quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência conta com a Tecnologia assistiva eSSENTIAL Accessibility

Disponível para computadores e dispositivos móveis Android, o app oferece controle do cursor por controle de rosto, comandos de voz, conversão de texto

para fala, teclado de tela, dentre outros recursos
Logo do aplicativo eSSENTIAL Accessibility representado por um símbolo de acessibilidade do lado esquerdo e do direito o ícone de um computador.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) acaba de fechar uma parceria com o Essencial Accessibility e vai oferecer uma experiência digital

mais inclusiva para os munícipes de São Paulo, disponibilizando gratuitamente o app de tecnologia assistiva para pessoas com dificuldades de digitar, mover

o mouse, controlar por gestos ou ler a tela.
Disponível para computadores e dispositivos móveis Android, o app oferece controle do cursor por controle de rosto, comandos de voz, conversão de texto

para fala, teclado de tela, dentre outros recursos, o que permite que indivíduos com deficiências de mobilidade e baixa visão possam navegar no site da

Secretaria sem obstáculos.

A missão da SMPED é promover a transformação social necessária à inclusão das pessoas com deficiência, e com isso, entende que, incentivar a consciência

e a prática da acessibilidade na web faz parte dessa missão.

São vários os esforços e projetos criados com o intuito de garantir a igualdade de oportunidade para pessoas com deficiência. Um exemplo foi o Selo de

Acessibilidade Digital, criado em 2018, que certifica sítios acessíveis, sejam eles públicos ou privados, cuja avaliação segue os critérios estabelecidos

no Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG).

Recentemente também o site da Secretaria ganhou tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em tempo real, numa parceria inédita com o app Hand Talk

que conta com o Hugo, um simpático intérprete 3D, que faz a tradução automática de texto e voz para Libras.

A acessibilidade digital apresenta diversos benefícios para as pessoas com deficiência e garante que as informações cheguem para todas essas pessoas. “Com

iniciativas como essas, garantimos a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência, permitindo que todas possam ter acesso às informações e serviços,

além de estimularmos novos projetos, contribuindo para uma sociedade mais justa, acessível e inclusiva”, afirma o Secretário Cid Torquato.

Saiba como baixar o app no link:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=269723
fonte s m p e d

Prefeitura de São Paulo leva acessibilidade aos surdos durante o Carnaval

Projeto “Samba com as Mãos” realizado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência visa tornar a festa do carnaval mais acessível
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) realiza neste ano a 4ª edição do projeto “Samba com as Mãos”,

que disponibiliza vídeos com a tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) dos 14 sambas-enredos das agremiações que pertencem ao Grupo Especial de

São Paulo. O objetivo é incluir pessoas surdas ou com deficiência auditiva na maior festa cultural do país.

Neste ano, o Carnaval acontece em março, mas os preparativos do projeto começam bem antes. Nos dias 8, 9 e 10 de janeiro, a SMPED reuniu um grupo de intérpretes

de Libras e alguns surdos que fizeram a interpretação. Foram três dias de dedicação e empenho. Lembrando que os sambas-enredos têm algumas características

que demandam um esforço maior em sua tradução. Na maioria das vezes, usam palavras de origem africana e ditos populares, e isso exige do tradutor um trabalho

em conjunto com o autor da letra para que nada se perca.

Após essa primeira etapa concluída, aconteceu a gravação da tradução dos enredos em estúdio, realizada nos dias 17 e 18 de janeiro. Os surdos acompanharam

todo o projeto até sua conclusão.

Na terceira etapa acontece o lançamento dos vídeos em Libras nas 14 escolas. O lançamento do primeiro será o samba enredo da Sociedade Rosas de Ouro, no

dia 30 de janeiro, às 22h, na quadra da escola. Em breve, divulgaremos o calendário com toda a programação.

Antes da maior festa da cidade de São Paulo acontecer, os links com os vídeos das traduções dos sambas-enredos ficam disponíveis no site e no Canal da

Secretaria no YouTube. Nos dias de Carnaval, durante os desfiles os vídeos são disponibilizados em telões no Espaço da Cidade, no Anhembi.

“O Carnaval, essa grande festa que faz parte da cultura brasileira, é um bom momento para aumentar a conscientização e sensibilização das pessoas sobre

as questões relativas aos direitos das pessoas com deficiência. A atividade inclusiva é um grande estímulo para a participação deste público nas ações

da cidade. Com o grande resultado obtido nas edições anteriores, queremos ampliar o projeto, e divulgá-lo para que mais pessoas participem e se emocionem”,

afirma Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.

Para Laila Sankari, que tem deficiência auditiva, o projeto “Samba com as Mãos” mudou seu conceito sobre Carnaval. Ela afirma, que antes ia para o desfile

ver carros alegóricos e fantasias, mas não entendia o que estava acontecendo. “Eu já participei das três edições anteriores e com a criação do projeto

“Samba com as Mãos” pela Secretaria, minha visão mudou, com a tradução para Libras, tenho a oportunidade de acompanhar o contexto do que está sendo dito.

Essa inclusão é emocionante!”, afirma.

De acordo com os dados revistos do IBGE em 2018, no Brasil, há 2 milhões de pessoas com deficiência auditiva, e em São Paulo são 120 mil. Além disso, 80%

dos surdos no Brasil têm dificuldades de compreender o português.

Serviço:
Lançamento vídeo:
Dias: 30/Janeiro – 22h
Local: Sociedade Rodas de Ouro
Rua Cel. Euclides Machado, 1066 - Jardim das Graças, Freguesia do Ó.
Informações: (11) 3913-4070

sobre um plano de fundo amarelo com branco, a ilustração do logo “Samba com as Mãos” 2019.

Prefeitura de São Paulo leva acessibilidade aos surdos durante o Carnaval

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fonte s m p e d

Seleção Brasileira feminina de goalball embarca nesta terça-feira

A Seleção Brasileira feminina de goalball parte para o primeiro desafio do ano na madrugada desta terça-feira, 29, rumo a Tóquio para o Japan Para Goalball

Championship, evento que terá ainda Estados Unidos, Turquia, além das japonesas, donas da casa.

O selecionado canarinho seguirá para a Terra do Sol Nascente com Ana Carolina, Ana Gabrielly, Geovana Moura, Jéssica Vitorino, Simone Rocha e Victória

Nascimento, mais o técnico Dailton Nascimento, o auxiliar Jonatas Castro e o fisioterapeuta Daniel Brandão. A delegação está concentrada no Centro de Treinamento

Paralímpico desde a última quarta-feira, 24.

"Está sendo muito importante pra todo mundo pra voltar ao ritmo. Desde o Mundial (junho de 2018) que não tem um evento internacional. Teve o Desafio (setembro

de 2018), mas não é a mesma coisa. E voltar a competir nos dá a chance de pegar o ritmo e ter contato com as outras equipes, mesmo não sendo uma competição

oficial. É muito importante pra gente ir vendo ao longo da temporada o que vamos ajustar para as nossas principais metas, o Parapan (Lima 2019) e as Paralimpíadas

(Tóquio 2020), disse a ala Victória.

A competição colocará frente a frente grandes forças da modalidade. Brasil e Turquia são os atuais medalhistas mundiais de bronze e prata, respectivamente,

o Japão que conquistou o ouro nos Jogos de Londres e os Estados Unidos terceiro colocado nas Paralimpíadas do Rio 2016.

Serão três dias de competição e as seleções vão se enfrentar em dois turnos. O primeiro jogo do Brasil será contra as anfitriãs no dia 1º de fevereiro,

à meia-noite, horário de Brasília. No mesmo dia, as brasileiras pegam os Estados Unidos e encerram o dia de abertura do evento contra as turcas.

Confira todas os confrontos abaixo.
Dia 1/2 (sexta-feira)
Japão x Brasil - 0h
Turquia x EUA - 1h10

Japão x Turquia - 3h10
Brasil x EUA - 4h20

Japão x EUA - 6h20
Turquia x Brasil - 7h30

Brasil x Japão - 22h45
EUA x Turquia - 23h55

Dia 2/2 (sábado)
Turquia x Japão - 1h55
EUA x Brasil - 3h05

EUA x Japão - 5h05
Brasil x Turquia - 6h15

Disputa do Bronze - 23h

Dia 3/2 - (domingo)
Final - 1h10

Com informações da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais (CBDV)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Estudante catarinense cria etiquetas de roupas voltadas para cegos

O código inserido na etiqueta, fornece informações sobre cor, tecido e estampa das roupas

CATARINA DUARTE
Eliana Baron não acreditava que venceria o 6° Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva. Nervosa, a catarinense de Guabiruba, olhou para sua mãe, que a acompanhava

no evento e disse "não fica triste, o importante é participar". Ela venceu. O projeto da estudante do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)

cria um código inserido em etiquetas de roupas, pensado para que cegos possam identificar o que vão vestir.

O Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva tem como objetivo elaboração de roupas destinadas a deficientes. Criado em 2013, pelo Instituto Nação Brasil, passou

a receber inscrições dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul a partir da segunda edição.

Para participar, os estudantes enviam projetos com três modelos de roupas adaptadas. Para a etapa seguinte, são selecionados 20 alunos, que devem criar

as peças, usando como base para a modelagem pessoas com deficiência, que desfilam com as peças na premiação.

Início do grupo Os três modelos de roupas produzidos por Eliana Beron são inspirados no espaço - Arquivo Instituto Nação Brasil/Divulgação
Os três modelos de roupas produzidos por Eliana Beron são inspirados no espaço - Arquivo Instituto Nação Brasil/Divulgação
Os três modelos de roupas produzidos por Eliana Beron são inspirados no espaço - Arquivo Instituto Nação Brasil/Divulgação
Fim do grupo

Quando soube do prêmio, através de seus professores do curso de Aprendizagem Industrial de Desenhista de Produto de Moda do SENAI, Eliana só sentiu segurança

para participar após uma roda de conversa com cegos. Ouvindo as dificuldades que eles tinham para saber o que estavam vestindo e comprando, a menina de

16 anos, começou a pensar formas de solucionar este problema.

O projeto vencedor funciona através de uma etiqueta das roupas com um QR Code, código que pode ser lido com o auxílio de uma câmera de celular, direcionando,

após a identificação do mesmo, para um áudio no disponível no Youtube, onde são fornecidas informações sobre cor, tecido e estampa das peças.

Os três modelos de roupas produzidos pela estudante são inspirados no espaço, temática que retrata o abstrato. “Acredito que mesmo essas pessoas não podendo

enxergar o mundo da mesma forma que nós, elas o veem da sua maneira” justifica.

Como prêmio, Eliana ganhou um kit de identificação para três coleções da Haco, empresa fabricante de etiquetas. Além disso, um mês de estágio na Renaux

View, uma das primeiras fábricas têxteis de Santa Catarina, e 80 metros de tecido fornecido pela mesma. O projeto, agora, segue para a fase de desenvolvimento

de um aplicativo responsável pela leitura das etiquetas.

Eliana Baron
Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva
SENAI
Florianópolis
fonte Notícias do Dia

Chip que ‘lê’ e ativa neurônios poderá reverter cegueira e surdez

por: Redação Hypeness
Uma parceria do governo norte-americano com cientistas da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, está desenvolvendo um chip minúsculo que, quando implantado

no cérebro pode
reverter a cegueira e a surdez.
A tecnologia
lê sinais de alguns neurônios
ligados à visão e audição e os transmite para frente,
auxiliando na recuperação desse sentidos,
o que pode significar uma revolução na medicina.

chip cérebro cegueira surdez 2

Através de um microscópio com um software, alguns neurônios da camada mais externa do cérebro são decodificados. O objetivo é apresentar um caminho alternativo

para que sons e imagens cheguem ao cérebro. Batizado de FlatScope, o objeto é implantado entre o crânio e o córtex cerebral e focará em um primeiro momento,

nos neurônios da visão.

chip cérebro cegueira surdez 1

Até agora mais de 65 milhões de dólares já foram investidos na pesquisa, entretanto ainda não se sabe quando a tecnologia estará disponível no mercado.

