terça-feira, 29 de outubro de 2019

Projeto garante pensão alimentícia para filho maior de idade com deficiência intelectual incapacitante

O Projeto de Lei 4166/19 estabelece que pessoas com deficiência intelectual incapacitante terão direito a pensão alimentícia provida pela família, que

será mantida mesmo após a maioridade (18 anos). O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta altera o Código Civil e foi apresentada pelo deputado Roberto de Lucena (PODE-SP). Ele afirmou que o objetivo é assegurar a pensão alimentícia

de filhos com deficiência intelectual incapacitante após a maioridade.

O deputado disse que a questão dos alimentos devidos aos filhos é sempre motivo de controvérsias entre os pais separados. “Mas no caso de filhos com deficiência

intelectual, não há o que se discutir. É evidente a necessidade do filho deficiente de continuar a receber alimentos”, afirmou.

Projeto semelhante foi apresentado na legislatura passada, mas acabou arquivado.

Tramitação

O
PL 4166/19
será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:
https://www.camara.leg.br/

Educação: escola municipal aposta na robótica para vencer barreiras

Professor da EMEF Brigadeiro Haroldo Veloso utiliza robótica e linguagem de programação
professor com os três alunos ao redor de uma mesa.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS EMEF HAROLDO VELOSO - Foto: ANA KARLA MUNER

Visando oportunizar aos educandos o desenvolvimento de habilidades ligadas à lógica, noção espacial, pensamento matemático, colaboração e trabalho em grupo,

além de familiarizá-los com as novas tecnologias, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Brigadeiro Haroldo Veloso, pertencente à Diretoria Regional

de Educação (DRE) Itaquera, tem utilizado a robótica e a linguagem de programação com os estudantes atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais da Unidade.


O professor Edson Luiz Plateiro, responsável pela sala de Recursos Multifuncionais, explica que as salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados

de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que tem como objetivos prover

condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.

O interesse de Edson pela robótica surgiu em 2017, quando a Secretaria Municipal de Educação anunciou novidades nas aulas de programação e criação de laboratórios

digitais e descobriu que sua escola receberia o kit. “Comecei a estudar o kit, o Arduíno, suas aplicações educacionais e descobri que ele era usado como

ferramenta para tratar o autismo e quis me aprofundar no assunto, fazendo uma extensão universitária na Universidade Federal do ABC (UFABC), onde tive

contato com um software para estudar algoritmo de programação (Robomind) e estudamos formas de usar a robótica no contexto educacional”, disse.

O aprender fazendo, próprio da cultura “Maker” propicia ao aluno aprendizagem por resolução de problemas e desafios, o estímulo à liberdade de criação

e tomada de decisões, a utilização de outros materiais e utensílios, como por exemplo, materiais não estruturados, sucata e/ou materiais de reuso; a construção

de protótipos com kits estruturais e eletrônicos. É com este espírito e trabalhando de forma colaborativa com os professores orientadores de informática

educativa que as atividades foram desenvolvidas.

O trabalho na Escola

Quando a escola recebeu os kit’s também assumiu o compromisso de participar do JAM de robótica promovido pela SME e foi montado um grupo que incluiu os

alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais para estudar os manuais e reproduzir as experiências. “Montamos, então, para mostra, um guindaste

hidráulico feito com sucata, um carrinho “antissombra”, um carrossel, um gerador elétrico, uma calculadora com garrafa pet e um jogo com Scratch”.

Por Secretaria Especial de Comunicação
fonte s m p e d

Conheça 4 projetos de tecnologia assistiva desenvolvidos por startups brasileiras

As iniciativas contemplam desde dispositivos eletrônicos para alertar cegos sobre obstáculos aéreos, reservar vagas para pessoas com deficiência física

até plataforma de vídeo com intérprete de Libras
Confira a seleção feita pelo portal
Canaltech Site externo
de tecnologias assistivas desenvolvidas por startups para ajudar pessoas com deficiência.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que corresponde

a quase 25% da população total do país. Cabe à tecnologia, que tem facilitado a vida das pessoas em geral, trazer inovações para tornar a vida das pessoas

com deficiência a melhor possível. E temos boas novas: a inclusão digital desse público tem se mostrado cada vez mais ampla.

O Canaltech entrevistou alguns especialistas para entender como a tecnologia assistiva tem ajudado tanta gente, de tantas maneiras. E ela vai muito além

do que as opções de leitura em voz alta que você encontra no seu celular.

Para Carolina Ignarra, a fundadora da
Talento Incluir Site externo
— uma consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho — não há dúvidas que a tecnologia já incluiu o tema

acessibilidade nas suas demandas, especialmente quando desenvolve algo para alguém com alguma necessidade específica. “Porém, quando um aplicativo vai

atingir a massa, por exemplo, ainda não existe essa preocupação de contemplar as pessoas com deficiência (PCD). Existem projetos que têm pensado nas necessidades

de pessoas com deficiência, mas esses são bem pontuais. Aqueles que resolveriam os problemas de todos, inclusive das PCD ainda não se preocupam com o tema”.


No Brasil, ainda há muito caminho a percorrer para ajudar nichos específicos, como os de quem aprendeu sem escutar, sem enxergar, com autismo, déficit

de atenção etc. “Mesmo assim temos tentado. Batemos na porta de vários desenvolvedores explicando a necessidade, mas ainda não houve interesse real. Talvez

porque os produtos já existentes no mercado já atendem a uma massa significativa e vendem muito a ponto de não despertar interesse nessa extensão do benefício

para atender a uma fatia menor que é a população com deficiência. Eles não se negam a fazer de cara, mas na prática não nos atendem”.

Mas o horizonte é de melhora: existe uma melhora muito grande em relação ao preconceito, principalmente porque já temos muito mais informações sobre os

potenciais das pessoas com deficiência. “Não somos mais desconhecidos da sociedade. Quando me tornei cadeirante, por exemplo, levei três meses — e eu fui

mais rápida que a média — para saber qual o modelo de cadeira de rodas mais adequado para a minha utilização. Para saber, por exemplo, como adaptar o carro

para eu poder dirigir levei seis meses”, relata. “Hoje em dia, as pessoas que precisam têm essa informação em poucos cliques com a ajuda da internet. Têm

acesso às informações especializadas, preços, modelos, onde comprar muito rapidamente, o que ajuda, inclusive, no processo de adaptação à nova condição.

No quarto de hospital, as pessoas já se conectam com outras pessoas e começam a entender como iniciar a reabilitação e como vai ser a vida dela. Isso aumenta

a representatividade”, completa.

Carolina ainda conta que, em sua época, teve dificuldade de achar uma pessoa com deficiência para trocar experiência. “Hoje a tecnologia por meio de canais

como as redes sociais nos aproximou. Antes das redes sociais, a cultura do nosso país ficava presa às redes de TV e nos jornais. Era só o que chegava e

as pessoas com deficiência não estavam na pauta”.

A era digital possibilitou mais qualidade às pessoas com deficiências severas, a ponto de impactar sua independência nas ruas, e a tecnologia tem ajudado

também na prática, conectando pessoas e trazendo ferramentas bastante úteis, como assistentes de leitura e apps que traduzem Libras, por exemplo, para

melhorar a comunicação. E comemora: “[Essas tecnologias] Trazem novas oportunidades não só de trabalho, mas todo o resto que podemos acessar no mundo digital”.


Tendo isso em mente, o Canaltech traz alguns exemplos de tecnologias que visam facilitar a vida desse público.

Sistema de Leitura para pessoas com deficiência visual

Neste ano, alunos do sétimo ano do colégio Vital Brazil, Matheus Sousa, Rafael Gomes e Lucas Yamada criaram um leitor digital para dar autonomia a pessoas

com deficiência visual na leitura de textos digitais que não foram escritos em Braille. Por meio de um circuito de arduíno, o leitor digital recebe comandos

utilizando o código Morse que transforma o alfabeto português em Braille. A partir dessa base, a codificação das palavras é registrada por pinos que se

levantam simultaneamente para quem é cego poder tocá-los e fazer a leitura do texto. Os mesmos pinos emitem sons em uma determinada sequência, representando

cada letra do Braille, criando assim, a opção de ouvir a descrição do documento.

“O nosso projeto quer mostrar que uma pessoa com deficiência visual ou cega pode ser autônoma se tiver acesso a recursos mais diversificados, e não ficar

restrita apenas com obras públicas em Braille”, diz Matheus, um dos alunos, que deseja aplicar o projeto em bibliotecas públicas de São Paulo.

Reservador de vagas

Um grande problema no cotidiano de pessoas com dificuldade de locomoção é chegar em shoppings, bancos ou supermercados e não encontrar as vagas prioritárias.

Até porque, em várias ocasiões, já foram ocupadas por quem não precisa. Para ajudar na solução deste problema recorrente, a
Came do Brasil Site externo,
uma empresa de produtos para automação de acesso, trouxe para o país o Unipark, uma barreira eletrônica instalada dentro da vaga e, por controle remoto,

pode ser acionado para levantar e impedir que um veículo não autorizado estacione no local.

“O Unipark é ideal para reservar o estacionamento e impedir que a pessoa que realmente necessite da vaga não tenha nenhuma à disposição. Atualmente até

os shoppings estão multando quem para em vaga prioritária. Este sistema evita isso. O carro com o cartão para vagas de deficientes ou de idosos pode ser

identificado por um guarda ou mesmo pelo sistema de câmera. Quando o veículo chegar próximo da vaga, o sistema é acionado e abaixa a cancela”, explica

o Marco Barbosa, diretor da empresa.

Rastreador de obstáculos

O
dispositivo VibSense Site externo,
que está em fase de desenvolvimento pela
startup VibEye Site externo,
funciona como um complemento para a tradicional bengala guia, ao avisar uma pessoa com deficiência visual da existência de obstáculos aéreos. O equipamento

é formado por um cilindro fino de aproximadamente dez centímetros, com um clip, que permite que seja colocado no bolso de uma camisa, pendurado em um colar

ou, até mesmo, acoplado a um boné. A proximidade de obstáculos aéreos é detectada por um sensor, que envia um sinal a uma pulseira vibratória, no braço

do usuário. Assim, ele é avisado da ocorrência de uma situação potencialmente perigosa no seu caminho e pode evitá-la. A guia consegue identificar o que

está no chão, como um poste ou uma placa, mas o VibSense é que possui a capacidade de avisar sobre obstáculos que estão suspensos, que não têm um vínculo

com o solo. O dispositivo não substitui a bengala, mas se torna um complemento bastante eficiente, que visa melhorar muito a mobilidade de pessoas cegas

ou com baixa visão pela cidade.

