quarta-feira, 30 de abril de 2014
Teatro Oi Futuro Flamengo e Ipanema regularmente terão programação com acessibilidade
A partir da peça "Uma Vida Boa", dia 27 de abril, no Oi Futuro Flamengo, uma apresentação a cada mês terá recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência
visual e auditiva.
da Redação
O projeto acontece na programação dos teatros do Oi Futuro Flamengo e Ipanema, e tem como objetivo incluir pessoas com deficiência auditiva, visual (cegos
e pessoas com baixa visão), intelectual, com síndrome de Down, autistas e disléxicos na programação teatral da cidade. Realizado pela Lavoro Produções,
empresa pioneira na criação de projetos culturais com acessibilidade, o projeto oferece, por meio dos recursos da audiodescrição, legendas e Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS), mais acesso e conforto às pessoas com deficiências a espetáculos de teatro. A estreia acontece dia 27 de abril, às XX h, com a peça
"Uma Vida Boa", de Rafael Primot, com direção de Diego Liberano.
Em 2014, uma vez por mês, um dos espetáculos que cumprem temporada no Oi Futuro será apresentado com os recursos de acessibilidade, sem que o público tenha
que pagar a mais por isso. "Entramos na programação já existente no teatro para proporcionar às pessoas com deficiência acesso e participação na vida cultural
da cidade", explica a coordenadora da Lavoro Produções, Lara Pozzobon, que idealizou o projeto junto com a especialista em audiodescrição Graciela Pozzobon.
"O Oi Futuro tem um posicionamento pioneiro no Brasil na promoção da acessibilidade à cultura de pessoas com deficiência, seja apoiando projetos que atendem
a esse público, seja investindo na acessibilidade arquitetônica e informativa de seus centros culturais", diz Roberto Guimarães, Diretor de Cultura do
Oi Futuro. "Agora iniciamos o projeto Acessibilidade no Teatro Klauss Vianna, em Belo Horizonte, e no Rio de Janeiro, no Oi Futuro Flamengo e Ipanema,
reafirmando a vocação do instituto de responsabilidade social da Oi para a democratização do acesso à cultura e à valorização da diversidade", completa
Guimarães.
"A produção de recursos de acessibilidade é uma prática nova no Brasil e no mundo, e por isso precisa que pessoas sensíveis se aproximem. A audiodescrição
é uma técnica muito interessante de se trabalhar e normalmente quem conhece não quer parar. Há um mercado de trabalho que se abre aos poucos e como existem
poucas iniciativas que disponibilizam o recurso, há muito a ser feito. Em qualquer lugar há uma pessoa com deficiência visual ou auditiva querendo ser
incluída plenamente nas manifestações culturais", explica a coordenadora de acessibilidade Graciela Pozzobon.
SERVIÇO:
Uma Vida Boa - Sessão Acessibilidade no Teatro - Oi Futuro Flamengo
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 80 minutos
Data: 27 de abril, domingo e 18 de maio, domingo.
Horário: 20h
Local: Teatro Oi Futuro Flamengo, Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo.
Tel. (21) 3131-3060
Lotação do teatro: 72 pessoas
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia-entrada para idosos acima de 65 anos, estudantes, professores da rede pública e pessoas com deficiência)
fonte:blog da audio descriçao
Acessibilidade de conteúdo audiovisual em consulta pública
A Ancine abriu Consulta Pública da minuta de Instrução Normativa que irá dispor sobre normas e critérios de acessibilidade a serem observados por projetos
audiovisuais financiados com recursos públicos federais geridos pela entidade.
da Redação
A acessibilidade é uma das matérias da Agenda Regulatória 2013/2014 da Agência Nacional do Cinema (Ancine), e tem por objetivo estimular a promoção do
acesso ao conteúdo audiovisual por pessoas com deficiência.
A minuta de regulamento colocada em consulta pública estabelece que as obras audiovisuais realizadas com recursos públicos federais contemplem, nos seus
orçamentos, serviços de legendagem descritiva e audiodescrição direcionados a pessoas com deficiência auditiva e visual.
Para participar da consulta é preciso se cadastrar no Sistema de Consultas Públicas da Ancine. Dúvidas sobre o funcionamento do sistema devem ser encaminhadas
para
ouvidoria.responde@ancine.gov.br.
Leia o texto da minuta em
http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/consultas-publicas/Minuta%20IN%20Acessibilidade%20Audiovisual%20-%20consulta%20p%C3%BAblica.pdf,
sem a necessidade de cadastro.
A consulta termina no dia 21 de maio.
fonte:Cultura e Mercado
terça-feira, 29 de abril de 2014
lorena ganhará centro de reabilitaçao para deficientes!
GOVERNO DILMA LIBERA A PRIMEIRA PARCELA DE R$ 375 MIL DE UM TOTAL DE 3,75 MILHÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO EM LORENA
O Centro Especializado em Reabilitação é uma das ações do Ministério da Saúde no Plano Nacional Viver Sem Limites, um programa que visa a reinserção das
pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual e visual em todos os níveis, e conta com a participação de 15 ministérios do governo Dilma em sua
articulação e elaboração de projetos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o CER III terá um custo de obra no valor de 3 milhões e 750 mil reais, pago integralmente pelo Ministério da Saúde.
O custeio do Centro, que inclui pagamentos de funcionários, reformas e compras de equipamentos, também virá em sua totalidade do Governo Federal. A expectativa
da Secretaria da Saúde é que o Centro, que será construído ao lado da ADEFIL, no Parque Mondesir, esteja em funcionamento entre o final de 2015 e o começo
de 2016.
Lorena será mais uma cidade que contará com um Centro Especializado em Reabilitação (CER), do Governo Federal, em atuação conjunta do Ministério da Saúde
e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
O modelo contemplado pela cidade é o CER III, para deficiência auditiva, física e visual, e contará com sala com cabine acústica, campo livre, reforço
visual e equipamentos para avaliação audiológica; salão para cinesioterapia e mecanoterapia; laboratório de prótese ocular e sala de orientação de mobilidade,
física e visual, além de vários outros equipamentos.
Todo atendimento no CER será realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através de Projeto Terapêutico Singular,
cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família. Contará, ainda, com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo de
garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede.
Foto: GOVERNO DILMA LIBERA A PRIMEIRA PARCELA DE R$ 375 MIL DE UM TOTAL DE 3,75 MILHÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO EM LORENA
O Centro Especializado em Reabilitação é uma das ações do Ministério da Saúde no Plano Nacional Viver Sem Limites, um programa que visa a reinserção das
pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual e visual em todos os níveis, e conta com a participação de 15 ministérios do governo Dilma em sua
articulação e elaboração de projetos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o CER III terá um custo de obra no valor de 3 milhões e 750 mil reais, pago integralmente pelo Ministério da Saúde.
O custeio do Centro, que inclui pagamentos de funcionários, reformas e compras de equipamentos, também virá em sua totalidade do Governo Federal. A expectativa
da Secretaria da Saúde é que o Centro, que será construído ao lado da ADEFIL, no Parque Mondesir, esteja em funcionamento entre o final de 2015 e o começo
de 2016.
Lorena será mais uma cidade que contará com um Centro Especializado em Reabilitação (CER), do Governo Federal, em atuação conjunta do Ministério da Saúde
e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
O modelo contemplado pela cidade é o CER III, para deficiência auditiva, física e visual, e contará com sala com cabine acústica, campo livre, reforço
visual e equipamentos para avaliação audiológica; salão para cinesioterapia e mecanoterapia; laboratório de prótese ocular e sala de orientação de mobilidade,
física e visual, além de vários outros equipamentos.
Todo atendimento no CER será realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através de Projeto Terapêutico Singular,
cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família. Contará, ainda, com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo de
garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede.
Fim de Artigo
fonte:pagina oficial do p e coelho
Pessoas com deficiência ganharão vaga em voos de TAM e Azul
Avião decolando, no fundo o sol se põem
Pessoas com deficiência e carência de renda terão, a partir de agora, maior facilidade para se locomover entre as unidades federativas do País.
O
Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR) Site externo.
obteve uma liminar junto à 1º Vara da Justiça Federal que garante o direito de ir e vir e que, como consquência, obriga as empresas
Tam Linhas Aéreas Site externo.
e
Azul Linhas Aéreas Brasileiras Site externo.
a oferecer gratuitamente pelo menos dois assentos por voo interestadual para este fim.
A liminar atende um pedido do próprio MPF/RR, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão. Ação civil pública ajuizada em março de 2014 acusava
as companhias Tam e Azul de não cumprir a reserva gratuita de assento no sistema de transporte aéreo interestadual para pessoas com deficiência, assegurado
pela Lei 8.899/94. O desrespeito à lei ficou comprovado, inclusive, em procedimento preparatório instaurado em 2013 pelo MPF/RR.
“Essa expressiva parcela da população (estimada pela ONU em 10% da população mundial) encontra, evidentemente, adicionais dificuldades para o exercício
do seu direito à liberdade de ir e vir. Impõe-se, pois, a adoção de políticas que, dando-lhes tratamento especial, propiciem igualdade material de condições
para a vida em sociedade”, destacou o MPF/RR.
Foi fixado ainda prazo de 30 dias para a comprovação do cumprimento da liminar e multa diária e individual de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Fonte:
Terra Notícias Site externo.
Estudante desenvolve aplicativo no AM para orientar cegos sobre ônibus
Ferramenta envia mensagens de voz pelo celular anunciando chegada de veículos em paradas
da Redação
“O seu ônibus foi chamado, aguarde a confirmação do motorista”. “Atenção! Seu ônibus está chegando, aguarde”. É com essas mensagens de voz, enviadas pelo
celular, que os deficientes visuais e idosos da cidade de Manaus serão avisados do momento em que o ônibus estiver se aproximando do ponto de parada.
O aplicativo, ainda sem nome, foi idealizado pelo estudante de Desenvolvimento de Software José Erivaldo Zane Ferreira com o objetivo de solucionar as
dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam para identificar as linhas de ônibus, principalmente à noite. O Amazonas tem 651.262 pessoas com
deficiência visual e 210.173 idosos, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.
Ferreira explica que o aplicativo é prático e simples. “Ele funciona em qualquer celular pré ou pós-pago com capacidade de acesso a pacote de dados. Os
deficientes visuais utilizam um celular adequado as suas necessidades, com um aplicativo que os orienta de forma auditiva. Nós consideramos o sistema já
disponível nesses celulares para desenvolver o nosso aplicativo”, explica.
Para utilizá-lo, depois de baixar e instalar o programa, basta que o usuário insira o número da linha de ônibus desejada. O motorista será avisado que
em determinado ponto há um deficiente visual ou idoso e, em seguida, confirma a informação. O aviso será enviado ao celular com antecedência de uma parada
ao ponto em que o deficiente se encontra.
“Para que essa interatividade ocorra é necessária a instalação de dois dispositivos de áudio (receptores), um no ponto de parada e outro dentro do ônibus,
que emitirão o sinal de aproximação do transporte coletivo para o celular”, explicou.
Segundo Ferreira, a implantação do sistema depende do interesse da Prefeitura de Manaus em disponibilizar o serviço para a população, fazendo-se necessária
a produção dos receptores por uma empresa especializada.
Parcerias têm como foco oito projetos tecnológicos
Incentivando a criação de novas tecnologias, o Programa Viver Melhor/Pró-Assistir foi idealizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
do Amazonas (Secti-AM) e lançado em abril de 2012. Seu desenvolvimento e implementação são possíveis graças a parcerias com a Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado do Amazonas (Fapeam) e à Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).
O projeto ‘Sistema de Áudio para Identificação do Transporte Coletivo Urbano’ foi um dos oito projetos voltados para tecnologias assistivas contemplados,
em 2012, pelo Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência - Viver Melhor/Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva
(Viver Melhor/Pró-Assistir), financiado pela Fapeam.
De acordo com o secretário adjunto da Secti-AM, Eduardo Taveira, os recursos financeiros disponíveis no Edital n. 006/2012-Pró-Assistir permitiram que
pesquisadores e inventores transformassem suas ideias em produtos de tecnologias assistivas. “Não fosse o edital, os participantes continuariam com essas
ideias apenas na cabeça e nunca se cristalizariam num produto de fato”, comenta.
Taveira disse que um novo acesso a recurso financeiro está sendo pensado para o ano de 2015, com a finalidade de transformar os protótipos em produtos.
Ele acredita que, com a divulgação dos projetos para a sociedade, os protótipos possam chamar a atenção de organizações não governamentais e de investidores
que visem às potencialidades desses produtos e queiram lançá-los no mercado.