Ames Robinson, um dos cientistas responsáveis, afirma que esta nova abordagem é totalmente revolucionária: “Somos capazes de criar processadores extremamente

densos com bilhões de elementos em um chip para o telefone em seu bolso. Então, por que não aplicar esses avanços às interfaces neurais?”.

Rice University
fonte Hypeness

Como deve ser a inclusão escolar de crianças autistas

Conheça a história de mães que lutaram pela inclusão escolar dos filhos e quais as dificuldades enfrentadas durante o processo
O momento de receber a notícia do diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) do filho já é um grande impacto vivido pelas famílias. As principais

dúvidas começam a vir à mente: como será que a criança vai lidar com as questões sociais, de relacionamentos, aprendizado, estudos, trabalho? São questionamentos

que permeiam a mente dos pais e normalmente são os mais perguntados em consultórios médicos e para os profissionais psicólogos durante o primeiro contato

com o tratamento.

A questão escolar é um dos principais anseios dos responsáveis, uma vez que logo cedo a criança necessita ser inserida nesse contexto para a busca do desenvolvimento

da aprendizagem. Mas a dúvida é: como fazer para incluir a criança no ambiente escolar de maneira efetiva e eficaz? Quais são as principais orientações

passadas pelos profissionais da saúde quando a questão é desenvolvimento social e intelectual da criança com TEA?

A especialista em Neuropsicologia e Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo do
Grupo Conduzir Site externo,
Renata Michel, comenta que o assunto é bastante complexo, considerando as grandes dificuldades de ensino no Brasil. Por isso, o assunto precisa ser analisado

de maneira bem cautelosa buscando e pensando sempre no bem-estar da criança:

“É bom sempre lembrar que assim que uma criança recebe o diagnóstico do TEA, os pais já devem planejar e estudar a melhor forma de inclusão escolar para

o filho. Quanto antes esse processo de inclusão iniciar, tanto na escola quanto em outros ambientes, melhor para a família e para a criança. Isso porque

a inclusão escolar é de fundamental importância para o desenvolvimento de habilidades de crianças com autismo, independente do espectro /’grau’ de autismo

e deve seguir as orientações do Analista do Comportamento e Psicopedagogos responsáveis pelo caso.”

Quando falamos na “inclusão escolar ideal” para crianças com autismo, esbarramos nas principais dificuldades educacionais enfrentadas no país. Os responsáveis

devem ser sempre orientados em relação ao direito ao ensino e inclusão do filho, se assim bem entenderem. A adaptação curricular deve sempre orientada

pelo profissional Analista do Comportamento ou Psicopedagogos que acompanham o caso. O professor auxiliar também seria essencial para desenvolvimentos

de habilidades do indivíduo com TEA no contexto escolar. Entretanto, o tempo, momento e forma de atuação do mesmo deve ser orientada pelo analista do Comportamento

responsável pelo caso.

“É importante ressaltar que existem duas diferentes responsabilidades aqui: a escolar e a do Estado ou plano de saúde, quanto ao diagnóstico médico. A

obrigação da escola em prover um professor de apoio, amparado pela Lei 12.764, mais conhecida como Lei Berenice Piana, não elimina o Estado ou plano de

saúde em prover profissional da saúde que acompanhe o paciente na escola, uma vez que um tratamento de saúde esteja sendo implementado nesse ambiente .

Estamos falando de profissionais com papéis diferentes”, reforça a especialista Renata Michel.

A busca pela inclusão escolar dos filhos autistas

Ir em busca de instituições de ensino e cobrar para que elas incluam de maneira adequada a criança é função dos pais e responsáveis. São eles que devem

lutar para garantir os direitos de seus filhos e uma inclusão que não exista apenas no papel.

Assim foi a história da Josiane Mariano, terapeuta, mãe do Heitor, de 8 anos. Ela conta que o processo de inclusão do filho no ensino infantil foi até

tranquilo, mas no ensino fundamental encontrou muitas dificuldades até encontrar a escola que recebesse o Heitor.

“Foi bastante tortuoso. Houve uma grande dificuldade em encontrar alguma escola que o aceitasse sem maiores ‘poréns’, como: não temos pessoas preparadas,

nunca tivemos a experiência, nos enganamos – não há vagas. Escutei isso por diversas vezes ao procurar ingresso na escola de ensino fundamental até encontrar

uma escola ideal, que nos recebeu de braços abertos.”

Na nova escola do Heitor, Josiane conta que os profissionais são preparados e capacitados para receber crianças com deficiência e, uma vez que os mesmos

são frequentemente orientados e treinados por analistas do comportamento, excelentes resultados foram atingidos. “Os monitores escolares realizam um ótimo

trabalho de redirecionamento entre os ambientes. Eles promovem um projeto mensal entre pais e filhos aos sábados, com temas relevantes para inclusão social

e necessidades dos alunos que nela se encontram. Momentos que trazem ótimo relacionamento entre a comunidade e a escola. Os alunos dispõem também de intervalo

(recreio) direcionado, com brincadeiras estruturadas com o propósito de que cada aluno seja incluído adequadamente”, comenta a mãe Josiane.

O papel dos pais é tido como fundamental no processo de inclusão escolar da criança com TEA, uma vez que os profissionais que trabalham necessitam do envolvimento,

alinhamento constante, troca de experiências, para que a evolução do aluno seja promovida. O canal de comunicação deve ser aberto entre eles.

“Eu percebi que a inclusão escolar do Heitor foi muito importante para o desenvolvimento dele, uma vez que através disso ele pode agregar muitas habilidades

que lhe são “faltantes” através do convívio. Sem contar que para os demais alunos o convívio com os alunos que possuem algum déficit também é muito importante,

agregando ricas experiências, que despertam uma série de valores como empatia, por exemplo”, comenta Josiane.

No caso da Deisi Domenech, administradora de empresas, mãe do Henrique, de 4 anos, a inclusão escolar do filho foi acolhedora desde o início. Há 2 anos,

foi a própria escola onde o filho estudava que ajudou na identificação do autismo, indicando um psicólogo parceiro que orientou para a consulta com um

médico especialista.

“Na época a escola não havia tido muita experiência com inclusão, porém mostrou-se muito solícita e acolhedora, aceitando nossos conselhos e sugestões.

O Henrique tem uma Acompanhante Terapêutica de ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e junto com a supervisora realizam adaptações pontuais com a professora.

Está ocorrendo bem esse processo. Fiz até uma festa de aniversário do meu filho este ano e convidei todas as famílias de sua sala. Lá mostrei de várias

maneiras (vídeos, enfeites e lembranças) o significado do autismo, e do seu apoio intrínseco e necessário. E isso teve um ótimo resultado, a turminha dele

e seus pais se mostram com muito respeito, empatia e solidários diariamente”, conta a mãe Deisi.

Terapia ABA para o desenvolvimento de crianças com autismo

Diversas pesquisas nos últimos 30 anos têm demonstrado a eficácia da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para o ensino de pessoas com TEA. Ela pode

e deve fazer parte de todo o contexto de adaptação escolar e desenvolvimento do aprendizado da criança autista.

“ABA não é apenas uma terapia, mas uma tecnologia de ensino extremamente completa e capaz de promover diversas habilidades e uma melhor qualidade de vida.

Isso já é comprovado cientificamente”, comenta Renata Michel – especialista em Neuropsicologia e Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo, do Grupo

Conduzir.

De acordo com Josiane, mãe do Heitor, a terapia ABA desenvolve um dos principais papéis na inclusão do filho: “Com a abordagem ABA, meu filho tem a oportunidade

de alcançar importantes metas, como a melhora da comunicação e independência. Isso proporcionou maiores chances de convivência e comportamento com outras

crianças”.

Para Deisi, o tratamento ABA é o líder de sua totalidade de terapias e atividades. “Desde a natação e várias outras atividades do Henrique, procuramos

nos basear nesses princípios. O tratamento ABA para o meu filho tem sido muito assertivo, mensalmente vemos sua evolução cognitiva”, comemora a mãe.

Escola regular ou especial? Qual a ideal?

Grande parte dos especialistas em TEA acredita que a opção por uma escola regular ou voltada especificamente para crianças autistas seja uma escolha extremamente

complexa. Segundo Renata, é preciso analisar caso a caso.

“O autismo é um espectro que inclui indivíduos com comportamentos muito graves até outros muito tênues e de difícil diagnóstico para não especialistas.

Em geral, acredito na inclusão em escola regular, desde que haja o acompanhamento do aluno pelo profissional da educação e da saúde, adaptações curriculares

e resultados que demonstrem ganho de habilidades nesse ambiente. Escola especial pode ser uma opção para alguns casos, normalmente casos mais graves, mas

desde que também haja um Analista do Comportamento atuando na mesma. Caso contrário, e o que vemos muitas vezes, são crianças que apresentam muito pouca

ou nenhuma evolução.”

A questão da inclusão escolar e a modalidade da mesma é uma escolha de cada família e não existe a que está certa ou errada. As mães entrevistadas que

optaram em incluir seus filhos em escolas regulares expressam sua opinião. “A exclusão dos autistas do ambiente escolar só cria um futuro pior a toda sociedade,e

empurrando um problema da segregação dessas crianças”, avalia a mãe Josiane.

Deisi acrediita que essa é uma decisão particular, que compete a cada família: “Penso que seja uma escolha dos pais, avaliando o todo, e de acordo com

o nível do espectro e desafios de cada criança autista. Todos os autistas precisam ter a oportunidade de conhecer (ou ao menos ouvir) as habilidades básicas

ensinadas nas escolas. Porém nem todos têm condição saudável de participar da inclusão escolar tradicional. Muitos precisam de opções especializadas, como

escolas específicas ou o ensino a domicíolo. No caso do meu filho, tem sido muito satisfatória a sua participação na inclusão na escola tradicional. A

cada mês vemos como é possível ele acompanhar e aprender junto a seus colegas típicos; o exemplo e o ambiente para ele são de grande valia.”

O que fazer se a escola não aceitar a matrícula do meu filho?

A Lei nº 12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” garante que os autistas tenham

direito a todas as políticas de inclusão do país, entre elas, acesso à educação e ao ensino profissionalizante.

O texto estabelece que o autista tem direito de estudar em escolas regulares, e se necessário, pode solicitar um acompanhante especializado. Ficam definidas,

também, sanções aos gestores que negarem a matrícula a estudantes com deficiência. A punição será de três a 20 salários mínimos e, em caso de reincidência,

levará à perda do cargo. Recusar a matrícula já é algo proibido por lei.

É importante ressaltar que ações voltadas à capacitação do professor são essenciais para a inclusão de crianças com deficiência. As políticas públicas

precisam atuar para garantir o conhecimento aos educadores e prover o profissional da saúde para acompanhar o caso no ambiente escolar. Para quem possui

plano de saúde, esse direito se estende ao mesmo no que tange ao profissional da saúde. E ainda, é necessária uma rede de apoio não apenas pedagógica,

como também dos funcionários, diretores, sociedade e pais de todos os alunos que frequentam escola. É preciso orientação para não apenas garantir a matrícula,

mas também o direito de um bom aprendizado.

Fonte: Assessoria

fonte vida mais livre

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Ferramentas digitais viram aliadas de pessoas com deficiência visual e baixa visão

Tecnologias tanto no smartphone quanto no computador estimulam o acesso de quem precisa para melhorar a comunicação e ter qualidade de vida
Leia abaixo a matéria de Karol Rocha para o portal ACrítica:

A tecnologia tornou-se grande aliada na inclusão das pessoas com deficiência visual com a criação de ferramentas existentes nos smartphones como a audiodescrição,

por exemplo. Como forma de estimular o acesso de quem precisa aprender o recurso digital para melhorar a comunicação e consequentemente ter qualidade de

vida, a Biblioteca Braille do Amazonas desenvolveu dois cursos de férias voltados à tecnologia assistiva.

