quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Aplicativo reúne programações culturais com acessibilidade em cidades brasileiras

Vem CA permite que produções culturais divulguem atividades com até 12 recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição
Arte com foto do rosto de três pessoas, sendo que em cada uma delas há um celular com a capa do aplicativo Vem CA. Na primeira, o aparelho está cobrindo

a orelha, na segunda o olho e na terceira a testa. para representar a surdez, cegueira e a deficiência intelectual.
Com o objetivo de reunir em um único aplicativo eventos culturais com recursos de acessibilidade nas cidades brasileiras, a
ONG Escola de Gente Site externo
desenvolveu o aplicativo Vem CA. A ferramenta é gratuita e já está disponível para download.
Além de consultar essas informações, os usuários também poderão cadastrar eventos.

A plataforma oferece 12 tipos de atividades culturais que poderão conter assento acessível, audiodescrição/guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa,

gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil.

O Vem CA foi desenvolvido para que a sua navegação fosse acessível para todos os públicos. O app tem, por exemplo, conteúdo em Libras, definição de cores

de contraste para não confundir quem tem daltonismo ou baixa visão e pode ser manuseado com uma mão só.

Fonte:

Maconha como tratamento medicinal. General Villas Bôas defende seu uso.

O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto, defendeu

a legalização de
medicamentos
à base de maconha.

Portador de ELA (
Esclerose Lateral Amiotrófica)
— doença neuromotora degenerativa, Villas Bôas também disse ver como uma “hipocrisia social” a dificuldade para obter o medicamento no Brasil.

O general da reserva foi diagnosticado com a doença em dezembro de 2016 e, com
perda dos movimentos
de forma acelerada, está sob o risco de perder a fala

“Eu não entendo por que ao mesmo tempo que tem gente lutando aí, defendendo a legalização da maconha, está tão difícil se obter esses medicamentos para

efeito medicinal.”, comentou Villas Bôas.

A história da maconha medicinal é feita de reveses – reflexo da política antidrogas encabeçada pelos EUA na década de 1970, que dificultou durante anos

os estudos com canabinoides. Esse cenário, no entanto, vem se alterando com o passar do tempo. Tanto que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda

agora não tratar o canabidiol, um derivado da erva, como uma droga.

Segundo a entidade, essa substância não provoca dependência e, assim, não merece um tratamento tão rigoroso. No entanto, a OMS reconhece que ainda não

há consenso sobre a eficácia desse agente terapêutico contra diversas doenças.

De acordo com dados de um levantamento feito pela agência de pesquisa de mercado e inteligência Hello Research, 59% dos brasileiros entrevistados são simpáticos

até mesmo quanto à liberação do THC – substância psicoativa presente na planta – para fins medicinais.

Talvez até como reflexo dessa maioria, em 2015 dois compostos da maconha foram liberados com esse intuito no Brasil. Em janeiro, o canabidiol (CBD) saiu

da lista da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
de substâncias proibidas no país e, em novembro, o THC também foi retirado por determinação da Justiça Federal do Distrito Federal.

Agora, quando o assunto é o uso recreativo da planta, 43% dos 1 200 entrevistados da pesquisa são totalmente contrários à descriminalização. O fato é que,

do ponto de vista da saúde, é diferente debater o uso medicinal da maconha em relação ao uso recreativo. Ao menos no primeiro caso, a ciência já dá amostras

de seu potencial terapêutico contra certas encrencas.

Doenças em que a maconha medicinal pode atuar

EPILEPSIA
O CBD aumenta a carga de anandamida em áreas da massa cinzenta. Ao se ligarem a receptores celulares, essas moléculas reduzem a superativação de circuitos

nervosos, que acarreta as convulsões.

ANSIEDADE
Combinados, CBD e THC agem em duas frentes. O primeiro eleva a concentração de anandamida no hipotálamo, no hipocampo e na amígdala. O segundo ativa os

receptores no córtex pré-frontal e (de novo!) na amígdala e no hipocampo.

ESCLEROSE MÚLTIPLA
Tanto o THC como o CBD participam aqui. Ao interferir em regiões que controlam a dor, bem como os movimentos (caso do cerebelo), inibem a passagem dos

impulsos por trás de desconfortos, espasmos e rigidez muscular.

DOR CRÔNICA
O corpo tem receptores para os canabinoides tanto no cérebro como nos nervos periféricos. Ao se ligarem a eles em áreas específicas, as moléculas da maconha

diminuem a transmissão dos sinais dolorosos.

Fonte:
Saúde Abril

Detectando objetos através de ecos. Americano ensina a “ver” através de sons feito pela boca.

Num domingo frio de céu azul em Austin, um grupo de 20 pessoas saiu pelas ruas da capital do Texas com os olhos vendados e com uma bengala de bambu em

mãos. Elas eram lideradas pelo educador
Brian Bushway,
um californiano bonachão de 36 anos e o único cego na turma.

Voluntários sem vendas ajudavam Bushway a controlar o grupo, evitando que alguém fosse parar no meio do trânsito. Mas era ele quem organizava a bagunça

e parava em lugares estratégicos, como se fosse um passeio turístico.

“Se vocês baterem palma ou estalarem a língua no céu da boca aqui, o que acham que há na frente de vocês?”, ele perguntou, após enfileirar todos na calçada,

de frente para um arranha-céu do outro lado da rua. Um quarteirão e uma escadaria depois, fez o mesmo num ambiente fechado de vidro.

Bushway queria mostrar as maravilhas da “
ecolocalização
”, uma técnica aparentemente simples (estalando a língua no céu da boca, estalando os dedos ou batendo palmas) que permite detectar imagens através de

ecos, uma habilidade conhecida entre golfinhos e morcegos.

Foi desenvolvendo essa técnica que Bushway virou o melhor ciclista de montanha cego do mundo, título dado por uma revista especializada no esporte, embora

ele seja rápido em lembrar que a concorrência é bem pequena. Ele também anda de skate e de patins, de preferência em locais que conhece, com outras pessoas

e com sua bengala longa.

Em trilhas, consegue diferenciar um arbusto de uma árvore. E numa exposição de arte, entende tamanhos de esculturas e até a diferença de suas superfícies.


“Todo ser humano tem capacidade de ver acusticamente, mas os cegos não são encorajados a usar isso, não faz parte do treinamento”, disse o californiano,

que ficou cego aos 14 anos e foi um dos primeiros estudantes de Daniel Kish, fundador da ONG World Access for the Blind, que desde 2000 divulga a técnica

pelo mundo para “liberar os cegos da tradicional dependência e isolamento”.

Nos últimos 20 anos, diversos estudos neurológicos demonstraram a capacidade do cérebro humano de decifrar sons em imagens. “Antes dos estudos, diziam

que algumas pessoas eram exceção à regra, eram melhores que outras [com a técnica], que não era para todo mundo. Hoje sabemos que é de fato uma percepção

natural do ser humano”, disse. “Acredito que temos mais sentidos do que os cinco sentidos.”

No grupo de não cegos a vagar por Austin, os estalos criavam uma estranha sinfonia, em conjunto com as varas de bambu que batiam nos pés alheios sem a

menor cerimônia. Para a canadense Tamara Banbury, 45, a experiência trouxe um profundo respeito pelos
deficientes visuais
 que criam novas maneiras de sentir seus ambientes, além de uma nova apreciação de seus outros sentidos.

“Fiquei chocada de como o trânsito é barulhento quando estava de olhos vendados e depois, quando tirei a venda, o barulho meio que sumiu”, disse. “Não

acreditei que com tão pouco treinamento eu pude ouvir os ecos e ouvir as diferenças entre os prédios. Foi fascinante.”

Bushway explica que o barulho do estalo (seja língua ou dedos) não importa tanto quanto o eco que produz. “A informação de verdade está lá fora, seu foco

tem que estar no ambiente. Com o tempo, seu cérebro começa a entender e você desenvolve um vocabulário acústico”, explicou.

Bushway era um garoto bastante ativo quando perdeu a visão após sofrer atrofia do nervo óptico. Antes de subir numa
bicicleta
 novamente, dois ou três anos depois, ele conta que o maior desafio não foi apenas acessar o mundo físico, mas também o mundo social.

“Assim que você pega na bengala tudo muda. As pessoas te prendem na caixa das baixas expectativas. Ninguém espera mais nada de você, e isso vira a desculpa

perfeita para não fazer mais nada”, disse. “Claro que não aprendi isso tudo do dia para a noite. Fui melhorando um por cento por dia. Acordava e tentava.

Em dois anos, você acumula muito.”

Bushway e Banbury estavam em Austin para o Body Hacking Con, um evento sobre novas tecnologias para aumentar o potencial humano. Bushway contou que é muito

procurado para dar consultorias e testar novos aparelhos para cegos, mas ainda não encontrou nada melhor “que meu cérebro e minha bengala longa para viajar

pelas florestas de Belize ou pelos templos budistas da Tailândia”.

“O futuro é promissor. Mas as tecnologias de hoje costumam fazer bem uma coisa só, numa situação em particular, e a vida é muito mais fluida e dinâmica”,

disse. “Além disso, é preciso aprender e decodificar essas ferramentas novas, enquanto a ecolocalização é uma conexão humana natural.”

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Fonte:
Folha de São Paulo

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Comissão de Assuntos Sociais aprova mudança que favorece beneficiários do BPC

Mara na comissão. Ela sorri atrás de um microfone enquanto há folhas de papel erguidas na sua frente.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou mudanças nas regras de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O
PLS 55/1996,
do ex-senador Casildo Maldaner, eleva de um quarto para meio salário mínimo a renda per capta familiar para se ter direito ao auxílio.

O tema foi analisado na última reunião do colegiado, quarta-feira (20), quando a relatora, senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), rejeitou o
Substitutivo (SCD) 6/2018,
fruto das mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no texto.

Mara defendeu a rejeição do substitutivo por entender que as modificações feitas acabaram prejudicando beneficiários do BPC: idosos e pessoas com deficiência

em situação de vulnerabilidade financeira.

O problema, segundo ela, é que os deputados deslocaram o valor de referência do BPC do salário mínimo para o menor benefício pago pela Previdência Social

e ainda eliminaram a menção de que o valor é devido àqueles beneficiários incapazes de prover sua subsistência.

“Embora, com boa intenção, o SCD inclua as pessoas com doença crônica grave entre os beneficiários, ao fazê-lo, muda a referência para pagamento, deixando

de ser o salário-mínimo e passando a ser o piso do salário de benefício da Previdência. Ora, esse piso é estabelecido por decreto presidencial, que atualmente

o definiu no mesmo valor do salário-mínimo. Não há, contudo, garantia de que tal equiparação continue no futuro”, explicou.

Tramitação

Com a rejeição do substitutivo, a relatora explicou que o PLS 55/1996 deveria ser enviado à sanção presidencial. Entretanto, por se tratar de um projeto

antigo, que ficou com parte da redação desatualizada, será enviado à Mesa do Senado para correções. A expressão “pessoa portadora de deficiência” será

substituída, por exemplo, por “pessoa com deficiência”.

Já o substitutivo que foi rejeitado aguarda agora a interposição de recurso. Conforme o artigo 254 do
Regimento Interno
do Senado, se houver apoio de 1/10 dos senadores, a proposta segue tramitando em vez de ser arquivada.

