sábado, 31 de março de 2018

Atleta paraolímpica precisa provar deficiência para ser ajudada em voo

Aatleta paraolímpica Sophia Warner, que representou o Reino Unido nas Paraolimpíadas de Londres-2012, precisou provar que sofria de parasilia cerebral

para conseguir embarcar em um voo da Easy Jet, empresa aérea low cost britânica.

Segundo o Independente, o fato ocorreu no último dia 26 de março. Sophia, que por conta de sua paralisia tem problemas motores, pediu ajuda para embarcar,

mas foi questionada por um funcionário da empresa:

"Pra que você precisa de ajuda, você parece completamente normal", disse o envolvido.

Em seguida, a paratleta precisou provar que era portadora de deficiência para receber ajuda.

Sophia afirmou que chorou durante todo o trajeto para sua casa. Apesar do problema, a atleta afirmou que a empresa já se posicionou e está investigando

o caso.
 fonte Correio do Estado

Prefeitura promove ações no Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O poder aos cegos vale 1 bilhão de dólares

Criada por uma dupla de empreendedores israelenses, a OrCam atinge 1 bilhão de dólares em valor de mercado ao criar um aparelho portátil
Por Rafael Kato
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Ziv Aviram: o aparelho de leitura para cegos pode ser acoplado aos óculos

Ziv Aviram: o aparelho de leitura para cegos pode ser acoplado aos óculos (Nir Elias/Reuters)

Alcançar a categoria de
unicórnio
— quando a empresa é avaliada em 1 bilhão de dólares ou mais — é o sonho de muitos
empreendedores
de tecnologia. O israelense Ziv Aviram já realizou esse feito duas vezes. A primeira foi com a Mobileye, empresa voltada para o reconhecimento de imagem

aplicado a carros autônomos, fundada por ele ao lado do professor de computação Amnon Shashua. A Mobileye foi vendida por 15 bilhões de dólares para a

fabricante de chips Intel em 2017. Agora, Aviram, com o mesmo sócio, alcança o topo da cadeia alimentar da inovação com a OrCam, empresa que fabrica um

pequeno dispositivo capaz de modificar a vida de
deficientes
visuais ao reconhecer rostos, ler textos e identificar cores.
“Eu e meu sócio procuramos por tecnologias capazes de beneficiar a humanidade em grande escala”, diz Aviram. “Fizemos isso com a Mobileye e esperamos fazer

o mesmo com a OrCam.” Utilizar a tecnologia para fazer o bem é uma das razões do sucesso de Aviram. Quando foi fundada em 1999, a meta inicial da Mobileye

não era desenvolver o sistema para ser usado nos carros autônomos, mas criar uma tecnologia capaz de diminuir o número de acidentes e de mortes no trânsito.

Aviram e Shashua estavam olhando para um mercado maior do que o das montadoras. No limite, envolvia todos os motoristas e pedestres do mundo. Foi isso

que levou a Intel a desembolsar uma bolada pela empresa no ano passado e se posicionar como um ator relevante no setor de transportes.

Na OrCam, a dupla israelense está olhando para um mercado potencial de 1   bilhão de pessoas no mundo. E isso não envolve apenas deficientes visuais mas

também idosos e pessoas com dislexia, que podem se beneficiar do aparelho, chamado de MyEye 2.0. Menor do que uma caixa de fósforos, o dispositivo pode

ser acoplado aos óculos e funciona da seguinte maneira: o usuário utiliza o dedo para apontar o objeto que precisa ser reconhecido, como uma caixa de sabão

em pó em um supermercado, uma nota de dinheiro ou uma peça de roupa. Ao reconhecer o movimento do dedo, o aparelho responde, por meio de áudio, do que

se trata, indicando a marca do sabão, o valor da nota ou a cor da roupa. Ao passar por um rosto previamente cadastrado, o sistema diz o nome da pessoa

— pode parecer banal, mas é um recurso que aumenta a sociabilidade dos deficientes visuais.

Um detalhe que impressiona: o MyEye funciona sem acesso à internet, ou seja, pode ser usado em qualquer situação e em qualquer lugar do mundo. Ele está

disponível em 12 línguas, incluindo o português. Apontado para jornais, livros e revistas, o sistema também consegue ler textos de maneira fluída, com

pausas e todas as pontuações. “Durante o desenvolvimento do produto, conversamos com os deficientes visuais e 90% deles pediram a capacidade de leitura.

Isso muda o jogo completamente, pois eles podem ter agora acesso a qualquer obra ou livro já produzido, não só aos textos traduzidos para o braile ou previamente

transformados em áudio”, afirma Aviram.

No Brasil, a OrCam é representada pela empresa Mais Autonomia. Como ainda é uma tecnologia nova e com produção em pequena escala, o MyEye tem um preço

elevado. Custa por aqui 18 900 reais, valor que pode ser financiado em até 60 vezes por meio da linha de crédito de produtos e serviços de tecnologia assistiva

do Banco do Brasil — para quem estiver interessado, é possível testar o aparelho na biblioteca do centro cultural Unibes, em São Paulo. “É um produto caro

apenas para quem olha o preço, mas não é quando se olha o benefício que ele traz de dar poder ao deficiente visual”, diz Doron Sadka, sócio da Mais Autonomia.

Esse aumento do poder também significa um ganho econômico, já que o aparelho, ao oferecer a capacidade de leitura, amplia a chance de inserção do deficiente

visual no mercado de trabalho formal. Atualmente, no Brasil, há 54 000 deficientes visuais com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho.

É pouco perto do universo de pessoas totalmente cegas no país, cujo número é superior a 500 000, e de pessoas com grandes dificuldades de visão, um grupo

que ultrapassa os 6 milhões, de acordo com o último censo demográfico, de 2010.

Com tamanho impacto, ninguém estranhou a avaliação da OrCam em 1 bilhão de dólares em fevereiro deste ano, depois de uma rodada de captação. Ao vender

3% de participação, a empresa levantou 30 milhões de dólares com investidores institucionais, como a companhia de seguros israelense Clal e o fundo de

investimentos Meitav Dash, também de Israel. Desde que foi fundada em 2010, a OrCam já conseguiu mais de 80 milhões de dólares de investidores. Atualmente,

a maioria dos 118 funcionários da empresa trabalha no setor de pesquisa e desenvolvimento. Em breve, a ideia é apresentar uma nova versão do MyEye capaz

de reconhecer a voz do -usuário. Isso vai representar uma economia de tempo, pois não será mais necessário que o aparelho leia todas as informações. No

caso de um cardápio, por exemplo, o usuário poderá perguntar ao sistema quais tipos de comida o restaurante oferece, e a resposta será algo como “carnes,

peixes e sopas”. Se o interesse for por carnes, bastará pedir ao dispositivo para que detalhe as receitas.

Início do grupo Andar confiante: combinado com um cão-guia, um app da Microsoft dá autonomia a deficientes visuais | Wang He/Getty Images
Andar confiante: combinado com um cão-guia, um app da Microsoft dá autonomia a deficientes visuais | Wang He/Getty Images
Fim do grupo

Há uma expectativa de que a oferta pública inicial de ações da empresa aconteça daqui a um ano e meio. As estimativas do mercado apontam que a OrCam até

lá poderá valer 2 bilhões de dólares. “Listar a empresa na bolsa não é uma meta, mas um estágio em seu desenvolvimento”, diz Aviram. Além da criação de

uma nova versão de seu produto, a OrCam é ajudada pelo fato de que seu mercado é crescente em todo o mundo — sobretudo por causa do envelhecimento da população

e de sua perda progressiva da visão. Segundo a consultoria Coherent Market, o mercado de dispositivos de tecnologia para acessibilidade atingirá 26 bilhões

de dólares em 2024, ante os 14 bilhões de 2015.

Outras empresas de tecnologia estão de olho nesse mercado afluente. A Microsoft acaba de lançar um aplicativo gratuito para iPhone — ainda não disponível

no Brasil — capaz de ajudar deficientes visuais, com o uso de um fone de ouvido, a se localizarem enquanto andam na rua. Chamado de Soundscape, o app funciona

de forma semelhante ao aplicativo de trânsito Waze, falando quando o pedestre deve virar à direita ou à esquerda, mas com a diferença de que emprega a

técnica de som 3D para direcionar o deficiente. No exemplo fornecido pela Microsoft, uma deficiente pergunta ao app o caminho até uma loja de roupas. Nesse

momento, um alerta sonoro constante é iniciado e fica cada vez mais forte conforme ela se aproxima do local. Por não indicar obstáculos pelo caminho, ainda

é preciso utilizar uma bengala ou um cão-guia.

“Essa é uma mudança grande de paradigma. O cego pode agora, por meio da tecnologia, dizer àqueles que enxergam qual é o melhor caminho a ser percorrido

na rua”, afirma Rico Malvar, cientista-chefe da Microsoft Research. Até mesmo o sistema operacional Windows está tirando proveito da inteligência artificial

para tornar os computadores mais acessíveis. Agora o sistema consegue reconhecer uma imagem e gerar automaticamente uma descrição detalhada da figura,

que posteriormente será ouvida pelo deficiente visual. “Temos histórias de pessoas que agora podem participar de reuniões, ler contratos”, diz Malvar.

O futuro promete recursos ainda melhores — beneficiando toda a humanidade.
fonte REVISTA EXAME

Com soluções simples e criativas, bar dá exemplo de inclusão de deficientes na Itália

por
Ricardo Shimosakai
Com soluções simples e criativas, bar dá exemplo de inclusão de deficientes na Itália

Com boa vontade e imaginação, os proprietários de um bar-restaurante em Bolonha, no norte da Itália, criaram um local completamente acessível a deficientes

físicos – dentro e fora do balcão.

Inaugurado há poucas semanas, o L’Altro Spazio conta com uma série de simples adaptações que permitem o emprego de funcionários com limitações físicas.


A simplicidade das soluções pode ser notada já na entrada. Uma rampa de madeira, removível, facilita o ingresso de pessoas com dificuldades motoras, evitando

reformas de grande porte, além da burocracia necessária para modificações na calçada pública.

Entre as novidades criadas especialmente para o local está um balcão de apenas 80cm de altura, que pode ser usado por cadeirantes, tanto de um lado quanto

do outro. Dentro, as geladeiras, as garrafas, as máquinas de lavar copos e demais instrumentos de trabalho estão todos à altura de quem usa cadeira de

rodas.

Um sistema de laços amarrados às torneiras da máquina de chope permite que a bebida seja tirada usando apenas uma mão. A cozinha também foi planejada para

receber empregados com deficiência.

Um dos “chefs” tem apenas 10% da visão. Em dias de pouco movimento, graças à disposição especial do mobiliário e dos equipamentos, ele dá conta de preparar

as refeições sozinho.

Maioria dos funcionários conhecem a língua de sinais
Maioria dos funcionários conhecem a língua de sinais

No L’Altro Spazio, a maioria dos funcionários conhecem a língua dos sinais. Mas, se o surdo estiver atrás do balcão, os clientes podem ajudá-lo usando

bilhetes impressos com o nome de cada bebida ou coquetel.

Para os clientes cegos, o bar oferece um mapa do local que descreve em braile a disposição das mesas, o espaço entre elas, o acesso ao bar, ao banheiro

e os obstáculos presentes no salão. Além disso, o cardápio em braile traz a descrição completa dos ingredientes presentes nos drinks e pratos da casa.


“Não é apenas uma questão de garantir o acesso físico, mas de conscientizar as pessoas de que, com boa vontade e formação, é possível empregar pessoas

com dificuldades físicas”, afirma à BBC Brasil Nunzia Vannuccini, uma das sócias do local.

