sábado, 30 de abril de 2016

SHOW DE ELLEN OLÉRIA NO SESC SANTANA COM AUDIODESCRIÇÃO

Fotografia colorida, em primeiro plano (do peito para cima), com fundo cinza, da compositora e cantora brasiliense Ellen Oléria, com um leve sorriso nos lábios. Ellen é uma mulher negra, de rosto redondo, olhos verdes, cabelos curtos volumosos, em penteado black power. Ela veste camiseta preta de gola canoa, com estampas brancas de caveiras. Usa brincos artesanais grandes e redondos em tons de bege e marrom. SESC SANTANA convida para o show da compositora e cantora brasileira “ELLEN OLÉRIA”com audiodescrição. Imperdível!!! Data: 01 de maio (domingo). Horário: 18:00 horas. Local: SESC Santana. Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo. Duração: 90 minutos. Classificação: livre. Valores: R$ 7,50 (sete reais e cinquenta centavos) sócios e dependentes do SESC; R$ 12,50 (doze reais e cinquenta centavos) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência; R$ 25,00 (vinte e cinco reais)inteira. Convites para pessoas com deficiência visual e seus acompanhantes. Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: A compositora brasiliense Ellen Oléria completa 15 anos de carreira acumulando prêmios em festivais e com 5 discos lançados. Ela alcançou com sua última turnê cidades de norte a sul do Brasil e também o público de Espanha, França, Angola e Estados Unidos. Em Afrofuturista, seu mais recente trabalho, a artista combina com maestria ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades. Da poética das ruas, pela linguagem do hip-hop, às performances jazzísticas da banda em cena, o ambiente acústico converge modernidade e ancestralidade em arranjos bem elaborados que trazem oxigênio para a Música Popular Brasileira. No repertório Ellen Oléria encanta com canções autorais e emociona ao atualizar obras de outros compositores da MPB, como Milton Nascimento e Fernando Brant, e convida o público a revisitar lugares da memória e pertencimento. POR: VERCOMPALAVRAS

Luvas traduzem linguagem de sinais em tempo real

A inclusão social tem sido turbinada pela tecnologia. Este ano, por exemplo, o Facebook disponibilizou uma função que descreve fotos para cegos, e rolou um workshop para ajudar crianças a criar próteses usando impressoras 3D. Agora, chegou a vez de pessoas com dificuldades auditivas ou de fala, que usam a linguagem de sinais para a comunicação. Com as luvas SignAloud, os sinais são reconhecidos e traduzidos automaticamente em linguagem falada e escrita- e em tempo real, como qualquer outro tradutor online. O projeto SignAloud – que pode ser traduzido como “sinais em volume alto” – tem um funcionamento simples: as luvas têm sensores de movimento supersensíveis, que captam os diferentes gestos realizados pela pessoa. Os dados colhidos ali são enviados, via Bluetooth, para um computador, que analisa os sinais a partir de uma base de dados. Quando a máquina encontra um sinal correspondente, ela o traduz em palavras, que aparecem na tela e são “faladas” pelo computador, em uma velocidade parecida com a de uma conversa normal. Além de úteis, as luvas são práticas, discretas, e confortáveis, e podem ser usadas no dia a dia sem parecerem uma roupa robótica esquisita. As SignAloud foram criadas pelos estudantes Navid Azodi e Thomas Pryor, da Universidade de Washington, que usaram o tempo livre entre as aulas e os equipamentos fornecidos pela própria faculdade para levar o projeto adiante. O esforço foi recompensado: eles ficaram em primeiro lugar no prêmio Lemelson, do MIT, que premia as melhores invenções tecnológicas de jovens dos Estados Unidos. Azodi e Pryor receberam US$ 10 mil para aperfeiçoar o projeto – e mais 15 mil cada. O dinheiro, dizem os dois, será usado para adaptar as luvas para outras linguagens de sinais do mundo, já que o protótipo que rendeu o Lemelson aos estudantes só funciona para a linguagem de sinais americana, a ASL, e cada país tem a sua linguagem correspondente – a do Brasil, por exemplo, se chama Libras (Língua Brasileira de Sinais). Os jovens também pretendem melhorar a base de dados, diminuindo erros de contexto – você sabe, como aqueles que acontecem quando o Google traduz uma frase literalmente e o significado fica esquisito. Outra ideia é que as SignAloud possam ser usadas em hospitais, para monitorar movimentos de pacientes que sofreram derrame ou algum acidente que prejudique os movimentos. Fonte: site da revista Exame.

Lei que reserva vagas de emprego a deficientes é inconstitucional

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios declarou inconstitucional a Lei Distrital nº 3.069/2002. A norma determina que órgãos do Legislativo e Executivo locais reservem 20% das vagas de estágio e de prestação de serviços a deficientes. A ação, ajuizada pela Procuradoria Geral de Justiça do DF, pedia a inconstitucionalidade da lei por ter sido proposta por um deputado distrital apesar de a matéria ser de competência privativa do governador do DF. A Câmara Legislativa do Distrito Federal defendeu a constitucionalidade da lei, mas o GDF e a Procuradoria-Geral do Distrito Federal opinaram pelo reconhecimento da inconstitucionalidade. Os desembargadores responsáveis pelo caso concordaram de forma unânime. A decisão passa a valer a partir da data do julgamento e não tem efeitos retroativos. (Com informações do TJDFT). Fonte: site Metrópoles por Pedro Alves – Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Exposição CAOS ON CANVAS II traz obras de cegos

A Laramara (Associação Brasileira à Pessoa com Deficiência Visual) promove exposição sobre o universo do surf que conta com duas obras artistas cegos. A mostra CAOS ON CANVAS II acontece de 29 de abril a 6 de maio, no Hotel Unique, em São Paulo. Com curadoria de Didu Losso, a exibição das obras integra projeto de intervenção em fotografia, promovendo a disruptura da arte por meio de uma forma diversificada de estilos, exercitando um novo olhar de seus expectadores, com 33 quadros. A temática aborda um novo olhar sobre o surf, modalidade esportiva que conquista cada vez mais fãs no Brasil graças ao sucesso dos atletas nacionais no circuito mundial. Dois dos quadros foram pintados a partir de imagens selecionadas do fotógrafo Ricardo Borghi. Cada obra une cor e textura à sensibilidade dos artistas com deficiência visual, além de ter o objetivo de promover a inclusão social em exposições de arte. Na obra “Jaqueira,” os pintores criaram a paisagem com tons de ocre, vermelho, amarelo e pontilhados em diversas tonalidades de marrom. Já o quadro “Profundo Olhar” ganhou intervenção por meio de colagens e pintura para retratar o fundo dos oceanos onde existem grandes ilhas de lixo que os olhos não veem. A mostra CAOS ON CANVAS II, que possui 33 quadros e contou com a colaboração de Adriano Ricardi, Alê Jordão, Rene Machado, Revolue, Sarah Chofakian, Tim Armstrong e Tul Jutargate. Em maio, a iniciativa também chega em Los Angeles, EUA, na Galeria Vinícius de Moraes, em parceria com o Consulado Geral do Brasil Todas as obras estarão eternizadas em um livro homônimo ao da exposição, à venda na ocasião da abertura e também no site do projeto Site externo. Após o período, a publicação chega às livrarias do país. Exposição CAOS ON CANVAS Quando: de 29 de abril a 6 de maio, das 10h às 17h Abertura: quinta-feira, 28/4, das 19h às 23h Onde: Lobby do Hotel Unique Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4.700, Cerqueira Cesar, São Paulo – SP Quanto: entrada gratuita Obs.: a classificação indicativa é de 14 anos (desacompanhados). Menores que 14 anos, somente acompanhados dos pais ou responsáveis

Pessoas com deficiência ganham espaço na pauta dos direitos humanos, diz Conade

Avanços de direitos, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência e o Tratado de Marraqueche, permitiram novas conquistas aa2afe6c-4a74-4156-863f-ec324e99323d A participação social organizada trouxe visibilidade e auxiliou a conquista de direitos da população portadora de deficiência nos últimos anos. Agora, o momento é de reconhecimento dos avanços e de avaliação dos novos desafios. A opinião é de Flávio Henrique Souza, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), que participa nesta semana em Brasília da 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Dentre os avanços recentes, Souza destaca a sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que assegura direitos ao grupo, e a ratificação do Tratado de Marraqueche, que tem como objetivo criar instrumentos legais para assegurar distribuição de obras, livros e textos acessíveis às pessoas com deficiência visual, ambos assinados pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. Outro avanço nos direitos da pessoa com deficiência é a implementação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite (Decreto nº 7.612/2011), lançado pelo governo federal em 2011, que coloca em prática iniciativas e intensifica ações desenvolvidas pelo Executivo. Graças ao Plano, pessoas com deficiência passaram a ter prioridade nas matrículas do Pronatec, receberam uma linha de microcrédito com juros facilitados para compra de equipamentos assistivos, e as habitações do Minha Casa Minha Vida passarem a ter unidades adaptadas para cadeirantes. Diálogo e inclusão Souza também lembra que a construção dos conselhos nacionais, de forma paritária entre sociedade civil e governo federal, instituída pela Política Nacional de Participação Social (PNPS – Decreto Nº8.243/2014), auxilia o diálogo e a construção de políticas públicas mais efetivas. “Precisamos da sociedade civil porque é ela quem leva demandas de políticas que a pessoa com deficiência precisa para sua autonomia. São as próprias pessoas com deficiência que vão falar o que elas pensam que é necessário. E o governo é importante para ouvir e executar estas demandas”, explica. “Ao longo da história, as pessoas com deficiência sempre foram tratadas com segregação e assistencialismo. Nos últimos anos, avançamos através da autonomia e da definição de sujeito de direitos. Hoje, podemos contribuir com o avanço nos direitos humanos e na qualidade da sociedade brasileira”, avalia. A fotógrafa Jéssica Mendes garante que a importância da inclusão social das pessoas com deficiência, que tem crescido nos últimos anos, mudou sua vida. A jovem de 24 anos, que também participa do Conade, tem Síndrome de Down e conta que o debate, além do apoio dos familiares, foi o que possibilitou sua formação em uma universidade na área de fotografia. “Os outros colegas me veem como exemplo porque eu consegui fazer o ensino médio e superior. Antes, pessoas como eu não tinham acesso ao ensino”, comenta. A profissão, além de paixão, possibilita Jéssica a lutar pela inclusão de outras crianças e adultos com síndrome de Down. Ela é autora de um ensaio de fotografias que leva a deficiência para uma narrativa, mostrando a vida de outras pessoas com Síndrome de Down em seu dia-a-dia. “Meu trabalho é muito importante pra minha vida. Como fotógrafa, consigo exercer minha autonomia, minha responsabilidade e lutar pela inclusão de outras pessoas também. Quero levar para todas as pessoas”. Transversalidade como desafio Os avanços nos últimos anos garantem os direitos da pessoa com deficiência, mas, de acordo com o Coordenador-geral do Conade, Anderson Correia, esta edição da Conferência se propõe a discutir a transversalidade das políticas públicas para pessoas com deficiência. “A organização das conferências de direitos humanos conjuntas ajudou a trazer este debate. Antes, a discussão sempre foi setorial: saúde, educação, transporte e lazer. É preciso lembrar que a deficiência não é a única característica da pessoa. É um homem ou uma mulher; tem uma identidade de gênero e uma orientação sexual; faz parte de uma faixa etária; tem sua raça ou etnia. Todas essas características precisam ser pensadas juntas e de forma transversal”, explica. Fonte: Portal Brasil

Mara Gabrilli pede que Temer não reduza direitos dos deficientes

Em conversa com o vice-presidente da República, Michel Temer, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) fez um alerta nesta terça-feira (26) para que a eventual mudança no comando do país, caso o Senado decida afastar a presidenta Dilma Rousseff, não afete políticas direcionadas às pessoas com deficiência. Segundo a deputada, que é tetraplégica, essa parcela da população é a mais afetada em momentos de crise. “Vim conversar sobre a situação das pessoas com deficiência no país. Pedir ajuda para esse público para não retroceder [com as políticas] e avançar. Para ele [Temer] não esquecer disso. Não sou candidata a nada, quero contribuir com o meu conhecimento e o meu trabalho e focada nesse público, que é sempre esquecido”, disse a deputada após deixar o gabinete do vice-presidente. Há várias semanas, em especial após a Câmara dos Deputados aprovar a admissibilidade do impeachment de Dilma, Temer tem sido procurado por deputados, senadores e representantes de setores da economia para tratar da possível sucessão. Para Mara Gabrilli, o país tem deixado a desejar na atenção às pessoas com deficiência, principalmente na política de oferta de órteses e próteses. “É uma vergonha o estado em que o Brasil se encontra. Temos uma das piores políticas do mundo em dispensação de órteses e próteses, com estados em que [as pessoas] esperam mais de cinco anos o SUS [Sistema Único de Saúde] entregar uma cadeira de rodas para uma criança. Em São Paulo, que tem uma média mais rápida, a espera é de um ano e oito meses”, criticou. Perguntada sobre a participação do PSDB em um futuro governo Temer, a deputada disse que o partido, como “protagonista do impeachment”, não pode fugir da responsabilidade para com o país. “Tem que ter responsabilidade e compromisso com o país, não pode virar as costas nessa hora. Tem que cuidar do Brasil, usar os talentos que tem e oferecer, compartilhar isso com o país.” Além de Mara Gabrilli, também se reuniram esta tarde com Temer a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e o senador Magno Malta (PR-ES). Fonte: site do Jornal O Tempo.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Como funcionam Audiogames, jogos acessíveis para deficientes visuais

Os deficientes visuais também jogam videogame, mas não da maneira tradicional. Como não contam com a visão para se orientar, eles precisam de um tipo específico de jogo: o audiogame. Neste artigo, aprenda mais sobre este modelo e entenda como funciona a acessibilidade no mundo dos games. Conheça o BlindSide, o jogo de terror no qual você só depende da audição Os audiogames utilizam recursos sonoros para nortear as ações do jogador. Por meio do som, o usuário consegue saber o que fazer e para onde ir, característica que o torna acessível para pessoas cegas ou que tenham algum tipo de limitação visual. Existem diversos tipos de audiogames dentro desta categoria – alguns contam com recursos gráficos, outros usam sonorização 3D ou simples, tudo depende da proposta. É comum o uso de técnicas de sonorização holofônica para simular o som em três dimensões. Este efeito sonoro traz uma sensação de áudio em 360°, o que permite, apenas pelo som, localizar o jogador, obstáculos e inimigos ao redor. Este tipo de efeito é aplicado em BlindSide. No game, é preciso ficar atento na origem e intensidade dos ruídos que os monstros fazem para saber onde e quão perto eles estão. Além de ajudar na localização, a sonorização 3D ainda promove uma maior imersão no jogo. Para que a experiência seja completa, é imprescindível o uso de fones de ouvido. No entanto, nem todos os jogos precisam deste modelo. Dentro dos audiogames também há aqueles com som mono, que apenas indica uma ação ou reação, como acontece na adaptação do “Campo Minado”. O clássico do Windows ganhou uma versão acessível para cegos com o “Mine Buster”, no qual o jogador usa as setas do teclado para se mover. O efeito sonoro unidimensional indica as casas disponíveis, as que já foram abertas, o limite do tabuleiro e, é claro, a mina. Esta orientação sonora pode partir ainda de um narrador, que indica o que é preciso fazer ou oferece uma narrativa com opções de movimentos para o jogador escolher. Há inúmeras possibilidades e abordagens no campo dos jogos acessíveis, cada desenvolvedor usa sua criatividade para criar novidades para os gamers cegos. Alguns ainda encontram maneiras de fazer este grupo interagir com os videntes (pessoas que enxergam), desenvolvendo games online com gráficos bonitos e auxílio sonoro imersivo que agrada a todos os públicos. Os audiogames estão disponíveis para consoles, computadores e dispositivos móveis. Graças às características de cada plataforma, os desenvolvedores conseguem criar títulos de diversos gêneros e estilos de jogabilidade. Além de uma forma de entretenimento, eles também funcionam como terapia para diferentes tipos de deficiência. No caso das pessoas cegas ou com baixa visão, os audiogames promovem o desenvolvimento da audição, aperfeiçoam a capacidade de percepção do ambiente apenas pelo som e ainda ajudam a aumentar a confiança e autoestima. Já para os videntes, é um ótimo desafio para testar a capacidade auditiva. Fonte: site Techtudo por Fernanda Santos – (Foto: Divulgação/DOWINO).

Lew’Lara/TBWA cria peças de blocos de montar com alfabeto Braille

A inclusão de crianças com deficiência é fundamental para seu desenvolvimento, principalmente porque é no começo da vida em que formamos nossa identidade, e nos sentirmos representados e acolhidos pode ser decisivo para o futuro. Crianças cegas, por exemplo, podem encontrar alguma dificuldade em se adequar a um ambiente, sobretudo o escolar, se não forem devidamente incluídas por quem as cerca. Pensando nisso, a Lew’LaraTBWA criou o Braille Bricks, um alfabeto em Braille desenvolvido a partir de peças clássicas de blocos de montar que fazem parte das brincadeiras infantis. O projeto, utilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, resultou em um mini-documentário. Para Eliana Cunha, Assessora de Serviços de Apoio à Inclusão, da Fundação Dorina, o Braille Bricks é fruto de uma ideia criativa e surge para contribuir com o universo educacional. “O sistema de escrita e leitura Braille é fundamental para o processo de alfabetização das crianças cegas e agregá-las a peças conhecidas e apreciadas por todas as crianças (e adultos também!), faz com que o Braille Bricks seja um recurso lúdico que contribuirá com a aprendizagem, promovendo interatividade entre todas as crianças, além de se constituir uma tecnologia assistiva na área educacional”. O objetivo do vídeo é mobilizar a sociedade, já que o Braille Bricks ainda não está acessível para as crianças com deficiência visual do Brasil e do mundo. Para que as peças possam ser produzidas em grande escala, o projeto estará disponível de forma gratuita no site Creative Commons, onde qualquer fabricante que se interessar pode usar a ideia e executar. Para que a iniciativa do projeto chegue até os fabricantes, foi lançada a hashtag #BrailleBricksForAll nas redes sociais. A sociedade pode torná-la conhecida e convencer marcas de brinquedos a produzir o Braille Bricks para crianças de todo o mundo. “Vimos o potencial de usar brinquedos na educação do Braille em escolas e também na inclusão das crianças com deficiência visual na sociedade. Ver crianças deficientes e não deficientes reunidas em torno desse produto – brincando e aprendendo – nos deixou muito felizes. Mas a meta é tornar esse produto um produto global, convidando as pessoas a pressionarem os fabricantes com a hashtag #BrailleBricksForAll. O registro do produto está disponível através do Creative Commons,” conta Felipe Luchi, CCO da Lew’LaraTBWA. “Aprender brincando sempre foi um jeito muito importante de desenvolver e educar as crianças. Conseguir trazer para esse processo de aprendizado a inclusão de crianças cegas é maravilhoso!” comenta Márcio Oliveira, CEO da Lew’LaraTBWA Projeto Braille Bricks A ideia nasceu a partir de um insight da primeira observação do alfabeto Braille, o qual é semelhante às peças plásticas de montar, que seguem o padrão 3×2 pinos. A partir dessa referência, Leandro Pinheiro e Ulisses Razaboni, dupla envolvida no projeto, tiveram o desafio de buscar peças originais com as cores clássicas da marca pioneira. Toda a ação, desde a ideia até a produção das peças, levou mais de um ano. Com o projeto finalizado, a agência entregou o brinquedo adaptado a crianças cegas de 7 a 10 anos. O uso do Braille Bricks foi filmado e transformado em um mini-documentário, que mostra as reações reais das crianças, a funcionalidade do novo recurso e os resultados gerados para os alunos. Detalhes sobre a iniciativa estão disponíveis no site do projeto, incluindo depoimentos e mais vídeos sobre a campanha, além de um recurso interativo para que as pessoas criem sua própria mensagem braille (acesse aqui). Fonte: site AD News.

4º Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência aborda temas transversais de direitos humanos

A etapa nacional acontece em Brasília simultaneamente com outras quatro conferências temáticas, garantindo os princípios da transversalidade, interdependência e indivisibilidade dos direitos humanos A 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, teve início no dia 24 e se encerra hoje, dia 27 de abril, em Brasília. Esta etapa é resultado das diversas conferências realizadas em nível local, municipal, regional, estadual/distrital e também das conferências livres e virtuais. A Conferência traz como tema “Os Desafios na Implementação da Política da Pessoa com Deficiência: a Transversalidade como Radicalidade dos Direitos Humanos”. A ideia é debater as políticas de forma ampla, de maneira que a pessoa com deficiência seja tratada como “sujeito de direitos” e não como “objeto de atuação” de cada uma delas. As discussões abordam desde temas referentes às políticas setoriais como questões relacionadas às temáticas de gênero, orientação sexual e ciclos de vida. O evento conta com a participação de 886 representantes. Representando a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – SMPED, participam a coordenadora de Projetos de Inclusão, Silvana Drago, e a assessora técnica Marta de Almeida Machado. Na cidade de São Paulo, a Conferência Municipal foi realizada entre os dias 30 e 31 de maio de 2015. A abertura da etapa nacional foi realizada com a palestra magna da Subprocuradora-geral do Trabalho, diretora na Associação Nacional de Membros do Ministério Publico de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência - AMPID e conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Conade, Maria Aparecida Gugel. A subprocuradora falou sobre os direitos já garantidos às pessoas com deficiência e a necessidade de entender como garantir esses direitos. Gugel fez uma explanação sobre leis e os avanços em termos de acessibilidade no país. "Progressivamente, o Brasil tem caminhado para garantir à pessoa com deficiência os direitos básicos e fundamentais. Cabe a cada indivíduo se fazer ouvir para que esses direitos sejam garantidos”, afirmou. Segundo a palestrante, os maiores desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência são as formas múltiplas de discriminação e a necessidade de reconhecer a importância da acessibilidade na sociedade. A abertura contou, também, com a participação do secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nascimento Ferreira. “As pessoas com deficiência são pessoas negras, brancas, mulheres, homens, gays, lésbicas. E os idosos, com o passar do tempo, se tornam pessoas com deficiência, que não ouvem bem, não enxergam bem, não caminham bem, perdem a mobilidade. Então a gente precisa transversalizar essa pauta”, disse o secretário nacional. “A principal reivindicação das pessoas com deficiência é por mais acessibilidade arquitetônica e comunicacional, principalmente. Precisamos de audiodescrição na TV, no cinema, teatro para as pessoas com deficiência visual. Precisamos de legenda e linguagem dos sinais, libras. De outra forma, uma pessoa cega nunca terá acesso a um espetáculo de balé. Uma pessoa surda não terá acesso ao conteúdo de um telejornal”, completou Ferreira. O Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB, em Brasília, recebe simultaneamente cinco conferências temáticas: a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos; a 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa; a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e a 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. É a primeira vez que o Brasil realiza as conferências temáticas de forma simultânea, garantindo os princípios da transversalidade, interdependência e indivisibilidade dos direitos humanos. Ao todo, cerca de 7 mil pessoas participam dos cinco eventos. Segundo o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, as Conferências Conjuntas são fundamentais no atual momento em que os direitos humanos precisam mais do que nunca da força da sociedade civil para que as conquistas sejam mantidas e outras aconteçam, valorizando ainda mais a cidadania. “As conferências nacionais temáticas e de direitos humanos se tornaram tarefas históricas imprescindíveis para que continuemos vivendo um regime democrático pleno”, afirmou. Com informações da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Portal Brasil, e da Empresa Brasil de Comunicação - EBC

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Filme Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos

Exclusivo: Visitamos as filmagens de Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos, com Edson Celulari e Soledad Villamil De Bruno Carmelo ▪ quinta-feira, 21 de abril de 2016 - 08h30 No drama, um homem cego descobre a oportunidade de retomar a visão através de uma cirurgia. Chega aos cinemas este ano um drama tão singular quanto seu título: Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos, novo projeto do cineasta Paulo Nascimento (A Oeste do Fim do Mundo). A história gira em torno do casal Vittorio (Edson Celulari) e Clarice ( Soledad Villamil, de O Segredo dos Seus Olhos). Ele é um pizzaiolo, cego de nascimento, enquanto ela vem de uma família rica, e trocou todo o conforto de suas origens para ajudar a manter financeiramente a família. Um dia, Vittorio descobre que uma cirurgia permitiria que ele enxergasse pela primeira vez. A ideia é ótima, mas como se adaptar à nova realidade? Depois de passarem por Porto Alegre, as filmagens se mudaram para o bairro do Bixiga, em São Paulo. O AdoroCinema foi convidado a acompanhar o último dia de trabalho de Soledad Villamil antes do retorno à Argentina. Ao lado da Escadaria do Bixiga, vizinhos e comerciantes acompanhavam a interação entre Vittorio e Clarice a céu aberto. A cena que pudemos conferir corresponde ao momento em que a esposa explica ao marido tudo que o casal poderá ver juntos caso ele se submeta à cirurgia. Muito tranquilo, o diretor Paulo Nascimento se dedicava quase exclusivamente ao trabalho com os atores, enquanto a equipe técnica afinava cada aspecto da fotografia, do som, da continuidade... Julgando pela expressão do cineasta durante a cena, ele estava encantado com o desempenho da atriz argentina. Começando o projeto "Eu vejo muitos filmes argentinos, desde antes de eles entrarem na moda, até por morar em Porto Alegre. Sempre acompanhava o trabalho da Sole, e tive a ideia de fazer com ela a personagem da judia argentina que vem morar em Higienópolis. Teve a preocupação com o idioma, eu disse que teria que ser em português, mas para a minha surpresa, ela topou na hora!". Soledad completa: "Ensaiamos desde outubro, depois em novembro e fevereiro. Além disso, tive um coaching de português por Skype e a ajuda de uma fonoaudióloga". Edson Celulari, no entanto, tem uma relação muito mais longa com o cineasta: "Eu acompanho os projetos do Paulo há 13 anos. Fiz o primeiro longa dele, Diário de um Novo Mundo, e depois fizemos a série Animal para a TV Globo. Agora veio esse projeto, e temos outros em vista. Quando ele escreveu o roteiro, tinha outra ideia para o elenco, mas torci para este projeto vir para mim, e depois de uns anos, a oportunidade chegou. É um desafio, mas comprei com toda a vontade". Ensaio sobre a cegueira "Quanto mais eu convivo com deficientes visuais, mais descubro sobre eles", explica Paulo Nascimento. "A gente se sente até com vergonha de ver como são felizes. Tentamos passar esta força dos deficientes para a história. Acho que a Clarice se apaixonou pelo Vittorio por isso: ele é forte, alegre, autossuficiente. Mas esse filme não é sobre a cegueira: é sobre a dificuldade de aceitar as pessoas como elas são". Sobre a história do personagem cego que retoma a visão, o diretor completa: "Se perguntarem a alguém que enxerga se ele quer ficar cego, a pessoa vai dizer que não. Mas se perguntarem aos cegos se eles querem ver, muitos também vão dizer não. É uma vida que está pronta. Nós consideramos nosso mundo visual como o único possível, mas eles também". Soledad explica: "O cego é uma pessoa misteriosa para nós, não conseguimos compreender um mundo tão diferente do nosso". Celulari comenta a preparação para o papel: "Muitos cegos, depois de uma idade, começam a ganhar peso, então engordei 15kg para viver esse personagem. Aprendi a fazer pizza de olho aberto, fazer pizza de olho fechado, e pesquisei muito sobre a realidade deles. Vivi na casa de pessoas cegas, passei muito tempo com eles, além de ter um trabalho de coaching. Acho que contamos a história com a emoção certa". Cinema argentino à brasileira Para Edson Celulari, "este é um filme diferente da maioria das produções no Brasil, ele se parece muito mais com um projeto argentino, pela delicadeza e pelo retrato de pessoas comuns. Nada explode, ninguém mata ninguém. São pessoas normais, algo que é mais típico do cinema argentino. Para mim, foi maravilhoso interpretar um personagem deste porte nesta fase da minha carreira". Soledad Villamil afirma não conhecer tão bem o cinema brasileiro para efetuar uma comparação, mas concorda com as afinidades do projeto com o cinema argentino: "Você deve ter visto na filmagem: nós trabalhamos muito os detalhes, as coisas pequenas, que tiram o filme do óbvio. São pessoas comuns, vivendo histórias comuns. Elas poderiam morar em qualquer uma dessas casas ao redor". Para Nascimento, a simplicidade é um trunfo e um desafio: "É muito difícil fazer uma história sobre pessoas comuns. Qualquer história poderia parecer óbvia demais, ou pretensiosa demais. É necessário juntar muitos fatores... Não sei dizer como fazer a mistura funcionar". Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos deve estrear ainda em 2016, no fim do ano. Fonte: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-120680/

Agentes vão multar em R$ 127 quem parar em vagas especiais no shopping

Agentes de trânsito de São Carlos (SP) passam a multar, a partir desta segunda-feira (25), o motorista que não respeitar as vagas especiais mesmo em estacionamentos de supermercados e shoppings. O valor da infração, que é considerada grave, é de R$ 127,69, além de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. As mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se deram a partir da sanção da Lei 13.146, em julho de 2015. O Estatuto do Idoso garante 5% do total das vagas em estacionamentos para pessoas com 60 anos ou mais. Para as pessoas com deficiência, o Decreto 5.296/2004 estipula uma vaga em estacionamentos com até 100 vagas e 2% do total em estacionamentos com mais de 100 vagas. Conscientização No fim de semana, agentes de trânsitos e soldados do Tiro de Guerra fizeram um campanha de conscientização, orientando os motoristas no estacionamento do Shopping Iguatemi sobre o cumprimento do artigo 181, que diz a respeito do estacionamento irregular em vagas de portadores de necessidades especiais e do idoso. A lei vale tanto para os locais públicos como os privados como em shoppings, condomínios, entre outros. Para utilizar a vaga de portador de necessidade especial ou de cadeirante, o motorista deve retirar o cartão em uma das unidades dos Serviços Integrados do Município (SIM). O documento também pode ser solicitado na Secretaria de Trânsito, que fica na Avenida 9 de Julho, 2.542. Fonte: G1

Projeto estabelece validade de cinco anos para laudos comprobatórios de deficiência

Para Alan Rick, essa medida facilitará consideravelmente a vida das pessoas com deficiência que buscam colocação no mercado de trabalho Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4402/16 estabelece validade mínima de cinco anos para os laudos médicos exigidos de pessoas com deficiência para participação em concursos públicos e processos seletivos públicos ou privados para provimento de cargo, função ou emprego. Apresentada pelo deputado Alan Rick (PRB-AC), a proposta acrescenta a medida ao Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15). O argumento de Alan Rick é que hoje a norma constitucional que prevê reserva de cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência é regulamentada de forma diversa por cada ente da federação, sendo a exigência de laudos um dos obstáculos à inclusão no mercado de trabalho. “Considerando a natureza das deficiências permanentes, não se justifica a emissão de laudos médicos de exígua validade. Faz-se necessário aditar ao Estatuto da Pessoa com Deficiência dispositivo fixando a validade desses laudos em pelo menos cinco anos”, justifica o parlamentar. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: www2.camara.leg.br

terça-feira, 26 de abril de 2016

Pernambuco ganha primeiro laboratório para treinamento de cão-guia

Começa a funcionar na Região Metropolitana do Recife, a partir de segunda-feira (25), o primeiro laboratório de treinamento de cães-guia em todo o país. Localizado no Kennel Club de Pernambuco, no município de Paulista, o espaço é inaugurado no Dia Internacional do Cão-Guia e tem como objetivo potencializar o treinamento de animais que ajudam a promover a inclusão social e a mobilidade de pessoas com deficiência visual. O Laboratório Acessível para Formação de Cão-Guia conta com semáforos de veículos e pedestres, lixeiras, rampas, meio-fio, orelhões, placas indicativas, árvores, calçadas, piso tátil, declives e demais obstáculos que dificultam a mobilidade de cegos em ruas e calçadas. “Como é um espaço que reproduz as dificuldades encontradas no espaço urbano, o laboratório facilita e potencializa o treinamento, pois reunimos as situações mais usuais para testar o cão-guia”, destaca o presidente do Kennel Club de Pernambuco, Luiz Alexandre. Geralmente das raças Golden Retriever ou Labrador Retriever, os cães são selecionados ainda na ninhada através de técnicas de avaliação de comportamento, como em situações de ruídos intensos, por exemplo. O treinamento, que dura dois anos, começa entre o cão-guia e seu treinador, que o ensina a desviar de obstáculos e obedecer comandos de voz. Nos últimos três meses, a pessoa com deficiência visual que receberá o cão participa da formação junto com o animal. “O laboratório vai avaliar constantemente o comportamento do cão-guia diante dos elementos urbanos que vai enfrentar ao se deslocar com o seu acompanhante. O treinamento com ele é importante para que o animal se acostume à voz da pessoa com quem vai conviver durante os próximos oito anos. Isso é essencial porque o cão é um animal de matilha e precisa ter uma liderança”, ressalta Luiz Alexandre. Situado na única entidade das regiões Norte e Nordeste a formar cães-guias, o laboratório foi construído com recursos privados, a partir do financiamento realizado por parceiros como a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). “No Brasil todo, existem apenas 100 cães-guias, sendo entregues, em média, cinco deles por ano. Atualmente, há em Pernambuco sete cães-guias e nosso laboratório tem condições de entregar até cinco cães-guias treinados por ano. Agora em 2016 entregaremos dois”, explica Luiz Alexandre. Os dois cães-guias treinados atualmente no espaço serão doados ainda neste ano a duas pessoas com deficiência visual que foram selecionadas pelo projeto. Para se inscrever, é necessário entrar em contato com o Kennel Club de Pernambuco através do número data/call_skype_logo (81) 3438-5015. O endereço do local é a BR-101, Km 15,5, no bairro de Jardim Paulista. Fonte: G1 Site externo

LANÇAMENTO DO LIVRO “ESCOLHI A VIDA” DE GIOVANNA MAIRA

O convite com fundo azul é ilustrado pela fotografia colorida, em primeiro plano (do peito para cima), de Giovanna Maira, uma jovem de pele clara, olhos azuis, sobrancelhas delineadas, nariz afilado, lábios rosados, cabelos castanhos com mechas alouradas, longos e anelados nas pontas, divididos ao meio. Ela usa blusa cor-de-rosa com renda branca no decote. A foto, com fundo preto, é emoldurada na parte superior pelo desenho azul da metade de um violino. O título do livro: ESCOLHI A VIDA, escrito em branco, encontra-se no lado direito da foto, assim como o nome da autora escrito em azul. No canto inferior esquerdo do convite, a capa do livro com a foto de Giovanna, em close e de perfil; e no rodapé a logomarca da editora. A SESI-SP Editora convida para o lançamento do livro ESCOLHI A VIDA, da cantora e compositora, Giovanna Maira, dia 26 de abril, às 19:00 horas. Data: 26 de abril (terça feira). Horário: 19:00 horas. Local: SESI. Endereço: Avenida Paulista 1313 (próximo ao metrô Trianon). Sobre a obra: o livro conta a história de Giovanna, que perdeu a visão antes dos dois anos de idade, devido a um tumor na retina. Além da linda voz de cantora lírica, a autora encanta pela sua escrita leve e bem humorada, que faz chegar ao nosso conhecimento fatos de sua vida, a infância de peraltices, as dificuldades encontradas na escola e os caminhos percorridos para a construção da carreira e da fama. O livro é acompanhado por um CD com versão PDF com audiodescrição de imagens, e mais uma amostra do talento musical da autora em três músicas: Horizon, Don´t forget about the stars e Canto de Liberdade. A descrição das imagens está também na versão impressa, o que deverá chamar a atenção dos leitores para a importância do letramento visual e da acessibilidade comunicacional. A audiodescrição é assinada por Lívia Motta e Fátima Angelo com consultoria técnica de Cristiana Cerchiari e Laercio Santanna, da VER COM PALAVRAS. Descrição do convite: o convite com fundo azul é ilustrado pela fotografia colorida, em primeiro plano (do peito para cima), de Giovanna Maira, uma jovem de pele clara, olhos azuis, sobrancelhas delineadas, nariz afilado, lábios rosados, cabelos castanhos com mechas alouradas, longos e anelados nas pontas, divididos ao meio. Ela usa blusa cor-de-rosa com renda branca no decote. A foto, com fundo preto, é emoldurada na parte superior pelo desenho azul da metade de um violino. O título do livro: ESCOLHI A VIDA, escrito em branco, encontra-se no lado direito da foto, assim como o nome da autora escrito em azul. No canto inferior esquerdo do convite, a capa do livro com a foto de Giovanna, em close e de perfil; e no rodapé a logomarca da editora. POR: VERCOMPALAVRAS

Falta de médico no Detran-ES deixa motoristas deficientes sem carteira

Segundo o órgão, são 179 pessoas na fila de espera desde janeiro. Principal causa é o desinteresse na remuneração, de cerca de R$ 3,9 mil Por falta de médico perito com especialização em Medicina do Tráfego no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), os condutores com deficiência não conseguem renovar ou tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Espírito Santo. O problema se arrasta desde janeiro, segundo o órgão, e já são 179 pessoas na fila de espera, ainda sem uma data definida. Destes, 40 já estão com a CNH vencida. O Detran informou que vai contratar os profissionais de saúde e efetuar o pagamento por consulta. O desinteresse dos profissionais de saúde na remuneração oferecida pelo órgão, cerca de R$ 3,9 mil para oito horas diárias de trabalho, é a principal causa da situação, de acordo com o diretor-geral do Detran, Romeu Scheibe Neto. “Não temos conseguido preencher a vaga de médico perito desde 2013”, explica. E enquanto isso, o comerciante José Antônio Barbado, de 66 anos, morador de Vila Velha, sofre para se locomover de casa para o trabalho e para as sessões de fisioterapia. Ele relata que perdeu a perna esquerda há 10 anos em um acidente de carro e que, até no ano passado, dirigia um carro com câmbio automático e assim conseguia trabalhar. “Mas desde janeiro estou tentando renovar minha carteira. Paguei todas as taxas, quase R$ 500, e não consegui porque o Detran não tem médico, nem previsão. Isso é um total descaso do governo do Estado. Agora, tenho que gastar com táxi ou viver de carona”, desabafa. José disse que chega a pagar R$ 120 com despesas de táxi para se locomover em casos de maior necessidade. E, neste contexto, explica que a esposa e a filha assumiram a administração do negócio. deficiente-físico-CNH José disse ser prejudicado com a falta de médicos peritos do Detran (Foto: Vitor Jubini/ A Gazeta) Revolta Quem também sofre com a situação é o aposentado Aristides Lodi Filho, de 66 anos. Com deficiência em uma das pernas e tendo passado por uma cirurgia no quadril há nove meses, ele relata que desde fevereiro deste ano, a ausência de médicos peritos no Detran tem inviabilizado o laudo necessário para poder voltar a dirigir. “Isso é revoltante porque nós pagamos nossos impostos e temos que ser respeitados pelo governo. Ficamos com um sentimento de frustração e revolta. E o problema disso tudo é que não há previsão. É inadmissível essa situação”, desabafa. Desinteresse De acordo com Neto, para conquistar o interesse dos profissionais de saúde nos concursos do Detran, o órgão conseguiu, junto ao governo do estado, nivelar a remuneração ao nível dos demais profissionais de saúde, que trabalham para o estado, cerca de R$ 6 mil. Mas ainda assim não houve interesse. Até o início deste ano, então, o laudo médico para condutores com deficiência era possível porque o órgão ajuizou uma ação na Justiça Federal e conseguiu autorização para contratação de médicos por um período de 180 dias que não tivessem a especialização exigida. Detran vai pagar por consulta A dificuldade para tirar ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por falta de médico especializado no Detran não é novidade. Em julho de 2015, a fila somava mais de 300 pessoas com deficiência. Diante do desinteresse dos profissionais, o órgão informou que vai contratar os profissionais de saúde e efetuar o pagamento por consulta. Em 2015, um edital para processo seletivo para contratação de médicos, independente de especialização em Medicina do Tráfego, foi publicado pelo órgão no Diário Oficial. Na época, a Justiça Federal havia concedido uma liminar que autorizava, para os seis meses seguintes, a contratação de médico, mesmo sem a especialidade exigida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). E foi justamente essa liminar que venceu no início de janeiro deste ano, segundo o diretor-geral do Detran, Romeu Scheibe Neto, o que inviabilizou o atendimento médico e a confecção do laudo para os condutores deficientes, que já somam 179 na fila. Destes, 40 já tiveram a CNH vencida, segundo o órgão. Como solução definitiva, o Detran vai cadastrar médicos especialistas e pagar por serviço. O órgão aguarda um parecer jurídico, mas Neto acredita que seja possível, pois o Detran já trabalha nessa modalidade em outras esferas, como clínicas médicas e despachantes. O valor que será pago pelas consultas ainda não foi estimado. “Nosso foco é resolver em, no máximo, 30 dias. Estamos realmente sensibilizados com a situação. Vamos tentar resolver de forma positiva”, conclui. Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Um novo Rio, acessível e sustentável para cariocas e turistas

A inauguração da estação Ricardo de Albuquerque - dentro de padrões de acessibilidade A inauguração da estação Ricardo de Albuquerque: dentro de padrões de acessibilidade Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 estão contribuindo para o surgimento de uma cidade mais humana, acessível e verde. O legado olímpico já pode ser conferido nas obras que se multiplicam pela metrópole, como na modernização da SuperVia e na construção de centros esportivos e áreas de atendimento. A Vila dos Atletas, erguida na vizinhança do Riocentro e entregue em março para o Comitê Organizador dos Jogos, é um exemplo. O local tem potencial para abrigar cerca de 18 mil atletas, paratletas e equipes técnicas de mais de 200 países durante a competição, que ficarão hospedados em 31 edifícios. A partir de 2017, este será o epicentro de um novo bairro planejado, com respeito pela preservação do meio ambiente, ecologicamente correto e adequado ao acesso de pessoas com deficiência – 4.350 atletas paralímpicos irão usufruir da Vila, cujos prédios têm corredores e portas mais largos e elevadores desenhados para abrigar até duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo. Depois da competição, o legado de acessibilidade poderá ser mantido pelos futuros moradores que desejarem, para usufruir dos diferenciais oferecidos pelo empreendimento. Os apartamentos de dois a quatro quartos que receberão os atletas formarão um novo bairro, a Ilha Pura, construída pela Carvalho Hosken e Odebrecht Realizações Imobiliárias, ancorada nas premissas de sustentabilidade. As instalações, que contam com investimento 100% privado, a exemplo do que aconteceu nos Jogos de Sydney, na Austrália, não tiveram nenhum aporte de recursos da Prefeitura – que se responsabilizou apenas pela infraestrutura do entorno e dos acessos viários da Vila dos Atletas. O empreendimento se preocupou com dois fatores críticos: energia e água – diz Maurício Cruz, diretor-geral da Ilha Pura. O revestimento externo dos edifícios, cerâmico e em tons claros, ajuda a refletir o calor. Os vidros especiais barram os raios ultravioleta. Os 10 mil m2 de telhados têm cobertura vegetal, que ajuda a diminuir a sensação térmica. Com as ações, a intenção é reduzir o consumo de energia, especialmente com o uso de aparelhos de ar condicionado. A água, um recurso escasso depois da séria crise hídrica vivida pelo Sudeste no ano passado, também terá tratamento especial. Toda a sobra das pias e chuveiros, a chamada “água cinza”, será levada para a estação de tratamento localizada no parque da Ilha Pura. Depois, servirá para irrigação e para alimentar os 8 mil m2 de espelhos d’água do condomínio – além de voltar aos vasos sanitários como água de reuso. – Torneiras e chuveiros serão mais eficientes com o uso de arejadores – diz Cruz, que calcula uma economia entre 30% e 40% em relação à média da cidade, como resultado de todas as soluções adotadas na Ilha Pura para o uso eficiente dos recursos hídricos. O respeito e a atenção por práticas sustentáveis ficam evidentes nos detalhes, como tomadas especiais para recarregar carros e bicicletas elétricas. Essa preocupação esteve presente em todas as etapas e detalhes da obra. A metodologia construtiva, a compra e reciclagem de materiais e a coleta seletiva seguiram padrões rigorosos de certificação. Ao empregar todo o conjunto de soluções para a criação de um novo e moderno bairro sustentável, Ilha Pura garantiu o título de primeiro bairro da América Latina com a pré-certificação LEED ND (Desenvolvimento de Bairros), concedida pelo Green Building Council, importante organização internacional de construção sustentável. Os atletas e futuros moradores poderão usufruir de passeios ao ar livre e de locomoção por bicicletas ao longo de uma pista de 4,5 km, estando 1,3 km localizado dentro do Parque do bairro, que ocupa uma área de 72 mil m2, e 3,2 km permeando a Vila e ligando-a a outras ciclovias, que podem levar as pessoas até praias próximas e BRTs em construção. – O bairro planejado, com 800 mil m2 de área (a Vila dos Atletas ocupa 206 mil m2) foi construído em um dos melhores terrenos remanescentes da Barra da Tijuca, ao lado do Parque da Pedra Branca e com vista para a Lagoa de Jacarepaguá e para o mar – afirma Cruz. Mobilidade urbana Outro grande legado dos Jogos Rio 2016 diz respeito à mobilidade urbana da cidade. A primeira estação olímpica da SuperVia, a Ricardo de Albuquerque, está em funcionamento desde fevereiro e, além do aumento na capacidade de transporte de passageiros, ganhou mais acessibilidade. As intervenções envolveram novas rampas de acesso, elevadores e banheiros adaptados e adequação do piso tátil. Os padrões adotados seguem as exigências do Comitê Olímpico Internacional e tornarão o serviço mais confortável para os moradores do Rio de Janeiro. Até o início dos Jogos Rio 2016, as outras cinco “estações olímpicas” serão entregues para atender regiões das competições, como o Engenho de Dentro, nas cercanias do Engenhão, e Deodoro, que fará a interligação com importantes áreas de atividades olímpicas. A SuperVia tem investido na melhoria de todo o sistema ferroviário, com substituição de 80% da frota de trens e em mais segurança nas composições e nas estações. A estação Ricardo de Albuquerque teve sua capacidade dobrada, de 5 mil para 10 mil passageiros por dia. O mesmo vai ocorrer em São Cristóvão, que passará de 40 mil para 80 mil usuários. O investimento nas obras olímpicas da SuperVia chegará a R$ 250 milhões. As estações Madureira e Intermodal Maracanã – ambas inteiramente reformadas e com acessibilidade plena – também serão fundamentais para o atendimento ao público durante o evento. As melhorias já realizadas pela Super- Via incluem um novo e moderno centro de controle operacional, um centro de treinamento para maquinistas e a compra de 110 novos trens, dos quais 100 já estão em circulação – os outros 10 entrarão em operação até maio. A renovação da frota proporciona mais de 95% de lugares aos passageiros em trens refrigerados (antes da gestão pela Odebrecht TransPort, iniciada em 2010, eram apenas 24%). Fonte: O Globo

Serviços extras que Uber e empresas afins prestam pelo mundo

No Lyft, o Accessible Vehicle Dispatch tem carros equipados para transportar cadeiras de rodas e motoristas preparados No Lyft, o Accessible Vehicle Dispatch tem carros equipados para transportar cadeiras de rodas e motoristas preparados A briga entre taxistas e serviços de transporte compartilhado parece não ter fim: depois de mais de um ano (e muitos conflitos), a Justiça liberou o funcionamento do Uber em Madri, no último dia 30 de março. No Rio, no dia 1º, um protesto causou 128km de congestionamento. O mesmo ocorreu em Paris, na última segunda-feira (4), com taxistas protestando contra a mesma empresa no Aeroporto Charles de Gaulle. Mesmo com tanta confusão, briga, esse tipo de serviço não para de crescer: só o Uber já está presente em 68 países, desde que foi criado em 2009, na Califórnia. A Lyft, nos EUA, a WillGo, no Brasil, e a Cabify, espanhola que atua na América Latina, são outras empresas no setor. E, se a concorrência se expandiu, as empresas têm inovado para atender ao passageiro. Precisa de espaço para a prancha de surfe? De serviço específico para pessoas que precisam de assistência? Essas e outras opções estão disponíveis em diferentes cidades. A maioria sem custo adicional, ou seja, o preço é calculado segundo o trajeto e o veículo escolhido, sem o serviço extra. Acessibilidade. Nos EUA, tanto o aplicativo Lyft quanto o Uber têm serviço de acessibilidade. Ao pedir o veículo, é preciso especificar o serviço. No Lyft, o Accessible Vehicle Dispatch tem carros equipados para transportar cadeiras de rodas e motoristas preparados. No caso do Uber, escolher entre UberAccess, para cadeiras de rodas, e o Uber Assist, que ajuda pessoas que precisam de assistência, como idosos. Economia. Na Lyft Line e no UberPool dá para dividir a corrida com outras pessoas que estejam por perto e indo para o mesmo destino. Nesse tipo de “lotada” mais tecnológica, a economia chega a 60%. No Uber, o serviço funciona em cidades nos EUA e também em Toronto, Cidade do México, Pequim e Chengdu. A Lyft só funciona nos EUA. Mundo animal. No Rio e em São Paulo, o serviço UberPet inclui cinto de segurança para cachorros e manta especial no banco. O transporte do bichinho só é feito com a presença do responsável. Turismo. É possível solicitar um carro de €100 (para até cinco pessoas) e conhecer até cinco pontos turísticos de Roma, pelo UberTour. Em Santa Bárbara, Califórnia, o UberWine visita as vinícolas da região. As tarifas variam de acordo com o veículo e a distância percorrida. Ecológico. Uma frota de carros elétricos, que circula em Portugal, em Lisboa e Porto, é oferecida pelo UberGreen. Os veículos têm o mesmo valor do UberX. Mais espaço. Precisa acomodar muita bagagem ou a família toda em um só carro? A frota da UberSUV é composta por camionetes com espaço para seis pessoas. O mesmo serviço é oferecido na Lyft Plus. E há o UberBag, com bagageiros maiores. Esses serviços podem ser contratado nos EUA. No Brasil, só em São Paulo, há o UberBag. Esportista. Férias na praia? O UberSurf oferece hack para prancha de surfe. Há opção para quem vai conhecer a capital paulista de bicicleta: o UberBike, que tem carros com suporte para carregar até duas magrelas. Nesse caso, o valor da corrida do UberX é acrescido de R$ 4. Aéreo. O UberChopper tem passeio de helicóptero em datas específicas por Dubai, a U$ 600 por pessoa. O roteiro de uma hora passa por Dubai Marina, a parte antiga e o centro da cidade. Informações sobre as datas no site. Fonte: Extra

Segundo pesquisa, iPad pode ajudar crianças com deficiência visual

Os ipads têm um aplicativo chamado Baby Finger, em que as crianças podem tocar imagens Muriel Sanders, pesquisador da Universidade do Kansas, EUA, acredita que o iPad pode ajudar a melhorar as vidas e perspectivas de crianças com deficiência visual cortical (DVC), uma doença neurológica severa resultante de danos cerebrais e que impede seus portadores de processarem informações visuais. Com a tela brilhante, o iPad é uma espécie de réplica de uma caixa de luz - mas sua interatividade, som e cor são muito mais atraentes para as crianças. Alguém com disfunção cortical visual grave vai gastar muito tempo olhando para as luzes. Elas podem simplesmente sentar e olhar para uma luz dentro de uma casa ou para fora da janela. Até podem lançar brevemente um olhar a algo que passa, mas não olham para o rosto de pessoas e nem para objetos. Por isso essas pessoas parecem ser cegas. Os iPads – que parecem uma caixa de luz – têm um aplicativo chamado Baby Finger, em que as crianças podem tocar imagens e formas coloridas que aparecem no fundo branco. Assim como o iPhone já está sendo usado com crianças com autismo para ajudá-las a ajustar a sobrecarga sensorial, há um grande potencial para usar o dispositivo como ferramenta de ensino para crianças com deficiência visual. Ele não só pode ser usado para ajudá-las a interagir com a tela, como também pode ensiná-las a controlar as coisas que veem. Os pais das crianças com DVC foram os primeiros a notar o potencial do iPad como ferramenta terapêutica para seus filhos. A perspectiva de uso do aparelho para esse fim começou a se espalhar pela internet, mas nenhuma pesquisa formal foi realizada ainda. Uma intervenção precoce em crianças com DVC não é apenas crucial para seu desenvolvimento, mas também pode ajudá-las a ter uma visão melhor à medida em que crescem. Sanders frisou que esta é apenas uma pequena amostra e ainda falta uma pesquisa formal para documentar o poder do iPad para ajudar estas crianças. “Usando o iPad, os meninos não só podem interagir com a tela, mas podemos ensinar através de uma série de passos a controlar as coisas nessa tela”, considerou a médica, que agora procura financiamento para realizar uma pesquisa mais profunda. Durante os testes iniciais, Muriel contou com a colaboração de especialistas do Junior Blind of America, uma instituição que se dedica a trabalhar com crianças cegas. (Fonte: WebMD)

sábado, 23 de abril de 2016

Cristalino artificial traz esperança de tratamento para pacientes

No disco de Petri as células se organizam de forma diferente do que ocorre no olho humano O olho  humano caracteriza-se pelo formato de um globo, localizando-se em uma cavidade óssea, na face e é o responsável por captar, através da córnea, a luz refletida pelos elementos que estão à nossa volta. Esta luz chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Para uma boa visão, portanto, a luz tem de atravessar uma córnea não distorcida, um cristalino normal e o corpo vítreo, antes de atingir uma retina saudável, que está ligada ao cérebro pela via óptica. Podemos afirmar que o cristalino é a lente dos olhos. É biconvexa, gelatinosa, possuindo grande elasticidade que diminui progressivamente com a  idade, pois cada vez menos luz solar penetra o cristalino de modo a alcançar células fundamentais presentes na retina, contribuindo para uma série de problemas de saúde. Recentemente, porém, cientistas da Universidade Monash, na Austrália, afirmaram estar a um passo de criar em laboratório cristalinos artificiais. Os estudiosos conseguiram isolar e purificar células do epitélio do cristalino, o tecido embrionário a partir do qual o cristalino se desenvolve. A pureza das células abre caminho para sua futura aplicação na medicina regenerativa. Segundo os pesquisadores, o próximo passo da pesquisa é conseguir passar dos discos de Petri (como são conhecidos os recipientes de laboratório utilizados para pesquisas) para criar uma lente mais parecida com o cristalino humano já que no disco de Petri as células se organizam de forma diferente do que ocorre no olho humano. O próximo desafio é imitar a natureza de forma mais perfeita. Mesmo antes que seja possível recuperar olhos danificados ou desenvolver cristalinos artificiais, o novo material promete ser um banco de testes para novos medicamentos oculares. (Fonte: Portal Opticanet)

Pai cria app para filha com paralisia cerebral se comunicar

Publicada pela Folha de S. Paulo, a reportagem de Patrícia Pamplona conta a história de Carlos Pereira, analista de sistemas que desenvolveu um app voltado às pessoas com deficiência. Graças ao conhecimento em programação, Pereira conseguiu desenvolver instrumento que permitiu a sua filha Clara, com paralisia cerebral, comunicar-se. Mais do que isso, ele também busca a disseminação da ferramenta para uso de pessoas com outros tipos de deficiência. Confira o texto completo abaixo: O analista de sistemas Carlos Pereira, 37, trabalhava com informática até sua vida sofrer uma reviravolta. A alegria do nascimento da filha veio acompanhada de um desafio a mais: por causa de um erro médico durante o parto, Clara veio ao mundo com paralisia cerebral. A partir daí, o que poderia ser uma história triste virou superação. “Quando a pessoa enfrenta o luto, uma grande perda, ela percorre alguns passos. O primeiro é negação, depois raiva e termina com aceitação. Passamos por essas fases também”, conta Pereira. Além da casa adaptada, o pai foi atrás de tudo que era possível para melhorar a qualidade de vida da filha. Chegou até a abrir uma clínica de reabilitação no Recife (PE), onde mora, mas quis ir alé para fazê-la se comunicar. “Foi quando criei o Livox”, conta Pereira sobre o aplicativo para tablete criado por ele para ser “o melhor do mundo”. O reconhecimento veio com prêmios do BID, da ONU e, mais recentemente, ganhou quase R$ 2 milhões do Desafio de Impacto Social do Google para pessoas com deficiência. Carlos sabia que seu aplicativo teria tamanho efeito, somando 15 mil usuários e 25 idiomas, desde que o criou, pois sua maior inspiração estava dentro de casa. “Essas pessoas com deficiência na fala são prisioneiras em seus próprios corpos. Às vezes, não conseguem andar, usar as mãos, mas entendem tudo que se passa ao seu redor.” Como braço da empresa, há um ano o analista de sistema criou a Inclusion Without Borders, para poder distribuir licenças do aplicativo e tablets para pessoas que precisam, mas não têm como pagar pela tecnologia. Leia seu depoimento à Folha: Trabalhava com informática para grandes empresas. No nascimento da Clara, ocorreu um erro médico durante o parto e faltou oxigenação, o que causou uma paralisia cerebral. Saber do diagnóstico, realmente, não foi fácil. Nem sabia o que era paralisia cerebral antes da minha filha nascer. Quando a pessoa enfrenta o luto, uma grande perda, ela percorre alguns passos. O primeiro é negação, depois raiva e termina com aceitação. Passamos por essas fases também. Ela não anda e não fala, embora tenha a inteligência de uma criança da idade dela, de oito anos. Depois do nascimento dela, a mudança foi radical. Mudou minha profissão, minhas prioridades. A gente saiu fazendo de tudo para tentar melhorar a qualidade dela. Adaptamos o banheiro, compramos um carro em que coubesse uma cadeira de rodas. Nosso cotidiano é totalmente adaptado para a realidade dela. Em 2011, investidores estrangeiros entraram em contato comigo e consegui trazer para o Recife uma clínica de reabilitação, com fonoaudiólogos. Um ano depois, vi que minha filha queria se comunicar. Falei que ia fazer alguma coisa em relação a isso. Foi quando eu criei o Livox. Quando estava desenvolvendo o aplicativo, falei que não ia fazer só mais um software de comunicação alternativa, mas sim o melhor do mundo. O que torna ele único são os algoritmos de inteligência que fazem o aplicativo se ajustar de acordo com a deficiência da pessoa. Não importa se é motora, cognitiva, visual, ele se adapta. Antes, a Clara se comunicava por gestos, figuras. Eu imprimia algumas coisas para ela apontar com a mão o que queria. Na sala de aula, ficava excluída. Simplesmente pelo fato de não se comunicar, as outras crianças também não tinham interesse em interagir com ela. Essas pessoas com deficiência na fala são prisioneiras em seus próprios corpos. Às vezes, não conseguem andar, usar as mãos, mas entendem tudo que se passa ao seu redor. É muito complicado. Vejo isso diariamente com minha filha. Infelizmente, a gente não conhece as necessidades das pessoas com deficiência. Tem muitos que olham para a Clara e se referem como ‘a doida’, acham que tem uma deficiência mental e até falam isso perto dela. Hoje em dia, não quer dizer que não fique mais triste com isso, mas tem que se andar para frente. O Brasil tem uma legislação de primeiro mundo para pessoas com deficiência, mas condições africanas. Fui conversar com a diretora de um colégio sobre a lei de inclusão, que já existia há muito tempo. Hoje em dia, não incluir pessoas com deficiência em escola é crime. A diretora falou que a lei era nova e expliquei que não, que já é antiga, o que diferencia agora é que, se a pessoa com deficiência não for incluída, isso é um crime. Ela disse que isso era uma palavra muito forte. Mas não sou eu que estou falando, está na lei. Foi quando ela me disse algo muito interessante: ‘Vamos ver se essa lei vai pegar’. Respondi que lei não é gripe para pegar ou não. Lei se cumpre. Na minha opinião, o maior problema da realidade das pessoas com deficiência no Brasil, além da questão de preconceito por falta de educação, são essas leis que culturalmente não se respeita. Mudanças O impacto do Livox, no caso da minha filha, foi gigantesco. Ela conseguiu se alfabetizar, interagir com os colegas na escola. Não tem mais aquele conceito de coitadinha. Ela brinca, conversa. A ferramenta ajudou as pessoas de fora a verem que minha filha tem potencial, que ali mora uma pessoa. Hoje em dia meus pais, que já são bem de idade, conversam com minha filha por meio do software, interagem com ela. As pessoas perguntam: ‘Você sabia que ia ter esse impacto todo na vida dessas pessoas?’ Digo que sim, porque desde o começo eu via o resultado na vida da minha filha. Depois do Livox, descobri muita coisa sobre ela. Uma vez, estava assistindo a um programa sobre dinossauros. Não achei que ela estava prestando atenção, mas ela assistiu e sabia tudo, que estavam extintos. Descobri as preferências de comida também. Soube que ela não gosta de mamão, mas gosta de hambúrguer. Ela escreveu uma história publicada em um livro, com textos de crianças de seis e sete anos. Era uma tarefa da escola e ela também tinha que escrever, mas como? Com o Livox, a Clara escreveu letra por letra a história “A Boneca”. É curtinha, mas começa: ‘Eu sou a boneca que sabe falar e escrever’. A Clara gosta muito de brincar, como toda criança. Comprei uma bola e um tipo de roupa que eu visto e amarro ela em mim. Cada passada que eu dou, ela dá também. É legal porque ela fica em pé. Domingo de manhã, fica louca, é a primeira coisa que quer fazer. Quero continuar fazendo minha parte com relação à tecnologia. Estou desenvolvendo uma nova, com a ajuda do Google. Isso vai fazer com que ela se comunique de 10 a 20 vezes mais rápido. O conceito de inclusão é fornecer condições iguais para pessoas diferentes. É isso que vou fazer. Dar oportunidade para ela viver uma vida mais significativa, para ela poder competir igual aos outros. Ela já falou que quer ser veterinária. Fonte: Folha de S. Paulo Site externo

