sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Fim dos óculos e lentes: implante pode deixar visão 3 vezes melhor

Uma empresa Canadense está desenvolvendo um dispositivo que poderá substituir óculos e lentes com um implante rápido no olho, esse implante pode deixar

a visão 3 vezes melhor! Seria um sonho se tornam real para aquelas pessoas que realmente precisam?
A Ocumetics, criou um a Ocumetics Bionic Lens, são lentes biônicas pode ser implantadas no olho em uma micro cirurgia de apenas 8 minutos, sem muitas complicações.


O implante trata-se de uma solução salina para lavar a lente no olho com uma seringa. Após 10 segundos, a lente se abre, movendo-se sobre a lente natural

do olho.
O material do dispositivo não afeta a fisiologia do olho e torna a visão até três vezes melhor.

A lente promete ainda acabar com os sintomas de dores de cabeça e desconforto enfrentados por pessoas que assistem a filmes 3D ou passam horas na frente

de dispositivos eletrônicos.

O Dr. Garth Webb, que é o CEO da Ocumetics Technology Corporation, passou os últimos oito anos e gastou cerca de US $ 3 milhões – quase R$ 10 milhões –

pesquisando e desenvolvendo a Bionic Lens, obtendo patentes internacionais e garantindo uma fábrica biomédica em Delta, British Columbia, EUA.

Link:
https://zipnoticias.com/fim-dos-oculos-e-lentes-implante-pode-deixar-vis...

Prefeitura de São Paulo constrói rampas de acesso em áreas públicas na Avenida Guapira

Obras realizadas em menos de um mês são fruto do Programa Acessibilizando SP, ação educativa da SMPED com o apoio da Prefeitura Regional de Jaçanã/Tremembé.

Entrega das obras acontece na quinta-feira, 21.
A Avenida Guapira, localizada na zona norte de São Paulo, ganhou rampas de acesso em menos de um mês. As obras realizadas são fruto do “Acessibilizando

São Paulo”, ação educativa de conscientização sobre a importância das questões de acessibilidade no comércio, que teve sua 3ª edição realizada na avenida

Guapira, em 29 de novembro.

A ação educativa é uma iniciativa das Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência e das Prefeituras Regionais, e contou com o apoio irrestrito da

Prefeitura Regional Jaçanã/Tremembé, que se encarregou de dar início às obras de adequação nas áreas públicas da Avenida Guapira - rampas de acesso, calçadas

reformadas, desníveis e rachaduras retiradas do asfalto - incentivando os comerciantes da região a realizarem também as adequações necessárias em seus

estabelecimentos.

A Comissão Permanente de Acessibilidade, CPA, órgão vinculado à SMPED, forneceu uma Cartilha de Acessibilidade aos estabelecimentos comerciais, com o objetivo

de orientar e esclarecer a respeito da legislação pertinente.

De acordo com o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, mais um passo foi dado rumo à inclusão plena: “Estamos realizando uma importante

mobilização de conscientização e orientação sobre a acessibilidade nos estabelecimentos comerciais. Agora, estamos começando a enxergar os resultados dessas

ações na prática, transformando a Avenida Guapira em um exemplo de acessibilidade aos seus moradores e freqüentadores”, afirma.

“Acessibilizar os comércios é sinônimo de respeito às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos como cidadãos e consumidores. Assim, desenvolvemos

não só a economia, mas a sociedade como um todo”, declara o prefeito regional do Jaçanã/Tremembé, Alexandre Baptista Pires.

Sobre o Acessibilizando São Paulo

Trata-se de uma ação educativa junto aos estabelecimentos comerciais, com o intuito de sensibilizar e orientar sobre a importância das questões de acessibilidade

no comércio. A ação se dá por meio de visitas presenciais da equipe da SMPED e da CPA – Comissão Permanente de Acessibilidade, com o apoio das Prefeituras

Regionais.

O objetivo é compartilhar informações básicas sobre acessibilidade. São distribuídos folhetos, como a Cartilha de Acessibilidade, com orientações sobre

como tornar um local acessível, com base nas diretrizes da Norma de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR 9050/15).


As edições anteriores ocorreram, respectivamente, nas ruas dos Pinheiros e 25 de março.

Serviço
Data: 21 de Dezembro
Horário: 10h30
Endereço: Avenida Guapira
fonte s m p e d

Santa Causa lança curso online inédito sobre inclusão profissional

Curso vai ajudar gestores e profissionais de recursos humanos no processo de contratação e retenção de profissionais com deficiência e a focar em uma gestão

para a diversidade.

Acaba de entrar no ar, através da plataforma
Udemy Site externo,
o curso “Contratação de Pessoas com Deficiência e Gestão Inclusiva”, criado pela
Santa Causa Boas Ideias & Projetos Site externo.
Inédito no Brasil, o curso é composto por 21 aulas, divididas em três módulos: Profissional com Deficiência, Acessibilidade e Programa de Inclusão. O objetivo

é preparar gestores de empresas e profissionais de recursos humanos para o desafio de incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho e focar em

ações para valorizar a diversidade.

Desde de 1991, o Brasil possui uma Lei de Cotas para que empresas com 100 ou mais funcionários contratem pessoas com deficiência. A Lei n°8.213/91 completou

26 anos, este ano, e apesar da obrigação legal e da fiscalização – o não cumprimento implica em multa – muitas empresas ainda encontram dificuldades para

contratar profissionais com deficiência.

Segundo Rafael Públio, um dos diretores da Santa Causa e idealizadores do curso, o desconhecimento sobre as deficiências e os recursos de tecnologia existentes

ainda são os principais motivos para as empresas não contratarem. “As empresas têm muita dificuldade de entender como um profissional com deficiência pode

desempenhar suas funções e isso acontece por desconhecimento sobre a oferta de recursos de tecnologia e adaptações razoáveis, por exemplo”, completou.


O curso pretende desmistificar ideias ultrapassadas sobre a capacidade de trabalho da pessoa com deficiência e orientar como empresas podem criar programas

de inclusão, etapa por etapa, para que tenham mais chances de sucesso na contratação. “A proposta do curso é ensinar não só a contratar o profissional,

mas a fazer isso com qualidade”, explicou Aline Morais, instrutora do curso. O curso também será voltado para empresas que já contratam, mas ainda encontram

dificuldades no processo e demais interessados no tema.

Os instrutores acumulam mais de 12 anos de experiência em políticas, projetos e programas voltados para a inclusão e valorização da diversidade. São sócios

diretores da Santa Causa Boas Ideias & Projetos, empresa social que nasceu com a missão de assessorar e impulsionar projetos “do bem” de pessoas, organizações

sociais e empresas.

Fonte:
Santa Causa Site externo

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Deficiente visual se queixa de acessibilidade

Distante do Centro, onde é possível encontrar alguns dispositivos de acessibilidade para deficientes físicos e visuais, o bacharel em Direito Daniel Massaneiro,

28 anos, enfrenta diariamente nas ruas do CIC uma verdadeira batalha contra buracos e degraus nas calçadas, além da ausência de qualquer equipamento que

o auxilie para atravessar cruzamentos movimentados. Ele, porém, não é o único a passar por este tipo de problema. As condições das ruas dos bairros longe

da área central prejudicam também cadeirantes, idosos, crianças e até ciclistas, que não contam com uma via exclusiva.

Ivonaldo Alexandre
Para Daniel, escorregões, tropeços e torções dos pés são rotina nas calçadas irregulares. Braile, só no Centro!
fim da tabela

“As mudanças todas acontecem no Centro, mas e o bairro, como fica?”, questiona. “Aqui não chega a nem um décimo, isso que lá (no Centro) as coisas também

não são 100%. Os bairros são esquecidos”, avalia ele, que afirma nunca ter encontrado qualquer equipamento com o sistema braile fora do centro.

A perda total da visão de Massaneiro aconteceu há quatro anos, o que permitiu que ele tivesse uma memória visual do bairro em que mora desde quando nasceu

e por onde circula sozinho ou na companhia do pai. “Conheço todos os cantos daqui. É o que me salva”, afirma. Ainda assim ele sente bastante dificuldade

para realizar tarefas simples, como frequentar o comércio local ou chegar ao terminal de ônibus. Também fazem parte de sua rotina escorregões, tropeços

e torções dos pés nas calçadas irregulares. A situação preocupa o pai do rapaz. “Ele se vira, mas como pai fico muito preocupado. Muitas pessoas não respeitam

os deficientes, não estão nem aí”, lamenta o aposentado João Carlos Massaneiro.

Dificuldades

No comércio, por exemplo, o rapaz conta que é mais fácil localizar seu destino caminhando próximo às portas das lojas, o que se torna praticamente impossível

por causa dos degraus no meio da calçada, entre um estabelecimento e outro. “Não tem como. Se vou pelo canto é pior, então vou perto do meio fio, mas assim

não sei qual é a porta onde preciso entrar. Isso tira o direito do cidadão de ir e vir, a gente não tem acesso”, critica.

O ponto mais crítico, porém, é atravessar a Rua Pedro Gusso, em frente ao terminal do bairro, onde o movimento de ônibus e caminhões é intenso. “Eu me

arrisco todo dia”, diz. Sem dispositivo sonoro para avisar quando o sinal está aberto para pedestres, Massaneiro depende apenas de sua audição para saber

se pode ou não atravessar a rua, já que poucas pessoas se dispõem a ajudar. Ainda assim, a sincronia com outro sinaleiro poucos metros adiante também atrapalha

a travessia, junto com carros e ônibus que param em frente à guia rebaixada, fazendo com que os pedestres passem no meio dos carros para chegar ao outro

lado da rua. “Não sei quando posso atravessar, é impossível”.

Cidade pensada pra carros

Além das dificuldades para circular no bairro, Massaneiro lamenta a demora para solução dos problemas. “Tudo anda muito devagar, é um absurdo”, critica,

referindo-se aos pedidos de melhorias por ele e seus amigos que também são deficientes visuais. Para Antônio Borges dos Reis, coordenador do Fórum Paranaense

de Acessibilidade, coordenado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), isto reflete a falta de priorização para a área, já que o assunto

é muito discutido, mas pouco colocado em prática.

“Isso &eacute,; deixado de lado. Infelizmente nossas cidades foram construídas para o automóvel e não para as pessoas. Mas esqueceram que quem usa o transporte

coletivo sai do ônibus e vai andar na calçada. Isso é no Brasil inteiro”, afirma. O engenheiro civil defende que a responsabilidade para a manutenção das

calçadas, por exemplo, deve caber ao poder público e não à população,principalmente porque não há fiscalização das condições nem estímulo para melhoria

das obras. “A solução só virá quando as prefeituras pararem de lavar as mãos e assumirem a responsabilidade. Percebo uma acomodação por parte do poder

público”, critica.

80% dos pedidos atendidos

A coordenadora de acessibilidade da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Francielle Henrique Lucena, afirma que a pasta incentiva

um olhar diferenciado para o conceito da acessibilidade na administração do município, especialmente com os responsáveis pelos projetos de obras na cidade.

O plano diretor de calçadas, em elaboração pelo Ippuc, também representa uma promessa de que a situação irá melhorar, com o mapeamento das áreas mais críticas

e a implantação de um novo decreto sobre o assunto.

Apesar de poucas mudanças ainda serem percebidas na prática, Francielle garante que todas as solicitações são atendidas. “As ocorrências demandam o tempo

natural do processo. 80% dos atendimentos foram resolvidos e o que a prefeitura ainda não conseguiu resolver estamos em contato, junto com o solicitante”,

afirma.