De acordo com Nunzia, o maior problema durante a construção do bar foi superar a burocracia devido à falta de padrões técnicos para a acessibilidade de

funcionários com deficiência.

“Começamos do zero. Os arquitetos e marceneiros trabalharam com base no projeto desenvolvido por nós, já que, com exceção das medidas relativas à porta

de entrada e aos banheiros, não existem parâmetros para este tipo de construção”.

“Fizemos tudo na base da tentativa e erro”, diz. “O balcão do bar, por exemplo, não era baixo e largo o suficiente. Tivemos que refazê-lo completamente”.


Manuela Migliaccio, garçonete cadeirante de 31 anos, foi uma das funcionárias que ajudou os proprietários a encontrarem as medidas ideias para o local.

“Não é preciso um projeto de engenharia aeroespacial. Com poucas adaptações, nós deficientes podemos fazer tudo”.

Se um surdo estiver trabalhando no balcão, clientes podem usar bilhetes com o nome de bebidas
Se um surdo estiver trabalhando no balcão, clientes podem usar bilhetes com o nome de bebidas

Este é seu primeiro emprego desde que, há seis anos, ficou paralítica após uma queda. “Sou uma ‘barwoman’. Sempre fiz este serviço porque adoro estar em

contato com o público, mas até então não tinha encontrado outro emprego”, diz.

Além do aspecto econômico de se ter um trabalho, Manuela considera importante “poder mostrar que os deficientes físicos são como as demais pessoas”.

“As campanhas de conscientização deixam muito a desejar. Ser atendido por um ‘barman’ em cadeira de rodas e perceber que ele consegue fazer tudo o que

os outros fazem causa nas pessoas um impacto muito maior do que qualquer teoria”, afirma.

“No início, alguns clientes ficam surpresos, mas depois percebem que não há nada de tão especial em trabalhar como garçom estando numa cadeira de rodas”.


Chiara Danisi, de 25 anos, que tem mal formação em um dos braços devido à doença focomelia, também contribuiu para a busca de soluções criativas ao local.

“Agora, até os garçons que não têm dificuldades físicas usam o meu método par tirar chopp com uma mão só”, brinca.

Ela afirma que alguns clientes tendem a fazer o pedido a outros atendentes, por acreditarem que ela não seja capaz de preparar as bebidas. “Mas depois

eles caem na real e percebem que estou ali exatamente para trabalhar”.

Cardápio em braile ajuda clientes com deficiência visual
Cardápio em braile ajuda clientes com deficiência visual

Para Chiara, bastam poucas adaptações para que um deficiente físico possa realizar as mesmas tarefas que os demais trabalhadores. “Uma coisa é definir

os direitos dos deficientes, outra é criar condições para que eles se concretizem. É difícil encontrar pessoas dispostas a valorizarem aquilo que podemos

fazer, em vez de concentrarem-se sempre nas nossas dificuldades.”

Segundo o artista e cineasta holandês Jascha Blume, de 33 anos e sócio do bar, o local tem atraído um público jovem, como a maioria dos outros locais da

cidade, conhecida pela grande concentração de estudantes universitários entre a sua população.

Em entrevista à BBC Brasil via whatsApp, Jascha, que é surdo, conta que tem recebido muitos pedidos de reserva por parte de estudantes para as festas de

quinta-feira, 29 de março de 2018

Conheça a história do homem que só adota crianças em estado terminal

Vera Garcia
O ser humano é capaz de cometer as maiores atrocidades, porém, é capaz também de ter atitudes extremamente bondosas.

De acordo com a matéria publicada no site People, um homem chamado Mohamed Bzeed, de Azuca, Califórnia, nos Estados Unidos, se dedica há duas décadas a

cuidar de crianças doentes em estado terminal; crianças que na maioria das vezes são negligenciadas por todos e que já nem conseguem mais ver, nem ouvir

e nem conversar. Isto é sem dúvida uma coisa impressionante e fora do comum!

Nascido no Líbio e muçulmano devoto, Bzeek, casou-se com Dawn em 1989 e foi então que começou a ajudá-la com as crianças.

“Aprendi muito com ela (Dawn) sobre a importância da parentalidade adotiva”, disse ele à People. “Ela era uma pessoa tão generosa – ela amava cada criança

doente que chegou a seus cuidados, seja por algumas semanas ou por muitos anos”.

Ele já cuidou de 10 crianças, juntamente com sua esposa

Desde o ano de 1995, Mohamed Bzeek, que hoje tem 62 anos de idade, sem fazer propaganda, cuida de crianças muito doentes e desenganadas pelos médicos,

dando-lhes um pouco de amor, tentando transmitir a elas esperança e também diverti-las um pouco.

Ele já cuidou de dez crianças adotivas até a morte delas e fez o enterro também, além de ter feito o enterro de sua própria mulher, Dawn, que faleceu há

dois anos.

Hoje Bzeek cuida de uma criança de 6 anos que nasceu com microcefalia e é cega e surda de nascença. Ele explica que a única maneira de se cominicar com

ela, é por contato. Bzeek a adotou para que a criança doente saiba “que alguém a ama, e que ela não está sozinha”.

Bzeed diz que se sente obrigado (e honrado) em poder dar às crianças que chegam aos seus cuidados, amor e dignidade nos últimos anos de suas vidas.

“Eu tive crianças aqui com tudo”, diz à People, “e muitas delas nem sequer tinham um nome. Então, eu dou-lhes um nome. E quando é hora delas morrerem,

eu me certifico de que seus nomes sejam lembrados.”

Foi muito doloroso para Mohamed Bzeek dizer adeus aos 10 filhos adotivos. “Eu dou a essas crianças o melhor que tenho para oferecer, no curto período de

tempo que estão aqui”. “Elas saem daqui sabendo que foram amadas”.

O único filho biológico de Bzeek, Adam, nasceu em 1997 com osteogênese imperfeita e nanismo. Ele era uma criança tão frágil que trocar sua fralda ou suas

meias poderia quebrar seus ossos.

A rotina de Mohamed Bzeek

Bzeek passa, atualmente, até 22 horas por dia cuidando da criança adotiva (uma menina), colocando-lhe sondas de respiração e de alimentação. Para facilitar,

Mohamed dorme ao lado da cama da criança, num sofá.

Além de cuidar da menina de 6 anos doente, Mohamed ajuda também seu próprio filho, Adam, de 19 anos, que é doente, e que tem
Osteogênese Imperfeita,
que é uma doença que deixa os ossos quebradiços, além de outros problemas, mas que não afeta, porém, o cérebro na parte do raciocínio. Adam estuda Ciência

da Computação e, às vezes, é incapaz de usar muito as suas mãos, então Mohamed o ajuda a fazer as tarefas domésticas e outras coisas, mesmo coisas muito

simples, como colocar sapatos ou tomar banho. “É como Deus o criou, mas ele (Adam) é um lutador, assim como as crianças que vieram morar conosco”, diz

Bzeek às pessoas.

“Amo minha irmã. Ninguém deveria ter que passar por tanta dor”, disse o tímido adolescente, em relação a irmã adotiva.

“Foi-me perguntado”, conta Bzeek: “Por que você faz isso?”. Bzeek então respondeu essa pergunta assim: “…a resposta é simples: mesmo que essas crianças

não possam se comunicar ou ver nem ouvir, elas têm uma alma. Elas precisam de alguém para amá-las.” E então, “eu lhes digo”, continua Bzeek se referindo

às crianças em estado terminal, “Tudo bem, eu estou aqui com você. Nós enfrentaremos isso juntos.”

De onde vem as crianças para Bzeek cuidar?

Quase todas as crianças que passaram seus últimos anos com Bzeek foram-lhe enviadas diretamente dos hospitais do condado de Los Angeles quando ainda bem

pequenininhas, onde foram abandonadas por pais que não podiam cuidar delas. Bzeek, que é um “pai adotivo de acolhimento”, recebe 1.700 dólares por mês

para cuidar da menina que está com ele atualmente. Também foi criada uma página de doações para sua família.

Ele é o único do condado de Los Angeles que faz isso, pelo que ele saiba.

Atualmente, mais de 35 mil crianças estão registradas no sistema do Departamento de Crianças e Serviços Familiares do condado, diz Rosella Yousef, administradora

regional assistente dos Serviços de Gerenciamento de Casos Médicos. O Hospital de Los Angeles cuida de cerca de 600 pessoas com necessidades médicas severas.


Rosella Yousef diz que “Mohamed é um Pai de Acolhimento excepcional”, e que “é o amor dele e o excelente cuidado que mantém a criança atualmente em seu

cuidado, melhorando, quando inicialmente, só se esperava que ela vivesse apenas algumas semanas”. Rosella Yousef diz ainda que “Ele manteve a vida da criança,

bem além das expectativas dos médicos. Sua atenção em tempo integral tem sido fornecer um lar e uma família para uma criança terminalmente enferma de cada

vez”, e acrescenta Rosella, “porque ele sente que toda criança merece ter uma família amorosa. Espero que os outros vejam seu exemplo (e venham também)

a abrirem seus corações e casas para um filho adotivo que precise, podendo assim fazer uma diferença vital na qualidade de vida da criança”.

Fonte:
https://familia.com.br/

Vera Garcia

Pedagoga e blogueira. Criadora dos blogs Deficiente Ciente, Raridade e Criança Especial.

Website:
http://www.criancaespecial.com.br

Empresa desenvolve software inédito para deficientes visuais

f123

Fernando Botelho, dono da F123

A F123, empresa brasileira dedicada a promover oportunidades de educação e emprego para pessoas com deficiência visual, vai desenvolver o primeiro sintetizador

de voz em árabe gratuito e adaptado para computadores portáteis de baixo custo. O projeto acaba de ser selecionado para receber um subsídio do Expo Live,

concedido pelos organizadores da World Expo 2020, evento que será realizado em Dubai. O programa Expo Live disponibiliza uma verba de US$ 100 milhões para

financiar projetos que ofereçam soluções criativas para a superação de desafios que afetem a vida das pessoas ou ajudem a preservar o mundo.

A F123 desenvolveu um computador falante portátil e acessível para auxiliar pessoas com deficiência visual. A ideia é disponibilizar um software multilíngue

de alta qualidade e baixo custo para ajudar pessoas cegas ou que perderam parcialmente a visão, permitindo que vivam com um grau de independência pessoal

que não seria possível sem a ferramenta.

O software criado pela F123 promove o acesso à educação e à informação ao possibilitar que seus usuários naveguem na internet, trabalhem com documentos

e planilhas e usem programas de e-mail e de mensagens instantâneas em qualquer computador.

“Temos seis milhões de pessoas que possuem baixa visão e 500 mil cegos no Brasil, sendo que nove em cada 10 não têm acesso a educação”, disse o proprietário

da empresa, Fernando Botelho, que também é deficiente visual. “Nosso objetivo é tornar o software amplamente acessível a 90% das pessoas com deficiência

visual que vivem em países em desenvolvimento”, completou.

Antes do reconhecimento internacional chegar, a F123 foi apoiada pela Finep por meio do programa Tecnova PR, lançado em conjunto com parceiros regionais

para criar condições financeiras favoráveis e apoiar a inovação tecnológica para o desenvolvimento de empresas de micro e pequeno porte nacionais.

