terça-feira, 27 de agosto de 2019

Primeira apresentação do musical estrelada por crianças com autismo acontece na Feevale

Vander Oliveira

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O projeto Uma Sinfonia Diferente trata-se de uma metodologia inovadora para trabalhar e desenvolver a linguagem e interação social das pessoas com Autismo.

Foi criado em 2015 pela Musicoterapeuta Ana Carolina Steinkpopf, em Brasília.

A edição gaúcha, é coordenada pela musicoterapeuta campo-bonense, cantora e compositora da banda 50 Tons de Pretas, Graziela Pires, que ainda na Faculdade

conheceu Ana Carolina e a inédita experiência do projeto em um encontro realizado pelo Centro Acadêmico da Musicoterapia na época.

Com a oportunidade de inscrever o projeto no Edital FAC (Fundo de Apoio à Cultura – PRÓ- CULTURA RS), da Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande

do Sul, Grazi Pires convidou o Instituto Steinkopf para ser Co-realizador de uma edição gaúcha. Como produtora cultural inscreveu o projeto e foi contemplada

com o Prêmio.

Com uma metodologia pioneira na assistência e desenvolvimento das pessoas com autismo, o Sinfonia Diferente promove saúde, bem-estar e proporciona empoderamento

e protagonismo para pessoas com Autismo e suas famílias, mostrando seus potenciais para a Comunidade.

Na equipe multidisciplinar, 11 profissionais, todos voluntários, das áreas de Musicoterapia, Psicologia e Fonoaudiologia com a Supervisão do Instituto

Steinkopf, trabalham no acompanhamento e execução das sessões. O grupo foi responsável por pensar e discutir os objetivos terapêuticos do processo, além

de assessorar os voluntários, atender as crianças e familiares.

O SHOW

O Teatro Feevale foi sede de todo o projeto e será o palco da apresentação pública no dia 1º de setembro, às 19h. O Musical Uma Sinfonia Diferente RS será

apresentado para os familiares e comunidade, e contará com uma banda especialmente formada para a ocasião com artistas convidados e pais, além da participação

especial da atriz Deborah Finocchiaro e do Coro Infanto-juvenil do Movimento Coral Feevale.

Redação / AG

Redação / AG

agazetacb.com

Surdo é escolhido para ser orador da turma pela primeira vez na Universidade Federal do Piauí

Iago Pedro Pires é também o mais jovem surdo a se formar na instituição. De acordo com a mãe dele, o investimento em uma educação especializada desde a

infância proporcionou a conquista.
O jovem Iago Pedro Pires foi o primeiro surdo a ser escolhido orador de uma turma na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Na formatura, nessa segunda-feira

(5), em Teresina, ele fez o discurso em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Iago também é o mais jovem surdo a se formar na instituição. Ele, que é natural de Cocal, mudou-se do Piauí com a família quando tinha um ano de idade

para o Rio Grande do Sul onde a mãe descobriu que o filho era surdo.

“Houve uma comemoração com muitos foguetes, o Iago estava dormindo e não acordou. Outras crianças que estavam próximo acordaram e choraram. Achei estranho

só ele não ouvir”, contou a conselheira tutelar Cláudia Pires.

Após a descoberta, a família mudou-se para Brasília para que Iago pudesse estudar em uma escola especializada em surdos. Ao voltar para o Piauí, ele conseguiu

aprovação para o curso de Letras Libras na UFPI.

“Fiquei muito feliz porque muitas vezes subestimaram o Iago. Diziam ‘que pena, não vai conseguir nada’ e hoje eu observo que ele está dando um show de

bola”, afirmou a mãe do jovem.

Após a formatura, os planos de Iago são de continuar estudando. “Estou terminando minha especialização e depois vou me focar para o mestrado. Também quero

o doutorado na minha área. Aqui não temos surdos com mestrado e doutorado e é preciso se desenvolver”, revelou o jovem.

Fonte: G1

Festival de Gramado acessível. A luta por filmes legendados a audiodescritos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Idoso com Síndrome de Down MORRE por ficar 20 dias sem receber comida em HOSPITAL

O idoso Guiseppe de 61 anos de idade, que tinha
Síndrome de Down,
e vivia em uma abrigo para pessoas especiais. Ele sofreu uma queda e foi levado para um hospital em Manchester, na Inglaterra.

O idoso teve vários ossos quebrados na queda, alguns ossos do pescoço, foram quebrados impossibilitando dele ingerir alimentos sólidos. Acabou quem em

20 dias sem receber comida, ele venho a morrer de fome, conforme informações no site 1News.

Inicialmente os médicos acreditavam que o idoso poderia voltar para casa, mas depois de alguns exames, foi constatado que ele tinha fraturas graves em

todo o corpo, e seguiu internado.

Por conta dele não conseguir ingerir alimentos sólidos, as enfermeiras optaram em não dar nada via oral.Diante desta atitude, foi gerado uma grande confusão,

pelo fato dos profissionais não saberem lidar adequadamente com a forma de alimentá-lo.Ele acabou ficando três semanas sem ingestão de nenhum tipo de comida.


O hospital é considerado um centro em excelência tecnológica, mas a forma que eles conduziram o tratamento de Guiseppe está sendo considerado como desumano

e irresponsável.

Ele passou por alguns tratamentos para engolir, um tempo depois, e um tubo gástrico foi inserido em seu corpo, com intenção de fornecer alimentos.

Mas foi tarde demais, o idos acabou falecendo, pela falta de energia em seu corpo. A família está processando o hospital na intenção de cobrar legalmente

os danos cometidos.

Fonte:
https://entremaesefilhos.com.br/
 (abre numa nova aba)
 via  deficiente  ciente

A diferença está nos teus olhos. Campanha de apoio à igualdade.

por
Ricardo Shimosakai
A
associação francesa Noémi,
no
dia internacional das pessoas com deficiência
(3 de dezembro), convidou alguns pais e filhos a entrarem num jogo que acabou por lhes dar uma grande mensagem final.

“Gostas de fazer caretas?” questionou a associação. De seguida, numa sala, pais e filhos são separados por uma pequena barreira, de modo a que não se consigam

ver, e é projetado um vídeo de pessoas com caras divertidas que tinham de imitar.

O problema surge quando aparece uma
menina deficiente
a meter o dedo no nariz. Os filhos não viram nenhum problema e não hesitaram em imitá-la, os pais não o fizeram.

Noémi, decidiu organizar a campanha, em formato de vídeo, chamado “os olhos de uma criança“, para transmitir uma
mensagem de igualdade.

Os pais das crianças sentem-se pressionados pelo que é politicamente correto e não imitam a careta de uma menina com deficiência. A reação dos filhos demonstra,

ao contrário dos pais, que essa diferença é marcada apenas por quem a vê.

Fonte: DN Globo

via turismo adaptado

Canais SporTV farão a transmissão dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

Por decisão do Comitê Organizador Local de Lima 2019 serão transmitidas ao vivo as cerimônias de abertura, de encerramento, além das competições de atletismo,

badminton, natação, basquete e rúgbi em cadeira de rodas.

"Comemoramos este acordo para a transmissão dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, pois é uma forma de difundir ainda mais o Movimento Paralímpico

em nosso país. Nossos atletas certamente honrarão esta responsabilidade e alcançaremos um resultado histórico na capital peruana", disse Mizael Conrado,

presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

O Parapan de Lima também poderá ser acompanhado pelas redes sociais do CPB:
Facebook,
Twitter
 e Instagram (@ocpboficial).

O Brasil chega a Lima com a maior delegação de sua história: 337 atletas e um total de 513 integrantes. Todas as 17 modalidades terão representantes nacionais.

O Brasil busca repetir o feito das três últimas edições dos Jogos continentais.

