segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE ANO NOVO!

Para o ano novo, desejo que... "...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro. Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro. Se for pra perder, que seja o medo. Se for pra mentir, que seja a idade. Se for pra matar, que seja a saudade. Se for pra morrer, que seja de amor. Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor. Se for pra ir embora, que seja a tristeza. Se for pra chorar um dia, que seja de alegria. Se for pra cair, que seja na folia. Se for pra bater, que seja um bolo. Se for pra roubar, que seja um bolo. Se for pra matar, que seja de desejo." Alvaro Socci

sábado, 28 de dezembro de 2013

Governo lança campanha Turismo Acessível

Publicado por Maurício Júnior, em 26.12.2013 às 11:55 O Ministério do Turismo vai pressionar hotéis e atrativos turísticos a se tornarem acessíveis a pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção. Uma campanha inclui a criação de aplicativo de celular em que usuários poderão avaliar a acessibilidade de 51 mil estabelecimentos. De acordo com Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, os mais elogiados serão premiados – e os campeões de reclamação vão receber um alerta para se adaptar. Com o lema “Um Brasil onde todos podem viajar”, a campanha Turismo Acessível terá anúncios para sensibilizar empresários e administradores públicos. A iniciativa é parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência -que somam 45 milhões em todo o país. “Estamos muito atrasados em relação à acessibilidade”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Ele cita como exemplo a Itália, que aumentou o número de visitantes , segundo ele, após melhorar as condições de circulação. fonte:folha de pernambuco

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Vapt Vupt vai inaugurar nova agência para idosos e deficientes em Goiânia

Uma nova agência do Vapt Vupt, que tem previsão de inauguração no próximo dia 2 de janeiro, em Goiânia, passa pelos últimos ajustes para começar a atender o público. A novidade é que ela terá atendimento especializado para idosos e portadores de deficiência. Localizada na Rua 4, quase na esquina com a Avenida Tocantins, no Centro, a nova unidade tem um espaço maior, visando permitir a circulação de cadeirantes com facilidade. O piso ainda conta com sinalização voltada aos deficientes visuais. Além de todos os serviços já existentes em toda a rede, o novo Vapt Vupt terá tradutores de linguagem de sinais e médicos. “Aqui teremos um atendimento especializado para o idoso e o deficiente. Vamos ter aulas de libras, um médico vai atender aqueles que precisam de cartões para vaga especial em estacionamentos, entre outros serviços”, disse o superintendente da unidade, Luiz Borges. fonte:g1

 Lego quer fabricar brinquedos que representem pessoas com deficiência

A iniciativa ainda precisa de cerca de 7.000 votos para dar se efetivar. Comentário SACI: A matéria, originalmente em inglês, foi traduzida do site www.lego.cuusoo.com. da Redação A Lego está considerando fabricar novos personagens que iriam retratar pessoas com deficiência através de cadeiras de rodas, rampas de acessibilidade e placas indicando estacionamento preferencial para as cidades. Para apoiar a causa, visite o site http://lego.cuusoo.com/ideas/view/19418#  e clique em "support". Será preciso fazer um rápido cadastro para validar o voto. A Lego conseguiria colocar o projeto em prática se 10.000 pessoas os contatarem dizendo que estão interessadas na iniciativa. fonte:rede saci

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE NATAL!

Que neste Natal, eu possa lembrar dos que vivem em guerra, e fazer por eles uma prece de paz. Que eu possa lembrar dos que odeiam, e fazer por eles uma prece de amor. Que eu possa perdoar a todos que me magoaram, e fazer por eles uma prece de perdão. Que eu lembre dos desesperados, e faça por eles uma prece de esperança. Que eu esqueça as tristezas do ano que termina, e faça uma prece de alegria. Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé. Obrigada Senhor Por ter alimento, quando tantos passam o ano com fome. Por ter saúde, quando tantos sofrem neste momento. Por ter um lar, quando tantos dormem nas ruas. Por ser feliz, quando tantos choram na solidão. Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio. Pela minha paz, quando tantos vivem o horror da guerra. desconhecido um feliz natal para todos que a qui tiveram visitando e compatilhando conhecimentos com outros.um natal cheio de harmonia e paz em todos os coraçoes eoque deseja o pinguex e toda sua equipe.um feliz natal para todos!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Justiça confirma liminar que dá passe aéreo a deficientes.

Curitiba A 3ª turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, decidiu, por unanimidade, manter a liminar que obriga a TAM, Varig e Vasp a concederem passe livre para portadores de deficiência física, comprovadamente carentes, quando a viagem for necessária para tratamento de saúde. A decisão referendou o voto da relatora, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrere. O benefício tinha sido garantido inicialmente pela 2ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, em ação movida pelo Ministério Público Federal, em janeiro. As três empresas, que podem recorrer da decisão, precisarão ainda afixar avisos nos aeroportos e nos guichês e pontos de venda de passagens, onde também deverão estar disponíveis modelos de declaração de carência. No dia 7 de abril, a desembargadora Maria de Fátima já havia rejeitado agravo de instrumento interposto pela TAM. A empresa argumentava que a Justiça, ao ordenar a reserva de assentos, estava alterando a lei e exercendo atribuição exclusiva do Ministério da Defesa, que é o poder concedente dos serviços aéreos. Fonte: Agência Estado

São Paulo recebe primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para Pessoas com Deficiência

O Centro é composto por quatro casas e um teatro com capacidade para 50 pessoas. da Redação Na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro, foi inaugurado o primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência do país. Situado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Pefi), em São Paulo. O espaço será gerenciado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina - SPDM, responsável pela contratação de profissionais. Estiveram presentes na inauguração a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, a representante da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM, Eliane Nagayoshi e a deputada estadual Célia Leão, entre outros. O Centro é composto por quatro casas e um teatro com capacidade para 50 pessoas, o centro conta com mil metros quadrados construídos e abriga 30 ambientes que irão oferecer orientação, aconselhamento profissional, atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado e orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual, além de oficinas de Libras, braile e comunicação alternativa. Além disso, haverá também atividades para formação de profissionais que atuam no segmento de pessoas com deficiência, como cursos de atualização para órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de rodas e formação de cuidadores ou atendentes de pessoas com deficiência. Segundo a Secretária Dra. Linamara, o Centro será referência na área de tecnologia para pessoas com deficiência. “Este é um Centro que associa realmente a tecnologia de ponta ao conceito de inclusão”. Ela ressaltou que “São Paulo não cansa de incluir e essa é a diretriz do Governador Geraldo Alckmin, que nos inspira e nos cobra em ações completas como esta que vai ensinar os gestores de RH a entenderem o valor da diversidade dentro do seu ambiente de trabalho”. O Centro de Tecnologia e Inclusão tem entre seus objetivos o incentivo à inovação e fortalecimento do setor produtivo na área de ajudas técnicas. “A ideia é mostrar o quanto as tecnologias que atendem as pessoas com deficiência atendem a todos e com qualidade, de forma satisfatória, colocando na esteira desse novo mundo, na esteira dessa nova sociedade, o conceito mais claro de equidade, de justiça social e de desenvolvimento sustentável”, destacou a Secretária. O Governador Geraldo Alckmin destacou a importância do Centro de Tecnologia e Inclusão atuar junto às pessoas com deficiência e aos profissionais da área, dando mais alternativas e tecnologia para a inclusão e de outro lado formando profissionais, cuidadores e linguísticos. Todas as atividades são gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência, cuidadores e familiares, além de profissionais voltados a questão da deficiência e de recursos humanos. As oficinas têm início em janeiro de 2014 e os interessados devem se inscrever no local. Anote o endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5 São Paulo /SP. Fone: (11) 5588.4797. fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

domingo, 22 de dezembro de 2013

Iniciativas pioneiras colocam esporte e lazer ao alcance de deficientes no Brasil

Projetos de inclusão permitem a pessoas com deficiência andar de bicicleta ou tomar banho de mar – atividades muitas vezes fora de seu alcance. da Redação O hábito de pedalar tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Como forma de lazer – nos passeios ciclísticos, "bicicletadas" noturnas e nos parques nos finais de semana –, ou de transporte, andar de bicicleta pode ser considerado algo simples, principalmente para quem enxerga bem. Para os deficientes visuais, entretanto, trata-se de uma atividade desafiante. Da mesma forma, banhar-se em alguma das praias espalhadas pelos mais de 7 mil quilômetros do litoral brasileiro também pode ser bastante difícil para quem depende, por exemplo, de uma cadeira de rodas para se locomover. Alguns projetos, em vários pontos do Brasil, oferecem alternativas para que pessoas com deficiência visual ou cadeirantes também pratiquem essas atividades. Criados a partir de iniciativas individuais, com apoio de empresas, ONGs, governos regionais e também de voluntários, esses projetos locais servem de exemplo e têm sido reproduzidos. Parceria sobre rodas Criado em 2004 em Brasília, o projeto DV na Trilha é um exemplo da parceria entre voluntários e instituições locais, que juntaram esforços para que deficientes visuais pudessem andar de bicicleta. Munidos de 20 bicicletas Tandem, com dois lugares – um para o condutor, o outro para o deficiente visual –, o grupo se reúne quinzenalmente no Jardim Botânico de Brasília e participa de eventos esportivos na cidade. "A impressão que temos é que muitas pessoas estavam apenas esperando uma oportunidade para fazer o bem. Bastou apresentarmos a possibilidade para que elas ajudassem e virassem voluntárias ou apoiadoras", conta Simone Cosenza, uma das coordenadoras do projeto. No Rio Grande do Sul, outro projeto, pensado pelo empreendedor social Josué Aguar, da ONG Embrião, também promove inclusão de deficientes visuais. A organização, cuja sede está localizada na cidade de Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre, já fazia passeios ciclísticos na semana do meio ambiente. Os deficientes visuais começaram a querer participar. "A gente se sentiu na obrigação de criar uma bicicleta especial e aí surgiu o ODKV (o de cá vê)", explica Josué, fazendo referência ao formato do aparelho, que é a junção de duas bicicletas com barras paralelas. O primeiro modelo foi produzido com a ajuda de amigos serralheiros, usando duas bicicletas antigas que ele tinha em casa. Hoje, o projeto recebe doações de voluntários e de instituições como delegacias, e já inspirou outras instituições em Sergipe, na Bahia e em Alagoas. Caminho profissional Além de ampliar o círculo social – tanto dos voluntários, como dos deficientes –, os encontros do grupo DV na Trilha também ajudam no desenvolvimento de habilidades esportivas. "Eles começam a perceber diferenças também no seu corpo, em função da prática do esporte e, como sempre estamos participando de competições, eles têm a oportunidade de receber medalhas de participação", relatou Simone Consenza, do DV na Trilha. Um exemplo dessa possibilidade de profissionalização é o ex-treinador de cães e hoje atleta Adauto Belle, que perdeu significativamente a visão aos 18 anos. Ele conheceu o projeto enquanto treinava um dos cães de Simone, em 2007, e desde então vem superando metas. "Eu sou meio exagerado nas coisas", brinca, em conversa com a DW Brasil. Ele começou a pedalar por lazer e "de repente já estava dentro do Parapan na Colômbia". Na última semana, Adauto completou a prova Brasil Ride, percorrendo de mountain bike, numa Tandem, mais de 600 quilômetros na Chapada Diamantina, em sete dias. Seu companheiro de competição foi o triatleta e voluntário no projeto Leandro Macedo, campeão do Circuito Mundial em 1991, dos Jogos Pan-Americanos de 1995, e representante do Brasil nas Olimpíadas de Sidney e Atenas. Com os últimos resultados, Adauto e Leandro estão se preparando para as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Litoral acessível As rodas também são o meio para tornar acessível uma outra atividade aos portadores de deficiência física: aproveitar um banho de mar. Isso parecia impossível sobre as cadeiras de roda tradicionais, mas com o uso das chamadas "cadeiras anfíbias" – com rodas e materiais especiais que permitem locomoção na areia e flutuação – não há mais barreiras. No estado de Pernambuco, o projeto chamado Praia Sem Barreiras começou na Ilha de Fernando de Noronha, sendo depois implantado nas praias do Recife, Olinda e Porto de Galinhas. Além do banho assistido com as cadeiras anfíbias, o projeto inclui uma tenda de fisioterapia e quadra para prática de vôlei sentado. Já no Rio Grande do Sul, o projeto Praia Acessível começou no ano passado, sendo realizado em várias cidades do litoral gaúcho. Como os equipamentos adaptados, os cadeirantes podem aproveitar o banho de mar assistido, acompanhado por profissionais de educação física, fisioterapia e terapia ocupacional. A educadora física Cláudia Alfama, da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades (Faders), órgão responsável pelo projeto no estado, explica que a vantagem da equipe de apoio é que o banho de mar acaba tenho funções também terapêuticas. "O fisioterapeuta está dando banho conversando com os familiares, dependendo do tipo de deficiência, está falando sobre a importância de alongamento, para melhor a qualidade de vida", diz Cláudia. "Nosso objetivo maior é criar uma política de Estado para que as praias de todo o litoral norte, sul e Costa Doce adotem os projetos", aponta a funcionária da Faders. fonte:DW