O Tecnova – PR contou com R$ 22,5 milhões, sendo R$ 15 milhões providos pela Finep e R$ 7,5 milhões pelo Governo do Estado do Paraná. Sua execução ficou

a cargo da Fundação Araucária, tendo como parceiros a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI,a Federação das Indústrias do Estado do

Paraná - FIEP, o Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, a Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação - Reparte e a Associação das Empresas Brasileiras

de Tecnologia da Informação – Assespro.

fonte (Portal Finep)

Nova tecnologia melhora qualidade de vida de deficientes visuais

Câmera inteligente desenvolvida em Israel reconhece textos, produtos e pessoas. Preço de R$ 14.900 no Brasil ainda é empecilho à popularização
Por Thaís Botelho
Dispositivo OrCam MyEye

Dispositivo OrCam MyEye (//Divulgação)

Imaginar uma tecnologia capaz de “ler” placas de rua, livros, revistas, telas de smartphones, itens de um cardápio e, assim, oferecer independência aos

quase 7 milhões de brasileiros com deficiência visual já é possível.
Trata-se do OrCam MyEye: um dispositivo de visão artificial disponível há quase seis meses no país. Desenvolvido pelos israelenses Amnon Shashua, professor

da Universidade de Jerusalém e por Ziv Aviram, empreendedor, a tecnologia é capaz de detectar todo e qualquer tipo de objeto no campo de visão de uma
micro câmera.

PAcoplada às hastas de óculos e conectada a um aparelho que cabe no bolso, a câmera fotografa e escaneia tudo o que “vê”, transformando as informações
em
arquivos de áudio instantaneamente de forma que possa ser “lido” — o dispositivo retransmite a informação discretamente no ouvido do usuário por meio de

um fone conectado. Todo o reconhecimento e comunicação acontece por meio de algoritmos de inteligência artificial e ocorre completamente offline, de modo

que o usuário não dependa de conexão com a Internet.

A startup israelense responsável pelo desenvolvimento do produto, a OrCam, já possui valor de mercado estimado em 1 bilhão de dólares e se prepara para

realizar um IPO (oferta inicial de ações em bolsa) ainda sem data definida. A OrCam MyEye é o carro chefe da empresa, que promete uma nova geração do aparelho,

ainda mais potente, para os próximos meses. A versão atual da tecnologia já conta com capacidades bastante inovadoras, como a habilidade de reconhecimento

de até 100 rostos e 150 produtos previamente cadastrados pelo usuário.

“Hoje, há cerca de 350 milhões de pessoas cegas ou deficientes visuais ao redor do mudo. É uma tecnologia inovadora que irá permitir que estas pessoas

trabalhem e tenham uma vida normal”, explica Ziv Aviram.

Somente na Grande São Paulo, estima-se que haja pelo menos 1 milhão de pessoas com deficiência visual — apenas 4% delas, cerca de 40 mil, atuam no mercado

de trabalho. “Já trabalhamos numa versão ainda melhor do dispositivo, com processador ainda mais rápido”, afirma o CEO da OrCam.

O israelense veio a São Paulo para inaugurar o Espaço de Leitura Bibliotech, o primeiro do Brasil 100% acessível a deficientes visuais, localizado no Unibes

Cultural. O local foi totalmente equipado com dispositivos OrCam MyEye para permitir que deficientes visuais tenham acesso às cerca de 600 obras impressas

do acervo.

Preço:
No Brasil, o OrCam MyEye é vendido por R$14.900. Segundo a empresa, o valor pode ser financiado em até 60 vezes por linha de crédito do Governo Federal

destinada ao financiamento de tecnologias assistivas. A expectativa da empresa é que o valor caia à medida que a produção ganhe escala. “Como toda nova

Ilhéus: Defensoria move ações para garantir transporte a deficientes

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) ajuizou três ações civis públicas contra a Prefeitura de Ilhéus para garantir transporte público gratuito a pessoas

com deficiências e pessoas com HIV/Aids, que tiveram o benefício cortado. A ações tramitam na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ilhéus, onde aguardam

decisão. A Defensoria recebeu relatos nos últimos meses sobre a negativa da prefeitura em renovar ou conceder o Passe Livre Municipal. O defensor público

Tandick Resende de Moraes Júnior, autor das ações civis públicas, nos atendimentos realizados juntou os termos de declaração e documentos que embasam e

comprovam a necessidade dos assistidos ao acesso ao Passe Livre para a realização de tratamentos médicos e, em alguns casos, até mesmo para compensar a

dificuldade de locomoção. As informações colhidas no atendimento apontam que alguns dos assistidos possuem, inclusive, Passe Livre Intermunicipal e Interestadual.

Segundo o defensor público, os fatos demonstram a incoerência da conduta da municipalidade. De acordo com Tandick Resende, as ações pedem que o Município

de Ilhéus se abstenha de interpretar restritivamente a Lei Municipal 2.939/2001, devendo considerar o Decreto no 088/2010 e a Lei no 13.146, de 06 de Julho

de 2015, no âmbito federal, com status de emenda constitucional, que asseguram o direito à inclusão, para avaliação da concessão de Passe Livre, vez que

Lei Municipal ou Decreto não podem restringir o que uma Lei com status de emenda constitucional preceitua.

 fonte Bahia Notícias

quarta-feira, 28 de março de 2018

Apple quer incluir novos emojis que mostrem deficientes físicos em aplicativos

Se forem aprovadas, 13 novas imagens podem chegar não só a iOS, mas também a Android e Windows.
Por G1
A Apple quer incluir novos emojis, aqueles desenhos animados usados em aplicativos de mensagem, que representem deficientes físicos. Apesar de a empresa

ser a fabricante de iPhones, essas imagem têm o potencial de chegar também a aparelhos que rodem outros sistemas, como Android (Google) e Windows (Microsoft).


A empresa fez a proposta de inclusão para a Unicode Consortium, a organização responsável pela padronização gráfica para o setor de tecnologia. É ela que

define a lista de novos caracteres a serem incluídos em serviços conectados, como aplicativos e softwares. Isso inclui emojis, números e outros novos símbolos

gráficos.

Emojis que retratam universo de deficientes físicos sugeridos pela Apple. (Foto: Divulgação/Unicode)
A Apple sugeriu a inclusão de 13 novos emojis:

Lista de 9 itens
·um cão-guia;
·homem e mulher caminhando com uma bengala;
·homem e mulher sinalizando que são surdos;
·uma orelha com aparelho auditivo;
·homem e mulher em cadeiras de rodas;
·homem e mulher em cadeiras de rodas motorizadas;
·uma prótese de braço;
·uma prótese de perna;
·um cão de serviço.
fim da lista

“Atualmente, há uma grande gama de opções de emojis, mas que não representem as experiências daqueles com deficiência”, escreveu a Apple em sua proposta.


Bloco de citação
“Diversificar as opções disponíveis ajuda a preencher uma lacuna significativa e provê uma experiência mais inclusiva para todos.”
Fim do bloco de citação

Quando chega?

Essas imagens, no entanto, não devem ser liberadas junto com a
nova leva de 157 emojis que chegam a smartphones neste ano.

A próxima reunião da Unicode Consortium ocorrerá em abril em San José, na Califórnia. Nela, os executivos de várias empresas de tecnologia discutirão os

novos emojis e caracteres a serem incluídos no próximo pacote, o que só deve ocorrer em 2019.

APAE-SP apresenta produtos de Páscoa com a linha Divina Dieta

Ovos e coelhos de chocolate são indicados para vegetarianos, veganos, celíacos, pessoas com intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e doenças

metabólicas
A Divina Dieta, linha de produtos desenvolvida pela APAE DE SÃO PAULO, oferece itens para deixar mais gostosa a Páscoa de crianças e adultos com restrições

alimentares. Os produtos possuem baixo teor de fenilalanina e outros aminoácidos, são isentos de glúten, leite, ovos e produtos de origem animal, e indicados

para crianças e adultos com intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca, doença celíaca, vegetarianos, veganos, além de pessoas com doenças

metabólicas, como por exemplo a fenilcetonúria.

Entre as deliciosas opções, há ovos preto, branco, misto e misto crocante, kit com mini ovinhos e coelhos sabor chocolate preto ou branco. A Divina Dieta

ajuda a promover a alimentação inclusiva e seus produtos podem ser adquiridos na sede da APAE DE SÃO PAULO (rua Loefgren, 2109 – Vila Clementino).

Confira a lista de produtos e preços:

Ovo de Páscoa preto, branco, misto ou misto crocante (430g) – R$ 39,50
Ovinhos de Páscoa pretos ou brancos – 12 unidades (180g) – R$ 19,50
Coelho de Páscoa preto ou branco (90g) – R$ 12,00

Sobre a APAE DE SÃO PAULO

A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que há 56 anos, promove o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da pessoa

com Deficiência Intelectual, produzindo e difundindo conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento

de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos

das pessoas com Deficiência Intelectual. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem

Neonatal, o Laboratório APAE DE SÃO PAULO é o maior da América Latina em exames realizados. Por meio do Instituto APAE DE SÃO PAULO, a Organização gera

e dissemina conhecimento científico sobre Deficiência Intelectual com pesquisas e cursos de formação.

Para colaborar, os interessados podem ligar para: (11) 5080-7000, acessar
www.apaesp.org.br
 Site externo
ou enviar e-mail para
atendimento@apaesp.org.br.

Fonte: Assessoria

fonte vida mais livre

Câmara aprova projeto que concede para autistas direito de utilização de vagas reservadas para deficientes

Texto foi aceito em duas discussões pelos vereadores de Presidente Prudente na sessão ordinária desta segunda-feira (26).
Por G1 Presidente Prudente
A Câmara Municipal de
Presidente Prudente
 aprovou na sessão ordinária desta segunda-feira (26) o projeto de lei que concede às pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA) o
direito de utilizar as vagas reservadas para os deficientes.

O texto foi aceito pelos vereadores prudentinos em primeira e segunda discussões. Também foi aprovado o projeto de lei que institui a obrigatoriedade aos

órgãos públicos e estabelecimentos privados no município de Presidente Prudente a inserir nas placas de atendimento prioritário o símbolo do autismo.

Ainda na sessão foram aprovados mais três projetos de lei, sendo um relacionado a datas comemorativas e os outros dois a nomes de ruas.

Já no expediente do dia com votação, foram debatidos 35 requerimentos de providências e de informações. Deste total, quatro foram retirados e outros sete

receberam destaques para serem debatidos na próxima sessão. Assim, o plenário aprovou 20 destas matérias, conforme a Casa de Leis.

Também foram apreciados e aprovados pelos parlamentares prudentinos 45 requerimentos de congratulações.

Por fim, no expediente sem votação, foram encaminhadas ao Poder Executivo 51 indicações de diversas melhorias para bairros da cidade.

 fonte g1

terça-feira, 27 de março de 2018

Deficiente visual é impedido de entrar com cão guia em ônibus em Florianópolis

Jovem tentou usar transporte para ir ao trabalho, mas motorista não abriu a porta de acesso ao espaço preferencial.

O jovem disse que pretendia sentar no banco adaptado, destinado a cadeirantes, e acomodar a labradora Angra ao seu lado mas, apesar de o espaço estar disponível,

o condutor do coletivo não abriu a porta. A assessoria do Consórcio Fênix, que administra o transporte público na capital, informou que apura o caso.

“O motorista não abriu, fiquei diante da porta reservada para cadeirante, mas ele disse que não podia permitir Angra, a cachorra que me acompanha a todos

os lugares, porque aquele não era o espaço adequado para ela. Expliquei a ele que é lei, tenho direito a usar o local, mas não adiantou”, relatou.

Angra acompanha Angelo por todos os lugares e foi impedida de entrar em ônibus. (Foto: Escola Helen Keller/Divulgação)
Conforme Jhennifer Ferreira, técnica da Escola de Cães-guia Helen Keller, há um grande desconhecimento por parte das pessoas com relação aos direitos dos

deficientes visuais. “A lei 11.126 de junho de 2005, e o decreto 5.904, de 2006, estabelecem que o cego deve ocupar o assento mais amplo do ônibus, o espaço

preferencial que pode ser usado tanto por uma pessoa cega quanto cadeirante”, explicou.
Revoltado, Angelo disse ao motorista que não sairia da frente da porta enquanto ela não fosse aberta, mas nem assim conseguiu entrar. “O motorista disse

que não podia abrir. Minha esposa filmou tudo e pediu para que ele dissesse algo para a câmera do celular, mas ele ficou em silêncio. Ela filmou o espaço

vazio, que ninguém estava usando e nós não pudemos ocupar”, contou.