Desde o Rio 2007, quando a competição passou a ser realizada na mesma sede dos Jogos Pan-Americanos (tal qual ocorre nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos),

os atletas brasileiros não conhecem outro resultado que não seja o primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Foi assim em 2007, em Guadalajara 2011 e

em Toronto 2015. Neste último, foram obtidas 257 medalhas, das quais, 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

 fonte  cpb

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Festival de Gramado acessível. A luta por filmes legendados a audiodescritos.

por
Ricardo Shimosakai
Desde sábado (17/08) acontece no Hotel Serrazul (R. Garibaldi, 152), durante o
Festival de Cinema de Gramado,
mais um encontro da campanha “Legenda para quem não ouve, mas emociona”. Chegando a sua 15ª edição em 2019, o movimento reafirma a luta por legendas que

atendam
deficientes auditivos nos filmes brasileiros.

No encontro serão exibidos filmes legendados feitos por surdos. Também há espaço para outras manifestações criadas ou destinadas a esse público. O movimento

é bem-vindo e está em sintonia com a
bandeira da acessibilidade,
carregada pelo Festival, que inclui várias atrações de mostras paralelas e mesmo das mostras competitivas com
audiodescrição
e legenda descritiva.

A coordenadora da campanha, Carilissa Dall’Alba, diz que o encontro reforça a luta pela inclusão dos deficientes auditivos ao mundo do cinema. “Sempre

tivemos apoio da Gramadotur e da Famurs, e desde 2004 organizamos o evento em Gramado para lutar pelas legendas nos filmes brasileiros que até hoje não

são legendados quando estreiam nos cinemas. Ano passado foi muito importante, pois estivemos pela primeira vez na abertura do Festival. E também pela primeira

vez tivemos intérpretes em todas as estreias de filmes e nas premiações.”, afirma.

Em 2019 a campanha tem um forte aliado: o ator Caio Castro será o padrinho do encontro.

História do Festival de Cinema de Gramado

A idéia deste Festival surgiu da popularidade de um evento realizado ao longo da Festa das Hortênsias, entre 1969 e 1971. Tanto os artistas, quanto os

jornalistas, os turistas e os residentes de Gramado celebraram este acontecimento, o que propiciou posteriormente a institucionalização da Mostra de Cinema.

A Prefeitura, ao lado da Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme e a Funarte, e igualmente apoiada pelas secretarias de Turismo e de Educação

e Cultura do Estado, levantou a bandeira em prol do projeto e o tornou viável.

O Festival tem como meta revelar o que há de novo na produção cinematográfica brasileira e latina, concorrendo para disseminar as obras e talentos que

despontam neste campo, promovendo discussões, conferências, encontros, painéis, a divulgação das mais recentes publicações, entre outros tantos eventos

conectados à esfera do cinema.

Ele tem sido realizado sem nenhuma suspensão, sendo membro oficial do calendário internacional de festivais de cinema. O 1º Festival do Cinema Brasileiro

de Gramado ocorreu de 10 a 14 de janeiro de 1973, sendo posteriormente repetido anualmente, a princípio na época do verão, depois na estação outonal, e

a partir da década de 90, sempre em agosto.

O prêmio concedido por este Festival, o Kikito – Deus da Alegria – tem estimulado e inspirado diversos artistas ao longo dos anos. Depois de passar por

uma fase mais caracterizada pelo sensualismo e pelas atrizes desnudas, ele consolidou-se durante a década de 70, nos difíceis anos da ditadura, ganhando

nos anos 80 a aura de um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil. Atualmente ele é um espaço imprescindível para o desenvolvimento da cinematografia

nacional.

Fonte:
Felipe Vieira

via turismo adaptado

ONG que conscientizar pessoas sobre convivência inclusiva teve origem em instagram

Foto da família Zylberstanj. No centro, o pequeno Pepo, entre a mãe, Marina e o pai, Henry. Ambos estão de rostos virados, beijando, ao mesmo tempo, as

bochechas do filho.
Henry e Marina Zylberstanj foram surpreendidos ao notarem que o perfil, criado por eles no Instagram, onde compartilhavam fotos do dia-a-dia com seu filho

mais novo, Pepo, que tem Síndrome de Down, alcançou 110 mil seguidores.

Após notarem o número de pessoas que acompanhava as redes da família, o casal viu a oportunidade de, assim como aconteceu com eles, fazer com que as pessoas

encarassem a deficiência intelectual de forma diferente.

Assim foi criado o projeto social “Serendipidade”, que quer atrair um público que não conhece (tanto) a causa, mostrando as qualidade de um de um convívio

mais inclusivo.

O projeto conseguiu arrecadar cerca de R$750 mil em 2018, e está com meta de alcançar R$1 milhão.

Para mais informações acesse o
site da Folha. Site externo

Pessoas com deficiência visual cobram eletrodomésticos adaptados

Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública para debater acessibilidade em eletrodomésticos e equipamentos

eletrônicos. Mesa: idealizador do Movimento pelo Livro e pela Universidade Acessíveis (Molla), Naziberto Lopes de Oliveira; presidente eventual da CDH,

senador Styvenson Valentim (Podemos-RN); representante da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais - (ABDV), Justino Bastos Pereira. Foto: Marcos

Oliveira/Agência Senado
fim da lista
Senador Styvenson Valentim preside audiência que discutiu acessibilidade em eletrodomésticos
Marcos Oliveira/Agência Senado

O aprimoramento de eletrodomésticos e produtos eletrônicos para pessoas com deficiência, principalmente visual, foi defendido nesta terça-feira (20) em

audiência pública interativa na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Por iniciativa da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), a discussão tem como objetivo verificar

a adequada concepção e produção de produtos acessíveis ao consumidor brasileiro.

Para os participantes do debate, a oferta de produtos adaptados, como geladeiras, microondas, impressoras, telefones, televisores e máquinas de lavar facilitaria

a vida das pessoas com deficiência visual e contribuiria para a inclusão social dessa parcela da população, que hoje chega a sete milhões de pessoas no

Brasil.

Durante a audiência pública, foram exibidos vídeos em que pessoas com deficiências visuais sugeriram adaptações diversas em máquinas e utensílios domésticos

aos fabricantes. As recomendações incluíram uso de letras ampliadas para baixa visão, alto-relevo, dispositivos sonoros e marcações, entre outros.

Parâmetros legais

Idealizador do Movimento pelo Livro e pela Universidade Acessíveis (Molla), Naziberto Lopes de Oliveira disse que existe uma insatisfação muito grande

em relação a produtos e serviços que não atendem às pessoas com deficiência visual enquanto consumidores.

Entre os pressupostos legais a favor das pessoas com deficiência, ele citou o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com

Deficiência (
Lei 13.146, de 2015).
A norma, que define parâmetros de acessibilidade, incorporou princípios de convenção internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) e já conta com

dispositivos regulamentados, e outros em regulamentação.

— É uma reivindicação de direitos. Compramos e pagamos o mesmo preço pelos produtos. Com adaptações mínimas, os produtos vão se tornar brinquedos, e as

pessoas terão disposição para renová-los — afirmou.

Presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV) e representante da Organização Nacional dos cegos do Brasil (ONCB), Denise Lucia Braga

Melo disse que a acessibilidade deve ter início no manual dos produtos.

— A gente não pede nem que esteja em braille, a gente pede que seja acessível — afirmou.

Presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge do Nascimento Junior disse que a fabricação de eletrônicos

envolve projetos em que já está presente a evolução dos equipamentos, como forma de atender demandas maiores.

— O design dos produtos está se adaptando cada vez mais ao desenho universal. As normas técnicas não existem, mas, mesmo assim, a indústria vem oferecendo

esses produtos — afirmou.

