quinta-feira, 31 de maio de 2012

Banco de Olhos Uma opção para quem precisa de um transplante de córneas Uma bolada no futebol, uma conjuntivite, um acidente na fábrica, um cisco nos olhos, uma explosão no forno do fogão, um acidente de automóvel, tudo isso é perigoso e pode ser motivo de perda de visão. Como opção para recuperar a visão, resta apenas um transplante que tem toda a sua base estruturada em banco de olhos. O transplante de córnea é a mais comum modalidade de transplante de tecidos. Nos Estados Unidos são feitos cerca de 35.000 transplantes de córnea por ano, com sucesso de 90% em casos de bom prognóstico. No Brasil, o número de transplantes é ainda pequeno (mais ou menos 3.000/ano), apesar das constantes campanhas, como também da lei criada no último ano pelo Governo Federal que estabeleceu a inclusão na carteira de identidade do termo doador de órgãos. Caso a pessoa não se interessar em ser um doador de órgãos, basta que ele não inclua isto em sua identidade. Banco de Olhos Um banco de olhos é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações, prepara e distribui córneas para transplante, ensino e pesquisa. O Banco de olhos não escolhe e nem tem preferência de qualquer espécie, pois a pessoa que irá receber os olhos entrará numa lista de espera seguindo uma ordem cronológica de inscrição. Se os olhos doados forem de cor diferente da do olho do paciente que irá receber, não haverá problema, pois as partes dos olhos que serão utilizados não influem na cor. Não há idade limite para ser doador. O paciente pode ter qualquer idade para ser beneficiado com o transplante. Mesmo que a pessoa tenha qualquer deficiência nos olhos pode ser doador, mesmo que tenha os olhos afetados por miopia, hipermetropia, astigmatismo, catarata e outras doenças, poderá doá-los; pois para o transplante é aproveitada apenas a córnea. O restante é utilizado para pesquisa de doenças oculares. A equipe técnica de um banco de olhos é normalmente composta por especialistas em oftalmologia, médicos e outros profissionais aptos na manutenção de um trabalho médico altamente especializado. Em alguns casos, os bancos de olhos contam trabalhos de divulgação. No Brasil podemos encontrar estes serviços ligados aos centros de transplantes de órgãos, normalmente vinculados às secretarias estaduais de saúde nos diversos estados do país. Além disso, uma boa parte deles são particulares ou ligados a alguma universidade federal ou estadual. Indicação Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidade central da córnea, curvatura anormal da superfície da córnea, que não possa ser corrigida por lentes de contato infecção que não responde ao tratamento clínico. Normalmente os tipos de anestesias que podem ser a geral ou local, dependendo da idade, cooperação do paciente e das condições do olho. A anestesia geral é obrigatória em recém nascidos, crianças e adultos que não cooperam. Já o doador é toda pessoa que voluntariamente se inscreva em banco de olhos ou em um dos postos de doação. Além disso, os interessados em realizar uma doação podem ainda no Brasil, colocar na carteira de identidade se é ou não um doador, tanto de córnea, como de qualquer outro órgão. No caso da doação dos olhos, os bancos de olhos e postos de saúde lembram que é melhor fazer a doação em vida. Com a doação de seus olhos, estes podem ser utilizados, após sua morte, por qualquer outra pessoa que deles necessite. O doador deve preparar seus familiares para que seja cumprida sua vontade após sua morte. A família deve avisar o banco de olhos imediatamente após a morte do doador, pois os olhos poderão ser retirados só até quatro horas após o falecimento. Tecido /Doação O tecido ocular vem de pessoas que querem doar seus olhos por ocasião da morte para beneficiar pessoas com deficiência visual. Alguns assinam um cartão de doação em vida; outros não o fazem, mas seus familiares, sabendo que da intenção de seu ente querido, assinam o formulário de doação no momento da morte. A doação ocular só se torna efetiva após a morte. Uma das perguntas, segundo o oftalmologista Dr. Stanley Campolina Vidal, especialista em vítreo e retina, mais comuns por parte da sociedade é saber se todo o olho é transplantado. Isto não acontece, pois apenas a córnea é transplantada. Outras partes do olho podem ser usadas de outras maneiras. A esclera, que é a parte branca do olho, por exemplo, é usada em cirurgias de plástica ocular. Outras partes do olho são usadas em pesquisa sobre causas e cura de doenças oculares causadoras de cegueira. A córnea é a parte anterior e transparente do olho. Ela é como o vidro do relógio. Para o oftalmologista, é importante lembrar sobre a importância da doação, pois em alguns, como nas emergências por exemplo, às vezes o paciente pode esperar muito tempo até ter o material doado à disposição. Segundo ele, a córnea é um tecido nobre, que pode dar esperanças para quem realmente precisa. Qualquer pessoa, ou melhor qualquer um que tenha a córnea sadia pode ser doador. Não há limite de idade. O uso de óculos não impede a doação. Para doar as córneas, ou melhor se as pessoas tem intenção de doar, basta assinar um cartão de doação junto ao Banco de Olhos ou apenas preencher o formulário aqui disponível. Não se esqueça de avisar sua família e amigos da sua intenção, pois, para que a doação se concretize, são eles que devem notificar o Banco no momento da morte. Quando a pessoa é menor de idade, os pais ou responsáveis é que têm que dar o consentimento, explica o médico. Em casos de desistência da doação, basta que a pessoa rasgue o cartão de doação e comunique o fato à família e ao Banco de Olhos. A doação não interfere com o velório ou o enterro. A doação não altera a aparência do doador e não atrasa o enterro. Não existem gastos com a doação. A doação não acarreta nenhum gasto para a família do doador. Os custos envolvidos no preparo da córnea (R$600,00) são cobertos pelo Banco de Olhos. Transplante O transplante é uma cirurgia que troca a porção central da córnea doente por uma córnea sadia doada. A nova córnea é fixada com um fio especial mais fino que um fio de cabelo, com o auxílio de um microscópio cirúrgico. Para exemplificar um transplante de córnea, é como voltarmos ao exemplo de um relógio, se o vidro estiver embaçado fica difícil enxergar o mostrador. Para podermos usá-lo, é necessário substituir o vidro por outro transparente. Da mesma forma, o transplante só está indicado quando o problema for na córnea. Isto pode acontecer por diferentes motivos, ou seja, por alguma doença adquirida, por um defeito de nascimento ou por um ferimento. Em tais situações, a visão fica prejudicada e não é possível melhorá-la com uso de óculos. Só a troca da córnea doente por outra sadia e transparente pode melhorar a visão. Informações e Controle de Qualidade Em princípio, todas as doações são aceitas. O ato da doação é extremamente benéfico à família pesarosa. É portanto um direito inalienável dessas famílias. O Banco de Olhos exerce, no entanto, rigoroso controle de qualidade visando oferecer córneas viáveis e com mínimo risco de transmissão de doenças ao doador. Todas córneas são examinadas duplamente à Lâmpada de Fenda: no globo ocular e "in vitro", dentro do líquido preservante. O meio de preservação é o Optisol. Para que uma córnea seja candidata a uso são necessários: em primeiro lugar que uma amostra de sangue do doador esteja disponível para exame sorológico para que a história nosológica do doador seja conhecida. Os exames sorológicos de rotina são o do ELISA anti-HIV I-II e HBs AG. A análise do prontuário médico é a "pedra fundamental" de nosso controle da transmissão de doenças pelo enxerto. Cerca de 50% das doações são reprovadas pelo controle de qualidade. O tecido impróprio para transplante é utilizado em treinamento cirúrgico, pesquisas médicas e, em última instância, cremado. O método de obtenção de córnea é "hospitalar ativo". Os técnicos treinados do Banco de Olhos procuram as famílias dos pacientes hospitalizados recém-falecidos e pedem pela doação. As campanhas e cartões de doação servem apenas de alerta para a existência do programa de doações mas não constituem fonte importante de aquisição dos nossos tecidos. Copyright © 2000 eHealth Latin America

quarta-feira, 30 de maio de 2012

no Relacionamento com Pessoas Cegas As pessoas que estabelecem contato com portadores de deficiência visual, seja de forma ocasional ou regular, revelam-se de um modo geral inseguras sobre como agir diante das diferentes situações que possam ocorrer. É importante, antes de tudo considerar que a convivência em qualquer nível ou dimensão, constitui tarefa complexa. Implica em negociações, concessões, acordos e ajustes. Não por outro motivo, todas as sociedades humanas, em qualquer tempo histórico, trataram de elaborar e implementar códigos de etiqueta, encarregados de dirigir harmoniosamente as relações, amenizando o confronto das diferenças, desafio constante na invenção do cotidiano. Nos casos onde a diferenciação social se dá através de marcas inscritas no corpo, tais estigmas podem tornar-se emblemáticas, enviesando todo processo de interação. Em tais circunstâncias, desinformação, falta de esclarecimentos, estereótipos e as fantasias que daí derivam, dificultam ainda mais o convívio com portadores de deficiência. A lista que reproduzimos a seguir, sobre o título "Cuidados no relacionamento com pessoas cegas", é uma espécie de código de etiqueta no qual a relação com as pessoas portadoras de deficiência visual, recebe uma orientação básica, desenhada pelo negativo. Dizendo o que não se deve fazer no contato com o deficiente visual, define-se, em linhas gerais, um modo de tratamento adequado às interações das quais ele participa. As possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções encontradas pelos grupos para o convívio social harmônico sem dúvida ultrapassam em muito as situações contempladas na listagem de Robert Atkinson, diretor do Braille Institute of America - California. Esta porém, sem dúvida proporciona orientações essenciais para um primeiro e, eventualmente, duradouro contato, virtude suficiente para, após adaptá-la à realidade cultural brasileira, republicá-las neste espaço. 01 - Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar. 02 - Não generalize aspectos positivos ou negativos de uma pessoa cega que você conheça, estendendo-os a outros cegos. Não se esqueça de que a natureza dotou a todos os seres de diferenças individuais mais ou menos acentuadas e de que os preconceitos se originam na generalização de qualidades, positivas ou negativas, consideradas particularmente. 03 - Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha. 04 - Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de "cego" ou "ceguinho"; é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou intelectual. 05 - Não fale com a pessoa cega como se fosse surda; o fato de não ver não significa que não ouça bem. 06 - Não se refira à cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas, a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitos casos. 07 - Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade. 08 - Não exclame "maravilhoso"... "extraordinário"... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome. 09 - Não fale de "sexto sentido" nem de "compensação da natureza" - isso perpetua conceitos errôneo. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas. 10 - Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios. 11 - Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto. 12 - Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos. 13 - Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração ou aceitar gentilezas por parte de alguma pessoa cega. Tenha sempre em mente que a solidariedade humana deve ser praticada por todos e que ninguém é tão incapaz que não tenha algo para dar. 14 - Não se dirija à pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se. 15 - Não guie a pessoa cega empurando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro. 16 - Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientada só por quem a estiver guiando. 17 - Não carregue a pessoa cega ao ajudá-la a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. Basta guiá-la, pôr-lhe a mão no corrimão. 18 - Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição. 19 - Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento. Isso pode fazê-la perder a orientação. 20 - Não diga apenas "à direita", "à esquerda", ao procurar orientar uma pessoa cega à distância. Muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu. 21 - Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas. A portas e janelas meio abertas costituem obstáculos muito perigosos para ela. 22 - Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar. 23 - Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos. 24 - Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação. 25 - Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha. 26 - Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável. 27 - Não perca seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: "Sabe quem sou eu?"... "Veja se adivinha quem sou?". Identifique-se ao chegar. 28 - Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes, assim procedendo, você facilitará a integração dele ao grupo. 29 - Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha. 30 - Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário. 31 - Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato. 32 - Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados. 33 - O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele desenvolve meios e modos de saber onde está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa, ele faz o que toda gente deveria fazer: procura informar-se bem sobre o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões, ruídos e odores característicos, ele observa para sua maior orientação. Robert Atkinson (Diretor do Braille Institute of America, California) - Adaptação feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do Departamento Técnico-Especializado e da Divisão de Reabilitação do Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do Instituto Benjamin Constant, contanto com a participação da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais -

terça-feira, 29 de maio de 2012

Assunto: historia do cao guia Tudo Sobre Cães Guias de Cegos (CG) - O Homem e o Cão O homem e o cão possivelmente tornaram-se amigos na Idade da Pedra. Provavelmente o cão aproximou-se do homem para aproveitar-se de sua capacidade em desperdiçar alimentos. Certamente, foi o homem também, que viu no cão, um bom amigo para ajudar nas caçadas, principalmente porque, os cães vivem em matilhas e são capazes de matar animais bem maiores que eles. Isto associado as rudimentares ferramentas de pedra, dava um bom resultado para todos. Como prova dessa associação, temos os achados em antigas cavernas, de esqueletos de homens enterrados juntos aos seus cães. O homem também devia admirar a grande capacidade dos cães para descobrir coisas através o seu faro e também de sua capacidade para procurar e escutar, muito superiores, a dos homens. Os índios das Américas, bem como, as comunidades pobres, convivem com grande numero de cães, desde centenas de anos, provavelmente aproveitando-se das inúmeras qualidades desses animais, como por exemplo, tornar-se bravio em defesa de seus superiores, os homens. Essa união entre o homem e o cão, pode ser confirmada pelos estudiosos, através escavações, há duzentos séculos. Enquanto que, os ancestrais dos cães modernos, tem sido encontrados há milhares de séculos. Mais recentemente desde há 3 ou quatro séculos os pintores tem retratado a união do cego com o cão. Sempre o cão conduzindo o cego com a ajuda de uma coleira, tendo numa mão um pratinho para moedas, e na outra uma bengala. Mais antigas, porém inquestionáveis, são as evidencias, muito antes da escrita, de associações dos cegos e seus cães. Mesmo hoje, devem haver milhares de cegos, que de uma ou outra maneira, encontraram um jeito de educar os seus próprios cães, levando-os a aprender e ajudá-los a caminhar em casa e nas ruas. Lembro-me muito bem, lá pelos idos dos anos 50, em visita a Blumenau, de ter visto cães pastores carregando uma cesta na boca, ou amarrada às costas, tendo nelas dinheiro e um papel, onde o dono escrevia o que desejava. Isto significa, que o cão ia sozinho ao jornaleiro, ao açougue, a mercearia e outros, trazendo a mercadorias para casa. O Cão Guia Moderno Muitas vezes se tem dito, que um dos melhores assuntos jornalísticos, é a historia de um homem que mordeu um cachorro. Felizmente o cão, desde o começo do século passado, tem sido apreciado muito mais, por suas humanitárias capacidades. Durante a primeira guerra mundial, os alemães treinaram cães para agirem como mensageiros, levando ordens aos entrincheirados soldados do front de guerra. Eles iam e vinham levando à noite aquelas mensagens. Usavam também, pombos correios, que apenas voltam e nunca vão. Terminada a guerra, os treinadores alemães, sentiram a importância de treinar cães para cegos. Inicialmente para os soldados que voltaram da guerra e depois para todos. Isso começou em Potsdam sob a direção de Rueker e Wecherling em 1923. Foi ali perto, que uma jornalista norte-americana, em 1927, chamada Dorothy Harrison Eutis, esposa de um embaixador, e vivendo na Suíça, depois de visitar a escola de Potsdam, escreveu um artigo sobre o que tinha visto, para o Jornal norte-americano The Saturday Evenig Post. O titulo do artigo foi “The Seeing Eyes” ( olhos vigilantes ou protetores ). Em resposta ao seu artigo, Mrs.Eustis, que nessa época já havia treinado e criado cães para alguns serviços do exercito suíço, recebeu um pedido para conseguir um cão, de Morris Frank, um cego norte- americano, famoso. Desafio esse que Mrs Eustis aceitou e assim, educou um cão em sua casa, na cidade de Vevey na Suíça, seguindo a experiência alemã. Para tanto o sr Morris Frank, teve que viajar para a Suíça . Ao retornar para Nova York foi recebido em l928, por cerca de 50 jornalistas, que o receberam no cais do porto e pediram a Frank que lhes mostrasse se o cão era capaz de atravessar ruas, conduzindo o cego. Foi a quinta avenida a escolhida e que mesmo naquela época, era a mais movimentada da cidade, e cheia de automóveis. Morris aceitou e cruzou a Avenida sem problemas, aguardando por um bom tempo, que os jornalistas conseguissem chegar ao outro lado. O sucesso foi total. Esse cão se chamava Buddy I e foi o primeiro cão a ser treinado por um americano, embora o cego e Senador Thomas Schall de Minnesota tenha, dois anos antes, usado um cão treinado na Alemanha. Hoje existem cerca de 10 escolas nos Estados Unidos, sendo a pioneira denominada de “The Seeyng Eyes” e ainda hoje a maior escola. Fonte: Escola de Cães Guias Helen Keller

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Derrubando-Barreiras Audiodescrição possibilita a deficientes visuais assistirem teatro, cinema e artes visuais no CCBNB Audiodescrição possibilita a deficientes visuais assistirem teatro, cinema e artes visuais no CCBNB O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) lançará o projeto “Superação”. O novo projeto do CCBNB-Fortaleza visa realizar ações sistematizadas das pessoas com deficiência visual aos programas oferecidos pelo Centro Cultural Banco do Nordeste nas áreas de artes cênicas, artes visuais e audiovisual, por meio da audiodescrição. O projeto é uma parceria do CCBNB-Fortaleza com Klístenes Bastos Braga, da Audiodescrição & Produção Cultural Acessível. A audiodescrição é uma modalidade de tradução audiovisual, que consiste na análise criteriosa e consciente dos elementos de caráter visual que deverão ser traduzidos em palavras, a fim de contribuir com o processo de inclusão social no Brasil, a partir do acesso das pessoas com deficiência às manifestações artísticas e culturais do nosso País, para fins de educação, lazer e entretenimento. O primeiro espetáculo a ser contemplado com a audiodescrição será “A Estrela Cadente”, com o Coletivo de Teatro Manga Rosa. A audiodescrição será realizada por Bruna Leão e Klístenes Braga.  Sinopse do Espetáculo Lorrayne Leblon é uma típica celebridade em decadência. Ela conta a sua “trajetória artística”, como conquistou o estrelato e namorou um jogador de futebol, mesmo tendo morado no subúrbio de Caucaia. Classificação Indicativa: 12 anos. Duração: 60 min. Ficha técnica do Espetáculo: Dalton Braz (ator), Emilena Cardoso e Dalton Braz (texto), Ana Paula Prudêncio (direção), Ciel Carvalho (iluminação) e Emilena Cardoso (cenografia e figurino). Com entrada franca, o espetáculo “A Estrela Cadente” será apresentado no dia 1º de Junho, sexta-feira, às 15 horas.  ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS: • Klístenes Braga (audiodescritor) – (85) 8636.7200 • Tessi Letícia Barbosa (gerente do CCBNB-Fortaleza) – (85) 3464.3111 / 8635.6031 – tessileticia@bnb.gov.br • Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) – (85) 3464.3196 / 8736.9232 – lucianoms@bnb.gov.br

domingo, 27 de maio de 2012

Deficiente de Corpo bom de alma Ás vezes ficamos pensando como pode uma pessoa ser deficiente de um braço ou de uma perna ou ser surdo talvez mudo, isso quando não possuem deficiência em vários órgãos. Como se sente essa pessoa deficiente de órgãos que para nos são essenciais para uma vida saudável, em condições de corresponder a todas as necessidades e ter uma vida normal em todas as circunstâncias. s200/Deficiente+1 Alias para alguns com todos os órgãos normais ainda acha que não são suficientes, e outros nem sabem usar desses órgãos ou faz deles inúteis ou fúteis para seus reais papéis. Veja por exemplo se ficamos doentes por um período já ficamos nos lamentando como se o mundo fosse acabar.Ficamos pensando no dia a dia um deficiente que gostaria de realizar um objetivo e se vê restringido pelas suas limitações físicas. Qual será seu grau de decepção diante de suas limitações. Muitos se perguntam por que tenho que ser assim limitado em relação as pessoas normais? Foi um deficiente que me respondeu essa pergunta. -Dentro de minhas limitações eu me considero uma pessoa normal. Eu achei isso muito interessante, por quê? Ele tem consciência de seus limites, ele sabe exatamente até onde ele pode chegar e o mais importante não se considera um inútil, faz o que tem que fazer com prazer e alegria e por sinal bem feito. Respeitando cada um suas limitações não podemos nos deixar pelas “deficiências” do corpo, temos uma alma um espírito e ela não pode ser deficientes também. Sim porque muitas pessoas se acham insatisfeitos principalmente pelo corpo, ou porque é gordo e não magro e vice-versa, porque baixo e não alto e vice-versa, porque é loira e não morena e vice-versa e assim por diante, isso sim é ser deficiente não se aceitar como somos. s320/Deficiente+2 A realidade é que todos somos deficientes em alguma coisa, temos limitações e incapacidades físicas,intelectuais e mentais das quais nem sempre conseguimos superá-las. Porque deficiência quer dizer também incapacidade para dar soluções a uma série de obstáculos que enfrentamos no dia a dia. E se formos levar em considerações nossas deficiências se achando inútil ou vitima ai sim seremos deficientes. Fiquemos com esses pensamentos.Enxergamos com os olhos da matéria, e não conseguimos ver com os olhos da alma. RanulfoSomos todos anjos de uma só asa. E só podemos voar quando abraçamos uns aos outrosLutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências. J.F. Kennedy

sábado, 26 de maio de 2012

pontos turisticos acessiveis em sao paulo!Autor: Jéssica Portasio e Maria Fonseca Ônibus adaptado / Foto: Priscilla Vilariño São Paulo quer, cada vez mais, acolher bem todos os seus visitantes e,  para fazer isso, a cidade tem se transformado para receber da melhor maneira  também as pessoas com deficiência. Rampas de acesso, mapas táteis, braile, tradutores de libras, audiodescrição são apenas alguns dos recursos usados em cinemas, teatros, museus, parques, restaurantes e hotéis para que a imensa oferta cultural da capital paulista esteja disponível a visitantes e moradores. Por isso, não há lugar melhor para comemorar o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data é celebrada em 21 de setembro, uma ótima oportunidade de unir diversão e reflexão. Confira abaixo alguns dos espaços e estabelecimentos que garantem diversão e entretenimento acessível a todos os públicos. Museus e Centros Culturais Museu do Futebol Dispõe de monitores capacitados para prestar assistência ao público com deficiência e instrutores habilitados em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). Os elevadores servem a todos os andares e a altura das atrações interativas é acessível a cadeirantes. Também há sinalização em Braille, audioguias, jogos táteis e piso podotátil, faixa no chão com textura e cor diferenciadas para serem perceptíveis a pessoas cegas e com baixa visão. Pessoas com deficiência não pagam e a gratuidade é estendida a um acompanhante. Pinacoteca Com o objetivo de incentivar a visitação do público com deficiência, a Pinacoteca criou o Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE). Essa iniciativa, além de monitorar as visitas agendadas, é responsável pela criação da Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras, na qual os visitantes podem tocar as obras originais. Em caso de necessidade de acompanhamento de intérprete de Libras, basta solicitar um agendamento. Centro Cultural São Paulo O CCSP investe em acessibilidade para os deficientes visuais. Além do piso podotátil, o local oferece uma biblioteca planejada e equipada com cerca de 6 mil títulos, entre livros em Braile, audiolivros e periódicos audiodescritos. Parques Parque do Ibirapuera O maior parque da cidade oferece uma estrutura que facilita a circulação de cadeirantes, como área plana, vias asfaltadas e ausência de calçadas. O Auditório, por exemplo, foi planejado para oferecer conforto para cadeirantes, com elevadores, rampas, plataformas, sinalização e lugares demarcados. Existem também camarins com banheiros adaptados. Parque do Trote Totalmente acessível a portadores de necessidades especiais, desde as pistas de cooper, que possuem corrimãos de segurança, até os brinquedos do playground. Passeios Aquário de São Paulo A acessibilidade é feita por meio de elevadores e não há dificuldades para visitação. Para maior comodidade, sugerem visitações após as 16h, quando há menor fluxo de visitantes. Zoológico Existe uma monitoria desenvolvida exclusivamente para o público com deficiência que oferece uma experiência sensorial para conhecer o mundo animal. Theatro Municipal Reinaugurado recentemente, o espaço oferece ao público com deficiência lugares reservados na plateia e é possível fazer visitas monitoradas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Lei autoritária exigirá registro de blogs e permitirá acusações criminais por comentários Uma proposta que foi apresentada no dia 14 de abril deste ano tem como objetivo cercear a liberdade de expressão no Brasil através de blogs, umas das poucas fontes de informação ainda não controladas. Se você mantém um blog ou se simplesmente se importa com a sua liberdade de expressão e com a defesa e garantia de liberdades individuais e coletivas informe-se e faça algo a respeito antes que todos tenhamos que testemunhar o nascimento de uma nova e poderosa CENSURA. A proposta de número 7.131 de autoria do deputado federal Gerson Peres (PP-PA), foi apresentada no dia 14 de abril e pretende instaurar mecanismos de censura sob o pretexto de regulamentação. Este ofensivo projeto de lei, que não só inclui blogs, mas também fóruns e mecanismos similares de publicação na internet (termos muito convenientemente vagos), inclui basicamente três pontos principais: • Comentários de blogs (e semelhantes) terão que ser previamente moderados. • Crimes contra honra – calúnia, injúria e difamação – advindos dos comentários de blogs serão de responsabilidade de seus editores, proprietários ou autores. Ações civis poderão ser impetradas contra o dono do blog. • Todos os blogs (e semelhantes) terão que ser registrados no registro.br. Este registro inclui informações tais como: Nome Completo, Endereço completo, Bairro, Cidade, Estado, CEP, Telefone (fixo, celular ou os dois), CPF e RG. Caso o blog ou similar não estiver em conformidade com estas regras terá que pagar uma multa de R$2.000 até R$10.000 reais!!! Por exemplo, o meu blog seria multado, porque meu registro não é no registro.br, e provavelmente nunca será! O pretexto utilizado é que os blogs e afins, por mais que tenha aumentado as possibilidades de manifestação do pensamento e liberdade de expressão, não são passíveis de responsabilização civíl e penal no caso de ocorrência de crimes contra a honra. O que vemos aqui é um dupla armadilha. A primeira será de manter a identificação e o registro de cada um de nós blogueiros. Não haverá mais anonimato, todos os blogueiros serão conhecidos, pelo menos para o governo. A segunda é que, quando bem entenderem, poderão cancelar o registro no registro.br. Alguém ousou criticar a nova campanha de vacinação do governo? Simples, cancele seu registro, afinal, onde já se ouviu tamanha calúnia! ;) Em relação ao comentários anônimos, caso você não tiver habilitado moderação ou não tiver muito cuidado para não deixar passar um comentário calunioso, pessoas mal intencionadas (ou até mesmo empresas ou departamentos do governo que se sintam expostos pelo blog ou fórum) poderão simplesmente escrever algo que possa ser visto como calúnia para que o responsável seja processado de forma civil e penal. Apesar do foco da lei ser nos comentários anônimos, no meu ver o real objetivo é identificar e registrar todos os blogueiros, além de criar burocracia e esta ameaça constante que com certeza fará com que menos pessoas se aventurem a abrir um blog. No caso dos fóruns, esta lei irá torná-los totalmente ineficaz. Ou você terá que achar uma forma de identificar os usuários do fórum ou terá que moderar todas as mensagens. Quem irá usar um fórum assim? Uma outra implicação serão nos blogs corporativos de jornais, ou até matérias de jornais que permitam comentários. Os veículos de mídia terão que se certificar da identidade dos autor dos coment?rios ou arcar com a responsabilidade por processos. O resultado será que lamentavelmente irão remover quaisquer oportunidades de interação com os usuários. A internet simplesmente virará o que vemos hoje na TV, um total controle da mídia corporativa. Não apenas seremos todos nós blogueiros identificados, dando oportunidade para retaliações e coações por parte do governo quando postarmos verdades inconvenientes, mas teremos nosso blog rapidamente retirado do ar quando bem entenderem. De acordo com o site Terra, o projeto de lei (PL-7131/2010) tramita na Câmara em regime de urgência, e aguarda apreciação em plenário, ainda sem data definida. Leis similares estão sendo criadas nos Estados Unidos, e não me surpreende que o Brasil está querendo ficar a frente em matéria de controle totalitário. Por favor, passe esta mensagem adiante, ou leia esta lei e dê sua opinião. Por gentileza repasse este texto, mobilize suas redes e vamos barrar este texto absurdo. A omissão pode trazer sérias consequências. Clique aqui para mandar sua reclamação para o nosso nobre deputado. Seja educado mas faça valer sua opinião. Fontes:Íntegra da proposta ,Ferramentas Blog ,UOL ,Terra

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Passe Livre Como tirar o passe livre interestadual Com o Passe Livre, você vai poder viajar por todo o país. Use e defenda o seu direito. O bom funcionamento do Passe Livre depende também da sua fiscalização. Denuncie, sempre que souber de alguma irregularidade. Faça valer a sua conquista. E boa viagem! Conheça Melhor o Passe Livre Quem tem direito ao Passe Livre? - Pessoas com deficiência física, intelectual, auditiva ou visual comprovadamente carentes. Quem é considerado carente? - Aquele com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo. Para calcular a renda, faça o seguinte: Veja quantos familiares residentes em sua casa recebem salário. Se a família tiver outros rendimentos que não o salário (lucro de atividade agrícola, pensão, aposentadoria, etc.), esses devem ser computados na renda familiar. Some todos os valores. Divida o resultado pelo número total de familiares, incluindo até mesmo os que não têm renda, desde que morem em sua casa. Se o resultado for igual ou abaixo de um salário mínimo, o portador de deficiência será considerado carente. Quais os documentos necessários para solicitar o Passe Livre? Cópia de um documento de identificação. Pode ser um dos seguintes: lista de 6 itens certidão de nascimento; certidão de casamento; certidão de reservista; carteira de identidade; carteira de trabalho e previdência social; título de eleitor. Fim de lista Laudo médico reconhecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), comprovando a deficiência ou incapacidade do interessado. Requerimento com declaração de que possui renda familiar mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo nacional . Clique e carregue em seu computador o formulário para preencher. Atenção: Quem fizer declaração falsa de carência sofrerá as penalidades previstas em lei. Como solicitar o Passe Livre? Escrevendo para o Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9800 – CEP 70001-970 – Brasília (DF), solicitando o kit do Passe Livre. Em seguida, o Ministério dos Transportes enviará o kit com o formulário para preenchimento. Uma vez preenchido, o formulário deve ser enviado para o Ministério dos Transportes. A remessa do formulário, da cópia do documento de identificação e do laudo médico para o Ministério dos Transportes é gratuita e deve ser feita no envelope branco com o porte pago. Após a análise das informações, a carteira do Passe Livre será emitida pelo Ministério dos Transportes e enviada para o endereço que você indicar. Atenção: Não aceite intermediários. Você não paga nada para solicitar o Passe Livre. Quais os tipos de transporte que aceitam o Passe Livre? Transporte coletivo interestadual convencional por ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semi-urbano. O Passe Livre do Governo Federal não vale para o transporte urbano ou intermunicipal dentro do mesmo estado, nem para viagens em ônibus executivo e leito. Como conseguir autorização de viagem nas empresas? Basta apresentar a carteira do Passe Livre do Governo Federal junto com a carteira de identidade nos pontos-de-venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos para atender às pessoas portadoras do Passe Livre do Governo Federal. Atenção: Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa tem obrigação de reservar a sua passagem em outra data ou horário. Caso você não seja atendido, faça a sua reclamação pelo telefone (0..61) 3315.8035. O Passe Livre dá direito a acompanhante? Não. O acompanhante não tem direito a viajar de graça. Informações e reclamações: Posto de atendimento - SAN Quadra 3 Bloco N/O térreo - Brasília/DF Telefone: (61) 3315.8035 Caixa Postal - 9.800 - CEP 70.040-976 - Brasília/DF e-mail: passelivre@transportes.gov.br Fonte: Site do Ministério dos Transportes

quarta-feira, 23 de maio de 2012

historia da avenida paulista A famosa Avenida Paulista se tornou ícone máximo dos paulistanos. Como um dos pontos turísticos mais característicos da cidade, sua grandiosidade diferencia São Paulo das outras cidades do Brasil e do mundo. Avenida Paulista Avenida Paulista Difícil é imaginar que a região, em meados de 1782, era apenas uma grande floresta, chamada pelos índios de Caaguaçu (em tupi “mato grande”). Era ali, atravessando o sítio do Capão, que a estrada da Real Grandeza cortava a vegetação grossa por uma pequena trilha. Quando o engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio Borges, juntamente com dois sócios, compraram a área, começaram a trabalhar na sua urbanização de forma inovadora, criando grandes lotes residenciais. Em 8 de dezembro de 1891, foi inaugurada a primeira via a ser asfaltada e a primeira a ser arborizada. A população da cidade não passava de cem mil habitantes quando se fez a Avenida Paulista. Seu desenvolvimento prosseguiu com a inauguração do Parque Villon, em 1892. Anos mais tarde o nome do parque foi mudado para Siqueira Campos e em seguida Parque Trianon, como permanece até hoje. Sua área verde é remanescente da Mata Atlântica, possuiu espécies nativas e diversas esculturas. Em 1903, empresários paulistas fundaram o Instituto Pasteur de São Paulo. Direcionado para a pesquisa do vírus rábico, desde o início,esta instalado no mesmo edifico. O Sanatório Santa Catarina, primeiro hospital particular da cidade, foi construído em 1906. Atualmente, a região abrange um dos maiores complexo hospitalares do mundo. Na década de 50, as construções residenciais, com seus estilos variados, começaram a ceder lugar aos edifícios comerciais. Um dos marcos da arquitetura moderna foi a inauguração do Conjunto Nacional, em 1956. A região atraiu muitos investimentos por estar bem localizada e por possuir grande infra-estrutura. Todo esse interesse consolidou a Avenida como o maior centro empresarial da América Latina. Por causa da grande quantidade de sedes de empresas, bancos e hotéis, a Paulista recebe milhares de turistas de negócios todos os dias. Além da vocação econômica, a Avenida oferece uma rica variedade de programas culturais. O Masp – Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand – inaugurado em 1968, possui o acervo da arte ocidental mais significativa dos países latinos. A Casa das Rosas foi concebida em 1953 por Ramos de Azevedo nos padrões do classicismo francês. A galeria de arte hoje é tombada por seu valor histórico. Essas pérolas culturais e tantos outros cinemas, teatros, centros culturais e cafés instalados na Paulista garantem um passeio repleto de opções. As pessoas que circulam por toda sua extensão de 2,8 quilômetros, tanto utilizando o metrô, como ônibus ou a pé, encontram diversos restaurantes e lanchonetes, conhecem os magníficos prédios e obras que se espalham por ali. A Associação Paulista Viva foi criada no final da década de 80, com o objetivo de preservar a imagem do símbolo de São Paulo e melhorar a qualidade de vida de todos que freqüentam a mais famosa via da cidade, a Avenida Paulista.

Em caminhada pelo piso tátil da Avenida Paulista, descobrimos que ainda são necessários mais recursos de auxílio para os deficientes visuais Por Carolina Maggi e Paula Lopes Foto de Pedro Chavedar Piso tátil foi instalado na Paulista em 2008. Muita gente não sabe, mas a Avenida Paulista, aos sábados, pode estar tão movimentada quanto nos atribulados dias de semana, quando milhares de pessoas se arrastam para seus trabalhos nos prédios localizados no símbolo da cidade de São Paulo. Pois foi num sábado que Diego Castro, deficiente visual desde 2004, nos acompanhou em uma caminhada pela Avenida Paulista para explicar na prática quais são as dificuldades e facilidades enfrentadas por esse público na hora de “se virar” por ali. Logo na saída do metrô Consolação, ao tentar atravessar a Rua Augusta, Diego já encontra um problema. Apesar de conseguir identificar, através do barulho dos carros, quando o farol da rua está aberto para os pedestres atravessarem, é imprescindível a ajuda de algum outro pedestre na hora de fazer a travessia. Ou então seria adequada a instalação de equipamentos sonoros: “A ausência do semáforo sonoro limita a gente principalmente nesse sentido, porque em frente a algumas instituições de cegos nós temos o aviso sonoro. Quando o farol fecha, ele começa a fazer um barulho, e nós sabemos que enquanto existir esse barulho podemos atravessar. Aqui já não funciona bem assim!”, conta. Tamanha falha na infra-estrutura para deficientes visuais na Avenida Paulista pode fazer com que este público perca um bom tempo de seus dias esperando por ajuda. “Aqui na Paulista principalmente a gente fica muito tempo esperando. As pessoas são muito apressadas e não param para ajudar”, explica Diego. Há ainda quem não pare, pois não sabe qual é a melhor forma de abordá-los nessa situação. Normalmente, segundo o deficiente visual, a pessoa deve abordar pelo lado esquerdo, oposto ao da bengala e não mão que, conseqüentemente, está livre. Fácil, não? Outra dificuldade encontrada por Diego na locomoção pela Avenida Paulista é a presença de pedestres em cima do piso tátil, referência que o deficiente visual tem para se direcionar ao andar nas calçadas. O piso tátil é o piso diferenciado com textura e cor do piso que estiver ao redor, e deve ser totalmente perceptível por pessoas com deficiência visual e baixa visão. São dois os tipos deste piso. O de alerta (aquele de bolinhas) serve exatamente para alertar, por isso é instalado no início e término de escadas e rampas, em frente à porta de elevadores; em rampas de acesso às calçadas ou para desvios no fluxo do piso tátil direcional (o com linhas verticais). Este outro tipo de revestimento é usado para indicar a direção que seu usuário deve seguir. Além disso, as cores fortes utilizadas nesses pisos são feitas para que a pessoa que tem baixa visão possa ser auxiliada, e para que os pedestres com visão percebam que aquele lugar não foi feito para eles andarem. Estratégia que, por vezes, não é bem recebida, principalmente na Paulista. “Eu encontro muitas pessoas no meio do meu caminho, principalmente no metrô. Várias vezes e já me choquei com outras pessoas e isso é bastante perigoso. No metrô, por exemplo, você pode cair na via”, desabafa Diego enquanto caminha. Isso tudo embora o metrô de São Paulo seja considerado por Diego uma das instituições com funcionários mais bem preparados para receber os usuários com algum tipo de deficiência. Ao passar pela frente de um ponto de ônibus, fica fácil perceber que não há nenhuma indicação para os deficientes visuais. “Se eu precisar de um ônibus, eu teria que pedir ajuda para um usuário que pudesse me orientar. Existe, em alguns países de Primeiro Mundo, mecanismos de identificação do ônibus. Então quando você está passando perto de um ônibus ou de algum ponto credenciado, ele indica um sinal sonoro”, explica Diego. Tudo indica que a famosa Avenida Paulista não é tão bem adaptada para a diversidade quanto pensávamos. Ainda no caminho sentido MASP, Diego percebe que há algumas vias nas quais não há semáforo para atravessar, o que torna a necessidade de ajuda de um transeunte ainda mais importante, já que, como ele mesmo afirma, só consegue se guiar pelos barulhos dos caros na rua. Outro problema no curto espaço de transição entre as estações Consolação e Trianon-Masp surge quando o entrevistado caminha em frente ao museu: não há piso tátil nessa região, o que dificulta (quase impossibilita) o percurso dele pelo local. O que também o incomoda, é o piso muito danificado em diversas partes da Avenida Paulista, com rachaduras e falhas, o que atrapalha bastante a identificação do deficiente. “Pode confundir. Nós temos que pensar que o deficiente visual não tem uma referência, quem tem a imagem visual da Paulista, que já enxergou, como é o meu caso, dá pra se virar melhor”, comenta ele. Diego já enxergou um dia. O problema de visão veio com um descolamento de retina que aconteceu em 2004. “Passei por algumas cirurgias, mas o médico não conseguiu salvar a minha visão, o olho não aguentou e ficou atrofiado”, explica. Por isso, ele fala com propriedade da grande dificuldade que as pessoas que ficaram cegas enfrentam na adaptação à vida de bengala. Na ocasião da entrevista, no entanto, era o último dia de Diego usando o aparelho. “Hoje é o meu último dia de bengala porque vou começar a andar com um cão-guia”, afirmou. “Ele ajuda muito a desviar dos obstáculos e impedir que você bata na parede, pois em locais sem piso tátil a parece serve de referência”, eclarere Diego. Apesar de a caminhada pela Paulista ter sido tranquila, pelo fato de terem sido instalados alguns recursos de apoio para os deficientes visuais, os arredores da avenida ainda não estão nem um pouco preparados para receber esse público. “Os arredores são os maiores obstáculos. Na Augusta, por exemplo, diversos prédios estão avançando demais na calçada e outros estão muito distantes da rua, então muitas vezes a gente bate de frente com uma parede. A calçada está muito acidentada e há muitos buracos, no entanto, não há nenhum projeto que intencione mudar isso”, comenta indignado o entrevistado. Tudo realmente indica que a região do símbolo paulistano ainda tem muito para evoluir se quiser ser uma referência na recepção da diversidade populacional. TAGS:

