A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma elegante, feminina, suave e marcante. A linguagem visual durante todo o mês de outubro, expressa
em cor-de-rosa, é uma comunicação compreendida em diversas localidades do mundo; une e move os povos em torno dessa nobre causa: preservação da vida e
prevenção ao câncer de mama.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama afeta, por ano, mais de 1 milhão de mulheres. Esse é o tipo mais comum de câncer e a causa
mais frequente de morte entre a população feminina. A causa da doença pode estar relacionada a diferentes fatores, como sedentarismo, sobrepeso, faixa
etária em torno de 50 anos, e questões genéticas, entre outros. Estimativas registram a possibilidade de cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama,
este ano, no País.
Dra. Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado, no evento das Remadoras Rosas
O movimento Outubro Rosa nasceu em Nova York, Estados Unidos, e atravessou fronteiras. No Brasil, manifestações culturais e sociais lembram a importância
de se prevenir, combater e superar o câncer de mama. Com esse espírito de união pela celebração da vida, nos dias 19 e 20 de outubro, o Yacht Club Paulista,
ganhou o tom rosa: acolheu o III Festival Kaora e I Festival Paulista de Remadoras Rosas, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com
Deficiência de São Paulo. Reuniu mais de uma centena de mulheres, familiares, profissionais de saúde e reabilitação, simpatizantes e ativistas pela preservação
da vida.
Foram dois dias intensos de atividades, palestras e muita remada em prol da prevenção do câncer de mama. Estiveram presentes mulheres que praticam o remo
em diversas localidades, como Brasília, Maceió e Londrina, além de cidades litorâneas e região metropolitana de São Paulo. A Secretária de Estado dos Direitos
da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella, recepcionou os participantes, ao lado da Dra. Christina May Moran de Brito, Ricardo
Dias Faro e Fábio Paiva.
“Esse é um momento para mostrar que cada uma de nós mulheres somos capazes de fazer a mudança no mundo. Que as remadoras rosas possam remar em direção
da esperança de uma vida melhor para todo nosso planeta; de um mundo melhor para nossas crianças, com mais saúde e qualidade de vida para todos”, destacou
Dra. Linamara, que é médica fisiatra e professora de Medicina da USP.
“Vamos juntos construir um mundo novo, para aqueles que vão nos suceder na vida, para que a memória daqueles que já foram possa nos orgulhar, mas que o
nosso legado seja um legado de fé, de esperança e de muito amor e harmonia”, ressaltou a Secretária.
Dra. Linamara também citou a importância de adicionar o esporte na reabilitação e também na prevenção do câncer de mama, para que não haja recorrência
nas mesmas pacientes. “Essas mulheres são campeãs na superação, na crença de que é possível chegar mais longe, e agora remando! Portanto, é uma alegria
estarmos juntos - saúde, esporte e pessoas com e sem deficiência”.
Com a prática do remo, a reincidência da doença é minimizada em virtude do aumento da resistência física, que influencia na melhora do sistema imunológico
para trabalhar no combate ao desenvolvimento de doenças.
Dra. Chris Moran, Coordenadora Médica do Serviço de Reabilitação do ICESP, lembrou o início do projeto de reabilitação pela remada. “O espírito de equipe
tornou tudo isso possível para nós, no Brasil, a partir de 2013. Nos inspiramos em um movimento internacional que começou no Canadá, com Don Mackenzie,
que sempre diz que quem deu força ao movimento, desde sempre, foram as sobreviventes”, destacou.
“As sobreviventes” é a forma como são conhecidas as mulheres que venceram e superaram o câncer de mama.
REABILITAÇÃO E REMADA
A remada como forma de reabilitação para mulheres sobreviventes do câncer de mama é um movimento relativamente novo, porém em grande difusão. O movimento
nasceu em maio de 2013, com o Projeto Remama, resultado de uma parceria entre o Serviço de Reabilitação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP),
da Faculdade de Medicina da USP, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro e o Centro de Práticas Esportivas da USP.
Barco Dragon Boat: alegria e celebração da vida em dois dias do Festival Remadoras Rosas
“Fomos inspirados em um movimento internacional – o International Breast Cancer Paddlers Commission. O Projeto se destina a pacientes com câncer de mama
que realizam sua avaliação e treino no Centro de Reabilitação do ICESP, que inclui o treino no remoergômetro (simulador de remo tradicional sem contato
com água), e depois são encaminhadas para o treino na Raia da USP”, lembra Dra. Chris, destacando que o projeto Remama começou com 12 vagas e, desde o
ano passado, foi ampliado para 20 vagas, com treino em barco.
Uma das participantes do Remama, Carmen Lúcia Mazzei D'Agostino, destaca que o Remama já deu frutos. “Temos agora a ‘Umauma’, outra equipe formada com
muito orgulho”. No idioma havaiano, “umauma” significa peitoral. “Nós não só nos unimos, como nos integramos e está sendo maravilhoso”, frisou Carmen.
O Festival contou também com um momento de homenagem a quem não sobreviveu ao câncer, sucumbindo à luta. A essas foram levadas rosas cor-de-rosa e as águas
do Yacht Club se tingiram de rosas e de emoção. “Um momento para lembrar e homenagear pessoas, suas histórias e expressar amor e gratidão. Um momento
de reverenciar a vida e respeitar a morte, como parte dela”, destacou a Dra. Chris.
Ricardo Dias Faro, diretor das empresas Selva e Aventura e Dragon Boat Brasil, participou da coordenação do Festival das Remadoras Rosas e é o responsável
por trazer da China o barco Dragon Boat (barco dragão), que atende ao projeto Remama. Ele explica que a modalidade existe há muitos anos e foi adotada
pela simbologia, por ser um esporte em equipe, aliás o maior em número de pessoas na mesma equipe, mas principalmente por fortalecer a musculatura de membros
superiores envolvidos no exercício da atividade.
Medalhas entregues às equipes vencedoras fencerraram as competições.
“Foi um evento que, sem dúvidas, deixará lembranças inesquecíveis para todas os participantes, que além da motivação, deixou o legado e a importância da
atividade física, manutenção, prevenção e cuidados especiais, além da confraternização e espírito de equipe”, observou Ricardo Faro.
O espírito de equipe ficou impresso na alma das remadoras, que não economizaram elogios sobre a experiência de remar pela vida e prevenção ao câncer. Larissa
Lima Barbosa, de Brasília, sobrevivente do câncer de mama, é representante da organização Neomama, que mantém equipe de competição em remo, atualmente
com 12 mulheres que remam em um dragon boat ou canoa polinésia. Essa canoa comporta 22 pessoas, sendo 20 remando (dez de cada lado), uma no leme e uma
no tambor, tradição milenar responsável pelo ritmo das remadas.
Larissa resume a participação das remadoras, em São Paulo: “remar traz para as sobreviventes do câncer de mama a ideia de transformação, ressignificação,
glória e vida após o câncer”.
Luzia Vanilde Aparecida da Silva, teve câncer de mama e pratica Remama desde 2016. “Gostei de tudo. O momento da cerimônia das Rosas e das medalhas é o
ponto alto da celebração. A experiência foi maravilhosa, até porque minha equipe ficou em segundo lugar. Não mudaria nada nessa festa, só enxergo benefícios,
principalmente na prevenção do câncer e do condicionamento físico”.
Airma Katia Souza Ferreira, também sobrevivente, destaca a importãncia da prática esportiva para mulheres que tiveram câncer, em virtude da motivação e
elevação da autoestima. “Poder ver as mulheres remando é muito gratificante, tudo é muito bom, o contato com a natureza e o fortalecimento dos braços e
pernas, tudo é importante e a experiência do remo é fantástica”, enfatizou.
LISTA DAS VENCEDORAS - REMADORAS ROSAS
I Festival Paulista de Remadoras Rosas
6º lugar - Furacão Rosa
5º lugar - Phi Phi (fi-fi nome de uma ilha do Hawai)
4º lugar – Tulipa
3º lugar – Aloha
2º lugar - Raia Sul
1º lugar - Mogi das Cruzes
III Festival KaOra
4º lugar – Neomama
3º lugar - UmaUma
2º lugar - Remadoras Dragão Rosa
1º lugar – Remama
Para conferir as imagens e saber mais sobre o III Festival Kaora e I Festival Paulista de Remadoras Rosas acesse:
http://remadorasrosas.cti.org.br
fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Criada por brasileiros, pulseira alerta deficientes auditivos sobre choro dos filhos
Criada por brasileiros, pulseira alerta deficientes auditivos sobre choro dos filhos
Foto: Divulgação
Para amenizar as dificuldades enfrentadas por pais deficientes auditivos na criação de filhos ouvintes, uma empresa brasileira desenvolveu uma pulseira
assistiva. O dispositivo alerta sobre o choro do bebê, por meio de ondas vibratórias.
Desenvolvido por alunos do curso de design do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo, o projeto Silence se resume a duas pulseiras (uma para a crianças
e outra para os pais) que se conectam via Bluetooth. Segundo o site Catraca Livre, a pulseira infantil possui microfone para captação da frequência do
choro. O sinal é traduzido em ondas vibratórias capazes de acordar os pais, caso estejam dormindo. A ferramenta ainda tem funções como GPS e sincronização
de dados para pediatras.
fonte Bahia Notícias
Foto: Divulgação
Para amenizar as dificuldades enfrentadas por pais deficientes auditivos na criação de filhos ouvintes, uma empresa brasileira desenvolveu uma pulseira
assistiva. O dispositivo alerta sobre o choro do bebê, por meio de ondas vibratórias.
Desenvolvido por alunos do curso de design do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo, o projeto Silence se resume a duas pulseiras (uma para a crianças
e outra para os pais) que se conectam via Bluetooth. Segundo o site Catraca Livre, a pulseira infantil possui microfone para captação da frequência do
choro. O sinal é traduzido em ondas vibratórias capazes de acordar os pais, caso estejam dormindo. A ferramenta ainda tem funções como GPS e sincronização
de dados para pediatras.
fonte Bahia Notícias
Ação literária promove inclusão de pessoas com deficiência visual vai ser dia 31 outubro
Para promover a inclusão por meio da literatura, o Sesc Santa Rita, no Centro do Recife, realiza mais uma edição do projeto Leitura às Cegas. A ação será
nesta quarta-feira (31/10), a partir das 15h, na unidade, e fará um encontro especial entre autores pernambucanos e pessoas com ou sem deficiência visual.
A entrada é de graça.
A iniciativa contará com a participação do escritor Roberto Beltrão, que vai conduzir uma leitura coletiva de um conto escrito por ele, “Perseguida pela
Perna”, inspirado na lenda da perna cabeluda. Pessoas que não têm deficiência visual poderão receber uma venda nos olhos. Também haverá distribuição dos
textos impressos em braile.
Além disso, durante a atividade, o público será levado a ter experiências sensoriais relacionadas à história que estará sendo narrada. “Teremos diversos
recursos sonoros e do tato que vão possibilitar às pessoas uma percepção mais real da narrativa. Com essa ação, podemos perceber o quanto somos semelhantes,
independentemente das nossas diferenças”, explica a professora de Artes do Sesc Santa Rita e coordenadora do projeto, Emanuella de Jesus.
Gratuidade – durante o mês de outubro, todas as unidades do Sesc Pernambuco estão oferecendo gratuidade na confecção ou atualização do cartão para trabalhadores
do comércio de bens, serviços e turismo de comerciários e seus dependentes. Ele oferece descontos nas ações de educação, saúde, cultura, recreação, esporte,
turismo e assistência social, como hospedagens nos hotéis do Sesc, espetáculos, parque aquático e restaurantes das unidades. O titular pode incluir como
dependentes cônjuge ou companheiro de união estável, pessoas sob guarda de menores de 21 anos, estudantes com idade até 24 anos, pai, mãe, madrasta, avó
e avô. Para fazer a emissão, é necessário ir ao Ponto de Atendimento.
Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio
de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação,
esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo.
Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de
futebol, entre outros espaços e projetos.
Serviço – Leitura às Cegas
Local: Sesc Santa Rita, Rua Cais de Santa Rita, 156, São José
Data: 31 de outubro
Entrada gratuita
Informações: (81) 3224-7577
Texto: Dupla Comunicação
fonte sesc
nesta quarta-feira (31/10), a partir das 15h, na unidade, e fará um encontro especial entre autores pernambucanos e pessoas com ou sem deficiência visual.
A entrada é de graça.
A iniciativa contará com a participação do escritor Roberto Beltrão, que vai conduzir uma leitura coletiva de um conto escrito por ele, “Perseguida pela
Perna”, inspirado na lenda da perna cabeluda. Pessoas que não têm deficiência visual poderão receber uma venda nos olhos. Também haverá distribuição dos
textos impressos em braile.
Além disso, durante a atividade, o público será levado a ter experiências sensoriais relacionadas à história que estará sendo narrada. “Teremos diversos
recursos sonoros e do tato que vão possibilitar às pessoas uma percepção mais real da narrativa. Com essa ação, podemos perceber o quanto somos semelhantes,
independentemente das nossas diferenças”, explica a professora de Artes do Sesc Santa Rita e coordenadora do projeto, Emanuella de Jesus.
Gratuidade – durante o mês de outubro, todas as unidades do Sesc Pernambuco estão oferecendo gratuidade na confecção ou atualização do cartão para trabalhadores
do comércio de bens, serviços e turismo de comerciários e seus dependentes. Ele oferece descontos nas ações de educação, saúde, cultura, recreação, esporte,
turismo e assistência social, como hospedagens nos hotéis do Sesc, espetáculos, parque aquático e restaurantes das unidades. O titular pode incluir como
dependentes cônjuge ou companheiro de união estável, pessoas sob guarda de menores de 21 anos, estudantes com idade até 24 anos, pai, mãe, madrasta, avó
e avô. Para fazer a emissão, é necessário ir ao Ponto de Atendimento.
Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio
de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação,
esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo.
Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de
futebol, entre outros espaços e projetos.
Serviço – Leitura às Cegas
Local: Sesc Santa Rita, Rua Cais de Santa Rita, 156, São José
Data: 31 de outubro
Entrada gratuita
Informações: (81) 3224-7577
Texto: Dupla Comunicação
fonte sesc
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Comitê da ONU publica nova orientação legal sobre pessoas com deficiência
Órgão afirma que pessoas com deficiência e suas organizações participem de processos públicos de tomadas de decisões sobre seus próprios direitos humanos
Pessoas com deficiência e suas organizações representativas devem participar de processos públicos de tomada de decisões sobre seus próprios direitos humanos,
afirmou o Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência este mês.
O órgão publicou uma nova orientação legal sobre a Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência. A orientação, emitida em 3 de outubro como comentário
geral n.º 7, sustenta o direito de todas as pessoas com deficiência participarem e serem envolvidas em todas as questões relacionadas a elas.
“Nada sobre nós sem nós” tem sido há tempos um mote de movimentos de direitos para pessoas com deficiência. Em seu comentário geral, o Comitê destaca que,
quando essa população é consultada, novas leis, políticas e programas são criados e contribuem para sociedades e ambientes mais inclusivos.
A orientação também esclarece as obrigações de Estados garantirem a participação de PCDs, por meio de suas organizações representativas, na implementação
e no monitoramento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em linha com artigos 4(3) e 33(3) do tratado internacional.
O
documento completo está disponível para leitura Site externo,
e em
formato de leitura simplificada Site externo,
os dois em inglês. O Comitê emite muitos de seus conteúdos oficiais em formato simplificado, buscando acessibilizá-los ao público com deficiência.
“Estados que integram a Convenção claramente precisam de orientação sobre como e por que participar com organizações de pessoas com deficiência de forma
respeitosa e como iguais”, disse Stig Langvad, presidente do Grupo de Trabalho sobre o comentário geral. “Como uma pessoa com deficiência desde 1973, que
está ativa em organizações e na vida pública, eu conheço o poder de pessoas com deficiência”, acrescentou.
O comentário geral busca ser uma ferramenta vantajosa para fornecer recomendações concretas sobre como se comprometer com consultas com pessoas com deficiência,
por meio de suas organizações representativas.
Isto pode incluir desenvolvimento de informações acessíveis sobre processos de tomada de decisões, implementação de metodologias inclusivas e garantias
de que organizações de PCDs tenham acesso a financiamentos nacionais e internacionais para funcionamento, segundo o Comitê.
O texto geral também define organizações de pessoas com deficiência e destaca que respeito aos direitos de PCDsà liberdade de associação, assembleia pacífica
e expressão é essencial para a participação e realização de consultas.
Fonte:
Nações Unidas Site externo
Pessoas com deficiência e suas organizações representativas devem participar de processos públicos de tomada de decisões sobre seus próprios direitos humanos,
afirmou o Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência este mês.
O órgão publicou uma nova orientação legal sobre a Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência. A orientação, emitida em 3 de outubro como comentário
geral n.º 7, sustenta o direito de todas as pessoas com deficiência participarem e serem envolvidas em todas as questões relacionadas a elas.
“Nada sobre nós sem nós” tem sido há tempos um mote de movimentos de direitos para pessoas com deficiência. Em seu comentário geral, o Comitê destaca que,
quando essa população é consultada, novas leis, políticas e programas são criados e contribuem para sociedades e ambientes mais inclusivos.
A orientação também esclarece as obrigações de Estados garantirem a participação de PCDs, por meio de suas organizações representativas, na implementação
e no monitoramento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em linha com artigos 4(3) e 33(3) do tratado internacional.
O
documento completo está disponível para leitura Site externo,
e em
formato de leitura simplificada Site externo,
os dois em inglês. O Comitê emite muitos de seus conteúdos oficiais em formato simplificado, buscando acessibilizá-los ao público com deficiência.
“Estados que integram a Convenção claramente precisam de orientação sobre como e por que participar com organizações de pessoas com deficiência de forma
respeitosa e como iguais”, disse Stig Langvad, presidente do Grupo de Trabalho sobre o comentário geral. “Como uma pessoa com deficiência desde 1973, que
está ativa em organizações e na vida pública, eu conheço o poder de pessoas com deficiência”, acrescentou.
O comentário geral busca ser uma ferramenta vantajosa para fornecer recomendações concretas sobre como se comprometer com consultas com pessoas com deficiência,
por meio de suas organizações representativas.
Isto pode incluir desenvolvimento de informações acessíveis sobre processos de tomada de decisões, implementação de metodologias inclusivas e garantias
de que organizações de PCDs tenham acesso a financiamentos nacionais e internacionais para funcionamento, segundo o Comitê.
O texto geral também define organizações de pessoas com deficiência e destaca que respeito aos direitos de PCDsà liberdade de associação, assembleia pacífica
e expressão é essencial para a participação e realização de consultas.
Fonte:
Nações Unidas Site externo
Curso de informática é o mais procurado por deficientes visuais
Curso de tecelagem e confecção de bolsas também tem grande procura. Parceria com a Volvo forma profissionais em montagem de veículos pesados
Informática tem sido a ocupação de maior interesse dos deficientes visuais, que percebem no curso oferecido pelo SENAI uma grande oportunidade de inserção
no mercado de trabalho. “O SENAI oferece um dos melhores cursos de informática para pessoas com deficiência, premiado em 2006 na categoria Referência Nacional
do Prêmio E-Learning Brasil. Todos os nossos profissionais desta área são capacitados com cursos em braile e em língua brasileira de sinais (libras)”,
conta Adriana Barofaldi, gestora nacional do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI).
Nos cursos de informática para cegos, os deficientes visuais recebem qualificação em dois tipos de softwares – Virtual Vision e NVDA (Acesso não-visual
ao ambiente de trabalho) .“O curso capacita deficientes para ingressar no mercado de trabalho. Além disso, eles aprendem a acessar e-mails, digitar textos,
ler jornal, fazer planilhas no excel e várias outras ferramentas acessíveis no Windows, tudo isso por meio de um software que lê o que está em uso no computador.
No módulo avançado, a qualificação é voltada para a rotina administrativa e atendimento”, explica Jeferson Lisboa Teves, 33 anos, deficiente visual e instrutor
de informática do SENAI da Bahia.
Teves perdeu a visão total aos 19 anos, se especializou na área de informática, e hoje é estudante do curso de direito. Segundo ele, o papel do SENAI é
fundamental, pois capacita e procura conscientizar as empresas sobre o potencial dos PcDs no ambiente de trabalho. Neste semestre, o instrutor dará aulas
para duas turmas de informática para cegos – Em Salvador, com 40 alunos, e em Camaçari, interior da Bahia, com 20 alunos.
Outro exemplo de qualificação de sucesso é curso de tecelagem e confecção de bolsas, oferecido no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/CETIQT)
no Rio de Janeiro. “Temos em uma turma de 15 alunos quatro pessoas com deficiências – Síndrome de Down, deficiência visual, deficiência intelectual e física.
Eles aprendem juntos e, muitas vezes, os PcDs têm muito a ensinar aos alunos sem deficiência”, informa Ana Matoso, gestora do PSAI no SENAI/CETIQT.
A aluna Patrícia Anacleto Moura, que faz parte dessa turma, tem deficiência visual parcial e consegue, graças a adaptação nas máquinas de costura industriais,
criar o tecido na tecelagem e costurá-lo para a confecção de bolsas e acessórios. “Os equipamentos foram todos adaptados de acordo com a necessidade de
cada um”, ressalta Ana.
As empresas reconhecem a qualificação e já recorrem ao SENAI para a oferta de cursos para pessoas com deficiência. A Volvo, por exemplo, mantém parceria
com o SENAI desde 2006 para a qualificação de deficientes auditivos e físicos no curso de Montagem de Veículos Pesados. O curso oferecido na empresa tem
duração de 1 ano e meio, com aulas teóricas no SENAI e a parte prática na Volvo. “Acreditamos que esta forma de qualificação é favorável tanto para a empresa
quanto para o aluno. Durante esse tempo, os valores da instituição são incorporados pelo estudante e a Volvo identifica os perfis de cada profissional
e suas limitações. Assim o sucesso do curso é maior e todos ganham.”, informa o especialista em educação corporativa da Volvo, Rubens Cieslak.
No momento, a Volvo está qualificando em parceria com o SENAI duas turmas com 15 alunos cada. ”A média de absorção dessa mão de obra é de 70%”, afirma
Cieslak. A empresa tem hoje, em sua sede no Paraná, 3.800 funcionários, sendo 180 pessoas com deficiência auditiva e física.
Inova SENAI - Os docentes e alunos do SENAI também desenvolvem projetos para as pessoas com deficiências. A adaptação de uma máquina de costura para deficientes
físicos está sendo desenvolvida no SENAI/CETIQT. O projeto visa a construção de um dispositivo mecânico e acessório de proteção física para permitir que
uma pessoa com deficiência nos membros inferiores (cadeirante), possa trabalhar em uma máquina de costura industrial do tipo eletrônica. Esta adaptação
facilitará a inserção de pessoas com deficiência em empresas da área têxtil. Esse e outros projetos inovadores serão expostos na feira Inova SENAI, na
Olimpíada do Conhecimento que será realizada em novembro, em São Paulo.
Editorias:
• Educação
• Trabalho
fonte Agência CNI de Notícias
Curso de tecelagem e confecção de bolsas também tem grande procura. Parceria com a Volvo forma profissionais em montagem de veículos pesados
Informática tem sido a ocupação de maior interesse dos deficientes visuais, que percebem no curso oferecido pelo SENAI uma grande oportunidade de inserção
no mercado de trabalho. “O SENAI oferece um dos melhores cursos de informática para pessoas com deficiência, premiado em 2006 na categoria Referência Nacional
do Prêmio E-Learning Brasil. Todos os nossos profissionais desta área são capacitados com cursos em braile e em língua brasileira de sinais (libras)”,
conta Adriana Barofaldi, gestora nacional do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI).
Nos cursos de informática para cegos, os deficientes visuais recebem qualificação em dois tipos de softwares – Virtual Vision e NVDA (Acesso não-visual
ao ambiente de trabalho) .“O curso capacita deficientes para ingressar no mercado de trabalho. Além disso, eles aprendem a acessar e-mails, digitar textos,
ler jornal, fazer planilhas no excel e várias outras ferramentas acessíveis no Windows, tudo isso por meio de um software que lê o que está em uso no computador.
No módulo avançado, a qualificação é voltada para a rotina administrativa e atendimento”, explica Jeferson Lisboa Teves, 33 anos, deficiente visual e instrutor
de informática do SENAI da Bahia.
Teves perdeu a visão total aos 19 anos, se especializou na área de informática, e hoje é estudante do curso de direito. Segundo ele, o papel do SENAI é
fundamental, pois capacita e procura conscientizar as empresas sobre o potencial dos PcDs no ambiente de trabalho. Neste semestre, o instrutor dará aulas
para duas turmas de informática para cegos – Em Salvador, com 40 alunos, e em Camaçari, interior da Bahia, com 20 alunos.
Outro exemplo de qualificação de sucesso é curso de tecelagem e confecção de bolsas, oferecido no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/CETIQT)
no Rio de Janeiro. “Temos em uma turma de 15 alunos quatro pessoas com deficiências – Síndrome de Down, deficiência visual, deficiência intelectual e física.
Eles aprendem juntos e, muitas vezes, os PcDs têm muito a ensinar aos alunos sem deficiência”, informa Ana Matoso, gestora do PSAI no SENAI/CETIQT.
A aluna Patrícia Anacleto Moura, que faz parte dessa turma, tem deficiência visual parcial e consegue, graças a adaptação nas máquinas de costura industriais,
criar o tecido na tecelagem e costurá-lo para a confecção de bolsas e acessórios. “Os equipamentos foram todos adaptados de acordo com a necessidade de
cada um”, ressalta Ana.
As empresas reconhecem a qualificação e já recorrem ao SENAI para a oferta de cursos para pessoas com deficiência. A Volvo, por exemplo, mantém parceria
com o SENAI desde 2006 para a qualificação de deficientes auditivos e físicos no curso de Montagem de Veículos Pesados. O curso oferecido na empresa tem
duração de 1 ano e meio, com aulas teóricas no SENAI e a parte prática na Volvo. “Acreditamos que esta forma de qualificação é favorável tanto para a empresa
quanto para o aluno. Durante esse tempo, os valores da instituição são incorporados pelo estudante e a Volvo identifica os perfis de cada profissional
e suas limitações. Assim o sucesso do curso é maior e todos ganham.”, informa o especialista em educação corporativa da Volvo, Rubens Cieslak.
No momento, a Volvo está qualificando em parceria com o SENAI duas turmas com 15 alunos cada. ”A média de absorção dessa mão de obra é de 70%”, afirma
Cieslak. A empresa tem hoje, em sua sede no Paraná, 3.800 funcionários, sendo 180 pessoas com deficiência auditiva e física.
Inova SENAI - Os docentes e alunos do SENAI também desenvolvem projetos para as pessoas com deficiências. A adaptação de uma máquina de costura para deficientes
físicos está sendo desenvolvida no SENAI/CETIQT. O projeto visa a construção de um dispositivo mecânico e acessório de proteção física para permitir que
uma pessoa com deficiência nos membros inferiores (cadeirante), possa trabalhar em uma máquina de costura industrial do tipo eletrônica. Esta adaptação
facilitará a inserção de pessoas com deficiência em empresas da área têxtil. Esse e outros projetos inovadores serão expostos na feira Inova SENAI, na
Olimpíada do Conhecimento que será realizada em novembro, em São Paulo.
Editorias:
• Educação
• Trabalho
fonte Agência CNI de Notícias
Informática tem sido a ocupação de maior interesse dos deficientes visuais, que percebem no curso oferecido pelo SENAI uma grande oportunidade de inserção
no mercado de trabalho. “O SENAI oferece um dos melhores cursos de informática para pessoas com deficiência, premiado em 2006 na categoria Referência Nacional
do Prêmio E-Learning Brasil. Todos os nossos profissionais desta área são capacitados com cursos em braile e em língua brasileira de sinais (libras)”,
conta Adriana Barofaldi, gestora nacional do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI).
Nos cursos de informática para cegos, os deficientes visuais recebem qualificação em dois tipos de softwares – Virtual Vision e NVDA (Acesso não-visual
ao ambiente de trabalho) .“O curso capacita deficientes para ingressar no mercado de trabalho. Além disso, eles aprendem a acessar e-mails, digitar textos,
ler jornal, fazer planilhas no excel e várias outras ferramentas acessíveis no Windows, tudo isso por meio de um software que lê o que está em uso no computador.
No módulo avançado, a qualificação é voltada para a rotina administrativa e atendimento”, explica Jeferson Lisboa Teves, 33 anos, deficiente visual e instrutor
de informática do SENAI da Bahia.
Teves perdeu a visão total aos 19 anos, se especializou na área de informática, e hoje é estudante do curso de direito. Segundo ele, o papel do SENAI é
fundamental, pois capacita e procura conscientizar as empresas sobre o potencial dos PcDs no ambiente de trabalho. Neste semestre, o instrutor dará aulas
para duas turmas de informática para cegos – Em Salvador, com 40 alunos, e em Camaçari, interior da Bahia, com 20 alunos.
Outro exemplo de qualificação de sucesso é curso de tecelagem e confecção de bolsas, oferecido no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/CETIQT)
no Rio de Janeiro. “Temos em uma turma de 15 alunos quatro pessoas com deficiências – Síndrome de Down, deficiência visual, deficiência intelectual e física.
Eles aprendem juntos e, muitas vezes, os PcDs têm muito a ensinar aos alunos sem deficiência”, informa Ana Matoso, gestora do PSAI no SENAI/CETIQT.
A aluna Patrícia Anacleto Moura, que faz parte dessa turma, tem deficiência visual parcial e consegue, graças a adaptação nas máquinas de costura industriais,
criar o tecido na tecelagem e costurá-lo para a confecção de bolsas e acessórios. “Os equipamentos foram todos adaptados de acordo com a necessidade de
cada um”, ressalta Ana.
As empresas reconhecem a qualificação e já recorrem ao SENAI para a oferta de cursos para pessoas com deficiência. A Volvo, por exemplo, mantém parceria
com o SENAI desde 2006 para a qualificação de deficientes auditivos e físicos no curso de Montagem de Veículos Pesados. O curso oferecido na empresa tem
duração de 1 ano e meio, com aulas teóricas no SENAI e a parte prática na Volvo. “Acreditamos que esta forma de qualificação é favorável tanto para a empresa
quanto para o aluno. Durante esse tempo, os valores da instituição são incorporados pelo estudante e a Volvo identifica os perfis de cada profissional
e suas limitações. Assim o sucesso do curso é maior e todos ganham.”, informa o especialista em educação corporativa da Volvo, Rubens Cieslak.
No momento, a Volvo está qualificando em parceria com o SENAI duas turmas com 15 alunos cada. ”A média de absorção dessa mão de obra é de 70%”, afirma
Cieslak. A empresa tem hoje, em sua sede no Paraná, 3.800 funcionários, sendo 180 pessoas com deficiência auditiva e física.
Inova SENAI - Os docentes e alunos do SENAI também desenvolvem projetos para as pessoas com deficiências. A adaptação de uma máquina de costura para deficientes
físicos está sendo desenvolvida no SENAI/CETIQT. O projeto visa a construção de um dispositivo mecânico e acessório de proteção física para permitir que
uma pessoa com deficiência nos membros inferiores (cadeirante), possa trabalhar em uma máquina de costura industrial do tipo eletrônica. Esta adaptação
facilitará a inserção de pessoas com deficiência em empresas da área têxtil. Esse e outros projetos inovadores serão expostos na feira Inova SENAI, na
Olimpíada do Conhecimento que será realizada em novembro, em São Paulo.
Editorias:
• Educação
• Trabalho
fonte Agência CNI de Notícias
Curso de tecelagem e confecção de bolsas também tem grande procura. Parceria com a Volvo forma profissionais em montagem de veículos pesados
Informática tem sido a ocupação de maior interesse dos deficientes visuais, que percebem no curso oferecido pelo SENAI uma grande oportunidade de inserção
no mercado de trabalho. “O SENAI oferece um dos melhores cursos de informática para pessoas com deficiência, premiado em 2006 na categoria Referência Nacional
do Prêmio E-Learning Brasil. Todos os nossos profissionais desta área são capacitados com cursos em braile e em língua brasileira de sinais (libras)”,
conta Adriana Barofaldi, gestora nacional do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI).
Nos cursos de informática para cegos, os deficientes visuais recebem qualificação em dois tipos de softwares – Virtual Vision e NVDA (Acesso não-visual
ao ambiente de trabalho) .“O curso capacita deficientes para ingressar no mercado de trabalho. Além disso, eles aprendem a acessar e-mails, digitar textos,
ler jornal, fazer planilhas no excel e várias outras ferramentas acessíveis no Windows, tudo isso por meio de um software que lê o que está em uso no computador.
No módulo avançado, a qualificação é voltada para a rotina administrativa e atendimento”, explica Jeferson Lisboa Teves, 33 anos, deficiente visual e instrutor
de informática do SENAI da Bahia.
Teves perdeu a visão total aos 19 anos, se especializou na área de informática, e hoje é estudante do curso de direito. Segundo ele, o papel do SENAI é
fundamental, pois capacita e procura conscientizar as empresas sobre o potencial dos PcDs no ambiente de trabalho. Neste semestre, o instrutor dará aulas
para duas turmas de informática para cegos – Em Salvador, com 40 alunos, e em Camaçari, interior da Bahia, com 20 alunos.
Outro exemplo de qualificação de sucesso é curso de tecelagem e confecção de bolsas, oferecido no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/CETIQT)
no Rio de Janeiro. “Temos em uma turma de 15 alunos quatro pessoas com deficiências – Síndrome de Down, deficiência visual, deficiência intelectual e física.
Eles aprendem juntos e, muitas vezes, os PcDs têm muito a ensinar aos alunos sem deficiência”, informa Ana Matoso, gestora do PSAI no SENAI/CETIQT.
A aluna Patrícia Anacleto Moura, que faz parte dessa turma, tem deficiência visual parcial e consegue, graças a adaptação nas máquinas de costura industriais,
criar o tecido na tecelagem e costurá-lo para a confecção de bolsas e acessórios. “Os equipamentos foram todos adaptados de acordo com a necessidade de
cada um”, ressalta Ana.
As empresas reconhecem a qualificação e já recorrem ao SENAI para a oferta de cursos para pessoas com deficiência. A Volvo, por exemplo, mantém parceria
com o SENAI desde 2006 para a qualificação de deficientes auditivos e físicos no curso de Montagem de Veículos Pesados. O curso oferecido na empresa tem
duração de 1 ano e meio, com aulas teóricas no SENAI e a parte prática na Volvo. “Acreditamos que esta forma de qualificação é favorável tanto para a empresa
quanto para o aluno. Durante esse tempo, os valores da instituição são incorporados pelo estudante e a Volvo identifica os perfis de cada profissional
e suas limitações. Assim o sucesso do curso é maior e todos ganham.”, informa o especialista em educação corporativa da Volvo, Rubens Cieslak.
No momento, a Volvo está qualificando em parceria com o SENAI duas turmas com 15 alunos cada. ”A média de absorção dessa mão de obra é de 70%”, afirma
Cieslak. A empresa tem hoje, em sua sede no Paraná, 3.800 funcionários, sendo 180 pessoas com deficiência auditiva e física.
Inova SENAI - Os docentes e alunos do SENAI também desenvolvem projetos para as pessoas com deficiências. A adaptação de uma máquina de costura para deficientes
físicos está sendo desenvolvida no SENAI/CETIQT. O projeto visa a construção de um dispositivo mecânico e acessório de proteção física para permitir que
uma pessoa com deficiência nos membros inferiores (cadeirante), possa trabalhar em uma máquina de costura industrial do tipo eletrônica. Esta adaptação
facilitará a inserção de pessoas com deficiência em empresas da área têxtil. Esse e outros projetos inovadores serão expostos na feira Inova SENAI, na
Olimpíada do Conhecimento que será realizada em novembro, em São Paulo.
Editorias:
• Educação
• Trabalho
fonte Agência CNI de Notícias
País pode contar com nova Política Nacional para Doenças Raras no SUS
Aprovado na semana passada, o relatório da Subcomissão sobre Doenças Raras, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), manifesta apoio ao PLC 56/2016,
que institui uma nova Política Nacional para Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Alterado no Senado, o projeto voltou em julho à Câmara.
Relator da subcomissão e também do projeto, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), afirmou que um dos objetivos do colegiado foi o de contribuir para melhorar
a infraestrutura de atendimento aos milhões de brasileiros que sofrem com doenças raras, hoje regidos pela portaria 199/2014 do Ministério da Saúde.
Com a aprovação do texto pelo Plenário do Senado, as emendas acrescentadas por Caiado ao PLC 56/2016 estão hoje sujeitas à apreciação do Plenário da Câmara
dos Deputados, em regime de prioridade, no qual são dispensadas exigências regimentais para que um determinado projeto seja incluído na ordem do dia da
sessão seguinte. Após a análise da Câmara, a proposta poderá então ser enviada à sanção da presidência da República.
“Medicamentos órfãos”
O objetivo da nova política aprovada pelo Senado é proporcionar acesso a serviços e cuidados adequados aos pacientes diagnosticados com alguma forma de
doença rara e, quando for o caso, acesso a tratamentos disponíveis no mercado, inclusive através de mecanismos diferenciados de registro sanitário e a
incorporação de medicamentos órfãos pelo SUS.
Os “medicamentos órfãos” recebem este nome devido ao pouco interesse da indústria farmacêutica, porque em condições normais de mercado não é vantajoso
desenvolver remédios destinados a um pequeno número de doentes.
O relatório aprovado na subcomissão admite que, no Brasil, há uma grande demanda da sociedade por maior acesso a esses tratamentos pelo SUS. Estima-se
que no Brasil cerca de 13 milhões de pacientes sofram hoje com alguma doença rara.
— A prioridade apresentada por diversas entidades que representam estes pacientes, é que os medicamentos sejam mais rapidamente analisados tanto na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec). Uma vez incorporados ao arsenal
terapêutico do SUS, poderão ser disponibilizados gratuitamente — disse Caiado.
Mais agilidade
O texto enviado pelo Senado à Câmara determina que os medicamentos órfãos destinados ao tratamento das doenças raras deverão ter preferência na análise
do registro sanitário pela Anvisa. E o prazo máximo para a conclusão destes processos será de 120 dias.
O texto ainda determina que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial no qual a Anvisa ocupa a secretaria-executiva,
não poderá ultrapassar 90 dias no processo de fixação do preço de cada medicamento. E a incorporação do medicamento órfão deverá ser considerada sob o
critério da relevância clínica, não sob o critério custo-efetividade.
No relatório, Caiado aponta que a eventual efetivação da Política Nacional de Doenças Raras contribuirá para diminuir a chamada judicialização da saúde.
Um direito legítimo de pacientes que conseguem acesso a medicamentos através de sentenças judiciais, segundo o senador, mas que também explicita que o
sistema está funcionando de forma anômala.
— Só no intervalo entre janeiro de 2016 e julho de 2017, o Ministério da Saúde gastou R$ 1,67 bilhão atendendo ordens judiciais de compra de medicamentos
para doenças raras — informou o senador.
Fontes de recursos
O relatório também aponta outras insuficiências no modelo em vigor, que poderão ser supridas pela nova Política Nacional de Doenças Raras. Há hoje uma
dificuldade de acesso a unidades especializadas em diagnóstico e no tratamento das doenças, e a falta de uma rede assistencial de referência.
Segundo o PLC 56/2016, caberá à União disponibilizar incentivos de custeio mensais referentes a equipes profissionais e a procedimentos. Caberá ao Poder
Executivo fixar os valores destes incentivos, e os recursos serão repassados do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para fundos estaduais e municipais, como
transferências correntes e obrigatórias.
Caberá também à União, através do Ministério da Saúde, o apoio à implementação e ao financiamento da Rede Nacional de Cuidados ao Paciente com Doença Rara.
Qualidade de vida
Já a implantação dos pontos de atenção que compõem o componente de Atenção Especializada e Reabilitação visa promover a melhoria da qualidade de vida dos
pacientes com doenças raras, especialmente os sem tratamento medicamentoso no mercado, visando atenção integral e contínua.
Cada estado deverá também estruturar pelo menos um Centro de Referência. Estes Centros deverão, na medida do possível, aproveitar a estrutura já existente
em universidades e hospitais universitários.
Doenças degenerativas
O relatório ressalta que as doenças raras muitas vezes são crônicas, progressivas, degenerativas e muitas vezes causam óbito. Não dispõem de tratamento
curativo eficaz —embora existam medicamentos para tratamento sintomático em alguns casos — e, frequentemente, afetam a qualidade de vida dos pacientes
e seus familiares. Estima-se que menos de 5% das doenças raras tenham possibilidade de cura.
E há doenças desprovidas de qualquer terapêutica, para as quais só se pode contar com medidas paliativas. Nestes casos, os pacientes apresentam evolução
clínica desfavorável, com complicações que atingem vários órgãos e sistemas.
Este grupo de doenças é exemplificado pela fibrose cística, que atinge progressivamente os aparelhos respiratório e digestivo, levando o paciente a óbito;
pela doença de Huntington, que causa graves sequelas neuropsiquiátricas; pela esclerose lateral amiotrófica, que acomete progressivamente a musculatura
esquelética, responsável pelas funções motoras; e pela adrenoleucodistrofia, doença causadora de distúrbios cognitivos graves, cegueira, surdez e convulsões.
Novas terapias
Por fim, o relatório da subcomissão reforça que, embora a maior parte das doenças raras ainda não disponha de tratamento, deve-se reconhecer o impacto
promovido pelas inovações terapêuticas que surgiram nos últimos anos, notadamente o desenvolvimento dos chamados medicamentos biológicos, feitos com base
de organismos vivos, como bactérias e células.
A subcomissão temporária de doenças raras foi criada em agosto de 2017 para promover a defesa dos direitos das pessoas que sofrem com essa condição, aprimorando
a legislação específica. A subcomissão teve como presidente o senador Waldemir Moka (MDB-MS).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
que institui uma nova Política Nacional para Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Alterado no Senado, o projeto voltou em julho à Câmara.
Relator da subcomissão e também do projeto, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), afirmou que um dos objetivos do colegiado foi o de contribuir para melhorar
a infraestrutura de atendimento aos milhões de brasileiros que sofrem com doenças raras, hoje regidos pela portaria 199/2014 do Ministério da Saúde.
Com a aprovação do texto pelo Plenário do Senado, as emendas acrescentadas por Caiado ao PLC 56/2016 estão hoje sujeitas à apreciação do Plenário da Câmara
dos Deputados, em regime de prioridade, no qual são dispensadas exigências regimentais para que um determinado projeto seja incluído na ordem do dia da
sessão seguinte. Após a análise da Câmara, a proposta poderá então ser enviada à sanção da presidência da República.
“Medicamentos órfãos”
O objetivo da nova política aprovada pelo Senado é proporcionar acesso a serviços e cuidados adequados aos pacientes diagnosticados com alguma forma de
doença rara e, quando for o caso, acesso a tratamentos disponíveis no mercado, inclusive através de mecanismos diferenciados de registro sanitário e a
incorporação de medicamentos órfãos pelo SUS.
Os “medicamentos órfãos” recebem este nome devido ao pouco interesse da indústria farmacêutica, porque em condições normais de mercado não é vantajoso
desenvolver remédios destinados a um pequeno número de doentes.
O relatório aprovado na subcomissão admite que, no Brasil, há uma grande demanda da sociedade por maior acesso a esses tratamentos pelo SUS. Estima-se
que no Brasil cerca de 13 milhões de pacientes sofram hoje com alguma doença rara.
— A prioridade apresentada por diversas entidades que representam estes pacientes, é que os medicamentos sejam mais rapidamente analisados tanto na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec). Uma vez incorporados ao arsenal
terapêutico do SUS, poderão ser disponibilizados gratuitamente — disse Caiado.
Mais agilidade
O texto enviado pelo Senado à Câmara determina que os medicamentos órfãos destinados ao tratamento das doenças raras deverão ter preferência na análise
do registro sanitário pela Anvisa. E o prazo máximo para a conclusão destes processos será de 120 dias.
O texto ainda determina que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial no qual a Anvisa ocupa a secretaria-executiva,
não poderá ultrapassar 90 dias no processo de fixação do preço de cada medicamento. E a incorporação do medicamento órfão deverá ser considerada sob o
critério da relevância clínica, não sob o critério custo-efetividade.
No relatório, Caiado aponta que a eventual efetivação da Política Nacional de Doenças Raras contribuirá para diminuir a chamada judicialização da saúde.
Um direito legítimo de pacientes que conseguem acesso a medicamentos através de sentenças judiciais, segundo o senador, mas que também explicita que o
sistema está funcionando de forma anômala.
— Só no intervalo entre janeiro de 2016 e julho de 2017, o Ministério da Saúde gastou R$ 1,67 bilhão atendendo ordens judiciais de compra de medicamentos
para doenças raras — informou o senador.
Fontes de recursos
O relatório também aponta outras insuficiências no modelo em vigor, que poderão ser supridas pela nova Política Nacional de Doenças Raras. Há hoje uma
dificuldade de acesso a unidades especializadas em diagnóstico e no tratamento das doenças, e a falta de uma rede assistencial de referência.
Segundo o PLC 56/2016, caberá à União disponibilizar incentivos de custeio mensais referentes a equipes profissionais e a procedimentos. Caberá ao Poder
Executivo fixar os valores destes incentivos, e os recursos serão repassados do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para fundos estaduais e municipais, como
transferências correntes e obrigatórias.
Caberá também à União, através do Ministério da Saúde, o apoio à implementação e ao financiamento da Rede Nacional de Cuidados ao Paciente com Doença Rara.
Qualidade de vida
Já a implantação dos pontos de atenção que compõem o componente de Atenção Especializada e Reabilitação visa promover a melhoria da qualidade de vida dos
pacientes com doenças raras, especialmente os sem tratamento medicamentoso no mercado, visando atenção integral e contínua.
Cada estado deverá também estruturar pelo menos um Centro de Referência. Estes Centros deverão, na medida do possível, aproveitar a estrutura já existente
em universidades e hospitais universitários.
Doenças degenerativas
O relatório ressalta que as doenças raras muitas vezes são crônicas, progressivas, degenerativas e muitas vezes causam óbito. Não dispõem de tratamento
curativo eficaz —embora existam medicamentos para tratamento sintomático em alguns casos — e, frequentemente, afetam a qualidade de vida dos pacientes
e seus familiares. Estima-se que menos de 5% das doenças raras tenham possibilidade de cura.
E há doenças desprovidas de qualquer terapêutica, para as quais só se pode contar com medidas paliativas. Nestes casos, os pacientes apresentam evolução
clínica desfavorável, com complicações que atingem vários órgãos e sistemas.
Este grupo de doenças é exemplificado pela fibrose cística, que atinge progressivamente os aparelhos respiratório e digestivo, levando o paciente a óbito;
pela doença de Huntington, que causa graves sequelas neuropsiquiátricas; pela esclerose lateral amiotrófica, que acomete progressivamente a musculatura
esquelética, responsável pelas funções motoras; e pela adrenoleucodistrofia, doença causadora de distúrbios cognitivos graves, cegueira, surdez e convulsões.
Novas terapias
Por fim, o relatório da subcomissão reforça que, embora a maior parte das doenças raras ainda não disponha de tratamento, deve-se reconhecer o impacto
promovido pelas inovações terapêuticas que surgiram nos últimos anos, notadamente o desenvolvimento dos chamados medicamentos biológicos, feitos com base
de organismos vivos, como bactérias e células.
A subcomissão temporária de doenças raras foi criada em agosto de 2017 para promover a defesa dos direitos das pessoas que sofrem com essa condição, aprimorando
a legislação específica. A subcomissão teve como presidente o senador Waldemir Moka (MDB-MS).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
sábado, 27 de outubro de 2018
Samsung conquista dois ouros no AMPRO Globes Awards com “Teatro para Todos os Ouvidos”
Iniciativa que levou uma cabine interativa para a Paulista foi premiada nas categorias Melhor Ativação De Marca e Melhor Projeto De Responsabilidade Social,
Ambiental e Educacional
Imagem meramente ilustrativa
A Samsung Brasil conquistou dois ouros na etapa nacional do AMPRO Globes Awards 2018 pela ativação da “Cabine Surda”, iniciativa que faz parte do projeto
“Teatro para Todos os Ouvidos”, programa social da marca que usa a tecnologia para levar pessoas surdas ou com deficiência auditiva ao teatro. A ação foi
vencedora nas categorias Melhor Ativação De Marca e Melhor Projeto De Responsabilidade Social, Ambiental e Educacional. O reconhecimento é um dos mais
importantes prêmio de Live Marketing, promovido anualmente pela AMPRO – Associação de Marketing Promocional.
Em abril deste ano, a Samsung instalou uma cabine interativa especial na Avenida Paulista para proporcionar ao público geral uma experiência que provocasse
empatia. A ideia era promover o projeto Teatro para Todos os Ouvidos e levar os visitantes a sentir a emoção de um surdo ou pessoa com deficiência auditiva
no teatro acessível. Quem passou pelo local e entrou no espaço pode assistir a uma rápida apresentação “muda”, onde atores explicavam a iniciativa sem
emitir um único som. Era preciso utilizar os óculos Gear VR para entender os diálogos, tornando possível conferir na prática como a tecnologia da marca
atua para melhorar a vivência de pessoas surdas em um espetáculo teatral.
Durante os três dias de ativação, aconteceram mais de 250 sessões dentro da cabine e aproximadamente 50 mil pessoas foram impactadas pela ação ou pela
marca na Paulista. A ação teve criação da agência Creata Brasil. Confira mais da iniciativa de live marketing realizada pela Samsung:
https://www.youtube.com/watch?v=RbFJ7rqlTSc&t=4s
O projeto “Teatro para Todos os Ouvidos” disponibiliza os óculos de realidade virtual Samsung Gear VR para que surdos ou pessoas com deficiência auditiva
consigam assistir a uma peça de teatro sem a necessidade de um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Por meio de uma tecnologia exclusiva
da marca, eles conseguem acompanhar em tempo real a peça e visualizar as legendas das falas dos atores. Um programa de inteligência artificial identifica
o que diz o elenco e converte o diálogo para um vocabulário simplificado, inserindo as frases no visor do Gear VR simultaneamente ao tempo do roteiro.
“Estamos muito felizes com mais este reconhecimento. A cabine possibilitou levar uma experiência diferente para o público que passava pela Avenida Paulista
e também mostrar como a tecnologia pode contribuir para melhorar e facilitar a vida das pessoas. A Samsung segue empenhada em contribuir para um mundo
mais inclusivo e acessível”, afirma Andréa Mello, Diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil
Samsung cada vez mais acessível
A Samsung se preocupa com as pessoas e as coloca no centro de suas iniciativas. Por isso, segue trabalhando em prol da acessibilidade. A empresa lançou
o “Samsung Áudio Acordes”, aplicativo que ensina pessoas cegas ou com eficiência visual a tocarem violão de forma prática e intuitiva, sem necessidade
do uso do Braile. Uma tecnologia única baseada em um sistema de voz dita os acordes das músicas no momento exato em que eles devem ser tocados, facilitando
o processo de aprendizado das pessoas com deficiência visual.
Recentemente, a Samsung também implementou no
site oficial da marca no Brasil
a ferramenta “Hand Talk” de tradução para libras, possibilitando que pessoas surdas ou com deficiência auditiva tenham acesso a todos os conteúdos disponíveis
na plataforma.
Além disso, a empresa também está focada em adequar os sites corporativos da marca para se tornarem 100% acessíveis para pessoas com deficiência auditiva,
deficiência visual ou com baixa visão. Além das mudanças para que o assistente de voz consiga ler todo o conteúdo que aparece nas páginas, ainda existem
os ajustes de alto contraste, fontes maiores e mais visíveis, entre outros.
Com o objetivo de garantir que pessoas cegas ou com deficiência visual possam ter acesso a todo conteúdo publicado nas redes sociais oficiais da marca,
desde 2017 a Samsung também utiliza a #PraCegoVer, que descreve todas as imagens que são postadas em páginas como Facebook e Instagram.
fonte Samsung Brazil Newsroom
Ambiental e Educacional
Imagem meramente ilustrativa
A Samsung Brasil conquistou dois ouros na etapa nacional do AMPRO Globes Awards 2018 pela ativação da “Cabine Surda”, iniciativa que faz parte do projeto
“Teatro para Todos os Ouvidos”, programa social da marca que usa a tecnologia para levar pessoas surdas ou com deficiência auditiva ao teatro. A ação foi
vencedora nas categorias Melhor Ativação De Marca e Melhor Projeto De Responsabilidade Social, Ambiental e Educacional. O reconhecimento é um dos mais
importantes prêmio de Live Marketing, promovido anualmente pela AMPRO – Associação de Marketing Promocional.
Em abril deste ano, a Samsung instalou uma cabine interativa especial na Avenida Paulista para proporcionar ao público geral uma experiência que provocasse
empatia. A ideia era promover o projeto Teatro para Todos os Ouvidos e levar os visitantes a sentir a emoção de um surdo ou pessoa com deficiência auditiva
no teatro acessível. Quem passou pelo local e entrou no espaço pode assistir a uma rápida apresentação “muda”, onde atores explicavam a iniciativa sem
emitir um único som. Era preciso utilizar os óculos Gear VR para entender os diálogos, tornando possível conferir na prática como a tecnologia da marca
atua para melhorar a vivência de pessoas surdas em um espetáculo teatral.
Durante os três dias de ativação, aconteceram mais de 250 sessões dentro da cabine e aproximadamente 50 mil pessoas foram impactadas pela ação ou pela
marca na Paulista. A ação teve criação da agência Creata Brasil. Confira mais da iniciativa de live marketing realizada pela Samsung:
https://www.youtube.com/watch?v=RbFJ7rqlTSc&t=4s
O projeto “Teatro para Todos os Ouvidos” disponibiliza os óculos de realidade virtual Samsung Gear VR para que surdos ou pessoas com deficiência auditiva
consigam assistir a uma peça de teatro sem a necessidade de um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Por meio de uma tecnologia exclusiva
da marca, eles conseguem acompanhar em tempo real a peça e visualizar as legendas das falas dos atores. Um programa de inteligência artificial identifica
o que diz o elenco e converte o diálogo para um vocabulário simplificado, inserindo as frases no visor do Gear VR simultaneamente ao tempo do roteiro.
“Estamos muito felizes com mais este reconhecimento. A cabine possibilitou levar uma experiência diferente para o público que passava pela Avenida Paulista
e também mostrar como a tecnologia pode contribuir para melhorar e facilitar a vida das pessoas. A Samsung segue empenhada em contribuir para um mundo
mais inclusivo e acessível”, afirma Andréa Mello, Diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil
Samsung cada vez mais acessível
A Samsung se preocupa com as pessoas e as coloca no centro de suas iniciativas. Por isso, segue trabalhando em prol da acessibilidade. A empresa lançou
o “Samsung Áudio Acordes”, aplicativo que ensina pessoas cegas ou com eficiência visual a tocarem violão de forma prática e intuitiva, sem necessidade
do uso do Braile. Uma tecnologia única baseada em um sistema de voz dita os acordes das músicas no momento exato em que eles devem ser tocados, facilitando
o processo de aprendizado das pessoas com deficiência visual.
Recentemente, a Samsung também implementou no
site oficial da marca no Brasil
a ferramenta “Hand Talk” de tradução para libras, possibilitando que pessoas surdas ou com deficiência auditiva tenham acesso a todos os conteúdos disponíveis
na plataforma.
Além disso, a empresa também está focada em adequar os sites corporativos da marca para se tornarem 100% acessíveis para pessoas com deficiência auditiva,
deficiência visual ou com baixa visão. Além das mudanças para que o assistente de voz consiga ler todo o conteúdo que aparece nas páginas, ainda existem
os ajustes de alto contraste, fontes maiores e mais visíveis, entre outros.
Com o objetivo de garantir que pessoas cegas ou com deficiência visual possam ter acesso a todo conteúdo publicado nas redes sociais oficiais da marca,
desde 2017 a Samsung também utiliza a #PraCegoVer, que descreve todas as imagens que são postadas em páginas como Facebook e Instagram.
fonte Samsung Brazil Newsroom
Semana Senac da Inclusão e Diversidade 2018
Promover momentos de sensibilização e diálogo para influenciar na construção de valores e atitudes favoráveis pautadas na convivência com a diversidade
e no respeito às diferenças. Essa é a proposta da Semana Senac da Inclusão e Diversidade 2018.
Iniciativa do Senac São Paulo, o evento conta com uma extensa programação em mais de 30 unidades da instituição na capital e no interior.
Ações na comunidade, exposições, intervenções artísticas, oficinas, palestras e roda de leitura estão entre as atrações do evento que, nesta edição, tem
dois temas centrais: a deficiência intelectual e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Deficiência intelectual
De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência (PCDs). Segundo
os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, divulgada pelo Ministério do Trabalho, 403,2 mil pessoas com deficiência atuam formalmente
no mercado de trabalho. Ou seja, menos de 1% delas encontram oportunidades de trabalho formal e desse número, uma quantidade ainda menor é de pessoas com
deficiência intelectual.
Sobre o assunto, o evento abordará as potências, desafios e equiparação de oportunidades no mundo do trabalho para pessoas com deficiência intelectual.
A Lei 13.146, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, trouxe importante respaldo para a luta por igualdade e equiparação de
oportunidades para as pessoas com deficiência.
Entretanto, a criação de uma lei por si só, não garante que na prática ela aconteça em sua completude. É necessário que existam espaços de diálogo para
que a sociedade se conscientize e garanta a aplicação do que nela está previsto.
Nesse sentido, torna-se extremamente importante, a proposição de reflexões sobre as questões da deficiência intelectual, de forma a possibilitar o fortalecimento
do diálogo e a ampliação das experiências de interações orientadas pela lógica da diversidade humana.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Adotada pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa, em 2018, 70 anos de existência.
A discussão do tema no evento busca ampliar as reflexões sobre os artigos que compõem a Declaração, especialmente nos momentos atuais, em que são notórias
as violações de direitos no mundo todo.
Dentre as muitas possibilidades de abordagem desse tema, será também trabalhada a aplicação do jogo
Diário de Amanhã.
Confira abaixo no site do SENAC a programação da SEMANA SENAC DA INCLUSÃO E DIVERSIDADE:
http://www.sp.senac.br/senac-eventos/rede-senac-sao-paulo/semana-senac-da-inclusao-e-diversidade-2018/4866/946/962/NONE/
E confira no link os
cursos na área de desenvolvimento social
que o Senac São Paulo oferece.
Fonte:
http://www.sp.senac.br/senac-eventos/rede-senac-sao-paulo/semana-senac-da-inclusao-e-diversidade-2018/4866/946/962/NONE/
e no respeito às diferenças. Essa é a proposta da Semana Senac da Inclusão e Diversidade 2018.
Iniciativa do Senac São Paulo, o evento conta com uma extensa programação em mais de 30 unidades da instituição na capital e no interior.
Ações na comunidade, exposições, intervenções artísticas, oficinas, palestras e roda de leitura estão entre as atrações do evento que, nesta edição, tem
dois temas centrais: a deficiência intelectual e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Deficiência intelectual
De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência (PCDs). Segundo
os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, divulgada pelo Ministério do Trabalho, 403,2 mil pessoas com deficiência atuam formalmente
no mercado de trabalho. Ou seja, menos de 1% delas encontram oportunidades de trabalho formal e desse número, uma quantidade ainda menor é de pessoas com
deficiência intelectual.
Sobre o assunto, o evento abordará as potências, desafios e equiparação de oportunidades no mundo do trabalho para pessoas com deficiência intelectual.
A Lei 13.146, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, trouxe importante respaldo para a luta por igualdade e equiparação de
oportunidades para as pessoas com deficiência.
Entretanto, a criação de uma lei por si só, não garante que na prática ela aconteça em sua completude. É necessário que existam espaços de diálogo para
que a sociedade se conscientize e garanta a aplicação do que nela está previsto.
Nesse sentido, torna-se extremamente importante, a proposição de reflexões sobre as questões da deficiência intelectual, de forma a possibilitar o fortalecimento
do diálogo e a ampliação das experiências de interações orientadas pela lógica da diversidade humana.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Adotada pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa, em 2018, 70 anos de existência.
A discussão do tema no evento busca ampliar as reflexões sobre os artigos que compõem a Declaração, especialmente nos momentos atuais, em que são notórias
as violações de direitos no mundo todo.
Dentre as muitas possibilidades de abordagem desse tema, será também trabalhada a aplicação do jogo
Diário de Amanhã.
Confira abaixo no site do SENAC a programação da SEMANA SENAC DA INCLUSÃO E DIVERSIDADE:
http://www.sp.senac.br/senac-eventos/rede-senac-sao-paulo/semana-senac-da-inclusao-e-diversidade-2018/4866/946/962/NONE/
E confira no link os
cursos na área de desenvolvimento social
que o Senac São Paulo oferece.
Fonte:
http://www.sp.senac.br/senac-eventos/rede-senac-sao-paulo/semana-senac-da-inclusao-e-diversidade-2018/4866/946/962/NONE/
“Deixar de tornar a música acessível é limitar o acesso à arte”
Álbum ‘Mergulho’, de Luiza Caspary, terá músicas com Libras e legendas para a comunidade surda
Tornar a arte acessível: essa é a principal proposta do novo trabalho de Luiza Caspary. Para isso, a cantora traz, para cada canção do álbum Mergulho,
um videoclipe com Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE), em tela cheia, simultaneamente à interpretação musical.
Além do fato de produzir música acessível a surdos e ensurdecidos, outra novidade do trabalho da artista é lançar as nove canções autorais e inéditas que
compõem o trabalho, uma por vez, mês a mês.
Em outubro, foi a vez do lançamento de Sinais – canção de estreia do álbum. Especificamente no videoclipe dessa música, a própria Luiza canta e interpreta
em Libras ao mesmo tempo. Nas outras faixas, embora a cantora não seja intérprete, ela irá dividir o plano principal das cenas com profissionais capacitados
para fazer essa tradução. “Por padrão, a Libras é inserida por meio de uma pequena janela no contexto de um vídeo principal. Eu quis que a ela ocupasse
toda a tela, e, com isso, se tornasse protagonista daquela narrativa”, explica a artista.
Mergulho
Luiza define o álbum como um relato biográfico profundo no qual propõe uma ‘imersão solar e feliz’ no cotidiano das pessoas. “Mergulho é bem introspectivo
e bastante autobiográfico, pois traz uma fase da minha vida na qual eu passei por muitas mudanças. Além de eu ter me separado, depois de dez anos de casada,
minha avó faleceu – então foi um processo de redescobrir a vida. Foi um trabalho em que eu pensei menos em cantar bonito, e mais com o coração. Digamos
que eu coloquei mais a pessoa e menos a cantora”, conta Luiza Caspary ao Essência.
Sonoramente, Luiza explica que as letras são em português e a melodia transita entre pop, folk, rock, eletrônico e erudito. “Os arranjos são carregados
de riffs, mas mantêm a essência minimalista de quando criei as composições apenas com voz e violão”, acrescenta. Em relação à estética, todo os videoclipes
são filmados em um mesmo cenário, que transmite a dramaticidade da composição e privilegia a comunicação com os surdos e ensurdecidos.
No videoclipe de Sinais, a cantora está meditando, no sofá de uma confortável sala de estar, ao mesmo tempo em que ela faz a interpretação Libras e a gesticulação
labial do canto, em um único plano tela cheia, que ainda traz a legenda descritiva. Nos demais vídeos, que estão para ser lançados, a Libras será conduzida
pelas intérpretes Ângela Russo e Naiane Olah, que dividirão o plano principal das cenas com a cantora. Produzido pelo gaúcho Lou Schmidt e distribuído
pelo Selo Dafne Music, as canções têm participações dos artistas Jair Oliveira, Juliana Strassacapa, Estevão Queiroga, Necka Ayala e Gabriel Von Brixen.
O trabalho de adaptação das músicas para Libras tem supervisão de Maria Rita de Oliveira e Renata Lé, fãs surdas que acabaram se tornando parceiras profissionais
da cantora. A direção dos videoclipes foi feita pela também cantora Rhaissa Bitta e coordenação de pós-produção da mãe da Luiza, a atriz, locutora e audiodescritora
Márcia Caspary, que também é membro da Associação Brasileira de Audiodescrição (Abad).
A cantora
Baiana de nascimento e moradora de São Paulo, Luiza Caspary ingressou na carreira artística aos 8 anos. Ela fez parte de coro infantil da Orquestra Sinfônica
de Porto Alegre, musicais no teatro e de mais de 7 mil campanhas publicitárias veiculadas com a sua voz. O primeiro disco, O Caminho Certo, lançado em
2013, rodou o Brasil e a Europa com canções em português, inglês e espanhol. Inclusive, foi a partir da primeira canção dessa álbum que a cantora começou
a desenvolver um trabalho inclusivo, e também devido à influência materna – já que sua mãe, Márcia Caspary, havia feito curso de audiodescrição.
Ao tomar conhecimento da experiência que sua mãe teve com a acessibilidade, Luiza teve o desejo de tornar sua música acessível, assim como seu site. “Acredito
que esta população tenha aumentado ao longo dos últimos oito anos. E isso nos leva a refletir sobre a quantidade de pessoas que acabam não consumindo arte
ou frequentando espaços culturais, na maioria das vezes, pela falta de infraestrutura e o não planejamento de acessibilidade dos espetáculos. Se os espaços
fossem pensados para todos, com um desenho universal, as deficiências desapareceriam, e a liberdade de ir e vir, que é um direito de todos nós, seria de
fato realidade”, opina a cantora.
Graças a essa iniciativa, Luiza foi premiada durante as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, pela W3C, organização responsável pelas diretrizes de
acessibilidade da internet. “Conviver com pessoas com deficiência me ajudou a compreender que são pessoas que querem ter liberdade e independência. Eu
os vejo, e a empatia me fez mergulhar nesse universo de silêncio em que eles vivem”, reflete a artista. E para falar mais sobre a iniciativa de tornar
sua música acessível, Luiza Caspary participou de um bate-papo com o Essência. Confira:
Sobre a acessibilidade das músicas, como surgiu a ideia de criar videoclipes com Libras e LSE?
Luiza Caspary: O meu envolvimento com a acessibilidade vem desde 2011, antes mesmo de eu lançar meu primeiro álbum. Minha mãe fez um curso de audiodescrição,
em 2010, e isso mudou muito a vida dela, como atriz e locutora. Quando fez esse curso, ela entendeu que usaria a voz não só como comunicadora, mas também
ajudando a mudar a vida das pessoa, levando acessibilidade. Ela me contagiou muito com isso. Então, em 2011, eu tinha uma música gravada, com o nome do
meu primeiro disco (O Caminho Certo), e nós resolvemos usar o clipe como cobaia para fazer audiodescrição. Fizemos, foi um trabalho pioneiro e tomou uma
proporção que não imaginávamos – tanto que esse clipe é usado em Universidades como exemplo. Esse foi só o primeiro passo que dei, e acabei me apaixonando,
porque conheci pessoas com deficiência visual, e depois comecei a pensar em um público com deficiente auditiva. Aí veio essa vontade de incluir todos os
recursos possíveis no meu show, para que todas as pessoas pudessem entender a mensagem da música da mesma forma. O meu site profissional é acessível para
vários tipos de deficiência.
Em sua opinião, qual a importância de trazer essa acessibilidade nas canções, principalmente pelo fato de não vermos muito isso no cenário musical?
Caspary: Eu acho que, quando a gente faz arte, música, a intenção é compartilhar ideais, sentimentos, momentos da nossa vida. E o público com deficiência
no Brasil é muito grande. A partir do momento em que deixamos de colocar acessibilidade, limitamos o acesso à nossa arte. Então incluir acessibilidade
é chegar a um número maior de pessoas. Libras é outra língua mesmo. É muito lindo esse processo de traduzir do português para Libras – é realmente um trabalho
de pesquisa. Toda vez que desenvolvo isso, conto com apoio de uma grande equipe. Eu acho que essa iniciativa tem que partir do artista. Muitos cantores
não entendem esse recurso, a questão de dividir o palco com um interprete, até por uma questão de ego. Mas eu gosto que o interprete de Libras esteja no
palco, comigo, e acredito que tenha que ser assim, porque eu interpreto com a voz, e o profissional, com a língua de sinais. Então, quanto mais o interprete
estiver aparecendo, melhor. Mas também precisamos entender que é algo novo, as pessoas estão se acostumando com isso. O intérprete realmente chama atenção,
porque é uma coisa nova, mas sensibiliza, faz a pessoa olhar para essa questão da acessibilidade.
As canções desse novo álbum são autorais. As letras trazem algo referente à acessibilidade?
Caspary: Eu não levanto nenhuma bandeira explícita sobre isso nas músicas, mas elas falam muito sobre quem a gente é, sobre olhar o outro, sobre liberdade.
E, para mim, a acessibilidade é equivalente à liberdade, porque a pessoa que tem deficiência, se tem recursos à sua disposição, ela se liberta, porque
não fica dependente de ninguém – então tem tudo a ver, na verdade. Eu falo sobre isso de forma metafórica e poética. Eu gosto de enfatizar que eu não faço
música para pessoas com deficiência; faço para todos. Desde o princípio, eu penso em todos. Mas foi bem interessante você ter me perguntado isso, porque
confesso que não tinha pensado nessa relação da letra com a temática (risos), e eu acabei de te responder tendo essa nova visão.
No primeiro single do álbum, Mergulho, você aparece fazendo a Língua Brasileira de Sinais. Como foi essa experiência?
Caspary: Foi bem desafiador para mim, porque eu tinha que cantar em português, mas também interpretar em Libras. Então eu tive que encarar a Libras como
uma ‘coreografia’ – para eu conseguir fazer as duas coisas ao mesmo tempo –, e foi muito legal!
Por que você optou, em Mergulho, por lançar um single por mês em vez do álbum completo?
Casary: Eu parto do principio de que, hoje, a gente está com a internet tão ‘fastfood’, digamos assim, que as pessoas não costumam mais ouvir um álbum
inteiro. Entendendo essa demanda, por que não compreender que as pessoas estão ouvindo e consumindo um trabalho musical de um jeito diferente, e entregar
um single por mês? Eu acredito que, desta forma, o aproveitamento é maior, porque as pessoas absorvem uma música de cada vez. Além disso, eu sempre tenho
novidades! São nove meses gerando conteúdo e, ao final, as pessoas entendem o álbum como um todo. Eu acho que está sendo bem interessante! A primeira música,
que foi lançada em outubro, já está tendo um resultado muito bonito!
Fonte:
O Hoje Site externo
Tornar a arte acessível: essa é a principal proposta do novo trabalho de Luiza Caspary. Para isso, a cantora traz, para cada canção do álbum Mergulho,
um videoclipe com Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE), em tela cheia, simultaneamente à interpretação musical.
Além do fato de produzir música acessível a surdos e ensurdecidos, outra novidade do trabalho da artista é lançar as nove canções autorais e inéditas que
compõem o trabalho, uma por vez, mês a mês.
Em outubro, foi a vez do lançamento de Sinais – canção de estreia do álbum. Especificamente no videoclipe dessa música, a própria Luiza canta e interpreta
em Libras ao mesmo tempo. Nas outras faixas, embora a cantora não seja intérprete, ela irá dividir o plano principal das cenas com profissionais capacitados
para fazer essa tradução. “Por padrão, a Libras é inserida por meio de uma pequena janela no contexto de um vídeo principal. Eu quis que a ela ocupasse
toda a tela, e, com isso, se tornasse protagonista daquela narrativa”, explica a artista.
Mergulho
Luiza define o álbum como um relato biográfico profundo no qual propõe uma ‘imersão solar e feliz’ no cotidiano das pessoas. “Mergulho é bem introspectivo
e bastante autobiográfico, pois traz uma fase da minha vida na qual eu passei por muitas mudanças. Além de eu ter me separado, depois de dez anos de casada,
minha avó faleceu – então foi um processo de redescobrir a vida. Foi um trabalho em que eu pensei menos em cantar bonito, e mais com o coração. Digamos
que eu coloquei mais a pessoa e menos a cantora”, conta Luiza Caspary ao Essência.
Sonoramente, Luiza explica que as letras são em português e a melodia transita entre pop, folk, rock, eletrônico e erudito. “Os arranjos são carregados
de riffs, mas mantêm a essência minimalista de quando criei as composições apenas com voz e violão”, acrescenta. Em relação à estética, todo os videoclipes
são filmados em um mesmo cenário, que transmite a dramaticidade da composição e privilegia a comunicação com os surdos e ensurdecidos.
No videoclipe de Sinais, a cantora está meditando, no sofá de uma confortável sala de estar, ao mesmo tempo em que ela faz a interpretação Libras e a gesticulação
labial do canto, em um único plano tela cheia, que ainda traz a legenda descritiva. Nos demais vídeos, que estão para ser lançados, a Libras será conduzida
pelas intérpretes Ângela Russo e Naiane Olah, que dividirão o plano principal das cenas com a cantora. Produzido pelo gaúcho Lou Schmidt e distribuído
pelo Selo Dafne Music, as canções têm participações dos artistas Jair Oliveira, Juliana Strassacapa, Estevão Queiroga, Necka Ayala e Gabriel Von Brixen.
O trabalho de adaptação das músicas para Libras tem supervisão de Maria Rita de Oliveira e Renata Lé, fãs surdas que acabaram se tornando parceiras profissionais
da cantora. A direção dos videoclipes foi feita pela também cantora Rhaissa Bitta e coordenação de pós-produção da mãe da Luiza, a atriz, locutora e audiodescritora
Márcia Caspary, que também é membro da Associação Brasileira de Audiodescrição (Abad).
A cantora
Baiana de nascimento e moradora de São Paulo, Luiza Caspary ingressou na carreira artística aos 8 anos. Ela fez parte de coro infantil da Orquestra Sinfônica
de Porto Alegre, musicais no teatro e de mais de 7 mil campanhas publicitárias veiculadas com a sua voz. O primeiro disco, O Caminho Certo, lançado em
2013, rodou o Brasil e a Europa com canções em português, inglês e espanhol. Inclusive, foi a partir da primeira canção dessa álbum que a cantora começou
a desenvolver um trabalho inclusivo, e também devido à influência materna – já que sua mãe, Márcia Caspary, havia feito curso de audiodescrição.
Ao tomar conhecimento da experiência que sua mãe teve com a acessibilidade, Luiza teve o desejo de tornar sua música acessível, assim como seu site. “Acredito
que esta população tenha aumentado ao longo dos últimos oito anos. E isso nos leva a refletir sobre a quantidade de pessoas que acabam não consumindo arte
ou frequentando espaços culturais, na maioria das vezes, pela falta de infraestrutura e o não planejamento de acessibilidade dos espetáculos. Se os espaços
fossem pensados para todos, com um desenho universal, as deficiências desapareceriam, e a liberdade de ir e vir, que é um direito de todos nós, seria de
fato realidade”, opina a cantora.
Graças a essa iniciativa, Luiza foi premiada durante as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, pela W3C, organização responsável pelas diretrizes de
acessibilidade da internet. “Conviver com pessoas com deficiência me ajudou a compreender que são pessoas que querem ter liberdade e independência. Eu
os vejo, e a empatia me fez mergulhar nesse universo de silêncio em que eles vivem”, reflete a artista. E para falar mais sobre a iniciativa de tornar
sua música acessível, Luiza Caspary participou de um bate-papo com o Essência. Confira:
Sobre a acessibilidade das músicas, como surgiu a ideia de criar videoclipes com Libras e LSE?
Luiza Caspary: O meu envolvimento com a acessibilidade vem desde 2011, antes mesmo de eu lançar meu primeiro álbum. Minha mãe fez um curso de audiodescrição,
em 2010, e isso mudou muito a vida dela, como atriz e locutora. Quando fez esse curso, ela entendeu que usaria a voz não só como comunicadora, mas também
ajudando a mudar a vida das pessoa, levando acessibilidade. Ela me contagiou muito com isso. Então, em 2011, eu tinha uma música gravada, com o nome do
meu primeiro disco (O Caminho Certo), e nós resolvemos usar o clipe como cobaia para fazer audiodescrição. Fizemos, foi um trabalho pioneiro e tomou uma
proporção que não imaginávamos – tanto que esse clipe é usado em Universidades como exemplo. Esse foi só o primeiro passo que dei, e acabei me apaixonando,
porque conheci pessoas com deficiência visual, e depois comecei a pensar em um público com deficiente auditiva. Aí veio essa vontade de incluir todos os
recursos possíveis no meu show, para que todas as pessoas pudessem entender a mensagem da música da mesma forma. O meu site profissional é acessível para
vários tipos de deficiência.
Em sua opinião, qual a importância de trazer essa acessibilidade nas canções, principalmente pelo fato de não vermos muito isso no cenário musical?
Caspary: Eu acho que, quando a gente faz arte, música, a intenção é compartilhar ideais, sentimentos, momentos da nossa vida. E o público com deficiência
no Brasil é muito grande. A partir do momento em que deixamos de colocar acessibilidade, limitamos o acesso à nossa arte. Então incluir acessibilidade
é chegar a um número maior de pessoas. Libras é outra língua mesmo. É muito lindo esse processo de traduzir do português para Libras – é realmente um trabalho
de pesquisa. Toda vez que desenvolvo isso, conto com apoio de uma grande equipe. Eu acho que essa iniciativa tem que partir do artista. Muitos cantores
não entendem esse recurso, a questão de dividir o palco com um interprete, até por uma questão de ego. Mas eu gosto que o interprete de Libras esteja no
palco, comigo, e acredito que tenha que ser assim, porque eu interpreto com a voz, e o profissional, com a língua de sinais. Então, quanto mais o interprete
estiver aparecendo, melhor. Mas também precisamos entender que é algo novo, as pessoas estão se acostumando com isso. O intérprete realmente chama atenção,
porque é uma coisa nova, mas sensibiliza, faz a pessoa olhar para essa questão da acessibilidade.
As canções desse novo álbum são autorais. As letras trazem algo referente à acessibilidade?
Caspary: Eu não levanto nenhuma bandeira explícita sobre isso nas músicas, mas elas falam muito sobre quem a gente é, sobre olhar o outro, sobre liberdade.
E, para mim, a acessibilidade é equivalente à liberdade, porque a pessoa que tem deficiência, se tem recursos à sua disposição, ela se liberta, porque
não fica dependente de ninguém – então tem tudo a ver, na verdade. Eu falo sobre isso de forma metafórica e poética. Eu gosto de enfatizar que eu não faço
música para pessoas com deficiência; faço para todos. Desde o princípio, eu penso em todos. Mas foi bem interessante você ter me perguntado isso, porque
confesso que não tinha pensado nessa relação da letra com a temática (risos), e eu acabei de te responder tendo essa nova visão.
No primeiro single do álbum, Mergulho, você aparece fazendo a Língua Brasileira de Sinais. Como foi essa experiência?
Caspary: Foi bem desafiador para mim, porque eu tinha que cantar em português, mas também interpretar em Libras. Então eu tive que encarar a Libras como
uma ‘coreografia’ – para eu conseguir fazer as duas coisas ao mesmo tempo –, e foi muito legal!
Por que você optou, em Mergulho, por lançar um single por mês em vez do álbum completo?
Casary: Eu parto do principio de que, hoje, a gente está com a internet tão ‘fastfood’, digamos assim, que as pessoas não costumam mais ouvir um álbum
inteiro. Entendendo essa demanda, por que não compreender que as pessoas estão ouvindo e consumindo um trabalho musical de um jeito diferente, e entregar
um single por mês? Eu acredito que, desta forma, o aproveitamento é maior, porque as pessoas absorvem uma música de cada vez. Além disso, eu sempre tenho
novidades! São nove meses gerando conteúdo e, ao final, as pessoas entendem o álbum como um todo. Eu acho que está sendo bem interessante! A primeira música,
que foi lançada em outubro, já está tendo um resultado muito bonito!
Fonte:
O Hoje Site externo
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Prefeitura realiza atualização e inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Cadastro Único
A partir da obrigatoriedade da inserção de todos os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) / LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social)
no Cadastro Único do Governo Federal, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) da Prefeitura de São Sebastião, através da Central de Cadastro Único,
está realizando a atualização e/ou a inclusão dos beneficiários idosos e beneficiários PCD (Pessoa com Deficiência) com a máxima urgência.
Os beneficiários que não estiverem com o cadastro incluído e/ou atualizado até dezembro de 2018 terão o BPC “suspenso” no mês de janeiro de 2019.
O atendimento para a atualização e/ou inclusão deve ser agendado com urgência na Central de Cadastro. Mais informações podem ser obtidas nos CRAS (Centros
de Referência de Assistência Social) do município e na Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI).
O BPC (Benefício de Prestação Continuada), no valor de um salário mínimo, é destinado a idosos acima de 65 anos que não possuam renda.
O Cadastro Único deve ser atualizado a cada dois anos ou quando houver alteração na renda ou na composição familiar. Trata-se de uma ferramenta de dados
que serve não só para o BPC, mas também o Bolsa Família, Renda Cidadã, Ação Jovem, isenção na inscrição em concursos, Carteirinha do Idoso, Criança Feliz,
Tarifa Social, Viva Leite, entre outros programas sociais.
BPC e PCD
Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. Com relação às pessoas com
deficiência, podem ter qualquer idade, e é preciso que se enquadrem no que a Lei Brasileira de Inclusão define como Deficiência: "pessoas que apresentam
impedimentos de longo prazo (mínimo de 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Serviço:
Central de Cadastro - Rua João Cupertino dos Santos, 245 – Centro. Fone: (12) 3893-2111 ou 3893-1718.
SEPEDI - Avenida Prefeito Mansueto Pierotti, 391, Vila Amélia. Fone: (12) 3891-3400
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Assistência Social
Fonte: Tereza Fellipelli \ Pmss
no Cadastro Único do Governo Federal, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) da Prefeitura de São Sebastião, através da Central de Cadastro Único,
está realizando a atualização e/ou a inclusão dos beneficiários idosos e beneficiários PCD (Pessoa com Deficiência) com a máxima urgência.
Os beneficiários que não estiverem com o cadastro incluído e/ou atualizado até dezembro de 2018 terão o BPC “suspenso” no mês de janeiro de 2019.
O atendimento para a atualização e/ou inclusão deve ser agendado com urgência na Central de Cadastro. Mais informações podem ser obtidas nos CRAS (Centros
de Referência de Assistência Social) do município e na Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI).
O BPC (Benefício de Prestação Continuada), no valor de um salário mínimo, é destinado a idosos acima de 65 anos que não possuam renda.
O Cadastro Único deve ser atualizado a cada dois anos ou quando houver alteração na renda ou na composição familiar. Trata-se de uma ferramenta de dados
que serve não só para o BPC, mas também o Bolsa Família, Renda Cidadã, Ação Jovem, isenção na inscrição em concursos, Carteirinha do Idoso, Criança Feliz,
Tarifa Social, Viva Leite, entre outros programas sociais.
BPC e PCD
Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. Com relação às pessoas com
deficiência, podem ter qualquer idade, e é preciso que se enquadrem no que a Lei Brasileira de Inclusão define como Deficiência: "pessoas que apresentam
impedimentos de longo prazo (mínimo de 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Serviço:
Central de Cadastro - Rua João Cupertino dos Santos, 245 – Centro. Fone: (12) 3893-2111 ou 3893-1718.
SEPEDI - Avenida Prefeito Mansueto Pierotti, 391, Vila Amélia. Fone: (12) 3891-3400
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Assistência Social
Fonte: Tereza Fellipelli \ Pmss
Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
por
Ricardo Shimosakai
Primeiro Síndrome de Down a escalar o pico do Grand Treton. Max Hammer fez muitas coisas legais nos 29 anos em que esteve na Terra.Nascido e criado em
Jackson, Wyoming, ele cresceu como um dos melhores corredores de esqui e competiu na equipe de esqui dos EUA de 2006 a 2008, onde se tornou o campeão geral
da NorAm no super combinado. Depois de sua carreira de piloto, ele fez a transição para o mundo do alpinismo, tornando-se um Exum Mountain Guide e também
um atleta de destaque em inúmeros filmes de esqui.
Mas Hammer disse que nada se compara ao que ocorreu na sexta-feira passada, quando ele e seu noivo, Amy Harris, guiaram seu futuro cunhado, Andrew Harris,
até o cume do Grand Teton. Andrew, que atende pelos apelidos “Bob” e “Ducky”, tornou-se a primeira pessoa com
síndrome de Down
a subir o pico de 4.776 pés no Grand Teton National Park. A partir da trilha na base dos Tetons, eles alcançaram o topo depois de 12 horas de caminhada
e escalando mais de 7.000 pés verticais, com Hammer no short-belay e Amy, também 29, incentivando e apoiando Andrew, 32.
“Como um momento pessoal, essa foi provavelmente a coisa mais orgulhosa que eu já fiz ou me envolvi”, disse Hammer na quarta-feira. “Eu sei que Amy e eu,
na cúpula, sentimos como ‘vaca sagrada, eu não posso acreditar que isso aconteceu’.” As emoções de Andrew no topo estavam voando tão alto. Ele estava apenas
zumbindo de excitação e stoke. Ele não conseguia parar de olhar em volta com espanto. Ainda estava muito longe de lá, mas eu definitivamente nunca vou
esquecer o cume.”
A síndrome de Down é uma condição cromossômica que afeta cerca de 6.000 nascimentos por ano nos Estados Unidos, segundo a
National Down Syndrome Society.
A maioria dos afetados tem deficiência cognitiva leve a moderada, mas muitos são ativos e independentes. Hammer e Harris incluem Andrew, que mora com eles
em Reno, Nevada, em suas atividades diárias, como longas caminhadas,
escalada esportiva,
natação e corrida.
Embora existam inúmeros fatores que são imprevisíveis na escalada de uma montanha – o clima é enorme – eles estavam confiantes na aptidão de Andrew e na
habilidade de levantar o Grand, contanto que tudo estivesse alinhado. Martelo disse que a conquista mostra que pessoas com síndrome de Down ou outras deficiências
são capazes de fazer o que quiserem, elas só precisam do apoio e do amor para chegar lá.
Apesar de nunca terem feito nada tão ambicioso quanto escalar o Grand antes, Hammer disse que era apenas uma questão de combinar as coisas que Andrew ama
e vê-las se juntando. O projeto teve o apoio da Sociedade Nacional de Síndrome de Down, que oferece apoio, oportunidades de emprego e saúde, e apoio para
ajudar os indivíduos com síndrome de Down a encontrar e participar de atividades inclusivas, incluindo o esqui. A organização tem mais de 100 embaixadores,
incluindo 10 com síndrome de Down.
Eric Henderson, conhecido em todo o mundo de esqui e ao ar livre e que tem uma filha com síndrome de Down, tornou-se um canal fundamental entre o mundo
ao ar livre e aqueles com deficiências cognitivas. Henderson fez parte da equipe de apoio durante a missão da semana passada, juntamente com o guia de
montanha Zahan Billamoria, os videomakers Mark Fisher e Eric Daft e a escritora / fotógrafa Julie Ellison.
“O fato de que Bob fez isso com sua equipe e foi capaz de chegar ao topo em um dia, é uma grande realização em si”, disse Michelle Ray, diretora do Programa
Nacional de Saúde Inclusiva e Esportes do NDSS. “Isso mostra ao mundo que as pessoas com síndrome de Down são capazes de fazer o que todos nós somos capazes
de fazer, e às vezes mais.”
Embora possa ser difícil para os membros da família saber exatamente como cuidar de um ente querido com síndrome de Down, Hammer disse que ele começa bem
dentro das paredes de uma casa. “A primeira coisa que percebi é que o apoio da família é o número um”, disse Hammer. “Eu aprendi isso com a família Harris.
Eles amam e apóiam Andrew ao máximo.
Há muitas organizações que podem ajudar, porque as pessoas com síndrome de Down querem ser úteis e sociáveis e ter tudo o que todo mundo quer na vida.
“Andrew adora estar com as pessoas. Ele adora ter seus próprios empregos, seja em nossa casa ou em nossa comunidade. Ele provavelmente quer aparecer para
trabalhar mais do que qualquer um que eu conheça porque significa que ele pode estar perto de pessoas e amigos”. parte da comunidade. Isso é o que ele
realmente quer “.
No sábado, Hammer e Harris vão se casar em Jackson Hole. Enquanto se preparam para o casamento, as pessoas têm visto Andrew pela cidade e estendem a mão
para parabenizá-lo por escalar o pico mais alto do vale.
“Ele está amando isso”, disse Hammer. “As pessoas o reconheceram agora, e nada deixa Andrew mais feliz do que as pessoas pararem e dizerem oi e darem a
ele um high five. É uma espécie de alucinação de todo o feedback positivo que recebemos, e isso faz seu coração inchar quando você ver esse apoio “.
Fonte:
Climbing
via turismo adaptado
Todos os funcionários dessa nova filial são fluentes em língua de sinais americana (ASL).
Início do grupo A nova filial foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
A nova filial foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA
Fim do grupo
Como você diz “frappuccino” em língua de sinais americana?
Essa é uma das muitas perguntas que os clientes têm na mais nova filial da Starbucks, que foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA.
Enquanto essa Starbucks seja parecida com qualquer outra da rede – logo de sereia, canecas para venda, baristas usando aventais verdes – há uma única coisa
que a torna muito especial. Todos os funcionários são fluentes em língua de sinais americana (ASL).
A Starbucks escolheu uma esquina da H Street Northeast para sua loja ASL por causa de sua proximidade com a Universidade Dallaudet, a única instituição
de ensino superior de artes liberais do mundo para surdos e com deficiência auditiva.
Início do grupo Diálogo em ASL (CNN)
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
Diálogo em ASL (CNN)
Fim do grupo
Mesmo antes de entrar nessa loja da Starbucks, está muito claro que algo é diferente. Pedestres com olhos de águia vão notar que os guarda-sóis em frente
à loja têm a marca Starbucks impressa neles em inglês e em datilologia ASL.
Ao entrar, você notará que a loja, ao contrário de todas as outras no mundo, não tem um ambiente musical.
Início do grupo Baristas na loja em DC fazem o sinal para “Starbucks” (CNN)
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
Baristas na loja em DC fazem o sinal para “Starbucks” (CNN)
Fim do grupo
No lado direito da entrada há um mural brilhante e colorido feito por um artista surdo. Há uma exibição de canecas exclusivas para este Starbucks – elas
têm o símbolo do nome da marca, ilustradas com mãos verdes – e uma lousa exibindo a palavra da semana do vocabulário ASL. Na semana de inauguração, adequadamente,
foi “café”.
Não foram somente os membros da comunidade surda que ficaram encantados em ver um negócio amigável à ASL aberto na vizinhança.
“Acho que esse pode ser um bom lugar para as pessoas se exporem à ASL e interagirem com seus vizinhos de maneira fácil”, disse Kirsten Schoefield, uma
escritora que vive fora da H Street, ao CNN.
Fonte: CNN
Imagens: CNN, Banco de imagens
Ricardo Shimosakai
Primeiro Síndrome de Down a escalar o pico do Grand Treton. Max Hammer fez muitas coisas legais nos 29 anos em que esteve na Terra.Nascido e criado em
Jackson, Wyoming, ele cresceu como um dos melhores corredores de esqui e competiu na equipe de esqui dos EUA de 2006 a 2008, onde se tornou o campeão geral
da NorAm no super combinado. Depois de sua carreira de piloto, ele fez a transição para o mundo do alpinismo, tornando-se um Exum Mountain Guide e também
um atleta de destaque em inúmeros filmes de esqui.
Mas Hammer disse que nada se compara ao que ocorreu na sexta-feira passada, quando ele e seu noivo, Amy Harris, guiaram seu futuro cunhado, Andrew Harris,
até o cume do Grand Teton. Andrew, que atende pelos apelidos “Bob” e “Ducky”, tornou-se a primeira pessoa com
síndrome de Down
a subir o pico de 4.776 pés no Grand Teton National Park. A partir da trilha na base dos Tetons, eles alcançaram o topo depois de 12 horas de caminhada
e escalando mais de 7.000 pés verticais, com Hammer no short-belay e Amy, também 29, incentivando e apoiando Andrew, 32.