Um é o curso de “Sistema Operacional para Android e iOS” e outro trata-se da “Informática Básica e Avançada”; ambos são exclusivos para a pessoa com deficiência

visual e com baixa visão. O objetivo é mostrar aos alunos que é possível utilizar ferramentas digitais – tanto o smartphone quanto o computador.

“A metodologia consiste na utilização dos leitores de tela para celular Android com o Talkback e o Iphone com o VoiceOver. Com isso, a didática é a orientação

de como utilizar essas ferramentas”, explicou o professor de Tecnologia Assistiva há 22 anos, Ricardo Souza. Ele fez uma comparação de anos anteriores

com os recursos atuais existentes, e acrescenta que a tecnologia tem um papel importante na inclusão.

“Se formos parar e analisar, era utilizado muito o sistema braille e o volume de livros para ler era impressionante. Com o uso das tecnologias, a gente

busca viabilizar e encurtar mais o processo de agilidade na leitura e até no carregamento de peso, conseguimos carregar apenas o celular e não vários livros”

disse ainda.

Outro curso disponível é a “Informática Básica e Avançada” que utiliza os sistemas DOS VOX e NVDA, ambos leitores de tela que facilitam o acesso de pessoas

com deficiência visual a microcomputadores. “Com o uso das tecnologias, eu pude perceber que a vida tem mais qualidade, desempenho e conseguimos acompanhar

o ritmo das pessoas que tem visão”, acrescentou o professor.

Tecnologia assistiva

A formanda de psicologia, Ingrid Mendonça, de 24 anos, tem baixa visão. Ela nasceu com catarata congênita e fez algumas cirurgias ainda quando bebê. Após

a perda da visão por conta do glaucoma, passou a fazer o controle da doença e conseguiu recuperar 30% da vista esquerda. Atualmente, ela é presidente da

Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam) e iniciou o curso de Sistema Operacional para Android e iOS.

“A tecnologia, hoje, está em todo o lugar e não é diferente para a pessoa com deficiência. Acredito que as pessoas que tem esse tipo de deficiência e não

tem acesso a tecnologia assistiva acaba ficando de fora do convívio social como navegar nas redes sociais, utilizar um computador, fazer um trabalho operacional

mesmo. Esse curso é fundamental para a inclusão social acontecer”, disse ela.

Desejo de conhecer

Arison Leite de 29 anos tem baixa visão. Ele já se adaptou com o sistema DOS Vox e agora deseja conhecer mais os recursos do smartphone.

“Geralmente, a gente usa muito programa de voz para acessar qualquer ferramenta. A tecnologia serve para todos e hoje em dia, é muito necessário independente

da deficiência”, contou ele.

Fonte:
ACrítica Site externo

Mais de cem jovens atletas participarão do Camping Escolar Paralímpico no CT

Por CPB
Daniel Zappe/MPIX/CPB
Imagem

Terá início na próxima terça-feira, 29, a primeira etapa do Camping Escolar Paralímpico 2019. Ficarão hospedados no Centro de Treinamento Paralímpico,

em São Paulo, até o dia 6 de fevereiro, 101 jovens atletas que se destacaram nas Paralimpíadas Escolares de 2018. A grande novidade é que serão contemplados

esportistas das 11 modalidades disputadas nas Escolares.

O Camping Escolar tem como objetivo proporcionar a jovens atletas, com idade entre 12 e 17 anos, o primeiro contato com a rotina de um atleta de alto rendimento.

Durante esses nove dias, eles passarão por testes e avaliações, treinos especializados para melhorar suas performances, além de palestras com técnicos

do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e atletas profissionais.

Esta será a segunda edição do Camping, que em 2018 contemplou 37 atletas destaques do atletismo e da natação. Na edição deste ano, foram acrescentadas

as seguintes modalidades: bocha, basquete em cadeira de rodas, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, tênis

de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

“Muitos atletas que participaram da edição anterior do Camping disputaram competições, como o Circuito Loterias Caixa, e tiveram uma melhora de 100% ou

mais nos seus resultados. Para o CPB isso é muito importante e esperamos ter esse mesmo resultado nas outras modalidades. O trabalho é a longo prazo para

que tenhamos mais qualidade e opções de atletas para os Jogos de 2024”, comenta Ramon Pereira, coordenador de desporto escolar do CPB.

A segunda fase de treinamento do Camping Escolar Paralímpico 2019 será de 25 junho a 3 de julho, também no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Os mesmos atletas participarão das duas etapas para que haja um acompanhamento dos seus rendimentos.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Mais de cem jovens atletas participarão do Camping Escolar Paralímpico no CT vai ser dia 29 agora

Por CPB
Daniel Zappe/MPIX/CPB
Imagem

Terá início na próxima terça-feira, 29, a primeira etapa do Camping Escolar Paralímpico 2019. Ficarão hospedados no Centro de Treinamento Paralímpico,

em São Paulo, até o dia 6 de fevereiro, 101 jovens atletas que se destacaram nas Paralimpíadas Escolares de 2018. A grande novidade é que serão contemplados

esportistas das 11 modalidades disputadas nas Escolares.

O Camping Escolar tem como objetivo proporcionar a jovens atletas, com idade entre 12 e 17 anos, o primeiro contato com a rotina de um atleta de alto rendimento.

Durante esses nove dias, eles passarão por testes e avaliações, treinos especializados para melhorar suas performances, além de palestras com técnicos

do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e atletas profissionais.

Esta será a segunda edição do Camping, que em 2018 contemplou 37 atletas destaques do atletismo e da natação. Na edição deste ano, foram acrescentadas

as seguintes modalidades: bocha, basquete em cadeira de rodas, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, tênis

de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

“Muitos atletas que participaram da edição anterior do Camping disputaram competições, como o Circuito Loterias Caixa, e tiveram uma melhora de 100% ou

mais nos seus resultados. Para o CPB isso é muito importante e esperamos ter esse mesmo resultado nas outras modalidades. O trabalho é a longo prazo para

que tenhamos mais qualidade e opções de atletas para os Jogos de 2024”, comenta Ramon Pereira, coordenador de desporto escolar do CPB.

A segunda fase de treinamento do Camping Escolar Paralímpico 2019 será de 25 junho a 3 de julho, também no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Os mesmos atletas participarão das duas etapas para que haja um acompanhamento dos seus rendimentos.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Proposta susta decreto que exclui de concurso prova adaptada a deficientes

Decreto estabelece ainda que os critérios de aprovação para candidatos com deficiência poderão seguir, conforme edital, os mesmos aplicados aos demais

participantes do certame

Por
Agência Câmara Notícias
O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1064/18 pretende sustar o Decreto
9.546/18.
que altera
norma anterior
para excluir a previsão, em concursos públicos, de adaptação das provas físicas para candidatos com deficiência. O decreto estabelece ainda que os critérios

de aprovação para candidatos com deficiência poderão seguir, conforme edital, os mesmos aplicados aos demais participantes do certame.
Segundo os autores do projeto, os parlamentares do PSDB Mara Gabrilli (SP) e Eduardo Barbosa (MG), essa norma fere frontalmente dispositivos da
Constituição,
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto
6.949/09)
e da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI – Lei
13.146/15).

Na proposta, os deputados sustentam que é necessário “restabelecer a observância das disposições constitucionais, convencionais e legais acerca da garantia

de adaptação razoável para candidatos com deficiência em concursos públicos, independentemente do tipo de prova, curso de formação, estágio probatório

ou contrato de experiência a que venha a ser submetido”.

Tramitação

A proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; e de Constituição

e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.
fonte tvcorreio.com

sábado, 26 de janeiro de 2019

Santos terá escola pública de surfe para pessoas com deficiência física em 2019 

Posto 3, na orla da Praia do Gonzaga, será reformado para abrigar o
instituto
A partir de 2019, Santos terá sua primeira escola pública inclusiva de
surfe, voltada para pessoas com deficiência física ou mobilidade
reduzida. Previsão
é de que as obras comecem já no início do ano.

A escola funcionará no Posto 3, na orla da Praia do Gonzaga, que vai
passar por reformas internas para receber salas de reuniões, de
professores, funcional
e para guarda de materiais esportivos (pranchas de surfe), com 30
suportes, além de espaço reservado para refeitório e dois ambientes para
troca de roupa.

A área de 189 m² terá acesso por meio de rampas e haverá sinalização
adequada em piso tátil. Alunos de todas as idades poderão participar,
mas a Prefeitura
de Santos ainda não divulgou as datas para que as inscrições comecem a
ser feitas.

 fonte De A Tribuna On-line

Motorista de Uber expulsa família de menino autista do carro em rodovia

Início do grupo Família foi expulsa do Uber no meio da rodovia (arquivo pessoal/ Elaine Caroline)
Uber: homem carrega menino no colo no meio da rodovia
Família foi expulsa do Uber no meio da rodovia (arquivo pessoal/ Elaine Caroline)
Fim do grupo

O relato da mãe de um menino autista que foi expulsa de um Uber com a família às margens da BR-101, em Paulista (PE) viralizou na internet. “Ele não merece

ser tratado assim”, escreveu a artesã Elaine Caroline em seu perfil no Facebook sobre a experiência.

Postado neste domingo (20), o texto de Elaine narra que a família voltava de uma festa quando solicitou um veículo pelo aplicativo e teve quatro pedidos

de corrida cancelados, o quinto motorista foi até o local. Em entrevista do Portal Singularidades, ela explicou mais detalhes do caso.

“Meu pai foi na frente e o meu esposo e eu ficamos atrás, Luigi no meio. Colocamos a cadeirinha, mas ele estava muito agitado, chorando e esperneando.

Assim que colocamos, ele começou a gritar muito e ficar desesperado” relata.

Ainda conforme Elaine, pouco tempo depois de iniciar a corrida, o motorista se mostrou incomodado com a crise do menino e ameaçou expulsá-los do veículo.


“Estávamos já no caminho quando o motorista avisou que se ele continuasse daquele jeito iria encerrar a corrida. Meu esposo avisou que iríamos tentar acalmar

ele. 30 segundos depois (claro que não iriamos acalmá-lo nesse tempo), o motorista parou e imediatamente pediu que saíssemos do carro dele. Eu falei que

o meu filho tinha autismo e que a crise se deu pela condição dele. Ele disse que não se importava”, conta.

Repercussão do caso

Em menos de 24 horas, o post teve mais de 6 mil reações, além de 3 mil compartilhamentos. Elaine conta que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão

e se surpreendeu com a reação de internautas de vários cantos do país.

“Inicialmente eu queria mostrar apenas a indignação pelo fato. Queria que as pessoas entendessem que o mundo é diverso e que está tudo bem. Que as pessoas

tentem se colocar no lugar dos outros. Nem imaginei que teria uma repercussão e que muitos familiares de pessoas no espectro se identificariam com o que

aconteceu e se solidarizariam”, afirma a artesã, que preferiu deixar o post apenas para amigos para se preservar.

Depois do relato viralizar, ela fez outro post no qual explica que a família conseguiu voltar para casa com outro Uber, solicitado momentos depois. “Ele

achou estranho que estivéssemos na beira da BR, mas explicamos tudo. Luigi já estava calmo e graças a Deus chegamos em casa sem mais problemas”, escreveu.


Apesar da situação, Elaine comemora o resultado da postagem e a atitude de outros internautas, que aproveitaram a situação para ajudar. “A gente pode ter

apoio nos lugares que menos esperamos. E apesar de acontecerem coisas ruins, sempre vale a pena lutar para que algo melhore”, finaliza.

O que diz a Uber

O Portal Singularidades entrou em contato com a Uber. Por nota, a empresa informou que lamenta o ocorrido e entrou em contato com a família para resolver

a situação.

Confira a nota na íntegra:

“A Uber leva esse tipo denúncia muito a sério e lamentamos que essa situação tenha ocorrido dentro da nossa plataforma. A empresa tem uma política de tolerância

zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo e se orgulha em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos. Assim

que soubemos do incidente, entramos em contato com a família da criança para oferecer apoio e tomar as medidas necessárias. A Uber defende o respeito à

diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o nosso app”.