sábado, 21 de dezembro de 2013

Curso forma guias para atletas com deficiência visual

O incentivo para a formação de atletas guias vem para que as pessoas com deficiência visual possam praticar atividades físicas e se inserir na sociedade através do esporte. da Redação A carência de atletas guias em Curitiba para auxiliar pessoas com deficiência visual em competições esportivas fez com que o Centro de Referência, Qualidade, Vida e Movimento (CRQVM) da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude, realizasse no último sábado (14) um curso de capacitação voltado para esse público. Oitenta pessoas compareceram ao evento, lotando o auditório do CRQVM. A formação de atletas guias é um incentivo para que pessoas com deficiência visual possam praticar atividades físicas e se inserir mais facilmente a sociedade através do esporte. Os participantes do curso de capacitação tiveram instruções teóricas na sede CRQVM e parte prática na Praça Bento Munhoz da Rocha Neto. Todos receberam certificado do curso e foram cadastrados pela Secretaria. Com as informações adquiridas, a secretaria municipal irá preparar um banco de dados para que o deficiente visual possa buscar um guia próximo a sua residência ou trabalho ou aquele profissional especializado para competições de rendimento. Os atletas guias auxiliam as pessoas com deficiência visual interessadas em participar das provas de corridas de rua promovidas pela Prefeitura Municipal, por exemplo, e também os paratletas em provas de alto rendimento. A realização do cursoainda abre uma nova possibilidade de trabalho para profissionais que têm experiência no esporte, porém não competem mais. “Atletas da seleção permanente de atletismo acabavam dispensados ao não atingirem seus índices ideais. Com o curso de capacitação, esses atletas podem continuar na carreira de atletas competindo como guias e podendo vislumbrar uma paralimpíada”, disse a coordenadora do CRQVM, Verdiana Maranhão. fonte:Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Família de criança autista reclama de tratamento em voo da Azul

A tripulação ameaçou não começar o taxiamento enquanto garoto de dez anos não colocasse o cinto de segurança. Comentário SACI: No texto, a mãe de Otávio, Sílvia Sperling, utiliza o termo "pessoa portadora de necessidade", sendo que a terminologia correta é "pessoa com deficiência". Douglas Norte A última viagem, no sábado, não foi como as outras. No voo da Azul que ia de Navegantes (SC) para Porto Alegre, a tripulação se recusou a dar início ao taxiamento enquanto ele não estivesse sentado e com o cinto afivelado. Os pais tentaram negociar, já haviam voado com a Azul outras três vezes, e sabiam que o menino colocaria o cinto no momento da decolagem e do pouso, porque estava condicionado a isso. O tempo de viagem, previsto para 50 minutos, aumentou para quase duas horas, depois de muito estresse, ameaças e bate-boca entre a família do garoto e a tripulação, que acabou aceitando o compromisso do pai de que o cinto seria usado quando o avião estivesse subindo. ”Seria tranquilo. Ele colocou o cinto na hora, passou o voo pulando, brincando, rindo. Foi desnecessário e fica como um exemplo negativo de que uma pessoa portadora de necessidades é um estorvo na sociedade. Ele é alegre, mas meu marido disse que num momento, quando estava sentadinho, as lágrimas escorriam”, diz a mãe de Otávio, a nutricionista Silvia Sperling Canabarro. O uso do cinto de segurança está sendo trabalhado com Otávio há dois anos. Para Douglas Norte, responsável pelo acompanhamento terapêutico do garoto, o incidente pode ter prejudicado o desenvolvimento dele nessa atividade. "A comissária chegou e começou a obrigar. Isso pode ter se tornado punitivo ao invés de um reforço. Provavelmente, a gente pode ter dado um passo atrás na terapia dele. Pode estar instaurado nele um comportamento à força". Para o comandante Paulo Roberto Alonso, consultor técnico da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a colocação do cinto é obrigatória no taxiamento, e não existe meio-termo. Ele afirma que a maioria dos incidentes ocorre nessa fase — o avião pode dar uma parada brusca se houver a entrada inadvertida de uma viatura ou um animal na pista. "Esse assunto não é dúbio. É sim ou sim. Essa exigência é justamente para não colocar em risco a pessoa, independente de quem seja, nem os demais passageiros. A gente não tem como abrir mão. Não tem muito o que discutir", afirma Alonso. Em nota, a Azul informou que segue os padrões de segurança exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e que a ocorrência será apurada pela companhia. "A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que tem profundo respeito pelas normas de segurança e, por isso, cumpre com as exigências estabelecidas pela Anac. A Azul lamenta os transtornos causados à família da senhora Silvia Canabarro e ressalta que o caso está sendo apurado para que situações como essa sejam evitadas", diz o texto. O depoimento da mãe do garoto, a nutricionista Sílvia Sperlin Canabarro "Otávio, como grande parte dos autistas, não obedece às regras sociais da maneira esperada pelos demais. Entra no avião eufórico e quer ficar de pé à frente da poltrona ou sentado no chão. Conversamos com ele para que, no momento exato da decolagem e aterrissagem, permaneça um breve período sentado, com o cinto afivelado. Às vezes, há comissários de bordo mais compreensíveis e amigáveis, e, outras vezes, alguns mais rudes e intolerantes, mas nunca houve problemas. O comandante reiterou que não decolaria e queria que déssemos a percentagem de probabilidade de que conseguiríamos que Otávio ficasse com o cinto na decolagem. O que eu estava ouvindo? Teríamos que dar uma previsão numérica da chance de seu bom comportamento? Nunca passei por isso. Como já imaginávamos, ele sentou na poltrona no momento da decolagem e da aterrissagem. Agora posso gritar bem alto minha indignação ao preconceito, contra o qual tanto se luta todos os dias. Eu, como uma simples mãe que escreve sua dor, sua vitória, seu lamento e sua obstinação, vou continuar gritando e dando voz a meu filho e garantindo seu direito de ser feliz e conviver em sociedade a seu modo." Resolução da Anac estabelece procedimentos de acessibilidade Uma norma da Anac publicada em julho deste ano estabelece os procedimentos de acessibilidade de passageiros. A resolução 280 foi criada a partir de um debate entre o Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência e a Anac, em virtude de queixas recorrentes de acesso no transporte aéreo. Entre os dispositivos, está a obrigatoriedade de que companhias aéreas ofereçam cursos de capacitação para os funcionários lidarem com pessoas com deficiência, incluindo aquelas que têm dificuldade de compreender regras. A regra vale a partir de janeiro. Para a pedagoga Clarissa Alliati Beleza, diretora técnica da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), a preparação dos profissionais é importante para que eles possam perceber o que é possível ou não fazer, baseado na condição da pessoa com deficiência. Clarissa afirma que, atualmente, está sendo adotada uma nova abordagem na discussão acerca do tratamento, com base na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil em 2008. ”Antigamente, havia a concepção de que os problemas da pessoa com deficiência seriam só relativos à pessoa, então ela teria que se adaptar aos procedimentos padrões, e não esses procedimentos se adequarem à pessoa. Mas isso mudou. As dificuldades não estão só na pessoa, mas nas barreiras do meio e da estrutura da sociedade. Hoje se trabalha o conceito social da deficiência". Como lidar com situações semelhantes Para os pais - O autista não deve ser tratado como um doente. É uma criança especial, com déficit no desenvolvimento, mas entende tudo e é capaz de progredir fazendo terapia. - Leve a criança para a rua. Sair, caminhar e interagir com as pessoas são atividades terapêuticas. Ao frequentar supermercados e restaurantes, pegar ônibus e ir ao estádio torcer para o time, ela conhecerá o mundo da maneira dela. Para a comunidade - Seja mais tolerante. Pessoas com autismo podem não obedecer às regras sociais da maneira esperada, por isso podem não entender conceitos como esperar sua vez na fila e usar o cinto de segurança. - A terapia comportamental aborda os conceitos de reforçar o bom comportamento, por meio da repetição e da recompensa, e punir o mau. Não interfira obrigando porque o autista pode associar isso com punição. - Você tem a capacidade de flexibilizar, o autista não. ¤ fonte:rede saci

Estudantes de Mogi criam bengala com sensor para deficientes visuais

Um grupo de estudantes de engenharia de automação de Mogi das Cruzes criou uma bengala com sensores para ajudar deficientes visuais a se locomoverem com mais segurança pelas ruas da cidade. Ao contrário das comuns, esta permite detectar obstáculos que passariam despercebidos. "No corredor, ou em uma rua, ele consegue sentir os orelhões ou obstáculos que estão acima dele, para evitar bater a cabeça", explica um dos integrantes do grupo, Leandro Gomes Santos. A ideia surgiu durante uma reunião dos jovens, que queriam criar algo inovador, mas que ajudasse alguém. O desenvolvimento começou há cinco meses. "A gente pensou na bengala comum, em que o deficiente é obrigado a tocar os objetos. Então a gente pensou que poderia criar uma com sensor que não há a necessidade de tocar no objeto. Ele só vai aproximar e vai emitir um ruído sonoro ou vibração", explica o estudante Eduardo Gomes Silva. Durante o desenvolvimento, o grupo percebeu que os barulhos da cidade poderiam atrapalhar o deficiente de ouvir o som, por isso eles optaram pelo motor de vibração. Quanto mais o obstáculo se aproxima, mais intensa fica a vibração. Deficiente visual há 25 anos, o aposentado Marco Antônio Souza usa a bengala há oito anos e conhece bem as dificuldades, como os orelhões por exemplo. "Tem a parte que segura o orelhão, um pequeno poste. Aí vai se abrindo e faz aquela 'copa' em cima. A bengala, quando chega no poste embaixo, a gente já bateu no orelhão", diz. Souza já viu um equipamento parecido em uma feira de tecnologia, mas o custo era de R$ 6 mil. Ele testou o protótipo desenvolvido pelo grupo. "Ela vibra lentamente para dar a entender que está funcionando. Quando estou me aproximando de um obstáculo, ela vibra mais forte. Aí vou saber que tem obstáculo e vou desviar", diz o aposentado. Os estudantes gastaram R$ 1 mil no equipamento, que incluiu uma bengala para deficiente visual, sensor e a bateria recarregável. Além de conseguir produzir com baixo custo, ainda há outros desafios. "A gente tem a parte de acessibilidade ainda para desenvolver. Ele vai ter que carregar a bengala, ligar a bengala, calibrar, ajustar a distância que vai começar a vibrar", detalha Eduardo. O professor Marco Antonio Migliano, que orienta os alunos no projeto, incentiva os alunos para que eles continuem trabalhando no aperfeiçoamento do equipamento. “É assim que se começa algo, com pequenas ideias”, diz. “Nossa intenção é aprofundar as pesquisas em novas tecnologias para o projeto. A engenharia deve vir para auxiliar o ser humano”, destaca o estudante Clayton Roberto Prismic. fonte:g1

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

 Animal herói: cão-guia salva o dono deficiente visual após cair nos trilhos do metrô de NY