Fonte:
Agência Senado

logotipo Mara Gabrilli

Prefeito que fizer plano diretor sem acessibilidade cometerá improbidade

Projeto de lei no Senado prevê penalidades ao gestor que não incluir programa de rotas acessíveis no Plano Diretor de seu município, esclarece Mara Gabrilli

neste artigo

O Brasil tem 5.570 municípios que abrigam perto de 46 milhões de pessoas com deficiência. Todas essas cidades têm incalculáveis calçadas por onde esse

público e toda a população precisa circular quando vai ao trabalho, às compras, à escola, ao lazer, enfim, quando sai de casa. Esses espaços, que chamamos

formalmente de passeio público, tem uma única função: possibilitar que os cidadãos possam ir e vir com liberdade e segurança.

Aliás, uma cidade que privilegie seus pedestres garante o direito de ir e vir de todo cidadão. Esse direito, que está previsto na Constituição Federal,

hoje é reforçado e delineado pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), da qual fui relatora na Câmara dos Deputados

e que contou com uma grande participação da sociedade civil.

Como já mencionado aqui no Mobilize, a LBI alterou o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) para exigir da União, por iniciativa própria e em conjunto

com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a promoção da melhoria das condições das calçadas.

De acordo com essa mudança, todo Plano Diretor de cidades com mais de 20 mil habitantes deve conter um plano de rotas acessíveis “que disponha sobre os

passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade

reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e

os locais de prestação de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros,

sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de transporte coletivo de passageiros.”

O Plano Diretor Estratégico orienta o desenvolvimento da cidade na direção do equilíbrio social, ambiental e econômico, aumentando a qualidade de vida

da população. Esse Plano e/ou Código é elaborado pelo Executivo e aprovado pelo Legislativo, nas Câmaras Municipais.

Responsabilidade

Para reforçar a inclusão da acessibilidade nesse documento, protocolei recentemente no Senado o Projeto de Lei nº 5.554/2019, que estabelece uma penalidade

ao gestor municipal que não incluir o plano de rotas acessíveis no Plano Diretor do município. Nesse caso, o prefeito incorrerá em improbidade administrativa.


A responsabilidade pelas calçadas deve seguir a mesma lógica da obrigação dos municípios quanto aos postes de iluminação: a “entrega” do serviço no domicílio

não gera para o morador a responsabilidade pela sua conservação. Qualquer dano neste ou outro mobiliário urbano, bem como a pavimentação ou a calçada,

é exclusivamente de responsabilidade da Prefeitura.

Ter o Poder Público à frente da construção e reforma de calçadas vai de acordo com diretrizes já adotadas há décadas por metrópoles como Londres e Tóquio,

onde o passeio público é 100% acessível a todos os pedestres.

Já passou da hora de as prefeituras do Brasil assumirem o compromisso com a LBI e o direito de ir e vir de todos os cidadãos. Afinal, cabe à população

zelar pela mobilidade e pelo mobiliário urbano, mas a competência e a obrigação de garantir o bom funcionamento e a manutenção devem ser dos gestores municipais,

que a partir de agora não terão mais desculpas para não fazê-lo.

A calçada é uma política pública transversal. Ela passeia por várias outras áreas, como a saúde, o transporte, a segurança, o turismo.. . E o prefeito

que gere pensando no bem estar da população precisa ter isso no radar. Espaços bem cuidados refletem diretamente na saúde da população, no orçamento público

em geral e no cartão postal do nosso País.

Fonte:
http://www.mobilize.org.br/

Grupo Tradicional De Inclusão Ao Teatro Monta Novo Espetáculo Sem Nenhum Apoio Financeiro

Em quase duas décadas formando mais de 600 pessoas com algum tipo de deficiência e sem nenhum apoio monetário, a Cia Teatral Olhos de Dentro continua sendo

um gesto de resistência de Inclusão pela arte

A cena é comum a todos nós. Uma vovó que compartilha com sua família lindas e interessantes histórias intercaladas com sábios conselhos, embalados pela

paciência, sabedoria, tolerância e amor. Inspirado em fábulas, esse é o enredo de “Matriarca”, novo espetáculo infantojuvenil da Cia Teatral Olhos de Dentro

– Um Exercício de Inclusão que estreia no próximo dia 24, às 14 horas no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo.

“Desenvolvemos um trabalho voluntário, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência às arte, pessoas com diferentes tipos de deficiências, como deficiências

múltiplas, síndrome de down, deficiente físico, visual, auditivo, entre outras, além de pessoas sem deficiência, porém com baixo poder aquisitivo“. Conta

Nina Mancin, diretora teatral e coordenadora do projeto.

Anualmente a Cia Teatral Olhos de Dentro monta um espetáculo com todos os alunos envolvidos, respeitando os limites de cada um de seus participantes, tendo

o Teatro Ruth Escobar como seu único apoiador, concedendo o espaço físico para as aulas e ensaios.

“Infelizmente, o projeto nunca contou com apoio financeiro para nossas montagens e nem para manutenção da Cia, o que é muito difícil, esse ano por exemplo

com um grupo de quase 30 pessoas e a maioria com deficiência” relada Nina que também assina a adaptação do texto.

“Matriarca” é mais uma dessa prova de amor pela arte e inclusão. E, sobretudo, da união. O espetáculo nasce da venda de rifas e chaveiros o que ajuda pouco

diante de tantos gastos que uma produção mínima requer. “São mais de 40 figurinos sem contar o cenário, a iluminação, os adereços, impressão de ingressos,

enfim o que estamos fazendo esse ano para montar o espetáculo é quase o impossível”.

Sobre a Cia

Há 17 anos a Cia Teatral Olhos De Dentro promove a formação e inclusão teatral de pessoas com deficiência, juntamente com pessoas sem deficiência, idosos

e crianças. E, por colocar todos juntos atuando no mesmo palco, posso afirmar com segurança que essa é a primeira Cia realmente inclusiva no sentido mais

puro da palavra!

Pessoas que não encontram espaço, aceitação e compreensão nos cursos tradicionais de teatro. E com mais de 650 pessoas que já passaram pela Cia, há muitos

relatos de casos que melhoraram sua autoestima e, consequentemente, a sua convivência e comunicação na escola e na vida como um todo pelos benefícios do

fazer artístico.

O ponto central que caracteriza este Projeto como uma Inclusão Social, é mesclar junto a elas pessoas sem nenhuma dessas deficiências, parceiros de aulas

e de palco. Através do Curso Livre de Teatro, são atendidas crianças, adolescentes e adultos com objetivo de integrá-los na área de artes cênicas, promovendo

e estimulando a convivência no meio teatral e na vida.

Serviço:

MATRIARCA – ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

Realização: Cia Teatral Olhos de Dentro – um exercício de inclusão

Adaptação e direção: Nina Mancin

Apresentações aos domingos

Teatro Ruth Escobar – sala Gil Vicente

Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista –SP

Tel: (11) 3289-2358

Dias: 24/11 – 01/12 – 08/12 – 15/12

Horário: 14:00 hs

Ingressos: 10,00 (pagamento só em dinheiro)

Vera Garcia
fonte deficiente ciente

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Empreendedorismo se torna alternativa para pessoas com deficiência se inserirem no mercado de trabalho

Segundo Ministério do Trabalho, apenas 357 mil PCDs estão formalmente empregadas
De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 45 milhões de pessoas com deficiência. Porém,

dados do Ministério do Trabalho apontam que apenas 357 mil estão formalmente empregadas.

Diante dessa realidade – somada à praticidade trazida com as novas ferramentas de comunicação e o avanço do trabalho remoto –, parte dessa população tem

buscado o empreendedorismo como forma de ingressar no mercado de trabalho.

Segundo Fernando Dolabela e Cid Torquato, autores do livro “Empreendedorismo sem Fronteiras” (Alta Books), a vantagem de empreender está na possibilidade

de definir, com autonomia, o próprio ambiente de trabalho, incluindo rotina e tarefas, o que nem sempre é possível em um emprego formal. “O empreendedor

não é alguém especial e sim alguém que desenvolveu esse potencial, tal qual outros potenciais como falar, calcular, imaginar e correr. Empreendedor é aquele

que transforma inovando e gerando valor positivo para o coletivo, não somente para si”, defendem os autores.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que o estado conta com cerca de 27% de empreendedores com alguma deficiência e, desse grupo, 94% realizam

suas atividades por conta própria e sem sócios. Entre os que buscaram esse caminho, estão Rafaela Ungaretti e Bill Balderaz, que, fazendo uso de tecnologias

assistivas, colocaram em prática seus projetos e empresas.

Para saber mais de suas histórias, acesse a
matéria completa no Dino Site externo.

FONTE: Dino / Terra

Serviços da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) contam com Postos de Atendimento da Central de Intermediação em Libras (CIL)

Saiba quais unidades já possuem a tecnologia que faz a intermediação entre munícipes surdos e serviços públicos
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) recebeu Postos de Atendimento da Central de Intermediação em Libras (CIL) em vários serviços

da pasta, entre eles, os Centros de Cidadania LGBTI, de referência à Mulher, Ouvidoria e no Pólo Cultural para a Terceira Idade.

A CIL, administrada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), é um serviço de intermediação Português/Libras, por meio de vídeo chamada,

que permite a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e servidores públicos. Com a instalação do sistema, os equipamentos municipais poderão

atender o público surdo e com deficiência auditiva com interpretação em tempo real.

“O objetivo da CIL é promover a autonomia das pessoas com deficiência auditiva”, explica o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.


Ouvidoria de Direitos Humanos

O munícipe pode recorrer à Ouvidoria de Direitos Humanos para denunciar violações de direitos humanos fundamentais que decorra da ação ou omissão de agente

público da administração direta ou indireta, seja ela municipal, estadual ou federal, ou ainda da ação ou omissão de funcionário de organização da sociedade

civil parceira da Prefeitura de São Paulo.

Centros de Referência a Mulher (CRM)

Os Centros de Referência a Mulheres em Situação de Violência (CRMs) são unidades que oferecem às mulheres em situação de violência, atendimento psicológico,

social e jurídico. O atendimento inclui orientação por telefone para mulheres que precisem de apoio e agendamento de atendimento, prestação de serviço-referência

para o acompanhamento da questão da violência de gênero e para a realização dos encaminhamentos necessários a cada problema, orientação, capacitação e

formação de grupos de mulheres para o enfrentamento da violência sexual e doméstica e encaminhamento para hospitais da rede municipal para atendimento

de violência sexual e doméstica, inclusive nos casos de necessidade de cirurgia plástica reparadora.

Centros de Cidadania da Mulher (CCM)

Os Centros de Cidadania da Mulher são espaços de qualificação e formação em cidadania, nos quais mulheres de diferentes idades, raças e crenças podem se

organizar e defender seus direitos sociais, econômicos e culturais. Nestes espaços as mulheres também podem propor e participar de ações e projetos que

estimulem a implementação de políticas de igualdade com o objetivo de potencializar, por meio do controle social, os serviços públicos existentes para

atender às suas necessidades e de sua comunidade.

