Locais ‘tranquilos’ foram criados em terminais nos EUA e na Irlanda
Sala sensorial. Espaço foi criado para receber autistas no aeroporto de Shannon
RIO – Salas tranquilas e silenciosas para crianças sob o espectro do autismo estão surgindo nos aeroportos. O aeroporto de Shannon, que atende a região
sudoeste da Irlanda, abriu no fim de março uma “sala sensorial” para crianças e adultos com desafios do desenvolvimento neurológico, o que inclui o autismo.
Próxima ao saguão de embarque, a sala foi planejada para ser um lugar calmo, com parede ondulada e sistema de iluminação que muda de cor. Há salas tranquilas
também nos aeroportos de Myrtle Beach, Carolina do Sul, e em Atlanta, Geórgia. A Delta Air Lines abriu uma sala multissensorial no Aeroporto Internacional
Hartsfield-Jackson, em 2016, em parceria com o grupo de defesa do autismo The Arc. A sala fica em um local tranquilo do aeroporto, que é um dos mais movimentados
do mundo, e tem piscina de bolas coloridas, painel tátil para atividades, entre outros equipamentos.
Em Londres, o aeroporto de Heathrow abriu uma sala tranquila em 2013 no lounge para famílias do Terminal 3. Sem ser exclusivamente voltado para autistas,
está aberto a qualquer família.
Salas criadas também nos EUA
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, há salas tranquilas em aeroportos em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul e em Atlanta, Geórgia.
A Delta Air Lines abriu uma sala multisensorial no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, em abril de 2016, em parceria com The Arc, um
grupo de defesa do autismo. A sala, localizada em um local tranquilo do aeroporto, tido como um dos mais movimentados do mundo, contém piscina de bolas
coloridas, escultura de água borbulhante, painel tátil para atividades e outros acessórios e equipamentos que acalmam.
A sala tranquila no terminal de Myrtle beach também foi inaugurada em abril, após uma mãe da região, Becky Large, que é associada ao grupo chamado Champion
Autism Network, procurou a admnistração do aeroporto pedindo “algum tipo de apoio às famílias”.
– O resultado foi que conseguimos uma sala tranquila na área de restituição de bagagens, que vem funcionando muito bem – disse Becky, mão de dois filhos,
um deles com Síndrome de Asperger.
O responsável ou cuidador pode ficar com a criança na sala enquanto alguém “vai buscar a bagagem e o carro alugado”. Dá a eles um local para descomprimir.
Alguns aeroportos e companhais aéreas também oferecem às famílias com viajantes dentro do espectro de autismo oportunidades para se familiarizarem com
as experiências vividas nos aeroportos, que podem ser estressantes para eles. O Aeroporto Internacional de Harrisburg, na Pensilvânia, por exemplo, oferece
o programa “Asas para todos” (“Wings for All”), que permite às crianças com autismo e transtornos de processos sensoriais simularem a experiência dos procedimentos
de embarque para que saibam o que esperar quando fizerem uma viagem de verdade.
Um programa similar foi oferecido em Myrtle Beach no início deste ano, e o aeroporto irlandês Shannon lançou um programa voltado para os clientes ano passado,
disponibilizando bonés e pulseiras para viajantes com autismo e outras necessidades especiais – para que as equipes de funcionários pudessem identificá-los
mais facilmente e assim interagir adequadamente com estes passageiros.
– Passar pelos equipamentos de segurança, mesmo para quem não tem autismo, pode ser um desafio – diz Michael Schiferl, de Chicago, cuja filha está no espectro,
mas é ainda mais desafiador para as crianças que são facilmente sobrecarregadas por máquinas barulhentas, multidões e ter que tirar os sapatos. Ele disse
que os funcionários da Administração da Segurança dos Transportes (TSA, na sigla em inglês) foram “muito atenciosos” quando souberam da condição de sua
filha.
Surfisde Beach, destino ‘autism-friendly’
Becky Large conta que teve sua cidade, Surfside Beach, que é próxima a Myrtle Beach, declarada destino “autism-friendly” ano passado, depois que restaurantes,
hotéis parques e outros locais participaram de treinamento sobre como interagir com crianças com autismo. Ela conta que eles ficam “superestimulados por
luzes, sons, aromas e aglomerações”, então, diz, um restaurante deveria sentar essa família em um lugar de “menor movimento e afastado da cozinha”.
Para ela, uma meta maior seria ampliar a compreensão em todos os níveis com as crianças com necessidades especiais que podem exbir comportanto não usual
ou embaraçoso.
– Muitas vezes quando saímos de casa com as crianças, as pessoas nos olham como se fossemos péssimos pais. Por isso, muitas pessoas preferem ficar em casa.
Nossa missão é fazer com que todos possam sair e brincar – dis Becky.
Fonte: O Globo
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Brasil: Perda da visão no travalho dispara
Relatórios da Previdência mostram que em cinco anos a visão subnormal e cegueira cresceram mais de 5 vezes nas empresas. Saiba como prevenir
O serralheiro José Márcio Anchieta (62) não cabe em si de contentamento por ter recuperado a visão em recente cirurgia de catarata realizada pelo oftalmologista
Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier.
“A cegueira fez meu mundo ficar pequeno. Tive de parar de dirigir, trabalhar e até visitar os amigos. Quando o curativo foi retirado do olho fiquei maravilhado
com a nitidez da minha visão. Enxergar não tem preço. Agora posso retomar minha vida”, diz emocionado.
Queiroz Neto afirma que a catarata já tinha deixado o cristalino de Anchieta completamente branco. Por isso, não era possível avaliar o fundo de olho por
fundoscopia para checar se a retina estava saudável. Decidiu operar assim mesmo porque a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma
lente é o único tratamento. Sem a operação, o serralheiro estaria condenado à cegueira permanente e passando por ela poderia voltar a enxerga,r como aconteceu.
Acidentes no trabalho
Anchieta conta que além da catarata no olho operado, uma perfuração com chave de fenda fez com que ficasse definitivamente cego do outro. Este tipo de
intercorrência é mais comum do que se possa imaginar. As estatísticas anuais da Previdência mostram que em 2015, último levantamento divulgado, 56% dos
acidentes oculares no trabalho foram causados por corpo estranho.
Os acidentes ocupacionais na região dos olhos teve um crescimento de 36% de 2010 para 2015. A comparação entre os relatórios dos dois anos também mostra
que a visão subnormal e a cegueira aumentaram em mais de 5 vezes neste período. Passaram de 0,75% dos acidentes registrados em 2010 para 3,8% em 2015.
De acordo com Queiroz Neto, nem sempre uma perfuração leva à perda da visão. Depende das lesões que causa. “Quando atinge o fundo do olho aplicamos laser
para estancar o sangramento e evitar a cegueira. Mas, se a lesão atingir a mácula, parte central da retina, causa visão subnormal ou cegueira irreversível”,
explica. Para ele que não conhecia Anchieta na época do acidente, deve ter sido isso que aconteceu quando o olho dele foi atingido pela chave de fenda.
Prevenção de acidentes
O oftalmologista afirma que o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) evita 90% dos acidentes oculares. A escolha dos óculos de proteção leva em
conta a atividade e o ambiente de trabalho. As principais dicas do médico são:
Proteção lateral total – Óculos indicado para impedir partículas multidirecionais e penetração de radiação UV (Ultravioleta)
Protetor com perfuração – Permite a ventilação e é ideal para não embaçar a lente em ambientes quentes.
Protetor fixado em tela de aço – Indicado para evitar perfuração ocular por partículas mais pesadas.
Proteção lateral fixa – Para atividade de baixo risco como supervisores e dentistas que precisam manter boa visão periférica.
Como adiar a catarata
Queiroz Neto ressalta que ninguém escapa da catarata – turvamento do cristalino provocado, na maioria dos casos, pelo envelhecimento dos olhos. Mas, recomenda
não deixar amadurecer demais para que a cirurgia seja mais segura.
Os primeiros sinais da catarata elencados pelo médico são: mudança frequente do grau dos óculos, perda da visão de contraste, dificuldade de enxergar à
noite ou em ambientes escuros e aumento da fotofobia (aversão à luz).
As dicas do oftalmologista para adiar a doença são:
Usar óculos de segurança no trabalho e na prática de esportes que evitam em 90% os traumas oculares
Fazer exercícios físicos para diminuir o estresse.
Usar óculos com lentes que filtrem 100% da radiação UV emitida pelo sol mesmo em dias nublados, lembrando que as lentes transparentes dos óculos de grau
também podem ter esta proteção.
Não fumar, já que o hábito provoca o envelhecimento precoce inclusive dos olhos.
Manter o diabetes sob controle. Oscilações daglicemia favoreçam a aglomeração de proteínas no cristalino.
Dar preferência â pílula anticoncepcional com baixa dosagem de hormônio
Fonte:
http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=303348
via ler para ver
O serralheiro José Márcio Anchieta (62) não cabe em si de contentamento por ter recuperado a visão em recente cirurgia de catarata realizada pelo oftalmologista
Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier.
“A cegueira fez meu mundo ficar pequeno. Tive de parar de dirigir, trabalhar e até visitar os amigos. Quando o curativo foi retirado do olho fiquei maravilhado
com a nitidez da minha visão. Enxergar não tem preço. Agora posso retomar minha vida”, diz emocionado.
Queiroz Neto afirma que a catarata já tinha deixado o cristalino de Anchieta completamente branco. Por isso, não era possível avaliar o fundo de olho por
fundoscopia para checar se a retina estava saudável. Decidiu operar assim mesmo porque a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma
lente é o único tratamento. Sem a operação, o serralheiro estaria condenado à cegueira permanente e passando por ela poderia voltar a enxerga,r como aconteceu.
Acidentes no trabalho
Anchieta conta que além da catarata no olho operado, uma perfuração com chave de fenda fez com que ficasse definitivamente cego do outro. Este tipo de
intercorrência é mais comum do que se possa imaginar. As estatísticas anuais da Previdência mostram que em 2015, último levantamento divulgado, 56% dos
acidentes oculares no trabalho foram causados por corpo estranho.
Os acidentes ocupacionais na região dos olhos teve um crescimento de 36% de 2010 para 2015. A comparação entre os relatórios dos dois anos também mostra
que a visão subnormal e a cegueira aumentaram em mais de 5 vezes neste período. Passaram de 0,75% dos acidentes registrados em 2010 para 3,8% em 2015.
De acordo com Queiroz Neto, nem sempre uma perfuração leva à perda da visão. Depende das lesões que causa. “Quando atinge o fundo do olho aplicamos laser
para estancar o sangramento e evitar a cegueira. Mas, se a lesão atingir a mácula, parte central da retina, causa visão subnormal ou cegueira irreversível”,
explica. Para ele que não conhecia Anchieta na época do acidente, deve ter sido isso que aconteceu quando o olho dele foi atingido pela chave de fenda.
Prevenção de acidentes
O oftalmologista afirma que o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) evita 90% dos acidentes oculares. A escolha dos óculos de proteção leva em
conta a atividade e o ambiente de trabalho. As principais dicas do médico são:
Proteção lateral total – Óculos indicado para impedir partículas multidirecionais e penetração de radiação UV (Ultravioleta)
Protetor com perfuração – Permite a ventilação e é ideal para não embaçar a lente em ambientes quentes.
Protetor fixado em tela de aço – Indicado para evitar perfuração ocular por partículas mais pesadas.
Proteção lateral fixa – Para atividade de baixo risco como supervisores e dentistas que precisam manter boa visão periférica.
Como adiar a catarata
Queiroz Neto ressalta que ninguém escapa da catarata – turvamento do cristalino provocado, na maioria dos casos, pelo envelhecimento dos olhos. Mas, recomenda
não deixar amadurecer demais para que a cirurgia seja mais segura.
Os primeiros sinais da catarata elencados pelo médico são: mudança frequente do grau dos óculos, perda da visão de contraste, dificuldade de enxergar à
noite ou em ambientes escuros e aumento da fotofobia (aversão à luz).
As dicas do oftalmologista para adiar a doença são:
Usar óculos de segurança no trabalho e na prática de esportes que evitam em 90% os traumas oculares
Fazer exercícios físicos para diminuir o estresse.
Usar óculos com lentes que filtrem 100% da radiação UV emitida pelo sol mesmo em dias nublados, lembrando que as lentes transparentes dos óculos de grau
também podem ter esta proteção.
Não fumar, já que o hábito provoca o envelhecimento precoce inclusive dos olhos.
Manter o diabetes sob controle. Oscilações daglicemia favoreçam a aglomeração de proteínas no cristalino.
Dar preferência â pílula anticoncepcional com baixa dosagem de hormônio
Fonte:
http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=303348
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
Deficiente físico é forçado a se arrastar para subir em avião no Japão
Companhia área do país apresentou pedido de desculpas. Homem precisou subir 17 degraus com a força dos próprios braços.
Agence France-Presse
Por France Presse
Uma companhia aérea japonesa de baixo custo apresentou nesta quarta-feira (28) desculpas após ter obrigado um homem em cadeira de rodas a se arrastar pela
escada de um avião para poder embarcar.
O incidente aconteceu no início de junho na ilha de Amami-Oshima, no sul do Japão. Hideto Kijima, de 44 anos, voltava de férias quando um funcionário da
Vanilla Air o informou que as regras de segurança o impediam a carregá-lo.
Segundo o jornal Asahi, o homem precisou subir com a força de seus braços os 17 degraus para embarcar no avião rumo a Osaka.
"Pedimos desculpas pelos problemas causados", reagiu um porta-voz da Vanilla Air (grupo ANA Holdings), contactado pela AFP. Desde o episódio, a companhia
disse ter instalado no aeroporto um elevador para deficientes físicos, um equipamento que as companhias aéreas costumam usar.
Kijima, que viaja com frequência, conta que se "surpreendeu" quando os funcionários expuseram o problema. "Perguntei se os funcionários do aeroporto não
achavam isso errado", declarou a uma rede de televisão japonesa.
Em abril, a companhia aérea americana United Airlines foi duramente criticada por tirar a força um passageiro de um voo com overbooking no aeroporto de
Chicago, uma cena que foi filmada e que provocou uma onda de indignação internacional.
fonte g1
Agence France-Presse
Por France Presse
Uma companhia aérea japonesa de baixo custo apresentou nesta quarta-feira (28) desculpas após ter obrigado um homem em cadeira de rodas a se arrastar pela
escada de um avião para poder embarcar.
O incidente aconteceu no início de junho na ilha de Amami-Oshima, no sul do Japão. Hideto Kijima, de 44 anos, voltava de férias quando um funcionário da
Vanilla Air o informou que as regras de segurança o impediam a carregá-lo.
Segundo o jornal Asahi, o homem precisou subir com a força de seus braços os 17 degraus para embarcar no avião rumo a Osaka.
"Pedimos desculpas pelos problemas causados", reagiu um porta-voz da Vanilla Air (grupo ANA Holdings), contactado pela AFP. Desde o episódio, a companhia
disse ter instalado no aeroporto um elevador para deficientes físicos, um equipamento que as companhias aéreas costumam usar.
Kijima, que viaja com frequência, conta que se "surpreendeu" quando os funcionários expuseram o problema. "Perguntei se os funcionários do aeroporto não
achavam isso errado", declarou a uma rede de televisão japonesa.
Em abril, a companhia aérea americana United Airlines foi duramente criticada por tirar a força um passageiro de um voo com overbooking no aeroporto de
Chicago, uma cena que foi filmada e que provocou uma onda de indignação internacional.
fonte g1
Sinebahia oferece palestras e cursos gratuitos para surdos; inscrições estão abertas
O Sinebahia oferece, de julho a setembro, palestras sobre Orientação para o Trabalho e Cursos de Língua Portuguesa e Informática para candidatos com surdez,
na Unidade Central do órgão, localizada na Avenida ACM, 3359 Condomínio Torres do Iguatemi, em Salvador.
As inscrições estão abertas no local das aulas e na unidade CAPAZ, localizada no SAC Shopping Barra, exclusiva para Pessoas Com Deficiência (PCD). Os interessados
devem se inscrever previamente, levando Carteira de Trabalho, RG e CPF.
De acordo com a instrutora de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), Cynira Oliveira a iniciativa vai minimizar importantes dúvidas das pessoas que têm
limitações na audição. A iniciativa faz parte das ações de inclusão voltada para Pessoas Com deficiência (PCD), com foco na ampliação das oportunidades
no mercado de trabalho.
Nos meses de julho e agosto acontece ainda uma capacitação em libras voltada para servidores do SineBahia e da Ouvidoria do Estado. A ideia é que cada
vez mais profissionais do atendimento no estado sejam capacitados para atender com propriedade pessoas com deficiência auditiva. Veja os cursos e palestras
abaixo:
CURSOS:
03 a 07/07 – Descomplicando a Língua Portuguesa para Surdos
10 a 14/07 – Produção Textual para Surdos
17 a 21/07 – InfoLIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais)
PALESTRAS:
Quintas, 06, 13, 20 e 27/07 – Orientação para o Trabalho
Inscrições: SineBahia Unidade Central, SineBahia CAPAZ – SAC Barra (exclusiva para PCD)
Local dos Cursos e Palestras: SineBahia Unidade Central – Iguatemi
Fonte: site G1.com BA.
na Unidade Central do órgão, localizada na Avenida ACM, 3359 Condomínio Torres do Iguatemi, em Salvador.
As inscrições estão abertas no local das aulas e na unidade CAPAZ, localizada no SAC Shopping Barra, exclusiva para Pessoas Com Deficiência (PCD). Os interessados
devem se inscrever previamente, levando Carteira de Trabalho, RG e CPF.
De acordo com a instrutora de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), Cynira Oliveira a iniciativa vai minimizar importantes dúvidas das pessoas que têm
limitações na audição. A iniciativa faz parte das ações de inclusão voltada para Pessoas Com deficiência (PCD), com foco na ampliação das oportunidades
no mercado de trabalho.
Nos meses de julho e agosto acontece ainda uma capacitação em libras voltada para servidores do SineBahia e da Ouvidoria do Estado. A ideia é que cada
vez mais profissionais do atendimento no estado sejam capacitados para atender com propriedade pessoas com deficiência auditiva. Veja os cursos e palestras
abaixo:
CURSOS:
03 a 07/07 – Descomplicando a Língua Portuguesa para Surdos
10 a 14/07 – Produção Textual para Surdos
17 a 21/07 – InfoLIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais)
PALESTRAS:
Quintas, 06, 13, 20 e 27/07 – Orientação para o Trabalho
Inscrições: SineBahia Unidade Central, SineBahia CAPAZ – SAC Barra (exclusiva para PCD)
Local dos Cursos e Palestras: SineBahia Unidade Central – Iguatemi
Fonte: site G1.com BA.