Exercício da cidadania

Chefe de Divisão de Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Bens de Consumo do Ministério da Economia, Marco Antônio Nunes Bastos disse que a acessibilidade

é essencial para o pleno exercício da cidadania. Ele ressaltou que pequenas adaptações já são suficientes para uma considerável melhora da qualidade de

vida, e que a adoção de tecnologias assistivas (que ampliam habilidades funcionais) favorece o aprimoramento de diversos produtos eletrônicos.

Presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais do Distrito Federal, Justino Bastos Pereira cobrou a sensibilidade de fabricantes de linha

branca e marrom, com a oferta de produtos que favoreçam a autonomia de escolha.

Coordenador geral de Acessibilidade e Tecnologia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Rodrigo Abreu de Freitas disse que a tecnologia

beneficia todos os segmentos da população, e não apenas aquela parcela com algum tipo de deficiência.

— O número de idosos está aumentando. A prevalência da deficiência acima dos 60 anos é maior, principalmente sensorial, auditiva e visual. Temos que eliminar

essas barreiras que estão presentes em vários lugares – afirmou.

Acessibilidade

Autora do requerimento da audiência pública, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que não pôde estar presente no debate, observa que "a acessibilidade em

favor da pessoa com deficiência no Brasil não é apenas mera carta de intenções do legislador ou um vago conteúdo programático".

“Não há motivo que impeça, ao menos, o planejamento e desenvolvimento de bens de consumo duráveis e acessíveis, como equipamentos e utensílios domésticos,

para a cozinha e para o lazer audiovisual, que habitualmente chamamos de linha branca e de linha marrom. Nada mais irracional que, ao público com deficiência,

sejam impostas dificuldades extras com a oferta de bens que não atendem às suas necessidades. A economia brasileira só tem a ganhar se souber adequadamente

atender à satisfação da demanda reprimida por produtos domésticos plenamente acessíveis”, destacou a senadora no requerimento que pautou a audiência.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Rio de Janeira cria Secretaria de Vitimização para pessoas com deficiência

Medida faz parte do plano de políticas de enfrentamento à criminalidade
O governador do Rio, Wilson Witzel, anunciou a criação da primeira Secretaria de Vitimização para pessoas com deficiência do país.

A nova pasta atenderá policiais vítimas de violência, pessoas com deficiência e também a população em geral e faz parte da política estadual de enfrentamento

à criminalidade.

Leia a
notícia completa no site do Estadão Site externo.

Fonte: Estadão

‘Temos que ajudar’, diz socorrista que parou ambulância para auxiliar cadeirante em Passo Fundo

Marcelo Fabra, profissional do Samu de Passo Fundo, viu um menino com dificuldade para empurrar o pai que estava em uma cadeira de rodas a caminho do hospital

 Vinicius Coimbra
 A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Passo Fundo se deslocava pelo centro de Passo Fundo na segunda-feira (12).

O destino era o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), onde os profissionais pegariam materiais para os atendimentos.

Marcelo Fabra, de 40 anos, socorrista e condutor da ambulância, parou o veículo na rua 15 de Novembro. Olhou à direita antes de atravessar a Uruguai e

seguir para o HSVP.

Viu, naquele momento, o fluxo de veículos e também um menino que empurrava, com dificuldade, uma cadeia de rodas em que estava o pai dele, pela rua Uruguai,

em uma parte íngreme.

Ninguém ajudava o jovem.

Fabra, então, parou a ambulância na 15 de novembro, puxou o freio de mão e ligou o pisca alerta do veículo.

Foi ajudar o menino que não tinha força para empurrar o pai, que seguia para atendimento no HSVP naquele momento. “Quando cheguei lá, ele disse: ‘Tio,

muito obrigado, eu não aguentava mais’”, narra o socorrista.

Marcelo Fabra passou a empurrar a cadeira de rodas, atravessou na faixa de segurança e levou o paciente até o hospital. “Isso deveria ser uma coisa comum,

de praxe.

Já estive em outras situações. Uma vez ajudei uma senhora cega a atravessar a Avenida Brasil. Muitos passaram ao lado dela e ninguém ajudava”, lembra Fabra.


Nessa situação, da mesma forma, ele também parou a ambulância, desceu e ajudou. “É um ato normal. Temos de dar o exemplo. Estamos sozinho na Terra, temos

que ajudar”, disse.

As colegas do socorrista registraram o momento. “Tivemos a iniciativa de tirar a foto. Ele nem sabia que tiramos. Resolvemos passar para os meios de comunicação

pela nobre atitude e coração gigante. E também de incentivo para que as pessoas, em vez de só olhar, que tenham atitudes iguais à do Fabra”, disse Camila

de Freitas.

Ana Uhr Barros também estava na ambulância e relata episódios similares que ocorreram nos plantões do Samu. “Não tínhamos conseguido registrar. Mas, nesse

dia, nos chamou atenção pois se tratava de uma criança empurrando o cadeirante e várias pessoas passando por ele e não se importaram em ajudar. Então,

o Marcelo, com seu coração enorme, foi ajudá-lo, atitude que serve de exemplo para todos”, relatou.

Fabra está há quatro meses na unidade de Passo Fundo do Samu, mas já atua há oito anos em atendimento no município, como Carazinho e Porto Alegre.

No atendimento pré-hospitalar, atua há 20 anos. “No Samu, eu estou servindo a sociedade. O que puder fazer, vou fazer além do que precisa, sempre pensando

no bem da sociedade. Eu cresci com esses valores. Não pretendo sair do Samu, porque é o que eu realmente amo fazer”, completou.

Início do grupo Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Fim do grupo
 fonte Diário da Manhã
Marcelo Fabra, profissional do Samu de Passo Fundo, viu um menino com dificuldade para empurrar o pai que estava em uma cadeira de rodas a caminho do hospital

 Vinicius Coimbra
 A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Passo Fundo se deslocava pelo centro de Passo Fundo na segunda-feira (12).

O destino era o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), onde os profissionais pegariam materiais para os atendimentos.

Marcelo Fabra, de 40 anos, socorrista e condutor da ambulância, parou o veículo na rua 15 de Novembro. Olhou à direita antes de atravessar a Uruguai e

seguir para o HSVP.

Viu, naquele momento, o fluxo de veículos e também um menino que empurrava, com dificuldade, uma cadeia de rodas em que estava o pai dele, pela rua Uruguai,

em uma parte íngreme.

Ninguém ajudava o jovem.

Fabra, então, parou a ambulância na 15 de novembro, puxou o freio de mão e ligou o pisca alerta do veículo.

Foi ajudar o menino que não tinha força para empurrar o pai, que seguia para atendimento no HSVP naquele momento. “Quando cheguei lá, ele disse: ‘Tio,

muito obrigado, eu não aguentava mais’”, narra o socorrista.

Marcelo Fabra passou a empurrar a cadeira de rodas, atravessou na faixa de segurança e levou o paciente até o hospital. “Isso deveria ser uma coisa comum,

de praxe.

Já estive em outras situações. Uma vez ajudei uma senhora cega a atravessar a Avenida Brasil. Muitos passaram ao lado dela e ninguém ajudava”, lembra Fabra.


Nessa situação, da mesma forma, ele também parou a ambulância, desceu e ajudou. “É um ato normal. Temos de dar o exemplo. Estamos sozinho na Terra, temos

que ajudar”, disse.

As colegas do socorrista registraram o momento. “Tivemos a iniciativa de tirar a foto. Ele nem sabia que tiramos. Resolvemos passar para os meios de comunicação

pela nobre atitude e coração gigante. E também de incentivo para que as pessoas, em vez de só olhar, que tenham atitudes iguais à do Fabra”, disse Camila

de Freitas.

Ana Uhr Barros também estava na ambulância e relata episódios similares que ocorreram nos plantões do Samu. “Não tínhamos conseguido registrar. Mas, nesse

dia, nos chamou atenção pois se tratava de uma criança empurrando o cadeirante e várias pessoas passando por ele e não se importaram em ajudar. Então,

o Marcelo, com seu coração enorme, foi ajudá-lo, atitude que serve de exemplo para todos”, relatou.

Fabra está há quatro meses na unidade de Passo Fundo do Samu, mas já atua há oito anos em atendimento no município, como Carazinho e Porto Alegre.

No atendimento pré-hospitalar, atua há 20 anos. “No Samu, eu estou servindo a sociedade. O que puder fazer, vou fazer além do que precisa, sempre pensando

no bem da sociedade. Eu cresci com esses valores. Não pretendo sair do Samu, porque é o que eu realmente amo fazer”, completou.

Início do grupo Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Fim do grupo
 fonte Diário da Manhã

Guarda Municipal receberá doação de tampinhas que serão trocadas por cadeiras de rodas

Por
Altair Alves
postos de coleta das tampinhas. Cada 400 kg de tampinhas arrecadados equivalem a uma cadeira de rodas. As tampas
podem ser de remédios, vitaminas, pasta de dentes e de embalagens de alimentos.

As doações podem ser feitas nas bases operacionais da GM-Rio. O material já pode também ser entregue em outros 51 pontos de coleta na cidade; nos 14 Parques

Municipais do Rio; na sede da Prefeitura (Centro Administrativo São Sebastião – CASS), na Cidade Nova; e nas 1.540 escolas da rede municipal de ensino,

que contam com 650 mil alunos.

O Projeto Rodando com Tampinhas foi lançado em julho deste ano. É uma parceira da Obra Social Abrace o Rio (coordenada pela primeira-dama da cidade, Sylvia

Jane Crivella) com as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação e a Subsecretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. A iniciativa tem participação

também da Reitoria do Cristo Redentor.

Confira os endereços para doação
Sede da GM-Rio
Av. Pedro II, nº 111, São Cristóvão
Base Bambina
Rua Bambina, 37, Botafogo
4ª Inspetoria da Guarda Municipal (Barra da Tijuca)
Avenida Ayrton Senna, 2001, Barra da Tijuca
5ª Inspetoria da Guarda Municipal (Bangu)
Rua Biarritz, s/nº, Bangu.
6ª Inspetoria da Guarda Municipal (Madureira)
Rua Domingos Lopes, nº 67 – Campinho
7ª Inspetoria da Guarda Municipal (Praça Seca)
Praça Barão da Taquara, n°09 – Praça Seca
8ª Inspetoria da Guarda Municipal (Tijuca)
Rua Conde de Bonfim, 267, Tijuca
9ª Inspetoria da Guarda Municipal (Botafogo e Flamengo)
Rua Antônio Mendes Campos, 77, Glória
11ª Inspetoria da Guarda Municipal (Parque Madureira)
Rua Soares Caldeiras, 115 – Madureira
12ª Inspetoria da Guarda Municipal (Ilha do Governador)
Avenida Brigadeiro Trompowski, s/nº, SAR 33, Ponta do Galeão, Ilha do Governador
13ª Inspetoria da Guarda Municipal (Campo Grande)
Rua Minas de Prata, 200, Campo Grande
14ª Inspetoria da Guarda Municipal (Santa Cruz)
Rua Álvaro Alberto, 601, Santa Cruz
UOP-Tijuca
Av. Maracanã, 230 – Maracanã
UOP – Catete, Flamengo e Glória
Rua Antônio Mendes Campos, 77 – Glória
UOP- Leblon/Ipanema
Praça Nossa Senhora Auxiliadora, S/N – Leblon.

fonte
https://diariodorio.com

Delegação brasileira desembarca em Lima para Parapan 2019

?Imagem: delegação brasileira posa para foto
Imagem: delegação brasileira posa para foto

Os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 começam nesta sexta-feira, 23 de agosto, e o Brasil já aterrissou na cidade com delegação recorde. O time que

representará o país nos jogos ultrapassa o número de 500 integrantes, entre atletas, atletas-guia, calheiros, goleiros e pilotos, que não possuem deficiência,

de 23 estados e do Distrito Federal em 17 modalidades.

Desse número, 44 são atletas do Time São Paulo Paralímpico, programa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da

Pessoa com Deficiência que foi renovado no ano de 2019 com 62 atletas de alta performance e quatro atletas-guia, de nove modalidades paralímpicas: atletismo,

bocha, canoagem, ciclismo, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa e triatlo.

Nos jogos, o Brasil busca repetir o feito das três últimas edições, onde desde 2007, quando a competição passou a ser realizada na mesma sede dos Jogos

Pan-Americanos, os atletas brasileiros sempre estão no primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Foi assim no Rio 2007, em Guadalajara 2011 e Toronto

2015.

Os Jogos Parapan-Americanos são o maior evento do continente, Lima contará com a participação de aproximadamente 1.890 atletas, de 33 países, em 17 modalidades:

atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas,

parabadminton, parataekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro esportivo e voleibol sentado.

CONFIRA A LISTA DOS ATLETAS DO TIME SÃO PAULO PARALÍMPICO CONVOCADOS PARA OS JOGOS PARAPAN-AMERICANOS DE LIMA 2019
CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS BRASILEIROS CONVOCADOS PARA OS JOGOS PARAPAN-AMERICANOS DE LIMA 2019
 fonte  secretaria  dos  direitos  da pessoa com deficiencia  sp

sábado, 17 de agosto de 2019

Comitê Paralímpico Brasileiro lança linha própria de uniformes para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

Comitê Paralímpico Brasileiro lança linha própria de uniformes para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019
Daniel Zappe/CPB/Exemplus

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) apresentou, na manhã desta terça-feira, 13, os uniformes que a delegação brasileira vestirá nos Jogos Parapan-Americanos

de Lima 2019. Na pista de atletismo indoor do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, foi realizado um desfile dos trajes a serem utilizados pelos

atletas na capital peruana.

Os Jogos Parapan-Americanos de Lima serão a principal competição paralímpica da temporada 2019, de 23 de agosto a 1º de setembro, em Lima, no Peru. Ao

todo, serão 512 integrantes na missão brasileira, sendo 337 atletas, de 23 estados e do Distrito Federal, em 17 modalidades. Esta é a maior delegação brasileira

da história, e tem como meta manter-se na primeira colocação do quadro geral de medalhas, tal qual ocorre desde o Rio 2007. Na última edição do Parapan,

em Toronto, há quatro anos, o Brasil subiu ao pódio 257 vezes, das quais 109 foram no ponto mais alto.

“Em dez dias, terá início a maior competição da temporada, os Jogos Parapan-Americanos de Lima, um desafio muito grande para toda a nossa equipe, porque

colheremos os frutos de tudo que tem sido feito nos últimos anos. Para este momento bastante especial procuramos pensar em todos os detalhes para termos

uma grande participação. Pela primeira vez, nós deixaremos de ir a reboque. Eu me lembro das outras missões, em que o material era feito e nós tínhamos

que nos adaptar a ele. Agora, fizemos diferente, sob medida, pensando em todas as especificidades de cada deficiência para ter o melhor uniforme possível”,

comentou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de 5 (para cegos) em Atenas 2004 e Pequim 2008.


A linha de roupas autoral conta com 127 peças desenvolvidas especialmente para os atletas paralímpicos. Para divulgar sua linha própria de uniforme, o

CPB convidou alguns dos competidores que os vestirão em Lima, para desfilarem para os patrocinadores do CPB: Loterias Caixa, Braskem e Ajinomoto.

“O desafio era desenvolver produtos que conversassem com a identidade visual e que atendesse à alta performance. Precisamos pensar em engenharia de produtos

e gramatura de tecido para ser funcional. Nós conversamos com a área técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro e com os atletas para entender a necessidade

deles. A linha foi feita com foco no atleta paralímpico e têm detalhes que atendem às suas características. Por exemplos, as calças têm zíper para facilitar

aos que usam próteses. Essa pesquisa é um diferencial, não só a nossa estampa exclusiva”, explicou a mineira Amanda Rabelo, responsável pela equipe de

designers do CPB, que idealizou os uniformes.