Centros de Cidadania LGBTI

Os Centros de Cidadania LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Mulher Transexual, Homem Trans e Intersexual) desenvolvem ações permanentes de combate

à homofobia e respeito à diversidade sexual. Os Centros são uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Coordenação

de Políticas para LGBTI, realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Os centros atuam a partir de dois eixos:

Defesa dos Direitos Humanos: atendimento a vítimas de violência, preconceito e discriminação. Prestação de apoio jurídico, psicológico e de serviço social,

com acompanhamento para realização de boletins de ocorrência e demais orientações. Promoção da Cidadania LGBTI: suporte e apoio aos serviços públicos municipais

da região central, por meio de mediação de conflitos, palestras e sensibilização de servidores. Realização de debates, palestras e seminários.

Pólo Cultural para a Terceira Idade

O Polo Cultural da Terceira Idade é um espaço de convivência, destinado a oferecer oficinas socioculturais, nos campos da cultura, lazer, esporte, educação

e saúde, para o estímulo, motivação e sensibilização da pessoa idosa no fortalecimento e integração social.

Confira os locais com as instalações da Central de Intermediação em Libras (CIL)

• SMDHC - Centro de Cid. LGBTI - Rua Visconde de Ouro Preto, 118
• SMDHC - Centro Casa Eliane de Grammont - Rua Dr. Bacelar, 20
• SMDHC - CCM 25 de Março - Rua Líbero Badaró, 137 - 4º andar
• SMDHC - Ouvidoria - Rua Dr. Falcão Filho, 99
• SMDHC - Centro Público Dir. Hum. - Rua Otto de Alencar, 270
• SMDHC - Pólo Cult. Do Idoso - Rua Teixeira Mendes, 262
• SMDHC - CCM Santo Amaro - Praça Salim Farah Maluf, s/nº
• SMDHC - CRM Maria de Lourdes Rodrigues - Rua Dr. Luís da Fonseca Galvão, 145
• SMDHC - Espaço Ouvidoria - Rua Dr. Falcão, 69
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Laura Vermont - Av. Nordestina, 496
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Luana Barbosa dos Reis - Rua Plínio Pasqui, 186
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Edson Neris - Rua São Benedito, 408
• SMDHC - CRM - Centro de Referência da Mulher - Rua Sílvio Bueno Peruche, 538

Por Letícia Galatro

Apple patenteia óculos que pode ajudar pessoas com deficiência visual

Dispositivo que permitirá enxergar elementos obstruídos no campo de visão pode ser lançado em 2020
Tela preta com o logotipo da Apple, uma maçã mordida, em branco. Há uma barra de carregamento, indicando atualização
Uma nova patente registrada pela
Apple Site externo
no Escritório de Registros e Patentes dos Estados Unidos pode se tornar uma alternativa para pessoas com deficiência visual e outros problemas de visão.

Isso porque a empresa parece estar desenvolvendo uma tecnologia que permitiria uma pessoa enxergar elementos obstruídos no campo de visão.

A patente fala de uma tecnologia de “distorção de imagem”, que levaria em conta qualquer tipo de obstrução de visão que o usuário possa ter (como catarata,

por exemplo). Ao fazer uma análise do ambiente no campo de visão da câmera, processa a imagem captada pelos sensores contra a imagem vista pelo campo de

visão do olho obstruído. Aplicando assim uma “distorção” na região da obstrução que permite ao usuário enxergar todos os elementos do ambientes que estavam

sendo escondidos por essa obstrução. Ela também permitiria aplicar efeitos de zoom na imagem, o que a tornaria interessante até para quem possui a visão

perfeita.

Apesar de o registro da patente mostrar essa tecnologia sendo usado no que parece ser um smartphone ou tablet, o mais provável é que ela seja usada em

um futuro óculos de realidade aumentada (RA). O que de acordo com diversos analistas deverá ser lançado no mercado ainda no primeiro semestre de 2020.


Caso o futuro Apple Glass tenha mesmo essa tecnologia, ela pode se mostrar algo extremamente importante para pessoas com problemas visuais diversos que

não causam cegueira completa, mas influenciam na capacidade de ver o mundo.

Fonte:
Canaltech Site externo

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Prefeitura de São Paulo lança Programa de Saúde para Mulheres com Deficiência e Cuidadoras

Os exames serão realizados via Programa ALÔ Mãe Paulistana através de ações regionalizadas em UBSs Acessíveis
Em comemoração ao mês do Outubro Rosa, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), em parceria com a

Secretaria Municipal da Saúde (SMS), lança programa que disponibilizará vagas, durante todos os meses, para atendimentos ginecológicos e de mamografia

para mulheres com deficiência e suas cuidadoras. Exames serão realizados via ALÔ Mãe Paulistana.

O objetivo é que ao menos duas UBSs de cada regional, ofereçam recursos de acessibilidade como mamógrafos e camas ginecológicas acessíveis para receber

essas pacientes, proporcionando um atendimento mais acolhedor e de qualidade. O agendamento dos exames será feito via ALÔ Mãe Paulistana pelo telefone

0800 200 0202. Ligando a paciente terá as informações dos locais acessíveis e poderá fazer seu agendamento na unidade indicada.

A equipe técnica da Comissão de Acessibilidade Permanente e Desenho Universal (CADU), da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, tem acompanhado

a acessibilidade das UBSs, desde a entrada até as salas de atendimento.

Algumas UBSs já contam com outro serviço da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, a CIL – Central de Intermediação em Libras, um serviço que

ajuda no atendimento ao munícipe surdo, que por meio de videochamada, tem a ajuda de um intérprete de Libras, que faz a mediação entre o munícipe e o servidor.

O serviço também pode ser baixado pelo aplicativo “CIL-SMPED” de forma gratuita e sem gastar o plano de dados do celular, independente de sua operadora.


Todos esses serviços servem para ampliar e melhorar o atendimento ao munícipe nos serviços de saúde municipais.

Sobre o Programa Alô Mãe

A Prefeitura de São Paulo, investe em bem estar para Gestantes e Crianças através da Central de Tele Atendimento na área de saúde, que conecta as mães

e suas famílias a um equipe de enfermeiros especializados em obstetrícia, prontos para oferecer orientações, atendimento de partos ou emergências.

O programa tem como foco o acompanhamento de gestantes e crianças até um ano de vida – em especial para aqueles com potenciais fatores de risco – que são

atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No ato da inscrição, o programa identifica os casos que necessitam de monitoramento individualizado e define

um plano de acompanhamento conforme sua complexidade, com contatos semanais, mensais ou mais frequentes.

Mais Informações acesse:
https://alomae.prefeitura.sp.gov.br/
Unidades Básicas de Saúde Acessíveis:
CRS NORTE

• UBS Professora Maria Cecilia Donangelo (Ginecologia e Papanicolau)
Rua Rui Moraes do Apocalípse, nº 2 Jd. do Tiro

• UBS Pereira Barreto (Ginecologia e Papanicolau)
Rua Dom Manuel D'Elboux 76 Jardim São José – Pirituba

• Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha (referência para mamografia, ultrassonografia e colposcopia)
Av. Dep. Emílio Carlos, 3100 - Vila Nova Cachoeirinha

CRS OESTE

• UBS Jd. Edite (Avaliação ginecológica e papanicolau)
R. Charles Coulomb, 80 - Cidade Monções

• UBS Alto de Pinheiros (Referência para mamografia na CRS Oeste)
Av. Queiroz Filho, 313 - Centro

CRS SUDESTE

• UBS V Carrão Dr. Adhemar Monteiro Pacheco-SPDM
R. Dr. Jaci Barbosa, 280 - Vila Carrão.

• Hospital Dia Rede Hora Certa – Penha (Mamografia)
Praça Nossa Sra. da Penha, 55 - Penha de França

CRS LESTE:

• UBS Inácio Monteiro
Rua Inácio Monteiro, 3.002, Cidade Tiradentes na STS de Cidade Tiradentes.

• UBS Jardim Etelvina (Avaliação ginecológica e papanicolau)
Rua Manoel Teodoro Xavier, 138, Guaianazes na STS de Guaianazes.
Referência para mamografia na CRS Leste:

• Hospital Dia São Mateus: Rua Augusto Ferreira Ramos, 9, Jardim Tiete na STS de São Mateus.
• Hospital Dia São Miguel: Rua João Augusto de Moraes, 348, São Miguel Paulista na STS de São Miguel.

CRS CENTRO:

• Referência para mamografia: UNIDADE DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM SÉ: rua Frederico Alvarenga 259.

• Ambulatório PAISM - CEJAM
Rua Dr. Lund 41- Liberdade

Por Priscila Fonseca e Ciça Cordeiro

MEC assina protocolo por mais salas de cinema acessíveis a surdos, cegos e autistas em todas as regiões do país

As sessões serão gratuitas e contarão com recursos como audiodescrição, Libras e legendas para surdos e ensurdecidos
O Ministério da Educação (MEC) assinou no dia 29 de outubro um protocolo de intenções para ampliar o número de salas de cinema acessíveis a pessoas com

deficiência no país. Para isso, a intenção é estabelecer parcerias com os estados. O protocolo foi assinado também pela Fundação Joaquim Nabuco, ligada

ao MEC.

O Distrito Federal será o primeiro a oferecer as sessões e, de acordo como MEC, servirá de modelo para os demais entes federados. As sessões serão gratuitas.


“Se a gente não tiver pessoas que se empenhem de corpo e alma pela causa, as pessoas com deficiência não vão conseguir se defender sozinhas. Elas não conseguem

se defender, precisa ter mão amiga, precisa ter sim uma parte da sociedade sensibilizada pela causa”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub.


De acordo com a coordenadora do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Ana Farache, o protocolo é baseado em projetos da Fundação já em andamento, o Alumiar

e o Índigo. O Alumiar é voltado para pessoas com deficiências sensoriais e exibe na sua programação regular filmes nacionais com três modalidades de acessibilidade

comunicacional: Audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão; Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e

Ensurdecidos.

Já o Índigo é voltado para crianças, jovens e adultos com necessidades específicas, tais como transtorno do espectro autista e síndrome de Down, e seus

familiares. A sala de cinema fica mais iluminada durante a sessão e o volume do som é reduzido.

“O Brasil tem mais de 40 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou sensorial, ou física, e a cultura é direito de todos”, diz Ana. “O cinema

é muito representativo disso, mostra nossa cultura, nossa época. A experiência do cinema tem que ser compartilhada e vivenciada por um maior número de

pessoas”.

Segundo Ana, um dos maiores desafios é a formação de público. A intenção agora é oferecer sessões gratuitas para atrair mais pessoas para as salas de todo

o país.

A partir do ano que vem, a acessibilidade se torna obrigatória no cinema, como está previsto na Instrução Normativa 128/2016, da Agência Nacional do Cinema

(Ancine). A partir do dia 1º de janeiro de 2020, todas as salas de cinema do país serão obrigadas, sob pena de multa, a oferecer aparelhos de acessibilidade

para pessoas com deficiência visual e auditiva.

Fonte:
Agência Brasil Site externo

Paraoficina Móvel faz manutenção gratuita em cadeiras de rodas, órteses e próteses

órteses e próteses ficam encostadas por conta de procedimentos simples, como a colocação de um velcro. Nesse sentido isso vai nos ajudar muito”, disse

a conselheira do Conselho da Pessoa com Deficiência, Maria de Fátima.