Solicitações de melhorias, como as mostradas por Daniel Massaneiro à reportagem da Tribuna, podem ser feitas pela Central 156 ou diretamente na Secretaria

Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pelo telefone (41) 3363-5236.

Por Carolina Gabardo Belo
fonte tribunadoparana
Distante do Centro, onde é possível encontrar alguns dispositivos de acessibilidade para deficientes físicos e visuais, o bacharel em Direito Daniel Massaneiro,

28 anos, enfrenta diariamente nas ruas do CIC uma verdadeira batalha contra buracos e degraus nas calçadas, além da ausência de qualquer equipamento que

o auxilie para atravessar cruzamentos movimentados. Ele, porém, não é o único a passar por este tipo de problema. As condições das ruas dos bairros longe

da área central prejudicam também cadeirantes, idosos, crianças e até ciclistas, que não contam com uma via exclusiva.

Ivonaldo Alexandre
Para Daniel, escorregões, tropeços e torções dos pés são rotina nas calçadas irregulares. Braile, só no Centro!
fim da tabela

“As mudanças todas acontecem no Centro, mas e o bairro, como fica?”, questiona. “Aqui não chega a nem um décimo, isso que lá (no Centro) as coisas também

não são 100%. Os bairros são esquecidos”, avalia ele, que afirma nunca ter encontrado qualquer equipamento com o sistema braile fora do centro.

A perda total da visão de Massaneiro aconteceu há quatro anos, o que permitiu que ele tivesse uma memória visual do bairro em que mora desde quando nasceu

e por onde circula sozinho ou na companhia do pai. “Conheço todos os cantos daqui. É o que me salva”, afirma. Ainda assim ele sente bastante dificuldade

para realizar tarefas simples, como frequentar o comércio local ou chegar ao terminal de ônibus. Também fazem parte de sua rotina escorregões, tropeços

e torções dos pés nas calçadas irregulares. A situação preocupa o pai do rapaz. “Ele se vira, mas como pai fico muito preocupado. Muitas pessoas não respeitam

os deficientes, não estão nem aí”, lamenta o aposentado João Carlos Massaneiro.

Dificuldades

No comércio, por exemplo, o rapaz conta que é mais fácil localizar seu destino caminhando próximo às portas das lojas, o que se torna praticamente impossível

por causa dos degraus no meio da calçada, entre um estabelecimento e outro. “Não tem como. Se vou pelo canto é pior, então vou perto do meio fio, mas assim

não sei qual é a porta onde preciso entrar. Isso tira o direito do cidadão de ir e vir, a gente não tem acesso”, critica.

O ponto mais crítico, porém, é atravessar a Rua Pedro Gusso, em frente ao terminal do bairro, onde o movimento de ônibus e caminhões é intenso. “Eu me

arrisco todo dia”, diz. Sem dispositivo sonoro para avisar quando o sinal está aberto para pedestres, Massaneiro depende apenas de sua audição para saber

se pode ou não atravessar a rua, já que poucas pessoas se dispõem a ajudar. Ainda assim, a sincronia com outro sinaleiro poucos metros adiante também atrapalha

a travessia, junto com carros e ônibus que param em frente à guia rebaixada, fazendo com que os pedestres passem no meio dos carros para chegar ao outro

lado da rua. “Não sei quando posso atravessar, é impossível”.

Cidade pensada pra carros

Além das dificuldades para circular no bairro, Massaneiro lamenta a demora para solução dos problemas. “Tudo anda muito devagar, é um absurdo”, critica,

referindo-se aos pedidos de melhorias por ele e seus amigos que também são deficientes visuais. Para Antônio Borges dos Reis, coordenador do Fórum Paranaense

de Acessibilidade, coordenado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), isto reflete a falta de priorização para a área, já que o assunto

é muito discutido, mas pouco colocado em prática.

“Isso &eacute,; deixado de lado. Infelizmente nossas cidades foram construídas para o automóvel e não para as pessoas. Mas esqueceram que quem usa o transporte

coletivo sai do ônibus e vai andar na calçada. Isso é no Brasil inteiro”, afirma. O engenheiro civil defende que a responsabilidade para a manutenção das

calçadas, por exemplo, deve caber ao poder público e não à população,principalmente porque não há fiscalização das condições nem estímulo para melhoria

das obras. “A solução só virá quando as prefeituras pararem de lavar as mãos e assumirem a responsabilidade. Percebo uma acomodação por parte do poder

público”, critica.

80% dos pedidos atendidos

A coordenadora de acessibilidade da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Francielle Henrique Lucena, afirma que a pasta incentiva

um olhar diferenciado para o conceito da acessibilidade na administração do município, especialmente com os responsáveis pelos projetos de obras na cidade.

O plano diretor de calçadas, em elaboração pelo Ippuc, também representa uma promessa de que a situação irá melhorar, com o mapeamento das áreas mais críticas

e a implantação de um novo decreto sobre o assunto.

Apesar de poucas mudanças ainda serem percebidas na prática, Francielle garante que todas as solicitações são atendidas. “As ocorrências demandam o tempo

natural do processo. 80% dos atendimentos foram resolvidos e o que a prefeitura ainda não conseguiu resolver estamos em contato, junto com o solicitante”,

afirma.

Solicitações de melhorias, como as mostradas por Daniel Massaneiro à reportagem da Tribuna, podem ser feitas pela Central 156 ou diretamente na Secretaria

Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pelo telefone (41) 3363-5236.

Por Carolina Gabardo Belo
fonte tribunadoparana

Cadeirante quebra nariz após cair em rampa na UFPB: 'amava o meu rosto'

Estudante de física é deficiente físico e afirmou que rampa não estava sinalizada.
Por G1 PB
Um cadeirante sofreu um acidente no campus João Pessoa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde estuda, na segunda-feira (13). José Marcos, que

é estudante de física, fraturou o nariz e perdeu dois dentes após a queda.

O acidente aconteceu em um dos corredores do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN). Ele tinha ido ao banheiro e, na volta, caiu com a cadeira

de rodas em um batente, ao lado de uma rampa. Segundo ele, o local estava sem sinalização e tinha iluminação fraca.

"Eu não vi que tinha o degrau, aí a cadeira tombou e eu caí logo em seguida com a cara no chão", relatou. Em uma rede social, José Marcos desabafou nesta

quarta-feira, após a queda.

Bloco de citação
“Estou tentando não entrar em depressão, tentando fazer com que a raiva diminua. Amo tirar fotos, amava o meu rosto, meus dentes. Agora, não consigo olhar

no espelho pra me ver”, publicou.
Fim do bloco de citação
Deficiente físico, José Marcos caiu em rampa e quebrou o nariz (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
O estudante de Terapia Ocupacional Heitor Santos, que às vezes ajuda José Marcos a se locomover na universidade, explicou que o caso não é isolado e que

a acessibilidade no campus é precária.

"Ela dá o acesso, mas não integral porque existem as políticas para que essas pessoas consigam entrar na universidade. Mas parece que depois que as pessoas

entram, elas ficam abandonadas”, disse.

A TV Cabo Branco conversou com o encarregado da manutenção da universidade, que apareceu no local do acidente no momento da gravação da reportagem. Segundo

ele, o problema vai ser resolvido. "A gente vai ampliar [a rampa] para facilitar um pouco a acessibilidade”, garantiu José Tomé Procópio.

José Marcos afirmou que vai acionar a Justiça para ser reparado pelos danos. A assessoria da Reitoria da UFPB afirmou que procurou o estudante para dar

assistência.

O prefeito da UFPB, João Marcelo, disse que tomou conhecimento do caso pelas redes sociais e que se reuniu com o Comitê de Acessibilidade para tomar as

providências necessárias. E ainda ressaltou que os estudantes cadeirantes devem estar sempre acompanhados dos apoiadores.
fonte g1

Paradas de ônibus deverão ter informação em braille

Ação foi projetada por estudante que participou de concurso parceria da prefeitura com universidade

Diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, falou ontem sobre o projeto | Foto: Mauro Schaefer
Cerca de 250 paradas de ônibus de Porto Alegre receberão informações em braille. O anúncio ocorreu, na tarde de ontem, na premiação do concurso Desafio

Microrrevoluções Urbanas 2017, promovido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A implementação das informações em braille foi o tema

do projeto do estudante de arquitetura da Unisinos, Cristiano Torres da Silva, que foi o vencedor do concurso. Durante a cerimônia, a Associação dos Transportadores

de Passageiros de Porto Alegre (ATP) anunciou que disponibilizará até R$ 5 mil para a realização do projeto. Ao todo, a capital gaúcha conta com 532 paradas

de ônibus.

Segundo o diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, o concurso tem como objetivo apresentar um desafio aos estudantes que, de alguma forma, querem colaborar

com a cidade. “É importante o envolvimento do estudante, traz novas ideias e é uma participação na solução dos problemas da cidade”, afirmou. A secretária

de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, também prestigiou o evento e comemorou o envolvimento acadêmico na melhoria da cidade. “Essa participação

deve ser cada vez mais estimulada. A universidade dispõe de todo ambiente de inovação, propício para desenvolver novos projetos. Ainda é um espaço de aprendizagem

muito focado na teoria. Este tipo de concurso ajuda na prática, e ainda estimula a criação de soluções para as cidades”, argumentou.

As informações em braille acabou sendo uma sugestão a partir da experiência do estudante no período em que trabalhou na produção de comunicação visual

de uma empresa. “Foi uma oportunidade de passar a experiência se baseando em normas técnicas e leis para possibilitar a acessibilidade”, relatou Torres.

O estudante ainda levou em consideração o custo-benefício da implementação do projeto. “A informação é replicada em braille no pedestal já existente, pra

não gerar muito custo. Levei em conta também a crise. É uma forma de não gerar muito custo, podendo ser feito em larga escala sem muito investimento. O

custo é irrisório se levar em consideração o benefício”, disse.

Ação foi projetada por estudante que participou de concurso parceria da prefeitura com universidade

Diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, falou ontem sobre o projeto | Foto: Mauro Schaefer
Cerca de 250 paradas de ônibus de Porto Alegre receberão informações em braille. O anúncio ocorreu, na tarde de ontem, na premiação do concurso Desafio

Microrrevoluções Urbanas 2017, promovido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A implementação das informações em braille foi o tema

do projeto do estudante de arquitetura da Unisinos, Cristiano Torres da Silva, que foi o vencedor do concurso. Durante a cerimônia, a Associação dos Transportadores

de Passageiros de Porto Alegre (ATP) anunciou que disponibilizará até R$ 5 mil para a realização do projeto. Ao todo, a capital gaúcha conta com 532 paradas

de ônibus.

Segundo o diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, o concurso tem como objetivo apresentar um desafio aos estudantes que, de alguma forma, querem colaborar

com a cidade. “É importante o envolvimento do estudante, traz novas ideias e é uma participação na solução dos problemas da cidade”, afirmou. A secretária

de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, também prestigiou o evento e comemorou o envolvimento acadêmico na melhoria da cidade. “Essa participação

deve ser cada vez mais estimulada. A universidade dispõe de todo ambiente de inovação, propício para desenvolver novos projetos. Ainda é um espaço de aprendizagem

muito focado na teoria. Este tipo de concurso ajuda na prática, e ainda estimula a criação de soluções para as cidades”, argumentou.