“Estou muito feliz por fazer parte desse desfile, que é um momento histórico. As roupas ficaram lindas e isso mostra o quanto o CPB e o Movimento Paralímpico

cresceram. É muito bacana ter a nossa própria confecção e as pessoas poderem adquirir o seu no futuro”, comentou o nadador multimedalhista, Daniel Dias.


“Eu amei os uniformes, o CPB está de parabéns. A cada ano, o nosso uniforme veio evoluindo e, com essas novas peças, eu tenho toda a facilidade do mundo

para vestir. Foi feito para nós. Pensaram em todos os detalhes, nas necessidades de cada deficiência”, destacou a lançadora de dardo Raíssa Machado, que

tem má-formação nos membros inferiores.

“Os uniformes ficaram sensacionais, superam as expectativas. Eu, particularmente, estava ansiosa para vesti-los e, de todas as edições que eu já recebi,

está é a mais bonita e confortável. Eu desfilei com o uniforme de pódio, agora espero que vista ele de novo com uma medalha de ouro em Lima”, disse a judoca

Alana Maldonado, que tem baixa visão.

Nesta semana, os atletas paralímpicos fazem os últimos ajustes para a principal competição da temporada. Seleções brasileiras de atletismo, basquete em

cadeira de rodas (feminino e masculino), futebol de 5, goalball (feminino e masculino), halterofilismo, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado

(feminino e masculino) utilizam as estruturas do CT Paralímpico para a realização dos treinos finais antes do embarque para Lima. Os profissionais interessados

em cobrir a aclimatação da delegação brasileira deverão enviar nome e veículo para o endereço de e-mail
imp@cpb.org.br.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

fonte cpb

Pizzaria Domino’s se nega a ter site acessível

A empresa é levada à justiça e deverá adaptar sua página na internet
Foto de uma das franquias da pizzaria. O estabelecimento tem suas paredes nas cores cinzas, acima das janelas há dourados vermelhos . Na parte superior

do estabelecimento há letreiro escrito “Domino’s” com a imagem de uma peça de domino, logo da franquia.
Há 3 anos uma das maiores pizzarias dos Estados Unidos, enfrenta um processo por não possuir e negar a ter um site acessível.

O processo foi aberto após um cliente com deficiência visual não conseguir fazer seus pedidos online.

Desde os anos 90, os Estados Unidos têm uma lei que estipula uma série de medidas de acessibilidade, a Americans with Disabilities Act (ADA), para que

a navegação na rede seja igualitária para todos os públicos.

A Suprema Corte Americana deve, oficialmente, responder ao pedido de processo até o próximo dia 14 de agosto. Caso a decisão seja favorável a Guillermo,

o cliente que deu início à ação judicial, a empresa terá que adaptar seu site e plataforma para que sejam navegáveis por pessoas com deficiência.

Para ter acesso à matéria completa, acesse o
site do Geek Publicitario Site externo

Fonte: Geek Publicitario.

Jornada do Patrimônio 2019: Memória Paulistana é a maior edição do evento desde sua criação

Com mais de mil atividades em cerca de 500 pontos, evento realizado pela Prefeitura de São Paulo, conta com roteiros históricos, visitas a imóveis tombados,

oficinas e sessões de cinema do Circuito Spcine. Veja quais eventos são acessíveis!
Arte da Jornada do Patrimônio 2019 – Memória Paulistana informando que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto

Conhecer e explorar a cultura, a memória e o patrimônio histórico da cidade. A Jornada do Patrimônio 2019 – Memória Paulistana será realizada nos dias

17 e 18 de agosto (sábado e domingo), com mais de mil atividades em cerca de 500 pontos. O evento convida a população para conhecer e explorar os pontos

históricos e de memória e identidade da cidade.A Jornada faz parte do Agendão, do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura

(SMC).

A maior edição do evento desde sua criação celebra histórias, memórias, pessoas e lugares que traduzem o nosso patrimônio histórico e cultural. A programação

inova nas atividades e oferece mais de 400 roteiros históricos, 300 visitas a imóveis tombados, 210 oficinas e 50 sessões de cinema do Circuito Spcine,

com documentários realizados com investimento da Secretaria da Cultuta para o programa “História dos Bairros de São Paulo”.

A festa de lançamento desta edição do evento será realizada no Beco do Pinto, dia 16, a partir das 18h, com a Pratododia All Stars, que apresenta um repertório

de reggae, ritmo registrado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Entre os destaques da programação está o Grande Cortejo da Memória Paulistana, que no sábado (17) percorre o Triângulo SP, criando um roteiro de memória

conduzido pelo ator Pascoal da Conceição que entra em cena como Mario de Andrade e apresenta personagens históricos, interpretados por grandes nomes da

dramaturgia brasileira.

Com direção artística de Georgette Fadel e dramaturgia de Bernardo Galegale, o espetáculo traz Beth Araújo como Marquesa de Santos, Kelly Campelo como

Anita Malfatti, Cassio Scapin como Adorinan Barbosa, Laila Garin como Elis Regina, Leopoldo Pacheco como Plinio Marcos e Fernando Sampaio como Piolin,

Aílton Graça como Tebas, arquiteto negro e autor de alguns projetos como a torre da primeira catedral da Sé e elementos decorativos da fachada da Igreja

da Ordem Terceira do Carmo.

Os teatros independentes registrados pelo Conpresp como patrimônio imaterial da cidade oferecem 30 atividades entre oficinas e bilheteria, além de intervenções

artísticas gratuitas.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) participará da programação da Jornada do Patrimônio 2019 – Memória Paulistana realizada nos dias

17 e 18 de agosto oferecendo recursos de acessibilidade comunicacional em atividades em diversos pontos do Centro. Confira abaixo os locais com acessibilidade.


17 de agosto (sábado)

THEATRO MUNICIPAL

Praça Ramos de Azevedo, s/número.

Simbolo de libras

Simbolo de audiodescrição

- Visitas guiadas às 11h e às 13h
• Tempo de visitação – aproximadamente 60 min.
OLIDO

Avenida São João, 273.

Simbolo de libras

- Oficinas de Circo, 14h30 às 17h30.

EDIFÍCIO MATARAZZO

Viaduto do Chá, 15.

Simbolo de libras

- Visitas guiadas às 11h, 12h, 13h, 14h30, 15h30, 16h30, 17h30 e 18h30
• Tempo de visitação – aproximadamente 40-45 min.

Dia 18 de agosto (domingo)

BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE

Rua da Consolação, 94

Simbolo de libras

Coral Paulistano, 15h

Para acessar a programação completa da Jornada do Patrimônio 2019 – Memória Paulistana:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=26411
Parceria com o Sesc SP - O Sesc SP é parceiro da Prefeitura de São Paulo na Jornada do Patrimônio desde a primeira edição, em 2015, contribuindo com roteiros

de memória, palestras, oficinas, materiais educativos e intervenções artísticas. Para este ano foram programadas 28 atividades realizadas por 13 unidades

na capital e região metropolitana. Os roteiros buscam levar os participantes a encontrar pontos de identificação direta ou indireta com as muitas referências

culturais simbólicas presentes na cidade.
Os temas dos roteiros apresentam abordagens diversas quanto às memórias paulistanas. O evento é um momento importante de ampliação e intensificação do

sentido de pertencimento, da vinculação afetiva à cidade e do respeito e valorização da diversidade cultural.
O diálogo entre os conceitos de memória e esquecimento é uma temática muito presente nas atividades oferecidas pelo Sesc. A reflexão e crítica aos processos

que culminaram no cenário urbano também são motivadores de roteiros, como o "Tamanduateí encontra São Caetano" que discutirá a expansão do núcleo histórico

da cidade e o escoamento da produção do ABC Paulista.
Ainda na leitura de camadas menos visíveis apresentam-se os roteiros que tratam da resistência, como a história do “Quilombaque”, uma organização criada

em 2005 por iniciativa de um grupo de jovens do noroeste da cidade, cujo envolvimento com a arte revelou uma alternativa de enfrentamento à violência e

gentrificação vivenciada na região. Outra memória de resistência por meio da arte e cultura é contada no passeio ao Centro Cultural e Quilombo Urbano Aparelha