Um cego e seu cão foram atingidos por um vagão do metrô de Nova York na terça-feira após o homem desmaiar a cair nos trilhos, mas ambos escaparam sem ferimentos graves, informa a agência AP. da Redação Cecil Williams chora durante a entrevista com a agência APFoto: AP Cecil Williams, 61 anos e que perdeu a visão em 1995, disse à AP que estava a caminho do dentista na hora de pico matutina do metrô quando se sentiu mal e perdeu a consciência na plataforma da rua 125, em Manhattan. Seu cão guia, um labrador chamado Orlando, é treinado para protegê-lo de quedas da borda da plataforma. "Ele tentou me segurar", disse Williams à AP. Testemunhas disseram que o cão estava latindo freneticamente e tentou impedir Williams de cair, mas ambos despencaram quando o homem desmaiou. O condutor do trem conseguiu desacelerar, mas Williams e Orlando acabaram sendo atingidos. Por sorte, não ficaram feridos com gravidade. "O cão salvou a minha vida", disse Williams, com a voz embargada. Ele também disse que ficou muito surpreso com a ajuda que recebeu dos serviços de emergência e de outros passageiros. Os médicos foram rapidamente acionados por testemunhas e ele foi levado para o hospital. A expectativa é que ele se recupere totalmente. fonte:primeira hora

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Memorial da Inclusão recebe obras de Aleijadinho e exposição Sentir prá Ver

O Memorial da Inclusão recebe, em dezembro, a exposição dos estandartes com fotos da obra “Os Doze Profetas”, de Aleijadinho. Foi criada em parceria com a Celophane Cultural, uma instalação artística com 12 estandartes com fotografias da obra, mais dois com informações. As peças fizeram parte da passeata de abertura da Virada Inclusiva, realizada de 30/11 a 3/12, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, e ficaram expostas no conjunto Nacional durante uma semana. Agora é a vez do Memorial da Inclusão receber a instalação, até 08 de janeiro de 2014. A obra original fica na Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campos, em Minas Gerais. O trabalho artístico é formado por 12 imagens esculpidas em pedra-sabão, e é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro. Exposição Sentir prá Ver Em 23 de janeiro de 2014, acontece no Memorial da Inclusão a abertura da exposição Sentir prá Ver, uma seleção de 14 reproduções fotográficas de obras do acervo da Pinacoteca do Estado, acessíveis. A exposição de gêneros de pintura, com diferentes técnicas, fica no Memorial até 31 de março e busca de forma inclusiva apresentar obras do acervo do museu a todos, pessoas com e sem deficiência. Para a realização da exposição serão adicionados recursos de acessibilidade para auxiliar na locomoção da pessoa com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, e para estimular a compreensão das obras para pessoas com deficiência visual. SERVIÇO Instalação com estandartes - Os Doze Profetas de Aleijadinho Data: até 08 de janeiro de 2014 Local: Memorial da Inclusão Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda Horário: De segunda a sexta, das 10h às 17h Exposição Sentir prá Ver Data abertura: 23 de janeiro de 2014, às 16h Data de mostra: 24 de janeiro a 31 de março Local: Memorial da Inclusão Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda Horário: De segunda a sexta, das 10h às 17h Entrada Franca – Todos estão convidados! fonte; secretaria dos direitos das pessoas com deficiencias

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A TV Globo, as novelas, os cegos e seus pretensos tuteladores

Carta aberta dirigida aos tuteladores de quem pensa, sente e aje Prezados (as) senhores (as) detentores dos meios de comunicação, particularmente à frente da maior rede de informação do país, a Rede Globo de Televisão. Nós, cidadãos cegos e de baixa visão, habitantes desta nação em construção, em busca permanente por um lugar em nossa sociedade, como seres individual e coletivamente úteis no contexto social, político, econômico e cultural, queremos contribuir decisivamente para que essa tão falada inclusão aconteça, na teoria e na prática. Essa inclusão somente acontecerá quando houver uma interação virtuosa entre a sociedade que pode influenciar nesse processo e aqueles que igualmente podem interferir nele. E estamos aqui agora com esse objetivo. De que forma? Sendo a Rede Globo uma das maiores empresas de comunicação na América Latina, particularmente na área de novelas, que alcançam com seu peso todas as unidades da federação, resultando daí uma influência sóciocomportamental determinante, gostaríamos de chamar a atenção para o fato de que as novelas que têm abordado o cotidiano das pessoas cegas, América, Caras e Bocas (esta com o agravante de ter sido interpretada por uma atriz igualmente cega), e a mais recente, Amor à Vida, têm invariavelmente trazido prejuizos para a nossa imagem social, considerando a figura caricata depreciante na trajetória do enredo dos personagens cegos, de um modo geral, abobalhados ou geniozinhos, os dois extremos igualmente negativos, em se tratando de que há uma forte tendência da sociedade em generalizar e formar exteriótipos definitivos a nosso respeito, difíceis de remover, mesmo com todo o elenco de informações. Em face desse quadro de estigmas a reverterem nosso favor, julgamos oportuno esclarecer: 1. Como formadora de opinião, a Televisão deve ter o cuidado e a responsabilidade de consultar-nos - os diretamente interessados - e não apenas aqueles que costumeiramente falam por nós, sob pena de se cometerem, em cenas do cotidiano, equívocos imperdoáveis à nossa imagem. 2. As redes de televisão são, em nosso país, uma concessão que deve ser explorada e tratada com sensibilidade e compromisso de quem cuida de um bem público. e fazendo justiça, os senhores também sabem trabalhar os temas sociais e culturais nas novelas com competência. Então não há razão para ser diferente quando se tratar do tema das ddeficiências. Houve um texto do Manoel Carlos, nos parece ém Páginas da Vida, que tratou uma personagem com Síndrome de Down, tema bem complexo, de nome Clara, com bastante simplicidade, abordando na oportunidade a questão da escola regular e da escola especial, sem qualquer preconceito aparent. Seguindo esse exemplo, esse relevante meio de comunicação tem muito a contribuir, no sentido de discutir esses temas, como o da deficiência, de forma a mudar os paradigmas que levem a romper as barreiras atitudinais que tanto entravam a nossa emancipação. Na expectativa de um diálogo permanente com essa empresa de comunicação, assinam todos os cidadãos, consumidores e contribuintes cegos e cegas, apoiados (as) por suas entidades locais e nacionais comprometidas com o fim de nossa tutela. Saudações libertárias, combativas e democráticas. Fonte: Movimento - grupo de discussão por email da ONCB - Organização Nacional de Cegos do Brasil

OAB participará de ação que questiona lei sobre deficientes

A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República e está sob a relatoria da ministra Rosa Weber. da Redação O Supremo Tribunal Federal admitiu a entrada da Ordem dos Advogados do Brasil como amicus curiae em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona o conceito de “pessoa com deficiência” adotado pelo estado de Goiás para a reserva de vagas em concursos públicos. Para a entidade, a redação da Lei 14.715, de 2004, adota o conceito de forma equivocada. De acordo com a lei goiana, não são consideradas pessoas com deficiência aquelas “cujas perdas causadas pela deficiência de que são portadoras sejam passíveis de correção, seja através da utilização de equipamentos de órtese e/ou prótese seja através de tratamento clínico ou cirúrgico que lhes devolvam funcionalidade às partes afetadas”. O Conselho Federal da OAB, no entanto, argumenta que o texto contraria a Constituição, que institui normas programáticas para a plena inclusão da pessoa com deficiência independentemente da possibilidade de atenuação ou correção da deficiência. O conceito usado na lei também fere convenções internacionais sobre o tema, segundo a entidade. “Não cabe ao estado menosprezar a deficiência alheia, atribuindo-lhe menor importância caso exista possibilidade potencial de correção/atenuação, notadamente quando essa possibilidade é praticamente inalcançável à pessoa com deficiência”, defendeu a OAB, na petição para participar do julgamento. Origens Ao aceitar o pedido da Ordem, em despacho publicado no dia 4/12, a relatora aproveitou para contar a história do termo amicus curiae, desde a origem controversa da figura até sua adoção e seus desdobramentos no Brasil. Para a ministra, a “intervenção dos amici curiae objetiva enriquecer o debate jurídico-constitucional”. fonte:OAB RJ

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Programa habitacional garante atendimento a pessoas com deficiência

A destinação de moradias para inscritos na fila da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) prevê reserva de 3% das unidades para famílias em que exista ao menos um cidadão com deficiência. da Redação As pessoas com deficiência contam com um atendimento especial do programa habitacional do Município. A destinação de moradias para inscritos na fila da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) prevê reserva de 3% das unidades para famílias em que exista ao menos um cidadão com deficiência. Em 2013, foram entregues para este segmento da clientela da Cohab 3.642 moradias, das quais 110 foram destinadas para pessoas com deficiência. Além da reserva de 3% das moradias destinadas para a fila da Cohab, nos projetos de reassentamento de famílias que vivem em situação de risco social também é dedicado tratamento especial para as pessoas com deficiência. No momento em que técnicos do serviço social mapeiam uma área de risco, eles detectam o número de famílias nas quais há cidadãos com deficiência. “Desta forma, os novos empreendimentos para onde são transferidos estes moradores são construídos com o número certo de unidades adaptadas a pessoas com deficiências que envolvam mobilidade”, explica o presidente da Cohab Ubiraci Rodrigues. Unidades adaptadas As casas adaptadas são destinadas aos usuários de cadeira de rodas. Nelas existe rampa de acesso, as portas são mais largas e o espaço do banheiro é mais amplo para facilitar o deslocamento da cadeira. “Assim garantimos mais qualidade de vida para esta parcela da população, até mesmo para aquele cidadão que vive sozinho. É uma maneira de demonstrar respeito a quem já sofre com diversos obstáculos impostos pela sociedade. Para que ao menos em sua moradia ele não encontre dificuldades”, destaca Rodrigues. No mês de setembro, o Município entregou um grande empreendimento habitacional, o Residencial Parque Iguaçu, no bairro Ganchinho, com 1.411 unidades habitacionais, entre apartamentos, sobrados e casas adaptadas. O conjunto foi ocupado tanto por famílias inscritas na fila como também por moradores que foram retirados de áreas de risco. Pessoas com deficiência visual e auditiva foram atendidas com apartamentos térreos, enquanto os usuários de cadeira de rodas ficaram com as unidades adaptadas. Ao todo foram beneficiadas 60 famílias de pessoas com deficiência. Antes da entrega das unidades, a secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdocimo, vistoriou o conjunto para verificar os aspectos de acessibilidade. “Fiquei bastante satisfeita com o que vi. O conjunto foi todo planejado antecipadamente com o projeto levando em conta as questões de acessibilidade, tanto nas áreas de circulação, como na entrada e interior das casas que serão habitadas por pessoas com deficiência. Usuários de cadeiras de rodas não encontrarão dificuldades em viver aqui”, disse Mirella. Entrega Na última sexta-feira (06) o prefeito Gustavo Fruet vai entregar 313 moradias do empreendimento Novo Bairro, também localizado no bairro Ganchinho. Do total, nove serão ocupadas por pessoas com deficiência. “A reserva de unidades para cidadãos com deficiência é uma forma que o poder público encontrou para atender as necessidades dessa parcela da população”, finaliza o presidente da Cohab. fonte:prefeitura de CURITIBA

Alunos com deficiência contam com transporte escolar acessível

Fernanda Louise O estudante Antônio Felipe da Silva, 20 anos, tem deficiência física e intelectual e não mora perto da escola, mas vai à aula todos os dias sem dificuldades. Ele é um dos beneficiados pelo projeto "Transporte Escolar Acessível", do programa "Caminho da Escola", que visa suprir a demanda por condução adaptada para que a frequência nas salas de aula de alunos com deficiência aumente. Pelo menos dois mil alunos – todos da rede pública de ensino – são beneficiados com o serviço atualmente no DF. Além de Felipe, outros 19 estudantes são transportados diariamente para o Centro de Ensino Especial 1, em Sobradinho, por um micro-ônibus que chegou no mês passado. A viagem, antes feita por uma van, ficou mais rápida e confortável, segundo Felipe. "Gosto de vir à escola todos os dias, sem falta, e agora é melhor porque é mais fácil subir", conta, referindo-se à plataforma elevatória, que facilita a acomodação da cadeira de rodas. O "Caminho da Escola" existe na capital do país há cerca de dois anos e oferece soluções de transporte escolar para alunos da educação básica. Com base no programa, o "Plano Viver sem Limite DF" estabeleceu o projeto "Transporte Escolar Acessível", que garante que parte dos veículos seja adaptada. Com a exigência, mais de 30 conduções acessíveis foram adquiridas. "A política de adequar os transportes públicos para pessoas com deficiência já existe. A exigência do 'Viver sem Limite' foi estabelecida para acelerar essa adaptação", explicou o coordenador do Departamento de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Antônio Leitão. Para a cabeleireira e mãe de Antônio Felipe, Marlene Pereira, 42 anos, o transporte entre a casa e a escola é essencial para que o filho continue a treinar a coordenação motora. "Coloquei o Felipe na escola desde pequeno porque quero que ele aprenda muito e não perca o que já estudou, mas não posso levar todo dia, é muito difícil. Com a van já era bom, agora ficou melhor ainda com esse elevador que levanta a cadeira de rodas", contou. VEÍCULOS - Os veículos foram adquiridos com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do GDF e do Ministério da Educação, e são gerenciados pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). A estrutura é composta por plataforma elevatória; áreas para cadeira de rodas com ocupante e/ou cão guia; poltronas com cinto de segurança subabdominal; sistema de comunicação para alunos com deficiência visual ou auditiva; e comunicação visual interna e externa, com linguagem específica e sinalização tátil. O "Plano Viver sem Limite DF" foi elaborado pelo Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência, que é coordenado pela Casa Civil e pela Sejus. Tem como objetivo qualificar as políticas públicas de inclusão para garantir a integração de programas e ações que proporcionem, de forma equitativa, os direitos das pessoas com deficiência. fonte:agencia brasilia

domingo, 15 de dezembro de 2013

Cegos feios, sujos e malvados

O texto conta um pouco da história e das dificuldades enfrentadas por de Vanderlei, que é deficiente visual. da Redação O desabafo vem do Vanderlei, 59 anos, morador de uma cidadezinha de Minas Gerais e cego há quase vinte anos depois de um grave acidente de trabalho como mergulhador em uma plataforma de petróleo: "Quando fiquei cego, a dor de não enxergar foi menor do que a dor de ser banido, excluído da sociedade. Perdi tudo: mulher, amigos, emprego. O mundo deixou de ser um bom lugar para mim. Virei alguém menor e descartável. Não era mais considerado igual aos outros. Briguei sozinho e durante muito tempo por direitos básicos para no final conseguir apenas ser chamado de radical, chato, mala e xiita. Ainda assim, tenho orgulho de minha única vitória: o legado que deixei a minha filha, hoje uma grande lutadora pela acessibilidade”. Entre o bom humor e a melancolia, o Vanderlei desfia histórias de discriminação e humilhações semelhantes às de milhares de cegos, com a diferença de não deixar barato nunca: "Quase fui preso uma vez por avançar em um safado de um vereador! Mas depois de tantos anos tentando ser ouvido, tentando mudar as coisas, quem é que não perde a paciência? Vou te dizer uma coisa, se eu fosse mais jovem, ia até São Paulo e ficava pelado ao meio-dia de uma sexta-feira em frente ao MASP, na avenida Paulista, que hoje em dia é assim que se chama a atenção. Não tem aquelas meninas lindas do FEMEN? Mostram os peitos e na hora viram manchete no mundo inteiro. Então, o ceguinho pelado pode não ser um espetáculo tão bonito, mas que eu ia falar no Jô, na Marília Gabriela e no Fantástico, ah, isso eu ia!". O relato do Vanderlei ilustra bem o que vemos diariamente: de um lado, a omissão do poder público, o descaso da sociedade e o inexplicável silêncio e os braços cruzados dos cegos diante de históricos abusos e desrespeito; de outro, a luta árdua de no máximo meia dúzia de gatos-pingados, os radicais e xiitas, assim chamados porque denunciam a violação de seus direitos fundamentais com todas as letras e sem concessões. Já são muito poucos e a forma com que lutam, com contundentes opiniões e cobranças, acentua ainda mais o contraste. Postura comum e muito melhor compreendida quando vem de videntes reivindicando ou denunciando alguma coisa; de emails, artigos, entrevistas inflamadas, concentrações e passeatas nas ruas até invasões de órgãos públicos e barreiras de fogo bloqueando estradas, fazem com que as manifestações destes cegos pareçam amenas conversas ao redor de uma mesa de chá às cinco da tarde. Fora que a luta de videntes encontra muitos e variados espaços de discussão em todo o país, o que também não acontece quando o assunto é deficiência e muito menos quando é a visual. No caso dos cegos chamados de radicais e xiitas, é só chegar mais perto, ouvi-los, acompanhar suas discussões em fóruns virtuais para constatar o que realmente importa: sua luta é justa, legítima, limpa – frequentemente e muito convenientemente ignorada, mas raramente contestada. Só para citar uma discussão recente, como aceitar calados o não cumprimento da lei federal do ano 2000 que prevê a instalação de semáforos sonoros nas cidades brasileiras, dispositivos básicos, de fundamental importância para quem é cego? São Paulo só tem dois! Vale a pena destacar um trecho de entrevista concedida a este blog pelo jornalista e radialista carioca Marcus Aurélio de Carvalho, baixa visão, com quase trinta anos de carreira em rádios, até o ano passado gerente executivo da Rádio Globo São Paulo e afiliadas: “…Pode perceber como semáforos sonoros neste país só existem em frente a instituições para cegos. A mensagem clara é: pode ir estudar! Vai entrar pela porta do ônibus que não paga, chegar com segurança, ficar só com quem é parecido com você e depois voltar para casa! E se o cego se apaixonar e quiser ir a um motel? Ah, aí não dá, porque lá não tem semáforo com sinal sonoro (risos)… E se quiser tomar um chopp? A mesma coisa, só vai se for levado por alguém que enxerga”. Será que os cegos sentem-se satisfeitos, respeitados e atendidos na defesa de seus direitos por secretarias de governo e organizações criadas para representá-los? Ou parecem mal saber para que servem? Existem eficientes políticas públicas para a acessibilidade da pessoa com deficiência visual? Há punição para o descumprimento de leis? Será que estão contentes com a altíssima tributação sobre a tecnologia assistiva? Compram seus livros acessíveis das editoras ou pegam emprestados das bibliotecas públicas, como fazem os videntes que não têm dinheiro para comprá-los? A resposta é, invariavelmente, não. Enquanto isso, assistimos este ano à choradeira emocionada por conta de um tratado internacional que facilitaria o acesso dos cegos aos livros, notícia reproduzida e comemorada sem que ninguém soubesse o que era - aliás, até hoje não foi divulgada uma única linha informando com clareza o conteúdo do acordo! E foi cego chorando no twitter, o cantor e compositor Stevie Wonder chorando em cima de um palco, toda uma comoção pelo que já era esperado: o fortalecimento ainda maior do monopólio das instituições para cegos sobre o livro acessível. Isso, sim, é de chorar! E, para citar mais um episódio recente, o veto à ampliação da audiodescrição na televisão brasileira, que nem com reza brava sai de algumas míseras horinhas semanais de programação nas emissoras abertas, justamente na TV, a principal forma de lazer do brasileiro e, portanto, o veículo que permitiria o acesso muito maior da maioria dos cegos do país à informação, à cultura, à diversão. Um amigo cego diz que a última grande revolução na vida de quem tem deficiência visual chama-se leitor de tela e não teve nenhum dedo do governo ou de qualquer instituição assistencialista. Com exceção da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, não temos muito o que comemorar em conquistas significativas no presente, daí, então, a exaltação contínua ao passado de vitórias que, embora louváveis e de extrema importância, principalmente pela união e garra nunca mais vistas, foram um primeiro passo. Na falta de bons projetos, eis que governantes vão ainda mais longe no tempo e dizem à exaustão em palestras que "avançamos muito, porque até pouco tempo atrás as pessoas com deficiência eram atiradas em rios, poços ou precipícios". Ou esta, totalmente vaga e também repetida feito um mantra: "Aos poucos, vamos conquistando o que é preciso". Os cegos radicais e xiitas assim são chamados porque vão muito além das belas frases e mensagens de otimismo e esperança, inconsistentes e tolas quando desacompanhadas de ações efetivas e por estas, sim, são eles os únicos a lutar. fontr:outros olhares

 Prefeitura de Franca instala semáforos sonoros para deficientes visuais

A Prefeitura de Franca (400 km de São Paulo) instalou semáforos sonoros para auxiliar portadores de algum tipo de deficiência visual a atravessar cruzamentos na Vila Aparecida. O bairro é sede da Sociedade de Instrução e Trabalho para Cegos e registra alto tráfego de cegos. Segundo o secretário de Segurança e Cidadania, Sérgio Buranelli, os equipamentos custaram R$ 43 mil e foram providenciados a pedido da instituição assistencial. Os 12 dispositivos foram instalados nas travessas das ruas Minas Gerais e Santa Catarina, avenida Brasil com rua Santa Catarina e ruas São Paulo e Santa Catarina. Buranelli afirmou que o município vai estudar a instalação de mais semáforos sonoros de acordo com a demanda da entidade que presta assistência aos portadores de deficiência visual. "Identificamos uma média de 35 deficientes caminhando por esses cruzamentos por dia. Se houver outros pontos que precisem de mais semáforos como esses, vamos avaliar a instalação", disse. Para fazer a travessia, a pessoa aperta um botão, que emite sinais sonoros. Eles avisam quando os carros param e quando o semáforo está prestes a reabrir. O secretário afirmou que é a segunda vez que o equipamento é instalado. Em 2011, os dispositivos foram danificados por vândalos. Agora, a prefeitura tenta conscientizar a população para mostrar a importância dos equipamentos para os deficientes. fonte:folha de sao paulo

sábado, 14 de dezembro de 2013

RGPS: Tire suas dúvidas sobre a aposentadoria especial para pessoa com deficiência

O Ministério da Previdência Social esclarece as principais dúvidas sobre a aposentadoria especial. da Redação 1 – O que traz a Lei Complementar 142/2013? A Lei garante ao segurado da Previdência Social, com deficiência, o direito à aposentadoria por idade aos 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher, e à aposentadoria por tempo de contribuição com tempo variável, de acordo com o grau de deficiência (leve, moderada ou grave) avaliado pelo INSS. 2 – Quem são os beneficiários da Lei Complementar 142/2013? O segurado da Previdência Social com deficiência intelectual, mental, física, auditiva ou visual, avaliado pelo INSS. 3 – O que a pessoa precisa ter para pedir a aposentadoria à pessoa com deficiência? Ela deve ser avaliada pelo INSS para fins da comprovação da deficiência e do grau. Na aposentadoria por idade os critérios para ter direito ao benefício são: - Ser segurado do Regime Geral da Previdência Social – RGPS; - Ter deficiência na data do agendamento/requerimento, a partir de 4 de dezembro de 2013; - Ter idade mínima de 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher; - Comprovar carência de 180 meses de contribuição; O segurado especial não terá redução da idade em cinco anos, pois já se aposenta aos 55 anos de idade, se mulher, e 60 anos de idade, se homem. Na aposentadoria por tempo de contribuição os critérios para ter o direito ao benefício são: - Ser segurado do Regime Geral da Previdência Social – RGPS; - Ter deficiência há pelo menos dois anos na data do pedido de agendamento; - Comprovar carência mínima de 180 meses de contribuição; - Comprovar o tempo mínimo de contribuição, conforme o grau de deficiência, de: Deficiência leve: 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher; Deficiência moderada: 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher; Deficiência grave: 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave. Os demais períodos de tempo de contribuição, como não deficiente, se houver, serão convertidos proporcionalmente. O segurado especial tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição, desde que contribua facultativamente. 4 – Como o segurado poderá calcular o tempo contribuição para a Previdência Social? Basta acessar o link http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/140. 5 – Como é classificada a deficiência? Para classificar a deficiência do segurado com grau leve, moderado ou grave, será realizada a avaliação pericial médica e social, a qual esclarece que o fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida e não a deficiência em si, remetendo à Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF). O segurado será avaliado pela perícia médica, que vai considerar os aspectos funcionais físicos da deficiência, como os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo e as atividades que o segurado desempenha. Já na avaliação social, serão consideradas as atividades desempenhadas pela pessoa no ambiente do trabalho, casa e social. Ambas as avaliações, médica e social, irão considerar a limitação do desempenho de atividades e a restrição de participação do indivíduo no seu dia a dia. Por exemplo, um trabalhador cadeirante que tem carro adaptado e não precisa de transporte para chegar ao trabalho pode ter a gradação de deficiência considerada moderada, enquanto um trabalhador também cadeirante com necessidade de se locomover para o trabalho por meio de transporte público pode ter a gradação de deficiência considerada grave. 6 – Como será avaliado o grau da deficiência? Para avaliar o grau de deficiência, o Ministério da Previdência Social e o Instituto do Seguro Social – INSS, com participação das entidades de pessoas com deficiência, adequaram um instrumento para ser aplicado nas avaliações da deficiência dos segurados. Esse instrumento, em forma de questionário, levará em consideração o tipo de deficiência e como ela se aplica nas funcionalidades do trabalho desenvolvido pela pessoa, considerando também o aspecto social e pessoal. 7 – Como será realizada a comprovação das barreiras externas (fatores ambientais, sociais)? A avaliação das barreiras externas será feita pelo perito médico e pelo assistente social do INSS, por meio de entrevista com o segurado e, se for necessário, com as pessoas que convivem com ele. Se ainda restarem dúvidas, poderão ser realizadas visitas ao local de trabalho e/ou residência do avaliado, bem como a solicitação de informações médicas e sociais (laudos médicos, exames, atestados, laudos do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, entre outros). 8 – Qual a diferença de doença e funcionalidade? A doença é um estado patológico do organismo. Ocorre quando há alteração de uma estrutura ou função do corpo. Ela nem sempre leva à incapacidade. Por exemplo, uma pessoa que tem diabetes precisa de tratamento, mas isso pode não torná-la incapaz para determinado tipo de trabalho. Já a funcionalidade pode ser compreendida como a relação entre as estruturas e funções do corpo com as barreiras ambientais que poderão levar a restrição de participação da pessoa na sociedade. Ou seja, como a deficiência faz com que o segurado interaja no trabalho, em casa, na sociedade. 9 – Pessoas com doenças ocupacionais se enquadram como deficientes? Por exemplo, casos como perda de função de um braço, ou de uma mão. O que a perícia médica e social leva em consideração são as atividades e as barreiras que interferem no dia a dia e os fatores funcionais, ou seja, o contexto de vida e trabalho. Não basta a patologia ou a perda de função, a análise é particular, de caso a caso, levando-se em consideração a funcionalidade. 10 – Deste grupo, quantas estão aptas a se aposentar? A concessão da aposentadoria por idade e da aposentadoria por contribuição para a pessoa com deficiência é inédita. Por isso não sabemos a quantidade de pessoas que podem esse direito reconhecido. 11 – Quais são os canais de atendimento para a solicitação da aposentadoria? O segurado deve agendar o atendimento na Central telefônica da Previdência Social, no número 135, e no Portal da Previdência Social, no endereço www.previdencia.gov.br, e comparecer na data e hora marcados na Agência da Previdência Social escolhida. Na Central 135, as ligações são gratuitas de telefones fixos e o segurado pode ligar de segunda a sábado, das 7h às 22h, horário de Brasília. No site da Previdência Social, basta acessar o link ‘Agendamento de Atendimento’ e seguir as informações. 12 – Quais são as etapas para aposentadoria? Serão quatro etapas: 1ª etapa – O segurado faz o agendamento do atendimento pela Central 135 ou no site da Previdência Social ( www.previdencia.gov.br ); 2 ª etapa – O segurado é atendido pelo servidor na Agência da Previdência Social para verificação da documentação e procedimentos administrativos; 3ª etapa – O segurado é avaliado pela perícia médica, que vai considerar os aspectos funcionais físicos da deficiência e a interação com as atividades que o segurado desempenha; 4ª etapa – O segurado passa pela avaliação social, que vai considerar as atividades desempenhadas pela pessoa no ambiente do trabalho, casa e social; A avaliação do perito médico e do assistente social certificará a existência, ou não, da deficiência e o grau (leve, moderada ou grave). 13 – Com a entrada em vigor da lei, o sistema do INSS está apto a receber as demandas? Cabe ressaltar que o direito do segurado, caso seja concedido o benefício, passa a contar a partir do dia em que ele efetivamente agendou o atendimento. Por necessidade de adequação dos sistemas e das agendas dos serviços já prestados pelo INSS: - O atendimento terá início a partir do dia 3 de fevereiro de 2014. Mas, o agendamento tem início no dia em que a lei entra em vigor,a partir de 4 de dezembro de 2013; - A avaliação pericial médica e social será realizada a partir de março. Contudo, o atendimento poderá ser antecipado na medida em que os sistemas forem disponibilizados. Por isso, é importante que o segurado, no momento do agendamento, informe na Central 135 ou no portal da Previdência Social o número de telefone correto para contato. 14 – Entre a data do agendamento do atendimento e a data da conclusão do processo pelo INSS, o segurado precisará continuar trabalhando? O direito do segurado, se efetivamente preencher os requisitos da Lei, conta a partir do dia em que ele agendou o atendimento. Assim, o pagamento também retroagirá a essa data. A decisão de continuar trabalhando, após o agendamento, cabe exclusivamente ao segurado, tendo em vista que o INSS, não terá meios de confirmar se os requisitos estarão preenchidos, antes do atendimento, onde será realizada a análise administrativa dos documentos e as avaliações médico pericial e social. 15 – Se o segurado continuar trabalhando terá que pagar o Imposto de Renda? Os segurados terão que recolher normalmente, de acordo com a legislação tributária em vigor. 16 – Qual a vantagem para os trabalhadores com deficiência com a nova lei? As pessoas com deficiência terão a redução da idade de cinco anos, no caso da aposentadoria por idade. Já na aposentadoria tempo de contribuição, a vantagem é a redução do tempo de contribuição em dois anos, seis anos ou 10 anos, conforme o grau de deficiência. 17 – As pessoas já aposentadas antes da Lei Complementar 142/2013 entrar em vigor podem pedir revisão do seu benefício? A Lei Complementar 142/2013 só se aplica aos benefícios requeridos e com direito a partir do dia 4 de dezembro de 2013. Benefícios com datas anteriores à vigência da Lei Complementar 142/2013, não se enquadram nesse direito e nem têm direito à revisão. fonte:Ministério da Previdência Social

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

'Dó para nós é só uma nota musical', diz regente de coral de cegos

Grupo faz parte de projeto do Lar e Escola Santa Luzia de Bauru, SP. Regente também tem deficiência visual e ensina a turma desde março. da Redação Fiéis da igreja católica celebram nesta sexta-feira (13), o dia de Santa Luzia, considerada a protetora dos olhos e intercessora pela cura de doenças relacionadas à visão. É comemorado também em 13 de dezembro o Dia Nacional do Cego. Em Bauru (SP), um coral de alunos com deficiência visual preparou canções natalinas que serão apresentadas durante a comemoração da data no Lar e Escola Santa Luzia. Na regência está o professor Estevam Rogério da Silva, de 36 anos, formado em música pela Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru. Ele, que já nasceu sem enxergar, foi convidado para retomar o coral do Lar e Escola Santa Luzia. “Houve a oportunidade de detalhar um pouco mais os arranjos, trabalhar com outra roupagem a questão do coral. É uma proposta pedagógica e inclusiva. Até porque temos pessoas com deficiências múltiplas no coral. E o principal intuito que falo para eles é levar alegria para as pessoas. Não queremos que a pessoa olhe para a gente e tenham dó. 'Dó', para o deficiente visual, é só nota musical”, diz o regente. O G1 conheceu o projeto da entidade, que teve início em março deste ano. A entidade atende pouco mais de 40 pessoas e o coral tem a participação de quase metade dos alunos com deficiência visual. São iniciantes na arte de cantar de todas as faixas etárias. Para a presidente da entidade, Nilce Regina Capasso Canavesi, o coral é a realização de um sonho. “Sempre gostei muito de música. E a falta da visão sempre aumenta o interesse pelo som. Achamos que não ia ter muita adesão, mas todo mundo quer entrar no coral. Está sendo a realização de um sonho antigo”, enfatizou. A regência do coral de cegos, claro, não tem gestos e nem a batuta nas apresentações e nos ensaios. “A dinâmica, o andamento e a expressão são combinados no ensaio. Na hora a gente estala os dedos para começar. E se alguma coisa ficar fora de controle, eu falo com eles”, explica Estevam. O repertório do coral é praticamente com o gênero da Música Popular Brasileira. Mas, para o final deste ano, eles incluíram algumas canções especiais da época, como “Então é Natal" e "Marcas do que se foi". De acordo com o regente, a pessoa com deficiência visual é como outra qualquer em relação à percepção dos sons. “Muita gente acha que o deficiente visual tem um ouvido mais aguçado. Isso não é verdade. O que acontece é o deficiente visual acaba tendo que perceber as coisas por outros sentidos. No som também é assim: existem pessoas com deficiência visual que desafinam até para bater palmas. É uma pessoa como qualquer outra. Se você começar a treinar o seu ouvido ele vai ficar apurado”, explica. Focado na inclusão social, a possibilidade de profissionalização do coral ainda é distante, mas não impossível. “Caminhamos para evoluir cada vez mais. Já temos o coral com arranjos em três vozes. O avanço é cada vez maior”, avisa Estevam. Por meio da voz e, claro, da música, os alunos transmitem emoção e dedicação. Entre os integrantes do coral estão Ana Lucia, de 36 anos, Braz, de 61, Cristiano, de 38, Josiane, de 21, Lucas, de 20, e Inah Arruda Ferreira, de 93 anos. Com uma vontade de viver de dar inveja, ela é considerada uma das mais ativas da entidade. O que demonstra que para ser feliz não é preciso enxergar o mundo com os olhos. “Logo que entrei no lar já pedi para entrar no coral. Não tenho voz bonita, mas procuro faz bonito. Quero aprender tudo ao mesmo tempo porque tenho pouco tempo de vida. Adoro estar no coral”, completa. FONTE:g1

Ópera FALSTAFF com audiodescrição, legenda e LIBRAS

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Theatro São Pedro apresentam a ópera FALSTAFF, com audiodescrição, legendas e LIBRAS. Comédia lírica em três atos de Giuseppe Verde (1813-1901) Dias: 13 e 15 de dezembro (sexta feira e domingo). Horário sexta feira: 20:00 horas. Horário domingo: 16:30 horas. Local: Theatro São Pedro. Endereço: Rua Barra Funda, 171, Barra Funda (próximo ao Metrô Marechal – saída para Rua Albuquerque Lins). Telefone: (11) 3667-0499 Ingresso rápido: (11) 4003-1212 Ingressos a partir de R$ 20,00 Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição), pessoas com deficiência auditiva (legendas) e surdos (interpretação em LIBRAS). Sobre a ópera Falstaff é uma história de vingança e uma lição de honra, inspirada nas peças shakespearianas As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IV. O personagem principal, Falstaff, é um homem sem escrúpulos que mente e zomba de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, Falstaff está na mira de todos aqueles que foram prejudicados por ele. Diante disso, várias armadilhas põem Falstaff em situações de vexames e repletas de muita confusão durante todos os 3 atos da ópera. O fechamento, porém, apresenta um final alegre tendo como, pano de fundo, um casamento entre dois personagens apaixonados e cantoria de todos que diz: “Ri melhor quem ri por último”. Descrição do flyer: o flyer, com fundo escuro, é ilustrado pela fotografia colorida de um muro de pedras sobre o qual está projetada a silhueta de um homem de perfil, barrigudo e calvo, com uma lua cheia ao fundo. O título da ópera, escrito com letras pretas na vertical, está encostado na silheta do homem. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores. fonte:lista inclusao