¤
fonte:rede saci
segunda-feira, 28 de abril de 2014
'Residência Inclusiva' para integrar deficientes será inaugurada em Presidente Prudente
Projeto da Secretária de Assistência Social tem início nesta segunda (28). Local conta com casas adaptadas e busca proporcionar convívio social.
da Redação
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) inaugura nesta segunda-feira (28) a Residência Inclusiva Ttere Acolher, espaço que busca romper o isolamento
tradicional em serviços de acolhimento para pessoas com deficiência. O local fica na rua Ulisses Ramos de Castro, 140, no bairro Bosque, em Presidente
Prudente.
A solenidade de abertura será realizada às 8h, na sede do projeto celebrado após uma parceira entre os governos federal, estadual e municipal, além da
entidade responsável. Ele consiste em residências adaptadas, com estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais na comunidade.
A Residência Inclusiva atua no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para jovens e adultos
com deficiência, prioritariamente beneficiários do Beneficio de Prestação Continuada (BPC) e em situação de dependência, que não disponham de condições
de autossustentabilidade ou de retaguarda família. Também podem participar aqueles que estejam em processo de desinstitucionalização de instituições de
longa permanência.
De acordo com a prefeitura municipal, o público pode ser misto, ou seja, poderão conviver na mesma residência pessoas acima de 18 anos com diferentes tipos
de deficiência, devendo ser respeitadas as questões de gênero, idade, religião, raça e etnia, orientação sexual e situações de dependência.
O serviço de acolhimento ofertado na Residência Inclusiva não atenderá pessoas com transtornos mentais, que devem ser encaminhadas para a rede de saúde
mental que contempla trabalhos exclusivos voltados a estes casos.
fonte:g1
Deficiência não é razão para negar às pessoas o direito de decisão
Comissão da ONU sobre o tema destaca que pessoas com deficiência têm o direito de escolher incluindo o de correr riscos e cometer erros; grupo divulgou,
nesta terça, novas diretrizes de implementação da Convenção das Nações Unidas.
Mônica Villela Grayley
A Comissão da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências, Cdpd, emitiu um comunicado afirmando que a deficiência não é motivo para negar às pessoas
o direito de decidirem por si próprias.
Uma das integrantes do grupo disse que o respeito à liberdade de escolha deve existir independentemente da quantidade de apoio que alguém precise. Em algumas
situações, o direito ao voto, por exemplo, estaria sendo negado para pessoas com complicações mentais.
Novas diretrizes
Para Theresia Degener, indivíduos com deficiência psicossocial ou cognitiva devem ser apoiados em suas decisões e não ter alguém escolhendo por eles.
No comunicado, divulgado nesta terça-feira, em Genebra, o Comitê da ONU destacou as novas diretrizes na implementação da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiências.
Os especialistas da Comissão lembraram que o artigo 12 do tratado prevê reconhecimento igual perante a lei. O artigo determina que "todos os países partes
da Convenção devem reconhecer" a igualdade de direitos de pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida.
Tecnologia
Mas na prática, segundo a Comissão, muitas pessoas têm esses direitos negados com base no diagnóstico mental, o que inclui o direito ao voto, ao casamento
e à liberdade.
Para o grupo, existe um mal entendido sobre as obrigações do país na hora de aplicar o artigo. Em algumas situações, a decisão da pessoa que tem deficiência
é tomada por terceiros.
Os especialistas defendem ainda a provisão de produtos, instalações apropriadas, tecnologia e serviços para atender quem tem deficiências e facilitar também
o processo de decisão.
fonte:Un Multimídia
Arena das Dunas é alvo de inquérito sobre normas de acessibilidade
O principal objetivo do inquérito é verificar se o local atende às normas de acessibilidade para pessoas com deficiência física, mobilidade reduzida, idosos
e obesos.
da Redação
Faltando apenas 50 dias da Copa do Mundo, o Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu um inquérito para averiguar possíveis irregularidades no entorno
da Arena das Dunas, em Natal.
"Queremos apurar os fatos e colher provas para embasar posterior Ação Civil Pública, se assim for necessário, visando à solução de irregularidades que
venham a existir quanto ao translado de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos e obesos no entorno do Arena das Dunas, explica a promotora
do caso, Rebecca Monte Nunes Bezerra, da 9ª Promotoria de Justiça Natal.
De acordo com a portaria, o MP pede que seja apresentado a Matriz de Responsabilidade o estádio em Natal, inclusive nos dias de jogos. O inquérito também
solicita que "a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (Semob) forneça informações acerca da oferta de transporte com acessibilidade, incluindo ônibus,
que conduzirão os torcedores até o estádio, além do plano de acessibilidade que será desenvolvido durante a Copa do Mundo".
A Arena da Dunas, entregue no dia 31 de dezembro do ano passado, será palco de quatro jogos na Copa do Mundo, todos na primeira fase da competição: Camarões
X México, Gana X EUA, Japão X Grécia e Itália X Uruguai.
fonte portal inclusao
domingo, 27 de abril de 2014
LIVROS PARA AJUDAR NA HORA DE VOTAR
Em ano de eleições, está na hora de começar a parar pra pensar na política brasileira, nos candidatos e suas propostas para fazer um voto consciente.
E para ajudar nesse estudo e pesquisa, separamos nove livros da nossa biblioteca que fala sobre política, para quem quiser se inteirar mais sobre o assunto.
Anote nossas dicas e entre em contato com a biblioteca pelo telefone 11 5087-0990 ou pelo e-mail
biblioteca@fundacaodorina.org.br
para pegá-los emprestado e ficar por dentro de tudo!
O relatório da CIA: como será o mundo em 2020 – Cláudio Blanc Peres
Perestroika: novas idéias para meus país e o mundo – Mikhail Gorbachev
O príncipe – Niccolò Machiavelli
A economia é a política – a política é a economia: A essência do marketing nas eleições brasileiras – Júlio Darvase RAMOS, Luiz Carlos
Honoráveis Bandidos: um relato do Brasil na era Sarney – Palmério Dória
Marighella – Mario Magalhães
A Privataria Tucana (Coleção história agora – Vol. 5) – Amaury Ribeiro junior
China nos séculos XX e XXI – Jaime Spitzcovsky
Mensalão – O dia a dia do mais importante julgamento da História Política do Brasil – PEREIRA, Merval Pereira
Deixar um comentário
fonte:fonte:blog dorina
Claudia Werneck participa da oitava edição do Senabraille, em São Paulo
Escritora fará lançamento do livro “Sonhos do Dia”, primeira obra infantil totalmente acessívelEscritora fará lançamento do livro “Sonhos do Dia”, primeira
obra infantil totalmente acessível
Priscilla
Fundadora da ONG Escola de Gente, entidade que há mais de uma década trabalha para que políticas públicas se tornem inclusivas, Claudia Werneck participa
no fim do mês da VIII SENABRAILE (Seminário Nacional de Bibliotecas Braile), de 28 a 30 de abril, no Centro Universitário SENAC, em São Paulo. Com atuação
pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva no Brasil e nos demais países da América Latina, Claudia Werneck participará, no dia 29, das
10h às 12h, do debate em torno do tema “Equipamentos culturais: o que de fato está acessível?, ao lado de Amanda Tojal (Consultora em Acessibilidade e
Ação Educativa Inclusiva em Museus e Instituições Culturais / Arte inclusão), Keyla Ferrari (Pedagoga com habilitação para deficientes da áudio comunicação/
Centro de Dança Integrado - CEDAI) e Gilson Packer (Gerente Geral do Cine Sesc / São Paulo). O objetivo é apresentar experiências bem sucedidas na inclusão
em cultura e o que está sendo feito em museus, casas de espetáculos, teatros, entre outros.
No âmbito da cultura, a Escola de Gente vem atuando no sentido de mobilizar governo e sociedade civil para o cumprimento das leis de acessibilidade em
toda e qualquer iniciativa cultural e de sensibilizar as pessoas para um cotidiano cultural que não discrimine pessoas com deficiência. Projeto de arte
e transformação social da Escola de Gente, o grupo teatral Os Inclusos e Os Sisos foi iniciado em 2003 pela atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros estudantes
da Faculdade de Artes Cênicas da UniRio. Juntos, aceitaram o desafio de colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, acessibilidade,
diversidade e direitos. Desde a criação do grupo até hoje, mais de 60 mil pessoas com e sem deficiência já assistiram aos espetáculos teatrais gratuitos
e acessíveis em todo o Brasil. Este ano, o projeto foi premiado como um dos mais inovadores do mundo, numa seleção feita pelo programa Zero Project Innovative
Practices, da organização austríaca Essl Foundation, que em parceria com o World Future Council e o Bank Austria, reúne e cataloga a mais completa coleção
de experiências exitosas pela garantia de direitos de pessoas com deficiência. As apresentações são realizadas em espaço de fácil acesso, garantindo acessibilidade
física à população e oferecendo diversas medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência: intérprete de Libras e legenda para pessoas surdas; visita
ao cenário, programas em braile ou meio digital, e audiodescrição para pessoas cegas; programas em letra ampliada para pessoas com baixa visão, além de
atendimento prioritário e reserva de assentos.
Em 2011, a Escola de Gente idealizou a campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, com o objetivo de garantir mais autonomia e participação de
pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e baixo letramento, entre outras condições, na vida cultural de suas cidades. Em 2013, por sua exemplaridade,
a campanha foi incorporada como ação e conteúdo de política pública pelo Ministério da Cultura, através da ação da secretária de Cidadania, Diversidade
e Cultura Márcia Rollemberg. A partir de requerimento do deputado federal Jean Wyllys, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, presidida pela deputada
Jandira Feghali, aprovou por unanimidade a criação do dia temático nacional “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, comemorado pela primeira vez em
19 de setembro de 2013. A data foi instituída e assinada pelo executivo e legislativo em audiência pública proposta pela Escola de Gente e realizada na
Câmara dos Deputados e o projeto de Lei 6139/13 já tramita no Congresso Nacional.
Sessão de autógrafos
Claudia Werneck aproveita sua participação no evento para apresentar aos participantes e ao público o livro “Sonhos do Dia”, publicado pela WVA Editora,
com patrocínio da White Martins, empresa que desde janeiro de 2011 vem apoiando as ações de diversidade e inclusão da Escola de Gente, incluindo a apresentação
da peça Um amigo diferente?. O projeto gráfico é de Beto Werneck com ilustração de Talitha Caliman. Primeiro livro infantil brasileiro totalmente acessível,
“Sonhos do Dia” é a 13ª obra da escritora, hoje autora de 14 livros sobre direitos humanos, diversidade e inclusão, muitos recomendados simultaneamente
por Unesco e Unicef. No dia 29, às 18 horas, Claudia fará uma sessão de autógrafos aberta ao público. O lançamento contará com todas as medidas de acessibilidade.
Serão dois telões, um com audiodescrição do livro e outro para apresentar o conteúdo em Libras. Também haverá um intérprete de Libras à disposição. “Sonhos
do Dia” cumre, na íntegra, as leis de acessibilidade que garantem a qualquer criança ter acesso à cultura, contando com versão em braile; filme com legenda
e Libras; filme com animação e audiodescrição; e em livro falado, acoplado ao livro impresso.
A história
Cansada de descobrir que nos seus sonhos da noite podia tudo, mas que, ao acordar, não podia quase nada, a menina que protagoniza Sonhos do Dia solicita
ajuda a heróis e heroínas, seres das galáxias, das revistas em quadrinhos, da televisão, dos sonhos de outras crianças, da internet, dos livros e das histórias
que seu avô contava, para que revelem o segredo de fazer os sonhos da noite não morrerem durante o dia. Os super-heróis vieram e também lhe solicitaram
ajuda, mas uma ajuda ao contrário. Disseram que a menina precisava valorizar os seus sonhos do dia, porque eles nunca vão embora e dependiam apenas dela
para viver. A menina começa então a compartilhar seus sonhos do dia com outras crianças e, juntas, formam uma roda de sonhos do dia que cresce sem parar.
Escola de Gente
Na última década, a Escola de Gente trabalha para que as políticas públicas se tornem inclusivas, ou seja, que garantam direitos humanos também para quem
tem deficiência e vive na pobreza, especialmente crianças, adolescentes e jovens. A participação em conselhos, produção e disseminação de marcos teóricos
e metodologias próprias, formação de juventudes em mídias acessíveis em universidades, comunidades e favelas, criação de indicadores, consultorias e distintas
ações na área da cultura são papéis desempenhados pela Escola de Gente. Desde a sua fundação, em 2002, a ONG já sensibilizou mais de 400 mil pessoas de
16 países das Américas, África, Oceania e Europa, além de contar com parceiros/as da sociedade civil, governos, Ministério Público da União, conselhos
de direitos, cooperação internacional e empresas. Por sua atuação, a Escola de Gente recebeu 21 reconhecimentos nacionais e internacionais, como o “Prêmio
Direitos Humanos 2011” da Presidência da República na categoria “Direitos de Pessoas com Deficiência”. É a mais alta condecoração do Estado brasileiro
na área dos Direitos Humanos.
fonte:Trevo Efervescência Comunicativa
Mesa tátil
A mesa tátil IVEO é uma ferramenta fundamental de aprendizado através do toque, do áudio e também da visão.