Deficientes que usam transporte público em Campina Grande devem se cadastrar até sexta-feira
Gratuidade só é garantida depois que deficientes passam por exames na própria STTP.
Por G1 Paraíba
Pessoas com deficiência que usam transporte público precisam se recadastrar na capital
Pessoas com deficiência que são usuárias do transporte público coletivo de Campina Grande precisam se cadastrar até sexta-feira (30). O cadastramento é
para todos os deficientes que fazem uso do serviço e a gratuidade no acesso é garantida através dos exames que são feitos pela própria Superintendência
de Trânsito e Transporte Público (STTP).
O recadastramento é necessário para a troca das carteiras de gratuidade que estarão se vencendo. De acordo com o coordenador de transporte da STTP, Henrique
Castro, quem não passar pelo cadastramento vai perder o direito.
Para fazer o cadastro, é preciso comparecer no setor de gratuidade da STTP das 12h às 17h levando cópias do documento de identidade, CPF, comprovante de
residência no nome da pessoa, cartão do SUS, exame do tipo sanguíneo e laudo médico. Depois de apresentar os documentos, os deficientes passam por exame,
que é agendado.
Quem mora em casa alugada pode apresentar o contrato de locação. E quem tem surdez deve apresentar também o laudo da audiometria. “A gente solicita que
as pessoas venham o mais rápido possível”, pede Henrique Castro.
Cadastro em João Pessoa
Em João Pessoa, o deficiente precisa ir até o posto de atendimento na sede da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), das 8h às 14h, ou nas Casas
da Cidadania, das 8h às 17h. É preciso apresentar o laudo médico assinado por um médico, documento de identidade, comprovante de residência recente e foto
3x4.
O modelo de formulário está disponível no site da Semob.
fonte g1
Por G1 Paraíba
Pessoas com deficiência que usam transporte público precisam se recadastrar na capital
Pessoas com deficiência que são usuárias do transporte público coletivo de Campina Grande precisam se cadastrar até sexta-feira (30). O cadastramento é
para todos os deficientes que fazem uso do serviço e a gratuidade no acesso é garantida através dos exames que são feitos pela própria Superintendência
de Trânsito e Transporte Público (STTP).
O recadastramento é necessário para a troca das carteiras de gratuidade que estarão se vencendo. De acordo com o coordenador de transporte da STTP, Henrique
Castro, quem não passar pelo cadastramento vai perder o direito.
Para fazer o cadastro, é preciso comparecer no setor de gratuidade da STTP das 12h às 17h levando cópias do documento de identidade, CPF, comprovante de
residência no nome da pessoa, cartão do SUS, exame do tipo sanguíneo e laudo médico. Depois de apresentar os documentos, os deficientes passam por exame,
que é agendado.
Quem mora em casa alugada pode apresentar o contrato de locação. E quem tem surdez deve apresentar também o laudo da audiometria. “A gente solicita que
as pessoas venham o mais rápido possível”, pede Henrique Castro.
Cadastro em João Pessoa
Em João Pessoa, o deficiente precisa ir até o posto de atendimento na sede da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), das 8h às 14h, ou nas Casas
da Cidadania, das 8h às 17h. É preciso apresentar o laudo médico assinado por um médico, documento de identidade, comprovante de residência recente e foto
3x4.
O modelo de formulário está disponível no site da Semob.
fonte g1
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Banco é condenado por não abrir conta para deficiente visual em MT
A Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado condenou o Banco do Brasil de Cuiabá ao pagamento de R$ 20 mil, por dano moral cometido
contra um deficiente visual que foi impedido de abrir conta poupança no banco. O montante foi minorado em 50%, já que a ação inicial requeria R$ 40 mil.
Conforme os autos, o apelado ao se dirigir até agência do Banco do Brasil, acompanhado de sua esposa e seu filho, para abrir uma conta poupança para seu
filho para o recebimento do auxilio pré-escola, teve sua solicitação negada pela instituição bancária pelo fato do autor ser deficiente visual, exigindo
que levasse procuração outorgada para pessoa "sem deficiência" e registrada em cartório.
De acordo com voto da relatora, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, “com efeito, a restrição de abertura de conta demonstra descaso da Instituição
e ausência de cumprimento das legislações vigentes que prevê obrigação de assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais pelas pessoas portadoras de deficiência, conferindo-lhes tratamento materialmente igualitário (diferenciado na proporção de sua desigualdade)
e, portanto, não discriminatório, acessibilidade física e de comunicação e informação, inclusão social, autonomia e independência (na medida do possível,
naturalmente), e liberdade para fazer suas próprias escolhas, tudo a viabilizar a consecução do princípio maior da Dignidade da Pessoa Humana, caracteriza
o dano moral sofrido pela Requerente, sendo certo que o direito à honra, tem assento constitucional e a sua violação deve ser punida no âmbito civil”.
Também participaram do julgamento da Segunda Câmara de Direito Privado, os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião Barbosa Farias. A decisão unânime
contra um deficiente visual que foi impedido de abrir conta poupança no banco. O montante foi minorado em 50%, já que a ação inicial requeria R$ 40 mil.
Conforme os autos, o apelado ao se dirigir até agência do Banco do Brasil, acompanhado de sua esposa e seu filho, para abrir uma conta poupança para seu
filho para o recebimento do auxilio pré-escola, teve sua solicitação negada pela instituição bancária pelo fato do autor ser deficiente visual, exigindo
que levasse procuração outorgada para pessoa "sem deficiência" e registrada em cartório.
De acordo com voto da relatora, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, “com efeito, a restrição de abertura de conta demonstra descaso da Instituição
e ausência de cumprimento das legislações vigentes que prevê obrigação de assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais pelas pessoas portadoras de deficiência, conferindo-lhes tratamento materialmente igualitário (diferenciado na proporção de sua desigualdade)
e, portanto, não discriminatório, acessibilidade física e de comunicação e informação, inclusão social, autonomia e independência (na medida do possível,
naturalmente), e liberdade para fazer suas próprias escolhas, tudo a viabilizar a consecução do princípio maior da Dignidade da Pessoa Humana, caracteriza
o dano moral sofrido pela Requerente, sendo certo que o direito à honra, tem assento constitucional e a sua violação deve ser punida no âmbito civil”.
Também participaram do julgamento da Segunda Câmara de Direito Privado, os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião Barbosa Farias. A decisão unânime
Direção do CPB visita cidades do Japão visando aos Jogos de Tóquio 2020
Por CPB
Ter, 27 Jun 2017 14:30:00 -0300
Imagem
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, está desde o início da semana em visita ao Japão - onde passará por cidades com interesse
de receber a aclimatação e o período final de treino da delegação que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020.
Ao lado do diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, e do diretor-técnico adjunto, Jonas Freire, o presidente do Comitê visitará Hamamatsu, que é uma das
principais colônias brasileiras no país asiático e que demonstrou interesse em receber a equipe nacional.
A delegação ainda passará pela província de Hyogo, que recentemente assinou termo de cooperação com o CPB para o desenvolvimento do vôlei sentado na região,
e que também demonstrou vontade de sediar a preparação do Brasil.
"Estaremos aqui durante essa semana para conhecer as estruturas de Hamamatsu e Hyogo, com a intenção de definir definir a cidade que receberá a delegação
brasileira, os atletas neste tão importante período final, a última fase de treinamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020", disse Mizael Conrado.
Estão previstas também reuniões com o Japan Sports Council - que é o equivalente ao Ministério dos Esportes do Japão. Os brasileiros serão recebidos em
um centro de treinamento gerido pela organização em Tóquio.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
Ter, 27 Jun 2017 14:30:00 -0300
Imagem
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, está desde o início da semana em visita ao Japão - onde passará por cidades com interesse
de receber a aclimatação e o período final de treino da delegação que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020.
Ao lado do diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, e do diretor-técnico adjunto, Jonas Freire, o presidente do Comitê visitará Hamamatsu, que é uma das
principais colônias brasileiras no país asiático e que demonstrou interesse em receber a equipe nacional.
A delegação ainda passará pela província de Hyogo, que recentemente assinou termo de cooperação com o CPB para o desenvolvimento do vôlei sentado na região,
e que também demonstrou vontade de sediar a preparação do Brasil.
"Estaremos aqui durante essa semana para conhecer as estruturas de Hamamatsu e Hyogo, com a intenção de definir definir a cidade que receberá a delegação
brasileira, os atletas neste tão importante período final, a última fase de treinamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020", disse Mizael Conrado.
Estão previstas também reuniões com o Japan Sports Council - que é o equivalente ao Ministério dos Esportes do Japão. Os brasileiros serão recebidos em
um centro de treinamento gerido pela organização em Tóquio.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
Um bilhão de pessoas no mundo necessitam de ajudas técnicas e reabilitação. Em 2050, serão 2 bilhões.
Na segunda-feira, 26/6, o Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo sediou o terceiro debate de um ciclo de audiências públicas que vem discutindo mecanismos
práticos da LBI, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). O encontro organizado pela deputada federal,
Mara Gabrilli, e a vereadora Adriana Ramalho, debateu Saúde e Reabilitação.
Mesa de abertura na Câmara Muncipal de São Paulo, na segunda-feira, 26 de junho.
A LBI entrou em vigor em janeiro de 2016 e prevê uma série de ações e serviços de saúde pública destinados às pessoas com deficiência. As unidades básicas
de saúde, por exemplo, deverão contar agora com equipamentos acessíveis, como mamógrafos e macas para mulheres cadeirantes, além de intérpretes de Libras
para prestar atendimento ao público com deficiência auditiva.
Ainda de acordo com a LBI, operadoras de planos e seguros privados de saúde têm a obrigação de garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, todos os serviços
e produtos ofertados aos demais clientes. Além disso, essas empresas ficam proibidas de recusar pacientes com deficiência ou cobrar a mais deste público.
Participaram do evento na Câmara de Vereadores, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella;
a
deputada Mara Gabrilli; a vereadora Adriana Ramalho; o secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Cid Torquato; o secretário municipal
da Saúde, Wilson Pollara; a técnica da saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Ligia Maria Carvalho Azevedo Soares,
representando o secretário de estado Davi Uip; e a coordenadora geral do Ministério da Saúde da Pessoa com Deficiência, Odília Brigido de Sousa; entre
outros.
Vereadora Adriana Ramalho ao microfone, ao lado da Dra. Linamara Battistella e a deputada Mara Gabrilli
A Secretária de Estado, Dra. Linamara, apresentou um panorama da saúde no Brasil e a importância do investimento na área. “É necessária mudança do paradigma,
das condições sanitárias, porque é evidente que crianças doentes não vão para escola, o jovem doente não vai trabalhar e as questões sanitárias são decorrentes
de mais doenças, de mais falta de educação sanitária”. Ela destacou a criação do SUS como importante avanço na área da Saúde. “A lei que cria o SUS foi
implantada em 92. Então a gente tem um SUS, que ainda é um pouco criança ainda, um pouco adolescente, mas tem a capacidade de fazer mudança na vida de
todos os brasileiros e de todas as pessoas que realmente precisam de cuidados médicos. Mas o SUS corre riscos grandes. Há um interesse e um entusiasmo
enorme em mudar a forma como ele é pensado e como ele foi concebido, e há um interesse enorme e um desejo bastante fortalecido de reduzir os direitos de
todos os cidadãos frente a saúde, quando o mundo inteiro discute cobertura universal e mostra que é preciso que o estado garanta saúde de qualidade. Isso
não acontece em São Paulo e por isso faço um cumprimento especial ao governador Geraldo Alckmin, que é um incansável defensor do SUS. E nessa luta por
garantia de direitos a Lei Brasileira de Inclusão fala com muita clareza sobre a garantia aos direitos da saúde.
Dra. Linamara apresenta cenário da Saúde e Reabilitação na Câmara Municipal
A Secretária destacou o pioneirismo de São Paulo em implementar a Rede de Reabilitação Lucy Montoro na capital e mais de dez municípios do interior de
São Paulo.
“A rede surge no estado de São Paulo em 2008 e alcança os cidadãos de diversas maneiras, a serviço de um número cada vez maior, por meio de serviços especializados,
de maior ou menor sofisticação, de acordo com a complexidade do quadro da pessoa com deficiência”, explicou.
A Secretária apresento a definição de reabilitação como “caracterizada por intervenções dirigidas às deficiências, limitações na realização de atividades,
ou restrições à participação, assim como fatores pessoais e ambientais, que tenham um impacto sobre a funcionalidade”, acrescentando que a reabilitação
é uma estratégia de saúde extremamente orientada ao indivíduo.
Ela destacou, ainda, que as necessidades apontadas pela LBI são um grito de alerta da atual população mundial. “As ideias quando são boas aparecem em
vários lugares simultaneamente. Desenvolvimento sustentável se dará se todas as pessoas estiverem dentro do sistema de saúde. As questões apresentadas
na LBI foram inspiradas pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e exaustivamente discutidas nas várias reuniões realizadas
pela Organização Mundial da Saúde, em Genebra”.
Dra. Linamara explica que hoje são 1 bilhão no mundo, com deficiência, e em 2015 serão 2 bilhões
A Secretária afirmou que a legislação brasileira é moderna e nos coloca alinhados com os países desenvolvidos, porém para ser cumprida precisa ter a participação
da população que deve reivindicar e buscar os direitos de cidadania. “Um bilhão de pessoas hoje equivalem a 3% da população mundial com necessidades de
ajuda técnica e reabilitação. Em 2050, serão 2 bilhões de pessoas com deficiência e envelhecimento. Todos juntos podemos fazer a mudança, quando a gente
entende nossa capacidade de reivindicar a gente muda o mundo”, frisou.
Dra. Linamara afirmou que as tendências globais de saúde e envelhecimento indicam a necessidade de uma ampliação dos serviços de reabilitação nos países
ao redor do mundo, em particular os países de baixa e média renda. Ressaltou, ainda, que o investimento em reabilitação permite que pessoas com alguma
condição de saúde alcancem e mantenham um nível de excelência em funcionalidade, melhorem sua saúde e aumentem sua participação em situações diárias, tais
como a educação e o trabalho, aumentando sua produtividade econômica.
“Fortalecer a reabilitação é fundamental para responder à crescente demanda por esses serviços e para assegurar que estejam disponíveis e acessíveis a
todos que precisarem”, argumentou.
Segundo a Dra. Linamara, os benefícios da reabilitação são sentidos muito além do setor da saúde. A reabilitação pode reduzir os custos do tratamento e
permitir a participação das pessoas na educação e no emprego. A reabilitação deve ser integrada nos planos nacionais de saúde e nos orçamentos. “É preciso
agir de forma coordenada para ampliar os serviços de reabilitação e atender às demandas existentes”.
Diante do exposto, a Secretária apresentou algumas Recomendações, alinhadas com a Organização Mundial da Saúde, onde teve a oportunidade de coordenar reunião
e discutir o tema, recentemente.
RECOMENDAÇÕES:
Integrar os serviços de reabilitação nos níveis primário, secundário e terciário do sistema de saúde.
O subdesenvolvimento da reabilitação em muitos países em geral resultou em serviços que são oferecidos apenas em alguns níveis do sistema de saúde. A reabilitação,
no entanto, é necessária em todos os níveis, para a identificação das necessidades e para garantir a efetiva continuidade da assistência ao longo do processo
de recuperação. Encaminhamentos padronizados e mecanismos de coordenação entre os níveis ajudam a assegurar uma boa transição entre as fases de cuidado
e bons resultados.
Assegurar a disponibilidade de serviços em âmbito hospitalar e em nível comunitário
A reabilitação em ambientes hospitalares permite a intervenção precoce, auxiliando a recuperação, otimizando os resultados e facilitando a alta. Muitas
pessoas podem precisar de reabilitação muito tempo após a alta, enquanto outras podem apenas precisar de acompanhamento na comunidade. As pessoas com deficiência
sensoriais, cognitivas ou de desenvolvimento, por exemplo, podem ser beneficiadas por intervenções de longo prazo realizadas em casa, na escola ou no local
de trabalho.
Assegurar que recursos financeiros sejam alocados na reabilitação
A forma como os sistemas de saúde alocam recursos afeta significativamente a prestação de serviços. Contudo, muitos países não dedicam orçamentos específicos
para os serviços de reabilitação. A alocação de recursos para a reabilitação pode aumentar a disponibilidade e a qualidade dos serviços de reabilitação
e minimizar gastos diretos, que são uma barreira significativa ao uso dos serviços.
Assegurar a disponibilidade de uma força de trabalho multidisciplinar em reabilitação
Uma força de trabalho multidisciplinar nos sistemas de saúde garante que toda a gama de necessidades por reabilitação pode ser atendida. Já se demonstrou
a efetividade das intervenções multidisciplinares de reabilitação no tratamento de diversas condições crônicas, complexas e severas que podem afetar significativamente
os múltiplos domínios da funcionalidade (visão, comunicação, mobilidade e cognição). Como as diferentes disciplinas da reabilitação exigem habilidades
específicas, uma força de trabalho multidisciplinar pode melhorar significativamente a qualidade dos cuidados e os resultados de saúde. Assim, deve-se
levar em consideração a formação, o desenvolvimento e a retenção de uma força de trabalho multidisciplinar na elaboração de planos e orçamentos do setor.
práticos da LBI, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). O encontro organizado pela deputada federal,
Mara Gabrilli, e a vereadora Adriana Ramalho, debateu Saúde e Reabilitação.
Mesa de abertura na Câmara Muncipal de São Paulo, na segunda-feira, 26 de junho.
A LBI entrou em vigor em janeiro de 2016 e prevê uma série de ações e serviços de saúde pública destinados às pessoas com deficiência. As unidades básicas
de saúde, por exemplo, deverão contar agora com equipamentos acessíveis, como mamógrafos e macas para mulheres cadeirantes, além de intérpretes de Libras
para prestar atendimento ao público com deficiência auditiva.
Ainda de acordo com a LBI, operadoras de planos e seguros privados de saúde têm a obrigação de garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, todos os serviços
e produtos ofertados aos demais clientes. Além disso, essas empresas ficam proibidas de recusar pacientes com deficiência ou cobrar a mais deste público.
Participaram do evento na Câmara de Vereadores, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella;
a
deputada Mara Gabrilli; a vereadora Adriana Ramalho; o secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Cid Torquato; o secretário municipal
da Saúde, Wilson Pollara; a técnica da saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Ligia Maria Carvalho Azevedo Soares,
representando o secretário de estado Davi Uip; e a coordenadora geral do Ministério da Saúde da Pessoa com Deficiência, Odília Brigido de Sousa; entre
outros.
Vereadora Adriana Ramalho ao microfone, ao lado da Dra. Linamara Battistella e a deputada Mara Gabrilli
A Secretária de Estado, Dra. Linamara, apresentou um panorama da saúde no Brasil e a importância do investimento na área. “É necessária mudança do paradigma,
das condições sanitárias, porque é evidente que crianças doentes não vão para escola, o jovem doente não vai trabalhar e as questões sanitárias são decorrentes
de mais doenças, de mais falta de educação sanitária”. Ela destacou a criação do SUS como importante avanço na área da Saúde. “A lei que cria o SUS foi
implantada em 92. Então a gente tem um SUS, que ainda é um pouco criança ainda, um pouco adolescente, mas tem a capacidade de fazer mudança na vida de
todos os brasileiros e de todas as pessoas que realmente precisam de cuidados médicos. Mas o SUS corre riscos grandes. Há um interesse e um entusiasmo
enorme em mudar a forma como ele é pensado e como ele foi concebido, e há um interesse enorme e um desejo bastante fortalecido de reduzir os direitos de
todos os cidadãos frente a saúde, quando o mundo inteiro discute cobertura universal e mostra que é preciso que o estado garanta saúde de qualidade. Isso
não acontece em São Paulo e por isso faço um cumprimento especial ao governador Geraldo Alckmin, que é um incansável defensor do SUS. E nessa luta por
garantia de direitos a Lei Brasileira de Inclusão fala com muita clareza sobre a garantia aos direitos da saúde.
Dra. Linamara apresenta cenário da Saúde e Reabilitação na Câmara Municipal
A Secretária destacou o pioneirismo de São Paulo em implementar a Rede de Reabilitação Lucy Montoro na capital e mais de dez municípios do interior de
São Paulo.
“A rede surge no estado de São Paulo em 2008 e alcança os cidadãos de diversas maneiras, a serviço de um número cada vez maior, por meio de serviços especializados,
de maior ou menor sofisticação, de acordo com a complexidade do quadro da pessoa com deficiência”, explicou.
A Secretária apresento a definição de reabilitação como “caracterizada por intervenções dirigidas às deficiências, limitações na realização de atividades,
ou restrições à participação, assim como fatores pessoais e ambientais, que tenham um impacto sobre a funcionalidade”, acrescentando que a reabilitação
é uma estratégia de saúde extremamente orientada ao indivíduo.
Ela destacou, ainda, que as necessidades apontadas pela LBI são um grito de alerta da atual população mundial. “As ideias quando são boas aparecem em
vários lugares simultaneamente. Desenvolvimento sustentável se dará se todas as pessoas estiverem dentro do sistema de saúde. As questões apresentadas
na LBI foram inspiradas pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e exaustivamente discutidas nas várias reuniões realizadas
pela Organização Mundial da Saúde, em Genebra”.
Dra. Linamara explica que hoje são 1 bilhão no mundo, com deficiência, e em 2015 serão 2 bilhões
A Secretária afirmou que a legislação brasileira é moderna e nos coloca alinhados com os países desenvolvidos, porém para ser cumprida precisa ter a participação
da população que deve reivindicar e buscar os direitos de cidadania. “Um bilhão de pessoas hoje equivalem a 3% da população mundial com necessidades de
ajuda técnica e reabilitação. Em 2050, serão 2 bilhões de pessoas com deficiência e envelhecimento. Todos juntos podemos fazer a mudança, quando a gente
entende nossa capacidade de reivindicar a gente muda o mundo”, frisou.
Dra. Linamara afirmou que as tendências globais de saúde e envelhecimento indicam a necessidade de uma ampliação dos serviços de reabilitação nos países
ao redor do mundo, em particular os países de baixa e média renda. Ressaltou, ainda, que o investimento em reabilitação permite que pessoas com alguma
condição de saúde alcancem e mantenham um nível de excelência em funcionalidade, melhorem sua saúde e aumentem sua participação em situações diárias, tais
como a educação e o trabalho, aumentando sua produtividade econômica.
“Fortalecer a reabilitação é fundamental para responder à crescente demanda por esses serviços e para assegurar que estejam disponíveis e acessíveis a
todos que precisarem”, argumentou.
Segundo a Dra. Linamara, os benefícios da reabilitação são sentidos muito além do setor da saúde. A reabilitação pode reduzir os custos do tratamento e
permitir a participação das pessoas na educação e no emprego. A reabilitação deve ser integrada nos planos nacionais de saúde e nos orçamentos. “É preciso
agir de forma coordenada para ampliar os serviços de reabilitação e atender às demandas existentes”.
Diante do exposto, a Secretária apresentou algumas Recomendações, alinhadas com a Organização Mundial da Saúde, onde teve a oportunidade de coordenar reunião
e discutir o tema, recentemente.
RECOMENDAÇÕES:
Integrar os serviços de reabilitação nos níveis primário, secundário e terciário do sistema de saúde.
O subdesenvolvimento da reabilitação em muitos países em geral resultou em serviços que são oferecidos apenas em alguns níveis do sistema de saúde. A reabilitação,
no entanto, é necessária em todos os níveis, para a identificação das necessidades e para garantir a efetiva continuidade da assistência ao longo do processo
de recuperação. Encaminhamentos padronizados e mecanismos de coordenação entre os níveis ajudam a assegurar uma boa transição entre as fases de cuidado
e bons resultados.
Assegurar a disponibilidade de serviços em âmbito hospitalar e em nível comunitário
A reabilitação em ambientes hospitalares permite a intervenção precoce, auxiliando a recuperação, otimizando os resultados e facilitando a alta. Muitas
pessoas podem precisar de reabilitação muito tempo após a alta, enquanto outras podem apenas precisar de acompanhamento na comunidade. As pessoas com deficiência
sensoriais, cognitivas ou de desenvolvimento, por exemplo, podem ser beneficiadas por intervenções de longo prazo realizadas em casa, na escola ou no local
de trabalho.
Assegurar que recursos financeiros sejam alocados na reabilitação
A forma como os sistemas de saúde alocam recursos afeta significativamente a prestação de serviços. Contudo, muitos países não dedicam orçamentos específicos
para os serviços de reabilitação. A alocação de recursos para a reabilitação pode aumentar a disponibilidade e a qualidade dos serviços de reabilitação
e minimizar gastos diretos, que são uma barreira significativa ao uso dos serviços.
Assegurar a disponibilidade de uma força de trabalho multidisciplinar em reabilitação
Uma força de trabalho multidisciplinar nos sistemas de saúde garante que toda a gama de necessidades por reabilitação pode ser atendida. Já se demonstrou
a efetividade das intervenções multidisciplinares de reabilitação no tratamento de diversas condições crônicas, complexas e severas que podem afetar significativamente
os múltiplos domínios da funcionalidade (visão, comunicação, mobilidade e cognição). Como as diferentes disciplinas da reabilitação exigem habilidades
específicas, uma força de trabalho multidisciplinar pode melhorar significativamente a qualidade dos cuidados e os resultados de saúde. Assim, deve-se
levar em consideração a formação, o desenvolvimento e a retenção de uma força de trabalho multidisciplinar na elaboração de planos e orçamentos do setor.
terça-feira, 27 de junho de 2017
Corte de verbas federais ameaça formação de cães-guias
Curso criado em SC aguarda definição para abertura de novas turmas
Dagmara Spautz
Os sucessivos cortes de verbas no governo federal levaram a uma crise sem precedentes o projeto público de formação de instrutores de cães-guias em todo
o país, que nasceu no Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú, e já beneficiou mais de 20 deficientes visuais só na região Sul. Sem recursos na
Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH), de onde deveria vir a verba, gestores do programa estão em busca de alternativas para manter o financiamento
do projeto. A fila de espera por um cão-guia, no cadastro nacional, tem mais de 400 pessoas.
Gente como o fisioterapeuta Roberto Leite, que perdeu a visão gradativamente, desde a infância. Ele conta que ganhou mobilidade e viu sua independência
crescer depois de ter recebido Dexter, um flat coated retriever formado em Camboriú, no final de 2015.
_ Nunca mais bati em uma placa de trânsito. Já fui até a Brasília com ele _ diz.
Os cursos de formação de instrutores, que resultaram na entrega de cães como Dexter, foram criados em uma parceria entre a SDH, que ficou responsável pela
manutenção, e o Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), que responde pela estrutura física dos sete
campi espalhados pelo Brasil _ por enquanto, Camboriú e Alegre (ES) estão em operação.
Ocorre que, desde 2012, o orçamento da SDH passou de R$ 8 milhões para R$ 1,8 milhão. Só a verba do projeto cão-guia, que é de R$ 2,8 milhões por ano,
já supera e muito esse valor.
Para que o projeto não fosse paralisado, este ano o MEC dividiu recursos de manutenção com a SDH, extraordinariamente. Só que os repasses estão atrasados.
Em Camboriú, a direção tem adiantado verbas da instituição para manter os custos, que incluem a compra de ração e tratamentos veterinários para mais de
40 cães.
Marco Antônio Juliatto, representante do Setec, esteve esta semana em Camboriú para acompanhar uma visita técnica da Federação Internacional de Cães-Guias,
e discutiu a situação financeira do projeto com a direção do campus. O ideal, afirma, é que outros ministérios também passem a integrar a verba, como Saúde
e Previdência Social.
O prazo para definir colaborações, no entanto, é curto: para que o dinheiro esteja em caixa no ano que vem, é preciso que a partilha seja definida até
agosto.
_ Estamos dando um jeito este ano, mas precisamos de outros parceiros. Outros ministérios não se mexeram ainda, mas também não foram provocados. A alternativa
que temos é a divisão _ diz Juliatto.
Até que a definição ocorra, os campi estão de mãos atadas para anunciar novas turmas e aumentar o plantel com novos filhotes. Nem mesmo o edital para que
mais deficientes visuais se cadastrem é aberto.
Em Camboriú, há no momento quatro instrutores em fase final de formação e 40 cães em treinamento.
Fundos aguardam aprovação
Uma das alternativas para garantir a continuidade do programa federal de distribuição de cães-guias seria a criação de um fundo nacional para a pessoa
com deficiência, que pudesse absorver recursos privados, vindos de impostos, e direcioná-los para políticas públicas de assistência.
Há dois projetos para isso tramitando no Congresso Nacional, um na Câmara dos Deputados e um no Senado. Por falta de pressão popular, no entanto, eles
não entram na pauta de votação.
A outra possibilidade é a abertura de espaço para parceria público-privada na manutenção dos projetos de formação. Os institutos federais de Camboriú e
Alegre, no Espírito Santo, estudam a possibilidade de integrarem uma fundação _ o que abriria espaço para doações diretas da iniciativa privada.
DIÁRIO CATARINENSE
Dagmara Spautz
Os sucessivos cortes de verbas no governo federal levaram a uma crise sem precedentes o projeto público de formação de instrutores de cães-guias em todo
o país, que nasceu no Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú, e já beneficiou mais de 20 deficientes visuais só na região Sul. Sem recursos na
Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH), de onde deveria vir a verba, gestores do programa estão em busca de alternativas para manter o financiamento
do projeto. A fila de espera por um cão-guia, no cadastro nacional, tem mais de 400 pessoas.
Gente como o fisioterapeuta Roberto Leite, que perdeu a visão gradativamente, desde a infância. Ele conta que ganhou mobilidade e viu sua independência
crescer depois de ter recebido Dexter, um flat coated retriever formado em Camboriú, no final de 2015.
_ Nunca mais bati em uma placa de trânsito. Já fui até a Brasília com ele _ diz.
Os cursos de formação de instrutores, que resultaram na entrega de cães como Dexter, foram criados em uma parceria entre a SDH, que ficou responsável pela
manutenção, e o Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), que responde pela estrutura física dos sete
campi espalhados pelo Brasil _ por enquanto, Camboriú e Alegre (ES) estão em operação.
Ocorre que, desde 2012, o orçamento da SDH passou de R$ 8 milhões para R$ 1,8 milhão. Só a verba do projeto cão-guia, que é de R$ 2,8 milhões por ano,
já supera e muito esse valor.
Para que o projeto não fosse paralisado, este ano o MEC dividiu recursos de manutenção com a SDH, extraordinariamente. Só que os repasses estão atrasados.
Em Camboriú, a direção tem adiantado verbas da instituição para manter os custos, que incluem a compra de ração e tratamentos veterinários para mais de
40 cães.
Marco Antônio Juliatto, representante do Setec, esteve esta semana em Camboriú para acompanhar uma visita técnica da Federação Internacional de Cães-Guias,
e discutiu a situação financeira do projeto com a direção do campus. O ideal, afirma, é que outros ministérios também passem a integrar a verba, como Saúde
e Previdência Social.
O prazo para definir colaborações, no entanto, é curto: para que o dinheiro esteja em caixa no ano que vem, é preciso que a partilha seja definida até
agosto.
_ Estamos dando um jeito este ano, mas precisamos de outros parceiros. Outros ministérios não se mexeram ainda, mas também não foram provocados. A alternativa
que temos é a divisão _ diz Juliatto.
Até que a definição ocorra, os campi estão de mãos atadas para anunciar novas turmas e aumentar o plantel com novos filhotes. Nem mesmo o edital para que
mais deficientes visuais se cadastrem é aberto.
Em Camboriú, há no momento quatro instrutores em fase final de formação e 40 cães em treinamento.
Fundos aguardam aprovação
Uma das alternativas para garantir a continuidade do programa federal de distribuição de cães-guias seria a criação de um fundo nacional para a pessoa
com deficiência, que pudesse absorver recursos privados, vindos de impostos, e direcioná-los para políticas públicas de assistência.
Há dois projetos para isso tramitando no Congresso Nacional, um na Câmara dos Deputados e um no Senado. Por falta de pressão popular, no entanto, eles
não entram na pauta de votação.
A outra possibilidade é a abertura de espaço para parceria público-privada na manutenção dos projetos de formação. Os institutos federais de Camboriú e
Alegre, no Espírito Santo, estudam a possibilidade de integrarem uma fundação _ o que abriria espaço para doações diretas da iniciativa privada.
DIÁRIO CATARINENSE
Universidade do Rio desenvolve livro digital para pessoas com deficiência
A adaptação de livros didáticos tradicionais para estudantes cegos, surdos, com deficiência intelectual e autismo vem sendo desenvolvida pela Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) a partir de um projeto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da organização não governamental (ONG)
Movimento Down, iniciada em 2014. O livro vem sendo desenvolvido no Brasil por pesquisadores do Observatório de Educação Especial e Inclusão Escolar (ObEE)
da UFRRJ.
A universidade conta com uma equipe interdisciplinar, formada por pesquisadores de diferentes instituições do estado, como a Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (Uerj), o Colégio Pedro II, a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), envolvendo as áreas de educação e tecnológica. “Estamos com o
protocolo pronto. e já em fase de compra de materiais. O dinheiro foi liberado só agora. Estamos adquirindo os tablets, informou hoje (19) à Agência Brasil
a coordenadora do grupo de pesquisa do departamento, Márcia Pletsch.
O observatório está formando, 200 professores de educação especial nas redes de ensino de oito municípios da Baixada Fluminense (Belford Roxo, Duque de
Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Japeri, Queimados e São João de Meriti). Eles participam do curso de extensão Ensino e Aprendizagem para Estudantes
com Deficiência: Estratégias Curriculares e Recursos Tecnológicos, iniciado em fevereiro, que aborda tecnologia, desenho universal, acessibilidade, inclusão,
desenvolvimento humano.
Em campo
O livro didático digital vem sendo desenvolvido na perspectiva da metodologia do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). A ideia é começar a aplicação
do projeto-piloto em agosto. Alguns dos professores serão selecionados para turmas de alunos cegos, surdos, com autismo e deficiência intelectual. “Temos
que ir para as escolas, no contexto real das salas de aula, para validar o protocolo”, disse Márcia.
Escolas de 16 municípios que já haviam estabelecido parceria anterior em projeto sobre deficiência intelectual tiveram prioridade. De acordo com Márcia,
serão estudados quatro casos de cada deficiência. Um protocolo ético e metodológico na área de humanas será seguido, incluindo autorização das famíliaspara
filmagens.
A equipe de pesquisadores da UFRRJ e da Uerj vai atuar junto aos professores, acompanhando a aplicação do livro digital nas salas de aulas. Márcia Pletsch
lembrou que. para garantir acessibilidade a todos, o projeto observa especificidades teóricas de linguagem e construção do desenvolvimento cognitivo dos
diferentes tipos de deficiência.
O projeto é pioneiro e inédito, “inclusive internacionalmente”, ressaltou a coordenadora. “Se conseguirmos acessibilidade para um livro didático digital
na Baixada Fluminense, conseguiremos em qualquer lugar do planeta”. Caso o projeto seja validado, poderá ser replicado em qualquer lugar do mundo. “A proposta
é validar o projeto do Unicef e fazer uma devolutiva para o órgão das Nações Unidas”. O Unicef Brasil está acompanhando a aplicação.
Audiências públicas
Após o trabalho em campo, previsto para o final de outubro, o Observatório vai submeter o piloto do livro à aprovação em audiências públicas, abertas às
comunidades, com participação de adultos com deficiências e especialistas das áreas. O objetivo é elaborar um conteúdo que possa orientar a produção de
livros digitais acessíveis.
As audiências devem começar em janeiro, depois do trabalho interno dos pesquisadores. Para o projeto piloto, foi selecionado o livro didático mais escolhido
do Programa Nacional do Livro Didático, de 2015. O conteúdo foi transformado para se tornar acessível aos quatro níveis de deficiência, e ser inserido
em tablets, para escolas. A partir da validação, a universidade poderá solicitar o registro de patente do protótipo.
Fonte: site Agência Brasil por Alana Granda.
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) a partir de um projeto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da organização não governamental (ONG)
Movimento Down, iniciada em 2014. O livro vem sendo desenvolvido no Brasil por pesquisadores do Observatório de Educação Especial e Inclusão Escolar (ObEE)
da UFRRJ.