Cansado de esperar, diante da porta fechada, o jovem voltou para o ponto de ônibus. “Fiquei no sol do meio-dia e entrei no próximo ‘Tapera- Saco dos Limões’.

Eu me senti desrespeitado, se fosse alguém em Jurerê Internacional diante da porta, teriam aberto, mas como era um cego da Tapera, não deu para abrir”,

afirmou.

Conforme Angelo, essa não foi a primeira vez que passou por esse tipo de constrangimento. “Em outra ocasião, eu relatei o fato ao fiscal da empresa de

ônibus, mas desta vez foi demais, registrei um boletim de ocorrência na delegacia da Trindade. Além de desrespeito, é uma questão de bom senso”, declarou.

A Polícia Civil não deu informações sobre o caso.

Segundo Jhennifer, da Escola Helen Keller, há duas razões pelas quais os cegos não podem entrar pela porta da frente do ônibus quando estiverem com os

cães-guias.

“Primeiro, porque ele não tem noção da dimensão do cão, então há o risco de o animal ficar preso na roleta, pode machucar o rabo, por exemplo. Ele também

não pode ficar nos primeiros bancos, porque o cão ficaria exposto, sujeito a ser pisado por alguém que entrasse apressado no coletivo. Então, ele precisa

usar a porta do meio do ônibus por uma questão de segurança”, detalhou.

Por lei, conforme a técnica, quem desrespeitar o ingresso do cego com o cão-guia em transportes coletivos fica sujeito a multas. “Podem variar de R$ 1

mil a R$30 mil por isso, além do constrangimento a que o cego é submetido em um caso desses”, afirmou.
FLORIANÓPOLIS
fonte g1

Secretaria completa dez anos pelo protagonismo e inclusão da pessoa com deficiência no Estado de São Paulo

Nesta terça-feira, 27 de março de 2018, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo completa dez anos de existência. A primeira

Secretaria Estadual do Brasil, voltada aos direitos das pessoas com deficiência, foi criada pela lei nº 1.038, em 06 de março de 2008, e iniciou suas atividades

em 27 de março de 2008.

A SEDPcD, como é conhecida, foi instituída pelo então governador José Serra, que nomeou a Profª. Drª. Linamara Rizzo Battistella como a primeira titular

da Secretaria. No início de 2015, o governador Geraldo Alckmin renovou o compromisso com a Secretária, que completa, em 2018, uma década como titular da

Pasta.

Representação de algumas ações da Secretaria: Rede Lucy, Praia Acessível, Biblioteca, Academia e Memorial

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo exerce funções que contribuem para a condução das políticas públicas que visam

à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e de suas famílias, de forma articulada junto às outras Secretarias do Governo de São Paulo,

organizações sociais e empresariado, para valorização e protagonismo das pessoas com deficiência.

Durante os dez anos da Secretaria, foram diversas as ações que foram sedimentadas. Saúde, esporte, educação, emprego, justiça e cultura são algumas das

áreas articuladas pela Secretaria em prol de ações efetivas para a inclusão das pessoas com deficiência.

REABILITAÇÃO
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro é uma das ações pioneiras da Secretaria e tem como objetivo proporcionar o melhor e mais avançado tratamento de reabilitação

para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras. Lançada em 2008, atualmente são 17 unidades em funcionamento no Estado

de São Paulo: Morumbi, Ribeirão Preto, Vila Mariana, São José do Rio Preto, Campinas, Clínicas, Lapa, São José dos Campos, Umarizal, Jaú, Presidente Prudente,

Santos, Mogi Mirim, Fernandópolis, Pariquera Açu, Sorocaba e Marília. No dia 27 de março, aniversário da Secretaria, uma nova unidade será anunciada: Diadema,

no ABC paulista.

Também o Programa Remama, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, compõe a Rede Lucy e é voltado à reabilitação e inclusão social de mulheres que

tiveram câncer de mama. No dia 27 de março, aniversário da Secretaria, uma nova unidade da Rede será anunciada: Diadema, no ABC paulista.

A Rede de Reabilitação Lucy Montoro realiza mais de 100 mil atendimentos por mês, em programas de reabilitação específicos e personalizados, de acordo

com as características e necessidades de cada paciente.

Ainda no campo da reabilitação, a Secretaria mantém o Centro de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência Visual (CTI – Jardim Humaitá). Em quase

3.000 metros quadrados, realiza o processo de habilitação ou reabilitação por meio de trabalho interdisciplinar, agregando inovação tecnológica em todos

os processos para a promoção da qualidade de vida da pessoa com deficiência visual. São atendidas no local pessoas com deficiência leve, moderada ou severa,

baixa visão ou cegueira total, com encaminhamento prévio de oftalmologista.

SEGURANÇA E JUSTIÇA
Em 2014, o Estado de São Paulo deu um salto positivo no atendimento às pessoas com deficiência, quando lançou a primeira Delegacia de Polícia especializada

em atender vítimas de violência que apresentem algum tipo de restrição auditiva, visual, intelectual ou física.

Resultado da parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo,

a Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência opera em sistema diferenciado, com equipe mista de policiais e um Centro de Apoio integrado com equipe

multidisciplinar, formada por assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de Libras e sociólogos. Além de prestar o atendimento ao público que procura

a Delegacia, o Centro de Apoio faz o acompanhamento do caso e realiza, quando necessário, encaminhamentos para outros serviços.

CULTURA
Iniciado pela Secretaria em 2016, o projeto Bibliotecas Acessíveis entregou a 62 bibliotecas de 55 municípios do Estado de São Paulo, em 2017, equipamentos

de alta tecnologia para acessibilidade de suas bibliotecas. As bibliotecas públicas do Estado receberam equipamentos acessíveis, distribuídos em dois Kits.

O Kit Tipo 1 contém computador, ampliador automático, scanner leitor de mesa, teclado ampliado, mouse estacionário e software de voz sintetizada para atuação

com o software leitor de tela NVDA. O Kit 2 contém todos os elementos do Kit 1 e acrescenta um display braile e impressora braile.

Na Secretaria, há ainda o Memorial da Inclusão, espaço que contempla, por meio de fotografias, documentos, manuscritos, áudios e vídeos, a história sociocultural

e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, iniciado nos anos de 1980. Conta com 12 ambientes compostos por painéis em alto relevo, piso

tátil e tubos sonoros que descrevem o conteúdo dos painéis às pessoas com deficiência visual.

ESPORTE E LAZER
Também desde 2016, o Estado de São Paulo é referência internacional quando o assunto é esporte paralímpico. O Governo do Estado de São Paulo, por meio

da Secretaria, em parceria com o Governo Federal, construiu o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, no Parque Fontes do Ipiranga, na Capital paulista.

O Centro está entre os mais equipados e maiores do mundo para atender atletas paralímpicos.

O objetivo do Centro de Treinamento é fomentar o esporte para atletas com deficiência, criando condições para que eles se destaquem nas competições municipais,

estaduais, nacionais e internacionais, dando ênfase às técnicas avançadas e tecnologias. O espaço conta com estrutura para receber 15 modalidades: atletismo,

basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis, tênis

em cadeira de rodas, triatlo e voleibol sentado.

Também voltado ao esporte e bem-estar social das pessoas com deficiência, o projeto de entrega de academias adaptadas para os municípios paulistas tem

o objetivo de promover a inclusão de pessoas com deficiência na prática de atividades esportivas e contribuir para melhora da capacidade física, postura

e mobilidade dos praticantes.

Ainda na área do lazer, o programa Praia Acessível é uma ação realizada pela Secretaria em parceria com as prefeituras dos municípios praianos e do interior

que contam com prainhas de água doce. O programa é voltado aos banhistas com deficiência para que usufruam do banho de mar ou de rio com segurança e autonomia.

A Secretaria oferece cadeiras anfíbias, especialmente desenvolvidas para garantir verão acessível a quem tem deficiência, e o município assume a manutenção

dos equipamentos e a equipe de suporte aos banhistas.

CIDADANIA E PROTAGONISMO
Outra ação da Secretaria é a Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, lançada em 2010. Visa fomentar políticas públicas para pessoas com deficiência

no Estado de São Paulo e tem o objetivo de mobilizar e conscientizar a sociedade para a necessidade de implementar e consolidar políticas públicas que

contemplem os direitos das pessoas com deficiência. Trata-se de eventos levados ao interior paulista e reúne prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, autoridades

municipais, gestores públicos, pessoas com deficiência, familiares e representantes da sociedade civil do Estado de São Paulo.

Com o intuito de reconhecer práticas nas diversas esferas da temática das pessoas com deficiência, a Secretaria criou três Prêmios: Melhores Empresas para

Trabalhadores com Deficiência; Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência; e Prêmio de Jornalismo Rui Bianchi: selos do Governo do Estado de

São Paulo conferidos a empresas, instituições sem fins lucrativos, gestores públicos e privados, e profissionais de comunicação que incluem em seus cotidianos,

ações concretas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência.

O objetivo é dar visibilidade a práticas inclusivas bem estabelecidas e geridas, com resultados concretos, seja em empresas, organizações ou espaços midiáticos.

Com critérios específicos para cada Prêmio, estabelecidos em Regulamentos publicados nos respectivos sites, a ideia é também fomentar a multiplicação dessas

ações, propiciando o protagonismo e a inclusão profissional e social de pessoas com deficiência.

As ações citadas acima são apenas algumas das muitas iniciativas da Secretaria, ao longo dos dez anos. Para conhecer e acompanhar o trabalho da Secretaria,

visite o site:
www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
e as redes sociais – Facebook, Twitter, Instagram: @inclusaoSP e Youtube: @SEDPCD

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Passageira em cadeira de rodas é carregada na CPTM por falta de rampa de acesso e elevador

CPTM diz que funcionários são treinados para fazer este tipo de atendimento.
Por Bom Dia SP, São Paulo
Uma passageira foi carregada por funcionários da Estação Mauá da Linha 10-Turquesa da CPTM, no Grande ABC, por falta de rampa de acesso para cadeirantes

e elevador. A filha filmou a mãe, em uma cadeira de rodas, sendo levada.

De acordo com a CPTM, responsabilidade do Governo do Estado, a estação Mauá é antiga e não dispõe de "itens de acessibilidade". Mas, que apesar disso,

os funcionários são treinados para fazer este tipo de atendimento para conduzir pessoas com mobilidade reduzida.

A CPTM disse ainda que trabalha para tornar todas as suas estações acessíveis, que a estação Rio Grande da Serra, também na Linha 10-Turquesa, está passando

por obras de acessibilidade e que espera pela liberação da verba prometida pelo Governo Federal para realizar obras nas demais estações da linha.

