sábado, 31 de março de 2012

momento reflexao!O Urso e a Panela Um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida que o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um caldeirão de comida. Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro dela, começando a devorar tudo. Enquanto abraçava a panela, percebeu algo lhe machucando. Era o calor do caldeirão... ele estava sendo queimado nas patas, no peito e em todos os lugares em que a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, interpretou as queimaduras pelo seu corpo, como algo que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto urrava, mais apertava a panela quente contra o seu corpo. Quanto mais a panela quente lhe queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto urrava. Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso caído próximo à fogueira, segurando a panela de comida. O urso tinha tantas queimaduras que a panela grudou no seu corpo e, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar urrando. Na vida, algumas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser muito importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, continuamos agarrados a elas! Temos medo de abandoná-las e esse medo nos provoca ainda mais sofrimento e desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos destruídos por algo que, muitas vezes, protegemos, acreditamos e defendemos. Em alguns momentos da vida, é necessário reconhecer que nem sempre o que valorizamos tanto, é realmente importante; muitas vezes nos agarramos, com todas as forças, ao que nos causa apenas angústia e sofrimento... Tenhamos o discernimento que o urso não teve. Coragem! Solte a panela!!!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

trilhos da saudade!Ralph Mennucci Giesbrecht Passo pela via Dutra ou na rodovia Ayrton Senna e vejo as cidades ao longo da estrada. Ao contrário de outras regiões do Estado, aqui no Vale a maioria das cidades já existia quando a linha do trem chegou, nos anos 70 do século 19. Como no resto de São Paulo, aqui também as ferrovias trouxeram o progresso, com empregos e obras de artes em muitos casos belíssimas. E trouxeram também a opção de o cidadão poder sair de sua terra e em poucas horas chegar a lugares que até então poderiam tomar dias de viagem desconfortável. Durante cerca de cem anos a ferrovia foi a melhor opção de viagem no Brasil. Quem não teve um tio, um avô ou qualquer outro familiar ferroviário? Era um emprego sofrido, mas que dava dignidade e que sustentava inúmeras famílias. Aí, por motivos vários, mas cujos principais fatores foram o aumento do custo da mão de obra de manutenção e a clara opção do governo por um quase monopólio de transporte rodoviário, as ferrovias foram caindo no abandono. Pelo interior afora, diversas delas foram sucateadas, com seus trilhos, imóveis, locomotivas, carros e vagões. E até que no Vale do Paraíba a principal delas continuou por ali, até hoje em operação. É verdade também que algumas linhas foram sendo substituídas por variações mais modernas, com menos curvas e aclives, por motivos econômicos, primordiais para a sua sobrevivência. O Vale do Paraíba tem exemplos de diversos casos. Começou com a Estrada de Ferro Dom Pedro II, vinda do Rio de Janeiro, no início dos anos 70 do século 19. Com diferença de tempo muito pequena, a Estrada de Ferro do Norte, também chamada de E. F. São Paulo-Rio, começou a ser construída vinda de São Paulo para se encontrar com a outra em Cachoeira Paulista. Bitolas diferentes, a primeira, larga (1m60) e a segunda, métrica fizeram com que fosse necessária uma custosa baldeação em Cachoeira. Nos anos 80, a Minas-Rio sairia de Cruzeiro com direção a Três Corações, em Minas, para ser seguida pela E. F. do Bananal, ligando Barra Mansa a Bananal, pela E. F. Resende-Bocaina, que ligava Resende a São José do Barreiro... mais tarde, a Lorena-Piquete, em 1906, e a E. F. Campos do Jordão, em 1912. Todas elas, com exceção das de Campos do Jordão e de São José do Barreiro, esta desativada em 1928, acabaram caindo nas mãos da saudosa Central do Brasil. As linhas que vinham de São Paulo e do Rio de Janeiro acabaram unidas com a mesma bitola larga em 1908 e se tornaram o ramal de São Paulo, a melhor linha da Central. Por mais de cem anos, estações foram sendo construídas e demolidas para dar lugar a outras maiores e mais modernas, prédios que enquanto eram utilizados com regularidade eram muito bonitos, majestosos, mesmo. Com a sua desativação a partir principalmente dos anos 80 do século 20, começou o abandono. Mas, curiosamente, mesmo abandonados e depredados, conservam sua beleza, num paradoxo de difícil compreensão. Pouquíssimas estações do ramal de São Paulo estão ainda tendo alguma utilidade para a atual concessionária da linha, a MRS, como por exemplo a estação de São José dos Campos. Mal cuidada, ela ainda é bonita. Infelizmente, as concessionárias não têm o menor interesse na restauração desses prédios, quase sem utilidade para elas. Esta estação foi aberta em 1925, para substituir a outra que ficava na parte alta da cidade e desativada justamente para que o trem não tivesse mais de subir e descer o Banhado. Fotografias antigas mostram estações em atividade, com a locomotiva a vapor ao lado, o povo nas estações aguardando o embarque... vida, enfim. Hoje, quando olhamos o abandono, o descaso enorme, como em Guaratinguetá, perguntamo-nos por que não cuidamos do que é belo. Estações pequenas, pouco usadas por passageiros quando havia trens para isso, foram as da variante do Parateí. Essa linha foi construída para substituir o trecho entre Poá e São José dos Campos nos anos 50, passando por regiões pouco habitadas. A linha velha, porém, foi utilizada até fins dos anos 80, e a variante somente a partir daí carregou todos os cargueiros entre Rio e São Paulo. O trem de Prata passou por ela nos anos 90, mas nem dava bola para as pequenas e já abandonadas estaçõezinhas. Uma delas ainda está de pé ao lado da via Dutra, perto de onde essa linha cruza a rodovia, ali perto do cruzamento com a Ayrton Senna. Ela se chama Remédios. Alguém sabe seu nome? Alguém se lembra dela? Pois é, ela está ali, depredada... Como depredada está também Limoeiro, na linha velha, ali na área industrial de São José, e muitas outras, perdidas por aí. Cada uma das inúmeras estações do Vale do Paraíba tem uma história na maioria das vezes triste e de esquecimento. São lugares que já tiveram um enorme movimento e que deram uma contribuição significativa para o progresso do País. É realmente uma pena que não se cuide dessas estações, armazéns, casinhas de turma abandonadas ao longo da linha e que somente por milagre não foram derrubadas. As idéias para o reuso de todas elas são inúmeras, mas falta dinheiro e vontade política. Afinal, memória é fundamental na construção do patriotismo, na construção de uma Nação.