A universidade conta com uma equipe interdisciplinar, formada por pesquisadores de diferentes instituições do estado, como a Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (Uerj), o Colégio Pedro II, a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), envolvendo as áreas de educação e tecnológica. “Estamos com o
protocolo pronto. e já em fase de compra de materiais. O dinheiro foi liberado só agora. Estamos adquirindo os tablets, informou hoje (19) à Agência Brasil
a coordenadora do grupo de pesquisa do departamento, Márcia Pletsch.
O observatório está formando, 200 professores de educação especial nas redes de ensino de oito municípios da Baixada Fluminense (Belford Roxo, Duque de
Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Japeri, Queimados e São João de Meriti). Eles participam do curso de extensão Ensino e Aprendizagem para Estudantes
com Deficiência: Estratégias Curriculares e Recursos Tecnológicos, iniciado em fevereiro, que aborda tecnologia, desenho universal, acessibilidade, inclusão,
desenvolvimento humano.
Em campo
O livro didático digital vem sendo desenvolvido na perspectiva da metodologia do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). A ideia é começar a aplicação
do projeto-piloto em agosto. Alguns dos professores serão selecionados para turmas de alunos cegos, surdos, com autismo e deficiência intelectual. “Temos
que ir para as escolas, no contexto real das salas de aula, para validar o protocolo”, disse Márcia.
Escolas de 16 municípios que já haviam estabelecido parceria anterior em projeto sobre deficiência intelectual tiveram prioridade. De acordo com Márcia,
serão estudados quatro casos de cada deficiência. Um protocolo ético e metodológico na área de humanas será seguido, incluindo autorização das famíliaspara
filmagens.
A equipe de pesquisadores da UFRRJ e da Uerj vai atuar junto aos professores, acompanhando a aplicação do livro digital nas salas de aulas. Márcia Pletsch
lembrou que. para garantir acessibilidade a todos, o projeto observa especificidades teóricas de linguagem e construção do desenvolvimento cognitivo dos
diferentes tipos de deficiência.
O projeto é pioneiro e inédito, “inclusive internacionalmente”, ressaltou a coordenadora. “Se conseguirmos acessibilidade para um livro didático digital
na Baixada Fluminense, conseguiremos em qualquer lugar do planeta”. Caso o projeto seja validado, poderá ser replicado em qualquer lugar do mundo. “A proposta
é validar o projeto do Unicef e fazer uma devolutiva para o órgão das Nações Unidas”. O Unicef Brasil está acompanhando a aplicação.
Audiências públicas
Após o trabalho em campo, previsto para o final de outubro, o Observatório vai submeter o piloto do livro à aprovação em audiências públicas, abertas às
comunidades, com participação de adultos com deficiências e especialistas das áreas. O objetivo é elaborar um conteúdo que possa orientar a produção de
livros digitais acessíveis.
As audiências devem começar em janeiro, depois do trabalho interno dos pesquisadores. Para o projeto piloto, foi selecionado o livro didático mais escolhido
do Programa Nacional do Livro Didático, de 2015. O conteúdo foi transformado para se tornar acessível aos quatro níveis de deficiência, e ser inserido
em tablets, para escolas. A partir da validação, a universidade poderá solicitar o registro de patente do protótipo.
Fonte: site Agência Brasil por Alana Granda.
: Alunos usam conceitos matemáticos para ajudar estudantes com deficiência visual
Os estudantes dos primeiros anos do ensino médio do Colégio São Paulo Apóstolo, em Curitiba, tiveram uma experiência diferente neste mês de junho durante
as aulas de Matemática. Eles foram desafiados a produzir um material que pudesse auxiliar alunos com deficiência visual a aprender a disciplina. O objetivo
da prática foi incentivar a realização de trabalhos sociais e vivenciar experiências de pessoas com deficiência visual.
A atividade resultou no projeto “Áreas das figuras geométricas numa perspectiva de inclusão”, composto por figuras de alto relevo e letras com o alfabeto
Braille, que auxiliam estudantes com cegueira a perceberem altura, lados e base das figuras e, com isso, a compreenderem melhor os conteúdos matemáticos.
O material será doado ao Instituto Paranaense de Cegos (IPC), de Curitiba.
O trabalho foi orientado pela professora de Matemática Patrícia Pelogia Santos. Segundo ela, o objetivo, além de reforçar os conteúdos da disciplina, foi
despertar nos estudantes a sensibilidade e o voluntariado. “A ideia é que eles vivenciem experiências diferentes do que estão acostumados e que possam
ter um outro olhar sobre as dificuldades e a superações de pessoas com deficiência visual”, disse a professora.
A pesquisa foi assessorada por professores do IPC para que o material estivesse em conformidade com as práticas pedagógicas e as necessidades dos alunos
com deficiência visual. “Era preciso que o material pudesse ser usado pelos alunos, mas que também o professor pudesse utilizar para transmitir os conteúdos”,
explicou Patrícia.
NA PRÁTICA - Depois de estudar cálculos de área, gráficos e geometria na teoria, os 175 alunos do colégio estadual assistiram a um documentário com depoimentos
de pessoas cegas contando os desafios diários e como superam os obstáculos.
Eles receberam também a visita de estudantes com deficiência visual que contaram como é a rotina de estudo, além de assistirem a uma apresentação dos principais
materiais de estudo, como a máquina de escrever em Braille, o computador com auxílio dos aplicativos dosvox, nvda, e mecdaysi e, ainda, a máquina de cálculo
soroban. “Essa experiência contribui para que os alunos desenvolvam um olhar de empatia diante das necessidades dos demais”, disse a professora.
Após a pesquisa e a apresentação, os estudantes elaboraram um material de acessibilidade que será doado ao Instituto Paranaense de Cegos. O conteúdo será
usado nos atendimentos de apoio escolar dos ensinos fundamental e médio, com cerca de 150 crianças, adolescentes e adultos. “É importante que eles conheçam
e percebam que as pessoas com deficiência visual têm as mesmas potencialidades de aprender”, destacou a professora de apoio escolar do instituto, Ana Paula
de Oliveira Vieira, que acompanhou e assessorou a atividade.
EXEMPLO DE CIDADANIA – A atividade proporcionou diferentes experiências aos estudantes, que presenciaram histórias de superação dos alunos com deficiência
visual. “Fiquei feliz com a atividade porque sei que de alguma forma ajudamos a melhorar o aprendizado desses estudantes. Foi uma experiência muito boa,
que contribui para mudar minha percepção do mundo”, disse a estudante Camile de Lara, de 15 anos, que fez o trabalho junto com sua irmã, Caroline de Lara,
também de 15 anos.
A aluna Beatriz Cavalcante de Camargo, 15 anos, contou que a iniciativa despertou o interesse em ajudar o próximo. “Essa iniciativa da professora foi muito
boa porque, além de ensinar de uma forma divertida, mostrou que se preocupa com seus alunos e com as pessoas ao seu redor. Fazer esse trabalho, conhecer
as experiências das pessoas com deficiência visual foi uma experiência muito gratificante que serviu de exemplo para eu querer ajudar ainda mais quem precisa”,
contou a estudante.
Todo ano a professora desenvolve pelo menos um projeto social relacionado aos conteúdos matemáticos vistos em sala. No ano passado, os estudantes do 1°
ano do ensino médio confeccionaram 26 edredons, colchas e cobertores, arrecadados pelos próprios estudantes, que em seguida foram doados à Casa de Idoso
Nova Canaã, vizinha à escola. Para produzir as doações, os alunos utilizaram conhecimentos cálculos de área, gráficos e geometria.
Fonte:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=94349tit=...
as aulas de Matemática. Eles foram desafiados a produzir um material que pudesse auxiliar alunos com deficiência visual a aprender a disciplina. O objetivo
da prática foi incentivar a realização de trabalhos sociais e vivenciar experiências de pessoas com deficiência visual.
A atividade resultou no projeto “Áreas das figuras geométricas numa perspectiva de inclusão”, composto por figuras de alto relevo e letras com o alfabeto
Braille, que auxiliam estudantes com cegueira a perceberem altura, lados e base das figuras e, com isso, a compreenderem melhor os conteúdos matemáticos.
O material será doado ao Instituto Paranaense de Cegos (IPC), de Curitiba.
O trabalho foi orientado pela professora de Matemática Patrícia Pelogia Santos. Segundo ela, o objetivo, além de reforçar os conteúdos da disciplina, foi
despertar nos estudantes a sensibilidade e o voluntariado. “A ideia é que eles vivenciem experiências diferentes do que estão acostumados e que possam
ter um outro olhar sobre as dificuldades e a superações de pessoas com deficiência visual”, disse a professora.
A pesquisa foi assessorada por professores do IPC para que o material estivesse em conformidade com as práticas pedagógicas e as necessidades dos alunos
com deficiência visual. “Era preciso que o material pudesse ser usado pelos alunos, mas que também o professor pudesse utilizar para transmitir os conteúdos”,
explicou Patrícia.
NA PRÁTICA - Depois de estudar cálculos de área, gráficos e geometria na teoria, os 175 alunos do colégio estadual assistiram a um documentário com depoimentos
de pessoas cegas contando os desafios diários e como superam os obstáculos.
Eles receberam também a visita de estudantes com deficiência visual que contaram como é a rotina de estudo, além de assistirem a uma apresentação dos principais
materiais de estudo, como a máquina de escrever em Braille, o computador com auxílio dos aplicativos dosvox, nvda, e mecdaysi e, ainda, a máquina de cálculo
soroban. “Essa experiência contribui para que os alunos desenvolvam um olhar de empatia diante das necessidades dos demais”, disse a professora.
Após a pesquisa e a apresentação, os estudantes elaboraram um material de acessibilidade que será doado ao Instituto Paranaense de Cegos. O conteúdo será
usado nos atendimentos de apoio escolar dos ensinos fundamental e médio, com cerca de 150 crianças, adolescentes e adultos. “É importante que eles conheçam
e percebam que as pessoas com deficiência visual têm as mesmas potencialidades de aprender”, destacou a professora de apoio escolar do instituto, Ana Paula
de Oliveira Vieira, que acompanhou e assessorou a atividade.
EXEMPLO DE CIDADANIA – A atividade proporcionou diferentes experiências aos estudantes, que presenciaram histórias de superação dos alunos com deficiência
visual. “Fiquei feliz com a atividade porque sei que de alguma forma ajudamos a melhorar o aprendizado desses estudantes. Foi uma experiência muito boa,
que contribui para mudar minha percepção do mundo”, disse a estudante Camile de Lara, de 15 anos, que fez o trabalho junto com sua irmã, Caroline de Lara,
também de 15 anos.
A aluna Beatriz Cavalcante de Camargo, 15 anos, contou que a iniciativa despertou o interesse em ajudar o próximo. “Essa iniciativa da professora foi muito
boa porque, além de ensinar de uma forma divertida, mostrou que se preocupa com seus alunos e com as pessoas ao seu redor. Fazer esse trabalho, conhecer
as experiências das pessoas com deficiência visual foi uma experiência muito gratificante que serviu de exemplo para eu querer ajudar ainda mais quem precisa”,
contou a estudante.
Todo ano a professora desenvolve pelo menos um projeto social relacionado aos conteúdos matemáticos vistos em sala. No ano passado, os estudantes do 1°
ano do ensino médio confeccionaram 26 edredons, colchas e cobertores, arrecadados pelos próprios estudantes, que em seguida foram doados à Casa de Idoso
Nova Canaã, vizinha à escola. Para produzir as doações, os alunos utilizaram conhecimentos cálculos de área, gráficos e geometria.
Fonte:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=94349tit=...
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Especialmente 4': mãe do DF faz vaquinha online para quadrigêmeos deficientes
Em dois meses, campanha arrecadou R$ 1,9 mil; meta é de R$ 50 mil. Mãe procura ajuda para irmãos que nasceram com lesão cerebral; os cinco embriões implantados
'vingaram'.
Por Yasmim Perna*, G1 DF
Linda Mar com os filhos, Rebeca, Davi, Ester e Marta (da esquerda para direita) (Foto: Yasmim Perna/G1)
Afamília de Marta, Davi, Ester e Rebeca lançou a campanha “Especialmente 4” e tenta arrecadar até R$50 mil para ajudar nos gastos diários. Os quadrigêmeos,
de 17 anos, nasceram com lesão cerebral. A ajuda vai financiar os gastos com remédios controlados, fraldas e tratamentos. Até esta sexta (12), a família
já tinha conseguido arrecadar R$ 1,9 mil.
A mãe dos gêmeos, Linda Mar Miranda, de 56 anos, contou ao G1 que a ideia da campanha veio da filha mais velha, de 28 anos, Vanessa Miranda.
citação
“A campanha é voltada para ajudar a todos, mas exclusivamente a Ester. Ela nasceu mais especial, não anda, não fala e tem hidrocefalia. Então os gastos
são diários”, diz a página.
fim da citação
Ester, entre os quatro, é a que tem um quadro médico mais delicado. “Ela nasceu com hidrocefalia, não anda, tem o pézinho torto, uma válvula no cérebro
e tem convulsões”, conta Linda Mar. Os irmãos também precisam de cuidados especiais e tiveram sequelas graves.
Marta teve a visão comprometida, e tem uma perna maior que a outra. Davi tem o lado esquerdo paralisado, e retardo mental. Rebeca não teve comprometimento
psicológico, mas apresentou um distúrbio que interfere no crescimento.
Quadrigêmeos nasceram com lesão cerebral (Foto: Arquivo Pessoal)
Linda Mar tinha o sonho de ser mãe novamente e teve os gêmeos após procedimento de inseminação artificial no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib),
em 2000. Ela teve uma gravidez de risco, por causa da idade, e os cinco embriões que foram introduzidos no útero "vingaram".
citação
“Depois de 15 dias me avisaram que eu teria os cinco. Foi uma gravidez de risco e fiquei internada por meses. No dia seguinte ao parto, a Sarinha morreu”,
conta.
fim da citação
Com o quadro mais delicado entre os irmãos, Ester é totalmente dependente dos cuidados da mãe. Os irmãos frequentam a escola, em meio período. A rotina,
segundo a mãe, é cansativa e envolve consultas médicas regulares – além de problemas pontuais, os jovens são acompanhados por especialistas do hospital
Sarah Kubitschek.
Fora do horário de escola, Marta gosta de desenhar vestidos – ela cita o curso superior de moda como alternativa para o futuro, mas diz também pensar em
fazer fisioterapia. Fã de Paula Fernandes, ela contou ao G1 que gosta de cantar e sonha em fazer aulas de música e canto.
Já Rebeca, é estudiosa, gosta de ler e quer ser advogada quando crescer. “Ela não sossega enquanto não faz os deveres de casa”, contou a mãe. Davi adora
jogar futebol e é "viciado" em equipamentos eletrônicos. Segundo as irmãs, também “adora escutar rap e é fã de MC Pedrinho.”
Serviço de inseminação
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hmib oferece o serviço de reprodução humana assistida e tem, hoje, 5,4 mil inscritas no grupo de fertilização in
vitro. Deste número, 4 mil mulheres já foram chamadas para o procedimento.
A mulher que tiver interesse no serviço deve levar um pedido de encaminhamento de um médico da rede pública, e solicitar agendamento para o ambulatório
de Reprodução Humana do HMIB. A mulher deve ser monitorada pela equipe, responsável pela introdução dos embriões no útero.
*sob supervisão de Maria Helena Martinho
fonte g1
'vingaram'.
Por Yasmim Perna*, G1 DF
Linda Mar com os filhos, Rebeca, Davi, Ester e Marta (da esquerda para direita) (Foto: Yasmim Perna/G1)
Afamília de Marta, Davi, Ester e Rebeca lançou a campanha “Especialmente 4” e tenta arrecadar até R$50 mil para ajudar nos gastos diários. Os quadrigêmeos,
de 17 anos, nasceram com lesão cerebral. A ajuda vai financiar os gastos com remédios controlados, fraldas e tratamentos. Até esta sexta (12), a família
já tinha conseguido arrecadar R$ 1,9 mil.
A mãe dos gêmeos, Linda Mar Miranda, de 56 anos, contou ao G1 que a ideia da campanha veio da filha mais velha, de 28 anos, Vanessa Miranda.
citação
“A campanha é voltada para ajudar a todos, mas exclusivamente a Ester. Ela nasceu mais especial, não anda, não fala e tem hidrocefalia. Então os gastos
são diários”, diz a página.
fim da citação
Ester, entre os quatro, é a que tem um quadro médico mais delicado. “Ela nasceu com hidrocefalia, não anda, tem o pézinho torto, uma válvula no cérebro
e tem convulsões”, conta Linda Mar. Os irmãos também precisam de cuidados especiais e tiveram sequelas graves.
Marta teve a visão comprometida, e tem uma perna maior que a outra. Davi tem o lado esquerdo paralisado, e retardo mental. Rebeca não teve comprometimento
psicológico, mas apresentou um distúrbio que interfere no crescimento.
Quadrigêmeos nasceram com lesão cerebral (Foto: Arquivo Pessoal)
Linda Mar tinha o sonho de ser mãe novamente e teve os gêmeos após procedimento de inseminação artificial no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib),
em 2000. Ela teve uma gravidez de risco, por causa da idade, e os cinco embriões que foram introduzidos no útero "vingaram".
citação
“Depois de 15 dias me avisaram que eu teria os cinco. Foi uma gravidez de risco e fiquei internada por meses. No dia seguinte ao parto, a Sarinha morreu”,
conta.
fim da citação
Com o quadro mais delicado entre os irmãos, Ester é totalmente dependente dos cuidados da mãe. Os irmãos frequentam a escola, em meio período. A rotina,
segundo a mãe, é cansativa e envolve consultas médicas regulares – além de problemas pontuais, os jovens são acompanhados por especialistas do hospital
Sarah Kubitschek.
Fora do horário de escola, Marta gosta de desenhar vestidos – ela cita o curso superior de moda como alternativa para o futuro, mas diz também pensar em
fazer fisioterapia. Fã de Paula Fernandes, ela contou ao G1 que gosta de cantar e sonha em fazer aulas de música e canto.
Já Rebeca, é estudiosa, gosta de ler e quer ser advogada quando crescer. “Ela não sossega enquanto não faz os deveres de casa”, contou a mãe. Davi adora
jogar futebol e é "viciado" em equipamentos eletrônicos. Segundo as irmãs, também “adora escutar rap e é fã de MC Pedrinho.”