Passageira em cadeira de rodas é carregada em estação da CPTM (Foto: Reprodução/TV Globo)
 fonte g1

Alunos com deficiência ficam sem aula na estadual

Foto de: Dirceu Garcia/Comércio da Franca

Grupo de pais foi até o Conselho Tutelar denunciar a falta de cuidadores nas escolas do Estado

Mais de 40 estudantes com algum tipo de deficiência não puderam assistir às aulas nas escolas estaduais nesta segunda-feira. Os cuidadores, que são profissionais

especializados que fazem o acompanhamento destes alunos, não foram trabalhar. Sem eles, as unidades acharam melhor não receber os estudantes. Revoltado,

um grupo de pais procurou a polícia e o Conselho Tutelar de Franca para registrar uma reclamação.
 fonte  Gcntv

segunda-feira, 26 de março de 2018

Lauro Chaman é ouro no Mundial de Paraciclismo Rio 2018 e levanta Velódromo

Por CPB
Fernando Maia/CPB/MPIX
Imagem

Lauro Chaman levantou neste domingo (25) a torcida presente no último dia do Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018. No Velódromo do Parque Olímpico,

ele sagrou-se campeão mundial de scratch C4-5 15km, em chegada emocionante. Foi a primeira medalha do país nesta edição do evento, que dá o pontapé na

disputa pelas vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.

Paulista de Araraquara, Lauro Chaman ficou com a primeira colocação ao superar o australiano Alistair Donohoe apenas no photofinish. Em terceiro lugar,

ficou o holandês Daniel Gebru, que havia superado e deixado o brasileiro com a prata na prova de estrada dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. A conquista

teve um sabor ainda mais especial para Lauro, que emocionou-se ao falar de sua família, presente na arquibancada do Velódromo do Parque Olímpico.

"Eu estou muito feliz, pois a minha família veio me assistir e está aqui no Velódromo. Confesso que sonhei com este momento de ganhar uma medalha com o

meu filho na arquibancada. Eu sabia que a prova que eu teria mais chance seria o Scratch, por ser uma prova mais longa. Conseguimos fazer uma boa corrida

e agradeço principalmente ao meu companheiro de equipe Soelito Gohr, que me auxiliou na estratégia traçada pelos meus treinadores. A energia era muito,

muito positiva aqui hoje. Minha maior vitória é essa, ter ganhado na frente da minha família. Eu já me sentia realizado depois do Rio 2016, mas agora acho

que a realização chega ao máximo", disse o ciclista de 31 anos.

Lauro adiciona esta à extensa galeria de conquistas de sua carreira. Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, além da medalha de prata na prova de estrada,

foi bronze no contrarrelógio da classe C5. O principal ano da sua carreira, no entanto, aconteceu em 2017. No Mundial de Pista de Los Angeles (EUA), subiu

três vezes ao pódio: prata na perseguição individual e bronze tanto no contrarrelógio de 1km e no scratch 15km. Meses mais tarde, foi campeão mundial de

estrada e bronze no contrarrelógio em Pietermanitzburg, na África do Sul.

"Temos o melhor velódromo do mundo neste momento. Tenho de agradecer ao Ministério do Esporte, a todos os entes envolvidos na manutenção deste espaço,

aos meus patrocinadores e que, por eles, consigo viver somente do esporte. Essa energia de hoje só me motiva cada vez mais. Rumo a Tóquio agora, porque

o meu foco é agora conseguir uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos, que é o que me falta", completou.

Na outra decisão por medalha da primeira sessão do dia, outra medalha de ouro sul-americana. O colombiano Alejandro Perea Arango ficou com o título do

scratch 15km, classes C1-3, e deixou o australiano Darren Hicks com a segunda posição e o canadense Tristen Chernove em terceiro.

O Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018 chega ao fim neste domingo (25) à noite, com as brigas por medalha nas provas de sprint B, para deficientes

visuais, e sprint por equipes das classes C1-5.

A competição é uma realização da CBC, com suporte da Agência de Legado Olímpico (AGLO), do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).


Time São Paulo
O atleta Lauro Chaman é integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo

que beneficia 62 atletas e seis atletas-guia de dez modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Cura para a cegueira pode chegar em cinco anos

Operação pode tornar-se tão comum como a das cataratas

Método de implantação de células estaminais foi testado em dois doentes que recuperaram visão
Dois doentes ingleses recuperaram a visão depois de terem sido submetidos a uma terapia inovadora. O processo consiste na aplicação de um "remendo" de

células estaminais na parte danificada dos olhos. Os médicos que aplicaram esta nova técnica acreditam que pode estar disponível para todos os doentes

com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) húmida, dentro de cinco anos.

A DMRI é a doença mais comum na perda de visão. Estima-se que 12% da população portuguesa com mais de 65 anos sofra desta doença. O tratamento foi para

já aplicado apenas a doentes com a forma "húmida" da DMRI (10% dos casos com degeneração macular relacionada com a idade), mas os médicos acreditam que

esta técnica pode funcionar também para a forma "seca" da doença, que afeta mais doentes.

A aplicação de células estaminais na parte de trás do olho permitiu aos dois doentes - um homem na casa dos 80 anos e uma mulher nos 60 - recuperar a visão

central. Antes não conseguiam sequer ver um livro, agora já leem sem ajuda de lentes.
O sistema foi criado pelo Projeto para a Cura da Cegueira de Londres, uma colaboração entre o professor Pete Coffey da University College London e o professor

Lyndon da Cruz, cirurgião da retina no Moorfields Eye Hospital. Os dois especialista esperam tratar 10 doentes de DMRI húmida, causada por um derrame súbito

dos vasos sanguíneos na mácula, parte essencial da retina.

No futuro, os médicos esperam que este procedimento seja tão comum como a cirurgia às cataratas. No Reino Unido, o número de pessoas que perde a visão

por causa desta doença chega aos 700 mil.

Os resultados da cirurgia aos dois doentes britânicos foram publicados no jornal Nature Biotechnology. Os dois foram escolhidos por causa do estado avançado

em que estava a doença e o sucesso é maior do que o inicialmente esperado pelos médicos. Nestes casos, o sucesso mede-se em linhas numa tabela de leitura.

"Dissemos que teríamos três [de 10 doentes] com recuperação de três linhas. E que provavelmente não iriam recuperar a visão de leitura. O primeiro paciente

teve seis linhas de recuperação, o que é surpreendente, e o segundo recuperou cinco linhas e parece continuar a melhorar à medida que os meses passam",

explicou, citado pelo The Guardian, Pete Coffey.

Um dos pontos de sucesso deste métodos é que o uso de células estaminais nos olhos, não obriga à toma diária de imunossupressores para o resto da vida.

Uma vez que o olho é um órgão que funciona isoladamente e por isso é possível injetar cápsulas que libertam imunossupressores nos olhos por períodos de

dois a três anos.

Fonte:

Ex-preso e sem um braço, homem se dedica aos estudos e passa em universidade federal: 'Atitudes mudam o futuro'

José Valverde, de 44 anos, saiu da penitenciária em 2017 e passou este ano no curso de Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Por Francine Galdino*, G1 Itapetininga e Região
José Valverde passou em vestibular na Universidade Federal de São Carlos (Foto: Arquivo Pessoal/André Pereira da Silva)
Ex-preso por tráfico de drogas e sem um dos braços. Para José Valverde, de 44 anos e morador de Campina do Monte Alegre (SP), essas condições poderiam

significar impedimento para que assim que saísse da penitenciária, em 2017, conseguisse retornar ao mercado de trabalho e mudar sua história de vida.

Porém, ele conta que encontrou nos estudos a saída para que conseguisse dar a volta por cima e evitar o preconceito.

Ao G1, José afirmou que terminou o ensino médio ainda na prisão, em Junqueirópolis, prestou o Exame Nacional do Ensino Médio e este ano conseguiu passar

no vestibular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no curso de Ciências Sociais. Para ele, foi um marco.

“Soube que precisava de uma mudança. Em uma saída temporária, em 2009, vi que estava destruindo minha família. Como filho mais velho, não era esse o exemplo

que queria passar aos meus irmãos e sobrinhos. Desde então, eu decidi retomar os estudos e começar minha vida do zero. E deu certo”, contou.

Ex-detento José Valverde passa na Universidade Federal de São Carlos no curso de Ciências Sociais (Foto: Aquivo Pessoal/João Gomes)
José conta que decidiu se dedicar aos estudos e prestar o Enem ainda na prisão em 2014, 2015 e 2016. Mas em nenhuma das tentativas conseguiu uma vaga em

alguma universidade. Mesmo assim não desistiu.

“Contei a eles [agentes penitenciários] minha vontade e comecei a estudar e terminei o ensino médio. Não passei no vestibular enquanto estava preso, mas

não desisti. Eu costumo dizer que Deus me deu uma oportunidade de começar de novo, me deu uma nova vida”, diz.

Após cumprir 13 anos por tráfico de drogas e ter a liberdade em fevereiro de 2017, o ex-presidiário procurou cursos preparatórios para prestar novamente

o Enem.

“Assim que saí da cadeia eu procurei o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) porque não estava conseguindo pegar meu histórico escolar na penitenciária.

Através deles eu conheci um curso gratuito de preparação ao Enem. Fiz o curso e graças a Deus consegui passar pelo Enem”, conta.

‘Estudioso’

De acordo com André Pereira da Silva, coordenador do projeto de extensão da UFSCar que oferece o ‘Cursinho Popular Carolina Maria de Jesus’, José demonstrava

interesse desde o começo.

Bloco de citação
“Eu o acompanhei desde o início e ele sempre foi sério, centrado e entregava sempre os trabalhos em dia. Ele até fazia redações por conta própria e pedia

para os professores revisarem”, explica.
Fim do bloco de citação
Morador de Campina do Monte Alegre passou no Enem após fazer curso preparatório da Ufscar (Foto: Aquivo Pessoal/João Gomes)
E foi o esforço na redação foi o que garantiu ao ex-detento a vaga no Enem, já que sua nota na redação foi 620.

“Apesar de abandonar a escola ainda jovem, sempre tive o hábito de ler e sempre gostei de assuntos que envolvessem a sociedade, por isso que escolhi Ciências

Sociais”, ressalta José.

Dinheiro fácil

O ex-presidiário relata que começou a enfrentar dificuldades ainda na infância, quando começou a trabalhar aos 12 anos. Porém, foi nessa idade que perdeu

um dos braços.

“Eu nasci em uma família muito pobre. Então ainda pequeno comecei a trabalhar em uma serraria, junto com meu pai. Naquela época era comum começar a trabalhar

aos 12 anos. Eu operava uma máquina que transportava a madeira de um lugar para outra para serrar, mas um dia não vi que a máquina já estava ligada e no

que encostei minha mão no cabo de aço que segurava a madeira, ele enroscou no meu braço e o arrancou”, lembra.

José Valverde se dedicou aos estudos ainda na prisão (Foto: Arquivo Pessoal/João Gomes)
Segundo José, perder um dos braços foi uma das piores coisas que aconteceu na vida e que, apesar de aprender a viver com essa deficiência, jamais vai se

acostumar.

“Eu que buscava minha independência, de repente me vi dependente de todos. Então parei de estudar, não tinha ânimo para fazer nada. Aos poucos fui apreendendo

a conviver com essa deficiência, mas não foi fácil me adaptar e nem conseguir outro emprego”, explica.

Então, jovem e desempregado, José diz que cometeu seu primeiro crime aos 21 anos e não parou mais até ser preso em 2005 por tráfico de drogas.

“Como não conseguia emprego, entrei no mundo tráfico, sendo iludido pelo dinheiro fácil. Nessa época não pensava no que estava fazendo com minha vida,

só percebi isso quando vi que estava fazendo com minha família. Foi então que decidi mudar”, conta emocionado.

Futuro

Agora, ele pretende ajudar pessoas que, como ele, não sabem qual caminho seguir.