As informações em braille acabou sendo uma sugestão a partir da experiência do estudante no período em que trabalhou na produção de comunicação visual

de uma empresa. “Foi uma oportunidade de passar a experiência se baseando em normas técnicas e leis para possibilitar a acessibilidade”, relatou Torres.

O estudante ainda levou em consideração o custo-benefício da implementação do projeto. “A informação é replicada em braille no pedestal já existente, pra

não gerar muito custo. Levei em conta também a crise. É uma forma de não gerar muito custo, podendo ser feito em larga escala sem muito investimento. O

custo é irrisório se levar em consideração o benefício”, disse.

Seminário sobre acessibilidade no contexto urbano encerra ciclo de workshops com arquitetos

Na manhã desta terça-feira, 19 de dezembro, aconteceu no auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, o “1º Seminário

Acessibilidade e Desenho Universal no Contexto Urbano”. A ação encerrou um ciclo de workshops realizados durante o ano, fruto de parceria entre a Secretaria,

por meio do Centro de Tecnologia e Inovação – CTI, e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo - CAU/SP.

Mesa de abertura do Seminário do CAU/SP

Participaram da abertura do evento Luiz Carlos Lopes e Antonio Rudnei Denardi, Secretário Adjunto e Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado dos Direitos

da Pessoa com Deficiência de São Paulo, respectivamente; Silvana Cambiaghi, arquiteta; Gilberto Belleza, arquiteto e presidente do CAU/SP; Sylvia Cury,

Gerente Técnica do CTI; e Claudia Lopes, representando a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – AsBEA.

Luiz Carlos Lopes, representando a Secretária, Dra. Linamara Rizzo Battistella, falou sobre a importância de ter os arquitetos interessados em discutir

desenho universal e acessibilidade. “É muito importante, é uma luta que tem sido desenvolvida para, em primeiro lugar, sensibilizar estudantes e profissionais,

em segundo lugar influenciar as leis, as normas, e em terceiro lugar fiscalizar a execução, a aplicação das normas dessas leis”, ressaltou.

Secretário Adjunto Luiz Carlos Lopes, ao microfone

Outro detalhe destacado pelo Secretário Adjunto foi a regulamentação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (13.146/15). “Particularmente,

no momento temos o desafio adicional que é a regulamentação de alguns pontos da Lei Brasileira de Inclusão”, destacou, referindo-se à exigência de acessibilidade

presente na LBI, que aguarda regulamentação para seu efetivo cumprimento.

Lopes também falou sobre a quebra de algumas barreiras. “Nós temos que comemorar o fato de que, entre todas as barreiras enfrentadas pelas pessoas com

deficiência, talvez a barreira física arquitetônica tenha tido maior avanço, muito em função dos arquitetos e engenheiros”.

O Chefe de Gabinete, Antonio Denardi, destacou a importância da acessibilidade em todos os espaços, públicos ou privados. “Não é possível pensar um amanhã

melhor se esse amanhã não conceber a presença de todos, o acesso de todos. E o conhecimento sobre o significado da acessibilidade no contexto contemporâneo

é a nossa contribuição, a contribuição do Governo do Estado de São Paulo para que um futuro acessível seja possível”, salientou.

Chefe de Gabinete Antonio Rudnei Denardi, ao microfone.

O seminário fechou um ciclo de 12 encontros realizados durante o ano nas regiões em que se encontram as sedes regionais do Conselho, com participação de

cerca de 1200 arquitetos. Segundo Silvana Cambiaghi, “os encontros possibilitaram a conversa com os arquitetos paulistas”.

O objetivo dos workshops foi de fomentar o conhecimento e o entendimento dos profissionais das áreas arquitetônica e urbanista a respeito de acessibilidade

e desenho universal, previstos na legislação, visando a construção de espaços acessíveis, voltados à mobilidade das pessoas com e sem deficiência, fomentando

o debate de espaços cada vez mais inclusivos. Ainda de acordo com Silvana, “todos esses encontros foram pensando na maneira de deixar as cidades mais adequadas

e colocar uma sementinha na mente dos arquitetos, para que pensem na diversidade”.

Segundo Sylvia Cury, o Centro de Tecnologia e Inovação – CTI trabalha há 3 anos no desenvolvimento de ações, programas e projetos para a inclusão das pessoas

com deficiência, sempre com a tecnologia como foco. “Essa é uma oportunidade de compartilhar experiências para dar continuidade ao desenvolvimento de atividades

dentro do processo de inclusão”.

Os encontros e o seminário focaram os seguintes temas: Desenho Universal, a Lei Brasileira da Inclusão, debate sobre questões de acessibilidade na região,

além de exercícios interativos para entender melhor o universo das pessoas com deficiência. Segundo Claudia Lopes, “os encontros são importantes para a

construção das cidades, que tem muito a melhorar”. “Essa é uma luta grande”, destacou.

O seminário apresentou o resultado desses workshops e ampliou o debate sobre desenho universal e acessibilidade. Segundo Gilberto Belleza, essa parceria

começou há dois anos, quando foi assinado convênio entre o CAU/SP e a Secretaria. “A ideia é poder levar a discussão da barreira arquitetônica, aos profissionais

da área, dos municípios paulistas”, ressaltou Belleza que defende que a terminologia “barreiras arquitetônicas” seja substituída por “soluções arquitetônicas”,

como contribuição concreta para a sociedade.

Na ocasião, foi entregue uma cartilha com informações acerca dos encontros. Confira:

http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/Content/uploads/2017128115626_LIVROdesenho-universal.pdf

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficincia

Pessoa com deficiência poderá pedir pela internet isenção de tributos para comprar carro

Pela regra atual, pessoa com deficiência precisa se dirigir a uma unidade da Receita Federal. Órgão do governo estima que anualmente são apresentados cerca

de 150 mil pedidos.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
Pessoas com deficiência poderão pedir pela internet isenção de tributos para comprar carro (Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)
AReceita Federal publicou nesta terça-feira (19) no "Diário Oficial da União" uma instrução normativa para permitir que pessoas com deficiência possam

pedir
pela internet
 a isenção de tributos na compra de veículos.

Pela regra atual, a pessoa com deficiência interessada em pedir a isenção dos impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre Operações Financeiras

(IOF) precisa se dirigir a uma unidade da Receita Federal.

De acordo com o órgão, com a nova medida, será possível facilitar a vida dessas pessoas que, anualmente, apresentam cerca de 150 mil pedidos de isenção.


O prazo para concessão do benefício pode demorar até 100 dias pelas regras atuais. Com o novo sistema, a expectativa do órgão é que os pedidos sejam liberados

em até 72 horas.

Segundo a Receita, o acesso ao sistema online será feito mediante utilização de um certificado digital ou código de acesso.

"A verificação é a mesma. A gente olha um laudo médico e outros documentos. O propósito do sistema não é coibir fraude, que não são muito comuns. Existem

poucas situações [de fraudes]", afirmou Ricardo de Souza Moreira, coordenador-geral de gestão de Créditos e Benefícios Fiscais da Receita Federal.

Segundo ele, o novo sistema vai aumentar o controle por parte do órgão, que poderá fazer cruzamento de dados eletrônicos e saber, por exemplo, quantos

laudos foram emitidos por cada médico, o que não é possível atualmente.

Celeridade

De acordo com a Receita, a automatização do processo foi possível porque o sistema utiliza bases de dados de vários órgãos públicos, de modo a garantir

a "celeridade e a segurança do processo".

Entre os sistemas e bases acessados estão:

Lista  de 4 itens
·Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach);
·Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam);
·Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade (CNICIAI);
·Fontes internas da Receita Federal.
fim da lista

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Projeto promove arte de forma inclusiva para pessoas com deficiência visual

Durante as oficinas, as pessoas com deficiência visual recebem auxílio de um mecanismo de descrição de cenários
Foi criado na Universidade Federal do Ceará (UFC) um projeto de extensão com o intuito de proporcionar aos deficientes visuais apreciar a fotografia. Uma

arte que com o projeto irá transcender gêneros, etnias e, até mesmo, sentidos.

Nomeado de Fotografia Tátil, o projeto é coordenado pelo professor do Curso de Design Roberto César Vieira. A iniciativa surgiu na Semana de Acessibilidade,

organizada pela Secretaria de Acessibilidade da UFC, em 2014. No ano seguinte, foi transformada em extensão com o objetivo de promover a inclusão através

da fotografia acessível a pessoas com baixa ou nenhuma visão.

Para o coordenador, o objetivo é garantir uma maior inclusão social. “Diversos esforços têm sido realizados para tornar a fotografia uma ferramenta de

inclusão social para pessoas cegas, seja pelo ato de fotografar sem o sentido da visão, seja pela produção de peças para apreciação pelo sentido do tato.

Tais medidas visam introduzir a esse público o conceito da fotografia enquanto arte”, relata.

As atividades do projeto dividem-se em três etapas: a primeira é a produção da fotografia sem que haja o sentido da visão. Durante as oficinas, as pessoas

com deficiência visual ou baixa visão recebem auxílio de um mecanismo de descrição de cenários, similar ao utilizado na áudio-descrição de filmes. Com

essa descrição, os participantes conseguem produzir as fotografias. Aqueles que não possuem limitações em sua visão são vendados para garantir a total

imersão na experiência.

As outras etapas

O projeto acontece na Universidade Federal do Ceará (FOTO: Divulgação)
Com as fotografias em mãos, a segunda etapa consiste no estudo de programação, no processamento das imagens e no desenvolvimento de diferentes algoritmos

que formam padrões artísticos. Essas técnicas são essenciais para que aconteça a terceira etapa: a materialização das fotografias.

O produto dessa materialização permite que, através do tato, os deficientes visuais possam apreciar e sentir as fotografias. As peças são feitas com tecnologia

de fabricação digital, tendo como base os padrões gerados na programação das imagens.

Para fechar todo esse processo, acontece a exposição dos trabalhos realizados em encontros universitários, bem como em museus e em outros eventos. As imagens

expostas vêm acompanhadas de escritos em braile para auxiliar seu entendimento. Essas exposições têm também o papel de avaliar a experiência do projeto

a fim de melhorar não só o conteúdo exposto, como também as oficinas e o processo de produção.

fonte Por Tribuna do Ceará

Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante aos deficientes visuais

Vivem no Brasil, de acordo com o
Censo Demográfico
do
IBGE,
mais de seis milhões de deficientes visuais. A deficiência visual abrange várias condições oftalmológicas, entre elas a cegueira, que atinge pouco mais

de meio milhão de brasileiros.

Em 1854, quase três décadas após a criação do alfabeto em braille pelo jovem cego Louis Braille, o país teve sua primeira escola para deficientes, o Imperial

Instituto dos Meninos Cegos, fundada pelo imperador Dom Pedro II. Após a Proclamação da República, o colégio passou a se chamar
Instituto Benjamin Constant
e, até hoje, é grande referência sobre o assunto no Brasil.

De alguns anos para cá, revolucionou-se o acesso dos deficientes visuais à educação, à leitura e à tecnologia. A ex-professora de literatura e revisora

braille do Instituto Benjamin Constant, Virgínia Vendramini, relata que desde a década de 1960, com a popularização dos gravadores em fita cassete, muitos

têm substituído a leitura em braille pela leitura falada. Hoje, as bibliotecas providas de acessibilidade para cegos oferecem mais livros falados do que

em braille.