PUBLICADO POR Gabriela Bandeira
fonte
www.portalsingularidades.com.br
Início do grupo Família foi expulsa do Uber no meio da rodovia (arquivo pessoal/ Elaine Caroline)
Uber: homem carrega menino no colo no meio da rodovia
Família foi expulsa do Uber no meio da rodovia (arquivo pessoal/ Elaine Caroline)
Fim do grupo

O relato da mãe de um menino autista que foi expulsa de um Uber com a família às margens da BR-101, em Paulista (PE) viralizou na internet. “Ele não merece

ser tratado assim”, escreveu a artesã Elaine Caroline em seu perfil no Facebook sobre a experiência.

Postado neste domingo (20), o texto de Elaine narra que a família voltava de uma festa quando solicitou um veículo pelo aplicativo e teve quatro pedidos

de corrida cancelados, o quinto motorista foi até o local. Em entrevista do Portal Singularidades, ela explicou mais detalhes do caso.

“Meu pai foi na frente e o meu esposo e eu ficamos atrás, Luigi no meio. Colocamos a cadeirinha, mas ele estava muito agitado, chorando e esperneando.

Assim que colocamos, ele começou a gritar muito e ficar desesperado” relata.

Ainda conforme Elaine, pouco tempo depois de iniciar a corrida, o motorista se mostrou incomodado com a crise do menino e ameaçou expulsá-los do veículo.


“Estávamos já no caminho quando o motorista avisou que se ele continuasse daquele jeito iria encerrar a corrida. Meu esposo avisou que iríamos tentar acalmar

ele. 30 segundos depois (claro que não iriamos acalmá-lo nesse tempo), o motorista parou e imediatamente pediu que saíssemos do carro dele. Eu falei que

o meu filho tinha autismo e que a crise se deu pela condição dele. Ele disse que não se importava”, conta.

Repercussão do caso

Em menos de 24 horas, o post teve mais de 6 mil reações, além de 3 mil compartilhamentos. Elaine conta que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão

e se surpreendeu com a reação de internautas de vários cantos do país.

“Inicialmente eu queria mostrar apenas a indignação pelo fato. Queria que as pessoas entendessem que o mundo é diverso e que está tudo bem. Que as pessoas

tentem se colocar no lugar dos outros. Nem imaginei que teria uma repercussão e que muitos familiares de pessoas no espectro se identificariam com o que

aconteceu e se solidarizariam”, afirma a artesã, que preferiu deixar o post apenas para amigos para se preservar.

Depois do relato viralizar, ela fez outro post no qual explica que a família conseguiu voltar para casa com outro Uber, solicitado momentos depois. “Ele

achou estranho que estivéssemos na beira da BR, mas explicamos tudo. Luigi já estava calmo e graças a Deus chegamos em casa sem mais problemas”, escreveu.


Apesar da situação, Elaine comemora o resultado da postagem e a atitude de outros internautas, que aproveitaram a situação para ajudar. “A gente pode ter

apoio nos lugares que menos esperamos. E apesar de acontecerem coisas ruins, sempre vale a pena lutar para que algo melhore”, finaliza.

O que diz a Uber

O Portal Singularidades entrou em contato com a Uber. Por nota, a empresa informou que lamenta o ocorrido e entrou em contato com a família para resolver

a situação.

Confira a nota na íntegra:

“A Uber leva esse tipo denúncia muito a sério e lamentamos que essa situação tenha ocorrido dentro da nossa plataforma. A empresa tem uma política de tolerância

zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo e se orgulha em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos. Assim

que soubemos do incidente, entramos em contato com a família da criança para oferecer apoio e tomar as medidas necessárias. A Uber defende o respeito à

diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o nosso app”.

PUBLICADO POR Gabriela Bandeira
fonte
www.portalsingularidades.com.br

Aluno cego e cadeirante vira exemplo ao se tornar o 1º mestre com deficiências múltiplas no N-NE 

Igor Peixoto Torres Girão foi homenageado com o troféu Waldo Pessoal,
concedido pelo Instituto dos Cegos do Ceará

Por Tribuna do Ceará em
Educação
Igor Girão, mestre pela UFC. (FOTO: Rafael Cavalcante/UFC)

O primeiro mestre em Ciência da Informação com múltiplas deficiências do
Norte e Nordeste do País é o bibliotecário Igor Peixoto Torres Girão,
que tem
múltiplas deficiências, e é aluno da Universidade Federal do Ceará
(UFC). Por isso, foi homenageado com o troféu Waldo Pessoal, concedido
pelo Instituto
dos Cegos do Ceará às pessoas com deficiência visual que fazem a
diferença na sociedade. Ele também acaba de ser aprovado em um concurso
público estadual.

Entre os semestres 2016.2 e 2018.2, ele fez parte da primeira turma do
mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. A
dissertação intitulada
“Audio games no processo de aprendizagem de deficientes visuais: uma
análise sob a mediação da informação”, foi orientada pelo professor
Tadeu Feitosa.

O mestre também foi aprovado em 1º lugar, entre os portadores de
necessidades especiais, no concurso público para bibliotecário da
Secretaria da Cultura
do Estado do Ceará (Secult). Mesmo se Igor tivesse participado na ampla
concorrência, a colocação dele estaria dentro do número de vagas
ofertadas. Assim,
ele assumiria o cargo ainda que não houvesse uma categoria específica.

Igor estudou as formas variadas de entendimento das informações e o
processo de transformação de conteúdos em conhecimento pelos deficientes
visuais.

“Eu me matriculei numa instituição que oferece atendimento e educação
para cegos, aproveitando minha deficiência visual para participar do dia
a dia dos
estudantes, através da etnografia e de conversas livres sobre o tema em
questão. Minha pesquisa consegue ser exatamente o que eu queria; me fez
crescer
como pessoa, como pesquisador, e deu contribuição em várias facetas da
cultura cega na academia”, explicou o recém-mestre.

aluno-cego-e-cadeirante-vira-exemplo-ao-se-tornar-o-1o-mestre-com-deficiencias-multiplas-no-n-ne
aluno-cego-e-cadeirante-vira-exemplo-ao-se-tornar-o-1o-mestre-com-deficiencias-multiplas-no-n-ne
fonte tribunadoceara
Aluno cego e cadeirante vira exemplo ao se tornar o 1º mestre com
deficiências múltiplas no N-NE

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Dicas de acessibilidade no atendimento da pessoa com deficiência

Conheça princípios básicos de um bom atendimento às pessoas com algum tipo de deficiência e conheça as deficiências mais comuns.
O que é acessibilidade?

Acessibilidade em um ambiente é a garantia e a melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiências. Gerando resultados sociais e contribuindo para

o desenvolvimento inclusivo e sustentável, sua prática é fundamental para pessoas com limitações.

Para você alcançar todos os tipos de clientes em seu negócio, a acessibilidade é um princípio a ser seguido em seu estabelecimento comercial.

Exemplos de deficiência mais comuns
Lista de 3 itens
• Deficiência auditiva

• Deficiência visual

• Deficiência física
fim da lista

Veja neste artigo uma
lista de deficiências
e conheça melhor sobre cada uma delas.

Dicas de acessibilidade para o bom atendimento

Conheça algumas dicas para atender bem pessoas com deficiências

Principais formas de comunicação com a pessoa surdocega

Lista de 7 itens
• As pessoas com deficiência, devem ser consultadas sobre a melhor maneira de serem atendidas, assim você evita, possíveis constrangimentos com seus clientes;


• Ao oferecer ajuda, e de que forma pode ajudar;

• Mantenha a pessoa sempre confortável e em segurança;

• Fique sempre por perto, nunca a deixe sozinha;

• Deixe a pessoa surdocega apoiar-se em seu antebraço ao andar;

• Alerte sempre que houver portas, escadas ou veículos;

• Tente ser bem claro na sua forma de se comunicar, combine com ela um sinal para ser identificada.
fim da lista

Pessoas com deficiência visual e cegas
Lista de 8 itens
• Ao estar ao lado da pessoa com esse tipo de deficiência, faça com que ela perceba a sua presença e identifique-se;

• Objetividade ao explicar direções à pessoa com esses tipos de deficiências;

• Ao acompanhar dê-lhe o braço ou ombro e sempre caminhe na frente da pessoa;

• Avise-a dos possíveis obstáculos que ela encontrará pela frente;

• Em casos de restaurantes, coloque o copo de um lado e a garrafa de outro. As refeições devem ser colocadas no prato em forma de relógio;

• Não deixe ele falando sozinho comunique-se com o tom de voz normal;

• Os cão-guias têm a responsabilidade de guiar seu dono, então, nunca os distraia;

• Fiquem atentos, os cão-guia são autorizados a entrar em qualquer lugar, com exceção de UTIs e centro de queimados.
fim da lista

Pessoas com deficiência auditiva e surdas
Lista de 1 itens
• Ao desejar comunicar-se com uma pessoa surda, chame a atenção dela, por meio de sinalização com as mãos ou tocando no braço dela;
fim da lista

Pessoas com paralisia cerebral
Lista de 3 itens
• Respeite sempre seu ritmo. Essas normalmente são vagarosas no que faz, no andar, no falar e em outras situações;

• Você precisará de paciência, ao não entender sua fala, ouvi-la e, se não entender sua fala, peça que repita para você pausadamente;

• Não a trate como criança ou incapaz.
fim da lista

Pessoas com deficiência física
Lista de 6 itens
• Procure acompanhar o passo da pessoa com esse tipo de deficiência;

• Se você achar que ela está com dificuldades, ofereça ajuda e pergunte como deve prosseguir;

• Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa;

• Sempre que for falar com uma pessoa cadeirante, procure ficar de frente e no mesmo nível do seu olhar;

• Lembre-se, quando estiver empurrando alguém sentado em uma cadeira de rodas e parar para conversar com outra pessoa vire a cadeira de frente da conversa

para que o cadeirante também possa participar da conversa também;

• Peça permissão para movimentar a cadeira de rodas.
fim da lista

Dicas de segurança

Em casos de emergência, pessoas com deficiência requerem os devidos cuidados. Consequentemente, funcionários de estabelecimentos comerciais, devem agir

de forma correta nessas ocasiões e estarem preparados.

Lista de 3 itens
• Pessoas com deficiência devem ser informadas ao soar o alarme de emergência, principalmente os deficientes auditivos, nesse caso devem ser de forma sonoro

e luminoso;

• Os funcionários precisam ser capacitados para em casos de emergência auxiliarem as pessoas com qualquer tipo de deficiência;

• Edificações devem estar dentro das recomendações da
NBR 9050.
fim da lista

Por
Maikon Richardson

Especialista em Gestão de Pequenos Negócios
fonte Sebrae

Financiamentos para projetos de acessibilidade de até 30 mil reais

Arquitetos, Banco do Brasil e Governo Federal se unem em prol da acessibilidade
Por Douglas 2 Dedos
Agora as pessoas com deficiência física podem conseguir financiamento de até R$ 30.000 para adaptar suas residências. No dia 24 de dezembro, o governo

federal publicou portaria interministerial que amplia os tipos de serviços e produtos que podem receber crédito do Banco do Brasil visando
melhorar as condições de acessibilidade, dentro do programa
Viver
sem Limites.

Início do grupo foto-divulgação CAU/BR
foto-divulgação CAU/BR
Fim do grupo

Entre os novos serviços que a legislação considera como “tecnologias assistivas passíveis de financiamento” estão o projeto arquitetônico de adaptação

de imóvel residencial para adequação de acessibilidade (financiamentos de até R$ 5.000); os
serviços de execução desses projetos (até R$ 10.000); e os materiais necessários para a adaptação (até R$ 15.000).

A mudança na portaria que define as tecnologias assistivas é resultado de um trabalho conjunto entre o governo federal, o Banco do Brasil e o CAU/BR, que

forneceu as
orientações sobre a realização dos projetos de adequação. Inclusive, o Conselho vai adaptar o formulário eletrônico do Registro de Responsabilidade Técnica

(RRT) para atender à nova legislação. O arquiteto e urbanista que registrar a atividade 1.1.6. Projeto de Adequação de Acessibilidade
ou 2.1.5. Execução de Adequação de Acessibilidade deverá informar se está integrando o Programa Viver Sem Limites.

