quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Comerciantes de Campinas terão que instalar placas em Braille e Libras

A Prefeitura de Campinas (SP) determinou que todos os estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços da cidade têm até novembro para instalar placas ou cartazes na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em Braille informando a respeito do atendimento prioritário para pessoas com deficiência. As placas precisarão estar em locais visíveis e de fácil constatação e a fiscalização das adequações ficará a cargo do Procon. A decisão, publicada no dia 8 de agosto no Diário Oficial é simples e de extrema importância para quem não enxerga. Para Thiago Magalhães de 28 anos, analista de sistemas e instrutor no Instituto Campineiro dos Cegos Trabalhadores, com a obrigação de sinalizações em Braille e em Libras a cidade passa a oferecer as mesmas oportunidades aos moradores da cidade. “Eu acho válida essa iniciativa, porque vai proporcionar aos deficientes visuais o mesmo acesso à informação que qualquer outra pessoa tem, é uma forma de democratizar a informação”, diz Thiago. Deficiente visual, Emmanuelle Alkmin, que é secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana de Campinas, acredita que, a partir de agora, os moradores beneficiados com a regulamentação passam a ser tratados como todos os outros consumidores. “O que muda (com a regulamentação) é o olhar que Campinas e a administração têm em relação a essas pessoas, porque traz elas significativamente para a categoria de consumidor, um público possível de movimentar a economia de uma cidade, de um país. É a grande contribuição que um decreto como esse traz”, conta Emmanuelle. De acordo com Adriana Flosi, vice-presidente da Associação Industrial Comercial de Campinas (ACIC), o decreto traz a possibilidade de o deficiente visual realizar a leitura da lei em Braille. “O que tem de diferente neste decreto, que eu não vejo isso na maioria dos estabelecimentos, é que você tem que ter também a sinalização em Braille”, diz Adriana. Caso desrespeitem a Lei os estabelecimentos poderão ser notificados e multados pelo Procon de Campinas. “Quero crer que o Procon vai agir como ele sempre tem agido na maioria das vezes, sempre orientando, dando uma orientação primeiro, antes de multar”, diz Adriana. 2ª língua do Brasil Desde 2002, a Libras é reconhecida como a segunda língua do Brasil. Segundo Emmanuelle, a importância de sinalizações passa pelo respeito a essa língua. “Quando você tem sinalizações que não seguem esse padrão, há um desrespeito com essas pessoas. Quando você tem um cartaz que traz essa sinalização, primeiro você está reconhecendo a existência da segunda língua, reconhecendo para uma parte significativa da nossa população que essa segunda língua é a primeira, e tratando todos como iguais”, finaliza Emmanuelle. Lei do cardápio Desde dezembro de 1997, existe em Campinas (SP) uma lei municipal que obriga restaurantes, lanchonetes e similares a manterem a disposição de seus clientes cardápios e relações de preços em Braille. Mas, segundo Emmanuelle Alkmin, a lei não é cumprida com total rigor. “No geral, a lei é pouco respeitada. Melhorou bastante, mas muitas vezes, eu mesmo chego, e não tem o cardápio. Quando você não tem um cardápio em Braille, você limita a possibilidade da gente poder escolher coisas novas, aprender o novo, experimentar novos sabores. Você tira a pessoa do mundo, é uma exclusão dura”, diz Emmanuelle. Já Thiago Magalhães acredita que a lei é bem respeitada em Campinas. Segundo ele, o maior problema é a falta de preparo dos funcionários dos estabelecimentos comerciais da cidade.“Já aconteceu de não terem o cardápio, mas o principal é o despreparo. Eles acharem que eu era um ser indiferente, um ser inanimado”, diz Thiago. Para ele, a questão não deve ser tratada apenas com placas e cardápios “Não adianta colocar só um cardápio. Não adianta só ter uma placa em Libras, mas o funcionário ignorar a existência de um deficiente. Acho que tem que ter um equilíbrio na comunicação, material de comunicação é importante, mas também o pessoal ser melhor preparado”, completa Thiago. Fonte: site G1.com Campinas e Região.

Tocha Paralímpica passa por 6 cidades e será acesa com mensagens virtuais

Criada sob o mesmo conceito de “Paixão e Transformação” que a tocha Olímpica, mas com desenho e características próprias, a tocha Paralímpica Rio 2016 também terá um formato peculiar de revezamento. Entre quinta (1o) e segunda (5), ela será acesa nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Natal (RN), São Paulo (SP) e Joinville (SC), que representam as cinco regiões do país. Na sexta (6), o revezamento chega ao Rio de Janeiro e as cinco chamas regionais, mais a que será acesa em Stoke Mandeville (cidade inglesa onde nasceu o movimento Paralímpico) no dia 2, se unirão no Museu da Amanhã, no centro da cidade, para formar o fogo que iluminará o Maracanã na cerimônia de abertura dos Jogos. Durante o evento, ela ficará acesa na Candelária, também no centro. Cada chama representará um valor dos Jogos Paralímpicos: Brasília – igualdade; Belém – determinação; Natal – inspiração; São Paulo – transformação, e Joinville – coragem. O valor para o Rio de Janeiro é paixão. Outra inovação do revezamento da tocha Paralímpica é a possibilidade da participaração de internautas de todo o mundo através do Twitter. Basta o usuário postar uma mensagem em sua conta na rede social utilizando a hashtag #ChamaParalímpica e o valor da cidade associada para que ele passe a integrar o mapa de calor, gerado de acordo com o volume de postagens por região. As tochas de cada cidade serão acesas a partir da energia enviada pelas mensagens. O mapa estará disponível no site rio2016.com. 250 km e 745 condutores Ao longo dos sete dias de revezamento, a tocha passará pelas mãos de 745 condutores, percorrendo a distância de 250km. O trajeto incluiu paradas em pontos icônicos, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, além de locais significativos para o movimento Paralímpico em cada cidade. Confira abaixo os locais que serão visitados: Brasília: Rede SARAH, ICEP Brasil (Instituto Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil), CEE Dev (Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais), CETEFE (Centro de Treinamento em Educação Física Especial). As cerimônias de acendimento e celebração serão no Parque da Cidade. Belém: Pro Paz Sacramenta, Saber (Serviço de Atendimento em Reabilitação), CIIC (Centro Integrado de Inclusão e Cidadania), Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), NEL Belém (Núcleo de Esporte e Lazer). O acendimento é na Pro Paz e a celebração, na Praça Frei Caetano Brandão. Natal: IERC (Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte), SADEF/RN (Sociedade Amigos dos Deficientes Físicos), Apae, Suvag RN (Sistema Universal Verbotonal de Audição Guberina), CAIC (Centro de Atenção Integrada à Criança) Adote (Associação de Orientação aos Deficientes), Clínica Pedagógica Professor Heitor Carrilho. Acendimento e celebração no Palácio dos Esportes Djalma Maranhão. São Paulo: CPB (Centro Paralímpico Brasileiro), onde será o acendimento, CEU Caminho do Mar, Avenida Paulista, EMEBS (Escolas Municipais de Educação Bilingue para Surdos) Helen Keller, Fundação Dorina Nowill para Cegos, Apae, AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). A celebração será no Parque do Ibirapuera. Joinville: Zoobotânico, Mirante, Bombeiros Voluntários, Apae, Felej (Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville), Ajidevi (Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais). As cerimônias são no Centreventos Cau Hansen. Rio de Janeiro: Instituto Benjamin Constant, Cristo Redentor. A cerimônia de acendimento será no Museu do Amanhã. Fonte: Esporte ao Minuto Site externo

Ensino médio é etapa que apresenta maior dificuldade na inclusão de deficientes

A inclusão de alunos com algum tipo de deficiência em escolas do Brasil encontra barreiras desde o início da escolarização, mas é no ensino médio que a dificuldade se torna ainda maior. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Unibanco, o índice de alunos incluídos vai caindo ao longo da trajetória escolar até chegar em um percentual de 0,8% das 8 milhões de matrículas do ensino médio. Entre os motivos, os pesquisadores destacam a falta de preparo das escolas para acolher esses estudantes e os entraves da própria configuração pedagógica dessa etapa. Embora o número de alunos com algum tipo de deficiência no ensino médio tenha triplicado nas escolas públicas e particulares do país nos últimos dez anos, a etapa é a que tem menos alunos incluídos proporcionalmente. No primerio segmento do esnino fundamental esses estudantes são 2,9% do total de matrículas. No segundo segmento, o índice cai para 1,8% e no ensino médio chega aos 0,8% do total, o que corresponde a 62.167 matrículas. – A abordagem pedagógica se torna mais difícil no segundo segmento do ensino fundamental e no ensino médio devido ao grande número de disciplinas. É necessário ter uma escola com capacidade de acolher pessoas com deficiência. Além disso, a cultura de reprovação que existe em geral na escola brasileira vai retendo as pessoas com deficiência nas séries inicais- explica o superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques. A pesquisa explica que o modelo atual do ensino médio com um número grande de disciplinas e focado na preparação para o vestibular, com “práticas pedagógicas massificadoras” contribuem para que o desafio de ter acesso á educação sejam ainda maior para os jovens com deficiência. Em 2007, o índice de alunos com algum tipo de deficiência no ensino médio em relação ao número total de matrículas era apenas de 0,2%. Em 2011, o percentual era 0,4%. O crescimento ao longo dos anos, de acordo com o relatório, foi impulsionado por políticas públicas voltadas para essa parcela da população. O estudo cita como um dos pilares para essa evolução a “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”, aprovada em 2008. O texto estabelece diretrizes a serem trabalhadas para garantir direitos das pessoas com deficiência, como direito à Atendimento Educacional Especializado (AEE),que compreende uma série de atividades, com recursos de acessibilidade e pedagógicos, para complementar a formação de pessoas com deficiência. – É preciso que a escola tenha uma liderança que permita organizar o cotidiano da escola de forma a ter uma inclusão produtiva. Não pode ter um tratamento de segunda categoria pra esse jovem. É necessário ter uma abordagem de alta expectativa para as pessoas com deficiência- argumenta Henriques. Entre os eixos fundamentais para garantir uma educação inclusiva, a pesquisa cita a importancia de salas de recursos multifuncionais e da atuação de profissionais capacitados. – O Atendimento Educacional Especializado é um serviço estruturado a partir da Politica Nacional de Educação Especial. É um serviço que tem um papel importante para apoiar o professor e o próprio estudante na eliminação das barreiras que existem na escola. A ideia é que a escola conte com o apoio desses profissionais e que ele esteja na escola e ajude a eliminar barreiras- explica o Rodrigo Mendes, diretor executido do Instituto Rodrigo Mendes, que atua na promoção de educação de qualidade para pessoas com deficiência. O estudo traz ainda um dado considerado positivo pelos pesquisadores: cerca de 98% dos 62 mil alunos incluídos no ensino médio estão em classes regulares, em contato com outros jovens. Mas destaca que, apesar da legislação e das políticas públicas existentes orientarem para inclusão desses alunos em turmas regulares, eles acabam esbarrando em problemas relacionados à baixa qualidade da educação básica em algumas escolas. “A principal (questão) é o baixo nível de aprendizagem ao longo do ensino fundamental, cujas consequências, muitas vezes, são a reprovação e o abandono da escola. Tal movimento não se restringe aos estudantes com deficiência, transtornos globais ou com altas habilidades, mas as barreiras tendem a ser maiores para esta população”, destaca a pesquisa. Fonte: site do Jornal O Globo com foto da Internet.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Objetivos do curso: fornecer conhecimento teórico e prático para que o aluno possa atuar como roteirista e/ou consultor da audiodescrição de imagens estáticas no cinema, no museu e em outros espaços expositivos e educativos. Contribuir para a acessibilização das artes visuais. Descrição do cartaz no final do post Público-alvo Estudantes e profissionais, com ou sem deficiência, de Letras, Tradução, Comunicação e das Artes Plásticas, Museólogos, Educadores e todos os demais interessados. É necessário o bom domínio da língua portuguesa e conhecimento básico de MSWord. Título: DA IMAGEM ESTÁTICA À PALAVRA FALADA. O ROTEIRO DE AUDIODESCRIÇÃO PARA AS ARTES VISUAIS Carga horária: 60H Ministrante: ELIANA P. C. FRANCO Início em Setembro Sábados, das 10h às 17h. Descrição do cartaz A ilustração estende-se ao longo de quase todo o lado direito do cartaz. Ela representa o perfil esquerdo e estilizado do rosto e pescoço de uma mulher jovem. Cabelo, sombrancelha, grande parte da pálpebra, contorno dos olhos, íris e parte mais interna dos lábios estão na cor preta. No rosto e em parte do pescoço predominam os tons verde azulado (testa, nariz, sobrelábios e queixo), vermelho e laranja (têmpora, bochecha e pescoço), que se espalham como pinceladas aleatórias de uma aquarela. Sobre a cabeça e a orelha há um grande fone de ouvido branco, em modelo contemporâneo. O rosto da jovem está levemente inclinado para baixo. Para maiores informações: http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?nCurso=da-imagem-estatica-a-palavra-falada&nInst=cce

Objetivos do curso: fornecer conhecimento teórico e prático para que o aluno possa atuar como roteirista e/ou consultor da audiodescrição de imagens estáticas no cinema, no museu e em outros espaços expositivos e educativos. Contribuir para a acessibilização das artes visuais. Descrição do cartaz no final do post Público-alvo Estudantes e profissionais, com ou sem deficiência, de Letras, Tradução, Comunicação e das Artes Plásticas, Museólogos, Educadores e todos os demais interessados. É necessário o bom domínio da língua portuguesa e conhecimento básico de MSWord. Título: DA IMAGEM ESTÁTICA À PALAVRA FALADA. O ROTEIRO DE AUDIODESCRIÇÃO PARA AS ARTES VISUAIS Carga horária: 60H Ministrante: ELIANA P. C. FRANCO Início em Setembro Sábados, das 10h às 17h. Descrição do cartaz A ilustração estende-se ao longo de quase todo o lado direito do cartaz. Ela representa o perfil esquerdo e estilizado do rosto e pescoço de uma mulher jovem. Cabelo, sombrancelha, grande parte da pálpebra, contorno dos olhos, íris e parte mais interna dos lábios estão na cor preta. No rosto e em parte do pescoço predominam os tons verde azulado (testa, nariz, sobrelábios e queixo), vermelho e laranja (têmpora, bochecha e pescoço), que se espalham como pinceladas aleatórias de uma aquarela. Sobre a cabeça e a orelha há um grande fone de ouvido branco, em modelo contemporâneo. O rosto da jovem está levemente inclinado para baixo. Para maiores informações: http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?nCurso=da-imagem-estatica-a-palavra-falada&nInst=cce fonte:blog da audio descriçao

Como “Pokémon Go” está ajudando crianças com autismo e Asperger

Quando Ian Thayer, de 12 anos, pediu à sua mãe para sair de casa para caçar Pokémon, Stephanie Barnhill ficou surpresa e muito empolgada. E sua alegria não tinha nada a ver com as criaturinhas e suas pokébolas. Ian tem Síndrome de Asperger, e sofre para conseguir sair de casa. Stephanie geralmente encontra dificuldade em convencer o menino a ir brincar fora de casa. A mãe conta que inicialmente ele nem queria jogar Pokémon Go, mas pouco tempo depois começou a capturar seus primeiros pokémons e logo teve a iniciativa de sair de casa e interagir com outras crianças e com sua comunidade. “Ele está saindo de casa voluntariamente para ir a Pokestops, pegar pokébolas e criaturas, enquanto antes ele não tinha interesse em sair de casa. Ele não é o tipo de criança que sai para brincar. Mas esse jogo permitiu que ele quisesse se comunicar com as pessoas e começar conversas sobre as criaturas que ele capturou”, relata a mãe. O jogo de realidade aumentada e método de recompensar jogadores que frequentam as Pokestops em pontos importantes de suas cidades fez com que as pessoas interajam mais enquanto jogam vídeo games. Outras crianças acolhem com mais facilidade Lenore Koppelman é mãe de Ralphie, de seis anos. Ele tem autismo e hiperlexia, que está relacionada com dificuldades na linguagem verbal. Ela também descobriu que Pokémon Go é uma ferramenta útil para ajudar seu filho a interagir com outras crianças. “Elas querem jogar Pokémon Go, e ele também, então isso dá a eles algo em comum para fazer. As crianças estão tão focadas em pegar pokémons que elas se concentram mais em encontrá-los do que no comportamento de Ralphie”, conta a mãe. “Como resultado, ele finalmente está no meio de grupos de crianças que ele sequer conhece, mas que o acolhem para brincar”. Por que o jogo agrada tanto crianças autistas? Apesar de o fenômeno recente ainda não ser objeto de pesquisas acadêmicas, o médico James McPartland, diretor da Clínica de Deficiências de Desenvolvimento de Yale, diz que o jogo é convidativo para crianças com Asperger por sua estrutura e consistência. “Ele envolve personagens consistentes e estáveis. Crianças com autismo frequentemente gostam de coisas assim e que são baseadas em listas ou coisas concretas baseadas em fatos”, explicou ele. “Eles são muito bons em aprender e memorizar, então isso não só cai na área de interesse deles, mas também em uma área em que as qualidades dos autistas podem brilhar”. Já o médico Fred Volkmar, professor do Centro de Estudos Infantis da Yale, alerta para uma possível armadilha para crianças com autismo. “O problema com Pokémon Go é que crianças podem jogar até o ponto em que isso interfira com o aprendizado sobre o mundo. Se você consegue manter a atividade de forma funcional, tudo bem. É prejudicial se esta é a única coisa em que eles estão interessados. Se ajudar a criança a se isolar ainda mais, não é bom”, explica ele. McPartland lembra que com monitoramento cuidadoso, é possível evitar esses efeitos negativos do jogo. “Não acho que haja algo intrinsicamente negativo em Pokémon Go. Qualquer atividade que qualquer criança faça deveria ser monitorada por um adulto. E os pais deveriam dizer a quantidade apropriada e quando é apropriado e com quem é apropriado. Como qualquer outra coisa, se esses fatores não são monitorados, problemas podem surgir”. A mãe de Ralphi está muito feliz com as novas interações do filho, e orgulhosa das mudanças que o jogo causou no menino. “Ele parece mais feliz. Ele ri com mais frequência. Ele parece mais confiante”, relata. “O pai dele e eu estamos muito orgulhosos dele e de como ele mudou em apenas uma semana”. [ CNN] Fonte: site Hype Science.

Projeto aposta na sensibilidade dos deficientes auditivos para a fotografia

O projeto denominado “Impressão do Silêncio”, que tem como objetivo ensinar deficientes auditivos sobre a arte de fotografar, será inaugurado nessa terça-feira (19) às 19h, no Centro de Convenções do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (SEBRAE-MA), em São Luís. As fotos cheias de sensibilidade realizadas por quem supera a deficiência aguçando outros sentidos, especialmente a visão, fazem parte do projeto coordenado pela fotógrafa Veruska Oliveira. Um curso gratuito de fotografia para jovens surdos. “Comecei a analisar o espaço que eles se inseriam e ver como eles são extremamente inteligentes. Sua capacidade cognitiva é impressionante e muitas vezes no mercado de trabalho são jogados em funções totalmente diferentes da capacidade deles. Aí, comecei a pensar como a fotografia poderia ajudá-los nisso”, explicou a coordenadora do projeto. Um dos lugares escolhidos por Veruska para as aulas práticas do curso é o município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. No local, os alunos poderão explorar ângulos, proporções e cores através da sensibilidade aguçada de seu olhar e da sua percepção. Além disso, eles receberão aulas teóricas e práticas com palestras de profissionais que são referência na fotografia. O fotografo Orlando Brito explicou que o curso desenvolverá as outras habilidades dos alunos que possuem a deficiência auditiva. “É natural que você, por não ter a audição perfeita, priorize o campo visual e, é natural também que isso se acentue mais ainda, na percepção das coisas, das cores. Na verdade o som te faz falta e você fica mergulhado no quesito visual”, explicou. Já outro fotografo que ministrará a palestra no evento, Evandro Teixeira, disse que o projeto acrescentará novas experiências em sua vida. “Trocar ideias com esses meninos surdos vai ser uma experiência inusitada. Vai ter uma lembrança, acho que para o resto da minha vida”, disse. O curso dará aos alunos que ainda estão aprendendo a fotografar novos conhecimentos. A técnica apreendida somada ao talento que cada um possui promoverá momentos inesquecíveis registrados nos cliques da câmera. A inscrição para participar do evento, que é exclusivo para surdos, poderá ser feita pela internet no site www.impressaodosilecio.com.br. Fonte: site G1.com MA

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

ALTER: GAME FAZ VOCÊ VIVENCIAR AS EXPERIÊNCIAS DE QUEM TEM DEFICIÊNCIA

Se um game nos faz vivenciar experiências de personagens, muitas vezes surreais, como seria sentir na pele o que pessoas com deficiência sentem? Essa é a proposta de "Alter", um game produzido por meio de uma parceria firmada entre a Racional Games, a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência da cidade de Curitiba. Telas do game Propósito À primeira vista, você acha que "Alter" é somente o título de um game de aventura, mas ele traz significados bem mais profundos. Ele é um "advergame", ou seja, um projeto que alia um jogo a uma campanha. Nessa campanha de conscientização, o game online propõe que você se coloque no lugar de uma pessoa com deficiência para assim entender certos mitos a respeito de limitações e potencialidades de quem tem algum tipo de deficiência. A conclusão de cada nível mostra ao jogador que é possível ultrapassar barreiras quando o ambiente se torna acessível — ou seja, que igualdade de oportunidades e direitos é algo necessário para se entender o conceito que as principais barreiras enfrentadas por uma pessoa com deficiência estão no meio em que ela vive, onde quase sempre faltam adaptações, não exatamente nas limitações inerentes a própria deficiência. O jogo se passa em meio à uma floresta, e o seu único objetivo é percorrer o mapa até o final de cada nível. No entanto, não é tão fácil quanto parece: no caminho, há obstáculos dos mais diversos níveis de dificuldade. Isso porque, a cada fase, o personagem tem uma deficiência diferente: intelectual, física, auditiva, visual e o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo). Em cada etapa do game, é proposta uma experiência sensorial diferente, colocada na prática por meio de sons, gráficos e jogabilidade. Por mais que o cenário se repita nas caminhadas, as situações mudam completamente, desde os comandos dos movimentos do personagem até as soluções para cada obstáculo. Experiência sensorial As características físicas e sensoriais de cada personagem influenciam na jogabilidade e na percepção do mundo do game. O personagem que utiliza cadeira de rodas, por exemplo, necessita de rampas para acessar determinados lugares. Já o que tem deficiência visual precisa se guiar fazendo reconhecimento tátil dos obstáculos, uma vez que o cenário desaparece completamente. Daí o nome atribuído ao game: alter é a palavra em latim para outro. Sugerindo que o jogador incorpore as características do personagem, espera-se que o ganer entenda de que forma a remoção de algumas barreiras no ambiente podem fazer com que algumas "pretensas limitações" simplesmente desapareçam. Consultoria para o desenvolvimento O game contou com consultoria de pessoas com deficiência para a criação de mecânicas. "Isso foi importante para compreendermos esse universo que até então era desconhecido por nós e fez com que o projeto pudesse incorporar de maneira lúdica situações de fato vividas por essas pessoas", cita Olympio. Entre os principais desafios encontrados pela equipe de produção, estiveram a direção de arte, que utiliza pinturas manuais feitas a óleo, e a adaptação do game ao modo de acessibilidade. Game tem acessibilidade garantida Como não poderia deixar de ser, o game também conta com recursos de acessibilidade, para que pessoas com diferentes tipos de deficiência aproveitem igualmente a experiência, assim, é possível ativar opções de reconhecimento de fala, audiodescrição e alto contraste, entre outros. "Alter foi criado desde o início para ter recursos de inclusão e interação. A principal característica do desenvolvimento do game é que ele foi criado desde o início para ser acessível, ou seja, ser acessível e inclusivo desde sempre, não só a partir do meio do projeto", diz o diretor técnico da Racional Games, Danilo Olympio. Investimento O investimento para o desenvolvimento do game foi de R$ 83 mil, proveniente de multas dadas por desrespeito ao uso de vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência. “Esses recursos são do Fundo de Apoio do Deficiente, que prevê que parte deles deve ser usada para campanhas educativas”, explica Natália Bonotto, Coordenadora de Projetos e Comunicação da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Ao todo, foram necessários 90 dias para a conclusão do game, que também envolveu outras empresas, como Niobium Studios, Dope Audio Design e Cadamuro Produções. O game está disponível para dispositivos Android. A versão para IOS está prometida para breve. Interessado em viver essa aventura? Para jogar, basta acessar esse link. Veja também: Lista de 1 itens • Os games podem ser para todos! fim da lista Fonte: Blog da Audiodescrição

O consumidor com deficiência

Muitos consumidores com deficiência só fazem compras em estabelecimentos acessíveis, mesmo que o concorrente tenha ofertas melhores Muitos consumidores com deficiência só fazem compras em estabelecimentos acessíveis, mesmo que o concorrente tenha ofertas melhores Pare e pense em seus clientes… Agora, pense em quantos clientes a mais você poderia atrair para consumir seus produtos ou serviços. Se dissermos para você que existe uma fatia de mercado que não está sendo atendida justamente por não pensarem neles e que esses desejam consumir seus produtos e serviços, o que você nos diria? Muitos estabelecimentos deixam de vender mais por não atender clientes em potencial, que podem e fidelizam mais rápido do que os demais clientes já atendidos apenas pelo fato de não oportunizarem o acesso necessário para o consumo de seus produtos e serviços. Embora exista um investimento inicial para tornar seu estabelecimento acessível para o consumidor com deficiência, desde uma rampa de acesso, um banheiro acessível, um piso podotatil, a capacitação de seus vendedores em língua de sinais, um ajuste no layout como corredores mais largos entre as gondolas e araras, um cardápio em braile entre outros, investir em acessibilidade é investir no atendimento a um mercado negligenciado por muitos concorrentes, inclusive até por você! Imagine uma família composta por uma mãe usuária de cadeira de rodas, seu marido e filhos. Todos decidem ir às compras! A mãe deseja renovar seu guarda roupa, mas tem dificuldade de encontrar estabelecimentos acessíveis. Quando encontra acesso para entrar, descobre que o departamento feminino está localizado no piso térreo ou superior, mas não há acesso adequado para ela. Quando há um elevador, encontra dificuldade para transitar entre os corredores e acessar o produto nas araras ou prateleiras. Caminhando mais um pouco em sua verdadeira odisséia para conseguir consumir as peças desejas para seu guarda roupa novo, se depara com provadores inacessíveis. Decepcionada, deixa de comprar e todos de sua família, incomodados também com a situação vivenciada pela mãe resolvem sair do estabelecimento para quem sabe consumirem em outro local que a atenda, eu diria, “os atenda”. No final das contas, quantas vendas foram perdidas pelo seu estabelecimento? Pesquisam apontam que a cada uma pessoa com deficiência não atendida em estabelecimentos comerciais, de turismo ou lazer são na verdade perdidos em média 3 clientes em potencial. Vejam!! Muitos são as dificuldades encontradas pelos consumidores com deficiência nos ambientes comerciais para terem acesso a produtos e serviços como as barreiras atitudinais, comunicacionais e arquitetônicas. Apesar da legislação brasileira garantir a acessibilidade na oferta de produtos e serviços para pessoas com deficiência, percebemos que existe uma invisibilidade enfrentada pelo consumidor com deficiência cada vez mais ativo e com potencial de consumo crescente. Antigamente, as pessoas com deficiência não tinham um potencial de consumo por não terem trabalho, leis e fiscalização que viabilizassem o acesso e a garantia de seus direitos. Hoje o cenário mudou bastante com a Lei de cotas e a entrada dessas pessoas no mercado de trabalho. O avanço da tecnológico, da saúde e das políticas públicas voltadas para às pessoas com deficiência favoreceram o acesso, a participação e a permanência dessas pessoas nos mais variados locais da sociedade. É preciso enxergar a pessoa com deficiência como um cliente em potencial. Não dá mais para a sociedade dizer a eles qual seria “esse lugar” que lhe pertence, nem tão pouco negligenciar seu poder de consumo e de participação na sociedade. Cultuar a ideia de que a pessoa com deficiência ainda é aquela que recebe ajuda, merecedora da caridade alheia e sem muitas perspectivas educacionais, profissionais e de consumo é fomentar um mito e um retrocesso. Além disso, estamos deixando de enxergar oportunidades valiosas na relação consumidor-fornecedor e criando empecilhos para o exercício da cidadania e na garantia dos direitos a eles reservados. Investir em um estabelecimento acessível trás benefícios a todos! Uma rampa e corredores mais largos são mais confortáveis e seguros para crianças, idosos, gestantes e pessoas com mobilidade reduzida. Um produto audiodescrito poderá atender não somente às pessoas cegas, mas também aos deficientes intelectuais, disléxicos, analfabetos e idosos. Uma equipe capacitada para saber como atender bem o consumidor com qualquer tipo de deficiência é considerado hoje, juntamente com as demais possibilidade de acesso, uma estratégia de mercado para um retorno que virá triplicado, pois o consumidor com deficiência deseja ir com sua família ou companheiro (a) a locais que saibam atendê-lo e o valorizam seu poder de consumo tanto quanto o de qualquer outro consumidor. O empresário precisa ter uma visão que vá além do simples ritual de atender uma legislação e evitar uma multa. Priorizar o consumidor, apostando em soluções que não são de alto custo, analisando o custo-beneficio desse investimento incial trata-se de enxergar um mercado e possíveis negócios onde muitos concorrentes enxergam problemas, custos e assistencialismo. Pense nisso! Fonte: maxximiza

Sinal sonoro facilita acesso de deficientes visuais aos ônibus de Natal

Dois bips estão facilitando a vida das pessoas quem têm problemas para enxergar e que precisam usar o transporte público em Natal . O equipamento, instalado no início da semana nos ônibus que circulam na região Metropolitana da capital potiguar, emite os sinais e avisa ao deficiente visual que ele já pode passar pela catraca. Quem explica como algo tão simples vem fazendo toda a diferença é Ronaldo Tavares, presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte (SOCERN). “Até a semana passada, quando alguém com problema de visão usava um ônibus, precisava da ajuda de terceiros para não passar por constrangimentos. Eu, por exemplo, subia no ônibus e ficava esperando que o cobrador, ou mesmo o motorista, dissesse que eu já podia passar pela roleta. E por que isso? Porque quando posicionávamos o cartão de gratuidade na máquina, ela acendia uma luz, sinalizando que o acesso estava liberado. Ora, se eu não consigo ver, como poderia saber que já podia passar?”, relatou. “Agora, com o dispositivo, a coisa mudou. Quando a máquina reconhece o cartão de um deficiente visual, ela emite dois bips e a catraca automaticamente é destravada. Simples assim. Isso facilita a nossa locomoção, nos garante autonomia e independência. É de um alcance social inestimável”, celebrou. Ainda de acordo com Ronaldo, os dispositivos sonoros foram instalados a pedido da SOCERN. “Fizemos a solicitação e fomos atendidos. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal e o Sindicato dasEmpresas de Transporte Urbano de Natal se sensibilizaram com a nossa causa e fomos contemplados também graças à NatalCard, que é quem confecciona os cartões”, ressaltou. Parlavoz “E em breve teremos mais novidades. Logo os ônibus também terão um outro dispositivo que vai facilitar ainda mais a nossa vida. É o Parlavoz, que é munido de um sintetizador de voz. Ele funciona assim: quando o veículo chegar em uma parada, o deficiente que está aguardando vai ouvir uma mensagem gravada informando que ônibus é aquele, qual linha e qual o percurso que ele está fazendo”, revelou. Fonte: site do Jornal Floripa com foto de Natal Card. Sinal sonoro facilita acesso de deficientes visuais aos ônibus de Natal

sábado, 27 de agosto de 2016

Nova exposição no Museu do Amanhã mostra paratletas brasileiros superando desafios com a tecnologia

Acervo de fotos traz à tona a capacidade do cérebro de incorporar artefatos ao corpo humano, estimulando a inclusão de pessoas com deficiência no esporte Acervo de fotos traz à tona a capacidade do cérebro de incorporar artefatos ao corpo humano, estimulando a inclusão de pessoas com deficiência no esporte Como o cérebro humano é capaz de sentir um braço, mesmo se este tiver sido retirado? Os neurônios podem incorporar uma cadeira de rodas como se fosse parte do corpo? A um mês do início dos Jogos Paralímpicos, o Museu do Amanhã apresenta a nova exposição “Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia”, que tem como objetivos refletir sobre a capacidade do cérebro em incorporar tecnologia ao corpo humano e ampliar o debate sobre inclusão no Brasil, que possui 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo o Censo 2010. O público poderá conferir diversas fotografias de paratletas brasileiros superando desafios com a tecnologia em competições de diferentes modalidades, como rúgbi, basquete em cadeira de rodas, atletismo e bocha adaptada. “Queremos mostrar que, mesmo pessoas com algum tipo de deficiência aos olhos da sociedade, do ponto de vista cerebral, são completamente iguais ou até melhores a nós. Elas incorporam tecnologias que expandem a capacidade delas de locomoção, reconhecimento do espaço e aprendizado”, afirma Leonardo Menezes, gerente de Exposições e Observatório do Amanhã, time responsável pela criação da mostra. A exposição “Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia” tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e da agência MPIX. O conteúdo científico teve a consultoria da neurocientista Cláudia Domingues Vargas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A mostra estará disponível aos visitantes do Museu do Amanhã, na Galeria do Tempo, até o dia 02 de outubro. Os interessados devem comprar o ingresso via internet. Serviço: Exposição de fotos “Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia” Local: Galeria do Tempo | Museu do Amanhã Data: 02 de agosto a 02 de outubro Horário: 10h às 18h Valor: ingresso do Museu do Amanhã Mais informações: http://museudoamanha.org.br/pt-br/esporte-e-cerebro Fonte: Sopa Cultural

Somos Todos Paralímpicos

A campanha com Cleo Pires e Paulinho Vilhena Embaixadores do Comitê Paralímpico Brasileiro, atores se engajam em campanha para atrair o público às competições que ocupam a cidade de 7 a 18 de setembro. Olimpíada do Rio 2016 chegou ao fim, mas o clima esportivo segue na cidade com a chegada dos Jogos Paralímpicos, que acontecem entre os dias 7 e 18 de setembro. Para dar maior visibilidade aos paratletas e mostrar sua relevância para o esporte nacional, Cleo Pires e Paulo Vilhena aceitaram o convite para serem embaixadores doComitê Paralímpico Brasileiro e estrelarem a campanha Somos Todos Paralímpicos. Concebido pelos atores com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e dos atletas, com direção de arte de Clayton Carneiro, fotografia de André Passos e beleza de Carol Almeida Prada, o anúncio traz Cleo na pele de Bruna Alexandre, paratleta do tênis de mesa, e Paulo com o corpo deRenato Leite, da categoria vôlei sentado. “Participar da campanha foi uma honra para mim. O clima no estúdio era de total felicidade e orgulho. Paulinho Vilhena e Cleo Pires fizeram um lindo discurso antes de começarmos a fotografar que emocionou a todos os envolvidos. E para quem nao sabe, a ideia toda da campanha foi da embaixadora das Paralimpiadas, Cleo Pires. A gente sabia que seria um soco no estômago, mas estavamos lá por uma boa causa, afinal, quase ninguém comprou ingressos para ver os jogos paralímpicos”, disse Clayton Carneiro, diretor de arte da Vogue Brasil, sobre a empreitada. Através de seu perfil no Instagram, Cleo comentou sobre a campanha: “Essa é a foto na qual nos inspiramos pra foto da campanha #somostodosparalímpicos. Essa é a Bruna Alexandre. Como embaixadora do comitê paralímpico brasileiro me sinto honrada em representar a Bruninha nessa campanha endossada pelo comitê paralímpico e pelos atletas paralímpicos brasileiros. Apenas uma dentre nossos 279 atletas Paralímpicos. E ela tem “umas 400″ medalhas como ela mesma diz Arianinha danada começou a competir com atletas que tinham os dois braços guerreira, ainda compete, não se acomoda. Fera demais. Nóix, pequena”. Os ingressos para o evento estão à venda pelo site ingressos.rio2016.com. Em tempo: a estrela global também protagoniza o ensaio “Super-humanos” da edição de setembro da Vogue Brasil, ao lado do paratleta Renato Leite, e fala sobre a importância de dar visibilidade aos Jogos Paralímpicos. Fonte: site Vogue

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Paralimpíadas do Rio também terão equipe dos refugiados

Nesta sexta-feira o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) anunciou que as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, assim como as Olimpíadas, terão uma equipe de refugiados. Em comunicado oficial, o Comitê afirmou que os refugiados irão competir pelo time dos Atletas Paralímpicos Independentes (IPA). "Devido as crises em qual milhões de pessoas ao redor do mundo foram despejados e afetados pela guerra e conflitos, esse é o momento de apontar uma luz às pessoas afetadas por deficiências", disse Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional. A competição acontece do dia 7 a 18 de setembro. Paratletas já competiram como independentes em outras edições da Paralimpíada, porém, essa será a primeira vez que refugiados e asilados irão ter uma equipe para competir. "Através de seus resultados, os que competem na equipe IPA (sigla em inglês) se destacarão por seu valor, determinação, inspiração e igualdade em um cenário mundial", completou. fonte:e s p m

FILME MINÚSCULOS COM AUDIODESCRIÇÃO E ATIVIDADES PARA CRIANÇAS NO SESC SANTANA

POSTER DO FILME MINÚSCULOS. Descrição no final do post. SESC SANTANA apresenta o filme de animação: “MINÚSCULOS”, uma jornada fantástica pelo chão da floresta, com audiodescrição e atividades para as crianças. Não perca!!! Leve seus filhos, sobrinhos e amigos. Data: 28 de agosto (domingo). Horário: 14:00 horas. Local: SESC Santana. Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo. Duração: 60 minutos. Censura: livre. Gratuito. Será disponibilizado transporte da estação de metrô Parada Inglesa, com saída às 13:00 horas, até o Sesc Santana e ao término do filme retorno para a mesma estação. Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o filme: Em uma pacífica clareira, entre as sobras de um piquenique, começa uma batalha entre duas tribos de formigas em busca de uma caixa de açúcar. Uma jovem e corajosa joaninha acaba sendo capturada no meio do fogo cruzado e torna-se aliada das formigas negras, ajudando na luta contra as terríveis formigas vermelhas. Descrição do poster: o poster do filme, com fundo de céu azul com nuvens, é ilustrado pelo desenho colorido de muitos insetos no chão gramado de uma floresta. Eles estão agrupados ao centro com uma joaninha à frente. A joaninha tem a cabeça preta pequena, com dois olhinhos redondos brancos saltados com pontinhos pretos no meio, carapaça lustrosa vermelha com bolinhas e patinhas pretas. Atrás dela está um grande caramujo marrom, uma aranha preta, uma mosca com grandes olhos vermelhos, uma abelha amarela, formigas pretas carregando folhas acima da cabeça, libélulas, minhocas, e outros insetos. Na parte de cima, uma grande teia preta presa a muitas folhagens com uma pequena aranha marrom pendurada com suas longas patinhas esticadas para baixo. Do lado direito e esquerdo do desenho uma joaninha, mosca, besouro, abelha e borboleta voam junto a um grilo verde que salta. O título do filme está na parte superior sobre a teia. POR: VERCOMPALAVRAS

Comissão aprova saque do FGTS para compra de veículo por pessoa com mobilidade reduzida

O saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser autorizado em benefício de trabalhador com mobilidade reduzida que necessitar adquirir veículo automotor próprio. É que estabelece texto substitutivo ao projeto ( PLS 625/2015) aprovado nesta quarta-feira (24) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O autor do substitutivo é o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), também relator da matéria. Ele optou pela previsão de saque em favor do trabalhador com “mobilidade reduzida”, em função da “promoção de acessibilidade e de inclusão social”. No texto original do projeto, de iniciativa do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o saque seria possível para qualquer trabalhador com deficiência. “O uso de veículo faz-se especialmente importante às pessoas com deficiência que, no Brasil, têm de confrontar-se com cidades cruéis. O veículo, portanto, é uma forma de proporcionar autonomia”, argumenta Raupp na justificação. Para o relator, contudo, há equívoco na ideia de se tratar toda pessoa com deficiência como alguém que padece de dificuldades de locomoção, esse o grupo que, na sua compreensão, precisa contar de fato com o uso de veículo automotor. Cita, como exemplo, pessoa com deficiência física que atinja os membros inferiores ou com condição que afete a autonomia e a independência de se locomover sozinho. Na legislação que dispõe sobre o FGTS ( Lei nº 8.036, de 1990), já são quase 20 as hipóteses que habilitam o saque do FGTS. Uma delas, aprovada em 2015, autoriza o saque pelo trabalhador com deficiência que necessite adquirir órtese ou prótese. A proposta seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que examinará a matéria em decisão terminativa. Cotas no ensino Outra proposta em favor de pessoas com deficiência foi também aprovada nesta quarta-feira pela CDH, dessa vez tratando de benefício no campo educacional. O projeto ( PLS 704/2015) estabelece que, das vagas reservadas nas instituições federais de ensino técnico e superior aos oriundos da educação pública, 10% deverão ser destinadas aos estudantes com deficiência e, metade destas, a estudantes de famílias com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário-mínimo e meio. O autor, senador Romário (PSB-RJ), argumenta que 63% das pessoas com deficiência são analfabetas ou não concluíram o ensino básico e, portanto, qualquer iniciativa seria valiosa nesse campo. Para o senador, o Brasil ainda tem uma “dívida moral” com pessoas desse grupo, devendo ajudá-las a recuperar e a promover sua dignidade. Por meio de emenda, o relator, senador Paulo Paim (PT-RS), em texto favorável, ajustou a redação do projeto para substituir a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, já extinta, pelo Ministério da Justiça e da Cidadania. Esse é o órgão encarregado de acompanhar a execução do benefício, caso venha a ser criado. Concluída a análise na CDH, o PLS 704/2015 seguirá para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em caráter terminativo. Enfermeiros A Comissão de Direitos Humanos também aprovou sugestão ( SUG 8/2016) encaminhada ao Senado pela Federação Nacional dos Enfermeiros, de projeto de lei prevendo a concessão de aposentadoria especial para os enfermeiros aos 25 anos de serviço. Agora, a proposta será registrada na base de projetos, para distribuição e análise nas comissões técnicas da Casa. O relatório, favorável ao projeto, foi também elaborado por Paim. Segundo o texto, para fins de comprovação da atividade desenvolvida pelo enfermeiro, será apresentada, no ato de requerimento do benefício previdenciário, cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), bem como outros documentos que comprovem o exercício profissional de Enfermeiro. Fonte: site da Agência Senado com foto de Edilson Rodrigues/Agência Senado.

Alemanha traz oportunidades para os Jogos do Rio 2016

Alemanha foi avaliada por Ricardo Shimosakai, através de sua experiência como profissional do turismo e usuário de cadeira de rodas Alemanha foi avaliada por Ricardo Shimosakai, através de sua experiência como profissional do turismo e usuário de cadeira de rodas Duas iniciativas alemãs, possibilitarão às empresas e aos interessados maior visibilidade e prestígio. Uma delas é a Deutsches Haus Rio 2016 (A Casa Alemã Rio 2016), apresentada por Rolf Faber, representante da Deutsche Sport Marketing. “A Casa Alemã (Deutsches Haus), que é uma iniciativa tradicional da Alemanha nas Olimpíadas e Paralimpíadas, trata-se de um ponto de encontro para atletas da Alemanha, imprensa e personalidades do mundo político e econômico alemão. O espaço foi pensado para possibilitar muitas vantagens e benefícios também para nossos parceiros e patrocinadores”. Outra iniciativa, conhecida como Pavilhão OliAle, foi apresentada pelo cônsul-geral alemão do Rio de Janeiro, Sr. Harald Klein. Essa ação, que estará na praia do Leblon, é uma boa plataforma, na qual as empresas poderão criar eventos e promover suas atividades. Trata-se também de um centro de hospitalidade da Alemanha durante os Jogos. Será um ponto de encontro aberto a turistas e cariocas que quiserem conhecer um pouco da cultura e da gastronomia alemã. “O Pavilhão é uma ferramenta de oportunidades de patrocínio, promoção de esportes e eventos exclusivos, que terá um maior alcance midiático. Além disso, contaremos com presenças ilustres, como a do presidente da Alemanha, do ministro do Interior, da ministra da Defesa, dos prefeitos de Dusseldorf e Colônia, entre outros”, complementa o cônsul. Ainda nesse contexto, após o lançamento, no ano passado em Berlim, do “1º Guia Brasil-Alemanha de Inclusão – Viver Diversidade”, no idioma alemão, acontecerá no dia 15 de setembro, na Casa Alemã no Rio de Janeiro, durante os Jogos Paraolímpicos, o lançamento da versão em português dessa publicação. O momento, que traz como tema “Aos seus lugares, preparar, partir: Brasil e Alemanha – Parceiros na Inclusão e nas Paralimpíadas”, contará também com a apresentação do projeto “Pulsar – Programa de Capacitação para Profissionais Paradesportivos”, além da palestra “Viagem sem Barreiras – Instalações e prestação de serviços no Destino Turístico Alemanha”. Olaf Schlieper, Gerente de Inovações da Câmara Nacional de Turismo Alemão e Ricardo Shimosakai, CEO da Turismo Adaptado, irão apresentar as ações e oportunidades que o turismo acessível alemão oferece. Save the Date: “Aos seus lugares, preparar, partir: Brasil e Alemanha – Parceiros na Inclusão e nas Paralimpíadas” Local: Deutsches Haus Rio 2016 End.: Av. Lúcio Costa, 860 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro Data: 15 de setembro de 2016 Hora: 11:00 às 15:00 Informações: Thomas Timm – secgeral@ahkbrasil.com Fonte: brasilalemanhanews

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Projeto oferece aulas do EJA para pessoas com deficiência, em Manaus

Os interessados em se matricular no EJA devem ter mais de 15 anos e não ter concluído a etapa inicial do ensino fundamental (Foto: Prefeitura de Toledo / Divulgação) Ação tem aulas do Ensino Fundamental e Médio   (Foto: Prefeitura de Toledo / Divulgação) Mais de três mil pessoas com deficiência (PCD) cadastradas no Sine Manaus poderão ter aulas do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Ensino Fundamental e Ensino Médio. A ação é uma parceria entre o Serviço Social da Indústria (Sesi-AM) e a Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Desenvolvimento (Semtrad). O objetivo é qualificar pessoal e ampliar a concorrência para as vagas. Para ter acesso ao curso, os PCDs cadastrados do Sine Manaus devem procurar o posto do serviço no Centro para obter uma ficha de inscrição e, depois de preenchidos os dados, devem entregar junto com documentos pessoais na unidade do SESI do bairro Alvorada, localizada na  Rua Vivaldo Lima, s/n. As inscrições vão até o dia 30 de agosto deste ano. As serão ministradas a cada seis meses. A ação ocorrerá em três pontos específicos: no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste, nas instalações do próprio Sesi, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte, e na Zona Leste, em uma escola municipal a ser definida. As informações mais detalhadas serão repassadas aos estudantes no dia da matrícula. Os interessados em se matricular no EJA devem ter mais de 15 anos e não ter concluído a etapa inicial do ensino fundamental (Foto: Prefeitura de Toledo / Divulgação) Ação tem aulas do Ensino Fundamental e Médio   (Foto: Prefeitura de Toledo / Divulgação) Mais de três mil pessoas com deficiência (PCD) cadastradas no Sine Manaus poderão ter aulas do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Ensino Fundamental e Ensino Médio. A ação é uma parceria entre o Serviço Social da Indústria (Sesi-AM) e a Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Desenvolvimento (Semtrad). O objetivo é qualificar pessoal e ampliar a concorrência para as vagas. Para ter acesso ao curso, os PCDs cadastrados do Sine Manaus devem procurar o posto do serviço no Centro para obter uma ficha de inscrição e, depois de preenchidos os dados, devem entregar junto com documentos pessoais na unidade do SESI do bairro Alvorada, localizada na  Rua Vivaldo Lima, s/n. As inscrições vão até o dia 30 de agosto deste ano. As serão ministradas a cada seis meses. A ação ocorrerá em três pontos específicos: no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste, nas instalações do próprio Sesi, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte, e na Zona Leste, em uma escola municipal a ser definida. As informações mais detalhadas serão repassadas aos estudantes no dia da matrícula. fonte> g1

AUDIODESCRIÇÃO GERA POLÊMICA NA PROPAGANDA POLÍTICO-PARTIDÁRIA NAS ELEIÇÕES 2016

Semanas antes do início da propaganda político-partidária para as eleições municipais de 2016, o Ministério Público Federal (MPF) enviou às presidências dos partidos políticos recomendações para tornar as propagandas eleitorais gratuitas mais inclusivas às pessoas com deficiência. O objetivo é que os Diretórios Estaduais e Municipais das siglas sejam orientados a usar legenda, janela com intérprete da lingua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição, entre outros recursos de acessibilidade. Foi estabelecido prazo de 20 dias para que As agremiações sigam as orientações. A recomendação é assinada pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Deborah Duprat, e pelo vice-procurador-geral Eleitoral (PGE), Nicolao Dino. Segundo os autores, "a acessibilidade é um direito das pessoas com deficiência e um dever de toda sociedade, devendo os partidos políticos garantirem o pleno acesso às informações indispensáveis para o exercício da cidadania". Para a PFDC e o vice-PGE, a Constituição Federal colocou questões como a dignidade da pessoa humana e a cidadania como fundamentos para o Brasil, sendo um objetivo do país construir uma sociedade livre de qualquer discriminação. Eles assinalam que "as pessoas com deficiência integram grupo social que frequentemente é excluído das experiências coletivas, o que revela desigualdade de fato, a qual deve ser compensada com outras medidas". Base jurídica No ofício enviado aos partidos, os autores apontam como argumentos jurídicos, para a inclusão dos recursos de acessibilidade, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), a Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, incorporada ao regime jurídico brasileiro, e a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral que dispõe sobre a propaganda (Resolução 23.457/2015) e estabelece que os recursos de acessibilidade devem ser usados. A Lei de Inclusão determina que as pessoas com deficiência têm o direito de votar e de serem votadas, com a garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam recursos de acessibilidade. A igualdade de oportunidades para receber e compartilhar informações e ideias é um dos pontos previstos na Convenção Internacional trazidos pelos representantes do MPF na recomendação. Reação dos Candidatos Em relação ao tempo destinado para cada candidato no rádio e na televisão, Luiz Carlos Rodrigues, da produção da campanha de rádio da coligação Construindo um Novo Tempo, do candidato a prefeito Hélio Godoy (PRB), disse: "Estamos trabalhando já com a ideia que temos de tempo, então, vamos apenas aguardar o que será divulgado oficialmente pela Justiça Eleitoral". Ainda segundo ele, o maior problema este ano do horário eleitoral gratuito é a diminuição de dias em que será exibido, assim como o tempo menor de propaganda político-partidária no rádio e na televisão. “Outra questão que gerou polêmica este ano no caso da propaganda eleitoral gratuita é o fato do material que será entregue nas TVs, obrigatoriamente, ter o recurso da audiodescrição, que foi imposta pelo TSE. De acordo com a resolução nº 23.457/2015 do TSE, a propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar, entre outros recursos, subtitulação por meio de legenda oculta, janela com intérprete da Libras e audiodescrição para deficientes visuais. Representantes de vários partidos reclamaram da obrigação do recurso da audiodescrição, com o argumento de que irá encarecer a produção das propagandas e que não há profissionais no mercado para tal. Porém, o argumento não foi aceito pela Justiça Eleitoral, que manteve a obrigação do recurso, com a alegação de que quem não entregar o material para a TV com o recurso, não terá a propaganda exibida na TV. Audiodescritores replicam Em grupos de discussão na Internet, audiodescritores e pessoas com deficiência visual usuárias do recurso afirmam já terem ouvido esses mesmos argumentos desde 2008. Nessa época, representantes da ABERT, diretores de importante emissora, audiodescritores e representantes de pessoas cegas se reuniram no Ministério das Comunicações para discutirem a obrigatoriedade da audiodescrição na programação televisiva. O principal argumento dos radiodifusores foi justamente uma possível inexistência de audiodescritores em quantidade suficiente para atendimento da demanda. Hoje, todas as emissoras cumprem a exigência de 6 horas semanais. O senador Ruben Figueiró propôs o Projeto de Lei nº 272, de 2014 para alterar as leis 9.096/95 e 9.504/97 para incluir a exigência de Libras e Legenda Oculta na propaganda político-partidária. Fizemos um parecer que foi enviado ao Senado com a ressalva de que era necessário incluir a audiodescrição nesse projeto de lei, porque a própria LBI no art. 76 fala dos 3 recursos. A assessoria do senador relator do projeto de lei ligou com aqueles argumentos de que a audiodescrição era inviável. Mas acabamos de saber que eles vão retirar da pauta, provavelmente em virtude dessa polêmica que levantamos. Solução para a polênmica Pensando no atendimento da obrigação de oferecimento de recurso de acessibilidade nos programas televisivos da propaganda política, profissionais das emissoras associadas à Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) participaram no hotel Slaviero, em Florianópolis, do curso de Introdução à Audiodescrição, ferramenta que será obrigatória na propaganda eleitoral no Rádio e na Televisão. O curso foi ministrado por Marcia Caspary e Lívia de Mello Motta, ambas audiodescritoras. O curso teve por objetivo apresentar e discutir a audiodescrição, recurso de acessibilidade comunicacional que permite a equiparação de oportunidades, o acesso ao universo imagético e a eliminação de barreiras comunicacionais no contexto cultural, educacional e social, oferecendo aos participantes oportunidades de reflexão e prática, com foco nos programas eleitorais. A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual em eventos culturais, sociais e pedagógicos, por meio de locução extra inserida ao som original do produto audiovisual, espetáculos e outros eventos. Além das pessoas com deficiência visual, também são beneficiadas pessoas idosas, pessoas com deficiência intelectual, autistas, pessoas com déficit de atenção, disléxicos, e outros. Com carga horária de 20 horas, o curso abordou os seguintes tópicos: *Deficiência visual e as barreiras comunicacionais; * Tecnologias assistivas para pessoas com deficiência visual; * Audiodescrição – conceito, breve panorama mundial e brasileiro; * Audiodescrição: aplicabilidade; * Princípios da audiodescrição; * Audiodescrição de programas eleitorais; * Gestos e expressões faciais; * Audiodescrição de vinhetas; * Audiodescrição de pessoas; *Equipamentos e recursos técnicos. Mini Curriculum das Professoras que ministraram o curso: Marcia Caspary – é audiodescritora pelo Instituto VIVO com a profª Lívia Motta. Profissional da voz, locutora e apresentadora de Rádio e TV (DRT nº 6.104) há mais de 25 anos, dubladora e atriz. Sócia diretora da empresa TAGARELAS PRODUÇÕES e presidente da Associação Amigos do IECINE – Instituto Estadual de Cinema do RS. Há 6 anos dedica-se a audiodescrição ao vivo e gravada como narradora, roteirista e produtora. Ao vivo, em espetáculos de dança, teatro, shows musicais, seminários entre outros eventos. Possui estúdio de gravação, equipamento de tradução simultânea e ministra palestras e workshops sobre acessibilidade comunicacional e suas aplicabilidades. Coordenadora e co-produtora dos formatos acessíveis (Audiolivro, Braile, DVD Libras, Daisy, Animação com AD) do livro “Sonhos do Dia” de Claudia Werneck pela WVA Editora (2011); AD ao vivo em espetáculos de dança e teatro percorrendo todo Brasil: AD ao vivo de longas-metragens no Festival de Cinema de Gramado (2012/2013/2014) entre outros festivais e mostras. AD gravada em curtas-metragens de ficção e animação em edições do Festival Internacional de Animação (2008/2010/2011), Festival Cinema Acessível (2015/2016), AD na publicidade: Paralimpíadas Rio2016; Páscoa LACTA; Campanha P&G #ObrigadoMae; Senac Idiomas-RS. Lívia Maria Villela de Mello Motta – é professora doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC de São Paulo, com parte de seu doutoramento feito na Universidade de Birmingham, Reino Unido. Trabalha como audiodescritora e professora de cursos de audiodescrição desde 2005, tendo sido responsável pela exibição da primeira peça e da primeira ópera com audiodescrição no Brasil e desde então vem promovendo a acessibilidade comunicacional em filmes, peças teatrais, óperas, espetáculos de dança, shows, espetáculos de circo, stand ups, musicais, além de eventos religiosos, acadêmicos e sociais como casamentos e partos. Têm feito também a formação de professores para o uso da audiodescrição na escola como ferramenta pedagógica. Trabalhou como consultora do MEC/UNESCO e criou a empresa: VER COM PALAVRAS, que tem como objetivos a implementação da audiodescrição nos mais diversos contextos. Organizou junto com Paulo Romeu Filho o primeiro livro brasileiro sobre o tema: AUDIODESCRIÇÃO: TRANSFORMANDO IMAGENS EM PALAVRAS. Foi coordenadora pedagógica do 1º Curso Brasileiro. Fonte: Ministério Público/Jornal EParaná/Jornal Opção/Comentários em Redes Sociais

Aulas de Educação Física mudam para aumentar inclusão

São Paulo - A cada ano, aumenta o número de alunos com deficiência nas escolas regulares e, consequentemente, o desafio de garantir uma real inclusão em todas as disciplinas. Pensando nisso, vários colégios têm mudado o formato de suas aulas de Educação Física, dando menos enfoque nas técnicas esportivas e mais atenção para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos sobre o corpo humano. De acordo com o Censo Escolar, o Brasil tinha, em 2015, 750 mil estudantes com deficiência matriculados em escolas regulares. Em 2005, eram apenas 114 mil. Para educadores, os números devem aumentar mais nos próximos anos e, por isso, é importante rever o papel da Educação Física - ainda hoje voltada para alunos com mais aptidão física. "A ideia de que a Educação Física tem de ensinar esportes e focar em competição é uma visão deturpada e equivocada. Não temos que preparar atletas, mas ensinar sobre o corpo humano", disse Luis Henrique Vasquinho, coordenador do Colégio Anglo 21, no Alto da Boa Vista, na zona sul da capital. Por buscar esse objetivo, o colégio usa nas aulas brincadeiras e atividades que exemplificam conteúdos, como a força muscular, aumento da frequência cardíaca e outros. "Todo aluno pode fazer atividades em que ele sinta o que ensinamos na teoria, seja ele cadeirante, surdo ou deficiente intelectual." Esthefany Rodrigues, de 17 anos, nasceu com uma condição que impede seu crescimento. Foi com treinos de natação, desde os 3 anos, que ela superou os obstáculos físicos e conquistou 139 medalhas. Mas foi nas aulas de educação física na Escola Estadual Professor Geraldo Moreira, na zona leste, que ela descobriu outras habilidades. "Sempre gostei de participar das aulas, mas o que mais gosto é quando tem atividades de ginástica ou dança porque tenho um pouco de medo da bola", contou a estudante. Marilda de Lima, professora de Educação Física da escola, disse que para um trabalho eficiente é preciso comunicação com os pais e o entendimento sobre a deficiência e as limitações de cada aluno. "Só depois que entendo bem a situação e pesquiso é que consigo pensar em como adaptar as atividades para de fato incluir aquele aluno. A participação efetiva traz benefícios para todos os colegas, que aprendem sobre respeito, cooperação, diversidade." Tapa na bola Um dos jogos que Marilda usa para a inclusão de todos é o "tapembol" - no qual os participantes dão tapas na bola, trocando passes até conseguir lançá-la ao gol. "É um jogo que permite adaptações se eu estiver com algum aluno que tenha dificuldade de locomoção. Não adianta trabalhar com esportes tradicionais se no fim alguém fica excluído." No Centro de Educação Unificada (CEU) Quinta do Sol, na Penha, zona leste, um projeto em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes fez a escola municipal se tornar referência na região para a inclusão. Dos 2 mil alunos, 50 são deficientes. "Fazemos atividades que tragam benefícios para todos os alunos. Nossas aulas de Educação Física são voltadas para o desenvolvimento motor, coordenação, agilidade. Cada aluno, trabalha essas habilidades da melhor forma para ele", disse Valdinei Miranda, coordenador de esportes do CEU. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Semana da Pessoa com Deficiência começa com visita à Arena

O conforto do lar aos fins de semana que se torna sonho de consumo para alguns que estudam ou trabalham de segunda a sexta-feira, é frio, inquietante e doloroso para quem se vê preso a uma cadeira de rodas ou a uma bengala. Sem acessibilidade, as ruas se tornam obstáculos quase intransponíveis e o lazer, um direito social garantido constitucionalmente, é sonegado. A casa se torna, então, quase que o único local de permanência dos deficientes físicos com raríssima oportunidade de descobrir o desconhecido. Para dar visibilidade à temática e em comemoração ao início da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, cerca de 50 pessoas com dificuldades locomotoras passearam pela Arena Pernambuco, no domingo (21), e pediram mais atenção a suas demandas. “Estou na cadeira de rodas há quatro anos e a adaptação é extremamente difícil. Não há o mínimo de condições de locomoção na cidade. Para chegar numa parada de ônibus é complicado e, às vezes, tenho de esperar dois ou três ônibus que tenham um elevador adequado para poder subir”, reclamou o torcedor do Sport, Jorge Costa, 50 anos, que nunca havia ido à Arena Pernambuco por dificuldade de locomoção. Cuidando há 32 anos da filha Nazaré, que teve complicações na hora do parto, dona Fátima Almeida, de 64 anos, ficou emocionada com o sorriso da filha ao entrar no estádio. “Ela não pôde nem frequentar a escola. Infelizmente, temos muitas dificuldades de locomoção, precisamos pagar táxi para todo lugar que vamos e nem sempre temos condições. Era um sonho vir aqui e estamos muito felizes”, comentou, diante da estrutura das arquibancadas. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento, a semana deve trazer visibilidade à causa. “Nessa semana chamamos atenção da sociedade para a inclusão que deve ser dada em todas as esferas”, afirmou. O evento foi organizado pela pasta de Isaltino e todos os participantes que se inscreveram anteriormente foram buscados em casa. A organização do Domingo na Arena garante ainda que outras atrações serão pensadas para as próximas edições do evento para deficientes e acompanhantes. Já a Semana do Deficiente vai até o próximo domingo, com ações dentro do Recife Antigo de Coração, no Bairro do Recife, incluindo um festival de dança inclusiva e um “abraçaço”. A Amar (Aliança de Mães e Famílias Raras) estará arrecadando leite integral e fraldas no estande da ONG, que será montado na avenida Marquês de Olinda. Fonte: site Folha PE.

Acesso gratuito a jogos Paralímpicos para instituições sociais

Atenção: esta matéria é somente para conhecimento, pois as inscrições encerraram no dia 19 de agosto. O Instituto Nissan abriu inscrições para instituições se inscreverem para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Os critérios são: . Sem fins lucrativos . Ações sociais . Diversas áreas de atuação comprovada como saúde, ciência e apoio a pessoa com deficiência. As 20 instituições escolhidas podem indicar duas pessoas do seu corpo de funcionários ou colaboradores para assistir aos Jogos Paralímpicos  Rio 2016, a partir de 7 de setembro, com entradas para os jogos, estadia, traslados e alimentação, gratuitos. Quem tiver interesse deve se apressar. As inscrições vão até segunda, 22 de agosto, via internet, de forma bem simples, com poucos campos para preenchimento. Prestigiar os Jogos Paralímpicos é mais que diversão é um dever cidadão com atletas que suam anos a fio para mostrar talento e superação. Não fique de fora! Apoio: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Clique aqui para acessar o documento com orientações para a inscrição. Fonte: site da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Porto Alegre recebe BrazilJS em agosto

Com cinco anos de existência, a BrazilJS está consolidada como a maior conferência de JavaScript do mundo. Em 2016, a sexta edição do evento ocorre nos dias 26 e 27 de agosto, no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. Helen Holmes, web designer da Mozilla, participa da BrazilJS. Foto: Divulgação. A organização do evento espera a participação de 1,6 mil pessoas de toda a América Latina. Para este ano, estão confirmados 17 palestrantes. Entre os conferencistas, estão Helen Holmes (web designer da Mozilla), Lea Verou (pesquisadora sobre a interação homem-máquina no MIT CSAIL), Talita Pagani (mestranda em Ciência da Computação que trabalha com acessibilidade web para crianças com autismo), Anna Lezhikova (ex-professora de música que hoje dedica-se ao universo web), Jake Archibald (do Google Chrome) e o Mattias Petter Johansson (responsável pelo client desktop do Spotify). A BrazilJS é organizada pela empresa porto-alegrense Nasc e conta, desde o início do projeto, com o suporte da Mozilla. As inscrições para o evento estão abertas no site da BrazilJS. A BrazilJS, foi realizada pela primeira vez em 2011,  em Fortaleza, com 600 participantes e mais de 20 palestras. Em 2012, a BrazilJS Conf teve público superior a 900 pessoas e trouxe ao país, pela primeira vez, o criador da linguagem JavaScript, Brendan Eich. Em 2013 e 2014, participaram nomes como Douglas Crockford, Yehuda Katz, Guillermo Rauch e Mr. Doob. Já em 201, mais de 1,3 mil participantes foram ao evento. Fonte: http://www.baguete.com.br/noticias/05/08/2016/porto-alegre-recebe-brazil...

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Delegação brasileira inicia aclimatação para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 em São Paulo

parte da equipe composta por 279 atletas já está em São Paulo para sua aclimatação. Das 22 modalidades do programa paralímpico, 13 estão treinando no CT Paralímpico Brasileiro. Os Jogos Paralímpicos serão disputados entre os dias 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Cerca de 4.350 atletas de 160 países são esperados para disputar as 528 medalhas em jogo. Os atletas do Brasil começam a viajar para a Cidade Maravilhosa a partir de 31 de agosto – o último grupo chega ao Rio dia 4 de setembro. “Temos de ter o pensamento positivo daqui para frente. Este era um sonho que tínhamos desde quatro anos atrás, no início do ciclo após Londres-2012. Bate uma ansiedade poder estar aqui agora”, disse Vinicius Tranchezzi, goleiro da Seleção Brasileira de futebol de 5, atual tricampeã dos Jogos Paralímpicos. O objetivo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é obter o quinto lugar no quadro geral de medalhas. A meta foi definida em 2009, quando o Rio de Janeiro foi escolhido como sede dos Jogos de 2016. Em Londres 2012, o Brasil ficou com o sétimo lugar, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze. “É um prazer enorme estar na Seleção Brasileira neste período pré-Paralimpíada. Ficamos muito felizes que a Seleção masculina conseguiu merecidamente a medalha de ouro na Olimpíada. Vamos trabalhar duro para que a gente também consiga o nosso objetivo”, disse Rodrigo Melo, líbero da equipe masculina de vôlei sentado, que é a atual vice-campeã mundial da modalidade. A equipe nacional está em grande parte dividida em São Paulo. Treze modalidades se preparam no CT, enquanto halterofilismo (Unifesp), futebol de 7 (CT do São Paulo Futebol Clube, em Cotia), canoagem e remo (Raia Olímpica da USP) usam outras instalações. Quatro esportes estão no Rio de Janeiro: vôlei sentado feminino (Volta Redonda), tiro esportivo (Escola Naval) vela (Clube Charitas) e basquete em cadeira de rodas (ANDEF). Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro na aclimatação

Encontro Nacional de Usuários e Amigos de Cães-guia será na Univali

As mudanças, alegrias e desafios gerados pela convivência com os amigos de quatro patas serão compartilhadas por pessoas com deficiência e famílias socializadoras, no 1º Encontro Nacional de Usuários e Amigos de Cães-guia. O evento será no próximo sábado, dia 27/08, a partir das 9h, no Campus Balneário Camboriú da Universidade do Vale do Itajaí (SC). Além da integração, o encontro tem como objetivo sensibilizar as pessoas e provocar discussões para transversalidade das políticas públicas. De acordo com Felipe Cristiano da Silva, acadêmico do curso de Relações Internacionais da Univali, usuário de cão-guia e um dos organizadores do encontro, a proposta é que o evento se torne anual, cada ano em uma região do Brasil. citação citação “O evento nasceu a partir da iniciativa de um grupo de usuários de cães-guia. Nossa expectativa é de reunir cerca de 40 cachorros” afirma. fim da citação fim da citação Ele alerta que não será permitida a participação de animais de estimação, já que os cães-guia possuem treinamento diferenciado, mas ressalta que é fundamental que a sociedade civil participe. Uma mesa redonda sobre a importância do trabalho e qualidade do treinamento de cães-guia abrirá a programação de atividades do encontro, às 9h. Entre os confirmados para participar das discussões estão: Lista de 1 itens • Carlos Eduardo Rebelo, treinador e instrutor de cães-guia do Instituto Federal Catarinense (IFC – Campus Camboriú); fim da lista Lista de 1 itens • George Thoaz Herrison, treinador, instrutor e fundador do Instituto Cão-Guia Brasil; fim da lista Lista de 1 itens • Fabiano Pereira, treinador da Escola de Cães-Guia Helen Keller, com mediação de Felipe Cristiano e de Mardem Reifison, autor do canal Fotógrafo de Cães. fim da lista À tarde, a partir das 14h, haverá um debate sobre a experiência coletiva de usuários de cães-guia, mediado pela jornalista Natália Alcantara. Após, Walter Amaro Baldi, professor do curso de Direito da Univali, ministrará uma palestra sobre a conscientização da sociedade em relação à lei 11.126, que garante o acesso de cão-guia a espaços públicos e privados de uso coletivo. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site http://www.univali.br/imprensa/eventos/. Fonte: Revista Incluir

Evento celebra a Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla no RJ

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de Nova Iguaçu (SNPDIM), que acontece entre os dias 22 e 28 de agosto, tem um desafio: mostrar que as diferenças são enriquecedoras. O evento, que há dez anos conta com o apoio da empresa de alimentos Granfino, entre outras instituições beneficentes e órgãos públicos, vai abordar o tema “O futuro se faz com a conscientização das diferenças”. Palestras, feijoada, exposição e mais uma edição dos Jogos Abertos Especiais de Nova Iguaçu são algumas das atividades oferecidas com o intuito de valorizar o direito das pessoas com deficiência. A SNPDIM acontece anualmente e arrecada fundos para a manutenção das APAEs. A semana começa com uma cerimônia de abertura no dia 22. No dia 23 haverá o Festival Nossa Arte”, com exposição de trabalhos artísticos dos alunos apeanos no Shopping Nova Iguaçu. O Fórum será realizado no dia 26, com palestras sobre autismo, síndrome de down e microcefalia. Outras atrações como os Jogos Abertos de Nova Iguaçu, onde os alunos das APAEs e colégios públicos da região disputam diversas modalidades, também compõem a semana. Entre os eventos mais importantes está a Feijoada (dia 28), que acontece tradicionalmente na Casa de Shows Riosampa, com várias atrações apresentadas pelos alunos das APAEs e shows. Para Silvia Coelho, presidente do conselho administrativo da Granfino, e presidente da comissão organizadora da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, esse evento é uma boa ideia para entendermos melhor as necessidades e oportunidades da inclusão social. “Com as palestras e essa interação social, os alunos se sentem mais confiantes para conquistar uma vaga no mercado de trabalho e ter mais independência na vida. Para nós é gratificante ajudá-los a se imporem e se superarem cada vez mais”, diz. Serviço: Feijoada Quando: domingo, 28/8, das 12h às 18h Ingresso: camisa (R$40,00) Local: Casa de Show Riosampa Endereço: Rod. Presidente Dutra, km 177, nº 14.000 – Nova Iguaçu Ponto de venda: APAE – Tel.: (21) 2695-9500 Fonte: Assessoria

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Projeto de pesquisador da UFES ganha prêmio internacional

O projeto de um estudante de doutorado em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Alexandre Luís Cardoso Bissoli, que visa facilitar o dia a dia de pessoas com deficiência física, foi um dos 24 vencedores do Google Research Awards for Latin America. O prêmio dá incentivo financeiro estudantes e seus orientadores. Os projetos premiados foram anunciados no dia 3 de agosto pelo Centro de Engenharia do Google na América Latina. O trabalho de Bissoli é resultado de sua pesquisa de mestrado, que tem orientação do professor Teodiano Freire Bastos Filho. O projeto tem como objetivo desenvolver um novo sistema de assistência para ser utilizado por pessoas com deficiência motora severa. Com ele, a pessoa com deficiência poderá controlar os diversos dispositivos eletroeletrônicos de sua residência, tais como lâmpada, ventilador e rádio, além de poder se comunicar por meio de sinais biológicos capturados pelos músculos ou olhos. “Funciona através de um rastreador do olhar, que capta o movimento dos olhos. Desenvolvi um software que deve ser instalado no computador pessoal da pessoa. Nesse software vai haver vários ícones, como lâmpada, ventilador, ligação. Com os olhos, a pessoa move o cursor do mouse até o ícone e seleciona a ação”, explicou. Já foram realizados testes em 17 pessoas. Agora, segundo o pesquisador, os próximos passos são investir em testes prolongados para avaliar a inserção dessa tecnologia no mercado. Prêmio O prêmio consiste em incentivo financeiro para os estudantes e seus orientadores, totalizando US$ 600 mil para os 24 projetos. A edição deste ano do Google Research Awards for Latin America recebeu 473 inscrições de projetos originários de 13 países. Vencedores Dos 24 projetos vencedores do Google Research Awards for Latin America, o Brasil ficou com 17, México e Chile com dois cada um, e Argentina, Colômbia e Peru com os demais. Fonte: G1 Site externo

Equipamento facilita atendimento de surdos nos aeroportos do Rio

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anunciou um equipamento de acessibilidade com tradução simultânea em Libras, voltado para o atendimento de pessoas com deficiência auditiva nos aeroportos Santos Dumont e Rio Galeão, no Rio de Janeiro. A companhia já oferece esse serviço de assistência especial nos terminais de Congonhas, na capital paulista, e Guarulhos, em São Paulo, há dois anos. Pioneira no mundo, a máquina permite que os clientes possam obter informações e esclarecer possíveis dúvidas sobre o seu voo, portão de embarque e/ou outras informações referentes à viagem, usando o ICOM – plataforma de atendimento a pessoas com deficiência auditiva com som e vídeo, conectadas em tempo real a uma central de tradução com intérpretes fluentes em Libras. Quando acionado, o serviço interliga a comunicação do cliente no aeroporto por uma videoconferência, proporcionando um atendimento rápido e eficiente ao passageiro. O sistema é executado por meio de uma caixa multimídia, com tecnologia da empresa Midia in the Box,desenvolvida para atender, informar e entreter os usuários do sistema. Esta iniciativa tem parceria com a AME (Amigos Metroviários dos Excepcionais), responsável pelos representantes tradutores que fazem a interface para este atendimento. Em fase de testes, por três meses, o equipamento está disponível no aeroporto Santos Dumont ao lado da fila de assistência especial, e próxima da loja da VoeGol, no Rio Galeão, e poderão ser utilizadas de segunda a sábado das 7h às 19h. Fonte: Assessor FONTE:vida mais livreia

Procon defende gratuidade para deficientes com regulamentação de lei

A lei federal 13.146 – ‘Estatuto da Pessoa com Deficiência’ – dispõe, no parágrafo único do artigo 121, que, em caso de discordância legal com relação a direitos assegurados às pessoas com deficiência, prevalece a norma que seja mais benéfica”. O direito, também previsto constitucionalemente, foi destacado pela superintendente do Procon no Estado, Gisela Simona Viana de Souza, em relação à controvérsia gerada pelo Decreto Federal 8537/2015 – mais conhecido por “lei da meia-entrada”, que cortou o direito dos deficientes mato-grossenses em ter gratuidade de acesso a eventos culturais e desportivos. O benefício suspenso era garantido pela Lei Estadual n° 9310/2010. Na capital do estado, a Lei Municipal n° 4553/2004 estabelece o mesmo direito. Embora defenda a gratuidade, Gisela de Souza entende a necessária regulamentação da lei estadual para que o direito seja assegurado em todo Mato Grosso. “Somente em Cuiabá, onde a lei municipal está devidamente regulamentada, não há dúvida sobre a inaplicabilidade do decreto federal com relação às pessoas com deficiência, mas no âmbito estadual é necessária a devida regulamentação”, pontua. “Seria talvez o caso de o Legislativo provocar o governador a fazê-lo”, sugeriu. MANDADO DE INJUNÇÃO A polêmica foi trazida à tona desde recente reunião, na Assembleia Legislativa, conduzida pelo coordenador do Procon na Casa, advogado Carlinhos Teles, junto a lideranças representativas das pessoas com deficiência – entre as quais Marilei Auxiliadora, presidente da Associação Mato-grossense de Deficientes (Amde), Maria Elizabete, presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais de Pessoas Deficientes e Família (APRACDF) e Luís Santana, presidente da Fraternidade Cristã de Deficientes (FCD). Cadeirante, Carlinhos Teles é também vice-presidente da Associação Mato-grossense de Deficientes (Amde), além de membro da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, e do Conselho Estadual de Defesa das Pessoas com Deficiência (Conede). Em contraponto ao entendimento da superintendente estadual do Procon, o coordenador da instituição na Assembleia Legislativa lembra que a falta de regulamentação não impede a aplicação da lei estadual. “Com todo o respeito a tal posicionamento, entendemos que a inércia do Executivo em não ter ainda regulamentado a legislação não pode lesar o direito assegurado”, analisa Teles. “É o que prevê a Constituição Federal, ao dispor sobre o mandado de injunção, medida jurídica cabível sempre que ‘a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania’; tanto individual, quanto coletivamente, cabe a provocação do Judiciário a fim de garantir o direito”, emenda. EXCLUSÃO SOCIAL Teles explica que o artigo 6º do decreto federal exige ainda, para que a pessoa com deficiência tenha direito à meia-entrada, a apresentação do cartão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) – assistência social aos deficientes que não possuem renda, não podem trabalhar e não têm parentes para lhes prestar auxílio -, ou documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atestando a aposentadoria em razão da deficiência. “Ou seja, o decreto federal é nocivo, nefasto, preconceituoso, porque não promove a inclusão da pessoa com deficiência; ao contrário, exclui, estabelece duas classes e, contraditoriamente, ainda exige que aqueles em condição de miserabilidade paguem a meia-entrada”, explica. “Antes de tudo, fere o princípio constitucional da igualdade”, acrescenta. Carlinhos Teles esclarece que o questionamento, bem como o conflito legal, não faz referência a todo o texto do decreto federal – o qual também estabelece a meia-entrada para estudantes, jovens carentes e idosos. “Mas o famigerado artigo sexto, que trata das pessoas com deficiência, tem que ser revogado, e é o que vamos buscar por meio das medidas judiciais cabíveis”, assinala. Fonte: ALMT/Site 24 horas News com foto de Marcos Lopes/ALMT.

domingo, 21 de agosto de 2016

Ficar cego de amor pode significar problema cardíaco 

A perda da visão durante as relações sexuais afeta principalmente pessoas que sofrem de problemas cardiovasculares Dizem que o amor é cego. Acontece que esta afirmativa está além das poesias. O amor pode cegar mesmo, de verdade. E quem garante isso são médicos da Dinamarca que divulgaram o caso de um homem de 66 anos que, cada vez que tinha um orgasmo, perdia a visão em um olho. A notícia já causa espanto ao informar que o tal paciente tinha relações sexuais de duas a três vezes por semana. Nada mal para um cara de 66 anos, certo? Porém, cada vez que tinha um orgasmo, o sortudo ficava cego de um olho por alguns minutos – o que pode arruinar o momento, como é fácil imaginar. Os médicos explicaram que a resposta fisiológica à atividade sexual inclui um aumento na atividade do sistema nervoso simpático, frequência cardíaca e pressão arterial sistólica. O paciente apresentou perda visual monocular transitória cada vez que atingiu o clímax da relação sexual, mas nunca durante a realização de exercício físico extenuante. Mecanismos hipotéticos de perda visual monocular transitória incluem vasoconstrição ou embolia no fornecimento de sangue arterial do olho. Mas antes que as moças riam da situação, é bom saber que o problema também atinge mulheres. Um médico no Texas (EUA) disse que uma paciente sua, de 48 anos, afirmava ter o mesmo problema. Trinta minutos de atividade sexual e ela começava a sofrer com dores de cabeça e perdia, momentaneamente, a visão de um dos olhos. Então alguém pode achar que o problema está relacionado à idade, já que os dois casos envolvem pessoas acima dos 40 anos, mas não se trata disso. Segundo médicos, a perda da visão durante as relações sexuais afeta principalmente pessoas que sofrem de problemas cardiovasculares. O problema é chamado de perda de visão momentânea mono-ocular e ocorre por causa de algum problema vascular. Quando a pessoa chega ao clímax, um pedaço de tecido gorduroso da carótida se desloca até as veias que fornecem sangue para um dos olhos e bloqueia a passagem, fazendo com que o paciente tenha perda momentânea da visão. Os especialistas afirmam que a existência deste distúrbio, portanto, pode ser um sintoma de que a pessoa sofre de algum problema cardíaco grave e o tratamento é feito com remédios vasodilatadores. Existem casos mais graves que precisam ser tratados com cirurgia. O fato é que, se na hora do bem-bom você fica literalmente cego de prazer, é o momento de procurar um médico. Detalhe: estamos falando de orgasmos e não, necessariamente, de relação sexual. Se é que você nos entende... (Fonte: The Body Odd)

AUDIODESCRIÇÃO NAS COMPETIÇÕES OLÍMPICAS E PARALÍMPICAS

A modalidade mais plástica dos Jogos atrai amantes do esporte e das artes. Com uma mistura de piruetas, instrumentos (bola, arco, massa e fita) e balé, a ginástica rítmica encanta quem vê, e até mesmo quem não pode ver. Para permitir que deficientes visuais possam acompanhar as provas, o Comitê Organizador Rio-2016 disponibiliza uma rádio voltada para comentários esportivos descritivos para os espectadores nos locais das competições. Cabe a um locutor fazer comentários sobre a performance do atleta, descrevendo o que ele está vendo. Ginástica rítmica emocionou espectadora cega A eliminatória no individual geral da ginástica rítmica foi o cenário para a primeira experiência desse tipo, da qual participou a atleta paralímpica de goalball – esporte exclusivo paralímpico que mistura handebol com as marcações do vôlei – Victória Amorim. Mesmo sem ver, ela se emocionou com a apresentação da brasileira Natália Gaudio, que ficou em 23º lugar e não se classificou para as finais. "Consegui visualizar muita coisa, sem dar sono (risos). A música que as atletas da ginástica rítmica escolhem é a primeira coisa que me faz ter interesse no que elas estão fazendo dentro de quadra. Eu conheço cores, porque perdi a visão com 11 anos de idade, então fica muito fácil para visualizar. Eu gostei muito de poder assistir a essa competição com o recurso da audiodescrição", avalia Victória que é cega há sete anos em consequência de uma atrofia no nervo óptico. A tecnologia está presente em todas as modalidades cujo silêncio não é fundamental, tanto nos esportes olímpicos como nos paralímpicos. O público pode utilizá-la nos seus rádios pessoais pois A frequência está sempre no telão das competições, ou nos aparelhos emprestados nos balcões de informação ao público, onde funcionários ajudam a achar a estação. "Queríamos fazer a audiodescrição e os comentários esportivos. Não deu. Por isso juntamos os dois. Os comentaristas esportivos foram treinados por audiodescritores para juntar os dois. O resultado tem sido muito bom. Isso aconteceu durante toda a Olimpíada e vai continuar na Paralimpíada" explica Rafael Vicopulos, responsável pelo sistema de audiodescrição. A atleta de golball comemorou a inclusão que isso proporciona e aproveitou para chamar o público para assistir aos Jogos Paralímpicos, que começam dia 7 de setembro. "Eu fiquei muito emocionada com a apresentação da brasileira. Fiquei imaginando todo esse público aplaudindo e apoiando a gente. Ela me pareceu muito bem, mas não deu para ela né?", disse Victória Victória ouviu direitinho. Natália empolgou o público, mas terminou em 23º lugar, na frente apenas de três ginastas, entre elas a atleta de Cabo Verde, única negra a competir, que foi convidada à participar e conquistou o público. Fonte: Notícias do Portal Globo

sábado, 20 de agosto de 2016

Transporte especial permite que pessoas com deficiência aproveitem o Ciclolazer

Os dois programas oferecem brincadeiras e jogos às famílias nas manhãs de domingo. Crianças e adultos com deficiência, moradores da Regional CIC, desfrutaram de uma manhã espacial neste domingo (31). Em uma iniciativa da Prefeitura de Curitiba, elas participaram da primeira ação de auxílio transporte, que disponibilizou um micro-ônibus adaptado do programa Acesso para que pudessem conhecer e participar das diferentes atividades inclusivas promovidas pelos programas Ciclolazer e Inclusão Mais Bici, na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Os dois programas oferecem brincadeiras e jogos às famílias nas manhãs de domingo. O skate adaptado é um deles, e permite que crianças com deficiência motora possam experimentar o equipamento. As bicicletas tandem, com dois e três lugares, permitem que cegos experimentem a sensação de pedalar, em companhia do guia ou acompanhante. As experiências também podem ser vividas pelos usuários de cadeira de rodas, com o uso da handbike. “Parece que a gente tá flutuando”, exclamou dona Julia Twureck, de 73 anos, ao experimentar uma volta de skate na pista especial para pessoas com deficiência. Sem poder andar há pouco mais de um ano, vítima de um AVC, ela participou da programação acompanhada do marido Leônidas. Aproveitando a estrutura, que consiste em um sistema de suspensão por correias acolchoadas semelhante a uma tirolesa, ela também deu alguns passos. “Nunca imaginei ter esta oportunidade. Foi um dia especial”, disse. “Uma experiência incrível para minha filha, que pode visitar esta praça pela primeira vez. Sem o transporte especial seria muito difícil, já que pra vir até o centro da cidade dá sempre muito trabalho e a gente acaba desistindo de sair”, relatou Carina Aparecida Ramos, mãe da Evelyn, de 10 ano, cadeirante e também deficiente visual. Segundo ela, a ideia é aproveitar as próximas oportunidades. Ao todo, o micro-ônibus do programa Acesso trouxe 16 pessoas, entre deficientes e acompanhantes, num trajeto de aproximadamente 15 quilômetros desde a Regional da CIC. “Meu filho ficou muito feliz e eu também, por ver ele sair de casa e ter um pouco de lazer. A gente mora longe e seria muito difícil vir sem transporte especial”, observou Renata Sansão, mão do pequeno Alex, de 11 anos, que é cadeirante e não possui qualquer coordenação motora. “Sem este apoio dificilmente a gente sairia para passear. Nos deslocarmos para longe é demorado e trabalhoso”, comentou Marcos Henrique Oliveira, cadeirante e morador da CIC. Fonte: Bem Paraná

Rio 2016 estuda liberar acesso do Parque Olímpico na Paralimpíada

A Rio 2016 estuda abrir o Parque Olímpico para o público durante a Paralimpíada. A medida tem o objetivo de aproximar o público do evento e estimular a venda de ingressos. A informação foi divulgada no fim da manhã desta sexta-feira (19) pelo diretor de comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada. “Muitas lições que a gente atendeu com os jogos olímpicos a gente tem a oportunidade de aplicar nos paralímpicos. O relacionamento da população com os jogos mudou sensivelmente, então a gente é obrigado a reagir a isso”, afirmou Andrada. “O público brasileiro ficou encantado de vir ao Parque Olímpico da Barra. A gente discutiu ontem a perspectiva de abrir o Parque Olímpico para que as pessoas venham visitar e, se quiserem assistir a uma competição, comprem ingresso para a competição.” Nenhuma decisão foi tomada ainda porque a mudança implicaria na reformulação de alguns serviços como venda de ingresso, exposição de bilheterias e segurança do local. “Isso tem uma enorme implicação na montagem da segurança e das bilheterias. Tem coisas que tem que rever. Conforme essa revisão, vai dar um pouco a mais ou a menos [a necessidade de uma ajuda de custos para realizar os Jogos]”, afirmou Andrada. “Isso não está decidido, eu dei esse exemplo como uma ideia de que pode alterar o planejamento do orçamento. O que falta é a resolução de questões operacionais como segurança, bilheteria e ingressos.” Repasse federal Ao ser questionado sobre a falta de verba para a realização da Paralimpíada, o diretor de comunicação afirmou que o comitê organizador irá receber uma “enorme ajuda” financeira do Governo Federal. A quantia não foi revelada porque, segundo Andrada, um levantamento está sendo feito para dizer quanto será preciso. “Todo o esquema de financiamento de alta qualidade dos Jogos Paralímpicos foi resolvido. A gente recebeu uma enorme ajuda do Governo Federal que sempre foi parceiro, junto com o governo estadual e municipal. O presidente esteve aqui, vai voltar para os jogos paralímpicos. Eu acho que o Brasil tem muito mais motivo de ficar orgulhoso e contente do que para ficar chateado e bola para frente.” De acordo com ele “o número final da ajuda vai depender de detalhes que a gente precisa resolver em termos da apresentação por parte do comitê da necessidade específicas de alguns gastos”. “Vou citar números que são públicos, já citaram 250, 240 e 280. Tudo isso vai depender da capacidade do comitê de provar a necessidade absoluta dessas despesas e como elas vão ser feitas. A transparência na utilização dos recursos públicos é ainda mais necessária do que a transparência que a gente já tem na utilização de números privados. Então a quantia final no limite a gente não tem. O que a gente tem é que o governo vai financiar uma parte dos Jogos. Os recursos públicos não são condição sine qua non, mas são condição para que a ente entregue os jogos paralímpicos.” Fonte: G1 Site externo

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

'Praia Acessível' recebe 50 pessoas com deficiência e idosos de Maracanaú

O programa "Praia Acessível" recebe nesta sexta-feira (19), a partir das 9h, a visita de cerca de 50 pessoas de Maracanaú, entre idosos, pessoas com deficiência e familiares. Articulados pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Maracanaú, os visitantes participarão das atividades do projeto, que oferece espaço de lazer com esteiras e cadeiras anfíbias possibilitando o acesso do público ao mar. O local conta com estrutura com tendas, cadeiras de praia, guarda-sóis, estrutura para vôlei e frescobol adaptados, piscinas e banheiro acessível. Também voltado para crianças com deficiência, o Praia Acessível faz parte do "Programa Mais Infância Ceará", que foca nos benefícios da brincadeira para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças, além do convívio familiar, da socialização e de sua integração à cultura de sua comunidade. A iniciativa funciona de quarta a domingo, de 9h às 14h, no Aterrinho da Praia de Iracema, em frente ao Hotel Sonata de Iracema. Já na alta estação (janeiro, julho e dezembro) as atividades ocorrem diariamente no mesmo horário. O projeto, realizado pelo Governo do Ceará, Prefeitura de Fortaleza e Hotel Sonata, tem como objetivo promover acessibilidade de idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida à praia. Praia Acessível (Foto: Marcos Studart/Governo do Ceará) Praia Acessível (Foto: Marcos Studart/Governo do Ceará) fonte:g1

Brasileiro cria óculos que “lê” ambiente para deficientes visuais

Não é de hoje que pessoas com deficiência física no Brasil vivem com dificuldades por conta da falta de recursos de acessibilidade disponíveis no país. Pensando nisso, o pesquisador carioca Wallace Ugulino resolveu dedicar a tese de doutorado ao desenvolvimento de um equipamento que facilitasse a rotina de deficientes visuais. Após meses de estudo, ele criou um óculos que mapeia e descreve ambientes para quem tem problemas parcial ou total de visão. A ausência de pisos táteis, textos em braile e audiodescrições não só impede a independência de deficientes visuais como também representa perigo aos que já conquistaram autonomia. Foi pensando nisso que o estudante do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio  desenvolveu o equipamento. Classificada como “wearable tecnology”, ou tecnologia vestível, a ferramenta transmite dados sobre locais mapeados e é composta por um um cinto, um par de luvas e um óculos. Por meio do cinto e das luvas, o usuário recebe vibrações que indicam quando estiver passando por algum ponto de referência. Já o óculos, fornece informações verbalizadas sobre essa referência, seja ela uma porta ou algum objeto no meio do caminho. O principal objetivo do acessório, que está em fase de testes no instituto de ensino para deficientes visuais Benjamin Constant, é facilitar o reconhecimento de ambientes e, consequentemente, a locomoção. O pesquisador, que tem 35 anos, explica como, apesar de não ter amigos ou parentes próximos com a deficiência, se interessou pela área de tecnologia assistiva. “O que me motivou inicialmente foi o desafio. Como a minha profissão valoriza a observação dos aspectos humanos na produção de tecnologia, resolvi observar durante 8 meses o dia-a-dia dos alunos de reabilitação do Instituto Benjamin Constant”, afirma. “Durante esse período me apaixonei pela área assistiva para deficientes visuais e segui em frente com a pesquisa”, acrescenta. Ao participar de experimentos com os olhos vendados como parte da pesquisa de campo, Wallace percebeu a sobrecarga cognitiva inerente à mobilidade de pedestres cegos. Pude comprovar que andar em linha reta é dificílimo por causa de estímulos externos que desviam a nossa atenção. Isso abriu meus olhos (com o perdão do trocadilho) para a utilidade dessa pesquisa para todos e não só para os cegos" Wallace Ugulino “Imagine se a tecnologia que nos cerca não nos tomasse tanta atenção? Já parou para calcular o quanto o simples fato de trocar uma música no rádio pode te expor a uma batida de carro?”, questiona, afirmando que a ferramenta pode evitar acidentes até de pessoas que não tem nenhum tipo de problema visual. O que surgiu como um “simples desafio” para o carioca, se tornou uma meta de vida: produzir tecnologias que demandem menos atenção para todos. Tudo isso graças ao que aprendeu com os cegos.” Aprendi com os deficientes visuais a necessidade de termos mais cuidado no preparo das interfaces computacionais para que elas requeiram o mínimo de atenção possível do usuário”, declara. Sobre o mercado de tecnologia assistiva no Brasil, o pesquisador revela: “Há bons grupos de pesquisa distribuídos pelo país, mas falta incentivo. É necessário investimento público e leis que incentivem a participação de empresas privadas a apoiar financeiramente tais projetos de inclusão”. Brasileiro cria óculos que “lê” ambiente para deficientes visuais  fonte  metropolis

Centro de apoio oferece cursos gratuitos de ‘Braille Fácil’ e ‘Surdocegueira’ para profissionais e familiares

De acordo com a assessoria, os cursos serão oferecidos no final do mês de agosto e no meio do mês de setembro, e ao todo serão oferecidas 60 vagas. De 29 de agosto a 02 de setembro acontece a primeira fase, ministrada pela professora Rosa Hissae Takiuchi, preferencialmente para professores de Salas de Recursos que possuem impressora Braille. A ideia é capacitar os profissionais para o uso desses aparelhos. Segundo Valdite Herinzen, diretora do Casies, isso melhora a qualidade do ensino. “Além disso, o cursista irá conhecer as funções do Programa Braille Fácil – que um editor de textos com funções especializadas, visualizadores e impressor de Braille, com compatibilidade com o padrão unificado Brasil-Portugal, utilitário para retoques em Braille e funções utilitárias para produção de Braille e configuração para diversos tipos de impressão”, aponta. O curso de Surdocegueira acontece de 12 a 16 de setembro, ministrada por profissionais do Casies e do Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo (Ceaada). No total, são 40 horas de aula para esclarecer e orientar os alunis sobre as definições e as implicações do surdocegueira e da deficiência múltipla sensorial, com estratégias de ensino para profissionais da educação que atuam ou atuarão com surdocego. Serviço Local de inscrição: Casies Endereço: Rua dos Crisântemos nº 16 Telefones – (65) 3623-7612 ou 3321-4346 Fonte: site Olhar Conceito por Isabela Mercuri.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Quatro em cada dez pessoas com deficiência são vítimas de preconceito no trabalho

Uma pesquisa realizada pela consultoria Talento Incluir em parceria com o site Vagas.com mostrou que 4 em cada 10 profissionais com deficiência já foram vítimas de preconceito no trabalho. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, 4.319 pessoas com deficiência responderam a pesquisa pela internet, todas com currículos cadastrados no Vagas.com. O bullying foi a forma de discriminação mais comum, apontada por 57% dos que dizem ter sofrido preconceito. A Folha traz como exemplo o caso de Ingridy Rodrigues, 22, estudante de ciências da computação, que caminha com auxílio de muletas. Segundo ela, em uma das empresas em que trabalhou como auxiliar, colegas mancavam perto dela zombando de seu jeito de andar. Deixou o emprego após um mês e meio. Não foi a única dificuldade. Rodrigues diz ter atuado em uma companhia onde precisava carregar peso e em outra que exigia dela que caminhasse muito pela cidade: “São empresas que contratam para cumprir cota. Não têm interesse de verdade no meu trabalho”. A Lei de Cotas define que empresas com mais de cem funcionários devem ter um percentual de profissionais com deficiência que varia de 2% a 5% (quanto mais funcionários, maior a cota). Segundo a pesquisa, mais de 60% dos pesquisados dizem enfrentar dificuldades no mercado. Para a cadeirante Carolina Ignarra, sócia da Talento Incluir, a acessibilidade é citada por apenas 16% das pessoas com deficiência como um problema. A falta de oportunidades para o perfil do candidato (66%) e os salários baixos (40%) foram os problemas mais relatados: “No Brasil, já vivemos dificuldade nas cidades, no transporte, nas casas. Elas nos fizeram estar adaptados para viver em um mundo que não é o ideal. Acessibilidade importa, mas nem sempre é disso que a pessoa com deficiência mais precisa”, disse ela à Folha. Segundo Ignarra, empresas devem perceber que profissionais com deficiência podem se desenvolver na carreira, em vez de sempre ocupar vagas de salário baixo, reservadas apenas ao cumprimento das cotas. Fonte: Brasileiros Site externo Quatro em cada dez pessoas com deficiência são vítimas de preconceito no trabalho