A
Fundação Dorina Nowill para Cegos
estima que apenas 10% dos deficientes visuais sejam alfabetizados em braille no Brasil. Contudo, é preciso lembrar que o braille ainda é importantíssimo

para a alfabetização de crianças e para a inclusão de cegos na sociedade. “A impressão de informações em braille nas embalagens de remédios e nos elevadores,

por exemplo, foi uma grande conquista dos deficientes visuais. O cego que é alfabetizado em braille, mesmo que não o utilize para ler livros, é mais independente”,

explica Virgínia.

A modernidade trouxe aos cegos um outro sistema além do braille: o
DAISY – Digital Accessible Information System
[Sistema de Informação Acessível Digital, em português]. Ele une o que há de mais prático em usabilidade para que os cegos leiam, estudem e trabalhem
em computadores, celulares e tablets. O DAISY é tido pelo
Ministério da Educação
– que inclusive adaptou o sistema e criou o
MECDAISY
– como principal parâmetro para publicações inclusivas.

O livro inclusivo infantil
Quando Regina de Oliveira ficou cega, aos sete anos de idade, o que mais lhe fazia falta era ler. “Fui matriculada numa escola normal e naquela época não

havia a acessibilidade que existe hoje. Quando não tinha mais nada novo para ler, eu repetia. Lia quatro, cinco vezes o mesmo livro.”

Hoje, Regina é coordenadora da
Fundação Dorina Nowill para Cegos,
que há quase 70 anos trabalha em prol da inclusão e da qualidade de vida de pessoas cegas e com baixa visão. Se antes Regina lia e relia os poucos livros

em braille aos quais teve acesso, hoje ela vive cercada de obras concebidas pela Fundação.

Tecnologia assistiva: sistemas operacionais,
gadgets, aplicativos

Em 1999, seguindo os conceitos do DAISY, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou o
DosVox,
um sistema operacional gratuito para cegos, que utiliza de comandos de teclado e voz. Pelo sistema, é possível até mesmo se comunicar com outros usuários

via chat, tornando-o ainda mais inclusivo.

Há quem prefira utilizar apenas um leitor para Windows, Linux ou MAC, sem alterar o sistema operacional. Alguns cegos preferem usar apenas tablet ou celular.

Confira, abaixo, a principal lista de softwares e aplicativos de acessibilidade.

Softwares leitores de tela:
Jaws
(Windows)
Virtual Vision
(Windows)
NVDA
(Linux)
MAC VOICE OVER
(vem integrado em todos os sistemas MAC)

Leitores de tela para celular:
Android: TALK BACK
iPhone: VOICE OVER (já integrado)

Leitores de objetos em foto/vídeo para celular:
Como funcionam? Ao tirar uma foto de um determinado objeto, o aplicativo o identifica. Os principais são:

oMoby
CamFind
Talking Goggles
(Apple
e
Android)

Mas o que é um livro acessível para crianças? Regina explica: trata-se de um livro que pode servir à criança cega ou com baixa visão, à família, aos colegas

de escola, ao professor. Esse livro é impresso em braille, mas em tinta também, com fonte ampliada, de forma que não apenas as crianças cem por cento cegas

possam ler, mas também as com baixa visão. O livro inclusivo é pensado ainda para pessoas que enxergam, ou seja, para que todos leiam juntos. Além da edição

em papel, existe também um CD com as audiodescrições das imagens e um audiobook, para quem quiser ouvir o livro narrado.

E se um livro infantil requer ludicidade, é importante ter esmero com as ilustrações, mesmo quando a publicação é pensada para a criança cega. Para Regina,

existe uma adaptação do traço: no livro acessível, ele estará estilizado e em alto relevo, para que a criança o perceba pelo tato. Já a criança com baixa

visão requer muitas cores e contrastes para ser estimulada; logo, os livros da Fundação Dorina possuem os dois elementos, que servem para atrair a criança

e enriquecer a imaginação dos pequenos leitores.

“Com o livro acessível, a criança não vai ficar excluída dentro da sala de aula e nem dentro da família. Essa criança precisa de algo parecido com o que

crianças que enxergam têm. Apesar da importância do braille para a alfabetização, ter a audiodescrição e o contorno em relevo aproxima a criança das outras”,

afirma Regina.

A Fundação Dorina Nowill lançou recentemente a Coleção Clássicos Infantis Acessíveis, que constitui dez títulos, entre eles “Chapeuzinho Vermelho”, “Branca

de Neve”, “Peter Pan”, “Robin Hood” e “Rapunzel”, em três mil tiragens de cada história. A produção contou com o auxílio do
Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)
e será distribuída em bibliotecas, escolas e instituições voltadas para deficientes visuais, além de ser vendida pelo site da Fundação.

Coleção Clássicos Infantis Acessíveis – Fundação Dorina Nowill | Crédito: Divulgação

O condomínio literário de Virgínia
“Já queimei cinco scanners. Estou no meu sexto”. É assim que Virgínia Vendramini, escritora e artista plástica, explica seu incansável e voluntário ofício

de digitalizar livros para cegos. Ela já digitalizou, na última década, mais de 1,2 mil títulos e possui um acervo, junto a alguns amigos, de mais de 32

mil obras.

Virgínia e a literatura são melhores amigas desde os dois anos de idade da escritora, quando seus pais liam para ela. Cega desde os 16 anos, Virgínia estudou

no
Instituto Benjamin Constant,
no Rio de Janeiro, a primeira escola voltada para deficientes visuais do Brasil. Ela relata que na década de 1960, quando lá estudava, o Instituto já dispunha

de uma biblioteca braille, na qual permanecia por horas após as aulas. Mais tarde, cursou Letras e se tornou professora de literatura na mesma instituição.

Hoje, possui cinco livros publicados e coleciona mais de 50 prêmios literários.

Hoje, o que mais ocupa o tempo da literata é o chamado “condomínio literário”, como ela denomina o grupo de amigos que colaboram com a digitalização dos

livros para deficientes visuais.

A escritora Virgínia Vendramini (sentada) em 1995, no lançamento do livro de poesias “Rosas Não” | Crédito: Arquivo Pessoal

Digitalizar livros para cegos, Virgínia explica, é diferente de disponibilizá-los para quem enxerga. O processo é lento: “O
Open Book
é um software de digitalização desenvolvido para ser utilizado por uma pessoa cega. Quando o usuário dispõe o livro sobre o scanner para fazer a varredura,

ele informa qual página está digitalizando, avisa quando a pessoa pode seguir em frente. Depois disso, é preciso revisar esse documento. Por exemplo, se

a ortografia do volume em questão for antiga, edito para que fique atual; se contiver muitas notas de rodapé, separo-as e as coloco num anexo no final

da obra, porque essas informações em excesso atrapalham a leitura do cego. Agora, quando as notas são explicativas sobre algum termo que está naquela página,

eu deixo, para que a pessoa não tenha que ir ao fim do livro e retornar.”

Por que a digitalização para cegos tem de ser tão limpa de informações?
Virgínia explica que os livros serão lidos por um software de voz e, se não forem retiradas informações repetitivas como a cabeça [geralmente título da

obra e autor localizados nos cantos superiores das páginas] ou notas muito grandes ou recorrentes, a leitura pode se tornar exaustiva, confusa.

Outra questão importante para digitalização é a fonte na qual a edição original do livro foi impressa. “Já sei qual é o tipo utilizado na obra ao identificar

a editora”, conta Virgínia. Algumas delas utilizam fontes nada funcionais, que podem provocar erros de interpretação do scanner.

Para ler as obras que digitaliza, Virgínia usa os aplicativos
Ebook
e
Voice Dream
em seu iPhone: ambos leem os arquivos em formatos simples como .txt, .rtf, .doc, .pdf ou epub.

Bibliotecas inclusivas
A
Biblioteca Pública do Paraná (BPP),
em Curitiba, é pioneira quando o assunto é acessibilidade para cegos. Com um acervo de mais de 25 mil livros digitais, sendo dois mil em braille e três

mil livros falados, tanto para crianças quanto para adultos, a BPP é considerada uma das maiores bibliotecas inclusivas do Brasil.

“Já tivemos o maior nacional de livros acessíveis; hoje, outras bibliotecas já nos ultrapassaram, inclusive a
Biblioteca Pública do Amazonas,
que utilizou nosso acervo como base e hoje tem seu próprio.”, conta Cleomira Burdzinski, coordenadora da Sessão Braille da BPP.

De acordo com Cleomira, o critério para a disponibilização das obras é a própria demanda dos deficientes visuais, que vão à Biblioteca e as requerem. Para

os livros falados, existe um programa de voluntariado que recruta narradores.

Em Maringá, o
Projeto Visão de Liberdade
trabalha pela múltipla inclusão: nele, detentos da Penitenciária Estadual de Maringá, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEED), narram

livros em áudio e produzem material didático em braille para a alfabetização de deficientes visuais. A produção é distribuída para 195 cidades atendidas

pelo Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência de Maringá.

Idealizada por Dorina Nowill, a
Biblioteca Louis Braille do CCSP (Centro Cultural de São Paulo)
também é referência no assunto. São dois mil livros em áudio, alguns deles também narrados por voluntários. Em braille, são seis mil títulos, revisados

internamente. De acordo com a revisora braille Gasparina Martins, a biblioteca possui quase dois mil usuários inscritos.

Instituições de apoio aos cegos e à literatura
A
LARAMARA (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual),
localizada em São Paulo, existe desde 1991 e já distribuiu mais de três mil máquinas braille, além de oferecer cursos e assistência às famílias de pessoas

cegas. A associação oferece gratuitamente o curso de
Comunicação e Expressão,
que se utiliza da literatura para incentivar os alunos a ler e a escrever melhor. Segundo Mara Siaulys, pedagoga e fundadora da LARAMARA, o curso tem bastante

procura (chega a ter lista de espera), atende grupos de 12 a 14 pessoas e abre inscrições todo semestre, com duração de seis meses.

———————————————————————-
A palavra
Ahimsa,
do sânscrito, tem um significado de não violência, de valorização da vida e da empatia pelo próximo. São esses os valores que a instituição de mesmo nome

aplica às crianças e aos adolescentes que atende na Vila Mariana, em São Paulo. A instituição recebe livros da Fundação Dorina Nowill para que o trabalho

seja fortalecido. “Agora temos recebido livros mais atuais, favorecendo o acesso às pessoas com deficiência às leituras de obras como ‘A Menina que Roubava

Livros’ e outros. Assim, pessoas com cegueira e surdocegueira podem ler o que as demais pessoas também estão lendo e, efetivamente, isso contribui como

para estarem incluídas na sociedade”, afirma a professora Dalva Rosa Watanabe. A Ahimsa dispõe também de uma impressora braille, que facilita o acesso

dos deficientes visuais a outros tipos de leitura.

No dia 8 de abril é comemorado o Dia Nacional do Sistema Braille. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do primeiro professor cego brasileiro,

J
osé Álvares de Azevedo.

Crédito: Marcello Casal Jr. /Agência Brasil

Por Tânia Carlos*, do Promenino, com
Cidade Escola Aprendiz
*Colaborou Carolina Pezzoni

fonte fundaçao telefonicca

SP promove 1º Seminário Acessibilidade e Desenho Universal no Contexto Urbano para arquitetos e urbanistas

No dia 19 de dezembro, das 9h às 11h45, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Centro de Tecnologia e Inclusão, promove

o 1º Seminário Acessibilidade e Desenho Universal no Contexto Urbano. A iniciativa é promovida em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de

São Paulo (CAU/SP) . O encontro vai ser realizado na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Entre os presentes, o evento

contará com a participação da secretária de Estado Linamara Rizzo Battistella. Os interessados podem se inscrever por meio do
site do CAU/SP Site externo.