A van estará presente nos Mutirões nos Bairros, já a partir do próximo sábado (9), prestando atendimentos, além de levar orientações, informações e encaminhamentos

aos Centros Especializados de Reabilitação (CERs).

A Paraoficina Móvel conta com equipamentos, máquinas, ferramentas, peças de reposição e material para os reparos, com toda a operação feita pela AACD,

organização referência na reabilitação e habilitação de pessoas com deficiências físicas e necessidades neuro-ortopédicas. Atualmente, a associação conta

com cinco oficinas ortopédicas no Brasil, todas consagradas pela qualidade na fabricação de produtos ortopédicos.

“Esse projeto nos ajudará a ampliar os atendimentos que realizamos em São Paulo, beneficiando mais pessoas com deficiência física na cidade que necessitam

manter em bom estado os seus produtos ortopédicos”, diz Emanuel Toscano, Superintendente de Operações da AACD.

Segundo dados do IBGE, no município de São Paulo há 217 mil pessoas com deficiência física, destas 170.445 possuem grande dificuldade motora e 45.948 só

conseguem se locomover com algum tipo de tecnologia assistiva.

Para o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo de tornar a cidade um

modelo mundial em acessibilidade e inclusão: “É um modelo inovador. A cidade de São Paulo é referência mais uma vez. O projeto vai atender, principalmente,

pessoas de baixa renda, que contam com o poder público para garantir seus direitos, visando sempre melhora na qualidade de vida e autonomia”.

Como funcionará?
Os serviços contam com dois técnicos especializados em OPMs, em um veículo adaptado com mobiliário e equipamentos específicos. Os atendimentos serão realizados

prioritariamente nos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), equipamentos de reabilitação da rede municipal de saúde.

A partir de 16 de novembro os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) farão o agendamento das pessoas que precisam dos serviços nos dias previstos

do cronograma de visitas. No dia marcado, o munícipe deverá apresentar o cartão do SUS e documento RG ou outro documento com foto. As visitas serão realizadas

durante a semana, somente em dias úteis, quando poderão ser atendidas até 16 pessoas por dia, dependendo da complexidade do reparo.

O horário de atendimento será das 9h às 17h. Os serviços que não forem possíveis de realização na Paraoficina Móvel serão encaminhados para a Oficina Ortopédica

da AACD Ibirapuera.

As unidades de Saúde que realizarão os primeiros agendamentos serão:

Lista de 7 itens
• Campo Limpo – R. Gastão Raul Fourton Bousquet, 377;
• Parelheiros – Av. Senador Teotonio Vilela, 8.895;
• Tucuruvi – Av. Zaki Narchi, 357;
• São Miguel – Rua Professor Antonio Gama de Cerqueira, 347;
• Lapa – R. Catão, 420;
• Flavio Gianotti – R. Padre Marchetti, 557;
• CER Sé – Rua Frederico Alvarenga, 259 – 3º andar
fim da lista

Sobre a AACD

Fundada em 1950, a AACD possui uma infraestrutura completa dedicada à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiências físicas e necessidades neuro-ortopédicas

– composta por um hospital ortopédico, nove unidades de reabilitação e cinco oficinas para fabricação de produtos ortopédicos. Anualmente, realiza cerca

de 800 mil atendimentos especializados para pacientes de todas as idades, via SUS, particular e convênios. Conta ainda com as áreas de Ensino e Pesquisa,

que dissemina os conhecimentos adquiridos ao longo de sua história aos profissionais de todo o País, e com a inclusão escolar e esportiva, que contribuem

para a inclusão da pessoa com deficiência. Acesse:
aacd.org.br

Serviço: Atendimento no Mutirão no Bairro do Itaim Paulista
Data: 9 de novembro - Sábado
Horário: 9h às 15h
Local: Mutirão Itaim Paulista

van estacionada na entrada da Prefeitura de São Paulo.

interior da van com mesas, armários e equipamentos, ferramentas para manutenção das próteses, órteses e cadeiras de rodas.

interior da van com mesas, armários e equipamentos, ferramentas para manutenção das próteses, órteses e cadeiras de rodas.

Carol Santos e técnico da AACD. Ele coloca a prótese arrumada na perna esquerda da Carol, que está sentada em uma cadeira.

técnico concerta uma das próteses da perna da Carol.

Secretário Cid Torquato, Carol Santos e técnico da AACD.

técnico da AACD arruma uma cadeira de rodas.

mais de dez pessoas na foto. Entre elas, em frente da van, o secretário municipal da SMPED, Cid Torquato e o presidente da AACD.

mais de dez pessoas foto. Entre elas, em frente da van, o secretário municipal da SMPED, Cid Torquato e o presidente da AACD.

Créditos: Fábio Nunes - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
fonte s m p e d

sábado, 2 de novembro de 2019

Aplicativo de transporte particular gera inclusão e renda para deficientes auditivos

Início do grupo A 99 tem em seus valores viver e respeitar a diversidade (Foto: Divulgação/99)
A 99 tem em seus valores viver e respeitar a diversidade (Foto: Divulgação/99)
Fim do grupo

A 99 criou identificações personalizadas que estão dentro e fora dos carros destes motoristas

Para promover a inclusão, a 99 criou identificações personalizadas que estão dentro e fora dos carros destes motoristas. Eles recebem adesivos internos,

cabide de retrovisor e encosto de cabeça com as frases ‘Motorista Deficiente Auditivo. Sinalize para conversar comigo’ e ‘Converse comigo por mensagem’.


O objetivo desta ação é facilitar a comunicação entre o passageiro e o condutor e surgiu após a empresa identificar o comportamento de alguns passageiros

que não sabiam que o condutor era uma pessoa surda. O IBGE estima que existam mais de 10 milhões de pessoas surdas no País.

“Começamos a perceber que as pessoas falavam, tentavam interagir com o motorista e, por não obter resposta, faziam uma avaliação negativa da corrida ou

mesmo se sentiam pouco acolhidas. E, claramente, não queremos proporcionar uma experiência ruim para o passageiro e muito menos para o motorista. A 99

tem em seus valores viver e respeitar a diversidade, por isso adotamos esta nova política”, explica Pedro Gomes, gerente regional da 99 para o Rio de Janeiro,

Norte e Nordeste.

Início do grupo O IBGE estima que existam mais de 10 milhões de pessoas surdas no País (Foto: Divulgação/99)
O IBGE estima que existam mais de 10 milhões de pessoas surdas no País (Foto: Divulgação/99)
Fim do grupo

Fonte:
https://d24am.com

IAMSPE de São Paulo recebe exposição do Memorial da Inclusão sobre luta das pessoas com deficiência

Casal com deficiência visual reaprende a viver e se adapta a nova realidade

Casal com deficiência visual reaprende a viver e se adapta a nova realidade

Casal com deficiência visual reaprende a viver e se adapta a nova realidade
O amor nasceu durante um novo desafio da vida. Eles se conheceram no Lar das Moças Cegas
Jaciara e Alberto se conheceram e descobriram o amor um pelo outro, para além da deficiência visual

Jaciara e Alberto se conheceram e descobriram o amor um pelo outro, para além da deficiência visual (Carlos Nogueira/ AT)

Os olhos não puderam observar como Jaciara Severiana de Melo, de 67 anos, é vaidosa, mas o coração de Alberto José da Silva, de 54, logo pôde sentir que

a jornada ao lado dela seria muito mais leve e especial. Eles se conheceram no Lar das Moças Cegas, há pouco mais de um mês, enquanto reaprendem a viver

e se adaptam a essa nova realidade de pessoa com deficiência visual.

Ele parou de enxergar completamente em novembro do ano passado, depois de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) afetar o nervo ótico. Foram 35 dias internado

e oito meses de home care. Em casa, ficava apenas deitado e sua rotina contava com uma série de cuidados.

Na tentativa de aprender a conviver com a nova realidade, Alberto passou a frequentar o Lar das Moças Cegas em setembro. E o avanço é incrível a cada dia

que passa. “Conhecer a Jaci aqui dentro foi algo inesperado. Estávamos sempre juntos, perto um do outro. Mas não foi amor à primeira vista”, brinca ele.


Ele diz que se adapta fácil às situações e que decidiu procurar ajuda para alcançar a independência. Tanto que lida com o assunto com muito bom humor e

logo foi dispensado do acompanhamento psicológico. “A gente pensa que ninguém vê eu e Jaci juntos aqui dentro, mas as pessoas sabem e apoiam nosso namoro”,

diz Alberto.

Dificuldades

A mesma notícia, sobre a perda da visão, teve impacto totalmente diferente na vida de Jaci. Mas, o que parecia ser o fim de tudo, tornou-se um apaixonado

recomeço da vida.

A mulher que ficou internada por três anos em uma casa de repouso para idosos passou a morar sozinha após perder a visão. Mas a superação não veio logo

e contou com muito apoio.

Um quadro de glaucoma e diabetes fez com que Jaci imaginasse por muito tempo que precisava de óculos com um grau cada vez maior. “Foi difícil lidar com

essa notícia. Mas o Lar das Moças Cegas me ajudou a conviver com essa condição de outra maneira”.

Além de ter encontrado uma casa com pessoas que a fazem crescer diariamente, com lições e carinho, Jaci ainda esbarrou no amor. “Eu me transformei. Antes,

ficava só na casa de repouso. Agora, me sinto muito à vontade em estar na minha residência, mesmo sozinha. Tudo ficou melhor ainda depois de ter encontrado

o Alberto. Sou uma mulher muito feliz de poder contar com ele”.

Família é fundamental para a aceitação

A família é fundamental durante o processo de readaptação, explica a psicóloga do Lar das Moças Cegas Rosaura Tucci. “Gosto muito de chamar os parentes

para conversar. Eles precisam entender aquela realidade para conseguir ajudar da forma certa. Se colocar no lugar do outro”.

A entidade tem 400 alunos e reforça que irmãos, pais, filhos e netos ajudam na autoaceitação da pessoa com deficiência. “O Alberto chegou bem e precisava

apenas se reabilitar. Já a Jaci chegou sem perspectiva, e isso é importante para aprender uma rotina nova”.

Rosaura, Marta e Fabiana explicam a metodologia com os 400 alunos do Lar das Moças Cegas
Rosaura, Marta e Fabiana explicam a metodologia com os 400 alunos do Lar das Moças Cegas (Foto: Carlos Nogueira/ AT)

Todos os outros sentidos, como tato, paladar, olfato e audição são treinados e devem trabalhar melhor a partir do momento da perda da visão, explica Rosaura,

que também é professora de expressão corporal.

O lar

A diretora Marta Valdívia explica que, na unidade, os alunos são chamados pelo nome e isso faz toda a diferença. “Eles são reconhecidos, se sentem importantes,

além de aprenderem o básico, como braile, mobilidade e a fazer tarefas do dia a dia dentro de casa”.

Segundo a coordenadora Fabiana Santos, os alunos têm a teoria e a prática, mas o trabalho só dá certo quando existe a continuidade em casa. “Nós trabalhamos

com amor e a missão é reintegrar. Vamos para a sociedade trazer a família, as escolas e a comunidade”.

Perseverança

Marcos Tadeu Cruz, 49 anos

“Entrei aqui para aprender o que não sei e reaprender o que eu sabia”, diz Marcos Tadeu
“Entrei aqui para aprender o que não sei e reaprender o que eu sabia”, diz Marcos Tadeu (Foto: Carlos Nogueira/ AT)

Ele lava, passa, cozinha, limpa a casa inteira e espera ansioso para aprender a andar sozinho na rua. Há três anos sem enxergar nada, passou a se virar

para ajudar a mãe nos serviços domésticos. “Eu atravessei muitos deficientes aqui nessa faixa em frente ao Lar das Moças Cegas e nunca imaginei que um

dia poderia ser eu”. Um problema de saúde fez com que não pudesse mais enxergar, mas ele conta que o ajudou a ter outra percepção das coisas. “Entrei aqui

para aprender o que não sei e reaprender o que eu sabia”. E o universo realmente conspirou para que ele virasse aluno na unidade. Sua dentista teve uma

filha que estudou lá anos atrás e, inclusive, lhe presenteou com a bengala de sua pequena, que faleceu aos 5 anos. “É meu amuleto. Deixo guardadinha e

não vejo a hora de usar”.

fonte a tribuna

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Projeto garante pensão alimentícia para filho maior de idade com deficiência intelectual incapacitante

O Projeto de Lei 4166/19 estabelece que pessoas com deficiência intelectual incapacitante terão direito a pensão alimentícia provida pela família, que

será mantida mesmo após a maioridade (18 anos). O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta altera o Código Civil e foi apresentada pelo deputado Roberto de Lucena (PODE-SP). Ele afirmou que o objetivo é assegurar a pensão alimentícia

de filhos com deficiência intelectual incapacitante após a maioridade.

O deputado disse que a questão dos alimentos devidos aos filhos é sempre motivo de controvérsias entre os pais separados. “Mas no caso de filhos com deficiência

intelectual, não há o que se discutir. É evidente a necessidade do filho deficiente de continuar a receber alimentos”, afirmou.

Projeto semelhante foi apresentado na legislatura passada, mas acabou arquivado.

Tramitação

O
PL 4166/19
será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:
https://www.camara.leg.br/

Educação: escola municipal aposta na robótica para vencer barreiras

Professor da EMEF Brigadeiro Haroldo Veloso utiliza robótica e linguagem de programação
professor com os três alunos ao redor de uma mesa.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS EMEF HAROLDO VELOSO - Foto: ANA KARLA MUNER

Visando oportunizar aos educandos o desenvolvimento de habilidades ligadas à lógica, noção espacial, pensamento matemático, colaboração e trabalho em grupo,

além de familiarizá-los com as novas tecnologias, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Brigadeiro Haroldo Veloso, pertencente à Diretoria Regional

de Educação (DRE) Itaquera, tem utilizado a robótica e a linguagem de programação com os estudantes atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais da Unidade.


O professor Edson Luiz Plateiro, responsável pela sala de Recursos Multifuncionais, explica que as salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados

de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que tem como objetivos prover

condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.

O interesse de Edson pela robótica surgiu em 2017, quando a Secretaria Municipal de Educação anunciou novidades nas aulas de programação e criação de laboratórios

digitais e descobriu que sua escola receberia o kit. “Comecei a estudar o kit, o Arduíno, suas aplicações educacionais e descobri que ele era usado como

ferramenta para tratar o autismo e quis me aprofundar no assunto, fazendo uma extensão universitária na Universidade Federal do ABC (UFABC), onde tive

contato com um software para estudar algoritmo de programação (Robomind) e estudamos formas de usar a robótica no contexto educacional”, disse.

O aprender fazendo, próprio da cultura “Maker” propicia ao aluno aprendizagem por resolução de problemas e desafios, o estímulo à liberdade de criação

e tomada de decisões, a utilização de outros materiais e utensílios, como por exemplo, materiais não estruturados, sucata e/ou materiais de reuso; a construção

de protótipos com kits estruturais e eletrônicos. É com este espírito e trabalhando de forma colaborativa com os professores orientadores de informática

educativa que as atividades foram desenvolvidas.

O trabalho na Escola

Quando a escola recebeu os kit’s também assumiu o compromisso de participar do JAM de robótica promovido pela SME e foi montado um grupo que incluiu os

alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais para estudar os manuais e reproduzir as experiências. “Montamos, então, para mostra, um guindaste

hidráulico feito com sucata, um carrinho “antissombra”, um carrossel, um gerador elétrico, uma calculadora com garrafa pet e um jogo com Scratch”.

Por Secretaria Especial de Comunicação
fonte s m p e d

Conheça 4 projetos de tecnologia assistiva desenvolvidos por startups brasileiras

As iniciativas contemplam desde dispositivos eletrônicos para alertar cegos sobre obstáculos aéreos, reservar vagas para pessoas com deficiência física

até plataforma de vídeo com intérprete de Libras
Confira a seleção feita pelo portal
Canaltech Site externo
de tecnologias assistivas desenvolvidas por startups para ajudar pessoas com deficiência.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que corresponde

a quase 25% da população total do país. Cabe à tecnologia, que tem facilitado a vida das pessoas em geral, trazer inovações para tornar a vida das pessoas

com deficiência a melhor possível. E temos boas novas: a inclusão digital desse público tem se mostrado cada vez mais ampla.

O Canaltech entrevistou alguns especialistas para entender como a tecnologia assistiva tem ajudado tanta gente, de tantas maneiras. E ela vai muito além

do que as opções de leitura em voz alta que você encontra no seu celular.

Para Carolina Ignarra, a fundadora da
Talento Incluir Site externo
— uma consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho — não há dúvidas que a tecnologia já incluiu o tema

acessibilidade nas suas demandas, especialmente quando desenvolve algo para alguém com alguma necessidade específica. “Porém, quando um aplicativo vai

atingir a massa, por exemplo, ainda não existe essa preocupação de contemplar as pessoas com deficiência (PCD). Existem projetos que têm pensado nas necessidades

de pessoas com deficiência, mas esses são bem pontuais. Aqueles que resolveriam os problemas de todos, inclusive das PCD ainda não se preocupam com o tema”.


No Brasil, ainda há muito caminho a percorrer para ajudar nichos específicos, como os de quem aprendeu sem escutar, sem enxergar, com autismo, déficit

de atenção etc. “Mesmo assim temos tentado. Batemos na porta de vários desenvolvedores explicando a necessidade, mas ainda não houve interesse real. Talvez

porque os produtos já existentes no mercado já atendem a uma massa significativa e vendem muito a ponto de não despertar interesse nessa extensão do benefício

para atender a uma fatia menor que é a população com deficiência. Eles não se negam a fazer de cara, mas na prática não nos atendem”.

Mas o horizonte é de melhora: existe uma melhora muito grande em relação ao preconceito, principalmente porque já temos muito mais informações sobre os

potenciais das pessoas com deficiência. “Não somos mais desconhecidos da sociedade. Quando me tornei cadeirante, por exemplo, levei três meses — e eu fui

mais rápida que a média — para saber qual o modelo de cadeira de rodas mais adequado para a minha utilização. Para saber, por exemplo, como adaptar o carro

para eu poder dirigir levei seis meses”, relata. “Hoje em dia, as pessoas que precisam têm essa informação em poucos cliques com a ajuda da internet. Têm

acesso às informações especializadas, preços, modelos, onde comprar muito rapidamente, o que ajuda, inclusive, no processo de adaptação à nova condição.

No quarto de hospital, as pessoas já se conectam com outras pessoas e começam a entender como iniciar a reabilitação e como vai ser a vida dela. Isso aumenta

a representatividade”, completa.

Carolina ainda conta que, em sua época, teve dificuldade de achar uma pessoa com deficiência para trocar experiência. “Hoje a tecnologia por meio de canais

como as redes sociais nos aproximou. Antes das redes sociais, a cultura do nosso país ficava presa às redes de TV e nos jornais. Era só o que chegava e

as pessoas com deficiência não estavam na pauta”.

A era digital possibilitou mais qualidade às pessoas com deficiências severas, a ponto de impactar sua independência nas ruas, e a tecnologia tem ajudado

também na prática, conectando pessoas e trazendo ferramentas bastante úteis, como assistentes de leitura e apps que traduzem Libras, por exemplo, para

melhorar a comunicação. E comemora: “[Essas tecnologias] Trazem novas oportunidades não só de trabalho, mas todo o resto que podemos acessar no mundo digital”.


Tendo isso em mente, o Canaltech traz alguns exemplos de tecnologias que visam facilitar a vida desse público.

Sistema de Leitura para pessoas com deficiência visual

Neste ano, alunos do sétimo ano do colégio Vital Brazil, Matheus Sousa, Rafael Gomes e Lucas Yamada criaram um leitor digital para dar autonomia a pessoas

com deficiência visual na leitura de textos digitais que não foram escritos em Braille. Por meio de um circuito de arduíno, o leitor digital recebe comandos

utilizando o código Morse que transforma o alfabeto português em Braille. A partir dessa base, a codificação das palavras é registrada por pinos que se

levantam simultaneamente para quem é cego poder tocá-los e fazer a leitura do texto. Os mesmos pinos emitem sons em uma determinada sequência, representando

cada letra do Braille, criando assim, a opção de ouvir a descrição do documento.

“O nosso projeto quer mostrar que uma pessoa com deficiência visual ou cega pode ser autônoma se tiver acesso a recursos mais diversificados, e não ficar

restrita apenas com obras públicas em Braille”, diz Matheus, um dos alunos, que deseja aplicar o projeto em bibliotecas públicas de São Paulo.

Reservador de vagas

Um grande problema no cotidiano de pessoas com dificuldade de locomoção é chegar em shoppings, bancos ou supermercados e não encontrar as vagas prioritárias.

Até porque, em várias ocasiões, já foram ocupadas por quem não precisa. Para ajudar na solução deste problema recorrente, a
Came do Brasil Site externo,
uma empresa de produtos para automação de acesso, trouxe para o país o Unipark, uma barreira eletrônica instalada dentro da vaga e, por controle remoto,

pode ser acionado para levantar e impedir que um veículo não autorizado estacione no local.

“O Unipark é ideal para reservar o estacionamento e impedir que a pessoa que realmente necessite da vaga não tenha nenhuma à disposição. Atualmente até

os shoppings estão multando quem para em vaga prioritária. Este sistema evita isso. O carro com o cartão para vagas de deficientes ou de idosos pode ser

identificado por um guarda ou mesmo pelo sistema de câmera. Quando o veículo chegar próximo da vaga, o sistema é acionado e abaixa a cancela”, explica

o Marco Barbosa, diretor da empresa.

Rastreador de obstáculos

O
dispositivo VibSense Site externo,
que está em fase de desenvolvimento pela
startup VibEye Site externo,
funciona como um complemento para a tradicional bengala guia, ao avisar uma pessoa com deficiência visual da existência de obstáculos aéreos. O equipamento

é formado por um cilindro fino de aproximadamente dez centímetros, com um clip, que permite que seja colocado no bolso de uma camisa, pendurado em um colar

ou, até mesmo, acoplado a um boné. A proximidade de obstáculos aéreos é detectada por um sensor, que envia um sinal a uma pulseira vibratória, no braço

do usuário. Assim, ele é avisado da ocorrência de uma situação potencialmente perigosa no seu caminho e pode evitá-la. A guia consegue identificar o que

está no chão, como um poste ou uma placa, mas o VibSense é que possui a capacidade de avisar sobre obstáculos que estão suspensos, que não têm um vínculo

com o solo. O dispositivo não substitui a bengala, mas se torna um complemento bastante eficiente, que visa melhorar muito a mobilidade de pessoas cegas

ou com baixa visão pela cidade.