O dispositivo da VibEye já está em fase de desenvolvimento e deverá ser lançado ainda neste ano. A empresa já criou uma lista de espera em seu site, para

que os interessados em adquirir o VibSense. O site é acessível para softwares leitores de tela.

Videoconferência em Libras

A
startup Signum Web Site externo
– criou uma plataforma de videoconferência para traduzir conversas em tempo real para Libras – oferecendo um atendimento mais qualificado à fatia da população

brasileira com deficiência auditiva. A Rede de Cuidados de Saúde (RCS), que está participando da startup, almeja oferecer gratuitamente o serviço de tradução

online a pacientes surdos para toda sua rede assistencial. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5% da

população brasileira é surda. Isso equivale a 2,7 milhões de pessoas que não escutam nada.

“Esse imenso contingente busca atendimento médico e não encontra infraestrutura adequada para ser claramente compreendido. Basta imaginar a dificuldade

de um paciente em relatar um quadro clínico sem conseguir ouvir o médico, sem entender o que está sendo prescrito”, aponta o diretor da RCS, Dr. Ricardo

Cabral. “Ao disponibilizar no mercado de saúde uma ferramenta que proporciona a tradução em tempo real, também oferecemos um grande avanço em qualidade

de atendimento”, acrescenta.

A Libras é uma língua viso espacial e conta com gramática e estrutura próprias, essenciais para que a comunidade surda se comunique e tenha acessibilidade

em todos os lugares. Desenvolvida por um grupo de jovens liderado por Felipe Barros da Silva – que possui deficiência auditiva — a plataforma web dispõe

de intérpretes qualificados para fazer a comunicação em LIBRAS online, em tempo real. Funciona assim: ao detectar um paciente surdo, o profissional da

saúde aciona virtualmente o tradutor para intermediar a comunicação. Desta forma, o paciente surdo, vai, em tempo real, se comunicando com o ouvinte.

Comunicar-se é um direito do ser humano. “É com essa visão que estamos trabalhando para a popularização da ferramenta”, enfatiza Cabral. Além de consultas

e atendimentos médicos, a plataforma Signum Web também é aplicável em diversas situações: de entrevistas de emprego, a atendimentos bancários, utilização

de serviços, compras, até mesmo em aeroportos e rodoviárias. “Priorizaremos a área da saúde. Mas a solução é válida para intermediar a comunicação nos

mais diversos ambientes”, finaliza o médico.

Fonte:
Canaltech Site externo

sábado, 26 de outubro de 2019

A inclusão como terapia. Projeto Sessão Azul oferece lazer para os autistas e suas famílias.

Integrar culturalmente
crianças com deficiência
pode ser mais difícil do que se imagina. Quando o assunto é autismo a situação se complica ainda mais. Coisas simples como ir ao teatro ou uma sessão
de cinema se tornam tarefas muitas vezes impossíveis.

A agitação, os movimentos repetitivos, são empecilhos para que muitos portadores do espectro consigam curtir uma programação cultural. Pensando na falta

de opções, as psicólogas Carolina Salviano e Bruna Maia, especializadas em tratamento de portadores do espectro autista, criaram o projeto Sessão Azul,

que promove sessões especiais em cinema, teatros, zoológicos e agora
no AquaRio,
com as adaptações e condições necessárias para o maior conforto dos autistas.

A
organização da Sessão Azul
é composta ainda por Leonardo Bittencourt, gerente de projetos e admirador do trabalho de Carolina e Bruna. Ele explicou que o projeto teve início, justamente

devido o convívio das psicólogas com famílias de autistas, que sempre lamentavam as dificuldades no convívio social e as barreiras impostas por uma sociedade

não inclusiva. Com isso, depois da busca de parceiros, o trio conseguiu realizar a primeira sessão de cinema em dezembro de 2015, no Rio de Janeiro.

A partir daí, o projeto foi crescendo, expandindo o número de parcerias, diversificando a agenda e até se espalhando por outros estados. Hoje, a Sessão

Azul já acontece, além do Rio, no Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo, somando 130 sessões de cinema, com a participação

de mais de 13 mil pessoas, com preços mais baratos, levando em consideração as necessidades do público especial. O sucesso levou o projeto a outros espaços

culturais, bem além das
salas de filmes.
Nesse movimento, surgiram as visitas ao AquaRio e mais recentemente ao ZooRio.

Cuidados especiais

As sessões de cinemas adaptadas são feitas com uma lotação menor, sem que o som esteja muito alto e sem o risco de alguém reclamar quando um dos expectadores

resolver falar alto ou circular pela sala de projeção. Além disso, não são apresentados trailers antes do filme.

A proposta da Sessão Azul é fazer com que a experiência funcione como uma extensão do trabalho terapêutico, ajudando na socialização e com um maior engajamento

da família no processo. Há cerca de seis meses a Sessão Azul fez sua estreia no AquaRio, o maior
aquário
da América Latina, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Um sucesso desde sua estreia, o aquário virou objeto de desejo de crianças e adultos,

mas as famílias de crianças autistas encontravam dificuldades para levar seus filhos.

O primeiro teste foi em abril. Ele foi aprovado e vem sendo realizado uma vez por mês, aos sábados. Alguns cuidados são tomados para garantir o conforto

dos autistas. Normalmente escuro, os corredores do aquário ficam acessos com o sistema de luz de emergência. O número de pessoas gira em torno de 200,

número muito menor do que o público diário. Os visitantes tem uma hora para curtir o ambiente com calma e mais espaço, antes da abertura do para o público

em geral. O resultado é encantador.

Integrando a família

Andreia Henriques e Fábio Luz, ambos de 47 anos, chegaram ao AquaRio ansiosos para ver se o programa iria agradar os três filhos. Os trigêmeos Brenda,

Brian e Nicole, de sete anos, estavam indo pela primeira vez. Nicole é autista e a família encontra muitas dificuldades para encontrar programas que agradem

e incluam a todos. O resultado foi surpreendente e todos saíram satisfeitos.

“Para Nicole, pela questão dela do autismo em si, eu achei que ela foi muito tranquila. Ela adorou. Ela interagiu bem com os animais, com os peixes, com

a água, com o local. Eu acho que a tranquilizou”, comentou Fábio ao final da visita.

Fábio também falou da importância da programação oferecida pela Sessão Azul para a diversão de toda a família, evitando ter que deixar Nicole fora do programa,

o que a família descarta.

“É difícil para a gente encontrar acessibilidade. Como ir a um cinema, se não for a Sessão Azul? As pessoas ouvem todo tipo de ruído e barulho na rua,

mas quando a Nicole de repente faz um ‘aaai’, vários olhares se voltam para ela. Então, a gente percebe que o mundo não está preparado para isso. Não só

pela Nicole, mas para todas as Nicoles que estão por aí. Todos os Pedros, Joãos, Lucas. Porque somos muitos”, finalizou Fábio.

Moradores do bairro de Olaria, Zona Norte do Rio, o quinteto saiu satisfeito e feliz com a programação especial. Um trabalho que parece simples, mas que

requer atenção, engajamento e vontade de lutar por projeto colabora
ambientes mais inclusivos. A expectativa do trio é aumentar o número de sessões e expandir para outras

cidades. A demanda é grande mas o empresariado e gestores públicos precisam entender que acessibilidade significa lucro e qualificação, além de melhoria

na qualidade de vida para muitas pessoas.

Fonte:

UNO cria versão em braille para que cegos também possam jogar

A nova versão em braille do UNO já está disponível nos Estados Unidos e possui informações sobre o jogo no verso das cartas e sobre cada carta em específico.


O UNO é um jogo de cartas que surgiu nos Estados Unidos e faz sucesso em todo mundo até hoje o que implica em diversas versões. Porém, apesar da vasta

diversidade de estilos, o jogo até então era limitador para pessoas com algum tipo de deficiência visual.

Por exigir que o jogador interprete e jogue a partir de uma análise das cores e números disponíveis em seu “baralho de cartas”, o UNO se torna um jogo

limitador pois pessoas que possuam algum tipo de deficiência visual não conseguem jogar.

Pensando nisso, o jogo da Mattel decidiu fazer uma atualização em seu baralho. O jogo que já teve algumas atualizações, como em 2017, quando o UNO sofreu

adaptação para que daltônicos pudessem participar das brincadeiras, desta vez foi os baralhos que serão fabricados terão versão em braille.

A versão do UNO, Braille, contará com uma apresentação em braille na própria caixa, além de ter informações sobre o jogo no verso das cartas e sobre cada

carta especificamente.

O jogo já está disponível nos Estados Unidos por U$10 (dez dólares). E não há previsão de chegada da novidade aqui para o Brasil.

Fonte
https://geekpublicitario.com.br/

Professa universitária cria fórmulas para ensinar cálculos à aluna cega

Dados do último censo do MEC indicam que de 2012 a 2017 o número de matrículas de pessoas com deficiência cresceu 41%
Foto de Jussara sentada com os braços cruzados em cima da mesa. Ela é branca, tem cabelo curto e loiro.
Acostumada a resolver cálculos com frequência, a advogada e professora universitária, Jussara Melo Pedrosa, 57 anos, viu-se diante de um problema sem fórmulas

prontas para solucioná-lo. Ela ministrava a disciplina de Direito do Trabalho, na Universidade de Uberaba (Uniube), quando percebeu que uma das alunas

tinha deficiência visual. A reação da professora, à primeira vista, foi de apreensão e questionamento interno. Como repassar o conteúdo para uma estudante

que não enxergava?

Diante das limitações de equipamentos para pessoas cegas ou com baixa visão, à época, e preocupada com o desempenho da aluna, a professora disse que não

cobraria o conteúdo de cálculos trabalhista dela. A resposta da estudante surpreendeu Jussara.