Voltada para arquitetos e urbanistas, a iniciativa tem o objetivo de fomentar o conhecimento e o entendimento dos profissionais sobre os conceitos de acessibilidade

e desenho universal para que todas as obras e projetos passem a contemplá-los. Na oportunidade, os participantes discutirão sobre os workshops realizados

durante o ano de 2017 nos municípios que têm sedes regionais da CAU: São Paulo, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Campinas, Presidente

Prudente, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru, Santo André e Piracicaba. Na ocasião, serão debatidos temas como o desenho universal e acessibilidade,

desenho urbano e mobilidade e acessibilidade e patrimônio histórico.

Centro de Tecnologia e Inclusão

Em dezembro de 2013, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, inaugurou o primeiro Centro

de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência. O Centro, localizado na Rodovia dos Imigrantes km 11,5, em São Paulo, é composto por quatro casas

e um teatro com capacidade para 50 pessoas. Ele conta com mil metros quadrados construídos e abriga 30 ambientes que oferecem orientação, aconselhamento

profissional, atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado, orientação e mobilidade para pessoas com

deficiência visual ou auditiva com oficinas de libras, braile e comunicação alternativa.

Há atividades para formação de gestores de política e profissionais que trabalham como gestores de pessoas com deficiência e também para os profissionais,

como cursos de atualização para órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de rodas e formação de cuidadores

ou atendentes de pessoas com deficiência.

Mais informações
1º Seminário Acessibilidade e Desenho Universal no Contexto Urbano
Data: 19/12/2017
Horário: 9h às 11h45
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10, Barra Funda – São Paulo (SP).

fonte vida mais livre

Carro do Detran-DF ocupa vaga exclusiva para pessoas com deficiência

Veículo, de uso administrativo, estava estacionado na quadra central de Sobradinho I; reserva de vaga especial é assegurada por decreto federal. Detran

diz que servidor terceirizado já foi afastado.
Por Marília Marques, G1 DF
Carro de uso administrativo do Detran estacionado em vaga para deficientes (Foto: Arquivo pessoal/G1)
Um internauta fotografou um carro do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estacionado em uma vaga exlusiva para pessoas com deficiência.

A foto foi feita na quinta-feira (14), na quadra central de Sobradinho I. O carro é de uso administrativo do órgão, responsável por manter a legalidade

do trânsito nas vias da capital do país.

O G1 procurou o Detran para comentar a situação. Por meio de nota, o departamento diz que o motorista do veículo pertence a uma empresa terceirizada e

não é agente de trânsito da autarquia.

Bloco de citação
"Esclarecemos que o motorista em questão não faz parte do quadro regular de servidores terceirizados que prestam serviços ao órgão e foi contratado apenas

para cobrir férias."
Fim do bloco de citação

Diante da situação, o Detran disse, ainda, que o funcionário foi "devolvido" à empresa com uma recomendação de "não mais ser designado para atender ao

contrato do Detran."

A reportagem questinou ainda se o condutor possui algum tipo de deficiência, mas a pergunta não foi respondida. Ainda que ele tivesse alguma deficiência,

precisaria estar em um carro com a permissão para poder estacionar na vaga. A reserva de vaga especial é assegurada por decreto federal.

Situação recorrente

A moradora de Sobradinho Valéria Ribeiro, de 52 anos, tem deficiência física e viu, nas redes sociais, a foto do carro do Detran estacionado em uma vaga

de uso exclusivo. A servidora pública contou ao G1 que esta não é a primeira vez em que vê a vaga ocupada irregularmente.

Bloco de citação
"Nunca consigo parar nessa vaga, porque está sempre ocupada por algum carro sem o adesivo de identificação."
Fim do bloco de citação

Valéria coordena uma comissão de acessibilidade em um órgão público federal e diz que ficou "indignada" com a recorrência das irregularidades. A moradora

de Sobradinho lembrou, ainda, que, como o local fica próximo a shoppings e a uma agência de serviços do Na Hora, as vagas de estacionamento são disputadas.


 fonteG1 DF.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

UNIVERSIDADE DESENVOLVE APLICATIVOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Aplicativo de audiodescrição e tradução simultânea para espetáculos ao vivo e um sistema que dá autonomia a deficientes visuais em ambientes naturais,

são tecnologias a serviço das pessoas com deficiência que estão em desenvolvimento na Universidade Carlos III de Madrid, em parceria com empresas do setor

privado e instituições especializadas no atendimento de pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Tecnologias a serviço das pessoas com deficiência

Tecnologias a Serviço das Pessoas com Deficiência

A Universidade Carlos III de Madrid (UC3M) está a participar, em conjunto com outras instituições do campo artístico, científico e tecnológico, no desenvolvimento

de inovações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e do seu acesso à cultura e ao conhecimento.

Audiodescrição e tradução simultânea para surdos

O projeto STARTIT é um dos exemplos de apoio à deficiência. É um software desenvolvido pela Aptent, um spin-off da UC3M, com o objetivo de tornar mais

viáveis e económicas as legendas de texto, a descrição de áudio e a tradução simultânea para os centros cénicos. Com este projeto, já premiado com o prémio

de “Acessibilidade e eliminação de barreiras de comunicação” da Associação de Implante Coclear Espanhol-AICE, a Aptent procura trazer cultura teatral às

pessoas com deficiência sensorial.

No projeto de Artes Escénicas Accesibles (ARESAC) confluem também a accesibilidade e o teatro. As associações de pessoas com deficiência, criadores e produtores

apresentam seus pontos de vista para alcançar um objetivo comum: artes cênicas mais inclusivas para todos. Este projeto está a ser implementado através

do Centro Espanhol de Legendagem e Audiodescrição (CESyA) da Royal Board of Disability do Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade, um centro

estatal liderado pela UC3M e que se tornou um ponto de referência em de acessibilidade audiovisual nos campos do cinema, museus, teatro e outros eventos

culturais.

Tecnologia de som binaural e navegação por satélite para invisuais

Outro projeto de inovação apoiado pela UC3M tem como enfoque a forma de tornar a natureza mais acessível. A startup apoiada pelo programa UC3M-ESA BIC

Comunidad de Madrid, a Geko Navsat desenvolveu uma aplicação móvel gratuita que orienta pessoas com deficiências visuais em ambientes naturais. O aplicativo

Blind Explorer usa tecnologias de som binaural (3D) e navegação por satélite para melhorar a autonomia de pessoas com deficiência visual que atravessam

espaços naturais e caminhos desconhecidos.

Fonte: TV Europa

Seminário discute diversidade e inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho

“Cota não é esmola, é direito”, afirma antropóloga durante seminário sobre mercado de trabalho para pessoas com deficiência
Em 6 de dezembro, foi realizado o seminário “Diversidade e Inclusão no Trabalho”, organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Organização Internacional

do Trabalho (OIT) e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Governo do Estado de São Paulo. O evento ficou marcado pela ideia

de que as cotas nas empresas não são um favor que se faz à pessoa com deficiência.

“Cota não é esmola, é direito”, afirmou a antropóloga Adriana Dias em roda de debate com o coreógrafo e dançarino Eduardo Oliveira, a consultora Laila

Sankari e o fotógrafo João Maia. Para ela, a pessoa com deficiência não parece atrair a atenção necessária de empresas e instituições, e sua contratação,

quando ocorre, é vista como obrigação ou favor.

Durante a conversa, os participantes falaram sobre suas trajetórias profissionais e outros temas, como impactos das reformas nos direitos das pessoas com

deficiência, lugar de fala e discriminação. Embora existam leis que proíbem discriminação e asseguram igualdade de oportunidades, a inclusão de pessoas

com deficiência no mercado de trabalho ainda é um tabu.

“A Lei de Cotas tem mais de 25 anos, e mesmo assim ainda não é cumprida”, disse o vice procurador-chefe do MPT em São Paulo Wiliam Bedone na mesa de abertura.

Ele ressalta que existe uma distância entre a letra da lei e a realidade, e que a discriminação começa logo na infância – por isso seriam necessárias políticas

públicas com maior abrangência para que a legislação fosse cumprida. Valdirene de Assis, representante nacional da Coordigualdade, reforçou que não se

pode buscar apenas o preenchimento da cota, e sim a inclusão efetiva.

Campanha “Não há limites para o trabalho digno”

No evento também foi lançada a campanha de vídeos “Não há limites para o trabalho digno”, séria que apresenta diversas pessoas com deficiência falando

de seu cotidiano, desafios e vitórias. Os vídeos foram produzidos por meio de parceria entre MPT e OIT, com recursos de multas contra empresas que cometeram

irregularidades trabalhistas, direcionados pela procuradora Elisiane dos Santos, que atuou nas investigações.

fonte vida mais livre

Acusado de apropriar de aposentadoria de idosa e de deficiente é preso

Dois homens foram presos em uma operação integrada da Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, desencadeada, nesta sexta-feira (15.12), na cidade de

Tesouro (155 Km de Rondonópolis). A operação intitulada “Benefício” tinha o objetivo de apurar a ação do suspeito, Élio Brandão, acusado de se apropriar

da aposentadoria de uma idosa e de seu filho deficiente.

O acusado estava com mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pela comarca da Joinville (SC), pelo crime de estupro de vulnerável. No momento da

sua prisão, Élio estava na companhia de, Claudecir de Moura, que estava com a ordem de prisão decretada por homicídio. Os dois foram conduzidos a Delegacia

de Guiratinga (110 Km de Rondonópolis), onde tiveram os mandados cumpridos

As investigações da Delegacia de Tesouro iniciaram após denúncia anônima sobre a apropriação indevida do cartão de benefícios da idosa, de 78 anos, e de

seu filho deficiente. Segundo o apurado, há mais de um ano, Élio, estava em poder dos cartões de acesso a conta dos benefícios, ficando com o dinheiro

das duas aposentadorias.

Ainda durante as investigações, testemunhas relataram que o suspeito ameaçava a idosa e agredia fisicamente o filho deficiente da vítima. Ele, aproveitando

da condição humilde da família, também abriu uma empresa em nome de outra filha da idosa.

Com a informação de que o suspeito tinha um mandado de prisão em aberto, os policiais realizaram a sua abordagem, momento que foi flagrado em poder dos

cartões das vítimas. Diante do flagrante, Élio foi conduzido a Delegacia de Guiratinga, onde teve a ordem de prisão cumprida e foi autuado pelo crime de

apropriação indébita.

Claudecir de Moura que estava com Élio, no momento da sua prisão, também teve o nome checado no sistema, sendo constatado o mandado de prisão em aberto

em seu desfavor pelo crime de homicídio, o qual foi devidamente cumprido.

Fonte: agoramt

Colombianas cegas são treinadas para ajudar a detectar câncer de mama

Deficientes visuais tem mais facilidade para detectar tumores de forma manual.
Por France Presse
Francia Papamija, de 25 anos, faz exame de mama em paciente em Cali, na Colômbia (Foto: Luis Robayo/AFP)
Leidy García e Francia Papamija são duas das cinco mulheres cegas, ou com baixa visão, que receberam capacitação na cidade colombiana de Cali para ajudar

na identificação do câncer de mama.

