quinta-feira, 31 de março de 2016

Deficiente retira prótese da perna após ser barrado na porta de banco em SP

Um deficiente físico foi barrado na entrada de uma agência bancária da Caixa Econômica na Vila Albertina, Zona Norte de São Paulo, tirou a calça, retirou a prótese metálica da perna esquerda e ficou de joelhos na entrada do banco. Ele disse ter avisado a segurança e a gerência que usava uma prótese metálica na perna esquerda. A Caixa disse que o cliente não quis esperar a porta auxiliar ser aberta e retirou a prótese. O incidente aconteceu na manhã de segunda-feira (28). "Não gosto de escândalos, mas dessa vez foi constrangimento demais", disse Gilberto Forti, de 57 anos. "Nunca tinha passado por uma humilhação dessas. Trabalhei minha vida inteira e merecia mais dignidade." Ele teve a perna amputada há quatro anos em consequência da diabetes e foi aposentado por invalidez. Forti disse que chegou ao banco acompanhado pela esposa. Afirmou que não é cliente da agência, mas já havia ido ao local por quatro vezes e sempre conseguiu entrar, depois de explicar sobre a prótese. Dessa vez, no entando, a entrada não foi autorizada pelo segurança e por uma gerente da agência. "Minha esposa levantou minha calça, mostrou a prótese, explicou que eu sou amputado. Mas eles disseram que não me conheciam e não iriam abrir." Aposentado Gilberto Forti tirou a prótese e ficou de joelhos na entrada da agência da Caixa (Foto: Aparecida Forti/Arquivo pessoal) Leia a nota da Caixa Econômica Federal: "A Caixa Econômica Federal esclarece que utiliza portas automáticas giratórias com detectores de metal em suas agências, de acordo com a Lei 7.102/83, que disciplina o sistema de segurança em estabelecimentos financeiros, em todo território nacional. As portas giratórias são utilizadas por todos bancos para impedir o acesso de pessoas armadas às agências, e nunca para criar obstáculos aos usuários. O objetivo é proteger os clientes, seus empregados e patrimônio. Com relação ao caso específico, a CAIXA esclarece que o cliente recusou-se a mostrar a prótese de metal ao vigilante e, antes que a gerência pudesse abrir a porta auxiliar, conforme prevê a regra de segurança, o cliente já havia retirado a prótese. Hoje, 30 de março, o cliente voltou à mesma agência e foi atendido normalmente, sem qualquer transtorno." Aposentado tenta argumentar com segurança sua condição para entrar na agência bancária (Foto: Aparecida Forti/Arquivo pessoal) Aposentado tenta argumentar com segurança sua condição para entrar na agência bancária (Foto: Aparecida Forti/Arquivo pessoal) fonte> g1

Ministro das Cidades e atleta paralímpico testam e aprovam VLT do Rio

Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio Atleta paralímpico e morador do Rio de Janeiro, Jonas Licurgo Ferreira, 46 anos, pôs à prova a acessibilidade de um dos projetos de mobilidade urbana pensados como legado dos Jogos Rio 2016. Campeão parapan-americano no lançamento de dardo em Toronto 2015, ele fez um “test drive” no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Centro da capital fluminense e a região portuária da sede dos Jogos 2016. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de recursos federais e R$ 625 milhões viabilizados por meio de parceria público-privada (PPP) da prefeitura do Rio. De cadeira de rodas, o atleta passou pela Praça Mauá e acessou a rampa que leva à plataforma do VLT. Acionando um botão que fica na lateral do vagão, em uma altura adequada aos cadeirantes, ele abriu a porta e entrou no trem. “Independentemente de a obra ainda estar em andamento, nós temos uma acessibilidade muito boa. A distância entre o trem e a plataforma é ideal. Não tive dificuldade para me locomover dentro do trem, e o local para a cadeira se encaixar é adequado”, avaliou Licurgo. O piso da plataforma é antiderrapante e conta com sinalização tátil para deficientes visuais. “A vinda da Olimpíada e Paralimpíada está trazendo uma mudança radical para o Rio de Janeiro, inclusive na acessibilidade. Isso aqui mudou muito. Vai ser um legado para a gente. A gente viu a mudança no BRT, agora com o VLT também”, completou o atleta. Os primeiros testes com o VLT do Rio de Janeiro estão sendo realizados, e a previsão é que o trajeto entre a Rodoviária e o aeroporto Santos Dumont entre em operação no próximo mês. Serão 18 paradas e uma estação no trecho. O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o prefeito Eduardo Paes e o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, acompanharam a visita, realizada nesta segunda-feira As autoridades embarcaram na Parada dos Museus, ao lado da Praça Mauá, e seguiram até a Parada Utopia. “Evidentemente que a cidade do Rio de Janeiro, com a conclusão dessas intervenções, transforma-se, tem um novo marco. O governo federal dá todo apoio e comparece com recursos, porque é o nosso papel, a nossa vocação, essa parceria com os municípios e com os Estados, notadamente no campo da infraestrutura”, disse Kassab. A segunda etapa de implantação do projeto vai ligar a Central do Brasil à Praça 15 e está marcada para ser concluída no segundo semestre deste ano. Ao todo, o sistema terá 28 Km, 29 paradas abertas e três estações fechadas. O VLT conectará trens, metrô, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais, rodoviária, terminal de cruzeiros marítimos e aeroporto em uma malha que vai funcionar de segunda a domingo, 24 horas. “Quando a gente fez o plano dos Jogos, a gente levou em conta todo esse planejamento estratégico da cidade, de revitalização do porto, junto à prefeitura. Aqui temos uma prova disso”, apontou Ricardo Leyser. No VLT, serão 32 trens, com capacidade de transporte de 420 passageiros por composição. O sistema chegará a até 300 mil passageiros por dia quando entrar em operação plena. A distância média entre as paradas será de 400 metros. O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores. Linha 4 do metrô Kassab também visitou, na tarde desta segunda-feira, a futura estação São Conrado da linha 4 do metrô da cidade, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca. Acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Henrique Paim, ele percorreu as instalações, que estão em fase final de acabamento. A nova linha terá 16 quilômetros de extensão, com seis estações: Nossa Senhora da Paz (Ipanema), Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico (Barra). É uma obra do governo do Estado que integra o Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016, com investimento total de R$ 9,77 bilhões. Desse valor, 6,6 bilhões vêm de financiamento federal via BNDES e já foram autorizados. Outros R$ 989 milhões, segundo o governador Pezão, estão sendo pedidos ao BNDES para a reta final. “Desses R$ 989 milhões, R$ 489 milhões são para terminar a obra da fase Olimpíada, até a Barra da Tijuca, e mais 500 milhões para entregar a estação da Gávea”, explicou Pezão. Segundo o governo do Estado, a linha 4 é a maior obra de infraestrutura em andamento na América Latina e emprega mais de 9 mil trabalhadores. A nova linha vai transportar 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora no período de pico de trânsito. Quando estiver em pleno funcionamento, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e da Barra ao Centro em 34 minutos. O passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário pagando apenas uma passagem. “O governo federal tem, com a cidade e com o estado do Rio de Janeiro, parcerias transformadoras, desde as que estão vinculadas aos Jogos Olímpicos até as que não estão vinculadas. E esta obra do metrô é a mais emblemática de todas, porque é muito significativa em relação aos Jogos e também é legado da Olimpíada para a cidade e o Estado”, disse Kassab, ressaltando que está confiante na entrega da obra no prazo. Cronograma De acordo com o secretário de Estado de Transportes, Rodrigo Vieira, a obra está dentro do cronograma, e falta um trecho de cerca de 150 metros para a finalização das escavações da linha. Com 90% de conclusão dos trabalhos, diversos testes já estão sendo realizados. “Estamos testando a subestação elétrica que vai abastecer a Linha 4, que fica num prédio ao lado desta estação [São Conrado]. Os testes vão sendo realizados de forma individual e depois são integrados, isso até maio. Em junho, já teremos trens passando e, em julho, a previsão é abrir essa linha [para a população], com operação assistida. Depois, o horário é ampliado, assim como a capacidade da linha”, explicou Rodrigo Vieira. A estação São Conrado está praticamente finalizada. “Estamos na fase de acabamento. Os sistemas estão sendo instalados e aqui já podem ser vistas as escadas rolantes, os elevadores, as esteiras sendo montadas e todo o sistema de iluminação e ventilação, que já está pronto”, disse o secretário de transportes. Ele acrescentou que todas as estações estarão funcionando ao mesmo tempo, com exceção da estação Gávea, que tem previsão de entrega para 2017. O plano de operação para os Jogos Olímpicos, ainda de acordo com o secretário, está em discussão entre o Comitê Rio 2016 e a prefeitura, e o metrô estará operacional para atender a esse plano. A nova linha será fundamental durante os Jogos. A recomendação para quem segue do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca. fonte:portal brasil

quarta-feira, 30 de março de 2016

Deficientes usam recursos próprios para construir rampa em praça pública

Grupo reclamou da falta de acessibilidade e de mobilização da prefeitura. Prefeitura informou que há projeto de readequação para praça em Macapá. 013 Deficientes físicos mobilizaram-se para fazer obra de acessibilidade na praça Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá) Deficientes físicos que praticam basquete na praça Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá, juntaram-se e pagaram com recursos próprios um profissional para construir uma rampa de acesso à quadra. A obra, que custou R$ 100, foi executada no sábado (26), com a ajuda dos próprios cadeirantes. Eles compraram um saco de cimento, contrataram um pedreiro e receberam doações de areia e seixo. O grupo de esportistas, representado pela Associação dos Deficientes Físicos do Amapá (Adefap), informou que há três anos solicita à prefeitura a adaptação do espaço. Eles dizem que o pedido nunca foi atendido. 2 Cadeirantes usam quadra para jogar basquete (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no AP) Segundo a prefeitura, existe um projeto em andamento de revitalização e readequação da praça. De acordo com o grupo, para entrar na quadra, os deficientes precisavam da ajuda de alguém. A equipe de basquete treina no local há cerca de 2 anos. “Quando a gente pede acessibilidade, ela não é só para a pessoa com deficiência. Acessibilidade serve para todo mundo, serve para o idoso, serve para a grávida, e serve também para as pessoas com deficiência. A gente precisa ali de, no máximo, um metro. Esse manifesto aqui hoje [sábado] foi para quebrar e, em seguida, recuperar o espaço quebrado”, falou o atleta Rogério Santos. “Demos prazo para eles [prefeitura]. Avisamos que até sexta-feira [25] se não tivesse feito [o acesso], no sábado não precisava mais, porque a gente viria fazer”, disse o vice-presidente da Adefap, Fernando Oliveira. A associação informou que contratou um pedreiro para fazer a obra de acessibilidade no espaço público. “Cada um tem que, primeiro, ajeitar a sua casa. Os órgãos públicos não são acessíveis, e não fazem por onde ser. Eles têm a responsabilidade, a obrigação de tornar acessível principalmente a casa deles. Eles não fazem por onde. Ora, se eles não fazem, vamos fazer no lugar deles”, concluiu Samuel Silva, presidente da Adefap. 3

Cartão Respeito amplia tempo de semáforo para pessoas com deficiência

Pessoas com deficiência que moram em Curitiba passam a contar, a partir de agora, com o Cartão Respeito, que amplia em até 50% o tempo de sinal aberto para travessia em 31 semáforos da cidade. Lançada nesta terça-feira (29) pelo prefeito Gustavo Fruet, a novidade amplia o alcance dos semáforos inteligentes, que até agora só podiam ser utilizados por pessoas com dificuldades de locomoção que possuem o Cartão Transporte Isento. O novo cartão é parte do Plano Municipal de Acessibilidade e Inclusão para a Pessoa com Deficiência, também lançado nesta terça-feira. Ele é gratuito e pode ser solicitado por qualquer pessoa com dificuldade de locomoção, desde que não tenha Cartão Transporte Isento. Iniciativa da Urbs, em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, o novo cartão não possui restrição de renda, o que significa que qualquer pessoa com dificuldade de locomoção pode ser beneficiada. Lançado no ano passado pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), o projeto dos semáforos inteligentes já beneficia em torno de 190 mil pessoas que possuem Cartão Transporte na modalidade Isento. Embora no caso de idosos não haja restrição de renda, o benefício da isenção no transporte para pessoa com deficiência é restrito por lei a quem tenha renda familiar de até três salários mínimos. Assim, pessoas com deficiência sem direito ao benefício ficavam sem possibilidade de utilizar o semáforo inteligente. É importante destacar que quem tem Cartão Transporte Isento não poderá requisitar o Cartão Respeito, uma vez que os dois cartões permitem acionar os semáforos inteligentes. Fonte: www.parana-online.com.br