Serviço de inseminação
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hmib oferece o serviço de reprodução humana assistida e tem, hoje, 5,4 mil inscritas no grupo de fertilização in
vitro. Deste número, 4 mil mulheres já foram chamadas para o procedimento.
A mulher que tiver interesse no serviço deve levar um pedido de encaminhamento de um médico da rede pública, e solicitar agendamento para o ambulatório
de Reprodução Humana do HMIB. A mulher deve ser monitorada pela equipe, responsável pela introdução dos embriões no útero.
*sob supervisão de Maria Helena Martinho
fonte g1
Tela sensível ao toque de baixo custo permite deficiente visual sentir formas
al sentir formas
Jure Eren/Delo
O aparelho consiste em um tablet, uma película colocada sobre a tela e um aplicativo
O aparelho consiste em um tablet, uma película colocada sobre a tela e um aplicativo
MAJA PRIJATELI VIDEMEK
DO "DELO"
24/06/2017 aluna de ensino básico no Centro Iris para Jovens Cegos e Deficientes Visuais, está deslizando seus dedos pela tela de um tablet recoberta por
uma película especial. Ao seguir a vibração dos pontos, ela habilidosamente detecta a forma de um quadrado na tela. Em seguida, ela tenta resolver um jogo
de memória, e fica feliz a cada vez que encontra pares de placas mostrando animais semelhantes, e é recompensada com o som do animal identificado.
Ela conhece bem o aparelho da
Feelif
porque já o testou diversas vezes e está contribuindo com sugestões para o seu desenvolvimento. Essa tecnologia inovadora criada pela 4WEB, uma empresa
da Eslovênia, não só tornará mais fácil a vida de Mia mas pode
melhorar a vida de milhões de outros cegos e deficientes visuais
em todo o planeta.
entes visuais podem ser muito habilidosos no uso de tablets e smartphones dotados de telas de toque. A grande inovação oferecida pelo
dispositivo multimídia da Feelif agora permite que eles também sintam as formas de objetos em superfícies unidimensionais.
Até o momento, a coisa mais próxima disso era uma tela gráfica em braille que exibe formas por meio de pinos elevados, mas o custo é proibitivo: o preço
de uma tela como essa é de 50 mil euros (cerca de R$ 185 mil). Apenas instituições educacionais para os cegos e deficientes visuais teriam recursos para
comprá-las.
O sistema da Feelif é cem vezes mais barato. Eljko Khermayer, inventor do sistema e fundador da agência digital 4WEB, afirma que seu dispositivo pode abrir
novas dimensões de uso de informação em formato digital, como o reconhecimento de formas via tato, e também permitiria desenho e o uso de histórias interativas.
Essa capacidade pode ocorrer naturalmente para as pessoas com visão, mas era inacessível até agora para os cegos e deficientes visuais.
BRAILLE E GEOMETRIA
A ideia do Feelif ocorreu a Eljko em 2013, quando ele estava assistindo a um documentário sobre os cegos e surdos da Eslovênia. Ele ficou profundamente
comovido por essas pessoas ficarem privadas de tantas experiências por não serem capazes de ver, e por elas ficarem isoladas do resto do mundo devido aos
custos elevados da tecnologia de comunicação. Então decidiu ajudar.
Jure Eren/Delo
Criança utiliza a tela sensível ao toque para deficientes visuais
Criança utiliza a tela sensível ao toque para deficientes visuais
Eljko começou a desenvolver tecnologias inovadoras para os cegos e deficientes visuais, como o uso de vibrações, sons e vozes para ajudar usuários a identificar
formas exibidas na tela de um tablet, ou formas que eles mesmos tivessem desenhado. Os pequenos pontos elevados na película permitem orientação melhor
à medida que o usuário desliza os dedos pela tela.
O Feelif foi desenvolvido com a ajuda de alunos do ensino básico, e por isso seu conteúdo se concentra em matérias escolares, diz Katarina Pavek, que trabalha
na 4WEB. O aplicativo será muito útil para o aprendizado de braille e funções geométricas, e permitirá aprendizado mais rápido e estudo independente. A
4WEB também está procurando maneiras de aplicar a tecnologia aos adultos. Um dispositivo está sendo testado no mercado esloveno e os primeiros usuários
vão recebê-lo dentro de um mês.
Porque tem por objetivo ser divertido, o Feelif também estimulará o aprendizado. É bem sabido que crianças cegas e deficientes visuais em muitos casos
enfrentam dificuldade para manter a atenção. "Elas precisam de mais encorajamento durante seu processo de aprendizado", explica Katarina. Ela acrescenta
que os métodos de aprendizado existentes ainda são necessários para ajudar as crianças a desenvolver seu controle muscular fino.
Damian, 10, perdeu a visão por causa de uma doença e estava muito empolgado por poder desenhar. "Desenhando com um lápis, você não sente a forma com os
dedos Com o Feelif, isso se torna possível. E é bem fácil aprender a usá-lo", diz Damian.
Maja Koritnik, mãe de uma criança deficiente visual, diz que "os pais de crianças cegas e deficientes visuais veem o benefício do trabalho da Feelif em
uma abordagem simples e inovadora. A fonte da ideia é a disposição honesta de ajudar os outros e, ao mesmo tempo, a ideia é reflexo da responsabilidade
social da equipe do Feelif".
MILHÕES DE POTENCIAIS USUÁRIOS
O dispositivo multimídia do Feelif consiste em um tablet, uma película em relevo colocada sobre a tela e um aplicativo que conecta todas essas partes em
uma experiência que pode ser sentida pelos dedos de uma pessoa cega. O produto custa 500 euros (cerca de R$ 1.850). "Quando estivermos seguros de que ele
atingiu nível excelente, vamos colocá-lo à venda no mercado mundial, primeiro na Europa e mais tarde nos Estados Unidos", diz Katarina. Há cerca de 14
milhões de usuários potenciais do dispositivo nesses dois mercados e 88 milhões de usuários potenciais no planeta.
Jure Eren/Delo
No mundo, há cerca de 88 milhões de usuários em potencial
No mundo, há cerca de 88 milhões de usuários em potencial
A empresa também está desenvolvendo uma plataforma aberta que criará uma rede de pessoas conectadas aos cegos e deficientes visuais: os deficientes visuais
mesmos, seus pais, professores e aqueles que desejem criar conteúdo apropriado para eles. A plataforma facilitará o compartilhamento ou venda de conteúdo,
o que por sua vez pode criar novas oportunidades de negócios para os cegos e deficientes visuais, e para seus pais.
A 4WEB está em busca de capital para desenvolver essa plataforma aberta e, considerando seu sucesso com inovação, isso não deve ser muito difícil. No Webit
Europe Festival deste ano, em Sófia, na Bulgária, eles ficaram com o segundo prêmio na categoria inovação, entre 2.425 start-ups.
A 4WEB também ganhou um concurso esloveno de inovação social e foi uma das cinco finalistas na conferência de start-ups de Podim, na região de Alpe-Adria.
A Unesco incluiu o dispositivo da Feelif em sua lista de 150 melhores inovações mundiais. Eljko Khermayer, fundador e presidente-executivo da companhia,
também foi incluído na lista de cem inovadores mais influentes na Europa Central e Oriental.
Tradução de PAULO MIG fonte Folha de S.Paulo
Jure Eren/Delo
O aparelho consiste em um tablet, uma película colocada sobre a tela e um aplicativo
O aparelho consiste em um tablet, uma película colocada sobre a tela e um aplicativo
MAJA PRIJATELI VIDEMEK
DO "DELO"
24/06/2017 aluna de ensino básico no Centro Iris para Jovens Cegos e Deficientes Visuais, está deslizando seus dedos pela tela de um tablet recoberta por
uma película especial. Ao seguir a vibração dos pontos, ela habilidosamente detecta a forma de um quadrado na tela. Em seguida, ela tenta resolver um jogo
de memória, e fica feliz a cada vez que encontra pares de placas mostrando animais semelhantes, e é recompensada com o som do animal identificado.
Ela conhece bem o aparelho da
Feelif
porque já o testou diversas vezes e está contribuindo com sugestões para o seu desenvolvimento. Essa tecnologia inovadora criada pela 4WEB, uma empresa
da Eslovênia, não só tornará mais fácil a vida de Mia mas pode
melhorar a vida de milhões de outros cegos e deficientes visuais
em todo o planeta.
entes visuais podem ser muito habilidosos no uso de tablets e smartphones dotados de telas de toque. A grande inovação oferecida pelo
dispositivo multimídia da Feelif agora permite que eles também sintam as formas de objetos em superfícies unidimensionais.
Até o momento, a coisa mais próxima disso era uma tela gráfica em braille que exibe formas por meio de pinos elevados, mas o custo é proibitivo: o preço
de uma tela como essa é de 50 mil euros (cerca de R$ 185 mil). Apenas instituições educacionais para os cegos e deficientes visuais teriam recursos para
comprá-las.
O sistema da Feelif é cem vezes mais barato. Eljko Khermayer, inventor do sistema e fundador da agência digital 4WEB, afirma que seu dispositivo pode abrir
novas dimensões de uso de informação em formato digital, como o reconhecimento de formas via tato, e também permitiria desenho e o uso de histórias interativas.
Essa capacidade pode ocorrer naturalmente para as pessoas com visão, mas era inacessível até agora para os cegos e deficientes visuais.
BRAILLE E GEOMETRIA
A ideia do Feelif ocorreu a Eljko em 2013, quando ele estava assistindo a um documentário sobre os cegos e surdos da Eslovênia. Ele ficou profundamente
comovido por essas pessoas ficarem privadas de tantas experiências por não serem capazes de ver, e por elas ficarem isoladas do resto do mundo devido aos
custos elevados da tecnologia de comunicação. Então decidiu ajudar.
Jure Eren/Delo
Criança utiliza a tela sensível ao toque para deficientes visuais
Criança utiliza a tela sensível ao toque para deficientes visuais
Eljko começou a desenvolver tecnologias inovadoras para os cegos e deficientes visuais, como o uso de vibrações, sons e vozes para ajudar usuários a identificar
formas exibidas na tela de um tablet, ou formas que eles mesmos tivessem desenhado. Os pequenos pontos elevados na película permitem orientação melhor
à medida que o usuário desliza os dedos pela tela.
O Feelif foi desenvolvido com a ajuda de alunos do ensino básico, e por isso seu conteúdo se concentra em matérias escolares, diz Katarina Pavek, que trabalha
na 4WEB. O aplicativo será muito útil para o aprendizado de braille e funções geométricas, e permitirá aprendizado mais rápido e estudo independente. A
4WEB também está procurando maneiras de aplicar a tecnologia aos adultos. Um dispositivo está sendo testado no mercado esloveno e os primeiros usuários
vão recebê-lo dentro de um mês.
Porque tem por objetivo ser divertido, o Feelif também estimulará o aprendizado. É bem sabido que crianças cegas e deficientes visuais em muitos casos
enfrentam dificuldade para manter a atenção. "Elas precisam de mais encorajamento durante seu processo de aprendizado", explica Katarina. Ela acrescenta
que os métodos de aprendizado existentes ainda são necessários para ajudar as crianças a desenvolver seu controle muscular fino.
Damian, 10, perdeu a visão por causa de uma doença e estava muito empolgado por poder desenhar. "Desenhando com um lápis, você não sente a forma com os
dedos Com o Feelif, isso se torna possível. E é bem fácil aprender a usá-lo", diz Damian.
Maja Koritnik, mãe de uma criança deficiente visual, diz que "os pais de crianças cegas e deficientes visuais veem o benefício do trabalho da Feelif em
uma abordagem simples e inovadora. A fonte da ideia é a disposição honesta de ajudar os outros e, ao mesmo tempo, a ideia é reflexo da responsabilidade
social da equipe do Feelif".
MILHÕES DE POTENCIAIS USUÁRIOS
O dispositivo multimídia do Feelif consiste em um tablet, uma película em relevo colocada sobre a tela e um aplicativo que conecta todas essas partes em
uma experiência que pode ser sentida pelos dedos de uma pessoa cega. O produto custa 500 euros (cerca de R$ 1.850). "Quando estivermos seguros de que ele
atingiu nível excelente, vamos colocá-lo à venda no mercado mundial, primeiro na Europa e mais tarde nos Estados Unidos", diz Katarina. Há cerca de 14
milhões de usuários potenciais do dispositivo nesses dois mercados e 88 milhões de usuários potenciais no planeta.
Jure Eren/Delo
No mundo, há cerca de 88 milhões de usuários em potencial
No mundo, há cerca de 88 milhões de usuários em potencial
A empresa também está desenvolvendo uma plataforma aberta que criará uma rede de pessoas conectadas aos cegos e deficientes visuais: os deficientes visuais
mesmos, seus pais, professores e aqueles que desejem criar conteúdo apropriado para eles. A plataforma facilitará o compartilhamento ou venda de conteúdo,
o que por sua vez pode criar novas oportunidades de negócios para os cegos e deficientes visuais, e para seus pais.
A 4WEB está em busca de capital para desenvolver essa plataforma aberta e, considerando seu sucesso com inovação, isso não deve ser muito difícil. No Webit
Europe Festival deste ano, em Sófia, na Bulgária, eles ficaram com o segundo prêmio na categoria inovação, entre 2.425 start-ups.
A 4WEB também ganhou um concurso esloveno de inovação social e foi uma das cinco finalistas na conferência de start-ups de Podim, na região de Alpe-Adria.
A Unesco incluiu o dispositivo da Feelif em sua lista de 150 melhores inovações mundiais. Eljko Khermayer, fundador e presidente-executivo da companhia,
também foi incluído na lista de cem inovadores mais influentes na Europa Central e Oriental.
Tradução de PAULO MIG fonte Folha de S.Paulo
sábado, 24 de junho de 2017
Itaú Cultural celebra 30 anos com exposição acessível em SP
O Itaú Cultural celebra suas três décadas de funcionamento com a exposição
“Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos” Site externo.
A exposição, que começou em maio, conta com centenas de obras de arte, incluindo parte do acervo do Itaú Unibanco.
Os quatro andares da Oca, no Parque do Ibirapuera, estão ocupados pela mostra, que tem recursos de acessibilidade desenvolvidos pela Mais Diferenças. São
oito objetos táteis criados pela MD. Além disso, há audiodescrição de 16 obras e narração dos textos institucional e curatorial.
Esta é mais uma oportunidade em que Itaú Cultural e a Mais Diferenças unem esforços em torno de uma exposição acessível. A mais recente foi a Ocupação
Laura Cardoso, encerrada em maio.
A exposição ressalta os esforços do instituto em incentivar a criação, a manutenção da memória e o pensamento crítico na cultura. Publicações impressas
e produtos audiovisuais produzidos pelo Itaú Cultural estarão disponíveis no espaço.
O quê: Exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos
Quando: de terça-feira a domingo, das 9h às 18 horas. Até 13 de agosto
Onde: Oca
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, entrada pelo portão 3 do Parque Ibirapuera. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3105-6118
Gratuito
Foto em plano aberto da exposição mostrando dois andares da Oca. No chão, há diversas esculturas e, nas paredes, quadros de tamanhos diversos
Fonte:
Mais Diferenças Site externo
“Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos” Site externo.
A exposição, que começou em maio, conta com centenas de obras de arte, incluindo parte do acervo do Itaú Unibanco.
Os quatro andares da Oca, no Parque do Ibirapuera, estão ocupados pela mostra, que tem recursos de acessibilidade desenvolvidos pela Mais Diferenças. São
oito objetos táteis criados pela MD. Além disso, há audiodescrição de 16 obras e narração dos textos institucional e curatorial.
Esta é mais uma oportunidade em que Itaú Cultural e a Mais Diferenças unem esforços em torno de uma exposição acessível. A mais recente foi a Ocupação
Laura Cardoso, encerrada em maio.
A exposição ressalta os esforços do instituto em incentivar a criação, a manutenção da memória e o pensamento crítico na cultura. Publicações impressas
e produtos audiovisuais produzidos pelo Itaú Cultural estarão disponíveis no espaço.
O quê: Exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos
Quando: de terça-feira a domingo, das 9h às 18 horas. Até 13 de agosto
Onde: Oca
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, entrada pelo portão 3 do Parque Ibirapuera. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3105-6118
Gratuito
Foto em plano aberto da exposição mostrando dois andares da Oca. No chão, há diversas esculturas e, nas paredes, quadros de tamanhos diversos
Fonte:
Mais Diferenças Site externo
Deficiente visual, filha de Roger ganha surpresa e sente gol do pai: "Eu consegui"
Sem enxergar desde o nascimento, Giulia recebe quadro em alto relevo com momentos da pintura feita pelo atacante diante do Sport. Jornalista Luis Roberto
surpreende a família
Por Felippe Costa e Marco Antônio Araújo, Rio de Janeiro
Luis Roberto dá presente especial para Giulia, filha do atacante Roger do Botafogo
Brincalhona, inteligente e, principalmente, feliz. Assim podemos definir a vida de Giulia, filha do atacante Roger, do Botafogo. Mesmo sem enxergar desde
que nasceu há 11 anos, "Tatá", como é carinhosamente chamada pela família, sempre acompanhou a carreira do pai e os gols narrados na televisão através
das sensações. Agora, um deles ficará marcado para sempre em sua vida.
Giulia ganhou uma surpresa no mês do aniversário. Responsável pela narração do golaço de Roger (confira, abaixo), contra o Sport, pela Copa do Brasil,
o jornalista Luis Roberto, da TV Globo, visitou a casa do atacante e levou um quadro em alto relevo com três momentos da jogada para que ela pudesse sentir
o feito do pai. Roger, então, foi explicando o lance, enquanto a filha acompanhava tudo com as mãos e se entusiasmava a cada detalhe narrado.
Descrição da imagem: filha de Roger sente o gol do pai no quadro em relevo, ao lado do atacante e de Luis Roberto (Foto: Felippe Costa)
citação
- Estou muito feliz de poder sentir um gol do meu pai. Sempre acompanho os jogos e comemoro os gols pela televisão, mesmo sem saber como eles são feitos.
Vocês conseguem entender o que fizeram? Gente, eu nunca tive essa noção... Eu queria ter essa noção algum dia e vocês conseguiram trazer. Pai, o gol foi
lindo! Foi, não foi? Agora, eu consegui - vibrou.
fim da citação
Gol do Botafogo! João Paulo lança e Roger dribla marcador e marca aos 11 do 1º tempo
Tratamento na China
A deficiência visual começou a ser percebida quando ela tinha apenas três meses. Depois de alguns exames, foi constatada uma Displasia Septo-Óptica, que
trata-se de um raro transtorno caracterizado por malformações da linha média do sistema nervoso central.
