segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CÂMARA TÉCNICA INICIA DISCUSSÕES SOBRE ACESSIBILIDADE NOS CINEMAS

Com o objetivo de acompanhar a implementação e validar as tecnologias de provimento dos recursos de acessibilidade visual e auditiva nas salas de cinema brasileiras, a ANCINE instalou uma Câmara Técnica formada por representantes dos segmentos de distribuição e exibição, além de servidores da Agência. Os nomes dos integrantes foram divulgados em Portaria publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 7 de outubro. Câmara Técnica sobre acessibilidade nos cinemas A Câmara Técnica instalada pela ANCINE tem o objetivo de propor soluções que facilitem a compatibilidade entre os arquivos utilizados pelas diversas tecnologias assistivas disponíveis no mercado, de propor métodos para a validação das soluções tecnológicas a serem utilizadas pelos distribuidores e exibidores, e de acompanhar a adaptação e a efetiva implementação dos recursos de acessibilidade nas salas de cinema do País. Para tanto, estão previstas reuniões mensais, sendo que a primeira deve acontecer ainda no mês de outubro. A Câmara Técnica tem um prazo máximo de seis meses para concluir seus trabalhos. A Câmara Técnica será formada por Cesar Pereira da Silva, Rodrigo Saturnino Braga, e Jorge Antônio Assunção Martins, como representantes do setor de distribuição; e Paulo Cesar Lui, Luiz Severiano Ribeiro, Marcelo Bertini, e Luiz Gonzaga Assis de Luca, como representantes do setor de exibição. Participam ainda, representando a ANCINE, o Secretário Executivo, Maurício Hirata, e o Coordenador de Análise Técnica de Regulação, Akio Nakamura. Em setembro, a ANCINE editou a Instrução Normativa nº 128/2016, que regulamenta o provimento de recursos de acessibilidade visual e auditiva nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica e prevê a criação da Câmara Técnica ora instalada. Para a formulação da IN foram realizadas uma Análise de Impacto Regulatório, publicada em fevereiro 2015 – com amplo levantamento sobre a experiência internacional na implantação desses recursos e pesquisa sobre as tecnologias disponíveis no mercado -, e uma Consulta Pública em julho de 2016. Saiba mais sobre a Câmara Técnica que discutirá implantação de tecnologia assistiva nas salas de cinema A entrada em vigor da Lei 13.146/2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, fixou um prazo máximo de quatro anos, a partir do dia 1º de janeiro de 2016, para que as salas de cinema brasileiras ofereçam, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. A partir do comando legal, a ANCINE editou, após um período de consulta pública, a Instrução Normativa 116/2014 que dispõe sobre as normas gerais e critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem observados nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica. De acordo com a Instrução Normativa nº 128, as salas de exibição comercial deverão dispor de tecnologia assistiva voltada à fruição dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Os recursos serão providos na modalidade que permita o acesso individual ao conteúdo especial, sem interferir na fruição dos demais espectadores. Cabe ao exibidor dispor de tecnologia assistiva em todas as sessões comerciais, sempre que solicitado pelo espectador. O quantitativo mínimo de equipamentos e suportes individuais voltados à promoção da acessibilidade visual e auditiva varia em função do tamanho do complexo exibidor. Os prazos para adequação à nova regra são gradativos e variam de acordo com o número de salas de cinema de cada grupo exibidor. Em 14 meses, cerca de 50% do parque exibidor terá que contar com os recursos implantados de legendagem descritiva, audiodescrição e libras. Em 2 anos todo o parque exibidor deverá contar com os recursos de legendagem descritiva, audiodescrição e libras. Ao distribuidor cabe disponibilizar cópia com os recursos de acessibilidade em todas as obras audiovisuais por ele distribuídas. Os prazos para a adaptação dos distribuidores são de até 6 meses para legendagem descritiva e até 12 meses para libras. Fonte: ANCINE

Saiba como solicitar o Passe Livre Intermunicipal para gratuidade no transporte

Pessoas com deficiência (PCD) e idosos têm direito à gratuidade ou descontos no transporte municipal, por meio do Passe Livre Intermunicipal. Porém, ainda existem dúvidas sobre os procedimentos para obtenção do cadastro. No Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Trabalho de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) informa quais os critérios para aquisição deste benefício, com objetivo de esclarecer questões sobre a gratuidade aos usuários do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros. Tem direito à gratuidade, de acordo com a lei estadual, pessoas carentes com deficiência e idosos acima de 60 anos, que tenham renda familiar até dois salários mínimos, com a disposição de dois assentos reservados (se ocupados, é concedido o desconto de 50% no valor das passagens). Atualmente, 5.193 pessoas com deficiência e 93.412 idosos são beneficiados, totalizando 98.605 pessoas em todos os municípios do Estado. Para requerer o benefício é necessário procurar um Centro de Referência da Assistência Social (Cras) levando RG, CPF, comprovantes de renda e residência no caso do idoso; para a pessoa deficiente além dos documentos citados acima é requerido os documentos dos responsáveis em caso de ser menor de idade, exame de audiometria quando o requerente for deficiente auditivo e atestado de avaliação médica da equipe multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS) fornecido pelo setor. A Carteira de Beneficiário tem validade de quatro anos, a partir da data da emissão. Essa informação é impressa no documento. A renovação vai acontecendo gradativamente, sempre no mês anterior ao vencimento do documento. Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agepan) é a responsável pela regulação e monitoramento das passagens concedidas aos beneficiários do Passe Livre, por meio de um sistema informatizado, alimentado pelas empresas de transporte, o Sistema Gestor de Concessão de Benefício (SGCB). Assentos Para pessoas idosas estão reservados dois assentos em ônibus e um assento em micro-ônibus com 100% de desconto. Para pessoas com deficiência estão reservados dois assentos em ônibus e um assento em micro-ônibus com 100% de desconto. Para os idosos, quando as duas gratuidades de 100% já estiverem sendo utilizadas em determinada viagem, os portadores da carteira de gratuidade podem obter o desconto de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da passagem, limitado a duas passagens por ônibus, ou um assento em micro-ônibus. Entren no site do Cras Site externo para conferir a relação completa de endereços. Fonte: Idest Site externo

Tecnologia, comunicação, reabilitação e inclusão são temas de eventos simultâneos, em novembro

O mês de novembro será marcado por uma série de palestras, fóruns e encontros voltados à tecnologia, comunicação, reabilitação e inclusão. De 11 a 13, o Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista, abre suas portas para cinco eventos simultâneos que abordarão o universo das pessoas com deficiência, em seus vários aspectos, sob a ótica de diversos temas relacionados a inclusão: tecnologia, reabilitação, acessibilidade e informação sobre deficiência, distribuídos em eventos distintos. Idoso usando tecnologia de reabilitação na mão esquerda; representação sobre acesso digital; uso de computador e máquina fotográfica com suporte na parte anterior da cabeça; e roda de cadeira em calçada irregular No mesmo espaço serão realizados o 8º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação - Smart Cities – Cidades Inteligentes; TOM São Paulo; V Encontro Estadual de Gestores de Comunicação - São Paulo pelo Direito de Expressão; Encontro Internacional de Reabilitação e a Mesa Redonda “Estudos sobre Deficiência”. Confira o resumo dos eventos e atente sobre programação e inscrições de cada um. 8º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação - Smart Cities (“Cidades Inteligentes”) O conceito de Smart Cities (“Cidades Inteligentes”), tema da discussão deste ano do 8º Encontro, leva à reflexão sobre a potencialidade dos recursos tecnológicos para aprimorar, facilitar e, principalmente, tornar mais acessíveis, os ambientes nas cidades. Além disso, trata-se de um conceito que vai além do desenvolvimento tecnológico, objetivando um novo entendimento do ambiente urbano, mais prático, dinâmico e inclusivo tanto do ponto de vista social, quanto econômico, em que a interatividade é a grande aliada da população, com ou sem deficiência. O encontro acontece dia 11 de novembro, a partir das 9h00 http://encontro.sedpcd.sp.gov.br/index.php TOM São Paulo A tecnologia é ferramenta fundamental para possibilitar às pessoas com deficiência acesso a todos os bens, produtos e serviços disponibilizados na sociedade, além de permitir ou facilitar a execução das atividades do dia a dia. Soluções inovadoras e viáveis podem levar as pessoas com limitações motoras, visuais, auditivas ou intelectuais a terem uma melhor qualidade de vida e expressarem de maneira mais ampla suas habilidades. Nesse contexto, a Secretaria realiza pelo terceiro ano consecutivo o TOM São Paulo, iniciativa inspirada no projeto TOM Israel, realizado originalmente na cidade de Nazaré - Israel (2014). A cidade de São Paulo foi a primeira no Brasil a realizar o evento TOM, e a segunda cidade no mundo fora do local de origem. Como nos anos anteriores, o TOM SP 2016 reunirá estudantes, professores e pesquisadores de colégios, escolas técnicas, faculdades, universidades e centros de pesquisa em um espaço onde poderão demonstrar suas ideias e projetos de tecnologia assistiva, voltados a todos os tipos de deficiência. Este ano, além dos protótipos e equipamentos, será aberto espaço para a apresentação de soluções digitais acessíveis, buscando demonstrar a importância da inovação nesse setor para aprimorar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade e em seu acesso a todos os serviços e produtos existentes.O evento acontece de 11 a 13 de novembro simultaneamente aos demais eventos. Informações: http://tom-sp.sedpcd.sp.gov.br V Encontro Estadual de Gestores de Comunicação - São Paulo pelo Direito de Expressão Desde 2012, o Encontro Estadual de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo apresenta aos profissionais, estudantes e gestores públicos e privados, informações atualizadas sobre ferramentas de acessibilidade para uma comunicação inclusiva efetiva. A edição 2016 do Encontro traz à tona um tema muito atual e pouco discutido entre os profissionais de comunicação: “Comunicação Digital na Sociedade Inclusiva”. Serão apresentadas formas de fazer com que a rede conecte cada vez mais as pessoas, derrubando as barreiras digitais, para que as informações cheguem a todos, pessoas com e sem deficiência. Serão abordados elementos sobre comportamento nas mídias sociais, para que os conteúdos disponibilizados nas plataformas digitais respeitem as pessoas com deficiência. O evento acontece dia 11 de novembro, a partir das 9h00. Informações e inscrições até 30 de outubro: http://egecom.sedpcd.sp.gov.br Mesa Redonda “Estudos sobre Deficiência” Desde 2013, o Memorial da Inclusão, ação da Secretaria, vem procurando incentivar, fomentar trabalhos, realizar debates e encontros entre especialistas e simpatizantes do tema a fim de agregar esforços para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Os chamados “Disability Studies” ou “Estudos sobre Deficiência” consistem num campo de estudos que ganhou projeção mundial, tendo origem em meados da década de 1960. A proposta principal é a de que a deficiência porta dimensões essencialmente sociais e políticas. Dessa forma, as inciativas nesse campo visam gerar debates públicos que desconstroem preconceitos e retiram da deficiência a noção de “doença” e a situam na perspectiva de uma condição da diversidade humana, sem criar rótulos e identidades. O evento acontece dia 12 de novembro, a partir das 9h00. Programação e Informações: http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/estudossobredeficiencia/index.html Encontro Internacional de Reabilitação O evento é realizado pela Rede de Reabilitação Lucy Montoro em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Centro de Tecnologia e Inclusão. Voltado para médicos, pesquisadores, cientistas, terapeutas e profissionais da Saúde, ligados ao tema. A programação do Encontro conta com palestras, cursos, oficinas e workshops e irá abordar temas atuais e relevantes no campo da pesquisa em Reabilitação como Neuromodulação e Reabilitação, ENMG, Escola de Postura, Lesão Medular, Apraxia da Fala na Infância, Games, Ondas de Choque, além de Reabilitação de Oncologia e Robótica e Reabilitação. O evento acontece de 11 a 13 de novembro. Mais informações e inscrições: http://www.redelucymontoro.org.br/encontrodereabilitacao/ SERVIÇO ENCONTROS SIMULTÂNEOS DE 11 A 13 DE NOVEMBRO DE 2016 - VIII Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação - Smart Cities (“Cidades Inteligentes”): http://encontro.sedpcd.sp.gov.br/index.php - III Tom São Paulo: http://tom-sp.sedpcd.sp.gov.br - V Encontro Estadual de Gestores de Comunicação - São Paulo pelo Direito de Expressão: http://egecom.sedpcd.sp.gov.br - IV Mesa Redonda “Estudos sobre Deficiência”: http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/estudossobredeficiencia/index.html - Encontro Internacional de Reabilitação: http://www.redelucymontoro.org.br/encontrodereabilitacao/ fonte>secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