“Quero ajudar os outros dando meu exemplo de vida. Muitas vezes não pensamos no quanto algumas atitudes podem mudar nosso futuro. Uma das coisas que aprendi

com tudo que passei isso é que não chegamos a lugar nenhum sozinho e tenho muito o que a agradecer a Deus e a todos que confiaram em mim”, conclui.

fonte G1 Itapetininga

Doentes renais querem ser reconhecidos como pessoas com deficiência

Pessoas que enfrentam inúmeras limitações na vida e no mercado de trabalho em razão de seus problemas de saúde, mas que não têm os benefícios garantidos

pela Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Assim vivem os doentes renais crônicos, de acordo com participantes

de audiência pública realizada nesta quinta-feira (15) na Comissão Senado do Futuro (CSF). A intenção das entidades em defesa desses doentes é que eles

sejam reconhecidos como pessoas com deficiência.

– Nós estamos tentando fazer o renal e o transplantado terem o direito de ser reconhecidos como pessoa com deficiência, simplesmente isso, para que tenham

um processo normal de vida, de cidadão e cidadã, com dignidade – explicou o presidente da Federação das Associações de Renais e Transplantados do Brasil

(Farbra), João Adilberto Xavier.

Na avaliação de Xavier, a lei está falhando. O estatuto define como pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,

mental, intelectual ou sensorial, que pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. O problema,

de acordo com Xavier, é que o critério previsto para avaliar a deficiência é o biopsicossocial, e não o patológico (de doença), que serviria para enquadrar

os pacientes renais.

– É uma tragédia nacional quando há milhares de pessoas ligadas a uma máquina, três vezes por semana, quatro horas por dia e elas continuam sendo invisíveis

para a sociedade brasileira. Nós somos invisíveis, absolutamente invisíveis – lamentou.

Limitações

De acordo com Jaqueline Silva Misael, da Coordenação Geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para a doença

renal crônica (DRC) são o diabetes e a hipertensão. No Brasil, 10,46% na população adulta têm DRC. Deles, 150 mil dependem de terapia renal substitutiva,

como é o caso da hemodiálise, e 85% são atendidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde.

A nefrologista Lívia Cláudio, que assistia à audiência, pediu a fala para dar aos demais participantes uma ideia da dimensão da incapacitação causada pela

DRC nos pacientes. Ela citou estudo norte-americano feito com crianças e adolescentes que faziam hemodiálise sobre o impacto da DRC na qualidade de vida.

O impacto encontrado era tão grande quanto o causado pela amputação de dois membros e maior que o relatado por crianças com outras deficiências graves.


– Somente alguns pacientes em quimioterapia frequentam o hospital mais vezes que o paciente com hemodiálise. E eu digo alguns porque a maioria dos pacientes

quimioterápicos faz quimioterapia semanal na fase pior da doença e o renal crônico faz de três a seis sessões de hemodiálise por semana. Tem criança que

faz sete – relatou.

O médico Mário Ernesto Rodrigues, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, lembrou que, por precisarem ficar afastados do trabalho durante várias horas por

semana, os pacientes com DRC enfrentam dificuldade de contratação na iniciativa privada. Nos concursos públicos, normalmente são reprovados nos exames

médicos para as vagas regulares, em razão das alterações encontradas, mas não são aceitos como pessoas com deficiência.

– A maioria se sente incapacitada. Aqueles que são extremamente ativos, que conseguem fazer tudo, são a minoria. A maioria precisa de um suporte social

– disse o médico.

Mudanças

Patricia Freire, que representou o Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde na audiência, disse considerar bem-vinda qualquer iniciativa

que amplie os direitos dos doentes renais crônicos e dos transplantados.

– O doente renal crônico é um doente sofrido, e um doente que precisa de muito cuidado. A doença renal crônica expolia bastante o indivíduo, incapacita,

fragiliza e causa um grande impacto na capacidade física dos doentes – disse.

O senador Hélio José, presidente da comissão, disse ter a intenção de elaborar um projeto de lei para resolver a questão. Para o senador, após todas as

informações colhidas na audiência, o texto tem que ser elaborado com a maior brevidade possível, em respeito ao sofrimento dessas pessoas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Doentes renais querem ser reconhecidos como pessoas com deficiência

sábado, 24 de março de 2018

A MINICOSTUREIRA, ESPETÁCULO INFANTIL COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS NO SESC SANTANA

O convite é ilustrado pela fotografia colorida da menina Clara, à direita, sentada sobre uma mesa, de pernas cruzadas, boca escancarada e olhos arregalados

curiosa, enquanto Fidalgo e a Santa cochicham no seu ouvido. À esquerda de braços cruzados, um jovem observa. Clara é uma menina de pele clara, cabelos

castanhos presos em dois coquinhos e franjinha. Usa jardineira listrada de azul e branco sobre camisa e tênis brancos. Fidalgo, à esquerda, é um peixe

dourado, usa touca dourada com grandes nadadeiras, óculos de natação pretos, blusa de mangas largas cor de laranja e luvas pretas, com dedos à mostra.

A santa tem os cabelos castanhos anelados, usa touca roxa com um tipo de coroa circular com muitas pontas, veste túnica vinho. O jovem, do lado esquerdo

da foto, tem cabelos castanhos, cheios e penteados para trás, usa macacão de retalhos nas cores roxa, rosa, azul e vinho, gravatinha borboleta vermelha.

Ao fundo, um armário de madeira com portas abertas, repleto de brinquedos nas prateleiras.
SESC SANTANA convida para o espetáculo infantil “A MINICOSTUREIRA”, com direção de Cynthia Falabella e Débora Falabella, com audiodescrição VER COM PALAVRAS

e interpretação em LIBRAS. Não perca!!!

Data: 25 de março (domingo).
Horário: 14:00 horas.
Local: SESC Santana.
Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo.
Duração: 60 minutos.
Classificação: livre.
Gratuito para crianças até doze anos.
Valores: R$ 5,00 (cinco reais) sócios e dependentes do SESC; R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência;

R$ 17,00 (dezessete reais) inteira.
Ingressos cortesia para pessoas com deficiência visual e acompanhantes.

Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo whats app (11)9 9848-1264

Será disponibilizado transporte da estação de metrô Parada Inglesa, com saída às 12:45 horas, até o Sesc Santana e ao término do espetáculo, retorno para

a mesma estação.

Sobre o espetáculo: A história de uma garotinha que criou seu próprio mundo, no meio de linhas, agulhas e tesouras. Lá vivem criaturas retalhadas por ela,

entre esses, um peixe dourado que se chama Fidalgo, que é o melhor amigo de Clara, e uma Santa protetora das minicostureiras. Juntos decidem realizar o

maior sonho da menina, que logo vira um terrível pesadelo e desafia a garota tomar a decisão mais difícil de seus vividos nove anos de idade, e para todo

o resto de sua vida.

Descrição da foto: O convite é ilustrado pela fotografia colorida da menina Clara, à direita, sentada sobre uma mesa, de pernas cruzadas, boca escancarada

e olhos arregalados curiosa, enquanto Fidalgo e a Santa cochicham no seu ouvido. À esquerda de braços cruzados, um jovem observa. Clara é uma menina de

pele clara, cabelos castanhos presos em dois coquinhos e franjinha. Usa jardineira listrada de azul e branco sobre camisa e tênis brancos. Fidalgo, à esquerda,

é um peixe dourado, usa touca dourada com grandes nadadeiras, óculos de natação pretos, blusa de mangas largas cor de laranja e luvas pretas, com dedos

à mostra. A santa tem os cabelos castanhos anelados, usa touca roxa com um tipo de coroa circular com muitas pontas, veste túnica vinho. O jovem, do lado

esquerdo da foto, tem cabelos castanhos, cheios e penteados para trás, usa macacão de retalhos nas cores roxa, rosa, azul e vinho, gravatinha borboleta

vermelha. Ao fundo, um armário de madeira com portas abertas, repleto de brinquedos nas prateleiras.

POR:
VERCOMPALAVRAS

Comunidade francesa acolhe mulheres com Síndrome de Down que querem ser religiosas

Vera Garcia
A matéria abaixo foi extraída do site
Acidigital.
Em Blanc, na França, se encontra o lar das Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro, uma comunidade com uma característica muito especial: algumas de seus integrantes

têm
Síndrome de Down
e demonstraram que estas mulheres podem responder a um chamado à vida contemplativa segundo a regra de São Bento.

Conforme informou o jornal espanhol La Razón, em Blanc se vive desde 1985 uma “história de amor” muito particular pois possivelmente se trate da única

comunidade religiosa que admite a mulheres com esta síndrome.

As Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro foram fundadas em 1985 e sua vocação é eminentemente contemplativa, apoiada na Regra de São Bento e no caminho da

Infância Espiritual de Santa Teresa do Menino Jesus, e oferece às jovens com síndrome de Down a possibilidade de realizar sua vocação religiosa, acompanhadas

por outras irmãs da comunidade que não apresentam a mesma condição.

A irmã Line, responsável pela comunidade, afirma que “no âmbito espiritual, os termos de ‘validez’ e de ‘incapacidade’ devem relativizar-se” pois “a incapacidade

mais grave acaso não é aquela produzida pelo pecado, que obstaculiza a vida de Deus na alma?”, pergunta-se.

Para a irmã Line, “uma pessoa que acolhe plenamente a graça se constrói e se abre também humanamente”.

Em sua vida cotidiana, estas religiosas participam da Missa, rezam e realizam trabalhos de costura, bordados, confeitaria, entre outros. A comunidade recebe

assistência do monastério beneditino de Fontgombault e conta atualmente com umas dez irmãs.

Nestes anos, a comunidade recebeu o apoio de pastores e numerosas pessoas, entre elas Birthe Lejeune, viúva de Jerome Lejeune, o descobridor da Síndrome

de Down.

Conforme recorda Birthe, que se converteu em benfeitora das irmãzinhas, Lejeune pensava “que a vocação religiosa é um chamado que poderia ser para todos,

incluindo as pessoas com deficiência intelectaul” e sustentava que “este caminho de encontro íntimo com Deus, e portanto o desenvolvimento pessoal está

à disposição das mulheres jovens com síndrome de Down, como mostram com muita felicidade nesta comunidade”.

A comunidade foi reconhecida em 1990 pelo então Arcebispo de Tours, Dom Jean Honoré, como uma associação pública de fiéis leigos, um status confirmado

em 1995 pelo então Bispo de Bourges, Dom Pierre Plateau.

Com ocasião de seus 20 anos de fundação, Dom Plateau animou às irmãzinhas a seguir respondendo ao chamado de Cristo e assinalou que “porque as ama, Jesus

as chamou, provavelmente porque quer que sua pequena comunidade mostre a um mundo que pode ser muito egoísta, a ternura de Deus para todos os que o reconhecem

e como os pequenos são capazes de demonstrar muito amor e provavelmente mais que outros. É sua maneira de proclamar a Boa Nova”.

fonte deficiente ciente

Peças de teatro com Libras marcam programação cultural acessível do mês de março

Com o intuito de inserir a população com deficiência no circuito cultural da cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Secretaria

Municipal da Pessoa com Deficiência divulga neste mês de março uma programação gratuita de peças teatrais que contarão com interpretação em Libras.

No dia 23, a peça “Mais um Toque de Preto Comedy” estará em carta no Teatro Martins, no Centro Cultural da Penha. A montagem feita pela Drag Queen Ingrid

Bryan, envolve a plateia nos casos do dia a dia da personagem.

A criançada também não fica de fora da programação! No dia 25, no Teatro Décio de Almeida Prado, a Cia. BuZum! apresenta “DarwinBR”, em que mostram a história

do naturalista Charles Darwin e sobre sua teoria da evolução das espécies.

Já a Biblioteca Mário de Andrade será palco da montagem do musical solo “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, dirigido por Regina Galdino e interpretado por

Marcos Damigo.
Toda a programação é gratuita e conta com tradução para Língua Brasileira de Sinais.