Luzia, fundado em abril de 2016, criada pela ativista, artista, educadora e deputada estadual por São Paulo Erica Malunguinho. Estes e outros roteiros

e programações podem ser acessados em
sescsp.org.br/jornadadopatrimonio.

fonte s m p e d

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

IFB converte livros em áudio para ampliar acessibilidade de deficientes visuais

A biblioteca do Campus Brasília do
Instituto Federal de Brasília
(IFB) está oferecendo um novo serviço aos usuários. A partir de agora, dos equipamentos adquiridos pelo instituto farão a conversão de
textos em voz,
possibilitando ampliar a acessibilidade dos alunos com deficiência visual ao acervo da instituição.

As conversões dos textos impressos para áudios serão feitas, inicialmente, por demandas dos professores da instituição. Com o apoio dos alunos que necessitam

do material audível, serão selecionadas as prioridades e, em seguida, será necessário preencher um formulário para requerer o serviço à
Biblioteca.

A conversão poderá ser de um livro completo, capítulos ou páginas isoladas. Realizada a adaptação (que inclui a digitalização e a revisão do material),

o arquivo em mp3 será encaminhado pela biblioteca ao aluno com deficiência visual.

Os servidores da biblioteca envolvidos no processo começaram os testes das adaptações no mês de julho, durante as férias estudantis. De acordo com Jadir

Viana Costa, servidor que está à frente do projeto de inclusão, o objetivo é que todo o material dos Projetos Pedagógicos que atendam alunos cegos ou com


baixa visão,
ao longo do tempo, sejam convertidos em áudio.

“Trata-se de um projeto de suma importância, visto que oferece mais autonomia às pessoas com deficiência, oferecendo-lhes o material de estudo em um formato

acessível e de fácil manuseio”, ressalta Jadir.

De acordo com o estudante Alexandre Nunes Damasceno, aluno de baixa visão do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Campus Brasília.“Com esta ferramenta,

teremos inúmeros benefícios na vida acadêmica e na pessoal também. Será como uma ponte para uma “ilha” na qual queremos chegar”, diz

Atualmente o aluno tem de recorrer a métodos pouco viáveis para ter acesso ao material utilizado pelos professores. “Uma opção é ir a uma papelaria e solicitar

que ampliem o texto nas máquinas, ficando um volume muito grande. Um livro de duzentas páginas ficaria, em média, com mil páginas, por exemplo”, explica

Alexandre.

IFB CAMPUS BRASÍLIA/ Via L2 Norte, SGAN 610 (610 Norte), Módulo D, E, F e G
Horário de funcionamento da biblioteca – das 8h às 21h30, de segunda a sexta-feira
Aberta à comunidade.

Fonte:
Jornal de Brasília

Palmeiras contrata jogador paraguaio surdo

O meia Gustavo Peralta, de 18 anos, é considerado uma promessa de seu país e vai integrar as categorias de base do clube alviverde

O Palmeiras contratou um meio-campista paraguaio, Gustavo Peralta, de 18 anos, para integrar as categorias de base do clube. O jogador é surdo e é considerado

uma promessa do futebol de seu país. Às vésperas da Copa América, Peralta chegou a ser convocado para jogos-treino contra a seleção paraguaia principal.


“Agradeço a Deus por esta oportunidade e, sobretudo, ao Palmeiras por me permitir entrar nesta grande família de profissionais excelente. Obrigado”, publicou

o atleta, em suas redes sociais.

paraguaio de 1,80m tem cerca de 20% da capacidade auditiva e se comunica em campo por meio de leitura labial e gestual. Peralta já havia disputado torneios

sub-20 pelo Palmeiras na Europa. Em julho deste ano, inclusive, foi campeão da CEE Cup, torneio de base disputado na República Checa, marcando um gol contra

o Burnley, da Inglaterra, em um dos quatro jogos.

Fonte: Revista Veja

Semáforo sonoro leva mais segurança para portadores de deficiência visual

Os alunos da Associação de Assistência ao Deficiente Visual – AADV, passam a contar a partir desta sexta-feira, 9, com um novo conjunto de semáforos composto

por um sistema de botoeira com dispositivo sonoro, que orienta e permite que pessoas com deficiência visual possam realizar a travessia com maior segurança.


O equipamento foi instalado em um dos cruzamentos da Avenida Padre Cletus Francis Cox, próximo a sede da AACV, na zona oeste.

A Secretaria Municipal de Defesa Social, através do Demutran, colocou também na via uma faixa de pedestre. A implantação do novo semáforo, atendeu demanda

da AADV que assiste cerca de 80 pessoas diariamente.

De acordo com secretário de Defesa Social, Marcos Sansão, o novo equipamento vai melhorar as condições de acessibilidade e segurança na região, principalmente

dos alunos da AADV. Segundo ele, aquela área teve substancial aumento no fluxo de veículos, devido o crescimento dos bairros e a universidade instalada

nas proximidades.

Sansão explica, que após acionada a botoeira um dispositivo emite mensagem sonora para que o pedestre “espere”. Depois, um novo alerta auditivo autoriza

a travessia, que será acompanhada por um outro sinal sonoro, que permanecerá acionado o tempo que durar o trajeto na faixa de pedestre, avisando em seguida

o término do período. O trânsito permanecerá fechado para veículos neste trecho da via.

De acordo com coordenadora Administrativa da AADV, Ângela Benitz, os alunos da unidade terão a vida mais facilitada com as melhorias nas condições de acessibilidade

e, consequentemente, de segurança.

A AADV está localizada naquela região desde 1982. Na unidade são assistidas atualmente pessoas, em idade entre 6 e 93 anos, em dois períodos de atividades

diárias, que iniciam ás 7h30 e terminam a 17hs.

Fonte:
Poçoscom

5° edição da Competição de Soluções Móveis de Acessibilidade é anunciada

As inscrições para projetos com foco em soluções móveis de acessibilidade vão até o dia 30 de setembro
Foi anunciada a 5° edição da Competição de Soluções Móveis de Acessibilidade para a região da América Latina e Caribe. As inscrições já estão abertas e

vão até o dia 30 de setembro. A participação pode ser individual ou em grupo, sendo que as informações dos projetos devem ser enviadas por meio do
site da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Site externo

O vencedor será premiado com uma bolsa para participar do evento regional “Américas Acessível 2019: Informação e Comunicação para TODOS” que acontece de

20 a 22 de novembro, em Quito, Equador.

O concurso tem como objetivo trazer mais conforto e qualidade de vida às rotinas das pessoas com deficiências por meio do uso de tecnologias inovadoras.

A realização é feita pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em conjunto com o SiDi, parceiro do Movimento Web Para Todos – iniciativa liderada

pela Espiral Interativa com o propósito de transformar a web brasileira em um espaço mais inclusivo.

fonte vida mais livre

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Fundação Dorina realiza o 2º Encontro Nacional da Rede de Leitura Inclusiva com novidades sobre o cenário da leitura acessível no Brasil dia 7 a 9 agosto

Publicado por Fernando Freitas
Fundação Dorina realiza o 2º Encontro Nacional da Rede de Leitura Inclusiva com novidades sobre o cenário da leitura acessível no Brasil
Descrição da imagem: banner digital na cor azul com o texto "2º Encontro Nacional da Rede de Leitura Inclusiva". Nas duas laterais há pontos nas cores

laranja, amarelo e verde, interligados por linhas.

Há 73 anos atrás, nascia um sonho em páginas brancas cheias de pontinhos. Ele foi crescendo e se transformando em sons e em tecnologias. Em 2019, ele já

é uma realidade e congrega muitos outros sonhadores pelo Brasil, conectados pela Rede Nacional de Leitura Inclusiva.

Para conhecer mais sobre essa história, a Fundação Dorina Nowill para Cegos realiza o 2º Encontro Nacional de Leitura Inclusiva, reunindo os parceiros

promotores da leitura das cinco regiões brasileiras que participam deste projeto iniciado em 2013.

Início do grupo Ator e escritor Lázaro Ramos é o destaque da programação aberta ao público
Descrição da imagem: foto em formato circular do ator Lázaro Ramos retratado do peito pra cima. Ele olha pra frente e sorri discretamente. Usa camiseta

preta. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja, verde e amarelo.
Ator e escritor Lázaro Ramos é o destaque da programação aberta ao público
Fim do grupo

O evento é gratuito, acontece entre os dias 7 e 9 de agosto em São Paulo e traz em sua programação o lançamento da pesquisa Cenários sobre a Leitura Acessível

no Brasil, desenvolvida junto com o Instituto Data Folha, além de painéis inspiradores sobre leitura inclusiva em diferentes territórios e conversas com

escritores convidados.

A programação aberta ao público será no dia 9 de agosto e terá a presença do ator e escritor Lázaro Ramos numa manhã de “Conversas sobre os meus livros”

com editores, bibliotecários, educadores e leitores.

Participe!
Contamos com a sua participação neste diálogo! Clique
AQUI 
para se inscrever. As vagas são limitadas!
Programação:

– Abertura poética com Kiara Terra
Descrição da imagem: foto em formato circular de Kiara Terra. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja, amarelo e verde.
Kiara é escritora e contadora de histórias, criou o método de narração chamado A História Aberta, que são narrativas colaborativas que estimulam a participação

do público.

– Apresentação da Rede Nacional de Leitura Inclusiva
Descrição da imagem: fotos em formato circular de Angelita Garcia e Perla Assunção. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja, amarelo

e verde.
Uma sociedade inclusiva em construção, com Angelita Garcia e Perla Assunção, da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

– Painel 1: Gente que põe a Leitura Inclusiva na Agenda Pública
Descrição da imagem: fotos em formato circular de Maria Caitana e Maria Esther. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja, amarelo e verde.

Experiências das Redes de Leitura Inclusiva de Sergipe, com Maria Caitana Lima Mota; e Santa Maria (RS), com Maria Esther Gomes de Souza.

– Painel 2: Gente que faz histórias e livros inclusivos
Descrição da imagem: foto em formato circular de Larissa Mundim. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja, amarelo e verde.
“Nega Lilu”, editora goiana que já nasce inclusiva, apresentada pela sua criadora, Larissa Mundim.

– Painel 3: Gente que escreve pra gente, que adora ler!
Descrição da imagem: fotos em formato circular de Héliton Nascimento e Ednilson Sacramento. Ao redor da imagem há pequenos círculos nas cores laranja,

amarelo e verde.
Bate-papo com o ator e escritor Lázaro Ramos e parceiros das Redes de Leitura Inclusiva do Acre (Héliton Nascimento) e da Bahia (Ednilson Sacramento)

Onde:
Hotel Radisson Paulista. Alameda Santos, 85, Paraíso.
Quando:
9 de agosto de 2019, sexta-feira, das 8h30 às 12h.
Acessibilidade:
O evento contará com intérpretes de Libras e audiodescritores.

Primeiro cinema totalmente acessível. Curitiba inova na sétima arte.

por
Ricardo Shimosakai
Quando você entra numa sala de cinema, já parou para pensar quantas pessoas queriam ter a mesma sensação? Alguns não conseguem desfrutar já que sofrem

com alguma condição que os impede de ver ou de ouvir o que passa na telona. Isso tem mudado e, pouco a pouco, os
cinemas têm se adaptado,
seguindo a instrução normativa da Agência Nacional do Cinema (
Ancine).
Em Curitiba, uma ideia inovadora transformou a experiência de
deficientes visuais
e
auditivos,
que agora podem ter acesso ao filme escolhido como todo mundo.

O interesse partiu dos proprietários do cinema do Shopping Jardim das Américas, que procuravam colocar um equipamento que atendesse não só às necessidades,

mas que não tivesse falhas. “Sentimos a necessidade de trazer uma estrutura que permitisse que qualquer pessoa assistisse aos filmes, da forma que mais

agradasse. Por isso tornamos o cinema acessível e sempre estamos pensando em como melhorar”, destacou o diretor geral da Rede Cineplus, Milton Alexandre

Durski.

Pensando na acessibilidade, a sala TSX, a mais nova do cinema da rede, foi totalmente equipada com um aparelho feito por uma empresa curitibana. Por lá,

quem tem deficiência visual ou auditiva consegue sim ter a experiência de estar numa sala de cinema como todo mundo e aproveitar um bom filme.

Segundo os representantes do cinema, essa é a primeira sala do Brasil com todos os equipamentos de acessibilidade. E o que traz à equipe do cinema é a

alegria proporcionada pela experiência que é proporcionada. “Nos dá muito orgulho saber que já proporcionamos momentos únicos de diversão e cultura a pessoas

que foram ao cinema pela primeira vez. O que nós esperamos é revê-los mais vezes‘, disse a sócia do Cineplus, Marina Pastre.

Além da tecnologia, o cinema também contratou pessoas que conseguem conversar com os deficientes e que entendem o que eles precisam, um deles intérprete

e o outro com deficiência auditiva. “Eles mudaram minha vida, porque antes eu ficava mais longe das pessoas e agora eu tenho acesso a todo mundo. Isso

sem contar o salário”, brincou Adão Rodrigues Xavier, que é o funcionário com problemas auditivos.

Segundo o homem, que tem 62 anos, poder conversar com as pessoas mais jovens que têm a mesma condição que ele é um presente. “O contato com as pessoas

me faz muito bem”, destacou Adão, que assistiu pela primeira vez com o equipamento, adorou a experiência. “Mas exige atenção da gente, principalmente para

quem não está tão acostumado com libras”, explicou.

Como funciona

O acesso à tecnologia é individual e, portanto, deve ser solicitado pelo cliente logo na bilheteria, no momento da compra do ingresso. Para clientes com

deficiência visual, o equipamento vem com um fone de ouvido que narra tanto a fala quanto as expressões e cenários em tempo real, junto com um aparelho

que regula o volume.

A mesma tecnologia foi empregada para os clientes com deficiência auditiva, mas aí a estrutura é ainda maior: o cinema fornece uma pequena tela, que é

encaixada ao porta-copos da poltrona. Neste equipamento aparece uma pessoa fazendo os sinais de libras e a legenda, isso tudo sem interferir na exibição

aos demais espectadores.

Aprovado ou não?

Thami Nascimento, de 36 anos, é mãe de duas meninas com deficiência auditiva. Por já conhecer muito das necessidades de suas filhas, a mulher resolveu

ir junto para experimentar. Ao testar o equipamento usado pelo cinema do Jardim das Américas, Thami se emocionou. “Achei sensacional, o equipamento me

surpreendeu. A interpretação foi bem feita, com uma pessoa fazendo, o que já é um diferencial bem grande, diante de outros aplicativos que não dão uma

tradução fiel. Como mãe foi emocionante”.

Uma das filhas da mulher, Caroline Hinteregger, de 10 anos, também acompanhou a exibição do filme e aprovou o equipamento. Um pouco tímida, a menina só

confirmou que gostou. “No caso da minha filha, que usa tecnologia e consegue ouvir um pouco, foi ainda melhor, porque tem o apoio da legenda e da tradução

de libras. Isso sem contar a questão de ter um cabo flexível para a tela, porque ajuda bastante ao assistir. Está bem próximo do que seria o ideal, isso

é um grande avanço e uma vitória para a comunidade surda”, comentou Thami.

Coisa nossa!

A novidade do Cineplus só foi possível a partir de uma parceria com a empresa de equipamentos de tradução simultânea Riole. Hoje fixada em Colombo, Região

Metropolitana de Curitiba, a empresa surgiu há quase 40 anos, no Bacacheri. Pensando em soluções para os mais diferentes públicos, a Riole pode ser vista

como um exemplo de inovação tecnológica.

A diretora da empresa, Cristiane Moro, contou à Tribuna que a empresa começou a produzir o equipamento usado no cinema depois que percebeu que havia necessidade.

“O próprio mercado nos procurou, pois havia uma lei, mas não existia equipamento para isso. Nós mesmos projetamos, fizemos todas as pesquisas necessárias,

e desenvolvemos esse equipamento, que é brasileiro e totalmente feito por nós”.

Segundo Cristiane, o Brasil é o primeiro país a ter linguagem de sinais no cinema, se tornando exemplo para outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo,

ainda usam somente legenda ou audiodescrição, mas logo logo vão começar a se espelhar no que é feito por aqui”.

No momento da criação do equipamento, a principal preocupação da empresa era com a facilidade não só de uso, mas também de acesso. Isso porque já existia

um equipamento, feito por uma grande empresa internacional, que não é bem visto pelos deficientes pelo modo de utilização e também pela forma que a tradução

é feita. “A gente acabou fazendo dois equipamentos separados, um para o deficiente visual e outro para os deficientes auditivos, porque as necessidades

são diferentes”, comentou Cristiane.

Para facilitar, o equipamento da Riole não tem botões. “Optamos por um aparelho que fosse o mais fácil possível, com menos botão, para entrar na sala e

já estar captando o sinal, para que o deficiente não perca tempo e não precise ter muito conhecimento do equipamento para usá-lo”.

Além disso, a própria empresa desenvolveu uma tecnologia de transmissão dos dados para que, de alguma forma, tirasse a preocupação das distribuidoras,

como a Disney, com relação ao conteúdo. “Somos a única empresa no mundo a fabricar um sistema com transmissão em infravermelho de áudio e vídeo, com sincronização

automática da audiodescrição do filme, legendagem descritiva e em libras. Foi tudo criado para evitar que esse sinal se perdesse no caminho”, explicou

Cristiane.

Em Curitiba, além do Cineplus, os cinemas do Espaço Itaú também já receberam a tecnologia. Mas o mais legal é ver o quanto uma empresa curitibana cresceu.

“No Brasil, já colocamos o equipamento em muitas regiões: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Bahia, Brasília, enfim,

muitos estados já usam o que foi feito aqui”.

Produzindo vários tipos de equipamentos de transmissão de áudio sem fio, a Riole não faz só produtos para o cinema. “No Paraná, quase todas as multinacionais

usam nossos equipamentos de alguma forma, seja tradução simultânea, com transmissão de áudio para visitas. Mas também estamos desenvolvendo uma forma de

tornar adaptado o plenário, em Brasília, e também já estamos montando produtos para exportação, já que muita gente de fora passou a querer o que é feito

aqui”.

Cristiane avalia que, para uma empresa totalmente familiar, que foi criada por seu pai, Eloir Moro, e hoje é mantida por ela e seus dois irmãos, as conquistas

são um avanço. “Isso tudo, na verdade, faz parte de um sonho que a gente sempre teve, pois sempre soubemos que tínhamos um equipamento de qualidade. É

muito gratificante ver o quanto o trabalho do meu pai e agora o nosso tem surtido efeito. No caso da exportação, faz três anos que estamos buscando mercados

internacionais, já exportamos, e agora vamos fazer isso com mais força”.

Fonte:
Tribuna do Paraná

via turismo adaptado

Plataforma para mulheres em situação de vulnerabilidade é lançada pelo Governo de São Paulo

em uma mesa autoridades presentes no evento, entre elas a Secretária Célia Leão, ao fundo um banner cor de rosa com o logo do SOS Mulher
Imagem: em uma mesa autoridades presentes no evento, entre elas a Secretária Célia Leão, ao fundo um banner cor de rosa com o logo do SOS Mulher

No dia em que a Lei Maria da Penha completa 13 anos, o Governo do Estado de São Paulo, por meio do Fundo Social de Solidariedade, lança a plataforma virtual

“SOS Mulher”, que disponibiliza informações sobre segurança, saúde e independência financeira para mulheres em situação de vulnerabilidade.

A plataforma na internet faz parte do projeto que se iniciou em março, com o lançamento do aplicativo de mesmo nome. O app permite que as vítimas de violência

doméstica peçam ajuda à Polícia Militar apertando apenas um botão do celular por cinco segundos. A ferramenta é válida para mulheres que tenham alguma

medida protetiva (como ordem de afastamento), determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, esteve presente no lançamento da plataforma, que é uma forma de complementar

o aplicativo, trazendo orientações para que as mulheres saibam reconhecer, evitar e combater as principais formas de violência listadas na Lei Maria da

Penha: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial.

O site será atualizado diariamente com vídeos informativos, e além de assistir, há a possibilidade de compartilhar o conteúdo via redes sociais e aplicativos

de mensagens.

MARIA DA PENHA

Maria da Penha foi agredida pelo marido e ficou paraplégica após ser baleada por ele em 1983. Só em 2002, 19 anos após o crime, ele foi condenado e preso.

Em 7 de agosto de 2006, foi então decretada e sancionada a lei, com seu nome, que passou a vigorar em setembro do mesmo ano.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia sp

Menino de SC cria bengala com sensor de obstáculos para ajudar deficientes visuais

Filipe Gustavo Rodrigues, 13 anos, é morador de Itajaí
Por Talita Catie
Para que serve o conhecimento se não transformar o mundo? Esse é o pensamento que guia Filipe Gustavo Rodrigues, de 13 anos. O garoto criou uma bengala

com sensor de obstáculos para ajudar na mobilidade de deficientes visuais.

A ideia surgiu durante o curso de tecnologia e robótica, quando o professor pediu para que ele criasse um projeto com base no que aprendeu no primeiro

semestre de aulas. O estudante de Itajaí logo se lembrou da amiga Isabela, 12 anos.

A menina não enxerga desde o nascimento e para garantir que a locomoção seja mais segura, ele criou um sistema e instalou na ponta inferior de uma bengala.

Quando o sensor identifica um obstáculo a 50 centímetros, ele começa a emitir um som. Quanto mais perto, mais alto e contínuo o alerta.

Filipe explica que trata-se de um protótipo, feito com cano de PVC. Agora o foco é aprimorar o sistema e assim que ele estiver de acordo com as expectativas

do aluno, será entregue à Isabela.

O garoto é audacioso. Diz que quando chegar à versão considerada ideal, ele se esforçará para replicar o modelo de bengala com sensor e doar a quem precisa.

O que o estudante quer é mostrar que medidas simples podem fazer muita diferença.

Bloco de citação
“Quando ela (Isabela) viu, ficou muito contente. Mas a mãe dela ficou mais ainda, por alguém ter pensado na filha dela, de se preocupar - conta Filipe.

Fim do bloco de citação
Início do grupo Filipe criou projeto inspirado na amiga Isabela
Filipe criou projeto inspirado na amiga Isabela
Filipe criou projeto inspirado na amiga Isabela
Informações de conteúdo
(Foto: Luiz Carlos Souza)
fim de Informações de conteúdo
Fim do grupo

fonte NSC Total