O dispositivo da VibEye já está em fase de desenvolvimento e deverá ser lançado ainda neste ano. A empresa já criou uma lista de espera em seu site, para

que os interessados em adquirir o VibSense. O site é acessível para softwares leitores de tela.

Videoconferência em Libras

A
startup Signum Web Site externo
– criou uma plataforma de videoconferência para traduzir conversas em tempo real para Libras – oferecendo um atendimento mais qualificado à fatia da população

brasileira com deficiência auditiva. A Rede de Cuidados de Saúde (RCS), que está participando da startup, almeja oferecer gratuitamente o serviço de tradução

online a pacientes surdos para toda sua rede assistencial. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5% da

população brasileira é surda. Isso equivale a 2,7 milhões de pessoas que não escutam nada.

“Esse imenso contingente busca atendimento médico e não encontra infraestrutura adequada para ser claramente compreendido. Basta imaginar a dificuldade

de um paciente em relatar um quadro clínico sem conseguir ouvir o médico, sem entender o que está sendo prescrito”, aponta o diretor da RCS, Dr. Ricardo

Cabral. “Ao disponibilizar no mercado de saúde uma ferramenta que proporciona a tradução em tempo real, também oferecemos um grande avanço em qualidade

de atendimento”, acrescenta.

A Libras é uma língua viso espacial e conta com gramática e estrutura próprias, essenciais para que a comunidade surda se comunique e tenha acessibilidade

em todos os lugares. Desenvolvida por um grupo de jovens liderado por Felipe Barros da Silva – que possui deficiência auditiva — a plataforma web dispõe

de intérpretes qualificados para fazer a comunicação em LIBRAS online, em tempo real. Funciona assim: ao detectar um paciente surdo, o profissional da

saúde aciona virtualmente o tradutor para intermediar a comunicação. Desta forma, o paciente surdo, vai, em tempo real, se comunicando com o ouvinte.

Comunicar-se é um direito do ser humano. “É com essa visão que estamos trabalhando para a popularização da ferramenta”, enfatiza Cabral. Além de consultas

e atendimentos médicos, a plataforma Signum Web também é aplicável em diversas situações: de entrevistas de emprego, a atendimentos bancários, utilização

de serviços, compras, até mesmo em aeroportos e rodoviárias. “Priorizaremos a área da saúde. Mas a solução é válida para intermediar a comunicação nos

mais diversos ambientes”, finaliza o médico.

Fonte:
Canaltech Site externo

sábado, 26 de outubro de 2019

A inclusão como terapia. Projeto Sessão Azul oferece lazer para os autistas e suas famílias.

Integrar culturalmente
crianças com deficiência
pode ser mais difícil do que se imagina. Quando o assunto é autismo a situação se complica ainda mais. Coisas simples como ir ao teatro ou uma sessão
de cinema se tornam tarefas muitas vezes impossíveis.

A agitação, os movimentos repetitivos, são empecilhos para que muitos portadores do espectro consigam curtir uma programação cultural. Pensando na falta

de opções, as psicólogas Carolina Salviano e Bruna Maia, especializadas em tratamento de portadores do espectro autista, criaram o projeto Sessão Azul,

que promove sessões especiais em cinema, teatros, zoológicos e agora
no AquaRio,
com as adaptações e condições necessárias para o maior conforto dos autistas.

A
organização da Sessão Azul
é composta ainda por Leonardo Bittencourt, gerente de projetos e admirador do trabalho de Carolina e Bruna. Ele explicou que o projeto teve início, justamente

devido o convívio das psicólogas com famílias de autistas, que sempre lamentavam as dificuldades no convívio social e as barreiras impostas por uma sociedade

não inclusiva. Com isso, depois da busca de parceiros, o trio conseguiu realizar a primeira sessão de cinema em dezembro de 2015, no Rio de Janeiro.

A partir daí, o projeto foi crescendo, expandindo o número de parcerias, diversificando a agenda e até se espalhando por outros estados. Hoje, a Sessão

Azul já acontece, além do Rio, no Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo, somando 130 sessões de cinema, com a participação

de mais de 13 mil pessoas, com preços mais baratos, levando em consideração as necessidades do público especial. O sucesso levou o projeto a outros espaços

culturais, bem além das
salas de filmes.
Nesse movimento, surgiram as visitas ao AquaRio e mais recentemente ao ZooRio.

Cuidados especiais

As sessões de cinemas adaptadas são feitas com uma lotação menor, sem que o som esteja muito alto e sem o risco de alguém reclamar quando um dos expectadores

resolver falar alto ou circular pela sala de projeção. Além disso, não são apresentados trailers antes do filme.

A proposta da Sessão Azul é fazer com que a experiência funcione como uma extensão do trabalho terapêutico, ajudando na socialização e com um maior engajamento

da família no processo. Há cerca de seis meses a Sessão Azul fez sua estreia no AquaRio, o maior
aquário
da América Latina, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Um sucesso desde sua estreia, o aquário virou objeto de desejo de crianças e adultos,

mas as famílias de crianças autistas encontravam dificuldades para levar seus filhos.

O primeiro teste foi em abril. Ele foi aprovado e vem sendo realizado uma vez por mês, aos sábados. Alguns cuidados são tomados para garantir o conforto

dos autistas. Normalmente escuro, os corredores do aquário ficam acessos com o sistema de luz de emergência. O número de pessoas gira em torno de 200,

número muito menor do que o público diário. Os visitantes tem uma hora para curtir o ambiente com calma e mais espaço, antes da abertura do para o público

em geral. O resultado é encantador.

Integrando a família

Andreia Henriques e Fábio Luz, ambos de 47 anos, chegaram ao AquaRio ansiosos para ver se o programa iria agradar os três filhos. Os trigêmeos Brenda,

Brian e Nicole, de sete anos, estavam indo pela primeira vez. Nicole é autista e a família encontra muitas dificuldades para encontrar programas que agradem

e incluam a todos. O resultado foi surpreendente e todos saíram satisfeitos.

“Para Nicole, pela questão dela do autismo em si, eu achei que ela foi muito tranquila. Ela adorou. Ela interagiu bem com os animais, com os peixes, com

a água, com o local. Eu acho que a tranquilizou”, comentou Fábio ao final da visita.

Fábio também falou da importância da programação oferecida pela Sessão Azul para a diversão de toda a família, evitando ter que deixar Nicole fora do programa,

o que a família descarta.

“É difícil para a gente encontrar acessibilidade. Como ir a um cinema, se não for a Sessão Azul? As pessoas ouvem todo tipo de ruído e barulho na rua,

mas quando a Nicole de repente faz um ‘aaai’, vários olhares se voltam para ela. Então, a gente percebe que o mundo não está preparado para isso. Não só

pela Nicole, mas para todas as Nicoles que estão por aí. Todos os Pedros, Joãos, Lucas. Porque somos muitos”, finalizou Fábio.

Moradores do bairro de Olaria, Zona Norte do Rio, o quinteto saiu satisfeito e feliz com a programação especial. Um trabalho que parece simples, mas que

requer atenção, engajamento e vontade de lutar por projeto colabora
ambientes mais inclusivos. A expectativa do trio é aumentar o número de sessões e expandir para outras

cidades. A demanda é grande mas o empresariado e gestores públicos precisam entender que acessibilidade significa lucro e qualificação, além de melhoria

na qualidade de vida para muitas pessoas.

Fonte:

UNO cria versão em braille para que cegos também possam jogar

A nova versão em braille do UNO já está disponível nos Estados Unidos e possui informações sobre o jogo no verso das cartas e sobre cada carta em específico.


O UNO é um jogo de cartas que surgiu nos Estados Unidos e faz sucesso em todo mundo até hoje o que implica em diversas versões. Porém, apesar da vasta

diversidade de estilos, o jogo até então era limitador para pessoas com algum tipo de deficiência visual.

Por exigir que o jogador interprete e jogue a partir de uma análise das cores e números disponíveis em seu “baralho de cartas”, o UNO se torna um jogo

limitador pois pessoas que possuam algum tipo de deficiência visual não conseguem jogar.

Pensando nisso, o jogo da Mattel decidiu fazer uma atualização em seu baralho. O jogo que já teve algumas atualizações, como em 2017, quando o UNO sofreu

adaptação para que daltônicos pudessem participar das brincadeiras, desta vez foi os baralhos que serão fabricados terão versão em braille.

A versão do UNO, Braille, contará com uma apresentação em braille na própria caixa, além de ter informações sobre o jogo no verso das cartas e sobre cada

carta especificamente.

O jogo já está disponível nos Estados Unidos por U$10 (dez dólares). E não há previsão de chegada da novidade aqui para o Brasil.

Fonte
https://geekpublicitario.com.br/

Professa universitária cria fórmulas para ensinar cálculos à aluna cega

Dados do último censo do MEC indicam que de 2012 a 2017 o número de matrículas de pessoas com deficiência cresceu 41%
Foto de Jussara sentada com os braços cruzados em cima da mesa. Ela é branca, tem cabelo curto e loiro.
Acostumada a resolver cálculos com frequência, a advogada e professora universitária, Jussara Melo Pedrosa, 57 anos, viu-se diante de um problema sem fórmulas

prontas para solucioná-lo. Ela ministrava a disciplina de Direito do Trabalho, na Universidade de Uberaba (Uniube), quando percebeu que uma das alunas

tinha deficiência visual. A reação da professora, à primeira vista, foi de apreensão e questionamento interno. Como repassar o conteúdo para uma estudante

que não enxergava?

Diante das limitações de equipamentos para pessoas cegas ou com baixa visão, à época, e preocupada com o desempenho da aluna, a professora disse que não

cobraria o conteúdo de cálculos trabalhista dela. A resposta da estudante surpreendeu Jussara.

“Ela me disse que estava na universidade para aprender como qualquer outro aluno. Confesso que foi ‘um tapa de pelica’. Fui para casa e passei a noite

inteira pensando em como ensiná-la”, lembra. Mas como boa professora de cálculos, Jussara jamais admitiria um problema sem solução.

“Comecei a ensiná-la por meio de fórmulas matemáticas para que pudesse suprir suas necessidades. Ensinava as operações com números inteiros, tendo em vista,

na época, não ter calculadora em Braille nem mesmo sequer os meios eletrônicos que temos hoje”, conta. Assim, a professora foi construindo fórmulas de

acordo com cada conteúdo ministrado. “Aplicando a regra passo a passo, era possível calcular um determinado direito que o empregado fazia jus em receber”,

diz.

A aluna é Ana Teresa Vitor, hoje com 36 anos. Ela perdeu a visão aos 16, mas nunca fez da deficiência uma barreira para não estudar. “Quando eu perdi a

visão não desisti em nenhum momento de continuar lutando para conseguir aquilo que sempre desejei. Lógico, os obstáculos foram muitos e as dificuldades

foram imensas, até porque, na época, não existia a tecnologia de hoje. Começou a surgir quando eu já estava terminando a universidade, como computadores

com leitores de tela, celulares com leitor de voz e gravador digital”, diz.