terça-feira, 22 de maio de 2012

Foi inaugurado em 11 de maio, o laboratório de robótica da Rede de Reabilitação Lucy Montoro Site externo. , na unidade Morumbi. Na cerimônia estavam presentes a Secretária de Estado, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Giovanni Guido Cerri, a Dra. Margarida Miyazaki, diretora da unidade, e também o ex-governador José Serra, que lançou a Rede Lucy, em sua última gestão. A Dra. Linamara ressaltou a evolução da Rede Lucy Montoro, ao longo dos quatro anos de existência, desde quando foi criada, em 12 de maio de 2008, e frisou o modelo que é o Hospital das Clínicas, ao qual é vinculada desde sua origem. “Com muita garra, com muita competência, leva o programa HC de reabilitação para todo o Estado de São Paulo, um projeto como referência dentro do Brasil. Estamos nos tornando rapidamente uma referência para muitos países latino-americanos”, enfatiza. A Secretária destacou também a magnitude deste novo laboratório de robótica. “Nós, hoje, estamos em festa. Estamos inaugurando o maior e mais completo laboratório de reabilitação deste país e da América Latina”, ressaltou. Revelou, ainda, que mais projetos estão próximos. “E não paramos por aí. Nos próximos meses estaremos ampliando nosso potencial tecnológico, levando estes mesmos equipamentos e mais alguns relacionados com a área da neurociência, para outra unidade da Rede, na Vila Mariana. Esse é o primeiro passo de uma longa jornada”. Dra. Linamara mencionou também sobre os recursos aplicados pelo Estado. “Os investimentos que São Paulo tem feito ao logo desses anos nessa área são notáveis. Estamos fazendo investimentos sozinhos, sem o apoio do Governo Federal, sem recursos do Sistema Único de Saúde, e conscientes de que cada cidadão com deficiência merece esse olhar diferenciado do Governo do Estado de São Paulo”, ela afirma. O Secretário de Estado da Saúde, Guido Cerri, destacou a relevância do trabalho feito nas unidades de reabilitação e a especial dedicação da Secretária, que também é professora e médica fisiatra, à causa da pessoa com deficiência. “Sou testemunha de tudo o que é feito na Rede Lucy Montoro, desse grande avanço”, ressaltou. O Governador Geraldo Alckmin destacou o fato da instalação ser o primeiro laboratório de robótica do país e fez menção à inauguração de uma unidade do AME, ocorrida nesta quinta-feira, 10 de maio. “Ontem inauguramos o 45º AME de Taboão da Serra, e hoje o laboratório, e vamos ter também na Vila Mariana. Esse laboratório vai ser um grande passo. É um ganho importante para a saúde e para a reabilitação: um conjunto de robôs dentro de um laboratório de robótica para melhorar a recuperação dos nossos pacientes”, destacou o governador. Também marcaram presença o Secretário-adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos Pellegrini, e também a Deputada Estadual, Célia Leão, além de outros ilustres convidados e autoridades. Entre os diversos equipamentos, os usuários têm à disposição a gameterapia, em que o paciente se vê dentro do jogo e é estimulado a se movimentar. O centro conta com duas unidades do InMotion, único robô disponível na América Latina que estimula a movimentação dos membros superiores. Já o Armeo Spring, exclusivo no Brasil, é utilizado para melhorar a função do braço, combinando exercícios terapêuticos por meio da simulação de tarefas específicas e jogos. Conheça mais detalhes, a seguir. NOVOS EQUIPAMENTOS InMotion Desenvolvimento clínico do qual a Rede Lucy Montoro é pioneira, este aparelho auxilia o paciente a realizar movimentos de ombro, cotovelo e punho, e é indicado especialmente para pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), esclerose múltipla, paralisia cerebral, entre outras. Lokomat Por sua vez, o Lokomat – que antes era exclusivo na Rede SUS - foi desenvolvido na Suíça e agora está na Rede Lucy Montoro. É destinado a pessoas que tiveram também acidente vascular encefálico, lesão medular, traumatismo crânio encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral e outras condições que podem ser geradas no aparelho locomotor. Ergys O equipamento Ergys é semelhante a uma bicicleta e utiliza a estimulação elétrica funcional computadorizada (CFES). Foi feito para que pacientes com pouco ou nenhum movimento nas pernas possam pedalar, o que proporciona que indivíduos com lesão medular e outras condições neurológicas possam beneficiar-se da ativação da musculatura dos membros inferiores e dessa forma gerar melhora da capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida dos pacientes. Armeo Spring É o único aparelho que o Brasil possui deste tipo. Ele promove a sustentação dos membros superiores, de forma a facilitar a realização de movimentos ativos dos ombros, cotovelos, punhos e mãos. O novo laboratório é realizado em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e também com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fonte: http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br

Um tiro no preconceito Claudia Werneck "Tia, meu amigo nasceu com seis dedos. Minha prima toma injeção todo dia, ela tem diabetes. A vovó faz xixi pela barriga. Aquele menino perdeu muita prova porque tem falta de ar. Sente esse caroço na minha cabeça que a mamãe esconde com o cabelo..." Adulto tem pavor de assuntos relacionados à deficiência. Acha até que dá azar. Criança não, quer saber sobre o que não entende: diferenças individuais. Encontra as respostas de que necessita? Difícil. Pais e professores costumam achar natural não terem informações corretas sobre doenças crônicas, distúrbios neuro-psico-motores, síndromes genéticas e situações que levam a incapacidades. Desde 1992 me especializo em levar informações relacionadas à deficiência para adultos e crianças. Percebi que informação correta para o adulto apenas civiliza seu preconceito. Mas o sentimento continua lá, esperando para dar o bote. Para minimizar o preconceito será preciso impedir que ele se instale. Daí a importância da literatura infantil, arma poderosa e pouco utilizada no combate a qualquer discriminação. Passei por uma experiência decisiva. Em 1994, escrevi a coleção Meu Amigo Down. Ao divulgá-la nas escolas eu era torpedeada pelos alunos com perguntas sobre anormalidades. Tornei-me a deixa para que abordassem assuntos que os afligiam e os deixavam curiosos. Fiquei aflita com a aflição deles. Certa de que criança tem direito de ter informação de qualquer natureza numa linguagem acessível, escrevi o livro Um amigo diferente? (Editora WVA). O livro conta a história de um amigo que afirma ser diferente. Muito ou pouco? De que jeito? A cada página, o amigo imaginário dá pistas novas, atiçando a imaginação da criançada. E o leitor vai se deparando com temas pouco abordados como hemofilia, artrite, diabetes, doença renal, deficiências físicas, sensorial e mental, entre outros. Mas que ninguém se espante. O livro é alegre, colorido e divertido. Desejo oficializar nas salas de aula e nos lares brasileiros a discussão sobre as diferenças individuais. Torço para familiares e educadores se interessarem por esses temas. Ou persistiremos no erro de construir cidadãos pela metade? O preconceito contra os diferentes nasce na infância. No jantar, o filho pergunta: "pai o que é ostomia?" O adulto responde: "não pensa nisso, é muito triste, come senão a comida vai esfriar". Sem resposta, e vendo sua dúvida desvalorizada, a criança se cala. O que deveria ser esclarecido vira mistério, tabu. Eu sei, nada é tão simples. Mas por não termos sido educados para entender a diversidade como situação natural, hoje relutamos em obedecer leis e seguir regras sociais que dêem às pessoas com deficiência um direito assegurado na Constituição Federal: a cidadania. Por isso, defendo a sociedade inclusiva. Nela, não haverá espaço para aceitar crianças e adolescentes com deficiências e depois bater no peito ou dormir com a sensação de termos sido bonzinhos. Na sociedade inclusiva ninguém é bonzinho. Cada cidadão é consciente de sua responsabilidade na construção de um mundo que dê oportunidade para todos. Jovens crescerão convictos de que se relacionar com pessoas deficientes não é favor, mas troca. Nesse ideal de inclusão, difundido internacionalmente nos últimos anos, felizes das escolas que se propuserem a ser transformadoras, empenhando-se em formar cidadãos mais éticos, capazes de respeitar aqueles que são - ou estão - diferentes. Acredito na força de um lar no qual os adultos, questionados sobre temas que lhes incomodem, abram seus corações e seus dicionários com o mesmo orgulho que orientam os filhos sobre política ou economia. Portadores de diferenças querem ser levados à sério. Assumirão sua condição com cada vez mais dignidade. Se nós, portadores de diferenças menores, permitirmos... Como diz o personagem do livro Um amigo diferente?: "Você está preocupado comigo? Obrigado. Mas eu vou em frente. Essa é a minha vida". Claudia Werneck é jornalista e escritora, responsável pelo projeto. (Jornal do Brasil, Sábado, 14/09/96).

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Estação Marechal Deodoro do metrô é lançada como modelo para o portador de deficiência visual A estação de metrô Marechal Deodoro foi inaugurada recentemente como "estação modelo" de acessibilidade. Várias providências foram tomadas pela Companhia do Metrô de São Paulo ao longo dos últimos anos para garantir a acessibilidade da pessoa portadora de deficiência, entre as quais: instalação de elevador entre o acesso e a plataforma; instalação de cancela na linha de bloqueios, para facilitar a circulação de usuários em cadeira de rodas; e adequação dos sanitários públicos, possibilitando sua utilização por pessoas com mobilidade reduzida ou em cadeira de rodas. Recentemente foram acrescentados: sinalização tátil com instruções de uso do elevador e dos dispositivos de comunicação; sinalização visual da localização do elevador e do local de embarque preferencial nas plataformas bem como o rebaixamento das calçadas no entorno dos acessos da estação, para facilitar a circulação de pessoas com mobilidade reduzida ou em cadeira de rodas; instalação de piso tátil para pessoas com deficiência visual, com cor e textura diferenciada, sendo o piso de alerta nas escadas e nas bordas das plataformas e o piso tátil de direcionamento para orientar o deslocamento desde os acessos até o local de embarque nas plataformas, possibilitando a circulação com autonomia no interior da estação. A Companhia do Metrô de São Paulo optou por estudar as intervenções a serem implantadas nas demais estações do sistema metroviário, a partir de avaliação da estação Marechal Deodoro, devido ao grande movimento de usuários idosos ou portadores de deficiência naquela estação, em função da distribuição do "Bilhete Especial" e da proximidade de instituições de atendimento como a Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual. Segundo a arquiteta do Metrô, Maria Beatriz Barbosa, para garantir a acessibilidade de usuários portadores de deficiência foram considerados os princípios do Desenho Universal e também os critérios estabelecidos nas normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "As adequações que identificamos como necessárias foram classificadas conforme sua finalidade: foram caracterizadas as intervenções destinadas aos usuários portadores de deficiência visual e as destinadas aos usuários com dificuldade de mobilidade ou em cadeira de rodas). Neste caso específico, as instalações de elevador, entre o acesso e as plataformas, e a instalação de cancela na linha de bloqueios, garantem a circulação desse segmento de usuários", esclarece. Beatriz destaca que as adequações para os usuários portadores de deficiência visual foram estabelecidas a partir de um convênio estabelecido entre o Metrô e a Laramara, visando estudar a eliminação de barreiras e a implantação de sinalização tátil - piso tátil - desde os acessos até a área de embarque nas plataformas. A necessidade de instalação de piso tátil nas áreas de uso público foi introduzida pela ABNT (Associação Brasileira de normas Técnicas) em 1994 para escadas fixas e rampas e somente em 1997 para direcionamento desde o acesso até o local de embarque nas plataformas, sendo ainda objeto de estudo e especificação por parte da ABNT. Vale ressaltar também que as visitas às estações realizadas pelos técnicos do Metrô juntamente com as entidades ligadas ao Conselho Estadual de Assuntos para a Pessoa Portadora de Deficiência - CEAPPD, entre as quais a AME, bem como pesquisas junto aos outros metrôs nacionais e internacionais vêm subsidiando a revisão das normas de acessibilidade em sistemas metro-ferroviários, a fim de que estas possam refletir as reais necessidades das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida A arquiteta ressalta que a instalação do piso tátil na estação Marechal Deodoro não significa o final do processo. "No início de 2000 contatamos fabricantes de piso tátil no Brasil e no exterior e instalamos protótipos para avaliação nas duas plataformas e na área externa. Nessa etapa solicitamos a avaliação de usuários com diferentes graus e tipos de deficiências, desde cegueira até baixa visão, acompanhados pelos profissionais das instituições Laramara e Dorina Nowill, que são referência internacional. A partir de agora, várias outras instituições e usuários portadores de deficiência visual serão contatados, entrevistados e orientados visando avaliação do piso instalado, não apenas quanto à percepção de contraste de cor e textura, mas também a avaliação de todo o percurso, desde o acesso até o local de embarque nas plataformas. Dessa forma teremos retorno desses usuários quanto à possibilidade de autonomia nos seus deslocamentos", completa. AUTONOMIA - Para o professor de Orientação e Mobilidade e coordenador de Programas Especiais da Laramara, João Álvaro de Moraes Felippe, o projeto arquitetônico das estações deve priorizar as configurações geométricas mais simples, ou seja, aproveitamento de espaços retangulares e quadrangulares, desenhados por meio de linhas retilíneas (nas áreas de entrada, saída, de distribuição, corredores, mezaninos e plataformas). Os ambientes com desenhos irregulares, linhas curvas e reentrâncias nas linhas das paredes devem ser evitados para que as próprias linhas retas das paredes sejam usadas como "linhas-guias" e possam ser rastreadas pelo deficiente visual, favorecendo o encaminhamento dentro das estações. "É fundamental que se eliminem os obstáculos aéreos nessas áreas de circulação geral (telefones públicos suspensos, hidrantes e extintores de incêndio, painéis de informação e mapas, vãos livres sob as escadas, paredes em arco ou vigas abaixo de 2,20 m, projeção dos galhos e folhagens da vegetação, etc). A melhor alternativa é um novo desenho ou reposicionamento desses equipamentos de forma a deixarem de ser obstáculos aéreos", observa. Segundo João Felippe, a colocação de "linhas-guias" por meio de piso tátil cromodiferenciado de direcionamento é a melhor adaptação para a locomoção orientada dos deficientes visuais nas entradas, saídas, bilheterias, postos de atendimento, escadas fixas e rolantes, elevadores, linha de bloqueio, percurso para as plataformas e para as áreas preferenciais de embarque e desembarque. "É imprescindível também que as pessoas com deficiência visual tenham a oportunidade de se familiarizar com todas as adaptações, por meio de vivências práticas e sistematizadas, oferecidas pelos próprios operadores dos serviços. Elas devem avaliar essas adaptações e serem ouvidas nas suas sugestões", ressalta. Para esclarecer a respeito dos pisos táteis de direcionamento e de alerta, o professor explica que a cor azul foi adotada em decorrência de não se confundir com a sinalização de cor branca ou amarela - de fila ou de alerta respectivamente - já existente nas dependências do Metrô. "A opção azul se deu para criar o piso cromodiferenciado e atender às pessoas com baixa visão. A textura com barras paralelas e longitudinais à linha de caminhada são definidas como "linhas-guias" direcionais e favorecem o deslocamento orientado nas dependências da estação. O usuário com deficiência visual pode rastrear essa "linha-guia" com a bengala longa ou mesmo pisando sobre essa linha direcional", explica. Além do piso direcional, a estação conta com piso tátil de alerta em situações de risco, antecedendo as escadas e a faixa amarela de segurança nas plataformas, embaixo dos "orelhões", embaixo de arcos nas paredes - obstáculos aéreos - bem como nas mudanças de direção quando se acompanha a "linha-guia" direcional. João Felippe destaca que a importância de um ambiente arquitetonicamente acessível para a pessoa portadora de deficiência visual está no direito de exercer a sua cidadania plena, o direito de ir e vir previsto constitucionalmente. "O direito a chegar nos locais para estudar, para trabalhar, para se divertir e para conviver socialmente e, principalmente, buscar a sua inclusão como ser humano", completa.