Da Redação
A mesa tátil IVEO é uma ferramenta fundamental de aprendizado através do toque, do áudio e também da visão, permite ao usuário criar falas em diagramas
para que o usuário cego ou deficiente intelectual possa ter a resposta em áudio de cada espaço do desenho que está sendo explorado. Com esse método, a
informação se tornará mais atrativa e inclusiva.
- Mesa tátil de elevada precisão;
- Sensível ao toque no reconhecimento de formas em relevo com respostas em áudio;
- Zoom do texto na tela, podendo redimensionar a imagem (sem perder a qualidade) e imprimir de acordo com a precisão tátil a ser
praticada;
- Saída para a linha Braille;
- Dois níveis de informação a ser falado (título e descrição do objeto);
- Através de links, conectar objetos a web e outros arquivos, adicionar voz ou música gravada;
- Processamento de conteúdos vetoriais no formato SVG;
- Possui compatibilidade com todas as versões do Windows;
- Ferramenta de criação – IVEO CREATOR que trabalha com imagens em vetor e que permite adaptação do conteúdo;
- Permite digitalizar de imagens para ser usadas como diagrama;
- Conexão e alimentação por USB.
Visão Geral
3 Pacotes IVEO Didáticos
Características Técnicas
Downloads
A Mesa Tátil IVEO
A Mesa Tátil IVEO permite ao usuário criar falas em diagramas para que o usuário cego ou deficiente intelectual possa ter a resposta em áudio de cada espaço
do desenho que está sendo explorado. O processo é simples, basta baixar o desenho no software “de criação” da mesa e abrir o editor. Deve-se selecionar
a parte do desenho a editar e escrever o que deseja ser reproduzido quando houver o toque na área especifica e ainda uma explicação mais completa da imagem
através de comandos no teclado. Assim, toda vez que o diagrama estiver aberto a mesa reproduzirá em áudio a informação configurada no espaço explorado.
E ainda, com o comando das teclas Ctrl+D a mesa reproduzirá a explicação mais completa programada para o espaço explorado. Com isso, os usuários cegos
e deficientes intelectuais poderão aprender formas e imagens de forma mais fácil e divertida.
Ferramenta Interativa de Aprendizado
A IVEO é a porta de entrada para levar informação a todas as pessoas, vai além da interface padrão do computador, com o áudio e o sistema de toque, oferece
o aprendizado de modo mais completo e mais atraente.
Utilizando mais os sentidos do corpo, a IVEO faz documentos mais interativos para o leitor com multi deficiência. E desde que foi desenvolvido para integrar
perfeitamente com os softwares mais usados, criar novos arquivos e converter arquivos existentes é fácil.
Facilidade na Produção de documentos IVEO
A informação é trocada eletronicamente e no papel, então a IVEO inclui ferramentas para conversão instantânea de ambos os meios. Qualquer um que usa o
computador pode obter informação de um livro didático ou arquivo eletrônico e criar um documento acessível IVEO em segundos.
A IVEO também acomoda distribuição de arquivos via email ou web. A IVEO Viewer está disponível para download gratuitamente – similar ao Adobe Acrobat (PDF),
porém mais versátil e acessível.
Software de Criação
A IVEO possui um software de criação que processa conteúdos vetoriais no formato SVG, onde é possível esticar e diminuir o desenho sem que perca a qualidade
da imagem. Isso permite a adaptação da imagem à necessidade do usuário.
Dimensione documentos em qualquer tamanho
Aumente ou diminua o zoom para maior ou menor nível de detalhes – assim ao redimensionar uma zona ampliada é possível fazer a sua impressão automaticamente
ajustada para a nova visualizaçãohands-on-learning overlay desejada na mesa IVEO. Compatível co qualquer impressora Braille Tiger ou impressora Windows.
fonte:Portal de Tecnologia Assistiva
sábado, 26 de abril de 2014
Vila Sésamo em Libras
Com a parceria entre a Incluir Brincando e a Iguale Comunicação de Acessibilidade, será feita a tradução e interpretação em LIBRAS, a legendagem (Closed
Caption) e a audiodescrição dos vídeos que serão veiculados em tevê e internet, pelo projeto.
da Redação
A Iguale Comunicação de Acessibilidade é uma das parceiras institucionais do projeto Incluir Brincando, uma realização da TV Cultura e da Sesame Workshop,
organização sem fins lucrativos, responsável pela criação e coprodução da série Vila Sésamo. Direcionado a crianças com deficiência, por meio da conscientização
do direito de brincar de forma segura e inclusiva, Incluir Brincando contempla ações com educadores, familiares e cuidadores por meio de uma campanha transmídia
- com vídeos promocionais, participação de personalidades, episódios especiais e conteúdos digitais exclusivos para a internet -, além de curso de formação
de educadores e distribuição da Coleção Incluir Brincando (que reúne diferentes materiais de formação), em escolas públicas de Educação Infantil.
Como parceira institucional, a Iguale Comunicação de Acessibilidade desenvolveu para estes materiais a tradução e interpretação em LIBRAS, a legendagem
(Closed Caption) e a audiodescrição dos vídeos que serão veiculados em tevê e internet. Além disso, fez a produção do audiobook com audiodescrição dos
materiais gráficos que serão utilizados no projeto. "A parceria com a Iguale é essencial para que os materiais sejam, de fato, inclusivos", afirma Júlia
Tomchisky, integrante da equipe de coordenação do projeto.
Segundo Júlia, o Projeto Incluir Brincando é composto por uma rede de parceiros estratégicos responsáveis por enriquecer todas as ações da campanha transmídia
e de engajamento comunitário. "Um dos grandes desafios que envolve toda e qualquer iniciativa voltada à inclusão social de pessoas com deficiência, é garantir
a inclusão e a autonomia do público com algum tipo de deficiência em relação aos materiais produzidos e distribuídos", explica.
Para Mauricio Santana, diretor da Iguale Comunicação de Acessibilidade, participar deste projeto inclusivo da TV Cultura e da Sesame Workshop, permite
não só uma grande troca de conhecimento e experiências com empresas e instituições de respeito no país e no exterior, como também possibilita apoiar uma
ação inclusiva louvável, inédita na tevê brasileira, que contribuirá para o enriquecimento intelectual do público a que se destina.
Olançamento do Projeto Incluir Brincando ocorreu em março na TV Cultura, na TV Rá Tim Bum e no portal cmais.com.br. As pessoas interessadas pelo desenvolvimento
inclusivo, brincar e infância poderão ter acesso gratuito à Coleção Incluir Brincando pelo portal cmais (
cmais.com.br/vilasesamo/incluirbrincando),
além de suas versões adaptadas para pessoas com deficiência visual.
O Projeto Incluir Brincando conta com o apoio da MetLife Foundation, com a parceria estratégica do UNICEF, e também com a parceria institucional da Associação
Laramara, do Instituto Rodrigo Mendes e da Efeito Visual Serigrafia, além da Iguale.
fonte:sentidos uol
Auditoria do TCU determina que ‘Minha Casa, Minha Vida’ deve incluir acessibilidade
O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ prevê que sejam oferecidas unidades que atendam a critérios de acessibilidade para pessoas com deficiência, com mobilidade
reduzida e idosos de acordo com a demanda, e estabelece o mínimo de 3% do total das unidades.
da Redação
O quadro de descaso para com os direitos das pessoas com deficiência existente no ‘Minha Casa, Minha Vida’ foi constatado pelo Tribunal de Contas da União,
que proferiu acórdão determinando à Caixa Econômica Federal que apresente plano de ação que garanta a acessibilidade nas habitações do programa.
O Ministro Raimundo Carreiro apresentou Declaração de Voto, que integrou o Acórdão do TCU, “para determinação específica à Caixa Econômica Federal sobre
a necessidade de adequar os projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida às normas técnicas e legais voltadas à garantia de acessibilidade a pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida.”
O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ prevê que sejam oferecidas unidades que atendam aos critérios legais de acessibilidade para uso por pessoas com deficiência,
com mobilidade reduzida e idosos de acordo com a demanda, e estabelece o mínimo de 3% do total das unidades. Define também que todas as áreas públicas
e de uso comum atendam às condições de acessibilidade.
No resultado do questionário sobre as mais frequentes reclamações dos moradores em relação às moradias recebidas, 16,9% delas referiam-se a “Ausência/insuficiência
de dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência” e 13,9% decorriam de “Ausência/inadequação de calçadas ou passeios”.
Por outro lado, durante as inspeções realizadas pelo TCU nos 11 empreendimentos visitados foi destacada a “Ausência ou insuficiência dos dispositivos de
acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”. Foi também constatado que nas casas destinadas a pessoas com deficiência os itens
de adaptação estavam incompletos ou com inadequação arquitetônica.
A auditoria realizada pelo TCU no programa Minha Casa, Minha Vida, teve como objetivo avaliar a qualidade das construções, a infraestrutura no entorno,
a eficácia de atendimento das metas do programa e o desenvolvimento do trabalho técnico-social com os beneficiários.
O TCU avaliou também a implementação das medidas de acessibilidade nos conjuntos tendo como base as determinações da Lei 11.977/2009 que criou o programa
Minha Casa, Minha Vida, da Lei 10.098/2000, conhecida como Lei da Acessibilidade, e da Norma da ABNT 9050/2004 que detalha as regras básicas para acessibilidade.
Acompanhante de assistido com deficiência visual obtém passe livre no DF
Segundo o defensor responsável pelo caso, não conferir passe livre ao acompanhante seria frustrar a intenção da norma, uma vez que o assistido depende
permanentemente de terceiro para se locomover.
da Redação
J.A.C. é deficiente visual e tem a mobilidade comprometida, fato que o impossibilita de se locomover sem a presença de um acompanhante. O assistido não
tem condições de arcar com o pagamento de transporte para essa pessoa, pois é de família carente e depende de benefício assistencial para sobreviver.
De acordo com o defensor responsável pelo caso, Alexandre Mendes Lima de Oliveira, que atua na unidade da Defensoria Pública da União (DPU) no Distrito
Federal, de nada adianta o passe livre ao assistido sendo que ele, devido à deficiência, não consegue se locomover sozinho.
“Considerando que o necessitado é pessoa com deficiência que necessita da ajuda permanente de terceiro para locomover-se, deixar de conferir o passe livre
também ao seu acompanhante seria frustrar a intenção da norma, que é proporcionar às pessoas com deficiência maior proteção e integração social, conforme
dispõe o art. 24, XIV, da Constituição Federal”, declarou o defensor.
A juíza da 20ª Vara Federal no Distrito Federal, Mara Lina Silva do Carmo, acolheu a argumentação e autorizou a inscrição de um acompanhante na carteira
de passe livre do assistido.
fonte:Defensoria Pública da União
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Deficientes visuais terão direito a cardápio em Braille em bares e restaurantes
Falta apenas a sanção da presidenta Dilma Rousseff para que os deficientes visuais conquistem, definitivamente, o direito de consultar um cardápio escrito
em Braille, nos bares, lanchonetes e restaurantes do país. Na última quarta-feira, 23 de outubro, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou o Projeto
de Lei da Câmara (PLC) 48/2011, de autoria da deputada federal Luíza Erundina (PSB/SP), que determina que esses estabelecimentos ofereçam pelo menos um
cardápio adaptado para o sistema de escrita que permite aos cegos lerem utilizando o tato.
“É um avanço. A gente considera muito importante acontecer isso”, afirme em entrevista a Adital o professor de orientação e mobilidade da Associação Brasileira
à Pessoa com Deficiência Visual (Laramara), João Felippe, destacando a busca pela acessibilidade “igual para todos”.
No entanto, o especialista alerta que nem todos os deficientes visuais são cegos e nem todos os cegos sabem ler Braille, o que requer ainda a adoção de
outras medidas para essa população estimada em 6,5 milhões de pessoas, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
“A gente considera que, além do cardápio em Braille, deve ter também o cardápio ampliado para aqueles que têm baixa visão. E muitos dos deficientes visuais
não são totalmente cegos, mas sofrem de baixa visão. A gente também considera importante ter um cardápio áudio-descrito, e com toda essa tecnologia que
temos hoje, é simples de fazer”, explica Felippe, opinando que a confecção destes materiais não deve encarecer muito para o prestador de serviço.
O professor comenta ainda que os estabelecimentos devem ter cuidado de não deixar o cardápio em Braille fixo em um único local, como a parede. Segundo
ele, isso dificulta o acesso das pessoas que realmente necessitam, e é importante que eles peguem e tenham contato com o cardápio, como forma total de
respeito e inclusão.