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

SP ganha primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência do Brasil

Espaço oferecerá orientação profissional e atividades para a inclusão no mercado de trabalho O Estado de São Paulo vai abrigar o primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência do país. O local vai oferecer orientação, aconselhamento profissional, atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado, orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual além de oficinas de libras, braile e comunicação alternativa. O espaço foi inaugurado nesta terça-feira, 10, pelo governador Geraldo Alckmin. "Esse Centro de Tecnologia e Inclusão vai atuar junto às pessoas com deficiência e aos profissionais da área, dando mais alternativas e tecnologia para a inclusão e de outro lado formando profissionais, cuidadores e linguísticos", afirmou. No centro também haverá atividades para formação de gestores de política e profissionais que trabalham com pessoas com deficiência. Para os profissionais, também serão ministradas cursos de atualização para órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de rodas e formação de cuidadores ou atendentes de pessoas com deficiência. "É um conjunto de propostas para levar a tecnologia para a pessoa com deficiência e sua inclusão", explicou Alckmin. O Governo do Estado investiu R$ 4,5 milhões, por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O espaço será gerenciado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e contará com 53 profissionais. As oficinas têm início em janeiro de 2014. Todas as atividades são gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência, cuidadores e familiares, além de profissionais voltados a questão da deficiência e de recursos humanos. s100x100/1469798_466528180119065_1704363508_a fonte:caravana da acessibilidade

13 de dezembro - Dia nacional do cego

Conquistas de quem mantém o colorido da vida mesmo sem a visão Priscila Saraiva O Dia Nacional do Cego, 13 de dezembro, é um dia para comemorar e celebrar as conquistas e possibilidades das pessoas com deficiência visual. Figuras como Dorina Nowill, que dedicou sua vida à inclusão de pessoas cegas e com baixa visão no Brasil, os talentosos cantores Ray Charles, Steve Wonder e Andrea Bocceli, além do humorista brasileiro Geraldo Magela, são verdadeiros protagonistas de sua própria história. Estes são apenas alguns exemplos de que é possível ultrapassar a barreira de uma limitação e alcançar objetivos. Estas pessoas ficaram famosas não por sua cegueira, mas sim por seu talento e determinação para realizar seus sonhos e objetivos. Com luta, determinação e garra alcançaram o que a Fundação Dorina Nowill para Cegos considera essencial na vida de uma pessoa com deficiência visual: autonomia e independência. Este foi um dos objetivos de Dorina de Gouvêa Nowill quando ficou cega aos 17 anos e deu início ao que é hoje a instituição com seu nome. Em 67 anos, já passaram pela Fundação Dorina milhares de pessoas que tiveram suas vidas e rotinas transformadas. E é com o foco de garantir a cidadania, que a organização atua para facilitar a vida de quem não tem a visão como aliada e aprimoram os outros sentidos para executar atividades diversas do dia a dia e do trabalho. A vida não perdeu a cor Segundo dados do IBGE, há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil e cerca de 1500 frequentam a Fundação Dorina, anualmente, para receber diferentes tipos de atendimentos. Laís Nascimento, 25 anos, é uma das pessoas que conheceram a instituição como um caminho para sua reabilitação após perder a visão subitamente. Devido ao glaucoma diagnosticado logo que nasceu, ficou cega aos 22 anos. De uma instante para o outro percebeu que sua vida mudaria totalmente. “Estava trabalhando quando a pressão do meu globo ocular aumentou, desmaiei e perdi a visão no mesmo momento”, explica. “Fiquei meio desorientada, mas recebi muito apoio da minha família quando soubemos que a vida seria diferente”. Após detectar a perda da visão, os médicos sugeriram intervenções cirúrgicas com a tentativa de reaver resíduos visuais ou até mesmo recuperar a visão de Laís. Foram feitas quatro cirurgias e, sem os resultados esperados, Laís optou por reavaliar a maneira como seguiria a vida e resolveu se adaptar a um novo modo de viver. “Entrei em uma fase de decisão e precisava escolher ‘fico parada ou vou fazer alguma coisa?’ Foi quando minha mãe soube da Fundação Dorina e aí sim tive a resposta: vou fazer não só uma, mas várias coisas”, conta. “Frequento a Fundação há 1 ano e meio e tudo que é oferecido eu me candidato. Fiz a reabilitação para aprender a me locomover sozinha pela cidade, fazer os cursos e manter minha independência. Na Fundação Dorina, fiz o curso de informática, de rotinas administrativas e estou terminando o curso de Avaliação Olfativa para Pessoas com Deficiência Visual”. Laís é um dos exemplos de perseverança de quem não deixou que a vida perdesse a cor ao perder a visão. Hoje, o olfato tomou conta de parte do seu dia e ela já sentiu o cheiro de mais de 500 fragrâncias e matérias primas. Ela é a representante de turma no curso pioneiro de Avaliação Olfativa para Pessoas Com Deficiência Visual e tenta participar de todas as atividades propostas pela instituição, tirando o máximo de proveito do aprendizado. “Meu maior sonho é voltar ao mercado de trabalho, então, todas as formas que percebo que poderão enriquecer meu conhecimento, me envolvo e na Fundação Dorina tenho tido muitas oportunidade”, conclui Laís. Despertando habilidades A Fundação Dorina visa valorizar e ressaltar as habilidades das pessoas cegas e com baixa visão com atendimentos especializados. Quem chega à instituição recebe todo apoio de uma equipe multidisciplinar de Serviços de Apoio à Inclusão que propõe ações e acompanhamento para um cotidiano comum, sempre respeitando as limitações e interesses individuais. Pessoas com deficiência visual e seus familiares recebem suporte para terem pleno conhecimento de suas capacidades e também despertam os outros sentidos para que as barreiras do dia a dia sejam ultrapassadas. Com a produção e distribuição de livros e materiais acessíveis – impressão em letra ampliada, braille, livros em áudio e digitais – a instituição promove o acesso à informação, cultura, entretenimento e conhecimento específico. Os serviços e atendimentos especializados buscam manter as tarefas da vida diária, como cozinhar, arrumar a casa, costurar, enquanto a orientação em mobilidade garante mais segurança e independência na locomoção por onde quer que o cego deseje ir. E há também cursos de capacitação profissional, área que busca a inclusão das pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho. Tornando o mundo mais acessível Empresas que buscam atender de maneira acessível a todos os públicos contam com consultoria e prestação de serviços da unidade de negócios sociais Soluções em Acessibilidade. Para que possam fazer parte de uma sociedade igualitária, empresas buscam a área afim de transformar materiais em formatos acessíveis, como cardápios, bulas, embalagens de produtos diversos e outros; consultoria técnica e treinamentos específicos sobre assuntos relacionados à acessibilidade; projetos de inclusão no mercado de trabalho; construção de projetos sociais de responsabilidade social com isenção fiscal entre outros. Há todo um trabalho para que os diversos ambientes estejam preparados para receber pessoas com deficiência visual. Cultura acessível Na instituição, o Centro de Memória Dorina Nowill, preserva a história da luta das pessoas com deficiência visual no Brasil e conta como a Fundação Dorina está relacionada a este contexto. Há máquinas de escrever em braille de 1940 e também os modernos softwares que permitem o acesso à informação às pessoas com deficiência visual. O local é mais uma opção de roteiro cultural acessível em São Paulo por ter sido desenhado em cima do desenho universal, conter audiodescrição, maquete tátil, piso tátil. Adultos e crianças podem conhecer a exposição com o auxílio de educadores e audioguia. Todos os textos de exposição e legendas das peças expostas contam com versão em braille e fonte ampliada, além da Pentop, um recurso inovador que permite a audiodescrição das sessões da exposição e maquetes. Este é um espaço cultural que conta histórias e perspectivas sobre a luta das pessoas com deficiência visual no Brasil. A exposição “E tudo começou assim: ações, projetos e histórias que mudaram a vida das pessoas com deficiência visual” é uma viagem sensorial que inclui interatividade, participação, recursos sonoros, olfativos e auditivos, totalmente acessível para pessoas com deficiência física e visual. A visitação é gratuita mediante agendamento. A visita também percorre parte da Fundação Dorina Nowill para Cegos e é possível conhecer uma gráfica de materiais em braille, por exemplo. fonte:fundaçao dorina

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Projeto Teatro Acessível da Escola da Gente recebe reconhecimento internacional

Pioneirismo da ONG brasileira é considerado um dos mais inovadores do mundo. Fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck apresentará o trabalho da ONG durante Conferência em Viena, Áustria. da Redação Uma acirrada seleção internacional elegeu o trabalho realizado pelo grupo teatral Os Inclusos e os Sisos, projeto de arte e transformação social da ONG Escola de Gente, como um dos mais inovadores do mundo. A escolha, baseada no pioneirismo e no trabalho de mais de 10 anos da organização pela disseminação de políticas públicas inclusivas nas áreas de Comunicação, Cultura, Educação, Direitos Humanos e Juventude, foi feita pelo programa Zero Project Innovative Practices, da organização austríaca Essl Foundation, que em parceria com o World Future Council e o Bank Austria, reúne e cataloga a mais completa coleção de experiências internacionais exitosas pela garantia de direitos de pessoas com deficiência. A estratégia da Fundação é contribuir para a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU, por meio do fortalecimento das lideranças e suas organizações em todo o mundo. Na edição 2014, o tema do Zero Project é “Acessibilidade como um direito humano”. Mais de 1000 especialistas internacionais avaliaram mais de 400 projetos de 58 países e o da Escola de Gente ficou entre os 45 selecionados, que serão homenageados e premiados durante Zero Project Conference 2014, que será realizada em fevereiro do ano que vem, em Viena, na Áustria. Fundadora da Escola de Gente e pioneira como escritora e ativista na disseminação do conceito de sociedade inclusiva no Brasil e nos demais países da América Latina desde 1992, Claudia Werneck, será uma das conferencistas. O projeto "Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade" foi iniciado em 2003 pela atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros estudantes da Faculdade de Artes Cênicas da UniRio. Juntos, aceitaram o desafio de colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, acessibilidade, diversidade e direitos. Desde a criação do grupo até hoje, mais de 60 mil pessoas com e sem deficiência já assistiram aos espetáculos teatrais gratuitos e acessíveis em todo o Brasil. Em 2011, a Escola de Gente idealizou a campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, com o objetivo de garantir mais autonomia e participação de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e baixo letramento, entre outras condições, na vida cultural de suas cidades. Em 2013, por sua exemplaridade, a campanha foi incorporada como ação e conteúdo de política pública pelo Ministério da Cultura, através da ação da secretária de Cidadania, Diversidade e Cultura Márcia Rollemberg. A partir de requerimento do deputado federal Jean Wyllys, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, presidida pela deputada Jandira Feghali, aprovou por unanimidade a criação do dia temático nacional “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, comemorado pela primeira vez em 19 de setembro deste ano, com a presença da Ministra da Cultura Marta Suplicy. A data foi instituída e assinada pelo executivo e legislativo em audiência pública proposta pela Escola de Gente e realizada na Câmara dos Deputados e o projeto de Lei 6139/13 já tramita no Congresso Nacional. Escola de Gente - Na última década, a Escola de Gente trabalha para que as políticas públicas se tornem inclusivas, ou seja, que garantam direitos humanos também para quem tem deficiência e vive na pobreza, especialmente crianças, adolescentes e jovens. A participação em conselhos, produção e disseminação de marcos teóricos e metodologias próprias, formação de juventudes em mídias acessíveis em universidades, comunidades e favelas, criação de indicadores, consultorias e distintas ações na área da cultura são papéis desempenhados pela Escola de Gente. Desde a sua fundação, em 2002, a ONG já sensibilizou mais de 400 mil pessoas de 16 países das Américas, África, Oceania e Europa, além de contar com parceiros/as da sociedade civil, governos, Ministério Público da União, conselhos de direitos, cooperação internacional e empresas. Por sua atuação, a Escola de Gente recebeu 21 reconhecimentos nacionais e internacionais, como o “Prêmio Direitos Humanos 2011” da Presidência da República na categoria “Direitos de Pessoas com Deficiência”. É a mais alta condecoração do Estado brasileiro na área dos Direitos Humanos. fonte:Trevo - Efervescência Comunicativa

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

18 deficientes visuais são diplomados como radialistas em Teresina

Formandos tiveram aulas no projeto Um Olhar para a Cidadania. Novos radialistas receberão o registro na carteira profissional. da Redação Dezoito pessoas com deficiência visual foram diplomadas como radialista profissional. A solenidade de entrega ocorreu nesta sexta-feira (06), às 18h30, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas, Centro de Teresina. De acordo com Iraildo Mora, presidente do instituto Comradio, os profissionais tiveram aulas durante um ano, por meio do projeto Um Olhar para a Cidadania “Isso mostra que não existe barreiras para quem der ser alguém na vida. Esses formandos são exemplos para todos. O momento é bem especial para todos nós que fizemos parte dessa história”, contou. Antonildon Marques, com deficiência visual desde quenasceu, é um dos formandos e disse que uma das maiores descobertas na sua vida foi entender que o papel da comunicação é fundamental para fortalecer a garantia da cidadania. “Não queremos privilégios apenas uma atenção específica e adequada. Somos pessoas como qualquer outra pessoa. Cada um tem sua história e nenhuma anula a do outro. E por meio do rádio, que também é “cego” como eu, poderei dizer e fazer pessoas refletirem e agirem sobre o meu mundo que é o mesmo mundo de todos nós”, falou Antonilton. Para Isaias Pereira da Silva, também com deficiência visual, a formatura mostra que todos têm o mesmo direito e que não existe pessoa incapaz. “Todos nós somos capazes de um dia chegar onde deseja, só precisa ter força de vontade. Não existe ninguém melhor que outra pessoa, todos somos iguais. A deficiência só se torna um problema se a pessoa pensar negativo, pelo contrário se torna mais um incentivo”, relatou Isaias. Os novos radialistas receberão o registro na carteira profissional, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego válido em todo o Brasil. O projeto ‘Um Olhar Para a Cidadania’ é executado desde 2011 pelo Instituto Comradio do Brasil. fonte:g1

 Pelourinho implanta rota acessível para deficientes físicos na Bahia

Projeto permitirá acesso a um dos pontos turísticos de Salvador. Ação alargaou as calçadas, criou rampas e corrimão. da Redação Os deficientes físicos que sempre tiveram problema de acesso para transitar no Pelourinho, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Salvador , ganharam nesta quinta-feira (5) a primeira rota acessível para baianos e turistas com deficiência ou mobilidade reduzida. A rota possui aproximadamente um quilômetro de extensão e permitirá acesso às ruas do Centro Antigo. Intitulado de "Pelô Acessível", a ação realizou o alargamento e requalificação de calçadas, a criação de rampas e corrimão, dentre outras intervenções. O plano foi elaborado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). "Para fazermos essa modificação discutimos com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), responsáveis pelo patrimônio histórico. Conseguimos fazer um quilômetro e serão construídos mais 300 metros de vias acessíveis para pessoas com deficiência", comentou o governador Jaques Wagner durante o evento de lançamento. fonte g1

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Abinee e MMF lançam portal que facilita acessibilidade a celulares e tablets

Novo serviço ajuda consumidor com necessidade especial a identificar aparelhos mais adequados para sua comunicação da Redação A Abinee e o MMF (Mobile Manufacturers Forum), organização internacional de fabricantes de equipamentos de telecomunicações, lançam na próxima terça-feira, 3 de dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - um website para ajudar consumidores a conhecer melhor os recursos de acessibilidade de celulares e tablets. O portal GARI - Global Accessibility Reporting Initiative ( http://gari.info/index.cfm?lang=pt) permite selecionar um modelo de aparelho adequado às limitações que um usuário possa apresentar, incluindo as relacionadas à audição, visão, voz, coordenação motora e cognição. A ferramenta permite, por exemplo, encontrar um celular com identificação audível das teclas para quem tem dificuldade de visão, ou um modelo em que o volume se ajusta automaticamente em função do nível de ruído ambiente, para aqueles que tem déficit ou distúrbio auditivo. É possível, também, identificar um tablet adequado para quem tem alguma limitação motora. Neste caso, o aparelho ativa recursos pelo comando de voz, reduzindo a necessidade de uso do teclado. Aderbal Bonturi Pereira, diretor do MMF para a América Latina, diz: “O acesso à comunicação pode se tornar mais fácil para as pessoas que enfrentam necessidade especial, bem como para idosos. Lembro que, no mundo, uma em cada cinco pessoas possui alguma limitação, o que mostra a importância desta iniciativa”. Segundo ele, o portal GARI reúne todas as informações sobre acessibilidade em um único local, ajudando os consumidores a se beneficiarem mais da tecnologia móvel em suas vidas”. O portal também possui um banco de dados reunindo diversos aplicativos de acessibilidade. O usuário pode procurar um app filtrando limitações sensoriais ou físicas e até selecionando o sistema operacional de seu aparelho. O GARI ainda abre espaço para que desenvolvedores enviem seus aplicativos de acessibilidade para a base de dados do site. Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o portal GARI comprova a preocupação da indústria em oferecer produtos e serviços que atendam, não só as demandas de mercado, mas, também, as demandas sociais. “Ao apoiar esta importante iniciativa, a Abinee cumpre, mais uma vez, sua missão integrar o setor eletroeletrônico à comunidade em geral”, afirma Barbato. Ele acrescenta que esta ferramenta também contribuirá para que se atinja os objetivos de universalização digital no país. O acesso ao portal GARI também poderá ser feito a partir do Site Abinee ( www.abinee.org.br), onde está disponível um banner especial para a ferramenta. fonte:Smartci

domingo, 8 de dezembro de 2013

CPqD Alcance

FONTE:rede saciO CPqD Alcance é uma solução inovadora do CPqD que transforma a experiência de uso de smartphones para deficientes visuais. da Redação Dados do censo IBGE de 2010 mostram que dos 35,8 milhões de deficientes visuais existentes no Brasil, cerca de 6,5 milhões são cegos ou têm grande dificuldade permanente de enxergar. As dificuldades físicas desses cidadãos se constituem barreiras para o seu acesso pleno aos benefícios da nossa sociedade digitalizada com alta disponibilidade de informação e conectividade. Seguindo sua missão de promover a inclusão digital através de tecnologias acessíveis, o CPqD iniciou uma pesquisa junto a um grupo de colaboradores com baixa e nenhuma visão para estudar a sua utilização de dispositivos móveis, principalmente os smartphones touchscreen. Esta pesquisa aplicada revelou as diversas dificuldades enfrentadas por este público, entre elas, que 90% não conseguia sequer consultar o nível da bateria e 60% somente realizava chamadas se recebesse ajuda. Com o apoio dos recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), do Ministério das Comunicações, administrados pela Finep, oCPqD Alcance foi a solução desenvolvida para atender a este cenário: uma plataforma acessível para Smartphones Android que permite a utilização plena das funcionalidades básicas de um celular, com narração automática das telas em síntese de voz. Sua navegação é fácil e interativa: conforme o usuário desliza o dedo pelo smartphone, escuta sobre qual opção está antes de selecioná-la com dois toques. A utilização dos diversos recursos disponíveis nos dispositivos móveispromove a inclusão social dos deficientes visuais, contribuindo para diminuir o seu isolamento, aumentando sua autonomia e facilitando sua inserção no mercado de trabalho. O CPqD Alcance é uma aplicação totalmente gratuita e possui todas as funcionalidades básicas de um celular mais um pacote de funções avançadas, inclusive de entretenimento. Funções básicas: • Realizar e receber ligações telefônicas. • Histórico de ligações (perdidas, recebidas e efetuadas). • Contatos telefônicos (incluir, remover, atualizar e marcar como favorito). • Enviar e receber mensagens de texto (SMS). • Consultar Nível de bateria e sinal da operadora. • Consultar Data e hora. Funções avançadas: • Despertador com lembrete de voz. • Tocador de música (music player). • Previsão do tempo baseado no INPE. • Notícias do CPqD Alcance. • Localização (funções “onde estou” e “auxílio ao deslocamento”). • Câmera fotográfica e galeria de fotos. • Leitor de arquivos texto. • Acesso aos demais aplicativos do sistema operacional. • Ajustes pessoais (configuração de fala e campainha, avisos automáticos, acessibilidade e facilidades). Também indicada para idosos e pessoas com baixo letramento, esta aplicação pode ser baixada gratuitamente na loja Google Play.

Não perca! Estreia de Simone com audiodescrição

Neste final de semana, estreia em Porto Alegre o longa metragem "SIMONE". E já estão agendadas duas sessões com audiodescrição! Não perca! Simone - cartaz do filme Sinopse: SIMONE tomou uma decisão: após anos de relacionamento com mulheres, resolve estar com um homem pela primeira vez. O longa-metragem aborda a temática da liberdade sexual por meio das vivências de sua protagonista. SIMONE é uma história envolvente, rodeada de questionamentos pessoais e de incertezas que colocam à prova as convicções da personagem. Baseado em fatos reais, o filme mistura elementos de ficção e documentário, criando um universo único, particular e íntimo. Elenco: Simone Telecchi, Roberto Birindelli e Natália Mikeliunas Direção : Juan Zapata Zapata Filmes. Sessões com audiodescrição: Onde? Casa de Cultura Mário Quintana - Porto Alegre. Quando? Sábado, dia 7, e quarta-feira, dia 11, sempre às 14:45. Ingressos a R$ 10,00 no sábado e R$ 8,00 na quarta-feira com desconto de 50% para estudantes, idosos e clientes do Banrisul. Saiba mais sobre Simone: Simone será lançado com audiodescrição e lingua de sinais Os bastidores de Simone, longa-metragem que será lançado com audiodescrição Fonte: Mil Palavras

sábado, 7 de dezembro de 2013

Tagarellas Audiodescrição produz acessibilidade do show de Luiza Caspary em Porto Alegre/RS

Cantora lança álbum "O Caminho Certo", dia 8 de dezembro, em show gratuito com audiodescrição e Libras na Livraria Cultura. da Redação A cantora e compositora Luiza Caspary lança seu primeiro álbum, intitulado "O Caminho Certo", em um show com audiodescrição e Libras, a Língua Brasileira de Sinais, no próximo dia 8, domingo, às 17h, em Porto Alegre/RS. Com os recursos, pessoas com deficiência visual ou surdas poderão acompanhar todos os detalhes da performance de Luiza e sua banda no auditório da Livraria Cultura (Bourbon Shopping Country - Av. Túlio de Rose, 80). A produção de acessibilidade é da Tagarellas Audiodescrição, com apoio da A2 Sistemas Audiovisuais e da tradutora e intérprete de Libras Angela Russo. A entrada é franca. Mais informações pelo e-mail tagarellasproducoes@gmail.com. Luiza Caspary apresenta-se na Capital acompanhada por Gabriel Von Brixen (guitarra), Bruno Vargas (baixo) e Daniel Fontoura (bateria). Também participam os convidados Leo Henkin (violão), produtor do disco, André Trento (teclado), um dos músicos do álbum, e Cauê Beltrame (voz e violão), compositor da faixa "You're My Light". No repertório, entre outras, as 12 músicas de “O Caminho Certo”, produzido com recursos próprios e finalizado por meio do site de financiamento coletivo Catarse. O disco, que reúne canções em Português, Inglês e Espanhol, a maioria composta por Luiza ao longo de 16 anos de carreira, está disponível para audição gratuita via streaming no SoundCloud ( https://soundcloud.com/luizacaspary/sets/o-caminho-certo-disco) e para compra no iTunes ( https://itunes.apple.com/br/album/o-caminho-certo/id676254160) ou pelo site http://www.luizacaspary.com.br. Serviço: Show de lançamento do álbum “O Caminho Certo”, de Luiza Caspary, com audiodescrição e Libras. Quando: 08/12 (domingo), às 17h. Onde: Auditório da Livraria Cultura, no Bourbon Shopping Country - Av. Túlio de Rose, 80. Quanto: Entrada franca (capacidade do auditório: 80 pessoas sentadas). Realização: Tagarellas Audiodescrição, Potpourri Cultural e Livraria Cultura. Apoio: A2 Sistemas Audiovisuais e Angela Russo. FONTE:Tagarellas Audiodescrição

Ao alcance dos dedos, equipamento permite a pessoas com deficiência visual ler em braille textos armazenados em tablets

Equipamento adaptativo converte, instantaneamente, livros e outros textos que podem, então, ser lidos por meio do tato. da Redação O primeiro dia da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve como um dos destaques o Laboratório de Inovação Cientifica do Instituto Federal do Ceará (IFCE), que trouxe tecnologias inovadoras de acessibilidade para deficientes visuais. O IFCE apresentou o Portáctil, projeto que tem como slogan O Mundo em Braille. O equipamento, que é portátil, possibilita que o deficiente visual consiga ler por meio do tato qualquer obra escrita. Basta que o usuário capture, por meio de um tablet, o que for ler e o sistema transfere o que foi capturado para um navegador que tem três células braille e permite ao deficiente visual o entendimento do texto. – Nós estamos felizes com o projeto. Ele possibilita que o deficiente visual possa estudar em qualquer lugar sem que a escola tenha que se adaptar – disse Bruno Martins, aluno do instituto e estudante da engenharia da computação. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é feita em todo o país no mês de outubro desde 2004, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a colaboração de entidades e instituições de ensino, divulgação e pesquisa. Seu objetivo é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, a respeito de temas e atividades na área. fonte:assitiva

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

"Estamos na rua. Na calçada é impossível"

A 10ª Edição Passeata Movimento SuperAção vai acontecer no dia 7 de dezembro. da Redação Movimento SuperAção Dia 07 de dezembro de 2013 10ª Edição Passeata Movimento SuperAção Concentração: Pça. Osvaldo Cruz – 14h30 Início Passeata Sentido ao Masp – 15h30 Atrações: Marcello Gugu, Flow Mc e Emicida “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” Rosa Luxemburgo www.movimentosuperacao.org.br Realização: Movimento SuperAção e Mais Diferenças Apoio: SMPED, Coloplast, KPMG, Fundação JK, ROGUE, Casa 1, Lab Fantasma e 89FM fonte;:inclusive

    Quatro arenas da Copa terão narração audiodescritiva para pessoas com deficiência visual

A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio, mas com ênfase na experiência do torcedor no estádio. Serviço estará disponível em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, anunciou nesta terça-feira (03.12), durante a divulgação dos procedimentos do Sorteio Final para a Copa do Mundo de 2014, um novo serviço de narração audiodescritiva que estará disponível em quatro estádios do Mundial. O objetivo é permitir que torcedores com deficiência visual desfrutem do evento. De acordo com a FIFA, o serviço estará disponível no Mineirão, em Belo Horizonte, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e na Arena Corinthians, em São Paulo. Cada jogo terá dois profissionais para fazer a narração, que será transmitida por audiofrequência e poderá ser captada em fones de ouvido individuais. Desse modo, os torcedores cegos ou com visão subnormal poderão sentar em qualquer lugar do estádio. A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio. A experiência de estar no estádio, no entanto, é a ênfase do serviço. O narrador treinado especificamente para a função descreve todas as informações visuais mais significativas, como linguagem corporal e expressão facial de jogadores, técnicos, árbitros e torcedores, além de identificar os uniformes e o ambiente das arenas. Quatro voluntários de cada cidade-sede que receberá o projeto serão treinados em um programa de descrição em áudio. Os equipamentos de narração instalados em cada estádio serão doados para entidades locais selecionadas para fazer parte do legado do projeto e poderão ser usados após o Mundial. Duas Organizações Não Governamentais (ONGs) são responsáveis pelo projeto: o Centro de Acesso ao Futebol na Europa (Cafe) e a Urece Esporte e Cultura, organização brasileira que trabalha com pessoas que têm diversos tipos de deficiências visuais. fonte:www.brasil.gov.br

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Todos@Web premia projetos de acessibilidade na web

Na noite da terça-feira (03), o escritório brasileiro do W3C Site externo. e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) Site externo. realizaram a cerimônia de encerramento do 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, o concurso Todos@Web. A iniciativa reconhece personalidades, tecnologias, sites e aplicativos que eliminam as barreiras de acesso à web por pessoas com deficiência temporárias ou permanentes. Essa edição do prêmio teve um aumento de 40% no total de inscritos, passando de 47 iniciativas em 2012 para 66 este ano. Os participantes inscreveram projetos para os mais diversos setores, como bancário, educacional, governamental, empresarial e de organizações sem fins lucrativos. Confira os vencedores em cada categoria: Pessoas / Instituições: Leda Spelta – psicóloga e consultora da Acessibilidade Brasil http://www.acessobrasil.org.br/ Site externo. , Leda é deficiente visual e uma das maiores especialistas do País na avaliação de acessibilidade na Web e na orientação para a construção de sites acessíveis. Aplicativos e tecnologias assistivas: Mouse Acessível http://migre.me/gS1QP Site externo. - criado pelo Núcleo de Acessibilidade Virtual da Universidade Federal do Ceará Site externo. , o equipamento utiliza conexão Bluetooth e permite o uso de um smartphone ou tablet no lugar do mouse convencional para navegação na Internet. Projetos Web (com três subcategorias): Governamentais: Portal da Casa de Oswaldo Cruz www.coc.fiocruz.br/ Site externo. – o canal da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) destaca-se por atender à maior parte dos padrões que garantem a acessibilidade de pessoas com deficiência. Serviços / E-commerce: Reclamações Procon http://www.reclamacoesprocon.com.br/ Site externo. – o projeto visa facilitar a busca por dados de queixas registradas na entidade de defesa do consumidor e foi desenvolvido por um grupo de estudantes, programadores e designers do curso da Especialização em Padrões Web da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Londrina. Institucionais / Entretenimento / Cultura / Educação / Informação / Blogs: Studio Pilates Potirendaba http://www.studiopilatespoty.com.br/ Site externo. – dentre os concorrentes, o veículo criado para uma academia de Pilates, foi considerado aquele com mais recursos de acesso às pessoas com deficiência. Prêmio MAQ A noite da premiação do Todos@Web contou ainda com a entrega do Prêmio MAQ de Acessibilidade na Web, que foi entregue ao Portal da Casa Oswaldo Cruz. O prêmio reconhece o melhor trabalho, entre todas as categorias de Projetos Web inscritas no prêmio. O nome do Prêmio MAQ é uma homenagem a Marco Antonio de Queiroz, conhecido como MAQ e criador do site Bengala Legal Site externo. . Reconhecido como um importante defensor do direito ao acesso das pessoas com deficiência e premiado na edição do ano passado, MAQ faleceu em julho deste ano. Além do troféu entregue durante a cerimônia, os vencedores de cada uma das categorias ganhou um prêmio em dinheiro. A cerimônia de premiação do Todos@Web ocorreu no Auditório da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência Site externo. , na Barra Funda, em São Paulo. O prêmio teve apoio da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) Site externo. , Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. Acessibilidade na Web: um dos princípios do W3C O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos, que têm o objetivo de promover a criação e utilização de recursos que ajudem a remover barreiras de acesso à web. Os desenvolvedores são estimulados a criar de forma colaborativa páginas e aplicativos em código livre e aberto. “Defender a acessibilidade na Web é promover também um ambiente de cooperação e colaboração. Quanto mais pessoas utilizam a web, mais estaremos promovendo um ambiente colaborativo que não é somente ‘para todos’, mas sim ‘de todos’”, observa Vagner Diniz, gerente do W3C Brasil. Como forma de garantir a disseminação desses padrões, o W3C promove cursos sobre o tema e está lançando o 1º Fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web, disponível em http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C Site externo. . Dia 03 de Dezembro A data para a cerimônia de premiação do 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web foi definida em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Indicado em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 03 de dezembro busca conscientizar as pessoas a respeito da integração com deficiência na vida política, social, econômica e cultural. O tema da celebração deste ano é “Quebra de barreiras, portas abertas: para uma sociedade inclusiva e desenvolvimento para todos”. Para conhecer a lista completa dos ganhadores do Prêmio Todos@Web, acesse: http://premio.w3c.br/ Site externo. . fonte:vida mais livre

São Paulo lança Plano Municipal de Ações Articuladas para as Pessoas com Deficiência

O Plano São Paulo Mais Inclusiva inclui 70 ações divididas em 5 eixos: Acessibilidade; Atenção à Saúde; Acesso à Educação, Cultura e Esporte; Trabalho; e Inclusão Social e Cidadania. da Redação A Prefeitura de São Paulo lança nesta terça-feira, 03 de dezembro de 2013, o Plano Municipal de Ações Articuladas para Pessoas com Deficiência – São Paulo Mais Inclusiva. O Plano envolve 20 secretarias, sob coordenação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Secretaria do Governo Municipal e Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão; e inclui 70 ações divididas em 5 eixos (Acessibilidade; Atenção à Saúde; Acesso à Educação, Cultura e Esporte; Trabalho; e Inclusão Social e Cidadania). Dentre as diretrizes do Plano São Paulo Mais Inclusiva estão a garantia de um sistema educacional inclusivo, com equipamentos públicos de educação acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado; ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mediante sua capacitação e qualificação profissional; expansão do acesso das pessoas com deficiência às políticas de assistência social e de combate à extrema pobreza; prevenção das causas de deficiência; implementação e qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência, em especial os serviços de habilitação e reabilitação; promoção do acesso, desenvolvimento e inovação em tecnologia assistiva; etc. Das 70 ações concretas a serem realizadas até o final de 2016, pelas secretarias e órgãos municipais, destacam-se a criação da Central de Interpretação de Libras e Guias Intérpretes, acessibilidade em 380 Unidades Básicas de Saúde, reforma de 850 mil m² de passeios públicos, instalação de 125 semáforos sonoros, ampliação do número de professores de acompanhamento e apoio à inclusão, implantação de 10 residências inclusivas, entrega de 2 mil moradias acessíveis para pessoas com deficiência, garantia de cinco mil vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, formação de 200 profissionais do esporte para o desenvolvimento de atividades físicas adaptadas e implantação de cinco Centros Especializados de Reabilitação para quatro modalidades de deficiência. São Paulo possui 2,7 milhões de pessoas com deficiência, uma população maior que a de quase todas as cidades brasileiras; menor apenas que o número geral de habitantes da própria capital paulista, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Apesar disso, a maior cidade do Brasil ainda não possuía um plano municipal de ações articuladas voltadas a atender especificamente as necessidades desta população. O primeiro passo para esta mudança de paradigma foi dado em abril deste ano, quando o prefeito Fernando Haddad assinou o termo de adesão da Prefeitura de São Paulo ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançado em 2011 pelo governo federal e que prevê investimentos de R$ 7,6 bilhões em todo o país até o final de 2014 A necessidade de trazer para o cotidiano das pessoas com deficiência a vivência concreta do acesso aos direitos, aos serviços e aos bens da nossa cidade é o fio condutor do Plano São Paulo Mais Inclusiva. Sua estrutura reúne e potencializa as ações voltadas para as pessoas com deficiência em curso ou em planejamento no município de São Paulo a partir do diálogo sistemático e contínuo entre 20 Secretarias Municipais envolvidas. As ações estão estabelecidas de maneira a contemplar as especificidades dos ciclos de vida e da singularidade do território em que habitam, correlacionando os serviços dispostos em cada uma das Subprefeituras da cidade e fomentando novos arranjos locais para que cada cidadão possa realizar projetos de vida protagonizados pelos seus desejos e escolhas. Na ocasião, o Governo Federal entregará a unidade do Centro de Referência em Reabilitação – CER XXX e anunciará outros investimentos destinados a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência. fonte:SMPED - Assessoria de Comunicação e Imprensa da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida