domingo, 28 de dezembro de 2014

feliz ano novo aos amigos

O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos… Mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco! Assim, neste novo ano que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos… Em busca de um mundo melhor, cheio de paz, saúde, compreensão e muito amor. O ano se finda e tão logo o outro se inicia… E neste ciclo do “ir” e “vir” o tempo passa… E como passa! Os anos se esvaem… E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa. Deixe a vida fluir e perceba entre tantas exigências do cotidiano o que é indispensável para você! Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! E crie uma nova vida… Um novo dia… Um novo ano que ora se inicia! Crie um novo quadro para você! Crie, parte por parte… Em sua mente… Até que tenha um quadro perfeito para o futuro… Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar… E aos novos progressos na vida! Você logo verá esta realidade, e assim encontrará a maior felicidade… E recompensa… Que o Ano Novo renova nossas esperanças, e que a estrela crística resplandeça em nossas vidas e o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um Ano Novo repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama seja como a tocha que ilumina nossos caminhos para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor! A todos vocês companheiros (as) que temos o mesmo ideal, amigos (as) que já fazem parte da minha vida, desejo que as experiências próximas de um Ano Novo lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas. Muita paz em seu contínuo despertar. Um feliz Ano Novo!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O que é o Natal?

O que é o Natal? É o resumo do espírito da doce amizade  que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente para trazer paz, entendimento e benevolência para os homens. Natal não é fim de ano, é recomeço, é nascimento, é a esperança de que um novo ano que se aproxima, é o desejo de ter conosco todas essas pessoas queridas fazendo parte de nossa vida. Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Árvore de Natal Atitudinal

Então, façamos nesse dezembro de 2014 um tempo de reflexão. Deborah Prates Conferindo as estatísticas, constatei que todas as tradições associadas às comemorações natalinas dão contentes.a de que é a melhor época para os comerciantes auferir em lucro com as gigantescas vendas de prese Poucos humanos lembram-se do verdadeiro espírito do Natal! Inacreditável, mas não dá para negar que o capitalismo selvagem conseguiu engessar os cérebros humanos, de sorte que o TER se sobrepôs ao SER. Faz muito que paramos de pensar por conta própria; e, por isso,passamos a considerar como verdade tudo quanto mentes dominadoras pensaram para nós. Então, façamos nesse dezembro de 2014 um tempo de reflexão. Repensemos valores, conceitos e maus preconceitos; ponderemos sobre a vida e tudo que a cerca.É tempo de entender que o ser humano vale por aquilo queé e faz, e nunca pelo seu estereótipo. Ao invés de somente olharmos para fora em busca dos defeitos alheios,passemos a enxergar o nosso interior. Melhor dizendo, exercitemos o autoconhecimento para que tenhamos lastro para nos autojulgar. Nesse exercício, de pura acessibilidade atitudinal,após enfrentarmos os monstros e fantasmas que habitam em nós, ficará fácil olharmos para o outro. Certamente a magia do Natal se fará! Iremos nos surpreender! Perceberemos os nossos filhos, os amigos, os vizinhos, as cidades com suas inacessibilidades, o Brasil, o planeta…No encontro da ética, fomentaremos a subjetividade e, por tabela, estaremos aptos a praticar um mundo melhor para todos. Sugiro jogarmos fora todas aquelas tralhas quetiramos do armário na hora de montarmos a nossatradicional árvore de Natal. Luzes, bolas, adornos carézimos perderam a sua alegria, encanto. As futilidades da publicidade da felicidade não nos dominam mais.Cultivemos uma árvore atitudinal. No lugar dos usuais penduricalhos, usemos a criatividade para pensar plaquetas em diversos formatos contendo palavras de mudanças. No topo do primeiro galho, sobre a estrela,gravemos, por exemplo, a sábia reflexão de MahatmaGandhi: Sejamos nós a mudança que queremos ver no mundo; Ou, a ideia de Louis Pasteur: As mentes decididas descobrem as oportunidades!; Ou, de Graham Bell: ;Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram… Tenho, particularmente, alguns mantras inseridos na minha vida pós cegueira que, igualmente sugiro: O que estou fazendo nessa Terra? Eu sou ético? Você é ético? Nósrespeitamos as diversidades como são? Meu coração éinclusivo? Para que serve a vida?Viajemos na imaginação. Nossas gaiolas já estão abertas faz um bocado! Tenhamos coragem para bater asas e sair da mesmice. Penduremos pelos galhos pensamentos e palavras de evolução. Concretizemos pequenas atitudes,sinceras intenções de metamorfose para um Brasil melhor.A palavra ÉTICA há que estar salpicada por todos os lados; verbetes tais como: autoconhecimento, autojulgamento,autoanálise, cultura da subjetividade, solidariedade e tantos mais retirados do baú dos nossos corações hão que espelhar os nossos projetos para 2015.Já imaginaram que bacana fazermos uma corrente da árvore de Natal atitudinal nas redes sociais?Está passando da hora de implementarmos a cultura da solidariedade para substituir a cultura da superficialidade, não acham? Também é tempo de refazer planos, reconsideraros equívocos e retomar o caminho para uma vida que nosconduza aos ímpares momentos de felicidade plena.Repensemos no nosso cotidiano, valendo dizer, na dor do existir para, ao final do amadurecimento tentar encontrar a resposta para a velha pergunta: QUAL O LEGADO QUE DEIXAREMOS PARA UM BRASIL MELHOR? Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida que de fato queremos ser plenamente felizes; que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.Todo Ano Novo é hora de renascimento, de florescimento, de viver de novo.Desejo a todos os humanos uma mesa de Natal farta de reflexões e boas companhias. Desejo a todos muita força para passar a limpo o passado, entender o presente e por o pé na estrada de 2015 desvendando um futuro mais promissor. Desejo a todos os amigos a tenacidade para olhar para a vida e dizer-lhe: VENHA, NÃO TENHO MEDO DE VIVÊ-LA!!! deficiente cienete

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

 Senado aprova pensão mensal e vitalícia para a atleta Lais Souza

G1 18/12/2014 Lais fraturou uma vértebra quando treinava para as Olimpíadas de Inverno. Texto, que já foi avalizado pela Câmara, seguirá para sanção presidencial. Priscilla Mendes O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) a concessão de pensão mensal e vitalícia para a atleta olímpica Lais Souza, que ficou tetraplégica após sofrer um grave acidente de esqui em janeiro deste ano quando treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos. O projeto, que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em julho, seguirá agora para sanção presidencial. O texto prevê que a pensão será o valor máximo pago pelo Regime Geral de Previdência Social, atualmente de R$ 4.390,24. O benefício não poderá ser transmitido aos herdeiros da atleta. Na justificativa do projeto, os autores da proposta, os deputados Rubens Bueno (PP-PR) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), alegaram que Lais é de uma família humilde de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O relator do projeto, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), argumentou que o benefício visa garantir a continuidade do processo de recuperação da atleta para que ela possa ter "independência financeira no futuro, com conforto e mobilidade". "Não resta dúvida de que é necessária e urgente a obtenção de uma fonte permanente de subsistência, suficiente para auxiliá-la a conviver com sua nova realidade", afirmou o senador em seu relatório. Campanha Em março, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) iniciou uma campanha de doações para custear os cuidados médicos e de fisioterapia necessários à atleta. O seguro usado pelo comitê cobre o atendimento de emergência e o transporte entre hospitais, mas não prevê pagamento mensal para a continuidade do tratamento. Antes de se dedicar ao esqui, Lais Souza representou o Brasil em duas Olimpíadas. Em 2005, conquistou uma medalha de ouro no salto, na Copa do Mundo de Cottbus, na Alemanha. O convite para começar a praticar esportes de inverno foi feito em 2013 pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Na modalidade esqui livre, Lais representaria o Brasil neste ano nas Olimpíadas de Inverno da Rússia. O acidente que interrompeu a trajetória da atleta ocorreu enquanto ela esquiava numa pista cercada de árvores, nos Estados Unidos, em 27 de janeiro. Ela sofreu um choque na cabeça, provavelmente contra uma árvore, e teve um deslocamento entre a terceira e a quarta vértebras, esmagando a medula. Com a lesão, perdeu a sensibilidade e os movimentos do pescoço para baixo.

ONG trabalha a inclusão social de deficientes visuais em Itapeva, SP

Entidade atende mais de 100 pessoas de toda a região. Entre as atividades oferecidas estão cursos de braile e profissionalizantes. da Redação Em Itapeva (SP), as pessoas que têm algum tipo de deficiência nos olhos contam com uma entidade que busca promover a inclusão social dos atendidos. O trabalho da Associação Luz da Visão ainda abrange a preparação para o mercado de trabalho. Uma das pessoas atendidas na instituição é a estudante Letícia Fernanda de Oliveira. Ela é estudante de marketing e professora de braile na ONG. Quando criança, perdeu a visão, mas afirma que isso nunca foi um problema. A jovem tem planos para o futuro. “Tenho muita vontade de trabalhar com telemarketing. Não só trabalhar com telemarketing, mas também trabalhar como professora. Não enxergamos com os olhos , mas por não ter a visão a gente também tem que mostrar a capacidade, mostrar que a gente é capaz e que consegue”, comenta. A Luz da Visão atende a mais de 100 deficientes visuais de toda região e é referência também em todo o estado pelo trabalho desenvolvido. A assistente social responsável pela entidade explica que são trabalhados diversos aspectos para dar mais qualidade de vida ao deficiente. “Nosso trabalho é desenvolver a capacidade e as habilidades do deficiente. Também temos um trabalho diferenciado na inserção social e no mercado de trabalho. No caso dos deficientes, eles podem aprender reflexologia e massoterapia. A entidade Luz da Visão foi criada para o exercício da dignidade e da autonomia. Acredito que eles têm mostrado isso para toda a sociedade”, comenta. Quem também frequenta a entidade é o aposentado Altamir Pereira, de 56 anos. Ele explica que há 16 perdeu a visão por conta do diabetes, mas aprendeu a massoterapia na entidade e encontrou um caminho para uma nova vida. Foi a chance de um recomeço. “Além da mobilidade que nós aprendemos aqui, que é caminhar sozinhos, eu também aprendi o braile, ou seja, alfabetizei-me de novo. Tive a iniciativa com a informática também. A perda da visão é uma realidade, mas não me abato por isso não”, diz. A entidade também oferece aprendizado musical e um dos atendidos é o estudante Guilherme da Silva Motta. “Gosto de música desde pequeno. Fui influenciado diretamente pela família que sempre gostou e vivia com rádio ligado. Isso foi entrando na minha cabeça de certo modo que eu já não me desvincular.” Exemplo Além de frequentar a associação para as aulas de música e outras atividades específicas ao deficiente visual, o estudante Guilherme também é lutador de jiu-jitsu. A equipe da TV TEM acompanhou o jovem em uma das aulas. No local é possível perceber que o jovem não tem limitação. De acordo com ele, a luta possível aos cegos. “O jiu-jitsu é uma luta possível para mim porque tem contato com o adversário. Lutamos bem de perto, muito próximo, diferentemente das outras lutas em que não se tem contato corporal. Nas outras eu não conseguiria me defender”, explica. O professor de artes marciais Carlos César Goulart afirma que a prática do jiu-jitsu é possível a todas as pessoas. “É uma arte marcial que cabe para todas as pessoas, independente das suas limitações ou não. No caso do Guilherme, a mesma aula que dou para os demais é feita para ele. Não é preciso adaptar, não tem que alterar em nada. Isso porque o jiu-jitsu é percepção, ele vai além da visão”, ressalta. fonte:g1

Papai Noel devia ser cego

Às vezes a cegueira é usada como adjetivo positivo para qualificar algumas posturas. Um exemplo disso, é que a justiça deveria ser “cega”, já que os cegos – ou a maioria deles – tratam a todos de modo semelhante, sem distinguir cor de pele, beleza, condição social ou deficiência. Isso não significa tratar a todos igualmente, mas estabelecer relações pelo que as pessoas são ou sentem e não pelo que aparentam ser. Fiquei pensando nisso depois de ter ouvido a conversa entre uma mãe e sua filha que era cega. O diálogo foi o seguinte: -- Mamãe, Papai Noel também é cego? -- Não sei minha filha -- Tadinho! tomara que ele seja... -- Pensando bem, acho que ele é cego sim, porque ele gosta das pessoas pelo que elas são e não pelo que elas tem, ele ama todas as crianças do mesmo jeito. Ao contrário do que essa mãe disse para sua filha, às vezes é preciso colocar o dedo na ferida e falar sobre o senhor Noel a partir do modo como as pessoas o caracterizam. Nesse caso, ele enxerga muito bem e pode ser um velhinho injusto muitas vezes. Existem inúmeras crianças que ele jamais visitou, e que esperam por ele ansiosamente por anos sem saber que ele nunca vai chegar. Sempre lembro dos versos da famosa canção natalina: “Já faz tempo que eu pedi mas o meu Papai Noel não vem/ Com certeza já morreu/ Ou então felicidade é brinquedo que não tem”. Infelizmente, ele enxerga muito bem, e escolhe quem receberá ou não os presentes de natal. Mas ainda resta uma esperança! Se nomeássemos um cego como Papai Noel, talvez isso mude. As coisas seriam muito diferentes se o bom Noel não enxergasse. Fico imaginando como seria esse papai Noel cego, que ao invés de usar renas, seria auxiliado por cães-guia, ou usaria óculos escuros e bengala branca. Para ele seria mais fácil entrar nas casas de madrugada sem fazer barulho, pois teria a capacidade de usar mais tranquilamente o tato na escuridão da noite. Se o bom velhinho fosse cego, ele não iria apenas nas casas em que houvessem enfeites, árvores de natal e o famoso show de luzes natalinas. Muito menos, faria diferença entre luxuosas mansões e barracos minúsculos, ele chegaria a todas as casas com presentes e a alegria habitual. Talvez fosse um excelente pedido de natal rogar para que todos nós sejamos um pouco cegos. O natal seria muito mais feliz se a gente enxergasse mais com o coração do que com os olhos. Se fosse assim, gostaríamos das pessoas mais pelo que elas são do que pelo que elas aparentam ser ou ter, que amam mais o conteúdo do que a forma. Dizem que o amor é cego, então, vivamos na cegueira, para amarmos uns aos outros mais e mais... Postado por Felipe Mianes fonte:arte cultura visual

Concurso elege cadeirante e bailarina como novas musas do Rio

• Em busca de uma “mulher de peito”, o concurso Toplessinrio se propôs a eleger uma nova musa para o Rio de Janeiro. Mas os organizadores trataram de escolher logo duas.  Natache Iamayá foi eleita pelo júri oficial e Karla Klemente pelo voto popular.  Ambas são loiras e adoram praia, e as semelhanças entre as duas terminam por aí     • Natache Iamayá, de 32 anos, escolhida pelo júri, é cadeirante. Desde os 13 anos, a jovem convive com uma doença neurodegenerativa, conhecida como Friedrich, que a obrigou usar cadeira de rodas devido à perda da coordenação motora e o tônus muscular • No site oficial do evento, Natache contou que decidiu participar do concurso com o objetivo de quebrar o preconceito que existe em relação aos deficientes.   — Fiz trabalhos como modelo cadeirante, e reparei que esse universo é altamente restritivo à deficientes porque sempre buscam meninas e meninos que apresentem os padrões de beleza pré-existentes • Já Karla Klemente, de 31 anos, é bailarina, coreógrafa e atriz. A loira, que exibe uma barriga tanquinho, foi campeã de curtidas nas redes sociais.  Para manter a boa forma, ela faz aulas de ballet, mat pilates e profilaxia do movimento • As musas participaram de uma sessão de fotos com a organizadora do concurso Ana Paula Nogueira • Ana Paula ficou conhecida no protesto a favor do topless organizado na praia de Ipanema em 21 de dezembro de 2013. Ela foi uma das poucas mulheres que tiraram a parte superior do biquíni.  A ideia do concurso Toplessinrio surgiu logo depois desta manifestação. O intuito foi promover a democracia nas praias cariocas   fim da lista fonte:r7a

Fundação Dorina Nowill para Cegos lança site para promover leitura inclusiva

Foto do logo da Fundação Dorina Nowill A Fundação Dorina Nowill para Cegos Site externo. lançou no último sábado (13) o blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos Site externo. . Lançado no Dia Nacional do Cego, a página é um espaço para manter profissionais envolvidos, informados e engajados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade. "A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o interesse no acesso universal a informação", diz a coordenadora de Acesso ao Livro da fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura. "Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braille, audiodescrição, formas de acessar a informação", acrescenta. A rede de leitura inclusiva é formada por educadores, mediadores de leitura, governos, agentes de bibliotecas e de organizações sociais. Desde 2013, a fundação desenvolve um projeto em parceria com estados para a formação de grupos de trabalho voltados à discussão do assunto em cada localidade. Esses grupos existem em 12 estados e o objetivo é que no ano que vem sejam formados em todas unidades da Federação. O blog lançado hoje pretende ser um espaço de comunicação entre esses gupos de trabalho e também para que organizações e mesmo pessoas que trabalhem com a leitura inclusiva possam trocar informações e disponibilizar um serviço cada vez melhor para a população. No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são cegas. "O Brasil está começando a perceber essse público, com o retrato mostrado no censo, as organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras começam a desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente", diz Ana Paula. A Fundação Dorina Nowill dedica-se à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para cerca de 2,5 mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A fundação oferece também, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de saúde, educação especial, reabilitação e trabalho. Fonte: Portal do Governo do Brasil Site externo.

Aprovada aposentadoria especial para servidores com deficiência

Aprovada aposentadoria especial para servidores com deficiência fonte:deficiente cienteO Projeto de Lei do Senado (PLS 250/2005) segue para análise da Câmara dos Deputados. Da Redação O plenário do Senado aprovou, com 53 votos favoráveis e uma abstenção, projeto de lei complementar que define requisitos e critérios especiais para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos com deficiência. O Projeto de Lei do Senado (PLS 250/2005) segue para análise da Câmara dos Deputados. A proposta aprovada na última terça-feira (17) foi apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e o relator Armando Monteiro (PTB-PE) apresentou texto substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para equiparar os critérios aos garantidos aos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) pela Lei Complementar 142/2013. O projeto regulamenta parte do parágrafo 4º do artigo 40 da Constituição, que reconhece a possibilidade de aposentadoria especial para algumas categorias de servidores públicos, entre as quais estão as pessoas com deficiência. De acordo com o texto, o servidor público nessa condição será beneficiado com uma redução no tempo de contribuição exigido para a aposentadoria voluntária, que em regra é de 35 anos para os homens e 30 para as mulheres. Feliz com o resultado da votação, Paim comentou: “o bom do projeto é votar; o discurso nós podemos deixar de lado”. Ele lembrou a dificuldade para garantir a apreciação da matéria, cuja tramitação demandou nada menos que nove anos. O Senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que o projeto representa um reconhecimento a esses servidores. “Com projetos de lei e iniciativas como essa, vamos trabalhando a política da inserção e contribuindo com transformações profundas da sociedade”, afirmou. “Esse projeto oferece uma solução definitiva de equidade, já que todos os do Regime Geral já tinham esse benefício e o projeto traz isonomia para colocar fim a uma discriminação”, disse Armando Monteiro antes da votação. A gravidade da deficiência aferida é que vai determinar o tamanho da redução. No caso de deficiência grave, o tempo deve ser de 25 anos para homens e 20 para mulheres. Em hipótese de deficiência moderada, serão 29 anos para homens e 24 para mulheres. Já em caso de deficiência leve, serão 33 anos para homens e 28 para mulheres. O projeto ressalva que essas reduções não podem ser acumuladas com reduções garantidas por outras circunstâncias, como EXERCÍCIO de atividade de risco ou em condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física. A idade mínima para se aposentar também sofre modificação. Pelo projeto, será calculada da seguinte forma: a idade estabelecida na Constituição (60 anos para homens e 55 anos para mulheres) menos o número de dias idêntico ao da redução obtida no tempo de contribuição. Nos casos de servidores portadores de deficiência anterior à vigência da lei, será feita uma primeira avaliação para se determinar a gravidade e a data provável do início da deficiência, a partir das quais serão calculados os benefícios da lei. Se o servidor, após ingressar no serviço público, tornar-se pessoa com deficiência ou tiver seu grau de deficiência alterado, deverá ser feito ajuste proporcional. O projeto dispõe que um regulamento específico deverá definir quais são as deficiências consideradas graves, moderadas ou leves, além de determinar o procedimento das avaliações médicas cabíveis. A aprovação do projeto ocorre após mais de oito anos de tramitação. Nesse tempo, teve três outros relatores e chegou a ser arquivado em 2011, mas foi resgatado por um requerimento do autor, Paulo Paim. Ainda neste ano, foi objeto de um requerimento de urgência e de duas manifestações externas de cidadãos que entraram em contato com o Senado, através da Ouvidoria, para pedir rapidez na apreciação do tema. Com informações da Agência Senado FONTE:deficiente cientte

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Estão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição do VerOuvindo, o II Festival de Filmes com Audiodescrição do Recife

Estão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição do VerOuvindo, o II Festival de Filmes com Audiodescrição do Recife Banner com os dizeres: Falta um mês para o encerramento das inscrições para a Mostra Competitiva do VerOuvindo 2015 Abertas as inscrições para o VerOuvindo O festival pretende aproximar as pessoas com deficiência visual do universo cinematográfico Estão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição do VerOuvindo, o II Festival de Filmes com Audiodescrição do Recife. Até o dia 15 de janeiro de 2015, é possível inscrever-se e concorrer a cinco premiações: Melhor Roteiro de Audiodescrição (1º, 2º e 3º lugares); Melhor Locução; e Melhor Audiodescrição pelo Júri Popular. Os interessados podem acessar o regulamento no site: www.festivalverouvindo.wordpress.com O VerOuvindo é um projeto que visa aproximar as pessoas com deficiência visual ou auditiva do cinema por meio da audiodescrição (técnica de tradução de imagens) e da Libras ( Língua brasileira de sinais). Pretende também incentivar o diálogo sobre a inclusão da acessibilidade comunicacional nos produtos audiovisuais. Os filmes inscritos para a Mostra devem ter duração máxima de até 20 minutos (curtas-metragens) e ser enviado no formato MP4 ou H264, pelo Wetransfer ou Dropbox, para o verouvindo@gmail.com, sendo anexado ao envio carta de anuência do diretor do filme. Serão aceitas as inscrições de até dois filmes por audiodescritor. Exibição de filmes Os curtas-metragens “Olhar Surdo” de Cláudia Moraes e “Deixem Diana em Paz” de Júlio Cavani e o longa “Uma passagem para Mário” de Eric Laurence fazem parte da seleção de filmes que serão exibidos com acessibilidade para as pessoas cegas e surdas durante o Verouvindo 2015. Além da Mostra Competitiva e da exibição de filmes, haverá debates com alguns diretores e audiodescritores envolvidos no festival que será realizado em abril. De acordo com a consultora em audiodescrição e proponente do projetoincentivado pelo Funcultura, Liliana Tavares a segunda edição do VerOuvindo terá ampla acessibilidade. “Além da audiodescrição teremos Libras – língua brasileira de sinais, vamos abrir as portas do cinema para todos”, afirma. Assessoria de Comunicação Maria Júlia Sette 81 – 994 3midiace214

Três atletas da Seleção Brasileira de natação paralímpica disputam competição aberta com nadadores sem deficiência

As provas começam nesta quarta-feira, 17, e os nadadores da Seleção paralímpica nadam entre quinta e sábado. da Redação Três atletas da Seleção Brasileira de natação competem, neste fim de semana, no Rio de Janeiro, no Open da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Andre Brasil, Phelipe Rodrigues e Carlos Farrenberg disputarão as provas entre atletas sem deficiência para fechar a temporada 2014. Andre e Phelipe são da classe S10, enquanto Farrenberg é da S13 (baixa visão). Como os três têm tempos muito próximos aos dos atletas da natação convencional, costumam nadar campeonatos abertos como forma de manter o alto nível. “São provas muito fortes e ajudam no treinamento deles. Programamos treinamentos só para essa competição”, explicou Leonardo Tomasello, técnico-chefe da Seleção e que acompanha o trio no Rio de Janeiro. As provas começam nesta quarta-feira, 17, e os nadadores da Seleção paralímpica nadam entre quinta e sábado. Andre Brasil, Phelipe Rodrigues e Carlos Farrenberg disputarão os 50m livre e os 100m livre. Além disso, Andre ainda cai na piscina para os 100m borboleta. Time Rio O atleta Phelipe Rodrigues é integrante do Time Rio, parceria entre o CPB e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro que beneficia atletas paralímpicos de alto rendimento. Time São Paulo Os atletas Andre Brasil e Carlos Farrenberg são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado do Direito das Pessoas com Deficiência de São Paulo que beneficia 36 atletas e oito atletas-guia de 10 modalidades. fonte: c p b

Festa Sencity explora os sentidos de surdos e ouvintes no MAM

Promovendo uma experiência multissensorial, toda a programação conta com a presença de signdancers (dançarinos de sinais), que interpretam as letras e os ritmos da música. da Redação Para que o público possa ver, sentir, cheirar e degustar a música, o MAM recebe uma festa que promete explorar todos os sentidos de surdos e ouvintes. A terceira edição da Sencity acontece no sábado, dia 20, das 19h à meia-noite, com shows, experiências sensoriais, intervenções, DJ's, food trucks e muito mais. A entrada é Catraca Livre, sendo necessário se inscrever com antecedência pelo email: sencity@mam.org.br. Promovendo uma experiência multissensorial, toda a programação conta com a presença de signdancers (dançarinos de sinais), que interpretam as letras e os ritmos da música. A festa também recebe food trucks, com pratos variados com valores de até R$ 25. A programação tem várias linguagens musicais e artísticas. A grande atração que fecha a noite é a apresentação do novo disco de Signmark, rapper surdo finlandês que compõe em língua de sinais, com a letra interpretada pelo vocalista Adam Tensta. Músicas brasileiras dançantes e MPB compõem o repertório dos outros artistas que marcam presença na festa. Cesar Rossi realiza uma performance de roda cyr, um arco de metal circense no qual se apoia e gira, usando o peso do próprio corpo. Durante toda a festa outros artistas circenses também realizam intervenções. Para intensificar os sentidos, além das apresentações, a dupla Jorge Menna Barreto e Neka Menna Barreto oferecem degustação gratuita de sucos verdes, explorando cores, sabores e texturas. A performer Elisa Band é a DJ de Aromas, em uma mistura de doces, suaves, cítricos e amadeirados; transformando-os de acordo com as apresentações. Confira abaixo a programação completa: 19h - DJ Le Pardi 19h30 - Pocket show de Rodrigo Pitta, com signdancers (dançarinos de sinais) 20h15 - Performance de roda cyr, com Cesar Rossi 20h35 - Esquadrão das Drags 21h20 - DJ Anderson da Mata e DJ Lisa Bueno 22h - Billy Saga 22h15 - Grupo Woop’Z 23h - Signmark fonte:catraca livbre

Público elege o nome Tom para o mascote paralímpico dos Jogos do Rio-2016

Tom, o mascote Paralímpico, é uma inédita mistura da flora brasileira. Consegue se transformar o tempo todo, com determinação e alegria, crescendo e superando obstáculos. da Redação O mascote dos Jogos Paralímpicos Rio-2016 se chama Tom. Após três semanas de votação popular e 323.327 votos, 44% dos eleitores optaram por homenagear os músicos e parceiros Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Os dois foram expoentes da Bossa Nova, movimento que fez todo mundo conhecer e cantar as belezas do Rio, e são autores de Garota de Ipanema, uma das canções mais tocadas do mundo. Uma dupla bem afinada, como os mascotes olímpico e paralímpico. Para o Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, a participação do público nessa escolha foi acertada. “Vinícius e Tom são nomes já reconhecidos pelo mundo como sinônimo de excelência, bem de acordo com a marca que queremos deixar com os Jogos Rio-2016. Além de representar a fauna e flora brasileiras, nossos mascotes agora também se conectam com o melhor da nossa música. Temos certeza de que eles serão uma inspiração para as crianças”, comenta. “A escolha dos nomes Vinícius e Tom emprega ainda mais brasilidade aos nossos mascotes, que são embaixadores dos Jogos. Eles têm o papel de disseminar as mensagens do evento e os valores dos movimentos Olímpico e Paralímpico aos diversos públicos, especialmente o infanto-juvenil.”, comemora Beth Lula, diretora de Marca do Comitê Rio 2016. O PERSONAGEM Tom, o mascote Paralímpico, é uma inédita mistura da flora brasileira. Consegue se transformar o tempo todo, com determinação e alegria, crescendo e superando obstáculos. Além de praticar os esportes do programa Paralímpico, vive em movimento. Não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas. Quando está diante de um problema, digamos, “cabeludo”, é capaz de tirar qualquer coisa de dentro da cabeleira para resolver. Como embaixador dos Jogos Paralímpicos, vai ensinar as pessoas a buscarem dentro de si o que têm de melhor. Com informações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 www.rio2016.com Relações com a Imprensa imprensa@rio2016.com Tels.: (21) 2016-5827 / 5228 / 6235

Corredor cego e guia celebram inclusão na Corrida de São Silvestre

riada pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, a corrida hoje oferece uma série de categorias para deficientes (visuais, físicos, intelectuais e auditivos). da Redação A corrida de rua, modalidade essencialmente individual, vira parceria para os deficientes visuais. Há sete anos juntos, o competidor Valdelício Pinheiro e o guia Genesi Cavalcante celebram a inclusão na Corrida Internacional de São Silvestre. A prova tradicionalmente disputada pelas ruas de São Paulo no último dia do ano contará com um total de 30 mil corredores em 2014. Criada pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, a corrida hoje oferece uma série de categorias para deficientes (visuais, físicos, intelectuais e auditivos). "A participação dos deficientes em provas de rua é importante do ponto de vista da inclusão dessas pessoas na sociedade, para que todos vejam que temos limitações, mas que elas não nos impedem de praticar esporte", disse Valdelício, mais conhecido como Val. O esporte paralímpico brasileiro está em franca evolução e terminou os Jogos Olímpicos de Londres de 2012 na sétima colocação do quadro de medalhas (21 ouros, 14 pratas e oito bronzes). No Rio de Janeiro, em 2016, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) espera alcançar o quinto lugar. Na Corrida Internacional de São Silvestre, os deficientes largam às 6h55 (horário de Brasília), em um pelotão único, enquanto os atletas da categorial geral (masculino e feminino) partem às 9 horas. A medida da organização é elogiada por Genesi Cavalcante, o Barba. "Fazer a largada dos deficientes com antecedência é uma iniciativa excelente, porque a gente pode correr despreocupado e com segurança. Em algumas provas, temos que largar 30 segundos antes do pelotão geral, o que acaba sendo muito perigoso", explicou Genesi. Valdelício ficou cego aos 10 anos em consequência de um glaucoma. O regulamento da São Silvestre determina que todos os deficientes visuais, independentemente do grau, corram acompanhados por guia e unidos por um cordão de no máximo 50cm de comprimento. "O importante na relação entre o deficiente e o guia é a confiança mútua. Isso só vem com o tempo. Como vamos completar sete anos de treinamento e corrida juntos, nossa parceria virou algo agradável. Um confia no outro e respeita o limite do outro", contou Val. Aos 61 anos, o aposentado Genesi atua como guia voluntário há 13 anos e mantém um arquivo detalhado de sua participação em corridas. Segundo os dados reunidos em um caderno, escrito de próprio punho, a São Silvestre será a 199ª prova ao lado do amigo Val. Durante o percurso, Genesi fala constantemente com o corredor. Além de controlar o ritmo no cronômetro, o guia avisa com antecedência as mudanças do percurso (curvas, subidas e descidas, por exemplo) e alerta sobre eventuais obstáculos como piso irregular, lombadas e valetas. Em alguns momentos, é necessário interagir com outros competidores. "Minha preocupação maior é com o povão. Para evitar qualquer imprevisto, eu grito: ‘Abre, estou com deficiente’. Hoje em dia, a maioria dos atletas corre ouvindo música no fone de ouvido, o que nos atrapalha", contou Genesi. Val iniciou a carreira no ano de 1993, em provas de pista. Nos Jogos Pan-americanos de Cegos de 2001, disputados nos Estados Unidos, ganhou a prata nos 10 mil metros e o bronze nos 5 mil. Hoje com 49 anos, participa apenas de corridas de rua e trabalha como auxiliar de apoio à pesquisa científica. Sem a visão, Valdelício usa os sons e a experiência para se orientar. "A audição é fundamental não só para ouvir as orientações do guia, mas também para escutar as passadas dos outros corredores. Quando a prova tem sempre o mesmo percurso, como a São Silvestre, você acaba decorando o caminho", explicou. Prestes a disputar sua 199ª prova, a dupla espera completar a 90ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre em um período de 1h00min a 1h15min. "Meu objetivo é sempre fazer o melhor e terminar a prova sem acidentes", afirmou Valdelício, precavido. ¤ fonte:rede saciFONTE:s m p e d

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Muletante impedido de entrar em banco processará Caixa Econômica Federal

O operador Leonardo David, de 28 anos, pretende processar a Caixa Econômica Federal Site externo. , após ter sido impedido de entrar Site externo. , na semana passada, em uma agência no Rio de Janeiro. Leonardo teve a perna direita amputada em 2009, após ser atingido por um carro que avançou o sinal vermelho, e usa muletas. Na última quinta-feira, 11, ele foi ao banco, no bairro de Pilares, em ficou ‘preso’ na porta giratória. “Ao chegar, o segurança me obrigou a dar as muletas e tentou me forçar a entrar pulando pela porta giratória, me constrangendo na frente de todos que estavam entrando ou saindo da agência”, diz. Questionada sobre o caso, a Caixa respondeu que “foram apresentadas medidas alternativas, como o uso do detector de metais portátil manual, recusado pelo cliente. Ao solicitar entrada pela porta lateral, o cliente foi esclarecido sobre a utilização reservada a cadeirantes e portadores de marcapasso após a utilização do detector portátil manual”. Segundo Leonardo, a proposta nunca foi feita. “Só consegui entrar no banco após a chegada da polícia. A agência tem câmeras, apontadas para a porta giratória de entrada, que devem ter registrado o agente de segurança me tomando as muletas e eu desistindo de entrar, pois não poderia entrar sem elas. Eu tentei entrar pela porta lateral e meu pedido foi negado. Em momento algum foi oferecido a utilização de detector de metais portátil. A Caixa respondeu com uma inverdade. Não sou um homem ignorante e, com base nessa resposta, vou processá-los”, ressalta. O blog Vencer Limites Site externo. entrou em contato, mais uma vez, com a Caixa Econômica Federal, mas ainda não houve resposta. Opinião do autor - Muitos dizem que casos como esse são usados para disseminar o ‘coitadismo’. É um grande erro. Situações assim servem de exemplo. Precisam ser divulgadas ao máximo, porque todos os cidadãos têm direito de ir e vir. E todas as instituições têm a obrigação de garantir acesso total, para todas as pessoas. O fato relatado por Leonardo David se multiplica em todo o País. Falta conhecimento sobre o significado real e amplo do que é acessibilidade. E, principalmente, sobre o que significa a CIDADANIA no Brasil. Fonte: Blog Vencer Limites Site externo.

Cega, estudante do RN disputa final da Olimpíada da Língua Portuguesa

Maria Heloíza, de 16 anos, teve texto classificado para etapa nacional. Estudante moradora de Santo Antônio perdeu visão quando ainda era bebê. Felipe Gibson Filha de uma família humilde, deficiente visual e finalista da etapa nacional da Olimpíada da Língua Portuguesa. Essa é Maria Heloíza Tavares Barbosa, de 16 anos, moradora da zona rural do município de Santo Antônio, na região Agreste do Rio Grande do Norte. O texto que levará a estudante para Brasília foi baseado nas memórias de uma antiga moradora da pequena cidade de 22 mil habitantes. Os nomes dos vencedores serão conhecidos nesta quarta-feira (17) em uma cerimônia na capital federal. "Foi uma surpresa muito grande. Contei a história de dona Edith. Procurei falar das sensações. O que ela sentia quando via tudo aquilo. Foi uma volta ao passado. É a primeira vez que participo e não esperava nunca chegar onde cheguei. É uma grande vitória", conta a estudante. O texto de Heloíza concorre na categoria 'Memórias Literárias'. Aluna do 7º ano da Escola Municipal Doutor Hélio Barbosa de Oliveira, a menina desde pequena é acompanhada pela mãe em sala de aula. Orgulhosa, a agricultora Maria Aparecida Tavares de Souza, de 30 anos, relata que Heloíza perdeu a visão ainda bebê. "Nasceu prematura e ficou muito tempo na incubadora. Isso afetou a retina dela", lembra. Ajudar a filha deficiente visual motivou a volta da mãe para a sala de aula. Aparecida só estudou até a 4ª série do Ensino Fundamental. O marido dele e pai de Heloíza é pedreiro e também estudou pouco. Na sala de aula, a mãe faz as anotações para a filha já que a família não possui digitador em braille. Em casa, as duas estudam o conteúdo juntas. "Me ajuda e incentiva. É muito importante", diz Heloíza. E apesar de ser parte importante dos estudos e na mais nova conquista, a agricultora não vai para Brasília acompanhar a cerimônia da Olimpíada. "É o medo do avião. Vai uma tia dela que já andou", conta aos risos. Para a professora de Língua Portuguesa, Mércia Fontoura, o texto de Heloíza tem potencial para vencer. "As ideias estão muito bem articuladas. Em sala de aula é uma aluna silenciosa, mas que interage muito nos momentos de avaliação", ressalta. De acordo com a professora, foi realizada uma entrevista coletiva com a moradora e 48 alunos da escola produziram um texto com base nas lembranças da entrevistada. "Fiz uma seleção de três e a direção escolheu um, o texto de Heloíza. Ainda passamos pela etapa municipal, regional e agora chegou a hora da nacional", diz. fonte:g1

 Ministério Público quer acessibilidade para deficientes na travessia de barcas

A Reportagem utilizou o serviço de barcas entre Santos e Guarujá, inclusive o elevador na margem de Santos, considerado o ponto crítico. Das oito embarcações, apenas duas são acessíveis parcialmente. José Claudio Pimentel Até o fim do mês, o terminal de barcas, na Ponta da Praia, em Santos, se tornará acessível a pessoas que utilizam cadeiras de rodas. A promessa é da empresa que opera esse sistema de travessias, mas também tramita na Justiça uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP) em outubro. A ação, ainda sem sentença judicial, foi proposta pelo MP após o fim do prazo de dez anos para que os responsáveis pelo transporte coletivo (inclusive em embarcações) instalassem equipamentos para receber usuários com mobilidade reduzida. O promotor Daniel Isaac Friedmann, da Promotoria da Pessoa com Deficiência de Santos, propôs à Justiça, em outubro, a abertura da ação após constatar que a instalação de equipamentos que possibilitem a acessibilidade não ocorreu conforme determinado. Até então, as plataformas elevatórias do terminal não tinham sido instaladas e as embarcações adaptadas. Mais dificuldade A Reportagem utilizou o serviço de barcas entre Santos e Guarujá, inclusive o elevador na margem de Santos, considerado o ponto crítico. Das oito embarcações, apenas duas são acessíveis parcialmente: não têm rampas, mas há compartimento adequado e seguro para as pessoas com cadeiras de roda. Os outros dois modelos de travessias disponíveis entre Santos e Guarujá, também visitados por A Tribuna, são realizados por catraias (entre a comunidade de Santa Cruz dos Navegantes e a Ponta da Praia, e entre a Bacia do Mercado e Vicente de Carvalho) e lanchas do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). Já no serviço de lanchas do Dersa, estima-se, de acordo com funcionários, que há 30 pessoas com deficiência cadastradas para utilizá-lo. De todos os sistemas testados por A Tribuna, foi o que demonstrou acessibilidade total: os deficientes físicos não precisam de auxílio no embarque e desembarque, mesmo quando ocorre o desnível entre embarcação e o flutuante, conforme flagrado pela Reportagem nos outros terminais. Neste caso, o diferencial é a presença de plataformas. fonte:a tribuna

Inscrições abertas: curso de inglês, espanhol e informática, no Instituto open door, para pessoas com deficiência física

O Instituto Open Door capacita pessoas carentes com deficiência física e/ou visual em inglês, espanhol e informática. Da Redação O Instituto Open Door capacita pessoas carentes com deficiência física e/ou visual em inglês, espanhol e informática, ampliando suas condições profissionais para inclusão no mercado de trabalho. Os cursos e materiais são gratuitos: Inglês e Espanhol – Metodologia Wizard Básico ao avançado Livros – Normais, Ampliados, Braille Informática – Digitação Windows Pacote Office Internet Softwear Virtual Vision para def. visuais Exigências – Limite de Idade: 15 a 45 anos Grau de instrução: ensino médio completo ou cursando Presença na entidade para preencher ficha de inscrição. Ligar para marcar hora. Fone: (11) 5549-8373 A Open Door é uma ONG, funciona com doações e não tem fins lucrativos. Peço que divulguem este informativo a fim de que cada vez mais possamos juntos dar à pessoa portadora de deficiência condições de trabalho e de vida. Estou à disposição para quaisquer informações, acesse o site: WWW.opendoor.org.br ¤ fonte:rede saci

CNRTA e CTI participam do desafio TOM SP

Profissionais e usuários foram desafiados a desenvolver soluções PARA o dia a dia de pessoas com deficiência. Da Redação O CNRTA e o CTI Renato Archer participaram do desafio TOM (Tikkun Olam Make-A-Thon) organizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que ocorreu entre os dias 28 a 30 de novembro. Com o objetivo de aperfeiçoar recursos de tecnologias assistivas já disponibilizados aos usuários ou de, até mesmo, criar novas soluções PARA melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência, profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, além de pessoas com deficiência, se reuniram nas dependências do Departamento de Engenharia de Produção da Poli/USP e trabalharam intensivamente durante os três dias. Profissionais de instituições especializadas em tecnologia PARA pessoas com deficiência desenvolveram, em grupos multidisciplinares, projetos e protótipos em seis desafios: (1) Equipamento Paralímpico; (2) Controle Ambiental; (3) Aplicativo e Dispositivo de Acessibilidade; (4) Jogo Inclusivo, (5) Display Braile Inovador e (6) Games Acessíveis. O CNRTA participou ativamente, por meio da engenheira Fabíola Calixto, do grupo 3 que juntamente com a equipe desenvolveu um aplicativo de georreferenciamento que permite o mapeamento da acessibilidade urbana pelo usuário. Pensando no uso autônomo desse sistema, desenvolveu-se também um dispositivo que pode ser acoplado a cadeira de rodas e permite que uma pessoa com limitação motora de membros superiores fotografe e filme independentemente, manipulando o equipamento com o uso do joystick ou pela boca e acionando o aplicativo por comando de voz. O CTI Renato Archer, com a presença dos pesquisadores Mário Sandro e Antônio Amaral, do desafio 5 que desenvolveu um display braile com apenas uma cela, visando o barateamento de dispositivos de leitura braile que são acoplados ao computador. O núcleo NH/RESP, da UFU, participou do desafio 1, que aprimorou uma calha para bocha paralímpica, visando melhor praticidade no transporte e leveza do equipamento, além de ganho no desempenho e velocidade no lançamento da bola. O núcleo da POLI/USP participou do desafio 4, que desenvolveu um ambiente de realidade virtual inclusivo por meio de um sistema de áudio e com sensores inerciais PARA orientação espacial, além de um jogo musical com teclas em relevo que também permite participação por meio de um sistema baseado em Kinect. O nome TOM – Tikkun Olam Make-A-Thon é originado de Tikkun Olam, que, em seu contexto moderno, se refere com o trabalho de justiça social e significa, em hebraico, “reparar o mundo”. O evento foi noticiado pelo Jornal Nacional e a matéria pode ser acessada clicando neste link. ¤ fonte:rede saci

Projeto 'Muda do Afeto' é apresentado em Uberlândia

Lançamento ocorre nesta quarta-feira (17), a partir das 19h. Projeto é composto por dois livros, filme, CDs e uma cartilha. Da Redação Com o objetivo de conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, será lançado nesta quarta-feira (17), em Uberlândia, o Projeto "Muda do Afeto". Composto por dois livros, filme, CDs e uma cartilha de acessibilidade, a ação foi desenvolvida pela escritora Fernanda de Oliveira, o maestro Giordano Pagotti e a especialista em projetos de acessibilidade, Karolina Cordeiro. O lançamento acontece às 19h, na Casa X, na Avenida Afonso Pena, nº 3999, no Bairro Brasil. O projeto conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho, além de empresas privadas da cidade. A cartilha do projeto aborda assuntos de todos os tipos de deficiência e oferece dicas desde como lidar e receber essas pessoas em estabelecimentos comerciais até a importância de respeitar as vagas exclusivas no trânsito. Já os livros abordam a temática de inclusão escolar e às crianças com alguma deficiência. Todo o material possui CD com trilha sonora, composta pelo maestro Giordano, e narração com as vozes de cada personagem. Para uma das idealizadoras do projeto, o objetivo da ação é mobilizar o público na humanização e na mudança de olhar em relação às pessoas com deficiência. “Nosso material envolve desde a pessoa que estaciona o carro em vaga de deficiente até o comerciante que precisa aprimorar o seu conhecimento sobre o atendimento às pessoas com deficiência no mercado”, comentou a escritora Fernanda de Oliveira. Serviço Lançamento Projeto Muda do Afeto Data: 17 de dezembro Horário: 19h Local: Casa X (Av. Afonso Pena, nº 3939, Bairro Brasil) fonte:g1

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

 Projeto de dança com deficientes tem apoio da Unesco e continua sem sede

Escola de dança 'Humaniza', de Campinas (SP), conta com 30 alunos. Ação é voluntária e completa 12 anos; ensaios ocorrem no CIS Guanabara da Redação Mesclar arte com inclusão social para resgatar a generosidade humana é o estímulo que dá força ao casal de ativistas Keyla Ferrari e Vicente Pironti, fundadores da escola de dança Humaniza, de Campinas (SP). O projeto existe há 12 anos, é voluntário e tem 30 alunos com deficiência. Da escola, a bailarina Keyla fundou, em 2010, a companhia de dança, que realiza pelo menos dois espetáculos mensais. Mesmo com o título de única entidade de dança para deficientes de Campinas com chancela da Unesco, o projeto continua sem sede própria e patrocínio. Dos 30 alunos da escola, Keyla seleciona entre oito e dez para a Cia de Dança Humaniza, que sobrevive por meio de doações e cachês de eventos contratados. São pessoas com deficiências físicas, sensitivas e mentais que encontram nos ensaios e apresentações da companhia uma ocupação que rende, mais do que dinheiro, estímulo e alegria. "O que buscamos é fortalecer a cultura da generosidade por meio da arte", explica o artista e educador Vicente Pironti. Os ensaios, tanto da escola quanto da companhia, ocorrem aos sábados de manhã no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS Guanabara) da Unicamp. "[A universidade] é uma parceira nossa que tem nos cedido o espaço há três anos", conta Keyla, que atua também como pedagoga e professora universitária. O casal não cobra mensalidade aos pais e responsáveis pelos alunos, mas recebe ajuda de alguns deles para comprar materiais e equipamentos. 'Ensaiei até em casa' Se a tarefa de manter o projeto em funcionamento é difícil atualmente, as memórias de Keyla sobre o início das aulas refletem uma luta árdua desde o princípio. "Comecei há 12 anos com duas alunas cadeirantes. Tinhamos uma entidade parceira que nos cedia o espaço, mas migramos muito nesse tempo", conta. Antes de se tornar companhia, o projeto já foi ONG e ponto de cultura de Campinas. "Um dos locais que usávamos estava com risco de desabamento e, até conseguirmos outro, levava o pessoal para casa para os ensaios', relembra. Em paralelo ao projeto de dança, Keyla concluiu curso de pedagogia e é doutoranda em atividade física pela Unicamp. Bailarina desde criança, optou por não fazer graduação de dança, mas nunca deixou de atuar com a arte. "Resolvi que trabalharia com pessoas especiais quando consegui uma bolsa e fui estudar um mês em Londres. Lá, acompanhei uma dança linda de uma menina em cadeira de rodas e falei 'é isso que vou fazer da vida'", conta Keyla. Além da Inglaterra, a bailarina viajou por países como França, Itália, Portugal e Suíca para dar palestras sobre o trabalho com pessoas com deficiência. A partir daí a Unesco conheceu a escola. 'Aprendi muita coisa' A cadeirante Maria Aparecida Tenca, de 52 anos, é uma das duas primeiras alunas de Keyla. Com simplicidade, ela define a importância da dança. "Sempre quis dançar e, quando descobri que conseguia, foi ótimo". Tenca, como é carinhosamente chamada pelos colegas da companhia, também tem deficiência neuromotora congênita. "Não procuro saber o que cada aluno tem, prefiro aguardar o tempo necessário para cada um me contar. Só pergunto quais as restrições de cada um, qual movimento não podem fazer." explica Keyla. "Uma vez, fiz uma supresa para a Keyla. Desci da cadeira e dancei no chão sem ela saber! Ela nem acreditou", conta a animada bailarina, com alegria nos olhos. A companhia promoveu apresentações em cidades da região de Campinas e no Rio de Janeiro. Chancela internacional Em 2013, o grupo adquiriu o vínculo com o Conselho Internacional de Dança (CID) da Unesco, que permite à escola emitir certificado técnico de conclusão do curso aos bailarinos. "Nós passamos a grade curricular e tudo que fizemos no ano e eles nos enviam os diplomas", explica Keyla. A oportunidade surgiu do interesse da própria entidade internacional em conhecer a escola, divulgada pela bailarina nos eventos dos países europeus. O reconhecimento internacional não faz com que os sonhos de Keyla e Pironti sejam ambiciosos. "Quero conquistar uma sede própria para nossa escola e conseguir mais eventos por mês, para auto-sustentabilidade deles [bailarinos]", diz a professora. Depois de refletir por alguns minutos, ela conclui, "e quem sabe levá-los para fazer apresentação no exterior". fonte:g1c

Pessoas com deficiência não usam 'passe livre' para viajar pelo país

Foto da carteirinha do Passe Livre Um benefício do Governo Federal Site externo.  dá a pessoas com deficiência a oportunidade de viajar gratuitamente pelo país de ônibus. Para isso, basta ter a carteirinha do passe livre, mas são poucos os que conhecem e usufruem deste direito. Os assentos são reservados, mas dificilmente as empresas conseguem preenchê-los. Na rodoviária de Sorocaba Site externo.  (SP), a procura de passagens com o passe livre é pequena. "Tem empresa que passa o mês inteiro e não tem nenhuma procura. Outras empresas que já tem uma ou duas passagens que é emitidas para deficiência no mês", explica o gerente operacional da rodoviária, Osório Vieira. Os destinos preferidos para o uso do passe livre são o Rio de Janeiro e Goiânia. Mas, por desinformação, muitas pessoas perdem o direito ao benefício. "As pessoas chegam aqui não sabendo que existe uma carterinha e daí elas perguntam se podem viajar sem a carterinha e eu digo que não", frisa o agenciador Ricardo Luís da Costa. Marcos Cardoso Santos tem deficiência visual e sempre carrega a carterinha, que possui há dois anos. O benefício serviu para alavancar a carreira de paratleta de natação, já que ele participa de competições pelo país e não paga nada pela viagem. "Eu já fui para Fortaleza, Porto Alegre e outros lugares. Então, eu estou usando o passe livre para participar dos campeonatos". Por lei, as pessoas com qualquer tipo de deficiência e que tem renda mensal de até um salário mínimo por pessoa podem ter acesso ao passe livre. Com a carterinha, é possível conseguir passagens de ônibus de graça nas viagens de um estado para o outro. Para fazer a carterinha do passe livre, o interessado deve acessar o site do Ministério dos Transportes e preencher um formulário, que solicita o envio de cópias do documento de identidade e do laudo do Sistema Único de Saúde (SUS) comprovando a deficiência, além de uma declaração de renda familiar. O cartão é enviado pelo Correio. Para usar o benefício, as pessoas com deficiência devem apresentar a carterinha junto com a carteira de identidade nos guichês das empresas. O pedido pode ser feito com antecedência de um mês e até três horas antes do embarque. As empresas de ônibus são obrigadas a reservar dois assentos em cada ônibus. Caso o interessado não consiga a passagem para a data pretendida, a empresa é obrigada a reservar em um outro dia e horário. Fonte: G1 Site externo.

 Alemanha aposta cada vez mais em acessibilidade

Segundo DZT, público deve crescer e segmento atingirá 520 milhões de viagens em 2020 da Redação Na Alemanha, cada vez mais a acessibilidade vem ganhando espaço nas cidades, para receber com conforto turistas com alguma espécie de deficiência. A expectativa é que esse segmento cresça nos próximos anos, atingindo cerca de 520 milhões de viagens em 2020, de acordo com Margaret Grantham, diretora do Centro de Turismo Alemão (DZT) para a América do Sul. Hoje, portadores de alguma espécie de deficiência com idade produtiva entre 15 e 64 anos representam um pouco mais de um terço do mercado e geram cerca de 340 milhões. Como parte da iniciativa, foram desenvolvidos programas de treinamento, um sistema de certificação e até um selo para todo o país. A cidade de Stuttgart, por exemplo, conta com Selo de Sustentabilidade, assim como o Europa Park, Bad Dürrheim e o Parque Natural Schwäbisch Fränkischer Wald. fonte:r7

Acessibilidade em aeroportos gaúchos ainda passa por turbulência

Acesso ainda esbarra em equipamentos escassos e pouco adaptados às diferentes necessidades dos passageiros com deficiência Guilherme Justino Apesar de ter melhorado nos últimos anos — principalmente em função da Copa —, a acessibilidade nos aeroportos gaúchos ainda esbarra em equipamentos escassos e pouco adaptados às diferentes necessidades dos passageiros com deficiência. Elevadores que ajudam no embarque e desembarque, cadeiras robóticas acopláveis às tradicionais e aeronaves com assentos e entradas adequadas ainda são pouco comuns — e não incluem as especificidades de cada pessoa com mobilidade reduzida. Cadeiras de rodas, banheiros, bebedouros e telefones adaptados são exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em todos os aeroportos do Brasil. A presença de equipamentos específicos para levar os passageiros até o avião, porém, depende apenas das companhias aéreas. Cabe à Infraero e às demais administradoras disponibilizar os acessórios na área de circulação dos aeroportos, como saguão e estacionamento, e prestar ajuda quando solicitadas. O problema é que, mesmo quando são disponibilizados meios de transporte, nem todos os casos são contemplados. Cadeirantes, por exemplo, precisam de assistências diferentes, mas os equipamentos usados — quando existem — não são capazes de atender a todos os casos. — Muitos de nós conseguem viajar e ocupar os assentos sozinhos, mas como ficam os tetraplégicos ou obesos sem mobilidade? — questiona o atleta paraolímpico de esgrima Jovane Guissone. Jovane menciona um caso recente para explicar como a acessibilidade nos aeroportos ainda tem muito a melhorar. A executiva Katya Hemelrijk da Silva precisou se arrastar por degraus para embarcar em um voo de Foz do Iguaçu (PR) para São Paulo, mesmo ressaltando ser cadeirante ao comprar a passagem. A falta de uma cadeira especial e de elevador conhecido como ambulift dificultaram seu acesso à aeronave. A irregularidade poderá resultar em multa de até R$ 300 mil para a Gol e a Infraero. A tripulação ofereceu ajuda, mas ela negou, alegando que seria “humilhação” e sua condição — uma doença genética rara conhecida como “síndrome dos ossos de cristal” — exige cuidados. Generalidade prejudica assistência adequada A Anac recomenda que os passageiros informem suas necessidades na reserva ou, no mínimo, 48 horas antes do embarque. Dos aeroportos, são exigidos equipamentos que facilitem a acessibilidade e equipes treinadas. As companhias aéreas também devem contar com meios de facilitar o transporte. Contudo, a dificuldade em lidar com as especificidades permanece. Presidente da Federação Rio-Grandense de Entidades de Deficientes Físicos (Fredef), Jair Silveira diz que a acessibilidade melhorou, mas há muito a mudar. — Há empresas em que os comissários não têm treinamento, não há equipamentos ou as aeronaves não são adaptadas. O problema maior é que oferecem as mesmas alternativas para pessoas com lesões diferentes. Generalizar nos prejudica — relata Silveira. No Estado, os principais aeroportos informam que cumprem a legislação e contam com equipes treinadas. A Infraero adiantou que, a partir de 2015, haverá melhorias — inclusive com a compra de 15 ambulifts. Como já conta com um sistema semelhante, Porto Alegre não será contemplada. fonte:zero horas

A busca pela acessibilidade no transporte rodoviário

Pouquíssimos ônibus rodoviários brasileiros possuem acessibilidade para quem possui dificuldade de locomoção Pouquíssimos ônibus rodoviários brasileiros possuem acessibilidade para quem possui dificuldade de locomoção Que bom seria se todas as pessoas fossem tratadas com igualdade, sem haver discriminação quanto a mobilidade física reduzida ou pelo comprometimento do intelecto. Mas, a nossa realidade nos mostra algo bem diferente e a luta pela equidade no tratamento tem sido o maior desafio para a sociedade. A acessibilidade universal à qualquer instrumento que compõe a estrutura urbana ou em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural, deveria ter fundamental importância no contexto do desenvolvimento humano. Tome-se a área do transporte coletivo como exemplo, onde há uma profunda necessidade por mudanças de conceitos, com a adoção urgente de mecanismos de acessibilidade à infraestrutura que forma a rede operacional. Os serviços de ônibus urbanos podem muito bem ilustrar a total falta de interesse dos órgãos gestores na promoção da acessibilidade. Pontos de paradas, em sua grande maioria, são verdadeiras barreiras para a pessoa com sua locomoção comprometida. As calçadas, vias de acesso à esses pontos, também não representam uma condição própria de deslocamento, sendo desvantajosas, em muitos casos, até para quem tem sua faculdade normal de caminhar. No que tange aos ônibus urbanos, desde o ano de 2008 os veículos novos passaram a ter que contar com algum tipo de mecanismo que facilitasse o embarque e o desembarque. Por uma razão estrutural e de preço, o elevador foi o escolhido. Explico: pelo lado estrutural há uma enorme carência no Brasil por vias adequadas ao uso de chassis mais modernos, com piso baixo. Também é de se destacar o custo de aquisição e operacional do veículo, mais caro. E a tradição brasileira manda que em seu transporte o chassi mais simples, com motor dianteiro e um metro de altura de seu quadro, com preço mais atrativo, seja o preferido para enfrentar buracos, falta de pavimento e geometria inadequada das ruas. Portanto, o elevador foi o instrumento preferido por essas condições. Mas não pense você, leitor, que ele é um mecanismo atrativo. Quando funciona é um bem servível, mas em grande parte dos casos, a falta de conservação e manutenção torna-o um mero equipamento que ocupa lugar na carroçaria. Longe de querer fazer uma comparação com o mercado europeu, pois não vem ao caso, mas por lá o piso baixo é uma obrigação estabelecida para a acessibilidade. E tem outra, os chassis com motor frontal são raríssimos. Como vemos, o conceito da universalização ao acesso no transporte é essencial para toda a sociedade. A revista Autobus conversou com Eduardo Cazoto Belopede, Coordenador da Comissão de Estudos de Transporte com Acessibilidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) sobre o tema que tem muito significado na sociedade, mas que pouco é lembrado no desenvolvimento urbano. No dia 3 de dezembro passado terminou o prazo de 10 anos de adequação do sistema de transporte público à lei que determina que todos os veículos sejam acessíveis. Acompanhe neste e nos próximos números do Informativo a entrevista. Revista AutoBus – O que mudou nesse tempo e quais o benefícios conquistados em termos de acessibilidade em ônibus urbanos? Eduardo Belopede – Se analisarmos todo o segmento, poderemos perceber claramente que os avanços da tecnologia veicular foram os mais percebidos nesses 10 anos, seja em conceitos construtivos, materiais aplicados e, obviamente, tipos de veículos colocados à disposição dos usuários dos sistemas de transporte. A nova geração de veículos de piso interno rebaixado, simplesmente batizados de “Piso Baixo”, proporcionaram à toda a população e não somente, às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, oportunidades de acesso com conforto e segurança, principalmente quando comparados aos antigos veículos (e que em muitos lugares ainda continuam em operação), nem um pouco “amigáveis” a essa classe de usuários puramente “especiais” e que deveria ser sempre considerada como o principal foco do transporte público de qualidade. AutoBus – Como as esferas governamentais vêm essa questão no desenvolvimento urbano? Belopede – Podemos observar ao longo desses 10 anos que os gestores de transporte, seja da administração direta ou indireta, não fizeram a lição de casa junto à administração pública municipal, no que diz respeito à infraestrutura vinculada ao sistema de transporte coletivo. Não houve, em nenhuma localidade, a visão de macro administração, associando ações das áreas responsáveis pelo transporte coletivo com as áreas responsáveis pela gestão de serviços e obras. As poucas ações das três esferas de governo foi associar suas demandas ao cumprimento da regulamentação federal, em especial, às normas da ABNT para os veículos novos ou às Portarias do INMETRO para os veículos a serem adequados. Além de coordenador da ABNT, Belopede também é proprietário da Belopede Desenvolvimento e Gestão de Projetos – EB6 Fonte: Revista AutoBus

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Rio ganha mais dois cinemas com recursos de acessibilidade!

A conquista foi possível graças ao programa Cinema Acessível RioFilme por meio do qual estes equipamentos culturais recebem financiamento para adotar tecnologias que possibilitem a inclusão no audiovisual. da Redação A cidade do Rio de Janeiro acaba de ganhar mais duas salas de cinema digitais inteiramente acessíveis a pessoas com deficiência: o CineCarioca Nova Brasília, localizado no Complexo do Alemão, e o Cine Joia Copacabana, na zona sul. A conquista foi possível graças ao programa Cinema Acessível RioFilme por meio do qual estes equipamentos culturais recebem financiamento para adotar tecnologias que possibilitem a inclusão no audiovisual. Trata-se de iniciativa pioneira como política pública nesta área no país. Em outubro, durante a 2ª Mostra Cine Literário, o PontoCine, que se situa no bairro de Guadalupe, foi o primeiro complexo do município a ser equipado com recursos de acessibilidade. Nos três casos citados, a tecnologia escolhida foi o WhatsCine – plataforma de interatividade e acessibilidade que permite disponibilizar audiodescrição, legenda e janela de Língua Brasileira de Sinais a smartphones e tablets Apple e Android. Em 11 de dezembro, o Cine Joia exibirá seu primeiro filme com acessibilidade transmitida via WhatsCine. O longa escolhido foi Praia do Futuro, do diretor Karim Aïnouz, o qual conta com conteúdo acessível desenvolvido pela Mais Diferenças. O CineCarioca está montando sua programação inclusiva, que será comunicada oportunamente. “Esperamos que essa iniciativa, pioneira no Rio, sirva de exemplo a outros estados e que as produtoras e distribuidoras de filmes invistam no desenvolvimento de conteúdo acessível. Desta forma, conseguiremos incluir um público ausente hoje nos cinemas e garantir o direito de acesso à cultura para esta parcela da população”, afirma Pedro Berti, gerente do WhastCine Brasil. Como funciona – Durante as sessões de cinema, o público com e sem deficiência acessa os recursos de acessibilidade que estiverem disponíveis por meio do aplicativo WhatsCine. Basta fazer o download a partir das lojas virtuais do Google ou da Apple, instalar o app e seguir as orientações. É necessário acessar a rede WiFi do WhatsCine da sala de cinema, escolher o recurso de sua preferência e clicar o botão de “sincronizar”. Pronto! Legendas ou a imagem de um intérprete de LIBRAS surgem nas telas dos equipamentos móveis, enquanto a audiodescrição é transmitida por fones de ouvidos. Desta forma, as pessoas com deficiência auditiva têm acesso a informações sobre os diálogos, sons ambientes e trilha sonora dos filmes, ao passo que o público com deficiência visual pode ouvir a descrição das cenas em que não há diálogo. Meta – A meta do projeto Cinema Acessível RioFilme é promover a instalação de recursos de acessibilidade em dez diferentes complexos do município do Rio de Janeiro. Serviço: CineCarioca Nova Brasília Endereço: Rua Nova Brasília, s/ nº – Praça Nossa Senhora de Fátima, Bonsucesso, Rio de Janeiro. Cine Joia Copacabana Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 680 – Copacabana, Rio de Janeiro. ¤ fonte:rede saci

Desafiando limites, bailarinas cegas de SP se destacam em festivais internacionais

O alto rendimento técnico da companhia já a levou para festivais em Nova York e para o encerramento dos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. Aulas são gratuitas, para qualquer faixa etária Sarah Fernandes São Paulo – A aula começa pontualmente às 14h30, com um grupo de jovens bailarinas clássicas prontas para iniciar a maratona de alongamentos. Aquecidas, começam a sequência de exercícios na barra, depois executam as baterias de saltos e giros. “Não, não. Repete!”, “vamos fazer mais uma vez”, “vocês estão um tempo atrasadas”, corrige a professora, em uma breve demonstração da exigência e da disciplina características do balé. Tudo transcorre como em uma aula tradicional se não fosse por um detalhe: a maioria das bailarinas é cega e aprendeu os passos pelo toque nas professoras. Elas fazem parte dos 150 bailarinos da Associação Ballet de Cegos Fernanda Bianchini, localizada na Vila Mariana, zona sul da capital paulista. Deles, 60% têm deficiência visual, 30% têm deficiências motoras, auditivas ou intelectuais, e 10% não apresentam deficiências. “Aqui nós trabalhamos a inclusão às avessas. Temos até uma professora de balé cega, que é a única do país. Ela dá aula para crianças que enxergam e que não enxergam”, conta a diretora da associação, Fernanda Bianchini. Na turma de nível intermediário, três das oito meninas não têm deficiência visual. Uma delas é Giovanna Basso, de 13 anos, que pratica a dança na associação há sete. Enturmada e ambientada, ela ajuda a organizar as filas e a posicionar as colegas na barra. “Uma vez, na escola, uma professora pediu que ela fizesse uma redação sobre algo diferente e eu sugeri que ela escrevesse sobre o balé e sobre suas amigas daqui. E ela me respondeu, muito naturalmente: ‘mas no que elas são diferentes?’”, conta a mãe da bailarina Célia Maria Basso. “Aqui ela aprende valores que eu levaria uma vida para passar, e depois aprendo com ela. É uma grande oportunidade de convivência.” Todas as aulas são gratuitas. Os alunos, que vão dos 3 anos à terceira idade, não pagam sequer os figurinos das apresentações – e são muitas. As 12 bailarinas da companhia têm agenda cheia, incluídas apresentações em empresas e festivais em diversas cidades do país. O alto rendimento técnico do corpo de baile já as levou para festivais em Nova York e Londres, onde participaram do encerramento dos últimos Jogos Paralímpicos, em 2012. “Eu já viajei para Salvador (BA) e Maceió (AL) para dançar. O balé clássico me deu oportunidade de fazer coisas que eu nem imaginava”, conta Gisele Aparecida Camillo, de 35 anos, na companhia desde 2010. “Meu sonho sempre foi ser professora de balé, mas ninguém me dava a possibilidade, por causa da minha deficiência, e aqui fui acolhida”, conta. De olho no seu objetivo, ela faz faculdade de Educação Física enquanto pratica a dança. “Hoje eu me sinto muito diferente do que era antes. Não tinha noção do que era uma diagonal, agora consigo visualizar e me apropriar o espaço.” “Elas melhoram a expressividade, a autoestima, a postura e o equilibro. Se sobem no palco e dançam ballet, conseguem andar na rua com muito mais facilidade. O ballet trouxe uma outra vida para elas, na qual o impossível não existe”, conta Fernanda. “Queremos aplausos pela qualidade do trabalho que fazemos, não pelo fato de serem cegas. Por isso trabalhamos muito o sincronismo no palco. É fato que algumas aprendem mais rápido, outras demoram mais, mas isso é natural em qualquer escola. Independente de ter deficiência ou não, há alunas com mais ou menos facilidade para os giros, por exemplo, ou para o alongamento.” As melhoras na qualidade de vida são claras para Ana Maria Marques, mãe da bailarina Cintia Marques, de 18 anos, frequentadora da na associação desde os 10. As duas se deslocam às segundas e quartas de Guaianases, no extremo leste da cidade, até a escola, em uma viagem de duas horas. “Ela se sente feliz aqui. Fez amigos e sua autoestima e sua postura melhoraram muito”, conta. Neste mês, Cintia se formou no ensino médio e vai iniciar, no ano que vem, um curso técnico de massoterapia. O método A técnica para o ensino de balé clássico é toda baseada no toque e na percepção corporal: os bailarinos tocam o corpo da professora para sentir o movimento e depois tentam repetir. Os saltos são reproduzidos com os alunos deitados no chão, de forma a entenderem qual o movimento das pernas no ar. “Quanto mais concreto é o ensinamento, mais fácil é de o deficiente visual aprender”, conta Fernanda. Durante as apresentações, um dos desafios é a localização das alunas no palco. Por isso, os movimentos de deslocamento são trabalhados a partir de sons, como o estalar de dedos, batidas com os pés no chão e até pelo chamar do nome. “Treinamos isto desde o ensaio: se o som vem nesse sentido é para lá que você deve seguir”, conta Fernanda. “Uma aluna uma vez caiu do palco porque eu a orientava pedindo para ir para trás, no sentido da parte de trás do palco, ela seguiu para trás de onde estava. A partir daí começamos a passar as coordenadas para qual lado devem virar o corpo. Elas têm um sentido de localização bem diferente do vidente. Frente, atrás, direita, esquerda e diagonal podem ter sentidos muito diversos.” Com os aprimoramentos, o método pioneiro de ensino de balé para cegos, desenvolvido por Fernanda há quase 20 anos, coleciona histórias de sucesso. Tanto que foi aprofundada e patenteada em sua tese de mestrado em Fisioterapia, em 2005. “Eu dou cursos gratuitos para professores, para que pessoas com deficiência de outras cidades também possam aprender”, conta. “Nunca quis fazer um trabalho só bonito para as pessoas verem. Minha ideia era buscar na ciência e na literatura as respostas para as coisas que acontecem na minha sala de aula.” “Comecei quando tinha 15 anos, quando meus pais eram voluntários no Instituto de Cegos Padre Chico. Logo na primeira aula eu vi as meninas de calça e cabelo solto e falei que não era assim que se estudava. E elas: ‘mas como é balé?’ Então começaram a me tocar e a descobrir que tipo de roupa estava usando e como eu era. Aquilo foi muito lindo. Nesse momento percebi que precisava primeiro entrar no mundo delas para depois apresentar o meu”, conta. “Foi um dos maiores desafios da minha vida. Na época, nem minhas professoras acreditaram que isso seria possível, mas meus pais me incentivaram, dizendo que é daí que vêm as grandes lições. É um trabalho que me enriquece como ser humano a cada dia.” ¤ fonte:Rede Brasil Atual

Paralisado em queda de cavalo, ex-presidente da Azul recria sua carreira

Pedro Janot, ex-executivo de Zara, Azul, Richards e Pão de Açucar também laçou o livro ‘Maestro de Voo - Uma Vida em Desafios’ Pedro Janot, ex-executivo de Zara, Azul, Richards e Pão de Açucar também laçou o livro ‘Maestro de Voo – Uma Vida em Desafios’ Minutos antes de iniciar a entrevista, sentado na sala de sua casa em Alphaville (SP), Pedro Janot pediu auxílio ao seu fisioterapeuta para mostrar o que considera como a sua maior conquista dos últimos anos. Em poucos segundos – e com um esforço visível – levantou-se do sofá e conseguiu manter-se em pé. Pediu desculpas pela forte tremedeira de suas mãos e pernas e tranquilizou: “Isso não significa nada”. A conquista de Janot, executivo conhecido do varejo e ex-presidente da Azul Linhas Aéreas, é resultado de esforço intensivo dos últimos dois anos e meio. Em novembro de 2011, durante uma viagem “de descanso” a seu sítio sofreu um acidente de cavalo. A queda provocou uma grave lesão abaixo do pescoço, deixando-o tetraplégico. Na época, Janot era presidente da Azul, voava duas vezes por semana e trabalhava mais de 12 horas por dia. Sob o seu comando, a companhia – criada em 2008 pelo empresário David Neeleman – ocupava a posição de 3ª maior companhia aérea brasileira, transportando 12 milhões de clientes por ano. Em sua gestão, Janot uniu “tripulantes azuis” – e não funcionários, como ele gosta de ressaltar – de diferentes companhias aéreas, determinou que os “passageiros” seriam tratados como clientes – na definição e na interação. Algo que trouxe de seus tempos no varejo brasileiro, onde ajudou a implantar a Zara para o Brasil e trabalhou em empresas como o Pão de Açúcar e a Richards. O acidente modificou o seu rumo, direção e velocidade. Mas não desvinculou-o da Azul. Continua frequentando a sede da companhia uma vez ao mês, recebe relatórios e mantém conversas regulares com Neeleman e outros executivos. Ao mesmo tempo em que a Azul anuncia a estreia nas rotas internacionais – com a inauguração de um vôo para Miami direto de Viracopos -, Janot, aos 54 anos, recupera-se. Não só fisicamente. Ele está retornando ao mundo executivo e os seus novos planos incluem uma consultoria com “Ex-Zaras” e a atuação como mentor empresarial. Afinal, ele não consegue ficar parado. “Eu gosto de lançar companhia e ajudá-la a crescer”, afirma. Em entrevista a Época NEGÓCIOS, Janot comenta sobre a sua gestão na Azul: da formação da primeira equipe, passando pelo crescimento de Viracopos até a “não” abertura de capital. O executivo também fala sobre a situação dos aeroportos no país, como o varejo o ajudou na aviação e sobre sua recuperação – que está indo muito bem. Ou melhor, como ele garantiu ao finalizar a entrevista: “Caminha a passos largos”. Antes de chegar a Azul em 2008, o senhor trabalhou em diversas empresas de varejo: Zara, Pão de Açúcar, Richards. De que forma a experiência no varejo o ajudou a criar o primeiro time e as diretrizes de uma companhia aviação? Liderar a implantação da Zara no Brasil trouxe uma experiência enorme. Da mesma maneira que tivemos que “ensinar as pessoas” a vestirem aquela roupa com conteúdo europeu fortíssimo a um preço específico, eu tive que ensinar as pessoas a voar e perceber o valor do produto. Eu trabalhava com roupas, algo absolutamente sensitivo e que você precisa estar muito próximo ao cliente. Um botão, uma grossura de costura faz a diferença. Citando o Marcelo Szpilman, o cliente tem sagacidade de um tubarão e é capaz de perceber uma gota de sangue em volume infinito de água. Toda a experiência no varejo de roupa me trouxe para a Azul com a missão específica de montar a equipe que tratasse bem o cliente. Especificamente na aviação, o cliente era mal tratado por conta do monopólio das empresas. Isso nos deu um foco muito forte para fazer o valor agregado ao produto crescer. Algo que mudei logo de início foi retirar a palavra “passageiro” e recomendar a utilização de “clientes”. Passageiro é algo de passagem. Cliente é para sempre. Isso muda a abordagem das pessoas e de toda a equipe. Assim como na Zara ensinamos o cliente a consumir naquele sistema de compras (sem vendedor e com cabine apertada) na Azul implantamos um corolário de coisas simples, mas que fizeram a diferença: palavra de conforto do comandante, informalidade, sorriso e penteado natural dos tripulantes, snacks à vontade, live TV, entre outros. O senhor foi o primeiro presidente da Azul – comandando a companhia de 2008 até pouco após o seu acidente, em setembro de 2012. Quais os diferenciais da sua gestão e da estratégia? Quando cheguei, a minha maior preocupação era que não houvesse dissidência, porque havia profissionais provenientes de várias companhias. Era um processo doloroso porque não podíamos brigar e formar o grupo da Varig, o grupo da Vasp, da Jet Blue, da TAM. Eu costumava dizer durante as reuniões de boas vindas: nós somos uma “sopa de legumes fria, com diferentes ingredientes, e o que precisamos é cozinhar e formar um caldo único”, ou seja, uma cultura única. Essa primeira equipe era formada por “empreendedores”, temos que admitir. Era uma startup. Acredito que o diferencial da gestão foi entregar não um “avião Azul”, mas os valores da companhia – que é uma versão moderna de visão do produto. Por exemplo, queríamos entregar “consideração”. O que é consideração? É ser pontual e não cancelar vôos (regularidade). O que é paixão? Paixão não é amar a aviação. Paixão é amar os clientes. Para descobrir o que o cliente queria eu voava duas vezes por semana, conversando com eles e corrigindo falhas de operação – do call center à melhoria de serviços em aeroportos. Outro fator tão importante quanto o cliente externo é valorizar o cliente interno, que nós chamamos de “tripulantes azuis”. O que é consideração para eles? Não só um bom ambiente de trabalho e possibilidade de ascensão, como também a capacidade de resolução de problemas – pessoais ou profissionais. Tudo isso traz um natural retorno para o investidor porque é um ciclo, uma tríade. Dessa maneira, conseguimos imprimir um ritmo de qualidade de serviço alucinante e nos redimir rapidamente de erros com clientes. Como a parceria com a Embraer ajudou a Azul a entrar em um mercado tão fechado e concorrer com empresas consolidadas no Brasil? Olhando pela perspectiva de mercado da época, o ambiente era difícil: entramos em um mercado com 98% na mão de duas companhias. Elas tinham capacidade de nos matar com muita rapidez, se tivessem sido hábeis para isso. Mas não entenderam, principalmente porque os aviões eram muito diferentes. Nossos aviões eram right-size, ou seja, com o tamanho certo para as rotas. A Embraer voava no mundo inteiro, mas não voava aqui – e o brasileiro não conhecia os seus aviões. Acreditamos que o produto era muito bom e foi essa a razão técnica para a escolha dos aviões da Embraer: maior espaço para as pernas, classe especial por uma pequena soma, live TV, banco de couro. Com isso em mãos, só precisávamos saber como entregar ao cliente. O avião, aliado a uma estratégia de preços agressiva e ao nosso atendimento, fez a companhia crescer tão rápido e de maneira tão sólida… Uma das estratégias agressivas da Azul foi o preço baixo das passagens, o que indiretamente, levou outras companhias a baixar o preço também. Em 2008, o preço médio da tarifa doméstica foi de R$ 417. A taxa foi caindo naturalmente. Já no ano seguinte, ficou em R$ 315 e, no ano passado, ficou entorno de R$ 218. Essa diminuição, diga-se, em contraponto à curva do custo do petróleo que subiu e da valorização do real frente ao dólar. É que antes, devido ao monopólio, tanto fazia você comprar passagem 40 dias antes ou no mesmo dia do vôo. A variação de preços era muito baixa. Nós trouxemos um nível de competição na entrada no Brasil muito poderoso e nós não roubamos mercado da TAM e Gol. Nós crescemos em cima do desenvolvimento do mercado. A Azul parece estar intimamente ligada ao crescimento de Viracopos e à transformação do aeroporto: de um centro de transporte de cargas para um importante terminal de passageiros. Há cinco anos, por que a companhia resolveu apostar nesse aeroporto? Campinas está a apenas 100 quilômetros de São Paulo, mas lá atrás ninguém acreditava que o aeroporto poderia se transformar no que é hoje. Tinha um terminal pequeno – porém decente -, praticamente zero de serviço aéreo e nenhum transporte de conexão. Mas estava simplesmente no segundo maior mercado brasileiro. Na época, o Top of Mind do interior era 98% referente à apenas uma companhia aérea. Mas essa companhia não voava em Viracopos. Nós percebemos que iríamos capturar um monte de gente do interior que já voava – mas que tinha que ir até Congonhas. Além disso, tínhamos um mercado enorme para desenvolver: fizemos isso com preços baixos e implantando o ônibus gratuito para levar as pessoas das cidades do interior paulista até Viracopos. Agora, com a inauguração dos voos internacionais, nem para Guarulhos essas pessoas precisarão ir. Em 2008, o aeroporto movimentava cerca de 1 milhão de passageiros por ano. Fechou o ano passado com 9,29 milhões. Em 2010, a Anac alterou a norma 2 de aviação, concedendo 20% das rotas para novas companhias. A Azul conseguiu operar em Congonhas aos sábados. Agora, a empresa acaba de ganhar uma nova concessão e entra de vez em Congonhas. Chegar ao aeroporto paulista sempre fez parte do projeto da Azul? Nesse ambiente competitivo, com força política das concorrentes e regras que não nos favoreciam, nós não contávamos com Congonhas. O projeto já nasceu em Viracopos com a estratégia definida e nunca contou com Congonhas para dar certo. Agora, se por um lado não era um plano, sempre foi um desejo. Todo mundo quer Congonhas. E nós demos passos nesses últimos anos para isso. Com os novos slots da ANAC e a possibilidade de ter um voo no sábado, nós conseguimos abrir uma loja em um dos melhores pontos do aeroporto, por onde passam 7 milhões de pessoas. Isso foi um ato de entrada, algo como uma “unha encravada”, mostrando que chegamos ali. E agora, estando lá durante a semana, vamos competir de igual para igual. A estratégia de entrada no mercado brasileiro: com aviões Embraer, tarifas agressivas de preços, ônibus gratuito. Pensando em retorno financeiro, vocês tinham prazos e metas de lucro? Nossa companhia começou como a companhia mais capitalizada da história da aviação. Entramos com US$ 235 milhões porque prevíamos dificuldades. Era um projeto que sabíamos que íamos tomar muita “pancada” dos inimigos. E fomos pegos por uma crise de 2008 que trouxe um frio na barriga grande porque todo tipo de financiamento sumiu do mercado. Os bancos e empresas de leasing nem cafezinho pagavam. Foi um momento de aperto. Mas conseguimos sair dele com aporte, linha com BNDES para financiar aviões e, assim, conseguimos avançar com nosso projeto. O que eu posso dizer em termos financeiros é que nós não esperávamos ser grandes tão rápidos como somos e, por isso, o retorno que nós queríamos inicialmente no projeto não veio rápido como queríamos. No segundo semestre de 2012, foi anunciada a consolidação da fusão com a TRIP Linhas Aéreas. A união afetou o crescimento da Azul e prejudicou as operações financeiras? Não. O que aconteceu foi que a fusão trouxe a verdadeira vocação do que o Brasil precisa, que é conectividade. Essa fusão foi absolutamente positiva sobre todas as óticas – operacionais, financeiras e mercadológicas. A parte cultural é o grande desafio. Você não consegue mudar a cultura da nova Azul em cinco minutos. Isso leva tempo e tem toda uma nova estratégia de criar uma nova Azul – que não foi a que eu fundei, mas que leva fundamento fortíssimos das 2 companhias. Só teve ponto positivo. Agora, com o anúncio dos vôos internacionais, a fusão só se mostra mais forte e importante. Se a fusão não tivesse ocorrido o crescimento da Azul teria “engolido” a TRIP? Não tenho permissão para responder isso de modo nenhum. A decisão de abertura do capital da Azul é algo que se discute há muito tempo. Recentemente, a empresa recuou do IPO (Oferta Pública Inicial). Há uma perspectiva de abertura? O que a empresa está esperando? Não posso falar detalhes sobre o assunto, mas abrir capital faz sim parte do nosso projeto – mas não no horizonte atual. Para abrir capital, você tem que ter uma mercadoria que o mercado queira comprar. E hoje, ninguém quer comprar Brasil. Ainda é o melhor dos BRICS, mas está faltando muita definição. Tem muita insegurança nas declarações dos ministros, Banco Central com dependência do governo central, Caso Petrobras, preço de gasolina e inflação avançando. A gente vive um momento econômico muito incerto. Mas os rumores do mercado mudam muito rápido. Quem imaginava que a Rússia fosse fazer o que fez na Ucrânia? Hoje, ninguém quer investir lá. Vamos aguardar bons ventos… Como o senhor vê a infraestrutura aeroportuária hoje? O problema dos aeroportos que foram privatizados está nos preços. Eles terão infraestrutura, mas o desafio atual está na negociação das tarifas e preços. Já nos aeroportos administrados pela Infraero, continuamos no mesmo passo de sempre, que é o de um ritmo lento, de atraso. Em Confins, explica-se o inexplicável. A questão de infraestrutura é simples: ou vai ou não vai. Mas, de modo geral, estamos preparados. Os únicos que eu tenho particularmente dificuldade de enxergar são o de Fortaleza e Confins, que estão muito atrasados. O senhor deixou a presidência da Azul após sofrer um grave acidente de cavalo. Como o acidente modificou a sua vida? O acidente interrompeu uma carreira executiva que estava no auge, com projeto fantástico que era lançar a Azul. Estava a 1000 km/h e fui para zero. Mas eu tive grande sorte de não ter ficado preso a nenhum aparelho. Passados dois anos e meio, os meus movimentos estão voltando, as dores musculares estão acabando. Está tudo indo melhor e já estou até andando de barra paralela. Eu acho que hoje sou obrigado a repensar que a vida não acabou e assumir que o retorno à vida era como qualquer outro projeto anterior – como o lançamento da Zara e Azul. Como se não bastasse continuo empreendendo. Tenho um apiário orgânico que está na fase comercial, estou abrindo uma creche em Joanópolis, lancei meu livro e agora estou desenhando o projeto de uma consultoria de varejo. Hoje, a única coisa que me arrependo é de não ter sido mais dedicado a meus amigos e à minha família. Todo mundo tem problemas, mas devemos sempre estar atento ao que nos cerca. Sempre dá para fazer melhor. Como está sendo o retorno ao mercado? Não posso mais me dedicar ao trabalho como o executivo que eu era – que trabalhava até 14 horas por dia. Eu não tenho mais esse tempo hoje e, para falar a verdade, nem quero mais dedicar 14 horas do meu dia a um trabalho. Quero aproveitar o pouco tempo que tenho para a minha recuperação e com a nova empresa que estou criando junto a “ex-Zaras” do Brasil e do exterior. Não sei o formato ainda, mas será uma consultoria que ajudará a desenvolver o varejo brasileiro dentro do padrão para o mais alto nível de operações. O que eu vejo hoje é o que varejo no Brasil ainda está na época do carvão. O combustível que eles usam é rudimentar e ninguém sabe como fazer fast fashion – que, definitivamente, não é só botar roupa da moda na hora. Queremos mudar isso. Além disso, há seis meses estou atuando como mentor, auxiliando um CEO de uma grande empresa. Estamos trocando ideias e experiências, ajudando a determinar o melhor rumo da empresa. É disso que eu gosto: poder ajudar uma companhia crescer. Fonte: Época Negócios

 Grupo quer 'atualizar' símbolo de acesso a deficientes

Novo desenho é baseado no antigo, mas mostra a figura inclinando-se para a frente, ativamente empurrando sua cadeira de rodas. Damon Rose O símbolo que representa uma pessoa em uma cadeira de rodas se tornou um dos ícones mais usados e instantaneamente reconhecidos no mundo para representar deficientes físicos. Em circulação desde 1969, esse "símbolo internacional de acessibilidade" está presente no transporte coletivo, em vagas de estacionamento e em milhões de edifícios. simbolo.jpg O novo símbolo (dir), do Accessible Icon Project, quer retratar um deficiente mais proativo Mas um grupo de designers americanos autodenominado Accessible Icon Project quer, agora, dar a ele um "ar" mais atual - ou mesmo paraolímpico. Seu novo desenho é baseado no antigo, mas mostra a figura inclinando-se para a frente, ativamente empurrando sua cadeira de rodas. A ideia por trás disso é que o antigo desenho "tem pernas e braços que parecem mecânicos, sua postura é ereta de forma não natural e seu visual completo torna visível a cadeira de rodas, e não a pessoa", diz o site do grupo. O novo ícone começou a ser usado como uma espécie de "arte de guerrilha" em um campus universitário em Boston, diz a artista Sara Henson, palestrante na Escola de Design de Rhode Island. Segundo ela, o desenho é "uma metáfora de autodeterminação" e o antigo símbolo já se tornou praticamente invisível para as pessoas. O ícone do projeto começou a despertar interesse em diferentes partes do mundo, dos EUA à América Latina e à Índia. "Estamos ansiosamente de olho no que acontece em Nova York, cidade que disse que implementaria o novo símbolo, mas está atualmente na fase da burocracia", diz Hendron. "Enquanto isso, recebemos (pedidos) de outras cidades, bem como de organizações e instituições." Dúvida Mas a adoção do símbolo depende de diversos fatores. Barry Gray integra o comitê de símbolos gráficos da Organização Internacional de Padronização (ISO, na sigla em inglês). Ele gosta da ideia de Hendron, mas alega que seu significado não está claro. "A ideia do design está relacionada a uma cadeira de rodas em velocidade, mas não estamos tentando criar um símbolo de uma cadeira de corridas", argumenta. "Tenta-se passar a ideia de que o caminho sinalizado é por onde você entra no prédio, e não por onde você vai sair em disparada." E há outra questão envolvendo o símbolo antigo, e não necessariamente resolvida pelo novo: ele representa um usuário de cadeira de rodas, mas foi criado para simbolizar acesso também para deficientes visuais e outros que não necessariamente usem a cadeira. A artista visual Caroline Cardus defende que o símbolo global sequer tenha a cadeira. "Se as demais deficiências não estão representadas, a mensagem subliminar é de que, se o local é adaptado para cadeiras de rodas, então os demais podem se virar - e isso não ajuda em nada." Cardus acha que a acessibilidade talvez possa ser representada por símbolos que incluam a letra "A" - ou a letra pela qual a palavra acessibilidade comece em cada idioma. E sugere que incorpore, por exemplo, cores de fundo para dar informações extras, como se o local tem ou não degraus. Dificuldades Gray, por sua vez, diz que há conversas para melhorar a identificação de acessibilidade de um local para, por exemplo, pessoas com deficiências mentais - mas alega que isso é muito difícil de descrever visualmente. O símbolo de uma orelha, por exemplo, indica a presença de sistemas de auxílio auditivo; e outros símbolos mais específicos de acessibilidade começam a se popularizar. Gray cita, entre eles, o ícone de uma pessoa segurando a mão da outra, que serve para indicar a existência de pontos de ajuda para pessoas com dificuldades cognitivas. E Hendron admite que há limites para o que pode ser obtido com símbolos gráficos: "Não uso muito saias, mas o ícone de banheiros femininos costuma ser o da mulher de saia. Há um problema nisso? Provavelmente, mas é uma falha que eu aceito porque (o símbolo) me permite identificá-lo rapidamente." fonte:b b c

Cresce número de pessoas com deficiência empregadas no Estado

De janeiro a novembro deste ano, 3.367 candidatos com deficiência foram inscritos no programa e 1.063 foram contratados De cada 3 candidatos com deficiência a uma vaga de trabalho, um é admitido. Esses são os dados do último levantamento realizado pelo Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF). De janeiro a novembro deste ano, 3.367 candidatos com deficiência foram inscritos no programa e 1.063 foram contratados. No total, até novembro de 2014, 39.782 oportunidades de emprego foram oferecidas contra 23.044 em 2013. A taxa de admitidos representa aumento de 16% na comparação com o total de 2013 quando foram contratadas 913 pessoas com deficiência. Vagas exclusivas Nesta semana, o PADEF oferece 528 vagas exclusivas para pessoas com deficiência em todo o Estado. O salário varia do mínimo à R$ 2.070 mensais. Quase todas as oportunidades não exigem experiência. Para ter acesso às vagas, basta acessar o site do Emprega SP, criar login, senha e informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, PIS, carteira de trabalho, laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e Audiometria (no caso de deficiência auditiva).

sábado, 13 de dezembro de 2014

Dia Nacional do Cego

O Dia Nacional do Cego é comemorado anualmente em 13 de dezembro. A data tem o objetivo de conscientizar a população contra o preconceito e discriminação, incentivando o espírito de solidariedade humana. A cegueira ou deficiência visual é caracterizada pela perda total ou parcial da visão, seja por consequências congênitas (com o nascimento) ou adquirida ao longo da vida. Uma das principais conquistas nos últimos anos foi a implantação de legislações que garantissem métodos de ensino específicos para crianças e adultos com deficiência visual, através do sistema braille. Origem do Dia Nacional do Cego O Dia Nacional do Cego foi criado a partir do Decreto de Lei nº 51.405, de 26 de Julho de 1961, pelo então presidente do Brasil, Jânio da Silva Quadros. A criação da data serve para consolidar os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que visa os fundamentos de igualdade e solidariedade para todos os seres humanos. O Dia Nacional do Cego também é conhecido como Dia Nacional do Deficiente Visual. fonte Calendario

MP apura atendimento da TAM a passageira com deficiência

São Paulo - O Ministério Público Estadual de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar um suposto problema com uma passageira que teria sido impedida de embarcar com cadeira de rodas em uma aeronave. O MP apura a eventual falha no direito de informação e transporte da consumidora com necessidade de atendimento especial. A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, responsável pela condução do inquérito, expediu ofício à companhia aérea para que apresente informações referentes ao caso em 15 dias. Procurada pela reportagem, a TAM se limitou a dizer que se manifestará nos autos do processo. A investigação teve início após notícia de que a passageira com necessidade de atendimento especial, e usuária de cadeira de rodas motorizada, teria sido impedida pela empresa de embarcar com o equipamento completo. A mulher teria sido informada que as baterias da cadeira de rodas não poderiam ser transportadas no mesmo voo. O impedimento gerou reclamação já que a companhia foi informada antecipadamente sobre a condição da passageira. Ela embarcaria em voo com destino à Cidade do México, partindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Na portaria que instituiu a apuração, a Promotoria lembra que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência determina aos Estados signatários que tomem "as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação." A notícia de investigação do caso surge uma semana depois de polêmicas envolvendo o atendimento de companhias aéreas a pessoas com deficiência. No dia 1º de dezembro, a imagem da executiva Katia Hemelrijk se arrastando para subir escadas e embarcar em uma aeronave em Foz do Iguaçu, no Paraná, ganhou repercussão e atraiu solidariedade para a cadeirante. fonte:bol noticias

Corredor cego e guia celebram inclusão na Corrida de São Silvestre

riada pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, a corrida hoje oferece uma série de categorias para deficientes (visuais, físicos, intelectuais e auditivos). da Redação A corrida de rua, modalidade essencialmente individual, vira parceria para os deficientes visuais. Há sete anos juntos, o competidor Valdelício Pinheiro e o guia Genesi Cavalcante celebram a inclusão na Corrida Internacional de São Silvestre. A prova tradicionalmente disputada pelas ruas de São Paulo no último dia do ano contará com um total de 30 mil corredores em 2014. Criada pelo jornalista Cásper Líbero em 1924, a corrida hoje oferece uma série de categorias para deficientes (visuais, físicos, intelectuais e auditivos). "A participação dos deficientes em provas de rua é importante do ponto de vista da inclusão dessas pessoas na sociedade, para que todos vejam que temos limitações, mas que elas não nos impedem de praticar esporte", disse Valdelício, mais conhecido como Val. O esporte paralímpico brasileiro está em franca evolução e terminou os Jogos Olímpicos de Londres de 2012 na sétima colocação do quadro de medalhas (21 ouros, 14 pratas e oito bronzes). No Rio de Janeiro, em 2016, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) espera alcançar o quinto lugar. Na Corrida Internacional de São Silvestre, os deficientes largam às 6h55 (horário de Brasília), em um pelotão único, enquanto os atletas da categorial geral (masculino e feminino) partem às 9 horas. A medida da organização é elogiada por Genesi Cavalcante, o Barba. "Fazer a largada dos deficientes com antecedência é uma iniciativa excelente, porque a gente pode correr despreocupado e com segurança. Em algumas provas, temos que largar 30 segundos antes do pelotão geral, o que acaba sendo muito perigoso", explicou Genesi. Valdelício ficou cego aos 10 anos em consequência de um glaucoma. O regulamento da São Silvestre determina que todos os deficientes visuais, independentemente do grau, corram acompanhados por guia e unidos por um cordão de no máximo 50cm de comprimento. "O importante na relação entre o deficiente e o guia é a confiança mútua. Isso só vem com o tempo. Como vamos completar sete anos de treinamento e corrida juntos, nossa parceria virou algo agradável. Um confia no outro e respeita o limite do outro", contou Val. Aos 61 anos, o aposentado Genesi atua como guia voluntário há 13 anos e mantém um arquivo detalhado de sua participação em corridas. Segundo os dados reunidos em um caderno, escrito de próprio punho, a São Silvestre será a 199ª prova ao lado do amigo Val. Durante o percurso, Genesi fala constantemente com o corredor. Além de controlar o ritmo no cronômetro, o guia avisa com antecedência as mudanças do percurso (curvas, subidas e descidas, por exemplo) e alerta sobre eventuais obstáculos como piso irregular, lombadas e valetas. Em alguns momentos, é necessário interagir com outros competidores. "Minha preocupação maior é com o povão. Para evitar qualquer imprevisto, eu grito: ‘Abre, estou com deficiente’. Hoje em dia, a maioria dos atletas corre ouvindo música no fone de ouvido, o que nos atrapalha", contou Genesi. Val iniciou a carreira no ano de 1993, em provas de pista. Nos Jogos Pan-americanos de Cegos de 2001, disputados nos Estados Unidos, ganhou a prata nos 10 mil metros e o bronze nos 5 mil. Hoje com 49 anos, participa apenas de corridas de rua e trabalha como auxiliar de apoio à pesquisa científica. Sem a visão, Valdelício usa os sons e a experiência para se orientar. "A audição é fundamental não só para ouvir as orientações do guia, mas também para escutar as passadas dos outros corredores. Quando a prova tem sempre o mesmo percurso, como a São Silvestre, você acaba decorando o caminho", explicou. Prestes a disputar sua 199ª prova, a dupla espera completar a 90ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre em um período de 1h00min a 1h15min. "Meu objetivo é sempre fazer o melhor e terminar a prova sem acidentes", afirmou Valdelício, precavido. fonte:ESPN