Biblioteca do Memorial da América Latina acessível para cegos graças ao MOLLA!! Viva!! : Temos mais uma biblioteca acessível na cidade de São Paulo graças à atuação do MOLLA. Trata-se da Biblioteca da Fundação Memorial da América Latina, com riquíssimo e farto acervo literário que registra a cultura, os costumes, o comportamento e a história dos povos latino americanos. Seu endereço virtual é: http://www.bvmemorial.fapesp.br. O MOLLA, Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis no Brasil, luta e trabalha para que os livros sejam acessíveis para todas as pessoas, seja qual livro for, esteja ele onde estiver e principalmente no caso das pessoas que, acometidas por algum tipo de deficiência incapacitante ou que dificulte a leitura convencional, encontram-se excluídas dessa possibilidade. Nesse sentido, é com muita satisfação que compartilhamos com todos mais uma vitória de nosso movimento, a inauguração do sistema de acessibilidade aos livros na Biblioteca do Memorial da América Latina, que fica localizada dentro do complexo do Memorial, na Barra funda, em São Paulo, ao lado da estação de metrô de mesmo nome. Inclusive o complexo do memorial oferece acessibilidade até a biblioteca, saindo do metrô, por meio de piso tátil, além de rampas de acesso para cadeirantes e um banheiro super adaptado. Fonte, Naziberto Lopes. http://www.livroacessivel.org/blog/biblioteca-do-memorial-da-america-lat... -- 

domingo, 20 de maio de 2012

A verdadeira Bíblia Por milhares de anos o homem vem escrevendo a verdadeira Bíblia — está sendo escrita dia a dia, e nunca será terminada enquanto o homem tiver vida. Todos os fatos que conhecemos — os eventos verdadeiramente ocorridos; todas as descobertas e invenções; todas as maravilhosas máquinas cujas engrenagens parecem ter vida própria; todos os poemas; todas as joias do intelecto; todas as flores do coração; todas as canções de amor — as tristes e as alegres; os grandes dramas da imaginação; as admiráveis pinturas — verdadeiros milagres da forma e da cor, da luz e da sombra; as maravilhosas esculturas que parecem respirar; os segredos contados pelas rochas e pelas estrelas, pelo pó e pelas flores, pela chuva e pela neve, pelo frio e pelo fogo, pelas correntes de ar e pela areia do deserto, pela altura das montanhas e pelas ondas do mar. Toda a sabedoria que prolonga e enobrece a vida, que previne e cura doenças, que conquista a dor; todas as leis perfeitas e justas que guiam e modelam nossas vidas; todos os pensamentos que alimentam as chamas do amor; a música que transfigura, arrebata e enfeitiça; as vitórias do coração e da mente; os milagres que mãos construíram; as sábias e hábeis mãos daqueles que trabalharam por suas esposas e filhos; as histórias sobre feitos nobres, sobre homens bravos e produtivos, sobre o amor de esposas leais, sobre o amor incondicional das mães, sobre os conflitos em nome da justiça, sobre os sacrifícios em nome da verdade, sobre tudo de melhor que os homens e mulheres do mundo disseram, pensaram e fizeram através dos anos. Estes tesouros do coração e do intelecto são as verdadeiras Sagradas Escrituras da raça humana.

A INFLUÊNCIA DAS PEDRAS Desde os tempos antigos as pedras preciosas fascinam o homem pela sua beleza e valor. Mas além de serem objetos de cobiça, são também fontes naturais de energização, muito mais poderosas que a beleza que emanam. A pele é o maior órgão sensorial que temos, por isso, a melhor forma de obter a energia das pedras é usando-as junto ao corpo. Para energizar o ambiente, escolha as pedras brutas. Agora, se você quiser confeccionar seu próprio amuleto, opte por peças feitas de prata ou ouro. Esses metais funcionam como correntes para a transmissão dessas cargas energéticas. Cada cristal possui uma energia própria, confira abaixo suas propriedades e veja qual deles é o melhor para você. ÁGATA - ajuda no equilíbrio físico e mental, protege contra energias negativas, tonifica e revigora o corpo, além de despertar a consciência ÁGATA AZUL - alivia o stress ÁGATA PRETA E BRANCA - protege contra perigos físicos ÁGUA MARINHA - diminui o medo anti-natural, harmoniza o ambiente, além de suavizar e acalmar os problemas emocionais AMETISTA - uma das melhores pedras para meditação por possuir raio violeta, pode ser utilizada a fim de induzir um estado meditativo. Também ajuda a transmutar energias, emoções e pensamentos negativos em positivos. ESMERALDA - propicia equilíbrio físico, emocional e mental, além de ativar a memória e o subconsciente HEMATITA - importante elemento no processo de cura, pois alivia a dor e cura feridas LÁPIS-LAZULI - purifica o sangue, fortalece o sistema imunológico, e também auxilia no tratamento contra depressão OLHO DE TIGRE - centraliza as energias e ajuda a mente a focar seus objetivos ÔNIX - protege contra mau olhado, além de melhorar o controle sobre suas emoções QUARTZO AZUL - promove paz e tranqüilidade é muito usado para abrir o chakra do coração QUARTZO BRANCO - potencializa a capacidade de concentração Mental, além de refletir a luz da paz TOPÁZIO - excelente para processos de cura de doenças hemorrágicas e mentais TURMALINA NEGRA - protege contra energia negativas TURMALINA ROSA ou RUBILITA - pertence ao chakra do coração, utilizado para meditação auxilia o coração a se curar de mágoas passadas e voltar a confiar no amor TURMALINA VERDE - purifica e fortalece o sistema nervoso, além de aumentar a capacidade de projetar, criar e manifestar soluções para problemas pessoais TURQUESA - ajuda a dominar o ciúme e a infidelidade, aplaca o ódio e alivia Enxaqueca Agora que você conhece as propriedades de cada pedra, pode escolher a sua! Mas lembre-se, não somos nós que escolhemos as pedras, elas é que nos escolhem! Então, siga a sua intuição! Bons fluidos! --  AUTORES: ALEX SAKAMOTO CAMILA GANDINI PARA FAZER PERGUNTAS OU ESCLARECER suas DÚVIDAS, CONTATE-NOS PELO E-MAIL: contatomentesluminosas@gmail.com

sábado, 19 de maio de 2012

Celular para deficiente deve ficar pronto Tecnologia para deficiente visual deve estar no cotidiano dos brasileiros em 2013Do Metro Campinas noticias@band.com.br Uma tecnologia desenvolvida pelo CPqD ( Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás) vai facilitar a vida de deficientes visuais no uso de celulares. Um aplicativo, batizado VozMóvel, deve estar disponível no mercado em 2013. O aplicativo piloto já está pronto e será aprimorado com a ajuda do Centro de Prevenção à Cegueira de Americana. A ideia consiste em disponibilizar na tela inicial do celular as seis funções mais usadas: realização de chamadas, histórico de ligações, contatos, mensagens de texto, nível de sinal e de bateria e relógio, que, ao serem acionadas, emitem sons relativos às funções. Por enquanto, o sistema foi criado tendo como base o sistema operacional Android e telefones que apresentam tela touchscreen (sensíveis ao toque). “Desenvolvemos primeiro a aplicação para esse tipo de celular e sistema operacional porque detectamos que é o perfil da maioria usada hoje”, disse o coordenador de projetos do CPqD Claudinei Martins. O projeto piloto será testado a partir de fevereiro e espera posições do público que vai testar o aparelho para saber das necessidades de alteração. “Acreditamos que em 2013 esse sistema já poderá ser disponibilizado para outras pessoas”, afirma. A meta, depois de pronto o aplicativo, é tentar planos com operadoras e empresas de telefonia, para disponibilizar a aplicação. Segundo Martins, ainda não se sabe se, quando pronto, se tratará apenas de um aplicativo a ser baixado ou algo que já venha com o sistema integrado do telefone. Ele também pode ser útil para idosos e pessoas que têm dificuldades com novas tecnologias. É esperar pra ver. http://www.google.com/url?ct=abgq=https://www.google.com/adsense/support/bin/request.py%3Fcontact%3Dabg_afc%26url%3Dhttp://www.band.com.br/noticias/tecnologia/noticia/%253Fid%253D100000478790%26hl%3Dpt%26client%3Dca-pub-0930326529692106%26adU%3Dwww.suavedeclive.com%26adT%3DDeficientes%26gl%3DPTusg=AFQjCNFA-bD3kBFZufTZ_SgIUF_nT6LIUQ

Dilma sanciona lei e elimina imposto em produtos de TI para portadores de deficiência A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a lei de nº 12.647, que concede a isenção do PIS/Cofins, Imposto de Importação e Cide para inúmeros produtos de informática voltados para portadores de deficiência. Entre eles, aparelhos contendo softwares de  leitores de tela que convertem texto em caracteres brile, para utilização de surdos-cegos. Fazem parte também da lista dos produtos que passam a ter isenção tributária os digitalizadores de imagens (scanners) equipados com sintetizador de voz, neurotestimuladores para tremor essencial (parkinson), mouse com adaptações para pessoas com definicência, entre outros. ( Da redação). list of 3 itemsobservaçao:o numero da leié na verdade 12649

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Próvisão promove curso para pessoas com deficiência O Próvisão de São José dos Campos (SP) está com 30 vagas abertas para o curso Acessibilidade ao Trabalho da Pessoa com Deficiência Visual que terá duração de dois anos. Para se inscrever é necessário morar em uma das 39 cidades do Vale do Paraíba, ter mais de 16 anos, ter deficiência visual e ter concluído o Ensino Médio. O curso de capacitação é gratuito e surgiu através de um convênio assinado com o Ministério Público do Trabalho de São José dos Campos e tem por objetivo preparar para o mercado as pessoas com deficiência visual. A qualificação será custeada com recursos oriundos das multas aplicadas contra empresas da região que descumpriram a Lei de Cotas. O curso será desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São José tendo como meta aumentar o número de pessoas com deficiência incluídas no mercado de trabalho, facilitando assim o cumprimento da Lei de Cotas pelas empresas do Vale do Paraíba. A habilitação será dividida em módulos como braille, Soroban, Mecanografia, Informática, Logística, Telemarketing e outros, que visam oferecer o aprendizado adequado às necessidades atuais do mercado de trabalho. Outras informações pelo telefone: (12) 3919-3202. Vagas no centro de reabilitação O Centro de Reabilitação do Próvisão, referência estadual em reabilitação visual, está com 170 vagas abertas para a reabilitação de pessoas com deficiência visual do Vale do Paraíba pelo SUS. A reabilitação tem por objetivo proporcionar autonomia e independência para o deficiente visual, possibilitando sua inclusão na sociedade como um todo e sua inserção no mercado formal de trabalho. Para ser atendido no Centro de Reabilitação é necessário ir até a UBS (Unidade Básica de Saúde) de sua referência na sua cidade de origem e solicitar para ser encaminhado ao centro. Postado:18/05/2012 Capa revista Incluir

Exposição Rio+20, agora em Ourinhos Mostra, que ganhou recursos de acessibilidade, começa hoje, 16 de maio e vai até a 30 de maio. O Câmpus de Ourinhos recebe de 16 a 30 de maio a exposição de fotografias Rio+20 Click, realizada a partir de imagens publicadas na revista Unesp Ciência. Após passar pela Reitoria, em São Paulo (SP), a mostra também esteve em Presidente Prudente, em comemoração aos 53 anos da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Já há agendamentos confirmados para as unidades de Rosana e São José do Rio Preto. Em Prudente, a exposição ganhou características de inclusão para deficientes visuais. Os itens do acervo foram adaptados pela equipe da professora Arlete Meneguette, presidente da Comissão de Acessibilidade da unidade. Foram utilizados materiais com diferentes texturas (emborrachado, pelúcia, feltro, papel alumínio, papel microondulado, papel Paraná, espuma injetada, tecido, hidromiçanga, tinta dimensional, barbante etc). O material elaborado foi apresentado aos alunos atendidos na Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos de Presidente Prudente. Eles realizaram uma avaliação e contribuíram para o aprimoramento dos modelos. Acessibilidade Com base na foto de um botão de flor de laranjeira perfurado por uma abelha (a qual aparece pousada na superfície do botão de flor), o game designer Matheus Meneguette e o estudante Ulisses de Paula e Silva, da Unesp de Ourinhos, construíram diversos modelos táteis. Matheus Meneguette também elaborou modelos em 2.5D (sugerem o 3D no 2D) utilizando papel fotográfico e emborrachado, simulando diferentes camadas em baixo e alto relevo, semelhante à técnica usada em construção de maquetes. Ele usou, ainda, as 20 fotos da exposição para criar jogos de tabuleiro, como quebra-cabeça, dominó, sequência temporal etc. Uilian Vigentin, da Unesp de Araraquara, transformou os textos descritivos da exposição em uma audiodescrição. Para isso, ele criou os arquivos MP3 e utilizou um software leitor de tela. Foram elaborados também modelos tridimensionais pela artista plástica Rita Cavalli de Oliveira, voluntária do projeto. Ela utilizou tecido, material emborrachado, massa acrílica, tela, tinta, silicone e outros materiais para representar o botão de flor e a abelha, o mais fielmente possível à realidade. Para enriquecer o acervo, foram elaborados textos impressos em letras ampliadas e textos impressos em braile, por meio de uma parceria com o CPIDES (Centro de Promoção da Inclusão Digital, Escolar e Social) da Unesp de Presidente Prudente. Instituições públicas ou privadas que tiverem interesse em receber a mostra, devem mandar um e-mail para unesp.imprensa@reitoria.unesp.br . Fonte: Rede SACI

quinta-feira, 17 de maio de 2012

doenças que levam a perda da visao!Por representar a perda de um dos sentidos mais úteis no relacionamento do homem com o mundo, a cegueira é considerada uma deficiência grave, que pode ser amenizada por tratamento médico e reeducação. Privação congênita ou perda, parcial ou total, transitória ou permanente da visão, a cegueira pode decorrer de lesão no próprio olho, nas vias ópticas ou nos centros nervosos superiores, com causas diversas, desde traumas oculares até doenças congênitas. Em termos gerais, a cegueira pode ser proveniente de quatro causas: doenças infecciosas (tracoma, sífilis); doenças sistêmicas (diabetes, arteriosclerose, nefrite, moléstias do sistema nervoso central, deficiências nutricionais graves); traumas oculares (pancadas, ação de ácidos); e causas congênitas e outras (catarata senil, glaucoma, miopia maligna). Em qualquer processo patológico, a visão das cores é a primeira sensação visual a ser comprometida e a última a ser recuperada. Mecanismo da cegueira O aparelho visual compõe-se de quatro partes: retina, vias ópticas, centro visual cortical e centro psíquico. O processo de perda da visão pode iniciar-se em qualquer uma delas. Assim, a anulação funcional da retina acarreta a falta de recepção sensorial do estímulo luminoso; a interrupção das vias ópticas implica a falta de transmissão da recepção retiniana aos centros corticais; a destruição ou anulação do centro cortical da visão tem como conseqüência a falta de recepção cerebral; a anulação das conexões da esfera visual com os centros psíquicos, impede a identificação psíquica do ato visual. Há um percentual relativamente elevado de casos de cegueira congênita. Esta tanto pode decorrer de malformações oculares ou cerebrais quanto de certas doenças intra-uterinas que afetam o globo ocular do feto, como a toxoplasmose e a sífilis. A rubéola, quando adquirida pela mãe nos três primeiros meses de gravidez, também pode provocar a cegueira do feto. Nos casos de cegueira adquirida em decorrência de traumatismo, este pode ser causado por pancadas, explosões ou outros acidentes capazes de afetar o aparelho visual. De modo geral esses problemas são resolvidos com intervenções cirúrgicas. Outra causa é a ingestão de certos medicamentos, como a quinina, ou a intoxicação causada pelos sais de chumbo. As doenças infecciosas - lepra, meningite, difteria, escarlatina - e mesmo algumas não contagiosas, como a diabetes melito, podem provocar problemas de retina ou catarata.

A convicção de que Cristóvão Colombo descobriu a América é uma falácia. Ele seguiu caminhos já percorridos por muitos. Séculos antes de seu nascimento, pioneiros já haviam atravessado os oceanos Pacífico e Atlântico. O Novo Mundo já era conhecido por exploradores há 1.500 anos. Nas salas de aula do mundo inteiro, as crianças aprendem que o navegador genovês Cristóvão Colombo descobriu a América em 1492. Embora a importância dessa viagem para a história da era moderna seja incontestável, diversos aspectos dela foram mitificados. Pistas As pistas sobre os primeiros descobridores da América sugerem rotas de exploração que remontam a mil anos antes de Colomb Ele não partiu para provar que a Terra era redonda; em vez disso, esperava encontrar uma lucrativa rota comercial para a Ásia. Nem sequer desembarcou nos EUA como o conhecemos hoje; em vez disso, seu navio alcançou terra na ilha de San Salvador, no arquipélago das Bahamas. De qualquer forma, a noção de “descobrir” o continente americano é por si mesma dúbia. As evidências arqueológicas nos dizem que a América do Norte é habitada há quase vinte mil anos. A viagem de Colombo representa pouco mais que o primeiro passo para a colonização do continente pelos europeus.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Novo implante ocular promete melhorar a vida dos usuários // Crédito: Shutterstock Implantes eletrônicos que restauram a visão de deficientes visuais já existem, mas esse recurso encontra um obstáculo quando se trata de carregar o dispositivo. Por isso, pesquisadores desenvolveram um implante digital que é recarregado através da luz solar. Os implantes oculares digitais são projetados para substituir os receptores sensíveis à luz na retina, que são danificadas pela idade ou por doenças que podem levar à cegueira. Esses implantes são microships, como os encontrados em câmeras digitais, capazes de transformar a luz que penetra no globo ocular em impulsos elétricos que o cérebro é capaz de reconhecer. Assim, quando colocados eles são ligados ao nervo óptico, atrás da retina, para fornecer uma sensação semelhante à da vista real. Mas esse sistema precisava de uma fonte de alimentação externa, o que tornava o processo muito mais complexo. Agora, cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveram um sensor que carrega sozinho. O dispositivo funciona com um par de óculos que capta informação visual, transmite para o chip implantado no olho através de um feixe de luz infravermelha de baixa intensidade – porque a luz natural é extremamente fraca para conseguir ligar o implante – e essa luz, liga o implante. O implante detecta a luz infravermelha que é convertida estimulando os neurônios e permitindo o paciente a enxergar. Até agora e os testes funcionaram perfeitamente em ratos e os neurônios foram ativados da forma que os pesquisadores esperavam. Infelizmente é difícil afirmar que a visão restaurada já está boa. Conforme os pesquisadores explicaram os implantes transmitem corretamente as formas geométricas, mas as cores aparecem de maneira aleatória porque mais de um neurônio pode ser estimulado ao mesmo tempo. A próxima etapa da pesquisa é testar em humanos.