“Ela me disse que estava na universidade para aprender como qualquer outro aluno. Confesso que foi ‘um tapa de pelica’. Fui para casa e passei a noite

inteira pensando em como ensiná-la”, lembra. Mas como boa professora de cálculos, Jussara jamais admitiria um problema sem solução.

“Comecei a ensiná-la por meio de fórmulas matemáticas para que pudesse suprir suas necessidades. Ensinava as operações com números inteiros, tendo em vista,

na época, não ter calculadora em Braille nem mesmo sequer os meios eletrônicos que temos hoje”, conta. Assim, a professora foi construindo fórmulas de

acordo com cada conteúdo ministrado. “Aplicando a regra passo a passo, era possível calcular um determinado direito que o empregado fazia jus em receber”,

diz.

A aluna é Ana Teresa Vitor, hoje com 36 anos. Ela perdeu a visão aos 16, mas nunca fez da deficiência uma barreira para não estudar. “Quando eu perdi a

visão não desisti em nenhum momento de continuar lutando para conseguir aquilo que sempre desejei. Lógico, os obstáculos foram muitos e as dificuldades

foram imensas, até porque, na época, não existia a tecnologia de hoje. Começou a surgir quando eu já estava terminando a universidade, como computadores

com leitores de tela, celulares com leitor de voz e gravador digital”, diz.

Mesmo assim, Ana Teresa não quis ser tratada diferente, pelo contrário. “Eu não queria aprender só a teoria, porque na minha vida aqui fora, depois da

universidade, eu não iria precisar só da teoria. Em um concurso, por exemplo, eu iria precisar da prática. Então, eu disse para a professora que não aceitava

que ela me tratasse de forma diferente. Eu falei: quero aprender, quero que a senhora me ensine, seja de que forma for. Eu quero fazer as provas como os

meus colegas, ter o mesmo conhecimento e ser cobrada do mesmo jeito. Lá fora a vida não vai me dar esse tratamento diferenciado”, conta.

A exigência da aluna e a dedicação da professora deram certo. Ana Teresa concluiu o curso Direito. Atualmente, ela trabalha no Tribunal de Justiça de Minas

Gerais (TJMG), exercendo o cargo de Oficial de Apoio Judicial, no Fórum Melo Viana, em Uberaba (MG).

A inclusão no ensino superior

O desafio de inclusão de pessoas com deficiência na sociedade passa também pelas universidades. Dados do último censo do Ministério da Educação (MEC) indicam

que as instituições de ensino estão recebendo cada vez mais alunos com algum tipo de deficiência. De 2012 a 2017, o número de matrículas cresceu 41%.

Mas na opinião de Ana Teresa, a inclusão de pessoas com deficiência nas universidades ainda é um caminho longo que precisa ser percorrido. “Cada deficiência

tem limitações, tem necessidades específicas. Mas a partir do momento que se respeita a limitação de cada um e é olhado para as necessidades específicas

de cada pessoa para que haja adaptações, todo nós temos condições perfeitamente de cursar um ensino superior, fazer uma pós-graduação, mestrado, doutorado,

seja o que for. Temos total condição de estudar e trabalhar”, afirma.

Com informações de assessoria de imprensa

fonte vida mais livre

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Aplicativo reduz risco de cegueira na infância

Estudo mostra que aplicativo gratuito identifica doenças congênitas com 80% de eficiência e até 15 meses antes do exame convencional.
Foto em close dos olhos de um bebê.
No Brasil 70% dos casos de perda da visão na infância estão relacionados às doenças congênitas desenvolvidas durante a gestação: glaucoma, catarata, alguns

casos de estrabismo e retinoblastoma ou câncer ocular. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier estas doenças devem

ser identificadas logo após o parto. O diagnóstico é feito pelo “teste do olhinho” ou exame do reflexo vermelho realizado com um oftalmoscópio, espécie

de lanterna que joga luz na pupila do bebê. “Em olhos saudáveis o reflexo da luz no olho é vermelho e contínuo. Quando aparece uma leucocoria, reflexo

esbranquiçado ou descontínuo da retina, indica alguma doença congênita”, explica.

O problema é que a última PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) mostra que pouco mais da metade dos bebês brasileiros, 51,1%, passaram pelo teste do olhinho antes de completar o primeiro mês de vida.

Isso porque, o exame só é obrigatório no Distrito Federal e em 16 dos 26 estados brasileiros.

Um dia inesquecível

Queiroz Neto ressalta que pode acontecer da doença congênita passar despercebida no teste do olhinho. Este foi o caso de Eduardo Rodrigues. A mãe, Ana

P. M. Rodrigues desconfiou que o filho não estava enxergando bem e o levou ao oftalmologista. Queiroz Neto o diagnosticou com catarata congênita nos dois

olhos. A do olho esquerdo estava bastante desenvolvida e por isso não era possível saber qual o resultado da cirurgia de catarata já que os olhinhos poderiam

ter outras doenças que nem sempre podem ser visualizadas pelo médico quando a catarata está avançada. Quando Eduardo acordou da operação já estava identificando

um quadro na parede. “A cirurgia foi um sucesso. Nunca vou me esquecer deste dia”, afirma Ana. O cuidado da mãe salvou a visão da criança, salienta Queiroz

Neto. O acompanhamento oftalmológico na primeira infância, mesmo quando o teste do olhinho não apresenta alterações, é muito importante, alerta.

Aplicativo

A boa notícia é que de acordo com um estudo inédito divulgado na revista Science Advances agora os pais podem usar a câmera fotográfica do celular para

registrar importantes informações sobre a visão do bebê, além dos melhores momentos da primeira infância. Para isso, quem tem bebês em casa deve baixar

gratuitamente o aplicativo americano CRADLE ou White Eye Detector criado por Bryan Shaw, professor da Universidade Baylor (Texas) e começar a tirar fotos

da criança com o smartphone independente do resultado do teste do olhinho na maternidade. Os pais podem confundir um leve embranquecimento do reflexo na

pupila, mas o aplicativo tem algoritmos que detectam até a mais sutil leucocoria.

Prova disso são os resultados do estudo. O White Eye Detector identificou com 80% de eficiência os casos de leucocoria em mais de 50 mil fotos de 40 crianças

tiradas em situações casuais. Para os pesquisadores esta eficácia é maior que a do exame convencional. Isso porque, a manipulação do oftalmoscópio demanda

colaboração do bebê, distância adequada e controle de muitas outras variáveis. Além disso o tempo para notar que um bebê não tem boa visão pode significar

uma vida inteira sem enxergar. O estudo também revela que a dificuldade em perceber que a visão encontra obstáculos na primeira infância faz com que a

identificação pelo aplicativo anteceda em média 15 meses o diagnóstico tradicional.

Teste online

Queiroz Neto afirma que a primeira consulta oftalmológica geralmente é feita aos 2 anos quando os pais usam óculos e aos 3 anos quando não usam. Para viabilizar

o acesso das crianças de todo o país à triagem visual o hospital disponibiliza no site
www.penidoburnier.com.br
 Site externo
testes online autoexplicativos. O oftalmologista ressalta o aplicativo White Eye Detector e os testes online facilitam a identificação dos problemas de

visão na infância, mas não substituem a consulta. Crianças de até 3 anos, explica, devem ser submetidas à triagem com a carta de Snellen figuras. Nas de

4 e 5 anos pode ser utilizada a carta de Snellen de ganchos e a partir dos 6 anos a carta com o abecedário. “Nossa integração com o meio ambiente depende

em 85% da visão. Estudos mostram que a maior causa de evasão escolar é a dificuldade de enxergar. Proteger a visão das crianças é apostar num futuro melhor”,

conclui.

Com informações de assessoria de imprensa.

fonte vida mais livre

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência inicia hoje no Rio de Janeiro

Evento exibirá mais de trinta filmes com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva
Foto de Jeevan em sua cadeira de rodas em uma calçada.
Já se imaginou sendo campeão de break dance, mesmo sem as pernas e os braços? Pilotar um avião pelo mundo, mesmo sem a visão? Ou ainda receber os aplausos

depois de sua apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, sendo você a primeira mulher negra cadeirante a subir no palco?

Se não conseguiu imaginar, vai poder conhecer os personagens reais dessas e de outras histórias contadas nos curtas, médias e longas-metragens da nona

edição do
Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Site externo.
O evento inicia hoje, 23 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e segue até o dia a 4 de novembro. Depois passará para Brasília,

entre 12 e 24 de novembro, e São Paulo, entre 27 de novembro a 9 de dezembro.

O festival reúne 38 produções de 20 países participantes. Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates com temas como inclusão pela arte,

família e estímulo, autismo e moradia assistida e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil,

patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo a cultura, com produção da Cinema Falado Produções.

“Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas

com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da

sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade

e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo”, comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.


O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Estarão disponíveis

recursos de audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, além de legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates. As

sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Confira os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival Assim Vivemos:

Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE

Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da

sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas

reflexões.

Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE

Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança,

Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje

um símbolo nacional de resistência.

Pagar 4 nunca mais – Pay 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE

Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.


WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE

O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Por meio dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto

Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos

diários a serem superados na vida sobre rodas.

Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE

Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades,

diz, entusiasmado: eu posso!

A programação completa pode ser consultada no
site do evento. Site externo

Com informações de assessoria de imprensa

fonte vida mais livre

Vai começar o 'Brasileirão' de futebol de 5, com final ao vivo na TV

Crédito: CBDV

As 12 melhores equipes de futebol de 5 do país vão dar início na próxima segunda-feira, 28, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, à edição

de 2019 da Copa Loterias Caixa, considerada o "Brasileirão" da modalidade. São mais de 200 pessoas envolvidas no evento, sete dias de disputas e 26 partidas.

A final está marcada para domingo, 3, às 9h20, com transmissão ao vivo do SporTV.

Todos os atletas da seleção brasileira campeã do Parapan de Lima, em agosto, estarão presentes, incluindo o melhor jogador do mundo, Ricardinho. O ala

ofensivo de 30 anos lidera a Agafuc, do Rio Grande do Sul, na busca pelo tricampeonato consecutivo. Nas duas últimas edições, os gaúchos venceram os maranhenses

do Cedemac na decisão.

“A Agafuc vem bem preparada e muito focada para correr atrás do título do campeonato de clubes mais forte do mundo", diz o camisa 10 do time, que já foi

o artilheiro do campeonato em seis ocasiões.