São Paulo recebe Copa Loterias Caixa de Futebol de 5 cheia de expectativa

Ricardinho, que defende a AGAFUC-RS, é um dos craques da Seleção que estará em quadra na competição De forma incontestável, o Futebol de 5 brasileiro conquistou a quarta medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O tetracampeonato consolidou mais uma vez a equipe como a única campeã do maior evento paradesportivo do mundo. Na próxima semana, os craques da seleção brasileira e muitos outros vão se enfrentar na disputa do título do principal campeonato do país, a Copa Loterias Caixa – Série A, de 1 a 6 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Depois de quebrar uma sequência que rendeu seis títulos seguidos ao ICB-BA, dos craques Jefinho e Cássio, no ano passado, a AGAFUC-RS, time do melhor jogador do mundo, Ricardinho, chega para defender o título com uma forte concorrência. Além dos baianos, que prometem lutar para recuperar o topo do Brasil, a competição terá a participação de outras dez equipes: ADVC-RJ, ADVP-PE, AMC-MT, APACE-PB, APADEVI-PB, APADV-SP, ASDEFIPEL-RS, CEIBC-RJ, CETEFE-DF e URECE-RJ. O Estado com mais participantes é o Rio de Janeiro, com três equipes, seguido por Rio Grande do Sul e Paraíba, com dois representantes cada. As equipes estão divididas em três grupos, e todas se enfrentam em suas respectivas chaves. As duas melhores colocadas de cada, mais os dois melhores terceiros, avançam para as quartas de final. Na fase seguinte quatro equipes disputam as semifinais e as vencedoras dos confrontam disputam o título brasileiro. Duelo de craques Dupla de ataque mais temida do Futebol de 5 mundial, Jefinho e Ricardinho protagonizaram duelos de tirarem o fôlego nos dois últimos anos. Na edição de 2014, em Porto Alegre, a AGAFUC-RS era a anfitriã e lotou a ginásio do SESI Cachoeirinha para tentar conquistar o título pela primeira vez. No entanto, o ICB-BA estragou a festa e ficou com o troféu. Já na competição do ano passado, no Rio de Janeiro, a história foi diferente. As equipes novamente se enfrentaram na decisão e, com gol de Maurício Dumbo, a AGAFUC-RS fez história ao quebrar o domínio dos baianos e ergueu a taça. "Todos os jogadores [da seleção brasileira] estarão em times diferentes, jogando em uma competição que é muito acirrada e forte. Tem o Ricardinho, atual campeão, ganhou do meu time [ICB-BA] no ano passado, ele que é da AGAFUC-RS, tem o time muito bom. Tem outras equipes que chegam bem fortes também. A competição promete. Tenho certeza que quem comparecer presenciará um grande espetáculo. E que vença o melhor", disse o craque Jefinho, artilheiro dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 ao lado de Ricardinho. Brasil, a Europa do Futebol de 5 No futebol convencional, os jovens brasileiros sonham em fazer carreira na Europa. No Futebol de 5, a história é bem diferente. Com seis competições por ano, o Brasil é o melhor cenário para muitos jogadores de fora país. Na Copa Loterias Caixa deste ano, dez estrangeiros estarão em São Paulo competindo por times brasileiros (quatro argentinos, três colombianos, dois paraguaios e um espanhol). Dos quatro argentinos, três foram medalhistas de bronze nos Jogos Rio 2016. Serviço Copa Loterias Caixa de Futebol de 5 - Série A Data: 1 a 6 de novembro de 2016 Horários: 8h30, 10h e 11h30 (1, 2, 3 e 4/11); 9h e 10h30 (5/11); e 8h30 e 10h (6/11). Local: Centro de Treinamento Paralímpico Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 – São Paulo/SP Entrada franca Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br) fonte:c p b

sábado, 29 de outubro de 2016

Jiu-jitsu para deficientes visuais

O professor Danilo Cruz realiza o trabalho de forma voluntária e busca parceiros para desenvolver o projeto O professor Danilo Cruz realiza o trabalho de forma voluntária e busca parceiros para desenvolver o projetoFoto: Felipe Ribeiro Aos 45 anos, o massoterapeuta Dario de Oliveira Melo está voltando a praticar uma atividade física após três décadas de sedentarismo. Depois de perder a visão, aos 11 anos, em um acidente doméstico, ele não mais se exercitou. Há pouco mais de um mês, decidiu investir na prática do jiu-jitsu pela curiosidade de experimentar novas sensações e também pela praticidade, já que as aulas acontecem no Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz (IAPQ), mesmo local onde Dario trabalha. “Estava muito parado e agora, me movimentando, estou perdendo algumas calorias, a disposição nos dias de aula é diferente. Ainda estou pegando o jeito, o ritmo, mas estou gostando bastante”, conta ele. Dario é um dos mais recentes alunos da turma do instrutor brasiliense Danilo Cruz, que trabalha de forma voluntária no IAPQ desde março, quando apresentou o projeto do jiu-jítsu adaptado para deficientes visuais. Há mais de cem anos o Instituto trabalha na habilitação e reabilitação (no caso de cegueiras não congênitas) psicopedagógica dos deficientes visuais e tem no esporte uma das suas principais ferramentas. “O objetivo é a inclusão social, não simplesmente passar as atividades. Trabalhamos hoje com oito alunos, um limite por conta do tatame, que é pequeno e não permite estender a turma”, destacou Danilo, que atua de forma social e busca parceiros para aumentar a abrangência do projeto. As aulas acontecem as segundas, quartas e sextas, com uma hora e quarenta minutos de duração. A dinâmica é a seguinte: alongar, aquecer e partir para a prática, que é dividida entre treino técnico e simulação de lutas. “O que diferencia a aula é a atenção no momento de passar as posições, pois é preciso explicar de maneira clara e tátil para que eles possam reproduzir os exercícios”, disse Danilo. Entre os benefícios conquistados através das aulas estão o aprimoramento da coordenação motora, noção de espaço, ganho de força, além de melhora no condicionamento físico e respiratório e autoconfiança. O jovem Luciano Damasceno, de 23 anos, participa das aulas desde a implantação do projeto e sente a evolução no dia a dia. Ele é uma exceção na turma, já que não possui deficiência visual, mas física, uma má-formação óssea. “Sou filho de funcionário e estou diariamente no Instituto, por isso venho às aulas. Sempre tive curiosidade em fazer uma arte marcial por ver nas Paralimpíadas. Assisti às edições anteriores a essa do Rio de Janeiro e tinha muita vontade em fazer, aí surgiu a oportunidade. Sinto muita diferença, pois antes nem conseguia segurar um botijão de água, não tinha força. Agora consigo”, destaca ele, que se diz ambientado com a deficiência dos colegas. “Tento ajudar eles também, mostrando a posição das mãos. A interação acontece normalmente.” Esporte estimula outros sentidos dos atletas Tratar uma deficiência, independente de qual seja a natureza, como limitação, é, de forma indireta e automática, um julgamento de capacidade. Tal interpretação acaba tolhendo muitos deficientes de vivenciarem práticas extremamente positivas para o seu desenvolvimento. Uma necessidade especial pode alavancar outras potencialidades, desde que haja um trabalho de estímulos e desenvolvimento. É o caso do jiu-jistu adaptado para portadores de deficiência visual. Naturalmente, pessoas com pouca ou nenhuma visão tendem a refinar outros sentidos, principalmente a audição e o tato, além da extrema atenção. O contato físico e a concentração exigida pelo jiu-jístu são um casamento perfeito para um desenvolvimento mútuo, no campo esportivo e na qualidade de vida. Não importa se de forma amadora ou profissional, movimentar-se é uma espécie de injeção de ânimo para driblar os conflitos do cotidiano. Os ganhos físicos se tornam coadjuvantes se comparados ao bem-estar adquirido. Mas há quem opte em fazer desse esporte sua profissão. Para gerir a atividade desses atletas, foi fundada em 25 de maio de 2014 a Confederação Brasileira Paradesportista de Jiu-Jítsu (CBPJJ), em Santo André, São Paulo. A entidade brasileira foi pioneira mundialmente, levantando a bandeira para que pessoas com deficiência visual, auditiva, física, motora e intelectual possam competir em eventos adaptados.Essa vertente permite uma nova possibilidade de futuro na carreira paradesportiva para muitos, como o lutador Marcos Lima, de Suzano, São Paulo. Ele começou a treinar em 2014 e já ostenta conquistas nacionais e em campeonatos mundiais. Marcos, inclusive, chegou a vencer um torneio estadual de jiu-jítsu em São Paulo no qual era o único cego.

Lojas de roupas terão de instalar cabines adaptadas a pessoas com deficiência

Lojas de vestuário, calçados e similares serão obrigadas a instalar ou adaptar seus provadores para torná-los mais acessíveis às pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida. É o que determina a Lei 7.443/16 sancionada pelo governador em exercício, Francisco Dornelles, e publicada no Diário Oficial do Executivo nesta segunda-feira. De acordo com a lei, de autoria do deputado Luiz Martins (PDT), os estabelecimentos terão um prazo de 120 dias para se adequar, a partir da entrada em vigor da norma. Já novas lojas devem respeitar a obrigação. O texto, aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na últma quarta-feira, deverá ser regulamentado através de decreto pelo Governo. A medida procura não só assegurar o direito dessa parcela da população fluminense como evitar acidentes nesses estabelecimentos. — Quando falamos da inclusão da pessoa com deficiência e da pessoa com mobilidade reduzida, temos que alcançar todos os aspectos para que essa pessoa tenha o mínimo de conforto em sua rotina. Comprar roupas e sapatos é um hábito comum, mas para essas pessoas pode se tornar extremamente difícil e constrangedor por falta de espaços adaptados nos provadores — comentou o parlamentar, que preside a Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj (Codecon). A nova lei afeta lojas de roupas ou hipermercados, supermercados, atacadistas, shoppings, galerias, etc., desde que vendam artigos de moda. O texto prevê que pelo menos um dos provadores dos estabelecimentos seja adaptado aos deficientes. No entanto, o Poder Executivo poderá estabelecer critérios adicionais para lojas com grande número de cabines. O texto aprovado determina que “as características do desenho e a instalação dos provadores deverão garantir a aproximação segura e o uso por pessoa com necessidades especiais e/ou com mobilidade reduzida, a aproximação, o alcance visual e manual e a circulação livre de barreiras, atendendo às condições estabelecidas nas normas técnicas de acessibilidade em vigor (ABNT)”. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos estão sujeitos a punições previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que vai de multa até a interdição da loja. Tais medidas não podem ser tomadas, no entanto, sem prévia notificação e prazo de 120 dias para que as providências sejam tomadas. Este tempo é o mesmo dado a todo o comércio do estado para se adequar, a partir do momento em que o texto for sancionado. Comércios com menos de 50 metros quadrados não estarão sujeitos à aplicação da lei. De acordo com o deputado Luiz Martins, as condições físicas da maioria dos provadores de roupas dificultam a vida de quem precisa experimentar o produto antes de comprar e tem alguma necessidade especial: — É um direito assegurado a todos os consumidores saber o que está comprando, sem constrangimento ou desconforto. É um absurdo alguém precisar da ajuda de outros para provar uma roupa. Espero que esses transtornos acabem. Fonte: site do Jornal O Globo com foto/divulgação Alerj.