Para conferir se a regra será realmente seguida pelos estabelecimentos comerciais do ramo, João Felippe diz que é importante que os próprios clientes digam
como estão percebendo essa mudança e cobrem o cardápio em Braille dos bares, lanchonetes e restaurantes, conforme determina a lei. Ele disse que, caso
verifiquem que a norma não está sendo cumprida, devem entrar com processo no Ministério Público ou chamar a imprensa para denunciar os possíveis descasos.
De acordo com o texto do PLC, os estabelecimentos que não cumprirem a lei serão multados em R$ 100, valor que será duplicado em caso de reincidência.
O professor da Laramara destaca que é importante que as pessoas com deficiência percebam que isso não é um “favor” ou uma coisa boa que está sendo feita,
mas, antes de tudo, é um direito conquistado. “A gente está sempre saudando o fato de que estão ocorrendo avanços. Ter conquistado o cardápio em Braille
já está bom, mas vamos batalhar para ter mais”.
A deputada Luíza Erundina (PSB/SP), autora da proposta, destaca a necessidade de garantir acesso amplo e irrestrito à informação conforme prevê a Constituição
Federal (1988). A relatora da Comissão de Direitos Humanos do Senado, senadora Ana Rita (PT/ES), também ressalta o direito de as pessoas com deficiência
viverem com “autonomia e participação em todos os aspectos da vida social”. Ela lembra ainda que o texto do projeto atende à Convenção da Organização das
Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e complementa o Código de Defesa do Consumidor.
fonte
http://site.adital.com.br/
Kemp divulga direito da pessoa deficiente no transporte aéreo
As empresas estão sujeitas à fiscalização, diz deputado
04/5357b74536d1a0736b8240c1130057fdeb66c467da379
Muitos desconhecem, mas o transporte aéreo de pessoas com necessidades especiais com o objetivo de tratamento médico tem benefícios assegurados pela legislação.
O deputado Pedro Kemp (PT), 2º secretário da Assembleia Legislativa, usou a tribuna da sessão plenária de ontem (22) e ressaltou a importância de maior
divulgação da determinação da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), que normatiza o atendimento especial a esse público.
A Resolução 009, de 5 de junho de 2007, da Anac, aprovou a Noac (Norma Operacional da Aviação Civil), que dispõe sobre o acesso ao transporte aéreo de
passageiros com necessidade e assistência especial. A norma garante à pessoa com deficiência o direito a um acompanhante que, por sua vez, terá desconto
de, no mínimo, 80% da tarifa da passagem. O acompanhante deverá viajar na mesma classe e em um assento ao lado da pessoa portadora de deficiência.
O parlamentar citou uma situação ocorrida em Campo Grande, quando a mãe de uma criança com Síndrome de Down foi indenizada por danos morais ao ter o direito
ao desconto recusado pela empresa aérea. O fato aconteceu logo após a Anac apresentar a Resolução, há 7 anos. “Ela necessitava levar a filha para uma cirurgia
em São Paulo e, ao ter conhecimento da norma, exigiu o desconto mas a empresa se negou a concedê-lo. Ela então recorreu à Justiça e ganhou a ação sendo
indenizada em dez mil reais”, relatou Kemp, que lamentou a forma como a empresa conduziu o caso.
“A resolução é de extrema importância e as empresas estão sujeitas à fiscalização”, ressaltou o deputado. De acordo com ele, há casos em que é imprescindível
o embarque de acompanhantes para garantir a assistência a deficientes, como é o caso de pessoas portadoras da Síndrome de Down. “As pessoas devem fazer
valer esse direito como fez essa mãe. Infelizmente, ela precisou recorrer à Justiça, foram anos de luta”, disse.
Para Kemp, é necessário maior divulgação da Resolução da Anac para que o direito ao acompanhante e ao desconto sejam garantidos sem necessidade de ações
judiciais. “É um direito que vem facilitar a vida de muitas famílias, principalmente as de baixa renda, que já têm que enfrentar despesas com hospedagens
e com o tratamento”, afirmou.
O abatimento na tarifa é garantido aos acompanhantes de portadores de deficiência, idosos com mais de 60 anos, gestantes, lactantes e portadores de Síndrome
de Down. Os acompanhantes devem reivindicar o desconto nas tarifas com antecedência e justificar o fato por meio de formulários e laudos médicos.
fonte
http://www.progresso.com.br/
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Dia D - Dia de inclusão social e profissional das pessoas com deficiência e dos beneficiários reabilitados.
De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil é composta por 45 milhões de pessoas com algum
tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% do total da população brasileira. De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS
2012, 330 mil estão no mercado formal de trabalho, o que corresponde a 0,70% do total de vínculos empregatícios.
Para dar visibilidade a esta significativa parcela da população, o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, por meio de suas Superintendências Regionais
- SRTE, está realizando em parceria com os executores locais do Sistema Nacional de Emprego - SINE, uma iniciativa inovadora, no sentido de promover a
inserção desse público numa oportunidade de trabalho. Assim, será realizado, no próximo dia 30 de maio, o Dia D. Dia de inclusão social e profissional
das pessoas com deficiência e dos beneficiários reabilitados.
O Dia D portanto constitui em um dia dedicado pelo SINE para o atendimento às pessoas com deficiência e aos beneficiários reabilitados, visando à sua inclusão
no mercado de trabalho.
A ação já ocorreu em dois estados e apresentou excelente resultado, em especial na mobilização e conscientização de atores locais. Com isso, o Ministério
está expandindo esta proposta a todos os executores do SINE, visando implementar a ação em âmbito nacional.
Na próxima edição, a ocorrer no dia 30 de maio, o Dia D estará ocorrendo em diversos postos de atendimento do SINE nas cinco regiões do país.
A principal estratégia do Dia D é dedicar um dia inteiro de atendimento para a inclusão da pessoa com deficiência (PcD) e do beneficiário reabilitado no
mercado formal de trabalho, reunindo no mesmo espaço as empresas que vão disponibilizar vagas e os trabalhadores candidatos a uma oportunidade de emprego.
Outro importante aspecto que possibilita esta ação é a articulação de parceiros, tanto no nível federal quanto no local, onde representantes locais dos
órgãos federais, juntamente com entidades locais ligadas ao tema, e secretarias estaduais e municipais estão envolvidos na iniciativa. Da experiência,
destaca-se que somente com a articulação dos diversos órgãos, instituições e atores locais, se consegue a mobilização de pessoas e de esforços necessários
à consecução do objetivo que, além da inclusão no mercado de trabalho, é também a conscientização e inclusão social.
Neste sentido, já estão envolvidos os seguintes órgãos: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, Instituto Nacional de Seguro Social
- INSS/MPS, Ministério das Cidades - MCidades, Ministério da Educação - MEC e Secretaria de Direitos Humanos - SDH, além dos executores locais do SINE
e as próprias SRTE, como representantes do Ministério do Trabalho.
Importante ressaltar que a ação visa o atendimento, não só à pessoa com deficiência, como também do beneficiário reabilitado - pessoa que tenha cumprido
o Programa de Reabilitação Profissional pelo Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. O reabilitado, ao final do programa, recebe do INSS um certificado
que lhe garante esta condição.
A inclusão das pessoas com deficiência já é realizada em várias unidades do SINE, entretanto, apesar de toda a sensibilização junto às empresas, ainda
se observa uma grande resistência e preconceito em empregar essa mão de obra.
A Lei Federal nº 8.213/91 (Lei de Cotas) obriga as empresas com mais de 100 funcionários a incluírem pessoas com deficiência (PcD) ou beneficiário reabilitado
no seu quadro de efetivos e o MTE atua para que essa contratação se dê da melhor maneira possível, incentivando e cobrando das empresas sua responsabilidade
legal e social, de modo a proporcionar às pessoas com deficiência e aos beneficiários reabilitados o acesso a uma vaga no mercado de trabalho em igualdade
de oportunidades.
fonte:rede saci
Programa de Capacitação Profissional da Avape tem mais de 1.6 mil vagas abertas
Cursos abrangem diversas áreas e contam com parcerias de instituições públicas e privadas
da Redação
A Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência está com inscrições abertas para programas de capacitação profissional que visam preparar
pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social para oportunidades no mundo do trabalho.
No total, a Instituição possui mais de 70 cursos que contemplam: serviços administrativos, escriturário bancário, recepção, almoxarifado, telemarketing,
vendas, faturamento, copa, manutenção predial, hotelaria, lavanderia, turismo e hospitalidade, alimentação de linha de produção, logística, vestuário,
telemática, saúde, estética, manicure, pedicure, cabelo, depilação, petshop, entre outros.
Além disso, há ainda vagas para capacitação oferecidos a partir de parcerias com instituições públicas e privadas. Abaixo, seguem detalhes destes projetos.
Capacitação em Informática
Na área de informática, a Avape está 500 vagas abertas para os cursos oferecidos nos Centros de Tecnologia Inclusiva - POETA em Santo André, São Paulo
(no bairro do Belenzinho, Zona Leste), Brasília, Curitiba e João Pessoa.
O Programa POETA (Parcerias para Oportunidades de Emprego por meio da Tecnologia nas Américas) é uma iniciativa internacional voltada à realização de cursos
de informática e com tecnologia adaptada para capacitar pessoas com ou sem deficiência e em vulnerabilidade social, aumentando as chances de colocação
no mercado. Outro diferencial do projeto é que a comunidade pode utilizar gratuitamente as instalações destes centros como lan house.
Informações sobre inscrições podem ser obtidas nas próprias unidades. Abaixo, os contatos:
Centro POETA Santo André: (11) 4993-9200
Centro POETA São Paulo (Belenzinho, Zona Leste): (11) 2081-3821
Centro POETA Brasília: (61) 3387-5658 ou enviar e-mail para
osjcpcd@gmail.com
Centro POETA Curitiba: (41) 3333- 6921 e (41) 3333-6464
Centro POETA João Pessoa: (83) 3021-5094
Capacitação em finanças
Em parceria com a Mastercard e a The Trust for The Americas, serão 150 vagas abertas no Centro Poeta de São Paulo para o curso de capacitação na área de
finanças pessoais para jovens de 16 a 30 anos com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social.
O projeto de capacitação oferece para esses jovens a oportunidade de se reciclar e aprender noções de finanças como um diferencial competitivo para o mercado
de trabalho.
Informações sobre inscrições podem ser obtidas pelo telefone 4993-9200.
Capacitação em parceria com o Governo do Estado de SP
O projeto Via Rápida, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, está oferecendo atualmente 960 vagas para pessoas com deficiência em cursos como:
assistente administrativo, logística, agente de turismo, repositor, vendedor, comércio varejista, informática, recepção, entre outros.
Os cursos são divididos em cargas de 100 horas (20 dias úteis) ou de 230 horas (46 dias úteis). Para se inscreverem nos cursos de 230h, os candidatos precisam
ser alfabetizados. Já para os cursos de 100h, os candidatos devem ter ensino médio completo ou já ter participado de algum curso de 230h.
Inscrições no site Via Rápida, no campo "Inscreva-se" -
www.viarapida.sp.gov.br.
fonte:avape
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Lei da meia entrada para pessoas com deficiência entra em vigor em maio em Porto Alegre (RS)
sala de cinema vazia
Quase cinco meses após a promulgação, a lei que garante meia-entrada para pessoas com deficiência em eventos culturais de
Porto Alegre (RS) Site externo.
deve começar a ser aplicada apenas em maio. A demora decorre da necessidade de regulamentação, já que o projeto do vereador Paulo Brum (PTB) é genérico
e necessitou de detalhamentos para ser colocado em prática.
A assessora do gabinete da Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis), Cássia Ribeiro, explica que um grupo formado por representantes
de várias secretarias municipais ficou responsável por elaborar a regulamentação.
Segundo ela, a expectativa é que o processo seja finalizado na quarta-feira, quando ocorre uma reunião do grupo de trabalho sobre o tema. As regras serão
encaminhadas, então, para o gabinete do prefeito, onde a assessoria jurídica deve emitir um parecer. Para que a lei entre em vigor, José Fortunati precisa
emitir um decreto com a regulamentação.
Cássia estima que a publicação possa ocorrer em aproximadamente 20 dias. O decreto vai detalhar como a lei deve ser aplicada e quem vai fiscalizar o cumprimento.
A lei garante meia-entrada a pessoas com deficiência em estabelecimentos de lazer, cultura e entretenimento da Capital, proibindo qualquer restrição de
horário para a concessão do benefício. Poderão ser beneficiadas cerca de 385 mil deficientes.
O descumprimento pode resultar em sanções, que vão desde advertência e pagamento de multa até a suspensão e o cancelamento do alvará de estabelecimento.
O projeto do vereador Paulo Brum havia sido aprovado pelo plenário do Legislativo da Capital em 28 de agosto de 2013. Inicialmente vetada pelo Executivo,
a proposta foi mantida com a derrubada do veto, em 2 de dezembro. Com a promulgação feita pelo então presidente da Câmara Municipal, vereador Thiago Duarte,
a lei passou a vigorar em 19 de dezembro. A publicação no Diário Oficial de Porto Alegre ocorreu em 17 de janeiro.
Fonte:
Correio do Povo Site externo.
Aparelho promete ajudar deficientes visuais a lerem livros convencionais
O dispositivo, de nome FingerReader, foi desenvolvido no MIT, Instituto Tecnológico de Massachussetts
da Redação
Um aparelho desenvolvido pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, promete ajudar pessoas com deficiência visual a lerem
livros convencionais. Chamado FingerReader, o dispositivo é encaixado no dedo e "lê em voz alta" palavra por palavra de um texto.
Para funcionar, a pessoa com deficiência visual deve vestir o dispositivo e arrastar o dedo por cada linha do texto. Ele conta com uma espécie de câmera
que reconhece o que está escrito e, em seguida, esse conteúdo é ditado ao usuário. De acordo com os pesquisadores, o aparelho é inteligente o suficiente
para indicar o fim e o início de uma linha com leves vibrações e ruídos.
O FingerReader não consegue ler textos com corpo menor que o tamanho 12, portanto não permite, por exemplo, ler o conteúdo de bulas de remédio ou informações
nutricionais de determinados alimentos.
O dispositivo faz parte das pesquisas do grupo de interface Fluid do MIT e ainda está em fase de desenvolvimento. Não há previsão para lançamento em escala
comercial.
fonte:paraibae:
terça-feira, 22 de abril de 2014
Experimentando o Whatscine
Aproveitando o feriadão, fui conhecer o aplicativo para smartphones, que permite a cegos e surdos desfrutarem de cinemas em igualdade de condições com
as demais pessoas. Resultado de uma parceria entre o Espaço Itaú, a ONG Mais Diferenças e a Vitrine Filmes, pude assistir "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho"
com audiodescrição, assim como surdos podem escolher entre acompanhar o filme com legendas em português ou traduzido para a língua de sinais. Esta maravilha
está disponível em uma das nove salas do Espaço Itaú de Cinema, que fica localizado na rua Frei Caneca, bairro de Higienópolis, em São Paulo.
Sobre o Shopping:
Fui sozinho. Entrei no shopping e tive de esperar alguns minutos até que alguém viesse perguntar se eu precisava de ajuda. Pedi para que essa pessoa me
levasse até algum segurança do shopping. Ela me conduziu até um funcionário que estava na porta: passei bem ao lado dele quando entrei... Este funcionário
solicitou a ajuda de outro pelo rádio, que me levou até a bilheteria do cinema demonstrando estar bem treinado na condução de cegos.
Para sair, tive de me virar sozinho e pedir orientação para visitantes do shopping porque não havia nenhum funcionário à vista. Ainda bem que o elevador
tem indicações em áudio e braile e o Shopping Frei Caneca é pequeno em comparação a outros da cidade.
A falta de linhas-guia e o treinamento da atitude que os funcionários devem ter em relação à pessoas com deficiência deixaram a acessibilidade um pouco
aquém do que já vi em outros shoppings.
Sobre o Espaço Itaú:
Paguei meia entrada não porque tenho deficiência, mas porque o cinema oferece desconto para clientes que paguem com cartão de crédito ou débito do Banco
Itaú.
Assim que peguei o bilhete, uma outra funcionária do cinema já estava a meu lado e se ofereceu para me conduzir até a última fileira da sala: este espaço
está reservado para usuários do Whatscine em todas as sessões de "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho". No caminho até lá, a funcionária perguntou se eu já tinha
baixado o aplicativo, se havia trazido meu fone de ouvido, se eu já conhecia o Whatscine, e aqui vale uma dica: a Mais Diferenças e o Espaço Itaú se preocuparam
em ter dez tablets a disposição para emprestar aos espectadores que não tiverem o seu próprio dispositivo móvel.
A funcionária ficou sentada ao meu lado até ouvirmos a primeira fala da audiodescrição, pronta para me orientar no uso do aplicativo, caso necessário.
Antes de sair, me disse que um funcionário viria me buscar ao término do filme.
Dito e feito, quando a narração audiodescritiva começou a ler os créditos do filme, fechei o aplicativo e me levantei: nesse momento o funcionário gritou
lá de baixo: espera aí que já vou te buscar. O cuidado e presteza dele me impressionaram bem, mas, por outro lado, causaram algum constrangimento pois
a sala ainda estava cheia. Compreendi a preocupação dele pois teríamos de descer uma bela escadaria sem corrimão. Se possível, a substituição daqueles
degraus por rampas tornaria o cinema mais acessível para todos os espectadores, e aquele funcionário não precisaria ficar tão preocupado...
Sobre o Whatscine:
Baixei e instalei o aplicativo ainda em casa: para isso, basta procura-lo na Apple Store ou na Google Play, buscando por “whatscine”. Recomendo que façam
isso para que não tenham de baixá-lo no cinema, com conexão 3G.
Usar o Whatscine é bastante simples:
1. Antes de abrir o aplicativo, recomendo conectar-se a rede wifi do cinema: no caso do Espaço Itaú a rede chama-se “whatscine”. Agora explico porque a
última fila foi reservada para usuários do Whatscine: para que fiquem mais perto do roteador, melhorando a qualidade do sinal;
2. Agora conecte o fone de ouvido antes de abrir o aplicativo: ele automaticamente alterna para o modo viva-voz;
3. Feito isso, abra o aplicativo e confirme que deve usar a rede “whatscine – tentei me conectar a esta rede pelo próprio aplicativo e não consegui;
4. Em seguida o aplicativo te pedirá para escolher o cinema: no caso, escolha audiodescrição. Fiquei imaginando o dia em que o Espaço Itaú oferecer acessibilidade
em todas as nove salas: quando isso acontecer, seria melhor que a pergunta fosse "Escolha o filme";
5. Na próxima tela o Whatscine te pedirá para selecionar o tipo de recurso de acessibilidade: audiodescrição, legendas ou Libras;
6. Pronto, agora é só esperar pelo início do filme.
Me impressionou bastante o baixo consumo de bateria do aplicativo: foram apenas 15% para quase duas horas de uso em transmissão de áudio por streaming.
A meu ver, alguns detalhes que poderiam ser melhorados nas próximas versões do aplicativo:
a) Ssensibilidade aos toques na tela do dispositivo móvel. Todos os toques precisaram ser repetidos porque não funcionaram de primeira.
b) Senti falta de um botão para controle de volume da audiodescrição: mesmo com o volume do smartphone no máximo e apesar do filme não ter grandes variações
no volume do áudio, não consegui entender o que dizia o narrador nos momentos em que a plateia ria.
No dia seguinte, quando liguei o smartphone, recebi o alerta de que tinha uma mensagem do Whatscine. Ao abrí-la, a mensagem dizia: Precisamos de sua ajuda.
Abri o Whatscine e a primeira tela me pediu para responder se havia assistido ao filme. Respondi que “sim”, claro.
Não consegui explorar outro recurso que parece estar presente no aplicativo: a possibilidade de sincronizar os recursos de acessibilidade a partir da trilha
sonora do filme, o que dispensaria a necessidade de conexão à rede wifi do cinema.
Sobre a audiodescrição:
· A sincronização entre a narração audiodescritiva e as falas do filme foi perfeita.
· Gostei bastante da locução: narrador com ótima dicção, interpretação na medida, timbre de voz discreto.
· O roteiro me pareceu ter descrito todos os elementos mais importantes para a compreensão do filme, apesar de alguns intervalos que poderiam ter sido
aproveitados. Mas essa é uma questão discutível, pois há quem prefira descrições mais detalhadas e outros menos.
Sobre o filme:
"Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" é a versão longa-metragem do curta "Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho", que fez bastante sucesso. A história gira em torno
das experiências de trêz adolescentes de ensino médio, na família e na escola. Merece destaque pelo fato de um deles ser cego e gay.
Conclusão:
Parabenizo o Espaço Itaú, a Mais Diferenças e a Vitrine Filmes por essa iniciativa. Cheguei em casa radiante em ver como a tecnologia pode nos favorecer
e mais feliz ainda com a informação dos funcionários do cinema de que, até aquele momento, tiveram pessoas cegas presentes em praticamente todas as sessões,
a maioria comparecendo espontaneamente.
Como um entre muitos batalhadores pela audiodescrição no Brasil, não existem palavras para traduzir a emoção de ver o quanto evoluímos em menos de dez
anos. Pensava que batalhávamos por um recurso que seria desfrutado por nossos filhos, talvez netos. É muito bom ver que, apesar de ainda pouco presente
na televisão, cinemas e teatros, a audiodescrição já se consolidou como recurso de acessibilidade e a tecnologia certamente vai facilitar sua difusão para
que todos possam tirar proveito do recurso.
E para concluir, recomendo que assista esta matéria do Jornal da Band sobre o lançamento do Whatscine no Espaço Itaú de Cinema.
Por Paulo Romeu
Fonte: Blog da Audiodescrição
obs:espericiencia vivida por paulo romeu
domingo, 20 de abril de 2014
O acervo artístico dos monumentos de Brasília também encanta pelo toque
Por meio do projeto Brasília Tátil, dezenas de deficientes visuais e pessoas que convivem com indivíduos de pouca ou nenhuma visão podem participar das
atividades turísticas da Capital Federal e aproveitar a cidade que é Patrimônio Mundial.
da Redação
No projeto, os participantes vivenciam aspectos paisagísticos, urbanísticos, arquitetônicos e artísticos de Brasília sob novas perspectivas relacionadas
às artes visuais, que contempla monumentos e espaços culturais da cidade, como o Museu Vivo da Memória Candanga, o Espaço Lúcio Costa, o Panteão da Pátria,
o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty.
Para este percurso foram eleitas obras propícias à estimulação tátil e as pessoas com baixa visão e com visão perfeita simulam situação de cegueira para
uma interpretação diferenciada do patrimônio e da paisagem, roteiro que tem autorização especial para inclusão do toque.
Para aperfeiçoar o passeio e difundir as informações corretas de como lidar com este público, a equipe do Brasília tátil coordena minicursos de um dia
de duração, que incluem noções de acessibilidade focada na orientação e mobilidade técnica do guia vidente e audiodescrição, além de boas praticas de atendimento
e relacionamento específico para pessoas com este tipo de deficiência.
“Na primeira etapa do projeto educativo, atendemos aproximadamente 40 professores de escolas inclusivas do DF com e sem deficiência visual. Também atendemos
2 turmas de adultos de algumas escolas públicas do Distrito Federal- em Sobradinho e São Sebastião – que tinham alunos com deficiência visual. Eram voluntários
ligados a pessoas com deficiência visual”, contabilizou o coordenador geral do projeto, César Achkar Magalhães.
A última aula aconteceu no início deste mês, quando foram capacitadas cerca de 40 pessoas entre arte-educadores e mediadores do espaço cultural ou turístico
de Brasília. “Não havíamos pensado em abrir novas turmas, mas existe a possibilidade fora do projeto”, disse o coordenador.
O Brasília Tátil é realizado pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), que completa o curso com uma oficina de modelagem em argila, onde
os alunos podem reproduzir tudo o que conheceram pela cidade em forma de arte.
fonte:
Narração audiodescritiva ajudará deficientes visuais em jogos da Copa
Dezoito voluntários que vão trabalhar nos estádios da Copa do Mundo em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília, serão responsáveis
por levar as emoções das partidas para os deficientes visuais. E o Jornal Nacional acompanhou um treinamento deles.
O Marcus adora assistir partidas de futebol no Maracanã. Coloca o fone de ouvido e mergulha em um mundo de imaginação.
Marcos está entre os 12% da população mundial que tem algum tipo de deficiência visual. No estádio, precisa de companhia: o radinho. Pensando nisso, a
Fifa e o Comitê Organizador da Copa do Mundo elaboraram um sistema de transmissão de partidas de futebol especial para os cegos. A narração audiodescritiva
vai ser toda feita por voluntários, que passam por um treinamento para levar o serviço a quatro estádios da Copa.
A narração audiodescritiva precisa ser detalhada, minuciosa e diferente para ser transformadora.
“Quanto mais informação a gente tem menos perdido a gente se sente. Um jogo de futebol é algum muito visual”, explica Marcos Lima.
Confira no vídeo a diferença entre uma narração de rádio e uma audiodescritiva.
E o que é banal para quem tudo vê se torna fundamental aos olhos dos cegos.
“’O Neymar joga com a gola levantada’. Eu não sabia disso. É uma informação que eu jamais ia saber”, comenta Marcos.
“É uma oportunidade de ajudar alguém, de trazer um universo novo, de perceber o futebol para uma pessoa que não teria naturalmente aquela percepção”, afirma
a voluntária Gabriela Costa.
fonte:g1
sábado, 19 de abril de 2014
Instituição disponibiliza 300 vagas para qualificação de jovens com deficiência
Unepe (Rede Brasileira de Cooperação ao Desenvolvimento) Site externo.
disponibiliza inscrições, até o dia 25 de abril, para 300 vagas em cursos de qualificação de jovens com deficiência em quatro municípios do Estado, incluindo
Campo Grande (MS) Site externo. .
A primeira turma tem início em 5 de maio.
Na Capital, serão ofertados cursos de operador de máquinas copiadoras e informática básica. Já em Sidrolândia, Três Lagoas e Corumbá estarão disponíveis
capacitações para repositor de mercadorias e empacotador no setor comercial e industrial.
Os cursos, com duração de dois anos, são destinados a candidatos de 19 a 29 anos com deficiência intelectual, física, auditiva, visual ou múltipla. Estes
precisam estar cursando o ensino fundamental, EJA (Ensino de Jovem e Adultos) ou educação especial.
As inscrições podem ser realizadas na sede da Unepe, na Rua Antônio de Barros, nº 101, no Jardim Monte Líbano, em Campo Grande. A proposta tem patrocínio
da Petrobras, além de incentivo do governo do Estado e prefeituras.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3025-1502 e 91050642, além do site da entidade.
Fonte:
Campo Grande News Site externo.
Uniasselvi tem condições de acesso para deficientes
A Uniasselvi de Blumenau implementou condições de acessibilidade para portadores de deficiências. Estacionamento para cadeirantes, piso podotátil, rampas
e calçadas foram criados para a faculdade receber os deficientes.
Segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2000, dos 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, apenas 3,2 milhões frequentaram algum tipo de escola.
Este número cai para 700.000 quando se trata de portadores com deficiência com idade entre 18 e 29 anos, idade média de ingresso no Ensino Superior.
Por isso, as rampas e calçadas se tornam necessárias neste meio, facilitam o deslocamento dos portadores para se locomoverem com independência e segurança
dentro do ambiente de estudo. O piso podotátil facilita o deslocamento do portador de deficiência visual, que tateando com os pés as texturas em relevo
do piso, consegue se orientar.
De acordo com a Psicóloga e Coordenadora do curso de Psicologia da Uniasselvi de Blumenau, Ana Priscila de Oliveira Benites, permitir que as pessoas tenham
acesso à faculdade, implica em disponibilizar recursos adequados para portadores de deficiências, o que inclui o espaço físico da Instituição. “Somos iguais
na vontade de aprender e superar desafios. A adequação da estrutura e sinalização dos ambientes possibilita encontros com a singularidade de cada ser humano,
que devem servir de alicerce para o respeito à diversidade”, completa.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 apontam que 45,6 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência, o
que corresponde a 23,91% da população. Destas, 12,7 milhões (6,7% do total) possuem pelo menos um tipo de deficiência severa.[
fonte:
http://www.noticenter.com.br/
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Corinthiano diz ter orgulho em ser audiodescritor na Copa
Milhares de pessoas estarão trabalhando como voluntários durante o período da Copa do Mundo da FIFA, em diversos setores e atividades. Poder participar
de um evento grandioso como a Copa já é uma experiência única e inesquecível. Imagine, então, para um corinthiano que terá a oportunidade de estar em todos
os jogos que serão realizados na Arena Corinthians, inclusive na abertura da competição, no dia 12 de junho, na partida entre Brasil e Croácia. É o que
vai acontecer com Arnaldo Borges.
Arnaldo olha a Arena Corinthians com orgulho
A expectativa já está a mil para o corinthiano, acostumado a frequentar o estádio do Pacaembu e viverá grande momentos na nova casa do povo. "Sou apaixonado
por futebol e tenho uma relação muito especial com os jogos do Corinthians no estádio. Será uma emoção única estar presente em um jogo de Copa do Mundo
no estádio do meu time de coração. Vou me dedicar ao máximo e aproveitar cada momento deste trabalho que vai ficar marcado na minha memória", explicou
Arnaldo.
O futuro voluntário da Copa tem ideia do que deve encontrar em junho e em julho, durante a competição, mas já demonstra ansiedade em ver o Corinthians
atuando no local. "Vi o estádio de perto e já consegui imaginar todo o ambiente nos dias dos jogos, principalmente com a Fiel lotando as arquibancadas.
Estou ansioso para a inauguração da nossa casa", declarou.
Antes de torcer para o Timão, Arnaldo viverá a experiência de trabalhar durante a Copa na Arena Corinthians e terá uma função com um viés bastante social.
Ele fará a narração audiodescritiva para os deficientes visuais presentes nas seis partidas que serão realizadas em São Paulo, relatando fielmente, detalhe
a detalhe, o que estará acontecendo dentro de campo. Os torcedores cegos receberão um fone de ouvido e estarão conectados na mesma frequência de rádio
em que será feita a transmissão.
Será a primeira vez em que um evento esportivo deste porte no Brasil receberá este serviço para os deficientes visuais. O grupo de audiodescritores recebeu
os primeiros treinamentos no Rio de Janeiro. Eles terão até o início dos jogos da Copa para cumprir uma série de outras tarefas. Arnaldo está bastante
entusiasmado com o trabalho que fará durante a Copa, por amar o futebol e se interessar por cada detalhe que envolve o jogo.
"A expectativa é a melhor possível. Gosto de não apenas ver o lance da bola, mas ver jogador a jogador, como cada um se movimenta e contribui para o time.
Ou seja, vejo detalhes, discussões fora do lance, marcação sem a bola, enfim. E estes detalhes vão me permitir aproveitar cada momento da Copa do Mundo
associado à descrição de todo ambiente do estádio para um deficiente visual. Participar da Copa em nosso país e contribuir com a audiodescrição será uma
experiência inesquecível", finalizou Arnaldo.
Fonte: Agência Corinthians
Fundação Liberato e Tagarellas oferecem curso de introdução à audiodescrição
As inscrições estão abertas e as aulas, sempre aos sábados, vão de 26 de abril a 7 de junho, em Novo Hamburgo/RS.
da Redação
A Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha (
http://www.liberato.com.br),
de Novo Hamburgo/RS, oferece o curso Introdução à audiodescrição: traduzindo imagens com palavras, ministrado pela equipe da Tagarellas Audiodescrição
(
http://tagasblog.wordpress.com).
As inscrições estão abertas pelo e-mail
dppi@liberato.com.br.
Serão seis encontros, aos sábados pela manhã e à tarde, com início dia 26 de abril e término em 7 de junho, totalizando 42 horas/aula.
O curso tem caráter introdutório, visando apresentar as potencialidades da audiodescrição e sua relação com a educação e a formação cultural dos sujeitos
com deficiência visual. Estão previstas atividades teóricas e práticas, com espaço para debate e partilha de experiências.
O público-alvo é constituído por professores, produtores culturais, cineastas, artistas, pesquisadores, comunicadores, guias turísticos, profissionais
que atuam com acessibilidade em todas as áreas e demais interessados. Haverá certificado de participação para aqueles que tiverem frequência mínima de
75% e realizarem todas as atividades previstas. O investimento é de R$ 240,00 (em 3 parcelas de R$ 80,00 ou com 5% de desconto para pagamento à vista).
As vagas são limitadas.
SERVIÇO
O quê: Curso Introdução à audiodescrição: traduzindo imagens com palavras, promovido pela Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha e ministrado
pela Tagarellas Audiodescrição.
Ministrantes: Felipe Mianes (historiador, mestre em Educação, doutorando em Educação pela UFRGS e audiodescritor consultor); Kemi Oshiro (jornalista, mestranda
em Cinema pela Universidade Pompeu Fabra, audiodescritora roteirista e narradora); Marcia Caspary (locutora, atriz, audiodescritora narradora e roteirista);
Mariana Baierle (jornalista, mestre em Letras pela UFRGS e audiodescritora consultora) Mimi Aragón (publicitária, audiodescritora roteirista e produtora).
Carga horária: 42 horas/aula.
Datas: aos sábados (26/4, 3/5, 10/5, 17/5, 24/5 e 7/6), das 9h às 12h e das 13h às 17h.
Local: Escola Técnica Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha (Rua Inconfidência, 395 – bairro Primavera – Novo Hmburgo/RS).
Inscrições:
dppi@liberato.com.br
Detalhes sobre o curso:
http://www.liberato.com.br/UserFiles/File/noticias/audiodescri%C3%A7%C3%A3o_2014.pdf
ou pelo fone (51) 3584 2010.
Investimento: R$ 240,00 (em 3 parcelas de R$ 80,00 ou 5% de desconto à vista).
Vagas limitadas.
Mais informações sobre a Tagarellas Audiodescrição:
http://tagasblog.wordpress.com/2013/02/22/todo-mundo-junto-pela-audiodescricao/
¤
fonte;:rede saci
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Sesi-SP doa nove cães-guia para deficientes visuais
Contar com a ajuda de um cão-guia é para poucos (bem poucos) deficientes visuais. Segundo o IBGE, existem cerca de 60 animais do tipo no Brasil para quase
150 000 cegos. Pensando nisso, o Sesi-SP criou um projeto bem bacana, que amanhã, quarta (16), entra em sua última etapa. Às 10h30, na sede da Fiesp, doará
nove cães-guia para sortudos pré-selecionados.
O processo começou em 2011, quando a entidade adquiriu 32 filhotes de labrador e golden retriever – durante o programa, apenas nove deles se mostraram
aptos para o trabalho. Depois, famílias voluntárias acolheram temporariamente os totós para ajudá-los na socialização, proporcionando o máximo de estímulos
possíveis.
Treinamento: só nove dos 32 cães adquiridos se mostram aptos para o trabalho (Foto: Julia Moraes)
Treinamento: só nove dos 32 cães se mostraram aptos para o trabalho (Foto: Julia Moraes)
Oito meses depois, o peludos se mudaram para um canil a fim de começar o intenso treinamento específico. Essa etapa se deu aqui no país mesmo, algo raro,
já que a maioria dos cães-guia é criada e treinada no exterior, o que encarece, e muito, o preço de um cachorro.
Por fim, houve um processo de escolha de quais deficientes visuais, necessariamente trabalhadores da indústria paulista, receberiam a doação. Os beneficiados
vivem na capital e em Santo André, São Bernardo e Mogi das Cruzes. Amanhã, será um grande dia para eles. Ganharão, então, fieis escudeiros.
Não é demais essa iniciativa? Clap clap clap.
fonte:Carolina Giovanelli – Bichos
Postado em 15/04/2014 por Carolina Giovanelli |
Scanner de voz e cursos onlines de inglês e Libras incluem alunos com deficiência na rede estadual
Pioneiro no processo de inclusão escolar, o Estado de São Paulo oferece uma série de equipamentos pedagógicos para os 62,5 mil estudantes com algum tipo
de deficiência matriculados na rede estadual. São equipamentos tecnológicos, como scanner de voz, que transforma todo conteúdo do currículo regular de
texto em áudio, que garantem a acessibilidade e a autonomia na rotina desses alunos.
Além disso, 1.770 salas de recurso multifuncionais são equipadas com impressoras para ampliação de livros e máquinas de Braille. Nas classes, os alunos
têm à disposição computadores com softwares adequados e o caderno do aluno impresso em Braille e em fonte ampliada.
A Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (EVESP) também elaborou dois cursos onlines especiais para atender esses alunos. As aulas
de inglês para estudantes com deficiência visual e auditiva oferecem mais de 40 filmes para o ensino do idioma. Os conteúdos podem ser acessados da própria
casa do aluno e também nas salas do Acessa Escola, onde todas as máquinas possuem um software leitor de tela que permite que usuários cegos ou com baixa
visão utilizem os computadores.
Já o curso de Libras Online, para surdos e ouvintes, reproduz com ajuda de avatares em 3D situações do cotidiano – como passeio em shoppings, aulas de
educação física, festas – e auxiliam o aprendizado dos participantes. Em 2013, mais de 4 mil alunos se inscreveram no programa.
fonte:blog da inclusao social
quarta-feira, 16 de abril de 2014
UFBA adere aplicativo para estudantes com deficiência visual
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) aderiu o dispositivo Scanner Leitor, desenvolvido pela NN Solutions, empresa incubada do Parque Tecnológico da Bahia.
Através do celular, o aplicativo permite às pessoas com deficiência visual a leitura em voz alta de textos que não foram passados para o braille.
O software, instalado em tablets, é utilizado pelos estudantes da Instituição com algum tipo de deficiência visual. O aplicativo, compatível para o sistema
operacional android 4.0 ou superior, funciona da seguinte maneira: o usuário captura, por meio da câmera do celular, uma imagem do texto que deseja ler
e em alguns segundos, o SLEP reproduz o texto em áudio para o usuário. Desta forma, integra, inclui e socializa conhecimento aos portadores de necessidades
visuais.
De acordo com Joselito Lima, sócio-gerente da NN Solutions, a ideia de criar um app para deficientes visuais surgiu quando resolveram abrir a empresa.
“Associamos o desejo de fazer inovação tecnológica com inclusão social, escolhemos o setor de Tecnologia Assistiva como o primeiro a ser explorado, haja
vista, que são poucas empresas, em sua maioria estrangeiras, que buscam atender as necessidades dos deficientes físicos por produtos tecnológicos. Além
disso, percebemos que havia bastante incentivo do governo na área de acessibilidade”, disse.
O Scanner Leitor Portátil (SLEP) para deficientes visuais, está em uma versão gratuita no Google Play para testar por sete dias.
FONTE;:blog da inclusao social
Curso de DJ gratuito para Deficientes Visuais
As aulas acontecerão na escola DJ Ban e terão início em maio. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 22 de abril.
da Redação
No ano passado, o DJ Anderson Farias, pessoa com deficiência visual, conseguiu aprovação no Programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais da Prefeitura
de São Paulo) e ministrou aulas de discotecagem para 14 alunos.
E é com grande satisfação que comunicamos que no último dia 28 de março, seu projeto foi contemplado novamente com o apoio do Programa e a meta de atendimento
aumentou para 16 alunos.
Anderson Farias traz em sua bagagem além do fato de já ter formado uma turma de DJ's cegos, apresentações em rádios, como Energia 97 e Cultura 2 FM de
Assis, SP, participações em vários eventos promovidos pela prefeitura de São Paulo, tendo aberto até mesmo o show da banda NXZero na Virada Cultural Inclusiva
de 2010 e um prêmio recebido pelo projeto "Primeiros DJ's Cegos do Brasil", entregue pela Revista Sentidos em outubro de 2011.
As aulas acontecerão na escola DJ Ban e terão início em maio. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 22 de abril pelo telefone 4115-1669 ou pelo
e-mail
anderson@djban.com.br.
Confira abaixo algumas apresentações de ex-alunos do curso anterior:
1o - DJ Fernando Lanfranchi - EDM
http://www.youtube.com/watch?v=QXT5v9k0kMI
2o - DJ Tchaia - Black Music
http://www.youtube.com/watch?v=-IJC3U17i7A
3o - DJ Pokémon - Anos 90
http://www.youtube.com/watch?v=fpP3AGoRxHY
fonte:DJBan
terça-feira, 15 de abril de 2014
'Hoje eu quero voltar sozinho' conta a história de jovem cego e homossexual
Inspirado em curta 'Eu não quero voltar sozinho', filme foi premiado pela crítica na Alemanha
Leo é fã da música de Bach. Não só isso: faz questão de diferenciá-lo de Vivaldi, assim como de Beethoven, entre outros compositores clássicos. Já sobre
o som de Belle and Sebastian não conhece nada. Dançar, então, nem pensar. Ainda não deu o primeiro beijo e acha que nunca vai namorar alguém. Sim, Leo
é diferente dos outros adolescentes da escola dele não apenas porque é cego.
ssões
A maneira menos óbvia como o diretor Daniel Ribeiro nos apresenta o que distingue o protagonista de 'Hoje eu quero voltar sozinho' dos demais de sua geração
é o que faz do filme também obra em defesa de olhares menos preconceituosos no cotidiano. Haverá sempre o igual e o diferente. Ponto. Neste caso, seja
por questões de deficiência, opção sexual ou simplesmente gosto musical. A questão – e a polêmica – passaria por como lidar com isso. Mas esse é um ponto
que a produção não alcança.
Concebido como um desenvolvimento do curta 'Eu não quero voltar sozinho' (2010), o longa vencedor do prêmio da crítica da última edição do Festival de
Berlim não é uma continuação. É a mesma história, contada de forma muito parecida. Assim como o curta, Hoje eu quero voltar sozinho tem como norte o autoconhecimento
de Leo, em competente composição de Ghuilherme Lobo (que não é deficiente visual).
Saiba mais...'Hoje eu quero voltar sozinho' conquista o público em Cartagena
Sucesso na Berlinale, o filme brasileiro 'Hoje eu quero voltar sozinho' disputa prêmio na Colômbia
'Hoje eu quero voltar sozinho' é premiado em Berlim
Em um momento em que o jovem entra em atrito com os pais em busca de mais independência e liberdade, é surpreendido pela chegada de Gabriel (Fábio Audi),
novo colega de classe. O início de uma amizade fora do padrão o fará sentir coisas até então desconhecidas. Será obrigado a lidar com o ciúme da melhor
amiga (Tess Amorim), a superproteção da família, além de experimentar algo totalmente inédito: o que é desejar alguém. E mais: do mesmo sexo que ele.
Por outro lado, curiosamente, o filme, que pretende se afastar dos clichês, escorrega em alguns diálogos. É ingênua – e desnecessária –, por exemplo, a
conversa sobre o que é ser intercambista e todos os atos falhos envolvendo a cegueira. Como em nenhum momento a condição de Leo e seus amigos é dramatizada
ou banalizada, torna-se de certa forma dispensável o fato de ele ser convidado para “ver” um filme e aceitar. Não é preciso forçar graça. Ela é espontânea
pela empatia que Leo, Gabriel e Giovana despertam.
'Hoje eu quero voltar sozinho' se passa em São Paulo, mas poderia não ser. A ausência de cenário determinado para a trama é uma forma também de reafirmar
o quão atemporal e ocasional ela pode ser. Não interessa ao longa problematizar, mas apresentar e aqui está seu ponto fraco. Se Leo e Gabriel ficarão juntos,
se serão alvo de bulling na escola, se terão conflitos familiares quando revelarem a relação são pontos que Daniel Ribeiro deixa por conta do romantismo
de cada espectador. Essa abertura faz de 'Hoje eu quero voltar sozinho' um passo importante na cinematografia recente brasileira. Fica devendo, porém,
na ousadia da discussão.
Assista ao trailer do filme no Youtube.
Fonte:
http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/cinema/2014/04/10/noticia_cinem...
Paixão de Cristo do Recife tem audiodescrição e lingua de sinais
A partir desta quarta-feira (16) começam as apresentações da 18ª Paixão de Cristo do Recife, às 20h, na Praça do Marco Zero, Bairro do Recife. O espetáculo
é gratuito, será realizado até o dia 20 de abril e conta com a colaboração de aproximadamente 450 pessoas, sendo 100 atores, 300 figurantes e 50 técnicos.
O grupo se reuniu na noite desta segunda-feira (14) para ensaio geral. Nesta terça (15) será o último ensaio antes de começar oficialmente a temporada
2014.
Há 37 anos interpretando o papel de Cristo e há 46 dirigindo o espetáculo, o ator José Pimentel afirmou que a expectativa é receber 25 mil pessoas por
dia na Praça do Marco Zero. "Fizemos melhorias nos figurinos e no som. Os cenários também receberam tratamento especial, porque são 18 anos de apresentação",
comentou.
Três estruturas de 20 metros de comprimento por 14 de largura foram montadas no Marco Zero. São elas que possibilitam o surgimento de nove palcos com diferentes
cenários, ligados por uma passarela com dois planos, onde acontecem as cenas do povo e ainda a chegada de Cristo a Jerusalém, montado no jumento, e o caminho
ao calvário.
"Nesses 18 anos de espetáculo no Recife, a encenação ganhou força. Hoje é muito mais afinada. O elenco se tornou bastante entrosado, experiente, se envolve
na produção realmente com o interesse de levar essa mensagem de fé adiante", avaliou José Pimentel.
A Paixão de Cristo do Recife, que era conhecida como a Paixão de Todos, foi criada em 1997. Durante cinco anos, foi realizada no estádio do Arruda. Depois,
entre 2002 e 2005, ocupou o Marco Zero. Em 2006, por conta de reformas no Marco Zero, o espetáculo foi encenado em frente ao Forte do Brum e, desde 2007,
retornou ao Marco Zero.
Citação
Acessibilidade para pessoas com deficiência
O Governo do Estado, por meio das Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de Turismo, em parceria com a prefeitura do Recife
e a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (APACEPE), vão proporcionar espaço para que as pessoas com deficiência possam assistir a Paixão
de Cristo do Recife, que acontece no Marco Zero, com direito a áudio descrição e intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais.
A ação acontece no primeiro dia do espetáculo, 16 de abril, e conta com espaço estratégico que abrigará 80 pessoas com deficiência, sob a coordenação da
Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD). Para participar do evento os interessados deverão se inscrever a partir desta segunda-feira
(14), na Ouvidoria da SEDSDH, ligando para 0800.081.4421 ou pelo emailouvidoria@sedsdh.pe.gov.br, para as pessoas com deficiência auditiva.
Segundo Bernardo D’Almeida, secretário da SEDSDH a parceria faz parte do esforço do Governo do Estado para garantir o direito do segmento de participar
de atividades culturais e de lazer de forma integral. Os mesmos recursos estão sendo disponibilizados nas apresentações dos dias 13,14 e 15 de abril da
Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus.
A expectativa é que pelo menos 90 pessoas com deficiência assistam à Paixão de Cristo do Recife na estreia da montagem.
Fim da citação
fonte:blog da audio descriçao
Talheres adaptados auxiliam deficientes visuais
Aos 61 anos, o piauiense de Teresina passou boa parte da vida convivendo com a cegueira, resultado de um glaucoma, aos 33. Cansado da rejeição compartilhada
por outros 35 milhões de brasileiros com as mesmas dificuldades, ele desenvolveu pratos e talheres adaptados para pessoas com deficiências motora e visual.
“É útil também para idosos ou crianças com dificuldades motoras”, afirmou.
Com o projeto em mente, o aposentado conversou com um amigo desenhista industrial que projetou o prato e os talheres. Em uma funilaria, Amorim fez o protótipo
do objeto e cadastrou os itens de mesa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial. A patente, a segunda que o órgão concede ao Piauí, foi confirmada
em dezembro do ano passado e deu fama ao simpático senhor.
Invenção
Padrão de 26 centímetros de diâmetro com ¼ de espaço fixado e uma base de três centímetros de altura na superfície de sua extremidade. Essas são as medidas
de um prato que é útil para ajudar os deficientes visuais a pegar os alimentos.
De acordo com Carlos Amorim, o prato com uma base na extremidade, ajuda pegar os alimentos com o garfo ou colher dispensando auxílio dos dedos, não permitindo
que os alimentos caiam da borda do prato, em cima da mesa ou outros possíveis incidentes. “Os talheres foram criados com um ponto fixo de 2mm de altura
para serem identificados facilmente por meio do tato. A criação visa garantir a independência e segurança ao deficiente visual”, explica.
A ideia da invenção surgiu após um episódio ocorrido com uma jovem deficiente visual em um restaurante. Carlos Amorim conta que, ao tomar uma sopa como
entrada de uma refeição, a jovem, com a mão esquerda pegou na borda do prato e o declinou no sentido de sua direção. Por ausência da visão, ela não conseguiu
perceber que o ato de declinar o prato fez com que uma parte do caldo entornasse em cima da mesa e escorregasse caindo no seu vestido de cor branca. O
episódio causou grande constrangimento a jovem.
A ideia de Carlos é beneficiar adultos e criança, auxiliando-as na hora de tomar alimentos líquidos ou pastosos. Os idosos que tenham dificuldade para
manusear a colher ou outros talheres e outras pessoas com membros superiores amputados, como por exemplo, um braço ou uma mão, também serão beneficiados.
O criador acredita que brevemente restaurantes e similares já possam ter disponíveis os famosos pratos e talheres adaptados as pessoas com deficiência.
(Fonte: Correio Braziliense)
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Foto no Facebook impede que menina de três anos fique cega
Como muitos pais, a americana Tara Taylor gosta de postar fotos de seus filhos nas redes sociais. Graças a uma delas, sua filha Rylee, de três anos, foi
salva da cegueira. Tudo começou quando a mãe postou uma imagem em que a filha aparecia com um penteado de princesa feito pela própria menina. Na foto,
a pequena aparece com o olho direito vermelho e o esquerdo com um brilho diferente. A mãe pensou que fosse somente o flash, mas amigos alertaram que poderia
ser algo a mais.
"Eles disseram: 'Ei, eu tenho certeza que não é nada. Provavelmente é só a iluminação, mas o olho de sua filha está brilhante e você poderia levá-la para
um exame de rotina, porque é um sinal de que pode haver um problema", disse Tara ao canal televisivo local Wreg, de Memphis, no Estado do Tennessee (EUA).
A mãe levou Rylee ao pediatra e depois a um especialista em retina. Os médicos descobriram que a criança tem uma doença rara chamada Doença de Coats, que
afeta o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina, podendo gerar cegueira do olho se não detectada a tempo e até mesmo a necessidade de retirá-lo,
em casos mais graves.
A americana Rylee Taylor foi diagnosticada com uma doença rara nos olhos após sua mãe postar essa foto no Facebook (Foto: Reprodução/Wreg)
Como o problema foi descoberto em um estágio inicial, espera-se que o quadro não piore. Tara afirma que não notou nenhum sinal de que a filha não enxergava
bem. Pelo contrário, segundo a mãe, a menina “não sentava perto da TV. E é uma ginasta e consegue andar na trave de equilíbrio”.
Para o médico da garota, o Dr. Jorge Calzada, é importante diagnosticar e tratar as crianças o quanto antes. "O problema significativo que temos com as
crianças é que elas não vão dizer: 'Mamãe, eu não consigo enxergar com meu olho direito’. Quando as crianças, ou os pais, percebem que não enxergam, muitas
vezes, é por que já perderam a visão nos dois olhos”, diz o oftalmologista.
Atenção aos sinais
Ao tirar fotos, é comum que a luz do flash atinja a retina e reflita a cor vermelha dos vasos sanguíneos. Ocasionalmente, a pupila pode parecer branca,
como na foto de Rylee. O que não é uma condição normal. O ideal, nestes casos é ir ao médico e ser examinado para garantir que não há problemas. Além da
Doença de Coats, há outras razões para que o centro do olho apareça mais claro em fotos, como a catarata.
Fonte:
http://epoca.globo.com/vida/vida-util/saude-e-bem-estar/noticia/2014/04/...
TSE lança Campanha de Acessibilidade das Eleições 2014
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou a Campanha de Acessibilidade das Eleições 2014, destinada ao eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida.
da Redação
O eleitor que precisar pode solicitar a transferência de seu título eleitoral para uma Seção Eleitoral Especial até o dia 7 de maio.
A campanha será veiculada por meio de cartaz impresso, banner na internet e um spot de rádio. A Justiça Eleitoral instituiu, por meio da Resolução do TSE
23.381/2012, o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, para aprimorar o acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida ao processo
eleitoral.
Também a Resolução do TSE 21.008/2002 prevê que os locais de votação para os deficientes sejam de fácil acesso, com estacionamento próximo e instalações
que atendam às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para requerer a transferência do local de votação para uma seção especial, basta comparecer a qualquer cartório eleitoral munido do título de eleitor e
documentos pessoais e informar o tipo de atendimento que necessita.
O dia 7 de julho é o último para o eleitor, que tenha solicitado transferência para Seção Eleitoral Especial, comunicar ao juiz eleitoral, por escrito,
suas restrições e necessidades, para que a Justiça Eleitoral possa providenciar os meios e recursos que facilitem o exercício de seu voto.
Os eleitores que não conseguirem solicitar a seção dentro do prazo, ainda poderão comunicar ao juiz eleitoral sobre suas restrições e necessidades até
90 dias antes das eleições.
Em todo o Brasil, a Justiça Eleitoral tem o registro de 378.806 eleitores com deficiência. Um dos exemplos de acessibilidade é que o eleitor com alguma
deficiência pode ser acompanhado por uma pessoa de sua confiança para votar, ainda que não o tenha requerido antecipadamente ao juiz eleitoral. A pessoa
que prestar o auxílio poderá, além de entrar na cabine de votação junto com o eleitor, digitar os números na urna.
Além disso, a Justiça Eleitoral desenvolveu sistema de áudio, teclado em braile e a marca de identificação da tecla 5 na urna eletrônica como recursos
auxiliares aos deficientes visuais. Há, ainda, uma orientação para que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) busquem parcerias para incentivar o cadastramento
de mesários e colaboradores com conhecimento em Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
A ampliação de um melhor atendimento aos eleitores com deficiência foi impulsionada pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
assinada em 2007 em Nova York, nos Estados Unidos. O texto assinado foi ratificado pelo Congresso Nacional e passou a integrar a lista dos direitos e garantias
individuais inscritos na Constituição Federal de 1988.
Os veículos interessados podem entrar no site do TSE para baixar o material. O caminho é "Eleições 2014", "Campanhas Publicitárias". O acesso ao material
também pode ser feito pelo e-mail
imprensa@tse.jus.br
ou ainda pelo telefone (61) 3030 7077.
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fonte:rede saci
Projeto Sou Capaz insere deficientes no mercado de trabalho
Iniciativa tem a finalidade de oferecer a equivalência de oportunidade a todos os cidadãos, através da capacitação técnica de pessoas com deficiência e
aprendizes.
da Redação
A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) promoveram o Fórum Sou Capaz, iniciativa que tem finalidade de oferecer a
equivalência de oportunidade a todos os cidadãos, através da capacitação técnica de pessoas com deficiência e aprendizes.
A coordenadora de preparação e mão de obra juvenil, do ministério do Trabalho e Emprego, Ana Lúcia de Alencastro Gonçalves, participou do evento para falar
sobre a política desenvolvida pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do ministério.
Para a coordenadora é “uma satisfação ver se concretizar o início de um projeto que, em nível nacional, há muito tempo se quer fazer: a inserção da pessoa
com deficiência por meio do aprendizado. A missão é fazer com que isso aconteça em todos os estados”, afirmou durante palestra aos participantes.
Ela destacou que, em 2005, quando se instaurou a Lei de Cotas, havia 50 mil aprendizes no mercado de trabalho; e, em 2013, esse número já atingiu 340 mil
aprendizes. “A inserção com qualidade, através dos programas de capacitação profissional, é a resposta. Temos que aprofundar a articulação, mas é uma satisfação
saber que o programa da Fiesp já está avançando com os fóruns itinerantes”, ressaltou.
Sou Capaz
O projeto “Sou Capaz é organizado pela Fiesp e pelo Ciesp, com patrocínio da Bayer e da Eaton e tem como finalidade oferecer a equivalência de oportunidade
a todos os cidadãos por meio da capacitação técnica de pessoas com deficiência e aprendizes.
Por meio de fóruns e cursos em modelo itinerante, o “Sou Capaz” percorre diferentes regiões e aborda assuntos legais, jurídicos e institucionais com a
finalidade de obter resultados positivos nos níveis de empregabilidade, possibilitando também que instituições de formação profissional otimizem sua oferta
de pessoas com deficiência e aprendizes para a indústria.
fonte:
domingo, 13 de abril de 2014
Conheça destinos preparados para receber pessoas com necessidades especiais
Ele já foi mochileiro na Nova Zelândia, viajou de carro até Machu Picchu, fez rapel no Vale do Itajaí, mergulhou em Bonito e saltou de paraquedas em Boituva.
O engenheiro agrônomo Marcos Bauch, 31 anos, nunca deixou que as muletas que usa desde criança – necessárias devido a uma artropatia nos dois joelhos –
o prendessem em casa. Dificuldades existem. Das mais prosaicas, como os pisos escorregadios que já o derrubaram várias vezes, às mais inusitadas, como
saltar de paraquedas sem pousar com os pés no chão. “Eu e o instrutor tivemos que bolar uma estratégia para o pouso. Treinamos uma descida sentados e deu
certo”, conta o engenheiro.
Mas os desafios que enfrentou jamais o fizeram pensar em desistir das viagens. “São apenas percalços e aumentam o número de histórias para contar aos amigos”,
diz ele. A exemplo de Marcos, há muito mais gente disposta a superar limites físicos para colecionar histórias e experiências.
O Brasil possui, atualmente, cerca de 46 milhões de brasileiros (24% da população) com deficiência intelectual, motora, visual e auditiva, conforme o Censo
realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E, dentre eles, há muitos viajantes frequentes, segundo constatou o Ministério
do Turismo, numa pesquisa realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos, entre os dias 13 a 20 de maio de 2013, nas cinco maiores cidades
emissoras de turismo doméstico brasileiro – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte Curitiba e Porto Alegre. A pesquisa apontou que o sentimento de superação,
a liberdade e a autonomia são alguns dos principais elementos motivadores dos viajantes. Mas eles não querem só acessibilidade. Como qualquer outro turista,
também buscam preços competitivos, belas paisagens, boas condições de transporte e aspectos históricos e sociais interessantes.A cidade de Socorro, no
interior de São Paulo, foi apontada pelos entrevistados como um modelo de turismo acessível, pois é a que oferece a melhor adaptação para pessoas com deficiência.
Além de Socorro, Fortaleza (CE), Ilhabela (SP) e Maceió (AL) foram citadas por apresentar passeios, atividades esportivas e ecoturismo para as pessoas
com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou visual. Atualmente, o Ministério do Turismo está financiando 14 projetos que envolvem acessibilidade,
com investimentos na ordem de R$ 109 milhões.
Só rampa não basta
Mas investir em acessibilidade não é apenas construir rampas para cadeiras de rodas. “É um equívoco achar que tornar uma cidade acessível é só desobstruir
barreiras arquitetônicas. É preciso eliminar as barreiras físicas para cadeirantes, mas também ter pessoas habilitadas a se comunicar com deficientes auditivos,
disponibilizar material turístico acessível para deficientes visuais e treinar funcionários para atender a essas pessoas”, explica a psicóloga Adriana
da Silva Souza, do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas do IFRJ (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia).
“Ao escolher onde se hospedar, a primeira providência é checar se o local vai ajudá-lo nas suas dificuldades individuais. Porque mesmo com perfis parecidos,
cada pessoa tem uma necessidade”, diz o turismólogo e cadeirante Ricardo Shimosakai, diretor da empresa Turismo Adaptado, que elabora roteiros de viagens
para pessoas com necessidades especiais. A recomendação aqui é ser o mais detalhista possível, já que, muitas vezes, as empresas não entendem o conceito
de acessibilidade. “Se você precisa de uma cadeira de banho, por exemplo, tem que ligar e verificar com o hotel se eles têm e explicar que cadeira de banho
não é uma cadeira de piscina”, diz Shimosakai.
Uma vez escolhido o hotel, vale checar informações por telefone e até pedir fotos do local. As dimensões são importantes, especialmente se o turista for
cadeirante. “Muitas vezes é preciso solucionar problemas e exigir os direitos antes de aproveitar a viagem. Ao chegar a um lugar, a pessoa com limitações
motoras vai gastar tempo para saber quem tem a chave para abrir o elevador, com quem é preciso falar para poder estacionar mais perto ou, ainda, como encontrar
alguém que possa ajudar a subir e a descer uma escada”, explica o engenheiro Marcos Bauch, que hoje compartilha as experiências acumuladas no blog “De
muletas pelo mundo”. Já o portador de deficiência visual precisará de alguém que o acompanhe até o quarto de hotel e lhe mostre a localização de cada
objeto. O deficiente auditivo, por sua vez, terá mais facilidade de se comunicar ao contar com o apoio de funcionários aptos em Libras, a Língua Brasileira
de Sinais.
Além disso, os passeios que serão feitos no destino também precisam levar em conta as limitações. Para o deficiente visual, por exemplo, no lugar de um
museu em que apenas o título da obra está escrito em braile, será muito mais prazeroso visitar um jardim sensorial, disponível em alguns parques botânicos
de cidades brasileiras, ou uma galeria tátil, como a existente na Pinacoteca do Estado de São Paulo.Viagem inclusiva e os custos
Não necessariamente um deficiente gastará mais dinheiro para viajar. Os estabelecimentos não cobram mais caro por serem acessíveis, mas os custos podem
aumentar conforme as adaptações que o turista precise fazer para usufruir de maneira prazerosa da viagem. “Quando fui para Machu Picchu contratei uma agência
capacitada para levar pessoas com deficiência, mas tive que pagar por três guias para carregarem minha cadeira de rodas em uma parte do percurso”, explica
Ricardo Shimosakai.
Como não são todos os locais que oferecem acessibilidade, a oportunidade de escolha é menor. Por isso, o deficiente nem sempre pode optar pelo hotel mais
barato para se hospedar, o menor carro para alugar ou ainda, o restaurante mais econômico da região. É preciso escolher aquele que ofereça soluções para
as necessidades individuais.
SERVIÇO
Empresas especializadas em montar roteiros para pessoas com necessidades especiais:
Livre Mundi Turismo
A empresa desenvolve roteiros acessíveis para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Também oferece equipamentos especiais para visitação de atrações
turísticas, acesso a praias e realização de esportes de aventura, como cadeiras de praia e cadeiras para trilhas.
www.livremundi.com.br
Tel.: (11) 2369-4202
Turismo Adaptado
A empresa organiza roteiros de viagens para pessoas com todos os tipos de necessidades específicas. A partir de uma conversa com o turista, analisa as
limitações individuais e organiza a viagem, que pode ser nacional ou internacional.
www.turismoadaptado.wordpress.com
Tel.: (11) 3846-6333
Accessible Tour
A empresa oferece pacotes de turismo para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Há opções de roteiros nacionais e internacionais, que incluem
até um safári para cadeirantes no Kruger National Park, na África do Sul.
www.accessibletour.com.br
Tel.: 11 3251-3391
fonte:
http://zip.net/bdmYpd
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