As equipes estão divididas em três grupos com quatro em cada. Avançam para as quartas de final os oito melhores classificados da primeira fase no geral,

independente dos grupos a que pertençam.

GRUPO A: Agafuc-RS; Apadv-SP; UBC-BA; Cadevi-SP

GRUPO B: Cedemac-MA; ICB-BA; ADVP-PE; Ismac-MS

GRUPO C: Apadevi-PR; Urece-RJ; CEIBC-RJ; AMC-MT

+ CONFIRA A TABELA COMPLETA NESTE LINK.

Sobre a Copa Loterias Caixas
A principal competição de clubes do Brasil chega à sua nona edição desde que a CBDV começou a administrá-la, em 2011. A então Copa Brasil foi disputada

pela primeira vez em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC – Comitê Paralímpico Internacional – reconhece como primeiro campeonato entre clubes o acontecido

na Espanha, em 1986. Neste mesmo ano, no Brasil, São Paulo voltou a sediar o torneio nacional.

O ICB (Instituto de Cegos da Bahia) é o maior campeão de todos os tempos, com sete troféus, seguido pelos mineiros da Adevibel, com cinco, e os paraibanos

da Apace, que colecionam quatro títulos.

A Copa Brasil passou a se chamar Copa Loterias Caixa em 2014, quando teve início a parceria com a atual patrocinadora. De lá para cá, os gaúchos da Agafuc

dominam o evento. Das cinco edições com o novo nome, eles subiram ao topo do pódio em três, sendo os atuais bicampeões.

Serviço
Copa Loterias Caixa de Futebol de 5 – Série A 2019
Data: 28 de outubro a 03 de novembro
Horários: 09h00 às 16h30 (28, 29 e 30/10), 09h00 às 13h30 (1/11), 09h00 às 10h30 (2/11) e 7h30 às 09h20 (3/11)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 – Vila Guarani/SP

Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

fonte cpb

sábado, 19 de outubro de 2019

Google Maps para cegos. Navegação otimizada orienta a mobilidade autônoma.

Pense na última vez que você caminhou para um novo lugar. Quantas ruas você atravessou para chegar lá? Quais cruzamentos foram os mais complexos? Como

você se preparou antes de fazer uma curva? E como você sabia que não estava perdida?

Agora pense em fazer a mesma viagem se você fosse uma das 36 milhões de pessoas cegas em todo o mundo, ou uma das 217 milhões de pessoas a mais que têm

problemas de visão moderados a graves.

Como uma mulher legalmente cega que mora em
Tóquio,
sei que conhecer ambientes desconhecidos pode ser um desafio. Eu posso ir facilmente da minha porta da frente para minha mesa de trabalho; é uma viagem

que faço regularmente e conheço bem. Mas ir a algum lugar novo e desconhecido pode ser uma experiência intimidadora sem visão para guiá-lo. Em alguns casos,

terei um amigo para se juntar a mim em uma
viagem,
mas em outros posso decidir não fazer a viagem.

Orientação por voz detalhada no
Google Maps
ajuda pessoas com deficiência visual

A partir de 10 de outubro, Dia Mundial da Visão, o Google Maps está lançando um novo recurso que permite às pessoas receber orientação por voz mais detalhada

e novos tipos de anúncios verbais para passeios a pé. Esse recurso é o primeiro no Google Maps a ser construído desde o início por pessoas com
deficiência visual.
Sinto-me feliz por ter tido a oportunidade de trabalhar em estreita colaboração com a equipe do Maps neste projeto como consultor e testador – fora do

meu trabalho diário como analista de negócios no escritório de Tóquio.

Com esse recurso, posso navegar pelas ruas de Tóquio com mais conforto e confiança. Enquanto viajo, o Google Maps proativamente me avisa que estou na rota

correta, a distância até a próxima curva e a direção em que estou entrando. Ao me aproximar de grandes cruzamentos, recebo um aviso para atravessar com

cautela adicional. E se eu deixar o meu percurso acidentalmente, receberei uma notificação falada de que estou sendo redirecionado.

Atualizações frequentes como essas não apenas ajudam uma pessoa com deficiência visual a passar de A para B, mas também podem nos dar mais confiança e

segurança quando viajamos sozinhos. Com orientação por voz detalhada no Google Maps, minha jornada desaparece em segundo plano e posso me concentrar mais

no que farei no meu destino final. Isso pode não parecer extraordinário para quem tem visão, mas para pessoas cegas ou com baixa visão, isso pode nos ajudar

a explorar lugares novos e desconhecidos.

O pesquisador Wakana Sugiyama fala sobre como a orientação por voz detalhada no Google Maps ajuda todos a navegar com facilidade.

(Versões deste vídeo com descrições completas em áudio para pessoas com deficiência visual também estão disponíveis em inglês e japonês.)

Construindo um Google Maps mais útil para todos

Espero que essa nova tecnologia dê mais confiança a mais pessoas ao navegar por rotas desconhecidas – afinal, construir para todos é essencial para o nosso

trabalho no Google.

Embora esse novo recurso possa ser extremamente útil para pessoas com deficiência visual, também pode ajudar alguém que deseja uma experiência mais livre

de tela em sua próxima caminhada. Semelhante aos anúncios que você pode ouvir nas faixas de pedestres ou em um ônibus, todos podem se beneficiar disso.

Nem todo mundo precisará desse nível de assistência, mas é ótimo saber que ele está disponível e apenas a um toque de distância.

A orientação por voz detalhada para navegação a pé começa a ser lançada hoje no Android e iOS. No momento, está disponível em inglês nos Estados Unidos

e japonês no Japão, com suporte para idiomas e países adicionais a caminho.

Para ativar o recurso, acesse as configurações do Google Maps e selecione “Navegação”. Na parte inferior da lista, você encontrará a opção de ativar “Orientação

por voz detalhada”, abaixo do cabeçalho “Opções de caminhada”.

Frame Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
Foto do canal Foto do canal

Google Maps
590 mil inscritos
Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
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fim do frame Detailed Voice Guidance Comes to Google Maps
Fonte:
Google Blog

Acessibilidade no Museu do Café. Sabor e cultura para todos.

por
Ricardo Shimosakai
Museu do Café em Santos. Com fácil acesso a partir da cidade de São Paulo,
Santos
é um destino litorâneo com interessantes opções de turismo, seja para alguns dias ou até mesmo para visitas de um dia só. O
Museu do Café
possui acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida através de elevadores e rampas móveis.

O Museu do Café acolhe as pessoas com deficiência por meio de programas especiais que acontecem sob agendamento. As atividades oferecem desde visita monitorada

especial até a realização de atividades específicas em que o grupo pode ter um contato ainda mais próximo com o café, a partir de estímulos e dinâmicas

que atingem os sentidos e a percepção sensorial, algo que o café permite explorar por suas características e sua química. A arte e a história também são

apresentadas por meio de atividades específicas, que exploram o conhecimento patrimonial do café e do Edifício da Bolsa Oficial de Café.

O espaço ainda desenvolve ações específicas ao público com deficiência. O Café com arte ensina a técnica de construção de vitrais; em Cafés Especiais as

áreas individual e sensorial, os sentidos do olfato e paladar são trabalhadas; e as Dinâmicas Especiais com Acervo Pedagógico e Educativo expõe noções

de educação patrimonial por meio da apresentação e manuseio de objetos que compõem o acervo do
museu

O material de acessibilidade, ampliou o projeto da autonomia de visitação de
pessoas com deficiência
ao espaço expositivo do Museu. Os visitantes contam com o folder da exposição de longa duração Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história
e arte no formato de cadernos em braille e com a audiodescrição do cadeiral localizado no Salão do Pregão e do vitral A epopeia dos Bandeirantes, de Benedicto

Calixto.

Todas as atividades são executadas de forma adaptada ao grupo visitante. O público das atividades especiais são deficientes físicos, cognitivos e intelectuais.

Os contatos para agendamento e informações são o e-mail
educativo@museudocafe.org.br
e o telefone (13) 3213-1756.

10/acessibilidade-no-museu-do-cafe-2

Museu do Café

Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café foi criado em 1998 com o objetivo de preservar e divulgar a histórica relação

entre o café e o país. Entre objetos e documentos que formam seu acervo é possível perceber como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político,

econômico e cultural do país estão intimamente ligados.

A estreita relação entre a cafeicultura e o desenvolvimento do Brasil está registrada na exposição de longa duração “A trajetória do café no Brasil”. Dividida

em três módulos – O café e o trabalho, Café e novas rotas e Santos e o porto – a mostra permite ao visitante uma verdadeira viagem no tempo.

O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada

dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados

pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.

O Museu do Café também realiza regularmente exposições temporárias que contemplam épocas e aspectos pontuais da história do café no Brasil. Em suas instalações,

o Museu do Café ainda possui um Centro de Informação e Documentação – que conta em seu acervo com diversas publicações e documentos sobre o café e sua

história e está aberto ao público para visitação gratuita – e o Centro de Preparação de Café, que disponibiliza cursos relacionados ao conhecimento e ao

preparo da bebida.

Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de

sua cafeteria. Inaugurada em 2000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente.

Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar

para casa. Atualmente a Cafeteria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico,

Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacu, que se alimenta dos

frutos do café.

ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
CEP: 11010-151

HORÁRIOS: De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h. Abertura às segundas-feiras durante a temporada de verão.

INGRESSOS: Inteira: R$10,00.
Estudantes, funcionários da rede pública do Estado de São Paulo e terceira idade pagam meia-entrada.
Aos sábados, a entrada é gratuita.

Frame Conheça o Museu do Café de Santos
Foto do canal Foto do canal

Secretaria da Educação
Fonte:
Wikipedia
fonte turismo adaptado
por
Ricardo Shimosakai
Museu do Café em Santos. Com fácil acesso a partir da cidade de São Paulo,
Santos
é um destino litorâneo com interessantes opções de turismo, seja para alguns dias ou até mesmo para visitas de um dia só. O
Museu do Café
possui acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida através de elevadores e rampas móveis.

O Museu do Café acolhe as pessoas com deficiência por meio de programas especiais que acontecem sob agendamento. As atividades oferecem desde visita monitorada

especial até a realização de atividades específicas em que o grupo pode ter um contato ainda mais próximo com o café, a partir de estímulos e dinâmicas

que atingem os sentidos e a percepção sensorial, algo que o café permite explorar por suas características e sua química. A arte e a história também são

apresentadas por meio de atividades específicas, que exploram o conhecimento patrimonial do café e do Edifício da Bolsa Oficial de Café.

O espaço ainda desenvolve ações específicas ao público com deficiência. O Café com arte ensina a técnica de construção de vitrais; em Cafés Especiais as

áreas individual e sensorial, os sentidos do olfato e paladar são trabalhadas; e as Dinâmicas Especiais com Acervo Pedagógico e Educativo expõe noções

de educação patrimonial por meio da apresentação e manuseio de objetos que compõem o acervo do
museu

O material de acessibilidade, ampliou o projeto da autonomia de visitação de
pessoas com deficiência
ao espaço expositivo do Museu. Os visitantes contam com o folder da exposição de longa duração Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história
e arte no formato de cadernos em braille e com a audiodescrição do cadeiral localizado no Salão do Pregão e do vitral A epopeia dos Bandeirantes, de Benedicto

Calixto.

Todas as atividades são executadas de forma adaptada ao grupo visitante. O público das atividades especiais são deficientes físicos, cognitivos e intelectuais.

Os contatos para agendamento e informações são o e-mail
educativo@museudocafe.org.br
e o telefone (13) 3213-1756.

10/acessibilidade-no-museu-do-cafe-2

Museu do Café

Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café foi criado em 1998 com o objetivo de preservar e divulgar a histórica relação

entre o café e o país. Entre objetos e documentos que formam seu acervo é possível perceber como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político,

econômico e cultural do país estão intimamente ligados.

A estreita relação entre a cafeicultura e o desenvolvimento do Brasil está registrada na exposição de longa duração “A trajetória do café no Brasil”. Dividida

em três módulos – O café e o trabalho, Café e novas rotas e Santos e o porto – a mostra permite ao visitante uma verdadeira viagem no tempo.

O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao país, passa pela profissionalização das plantações e da mão de obra, a chegada

dos imigrantes japoneses e europeus para o trabalho nas lavouras e ajuda a contextualizar, por meio de painéis e maquetes, a riqueza e o progresso impulsionados

pelo café, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo e o desenvolvimento do porto de Santos, por exemplo.

O Museu do Café também realiza regularmente exposições temporárias que contemplam épocas e aspectos pontuais da história do café no Brasil. Em suas instalações,

o Museu do Café ainda possui um Centro de Informação e Documentação – que conta em seu acervo com diversas publicações e documentos sobre o café e sua

história e está aberto ao público para visitação gratuita – e o Centro de Preparação de Café, que disponibiliza cursos relacionados ao conhecimento e ao

preparo da bebida.

Mais do que o principal responsável pela preservação da história do café, o Museu do Café é também referência na comercialização do produto por meio de

sua cafeteria. Inaugurada em 2000, a Cafeteria do Museu possui em seu cardápio diversas opções de bebidas que têm o café como principal ingrediente.

Além disso conta com grande variedade de grãos, produzidos em diferentes regiões do Brasil, à disposição dos visitantes para apreciar na hora ou levar

para casa. Atualmente a Cafeteria do Museu trabalha com os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico,

Vale da Grama, e Jacu Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacu, que se alimenta dos

frutos do café.

ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
CEP: 11010-151

HORÁRIOS: De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h. Abertura às segundas-feiras durante a temporada de verão.

INGRESSOS: Inteira: R$10,00.
Estudantes, funcionários da rede pública do Estado de São Paulo e terceira idade pagam meia-entrada.
Aos sábados, a entrada é gratuita.

Frame Conheça o Museu do Café de Santos
Foto do canal Foto do canal

Secretaria da Educação
Fonte:
Wikipedia
fonte turismo adaptado

Prefeitura de São Paulo em parceria com o SPFW leva acessibilidade aos desfiles do Projeto Estufa

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), realizou projeto pioneiro, que levou recursos de acessibilidade

comunicacional, Libras e audiodescrição, aos desfiles do Projeto Estufa do SPFW – São Paulo Fashion Week, nos dias 15, 16 e 17 de outubro, no Pavilhão

das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera. O objetivo foi fazer com que o maior evento de moda do Brasil e mais importante da América Latina, na

cidade mais cultural do país, fosse acessível às pessoas com deficiência auditiva e visual, além da acessibilidade arquitetônica.

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) já leva acessibilidade ao Carnaval da cidade de São Paulo, com o Projeto “Samba com as mãos”,

também fez com que a última edição da Virada Cultural fosse a mais inclusiva da história da cidade, com mais de 70 palcos com tradução para Libras, e recentemente

fez a primeira edição do “Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência”, onde disponibilizou recursos de Libras e audiodescrição

em várias atrações culturais espalhadas pela cidade.

Para o Prefeito Bruno Covas, a parceria da Prefeitura com o SPFW, trazendo recursos de acessibilidade às pessoas com deficiência visual, mostra que estamos

no caminho certo. “Temos tido uma experiência muito positiva em tornar alguns eventos da cidade acessíveis a todos. Esta foi a primeira Fashion Week do

mundo a permitir esse tipo de acessibilidade. Isso é inclusão!”

“É a primeira vez que um evento como esse recebeu tradução em Libras e audiodescrição. Temos certeza de que a repercussão da ação no Projeto Estufa fará

com que, no futuro, todos os desfiles tenham os recursos de acessibilidade necessários”, declara Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.


Para tornar o evento acessível foram escolhidos comentaristas ligados à moda, Lilian Pacce e Dario Caldas. Seus comentários foram transmitidos com audiodescrição

para pessoas com deficiência visual, por meio de aplicativo para smartphone e tablet, com apoio da Ktalise e Mais Diferenças, e as palestras realizadas

entre os desfiles contaram com intérpretes de Libras.

A comentarista Lilian Pacce disse que foi uma experiência única e transformadora: “Uma iniciativa linda, inédita, que me deixou emocionada e muito honrada

com tamanha responsabilidade!” Dario Caldas, que narrou dois dias, conta que teve uma preparação antes: “Como descrever a emoção desse projeto! Foi incrível!

Me preparei, vi as roupas com cuidado bem antes, no backstage, para saber exatamente os detalhes, os tecidos, os acabamentos e poder transmitir para as

pessoas que ouviram. Espero que elas tenham conseguido enxergar, o que eu queria transmitir. Uma aposta incrível da Secretaria Municipal da Pessoa com

Deficiência, porque aí sim, a moda inclusiva pode ganhar mais espaço.”

A cofundadora do SPFW e idealizadora do Projeto Estufa, Graça Cabral, adorou a experiência: “Isso é fantástico, porque abre uma possibilidade de participação

e de inclusão que precisamos estar abertos. Quanto mais inserirmos as pessoas nos cotidianos desta possibilidade, mais teremos uma sociedade rica, plural

e diversa!”

A moda como poder de transformação

Durante os desfiles das marcas, MIPINTA, Victor Hugo Mattos e Aluf, que também contaram com audiodescrição, os estilistas falaram da expectativa e o poder

da inclusão. “ A moda precisa comunicar todo mundo”, destacou Fernando Miró, da MIPINTA.

“Ter essa acessibilidade, torna o momento tão especial, porque possibilita as pessoas, com algum tipo de deficiência, entenderem a atmosfera que eu estou

criando” avalia Victor Hugo Mattos. “Quanto mais acessível a gente tornar o desfile para este tipo de expressão, mais incrível será a experiência, não

só para a gente, mais para todas as pessoas” destacou Ana Luiza Fernandes, da Aluf.

As pessoas com deficiência visual, convidadas do evento, também tiveram a experiência de ir até o backstage para tocar e sentir as roupas dos desfiles,

além de conversarem com os estilistas das peças.

Para Ana Claudia Rodrigues, que é cega, foi uma experiência enriquecedora “As ricas informações que eu tive de detalhes, de tecidos, texturas, golas e

caimento, vão me ajudar muito na hora de escolher minhas roupas em lojas”.

Paulo Borges, grande idealizador do SPFW, avalia a experiência como “transformadora”: "O que a gente está vivendo, nesta edição, é algo inédito, não só

para o Brasil, mas para o mundo. Poder fazer isso, mostra como a moda não tem fronteira e como a linguagem da moda é aberta, para que todo mundo possa

experimentar, ver sentir, contribuir e se transformar”.
Sobre o Projeto Estufa

Em sua terceira edição, o Projeto Estufa acontece de 14 a 18 de outubro, no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, e é uma iniciativa

do SPFW, em parceria com o IN-MOD (Instituto Nacional de Moda e Design) que tem como objetivo promover debates e coordenar movimentos que estão acontecendo

em todo o mercado. Desde sua criação em 2017, o Projeto Estufa se propõe a ser um espaço que reúne novos olhares para discutir o futuro. Não o futuro distante,

mas aquele que já está se desenhando no presente. O Projeto Estufa é estruturado em três pilares: inovação e tecnologia, comportamento e criatividade,

todos permeados pelo olhar da sustentabilidade.

Todas as fotos dos desfiles: 1º dia:
https://photos.app.goo.gl/RV9sXXt8CYS261nMA
;
2º dia:
https://photos.app.goo.gl/98GcDGkNC9fwNaBo7
;
3º dia:
https://photos.app.goo.gl/6VECF2F7g3Z2FAzd6

o apresentador do programa Esquadrão da Moda do SBT, Arlindo, mostra o seu look para Luise, que tem deficiência visual.

O comentarista de moda, da plateia, Dario Caldas realiza a audiodescrição, ao lado de mulheres cegas.

mais de vinte pessoas na foto, sentadas em bancos, pessoas aguardam o desfile, entre elas, quatro mulheres com deficiência visual, incluindo dois cães-guias,

deitados. O comentarista de moda Dario Caldas realiza a audiodescrição com um microfone em mãos.

oito mulheres, com e sem deficiência, saindo da sala do desfile.

Secretário Cid Torquato chega no evento e conversa com o idealizador Paulo Borges.

três convidadas do evento, se comunicam em libras.

mais de vinte pessoas no auditório de palestras da SPFW. Uma intérprete de libras está no palco, lado direito.

Texto: Priscila Fonseca e Ciça Cordeiro

Créditos fotos: Fábio Nunes - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
fonte s m p e d

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Assistente virtual da Amazon identificará produtos para pessoas com deficiência visual

Novo recurso da Alexa informará o nome de produtos que não são facilmente reconhecidos pelo tato, como alimentos enlatados e em caixas
Foto de um mão feminina com um produto em frente à câmera do dispositivo.
A Amazon anunciou um novo recurso para tornar a Alexa mais acessível para pessoas com deficiência visual. A partir de agora, a assistente consegue informar

qual objeto está sendo apontado para o Echo Show. O dispositivo é uma versão do alto-falante inteligente com uma tela.

Batizado de Show and Tell (“mostre e diga”, em tradução livre), o recurso permite que a Alexa analise e informe o nome de produtos que não são facilmente

reconhecidos pelo tato, como alimentos enlatados e em caixas.

Para isso, basta se aproximar do Echo Show e dizer frases como “Alexa, o que estou segurando?” ou “Alexa, o que está na minha mão?”. Caso seja necessário,

a assistente dará orientações em áudio para que o usuário consiga posicionar o item em frente à câmera do dispositivo.

A solução, que está disponível para usuários do Echo Show nos Estados Unidos, foi criada em conjunto com funcionários da Amazon que possuem algum tipo

de deficiência visual. A empresa afirma ainda que o retorno de seus clientes foi fundamental para que a opção fosse desenvolvida.

“Ouvimos dizer que a identificação de produto pode ser um desafio e algo que os clientes queriam ajuda da Alexa”, afirmou a Amazon. “Se um cliente está

escolhendo uma sacola de alimentos ou tentando determinar qual item foi deixado no balcão, queremos tornar esses momentos mais simples, ajudando a identificar

esses itens e fornecendo aos clientes as informações de que precisam naquele momento”.

Este não é o único recurso de acessibilidade do Amazon Echo. O dispositivo oferece ainda uma opção para exibir legendas com a resposta da assistente.

Fonte:
Tecnoblog Site externo

Domino’s processada por site inacessível. Cegos não conseguem fazer pedidos online.

Você já parou para pensar como é ser deficiente visual e se deparar com sites que não seguem o padrão internacional de acessibilidade? A
Domino’s
 está enfrentando um processo nos EUA por não possuir uma plataforma que dê o suporte necessário para deficientes visuais realizarem o seu pedido online.


A Domino’s, uma das maiores
pizzarias
 dos Estados Unidos, está enfrentando há, aproximadamente, 3 anos um processo sendo acusada de não possuir uma plataforma em seu site onde deficientes

visuais possam realizar pedidos online. O processo foi aberto por um deficiente visual que sofre de cegueira.

Os
Estados Unidos
 possui uma lei, Americans with Disabilities Act (ADA), que foi criada nos anos 90 e estipula uma serie medidas, minimas, para que clientes com deficiências

possuam condições igualitárias de atendimento em relação ao restante da população e estas possuem abrangência para sites e
aplicativos
 que tenham algum negócio no território dos Estados Unidos.

É nessa lei que Guillermo Robles encontra base para processar a empresa que já teve o caso julgado por um tribunal federal onde a decisão se mostrou favorável

ao autor do processo. A Domino’s diante da situação recorreu e fez o envio de um documento à Suprema Corte dos EUA, solicitando uma nova e criteriosa avaliação

sobre a posição anterior:

“Empresas e organizações sem fins lucrativos não tem interesse em discriminar potenciais clientes ou outros indivíduos que por ventura possuem deficiências,

mas estes casos miram alvos em uma situação impossível.” afirma a rede de pizzarias.

“A não ser que a Corte interfira agora, réus terão que refazer seus sites para atender o Título III [do Americans with Disabilities Act] sem qualquer orientação

sobre o que acessibilidade no ambiente online significa para indivíduos cobertos pela ADA”. Diz um dos trecho do documento que possui 35 páginas.

A Suprema Corte deve, oficialmente, responder ao documento recebido no próximo dia 14. Se a decisão ainda for favorável ao Guillermo a empresa terá que,

no mínimo, refazer e repensar em um site e plataforma que sejam acessíveis para deficientes.

Fonte:
geek publicitário

VSecretaria abre inscrições para Curso de Libras nos Módulos Básico, Intermediário e Avançado

Imagem: banner com foto de pessoas conversando em Libras ao fundo e a frase "Curso de Libras - Inscrições Abertas"
Imagem: banner com foto de pessoas conversando em Libras ao fundo e a frase "Curso de Libras - Inscrições Abertas"

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência oferece ao público em geral os módulos básico, intermediário e avançado do Curso de Libras,

com o objetivo de ampliar as possibilidades de interação pessoal entre pessoas com e sem deficiência auditiva por meio da Língua Brasileira de Sinais.


A ação é realizada em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação – CTI, uma das ações da Secretaria. O curso tem total de 40 horas e as aulas serão

ministradas em períodos matutino e vespertino.

Visando a autonomia do público com deficiência, o curso busca capacitar o usuário para a comunicação por meio da Libras, afim de incluir as pessoas com

deficiência auditiva que utilizam essa língua para se comunicarem.

De acordo com dados do último Censo IBGE, no Estado de São Paulo são aproximadamente 9,3 milhões de pessoas com deficiência. Desses, 15% são pessoas com

deficiência auditiva, somando mais de 1.800.000 pessoas.

Diferente do que muitas pessoas imaginam, a Libras não é uma linguagem, ela é uma língua completa, com estrutura gramatical própria. Ela é considerada

língua oficial do Brasil desde 2002 e, de acordo com a lei que a oficializou, possui o mesmo status que o português.

Para os módulos intermediário e avançado, devem ser enviados certificados de cursos anteriores para o e-mail
ssabanovaite@sedpcd.sp.gov.br
.As inscrições devem ser feitas por meio do formulário:
https://forms.gle/UgFgf8SAbWPzoxPU8

SERVIÇO
Curso Libras – Módulos Básico, Intermediário e Avançado
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda – São Paulo/SP (próximo à estação Barra Funda do metrô, CPTM e ônibus)
Lista de 1 itens
Inscrições:
https://forms.gle/UgFgf8SAbWPzoxPU8
fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia sp

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

MARATONA ROMÂNTICA NA SALA SÃO PAULO COM AUDIODESCRIÇÃO por

Fotografia colorida, em plano americano, do maestro Neil Thomson, à frente da orquestra, agradecendo os aplausos, com uma mão sobre o peito. Neil tem pele

clara, é alto e magro, um pouco calvo; usa smoking preto sobre camisa branca e gravata borboleta preta. Ele inclina ligeiramente o tronco e esboça um leve

sorriso. (Foto: Rafaella Pessoa)
Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Economia Criativa e Fundação OSESP convidam para dois concertos da MARATONA

ROMÂNTICA, regidos pelo Maestro Neil Thomson, com a participação dos vencedores da edição 2019 do Concurso Jovens Solistas. As apresentações contam com

o recurso de audiodescrição.

Dias 17 e 19 de outubro (quinta-feira e sábado).
Horário: 19:30 horas.
Local: Sala São Paulo.
Endereço: Praça Júlio Prestes, Nº 16 (próxima à Estação Júlio Prestes).
Entrada gratuita.
Pessoas com deficiência visual e acompanhante, favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
 ou pelo Whatsapp (11)9 9848-1264
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro e narração: Lívia Motta.
Consultoria: Felipe Monteiro.

Programação: 17 de outubro (quinta-feira).
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Neil Thomson: Regente.
Jéssica Leão: soprano.
No programa, árias famosas de: Gioacchino Rossini, Vicenzo Bellini, Gaetano Donizetti, Giuseppe Verdi, Franz Lehár e Antonio Carlos Gomes.

Programação: 19 de outubro (sábado).
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Neil Thomson: Regente.
Maria Júlia Segura: violino
No programa, obras de: Otto Nicolai, Max Bruch e Robert Schumann.

 POR:
VERCOMPALAVRAS

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Roteiro turístico inclusivo para surdos. Bosque da Ciência oferece aplicativo em Libras.

por
Ricardo Shimosakai
Um roteiro inclusivo com foco na acessibilidade para visitantes surdos foi lançado no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa/MCTIC),
em
Manaus.
O bosque apresenta aos visitantes a fauna e flora da Amazônia, sendo um dos pontos turísticos mais visitados na capital amazonense. A visitação turística

para surdos teve o suporte de celulares com base no sistema de inteligência artificial “
Giulia – Mãos que Falam
”, instrumento de tecnologia assistiva que utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Pioneiro no Amazonas, o aplicativo tornará a visita aos atrativos turísticos do bosque autoguiada e já está disponível para download na Google Play Store

(celulares com sistema Android). Mediante a retirada de um crachá na portaria do bosque, o visitante poderá acessar as informações dos atrativos em Libras,

por meio da leitura de QRCodes.

Segundo a pesquisadora e professora da UEA, Dra. Selma Batista, o objetivo do APP é romper as barreiras e dar acessibilidade aos espaços públicos de turismo

e lazer, garantindo a participação plena e efetiva da pessoa surda em condições de igualdade na sociedade. A iniciativa do Roteiro é do
curso de Turismo
da UEA, por meio da pesquisa realizada pelo aluno Thiago Souza, sob orientação da professora, em parceria com a equipe de desenvolvimento da startup Map

Innovation, Inpa e Samsung Ocean, com o empréstimo dos celulares que serão utilizados pelas pessoas surdas na visitação.

Para o coordenador do Bosque da Ciência, Alexandre Buzaglo, o aplicativo vem somar com outras iniciativas de renovação e atendimento a públicos distintos.

Atualmente, para pessoas com deficiência o espaço conta com uma
trilha pavimentada que dá acessibilidade ao cadeirante
para conhecer mais o bosque. A trilha vai da lanchonete até o viveiro do poraquê. “Essa parceria com a UEA nos permitirá ser o primeiro ponto turístico

do Amazonas a atender a comunidade de surdos”, comemora Buzaglo.

Para o diretor de turismo da Manauscult, João Araújo, o desenvolvimento de parcerias que possam enriquecer a cadeia do turismo em Manaus não são benéficas

apenas para a sociedade e turistas em si, mas ajuda os diversos atores envolvidos a enxergar novos horizontes. “Para o poder público é uma oportunidade

de portas que se abrem, de experiências compartilhadas que ajudam na construção de políticas públicas cada vez mais eficazes”.

A presidente da Empresa Estadual de Turismo, Roselene Medeiros, acredita que o aplicativo é um instrumento importante para o acesso de pessoas com dificuldades

de audição em áreas de turismo e lazer, destacando que o aplicativo, desenvolvido pela UEA, vai ser um marco nesse processo. “O turismo brasileiro está

procurando cada vez mais dar condições de acessibilidade para pessoas com dificuldades visuais, auditivas e locomoção, para que possam realizar atividades

turísticas e de lazer da melhor forma e com mais qualidade de vida”, enfatizou Medeiros.

Sobre o projeto

O projeto inédito contou com um piloto realizado com alunos surdos da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, nos meses de julho e agosto do ano de

2018, cujos resultados levaram a conquista do primeiro lugar na categoria academia do Prêmio Nacional de Turismo, organizado pelo Ministério do Turismo

em dezembro de 2018. Idealizado pelo professor Manuel Cardoso, o ‘Giulia Mãos que Falam’ se caracteriza como um instrumento de tecnologia assistiva para

a inclusão do surdo, por meio do uso da
Língua Brasileira de Sinais
(Libras).

O projeto tem parceria direta de Adria de Jesus Brandão, Camila do Nascimento Alencar, Paulo Sérgio da Silva Farias, Fabricio Guimarães de Oliveira, Marcel

Luis Silva Cunha e Ingra Guedes, da equipe de desenvolvimento da Map Innovation e da doutora Rita Mesquita e Alexandre Buzaglo, da coordenação de extensão

do Bosque da Ciência do Inpa.

TV UEA
fonte turismo adaptado

Oficina de acessibilidade cultural é atração na Primavera dos Museus

Dentro da programação da 13ª Primavera dos Museus em São Leopoldo, uma oficina de sensibilização em
acessibilidade cultural
ocorreu no Museu do Trem. De acordo com a técnica em Cultura, Lilian Nunes, que coordenou a atividade, a ação teve o objetivo de mostrar o espaço através

de outras abordagens para os próprios funcionários do local.

“Eu propus que eles se vendassem e fossem descobrir o museu de outra forma, através do tato e da sensibilidade, sendo guiados por seus colegas. Itens como

a textura e temperatura dos objetos podem servir como temática para
deficientes visuais,
por exemplo”, explica Lilian.

Ocorreu também uma visita mediada, também no Museu do Trem, aberta a população, onde serão apresentando os processos técnicos que ocorrem dentro dos museus.

Estavam na programação, painéis de debate com os temas: “Museus, trabalho e pesquisa”, e “Do cais ao Museu do Rio”, no auditório do
Museu do Rio.

O Encontro de Carros Antigos, no Museu do Trem antecedeu o encerramento da programação, com o projeto Cine Vagão, onde um filme foi exibido dentro dos

antigos vagões da Estação Férrea.

A Primavera dos Museus (PM) é uma ação anual coordenada pelo
Instituto Brasileiro de Museus,
com duração de uma semana, que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema, o qual é escolhido

pelo próprio Ibram.

Geralmente o evento ocorre na semana que inicia a estação da primavera e tem como objetivos, entre outros: a) promover, divulgar e valorizar os museus

brasileiros; b) aumentar o público visitante das instituições; e c) intensificar a relação dos museus com a sociedade.

Fonte:
Correio do Povo

Museu Republicano amplia acessibilidade. Itu culturalmente mais acessível.

por
Ricardo Shimosakai
 Típico programa das férias escolares, a visita ao museu se transformou. A experiência exclusivamente visual de contemplar obras, arquitetura e legendas

se tornou obsoleta. Há alguns anos, equipamentos culturais vêm apostando em vivências interativas ou que sensibilizem os outros sentidos do público.

Tornar acessíveis para as pessoas com deficiência os diversos espaços e formas de aprendizado é a tônica desse movimento. O
Museu Republicano de Itu,
 ligado ao Museu Paulista (MP) da USP, integra o rol de instituições que conta com recursos multissensoriais para pessoas com deficiência visual.

Disponíveis desde maio de 2018 para grupos de visitantes agendados, os recursos de acessibilidade estão agora disponíveis em tempo integral para o público.

Quem quiser conhecer o Museu Republicano pode fazer uma visita guiada com audiodescrição em português ou inglês, que narra o caminho do visitante, e interagir

com
réplicas táteis,
como objetos tocáveis e versões em alto-relevo das obras expostas e da própria arquitetura do museu.

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCEU) da USP, com apoio da Fundação USP e do Banco Santander, foi responsável por fomentar, entre 2015 e 2018, a implementação

dos
recursos multissensoriais.
O programa envolveu diversas áreas do museu, como informática, comunicação visual, conservação e o serviço educativo, sob coordenação de sua supervisora,

a professora Maria Aparecida de Menezes Borrego. A
Fundação Dorina Nowill
 e a Escola de Cegos Santa Luzia de Itu colaboraram com consultoria.

O sobrado que abriga o Museu Republicano, sede da Convenção de Itu de 1873, é uma relíquia da história brasileira. Por isso, os recursos multissensoriais

começam já em sua fachada, com réplicas em alto-relevo da entrada, para que o público com deficiência visual possa senti-la. Os azulejos portugueses que

decoram o espaço também ganharam réplicas em relevo: a partir da textura, o cérebro pode montar uma imagem.

O espaço do museu celebra e guarda a memória do início do movimento republicano no Brasil e o começo da república. Inaugurado em 1923, seu acervo reúne

retratos, objetos pessoais, mobiliário e documentos textuais da segunda metade do século 19 e da primeira metade do século 20.

O patrimônio cultural do espaço vai além do que está evidente. O museu, junto com seu centro de estudos, faz publicações e oferece cursos, oficinas e reuniões

cientificas para diferentes públicos. Com a consolidação dos recursos multissensoriais, além de estudantes, acadêmicos, educadores e  visitantes em geral,

o museu deseja se tornar mais convidativo para o público com deficiência.

O Museu Republicano de Itu é aberto ao público de terça à domingo, das 10h até às 17h. O espaço fica localizado na Rua Barão de Itaim 67, Centro Histórico

de Itu, distante cerca de 100 km da capital. Para mais informações acesse
https://www.facebook.com/museurepublicano/

Fonte:
Jornal USP

 via  turismo  adaptado

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

SPTrans disponibiliza 150 vans do Atende+ durante eventos neste fim de semana

A SPTrans disponibilizará 150 vans do Serviço Atende+ neste fim de semana, dias 5 e 6 de outubro, para transportar o público a eventos que serão realizados

na cidade.

O Atende+ é uma modalidade de transporte que opera no sistema porta a porta, de forma gratuita a seus usuários. O serviço é destinado às pessoas com autismo,

surdocegueira ou deficiência física severa.
Sábado, dia 5 - 101 vans:

Lista de 1 itens
• Associação Guainumbi: 05 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência - CMPD: 37 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Associação Monte Azul: 01 van;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Fraternidade Cristã de Deficientes - FCD: 03 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Associação Nova Transformar: 03 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Associação Desportiva de Deficientes - ADD: 05 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Atitude Paradesportiva: 03 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Centro de Reestruturação, Inclusão Social e Terapia Ocupacional - CRISTO: 02 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Clube dos Paraplégicos de São Paulo - CPSP: 08 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Associação Solidariedança de Arte e Cultura - Solidariedança: 10 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Núcleo de Apoio Social à Criança Excepcional - NASCE: 07 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Comunidade Cidadã: 08 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Projeto Vidas: 06 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Instituto Abraça: 03 vans.
fim da lista

Domingo, dia 6 - 49 vans:

Lista de 1 itens
• Igreja Batista Esperança - Grupo Shekiná: 07 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Fraternidade Cristã de Deficientes - FCD: 18 vans;
fim da lista
Lista de 1 itens
• Associação Nova Transformar: 03 vans;
fim da lista
Lista de 3 itens
• Instituto Nacional de Inclusão Social da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - INIS: 14 vans;
• CEL: 06 vans;

• Irmandade da Pessoa com Deficiência: 01 van.
fim da lista

Para informações em relação ao Atende+ ligue 156 ou acesse
www.sptrans.com.br/atende/.

Por Assessoria de Imprensa SPTrans

Confira a programação cultural com Libras e Audiodescrição do mês de outubro

O projeto “Cultura Inclusiva”, promovido pelas Secretarias Municipais de Cultura (SMC) e Pessoa com Deficiência (SMPED) tem como objetivo levar cultura

e entretenimento a pessoas com deficiência auditiva e visual
A nossa programação cultural de outubro está imperdível! Não fique de fora! Anote na agenda! A Secretaria Municipal de Cultura (SMC) em parceria com a

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência promovem todo mês peças teatrais com libras e audiodescrição. As atividades integram o projeto “Cultura

Inclusiva”, que tem o intuito de inserir a população com deficiência auditiva e visual no circuito de cultura de São Paulo.

As apresentações ocorrerão em vários bairros da capital paulista. Dentre as atrações, teremos, no dia 8, às 21h, no Teatro Cacilda Becker: “Cacilda”: O

Concurso Drag” com audiodescrição. As competidoras participam mensalmente de provas sem eliminação, acumulando pontos de acordo com o desempenho. No final

da competição não haverá premiação em dinheiro, apenas a visibilidade de ganhar um concurso pioneiro em teatros. Nessa estrutura, o público é o grande

vencedor, pois irá acompanhar a evolução das participantes e assistirá números de qualidade.

Em “Nesse mundo louco, nessa noite brilhante”, com a atriz Débora Falabella, a rotina da vigia do KM 23 de uma rodovia brasileira é alterada pela presença

de uma garota que delira largada no asfalto após ser violentada em uma noite. A peça contará com audiodescrição, no dia 17 de outubro, às 19h, no Teatro

João Caetano.

A criançada também pode aproveitar a programação em Libras com “A Cidade de Dentro”, no dia 12/10, às 16h, no Teatro Alfredo Mesquita. Além, da livre adaptação

da obra de Miguel de Cervantes, a peça “Dom Quixote”, em que um idoso, que vive em um asilo, apaixonado por livros, decide se tornar um cavaleiro e viverá

altas aventuras com o seu fiel enfermeiro Sancho Pança. Apresentação com libras, no dia 12, às 16h, no Teatro Cacilda Becker.