O diagnóstico dos médicos fez com que o atacante chegasse a apostar em um tratamento experimental desenvolvido na China. Inconformado com a situação de
sua filha, Roger, que na época jogava no Vitória, seguiu os conselhos de um casal de amigos e mandou Giulia e sua mãe Elizabeth para fora do país em busca
da tão sonhada cura. A experiência, no entanto, não deu o resultado esperado. Mas serviu para confortar a família.
citação
- Giulia ficou em tratamente por 45 dias, mas não foi o que esperávamos. Começamos a entender que esse era o plano de Deus para a nova vida. Era ter a
Giulia do jeito que Deus nos mandou. Fomos escolhidos para ter uma filha tão especial e querida. Realmente foi duro, mas hoje encaramos com tranquilidade.
Eu tentei. O que eu quero é que ela saiba que eu e minha esposa tentamos o que tinha de melhor. As pessoas precisam tentar. O tratamento melhorou muito
de um tempo para cá. Quero vê-la na paralimpíada. Faz natação muito bem. O esporte quebra barreiras, agrega, anima... Vivo sonhando por ela. A Giulia não
tem limites.
fim da citação
Descrição da imagem: quadro 3D com o gol de Roger, do Botafogo (Foto: Felippe Costa)
Visivelmente emocionado, Luis Roberto falou da importância da narração e disse que é fundamental descrever o lance com detalhes. Segundo ele, é preciso
passar tudo com o coração.
citação
- O tom da narração é importante. É a soma de uma série de coisas. O futebol é muito paixão e você precisa falar com o coração. Esse gol era muito importante
e valia a classificação na Copa do Brasil. A dimensão disso tudo você tem que passar. Tem que ser com o coração, ser apaixonado. E um pouco da descrição
da situação. A televisão é um veículo de ruído. Às vezes... É um telefone que toca, é alguém que te chama em casa... Então o tom da narração é um chamativo
para o cara voltar para a televisão. É o que procuramos passar.
fim da citação
Descrição da imagem: Roger posa para foto ao lado de Giulia, a mulher e o narrador Luis Roberto (Foto: Felippe Costa)
Enquanto segue sonhando com a Paralimpíada, Giulia, que também já fez aulas de jiu-jitsu, alimenta outro grande objetivo: participar do The Voice Kids,
programa musical da TV Globo. Roger aproveitou a presença de Luis Roberto, fez um marketing pela filha e brincou:
- Esse padrinho tem força, Giulia (risos).
Artilheiro do Botafogo na temporada e destaque do time na vitória por 3 a 1 diante do Vasco, na última quarta-feira, Roger vive um grande momento. Feliz,
realizado pessoalmente e profissionalmente, o atacante sabe que, mais do que fazer um gol, ele estará sempre proporcionando alegria para sua fã número
1, que, de casa, torce como ninguém pelo seu sucesso.
SOU BOTAFOGO (Foto: Divulgação)
surpreende a família
Por Felippe Costa e Marco Antônio Araújo, Rio de Janeiro
Luis Roberto dá presente especial para Giulia, filha do atacante Roger do Botafogo
Brincalhona, inteligente e, principalmente, feliz. Assim podemos definir a vida de Giulia, filha do atacante Roger, do Botafogo. Mesmo sem enxergar desde
que nasceu há 11 anos, "Tatá", como é carinhosamente chamada pela família, sempre acompanhou a carreira do pai e os gols narrados na televisão através
das sensações. Agora, um deles ficará marcado para sempre em sua vida.
Giulia ganhou uma surpresa no mês do aniversário. Responsável pela narração do golaço de Roger (confira, abaixo), contra o Sport, pela Copa do Brasil,
o jornalista Luis Roberto, da TV Globo, visitou a casa do atacante e levou um quadro em alto relevo com três momentos da jogada para que ela pudesse sentir
o feito do pai. Roger, então, foi explicando o lance, enquanto a filha acompanhava tudo com as mãos e se entusiasmava a cada detalhe narrado.
Descrição da imagem: filha de Roger sente o gol do pai no quadro em relevo, ao lado do atacante e de Luis Roberto (Foto: Felippe Costa)
citação
- Estou muito feliz de poder sentir um gol do meu pai. Sempre acompanho os jogos e comemoro os gols pela televisão, mesmo sem saber como eles são feitos.
Vocês conseguem entender o que fizeram? Gente, eu nunca tive essa noção... Eu queria ter essa noção algum dia e vocês conseguiram trazer. Pai, o gol foi
lindo! Foi, não foi? Agora, eu consegui - vibrou.
fim da citação
Gol do Botafogo! João Paulo lança e Roger dribla marcador e marca aos 11 do 1º tempo
Tratamento na China
A deficiência visual começou a ser percebida quando ela tinha apenas três meses. Depois de alguns exames, foi constatada uma Displasia Septo-Óptica, que
trata-se de um raro transtorno caracterizado por malformações da linha média do sistema nervoso central.
O diagnóstico dos médicos fez com que o atacante chegasse a apostar em um tratamento experimental desenvolvido na China. Inconformado com a situação de
sua filha, Roger, que na época jogava no Vitória, seguiu os conselhos de um casal de amigos e mandou Giulia e sua mãe Elizabeth para fora do país em busca
da tão sonhada cura. A experiência, no entanto, não deu o resultado esperado. Mas serviu para confortar a família.
citação
- Giulia ficou em tratamente por 45 dias, mas não foi o que esperávamos. Começamos a entender que esse era o plano de Deus para a nova vida. Era ter a
Giulia do jeito que Deus nos mandou. Fomos escolhidos para ter uma filha tão especial e querida. Realmente foi duro, mas hoje encaramos com tranquilidade.
Eu tentei. O que eu quero é que ela saiba que eu e minha esposa tentamos o que tinha de melhor. As pessoas precisam tentar. O tratamento melhorou muito
de um tempo para cá. Quero vê-la na paralimpíada. Faz natação muito bem. O esporte quebra barreiras, agrega, anima... Vivo sonhando por ela. A Giulia não
tem limites.
fim da citação
Descrição da imagem: quadro 3D com o gol de Roger, do Botafogo (Foto: Felippe Costa)
Visivelmente emocionado, Luis Roberto falou da importância da narração e disse que é fundamental descrever o lance com detalhes. Segundo ele, é preciso
passar tudo com o coração.
citação
- O tom da narração é importante. É a soma de uma série de coisas. O futebol é muito paixão e você precisa falar com o coração. Esse gol era muito importante
e valia a classificação na Copa do Brasil. A dimensão disso tudo você tem que passar. Tem que ser com o coração, ser apaixonado. E um pouco da descrição
da situação. A televisão é um veículo de ruído. Às vezes... É um telefone que toca, é alguém que te chama em casa... Então o tom da narração é um chamativo
para o cara voltar para a televisão. É o que procuramos passar.
fim da citação
Descrição da imagem: Roger posa para foto ao lado de Giulia, a mulher e o narrador Luis Roberto (Foto: Felippe Costa)
Enquanto segue sonhando com a Paralimpíada, Giulia, que também já fez aulas de jiu-jitsu, alimenta outro grande objetivo: participar do The Voice Kids,
programa musical da TV Globo. Roger aproveitou a presença de Luis Roberto, fez um marketing pela filha e brincou:
- Esse padrinho tem força, Giulia (risos).
Artilheiro do Botafogo na temporada e destaque do time na vitória por 3 a 1 diante do Vasco, na última quarta-feira, Roger vive um grande momento. Feliz,
realizado pessoalmente e profissionalmente, o atacante sabe que, mais do que fazer um gol, ele estará sempre proporcionando alegria para sua fã número
1, que, de casa, torce como ninguém pelo seu sucesso.
SOU BOTAFOGO (Foto: Divulgação)
Cientistas revelam tratamento promissor contra degeneração macular
Um tratamento permitiu pela primeira vez reduzir significativamente o avanço da degeneração macular, a principal causa de cegueira a partir dos 60 anos,
segundo os resultados de um ensaio clínico apresentados na quarta-feira na revista Science Translational Medicine.
O estudo clínico de fase II foi realizado com 129 pacientes durante 18 meses para avaliar a inocuidade e a eficácia dos anticorpos Lampalizumab, do laboratório
suíço Roche.
Dois ensaios clínicos de fase III, com 936 pacientes, começaram recentemente, e os resultados serão divulgados em 2019.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma condição que afeta a parte central da retina, a mácula, essencial para ler, escrever e reconhecer
rostos.
É resultado de um envelhecimento paulatino dos neurônios fotorreceptores que captam a luz e a transformam em sinais que são transmitidos ao cérebro.
O Lampalizumab age sobre um mecanismo de defesa imunológico particular relacionado a esta degeneração incurável.
O estudo de fase II mostrou uma redução de 20% do avanço das lesões com uma injeção mensal de Lampalizumab.
Um total de 57% dos portadores de um marcador genético conhecido como CFI+ experimentaram uma redução de 44%.
Mas para os portadores de outro marcador genético, o CFI-, o tratamento não fez efeito.
Não foram observados efeitos colaterais graves, destacaram os pesquisadores.
"A degeneração macular afeta cerca de cinco milhões de pessoas no mundo, mais de um milhão delas nos Estados Unidos, e é a causa de 20% dos casos de cegueira
nos países desenvolvidos", disse Erin Henry, chefe de pesquisa médica da divisão de oftalmologia de Genentech, subsidiária americana da Roche.
"Atualmente não existe nenhum tratamento eficaz ou autorizado pela agência americana de medicamentos (FDA) contra esta patologia, e temos a esperança de
que os dois ensaios clínicos (de fase III) em curso demonstrem o potencial do Lampalizumab para tratar estes pacientes", acrescentou.
Fonte:
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/06/21/interna_intern...
segundo os resultados de um ensaio clínico apresentados na quarta-feira na revista Science Translational Medicine.
O estudo clínico de fase II foi realizado com 129 pacientes durante 18 meses para avaliar a inocuidade e a eficácia dos anticorpos Lampalizumab, do laboratório
suíço Roche.
Dois ensaios clínicos de fase III, com 936 pacientes, começaram recentemente, e os resultados serão divulgados em 2019.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma condição que afeta a parte central da retina, a mácula, essencial para ler, escrever e reconhecer
rostos.
É resultado de um envelhecimento paulatino dos neurônios fotorreceptores que captam a luz e a transformam em sinais que são transmitidos ao cérebro.
O Lampalizumab age sobre um mecanismo de defesa imunológico particular relacionado a esta degeneração incurável.
O estudo de fase II mostrou uma redução de 20% do avanço das lesões com uma injeção mensal de Lampalizumab.
Um total de 57% dos portadores de um marcador genético conhecido como CFI+ experimentaram uma redução de 44%.
Mas para os portadores de outro marcador genético, o CFI-, o tratamento não fez efeito.
Não foram observados efeitos colaterais graves, destacaram os pesquisadores.
"A degeneração macular afeta cerca de cinco milhões de pessoas no mundo, mais de um milhão delas nos Estados Unidos, e é a causa de 20% dos casos de cegueira
nos países desenvolvidos", disse Erin Henry, chefe de pesquisa médica da divisão de oftalmologia de Genentech, subsidiária americana da Roche.
"Atualmente não existe nenhum tratamento eficaz ou autorizado pela agência americana de medicamentos (FDA) contra esta patologia, e temos a esperança de
que os dois ensaios clínicos (de fase III) em curso demonstrem o potencial do Lampalizumab para tratar estes pacientes", acrescentou.
Fonte:
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/06/21/interna_intern...
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Pessoas com deficiência participam da 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT
Pela primeira vez, o desfile teve uma área específica na qual mulheres, homens e crianças com deficiência puderam participar
Imagem do post
Pessoas em cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e demais deficiências reunidas na Avenida Paulista na Parada do Orgulho LGBT. Há diversos balões coloridos.
No último domingo 18, em frente ao MASP, pessoas com deficiência participaram da 21ª edição da maior e mais inclusiva parada do Orgulho LGBT do mundo:
na ala reservada para elas - à frente do primeiro trio elétrico do desfile - mulheres, homens e crianças em cadeiras de rodas e com muletas cantavam e
dançavam hinos da comunidade LGBT. Ao todo, 100 pessoas estavam no espaço – 60 delas com deficiência.
Em meio a balões coloridos onde se lia a palavra “Pride” – que significa orgulho em inglês –, elas esbanjaram sensualidade, alegria e criatividade com
suas diferentes fantasias. Quem também posou para a foto na companhia das pessoas com deficiência foi a madrinha da Parada LGBT, a apresentadora Fernanda
Lima.
A acessibilidade do eventos foi planejada e viabilizada através de uma parceria entre a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT SP) e a Prefeitura
de São Paulo – via Secretaria da Pessoa com Deficiência (SMPED), do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania (SMDHC) e da ativista Ivone de Oliveira “Gata de Rodas”, dona do blog homônimo, foi quem criou o grupo técnico de acessibilidade da
associação para discutir essa questão: “Foi puro êxtase”, declarou sobre a parada.
“Pela primeira vez, as pessoas com deficiência puderam desfrutar de uma ala organizada especialmente para elas. Reconhecer seus direitos sexuais e reprodutivos
é um dever da sociedade, por isso promovemos uma inclusão sem precedentes na parada e vamos trabalhar para ampliar a acessibilidade no ano que vem”, afirmou
o secretário da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.
A drag queen conhecida com “Tchaca”, responsável pela abertura e apresentação do desfile, teve suas falas traduzidas pelos intérpretes da Língua Brasileira
de Sinais (Libras) da SMPED. A locomoção da Avenida Paulista rumo à Consolação só começou depois que o bloco das pessoas com deficiência estava totalmente
preparado para dar a largada. O show de encerramento do evento, realizado no Vale do Anhangabaú, teve tradução em Libras e espaço reservado para pessoas
com deficiência.
Inúmeros funcionários e colaboradores da Secretaria e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência se desdobraram para garantir a segurança perante
a multidão, que saudava e aplaudia o bloco da inclusão.
fonte s m p e d
Imagem do post
Pessoas em cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e demais deficiências reunidas na Avenida Paulista na Parada do Orgulho LGBT. Há diversos balões coloridos.
No último domingo 18, em frente ao MASP, pessoas com deficiência participaram da 21ª edição da maior e mais inclusiva parada do Orgulho LGBT do mundo:
na ala reservada para elas - à frente do primeiro trio elétrico do desfile - mulheres, homens e crianças em cadeiras de rodas e com muletas cantavam e
dançavam hinos da comunidade LGBT. Ao todo, 100 pessoas estavam no espaço – 60 delas com deficiência.
Em meio a balões coloridos onde se lia a palavra “Pride” – que significa orgulho em inglês –, elas esbanjaram sensualidade, alegria e criatividade com
suas diferentes fantasias. Quem também posou para a foto na companhia das pessoas com deficiência foi a madrinha da Parada LGBT, a apresentadora Fernanda
Lima.
A acessibilidade do eventos foi planejada e viabilizada através de uma parceria entre a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT SP) e a Prefeitura
de São Paulo – via Secretaria da Pessoa com Deficiência (SMPED), do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania (SMDHC) e da ativista Ivone de Oliveira “Gata de Rodas”, dona do blog homônimo, foi quem criou o grupo técnico de acessibilidade da
associação para discutir essa questão: “Foi puro êxtase”, declarou sobre a parada.
“Pela primeira vez, as pessoas com deficiência puderam desfrutar de uma ala organizada especialmente para elas. Reconhecer seus direitos sexuais e reprodutivos
é um dever da sociedade, por isso promovemos uma inclusão sem precedentes na parada e vamos trabalhar para ampliar a acessibilidade no ano que vem”, afirmou
o secretário da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.
A drag queen conhecida com “Tchaca”, responsável pela abertura e apresentação do desfile, teve suas falas traduzidas pelos intérpretes da Língua Brasileira
de Sinais (Libras) da SMPED. A locomoção da Avenida Paulista rumo à Consolação só começou depois que o bloco das pessoas com deficiência estava totalmente
preparado para dar a largada. O show de encerramento do evento, realizado no Vale do Anhangabaú, teve tradução em Libras e espaço reservado para pessoas
com deficiência.
Inúmeros funcionários e colaboradores da Secretaria e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência se desdobraram para garantir a segurança perante
a multidão, que saudava e aplaudia o bloco da inclusão.
fonte s m p e d
Sistema permite que deficientes visuais andem sem usar bengala
Solução criada em instituto dos Estados Unidos permite que deficientes visuais substituam a bengala por um sistema de identificação de obstáculos acoplado
ao corpo. Nos testes, o mecanismo reduziu as colisões em até 86%
Imagem mostra pessoa fazendo percurso dentro de sala com o sistema acoplado ao corpo: segundo testes, a tecnologia reduz em até 86% o número de colisões
com outras pessoas em um salão movimentado
Um acessório muito usado pelos deficientes visuais para se locomover é a bengala. Prática de carregar e leve, ela acusa a presença de obstáculos e evita,
ao máximo, as colisões indesejadas. Não consegue, porém, identificar o que toca, uma mesa, uma cadeira ou outra pessoa, por exemplo.
Tentando resolver esse problema, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, pela sigla em inglês) criaram um sistema de orientação
que permite ao usuário andar em um ambiente interno sem usar a bengala. Pendurada no pescoço do deficiente visual, uma câmera 3D sonda a região à frente
dele, identificando obstáculos e o quão distantes estão. O usuário é, então, orientado sobre qual direção deve se locomover por meio de vibrações emitidas
por um cinto. No acessório, também fica presa uma tela em braile que ajuda no processo de locomoção.
Segundo testes, a tecnologia reduz em até 86% o número de colisões com outras pessoas em um salão movimentado, quando se compara deficientes visuais no
mesmo ambiente usando a bengala para se locomover. Além disso, ao procurar uma cadeira, os voluntários entraram em contato com 80% menos objetos indesejados
no percurso quando estavam com o novo dispositivo.
“Ter algo que não interferisse com os outros sentidos foi importante. Nós não queríamos usar áudio, não queríamos ter algo ao redor da cabeça ou vibrações
no pescoço. Testamos esses métodos com deficientes visuais, mas nenhum foi aceito”, diz Robert Katzschmann, um dos principais autores do artigo, apresentado
na Conferência Internacional de Robôs e Automação, em Cingapura, no início deste mês.