Inclusão é destaque do último desfile da Oktoberfest em Blumenau

Talita Bolduan e Michel Kleinschmidt, deficientes visuais que desfilaram pela primeira vez na Oktoberfest e contaram com o auxílio da áudiodescrição A Oktoberfest 2016 começou a se despedir na tarde deste sábado, com o último dos seis desfiles que festejam a celebração e as tradições germânicas. A chuva chegou a preocupar a organização, mas durante todo o desfile nenhuma gota se atreveu a cair do céu e tentar estragar a festa. Às 16h em ponto os primeiros acordes das fanfarras foram ouvidos e oficialmente a despedida começou. As calçadas, escadarias e janelas da Rua XV de Novembro estavam completamente ocupadas pelo público, que se encaixava em qualquer cantinho que estivesse dando sopa. Assim, como nas cinco ocasiões anteriores, o desfile não decepcionou. Os grupos vinham animados e colocavam a plateia para dançar e festejar. Mas a última apresentação também tem as suas particularidades, como o desfile das candidatas à realeza da próxima Oktoberfest. Porém, o grupo mais especial desfilou pela primeira vez no último carro alegórico. O Bondepéia cruzou a Rua XV lotado de estreantes: um grupo formado por cerca de 30 pessoas com deficiência visual desfilou pela primeira vez e pôde apreciar todos os momentos da festa através da audiodescrição. Assistente Social do Conselho da Pessoa com Deficiência, Daiane Mantoanelli contou que muito além de uma experiência divertida, a possibilidade de participar de um momento tão simbólico da Oktoberfest é uma conquista: — Foi uma experiência maravilhosa, algo único e que nos colocou em condição de igualdade com as demais pessoas. Nós pudemos através da audiodescrição como é o desfile: os trajes, os carros, o semblante das pessoas, algo que a gente não conseguia ter essa dimensão em outros momentos, então a gente está muito feliz! Quem também aproveitou todos os momentos e desceu feliz do Bondepéia foi Michel Kleinschmidt, 26 anos. Natural de Ibirama e morador de Blumenau há três anos ele contou que ficou maravilhado com a magnitude do evento e a importância da cultura germânica para a região. — Foi emocionante, porque com esse recurso da audiodescrição pudemos ter uma ideia do tamanho do evento, eu não tinha muita noção de que era tão grande e tão representativo do Vale do Itajaí. Desfilar também é uma oportunidade marcante na nossa vida, porque nós podemos chamar o público para dançar e mostrar a nossa alegria de poder participar — declarou. Depois do desfile o grupo seguiu — assim como todos os outros oktoberfesteiros — para a Vila Germânica, onde a festa continuou. Com o final do desfile, a festa segue na noite deste sábado e durante todo o domingo, quando será escolhida a nova realeza da festa. A eleição da rainha e das princesas que vão representar a Oktoberfest acontece na noite de domingo a partir das 20h no setor Eisenbahn Biergarten, na Vila Germânica. o-desfile-da-oktoberfest-acontece-desde-as-primeiras-edicoes-e-tornou-se-um-dos-principais-atrativos-da-festa O desfile da Oktoberfest acontece desde as primeiras edições e tornou-se um dos principais atrativos da festa

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Jovem cria plataforma para inclusão deDEFICIENTES

Tendo como pilares deficiência física, auditiva e visual, o estudante de Administração e portador de deficiência auditiva parcial bilateral, Diego Nunes, 26 anos, desenvolveu a plataforma Rpinclusão, que possui recursos e informações sobre acessibilidade na cidade de Ribeirão Pires, disponibilizada em site e aplicativo para celulares. A ideia a princípio era compor seu projeto de faculdade, baseado na experiência de vida de alguns colegas portadores de deficiências, até que o estudante percebeu a necessidade de expandir a proposta. Sendo morador de Ribeirão Pires desde a infância, Nunes se sentiu mais seguro para rastreá-la e assim, disponibilizar um mapa interativo do município, no qual dá às pessoas com deficiência autonomia de escolher os lugares acessíveis em escala de 100% (representados na cor verde), 50%(com a cor amarela) e não acessíveis (cor vermelha), de acordo com sua necessidade. O AppWeb foi criado no dia 25 agosto e o site, no dia 5 de setembro. Além disso, a plataforma também dispõe de informações detalhadas sobre cada uma das deficiências auxiliadas, recursos de acessibilidade, libras, sugestão de filmes e notícias sobre conquistas, direitos e eventos de pessoas com deficiência em Ribeirão Pires. “Espero que esse projeto possa agregar conhecimento sobre inclusão e dar visibilidade as políticas públicas sobre as pessoas com deficiência na cidade de Ribeirão Pires e do Grande ABC”, comenta o criador Diego Nunes. Após o lançamento, a adesão do público foi espontânea, o registro é de aproximadamente 500 acessos, sendo 300 via celular e 200 por computador. A interatividade também acontece por comentários, sugestões e críticas. O criador ressalta que a inclusão é necessária e precisa ser contínua para tornar a sociedade mais acessível a todos. “As sessões de mapas, libras e filmes foram bastante elogiadas. Fico muito feliz e grato em ver que as pessoas com deficiência tenham um portal dedicado para participar e ter autonomia para usufruir dos lugares acessíveis na cidade”. vazio região Gabriel Matias, 26 anos, estudante de Jornalismo, nasceu de sete meses e teve paralisia cerebral, o que atingiu sua parte motora. O jovem ficou sabendo da plataforma pelo núcleo de acessibilidade da USCS (Universidade de São Caetano) e se diz entusiasmado em ver a acessibilidade sendo alcançada. “Sempre tentei encarar a questão da deficiência como uma característica de qualquer pessoa, como se fosse alto, magro ou gordo. Vejo, através da plataforma, isso ter resultado”, conta Matias. O estudante também ressalta o diferencial dado por meio das dicas de filme no portal. “No site tem uma série de dicas de filmes em que tem deficientes como protagonistas, então eu fico feliz em perceber que eu e outras tantas pessoas estamos atingindo o meu objetivo”. O criador também pretende disponibilizar a plataforma na loja virtual do sistema IOS. Site : http://rpinclusao.webnode.com AppWeb para Celulares: http://m.app.vc/rpinclusao#/home fonte:diario do a b c

TRATADO DE MARRAKECH: CONQUISTAS E DESAFIOS

A Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) é uma entidade de defesa de direitos das pessoas com deficiência visual que nasceu a partir da decisão coletiva de pessoas cegas e entidades juridicamente constituídas de todo o país, de modo a consolidar uma representação democrática e uníssona em âmbito nacional. Essa decisão colocou o movimento de cegos do Brasil em linha com todo o modelo organizativo de luta pela garantia de direitos em âmbito internacional, de modo a posicionar nosso país como um dos principais protagonistas na formulação e monitoramento de políticas e tratados pactuados em âmbito regional e global. Neste sentido, a ONCB vem se posicionar a respeito de nosso apoio ao Tratado de Marrakech. Tratado de Marrakech: pessoas lendo documentos em Braille Tratado de Marrakech: arcabouço jurídico Ao longo da história, sobretudo nas últimas décadas, inúmeras ações e instrumentos que compõem o arcabouço jurídico nacional e internacional, tem tratado o acesso à informação e a leitura como direitos de primeira prole. Considerando que tanto o contexto social, as tecnologias, bem como as necessidades humanas não são processos estanques, a todo instante, somos provocados a monitorar, a avaliar e a promover um diálogo qualificado e permanente, com vistas à atualização e a efetivação dos instrumentos constantes no bojo do direito amplo e irrestrito. Exemplo disso, é o Tratado de Marrakech, assinado em 27 de junho de 2013 pela Conferência Diplomática que tinha por finalidade a efetivação de um tratado que possibilitasse às pessoas com deficiência visual e incapacidade de percepção ou de leitura, o acesso irrestrito a todo texto impresso e a toda obra publicada. Tratado de Marrakech: participação das pessoas com deficiência Nessa linha, é mister a afirmação que historicamente toda conquista relacionada à inclusão e à acessibilidade, emana da própria participação da pessoa com deficiência visual, da sua família, das organizações e dos movimentos sociais legitimamente constituídos e atuantes, bem como da sociedade como um todo. Nesse prisma, o Tratado de Marrakech, ratificado pelo Brasil por meio do Decreto Legislativo nº261, de 25 de novembro de 2015, se configura como um dos principais resultados desta atuação metodológica em rede, de uma histórica e intensa jornada de debates e de construções, objetivando a consolidação de um novo paradigma global, alicerçado pela compreensão da diversidade social, das tecnologias e sobretudo, da importância do acesso irrestrito e democrático a leitura e a informação como um direito humano alienável. Portanto, esse direito deve ser irrestritamente assegurado às pessoas com deficiência visual, independentemente de onde ela esteja, assim como, da sua condição econômica e/ou da sua condição social. Tratado de Marrakech: ratificação A assinatura e ratificação pelo Brasil do Tratado de Marrakech reforça as conquistas de direitos previstos na legislação nacional, como os direitos que são assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI), e possibilita ao Brasil a oportunidade de promover junto aos outros países que também ratificaram o Tratado de Marrakech a realização de um intercâmbio de produções dentro de uma perspectiva ampla, democrática, solidária e colaborativa. Tratado de Marrakech: evento A união Latino-americana de Cegos (ULAC), em parceria com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), União Mundial de Cegos (UMC), e Open Society Foundation (OSF), realizam de 18 a 21 de outubro de 2016, na cidade de Buenos Aires – Argentina, uma oficina sub-regional, com uma série de atividades e debates concretos para qualificar ainda mais esse processo de implementação do Tratado de Marrakech. Na oportunidade, além do Brasil, também participam os representantes de instituições e de governos dos outros seis países sul-americanos que já ratificaram o tratado. Tratado de Marrakech: defesa A Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) continuará empenhando todos os esforços na defesa da manutenção e ampliação de mais essa importante conquista que o Tratado de Marrakech representa, com atuação cada vez mais forte e convicta dos avanços alcançados, participa e participará de debates dentro e fora do Brasil, juntamente com representações de instituições, editores, autores, e governos, com vistas a aprimorar mecanismos que garantam o acesso à informação, o fluxo das obras, a utilização e estabelecimento de padrões internacionais de produção em formatos acessíveis e a sustentabilidade destas iniciativas, sempre resguardando as múltiplas possibilidades tecnológicas, sobretudo, o livre direito de escolha da pessoa com deficiência, preceito do qual não se abdica a defesa, sob nenhuma hipótese. Tratado de Marrakech: consolidação A Organização Nacional de Cegos do Brasil, pautada na implementação do Tratado de Marrakech, trabalha continuamente na pavimentação de um caminho que consolide uma comunidade global focada na garantia, na promoção, na difusão e no acesso ao direito justo e irrestrito à leitura. Brasília, Distrito Federal, em 14 de outubro de 2016. Antônio Muniz Presidente da ONCB fonte>blog da audi odescriçao

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Criança com deficiência é impedida de embarcar em ônibus coletivo

A mãe de uma cadeirante precisou discutir com o motorista de um ônibus e com alguns passageiros para ter o direito da filha respeitado em Salvador. A mulher queria voltar para casa da praia com a filha, que tem paralisia cerebral, mas o coletivo estava cheio e até o espaço destinado à pessoas com deficiência estava ocupado por passageiros sem deficiência. As imagens mostram a mãe bastante nervosa pedindo para que o motorista abrisse a porta do ônibus. ” O espaço é reservado por lei, é lei municipal. Você tem que abrir (a porta) pra mim, para os outros não, pra mim é lei municipal. Quem não é cadeirante não tem direito, mas eu tenho direito.” direitos-das-pessoas-com-deficiencia Renata Aleixo tentava entrar com a filha, que é cadeirante, em um micro-ônibus adaptado. O veículo estava cheio, tinha gente sentada nos degraus, na porta de acesso à cadeira de rodas. Indignada, a mulher queria que as pessoas abrissem espaço. ” Eu já vivo isso há muito tempo, não é a primeira vez. Tenho processo contra empresa porque eles acham que a gente tem que ser excluído da sociedade. Não posso ir para uma praia, a gente não pode ir em lugar nenhum, porque eles barram a gente. Você viu naquele ônibus ali, um “bocado” de gente que tem perna, que não está em cadeira de roda, mas é lei municipal, se parar a PM (Polícia Militar) aqui agora, a PM manda descer porque o direito é meu de subir ali”. Fonte: www.meionorte.com

Artistas e produtores promovem oficinas de teatro e dança para pessoas com deficiência

primeiras-oficinas-foram-realizadas-nesta-segunda-feira-no-centro-cultural-deutsche-schule Primeiras oficinas foram realizadas nesta segunda-feira no Centro Cultural Deutsche Schule Nesta segunda-feira (24)o que se viu durante as primeiras oficinas realizadas no Centro Cultural Deutsche Schule foi que não há barreiras para quem utiliza a arte como meio de expressão. Até esta terça-feira, cerca de cem pessoas com deficiência devem participar das oficinas, que são abertas à comunidade e ocorrem de manhã e a tarde. Neste ano, o Impar está trazendo a Joinville a Cia. Teatral Crepúsculo, de Belo Horizonte (MG), para ministrar as oficinas. O grupo faz parte de um ONG mineira, nacionalmente conhecida por utilizar a arte com forma de desenvolvimento da pessoa com deficiência. “Lá em Minas, a gente costuma falar que trabalhamos com pessoas com limitações aparentes e não aparentes. Todo o ser humano tem suas limitações, e a arte é um veículo de desenvolvimento para todos nós. A arte é universal”, comenta a terapeuta ocupacional, bailarina e atriz da Cia. Teatral Crepúsculo, Luciane Kattaoui, 41. Ao trabalhar com os joinvilenses que participaram da primeira oficina, Luciane se disse encantada com o trabalho do Impar. “Aqui em Joinville, um lugar tão distante de onde atuo, com uma cultura diferente, senti muita familiaridade com o trabalho que fazemos lá em BH. A forma como o Impar trata e se relaciona com os participantes é muito íntegra, respeitosa e amorosa, que é da mesma foram que a gente trabalha em nossa comunidade. É um trabalho sem pré-julgamentos e cada vez mais inspirador. Nos faz realmente compreender que a arte é um diálogo, uma manifestação dada a todos os seres humanos. A arte é para todos”, acrescenta Luciane. Um dia de arte para todos Nesta quinta (27), o Impar promove um dia inteiro voltado à Arte Para Todos. As ações serão no Teatro Juarez Machado e iniciam às 10h com o painel “O papel da arte no desenvolvimento das pessoas com deficiência, transtornos leves ou limitações (aparentes ou não)”, com participação de Luciane Kattaoui, coordenadora da Associação Crepúsculo (MG); Simone Marcela Oliveira, coordenadora do Naipe (Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial); e Maria Fortuna, coordenadora de Dança do Arte para Todos e presidente do Impar. Em seguida, os 60 alunos do projeto sobem ao palco para apresentar trabalhos desenvolvidos nas oficinas de teatro, dança e música, realizadas em parceria com Naipe, Apiscae (Associação para Integração Social de Crianças a Adultos Especiais) e Universo Down. “Será mais um dia para mostrar que arte é, pode e deve ser acessível a todos. Será uma mostra da amplitude do poder transformador da arte. Dizemos que a arte é libertadora e quando ela é relacionada a pessoas com deficiência intelectual ou doença mental, ou que têm dificuldades cognitivas de entendimento de mundo, proporcionamos um novo canal de comunicação, que promove as possibilidades de orientação com o mundo”, finaliza a coordenadora executiva do Arte Para Todos, Iraci Seefeldt. Para encerrar o evento, a Cia. Teatral Crepúsculo encena a peça teatral “Os Quatro Distintos”. A obra, que tem dramaturgia de Gustavo Bartolozzi e direção de João Valadares, conta a história de quatro amigos que, por meio do lúdico e do faz de conta, desvendam o mundo dos sonhos e das aspirações, levando o público a uma reflexão sobre desejos e as possibilidades que pessoas, com limitações aparentes e não aparentes, vivenciam. O valor do ingresso para o evento é R$ 10, com meia-entrada para estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência; e podem ser adquiridos na entrada do teatro. A participação da Crepúsculo na mostra está sendo viabilizada por meio do projeto de residência e intercâmbio cultural “Conexões entre Dança e Teatro”, com apoio cultural do Simdec (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura). O projeto também possibilitou a realização da residência artística da coordenadora de Dança do Arte para Todos, Maria Fortuna, nos meses de junho e julho deste ano, na Associação Crepúsculo em Belo Horizonte. O quê: Mostra Arte para Todos Quando: 27 de outubro, 10h. Onde: Teatro Juarez Machado (anexo ao Centreventos Cau Hansen). Quanto? R$ 10, com desconto de 50% (meia-entrada) para estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência. *No dia da mostra haverá venda de ingressos na entrada do teatro, a partir das 8h30. Fonte: Notícias do Dia

Santo André recebe feira de emprego para pessoas com deficiência

Nos últimos, anos a crise econômica vem afetando o desempenho das empresas e, como consequência, a geração de emprego. A dificuldade para encontrar oportunidade de trabalho se dá em todas as faixas etárias, jovens e adultos, incluindo os estudantes e as pessoas com deficiência. Cerca de 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência e, segundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 45 milhões de PCDs (Pessoas com Deficiência). Com o objetivo de ajudar a inserí-las no mercado de trabalho, o Atrium Shopping, de Santo André, recebe o Projeto Oportunidades Especiais, que oferece vagas específicas a esse público. região O evento começa hoje e se estende até o dia 5 de novembro, das 10h às 22h, sendo no domingo das 14h às 20h, no Espaço Oportunidades Especiais, no Piso 1 do complexo de compras. região fim Segundo o coordenador do projeto, Fabiano Medeiros, o local terá um estande adaptado para todos os tipos de deficiência, com atendimento para surdos, realizado por intérprete de Libras, piso tátil e material de divulgação em versão Braile para cegos, além de rampas e balcões para cadeirantes. “As pessoas interessadas devem estar com um currículo em mãos para fazer o cadastro no local. Após isso, as informações vão para o banco de dados e, quando o evento terminar, todos os currículos serão enviados para as empresas que estão apoiando esse projeto. As contratações serão feitas por elas mesmos”, explica. Na edição do Grande ABC, o evento nacional reúne empresas como McDonald’s, General Motors, TIM, Ambev, Supergasbras e Grupo GPA (Casas Bahia, Ponto Frio, Pão de Açúcar e Extra). Medeiros diz que não é possível levantar o número de postos. As oportunidades, no entanto, são para diferentes níveis de formação, o que inclui os ensinos Médio, Técnico e Superior. “A importância do projeto está nessa aproximação, fazemos a ponte entre as empresas e as pessoas. O objetivo é promover esse contato e facilitar a empregabilidade dessas pessoas. Antes, as empresas não conseguiam ou não sabiam como se comunicar com a pessoa com deficiência e recrutá-la”, explica o coordenador do projeto. A gerente geral do Atrium Shopping, Vanessa Nery, afirma que é importante apoiar o evento e divulgá-lo. “Nosso objetivo é sempre apoiar o mercado de trabalho e o aprimoramento do profissional. Com esse projeto, afirmamos que é fundamental a conscientização dos empresários, até porque é necessário ampliar a visão das empresas”, afirma. Os interessados que não conseguirem ir até o local ou que quiserem obter mais informações relacionadas a trabalho e cursos voltados a PCDs podem acessar o site www.oportunidadesespeciais.com.br Site externo. Fonte: Diário do Grande ABC Site externo

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Central de Interpretação de Libras facilita atendimento de pessoas com deficiência auditiva no Procon Paulistano

Intermediação é feita por uma equipe de 21 intérpretes da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida Imagem do post A munícipe Lais Yasunaka explica para prefeito Haddad e secretária Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência)como foi receber o atendimento no Procon Paulistano com apoio da CIL De Secretaria Executiva de Comunicação Em parceria com a Central de Interpretação de Libras (CIL), o Procon Paulistano realiza atendimento acessível a pessoas com deficiência auditiva, surdos e surdocegos. A intermediação entre o cidadão e o órgão municipal de defesa do consumidor é feita por uma equipe de 21 intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), entre profissionais surdos e guias-intérpretes. Na manhã desta segunda-feira (10), o prefeito Fernando Haddad recebeu a visita da consumidora Lais Yasunaka, que contou com a ajuda da CIL para contatar o Procon Paulistano e resolver um problema de cobrança indevida feita por uma operadora de telefonia. “O Procon Paulistano é o único do Brasil que tem essa interação com língua de sinais. E se não tivéssemos a CIL no município de São Paulo, só o Procon, por exemplo, seria mais difícil para resolver, já que eu teria que ir pessoalmente ao órgão. Com essa parceria, fiz a reclamação pelo aplicativo da CIL e recebi a resposta por e-mail, conseguindo resolver o meu problema. A operadora cancelou as faturas que estavam sendo cobradas indevidamente”, explicou Lais. “A evolução que o Brasil teve na inclusão é extraordinária. De uns anos para cá, houve uma conscientização de que poderíamos fazer mais e melhor. Quando eu era ministro da Educação, nós conseguimos conciliar as pessoas em torno de um projeto comum. E fizemos um grande esforço para compatibilizar as abordagens que pareciam contraditórias”, afirmou Haddad. Inaugurada em setembro de 2015, a CIL realiza um serviço gratuito de comunicação entre pessoas com deficiência auditiva, surdos e surdocegos com o atendimento em qualquer serviço público instalado na cidade de São Paulo. Atualmente, são realizados cerca de 3.500 atendimentos por mês. O munícipe pode solicitar os serviços da CIL de três formas: - In loco: o usuário faz um agendamento, por e-mail ou telefone, para que um intérprete ou um guia-intérprete o acompanhe pessoalmente ao local do serviço público onde ele necessita de atendimento; - Virtual: por meio do app SMPED-CIL, instalado em um smartphone, um tablet ou um computador, qualquer pessoa poderá fazer uso de mediação da CIL para reportar uma emergência médica, falar com um serviço público ou mesmo para se comunicar de forma direta com outra pessoa que utilize Libras. - Presencial: o munícipe pode ir pessoalmente à CIL para tirar dúvidas com os intérpretes ou então para solicitar que um profissional o auxilie na compreensão de documentos ou mesmo para fazer um telefonema. SERVIÇO: As solicitações e agendamentos poderão ser feitos por telefone, e-mail, Whatsapp e pessoalmente. Endereço: Rua Libero Badaró, 425, 32º andar, Centro. Telefones: (11) 3913-4097 / 4095 / 4092 E-mail: agendamentocil@prefeitura.sp.gov.br Whatsapp: (11) 95088-6540 Horário de Atendimento Segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 20h App SMPED-CIL: O aplicativo de acesso ao atendimento virtual já está disponível para usuários de Android e IOS (Smartphones e Tablets) e também para PCs onte: s m p e d

Alemã cria 1ª escola do Ceará que capacita cegos para uma vida independente

Pelo menos 20 voluntários ajudam cegos a conquistarem independência (FOTO: Reprodução) Pelo menos 20 voluntários ajudam cegos a conquistarem independência (FOTO: Reprodução) Superar preconceitos e ultrapassar as barreiras diárias é um sacrifício que qualquer deficiente visual sofre cotidianamente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o ano de 2010 o Ceará possuía cerca de 2,3 milhões de deficientes em todo o estado. Contudo, para ajudar uma pequena parcela dessas pessoas, uma Organização Não Governamental (ONG) em Ubajara, município a 340 quilômetros de Fortaleza, aberta por uma alemã, criou um projeto para dar independência a quem possui essa deficiência. Fundada pela deficiente visual Anja Pfafenzeller em 2013, a ONG “Bats in Action – Morcegos em Ação” busca ensinar crianças e adultos com deficiência visual a ter uma vida mais autônoma. “Nosso objetivo é fazer com que os deficientes criem independência. É fazer com que ela saia de casa sozinha, aprenda a fazer as coisas de casa sozinha, etc. Para isso, utilizamos métodos, estratégias e atitudes específicas para que essa pessoa tenha o sucesso nos estudos e nas interações sociais”, explica a fundadora. Quando perguntada o significado do nome da associação, Anja explicou que a simbologia dos deficientes com o animal. citação “O morcego é um símbolo que representa a cegueira. Muitas pessoas têm medo de morcegos, mas eles têm capacidades especiais. Durante as minhas viagens vi muitos morcegos dormindo de cabeça para baixo nos buracos escondidos. Eles estão em um lugar confortável só aguardando insetos ou outra comida gostosa aparecer. Esses morcegos nunca tiveram a possibilidade de aprender a voar, a procurar a própria comida e de orientar-se usando os outros sentidos. Então, como uma metáfora, os buracos dos morcegos também estão em outros lugares. Às vezes eles ficam no sofá assistindo televisão ou brincando com o computador”, explica Anja. fonte:tribuna do ceará

Gol é processada por descumprir Lei de Cotas

MPT pede condenação em R$ 4,7 milhões e a contratação de 470 pessoas com deficiência em todo país. O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) moveu ação civil pública (ACP) contra a companhia aérea Gol para que sejam cumpridas as normas relativas à contratação de pessoas com deficiência habilitadas ou de beneficiários da Previdência Social reabilitados. Na ação, o MPT pede também o pagamento de R$ 4,7 milhões por dano moral coletivo. Foi requerido no processo que a Gol contrate cerca de 470 pessoas com deficiência em todo o Brasil no prazo de um ano, e também que, no mesmo prazo, adeque seu meio ambiente do trabalho, de forma a garantir a acessibilidade, a segurança e saúde dos empregados contratados reabilitados ou portadores de deficiências, conforme as suas necessidades especiais específicas, de modo a realizar a perfeita e integral inclusão do trabalhador em seu posto de trabalho, eliminando as dificuldades ou obstáculos na execução de suas tarefas. Também deverá promover palestras aos seus empregados, por ocasião de admissão de pessoas com deficiência, visando à promoção da igualdade de tratamento, ao respeito à dignidade da pessoa humana e à integração delas ao ambiente de trabalho, abstendo-se de discriminá-las diretamente, por prepostos e por intermédio de outros trabalhadores que contratar. A ação da procuradora do Trabalho Janine Milbratz Fiorot foi motivada pelo fato de a empresa ter se recusado a assinar termo de compromisso para ajustar sua conduta. “Desde 2008, a Gol é investigada pelo Ministério Público do Trabalho e, durante esses anos, a empresa nunca cumpriu a lei. O percentual de pessoas com deficiência fez foi diminuir de 1,8% para 1,6% em oito anos”, explicou ela, acrescentando que pela lei a empresa tem que ter em seu quadro de pessoal 5% de pessoas com deficiência ou reabilitadas pelo INSS. Fonte: Justiça Brasil

terça-feira, 25 de outubro de 2016

10 filmes para abordar a inclusão de pessoas com deficiência

Para garantir a efetiva inclusão de crianças e adultos, é necessário que as deficiências sejam lidas em um contexto de diversidade, assumindo que todos temos perfis e necessidades específicas e aprendemos cada um a nossa maneira. Para contribuir com essa reflexão, o Centro de Referências em Educação Integral selecionou filmes que têm como tema a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência. As obras podem ser um excelente disparador para debater, em sala de aula e também em família, a necessidade da construção de uma sociedade inclusiva. Veja abaixo aqueles que tem classificação livre e pode ser visto pelas crianças. Cordas (2014) O curta animado “Cordas” narra a amizade entre Maria, uma garotinha muito especial e Nicolás, seu novo colega de classe, que sofre de paralisia cerebral. A pequena, vendo algumas das impossibilidades do amigo, não desiste e faz de tudo para que ele se divirta e consiga brincar. Reconfigurando e recriando jogos e atividades, Maria celebra a vida do colega, aprende ao passo que ensina e emociona a todos – inclusive os espectadores -, com as possibilidades do sonho e de uma amizade verdadeira. Ao final, uma surpresa especial, que lembra a todos da importância do educar e da relação que se estabelece no ensino e aprendizagem. lista dos filmes: Para contribuir com essa reflexão, o Centro de Referências em Educação Integral selecionou dez filmes que têm como tema a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência. As obras podem ser um excelente disparador para debater, em sala de aula, a necessidade da construção de uma sociedade inclusiva. 1. Intocáveis (2012) Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos O filme conta a história de Philippe, um homem rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando contratar um assistente, sua história cruza com a de Driss, jovem de baixa renda e sem nenhuma experiência na função de cuidador. O percurso trilhado pelos dois é de aprendizagem mútua. Driss contribui para a retomada da identidade e da auto estima de Philippe a partir de um trabalho que mostra o cuidado com as deficiências, mas também uma atenção ímpar com as potencialidade envolvidas. Frame embed/FpwuGtn8aGA Intocáveis - Trailer legendado [HD] Compartilhar Assistir a Intocáveis - Trailer legendado [HD] Fim do frame embed/FpwuGtn8aGA 2. Meu nome é Radio (2003) Classificação indicativa: inadequado para menores de 12 anos Todos os dias, ao redor da quadra de uma escola secundária na Carolina do Sul circula James Robert Kennedy. Acompanhado de um carrinho de supermercado e um rádio, o jovem tinha por prática observar os intensos treinos de futebol americano liderados por Harold Jones, um treinador competitivo, que não tinha olhos para nada além do trabalho, tampouco para sua mulher e filha. Um dia, uma brincadeira de mal gosto do time com James o deixa ainda mais assustado e o fecha ainda mais em seu silêncio – o jovem não fala. Até que um dia, o treinador resolve convidá-lo para assistir a um treino e pouco a pouco o insere na equipe como um assistente. O filme mostra a inclusão de “Rádio” – nome pelo qual James passa atender – numa dinâmica antes marcada pela competição e altas habilidades, trazendo sensivelmente a possibilidade de aprendizagem em outros tempos e maneiras. Frame embed/0a8G3PCa6rw Meu Nome é Radio - Filme Completo Dublado Lançamento HD Compartilhar Assistir a Meu Nome é Radio - Filme Completo Dublado Lançamento HD Fim do frame embed/0a8G3PCa6rw 3. Colegas (2012) Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Aninha, Stalone e Márcio protagonizam uma história de amizade e sonhos. Os três fogem do instituto em que viviam para perseguirem seus respectivos desejos de casar, ver o mar e voar. Ao longo da trama, os três trilham um percurso de aventura, contribuindo para que a Síndrome de Down seja retratada dentro de um contexto de autonomia, superação e aprendizagem. Frame embed/Wj4Naoc1RJA Colegas - Trailer oficial HD Compartilhar Assistir a Colegas - Trailer oficial HD Fim do frame embed/Wj4Naoc1RJA 4. Hoje eu quero voltar sozinho (2014) Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos A chegada de Léo a um tradicional colégio do Rio de Janeiro insere a comunidade escolar na pauta da inclusão: o garoto é deficiente visual. Ele garoto tem que lidar com algumas dificuldades de aceitação pela turma, até que encontra apoio em um estudante recém chegado, Gabriel, com quem acaba se envolvendo amorosamente. O filme lida com duas importantes agendas, a inclusão e o homossexualidade, evidenciando o quanto é importante que se construam relações de respeito, colaboração e diálogo. Frame embed/lpHKXyko358 Trailer Oficial - Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (The Way He Looks) English Subtitles Compartilhar Assistir a Trailer Oficial - Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (The Way He Looks) English Subtitles Fim do frame embed/lpHKXyko358 5. Cordas (2014) Classificação indicativa: livre O curta animado “Cordas” narra a amizade entre Maria, uma garotinha muito especial e Nicolás, seu novo colega de classe, que sofre de paralisia cerebral. A pequena, vendo algumas das impossibilidades do amigo, não desiste e faz de tudo para que ele se divirta e consiga brincar. Reconfigurando e recriando jogos e atividades, Maria celebra a vida do colega, aprende ao passo que ensina e emociona a todos – inclusive os espectadores -, com as possibilidades do sonho e de uma amizade verdadeira. Ao final, uma surpresa especial, que lembra a todos da importância do educar e da relação que se estabelece no ensino e aprendizagem. Frame embed/mGK-MoDqNSQ " Cuerdas " Compartilhar Assistir a " Cuerdas " Fim do frame embed/mGK-MoDqNSQ 6. Sempre amigos (1998) Classificação indicativa: livre O filme relata a parceria, a amizade e as dificuldades enfrentadas por dois garotos: Kevin, extremamente inteligente, sofre de uma doença degenerativa e, por conta disso, acaba ficando isolado do convívio social, e vivendo mais no mundo da imaginação; e Max, um gigante de 13 anos, que não tem o desenvolvimento esperado na escola e por conta disso é discriminado no ambiente pelos colegas. Quando os dois se encontram, uma bela amizade nasce e com ela uma relação de inteligência e força, como um contraponto às injustiças cometidas nas demais relações de convivência. Frame embed/9f2TNbasMGs Sempre Amigos (LEG) Compartilhar Assistir a Sempre Amigos (LEG) Fim do frame embed/9f2TNbasMGs 7. Uma lição de amor (2001) Classificação indicativa: livre O filme conta a história de Sam Dawson, um homem com deficiência mental que tem uma filha Lucy que, quando completa 7 anos, começa a ultrapassar intelectualmente seu pai. Uma assistente social ao ver a situação quer tirar a guarda internando Lucy em um orfanato. A situação se transforma em um briga jurídica em que se discute o papel do pai e se pessoas com limitações intelectuais como Sam podem ser responsáveis por crianças. Frame embed/FHePPdyQqOU Uma Lição de Amor - Trailer Compartilhar Assistir a Uma Lição de Amor - Trailer Fim do frame embed/FHePPdyQqOU 8. A pessoa é para o que nasce (2002) Classificação indicativa: livre Documentário relata a história de três irmãs cegas de Campina Grande, Maria das Neves, Regina Barbosa e Francisca da Conceição. A narrativa mostra a leitura de mundo das mulheres e a dedicação do trio à música. Frame embed/5nl8U_i9t74 A PESSOA É PARA O QUE NASCE - TRAILER Compartilhar Assistir a A PESSOA É PARA O QUE NASCE - TRAILER Fim do frame embed/5nl8U_i9t74 9. Janela da Alma (2001) Classificação indicativa: livre No documentário, 19 pessoas dão seus relatos de como lidam com a deficiência visual. As histórias acabam abordando o olhar de uma forma mais sensível e menos ligada diretamente com o espectro exterior, sugerindo que a sociedade em geral, mesmo com a possibilidade de ver, deixou de enxergar o que é visível aos olhos. Frame embed/47VEtw2JMU0 Janela da Alma Trailler Compartilhar Assistir a Janela da Alma Trailler Fim do frame embed/47VEtw2JMU0 10. Amy uma vida pelas crianças Classificação indicativa: livre Após a morte de seu filho, Amy deixa seu marido para se tornar professora em uma escola para crianças deficientes. Descobrindo uma nova razão para viver, ela se dedica a ensinar crianças surdas a falar, ao mesmo tempo em que elas o ensinam o verdadeiro sentido do amor. Frame embed/4qvlAp9i3TM watch Compartilhar Reproduzir Fim do frame embed/4qvlAp9i3TM fonte:catraquinha

Finalmente, a demonstração da televisão acessível para deficientes visuais com leitor de telas!

Chegou a nova geração de televisores acessíveis para deficientes visuais. Assim como os computadores e celulares falantes melhoraram a vida das pessoas cegas ou com baixa visão, agora é a vez dos televisores com leitores de tela para permitir que os deficientes visuais possam acessar todas as novas funções da TV digital, como por exemplo ativar a audiodescrição, consultar os nomes dos canais, o guia de programação, a sinopse dos filmes, e configurar toda sua televisão sem depender da ajuda de pessoas videntes. Para explicar melhor sobre os modelos de televisores acessíveis, o Marlon Souza da Blindtec gravou um podcast super completo demonstrando todos estes recursos de acessibilidade de uma smart TV da Samsung, totalmente operada com o uso do leitor de telas. Nestes links abaixo você pode ouvir e baixar o podcast, e conhecer mais sobre a Blindtec, que está sempre produzindo novos conteúdos sobre acessibilidade digital para deficientes visuais. Se você quiser receber outras novidades do Portal diretamente pelo seu Whatsapp, basta enviar seu nome para o Whatsapp do Portal, cujo número é 54-9948-8321. O link direto para baixar o podcast sobre TV acessível é: http://media.blubrry.com/blindtec/p/www.blindtec.com.br/podcast/BlindTec21-usando-o-guia-de-voz-em-smart-tv.mp3 E o link da página da Blindtec com a matéria completa é: http://www.blindtec.com.br/blog/2016/10/blindtec-21-usando-o-guia-de-voz-das-smart-tvs-samsung/ Compartilhe com seus amigos esta novidade! -- fonte:portal da deficiencia visual

Santos FC e SESI-SP levam o título da Copa Loterias CAIXA de Goalball 2016

Bruno Miani/CBDV/Inovafoto Imagem Disputa da final masculina da Copa Loterias CAIXA de Goalball 2016. Os campeões da Copa Loterias CAIXA de Goalball 2016 foram definidos neste domingo, 23, no ginásio Romão de Souza, em Jundiaí. Santos FC, no masculino, e SESI-SP, no feminino, conquistaram o título do evento que marcou o encerramento do calendário da modalidade no ano. A equipe do SESI-SP foi dona da melhor campanha da primeira fase na categoria feminina, chegando à final com 100% de aproveitamento. Uma das vitórias foi contra a rival da decisão, o Santos, quando venceu por 3 a 2. Na final, as meninas do time de Suzano mais uma vez se superaram e tornaram-se campeãs com o triunfo de 5 a 3. Marcia Vieira fez quatro e Ana Gabrielly fechou o placar. Para as santistas, Carol marcou todos os gols. Contando com a dupla da seleção brasileira bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o time masculino do Santos enfrentou a UNIACE-DF na decisão do título. Os candangos ditaram o ritmo da disputa e estiveram bem perto da vitória. No entanto, o Peixe conseguiu uma virada incrível quando restavam dois minutos para o encerramento da partida e venceu por 10 a 8. Disputa do bronze As partidas que valeram a terceira colocação nas duas categorias ficaram com os cariocas. Primeiro com as meninas do IBC-RJ, que venceram a AMC-MT, no golden goal, por 7 a 6. Depois foi a vez da URECE-RJ, que superou os mineiros da ADEVIBEL-MG, com uma vitória impressionate por 16 a 6. Premiação individual Além das medalhas de bronze conquistadas, os cariocas também viram dois de seus jogadores conquistarem o troféu de artilheiro da competição. Vice-artilheira dos Jogos Rio 2016 e do Parapan-Americano de Toronto, Victoria Amorim balançou as redes 25 vezes e levou o prêmio para casa. No masculino, Filippe Silvestre, artilheiro da edição de 2014, voltou a ficar no topo da artilharia graças aos seus 29 tentos. Confira a tabela completa do evento. Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Kit para que deficientes possam usar máquinas de costura ganha prêmio 

Grupo de Friburgo, RJ, ficou em 1º lugar na final do Desafio Senai. Kit pode ser usado por pessoas com deficiência em membros inferiores. Do G1 Região Serrana FACEBOOK Compartilhar via Twitter Compartilhar via Google+ Compartilhar via Pinterest Adaptação foi criada por grupo de alunos do Senai (Foto: Ricardo Funari / Firjan) Adaptação foi criada por grupo de alunos do Senai (Foto: Ricardo Funari / Firjan) Entre 993 projetos inscritos e cerca de 4 mil participantes de todo Brasil, uma equipe de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, ficou em primeiro lugar no Desafio Senai de Projetos Integradores. O "Acesse Kit de Adaptação para Máquinas de Costura" foi campeão na categoria Inclusão de Pessoas com Deficiência. A premiação vai acontecer em novembro. A proposta do desafio é incentivar o uso da Metodologia Senai de Educação Profissional (MSPE) e o empreendedorismo como processo de inovação pelo ensino. Objetivo é promover inclusão social de pessoas com deficiência em membros inferiores (Foto: Ricardo Funari / Firjan) Objetivo é promover inclusão social de pessoas com deficiência em membros inferiores (Foto: Ricardo Funari / Firjan) Os jovens friburguenses conquistaram o pódio ao criar um dispositivo eletromecânico que pode ser instalado em máquinas que tenham o motor elétrico convencional com embreagem mecânica ou Direct Drive – que é um tipo de motor com acionamento direto, ou seja, não precisa de elementos de fixação ou de transformação de energia. O mecanismo funciona por meio de um pequeno controle analógico, similar aos utilizados em joysticks para jogos eletrônicos, ligado a uma placa receptora de sinais que converterá o movimento feito pelo operador em micromovimentos a serem realizados por um motor de passo, sendo este acoplado ao motor da máquina de costura. O controle analógico fica posicionado para ser usado pela mão direita do usuário e poderá ter seu posicionamento ajustado visando a melhor ergonomia do operador. Toda a arquitetura eletrônica e de controle do projeto foi feita em Arduino, uma plataforma de prototipagem, dotada de placa única e oferecida como um hardware livre. saiba mais Lista de 1 itens Alunos criam kit para que deficientes possam usar máquinas de costura Fim da lista A solução é fruto do trabalho de José Felipe de Carvalho Araújo e Ramom Souza da Silva, estudantes do curso técnico em Automação; e de Pedro Augusto de Souza Miranda e Wellyson Gomes Amorim, que cursam o técnico em Vestuário. De acordo com estimativas dos estudantes, o custo de produção do Kit Acesse será baixo, tornando o projeto uma alternativa viável. Ponto para a inclusão social, principalmente em Nova Friburgo, capital da moda íntima. Para participar, os projetos devem propor soluções para indústria e sociedade. Na etapa nacional, passaram pelo crivo de mais de 60 avaliadores. Outros temas trabalharam a contribuição da indústria para a melhoria da qualidade de vida na sociedade, melhoria da produtividade, sustentabilidade e eficiência energética. O estado do Rio ocupa três posições no pódio, sendo duas em primeiro lugar e uma em segundo. Os outros dois projetos são da Capital Fluminense. Além de um troféu, os alunos ganharão uma visita técnica ao polo tecnológico com duração de três dias, à Olimpíada do Conhecimento 2016 e um certificado para cada participante.

Produtora cria desenho inédito voltado para o público com deficiência auditiva

Foi numa “briga” com Deus que o produtor musical e empresário André Melo teve a ideia de fazer um desenho animado voltado para crianças surdas. Explica-se: ele estava passeando pela Rua XV de Novembro, em Curitiba, bem desanimado com sua vida profissional. “Queria mudar de ramo, mas não sabia pra onde”, explica. Foi quando uma criança com deficiência parou para pedir comida. “Eu, na minha ignorância, continuei brigando com Ele. Foi quando veio o insight e me toquei: mas Ele acabou de falar comigo”, relata. Foi ali, naquele calçadão, que ele teve a ideia de fundar uma produtora voltada para fazer animação para crianças com deficiência auditiva. Somente no Brasil, um milhão de crianças têm algum tipo de deficiência auditiva. E nenhum desenho animado feito exclusivamente para elas. “A maioria vem com alguém no canto da tela fazendo o sinal de Libras”, lembra André. Libras é a Lingua Brasileira de Sinais. Nascia ali a Área de Serviço, produtora que está realizando a primeira animação brasileira exclusivamente em Libras. Ainda em fase de criação, André está em busca de financiamento para a produção. Cada animação deve custar em torno de R$ 80 mil, valor que ele vem arrecadando com a produção de eventos, área que conhece bem. Com ajuda do “concept designer” Frank Vader, os primeiros rabiscos da animação já começam a ganhar forma. O personagem principal é um gato, o “Tuntun”, nome inspirado em seu filho do meio. “Fui busca-lo na escola e os amigos o chamaram pelo apelido. Quando perguntei o porquê a explicação foi genial, pois é o barulho do nosso coração”, lembra. Personagens definidos foi a vez de elaborar o roteiro. Tuntun é um gato cuja mãe é um cachorro. “Quis criar este tipo de estímulo para poder focar nas diferenças”, justifica. Na história também tem um alce, o professor Alcides. A animação é para crianças de zero a sete anos e terá nove personagens no total. Deste total, dois serão completamente surdos-mudos. Será falada em português e na linguagem de sinais. Estudo Para entrar neste universo André está tendo que fazer muita pesquisa. “Também fui buscar apoio junto às instituições”, afirma. Dentro do universo sem som, o que conta são as expressões de rosto. “Para isto, teremos que ter todos os personagens falando de frente para a audiência, nunca de lado”, explica. Todas as animações serão faladas em português e em Libras, simultaneamente. “Nossa ideia é que as crianças, através do Tuntun, aprendam a se comunicar em Libras. Além de tirar o preconceito que essas crianças devem sofrer, a ideia é que a animação seja educativa”, ressalta. “Tuntun e sua turma” está em fase de criação. “O Frank está fazendo a modelagem dos personagens, que serão todos em 3 D”, explica André. “Em 40 dias será lançado o primeiro piloto”, promete. 9,7 milhões de brasileiros têm deficiência auditiva Segundo Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Deste total, cerca de 2 milhões possuem a deficiência auditiva severa (1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos), e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva. No que se refere à idade, cerca de 1 milhão de deficientes auditivos são crianças e jovens até 19 anos. O Censo também revelou que o maior número de deficientes auditivos, cerca de 6,7 milhões, estão concentrados nas áreas urbanas. Já a Organização Mundial de Saúde contabilizou em 2011 que 28 milhões de brasileiros possuem algum tipo de problema auditivo, o que revela um quadro no qual 14,8% do total de 190 milhões de brasileiros possuem problemas ligados à audição. Pesquisas também apontam que o número de deficientes auditivos no Brasil deve somente crescer, pois, além do aumento da população idosa no país, que saltou de 2,7% para 7,4% da população apontado pelo Censo do IBGE de 2010, as deficiências auditivas que poderiam ser reversíveis se constadas até seis meses de idade, apesar da obrigatoriedade do teste da orelhinha, de acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia – SBO, são constadas a partir de quatro anos, idade considerada tardia pelos médicos. Outra pesquisa realizada no Rio de Janeiro em 2010 afirma que cerca de 20% das crianças com idade pré-escolar possuem algum grau de deficiência auditiva, porém não identificada. Turma das Libras Há dez anos, a Língua de Sinais Brasileira ganhava destaque em um gibi da Turma da Mônica (n. 239, 2006), de Maurício de Sousa. Em uma das historinhas, intitulada “Aprendendo a falar com as mãos”, o personagem Humberto (conhecido por apenas balbuciar hum-hum) apresenta para os seus amigos – Mônica, Magali, Cascão e Cebolinha – um livro sobre Libras. Além de promover a língua de sinais entre os seus leitores, a simpática turminha ainda os desafia a desvendar uma frase soletrada por meio do alfabeto manual. Fonte: Tribuna PR Site externo

Estudantes de Matão criam aplicativo para auxiliar deficientes visuais

'Blinden' descreve características de produto a partir da leitura do QRCode. Alunas apresentaram o projeto na Feteps na última semana na capital. Carol Malandrino*Do G1 São Carlos e Araquarara FACEBOOK Compartilhar via Twitter Compartilhar via Google+ Compartilhar via Pinterest Meninas e professor de Matão apresentando projeto em feira em São Paulo (Foto: Analder Magalhães /Arquivo Pessoal) Meninas e professor de Matão apresentam projeto na Feteps (Foto: Analder Magalhães /Arquivo Pessoal) Três estudantes do ensino médio de Matão (SP) criaram um aplicativo que pode ajudar muitos deficientes visuais. O Blinden tem como objetivo descrever as características de um produto a partir da leitura do QRCode e poderá ser executado em smartphones com Google Now, permitindo a execução apenas com comando de voz. Ele ainda não está disponível para ser baixado. Alunas da Etec Sylvio de Mattos Carvalho, Fernanda Leticia Latti, Larisa dos Santos e Luana Regina de Toledo, as três com 17 anos, contaram com a ajuda dos professores de informática Analder Magalhães Honório e Eberson Silva de Oliveira para desenvolver o sistema, apresentado na 10ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps) em São Paulo na última semana. Estudantes explicam como utilizar aplicativo para deficientes (Foto: Analder Magalhães/Arquivo Pessoal) Estudantes explicam como utilizar aplicativo (Foto: Analder Magalhães/Arquivo Pessoal) AjudaEstudantes de Matão criam aplicativo para auxiliar deficientes visuais O professor Honório explicou que o aplicativo, desenvolvido em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais de Matão (Adevima), deve facilitar o acesso aos portadores de deficiência, por exemplo, nos supermercados. “É só colocar o celular próximo ao produto que o sistema vai ler o código com as informações sobre a marca, o preço”, disse. Fernanda contou que o grupo realizou várias pesquisas sobre deficiência visual e que colheu informações importantes junto à Adevima. “O aplicativo ainda não pode ser baixado, desenvolvemos para o trabalho de conclusão de curso (TCC), mas pensamos em disponibilizar porque é algo novo”, disse. Segundo ela, o próximo passo é fazer alguns testes com as pessoas que são atendidas pela associação. “Todos os estabelecimentos podem utilizar e ajudar muito as pessoas”, ressaltou.