ministerio do trabalho e smped criam cursos de capacitaçao profissional.Hoje (30), o Ministério do Trabalho, por meio da Superintendência Regional do Trabalho, sindicatos patronais e sindicatos de trabalhadores assinam o acordo para promoção de capacitação profissional de pessoas com deficiência ou reabilitadas. O programa vai oferecer cursos "adequados às necessidades do mercado, buscando atingir os postos da cota para pessoas com deficiência", informou a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SMPED), parceira no projeto assim como a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. A Lei de Cotas obriga empresas com mais de cem funcionários a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com profissionais reabilitados ou com deficiência. O curso “Sem Barreiras - Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência” será ministrado pela Coordenadoria de Projetos de Inclusão da SMPED. De acordo com a secretaria, ele foi criado para "eliminar barreiras atitudinais" através de transformação cultural e de acessibilidade no ambiente de trabalho. A coordenadoria também ofertará o curso Educação e Certificação em Acessibilidade que se propõe a trabalhar as questões específicas como barreiras arquitetônicas, leis e normas de acessibilidade. De acordo com a secretária, neste segundo curso será oferecida vivência de soluções e barreiras arquitetônicas do espaço público e aplicação de conhecimentos no contexto da cidade de São Paulo.   Postado:30/03/2012 Capa revista Incluir

quinta-feira, 29 de março de 2012

Pessoa com deficiência visual cultural Seriam cegos apenas aqueles que não enxergam? Ou eu seria taxado de maluco se eu dissesse que há cegos que tem a visão perfeita? E, se da mesma forma, eu dissesse que existem sujeitos com baixa visão que tem os olhos sem qualquer comprometimento biológico ou patológico? Enfim, acho que não fiquei doido, afinal passei a notar a existência dos cegos (ou com baixa visão) culturais. São aqueles que mesmo enxergando “perfeitamente” (ou de acordo com o que a medicina acha bom) agem, lutam, sentem e vivem como se tivesse deficiência visual. Depois de uma série de acontecimentos e de minhas constantes observações, pude perceber que embora muitos cegos tentem apagar esta marca ou se colocarem em uma posição de inferioridade (muito comum em algumas associações em POA), há aquelas pessoas que são deficientes visuais por opção. Não que elas decidam deixar de enxergar, mas sim, de estarem estimuladas a ponto de enfrentarem uma série de dificuldades e batalhas em favor de nosso grupo social. Muitas dessas pessoas são nossos familiares e amigos que convivem e presenciam as dificuldades e as belezas de se ter deficiência visual (cito aqui meus pais por exemplo, que aos poucos estão aprenderam a sê-lo). Uns compreendem mais outros menos, mas a maioria passa pela barreira da vitimização e do compadecimento rumo ao entendimento de que temos nossos direitos, nossas marcas culturais enquanto sujeitos com deficiência visual, e que portanto, merecemos ter contempladas as particularidades de nossa diferença.. Posso citar vários exemplos aqui: Patrícia Mianes (minha esposa), as amigas Letícia Schwartz, Mimi Aragón, Márcia Caspary, Lisi Silveira e outras tantas pessoas que pensam, agem e sentem como se tivessem deficiência visual. Essas pessoas são até mais importantes do que muitos cegos por ai, afinal, ao invés de se conformarem com a mesmice e com o tal: “ah, foi sempre assim mesmo”, vão à luta e cotidianamente disseminam a ideia da deficiência visual como uma característica e não como um defeito. Ter em conta que a deficiência visual é uma característica social – e não nego a materialidade do fato – confere uma série de benefícios. Dentre eles, está a consolidação e identificação de um grupo social, que como diz minha amiga Marilena Assis: “não precisa só de inclusão, precisa de satisfação”. Ou seja, pensar nessa perspectiva significa fazer da deficiência visual não um fardo, mas um pote de ouro. Portanto, essas são ainda reflexões incipientes, mas acho que se pensarmos nas pessoas com deficiência visual como um grupo em que não precisa de laudos nem da alcunha da deficiência para participar. Basta simplesmente que os interessados ostentem com orgulho e alegria o estandarte da cegueira, não por desígnio, mas por escolha... Postado por Felipe Mianes

quarta-feira, 28 de março de 2012

como deve ser acessibilidade em escolas e faculdades,para atender os deficientes visuais:publicado por irene de barros pereira.Quando se fala ou pensa em acessibilidade, normalmente o foco dessa acessibilidade está voltado para os deficientes físicos e suas respectivas necessidades como rampas de acesso e elevadores. Quando se pensa na acessibilidade em escolas, faculdades e instituições de ensino, de modo geral o pensamento sobre acessibilidade não muda muito. Nesse artigo tentarei mostrar o que é necessário para atender um aluno com deficiência visual, em relação a acessibilidade, nas escolas e faculdades. É importante ressaltar que não sou arquiteta e que as sugestões feitas por mim no decorrer desse artigo, são uma mistura de experiência pessoal e de conversas de amigos que passam por dificuldades diárias de acessibilidade em instituições de ensino. Lei de Acessibilidade Objetividade, é só isso que o mundo de hoje quer de nós, não é mesmo? Que assim seja. A lei de Acessibilidade, garante aos deficientes, ou pessoas com necessidades especiais, algumas coisas, como atendimento preferencial e assentos preferenciais. Esses, são talvez, os direitos mais conhecidos pela população em geral. Entretanto, ela (a lei), vai muito além. Isso, pra não falarmos de respeito ao diferente, à pessoa humana. Está pensando que já ouviu isso antes, não é mesmo? É claro que já, com o nome de Acessibilidade Atitudinal. Mas, como o ser humano nem sempre sabe usar esses valores, precisamos de leis que nos garantam condições mínimas de igualdade. Sendo assim, vamos ao que interessa. Se começarmos pela parte arquitetônica, as escolas, faculdades e a bem da verdade, toda e qualquer instituição, pública ou privada, precisam antes de qualquer coisa, dar acesso aos deficientes. Leitura complementar: Lei de Acessibilidade (nº 10.098) e Legislação e Lei de Cotas Acessibilidade no em torno da escola ou faculdade Ora, pode-se começar com um... lista de 3 itens ◦ Semáforo sonoro: são faróis de trânsito com aviso sonoro, que auxiliam a travessia de deficientes visuais. Quando o farol está verde para o pedestre e vermelho para o motorista, ouve-se bipes intermitentes. Com esse recurso de acessibilidade o deficiente visual tem maior autonomia na travessia de ruas e avenidas; ◦ Calçadas: sempre que possível, mantenha a calçada em boas condições. Evite obstáculos que dificultam ou impedem a circulação do deficiente; ◦ Piso tátil: coloque-o no entorno da instituição, se isso não for possível, ele deverá estar a partir do ponto de ônibus ou do farol mais próximo até a instituição. Fim de lista Acho que aqui pode ser feito uma pergunta: a quem cabe implantar essas ferramentas de acessibilidade? A quem recorrer, às instituições, a prefeitura ou a ambos? É uma pergunta que não sei responder, você sabe, então informe aos pais e alunos que tanto precisam saber. Acessibilidade dentro da escola ou faculdade Assim como no entorno da instituição, a acessibilidade deve-se fazer presente também dentro da mesma. Abaixo segue uma lista com itens relacionados à acessibilidade e material didático: lista de 5 itens ◦ No(s) primeiro(s) dia(s) de aula, encaminhe o deficiente visual às dependências do prédio para que ele possa se ambientar ou se familiarizar com a escola; ◦ Piso tátil dentro da instituição é obrigatório e essencial. Assim como no item anterior, encaminhe o deficiente visual à todas as áreas que possuam pisto tátil para uma familiarização. Isso é regra, não é favor! ◦ Piso de alerta e identificação de degraus nas escadas; ◦ Elevador com aviso sonoro de andar, caso haja mais de um; ◦ Inscrições em braille em todos os ambientes, na lateral das portas e, tanto quanto possível, inscrições ampliadas e com contraste. Não esqueça, a maioria dos deficientes visuais, não é cega e sim, baixa visão; Fim de lista Como é difícil atender a necessidade dessa grande maioria (deficientes visuais com baixa visão), pois são necessidades diferentes, então, o melhor é atender o que há de mais comum entre nós, ou seja, a maioria, necessita de contraste, assim como os idosos, os míopes, etc. Uma vez dentro da sala de aula, , os deficientes visuais precisam de ferramentas para poder acompanhar as aulas. A principal delas, tem um nome bem conhecido, mas tão pouco usado que até dói na alma. RESPEITO, já ouviu falar, eu sei, pois é, vou soletrar pra que não haja dúvida, R – E – S – P – E – I – T – O. Respeito! Sei, você deve estar se perguntando, endoidou de vez mulher? Eu explico. Onde há respeito, as coisas são feitas naturalmente, ou seja, assim como é impossível para um aluno dito "normal" aprender sem que haja o mínimo como: banheiros, refeitórios, salas, bibliotecas, carteiras, computadores, etc, é necessário que haja material ou ferramentas adequadas para o aprendizado e portanto a inclusão do deficiente visual. Voltando para a sala de aula, o aluno com deficiência visual precisa de: lista de 6 itens ◦ Material em Braille: para quem não sabe, há um jeito correto de se imprimir o braille, caso contrário fica muito ruim e assim, nem mesmo quem for super, ultra fluente consegue lê-lo; ◦ Material em áudio: hoje em dia todo mundo já conhece os áudio livros e os livros falados; não é mesmo? São livros cujos textos vêm narrados; ◦ Material em tinta: ampliado na fonte, estilo e tamanho que o aluno precisa, (há três anos atrás, eu lia com tranqüilidade textos na fonte Arial, estilo Negrito e no Tamanho 14, hoje, o tamanho pra mim, tem de ser 22); ◦ Ampliadores de textos: existem vários tipos no mercado, sua função é a de ampliar textos e imagens através de um monitor que pode ser de tv ou computador, além de permitir tamanho e contraste diferentes, é ótimo; ◦ Leitor de telas: ele é específico para o uso em computadores, sua função é a de ler os textos do computador para o usuário, inclusive textos da internet; ◦ Gravadores digitais ou analógicos: para gravar o conteúdo das aulas. Fim de lista Leitura complementar: Ferramentas usadas na alfabetização do deficiente visual. Da acessibilidade arquitetônica aos nossos direitos Estas ferramentas não são bichos de sete cabeças e não são favores, são regras básicas da inclusão, da igualdade, do respeito ao diferente e das necessidades que nós temos. Respeito àquele que contra todas as suas dificuldades, quer fazer o que todo mundo faz, coisas para às quais temos capacidade, vontade e determinação. Aliás, é preciso ser muito determinado, pois além de toda situação que por si só, já é bem difícil, temos de conviver com o fato de que a maioria das pessoas, pensam que disponibilizar tais ferramentas ao deficiente visual, é favor. O que incomoda profundamente, é que essa mentalidade, não admite que temos o direito às ferramentas e ao auxílio, principalmente dos serviços públicos e privados. E não porque sejamos coitadinhos, mas por uma questão de justiça e segurança. Lembro-me de uma história, onde um aluno era carregado pelas professoras e pela mãe, por não poder andar. A escola tem dois prédios e ele só ia a um deles por ser difícil de carregá-lo para o outro prédio, pois o acesso só se fazia por escada e assim, ele não podia participar de muitas atividades. A mãe cansou de pedir que fizessem uma rampa de acesso para o outro prédio e a resposta era sempre a mesma: "é inviável". Até o dia em que "alguém" orientou a mãe e esta não teve dúvidas, foi ao Ministério Público e fez a denúncia. O resultado, é que de uma hora pra outra, a prefeitura que até então não tomara providências, alegando inviabilidade, arranjou um jeito de fazer a rampa que garantiu ao aluno, acesso aos dois prédios da escola. Isso é um fato verídico, a escola fica no ABC Paulista. Vamos então tomar conhecimento daquilo que nos cabe e transformar nossa história, se não por nós, pelo menos por aqueles que estão vindo e ainda não sabem por onde começar. Eu tenho fé na capacidade de transformação das pessoas, o que falta é informação e união, afinal, uma andorinha sozinha, não faz verão.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aberta as inscrições de mais três eventos confirmados para o mês de maio Por CBDV Rio de Janeiro  Confirmados para o mês de maio, mais três eventos organizados pela CBDV estão com o período de inscrições das entidades abertos. Dois regionais de Futebol de 5 que acontecerão em Minas Gerais e Pernambuco, e um de Judô que será realizado em São Paulo. Pelo Regional Sudeste de Futebol de 5 as bolas com guizo vão rolar entre os dias 16 e 20 de maio, na cidade de Belo Horizonte (MG), com o período de inscrição das entidades até o dia 4 de abril. Para esse eventos poderão participar as equipes dos seguintes Estados: Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A cidade de Petrolina (PE) sediará o Regional Nordeste de Futebol de 5, o torneio será realizado de 22 à 27 de maio, e as inscrições vão até o dia 6 de abril. Poderão participar deste torneio os seguintes Estados: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. O evento deste ano conta com uma alteração referente ao do ano passado. As entidades do Estado do Pará farão parte do Regional Centro-Norte da modalidade, e não do Nordeste como em 2011. O Regional Centro-Norte está marcado para 31 de maio a 3 de junho, na cidade de Bela Vista (GO), mas ainda não teve o período de inscrição das entidades aberto. Uma das modalidades que mais garantem medalhas para o Brasil em competições internacionais, o Judô terá o primeiro evento nacional do ano, o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos e Deficientes Visuais – 1ª etapa, para as categorias: adulto e iniciante. O torneio será realizado de 11 a 13 de maio, na cidade de São Paulo. O período de inscrições das entidades estará aberto até o dia 30 de março. Uma novidade para este ano é a possibilidade de participação de atletas de outros países no evento. Vale lembrar que para participar do calendário de eventos todos os atletas deverão estar cadastrados no banco de dados da CBDV.

sexta-feira, 23 de março de 2012

CONCEPÇÕES SOBRE A LECTOESCRITA BRAILLE  PROTAGONISTAS EM SEU PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM  Claudia Russo professora de Braille María Elena Cano professora integradora (tradução livre de Elizabet Dias de Sá) Não há compartilhar Que não envolva um projeto Não há projeto Que não contenha um sonho Não há sonho possível de ser realizado Sem esperanças. Paulo Freire O PORQUÊ DA ANÁLISE. No processo de ensino-aprendizagem da lectoescrita Braille deparamos com uma abordagem tradicional, sustentada por métodos de treinamento sensório-motor e combinações de grafema-fonema. A partir de experiências desenvolvidas em escolas públicas de ensino fundamental comum, em Buenos Aires, baseadas na teoria psicogenética da lectoescrita postulada pela Dra Emília Ferreiro, surgem inquietações quanto aos fundamentos metodológicos e didáticos no que diz respeito à forma convencional através da qual habitualmente as crianças cegas têm acesso à lectoescrita Braille. Tentaremos desenvolver esse marco teórico e refletir sobre as possibilidades conceituais que oferece ao ensino do Sistema Braille para crianças não alfabetizadas, procurando aproximar a teoria psicológica e a prática pedagógica. DESENVOLVIMENTO. Para a compreensão desta análise, é necessário explicitar o modo tradicional de ensino do Braille nas instituições, em contraposição ao marco teórico ao qual nos referiremos.  1) Como tem sido tradicionalmente o ensino do Braille? O Braille é um código em relevo, baseado em seis pontos perceptíveis pelas pontas dos dedos, organizados espacialmente por uma configuração de duas colunas com três pontos cada uma, cuja combinação produz caracteres que representam as diferentes letras do alfabeto e a correspondente simbologia matemática. Assim, constitui-se em um código de transcrição: a cada letra do alfabeto, corresponde um signo Braille com o mesmo valor fonético. O acesso ao conhecimento do sistema requer determinadas condições básicas relacionadas com: lista de 2 itens • localização dos pontos - identificar as posições dos pontos do signo gerador segundo: a. conceitos espaciais: acima, meio, abaixo, direita, esquerda. b. conceitos numéricos: 1, 2, 3, 4, 5, 6. • destreza motora fina e grossa: coordenação bimanual, independência digital, sensibilidade e destreza manipulativa, exploração tátil. fim da lista Além destas características elementares, é necessário levar em consideração outros conceitos, habilidades, destrezas e realidades emocionais, sociais, culturais etc. Tradicionalmente, os métodos utilizados tratam à lectoescrita como signos para transcrever ou técnica de decifração, ambos sem significado da perspectiva do sujeito que aprende. Na formação teórica dos profissionais dedicados ao atendimento pedagógico de crianças cegas, recomenda-se o método de palavra geradora como introdução didática à lectoescrita Braille, sendo geralmente ensinado de forma individual e não grupal. O método consiste em partir de uma palavra fonética e graficamente simples, utilizando-se um conjunto de letras de estrutura espacial que não apresente dificuldade ao tato. Esta palavra é decomposta em sílabas e depois em elementos mínimos: a cada fonema, um grafema.A partir desta palavra original, outras serão geradas sempre utilizando letras que podem ser combinadas com a palavra anterior. Esse método apresenta uma progressão na apresentação das letras, fundamentada em uma representação espacial simples, evitando aquelas letras cuja configuração seja: espelhada, de estrutura semelhante ou "rodada". No ensino do Braille, leva-se em consideração apenas o código a aprender: cada letra é escrita de uma determinada maneira. As implicações pedagógicas próprias desse método determinam, no processo de ensino-aprendizagem, o lugar que ocupam a criança, o professor e o objeto de conhecimento. O papel do professor fica limitado a ensinar a visão adulta do sistema de lectoescrita, a transmitir seqüências organizadas de procedimentos: exercícios perceptuais motores, associação de fonemas-grafemas e a desenvolver uma técnica de cópia e decifração. O professor é quem possui o saber e é o informante máximo e mais valorizado na classe. A concepção do aluno por parte do professor baseia-se na idéia de que a criança não tem nenhum conhecimento e nem a capacidade de interagir ativamente com a ectoescritura. O objeto de estudo transforma-se, então, em um conteúdo meramente escolar.  2) A mudança: Bases Teóricas Estas são palavras, porém palavras todas juntas que significam uma oração ou... significam uma oração. - Por que significam uma oração? - porque são todas palavras juntas separadas por espaços, porém, querem dizer, todas palavras que representam algo que estão falando. Damián (menino cego de 10 anos).  Na prática pedagógica,tem-se desenvolvido um processo que vem desde a abordagem metodológica tradicional, passando por diversos questionamentos até o momento atual. É neste ponto que a teoria psicogenética provoca uma modificação nos conceitos sustentados a partir do ensino tradicional, gerando a seguinte pergunta: é possível uma nova didática para o Braille? O aporte teórico da Dra. Emília Ferreiro toma como marco conceitual a teoria geral dos processos de evolução do pensamento de Jean Piaget. O objetivo de seu trabalho é investigar os processos de aquisição do conhecimento da língua escrita, sustentando que a lectoescrita é também um objeto de conhecimento que não fica excluído de tais postulados. “A teoria de Piaget não é uma teoria particular sobre um domínio particular e sim um marco de referência muito mais vasto que nos permite compreender de uma maneira nova qualquer processo de aquisição do conhecimento" (1) Na teoria formulada por Emília Ferreiro, investigam-se especificamente as características do sistema alfabético da lectoescrita. A lectoescrita é um sistema que representa a língua com uma organização própria e com regras de construção e de produção diferentes das da linguagem oral: ortografia, pontuação, espaços etc. Por outro lado, a escrita e a leitura possuem funções específicas tais como: comunicação por escrito, gosto estético, registro de fatos e busca de informação. São esses atos vividos cotidianamente pelos sujeitos que lhes atribuem um valor social. - Além da escola, em suas casas, para quê serve o Braille? - Por exemplo, se temos que escrever uma carta, escrevemos em Braille, para brincar com a professora, para jogar, para anotar. Conceber a lectoescritura como um sistema com estas características significa que não é uma técnica que se aprende na qual só se copia e decifra. "Se concebemos a escrita como um código de transcrição, concebemos a aprendizagem como a aquisição de uma técnica; se concebemos a escrita como um sistema de representação, convertemos sua aprendizagem em apropriação de um novo objeto de conhecimento" (2). Na interação com esse objeto de conhecimento, entram em ação os esquemas de pensamento na criança que vão se transformando "em função do objeto que será assimilado" (3). Esse processo permite compreender as características de tal sistema. "Um progresso no conhecimento só será obtido através de um conflito cognitivo, quer dizer, diante da presença de um objeto (no sentido amplo de objeto do conhecimento) não assimilável, forçando o sujeito a modificar seus esquemas de assimilação. Ou seja, a realizar um esforço de acomodação tendente a incorporar o que resultava inadmissível" (4). Nesta atividade interiorizada e efetiva, a criança formula diversas hipóteses acerca do sistema de representação (antes de entrar para a escola): lista de 4 itens a. diferenças entre representações icônicas e não icônicas. b. descobre que para que algo "esteja escrito ou possa ser lido" é necessário variedade e quantidade de letras. c. compreende a fonetização da escrita: a escrita se relaciona com o mecanismo sonoro da fala. d. compreende as diferenças entre os significantes. fim da lista Isso ocorre porque se desenvolve em um contexto social, cultural e familiar no qual a lectoescrita existe (cartazes, revistas, jornais, propagandas, livros etc). Esta teoria desenvolve diferentes níveis de conceituação, levando em consideração as hipóteses das crianças: - nível pré-silábico: neste período, a criança escreve indistintamente sem relacionar as letras com seus sons correspondentes. - nível silábico: a criança tenta fazer corresponder uma letra para cada sílaba, começa a compreender que existe uma relação entre os sons e a escrita. - nível silábico-alfabético: é uma escrita que oscila entre o nível anterior e o posterior. Algumas letras representam sílabas e outros fonemas. - nível alfabético: correspondências entre fonemas e grafias. A esses diferentes níveis, correspondem categorias e subcategorias que expressam o progresso da apropriação do sistema alfabético da lecto-escrita. A partir dessa concepção, o professor fica imerso em uma prática pedagógica diferente na qual a teoria lhe possibilita a compreensão do processo pelo qual a criança evolui na aquisição desse sistema de representação. Não supõe que a criança compreenderá rapidamente a relação que existe entre a escrita e a linguagem; prioriza o processo. Processo que se inicia antes de entrar para a escola. Modifica seus modos de intervenção, suas estratégias, em ações concretas tais como: contra-argumenta, coordena, confronta, informa, oferece alternativas e possibilita a troca. Permite que cada criança manifeste seu saber acerca do objeto do conhecimento, respeitando a heterogeneidade como fator enriquecedor da aprendizagem. "O que sabemos é que os professores que se atrevem a dar a palavra às crianças e a escutá-las descobrem rapidamente que seu trabalho se torna mais interessante (e inclusive mais divertido), mesmo que seja mais difícil porque os obriga continuamente a pensar" (5). Com base no desenvolvimento teórico exposto, podemos definir uma nova proposta metodológica na qual se transforma a relação criança-objeto de conhecimento-professor.  3) A Mudança - O que é o Braille para vocês? - Para mim, o Braille são os pontinhos. - Sim? - Sim. - E o que mais? - os pontinhos escritos. Cecília (menina cega de 6 anos) Retomando o exposto, as práticas tradicionais concebem o ensino da lectoescrita como um código para ser copiado, um conjunto de signos que devem ser apresentados de uma forma organizada, respeitando-se estritamente uma seqüência desenvolvida segundo o grau de dificuldade. Baseiam-se em um programa de treinamento perceptivo motor que entende a leitura como decifração e a escrita como cópia. Esse tipo de procedimento prioriza as características do Braille: conjunto de pontos cujo acesso é o tato. Não leva em conta os processos do sujeito que aprende e limita o sistema de lectoescrita à aprendizagem do código Braille. Uma criança cega, constituída subjetivamente, tem acesso às mesmas etapas de pensamento de uma criança que enxerga, levando-se em consideração as particularidades próprias da deficiência. Pode interagir com os objetos e, portanto, formular hipóteses sobre os mesmos. A partir da modalidade sustentada pela teoria psicogenética, a lectoescrita é um bem social e cultural e um objeto de conhecimento que faz parte da vida cotidiana da criança cega. A família é um dos componentes mais importantes no qual se encontra presente com sua funcionalidade: jornais, livros, revistas, notas, listas etc. A criança cega tem acesso precocemente à possibilidade de comunicação que esta oferece mesmo sem conhecer seu próprio código. Em um processo de estimulação precoce, a lectoescrita específica das crianças cegas deve estar presente em todas as suas formas. É nesse contexto que a criança e sua família devem entrar em contato com o código que vai lhe permitir apropriar-se do sistema de lectoescrita. é importante que o núcleo familiar conheça e compartilhe esse código, a maneira de aprender da criança, com que recursos e as características próprias de um bebê cego; para não ficar limitado ao âmbito educativo. Dessa maneira, poderão acompanhar o processo de apropriação da lectoescrita da criança cega, compreendendo e aceitando suas particularidades. Quando uma criança cega entra para a escola especial, traz esse conhecimento prévio que logo será enriquecido com a informação oferecida no que diz respeito ao sistema alfabético de lectoescrita e às características específicas do Braille. Ao interagir com esse objeto de conhecimento, as crianças devem compreender qual é o "processo de construção e as regras de produção" (6), porque se escreve no sistema alfabético de uma forma determinada, diferente de outros sistemas, como por exemplo, o dos números. Frente a essa construção do sistema, não há uma metodologia seqüenciada e sim uma abordagem pedagógica diferente que levará em consideração o nível de conceituação de cada criança. Não há um modelo estruturado de aprendizagem. Portanto, não se propõe um método que estabeleça uma ordem a ser reproduzida. O professor sem um modelo preestabelecido não ensina as letras e as palavras segundo práticas tradicionais. Estas vão se incorporando de acordo com hipóteses e a informação requerida por cada aluno. O Braile será considerado, então, como um elemento de configuração física particular, utilizado pelas pessoas cegas para ter acesso ao sistema de lectoescrita alfabético. No ensino tradicional, partimos da noção de que a cada fonema corresponde um grafema, porém, as crianças não chegam a compreender esse conceito no inicio do processo de aprendizagem. O conceito de que a cada som corresponde um grafema com as particularidades que a escrita impõe ("b", "v", "s", "c"), não é uma idéia acabada, não está pré-determinado, nem é óbvio desde o começo como supõe um adulto alfabetizado. É um conceito que vai sendo construído progressivamente até alcançar o nível alfabético de lectoescrita. A partir desta prática pedagógica, não se descarta a possibilidade de levar em consideração as características do Braile e o modo de ter acesso a ele, o tato. Continua sendo necessário o desenvolvimento de habilidades e destrezas hápticas, juntamente com noções espaciais básicas próprias desse sistema. Não se descarta a necessidade de uma preparação particular para que cada criança possa compreender a convencionalidade do código: seis pontos que podem ser combinados e reconhecidos pelo tato. Esse processo de iniciação (especulação) deve estar imerso em um contexto que propicie o conhecimento da lectoescrita alfabética, sem ficar como atividades prévias à aprendizagem do mesmo. É necessário que o Braille se faça presente de uma maneira material, significativa e dinâmica mesmo antes de as crianças saberem ler ou escrever. Ele deve ser utilizado em um contexto real, cotidiano e não como um conteúdo escolar. É importante ter claro que "o objeto deve estar presente para que alguém possa elaborar conhecimento acerca desse objeto" (7). Devemos criar situações pedagógicas nas quais estejam presentes os interesses das crianças. Isso permite aproximá-las da funcionalidade da lectoescrita, de seu valor comunicacional, do prazer que desfrutam ao ouvir uma história etc. Esta abordagem pedagógica possibilita uma experiência didática na qual as estratégias de intervenção docente se orientam no sentido de: compreender o modo de representação da linguagem no desenvolvimento do sistema de escrita alfabético. lista de 5 itens • descobrir as funções sociais da lectoescrita. • favorecer a interação grupal. • utilizar a linguagem como meio de interação com outros. • desenvolver destrezas eficientes para o uso do sentido háptico. • identificar o signo gerador Braille e as diferentes configurações que permite. fim da lista - São letras? - Sim - Por que dizes que são letras? - porque é em Braille e cada Braille é letra. Martín (menino cego de 6 anos)  Conclusões: A partir do estudo das práticas pedagógicas tradicionais e da apropriação de uma teoria que propõe à lectoescrita como um sistema de representação no qual a criança seja protagonista de sua aprendizagem e o professor favoreça esse processo, em outra perspectiva, acreditamos em possíveis novas formas de abordagem pedagógica em relação ao ensino- aprendizagem do Braille: - partindo do princípio de que o objeto de conhecimento é o sistema alfabético de lectoescrita que, no caso das crianças cegas, será através do código Braille, entendido como um código de transcrição do sistema alfabético de lectoescrita. - utiliza como recurso mais importante uma teoria que sustenta sua prática e permite compreender e interpretar o modo e o processo de aprendizagem de cada criança. "Não há uma boa prática se não houver uma boa teoria". - São promovidas crianças física e mentalmente ativas que possam expressar, sem inibição, suas idéias. Independentes em suas iniciativas. Todas estas atitudes abarcarão um contexto mais amplo do que o da aprendizagem da lectoescrita. Em relação ao próprio sistema Braille, descobrimos que continua sendo o código imprescindível e necessário para as pessoas cegas. Mesmo em uma época de avanços tecnológicos, consideramos que os mesmos enriquecem o conhecimento do mundo, porém, não substituem o Braille como instrumento e veículo para utilizar a lectoescrita na vida cotidiana, resgatando o valor social da mesma e tendo acesso à cultura. "...Em uma aula, o único que aprende é o professor ...”

