sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Bike Tour SP leva cultura e une prática esportiva a inclusão 

Bike Tour SP também pode ser realizado com bicicletas adaptadas e com
tradução para Libras

Com o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos e apresentar
a cidade de São Paulo por meio da imersão na cultura, surgiu o projeto
Bike Tour
SP. A iniciativa, realizada semanalmente, oferece passeios de bicicleta
gratuitos para grupos. As curiosidades dos pontos turísticos visitados
são informadas
em Português e Inglês por equipamento de áudio e em Libras por tablets
durante os passeios.

CULTURA, DIVERSÃO E SOLIDARIEDADE
O Bike Tour SP surgiu da vontade dos irmãos e empreendedores André e
Daniel Moral de incentivar a cultura da mobilidade, apresentando São
Paulo a turistas
e moradores, Para isso, há parcerias com a iniciativa pública e empresas
privadas.

“Resolvemos tirar do papel uma ideia antiga de levar cultura e diversão
para as pessoas, utilizando a bicicleta”, afirmou Daniel Moral, em
entrevista ao O
SÃO PAULO.

O primeiro passeio foi realizado em maio de 2013, com apenas meia dúzia
de pessoas. Em cinco anos, porém, o interesse pelas rotas cresceu e
conquistou
mais de 50 mil participantes.

“No início, fazíamos algo menor, com apenas dois passeios por dia.
Quando testamos o modelo e vimos que era preciso ganhar escala,
resolvemos criar vários
horários e roteiros, o que permitiu esse volume de participantes.”,
acrescentou Daniel.

O diferencial do projeto gratuito é que cada pessoa que participa é
convidada a doar 2kg de alimentos não perecíveis. Em cinco anos, já
foram arrecadadas
cerca de 77 toneladas, destinadas a instituições que atendem pessoas
carentes.

“A experiência que o projeto proporciona, somada ao engajamento das
pessoas na causa, gerou uma grande onda de divulgação, o que ajudou
muito no crescimento”,
reiterou o idealizador.

PEDALAR É PARA TODOS
Na primeira quinzena de setembro, a Avenida Paulista recebeu mais uma
edição do Bike Tour SP, com a participação da Prefeitura de São Paulo e
da Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED).

O passeio de bicicleta disponibilizou, em Língua Brasileira de Sinais
(Libras), informações sobre os pontos culturais visitados durante o
trajeto: Conjunto
Nacional, Palacete Franco de Mello e Masp. Para isso, foram utilizadas
bicicletas adaptadas como hand bike, triciclo e trenzinho.

“Sempre pensamos em realizar algo que atendesse a todos. A questão
social é muito forte para nós, e faltava a acessibilidade para não
deixarmos ninguém de
fora. Conhecemos uma empresa que fabrica bicicletas adaptadas, e eles
toparam apoiar o projeto. Então, começamos a atender pessoas com
deficiência, cegos
e idosos”, destacou Daniel Moral.

Desde setembro de 2017, o percurso na Avenida Paulista é realizado com
tradução para Libras, devido ao termo de cooperação assinado com a
SMPED: “Faltava
a inclusão dos surdos; então, entramos em contato com a Secretaria da
Pessoa com Deficiência, que aceitou realizar uma parceria com a gente.
Eles cederam
a intérprete, e nós gravamos um vídeo, que os participantes assistem
durante o passeio”, concluiu o idealizador.

COMO PARTICIPAR
O Bike Tour SP possui diversas rotas, dias e horários, para que todos
possam participar. Os menores de 18 anos devem levar autorização por
escrito dos
pais ou responsáveis, com cópia dos documentos de identificação (RG ou CPF).

A organização do evento recomenda que os participantes utilizem, de
preferência, roupas leves e confortáveis, e evitem usar chinelos. Boné,
óculos de sol
e protetor solar, se for necessário, são aconselhados. É recomendado que
o participante tenha se alimentado 30 minutos antes do passeio.

Não é preciso levar bicicleta. Os organizadores emprestam as bicicletas,
capacetes e todos os equipamentos necessários para o passeio. A lista
com as rotas
e a inscrição necessária para a participação no evento podem ser
encontradas no site
www.biketoursp.com.br.
Mais informações pelo e-mail
contato@biketoursp.com.br
 ou pelos
telefones (11) 3213-2245/97194-1717.

(Com informações de Bike Tour SP e Prefeitura de São Paulo)

Por:
http://www.osaopaulo.org.br/noticias/bike-tour-sp-leva-cultura-e-une-pratica-esportiva-a-inclusao

CLÁSSICOS NA ÓPERA COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS NO THEATRO SÃO PEDRO

O e-flyer com fundo branco escrito com letras vermelhas, verdes e cinza, é ilustrado no lado superior direito por uma mancha de tinta aquosa nas cores

rosa e verde. Sobre ela, o traçado de dois círculos e uma linha fina na diagonal passando sobre eles, sugerindo partes de um instrumento musical. Logo

abaixo, os nomes da Academia de Ópera e da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, escritos com vermelhas e cinza. No rodapé, as logomarcas dos realizadores:

Lei de Incentivo à Cultura, Sta Marcelina Cultura, Theatro São Pedro, Emesp Tom Jobim, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Ministério da Cultura e Santa Marcelina Cultura convidam para a apresentação de CLÁSSICOS NA ÓPERA, com a regente Natália Larangeira e direção cênica de

Walter Neiva. No programa: Fidelio de LUDWIG VAN BEETHOVEN; Così Fan Tutte e As Bodas de Fígaro de WOLFGANG AMADEUS MOZART; Orfeu e Eurídice de CHRISTOPH

WILLIBALD GLUCK. A apresentação conta com os recursos de audiodescrição e interpretação em LIBRAS.

Local: Theatro São Pedro.
Endereço: Rua Barra Funda, 161 (próxima à Estação Marechal Deodoro).
Data: 29 de setembro.
Horário: 20:00 horas.
Duração: 60 minutos.
Convites cortesia para pessoas com deficiência e acompanhantes.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whats app (11)9 9848-1264
Ingressos: a partir de R$ 7,50 (sete reais e cinquenta centavos, meia entrada) a R$ 40,00 (quarenta reais)
Ingresso Rápido 4003-1212
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro e narração: Lívia Motta e Wagner Caruso.
Consultoria: Felipe Monteiro.
Interpretação em LIBRAS: Fabiano Campos.

Sobre a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro: Esta orquestra realiza atividades artístico-pedagógicas ligadas ao gênero operístico com o objetivo de desenvolver

o nível técnico e artístico dos bolsistas. O grupo contempla a realização de pocket óperas no palco do Theatro São Pedro e oferece aos alunos a experiência

de uma produção equivalente à de montagens profissionais. Em 2017, o grupo apresentou as pocket operas A Flauta Mágica, La Cenerentola e Falstaff.

Sobre os Clássicos na Ópera: Em seu segundo programa da temporada 2018, a Academia de Ópera e a Orquestra Jovem do Teatro São Pedro fazem uma homenagem

aos Clássicos da Ópera apresentando árias e excertos de alguns dos maiores nomes do repertório clássico operístico. Serão interpretadas cenas de conjunto

das óperas “As Bodas de Fígaro” e “Così Fan Tutte” de Mozart, “Fidelio” de Beethoven e “Orfeu e Eurídice” de Gluck.

Descrição do e-flyer: O e-flyer com fundo branco escrito com letras vermelhas, verdes e cinza, é ilustrado no lado superior direito por uma mancha de tinta

aquosa nas cores rosa e verde. Sobre ela, o traçado de dois círculos e uma linha fina na diagonal passando sobre eles, sugerindo partes de um instrumento

musical. Logo abaixo, os nomes da Academia de Ópera e da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, escritos com vermelhas e cinza. No rodapé, as logomarcas

dos realizadores: Lei de Incentivo à Cultura, Sta Marcelina Cultura, Theatro São Pedro, Emesp Tom Jobim, Ministério da Cultura e Governo Federal.
POR:
VERCOMPALAVRAS

Supera Surf vai promover surfe adaptado na Praia do Pontal no Rio de janeiro/RJ 

Evento é aberto à participação do público e visa valorizar as diferenças

O Instituto Superar realiza a primeira edição do Supera Surf, em
parceria com a Escola de Surf Jeronimo Telles, que terá oficinas no mar
e na praia abertas
à participação do público, no dia 29 de setembro (sábado), a partir das
8h, no Posto 12 da Praia do Pontal, no Rio de Janeiro. O evento irá
reunir alunos,
alunas e atletas da instituição e convida a todos para se aventurarem no
surfe adaptado e também para experimentarem diferentes modalidades do
paradesporto.

“Nosso objetivo é mostrar que, não só o surfe, mas qualquer esporte é
viável para todas as pessoas. O fato de o público participar das
atividades junto
com nossos atletas, promove o pluralismo de ideias. Nossa luta é pela
diversidade, sobretudo das pessoas com deficiência”, afirma Carina
Alves, presidente
do Instituto Superar, que atua com esportes paralímpicos. Também com a
parceria da Drogaria Gigante e da Farmoquímica, o evento vai
disponibilizar ainda
aferição de glicemia e pressão arterial.

“Ver algo diferente no olhar de quem participa das atividades, perceber
que conseguimos emocionar as pessoas que param para assistir às ações,
saber que
tiramos indivíduos de sua zona de conforto e tocamos seu coração é muito
recompensador. Outra sensação maravilhosa é poder proporcionar a nossos
alunos,
alunas e atletas a oportunidade de conhecer a praia, pois algumas
crianças e jovens nunca tinham pisado na areia ou entrado no mar antes
de nossos eventos”,
detalha Carina.

Sobre o Instituto Superar

Através do esporte paralímpico e da educação, o Instituto Superar visa
trabalhar o desenvolvimento humano da pessoa com deficiência e
mobilidade reduzida
para permitir a conquista da independência e da autonomia social. Com 11
anos de atuação e sede no Rio de Janeiro, onde atualmente atende a 80
alunos e
atletas, a instituição também atua em São Paulo e Minas Gerais, somando
outros 30 integrantes. As modalidades oferecidas são vôlei sentado,
atletismo,
natação e futebol adaptado e bocha – a participação de atletas em
competições nacionais e internacionais já rendeu a conquista de diversas
medalhas. O
Instituto Superar tem o apoio do Ministério do Esporte, através da lei
de incentivo ao esporte, e conta com o patrocínio de Sky, Repsol,
Brasilcap, Instituto
Lojas Renner, Icatu, White Martins, ATT, Engie, Rip, Cielo e Catho.

Serviço:

Supera Surf

Data: 29/09/2018, sábado

Horário: às 8h

Local: Posto 12 da Praia do Pontal
fonte revistauniversoPCD

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Piscinas acessíveis de Centros Esportivos da Prefeitura de São Paulo são reabertas

14 delas são adaptados com elevadores de acesso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida
Com a chegada da primavera, a Prefeitura de São Paulo reabriu, neste final de semana, as piscinas de Centros Esportivos para a prática de atividades aquáticas.

O que muitas pessoas não sabem é que elas são acessíveis para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, uma parceria das Secretarias Municipais de

Esportes e Lazer (SEME) e da Pessoa com Deficiência (SMPED).

Os espaços contam com elevadores de acesso. Existem piscinas de todos os tamanhos e profundidades, desde infantil até semi-olímpica e olímpica. Salva-vidas

capacitados trabalham nas unidades para garantir a segurança da população.

O horário de abertura das piscinas é das 08h às 17h, exceto às segundas que fecha para manutenção. Para frequentar o local, é necessário se associar ao

CE e fazer uma carteirinha. Basta levar um documento de identidade, comprovante de endereço e duas fotos 3x4.

O objetivo do programa é aproximar instituições do segmento para os equipamentos municipais de esporte que possuem acessibilidade, como elevadores para

piscinas, rampas e banheiros adaptados.

Confira a lista de Clubes Escolas com acessibilidade nas piscinas:

• CE Pirituba
• CE Jd. São Paulo
• CE Cambuci
• CE Vila Guarani
• CE Curuça
• CE Ipiranga
• CE Vila Santa Catarina
• CE Santana
• CE Campo Limpo
• CE Jd. Cabuçu
• CE Casa Verde
• Estádio Municipal Pacaembu
• CERET
• CEL Ermelino Matarazzo

Na cidade de São Paulo, 2,7 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. Para o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato,

é primordial estimular o uso de espaços públicos acessíveis: “Muitas vezes o munícipe com deficiência não pratica esportes, por não saber que os Centros

Esportivos possuem toda a estrutura necessária para incluí-los. Queremos ampliar esta divulgação, principalmente em instituições que atendam pessoas com

deficiência localizadas nas proximidades”.

Salvas vidas, um do lado esquerdo e outro do direito. No centro uma cadeira adaptda para a piscina. Atrás, a piscina do local.

Fotos: Divulgação SEME
fonte s m p e d

Decreto atualiza reserva de cotas para pessoas com deficiência

Candidatos podem utilizar tecnologias que o ajudem na prova de concurso públicos
A lei previa reserva de 5% dos cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência (PCDs), foi atualizada e publicada nesta terça-feira (25), no Diário

Oficial da União. O objetivo é garantir que os candidatos utilizem tecnologias que o ajudem na realização das provas e assegurar que tenham um ambiente

adaptado para recebê-los.

A nova regulamentação, que segue previsão da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), vale para concursos da Administração Pública Federal direta e indireta e

detalha trechos do decreto original editado em 1999, que ainda não trazia especificidades para este público.

“O decreto obriga a oferta de ambiente adaptado e a presença de uma equipe multidisciplinar cuidando destas situações. Antes, as pessoas iam realizar provas

e encontravam ambiente sem nenhuma adaptação e despreparados e era somente um médico que dava a palavra final sobre a efetivação da pessoa no cargo”, explicou

o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Pellegrini.

Pelo texto, um candidato com deficiência visual poderá agora fazer a prova em braille, com caracteres ampliados, gravada em áudio por um fiscal ou com

o uso de software de leitura de tela ou de ampliação de tela. Esse candidato também poderá pedir a ajuda de um fiscal para ajudar a transcrever as respostas.


Pessoas com deficiência auditiva também poderão fazer a prova gravada em vídeo por fiscal intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou pedir autorização

para usar aparelho auricular, inspecionado e aprovado pela organização do concurso público. No caso de deficiência física, será possível usar móveis e

espaços adaptados ou pedir também a ajuda de um fiscal para manusear a prova e transcrever respostas.

As fases dos concursos públicos ou dos processos seletivos em que forem usados esses serviços de assistência de interpretação por terceiros aos candidatos

serão registradas em áudio e vídeo e disponibilizadas nos períodos de recurso.

Qualquer necessidade de tratamento diferenciado para a realização das provas deve ser pedida durante a inscrição. O candidato com deficiência que precisar

de mais tempo do que o previsto para a conclusão da prova terá que apresentar uma justificativa acompanhada de parecer emitido por equipe multiprofissional

ou por profissional especialista.

Com exceção dessas novas possibilidades, a participação de quem tem alguma deficiência será nas mesmas condições da de outros candidatos no que se refere

ao conteúdo das provas, à avaliação e aos critérios de aprovação, ao horário e ao local de aplicação das provas e à nota mínima exigida.

Se não houver inscrição ou aprovação de candidatos com deficiência no concurso público ou no processo seletivo, as vagas reservadas poderão ser ocupadas

por candidatos sem deficiência. Outra mudança com o decreto de hoje foi sobre a distribuição dessa reserva de vaga em ofertas regionais.

“O percentual passa a ser aplicado pelo total de vagas previstas para a região e não sobre a fração destinada a cada município. Isto, porque, pela estratégia

anterior, a distribuição desse percentual poderia ser tão baixa que acabaria não contemplando a reserva em nenhum dos locais”, disse Pellegrini.

Fonte:
EBC – Agência Brasil Site externo

Só com liminar: mães lutam para que planos de saúde paguem terapia para autismo

A terapia ABA começou a se popularizar no Brasil nos últimos anos, mas seu acesso ainda é restrito e esbarra em falta de informação e burocracias

Heitor tinha pouco mais de dois anos de vida quando foi diagnosticado com
transtorno do espectro autista
(TEA). No momento em que sua mãe, a paulista Josiane de Paula Mariano, recebeu a notícia, ela ainda não sabia, mas ali começava uma luta que envolvia não

só as dificuldades para se dedicar mais ao filho como lidar com um sistema de saúde despreparado.
A não existência de protocolos, um rol de procedimentos limitados, falta de profissionais especializados e pouca informação marcam o cenário do atendimento

à pessoa com o transtorno no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças são autistas no mundo e, segundo

pesquisa do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de abril deste ano, nos Estados Unidos, 1 em cada 59 crianças de oito anos têm autismo. Não

existem dados específicos do Brasil.

Duas cartilhas do Ministério da Saúde dão as diretrizes para o tratamento de pessoas com TEA, que focam equipes multidisciplinares e atendimento individualizado,

tanto na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na saúde suplementar. Uma delas é a Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com TEA e a outra

é a Linha de cuidado para atenção às pessoas com TEA e suas famílias na rede de atenção psicossocial.

Entretanto, não há protocolos que digam quais métodos e passos devem ser aplicados no tratamento desses pacientes. E, para quem não depende da rede pública

e custeia um convênio particular, a situação não fica mais fácil – ter acesso a todos os tratamentos exige trâmites burocráticos e vagarosas batalhas judiciais.

Essa foi a situação encontrada por Josiane e seu filho Heitor. Durante dois anos, o menino passou pelo tratamento que o plano disponibilizava, até que,

em conversa com pais e pesquisas, ela descobriu a tal terapia ABA. Contatou o seu plano de saúde pedindo o custeio, que se negou justificando que as terapias

de análise do comportamento não estão no rol de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde (ANS).

O ABA que Josiane ouviu falar é, na verdade, a sigla em inglês da análise do comportamento aplicada, um método de intervenção que pode ser usado em muitas

esferas da sociedade, inclusive em terapias para autistas. O profissional responsável é um analista do comportamento, geralmente psicólogos, terapeutas

ocupacionais, psicopedagogos e fonoaudiólogos.

“Não existe uma estratégia única, porque ABA é uma ciência aplicada de maneira diferente para cada paciente”, detalha Luiza Guimarães, psicóloga que trabalha

com crianças com TEA usando a abordagem da ABA. “O trabalho é totalmente individualizado e inclui uma série de estratégias para o ensino da criança. O

ABA foca no aumento de repertórios que a criança tem déficit. Por exemplo, ela não consegue pedir por itens, como água, então a gente cria estratégias

de pedidos que vão desde a comunicação alternativa, ou treinos de fala. Ou repertórios que a gente quer que diminuam, como comportamento agressivo, de

bater na intenção de comunicação”.

“A gente vai tentar sempre criar estratégias que possam diminuir esses comportamentos que são problemas na vida do indivíduo e aumentar aqueles [comportamentos]

que precisam chegar a um nível mais funcional. Os resultados são surpreendentes, ela sempre vai apresentar alguma melhora de aumento de repertório”, fala

Luiza, ressaltando que a análise de comportamento aplicada pode ser usada para todas as idades, mas que, quanto mais precoce o início do tratamento, que

deve ser intensivo e regular, melhor.

Josiane entrou com uma ação judicial e, cerca de um mês depois, conseguiu uma liminar favorável para começar a terapia ABA. “Foi o único tratamento no

qual eu vi evolução de fato no meu filho. Ele voltou a falar, conseguiu desenvolver várias habilidades que não tinha. Hoje, o Heitor vai fazer oito anos

e frequenta uma escola regular e tudo isso é fruto de ter começado um tratamento adequado desde cedo”, celebra a mãe. Heitor, ela diz, tem uma rotina intensa:

faz terapias ABA todos os dias, tem sessões de terapia ocupacional, fonoaudiologia e hidroterapia.

A advogada especializada em direito à saúde Estela Tolezani, explica que os planos negam o reembolso de terapias específicas ou limitam o número de sessões

por causa do rol da ANS, mas isso está errado: “Os planos tratam o rol como se fosse taxativo, o direito do cliente considera que ele é exemplificativo

e, felizmente, esse é o entendimento do judiciário. Então tem que entrar na Justiça para conseguir a cobertura integral”.

A especialista conta que, por isso, quase a totalidade dos casos que pedem o custeio pelo plano das terapias específicas para autistas tem resultados favoráveis

aos clientes. “A pessoa precisa do profissional especializado, porque quem não é especializado para atender pacientes com TEA não vai suprir a necessidade”,

comenta.

Assim como Josiane, Vivianne Abrilio também teve de batalhar na Justiça para conseguir direito às terapias as quais Miguel, hoje com três anos, tem direito.

Durante a introdução alimentar, antes de completar um ano de idade, Miguel começou a recusar muitos alimentos. “Eu tenho um registro dele com sete meses

e alguns dias, quando ele comeu fruta pela última vez. A partir de então, todas que a gente tentou, ele vomitou”, lembra.

Ela bateu na porta de muitos consultórios médicos sem obter respostas satisfatórias, até que uma gastropediatra levantou a hipótese do autismo. Aos dois

anos, Miguel foi diagnosticado por uma neuropediatra que indicou a terapia ABA. “Fui atrás e vi que era tudo muito caro. Conversamos com uma clínica especializada,

que informou que o plano tinha de pegar as terapias. Então, entrei com uma ação e, por meio de uma liminar, consegui o custeio”, relembra Vivianne.

Crianças autistas ainda têm dificuldades para ter acesso a tratamento adequado. Foto: REUTERS/Enrique de La Osa

A análise do comportamento aplicada ainda é pouco discutida no Brasil, mas nos Estados Unidos é muito popular tanto na oferta de serviços de saúde na prática

– é comum ver profissionais especializados acompanhando crianças com TEA durante o dia todo, em casa e na escola – quanto na pesquisa científica. Aliás,

foram lá que nasceram os primeiros estudos sobre o assunto, na década de 1960. Nos anos 1980, começou a ser analisado como pessoas com autismo poderiam

se beneficiar da análise comportamental.

Pouco conhecida pelas pessoas de fora da área da saúde ou sem um parente com TEA, para quem está inserido nesses universos a ABA é muito comum e alvo de

discussões cada vez mais frequentes entre os órgãos de saúde suplementar.

O médico Cadri Massuda, representante da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), explica que as operadoras ainda estão aprendendo, pois em

meio ao que ele chama de “excesso de liminares”, há falta de informação sobre os profissionais envolvidos, o tempo necessário de terapias e a exigência

ou não de especialização.

“O problema não é só para o método ABA, é para o autismo no geral. Está surgindo uma série de métodos, existe uma espécie de cartel de clínicas que está

se aproveitando desse momento, existe um esquema de escritórios jurídicos se especializando em liminares desse tipo”, acusa Massuda.

Por isso, ele conta que representantes de planos de saúde e órgãos judiciais já estão em conversas para definir requisitos e protocolos. “Há necessidade

de avaliações constantes para ver se há ou não melhora. Quem pode fazer? Precisa de um curso específico? Quanto tempo dura? Ainda estamos aprendendo. A

partir do momento em que essas questões forem definidas, acaba o problema das liminares”, fala.

Apesar de a terapia ABA ser aplicada por profissionais como psicólogos, psicopedagogos e terapeutas ocupacionais, apenas médicos podem prescrevê-la e definir

o número de sessões e duração do tratamento, por meio de laudos e avaliações regulares para verificar avanços.

O representante da Abramge diz que o próximo passo é incluir profissionais de diversas especialidades com habilidades para tratar pessoas com TEA na rede

credenciada, já que hoje apenas clínicas particulares especializadas costumam oferecer o tratamento. “Estamos buscando profissionais dentro de casa. Se

eu tenho essa demanda, vou usar a minha equipe para fazer o tratamento”, diz. “Isso nos preocupa porque está se diagnosticando cada vez mais. E, se aumenta

o custo, todo mundo vai ter que pagar por isso, a sociedade vai ter que dividir essa conta”.

Atualmente, o rol da ANS garante aos pacientes autistas cobertura obrigatória de consultas e sessões com fonoaudiólogo (96 por ano), psicólogo ou terapeuta

ocupacional (40 por ano) e psiquiatra (ilimitado).

Enquanto não há regulamentação sobre isso, as mães lutam como podem para que seus filhos tenham acesso a terapias adequadas. Há seis meses, Miguel tem

sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional e terapia ABA, todas focadas em TEA. É uma rotina intensiva: são três horas por dia, de segunda a sexta,

mas os aprendizados já começam a despontar. Miguel sempre se deu bem com os números, com menos de um ano já sabia contar até dez. Prefere os adultos às

crianças.

“Ele não gosta de brincar, quer brincar falando do alfabeto, fazendo contas. Ele pegava os carrinhos e fazia uma fila por tamanho, cor, organizava, não

sabia brincar”, conta a mãe. A terapia está mudando isso. “Ele melhorou a capacidade de perceber o outro. Antes, quando você chamava, ele não olhava, não

atendia. Agora ele vai, pega o carrinho, imita o som. Ele não pedia para ir ao banheiro, agora já pede. É como se ele estivesse aprendendo a ser criança”,

comemora a mãe.

Josiane conquistou uma sentença favorável no primeiro processo, mas há alguns meses teve início uma nova ação. Dessa vez, a luta é para conseguir profissionais

de fonoaudiologia e terapia ocupacional especializados no atendimento a autistas. “Hoje, ele precisa de evoluções no tratamento. Eu não estou desmerecendo

nenhum dos profissionais que atendem pelo plano, eles são muito capacitados. Só estou querendo que o plano pague profissionais especializados na área.

Não é uma cura que eu quero, é uma condição, não vai haver cura. Eu só quero qualidade de vida para o meu filho, que ele seja independente e se desenvolva”,

desabafa.

Fonte:
https://www.terra.com.br/

terça-feira, 25 de setembro de 2018

No Maranhão, Comissão de Acessibilidade e Inclusão lança Cartilha sobre o tema

Publicação está disponível na guia Responsabilidade Socioambiental, dentro de TRE
Para celebrar o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, a Justiça Eleitoral maranhense e a Comissão que trata do assunto, lançaram

uma nova identidade visual baseada na mudança feita no símbolo internacional usado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O novo símbolo, chamado de The Acessibility (a Acessibilidade), tem o intuito de ser neutro para não determinar nenhuma deficiência específica. “A ideia

é que o eleitor com deficiência, ao visualizar o símbolo, saiba que a Justiça Eleitoral está presente trabalhando para o pleno exercício de seus direitos

políticos. Aproveitamos para agradecer à Seção de Editoração e Publicações que criou nossa nova marca”, explicou Syssyara de Maria Gomes Ferreira, servidora

que coordena a Comissão.

Outra novidade lançada neste 21 de setembro de 2018 pela Comissão de Acessibilidade e Inclusão, junto com a Escola Judiciária Eleitoral do TRE-MA, é a


Cartilha de Orientação (formato PDF) Site externo,
que tem o objetivo de despertar o interesse das pessoas com deficiência para o exercício da cidadania, bem como orientar os servidores e a sociedade quanto

às formas de melhor atendimento. A publicação faz um histórico de como os direitos políticos das pessoas com deficiência foram criados no Brasil e no mundo,

apontando ainda as iniciativas criadas no âmbito da Justiça Eleitoral para assegurar o direito delas votarem e serem votadas.

A Cartilha ainda dá dicas básicas de como atender bem pessoas com deficiência, seja motora, visual, auditiva ou intelectual, destacando que elas são, antes

de mais nada, pessoas. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que lutam por seus direitos,

que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades,

evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana;

Iniciativas do Regional para melhorar a acessibilidade nas eleições:

– Adoção dos requisitos de acessibilidade nos termos da norma técnica em vigor na execução de obras de construção, ampliação ou reforma de edifícios pertencentes

à Justiça Eleitoral do Maranhão;

– Vistorias nos locais de votação a fim de identificar problemas relacionados à acessibilidade;

– Acesso à reserva de vagas de estacionamento mais próximas dos locais de votação;

– Ações sociais destinadas a eleitores com deficiência intelectual nas escolas, uma vez que mesmo os interditados pela Justiça permanecem com os direitos

políticos válidos;

– Fornecimento de fones de ouvido para atender às seções especiais eleitorais;

– Treinamento de mesários quanto à prioridade no atendimento às pessoas com deficiência e o direito ao voto assistido;

– Identificação dos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida no cadastro
nacional de eleitores;

– Orientação às zonas eleitorais quanto à disposição dos objetos na seção especial com intuito de evitar acidentes e facilitar a circulação dos eleitores

e acompanhantes;

– Tornar os endereços eletrônicos do TRE-MA, na intranet e na internet, mais acessíveis e com mais informações sobre acessibilidade;

– Orientar para que seções especiais funcionem, prioritariamente, no andar térreo e próximo aos acessos de entrada;

– Firmação de convênios com os órgãos competentes para assegurar a oferta de vagas de estacionamento reservadas para pessoas com deficiência nos locais

de votação;

– Presença de pessoas com formação em Libras nos locais de votação com maior demanda.

– Orientação de acesso dos eleitores ao local de votação preferencialmente por portões que não tenham barreiras como escadas ou batentes e que sejam largos

o suficiente para passar uma cadeira de rodas.

Fonte:
Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão Site externo

ONG oferece cursos Gratuitos para dEFICIENTES do ABC

Serão oferecidas 100 bolsas de estudos gratuitas, nos cursos de Telemarketing, Atendente de Farmácia, Operador de Caixa, Hotelaria, Agente de Turismo...entre

outros. Os cursos foram selecionados após pesquisa que apontaram a necessidade do mercado na região do grande ABCD com intuito de promover o empoderamento

individual na procura de novas oportunidades.

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de cidadãos historicamente excluídos, pela promoção e realização de ações de educação para qualificação

profissional e pessoal na inclusão digital e de mercado de trabalho no ABCD, é a missão do Projeto Adote um Cidadão que há 19 anos vem qualificando dEficientes

e Jovens com cursos profissionalizante, informática e idiomas.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de setembro por meio do telefone 4124-8777 e ou pelo e-mail.
adoteumcidadao@terra.com.br
; a sede do Adote
está localizada na rua Domingos João Balottin, 46 – sala 55 – centro – São Bernardo do Campo.

O projeto Adote um Cidadão, de responsabilidade social e pessoal, capitaneado há 19 anos pelo empreendedor social Antonio Carlos Veiga e amigos, não conta

com dinheiro público para suas ações, e procura fazer a diferença com resultados efetivos à comunidade do ABCD.

O objetivo é dar a esses cidadãos condições equitativas de participação no mercado de trabalho, por meio da sua inclusão digital, proporcionando-lhes acesso

à tecnologia de comunicação e a processos de qualificação profissional. "Despertamos neles a autoconfiança e determinação, predicados fundamentais para

que eles possam enfrentar novos desafios e desenvolver outras habilidades. E, por fim, oferecemos oportunidades de uma real inserção social" afirma Veiga.

Localizada em São Bernardo do Campo, beneficia gratuitamente, dEficientes físicos e mentais, cidadãos provenientes de famílias de baixa renda e cidadãos

da terceira idade.
fonte ABCdoABC - Site de Notícias

Prefeitura de São Paulo inaugura postos de atendimento da Central de Intermediação em Libras em celebração ao Dia Nacional do Surdo

Na semana comemorativa da data, seis serviços municipais recebem a tecnologia que faz a intermediação entre munícipes surdos e serviços públicos
Em comemoração ao Dia Nacional dos Surdos, celebrado dia 26 de setembro, a Prefeitura de São Paulo inaugura seis postos de atendimento presencial da Central

de Intermediação em Libras (CIL) em algumas regiões da cidade.

A CIL, administrada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), é um serviço de intermediação em Português/Libras, por meio de vídeo chamada,

que permite a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e servidores públicos. Com a instalação do sistema, os equipamentos municipais poderão

atender o público surdo e com deficiência auditiva com interpretação em tempo real.

Nos dias 24, 25 e 26, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da Vila Mariana, Ipiranga e Lapa receberão a tecnologia. Já no dia 27, a unidade

do Tatuapé do SEBRAE será contemplada.

Dia 28 de setembro, pela manhã o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, além de inaugurar o atendimento presencial da CIL recebe a oficina contação

de história com audiodescrição e Libras. À tarde, será a vez da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada no Campo Limpo.

De abril a setembro de 2018, a CIL já realizou 3.120 atendimentos a munícipes com deficiência auditiva. Os temas de maiores solicitações são jurídico,

saúde e direitos humanos.

“O objetivo da CIL é promover a autonomia das pessoas com deficiência auditiva. A Prefeitura de São Paulo tem um papel fundamental de garantir o cumprimento

dos direitos e inclusão das pessoas com deficiência, apresentando um projeto reformulado e com o apoio da comunidade surda”, explica o secretário municipal

da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

Dia Nacional do Surdo

Setembro foi escolhido pelos surdos para lembrar a luta pelos seus direitos. Diversas comemorações são realizadas neste mês, como o Dia Internacional das

Línguas de Sinais (10) e o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21). Já o Dia Nacional do Surdo é a data de fundação do INES – Instituto Nacional

de Educação de Surdos, em 1857.
Confira a agenda de inauguração:

24/09 - 10h - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Vila Mariana (Rua Madre Cabrini, 99)

25/09 - 10h - Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Ipiranga (Rua Taquarichim, 290)

26/09 - 14h Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Lapa (Rua Caio Graco, 421/423)

27/09 - 14h – SEBRAE TATUAPÉ (Rua Itapura, N° 270)

28/09 - 12h - Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Av. Inácio Monteiro, 6900 – Cidade Tiradentes)

28/09 - 14h - Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Limpo (Rua Teresa Mouco de Oliveira, 121)

Sobre a Central de Intermediação em Libras

O serviço realiza a intermediação na comunicação entre pessoas com deficiência auditiva, surdos e surdocegos no atendimento em qualquer serviço público

instalado na cidade de São Paulo, coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

A sede da Prefeitura de São Paulo, a Defensoria Pública e a São Paulo Turismo já contam com o Posto de Atendimento da Central de Intermediação em Libras.


Modalidades de Atendimento

Online - os munícipes com deficiência auditiva poderão fazer download do aplicativo “CIL – SMPED”, disponível gratuitamente para celulares e tabletes Android

ou IOS e computadores, via website. Quando acionado, o serviço faz a mediação entre surdo e intérprete.

Download Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.icom.smped.android

Download Site:
https://v3.icom-libras.com.br/w/smped/webview/
Presencial - De segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 9h às 17h. As solicitações e agendamentos poderão ser feitas pessoalmente ou por telefone

e WhatsApp pelo (11) 96470- 4414. Já o atendimento presencial e in loco são realizados das 9h às 17h pelo e-mail:
agendamentocil@prefeitura.sp.gov.br
 ou
contatocil@prefeitura.sp.gov.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Modelo amputada fica em 3º lugar no Miss Itália

Chiara Bondi, 18 anos, foi insultada nas redes sociais

Chiara Bondi, de 18 anos, é a primeira modelo amputada a disputar o concurso Miss Itália. Concorrendo com outras 32 candidatas na noite desta segunda-feira,

17, ela ficou em terceiro lugar. A vencedora foi Carlotta Maggiorana.

Segundo jornais locais, Chiara era uma das favoritas ao prêmio e representa “a diversidade nos concursos de beleza”.

Chiara tinha 13 anos quando sofreu um acidente de moto e perdeu a perna esquerda. Mais do que vencer o concurso, a modelo quer inspirar outras meninas

e mulheres a competirem de igual para igual.

“Estou fazendo tudo isso para mostrar às pessoas que uma garota sem um membro pode competir como todos os outros, que a diversidade não é vinculativa,

que a vida nunca é interrompida e é sempre bonita”, disse a italiana.

Apesar do grande apoio que tem recebido, Chiara também foi vítimas de xingamentos nas redes sociais. “Eles votam em você porque você é aleijada”, escreveu

uma usuária do Instagram.

A modelo, porém, não se abalou.

“Sinto muito por ela, porque vou sentir falta de uma perna, mas ela não tem cérebro nem coração, e essas são as únicas duas qualidades reais que, na minha

opinião, contam”, respondeu Chiara.
Por: Por Equipe Versar
Fonte:
https://www.revistaversar.com.br/chiara-bondi/

EXPOCINE 2018 TERÁ AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS vai ser dia 3 a 5 outubro

A ExpoCine 2018 contará com recursos de acessibilidade de audiodescrição e tradução em LIBRAS para as palestras dos dias 3,4 e 5 de outubro. A novidade

é uma parceria com a Acensia, startup de acessibilidade que nasceu da ONG Instituto Sensorial.

ExpoCine 2018: mãos gesticulando em Libras

Danielle Franco, CEO da Acensia, explicou que haverá o revezamento de intérpretes ao longo das palestras e que serão dois audiodescritores nas cabines

falando simultaneamente com o conteúdo. Além disso, a audiodescrição irá descrever toda a ambientação da sala, a aparência dos apresentadores, e os slides.

No total serão oito palestras.

"É um projeto piloto junto com a Ancine. Ano passado haviam três surdos na ExpoCine e a agência teve uma grande dificuldade com isso. Esse ano queremos

contemplar o público com deficiência, e também os técnicos, cineastas, roteiristas e diretores que possuem deficiência. Porque eles não podem estar inseridos

em um evento internacional falando sobre cinema?", reforça.

"Com a lei de acessibilidade de conteúdo a entrar em vigor ainda em novembro deste ano, o mercado brasileiro está aprendendo a lidar com a questão legislativa,

as normas técnicas e regras da ABNT. “Como contratar? Como ir atrás de empresas idôneas? Esses profissionais têm que ser certificados? É uma nova profissão

para o Brasil, só faz cinco anos que a acessibilidade começou a vigorar. Estamos dando a acessibilidade para todos, engajando um novo público, e tem que

ser algo com qualidade, se adaptando ao universo de cinema", conta.

No ano passado a Acensia realizou uma pesquisa com mais de 200 deficientes visuais e auditivos de todo o Brasil. A ideia era entender o quanto esse público

vai ao cinema e o porquê não frequenta o cinema. Para 2019 a startup pretende expandir a entrevista para mil pessoas. "Percebemos o quanto os deficientes

se interessam em cinema, e o quanto isso pode renovar o público. Porque eles acabam trazendo um público maior, pois o deficiente não vai sozinho ao cinema,

vai sempre com a família ou os amigos. De duas a três pessoas. E isso dentro de um mês é quase que 20% de público a mais", finaliza.

No dia 5 de outubro, a última palestra da ExpoCine 2018 será ainda mais especial pois terá a apresentação de Federico Sykes, gestor cultural que é surdo.

O profissional irá debater os desafios e potenciais da geração de conteúdos dedicados a deficientes auditivos e visuais.

A Expocine 18 ainda está com as inscrições abertas.

Fonte: Portal Exibidor.

Prefeitura de São Paulo anuncia atendimento especializado a pessoas com deficiência vítimas de violência

Parceria entre as Secretarias Municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e da Pessoa com Deficiência tem apoio da 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa

Quase 60% das pessoas com deficiência que já registraram boletins de ocorrência na cidade de São Paulo é do gênero feminino. Além disso, pessoas com deficiência

física representam quase metade das vítimas de violência no município (48,2%) que fizeram denúncias à 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência

do Estado (DPPD).

Com base nesses dados, a Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e da Pessoa com Deficiência

(SMPED), anuncia nesta quinta-feira, 20 de setembro, parceria com a 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, para dar

suporte aos munícipes com deficiência que sofreram agressões, estupro, violência doméstica e maus-tratos.

O programa tem como objetivo facilitar o acesso das vítimas à rede municipal de serviços, disponibilizando orientações psicológica, jurídica e encaminhamentos

a outros setores com o apoio de membros do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo (CMPD-SP).

Para o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a parceria dos poderes Municipal e Estadual é essencial no suporte às vítimas: “Muitas

vezes pessoas com deficiência não têm conhecimento sobre seus direitos ao atendimento por parte do poder público em casos gravíssimos como esses. A união

entre Estado e Município vai permitir que os cidadãos sintam-se acolhidos em um momento de vulnerabilidade”.

"A atuação conjunta das duas secretarias na apuração desses casos de violência visa fortalecer ainda mais o nosso foco que é de garantia de direitos",

declara a Secretária-adjunta Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, Gitane Natache Saraiva Leão

Desde maio de 2014, até julho de 2018, foram registrados em todas as Delegacias da capital 15.602 boletins de ocorrência, envolvendo mais de 15.770 vítimas

com deficiência. Destes casos, foram registrados 183 crimes.
Número de boletins registrados por ano:

• 2014: 3.063
• 2015: 4.166
• 2016: 2.916
• 2017: 3.693
• 2018 (até julho): 1.932

Acesse todos os dados em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Dados%20viol%C3%AAncia%20PCD(1).pdf

Crimes sexuais contra menores

Ainda de acordo com as informações dos boletins de ocorrência, adolescentes são as principais vítimas de crimes sexuais (73,6%), que, em sua maioria, foram

cometidos contra pessoas do gênero feminino (63,4%) e com deficiência intelectual (68,9%). O estupro de vulnerável foi registrado em 122 dos 235 BOs.

“Considerando que a criança e o adolescente com deficiência são duplamente vulneráveis, nós pedimos que a população fique atenta aos sinais de que um menor

está sendo vítima de abuso sexual e denuncie pelos meios disponíveis. Não se calem, procurem a DPPD ou a delegacia mais próxima à sua residência!”, orienta

a Delegada de Polícia Titular da Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência, Dra. Samanta Rihbani Conti.

Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo

Fundada em 2014, a Delegacia é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência com a Secretaria da Segurança

Pública do Estado de São Paulo.

O órgão possui uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, sociólogos e policiais, formando um Centro de Apoio Integrado.

Além disso, intérpretes de Libras também atuam no atendimento, garantindo acessibilidade comunicacional a todas as pessoas.

As denúncias de crimes contra pessoas com deficiência devem ser feitas através dos telefones: Disque 100 ou pelo 181. Já os boletins de ocorrência deverão

ser feitos na própria Delegacia, localizada na Rua Brigadeiro Tobias, nº 527 - Térreo - São Paulo-SP.

O Disque Direitos Humanos (Disque 100), é um canal de comunicação da sociedade civil com o poder público ligado a proteção de crianças e adolescentes com

foco em violência sexual. O serviço possibilita avaliar a violência e orientar a elaboração de políticas públicas. Já o Disque Denúncia 181, da Secretaria

da Segurança Pública, permite que qualquer pessoa forneça à polícia informações sobre delitos e formas de violência, com absoluta garantia de anonimato.

fonte s m p e d

sábado, 22 de setembro de 2018

Taxi acessível pelo mundo. Locomoção sem barreiras.

por
Ricardo Shimosakai
Existem taxis com plataformas elevatórias e com rampas. No Brasil, praticamente somente as grandes cidades possuem taxis acessíveis, mas no exterior é

possível encontrar em maior quantidade. O cálculo da tarifa é feito tendo base a quilometragem percorrida e o tempo gasto na viagem. É possível ter uma

idéia do preço cobrado através do cálculo feito em aplicativos como o
tarifadetaxi

Alguns usuários de cadeira de rodas não necessitam exatamente de um taxi acessível, pois tem facilidade para entrar no carro sozinho, e sua cadeira de

rodas é fácil para dobrar ou desmontar, e guardada no porta-malas ou no banco traseiro do carro.

Há vários taxis que utilizam GNV (gás natural veicular) como combustível, onde tanques são instalados, muitas vezes no porta-malas, diminuído o seu espaço.

Assim, muitos taxistas acreditam que não conseguem levar um passageiro em cadeira de rodas, por causa do espaço reduzido no porta-mala. Mas isso é falta

de informação e prática, pois a maioria das cadeiras de rodas, principalmente as manuais, cabem em qualquer modelo de carro.

Muitas vezes eu oriento em como desmontar e colocar minha cadeira de rodas, e se por algum motivo não couber no porta-malas, ainda é possível colocar no

banco traseiro, sem danificar ou sujar o estofamento do banco.

Basicamente, há dois tipos de acessibilidade para os automóveis que trabalham como taxi. O mais antigo é uma plataforma, onde a cadeira de rodas é levantada

até o nível do carro. Taxis com esse tipo de equipamento por enquanto só são encontrados no Fiat Doblô. A outra adaptação é uma rampa, onde a cadeira de

rodas entra por essa rampa colocada na parte traseira dos veículos, que por enquanto são encontrados em Chevrolet Spin.

Na polêmica disputa entre taxi e Uber, a segunda opção, por enquanto, só possui veículos acessíveis no exterior. Veja mais sobre isso em
Serviços extras que Uber e empresas afins prestam pelo mundo

Abaixo, alguns links de empresas que trabalham com táxi acessível:

São Paulo
Taxi Acessível SP
Paulista Taxi
Taxi Fácil

Rio de Janeiro
Especial Coop Taxi RJ

Santos
Disk Taxi Santos

Teresina
Tele Taxi Teresina

Belo Horizonte
Acessível Taxi BH
BH Taxi Acessível
BH Taxi Cadeirante

Fortaleza
Taxi Adaptado Fortaleza

Porto Alegre
Taxi Acessível de Porto Alegre

Recife
Acesso Fácil Aurora

Londres, Inglaterra
The London Taxi

Nova York, Estados Unidos
Accessible Dispatch

Lisboa, Portugal
Cooptáxis Portugal

Paris, França
G7 Access

Tokyo, Japão
Tokyo Taxi Center

Barcelona, Espanha
Taxi amic

Sydney, Australia
NSW Taxi

Toronto, Canada
Blue and White Taxi

Amsterdã, Holanda
staxi

Melbourne
13cabs
Silver Top

Evento em shopping e MetrôRio oferecem empregos para pessoas com deficiência no Rio de Janeiro/RJ

Via Parque Shopping, na Barra, recebe o evento ‘Oportunidades Especiais’ até o dia 27 deste mês. Oportunidades são para postos do nível Fundamental até

o Superior

Rio – Até o dia 27 deste mês, o Via Parque Shopping, na Barra, recebe o evento ‘Oportunidades Especiais’, que oferece vagas de emprego para pessoas com

deficiência. As oportunidades são do nível Fundamental até o Superior. Profissionais podem concorrer para vagas em oito empresas, como o ClubMed, a Tim,

a Coca-Cola e o McDonald’s. Há, também, vagas para jovens a partir de 14 anos pelo Programa Jovem Aprendiz.

Para concorrer às vagas oferecidas, os interessados devem comparecer no estande do evento de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das

13h às 21h. O candidato deve ter informações básicas para cadastro, como o seu tipo de deficiência, experiência profissional e cursos de qualificação realizados.


A Tim, por exemplo, está com vagas para profissionais que tenham Ensino Médio completo. A empresa oferece remuneração compatível com o mercado e benefícios.


Quem também está com vagas abertas para pessoas com deficiência é o MetrôRio. As oportunidades são para auxiliar de operação. O candidato precisa ter a

Classificação Internacional de Doenças e o laudo atualizado que comprove a deficiência.

Além disso, é necessário ter Ensino Médio completo e experiência com atendimento ao público ou atividades similares. O horário inicial de trabalho é de

segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, com curso de formação e possibilidade de crescimento na empresa, com aumento da carga horária para 8 horas por dia,

em regime de escala.

Por: Jornal O Dia
Fonte:
https://odia.ig.com.br/economia/empregos-e-negocios/2018/09/5574493-evento-em-shopping-e-metrorio-oferecem-empregos-para-pessoas-com-deficiencia.html

Festival O QUE MOVE VOCÊ?, celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro/RJ

A Cidade das Artes vai realizar, no dia 23, entre 10h e 18h, o Festival O Que Move Você? evento multicultural em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa

com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro. Uma das grandes atrações da iniciativa é a remontagem da exposição de cadeiras de rodas, vista por mais

de 1 milhão de pessoas durante as Olimpíadas do Rio, no Boulevard Olímpico. A Wheelchair Parade é um produto cultural da Embaixadores da Alegria, organização

social que utiliza a arte, a cultura e o samba como instrumentos de inclusão social.

O objetivo do Festival é oferecer shows, performances e oficinas de artes gratuitas para pessoas com e sem deficiência. A ideia é celebrar a diversidade,

a inclusão sem o olhar de vitimização ou pena, gerando novos conhecimentos sobre o mundo da pessoa com algum tipo de deficiência e seus familiares. A ENTRADA

É FRANCA.

A ONG ONE BY ONE, que tem como meta proporcionar mobilidade para crianças de baixa renda com necessidades especiais, realizará atividade na Sala de Leitura,

com a exposição Roda de Cores, a partir das 11h, além de uma grande oficina de artes, no dia do evento. Também acontecerá um bazar organizado por Mariana

Uhlmann.

A banda carioca Whipallas vai apresentar música-tema do Festival: “O que move você?”. Outra atração será Luis Otávio, tecladista cego, que integra a banda

do Programa “Adnight”, de Marcelo Adnet.

(ATRAÇÕES)
PULSAR COMPANHIA DE DANÇA
A Pulsar Companhia de Dança é formada por bailarinos com e sem deficiência e tem como objetivo causar no espectador um olhar diferenciado em relação à

multiplicidade dos indivíduos a partir da estética da dança. Assim, sua proposta artística é fazer uma arte que transcende as diferenças, onde a identidade

de cada intérprete é fonte de criação.

Além disso, contribui ativamente para a discussão sobre a Carioca Sobre Rodas: O projeto existe desde 2002 através da idealização e coordenação da pentacampeã

brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas, Viviane Macedo, que é realizado na Escola Carioca de Dança. Por todo esse tempo crianças e adolescentes

cadeirantes tiveram a incrível oportunidade de experimentar os benefícios que a dança de salão trouxe para suas vidas através a inclusão social com os

andantes, além dos benefícios físicos e psicológicos.

DANÇA CIGANA COM BAILARINOS COM SÍNDROME DE DOWN
Dança Cigana com bailarinos com Síndrome de Down: trabalho artístico desenvolvido pela professora de dança cigana Dvorah com objetivo de estimular a coordenação

motora fina e intelectual via a expressão corporal dos bailarinos com síndrome de down. Entre as apresentações feitas pelo grupo estão: Avenida Sapucaí

com a Embaixadores da Alegria, eventos da SSD (Sociedade Síndrome de Down).

O GIGANTE LEO
Conhecido como Gigante Leo, Leonardo Reis, fez sua estreia no stand-up comedy em 2010, no grupo Comédia Carioca, embora faça teatro desde os nove anos

de idade. Ele começou a ganhar projeção nacional em 2011 ao ser o vencedor da regional Sudeste II e o vice-campeão geral do 1º Campeonato Brasileiro de

Stand-up Comedy, promovido pelo festival Risadaria, maior evento do humor da América Latina. No ano seguinte, em 2012, foi o campeão do Prêmio Multishow

de Humor sendo a nova revelação do canal Multishow. Gigante Leo já dividiu o palco com humoristas consagrados, como Leandro Hassum, no espetáculo Lente

de Aumento, Fábio Porchat, Marcos Veras, Mauríco Manfrini (Paulinho Gogó) e Sérgio Malandro. Nos mais recentes trabalhos, teve participação do longa-metragem

“Altas Expectativas” como personagem protagonista “Décio” com direção de Pedro Antônio e Álvaro Campos e produção de 2 Moleques e co-produção Globo Filmes

(gravado em 2015).

TEATRO PRIORIT
O Instituto Priorit tem como propósito o tratamento transdisciplinar de crianças e adolescentes com TEA (transtornos do espectro autista), TDAH (transtorno

do déficit de atenção e hiperatividade), outros transtornos comportamentais, afetivos, de linguagem ou de aprendizagem.

GRAVAÇÃO DE CLIPE
Gravação do clipe “O que move você?”: com a direção de Rogério “Papinha” Gomes, as cenas do evento irão fazer parte do clipe oficial do projeto Wheelchair

Fest, dos Embaixadores da Alegria em parceria com a banda Whipallas.

COMO CHEGAR À CIDADE DAS ARTES ATRAVÉS DA ACESSIBILIDADE DO TERMINAL ALVORADA <

Ao desembarcar de BRT ou ônibus convencional no Terminal Alvorada, escadas rolantes ou elevadores exclusivos para prioridades levam até a passagem subterrânea

que sairá dentro da Cidade das Artes. São três elevadores. Eles estão localizados em estruturas vermelhas nas plataformas A, B e C. Do terminal para a

Cidade das Artes, há ainda outro elevador exclusivo para cadeirantes. O terminal é todo equipado com piso tátil. As pessoas com necessidades especiais,

tem direito a gratuidade na passagem juntamente com um acompanhante.

> ROTEIRO <
SALA DE LEITURA – 10h às 13h

ONG “One by One”

ATIVIDADES E EXPOSIÇÃO “Roda de Cores”

> PAOLLA OLIVEIRA

ESPLANADA – 14h às 15h

Demonstração de Time de rugby

GRANDE SALA : 16h às 18h

FOYER: Exposição de cadeiras de rodas “Wheelchair Parade”

Abertura: Dança boneco de LED (cortina fechada)

> DANIELE SUZUKI
CLODOALDO SILVA (atleta / nadador)

> ARNALDO CESAR COELHO
SHOW DA BANDA WHIPALLAS e Luis Otávio (pianista cego)

> ERIBERTO LEÃO
TEATRO PRIORIT

> MARCELO SERRADO
> GIGANTE LEO
Carioca Sobre Rodas

> PAULO VILHENA
DANÇA CIGANA

> ARLINDO LOPES
GRUPO PULSAR

>CRIS VIANNA
BATERIA DE ESCOLA DE SAMBA EMBAIXADORES DA ALEGRIA

**** ENTRADA GRATUITA ****
fonte Universo PCD

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Feirão de empregos para pessoas com deficiência ocorre neste sábado em Florianópolis

Feirão de empregos para pessoas com deficiência ocorre neste sábado em Florianópolis Luís C. Kriewall Filho/Especial

Foto: Luís C. Kriewall Filho / Especial

Começou nesta segunda-feira a Semana Inclusiva Grande Florianópolis, voltada aos direitos da pessoa com deficiência. A programação, com seminário, feirão

de emprego e oficinas, segue até domingo, dia 23.

Um dos pontos altos do evento é o Dia D com o Feirão de Empregos, que ocorre no sábado, dia 22, no campus do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC),

em Florianópolis, das 9h às 15h. De 2016 a 2018, com a realização da Semana Inclusiva, foram contratadas 1.211 pessoas com deficiência nos municípios de

Florianópolis (823), São José (291), Palhoça (68) e Biguaçu (29).
Mas apesar do número crescente de inclusão desse público no mercado de trabalho, 288 empresas se enquadram no artigo 93 da lei 8.213/91, conhecida como

Lei de Cotas, e deveriam ter 7443 pessoas com deficiência (PCDs) empregados, no entanto apenas 3.623 têm emprego. Na edição deste ano do Dia D, o  Ministério

Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho (MT) notificaram 195 empresas.

A Semana Inclusiva nasceu da parceria do Ministério Público do Trabalho (MPT) em SC  e do Ministério do Trabalho, por meio da Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego de Santa Catarina - SRTE/SC, com mais de 30 instituições governamentais e não-governamentais, públicas e privadas.

O evento incentiva ainda a convivência entre pessoas com e sem deficiência, em ações e atividades esportivas e culturais inclusivas, nas ruas, praças,

parques, museus, teatros, e nos demais espaços de convívio social. Inclui ainda na sua programação, o Seminário "Consolidação da Lei Brasileira de Inclusão:

avanços e possibilidades".

Programação

17 de setembroApresentações culturais no vão central do Beiramar Shopping, a partir das 14h30min

 18 de setembroSeminário "Consolidação da Lei Brasileira de Inclusão: Avanços e possibilidades" também integra a programação. As
inscrições devem ser feitas com antecedência.
No auditório do MPF-SC, localizado à rua Paschoal Apóstolo Pítsica, 4876, Torre III, a partir das 8h até 18h.

20 de setembro Roda de conversa e apresentação artística, das 15h às 18h, no CIC

22 de setembro, Dia DFeirão de Empregos no campus do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), na Avenida Mauro Ramos, das 9h às 15h.

23 de setembroO encerramento será com atividades esportivas adaptadas no Parque de Coqueiros, das 13h30min às 16h.

 fonte Diário Catarinense

Pulseira inteligente pode ajudar na empregabilidade de cegos na indústria

Uma pulseira inteligente que está sendo desenvolvida pelos estudante guarapuavanos Vinícius Bail e Maria Eduarda Pessoa pode ajudar deficientes visuais

a trabalharem em indústrias. O produto se destaca pela inovação e o baixo custo, cerca de R$ 480 por unidade. As funções do assessório são orientar a circulação

em ambientes fechados, emitindo vibrações que identificam obstáculos, sem a necessidade de tocá-los. Também alertar, a uma distância segura, áreas perigosas,

com eletricidade ou que estejam fora da faixa de circulação definidas por normas nas empresas. Tudo com um objeto simples e prático, que é a pulseira,

com potencial de substituir a bengala em ambientes internos. O objetivo é garantir mobilidade, dar autonomia, segurança e independência ao cego.

 fonte Central Cultura de Comunicação

Em Juiz de Fora, lei determina que supermercados ofereçam carrinhos de compras adaptados

Norma foi sancionada no último sábado; estabelecimentos têm seis meses para se adequarem, com 2% de carrinhos adaptados; descumprimento pode acarretar

multa
O prefeito Antônio Almas (PSDB) sancionou uma lei que obriga os supermercados de Juiz de Fora a disponibilizarem carrinhos de compras adaptados às pessoas

com deficiência (PCDs). A publicação foi feita no Atos do Governo no último sábado (15).

O projeto de lei é de autoria do vereador José Mansueto Fiorilo (PDT) e torna obrigatória a disponibilização dos carrinhos adaptados em todos os estabelecimentos

que ocupem área acima de 800 metros quadrados. O número de carrinhos adaptados deverá corresponder a 2% do total oferecido pelo estabelecimento.

Os mercados têm o prazo de seis meses para se adequarem a lei. Após o vencimento do prazo de adequação, o descumprimento prevê penalidades como multa de

R$ 2 mil. A reincidência da infração vai acarretar em multa de R$ 5 mil e, caso persista o problema, o estabelecimento poderá ter o alvará de funcionamento

cassado.

O texto da lei obedece aos termos da Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, onde “considera-se pessoa com

deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,

pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

Fonte:
G1 Site externo

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Dia Nacional do Teatro Acessível: conheça os recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência em espetáculos

Celebrada no dia 19 de setembro, a data é um estímulo à promoção da cultura inclusiva por meio das artes cênicas no Brasil
Na próxima quarta-feira (19 de setembro), é celebrado em todo país o Dia Nacional do Teatro Acessível. A comemoração tem como objetivo estimular as produções

culturais por meio de atividades cênicas que ofereçam práticas de acessibilidade física e comunicacional a pessoas com deficiência, promovendo assim, mais

integração e inclusão na sociedade.

Depois de tramitar no Senado e na Câmara dos Deputados desde 2011, o projeto de lei que determina o dia 19 de setembro como Dia do Teatro Acessível foi

aprovado no dia 9 de setembro de 2017. A proposta foi idealizada pela organização não governamental (ONG) Escola de Gente, visando garantir autonomia e

participação de pessoas com qualquer tipo de deficiência, mobilidade reduzida ou baixo letramento.

Legendas e tradução em Libras são alguns dos recursos de acessibilidade disponíveis para a realização de um espetáculo acessível para todas as pessoas.


Conheça todos os símbolos e recursos:

Acessibilidade Arquitetônica: Locais de uso coletivo que possuam rampa, elevadores, sanitários acessíveis, piso tátil, entre outros.

Símbolo de Audiodescrição

Audiodescrição: Faixa de áudio narrativa que descreve imagens, cenários, figurinos e toda a informação visual em palavras que, em conjunto com as falas

originais, permite a compreensão integral do conteúdo.

Símbolo do Braille

Braille: Sistema de escrita e leitura tátil para cegos. Inventado pelo francês Louis Braille, neste alfabeto os caracteres são indicados por pontos em

alto relevo. Os usuários do sistema podem ler em papel, em telas de computadores ou em outros suportes eletrônicos.

Símbolo do Closed Caption

Closed Caption (legendas ocultas): São legendas ocultas que podem ser ativadas. Esse símbolo pode ser visto em programas de TV, caixas de DVDs ou em vídeos

na internet. No Brasil, todo aparelho de TV à venda deve possuir um receptor de legendas ocultas.
Símbolo de Libras.

Tradução em Libras: Tradução para Língua Brasileira de Sinais de toda a informação em áudio.

Símbolo de Opened Caption.
Opened Caption (legendas visíveis): São legendas disponíveis em vídeos que não podem ser desativadas. Este recurso é muito comum em filmes estrangeiros

transmitidos em cinemas e canais de televisão. Também é importante disponibilizar a legenda em filmes nacionais, para que pessoas com deficiência auditiva

possam ter acesso a todo o conteúdo.
 fonte s m p e d

APAE promove debate sobre a capacidade jurídica das pessoas com deficiência em São Paulo/SP

Seminário Internacional de Capacidade Jurídica e Tomada de Decisão Apoiada contará com especialistas de países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Índia,

Espanha e Colômbia

Nos dias 20 e 21 de setembro, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Centro de Tecnologia e Inovação, receberá na sede

da pasta o primeiro “Seminário Internacional de Capacidade Jurídica e Tomada de Decisão Apoiada” promovido pela Instituto de Ensino e Pesquisa APAE de

São Paulo e apoiado pelo Inclusion International. O evento contará com a participação da secretária de Estado Linamara Rizzo Battistella e de especialistas

de países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Índia, Espanha e Colômbia. O encontro tem o objetivo de tratar a capacidade jurídica e a tomada de decisão

apoiada como ferramenta para a autonomia e empoderamento da pessoa com deficiência, além de fomentar discussões acerca dos desafios para a inclusão. A

sede da pasta está localizada na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10, na Barra Funda. Os interessados podem se inscrever gratuitamente

no site
https://seminternacionalapaesp.cti.org.br/site/.

No dia 20, das 12h às 18h20, acontecerão as palestras ”Introdução sobre o Panorama da nova legislação no Brasil”, “A convenção sobre os direitos das pessoas

com deficiência e o novo paradigma da capacidade jurídica”, “Tomada de decisão apoiada como ferramenta para autonomia e independência das pessoas com deficiência”,

“Capacidade jurídica e vida independente” e “Capacidade jurídica e o exercício de direitos sexuais e reprodutivos”.

Já no dia 21, das 8h às 20h40, o seminário contará com os painéis “Lei Brasileira de Inclusão: Capacidade jurídica, tomada de decisão apoiada e os desafios

do acesso à justiça” e “Principais desafios em relação à implementação do novo paradigma”. As palestras “Capacidade jurídica, CIF, e a avaliação biopsicossocial”,

“Tomada de decisão apoiada e o diálogo com os operadores do direito na Colômbia”, “Capacidade legal e intersecionalidade” e “Abolição de intervenções estatais

paternalistas coercivas na vida da pcd”. O encerramento será um debate sobre os temas abordados com os palestrantes internacionais e a plateia.

Centro de Tecnologia e Inovação
Em dezembro de 2013, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado de Direitos da Pessoa com Deficiência, inaugurou o primeiro Centro

de Tecnologia e Inovação para pessoas com deficiência. Localizado na Rodovia dos Imigrantes km 11,5, em São Paulo, o Centro é composto por quatro casas

e um teatro com capacidade para 50 pessoas, conta com mil metros quadrados construídos e abriga 30 ambientes que oferecem orientação, aconselhamento profissional,

atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado, orientação e mobilidade para pessoas com deficiência

visual com oficinas de libras, braile e comunicação alternativa.

Há atividades para formação de gestores de políticas e profissionais que trabalham com gestão de pessoas com deficiência e também para os profissionais,

através de cursos de atualização para órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de rodas e formação de cuidadores

ou atendentes de pessoas com deficiência.

Serviço:
Seminário Internacional de Capacidade Jurídica e Tomada de Decisão Apoiada
Data: 20 e 21 de setembro
Horário: quinta-feira, das 12h às 18h20 e sexta-feira, das 8h às 18h40
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda – São Paulo/SP
Entrada gratuita

Imprensa
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
imprensa@sedpcd.sp.gov.br
Tel. 11 5212-3702
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda – São Paulo – SP

Congresso da Unesp, discutirá tecnologia assistiva em Bauru/SP

A Unesp Bauru e a Sorri Bauru realizarão, entre os dias 19 e 21 deste mês, o 2.º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva

(CBTA) e o 2.º Encontro Regional de Atenção à Pessoa com Deficiência (Erapd).

O objetivo é apresentar inovações, disseminar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva e debater o acesso a esses recursos. Neste

ano, há a parceria da USC, que sediará o evento.

Com os temas centrais “Conhecimento e inovação em busca da inclusão” e “Tecnologia Assistiva: Avanços e Desafios ao Acesso”, 19 palestrantes falarão sobre

mobilidade e acessibilidade, educação, métodos e inovação em tecnologia assistiva e reabilitação, órteses e próteses e outros conteúdos relacionados.

O termo tecnologia assistiva é utilizado para identificar os recursos e serviços que contribuem na promoção ou ampliação de habilidades funcionais de pessoas

com deficiência e/ou necessidades especiais.

Na organização do evento, além da Unesp e da Sorri, estão a USC, o Laboratório de Ergonomia e Interfaces e a pós-graduação de Design da Unesp. Universidades

federais e estaduais com cursos relacionados ao tema também são parceiras, e diversas organizações privadas e públicas dão apoio à realização.

Mais informações pelo site
http://www.cbta2018.com/
ou pelo Facebook
http://www.facebook.com/cbta2018/.

fonte Universo PCD

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Santos terá sua primeira escola de surfe inclusiva

Espaço será construído no Posto 3 e atenderá alunos com deficiência e mobilidade reduzida
CAROLINA IGLESIAS
Jovem de 16 anos é um dos alunos da Escola Radical de Surf (Foto: Irandy Ribas/AT)
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Em breve, as antigas instalações do Posto 3, na orla de Santos, darão lugar à primeira escola pública inclusiva de surfe na Cidade. A unidade, que integra

o projeto Escola Radical de Surf, criado há 26 anos, terá uma área de 80 m² e atenderá alunos com deficiência e mobilidade reduzida.

O novo espaço contará com salas de reuniões e de professores, sala funcional e espaço para guarda e troca de roupas, além de área específica, com 30 suportes,

para guardar as pranchas adaptadas. O acesso será feito por meio de rampas e haverá sinalização adequada em piso tátil.

Com a inauguração da unidade, prevista para ocorrer em 2019, o coordenador da Escola Radical de Surf, Cisco Araña espera atender cerca de 80 jovens, em

programas com três meses de duração.

Hoje, segundo Araña, o atendimento está concentrado no Posto 2. Porém, em razão da demanda deste público, que só vem crescendo ano a ano, os voluntários

envolvidos no projeto identificaram a necessidade de se ter um espaço reservado, voltado especificamente para jovens com deficiência física ou mobilidade

reduzida.

Tabela com 1 colunas e 2 linhas

Escola dará continuidade ao projeto iniciado no Posto 2, com pranchas adaptadas (Foto: Irandy Ribas)
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“Nós atendemos todas as pessoas na escola montada no Posto 2, mas observamos que nos últimos quatro anos a demanda desse público cresceu muito. Estava

na hora de montarmos um local adaptado para esse público, para ampliar e dar continuidade ao trabalho que já realizamos na primeira escola”, explicou.


Para a reforma interna e adaptação do espaço serão destinados R$ 250 mil, oriundos de um convênio firmado com o Governo do Estado. O edital da licitação

para definir a empresa que executará os serviços, incluindo materiais, equipamentos e mão de obra já foi publicado no Diário Oficial e a expectativa é

de que a reforma tenha início ainda este ano.

“Com esse novo espaço, considerado uma conquista incrível para o surfe santista, conseguiremos ampliar ainda mais esse trabalho voluntário que já acontece

há tantos anos”, comenta Aranã.

Com a criação da escola, além da expansão no atendimento gratuito aos interessados pela modalidade esportiva, o coordenador da Escola de Surf também espera

ampliar a oferta de pranchas adaptadas do projeto. Santos, segundo ele, é pioneira no uso dos equipamentos adaptados para deficientes visuais e físicos.


Para a criação das pranchas, Cisco conta que se baseou na experiência de alunos com diferentes patologias. “Cada corpo é um corpo. Por isso, adaptamos

as pranchas multifuncionais para cada tipo de deficiência. E o mais legal é que esse projeto, que nasceu em Santos, foi levado para outras cidades e até

para fora do País”.

Conforme Araña, já foram desenvolvidas aproximadamente 20 pranchas adaptadas. Elas foram doadas a cidades em Portugal, País Basco, Chile, Uruguai. “Esse

projeto de inovação é uma sementinha, um ponto para se refletir sobre como o surfe pode servir de ferramenta para melhorar a qualidade de vida de outras

pessoas”, comemora.

Tabela com 1 colunas e 2 linhas

Portador de paralisia cerebral, jovem começou a andar após
iniciar a prática de surfe (Foto: Irandy Ribas/AT)
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Menino com paralisia começou a andar

E se o assunto é qualidade de vida, a artesã Fabiana dos Santos, 35 anos, tem motivos de sobra para enaltecer o trabalho desenvolvido pela escola de surfe.

Seu filho, o estudante Raphael Guilherme dos Santos Nascimento, 16, é portador de paralisia cerebral. E foi graças às aulas de surfe oferecidas no Posto

2 que o jovem, quando ainda tinha 10 anos, alcançou o que a mãe chama de milagre: conseguiu caminhar sozinho pela primeira vez.

O garoto, diagnosticado com a doença aos 4 meses de vida, tinha o corpo atrofiado por ficar sempre sobre uma cadeira de rodas. Ele chegou a ser submetido

a uma cirurgia nos pés e joelhos, e em uma das vezes em que a mãe o levou para uma das sessões de fisioterapia, ficou sabendo do projeto.

“Um fisioterapeuta nos falou sobre o projeto do Cisco. No começo, senti medo. Achei que o Raphael pudesse se afogar, mas em pouco tempo vi a evolução dele.

No começo, ele ficava sentado na prancha, depois apoiado sobre os joelhos", relata Fabiana, que conta que a grande superação ainda estava por vir. "Um

dia vi meu filho de pé no mar", lembra emocionada.

Hoje, segundo ela, o estudante não se imagina mais longe do esporte. “Eu presenciei algo que muitos médicos consideram impossível. O Raphael começou a

andar, quando não existia nenhuma perspectiva de que isso pudesse acontecer”.

Até começar a surfar, o deslocamento do garoto só era possível com a ajuda de uma cadeira de rodas, conta a artesã. “Hoje me emociono quando vejo ele caminhando

sozinho. A luta dele foi grande, mas a vitória foi maior ainda. Hoje, o Raphael não vive sem o mar e posso afirmar que o surfe é a vida dele”.

Tabela com 1 colunas e 2 linhas

Voluntários do projeto auxiliam jovem com paralisia cerebral a surfar com prancha adaptada (Foto: Irandy Ribas/AT)
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Automóveis e acessibilidade na Mobility & Show

por
Ricardo Shimosakai
Automóveis e acessibilidade na Mobility & Show. A Mobility & Show é uma das maiores feiras da América Latina nesse setor. Quase todas as fabricantes de

carros estão presentes no evento, e ainda é possível fazer test-drives em carros adaptados. Além disso, despachantes especializados no processo burocrático

do pedido de isenção para a compra do carro, também estarão oferecendo seus serviços e tirando muitas dúvidas.

Além do automóvel, outro ítem importante são as adaptações. Empresas estarão mostrando os diversos opções de adaptação veicular para os mais diversos tipos

de deficiência. São adaptações para o motorista e também para o passageiro, com simples equipamentos manuais até as modernas soluções tecnológicas.

Há também diversos serviços relacionados, como táxis adaptados com plataformas e rampas, serviços de leva e traz como o Atende em São Paulo, e locadoras

de vans, ônibus, micro-ônibus e carros de passeio adaptados. Completando a variada gama de expositores, ainda há autoescolas com carros adaptados, e seguros

com planos específicos.

Apesar do foco da feira ser o mercado automotivo, ela não fica restrita à esse segmento, e há expositores de variadas opções relacionadas à pessoa com

deficiência e acessibilidade. Além disso, é praticamente um grande ponto de encontro social e de negócios, pois é possível encontrar colegas de diferentes

partes do Brasil, e profissionais competentes de variadas áreas de atuação.

A Mobility & Show 2018 São Paulo deve reunir 10 mil visitantes e realizar cerca de 2.500 test-drivers em veículos adaptados com instrutores treinados.

Além disso, o evento terá várias atividades, como simulador 5D, óculos que leem texto para pessoas com deficiência visuais ou baixa visão, isenção de impostos

para compra de carros 0 Km, apresentações e oficinas artísticas, atividades esportivas, apresentações musicais e várias outras, banco de empregos para

pessoas com deficiência, pista simulada de trânsito para crianças, radcross em cadeiras de rodas, praça de alimentação com food trucks e muito mais. Tudo

isso com infraestrutura totalmente acessível, incluindo banheiros, rampas e pisos táteis. E o melhor: sem custos para os visitantes! Desde o estacionamento,

a entrada e até os atendimentos são todos gratuitos!

Dias 23, 24 e 25 de novembro, também irá acontecer a Mobility & Show no Mina Shopping, em Belo Horizonte. O mesmo modela de feira já foi realizada em julho

de 2018 no Rio de Janeiro e em novembro de 2017 no Recife.

Serviço:
Mobility & Show 2018 São Paulo
Data: 21 a 23 de setembro
Horário: 10h às 19h
Local: Campo de Marte (Av. Santos Dumont, 1.979 – Santana, São Paulo)
ENTRADA E INFORMAÇÕES GRATUITAS
INFORMAÇÕES: 0800-772-6612
www.mobilityshow.com.br

fonte turismo adaptado

Prefeitura de Jundiaí/SP cria site de empregos para pessoas com deficiência

Com objetivo de gerar empregabilidade, a Prefeitura de Jundiaí, por meio da Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun), coloca no ar um site exclusivo

para pessoas com deficiência que estão em busca de um emprego. A ideia é aproximar candidato e empregador. De acordo com o diretor e presidente da Cijun,

Amauri Marquezi de Luca, o portal vai reunir as informações das pessoas com deficiência que buscam uma vaga se cadastrarem.

Ele salienta que esse cadastro será utilizado pela Assessoria de Políticas para Pessoas com Deficiência, com foco na empregabilidade, contando com apoio

de empresas que desejam contratar profissionais dentro deste perfil. “O site terá acessibilidade para pessoas com deficiência. Um exemplo disso ocorrerá

com o mecanismo em linguagem de Libras (língua brasileira de sinais)”, destaca o diretor da Cijun.

Além disso, o portal trará informações sobre vagas de estacionamento e um mapa detalhando a distribuição de pessoas com algum tipo de deficiência pelos

bairros da cidade. “O site também terá legislações relacionadas sobre o tema.” O investimento para a criação do site é da própria Cijun, girando em torno

de R$ 30 mil. “O lançamento do portal será no dia 24 de setembro, mas ainda não temos o local e horário.

O endereço do site também será divulgado neste dia”, explica. A presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Ivanilde Oliveira de Jesus,

aprova a iniciativa. “A criação desse site é extremamente importante, pois as pessoas com deficiência nem sempre são lembradas pelas agências de emprego”,

diz. Ivanilde lembra ainda que a cidade contará com um Fórum de Empregabilidade, que ocorrerá justamente no dia 24 de setembro, às 8h, na Unip. “O evento

abordará a empregabilidade para pessoas com deficiência”, destaca.

Mercado
Diretora executiva da Apae Jundiaí, Suely Angelotti ressalta que atualmente 26 assistidos da entidade têm perfil para atuar no mercado de trabalho. Entre

eles, Richard Marcon Lourenço, de 27 anos, que tem deficiência intelectual. Segundo a mãe de Richard, Cristiane, a iniciativa de um site para aproximar

o deficiente das empresas é vista com bons olhos.

“É uma boa alternativa, pois muitos deficientes, assim como o meu filho, têm o desejo e condição de trabalhar, respeitando os seus limites, mas não têm

oportunidade”, opina. Cristiane afirma que seu filho frequenta um curso no Senac, uma parceria com a Apae, com ênfase justamente para a inclusão no mercado

de trabalho, mas até agora não teve oportunidade.

Foto: Rui Carlos

Por: VINICIUS SCARTON
Fonte:
http://www.jj.com.br/jundiai/prefeitura-cria-site-de-empregos-para-pessoas-com-deficiencia/

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Proposta prevê atendimento domiciliar para pessoa com deficiência

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 9965/18, do Senado, que prevê atendimento personalizado e domiciliar para garantir os direitos de pessoas

com deficiência em situação de dor, mal-estar, abandono, isolamento ou qualquer outra forma de exclusão. A proposta muda o Estatuto da Pessoa com Deficiência

(Lei 13.146/15).

Segundo o texto, uma equipe multidisciplinar irá elaborar um plano de atendimento personalizado para assegurar o exercício do direito de acesso dessas

pessoas a políticas públicas de esporte, lazer, cultura, educação, saúde, trabalho, segurança, assistência social e assistência jurídica. Haverá uso de

equipamentos públicos quando for necessário.

Além disso, será garantida a participação da família e da comunidade no processo de inclusão da pessoa com deficiência.

Se o projeto for transformado em lei, haverá um prazo de 90 dias para as novas regras começarem a valer.

Sociedade pluralista
O autor da proposta, senador Romário (Pode-RJ), argumenta que a inclusão social das pessoas com deficiência é fundamental para a construção de um País

mais digno e pluralista.

“O respeito à diversidade faz-se mediante o reconhecimento das necessidades específicas de grupos de pessoas desiguais, equilibrando-se as diferenças de

modo equitativo, na busca por uma igualdade real”, salienta o parlamentar.

Segundo ele, existe a falsa premissa de que todos têm acesso aos equipamentos públicos e à vida comunitária, mas na verdade há uma série de barreiras,

inclusive arquitetônicas e tecnológicas, que impedem a inclusão das pessoas com deficiência, agravando a sua invisibilidade social.

O senador avalia que o uso de equipes multidisciplinares para atender essas pessoas é uma solução relativamente fácil, pois depende basicamente de organização.


“As equipes poderão fazer uma busca ativa, avisadas por assistentes sociais, familiares, vizinhos ou qualquer cidadão, inclusive a própria pessoa com deficiência.

Em seguida, farão uma avaliação individualizada da condição das barreiras que afetam a pessoa em questão, elaborando, então, um plano de atendimento que

promova a inclusão”, explica.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

(CCJ).

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Lista de 1 itens

PL-9965/2018
fim da lista
Reportagem – João Pitella Junior
Edição – Pierre Triboli
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura '
Agência Câmara Notícias'

Programação do Museu do Amanhã para o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Na data haverá exibição de documentário, peça teatral, roda de conversa e ainda a abertura da exposição com obras pintadas com bocas e pés
Na próxima sexta, 21/9, é comemorado e lembrado Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Para celebrar a ocasião, o Museu do Amanhã, gerido pelo

Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), promove programação especial, que iniciará às 10h30 com a exibição do documentário “Um dia especial”.

Na sequência, o público poderá acompanhar a roda de conversa “Diálogos sobre Autonomias”, mediada por Camila Alves. Há também a apresentação do espetáculo

“O Subnormal – uma história de baixa visão”, e a abertura da exposição “Corpo de Fuzileiros Navais – Inclusão e Arte” encerra as atividades do dia. As

inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Museu.

“A divulgação da luta pelas causas das pessoas com deficiência não é um trabalho de um dia, uma data, mas sim uma construção diária. O dia 21 de setembro

é um marco muito importante de reflexão sobre o tema, um pensar e repensar o quanto avançamos e como ainda podemos caminhar em direção a novas soluções

pela qualidade de vida para as pessoas com deficiência”, destaca Adriana Karla Rodrigues, diretora de Programação do Museu do Amanhã.

Programação:

10h30 -12h20 | Cine Olhares Diversos: documentário “Um dia especial” | LAA
Abertura com o diretor Yuri Amorim. O filme acompanha o decorrer de um dia na vida de diversas famílias brasileiras com filhos autistas ou com outras síndromes

raras.

13h30 -14h30 | Roda de Conversa: Diálogos sobre Autonomias | LAA
A mediação será de Camila Alves, psicoterapeuta corporal e doutoranda em Psicologia na UFF. Entre os convidados estão: Bruno Baptista, educador surdo do

Museu do Amanhã, e Leonardo Oliveira, educador cego do Museu Histórico Nacional, entre outros.

15h -15h40 | Teatro: “O Subnormal – uma história de baixa visão” | Átrio
O espetáculo narra a trajetória do ator Cleber Tolini, que aos 24 anos, após uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro, tem seu nervo ótico afetado

e fica com baixa visão ou visão subnormal.

16h45 – 18h | Abertura da Exposição Corpo de Fuzileiros Navais – Inclusão e Arte | Terreiro de Curiosidades
O Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, em parceria com a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés – APBP, lançam, no Museu do Amanhã, a exposição

com 27 pinturas de temática naval, executadas com a boca e os pés, acompanhadas de relatos dos artistas sobre o papel da arte na superação da deficiência.


Confira a programação completa no
site do Museu Site externo.

O quê: Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência
Quando: sexta-feira, 21/9, a a partir das 10h30
Onde: Museu do Amanhã
Endereço: Praça Mauá, nº 1, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Fonte: Assessoria

Ottobock Clinical Services moderniza unidade do Rio de Janeiro/RJ

Estrutura de primeiro mundo. Essa é definição para a Ottobock Clinical Services do Rio de Janeiro, localizada em Botafogo, na Zona Sul da Cidade. Depois

de uma obra de reestruturação, a unidade foi reinaugurada neste mês, reunindo clientes, parceiros e colaboradores numa solenidade que brindou o novo espaço.


De acordo com Ricardo Oliveira, Diretor Geral da Ottobock Brasil – líder em soluções de mobilidade, o novo espaço, com 400 m², está distribuído em três

andares, oferecendo não só conforto, mas toda a infraestrutura para a reabilitação de seus clientes. A Clínica passa a ter um ginásio de reabilitação,

oficina para confecção das soluções ortopédicas com equipamentos de última geração e auditório para educação continuada, treinamento dos profissionais

médicos e equipes de reabilitação multiprofissional. “Tudo foi cuidadosamente pensado para aperfeiçoarmos cada vez mais a nossa atuação na capital fluminense.

Sem dúvida as novas instalações estão entre as mais bem estruturadas e modernas do Brasil”, ressalta o diretor.

Com quase 20 anos de atuação na cidade, a Clínica já atendeu mais de 3,5 mil pessoas e, com as novas instalações, potencializará o atendimento, oferecendo

as melhores condições para a reabilitação.

Presente no evento, o medalhista olímpico Lars Grael conhece bem o espaço, já que passou pela metodologia aplicada pelo Centro de Reabilitação do Grupo

e hoje utiliza um joelho Genium X3 que possui resistência à água e à corrosão, uma combinação única de alta tecnologia, funcionalidade e uso intuitivo.

”Posso afirmar que conto com o que há de melhor para o meu caso, pois uma das principais características desse Centro é a personalização do atendimento”,

disse.

Para Túlio Fuzato, que teve as duas pernas amputadas depois de um acidente no Metrô do Rio, fazer parte do grupo de clientes do espaço foi determinante

para a vida dele. “Fiquei muito mal e cheguei a pensar que não conseguiria retomar a minha rotina. O acompanhamento que tive desde a identificação do que

eu precisaria, passando pela adaptação, chegando até a independência nos movimentos e locomoção foram excepcionais. Posso afirmar que eles transformaram

a minha vida”, se emociona o músico que hoje com duas próteses toca a sua bateria normalmente.

A unidade já está em pleno funcionamento, contando com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, entre técnicos ortopédicos, fisioterapeutas e

terapeutas. O Grupo possui outras três unidades localizadas em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

Por: Bruno Mota
fonte Revista universo PCd

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Jovem canadense cria bengala com GPS para auxiliar deficientes visuais

Reprodução/Smart Cane

Bengala 'inteligente' com GPS conta ainda com um sensor de proximidade
Bengala 'inteligente' com GPS conta ainda com um sensor de proximidade
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Depois de conhecer a avó de uma amiga que tinha a visão limitada, a estudante canadense Riya Karumanchi, de 15 anos, teve a ideia de criar uma bengala
inteligente
para auxiliar deficientes visuais.

"Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas", contou Karumanchi ao
Generation Z.
"Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir disso, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas".

E foi isso que Karumanchi fez. O primeiro protótipo da "bengala inteligente" conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por

exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta. Além disso, o dispositivo conta ainda com um sensor ultrassônico de proximidade, para

alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos que podem obstruir o caminho.

Outro ponto positivo da bengala é o "serviço de emergência". Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.


De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

"Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos",

finalizou Karumanchi.
 fonte bol

Startup curitibana desenvolve prótese de mão 80% mais barata

Um projeto desenvolvido pela startup curitibana Santiago Tecnologia pretende popularizar o acesso da população de pacientes com agenesia (ausência) da

mão à próteses ortopédicas de alta funcionalidade produzidas em impressoras 3D.

A ideia é desenvolvida no Worktiba Barigui, o coworking da Prefeitura de Curitiba, pelo estudante de Medicina Lucas Santiago e o engenheiro mecânico Arturo

Vaine e promete ser 80% mais baratas que as convencionais, que chegam a custar mais de R$ 50 mil.

A iniciativa já recebeu o reconhecimento do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável e conta com o apoio de Norton Mello, mestre em Engenharia

Biomédica e proprietário da empresa Bioeng, referência em projetos de alta complexidade na área da saúde.

Com o apoio técnico do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), órgão gestor do Worktiba Barigui, a startup se conectou com a coordenadora

dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura, Denise Moraes, que sugeriu complementos e encaminhou os empreendedores para instituições que podem

ajudar nos testes e na validação do projeto. Outra conexão foi feita com a Secretaria Municipal de Educação, que demonstrou interesse no projeto de impressão

3D.

O trabalho desenvolvido pela startup é complexo e envolve pesquisa e desenvolvimento, o que onera outras tecnologias já desenvolvidas e utilizadas. “Inúmeras

iniciativas semelhantes já foram disseminadas devido à popularização de impressoras 3D nos últimos anos, mas a maioria foram projetos copiados dos Estados

Unidos e da Europa”, afirma Arturo.

O diferencial do projeto curitibano está no desenvolvimento de melhorias sugeridas por pacientes, na realização de testes padronizados em Centro de Reabilitação

e na mentoria com profissionais da saúde.

“A nossa principal dificuldade está no fato de que este tipo de trabalho requer esforço de uma equipe multidisciplinar, com conhecimentos que vão desde

detalhes do processo de recuperação pós-operatório a questões técnicas da replicabilidade de peças ortopédicas. Neste sentido, tivemos um grande apoio

a respeito de etapas de protetização da terapeuta ocupacional Márcia Helena da Silva “, explica Arturo.

Nas próximas semanas deverá ser impressa a primeira prótese completa de mão da startup em uma impressora 3D. O tempo da impressão estimado é de 16 horas,

pois serão camadas milimétricas fundidas com calor, de acordo com o desenho detalhado no projeto.

Números
Estima-se que no Brasil ocorram, todo ano, mais de 50 mil cirurgias de amputação. Deste número, cerca de sete mil correspondem a procedimentos associados

a membros superiores, segundo dados do SUS.

Mesmo neste cenário a aquisição de dispositivos que apresentem boa funcionalidade para as Atividades de Vida Diária (AVDs) ainda é pouco acessível. Embora

este tipo de tecnologia possa ter grande impacto na vida de um paciente, dar seguimento ao processo de reabilitação é imprescindível para que a adesão

à prótese tenha os melhores efeitos esperados e não ocorra abandono do dispositivo.

Com informações da assessoria

Por: Com informações da assessoria
Fonte:
https://paranaportal.uol.com.br/cidades/startup-curitibana-desenvolve-protese-de-mao-80-mais-barata/

CPB promove megafestival em 48 cidades para comemorar Dia do Atleta Paralímpico

Por CPB
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) promoverá em 22 de setembro o Festival Paralímpico, em celebração ao Dia do Atleta Paralímpico, nesta mesma data.

Será um megaevento em 48 cidades, em todos os Estados do país e o Distrito Federal, e promoverá a experimentação do esporte adaptado a cerca de 7.200 mil

crianças, com faixa etária de 10 a 17 anos. A programação oferecerá três modalidades por sede e terá duração de 2h30. A intenção é de mobilizar pessoas

com deficiência em todo o território brasileiro por meio das atividades.

A organização do Festival nas sedes é feita pela coordenação de desporto escolar do CPB. Foi mobilizada uma força de trabalho de cerca de 2.500 pessoas,

entre profissionais de Educação Física e voluntários, que conduzirão a programação. Estarão à disposição esportes como atletismo, basquete em cadeira de

rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, parabadminton e parataekwondo e tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, vôlei sentado.

Confira abaixo a relação completa das sedes do evento e as respectivas modalidades ofertadas. A participação é livre e gratuita para as crianças. Dúvidas

poderão ser esclarecidas por meio do e-mail
festivalparalimpico@cpb.org.br.

"A iniciativa de criar o Festival Paralímpico visa dar a crianças de todo o Brasil o primeiro contato com o esporte paralímpico. Estaremos nos 26 Estados

e no Distrito Federal, no que será um passo de imensurável importância para a massificação do Movimento. Será uma maneira de celebrarmos nossos maiores

ídolos e fomentarmos o esporte em sua iniciação", disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, ex-atleta da seleção brasileira de

futebol de cegos, melhor do mundo na modalidade em 1998, e bicampeão paralímpico (Atenas 2004 e Pequim 2008).

O CPB desenvolveu ainda outras atividades para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico (22 de setembro). Uma delas ocorrerá no SESC Vila Mariana. De 18 a

23 de setembro, o local receberá a Arena Paralímpica, onde haverá experimentação de cinco modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha,

futebol de 5 e tênis de mesa. Os usuários do metrô paulistano ainda poderão desfrutar, até o dia 1º de outubro, de uma exposição de fotos na estação Higienópolis-Mackenzie,

da linha 4-Amarela.

Lista das sedes do Festival Paralímpico
Acre
Cidade: Rio Branco
Centro de Iniciação ao Esporte - CIE - Aeroporto Velho
Modalidades: Atletismo, bocha e futebol de 7

Alagoas
Cidade: Maceió
Centro de Desporto Recreação Profa Cleonice de Barros - CDR/ CEPA
Modalidades: Basquete em cadeira de rodas, bocha e vôlei sentado

Amapá
Cidade: Macapá
SESI Macapá
Modalidades: Atletismo, Bocha e Goalball

Amazonas
Cidade: Manaus
Mini Vila Olimpica do Colorado
Modalidades: Atletismo, futebol de 5 e goalball

Bahia
Cidade: Salvador
Universidade Federal da Bahia UFBA
Modalidades: Atletismo, futebol de 5 e vôlei sentado

Cidade: Vera Cruz
Colégio Municipal de Vera Cruz
Modalidades: Atletismo, futebol de 5 e vôlei sentado

Ceará
Cidade: Fortaleza
Centro de Formação Olímpica - Arena Castelão
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e judô

Espírito Santo
Cidade: Vitória
Centro de Treinamento Jaime Navarro de Carvalho
Modalidades: Basquete em cadeira de rodas, bocha e goalball

Cidade: Colatina
Centro Universitário do E.S - UNESC
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

Distrito Federal
Cidade: Brasília
Centro Integrado de Educação Física- CIEF
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Goiás
Cidade: Goiânia
ESEFFEGO - UEG
Modalidades: Atletismo, badminton e vôlei sentado

Cidade: Anápolis
Ginásio Internacional Newton de Faria
Modalidades: Atletismo, goalball e vôlei sentado

Maranhão
Cidade: São Luís
Universidade Federal do Maranhão
Modalidades: Atletismo, judô e tênis de mesa

Minas Gerais
Cidade: Belo Horizonte
Complexo Esportivo PUC Minas
Modalidades: Atletismo, bocha e futebol de 5

Cidade: Varginha
Campus II – Rodovia BR 491 (Varginha - Elói Mendes) Km 232
Modalidades: Atletismo, goalball e tênis de mesa

Cidade: Uberlândia
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia
Modalidades: Bocha, goalball e vôlei sentado

Mato Grosso do Sul
Cidade: Campo Grande
Espaço Cultural e Poliesportivo Unigran (Badminton e vôlei sentado)
Pátio da Unigran (Goalball)

Cidade: Dourados
Clube Indaiá
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Mato Grosso
Cidade: Cuiabá
Complexo Ginásio Dom Aquino
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e futebol de 5

Pará
Cidade: Belém
Universidade Estadual do Pará
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

Cidade: Marabá
Centro de Convenções Leonildo Rocha
Modalidades: Bocha, judô e tênis de mesa

Paraíba
Cidade: João Pessoa
Vila Olímpica Parayba
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

Cidade: Campina Grande
DELC – Departamento de Esporte Lazer e Cultura – Petrônio Colégio e Curso
Modalidades: Atletismo, bocha e parataekwondo

Paraná
Cidade: Curitiba
Centro Esportivo Oswaldo Cruz
Modalidades: Atletismo, bocha e parataekwondo

Cidade: Cascavel
Completo Esportivo Ciro Nardi
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Cidade: Maringá
Ginásio de Esporte Valdir Pinheiro (bocha e vôlei sentado)
Estádio Willie Davids (atletismo)

Cidade: Pontal do Paraná
Associação Banestado
Modalidades: Atletismo, bocha e tênis de mesa

Pernambuco
Cidade: Recife
Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont
Modalidades: Atletismo, badminton e bocha

Piauí
Cidade: Teresina
Setor de Esportes da UFPI
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Rio de Janeiro
Cidade: Rio de Janeiro
Club de Regatas Vasco da Gama
Modalidades: Futebol de 7, judô e vôlei sentado

Rio Grande do Norte
Cidade: Natal
UNI RN
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

Rio Grande do Sul
Cidade: Santo Ângelo
URI Santo Ângelo e Ginásio Marcelo Mimoso
Modalidades: Goalball, tênis de mesa e vôlei sentado

Cidade: Porto Alegre
Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE)
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e goalball

Cidade: Gravataí
Ginásio Aldeião
Modalidades: Atletismo, goalball e vôlei sentado

Rondônia
Cidade: Porto Velho
Ginásio Cláudio Coutinho (bocha e tênis de mesa)
Estádio Aluízio Ferreira (atletismo)

Roraima
Cidade: Boa Vista
Instituto Federal de Roraima
Modalidades: Bocha, goalball e vôlei sentado

Santa Catarina
Cidade: Itajaí
Centreventos Gov. Luiz Henrique da Silveira
Modalidades: Bocha, judô e tênis em cadeira de rodas

Cidade: Joinville
Centro de Convenções Edmundo Doubrawa
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Cidade: Lajes
Ginásio Ivo Silveira (vôlei sentado)
Colégio Industrial (bocha)
Estádio Vidal Ramos Junior (atletismo)

Cidade: Blumenau
Uniasselvi
Modalidades: Bocha, futebol de 7 e tênis de mesa

Cidade: Florianopólis
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

São Paulo
Cidade: São Paulo
Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro
Modalidades: Atletismo, goalball e vôlei sentado

Cidade: São José do Rio Preto
Centro Regional Eventos
Modalidades: Atletismo, basquete em cadeira de rodas e bocha

Cidade: Suzano
SESI Suzano
Modalidades: Bocha, goalball e vôlei sentado

Cidade: Campinas
Unicamp
Modalidades: Atletismo, judô e tênis em cadeira de rodas

Cidade: Itu
SESI - ITU
Modalidades: Atletismo, bocha e goalball

Sergipe
Cidade: Aracaju
Ginásio de esportes UFS (Universidade Federal de Sergipe)
Modalidades: Atletismo, parabadminton e vôlei sentado

Tocantins
Cidade: Palmas
Universidade Federal do Tocantins
Modalidades: Atletismo, bocha e tênis de mesa

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)