Esta patologia cancerígena é a de maior incidência no país, com 7 mil novos casos e 2,5 mil mortes por ano.

Essas jovens foram instruídas em 2015 com um método do médico alemão Frank Hoffman, que há uma década assinalou que os cegos tinham facilidade para detectar

nódulos, que podem ser a primeira manifestação dessa doença.

Bloco de citação
"As pessoas com deficiência visual têm um aumento da sensibilidade, há um maior tato e percepção dos elementos", diz à AFP o cirurgião Luis Alberto Olave,

coordenador do projeto Mãos que Salvam Vidas, do Hospital San Juan de Dios.
Fim do bloco de citação

A cada ano são detectados 71 mil novos casos no mundo. Com o apoio do banco de desenvolvimento da América Latina CAF, o método chegou a Cali após ser testado

em Alemanha e Áustria.

Foram escolhidas quatro colombianas e uma mexicana de entre 25 e 35 anos sem problemas vasculares ou neurológicos que alteraram a sensibilidade. Se graduaram

como auxiliares examinadoras táteis. Desde então, avaliaram 900 pacientes.

Bloco de citação
"Estamos quebrando um paradigma das pessoas que acreditam que por termos uma deficiência não podemos pensar ou sermos autônomos", afirma Francia, de 35

anos, que perdeu a visão aos sete anos por um descolamento de retina.
Fim do bloco de citação

No hospital perceberam que os exames das auxiliares tinham resultados sensitivos "melhores" que os da avaliação habitual.

Bloco de citação
"O exame clínico realizado por elas é mais elaborado e requer mais tempo. Isso gerou em nossas pacientes uma sensação de bem-estar e conforto que não encontravam

no médico tradicional", explica Olave.
Fim do bloco de citação

Enquanto uma mulher no autoexame detecta massas de entre 15 e 20 milímetros, e um médico de 10, as cegas encontram nódulos de oito milímetros.

Leidy Garcia, de 26 anos, é uma das cinco mulheres deficientes visuais treinadas (Foto: Luis Robayo/AFP)

Vencer a desconfiança

Há seis anos que Leidy tem cegueira quase total. Sua carreira foi afetada por uma trombose cerebral que a fez perder a visão no olho esquerdo e reduziu

consideravelmente a do direito.

Bloco de citação
"As pessoas que veem bem são muito visuais, se deixam guiar pelo que veem. Eu me localizo muito pelo tato e ouvido", aponta essa mulher de 26 anos.
Fim do bloco de citação

Leidy apalpa os seios de suas pacientes guiando-se por uma fita amarela e vermelha, na qual em cada centímetro há um relevo para sinalizar os nódulos localizados.


Ao detectar uma massa avisa ao médico, e ele, conforme o caso, pede exames para descartar, ou não, o câncer. Suas avaliações duram até 45 minutos, enquanto

as tradicionais não passam de 10.

Francia e Leidy concordam que há dois tipos de reações das pacientes quando oferecem o serviço das auxiliares cegas: curiosidade ou desconfiança. Algumas

nem falam, outras contam problemas pessoais.

Bloco de citação
"Elas têm uma precisão no tato. Na verdade estou muito impressionada pelo grande profissionalismo", diz uma vendedora de 42 anos após ser atendida por

Francia.
Fim do bloco de citação

Antes de serem auxiliares, Francia e Leidy estavam desempregadas, como 62% dos 500 mil deficientes visuais na Colômbia. O número é sete vezes maior que

a média de desocupação no país, segundo o Instituto Nacional de Cegos.

Olave considera que essa é uma opção para dar emprego a cegos e, por isso, pretende abrir uma nova convocação no primeiro trimestre de 2018.

Bloco de citação
"Em países em via de desenvolvimento, onde temos certas limitações de tecnologia para diagnosticar doenças mamárias", o exame manual "continua tendo grande

importância", afirma.
Fim do bloco de citação

Diariamente, as duas mulheres querem mostrar que podem contribuir com algo valioso para que a sociedade deixe de impor o mote de descapacitadas.

Francia simplesmente quer viver "como uma pessoa normal", diz, mexendo as mesmas mãos que salvam vidas.

Exame manual é recomendado para detectar possível tumor no seio (Foto: Luis Robayo/AFP)
 fonte g1

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Mulheres cegas aprendem automaquiagem no DF; veja vídeo tira o veja vido da frase

Curso é gratuito e alunas combinam produtos por meio do tato. No Dia Nacional do Cego, o G1 mostra como maquiadora ajuda deficientes visuais a descobrirem

a beleza das cores.
Por Marília Marques, G1 DF
Mulheres cegas e com baixa visão participam de curso adaptado de automaquiagem (Foto: Marília Marques/G1)
Bastam o tato, um pouco de habilidade e algumas técnicas aprendidas para que três mulheres deficientes visuais tenham a autoestima renovada logo após a

maquiagem feita por elas mesmas. De lábios e olhos pintados, a resposta é unânime: se sentem lindas, com uma "beleza além do que se vê".

Ensinar automaquiagem para mulheres cegas ou com baixa visão, sem cobrar nada por isso, é a missão da maquiadora Andréa Andrade. A profissional trabalha

com estética há 15 anos e começou a adaptar as técnicas em 2013, quando foi procurada por uma amiga que não enxergava.

Bloco de citação
"Enquanto eu treinava para ensiná-la tentei de olhos fechados, de luz apagada ou sem ajuda do espelho e vi o quanto era difícil se maquiar ou fazer coisas

corriqueiras sem dispor da visão."
Fim do bloco de citação

O desafio, segundo Andréa, era aplicar as mesmas habilidades de contorno e combinação de cores, aliadas à autonomia e ao senso estético para mulheres que

não enxergam. Foi então, que o desenvolvimento das técnicas que eram apenas para ajudar uma amiga, ganhou repercussão em grupos de deficientes visuais

e se tornou um curso mensal e gratuito.

Em quatro anos, mais de 60 mulheres passaram pelas aulas adaptadas de automaquiagem. O G1 acompanhou uma das oficinas e, nesta quarta-feira (13), - Dia

Nacional do Cego - conta como os rostos de mulheres deficientes visuais vão ganhando cores a partir das escolhas e do gosto pessoal de cada uma.

A massoterapeuta Alexandra aprende a aplicar máscara de cílios; ela não enxerga há 7 anos

Outros sentidos

Máscaras de cílios, batons e sombras são aplicados com a ajuda do tato. As luzes ficam acesas para a única mulher com o sentido da visão na sala, a maquiadora

Andréa Andrade, que ajuda a melhorar as habilidades das alunas. (veja vídeo acima)

Enquanto as mulheres manuseiam os produtos, a profissional explica os formatos e o melhor modo de combiná-los com outros materiais que facilitem o uso,

como os dedos e guardanapos.

A massoterapeuta Alexandra Rocha, de 41 anos, participou do curso pela primeira vez. Há sete anos, a moradora de Samambaia, no Distrito Federal, perdeu

a visão depois de um descolamento de retina. Desde então, decidiu mudar o estilo de vida e buscar meios de fortalecer a autoestima.

Ao G1, Alexandra conta que era adepta somente do batom, mas com o curso, aprendeu, na prática, como - mesmo sem enxergar - "combinar cores e fazer os contornos

do rosto". O uso dos quatro sentidos, - tato, audição e olfato - auxiliam a aplicação.

Maquiadora ensina técnicas a mulheres deficientes visuais (Foto: Marília Marques/G1)
Baixa visão

A estudante de estética Rayanne Gusmão, 18 anos, tem baixa visão. A mãe teve toxoplasmose durante a gravidez da menina e, em razão disso, ela nasceu com

cicatrizes nos olhos. No entanto, a deficiência não impede a jovem de aplicar nela mesma, e em outras mulheres, as técnicas aprendidas na faculdade.

Mesmo enxergando muito pouco, Rayanne se maquia e faz depilação em clientes, tudo à base do tato. "Passo o dedo e sinto se ainda ficaram alguns pelos",

explica. Esta é a segunda vez que a estudante participa do curso com a maquiadora.

Bloco de citação
"Para fazer o degradê da sombra nos olhos, eu passo o mesmo tanto de vezes o dedo na paleta, tanto para direita como para esquerda. E aí fica bom."
Fim do bloco de citação
Rayanne Gusmão, 18 anos, tem baixa visão e participa do curso de automaquiagem para deficientes visuais (Foto: Marília Marques/G1)
Ajuda de voluntários

A servidora pública Ana Paiva também é deficiente visual, mora sozinha e faz ela mesma a maquiagem antes de sair todas as manhãs para o trabalho. A mulher,

de 34 anos, perdeu a visão há cinco anos, em decorrência de uma doença degenerativa que ataca a retina.

Ana conheceu o curso de automaquiagem nas redes sociais e, desde então, utiliza as técnicas aprendidas para facilitar a rotina e conciliar o trabalho com

os cuidados com a beleza.

A servidora pública do DF Ana Paiva é deciente visual e conta como faz para se maquiar

Para combinar as cores, Ana conta que faz uso de um aplicativo gratuito, o Be My Eyes, em que voluntários de todo mundo atendem a chamadas de vídeos de

pessoas cegas em busca de ajuda. É quem está ao telefone que ajuda a identificar onde está cada cor em meio à paleta de maquiagem.

Bloco de citação
"Eu sempre peço uma ajudinha para saber se o batom está borrado ou se o blush tem um pouco de excesso, para não sair tão exagerado."
Fim do bloco de citação

Deficientes visuais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que mais de 1,5 milhão de pessoas possuem algum tipo de doença visual no país, o que representa

19% da população. Mais de 15 mil pessoas tem a perda total da visão.

No mundo, a Organização Mudnial da Saúde (OMS) calcula que outras 246 milhões de pessoas sofrem de perda moderada ou severa da visão, 90% vivem em países

em desenvolvimento, com o Brasil.

A agência calcula que 19 milhões de crianças com menos de 15 anos tenham problemas visuais. Desse total, 12 milhões sofrem de condições que poderiam ser

facilmente diagnosticadas e corrigidas.

 fonte G1 DF.

Um espetáculo de imaginação e sentimentos

Interpretação de libras e audiodescrição tornam o Natal do Palácio Avenida uma experiência mais emocionante para pessoas com deficiência
Bradesco

Por Bradesco
“Diante do público, o assistente aponta a sua luneta para o alto e surge no ar a personagem da professora, em seu vestido azul com estrelas prateadas,

voando em direção à janela mais alta do Palácio Encantado”.

Conseguiu imaginar a cena? Os cegos também, graças à audiodescrição oferecida para os deficientes visuais durante as apresentações do Natal do Bradesco.

Com essa narração é possível contar com riqueza de detalhes cada um dos momentos do espetáculo e deixar a experiência desse público muito mais real e encantadora.


Saber que a beleza das apresentações ficou mais tangível para quem não vê é emocionante. Mais surpreendente ainda é descobrir que uma das audiodescritoras

também é deficiente visual. Wysla Varela fica dentro do bondinho da Rua das Flores, junto com seu colega Diego, que é vidente, narrando o espetáculo. Meses

antes das apresentações os dois precisaram estudar e memorizar o roteiro - desde as cores das roupas até a sequência dos atos e músicas - adaptando-o a

uma narração mais detalhada e fácil de ser imaginada e sentida por quem a ouve.