quarta-feira, 21 de março de 2012

lara mara apresenta novidades em acessibilidade O Scanner Leitor Portátil (SLEP) é uma solução para acesso das pessoas com deficiência visual a textos não impressos em Braile. O Scanner Leitor Portátil (SLEP) é uma solução para acesso das pessoas com deficiência visual a textos não impressos em Braile. A Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual) marca presença na XI Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que ocorre entre 12 e 15 de abril de 2012, no Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5), em São Paulo. A Instituição apresenta lançamentos de Tecnologia Assistiva desenvolvidas no Laratec – Centro de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência Visual, além de produtos pedagógicos do Centro de Ludicidade Brincanto, que contribuem para o aprendizado infantil. Segundo dados mensurados pelo IBGE, em 2010 houve um aumento considerável no índice de pessoas que declaram ter alguma deficiência ou restrição de mobilidade, no Brasil. Para se ter uma ideia, o percentual de pessoas que disseram possuir alguma deficiência foi de 23,9%. Em 2000, ano em que foi realizada a última pesquisa, este índice era 14,3%. Há oito anos a Instituição participa da feira divulgando produtos que facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência visual, e oferece informações gerais de todos os trabalhos realizados pela ONG para habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência visual e múltipla deficiência. Além disso, a Laramara trabalha para identificar novas maneiras de adaptar a tecnologia para o desenvolvimento de utensílios e materiais que possam auxiliar crianças e jovens que apresentam distúrbios neuromotores e comprometimento de suas funcionalidades cotidianas. Novidades de Tecnologia Assistiva Prisma – O Auire Prisma é o primeiro identificador de cores e dinheiro para pessoas com deficiência visual com tecnologia totalmente brasileira. Ele reconhece 50 variações de cores e todas as cédulas de real. SLEP – O Scanner Leitor Portátil (SLEP) é uma solução para acesso das pessoas com deficiência visual a textos não impressos em Braile. Este software captura uma imagem do texto por meio da câmera do celular, reconhece a imagem e, em alguns segundos, lê o texto para o usuário por meio de voz sintetizada. O programa faz uso do OCR para converter a imagem, obtida por meio da câmera do celular, em texto. Por sua vez, o texto, é convertido em áudio pelo TTS. Pentop – O Pentop é um rotulador de objetos com voz. Seu sistema possibilita rotular qualquer objeto (CDs, embalagens de remédio ou de comida, roupa etc.) mediante pequenas etiquetas numeradas, às quais podem ser associadas descrições gravadas com a própria voz do usuário, por meio de uma “caneta” provista de microfone e altofalante. O Pentop é capaz de reconhecer o número de cada etiqueta simplesmente encostando-se a ela. Isso permite que as pessoas com deficiência visual que não conhecem o Braille (as pessoas com cegueira comumente marcam seus objetos pessoais com etiquetas em Braille) possam também fazê-lo. Além disso, registra descrições mais detalhadas, pois a única limitação é o tamanho do cartão de memória da “caneta” (até 4 GB). Cadeado com segredo acessível – O cadeado funciona não com um segredo numérico, mas com uma combinação de até 16 movimentos seguidos de um disco que pode se movimentar em 4 direções distintas: para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita. Com 4 movimentos, existem 256 combinações distintas; com 16, são 4.294.967.296. Esse produto é voltado para pessoas com deficiência visual, pois podem facilmente movimentar o disco nas quatro direções apenas segurando o cadeado com uma mão e movimentando o disco com a outra, sem necessidade da visão. Todos os produtos do Laratec são vendidos com suporte e assistência técnica. A forma de cada um depende do produto, pois alguns são importados (a maioria); outros provêm de fabricantes nacionais ou foram confeccionados ou produzidos na Laramara. Assim, oferecemos suporte e assistência técnica por telefone, e-mail, Internet (skype, e conexão virtual); presencialmente e no local do cliente. Além dos produtos de Tecnologia Assistiva, a instituição apresenta diversos brinquedos pedagógicos, que fazem parte da filosofia norteadora da Laramara, que se expressa não apenas nas atividades sistemáticas com as crianças, mas também nos esforços para criar e manter espaços e atividades lúdicas diferenciadas. Os recursos disponibilizados e as ações desenvolvidas para a valorização e a concretização deste ideal estão hoje englobados no trabalho no Centro de Ludicidade Brincanto. Lançamentos de produtos pedagógicos Alphaima: Chamar a atenção para o reconhecimento dos diferentes tipos de formas, tamanhos, peso e material. Brailito: Incentivar o reconhecimento de forma, tamanho, peso, consistência e material. Dentro d’Água: Reconhecer o tamanho dos peixes, contornando as figuras com os dedos, identificando qual o maior, o menor e fazendo o mesmo nos espaços recortados. Frutiferas: Incentivar a manusear as figuras das árvores identificando a diferença de tamanho entre elas, comparando também o tamanho das frutinhas de cada uma; ajudar a entender o conceito de formas e tamanhos. Sobre a Laramara Laramara é uma das mais atuantes instituições especializadas em deficiência visual e um centro de referência na América Latina. Realiza atendimento educacional especializado, com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas. As atividades socioeducativas são realizadas em grupos, organizados por faixa etária e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Braille, Soroban, Desenvolvimento da Eficiência Visual (Baixa Visão) e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para a inclusão, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de 30 recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVD’s, contribuindo para que todas as crianças brasileiras possam ser educadas e beneficiadas. Laramara trouxe para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala, indispensáveis para a educação e a independência da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens e adultos com deficiência visual, ampliou seu projeto educacional incluindo a preparação para o mundo do trabalho e vem desenvolvimento um programa para os jovens maiores de 17 anos. Laramara, desde sua fundação, acreditou no valor do brincar e do brinquedo para a interação com a criança e para facilitar o desenvolvimento infantil; defende o direito da criança com deficiência visual a um aprendizado alegre e prazeroso, com brincadeiras e otimismo e continua cada vez mais unida em torno deste ideal. O trabalho de Laramara, que agora completa 21 anos, atua efetivamente no estado de São Paulo e procura colaborar também para a inclusão das pessoas com deficiência visual em todo o Brasil. 

terça-feira, 20 de março de 2012

Divulgada programação de curso na FDNC Audiodescrição para Exposições, Museus, Centros Culturais e Centros de Ciências programação completa >Objetivo: Capacitação de profissionais no desenvolvimento de audioguias para exposições e espaços museológicos, elaboração de visitas educativas e programas de ação cultural com audiodescrição. 1º dia - 23/04 - segunda-feira • 8h30 - 9h: Cadastramento • 9h - 10h: Abertura do Curso, Boas Vindas, instruções gerais, apresentação do programa e dos participantes. • 10h: Coffee-Break. • 10h - 12h: Palestra - A Pessoa com Deficiência Visual : Informação e Atendimento (Edson Defendi - FDNC). • 12h - 13h: ALMOÇO LIVRE. • 13h - 15h: Aula Teórico/Prática - Técnica Guia Vidente - Orientação e Mobilidade (Célia Amorim e Glicélia Alves - FDNC). • 15h – 15h30 – Coffee-Break • 15h30 – 17h30 – Palestra Audiodescrição em Museus, Exposições, Centros Culturais e Centros de Ciências (Viviane Panelli Sarraf – Rinam/FDNC). 2º dia - 24/04 - terça-feira • 8h30 - 10h30: Aula Prático/Teórica: Linguagem para Audiodescrição em Espaços Culturais - conceitos básicos (Viviane Panelli Sarraf – Rinam/FDNC). • 10h30 - Coffee-Break. • 11h - 12h: Aula Teórica: Metodologia para Audiodescrição de imagens estáticas (Viviane Panelli Sarraf - Rinam/FDNC). • 12h - 13h: Almoço Livre. • 13h - 13h30: Orientações para elaboração de atividade prática individual: Audiodescrição de Imagens. • 13h30 - 15h30: Atividade prática individual: Audiodescrição de Imagens - Orientações individualizadas. • 15h30: Coffee-Break. • 16h - 17h30: Palestra: Recursos de Mediação Sensorial em Exposições - Inclusão cultural com uso de linguagens acessíveis (Viviane Panelli Sarraf - Rinam/FDNC 3º dia - 25/04 - quarta-feira • 8h30 - 10h: Avaliação da Atividade de Descrição de Imagens - Grupo de Avaliação em Audiodescrição. • 10h: Coffee-Break. • 10h30 - 12h: Aula Teórica: Roteiro de visita com audiodescrição e elaboração de audioguia. • 12h - 13h: Almoço Livre. • 13h - 14h: Atividade prática - Orientações para elaboração de roteiro de audiodescrição na visita educativa e elaboração de audioguia. • 15h30: Coffee-Break. • 14h - 17h30: Atividade prática - Orientações individualizadas e espaço para execução dos trabalhos práticos em grupo. 4º dia - 26/04 - quinta-feira • 8h30 - 10h: Avaliação do Roteiro de Audiodescrição de visita educativa com AD e Audioguia - Grupo de Avaliação em Audiodescrição. • 10h: Coffee-Break. • 10h30 - 12h: Palestra: Produção em Audiodescrição (Flávio Coelho - FDNC). • 12h - 13h: Almoço Livre. • 13h - 14h: Apresentação de case: Sonoplastia e trilha sonora para audioguias (José Souza e Viviane Sarraf) • 14h - 15h30: Mesa Redonda: Audioguias e Audiodescrição em Museus (Representantes de Museus e Exposições que trabalham com audiodescrição e audioguias - Mediação: Viviane Panelli Sarraf). • 15h30: Coffee-Break. • 16h - 17h30: Encerramento: Avaliação oral, escrita, dúvidas e comentários em geral, entrega de certificados. INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: http://www.fundacaodorina.org.br/o-que-fazemos/cursos-e-palestras/curso.php?id=14, ou pelo e.mail cursos@fundacaodorina.org.br. Fonte: Rinam

domingo, 18 de março de 2012

saudades dos anos 80!m brincar na pracinha e subir naquela árvore que hoje é imensa e a idade não me deixaria.Nossos medos eram outros; Eu tinha medo de não conseguir nota de matemática.Nossas prioridades eram outras;Mas nosso vocabulário também, Hoje, ouvi uma turma de adolescentes, todos bonitos, bem vestidos, roupinhas da moda, mas infelizmente não pude compreender o que eles falavam. Era um dialeto com palavras cortadas, gerúndios malditos e o incansável “tipo assim”.Eles estavam com dificuldade em cortar uma placa de isopor, se fosse na nossa época, nós certamente pegaríamos um fio de ¹níquel cromo e faríamos um cortador elétrico, mas hoje eles não descobriram ainda como fazer.Nós não tínhamos a ajuda do São Google da Resposta Pronta, mesmo assim essa juventude não sabe andar sozinha. Pude observar que cortavam a placa de isopor com um estilete, com uma faca, suas conclusões eram tão distantes da inteligência, mas preferi não interferir... Volto a citar Marcelo Médici “ ema, ema, ema, cada um com os seus pobrema” e a criançada até usa esse jargão, mas nem imagina de onde vem.Vou voltar para a educação! Quero voltar a lecionar, vou pedir pesquisas sobre minha musa Branca Alves de Lima e sobre a Barsa, Delta e tudo que for enciclopédia, para ver se deixo uma marca para essas crianças moderninhas...Pude notar um celular “caro” entre os desinformados adolescentes, um celular conectado na web 24 horas, mas essa conexão era limitada a sites de estacionamento mental, isso me entristece...Android 2.0 entre outros sistemas operacionais e essa turma modernosa define a internet como: “Face Book é da hora e Orkut é coisa de veio mano” .É como dar uma marreta para um pintor e esperar que ele faça algo belo...Falando em marreta, tive um flash de idéia má, mas passou...Mas eles são amigos e continuam a discutir o problema do isopor, alguém falou de eletricidade estática, pois os fragmentos de isopor grudam nos braços de quem o raspa, até me assustei, mas a fala fora apenas essa! Uma menina explanou: Temos que falar a nossa opinião e isso quer dizer o que a gente pensa. Todos fizeram silêncio.Eu também, na verdade segurei a gargalhada. Bebi um gole de água, água morna, pois o calor insuportável esquentou a água... Queria que o calor aquecesse os neurônios dessa juventude, mas estes são tão superficiais, tinham que mergulhar em assuntos outros. Tinham que explorar a internet, além facebooks da vida...Mas eu acredito na juventude.Eu acredito na vida, Mas eu prefiro a presença dos idosos. ¹- Devo esse conhecimento ao saudoso Professor Nilton  Escola Arnolfo Azevedo – Lorena – SP – Lecionava a disciplina Eletricidade.

sábado, 17 de março de 2012

Centro de Cultura Ordovás retoma projeto de audiodescrição em 2012 Tornar o cinema e a cultura acessíveis a todos vai além da formação de público e da promoção de sessões a preços populares. Democratizar o acesso ao cinema passa pela adoção de recursos que garantam que todos possam acompanhar os filmes. Por isso, a Secretaria Municipal de Cultura de Caxias do Sul (RS), por meio do Centro de Cultura Ordovás, retoma em 2012 o projeto Cinema AD, que exibe filmes com recursos de acessibilidade como a audiodescrição (AD) permitindo que pessoas com deficiência visual possam ter contato com essas obras. O público poderá conferir as sessões especiais com AD na Sala de Cinema Ulysses Geremia.   Para dar início ao projeto desse ano será exibido o filme "Meu Nome Não é Johnny", um drama dirigido por Mauro Lima e baseado no livro homônimo de Guilherme Fiuza. O filme conta a história verídica de João Guilherme Estrella, um jovem de classe média alta da cidade do Rio de Janeiro. Adorado por seus pais e amigos, viveu a vida intensamente, passou por todas as loucuras permitidas e não permitidas, e nos anos 80 se aventurou no mundo do tráfico, tornando-se um rei. Investigado pela polícia e preso, tem seu nome e seu rosto exposto em jornais e revistas. Ao invés de festas, ele passa a frequentar o banco dos réus, conta a sua história e as tramas da juventude. Durante todas as sessões, gratuitas e abertas à todos, serão distribuídas vendas para o público não-deficiente acompanhar os filmes com audiodescrição. A partir dessa técnica, as imagens são traduzidas em palavras. Elas vão sendo descritas em conjunto com as falas originais ao mesmo tempo em que a imagem aparece na tela. Tal recurso não se sobrepõe ao conteúdo sonoro principal do filme, mas permite que pessoas com deficiência visual compreendam a obra, sem dificuldade. O QUE: Sessão de Cinema gratuita com AD no Centro de Cultura Ordovás FILME: Meu Nome não é Johnny QUANDO: 24/03/2012 HORÁRIO: 16h GÊNERO: Drama / Suspense DURAÇÃO: 118 min. CLASSIFICAÇÃO: 14 anos DIREÇÃO: Mauro Lima PRODUÇÃO: Brasil ELENCO: Selton Mello, Cléo Pires, Júlia Lemmertz, Cássia Kiss, Rafaela Mandelli, Ângelo Paes Leme, Luís Miranda, Eva Todor, André de Biase e Giulio Lopes INFORMAÇÕES: Centro de Cultura Ordovás, (rua Luiz Antunes, 312 - Bairro Panazzolo); Fone: (54) 3901-1316 / 3901-1317 Assessoria de Imprensa - SMC Fonte: Sua Cidade

terça-feira, 13 de março de 2012

Curso de audiodescrição promovido por Canal 8 e Vez da Voz: profa Bell Machado Curso: Roteiro de audiodescrição 2012 Professora Bell Machado Objetivos - Conscientização da importância de uma mídia acessível que comunique igualmente a todos. - Preparar profissionais para atuarem como audiodescritores em cinema, teatro e programas de televisão.   Conteúdo Programático: - Objetivos, conceito e história da audiodescrição. - O quê e como audiodescrever – estudo da obra a ser audiodescrita, escolha das informações visuais a serem narradas, termos e tempos de verbo, locução. - Formas de audiodescrição: ao vivo - simultânea – pré - gravada. - Preparação de roteiro de audiodescrição de filmes a partir de curtas metragens. - O processo da Revisão de roteiro- Palestra de Jean Braz e Evandro Chequi: “A importância da revisão feita por pessoa com deficiência visual”. - Menu do DVD – o espaço para educação visual da pessoa com deficiência visual. Aprofundamentos: - A Audiodescrição e linguagem cinematográfica. - A filosofia da Imagem na Audiodescrição: Os sentidos como fonte essencial na construção do conhecimento - “Não há nada no intelecto que não esteja primeiramente nos sentidos” (Aristóteles). Texto de apoio: Machado, Isabel em “Leitura comentada da Carta sobre os cegos”. Público Alvo: Pessoas que atuem na área da cultura, cinema, televisão, educação, saúde, turismo, artes cênicas e visuais, informática e comunicação de modo geral. Pessoas com deficiência visual que queiram se tornar revisores de roteiro de audiodescrição, requisito fundamental dentro do processo de roteirização de filmes com audiodescrição. Metodologia: Encontros presenciais - Aulas teóricas, leitura e discussão de textos; exercícios práticos de observação, seleção e descrição de cenas em vídeos. Carga horária: 40 horas Curso quinzenal aos sábados de manhã e à tarde. Início: 31 de março de 2012 Horário: das 8:30 às 12:30 / das 13:30 às 17:30 Datas das aulas: 31 de março, 14 e 28 de abril, 12 e 26 de maio, e 02 de junho (07/06 é feriado de Corpus Cristi). Local: Canal Oito/NET - TV Comunitária. Rua Antônio Zaine - n° 30. Jd. José Martins. Barão Geraldo - Campinas, SP. (próximo a Unicamp) Investimento: R$ 390,00 (Pode ser dividido em até três parcelas de R$130,00) Inscrições por e-mail: multibell@gmail.com Maiores informações com Bell em multibell@gmail.com ou pelo telefone (19) 25113330 Vez da Voz WWW.vezdavoz.com.br TV Comunitária - Canal Oito da Net WWW.canaloito.org

quinta-feira, 8 de março de 2012

OLGA será exibido com audiodescrição em São Lourenço Cartão postal de São Lourenço Parque das Aguas - São Lourenço (MG) Sexta sessão do cinema audiodescrito do sul de Minas ocorrerá no dia 14/04 em São Lourenço (Mg) com o filme "Olga"!  São Lourenço, cidade localizada no famoso circuito das águas do sul do estado de Minas gerais, tem o prazer em convidá-lo(a), através da faculdade Victor Hugo, para a sexta sessão do cinema nacional audiodescrito do sul de Minas, a ser realizado no dia 14/04/2012, sábado, às 14:00, na faculdade Victor Hugo, localizada na Avenida Dom Pedro II, 135, centro, São Lourenço MG. Este evento consistirá em uma exibição de um filme com audiodescrição, capaz de fazer com que o deficiente visual entenda o que está passando na tela, pois tudo o que é imagem, é transformada em palavras. Este evento já ocorreu por outras cinco vezes, três em São Lourenço, uma em Três Corações e a outra em Itajubá, tendo sido um sucesso por onde passou. O projeto "Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito - Versão Videoteca", incentivado pelo Ministério da Cultura, patrocinado pela Petrobrás e realizado pela Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica (ARPEF), tem o apoio da Faculdade Victor Hugo, instituição superior localizada em São Lourenço (MG), que por seu trabalho no que diz respeito a inclusão, recebeu trinta filmes audiodescritos e trinta filmes legendados. O filme que será exibido, de forma totalmente gratuita, será "Olga". Contamos com a divulgação e com a presença de todos vocês! Olga - cartaz do filme Sinopse O filme "Olga" narra a história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem, Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha Nazista e tem sua filha, Anita Leocádia, na prisão. Afastada da filha, Olga é enviada para um campo de concentração de Ravensbrück onde é executada na camara de gás. Fonte: Portal Ler Para Ver – Blog do Diego Corrêa

quarta-feira, 7 de março de 2012

curso de acessivbilidade gratuito com certificado!Entre 20 e 22 de março será realizado o curso sobre Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade, promovido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e a São Paulo Turismo, em parceria com o São Paulo Convention & Visitors Bureau e o SECOVI – SP (Sindicato da Habitação). Serão oferecidas 15 vagas por turma, destinadas a funcionários da Prefeitura envolvidos na construção e fiscalização de construções e vias públicas e demais profissionais das áreas de engenharia e arquitetura. O curso, que é gratuito, já capacitou mais de 1.300 pessoas desde a primeira edição em 2007, e tem como principal objetivo promover a transformação cultural dos profissionais envolvidos. Dessa forma, permite a inclusão das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, mediante a diminuição de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, nos mobiliários urbanos, e nos meios de transporte e comunicação. O treinamento é planejado em três módulos: teórico, prático e vivencial, com emissão de certificados para os participantes. Serviço – Programa de Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade Data: 20 a 22 de março de 2012 Horário: das 9h às 13h Local: Auditório do São Paulo Convention & Visitors Bureau Endereço: Alameda Ribeirão Preto, 130 – 13º andar – Bela Vista Contato: (11) 3736-0600 ou capacitarsp@visitesp.com

terça-feira, 6 de março de 2012

Peça de Luciano Alabarse com audiodescrição em Porto Alegre Inimigos de Classe, a nova peça do diretor Luciano Alabarse que estreia em março no Theatro São Pedro, em Porto Alegre/RS, terá uma de suas apresentações audiodescrita. A sessão está marcada para o dia 10 de março, sábado, às 21h. Com a audiodescrição, pessoas cegas ou com baixa visão terão acesso a todo o conteúdo visual do espetáculo: cenário, figurinos, luz, caracterização dos personagens e suas expressões, gestos e movimentos em cena. Para Alabarse, esse recurso de acessibilidade será fundamental para ajudar a transmitir a quem não enxerga, ou enxerga pouco, o tema atualíssimo do espetáculo: a falência do sistema educacional público no que diz respeito ao universo dos alunos marginalizados. A iniciativa é uma produção do estúdio Som da Luz em parceria com a Tagarelas Produções e tem apoio do Centro Especializado de Apoio Pedagógico e Produção (CEAPP) — um convênio entre a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED) e a União de Cegos do Rio Grande do Sul (UCERGS). ________ SERVIÇO • Audiodescrição de Inimigos de Classe, nova peça de Luciano Alabarse. No elenco, Denis Gosch, Eduardo Steinmetz, Fabrizio Gorziza, Fernando Zugno, Gustavo Susin, Marcelo Adams, Marcelo Crawshaw e Mauro Soares. • 10 de março, sábado, às 21h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Recomenda-se chegar às 20h. • Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Theatro a partir do dia 1º de março e custam entre R$ 20 e R$ 50, com 50% de desconto para o público com deficiência visual. Mais informações pelos fones (51) 3227 5100 e (51) 3227 5300. Detalhes sobre a produção da audiodescrição: Estúdio Som da Luz e Tagarelas Produções