domingo, 23 de outubro de 2016

Instituto procura famílias para abrigarem futuros cães-guia

O Instituto Magnus, está iniciando um trabalho de adestramento de cães-guia, está cadastrando famílias de Sorocaba e região interessadas em abrigar os filhotes antes do início do treinamento. Numa primeira fase do projeto são 32 filhotes, das raças Golden Retriever e Labrador, que buscam um lar temporário, até completarem um ano de vida, quando depois seguirão para receber todos os ensinamentos necessários. Após serem capacitados, os cães serão doados a deficientes visuais. De acordo com George Harrison, especialista do Instituto Magnus, a infraestrutura que abrigará a administração e o canil está sendo construída em Salto de Pirapora para receber os cães em 2017. Até lá, conforme forem nascendo e sendo selecionados — de acordo com as características necessárias para a atividade –, os cães ficarão na casa das famílias voluntárias a partir dos dois meses de vida. Estas receberão auxílio para compra de ração, medicações e também para promover a educação do animal para o convívio caseiro. Isso porque o primeiro ano de vida de um futuro cão-guia não é somente de esperar o momento do adestramento, mas de aprender as regras de convivência. “Eles devem aprender que chinelos não são brinquedos e que não pode subir na cama, por exemplo”, explica. Além disso, a família também deve ter disponibilidade para circular com o cão por diversas situações, como atividades de lazer, viagens, no transporte público, por exemplo. Isso, conta George, é a parte mais difícil do trabalho. “Se está acompanhando o cego, o cão-guia até é bem-vindo. Mas muita gente não entende que o filhote em socialização também precisa entrar nos lugares para aprender”, afirma. Nessa missão, a família voluntária contará com o apoio de documentos, que comprovam a situação, e até coletes que identificam os cachorros como cão-guia em treinamento. Linhagem e comportamento George Harrison explica que a escolha dos cachorros que têm perfil para atuar como cães-guia segue uma série de requisitos, que vão desde as características dos pais, genética, até traços de personalidade do filhote, como amabilidade. As raças Golden Retriever e Labrador são as mais comumente utilizadas pelo seu temperamento. “São muito inteligentes e dóceis”, diz. Além disso, essas raças são muito bem recebidas pelas outras pessoas quando entram nos ambientes. “Os primeiros cães-guia que se têm notícia são os pastores alemães. Eles também são aptos, mas passam uma imagem de cão de guarda, que muitas vezes as pessoas não gostam.” Um dos pontos mais questionados durante a apresentação do projeto, que aconteceu na última terça-feira, num evento da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc), foi a dificuldade que as famílias podem ter de se desapegar do animal. “É como um filho, que cuidamos e ele segue sua vida. Só que com o cão isso acontece num espaço mais curto de tempo. A satisfação dessas pessoas é saber que esses animais irão mudar completamente a vida de um deficiente visual.” As famílias interessadas em se cadastrar devem enviar uma mensagem para o e-mail contato@institutomagnus.org. Mais informações: (15) 3491-9025. Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul Site externo

8º Concurso Moda Inclusiva tem vencedores do Mato Grosso do Sul e do Irã

No último sábado, 15 de outubro, o Parque da Água Branca, que fica na Barra Funda, recebeu o Desfile do 8º Concurso Moda Inclusiva, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O vestuário inclusivo tem o objetivo de proporcionar mais autonomia para adultos e crianças com deficiência. Ao centro a modelo em cadeira de rodas com o look vencedor; à extrema esquerda o modelo cadeirante, vencedor do segundo lugar e à direita a modelo do Irã, com o look vencedor. O objetivo da competição é premiar as melhores propostas de vestimenta acessível para facilitar o dia a dia das pessoas com deficiência. O grande vencedor deste ano foi Eduardo Inácio Alves, de Mato Grosso do Sul, que ficou em primeiro e segundo lugar, com os dois looks que inscreveu. O terceiro lugar ficou com Ali Entezari, de Teerã no Irã. As peças apresentam soluções práticas, como a substituição do fechamento das roupas com velcro, imã ou zíperes de fácil manipulação, confecção das etiquetas em braile, assim como bolsos em posições estratégicas e aberturas laterais e frontais. O Secretário Adjunto da Secretaria, Cid Torquato, fez a abertura do evento e enfatizou a importância do diálogo sobre moda, assim como todos os outros temas importantes como transporte, saúde, educação. “A gente quer mais, esse concurso traz isso, a gente quer se vestir bem, a gente quer estar em uma cadeira de rodas super bacana para ir em qualquer lugar, para trabalhar, ir para a escola e é disso que a moda inclusiva fala”. Modelo cega com seu cão guia desfila na passarela do Concurso Moda Inclusiva, obsevada pela plateia Torquato também ressaltou que é necessário que haja um diálogo sobre o tema. “As mensagens que vocês captarem aqui hoje, levem e transmitam aos seus familiares, para os seus amigos, essa mensagem de inclusão, de diversidade, para a sociedade ser verdadeiramente para todos”. O Secretário convidou os presentes para que fossem “nossos embaixadores, nas suas casas, nos seus bairros, nas suas cidades, levar de fato o conceito de moda inclusiva para que a gente realmente construa uma sociedade de verdade, uma sociedade para todos”. Daniela Auler, coordenadora do Concurso de Moda Inclusiva, falou sobre a proporção que o Concurso tomou, com o público ocupando todos os assentos e tantas pessoas em pé, prestigiando o evento. “Agradecemos a todos, porque é muito bom ver o quanto crescemos nestes oito anos de Concurso”. Modelo com deficiência física brilha com look na passarela do Moda Inclusiva, observada pela plateia Ela também lembrou o início do programa, em 2008. “O Cid (Torquato) tinha acabado de sofrer um acidente quando começamos a trabalhar na Secretaria; a gente foi aprendendo juntos, então tudo que eu sei, tudo que eu aprendi nesse processo eu tenho que agradecer ao Cid”. Ambos, por sua vez, agradeceram o apoio incondicional ao projeto, da Secretária de Estado, Dra. Linamara Rizzo Battistella, que estava ausente em virtude do falecimento de sua mãe, na véspera. DESFILE DE MODA INCLUSIVA No intervalo do desfile, foi apresentado um vídeo do projeto “Meu corpo é real”, de autoria de Michele Simões, que ressaltou em documentário a importância de se criar moda para todos, respeitando-se as diferenças, pois nem todos têm corpos inteiros e perfeitos, como mostram as passarelas convencionais. “Pensando no direito que todas as pessoas têm em consumir, o projeto “Meu corpo é real” surgiu com o intuito de levar até a indústria informações menos superficiais e generalizadas sobre os corpos que a mesma insiste em não contemplar. Entre tantas histórias, o que realmente buscamos é mostrar que a diversidade dos corpos existe, e isso não deve ser visto de maneira negativa”, destaca Michele. Modelo vencedor e o estilista que criou o look desfilam na passarela do Concurso Moda Inclusiva O look vencedor foi inovador. Eduardo Inácio Alves, formado em Moda, Comunicação e Mercado, trouxe uma jaqueta que conta com ilhós para acomodar fones de ouvido e painéis solares com sistema que possibilita dar carga em aparelhos portáteis. Além disso, todas as aberturas são em zíper com argolas nas laterais e bolso embutido com zíper. A camiseta oversized tem abertura de botões de pressões no ombro e cava alongada e calça com cinto interno. Esses recursos facilitam, no dia a dia, o vestir-se e despir-se das pessoas com deficiência. Rosimar Alves da Gama, 36 anos, conheceu o Concurso Moda Inclusiva por meio de uma amiga. Ela é cadeirante e, das oito edições, essa é a sexta que prestigiou. “O mundo da moda é muito restrito, porque muitas pessoas acabam não pensando, não focando e não incluindo as pessoas com deficiência e quando surge essa oportunidade de ter moda inclusiva, na qual as pessoas e os estudantes de moda têm essa visão de construir peças que facilitam o dia a dia, que te deixe mais glamorosa, eu acho sensacional”, destacou. “E nesse oitavo ano eu achei que teve um público maior e percebi que a cada ano está sendo diferente, as roupas estão sendo mais inovadoras e os alunos estão com visões mais amplas de pensar na facilidade, então acho isso incrível!”, acrescentou Rosimar. Ela frisou que indica o Concurso para todas as pessoas e que voltará para acompanhar nos próximos anos. Outra jovem, Ravelly Santana, 20 anos, estudante de jornalismo, teve a experiência de desfilar pela primeira vez no Moda Inclusiva. Ela tem amputação na perna e também participou do projeto “Meu corpo é real”, o curta apresentado durante o evento. Ravelly demonstrou estar bastante feliz e emocionada por participar do desfile. “A sensação foi muito boa e estou sem palavras para descrever a emoção deste momento. A gente se sente incluso no mercado de novo, porque, de verdade, o mercado não enxerga a gente como consumidores e esses eventos faz com que nos sintamos muitos inclusos. O nome já diz tudo, realmente é moda inclusiva. Atingiu e superou minhas expectativas, porque nunca imaginei que teria tanta gente. Achei as roupas incríveis, uma mais linda do que a outra e a alegria dos modelos era contagiante, foi tudo ótimo”, enfatizou. Enviaram trabalhos para a edição desse ano cerca de 250 estudantes de cursos técnicos, universitários, alunos de cursos livres e profissionais da área. O concurso também teve grande participação internacional; ao todo, oito países, além do Brasil, enviaram trabalhos para o Concurso: Argentina, Chile, Paraguai, Canadá, França, Índia, Irã e Japão. Irão foi classificado em terceiro lugar. Os três colocados ganham 50, 80 e 150 metros de tecido da Vicunha Têxtil, respectivamente, além de estágio para o primeiro lugar; máquina de costura; software Audaces ideia, com treinamento (EAD), entre outros itens de parceiros e apoiadores. Mais sobre Moda Inclusiva: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

sábado, 22 de outubro de 2016

Rumo a 120 países: mesmo de muletas, homem decidiu dar a volta ao mundo

Depois de ficar quatro anos hospitalizado, Luiz Thadeu Nunes e Silva, 56 anos, decidiu viver com intensidade e conhecer o mundo. Desculpas para não viajar costumam aparecer no vocabulário de muita gente. Falta de dinheiro, falta de tempo, cansaço só de pensar em planejar o roteiro: essas são algumas das mais comuns. Mas conhecer a história de Luiz Thadeu Nunes e Silva, 56 anos, vai fazer você pensar duas vezes antes aparecer com alguma delas. Há 11 anos, o engenheiro agrônomo maranhense sofreu um acidente de carro que lhe roubou o movimento de uma das pernas. Desde então, ele usa muletas para se locomover — e, com elas, vai muito mais longe que a maioria das pessoas. Depois de ficar quatro anos hospitalizado, decidiu viver com intensidade e conhecer o mundo. Hoje, Luiz está em uma viagem com o filho mais novo por 10 ilhas caribenhas e, ao fim do passeio, vai completar 90 países visitados na vida. “O objetivo é chegar a 120. Estou quase lá”, comemora. Com um acúmulo de experiências e de dicas de como economizar, ele conversou com o Turismo durante as poucas horas que passou em conexão no Aeroporto de Brasília, entre um voo e outro. Confira como foi. Sempre gostou de viajar? Sim. Desde que passei a usar muletas, comecei a viajar com frequência a partir de 2009. Mas eu já viajava muito quando era bem jovem. Durante a faculdade, saí da minha cidade, São Luís, para participar dos projetos Rondon e Mauá, no Norte e no Rio de Janeiro. Conte sobre o acidente que o levou a ter que andar de muletas. Eu tinha pegado um táxi no interior do Rio Grande do Norte. Era fim de tarde e estava chovendo. O celular do taxista tocou e, quando ele foi pegar o aparelho para atender, batemos de frente com um caminhão. Eu tive fratura exposta do fêmur e, por conta disso e dos problemas posteriores, passei pelo centro cirúrgico do hospital 43 vezes. Fiquei um bom tempo, ainda, usando o ilizarov, aquele fixador de aço que fica parafusado à perna. Eu tenho até hoje osteomelite, uma infecção nos ossos. Mas, com as muletas, posso andar e ir aonde quiser. o-engenheiro-luiz-thadeu-na-ilha-de-pascoa-104-paises-no-curriculo-de-viajante O engenheiro Luiz Thadeu na Ilha de Páscoa: 104 países no currículo de viajante Por que decidiu explorar o mundo? Fiquei quatro anos da minha vida em cima de uma cama. Eu quis compensar o tempo perdido e ter experiências gratificantes. Para mim, viajar é o melhor presente. Meu lema é “Terra: aproveite enquanto você está em cima dela”. E eu aproveito. Normalmente, o senhor viaja sozinho ou acompanhado? Os dois. Costumo planejar por minha conta e, quem quiser, pode se juntar a mim. Quem mais me acompanha é meu filho mais novo, o Fred, de 26 anos, que já foi a 67 países comigo. Às vezes, meu filho mais velho, o Rodrigo, de 28, também viaja comigo. E, outras vezes, quem acompanha é minha mulher, que também é engenheira agrônoma. O que facilita é que nós fazemos trabalhos remotos, então, podemos viajar sem abandonar o trabalho. Quando viaja sozinho, é mais difícil? Um pouco, porque eu não falo inglês. Mas, mesmo assim, eu me viro, pois não sou tímido. Quais os principais problemas que enfrenta ao viajar usando muletas? Aqui no Brasil, o problema é a falta de estrutura das companhias aéreas. Às vezes, falta até cadeira de rodas, que eu costumo usar no trajeto, principalmente quando tem conexões, para agilizar. Mas, apesar disso, aqui ainda sou mais respeitado que lá fora. Na maioria dos outros países, não há, por exemplo, fila preferencial para quem tem necessidades especiais. Viajar é caro? Qual é o segredo para economizar? É preciso pesquisar e ter muita persistência. Como essa é a minha paixão, olho preços de passagens e promoções aéreas todos os dias, em um site que reúne essas informações. O fato de poder viajar em qualquer época do ano ajuda a aproveitar essas promoções malucas que aparecem, principalmente fora da alta temporada. Outro ponto importante para economizar: o preço das passagens é o fator principal na hora de decidir o destino. Às vezes, penso em ir para uma cidade, mas vejo bons preços de passagem para outra, então mudo a rota. Estou planejando, ainda, comprar a passagem de volta ao mundo da One World, que sai bem mais barata do que comprar cada uma separadamente. Eu aconselho que você compre tudo pela internet, pois é mais barato. No começo, ficava em albergues, mas depois, comecei a perceber que, muitas vezes, compensa ficar em hotéis, se você comprar on-line. Eu sempre uso o mesmo site para fazer reservas e, por conta disso, a cada 10 noites reservados por ele, eu ganho uma hospedagem. Além disso, vale a pena utilizar o cartão de crédito para juntar milhas e comprar mais milhas quando as companhias oferecem descontos. Tenho um grupo de amigos que sempre avisa quando tem uma dessas promoções ocorrendo. O aumento do dólar impactou muito suas viagens? Nem tanto. O custo do que você faz durante a viagem, como ir a um restaurante, de fato, pesa mais no bolso. Mas o preço das diárias de hotel, comprando pela internet, continua o mesmo, e as passagens aéreas também. Pegando promoção, sai, inclusive, bem mais barato que no ano passado. Qual viagem mais marcou? É difícil dizer, pois foram muitas e eu aprendi com todas elas. Mas houve um mês em que fiz algo incrível. Visitei os dois pontos habitáveis mais extremos da América: Ushuaia, que é o local mais ao sul, e, depois, a cidade mais ao norte do Alasca. Isso me marcou bastante. Quais são os próximos destinos? Bem, estou indo daqui a pouco para o Caribe. Vou conhecer República Dominicana, Jamaica, Aruba, Curaçau, Barbados, Ilhas Virgens Americanas, Saint Martin, St. Lucia e St. Cristovan e Neves. Ao fim dessa viagem, vou completar 90 países conhecidos. O objetivo é chegar a 120. Estou quase lá. Ainda neste ano, vou para a China, em setembro. Em janeiro de 2016, vou conhecer o sudeste asiático e, posteriormente, a Índia. Meu sonho é conhecer uma ilha do Pacífico chamada Kiribati, que é um dos lugares mais remotos da Terra e, por ser muito pequena, corre o risco de sumir do mapa nos próximos anos. Quero ir logo, antes que seja tarde. Fonte: Diario de Pernambuco