Mesmo assim, Ana Teresa não quis ser tratada diferente, pelo contrário. “Eu não queria aprender só a teoria, porque na minha vida aqui fora, depois da

universidade, eu não iria precisar só da teoria. Em um concurso, por exemplo, eu iria precisar da prática. Então, eu disse para a professora que não aceitava

que ela me tratasse de forma diferente. Eu falei: quero aprender, quero que a senhora me ensine, seja de que forma for. Eu quero fazer as provas como os

meus colegas, ter o mesmo conhecimento e ser cobrada do mesmo jeito. Lá fora a vida não vai me dar esse tratamento diferenciado”, conta.

A exigência da aluna e a dedicação da professora deram certo. Ana Teresa concluiu o curso Direito. Atualmente, ela trabalha no Tribunal de Justiça de Minas

Gerais (TJMG), exercendo o cargo de Oficial de Apoio Judicial, no Fórum Melo Viana, em Uberaba (MG).

A inclusão no ensino superior

O desafio de inclusão de pessoas com deficiência na sociedade passa também pelas universidades. Dados do último censo do Ministério da Educação (MEC) indicam

que as instituições de ensino estão recebendo cada vez mais alunos com algum tipo de deficiência. De 2012 a 2017, o número de matrículas cresceu 41%.

Mas na opinião de Ana Teresa, a inclusão de pessoas com deficiência nas universidades ainda é um caminho longo que precisa ser percorrido. “Cada deficiência

tem limitações, tem necessidades específicas. Mas a partir do momento que se respeita a limitação de cada um e é olhado para as necessidades específicas

de cada pessoa para que haja adaptações, todo nós temos condições perfeitamente de cursar um ensino superior, fazer uma pós-graduação, mestrado, doutorado,

seja o que for. Temos total condição de estudar e trabalhar”, afirma.

Com informações de assessoria de imprensa

fonte vida mais livre

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Aplicativo reduz risco de cegueira na infância

Estudo mostra que aplicativo gratuito identifica doenças congênitas com 80% de eficiência e até 15 meses antes do exame convencional.
Foto em close dos olhos de um bebê.
No Brasil 70% dos casos de perda da visão na infância estão relacionados às doenças congênitas desenvolvidas durante a gestação: glaucoma, catarata, alguns

casos de estrabismo e retinoblastoma ou câncer ocular. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier estas doenças devem

ser identificadas logo após o parto. O diagnóstico é feito pelo “teste do olhinho” ou exame do reflexo vermelho realizado com um oftalmoscópio, espécie

de lanterna que joga luz na pupila do bebê. “Em olhos saudáveis o reflexo da luz no olho é vermelho e contínuo. Quando aparece uma leucocoria, reflexo

esbranquiçado ou descontínuo da retina, indica alguma doença congênita”, explica.

O problema é que a última PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) mostra que pouco mais da metade dos bebês brasileiros, 51,1%, passaram pelo teste do olhinho antes de completar o primeiro mês de vida.

Isso porque, o exame só é obrigatório no Distrito Federal e em 16 dos 26 estados brasileiros.

Um dia inesquecível

Queiroz Neto ressalta que pode acontecer da doença congênita passar despercebida no teste do olhinho. Este foi o caso de Eduardo Rodrigues. A mãe, Ana

P. M. Rodrigues desconfiou que o filho não estava enxergando bem e o levou ao oftalmologista. Queiroz Neto o diagnosticou com catarata congênita nos dois

olhos. A do olho esquerdo estava bastante desenvolvida e por isso não era possível saber qual o resultado da cirurgia de catarata já que os olhinhos poderiam

ter outras doenças que nem sempre podem ser visualizadas pelo médico quando a catarata está avançada. Quando Eduardo acordou da operação já estava identificando

um quadro na parede. “A cirurgia foi um sucesso. Nunca vou me esquecer deste dia”, afirma Ana. O cuidado da mãe salvou a visão da criança, salienta Queiroz

Neto. O acompanhamento oftalmológico na primeira infância, mesmo quando o teste do olhinho não apresenta alterações, é muito importante, alerta.

Aplicativo

A boa notícia é que de acordo com um estudo inédito divulgado na revista Science Advances agora os pais podem usar a câmera fotográfica do celular para

registrar importantes informações sobre a visão do bebê, além dos melhores momentos da primeira infância. Para isso, quem tem bebês em casa deve baixar

gratuitamente o aplicativo americano CRADLE ou White Eye Detector criado por Bryan Shaw, professor da Universidade Baylor (Texas) e começar a tirar fotos

da criança com o smartphone independente do resultado do teste do olhinho na maternidade. Os pais podem confundir um leve embranquecimento do reflexo na

pupila, mas o aplicativo tem algoritmos que detectam até a mais sutil leucocoria.

Prova disso são os resultados do estudo. O White Eye Detector identificou com 80% de eficiência os casos de leucocoria em mais de 50 mil fotos de 40 crianças

tiradas em situações casuais. Para os pesquisadores esta eficácia é maior que a do exame convencional. Isso porque, a manipulação do oftalmoscópio demanda

colaboração do bebê, distância adequada e controle de muitas outras variáveis. Além disso o tempo para notar que um bebê não tem boa visão pode significar

uma vida inteira sem enxergar. O estudo também revela que a dificuldade em perceber que a visão encontra obstáculos na primeira infância faz com que a

identificação pelo aplicativo anteceda em média 15 meses o diagnóstico tradicional.

Teste online

Queiroz Neto afirma que a primeira consulta oftalmológica geralmente é feita aos 2 anos quando os pais usam óculos e aos 3 anos quando não usam. Para viabilizar

o acesso das crianças de todo o país à triagem visual o hospital disponibiliza no site
www.penidoburnier.com.br
 Site externo
testes online autoexplicativos. O oftalmologista ressalta o aplicativo White Eye Detector e os testes online facilitam a identificação dos problemas de

visão na infância, mas não substituem a consulta. Crianças de até 3 anos, explica, devem ser submetidas à triagem com a carta de Snellen figuras. Nas de

4 e 5 anos pode ser utilizada a carta de Snellen de ganchos e a partir dos 6 anos a carta com o abecedário. “Nossa integração com o meio ambiente depende

em 85% da visão. Estudos mostram que a maior causa de evasão escolar é a dificuldade de enxergar. Proteger a visão das crianças é apostar num futuro melhor”,

conclui.

Com informações de assessoria de imprensa.

fonte vida mais livre

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência inicia hoje no Rio de Janeiro

Evento exibirá mais de trinta filmes com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva
Foto de Jeevan em sua cadeira de rodas em uma calçada.
Já se imaginou sendo campeão de break dance, mesmo sem as pernas e os braços? Pilotar um avião pelo mundo, mesmo sem a visão? Ou ainda receber os aplausos

depois de sua apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, sendo você a primeira mulher negra cadeirante a subir no palco?

Se não conseguiu imaginar, vai poder conhecer os personagens reais dessas e de outras histórias contadas nos curtas, médias e longas-metragens da nona

edição do
Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Site externo.
O evento inicia hoje, 23 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e segue até o dia a 4 de novembro. Depois passará para Brasília,

entre 12 e 24 de novembro, e São Paulo, entre 27 de novembro a 9 de dezembro.

O festival reúne 38 produções de 20 países participantes. Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates com temas como inclusão pela arte,

família e estímulo, autismo e moradia assistida e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil,

patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo a cultura, com produção da Cinema Falado Produções.

“Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas

com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da

sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade

e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo”, comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.


O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Estarão disponíveis

recursos de audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, além de legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates. As

sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Confira os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival Assim Vivemos:

Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE

Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da

sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas

reflexões.

Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE

Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança,

Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje

um símbolo nacional de resistência.

Pagar 4 nunca mais – Pay 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE

Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.


WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE

O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Por meio dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto

Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos

diários a serem superados na vida sobre rodas.

Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE

Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades,

diz, entusiasmado: eu posso!

A programação completa pode ser consultada no
site do evento. Site externo

Com informações de assessoria de imprensa

fonte vida mais livre

Vai começar o 'Brasileirão' de futebol de 5, com final ao vivo na TV

Crédito: CBDV

As 12 melhores equipes de futebol de 5 do país vão dar início na próxima segunda-feira, 28, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, à edição

de 2019 da Copa Loterias Caixa, considerada o "Brasileirão" da modalidade. São mais de 200 pessoas envolvidas no evento, sete dias de disputas e 26 partidas.

A final está marcada para domingo, 3, às 9h20, com transmissão ao vivo do SporTV.

Todos os atletas da seleção brasileira campeã do Parapan de Lima, em agosto, estarão presentes, incluindo o melhor jogador do mundo, Ricardinho. O ala

ofensivo de 30 anos lidera a Agafuc, do Rio Grande do Sul, na busca pelo tricampeonato consecutivo. Nas duas últimas edições, os gaúchos venceram os maranhenses

do Cedemac na decisão.

“A Agafuc vem bem preparada e muito focada para correr atrás do título do campeonato de clubes mais forte do mundo", diz o camisa 10 do time, que já foi

o artilheiro do campeonato em seis ocasiões.

As equipes estão divididas em três grupos com quatro em cada. Avançam para as quartas de final os oito melhores classificados da primeira fase no geral,

independente dos grupos a que pertençam.

GRUPO A: Agafuc-RS; Apadv-SP; UBC-BA; Cadevi-SP

GRUPO B: Cedemac-MA; ICB-BA; ADVP-PE; Ismac-MS

GRUPO C: Apadevi-PR; Urece-RJ; CEIBC-RJ; AMC-MT

+ CONFIRA A TABELA COMPLETA NESTE LINK.

Sobre a Copa Loterias Caixas
A principal competição de clubes do Brasil chega à sua nona edição desde que a CBDV começou a administrá-la, em 2011. A então Copa Brasil foi disputada

pela primeira vez em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC – Comitê Paralímpico Internacional – reconhece como primeiro campeonato entre clubes o acontecido

na Espanha, em 1986. Neste mesmo ano, no Brasil, São Paulo voltou a sediar o torneio nacional.

O ICB (Instituto de Cegos da Bahia) é o maior campeão de todos os tempos, com sete troféus, seguido pelos mineiros da Adevibel, com cinco, e os paraibanos

da Apace, que colecionam quatro títulos.

A Copa Brasil passou a se chamar Copa Loterias Caixa em 2014, quando teve início a parceria com a atual patrocinadora. De lá para cá, os gaúchos da Agafuc

dominam o evento. Das cinco edições com o novo nome, eles subiram ao topo do pódio em três, sendo os atuais bicampeões.

Serviço
Copa Loterias Caixa de Futebol de 5 – Série A 2019
Data: 28 de outubro a 03 de novembro
Horários: 09h00 às 16h30 (28, 29 e 30/10), 09h00 às 13h30 (1/11), 09h00 às 10h30 (2/11) e 7h30 às 09h20 (3/11)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 – Vila Guarani/SP

Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

fonte cpb

sábado, 19 de outubro de 2019

Google Maps para cegos. Navegação otimizada orienta a mobilidade autônoma.