Algoritmo-chave
A câmera 3D é capaz de detectar profundidades, algo extremamente importante para a locomoção de um deficiente visual. A câmera fica na altura do peito
do usuário, dentro de uma bolsa de couro, que também guarda um pequeno computador. As imagens são processadas por um algoritmo também criado pelos pesquisadores
e considerado o elemento-chave do sistema. Ele organiza os pixels da filmagem em grupos de três. Se cinco grupos adjacentes estiverem em um ângulo menor
que 10 graus entre eles, ou seja, se esses grupos estiverem aproximadamente no mesmo plano, o programa conclui que formam uma mesma superfície.
O algoritmo não precisa necessariamente identificar o objeto, mas avisar ao usuário se ele estiver muito próximo. A facilidade para a movimentação do deficiente
visual vai além do caminhar. A solução avisa, por exemplo, a existência de uma cadeira vaga. Nesse caso, o algoritmo analisa uma determinada superfície
três vezes. Se ela for paralela ao chão e estiver em uma altura compatível com o tipo de móvel, ele avisa que há uma cadeira desocupada. Caso haja alguém
sentado, não identifica o objeto.
As informações são passadas para o usuário por dois aparelhos: um cinto com motores vibratórios e uma tela em braile. Quando o deficiente chega a menos
de dois metros de um objeto, o cinto vibra, indicando qual direção tomar para se desviar. Quanto menor a distância, mais forte é a vibração. “Nós descobrimos
que a área do corpo menos usada pelos outros sentidos fica ao redor do abdômen”, conta Robert. Já a tela em braile exibe símbolos, como a letra C para
cadeiras, e indica a direção e a proximidade de um obstáculo.
Aprendizagem
“A grande dificuldade é que o usuário precisa aprender a usar o dispositivo”, avalia Emerson Fachin-Martins, professor do Programa de Pós-Graduação em
Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). “Para usá-lo, a pessoa precisa saber braile. Não é todo cego que sabe braile. E precisa
saber usar os dispositivos vibratórios.” Segundo o especialista, muitos deficientes visuais preferem a bengala porque ela é muito mais simples de aprender
a usar do que os sistemas tecnológicos.
Por esse motivo, afirma Andréa Sonza, assessora de Ações Inclusivas do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), os futuros usuários devem sempre
ser ouvidos nas pesquisas voltadas para a tecnologia assistiva. “Qualquer dispositivo feito em conjunto com as pessoas com deficiência é sempre importante.
Se elas aprovam, a pesquisa é válida”, argumenta. Sonza chama a atenção ainda para a quantidade de pessoas que podem ser beneficiadas com projetos nessa
linha: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,6% dos brasileiros (cerca de 9,3 milhões) têm deficiência visual, sendo que
o grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% deles de realizarem atividades rotineiras, como ir ao trabalho e brincar.
Os pesquisadores do MIT realizaram diversos testes em que pessoas cegas percorreram labirintos e corredores e localizaram cadeiras vazias em uma sala usando
a nova solução. As tarefas foram executadas sem o auxílio da bengala. Porém, quando as duas alternativas foram usadas juntas, a velocidade e a confiança
dos deficientes foram bem maiores. “Parece ser algo viável”, avalia Andréa Sonza. “Quanto menor e mais fácil de carregar, melhor.”
Campos diversos
Criado em 1988, o termo tecnologia assistiva refere-se aos recursos e serviços que podem contribuir para proporcionar ou ampliar as habilidades de pessoas
com deficiência. Os recursos são variados, incluindo soluções como softwares e hardwares voltados para a acessibilidade e equipamentos de comunicação
e locomoção alternativa. Os serviços são geralmente multidisciplinares e envolvem áreas como medicina, psicologia, engenharia e computação.
fonte Correio Braziliense
ao corpo. Nos testes, o mecanismo reduziu as colisões em até 86%
Imagem mostra pessoa fazendo percurso dentro de sala com o sistema acoplado ao corpo: segundo testes, a tecnologia reduz em até 86% o número de colisões
com outras pessoas em um salão movimentado
Um acessório muito usado pelos deficientes visuais para se locomover é a bengala. Prática de carregar e leve, ela acusa a presença de obstáculos e evita,
ao máximo, as colisões indesejadas. Não consegue, porém, identificar o que toca, uma mesa, uma cadeira ou outra pessoa, por exemplo.
Tentando resolver esse problema, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, pela sigla em inglês) criaram um sistema de orientação
que permite ao usuário andar em um ambiente interno sem usar a bengala. Pendurada no pescoço do deficiente visual, uma câmera 3D sonda a região à frente
dele, identificando obstáculos e o quão distantes estão. O usuário é, então, orientado sobre qual direção deve se locomover por meio de vibrações emitidas
por um cinto. No acessório, também fica presa uma tela em braile que ajuda no processo de locomoção.
Segundo testes, a tecnologia reduz em até 86% o número de colisões com outras pessoas em um salão movimentado, quando se compara deficientes visuais no
mesmo ambiente usando a bengala para se locomover. Além disso, ao procurar uma cadeira, os voluntários entraram em contato com 80% menos objetos indesejados
no percurso quando estavam com o novo dispositivo.
“Ter algo que não interferisse com os outros sentidos foi importante. Nós não queríamos usar áudio, não queríamos ter algo ao redor da cabeça ou vibrações
no pescoço. Testamos esses métodos com deficientes visuais, mas nenhum foi aceito”, diz Robert Katzschmann, um dos principais autores do artigo, apresentado
na Conferência Internacional de Robôs e Automação, em Cingapura, no início deste mês.
Algoritmo-chave
A câmera 3D é capaz de detectar profundidades, algo extremamente importante para a locomoção de um deficiente visual. A câmera fica na altura do peito
do usuário, dentro de uma bolsa de couro, que também guarda um pequeno computador. As imagens são processadas por um algoritmo também criado pelos pesquisadores
e considerado o elemento-chave do sistema. Ele organiza os pixels da filmagem em grupos de três. Se cinco grupos adjacentes estiverem em um ângulo menor
que 10 graus entre eles, ou seja, se esses grupos estiverem aproximadamente no mesmo plano, o programa conclui que formam uma mesma superfície.
O algoritmo não precisa necessariamente identificar o objeto, mas avisar ao usuário se ele estiver muito próximo. A facilidade para a movimentação do deficiente
visual vai além do caminhar. A solução avisa, por exemplo, a existência de uma cadeira vaga. Nesse caso, o algoritmo analisa uma determinada superfície
três vezes. Se ela for paralela ao chão e estiver em uma altura compatível com o tipo de móvel, ele avisa que há uma cadeira desocupada. Caso haja alguém
sentado, não identifica o objeto.
As informações são passadas para o usuário por dois aparelhos: um cinto com motores vibratórios e uma tela em braile. Quando o deficiente chega a menos
de dois metros de um objeto, o cinto vibra, indicando qual direção tomar para se desviar. Quanto menor a distância, mais forte é a vibração. “Nós descobrimos
que a área do corpo menos usada pelos outros sentidos fica ao redor do abdômen”, conta Robert. Já a tela em braile exibe símbolos, como a letra C para
cadeiras, e indica a direção e a proximidade de um obstáculo.
Aprendizagem
“A grande dificuldade é que o usuário precisa aprender a usar o dispositivo”, avalia Emerson Fachin-Martins, professor do Programa de Pós-Graduação em
Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). “Para usá-lo, a pessoa precisa saber braile. Não é todo cego que sabe braile. E precisa
saber usar os dispositivos vibratórios.” Segundo o especialista, muitos deficientes visuais preferem a bengala porque ela é muito mais simples de aprender
a usar do que os sistemas tecnológicos.
Por esse motivo, afirma Andréa Sonza, assessora de Ações Inclusivas do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), os futuros usuários devem sempre
ser ouvidos nas pesquisas voltadas para a tecnologia assistiva. “Qualquer dispositivo feito em conjunto com as pessoas com deficiência é sempre importante.
Se elas aprovam, a pesquisa é válida”, argumenta. Sonza chama a atenção ainda para a quantidade de pessoas que podem ser beneficiadas com projetos nessa
linha: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,6% dos brasileiros (cerca de 9,3 milhões) têm deficiência visual, sendo que
o grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% deles de realizarem atividades rotineiras, como ir ao trabalho e brincar.
Os pesquisadores do MIT realizaram diversos testes em que pessoas cegas percorreram labirintos e corredores e localizaram cadeiras vazias em uma sala usando
a nova solução. As tarefas foram executadas sem o auxílio da bengala. Porém, quando as duas alternativas foram usadas juntas, a velocidade e a confiança
dos deficientes foram bem maiores. “Parece ser algo viável”, avalia Andréa Sonza. “Quanto menor e mais fácil de carregar, melhor.”
Campos diversos
Criado em 1988, o termo tecnologia assistiva refere-se aos recursos e serviços que podem contribuir para proporcionar ou ampliar as habilidades de pessoas
com deficiência. Os recursos são variados, incluindo soluções como softwares e hardwares voltados para a acessibilidade e equipamentos de comunicação
e locomoção alternativa. Os serviços são geralmente multidisciplinares e envolvem áreas como medicina, psicologia, engenharia e computação.
fonte Correio Braziliense
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Deficiente visual encontra na música e no esporte estímulos para superar dificuldades em Oliveira
Fabrícia Viana ensina canto e violão para crianças na praça da cidade. No mesmo local, ela ainda pratica Slackline duas vezes por semana.
Por G1 Centro-Oeste de Minas e MGTV
Fabrícia ensina canto e violão para crianças (Foto: TV Integração/Reprodução)
Fabrícia Viana tem 39 anos e há cinco perdeu totalmente a visão. Mas a deficiência não foi empecilho para seguir em frente. A música e o esporte deram
estímulos. Ela é professora de música em Oliveira e pratica Slackline, onde caminha em uma fita/corda, exigindo muito equilíbrio e concentração.
A música e o violão entraram na vida de Fabrícia ainda menina. “Cantar e tocar representa tudo, é tudo o que me move. É o que eu faço diariamente, é o
que vem movendo minha vida desde muito tempo”.
Mas foi ainda criança também que ela descobriu o diabetes, que há cinco anos tirou dela a visão. “Cada dia que passava eu perdia um pouco mais da visão.
Fiz cirurgias e todas as tentativas para reverter este quadro, mas infelizmente não foi possível”, contou.
No início, Fabrícia conta que foi bem difícil, mas logo buscou estímulos. “É muito impactante uma pessoa que enxergou por muito tempo perder a visão. Chegou
um certo ponto que pensei: quantas vezes na vida eu fechei os olhos para cantar? E percebi que a cegueira não iria me atrapalhar e desde então continuo
seguindo firme”, ressaltou a professora.
Vitória Vargas, aluna de Fabrícia, contou que cada está ficando melhor no canto e no violão (Foto: Reprodução/TV Integração)
Vitória Vargas de 10 anos é uma das alunas de Fabrícia. Ela conta que sempre gostou de música e queria aprender a cantar e tocar bem. “Conheci a Fabrícia
e pedi a ela para me ajudar. Cada dia que passa estou ficando melhor”, ressaltou.
Sem ter a visão, Fabrícia tem um método para ensinar Vitória. “A gente trabalha muito com a audição. As notas têm que estar bem afinadas, tudo certinho
no violão dela com o meu violão. Além disso, tem a percepção do tato, enquanto ela vai tocando eu vou com a minha mão e confiro se está na casa certa.
Daí para frente vamos dando sequência na música”, explicou.
Slackline
Em busca de equilíbrio, Fabrícia passou a praticar o Slackline (Foto: Reprodução/TV Integração)
A música sempre trouxe equilíbrio psicológico para Fabrícia. Porém, depois de perder a visão, ela teve que ir em busca do equilíbrio físico, que foi encontrado,
há três meses, no Slackline.
“O Slackline exige muito equilíbrio, controle mental e respiratório. Com a prática do esporte, ela está conseguindo se equilibrar melhor. Está sendo ótimo
para ela. Está sendo um trabalho incrível. Ela manda bem e arrasa”, elogiou Samuel Melo, instrutor da Fabrícia.
Fabrícia afirmou que está pronta para superar limites. “Graças a Deus, hoje eu me sinto uma pessoa bem melhor”, finalizou.
fonte g1
Por G1 Centro-Oeste de Minas e MGTV
Fabrícia ensina canto e violão para crianças (Foto: TV Integração/Reprodução)
Fabrícia Viana tem 39 anos e há cinco perdeu totalmente a visão. Mas a deficiência não foi empecilho para seguir em frente. A música e o esporte deram
estímulos. Ela é professora de música em Oliveira e pratica Slackline, onde caminha em uma fita/corda, exigindo muito equilíbrio e concentração.
A música e o violão entraram na vida de Fabrícia ainda menina. “Cantar e tocar representa tudo, é tudo o que me move. É o que eu faço diariamente, é o
que vem movendo minha vida desde muito tempo”.
Mas foi ainda criança também que ela descobriu o diabetes, que há cinco anos tirou dela a visão. “Cada dia que passava eu perdia um pouco mais da visão.
Fiz cirurgias e todas as tentativas para reverter este quadro, mas infelizmente não foi possível”, contou.
No início, Fabrícia conta que foi bem difícil, mas logo buscou estímulos. “É muito impactante uma pessoa que enxergou por muito tempo perder a visão. Chegou
um certo ponto que pensei: quantas vezes na vida eu fechei os olhos para cantar? E percebi que a cegueira não iria me atrapalhar e desde então continuo
seguindo firme”, ressaltou a professora.
Vitória Vargas, aluna de Fabrícia, contou que cada está ficando melhor no canto e no violão (Foto: Reprodução/TV Integração)
Vitória Vargas de 10 anos é uma das alunas de Fabrícia. Ela conta que sempre gostou de música e queria aprender a cantar e tocar bem. “Conheci a Fabrícia
e pedi a ela para me ajudar. Cada dia que passa estou ficando melhor”, ressaltou.
Sem ter a visão, Fabrícia tem um método para ensinar Vitória. “A gente trabalha muito com a audição. As notas têm que estar bem afinadas, tudo certinho
no violão dela com o meu violão. Além disso, tem a percepção do tato, enquanto ela vai tocando eu vou com a minha mão e confiro se está na casa certa.
Daí para frente vamos dando sequência na música”, explicou.
Slackline
Em busca de equilíbrio, Fabrícia passou a praticar o Slackline (Foto: Reprodução/TV Integração)
A música sempre trouxe equilíbrio psicológico para Fabrícia. Porém, depois de perder a visão, ela teve que ir em busca do equilíbrio físico, que foi encontrado,
há três meses, no Slackline.
“O Slackline exige muito equilíbrio, controle mental e respiratório. Com a prática do esporte, ela está conseguindo se equilibrar melhor. Está sendo ótimo
para ela. Está sendo um trabalho incrível. Ela manda bem e arrasa”, elogiou Samuel Melo, instrutor da Fabrícia.
Fabrícia afirmou que está pronta para superar limites. “Graças a Deus, hoje eu me sinto uma pessoa bem melhor”, finalizou.
fonte g1
Fiscalização vê falta de acessibilidade em agência do Banco do Brasil de João Pessoa
Uma fiscalização conjunta verificou problemas de acessibilidade na agência do Banco do Brasil (BB) da Praça 1817, no Centro de João Pessoa, nesta terça-feira
(13). De acordo com o promotor de Justiça e diretor do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a agência não tinha contratos em braile à disposição e apresentou
irregularidades na calçada, problemas no piso tátil, banheiros não adaptados e caixas com altura inadequada para cadeirantes.
Os órgãos que realizaram a fiscalização ainda estão elaborando o relatório da visita para fazer as autuações necessárias e definir multas. A assessoria
do Banco do Brasil na Paraíba informou que não vai se manifestar no momento sobre as irregularidades encontradas.
Segundo Glauberto Bezerra, a fiscalização faz parte do programa “Acessibilidade e Inclusão nas Relações de Consumo Paraibano” e vai averiguar a situação
de outras agências nos próximos dias.
“Esse é um projeto contínuo. O que tem que ser entendido é que a pessoa com deficiência não pode ser vista pelo ponto de vista de reabilitação somente,
tem que ser vista do ponto de vista cultural, como pessoa de carne e osso, com sentimentos, que tem dignidade”, declarou o promotor.
Além de representantes e servidores do Ministério Público estadual, participaram da visita ao BB representantes do Corpo de Bombeiros; Conselhos Regionais
de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CAU e Crea, respectivamente); do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da
Paraíba (IAB-PB); das Comissões de Defesa do Consumidor e de Defesa das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB);
da Defensoria Pública do Estado; da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado; da Fundação Centro Integrado de Apoio às Pessoas com Deficiência (Funad);
de universidades; e de entidades como o Instituto dos Cegos e a Associação das Pessoas com Deficiência e Familiares (Asdef).
(13). De acordo com o promotor de Justiça e diretor do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a agência não tinha contratos em braile à disposição e apresentou
irregularidades na calçada, problemas no piso tátil, banheiros não adaptados e caixas com altura inadequada para cadeirantes.
Os órgãos que realizaram a fiscalização ainda estão elaborando o relatório da visita para fazer as autuações necessárias e definir multas. A assessoria
do Banco do Brasil na Paraíba informou que não vai se manifestar no momento sobre as irregularidades encontradas.
Segundo Glauberto Bezerra, a fiscalização faz parte do programa “Acessibilidade e Inclusão nas Relações de Consumo Paraibano” e vai averiguar a situação
de outras agências nos próximos dias.
“Esse é um projeto contínuo. O que tem que ser entendido é que a pessoa com deficiência não pode ser vista pelo ponto de vista de reabilitação somente,
tem que ser vista do ponto de vista cultural, como pessoa de carne e osso, com sentimentos, que tem dignidade”, declarou o promotor.
Além de representantes e servidores do Ministério Público estadual, participaram da visita ao BB representantes do Corpo de Bombeiros; Conselhos Regionais
de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CAU e Crea, respectivamente); do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da
Paraíba (IAB-PB); das Comissões de Defesa do Consumidor e de Defesa das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB);
da Defensoria Pública do Estado; da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado; da Fundação Centro Integrado de Apoio às Pessoas com Deficiência (Funad);
de universidades; e de entidades como o Instituto dos Cegos e a Associação das Pessoas com Deficiência e Familiares (Asdef).