“Essas novas regras, além de facilitar as condições de acessibilidade de quem precisa, é importante para os arquitetos porque reconhece nossa especialidade

em projetar
espaços adequados a necessidades especiais, com conforto e segurança”, afirma o assessor institucional do CAU/BR, Gilson Paranhos.

fonte:
www.caubr.gov.br

523 livros em um ano: deficiente visual é a maior leitora da Biblioteca Pública em 2018

Vivian Faria, especial para a Gazeta do Povo
Se o brasileiro lê, em média, 2,43* livros por ano, Cristiane de Fátima Costa está um bom tanto acima da média. Só da Biblioteca Pública do Paraná, Cristiane,

53 anos, emprestou e leu 523 livros em 2018, o que fez dela a maior leitora entre os usuários do local. Boa parte deles era em braille, já que ela é deficiente

visual.

“A leitura sempre significou muito para mim. Eu gravo áudiolivros, então trabalho com leitura e literatura. Eu fiz faculdade de Letras e ensinei uma época”,

conta. Para chegar a esse número de empréstimos, Cristiane visitou a biblioteca a cada dois ou três dias e leu, em média, 1,43 livros por dia - isso sem

considerar aqueles obtidos de outra forma. “Eu recebo alguns livros em casa e empresto de outras bibliotecas de Curitiba, São José dos Pinhais”, diz a

narradora de áudiolivros.
fonte Gazeta do Povo

Empresa paranaense desenvolve brinquedos para pessoas com deficiência

A In Move produz brinquedos montáveis, como gangorras e balanços adaptados, para a inclusão de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida
Leia abaixo a matéria do portal
Massa News Site externo
sobre brinquedos acessíveis para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida:

Oferecer inclusão às pessoas com deficiência (PCDs) é um dos maiores desafios enfrentados por familiares, poder público e todos os envolvidos com o tema.

Muito mais do que rampas de acesso e banheiros adaptados, a pessoa com deficiência necessita de inclusão e, assim como o cidadão comum, tem direitos, e

entre eles está o direito à diversão.

Por conta disso, a
In Move Site externo,
braço da empresa curitibana Anjuss, em uma iniciativa inédita no país, desenvolveu e fabricou brinquedos portáteis para pessoas com deficiência. “Todos

os brinquedos são desmontáveis, seguros, fáceis de guardar e de transportar, podendo ser usados em qualquer ambiente”, destaca a diretora da In Move, Sarah

Boiko.

Ideia inovadora

Em diversas ocasiões, a empresa Anjuss realizou atividades ligadas ao skate, e percebeu que os jovens com deficiência não participavam por conta da falta

de acessibilidade. Dessa forma, no ano de 2016, como teste, fez a junção entre skate e tirolesa, com o equipamento por vezes preso ao solo e ao chão, no

entanto, a tentativa não era prática. “Ficava difícil, pois geralmente tínhamos que fazer buracos no chão, ou pendurar o equipamento no teto, o que acabava

tornando a brincadeira inviável”, conta Sarah.

Até que o brinquedo ganhasse forma, foram várias tentativas. “Desenvolvemos os mecanismos internamente, mas quando decidimos investir e tornar os equipamentos

acessíveis para o público em geral, montamos uma serralheria própria e contratamos um engenheiro para tornar os brinquedos ergonômicos e de fácil utilização”,

conta a diretora da In Move, que destaca que a empresa detém todas as patentes e certificados dos quatro brinquedos disponíveis: tirolesa, skate, gangorra

e balanço. Outros cinco brinquedos estão sendo desenvolvidos e estarão disponíveis a partir do segundo semestre de 2019.

Os brinquedos ajudam não somente na inclusão, como possuem também fim terapêutico, pois promovem a independência de PCDs e a reabilitação em alguns casos.

“Temos relatos de mães cujos filhos desenvolveram a motricidade por meio da utilização dos brinquedos, melhorando seus reflexos e também a sustentação

do corpo”, diz Sarah.

Novos mercados

Com a procura, que começou tímida pela internet e com a aquisição dos equipamentos por parte dos órgãos públicos, a empresa já recebeu propostas inclusive

de exportação, e junto à Anjuss, empresa do grupo especializada em confecções, estuda desenvolver artigos esportivos modernos e adaptados às necessidades

dos deficientes. “Estudamos a viabilidade de exportar os brinquedos, pois não há nada similar que pessoas com deficiência possam participar, usando a sua

cadeira de rodas, por exemplo. Estamos também desenvolvendo uma linha de calçados, moderna e funcional, para que eles tenham ter cada vez mais independência,

além de outros itens e acessórios práticos e modernos para o dia a dia”, adianta Sarah.

Fonte:
Massa News Site externo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Microsoft cria linguagem de programação tátil para deficientes visuais

Programar nos anos 80 era muito difícil. Além de poucas opções, como o Basic, DOS ou Turbo Pascal, era necessário digitar centenas de linhas, com uma precisão

matemática de caracteres, para realizar pequenos trabalhos (hoje muito fáceis, a exemplo de criar uma pesquisa ou desenhar uma casa. Atualmente, é até

mesmo possível usar os mesmos princípios em programas que usam ferramentas modulares no estilo “drag and drop”, o que facilita bastante o processo e é

muito mais didático).

Agora, a Microsoft leva esse conceito ao Project Torino, uma iniciativa para os baixinhos de 7 a 11 anos que usa uma linguagem de programação física, tátil,

para quem possui deficiências visuais. O Code Jumper usa blocos de diferentes tamanhos, formatos e cores, cada um com sua função e comando distintos. Concebido

há alguns anos, o projeto veio se desenvolvendo desde então e agora começa a entrar em uma fase mais interessante.

Usando as ferramentas de codificação, os alunos podem fazer coisas como criar músicas, poesia e sons, entre outras. A imaginação é o limite, pois ele pode

ser aplicado em várias frentes.

Uma linguagem para todos

Cecily Morrison, uma das pesquisadoras envolvidas, espera que o Project Torino também seja atraente e útil para todos os alunos, independentemente de terem

deficiências visuais ou outros desafios. “Um dos nossos principais princípios de design foi a inclusão. Nós não queremos isolar essas crianças novamente”,

disse.

“A ideia era criar algo que uma turma tradicional pudesse usar junto.” O objetivo final é ainda mais ambicioso: usar essa mentalidade para ajudar pessoas

com dislexia ou autismo a se tornarem engenheiros de software e cientistas da computação. "Está claro que há uma enorme oportunidade em empregos na área

de computação profissional. Essas são ótimas carreiras para muitas crianças que podem ter dificuldade em acessar outras.”

A Microsoft tem trabalhado ao lado da American Printing House for the Blind (APH) para ajustar seu sistema e agora está entregando seu trabalho para que

os alunos possam começar a acessá-lo. A entidade para deficientes visuais planeja lançar o Code Jumper na Austrália, no Canadá, na Índia, no Reino Unido

e nos Estados Unidos ainda nesta temporada, com disponibilidade mundial prevista para os próximos cinco anos.

Por: Megacurioso

Memorial da Inclusão recebe exposição em homenagem aos 465 anos da cidade de São Paulo

Memorial da Inclusão recebe exposição em homenagem aos 465 anos da cidade de São Paulo
Imagem: uma das obras que estarão expostas - visão da Avenida Paulista sentido Consolação, ao fundo - MASP

No próximo dia 25 de janeiro, às 14h, o Memorial da Inclusão, ação da Secretaria de Estado de Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, recebe a

exposição “São Paulo, terra boa!”. A mostra apresenta releituras de monumentos paulistas por meio de 28 telas produzidas por artistas que pintam com a

boca e os pés, em homenagem aos 465 anos da cidade de São Paulo.

A exposição retrata parte dos monumentos históricos e pontos turísticos paulistanos como patrimônio cultural de modo a fomentar o interesse pela arquitetura,

lazer e cultura desses espaços. A mostra fica aberta à visitação de até 04 de fevereiro.

Os artistas integram a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, fundada em 1956 quando Erich Stegmann reuniu um pequeno grupo de artistas com deficiência

física de 8 países europeus com o objetivo de trabalharem com arte. Atualmente, a Associação está presente em mais de 70 países, e no Brasil conta com

53 artistas.

A exposição é gratuita e possui recursos de acessibilidade.

SERVIÇO
“São Paulo, terra boa!”
Data e horário de inauguração: 25 de janeiro 2019 (sexta-feira), às 14h
Data de visitas: de 28 de janeiro a 04 de fevereiro de 2019
Horário: Segunda à sexta-feira, das 10h às 17h
Local: Memorial da Inclusão – Secretaria de Estado de Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda – São Paulo – SP - Próximo da Estação Palmeiras - Barra Funda do Metrô - CPTM


fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Biblioteca Braille oferece cursos para uso de celular e computadores

Início do grupo As atividades acontecerão na própria biblioteca, localizada na Av. Pedro Teixiera, 2.565, Sambódromo, Bloco C, bairro Dom Pedro (Foto:

Michael Dantas)
Biblioteca Braille
As atividades acontecerão na própria biblioteca, localizada na Av. Pedro Teixiera, 2.565, Sambódromo, Bloco C, bairro Dom Pedro (Foto: Michael Dantas)

Fim do grupo

Da Redação

MANAUS – A Biblioteca Braille do Amazonas oferecerá, a partir desta terça-feira, 15, até 31 de janeiro, os cursos de férias “Sistema Operacional para Android

e iOS” e “Informática básica e avançada”, para pessoas com deficiência visual e baixa visão. As atividades acontecerão na própria biblioteca, localizada

na avenida Pedro Teixiera, 2.565, Sambódromo, Bloco C, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (92) 99111-8734 ou pelo e-mail
braille@cultura.am.gov.br.

O objetivo é promover o uso das ferramentas tecnológicas, como aliadas da qualidade de vida do público com deficiência visual e baixa visão, conforme explica

o gerente da Biblioteca, Gilson Mauro Pereira. As aulas serão ministradas pelo professor Ricardo Souza, formado em Tecnologia Assistida.

Às terças e quintas-feiras, das 9h às 10h30, será realizado o curso “Sistema Operacional para Android e iOS”, que auxiliará no uso de algumas ferramentas

do dispositivo, entre elas, a audiodescrição. Às quartas e sextas-feiras, das 10h30 às 12h, será a vez do curso “Informática Básica e Avançada”, utilizando

os sistemas DOS VOX e NVDA, ambos leitores de tela que facilitam o acesso de pessoas com deficiência visual a microcomputadores.

A Biblioteca Braille do Amazonas foi implantada em 1999 e conta com um acervo de 50.466 volumes, distribuídos em obras em braille, livros falados (em MP3),

livros digitalizados e filmes com audiodescrição.
fonte AMAZONAS ATUAL

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Centro de Tecnologia e Inovação oferece curso gratuito sobre redes sociais

Com carga de 21 horas, participantes podem aprender a utilizar e entender melhor as funções das ferramentas
Conectado às tendências, o Centro de Tecnologia e Inovação, ligado à Secretaria de Estado dos Diretos da Pessoa com Deficiência, oferece um curso especial

sobre redes sociais. A ideia é preparar cidadãos para que utilizem as ferramentas de forma adequada, contando com seus benefícios para promover o autodesenvolvimento

social, profissional e educacional.

A oficina tem sete encontros, com carga horária de 21 horas, e é destinada a pessoas com ou sem deficiência, acima dos 14 anos de idade. Os temas trabalhados

durante as aulas serão funções e características das redes sociais, ações no mercado, principais mídias, criação de perfis, relações interpessoais, comunicação

assertiva e comportamentos.

Além disso, a iniciativa dá a possibilidade ao participante de aprender a utilizá-las de forma mais saudável e a construir identidades.

Educação para transformar

Durante o ano de 2018, o Centro de Tecnologia e Inovação realizou 13 mil atendimentos. O público corresponde a pessoas em vulnerabilidade social, em reabilitação

profissional, que são encaminhadas pelo INSS, e com deficiência auditiva, física, intelectual, visual e múltipla.

Foram mais de 30 cursos e ações oferecidos ao longo do ano dentro dos programas de Empoderamento das Pessoas com Deficiência, Capacitação de Profissionais,

Promoção à Inclusão e Tecnologias para a Inclusão. Entre os cursos mais procurados, estão os de Cuidadores, Libras – Língua Brasileira de Sinais -, Empreendedorismo,

Como Iniciar seu Próprio Negócio e Preparação para o Mundo do Trabalho.

Segundo a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, as ações oferecidas pelo Centro de Tecnologia

e Inovação ajudam na transformação do meio, apresentando mudanças efetivas e concretas, por meio de seus eventos. “São as atitudes que derrubam barreiras

que fazem com que a sociedade esteja mais próxima”, declarou.

Ainda sobre os trabalhos desenvolvidos pela instituição, em evento recente, o Mestre, Doutor e Livre Docente em Direito Constitucional, Prof. Luiz Davi

Alberto Araújo, falou sobre as diretrizes para a implantação de um novo paradigma, que reconhece que todas as pessoas têm capacidade de ter e de exercer

seus direitos civis, independentemente da deficiência.

“Nós estamos diante de um grande avanço, uma mudança muito grande na norma, mas eu não sei se nós temos uma mudança na sociedade. O sistema agora mudou

e nós temos que ser educados para esse novo sistema”, observou o professor.

Para participar das atividades e cursos promovidos pelo CTI, basta entrar no endereço
https://www.cti.org.br/site/faca-sua-inscricao/
e realizar uma pré-inscrição – não somente para o curso de Redes Sociais para todas as demais oportunidades oferecidas pela instituição.
fonte Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência

ONU lança campanha na América Latina sobre direitos dos jovens com deficiência

Divulgada neste mês na sede da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), a iniciativa alerta para a exclusão desses jovens e também para

episódios de abuso vividos por essa parcela da população
María Soledad Cisternas, enviada especial do secretário-geral da ONU para deficiência e acessibilidade, lançou uma campanha global sobre os direitos das

crianças e adolescentes com deficiência no último dia 11, em Santiago, no Chile. Apresentada na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

(CEPAL), a iniciativa alerta para a exclusão desses jovens e também para episódios de abuso vividos por essa parcela da população.

Durante evento que reuniu parlamentares e ministros da Corte Suprema, Cisternas ressaltou que mais de 1 bilhão de pessoas têm uma ou mais formas de deficiência

em todo o mundo. “A deficiência não reconhece cores políticas, a deficiência é de todos e de todas, daqueles que têm alguma deficiência e dos que não têm

deficiência”, disse a especialista, lembrando a importância de que toda a sociedade se engaje na promoção dos direitos desse grupo.

A campanha das Nações Unidas promove dez princípios que abordam diferentes aspectos da inclusão de meninos e meninas com deficiência. Entre as reivindicações

do projeto, está o reconhecimento das vozes, opiniões e habilidades desses jovens, que devem ter oportunidades para explorar seu potencial e autonomia.


A estratégia pede que as crianças e adolescentes sejam aceitos “como são” e recebam os cuidados, a proteção, o amor e a educação necessários, para que

se integrem à sociedade. “Falar dos direitos desses meninos, meninas e adolescentes não é uma questão de favores, mas sim, de direitos. E portanto, (é

um tema) absolutamente necessário”, acrescentou Cisternas.

O princípio nº 1 da campanha pede que as pessoas reconheçam os jovens com deficiência como “eles são” e que eles sejam vistos como pessoas assim como todas

as outras.

A iniciativa do escritório da enviada especial é inspirada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), ratifica por 177 países.

Divulgada em setembro último na Ásia e no Pacífico e em novembro na África, a campanha está sendo difundida em nível regional por todo o planeta.

O projeto tem o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do governo do Chile, da representante especial do secretário-geral sobre a violência

contra as crianças, Marta Santos Pais, e do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Também presente no lançamento, o secretário-executivo adjunto da CEPAL para Administração e Análises de Programas, Raúl García-Buchaca, afirmou que os

países latino-americanos e caribenhos avançaram em marcos normativos sobre os jovens com deficiência. Porém, alertou o dirigente, eles ainda “sofrem uma

profunda discriminação e graves violações de seus direitos, incluindo a negação do acesso à educação, à saúde, ao lazer e à participação”.

“Sem ação, não há direitos. São necessárias ações concretas para combater a discriminação contra as meninas, meninos e adolescentes com deficiência e para

garantir a sua inclusão em todas as esferas da vida”, completou García-Buchaca, que representou a chefe da comissão econômica Alicia Bárcena.

O ministro da Justiça e Direitos Humanos chileno, Hernán Larraín, elogiou o histórico de liderança da ONU no tema e destacou que “a proteção das pessoas

com deficiência está no coração da nova agenda de direitos humanos que o governo do Chile está promovendo”.

“Nós nos somamos com entusiamo a essa campanha, que esperamos que contribua novamente para revalorizar o conceito essencial que existe por trás dela: a

igualdade entre todas as pessoas, sem diferença nem distinção de qualquer natureza.”

Fonte:
Portal Nações Unidas no Brasil Site externo

Companhia de tecnologia braile cria Kindle para deficientes visuais

Uma companhia britânica planeja lançar este ano um leitor de livros eletrônicos em braile que promete melhorar a experiência de leitura para deficientes

visuais.
Desde que foi desenvolvido por Louis Braille no século 19, o alfabeto de pontos em relevo permitiu que milhões de pessoas com deficiência visual pudessem

ler.

Mas a forma impressa em papel da linguagem não é exatamente conveniente ou portátil: uma cópia da bíblia em braile pode tomar cerca de 1,5 metro de uma

prateleira.

A companhia britânica Braille Technology espera mudar isso com o Canute 360, um aparelho chamado pela empresa de primeiro leitor digital multilinha de

braile do mundo, capaz de mostrar nove linhas de texto por vez, ou cerca de um terço de uma página impressa.

    "Isso significa que você só precisa apertar o botão para avançar a cada 360 caracteres, em vez de a cada 20", disse Stephanie Sergeant, cuja companhia

Vision Through Sound fornece treinamento para pessoas cegas e tem trabalhado com a Bristol Braille.

    "O aparelho atualiza a linha sozinho, começando pelo topo. Então, enquanto leva um tempo para todas as linhas atualizarem, você pode começar a ler

assim que pressionar o botão para avançar."

Qualquer texto que tenha sido traduzido para o braile pode ser utilizado no Canute, afirmou a companhia.

    O protótipo final do dispositivo vai entrar em produção em massa neste ano, com preço semelhante ao de notebook de alto padrão.

Reuters
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a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.

 fonte terra

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Impressora portátil de etiquetas Braille Vrailler

por
Ricardo Shimosakai
Impressora portátil de etiquetas Braille. A Startup Vrailler Inc. anunciou que está levantando fundos através de uma campanha de
crowdfunding no Kickstarter
 para concluir o desenvolvimento da Vrailler, sua revolucionária tecnologia de impressão de etiquetas Braille. A empresa decidiu levantar $ 10.000 no Kickstarter

para concluir o desenvolvimento e produzir o primeiro lote de sua última invenção que vai mudar a educação em Braille.

A Vrailler é uma impressora de etiquetas braille de mão projetada para superar outros produtos similares no mercado. Ao incorporar a composição padrão

de células em braille de 6 pontos, os usuários podem facilmente compor palavras em Braille e imprimi-las. Além disso, enquanto outros fabricantes de etiquetas

Braille são apenas para o inglês Braille, o Vrailler suporta várias linguagens em Braille. Para a conveniência daqueles que querem aprender
Braille,
a Vrailler Inc. incluirá um guia em Braille.

Cada conjunto de Vrailler vem com um corpo principal composto por três lousas, pinos em Braille, pinças, etiquetas adesivas e um cubo de prensa. O Vrailler

é fácil de usar. Simplesmente insira os pinos Braille no slate para criar o texto desejado, coloque o adesivo no alto da placa, prenda o corpo principal

e passe o corpo pelo cubo da impressora uma ou duas vezes. Para criar várias cópias, os usuários podem substituir a etiqueta impressa por uma nova e passar

a lousa pelo cubo da impressora mais uma vez.

A Vrailler Inc. é uma empresa de empreendimentos sociais que visa unir a comunidade com
deficiência visual
 ao resto da sociedade. No início, examinamos quais grupos de pessoas precisavam de ajuda de fora de sua própria comunidade. Descobrimos que os deficientes

visuais eram os mais vulneráveis e, portanto, nossa equipe criou o Vrailler. Através deste produto, esperamos que as pessoas em torno das pessoas com deficiência

visual possam obter as habilidades e informações necessárias para poder ter empatia com elas.

O Vrailler é perfeito para pessoas interessadas em aprender Braille, pessoas com amigos ou familiares com deficiências visuais, escolas com programas de

educação especial e para empresas com funcionários ou clientes com deficiência visual.

O Vrailler está agora disponível no Kickstarter, com preços iniciais a partir de US $ 35. Após a campanha, a Vrailler Inc. prevê que a fabricação e a entrega

sejam cumpridas até abril de 2019. Quaisquer influenciadores ou jornalistas interessados em receber uma amostra e revisar o Vrailler são incentivados a

enviar uma consulta por meio de sua página do Kickstarter.

Fonte:
newswire
 via turismo adaptado blog
por
Ricardo Shimosakai
Impressora portátil de etiquetas Braille. A Startup Vrailler Inc. anunciou que está levantando fundos através de uma campanha de
crowdfunding no Kickstarter
 para concluir o desenvolvimento da Vrailler, sua revolucionária tecnologia de impressão de etiquetas Braille. A empresa decidiu levantar $ 10.000 no Kickstarter

para concluir o desenvolvimento e produzir o primeiro lote de sua última invenção que vai mudar a educação em Braille.

A Vrailler é uma impressora de etiquetas braille de mão projetada para superar outros produtos similares no mercado. Ao incorporar a composição padrão

de células em braille de 6 pontos, os usuários podem facilmente compor palavras em Braille e imprimi-las. Além disso, enquanto outros fabricantes de etiquetas

Braille são apenas para o inglês Braille, o Vrailler suporta várias linguagens em Braille. Para a conveniência daqueles que querem aprender
Braille,
a Vrailler Inc. incluirá um guia em Braille.

Cada conjunto de Vrailler vem com um corpo principal composto por três lousas, pinos em Braille, pinças, etiquetas adesivas e um cubo de prensa. O Vrailler

é fácil de usar. Simplesmente insira os pinos Braille no slate para criar o texto desejado, coloque o adesivo no alto da placa, prenda o corpo principal

e passe o corpo pelo cubo da impressora uma ou duas vezes. Para criar várias cópias, os usuários podem substituir a etiqueta impressa por uma nova e passar

a lousa pelo cubo da impressora mais uma vez.

A Vrailler Inc. é uma empresa de empreendimentos sociais que visa unir a comunidade com
deficiência visual
 ao resto da sociedade. No início, examinamos quais grupos de pessoas precisavam de ajuda de fora de sua própria comunidade. Descobrimos que os deficientes

visuais eram os mais vulneráveis e, portanto, nossa equipe criou o Vrailler. Através deste produto, esperamos que as pessoas em torno das pessoas com deficiência

visual possam obter as habilidades e informações necessárias para poder ter empatia com elas.

O Vrailler é perfeito para pessoas interessadas em aprender Braille, pessoas com amigos ou familiares com deficiências visuais, escolas com programas de

educação especial e para empresas com funcionários ou clientes com deficiência visual.

O Vrailler está agora disponível no Kickstarter, com preços iniciais a partir de US $ 35. Após a campanha, a Vrailler Inc. prevê que a fabricação e a entrega

sejam cumpridas até abril de 2019. Quaisquer influenciadores ou jornalistas interessados em receber uma amostra e revisar o Vrailler são incentivados a

enviar uma consulta por meio de sua página do Kickstarter.

Fonte:
newswire
 via turismo adaptado blog

Prefeito de São Paulo participa de passeio inclusivo de bicicleta no Centro Velho da cidade

Prefeito de São Paulo participa de passeio inclusivo de bicicleta no Centro Velho da cidade vai ser dia 27 agora

Passeios culturais nos Centros Velho e Novo terão tradução em Libras em comemoração ao aniversário da cidade
No próximo domingo (27), às 9h, os Centros Velho e Novo de São Paulo, receberão, em homenagem ao aniversário da cidade, nova edição do Bike Tour SP, com

a participação do Prefeito Bruno Covas e do Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato. Os passeios gratuitos de bicicleta disponibilizarão,

a partir desta data, vídeos com tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), reproduzidos em tablets, com as informações transmitidas sobre os pontos

culturais visitados durante o trajeto.

Desde setembro de 2017, o percurso do Bike Tour na Avenida Paulista é acessível para pessoas com deficiência auditiva, sempre com apoio da Secretaria Municipal

da Pessoa com Deficiência (SMPED). As bicicletas são emprestadas aos participantes pela organização, que também conta com bicicletas adaptadas, como hand

bike, triciclo e trenzinho.

O Bike Tour SP acontece semanalmente e tem como objetivo estimular a prática de exercícios físicos, bem como a imersão na cultura aos moradores e visitantes

da cidade. Mais de 40 mil pessoas já participaram dos passeios. Quem estiver pedalando com a própria bicicleta também poderá acompanhar o trajeto.

Para participar acesse o site do Bike Tour e faça sua inscrição!

O Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, afirma que a ação é um incentivo para que as pessoas com deficiência se informem e desfrutem

dos espaços públicos e culturais: “A cidade pertence aos cidadãos e é direito de todos vivenciar novas experiências e aproveitar os lugares incríveis de

São Paulo”.

O Centro Velho localiza-se no coração da capital paulista, onde a cidade foi fundada por padres jesuítas em 25 de janeiro de 1554. Formado pelos distritos

da Sé e República, nele encontra-se grande parte dos edifícios que retratam os primeiros anos da cidade, incluindo o local de fundação de São Paulo, o

Pateo do Collegio. Ainda na região, se localizam parte dos pontos de interesse cultural da cidade como centros culturais, bares, restaurantes, museus,

além da sede da Prefeitura.
Pontos culturais de parada pelo Bike Tour Centro Velho:

• Largo São Francisco
• Catedral da Sé
• Vista Lateral da Catedral
• Marco Zero
• Praça da Sé
• Estátua Padre José de Anchieta
• Solar da Marquesa de Santos
• Pateo do Collegio
• Monumento Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo
• Viaduto Boa Vista
• Mosteiro de São Bento
• Edifício Martinelli
• Praça do Patriarca
• Edifício Matarazzo
• Viaduto do Chá
• Vista do Viaduto
• Vale do Anhangabaú
Sobre o Bike Tour

O Bike Tour SP é uma organização que oferece passeios semanais de bicicleta gratuitos, formados por grupos de até 15 pessoas, que pedalam acompanhados

por dois monitores. Os dados e curiosidades dos pontos culturais visitados são informados em português por equipamento de áudio e em Libras por tablet

durante os passeios. Para participar os interessados devem se inscrever no site e no dia levar 2kg de alimentos não perecíveis que serão doados à instituições

que fazem parte da rede do Bem.
Serviço: Passeio Bike Tour Centro Velho Acessível para Pessoas com Deficiência
Data: 27 de Janeiro
Horário: 9h
Local: Ponto de encontro: Hotel Ibis Budget São João – Avenida São João, 1140 (esquina com a Rua General Osório)
Informações:
https://www.biketoursp.com.br/passeios/centrovelho/

Governo de São Paulo publica lei que veda discriminação à criança e adolescente com deficiência

Imagem: garoto na cadeira de rodas durante atividade de lazer, ele está em um gramado, ao seu lado outros dois homens, em pé. Ao fundo, uma turma de jovens


O governador do Estado de São Paulo João Doria promulgou, em 17 de janeiro, a Lei Estadual nº 16.925/19 que proíbe toda discriminação à criança e ao adolescente

com deficiência ou com doença crônica em todos os estabelecimentos de ensino e instituições públicas ou privadas em todo o Estado de São Paulo.

O estabelecimento de ensino, creche ou similar, deverá capacitar seu corpo docente e equipe de apoio para acolher a criança e o adolescente, fazendo com

que sejam inclusos em todas as atividades, sejam elas educacionais ou de lazer.

De acordo com a lei, os atos de discriminação sofrerão penalidades que vão de advertência a multa. A multas vão de 1.000 (mil) a 3.000 (três mil) Unidades

Fiscais do Estado de São Paulo – UFESPs, sendo o maior valor, para casos de reincidência.

A lei considera pessoas com deficiência ou doença crônica, as que tenham limitação física ou intelectual, que limite uma ou mais atividades importantes

da vida. A lei baseou-se no Projeto de Lei nº 184/2011 de autoria dos deputados estaduais Célia Leão (PSDB) e Orlando Bolçone (PSB).

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficienciaGoverno de São Paulo publica lei que veda discriminação à criança e adolescente com deficiência

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Grupo de dança integra pessoas com deficiência física da região; há vagas

De 40 bailarinos, cerca de 15 são cadeirantes. Coreógrafos da companhia ensinam voluntariamente em Santos
Isabela dos Santos

De A Tribuna On-line
Grupo Studio Las Cia de Dança, de Santos (Foto: Divulgação)

Para os professores e dançarinos Alexandre Siqueira e Luciana Ramos, difícil é pensar em uma coreografia sem cadeira de rodas. Isso porque, há mais de

15 anos, a dupla se dedica a ensinar voluntariamente a dança para pessoas com deficiência física. A vontade se concretizou com a criação do grupo Studio

Las Cia de Dança, em 2005. Há vagas disponíveis para os interessados.

“A gente precisa trabalhar de forma diferente, precisamos doar arte”. Esse foi o pensamento de Luciana, fundadora do grupo, após uma experiência em um

centro de reabilitação. Ela convidou Alexandre para montar uma coreografia específica a pessoas com deficiencia física e, desde então, não pararam mais.


Atualmente, 40 bailarinos compõem a companhia, sendo cerca de 15 cadeirantes e 25 pessoas sem deficiência. “Todos se apresentam juntos, é uma companhia

como qualquer outra”, afirma Alexandre. Eles ensaiam dança esportiva, focada em dança de salão para competição, e artística para as demais apresentações.


Quando a companhia completou dez anos, em 2015, saiu do país para disputar a Copa Mundial dos Continentes na Rússia. O grupo voltou da competição com vários

títulos, com destaque para o segundo lugar na modalidade Duo freestyle, na qual dois cadeirantes se apresentam juntos.

Grupo Studio Las Cia de Dança, de Santos
Grupo Studio Las Cia de Dança, de Santos (Foto: Divulgação)

Ana Patricia de Oliveira, de 46 anos, é cadeirante e integra o Studio Las desde sua fundação. Segundo ela, entrar para a companhia foi passar por um processo

significativo em sua vida. “Alavancou minha autoestima, vaidade feminina, autocontrole. Redescobri meu corpo e me reconheci como protagonista de minha

história. Além disso, pude conhecer várias pessoas em competições”.

Desafio

Para conseguir representar as pessoas com deficiência em competições, o grupo enfrenta uma dificuldade: encontrar um patrocinador. “O investimento é importante.

Queremos representar o Brasil em 2020 nas Olimpíadas de Tokyo, e também em 2024, porque, além da paixão pela dança, ansiamos ampliar a visibilidade para

dançarinos com deficiência”, explica o professor Alexandre.

Grupo Studio Las Cia de Dança, de Santos
Grupo Studio Las Cia de Dança, de Santos (Foto: Divulgação)

Vagas

Para entrar no grupo, a pessoa deve ter autonomia na cadeira de roda e aptidão para a dança. Eles ensaiam aos fins de semana, geralmente na parte da manhã.

O horário é sempre definido durante a semana, conforme a disponibilidade dos alunos. O local de ensaio é o Centro de Arte Integrada, dentro do Arena Santos

(Avenida Rangel Pestana, 184, Vila Mathias). O espaço é cedido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).

O grupo fará sua primeira apresentação do ano, de nome “O show tem que continuar”, no próximo dia 26, no Teatro Brás Cubas, em Santos, às 20h. A entrada

antecipada custa R$ 10, e no dia R$ 20.

fonte De A Tribuna On-line

Empresas de Criciúma promovem feira da empregabilidade da pessoa com deficiência

Pessoas com deficiência e acompanhantes terão gratuidade no carnaval do Rio de Janeiro

As inscrições para assistir os desfiles de carnaval no Setor 13 do Sambódromo, destinado às pessoas com deficiência, começam nesta segunda-feira

Serão distribuídos 300 convites por dia de desfile, para a frisa do setor 13 do Sambódromo.

Sendo que esse ano tem uma novidade: A solicitação dos convites poderá ser feita pela internet!

As inscrições online começam no dia 21 e vão até o dia 25 de janeiro.

As datas para a inscrição presencial e retirada dos convites acontecem no dia 11 e vão até o dia 20 de fevereiro no CIAD Mestre Candeia, localizado na
Avenida Presidente Vargas, 1997 - 2º andar, sala 208, das 9h às 14h.

Para realizar a inscrição é necessário apresentar o laudo médico e um documento de identificação com foto (no caso das inscrições online é necessário anexar
a documentação solicitada no formulário de inscrição). Outra pessoa poderá fazer a inscrição, desde que apresente o laudo comprovando a deficiência e documento
de identificação com foto da pessoa com deficiência que será inscrita, além do seu próprio documento de identificação. Portanto, o convite sairá no nome
da pessoa com deficiência. Cada pessoa com deficiência tem direito a um acompanhante.

Observação importante: Os convites só serão entregues mediante a apresentação do documento de identificação com foto, acompanhado do laudo médico.

No dia do desfile, só será permitida entrada com convite e documento de identificação com foto da pessoa com deficiência. Crianças a partir de 07 anos
só poderão entrar com o convite.

Cadeirantes poderão escolher um dia do grupo de acesso e dois dias do grupo especial, incluindo o desfile das campeãs para assistir. As demais deficiências
poderão escolher um dia do grupo de acesso e um dia do grupo especial, incluindo o desfile das campeãs.

Essa escolha deverá ser feita no ato de inscrição.

Programação do desfile:

Grupo de Acesso:

Sexta-feira (01/03) – Unidos da Ponte, Alegria da Zona Sul, Acadêmicos da Rocinha, Acadêmicos de Santa Cruz, Unidos de Padre Miguel, Inocentes de Belford
Roxo e Acadêmicos do Sossego.

Sábado (02/03) – Unidos de Bangu, Renascer de Jacarepaguá, Estácio de Sá, Unidos do Porto da Pedra, Império da Tijuca e Acadêmicos do Cubango.

Grupo Especial:

Domingo (03/03) - Império Serrano, Viradouro, Grande Rio, Salgueiro, Beija-flor, Imperatriz e Unidos da Tijuca.

Segunda (04/03) – São Clemente, Vila Isabel, Portela, União da Ilha, Paraíso do Tuiuti, Mangueira e Mocidade.

Serviço: Inscrição para entrega gratuita de ingressos para o Carnaval  2019.

Data para inscrições online: 21 a 25 de janeiro.

Data para inscrição presencial e retirada dos convites: 11 a 20 de fevereiro

Local: CIAD Mestre Candeia - Avenida Presidente Vargas, 1997 – 2° andar – sala 208.

Horário: 09h às 14h

LINK PARA INSCRIÇÃO A PARTIR DE 21/01

http://bit.ly/Carnaval2019SUBPD

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Um menino autista constrói a maior réplica do Titanic do mundo feita com o Lego

Os Legos são os mais famosos tijolinhos de montagem do mundo, conhecidos por estimular a criação e a imaginação de pessoas de todas as idades. Tudo, ou

melhor, quase tudo, pode ser construído com eles, basta ter as peças certas, uma ideia legal e uma boa dose de tempo e paciência. Ingredientes que o pequeno

Brynjar Karl Bigisson tinha quando decidiu construir a maior réplica do mundo do Titanic. Um desafio “titânico” para um menino de 10 anos de idade, um

projeto com o qual ele não só alcançou a fama, mas também combateu sua batalha pessoal contra o autismo.

A maior réplica do mundo do Titanic, com 8 metros de comprimento e cerca de 1,5 metros de altura, foi construída por um menino
autista
de 10 anos de Reykjavik, na Islândia, com 56 mil peças de Lego, após cerca de 11 meses de trabalho duro. O garoto que hoje tem 15 anos chama-se Brynjar

Karl Bigisson e se tornou uma espécie de celebridade por fazer esta ópera gigantesca. E a paixão pelos famosos tijolinhos nunca faltou, já que desde quando

tinha 5 anos Brynjar construía coisas com Lego: ele começou com os kits de montagem com instruções, depois passou a projetos próprios, até que decidiu

construir uma versão enorme do Titanic.

Obviamente, ele recebeu a ajuda e o apoio de toda a sua família: o avô Ogmundsson, um engenheiro profissional, realizou o projeto enquanto sua mãe Bjarney

Ludviksdottir sempre o apoiou durante os 11 meses. Doações de familiares e amigos permitiram que ele comprasse tijolos de Lego suficientes. No momen o

Titanic não está mais na Islândia, partiu para os EUA, onde ficará exposto até o final de 2019 no Titanic Museum Attraction.

Graças a este projeto, o menino conseguiu vencer sua própria batalha contra o autismo, Brynjar sempre lutou com este problema e com sua dificuldade em

se comunicar e se relacionar com os outros. Na escola, ele sempre foi marginalizado e penalizado nas notas tanto que precisava de um professor de apoio.

Desde que conseguiu realizar seu sonho, Brynjar melhorou na escola, e não precisa mais de ajuda para estudar e conseguiu se integrar com seus colegas!


Agora o garoto não tem mais medo de dar entrevistas e compartilha sua experiência com milhares de pessoas que estão enfrentando o mesmo problema, deixando

sua mãe e sua família ainda mais orgulhosas!

Fonte:
https://www.olhaquevideo.com.br

Professor cria mapas com textura para ensinar deficientes visuais

Por
Beatriz Ponzio
Que ideia interessante, não?! Quem mais imaginaria uma coisa tão criativa e capaz de facilitar tanto a vida dos que mais precisam? Pois quem começou com

o projeto foi o professor de geografia do Instituto Federal de Educação (IFPE), Marcelo Miranda, que desenvolveu mapas com textura física para ajudar no

aprendizado de deficientes visuais, segundo afirma o site do
G1.

A ideia é que, com texturas diferentes, as pessoas com deficiência visual consigam identificar, pelo toque, cada ponto do desenho. Materiais como botões,

lã e papelão ondulado foram os utilizados para a confecção dos mapas. Além disso, eles contam com uma legenda em braile para que todos consigam compreender

o que tá escrito pela ponta dos dedos.
em por um processo de observação e também criação de projetos. Quanto mais simples o projeto
for, mais fácil será de ser produzido e utilizado. “A produção, a confecção, o baixo custo, inclusive, revelam uma curiosidade sobre o povo. As pessoas,

às vezes na pressa, na opção de aproveitar as coisas que já estão prontas, acabam por não produzirem, não adaptarem, não criarem coisas como essa. Simples,

mas de efeito muito intenso na pessoa que está estudando, tem a deficiência visual e que precisa dessas informações”, conta ele.

Professor cria mapas textura ensinar deficientes visuais
Professor cria mapaNão é à toa que o professor foi homenageado no Dia do Professor no auditório da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)
no bairro de Boa
Viagem, na Zona Sul do Recife. Durante o evento, alguns estudantes deficientes visuais foram convidados para conhecer e testar os mapas. A pedagoga Vitória

Damasceno também foi convidada.
“A teoria é muito diferente do concreto. A gente pegando, sentindo, a gente lendo, é muito mais fácil de poder entender qualquer que seja a explicação

que recebemos de algum professor”, revela. O diferencial também é que cada textura pode ser usada para identificar lugares e vegetação e ainda conta com

cores diferentes para os casos de pessoas com baixa visão apenas.

O evento foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e segundo a pedagoga, mais políticas de inclusão na educação devem

ser implementadas. “A inclusão não é só você incluir fulano, é você socializar, fazer com que ele participe direta e indiretamente qualquer situação. Porque,

afinal, a educação é um direito de todos”, disse.

E aí, você gostou dessa ideia? Já imaginou se isso chegasse em todos os lugares do mundo? Quantos deficientes visuais não seriam beneficiados?

Fonte:
G1.

via Razões para Acreditar

Pesquisa aponta que a maioria dos consumidores acredita que marcas devem falar de diversidade

Estudo realizado pela Samsung em parceria com a Bridge Research mostra que a empresa de eletroeletrônicos é a mais lembrada da categoria neste quesito

O brasileiro está cada vez mais preocupado com assuntos como respeito e inclusão no dia a dia. Uma pesquisa exclusiva realizada pela Samsung Brasil em

parceria com a Bridge Research ouviu homens e mulheres de 18 a 60 anos e revela que 85% das pessoas acreditam ser importante que as marcas abordem a diversidade

em sua comunicação. Na categoria eletroeletrônicos, a Samsung se destaca e lidera o ranking das empresas mais lembradas.

Ainda de acordo com o estudo, 73% dos respondentes dizem que a diversidade ainda não é respeitada no Brasil. Para os entrevistados, é importante que as

empresas evoluam nesse sentido e passem a abordar o tema: mais de 80% justificaram que uma comunicação diversa demonstra que as marcas respeitam as pessoas

e suas diferenças. Já para 67% dos pesquisados, o assunto é relevante e deve ser considerado, pois, ajuda a remover barreiras e preconceitos.

A pesquisa mostrou ainda que a diversidade de raças na comunicação é o principal tema lembrado pelos consumidores: 89% dos respondentes apontaram a alternativa.

Em segundo lugar ficaram as iniciativas e comunicação inclusiva, que abrange ações para surdos e cegos, com 81%, seguida pela comunicação de marca sobre

igualdade de gênero e empoderamento feminino, com 56%.

“É possível notar que há um movimento de mudança, que o brasileiro está mais preocupado com assuntos relevantes para a sociedade. No caso específico da

Samsung, realizamos uma série de projetos que prezam pela inclusão, acessibilidade e igualdade de gênero. Mais do que comunicar, nossas ações são concretas

e têm como propósito incentivar as pessoas a irem além”, afirma Andréa Mello, diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil. “Ainda temos muito a

fazer, isso é apenas o começo”, completa Andréa.

Samsung cada vez mais inclusiva

A postura mais inclusiva da Samsung foi percebida pelo consumidor. No segmento de eletroeletrônicos, a marca foi eleita como a que mais acredita na diversidade

apresentada em sua comunicação: 58% das pessoas que responderam ao estudo elegeram a companhia como a mais fiel em relação ao que comunica.

Em 2018, a Samsung passou a utilizar como posicionamento global “Do What You Can’t” – assinatura que desde 2016 já vinha sendo utilizada pela companhia

em sua área de dispositivos móveis -, reforçando a preocupação da marca com as pessoas para incentivá-las a atingirem seus objetivos e irem além com o

apoio da tecnologia. A empresa também desenvolveu ações e campanhas voltadas para igualdade de gênero, acessibilidade, diversidade e inclusão – dando continuidade,

assim, ao seu propósito.

O estudo mostrou ainda que 73% dos entrevistados tinham conhecimento das ações de diversidade na comunicação da Samsung, enquanto 44% sabiam que a empresa

desenvolveu tecnologia e projetos para surdos e cegos, como a iniciativa “Teatro Para Todos os Ouvidos”, que permite que pessoas surdas ou com deficiência

auditiva consigam assistir a uma peça de teatro sem a necessidade de um intérprete de Libras.

Já “Tech Girls”, série documental que aborda histórias inspiradoras de mulheres que lutam por reconhecimento no mundo da ciência, games e empreendedorismo,

incentiva a discussão sobre igualdade de gênero e empoderamento feminino, foi apontada por 27% dos pesquisado. Os três episódios disponibilizados em 2018,

“Cientistas Brilhantes”, “Garotas Gamers” e “Mulheres Empreendedoras”, apresentaram depoimentos inspiradores de sete profissionais da tecnologia que batalharam

para conquistar posições de destaque em suas áreas de atuação.

Ainda no campo da igualdade de gênero, a marca trouxe na campanha “Desafie seu jogo”, voltada para o público gamer, em que mostra mulheres jogando de igual

para igual com os jogadores do sexo masculino.

Já o projeto “Alfabetização Cidadã – Da digital ao digital”, alfabetizou 300 colaboradores de cooperativas de descarte de resíduos entre 18 e 83 anos em

seu local de trabalho. Com recursos tecnológicos doados pela Samsung e com a metodologia do Instituto Paulo Freire, esses trabalhadores participaram do

projeto que transformou suas vidas por meio de aulas ministradas duas vezes por semana em turmas de até 10 pessoas.

Para 90% dos pesquisados, ações como as realizadas pela Samsung fortalecem a imagem da empresa e 88% afirmaram ainda que uma marca líder de mercado como

a de eletroeletrônicos tem credibilidade para falar de diversidade.

“Queremos inspirar as pessoas, fazer com que elas se sintam parte de um todo e ajudá-las na busca de seus sonhos e objetivos”, destaca Andréa.

Acessibilidade

A Samsung também apresentou o “Samsung Áudio Acordes”, aplicativo gratuito desenvolvido pela empresa para ensinar pessoas cegas ou com deficiência visual

a tocarem violão de forma prática e intuitiva, sem a necessidade da leitura em braile. O app funciona por meio de um sistema de voz, o primeiro desse tipo

no mundo, que facilita o processo de aprendizado dos cegos porque dita os acordes das músicas no momento preciso em que eles devem ser tocados.

Recentemente, a marca divulgou uma ação que vai reunir uma série de seis vídeos tutoriais para ensinar aos consumidores como ativar as funções de acessibilidade

de smartphones, TVs e notebooks Samsung de forma prática e fácil. Os dois primeiros filmes, sobre funções de acessibilidade no smartphone para pessoas

com deficiência visual ou cegas e sobre ferramentas acessíveis das TVs da marca para esse público, já estão disponíveis. Em breve, todos os vídeos estarão

disponíveis com áudio descrição para as pessoas cegas ou com deficiência visual e com tradução em LIBRAS para os surdos e pessoas com deficiência auditiva.


A Samsung também passou a disponibilizar o atendimento em LIBRAS por videoconferência para surdos e pessoas com deficiência auditiva. A empresa contratou

e treinou agentes fluentes na Linguagem Brasileira de Sinais para aumentar a acessibilidade de seu programa de assistência ao consumidor. A marca implementou

ainda no site no Brasil a ferramenta “Hand Talk” de tradução para LIBRAS, permitindo que pessoas surdas tenham acesso a todos os conteúdos disponíveis

na plataforma.

Com o objetivo de garantir que pessoas cegas ou com deficiência visual possam ter acesso a tudo o que é publicado nas redes sociais oficiais da marca,

desde 2017 a Samsung também utiliza a #PraCegoVer, que descreve todas as imagens que são postadas em páginas como Facebook e Instagram.

Além disso, a empresa segue adequando os seus sites corporativos para se tornarem 100% acessíveis para pessoas com deficiência auditiva, visual ou com

baixa visão. Mudanças para que o assistente de voz consiga ler todo o conteúdo que aparece na tela e ajustes de alto contraste, fontes maiores e mais visíveis,

estão entre as alterações promovidas pela marca., fontes maiores e mais visíveis, estão entre as alterações promovidas pela marca.

Fonte:
Samsung Newroom Brasil Site externo