sexta-feira, 31 de outubro de 2014

INDEFINIDAMENTE INDIVISÍVEL, ESPETÁCULO DE DANÇA COM AUDIODESCRIÇÃO NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

FLYER INDEFINIDAMENTE INDIVISIVEL. Descrição no final do post. INDEFINIDAMENTE INDIVISÍVEL, espetáculo de dança da PULSAR CIA DE DANÇA será apresentado com audiodescrição e interpretação em LIBRAS no Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno. Data: 01 de novembro (sábado). Horário: 20:00 horas. Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno. Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP. Duração: 55 minutos. Censura: livre. Valor: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia). Convites cortesia para pessoas com deficiência. Os acompanhantes pagam meia entrada. Haverá conversa com os artistas após a apresentação. Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: esse espetáculo da Pulsar Cia de Dança, do Rio de Janeiro, traça um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e imprevisibilidade do tempo e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto: abre para o que pode vir a ser. A mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível. Ficha técnica: Criação e direção artística: Maria Teresa Taquechel y Saiz; Intérpretes: Andrea Chiesorin, Bruno Almeida, Laura Canabrava, Pedro Pinheiro, Raphael Arah, Rógerio Andreolli, Marianne Panazio e Camila Fersi; Pesquisa de movimento: Andrea Chiesorin, Ana Luisa Vasconcellos, Beth Caetano, Camila Fersi, Frederico Baptista, Gabriela Alcofra, Renata Souza, Rogério Andreolli e Vandré Vitorino; Composição musical: Bernardo Gebara; Voz em off: Angel Vianna; Desenho de luz: Renato Machado; Direção de arte: Maria Celia Salgado; Figurinos: Rafael Silva; Pesquisa de figurino: Dréa Nunes; Preparação corporal: Maria Teresa Taquechel y Saiz; Professores convidados: Angel Vianna (Conscientização do Movimento),Thereza Feitosa (Eutonia), Esther Schor (Feldenkrais), James Arêas (Filosofia); Operador de luz: Pablo Rodrigues; Operador de som: Leticia Pirmez; Registro videográfico: Davínia Martinez; Fotos: Jaime Acioli e Renato Mangolin; Administração: Hólos Consultores Associados/Christina Penna; Produção executiva: Christina Penna; Produção técnica: Lucimar Gonçalves Descrição: o flyer, com fundo branco, é ilustrado na lateral esquerda pela fotografia colorida de três bailarinos, dois homens de costas, um em cadeiras de rodas e outro em pé, e uma jovem com os braços entrelaçados no corpo do bailarino que está em pé. Todos usam roupas brancas e seguram bolas de bexiga brancas. O título escrito com letras brancas sobre faixa rosa está na parte inferior do flyer. No canto superior direito a logomarca da + Sentidos Espetáculos de Artistas com e sem Deficiência, com letras brancas sobre retângulo pink. fonte:ver com palavras

Surfista deficiente visual também se arrisca no skate downhill

Enquanto os pilotos do Mundial de Skate Downhill, no Mega Space, em Santa Luzia, se preparavam para entrar em ação, fazendo a inscrição, vestindo seus macacões e ajustando os equipamentos, um jovem chamava atenção de quem estava presente. O surfista Derek Rabelo, de 22 anos, mostrava desenvoltura por onde passava. Cego, ele aceitou o desafio de competir e mostrar, mais uma vez, seu poder de superação. "Já participei da última etapa, em Lima. Fiquei entre os 30. Foi demais", comemora Derek, de 25 anos. Apesar do tombos inevitáveis já terem acontecido, ele não mostra arrependimento. "Há um ano, estava na minha cidade (Guarapari) em um dia sem ondas. Conheci uma turma do downhill, que me mostrou o esporte e me entusiasmei. É bem diferente do surf", relata. Para descer a pista de 1,2km, Derek vai com calma, mas precisa da memória para percorrer o trajeto. "Decorar o caminho é fundamental. O perigo é até maior do que na água, tento acelerar pouco até para preservar minha integridade física. Ser um surfista ajuda em algumas coisas, mas em outras é preciso adaptação", completa. --- Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa. http://www.avast.com fonte:portal o tempo

 Mostra de Arte Sem Barreiras começa nesta quarta-feira em Bauru

Festival termina no dia 9 de novembro. Filmes, música, teatro e exposições são atividades do evento. Da Redação A 20ª mostra de arte sem barreiras em Bauru (SP) segue com programação de várias atividades até o dia 9 de novembro. A programação completa tem palestras, apresentações de dança, música, teatro, filmes e exposições. A cerimônia de abertura foi nesta quarta-feira, no teatro municipal Celina Lourdes Alves Neves, na Avenida nações Unidas, 8-9, e contou com a apresentação do coral Lar Escola Santa Luzia para cegos e exibição dos filmes do festival "Assim vivemos" com os curtas-metragens: Somos a phamaly, Sobre o amor. Confira a programação completa: Quinta-feira (30) 9h - Teatro Municipal Exibição dos filmes do "Festival assim vivemos" Mesa redonda: "E você? Aceita as diferenças?" 14h - Teatro Municipal Apresentação artística das entidades que atendem pessoas com deficiência de Bauru e região 18h30 - Centro Cultural Lançamento dos livros da coleção incluir 20h30 - Teatro Municipal Apresentação da banda Vision, formada por deficientes visuais da associação e movimento de assistência ao indivíduo deficiente de Jaú e região Sexta-feira (31) 9h - Teatro Municipal Encontro de estudantes do ensino médio com Gabriel Neves Poli, deficiente visual, premiado em campeonatos de videogames 15h - Bauru shopping Apresentação/vivência com Gabriel Neves Poli. 20h - Teatro Municipal Desfile de moda feminina inclusiva com cadeirantes, produzido por Drika Valério, design, idealizadora do somos todos nós. Sábado (1) 20h - Teatro Municipal Apresentação do ballet de cegos "Fernanda Bianchini", grupo que participou da cerimônia de encerramento das paraolimpíadas de Londres em 2012. fonte:g1

Feira destaca inovações tecnológicas projetadas por estudantes da região

Fetin é organizada pelo Inatel, em Santa Rita do Sapucaí, MG, há 33 anos. Objetivo é desenvolver produtos que melhorem a qualidade de vida. Daniela Ayres A bengala que avisa onde existe um obstáculo, o casaco que sabe a temperatura exata para deixar o dono quentinho, o programa que alerta o produtor rural para as necessidades de sua plantação. Está aberta mais uma edição da Feira Tecnológica do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG). A partir desta quinta-feira (30), a instituição de ensino superior e técnico abre as portas para o público e apresenta protótipos de produtos que prometem facilitar o dia-a-dia das pessoas nos próximos anos. Oficinas, workshops e competições com microcontroladores também são destaques da Fetin, que segue até sábado (1). Pelo menos 2 mil pessoas devem passar pelo Inatel durante os três dias de feira, segundo a organização. São 46 projetos inscritos. Alguns estão voltados para a área de biomedicina, outros para os tradicionais campos da comunicação e robótica, mas, essencialmente, a 33ª edição da Fetin abre espaço para soluções tecnológicas que proporcionem melhor qualidade de vida. “O casaco que projetamos consegue medir a temperatura do corpo de quem o veste e aquecer até deixar a pessoa confortável”, explica, em seu português típico, o angolano Hermane da Graça Chango de Boavida, um dos intercambistas do Inatel. Junto com outros três colegas, Hermane desenvolveu o chamado casaco inteligente, que possui um circuito interno de aquecimento e leitura de informações sobre o metabolismo do proprietário. “Testamos e a bateria aguentou bem por uma semana. O próximo passo será conseguir que o casaco apresente informações completas sobre a saúde da pessoa”, revela sobre um dos projetos de destaque da Fetin. Em outro stand da feira, está o Sistema de Plantações Inteligentes, SPIn, criado em 2013 e ainda em fase de testes. Vítor Ivan D’Angelo, um dos desenvolvedores, explica que a proposta é fazer um monitoramento meteorológico de plantações para prevenir pragas e doenças. “O SPIn ainda ajuda na economia de água e energia, promovendo uma redução de 20% a 30% nos gastos, porque o sistema indica a quantidade exata de irrigação necessária”, conta Vitor sobre o projeto que já é uma startup, uma empresa em formação em busca de posicionamento do mercado. Casa Vida Em outro espaço da feira, jovens empreendedores, um pouco mais distantes do mercado de trabalho que seus colegas de engenharia, também surpreendem. Alunos do projeto social Casa Viva, eles têm suas próprias propostas. “Todos os anos, trabalhamos empreendedorismo com eles”, explica a professora da turma vinda do 1º ano do ensino médio, Elisa Marinho Oliveira. “Mas nesse ano pedimos que eles fizessem um levantamento sobre problemas sociais para buscar soluções inovadoras”, diz. Os estudantes se identificaram com os desafios de quem possui deficiência visual e foram conhecer a realidade da secretária da Casa Viva, Ana Kelly Luzia da Silva, de 28 anos, que perdeu completamente a visão aos 7 anos de idade. “Eles passaram uma tarde comigo em casa e me perguntaram que dificuldades eu enfrentava. Em casa, eu não tenho dificuldade, eu tenho na rua. A gente encontra muito poste, lixeira, muita pedra, areia, quando tem construção”, relata. Inspirados por um problema real, os alunos desenvolveram uma bengala e um sistema de ponto de ônibus sonoro. A base dos protótipos é o arduíno, um microcontolador usado em programação e que será o tema de um torneio da Fetin nesta sexta-feira (31). “A Ana Kelly nos relatou que um dos problemas dela era pegar ônibus, então desenvolvemos um painel que fica dentro do ônibus e um totem que fica no ponto de parada”, explicam Matheus Vilela Morais, 16, e Alisson Henrique Ferreira dos Reis, 15. Segundo eles, os dois dispositivos se comunicam por rede de internet sem fio para avisar o deficiente visual qual linha está se aproximando. Já Luciano Miguel Carvalho, 14, e Luciana Vilela de Souza, 16, integram a equipe que desenvolveu a bengala. “Quando a bengala detecta um obstáculo, emite um som. O sensor ultrassônico que instalamos identifica a existência de obstáculo a até 40 cm de distância”, garantem. Fetin 2014 Onde: Inatel, em Santa Rita do Sapucaí Quando: De 30/10 a 1/11, durante todo o dia Entrada franca ¤ fonte:g1

A HISTORIA DO HALLOWEEN

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações. A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra "Hallowinas" - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia). Mas os estudiosos dizem que a palavra Halloween surgiu da seguinte forma: O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). "Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween". O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en. Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos. Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati). Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram. O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas". Travessuras ou Gostosuras? (Trick-or-treat) A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu. Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna) A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de Outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não. No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore. Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre, e em seguida tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. Chegando lá, encontra o diabo, o qual ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Devido à esse acontecimento, sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Os nabos na Irlanda eram usados como "lanternas do Jack" originalmente, mas quando os imigrantes vieram para a América, eles descobriram que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então começaram à utilizar abóboras iluminadas com uma brasa por dentro ao invés de nabos. Por isso a tradição de se fazer caricaturas em abóboras e iluminá-las por dentro com uma vela na época de Halloween. Segundo a lenda, quem presta atenção e consegue ver uma pequena luz fraca na noite de 31 de outubro, é porque conseguiu ver a passagem de Jack procurando uma saída do limbo em que está preso. BRUXAS As bruxas tem um papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que o dia 31 de Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Segundo conta-se a lenda, chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa! A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos. O gato preto é constantemente associado às bruxas devido à lendas, as quais citam que elas podem transformar-se em gatos e também devido à crenças, as quais pregam que os gatos são na realidade espíritos de pessoas mortas. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa. O Halloween pelo Mundo A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país. Brasil O Halloween no Brasil é chamado de Dia das Bruxas e sua celebração acontece no dia 31 de outubro. Acredita-se que na passagem dessa noite as almas saem de seus túmulos e partem pelas ruas amedrontando todos aqueles que estão por perto. O dia das bruxas se infiltrou em nossas comemorações de forma tímida, pois o Brasil, país que celebra as coisas boas da vida, não se vê em meio a festividade aos mortos. Apesar de sua pequena influência, pode ser vista em escolas, clubes, casas noturnas e shoppings de várias cidades, mas como dito anteriormente, não adquire força expressiva, já que nem o folclore local é efetivamente comemorado. Muitos nacionalistas dão créditos à influência do imperialismo cultural americano a vinda do halloween, assim, alguns brasileiros, localizados em São Luiz do Paraitinga (estado de São Paulo), decretou o dia 31 de outubro como o dia oficial do Saci Pererê em protesto à inclusão do Halloween. A maioria das manifestações critica a posição dos brasileiros em importar a cultura americana, já que o país tem grande diversidade folclórica que não é aproveitada e comemorada. Apesar de todo o esforço da imprensa em destacar essa festividade norte-americana, os brasileiros não costumam festejar a data. É uma festa celebrada por poucos. No Rio de Janeiro as manifestações são caracterizadas por placas espalhadas pela cidade opondo tal prática e ainda em pedido ao retorno das considerações brasileiras, isto é, dar valor e importância às crenças nascidas no país, deixando manifestar o patriotismo dentro de nossa cultura. Mesmo dessa forma, as festas de Halloween no Brasil tem se tornado comuns, principalmente entre o público jovem, os quais se reunem em clubes privados ou mesmo em salões particulares, promovendos festas a fantasia com motivos de "horror", objetivando comemorar a data considerada como "O Dia das Bruxas". Devido à realização dessas festas, o comércio de fantasias e motivos voltados à monstros e bruxas tem tido um aumento expressivo no mês de Outubro de cada ano. Estados Unidos Desde 1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido consideravelmente. A conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se desenvolveram. Para as crianças, fantasiar-se e sair pelas casas fazendo a brincadeira do "travessuras ou gostosuras" ainda é o maior evento. A maioria das famílias nos Estados Unidos e no Canadá participam, mesmo porque não querem correr o risco de pequenos vandalismos. Muitos adultos se fantasiam e participam com seus filhos de festas a fantasia e concursos. Outras atividades de Halloween ocorrem durante o mês todo de outubro. Estas tradições preservam o espírito de alegria do Samhain diante dos pensamentos assustadores de morte e do sobrenatural. Os americanos acrescentaram filmes de terror, casas assombradas comunitárias, histórias de fantasmas e quadros espiritualistas. Cartões e decorações também fazem parte do Halloween. A festa só perde para o Natal no faturamento total do comércio. Um outro costume comum do Halloween é recolher dinheiro para a UNICEF (site em inglês), em vez de doces. Esse costume começou em 1950 no estado da Filadélfia, quando uma turma de uma escola dominical teve a idéia de recolher dinheiro para as crianças necessitadas ao brincar de "travessuras ou gostosuras". Eles enviaram o dinheiro que conseguiram, cerca de US$ 17,00, para a UNICEF, que foi inspirada pela idéia e começou um programa de "travessuras ou gostosuras", em 1955. Espanha Na Espanha, a tradição de se comemorar o Halloween ainda é recente, tendo chegado praticamente por volta do ano 2000. O marketing feito sobre a sociedade americana cuidou de universalizar esta festa para proporcionar benefícios econômicos em vários setores, como parques temáticos, livros, cinema e até a gastronomia”. Na Espanha, as s escolas enfeitam o pátio com abóboras e as crianças se fantasiam de “muertos vivientes”, que são os mortos-vivos, além de bruxas e fantasmas. Assim como nos Estados Unidos, estando as crianças prontas para a festa, saem às ruas para pedir doces e comidas típicas desta época, porém não são todas as pessoas que gostam. Muitos vizinhos nem sequer abrem as portas, pois se sentem incomodados e acham que tudo não passa de uma grande besteira. A Espanha é um dos países que ainda mantém a antiga tradição do culto e respeito aos mortos, assim como no Brasil. Os espanhóis costumam ir ao cemitério para limpar os túmulos e levar flores, como é costume no Brasil no feriado de Finados, em 2 de novembro. Além disso, o 31 de outubro coincide com a colheita de castanhas e abóboras, na comemoração chamada de “Castanhada”. Irlanda A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras). México No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar. Tailândia Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens, sendo que a festividade acontece no primeiro dia das festas budistas. Símbolos típicos do Halloween com seus misticismos e significados: A abóbora: Simboliza a fertilidade e a sabedoria. A vela: . Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral. O caldeirão: Fazia parte da .cultura, .como mandaria .a tradição.. Dentro dele, os convidados.devem atirar.moedas.e.mensagens.escritas.com pedidos dirigidos aos espíritos. A vassoura: Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas. As moedas: Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados. Os bilhetes: Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará através da fumaça. A aranha: Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e suporte para seguir em frente. Os morcegos: Simbolizam a clarividência, pois els conseguem ver além das formas e das aparências, sem a necessidade da visão ocular. Conseguem captar as formas e as distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrasônicos. O sapo: Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina. O Gato preto: Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso. Laranja - Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia. vital encontrada na cor laranja. Preto - Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. - Cor do mestre. Roxo - Cor da magia ritualística. A celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série "Halloween", no qual um assassino misterioso e praticamnte "imortal" retorna para se vingar em sua cidade natal. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e má impressão das festas de Halloween. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã. --- Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa. http://www.avast.com fonte:alem da imaginaçao

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Brasil: Carência de Vitamina A pode levar à cegueira

Alimentos como cenoura, mamão e leite ajudam a prevenir doenças ligadas à falta da substância no organismo Este mês é comemorado o Dia Mundial da Alimentação. A data foi criada para reforçar a importância das refeições balanceadas e de um estilo de vida mais saudável. A alimentação também é um fator importante para a manutenção da saúde ocular. O oftalmologista Edson Silvério da Silva, do Visão Institutos Oftalmológicos, explica que o consumo de alimentos ricos em vitamina A protege a retina de inflamações e contribui para a lubrificação dos olhos. “A vitamina A pode ser encontrada principalmente em alimentos de cor amarela, como cenoura, abóbora e mamão e de cor verde intenso como agrião e couve. Alimentos de origem animal, como ovos e leite, também contém esta substância, muito importante para a saúde ocular, pois ajuda a manter a lubrificação do sistema lacrimal”, esclarece. O especialista alerta que os principais sintomas da deficiência de vitamina A são baixa visão noturna, irritabilidade e ardênciados olhos, também conhecida como xeroftlamia. “O baixo consumo deste tipo de vitamina leva ao ressecamento dos olhos, o que aumenta as chances de infecções e conjuntivites. Além disso, olhos muito ressecados podem desenvolver manchas e outras patologias como úlcera de córnea. Esta última pode levar à degeneração da córnea, e consequentemente à cegueira”, informa. Dr. Edson Silvério ressalta ainda que os baixos níveis de vitamina A são mais comuns entre idosos, crianças e pessoas que apresentam quadros de desnutrição. “A amamentação é importante para manter os níveis necessários de vitamina A no organismo das crianças nos primeiros anos de vida. Após essa fase, uma alimentação balanceada e rica em frutas, verduras e legumes é a principal forma de prevenir complicações ligadas à carência de vitamina A”, conclui. Fonte: http://www.segs.com.br/saude/14840-carencia-de-vitamina-a-pode-levar-a-c... fonte:ler para ver

Artista deficiente visual expõe suas obras na Galeria PontoArt

A artista e deficiente visual Ananda Giordano Peres apresenta suas obras na exposição "Um Olhar Incomum 2", em cartaz na Galeria PontoArt. O público pode conferir a mostra de 31 de outubro a 29 de novembro, sempre de terça a sexta, das 11h às 18h, e aos sábados, do meio-dia às 17h. A entrada é Catraca Livre. A mostra conta com pinturas, desenhos, colagens, objetos e esculturas de Ananda, em conjunto e com o suporte técnico de suas professoras e mentoras Carla Caruso, escritora e ilustradora, e Helena Ribeiro, artista plástica e arte-educadora. A exposição também tem identificações e textos em braille, além de apresentar o recurso de áudio-interpretação das obras, com total acessibilidade aos deficientes visuais. O principal objetivo é compartilhar a evolução da artista, suas criações e inspirações. Ananda Peres é cega de nascença, mas durante toda a sua vida conviveu com o universo das expressões artísticas. Confira na galeria abaixo algumas obras da artista: por_Ananda_Giordano_Peres_1 fim da lista por_Ananda_Giordano_Peres_2 fim da lista por_Ananda_Giordano_Peres_3 fim da lista por_Ananda_Giordano_Peres_4 fim da lista Informações Complementares SERVIÇO O QUE Um Olhar Incomum 2 QUANTO Catraca Livre ONDE Galeria PontoArt http://www.pontoart.art.br/ Rua Inácio Pereira da Rocha, 246 Pinheiros - Oeste São Paulo (11) 2548-1661 VER NO MAPA Lista de 1 itens • de 31/10 a 29/11 lista de 2 itens nível de aninhamento 1 Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 11:00 às 18:00 Sábados das 12:00 às 17:00 fonte:catraca lvre

Pernambuco investe em inclusão de turistas com deficiência

Funcionários do setor receberam treinamento de capacitação para aprimorar o atendimento. da redação Mais de 900 pessoas, entre recepcionistas, mensageiros e garçons, receberam um treinamento de capacitação para aprimorar o atendimento a pessoas que tenham algum tipo de deficiência. Ao todo, 68 estabelecimentos, entre bares, restaurantes, hotéis, pousadas e empresas de receptivo turístico, foram beneficiados pela iniciativa da Secretaria de Turismo de Pernambuco, por meio da Empresa de Turismo do Estado. A Empetur, como é chamada, já desenvolve projetos voltados à acessibilidade, como o Praia Sem Barreiras – que ajuda pessoas com mobilidade reduzida a tomarem banhos de mar, e distribui cartilhas com informações básicas sobre como tornar acessíveis os equipamentos turísticos. A iniciativa está em sintonia com o conjunto de ações do Ministério do Turismo que tem por objetivo promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida à atividade turística. O treinamento foi feito em parceria com o Sebrae, e liderada pelos consultores em acessibilidade como a cadeirante Mosana Cavalcanti, e Manoel Aguiar, que é uma pessoa com deficiência visual. Nas apresentações, foram simuladas situações do dia a dia. A última cidade a receber a capacitação foi Petrolina, cujas atividades se encerram neste sábado (18). As palestras também foram realizadas na capital, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Fernando de Noronha. O Ministério do Turismo também tem investido em obras para melhorar alguns destinos turísticos brasileiros, transformando-os em locais mais acessíveis. O ministério também lançou, em junho deste ano, a ferramenta eletrônica Turismo Acessível, que permite ao internauta cadastrar e avaliar estabelecimentos e atrações turísticas, de acordo com seu nível de acessibilidade. O Brasil tem cerca de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa cerca de 23,92% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, o Brasil sediará os Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, quando serão esperados 4.350 atletas de 176 países, de acordo com a organização do evento. Fonte: Ministério do Turismo fonte:portal brasil

Municípios e instituições: sejam parceiros da Virada Inclusiva

Desde 2010, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza a Virada Inclusiva em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 03 de dezembro. Para que este evento seja realizado, contamos com parceiros que levam a Virada aos seus municípios e/ou instituições. Em 2013, foram 147 parceiros, entre órgãos públicos e instituições da sociedade civil. Mais de 600 atividades culturais, esportivas e de lazer, espalhadas por 57 municípios, foram realizadas. Este ano queremos aumentar este número, incentivando a diversidade e a inclusão nos diversos municípios e instituições do Estado de São Paulo. Traga sua empresa, instituição ou município para participar da 5ª edição da Virada Inclusiva com atividades culturais, esportivas e de lazer. Inscreva-se pelo e-mail: viradainclusiva@sedpcd.sp.gov.br. Mais informações: http://viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

Parcerias são feitas em Araxá para empregar deficientes no mercado

Fada afirma que apenas 1% de pessoas com deficiência estão contratadas. Órgãos fizeram parceria em cadastramento de deficientes para empregos. da Redação Uma campanha da Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (Fada), em parceria com o Sest/Senat, pretende ampliar o número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho em Araxá, no Alto Paranaíba. De acordo com a Fada, apenas 1% de pessoas com deficiência estão contratadas atualmente. Um destes contratados é o auxiliar de limpeza Adailson André Reis, que trabalha em uma empresa de transportes há sete anos. Ele afirma que estar empregado é motivo de alegria. “Meu trabalho é lavar o ônibus e passar pretinho nos pneus. Estou feliz demais da conta. Só vou sair daqui quando me aposentar", comemorou. O quadro de funcionários da empresa onde Adailson trabalha conta com seis pessoas com deficiência. Quando as vagas de emprego são abertas, o preenchimento é feito por análise de perfil. “É um processo seletivo normal. A gente avalia o perfil de cada candidato, para ver se ele se enquadra", explicou a analista de Recursos Humanos e Psicologia, Priscila Nogueira. De acordo com o último censo do IBGE, Araxá tem cerca de 12 mil pessoas com algum tipo de deficiência. Mas, segundo a Fada, só 1% desse grupo está no mercado de trabalho. Para tentar reverter essa situação, a Fundação de Assistência a Pessoa com Eficiência e o Sest/Senat deram início a um cadastramento para encaminhar essas pessoas para vagas de emprego. “Estamos envolvidos nessa campanha de tirar o deficiente de casa e levar para o mercado de trabalho”, afirmou o coordenador de desenvolvimento social, Kléber Nascimento. O trabalho será realizado nesta semana em vários setores da cidade. Segundo a diretora da Fada, Maria Conceição Aguiar, o cadastro é uma ferramenta que vai auxiliar empresas e quem está em busca de trabalho. “O objetivo é incluir pessoas com deficiência na sociedade e no mercado e a ajudar as empresas a cumprirem a lei de cotas”, concluiu. fonte:g1

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Software F123 fala tudo que a pessoa escreve e precisa ler no computador

O empreendedor social Fernando Botelho é o criador do software F123, tecnologia gratuita com e-mail, navegador web e programas de textos adaptados para que uma pessoa deficiente visual use o computador. Cego desde a adolescência, o sociólogo fez Mestrado em Relações Internacionais, trabalhou na França e na Suíça e resolveu voltar para o Brasil, após dezessete anos, para desenvolver o projeto. Veja como funciona na reportagem abaixo. – É um softwate para melhorar o acesso à educação e ao emprego para pessoas com deficiência visual. Eu e a Flávia, minha esposa, começamos esse projeto há sete anos. Tive acesso a tecnologias muito boas, mas a maioria das pessoas só conhece aquelas que são super caras e isso acaba bloqueando a oportunidade educacional e a de emprego para quem tem deficiência visual. O objetivo do F123 é democratizar o acesso à tecnologia, explicou Fernando. O F123 já é utilizado em 22 países, inclusive o Brasil. A vantagem é que pode ser levado para todos os lugares porque é instalado direto no pendrive, para que seja utilizado em diversos lugares como universidades, bibliotecas, escolas e na casa dos familiares.fonte:rede globoes.

Pessoa com deficiência visual poderá solicitar versão em áudio de manual de produto

A solicitação deverá ser atendida em até 5 dias úteis após o pedido e o consumidor terá até 180 dias, após a compra, para solicitar a versão em áudio. da redação A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) aprovou, nesta terça-feira (28), projeto que obriga os fabricantes de produtos a fornecerem versão em áudio do manual que acompanha o produto quando o consumidor com deficiência visual solicitar. A solicitação deverá ser atendida em até 5 dias úteis após o pedido e o consumidor terá até 180 dias, após a compra, para solicitar a versão em áudio. A medida consta de substitutivo de Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 205/2012, de Jayme Campos (DEM-MT). No substitutivo, Rollemberg propõe que a versão em áudio do manual seja disponibilizada na internet para ser baixada gratuitamente do sítio eletrônico indicado pelo fabricante. A obrigatoriedade de fornecer versão em áudio também se aplica a normas de prestação do serviço, antes e durante a realização do mesmo. O relator optou por incluir as normas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) e não na Lei 10.098/2000, que promove a acessibilidade de pessoas com deficiência, conforme proposto no texto original do projeto. A matéria segue para a Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde será votada em decisão final. fonte:senado noticias

 Comitê Paralímpico Brasileiro divulga Seleções principais de natação e de atletismo para 2015

As equipes de natação e de atletismo do ano que vem terão 25 atletas cada. da Redação O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de seu Departamento Técnico e das Coordenações Técnicas de atletismo e natação, divulgou nesta quinta-feira, 23, a lista dos atletas que farão parte das duas equipes em 2015. Os integrantes de cada Seleção foram definidos após análise das marcas feitas pelos atletas e de acordo com os critérios divulgados previamente. Os dois documentos com os parâmetros encontram-se abaixo, assim como os arquivos com as listas dos esportistas das duas Seleções de 2015. As equipes de natação e de atletismo do ano que vem terão 25 atletas cada. A existência de Seleções das duas modalidades faz parte do Planejamento de Alta Performance para o Ciclo Paralímpico 2013/2016 e do programa de Seleções Brasileiras Paralímpicas do CPB. Em 2015, as duas modalidades terão seus respectivos Mundiais realizados. O de natação será em Glasgow, na Escócia, em julho. O de atletismo está marcado para outubro, em Doha, no Catar. Além disso, em agosto, será disputado Parapan-Americano em Toronto, no Canadá. Vale ressaltar que as convocações para os Mundiais e para o Parapan não se restringem aos atletas integrantes das Seleções. As respectivas comissões técnicas podem chamar esportistas que não estão nas equipes nacionais. fonte: c p b

Projeto garante um salário mínimo a toda a pessoa com deficiência

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7980/14, do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), que concede uma renda básica mensal a toda pessoa com deficiência no valor de um salário mínimo. Legenda: Deputado Guilherme Mussi (PP-SP) Crédito: hebervereador.blogspot.com E, ainda segundo a proposta, o recebimento desse auxílio não impede que sejam pagos os demais benefícios no âmbito da seguridade social ou de outro regime previdenciário. O valor não será considerado no cálculo da renda per capita familiar para fins de recebimento de qualquer outro amparo assistencial. Atualmente, a Lei 8.742/93 garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência sem condições de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família, e estabelece que a renda mensal per capita familiar do beneficiário seja inferior a 1/4 do salário mínimo. A proposta define pessoa com deficiência aquela com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual, psicossocial ou sensorial, e que podem prejudicar sua participação efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Avaliação De acordo com o texto, a concessão do benefício estará sujeita à avaliação médica e social, a ser definida em regulamento posterior, sobre a deficiência e o grau de impedimento da pessoa que o requerer. E a proposta determina ainda que a renda básica mensal será revista a cada dois anos para avaliação da continuidade do pagamento, em razão das avaliações médica e social. O deputado afirma que a certeza de uma renda mínima contribuirá para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de facilitar o acesso a seus direitos básicos de cidadania, como saúde, educação, trabalho e transporte, passo decisivo para que possam alcançar sua independência e autonomia. Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. fonte:diario de noticias

Secretaria lança Fórum Estadual de Secretários e Gestores Municipais dos Direitos das Pessoas com DEFICIENCIA

A Secretaria de Estados dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo convida todos a participarem da V Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, que se realizará no dia 12 de novembro, quarta-feira, das 13h30 às 17h00, na sede da Secretaria, na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10 do Memorial da América Latina, próximo das estações de trem e metrô Barra Funda. A Caravana, que conta com a parceria da UVESP – União dos Vereadores do Estado de São Paulo, tem, este ano, como tema “Acessibilidade e Mobilidade Urbana”. Na ocasião, também haverá o lançamento do Fórum Estadual de Secretários e Gestores Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com o objetivo de promover e ampliar a interlocução e intercâmbio com gestores públicos municipais, responsáveis por questões relativas aos direitos, à acessibilidade e à inclusão das pessoas com deficiência. Confira a Programação: – 13h30: recepção – 14h00: abertura e debate sobre “A importância do Municipalismo” – SEDPcD-SP, UVESP e convidados – 15h00: apresentação do Modelo de Plano Municipal de Acessibilidade – 15h30: apresentação do Fórum Estadual de Secretários e Gestores Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência e seus objetivos – 16h00: apresentação e debate sobre “Acessibilidade e Sustentabilidade” – 17h00: encerramento SERVIÇO V Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania e Lançamento do Fórum Estadual de Secretários e Gestores Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência Data: 12 de novembro Horário: das 13h30 às 17h00 Local: sede da Secretaria, avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10 do Memorial da América Latina, próximo das estações de trem e metrô Barra Funda. Por favor, envie confirmação de presença, até dia 31/outubro, para o e-mail info.sedpcd@sp.gov.br Contamos com sua participação! fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia sp

terça-feira, 28 de outubro de 2014

‘Memorial Para Todos’, a acessibilidade no Memorial da Resistência de São Paulo

Cegos tocam as portas das celas do Memorial da Resistência, nas visitas guiadas por monitores do projeto Ação Educativa Cegos tocam as portas das celas do Memorial da Resistência, nas visitas guiadas por monitores do projeto Ação Educativa Para preservar as memórias da resistência e da repressão no Brasil, foi inaugurado em 2009 o Museu da Resistência de São Paulo. Instalado no edifício que sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (Deops/SP), entre os anos de 1940 a 1983, o espaço abriga exposições e ações educativas para promover a reflexão a respeito da cidadania, da democracia e do respeito aos direitos humanos. Os trabalhos foram desenvolvidos pelo Fórum Permanente dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e o apoio de colaboradores e instituições culturais e o Arquivo Público do Estado de São Paulo. O memorial tem um papel educativo e cultural por meio da problematização e atualização das informações sobre a repressão no Brasil. O “Memorial ParaTodos” é o projeto da Ação Educativa do Memorial da Resistência de São Paulo voltado para a realização de visitas educativas para pessoas com deficiência. Somos uma das poucas instituições museológicas que possibilitam o toque na exposição de longa duração. O espaço é térreo e adaptado para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Disponibilizamos materiais de apoio multissensoriais e maquetes que tornam acessíveis o prédio e suas temáticas. Além disso, as memórias dos ex presos políticos são reproduzidas em áudio. Para agendar sua visita entre em contato: dgonzales@memorialdaresistenciasp.org.br Tel: 11 3335-5192 Largo General Osório, 66- Luz. São Paulo www.memorialdaresistenciasp.org.br De terça à domingo das 10h às 17h30 ENTRADA GRATUITA Fonte: Memorial da Resistência

Governo entrega ônibus à entidade de defesa dos deficientes visuais

O Governo do Paraná entregou nesta segunda-feira (27), em Curitiba, um novo ônibus para uso exclusivo da Associação dos Deficientes Visuais do Paraná (Adevipar). O veículo, no valor de R$ 208 mil, será destinado ao transporte de associados e alunos da escola mantida pela entidade. O ônibus faz parte do lote de 80 que estão sendo distribuídos aos municípios, consórcios de saúde e demais entidades para qualificar o transporte de pacientes em todo o Paraná. O investimento total foi de R$ 16,7 milhões. Em dois meses, 67 ônibus já foram entregues. Segundo o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o objetivo é melhorar as condições de transporte das pessoas que utilizam frequentemente o serviço da Adevipar. “Reconhecemos o trabalho que vem sendo realizado. Por isso, estamos dando total apoio para garantir mais segurança e conforto ao transporte dessas pessoas”, afirmou. A Adevipar é uma instituição filantrópica que atua na defesa dos direitos dos deficientes visuais há 35 anos. A entidade também é destaque por promover o desenvolvimento social, esportivo e profissional das pessoas com este tipo de deficiência. Entre os serviços oferecidos estão assistência jurídica, atendimento escolar especializado, capacitação e colocação profissional. 4 De acordo com o presidente da Adevipar, Talivo Leite, o novo ônibus vai substituir as duas peruas Kombis que hoje são utilizadas de maneira adaptada. “Era uma necessidade que tínhamos. Além do transporte diário dos alunos da nossa escola, temos uma demanda grande de viagens para participação de eventos do setor”, afirmou. ESTRUTURA – Com 27 lugares, o veículo é do modelo Volare Marcopolo Rodoviário. Vem equipado com ar-condicionado, refrigerador, bagageiro e plataforma elevatória para acessibilidade de pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção. Com informações da SESA Paraná Publicado em -Paraná- fonte:c b n

9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul será realizada de 3 de novembro a 20 de dezembro nas 26 capitais e no Distrito Federal '

Banner do evento De 3 de novembro a 20 de dezembro, 41 filmes promovem reflexões sobre os Direitos Humanos em salas de todo o país Inspirada nos 50 anos do golpe civil-militar, a 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul será realizada de 3 de novembro a 20 de dezembro nas 26 capitais e no Distrito Federal, e em 1.000 pontos culturais fora das capitais urbanas entre janeiro e março de 2015. O evento traz também outros debates acerca dos direitos humanos, com filmes que abordam temas como população LGBT e enfrentamento da homofobia, questões culturais e territoriais da população indígena, direitos da pessoa com deficiência, entre outros. As sessões serão: “Mostra Competitiva”, “Mostra Memória e Verdade”, “Mostra Homenagem Lúcia Murat” e “Sessão Inventar com a Diferença”. Com entrada franca, a 9ª Mostra exibe ao todo 41 filmes, todos com sistema closed caption e sessões que incluem audiodescrição, voltadas para pessoas com deficiência visual. A realização é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Fundação Euclides da Cunha, além do patrocínio da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A “Mostra Memória e Verdade” é uma das exibições voltadas ao golpe de 1964, abordando questões sobre a ditadura e os contornos políticos do período. Os documentários “Setenta” (2013), de Emilia Silveira Brasil, e “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho, estão entre as escolhas da curadoria. A homenageada da 9ª edição do evento, a cineasta carioca Lúcia Murat, também segue o debate em torno dos anos de chumbo com um pequeno panorama de sua produção cinematográfica incluída na “Homenagem Lúcia Murat”. A convidada esteve envolvida com os movimentos políticos de resistência ao golpe, foi presa em 1971, e levou suas experiências para as telas do cinema com o fim da ditadura, após 1985. “O Brasil é uma marca constante na carreira de Lúcia Murat. Visto pela ótica estrangeira, dissecado em sua História remota ou contemporânea, nosso país vem ganhando um retrato complexo, amoroso e doloroso nos filmes de uma cineasta que é mais do que merecedora desta homenagem”, opina Rafael de Luna Freire, coordenador da mostra. A novidade que o evento traz em 2014 são filmes produzidos não só na América do Sul, como nos outros anos, mas também em países do Hemisfério Sul, como Egito e Jordânia. A “Mostra Competitiva” com 24 longas, médias e curtas-metragens, em que as plateias elegem os melhores filmes através de votação popular, é destaque na programação, assim como a “Sessão Inventar com a Diferença”. Esta sessão exibe filmes-carta produzidos por alunos de escolas públicas do país que participaram do projeto “Inventar com a Diferença”, que levou cinema e direitos humanos para cerca de 300 escolas no primeiro semestre de 2014. O documentário “Pelas Janelas”, produzido por alunos da UFF a respeito do Inventar, também ganhará primeira projeção pública na sessão. “Compreendendo que, para avançar na realização progressiva dos Direitos Humanos, é necessário aprofundar o debate. Esperamos que esta mostra contribua para a construção de uma cultura de respeito e valorização das diferenças”, aposta Ideli Salvatti, ministra da SDH/PR. Programação da 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul - Mostra Competitiva A “Mostra Competitiva” da 9ª edição do evento abre pela primeira vez a seleção para filmes do Hemisfério Sul, entendendo que o Hemisfério Sul privilegia um recorte mais político do que a simples divisão feita pela Linha do Equador. Com isso, há filmes do Egito, da Índia (pensando nas afinidades geopolíticas e não só na localização geográfica), da Jordânia e de diversos países latino-americanos. Lista de filmes: 1. “6 Cups of Chai”, de Laila Khan, Índia, 7’ 2. “A Morte de Jaime Roldós”, de Lisandra I. Rivera, Manolo Sarmiento, Equador/Argentina, 125’ 3. “A Vizinhança do Tigre”*, Affonso Uchoa, Brasil, 95’ (com audiodescrição) 4. “Ameaçados”, de Júlia Mariano, Brasil, 22’ 5. “As Crianças de Chocó”, de Rolando Vargas, Colômbia, 24’. 6. “Cesó la Horrible Noche”, de Ricardo Restrepo, Colômbia, 25’ 7. “Galus Galus”, de Clarissa Duque, Venezuela, 12’ 8. “Growing”, de Tariq Rimawi, Jordânia, 5’ 9. “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, Daniel Ribeiro, Brasil 96’ (com audiodescrição) 10. “La Jaula de Oro”, de Diego Quemada-Diez, México, 108’ 11. “Jessy”, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge, Brasil, 15’ 12. “Mataram meu Irmão”, de Cristiano Burlan, Brasil, 77’ 13. “O Mercado de Notícias”, de Jorge Furtado, Brasil, 94’ 14. “Meu Amigo Nietzsche”, de Fáuston da Silva, Brasil, 15’ 15. “Mohamed Mahmoud”, Herald dos Revolucionários, de Ines Marzouk, Egito, 11’ 16. “Polinter”, de Dafne Capella, Brasil, 56’ 17. “Quilombo da Família Silva”, de Sérgio Valentim, Brasil, 15’ 18. “Requília”, de Renata Diniz, Brasil, 15’53” 29. “Rio Cigano”*, de Júlia Zakia, Brasil, 80’ (com audiodescrição) 20. “Sanã”, de Marcos Pimentel, Brasil, 18’ 21. “Sophia”, de Kennel Rógis, Brasil, 15’ (com audiodescrição) 22. “Tejo Mar”, de Benard Lessa,Brasil, 20’ 23. “Tomou Café e Esperou”, de Emiliano Cunha, Brasil, 12’ 24. “Yvy Maraey, Las Tierras Sin Mal”, Juan Carlos Valdívia, Bolívia, 105’ - Mostra Memória e Verdade A Mostra também busca refletir sobre esse tema tão crucial para o país. Reunidos em quatro sessões, os cinco filmes que serão exibidos abordam diferentes maneiras de filmar acontecimentos políticos dos anos de chumbo. Lista de filmes: 1. “Ação entre Amigos” (1998), de Beto Brant 2.“O Dia em que Dorival Encarou a Guarda”, (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart Brasil 3.“Cabra Marcado para Morrer”* (1984), de Eduardo Coutinho 4.“Cidadão Boilesen” (2009), de Chaim Litewski 5.“Setenta” (2013), Emilia Silveira - Mostra Homenagem Lúcia Murat Lúcia Murat é uma das cineastas brasileiras que estiveram envolvidas com os movimentos políticos de resistência ao golpe. Presa em 1971, levou suas experiências com a tortura e o encarceramento para as telas na carreira que viria a desenvolver após o fim da ditadura. Lista de filmes: 1.“Que Bom te Ver Viva”* (1989), de Lúcia Murat 2.“Doces Poderes” (1996), de Lúcia Murat 3.“Brava Gente Brasileira” (2000), de Lúcia Murat 4.“Uma Longa Viagem” (2011), de Lúcia Murat - Sessão Inventar com a Diferença Durante o primeiro semestre de 2014, cerca de 300 escolas públicas do país vivenciaram uma experiência singular com o cinema e a produção de imagens pelo projeto Inventar com a Diferença. Com uma equipe atuante em cada um dos 27 estados brasileiros, o projeto agrega mais de 500 profissionais, entre coordenadores, mediadores e professores, possibilitando a quase 4 mil estudantes ver e fazer cinema, aproximando-se dos direitos humanos através do audiovisual. Lista de filmes: 1.“Pelas Janelas”* (2014), documentário produzido por alunos da UFF Carol Perdigão, Guilherme Farkas, Sofia Maldonado e Will Domingos 2. Filmes-carta produzidos por alunos nos municípios de Recife (PE), Pirenópolis (GO), Florianópolis (SC), Niterói (RJ), Belém (PA), Conde (PB) e Aracaju (SE) Serviço: 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul Data: 3 de novembro a 20 de dezembro de 2014 Locais: 26 capitais do país, Distrito Federal e em até 1000 pontos culturais que não estão inseridos nas capitais urbanas (entre janeiro e março de 2015) Entrada Franca Programação completa: http://www.mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/ Facebook: https://www.facebook.com/mostracinemaedireitoshumanos?fref=ts Mais informações: (21) 2629-9763 (Universidade Federal Fluminense - IACS/KUMÃ) fonte:midiace

 Vistoria do MPSC aponta problemas no Mercado Público de Florianópolis

Laudo técnico sobre as Alas Norte e Sul deve ficar pronto em até 30 dias. Promotor de Justiça percebeu problemas de acesso para cadeirantes. da Redação O Mercado Público de Florianópolis passou por vistoria na manhã desta quarta-feira (22). De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), um laudo técnico com as condições de segurança, acessibilidade e prazos deve ficar pronto em até 30 dias, mas há problemas visíveis relacionados à acessibilidade na Ala Norte. "Percorrendo a Ala Norte foi possível perceber algumas desconformidades com a inclinação das rampas e acesso aos boxes quase que impeditivos para o acesso de cadeirantes", afirmou o promotor de Justiça Daniel Paladino. O objetivo da vistoria foi verificar se a obra atende às normas de segurança e à legislação relativa à acessibilidade nas duas alas do Mercado. Uma arquiteta do Ministério Público deve comparar as informações coletadas na vistoria com os projetos da Prefeitura de Florianópolis das alas Sul e Norte do Mercado Público. "O laudo deve ser apresentado em até 30 dias. Se necessário, vamos chamar a Prefeitura para assinar um termo de ajustamento de conduta", explica Paladino. De acordo com a assessoria da Prefeitura, serão feitas as adequações, caso haja necessidade de reajustes na Ala Norte, mas a Prefeitura de Florianópolis vai aguardar o laudo técnico do Ministério Público. Além dos representantes do Ministério Público de Santa Catarina, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), Secretaria Municipal de Obras, Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef), Procuradoria-Geral do Município, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e alguns vereadores participaram da vistoria que durou uma hora e meia. A equipe também passou pela Ala Sul, que está em obras desde junho. "Passamos rapidamente pela Ala Sul, que está totalmente em obras. É uma impressão pessoal, mas acredito que as obras vão se estender por mais alguns meses", afirmou Paladino. Segundo a Prefeitura de Florianópolis, o prazo para que as obras da Ala Sul sejam concluídas é março de 2015. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, essa é a primeira vistoria realizada na Ala Norte desde que ela foi reaberta. Os novos comerciantes receberam autorização para montar os boxes em maio deste ano. fonte:g1

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

História do movimento das pessoas com deficiência é contada em documentário

Foto de vários símbolos da acessibilidade coloridos No sábado, 18 de outubro, aconteceu o pré-lançamento do documentário “Da invisibilidade à Cidadania: os caminhos da pessoa com deficiência”, no Teatro Franco Zampari, em São Paulo Site externo. . A estreia oficial do documentário, em rede nacional, está prevista para 09 de dezembro na TV Cultura Site externo. . Estiveram presentes os participantes do documentário, entre eles a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella. Produzido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em coprodução com TV Cultura e Produtora Gatacine, o documentário tem direção de Marcelo Galvão, diretor do longa metragem Colegas, filme protagonizado por jovens com síndrome de down. A estreia nacional fica prevista para dia 09 de dezembro, na TV Cultura. O documentário tem duração de 50 minutos e conta um pouco sobre a história do movimento social e político das pessoas com deficiência em defesa de seus direitos no Brasil, tendo como foco as memórias de militantes e lideranças atuantes desde meados de 1981 - proclamado pela ONU como Ano Internacional das Pessoas Deficientes (AIPD). O objetivo do documentário é trazer ao conhecimento público a existência do movimento das pessoas com deficiência, além de servir como referencial aos pesquisadores, aos novos ativistas e ao público em geral uma perspectiva histórica do movimento das pessoas com deficiência. O vídeo conta com os recursos de acessibilidade, legenda, Libras e audiodescrição. Fonte: Secretaria da Pessoa com Deficiência Site externo.

Teatro para todas as pessoas

A campanha "Teatro Acessível: arte, prazer e direitos",promove, desde 2003, apresentações especialmente elaboradas para pessoas com deficiência. da Redação É hora de abrir a cortina do teatro brasileiro para todas as pessoas. Para quem não enxerga, não ouve, tem dificuldade em se locomover, não sabe ler. Esse é o mote da campanha "Teatro Acessível: arte, prazer e direitos", que promove, desde 2003, apresentações especialmente elaboradas para pessoas com deficiência. A iniciativa, que tem apoio do Ministério da Cultura (MinC), é da organização não governamental Escola de Gente, criada pela jornalista e escritora Cláudia Werneck. Nas peças organizadas pela Escola de Gente, a acessibilidade começa antes do espetáculo. Todo o local é preparado para receber pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida – rampas, elevadores de acesso, espaço para cadeira de rodas na plateia, banheiros adaptados. Há atendimento prioritário na fila e na entrada. Pessoas cegas ou com baixa visão, 30 minutos antes do início da peça, são convidadas a subir ao palco para tocar o cenário. Todo o material impresso, como folders, livros e programas, têm versão em braile e em letra ampliada. Profissionais de audiodescrição, instalados em cabines, fazem a narração das informações mais importantes para a compreensão do espetáculo. As peças também contam com intérpretes de Libras e projeção de legendas em TV ou tela. "A arte precisa ser acessível a todas as pessoas. É essencial garantir mais autonomia e participação de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e baixo letramento na vida cultural de suas cidades", afirma a coordenadora de Comunicação e Projetos Culturais da Escola de Gente, Verônica Cobas. "Essa preocupação com a acessibilidade está na raiz da nossa organização. Todos aqui abraçaram e são agentes desta causa tão importante", destaca a coordenadora. Os espetáculos da campanha Teatro Acessível são encenados pelo grupo Os Inclusos e os Sisos, criado pela atriz Tatá Werneck, filha da criadora da Escola de Gente. Mais de 60 mil pessoas já assistiram às apresentações do grupo, sempre gratuitas. Atualmente, o grupo promove a oitava circulação de teatro acessível pelo Brasil. Até 4 de outubro, seis cidades brasileiras assistirão à peça "Ninguém mais vai ser bonzinho – em esquetes", que conta com patrocínio da Lei Rouanet. Já foram realizadas apresentações em Açailândia (SP), Governador Valadares (MG) e Itabirito (MG). As próximas cidades serão Mangaratiba (RJ), no dia 23 de setembro; Campo Grande (MS), nos dias 29 e 30 de setembro; e Marabá (PA), nos dias 2 e 3 de outubro. "Os espetáculos estão sendo um enorme sucesso. Em Açailândia, por exemplo, esperávamos 100 pessoas e apareceram, nas duas apresentações, cerca de 750", conta Verônica. Além das peças, informa a coordenadora, a Escola de Gente também está promovendo nas cidades oficinas de teatro acessível e seminários sobre acessibilidade e diversidade com formato de jogos teatrais. No dia 24 de outubro, a Escola de Gente estreará outro espetáculo acessível. O musical rock "Um amigo diferente?" ficará em cartaz até 14 de dezembro no Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro. Serão 26 apresentações gratuitas. Baseada em livro homônimo da jornalista Cláudia Werneck, a peça foi apresentada pela primeira vez em 2011 e se tornou símbolo da campanha Teatro Acessível: arte, fonte:ministerio da culturaprazer e direitos.

Pessoas com deficiência fazem turismo cívico no Distrito Federal

Voltado à população em geral, programa da Setur tem uma vertente de inclusão e acessibilidade. Ricardo Shimosakai BRASÍLIA – Promover passeios a monumentos cívicos e outros pontos de Brasília, despertando o orgulho de pertencer à capital que detém o título de Patrimônio da Humanidade, é objetivo do Turismo Cidadão programa lançado em abril pela Secretaria de Turismo e Projetos Especiais (Setur). Até setembro, participaram 10.590 pessoas, e a previsão é que mais 15.537 integrem a ação ainda neste ano. Mesmo voltado a estudantes e à população em geral, a inclusão da pessoa com deficiência é uma das vertentes do Turismo Cidadão, programa incluído no Plano Distrital Viver sem Limite DF, lançado em 2013. Um dos participantes da iniciativa foi o estudante Anderson da Silva, 22 anos, do Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia. O jovem tem deficiência intelectual e visitou, com colegas e professores, locais como a Catedral e a Praça dos Três Poderes. Ele falou sobre o que mais apreciou: “A igreja, porque gosto de rezar”. Coordenadora do centro de ensino, Janaína da Silva conta que a instituição realiza trabalhos periódicos de inclusão. “Sempre buscamos integrar os alunos no meio social para que eles interajam com outras pessoas. Muitos deles, devido à carência, à situação financeira dos pais, não têm condições de passear; fazemos esse trabalho justamente para que eles tenham essa oportunidade”, explicou. O PROGRAMA – O Turismo Cidadão dispõe de dois ônibus personalizados e com plataforma elevatória para pessoas com deficiência. Aos participantes são distribuídas cartilhas, cuja linguagem varia de acordo com o público. Versões em braile são produzidas de acordo com a necessidade de cada turma. Quando necessário, um intérprete de sinais participa da viagem. As visitas são sempre acompanhadas por alguém responsável pelo grupo e um guia da Setur. Os atrativos com o maior número de visitas são o Memorial JK, a Catedral Metropolitana de Brasília e a Praça dos Três Poderes. TREINAMENTO – Na última semana, 30 professores da rede pública e articuladores participaram de capacitação para o programa no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Além de receber o Guia do Professor, que integra o conteúdo do projeto prático aos ensinamentos de sala de aula, o grupo participou de palestras sobre diversos temas, entre eles inclusão e acessibilidade. “É conhecendo a pessoa com deficiência e as práticas inclusivas que podemos melhorar”, comentou a diretora de Regionalização e Produção Associada ao Turismo, da Setur, Andrea Chaves. VIVER SEM LIMITE – O programa Turismo Cidadão está vinculado ao projeto Inclusão da Pessoa com Deficiência em Atividades Culturais, um dos 35 presentes no Plano Distrital de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência – Viver sem Limite DF, lançado em 2013. O plano é coordenado pela Casa Civil do DF e pela Secretaria de Justiça e visa qualificar as políticas de inclusão que garantam os direitos das pessoas com deficiência. “É de suma importância o trabalho que vem sendo realizado pela Setur e que permite a inclusão de pessoas com deficiência. Nós, da Casa Civil, participamos por meio do Viver sem Limite e fornecemos apoio à pasta no que diz respeito às ações voltadas para o grupo”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil da Governadoria, Swedenberger Barbosa. SERVIÇO: Os grupos interessados em participar do Turismo Cidadão devem agendar a visita pelo e-mail turismocidadao.agenda@gmail.com Outras informações podem ser obtidas de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h, por meio do telefone 3214-2764. Fonte: Casa Civil via turismo adaptado

Deficientes visuais disputam títulos panamericanos de xadrez em Bertioga

O relógio que marca o tempo dos competidores também é diferente (Foto: Mariane Rossi / G1) O relógio que marca o tempo da competição também é diferente (Foto: Mariane Rossi/G1) Sem enxergar, homens e mulheres de cinco países da América Latina disputaram nesta semana o 1º Campeonato Panamericano de Xadrez por Equipes para Deficientes Visuais em Bertioga, no litoral de São Paulo. Além de praticarem o esporte, eles conheceram as belezas naturais e históricas da região. Enxadristas da Bolívia, Argentina, Colômbia e Panamá participaram da competição, que aconteceu no Hotel Riviera Bertioga, no bairro Cantão do Indaiá. Foram 39 competidores disputando títulos por equipe e por dupla feminina. Tabuleiro possui espaço para encaixe das peças (Foto: Mariane Rossi / G1) Tabuleiro possui espaço para o encaixe das peças (Foto: Mariane Rossi/G1) O xadrez para cegos e deficientes visuais existe desde a década de 50 na Europa. No Brasil, as competições são organizadas pela Federação Brasileira de Xadrez para Deficientes Visuais (FBXDV), filiada à Internacional Braille Chess Association (IBCA). “O Campeonato Panamericano por Equipes acontece pela primeira vez na América Latina”, enfatiza o presidente da federação, Januário Couto, que pratica o esporte desde pequeno. O xadrez para deficientes visuais conta com um tabuleiro diferente, que geralmente é feito de forma artesanal. Toda casa possui um orifício e toda peça possui um pino de encaixe. Cada peça tem também um pino na parte de cima, assim, é possível diferenciar as brancas das pretas. As áreas brancas do tabuleiro são em alto relevo, para distinguí-las das pretas. “Cada competidor joga com um tabuleiro à parte e todo o jogo é cantado, falado. Por exemplo, eu falo E4 e faço o movimento no meu tabuleiro, e o adversário no dele. É como o jogo batalha naval”, explica Januário. O relógio que marca o tempo da competição também é diferente. “Esse nosso relógio tem um fone de ouvido, com o qual ouvimos o nosso tempo, sem consultar o árbitro. A maioria de nós tem esse relógio”, relata. três melhores do Panamericano concorrerão a uma bolsa do Ministério do Esporte (Foto: Mariane Rossi / G1) Melhores do Panamericano concorrerão a bolsa do Ministério do Esporte (Foto: Mariane Rossi/G1) Sidnei Silveste da Silva, de 36 anos, é de São Caetano e joga xadrez há seis anos. “A única regra que difere o xadrez convencional do nosso é que, para a gente, peça levantada é peça jogada. Sou obrigado a jogar com ela”, explica. Os três melhores do Panamericano concorrerão a uma bolsa do Ministério do Esporte. Além de competir, os enxadristas puderam aproveitar o tempo livre visitando as atrações turísticas de Bertioga. “O município nos deu apoio e se adequou às nossas necessidades”, comenta Januário. Os jogadores tiveram à disposição os programas Praia Acessível, Verlejando e Ecocaiaque, atividades ao ar livre praticadas nas areias da Praia do Indaiá, especialmente para deficientes. “Todas as manhãs, os competidores ficaram livres para curtir a praia e os pontos turísticos da cidade”, conclui Sidnei. Competição existe desde a década de 50 na Europa (Foto: Mariane Rossi / G1) Competição existe desde a década de 50 na Europa (Foto: Mariane Rossi/G1) fonte:g1

Gestantes com deficiência visual podem sentir seus bebês graças à impressão do ultrassom em 3D

Método era somente utilizado para pesquisas médicas, mas já está disponível para o público final. da Redação Uma nova técnica para impressão da ultrassonografia em 3D vem permitindo que gestantes com deficiência visual tenham oportunidade de sentir seus bebês dentro da barriga. O exame, que reúne também técnicas de ultrassom e ressonância magnética, pode ser feito durante toda a gestação mas o ideal é que seja realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação, quando ainda há espaço razoável para a movimentação do bebê dentro do útero materno. “O método era somente utilizado para pesquisas médicas, mas agora está disponível para o público final e vem sendo bastante útil para gestantes com deficiência visual, que não conseguem acompanhar em sua totalidade os exames tradicionais de gravidez”, afirma o Dr. Heron Werner, ginecologista e especialista em Medicina Fetal do Alta Excelência Diagnóstica e um dos idealizadores do projeto de impressão do feto em 3D. Ele explica que a impressão é realizada com o apoio do Instituto Nacional de Tecnologia do Rio de Janeiro, por uma equipe multidisciplinar que desenvolve projetos e pesquisas nas áreas de modelagem tridimensional física e virtual. Os projetos compreendem a elaboração de arquivos tridimensionais, vídeos e impressões físicas 3D. “Os arquivos podem ser impressos em resina por meio de softwares de modelagem 3D e tecnologias de obtenção de imagens como scanners 3D (laser, luz branca estruturada e kinect) e tecnologias não invasivas de obtenção de imagens médicas (ultrassonografia 3D, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada)”, explica Dr. Werner. O especialista explica ainda que, em alguns casos que dependam de cirurgia, por exemplo, o procedimento pode ser melhor planejado se for possível ter acesso ao modelo impresso. “Isso vale não somente para as gestantes com deficiência visual, mas para todas elas”, finaliza o médico. fonte:Alta Excelência Diagnóstica

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Arquitetura Inclusiva é tema de palestra internacional

Bauru foi um dos palcos do evento "A Cidade e o Jovem - Territórios de Vida em Comum" da Redação Na noite do dia 20 de outubro, a OAB Bauru recebeu a segunda edição de “A Cidade e o Jovem - Territórios de Vida em Comum”, que discutiu o tema “A arquitetura inclusiva e sem barreiras”. Organizado pela ONG Opção Brasil e patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), o evento é realizado de forma itinerante e já esteve nas cidades de Ribeirão Preto, Santos, Campinas e São Paulo. Bauru é a penúltima parada, sendo que a última será em São José dos Campos, na próxima segunda-feira, dia 27. A abertura da palestra foi feita por Daniel Vaz, presidente da Opção Brasil, que apresentou os anfitriões da noite, o presidente da OAB Alessandro Cunha Carvalho e o diretor da FAAC Nilson Ghirardello. Também faziam parte da mesa o gerente regional do CAU/SP Wagner Domingos, o presidente do Conselho do Município e professor da Faculdade de Arquitura, Artes e Comunicação - FAAC - da Unesp de Bauru, José Xaides de Sampaio Alves, e também o palestrante da noite, o arquiteto colombiano Jorge Torres Holguín. Depois das devidas apresentações e agradecimentos, foi a vez de Jorge Torres Holguín iniciar sua palestra. Professor da Universidade Nacional da Colômbia, o arquiteto começou sua fala explicando sobre a inclusão, um campo relativamente novo no ramo. Segundo Holguín, o ambiente é um bem social, um direito muito importante, e a inclusão é o reconhecimento da diversidade. “Se eu desfruto de um direito, ele tem que ser compartilhado”, explicou o professor, que também destacou que a arquitetura deve servir para todas as pessoas e não somente para um determinado padrão. O desenho deve abranger a todos, sem exceção. Uma arquitetura inclusiva é aquela que busca equilíbrios e em que o arquiteto é um facilitador de espaços. Holguín também expôs as dimensões das deficiências, que são potencializadores da arquitetura, e podem ser identificadas como motriz, sensorial e de comunicação, aprendizagem e comportamento, evolução etária e/ou fisiologias especiais. É preciso reconhecer os graus de capacidade e também saber trabalhar com as dificuldades da arquitetura inclusiva, segundo o professor. O palestrante citou algumas características da arquitetura para todos, como por exemplo, o fato de que ela deve ser útil e acessível, ter um desenho simples, ser perceptível e fácil ao esforço, entre outros. “Não seja um desenhador de barreiras”, afirmou Holguín. Para finalizar sua apresentação, Holguín mostrou alguns exemplos de como aplicar a inclusão na arquitetura, com fotos de parques pensados para todas as condições, adaptáveis, que valorizam a incapacidade das pessoas e também sem riscos. Após o fim de sua fala, foi aberto o debate com os participantes do evento, que puderam fazer perguntas para o convidado. ACI/FAAC - Unesp fonte:unespe

MARICA, DE PEPE CIBRIÁN CAMPOY, COM AUDIODESCRIÇÃO

FLYER MARICA. Descrição no final do post. A peça: MARICA, de Pepe Cibrián Campoy, será apresentada com audiodescrição e interpretação em LIBRAS no Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno. Data: dias 25 de outubro (sábado). Horário: 20:00 horas. Local: Sala Paschoal Carlos Magno. Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP. Duração: 55 minutos. Censura: não recomendado para menores de 14 anos. Valor: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (meia) Convite cortesia para pessoas com deficiência. Os acompanhantes pagam meia entrada. Sobre o espetáculo: MARICA, texto do argentino Pepe Cibrián Campoy, narra os últimos instantes de vida do grande poeta e dramaturgo andaluz Federico García Lorca. Com liberdade poética, o autor constrói um monólogo, no qual Lorca dialoga com seu assassino enquanto diferentes personagens reais da vida do protagonista vão surgindo no palco, ilustrando aspectos artísticos e pessoais fundamentais em sua biografia. Momentos de brilhantes poesia original de Cibrián Campoy complementam a fábula, na qual Federico questiona valores de sua origem espanhola, sua condição social como homossexual, o horror que exercem as tiranias e o repúdio a todas as formas de intolerância. Ficha Técnica: Texto: Pepe Cibrián Campoy; Direção: Marcio Aurelio; Interpretação: Washington Luiz; Assistência de direção: Lígia Pereira; Coreografia gestual; Marize Piva; Tradução: Washington Luiz; Adaptação: Washington Luiz e Lígia Pereira; Cenografia: André Cortez; Figurino: Marcio Aurelio e Lígia Pereira; Iluminação: Marcio Aurelio e Silviane Ticher; Trilha sonora original: André Maia; Fotografia: Laercio Luz; Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro, Oficio das Letras; Assistência de Produção: Miguel Marcarian Júnior; Produção Executiva: Washington Luiz. Descrição do flyer: o flyer, com fundo branco, é ilustrado na lateral esquerda pela fotografia colorida, em plano médio (da cintura para cima), com fundo preto, do personagem Federico, interpretado por Washington Luiz, em pé e com o corpo nú, segurando um buquê de cravos vermelhos em frente ao peito. Federico é um homem moreno, de estatura mediana, cabelos curtos e crespos, molhados, caídos sobre a testa; os olhos castanhos, pequenos e fundos, a boca bem desenhada parece sorrir. O título, escrito com letras brancas sobre faixa azul, está na parte de baixo da fotografia. fonte:ver com palavras

Sesc realiza festival de música para pessoas com deficiência

Mais de R.000.00 serão distribuídos em prêmios. da Redação O Serviço Social do Comércio do Ceará (Sesc) realiza o III Festival Sesc Ativo. Destinado a pessoas com deficiência, o festival contou, nesta edição, com 42 inscrições, tendo participantes cegos, autistas e pessoas com deficiência motora. Os candidatos irão disputar em duas categorias: intérprete, onde o candidato cantará uma música já conhecida, e compositor, onde o músico defenderá a música de sua autoria. Dos 42 inscritos, 36 estão na categoria intérprete e seis na de compositor. Dos que disputam a categoria intérprete, 15 passarão para a final, que será realizada no dia seis de novembro. Já os que estão na categoria compositor, devido ao baixo número de inscritos (seis), vão automaticamente para a final. A eliminatória será realizada na noite desta quinta-feira, 23, na sede do Sesc Fortaleza, na Rua Clarindo de Queiroz, às 18h, com entrada gratuita. Os cinco melhores colocados na categoria intérprete e três da compositor receberão um prêmio em dinheiro. Ao todo, R$ 5000 serão distribuídos entre os vencedores. O juri será composto por Josué Oliveira, um dos fundadores da Associação de Cegos do Estado do Ceará (Acec), que tem vasta experiência musical, e dois alunos de música, um da Uece e outro da UFC. Entre os critérios avaliados estão afinação, ritmo e interpretação. Para Jonatas Souza, um dos responsáveis pelo festival, o evento é uma oportunidade dos deficientes mostrarem o talento. “Os deficientes que já tem experiência com música tem uma oportunidade de mostrar seu talento a pessoas que nãoo conhece. Além de poder mostrar um trabalho que exercem com perfeição,” afirmou. Cláudio Almeida, gerente de lazer do Sesc, diz que mostrar ao público a capacidade das pessoas com deficiência é um dos objetivos do projeto. “Buscamos melhorar a autoestima dos deficientes, mostrando ao público que, ao contrário do que muitos pensam, a pessoa com deficiência tem uma grande capacidade.” Cláudio afirma que, após a realização das edições anteriores do festival, deficientes foram lançados no mercado de trabalho. “Alguns deficientes, após realizar apresentação no Festival Sesc Ativo, ingressou no mercado de trabalho, sendo contratado para cantar em outros locais,” conclui. Serviço: O quê: III Festival Sesc Ativo Onde: Sesc Fortaleza Endereço: Rua Clarindo de Queiroz, 1740, Centro. Data: 23 de outubro. Horário: 18h Entrada: gratuita fonte: o povo

Ocupação das calçadas por comércio informal é motivo de Campanha

Deficientes reclamam que falta respeito e acessibilidade nas ruas. Lei proíbe ocupação de calçadas por comércio nas vias públicas. da Redação Pessoas com deficiência reclamam que falta acessibilidade nas calçadas de Petrolina, no Sertão Pernambucano. São mercadorias, propagandas, carros e mesas de bar que impedem a passagem, principalmente dos deficientes visuais. Para tentar coibir esta prática, a Secretaria de Acessibilidade do município desenvolve uma campanha com o objetivo de intensificar a fiscalização a comerciantes contra ocupações irregulares em calçadas. O comentarista Valdenir de Souza é deficiente visual e reside no bairro José e Maria, Zona Leste da cidade. Ele reclama da falta de fiscalização e de consciência dos próprios comerciantes que não respeitam as pessoas e a legislação. “Na rua onde eu moro, colocam motos e carros nas calçadas como se fosse um verdadeiro estacionamento. Usam mesas e cadeiras, impossibilitando os deficientes de circularem. As calçadas são feitas para caminhar e não colocar moto. Isso é uma falta de responsabilidade e consciência e nos deixa constrangidos”, conta Valdenir. A ocupação das calçadas pelo comércio informal nas vias públicas é proibida pela Lei 10/83 de 16 de maio de 1983 e segundo o Secretário da Ordem Pública, Jenivaldo Santos, a fiscalização contra essas ocupações é feita diariamente. De janeiro a outubro deste ano foram registradas 230 ações no centro da cidade. Jenivaldo Santos ressalta ainda que é necessária uma intensificação na Lei para que haja respeito da parte das pessoas. “Existem muitas reclamações, principalmente de deficientes visuais, pelo excesso dos ambulantes. Fazemos a apreensão de mercadorias diariamente, onde o Código de Postura do município,nos autoriza a desobstruir mercadorias de qualquer meio nas calçadas e ruas. Entendemos que há uma necessidade de realizar ações em bairros periféricos e trabalhar não só na coibição, mas intensificar a acessibilidade das calçadas. Pretendemos também atualizar a Lei, intensificando as punições para quem desrespeitá-la”, afirma Jenivaldo. Já estão acontecendo reuniões entre pessoas com deficiência, as Secretarias de Acessibilidade e de Ordem Pública, além do Sindicato dos Comerciários e o Ministério Público. O próximo passo, segundo a secretária de Acessibilidade, Rose Andrade, é aguardar a autorização da Câmara de Vereadores para que seja modificada a legislação relativa à punição nestes casos. fonte:g1

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Deseducar para incluir

Nem todo o estranhamento é preconceito, mas a atitude defensiva de pais e mães de crianças com deficiência pode contribuir ainda mais para aumentar um e outro. Lúcio Carvalho O terreno é argiloso e movediço e sei que para entrar nele todo o cuidado é pouco, mas é um risco necessário. Além de ser o único modo de chegar ao outro lado da questão. Isso se houver um outro lado da questão. É o que vou tentar descobrir aqui. De imediato eu poderia lançar mão em meia dúzia de teorias sobre o preconceito ou da bem difundida (mas será que executada na mesma medida?) “educação para a diversidade”, mas vou tentar outro caminho. Vou usar como exemplo duas situações que aconteceram comigo mesmo e meus filhos, em diferentes momentos da vida. Nunca tivemos, em casa, nenhum tipo de atitude pedagógica sobre a deficiência com que meu filho mais novo nasceu (ele nasceu com a síndrome de Down). Nem com sua irmã mais velha, nem com parentes ou amigos. E não fizemos isso porque nunca sentimos necessidade. Nossa opção foi desde o seu primeiro dia de vida tratar a ele e sobre ele naturalmente. Nem sabíamos que tínhamos outra opção, inclusive. Hoje sei que poderia ter colocado uma placa na porta de casa com instruções de relacionamento ou ter ido às ruas defendendo-o de qualquer olhar curioso, mas resolvemos não transformar nossa vida num campo de batalha. Aparentemente temos, pelo menos até agora, sido bem sucedidos. Não que isso evite o preconceito, porque normalmente este é um sentimento íntimo e velado, interditado pelas convenções sociais. Bom, também temos sido bem sucedidos em não nos tornarmos caçadores de preconceitos, tarefa das mais ingratas que um ser humano pode ter ou conclamar a si mesmo. A primeira das situações aconteceu há alguns anos atrás. Estávamos num parque, sob as ávores, numa calorosa tarde de verão e de repente vimos aproximar-se uma família cuja uma de suas integrantes aparentava cerca de quarenta ou cinquenta anos. Uma senhora que também tinha a síndrome de Down, aqueles olhinhos pequenos não deixavam dúvidas. Eles sentaram-se relativamente próximos a nós. Mas ela, a senhora, praticamente não falava com nenhum dos demais. Ao contrário, saiu a caminhar por ali, para conhecer ou reconhecer o lugar. As crianças que estavam por perto, meus filhos inclusive, logo perceberam sua presença e lembro que uma delas resolveu implicar com a senhora por alguma razão. Minha filha mais velha, que nessa época mal tinha noção de que o irmão também tinha a síndrome de Down (ela tinha no máximo seis anos de idade e ele 4), resolveu interceder. Lembro exatamente como se fosse hoje do que disse: “Deixa ela. Ela é assim.” É claro que sua intervenção não foi resultado do empreendimento de uma campanha doméstica contra o preconceito que tenhamos feito. Ela, naturalmente, entendeu o que parece ser incompreensível para a maioria das pessoas, que é o fato de que as pessoas têm o direito de ser exatamente como são. Sem mais nem menos. Sem pôr nem tirar. Essa simplicidade de pensamento, tão comum nas crianças, eu fico pensando.. onde é que ela vai parar mais tarde? Se toda a sofisticação do pensamento culto consiste em atribuir um valor distintivo entre as pessoas, talvez seja por isso que tão facilmente abrimos mão de reconhecer a diferença no outro e interpusemos uma série de requisitos sociais, sem os quais parece não ser possível um convívio minimamente natural e civilizado. Naquele momento, de forma absolutamente desimpedida, minha filha (sem ter a mínima ideia disso) mostrou-me que a aceitação e o reconhecimento não requerem esforço algum. E que, quando isso acontece de forma programada, pode ser que está a exercitar-se outras coisas que não a “inclusão”, talvez no máximo a tolerância e a compreensão. O que não é pouco nem pior, mas não é o mesmo. Tratar conceitos assim como se fossem o mesmo é uma confusão que acaba sempre por colocar um dos sujeitos no papel de alvo e o outro no de agente da “civilização”. Do outro lado desse comportamento “pedagógico”, nem todos parecem perceber o abismo que se cria entre as pessoas, mesmo quando os objetivos são efetivamente nobres e os gestos edulcorados. Meu outro exemplo envolve meu filho e o seu próprio contato com a diferença. Recentemente, no supermercado do bairro que frequentamos, uma funcionária anã passou a trabalhar ali. Ele, que só conhecia anões através de histórias e filmes infantis, ficou pasmo quando viu a nova funcionária. Também de forma natural, resolveu aproximar-se, mas ela, de sua parte, não gostou e logo foi dando um jeito de sair de perto. Ela não seria mesmo obrigada a ver-se no papel de atração infantil. Não a condeno por isso. Longe de mim. Se ela conversasse um pouquinho, talvez pudesse ajudar a desfazer a incompreensão, mas ninguém deve estar obrigado a isso. É seu direito e deve ser respeitado. Muitos pais e mães de crianças com deficiência agem da mesma forma, não que eu concorde com isso. No mesmo instante, pensei em como explicar a ele a situação, dada sua dificuldade cognitiva. Não consegui. Nada do que pensava me ocorria ser uma explicação acessível e aceitável. Então a imagem da minha filha voltou a minha mente e simplesmente expliquei a ele que ela era assim. Ponto final. Não há nada que se possa fazer com a diferença alheia a não ser aceitá-la. Assim mesmo: tacitamente. Se funcionou? Em grande parte sim, porque das outras vezes em que nos encontramos no supermercado ele não tentou ir brincar com ela ou ficar apontando com o dedo. Naturalizou sua presença. O convívio fez de uma maneira direta aquilo que o meu discurso certamente teria falhado em obter. É claro que meus exemplos não são universais e nem poderiam ser. Há uma variedade infinita de emoções possíveis para mães, pais e crianças com deficiência que seria de uma arrogância impensável forjar um modo de agir, porque não existe um modo de agir certo que seja aplicável a toda e qualquer pessoa, a não ser numa mentalidade autoritária. E é uma incoerência tamanha reivindicar tratamento igualitário mediante a apresentação de um manual de instruções. Evidentemente é necessário aprender a conviver com a diferença e com a deficiência, mas isso deve ser feito preferencialmente na prática, sob pena de que discursos pedagógicos e campanhas não surtam efeito algum, a não ser o de aumentar ainda mais o estranhamento ou emplacar-se a noção de que são pessoas de vidro, como tabus ambulantes, a quem se pode perguntar isso mas não aquilo. A quem é permitido conviver, mas sob determinadas condições. Se do outro lado da questão do preconceito e da “educação para a diversidade” há um novo tipo de preconceito, talvez então seja o caso de deixar um pouco mais às crianças e pessoas com deficiência a árdua “tarefa” da convivência, com seus ônus e bônus. Pode ser surpreendente que novas dinâmicas sociais criem-se ao natural, sem a necessária presença de uma mediação ideológica de quem quer que seja. * Coordenador-Geral da Inclusive – Inclusão e Cidadania e autor de Morphopolis ( www.morphopolis.wordpress.com). fonte:inclusive

Após 73 países em bicicleta, Zé do Pedal cruzará o Brasil com cadeira

Foto de Zé do Pedal empurrando uma cadeira de rodas Ele percorreu mais de 147 mil km, esteve em 73 países, pegou malária duas vezes, foi a três Copas do Mundo e passou perto de cinco furacões e quatro guerras civis. Para quê tudo isso? “Para ser feliz”, responde José Geraldo de Souza Castro, mais conhecido por Zé do Pedal, de 57 anos, que já deu a volta ao mundo de bicicleta. “Todos os projetos que faço, e esse é o nono, é com um objetivo social”, conta ele, no Rio de Janeiro Site externo. , em meio a uma jornada que vai do Monte Caburaí, em Roraima, ao Chuí, no Rio Grande do Sul. Mas, desta vez, ele está a pé, empurrando uma cadeira de rodas. - É para chamar a atenção sobre um dos principais problemas que afeta as pessoas com deficiência, que são as barreiras arquitetônicas. E venho em cada um dos 327 municípios que vou passando entregando uma proposta de lei para a criação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O segundo projeto de lei que estou entregando é de aplicação nos municípios de normas de acessibilidade - conta ele. No total, serão 20 estados percorridos, com 10.700 km de caminhada atrás da cadeira de rodas. Mas, a primeira investida que aconteceu foi mesmo sob duas rodas, começou em 1982 e terminou no ano seguinte. Ele percorreu ao todo 26 mil km usando duas bicicletas. Só viajou de avião onde não tinha estrada, entre a Colômbia entre o Panamá, e na travessia de Miami a Londres. Da Inglaterra a França, viajou de barco. Mineiro de Guaraciaba, ele gastou 60 mil cruzeiros para chegar à Espanha, passou de 53kg a 51kg, e desembarcou junto com a seleção brasileira para a Copa do Mundo daquele ano. - Seis meses depois de ter saído do Rio chegava na Espanha dois minutos antes do que a seleção brasileira, em Carmona. O Junior foi o primeiro que me reconheceu: “Ô da bicicleta, que bom te ver aqui”. Eu me emocionei. Ia todo dia aos treinos, ficava lá com os jogadores - se recorda. Antes disso, levava uma vida normal na capital carioca, e foi o irmão que deu a ideia que ele abraçou com dedicação e nunca mais abandonou. - Tinha uma vida normal, trabalhava no Rio, era office boy. Estava juntando dinheiro para ir para a Europa, para passar quatro anos lá aprendendo idioma, e o meu irmão deu a ideia de ir de bicicleta, aproveitando o ensejo da Copa do Mundo de 82. Quando cheguei ao escritório de manhã, olhei para o mapa e falei: tem como. Foram dois meses de preparação. Arrumei uma bicicleta de 10 marchas e fui embora. Confira nosso especial sobre o Zé do Pedal Site externo. Depois da Copa de 82, mais uma viagem. “Passei seis meses no Brasil e comecei a treinar, e encontrei o presidente Figueiredo (último presidente do regime militar). Ele falou assim: “Sei que você vai dar uma volta ao mundo, no que posso te ajudar?”. Falei: “A única coisa que preciso do senhor é uma carta me apresentando para as autoridades”. Fui a Brasília e ele me deu a carta, que abriu portas. E aí repeti toda a primeira viagem. Nessa volta ao mundo foi uma coisa fantástica, não tive nenhum problema, chegando ao México em 86, em Toluca. Aquela Copa sim me deu muita tristeza - cita, ao recordar a eliminação frente a França, nas quartas, nos pênaltis. As adversidades eram comuns, como as estradas ruins e a falta de comida. Mas foi uma pergunta de uma criança que paira até hoje na memória de Zé do Pedal. - Saindo do Deserto do Atacama, no Chile, subi com a bicicleta nas costas por praticamente 120 km (por causa da estrada). Procurava me hidratar bem. Às vezes ficava sem almoço, outras vezes sem janta. Tive ainda um acidente em Lille, na França, já de noite. O pneu de trás estourou e caí em um monte de urtiga, sem camisa e só de short. Foi difícil. (...) Um dos momentos mais difíceis desses 33 anos de estrada foi na Tailândia, quando visitava um campo de refugiados. No último dia, uma menina, sem cabelo nenhum na cabeça, chegou para mim e perguntou: "O que é a paz?" Se tivesse que responder a mesma pergunta hoje, a resposta seria a mesma: "Não sei". A última Copa em que o ativista esteve foi na África do Sul, em 2010. “Resolvi que o projeto seria de Paris à África do Sul. Saí em maio de 2008 e cheguei em 5 de junho de 2010 em Joanesburgo”. Essa viagem rendeu o filme “Zé do Pedal – As Fronteiras do Mundo”, dirigido por Bruno Lima e Fabricio Menicucci. “Eles me acompanharam nos últimos 15 dias da viagem na África do Sul. O apelo dessa caminhada foi chamar a atenção para dois problemas que afetam a visão, a catarata e o glaucoma. E decidi, ao invés de bicicleta, usar um velocípede. Um carrinho que percorria, quando muito, 40 km por dia”. E se viveu dificuldades, Zé do Pedal também foi contemplado por boas histórias. Numa delas, acabou inspirando um morador do Gabão, que tinha acabado de ver a filha chegar ao mundo, no mesmo dia em que se deparava com o visitante brasileiro. - Estava no Gabão, procurando lugar para dormir, e consegui a marquise de uma casa. E às 2h da manhã o dono da casa me acordou para mostra a filha dele que tinha nascido. E na manhã, durante o café, ele me disse: “Você chegou ontem e trouxe luz para nossa casa. A nossa filha vai se chamar Josefina, em sua homenagem”. É isso que você tem de recompensa no final de todas as jornadas. “Sempre vale à pena”, diz Zé do Pedal, sobre a vida. Fonte: SporTv Site externo. fonte:sportv

No Pará, alunos com deficiência recebem equipamentos adaptados

Foto de uma sala de aula Com o objetivo de auxiliar os estudantes com deficiência, a Universidade Federal do Pará (UFPA) Site externo. lançou na última sexta-feira (17) o "Auxílio Kit PcD". São equipamentos que irão auxiliar na aprendizagem dos alunos, como computadores adaptados para a escrita e leitura de alunos com deficiência visual. Pela manhã, a Diretoria de Assistência e Integração Estudantil (Daie) entregou os primeiros kits. De acordo com a Daie, os alunos com deficiência terão um auxílio específico para a compra de todos os equipamentos necessários para que concluam o curso sem dificuldades. O auxílio é voltado para alunos em situação de vulnerabilidade social e essas necessidades foram identificadas em visitas da equipe de assistentes sociais e psicólogos da Daie aos domicílios dos estudantes. “Temos, por exemplo, um estudante no município de Cametá que depende totalmente da família para se deslocar. Com uma cadeira de rodas mais confortável e adequada às suas necessidades, ele vai poder assistir às aulas mais confortavelmente e ter maior tranquilidade para estudar”, explica a psicóloga Adriana Nascimento. Fonte: G1 Site externo.

 Secretário britânico afirma que deficientes devem ganhar menos

Primeiro-ministro obrigou David Freud a se desculpar por frase. Da Redação O secretário da Reforma de Bem-Estar Social britânico, David Freud, foi obrigado pelo governo a fazer um pedido público de desculpas aos deficientes do país devido a uma frase polêmica contra as pessoas com deficiência. A declaração, feita em um evento do Partido Conservador britânico, foi revelada nesta quarta (15) pelo líder da oposição, Ed Miliband, no plenário do Parlamento. Na ocasião, ele foi questionado sobre o mercado de trabalho para deficientes e criticou que eles ganhassem o salário mínimo, que no Reino Unido é de 6,50 libras (R$ 25,90) por hora, mesmo com suas limitações físicas. "Realmente eles não valem o salário que recebem e vou pensar sobre esse tema em particular. Se há alguma coisa que podemos fazer nacionalmente, pode ser permitir que se trabalhe por duas libras por hora", disse Freud. A frase provocou reações exaltadas de deputados trabalhistas, mas irritou também o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Ainda no plenário, o conservador disse que discordava de seu ministro e que seu governo não discriminava o trabalho dos deficientes. "Essa não é a visão de ninguém do governo. O salário-mínimo é pago a todos, inclusive os deficientes". Filho de um homem com deformações nas pernas e pai de uma criança com paralisia cerebral, Cameron criticou as insinuações dos adversários. "Olha só: eu não preciso de ninguém me dando conselhos sobre como cuidar de pessoas com deficiência". A irritação de Cameron chegou aos ouvidos de Freud. Segundo o jornal "The Guardian", o chefe de governo ordenou que o secretário se desculpasse publicamente. Caso contrário, seria demitido. Uma hora e meia após a ordem de Cameron, ele se pronunciou. "Fui insensato em ter aceitado a questão. Estou profundamente arrependido de ter ofendido a qualquer pessoa com deficiência". David Freud é bisneto de Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise. Ele foi nomeado para a secretaria da Reforma de Bem-Estar Social britânica pela primeira vez em 2006 e desde 2012 é responsável pela reforma do sistema de políticas sociais. De São Paulo das Agências de Notícias ¤ fonte:rede saci

Projetos ampliam acesso das pessoas com deficiência à escola

Um deles, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 36/2014, acrescenta dispositivo à Lei 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para assegurar a presença de cuidador na escola, quando necessário, ao educando com deficiência. da Redação O Brasil ainda mantém 140 mil crianças e jovens com deficiência e outros transtornos de desenvolvimento fora da escola, - conforme levantamento na base de dados do Beneficio de Prestação Continuada (BPC) e têm até 18 anos – mas o que não faltam são projetos para mudar essa realidade, e garantir o acesso à educação e melhorar as condições de vida desses alunos. Um deles, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 36/2014, acrescenta dispositivo à Lei 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para assegurar a presença de cuidador na escola, quando necessário, ao educando com deficiência. No momento, aguarda-se a leitura de requerimento do senador Anibal Diniz (PT-AC), que solicita tramitação conjunta da proposta com o projeto de lei do senado (PLS) 228/2014, que trata do mesmo tema. A proposta estabelece que, quando necessário para promover o atendimento educacional na escola regular, e em função das necessidades específicas do aluno, será assegurado ao educando com deficiência a presença de cuidador no estabelecimento de ensino, para atendimento das suas necessidades pessoais. O autor, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), observa que a implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar pressupõe o aperfeiçoamento da legislação educacional no país. Ele observa ainda que a Lei 9.394/1996 já dispõe sobre a obrigatoriedade, quando necessário, da oferta de serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. Acesso escolar O PLS 22/2010, por sua vez, já foi aprovado no Senado e encaminhado à Câmara, onde tramita como PL 508/2011. O projeto, que assegura acesso escolar ao educando cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino, aguarda parecer do relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) para ser votado. De acordo com o texto, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação o atendimento educacional em local especial, na impossibilidade, devidamente atestada, de frequência a estabelecimento de ensino, em razão de deficiência. O projeto também prevê a oferta de recursos pedagógicos de Educação a Distância (EAD), bem como outros que se utilizem da internet. Há ainda o PLS 180/2004, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da oferta da Língua Brasileira de Sinais (Libras), usada pelos surdos, em todas as etapas e modalidades da educação básica, nas redes pública e privada de ensino. A matéria encontra-se na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde é relatado pelo senador João Vicente Claudino (PTB-PI), que deve se manifestar sobre o substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados. Pelo projeto, os sistemas de ensino ficarão obrigados a garantir aos estudantes a oferta da Libras e uma diversidade de métodos de comunicação para pessoas com deficiência, como parte do currículo de todas as etapas e modalidades da educação básica. Os alunos também terão direito a adequação de currículos, métodos e recursos às suas necessidades; terminalidade e certificação específicas; professores especializados; educação especial para o trabalho; e acesso igualitário aos benefícios suplementares oferecidos aos alunos dos mesmos níveis em que estiverem matriculados. O que é o BPC Até março de 2012, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Benefício de Prestação Continuada era recebido por 3,6 milhões de brasileiros, sendo 1,9 milhão de pessoas com deficiência e 1,7 milhão de idosos. O BPC, que integra a Política de Assistência Social do governo, foi instituído pela Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742/1993). Para acessá-lo, não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. O benefício, de caráter individual, não vitalício e intransferível, assegura a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Em ambos os casos, os beneficiários devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento e nem por meio de sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente. fonte: