sábado, 31 de maio de 2014

A leitura em braile e os audiolivros

Uma cena quase rara em São Paulo é ver dezenas de pessoas, em sua maioria jovens, lendo e estudando em um lugar público que não seja uma biblioteca. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 Roney Cytrynowicz Uma cena quase rara em São Paulo é ver dezenas de pessoas, em sua maioria jovens, lendo e estudando em um lugar público que não seja uma biblioteca. Esta cena é parte da rotina do Centro Cultural São Paulo (CCSP), mais conhecido como “Centro Cultural Vergueiro”, certamente um dos espaços mais atraentes para a leitura na cidade, além da programação sempre interessante de eventos, teatro, shows e artes plásticas. Na ampla e confortável “Praça das Bibliotecas” e em dezenas de outros espaços com mesas e cadeiras é possível ver todos os dias, mas especialmente nos finais de semana, jovens sentados sozinhos ou em grupos com mesas cheias de livros. Dentro do andar inteiro ultra organizado e confortável dedicado às bibliotecas do CCSP (Bibliotecas Sergio Milliet, Alfredo Volpi e Gibiteca Henfil, além de um espaço parta crianças) situa-se a Biblioteca Louis Braille, que mantém um acervo de mais de cinco mil livros em braile, em sua maioria de literatura, entre romances, ficção, poesias, mas também de assuntos variados e para públicos diversos - além de livros didáticos. O acervo de audiolivros, por sua vez, conta com 1.050 títulos, principalmente de literatura. A própria biblioteca produz os livros em braile e os gravados. Para isso, conta com a colaboração de 55 voluntários em diversas funções. Em um mundo virtual e com a opção dos audiolivros, qual é a importância da leitura em escrita braile para os portadores de deficiência visual/cegos? Conforme Mariangela Paganini, presidente da Associação Amigos da Biblioteca Louis Braille, e Maria Helena Chenque, bibliotecária da BLB há 28 anos, “ler em braile permite melhor assimilação do texto, pois assim, tateando, a palavra fixa melhor na memória. O que para os videntes, funciona com a visualização o deficiente visual deve ler em braile também para aprender e assimilar a escrita, a ortografia correta”. Como entender a diferença da experiência da leitura entre ler em alfabeto braile e ouvir um audiolivro? O audiolivro é indicado quando se opta por ler um romance, uma ficção, é uma leitura que, segundo Maria Helena, depois de ouvida, resta a lembrança do que você ouviu, mas você perdeu-se a oportunidade de aprender a ortografia de novas palavras. Isso é ainda mais relevante uma vez que, conforme Mariangela: “Como ledora voluntária há cerca de quatro anos, posso afirmar que é muito importante termos em mãos livros com excelente qualidade gramatical senão a leitura também não dará certo. Alguns ledores podem até perceber que há erro e regravar o trecho, mas nem todos têm esse tino, então, conforme a Chenque, também nos audiolivros acontecem ‘erros de leitura’. E nós sabemos que uma vírgula mal colocada pode mudar todo o sentido de uma frase.” Os livros em braile ou gravados são réplicas dos produzidos em tinta, explica Mariangela; poesias seguem suas métricas e os demais formatos também, mas há variações entre os ledores que gravam as obras: “Porém, o ouvinte de livros ou revistas talvez possa apreciar mais um ledor do que outro pelo tipo de expressão. Para a leitura de uma revista, talvez até nem seja tão necessário um colorido na forma de ler. Já um livro de poesia ou mesmo um belo romance, ou um policial, um livro com emoções ou suspense, um colorido na voz tornará a audição bem mais agradável. É, para nós, como se víssemos um filme em que todos os personagens falassem linearmente, um cantochão, sem expressão. Imagine uma leitura sem uma exclamação bem colocada ou uma interrogação, ou sem deixar distinto um diálogo.” A Biblioteca Louis Braille também mantém um acervo de livros didáticos, mas como a cada ano as escolas podem mudar os títulos, é difícil manter um acervo sempre atualizado e que atenda a todas as necessidades. “Eu pessoalmente já gravei um material para uma usuária da biblioteca que estava fazendo faculdade de psicologia e retirei alguns livros de ensino médio para minha filha, mas não é possível manter atualizado com o material do ano”, conta Mariangela. A Biblioteca tem três computadores com software ledor de tela e internet para uso dos associados. Para auxiliar na leitura, possui uma lupa eletrônica, que amplia textos para os portadores de baixa visão – o que permite ter acesso também ao acervo da Biblioteca Sergio Milliet. Entre seus serviços, a BLB envia livros pelo correio através do Cecograma, um acordo internacional de envio de correspondência em braile pelo correio gratuitamente, incluindo livros. O objetivo da biblioteca é oferecer mais, tanto para seus usuários como para qualquer frequentador do CCSP. Por isso, foi criada em 1989 a Sociedade Amigos da Biblioteca Braille (SABB), que promove atividades tais como visitas culturais, seminários, debates, ciclos de palestras, cursos, conferências, exposições, espetáculos artísticos e lançamentos de livros. Com a fundação da Sociedade foi possível criar um fundo de reserva que permite a imediata realização de consertos de equipamentos, a compra de alguns materiais, de computadores para os usuários e realizar atividades para seus usuários. Mariangela conta que “estamos tentando firmar parcerias com empresas que possam nos apoiar em atividades, como, por exemplo, a 1ª Gincana Cultural Louis Braille que será realizada no segundo semestre. Também pensamos em promover curso de braile dentro da biblioteca, mas para isso precisaríamos pagar a um professor; saraus de leitura em braile, neste caso, apenas para que o cego possa se soltar mais, conseguir mais desenvoltura diante de um público. Todo e qualquer apoio será sempre bem-vindo. Temos muitas ideias e projetos, mas sem verbas não se vai muito longe.” Além desta biblioteca, atualmente existem sete acervos para cegos dentro das bibliotecas públicas municipais, e existe também a Biblioteca São Paulo, estadual, no Parque da Juventude, no Carandiru (com um acervo de audiolivros). A Biblioteca Louis Braille foi transferida para o CCSP em 1986; fundada em 1947 e com ênfase em literatura para crianças, seu acervo pertencia à Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato. Conhecer e apoiar estas bibliotecas, acervos e projetos é certamente uma tarefa prioritária dos que trabalham com o livro e a leitura. font:Publish News

Feira em Uberlândia mostra novidades para pessoas com deficiência

Palestras e equipamentos tecnológicos foram apresentados durante evento. Objetivo é proporcionar mais acessibilidade. Novidades tecnológicas destinadas à deficientes foram apresentadas em Uberlândia durante o primeiro “Encontro Regional da Pessoa com a Deficiência”. O evento, que terminou nesta sexta-feira (30), foi realizado no Center Convention e teve como destaque uma exposição de equipamentos para proporcionar mais acessibilidade. Um dos aparelhos tecnológicos é um scanner de mesa falado, o qual pode auxiliar pessoas cegas. Segundo o paratleta Clayton Eurípedes Pacheco. “Se estou em casa e chega uma correspondência, por exemplo, eu coloco no equipamento e sai do conteúdo sem esperar uma pessoa chegar para ler para mim”, explicou. A máquina digitaliza o texto, envia para o computador que o transforma em áudio e assim um programa faz a leitura. A novidade agradou ao comerciante Bruno Begotto, que também é cego. “É um equipamento que traz autonomia e mais dignidade para a vida de uma pessoa que tem deficiência visual”, disse. Outros produtos que também podem facilitar o dia a dia de pessoas com deficiências, como calculadora, relógio e balança falantes, telefone com bina falante e caneta identificadora de objetos, que também estão expostas no evento. Um aparelho voltado para a comunicação de pessoas surdas faz a intermediação de conversas. O usuário compra o aparelho, adquire um plano e por meio dele vai poder se comunicar com qualquer pessoa pelo telefone. Segundo a representante da empresa Graciele Soares Azevedo, o cliente digita o número na tela e um intérprete vai ser o canal da comunicação. “A pessoa liga e por meio da empresa é aberta uma comunicação. Então o cliente explica com quem quer conversar e tudo é feito pelo intérprete”, orientou. Para assistente social Maria Regina, a tecnologia é uma grande aliada no acesso a informação. “A informação para o deficiente visual tem sido mais acessível nos espaços culturais, já temos áudio-descrição, que traduz palavras e imagens. Em exposições temos maquetes e pranchas táteis”, lembrou. moto deficiênte Uberlândia (Foto: Reprodução/Tv Integração) Triciclo para cadeirante foi apresentado na feira A feira ainda mostra veículos adaptados, entre eles uma opção para os taxistas. Tem ainda uma cadeira de rodas, que é tratada como triciclo elétrico, a qual pode atingir até 20 km por hora. A feira apresenta tecnologias para proporcionar mais acessibilidade. Porém, para que isso ocorra e os produtos cheguem até quem precisa, é necessário investimento. Alguns itens têm um custo alto. O scanner, por exemplo, custa cerca de R$ 2,5 mil e o triciclo elétrico, em média R$ 6 mil. “Nós temos buscado medidas para que estes produtos cheguem com mais facilidade às pessoas com deficiência”, disse a coordenadora Especial de Apoio e Assistência a Pessoa com Deficiência, Ana Lúcia de Oliveira. O evento contou ainda com palestras e debates sobre acessibilidade. “Nosso maior objetivo foi buscar as entidades, trazê-las para o espaço para que elas possam aperfeiçoar, principalmente por meio dos palestrantes”, finalizou o superintende da Pessoa com Deficiência, José Antônio Leandro. fonte:g1

sexta-feira, 30 de maio de 2014

 Associação de deficientes visuais recebe visita de cães-guia

Cães são treinados por instrutores em formação do novo curso do IFC. Instituição realiza cadastro para pessoas interessadas em ganhar animal. Janine Limas O Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú, no Litoral Norte catarinense, realiza cadastro de pessoas com deficiência visual interessadas em adquirir um cão-guia. A inscrição pode ser feita pelo site da instituição ou através do e-mail projetocaoguia@ifc-camboriu.edu.br. Para esclarecer detalhes, uma palestra destinada a deficientes visuais foi realizada no Vale do Itajaí. O evento foi organizado em parceria entre a Associação de Cegos do Vale do Itajaí (Acevali) e o IFC, que possui um curso referência para formar treinadores destes animais. Dos 200 membros da Associação, nenhum possui cão-guia. Os cães treinados ajudam os deficientes a enfrentar os obstáculos nas ruas. Estes animais acompanham o cego, inclusive, em ambientes fechados e podem memorizar trajetos feitos com frequência. Eles são entregues pela instituição de treinamento ao deficiente visual em forma de comodato. Para conseguir um cão-guia, o deficiente visual deve ter mais de 18 anos e conseguir se locomover com autonomia. De acordo com a coordenadora do projeto Cão-Guia, do IFC, Márcia Santos de Souza, também é preciso que o perfil do cão se encaixe com o do dono. Os dois precisam ter o mesmo ritmo de caminhada e até personalidades parecidas. fonte:rede saci

Impressoras 3D: Reproduzindo imagens tridimensionais para estudantes com deficiência visual.

Artigo de Lucy Gruenwald e Cristiana Cerchiari descreve os benefícios da impressora 3D como recurso educacional para a Pessoa com Deficiência * Lucy Gruenwald e Cristiana Cerchiari O problema: Uma das maiores barreiras atuais para a inclusão social, cultural e escolar das pessoas com deficiência visual é o acesso às imagens. Nesta última esfera, a presença de conteúdos visuais fica evidente em uma análise superficial dos materiais didáticos de todos os níveis escolares e das mais diversas áreas do conhecimento. Disciplinas como anatomia, biologia, astronomia e geografia utilizam imagens que contém inúmeros detalhes obtidos, muitas vezes, através de microscópios, telescópios ou satélites. Imagens também são vitais em cursos de matemática, engenharia, química, arquitetura, ou até mesmo de idiomas por ajudarem as pessoas cegas a construir referências culturais sólidas. Em uma aula de francês, por exemplo, o professor pode querer mostrar a Torre Eiffel para seus alunos. Por melhor que seja a descrição com palavras feita no computador ou pelo próprio professor, ela não substitui a leitura autônoma desse monumento tão emblemático da França. Para alguns, essa leitura é feita visualmente; para outros, ela só pode ser feita com recursos táteis. Em documentos digitais, o recurso para transmitir a informação contida em uma imagem é acoplar a sua descrição a ela. Quando um leitor de tela estiver lendo este documento e encontrar a imagem ele falará esta descrição. Porém, captar o conteúdo principal de uma imagem complexa e descrevê-la exige conhecimento profundo do assunto, dá trabalho, e ainda corre-se o risco de não agradar à maioria dos usuários, já que uns podem querer descrições minuciosas, enquanto outros podem preferir informações mais sucintas. Outras alternativas utilizadas atualmente consistem em reproduzir a imagem em alguma forma tátil , como por exemplo, através de impressoras Braile, ou produzir artesanalmente as figuras, utilizando materiais com diversas texturas. Uma nova alternativa que está se mostrando viável e que pode representar um apoio significativo para o aluno com deficiência visual é a impressão 3D, que comentamos a seguir. A motivação: A Impressão 3D, apesar de ser uma tecnologia recente (1984), já está impactando profundamente diversos setores. Empresas da indústria pesada, automotiva, de joias, arquitetura entre outras, estão usando a impressão 3D para produzir protótipos de grande precisão para seus produtos. Desde 2010, o custo dessas impressoras vem sendo reduzido devido à sua simplificação, e hoje já é possível encontrar no mercado alguns modelos domésticos a preços acessíveis, o que abre uma porta enorme para novas aplicações e serviços. Universidades americanas e museus já estão produzindo objetos de aprendizagem experimentais em 3D. Algumas imagens destes objetos podem ser vistas no artigo “3D Printed Tactile Learning Objects: Proof of Concept.” do Dr. Kolitsky, professor de biologia da Universidade do Texas em El Paso. Tipos de impressoras 3D: Existem basicamente dois tipos de impressoras 3D: as de adição – que utilizam plástico líquido para imprimir as imagens -, e as de subtração – que empregam blocos de espuma -. As figuras mostram uma miniatura da imagem de um rosto e de um coração humano reproduzidos com impressão 3D por adição e a Figura 3, um vulcão “esculpido” na impressora de subtração. modelo de cabeça de jovem na cor branca, impressa por adição Figura1: Impressão por adição do modelo de um rosto modelo de um coração humano na cor branca e em tamanho natural, sendo segurado por uma mão, impresso por adição.jpg Figura2: Impressão por adição do modelo de um coração humano escultura de um vulcão impressa por subtração Figura 3: Impressão por subtração O Processo: As Impressoras 3D leem arquivos do tipo .stl, que contém as informações da geometria do objeto. Se o desenho do objeto a ser impresso não estiver neste formato, é preciso transformá-lo utilizando alguma ferramenta apropriada (leia abaixo). Obtendo modelos prontos: Criar objetos 3D pode exigir um pouco de conhecimento e prática. Para quem está começando pode ser interessante partir de objetos prontos oferecidos pelos diversos repositórios disponíveis na internet, como por exemplo, do museu Smithsonian (X3D), do Art Institute of Chicago (Museum Love in 3D), Thingiverse, sketchup 3D, 123D. Criando seus próprios modelos: Modelos podem ser criados a partir de scanner 3D, por softwares profissionais do tipo CAD (computer aid design), ou ainda por programas mais simples que estão surgindo para atender justamente um público mais leigo iniciante no uso de impressoras 3D. Existem várias ferramentas gratuitas que permitem criar modelos, como por exemplo, Tinkercad, OpenScad, Autodesk 123D, Netfabb ou PhototoMesh. Esses programas, em geral, são fáceis de aprender e oferecem recursos como transformar imagens 2D (.jpeg) em 3D, exportar ou importar arquivos .stl. Serviços de impressão: Para quem não tem uma impressora 3D, mas quer fazer algumas experiências, os serviços de impressão 3D podem ser uma boa solução, pois têm preços bastante convidativos. O processo é: enviar o arquivo .stl, via email, para o fornecedor, e receber o objeto 3D gerado via correio. Sites onde se pode achar esse tipo de serviço: i.materialize, sculpteo, shapeways, 3D HUBS (aqui é possível encontrar fornecedores mais próximos, inclusive brasileiros). Comprando uma impressora 3D: Se a decisão for comprar uma impressora 3D, responda antes as questões para a escolha do modelo mais adequado: Qual volume e tamanho necessário dos objetos a serem produzidos? Quais materiais/cores se quer usar? Qual tipo de impressão: por adição ou subtração? Qual a resolução necessária? Qual o orçamento? Adicionando Braile: É possível imprimir textos em Braile de ótima qualidade com as impressoras 3D. fonte:rede saci

Bibliotecas Municipais receberão scanners para acessibilidade de pessoas cegas

Os representantes das Bibliotecas Municipais iniciaram na terça-feira, 27, o treinamento para a utilização dos equipamentos que reproduzem em áudio o conteúdo escrito dos livros Imagem do post Representantes de bibliotecas municipais participaram nesta terça-feira (27) do início do treinamento para a utilização de scanners que permitem a pessoas cegas terem acesso a livros e publicações que não estejam em braille. Os equipamentos, que reproduzem em áudio o texto escrito, serão entregues, inicialmente, a 13 bibliotecas municipais. A aquisição ocorreu pela mediação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida junto ao Ministério Público do Trabalho para entrega dos scanners à Secretaria Municipal de Cultura. O recurso é proveniente de multas aplicadas a empresas pelo não cumprimento da lei de cotas. O treinamento acontece até o dia 05 de junho no Centro Cultural São Paulo que abriga a Biblioteca Louis Braille, considerada uma das mais completas em recursos de acessibilidade da América Latina. “Já utilizamos o scanner aqui e queremos mostrar às demais bibliotecas a nossa experiência com o uso do equipamento”, comentou o diretor da divisão de bibliotecas do CCSP, Waltemir Nalles. O secretário adjunto da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Tuca Munhoz, esteve presente no treinamento e lembrou que a ação de tornar as bibliotecas acessíveis faz parte do Plano Municipal São Paulo Mais Inclusiva. “Estamos dando um passo enorme hoje para a afirmação dos direitos das pessoas com deficiência. Em um curto espaço de tempo, outras bibliotecas receberão os scanners, oferecendo a pessoas cegas mais opções de espaços na cidade para leitura”, comentou. O representante da Secretaria Municipal de Cultura, Francisco Marcos Dias, reiterou que não adianta apenas repassar os equipamentos às bibliotecas sem que haja a sensibilização de todos os agentes de cultura. “Precisamos envolver todos a saírem da zona de conforto para que os scanners não fiquem subutilizados”, concluiu. fonte:s m p e d

quinta-feira, 29 de maio de 2014

 Cinema Inclusivo em São Paulo

A ADEVA, em parceria com a Sabesp, oferecerá uma sessão de cinema inclusiva no Cine Sabesp,na próxima sexta-feira, dia 30 de maio, com entrada franca. da Redação O evento faz parte da semana do portador de glaucoma (26 a 30 de maio) e tem colaboração da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (Abrag), entidade reconhecida de Utilidade Pública Federal, que oferece apoio, educação e informação para familiares e portadores do glaucoma. Desta vez, o filme escolhido é o longa brasileiro "Meninos de Kichute", do diretor Luca Amberg. A história se passa na década de 1970, em um bairro operário do Brasil, e mostra a vida de Beto, menino de 12 anos que deseja ser goleiro da seleção brasileira. Entre outras dificuldades da sua vida simples e humilde, ele tem que enfrentar seu pai, que vê o esporte como algo pecaminoso. Em meio a este ambiente, o menino e seus amigos criam um clubinho, o "Meninos de Kichute". Após a exibição, haverá sorteio de dois iPods Shuffle entre o público presente. A ADEVA disponibilizará transporte gratuito até o local do evento, com saída às 13h, do Centro de Treinamento Mário Covas, rua São Samuel, 174, Vila Mariana (próxima da estação Santa Cruz do metrô). A inscrição e confirmação da presença deve ser feita por meio dos telefones da entidade: 11 5084-6693 e 5084-6695, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30. SERVIÇO "Meninos de Kichute" (98 min, censura livre) Local: Cine Sabesp, rua Fradique Coutinho, 361, Pinheiros, São Paulo (SP). Data: 30 de maio, às 15h. ¤ fonte:rede saci

Atividades do Dia "D" Inclusão Social e Profissional da Pessoa com Deficiência no CCSP

com deficiência e dos beneficiários reabilitados. No Centro Cultural São Paulo, diversas empresas anunciarão vagas de emprego, além disso, serão oferecidas orientações para trabalhadores com deficiência, inscrição em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), e um ciclo de palestras. A realização é do Ministério do Trabalho e Emprego com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo e demais parceiros. Serviço Local: Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1.000, ao lado do Metrô Vergueiro. Hora: 10h às 16h Programação das Palestras 10:00 às 11:00h - Abertura 11:00 às 11:40h - PRONATEC Viver sem Limite: uma oportunidade para a qualificação profissional de Pessoas com Deficiência - Raquel Pacagnella , Consultora do PRONATEC Viver sem Limite/São Paulo 12:00 às 12:40h - Inclusão da Pessoas com Deficiência visual no mercado de trabalho – Antonio Carlos Barqueiro, Consultor de Relações Institucionais da Laramara 13:00 às 13:40h - INSS 14:00 às 14:40h - Acessibilidade como ferramenta na Inclusão ao Trabalho” - Silvana Cambiaghi, arquiteta da Prefeitura Municipal de São Paulo 15:00 às 15:40 - A fiscalização da Lei de Cotas: a caracterização das Pessoas com Deficiência - José Carlos do Carmo Auditor-Fiscal do Trabalho Coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência SRTE/SP – MTE fonte:rede saci

Osasco e região amplia vagas de trabalho para pessoas com deficiência a partir do dia 30 de maio

Em Osasco haverá um esforço de todos para ampliar a oportunidade de contratações. da Redação A lei de cotas para a inclusão de trabalhadores com deficiência nas empresas com cem ou mais empregados está sendo o principal chamariz para a mobilização de órgãos públicos, empresas e sociedade civil para esclarecer e fazer cumprir uma lei que está para completar 23 anos. Data: 30 de maio de 2014 Horário: 9:00h às 13:00 horas Local: Sala Osasco Endereço: Av. Bussocaba, 300 – Centro – Osasco (Pref. Municipal de Osasco) Ali se reunirão empresas, órgãos de fiscalização, órgãos de intermediação de mão-de-obra, entidades especializadas que atendem pessoas com deficiência, escolas, Previdência Social, sindicatos, etc. Será um grande mutirão a favor de quem quer contratar e de quem quer trabalhar. A Gerência Regional do Trabalho e Emprego já tem um histórico de 12 anos seguidos de quem “não ficou dormindo no ponto” quando o assunto é inclusão, saltando de 601 registros em 2001 para 11.348 contratações em 2013, se destacando dentre as mais de cem GRTEs brasileiras. Se considerar apenas o setor metalúrgico da região, 87,6% das vagas da lei de cotas já estão ocupadas e o setor automotivo já superou como um todo a exigência legal no dia 30 de maio. Uma empresa do setor dará um depoimento mostrando como é possível estar cumprindo a lei por mais de uma década, com satisfação para os trabalhadores, suas famílias e para a própria empresa. Mais informações e inscrição pelo e-mail ecidadania@ecidadania.org.br ou pelo telefone 3685-0915 fonte:espaço da cidadania

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Festival Internacional SESC de circo. O maior espetáculo da terra sob outro olhar

O Festival conta com recursos de acessibilidade: audiodescrição e interpretação em LIBRAS pela própria companhia. da Redação Serão realizados 23 espetáculos de 7 países, em 13 unidades do SESC na grande São Paulo, de 23 de maio a 1 de junho. Ingressos: R$ 25,00 inteira, R$ 12,50 meia-entrada e R$ 5,00 para comerciários matriculados no Sesc e dependentes. Grátis: dependentes de comerciários, até 12 anos. Retirada apenas nas bilheterias da rede SescSP. Sujeito à disponibilidade. ESPETÁCULO BELONGING Abertura: dia 23 de maio. Horário: 21:00 horas Dias 24 e 25 de maio. Horário: 17:00 horas Local: Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros Endereço: Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo – SP Não é permitida a entrada após o início do espetáculo. Sobre o espetáculo: “BELONGING” é o resultado do encontro entre as companhias “O Circo Crescer e Viver”, do Rio de Janeiro e a Graeae Theatre Company, de Londres que há mais de 30 anos é referência na Inglaterra por seus trabalhos com inclusão social. As companhias se uniram em 2013, num intercâmbio artístico-cultural, com o objetivo de oferecer treinamento e técnicas circenses aos portadores de deficiência física. A partir daí nasceu “BELONGING”, o espetáculo que explora com delicadeza as habilidades de artistas e, até então, não-artistas cadeirantes e surdos. ¤ fonte:rede saci

 Bolsa Deficiência, um auxílio que beneficia estudantes portadores de necessidades especiais

A Bolsa Deficiência estimula jovens com algum tipo de deficiência a ingressar no ensino superior. da Redação Apesar de poucas universidades terem aderido a esse tipo de programa, a Bolsa Deficiência tem como intuito auxiliar alunos com algum tipo de deficiência, seja ela física, sensorial ou de qualquer outro tipo, a fazer um curso superior nas mesmas condições e qualidade do que outros jovens. Através da ajuda de custo oferecida, o estudante tem a possibilidade de arcar com outras despesas decorrentes do curso, seja com gastos de deslocamento ou na aquisição de materiais que auxiliem o seu desempenho no decorrer das aulas. Dentre as universidades que trabalham com esse tipo de bolsa, está a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que possui a Bolsa Especial, administrada pela Coordenadoria de Assistência Comunitária (CACOM). Nesse programa, a bolsa é oferecida ao colega que auxilia o aluno com deficiência. O beneficiado precisa cumprir carga horária de 70 horas/mês e recebe o valor de R$ 200 mensalmente. Os interessados em participar do processo seletivo da Bolsa Especial precisam estar matriculados em pelo menos três disciplinas do ano letivo e ter disponibilidade de, no mínimo, três horas diárias. As inscrições são feitas na CACOM e é necessário informar o nome de um colega de classe que tenha algum tipo de necessidade especial. Os coordenadores também podem fazer a indicação de um acompanhante. A Universidade Federal Fluminense (UFF) é outra instituição atuante em bolsas para portadores de necessidades especiais através do Programa Bolsa de Apoio aos Estudantes com Deficiência. O projeto é coordenado pelo Departamento de Assuntos Comunitários (DAC). Para participar, o aluno precisa passar por avaliação socioeconômica, estar inscrito em quatro disciplinas (no mínimo) por semestre letivo de curso presencial, não exercer atividade remunerada pública ou privada e não participar de outro tipo de bolsa disponibilizada pela Universidade. As inscrições são feitas via e-mail para o DAC. O estudante deve informar os seguintes dados: nome completo, número da matrícula, curso, endereço residencial completo, telefones e a cidade em que reside, dentro do prazo do processo seletivo. O benefício pode ser renovado a cada ano letivo, tendo como base os mesmos critérios de seleção. As vagas disponibilizadas têm duração máxima de dez meses para o ano letivo em curso e o benefício é concedido através de contracheque, após a assinatura do termo de compromisso. fonte:mundo educaçao

Estudante de Jornalismo da Unisc cria site que discute a temática da acessibilidade dos cegos no jornalismo

A acadêmica percebeu a necessidade de adaptar o jornal impresso para um meio em áudio, afim de que as pessoas que possuem cegueira, recebessem as mesmas informações visuais, que os leitores. da Redação A estudante do curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Daiana Stockey Carpes, percebeu a necessidade de adaptar o jornal impresso para um meio em áudio, afim de que as pessoas que possuem cegueira, recebessem as mesmas informações visuais, que os leitores. A partir disso, a aluna criou um projeto pioneiro na instituição. Foi desenvolvido um produto de comunicação com o objetivo de promover o acesso a informação a pessoas que possuem baixa visão ou cegueira, na qual o jornal laboratório do curso de Comunicação Social – Unicom – recebeu uma versão em áudio, com audiodescrição de suas imagens, garantindo a acessibilidade daqueles que não podem ler. E neste ano, com a disciplina de Monografia em Jornalismo e orientada pelo professor Demétrio de Azeredo Soster, a acadêmica aprimorou mais uma vez a sua pesquisa e criou o site Jornalismo em Audiodescrição, onde são apresentados notícias, pesquisas, vídeos em audiodescrição produzidos pelos acadêmicos da Unisc e aqueles produzidos por empresas da área, entre outros. Conheça o site: http://jornalismoemaudiodescricao.com.br/ fonte:

terça-feira, 27 de maio de 2014

Grade Curricular do Curso de Extensão Acessibilidade em Museus e espaços culturais: mediação e comunicação sensorial

As inscrições on-line começam na próxima segunda-feira dia 26 e encerram no dia 27 de junho. da Redação A programação do curso conta com vivências sensoriais, aulas teóricas e práticas, palestras com profissionais de museus acessíveis e avaliação de acessibilidade em um museu da USP. Dia 30 de junho - 2ª feira Atividade Prática: Vivência – Percepção sensorial Aula Teórica e Prática: Eliminação de Barreiras Atitudinais para Pessoas com Deficiência Aula Teórica - Acessibilidade em Espaços Culturais para Pessoas com Deficiência. Dia 02 de julho - 4ª feira Mesa-redonda – Experiências com Cultura e Acessibilidade - Leonardo Castilho, educador e produtor e Rogério Ratão, professor de arte – MAM - SP Palestra Boas Práticas – Área de Acessibilidade – MAM-SP - Daina Leyton, Coordenadora de Educação e Acessibilidade do MAM-SP Aula Teórica e análise de casos – Comunicação e Mediação Sensorial em Museus e Espaços Culturais Dia 03 de julho - 5ª feira Palestra Boas Práticas – Projeto de Acessibilidade MAE-USP - Maurício André Silva e Carla Gibertoni Carneiro, educadores do MAE-USP Aula Teórica: Apresentação de modelos de Avaliação de Acessibilidade em Museus e Espaços Culturais Dia 04 de julho - 6º feira Visita Técnica e Avaliação em Acessibilidade: Visita técnica no Museu de Anatomia Veterinária da USP Considerações e encaminhamentos sobre os modelos de avaliação de Acessibilidade em Museus A carga horária do curso é de 24 horas presenciais, divididas em 4 dias com 6 horas de atividades e pausa de 1 hora para almoço. No dia 01 de julho será feriado em SP por conta do jogo da copa na Arena Corintians. Inscrições pelo site da USP: www.sistemas.usp.br > Cultura e Extensão > Apolo > inscrição on line > fazer inscrição > selecionar a unidade > selecionar o curso > preencher com os dados pessoais. Em caso de dúvida entre em contato com Geraldo e Kleber pelos telefones:(011) 3091 - 4977 ou 3091 –5067 ou e-mail: dae.mae@usp.br. Alunos com deficiência - solicitamos que após a inscrição enviem uma mensagem para a Profa. Viviane Sarraf - vsarraf@gmail.com - comunicando sua inscrição e necessidade de recursos de comunicação acessível. ¤ fonte;:rede saci

Mapa Tátil Pé-Yara, uma tecnologia assistiva desenvolvida no Amazonas

Há quase dois anos, o Grupo de Pesquisa Psicologia, Educação e Novas Tecnologias (Psicotec), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), vem construindo um material didático pioneiro na região Norte. Mirinéia Nascimento Há quase dois anos, o Grupo de Pesquisa Psicologia, Educação e Novas Tecnologias (Psicotec), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), vem construindo um material didático pioneiro na região Norte, destinado a alunos das séries iniciais dos ensinos Fundamental e Médio portadores de deficiência visual. Trata-se do Mapa Tátil Pé-Yara, que oferece, por meio de jogo, um ensino lúdico sobre a cultura, economia, política e espaços geográficos dos 62 municípios do Amazonas. A proposta do Pé-Yara, que significa “caminho” na língua tupi-guarani, é ampliar a inserção social de alunos com deficiência visual nas escolas públicas do Estado e contribuir para a educação inclusiva, com a integração de alunos portadores de deficiência visual ou não. O Mapa Tátil Pé-Yara oferece, por meio de jogo, um ensino lúdico sobre a cultura, economia, política e espaços geográficos dos 62 municípios do Amazonas. A coordenadora do projeto, professora da Ufam e doutora em Ciências da Comunicação Cláudia Guerra Monteiro, destacou a importância do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que possibilitou o financiamento para a construção de uma ideia incubada há seis anos na Ufam. “Nossa ideia era criarmos um material didático pedagógico com o qual pudéssemos, através de uma forma espontânea, apresentar aos alunos todo o conhecimento, economia e história do Estado”, ponderou. O mapa é considerado pelo grupo como um “Jogo Cidadão”, uma vez que oferece a oportunidade aos alunos de jogarem juntos, já que o mapa não é restrito somente aos portadores de deficiência visual. O mapa é composto por um sistema eletrônico integrado, um tabuleiro de ajustes de peças, 62 peças de madeira que são representadas com as texturas, sons e aromas típicos de cada município do Amazonas, um jogo de cartas de multiacesso em braile e um tablet com aplicativos de voz para orientar os alunos no desenvolvimento do jogo. O grupo que inicia o jogo tentará encaixar as peças nos seus respectivos lugares, tentando não errar. Antes do início do jogo será possível escolher o nível de dificuldade e qual participante jogará. Quem conseguir encaixar as peças corretamente vence o jogo. Para efetivação da pesquisa os primeiros testes foram realizados em duas escolas públicas de Manaus. O professor de educação especial em tecnologia assistiva, Ricardo Souza, que é deficiente visual e um dos integrantes do grupo de pesquisa, declarou estar maravilhado com o Pé-Yara, e que este é um produto que faltava para a região. “O mapa nos oferece o que realmente estávamos necessitando. O conhecimento através do tato, através do cheiro e através do som, que ele vai produzir no tablet”, concluiu Souza. Para efetivação da pesquisa os primeiros testes foram realizados em duas escolas públicas de Manaus. Silveira avalia que os resultados alcançados foram positivos. Estudantes e professores se mostraram entusiasmados com a facilidade e o manejo do material. “Foi muito salutar a participação dos alunos e nós temos consciência de que este produto, pensado pelo grupo da Ufam, vai melhorar o conteúdo educacional mostrando as riquezas, belezas e potencialidades do Amazonas”. Juntamente com o jogo foi elaborada uma cartilha com orientações para o professor explorar o estudo da economia, educação, cultura, folclore e das potencialidades de cada município, integrando efetivamente a participação das pessoas. O produto também foi lançado em novembro de 2013 na Feira Internacional da Amazônia, coordenada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), na área de inovação. No dia 7 de maio, o Pé-Yara foi apresentado na II Reunião da Comissão Brasileira de Braille (CBB), promovida pela Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). Série de reportagens O Pé-Yara e os demais projetos submetidos ao Programa Viver Melhor/Pró-Assistir resultaram em produtos que estão sendo divulgados pelo portal CIÊNCIAemPAUTA em uma Série de Reportagens. Os projetos são Pé-Yara – O mapa tátil do Amazonas: o jogo cidadão; Software educativo para crianças autistas – Lina Educa; Sistema Colaborativo de imersão musical para crianças com autismo; Dinheiro falante para cegos; Sistema de áudio para identificação do transporte coletivo urbano; Desenvolvimento do protótipo de pé e tornozelo em madeira laminada colada com a avaliação clínica em pacientes; Enem interativo – software aplicativo com acessibilidade; e Socialização Imersiva – um ambiente para apoiar a habilitação social de pessoas com deficiências múltiplas com foco em TID. Ainda neste ano, a SECTI-AM lançará um catálogo descritivo dos produtos originados pelo Programa Viver Melhor/Pró-Assistir. O objetivo da publicação é socializar essas informações, e principalmente atrair investidores para o desenvolvimento e comercialização das tecnologias assistivas. fonte:Ciência em Pauta

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Workshop: “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva”

Os objetivos deste encontro são apresentar o Núcleo de Tecnologia Assistiva (NTA) da UFABC à comunidade do Grande ABC e proporcionar um espaço de discussão e participação nas atividades do NTA-UFABC. da Redação O Núcleo de Tecnologia Assistiva (NTA) da Universidade Federal do ABC (UFABC) – instituição integrante da rede nacional de núcleos de tecnologia assistiva vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) – convidam pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, empresas, pessoas com deficiência, entidades, gestores públicos e comunidade acadêmica do grande ABC envolvidos com o desenvolvimento tecnológico local para participar do workshop: “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva”. Os objetivos deste encontro são apresentar o Núcleo de Tecnologia Assistiva (NTA) da UFABC à comunidade do Grande ABC e proporcionar um espaço de discussão e participação nas atividades do NTA-UFABC. Programação (14h00 – 19h00): Abertura (14h00 – 14h30) • Representantes das áreas Primeira sessão (14h30 – 16h00) • 14h30 – 15h00: Jutta Treviranus, Inclusive Design Research Centre, OCAD University, Canadá • 15h00 – 15h15: Representante do CRNTA/MCTI • 15h15 – 15h30: Marcos Duarte, Núcleo de Tecnologia Assistiva da UFABC • 15h30 – 15h45: Jesus Carlos, ITS Brasil • 15h45 – 16h00: Representante do empresariado • 16h00 – 16h30: Discussão Intervalo (16h30 – 17h00) Segunda sessão (17h00 – 18h30) • Apresentações individuais sobre PDI em tecnologia assistiva de instituições de ensino e pesquisa do Grande ABC Plenária (18h30 – 19h00) • Espaço para apresentação de sugestões e participação voluntária nas atividades do NTA da UFABC Local: Campus de Santo André da UFABC Auditório: A 111-0 (1º andar) Data: 29 de maio de 2014 Horário: 14h00 Inscrições: no formulário abaixo, limite de 100 vagas https://docs.google.com/forms/d/1ByQmRxBBwFMmzZCrD6hJMTHE8K4vw_weULl_5CTsx2o/viewform?sid=c=0w=1token=usp=mail_form_link fonte:Portal Nacional de Tecnologia Assistiva

 Em defesa da Lei de Cotas

A Lei de Cotas é boa, atual, eficaz e aplicável *Artigo de Francisco Izidoro, presidente da Associação de Deficientes e Familiares (Asdef) Francisco Izidoro A Lei nº 8.213/91 - também denominada Lei de Cotas, que dispõe sobre a contratação de pessoas com deficiência e visa superar o processo de exclusão historicamente imposto a este parcela da sociedade no mercado de trabalho e conscientizar a sociedade acerca das potencialidades desses indivíduos. Como sempre acontece no Brasil, as leis que garantem direitos aos segmentos mais vulneráveis da sociedade são postas na geladeira e tratadas com inércia ou omissão pelo poder público. Sancionada em 1991, o art. 93 da Lei de Cotas só foi regulamentado oito anos depois pelo Decreto nº 3.298 de 1999, posteriormente alterado pelo Decreto nº 5.296 de 2004, que definiu os conceitos de deficiência indispensáveis para a aplicação da lei. Na prática a Lei de Cotas só passou a existir em 2001, dez anos após a sua aprovação, quando foram iniciados os procedimentos de fiscalização e multas por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Se hoje, diante da possibilidade de multa, muitos empregadores deixam de cumprir a lei, imagine antes de 2001, quando não havia sequer fiscalização. Com essas breves considerações, podemos afirmar que é um equívoco dizer que a política de cotas existe há 23 anos, como temos visto em alguns artigos que analisam a eficácia da referida lei. De fato o sistema de cotas passou a existir a partir do Decreto 3.298 e das normas de fiscalização do MTE. Até então, quem cumpria a lei, o fazia por mera liberalidade, pois não havia ainda os parâmetros legais definidores das deficiências. Em 13 anos de efetiva aplicabilidade da Lei de Cotas atingimos a marca de 325 mil trabalhadores com deficiência regularmente contratados, segundo dados da RAIS de 2011 (Relação Anual de Informações Sociais). É pouco, se considerarmos que este número representa menos de 1% da força de trabalho brasileira e menos de um terço do total de vagas que deveriam estar ocupadas por pessoas com deficiência, se a lei fosse fielmente cumprida. Todavia, se considerarmos as circunstâncias concretas e os obstáculos para a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, veremos que os números estimulam-nos a continuar a caminhada. A lei, por si só, não muda uma realidade histórica de exclusão. Nesses 13 ou 23 anos de lei de cota, como queiram, pouco ou quase nada foi pelo poder público para criar as condições para que as cotas saíssem do papel para vida real. As empresas também não fizeram a sua parte. No Brasil é comum se defender a alteração de uma lei quando ela não cumpre plenamente seus objetivos. E os que defendem a mudança são exatamente aqueles que poderiam ou deveriam criar as condições para tornar a norma uma realidade. Boicotam ou dificultam a sua aplicação, para depois pedirem a mudança, com a falsa alegação de que a lei é inaplicável. A Lei de Cotas é boa, atual, eficaz e aplicável. A ASDEF defende a manutenção integral da sua redação e combate qualquer tentativa de flexibilizá-la ou esquarteja-la para atender a interesses de grupos econômicos. O problema não está na lei, mas sim na falta de políticas públicas que facilitem o ingresso da pessoa com deficiência na vida produtiva e na passividade das empresas que se apegam às dificuldades para justificarem a omissão em relação a lei e o desrespeito ao princípio constitucional da função social da propriedade. Dificuldades com falta de profissionais qualificados, obstáculos arquitetônicos e falta de acessibilidade não são desculpas para o não cumprimento da lei. Reconhecemos que elas existem, em maior ou menor grau, mas não são insuperáveis. Diversas experiências pelo país afora demonstram que, com vontade e determinação, é possível contornar os obstáculos e incluir a pessoa com deficiência, com respeito e dignidade. É possível que haja necessidade de uma legislação que contemple situações específicas, ou que possibilite estímulos às empresas que investirem em acessibilidade, em qualificação profissional e contratação de pessoas com deficiência. Estamos dispostos a enfrentar este debate e até apoiar estes pleitos, mas sem desfigurar a Lei de Cotas, pois representa uma conquista na luta pela inserção social da pessoa com deficiência. ¤ fonte:rede saci

domingo, 25 de maio de 2014

Investigadores desenvolvem óculos guia

Óculos dotados com lentes inteligentes desenvolvidas para pessoas com incapacidades visuais ajudam a seguir caminhos, a evitar obstáculos estáticos ou em movimento e até a reconhecer cor de roupas. O produto comercial poderá ser lançado em 2015. Com recurso a inteligência artificial, geometria computacional, técnicas de GPS e ultrassom, investigadores do Center for Research and Advanced Studies (CINVESTAV), no México, desenvolvem lentes para óculos que podem vir a revolucionar o dia a dia de pessoas com cegueira ou incapacidades visuais. Os cientistas desenvolveram toda a ideia até ao protótipo e anunciam que esperam começar a comercializar o produto no início de 2015. O problema para já pode colocar-se ao nível do preço, já que um par de óculos com lentes inteligentes pode custar entre 700 e 1100 euros. Os óculos equipados com as lentes especiais consistem num dispositivo de navegação desenvolvido com base em algoritmos de visão estereoscópica, possui sensores de som stereo, tecnologia de georreferenciação e um tablet através do qual uma voz vai dando indicações ou avisos aos utilizadores. Graças às técnicas de ultrassom o dispositivo vai ser capaz de reconhecer objetos translúcidos como o vidro e como está dotado de inteligência artificial poderá guardar informação ao longo do tempo para reconhecer, por exemplo, locais, sinais e objetos. Por enquanto, os investigadores preveem que o par de óculos, que funciona à base de baterias, terá uma autonomia até quatro horas de utilização contínua. Fonte: http://www.tvciencia.pt/tvcnot/pagnot/tvcnot03.asp?codpub=35codnot=18

Espaços Braille

Esses espaços formam o conjunto de serviços criados pela Biblioteca do Centro Universitário Senac – Santo Amaro e pelo Senac Aclimação. Oferecem alternativas de acesso informacional à pessoa com deficiência. A área física destinada ao atendimento é a biblioteca inteira, com concentração na sala de recursos especiais. Atende aos alunos, professores, funcionários do Senac, além da comunidade. Seu acervo é constituído de 600 títulos de livros nos formatos braille e falado (MP3 e áudio). A pessoa com deficiência visual tem acesso gratuito a computadores com DOSVOX, NVDA, Jaws, Magic e Openbook. Oferece os seguintes serviços básicos: 1- Aulas de Informática para pessoas com deficiências visuais e pessoas com visão subnormal. 2- Oficina de reforço de braille para deficientes e videntes (pessoas que enxergam). 3- Serviço de digitalização, impressão em braille e gravação em áudio. 4- Empréstimo de livros, CDs (de música e livro), DVDs. Nesse caso, é necessário realizar cadastro gratuito. 5- Curso básico de Sorobã. Localização Espaço Braille – Biblioteca do Centro Universitário Senac – Santo Amaro. Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823. Jurubatuba. São Paulo – SP. CEP: 04696-000. Telefone: 11-5682-7495. E-mail: campussantoamaro.biblioteca@sp.senac.br Como chegar ao campus Senac Santo Amaro • Descer na estação de metrô Conceição e utilizar o ônibus SP Market (675P) • Descer no Terminal de Ônibus Santo Amaro e utilizar o ônibus Jardim Luso (546L) • Descer na estação da CPTM (trem) de Jurubatuba e utilizar o ônibus Metrô Conceição (675P). Espaço Acessibilidade – Biblioteca Senac Aclimação. Rua Pires da Mota, 838. Aclimação. São Paulo – SP. CEP: 01529-000. Telefone: 11-3795-1297. E-mail: aclimacao.biblioteca@sp.senac.br Como chegar ao Senac Aclimação. Descer na estação de metrô Vergueiro, sair à direita da catraca, contornar o Hospital do Servidor Público Municipal, virar a dois quarteirões à esquerda. Histórico O Espaço Braille foi criado junto com o projeto da Biblioteca do Centro Universitário Senac – Santo Amaro, com sua inauguração em 2004. Várias bibliotecas influenciaram seu projeto, dentre elas, a Biblioteca Central da Universidade Estadual de Campinas. Seu projeto foi organizado por Jeane dos Reis Passos (Diretora da Rede de Bibliotecas do Senac São Paulo) e Cristiane Camizão Rockiki (Coordenadora da Referência da Biblioteca). O primeiro bibliotecário a dirigir as atividades do Espaço Braille foi Odair José Barros Bazante, que recebeu a tarefa de dinamizar o serviço baseado em acessibilidade. Nesse mesmo ano, outros funcionários somaram-se à equipe, oferecendo um curso inovador de informática, no qual cada aluno recebe individualmente uma aula, ajudando-o a ser mais independente em suas pesquisas e tarefas, além de respeitar seu ritmo de aprendizado. Em 2005, foi criado para os videntes interessados na escrita o curso de Básico de Braille, que seria o embrião para a atual Oficina de Reforço de Braille, que incluiu o deficiente visual em suas atividades. Em 2005, os funcionários da biblioteca do campus participaram de uma oficina sobre atendimento de deficientes visuais e acessibilidade em bibliotecas com uma equipe inglesa, a Fundação Force. No mesmo ano, recebeu a quinta edição do evento Seminário Nacional de Biblioteca Braille. Em 2006, a biblioteca abrigou a exposição A Célula ao Alcance das Mãos, do Museu de Ciências Morfológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, treinando os funcionários para serem tutores da visita guiada. No mesmo ano, o Senac fecha uma parceria com a Fundação Dorina Nowill e estende seu acervo de livros falados (MP3) para as unidades da capital (Lapa Scipião, Consolação) e interior (São José dos Campos, São José do Rio Preto e Bauru). Os funcionários receberam treinamento básico de Orientação e Mobilidade. Este projeto foi chamado de Ilhas de Audição. Em 2009, esta parceria foi ampliada, possibilitando o envio de 150 títulos de livros falados para 32 das suas 50 bibliotecas espalhados pelo estado de São Paulo. Neste mesmo ano, o Espaço Braille investe em brinquedos pedagógicos que possibilitam a estimulação visual, tátil e auditiva das crianças que frequentam a biblioteca. Em 2011, foi inaugurado o Senac Aclimação, onde nasceu o Espaço Acessibilidade, agregando novos atendimentos aos cursos do Pet Trampolim – voltado para pessoas com deficiência intelectual, além dos usuários com surdez espalhados pelos diversos cursos da unidade. Desde 2004 a 2012, os espaços: - Realizaram 5.725 atendimentos individuais a deficientes visuais. - Cadastraram 191 deficientes visuais. - Emprestaram 1.335 títulos, entre livros, CDs e DVDs. - Imprimiu 102.171 folhas em braille. Inscrição Esses espaços formam o conjunto de serviços inscrição. O usuário pode solicitar gratuitamente inscrição na biblioteca para usufruir do acervo. É necessário entregar uma fotocópia do RG, CPF e comprovante de endereço. Após a entrega, o funcionário do espaço preencherá um formulário. Após sete dias, o cadastro estará disponível para empréstimo. No primeiro acesso ao empréstimo será necessário fornecer uma fotografia e cadastro da impressão digital (biometria). Ao usuário, será possível levar para casa suportes de informação como DVDs, CDs e livros em braille. O prazo de permanência é de sete dias. Pode-se renovar por três vezes, se não houver reserva. A renovação pode ser feita pelos telefone: 11 5682-7425 e 11 3795-1296. Solicitação de documentos em braille e áudio Informações técnicas sobre a impressão em braille. - Folha branca A4 de gramatura 120. - Impressão em frente e verso. - Não há produção de figuras, imagens ou desenhos em relevo. - Não há encadernação. - Não há produção gráfica de cor. - A conversão é realizada pelo programa Winbraille, versão 4.20.11. - A impressora utilizada é a 4X4 PRO. Preços da impressão: • R$ 0,10 (dez centavos) para pessoa física. • R$ 2,00 (dois reais) para pessoa jurídica. Informações técnicas sobre a gravação em áudio O arquivo é gravado no formato MP3 e pode ser entregue na mídia de CD ou DVD. A voz sintetizada utilizada é a masculina padrão pelo programa Openbook. Informações sobre a digitalização de documentos Os serviços de digitalização e cópia de documento são de uso exclusivo para pessoas com deficiências visuais, conforme amparo da Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Capítulo IV, art. 46, I, d. ( http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9610.htm). Aulas de Informática O curso e a apostila são gratuitos, cada aluno recebe um monitor para desenvolvimento de suas habilidades. A carga horária semanal é de 1h30min. O conteúdo do curso é oferecido conforme a necessidade do aluno. Visão Subnormal - Introdução ao Computador. - Digitação. - Windows. - Lupa do Windows. - Lupa Magic. - Windows Explorer. - Bloco de Notas. - Word Pad. - Navegadores: Internet Explorer e Mozilla Firefox. Deficiência visual total. - Introdução ao Computador. - Digitação. - Dosvox. - Windows. - Jaws. - NVDA. - Windows Explorer. - Bloco de Notas. - Word Pad. - Navegadores Internet Explorer e Mozilla Firefox. Reforço de Braille Este curso foi criado para as pessoas com deficiências visuais que já conhecem a escrita braille, mas que não têm oportunidade de praticá-la. Os videntes também podem aprender a leitura do braille de modo visual. A oficina e os materiais didáticos são gratuitos. É necessário agendar a primeira oficina. Oficina de Lanche no Escuro Projeto anual oferecido junto ao evento Responsabilidade Social em setembro, que consiste numa simulação, no qual o vidente tem os olhos vendados e ele é convidado preparar e comer um lanche. Esse projeto já teve cinco edições (2005, 2008, 2009, 2010 e 2011). Ela conta com a parceria da Heloísa Elias Cruz, pedagoga. Curso Básico de Sorobã Projeto de iniciação à álgebra matemática, por meio do sorobã, permitindo fazer operações sem o auxílio da escrita. Equipe do Espaço Braille do campus Santo Amaro: Camila Franzin Trajano, graduanda em Pedagogia. Danilo da Cruz Ferreira, graduando em Tecnologia da Informação. Ricardo Quintão Vieira, bibliotecário. Equipe do Espaço Acessilidade do Senac Aclimação: David Alexandre Tavares, graduando Biblioteconomia. Marcos Gonçalves, graduando Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Izete Malaquias da Silva, bibliotecária. Para se candidatar aos cursos e oficinas, é necessário comparecer pessoalmente. Produção Científica Estes trabalhos foram publicados em congressos sobre o Espaço Braille. • VIEIRA, R.Q.; SAHEKI, Y.;SANTANA, J.P. Instrumento para identificação da acessibilidade em bibliotecas. In: XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, 2011, Maceió. • VIEIRA, R.Q.; SAHEKI, Y.;SANTANA, J.P; GARCIA, C.R.; CARVALHO, W.M. Necessidade de informação em braille: um estudo de caso. In: XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, 2011, Maceió. • PASSOS, R.P.; SAHEKI, Y.; VIEIRA, VIEIRA, R.Q. Leitores de tela: ferramenta para documentos acessíveis. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2008, São Paulo. ANAIS DO XV SNBU 2008, 2008. • PASSOS, R.P.; VIEIRA, VIEIRA, R.Q.. Desenvolvendo competências em informação para deficientes visuais: estudo de caso. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2007, Florianópolis. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, 2007. v. 13. p. 276-281. • VIEIRA, Ricardo Quintão. Tornando a informação acessível para o deficiente visual: experiências do Espaço Braille do Centro Universitário Campus Senac-SP. In: Tornando a informação acessível para o deficiente visual: experiências do Espaço Braille do Centro Universitário Campus Senac-SP, 2006, São Paulo. Anais do 2º Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus, 2006. • BAZANTE, O.J.B.; VIEIRA, R.Q. O universitário com deficiência visual e o desafio profissional do bibliotecário. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2006, Salvador. Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 14, 2006. Descrição: marise_borboleta Fonte: http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a21381.htmtesteira=386

sábado, 24 de maio de 2014

 P A D E F - Ação do governo estadual para melhorar o nível de empregabilidade das pessoas com deficiência

"Aumentar as chances de trabalho para as pessoas com deficiência não é só nosso trabalho, é um dos nossos principais objetivos na Secretaria". Da Redação Mais empregos "Aumentar as chances de trabalho para as pessoas com deficiência não é só nosso trabalho, é um dos nossos principais objetivos na Secretaria". A declaração foi dada pelo secretário titular da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), Tadeu Morais, durante recente evento de conscientização ao empresariado promovido pelo PADEF (Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência). Segundo a supervisora do PADEF, Marinalva Cruz, a meta do secretário Morais e também do governador Geraldo Alckmin vem sendo cumprida. "Somente nos primeiros três meses deste ano, 297 pessoas com deficiência foram inseridas no mercado de trabalho", afirma. Crescimento de 173% no comparativo com o mesmo período de 2013. "O número de vagas oferecidas também teve um aumento considerável. Foram mais de dez mil oportunidades, o que representa 300% a mais se compararmos com o ano anterior", comemorou a supervisora. O trabalho de conscientização do empregador, através de palestras na capital e interior do Estado, e o espaço conquistado na mídia estão entre os principais motivos para o crescimento dos números do PADEF. Para Morais, o trabalho desenvolvido pela ação amplia o conhecimento do empresário sobre essa parcela da população. "O preconceito está diretamente ligado à falta de informação", afirma. A pessoa certa no trabalho certo Segundo Marinalva, um dos desafios do PADEF é mostrar para o mercado que as pessoas com deficiência devem ser contratadas "por suas habilidades e não por suas deficiências". Contudo, como em qualquer processo seletivo, é preciso conhecer bem os candidatos para que estejam de acordo com o perfil profissional solicitado pelo empresário. Cássia Pessoa, 32, tem deficiência visual congênita e conseguiu emprego por meio do PADEF. Ela se satisfeita pelo "ótimo" atendimento. "Fiz minha inscrição e, assim que surgiu uma vaga no meu perfil, entraram em contato comigo. Fui entrevistada e foi tudo rápido e descomplicado", afirma. Atualmente, Cássia é auxiliar administrativo de uma empresa de transporte. Com a intermediação de mão de obra oferecida pelo PADEF, Jefferson Costadeli, 34, conseguiu seu emprego. "Ao conhecer o programa, me inscrevi, recebi bons encaminhamentos e fui chamado para seleções. Passei, e hoje trabalho registrado como auxiliar de farmácia em um hospital", relata. "O PADEF me fez sentir útil". Assim, Maria Cristiane Akutsu, 34 anos, deficiente de paralisia do lado direito, resume o trabalho estadual. Ela voltou ao mercado de trabalho após dois anos desempregada. "Fui ao PADEF, recebi a carta de encaminhamento para empresa, passei no processo de seleção e assumi o cargo de auxiliar administrativo em um hospital. O processo foi ágil e a vaga no meu perfil", conta. Com o crescimento nas vagas oferecidas o setor de comércio é o que mais tem empregado, seguido pelas áreas de serviços, construção civil, transporte e armazenagem. A faixa salarial segue a dos trabalhadores sem deficiência. 340 vagas exclusivas disponíveis nesta semana Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) oferecem, nesta semana, 340 oportunidades de emprego. As vagas são para as mais diversas áreas estão distribuídas entre a Grande São Paulo (305) e as regiões de Sorocaba (12), Ribeirão Preto (10), Vale do Paraíba (04), Franca (02), Campinas (01), além de seis vagas para o Mato Grosso. Como participar As pessoas com deficiência e os empregadores interessados devem fazer cadastro gratuito no site: www.empregasaopaulo.sp.gov.br, ou dirigir-se a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Para os residentes na Capital, é possível também fazer o cadastro na sede do PADEF (Rua Boa Vista nº 170 - Centro), de segunda a sexta, das 8h às 16h. fonte:rede saci

Esportes reintegram deficientes visuais no Instituto dos Cegos da PB

Meninos que foram usuários da instituição são destaques nacionais. Música também é usada para promover a inclusão dos cegos. Krystine Carneiro Esportes como goalball, futebol de 5, atletismo e natação são usados para a reabilitação e inclusão dos deficientes visuais na Paraíba. As atividades são desenvolvidas no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), que completa 70 anos de funcionamento nesta sexta-feira (16). Segundo o professor de futebol de 5, Antônio de Pádua, o esporte dá aos usuários do instituto a oportunidade de se distraírem, mas também de se tornarem atletas de ponta. “O esporte grandifica muito e ajuda muito a criança. Os meninos daqui são feras”, comentou o professor. Pádua lembra que três meninos que já passaram pelo Instituto dos Cegos hoje são destaques nacionais no esporte. “Zé Roberto, que hoje é professor de história daqui do instituto, também é da Seleção Brasileira de Goalball. Também temos Marquinhos e Severino Gabriel, o Bill, que integram a Seleção Brasileira de Futebol de 5”, explicou. O Instituto também dispõe de aulas de educação física, fruto de uma parceria com um professor de judô e de uma academia formada com equipamentos doados. “Eles são preparados para o esporte e também para a vida em si”, garantiu o professor, que já foi técnico da Seleção Brasileira de Futebol de 5 e conquistou o ouro nas paralimpíadas de Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008. Entenda os esportes No goalball, cada time joga com três jogadores e todos usam vendas nos olhos. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei e as partidas duram 20 minutos. De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso, com as mãos, deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. A bola possui um guizo em seu interior, que emite sons para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva e, por isso, não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. No futebol de 5, as partidas normalmente são disputadas em uma quadra de futsal adaptada, mas desde os Jogos Paralímpicos de Atenas também têm sido praticadas em campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos. De acordo com a CPB, junto às linhas laterais são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores, sendo um goleiro e quatro na linha. Assim como no goalball, as partidas são silenciosas e a bola tem guizos para orientar os atletas, que usam vendas nos olhos. Há um guia, o chamador, que fica atrás do gol, para orientar os jogadores, e que diz onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10 minutos. Música Além do esporte, a música também é utilizada como método de reabilitação e inclusão de cegos. O instituto oferece aulas de iniciação musical, violão, teclado, canto, flauta, percussão e até danças populares como xaxado e ciranda. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira e o local está se preparando para funcionar como um ponto de cultura em João Pessoa. No local, são atendidas pessoas de 3 a 60 anos, tanto para preparar futuros músicos quanto para usar a música de forma terapêutica. “A música exerce uma influência muito maior nas pessoas cegas, que têm os ouvidos mais apurados. Eles têm uma sensibilidade musical e uma memória auditiva muito grande”, explicou o professor Marco Lima. fonte:g1

Primeiro telefone Braille do mundo começa a ser comercializado

Nesta sexta-feira-, a empresa OwnFone anunciou o primeiro telefone Braille do mundo. De acordo com a Companhia, o telefone pode ser personalizado, pois a parte da frente e de trás do telefone foi construída usando técnicas de impressão 3D. A Companhia afirma que seu dispositivo é o primeiro de seu tipo para ir à venda. O telefone, atualmente disponível apenas no Reino Unido, é vendido por £ 60. ” A impressão 3D fornece uma maneira rápida e de baixo custo para criar botões personalizados em Braille”, disse Tom Sunderland, o inventor do telefone. De acordo com a Companhia, o dispositivo foi projetado para fornecer uma conexão instantânea entre usuários cegos e seus amigos e familiares. Primeiro telefone Braille do mundo começa a ser comercializado Fonte: http://pt.kioskea.net/news/23596-primeiro-telefone-braille-do-mundo-comeca-a-ser-comercializado

sexta-feira, 23 de maio de 2014

 Oficina "Mão na Massa": conhecendo o museu por outros sentidos

A ADEVA e o Museu de Arte Sacra convidam a todos para participarem da oficina "Mão na Massa": conhecendo o museu por outros sentidos, dirigida a pessoas com deficiência. da Redação A Associação de Deficientes Visuais e amigos,a ADEVA, e o Museu de Arte Sacra convidam a todos para participarem da oficina "Mão na Massa": conhecendo o museu por outros sentidos, dirigida a pessoas com deficiência. Esta atividade, gratuita, inclui uma visita ao acervo do Museu, valendo-se de materiais de apoio utilizados na mediação de esculturas, e oficina de produção de escultura em argila. As vagas são limitadas. Para participar, faça sua inscrição na ADEVA por meio dos telefones: 11 5084 6693/ 5084 6695. SERVIÇO Quando: sábado, dia 24 de maio, a partir das 15h (duração 120 min). Onde: Museu de Arte Sacra de São Paulo, avenida Tiradentes 676 (próximo ao metrô Tiradentes). fonte:adeva

Dia D - Dia de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e dos Beneficiários Reabilitados

O evento, dia 30/05, acontecerá simultaneamente em cerca de 20 municípios do estado de São Paulo. da Redação Em Osasco o encontro abrangerá os 15 municípios da região com representantes de órgão públicos, entidades especializadas e empresas estarão presentes para compartilhar serviços e informações, orientar e esclarecer dúvidas, promover o debate e a reflexão sobre as dificuldades e avanços na área da empregabilidade, lei de cotas e inclusão no mercado de trabalho. O evento acontecerá simultaneamente em cerca de 20 municípios do estado de São Paulo, envolvendo a participação dos atores locais comprometidos com a defesa do direito ao trabalho decente das pessoas com deficiência e pessoas reabilitadas. Programação 9.00h – Fiscalização do cumprimento da Lei de Cotas e Orientação às empresas - GRTE/Osasco 10.00h – Debate - participação dos organizadores e público presente 11.30h – apresentação do Coral de Libras 11.45h – visita aos stands 13.00h – encerramento Confirmação de presença através do e-mail ecidadania@ecidadania.org.br Serviço Data - 30/05/2014 Local - Prefeitura Municipal de Osasco- Sala Osasco Horário - 9.00h às 13.00h Cartaz com informações do Dia D. 30/05 é o Dia D, 330.296 trabalhadores com deficiência no mercado de trabalho. 10.200.000 Pessoas com ensino médio ou superior completo com deficiência qualificados para trabalhar. 47.100.000 Trabalhadores sem deficiência. Participe! Informações com as entidades parceiras indicadas no cartaz acima ou no telefone 3685-0615 fonte:espaço da cidadania

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Convênio vai beneficiar deficientes visuais da Região Metropolitana do Vale do Paraíba

Próvisão passar a ser referência na perícia de usuários que buscam gratuidade no transporte público O Próvisão e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) oficializaram a parceria que isenta da tarifa do transporte intermunicipal pessoas com deficiência visual da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Com esse benefício, as pessoas com deficiência poderão viajar gratuitamente nos ônibus da EMTU para as cidades do Vale do Paraíba. Com esse convênio, o Próvisão passa a ser a unidade de referência para as perícias dos deficientes visuais, que buscam o benefício. Assim, a entidade vai atender a demanda de toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Após a passagem pela perícia e a emissão do laudo, o usuários serão encaminhados ao Capes (Unidade EMTU) para a aprovação e emissão da carteirinha. Caso o deficiente necessite de acompanhante, poderá colocar o nome de duas pessoas para acompanhá-lo, também de forma gratuita. O Capes está localizado na Rua Itororó, 186, no Jardim Paulista. Exigências Para o benefício da gratuita, o deficiente necessita do laudo, emitido pelo Próvisão e a comprovação de que o usuário não está trabalhando, além de documentos pessoais. Em caso de aprovação, o passageiro passa a ter isenção assim como o acompanhante incluído no serviço. Referência Referência na região do Vale do Paraíba, a instituição está atualmente entre as oito do Estado reconhecidas pelo serviço de excelência na área de reabilitação visual. Serviço Gratuidade para transporte público na Região Metropolitana do Vale do Paraíba Próvisão – Av. Andrômeda, 3.061 – Bosque dos Eucaliptos Tel. (12) 3919-3200 fonte:agora vale"

Inaugurado 1º Centro de Treinamento de Cães-Guia do país

Primeiros animais serão entregues no segundo semestre. A ação faz parte do eixo Acessibilidade do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. da Redação Foi inaugurado na última sexta - feira (9), em Camboriú/SC, o 1º Centro de Treinamento e Instrução de Cães - Guia do país. A unidade representa um marco inicial de uma ação governamental inédita na América Latina que, além do fornecimento de cães - guia sem nenhum custo para pessoas com deficiência visual, está formando instrutores para a abertura de um curso, de nível técnico em outras seis cidades. A Ministra Ideli Salvatti, da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), e o reitor o Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú - IFC, Francisco Sobral, entre outras autoridades, participaram da solenidade de inauguração da unidade, que foi instalada no Campus de Camboriú. A ação faz parte do eixo Acessibilidade do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite e conta com 100% de recursos federais, executados pela Secretaria de Direitos Humanos e pelo Ministério da Educação (MEC). “Essa é uma obra de caráter intangível, não se consegue medir. Para compreender sua importância, se coloque no lugar de uma pessoa cega, que antes precisava pagar até R mil reais para ter um cão - guia, isso quando se conseguia um, e muito em breve poderão adquiri-los de forma gratuita, mudando completamente a sua vida para melhor, por meio da política pública que estamos consolidando neste momento", disse a ministra Ideli Salvatti. No Brasil existem atualmente poucas instituições privadas, de natureza filantrópica, que treinam e distribuem cães - guia para pessoas cegas. O número estimado de cães - guia no Brasil não passa de cem animais, para uma população de 506 mil pessoas cegas. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, existem cerca de 35,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país. "É extremamente importante iniciarmos uma política pioneira no Brasil de fornecimento de cães - guia às pessoas cegas para garantir a sua autonomia, dignidade e cidadania. O Plano Viver sem Limite veio para fazer diferença na vida das pessoas, inovando com ações nunca antes implementadas", disse o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR. O Secretário destacou ainda outras ações inéditas, no âmbito do Plano Viver sem Limite, voltadas para as pessoas surdas, como a abertura de Centrais de Interpretação de LIBRAS pelo Brasil e a criação de Centros - Dia de Referência e de Residências Inclusivas pelo Brasil, que atendem pessoas com deficiência intelectual. Para o reitor do IFC- Campus Camboriú, Francisco Sobral, só é possível compreender a dimensão e o impacto do projeto a partir da ótica das pessoas cegas, que já se utilizam de cães - guia. “Quando a gente ouve a emoção de uma pessoa cega ao falar da mudança que um cão - guia fez na sua vida, a gente entende a importância desta política que acaba de sair do papel e se espalhar por todo o país”, afirmou, ressaltando entre suas virtudes o fato do projeto basear seus investimentos na equiparação de oportunidades dos cidadãos. A coordenadora do curso de Treinador e Instrutor de Cães - Guia, Márcia de Souza, discursou na solenidade de inauguração e emocionou a todos ao fazer um breve histórico das dificuldades para implementação do Centro. Márcia possui um familiar cego e afirma conhecer bem a realidade dessas pessoas. Centro - A primeira turma do Curso de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães - Guia é formada por sete alunos. Oriundos do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Sergipe e Santa Catarina, eles serão responsáveis pela formação de novos treinadores e instrutores em seus estados, após a conclusão da especialização. A entrega dos primeiros 30 animais treinados está prevista para o segundo semestre deste ano. Outros seis centros já estão em construção, sendo eles nos Institutos Federais de Alegre/ES, com 90% das obras concluídas; Urutaí/RS, com 50%; Muzambinho/MG, com 30%; Manaus, com 19% das obras; Limoeiro do Norte/CE, com obras iniciadas em fevereiro de 2013 e São Cristóvão/SE, em fase de licitação. Estrutura e investimentos - O Centro Tecnológico de Camboriú foi instalado no campus do Instituto Federal Catarinense e conta com quatro salas administrativas, alojamento com 10 dormitórios, canil com capacidade para 45 cães, maternidade e uma clínica veterinária com custo inicial de R$ 3,2 milhões. Estão previstos ainda investimentos da ordem de R$ 1,2 milhão para a segunda fase de implantação, prevista para ser concluída em junho deste ano. fonte:Portal Nacional de Tecnologia Assistiva

Na Paulista, piso tátil para cegos acaba em parede e "oculta" metrô

Instalado há seis anos para orientar a passagem de pessoas cegas ou com baixa visão, o piso tátil das calçadas da avenida Paulista apresenta problemas que podem confundir o pedestre. Leandro Machado Instalado há seis anos para orientar a passagem de pessoas cegas ou com baixa visão, o piso tátil das calçadas da avenida Paulista apresenta problemas que podem confundir o pedestre. “Ando bem porque já estou acostumado, mas o cego que vier pela primeira vez não vai achar o metrô”, diz José Rosaldo, 39, que é cego. Ele desce na estação Brigadeiro e caminha, seguindo o piso, até a praça Oswaldo Cruz, onde trabalha como massoterapeuta. O piso tem linhas retas em relevo para indicar ao cego trechos sem obstáculos (piso direcional). Quando há desvios para acessos ou barreiras, o relevo é de bolinhas, o chamado piso de alerta. Na sexta–feira (16), a Folha percorreu a avenida e não encontrou piso de alerta na entrada das três estações da via – uma das únicas da cidade com o equipamento em quase toda sua extensão. Sem ele o cego não é avisado de que há uma entrada para a estação do metrô. O equipamento foi instalado em 2008, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD). Os pontos de ônibus da área também não possuem essa sinalização de alerta. No quarteirão do Conjunto Nacional, o piso desaparece. “Se a pessoa não tem muita experiência, como eu, fica desorientada”, diz a estudante de pedagogia Camila Domingues, 23, em seu primeiro passeio na Paulista. Moradora de Cotia, ela perdeu a visão há dois anos e faz aulas de mobilidade em uma associação de São Paulo. “Achei o piso irregular. Em algumas partes ele segue bem, mas desvia demais, tem muito buraco e a bengala acaba presa”, afirma. Em outros três pontos da avenida Paulista, o piso para cegos acaba em paredes, sem o relevo de alerta. “Assim a pessoa pode se assustar com a parede. Se ele [deficiente visual] não usar a bengala adequadamente, pode sofrer um acidente”, afirma João Moraes Felippe, professor de orientação da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual). Outro Lado A prefeitura afirmou que fará uma vistoria na avenida Paulista para providencias os reparos necessários. Segundo a prefeitura, não há orientação clara na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para a instalação do piso tátil no país. “Justamente por isso, os projetos tem se aperfeiçoado desde então”, diz a nota. Sobre os desvios, a prefeitura diz que isso se deve aos obstáculos nas calçadas, como árvores e tampas. A prefeitura diz ainda que o piso não foi colocado em frente ao Conjunto Nacional para não danificar a estrutura do prédio, que é tombado pelo patrimônio. fonte:folha de sao paulo

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ESTÁDIOS DEVEM TER 1% DE ASSENTOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Os 12 estádios construídos ou reformados para serem sedes da Copa do Mundo tiveram que reservar pelo menos 1% dos lugares disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes e obesos. A determinação está no decreto que regulamenta a Lei Geral da Copa, aprovada em 2012 para determinar as regras a serem seguidas durante o Mundial. Além de garantir um percentual mínimo de lugares, o Decreto 7.783, de 7 de agosto de 2012, diz que os espaços e assentos devem estar em locais que garantam a acomodação de, no mínimo, um acompanhante da pessoa com deficiência. O percentual definido, entretanto, é menor do que o estabelecido por um decreto de 2004, válido para locais que abrigam eventos no Brasil, como cinemas e teatros. O Decreto 5.296 determina a reserva de 4% para cadeirantes, pessoas com deficiência visual, com mobilidade reduzida e obesos. A Arena Corinthians, o Itaquerão, que sediará a abertura da Copa, poderá receber até 68 mil torcedores durante o Mundial. Desse total, 962 lugares são reservados para pessoas com deficiência e acompanhantes, 146 para obesos e 160 para cadeirantes. No Maracanã, estádio que será sede da final, no Rio de Janeiro, dos 78,8 mil lugares, 627 são reservados para pessoas como mobilidade reduzida, 111 para cadeirantes e 101 para obesos. Há ainda 856 lugares para acompanhantes. Em Brasília, dos 72,8 mil lugares do Estádio Mané Garrincha, 735 são para pessoas com mobilidade reduzida, sendo que 156 lugares são para cadeirantes. Além disso, 735 lugares estão reservados para acompanhantes. Em Salvador, no Estádio Fonte Nova, 358 lugares são reservados para pessoas com mobilidade reduzida, 66 para cadeirantes, 60 para obesos e 16 para deficientes visuais, além de 500 assentos para acompanhantes. O estádio tem um total de 50 mil lugares e há mais 5 mil assentos removíveis. Na Arena Pernambuco, no Recife, dos 46 mil lugares, 581 são reservados, sendo 453 para pessoas com mobilidade reduzida, 60 para obesos e 68 para cadeirantes. Mais 478 lugares são para acompanhantes. No estádio de Manaus, a Arena da Amazônia, que tem capacidade para 44,5 mil pessoas, foram reservados 118 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 264 para cadeirantes, 62 para obesos e 444 lugares para acompanhantes. A Arena das Dunas, em Natal, tem capacidade para 42 mil torcedores (com 10,6 mil assentos removíveis). Foram reservados 521 lugares para pessoas com deficiência, sendo 269 para quem tem mobilidade reduzida, 74 para obesos e 104 espaços destinados aos cadeirantes. No Estádio Castelão, em Fortaleza, dos 63,9 mil lugares disponíveis, 1.675 serão reservados, sendo 335 lugares para cadeirantes, 1.220 para pessoas com mobilidade reduzida e 120 para obesos. No Mineirão, em Belo Horizonte, de um total de 62,1 mil , 621 são assentos ergonômicos destinados a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, usuários de cadeiras de rodas e obesos. Em Cuiabá, a Arena Pantanal, que tem capacidade para 44 mil torcedores, tem 130 lugares para cadeirantes, 157 para pessoas com mobilidade reduzida e 157 para obesos. A Arena da Baixada, em Curitiba, com capacidade para 43 mil pessoas, tem 212 assentos reservados para cadeirantes, 46 para deficientes visuais, 88 para pessoas com mobilidade reduzida e 88 para obesos. A diretoria do Sport Club Internacional, que administra o Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, disse que os espaços para pessoas com deficiência ultrapassam a exigência de 1%, mas não informou o número exato de assentos. Para cadeirantes, são 124 lugares, distribuídos nas áreas inferior, superior e nos camarotes. A Lei Geral da Copa também assegura que 1% do total de ingressos oferecidos para jogos do evento seja destinado a pessoas com deficiência. Além dos assentos, os estádios instalaram elevadores, sinalização específica, piso tátil, indicação visual de degraus, banheiros adaptados e rampas. Os estádios de Brasília, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Belo Horizonte também contarão com o serviço de audiodescrição, que irá narrar os lances das partidas e o que está acontecendo no evento para pessoas com deficiência visual. A narração inclui a descrição da linguagem corporal e expressão facial de jogadores, técnicos, árbitros e torcedores e a identificação de uniformes e do ambiente das arenas. Cada partida contará com dois profissionais para fazer a narração, que será transmitida por audiofrequência e poderá ser captada em fones de ouvido individuais. Fonte: Agência Brasil

Voluntários da Copa do Mundo são treinados sobre atendimento a pessoas com deficiência

O treinamento presencial capacitou mil voluntários para atender pessoas com deficiência na Copa do Mundo 2014 Os voluntários de São Paulo ligados ao programa Brasil Voluntário, criado para atender a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, tiveram treinamento no último sábado, 17 de maio, sobre o atendimento a pessoas com deficiência. A Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzia (SMPED) fez a articulação com Comitê Integrado de Gestão Governamental Especial para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (SPCopa) para a seleção de voluntários com deficiência e para a inserção desta temática no treinamento presencial. O objetivo foi orientar e esclarecer dúvidas dos voluntários sobre direitos das pessoas com deficiência, inclusão versus integração, formas de auxiliar, e principalmente em enxergar o indivíduo em sua totalidade, compreendendo a deficiência como uma característica do ser humano. O treinamento presencial, promovido pela SPCopa, capacitou mil voluntários que atuarão na divulgação de informações, relacionamento e acesso, auxílio a torcedores, imprensa não credenciada e turistas em aeroportos, áreas de fluxo (como centros comerciais e pontos turísticos), entorno dos estádios e eventos de exibição pública, além de áreas de mobilidade urbana (como terminais de ônibus e estações de metrô) e centro aberto de mídia. Carlos Nantes Doriguello, de 36 anos, que possui deficiência física e utiliza cadeira de rodas, foi um dos participantes do treinamento realizado no último sábado na Fatec Itaquera. Para ele, o treinamento foi considerando completo, abordando os princípios fundamentais sobre relacionamento com pessoas com deficiência: “Fiquei surpreso com todas as orientações em pouco tempo. Os profissionais são muito empenhados em passar as informações e esclarecer dúvidas”. Todos os voluntários passam por treinamentos online e presenciais antes de serem alocados na área de acordo com seu perfil de interesse. Mas o que todos destacam é a importância desta atividade “O trabalho voluntário, principalmente na Copa do Mundo, é um exercício de cidadania. Independente dos problemas que o país enfrenta, temos que mostrar nossa hospitalidade”, completa Carlos Doriguello, que já pratica voluntariado em associações. fonte s m p e d

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência: inauguração em São Paulo, em breve

Nos próximos dias, o Governo do Estado de São Paulo inaugura a primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do país. Lançada de forma pioneira, a Delegacia será instalada provisoriamente na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública, no centro de São Paulo. O Decreto de criação da unidade foi assinado pelo Governador Geraldo Alckmin em janeiro deste ano e, desde então, foram realizados diversos cursos de capacitação para que as equipes que atuarão na Delegacia de Polícia entendam as particularidades das pessoas com deficiência. A implantação da unidade está sendo feita em dupla parceria: pelas Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Segurança Pública de São Paulo. O objetivo é oferecer orientação e apoio à população com deficiência, promovendo o resgate da cidadania. Entre as atribuições da Delegacia estão os serviços de prevenção e repressão de crimes contra a pessoa com deficiência; e recebimento, concentração e difusão de dados e denúncias de crimes e atos de violência contra a pessoa com deficiência. Esta Unidade Policial também concentrará as denúncias do Disque 100, Disque-Denúncia (181) e casos de discriminação contra pessoas deste segmento. Além disso, a Delegacia contará com equipe multidisciplinar que identifica o tipo de atendimento a ser prestado. O atendimento será oferecido por uma equipe Policial e por um Centro de Apoio integrado por psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e intérpretes de Libras, entre outros. Capacitação da Equipe da Primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência A unidade prestará apoio prático, orientação e consultoria às outras delegacias da cidade e do Estado de São Paulo. A implantação da Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência faz parte do Programa Estadual de Prevenção e Combate à Violência contra Pessoas com Deficiência, que a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência tem coordenado, em articulação com outras instituições públicas e da sociedade civil. Para saber mais sobre o Programa, acesse: http://violenciaedeficiencia.sedpcd.sp.gov.br/ Clique aqui para conhecer os números da violência contra as pessoas com deficiência. SERVIÇO Inauguração da Primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência Endereço: Rua Líbero Badaró, 39 – entrada acessível pela Rua Francisco, 24 – Centro – SP Telefones: (11) 3291-6776 e 3291-6920 Segunda a Sexta-feira, das 09h às 18h fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Entulhos no Beira-Rio travam obras para pessoas com deficiência no RS

Estacionamento no entorno do estádio teria 100 vagas especiais. Impasse para a retirada segue entre prefeitura, Inter e construtora. Da Redação A exatamente um mês do início da Copa do Mundo, a prefeitura de Porto Alegre e o Comitê Organizador Local (COL) ainda têm problemas a serem resolvidos, especialmente questões relacionadas ao entorno do Beira-Rio, palco de cinco jogos do Mundial da Fifa. Um deles é o impasse na retirada dos entulhos das obras do estádio. O outro é a possibilidade de perda de 900 vagas de estacionamento, sendo que 100 delas são destinadas a pessoas com deficiência. Os dois, no entanto, estão diretamente relacionados. Nenhum dos dois pontos que ainda estão em discussão prejudicariam o início dos jogos, segundo as autoridades municipais e esportivas. O prefeito José Fortunati garante que a responsabilidade de retirada dos entulhos é do clube e da construtora, a Andrade Gutierrez, e manifesta preocupação apenas com a segurança durante os eventos sediados no Beira-Rio. “Aquele entulho se acumulou quando as arquibancadas do estádio foram removidas. Antes não havia qualquer problema. Já notificamos sete vezes o Internacional. É responsabilidade do clube e da empreiteira. Não existe polêmica”, disse Fortunati em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta segunda-feira (12). A direção colorada espera acordo com a Andrade Gutierrez para a retirada do lixo que impede a pavimentação. “São três os problemas que percebo. O primeiro é que estávamos prevendo um estacionamento para 1,4 mil veículos. Com a existência dos entulhos, perdemos 900 vagas, sendo que 100 são para pessoas com deficiência. Não tem como deslocar essa área. O segundo é o problema de segurança com pedras e pedaços de pau no local. E também tem a questão estética, que tem de ser levada em consideração”, pontuou Fortunati. O executivo chefe do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, esteve em Porto Alegre para o evento-teste realizado na partida entre Inter e Atlético-PR e garante que gostou do que viu. Ele avalia que os problemas são pequenos e que não estão “tirando o sono”. “Estamos muito contentes. Tudo vai ficar pronto. Vamos entregar. Não temos uma grande preocupação, porque o estádio já existia nesse local, já se tinha experiência de operação. Não vamos reiventar a roda. O que preocupa mais são as obras de entorno, mas nada que nos tire o sono”, disse em entrevista à Rádio Gaúcha. Em relação às estruturas temporárias, Trade diz que as obras já estão em andamento e minimiza o prazo de conclusão dos trabalhos. “Existem prazos diferentes para cada tipo de estrutura. Estão sendo realizadas pelo projeto que o governo aprovou na assembleia. São seis empresas colaborando, cada uma com um valor”, ressaltou. fofonte:g1

domingo, 18 de maio de 2014

Aplicativo criado na Bahia tem função de scanner leitor para cegos

Programa faz leitura de textos para pessoas com deficiência visual. Estudantes da UFBA já utilizam tecnologia de maneira gratuita. Maiana Belo Os alunos cegos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) começaram a utilizar, este ano, um aplicativo que oferece às pessoas com deficiência visual a leitura em voz alta de textos que não foram passados para o braille. Intitulado de Slep (Scanner Leitor Portátil), o aplicativo foi desenvolvido por uma empresa que realiza pesquisas no Parque Tecnológico da Bahia, localizado em Salvador. De acordo com o coordenador do Parque, Leandro Barreto, a desenvolvedora do Slep faz parte da “Incubadora de Empresas”. “A ideia de um parque tecnológico é a geração de novas empresas, com bases tecnológicas. Esse modelo é um dos mais utilizados no mundo inteiro para estimular pequenas empresas tecnológicas. Nós prestamos também consultoria em gestão e assessoramento para que a empresa fique mais focada na área tecnológica”, explica Barreto. Ainda segundo Leonardo, as empresas que passam pelo processo de incubação “sobrevivem” por mais tempo porque todo o trabalho delas é acompanhado pelo Parque. A “Incubadora de Empresas” é voltada para micro e pequenos empreendimentos, que têm o prazo de três anos para permanecer no local. Contudo, “existem casos que acabamos postergando a permanência”, conta Leonardo. No caso da empresa que desenvolveu o Slep, o projeto durou cerca de um ano e meio para ser concluído. Os interessados podem baixar o aplicativo por sete dias, e depois devem pagar o valor de R0. Já os alunos da UFBA utilizam o programa gratuitamente, pois a universidade comprou diversas licenças e distribuiu para os estudantes. Segundo Joselito Silva, engenheiro integrante da empresa que desenvolveu o programa, eles esperam fazer parcerias com outras universidades para a distribuição gratuita do aplicativo. Como surgiu o Slep “A ideia de criar uma empresa surgiu no laboratório da UFBA”, conta o engenheiro Joselito Silva. Segundo ele, o grupo era formado por engenheiros mestrandos, doutorandos e alunos que faziam iniciação científica. Silva também diz que eles sempre pensaram em abrir uma empresa e no ano de 2009 o desejo se transformou em realidade. Desde o começo, o objetivo era fazer um scanner leitor. No início do projeto, um scanner de mesa, custava em média R$ 30 mil. O alto valor do produto foi um dos fatores que fez com que os engenheiros pensassem em desenvolver um programa que levasse praticidade e acessibilidade aos cegos, em um valor mais barato. Como o Parque Tecnológico da Bahia ainda não existia, eles conseguiram uma verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) para desenvolver a ideia. Quando os engenheiros começaram o projeto do scanner leitor, o objetivo era criar um programa para o sistema Symbia, utilizado por alguns fabricantes de aparelhos telefônicos móveis. Ele foi desenvolvido só até a metade de 2010, pois uma fabricante de aparelhos desistiu do sistema operacional e o aplicativo não teria como funcionar. Com isso, não fazia sentido terminar um projeto que não teria onde ser aplicado. Depois, com o surgimento do Parque, a empresa inscreveu o projeto em um edital de seleção e foram escolhidos para integrar a “Incubadora de Empresas” do Parque Tecnológico. Em 2012, eles precisaram recomeçar o mesmo projeto, só que para o sistema Android. De acordo com Silva, os engenheiros conseguiram reaproveitar algumas coisas do trabalho anterior, mas precisaram refazer a maior parte do projeto. Para a produção do Slep, a empresa ainda contou com a participação de três consultores cegos do Instituto dos Cegos da Bahia, para ajustar o aplicativo. Este ano, a empresa está terminando um sistema que servirá para a localização dos ônibus. fonte g1

Biblioteca Pública de BH ganha mais acessibilidade com tecnologia assistiva

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foi selecionada pelo edital de Acessibilidade da Fundação Biblioteca Nacional, que busca ampliar e qualificar a acessibilidade em Bibliotecas Públicas. da Redação A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, equipamento que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, foi selecionada pelo edital de Acessibilidade da Fundação Biblioteca Nacional, que busca ampliar e qualificar a acessibilidade em Bibliotecas Públicas.Entre os benefícios que serão recebidos por meio do edital estão 300 livros de literatura em formato acessível; coleção de jogos e brinquedos especiais; kit de equipamentos e softwares de tecnologia assistiva e capacitação da equipe. “É muito gratificante ver reconhecido o trabalho que realizamos, ainda mais neste ano em que a Luiz de Bessa completa 60 anos, oferecendo sempre um serviço de excelência à população mineira. Vamos ampliar nossa atuação inclusiva do Setor Braille, que já é referência nacional em acessibilidade, junto com os outros nove equipamentos contemplados por este edital”, destaca Catiara Afonso, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário. O Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual surgiu em 1965 e conta atualmente com cerca de 1.600 títulos de livros. Também estão disponíveis mais de mil audiolivros para atender pessoas com deficiência visual. Os mais de 450 leitores cadastrados são assessorados por uma rede de aproximadamente 400 voluntários. Também no mesmo setor ainda são desenvolvidas atividades informativas e culturais, como Cine Braille – exibição de vídeo com audiodescrição; Clube de Leitura; Hora do Conta e da Leitura; Clube do Xadrez; palestras; grupos de estudos para concursos públicos de Português, Direito, Raciocínio Lógico; exposições acessíveis; visitas a diversos museus e outras atividades inclusivas. “Com esses novos recursos poderemos potencializar o que já é oferecido e possibilitar o atendimento a outras demandas relacionadas às tecnologias assistivas. Já estamos participando de seminários e encontros da área para ver como incluir itens em Libras e pensar outras adaptações para aprimorar nosso esforço de inclusão”, esclarece Cleide Fernandes, coordenadora do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A Luiz de Bessa e as outras nove bibliotecas contempladas pelo edital serão responsáveis por multiplicar a iniciativa em áreas vizinhas, gerando um movimento em prol da acessibilidade na cultura. “Ser contemplado neste edital demonstra como o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais está fortalecido, integrando os equipamentos culturais do interior e superando desafios como a vastidão do nosso estado,” ressalta Marina Nogueira, Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas. “Estamos sempre em busca de melhorar ainda mais, como exemplifica a realização do Encontro”, conclui a Diretora. fonte:restado de minas

sábado, 17 de maio de 2014

 Estreia em São Paulo o filme "Praia do Futuro" com acessibilidade via Whatscine

#inclusao #whatscine #audiodescricao #libras Da Redação Aconteceu ontem às 14:30, na Sala 1 do Espaço Itaú de Cinema do Shopping Frei Caneca, em São Paulo, a primeira sessão do longa estrelado por Wagner Moura e Jesuíta Barbosa com audiodescrição, subtitulação e janela de Libras (Língua Brasileira de Sinais) proporcionados pelo aplicativo Whatscine. Os recursos poderão ser acessados gratuitamente em smartphones e tablets (Android e Apple). *As sessões acessíveis não se restringem apenas à estreia. Você poderá conferir diariamente sempre às 14h30, 16h50, 19h20 e 21h50. #inclusao #whatscine #audiodescricao #libras Mais Informações: Benedito Sverberi Tel: (011) 3881 4610 / Cel: (011) 97027-1337 ¤ fonte:rede saci

Três atrações da Virada Cultural 2014 terão audiodescrição para cegos

Além da audiodescrição para cegos, a edição deste ano da Virada Cultural terá 10 atrações acessíveis para suros com tradução simultânea em Libras. Da Redação A décima edição da Virada Cultural contará com audiodescrição para cegos em três apresentações do domingo. O recurso estará disponível na peça de teatro “Vida Sexual da Mulher Feia”, em apresentações de Dança e de Circo, e possibilitará ao público com deficiência visual ter a compreensão integral dos espetáculos. A acessibilidade para os cegos é disponibilizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) e fornece a descrição de imagens como expressões faciais, figurinos, cenários, mudança de espaço e tempo e qualquer informação escrita. O sistema é operacionalizado através de uma cabine onde o audiodescritor descreve em linguagem oral o que assiste. Através da captação por microfone, o som é transmitido - via rádio - para os receptores (fones de ouvido) fornecidos para os usuários. A maratona cultural promovida pela Prefeitura de São Paulo nos dias 17 e 18 de maio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, terá, além da audiodescrição, 10 atrações com a tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras); como o show do grupo Teatro Mágico, conhecido pelo diálogo entre música, artes circences, poesia e literatura; e as sessões de stand-up comandadas pelos comediantes Rafinha Bastos, Alexandre Porpetone, Rudy Landucci, Geraldo Magela, entre outros. São Paulo Mais Inclusiva Ações voltadas ao acesso de pessoas com deficiência à programação cultural da cidade é parte de um dos eixos que integram o Plano São Paulo Mais Inclusiva, que reúne e potencializa as ações em curso ou em planejamento no município a partir do diálogo sistemático e contínuo entre 20 Secretarias Municipais envolvidas. Veja a programação com audiodescrição: Domingo - 18/05 12h - Luceros Dança Toninho Ferragutti (Grupo Luceros Arte Flamenco) Local: Anhangabaú - Dança Endereço: Vale do Anhangabaú, s/nº 13h- Teatro: Vida Sexual da Mulher Feia (Otávio Muller) Local: Pátio do Colégio-Teatro Endereço: Praça Pateo do Collegio, 2 14h – Show: Virada do Circo (Direção Palhaça Rubra) Local: Praça Roosevelt-Circo Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 158 ¤ fonte:rede saci

sexta-feira, 16 de maio de 2014

DICAS CULTURAIS DA FUNDAÇÃO DORINA

Hoje é sexta-feira, e para inspirar o seu final de semana, trazemos uma lista de atividades culturais acessíveis ao redor do Brasil, para você curtir um tempo de lazer com amigos e familiares. Tem cinema, teatro e festejos juninos. Confira! Lista de 3 itens • Filme Hoje eu quero voltar sozinho: premiado em Berlim e dirigido por Daniel Ribeiro. Baseado no curta-metragem de mesmo nome, com mais de 3 milhões de visualizações no Youtube, o longa conta a história de Leonardo, um adolescente com deficiência visual que tenta lidar com a mãe super-protetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando o jovem Gabriel chega à cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.  Uma história muito bonita e que está em cartaz nas principais salas de cinema do Brasil; •  Peça de teatro, Anne Sullivan e Hellen Keller, A Luta pela Inclusão Social: quem está em São Paulo pode conferir, até o dia 24 de maio, a história da menina Helen, cega-surda, que vivia em um mundo de trevas, incompreendida e tratada como deficiente e doente pela família até a chegada da professora Anne Sullivan, que mudou sua vida e trouxe transformações significativas. A peça está em cartaz no teatro Ruth Escobar, sempre aos sábados às 19h30, com audiodescrição. Para mais informações acesse http://teatroruthescobar.com.br/ ou pelo telefone 3289-2358. •  O mês de festejos juninos está chegando e a cidade de Caruaru, que tem o maior São João do Mundo, vai contar com o camarote da acessibilidade, espaço totalmente adaptado que conta com banheiros especiais, sala de cateterismos e o apoio de voluntários. O camarote irá funcionar de quinta a domingo, durante o mês de junho,  e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 081 4421. fonte:blog dorina

Software aproxima consumidores com deficiência das empresas

Áreas de Marketing, Relacionamento com Clientes e RH são as maiores beneficiadas com o software. da Redação A eSSENTIAL Accessibility™, empresa canadense que desenvolveu uma tecnologia assistiva digital para facilitar a conexão de pessoas com deficiência física à internet, está chegando ao mercado brasileiro. Hoje, mais de 120 empresas já utilizam a solução em todo o mundo. No Brasil, a Renner, a Magazine Luiza, a Mastercard, a 3M e a Universidade Cruzeiro do Sul também passaram a oferecer gratuitamente o programa para seus clientes e alunos. Já a BRF, a Tok & Stok e a Saraiva fecharam o serviço há menos de um mês. A tecnologia assistiva é um aplicativo que auxilia os usuários com dificuldades de controlar o mouse, usar teclado ou ler na tela. E, uma vez feito o download em um computador, pode ser usado sem custo em qualquer outro site. Pessoas com dificuldades de movimentação e com dificuldades de leitura, ocasionados por derrame/paralisia, artrite, esclerose múltipla, mal de Parkinson, paralisia cerebral, deficiência visual leve, outros fatores relacionadas à idade, deficiências literárias, dislexia e outros problemas de aprendizagem podem ser beneficiadas. “De acordo com o último Censo do IBGE, divulgado em 2010, cerca de 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência no Brasil, o que representa mais de ¼ da população. Se considerarmos as pessoas que convivem com os deficientes, como parentes e amigos, temos mais 84 milhões de indivíduos participando desse cenário”, explica Aurélio Pimenta, diretora da empresa no Brasil. Além de empresas de e-commerce e instituições de ensino, organizações que não lidam diretamente com o cliente final, mas que entendem a importância de responsabilidade social e diversidade, já aderiram ao eSSENTIAL Accessibilty™. Isso porque o programa também oferece uma plataforma de comunicação voltada à comunidade com deficiência, que auxilia na apresentação de produtos e serviços, o que acaba funcionando como parte da estratégia de marketing e de relacionamento com os clientes. Para complementar, ainda ajuda a disponibilizar as vagas à comunidade com deficiência, como forma de auxiliar o trabalho da equipe de recursos humanos na busca de candidatos com alguma deficiência. Os softwares existentes no mercado para atender à demanda do deficiente custa, em média, US$ 3 mil. Ao oferecer o serviço gratuitamente a quem tem limitações físicas, as instituições estão contribuindo para a inclusão da comunidade com deficiência à web e para fidelização de clientes. A renda anual das pessoas com deficiência é de US$ 4,1 trilhões em todo o mundo, segundo dados do relatório The Global Economics of Disability. O estudo aponta ainda que companhias que reconhecem o valor que as pessoas deficientes trazem para a organização oferecem maior retorno a seus acionistas. Já cálculos da eSSENTIAL Accessibility™ mostram que, no Brasil, o valor da renda desse segmento da população é estimando em R$ 22 bilhões por ano. A eSSENTIAL Accessibility™ espera ter 20 empresas utilizando seu programa no Brasil até final de 2014. E o valor inicial investido pela companhia no mercado brasileiro será de R$ 200 mil. Sobre a eSSENTIAL Accessibility™ A eSSENTIAL Accessibility™ é uma empesa canadense com seis anos de atuação no mercado de tecnologia assistiva. Foi criada pelos canadenses Simon Dermer e Spiro Papathanasakis. A companhia atua nos EUA, Canadá, Inglaterra, Austrália e Brasil e trabalha para mais de 120 empresas. ¤ fonte:rede saci