Twitter lança recurso para que deficientes visuais possam 'ver' imagens

JULIANA AMÉRICO 29/03/2016 16H12  FOTOGRAFIA :: REDES SOCIAIS :: TWITTER O Twitter lançou, nesta terça-feira, 29, um recurso de descrição textual de fotografias para que deficientes visuais possam “ver” imagens através de sistemas de leitura presentes em seus computadores e dispositivos mobile. Com isso, além dos 140 caracteres do tweet, todas as imagens postadas podem ser acompanhas de um texto de até 420 caracteres para descrever uma foto. A função “texto alternativo” está disponível para os usuários que utilizam o aplicativo do Twitter no Android ou iOS. Para inserir a descrição, basta adicionar uma foto, clicar no botão “Adicionar descrição” e descrever a imagem. A função também foi estendida aos Twitter Cards e a API REST. fonte: olhar digital

terça-feira, 29 de março de 2016

Jogo online mapeia cérebro para entender a visão

EyeWire é um jogo para mapear a estrutura 3D de neurônios e descobrir conexões neurais Batizado com o nome de ‘conectoma’, o conjunto de ligações entre os neurônios do cérebro está sendo alvo de um projeto ainda mais ambicioso do que o sequenciamento do genoma, concluído em 2003. Liderado por pesquisadores estadunidenses, o Projeto Conectoma Humano será desenvolvido em uma dezena de instituições científicas em todo o planeta. Eles pretendem digitalizar a rede composta por 100 bilhões de neurônios, que se ligam entre si através de 10 000 sinapses e que ocupará 1 trilhão de gigabytes de memória. O sequenciamento do DNA consumiu apenas 3 gigabytes. Isso se tornou possível graças aos avanços tecnológicos dos aparelhos de ressonância magnética e os microscópios de alta resolução. Com o que há de mais avançado em imagens do cérebro, os cientistas pretendem identificar o provável caminho da comunicação entre os neurônios. Segundo Olaf Sporns, professor da Universidade de Indiana (EUA) e responsável pela criação do termo ‘conectoma’ em 2005, esta pesquisa é fundamental para definir as características do cérebro já que os genes não gravam as memórias adquiridas ao longo da vida e ainda não se sabe aonde elas ficariam abrigadas. Uma das teorias é que as memórias ficam inscritas na combinação de impulsos eletroquímicos transmitidos de uma célula cerebral para a outra. Dentre as pesquisas realizadas neste projeto, destacamos a que está sendo realizada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Um microscópio é utilizado para decifrar o que acontece nos neurônios da retina. Através de um jogo (sim, um jogo) na internet, os cientistas tentam reconstruir estas células e, assim, entender melhor como a visão funciona. A pesquisa do MIT, chamada EyeWire, pretende mapear a interação das células nervosas da retina que, em seu interior, guarda uma densa rede de neurônios interconectados. Os cientistas do MIT retiraram um minúsculo pedaço de tecido nervoso da retina e o reproduziram num computador utilizando imagens em sistema 3D. Mas, como um computador não conseguiria traçar as ramificações neurais com o mesmo índice de acertos de um ser humano, eles criaram um jogo on-line, que consiste em ‘pintar’ os pedaços destas células. Em se desvendando o emaranhado das ramificações de cada célula, fica mais fácil compreender como elas interagem para captar e transmitir ao cérebro os estímulos visuais. A equipe do MIT já planeja um segundo jogo, desta vez para identificar as sinapses entre os neurônios. Se você ficou interessado – ou apenas curioso - e quer participar da pesquisa, para jogar basta acessar o site do EyeWire clicando aqui. E, se quiser mais informações de como o cérebro trabalha com as imagens transmitidas pelo olho, acesse este interessante artigo de Saúde Visual. (Fontes: The Human Connectome Project e MIT)

Cientistas alemães criam córnea artificial

Dr. Joachim Storsberg (Foto: IAP) Para quem depende de um transplante de córnea, a realidade apresenta mais dois tristes fatores que só aumentam a angústia: a fila de espera e a possível rejeição às córneas naturais transplantadas. Este segundo problema elimina o primeiro, já que, nos casos de intolerância a córneas naturais, nem mesmo a fila de espera representa uma esperança. A boa notícia para estas pessoas, porém, é que pesquisadores de todo o mundo trabalham arduamente para criar córneas artificiais que possam atender às necessidades dos pacientes. Os primeiros esforços já deram frutos na Alemanha, no Instituto de Polímeros Aplicados em Potsdam. A equipe do Dr. Joachim Storsberg, que trabalha em uma córnea artificial de plástico desde 2007, conseguiu produzir em laboratório uma córnea artificial que atende as necessidades de pacientes cuja córnea se torna translúcida, uma condição extremamente difícil de tratar. Com os primeiros sucessos, o Dr. Joachim agora está fabricando córneas mais flexíveis também quanto ao uso. Segundo ele, a equipe está no processo de desenvolvimento de dois tipos diferentes de córneas artificiais, referindo-se aos testes necessários para que o dispositivo seja aprovado pelas autoridades de saúde, uma vez que os protótipos já estão prontos. Uma delas será usada como alternativa para a córnea de um doador nos casos onde o paciente não tolera o transplante. O pesquisador ressalta que este é o caso mais crítico, uma vez que nem mesmo a fila de transplantes é uma opção para esses pacientes. Já o segundo tipo de córnea pretende ser mais genérico, eventualmente substituindo de vez as córneas de doadores em todos os transplantes. As novas córneas artificiais são feitas de polímeros com propriedades de absorção de água ainda mais eficientes. Uma segunda camada de revestimento garante maior firmeza do implante no olho. Além disso, a borda da córnea artificial recebeu uma alteração química capaz de induzir o crescimento local de células, o que representa um elemento de “ancoragem definitiva” do implante no olho. Os testes iniciais feitos em coelhos já mostraram que os novos revestimentos não induzem respostas imunológicas, atestando a biocompatibilidade dos materiais usados. Agora a equipe irá começar os testes em humanos. (Fonte: Inovação Tecnológica)

Exposição itinerante da Fundação Dorina Nowill retrata a deficiência visual

A Fundação Dorina comemora seus 70 anos e finaliza sua exposição itinerante “Sentir a DiVERsidade” no CEU Butantã, Zona Oeste da capital paulista, com entrada gratuita, de 25 de março a 24 de abril. Os frequentadores terão acesso a painéis com informações, fotos e objetos que ilustram o que é a deficiência visual e a relação entre sentidos e cotidiano. A mostra é aberta ao público com entrada gratuita e conta com os recursos de audiodescrição, videolibras, folhetos e textos em tinta-braille. “Sentir a diversidade” fica no CEU Butantã - Av. Eng. Heitor Antônio Eiras García, 1728 - Jardim Esmeralda - de 25 de março a 24 de abril. Para mais informações data/call_skype_logo (11) 5087-0955 ou aprendendocm@fundacaodorina.org.br. Fonte: Assessoria

segunda-feira, 28 de março de 2016

AUTO DA PAIXÃO: DEPOIMENTO DE QUEM ASSISTIU COM AUDIODESCRIÇÃO

Neste ano o Auto da Paixão ampliou ainda mais o seu projeto de inclusão, proporcionando às pessoas com deficiência visual o recurso de audiodescrição, uma narrativa detalhada sobre o espetáculo. O recurso representa uma oportunidade para as pessoas que não enxergam com os olhos, mas acompanham com outros sentidos a história de Cristo na terra. Auto da Paixão 2016 Antes do início da apresentação, pessoas com deficiência visual puderam tocar a coroa de espinhos utilizada por Jesus Cristo, interpretado pelo ator Henri Castelli, diferentes tipos de vestimentas, entre elas a dos sacerdotes, dos judeus, e também de objetos de cena, como as espadas utilizadas pelos soldados e o cálice da Santa Ceia. Todos os cenários que formam uma estrutura de cerca de 120 metros de comprimento, também foram narrados antes do início do espetáculo. O Monte das Oliveiras, o templo dos sacerdotes, a mesa da Santa Ceia, o calvário, os salões de Herodes, o barco e outros cenários importantes na trama foram minunciosamente descritos para que as pessoas pudessem desenhar em sua imaginação a história de amor de Cristo. Para que a narração acontecesse, cada um dos deficientes visuais recebeu da organização um equipamento de audiodescrição composto por um aparelho conectado a um fone de ouvido. Da cabine, um dos colaboradores do Grupo Cena Onze transmitia as informações que chegavam ao grupo. Para o presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Juarez Albues, a iniciativa vai muito além de uma prática de inclusão do Governo do Estado. "É uma forma de interagir e fazer parte deste contexto. Por mais que o Auto da Paixão seja uma história contada há muitos anos, ter uma versão que contemple a pessoa com deficiência visual é um momento muito importante para nós", destacou. O desânimo de estar em um evento e entender muito pouco do que está acontecendo não incomoda apenas Juarez, mas também Antônio Alves de Arruda, que tem apenas parte da visão. "A audiodescrição do Auto da Paixão proporcionou um sentimento de liberdade. “Mas é uma liberdade de poder entender melhor, assim como as pessoas ditas normais. Às vezes a gente sai de um evento com a sensação de que esteve lá, mas que não participou de nada. Então isso nos ajuda a ser parte da sociedade". Foi com o objetivo de ser um modelo de evento totalmente inclusivo, que a ideia de utilizar o recurso de audiodescrição surgiu, como o próprio secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social, Valdiney de Arruda, lembrou. Presente na penúltima noite da encenação do Auto da Paixão, o secretário comemorou o projeto de inclusão, que resultou no êxito do espetáculo. "O desejo do Governo de possibilitar um evento inclusivo que desse oportunidade ao idoso, ao deficiente auditivo, ao deficiente visual, além de gerar trabalho e renda aos recuperandos, haitianos, indígenas e outras pessoas em situação de vulnerabilidade, demonstram que tivemos êxito e que o Auto da Paixão de Cristo 2016 é um sucesso". Já para a idealizadora, primeira-dama do Estado e coordenadora do Núcleo de Ações Voluntárias, Samira Martins, os números dizem por si só. "Já ultrapassamos a marca de 50 mil pessoas que passaram pelo Auto da Paixão. Somente no primeiro dia de evento, em plena terça-feira, recebemos sete mil pessoas. Não tenho dúvidas de que este caminha para ser o maior do país. E o mais importante é que é um evento totalmente inclusivo, a razão de nossa felicidade", ressaltou Samira. Programação do Auto da Paixão 2016 Este domingo de Páscoa (27.03) é o último dia para conferir o espetáculo, que acontece no Memorial Papa João Paulo II, no bairro Morada do Ouro. Os portões serão abertos às 17h. Das 18h às 20h e das 21 às 22h, shows música gospel são realizados no palco alternativo. O espetáculo é apresentado das 20h às 21h. No local, há praça de alimentação e de artesanato, espaço infantil e estandes dos parceiros. Fonte: Folha MAX

App promete ajudar deficientes visuais a “verem” oMUNDO

O app Aipoly Vision ferramenta faz uma leitura de elementos através da câmera do celular e os descreve em um áudio O app Aipoly Vision: ferramenta faz uma leitura de elementos através da câmera do celular e os descreve em um áudio Muito se fala sobre a tecnologia como a grande vilã das relações pessoais, aquela que veio para acabar de vez com a proximidade “real” entre as pessoas, e em certa medida, dependendo do ponto de referência, os avanços tecnológicos de fato podem mesmo ser causadores de pequenas catástrofes como um transformar a boa e velha conversa de bar em um monólogo. É inegável, no entanto, que dominar a técnica é, desde sempre, a melhor forma de f O app Aipoly Vision ferramenta faz uma leitura de elementos através da câmera do celular e os descreve em um áudio O app Aipoly Vision: ferramenta faz uma leitura de elementos através da câmera do celular e os descreve em um áudio Muito se fala sobre a tecnologia como a grande vilã das relações pessoais, aquela que veio para acabar de vez com a proximidade “real” entre as pessoas, e em certa medida, dependendo do ponto de referência, os avanços tecnológicos de fato podem mesmo ser causadores de pequenas catástrofes como um transformar a boa e velha conversa de bar em um monólogo. É inegável, no entanto, que dominar a técnica é, desde sempre, a melhor forma de facilitar a vida do ser humano. Um exemplo de como utilizar a tecnologia para este fim é o Aipoly Vision, um aplicativo que promete ajudar deficientes visuais  a “enxergarem” o mundo a sua volta. Compatível com dispositivos iOS, a ferramenta faz uma leitura de elementos através da câmera do celular e os descreve em um áudio aos usuários. A promessa do app é reconhecer e transmitir os objetos para ajudar no dia a dia de pessoas cegas com um intervalo de tempo de três segundos, como demonstrado O app é gratuito e, por enquanto, só está disponivel para download  em iOS. Fonte: Exame

sábado, 26 de março de 2016

Ministro britânico demite-se por causa dos cortes no apoio a pessoas com deficiência

\zDuncan Smith, ministro do Trabalho e da Segurança Social, demitiu-se do governo Cameron por causa dos cortes no apoio as pessoas com deficiência que o chanceler do Tesouro, o equivalente britânico a ministro das Finanças, exigiu incluir no orçamento de Estado. Para Iain Duncan Smith, o governo “foi longe demais” e a opção de reduzir o apoio social aos cidadãos com deficiência é, na sua opinião “eminentemente política” e não uma medida necessária por razões económicas. Na carta de demissão que enviou ao primeiro-ministro David Cameron, e a que a “New Statesman” teve acesso, Duncan Smith escreve: “O senhor primeiro-ministro está consciente de que eu defendo de que os cortes deveriam ter sido muito mais leves para as famílias mais jovens e para os trabalhadores se tivesse havido vontade política de reduzir alguns dos benefícios dados aos cidadãos com pensões mais altas, mas tive de trabalhar com as restrições impostas pelo chanceler do Tesouro”. O ministro demissionário afirma que os cortes nos benefícios sociais que constam do orçamento britânico “não são defensáveis num orçamento que favorece os cidadãos com salários mais elevados”. Os cortes que levaram agora à demissão do ministro do Trabalho estão a ser bastante contestados dentro do grupo parlamentar do Partido Conservador. Fonte: site do Jornal i por Ana Sá Lopes com fotos de Alastair Grant/A. (Com aliterações).

Biblioteca disponibiliza acervo e equipamentos para pessoas com deficiência

A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça reabriu as portas nesta quarta-feira (23.03), com empréstimo de livros e acervo informatizado para melhorar o atendimento ao público. Entretanto, além da modernização, o espaço cultural retomou as atividades priorizando também as ações de inclusão, que repercutem diretamente na acessibilidade das pessoas com deficiência que utilizam o local. Entre as novidades, uma impressora de livros em braile e um scanner que transforma as obras escritas em áudio, permitindo que crianças não alfabetizadas ou adultos que não leem em braile possam vivenciar a experiência da leitura pela audição. A instituição, que conta com aproximadamente seis mil volumes na coleção braile, entre estes a série Harry Potter, também disponibiliza obras em áudio e o atendimento é realizado pelo servidor Manoel Moraes. Há 29 anos no Governo do Estado, ele tem deficiência visual e é quem lê as obras em braile para dar o suporte na classificação dos livros. “Além de facilitar o trabalho, pois a identificação do acervo era feita manualmente, também melhora o atendimento ao público. Mais pessoas terão interesse pela leitura e pela biblioteca, e conseguiremos ser mais úteis à sociedade”, destaca Manoel. Para o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho, a chegada dos novos equipamentos é fundamental para o desenvolvimento dos projetos de inclusão. “Essa melhora no acesso às obras é um passo fundamental para que as pessoas com deficiência visual sejam estimuladas a ler e a frequentar a biblioteca. Esperamos que essas ações possam tornar a Estevão de Mendonça num ambiente vivo e acolhedor, promotor de conhecimento e de cultura, onde ocorra troca de experiências e a integração entre pessoas”. A chegada dos novos equipamentos e dos livros ocorreu por meio do projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas, do Governo Federal, na qual a Estevão de Mendonça foi uma das dez contempladas no país. Entre as ações realizadas pela instituição em 2015, estão oficinas em acessibilidade e inclusão a servidores, oferta de curso de libras, mediação de leitura e sessões de cinema para o público. As obras do acervo também foram doadas pela Fundação Dorina Nowill, organização social voltada à inclusão de pessoas com deficiência visual. Outro importante projeto de acessibilidade no qual a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça está inserida é o CDI Bibliotecas, que prevê, entre outros objetivos, o estímulo à criação de um ambiente inovador nas bibliotecas para melhorar o acesso à leitura e ao conhecimento. A instituição foi classificada no ano passado junto com outras 50 bibliotecas do país, e nesta quarta-feira (23.03) uma visita técnica confirmou que Estevão de Mendonça está apta para ser contemplada. Segundo Ilca Bandeira, que esteve em Cuiabá representando o projeto CDI Bibliotecas, até o final de abril a Estevão de Mendonça receberá 10 computadores e webcams para utilizar em projetos voltados à comunidade. O anúncio foi feito quarta-feira (23), durante a cerimônia de reabertura da Estevão de Mendonça, que também contou com a presença do secretário Leandro Carvalho. A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça completa 104 anos neste sábado (26.03). A instituição é a maior biblioteca pública do estado e possui um acervo de aproximadamente 100 mil volumes, sendo 40% informatizado. Assim, o usuário pode buscar títulos e autores no ambiente web da própria biblioteca, além de fazer download da obra completa do mato-grossense Estevão de Mendonça. Empréstimo de livros Interessados em fazer o empréstimo das obras, inclusive em braile, devem fazer um cadastro no local, levando originais e cópias dos documentos pessoais, comprovante de residência e duas fotos 3x4. Tanto a confecção da carteirinha quanto o empréstimo serão gratuitos. Cada pessoa terá direito a levar dois livros por um prazo de 10 dias, com possibilidade de renovação. fonte: folha max

sexta-feira, 25 de março de 2016

Especialistas mostram caminhos para a educação bilíngue de surdos

Ícone que representa deficiência auditiva, em fundo verde A educação de surdos tem sido um desafio para escolas de todo Brasil. Embora exista uma lei que oficialize a Língua Brasileira de Sinais (Libras) há mais de dez anos, o ensino passa por uma fase de adaptação e, devido a problemas estruturais ou de gestão, essa lacuna entre os ideais dos documentos legais e a realidade ainda está aberta. É o que mostram as especialistas e atuantes na área da surdez Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Lara Ferreira dos Santos e Vanessa Regina de Oliveira Martins, organizadoras da obra "Escola e diferença: caminhos para educação bilíngue de surdos", lançamento da EdUFSCar, com apoio da Fapesp. Retratando a experiência de um programa de educação inclusiva bilíngue para surdos em um município no interior do Estado de São Paulo, a obra é mais do que uma coletânea de relatos investigativos. É o resultado de uma de pesquisa realizada entre 2008 e 2013, criada e coordenada por Cristina Lacerda, que busca evidenciar o árduo caminho percorrido para se criar alternativas, implementar e realizar pesquisas no âmbito escolar que na atualidade conta com uma abordagem social inclusiva. Dividida em quatro partes, as organizadoras fazem uma contextualização do projeto, destacando os desafios de gestão e pressupostos de práticas de um trabalho inclusivo que conta com a Libras como língua de instrução. Apresentam algumas práticas de educação bilíngue em níveis de escolarização distintos, com exemplos de ações voltadas à constituição do espaço de atuação de educadores surdos, bem como dos intérpretes educacionais ouvintes. Encerram com um detalhado estudo sobre o ensino de português como segunda língua para surdos no ensino fundamental em que a Libras tem seu papel preservado nas interações pedagógicas. "Procuramos, neste livro, detalhar aspectos da intervenção e pesquisa realizada que foi balizada pelos seguintes objetivos: criar escolas preparadas para o atendimento de alunos surdos na Educação Básica, de acordo com o Decreto 5.626/2005, e buscar resultados satisfatórios de escolarização para alunos surdos incorporando a Libras ao espaço escolar, repensando metodologias e desenvolvendo didáticas apropriadas para estes alunos", explicam as especialistas. Sobre as organizadoras – Cristina Broglia Feitosa de Lacerda é professora graduada em Fonoaudiologia pela USP, mestre e doutora em Educação pela Unicamp, tem experiência em Fonoaudiologia com ênfase em surdez e na área educacional, e coordena o Programa de Educação Inclusiva Bilíngue na rede municipal de Campinas. Lara Ferreira dos Santos é professora da UFSCar, graduada em Fonoaudiologia pela Unimep, mestre em Educação também pela Unimep e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar, tem experiência em Fonoaudiologia com ênfase em surdez e na área educacional, e atua como assessora do Programa de Educação Inclusiva Bilíngue na rede municipal de ensino de Campinas. Vanessa Regina de Oliveira Martins é graduada em Pedagogia com habilitação em Educação Especial pela Puccamp, mestre e doutora em Educação pela Unicamp. Atualmente é professora do curso de Bacharelado em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa do Departamento de Psicologia da UFSCar e coordenadora do Grupo de Estudos Discursivos em Língua de Sinais (GEDiLS). Título: Escola e diferença: caminhos para educação bilíngue de surdos Organizadoras: Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Lara Ferreira dos Santos e Vanessa Regina de Oliveira Martins Número de páginas: 241 Formato: 16 x 23 cm Preço de lançamento: de R$ 39,00 por R$ 31,20 ISBN: 978-85-7600-423-3 Fonte: Assessoria

FELIPE NETO EM MINHA VIDA NÃO FAZ SENTIDO COM AUDIODESCRIÇÃO NO TOM BRASIL

EFLYER FELIPE NETO: descrição no final do post. Ministério da Cultura e Tom Brasil apresentam: Felipe Neto em: MINHA VIDA NÃO FAZ SENTIDO, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS. Dia: 27 de março (domingo). Horário: 20:00 horas. Local: Tom Brasil. Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 (próximo à Av. das Nações Unidas). Não recomendado para menores de 14 anos. Realização: Instituto Cultural Brasilis, Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal. Ingressos cortesia para pessoas com deficiência visual e um acompanhante (número limitado) Favor confirmar presença com marina@vercompalavras.com.br ou Sobre o espetáculo: Minha Vida Não Faz Sentido não é um convencional stand up comedy. É uma peça, cujo ator é, de fato, uma peça. E daquelas bem raras. Afinal, não é à toa que Felipe Neto vem colecionando admiradores na web desde sua primeira aparição. São quase duas horas de intervenções pelo universo pop, indo dos cantores sertanejos ao Youtube, dos programas de tevê à saga “Crepúsculo”, das relações familiares aos fracassos pessoais, e cujos resultados são verdadeiras doses de veneno antimonotonia. Descrição do e-flyer: O e-flyer com formato quadrado e fundo vermelho, com diversas silhuetas de personagens, é ilustrado com uma montagem fotográfica em close do humorista Felipe Neto, com a face esquerda colorida e a face direita em preto e branco e com óculos escuros. Ele é um jovem de pele clara, cabelos pretos curtos penteados para frente, olhos pequenos, bigode e barba rala. Ele está com semblante sério. O título do espetáculo está na parte superior do e-flyer, escrito em preto sobre faixa branca, com as palavras MINHA VIDA em amarelo. O nome do humorista encontra-se logo acima sobre faixa preta. POR: VERCOMPALAVRAS

Cultura acessível a pessoas com deficiência

Jovem mulher de óculos escuros em frente à muro grafitado colorido Quebrar barreiras físicas e de preconceitos e propiciar o usufruto do direito à cultura e a inclusão de pessoas com deficiência. Para a professora Renata Silencio, esse foi o legado que o curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) deixou para ela e seus colegas de turma. Formada pela primeira turma do curso, realizado em 2013 em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), Renata – que é professora do Bacharelado em Produção Cultural do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) – conta que, assim como ela, outros colegas conseguiram aplicar o conhecimento adquirido no curso em seu trabalho na área cultural e disseminar o conceito de inclusão em diferentes locais. "Eu sabia que tinha possibilidades para a acessibilidade na cultura, mas não sabia o tamanho disso. O curso me aproximou do tema e eu consegui introduzir no bacharelado (da IFRJ, onde trabalha) a disciplina optativa de acessibilidade cultural, no campus Nilópolis", conta Renata. "O levantamento que fiz com as duas turmas (de 2015) mostrou que eles começaram a enxergar com outros olhos as relações de autonomia, tanto para o consumidor quanto para o próprio artista, integrando-os de forma autônoma. Eles saíram mais questionadores em relação à estrutura da cidade, pois não temos uma arquitetura universal", completa. Na avaliação de Renata, a disciplina proporcionou novas formas de pensar projetos culturais inclusivos e de quebrar barreiras atitudinais. "Quebramos as barreiras que estão dentro do estranhamento, do não saber como lidar, do preconceito. Quando isso se quebra, é preciso apenas agir de uma determinada forma que, com adaptações, a pessoa consegue executar as tarefas, usufruir ou ter o máximo de aproximação com a obra de arte como uma pessoa que não tem deficiência. Assim, a gente consegue o mais importante: incluir", argumentou. A busca pela inclusão é luta de quase três décadas da bailarina Beth Caetano, que trabalha nesse mesmo período no Centro de Vida Independente (CVI) do Rio de Janeiro. Um acidente de carro em 1984 a levou a usar cadeira de rodas. Da mesma turma de Renata, Beth conta que seus colegas puderam aprender muito com a experiência dela por realmente precisar utilizar produtos e serviços adaptados. "Foi muito bacana poder trocar informações, ouvir as pessoas. A maioria gostou muito, ficou bem mexida, mobilizada e cada um em sua área começou a aplicar. A gente continua fazendo parte das redes. Tem um grupo de pessoas que se articulam para fazer encontros nacionais", conta. A bailarina destaca que, na prática, para quem usa cadeira de rodas, a questão da acessibilidade tem de ser pensada não apenas para cumprir normas, mas para permitir a liberdade. "Num equipamento cultural, a minha maior barreira arquitetônica é a mobilidade. Quem tem tetraplegia, como eu, a mobilidade é atingida. Você tem que entrar no edifício com rampa ou elevador, ter acesso a um banheiro acessível. Não adianta colocar espaço na frente do cinema, porque dói o pescoço de ficar na frente da tela ou em um lugar muito separado. Se você sai, você quer sociabilizar, ficar segregado numa área restrita onde não se está sociabilizando não é legal", afirma. Beth conta, ainda, que o acesso aos camarins e aos palcos de teatro também são, em geral, complicados, porque não foram construídos com a ideia de receberam artistas cadeirantes. "Teatro, quando é de arena, com o palco no mesmo nível do chão, é ótimo, mas a maioria possui uma rampa muito íngreme, feita para transformar a escada. Para respeitar a regra, você não pode esquecer o bom senso". Hoje em dia, ela já pode dispor de táxi especial e transporte público (ainda que pouco) para atender pessoas com as mesmas necessidades dela. No entanto, a postura e a atitude ainda precisam ser mais bem trabalhadas. "Melhora se o público compreender que o sujeito é um artista, que ensaia e tem todo o trabalho, como qualquer outro, e tem a preocupação com a qualidade do que vai oferecer ao público. Não é (necessariamente) uma atitude associada à superação, à terapia", avalia. Para quem tem deficiência auditiva ou visual, se faz necessário, nesses equipamentos culturais, guias em áudio, maquetes e objetos táteis que permitam que o visitante possa sentir o que está sendo apresentado, seja uma peça de teatro ou uma exposição de arte. Os museus, segundo Beth Caetano, já adotaram muitas dessas ações. Financiado pelo MinC, o curso de Especialização em Acessibilidade Cultural teve duas edições: uma em 2013 e outra em 2015, ainda em fase de conclusão. O público-alvo eram gestores públicos, organizações da sociedade civil e professores. "A proposta era sensibilizar os alunos para a implementação de uma cultura de projetos e políticas culturais incluindo as pessoas com deficiência", resume coordenadora do curso, Patricia Dorneles. Acessibilidade em Pontos de Cultura Patricia também está envolvida com outra iniciativa da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC) do MinC que tem como objetivo de mapear, por todo o País, a acessibilidade disponível nos Pontos de Cultura (entidades sem fins lucrativos, grupos ou coletivos que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades). "A partir dessas informações, teremos um panorama do que é preciso fazer em termos de políticas públicas. Aqui em nossa instituição, temos rampa de acesso, banheiro adaptado, mas o que mais fortaleceu a questão da acessibilidade foi o trabalho de formação de educadores", afirma Dilma Negreiros, gestora do Ponto de Cultura CIEMH2, que também se formou na primeira turma do curso de acessibilidade e, atualmente, faz mestrado em uma universidade de Portugal sobre o tema. Políticas do MinC A atenção à dimensão cidadã da cultura como direito básico é um dos eixos que norteiam a construção de políticas do MinC, além dos aspectos simbólico e econômico. A afirmação desses direitos na promoção da acessibilidade cultural vem conduzindo uma série de ações, planos e programas envolvendo os diferentes setores do Ministério, os quais permitiram mais acesso a acervos, exposições, livros, filmes e espetáculos, além de dar autonomia aos indivíduos em respeito à sua diversidade e complexidade. Conheça abaixo algumas delas: Nos últimos 10 anos, os projetos aprovados pelo MinC para captar recursos por meio da Lei Rouanet tiveram de cumprir com algum tipo de requisito que contemplasse a acessibilidade como a garantia de espaço reservado para pessoas com deficiência para assistirem a espetáculos e uso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), por exemplo. No campo audiovisual, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), entidade vinculada ao MinC, possui, desde dezembro de 2014, norma que estabelece que todos os projetos de produção audiovisual financiados com recursos públicos federais geridos pela agência deverão contemplar nos seus orçamentos serviços de legendagem descritiva, audiodescrição e Libras. Além disso, cada um deles deverá encaminhar uma cópia com formato acessível para a Cinemateca Brasileira, que vem paulatinamente aumentando seu acervo inclusivo. Da mesma forma, a Secretaria do Audiovisual (SAv) do MinC assumiu, desde o ano passado, o compromisso de inserir em seus editais a obrigatoriedade de inclusão de ferramentas de acessibilidade. Os atuais três editais em aberto da secretaria para produções de baixo orçamento incluem tais regras. Ainda no primeiro semestre deste ano, a SAv deverá lançar o Guia de Produção Audiovisual, documento que servirá de referência para realizadores do audiovisual no Brasil, ao abordar temas como o uso de audiodescrição, legenda para surdos e Libras. Mais livros e bibliotecas mais preparadas Em novembro do ano passado, depois de forte atuação da Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC no Congresso Nacional, parlamentares aprovaram a adesão do Brasil ao Tratado de Marraqueche. As nações participantes se comprometem a criar dispositivos legais para que obras, tais como livros e outros materiais, possam ser reproduzidas e distribuídas em formatos acessíveis, como Braille, Daisy ou mesmo em audiolivro, sem a necessidade de autorização do titular de direitos autorais. Promulgado pela presidenta Dilma Rousseff, que encaminhou a carta de ratificação à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o tratado visa facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual a obras literárias. No Brasil, com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015), já se prevê a reprodução de obras em formato acessível para pessoas com deficiência. A legislação também estipula que deverá ser garantido o acesso, em formato acessível, a bens culturais, programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas, monumentos e locais de importância cultural e espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos. Além disso, a lei fixa que "é vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual". Ainda na área de livro e leitura, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do ministério atua para colocar em prática o conceito de "bibliotecas para todos": inclusiva para pessoas com deficiência física, intelectual e de todas as idades, por meio do projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Em andamento há cerca de dois anos, o projeto pretende ampliar e qualificar a acessibilidade em 10 bibliotecas públicas nas cinco regiões brasileiras. A meta da diretoria é formar ao menos uma biblioteca-modelo em cada um dos 26 estados e no Distrito Federal. Outro exemplo de atuação na área ocorre na Fundação Biblioteca Nacional, entidade vinculada ao MinC. Desde 2008, eles contam com o projeto Biblioteca Acessível, que auxilia portadores de deficiência visual e idosos na realização de pesquisas nos acervos físico e digital da Biblioteca Nacional (BN), de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A BN formou seus técnicos para prestar o serviço de atendimento especializado e capacitação para auxílio aos usuários em equipamento como ampliadores de textos eletrônicos, leitores de livros autônomos, linhas Braille, folheadores automáticos de livros, teclados e mouses especiais, impressoras Braille e programas para leitura de textos com reconhecimento de voz. Patrimônio e museus Na área de patrimônio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade também vinculada ao MinC, disponibilizou em seu site para download gratuito o documento Mobilidade e Acessibilidade Urbana em Centros Históricos. O caderno técnico estabelece um conjunto de ações para áreas consagradas como patrimônio cultural organizarem seus espaços para possibilitar que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam fazer uso deles, sem a descaracterização desses locais que preservam a história e a arquitetura de determinada época. O Museu Histórico Nacional, administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao ministério, foi o primeiro do Brasil a oferecer guia multimídia com linguagem em Libras para deficientes auditivos. Além de promoverem obras para permitir a locomoção e acesso para cadeirantes e idosos, eles realizam o programa Museu para Todos, que leva exposições itinerantes para um público que não pode vir ao museu, como presidiários. Até 30 de outubro de 2016, o museu abriga a exposição Diálogo no Escuro, uma mostra multissensorial que desafia o público a conhecer o mundo sem enxergar. Depois de passar por 39 países, a exposição chegou ao Rio de Janeiro propondo a experimentação de aromas, sons, ventos, temperaturas e texturas pensadas exclusivamente para que a cidade pudesse ser sentida de outra maneira. Conceito Quando falamos em pessoas com algum tipo de deficiência, nos referimos a quase um quarto da população brasileira. Segundo o Censo Demográfico de 2010, são mais de 45 milhões de pessoas que possuem dificuldades em enxergar, ouvir, locomover-se ou que apresentem deficiência mental ou intelectual. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência, o que corresponde a cerca de 15% da população mundial, com base em estimativas de 2010. A perspectiva da organização é o aumento desse número, em especial com as dificuldades que podem advir do envelhecimento da população mundial. No entanto, o que é comum nas reivindicações das pessoas é que elas possam se sentir integradas à sociedade e possam ler livros, assistir a filmes e peças e conhecer equipamentos culturais com igualdade de oportunidades com quem não têm deficiências. "A pessoa não precisa se sentir destacada no grupo. Não é destacar. É somar. Unir. Trazer para perto. Nada melhor do que a pessoa com deficiência para poder argumentar. Leve uma pessoa cega, surda, pergunte se o que você fez está funcionando. Tem quem prefira audiodescrição, a peça tátil. Há essas particularidades. O importante é oferecer o máximo de técnicas possível para abranger mais gente da melhor maneira possível", defende Renata Silencio. Por Camila Campanerut Fonte: Assessoria Ministério da Cultura Site externo.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Governo do Estado de São Paulo começa Caravana da Acessibilidade em Cravinhos