“Como um momento pessoal, essa foi provavelmente a coisa mais orgulhosa que eu já fiz ou me envolvi”, disse Hammer na quarta-feira. “Eu sei que Amy e eu,
na cúpula, sentimos como ‘vaca sagrada, eu não posso acreditar que isso aconteceu’.” As emoções de Andrew no topo estavam voando tão alto. Ele estava apenas
zumbindo de excitação e stoke. Ele não conseguia parar de olhar em volta com espanto. Ainda estava muito longe de lá, mas eu definitivamente nunca vou
esquecer o cume.”
A síndrome de Down é uma condição cromossômica que afeta cerca de 6.000 nascimentos por ano nos Estados Unidos, segundo a
National Down Syndrome Society.
A maioria dos afetados tem deficiência cognitiva leve a moderada, mas muitos são ativos e independentes. Hammer e Harris incluem Andrew, que mora com eles
em Reno, Nevada, em suas atividades diárias, como longas caminhadas,
escalada esportiva,
natação e corrida.
Embora existam inúmeros fatores que são imprevisíveis na escalada de uma montanha – o clima é enorme – eles estavam confiantes na aptidão de Andrew e na
habilidade de levantar o Grand, contanto que tudo estivesse alinhado. Martelo disse que a conquista mostra que pessoas com síndrome de Down ou outras deficiências
são capazes de fazer o que quiserem, elas só precisam do apoio e do amor para chegar lá.
Apesar de nunca terem feito nada tão ambicioso quanto escalar o Grand antes, Hammer disse que era apenas uma questão de combinar as coisas que Andrew ama
e vê-las se juntando. O projeto teve o apoio da Sociedade Nacional de Síndrome de Down, que oferece apoio, oportunidades de emprego e saúde, e apoio para
ajudar os indivíduos com síndrome de Down a encontrar e participar de atividades inclusivas, incluindo o esqui. A organização tem mais de 100 embaixadores,
incluindo 10 com síndrome de Down.
Eric Henderson, conhecido em todo o mundo de esqui e ao ar livre e que tem uma filha com síndrome de Down, tornou-se um canal fundamental entre o mundo
ao ar livre e aqueles com deficiências cognitivas. Henderson fez parte da equipe de apoio durante a missão da semana passada, juntamente com o guia de
montanha Zahan Billamoria, os videomakers Mark Fisher e Eric Daft e a escritora / fotógrafa Julie Ellison.
“O fato de que Bob fez isso com sua equipe e foi capaz de chegar ao topo em um dia, é uma grande realização em si”, disse Michelle Ray, diretora do Programa
Nacional de Saúde Inclusiva e Esportes do NDSS. “Isso mostra ao mundo que as pessoas com síndrome de Down são capazes de fazer o que todos nós somos capazes
de fazer, e às vezes mais.”
Embora possa ser difícil para os membros da família saber exatamente como cuidar de um ente querido com síndrome de Down, Hammer disse que ele começa bem
dentro das paredes de uma casa. “A primeira coisa que percebi é que o apoio da família é o número um”, disse Hammer. “Eu aprendi isso com a família Harris.
Eles amam e apóiam Andrew ao máximo.
Há muitas organizações que podem ajudar, porque as pessoas com síndrome de Down querem ser úteis e sociáveis e ter tudo o que todo mundo quer na vida.
“Andrew adora estar com as pessoas. Ele adora ter seus próprios empregos, seja em nossa casa ou em nossa comunidade. Ele provavelmente quer aparecer para
trabalhar mais do que qualquer um que eu conheça porque significa que ele pode estar perto de pessoas e amigos”. parte da comunidade. Isso é o que ele
realmente quer “.
No sábado, Hammer e Harris vão se casar em Jackson Hole. Enquanto se preparam para o casamento, as pessoas têm visto Andrew pela cidade e estendem a mão
para parabenizá-lo por escalar o pico mais alto do vale.
“Ele está amando isso”, disse Hammer. “As pessoas o reconheceram agora, e nada deixa Andrew mais feliz do que as pessoas pararem e dizerem oi e darem a
ele um high five. É uma espécie de alucinação de todo o feedback positivo que recebemos, e isso faz seu coração inchar quando você ver esse apoio “.
Fonte:
Climbing
via turismo adaptado
Todos os funcionários dessa nova filial são fluentes em língua de sinais americana (ASL).
Início do grupo A nova filial foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
A nova filial foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA
Fim do grupo
Como você diz “frappuccino” em língua de sinais americana?
Essa é uma das muitas perguntas que os clientes têm na mais nova filial da Starbucks, que foi inaugurada em 23 de outubro em Washington, DC, nos EUA.
Enquanto essa Starbucks seja parecida com qualquer outra da rede – logo de sereia, canecas para venda, baristas usando aventais verdes – há uma única coisa
que a torna muito especial. Todos os funcionários são fluentes em língua de sinais americana (ASL).
A Starbucks escolheu uma esquina da H Street Northeast para sua loja ASL por causa de sua proximidade com a Universidade Dallaudet, a única instituição
de ensino superior de artes liberais do mundo para surdos e com deficiência auditiva.
Início do grupo Diálogo em ASL (CNN)
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
Diálogo em ASL (CNN)
Fim do grupo
Mesmo antes de entrar nessa loja da Starbucks, está muito claro que algo é diferente. Pedestres com olhos de águia vão notar que os guarda-sóis em frente
à loja têm a marca Starbucks impressa neles em inglês e em datilologia ASL.
Ao entrar, você notará que a loja, ao contrário de todas as outras no mundo, não tem um ambiente musical.
Início do grupo Baristas na loja em DC fazem o sinal para “Starbucks” (CNN)
 Starbucks inaugura loja projetada para deficientes auditivos
Baristas na loja em DC fazem o sinal para “Starbucks” (CNN)
Fim do grupo
No lado direito da entrada há um mural brilhante e colorido feito por um artista surdo. Há uma exibição de canecas exclusivas para este Starbucks – elas
têm o símbolo do nome da marca, ilustradas com mãos verdes – e uma lousa exibindo a palavra da semana do vocabulário ASL. Na semana de inauguração, adequadamente,
foi “café”.
Não foram somente os membros da comunidade surda que ficaram encantados em ver um negócio amigável à ASL aberto na vizinhança.
“Acho que esse pode ser um bom lugar para as pessoas se exporem à ASL e interagirem com seus vizinhos de maneira fácil”, disse Kirsten Schoefield, uma
escritora que vive fora da H Street, ao CNN.
Fonte: CNN
Imagens: CNN, Banco de imagens
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Pessoas com deficiência enfrentam dificuldades para fazer o Enem
De acordo com o Inep, em 2018, 1.863 inscritos do Ceará apresentam algum tipo de deficiência. Apesar dos recursos de acessibilidade, é preciso vencer barreiras
para atingir igualdade de condições
Início do grupo Para o público que apresenta algum tipo de deficiência, o Inep oferece alguns recursos, como prova em braile, ledor, transcritor e leitura
labial, entre outros Foto: Saulo Roberto
Para o público que apresenta algum tipo de deficiência, o Inep oferece alguns recursos, como prova em braile, ledor, transcritor e leitura labial, entre
outros Foto: Saulo Roberto
Fim do grupo
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem caminhado a largos passos para fazer jus ao título de "vestibular mais democrático" do Brasil. O acesso, no
entanto, precisa passar por transformações para que todos possam realizar a prova. Pessoas com deficiência apostam na educação como ferramenta de conquista
de espaços. Elas, no entanto, ainda precisam enfrentar barreiras, desde a inscrição até a realização do Enem.
Início do grupo O educador físico Erenildo Souza venceu os obstáculos e conseguiu fazer o Enem e terminar o curso superior no IFCE. Ele, no entanto, revela
que não foi fácil Foto: Saulo Roberto
O educador físico Erenildo Souza venceu os obstáculos e conseguiu fazer o Enem e terminar o curso superior no IFCE. Ele, no entanto, revela que não foi
fácil Foto: Saulo Roberto
Fim do grupo
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2018, 1.863 inscritos do Ceará apresentam algum tipo
de deficiência. No ano passado, foram 2.202 solicitações de atendimento específico/especializado. O número é baixo, representa menos de 1% do total de
inscritos no Estado.
Para este público, o Inep oferece alguns recursos aos candidatos que declaram a necessidade do serviço. Prova em braile, ledor, transcritor, leitura labial,
tempo adicional, sala de fácil acesso e/ou mobiliário acessível são algumas das opções disponibilizadas.
No entanto, o processo de inscrição ainda atormenta candidatos com deficiência. A burocracia é uma das principais reclamações. Um grupo que vem enfrentado
dificuldades no Enem deste ano é o composto por 487 candidatos cearenses que têm deficiência visual, considerando as categorias "baixa visão", "cegueira",
"surdocegueira" e "visão monocular".
"Infelizmente, muitos deficientes visuais que se inscrevem precisam de outra pessoa, sem deficiência, para auxiliar na inscrição. É muita coisa para responder",
reclama o educador físico Erenildo Souza, inscrito na edição de 2018. A profissional de recursos humanos Kamila Albuquer reverbera o discurso de Erenildo.
Segundo ela, a dificuldade ocorreu "principalmente em algumas partes onde tinha que colocar o CID - quando você pede o atendimento especializado, eles
pedem a classificação internacional da deficiência. Aí você tem que colocar tudo bem 'direitinho' para dar certo", relata.
Kamila é deficiente visual e participará do Enem pela primeira vez neste ano. Depois de enfrentar a primeira etapa (inscrição), ela não esconde o receio
de não conseguir um atendimento eficaz. "Na questão da redação, algumas pessoas não têm a sorte de pegar um bom transcritor", diz.
A preocupação da jovem é clara, uma vez que necessita dele para realizar a prova. Conforme a profissional de recursos humanos, as competências para avaliar
o desempenho de um bom transcritor podem variar de domínio da língua portuguesa até o trato pessoal com o candidato. Tudo isso vai pesar no resultado.
Atendimento
Eron, como é popularmente conhecido o educador físico, ingressou no Ensino Superior em 2013 após realizar o Enem do ano interior, com o atendimento de
um ledor e uma transcritora. "Quando você tem auxílio, você pode pedir quantas vezes quiser para repetir a questão ou o item. Nesse quesito, eles me deixaram
bem à vontade", revela o profissional formado pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Estrutura
Uma compensação pelo processo de inscrição conturbado pode ser o atendimento especializado. Na edição de 2018, o Inep revelou que 5.334 ledores trabalharão
no País auxiliando candidatos cegos. Há dez anos no exercício dessa atividade, a professora Tacivana Rocha comenta o processo no dia do exame.
"Antes do candidato chegar nós já temos o perfil dele. Somos orientados e já sabemos se ele é deficiente visual, motor, etc. O nosso trabalho vai desde
esperá-lo na entrada do local, até conduzi-lo até a sala, passar as orientações, e colocá-lo a par do ambiente", revela a profissional que atua como ledora
e transcritora.
Contudo, ela aponta como principal desafio a falta de orientação aos candidatos durante o processo de inscrição e solicitação do atendimento especializado.
"Eles solicitam na hora da inscrição, se querem um ledor ou um transcritor, mas quando chega na hora, não é exatamente isso que eles precisavam". Para
a especialista, é necessário uma prescrição mais objetiva e clara aos candidatos na hora de requerer o atendimento especializado que precisam.
Bloco de citação
1.863
Fim do bloco de citação
pessoas com deficiência no Ceará inscritas. Elas fizeram solicitações por tipo de atendimento específico/ especializado (pessoas com deficiência visual,
auditiva, física e mental).
Bloco de citação
328.591
Fim do bloco de citação
cearenses inscritos no Enem em 2018. De acordo com dados do painel de monitoramento do Enem 2018, este é o número de inscrições no exame. No Brasil, são
5.513.712 candidatos.
Bloco de citação
487
Fim do bloco de citação
candidatos cearenses com deficiência visual. Conforme o Inep, esse é o número de pessoas que se enquadram nas categorias "baixa visão", "cegueira", "surdocegueira"
e "visão monocular".
fonte METRO
para atingir igualdade de condições
Início do grupo Para o público que apresenta algum tipo de deficiência, o Inep oferece alguns recursos, como prova em braile, ledor, transcritor e leitura
labial, entre outros Foto: Saulo Roberto
Para o público que apresenta algum tipo de deficiência, o Inep oferece alguns recursos, como prova em braile, ledor, transcritor e leitura labial, entre
outros Foto: Saulo Roberto
Fim do grupo
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem caminhado a largos passos para fazer jus ao título de "vestibular mais democrático" do Brasil. O acesso, no
entanto, precisa passar por transformações para que todos possam realizar a prova. Pessoas com deficiência apostam na educação como ferramenta de conquista
de espaços. Elas, no entanto, ainda precisam enfrentar barreiras, desde a inscrição até a realização do Enem.
Início do grupo O educador físico Erenildo Souza venceu os obstáculos e conseguiu fazer o Enem e terminar o curso superior no IFCE. Ele, no entanto, revela
que não foi fácil Foto: Saulo Roberto
O educador físico Erenildo Souza venceu os obstáculos e conseguiu fazer o Enem e terminar o curso superior no IFCE. Ele, no entanto, revela que não foi
fácil Foto: Saulo Roberto
Fim do grupo
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2018, 1.863 inscritos do Ceará apresentam algum tipo
de deficiência. No ano passado, foram 2.202 solicitações de atendimento específico/especializado. O número é baixo, representa menos de 1% do total de
inscritos no Estado.
Para este público, o Inep oferece alguns recursos aos candidatos que declaram a necessidade do serviço. Prova em braile, ledor, transcritor, leitura labial,
tempo adicional, sala de fácil acesso e/ou mobiliário acessível são algumas das opções disponibilizadas.
No entanto, o processo de inscrição ainda atormenta candidatos com deficiência. A burocracia é uma das principais reclamações. Um grupo que vem enfrentado
dificuldades no Enem deste ano é o composto por 487 candidatos cearenses que têm deficiência visual, considerando as categorias "baixa visão", "cegueira",
"surdocegueira" e "visão monocular".
"Infelizmente, muitos deficientes visuais que se inscrevem precisam de outra pessoa, sem deficiência, para auxiliar na inscrição. É muita coisa para responder",
reclama o educador físico Erenildo Souza, inscrito na edição de 2018. A profissional de recursos humanos Kamila Albuquer reverbera o discurso de Erenildo.
Segundo ela, a dificuldade ocorreu "principalmente em algumas partes onde tinha que colocar o CID - quando você pede o atendimento especializado, eles
pedem a classificação internacional da deficiência. Aí você tem que colocar tudo bem 'direitinho' para dar certo", relata.
Kamila é deficiente visual e participará do Enem pela primeira vez neste ano. Depois de enfrentar a primeira etapa (inscrição), ela não esconde o receio
de não conseguir um atendimento eficaz. "Na questão da redação, algumas pessoas não têm a sorte de pegar um bom transcritor", diz.
A preocupação da jovem é clara, uma vez que necessita dele para realizar a prova. Conforme a profissional de recursos humanos, as competências para avaliar
o desempenho de um bom transcritor podem variar de domínio da língua portuguesa até o trato pessoal com o candidato. Tudo isso vai pesar no resultado.
Atendimento
Eron, como é popularmente conhecido o educador físico, ingressou no Ensino Superior em 2013 após realizar o Enem do ano interior, com o atendimento de
um ledor e uma transcritora. "Quando você tem auxílio, você pode pedir quantas vezes quiser para repetir a questão ou o item. Nesse quesito, eles me deixaram
bem à vontade", revela o profissional formado pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Estrutura
Uma compensação pelo processo de inscrição conturbado pode ser o atendimento especializado. Na edição de 2018, o Inep revelou que 5.334 ledores trabalharão
no País auxiliando candidatos cegos. Há dez anos no exercício dessa atividade, a professora Tacivana Rocha comenta o processo no dia do exame.
"Antes do candidato chegar nós já temos o perfil dele. Somos orientados e já sabemos se ele é deficiente visual, motor, etc. O nosso trabalho vai desde
esperá-lo na entrada do local, até conduzi-lo até a sala, passar as orientações, e colocá-lo a par do ambiente", revela a profissional que atua como ledora
e transcritora.
Contudo, ela aponta como principal desafio a falta de orientação aos candidatos durante o processo de inscrição e solicitação do atendimento especializado.
"Eles solicitam na hora da inscrição, se querem um ledor ou um transcritor, mas quando chega na hora, não é exatamente isso que eles precisavam". Para
a especialista, é necessário uma prescrição mais objetiva e clara aos candidatos na hora de requerer o atendimento especializado que precisam.
Bloco de citação
1.863
Fim do bloco de citação
pessoas com deficiência no Ceará inscritas. Elas fizeram solicitações por tipo de atendimento específico/ especializado (pessoas com deficiência visual,
auditiva, física e mental).
Bloco de citação
328.591
Fim do bloco de citação
cearenses inscritos no Enem em 2018. De acordo com dados do painel de monitoramento do Enem 2018, este é o número de inscrições no exame. No Brasil, são
5.513.712 candidatos.
Bloco de citação
487
Fim do bloco de citação
candidatos cearenses com deficiência visual. Conforme o Inep, esse é o número de pessoas que se enquadram nas categorias "baixa visão", "cegueira", "surdocegueira"
e "visão monocular".
fonte METRO
Conheça o primeiro parque de diversões do mundo adaptado a crianças com autismo
Vera Garcia
Já pensou levar seu filho para um dia memorável em um parque de diversões no qual todas as atrações fossem adaptadas para crianças com
autismo
e todos os monitores e funcionários fossem devidamente treinados para conviver com pessoas autistas? Seria o sonho de muitas famílias do espectro!
Pois este parque já existe! No dia 28 de abril deste ano foi inaugurado nos Estados Unidos o primeiro parque de diversões do mundo inteiramente adaptado
para receber crianças com autismo. O Sesame Place foi inspirado no programa infantil Vila Sésamo e fica em Langhorne, Pensilvânia.
O parque faz parte do International Board of Credentialing and Continuing Education Standard (Comitê Internacional de Padrões de Educação), o qual concedeu
o selo de Certified Autism Center (Centro de Autismo Certificado) – que é um certificado de inclusão – para as 25 atrações do local. Todos os funcionários
foram treinados para trabalhar e conviver com pessoas com necessidades específicas.
No site do Sesame Place há um guia sensorial, no qual pode ser verificado quais sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) são estimulados em cada
uma das atrações, para facilitar na escolha dos brinquedos quando for realizada uma visita.
O parque criou ainda espaços para que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) se sintam confortáveis. Foram construídos quartos silenciosos
para que as crianças possam descansar entre uma atração e outra e também são distribuídos fones de ouvido que bloqueiam ruídos.
Fonte:
http://superspectro.com.br/
Fotos: Sesame Place
Vera Garcia
Pedagoga e blogueira. Criadora dos blogs Deficiente Ciente, Raridade e Criança Especial.
fonte Criança Especial
Já pensou levar seu filho para um dia memorável em um parque de diversões no qual todas as atrações fossem adaptadas para crianças com
autismo
e todos os monitores e funcionários fossem devidamente treinados para conviver com pessoas autistas? Seria o sonho de muitas famílias do espectro!
Pois este parque já existe! No dia 28 de abril deste ano foi inaugurado nos Estados Unidos o primeiro parque de diversões do mundo inteiramente adaptado
para receber crianças com autismo. O Sesame Place foi inspirado no programa infantil Vila Sésamo e fica em Langhorne, Pensilvânia.
O parque faz parte do International Board of Credentialing and Continuing Education Standard (Comitê Internacional de Padrões de Educação), o qual concedeu
o selo de Certified Autism Center (Centro de Autismo Certificado) – que é um certificado de inclusão – para as 25 atrações do local. Todos os funcionários
foram treinados para trabalhar e conviver com pessoas com necessidades específicas.
No site do Sesame Place há um guia sensorial, no qual pode ser verificado quais sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) são estimulados em cada
uma das atrações, para facilitar na escolha dos brinquedos quando for realizada uma visita.
O parque criou ainda espaços para que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) se sintam confortáveis. Foram construídos quartos silenciosos
para que as crianças possam descansar entre uma atração e outra e também são distribuídos fones de ouvido que bloqueiam ruídos.
Fonte:
http://superspectro.com.br/
Fotos: Sesame Place
Vera Garcia
Pedagoga e blogueira. Criadora dos blogs Deficiente Ciente, Raridade e Criança Especial.
fonte Criança Especial
Garotinho com autismo é premiado após ligar para emergência e salvar mãe
Vera Garcia
Tyler Semple enfrentou a grande dificuldade que tem para falar com estranhos. Ele chamou os paramédicos e cumpriu as instruções repassadas por telefone
para ajudar a mãe.
Um menino de 5 anos com
autismo
que discou para o serviço de emergência do Reino Unido depois que a mãe desmaiou foi recompensado pela coragem.
Charley-Anne Semple, de 27 anos, estava em casa em Thurrock, no condado de Essex, no último dia 21 de setembro, quando perdeu a consciência.
Tyler então telefonou para a ambulância e pediu ajuda a um vizinho, juntamente com a irmã Annabella, de 3 anos, que também tem autismo.
A Sociedade Nacional de Autismo disse: “Isso é um feito fantástico para qualquer criança de 5 anos, mas mais ainda para uma criança com espectro de autismo.”
‘Maçã envenenada’
Semple perdeu a consciência depois de voltar para casa após um “dia corrido” com as crianças. Ela tem um problema de saúde que a deixa suscetível a esse
tipo de episódio.
“Tyler disse ao serviço de emergência que eu estava morta e que eu teria comido uma maçã envenenada dada por uma bruxa feia”, contou ela.
“Eles devem ter achado que era um trote. Ele ficava repetindo o endereço completo da nossa casa e não respondia às perguntas que faziam.”
Mas Semple afirma que, apesar das limitações, o filho conseguiu passar a mensagem ao interlocutor. “Eu acho que ele disse: ‘Eu sou Tyler, eu tenho autismo’.
Isso ajudou e eles passaram a compreender o Tyler melhor.”
Início do grupo Charley-Anne Semple disse que os paramédicos foram ‘fanstásticos’ com Tyler e Annabella — Foto: Charley-Anne Semple
Charley-Anne Semple disse que os paramédicos foram ‘fanstásticos’ com Tyler e Annabella — Foto: Charley-Anne Semple
Fim do grupo
Fonte: G1
Vera Garcia
Pedagoga e blogueira. Criadora dos blogs Deficiente Ciente, Raridade e Criança Especial.
Tyler Semple enfrentou a grande dificuldade que tem para falar com estranhos. Ele chamou os paramédicos e cumpriu as instruções repassadas por telefone
para ajudar a mãe.
Um menino de 5 anos com
autismo
que discou para o serviço de emergência do Reino Unido depois que a mãe desmaiou foi recompensado pela coragem.
Charley-Anne Semple, de 27 anos, estava em casa em Thurrock, no condado de Essex, no último dia 21 de setembro, quando perdeu a consciência.
Tyler então telefonou para a ambulância e pediu ajuda a um vizinho, juntamente com a irmã Annabella, de 3 anos, que também tem autismo.
A Sociedade Nacional de Autismo disse: “Isso é um feito fantástico para qualquer criança de 5 anos, mas mais ainda para uma criança com espectro de autismo.”