Biblioteca Braile oferece possibilidades de inclusão social a cegos em Manaus

Desde 2006, Nilo Lopes, de 47 anos, aprende a lidar com a deficiência visual. Porém, das terças às sextas-feiras dos últimos cinco anos, o ato de enxergar criou outro significado. “O olhar não faz falta nenhuma”. É assim que o técnico eletrônico industrial se sente na Biblioteca Braile do Amazonas, localizada no Bloco C do Sambódromo, no Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus. O acervo da Biblioteca conta com mais de mil livros em braile, 4.020 livros falados ou no formato audiolivros, 102 filmes com audiodescrição e 25.000 livros digitalizados. Outra atração são as aulas de violão, às quartas e sextas, e de teclado, às terça e quinta. “Aqui, tocando música, a gente nem pensa na deficiência. A gente ouve o que tá vindo do coração e é uma satisfação”, conta Nilo que frequenta a Biblioteca Braile há cinco anos e sente como se fosse parte de sua casa. O local possui 290 cadastros. “Além de frequentar o local, as pessoas podem emprestar os livros e combinar com a gente para o dia de entrega. Atendemos desde crianças, mas o nosso maior público é o infanto juvenil até idosos. As pessoas sentem a acessibilidade e, com isso, ficam mais confortáveis”, conta a assessora administrativa da Biblioteca, Karen Cordeiro. Sobre os livros do local, a assessora destaca que estes são doados pela Fundação Dorina Nowill e também produzidos pela própria biblioteca. Obras de ficção contemporânea, literatura brasileira e técnicos se destacam no acervo. “Também fazemos a adaptação do livro de tinta para braile ou em formato de áudio que ficam no nosso acervo. Muitas pessoas utilizam esse recurso de tradução, pois os livros disponibilizados pelas faculdades ou cursos não são acessíveis. Gratuitamente realizamos essa conversão”, explica Cordeiro, acrescentando que o tempo de produção depende do formato entregue e do tamanho da obra. Quem já teve auxílio das produções foi historiadora Renata Moraes, 32. Após frequentar o local há mais de dez anos e usufruir do acervo, ela começou a trabalhar na biblioteca. “Sou formada em História e tenho a vontade de ser professora de braile. Os livros me ajudaram quando estudei para concursos e também em estudos para a pós graduação. Aluguei livros sobre a Constituição Federal, Direito Legislativo e Informática”, conta. A Biblioteca também oferece curso de braile gratuito no horário de funcionamento da biblioteca, de segunda a sexta de 8h às 17h. Os interessados podem realizar o agendamento através do contato 3622 0869. Voluntários O coordenador da Biblioteca Braile, Gilson Pereira, que também é deficiente visual, conta que o local busca voluntariados para agirem como ledores, aqueles que leem os livros para a gravação das obras do acervo. “O voluntário vem aqui, realiza um teste de leitura e pode gravar um livro que é demandado. Hoje, temos duas, para as outras obras são utilizados a voz sintetizada pelo computador, mas confesso que a humana é bem melhor, pois consegue ser mais fiel ao que está escrito”, explica. Parcerias Pereira destaca que voluntários já aturam em outras parcerias do local. Fundada em 1999, a Biblioteca era focada em criar e expandir o acervo. Já a partir de 2003, o foco da casa passou a dar apoio aos deficientes visuais para adentrar na Universidade Estadual do Amazonas “Nós tínhamos grupos de voluntários ledores de diversas matérias para o grupo de estudo para o vestibular. Em 2004, o primeiro adentrou. No total, naquele ano a UEA tinha 28 alunos cegos e de baixa visão”, contou. “A partir de 2009, a tarefa era implantar nos espetáculos do Teatro Amazonas a auto descrição”, diz Gilson. “Vale destacar que aquele preconceito do cego como coitadinho já passou, hoje só não lê quem não quer”, completou Gilson. Foto: Isabelle Marques Fonte: D24am Site externo

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Deficientes auditivos conhecem igreja histórica em ‘turismo inclusivO

Igreja Nossa Senhora do Patrocínio tem mais de 100 anos e muitas curiosidades Igreja Nossa Senhora do Patrocínio tem mais de 100 anos e muitas curiosidades Em Jaú (SP) está sendo desenvolvido o “turismo inclusivo”, um projeto criado especialmente para atender deficientes auditivos. O primeiro grupo se encantou ao visitar a igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, uma construção com mais de 100 anos de história e uma das mais antigas do estado. São quarenta metros de comprimento por 19 de largura, distribuídos em 10 mil metros quadrados. Só a torre tem 60 metros de altura. O projeto arquitetônico que segue o estilo gótico é de um belga que na época tinha acabado de chegar da Europa. A igreja Nossa Senhora do Patrocínio foi inaugurada no dia 9 de julho de 1901. “Essa é a quarta construção que começou em 1895 e foi concluída dez anos depois com a presença de várias nacionalidades”, explicou o chefe de cultura da cidade, João Castro. A arquitetura chama a atenção em Jaú  por não ser uma simples igreja. Ela se assemelha a uma Catedral. Os recursos para as obras da versão atual da igreja contaram com doações de duas famílias: Moraes Navarro e Almeida Prado. Os nomes podem no local ser vistos até hoje. “Essas famílias são tradicionais desde o período do café. Aqui na igreja sempre teve também rivalidade. Nos vitrais a gente vê de cada lado uma família. É legal as pessoas saberem disso”, completou Castro. Outro vitral recebe o nome de Rosácea, por parecer com o formato de uma flor. As diversas cores destacam a imagem da padroeira. Outra curiosidade é que as paredes internas, por 21 anos, eram limpas e brancas. Só em 1922 é que elas começaram a ganhar as tonalidades pelas mãos dos artistas Orestes Sarcelli e Carlos de Servi. Durante o passeio pela igreja, várias paradas e descobertas. As missas se alternavam entre os três altares. Eles parecem feitos de mármore, mas são de madeira. E para acreditar na perfeição da época, o jeito é tocar e passar a mão. Já no segundo andar, que fica ao fundo da igreja, as curiosidades do órgão que veio da Alemanha em 1914. Dos tubos mais finos sai o agudo, dos mais grossos, o grave. O tour pela matriz inclui também uma subida de 185 degraus estreitos até o ponto mais alto da torre, onde ficam os cinco sinos com datas de 1953. Há algum tempo eles pararam de tocar para não comprometer a estrutura da igreja. “Eu não sabia que os sinos não estavam na ativa. Eu achei que eram os sinos que tocavam. Agora fiquei sabendo que o sino foi desabilitado e que tem uma caixa que toca”, disse a estudante, Mariana Didone. Grupo de quize deficientes auditivos participaram do passeio Grupo de quize deficientes auditivos participaram do passeio Os quinze deficientes auditivos deixaram o local com muito conhecimento agregado. “Foi a primeira vez que eu vim na igreja matriz conhecer um pouco da história. Subimos, conhecemos. Meus pais e tios conheciam a igreja e que desde pequeno queria conhecer e nunca tive essa oportunidade”, disse o montador de calçados, João Fernando Ramazzine. No dia 10 de outubro está previsto mais um passeio inclusivo na igreja. O grupo de deficientes auditivos é do distrito de Paranapanema. O intérprete que acompanhará o grupo é da Associação dos Surdos de Jaú. “O grupo de surdos está tendo a oportunidade da historia da cidade, da construção da igreja. É uma oportunidade deles estarem inseridos no meio social. E também para as pessoas que o guia sente a necessidade de interação. Os surdos também têm acesso ao meio social, cultural, e um pouco de história vem agregar a todos eles”, contou o intérprete Adauto Caramano. Fonte: G1

Seminário de mulheres cegas, oficina de Dosvox avançado, desconto na compra de carros para deficientes e muito mais,