Através da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Governo do Estado realiza a 7ª Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, iniciando por Cravinhos no dia 1º. O objetivo é fomentar a interlocução com os municípios paulistas, sensibilizando e orientando os gestores públicos locais e a sociedade civil acerca da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI – importante marco regulatório no âmbito da garantia de direitos da pessoa com deficiência. Segundo a Dra. Linamara Rizzo Battistella (foto) a idéia é discutir com um grupo qualificado de representantes das regiões escolhidas a LBI, recebendo sugestões e idéias para a formatação da agenda em torno do tema. Em cada região, a Uvesp reunirá membros do Parlamento Regional e entregará a cada vereador o que pensa a sociedade civil de suas comunidades sobre os programas e projetos em favor das pessoas com deficiência no estado de São Paulo. CALENDÁRIO 01/abril – Cravinhos 15/abril – Caraguatatuba 06/maio – Marília 20/maio – Holambra 03/junho – Capão Bonito 10/junho – Rio Claro 17/junho – Tietê 01/julho – Cachoeira Paulista fonte: blog da inclusaosocial

No RN, transporte gratuito a pessoa com deficiência é aprovado na AL

Projeto foi aprovado por unanimidade nesta quarta-feira (23). Desempregados, gestantes e idosos também serão contemplados. alrn22 O projeto Transporte Cidadão, de iniciativa do Governo do Estado, foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (23). O projeto concede gratuidade no transporte a pessoas portadoras de deficiência e famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo. O transporte será para moradores da região metropolitana de Natal e contempla ainda pessoas com doenças crônicas, desempregadas, gestantes, idosas e beneficiárias de programas sociais do Governo Federal. Os parlamentares apresentaram quatro emendas encartadas na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ). O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), destacou o empenho dos parlamentares para dar celeridade ao projeto. “Os portadores de deficiência com renda per capita de até um salário mínimo têm este direito à gratuidade em transporte interestadual, desde 1994, por iniciativa do Governo Federal. E somente agora, 22 anos depois, por iniciativa governamental e apoio total deste colegiado de deputados se corrige este débito com este setor para assegurar a gratuidade, nas mesmas condições, para o transporte intermunicipal”, afirmou o presidente. De acordo com o Governo, o projeto terá gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O Transporte Cidadão será operacionalizado através de linhas circulares de ônibus de grande porte que terão seus itinerários planejados, ligando pontos entre a Região Metropolitana de Natal e com paradas estratégicas em órgãos como a Central do Cidadão, Hospital Walfredo Gurgel, Liga Norte-riograndense Contra o Câncer, Hospital Giselda Trigueiro, Maternidade Escola Januário Cicco, entre outros. Fonte: g1.globo.com

Recadastramento para Passe Livre termina no dia 31 de março

Faltando dez dias para o término do prazo de recadastramento do passe livre para pessoas com deficiência e doenças crônicas, somente 50% dos beneficiários foram à Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) se recadastrar e garantir o direito de acessar gratuitamente os ônibus do transporte coletivo. O prazo se encerrará no próximo dia 31 de março e após essa data os usuários que não se recadastraram terão os cartões bloqueados. Em 180 dias, contados a partir de 21 de setembro do ano passado, apenas 17 mil beneficiários se recadastraram. A SMTU possui cerca de 34 mil cadastros ativos do passe livre de pessoas que são amparadas pelo Decreto nº 1.128/ 2011 que regulamenta o art. 261 da Lei Orgânica do Município (LOMAN). Tem direito à gratuidade pessoas com deficiência física, auditiva, visual, mental, renal crônica, neoplasia maligna, soropositivas, hipertensão, cardiopatia crônica, e em tratamento reabilitatório. Ao fazer o recadastramento, os beneficiários além da atualização dos dados junto a SMTU, recebem gratuitamente um novo cartão em substituição ao atual. A chefe da Divisão de Atendimento Social da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (DVAS/SMTU), Arlene Menezes, alerta que não haverá prorrogação de prazo. “Não queremos que os beneficiários tenham qualquer tipo de dificuldade, mas foi dado um prazo extenso e ampla divulgação sobre os procedimentos do recadastramento. A partir do dia 1º de abril, os cartões antigos não serão mais aceitos nos coletivos.”, afirmou. Como se recadastrar O primeiro passo para o recadastramento é agendar a data do seu recadastro, por meio do endereço eletrônico. No site, o usuário vai informar o CPF e confirmar. Em seguida, as informações de data e horário serão visualizadas na tela. Após a escolha da data e horário, o solicitante deverá efetivar a confirmação das informações. É importante imprimir ou anotar a data e horário agendados para a realização do recadastro na sede da SMTU, localizada na rua Barão de Indaiá, 330, Flores. Mais informações sobre o agendamento podem ser obtidas pelos telefones 3632-2784, 3632-2385 e 3632-2755. Fonte: critica.uol.com.br

Abril Marrom - Participe!

Caro Afiliado; PARTICIPE! 01 DE ABRIL DE 2016 – 14 HORAS CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO – SALÃO NOBRE “ABRIL MARROM” Já é Lei Municipal o Abril Marrom, que será o mês de conscientização da população para a Prevenção da Cegueira (diagnóstico e tratamento precoces). Haverá uma solenidade de abertura dia 01 de abril, às 14h, no salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo com a presença do Secretário Municipal de Saúde e, possivelmente, o prefeito Fernando Haddad. Convidamos você e sua família a participarem da solenidade de abertura. Sua participação será muito importante para que juntos, classe médica e pacientes, possamos lutar por melhorias significativas na saúde, especialmente nas questões da saúde ocular. Todos nós sabemos da dificuldade de se conseguir junto ao Sistema Único de Saúde uma consulta para acompanhamento e tratamento para os problemas de visão - 65% da população brasileira depende da assistência do SUS A maioria das doenças degenerativas da retina não tem cura, porém exames e acompanhamento da doença são necessários para se tratar de outros problemas de visão que, muitas vezes, aparecem juntos com uma doença degenerativa. O edema de mácula e a catarata são muito comuns em pacientes com Retinose Pigmentar e se não tratados causam a perda da visão. A DMRI, tipo úmida, se diagnosticada precocemente pode ser tratada evitando a perda irreversível da visão, porem a dificuldade de se conseguir uma consulta, exames e tratamento pelo SUS faz com que muitas pessoas tenham perca irreversível da visão. Muitas pessoas ainda estão perdendo a visão por não conseguirem uma cirurgia de catarata, Enfim, são muito os problemas de visão que precisam de mais atenção do poder público para a prevenção da cegueira. Esperamos você no dia 01 de abril para juntos modificarmos essa triste realidade. Dúvidas ligue na nossa sede 5549-2239 ou nos escreva retinasp@retinasp.org.br Cordialmente, Maria Julia da Silva Araujo Presidente Grupo Retina São Paulo

quarta-feira, 23 de março de 2016

POETAS DA COR COM AUDIODESCRIÇÃO NO SESC SANTANA

Fotografia colorida de cinco bailarinos com chapéus em forma de cone bem alto e fino com roupas como saias armadas, capa ampla, bermuda larga, collants sem manga, de diferentes cores: roxo, amarelo, vermelho com listras pretas, prata e azul piscina. Giram com os braços abertos e suas sombras projetam-se na painel azulado ao fundo, parcialmente iluminado com luz lilás. SESC SANTANA convida para o espetáculo “POETAS DA COR” da Cia DRUW, dirigido por Miriam Druwe, com audiodescrição. Data: 27 de março (domingo). Horário: 14:00 horas. Local: SESC Santana. Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jardim São Paulo. Duração: 55 minutos. Classificação: livre. Valores: R$ 5,00 (cinco reais) sócios e dependentes do SESC; R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência; R$ 17,00 (dezessete reais) inteira. Ingressos cortesia para pessoas com deficiência visual e acompanhantes. Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Após longa imersão no universo de pintores como Kandinsky, Tarsila do Amaral e Vincent Van Gogh, a CIA DRUW mergulha no universo encantado da cor, e cria partituras lúdicas e poéticas das cores em movimento. O espetáculo, que teve estreia em outubro do ano passado, agora chega ao SESC Santana. A cor está em tudo, dentro e fora, no cheio e no vazio, na luz e no pigmento, entre o céu e a terra, na física e na química. Uma cor nunca está sozinha, está sempre cercada de outras vizinhas e produzem efeitos contraditórios. Como uma cor se comporta ao lado da outra? Combinações, personalidades, tonalidades para uma composição poética em movimento. Não perca!!! POR: VERCOMPALAVRAS

PSC entra com recurso contra liminar que autorizou cobrança adicional de alunos com deficiência

O Ministério Público de Santa Catarina ajuizou recursos no Tribunal de Justiça de SC contra liminar que autorizou as escolas particulares de SC a cobrarem preços adicionais pelos serviços prestados a pessoas com deficiência. Os recursos foram protocolados pela 25ª Promotoria de Justiça da Capital na quarta e quinta-feira da semana passada. Segundo o promotor de Justiça Davi do Espirito Santo, da 25ª Promotoria, que cuida dos assuntos de terceiro setor e defesa das educação, a decisão do juiz da 2° Vara da Fazenda de Florianópolis é ilegal: "Existe uma determinação expressa da legislação em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que é a lei 13.146 que diz que é vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza nas mensalidades, anuidades e matrículas [dos alunos com deficiência]. Ou seja, hoje tem uma determinação legal neste sentido. Na decisão liminar, o juiz da 2º Vara da Fazenda decidiu contrariamente àquilo que está estabelecido na legislação. Então o que o MP busca é exatamente que seja aplicada a lei. O promotor explica que foram dois recursos, um referente à ação que foi proposta pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinepe) contra o município de Florianópolis e outra contra o Estado de SC. "O Ministério Público pede que esses juízem tomem uma decisão liminar no sentido de determinar a suspensão da decisão de primeiro grau, da decisão do juiz da 2º Vara da Fazenda. Enquanto isso, segue valendo a decisão liminar [que autoriza a cobrança]", explica o promotor. Agora os processos estão distribuídos para os desembargadores relatores que irão emitir seu voto e em seguida levar à julgamento na Câmara Civil Especial. Não há previsão para a decisão. Segundo o promotor, o município de Florianópolis também recorreu da decisão. Fonte: Diário Catarinense Site externo.