OLHANDO PRAS ESTRELAS, DOCUMENTÁRIO COM AUDIODESCRIÇÃO, NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA

O convite é ilustrado por fotografia colorida de um grupo de nove bailarinas e três bailarinos, bem juntos, no meio do palco, com os braços a frente do rosto, as mãos entrelaçadas cobrindo os olhos. Sete bailarinas usam blusas enfeitadas com renda e pantalonas bege claro e duas estão com macacões dourados. Os bailarinos vestem calça larga bege manchada de amarelo e estão com o peito nu. O título do documentário, escrito com letras cor de rosa está no canto superior esquerdo e o logotipo da mostra no canto superior direito. No rodapé, sobre faixas nas cores bege e marrom, as informações sobre as datas e locais de exibição, assim como o endereço para compra de ingressos: www.ingresso.com 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Cia Ballet de Cegos Fernanda Bianchini convidam para a apresentação do documentário: OLHANDO PRAS ESTRELAS, de Alexandre Peralta, com audiodescrição VER COM PALAVRAS por meio do aplicativo Movie Reading. Data: 22/10 (sábado). Horário: 16:20 horas. Local: Espaço Itaú de Cinema – Augusta 1. Endereço: Rua Augusta, 1475 – Cerqueira César, São Paulo. Data: 26/10 (quarta feira). Horário: 15:00 horas. Local: Espaço Itaú de Cinema – Shopping Frei Caneca. Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo. Data: 31/10 (segunda feira). Horário: 19:00 horas. Local: Cinemark – Shopping Cidade de São Paulo. Endereço: Av. Paulista, 1230 – Bela Vista, São Paulo. Sobre o documentário: Olhando pras Estrelas é o retrato de duas dançarinas que fazem parte da única escola de balé para cegos do mundo — a Associação Fernanda Bianchini, localizada em São Paulo. O documentário acompanha Geyza, professora e primeira bailarina da companhia, que está se preparando para casar, e Thalia, uma de suas alunas adolescentes, que lida com todas as mudanças de sua idade. Suas histórias vão além do desafio de dançar sem uma referência visual. Como muitos de nós, essas mulheres querem ser boas profissionais, parceiras e amigas, e trabalham duro para se tornarem a melhor versão de si mesmas. Informações sobre a audiodescrição: a audiodescrição será transmitida por meio do aplicativo para smartphones e tablets MOVIE READING. Baixe o app gratuito na App Store ou Play Store, de acordo com o sistema operacional de seu celular. Para mais informações, consulte o tutorial, disponível em: http://iguale.com.br/moviereading/tutorial-movieReading.pdf Descrição do convite: o convite é ilustrado por fotografia colorida de um grupo de nove bailarinas e três bailarinos, bem juntos, no meio do palco, com os braços a frente do rosto, as mãos entrelaçadas cobrindo os olhos. Sete bailarinas usam blusas enfeitadas com renda e pantalonas bege claro e duas estão com macacões dourados. Os bailarinos vestem calça larga bege manchada de amarelo e estão com o peito nu. O título do documentário, escrito com letras cor de rosa está no canto superior esquerdo e o logotipo da mostra no canto superior direito. No rodapé, sobre faixas nas cores bege e marrom, as informações sobre as datas e locais de exibição, assim como o endereço para compra de ingressos: www.ingresso.com POR: VERCOMPALAVRAS

INCLUSÃOPasseio turístico gratuito apresenta Recife aos deficientes neste sábado

Neste sábado, o Olha! Recife inclusivo está de volta. O roteiro inclui visita guiada a pontos turísticos da cidade com acessibilidade para cegos, surdos, cadeirantes e pessoas com deficiência intelectual. A saída está marcada às 13h da Rua Feliciano Gomes, no bairro do Derby. O primeiro local visitado será o Museu do Homem do Nordeste, com seus acervos que revelam a pluralidade das culturas negra, indígena e branca, desde nossas origens até os diferentes desdobramentos da atual cultura brasileira. O Sítio Trindade, onde foi erguido o Forte do Arraial do Bom Jesus, ícone da resistência contra a invasão holandesa de 1630, será a segunda parada do passeio. Ao todo, são disponibilizadas 43 vagas: 29 em um micro-ônibus e 14 em duas vans adaptadas para pessoas com diferença intelectual, surdos, cegos, cadeirantes, usuários de muletas, andadores, com redução/amputação de membros  e/ou próteses, além de pessoas idosas com mobilidade reduzida e acompanhantes. Os passeios contam com guia de turismo, um intérprete de língua Brasileira de Sinais (Libras) e um audiodescritor. fonte:diario de pernambuco

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

CONVITE LANÇAMENTO DO LIVRO AUDIODESCRIÇÃO NA ESCOLA: ABRINDO CAMINHOS PARA LEITURA DE MUNDO.

CONVITE LANÇAMENTO DO LIVRO AUDIODESCRIÇÃO NA ESCOLA: ABRINDO CAMINHOS PARA LEITURA DE MUNDO. Pontes Editores e Martins Fontes Paulista convidam para o lançamento do livro: AUDIODESCRIÇÃO NA ESCOLA: ABRINDO CAMINHOS PARA LEITURA DE MUNDO, da autora Lívia Maria Villela de Mello Motta. Data: 26/10/2016 (quarta feira). Horário: das 18:30 às 21:30 horas. Local: Livraria Martins Fontes – Espaço Térreo. Endereço: Av. Paulista, 509 – Cerqueira César. Descrição do convite: o convite, com fundo bege, escrito com letras pretas e marrons, é ilustrado pela capa do livro. No canto superior esquerdo, os logotipos da Editora Pontes e da Livraria Martins Fontes Paulista. Descrição da capa: a capa do livro AUDIODESCRIÇÃO NA ESCOLA: ABRINDO CAMINHOS PARA LEITURA DE MUNDO, com fundo azul, é ilustrada por charge em preto e branco de Ricardo Ferraz, com alguns detalhes coloridos como: sol, papagaio e globo terrestre. A charge mostra uma professora de cabelos curtos encaracolados, na frente da sala, exibindo um filme na televisão para um grupo de alunos, dentre eles um aluno cego e outro cadeirante. Ela aponta para a tela grande e plana da TV, audiodescrevendo a cena: O homem de chapéu preto, bigode e barba branca, com um papagaio de penas verdes pousado no ombro… Os alunos, com livros abertos sobre as carteiras, assistem atentamente. Do lado esquerdo da sala, uma janela aberta, por onde se vê um globo terrestre colorido. O título do livro, escrito com letras verde e amarelas, está acima da charge e o nome da autora: Lívia Maria Villela de Mello Motta, escrito com letras brancas, no topo da página. No meio do rodapé, a logomarca da editora Pontes. POR: VERCOMPALAVRAS

Alunos desenvolvem projetos para pessoas com deficiência

Um robô acionado por um aplicativo para smartphone e que funciona como guia na locomoção de deficientes visuais, conduzindo o usuário de maneira segura, é um dos projetos apresentados na 10ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), que começou hoje (19) e termina no dia 21. Os 210 projetos são baseados em conhecimentos adquiridos na sala de aula e têm como objetivo atender as necessidades de pessoas com deficiência e equacionar problemas ambientais, além de mostrar soluções criativas para o cotidiano. 1050459-1-19102016-dsc7752 Foto: Agência Brasil Alunos das Escolas Técnicas e Faculdades de Tecnologia participam da 10ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza, no Centro de Eventos Pro Magno De acordo com o professor-orientador da equipe criadora do robô, Dalton Bochelli, a ideia é vender a prestação do serviço e não o robô. “Eles podem prestar o serviço para empresas como Metrô, casa de espetáculo, shopping center, aeroporto, para fornecer acessibilidade aos usuários”, explicou. O projeto consiste em uma bengala com rodinhas e sensores que indicam os obstáculos no caminho. “O portador de deficiência baixaria o aplicativo para o seu celular e assim que ele entra no local o celular vibra avisando que há aquele serviço no local”. Um dos idealizadores da bengala robô, Otávio Pelegrini Buscarato, aluno de Automação Industrial na Escola Técnica Estadual (ETEC) de Itaquera, explica que a bengala inteligente começa a funcionar quando a pessoa coloca o indicador em um sensor em sua ponta superior. “No caso do Metrô ele consegue seguir as linhas táteis, consegue identificar os locais por meio de um GPS do próprio metrô e por meio da vibração do celular ele identifica onde ele chegou”. Meio ambiente Voltado para a economia de água, o vaso sanitário inteligente reduz a água da descarga para 1,5 litro, utilizando pressurização com um jato de ar dentro do vaso sanitário. Segundo o orientador, Raphael Garcia Moreira, a equipe do curso de manutenção industrial da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Osasco, já está com a invenção patenteada e há duas empresas de grande porte interessadas em comercializar o produto, que tem um custo muito baixo para instalação. “É preciso só trocar a tampa do vaso sanitário. Hoje se a pessoa for usar descarga com vácuo vai ter que trocar tubulação, vaso, fazer uma adaptação trabalhosa e cara na casa. Lembrando que cada pessoa em média dá cinco descargas por dia e em uma residência média de São Paulo há quatro pessoas. As caixas acopladas convencionais mais eficientes usam seis litros de água e com a nossa podemos economizar muito”, defendeu. Para esta edição da Feteps foram inscritos 1.047 projetos de estudantes, dos quais foram selecionados 156 das Etecs e 39 de Fatecs, além de projetos de estudantes do Amazonas, Chile, Colômbia, México e Peru. No último dia da feira serão premiados os melhores trabalhos em cada categoria, seguindo critérios de inovação, criatividade e apresentação. Agência Brasil Fonte: tecnologia.terra.com.br