Rede Internacional de Apoio à Inclusão dos Deficientes Visuais PDV   Orgulho de Ensinar o que Vivemos na Prática! SUMÁRIO Aviso importante aos interessados no curso de surdocegueira Neste sábado tem oficina gratuita de dosvox avançado com Fabiano Ferreira Seminário de moda e beleza para mulheres cegas Promoção: aulas de idiomas gratuitas no mês de abril Primeira aula gratuita do curso de atividades de vida diária Feira para compra de carros com desconto para pessoas com deficiência Passeio vila acessível Axé Beach Congresso de audiodescrição Aviso importante aos interessados no curso de surdocegueira Considerando as dificuldades financeiras apresentadas pelos interessados para pagar os altos preços das passagens aéreas e hospedagens, nossa equipe buscou por alternativas menos dispendiosas para os interessados em realizar o curso de surdocegueira com o professor Alex Garcia. Desta forma, o curso não será mais realizado presencialmente na cede do Portal, mas será convertido em duas novas modalidades, dentre as quais, o aluno poderá optar por aquela que melhor lhe convier. Na primeira modalidade, o aluno poderá realizar o curso via internet, tendo acesso a videoaulas, livros, artigos, fóruns de discussão e interação constante entre professor e alunos, que poderão expor seus questionamentos, e o professor Alex Garcia irá gravando novas aulas em resposta às suas dúvidas. Em virtude desta alteração, estamos reabrindo o período de inscrições para o curso de surdocegueira, que agora será realizado na modalidade EAD. Nesta modalidade, o aluno não terá a necessidade de fazer altos investimentos com viagem e hospedagem, pagando apenas o valor do curso. Além disso, os alunos não terão de deixar suas atividades pessoais e profissionais, podendo fazer seus estudos conforme a sua disponibilidade. Para efetuar sua inscrição, entre em contato conosco através do e-mail: contato.deficienciavisual@gmail.com   A segunda modalidade é presencial, porém na cidade de interesse dos alunos. Neste caso, os alunos interessados deverão organizar uma turma, providenciar a estrutura, e nós iremos até eles para realizar o curso. Assim, poder-se-á capacitar um número muito maior de profissionais, em qualquer cidade do Brasil. Para aqueles que tiverem interesse em realizar parceria para curso presencial em suas cidades, temos um modelo pronto de projeto que podemos enviar gratuitamente, e auxiliar na adaptação deste modelo às necessidades locais de cada cidade, ou esfera dos poderes municipal, estadual ou federal, além da realização do curso em parceria com associações ou empresas locais, indicando fontes de custeio que permitam uma considerável redução de custos para os participantes.     Ficamos à disposição pelo e-mail contato.deficienciavisual@gmail.com ou pelo whatsapp 54-9948-8321, e pedimos o favor de divulgar esta mensagem a outros possíveis interessados. Promoção: Aulas gratuitas de idiomas neste mês de abril Promocionalmente, durante o mês de abril, todos os cursos de idiomas do portal estão com as aulas gratuitas, para que todos tenham a oportunidade de conhecer nosso método e nossos professores. Os dias e horários de cada idioma são os seguintes: Italiano: Domingos 15 horas; Inglês básico: Segundas 20 horas; Espanhol: Terças 20 horas; Inglês intermediário: Quartas 20 horas Alemão Sextas 20 horas; Inscrições pelo e-mail contato.deficienciavisual@gmail.com Primeira aula gratuita do curso de atividades de vida diária Informamos que em maio será iniciada uma nova turma do curso de AVD, e estamos oferecendo a primeira aula totalmente gratuita para que vocês possam tirar suas dúvidas e conhecer nossos professores. Este ano, estamos com novos membros na equipe, que têm agregado muito conhecimento e experiência aos nossos cursos. O curso terá dois meses de duração, e será ministrado por professores cegos ou com baixa visão, que te ensinarão tudo o que é necessário para que você possa cuidar da sua casa e da sua vida com autonomia e segurança. E com o diferencial de serem professores que vivenciam na prática aquilo que estão ensinando, diferentemente dos professores que nunca cozinharam ou limparam a casa sem enxergar, e que ensinam às pessoas com deficiência visual, como se faz uma coisa que eles nunca fizeram. Este curso se destina tanto às pessoas cegas, quanto às com baixa visão, seus familiares e profissionais que enxergam, de forma a promover uma aproximação das realidades de quem aprende com a de quem ensina, permitindo um contato positivo no qual todos aprendem. Aos menores de 16 anos, bem como àqueles que se sentirem mais seguros com a presença de alguém que enxerga por perto no primeiro momento, sugerimos que convidem uma pessoa de sua família para participar docurso acompanhando o aluno, uma vez que não adianta o deficiente visual aprender na escola, e a família continuar impedindo seu desenvolvimento dentro de casa. No entanto, se trazemos nossa família para participar conosco do curso, ganharemos aliados dentro de casa, uma vez que eles terão a oportunidade de acompanhar as discussões e auxiliar nas tarefas propostas durante as aulas. Para maiores informações e inscrições, envie um e-mail para contato.deficienciavisual@gmail.com Neste sábado tem oficina gratuita de dosvox avançado com Fabiano Ferreira Será realizado, neste sábado 23 de abril, às 19 horas, a oficina de Dosvox avançado gratuita, ministrada pelo Fabiano Ferreira, através do Teamtalk do Portal da Deficiência Visual. Nesta oficina, o colaborador do Projeto Dosvox, Fabiano Ferreira, estará apresentando temas de grande relevância para os instrutores de Dosvox e usuários que gostariam de aprofundar seus conhecimentos, e utilizar as funcionalidades avançadas do programa. Convidamos a todos os usuários avançados de Dosvox, programadores, e quem de uma forma ou de outra gosta de colaborar com o Projeto Dosvox, para estarem todos presentes nesta oficina para discutir aspectos referentes à utilização, configurações e desenvolvimento de programas para o Dosvox, juntamente com os usuários, instrutores de Dosvox, familiares e professores de sala de recursos. Para participar, o interessado deve inscrever-se através do e-mail contato.deficienciavisual@gmail.com e instalar o programa Teamtalk, conforme as instruções que serão enviadas para os inscritos por e-mail. seminário de moda e beleza para mulheres cegas Dando continuidade ao objetivo do Portal da Deficiência Visual, que é levar conhecimento e capacitação a todos os  interessados, principalmente aqueles que não tem a possibilidade de viajar e participar de cursos e congressos presenciais, será realizado, no dia 22 de maio, o primeiro seminário de moda e beleza para mulheres cegas, em parceria com o Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas. Neste evento, serão expostas soluções simples e práticas, que possam ser aplicadas por qualquer mulher cega ou com baixa visão, para melhorar a sua aparência, aumentar a sua autoestima e conquistar ainda mais respeito e admiração, seja em sua vida pessoal ou profissional. As mulheres interessadas em participar como palestrante, deverão enviar um áudio, com duração de 10 a 30 minutos, no qual apresentarão um modelo da palestra a ser apresentada no evento. O áudio deverá ser enviado para o e-mail contato.deficienciavisual@gmail.com, até o dia 08 de maio. A seleção das apresentações levará em conta aspectos como a aplicabilidade das sugestões, clareza, didática e relevância do tema apresentado. O evento será realizado através do teamtalk do Portal da Deficiência Visual. Os interessados em assistir as palestras e participar dos debates, poderão inscrever-se gratuitamente enviando um e-mail para contato.deficienciavisual@gmail.com Feira para compra de carros com desconto para pessoas com deficiência Feira Mobility & Show será em junho no Campo de Marte, em São Paulo/SP e é o único evento para PcD em 2016 !!! Devido ao grande sucesso do evento que ocorreu em setembro do ano passado no Autódromo de Interlagos, organizadores e expositores preparam a segunda edição em novo local e com muitas novidades...       A Mobility & Show 2016 acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de junho próximo, no PAMA - Parque de Material Aeronáutico de São Paulo - mais conhecido como Campo de Marte - na pista de manobra das aeronaves, na pista dos aviões.       O evento é uma exposição de automóveis, veículos e adaptações, equipamentos e serviços para pessoas com deficiência e familiares, idosos e pessoas com mobilidade reduzida e sequelas motoras. Lançada no Brasil em 2015, a mostra ocorre nos moldes da "Mobility Road Show", feira que acontece há mais de 30 anos em Londres - Inglaterra. No ano passado, a primeira edição da feira, realizada em Interlagos, contou com quase 30 expositores, recebeu cerca de 3 mil visitantes e realizou 989 test-drives em apenas 2 dias de evento... Sucesso Absoluto !!!       Quem participou, aprovou o sistema inovador, direto, prático e objetivo que a feira foi montada e estruturada. Sem luxo, sem privilégios e padronizada na participação dos seus expositores, a exposição foi  focada na satisfação do público que busca por soluções para compra do carro 0Km e CNH, bem como,  equipamentos e dispositivos para uma melhor qualidade de vida. Sem dispersão, sem apelos e sem assistencialismos.       "Acredito que esse foi o grande sucesso da Mobility & Show... a fórmula adotada veio para suprir em cheio as necessidades do mercado atual, tanto para expositores - que buscam um evento simples e de resultados efetivos, com baixo investimento - como do visitante, que quer encontrar um evento simples de ser visitado, não tão grandioso, mas que traz sem dispersão os produtos e serviços que ele realmente foi buscar. E o melhor, na Mobility & Show tudo está à disposição de forma gratuita, desde o transporte adaptado saindo de estações do Metrô mais próximas, até a entrada e o estacionamento, assim como as informações e soluções que podem ser encontradas nos postos de isenções, pré-avaliação médica, CNH, test-drive organizado... tudo de graça e feito por especialistas. Essa fórmula vitoriosa será repetida em junho no Campo de Marte e com algumas melhorias", garante o organizador do evento, Rodrigo Rosso, diretor/editor da Revista Reação e criador da REATECH, feira que organizou e promoveu também com muito sucesso até 2012. Rodrigo trouxe sua experiência dos mais de 10 anos à frente da REATECH, para a Mobility & Show, permitindo perceber e realizar um evento do tamanho e do formato que o mercado e os consumidores queriam. A feira       A fim de integrar a cadeia produtiva - prestadores de serviço e os consumidores - a feira reúne em único local, montadoras de automóveis com seus modelos de veículos para exposição e test-drive; despachantes e autoescolas para instrução e esclarecimento de dúvidas sobre direitos e documentação; adaptadoras veiculares; atendimento médico para avaliação prévia; seguradoras, bancos - linhas de crédito e financiamento, plataformas/elevadores e rampas, cadeiras de rodas motorizadas e triciclos, produtos e equipamentos de Tecnologia Assistiva e tudo mais correspondente ao universo da pessoa com deficiência, que ofereça maior e melhor mobilidade e qualidade de vida.     Diferente e despojada, na Mobility & Show não existem estandes montados. Todos os expositores ficam em tendas tipo chapéu de bruxa, padronizadas, ao ar livre.     O credenciamento é inteligente, identificado para quem quer e pode fazer test-drive - só para habilitados ou com acompanhantes - e a pista de test-drive é a maior já disponibilizada no Brasil para um evento desse tipo, com mais de 40 veículos adaptados ou não à disposição dos visitantes, com instrutores treinados.     A praça de alimentação é composta por Food-Trucks, com atendentes, disponibilizando o que há de mais interessante na gastronomia contemporânea.     "Quem visitou no ano passado no Autódromo tem que visitar novamente este ano no Campo de Marte. Lá tivemos todo charme da pista de corridas, agora, teremos o charme da pista dos aviões, o aeroporto, enfim... quem já foi tem que ir novamente. Quem não teve a oportunidade de visitar em 2015, não pode deixar passar essa oportunidade em 2016. A feira é uma delícia. Esperamos receber mais de 5 mil pessoas em 3 dias e bater o recorde de realização de test-drives. Estamos esperando pessoas de todas as regiões do País. Será um prazer receber a todos", convida Rodrigo Rosso. Horários: 24 de junho - Sexta-feira - 12h às 18h 25 de junho - Sábado - 09h às 18h 26 de junho - Domingo - 09h às 18h TRANSPORTE GRATUITO: Ida e Volta até o evento - leva e traz - feito pelas vans do Programa ATENDE, saindo das estações Portuguesa/Tietê, Carandiru, Santana e Palmeiras/Barra Funda do Metrô. Maiores informações no site do evento: www.mobilityshow.com.br Encontro de Audiodescrição em Estudo 2016 Acontecerá, de 2 a 7 de Maio de 2016, na cidade de Maceió, Alagoas, o segundo Encontro de Audiodescrição em Estudo, ENADES. As informações detalhadas sobre a programação do evento, hospedagem e valores, encontram-se no link http://www.associadosdainclusao.com.br/enades2016/ Passeio Vila Acessível O Grupo Vilacessivel tem o imenso prazer de convidá-lo (a), a participar do "Vilacessivel axé beach", a ser realizado na cidade de Santa Cruz Cabrália/Bahia, entre os dias 12 a 15 de novembro de 2016. Desfrutaremos das belezas naturais das praias, Da receptividade do povo baiano, com suas características singulares expressas em sua cultura, artesanato, e musicalidade; Faremos um passeio de escuna Com paradas na Praia de Santo André, Ilha do Sol, Parque Marinho da Coroa Alta, Com degustação da gastronomia local, incluindo o "Viagra Baiano", uma mistura de amendoim, catuaba, guaraná em pó e coco, cachaças exóticas, entre outras especiarias da culinária típica; Além de um dia de vivência numa aldeia indígena, onde conheceremos os costumes, artesanato, saborearemos um delicioso peixe assado na folha de palmeira delgada, dançaremos com o povo indígena, entre outros itens da programação  proposta pela aldeia. Com certeza, uma experiência mágica e única! Participe!  Mais informações em WWW.vilacessivel.com.br Ou através do e-mail contato@vilacessivel.com.br -- Para entrar em contato conosco, escreva um email para o endereço contato.deficienciavisual@gmail.com   Para visitar o nosso site acesse www.deficienciavisual.com.br   INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS   Razão Social: Instituto Internacional da Deficiência Visual CNPJ: 18.738.547/0001-54 Endereço: Rua Saldanha Marinho 373 Sala 301 Centro Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, RS, Brasil. CEP: 95.700-000   CONTATOS   Tel. Fixo: (54) 3052-0885 Cel. Vivo: (54) 9948-8321 Cel. Tim: (54) 8111-1231 Cel. Claro: (54) 9182-3489 Whatsapp: (54) 9948-8321 Twitter: @def_visual Skype: wagnermaia0 fonte:portal da deficencia visual

Aulas de yoga para cegos em Porto Alegre

A Devi Yoga, escola em Porto Alegre (RS), anunciou sua primeira turma voltada a cegos e pessoas com baixa visão. A aula inaugural é aberta ao público e acontece no dia 30 de abril, sábado, às 14h. Para participar, é necessário se inscrever com antecedência por telefone e reservar sua vaga. Para saber mais sobre a Devi Yoga, acesse a página do Facebook Site externo da escola. Hatha Yoga para pessoas com deficiência visual Quando: sábado, 30 de abril, às 14h Quanto: primeira aula gratuita Local: Devi Yoga Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 694/307, Porto Alegre – RS Fonte: data/call_skype_logo (51) 9188-5219/ data/call_skype_logo (51) 9184-0290 Obs: Vagas limitadas, é necessário se inscrever com antecedência Fonte: OVNI Acessibilidade Site externo

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Uber é atualizado com recursos para pessoas com deficiência auditiva

Ser um motorista surdo já não é uma tarefa fácil por causa do trânsito caótico em nosso país, especialmente quando você precisa utilizar aplicativos específicos como, por exemplo, o Uber. O app, que foi acusado há poucos dias de manipular o valor de suas tarifas, já era capaz de avisar aos motoristas com deficiência auditiva sobre suas corridas por meio de alertas de texto, mas ainda não estava preparado para ser utilizado por eles de forma que pudesse mostrar seu verdadeiro potencial. Devido à falta de recursos assistivos apropriados, grande parte dos motoristas surdos tinham que ficar constantemente encarando a tela de seus smartphones, caso contrário, poderiam acabar perdendo diversas corridas. Sem contar nas situações constrangedoras que vários deles costumavam passar ao tentar avisar para seu passageiro que não podiam ouvir nada do que ele estava dizendo; porém, tudo isso ficou no passado. Uma atualização recente do aplicativo resolveu grande parte dos problemas relatados acima facilitando um pouco mais a vida de motoristas com deficiência auditiva; a nova versão do Uber, por exemplo, agora pode informar através de luzes de notificação quando uma carona está aguardando corrida. Além disso, o app notificará aos passageiros sobre a condição de seu motorista, desativando automaticamente o suporte à chamadas de voz, em vez disso, instruindo-os a utilizar apenas mensagens de texto. Fonte: Tudo Celular Site externo

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Serviço de audiodescrição do Mirante de Joinville é testado

O professor Osmar Pavesi, que é deficiente visual, usa um telefone celular para ouvir a audiodescrição O professor Osmar Pavesi, que é deficiente visual, usa um telefone celular para ouvir a audiodescrição A convite da reportagem de “A Notícia”, Osmar Pavesi, de 46 anos, cego desde que nasceu, foi visitar o Mirante de Joinville para conferir o serviço de áudio descritivo, que apresenta informações da paisagem da região. A visita foi feita no dia 7 de abril, às 10 horas. O Mirante é uma estrutura em concreto armado com acabamento aparente, tendo 14,5 metros de altura da plataforma de observação em relação ao solo. Além da plataforma, o Mirante é composto por escadarias, elevador, e, no nível do solo, existem sanitários e salas para informações turísticas, controle e segurança. Além do áudio que descreve a paisagem, disponibilizado também no site da Prefeitura de Joinville, há também um sobre a Janela, que seria um segundo mirante existente junto à trilha que contorna o morro do Boa Vista. Os materiais foram gravados pela coordenadora de radiodifusão de informação da Fundação Cultural de Joinville, Tusi Helena. O percurso feito iniciou-se na trilha do morro do Boa Vista, passando pela Janela e chegando ao Mirante. Na trilha, Pavesi teve o apoio do guarda-corpo, mas que, segundo ele, não é suficiente. Sem a intervenção de outra pessoa, o deficiente visual acaba batendo nas árvores que encontra no caminho. Não há áudio descritivo deste percurso. — Quem planejou não pensou nas pessoas cegas — disse Pavesi, que ainda considera o serviço muito interessante pela preocupação da Prefeitura. Chegando à Janela, Osmar ouviu pelo celular o áudio descritivo de cerca de seis minutos, gravado na voz de Tusi. — As informações técnicas são muito boas — disse Pavesi, que revelou que quando era “gurizão” subia o morro do Boa Vista correndo. Antes de subir as escadas do Mirante, Pavesi encontrou o gerente da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Reginaldo da Roza. Ele aproveitou para fazer suas considerações sobre o complexo. — A grande proposta é o pessoal ser treinado para guiar adequadamente o deficiente visual — disse Pavesi. A subida ao Mirante foi feita pela escada porque o elevador estava em manutenção. Pavesi já havia ouvido o áudio descritivo do Mirante, mas aproveitou para fazer isso lá de cima. O áudio tem pouco mais de três minutos. Ele vai voltar ao local neste domingo, desta vez acompanhado de seus alunos. Osmar é professor na Associação Catarinense de Ensino (ACE), onde ministra uma disciplina optativa para o curso de psicologia sobre atendimento educacional do deficiente visual. Para a visita, o professor também convidou alguns colegas com deficiência visual. A ideia é ir além do que o áudio apresenta. Para ele, o áudio não chega a ser tão detalhista. Segundo a Prefeitura, desde que foi reinaugurado, há um mês, mais de 20 mil pessoas visitaram o ponto turístico. Para comemorar, a visitação terá horário ampliado: neste sábado, ficará aberto até as 22 horas. O horário-padrão é das 7 às 19 horas e abre todos os dias. O horário do serviço de transporte de ônibus até o Mirante será ampliado até o de fechamento. A saída parte do terminal urbano central, a partir das 8 horas, com intervalos de 20 minutos. O acesso ao Mirante para o roteiro noturno continua sendo o mesmo, com permissão apenas para a linha de ônibus especial desde o terminal central até a base do Mirante. O valor da passagem é de R$ 3,70 (antecipada) e R$ 4,50 (embarcada). A volta é gratuita. Os visitantes podem escolher entre subir a pé ou de bicicleta. A subida de carros e motos é proibida. Ideia partiu de arquiteta O áudio foi uma iniciativa da arquiteta e urbanista Carolina Stolf Silveira, coordenadora da unidade de planejamento da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj) e doutoranda na área de acessibilidade espacial. — As descrições em áudio são essenciais para pessoas com deficiência visual. Essas descrições têm um campo muito amplo para serem aplicadas na cidade, para que as pessoas cheguem aos seus destinos, para visitar locais que antes não eram visitados. Tendo essas informações técnicas mais exemplificadas, o deficiente visual consegue fazer essa imagem mental e tirar proveito desse ambiente — disse Carolina, que informou que o serviço não teve nenhum custo para a Prefeitura. Carolina disse que o áudio não serve só para pessoas cegas, pois traz uma série de informações importantes que vão além da descrição da paisagem. — A ideia da descrição é, principalmente, para quem tem cegueira adquirida. As pessoas podem estar revivendo. Essa é a ideia principal. A maioria são cegos adquiridos — disse Carolina, que disse o Ippuj não tem previsão para fazer o mesmo em outros lugares. O geógrafo Jorge Luis Araújo de Campos e o arquiteto e urbanista Vânio Lester Kuntze, diretor executivo do Ippuj, participaram na formação textual da descrição da paisagem e da arquitetura do Mirante e seus elementos. O material também teve apoio da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi) e da Fundação Cultural. Os dois áudios e a transcrição completa podem ser conferidos no site da Prefeitura: www.joinville.sc.gov.br. Os elogios, críticas e sugestões de Pavesi foram levados para os responsáveis pelo projeto. O que diz a Sema O gerente da Sema, Reginaldo da Roza, ouviu as sugestões de Pavesi e informou que a demanda dos guias é da Fundação Turística. — A Sema é responsável pela gestão do parque, que envolve segurança, zeladoria, limpeza, parte operacional e manutenção — disse Reginaldo, que se comprometeu a levar as considerações de Pavesi para uma reunião de avaliação do primeiro mês de reabertura que será feita na semana que vem. A reunião contará com a presença de representantes do Ippuj, Fundação Turística, Sema, Secretaria de Comunicação Social (Secom) e Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública (Seprot). O que diz a Fundação Turística Douglas Hoffmann, gerente de marketing da Fundação Turística, confirmou que esta demanda é da fundação, mas que hoje este trabalho não é realizado e não há nada previsto neste sentido. — Acredito que não seja justo ter guias para pessoas cegas e para as outras não. As pessoas têm que ser tratadas igualemnte — disse Douglas, que informou que este serviço deve ser contratado em agências particulares. Ele relatou ainda que há alguns anos a Prefeitura realizava este acompanhamento, mas depois de um processo da Associação de Guias Turísticos de Joinville, o serviço foi encerrado. A alegação é que a Prefeitura estaria fazendo o serviço dos guias. O que diz o Ippuj O Ippuj infirmou que está providenciando um projeto de acessibilidade específico para o Mirante. O projeto contaria com sinalização tátil no piso. Sobre os guias, não há nada previsto. — O Mirante tem uma comunicação visual. Dá para disponibilizar os elementos principais sonoros ou táteis, de repente uma maquete — conta Carolina, que acredita que com a sinalização tátil o deficiente visual já consiga se localizar melhor. — Ele sai da sua casa, vai até o ponto de ônibus mais próximo, vai até a estação central e no ponto que desembarca tem sinalização. O que diz a Ajidevi A Ajidevi entende que nem sempre dá pra fazer as ações necessárias por causa de questões ambientais. Fonte: A NotíciServiço de audiodescrição do Mirante de Joinville é testado a

Site lista espetáculos da Broadway acessíveis para pessoas com deficiência

Através do site Theatre Access, você poderá ver todos os serviços disponibilizados nos espetáculos da Broadway Através do site Theatre Access, você poderá ver todos os serviços disponibilizados nos espetáculos da Broadway A cidade de Nova York lançou recentemente um site para que espectadores deficientes físicos ou com mobilidade reduzida possam encontrar mais facilmente peças e musicais que ofereçam acessibilidade. Os espetáculos da Broadway fazem muito sucesso na cidade e agora, mais pessoas poderão ter acesso a eles! Através do site Theatre Access, você poderá ver todos os serviços disponibilizados nos espetáculos da Broadway, como legendas, dispositivos de áudios descritivos, estacionamentos próximos, escadas rolantes e muito mais. É ótimo poder saber de antemão o que o show que iremos assistir oferece, né? Tudo isso só é possível graças a The Broadway League e ao Fundo de Desenvolvimento do Teatro, que idealizaram o projeto. O Theatre Access, como é chamado, oferece ainda descrições e críticas sobre a acessibilidade oferecida pelo teatro e espetáculo. Você pode ler, por exemplo, elogios ou reclamações sobre a falta de rampas de acesso, o tamanho das portas de entrada e altura do filtro de água. Com mais de 20 anos em cartaz, o “Fantasma da Ópera”, localizado no Teatro Majestic e um dos mais famosos esetáculos de todos os tempos, conta com rampas de acesso e disponibilizam áudio para pessoas com deficiência visual! Para saber mais sobre esse e outros espetáculo, acesse o site . Fonte: Pure Viagem

Cursos gratuito do Senai em Alagoinhas têm vagas para deficientes

O Senai de Alagoinhas está com inscrições abertas até o dia 21 de abril para o curso profissionalizante gratuito de Assistente de Produção para pessoas com as deficiências: baixa visão, visão monocular, surdez parcial, e encurtamento de membros inferiores ou superiores. São oferecidas 25 vagas, que serão preenchidas por ordem de inscrição. O candidato pode fazer a inscrição das 8h às 17h, na sede do Senai, localizado na Praça Barão do Rio Branco, Centro, S/N. Os Interessados devemo levar os originais e uma cópia dos documentos de RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de escolaridade e Relatório Médico comprovando o tipo de deficiência. O curso tem carga horária de 240 horas. As aulas serão ministradas mais ou menos três meses. Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 19 de abril de 2016

TV Aparecida é a primeira emissora a disponibilizar recurso de audiodescrição em programa de artesanatos

Chamada do Programa Vida com Arte A iniciativa inédita no segmento de artesanato acontece a partir do dia 18 no programa Vida com Arte A partir da próxima segunda-feira (18), os telespectadores da TV Aparecida que acompanham diariamente a programação da emissora, poderão contar com o recurso de audiodescrição no programa de artesanatos "Vida com Arte" -  edição matinal, que vai ao ar às 07h. A iniciativa é inovadora neste segmento que é um dos mais importantes do canal. A audiodescrição tem sido usada nas mais diferentes temáticas, mas, é a primeira vez que é aplicada para o artesanato na televisão brasileira. "Vimos no Vida com Arte um conteúdo com bom potencial para inserirmos a audiodescrição, pois, além de descrever as imagens, ela (a audiodescrição) terá uma função didática, que já é uma característica do programa. Com isso, ampliamos o nosso leque de conteúdos ao inserir este recurso de acessibilidade. Até então, desde a estreia da atração comandada por Cláudia Pacheco, era disponibilizado apenas o closed caption (legenda oculta), destaca Flávia Machado, supervisora de acessibilidade da TV Aparecida. A inserção da audiodescrição, junto ao closed caption, potencializa a proposta de ensino de artesanato do programa para que os telespectadores que tenham alguma deficiência visual, (ou auditiva, que usam o recurso de legenda oculta) também possam acompanhar e aprender as técnicas de artesanatos, seja para geração de renda ou como um hobby. Amplia-se, assim, a valorização da arte e da cultura, passando pela inclusão social dos telespectadores com deficiência. A supervisora ressalta ainda sobre os desafios e a importância dos "detalhes" para que ninguém fique sem o acesso à informação. "Será um grande desafio, pois ao mesmo tempo em que há muitos detalhes visuais para serem audiodescritos, temos também a "ajuda" dos artesãos, onde em seus comentários, vão explicando o passo a passo da técnica de artesanato que estão fazendo. Porém, eles não explicam sempre "todos os detalhes" e é aí que a audiodescrição se torna importante para que o telespectador não fique sem a informação", conclui Flávia. Após o programa ir ao ar pela televisão, na sequência, por volta das 08h, já estará disponível no canal de vídeos da TV Aparecida no YouTube.  Os vídeos poderão ser acessados através da playlist "Vida com Arte com Audiodescrição" e serão nomeados com a identificação do programa, seguido do nome do artesão ou artesã, com a sigla AD (audiodescrição) e CC (closed caption). Fonte: http://www.ariquemesonline.com.br/