Direção do Património vai divulgar este ano diagnóstico sobre acessibilidade

O Mosteiro dos Jerônimos, além de possuir acessibilidade foi classificado como Património Mundial pela UNESCO O Mosteiro dos Jerônimos, além de possuir acessibilidade foi classificado como Património Mundial pela UNESCO O novo subdiretor geral do Património Cultural, David Santos, disse hoje, em Lisboa, que estará concluído este ano um diagnóstico da acessibilidade aos equipamentos daquele organismo que tutela monumentos, palácios e museus do país. David Santos falava durante a jornada “Acesso às artes: uma questão de gestão”, que decorreu durante a manhã no Teatro Nacional D. Maria II, organizada pela associação Acesso à Cultura em parceria com o British Council. “É consensual criar condições para todos terem acesso à cultura”, disse o responsável, na sua primeira intervenção pública, desde a nomeação para a Direção-Geral do Património Cultura (DGPC), em fevereiro deste ano. No entanto, ressalvou que “nem todos os equipamentos culturais são de fácil intervenção, nomeadamente os monumentos classificados e mais antigos”, e citou os casos da Torre dos Clérigos, no Porto, ou a Torre de Belém, em Lisboa. “Há ainda constrangimentos financeiros e de recursos humanos. No entanto, é sempre possível encontrar soluções alternativas”, sustentou David Santos, adiantando que o diagnóstico que a DGPC iniciou em 2014 deverá ser concluído e divulgado este ano. O ex-diretor o Museu do Chiado, em Lisboa, que se demitiu no verão do ano passado num diferendo com o então secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, disse que os problemas de acessibilidade aos equipamentos culturais “não são novos, mas a nossa atenção sobre eles é recente”. Por seu turno, o presidente do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II, Miguel Honrado, considerou que “há um longo caminho a percorrer nesta matéria, que está a ser feito, com dificuldades, mas passo a passo”. “Há também um défice de discussão desta matéria, a nível social, no país”, lamentou. No debate participou ainda Marcus Horley, do museu Tate Modern, em Londres, que aconselhou a “concretizar iniciativas passo a passo, pensando que no futuro a longevidade humana será cada vez maior”. “Vamos ter muitos visitantes mais idosos, com limitações físicas várias, nomeadamente a mobilidade, e as instituições culturais vão ter de preparar-se para essa realidade, que já está a começar”, alertou. Na audiência do debate estavam numerosos artistas e produtores portugueses, que criticaram a falta de apoio de muitas das instituições para receberem, por exemplo, espetáculos com artistas deficientes, ou acolherem projetos específicos para estas pessoas, indicando como “poucas exceções” a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto. Em declarações à agência Lusa num intervalo da jornada, Anaisa Raquel, especialista em áudiodescrição – uma técnica dirigida aos cegos e deficientes visuais, em que um narrador descreve uma obra de arte ou um espetáculo – lamentou as “portas fechadas” nesta área, no país. “Em Portugal gasta-se muito dinheiro a fazer estudos, em vez de arregaçar as mangas e fazer projetos que muitas vezes não precisam de grandes recursos financeiros”, comentou. Fonte: Sapo

terça-feira, 22 de março de 2016

Acelerando iniciativas contra a má visão

Unidade móvel realiza exames de vista e consultas Em parceria com o CIES Global (Centro de Integração de Educação e Saúde), o fundo Vision For Life, criado pela Essilor, vai atuar na inauguração de uma unidade móvel com equipamentos oftalmológicos para a realização de exames de vista e consultas. A ação teve início na quarta-feira, dia 9 de março, às 8h, no estacionamento do Hospital Munucipal Cidade Tiradentes, na Zona Leste da cidade de São Paulo. O objetivo é ajudar moradores de comunidades carentes que precisam de correção visual. Os pacientes poderão escolher uma armação já no local, e, dependendo do grau, receberão os óculos gratuitamente e na hora. Nos outros casos, o prazo de entrega é de 20 dias. O Vision For Life foi criado há um ano e visa acelerar iniciativas que combatem o desafio global da má visão, facilitando o acesso a exames, correções e proteção visuais. "Nossa missão é melhorar vidas através da visão, de todos, em qualquer lugar. Isto significa também desenvolver soluções para levar a saúde visual aos que não possuem acesso. Sabemos que 80% das deficiências visuais podem ser resolvidas com soluções simples, regionalmente e de baixo custo. Os óculos são uma delas, proporcionando condição de desenvolvimento escolar para crianças e adolescentes, bem como qualidade de vida e manutenção da capacidade laborativa de adultos", declarou o presidente da Essilor na América Latina, Tadeu Alves. (Fonte: SRZD Notícias)

Cegueira 'causada' por cebola roxa no Vietnã vira tema de documentário

Uma cidade no sul do Vietnã virou tema de um documentário sobre efeitos da pobreza e falta de condições de trabalho. Em Vich Chau existem 1 mil pessoas cegas por conta de uma infecção nos olhos provocada pelo cultivo de cebola roxa, principal economia do município.  Em 2011, pequena cidade abrigada cerca de 160 mil pessoas. O viajante Kyle Le é o autor do documentário e, segundo ele, são 700 pessoas cegas de um olho e mais 300 que perderam a visão dos dois olhos. Os trabalhadores rurais manuseiam e descascam as cebolas, o que causa irritação nos olhos. O contato das mãos sujas de poeira e componentes químicos causa inflamações e feridas. Eles precisam continuar o trabalho e o caso se agrava até que começam a perder a visão, segundo explicou na produção. Os vietnamitas que trabalham no cultivo de cebolas roxas recebem cerca de US$ 4 por dia. O produtor do documentário conseguiu arrecadar US$ 2 mil para doar aos moradores de Vich Chau. Fonte: http://virgula.uol.com.br/saude/cegueira-causada-por-cebola-roxa-no-viet...

TÉCNICA REVOLUCIONÁRIA CURA A CEGUEIRA CONGÉNITA COM CÉLULAS ESTAMINAIS

Uma equipa internacional de cientistas, liderada por investigadores da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, desenvolveu uma nova técnica regenerativa para tratar a catarata congénita em bebés. O inovador tratamento permite que células estaminais se desenvolvam de modo a que se tornem lentes funcionais em olhos de bebés afectados com catarata congénita. O tratamento foi testado em animais e num pequeno grupo humano, de 12 crianças, com resultados animadores. Além de ter registado muito menos complicações do que com o tratamento cirúrgico tradicional, as lentes regeneradas mostraram clara superioridade visual. Os resultados do estudo foram publicados esta quarta-feira na revista Nature. A catarata congénita – que ocorre quando o bebé já nasce com o cristalino opaco ou quando isso acontece logo após o nascimento – é uma causa importante de cegueira na infância. O cristalino é constituído por uma cápsula externa elástica composta por células com um alto conteúdo aquoso, cuja disposição garante a sua transparência, condição indispensável para a visão. As lentes opacas impedem a passagem da luz para a retina, e a informação visual não é enviada ao cérebro. Os tratamentos actuais dependem da idade do paciente e não garantem uma visão perfeita. A maioria dos pacientes pediátricos precisa de óculos depois da cirurgia. “O objectivo final da investigação com células tronco é procurar o potencial regenerativo das células do próprio paciente”, o professor Kang Zhang, investigador da Universidade de San Diego, na Califórnia, e um dos autores do estudo, citado pela EurekAlert. O estudo humano envolveu 12 crianças com menos de dois anos de idade, que receberam o novo tratamento, e outras 25 crianças da mesma idade, que passaram pelo tratamento tradicional. O segundo grupo teve maior incidência de inflamação pós-cirúrgica, hipertensão ocular e lentes mais opacas. Já o primeiro grupo apresentou menos complicações e uma melhora mais rápida. Três meses após o tratamento, todos tinham já lentes claras, que proporcionavam boa visão. Zhang e os colegas esperam agora expandir o trabalho, e tentar o mesmo tratamento em pacientes idosos. “Acreditamos que a nossa nova técnica vai resultar numa mudança na cirurgia para catarata e pode oferecer uma opção mais segura e melhor para os pacientes no futuro”, diz o cientista. Fonte: http://zap.aeiou.pt/cirurgia-revolucionaria-cura-a-cegueira-congenita-co...

Na Semana da Diversidade, palestra aborda o empoderamento de mulheres com deficiência

Workshop teve como protagonistas mulheres com deficiência intelectual que falaram sobre autonomia e inclusão Imagem do post Adriana Diniz e Mariana Amato falaram sobre a autonomia que possuem Se o debate sobre o empoderamento feminino já é enriquecedor, o que dizer então quando as protagonistas são mulheres com deficiência intelectual? Mariana Amato, 35 anos, e Adriana Diniz, 25, falaram nesta segunda-feira, dia 21 de março, sobre trabalho, namoro, sexualidade, equidade, autonomia, quebra de preconceitos e diversos assuntos que fazem parte dos seus cotidianos durante o workshop sobre mulheres com deficiência protagonistas, programação que integra a Semana da Diversidade, organizada pelo Instituto Movimentarte e pelo Projeto Simbiose, com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – SMPED. “Eu adoro ir pra balada, vou sozinha ao shopping, pego táxi sem ajuda, faço a feira, tenho um namorado, um emprego, cuido do meu corpo, falo sobre sexualidade, me previno e tenho minha autonomia”, assim Mariana Amato, que possui Síndrome de Down, começou a conversa. A introdução foi acompanhada pelo depoimento de Adriana, que também falou sobre seu trabalho, seu namorado e comentou sobre a importância de dizer não aos abusos. A partir daí, abriu-se o debate com a plateia sobre o que é ser mulher e o que é ser protagonista. Entre as ideias discutidas, destaques para as diferenças entre igualdade e equidade, considerando as características particulares de homens e mulheres, de pessoas com e sem deficiência, para que haja justiça na equiparação de oportunidades. Falou-se também sobre a importância de todos serem agentes de mudança na educação e do empoderamento feminino. “Sei que não é fácil ser mulher, mas quando temos uma rede de apoio em que você possa compartilhar e dividir, a vida fica melhor”, enfatizou Mariana Amato. Mariana Zarpellon, 33, também com Síndrome de Down, reforçou que o preconceito ainda existe e que precisa ser combatido. “Temos que lutar pelos nossos direitos e combater a discriminação que nós e os homens com Down ainda sofrem”, explicou. A professora Rosana Bignami, que lidera o Projeto Simbiose, lembrou que a inclusão leva ao empoderamento, já que atua para que todos tenham direito de ocupar os mesmos espaços. A secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Marianne Pinotti, reiterou a necessidade de todos se unirem pela mesma causa. “As instituições não governamentais tiveram um papel fundamental ao longo das últimas décadas e mais recentemente o poder público abraçou a inclusão em suas políticas públicas. Empresas, governos, ONGs e cada um de nós, cidadãos e cidadãs, precisamos trabalhar juntos para que ninguém seja deixado de lado e, assim, tenhamos um país cada vez melhor”, conclui a secretária. Por fim, Flora Bitancourt, do Instituto Movimentarte, que antes havia apresentado o objetivo da Semana da Diversidade como sendo o de marcar espaços na sociedade para que as pessoas com deficiência sejam vistas em sua beleza, capacidade e potencialidade, agradeceu o apoio da SMPED para a realização do evento. “Desde o início reparei que tanto a secretária Marianne, como toda sua equipe, trabalham pelo amor à causa da inclusão e não por política partidária”, disse. Sobre a Semana da Diversidade - O projeto da Semana da Diversidade nasceu após o CaminhaDown, em março passado. No último ano, Rosana e Flora trabalharam em rede, articulando parcerias com mais de 50 ONGs ligadas ao tema da diversidade. O evento teve início no dia 19 de março e encerra no dia 23, tendo mais de 50 horas de programação com debates, palestras, workshops, shows, filmes, feira de troca de brinquedos e muita diversão. Para saber mais, acesse: www.semanadadiversidade.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2016

Canadá recusa visto à família por causa do filho com Síndrome de Down

Uma família natural da Costa Rica viu recusado o seu visto de residência no Canadá por causa do filho ser portador da Síndrome de Down. O caso de Felipe Montoya e Alejandra García Prieto é contado pela agência Efe, que dá conta de que o casal reside há três anos naquele país, desde que o marido foi contratado para lecionar em uma universidade. Os custos elevados que o Canadá teria com Nico, o filho, foram a justificativa para que a autorização não fosse deferida. “A nossa luta é uma questão de princípios”, afirmou Felipe Montoya em declarações à Efe, revoltando-se contra uma decisão que diz ser inconstitucional. Ainda assim, apesar de inconformada, a família vai deixar o Canadá dentro de três meses. Fonte: www.noticiasaominuto.com.br

Primeiro Centro-Dia para Atendimento à Pessoa com Deficiência de Minas Gerais é inaugurado em BH

Foi inaugurado em Belo Horizonte na quarta-feira, dia 9, o primeiro Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência do estado de Minas Gerais. O equipamento, construído pela Prefeitura, em parceira com os governos estadual e federal, está instalado nas dependências do Polo de Educação Integrada (Point) Barreiro (Praça Modestino de Sales Barbosa, 11, Barreiro de Cima). O serviço, executado por meio de convênio com a União dos Paraplégicos de Belo Horizonte (Unipabe), oferece atendimento diurno para adultos de 18 a 59 anos com deficiência. O objetivo é promover a autonomia e a inclusão por meio de atividades que permitam a convivência em grupo, o cuidado pessoal, o fortalecimento de vínculos sociais, apoio e orientação aos cuidadores familiares, além de encaminhamentos para as demais políticas setoriais. Para Éder Ferreira, presidente da Unipabe, o local representa um avanço nas políticas sociais de atendimentos aos deficientes e dá um grande passo para que a cidade fortaleça o trabalho de inclusão. O Centro-Dia oferece atenção integral à pessoa com deficiência em situação de dependência familiar durante o dia e dá suporte às famílias e aos cuidadores, propiciando a redução do estresse decorrente dos cuidados prolongados com o parente deficiente. Nessa perspectiva, o serviço é uma importante alternativa coletiva de cuidados pessoais, complementar ao cuidado das famílias. Com a inauguração da unidade de Belo Horizonte, o país passa a contar com 18 Centros-Dia. Os critérios para a inclusão no Centro-Dia são os seguintes: ser jovem ou adulto com deficiência; morador do Barreiro; ser dependente de terceiros para atividades de vida diária; estar em situação de vulnerabilidade e de risco agravadas por situações de violações de direitos; ser referenciado no Centro Especializado de Assistência Social (Creas), matriculado no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). O público prioritário é formado por beneficiários de programas de transferência de renda ou Benefício de Prestação Contínua (BPC) e pessoas que vivenciam situações de pobreza e outras vulnerabilidades com situações de dependência associadas a fatores como o acesso precário aos serviços essenciais; não participação em atividades e serviços no território; isolamento social da pessoa com deficiência e/ou do cuidador familiar; situações de abandono, negligência, maus tratos, violência física, psicológica ou sexual; ausência ou precariedade de cuidados familiares em virtude de envelhecimento, adoecimento ou ausência de pais e/ ou responsáveis; situações de estresse do cuidador familiar e comprometimento do acesso à inclusão produtiva pelo cuidador em virtude da necessidade de cuidados para a pessoa com deficiência. Fonte: site da Prefeitura de Belo Horizonte com foto de Vander Brás.

Acompanhantes de pessoas com deficiência física também são isentos de tarifas nos ônibus de Embu

Pessoas com deficiência têm garantido por leis federais, estaduais e municipais o direito de circular gratuitamente no transporte público das cidades. Agora o município de Embu das Artes também isenta os acompanhantes dos portadores de deficiências. Para solicitar a isenção basta comparecer em uma das Praças de Atendimento da Prefeitura portando cópias simples e originais do documento de identidade, cópias e originais do comprovante de residência de no máximo três meses e também um Laudo Médico do acompanhado. O Laudo Médico deve ser validado na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Embu das Artes pelo Doutor Luís Cezar ou, em outras ocasiões, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Endereços: CAPS: Rua Domingos de Pascoal, 203 - Centro, Embu das Artes – SP http://www.jornalnanet.com.br/noticias/13198/acompanhantes-de-pessoas-com-deficiencia-fisica-tambem-sao-isentos-de-tarifas-nos-onibus-de-embu Avenida Elias Yasbek, 2500, Centro Embu – SP Praças de Atendimento: R. Andrônico dos Prazeres Gonçalves, 114 - Centro, Embu das Artes - SP Coopercav: Av. Elías Yazbek, 2463 - Sala 03 - Embu das Artes - SP Fonte: Jornal da Net Site externo.

Toyota trabalha em projeto para auxiliar a mobilidade de deficientes visuais

oyota anunciou, nos Estados Unidos, que está desenvolvendo um mecanismo capaz de revolucionar o conceito de mobilidade para deficientes visuais. Trata-se do Projeto Blaid, um dispositivo que irá proporcionar maior capacitação, liberdade, confiança e independência à pessoa cega ou com qualquer outra deficiência visual. Ainda em fase inicial de testes, o dispositivo vestível da Toyota é posicionado ao redor dos ombros e funciona como um guia para deficientes visuais. Os usuários serão capazes de interagir com o dispositivo através do reconhecimento de voz e botões. O aparelho será equipado com câmeras que detectam os arredores e, por meio de sinais de vibração e áudio, transmitirá informações orientando a pessoa até pontos específicos, facilitando sua mobilidade. A proposta da empresa com o Projeto Blaid não é anular os mecanismos utilizados atualmente pela pessoa com deficiência visual, como bengalas, cães guias e dispositivos básicos de GPS, mas sim aprimorar a mobilidade dessas pessoas fornecendo mais informações sobre os arredores em ambientes internos, como escritórios e shoppings, auxiliando na identificação de banheiros, sinalizações de entrada e saída, escadas rolantes, escadas comuns e portas. Para o futuro, a empresa planeja integrar mapeamento, identificação de objetos e tecnologias de reconhecimento facial ao Projeto Blaid. Redação O

domingo, 20 de março de 2016

Mais reforços tecnológicos voltados à acessibilidade

Em tempos digitais, o uso da tecnologia para ampliar a acessibilidade é tema constante de estudos e notícias. Graças à rapidez do processo de transformação digital, políticas e iniciativas são recorrentemente noticiadas para ampliar a integração de cerca de 15% da população global: as pessoas com deficiência. A questão foi tema de uma reunião realizada na última quinta-feira (10), na sede da ABES em São Paulo, que contou com James Thurston, Vice-Presidente de Estratégia e Desenvolvimento da G3ict (Global Initiative for Inclusive ICTs), braço da ONU criado há 10 anos para ajudar a sociedade civil, o governo e a indústria a desenharem e implementarem boas políticas e práticas que promovam a acessibilidade digital. Também estiveram presentes Cid Torquato, secretário adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Jorge Sukarie, presidente executivo da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), e representantes das empresas associadas. O encontro pautou a implementação da Agenda de Acessibilidade Digital da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, presente em 160 países, dentre eles, o Brasil. “Existem duas forças que direcionam os avanços nessa área: as políticas públicas e o mercado. Nos últimos anos, temos visto setores e indústrias individuais implementando excelentes projetos e começando a liderar as mudanças. Os bancos, por exemplo, tornaram os terminais eletrônicos mais acessíveis. Mas existe muito a avançar”, explicou Thurston. Acessibilidade digital Para acompanhar a evolução da inclusão digital, o G3ict realizou um levantamento detalhado dos principais avanços em tecnologia assistiva no mundo, que envolve a disponibilização de softwares e hardwares. A inclusão de closed caption ou linguagem de sinais pelas emissoras de TV é um dos pontos que mais progrediu. “Vale observar que estas tecnologias beneficiam também as pessoas mais velhas e a perspectiva de vida da população no planeta vem sendo ampliada. Pessoas com deficiência e idosos representam uma excelente oportunidade para a inovação por parte da indústria, pois são públicos consumidores. Além disso, os governos nacionais são grandes compradores dessas inovações”, destacou Thurston. Microsoft, ATT, Lloyds Bank, IBM e Barclays Bank são empresas que se estabeleceram como referências em melhores práticas de acessibilidade digital. Signatário da convenção em 2016, o Brasil tem, desde julho de 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), em vigor desde 2 de janeiro de 2016. “Queremos promover o debate da acessibilidade digital no país, para ampliar o conhecimento dos aspectos legais e das necessidades de adequação, até mesmo dos sites das organizações e governos que precisam ser acessíveis. O Ministério Público já começou a receber demandas e existem punições previstas no estatuto. O trabalho que procuramos realizar na secretaria é de orientar, promover a inclusão digital das pessoas com deficiência e debater as lacunas que houver”, explicou Cid Torquato, secretário adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O presidente da associação, Jorge Sukarie, agradeceu o encontro e destacou a disponibilidade e interesse da ABES em contribuir no engajamento de empresas de software e serviços no processo de acessibilidade digital, por meio da divulgação de projetos e do estatuto, promoção de novos encontros e identificação de parcerias, entre outras atividades. Quer saber mais sobre como implementar acessibilidade no site da sua empresa? Fale com a Espiral: contato@espiralinterativa.com ou data/call_skype_logo (11) 3641-3146. Fonte: Blog da Espiral Interativa Site externo. e Portal ABES Site externo.

Parques e áreas de lazer terão brinquedos adaptados

Lei municipal, sancionada em 3 de fevereiro,determina a disponibilização de brinquedos adaptados ao uso de crianças com deficiência em parques e áreas de lazer infantil, públicos e privados. O prefeito Fernando Haddad sancionou , em 3 de fevereiro de 2016, a  Lei 16.387/2016 que determina a disponibilização de brinquedos adaptados ao uso de crianças com deficiência em parques e áreas de lazer infantil, públicos e privados. Na cidade de São Paulo, três parques municipais já possuem brinquedos acessíveis (Ibirapuera, CERET e Cordeiro). Segundo a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, a lei passará agora por regulamentação para que sejam fixados prazos e recursos para implantação de brinquedos em todos os demais parques e áreas de lazer municipais, bem como os procedimentos para a criação de parcerias e a fiscalização nos demais locais. De acordo com o parágrafo único da lei,  os brinquedos deverão estar de acordo com as normas de segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro e a sua instalação em parques e áreas de lazer públicos será feita de forma gradativa na medida da disponibilidade financeira do Poder Executivo. A secretária cita ainda que, além da instalação dos equipamentos, é necessário criar uma cultura do brincar inclusivo para que as crianças com deficiência sintam-se convidadas a participar das atividades. Marianne exemplifica que, entre novembro de 2015 e janeiro de 2016, a Secretaria, em parceria com o programa São Paulo Carinhosa, realizou 110 oficinas em diversos espaços públicos para orientar pais, educadores, e demais interessados das comunidades sobre técnicas de como incluir crianças com e sem deficiência no ato de brincar. Foram mais de 3 mil pessoas capacitadas. Veja a íntegra da LEI Nº 16.387, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2016 fonte: secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Primeiro Centro-Dia para Atendimento à Pessoa com Deficiência de Minas Gerais é inaugurado em BH

Foi inaugurado em Belo Horizonte na quarta-feira, dia 9, o primeiro Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência do estado de Minas Gerais. O equipamento, construído pela Prefeitura, em parceira com os governos estadual e federal, está instalado nas dependências do Polo de Educação Integrada (Point) Barreiro (Praça Modestino de Sales Barbosa, 11, Barreiro de Cima). O serviço, executado por meio de convênio com a União dos Paraplégicos de Belo Horizonte (Unipabe), oferece atendimento diurno para adultos de 18 a 59 anos com deficiência. O objetivo é promover a autonomia e a inclusão por meio de atividades que permitam a convivência em grupo, o cuidado pessoal, o fortalecimento de vínculos sociais, apoio e orientação aos cuidadores familiares, além de encaminhamentos para as demais políticas setoriais. Para Éder Ferreira, presidente da Unipabe, o local representa um avanço nas políticas sociais de atendimentos aos deficientes e dá um grande passo para que a cidade fortaleça o trabalho de inclusão. O Centro-Dia oferece atenção integral à pessoa com deficiência em situação de dependência familiar durante o dia e dá suporte às famílias e aos cuidadores, propiciando a redução do estresse decorrente dos cuidados prolongados com o parente deficiente. Nessa perspectiva, o serviço é uma importante alternativa coletiva de cuidados pessoais, complementar ao cuidado das famílias. Com a inauguração da unidade de Belo Horizonte, o país passa a contar com 18 Centros-Dia. Os critérios para a inclusão no Centro-Dia são os seguintes: ser jovem ou adulto com deficiência; morador do Barreiro; ser dependente de terceiros para atividades de vida diária; estar em situação de vulnerabilidade e de risco agravadas por situações de violações de direitos; ser referenciado no Centro Especializado de Assistência Social (Creas), matriculado no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). O público prioritário é formado por beneficiários de programas de transferência de renda ou Benefício de Prestação Contínua (BPC) e pessoas que vivenciam situações de pobreza e outras vulnerabilidades com situações de dependência associadas a fatores como o acesso precário aos serviços essenciais; não participação em atividades e serviços no território; isolamento social da pessoa com deficiência e/ou do cuidador familiar; situações de abandono, negligência, maus tratos, violência física, psicológica ou sexual; ausência ou precariedade de cuidados familiares em virtude de envelhecimento, adoecimento ou ausência de pais e/ ou responsáveis; situações de estresse do cuidador familiar e comprometimento do acesso à inclusão produtiva pelo cuidador em virtude da necessidade de cuidados para a pessoa com deficiência. Fonte: site da Prefeitura de Belo Horizonte com foto de Vander Brás.

sábado, 19 de março de 2016

Menina com deficiência visual frequenta escola após lei de inclusão 

Desde o primeiro dia de 2016 está em vigor a lei brasileira de acessibilidade, uma espécie de estatuto que muda completamente a forma da sociedade encarar as pessoas com deficiência. Com a lei, as instituições de ensino não podem fechar as portas para essas pessoas. Nicoli Santos tem 7 anos e é cega. Ela perdeu 100% da visão aos 2 anos por causa de um câncer. A mãe dela Bianca Santos já fez uma correria para conseguir uma escola para ela. “Eles colocavam taxas adicionais, eu tinha que contratar um cuidador para ficar ao lado dela”, lembra. Mas finalmente uma escola abriu as portas para Nicoli e hoje ela frequenta as aulas normalmente e aprende o mesmo conteúdo que as outras crianças da turma. A única diferença é que ela escreve e lê em braile. “Eu gosto de trazer brinquedo, de brincar aqui e gosto de vir para escola”, conta Nicoli. Segundo o diretor da OAB de Bauru e membro da comissão de direitos da pessoa com deficiência, Eduardo Jannone da Silva, as escolas precisam aceitar todos os alunos. “Todas as escolas estão obrigadas a aparelhar a sua estrutura para que as pessoas com deficiência possam estudar nessas escolas públicas e privadas. Caso essas pessoas precisem de auxílio, seja material ou humano, por exemplo, o amigo qualificado ou o cuidador, a escola vai ter que providenciar esse suporte humano. O eventual custo com esse profissional precisa ser diluído entre todos os outros custos da escola”, explica. Empresas Além das escolas, as empresas com mais de 100 funcionários também devem contratar pessoas com deficiência. Por causa de uma leve deficiência mental, Gabriel Fernandes Nogueira teve a fala comprometida, mas isso nunca foi problema para ele. O jovem trabalha em uma empresa de recuperação de crédito há três anos e só está crescendo. Gabriel começou trabalhando na empresa na portaria, ficou dois anos e hoje ele está no setor de Recursos Humanos. Ele é responsável pela triagem dos currículos. A oportunidade do primeiro emprego surgiu porque a empresa onde o Gabriel trabalha se preocupa com a lei de inclusão. “Nós fizemos um processo, contatamos a família, entendemos também um pouco das potencialidades dele e o alocamos na área inicial. Ele é bastante produtivo, a gente percebe que desta forma ele consegue encontrar sentido na carreira, no trabalho, se sentir útil de fato e ele contribui bastante”, explica o coordenadora de RH Luiza Metzner. Hoje as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a abrir as portas às pessoas com deficiência. Uma emenda na lei poderia melhorar ainda mais a situação dessas pessoas que querem trabalhar, mas o projeto que previa a obrigatoriedade de empresas com menos de 100 funcionários contratarem pessoas com deficiência foi vetada. Nas ruas Mas apesar da lei, muito lugares ainda não oferecem acesso inclusivo. Nas ruas de Bauru é fácil encontrar calçadas irregulares. A rampa de acesso, por exemplo, é de responsabilidade do proprietário do imóvel, mas nem todos os locais instalam. Na avenida Duque de Caxias, postes foram encontrados no meio da rampa de acesso e outras calçadas sem a rampa. Segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Comude), Washington Rodrigues, qualquer cidadão pode fazer uma reclamação no Poupatempo sobre o lugar errado. Fonte: G1 Site externo.

Pessoa com deficiência que trabalhe poderá receber auxílio-inclusão

A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 2130/15) que concede auxílio-inclusão às pessoas com deficiência que ingressem no mercado de trabalho formal como contribuintes obrigatórios da Previdência (não autônomos) ou como servidores públicos de todas as esferas de governo. De acordo com o texto, o valor a ser pago dependerá da avaliação da deficiência e do grau de impedimento para o exercício da atividade laboral, mediante comprovação junto aos ministérios do Trabalho e do Planejamento. O valor do auxílio-inclusão não poderá ser inferior a meio salário mínimo e não poderá ser acumulado com proventos de aposentadoria, exceto se a pessoa com deficiência continuar ou retornar ao trabalho. BPC O texto estabelece, ainda, a suspensão do Benefício da Prestação Continuada (BPC), caso a pessoa passe a exercer atividade remunerada e a receber o auxílio. O BPC, instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas - Lei 8.742/93), é destinado aos idosos acima de 65 anos e às pessoas com deficiência incapacitadas para o trabalho ou com renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo. De acordo com o projeto, se o contrato de trabalho for interrompido e a pessoa com deficiência for demitida, ela poderá optar pelo recebimento do seguro-desemprego ou do benefício. Se optar por receber as parcelas do seguro, o pagamento do BPC só será reativado após o recebimento de todas as parcelas do seguro. O auxílio-inclusão será pago pelas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e será custeado com recursos do Orçamento da Seguridade Social. Caráter indenizatório A autora da proposta ressalta que o auxílio-inclusão terá caráter indenizatório e não previdenciário, ou seja, não integra o salário de contribuição nem será base de incidência da contribuição previdenciária, e, portanto, não será utilizado para o cálculo do valor da aposentadoria. “Trata-se de um benefício a ser pago exclusivamente durante a vida laboral da pessoa com deficiência”, explica a parlamentar. Segundo Mara Gabrilli, atualmente muitas pessoas com deficiência não entram no mercado de trabalho formal, porque têm medo de perder esse benefício, que muitas vezes garante o sustento das famílias. "O auxílio-inclusão vem justamente para encorajar as pessoas com deficiência a abrirem mão do benefício, porque eles vão receber outro. Vão ingressar no mercado de trabalho e se desenvolver como cidadãos, e não ficar estagnados só porque recebem um benefício", pondera. Despesas adicionais O objetivo da medida, conforme a deputada, é custear, pelo menos em parte, as despesas adicionais que as pessoas com deficiência possuem para exercer uma atividade profissional, como contratação de cuidador, transporte diferenciado e tecnologias assistivas, entre outras. A parlamentar explica ainda que, embora seja um benefício indenizatório, o auxílio-inclusão tem estreita relação com o direito de acesso ao mercado de trabalho formal, por isso não foi inserido âmbito da Lei 8.213/91, que trata dos planos de benefícios da Previdência Social. Tramitação A proposta que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: CenárioMT Site externo.

São Paulo recebe Primeira Semana da Diversidade

Evento, que tem apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, reúne entre os dias 19 e 23 de março mais de 50 horas de programação, com debates, palestras, workshops, shows, filmes, feira de troca de brinquedos e muita diversão. Em março, a cidade de São Paulo terá pela primeira vez uma semana dedicada ao tema da diversidade. O evento, liderado pela ONG Movimentarte e pelo Projeto Simbiose com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - SMPED, abre no dia 19, com o Simpósio Internacional de Síndrome de Down, no Memorial da América Latina, e fecha no dia 23, com uma balada para comemorar a diversidade, que contará com apresentação da ONG Alma de Batera. Confira a programação completa no site: http://www.semanadadiversidade.com.br O ponto alto da programação está reservado para o domingo, com atrações em várias cantos da cidade. O dia começa com a Corrida pela Inclusão, do Instituto Olga Kos, saindo do Pacaembu, às 7h30. Já entre 10h00 e 14h00, acontece a segunda edição do CaminhaDown, que no ano passado levou cerca de mil pessoas ao Parque do Ibirapuera. A secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobildiade Reduzida, Marianne Pinotti, abrirá as duas atrações. "Este é mais um evento que entra para o calendário da cidade e traz força na luta por uma São Paulo cada vez mais humana e inclusiva. A Prefeitura de São Paulo, por meio da SMPED, apoia toda iniciativa que promova a valorização das pessoas com deficiência", comentou a secretária. Para fechar a tarde do domingo, jovens frequentadores do Núcleo Morungaba farão passeio com seus cachorros pela Vila Madalena. No dia seguinte, o Parque do Ibirapuera será palco de uma intervenção artística do artista Hugo França, que usará uma figueira tombada para fazer uma escultura junto com dançarinos com deficiência. A dança volta a roubar a cena na noite de segundafeira, com o Espetáculo da diversidade, no Teatro Paulo Eiró. O espetáculo, que será aberto pelo Balé da Cidade de São Paulo (a companhia de dança mais antiga de São Paulo), terá apresentações do Balé de Cegos da Associação Fernanda Bianchini, entre outros grupos de dança. No total, serão 50 horas de programação, com debates, palestras, workshops, shows, filmes, feira de troca de brinquedos e muita diversão. O projeto da Semana da Diversidade nasceu após o CaminhaDown, em março passado. No último ano, Rosana e Flora trabalharam em rede, articulando parcerias com mais de 50 ONGs ligadas ao tema da diversidade. “Com a primeira Semana da Diversidade queremos conectar as organizações e fortalecêlas”, diz Rosana. “Juntos podemos realizar mais.” O evento com parceiros de peso ligados à causa como os Institutos Alana e Olga Kos, a APAE de São Paulo, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida que entrará com um apoio institucional de todo o evento e a Secretaria Municipal de Cultura. fontee s m p e d

sexta-feira, 18 de março de 2016

Gol torna site acessível aos clientes com deficiência

O endereço agora possui variação de contraste em três cores O endereço agora possui variação de contraste em três cores A Gol reformulou sua página on-line para atender pessoas com deficiência visual. A transformação segue o padrão internacional e pretende proporcionar mais acessibilidade e autonomia aos clientes. Entre outros itens, o endereço passa a contar com variação de contraste nas cores branca, preta e azul, aumento de fonte e navegação por teclado para pessoas com deficiência visual, incluindo daltonismo. Os clientes também encontrarão menus, calendários, filtros de busca e formulários em um novo formato de exibição, o que facilita o momento da escolha do voo. Todas as adaptações do canal atendem às regras da W3C, consórcio internacional que desenvolve padrões para a web, englobando as diretrizes de acessibilidade que contribuem para o funcionamento de softwares que realizam a leitura das telas. “Estamos sempre atentos às necessidades dos clientes e procuramos adotar tecnologias que proporcionem mais facilidade e ofereçam a melhor experiência”, comentou a diretora de Marketing da aérea, Florence Scappini. “Realizamos continuamente investimentos em acessibilidade nos nossos canais de atendimento e relacionamento com o cliente, além de sempre buscar a revisão de procedimentos para aprimorar a prestação de serviço, incluindo os clientes com necessidades de assistência especial (PNAEs)”, finalizou. Fonte: Panrotas

Relógio inteligente Dot tem ecrã em Braille

É o primeiro relógio inteligente para invisuais e tem um ecrã constituído por pontos que sobem e descem, mostrando o texto em Braille. Parece um relógio inteligente comum, com ligação Bluetooth 4.0, sistema de mensagens e funcionalidades de navegação. A grande diferença é que o Dot tem também um ecrã em Braille, composto por pinos que sobem e se recolhem a um ritmo personalizável pelo utilizador. Assim, uma pessoa invisual ou com dificuldades de visão consegue “ler” as mensagens apresentadas com a ponta dos dedos, noticia o Engadget. O Dot permite a leitura de livros eletrónicos na íntegra, sem que seja necessário adquirir um leitor independente e que geralmente tem um custo a rondar os 2000 dólares. O relógio inteligente deve chegar ao mercado com um preço estimado de 300 dólares e as encomendas podem ser feitas a partir deste ano ainda. O smartwatch inclui uma funcionalidade para ensinar as pessoas a lerem em Braille uma vez que se sabe que 90% das pessoas invisuais ficam cegas após a nascença e apresentam mais dificuldades em conseguir ler desta forma, explicou Eric Ju Yoon, CEO e co-fundador da Dot. Fonte: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/hardware/2015-08-04-Relogio-int...