“No ano passado, eu assisti ao espetáculo com audiodescrição e achei maravilhoso poder visualizar tudo o que estava acontecendo. Foi assim que surgiu em

mim a vontade de prestar esse serviço e engrandecer a experiência dos não-videntes, mostrando com palavras o que os olhos não podem ver”, conta Wysla.


Audiodescritora Wysla Varela com seu colega Diego (Foto: Divulgação)
Do lado de fora do bondinho, de pé em um tablado, a intérprete de libras Bruna Garcia transforma sons e melodias em sinais e movimentos. Não se trata apenas

de traduzir as letras das músicas para que os deficientes auditivos possam compreender. Trata-se de uma tradução completa e profunda, em que os conceitos

da língua portuguesa são transmitidos para a língua dos sinais de maneira poética, cultural e emocional.

Intérprete de libras Bruna Garcia (Foto: Divulgação)
Bruna fica de costas para o Palácio. Mas as suas expressões faciais e gestos contundentes retratam o espetáculo inteiro: todas as vozes estão nos seus

sinais, todos os instrumentos estão em suas ações.

Intérprete de libras desde 2014, ela conta que se sente emocionada do início ao fim do espetáculo. Na segunda noite de exibição, um dos gestos de Bruna

não traduziu nenhuma estrofe: ela precisou enxugar depressa os olhos molhados de emoção.

Luciano Canesso Dyniewicz foi uma das pessoas que assistiu ao espetáculo com a ajuda da interpretação de Bruna. “Eu entendi o contexto da história. Os

elementos da natureza, a criação, o amor, o carinho. Toda a mensagem, enfim. Foi simplesmente inesquecível!”, afirmou. “Me emocionei ao sentir a parede

do bondinho vibrando por causa do som enquanto o meu corpo vibrava junto", completou o analista de sistemas.

Luciano Dyniewicz com a intérprete Bruna (Foto: Divulgação)
Para Carolina Antunes Ribeiro, a experiência também foi marcante. Ela já havia assistido ao espetáculo sem audiodescrição e comenta que a diferença é imensa.

“Sem o recurso, eu ouvia as pessoas que enxergavam dizerem 'Ai, que lindo!' e precisava perguntar 'O que aconteceu?’, mas até eu ficar sabendo, a cena

já havia passado”, explica. “Com a audiodescrição eu entendo tudo em tempo real. Sinto como se estivesse vendo o espetáculo”, afirma.

Poder ver o invisível e ouvir o inaudível é um direito. É tornar a beleza acessível e fazer com que a magia do Natal seja imaginada, sentida e vivida por

todos.

Ao final do espetáculo, Wysla profere as últimas linhas daquele roteiro: “As crianças acenam para o público e as janelas se fecham em um momento mágico.

No céu, os fogos iluminam a noite”.

Deficientes visuais acompanham as apresentações do Natal do Bradesco com os fones da audiodescrição (Foto: Divulgação)
Espaço para pessoas com deficiência, ao lado do bondinho (Foto: Divulgação)
Espaço para pessoas com deficiência, ao lado do bondinho (Foto: Divulgação)
Equipe de audiodescrição com usuários do serviço (Foto: Divulgação)
Bradesco

UFRJ forma suas primeiras turmas de graduação em Libras

Paralelamente à implantação dos cursos, também foi criado o Departamento de Letras-Libras
As primeiras turmas de graduação em Licenciatura em Letras-Libras e Bacharelado em Letras-Libras: tradução e interpretação da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ) concluíram o curso na terça-feira, 12 de dezembro. Há quatro anos, os cursos de Letras-Libras foram implantados na Faculdade de Letras

da UFRJ sob coordenação da professora Deize Vieira dos Santos, visando dar início contundente à acessibilidade de pessoas surdas ao ensino superior de

qualidade.

Paralelamente à implantação dos cursos, também foi criado o Departamento de Letras-Libras, que hoje conta com dezenove professores (seis surdos e treze

ouvintes) nas áreas de Libras (Língua e Literatura Surda); Linguística; Estudo da Tradução; Interpretação; Língua Portuguesa; Estudos Literários e Educação

de Surdos.

De acordo com Deize Vieira dos Santos, o Curso de Licenciatura em Letras-Libras “possui o objetivo específico de formar professores com sólido conhecimento

da Língua Brasileira de Sinais aliado a uma formação pedagógica plena que contemple o conhecimento de metodologias de ensino da Libras como primeira e

segunda línguas”. Ela acrescenta que o curso oferece vasto conhecimento de teorias e práticas das áreas dos Estudos Linguísticos e Estudos Literários.


Com objetivos específicos, o Curso Letras-Libras: tradução e interpretação tem objetivo de formar tradutores e intérpretes de Libras-Português com sólidos

conhecimentos de teorias e práticas das áreas dos Estudos da Tradução, Interpretação, Estudos Linguísticos e Estudos Literários.

“Ambos os cursos, Licenciatura e Bacharelado, possuem como objetivo geral a formação de um cidadão crítico, comprometido com as transformações sociais

e com seu desenvolvimento intelectual, que tome ciência dos problemas da educação de surdos e que possa estabelecer mecanismos para o acesso da comunidade

surda ao ensino superior”, afirma a docente.

Segundo ela, a colação de grau dos estudantes “é extremamente oportuna, pois coloca a Universidade Federal do Rio de Janeiro em sintonia com demandas sociais

e institucionais prementes e em consonância com as atuais políticas públicas educacionais”.

Fonte:
UFRJ Site externo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Concurso Moda Inclusiva apresenta vencedores em Desfile

No sábado, 09 de dezembro, a Unibes Cultural, na capital paulista, foi palco do Desfile a 9ª edição do Concurso Moda Inclusiva Internacional, que teve

como vencedoras as estilistas Robertha Navajas em terceiro e primeiro lugar, e Íguia Telita, em segundo lugar. O Concurso é uma iniciativa da Secretaria

de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

A Dra. Linamara ao lado das estilistas Robertha Navajas, em terceiro e primeiro lugar; e Íguia Telita, em segundo lugar, ao lado da coordenadora do Concurso,

Daniela Auler.

A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella abriu o Desfile que apresentou os três grandes

vencedores de 2017. Ela destacou que moda está além da aparência, pois perpassa o conforto, estilo de vida e funcionalidade. “Moda fala sobre a cultura,

fala sobre o desenvolvimento do nosso país, fala sobre uma cadeia produtiva, emprega número enorme de pessoas”, ressaltou. “A moda fala também da nossa

alma, do espírito brasileiro, que é capaz de abraçar a todos, de construir soluções para todos”, observou a Secretária.

Dra. Linamara também destacou a importância de unificar a moda e pensa-la de modo universal, baseando-se no desenho universal. “Não se trata de fazer uma

moda diferente para as pessoas com deficiência; a ideia é que a mesma moda sirva também para as pessoas com e sem deficiência. É isso que nós advogamos

e nesses nove anos estamos construindo com a ajuda de muitos parceiros, para que em cada coração brasileiro seja entendido o valor da diversidade humana”.


A Secretária ressaltou, ainda, que a independência é um dos pontos chave do concurso. “A autonomia é um dado muito importante na vida de todos nós e a

roupa não deve restringir a autonomia da pessoa com deficiência”. Ela exemplificou com um item presente no vestuário: “às vezes as pessoas não entendem

o motivo de falarmos tanto da abertura lateral da calça, da facilidade de vestir um casaco, a ideia é garantir que a pessoa tenha autonomia para escolher

a roupa, fazer seu look e se vestir com o menor apoio possível”.

Com o objetivo de incentivar a produção de looks para pessoas com deficiência, o concurso é uma oportunidade para estudantes e profissionais de diversas

áreas discutirem tendências, debaterem novas ideias e trocarem experiências no âmbito da moda inclusiva e mercado têxtil.

O terceiro lugar ficou com o look da estilista Robertha Navajas, de Suzano, São Paulo. O prêmio dessa categoria consiste em 50 metros de tecido da Vicunha

Têxtil, um book de tendências da empresa Audaces; e uma máquina de costura (doméstica). Já o segundo lugar foi para a Íguia Telita, participante do Rio

Grande do Norte. Essa categoria recebe 80 metros de tecido da Vicunha Têxtil; software e treinamento (EAD) da Audaces Idea; e uma máquina de costura (doméstica).


O primeiríssimo lugar ficou com Robertha Navajas também, que apresentou dois looks. Os prêmios dessa posição são: estágio remunerado ou contrato temporário

de emprego de até um mês na Vicunha Têxtil; 150 metros de tecido da Vicunha Têxtil; um software e treinamento (EAD) da Audaces ideia; Presente Ciça & Renata

Bijoux; uma bolsa Carolina Cury; e uma máquina de costura (doméstica).

Em sua nona edição, participaram do Concurso Internacional Moda Inclusiva estudantes de cursos técnicos, universitários e profissionais da área da moda

e da saúde, do Brasil e de outros países. O concurso deste ano recebeu inscrições dos estados de Amazonas, Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas

Gerais, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e da Itália, Nigéria, Singapura, Paraguai e Irã.

O Desfile do Concurso Moda Inclusiva aconteceu durante o “Mercado MoDe”, que consiste na exposição e na venda de mercadorias que tenham como foco a transformação

da economia por meio da investigação de novos usos para antigos materiais, com uma visão de mundo que integre ser humano e natureza. A ideia é fomentar

uma rede de novos designers para apresentar projetos e produtos pensados em novos modelos de negócios pautados na responsabilidade social e ambiental.


O Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9,3 milhões.

Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficinia

No dia da pessoa com deficiência visual, ex-radialista dá depoimento emocionante no rádio

Graduado em História e pós-graduado em Educação Inclusiva, Antônio Carlos relembra imagens que conseguiu ver na infância, fala sobre as conquistas pessoais

e reconhece avanços nas políticas públicas voltadas para os portadores de deficiências.
No dia consagrado ao deficiente visual (13 de dezembro) o ex-radialista Antônio Carlos deu um depoimento emocionado no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM

90,9). Instado a falar sobre a data, Antônio Carlos, que é graduado em história e pós-graduado em educação inclusiva, Antônio Carlos relembra imagens que

conseguiu ver na infância, fala sobre as conquistas pessoais e reconhece avanços nas políticas públicas voltadas para os portadores de deficiências, mas

reclamou da falta de preocupação com a mobilidade urbana e do preconceito.

“Hoje é considerado o dia da pessoa portadora de deficiência visual, mas pela questão da religião é o dia de Santa Luzia, a protetora da visão. O que tenho

a dizer é que hoje as pessoas têm outro olhar com relação à pessoa com qualquer deficiência, até porque não se diz mais ‘fulano é deficiente’, mas sim

se refere à ‘pessoa com deficiência’. No meu tempo de criança a gente via muitas pessoas, principalmente cegas, que para sobreviverem tinham que pedir

esmola, tocar uma violinha, declamar uma poesia nas portas de igrejas, confeitarias, nas praças batendo nas portas, e pessoas de bom coração iam colocando

moedinhas no chapéu ou na cuia… Hoje é diferente, porque as pessoas com deficiência estão trabalhando, estudando, fazem faculdade, concurso público, trabalham,

enfim, contribuem, estão participando de tudo, não são mais um peso morto na sociedade. Eu não sou uma pessoa especial, sou um cidadão igual a todos com

direitos e deveres, não uma pessoa especial. Precisamos acabar com essa besteira”.

Antônio Carlos disse que já nasceu com deficiência visual, mas lembra de várias passagens em sua vida: “Eu já nasci com esse problema, passei por cirurgias

quando eu tinha dois anos de idade, tanto que eu enxerguei algum tempo, não totalmente. Lembro perfeitamente que as coisas mais lindas que eu cheguei a

ver foi bandeira nacional, a lua cheia, o arco-íris e o por do sol… Foram as coisas mais lindas que eu tive oportunidade de ver. Quando eu ia à Avenida

FAB, nos desfiles de 7 de Setembro, com meus pais, irmãos, amigos… Passavam os pelotões de estudantes em bicicletas com as rodas enfeitadas com papel crepon

nas cores da bandeira nacional, com várias bicicletas desfilando… Era uma coisa muito linda, eu ficava muito maravilhado. Guardo imagens das pessoas, principalmente

da minha mãe, com quem eu tinha mais contato, a saudosa professora Letícia… Lembro o seu semblante, o porte físico… Aquela pessoa branca, pele rosada,

olhos e cabelos castanhos… Foi com ela que aprendi a ler e também devo a ela a minha formação moral, cristã e de caráter”.

Perguntado se sofreu discriminação, ele admitiu que sim: “Com certeza, porque toda pessoa com deficiência é vitima dessa desconfiança, indagam se a pessoa

sabe mesmo, se pode fazer determinada atividade. Às vezes pessoa a pessoa com deficiência faz concurso público, é aprovado, classificado, mas na hora de

assinar o contrato começam as dificuldades, alegam que a sociedade não está preparada, etc. Hoje já há muitas leis, mas para funcionar é preciso a gente

estar ‘forçando a barra’, ‘entortando o cano’ para que essas leis sejam cumpridas. A gente encontra esse tipo de dificuldade, isto é, na hora de você mostrar

que quer, que pode e que sabe trabalhar sempre tem alguém olhando atravessado, colocar areia na paçoca.

As pessoas portadoras de deficiências, na opinião de Antônio Carlos, sofrem muito por causa da mobilidade urbana: “Eu confesso que não consigo andar não,

porque falta mobilidade. Muita coisa precisa ser feita, mas graças à misericórdia de Deus, do esforço pessoal e do e apoio da família eu tenho graduação

em historia pela Unifap (Universidade Federal do Amapá), sou pós-graduado em Educação Inclusiva e tenho quatro cursos de massagem, conheço alguma coisinha

de música e de vez em quando me atrevo a arranhar uma acordeon… São vitórias que a gente vem conquistando na vida, mostrando para a sociedade que a pessoa

com deficiência tem valor e esse valor deve ser conhecido, explorado, colocado a serviço da sociedade. Por isso eu sou uma pessoa feliz hoje, graças a

Deus”.

fonte diario do amapá

Caminhada pelos deficientes reuniu mais de 2 mil pessoas

Curitiba fez uma caminhada na Rua 15 na manhã de ontem para comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A caminhada, organizada pela Assessoria

Especial de Assistência à Pessoa com Deficiência, da Prefeitura de Curitiba, reuniu 2 mil pessoas. “Foi a terceira vez que esta caminhada foi promovida

e a cada ano recebemos mais apoio. O objetivo é a conscientização da população sobre os direitos e necessidades das pessoas com deficiência”, disse o secretário

municipal de Governo, Rui Hara, que participou do evento, ao lado do vereador Zé Maria.

A caminhada teve início na Praça Santos Andrade, às 9 horas, e percorreu toda a extensão do calçadão da Rua 15 até a Praça Osório. O aquecimento foi feito

com o grupo CuritibAtiva, da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, e houve animação com fanfarras de escolas municipais. Na Praça Osório, o grupo recebeu

a bênção da Pastoral da Pessoa com Deficiência, da Arquidiocese de Curitiba.

A caminhada também contou com a participação de todas as escolas especiais públicas e particulares e instituições que abrigam e atendem pessoas com deficiência.

Todas as áreas de deficiência estiveram presentes na caminhada: auditiva, visual, mental, física, condutas atípicas e múltiplas deficiências.
A Assessoria Especial de Assistência à Pessoa com Deficiência foi reativada nesta administração. A assessoria fica na Praça Plínio Tourinho, na Jardim

Botânico, onde são feitas articulações para o atendimento de pessoas com alguma deficiência. No local, recebem atenção e são encaminhadas aos programas

sociais do município e para instituições sociais ligadas ao setor. É a única do país que funciona com representatividade de todas as áreas de deficiência.


Também participaram da caminhada o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência e a Pastoral da Pessoa com Deficiência da Arquidiocese

de Curitiba.
Senai — Uma pesquisa com 1.268 ex-alunos deficientes dos cursos de aprendizagem do Senai, realizada em 2007, revelou que 42% deles estavam trabalhando.

O número é expressivo levando-se em conta os dados divulgados no mesmo ano pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). De acordo com o

IBGE, em 2007 existiam 24,5 milhões de pessoas deficientes no Brasil, das quais 9 milhões em idade própria para o trabalho, mas apenas 1 milhão delas em

atividade profissional, o que equivale a 11% do total. A Lei 8.213, de 1991 exige que empresas com 100 ou mais empregados devem empregar de 2% a 5% de

pessoas com deficiência.
fonte bem paraná

Deficientes visuais participam de espetáculo de dança

O Teatro Cleon Jacques do Centro de Criatividade de Curitiba apresenta nesta sexta-feira (15/12) o espetáculo “O grito da dança”, produzido por um grupo

de pessoas com deficiência visual que participa do projeto “Dançar sem Ver”. Além dos participantes do projeto, foram convidados outros grupos, resultando

num espetáculo diversificado, com danças de vários ritmos, como hip hop, forró, pop e samba.

A ideia, segundo um dos organizadores, o professor de Educação Física Jacob Cachinga, é celebrar as diferenças, contribuindo para uma conscientização sobre

a inclusão. “Seja qual for a diferença ou deficiência, somos todos seres humanos. São as nossas diferenças que fazem o mundo melhor”, diz Jacob. O espetáculo

também é uma alusão ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual (13 de dezembro).

O projeto Dançar sem Ver começou há cerca de dois anos, com uma parceria formada pela bailarina Pamela Shiroma, o professor Jacob Cachinga e a Escola de

Dança Conceito, onde são realizadas as aulas de dança de salão para casais de pessoas com deficiência visual.

A metodologia envolve três estímulos: oral, em que os professores descrevem cada passo para os alunos; sonoro, que permite aos alunos aprender, através

da música, a identificar o ritmo e dançar no compasso musical; e o estímulo tátil, em que os professores com o toque aperfeiçoam a técnica de cada casal.


Serviço:

Espetáculo “O grito da dança” com os participantes do projeto Dançar sem Ver

Local: Teatro Cleon Jacques – Centro de Criatividade de Curitiba (R. Mateus Leme, 4.700)

Data e horário: 15 de dezembro (sexta-feira), às 20h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)

fontePortal da Prefeitura de Curitiba

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Aline Rocha é a primeira mulher do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno

Por CPB
O Brasil já conhece o nome de seu primeiro representante nos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018. A paranaense Aline Rocha, 26, obteve índice

para participar das disputas de esqui cross-country no evento e faz história ao ser a primeira mulher do país que marcará presença em Jogos Paralímpicos

de Inverno.

“Fazer algo para entrar para a história paralímpica do Brasil é, sem dúvida, uma enorme felicidade. Quero muito conquistar um grande resultado em Pyeongchang

e mostrar que consigo estar brigando pelas primeiras posições”, falou Aline, que garantiu a classificação durante a primeira etapa da Copa do Mundo de

esqui cross-country, no Canadá.

A brasileira ficou na 15° posição nas provas sprint e distance 5km. No entanto, como o que mais conta na avaliação é o percentual de aproximação da campeã

da prova, ela conta que melhorou significativamente seu desempenho e fez as duas provas abaixo do índice exigido (180 pontos).

Há um ano competindo na neve, a atleta nascida em Pinhão entrou no universo paralímpico por meio do atletismo. Aline começou a praticar corrida em cadeira

de rodas (classe T54) quatro anos após ter sofrido um acidente de carro que lhe causou uma lesão medular e a perda dos movimentos das pernas, e, de lá

para cá, foi só sucesso.

Em 2016, a recordista em diferentes distâncias e tetracampeã da Corrida de São Silvestre conseguiu a classificação inédita para os Jogos Paralímpicos do

Rio. Ainda no mesmo ano, conheceu de perto o esqui cross-country e logo foi para a Europa para se condicionar para competições na neve.

“A escolha do esporte de inverno surgiu como um desafio, a ideia de lutar por algo diferente, difícil, porém possível. Eu e meu técnico percebemos que

alguns atletas corredores em cadeira de rodas utilizam o esqui cross-country para complementar seus treinos. Então, entendemos que, além de um grande desafio,

essa segunda modalidade poderia contribuir muito para minha condição como atleta”, afirmou a paranaense.

Aline foi tão bem em sua preparação em solo europeu que, em janeiro deste ano, ela já estava competindo a Copa do Mundo de Esqui Cross-Country, na Ucrânia.

E a série de triunfos não parou por aí. No início deste mês, a atleta foi vencedora do Prêmio Paralímpicos 2017 na categoria Esportes de Neve, sendo eleita

a esportista da temporada das modalidades de inverno.

Esta será a segunda vez que o Brasil vai para Jogos Paralímpicos de Inverno. A primeira participação brasileira foi em Sochi, em 2014. André Cintra, do

snowboard, e Fernando Aranha, do esqui cross-country, foram os atletas que compuseram a delegação do país na competição.

A expectativa é que, em 2018, cinco competidores representem o país. Duas vagas, uma masculina e outra feminina, ocupada por Aline, já estão garantidas.

Outros três convites foram requisitados.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Dupla deficiente visual de Orleans conquista o terceiro lugar no 13º Parajasc.

Dupla deficiente visual de Orleans conquista o terceiro lugar no 13º Parajasc.

Foto: Edivaldo Lubavem/Coordenador de Comunicação
Aconteceu em Criciúma de 01 a 06 dezembro a 13º edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina – PARAJASC. O evento reuniu participantes do

estado catarinense, dirigentes, técnicos, atletas, integradores esportivos e demais membros das delegações. Mais de 1,7 mil competidores representantes

de 52 municípios catarinenses participaram das provas de atletismo, basquetebol, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, bocha paralímpica, ciclismo, futsal,

golbol, handebol em cadeira de rodas, natação, tênis de mesa e xadrez, nos segmentos de deficiência física, auditiva, intelectual e visual.
O município de Orleans foi representado pela dupla, Airton Galvão e Nilo Oening, que disputaram a modalidade de bocha, classificando-se em terceiro lugar.

Vale destacar que esta é sexta vez que, Airton e Nilo, participam do evento. Eles já conquistaram no total 10 medalhas, seis de ouro, duas de prata e duas

de bronze.
Na tarde desta segunda-feira (11/12) a dupla acompanhada pelo professor de Educação Física, Edvaldo Canever, estiveram reunidos no gabinete do prefeito

para descrever as experiências adquiridas. Ao falar sobre a nova conquista, Airton Galvão, afirma, “a competição representa a nossa redenção, porque nós

gostamos da prática esportiva. Eu encontrei na bocha um esporte que me trouxe alegria e principalmente a integridade física. Agradecemos aos apoiadores

pelo incentivo e por valorizarem o nosso potencial”.

Colaboração: Edivaldo Lubavem/Coordenador de Comunicação

fonteImprensa News Sul