Pense na última vez que você caminhou para um novo lugar. Quantas ruas você atravessou para chegar lá? Quais cruzamentos foram os mais complexos? Como

você se preparou antes de fazer uma curva? E como você sabia que não estava perdida?

Agora pense em fazer a mesma viagem se você fosse uma das 36 milhões de pessoas cegas em todo o mundo, ou uma das 217 milhões de pessoas a mais que têm

problemas de visão moderados a graves.

Como uma mulher legalmente cega que mora em
Tóquio,
sei que conhecer ambientes desconhecidos pode ser um desafio. Eu posso ir facilmente da minha porta da frente para minha mesa de trabalho; é uma viagem

que faço regularmente e conheço bem. Mas ir a algum lugar novo e desconhecido pode ser uma experiência intimidadora sem visão para guiá-lo. Em alguns casos,

terei um amigo para se juntar a mim em uma
viagem,
mas em outros posso decidir não fazer a viagem.

Orientação por voz detalhada no
Google Maps
ajuda pessoas com deficiência visual

A partir de 10 de outubro, Dia Mundial da Visão, o Google Maps está lançando um novo recurso que permite às pessoas receber orientação por voz mais detalhada

e novos tipos de anúncios verbais para passeios a pé. Esse recurso é o primeiro no Google Maps a ser construído desde o início por pessoas com
deficiência visual.
Sinto-me feliz por ter tido a oportunidade de trabalhar em estreita colaboração com a equipe do Maps neste projeto como consultor e testador – fora do

meu trabalho diário como analista de negócios no escritório de Tóquio.

Com esse recurso, posso navegar pelas ruas de Tóquio com mais conforto e confiança. Enquanto viajo, o Google Maps proativamente me avisa que estou na rota

correta, a distância até a próxima curva e a direção em que estou entrando. Ao me aproximar de grandes cruzamentos, recebo um aviso para atravessar com

cautela adicional. E se eu deixar o meu percurso acidentalmente, receberei uma notificação falada de que estou sendo redirecionado.

Atualizações frequentes como essas não apenas ajudam uma pessoa com deficiência visual a passar de A para B, mas também podem nos dar mais confiança e

segurança quando viajamos sozinhos. Com orientação por voz detalhada no Google Maps, minha jornada desaparece em segundo plano e posso me concentrar mais

no que farei no meu destino final. Isso pode não parecer extraordinário para quem tem visão, mas para pessoas cegas ou com baixa visão, isso pode nos ajudar

a explorar lugares novos e desconhecidos.

O pesquisador Wakana Sugiyama fala sobre como a orientação por voz detalhada no Google Maps ajuda todos a navegar com facilidade.

(Versões deste vídeo com descrições completas em áudio para pessoas com deficiência visual também estão disponíveis em inglês e japonês.)

Construindo um Google Maps mais útil para todos

Espero que essa nova tecnologia dê mais confiança a mais pessoas ao navegar por rotas desconhecidas – afinal, construir para todos é essencial para o nosso

trabalho no Google.

Embora esse novo recurso possa ser extremamente útil para pessoas com deficiência visual, também pode ajudar alguém que deseja uma experiência mais livre

de tela em sua próxima caminhada. Semelhante aos anúncios que você pode ouvir nas faixas de pedestres ou em um ônibus, todos podem se beneficiar disso.

Nem todo mundo precisará desse nível de assistência, mas é ótimo saber que ele está disponível e apenas a um toque de distância.

A orientação por voz detalhada para navegação a pé começa a ser lançada hoje no Android e iOS. No momento, está disponível em inglês nos Estados Unidos

e japonês no Japão, com suporte para idiomas e países adicionais a caminho.

Para ativar o recurso, acesse as configurações do Google Maps e selecione “Navegação”. Na parte inferior da lista, você encontrará a opção de ativar “Orientação

por voz detalhada”, abaixo do cabeçalho “Opções de caminhada”.

Frame Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
Foto do canal Foto do canal

Google Maps
590 mil inscritos
Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
Mais
Reproduzir
fim do frame Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
Fonte:
Google Blog

Acessibilidade no Museu do Café. Sabor e cultura para todos.

por
Ricardo Shimosakai
Museu do Café em Santos. Com fácil acesso a partir da cidade de São Paulo,
Santos
é um destino litorâneo com interessantes opções de turismo, seja para alguns dias ou até mesmo para visitas de um dia só. O
Museu do Café
possui acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida através de elevadores e rampas móveis.

O Museu do Café acolhe as pessoas com deficiência por meio de programas especiais que acontecem sob agendamento. As atividades oferecem desde visita monitorada

especial até a realização de atividades específicas em que o grupo pode ter um contato ainda mais próximo com o café, a partir de estímulos e dinâmicas

que atingem os sentidos e a percepção sensorial, algo que o café permite explorar por suas características e sua química. A arte e a história também são

apresentadas por meio de atividades específicas, que exploram o conhecimento patrimonial do café e do Edifício da Bolsa Oficial de Café.

O espaço ainda desenvolve ações específicas ao público com deficiência. O Café com arte ensina a técnica de construção de vitrais; em Cafés Especiais as

áreas individual e sensorial, os sentidos do olfato e paladar são trabalhadas; e as Dinâmicas Especiais com Acervo Pedagógico e Educativo expõe noções

de educação patrimonial por meio da apresentação e manuseio de objetos que compõem o acervo do
museu

O material de acessibilidade, ampliou o projeto da autonomia de visitação de
pessoas com deficiência
ao espaço expositivo do Museu. Os visitantes contam com o folder da exposição de longa duração Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história
e arte no formato de cadernos em braille e com a audiodescrição do cadeiral localizado no Salão do Pregão e do vitral A epopeia dos Bandeirantes, de Benedicto

Calixto.

Todas as atividades são executadas de forma adaptada ao grupo visitante. O público das atividades especiais são deficientes físicos, cognitivos e intelectuais.

Os contatos para agendamento e informações são o e-mail
educativo@museudocafe.org.br
e o telefone (13) 3213-1756.

10/acessibilidade-no-museu-do-cafe-2

Museu do Café

Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café foi criado em 1998 com o objetivo de preservar e divulgar a histórica relação

entre o café e o país. Entre objetos e documentos que formam seu acervo é possível perceber como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político,

econômico e cultural do país estão intimamente ligados.

A estreita relação entre a cafeicultura e o desenvolvimento do Brasil está registrada na exposição de longa duração “A trajetória do café no Brasil”. Dividida

em três módulos – O café e o trabalho, Café e novas rotas e Santos e o porto – a mostra permite ao visitante uma verdadeira viagem no tempo.

O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada

dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados

pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.

O Museu do Café também realiza regularmente exposições temporárias que contemplam épocas e aspectos pontuais da história do café no Brasil. Em suas instalações,

o Museu do Café ainda possui um Centro de Informação e Documentação – que conta em seu acervo com diversas publicações e documentos sobre o café e sua

história e está aberto ao público para visitação gratuita – e o Centro de Preparação de Café, que disponibiliza cursos relacionados ao conhecimento e ao

preparo da bebida.

Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de

sua cafeteria. Inaugurada em 2000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente.

Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar

para casa. Atualmente a Cafeteria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico,

Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacu, que se alimenta dos

frutos do café.

ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
CEP: 11010-151

HORÁRIOS: De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h. Abertura às segundas-feiras durante a temporada de verão.

INGRESSOS: Inteira: R$10,00.
Estudantes, funcionários da rede pública do Estado de São Paulo e terceira idade pagam meia-entrada.
Aos sábados, a entrada é gratuita.

Frame Conheça o Museu do Café de Santos
Foto do canal Foto do canal

Secretaria da Educação
Fonte:
Wikipedia
fonte turismo adaptado
por
Ricardo Shimosakai
Museu do Café em Santos. Com fácil acesso a partir da cidade de São Paulo,
Santos
é um destino litorâneo com interessantes opções de turismo, seja para alguns dias ou até mesmo para visitas de um dia só. O
Museu do Café
possui acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida através de elevadores e rampas móveis.

O Museu do Café acolhe as pessoas com deficiência por meio de programas especiais que acontecem sob agendamento. As atividades oferecem desde visita monitorada

especial até a realização de atividades específicas em que o grupo pode ter um contato ainda mais próximo com o café, a partir de estímulos e dinâmicas

que atingem os sentidos e a percepção sensorial, algo que o café permite explorar por suas características e sua química. A arte e a história também são

apresentadas por meio de atividades específicas, que exploram o conhecimento patrimonial do café e do Edifício da Bolsa Oficial de Café.

O espaço ainda desenvolve ações específicas ao público com deficiência. O Café com arte ensina a técnica de construção de vitrais; em Cafés Especiais as

áreas individual e sensorial, os sentidos do olfato e paladar são trabalhadas; e as Dinâmicas Especiais com Acervo Pedagógico e Educativo expõe noções

de educação patrimonial por meio da apresentação e manuseio de objetos que compõem o acervo do
museu

O material de acessibilidade, ampliou o projeto da autonomia de visitação de
pessoas com deficiência
ao espaço expositivo do Museu. Os visitantes contam com o folder da exposição de longa duração Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história
e arte no formato de cadernos em braille e com a audiodescrição do cadeiral localizado no Salão do Pregão e do vitral A epopeia dos Bandeirantes, de Benedicto

Calixto.

Todas as atividades são executadas de forma adaptada ao grupo visitante. O público das atividades especiais são deficientes físicos, cognitivos e intelectuais.

Os contatos para agendamento e informações são o e-mail
educativo@museudocafe.org.br
e o telefone (13) 3213-1756.

10/acessibilidade-no-museu-do-cafe-2

Museu do Café

Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café foi criado em 1998 com o objetivo de preservar e divulgar a histórica relação

entre o café e o país. Entre objetos e documentos que formam seu acervo é possível perceber como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político,

econômico e cultural do país estão intimamente ligados.

A estreita relação entre a cafeicultura e o desenvolvimento do Brasil está registrada na exposição de longa duração “A trajetória do café no Brasil”. Dividida

em três módulos – O café e o trabalho, Café e novas rotas e Santos e o porto – a mostra permite ao visitante uma verdadeira viagem no tempo.

O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada

dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados

pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.

O Museu do Café também realiza regularmente exposições temporárias que contemplam épocas e aspectos pontuais da história do café no Brasil. Em suas instalações,

o Museu do Café ainda possui um Centro de Informação e Documentação – que conta em seu acervo com diversas publicações e documentos sobre o café e sua

história e está aberto ao público para visitação gratuita – e o Centro de Preparação de Café, que disponibiliza cursos relacionados ao conhecimento e ao

preparo da bebida.

Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de

sua cafeteria. Inaugurada em 2000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente.

Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar

para casa. Atualmente a Cafeteria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico,

Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacu, que se alimenta dos

frutos do café.

ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
CEP: 11010-151

HORÁRIOS: De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h. Abertura às segundas-feiras durante a temporada de verão.

INGRESSOS: Inteira: R$10,00.
Estudantes, funcionários da rede pública do Estado de São Paulo e terceira idade pagam meia-entrada.
Aos sábados, a entrada é gratuita.

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Secretaria da Educação
Fonte:
Wikipedia
fonte turismo adaptado