não é só construir uma rampa, é pensar o que ela significa em termos de acesso a direitos básicos e benefícios para a população” analisou o secretário. Foi avaliado ainda o importante papel desempenhado pela Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), autoridade em acessibilidade arquitetônica do município. O órgão - composto por 32 profissionais técnicos - não só analisa e ratifica a acessibilidade das construções, como também atua na difusão de conhecimentos sobre o tema. fonte s m p e d

sexta-feira, 28 de abril de 2017

#PraCegoVer: muito mais que uma descrição, uma hashtag pela acessibilidade

Prefeitura de São Paulo passa a adotar a hashtag nas suas publicações das redes sociais Na última quarta-feira, 19 de abril, a página oficial da Prefeitura de São Paulo no Facebook aderiu a hashtag PraCegoVer (#PraCegoVer), campanha online nacionalmente conhecida que dissemina a cultura da acessibilidade nas redes sociais com foco nas pessoas com deficiência visual. Cegos ou pessoas com baixa visão utilizam computadores e smartphones via softwares de acessibilidades, chamados Leitores de Tela. Estes programas reconhecem o material textual na tela em que se está navegando e o transforma em áudio, por meio de vozes sintetizadas. Porém, esta ferramenta não descreve arquivos em formatos de imagem, como JPEG e PNG, por exemplo, tornando o conteúdo inacessível para mais de 2.7 milhões de munícipes da capital paulista. Uma maneira de viabilizar a acessibilidade de imagens, tirinhas e gifs é descrevê-las na postagem, de forma direta e sem interpretação do conteúdo. Com este intuito de difundir a informação para todas as pessoas, principalmente para as pessoas com deficiência visual, a professora especialista em Educação Especial, Patrícia Braille, criou a #PraCegoVer. A docente contou que a ideia da hashtag surgiu pela necessidade de se comunicar com os colegas nas redes sociais: “Tenho muitos amigos cegos. Quando aderi ao Facebook, eles me adicionaram, então eu não me permitia postar fotos sem descrever, como já fazia em meu blog. Até que em 2012, na data de aniversário do criador do Sistema Braille, Louis Braille, organizei um evento virtual chamado ‘Pra Cego Ver’, convocando pessoas a experimentarem descrever para um cego. Foi um sucesso!”, explicou. Patrícia ainda destacou a interação que a campanha proporcionou: “A hashtag em si tem a função de qualquer outra: agrupar conteúdo. No caso específico de ‘#PraCegoVer’ tem o adicional de indicar a quem se destina o projeto: aos cegos e aos videntes, permitindo contato com igualdade nas redes sociais”, falou a docente ressaltando que a internet é uma ferramenta poderosa de inclusão social, mas ainda fazemos um uso muito restrito dela. A Prefeitura de São Paulo já adotou esta ideia, assim como a Secretaria Municipal da Educação, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e marcas renomadas. Unindo forças, a acessibilidade será possível em todos os âmbitos. Faça parte! Segundo dados do IBGE 2010, na cidade de São Paulo existem 2.759.004 pessoas que declararam ter alguma deficiência, sendo a maior delas com deficiência visual, com 2.274.466 pessoas. Destas 53.068 não conseguem enxergar de modo algum. Dicas para fazer descrição de imagens: 1- Descreva o que você vê na imagem, sem julgamentos ou opiniões. 2- Seja objetivo na descrição. Diga o suficiente para que a ideia geral seja transmitida. 3- Em caso de memes, cujo intuito é, na maioria das vezes, cômico, a descrição também pode ser cômica, contanto que não confunda o leitor. 4- Sinalize, antes da descrição, com alguma palavra ou expressão que mostre que a imagem será descrita. Assim, além de ser acessível, esta atitude será educativa para quem nunca pensou sobre o assunto. fonte s m p e d

Iniciativas na região promovem o acesso à cultura para diferentes públicos

Ter acesso à cultura é importante em todo lugar. Os espaços públicos deveriam estar adaptados para todo mundo poder se informar e se divertir, mas a gente sabe que ainda há muito a se fazer! O De Ponta a Ponta conferiu algumas iniciativas que fazem a diferença na região, promovendo a cultura para todos. Em São José do Rio Preto, um projeto promove a cultura através do “cinema para mamães”, oferecendo sessões especiais que são adaptadas para mulheres acompanhadas de recém-nascidos. É importante lembrar que a acessibilidade é tornar uma coisa acessível, mais fácil para todo mundo, beneficiando não só os deficientes, mas os idosos, as gestantes, mães com filhos pequenos, etc, promovendo assim a inclusão. Em Ilha Solteira, um grupo de professores criou um planetário todo acessível para deficientes visuais. Por lá, a astronomia tem formas de representação que vão além da visão, ajudando um deficiente visual a enxergar nosso universo através de maquetes e interações que utilizam o tato. Confira abaixo as informações para visitar o local. SERVIÇO – Planetário de Ilha Solteira O planetário de Ilha Solteira fica dentro do Departamento de Física, da Unesp de Ilha Solteira Endereço: Avenida Brasil Sul, 56, Centro – Ilha Solteira/SP Dias e horários de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h Entrada gratuita Fonte: De Ponta a Ponta

Piauí inaugura serviço odontológico às pessoas com deficiência intelectual

Foi inagurado hoje, 27/4, o Serviço de Referência Odontológica à Pessoa com Deficiência Intelectual e Autismo, no Hospital da Polícia Militar (HPM) em Teresina, no Piauí. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o Hospital da Polícia Militar (HPM) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O serviço tem como objetivo ampliar o acesso qualificado às pessoas com deficiência intelectual e autismo no Sistema Único de Saúde, focado no conceito de rede de atenção e cuidados à saúde, vislumbrando o tratamento odontológico em nível terciário. O secretário da Seid, Mauro Eduardo, fala que o Serviço Odontológico é a realização de um sonho e que surgiu das demandas dos familiares das pessoas com deficiência intelectual e autismo não colaborativos que necessitam de atendimento odontológico em centro cirúrgico. “É mais um sonho realizado para nós que fazemos parte do segmento de pessoas com deficiência do Piauí. As pessoas com deficiência, sobretudo as com deficiência intelectual e os autistas, para fazer um tratamento odontológico, em nosso estado, ou faz numa instituição privada ou, infelizmente, essas pessoas ainda passavam por dificuldade e até mesmo não conseguem fazer o tratamento”, destaca o gestor. Ele ainda fala que o Serviço Odontológico será um divisor de águas para essas famílias. “A partir da inauguração desse serviço, as pessoas com deficiência do estado, sobretudo com deficiência intelectual e autismo, terão, em Teresina, um serviço de nível terciário, que vai atender toda a demanda dessas pessoas. Com esse centro, o governador reassume o compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas! Com esse centro, a realidade dessas pessoas com certeza será outra”, crescenta Mauro Eduardo. A coordenadora de Saúde da Seid, Raquel Azevedo, disse que o atendimento dos pacientes será regulado pela Central Estadual de Regulação da Assistência à Saúde (Ceras). “A central receberá os encaminhamentos advindos da rede de saúde dos municípios, devidamente comprovado o fluxo de acesso deste paciente por meio dos níveis subsequentes de atenção à saúde e encaminhamento com justificativa do profissional de saúde bucal competente para o diagnóstico do perfil do paciente compatível com a clientela descrita como público-alvo deste projeto”, destaca a coordenadora. O serviço contará com uma equipe mínima de 1 coordenador, 2 cirurgiões bucomaxilofacial, 2 especialistas em atendimento odontológico da pessoa com deficiência, 2 endodontistas, 2 periodontistas, 1 cardiologista, 1 neurologista, 2 anestesiologistas, 2 técnicos em saúde bucal; 2 técnicos de enfermagem; 1 assistente social e 1 nutricionista. Serviços Diagnóstico bucal, periodontia, dentística restauradora, endodontia, cirurgia bucomaxilofacial e demais ações de clínica integrada que sejam efetivadas em uma sessão de atendimento sob a sedação/anestesia geral. Instalações Uma sala no centro cirúrgico adaptada para receber instalação de equipe odontológico e com antessala específica para o paciente com o acompanhante ou responsável; duas enfermarias especializadas (com três leitos) sendo uma masculina e outra feminina; uma recepção adaptada para receber os pacientes; uma sala para preparação e acondicionamento de instrumental/materiais e organização de arquivos. Fonte: Portal AZ Site externo

IBSA anuncia São Paulo como sede da Copa América de goalball, em novembro

Por CPB Imagem A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) anunciou que São Paulo será sede, em novembro, da Copa América de Goalball. A competição regional será organizada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) e servirá como seletiva para o Mundial de Goalball, em 2018, em Malmo, na Suécia, e para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019, no Peru. O torneio deve ser disputado entre 26 de novembro e 3 de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. Na ultima edição, em 2013, em Colorado Springs, nos EUA, o Brasil ficou com a prata no feminino e com o bronze no masculino. São Paulo recebeu, nos últimos dois meses, dois outros grandes eventos paralímpicos: os Jogos Parapan-Americanos de Jovens e o Open Internacional Loterias Caixa de Natação e de Atletismo, que faz parte do circuito mundial do IPC das duas modalidades. Com informações da IBSA. Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

Três modalidades levam mais de mil atletas ao CT Paralímpico neste fim de semana

Por CPB Leandro Martins/CPB/MPIX Imagem O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, receberá neste fim de semana mais de mil atletas em duas importantes competições do calendário do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). De sexta a domingo, 28 a 30, acontecerá a I Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas, enquanto de sábado a domingo, 29 e 30, haverá a disputa da Regional São Paulo do Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação. Ao todo, 1.037 participantes estão inscritos nos eventos. A Regional São Paulo representa a terceira parada do principal evento do esporte paralímpico brasileiro. Após passar por Recife (Norte/Nordeste) e Brasília (Centro/Leste), o Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação estará na capital paulista com seu maior número de participantes até aqui: 993 atletas fizeram suas inscrições - 593 no atletismo e 400 na natação. O Circuito ainda prevê a realização da última etapa regional, no Rio de Janeiro (Rio/Sul), entre os dias 6 e 7 de maio. Depois, definidos os classificados tanto de atletismo quanto de natação, São Paulo será a casa das etapas nacionais. A primeira acontecerá entre os dias 2 e 4 de junho, a segunda de 4 a 5 de agosto e, por fim, a última ocorrerá entre 27 e 29 de outubro. Todas elas serão no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. A I Copa Brasil abre o calendário nacional da modalidade nesta temporada. Ao todo, estão inscritos 44 atletas para o evento. O destaque fica por conta de Jovane Guissone, medalhista de ouro na espada B nos Jogos Paralímpicos de Londres e principal nome do esporte no Brasil. A programação da esgrima em cadeira de rodas no país ainda conta com mais dois eventos até o fim de 2017. De 13 a 16 de julho, será disputada a II Copa Brasil, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Campeonato Brasileiro, por sua vez, fechará o ciclo de competições nacionais, em Porto Alegre, entre os dias 23 e 26 de novembro. Programação I Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas Sexta-feira (28/4) - 9h às 17h Sábado (29/4) - 9 às 17h Domingo (30/4) - 9h às 13h Etapa Regional São Paulo do Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação Sábado (29/4) - 8h às 12h e 14h às 18h Domingo (30/4) - 8h às 12h O Circuito O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e três nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país. Patrocínios A equipe brasileira de atletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. A equipe de natação tem patrocínio das Loterias Caixa. Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Dez espetáculos da Orquestra Sinfônica do Estado de SP terão recursos de acessibilidade

A Fundação Osesp traz uma importante novidade para a Série Matinais em 2017! Com o suporte da Mais Diferenças, dez concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo na Sala São Paulo serão acessíveis a pessoas com deficiência. O primeiro deles é neste domingo, dia 30/04. Haverá audiodescrição do próprio concerto e também do local, disponibilizada por meio de um aplicativo para smartphones e tablets. O recurso é simultâneo e ao vivo, com informações relevantes à experiência de assistir a um concerto da Osesp na Sala São Paulo. A entrada é gratuita a todos. Para inscrições, acesse: bit.ly/OsespAcessivel. A Osesp é considerada a principal orquestra sinfônica de toda a América Latina, enquanto a Sala São Paulo é um marco da cultura e da arquitetura da capital paulista e do Brasil. Tanto que o local já foi eleito como uma das dez melhores salas de concerto do mundo. Além dos dez concertos com recursos de acessibilidade, em breve a Sala São Paulo também promoverá visitas guiadas com audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Primeiro micro-ônibus inclusivo do Brasil é lançado em SP

A imagem está no formato retangular na horizontal. Nela contém um ônibus grande, branco, com os vidros filmados, com uma porta aberta na parte central e com um dispositivo possibilitando a subida de cadeira de rodas no ônibus. Fim da descrição. Foto: Divulgação A IVECO BUS, marca da CNH Industrial, e a Caio Induscar apresentam ao mercado o SoulClass, primeiro micro-ônibus inclusivo do país. O conceito do projeto é baseado em aspectos como acessibilidade para os passageiros com mobilidade reduzida e benefícios para o operador, solução obtida por meio do inovador Dispositivo de Poltrona Móvel (DPM), da marca Elevittá. Humberto Spinetti, Diretor de Negócios da IVECO BUS para a América Latina, ressalta que o mercado de transporte de passageiros necessita, cada vez mais, de veículos que ofereçam bem-estar e inclusão aos ocupantes, e que possibilitem ao empresário ter retorno financeiro na operação. "Aumentamos nosso leque de produtos com um veículo que, além de proporcionar um conceito de experiência em acessibilidade ampliada, se destaca pelo baixo custo operacional e pelo melhor consumo de combustível do segmento", explica o executivo. O modelo possui características de carroceria e chassi inspiradas em automóveis, que o tornam único e à frente de seus concorrentes. O projeto do SoulClass se enquadra nas regras da portaria 269 do Inmetro, que entrará em vigor em julho, e exige dos novos ônibus do segmento rodoviário equipamentos para embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, disponibilizados também para outras versões, como os escolares. IVECO BUS SOULCLASS Após o lançamento do Daily Elevittá, em 2016, a IVECO BUS amplia sua gama de veículos acessíveis com a chegada do SoulClass. O micro-ônibus é baseado no chassi 70C17, com carroceria Caio F2200i. A versão executiva acomoda 24 passageiros, incluindo até dois cadeirantes, mais o condutor. "Isso é possível graças ao Dispositivo de Poltrona Móvel (DPM) da Elevittá, que posiciona a poltrona preferencial do lado de fora do veículo, permitindo ao passageiro com mobilidade reduzida embarcar e desembarcar com mais conforto e segurança", afirma Gustavo Serizawa, Gerente de Marketing de Produto da IVECO BUS para a América Latina. O SoulClass, nas versões executivo e escolar, proporciona máxima performance e maior economia com o motor FPT Industrial F1C de 3 litros, injeção eletrônica tipo common-rail, 4 cilindros em linha e 16 válvulas, totalizando 170 cv, o mais potente da categoria. "Outro destaque é a tecnologia FPT Industrial EGR, que faz com que o veículo não necessite do uso do Arla 32", finaliza o executivo. Componentes do SoulClass também foram pensados para aumentar a segurança, o conforto e a suavidade ao rodar durante a viagem. Para isso, o modelo conta com suspensão de feixes de molas parabólicas, amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora, caracterizando maior absorção de impactos. Já o design da carroceria foi concebido a partir de conceitos automotivos, com características como lanternas traseiras em led, capô com acionamento interno e grade frontal removível, facilitando o acesso ao motor e componentes posicionados na parte externa do veículo, e tampa traseira em alumínio, que proporciona maior leveza à carroceria. “A tradição da Caio Induscar em produzir carrocerias robustas e versáteis aliou-se neste produto a um design inovador com características singulares, que ressaltam nossa vocação em antecipar tendências”, ressalta Maurício Lourenço da Cunha, Diretor Industrial da Caio Induscar. fonte revista incluir

Brasil: torneio de Goalball

A Associação Maringaense de Amigos do Centro de Apoio Pedagógico (Amacap) vai representar Maringá no Campeonato Regional Sul de Goalball, que será realizado a partir desta sexta-feira (21), em Maringá. A competição que prossegue até domingo (23) vai contar com a participação de oito equipes masculinas e quatro femininas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Amacap, que ficou em 3º lugar no campeonato no ano anterior, treinou forte para tentar buscar o troféu de campeão da categoria masculina. "Estamos com expectativa grande, ainda mais pela competição ser realizada em casa. Os treinos foram bem direcionados, buscamos corrigir algumas falhas e os atletas estão empenhados", contou a técnica do time, Rosimeire Ferreira dos Santos. "A maior dificuldade no jogo é a concentração. Precisamos ficar muito atentos para ouvir a bola e tentar adivinhar onde o adversário vai arremessá-la", explicou um dos integrantes da equipe, Ricardo Alexandre Vieira. Mais uma equipe também representará Maringá na competição, a Associação dos Deficientes Visuais de Maringá (Adevimar). Jogos Na sexta-feira os jogos vão acontecer das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h40. No sábado serão das 8h30 às 12h40 e das 15h até as 18h20. No domingo haverá jogos no período das 8h30 às 10h30. A entrada no Centro Esportivo do Jardim Alvorada será gratuita. Fonte: http://maringa.odiario.com/esportes/2017/04/equipe-treina-forte-para-rep...

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Abertas inscrições para o VI Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência – Edição 2017

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo anuncia a abertura das inscrições para o 6º Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência – Edição 2017. As inscrições vão até 24 de junho de 2017 e, neste ano, o diferencial é a categoria Digital, que visa dar reconhecimento público aos sites, blogs e outras páginas digitais, sem fins lucrativos, voltadas à inclusão e protagonismo de pessoas com deficiência. Cerimônia de entrega do V Prêmio Ações Inclusivas - Edição 2015: auditório lotado em São Paulo Podem inscrever-se pessoas ou instituições que mantenham espaços digitais, além de organizações da sociedade civil e órgãos governamentais, municipais e estaduais, do estado de São Paulo, que tenham ações ou projetos que atendam a esse público. O Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência foi criado em 2010 pelo Governo do Estado de São Paulo para estimular a implementação de políticas públicas municipais e práticas inclusivas voltadas à inclusão social e promoção da cidadania das pessoas com deficiência do Estado de São Paulo. O principal objetivo é identificar e premiar as melhores práticas inclusivas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência, segmento que, segundo o Censo do IBGE, soma mais de 9 milhões no Estado e 45,6 milhões no Brasil. Cerimônia de entrega do V Prêmio Ações Inclusivas - Edição 2015: auditório lotado em São Paulo O Prêmio é de abrangência estadual (SP), com exceção da categoria “Digital”, em que não será levado em conta o aspecto geográfico ou territorial, em virtude de se tratar de material publicado na internet, porém com domínio nacional. Serão escolhidas 30 finalistas, das quais três vencedoras que levarão o Troféu. As 30 finalistas recebem Certificado de Honra ao Mérito e também terão seus nomes e detalhes estampados em publicação que será distribuída na Cerimônia de Premiação, em dezembro deste ano, além de divulgação nos sites da Secretaria e do próprio Prêmio. Para inscrições, saber mais e conhecer o Regulamento e as práticas inclusivas vencedoras nas edições anteriores acesse: http://premio.sedpcd.sp.gov.br SERVIÇO VI Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência – Edição 2017 Inscrições: de 24 de abril a 24 de junho de 2017 Site: http://premio.sedpcd.sp.gov.br  fonte secretaria  dos  direitos  da  pessoa  com  deficiencia  sp

Família perde aparelho auditivo de R$ 40 mil no Mineirão e pede ajuda

Desde que fez uma cirurgia em 2014 para colocar um implante coclear – popularmente conhecido como ouvido biônico – na orelha direita, o garotinho Túlio Daniel Amâncio, de 7 anos, teve uma profunda transformação em sua vida. Ele nasceu prematuro e, por causa de uma infecção hospitalar, teve um problema auditivo que lhe causou surdez. Mas graças ao dispositivo eletrônico, o menino começou a compreender bem os sons e a falar. No entanto, para desespero de seus familiares, a parte externa do aparelho desapareceu no último sábado (22), quando Túlio foi com uma prima a um evento empresarial na esplanada do Mineirão, na Pampulha. “Tinham vários brinquedos nesse evento e minha sobrinha tirou o implante para o Túlio poder brincar. No caminho de volta para casa, eles deram falta do aparelho”, lamentou a mãe do garoto, a faxineira Regiane Amâncio, de 36 anos. Segundo Regiane, o custo do implante coclear em clínicas particulares chega a R$ 40 mil. Túlio conseguiu o aparelho por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, para isso, ele teve que esperar quatro anos para que a cirurgia finalmente fosse realizada. “Como é um aparelho muito caro, o SUS não vai me dar outro e eu não tenho como arcar com o preço em uma clínica. Preciso muito encontrar esse aparelho. Sem ele, o Túlio fica desconectado do mundo. Hoje na escola, por exemplo, o ritmo do meu filho já caiu muito”. No Facebook, a mãe de Túlio fez um apelo pedindo ajuda para encontrar o aparelho. Ela espera que o dispositivo tenha sido achado por alguém na esplanada do Mineirão e levado para casa. A empresa responsável pelo evento e o setor de achados e perdidos do estádio já foram comunicados do problema, mas também não localizaram o implante. Quem tiver informações sobre o implante ou puder ajudar o menino Túlio deve entrar em contato com a família pelos seguintes números: 97102-7425 ou 98743-8330. Fonte: site do jornal O Tempo por Ailton do Vale com foto de Regiane Amancio.

Sompo lança seguro inédito no Brasil para pessoas com deficiência

A Sompo Seguros S.A., empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo – acaba de criar um produto inédito no mercado brasileiro, que tem como objetivo atender a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, a exemplo de idosos, que necessitam de equipamentos de tecnologia assistiva.O novo Seguro Equipamentos de Mobilidade, da Sompo Seguros, indeniza o custo com reparos ou reposição de equipamentos tais como cadeiras de rodas, triciclos com propulsão pelas mãos e próteses em caso de acidentes de causa externa, a exemplo de quedas, impactos, colisões, desabamentos, atropelamentos, assaltos à mão armada etc. Nos próximos meses serão incluídos ao portfólio aparelhos auditivos, dispositivos para escrita para leitura e impressão em braile, entre outros. Além de ser o primeiro seguro com esse tipo de cobertura no Brasil, o seguro Equipamentos de Mobilidade também é o primeiro produto da Sompo em todo o mundo com essas características. Com o lançamento do produto, a Sompo também estabeleceu uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que conferiu à seguradora o selo Empresa Parceira da AACD. Além das coberturas, o produto conta com um Plano de Assistência 24 horas com serviços voltados a atender às necessidades específicas de uma pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Entre os serviços estão: Taxi Emergencial, Despesas Médicas por Acidente, Rede de Cuidadores, Recolocação Profissional, Concierge especializado no atendimento de pessoas com deficiência, Courrier, entre outros. O Plano de Assistência 24 horas conta ainda com serviços como Chaveiro, Conserto de Linha Branca, Reparos Elétricos, Reparos Hidráulicos, Consultoria de Marceneiro, Consultoria de Serralheiro, Troca de Chuveiro, Check-up do Lar e até Apoio Emocional. Para saber mais acesse o site da Sompo Seguros S.A.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Alessandro Rodrigo bate recorde mundial do lançamento de disco no Open Internacional

Alessandro Rodrigo bate recorde mundial do lançamento de disco no Open Internacional Por CPB Daniel Zappe/CPB/MPIX Imagem Alessandro Rodrigo quebrou neste sábado, 22, o recorde mundial do lançamento de disco F11 (para cegos totais). O atual campeão paralímpico da prova obteve a nova marca durante o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação, no CT Brasileiro, em São Paulo. O evento se encerra neste domingo, 23. O paulista registrou o lançamento de 44,66m e derrubou uma marca que perdurava desde 1998, do espanhol Alfonso Lopes-Fidalgo (44,44m).  Desta maneira, ele ainda se garantiu no Mundial de Atletismo de Londres, em julho. Alessandro ficou cego após a manifestação de uma toxoplasmose, em 2009. A sessão da tarde deste sábado também foi recheada de índices. Doze atletas atingiram o índice A estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e garantiram vaga para o principal evento da temporada de 2017. Petrúcio Ferreira, campeão paralímpico dos 100m da classe T47 (para amputados de braço), na tarde deste sábado, o paraibano aproximou-se do seu próprio recorde mundial dos 200m, que é de 21s49, e registrou a marca de 21s66, tempo que o coloca no topo do ranking mundial desta temporada. Kesley Josué foi outro a assegurar classificação para Londres. O atleta da classe T13 (baixa visão) cravou 22s06 - 22 centésimos abaixo do índice. Este será o primeiro Mundial de Kesley, que estreou pela Seleção nos Jogos do Rio 2016. Correndo na mesma bateria, tanto Mateus Evangelista (T37) quanto Rodrigo Parreira (T36) atingiram índices dos 200m. O primeiro estabeleceu um novo recorde brasileiro para a sua classe, com o tempo de 23s35. Já Rodrigo cumpriu a distância dois centésimos mais rápido que o necessário para se classificar: fez 25s54. Edson Pinheiro (T38), também assegurou vaga no Mundial ao cravar 23s40. Do campo ainda vieram os índices obtidos por Emerson dos Santos Lopes, João Luis dos Santos (ambos no disco, classe F46) e Jonas Licurgo, do lançamento de dardo F55. Os dois primeiros registraram respectivamente as marcas de 46,14m e 44,29m. O último fez 31,09m. Paulo Henrique Andrade de Reis, da classe T13 (baixa visão), de apenas 18 anos, conquistou o índice A do salto em altura. Ele igualou o 1,81m necessário para a qualificação e fará em julho sua estreia em Mundial.  Pela manhã, o destaque foi Ricardo Costa Oliveira. Após Thiago Paulino e Renata Bazone "inaugurarem" a lista de convocação na sexta-feira, 21, foi a vez de o saltador da classe T11 (cego total) carimbar seu passaporte, com um salto de 6,51m - apenas um centímetro a menos do que precisou para vencer o ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Outra a assegurar seu lugar foi Izabela Campos, no lançamento de dardo (F11), com 26,24m - novo recorde das Américas.  A sessão deste sábado também contou com a estreia de Terezinha Guilhermina no salto em distância. A velocista competiu e ficou com a segunda posição da classe T11, com a marca de 4,46m. Ela ficou atrás apenas de Lorena Spoladore, campeã mundial da prova em Lyon 2013, que registrou 4,51m. O Open conta com a presença de 316 atletas - 181 do atletismo e mais 135 da natação. Participarão representantes de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Jamaica, México e Peru. A competição integra o calendário oficial do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e é uma etapa da World Series de natação e do Grand Prix de atletismo. Programação da competição 23/04 - domingo Atletismo: 9h às 11h Natação: 9h às 12h30 O Open O Open Internacional de Atletismo e Natação é realizado anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e conta com o patrocínio das Loterias Caixa. O evento conta com a presença de atletas nacionais e internacionais e faz parte do calendário do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) de abertos das duas modalidades. O Open Internacional também conta pontos para os atletas para a formação do ranking mundial de atletismo e natação. Patrocínios A equipe brasileira de atletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. A equipe de natação tem patrocínio das Loterias Caixa. Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br) no Open

VerOuvindo coloca acessibilidade em prática em exibição de filmes

Festival, que começa na próxima quinta e segue até 30 de abril, traz exibição de filmes gratuita nos cinemas do Museu e São Luiz Acessibilidade não inclui apenas rampas e espaço para cadeiras de roda na sala de cinema. Afinal, existem também os deficientes visuais e auditivos, que curtem um filminho diante da telona, como todo mundo. Em sua 4ª edição, o Festival VerOuvindo – que começa na sexta-feira (21) e segue até 30 de abril – resolveu inovar trazendo óculos que exibem audiodescrição em Libras. “É um acessório que possibilita às pessoas com deficiência visualizar a janela de Libras e ouvir a audiodescrição através de fones, individualmente, sem alterar a luminosidade do local”, informa a coordenadora do festival, Liliana Tavares. É fato que existem festivais no Brasil voltados para esse público, com tradução simultânea em Libras, LSE (legenda para surdos e ensurdecidos), e audiodescrição. Mas convenhamos que a inserção de uma pessoa ou de uma audiodescrição interfere na obra cinematográfica, e ainda causa luminosidade no “escurinho do cinema”. Isso devido à determinação da Ancine (Agência Nacional do Cinema, do Ministério da Cultura) de promover a acessibilidade a partir de tablets e celulares. “No Rio de Janeiro já estão querendo colocar suportes fixos nas poltronas de todos os cinemas para tablets e celulares”, lamenta a produtora e audiodescritora Liliana Tavares. Essa luminosidade à qual Liliana se refere são os tablets e celulares, que atualmente têm sido a única alternativa disponíveis aos deficientes para acessar Libras ou legenda. “Os óculos também possibilitam que qualquer pessoa frequente a mesma sala sem interferir no filme”, complementa a realizadora, que conta com apoio do Funcultura. Sem falar que a Libras não aparece na mesma tela do filme, obrigando o espectador a olhar para duas telas. Os óculos serão disponibilizados durante a exibição do longa-metragem “Shaolin do Sertão”, de Halder Gomes, no dia 30, um domingo. Com programações gratuitas nos cinemas do Museu e São Luiz, além do Paço do Frevo, o evento possui grande foco no experimentalismo, estudo e pesquisa para inserir cada vez mais acessibilidades. “A maioria dos festivais faz tradução em Libras e LSE ao vivo, o que atrasa e causa erros”, diz Liliana, que também mostrará filme com paisagem sonora. Haverá exibição de curtas e longas-metragens pernambucanos e nacionais, Mostra Competitiva, Master Classes, mesas redondas, oficinas, e ainda bate-papo após algumas sessões. No dia 26, o documentário “Todos” de Luiz Alberto Cassol e Marilaine Castro, premiado com menção honrosa no Festin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa, e inédito no Brasil, será exibido na sessão de abertura, às 18h30 no Cinema do Museu. No mesmo dia, a audiodescritora francesa Mary Gaumy falará sobre “Caminhos para produção da audiodescrição”. Já Lívia Motta (SP), homenageada do evento, debaterá a “Formação de plateia, atividades de mediação e estratégias de divulgação do produto audiovisual acessível”. Completando dez anos desde sua primeira exibição, o filme “Amigos de Risco”, do pernambucano Daniel Bandeira, foi o escolhido pelo curador de festival, o jornalista André Dib, para a Sessão Memória, no dia 29, um sábado, às 19h, no São Luiz. Valorizando a audiodescrição – recurso que procura descrever o ambiente, os personagens, o figurino e os demais elementos imagéticos e sonoros contidos em uma cena -, o festival terá pela primeira vez uma Mostra Competitiva nessa categoria com prêmio em dinheiro. “São poucos os audiodescritores no Recife”, avisa Liliana. Segundo ela, o evento atrai pessoas de outros municípios, como Garanhuns e Caruaru. “São pessoas que nunca foram ao cinema, que se sentem estrangeiros em seu próprio País porque não imaginavam assistir a um filme com a língua deles” declara a produtora. Para mais informações, acesse o site http://www.verouvindo.com. Paço do Frevo (21, 22 e 23/04) 14h às 17h Oficina Orientações para expressão vocal na audiodescrição, com Leila Freitas (PE) Fundaj (24, 25/04) 14h às 17h Oficina Iniciação à leitura cinematográfica, com André Dib (PE) Paço do Frevo (25 e 26/04) 14h às 17h e 9h às 12h Oficina Produção de roteiro de audiodescrição para filmes com Larissa Costa (RJ) Cinema do Museu (26/04) 18h30 Mesa de abertura Formação de plateia, atividades de mediação e estratégias de divulgação do produto audiovisual acessível com Lívia Motta (SP); Caminhos para a produção da audiodescrição com Marie Gaumy (FRA); Mediação: Liliana Tavares (PE). 20h Sessão de abertura Todos (RS, 2017, cor, doc, 81min, Livre) de Luiz Alberto Cassol e Marilaine Castro da Costa >Estreia no Brasil, com presença dos diretores, da equipe do filme e da acessibilidade. Cinema do Museu (27/04) 17h30 Mostra competitiva iniciante Elekô (7min, 2015, RJ/PE, 14 anos) direção coletiva O Outro par (6min, 2014, EGI/RJ, livre) de Sara Rozik Autofagia (12min, 2016, PE, 16 anos) de Felipe Soares 18h30 Mostra competitiva geral Ilha (15min, PB/RJ, 12 anos) de Ismael Moura A piscina de Caíque (15min, 2017, GO, livre) de Raphael Gustavo da Silva Òrun Àiyé – A criação do mundo (12min, 2015, BA, livre) de Jamile Coelho e Cintia Maria Lá do alto (9min, 2015, RJ, livre) de Luciano Vidigal Sexta série (18min, 2012, PE, livre) de Cecília da Fonte Cinema do Museu (28/04) 18h Sessão Curtas Pernambucanos FotogrÁfrica (2016, DCP, cor, doc, 25min, 12 anos), de Tila Chitunda Um brinde (2016, DCP, cor, fic, 16min, 12 anos), João Vigo Catimbau (2015, DCP, cor, doc, 23min, 12 anos), Lucas Caminha > Debate após a sessão com diretores e profissionais da acessibilidade. Cinema São Luiz (29/04) 17h30 Master class – Uso da Linguagem cinematográfica no roteiro de audiodescrição com Marie Gaumy (FRA) 18h30 Sessão Memória Amigos de Risco (PE, 2007, DCP, cor, fic, 88min, 16 anos), de Daniel Bandeira > Com presença do diretor, da equipe do filme e da acessibilidade. 20h30 Sessão GloboNews Trans (RJ, 2016, cor, doc, 53min, 18 anos), de Fernanda Dedavid e Renata Baldi > Com presença da diretora, da equipe do filme e da acessibilidade. Cinema São Luiz (30/04) 17h Sessão de encerramento O Shaolin do Sertão (CE, 2016, DCP, cor, fic, 100min, 12 anos), de Halder Gomes > Com presença do diretor e com a experimentação do óculos para visualização da Libras na tela através do aplicativo MovieReading. 19h Cerimônia de premiação Fonte: folhape

Open Loterias Caixa chega ao final com 26 atletas classificados para os Mundiais de atletismo e natação

Daniel Zappe/CPB/MPIX Imagem O Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação chegou ao fim neste domingo, 23, em São Paulo, com resultados animadores para comissões técnicas das duas modalidades. Nos três dias de provas, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, 26 atletas (13 do atletismo e 13 da natação) atingiram o índice para os Mundiais das modalidades, em julho, de atletismo, em Londres, e em outubro, de natação, na Cidade do México. "O balanço que fazemos do Open Internacional é muito positivo, já que os atletas têm até junho [atletismo] e agosto [natação] para fazerem os índices e mais da metade conseguiu a classificação neste evento, ainda em abril. Isso mostra a importância do Open realizado no Brasil. Nossa estratégia de subir o nível dos índices agora demonstra estar correta", analisou Mizael Conrado. No atletismo, os índices classificatórios tiveram como base as melhores performances de 2016 - ano dos Jogos do Rio. Mesmo assim, 14 atletas obtiveram a marca A e asseguraram presença no Mundial de Londres, que ocorrerá entre os dias 14 e 23 de julho. "No sábado entrei nos 200m e, logo de cara, consegui o índice A para o Mundial. Desta maneira, saiu o peso das minhas costas, a pressão para conseguir a vaga. Consegui também bons resultados nos 100m, então estou emocionado e muito pilhado. Agora tenho de aproveitar e focar já na preparação para Londres", disse Edson Pinheiro, velocista do atletismo da classe T38. Foram registrados dois recordes mundiais nas provas de campo.  Alessandro Rodrigo lançou o disco na classe F11 a 44,66m e derrubou uma marca que perdurava desde 1998. Nesta mesma prova, na classe F57, Thiago Paulino alcançou marca de 48,04m e também quebrou o recorde mundial, que era dele mesmo, e representará o Brasil em Londres. Na natação, a quantidade de índices alcançados já no Open surpreenderam a comissão técnica. As 13 marcas deixaram o técnico-chefe da Seleção, Leonardo Tomasello, animados para a formação do grupo para o Mundial. "Foi surpreendente por ser a primeira competição que vale índice, e estamos em abril ainda. Muitos deles ainda estão fazendo programas para as nacionais e já saiu esse número grande de índices e com os tempos muito bons. Então foi bem animador", disse Tomasello. Os nadadores ainda terão duas etapas nacionais (em junho e em agosto), além das competições internacionais chanceladas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) que os atletas participarem. E com o prazo mais tranquilo que o do atletismo, Tomasello acredita que muita gente ainda pode aparecer na lista de nadadores com índice. "Temos a referência de 17 atletas que já fizeram tempo abaixo dos índices e que só precisam confirmar neste ano. Destes, 10 já fizeram e os outros três nadaram abaixo do pela primeira vez. Então acho que podemos levar de 20 a 22 atletas com índice para o Mundial", explicou o técnico-chefe. As etapas nacionais do Circuito Loterias Caixa devem definir a lista de convocados das duas modalidades para os Mundiais. No atletismo, os competidores terão até a primeira fase da competição, de 2 a 4 de junho, em São Paulo, para confirmar as marcas estabelecidas pelo CPB. Já os nadadores ainda terão a segunda fase, de 3 a 5 de agosto, para obter o índice mínimo. O Open Loterias Caixa 2017 reuniu 316 atletas de oito países durante três dias de competição. As provas das duas modalidades foram disputadas no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na capital paulista. Atletas classificados para os Mundiais Natação 1- Daniel Dias - 100m livre S5 2- Andre Brasil - 100m livre S10 3- Phelipe Rodrigues - 100m livre S10 4- Joana Neves - 50m livre S5 5- Raquel Viel - 100m costas S12 6- Patrícia Santos - 100m livre S4 7- Cecília Araújo - 100m livre S8 8- Felipe Caltran - 100m borboleta S14 9- Talisson Glock - 100m costas S6 10- Ítalo Gomes - 100m costas S7 11- Edênia Garcia - 50m costas S3 12- Matheus Rheine - 400m livre S11 13- Gabriel Souza - 50m livre S8 Atletismo 1- Renata Bazone - 800m T11 2- Thiago Paulino - lançamento de disco F57 3- Izabela Campos - lançamento de dardo F11 4- Paulo Henrique - salto em altura T13 5- Petrucio Ferreira - 200m T47 6- Mateus Evangelista - 200m T37 7- Rodrigo Parreira - 200m T36 8- Ricardo Costa Oliveira - salto em distância T11 9- Kesley Josué - 200m T13 10- Alessandro Rodrigo - lançamento de disco F11 11- Edson Pinheiro - 200m T38 12 - Emerson dos Santos Lopes - lançamento de disco F46 13- João Luiz dos Santos - lançamento de disco F46 O Open O Open Internacional de Atletismo e Natação é realizado anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e conta com o patrocínio das Loterias Caixa. O evento conta com a presença de atletas nacionais e internacionais e faz parte do calendário do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) de abertos das duas modalidades. O Open Internacional também conta pontos para os atletas para a formação do ranking mundial de atletismo e natação. Patrocínios A equipe brasileira de atletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. A equipe de natação tem patrocínio das Loterias Caixa. Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Futebol em cadeira de rodas almeja reconhecimento paralímpico

Imagine uma modalidade esportiva competitiva que permita a participação de pessoas com deficiências severas como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. Estamos falando do Power Soccer (futebol de cadeiras de rodas), esporte que surgiu no Canadá e no Japão, no final da década de 70. No cenário paralímpico mundial, há grandes expectativas de que o Power Soccer se torne Paralímpico para os Jogos de 2024. Apesar de o Brasil ser conhecido como o país do futebol, e ser pioneiro na América Latina na modalidade, ainda existe um longo caminho para que o Power Soccer ganhe adeptos. No Rio de Janeiro, o Clube Novo Ser, com dez atletas, busca novos jogadores, ao mesmo tempo que intensifica os trabalhos de treinos para que os paratletas possam estar preparados para as futuras competições. Os treinos acontecem aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, no Grajaú (RJ). O time já participou de competições internacionais como a Primeira Copa Libertadores de Power Soccer 2015, realizada em Montevidéu, no Uruguai. A formação dos times de Power Soccer conta com três jogadores na linha e um no gol. A bola é duas vezes maior que a de futebol tradicional. As regras são semelhantes às do futebol, contando, naturalmente, com algumas peculiaridades. As cadeiras de rodas são adaptadas para que seja possível o “chute” na bola. “O objetivo é consolidar o esporte no país e incentivar mais pessoas a praticarem, com a criação de novos times por todo o Brasil. Essa modalidade tem mudado a vida de várias pessoas que até então não praticavam esporte algum. O Power Soccer é altamente inclusivo e é o único esporte coletivo que contempla pessoas que usam cadeiras motorizadas no dia a dia”, afirma Ricardo Gonzalez, fundador da ABFC. Na América do Norte, Argentina, Uruguai, Europa, Ásia e Oceania, o futebol em cadeiras de rodas motorizadas já é reconhecido. No Brasil, a criação da ABFC – Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas e do time Clube Novo Ser, aconteceu em 2011. Atualmente, existem apenas cinco times competindo no Brasil. O jogo é praticado em uma quadra no tamanho padrão das competições de basquete (14-18m x 25-30m) e com uma bola de 32,5cm de diâmetro. Cada equipe é composta por quatro jogadores, sendo três na linha e um no gol. O elenco pode ser unissex e a idade é livre. O jogo acontece em dois tempos de 20 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Durante um jogo, a bola de futebol é conduzida com a ajuda do footguard, colocado na frente da cadeira de rodas. Assim como no futebol, o objetivo é fazer gols e vence quem mais vezes marcá-los. Para participar do time, basta comparecer ao local de treino do Clube Novo Ser, aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, Rua Barão do Bom Retiro, 2002 – Grajau e realizar a inscrição. Mais informações: (21) 3904-2614. fonte revista incluir

Romaria dos Deficientes tem momentos de fé e de reivindicação de direitos no ES

Do Centro de Vila Velha até o campinho do Convento da Penha, as ruas ficaram lotadas. Elas mostraram que as limitações não são empecilho na hora de homenagear Nossa Senhora. Por Daniela Carla, TV Gazeta Romaria dos Deficientes da Festa da Penha (Foto: Reprodução/TV Gazeta) ARomaria dos Deficientes completou 12 anos nesta edição da Festa da Penha, com momentos de fé e agradecimento, mas também de reivindicações pelos direitos das pessoas com necessidades especiais. Do Centro de Vila Velha até a Prainha, as ruas ficaram lotadas. Pessoas em cadeiras de rodas, com dificuldades para andar, alunos de Apaes de vários municípios, além das famílias, compartilharam as ruas e mostraram que as limitações não são empecilho na hora de homenagear Nossa Senhora da Penha. Os participantes saíram da Praça Duque de Caxias, as 8h. Eles também aproveitaram o momento de fé para reivindicar direitos. Cartazes chamaram a atenção para a inclusão dos deficientes (Foto: Reprodução/TV Gazeta) Cartazes chamaram a atenção para a inclusão dos deficientes (Foto: Reprodução/TV Gazeta) Cartazes chamaram a atenção para a inclusão dos deficientes (Foto: Reprodução/TV Gazeta) "É um momento que a gente pode buscar, com mais força e mais afinco, chamar a atenção das autoridades para a acessibilidade", explicou o auxiliar administrativo Erivaldo Castro da Silva, que é deficiente físico e precisa usar cadeira de rodas para se locomover. A administradora Luciana de Andrade levou o filho Miguel, que também só consegue se locomover com cadeira de rodas. "Não só as crianças , mas qualquer pessoa com algum tipo de deficiência devem aparecer, devem ser inseridas em todos os tipos de evento, não só na romaria", falou a mãe. Romaria dos Adolescentes Romaria dos Adolescentes aconteceu pela segunda vez (Foto: Reprodução/TV Gazeta) Na Prainha, a Romaria dos Deficientes se encontrou com outro grupo de romeiros. Pelo segundo ano, na manhã deste sábado também aconteceu a Romaria dos Adolescentes. Todos saíram da Igreja do Rosário e caminharam para o campinho do Convento da Penha. "É uma oportunidade de mostrar a nossa felicidade em Cristo, e é muito bom", falou a estudante Yasmin Virgílio, de 12 anos. Empolgação foi o que não faltou. Meninos e meninas de várias idades subiram a ladeira do Convento cantando e fazendo coreografias. Pouco antes das 10h, os jovens chegaram no campinho do Convento e foram recebidos com missa. Para o estudante João Vitor Bertollo, de 15 anos, a romaria não cansa. "É tudo para Maria, para ela a gente não se cansa. Vale a pena subir e descer cantando", falou o garoto.  fonte  g1

Cadeirante aciona PM após motorista de ônibus se negar a transportá-lo em Franca

Policiais tiveram que ajudar o passageiro a embarcar no ônibus. Outro agente que estava na rodoviária presenciou a ação e gravou vídeo. Por LG Rodrigues, G1 Ribeirão e Franca Cadeirante chama a polícia após motorista e cobradora não aceitarem embarque Um cadeirante precisou acionar a Polícia Militar para conseguir embarcar em um ônibus de viagem que partia de Franca (SP) na tarde desta terça-feira (18). De acordo com a própria vítima, o motorista da Cristalense Transportes e Turismo disse que não poderia ajudá-lo porque o veículo não era adaptado para fazer o transporte de pessoas que usam cadeiras de rodas. Após acionar a Polícia Militar, o cadeirante José Crispolini Filho conseguiu embarcar no ônibus que tinha a cidade de Ituverava como destino. Em nota, a Cristalense informou que se tratou de um caso isolado e disse que nunca havia acontecido algo similar antes com um veículo da empresa. Além disso, a Cristalense afirma que orienta seus profissionais a ajudar pessoas com qualquer tipo de deficiência e vai tomar as medidas cabíveis. José afirma, entretanto, que essa não foi a primeira vez que ele foi alvo de preconceito por motoristas enquanto tentava embarcar em um ônibus na região. Segundo ele, sua cadeira de rodas é motorizada devido ao fato de que ele possui dificuldades para mexer as mãos e isso torna o equipamento mais pesado do que as cadeiras de rodas mais simples. “Cheguei na rodoviária para pegar o ônibus e o motorista e o cobrador disseram que não iam me pegar e eu chamei a polícia. Já viajei nesse ônibus algumas vezes, em outra oportunidade também tive que chamar a polícia, mas os agentes não precisaram me colocar dentro do ônibus. Daquela vez o problema foi na hora de tirar a passagem. A moça não queria vender, chamei a polícia, eles vieram, e o policial comprou minha passagem porque ela não queria vender”, diz. Passageiro precisou da ajuda de policiais para entrar em ônibus de Franca (Foto: Reprodução) fonte g1

Em livro gratuito, especialistas discutem reabilitação e inclusão de crianças com deficiência

Reabilitação além da clínica, inclusão além da escola: reflexões da Inclusão Eficiente São Paulo Legislação, práticas inclusivas, modelos de participação, comunicação, tecnologia, desenvolvimento típico e atípico, intervenção precoce: são tantos temas relacionados à reabilitação infantil e à inclusão escolar de crianças com deficiência que a demanda por cursos e especializações na área tem crescido continuamente. Foi para atender a essa demanda – tanto de formação de profissionais como oferta de consultoria especializada para escolas e famílias – que São Paulo recebeu, há um ano, uma unidade da Inclusão Eficiente, consultoria criada em Chapecó, Santa Catarina. Neste primeiro ano a empresa atendeu aproximadamente 800 pessoas, entre pais, escolas, profissionais de educação e reabilitação, em cursos, consultorias e palestras. Para comemorar a data, a empresa convidou alguns dos especialistas que ministraram cursos em diferentes áreas nesses doze meses para compartilhar seus estudos e práticas. Assim surgiu o eBook: “Reabilitação além da clínica, inclusão além da escola: reflexões da Inclusão Eficiente São Paulo”, publicado essa semana e distribuído gratuitamente no site e em plataformas online. A Terapeuta Ocupacional Vanessa Madaschi, diretora da Inclusão Eficiente São Paulo, coordenou o projeto e explica que a ideia – da concepção à distribuição gratuita – é compartilhar saberes: “Precisamos valorizar a participação da criança, unir saberes, conhecer além da nossa área de atuação, para que a criança com deficiência consiga ter seus direitos respeitados e efetivamente se desenvolver”, explica. A criança com deficiência está na escola, mas também precisa estar no parque, brincando, no esporte, em todas as atividades sociais da sua comunidade, com um cidadão, e para isso precisamos compartilhar saberes e reflexões, precisamos pensar em conjunto e ampliar o acesso às discussões atuais, pensando no que queremos para essa criança daqui a dez, vinte ou trinta anos”, defende. “Nem a escola nem a reabilitação podem ficar presas a modelos do século passado, por isso ainda temos muito a discutir e aprender”, resume. Participaram do eBook, com capítulos em suas áreas, os profissionais: Andressa Joia, Denise Crispim, Giulia Gallo, Regina Kacser, Regis Nepomuceno Peixoto, Renata Bonotto e Oacy Veronesi. O livro pode ser baixado gratuitamente pelo site: http://www.inclusaoeficiente.com.br/ebook.asp Fonte: Terra

domingo, 23 de abril de 2017

Imagine uma modalidade esportiva competitiva que permita a participação de pessoas com deficiências severas como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. Estamos falando do Power Soccer (futebol de cadeiras de rodas), esporte que surgiu no Canadá e no Japão, no final da década de 70. No cenário paralímpico mundial, há grandes expectativas de que o Power Soccer se torne Paralímpico para os Jogos de 2024. Apesar de o Brasil ser conhecido como o país do futebol, e ser pioneiro na América Latina na modalidade, ainda existe um longo caminho para que o Power Soccer ganhe adeptos. No Rio de Janeiro, o Clube Novo Ser, com dez atletas, busca novos jogadores, ao mesmo tempo que intensifica os trabalhos de treinos para que os paratletas possam estar preparados para as futuras competições. Os treinos acontecem aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, no Grajaú (RJ). O time já participou de competições internacionais como a Primeira Copa Libertadores de Power Soccer 2015, realizada em Montevidéu, no Uruguai. A formação dos times de Power Soccer conta com três jogadores na linha e um no gol. A bola é duas vezes maior que a de futebol tradicional. As regras são semelhantes às do futebol, contando, naturalmente, com algumas peculiaridades. As cadeiras de rodas são adaptadas para que seja possível o “chute” na bola. “O objetivo é consolidar o esporte no país e incentivar mais pessoas a praticarem, com a criação de novos times por todo o Brasil. Essa modalidade tem mudado a vida de várias pessoas que até então não praticavam esporte algum. O Power Soccer é altamente inclusivo e é o único esporte coletivo que contempla pessoas que usam cadeiras motorizadas no dia a dia”, afirma Ricardo Gonzalez, fundador da ABFC. Na América do Norte, Argentina, Uruguai, Europa, Ásia e Oceania, o futebol em cadeiras de rodas motorizadas já é reconhecido. No Brasil, a criação da ABFC – Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas e do time Clube Novo Ser, aconteceu em 2011. Atualmente, existem apenas cinco times competindo no Brasil. O jogo é praticado em uma quadra no tamanho padrão das competições de basquete (14-18m x 25-30m) e com uma bola de 32,5cm de diâmetro. Cada equipe é composta por quatro jogadores, sendo três na linha e um no gol. O elenco pode ser unissex e a idade é livre. O jogo acontece em dois tempos de 20 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Durante um jogo, a bola de futebol é conduzida com a ajuda do footguard, colocado na frente da cadeira de rodas. Assim como no futebol, o objetivo é fazer gols e vence quem mais vezes marcá-los. Para participar do time, basta comparecer ao local de treino do Clube Novo Ser, aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, Rua Barão do Bom Retiro, 2002 – Grajau e realizar a inscrição. Mais informações: (21) 3904-2614.

Imagine uma modalidade esportiva competitiva que permita a participação de pessoas com deficiências severas como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. Estamos falando do Power Soccer (futebol de cadeiras de rodas), esporte que surgiu no Canadá e no Japão, no final da década de 70. No cenário paralímpico mundial, há grandes expectativas de que o Power Soccer se torne Paralímpico para os Jogos de 2024. Apesar de o Brasil ser conhecido como o país do futebol, e ser pioneiro na América Latina na modalidade, ainda existe um longo caminho para que o Power Soccer ganhe adeptos. No Rio de Janeiro, o Clube Novo Ser, com dez atletas, busca novos jogadores, ao mesmo tempo que intensifica os trabalhos de treinos para que os paratletas possam estar preparados para as futuras competições. Os treinos acontecem aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, no Grajaú (RJ). O time já participou de competições internacionais como a Primeira Copa Libertadores de Power Soccer 2015, realizada em Montevidéu, no Uruguai. A formação dos times de Power Soccer conta com três jogadores na linha e um no gol. A bola é duas vezes maior que a de futebol tradicional. As regras são semelhantes às do futebol, contando, naturalmente, com algumas peculiaridades. As cadeiras de rodas são adaptadas para que seja possível o “chute” na bola. “O objetivo é consolidar o esporte no país e incentivar mais pessoas a praticarem, com a criação de novos times por todo o Brasil. Essa modalidade tem mudado a vida de várias pessoas que até então não praticavam esporte algum. O Power Soccer é altamente inclusivo e é o único esporte coletivo que contempla pessoas que usam cadeiras motorizadas no dia a dia”, afirma Ricardo Gonzalez, fundador da ABFC. Na América do Norte, Argentina, Uruguai, Europa, Ásia e Oceania, o futebol em cadeiras de rodas motorizadas já é reconhecido. No Brasil, a criação da ABFC – Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas e do time Clube Novo Ser, aconteceu em 2011. Atualmente, existem apenas cinco times competindo no Brasil. O jogo é praticado em uma quadra no tamanho padrão das competições de basquete (14-18m x 25-30m) e com uma bola de 32,5cm de diâmetro. Cada equipe é composta por quatro jogadores, sendo três na linha e um no gol. O elenco pode ser unissex e a idade é livre. O jogo acontece em dois tempos de 20 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Durante um jogo, a bola de futebol é conduzida com a ajuda do footguard, colocado na frente da cadeira de rodas. Assim como no futebol, o objetivo é fazer gols e vence quem mais vezes marcá-los. Para participar do time, basta comparecer ao local de treino do Clube Novo Ser, aos sábados, das 14h às 16h, na Associação Atlética Light, Rua Barão do Bom Retiro, 2002 – Grajau e realizar a inscrição. Mais informações: (21) 3904-2614.

Protagonismo da pessoa com deficiência na rede municipal é tema de encontro com os servidores da Prefeitura de São Paulo

Evento realizado na Prefeitura de São Paulo contou com a participação de centenas funcionários com deficiência da rede municipal Segundo dados de setembro de 2016 do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas e Competências – SIGPEC, da Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Gestão (COGEP/SMG), dos 131 mil servidores ativos da Prefeitura de São Paulo, apenas 400 autodeclararam possuir alguma deficiência. Isso representa 0,3% do total. Para discutir o protagonismo da pessoa com deficiência e construir uma rede de funcionários públicos com deficiência atuante nas transformações da cidade, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) promoveu no último dia 29, na Prefeitura de São Paulo, o encontro com os servidores concursados, comissionados, estagiários e terceirizados com deficiência da rede municipal. O evento contou com a participação dos secretários municipais Cid Torquato, da Pessoa com Deficiência, Eliseu Gabriel, do Trabalho e Empreendedorismo, Paulo Uebel, de Gestão, e a secretária adjunta da SMPED, Marinalva Cruz. O Secretário Cid Torquato, agradeceu a presença dos convidados, a participação no questionário que foi enviado para viabilização da pesquisa e destacou a importância das pessoas com deficiência, inclusão e acessibilidade para a cidade de São Paulo: “Queremos nos aproximar dos funcionários com deficiência por razões óbvias: saber o que vocês pensam o que vocês querem; como é a sua experiência na Prefeitura, ou seja, o que vocês têm para contribuir com esse processo, tanto para o Plano de Metas, como do aprimoramento da gestão e das políticas voltadas para as pessoas com deficiência. Eu acho que o grande mérito da gestão do prefeito João Doria, até agora, é o apoio que ele tem dado com relação às pessoas com deficiência. Estamos conseguindo trabalhar a acessibilidade do ponto de vista estrutural. Isso é um grande salto. Acessibilidade não é uma peça que você encaixa em qualquer lugar; é pensar o mundo sob outra ótica. E quando digo acessibilidade, não é só acessibilidade arquitetônica - um degrau, rampa ou piso ou corrimão - mas é também a acessibilidade comunicacional, é falar com todo mundo, cada vez mais, de forma progressiva. Transformar nossa cidade é uma tarefa grandiosa, e estamos empenhados em trabalhar para tornar realidade que São Paulo seja mais inclusiva” disse Cid Torquato. O secretário Municipal de Gestão, Paulo Uebel, ressaltou a importância da participação das pessoas com deficiência no Plano de Metas 2017-2020 para a Prefeitura de São Paulo e os valores que estão incluídos na gestão do Prefeito João Doria: “É uma honra participar do primeiro encontro da história da Prefeitura de São Paulo reunindo os servidores públicos com deficiência para discutir temas de interesse para poder impactar o Programa de Metas, que vai definir a prioridades nos próximos 4 anos desta gestão. Gostaria de dizer que estou realmente feliz com a realização deste encontro porque demonstra o compromisso da atual gestão com o tema acessibilidade. Sempre deixo claro a importância deste tema, e, devido à sua relevância, ele está inserido como tema transversal do programa de metas. Na implementação de todas as metas, devem ser levadas em consideração, a acessibilidade, o respeito aos direitos humanos e a sustentabilidade. A ideia é realmente atender aos anseios da sociedade, dos cidadãos paulistanos e tornar a nossa cidade muito melhor em todos os aspectos, inclusive na acessibilidade.” finalizou o secretário municipal de Gestão. O Secretario Municipal do Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, contou sobre as ações em conjunto com a SMPED, e que planeja aumentar a participação das pessoas com deficiência no campo do trabalho: “O Prefeito João Doria tem visto como prioridade a questão da acessibilidade. Tanto que convidou para integrar a equipe dos secretários municipais, Cid Torquato, uma pessoa extremamente competente. Estou admirado com o trabalho do Cid e da Marinalva Cruz, adjunta. Vocês aceleram, como nosso prefeito gosta! Já fizemos algumas reuniões com o Cid e a Marinalva e, em nossa proposta de trabalho em conjunto há uma longa lista de ações e compromissos de ampliação das oportunidades de emprego, trabalho e renda aqui no município de São Paulo”. Marinalva Cruz, secretária Adjunta da Pessoa com Deficiência, incentivou a participação dos servidores públicos: “É extremamente importante que cada um de vocês continuem sendo multiplicadores dessas ações da Prefeitura de São Paulo” disse. Quem nós somos? O que nós queremos? O que nós podemos fazer? Para conhecer melhor cada servidor com deficiência, a SMPED realizou uma pesquisa para mapear os locais de atuação e as atividades desenvolvidas por estes funcionários, além de saber quais são as mudanças necessárias para transformar São Paulo na cidade dos seus sonhos. Após os agradecimentos da mesa, a secretária adjunta Marinalva Cruz, seguiu com a apresentação do perfil dos participantes da pesquisa. Destacou a relação dos números de servidores ativos na Prefeitura de São Paulo, que atualmente são 131 mil servidores. Deste total, somente 400 pessoas responderam o questionário - que ficou disponível no período de 16 até 28 de março - apenas 189 foram de pessoas com deficiência. Em relação ao que “nós somos e o que nós queremos” das 189 respostas de pessoas com deficiência que atuam na rede municipal, 66% são mulheres e 37% homens. O questionário seguiu com raças, idade e órgão de atuação, com destaque para a área da saúde e educação. O tipo de contratação também foi avaliado, 81% são funcionários públicos. O tipo de deficiência que teve o maior número foi a física, com 63,5% de pessoas. Regiões, nível de escolaridade e o tipo de transporte que as pessoas com deficiência utilizam para ir ao trabalho também entraram no questionário, assim como a forma que essas pessoas se vêem dentro da Prefeitura. O que nós podemos fazer? Para discutir o protagonismo e cidadania das pessoas com deficiência na construção de uma cidade mais inclusiva, Thais Brianezi, analista de políticas públicas e gestão governamental, apresentou uma dinâmica de grupo que envolveu o desenho de um muro das lamentações e a árvore dos sonhos, criadas para que os servidores inserissem seus desafios, sugestões e contribuições para uma SP mais acessível e inclusiva. Após a dinâmica, Marinalva Cruz, secretária adjunta da SMPED, destacou o fortalecimento da participação de todos e abriu para o debate com os participantes do encontro. Funcionário da Prefeitura, Mário Luiz Brancia, que tem deficiência visual, da Prefeitura Regional do Ipiranga, relatou que teve problemas com o questionário com relação ao acesso. Ele acredita que juntos, podemos melhorar plataformas de acesso e páginas de sites. Acrescentou ainda que a Prefeitura Regional do Ipiranga é muito acessível e que, dentro do seu setor, tem uma grande autonomia. Já Vinicius Schaefer que atua na Educação, que tem deficiência auditiva, disse que o atendimento direto com a Prefeitura deveria incluir um chat: “Os problemas que temos na educação, é que às vezes precisamos de uma informação da prefeitura e é impossível ligar ou pedir para uma terceira pessoa fazer isso por nós. A ideia seria criar um chat dentro da Prefeitura para que as pessoas com deficiência auditiva pudessem falar diretamente com a pessoa, assim o atendimento teria um respaldo melhor, dentro do nosso sistema já existente”. Questões como o alto índice de pessoas reabilitadas e afastamento por acidentes na CET, dificuldade de acesso em participar de cursos devido à falta de acessibilidade nas Escolas públicas, mais computadores com leitores de tela, professores de Libras – Língua Brasileira de Sinais, para melhorar a comunicação para o entendimento da linguagem na comunicação pública, entre outros questionamentos e soluções, foram abordadas. fonte s m p e d

Grupo de pessoas com deficiência vem a Santos para tomar banho de mar

Um grupo de 150 pessoas, sendo 105 com deficiência, veio de São Paulo participar, em Santos, na tarde deste domingo (2), do programa Praia Acessível. Há dez dias, a ong Comunidade Cidadã – que desenvolve a proposta “Entra na Roda”, de inclusão social, anunciou que todos os portadores de deficiência passariam um dia na praia. As 105 pessoas com necessidades especiais se inscreveram, gratuitamente e passaram as horas na grande expectativa de “ver o sol e experimentar a água salgada” nas cadeiras disponíveis em Santos ao lado da Concha Acústica, no Canal 3. Flávio Munhoz, presidente da ong, explica essa ansiedade: “Nosso propósito sempre é despertar a cidadania, tanto de parte dos voluntários que nos ajudam, inclusive financeiramente, quanto das pessoas que sofrem com a solidão das limitações físicas, mostrando que são cidadãos que têm o direito ao lazer”. O Programa Praia Acessível, mantido pela Prefeitura de Santos, permite que moradores da região com deficiência ou mobilidade reduzida possam curtir o verão tomando banho de mar nas cadeiras anfíbias localizadas em pontos alternados entre Gonzaga e Ponta da Praia, aos sábados e domingos, das 9 às 15 horas. Os grupos de entidade que desejam participar, podem fazer agendamento pelo telefone (13) 3202-1911 ou pelo e-mail codep@santos.sp.gov.br Fonte: site A Tribuna com foto de Carlos Nogueira.

Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência conta com equipe especializada e já lavrou mais de 10 mil B.O.s

Por Nathaly Cristine Rigo** MATÉRIA DO MÊS - MARÇO 2017 Em 2014, o Estado de São Paulo deu um salto positivo no atendimento às pessoas com deficiência, quando lançou a primeira Delegacia de Polícia especializada no tema. Foram registrados no estado de São Paulo, em 2016, 10.724 Boletins de Ocorrência envolvendo 10.920 vítimas com algum tipo de deficiência, número 28,8% menor de boletins comparados ao ano de 2015. A redução das estatísticas nem sempre revelam proporcional redução da violência, mas sim refere-se tão somente ao registro formal das ocorrências. Fachada da 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo Resultado da parceria da Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência opera em um sistema diferenciado, com equipe mista de policiais e um Centro de Apoio integrado com equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de Libras e sociólogos. Além de prestar o atendimento ao público que procura a Delegacia, o Centro de Apoio faz o acompanhamento do caso e realiza, quando necessário, encaminhamentos para outros serviços. Só no ano de 2016, foram realizados 924 atendimentos da equipe multidisciplinar, além de encaminhamento de 149 usuários a diversos serviços de utilidade pública. De acordo com a coordenadora da equipe do Centro de Apoio, Rosália Peres Gonçalves, há uma grande procura do público com deficiência auditiva ao serviço. “Aqui eles encontram amparo, há profissionais que conversam com eles de igual para igual, que são os intérpretes de Libras. Eles procuram a Delegacia para algumas soluções, não só para fazer Boletim de Ocorrência mas também para traduzir um texto, ler uma carta que eles receberam, então nós conseguimos conversar com eles e encaminhá-los,” disse. A Delegacia de Polícia tem como titular a Delegada Samanta Rihbani Conti. Ela ressalta a importância do atendimento realizado. “A equipe do Centro de Apoio tem acesso a toda a rede de assistência social da cidade. Às vezes, eles precisam de atendimento médico ou atendimento psiquiátrico, por exemplo, e o Centro de Apoio faz esse meio campo”. A Delegada Samanta Rihbani Conti é a titular da Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência No ano de 2016, a Delegacia realizou 66 visitas domiciliares para melhor compreensão da dinâmica familiar e sociais do atendido, foram realizadas também 40 visitas compartilhadas com a equipe policial para acompanhamento de casos com Inquéritos Policiais e denúncias recebidas pelo Disque Denúncia. A maior parte das vítimas com deficiência do Estado de São Paulo é formada por deficiência física (45,7%), seguida pela deficiência intelectual (23%) e auditiva (13,2%), mas a predominãncia na Delegacia de Polícia é de pessoas com defiicência auditiva. As principais denúncias criminais feitas na Delegacia são furto (11,6%), ameaça (11,5%), roubo (11,3%) e lesão corporal (8,5%). “Atendemos um grande número de surdos até pela dificuldade de comunicação, mas no Estado de São Paulo a maior parte das pessoas com deficiência que procura a delegacia têm deficiência física, mas na Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência se concentra principalmente a população surda. Os atendimentos são formados pelos mais variados casos desde os crimes patrimoniais, lesões corporais, ameaças, injúrias, ofensa em razão da deficiência e até crimes sexuais”, disse a delegada Samanta. Atendida pela Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência, Ana* tem deficiência auditiva e sofria agressões do seu marido; ela buscou atendimento em uma delegacia comum, mas não conseguiu pela dificuldade de comunicação. “Foi muito difícil, não tinha comunicação, acabei não sendo atendida, eu desisti do atendimento e fui para casa. Quando minha amiga disse que tinha uma Delegacia para pessoas com deficiência, eu acabei indo lá e gostando muito, aproveitei o momento de ter o intérprete para fazer todas as perguntas”. Ela acabou se separando do seu marido. Para melhor atendimento e orientação de toda a rede, a equipe policial da Delegacia, junto com a equipe multidisciplinar, realiza inúmeros treinamentos por meio do Acadepol, para novos policiais. Cerca de 1.300 agentes já passaram pelo curso. Os treinamentos buscam sensibilizar sobre a causa das pessoas com deficiência. A Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência recebe denúncias pelo serviço de Disque 100, serviço da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, destinado a receber demandas relativas a violações de direitos humanos e pelos Boletins de Ocorrência. Atualmente o estado de São Paulo conta com 9,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo o Censo IBGE/2010. SERVIÇO Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência – DPPD Horário de atendimento: segunda a sexta-feira – 9h às 18h Endereço: Rua Brigadeiro Tobias, 527 – térreo (próximo à estação Luz do metrô - linhas Amarela e Azul) E-mail: violenciaedeficiencia@sedpcd.sp.gov.br Telefone: (11) 3311.3380 / 3311.3383 / 3311.3381 *Ana - nome fictício para preservação de identidade. ** Nathaly Cristine Rigo - da equipe da Assessoria de Comunicação Institucional da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Governo do Estado de São Paulo fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

sábado, 22 de abril de 2017

Exposição traz esculturas abstratas que remetem a formas orgânicas

Até o dia 30 de maio, de segunda a sexta, das 10h às 17h, o Memorial da Inclusão recebe a exposição “Movimento em Branco”, do artista Alfonso Ballestero, com curadoria de Amanda Tojal. A exposição traz 11 esculturas táteis produzidas em concreto e duas telas feitas em massa e tinta acrílica e isopor. Todas as obras são brancas, abstratas e remetem a formas orgânicas. O espaço está localizado na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10, na Barra Funda. Além das visitações, mediadas por educadores do Memorial da Inclusão, os visitantes poderão fazer uma imersão na exposição com vendas nos olhos, para que o foco da visita seja na experimentação das sensações táteis. No dias 19 de abril, o artista Alfonso Ballestro ministrou uma oficinas de produção de esculturas tridimensionais, e uma segunda acontece em 20 de maio, das 14h às 16h. Inaugurado no dia 3 de dezembro de 2009, o Memorial da Inclusão: os Caminhos da Pessoa com Deficiência tem o propósito de reunir, em um só espaço, fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências. Sobre a exposição: “Movimento em Branco” Data: até o dia 30 de maio Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h Local: Memorial da Inclusão – Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda – São Paulo/SP Fonte: Assessoria (adaptado) via vida mais livre

Projeto de inclusão social de pessoas com deficiência em corridas de rua recebe apoio do Banco do Brasil

Pernas, pra que te quero! é uma ação de inclusão social de crianças e adultos em cadeiras de rodas. Criado há dois anos em Curitiba, o projeto de inclusão social “Pernas, pra que te quero” acaba de receber dois importantes apoios institucionais: foi selecionado pelo Programa Banco do Brasil de Patrocínios e, ao mesmo tempo, irá participar da 1ª Etapa do Ciclo de Aceleração InovAtiva Brasil 2017, programa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior com o Sebrae. A iniciativa promove a inclusão de pessoas com deficiência que utilizam cadeiras de rodas em corridas de rua dos calendários municipais, sendo conduzidos por corredores. “Mais que um projeto de inclusão social de pessoas com mobilidade reduzida em corridas de rua, nós queremos que elas – principalmente as crianças – se sintam pertencentes a esta comunidade e incluídas em suas atividades. E que, ao viver essas experiências de liberdade e felicidade, sintam emoções nunca antes sentidas, com o vento na cara e o sorriso no rosto. O apoio das empresas é fundamental para conseguirmos executar as ações do ‘Pernas’ ao longo do ano, podendo expandir o projeto para outras cidades”, explica Rebeca Paciornik Kuperstein, diretora do “Pernas, pra que te quero”. Ação social O Programa Banco do Brasil de Patrocínios é um processo seletivo que define projetos a serem patrocinados por meio da aquisição do direito de associação da marca do Banco do Brasil a projeto de iniciativa de terceiro como o “Pernas”. Os recursos serão destinados à realização de projetos ambientais, sociais, culturais e negociais, realizados em território nacional. ?attachment_id=27814 Os participantes nas cadeiras de rodas são conduzidos por equipes de corredores que se revezam entre si. Potencial inovador Selecionado para participar da 1ª Etapa do Ciclo de Aceleração InovAtiva Brasil 2017, o “Pernas, pra que te quero” é um dos 300 projetos com maior potencial inovador do Brasil – escolhido entre 1793 inscrições. O InovAtiva Brasil é um programa de aceleração em larga escala para negócios inovadores de qualquer setor e local do Brasil, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e pelo Sebrae. O participante selecionado recebe capacitação de nível mundial em empreendedorismo inovador, mentorias e atividades presenciais, além de se conectar com potenciais parceiros, investidores e empresas. O objetivo é atender principalmente empreendedores que estejam desenvolvendo negócios inovadores em qualquer setor. Sobre o “Pernas, pra que te quero” Corrida de rua para crianças e adultos em cadeiras de rodas conduzidos por corredores, o “Pernas, pra que te quero” foi criado em 2015 e, até agora, já levou a sensação de vento na cara, sorriso no rosto e sensação de liberdade a mais de 100 jovens cadeirantes em seis corridas de rua organizadas em Curitiba e Maringá, no Paraná. Além de reunir grupos de corredores e cadeirantes, o “Pernas” disponibiliza o sistema de terceira roda portátil e manopla extensível, que dão segurança e estabilidade para a cadeira durante a corrida. Fonte: Panashop

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Ufam tem vagas abertas para aulas de dança, ginástica e arte circense para PcD

Ufam tem vagas abertas para aulas de dança, ginástica e arte circense para PcD (Ufam) está com vagas para a complementação de sete turmas. Entre as atividades realizadas pelo projeto estão ritmos infantis, dança criativa e dança para pessoas com deficiências (PCD). Os interessados em participar devem enviar para o email prodaginfeff@gmail.com os seguintes dados: nome do aluno; nome do pai e mãe; contato; endereço; turma desejada; idade do aluno; e cópia de certidão de nascimento ou RG do aluno. A confirmação de matrícula será enviada pelo contato de telefone fornecido pelo candidato. Confira abaixo as turmas disponíveis: 1. Turma de ritmos infantil:7 a 14 anos – quarta-feira – 10h – 18 vagas 2. Dança criativa (iniciação ao balé clássico): 4 a 6 anos – 10 vagas 3. Tecido infantil: Quarta-feira – 10h (turma 1) – 13 vagas; e sexta-feira – 15h (turma 2) – 10 vagas 4. Turma de pessoas com deficiência infantil (intelectual e física andantes): 6 a 12 anos – quinta-feira – 15h30 – 10 vagas. Obs: É necessário que o aluno consiga interagir e receber comandos (passará por avaliação) 5. Turma de pessoas com deficiência (intelectual e física andantes) – adultos: Terça-feira – 15h30 – 10 vagas. Obs: É necessário que o aluno consiga interagir e receber comandos (passará por avaliação) 6. Turma cadeirantes infantil (usuários de cadeira de rodas): 7 a 14 anos – terça-feira – 15h30 -10 vagas. Obs: É necessário que o aluno consiga manejar a cadeira sozinho 7. Turma cadeirantes adultos (usuários de cadeira de rodas): Quinta-feira – 15h30 – 10 vagas. Obs: É necessário que o aluno consiga manejar a cadeira sozinho As atividades já começaram e estão sendo realizadas na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF), setor sul do campus universitário. Sobre o programa O PRODAGIN é um programa de extensão coordenado pela professora Lionela Corrêa e tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento das potencialidades motoras e expressivas de crianças, adolescentes, adultos e pessoas com deficiência através da prática da dança, ginástica e atividades circenses. Por meio das práticas físicas, o programa possibilita a compreensão da estrutura e do funcionamento corporal, o autoconhecimento, a autoestima, a socialização, além do desenvolvimento da consciência e da construção da imagem corporal. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 98100-3866. Fonte: site G1.com AM.

Ufam tem vagas abertas para aulas de dança, ginástica e arte circense para PcD

Enem: a redação nota mil de um jovem com deficiência auditiva

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira o espelho das redações do Enem 2016. Nesta edição, apenas 77 estudantes tiraram 1000, a nota máxima. Um deles foi Bernardo Lucas Piñon de Manfredi, de 19 anos, que passou para o curso de Filosofia na UFRJ e para a PUC-Rio, em 2º e 4º lugares. A história de Bernardo, que optou pela PUC, impressiona não só pelas excelentes colocações e a nota em redação, mas também por ser um exemplo de superação. Ainda recém-nascido, ele foi o único que sobreviveu a uma infecção hospitalar que matou mais de 90 bebês em uma maternidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Ficou, no entanto, com sequelas: perdeu a audição e tem problemas motores nas mãos e nos braços. Aluno de escola pública no Ensino Fundamental, viu sua vida escolar mudar depois de conseguir uma bolsa para estudar no Colégio Palas, na Tijuca. Lá sempre foi incentivado pelos professores a dar o seu melhor. Na última edição do Enem, Bernardo escreveu sobre intolerância religiosa. Leia o texto abaixo. Redação de Bernardo Lucas Pinñon de Manfredi, nota 1000 no Enem 2016 Sob o olhar das raízes O Brasil é mundialmente reconhecido por sua diversidade religiosa. Ao longo da sua formação e com as influências externas e internas, o país tornou-se um grande exemplo de miscigenação, evidenciando a sua riqueza cultural. Porém, apesar desses fatos, o Brasil sofre com um grave problema de intolerância religiosa, formado pelo reflexo de uma filosofia etnocêntrica marcada nas raízes da sociedade brasileira. Como combater esta realidade que implica na harmonia? Primeiramente, é preciso entender que a intolerância religiosa começa na educação, ou seja, na falta de conhecimento das religiões. As famílias costumam seguir as religiões tradicionais, no caso o cristianismo, e adotam uma filosofia etnocêntrica. Essa adoção é influenciada por preconceitos históricos, como racismo, e baseada num processo radical de “cristianizar” o Brasil. A partir disso, todas as outras religiões são consideradas inferiores e acabam sofrendo um total desrespeito, sendo vítimas de violência. Além disso, é necessário analisar o choque entre o Estado laico e o conservadorismo social. Apesar de o cidadão ser constitucionalmente livre para escolher sua religião, os conservadores (muitos deles políticos, padres e pastores) obrigam que tal indivíduo siga o ritual referente, e pior, pregando atos fundamentalistas e modificando a conduta dos fiéis. Há também uma silenciosa mistura de política com religião, fazendo instensificar a intolerância por meio de discurso preconceituoso e desmoralizador que afeta o olhar para as diferenças e o convívio entre elas. Diante desse grave cenário é possível compreender que a instolerância religiosa no Brasil está enraizada e deve, portanto, ser combatida. É necessário implantar o ensino de religião em todas as escolas de fundamental e médio formando os jovens dotados de conhecimento sobre a diversidade religiosa no país e assim ajudar a combater a intolerância. Além disso, deve-se criar ONGs de parceria com o Estado e a Unesco, fazendo valer a laicidade e fornecer projetos culturais que influenciem um novo olhar das pessoas, entendendo melhor as diferenças, e assim combater o radicalismo que tanto prejudica a harmonia da sociedade. Fonte: site O Globo.