Brasil, terra de piratas Desde os primeiros tempos da colonização, a costa brasileira foi infestada por piratas: aventureiros que vinham saquear as cidades em busca de pau-brasil, pimenta, algodão, raízes e escravos indígenas. Mas foram dois corsários – marinheiros patrocinados pela Coroa de seus países – que fizeram história por aqui: o inglês Thomas Cavendish e o francês René Duguay-Trouin. Cavendish chegou a Santos com três navios e despejou na praia bandos de homens armados e com um objetivo: destruir tudo e matar a todos que encontrassem pelo caminho. O ataque tão ofensivo não seria necessário se Cavendish soubesse que, no Brasil, o calendário da reforma gregoriana já havia sido adotado. Por aqui, era noite de Natal e quase toda a população se encontrava na igreja, rezando. Para os ingleses, ainda era dia 15 de dezembro. O descompasso nas datas facilitou a ação dos invasores. Thomas Cavendish ficou por aqui durante dois meses, roubando, saqueando e destruindo tudo o que via pela frente, de Santos a São Vicente. No dia 12 de setembro de 1711, foi a vez do Rio de Janeiro. Dezoito navios da esquadra de René Duguay foram encobertos por uma neblina espessa e fizeram uma entrada triunfal no porto da cidade. Duguay não precisou tomar medidas agressivas. Moradores e autoridades preferiram colaborar com as exigências do capitão a perder suas vidas. Duguay permaneceu no Rio de Janeiro por 61 dias, até que o resgate – em ouro, açúcar e gado – fosse pago.

terça-feira, 15 de maio de 2012

ALGUMAS DICAS PARA O PROFESSOR QUE RECEBERÁ O ALUNO COM BAIXA VISÃO: 1) Converse com a classe sobre a presença da pessoa com baixa visão. Leve temas sobre desenvolvimento visual dos seres humanos e dos animais para serem debatidos na classe. 2) Apresente a pessoa ao grupo e encoraje-a a responder às perguntas que porventura surgirem. 3) Inclua a pessoa com baixa visão em todas as atividades (artes, ginástica, música…). Se houver necessidade de equipamentos especiais, devem ser adaptados a cada tarefa. 4) Todas as normas de disciplina aplicadas aos outros alunos devem ser aplicadas à pessoa com baixa visão. 5) Encoraje a pessoa com baixa visão a se locomover pela classe, na escola e no pátio, para que essa exploração forneça a ela informações preciosas sobre a escola. 6) Explique a rotina da classe. 7) Algumas tarefas que exigem percepção visual a longa distância devem ser verbalizadas para a pessoa. Ex: feições, placares, alvos, jogos de futebol, etc. 8) Providencie um canto no armário para acomodar o material que será necessário (cadernos com linhas mais grossas, foco de luz, livros com letras ampliadas…). 9) Afirme para a pessoa com baixa visão que ela poderá pedir ajuda quando necessitar. 10) Respeite o limite da pessoa e, se ela pedir auxílio, não o dê. Porém, se perceber que essa pessoa está deixando de fazer a tarefa por constrangimento, medo ou insegurança em pedir ajuda, converse com ela em particular e esclareça o papel do professor na classe. Se necessário, peça auxílio aos outros componentes da equipe escolar. 11) Caso haja debate na classe, mencione o nome de quem está falando. Às vezes, devido à distância, ela não conseguirá saber quem está falando e nem sempre o tom de voz é de fácil reconhecimento. 12) Algumas pessoas com visão muito baixa podem apresentar certos tiques, que chamamos de “maneirismos”. Por exemplo: balança o corpo ou colocar as mãos sobre os olhos. Esse tipo de comportamento deve ser desencorajado. O professor deve estimular a pessoa a não praticar essa ação. 13) Se houver uma janela na sala de aula, deixe que a pessoa que necessite de mais luz para ler e escrever sente-se próximo a ela. 14) Se necessário, providencie foco de luz para ajudar nas tarefas para perto. 15) Dependendo da doença ocular, a pessoa preferirá menos luz para executar suas tarefas. 16) Encorajar sempre o uso da visão residual. 17) Caso a pessoa não consiga copiar o que está no quadro negro: -Deixe-a chegar perto da lousa; -Reforce o uso de auxílio óptico; -Entregue cópia o que será colocado na lousa; -Permita que a pessoa grave a aula; -Dite vagarosamente as palavras que serão colocadas no quadro negro. -Permita que ela copie no caderno anotações do colega; -No computador, deixe a pessoa ampliar o corpo da letra tanto quanto for necessário; 18) Auxílios não ópticos também são: letras ampliadas, números ampliados, mapas escolares ampliados, figuras ampliadas e provas ampliadas. 19) Se houver necessidade, marcar reforço extra-classe para essa pessoa tirar as dúvidas fora do horário. 20) Caso haja necessidade, faça prova oral em vez de prova escrita. 21) Como a pessoa com baixa acuidade visual pode apresentar cansaço visual, convém que o professor intercale as atividades de leitura e escrita com atividades orais.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

dicas como ajudar um deficiente visual A primeira ideia a reter é que os cegos são pessoas vulgares. É incorrecto pensar que o cego é um super dotado ou pelo contrário um atrasado mental. Assim sendo trate-o como trataria qualquer cidadão comum. Fale-lhe directamente e não por interposta pessoa; empregue um tom de voz natural e não pense que ele tem algum grau de surdez. Não substitua as palavras "veja", "olhe" por expressões como "oiça, "apalpe", "verifique". Não se coiba de usar as palavras cego e cegueira. Dê-se a conhecer quando se dirige a uma pessoa cega. Se não souber o seu nome ou por qualquer circunstância não se recordar no momento, toque no seu braço, levemente, para que assim saiba que a conversa é com ele. Depois de ter conversado com um cego, deve informá-lo de que se vai retirar, pois é desagradável para um cego continuar a falar para uma pessoa que já não se encontra perto dele. Expressões a evitar Expressões de piedade, pois os cegos tal como as outras pessoas ressentem-se disso. Considerações sentimentais acerca da cegueira ou referências a ela como um tormento; não só irrita os que já se adaptaram à sua deficiência como deprime e aflige aqueles que estão a caminho dela. Expressões de espanto quando algum cego executar uma das muitas tarefas usuais do dia-a-dia. Conduzir um cego Quando conduzir uma pessoa cega não a empurre para a frente. Convém perguntar ao cego se quer ser ajudado e como. A maioria prefere agarrar o braço do guia, na zona do cotovelo. Nesse caso dê o seu braço dobrado ( o direito) e coloque-se à frente da pessoa cega. Ao chegar junto a degraus, faça uma pausa e informe o cego se eles se encaminham em sentido ascendente ou descendente; nunca se deve dizer quantos degraus vai subir ou descer porque um erro de cálculo pode originar acidentes graves. Tenha muito cuidado para não se enganar quando ensina o caminho a um cego, de modo a evitar acidentes e até graves percalços. Deve utilizar as seguintes noções espaciais: esquerda e direita, em frente, para trás, meia volta e um quarto de volta. Os termos "aqui","ali", "acolá" nada dizem a uma pessoa cega. Quando vir um cego parado junto à borda de um passeio pergunte: "precisa de ajuda?" Se o ajudar a atravessar a rua, tente seguir a direito para não o desorientar. Não se deve gritar de longe para um cego com a intenção de o alertar para qualquer obstáculo.Tal hipótese só é admissível caso o obstáculo não seja detectável com a bengala.

história da fazenda resgate no vale do paraiba sp m 1776, um local denominado "O Resgate" deu origem ao que anos mais tarde seria a Fazenda do Resgate. Este local pertencia à fazenda Três Barras, cabeça de sesmaria do padre Antônio Fernandes da Cruz. O Resgate tornou-se uma fazenda em 1828, como dote de casamento de Alda Romana de Oliveira com o coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros. Nesta época, a propriedade produzia toucinho, milho, feijão, farinha e café (porém em pouca quantidade) e, além disso, possuía 77 escravos. Em 1833, a fazenda Resgate foi comprada pelo senhor José de Aguiar Toledo, um comerciante português que chegou ao Brasil em meados do século XVIII. Toledo chegou a Bananal no início do século XIX, trazendo consigo, de Minas Gerais, a solução arquitetônica implantada na fazenda e o pioneirismo no plantio do café em larga escala na região. Em 1838, por ocasião do falecimento de José de Aguiar Toledo, a fazenda Resgate e suas demais propriedades foram deixadas como herança para seus oito filhos. Em pouco tempo, Manoel de Aguiar Vallim, um dos oito irmãos, comprou todas as partes da fazenda Resgate e estabeleceu moradia na propriedade. Em 1844, Manoel de Aguiar Vallim casou-se com Domiciana de Almeida, filha do comendador Luciano José de Almeida, dono da fazenda Boa Vista e titular de uma das maiores fortunas do Brasil na época. Em alguns anos Manoel de Aguiar aumentou substancialmente sua fortuna e em meados do século XIX, em torno de 1850, resolveu fazer uma reforma na casa de vivenda do Resgate. Agora, a casa que havia sido construída em meados do século XVIII, baseada no estilo senhorial português (com apenas um pavimento) e adaptada à solução mineira de produção de café da primeira metade do século XIX (já com dois pavimentos, porém sem nenhum requinte), ganha uma fachada neoclássica com uma escada central em cantaria. Os materiais de construção empregados na reforma também diferem daqueles utilizados em sua construção original: o primeiro pavimento é feito em pedra e pau-a-pique e o segundo com tijolos de adobe. Contudo, apesar da fachada em estilo neoclássico, os fundos da casa estão pousados ao "rés do chão", em uma planta em formato de "U" com três mansardas: duas laterais e uma voltada para o pátio interno, característico do estilo mineiro. A reforma também abarca o pátio interno, que recebe nova feição. A sala de jantar é colocada junto a ele para fins de arejamento e iluminação, como se fazia nas residências burguesas na França, idealizando uma nova disposição do espaço. Esta é uma mudança fundamental nos parâmetros de moradia do Brasil oitocentista. Desta forma, o Resgate transforma-se em um monumento/documento completamente preservado da história do Brasil. Adentrando a segunda metade do século XIX foi contratado o pintor espanhol José Maria Villaronga que começa a pintar o segundo pavimento do casarão do Resgate. No hall de entrada encontram-se retratados os produtos agrícolas da fazenda: em posição principal o café, circundando-o, a cana, o milho, o feijão e a mandioca. Na sala de visitas, em estilo rococó, pássaros brasileiros e detalhes em madeira coberta com folhas de ouro. Na sala de jantar, três afrescos: em posição central, a riqueza do proprietário; ladeando esta pintura, mais dois afrescos com motivos chineses, seguindo a tendência em voga na Europa, em que a chinoiserie aparecia nas artes e arquitetura desde meados do século XVIII. A capela também se destaca por suas pinturas e detalhes em madeira com folhas de ouro. No mezanino, afrescos com várias representações de Nossa Senhora. No primeiro pavimento, além do altar em estilo barroco e das diversas pinturas, um grande afresco retratando o batismo de Jesus é peça central deste espaço. Em meados de 1850, no auge da produção cafeeira da província de São Paulo, o Resgate já contava com 351 escravos. Alguns destinados ao serviço direto do senhor, como os caseiros, as treze cozinheiras, pajens, costureiros, alfaiate, amas, mucamas, copeiro, sapateiro, barbeiro, lavadeiras, rendeira, seleiro e hortelão. Agora, o primeiro pavimento da casa de vivenda abrigava a senzala das mucamas e, à frente da casa, erguia-se um enorme complexo de senzalas para os demais cativos. Em 1878, falece o comendador Manoel de Aguiar Vallim, uma das maiores fortunas do Brasil Imperial e maior produtor de café da província de São Paulo. Em seu inventário constam as fazendas do Resgate, Três Barras, Independência, Bocaina, além de diversos outros sítios e situações. Tinha 351 escravos, além de um palacete de "dezesseis janelas", casas e o teatro Santa Cecília com seus acessórios, na cidade de Bananal. Vallim era titular de uma fortuna correspondente a 1% de todo papel moeda circulante no Brasil, composta por inúmeros títulos da dívida pública (inclusive dos Estados Unidos), bens em ouro, prata e diamantes. Contudo, o legado mais importante deixado pelo comendador Manoel de Aguiar Vallim é a sede da Fazenda Resgate, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e considerada uma das cem mais belas e importantes edificações da história do Brasil.

domingo, 13 de maio de 2012

O LAMENTO DE UM NEGRO VELHO Sofri no eito, Sofri na senzala, Quanta dô em meu peito! Chorei, sofri, Apanhei de todo o jeito De sofrer quase morri Quanta dô em meu peito! Suor, lágrima, derramei, De dor, de saudade, chorei, Sob o sol, sob a chuva no eito. Quanta dô em meu peito! Veio a liberdade, Ainda assim eu chorei, De alegria é verdade. A tristeza não deixei, Negro é assim, não tem jeito. Quanta dô em meu peito! Morto, ao mundo voltei. Ouço queixa e sofrimento Em todos os terreiros. É o continuar do meu lamento!

aboliçao da escravatura no brasil. No início da colonização do Brasil (século XVI), não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais pesados. Os portugueses colonizadores tentaram usar o trabalho indígena nas lavouras. A escravidão indígena não pôde ser levada adiante, pois os religiosos católicos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão . Logo, os colonizadores buscaram uma outra alternativa. Eles buscaram negros na África para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia . Foi neste contexto que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil. Como era a escravidão no Brasil Os negros africanos, trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após desembarcaram no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e, muitas vezes, violenta. Embora muitos considerassem normal e aceitável, a escravidão naquela época, havia aqueles que eram contra este tipo de prática, porém eram a minoria e não tinham influência política para mudar a situação. Contudo, a escravidão permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve o sistema escravista por tantos anos foi o econômico. A economia do Brasil contava quase que exclusivamente com o trabalho escravo para realizar os trabalhos nas fazendas e nas minas. As providências para a libertação dos escravos, de acordo com alguns políticos da época, deveriam ser tomadas lentamente. O início do processo de libertação dos escravos e fim da escravidão Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período. A região Sul do Brasil passou a empregar trabalhadores assalariados brasileiros e imigrantes  estrangeiros, a partir de 1870.  Na região Norte, as usinas produtoras de açúcar substituíram os primitivos engenhos, fato que possibilitou o uso de um número menor de escravos. Já nos principais centros urbanos, era grande a necessidade do surgimento de indústrias. Visando não causar prejuízo financeiros aos proprietários rurais, o governo brasileiro, pressionado pelo Reino Unido,  foi alcançando seus objetivos lentamente. A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei. No ano de 1885, foi  promulgada a lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade. Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país.

sábado, 12 de maio de 2012

As mães merecem respeito e carinho de seus filhos No segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães. A data surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora. As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos faziam uma comemoração à mãe dos deuses, Reia. Na Idade Média os trabalhadores que moravam longe de suas famílias ganhavam um dia para visitar suas mães, que os ingleses chamavam de “mothering day”. Mãe é a mulher que gera e dá à luz um filho, mas também pode ser aquela que cria um ente querido como se fosse sua geradora, dando-lhe carinho e proteção.

Programa Acessibilidade em Foco entrevistará audiodescritoras Lara e Graciela Pozzobon scola Virtual Projeto Acessibilidade em Foco 3º Programa Evento: Palestra ACESSIBILIDADE EM ESPETÁCULOS. Tema: Acessibilidade e cultura para todos. Direção: Deborah Prates - coordenadora do programa Acessibilidade em Foco. Palestrantes Convidados: Lara Pozzobon e Graciela Pozzobon. Breve currículo de Lara Pozzobon: Doutora em Literatura Comparada, Mestre em Literatura Brasileira (UERJ), e produtora de cinema, teatro e festivais. Produziu os premiados curtas de ficção Cão Guia, Numa Noite Qualquer, Nada a Declarar e Mora na Filosofia; e o longa-metragem Incuráveis, da Lavoro Produções. Dirige o Festival Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência, desde sua primeira edição. Concebeu o Blind Tube, Primeiro Portal de Entretenimento Acessível e colabora em diversos projetos culturais com acessibilidade. Produziu todas as mostras de cinema e peças de teatro da Lavoro Produções, além do Programa Assim Vivemos, da TV Brasil (2009-2010). Breve currículo de Graciela Pozzobon: Atriz; é graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tem pós-graduação em Interpretação Teatral pela Ecole Philippe Gaulier (Londres), como bolsista da CAPES. Audiodescritora e coordenadora da AD na empresa Lavoro Produções. Sobre a empresa Lavoro Produções: A Lavoro Produções é uma empresa pioneira na criação de projetos culturais com acessibilidade, que se tornou uma referência entre as instituições, grupos e pessoas com deficiência no Brasil e no mundo Desde 2003, quando começou a realizar o Festival Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. O projeto introduziu a acessibilidade em projetos culturais no Brasil. Nesse 2012, a Lavoro está tornando ACESSÍVEL todas as peças apresentadas no Teatro Carlos Gomes (RJ). Data: 17/maio (3ª quinta-feira de maio). Horário: 20(vinte) horas. Duração: 90(noventa) minutos. Local: Escola Virtual (sala de eventos). Vagas oferecidas: 30(trinta) vagas (participantes pelo Team Talk), ilimitado pela Rádio Contraponto. Pré-requisito: solicitar inscrição e ter o programa TeanTalk instalado e configurado no computador. Não há pré-requisitos para ouvintes pela Rádio Contraponto. O evento também será transmitido em tempo real pela rádio Contraponto. Os ouvintes poderão participar enviando suas perguntas através dos seguintes canais: E-mail: ouvintescontraponto@gmail.com  - Twitter: @escola_exaluibc - Ou através de sms para os celulares Tim: (88) 9624-2282, Vivo: (88)8106-6922, Claro: (88) 9223-7009 e Oi: (88) 8844-0410. Atenção: As inscrições para participação via Team Talk encerram-se no dia 16/05/2012, ou ao perfazerem trinta inscritos. Escola Virtual José Álvares de Azevedo: " A informação, a cultura, o conhecimento, difundidos e socializados em nome da cidadania!"... (Um serviço da Associação dos Ex-alunos do IBC - Instituto Benjamin Constant)

Homenagem ao Enfermeiro Tudo começou com Hipócrates numa época milenar Que tirou das mãos dos deuses a arte de curar E passou às mãos dos homens o que aos médicos é peculiar Desde então a medicina só veio a prosperar Porque na estrofe acima estou falando da medicina... Porque é uma forma de chegar à enfermagem que a tantos fascinam Pois a enfermagem é a reta guarda da medicina que está sempre a renovar E até a serpente do Símbolo de Asclépio no símbolo da enfermagem também está Todas as profissões são úteis, mas falarei duma com distinção... É a do enfermeiro que tanto ajuda o doente na recuperação Embora muitas vezes obtenham pequena remuneração Mas nem por isso eles deixam de trabalhar com dedicação Nem sempre seu esforço é compreendido Neste mundo de desamor de pouco afeto e corrompido Mas o enfermeiro trabalha desinibido Para os maldizentes ele fecha o ouvido Porque será que o doente só guarda o nome do médico que dele tratou? Mas do enfermeiro que o tempo todo dele cuidou e zelou... E que várias vezes nas madrugadas estavam ao lado do seu leito de dor O doente esquece, e só lembra do médico doutor... Estes enfermeiros guerreiros tanto os graduados nas faculdades Como os técnicos que não prosseguiram o estudo devido suas necessidades... E os auxiliares que às vezes trabalham com tanta humildade Com suas vestes brancas representam o anjo da felicidade Esta profissão está em constante evolução... Teve a fase empírica onde foi triste a situação Mas Deus permitiu que viesse ao mundo uma Senhora de bom coração... Foi Florence Nightingale que na guerra da Criméia deu grande contribuição Depois veio a idade de Florence ou "Dama da Lâmpada" Que com seu sacrifício e renúncia fez a enfermagem subir a rampa Com o douto conhecimento de Florence veio a terceira etapa da enfermagem A profissão foi reconhecida graça a sua luta e coragem Este simples poeta roga aos governos e população melhor atitude Pela valorização da Enfermagem como profissão multidisciplinar de saúde Para que breve o enfermeiro com toda plenitude... Possa exercer este sacerdócio com mais amor e muita virtude...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Seminário Leitura de Olhos Fechados reunirá audiodescritores de vários estados Pelo segundo ano consecutivo, será realizado, de 15 a 18 de maio, o Seminário Leitura de Olhos Fechados, um evento que visa fomentar as discussões acerca da audiodescrição, um recurso que passou a ser obrigatório no Brasil a partir de 2011. O recurso permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. O evento receberá convidados de diversos estados, como São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Ceará e Bahia. A programação do seminário inclui conferência, mesas-redondas, debates, oficina de introdução à técnica da audiodescrição e exibições de filmes, longas e curtas. A oficina será ministrada por Klístenes Bastos Braga e Bruna Alves Leão, ambos participam ativamente da Associação dos Tradutores Audiovisuais do Brasil / Atav Brasil e atuam nas áreas: audiodescrição, tradução audiovisual, acessibilidade audiovisual e produção cultural. Já para as mesas-redondas, o público poderá contar com pesquisadores, como: a doutora em Letras e Linguística pela Ufba, Renata Mascarenhas, que atua principalmente em tradução audiovisual, audiodescrição, tradução intersemiótica e acessibilidade; e o doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Renato Maia, que desenvolve trabalhos na área de videografia para cegos. Fará parte de uma das mesas-redondas também a doutoranda em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Flávia Mayer, que é mestre em Comunicação Social pela mesma instituição, com graduação nas áreas de Jornalismo e Relações Públicas pela UFMG. Em 2011, Mayer lançou um livro sobre audiodescrição. Participe! O seminário faz parte do projeto Leitura de Olhos Fechados - a imagem traduzida em palavras e é uma realização da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com a correalização da Casa da Cultura de Vitória da Conquista, e o patrocínio da Oi, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural/Fazcultura. Informações, acesse: www.leituradeolhosfechados.com.br . Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