‘Maçã envenenada’
Semple perdeu a consciência depois de voltar para casa após um “dia corrido” com as crianças. Ela tem um problema de saúde que a deixa suscetível a esse
tipo de episódio.
“Tyler disse ao serviço de emergência que eu estava morta e que eu teria comido uma maçã envenenada dada por uma bruxa feia”, contou ela.
“Eles devem ter achado que era um trote. Ele ficava repetindo o endereço completo da nossa casa e não respondia às perguntas que faziam.”
Mas Semple afirma que, apesar das limitações, o filho conseguiu passar a mensagem ao interlocutor. “Eu acho que ele disse: ‘Eu sou Tyler, eu tenho autismo’.
Isso ajudou e eles passaram a compreender o Tyler melhor.”
Início do grupo Charley-Anne Semple disse que os paramédicos foram ‘fanstásticos’ com Tyler e Annabella — Foto: Charley-Anne Semple
Charley-Anne Semple disse que os paramédicos foram ‘fanstásticos’ com Tyler e Annabella — Foto: Charley-Anne Semple
Fim do grupo
Fonte: G1
Vera Garcia
Pedagoga e blogueira. Criadora dos blogs Deficiente Ciente, Raridade e Criança Especial.
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Pessoas com deficiência poderão ter preferência na concessão de férias
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza
audiência pública interativa para debater sobre:
O senador Paulo Paim (PT-RS) é o autor da proposta
Waldemir Barreto/Agência Senado
Projeto recém apresentado no Senado determina que servidor público ou
empregado com deficiência terá direito à preferência na concessão de
férias. A matéria
começou a tramitar na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH), onde aguarda recebimento de emendas.
O
PLS 403/2018,
de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), tem como objetivo
contribuir para o aperfeiçoamento do Estatuto da Pessoa com Deficiência,
ao determinar que
tanto o empregado como o servidor público com deficiência ou que tenha
cônjuge, companheiro ou dependente com deficiência terá prioridade na
concessão
de férias.
Na justificativa do projeto, Paim destacou o fato de que a pessoa com
deficiência ou cujo familiar tenha deficiência costuma necessitar de um
prazo maior
para planejar o tempo destinado às férias anuais, seja ele usufruído no
local de residência, seja em outra cidade, garantindo assim “que seja
despendido
com comodidade, segurança e tranquilidade”.
O senador também ressaltou que, por vezes, o trabalhador com deficiência
ou cujo cônjuge ou dependente seja deficiente deseja se afastar
temporariamente
do trabalho para cuidar mais da própria saúde física ou mental ou do
familiar para participar de atividades e eventos voltados à melhoria da
qualidade
de vida, à exploração dos potenciais da pessoa com deficiência ou mesmo
para a defesa de uma sociedade inclusiva.
“Como se observa, o PLS não cria direito a um novo afastamento, mas
tão-somente garante prioridade na escolha do período de gozo do direito
a férias anuais
em relação aos demais empregados ou servidores do respectivo órgão,
entidade ou empresa, permitindo que tanto empregados e servidores como
as respectivas
chefias se programem com antecedência”, concluiu Paim.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
audiência pública interativa para debater sobre:
O senador Paulo Paim (PT-RS) é o autor da proposta
Waldemir Barreto/Agência Senado
Projeto recém apresentado no Senado determina que servidor público ou
empregado com deficiência terá direito à preferência na concessão de
férias. A matéria
começou a tramitar na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH), onde aguarda recebimento de emendas.
O
PLS 403/2018,
de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), tem como objetivo
contribuir para o aperfeiçoamento do Estatuto da Pessoa com Deficiência,
ao determinar que
tanto o empregado como o servidor público com deficiência ou que tenha
cônjuge, companheiro ou dependente com deficiência terá prioridade na
concessão
de férias.
Na justificativa do projeto, Paim destacou o fato de que a pessoa com
deficiência ou cujo familiar tenha deficiência costuma necessitar de um
prazo maior
para planejar o tempo destinado às férias anuais, seja ele usufruído no
local de residência, seja em outra cidade, garantindo assim “que seja
despendido
com comodidade, segurança e tranquilidade”.
O senador também ressaltou que, por vezes, o trabalhador com deficiência
ou cujo cônjuge ou dependente seja deficiente deseja se afastar
temporariamente
do trabalho para cuidar mais da própria saúde física ou mental ou do
familiar para participar de atividades e eventos voltados à melhoria da
qualidade
de vida, à exploração dos potenciais da pessoa com deficiência ou mesmo
para a defesa de uma sociedade inclusiva.
“Como se observa, o PLS não cria direito a um novo afastamento, mas
tão-somente garante prioridade na escolha do período de gozo do direito
a férias anuais
em relação aos demais empregados ou servidores do respectivo órgão,
entidade ou empresa, permitindo que tanto empregados e servidores como
as respectivas
chefias se programem com antecedência”, concluiu Paim.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Dia D do Adote. Festejando com acessibilidade e inclusão
Data:
Fri, 19 Oct 2018 18:21:29 -0300
De:
junior
<marcos.lorena2012@gmail.com>
Para:
marcia.lorena2015@gmail.com
fim da tabela
por
Ricardo Shimosakai
O Adote um Cidadão nasceu como um projeto que visa capacitar e fazer a
inclusão social de pessoas carentes e pessoas com deficiência, e a
partir de Dezembro
de 2012 como ONG.
Mas o criador Antônio Veiga queria mais, e passou a realizar atividades
de lazer inclusivas. Por exemplo, já levou um grupo para saltar de
paraquedas,
fez uma
visita monitorada em uma indústria de São Bernardo
e um passeio pelas vinícolas de São Roque.
Foi nesse último passeio organizado por alunos do curso de Guia de
Turismo do Senac São Bernardo do Campo que o Diretor da Turismo
Adaptado, Ricardo Shimosakai
foi convidado a participar e avaliar a operação do passeio.
Agora com o Dia D do Adote, um novo convite foi feito para Ricardo,
agora para falar sobre suas experiências pessoais e profissionais, numa
mesa redonda
com outras pessoas com deficiência. Veja abaixo toda a programação deste
dia incrível e reserve essa data em sua agenda para participar!
O Dia D, será dia 30 de outubro de 2018, com os seguintes eventos:
INCLUSÃO: manhã, as 9:30hs, teremos um evento no
Senac São Bernardo do Campo,
onde será realizado um bate papo com tema “EU FAÇO A DIFERENÇA”, para
motivar a discussão sobre inclusão em seus diversos aspectos. Com
Ricardo Shimosakai,
consultor de educação corporativa e turismo adaptado;
Thiago Cenjor,
consultor de acessibilidade, analista comportamental e piloto
automobilístico;
Deucimar Romero Da Silva Neto,
ex-aluno do
Projeto Adote um Cidadão,
trabalha no banco Bradesco no setor de Qualidade e Investimento há 10
anos e é formado em comunicação social.
EMPREENDEDORISMO: tarde, as 14:00hs, na
Schoolmark,
realizaremos a palestra “Aprendendo a produzir RIQUEZAS” com Aguinaldo
Cajaiba – Presidente da
FlexiMedical
e da Engemet Metalúrgica – dando continuidade ao projeto Educação
Empreendedora que o Adote vem realizando com intuito de empoderamento de
jovens em São
Bernardo do Campo.
RESPONSABILIDADE SOCIAL: noite, as 18:30hs, evento realizado na
Câmara Municipal de São Bernardo do Campo,
em comemoração ao dia da Responsabilidade Social, projeto lei do
vereador e vice diretor do CIESP
Mauro Miaguti.
Esse evento contará com
CIESP – São Bernardo do Campo
, tendo como objetivo realização de um fórum para discussão das
politicas inclusivas dentro da indústria da região.
Fri, 19 Oct 2018 18:21:29 -0300
De:
junior
<marcos.lorena2012@gmail.com>
Para:
marcia.lorena2015@gmail.com
fim da tabela
por
Ricardo Shimosakai
O Adote um Cidadão nasceu como um projeto que visa capacitar e fazer a
inclusão social de pessoas carentes e pessoas com deficiência, e a
partir de Dezembro
de 2012 como ONG.
Mas o criador Antônio Veiga queria mais, e passou a realizar atividades
de lazer inclusivas. Por exemplo, já levou um grupo para saltar de
paraquedas,
fez uma
visita monitorada em uma indústria de São Bernardo
e um passeio pelas vinícolas de São Roque.
Foi nesse último passeio organizado por alunos do curso de Guia de
Turismo do Senac São Bernardo do Campo que o Diretor da Turismo
Adaptado, Ricardo Shimosakai
foi convidado a participar e avaliar a operação do passeio.
Agora com o Dia D do Adote, um novo convite foi feito para Ricardo,
agora para falar sobre suas experiências pessoais e profissionais, numa
mesa redonda
com outras pessoas com deficiência. Veja abaixo toda a programação deste
dia incrível e reserve essa data em sua agenda para participar!
O Dia D, será dia 30 de outubro de 2018, com os seguintes eventos:
INCLUSÃO: manhã, as 9:30hs, teremos um evento no
Senac São Bernardo do Campo,
onde será realizado um bate papo com tema “EU FAÇO A DIFERENÇA”, para
motivar a discussão sobre inclusão em seus diversos aspectos. Com
Ricardo Shimosakai,
consultor de educação corporativa e turismo adaptado;
Thiago Cenjor,
consultor de acessibilidade, analista comportamental e piloto
automobilístico;
Deucimar Romero Da Silva Neto,
ex-aluno do
Projeto Adote um Cidadão,
trabalha no banco Bradesco no setor de Qualidade e Investimento há 10
anos e é formado em comunicação social.
EMPREENDEDORISMO: tarde, as 14:00hs, na
Schoolmark,
realizaremos a palestra “Aprendendo a produzir RIQUEZAS” com Aguinaldo
Cajaiba – Presidente da
FlexiMedical
e da Engemet Metalúrgica – dando continuidade ao projeto Educação
Empreendedora que o Adote vem realizando com intuito de empoderamento de
jovens em São
Bernardo do Campo.
RESPONSABILIDADE SOCIAL: noite, as 18:30hs, evento realizado na
Câmara Municipal de São Bernardo do Campo,
em comemoração ao dia da Responsabilidade Social, projeto lei do
vereador e vice diretor do CIESP
Mauro Miaguti.
Esse evento contará com
CIESP – São Bernardo do Campo
, tendo como objetivo realização de um fórum para discussão das
politicas inclusivas dentro da indústria da região.
Marca norte-americana fala sobre independência de PCDs
Tommy Adaptive conta com adaptações para serem mais inclusivas às
pessoas com próteses e outros tipos de deficiência física
A grife Tommy Hilfiger tem uma linha paralela a sua marca principal que
não é tão conhecida pelo grande público, a Tommy Adaptive, especializada
em roupas
para pessoas com deficiência física.
As peças, que atendem homens, mulheres e crianças, foram adaptadas para
serem mais práticas de vestir e mais confortáveis, têm fechos magnéticos
ou de
velcro e aberturas que acomodam melhor as próteses.
A nova campanha, que fala sobre a independência das pessoas com
deficiência física, é focada nas diferenças que fazem cada pessoa única.
O filme foi dirigido
por James Rath, que nasceu cego por causa de albinismo ocular e é
estrelada por Dmitry Kim, dançarino de hip-hop que tem uma perna
amputada, Mia Armstrong,
que tem síndrome de down, Lauren ‘Lolo’ Spencer, que tem esclerose
lateral amiotrófica, Gavin McHugh, um surfista com paralisia cerebral e
outros portadores
de deficiência.
“A democratização da moda é um dos valores centrais da marca”, explica
Tommy Hilfiger ao WWD. “A coleção Adaptive continua a falar sobre
inclusão, transformando
o modo como a indústria da moda atende as pessoas com deficiência.”
Fonte:
Estado de S. Paulo Site externo
pessoas com próteses e outros tipos de deficiência física
A grife Tommy Hilfiger tem uma linha paralela a sua marca principal que
não é tão conhecida pelo grande público, a Tommy Adaptive, especializada
em roupas
para pessoas com deficiência física.
As peças, que atendem homens, mulheres e crianças, foram adaptadas para
serem mais práticas de vestir e mais confortáveis, têm fechos magnéticos
ou de
velcro e aberturas que acomodam melhor as próteses.
A nova campanha, que fala sobre a independência das pessoas com
deficiência física, é focada nas diferenças que fazem cada pessoa única.
O filme foi dirigido
por James Rath, que nasceu cego por causa de albinismo ocular e é
estrelada por Dmitry Kim, dançarino de hip-hop que tem uma perna
amputada, Mia Armstrong,
que tem síndrome de down, Lauren ‘Lolo’ Spencer, que tem esclerose
lateral amiotrófica, Gavin McHugh, um surfista com paralisia cerebral e
outros portadores
de deficiência.
“A democratização da moda é um dos valores centrais da marca”, explica
Tommy Hilfiger ao WWD. “A coleção Adaptive continua a falar sobre
inclusão, transformando
o modo como a indústria da moda atende as pessoas com deficiência.”
Fonte:
Estado de S. Paulo Site externo
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Lacres de latinha viram cadeiras de rodas. Campanha “Não é mito”.
por
Ricardo Shimosakai
Lacres de latinha viram cadeiras de rodas. Há muito tempo as pessoas se perguntam se é mito ou realidade que os lacres das latas de alumínio podem ser
transformados em
cadeiras de roda.
Quem nunca viu pessoas juntarem centenas desses anéis, e depois não saber o que fazer com os mesmos?
No dia 03 de dezembro de 2017, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o
Instituto Entre Rodas
lançou a campanha #NÃOÉMITO.
#NÃOÉMITO que os lacres são trocados por cadeira de rodas. A campanha quer mostrar como essa transformação é possível e construir a cadeia produtiva de
todo o processo. Desde o momento em que as pessoas entregam os lacres que acumularam até o dia em que a criança com deficiência física recebe sua cadeira
de rodas, que foi fabricada a partir das medidas do seu corpo, em alumínio e na cor que escolheu.
Muitas pessoas guardam lacres sem ter ideia de onde fazer a doação, ou simplesmente não guardam por acreditar que seja mito.
Os lacres são comprados por empresas metalúrgicas, que reaproveitam esse alumínio. O dinheiro arrecadado com esta venda é utilizado pelo Instituto Entre
Rodas para a compra de cadeiras especiais para o público infantil. No Brasil, mais de 120.000 crianças precisam de uma cadeira de rodas para se locomover.
Para participar da campanha, basta juntar os lacres, também conhecidos como anéis. Não importa a quantidade – cada lacre é importante para devolver para
uma criança a possibilidade de se locomover com segurança.
Para a entrega dos lacres verifique a lista de pontos de coleta no site
www.entrerodas.org
Essa é uma campanha que foi pensada para transformar vidas, das crianças com deficiência, das famílias, da sociedade e do meio ambiente.
O objetivo do Entre Rodas é dar às crianças autonomia para explorar o mundo ao seu redor, facilitar o acesso das crianças a uma vida ativa e normal para
sua idade. É importante que as cadeiras sejam de tamanho e peso adequado para a idade e estatura de cada criança, facilitando o manuseio. A utilização
frequente de cadeiras fora das especificações indicadas por crianças pode ter consequências sérias, inclusive novos problemas físicos e desestímulo pela
dificuldade de manuseio.
Entre as graves consequências da falta de cadeira de rodas para crianças com deficiência de locomoção está a evasão escolar.
Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, a fila de espera por uma cadeira de rodas é um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo brasileiro com
deficiência. Cerca de 2 milhões de pessoas precisam de um equipamento para se locomover no país, mas apenas 10% conseguem ter acesso aos equipamentos fornecidos
pelo SUS – Sistema Único de Saúde. A média de espera é de 2 a 3 anos.
Ricardo Shimosakai
Lacres de latinha viram cadeiras de rodas. Há muito tempo as pessoas se perguntam se é mito ou realidade que os lacres das latas de alumínio podem ser
transformados em
cadeiras de roda.
Quem nunca viu pessoas juntarem centenas desses anéis, e depois não saber o que fazer com os mesmos?
No dia 03 de dezembro de 2017, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o
Instituto Entre Rodas
lançou a campanha #NÃOÉMITO.
#NÃOÉMITO que os lacres são trocados por cadeira de rodas. A campanha quer mostrar como essa transformação é possível e construir a cadeia produtiva de
todo o processo. Desde o momento em que as pessoas entregam os lacres que acumularam até o dia em que a criança com deficiência física recebe sua cadeira
de rodas, que foi fabricada a partir das medidas do seu corpo, em alumínio e na cor que escolheu.
Muitas pessoas guardam lacres sem ter ideia de onde fazer a doação, ou simplesmente não guardam por acreditar que seja mito.
Os lacres são comprados por empresas metalúrgicas, que reaproveitam esse alumínio. O dinheiro arrecadado com esta venda é utilizado pelo Instituto Entre
Rodas para a compra de cadeiras especiais para o público infantil. No Brasil, mais de 120.000 crianças precisam de uma cadeira de rodas para se locomover.
Para participar da campanha, basta juntar os lacres, também conhecidos como anéis. Não importa a quantidade – cada lacre é importante para devolver para
uma criança a possibilidade de se locomover com segurança.
Para a entrega dos lacres verifique a lista de pontos de coleta no site
www.entrerodas.org
Essa é uma campanha que foi pensada para transformar vidas, das crianças com deficiência, das famílias, da sociedade e do meio ambiente.
O objetivo do Entre Rodas é dar às crianças autonomia para explorar o mundo ao seu redor, facilitar o acesso das crianças a uma vida ativa e normal para
sua idade. É importante que as cadeiras sejam de tamanho e peso adequado para a idade e estatura de cada criança, facilitando o manuseio. A utilização
frequente de cadeiras fora das especificações indicadas por crianças pode ter consequências sérias, inclusive novos problemas físicos e desestímulo pela
dificuldade de manuseio.
Entre as graves consequências da falta de cadeira de rodas para crianças com deficiência de locomoção está a evasão escolar.
Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, a fila de espera por uma cadeira de rodas é um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo brasileiro com
deficiência. Cerca de 2 milhões de pessoas precisam de um equipamento para se locomover no país, mas apenas 10% conseguem ter acesso aos equipamentos fornecidos
pelo SUS – Sistema Único de Saúde. A média de espera é de 2 a 3 anos.
Aplicativo permite visita autoguiada de deficientes auditivos no Inpa
O aplicativo está na fase de ajustes e deve ser lançado no primeiro semestre de 2019
O aplicativo de inclusão de pessoas com deficiência auditiva está na fase de ajustes e será lançado em março de 2019 | Foto: Divulgação
O Bosque da Ciência vai contar com um aplicativo de comunicação para surdos, permitindo à pessoa com deficiência conhecer os atrativos do espaço de visitação
pública do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), sem a necessidade de um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais).
A nova funcionalidade da plataforma Giulia Mãos que Falam voltada para o turismo inclusivo foi apresentada nesta terça-feira (16) na Conferência de Abertura
da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/Inpa), que tem como tema Ciência para a redução das desigualdades na Amazônia. O evento segue até domingo
(21). Após testes da função com alunos da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, o aplicativo de inclusão de pessoas com deficiência auditiva está
na fase de ajustes e será lançado em março de 2019.
Referência mundial nos estudos de biologia tropical, o Inpa atua em várias áreas para combater problemas sociais. Entre elas estão o desenvolvimento do
purificador solar de água (Água box), moradias sustentáveis e tecnologias de alimento voltadas para agrobiodiversidade da Amazônia. “Uma dessas frentes
é inserir o deficiente auditivo no nosso circuito de visitação no bosque, fazendo com que a visitação seja relevante, compreensível e integrada à vida
deles”, disse a coordenadora de SNCT e de Tecnologia Social do Inpa Denise Gutierrez.
Outra frente de atuação é a inclusão dos idosos, que representam uma parcela representativa da sociedade. “A população está envelhecendo e precisamos pensar
neles, oportunizando atividades em que podem aproveitar ao máximo o conhecimento que temos para compartilhar”, destacou Gutierrez.
Aplicativo
O aplicativo Giulia foi idealizado pela Map Innovation do professor Manuel Cardoso, que trabalha com tecnologias assistivas há 30 anos, e adaptado com
a função para ponto turístico a partir de um projeto da professora do curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Selma Batista. “O aplicativo
permitirá ao surdo a visitação autoguiada passando pelos atrativos do bosque. Isso dará empoderamento ao visitante, sem que ele precise do condutor, porque
nem sempre se tem disponível o condutor com habilidade em libras”, disse Batista, destacando que a ferramenta não substitui o intérprete.
A proposta é que no bosque estejam disponíveis para os visitantes alguns aparelhos de celular smartphones com o Giulia (instalado off line) para atender
o visitante que tem celular ou que não tenha sinal de internet para baixar o aplicativo no próprio celular. “Os surdos têm uma limitação de comunicação,
mas são tão normais quanto qualquer outra pessoa”, ressaltou Cardoso.
Conforme o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva. Hoje, estima-se que sejam 12,5 milhões, dos quais 5,5 milhões
apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). “O Giulia vem romper paradigmas e trazer o pcd a para
a inclusão social, econômica e cultural, permitindo acesso a lugares como o bosque. E espero que sirva de exemplo para a nova geração de que a superação
se faz pela vontade de transcender limites”, disse Cardoso, que é professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e inventor do mouse ocular.
Início do grupo Crianças durante visitação no Bosque da Ciência | Foto: Divulgação
Crianças durante visitação no Bosque da Ciência
Crianças durante visitação no Bosque da Ciência | Foto: Divulgação
Atividades
A mesa de abertura da SNCT contou com a participação do coordenador de Pesquisas do Inpa, Paulo Maurício Alecanstro; da coordenadora de Extensão do Inpa,
Rita Mesquita; Reitor da Universidade Aberta da Terceira Idade da UEA, Euler Ribeiro; o presidente do Conselho Estadual do Idoso, Jorge Wagner Lopes; e
do representante da Arquidiocese de Manaus, Joaquin Hudson Ribeiro. Grupos de idosos, estudantes e comunitários participaram da cerimônia. Até domingo
(21) dezenas de exposições, oficinas, palestras e visitas serão realizadas no Inpa. A entrada no bosque da ciência será gratuita nesta semana.
“Eu estava ansiosa para conhecer o Inpa. Nós entramos pelo peixe-boi, e de cara fiquei encantada. Estou muito orgulhosa de estar aqui”, disse a aposentada
Alzenir Bardeis, 65, que faz parte do l da Melhor Idade do Centro Estadual de Convivência do Idoso da Aparecida.
Quem também ficou animada com as atividades foi Mirela Vitória da Silva, 7, aluna do 1º ano da Escola de Estadual de Tempo Integral Nossa Senhora das Graças.
“Achei legal a visita e gostei muito de aprender mais sobre a abelha que dá mel”, contou, referindo à oficina Conhecendo os Insetos do Bosque da Ciência,
conduzida pelo bolsista de pós-doutorado do Inpa, o entomólogo Alexandre Somavilla.
Na oficina, Somavilla busca desmistificar os insetos. Em geral os estudantes, pensam logo no lado negativo desses animais, como a abelha ferroa, a barata
é nojenta e o bicho-pau é venenoso. Os participantes aprendem sobre a importância dos insetos e sobre os diversos ambientes naturais onde são encontrados.
“Aqui a gente mostra a importância dos insetos e do motivo de eles existirem. A intenção é desmitificar a imagem negativa que as pessoas têm dos insetos
e aprendam sobre os benefícios. As abelhas, por exemplo, a maior parte daqui da região não possui ferrão e elas são importantes na polinização e fabricação
do mel”, contou Somavilla.
*Com informações da assessoria
fonte emtempooficial
O aplicativo de inclusão de pessoas com deficiência auditiva está na fase de ajustes e será lançado em março de 2019 | Foto: Divulgação
O Bosque da Ciência vai contar com um aplicativo de comunicação para surdos, permitindo à pessoa com deficiência conhecer os atrativos do espaço de visitação
pública do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), sem a necessidade de um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais).
A nova funcionalidade da plataforma Giulia Mãos que Falam voltada para o turismo inclusivo foi apresentada nesta terça-feira (16) na Conferência de Abertura
da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/Inpa), que tem como tema Ciência para a redução das desigualdades na Amazônia. O evento segue até domingo
(21). Após testes da função com alunos da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, o aplicativo de inclusão de pessoas com deficiência auditiva está
na fase de ajustes e será lançado em março de 2019.
Referência mundial nos estudos de biologia tropical, o Inpa atua em várias áreas para combater problemas sociais. Entre elas estão o desenvolvimento do
purificador solar de água (Água box), moradias sustentáveis e tecnologias de alimento voltadas para agrobiodiversidade da Amazônia. “Uma dessas frentes
é inserir o deficiente auditivo no nosso circuito de visitação no bosque, fazendo com que a visitação seja relevante, compreensível e integrada à vida
deles”, disse a coordenadora de SNCT e de Tecnologia Social do Inpa Denise Gutierrez.
Outra frente de atuação é a inclusão dos idosos, que representam uma parcela representativa da sociedade. “A população está envelhecendo e precisamos pensar
neles, oportunizando atividades em que podem aproveitar ao máximo o conhecimento que temos para compartilhar”, destacou Gutierrez.
Aplicativo
O aplicativo Giulia foi idealizado pela Map Innovation do professor Manuel Cardoso, que trabalha com tecnologias assistivas há 30 anos, e adaptado com
a função para ponto turístico a partir de um projeto da professora do curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Selma Batista. “O aplicativo
permitirá ao surdo a visitação autoguiada passando pelos atrativos do bosque. Isso dará empoderamento ao visitante, sem que ele precise do condutor, porque
nem sempre se tem disponível o condutor com habilidade em libras”, disse Batista, destacando que a ferramenta não substitui o intérprete.
A proposta é que no bosque estejam disponíveis para os visitantes alguns aparelhos de celular smartphones com o Giulia (instalado off line) para atender
o visitante que tem celular ou que não tenha sinal de internet para baixar o aplicativo no próprio celular. “Os surdos têm uma limitação de comunicação,
mas são tão normais quanto qualquer outra pessoa”, ressaltou Cardoso.
Conforme o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva. Hoje, estima-se que sejam 12,5 milhões, dos quais 5,5 milhões
apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). “O Giulia vem romper paradigmas e trazer o pcd a para
a inclusão social, econômica e cultural, permitindo acesso a lugares como o bosque. E espero que sirva de exemplo para a nova geração de que a superação
se faz pela vontade de transcender limites”, disse Cardoso, que é professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e inventor do mouse ocular.
Início do grupo Crianças durante visitação no Bosque da Ciência | Foto: Divulgação
Crianças durante visitação no Bosque da Ciência
Crianças durante visitação no Bosque da Ciência | Foto: Divulgação
Atividades
A mesa de abertura da SNCT contou com a participação do coordenador de Pesquisas do Inpa, Paulo Maurício Alecanstro; da coordenadora de Extensão do Inpa,
Rita Mesquita; Reitor da Universidade Aberta da Terceira Idade da UEA, Euler Ribeiro; o presidente do Conselho Estadual do Idoso, Jorge Wagner Lopes; e
do representante da Arquidiocese de Manaus, Joaquin Hudson Ribeiro. Grupos de idosos, estudantes e comunitários participaram da cerimônia. Até domingo
(21) dezenas de exposições, oficinas, palestras e visitas serão realizadas no Inpa. A entrada no bosque da ciência será gratuita nesta semana.
“Eu estava ansiosa para conhecer o Inpa. Nós entramos pelo peixe-boi, e de cara fiquei encantada. Estou muito orgulhosa de estar aqui”, disse a aposentada
Alzenir Bardeis, 65, que faz parte do l da Melhor Idade do Centro Estadual de Convivência do Idoso da Aparecida.
Quem também ficou animada com as atividades foi Mirela Vitória da Silva, 7, aluna do 1º ano da Escola de Estadual de Tempo Integral Nossa Senhora das Graças.
“Achei legal a visita e gostei muito de aprender mais sobre a abelha que dá mel”, contou, referindo à oficina Conhecendo os Insetos do Bosque da Ciência,
conduzida pelo bolsista de pós-doutorado do Inpa, o entomólogo Alexandre Somavilla.
Na oficina, Somavilla busca desmistificar os insetos. Em geral os estudantes, pensam logo no lado negativo desses animais, como a abelha ferroa, a barata
é nojenta e o bicho-pau é venenoso. Os participantes aprendem sobre a importância dos insetos e sobre os diversos ambientes naturais onde são encontrados.
“Aqui a gente mostra a importância dos insetos e do motivo de eles existirem. A intenção é desmitificar a imagem negativa que as pessoas têm dos insetos
e aprendam sobre os benefícios. As abelhas, por exemplo, a maior parte daqui da região não possui ferrão e elas são importantes na polinização e fabricação
do mel”, contou Somavilla.
*Com informações da assessoria
fonte emtempooficial
Grupo de Empresários G10 realiza painel sobre os desafios da inclusão da Pessoa com Deficiência
O Grupo de Empresários G10 promoveu em Setembro, mês em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o 34o. Encontro de Empresários,
no Hotel Grand Mercure Riocentro, apresentando o painel “Empresa Consciente: Os desafios da inclusão PCD”, que contou com as participações de Clodoaldo
Silva, grande medalhista paralímpico de natação; Anderson Lopes, medalhista paralímpico de lançamento de disco e representante da Andef – Associação Niteroiense
de Deficientes Físicos; e Laura Negro, Coordenadora de Responsabilidade Social dos Supermercados Mundial. Mediado por Letícia de Freitas e Castro, sócia
da Identidade Comunicação e Vice Presidente do Grupo G10, o painel abordou a inclusão da Pessoa com Deficiência através do esporte e a capacitação para
atuação no mercado de trabalho.
“Quase 24% da população possui algum tipo de deficiência, o que em números pode ser traduzido para cerca de 45 milhões de pessoas, mas apenas 1% delas
está no mercado de trabalho. Se cada um dos empresários presentes aqui hoje se sentir tocado pelas realidades expostas neste painel, com certeza começaremos
a transformar o Brasil em um país melhor para todos”. – colocou Letícia.
Clodoaldo Silva, mentor do Time Nissan e integrante do projeto de contratação de pessoas com deficiência na empresa Zinzane, traçou um paralelo das dificuldades
do esporte paralímpico no início da sua carreira, a visibilidade adquirida ao longo deste tempo e como esta exposição reflete positivamente na vida das
pessoas com deficiência. Anderson Lopes explicou a importância de instituições como a Andef para a formação de profissionais, atletas e lideranças políticas
que visem criar leis de acessibilidade e inclusão. Por fim, oficializou um convite aos empresários presentes, para que compareçam e sejam parceiros do
megaevento “Cidade PCD”, idealizado e realizado por Marcos Salles, Presidente do Grupo O Dia de Comunicação e fundador do Portal e da Revista Universo
PCD, que terá sua segunda edição em dezembro. Clodoaldo Silva, embaixador do “Cidade PCD”, reforçou a necessidade de engajamento dos empresários junto
ao evento.
Laura Negro emocionou os presentes ao apresentar o processo de inclusão social nos Supermercados Mundial, um projeto implementado há 16 anos, que já supera
a cota exigida em lei. “O Mundial não mais emprega porque é lei, porque tem que cumprir cota. Hoje a pessoa com deficiência chega ao Mundial como qualquer
outra pessoa sem deficiência para se candidatar a uma vaga que seja capaz de atuar dentro da empresa. Nós queremos contratar as pessoas com deficiência”
– declarou Laura Negro.
O evento seguiu em tom descontraído, com música na voz do cantor Marco Vivan, que homenageou Fernando Cirne, Presidente da recém lançada Escola de Samba
Unidos da Barra da Tijuca, da qual Vivan é intérprete. A cantora Carol Ferreira também apresentou seu hit “Não dá”, que já está nas paradas das rádios
do Rio de Janeiro.
Outro conteúdo relevante no evento foi a palestra “Rumo Certo”, ministrada pela medalhista olímpica de Vela, Isabel Swan, que contou sua trajetória de
sucesso e a necessidade da resiliência no esporte, o que despertou os empresários para um paralelo entre o esporte e o dia a dia das equipes que compõem
uma empresa. “Eu convido vocês a se levantarem, em qualquer dificuldade que vocês estejam passando nas suas empresas. Esse é o lema olímpico.” – inspirou
Isabel.
O Grupo G10 tradicionalmente homenageia personalidades que se destacam em suas áreas de atuação. Nesta edição, o Presidente do G10, Marcos Oliveira e a
Vice Presidente, Letícia de Freitas e Castro, homenagearam o paraciclista Edson Nascimento, medalhista na modalidade Handbike; e Junior Coimbra, empresário,
fundador do grandioso evento “Futebol das Estrelas” e apresentador do canal de entrevistas no Youtube, “Rap77”. A homenagem a Junior foi prestada por seu
tio, Edu Coimbra, ex-técnico de futebol e ex-camisa 10 do time América. Ao final das belas palavras ao sobrinho, Edu recebeu uma homenagem surpresa das
mãos de Fabio Queiroz, Presidente da Asserj – Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Ao final, networking e muita interação entre os
participantes.
O Grupo já se prepara para a realização do 35o. Encontro de Empresários G10, que acontecerá no dia 31 de Outubro, quarta-feira, a partir das 8h30, também
no Auditório do Hotel Grand Mercure Riocentro. Na programação, além de homenagens a ícones da cultura, do esporte e do empreendedorismo, haverá a palestra
“Inovação
no Século XXI”, com o Diretor de Inovação da TIM Brasil, Janilson Júnior. Informações e inscrições no site
https://www.sympla.com.br/g10empresas.
fonte Universo PCD
no Hotel Grand Mercure Riocentro, apresentando o painel “Empresa Consciente: Os desafios da inclusão PCD”, que contou com as participações de Clodoaldo
Silva, grande medalhista paralímpico de natação; Anderson Lopes, medalhista paralímpico de lançamento de disco e representante da Andef – Associação Niteroiense
de Deficientes Físicos; e Laura Negro, Coordenadora de Responsabilidade Social dos Supermercados Mundial. Mediado por Letícia de Freitas e Castro, sócia
da Identidade Comunicação e Vice Presidente do Grupo G10, o painel abordou a inclusão da Pessoa com Deficiência através do esporte e a capacitação para
atuação no mercado de trabalho.
“Quase 24% da população possui algum tipo de deficiência, o que em números pode ser traduzido para cerca de 45 milhões de pessoas, mas apenas 1% delas
está no mercado de trabalho. Se cada um dos empresários presentes aqui hoje se sentir tocado pelas realidades expostas neste painel, com certeza começaremos
a transformar o Brasil em um país melhor para todos”. – colocou Letícia.
Clodoaldo Silva, mentor do Time Nissan e integrante do projeto de contratação de pessoas com deficiência na empresa Zinzane, traçou um paralelo das dificuldades
do esporte paralímpico no início da sua carreira, a visibilidade adquirida ao longo deste tempo e como esta exposição reflete positivamente na vida das
pessoas com deficiência. Anderson Lopes explicou a importância de instituições como a Andef para a formação de profissionais, atletas e lideranças políticas
que visem criar leis de acessibilidade e inclusão. Por fim, oficializou um convite aos empresários presentes, para que compareçam e sejam parceiros do
megaevento “Cidade PCD”, idealizado e realizado por Marcos Salles, Presidente do Grupo O Dia de Comunicação e fundador do Portal e da Revista Universo
PCD, que terá sua segunda edição em dezembro. Clodoaldo Silva, embaixador do “Cidade PCD”, reforçou a necessidade de engajamento dos empresários junto
ao evento.
Laura Negro emocionou os presentes ao apresentar o processo de inclusão social nos Supermercados Mundial, um projeto implementado há 16 anos, que já supera
a cota exigida em lei. “O Mundial não mais emprega porque é lei, porque tem que cumprir cota. Hoje a pessoa com deficiência chega ao Mundial como qualquer
outra pessoa sem deficiência para se candidatar a uma vaga que seja capaz de atuar dentro da empresa. Nós queremos contratar as pessoas com deficiência”
– declarou Laura Negro.
O evento seguiu em tom descontraído, com música na voz do cantor Marco Vivan, que homenageou Fernando Cirne, Presidente da recém lançada Escola de Samba
Unidos da Barra da Tijuca, da qual Vivan é intérprete. A cantora Carol Ferreira também apresentou seu hit “Não dá”, que já está nas paradas das rádios
do Rio de Janeiro.
Outro conteúdo relevante no evento foi a palestra “Rumo Certo”, ministrada pela medalhista olímpica de Vela, Isabel Swan, que contou sua trajetória de
sucesso e a necessidade da resiliência no esporte, o que despertou os empresários para um paralelo entre o esporte e o dia a dia das equipes que compõem
uma empresa. “Eu convido vocês a se levantarem, em qualquer dificuldade que vocês estejam passando nas suas empresas. Esse é o lema olímpico.” – inspirou
Isabel.
O Grupo G10 tradicionalmente homenageia personalidades que se destacam em suas áreas de atuação. Nesta edição, o Presidente do G10, Marcos Oliveira e a
Vice Presidente, Letícia de Freitas e Castro, homenagearam o paraciclista Edson Nascimento, medalhista na modalidade Handbike; e Junior Coimbra, empresário,
fundador do grandioso evento “Futebol das Estrelas” e apresentador do canal de entrevistas no Youtube, “Rap77”. A homenagem a Junior foi prestada por seu
tio, Edu Coimbra, ex-técnico de futebol e ex-camisa 10 do time América. Ao final das belas palavras ao sobrinho, Edu recebeu uma homenagem surpresa das
mãos de Fabio Queiroz, Presidente da Asserj – Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Ao final, networking e muita interação entre os
participantes.
O Grupo já se prepara para a realização do 35o. Encontro de Empresários G10, que acontecerá no dia 31 de Outubro, quarta-feira, a partir das 8h30, também
no Auditório do Hotel Grand Mercure Riocentro. Na programação, além de homenagens a ícones da cultura, do esporte e do empreendedorismo, haverá a palestra
“Inovação
no Século XXI”, com o Diretor de Inovação da TIM Brasil, Janilson Júnior. Informações e inscrições no site
https://www.sympla.com.br/g10empresas.
fonte Universo PCD
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Grupo de Empresários G10 realiza painel sobre os desafios da inclusão da Pessoa com Deficiência
O Grupo de Empresários G10 promoveu em Setembro, mês em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o 34o. Encontro de Empresários,
no Hotel Grand Mercure Riocentro, apresentando o painel “Empresa Consciente: Os desafios da inclusão PCD”, que contou com as participações de Clodoaldo
Silva, grande medalhista paralímpico de natação; Anderson Lopes, medalhista paralímpico de lançamento de disco e representante da Andef – Associação Niteroiense
de Deficientes Físicos; e Laura Negro, Coordenadora de Responsabilidade Social dos Supermercados Mundial. Mediado por Letícia de Freitas e Castro, sócia
da Identidade Comunicação e Vice Presidente do Grupo G10, o painel abordou a inclusão da Pessoa com Deficiência através do esporte e a capacitação para
atuação no mercado de trabalho.
“Quase 24% da população possui algum tipo de deficiência, o que em números pode ser traduzido para cerca de 45 milhões de pessoas, mas apenas 1% delas
está no mercado de trabalho. Se cada um dos empresários presentes aqui hoje se sentir tocado pelas realidades expostas neste painel, com certeza começaremos
a transformar o Brasil em um país melhor para todos”. – colocou Letícia.
Clodoaldo Silva, mentor do Time Nissan e integrante do projeto de contratação de pessoas com deficiência na empresa Zinzane, traçou um paralelo das dificuldades
do esporte paralímpico no início da sua carreira, a visibilidade adquirida ao longo deste tempo e como esta exposição reflete positivamente na vida das
pessoas com deficiência. Anderson Lopes explicou a importância de instituições como a Andef para a formação de profissionais, atletas e lideranças políticas
que visem criar leis de acessibilidade e inclusão. Por fim, oficializou um convite aos empresários presentes, para que compareçam e sejam parceiros do
megaevento “Cidade PCD”, idealizado e realizado por Marcos Salles, Presidente do Grupo O Dia de Comunicação e fundador do Portal e da Revista Universo
PCD, que terá sua segunda edição em dezembro. Clodoaldo Silva, embaixador do “Cidade PCD”, reforçou a necessidade de engajamento dos empresários junto
ao evento.
Laura Negro emocionou os presentes ao apresentar o processo de inclusão social nos Supermercados Mundial, um projeto implementado há 16 anos, que já supera
a cota exigida em lei. “O Mundial não mais emprega porque é lei, porque tem que cumprir cota. Hoje a pessoa com deficiência chega ao Mundial como qualquer
outra pessoa sem deficiência para se candidatar a uma vaga que seja capaz de atuar dentro da empresa. Nós queremos contratar as pessoas com deficiência”
– declarou Laura Negro.
O evento seguiu em tom descontraído, com música na voz do cantor Marco Vivan, que homenageou Fernando Cirne, Presidente da recém lançada Escola de Samba
Unidos da Barra da Tijuca, da qual Vivan é intérprete. A cantora Carol Ferreira também apresentou seu hit “Não dá”, que já está nas paradas das rádios
do Rio de Janeiro.
Outro conteúdo relevante no evento foi a palestra “Rumo Certo”, ministrada pela medalhista olímpica de Vela, Isabel Swan, que contou sua trajetória de
sucesso e a necessidade da resiliência no esporte, o que despertou os empresários para um paralelo entre o esporte e o dia a dia das equipes que compõem
uma empresa. “Eu convido vocês a se levantarem, em qualquer dificuldade que vocês estejam passando nas suas empresas. Esse é o lema olímpico.” – inspirou
Isabel.
O Grupo G10 tradicionalmente homenageia personalidades que se destacam em suas áreas de atuação. Nesta edição, o Presidente do G10, Marcos Oliveira e a
Vice Presidente, Letícia de Freitas e Castro, homenagearam o paraciclista Edson Nascimento, medalhista na modalidade Handbike; e Junior Coimbra, empresário,
fundador do grandioso evento “Futebol das Estrelas” e apresentador do canal de entrevistas no Youtube, “Rap77”. A homenagem a Junior foi prestada por seu
tio, Edu Coimbra, ex-técnico de futebol e ex-camisa 10 do time América. Ao final das belas palavras ao sobrinho, Edu recebeu uma homenagem surpresa das
mãos de Fabio Queiroz, Presidente da Asserj – Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Ao final, networking e muita interação entre os
participantes.
O Grupo já se prepara para a realização do 35o. Encontro de Empresários G10, que acontecerá no dia 31 de Outubro, quarta-feira, a partir das 8h30, também
no Auditório do Hotel Grand Mercure Riocentro. Na programação, além de homenagens a ícones da cultura, do esporte e do empreendedorismo, haverá a palestra
“Inovação
no Século XXI”, com o Diretor de Inovação da TIM Brasil, Janilson Júnior. Informações e inscrições no site
https://www.sympla.com.br/g10empresas.
fonte Universo PCD
no Hotel Grand Mercure Riocentro, apresentando o painel “Empresa Consciente: Os desafios da inclusão PCD”, que contou com as participações de Clodoaldo
Silva, grande medalhista paralímpico de natação; Anderson Lopes, medalhista paralímpico de lançamento de disco e representante da Andef – Associação Niteroiense
de Deficientes Físicos; e Laura Negro, Coordenadora de Responsabilidade Social dos Supermercados Mundial. Mediado por Letícia de Freitas e Castro, sócia
da Identidade Comunicação e Vice Presidente do Grupo G10, o painel abordou a inclusão da Pessoa com Deficiência através do esporte e a capacitação para
atuação no mercado de trabalho.
“Quase 24% da população possui algum tipo de deficiência, o que em números pode ser traduzido para cerca de 45 milhões de pessoas, mas apenas 1% delas
está no mercado de trabalho. Se cada um dos empresários presentes aqui hoje se sentir tocado pelas realidades expostas neste painel, com certeza começaremos
a transformar o Brasil em um país melhor para todos”. – colocou Letícia.
Clodoaldo Silva, mentor do Time Nissan e integrante do projeto de contratação de pessoas com deficiência na empresa Zinzane, traçou um paralelo das dificuldades
do esporte paralímpico no início da sua carreira, a visibilidade adquirida ao longo deste tempo e como esta exposição reflete positivamente na vida das
pessoas com deficiência. Anderson Lopes explicou a importância de instituições como a Andef para a formação de profissionais, atletas e lideranças políticas
que visem criar leis de acessibilidade e inclusão. Por fim, oficializou um convite aos empresários presentes, para que compareçam e sejam parceiros do
megaevento “Cidade PCD”, idealizado e realizado por Marcos Salles, Presidente do Grupo O Dia de Comunicação e fundador do Portal e da Revista Universo
PCD, que terá sua segunda edição em dezembro. Clodoaldo Silva, embaixador do “Cidade PCD”, reforçou a necessidade de engajamento dos empresários junto
ao evento.
Laura Negro emocionou os presentes ao apresentar o processo de inclusão social nos Supermercados Mundial, um projeto implementado há 16 anos, que já supera
a cota exigida em lei. “O Mundial não mais emprega porque é lei, porque tem que cumprir cota. Hoje a pessoa com deficiência chega ao Mundial como qualquer
outra pessoa sem deficiência para se candidatar a uma vaga que seja capaz de atuar dentro da empresa. Nós queremos contratar as pessoas com deficiência”
– declarou Laura Negro.
O evento seguiu em tom descontraído, com música na voz do cantor Marco Vivan, que homenageou Fernando Cirne, Presidente da recém lançada Escola de Samba
Unidos da Barra da Tijuca, da qual Vivan é intérprete. A cantora Carol Ferreira também apresentou seu hit “Não dá”, que já está nas paradas das rádios
do Rio de Janeiro.
Outro conteúdo relevante no evento foi a palestra “Rumo Certo”, ministrada pela medalhista olímpica de Vela, Isabel Swan, que contou sua trajetória de
sucesso e a necessidade da resiliência no esporte, o que despertou os empresários para um paralelo entre o esporte e o dia a dia das equipes que compõem
uma empresa. “Eu convido vocês a se levantarem, em qualquer dificuldade que vocês estejam passando nas suas empresas. Esse é o lema olímpico.” – inspirou
Isabel.
O Grupo G10 tradicionalmente homenageia personalidades que se destacam em suas áreas de atuação. Nesta edição, o Presidente do G10, Marcos Oliveira e a
Vice Presidente, Letícia de Freitas e Castro, homenagearam o paraciclista Edson Nascimento, medalhista na modalidade Handbike; e Junior Coimbra, empresário,
fundador do grandioso evento “Futebol das Estrelas” e apresentador do canal de entrevistas no Youtube, “Rap77”. A homenagem a Junior foi prestada por seu
tio, Edu Coimbra, ex-técnico de futebol e ex-camisa 10 do time América. Ao final das belas palavras ao sobrinho, Edu recebeu uma homenagem surpresa das
mãos de Fabio Queiroz, Presidente da Asserj – Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Ao final, networking e muita interação entre os
participantes.
O Grupo já se prepara para a realização do 35o. Encontro de Empresários G10, que acontecerá no dia 31 de Outubro, quarta-feira, a partir das 8h30, também
no Auditório do Hotel Grand Mercure Riocentro. Na programação, além de homenagens a ícones da cultura, do esporte e do empreendedorismo, haverá a palestra
“Inovação
no Século XXI”, com o Diretor de Inovação da TIM Brasil, Janilson Júnior. Informações e inscrições no site
https://www.sympla.com.br/g10empresas.
fonte Universo PCD
Coordenação de Acessibilidade e Desenho Universal divulga balanço de denúncias e vistorias em São Paulo
Relatório foi elaborado pelo Observatório da Política da Pessoa com Deficiência da SMPED
A Coordenação de Acessibilidade e Desenho Universal (CADU) divulgou um balanço mensal de denúncias e vistorias realizadas no município de São Paulo. O
relatório foi elaborado pelo Observatório da Política da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. Segundo as informações
lançadas, os dados apontam denúncias realizadas por munícipes (82,9%), em sua grande maioria, com deficiência física (34,3%), nas subprefeituras do Campo
Limpo e Sé.
A publicação contém um grande número de denúncias sobre acessibilidade nas calçadas e foram abertas por meio do TID (51,4%), sendo 62% delas finalizadas
em 3 meses e encaminhadas.
Outros dados relevantes divulgados, são as vistorias, 62,9% foram feitas em administrações municipais e 28,9% em locais privados. A origem dos pedidos
são de 43,3% pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e 23,3% da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED). Com relação ao documentos
enviados, os temas mais citados foram saúde, via pública, comércio e esporte.
Todos os processos e destino das vistorias tiveram encaminhamentos para o Ministério Público do Estado de São Paulo, alguns não informaram e outros foram
para as subprefeituras.
Acesse o documento completo:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/CPA.pdf
fonte s m p e d
A Coordenação de Acessibilidade e Desenho Universal (CADU) divulgou um balanço mensal de denúncias e vistorias realizadas no município de São Paulo. O
relatório foi elaborado pelo Observatório da Política da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. Segundo as informações
lançadas, os dados apontam denúncias realizadas por munícipes (82,9%), em sua grande maioria, com deficiência física (34,3%), nas subprefeituras do Campo
Limpo e Sé.
A publicação contém um grande número de denúncias sobre acessibilidade nas calçadas e foram abertas por meio do TID (51,4%), sendo 62% delas finalizadas
em 3 meses e encaminhadas.
Outros dados relevantes divulgados, são as vistorias, 62,9% foram feitas em administrações municipais e 28,9% em locais privados. A origem dos pedidos
são de 43,3% pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e 23,3% da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED). Com relação ao documentos
enviados, os temas mais citados foram saúde, via pública, comércio e esporte.
Todos os processos e destino das vistorias tiveram encaminhamentos para o Ministério Público do Estado de São Paulo, alguns não informaram e outros foram
para as subprefeituras.
Acesse o documento completo:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/CPA.pdf
fonte s m p e d
Triciclo criado por engenheiro brasiliense permite que paraplégicos pedalem
O veículo usa a eletroestimulação para que o paciente consiga mover as pernas. O exercício reduz problemas relacionados à paralisia e aumenta a qualidade
de vida
Uma das áreas que mais vêm se beneficiando com os avanços da tecnologia é a saúde. Vacinas, exames detalhados e próteses 3D são alguns dos inúmeros resultados
conquistados pelas inovações nessa área. Entretanto, esses recursos não existiriam sem pessoas dedicadas a transformar essas pequenas revoluções em auxílio
ao próximo. Antonio Lanari Bo é uma dessas pessoas. O cientista brasiliense utilizou seus conhecimentos em engenharia para desenvolver um triciclo voltado
para a reabilitação de pacientes com traumas motores nos membros inferiores. O projeto, que utiliza a eletroestimulação como base de funcionamento, tem
como objetivo levar ganhos físicos e melhoria da autoestima para pessoas paraplégicas.
A ideia do professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) surgiu com base na própria experiência de vida, da época em que foi competidor
de triatlo de longa distância. “Esse foi, sem sombra de dúvidas, um fator que me aproximou do projeto. O fato de estar próximo do esporte me inspirou profundamente,
foi o pontapé inicial da pesquisa”, declarou ao Correio Lanari, que também é membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), fundado
nos Estados Unidos.
O pesquisador uniu sua afinidade com o esporte às suas pesquisas em desenvolvimento de sistemas de eletroestimulação e decidiu construir um triciclo que
pudesse ser utilizado por pessoas com paraplegia. “Isso aconteceu em 2014, quando, por coincidência, foi divulgada uma competição internacional para pessoas
com deficiência que podem usar tecnologia assistiva biônica, chamado Cybathlon (veja Para saber mais). A partir disso, realizamos nosso protótipo”, detalhou
Lanari, que conta com ajuda de um grupo de engenheiros e fisioterapeutas no projeto.
O brasiliense explicou que o princípio básico do triciclo, batizado de EMA Trike (Empowering Mobility and Autonomy, em inglês), é a eletricidade. Segundo
ele, uma pequena corrente elétrica passa próxima ao nervo dos músculos da perna, o que faz com que o membro recupere o movimento perdido. “É uma quantidade
baixa de energia, aplicada por meio de eletrodos que são autocolantes. Essa é uma vantagem importante, pois eles não precisam ser implantados, como ocorre
em projetos semelhantes”, detalhou o cientista.
Lanari destacou que diferentemente da fisioterapia padrão, o triciclo exige mais precisão para ser usado, porém gera ganhos maiores. “Temos vários aspectos
interessantes, o reestabelecimento da massa muscular, ou seja, o aumento do músculo, e a melhoria da pele. O paciente paraplégico pode sofrer com as chamadas
escaras, que são feridas geradas quando a perna não se movimenta”, ressaltou.
Criador do EMA Trike, Antonio Lanari iniciou o projeto em 2014
(foto: Marília Lima/Esp.CB/D.A. Press)
Advogado e paratleta, Estevão Lopes, 40 anos, é um dos membros do projeto EMA Trike. Primeiro piloto do aparelho, ele ficou surpreso quando sentiu o efeito
gerado pelo triciclo durante os treinos realizados. “No começo, eu não acreditei que o triciclo poderia proporcionar resultados, pois existiam muitos projetos
com a mesma proposta. Eu não coloquei muita fé. Para minha grata surpresa, as coisas foram acontecendo de uma maneira espetacular”, relatou.
Lopes, que perdeu o movimento das pernas após ser vítima de uma bala perdida, ressaltou que sentiu uma grande diferença após algumas semanas de treinamento
com o EMA Trike. “Melhorou muito a minha vida. O ganho muscular, por exemplo, foi um dos efeitos que mais senti. Tive um aumento de quase 15 centímetros
na coxa, além da qualidade da pele, na qual vi ganhos. Antes, eu não mexia nem um dedo, jamais imaginaria que conseguiria pedalar”, completou o atleta,
também é praticante de vela adaptada, canoagem e halterofilismo.
Parceria
O triciclo ainda vai passar por aprimoramentos. Lanari adiantou ainda que pretende aplicar a tecnologia desenvolvida em outros veículos. “Queremos usar
o sistema em um barco e trabalhar com o remo, mas de uma forma que o paciente possa locomover os braços e os pés”, informou. O cientista, porém, disse
acreditar que esses avanços só poderão ser conquistados com a ajuda dos pacientes. “Precisamos escutar diretamente o que a pessoa quer e também o que os
profissionais de saúde têm a dizer. Só dessa maneira, em um trabalho em conjunto, podemos estabelecer um projeto que renda resultados positivos”, frisou.
Para Edmo Oliveira, Ortopedista e Traumatologista do Instituto Castro e Santos (ICS), em Brasília, o triciclo é uma opção extremamente positiva para pacientes
que sofrem com paralisia. “O projeto é notável. Infelizmente, a comunidade científica ainda não descobriu como trazer a funcionalidade total dos membros
inferiores para pessoas com paraplegia, principalmente, para os casos decorrentes de lesões medulares. Sendo assim, todas as terapias que evidenciem qualquer
avanço nessa área são de fundamental importância, destacando-se a eletroestimulação”, avaliou.
Na opinião do especialista, aliar o projeto ao esporte merece ainda mais destaque, pois ajuda a deixar a atividade mais atraente aos pacientes, uma vez
que o incentivo de atividades fisioterápicas é um ponto de grande relevância para quem sofre com problemas de locomoção. “Associar essa terapia à prática
de uma atividade física prazerosa e autônoma é o que torna esse projeto mais interessante”, opinou, acrescentando: “O uso da tecnologia tem tido grande
importância em todas as terapias de reabilitação, porque tem melhorado consideravelmente os resultados, refletindo num grande avanço da atualidade”.
Competições
O EMA Trike rendeu resultados extremamente positivos em sua estreia em competições. A equipe de Estevão e Lanari conseguiu chegar às oitavas de final do
Cybathlon, realizado em 2016, apenas com poucos meses de implementação do sistema. “A competição foi ótima, uma mistura de tensão com uma sensação de superação.
Chegamos lá e encontramos universidades e empresas com muito mais experiência na área, e ainda assim conseguimos essa conquista”, assinalou o professor
da UnB.
A equipe se prepara para participar da próxima edição do evento, que será realizada em 2020. O triciclo também participou de outros eventos, como a campus
party, feira de tecnologia que acontece em diversas cidades do globo, e nas últimas paraolimpíadas, realizadas no Rio de Janeiro.
Apesar do uso em competições, a equipe destaca que o EMA Trike não é um projeto voltado apenas para atletas. E que também pode ajudar pessoas que sofrem
com outros problemas de saúde. “Além do Estevão, já trabalhamos com outras pessoas que sofreram lesões medulares. Mas esse tipo de tecnologia pode trazer
benefícios para quem tem outros problemas de saúde que acarretam em danos motores, como paralisia cerebral e casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC)”,
explicou o criador do triciclo.
Lanari ressaltou que o uso da tecnologia para tratamentos de pacientes paraplégicos é um tema que tem sido explorado internacionalmente. “Outros países
têm voltado os seus olhos para a tecnologia dentro da área de fisioterapia, como um auxílio mais eficaz para os pacientes. Eles sabem que esse tipo de
ajuda empodera. Muitas pessoas que conhecem o projeto nos dizem que, em vez de uma cadeira de rodas, o paciente deveria receber um sistema como o nosso
durante o tratamento”, ressaltou o cientista.
Estevão Lopes contou que uma das suas motivações para investir no projeto foi ajudar a outras pessoas a terem os mesmos ganhos sentidos por ele com o uso
da tecnologia. “Eu sou um atleta de alto rendimento, mas o mais importante desse triciclo é que ele é direcionado para pessoas normais, para uma dona de
casa ou um pedreiro que sofreu um acidente. Nós criamos uma família com esse projeto e nosso objetivo é ajudar o máximo de pessoas que pudermos. Eu me
dedico para o seu aprimoramento com essa esperança”, frisou.
Para saber mais
Técnica ampla
A neuroestimulação consiste no uso da eletricidade para tratar pacientes que não conseguiram resultados com outros tratamentos. Além de pessoas com problemas
motores, onde a energia é aplicada na espinha, a técnica é usado em pacientes com problemas neurológicos como a depressão severa, o transtorno bipolar,
a epilepsia e também alucinações auditivas, um dos sintomas da esquizofrenia. Nesses casos, a eletricidade é aplicada por meio de eletrodos na cabeça.
A terapia tem sido testada ainda em pacientes com Alzheimer, problema de saúde, progressivo e incurável, que afeta a memória e outras funções mentais importantes.
Cybathlon
O primeiro evento ocorreu em 8 de outubro de 2016, em Zurique, na Suíça. A competição, também chamada de olimpíadas biônicas, é o único evento em que esportistas
com deficiência física podem usar próteses biônicas e outros recursos tecnológicos — a utilização desses aparelhos é proibida nos jogos paralímpicos. Em
uma das modalidades, chamada de corrida de interface cérebro-máquina, os atletas disputam uma corrida virtual, em que seus personagens são controlados
pelo poder da mente. Já na corrida de cadeira de rodas motorizada, os participantes usam veículos inteligentes para ultrapassar obstáculos inspirados na
vida real. A próxima edição da Cybathlon está prevista para ocorrer em 2020, também na cidade suíça.
“O EMA trike apresenta grande impacto e relevância para os pacientes em processo de reabilitação e para a fisioterapia como um todo, pois é caracterizado
pela equilibrada interação entre homem e máquina. Em todas as vertentes da reabilitação é de suma importância que essa interação se faça cada vez mais
presente, pois beneficia tanto os profissionais quanto os pacientes. É a utilização da bioengenharia em favor da reabilitação e da qualidade de vida do
indivíduo”
Rafael Siqueira, Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital Brasília
Fonte:
https://www.correiobraziliense.com.br
de vida
Uma das áreas que mais vêm se beneficiando com os avanços da tecnologia é a saúde. Vacinas, exames detalhados e próteses 3D são alguns dos inúmeros resultados
conquistados pelas inovações nessa área. Entretanto, esses recursos não existiriam sem pessoas dedicadas a transformar essas pequenas revoluções em auxílio
ao próximo. Antonio Lanari Bo é uma dessas pessoas. O cientista brasiliense utilizou seus conhecimentos em engenharia para desenvolver um triciclo voltado
para a reabilitação de pacientes com traumas motores nos membros inferiores. O projeto, que utiliza a eletroestimulação como base de funcionamento, tem
como objetivo levar ganhos físicos e melhoria da autoestima para pessoas paraplégicas.
A ideia do professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) surgiu com base na própria experiência de vida, da época em que foi competidor
de triatlo de longa distância. “Esse foi, sem sombra de dúvidas, um fator que me aproximou do projeto. O fato de estar próximo do esporte me inspirou profundamente,
foi o pontapé inicial da pesquisa”, declarou ao Correio Lanari, que também é membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), fundado
nos Estados Unidos.
O pesquisador uniu sua afinidade com o esporte às suas pesquisas em desenvolvimento de sistemas de eletroestimulação e decidiu construir um triciclo que
pudesse ser utilizado por pessoas com paraplegia. “Isso aconteceu em 2014, quando, por coincidência, foi divulgada uma competição internacional para pessoas
com deficiência que podem usar tecnologia assistiva biônica, chamado Cybathlon (veja Para saber mais). A partir disso, realizamos nosso protótipo”, detalhou
Lanari, que conta com ajuda de um grupo de engenheiros e fisioterapeutas no projeto.
O brasiliense explicou que o princípio básico do triciclo, batizado de EMA Trike (Empowering Mobility and Autonomy, em inglês), é a eletricidade. Segundo
ele, uma pequena corrente elétrica passa próxima ao nervo dos músculos da perna, o que faz com que o membro recupere o movimento perdido. “É uma quantidade
baixa de energia, aplicada por meio de eletrodos que são autocolantes. Essa é uma vantagem importante, pois eles não precisam ser implantados, como ocorre
em projetos semelhantes”, detalhou o cientista.
Lanari destacou que diferentemente da fisioterapia padrão, o triciclo exige mais precisão para ser usado, porém gera ganhos maiores. “Temos vários aspectos
interessantes, o reestabelecimento da massa muscular, ou seja, o aumento do músculo, e a melhoria da pele. O paciente paraplégico pode sofrer com as chamadas
escaras, que são feridas geradas quando a perna não se movimenta”, ressaltou.
Criador do EMA Trike, Antonio Lanari iniciou o projeto em 2014
(foto: Marília Lima/Esp.CB/D.A. Press)
Advogado e paratleta, Estevão Lopes, 40 anos, é um dos membros do projeto EMA Trike. Primeiro piloto do aparelho, ele ficou surpreso quando sentiu o efeito
gerado pelo triciclo durante os treinos realizados. “No começo, eu não acreditei que o triciclo poderia proporcionar resultados, pois existiam muitos projetos
com a mesma proposta. Eu não coloquei muita fé. Para minha grata surpresa, as coisas foram acontecendo de uma maneira espetacular”, relatou.
Lopes, que perdeu o movimento das pernas após ser vítima de uma bala perdida, ressaltou que sentiu uma grande diferença após algumas semanas de treinamento
com o EMA Trike. “Melhorou muito a minha vida. O ganho muscular, por exemplo, foi um dos efeitos que mais senti. Tive um aumento de quase 15 centímetros
na coxa, além da qualidade da pele, na qual vi ganhos. Antes, eu não mexia nem um dedo, jamais imaginaria que conseguiria pedalar”, completou o atleta,
também é praticante de vela adaptada, canoagem e halterofilismo.
Parceria
O triciclo ainda vai passar por aprimoramentos. Lanari adiantou ainda que pretende aplicar a tecnologia desenvolvida em outros veículos. “Queremos usar
o sistema em um barco e trabalhar com o remo, mas de uma forma que o paciente possa locomover os braços e os pés”, informou. O cientista, porém, disse
acreditar que esses avanços só poderão ser conquistados com a ajuda dos pacientes. “Precisamos escutar diretamente o que a pessoa quer e também o que os
profissionais de saúde têm a dizer. Só dessa maneira, em um trabalho em conjunto, podemos estabelecer um projeto que renda resultados positivos”, frisou.
Para Edmo Oliveira, Ortopedista e Traumatologista do Instituto Castro e Santos (ICS), em Brasília, o triciclo é uma opção extremamente positiva para pacientes
que sofrem com paralisia. “O projeto é notável. Infelizmente, a comunidade científica ainda não descobriu como trazer a funcionalidade total dos membros
inferiores para pessoas com paraplegia, principalmente, para os casos decorrentes de lesões medulares. Sendo assim, todas as terapias que evidenciem qualquer
avanço nessa área são de fundamental importância, destacando-se a eletroestimulação”, avaliou.
Na opinião do especialista, aliar o projeto ao esporte merece ainda mais destaque, pois ajuda a deixar a atividade mais atraente aos pacientes, uma vez
que o incentivo de atividades fisioterápicas é um ponto de grande relevância para quem sofre com problemas de locomoção. “Associar essa terapia à prática
de uma atividade física prazerosa e autônoma é o que torna esse projeto mais interessante”, opinou, acrescentando: “O uso da tecnologia tem tido grande
importância em todas as terapias de reabilitação, porque tem melhorado consideravelmente os resultados, refletindo num grande avanço da atualidade”.
Competições
O EMA Trike rendeu resultados extremamente positivos em sua estreia em competições. A equipe de Estevão e Lanari conseguiu chegar às oitavas de final do
Cybathlon, realizado em 2016, apenas com poucos meses de implementação do sistema. “A competição foi ótima, uma mistura de tensão com uma sensação de superação.
Chegamos lá e encontramos universidades e empresas com muito mais experiência na área, e ainda assim conseguimos essa conquista”, assinalou o professor
da UnB.
A equipe se prepara para participar da próxima edição do evento, que será realizada em 2020. O triciclo também participou de outros eventos, como a campus
party, feira de tecnologia que acontece em diversas cidades do globo, e nas últimas paraolimpíadas, realizadas no Rio de Janeiro.
Apesar do uso em competições, a equipe destaca que o EMA Trike não é um projeto voltado apenas para atletas. E que também pode ajudar pessoas que sofrem
com outros problemas de saúde. “Além do Estevão, já trabalhamos com outras pessoas que sofreram lesões medulares. Mas esse tipo de tecnologia pode trazer
benefícios para quem tem outros problemas de saúde que acarretam em danos motores, como paralisia cerebral e casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC)”,
explicou o criador do triciclo.
Lanari ressaltou que o uso da tecnologia para tratamentos de pacientes paraplégicos é um tema que tem sido explorado internacionalmente. “Outros países
têm voltado os seus olhos para a tecnologia dentro da área de fisioterapia, como um auxílio mais eficaz para os pacientes. Eles sabem que esse tipo de
ajuda empodera. Muitas pessoas que conhecem o projeto nos dizem que, em vez de uma cadeira de rodas, o paciente deveria receber um sistema como o nosso
durante o tratamento”, ressaltou o cientista.
Estevão Lopes contou que uma das suas motivações para investir no projeto foi ajudar a outras pessoas a terem os mesmos ganhos sentidos por ele com o uso
da tecnologia. “Eu sou um atleta de alto rendimento, mas o mais importante desse triciclo é que ele é direcionado para pessoas normais, para uma dona de
casa ou um pedreiro que sofreu um acidente. Nós criamos uma família com esse projeto e nosso objetivo é ajudar o máximo de pessoas que pudermos. Eu me
dedico para o seu aprimoramento com essa esperança”, frisou.
Para saber mais
Técnica ampla
A neuroestimulação consiste no uso da eletricidade para tratar pacientes que não conseguiram resultados com outros tratamentos. Além de pessoas com problemas
motores, onde a energia é aplicada na espinha, a técnica é usado em pacientes com problemas neurológicos como a depressão severa, o transtorno bipolar,
a epilepsia e também alucinações auditivas, um dos sintomas da esquizofrenia. Nesses casos, a eletricidade é aplicada por meio de eletrodos na cabeça.
A terapia tem sido testada ainda em pacientes com Alzheimer, problema de saúde, progressivo e incurável, que afeta a memória e outras funções mentais importantes.
Cybathlon
O primeiro evento ocorreu em 8 de outubro de 2016, em Zurique, na Suíça. A competição, também chamada de olimpíadas biônicas, é o único evento em que esportistas
com deficiência física podem usar próteses biônicas e outros recursos tecnológicos — a utilização desses aparelhos é proibida nos jogos paralímpicos. Em
uma das modalidades, chamada de corrida de interface cérebro-máquina, os atletas disputam uma corrida virtual, em que seus personagens são controlados
pelo poder da mente. Já na corrida de cadeira de rodas motorizada, os participantes usam veículos inteligentes para ultrapassar obstáculos inspirados na
vida real. A próxima edição da Cybathlon está prevista para ocorrer em 2020, também na cidade suíça.
“O EMA trike apresenta grande impacto e relevância para os pacientes em processo de reabilitação e para a fisioterapia como um todo, pois é caracterizado
pela equilibrada interação entre homem e máquina. Em todas as vertentes da reabilitação é de suma importância que essa interação se faça cada vez mais
presente, pois beneficia tanto os profissionais quanto os pacientes. É a utilização da bioengenharia em favor da reabilitação e da qualidade de vida do
indivíduo”
Rafael Siqueira, Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital Brasília
Fonte:
https://www.correiobraziliense.com.br
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