Confira a programação cultural acessível:

Programação com Libras:

Peça de Teatro “Mais um Toque de Preto Comedy”
Data: 23/03 (Sexta-Feira)
Horário: 20h
Local: Teatro Martins Penna - Largo do Rosário, 20, Penha

Espetáculo: A Saga de João Caixote
Data: 24/03 (Sábado)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Pública Municipal Raimundo de Menezes - Av. Nordestina, 780

Peça de Teatro: “DarwinBR - Infantil”
Data: 25/03 (Domingo)
Horário: 16h
Local: Teatro Décio de Almeida Prado - R. Cojuba, 45, Itaim Bibi

Peça de Teatro: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Data: 26/03 (Segunda-feira)
Horário: 19h
Local: Biblioteca Mário de Andrade - Rua da Consolação, 94, centro, São Paulo
As senhas começarão a ser distribuídas 1h antes do início das atividades.

Peça: Página Mágica
Data: 29/03 (quinta-feira)
Horário: 10h
Local: Biblioteca Pública Municipal Vinicius de Moraes - Av. Jardim Tamoio, 1.119

Espetáculo do Circo: Transferência
Data: 31/03 (Sábado)
Horário: 21h
Local: Teatro Paulo Eiró - Av. Adolfo Pinheiro, 765

Sobre: O que acontece no metrô que você não vê? Quantas histórias cruzam seu caminho sem que você se dê conta? Transferência é um espetáculo circense que

leva os espectadores junto com a trupe numa viagem divertida e inesperada pelas linhas do metrô de São Paulo.

As senhas começarão a ser distribuídas 1h antes do início das atividades.

SOBRE TOMATES, TAMANCOS E TESOURAS, ESPETÁCULO COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS NO SESC SANTANA vai ser domingo agora

Fotografia colorida na horizontal em plano médio sobre fundo escuro da palhaça Mafalda Mafalda, interpretada por Andréa Macera, segurando um guarda chuva

vermelho, com a boca entreaberta e os olhos contraídos, parecendo chorar. Ela é uma mulher de pele clara, cabelos castanhos presos em um coque alto, sobrancelhas

escuras e espessas. O rosto está pintado de branco, o lábio inferior de vermelho e o nariz é uma bolinha vermelha. Veste uma blusa branca sem mangas com

uma grande gola bufante. Usa luvas três quartos manchadas.
SESC SANTANA convida para o espetáculo “SOBRE TOMATES, TAMANCOS E TESOURAS”, com roteiro e concepção de Andréa Macera e Rhena de Faria, audiodescrição

VER COM PALAVRAS e interpretação em LIBRAS. Não perca!!!

Data: 25 de março (domingo).
Horário: 18:00 horas.
Local: SESC Santana.
Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo.
Duração: 60 minutos.
Classificação: 14 anos.
Valores: R$ 5,00 (cinco reais) sócios e dependentes do SESC; R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência;

R$ 17,00 (dezessete reais) inteira.
Ingressos cortesia para pessoas com deficiência visual e acompanhantes.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo whats app (11)9 9848-1264

Será disponibilizado transporte da estação de metrô Parada Inglesa, com saída às 16:45 horas, até o Sesc Santana e ao término do espetáculo, retorno para

a mesma estação.

Sobre o espetáculo: O espetáculo conta a história de Mafalda Mafalda (sim, o nome é duplo mesmo!), uma artista de cabaré banida pelo seu público após uma

apresentação mal sucedida com uma tal “plateia do lado de lá”. O espectador, considerado “o público do lado de cá”, por meio de flashbacks reais e também

pelo depoimento de nossa protagonista tem acesso a uma realidade deturpada dos fatos, porém, logo acaba por saber que algo mais grave se passou na fatídica

apresentação.

Descrição da foto: Fotografia colorida na horizontal em plano médio sobre fundo escuro da palhaça Mafalda Mafalda, interpretada por Andréa Macera, segurando

um guarda chuva vermelho, com a boca entreaberta e os olhos contraídos, parecendo chorar. Ela é uma mulher de pele clara, cabelos castanhos presos em um

coque alto, sobrancelhas escuras e espessas. O rosto está pintado de branco, o lábio inferior de vermelho e o nariz é uma bolinha vermelha. Veste uma blusa

branca sem mangas com uma grande gola bufante. Usa luvas três quartos manchadas.

POR:
VERCOMPALAVRAS

sexta-feira, 23 de março de 2018

Exposição em Porto Alegre permite que deficientes visuais 'vejam' as obras com o toque dos dedos


Rosenfield, fica em cartaz até 2 de junho.
Por G1 RS
Exposição O Relevo está em cartaz em Porto Alegre (Foto: Cristiano Santana/Divulgação)
Com as pontas dos dedos, os detalhes de uma obra de arte podem ser percebidos por quem não enxerga. Na exposição "O Relevo", em cartaz em Porto Alegre

até junho, pessoas com deficiência visual podem, usando uma luva especial, sentir as linhas, os círculos e as ondulações das telas. Até as cores da pintura

são apresentadas de uma forma diferente para quem não pode ver.

Quem dá vida ao projeto é a artista plástica gaúcha Lenora Rosenfield. Ao todo, são 12 trabalhos, sendo dois inéditos e dez traduções de obras expostas

em edições anteriores da Bienal do Mercosul.

"Eu traduzi a linguagem original da obra para as pessoas que são deficientes visuais. Não estou me apropriando e nem fazendo uma releitura. Fiz o trabalho

de maneira fiel, e assim, as pessoas que não enxergam conseguem sentir pelo toque dos dedos", explica ela ao G1.

Para a artista, adaptar a arte para outras linguagens é uma oportunidade de inclusão. A motivação para criar as obras surgiu de uma experiência anterior.


"Estava conversando com um rapaz sobre arte abstrata. Ele falava muito, entendia muito. Até que percebi que ele era cego. Perguntei como ele sabia as cores,

como ele podia ter aquele diálogo comigo sem ver sobre o que estava falando. Aí soube que ele tinha ficado cego. Ou seja, um dia ele enxergou. E fiquei

impactada com o fato de que, de tudo que ele poderia ter memorizado, ele memorizou obras de arte. Isso me tocou profundamente", lembra ela.

Além disso, os visitantes usam uma luva, criada em uma parceria da artista com a empresa ThoughtWorks Creative Technology Consultants. A peça faz a leitura

da tonalidade da obra e repassa como som para os fones de ouvido utilizados pelos visitantes.

"Tem um sensor no dedo da luva que indica a cor que a pessoa está tocando. Quando ela toca na tela, o fone diz a ela que cor é essa", detalha.

Mas quem nunca viu a cor vermelha, por exemplo?

Bloco de citação
"Tentamos associar a explicação sobre a cor a um sentimento ou a algo do corpo humano. O vermelho é o coração ou o amor", explica a artista.
Fim do bloco de citação
Ambiente com baixa luminosidade nivela percepção entre quem enxerga e quem não (Foto: Cristiano Santana/Divulgação)
Cristiano Santana/Divulgação)

Quem enxerga também pode aproveitar as sensações da exposição. O ambiente com baixa luminosidade nivela a percepção dos visitantes. Com isso, pessoas com

e sem deficiência podem experimentar com igualdade uma obra.

"É pra tirar um pouco da zona de conforto. O ambiente de penumbra faz com que as pessoas que enxergam precisam dessa alternativa, de sentir com a mão".


Entre as obras em destaque, estão "A Negra" de Tarsila do Amaral (Brasil), "Composición V", de Maria Freire (Uruguai), "B.iB portrait #8", de Kimani Beckford

(Jamaica), "Composição", de Fernand Léger (França) e "Bomba", de Renzo Assano e Laila Terra (Brasil).

Já as peças autorais de Lenora retratam os continentes.

Exposição O Relevo

Onde: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Sala O Arquipélago – 1º andar (Rua dos Andradas, nº 1223 – Centro Histórico)
Visitação: Até 2/06, de terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 18h
Classificação: Livre
Entrada franca

Exposição O Relevo, da artista Lenora Rosenfield, proporciona nova experiência a pessoas com deficiência visual (Foto: Cristiano Santana/Divulgação)
fonte g1

Curso de Moda Inclusiva gratuito está com inscrições abertas

Cursos “Construção de imagem na confecção” e “Moda inclusiva com ênfase no varejo” visam discutir novos conceitos de criação e desenho e refletir sobre

a necessidade de informar profissionais do varejo sobre os produtos para PCDs
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência está com inscrições abertas para cursos sobre moda inclusiva.

Com os temas “Moda Inclusiva”, “Construção de imagem na confecção” e “Moda inclusiva com ênfase no varejo”, as aulas visam discutir novos conceitos de

criação e desenho e refletir sobre a necessidade de informar profissionais do varejo sobre os produtos para pessoas com deficiência. Os interessados podem

se inscrever pelo e-mail
sau@ctipfi.spdm.org.br,

com o nome completo e telefone para contato.

Os cursos são gratuitos, terão duração de dois dias e serão ministrados até julho. Aberto a todos os interessados, o curso “Construção de imagem na confecção”

abordará ilustração e pesquisa de moda inclusiva, o uso e a construção de imagem, a funcionalidade da ficha técnica e as possíveis soluções e adaptações

do desenho técnico para a moda inclusiva. Já o curso “Moda Inclusiva com ênfase no varejo”, discutirá a história da moda Inclusiva e branding na identificação

da imagem da marca, consultoria de imagem, a relação entre moda inclusiva e consumo e o conceito de saúde na moda. No curso “Moda Inclusiva”, terão aulas

de história da moda inclusiva, desenvolvimento de produto e criação, desconstrução e construção da moda inclusiva no cenário internacional e a moda inclusiva

como nicho de mercado.

Concurso Moda Inclusiva

O Concurso Moda Inclusiva está em sua 10ª edição e incentiva os participantes a lançarem um olhar fashion e a desenvolverem soluções que facilitem o cotidiano

da pessoa com deficiência. A criação de etiquetas e solados de calçados em braile, por exemplo, fornecem ao consumidor maiores informações sobre o produto

e promovem a inclusão social do indivíduo.

A iniciativa, que propõe uma reflexão comportamental, estimula alunos, profissionais e o mercado da moda a abordarem o tema. Participam do Concurso Moda

Inclusiva estudantes de cursos técnicos, universitários e profissionais da área da moda e da saúde não só do Brasil, mas de todo o mundo.

O Brasil tem, hoje, cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9 milhões.

Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.

O quê: Curso Moda Inclusiva com ênfase no varejo
Quando: 21 e 22/3; 25 e 26/ de abril; 23 e 24 de maio; 27 e 28/6 e 25 e 26/7, das 8h30 às 13h e das 14h às 17h

O quê: Curso Moda Inclusiva
Quando: 3 e 4/l; 8 e 9/5 e 5 e 6/6, das 8h30 às 13h e das 14h às 17h

O quê: Curso Moda Inclusiva – Construção de imagem na confecção
Quando: 17 e 18/4; 15 e 16/5; 19 e 20/6 e 17 e 18/7, das 8h30 às 13h e das 14h às 17h

Onde: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda, São Paulo – SP
Inscrições e mais informações:
sau@ctipfi.spdm.org.br

Fonte: Assessoria

via vida mais livre

Vídeo mostra confusão entre deficiente visual e atendente de central de atendimento em Rio Branco

Imagens foram feitas na manhã desta quinta (22) na OCA, em Rio Branco. Direção da OCA negou que deficiente tenha sido agredido.
Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
Um vídeo gravado na manhã desta quinta-feira (22) mostra uma confusão entre um deficiente visual e um atendente da Organização das Centrais de Atendimento

de Rio Branco (OCA), em Rio Branco. Segundo a OCA, o tumulto ocorreu após o deficiente agredir o atendente.

As imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram o deficiente procurando pelo atendente enquanto algumas pessoas falam alto ao redor. Algumas dessas

pessoas afirmam que o atendente agrediu o deficiente. Já uma mulher aparece dizendo que o deficiente bateu primeiro no atendente, que apenas revidou a

agressão. O G1 não conseguiu encontrar o deficiente até a publicação dessa reportagem.

A Polícia Militar do Acre (PM-AC) foi acionada e levou o deficiente para a direção da OCA. O homem aparece acompanhado de uma adolescente.

A diretora da OCA, Margareth Cavalcante, negou que o servidor tenha agredido o homem. Segundo ela, o deficiente se irritou após saber que a adolescente

que estava com ele não tinha direito ao cartão de vale transporte de estudante, que é negado para quem reside próximo da escola em que estuda.

Deficiente foi conduzido para direção da OCA para uma conversa (Foto: Arquivo pessoal)
"A pessoa para quem ele estava solicitando mora ao lado da escola. Foi dito a ele não seria possível. Ele se zangou bateu com a bengala, quebrou uma lâmpada

que fica próximo. O atendente ao se aproximar dele foi agredido com a bengala que ele usa", explicou.

Ainda segundo a diretora, o atendente ficou com uma marca da agressão na região do abdômem. Ela informou ainda que o servidor foi encaminhado a uma delegacia

para registrar um boletim de ocorrência.

"Não foi o atendente que deu a informação, foi um que estava próximo. Pediu ‘senhor, não faça isso’, mas ele continuou batendo com a bengala, o atendente

tentou contê-lo e foi agredido. Temos a PM aqui dentro e os policiais foram chamados para conter o cidadão. Foi levado para a administração e conversamos

com ele", ressaltou.

Margareth reafirmou que o atendente apenas tentou conter o homem. A diretora garantiu que os servidores são instruídos a não agredir nenhum usuário dos

serviços, seja qual for a situação.

"Muito pelo contrário. Existe sim preparação do atendente que está em frente dos postos de trabalho", argumentou.
fonte g1

quinta-feira, 22 de março de 2018

Lei propõe parada de ônibus fora dos pontos para pessoas com deficiência em Rio Branco

Projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara de Rio Branco no final do ano passado, foi vetado pelo prefeito e os vereadores derrubaram o veto.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
Lei propõe parada de ônibus fora dos pontos para pessoas com deficiência na capital acreana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
A Câmara Municipal de Rio Branco derrubou o veto do prefeito e aprovou, na última terça-feira (6), um projeto de lei que propõe a dispensa da parada dos

ônibus urbanos somente nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, quando esta for solicitada por pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.


O texto, de autoria do vereador Roberto Duarte ((PMDB), foi divulgado na edição desta sexta-feira (16) do Diário Oficial do Estado (DOE). Segundo ele,

o projeto tinha sido aprovado por unanimidade no final do ano passado, mas foi vetado pelo prefeito Marcus Alexandre e voltou para a Câmara.

“O prefeito vetou integralmente o projeto. Voltou para votação na Câmara, a base estava muito dividida, e nós conseguimos derrubar o veto do prefeito por

nove votos a três. Com essa lei, a gente quer ajudar aquelas pessoas com mobilidade reduzida. É de suma importância a aprovação desse projeto para dar

mais qualidade de vida ao portador de necessidade física”, afirmou Duarte.

Conforme o vereador, após ser derrubado o veto da prefeitura, a lei já entra em vigor sem que seja preciso sancioná-la.

A lei prevê que todos os ônibus deverão parar para embarque e desembarque de passageiros portadores de necessidades especiais nos locais indicados por

estes, desde que respeitando os itinerários originais das linhas e as exigências do Código Nacional de Trânsito.

Conforme a publicação, o direito de desembarque entre as paradas obrigatórias não se aplica aos corredores exclusivos de ônibus do Sistema Público de Transporte.

Nesse caso, o desembarque deve ser feito exclusivamente nas paradas obrigatórias e estações.

Quando não houver a possibilidade de parada para desembarque no local indicado pelo usuário, a lei prevê que deverá ser observado pelo condutor o local

mais próximo ao indicado.

A publicação dispõe ainda que a lei deve ser regulamentada em um prazo de 90 dias, contados após a publicação.

CDH celebra o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down

Com o auditório Petrônio Portela do Senado lotado, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) celebrou o Dia Internacional da Pessoa

com Síndrome de Down nesta quarta-feira (21). Dança, teatro, música, desfile de moda e apresentação de documentários marcaram o evento, que teve objetivo

de conscientizar a população.

A data escolhida, 21 de março, tem relação com o fato de o portador da síndrome ter três cromossomos no par 21, em vez de dois, como explicou a contadora

de histórias, escritora e professora Nyedja Gennari.

O senador Romário (Pode-RJ), lembrou que a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu para 2018 a reflexão sobre como as pessoas com Down podem contribuir

com a comunidade. E ressaltou que elas se destacam em muitas áreas — nas empresas, no esporte, na educação e na arte. Romário considerou “infeliz” a recente

declaração da desembargadora Marília Castro Neves Vieira, do Rio de Janeiro, que criticou em um grupo da internet a contratação da professora potiguar

Débora Seabra, portadora da síndrome de Down.

— Como a Débora existem no nosso país muitas pessoas que têm síndrome de Down e que podem, realmente, fazer muitas coisas que, talvez, quem não tenha nenhum

tipo de deficiência não imagine que essas pessoas possam. Elas têm conseguido ampliar os espaços de convivência. Como qualquer cidadão, contribuem muito

com e para a nossa sociedade. Não será excluindo que ficaremos mais ricos e fortes. Ao contrário, é incluindo — defendeu.

Uma forma de contribuir com a sociedade, disse o representante da Associação dos Familiares e Amigos do Down de Porto Alegre, Fernando Barbosa, é participar

da política.

— A inclusão das pessoas com síndrome de Down na política poderá tornar a sociedade mais tolerante, justa e com direitos iguais. Solicito aos senadores

e deputados que aprovem leis para melhorar a inclusão das pessoas com síndrome de Down — disse.

Com a Rádio Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Justiça suspende concurso por discriminar candidatos deficientes

Justiça suspende concurso por discriminar candidatos deficientes

Os candidatos com deficiência teriam um prazo menor de inscrição no concurso do Hospital de Base do DF que os demais
O desembargador Mário Macedo Fernandes Caron, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), suspendeu o
concurso público
 do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal para contratação de enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem. A decisão foi tomada em um mandado

de segurança impetrado pelo Ministério Público do Trabalho, que apontou uma série de irregularidades no concurso.
Entre os problemas apontados está o teor discriminatório contra os candidatos com deficiência, que teriam um prazo menor para efetuar a inscrição no concurso.

Enquanto o prazo para inscrição iria de 23 de janeiro de 2018 a 5 de fevereiro, para candidatos deficientes haveria apenas dois dias: 23 e 24 de janeiro.

O concurso previa indeferimento da inscrição após essa data para candidatos deficientes.

Na sua decisão, o desembargador lembrou que a política nacional para integração da pessoa portadora de deficiência possui normas de proteção, inclusive

para concursos públicos. Uma delas é a exigência de apresentação de laudo médico no ato da inscrição.

Além da questão do prazo de inscrição, o Ministério Público do Trabalho também alegou a existência de requisitos discriminatórios no edital, como ter o

candidato aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo e, ainda, não ter sido desligado do quadro de pessoal do Instituto Hospital

de Base no período inferior a seis meses. Afirmou também que a remuneração proposta no concurso indica redução salarial típica de precarização, quando

comparada a valores pagos pelo Distrito Federal aos atuais profissionais de saúde.

quarta-feira, 21 de março de 2018

CIEE inaugura o Inclui CIEE

O espaço é o primeiro do Brasil a dedicar 100% do seu atendimento a jovens e estagiários com deficiências que desejam ter uma oportunidade no mundo de

trabalho
O Centro de Integração Empresa – Escola (CIEE) irá inaugurar nessa quinta-feira (22), às 18h30, o Inclui CIEE. O evento acontece no Teatro CIEE, localizado

na Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi, em São Paulo.

O Inclui CIEE é um espaço destinado ao atendimento de jovens e estagiários com deficiência física e intelectual (PCD´s) que buscam uma oportunidade no

mundo de trabalho. Na área, o jovem terá um espaço de atendimento adaptado e acessível em pleno acordo com as suas necessidades. Durante a inauguração,

o CIEE realizará um seminário que debaterá a ampliação do conceito de inclusão e a necessidade de incluir cada vez mais minorias excluídas.

De acordo com Luiz Gustavo Coppola, superintendente nacional de atendimento do CIEE, a entidade já realizava um atendimento similar, que beneficiou mais

de 40 mil jovens com vagas de estágio, aprendizagem e até mesmo emprego, porém ainda faltava no Brasil um espaço 100% dedicado a esse público. O objetivo

da entidade é ampliar o espaço Inclui CIEE para todas as unidades do Brasil.

“Desde 1999 já realizávamos essa ponte de incluir o jovem com deficiência nas empresas, mas chegamos a um ponto de perceber que apenas isso não seria o

suficiente, era necessário algo ainda mais direcionado. O Inclui CIEE tem essa missão ainda mais latente, de sensibilizar empresas e órgãos parceiros a

enxergarem o jovem pelo seu potencial de desenvolvimento e não suas limitações”, explica.

O Inclui CIEE atuará como uma consultoria. Ele fará uma análise completa para entender se a empresa possui estrutura para receber um jovem com deficiência,

qual o perfil da vaga que ela disponibiliza e o perfil necessário para preenchê-la, acompanhamento do processo seletivo pré e pós-contratação, entre outros.


Fonte: Assessoria

via vida mais livre
O espaço é o primeiro do Brasil a dedicar 100% do seu atendimento a jovens e estagiários com deficiências que desejam ter uma oportunidade no mundo de

trabalho
O Centro de Integração Empresa – Escola (CIEE) irá inaugurar nessa quinta-feira (22), às 18h30, o Inclui CIEE. O evento acontece no Teatro CIEE, localizado

na Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi, em São Paulo.

O Inclui CIEE é um espaço destinado ao atendimento de jovens e estagiários com deficiência física e intelectual (PCD´s) que buscam uma oportunidade no

mundo de trabalho. Na área, o jovem terá um espaço de atendimento adaptado e acessível em pleno acordo com as suas necessidades. Durante a inauguração,

o CIEE realizará um seminário que debaterá a ampliação do conceito de inclusão e a necessidade de incluir cada vez mais minorias excluídas.

De acordo com Luiz Gustavo Coppola, superintendente nacional de atendimento do CIEE, a entidade já realizava um atendimento similar, que beneficiou mais

de 40 mil jovens com vagas de estágio, aprendizagem e até mesmo emprego, porém ainda faltava no Brasil um espaço 100% dedicado a esse público. O objetivo

da entidade é ampliar o espaço Inclui CIEE para todas as unidades do Brasil.

“Desde 1999 já realizávamos essa ponte de incluir o jovem com deficiência nas empresas, mas chegamos a um ponto de perceber que apenas isso não seria o

suficiente, era necessário algo ainda mais direcionado. O Inclui CIEE tem essa missão ainda mais latente, de sensibilizar empresas e órgãos parceiros a

enxergarem o jovem pelo seu potencial de desenvolvimento e não suas limitações”, explica.

O Inclui CIEE atuará como uma consultoria. Ele fará uma análise completa para entender se a empresa possui estrutura para receber um jovem com deficiência,

qual o perfil da vaga que ela disponibiliza e o perfil necessário para preenchê-la, acompanhamento do processo seletivo pré e pós-contratação, entre outros.


Fonte: Assessoria

via vida mais livre