Confira a agenda completa:

TEATRO ARTHUR AZEVEDO - Av. Paes de Barros, 955 - Mooca

Teatro Adulto

Villa
símbolo de acessibilidade libras

Três mulheres discutem o que fazer com a Villa Grimaldi, um centro de tortura e extermínio no regime do ditador chileno Augusto Pinochet (1915-2006). O

fio condutor é uma urna, onde o voto ganha força. Para além do que fazer com o espaço em questão, são mulheres refletindo sobre suas escolhas e suas trajetórias.

Ficha técnica:
Elenco: Flávia Strongolli, Rita Pisano e Angela Ribeiro
Direção: Diego Moschkovich
Texto: Guillermo Calderón
Onde: Sala Multiuso
Quando: 04/10
Horário: Sexta às 21h
Valor do ingresso: R$30
10 anos
*Com tradução em libras no dia 4/10
GOSTÔSA - Uma experiência no Erótico Feminino
símbolo de acessibilidade libras

Uma cybergirl subverte todas as mesmices reinventando a si mesma a partir do próprio desejo.
Ficha técnica:
Texto: Maria Cecília Mansur
Elenco: Maria Cecília Mansur Oliveira ,Celso Alessandro Sannino Quarterone, Carlos Pedroso;
Direção: Marcelo do Vale
Onde: Sala Multiuso
Quando: 25/10
Horário: Sexta às 21h
Valor do ingresso: R$30
16 anos
*Com tradução em libras no dia 25/10.

Vem Buscar Que Ainda Sou Teu
símbolo de acessibilidade audiodescrição

A história se passa nos bastidores de uma companhia de circo-teatro. Dirigida por Mãezinha que luta bravamente pelo sustento de seus artistas e do seu

negócio desde que herdou a lona dos pais. No espetáculo, a histórias dos membros da companhia se confundem com a trama da peça encenada por eles.
Ficha técnica:
Texto: Carlos Alberto Soffredini
Direção: Renata Soffredini
Elenco: Renata Soffredini, Ian Soffredini, Pitty Webo, Ricardo Pettine, Regina Arruda, Tadeu Menezes, Júlia Maia e Tito Soffredini
Onde: Teatro
Quando: 18/10
Horário: Sexta às 19h
Valor do ingresso: R$20
14 anos
*Com audiodescrição no dia 18/10.

TEATRO CACILDA BECKER - R. Tito, 295 - Lapa

“Cacilda”: O Concurso Drag”
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Diferente dos concursos tradicionais, as competidoras participam mensalmente de provas sem que haja eliminação, acumulando pontos de acordo com o desempenho,

podendo assim evoluir durante a competição. No final da competição não haverá premiação em dinheiro, apenas a visibilidade de ganhar um concurso pioneiro

em teatros. Nessa estrutura, o público é o grande vencedor, pois irá acompanhar a evolução das participantes e assistirá números de qualidade.
Ficha técnica:
Elenco: Beto Souza
Quando: 08/10
Horário: Terça às 21h
Valor do ingresso: R$20
14 anos
*Com audiodescrição no dia 08/10.

Teatro Adulto

A Neve ou Fora de Controle
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Desde que começou a nevar no Rio de Janeiro, Pedro nunca mais foi visto. Enquanto o país se prepara para a Copa do Mundo, sinais de celular são rastreados

e um atentado no Maracanã tira a vida de trezentas pessoas. Em meio a tudo isso, figuras grotescas tramam um golpe de Estado.
Ficha técnica:
Texto e direção: René Piazentin
Elenco: Aline Baba, Fernanda Gama, Gustavo Xella, Izabel Hart, Leandro Galor, Mateus Pigari, Renata Grazzini e Rodrigo Sanches.
Quando: 24/10
Horário: Quinta às 21h.
Valor do ingresso: R$30
12 anos
*Com audiodescrição no dia 24/10.

Ricardo III ou Cenas da Vida de Meyerhold
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Meyerhold (importante encenador Russo do início do século XX) dirige “Ricardo III” de Willian Shakespeare. Durante todo o tempo, ele tenta montar o espetáculo

e entender o que se passa na sua própria cabeça, mas é constantemente impedido por figuras políticas, familiares e fantasmas. Durante esse processo, seu

filho nasce que já adulto e é o próprio Ricardo III, também critica e desaprova a direção teatral do pai. Meyerhold acaba sendo preso e a peça é cancelada.

Ficha técnica:
Texto: Matéi Visniec
Elenco: Rogério Brito, Rubens Caribé, Rogério Pércore, Duda Mamberti, Junior Cabral,
Livia Prestes, Fernanda Gonçalves e Mara Faustino
Direção: Clara Carvalho
Quando: 20/10
Horário: Domingo às 19h
Valor do ingresso: R$30
10 anos
*Com audiodescrição no dia 20/10.

Teatro Infantil

Dom Quixote
simbolo de acessibilidade de libras

Livre adaptação da obra de Miguel de Cervantes. Um interno de um asilo, apaixonado por livros, decide tornar-se um cavaleiro andante sob a alcunha de Dom

Quixote. Com o propósito de ajudar as pessoas a vencerem as opressões do mundo, ele terá por companhia o fiel enfermeiro Sancho Pança, que se torna, nas

mais diversas aventuras por uma Espanha atemporal, seu fiel escudeiro.
Ficha técnica:
Direção: Rodrigo Audi
Dramaturgia: Angela Ribeiro, Hercules Morais e Rodrigo Audi
Elenco: Angela Ribeiro, Carú Lima, Hercules Morais, Leonardo Santiago e Rita Pisano
Quando: 12/10
Horário: Sábado às 16h
Gratuito
Livre
*Com tradução em libras no dia 12/10.

TEATRO JOÃO CAETANO - R. Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino

Teatro Adulto

Nesse mundo louco, nessa noite brilhante
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Enquanto aviões decolam e aterrissam em várias partes do mundo, a rotina da Vigia do KM 23 daquela rodovia brasileira é alterada pela presença de uma garota

que delira largada no asfalto após ser violentada nesta noite cheia de estrelas.
Ficha técnica:
Elenco: Débora Falabella e Yara de Novaes
Texto: Silvia Gomez
Direção: Gabriel Fontes Paiva
Músicos: Mayarí Romero, Lucia Dalence, Lucia Camacho e Isis Alvarado, além do diretor Marvin Montes
Quando: 17/10
Horário: Quinta às 21h
Gratuito
16 anos
*Com audiodescrição no dia 17/10.

TEATRO ALFREDO MESQUITA - Av. Santos Dumont, 1770 - Santana

Teatro Infantil

A Cidade de Dentro
simbolo de acessibilidade de libras

O que é uma cidade senão as pessoas que nela vivem? Aqui apresentamos uma cidade como outra qualquer, até que uma ameaça se revela: o General Aguerra.

Nessa experiência performativa, convidamos a todos a descobrir como derrotar esse inimigo, que está nos lugares mais inesperados.
Ficha técnica:
Encenação e Dramaturgia: República Ativa de Teatro
Atores-criadores: Leandro Ivo, Thiago Ubaldo e Vivi Gonçalves
Quando: 12/10
Horário: Sábado às 16h
Gratuito
Livre
*Com tradução em libras no dia 12/10.
Teatro Adulto

Quem Fica Com Quem
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Quem Fica com Quem propõe uma reflexão sobre as relações humanas contemporâneas a partir de várias histórias aparentemente independentes. Uma senhora solitária

faz encomendas por telefone para seduzir entregadores; uma mulher recém-separada decide ter um filho por inseminação artificial; um jovem gay busca por

um parceiro em uma agência de “machts virtuais”; um encontro entre um rapaz e uma moça que foram namorados na adolescência, entre outros casos.
Ficha técnica:
Texto e Direção: José Eduardo Vendramini e Marcelo Braga
Elenco: Alex Moreira, Ana Carolina Capozzi, Luciano Gatti, Salete Fracarolli e Valéria Lauand
Quando: 20/10
Horário: Domingo às 19h
Valor do ingresso: R$30
14 anos
*Com audiodescrição no dia 20/10.

TEATRO DÉCIO DE ALMEIDA PRADO - R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi
Jonas e a Baleia
símbolo de acessibilidade audiodescrição

Amadeu é um executivo bissexual que tem um caso secreto com o estudante pré-vestibulando Jonas, o ex- namorado de sua filha. No flat do rapaz, eles passam

uma tarde juntos e discutem sobre seu relacionamento sexual e amoroso. Jonas revela a origem de seu nome e planeja uma surpresa para seu amante que rejeita

sua própria orientação sexual.
Ficha técnica:
Direção: Lucia Segall
Com: Dionísio Neto e Lucas Lentini
Quando: 22/10
Horário: Terça às 19h
Valor do ingresso: R$30
18 anos
*Com audiodescrição no dia 22/10.

Depois daquela noite
simbolo de acessibilidade de libras

Ana e Rafael, dois amigos que trabalhavam na mesma empresa, e que, ao saírem do trabalho, no final do expediente, deparam-se com a cidade transformada

em um verdadeiro caos por uma chuva torrencial. Após tentarem em vão, voltar para suas casas, resolvem passar a noite em um hotel. No hotel, Ana telefona

e conta a situação ao seu marido Maurício, que não entende e acha tudo muito estranho. Já André, namorado do Rafael, ao saber do que está acontecendo pensa

que está sendo traído. Enquanto Ana e Rafael se preparam para dormir, Maurício e André vão até o hotel para cobrar satisfação. O que todos eles não esperavam

era que, apesar de inusitado, aquele encontro serviria de pano de fundo para que todos se desnudassem e mostrassem o seu verdadeiro “eu”. Quando o dia

amanhece, o que vemos é que “Depois daquela noite” nada seria como antes.
Ficha técnica:
Texto: Carlos Fernando Barros
Direção: Eduardo Martini
Elenco: Carol Hubner, Renato Scarpin, Theo Hoffmann e Eduardo Martini
Quando: 24/10
Horário: Quinta às 20h
Valor do ingresso: R$40
16 anos
*Com tradução em libras no dia 24/10.
fonte s m p e d