COMO O EDUCADOR DEVE FAZER SEU PLANEJAMENTO QUANDO RECEBE EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? A proposta educacional atual indica que o professor não é mais um “transmissor do conhecimento”, mas sim “construtor”. Sendo assim, seu planejamento deverá respeitar e se adequar a individualidade dos seus alunos, modificando algumas atividades e estratégias de ensino. Para isso precisa de apoio, tempo destinado a isto, capacitação, desejo de mudança. COMO OS PAIS PODEM AJUDAR O FILHO/A FILHA NO PROCESSO DE INCLUSÃO NA ESCOLA? NO COTIDIANO? É POSSÍVEL PREPARÁ-LOS PARA ESTA NOVA SITUAÇÃO? Conversando e tirando dúvidas com a professora, com as coordenadoras de Educação Especial, lendo a respeito, conversando com filho/filha. Na medida que os pais se sentem mais seguros e conscientes do processo tudo transcorrerá com mais facilidade. COMO OS EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS SERÃO AVALIADOS NAS CLASSES REGULARES? Da mesma forma que os demais alunos, mas as estratégias de avaliação, os critérios deverão ser adequados. Do contrário retornaremos a outra forma de exclusão, fracasso escolar e inadequação. O QUE É TERMINALIDADE PARA OS EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? A terminalidade específica para aqueles educandos com necessidades educacionais especiais, que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para superdotados, prevista na L.D.B. 9394/96 no Art. O art. 59, inciso IV, da Lei Federal nº 9.394/96, e o art. 28, do Decreto nº 3.298/99, asseguram o acesso à educação especial para o trabalho, tanto em instituição pública quanto privada, que lhe proporcione efetiva integração na vida em sociedade. Nesse caso, as instituições são obrigadas a oferecer cursos de formação profissional de nível básico, condicionando a matrícula do portador de deficiência à sua capacidade de aproveitamento e não ao seu nível de escolaridade. Ainda deverão oferecer serviços de apoio especializado para atender às peculiaridades da pessoa portadora de deficiência, como adaptação de material pedagógico, equipamento e currículo; capacitação de professores, instrutores e profissionais especializados; adequação dos recursos físicos, como eliminação de barreiras ambientais. No âmbito estadual, há a Lei nº 11.944/95, que estabelece critérios para a implantação de centros profissionalizantes previstos no art. 224 da Constituição Estadual. Em seu art. 1º, determina que os centros profissionalizantes para treinamento, habilitação e reabilitação profissional do portador de deficiência e do acidentado no trabalho, previstos no art. 224, IV, da Constituição do Estado, deverão ser instituídos de acordo com as demandas regionais e locais e desenvolverão: programas de estágio ou outra forma de treinamento remunerado para os portadores de deficiência e para os acidentados no trabalho em processo de aprendizagem; inserção de seus formandos no mercado de trabalho; acompanhamento de seus egressos durante o período de adaptação profissional. Cabe a cada município, desenvolver projetos e atendimentos para a profissionalização dos educandos com necessidades educacionais especiais que venham de encontro a sua demanda: orientação vocacional, atividades que promovam uma independência, locomoção, atividades laborativas ocupacionais, e outras.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

DOCUMENTÁRIO "OLHARES" ESTREIA DIA 16 É com imensa alegria que comunico a todos que no próximo dia 16 de maio (quarta-feira) acontece a primeira exibição do documentário "LHARES", dentro da programação do II Seminário Nacional de Acessibilidade da UFRGS (inscrições e programação completa: http://acessibilidadecultural.wordpress.com). A exibição do filme será seguida por um debate coordenado pelos diretores (Mariana Baierle e Felipe Mianes). Ah, e como não poderia deixar de ser, "Olhares" conta com audiodescrição! Documentário Olhares Descrição da imagem: sobre a imagem, o título "Olhares" em destaque, centralizado e em letras amarelas. Visto de cima e levemente desfocado, um piso de pedras portuguesas claras com rejunte escuro. À esquerda, uma bengala branca corta a imagem de cima a baixo. No centro, um pé com tênis preto e parte da perna de uma pessoa de calça jeans azul. FICHA TÉCNICA Título: Olhares Ano: 2012 Direção: Felipe Leão Mianes (historiador e doutorando em Educação pela UFRGS) e Mariana Baierle Soares (jornalista e mestre em Letras pela UFRGS). Ambos com deficiência visual, são pesquisadores na área da produção cultural e prestam consultoria sobre acessibilidade e audiodescrição Gênero: documentário Sinopse: Documentário sobre o acesso à cultura por pessoas com deficiência visual. Indivíduos cegos e com baixa visão trazem diferentes olhares sobre suas próprias experiências de vida, debatendo os problemas e as potencialidades de sua inclusão cultural por meio de recursos como a audiodescrição. Relatos que nos desafiam a refletir: É apenas de inclusão que precisamos? O que seria realmente a inclusão? EXIBIÇÃO Data: 16 de maio (quarta-feira), dentro da programação do II Seminário Nacional de Acessibilidade da UFRGS Local: Auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS (Rua Sarmento Leito, 320 - Centro - Porto Alegre) Horário: das 16h às 18h Por Mariana Baierle Soares Fonte: Três Gotinhas

Contratação de deficiente físico é tema de palestra Orientar empregadores sobre os procedimentos para contratação e treinamento de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho. Este o objetivo da palestra de lançamento da cartilha Inclusão Profissional - Ferramentas e Procedimentos Para a Contratação e Retenção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. O evento será nesta sexta-feira (11), às 18h, no auditório da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Para participar, é necessária a confirmação de presença até esta quinta-feira (10) pelos telefones 3947-8806/ 3947-8737 ou pelo e-mail: celia.scarpel@sjc.sp.gov.br. A cartilha traz orientações gerais aos profissionais de recursos humanos quanto às questões que envolvem legislação e aspectos gerais para o desenvolvimento desses candidatos no ambiente de trabalho. A cartilha foi editada pela Prefeitura de São José dos Campos por meio da Assessoria de Políticas para Pessoas com Deficiência, e será distribuída aos presentes ao evento. Em seguida ao lançamento da cartilha, será realizada a palestra “Superando Limites”, com Marcos Rossi, que é deficiente físico e falará sobre a própria trajetória profissional.

NO SISTEMA DE INCLUSÃO OS EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NÃO ESTARÃO MAIS SUJEITOS À PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÕES? Não. Se o ambiente de inclusão escolar respeitar as diferenças e as pessoas envolvidas estiverem informadas o preconceito se dissolve. Do contrário encontraremos muitas dificuldades, e esta inclusão pode ser mal sucedida. OS PAIS RECEBERÃO INFORMAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO SEU FILHO/ SUA FILHA NA INCLUSÃO DA SALA REGULAR?TERÃO ALGUM TIPO DE ATENDIMENTO? As informações deverão seguir do mesmo jeito, através das Reuniões de Pais e Mestres , através do professor apoiado com o professor de Educação Especial, quando for possível. Se os pais estão muito inseguros, deverão receber apoio de orientação, ou participarem de grupos de pais.. O QUE FAZER QUANDO OS PAIS NÃO ACEITAM A INCLUSÃO DO FILHO/ FILHA EM CLASSE REGULAR? A Inclusão é um processo relativamente novo, e que ainda causa muitos medos e resistências entre os pais, educadores e educandos. A família que apresenta extrema resistência, acreditamos que devemos respeitar sua opção. Cabe a nós orientá-los levantando os aspectos positivos e negativos da inclusão, permitindo que os pais se responsabilizem pelo processo. A Inclusão nunca poderá ser de maneira impositiva porque cairíamos nos modelos de tirania desrespeitando o momento de cada um. Salvo exceções aonde observamos prejuízos na criança ou adolescente poderemos nos fundamentar segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente que a situação que os pais escolherem não é adequada ou trás prejuízos para o educando. O QUE FAZER QUANDO OS PAIS NÃO ACEITAM A CLASSE ESPECIAL PARA O FILHO/A FILHA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? Segundo a legislação vigente, prevê que é facultativo (opcional) os pais matricularem seus filhos portadores de necessidades educacionais especiais em Educação Especial. O ingresso no Ensino Especial deverá ser discutido com os pais e com a criança, na oportunidade deverão ser informados e esclarecidos da real necessidade desta modalidade educacional. O EDUCADOR QUE RECEBERÁ PARA INCLUSÃO MEU FILHO/MINHA FILHA NO ENSINO REGULAR É ESPECIALIZADO? SERÁ SUPERVISIONADO? FEZ ALGUM CURSO? Há necessidade do professor de ensino regular receber orientação e capacitação contínua, do contrário não lograremos sucesso, pelo contrário, geraremos, sofrimento, humilhação, falta de compreensão, impotência, rejeições, fortalecimento de preconceitos,etc.... O EDUCANDO QUE SAI DA CLASSE ESPECIAL ESTÁ PREPARADO PARA A INCLUSÃO NA CLASSE REGULAR E SE DEPARAR COM CONTEÚDOS DE SEXO, DROGAS, VIOLÊNCIA, ETC...? Depende de cada caso, de que informações a criança ou adolescente com necessidades educacionais recebeu em casa, dos pais, na escola, em sua vida social, no contato com os meios de comunicação (televisão, rádio, revistas, jornais, internet, etc). Compreendemos que em geral as pessoas apresentem resistências para falarem sobre estes temas que fazem parte do nosso cotidiano, portanto não é pertinente de uma modalidade de ensino ou outra, é uma questão de consciência de mundo que deverá ser encarada como qualquer outro conteúdo que faça parte da vida. A maneira e a forma de comunicação utilizada para esclarecer estes temas será o diferencial.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

vagas-deficientes Arrumar um emprego não é tarefa fácil para ninguém, agora imagine para pessoas que possuem algum tipo de deficiência física? Essa tarefa se torna ainda mais complicada, afinal o preconceito ainda existe e muito. Principalmente aqui no Brasil, a dificuldade dos portadores de deficiência física em arrumar um emprego é muito grande, porém a sorte dessas pessoas é que algumas empresas disponibilizam uma porcentagem de suas vagas somente para pessoas com algum tipo de deficiência física, fazendo com que essas pessoas se sintam normais assim como as outras. E no ano de 2012 muitas empresas tanto privadas quanto particulares começaram o ano oferecendo vagas de empregos para deficiente físicos, seja ela auditiva, motora ou até mesmo relacionadas à fala e visão. As empresas buscam cada vez beneficiar as pessoas com deficiência física, e a cada ano novas oportunidades surgem no mercado. Um bom exemplo é a empresa IMB Brasil que em 2012 abriu vagas para portadores de deficiência física que possam estar atuando na área de economia. A Empresa oferece uma remuneração que pode variar de R$ 1.000,00 até R$ 3.000,00, sem falar dos benefícios, tais como convênio em farmácias, plano de saúde, plano odontológico e vale transporte. Outra empresa que oferece vagas para deficientes físicos é a Drogasil, uma rede de farmácia que está atualmente com mais de 360 filiais espalhados por todo o Brasil. A empresa oferece diversas oportunidades exclusivas para trabalhadores com deficiência física, entre as vagas está à oportunidade de trabalhar como auxiliar de farmácia. Os interessados devem ter o ensino fundamental completo, ser maior de 18 anos e ter disponibilidade de horários. Mas não para por ai, que tal trabalhar no Banco Itaú? Se você é portador de algum tipo de deficiência física acesse o site da agência bancária e clique no botão “oportunidades”. Depois é só registrar o seu currículo e aguardar ser chamado pelo RH da Itaú.

POR QUE OS EDUCADORES ESTÃO TRABALHANDO COM PROPOSTAS DE PROJETOS PEDAGÓGICOS? A proposta de Projetos Pedagógicos não é nova, vem dos modelos de Decroly Dewey, Carl Rogers, outros pesquisadores e psicólogos educacionais (ex.:centros de interesses, salas ambientes, técnicas diretivas de aprendizagem, etc...). baseando-se no interesse do aluno. O trabalho com projetos favorece motivação, permite a facilidade em subdividir a classe em grupos, mudar de estratégia usando um tema central. OS EDUCANDOS HIPERATIVOS, COM SÉRIOS PROBLEMAS MOTORES, AUTISTAS, PSICÓTICOS, COM SÍNDROMES, PERDAS AUDITIVAS PROFUNDAS, E DEMAIS CASOS GRAVES, ETC... TAMBÉM SERÃO INCLUSOS? O Projeto Escola Inclusiva prevê a inclusão com responsabilidade. Portanto nossa proposta está alicerçada em incluir alunos no ensino regular somente quando apresentarem condições pedagógicas e sociais favoráveis para seu convívio, benefício e desenvolvimento de todos. OS DEMAIS ELEMENTOS DA ESCOLA COMO: CORPO ADMINSTRATIVO, FUNCIONÁRIOS DA SECRETARIA, SERVENTES, COZINHEIRA, PORTEIRO, TAMBÉM DEVEM SER PREPARADOS PARA A INCLUSÃO? POR QUE? Sim. O aluno incluso faz parte da escola como os demais, desta forma deverá ser recebido com carinho, informação de todos os elementos que compõem a unidade escolar, dissolvendo os medos, as resistências e os preconceitos. Para isto temos o projeto Escola Pólo, inclusão preventiva, trabalhando todos os elementos da unidade escolar. O EDUCADOR DA CLASSE REGULAR QUE RECEBE UM EDUCANDO PORTADOR DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DEVE PREPARAR OS DEMAIS EDUCANDOS PARA A INCLUSÃO? Seguiremos o mesmo procedimento de quando vamos receber alguém em nossa casa: avisamos dos hábitos, da rotina, de oferecer ajuda para que a pessoa sinta-se bem, etc... Portanto a classe deverá ser informada de maneira a discutirem o assunto. As crianças em geral não possuem preconceitos pré-estabelecidos ou rígidos. Caso o aluno incluso use cadeiras de rodas, bengala, ou algum outro tipo de apoio, permita que os alunos “experimentem”, questionem, isto facilitará o processo de aproximação tanto do aluno incluso que também vai temeroso como do grupo classe que está “curioso” e cheio de expectativas. Lembrar sempre que o aluno incluso aprenderá como todos, mas precisará as vezes de adaptações e ajuda dos demais. O EDUCANDO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS PARA SER INCLUIDO NO SISTEMA REGULAR PRECISA SER AVALIADO POR QUEM ? PELO EDUCADOR? PSICÓLOGO? MÉDICO? É uma questão que envolve todos as pessoas que atende o aluno. Começando pelo próprio aluno, pais, e demais profissionais envolvidos. É um trabalho de equipa. Quando não for possível é importante que o professor de Educação Especial elo professor do ensino regular se conheçam, troquem idéias, relatórios, experiências, em relação do porque da inclusão, como está o aluno, os benefícios, riscos,... Os pais são elementos que deverão estar participando disto tudo e precisam de apoio, informações claras para assumirem a opção.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Rede Bandeirantes prepara início da audiodescrição? Escrete do Rádio todo reunido na festa de 75 anos da RB Jornalistas da Rede Bandeirantes Fotos @eddycalabres e @nettoneves O "escrete do rádio" estava todo reunido para comemorar os 75 anos da RB, no sábado (05.05.2012), no Museu do Futebol, em São Paulo. Os jornalistas Milton Neves, Mauro Beting, Salomão Ésper e José Paulo de Andrade autografaram o livro "Memórias futebolísticas", da Panda Books. A festa teve a participação efusiva dos ouvintes da RB que foram prestigiar os radialistas que tornam seus dias mais fáceis com a prestação de serviço e entretenimento. O presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, João Carlos Saad, prestigiou o evento e participou do programa da RB, Concentração, apresentado pelo ex-jogador do Corinthians e apresentador Neto. "Nestes 75 anos a empresa tornou-se um marco na telecomunicação brasileira consolidando-se: - No maior Sistema Irradiante da América Latina em São Paulo. - A maior torre de televisão da América Latina, em São Paulo, com 212m de altura. - Cobertura em 100% do território nacional com sinais de Rádio e TV. - Mais de 20 emissoras com sinal digital Band em todo o Brasil. - Sistema de exibição em HDTV. - Presença em Broadband TV. - Acessibilidade: expansão de sistema de Closed Caption e implantação de sistema de Audiodescrição. - Tecnologia avançada em gerenciamento de Mídia Tapeless (sem fita). - O mais completo Grupo de emissoras de rádio, com 10 diferentes plataformas de conteúdo. - O jornal de maior circulação diária no Brasil e no mundo e lido em mais de 20 países, o jornal Metro. - O maior jornal especializado em Classificados e Oportunidades do País, o Primeiramão. - A maior empresa de Mídia Out of Home da América Latina, a Band Outernet. - Rede de contribuição e distribuição por Satélite, Fibra Ótica e Internet. - Produção de Aplicativos para Interatividade TV Digital - Sinal HDTV e One Seg. - Produção e gerenciamento de conteúdo para todas as telas e mídias, como HDTV, Internet/PC e dispositivos móveis. Além de Johnny Saad também estiveram presentes o diretor de jornalismo da Rádio Bandeirantes, José Carlos Carbone, os jornalistas Sérgio Patrick, Frank Fortes, Estevam Ciccone, Marcelo Duarte, os narradores Ulisses Costa e José Silvério. O responsável pela memória da frequencia 840 AM e 90,9 FM, Milton Parron e os apresentadores José Paulo da Glória e Lélio Teixeira compareceram ao Pacaembu para prestigiar a festa. Inúmeros convidados passaram pelo microfone da RB na tarde do sábado, entre eles, o pé de anjo Basílio, o ex-preparador físico e dirigente José Teixeira, o presidente do Santos Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, os ex-atacantes Evair e Adil, os treinadores Toninho Cecílio e Estevam Soares, o grande narrador da história do rádio brasileiro Osmar Santos, o jornalista e produtor do Band Sports, Luciano Borges e o ex-árbitro José Aparecido. O clima amistoso e divertido tomou conta dos apresentadores, como de costume, Mauro Beting e Milton Neves, brincaram entre eles e com os fãs. Mauro Beting e Carlos Koppa E até o ator Carlos Koppa, grande admirador de Mauro Beting esteve presente. Grande ouvinte da Rádio Bandeirantes, Koppa foi conferir se Beting usava peruca mesmo, pois segundo ele, tinha um tônico capilar para passar ao grande comentarista da RB e que deu muito certo com ele. Fonte: Milton Neves - UOL

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL? No país inteiro vem acontecendo uma série de discussões a respeito do que seria a Inclusão e o Sistema de Ensino tentando se adaptar a essa nova realidade. A educação inclusiva embora tenha sido bandeira da educação especial, não implica somente em incluir o portador deficiência no sistema regular de ensino. Diz respeito a um sistema educacional que dê respostas educacionais com qualidade ao conjunto das pessoas. OS EDUCADORES ESTÃO PREPARADOS PARA RECEBER ALUNOS DE INCLUSÃO? A inclusão é processo e portanto, precisa de tempo, de ações contínuas sendo realizada a longo prazo. A preparação e capacitação dos educadores deverá ser através de ações de políticas públicas, políticas educacionais, organizações de grupos de pessoas, ser de responsabilidade de cada cidadão. Procurar ir se atualizando, aproximando-se desta realidade que é um fato mundial, visto que não será só na escola que isto está acontecendo como se fosse algo à parte, precisamos mudar este olhar ingênuo. Precisamos modificar nossos valores para incluir esses seres humanos, na nossa vida social, no nosso cotidiano. É POSSIVEL HAVER INCLUSÃO EM CLASSES NUMEROSAS? COMO O EDUCADOR TERÁ QUE LIDAR COM ISTO? Infelizmente as classes numerosas no sistema educacionais públicos são um fato. Sem dúvida as classes preferencialmente com menor número de alunos contribuem para facilitar a inclusão. O que mais interfere na ação pedagógica do educador é a sensação de desamparo/despreparo não ter recursos suficientes para acolher o educando com necessidades educacionais especiais, sendo que em muitos casos já vinha se sentindo impotente para atender seus educandos regulares. 1. EXISTE NA INCLUSÃO UM MATERIAL PEDAGÓGICO ESPECÍFICO PARA ATENDER OS EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? O material específico para alunos inclusos é voltado mais para os portadores de deficiência visual, onde a partir deste ano receberão atendimento através de sala de recursos. As vezes algumas deficiências, requerem procedimentos pedagógicos diferenciados, e os professores precisarão de apoio técnico e ajudar, na medida que forem aparecendo as dificuldades. COMO OS EDUCADORES PODEM “CATIVAR” OS PAIS A COMPARECEREM NAS REUNIÕES DE PAIS E MESTRES? A assiduidade dos pais as Reuniões dos seus filhos está ligada ao interesse para com o desenvolvimento educacional das crianças bem com a receptividade do professor em conquistá-los. Por motivos diversos, como por exemplo, o trabalho, ou o fato do filho ir bem ou mal, muitos pais não comparecem as reuniões, sendo uma forma de alimentarem e justificarem sua ausência. O educador sempre que tiver oportunidade deve procurar conversar com estes pais ressaltando os aspectos positivos destes encontros. As Reuniões de Pais e Mestres são momentos aonde deverão ser explorados assuntos de interesse geral, algum tema que os pais gostariam de saber: sexualidade, atualidade, televisão, etc...O professor deve ter uma postura de valorização dos pais e do trabalho em conjunto. É útil transformar as reuniões em um lugar mais aconchegante e informal, organizando a reunião com chá, café e bolachas, refrigerantes ou sucos, com pautas mais criativas e animadas, como por exemplo: dinâmica de grupo, jogos, pequena palestra, trocas de receitas,etc...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

COMO DERRUBAR OS PRECONCEITOS DA INCLUSÃO? Os preconceitos em relação à inclusão poderão ser eliminados ou, pelo menos, reduzidos por meio das ações de sensibilização da sociedade e, em seguida mediante a convivência na diversidade humana dentro das escolas inclusivas, das empresas inclusivas, dos programas de lazer inclusivo. Resultados já existem que comprovem a eficácia da educação inclusiva em melhorar os seguintes aspectos: comportamento da escola, no lar e na comunidade; resultados educacionais senso de cidadania, respeito mútuo, valorização das diferenças individuais e aceitação das contribuições pequenas e grandes de todas as pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem, dentro e fora das escolas inclusivas. QUAIS AS VANTAGENS DA INCLUSÃO PARA UM EDUCANDO SEM DEFICIÊNCIA ESTUDAR JUNTO COM UMA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA? O desenvolvimento da consciência de cidadania não pode restringir-se à questão de direitos e deveres das pessoas em geral, mas deve abranger as questões referentes aos grupos excluídos ou rejeitados pela sociedade. A escola, enquanto agente que educa crianças, jovens, adultos e idosos, precisa oferecer oportunidades para este tipo mais abrangente de formação de cidadãos. Mais do que isso, a escola precisa oferecer oportunidades de desenvolvimento de comportamento e atitudes baseados na diversidade humana e nas diferenças individuais dos seus alunos. Quando os educandos dos mais diferentes estilos estudam juntos, podem se beneficiar com os estímulos e modelos comportamentais uns com os outros. O ser humano necessita passar por esse tipo de experiência para se desenvolver integralmente. A convivência na diversidade humana pode enriquecer nossa existência desenvolvendo, em variados graus, os diversos tipos de inteligência que cada um de nós possui. O fato de cada pessoa interagir com tantas outras pessoas, todas diferentes entre si em termos de atributos pessoais, necessidades, potencialidades, habilidades, etc. é a base do desenvolvimento de todos para uma vida mais saudável, rica e feliz. O CONHECIDO “Q.I” – QUOCIENTE INTELECTUAL NÃO É MAIS SUFICIENTE PARA INDICAR ALGUÉM COM MAIS OU MENOS HABILIDADES INTELECTUAIS. POR QUE? O conceito de “Q.I” – quociente de inteligência partia do pressuposto de que o ser humano possuía dois tipos de inteligência a lógica e a verbal. Mas a partir de outras descobertas constataram que o ser humano possui várias habilidades cognitivas(teoria das inteligências múltiplas - Howard Gardner): inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal , inteligência lógica-matemática, inteligência espacial, inteligência corporal-cinestésica, inteligência verbal-linguística, inteligência musical, naturalista, pictórica e existencial. Consideramos o termo “inteligência emocional” (teoria da inteligência emocional – Daniel Goleman) como sendo as habilidades humanas essenciais como: empatia, sociabilidade, cooperação, autocontrole, capacidade de lidar com os afetos, e outras. Estão ligadas a inteligência intrapessoal e interpessoal. A importância da inteligência emocional para nossa vida está no fato de que as emoções estão diretamente ligadas nas habilidades cognitivas, podendo interferir de forma negativa ou positiva, estimulando ou inibindo os tipos de inteligência.

Aos Oftalmologistas O Portal da Oftalmologia cumprimenta todos os profissionais que garantem a saúde dos nossos olhos. Sabemos que na atualidade as tecnologias são cada vez mais aliadas, que os medicamentos ajudam ainda mais, que as técnicas que surgem só vêm para somar. Porém, também compreendemos que todos estes métodos são inúteis se não fosse a disposição, o carinho, a atenção e o profissionalismo destes homens e mulheres. Os oftalmologistas nos devolvem o prazer de enxergar, nos ajudam a ver melhor o mundo, tornam límpidas imagens que antes eram nubladas, nos trazem as lágrimas, ou pela emoção de um tratamento bem sucedido ou pelo bem da saúde dos olhos. Nossos parabéns e respeito a estes profissionais! Vida longa aos oftalmologistas do Brasil e do mundo! Que este dom de cuidar dos nossos olhos seja abençoado! Feliz Dia do Oftalmologista!

domingo, 6 de maio de 2012

a verdadeira história do conde dracula. Vlad III o Empalador (Sighişoara, 1431 — 1476), também conhecido como Vlad III Drácula (Vlad Ţepeş ['tsepeʃ] em romeno) foi o voivoda (príncipe) da Valáquia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. Como voivoda Vlad III liderou uma política independente em relação ao Império Otomano e, na Romênia, é lembrado como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa. Em turco, Vlad III é conhecido como Kazıklı Bey, ou o Príncipe Empalador, sendo um herói popular na Romênia e na República da Moldávia ainda hoje. Fora da Romênia o voivoda é conhecido por contos que exageram suas atrocidades contra seus inimigos, sendo que muitos dos atos que lhe são atribuído são de veracidade duvidosa. Alguns sustentam que sua personalidade teria inspirado a personagem Drácula, o vampiro mais famoso do mundo, criado por Bram Stoker. Seu pai era Vlad II, príncipe da Valáquia , também conhecido como Vlad Dracul por ser um membro da Ordem do Dragão, um pacto medieval de luta contra os turcos. Assim, o menino herdou a alcunha Draculea, que significa "filho de Dragão". Há de se considerar, entretanto, que a palavra dracul tanto pode se referir a dragão quanto a serpente, um eufemismo comum para fazer referência ao Demônio. Em 1444, Vlad e seu irmão mais novo, Radu, tornaram-se reféns dos turcos. Conta-se que foi nessa época que o menino aprendeu a torturar, treinando técnicas cada vez mais sinistras com ratos e outros animais! A principal delas consistia em varar o corpo do inimigo com uma estaca, de baixo até à cabeça. Esse método bárbaro garantiu ao pequeno Vlad mais um apelido: Tepes (Tsepesh), que significa "O Empalador". Em 1447, a Hungria tomou posse da Valáquia; Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Um ano depois, os turcos resolveram libertá-lo, mas ele teve que se refugiar na Moldávia. Em 1456, Vlad Tepes conseguiu derrotar seu primo Vladislav II e assumir o trono da Valáquia. Como Tepes só foi libertado após a morte de Vlad Dracul, e era extremamente parecido com o pai, começaram a surgir os boatos de que o príncipe era imortal. A crueldade do soberano ficou famosa em toda a Europa. Dizem que Vlad punia uma vila inteira para castigar uma pessoa, e que fazia suas refeições tranqüilamente enquanto seus inimigos eram esquartejados, esfolados e queimados! Uma história muito famosa conta que, em pleno domingo de Páscoa, Vlad se vingou das pessoas que teriam traído seu pai. Reunidos em Tirgoviste com suas melhores roupas, Vlad decidiu empalar os mais velhos e obrigou os demais a marchar até a cidade de Poenari, onde trabalharam como escravos na construção das muralhas do Castelo de Drácula! Em outro episódio, Vlad teria mandado pregar um turbante na cabeça de um turco desobediente que se recusara a tira-lo na sua presença argumentando que era sua tradição. Em 1462, Vlad Tepes perdeu o trono para seu irmão Radu, que tinha se aliado aos turcos. Conta-se que a esposa de Drácula teria se suicidado nessa ocasião, o que também inspirou a trama de Bram Stoker. Preso na Hungria até 1474, Vlad morreu dois anos depois, em plena luta para recuperar o poder na Valáquia. Até hoje, Vlad Tepes é considerado um herói nacional romeno, e muitos questionam sua associação com o maldoso vampiro da literatura. Entretanto, os mistérios de sua biografia, como a decapitação e posterior desaparecimento de seu corpo, alimentaram ainda mais a mística em torno de Vlad Drácula. Fonte(s): Wikipedia

Use o bom senso antes de compartilhar informações em sites de relacionamento Facebook, MySpace , LinkedIn , Friendster , Orkut , Sonico, Urban Chat e Black Planet são apenas alguns dos mais de cem web sites conectando ao redor do mundo amigos que estão ávidos por compartilhar seus pensamentos e sentimentos. Mas assim como na vida real, há algo de errado em compartilhar tanta informação. É fácil ser absorvido pelos aspectos sociais de sites como Facebook, mas o que você escolhe compartilhar está lá para todos verem se você não limitar quem pode ver sua informação.O mesmo estudo da Pew Research descobriu que 40% dos usuários dão acesso livre a seus perfis, permitindo que qualquer um veja suas informações. Os outros 60% restringem o acesso a amigos, familiares e colegas. Compartilhar informação pessoal com estranhos pode ser um negócio perigoso, e há algumas coisas que você deveria definitivamente colocar na sua lista "não compartilhe". Vamos listar 10 desses itens neste artigo. 10 - Conversas pessoais No Facebook, usuários podem enviar mensagens pesoais ou postar notas no mural de outro usuário. O mural está lá para todos verem, enquanto as mensagens são entre o remetente e o destinatário, como em um e-mail. Assuntos pessoais e privados nunca devem ser compartilhados no mural. Você não vai sair por aí com um megafone anunciando uma questão privada para o mundo, e a mesma coisa acontece na Internet. Isso cai no mundo nebuloso da etiqueta das redes sociais. Não há um guia oficial para esse tipo de coisa, mas use o bom senso. Se não é algo que você se sinta confortável em compartilhar com família, conhecidos, colegas de trabalho ou estranhos, então você não deve compartilhar no seu mural do Facebook.  9 - Planos sociais Compartilhar seus planos sociais para todos verem não é uma boa ideia. A menos que você esteja planejando uma grande festa e convidando todos os usuários com os quais está conectado, isso só fará com que seus amigos se sintam de fora. Há também algumas questões de segurança aqui. Imagine um cenário em que um ex-namorado ciumento saiba que você vai se encontrar com um novo pretendente no sábado à noite. O que impediria seu ex de aparecer no local de encontro e fazer uma cena ou mesmo ser violento? Nada, simplesmente. Se você estiver planejando uma festa ou uma saída com um grupo de amigos, apenas lembre-se de que qualquer um que tenha acesso ao seu perfil poderá ver seus planos. 8 - Linkando sites Com 51% dos usuários de redes sociais tirando vantagem de mais de um site, há a possibilidade de haver links cruzados de um para outro, especialmente se você tem os sites indicados na sua página. Você pode postar alguma coisa que considere inocente no Facebook, mas aí isso está linkado ao seu perfil de trabalho do Linkedin e você colocou seu emprego em risco. Se você interlinkar seus vários perfis, saiba que o que você posta em um mundo fica disponível para os outros. Em 2009, o caso de um empregado pego mentindo no Facebook virou notícia. O empregado pediu o turno do final de semana de folga porque estava doente e então postou no seu perfil do Facebook fotos suas em uma festa no mesmo final de semana. A notícia chegou ao empregador facilmente e ele foi demitido. Por isso, se você optar por linkar seus perfis, não será mais um cenário "vida pessoal" e "vida profissional". 7 - Informação da empresa Você pode estar morrendo d vontade de contar pra todo mundo sobre sua nova promoção no trabalho, mas se são notícias que poderiam ser vantajosas para um concorrente da sua empresa, então não é algo que você deva compartilhar. Notícias de uma expansão planejada ou de um grande projeto e qualquer coisa sobre seu local de trabalho deve ser mantida privada. A Sophos, uma empresa de software de segurança, descobriu que 63% das empresas estavam com medo de que seus empregados escolhessem compartilhar em sites de redes sociais [fonte: ReadWriteWeb]. Se você quer enviar uma mensagem sobre a empresa, seja seletivo e envie e-mails privados. Muitas companhias são tão sérias sobre não serem incluídas em redes sociais que elas proíbem seus empregados de usar sites como o Facebook no trabalho. Alguns departamentos de TI até filtram as URLs e bloqueiam o acesso a esses sites, de modo que os funcionários não fiquem tentados a se logar neles. Esse tipo de cuidado da empresa pode dificultar, mas não impede que os funcionários falem sobre ela nas redes sociais. Com os dispositivos de conexão móvel sem fio, com acesso à Internet em alta velocidade, nas mãos de todos, é possível postar notas via telefone celular, smartphone e outros dispositivos sem fio instantaneamente. 6 - Fotos de seus filhos Os sites de redes sociais são um lugar comum para as pessoas compartilharesm fotos de suas famílias, mas se você está entre os 40% dos usuários que não restringem acesso ao seu perfil, então essas fotos estão lá para todo mundo ver. É um fato triste, mas há muitos predadores que usam a internet para caçar sua presa. Se você posta fotos de sua família e associa a elas informações como "meu marido está fora da cidade este final de semana"ou "o pequeno Pedro está grande o suficiente para ficar em casa sozinho", então a segurança de seus filhos pode estar em risco. Ninguém nunca pensa que vai acontecer com eles, até que aconteça, por isso, a segurança primeiro é um bom modo padrão quando usar um site de rede social. Assim como outros assuntos privados, envie fotos da família apenas a um grupo selecionados de amigos e colegas confiáveis que você sabe que não irão compartilhá-las. 5 - Telefone e endereço pessoais Arquive-os sob segurança de risco. Se você compartilhar seu endereço e número de telefone em um site de rede social, você se abre para possíveis roubos de identidade e outros perigos pessoais como roubo. Se você postar que está saindo de férias e seu endereço também está postados, então qualquer um saberá que a casa está vazia. Ladrões de identidade podem fazer uma visita à sua caixa de correio e abrir um cartão de crédito em seu nome. Ladrões podem levar da sua casa qualquer coisa de valor. Até publicar o seu telefone dá às pessoas com interesses escusos fácil acesso ao seu endereço. Serviços de busca reversa podem fornecer a qualquer um seu endereço de casa se eles tiverem apenas seu número de telefone. 4- Informação financeira pessoal Você deve pensar que ninguém compartilharia coisas como em que agência de banco você tem conta ou qual o seu portfólio de ações da Bolsa de Valores. Mas isso acontece. Especialmente com todas essas manchetes de bancos indo à falência e os preços de ações despencando durante a recessão de 2008/2009, é fácil um comentário inocente no Facebook revelar muito sobre suas finanças pessoais. Considere este cenário: Você está postando para uma longa corrente no mural de um amigo sobre a crise bancária. Você diz algo no seu comentário do tipo "Nós não precisamos nos preocupar porque usamos crédito da união para o professor", ou então "Colocamos todos nosso dinheiro em ações de primeira linha e planejamos manter assim". Novamente, se você está entre os 40% que permitem acesso livre a seu perfil, então ladrões de identidade sabem onde você tem conta e onde você coloca seus investimentos. É fácil esquecer que o que pode parecer um comentário inocente num mural do Facebook, poderia revelar-se um grande negócio sobre suas finanças pessoais. É melhor evitar esse tipo de conversa. 3 - Sua senha Esta aqui realmente parece coisa de quem não tem cérebro, mas se não acontecesse, então o Facebook não sentiria a necessidade de listá-lo como item nº 1 de sua lista de coisas que não devem ser compartilhadas. Até mesmo compartilhar sua senha com um amigo para que ele possa logar-se e checar algo para você pode ser arriscado. Isso é especialmente verdade com casais que acreditam haver confiança suficiente entre eles para compartilhar essas coisas. Aqui está outro cenário: Você dá ao seu namorado a senha do seu Facebook porque ele quer ajudá-la a publicar algumas fotos das férias. Alguns meses depois, a relação azeda e ele se transforma num rapaz nada bonzinho, e aí você tem uma pessoa que não gosta de você e tem suas informações de login. Hora de cancelar sua conta e abrir uma nova. Se você tivesse mantido aquela informação privada, você poderia simplesmente seguir em frente com sua vida. Agora você tem um perfil comprometido, e se tiver links para seus outros perfis de redes sociais, toda aquela informação estará sob risco também. Mantenha sua senha para você e nunca terá de se preocupar com isso. 2 - Dicas de senha A maioria dos web sites que contêm informação pessoal segura que exige uma senha também têm ao menos uma dica de senha para o caso de você esquecê-la. Geralmente acontece assim: você se inscreve no serviço online de banco e tem uma senha e um nome de usuári, e escolhe uma pergunta de segurança para quando você esquecer sua senha e tentar resgatá-la. Qual era o nome do seu primeiro bicho de estimação? Qual o número do seu primeiro telefone? O nome da rua em que você morou primeiro? Incluir qualquer um desses detalhes no mural do Facebook pode não parecer grande coisa, mas pode fornecer a um ladrão de identidade peças de um quebra-cabeças necessárias para invadir sua conta bancária via Internet. Por isso, pense antes de postar qualquer coisa que puder comprometer essa informação. 1 - Qualquer coisa que você não queira compartilhar Você pode selecionar todas as configurações de privacidade que quiser em sites de rede social, mas o fato é que, se você postar alguma coisa, ela tem o potencial de ser vista por alguém que você não queira que veja. Sabe todas aquelas aplicações engraçadas do Facebook, quizzes e enquetes que você preenche? Um estudo realizado pela Universidade de Virgínia descobriu que das 150 aplicações mais usadas do Facebook, 90% davam acesso a informações desnecessárias ao funcionamento da aplicação. Por isso, quando você se inscrever para descobrir com qual celebridade do seriado de TV você mais se identifica, dará aos criadores da enquete acesso a informações pessoais suas. Não é difícil adivinhar o que acontece a partir daí. Rede social é compartilhar, por isso, algo que você pensa estar seguro pode ser facilmente compartilhado de novo, e antes que você perceba, alguém que você nem conhece tem acesso a algo privado. "Na dúvida, não poste" é um bom mote a seguir. E sempre se lembre de que qualquer coisa que você compartilhar tem o potencial de vazar de alguma forma.

sábado, 5 de maio de 2012

Secretaria de Estado da Cultura Site externo. , apresenta a exposição " Sentir prá Ver: gêneros da pintura Site externo. " na Pinacoteca de São Paulo, de 28 de abril a 15 de julho de 2012. Realizada com o apoio do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca, por meio do Programa Educativo para Públicos Especiais – PEPE a mostra exibe 14 reproduções fotográficas de obras que ilustram os principais temas das artes plásticas, paisagem urbana, rural, marinha, retrato, abstração, natureza morta e cenas, abrangendo a arte brasileira do final do século XIX a meados do século XX. Entre os artistas presentes na exposição estão Almeida Junior, Arnaldo Ferrari, Bete Worms, Di Cavalcanti, Carlos Scilar, Dario Barbosa, Gino Bruno, Pedro Alexandrino, Rebolo, Maurício Nogueira Lima, Leopoldo Raimo e Navarro da Costa entre outros, abrangendo a arte brasileira do final do século XIX a meados do século XX. “Os temas representados na mostra foram organizados segundo uma leitura comparativa entre obras com temáticas semelhantes, representadas, porém, de formas diferentes, ampliando desse modo, as relações e significados que essas obras poderão suscitar nos visitantes”, afirma Amanda Tojal, curadora da mostra Para garantir uma participação efetiva e autônoma de todos os públicos, respeitando as suas diferenças e necessidades, a exposição foi concebida segundo os padrões de acessibilidade universal dirigidos principalmente às pessoas em cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e perda parcial ou total de visão. Seguindo o mesmo critério de acessibilidade, e para estimular e ampliar o conhecimento e a apreciação da arte utilizando-se de todos os sentidos foram elaborados para essa exposição, recursos de apoio multissensoriais como, reproduções em relevo, maquetes, extratos sonoros, poemas e textos investigativos, sendo estes últimos, disponibilizados em dupla leitura (tinta com letras ampliadas e Braille) para pessoas com deficiências visuais. SOBRE O PEPE O Programa Educativo Públicos Especiais (PEPE) do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado é um trabalho voltado para grupos especiais, compostos por pessoas com limitações sensoriais, físicas e intelectuais, e também para grupos inclusivos compostos por pessoas com e sem essas limitações, e tem como objetivo possibilitar a acessibilidade física e sensorial aos espaços expositivos da Pinacoteca.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO? Embora ambas constituam formas de inserção do portador de necessidades educacionais especiais, a prática da integração vem dos anos 60 e 70, e baseou-se no modelo médico/clinico da deficiência. Neste modelo os educandos portadores de necessidades educacionais especiais precisavam modificar-se (habilitar-se, reabilitar-se, educar-se) para tornarem-se aptos a satisfazerem os padrões aceitos no meio social, familiar, escolar, profissional, recreativo, ambiental. A prática da inclusão vem da década de 80, porém consolidada nos anos 90, segue o modelo social da deficiência, segundo o qual a nossa tarefa consiste em modificar a sociedade (escolas, empresas, programas, serviços, ambientes físicos, etc) para torná-la capaz de acolher todas as pessoas que apresente alguma diversidade, portanto estamos falando de uma sociedade de direitos para todos. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS RESISTÊNCIAS PARA A INCLUSÃO? Tanto no âmbito escolar, profissional, familiar como em outros setores, as principais resistências têm como origem o preconceito, a falta de informação e intolerância a modelos mais flexíveis. O medo do novo, do desconhecido nos educadores tem origem na formação acadêmica a qual não os habilitou para o trabalho com a diversidade, nem tão pouco o engenheiro que projetou um prédio sem rampas, e demais profissões que não preverão uma sociedade para todos. Durante muito tempo a Educação Especial funcionou com um sistema paralelo e não como parte integrante do sistema geral de educação e ela mesmo foi criando um mito de que é muito difícil trabalhar com o educando portador de necessidades educacionais especiais. Sabemos que não é fácil, mas não exige nenhuma “hiper estrutura” nem nenhum “super educador”. O QUE PRECISAMOS FAZER PARA ESTE QUADRO SER MODIFICADO? Através de ações de sensibilização da sociedade, convivência na diversidade humana, dentro das escolas, das empresas e dentro de políticas públicas são os eixos fundamentais para alicerçar o processo da inclusão. O mais importante é socializar as informações sobre os modelos de inclusão para que as teorias se aproximem revelando verdadeiramente a realidade.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

DEFICIENTE VISUAL REABILITADO É ESTRELA DE COMERCIAL DA FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS WMcCann cria comercial para mostrar a importância da reabilitação para as pessoas com deficiência visual A Fundação Dorina Nowill para Cegos apresenta um novo comercial criado pela WMcCann. Com o objetivo de mostrar a importância do trabalho da Fundação Dorina na reabilitação das pessoas com deficiência visual, a agência desenvolveu um filme de 60 segundos e duas versões de 30 segundos. A estrela do filme é Diego Luciano de Castro, de 23 anos, que há 3 anos ficou cego devido a um descolamento de retina. Diego é um personagem que exemplifica milhares de pessoas cegas e com baixa visão que passam pelo atendimento especializado, adequado às suas necessidades, e que é oferecido gratuitamente pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. A proposta do comercial é mostrar o trabalho desenvolvido pela Fundação Dorina para que pessoas com deficiência visual tenham independência e autonomia nas suas atividades cotidianas. Por isso, a WMcCann optou em fazer um filme diferente: Diego foi equipado com uma câmera digital presa à sua cabeça e realizou diversas atividades: andou pelas ruas, pegou ônibus, subiu escadarias e transpôs obstáculos. O material foi editado e se transformou no comercial, que retrata exatamente o que "vê" uma pessoa com deficiência visual em seu dia a dia. Para encerrar, o filme ganha a assinatura "Conheça e ajude a Fundação Dorina Nowill para Cegos" com o contato para doações. "Essa foi a maneira que encontramos para mostrar ao grande público como é fundamental a reabilitação promovida pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, já que sem ela, Diego e muitos outras pessoas cegas e com baixa visão, jamais poderiam ter uma rotina independente", comenta Milton Mastrocessario "Cebola", Diretor de Criação da WMcCann. O diferencial do filme é o recurso da audiodescrição. São descritas por meio de uma linguagem clara e objetiva informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas na locução, como, por exemplo: ambiente, mudança de tempo e espaço, expressões faciais e corporais, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. O recurso de acessibilidade permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor filmes, peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas, etc. O filme e suas versões serão veiculados em TV aberta e fechada a partir de maio.

O QUE É ESCOLA INCLUSIVA? Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade. Uma Escola Inclusiva deve ser uma escola líder em relação às demais. Ela se apresenta como a vanguarda do processo educacional. O seu objetivo principal é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte. O QUE É INCLUSÃO RESPONSÁVEL? Educação Inclusiva Responsável, leva em consideração a adaptação tanto pedagógica como social de forma gradativa, contínua, sistemática e planejada de portadores de necessidades educacionais especiais: 1. Possibilitar que os limites dos educandos com necessidades educacionais especiais, sejam reconhecidos. 2. Examinar de forma cuidadosa os limites da escola pública. 3. Analisar as formas possíveis para que isso se torne de fato benefício para os educandos portadores de necessidades educacionais especiais. 4. Prever os projetos educacionais de maneira dialética entre teoria e prática, numa constante avaliação do que está de fato ocorrendo com a criança. COMO CONSEGUIR SABER MAIS SOBRE INCLUSÃO? E COMO CONSEGUIR MAIS IDÉIAS DESTA PRÁTICA EDUCACIONAL? O primeiro passo é a socialização da informação, pesquisando textos, livros, sites reconhecidos, escrito por técnicos, pesquisadores e educadores sobre o assunto. O mais importante é verificar as experiências bem sucedidas, adapta-las e generaliza-las para nossa realidade educacional. COMO LIDAR COM A INSEGURANÇA E ANSIEDADE DOS PAIS, DOS EDUCANDOS E DOS EDUCADORES NA CLASSE ESPECIAL E NO SISTEMA DE INCLUSÃO? Os sentimentos de insegurança e ansiedade têm origem no medo do desconhecido, geralmente o pensamento é preenchido por idéias, fantasias, expectativas frente à situação nova que deverá ser enfrentada, via de regra sentida como ameaçadora e perigosa. Os pais, os educandos, os educadores e pessoas em geral costumam sentir isto em situações que requerem novas adaptações e modificações da forma de pensar sobre a questão ou fato. Quanto mais seguro e calmo o educador estiver frente a qualquer que seja a situação, a ansiedade dos pais, do educando se dissolverá com facilidade. Para isso o educador deve se sentir respaldado, informado e sensível, evitando posturas radicais, imposições, descasos, resistências, etc. O modelo de comportamento do educador influenciará decisivamente o comportamento dos pais e dos educandos. É sempre bom lembrar que cabe ao papel do educador ser o mediador da situação, nunca ser o ditador (achando que sabe o que é melhor para o educando) ou ser um juiz (julgando os comportamentos de forma moral, quer seja dos pais ou do educando). O papel de mediador exige postura compreensiva, diálogo, flexibilidade e delicada firmeza. Salientamos também que cabe aos pais procurarem informações e situações que acolham suas dúvidas e medos, permitindo uma aproximação saudável e equilibrada sobre a nova situação. Essa postura favorece sensivelmente o apoio ao filho e a acomodação benéfica para todos, evitando desgastes e conflitos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O QUE É A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA? Foi a Conferência Mundial de Educação Especial, representando 88 governos e 25 organizações internacionais em assembléia em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994, com o compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência de providenciar educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino. QUAIS OS DIREITOS DAS CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. . toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas. . sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta à vasta diversidade de tais características e necessidades. . aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades. . escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras,construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos. QUAIS FORAM AS OBRIGAÇÕES E PRIORIDADES QUE OS GOVERNOS FIRMARAM PARA QUE SE EFETIVE A DECLARACAO DE SALAMANCA? . prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais. . adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma. . desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que possuam experiências de escolarização inclusiva. . estabeleçam mecanismos de participações e que sejam descentralizados para planejamento, revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e adultos com necessidades educacionais especiais. . encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais. . invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces, bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva. . garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL? Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades especificas de seu alunado. QUEM É O PORTADOR DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS? É o educando que apresenta, em caráter permanente ou temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas típicas ou altas habilidades, necessitando por isso, de recursos especializados para desenvolver plenamente seu potencial e/ou superar ou minimizar suas dificuldades. O QUE É A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA? É aquela que apresenta , em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social. O QUE SÃO CLASSES ESPECIAIS? A Classe Especial é uma sala de aula preferencialmente distribuída na educação infantil e ensino fundamental, organizada de forma a se constituir em ambiente próprio e adequado ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de necessidades educacionais especiais. Na Classe Especial tentamos encontrar caminhos e meios facilitadores para a aprendizagem dos educandos com necessidades educacionais especiais, através de uma política de ação pedagógica, recursos educacionais mais individualizados e conta com o professor especializado. O QUE É SALA DE APOIO PEDAGÓGICO? É uma modalidade de atendimento pedagógico, a ser desenvolvida no ensino regular, destinada a educandos com dificuldades de aprendizagem de 1as. e 2as. séries e que não sejam portadores de deficiência ou com problemas de conduta. Tem como finalidade facilitar a aprendizagem daqueles educandos que apresentam história de multirepetência e analfabetismo. Os serviços prestados nessas salas não devem ser confundidos com reforço escolar (repetição da prática educativa da sala de aula), nem com as atividades inerentes à orientação educacional, que estão mais voltados ao trabalho da escola como um todo. Na Sala de Apoio Pedagógico, deverá ter o professor especializado. Seu papel será o de servir como mediador da aprendizagem, promovendo atendimento grupal ou individual utilizando recursos instrucionais de acordo com as necessidades de cada educando. Desenvolverá programas que favoreçam as funções cognitivas indispensáveis ao êxito acadêmico dos educandos com dificuldade de aprender. -- 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Faz 18 anos e parece que foi ontem. Todos temos em nossas retinas a imagem da Williams saindo reto e batendo na Tamburello, naquele funesto 1º de maio de 1994. Ainda ressoa em nossos ouvidos aquele “Senna bateu forte!”, bradado por Galvão Bueno. A imagem acima, que ilustra este texto, é uma aquarela do artista lituano Oleg Konin. A imagem que gostaríamos de ter visto. Reginaldo Leme escreveu uma crônica brilhante e obrigatória na mais recente edição da “Revista Alfa”, projetando a carreira de Ayrton Senna se ele tivesse saído do cockpit sem sequelas. Com a propriedade de quem completa sua 40ª temporada cobrindo Fórmula 1, Reginaldo nos conduz com riqueza de detalhes em um texto sensível, imaginando um futuro ainda mais vitorioso para Ayrton, e tudo o que viria à reboque, incluindo os destinos de outros pilotos, como Schumacher e Barrichello. Não vou dar detalhes do texto de Reginaldo, pois reitero a recomendação de sua leitura, apenas adianto uma análise que acho plenamente possível, quando ele menciona disputas entre Schumacher e Barrichello – não na Ferrari –, mas na McLaren. E seriam disputas sem ingerências, pois a equipe sempre deu “carta branca” a seus pilotos, a exemplo do que fez com o próprio Senna quando este rivalizou com Prost. E também entre Alonso e Hamilton. E agora, com Hamilton e Button. E Senna encerrando sua carreira na Ferrari, como era seu sonho pessoal. Cada um de nós, gostando ou não de Fórmula 1, conhecendo mais ou menos do assunto, tem uma ou mais opiniões, na base do “se”. Quantos títulos mais Ayrton Senna teria conquistado? Quanto peso a menos Barrichello teria carregado nos ombros sem a pressão desmedida que teve de suportar a partir do instante em que Ayrton deu o último suspiro? E Schumacher? Teria conquistado menos títulos? Senna o teria vetado na Ferrari, se por lá chegasse antes do alemão? E o automobilismo brasileiro? Teria tido mais apoio, formado mais pilotos e motivado mais patrocinadores para levar os garotos a correr na Europa? Nossos autódromos estaríam em melhores condições? E as arquibancadas mais cheias? E Bruno Senna? Chegaria antes à Fórmula 1 e por outra equipe, que não a incipiente Hispania? Por amor, talvez, Ayrton aconselhasse o sobrinho a abrir mão do sobrenome, evitando um ônus desmedido, afinal as portas teríam sido abertas do mesmo jeito, sobretudo na McLaren e na Honda. Será que o octógono do UFC teria conquistado tanto espaço na mídia brasileira se as pistas continuassem a nos dar títulos? Você, certamente, tem algo a dizer, se Ayrton Senna tivesse espanado a poeira do macacão e saído incólume daquele carro. E nos explicasse, de uma vez por todas, o que de fato o fez bater naquele muro.

Resumo dos direitos trabalhistas das pessoas com deficiência A lei reserva percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas com deficiência e define critérios para a sua admissão A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, assegura, no item II do artigo 23, que "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência." A lei reserva percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas com de deficiência e define critérios para a sua admissão no artigo 37 item VIII. Já no item XXXI do sétimo artigo, a lei proíbe qualquer discriminação no tocante a salário. A Lei n. 8213 , artigo 93, de 1991, institui a obrigatoriedade de reserva de postos a portadores de deficiência, fixando os seguintes percentuais: Empresas com 100 ou mais empregados devem reservar de 2 a 5% dos seus cargos a pessoas com deficiência física. Empresas com até 200 empregados devem cumprir uma cota de 2%, de 201 a 500 empregados, a cota é 3%, até 1000 empregados, 4% e, acima de 1000, 5%. No artigo 46, essa mesma lei diz que o aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada a partir da data de retorno. São crimes previstos no artigo oitavo da 7.853/89 : a) Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência. b) Impedir o acesso a qualquer cargo público, porque é portador de deficiência. c) Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência. d) Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatorial, quando possível, porque é portador de deficiência. A pessoa com deficiência pode agir contra tais crimes apresentando uma representação junto a uma delegacia de polícia, ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual e à Comissão de Direitos Humanos da OAB. Na página http://www.mpdft.gov.br/joomla/index.php?option=com_weblinksItemid=2  podem ser encontrados links para os sites dessas organizações. A pessoa com deficiência tem o direito à educação profissional previsto no artigo 59, inciso IV, da Lei Federal 9394/96, e no artigo 28 do Decreto 3.298/99, que assegura o acesso à educação especial para o trabalho, tanto em instituição pública quanto privada. Para saber mais sobre os seus direitos Para consultar os textos das leis na íntegra, consulte o SICORDE no http://www.mj.gov.br/corde/legislacao.asp  ou o site do Senado http://www.senado.gov.br/sf/legislacao.