Fiscalização vê falta de acessibilidade em agência do Banco do Brasil de João Pessoa
Uma fiscalização conjunta verificou problemas de acessibilidade na agência do Banco do Brasil (BB) da Praça 1817, no Centro de João Pessoa, nesta terça-feira
(13). De acordo com o promotor de Justiça e diretor do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a agência não tinha contratos em braile à disposição e apresentou
irregularidades na calçada, problemas no piso tátil, banheiros não adaptados e caixas com altura inadequada para cadeirantes.
Os órgãos que realizaram a fiscalização ainda estão elaborando o relatório da visita para fazer as autuações necessárias e definir multas. A assessoria
do Banco do Brasil na Paraíba informou que não vai se manifestar no momento sobre as irregularidades encontradas.
Segundo Glauberto Bezerra, a fiscalização faz parte do programa “Acessibilidade e Inclusão nas Relações de Consumo Paraibano” e vai averiguar a situação
de outras agências nos próximos dias.
“Esse é um projeto contínuo. O que tem que ser entendido é que a pessoa com deficiência não pode ser vista pelo ponto de vista de reabilitação somente,
tem que ser vista do ponto de vista cultural, como pessoa de carne e osso, com sentimentos, que tem dignidade”, declarou o promotor.
Além de representantes e servidores do Ministério Público estadual, participaram da visita ao BB representantes do Corpo de Bombeiros; Conselhos Regionais
de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CAU e Crea, respectivamente); do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da
Paraíba (IAB-PB); das Comissões de Defesa do Consumidor e de Defesa das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB);
da Defensoria Pública do Estado; da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado; da Fundação Centro Integrado de Apoio às Pessoas com Deficiência (Funad);
de universidades; e de entidades como o Instituto dos Cegos e a Associação das Pessoas com Deficiência e Familiares (Asdef).
fonte paraíba hoje
(13). De acordo com o promotor de Justiça e diretor do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a agência não tinha contratos em braile à disposição e apresentou
irregularidades na calçada, problemas no piso tátil, banheiros não adaptados e caixas com altura inadequada para cadeirantes.
Os órgãos que realizaram a fiscalização ainda estão elaborando o relatório da visita para fazer as autuações necessárias e definir multas. A assessoria
do Banco do Brasil na Paraíba informou que não vai se manifestar no momento sobre as irregularidades encontradas.
Segundo Glauberto Bezerra, a fiscalização faz parte do programa “Acessibilidade e Inclusão nas Relações de Consumo Paraibano” e vai averiguar a situação
de outras agências nos próximos dias.
“Esse é um projeto contínuo. O que tem que ser entendido é que a pessoa com deficiência não pode ser vista pelo ponto de vista de reabilitação somente,
tem que ser vista do ponto de vista cultural, como pessoa de carne e osso, com sentimentos, que tem dignidade”, declarou o promotor.
Além de representantes e servidores do Ministério Público estadual, participaram da visita ao BB representantes do Corpo de Bombeiros; Conselhos Regionais
de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CAU e Crea, respectivamente); do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da
Paraíba (IAB-PB); das Comissões de Defesa do Consumidor e de Defesa das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB);
da Defensoria Pública do Estado; da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado; da Fundação Centro Integrado de Apoio às Pessoas com Deficiência (Funad);
de universidades; e de entidades como o Instituto dos Cegos e a Associação das Pessoas com Deficiência e Familiares (Asdef).
fonte paraíba hoje
Deficientes visuais perdem independência por falta de piso tátil em calçadas
Tylane Renor
O que muitas vezes passa como um cenário comum para não portadores de necessidade especial se torna um grande desafio para os que possuem mobilidade reduzida.
Quando o assunto é deficiência visual o problema é ainda maior. Muitos percursos não possuem o piso tátil, essencial para o deslocamento de pessoas com
redução da visão, ou não há uma sequência. A fiscalização também é falha, segundo especialistas do assunto, o que limita, ainda mais, essas pessoas.
Segundo Código de Postura de Niterói, é obrigação do proprietário do imóvel a instalação das placas do piso tátil nas calçadas, que são de dois tipos:
com riscos (direcionais) e com bolinhas (alerta). A terapeuta ocupacional da Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac), em São Lourenço, Patrícia
Valesca Ferreira, explicou que esses pisos, quando são instalados, por muitas vezes são colocados errados. “As pessoas não percebem que esse espaço é para
eles andarem e praticarem sua independência. É difícil dar essa confiança e autonomia para o deficiente visual e isso é fundamental para autoestima, psicológico
e até mesmo inserção no mercado de trabalho”, explicou.
O advogado especialista em direito público, José Ricardo Ramalho, reforçou que a implantação do piso tátil está diretamente ligada às normas de acessibilidade
do espaço urbano. “Os pisos apresentam caracteres, braille ou figuras em alto-relevo, que tem como objetivo alertar ou direcionar o deficiente visual.
Devem ter cor contrastante com a do piso adjacente e podem ser sobrepostas ou integradas ao piso existente. A falta de manutenção e a inexistência desse
tipo de sinalização nos passeios dos grandes centros urbanos é um problema de acessibilidade enfrentado pelos deficientes visuais de todas as grandes cidades
do nosso país”, apontou.
Já o mestre em engenharia cartográfica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), Renan Ramos da Silva, ressaltou a importância desse elemento nas vias
públicas tanto para os que são totalmente cegos como para os que têm baixa visão. Por isso a questão da cor diferenciada no piso também é importante. “Normalmente
encontramos o piso tátil em áreas de transporte, como metrô e trem, mas em calçadas isso ainda é muito precário. Porém se nós que enxergamos encontramos
dificuldades às vezes, para o deficiente visual é ainda pior”, completou.
A Prefeitura de Niterói foi questionada sobre a quantidade de notificações/intimações aplicadas na cidade para que os proprietários e comerciantes coloquem
o piso tátil nas calçadas. A administração municipal disse em nota que nos primeiros quatro meses do ano foram 377 intimações para restauração de calçada
e cerca de 80% foram atendidas.
fonte A Tribuna RJ
O que muitas vezes passa como um cenário comum para não portadores de necessidade especial se torna um grande desafio para os que possuem mobilidade reduzida.
Quando o assunto é deficiência visual o problema é ainda maior. Muitos percursos não possuem o piso tátil, essencial para o deslocamento de pessoas com
redução da visão, ou não há uma sequência. A fiscalização também é falha, segundo especialistas do assunto, o que limita, ainda mais, essas pessoas.
Segundo Código de Postura de Niterói, é obrigação do proprietário do imóvel a instalação das placas do piso tátil nas calçadas, que são de dois tipos:
com riscos (direcionais) e com bolinhas (alerta). A terapeuta ocupacional da Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac), em São Lourenço, Patrícia
Valesca Ferreira, explicou que esses pisos, quando são instalados, por muitas vezes são colocados errados. “As pessoas não percebem que esse espaço é para
eles andarem e praticarem sua independência. É difícil dar essa confiança e autonomia para o deficiente visual e isso é fundamental para autoestima, psicológico
e até mesmo inserção no mercado de trabalho”, explicou.
O advogado especialista em direito público, José Ricardo Ramalho, reforçou que a implantação do piso tátil está diretamente ligada às normas de acessibilidade
do espaço urbano. “Os pisos apresentam caracteres, braille ou figuras em alto-relevo, que tem como objetivo alertar ou direcionar o deficiente visual.
Devem ter cor contrastante com a do piso adjacente e podem ser sobrepostas ou integradas ao piso existente. A falta de manutenção e a inexistência desse
tipo de sinalização nos passeios dos grandes centros urbanos é um problema de acessibilidade enfrentado pelos deficientes visuais de todas as grandes cidades
do nosso país”, apontou.
Já o mestre em engenharia cartográfica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), Renan Ramos da Silva, ressaltou a importância desse elemento nas vias
públicas tanto para os que são totalmente cegos como para os que têm baixa visão. Por isso a questão da cor diferenciada no piso também é importante. “Normalmente
encontramos o piso tátil em áreas de transporte, como metrô e trem, mas em calçadas isso ainda é muito precário. Porém se nós que enxergamos encontramos
dificuldades às vezes, para o deficiente visual é ainda pior”, completou.
A Prefeitura de Niterói foi questionada sobre a quantidade de notificações/intimações aplicadas na cidade para que os proprietários e comerciantes coloquem
o piso tátil nas calçadas. A administração municipal disse em nota que nos primeiros quatro meses do ano foram 377 intimações para restauração de calçada
e cerca de 80% foram atendidas.
fonte A Tribuna RJ
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Jogos Paralímpicos Universitários 2017 terão mais de 250 atletas disputando medalhas
Por CPB
Ter, 20 Jun 2017 10:50:00 -0300
Imagem
Mais de 250 atletas confirmaram a participação nos Jogos Paralímpicos Universitários 2017. A competição será disputada de 26 a 30 de julho, no Centro de
Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e conta com o apoio da Confederação Brasileira do Desporto
Universitário (CBDU).
Esta é a segunda edição da competição. Neste ano, os 254 atletas representam universidades de 20 estados e do Distrito Federal. As disputas serão em seis
modalidades: atletismo, natação, badminton, judô, tênis de mesa e bocha.
Os atletas vencedores (primeiros, segundos e terceiros lugares) de cada prova serão premiados com medalhas, e as universidades a qual representam somarão
pontos pelo desempenho. Ao final da competição, as três melhores instituições de ensino no masculino e no feminino serão premiadas com um troféu. O formato
tem como objetivo incentivar faculdades a inscrever cada vez mais atletas nas futuras edições.
Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, a ideia dos Jogos Universitários é seguir o fortalecimento paradesportivo do Brasil desde a base. "Vimos
que existia esse hiato entre o esporte escolar e o alto rendimento. Alguns atletas paravam de treinar para entrar em uma universidade, outros largavam
a universidade porque precisavam treinar. Então esta é uma forma até de as instituições de ensino superior do país incentivarem a prática esportiva entre
os alunos com alguma deficiência física. Acredito que os Jogos Universitários serão muito importantes para que não tenha que haver essa escolha entre treinar
ou estudar", resumiu Ivaldo Brandão.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
Ter, 20 Jun 2017 10:50:00 -0300
Imagem
Mais de 250 atletas confirmaram a participação nos Jogos Paralímpicos Universitários 2017. A competição será disputada de 26 a 30 de julho, no Centro de
Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e conta com o apoio da Confederação Brasileira do Desporto
Universitário (CBDU).
Esta é a segunda edição da competição. Neste ano, os 254 atletas representam universidades de 20 estados e do Distrito Federal. As disputas serão em seis
modalidades: atletismo, natação, badminton, judô, tênis de mesa e bocha.
Os atletas vencedores (primeiros, segundos e terceiros lugares) de cada prova serão premiados com medalhas, e as universidades a qual representam somarão
pontos pelo desempenho. Ao final da competição, as três melhores instituições de ensino no masculino e no feminino serão premiadas com um troféu. O formato
tem como objetivo incentivar faculdades a inscrever cada vez mais atletas nas futuras edições.
Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, a ideia dos Jogos Universitários é seguir o fortalecimento paradesportivo do Brasil desde a base. "Vimos
que existia esse hiato entre o esporte escolar e o alto rendimento. Alguns atletas paravam de treinar para entrar em uma universidade, outros largavam
a universidade porque precisavam treinar. Então esta é uma forma até de as instituições de ensino superior do país incentivarem a prática esportiva entre
os alunos com alguma deficiência física. Acredito que os Jogos Universitários serão muito importantes para que não tenha que haver essa escolha entre treinar
ou estudar", resumiu Ivaldo Brandão.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
Sala São Paulo tem concerto acessível da Osesp com audiodescrição
A Sala São Paulo recebe, neste domingo, 25, o quarto espetáculo acessível e inclusivo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp. A apresentação
matinal terá dois regentes, com destaque para o violoncelista Luiz Venturelli, de apenas 17 anos, premiado entre os cinco primeiros no último Concurso
Jovens Solistas da Osesp.
Haverá audiodescrição do local e do concerto, que começa pontualmente às 11 horas. Pessoas com deficiência têm entrada gratuita e direito a acompanhante,
mas é preciso reservar os ingressos até às 16 horas, do dia 23 de junho (sexta-feira).
Para fazer a reserva, basta enviar um e-mail para
comunicacao@md.org.br,
com nome completo, CPF e telefone. A retirada de ingressos acontece uma hora antes
do espetáculo, na mesa de convidados da bilheteria, localizada no térreo, próximo da catraca de entrada.
O programa tem início com “Abertura Concertante”, de Camargo Guarnieri, executada pela orquestra. A peça será regida por José Soares, jovem regente convidado
da Academia e indicado pela direção da Osesp. Na sequência, vem o “Concerto nº 1” de Dmitri Shostakovich, regido pelo maestro inglês Neil Thomson e com
solo de Luiz Venturelli.
No dia do concerto, a sugestão é chegar à Sala São Paulo com antecedência de no mínimo uma hora para retirar os ingressos em tempo e conferir uma introdução
sobre a sala e o espetáculo. Estes informativos contam com audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O quê: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Matinais: Osesp e Thomson
Quando: 25 de junho (domingo), às 11h
Onde: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos. São Paulo/SP
Telefone: (11) 3223-3966
Ingressos: Gratuito
Fonte:
Mais Diferenças Site externo
matinal terá dois regentes, com destaque para o violoncelista Luiz Venturelli, de apenas 17 anos, premiado entre os cinco primeiros no último Concurso
Jovens Solistas da Osesp.
Haverá audiodescrição do local e do concerto, que começa pontualmente às 11 horas. Pessoas com deficiência têm entrada gratuita e direito a acompanhante,
mas é preciso reservar os ingressos até às 16 horas, do dia 23 de junho (sexta-feira).
Para fazer a reserva, basta enviar um e-mail para
comunicacao@md.org.br,
com nome completo, CPF e telefone. A retirada de ingressos acontece uma hora antes
do espetáculo, na mesa de convidados da bilheteria, localizada no térreo, próximo da catraca de entrada.
O programa tem início com “Abertura Concertante”, de Camargo Guarnieri, executada pela orquestra. A peça será regida por José Soares, jovem regente convidado
da Academia e indicado pela direção da Osesp. Na sequência, vem o “Concerto nº 1” de Dmitri Shostakovich, regido pelo maestro inglês Neil Thomson e com
solo de Luiz Venturelli.
No dia do concerto, a sugestão é chegar à Sala São Paulo com antecedência de no mínimo uma hora para retirar os ingressos em tempo e conferir uma introdução
sobre a sala e o espetáculo. Estes informativos contam com audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O quê: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Matinais: Osesp e Thomson
Quando: 25 de junho (domingo), às 11h
Onde: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos. São Paulo/SP
Telefone: (11) 3223-3966
Ingressos: Gratuito
Fonte:
Mais Diferenças Site externo
Rádio web feita por cegos no AP quer levar inclusão social para deficientes visuais
Casal Kérsia Ferreira e Carlos Manolo propõe entretenimento e debate por meio de rádio na internet. Projeto busca apoio para estruturar programa.
Por Jorge Abreu, G1 AP, Macapá
Com debates sobre acessibilidade e inclusão social, mais precisamente em relação a deficiência visual, a socióloga Kérsia Ferreira, de 32 anos, e o autônomo
Carlos Manolo, de 44, buscam apoio para colocar no ar um programa de rádio web. O casal que é portador da deficiência e vive no Amapá acredita que a iniciativa
pode levar ao público um pouco da realidade dos cegos.
De acordo com Kérsia, o programa “Inclusão no Meio do Mundo” já esteve em uma radio pública, mas por falta de apoio, não teve como se manter. Com uma proposta
de versão na internet, o casal quer alcançar públicos de diversos lugares do Brasil.
Sem estrutura, a dupla explica que faltam equipamentos como pedestais de mesa, materiais acústicos e outros, que no total somam cerca de R$ 3 mil.
“Estamos precisando ainda de algumas doações, mas o estúdio está 80% pronto. A rádio já está no ar, mas estamos por enquanto só tocando música. O programa
terá um site que será hospedado no Radiusnet e poderá ser encontrado tanto na Google Play quanto na Apple Store”, reforçou a socióloga.
Expectativa é colocar o programa no ar ainda em junho, diz Kérsia Ferreira (Foto: Kérsia Ferreira/Arquivo Pessoal)
O estúdio da rádio web foi montado na casa de Manolo, no bairro Pacoval, Zona Norte de
Macapá.
A expectativa é colocar o programa no ar ainda no mês de junho. A apresentação será por conta do próprio casal.
fonte g1
Por Jorge Abreu, G1 AP, Macapá
Com debates sobre acessibilidade e inclusão social, mais precisamente em relação a deficiência visual, a socióloga Kérsia Ferreira, de 32 anos, e o autônomo
Carlos Manolo, de 44, buscam apoio para colocar no ar um programa de rádio web. O casal que é portador da deficiência e vive no Amapá acredita que a iniciativa
pode levar ao público um pouco da realidade dos cegos.
De acordo com Kérsia, o programa “Inclusão no Meio do Mundo” já esteve em uma radio pública, mas por falta de apoio, não teve como se manter. Com uma proposta
de versão na internet, o casal quer alcançar públicos de diversos lugares do Brasil.
Sem estrutura, a dupla explica que faltam equipamentos como pedestais de mesa, materiais acústicos e outros, que no total somam cerca de R$ 3 mil.
“Estamos precisando ainda de algumas doações, mas o estúdio está 80% pronto. A rádio já está no ar, mas estamos por enquanto só tocando música. O programa
terá um site que será hospedado no Radiusnet e poderá ser encontrado tanto na Google Play quanto na Apple Store”, reforçou a socióloga.
Expectativa é colocar o programa no ar ainda em junho, diz Kérsia Ferreira (Foto: Kérsia Ferreira/Arquivo Pessoal)
O estúdio da rádio web foi montado na casa de Manolo, no bairro Pacoval, Zona Norte de
Macapá.
A expectativa é colocar o programa no ar ainda no mês de junho. A apresentação será por conta do próprio casal.
fonte g1
terça-feira, 20 de junho de 2017
Firmino Filho veta projeto de lei que obriga pratos e talheres adaptados aos deficientes
Prefeito seguiu orientações do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) e de entidades ligadas as pessoas com deficiência.
Publicado por: Daniely Viana | Fonte: Com informações PMT
04
Em Teresina, deficientes visuais ou com mobilidade física não terão acesso a pratos ou talheres adaptados em estabelecimentos. O Projeto de Lei, enviado
pela Câmara Municipal de Teresina, foi vetado pelo prefeito Firmino Filho, que afirma seguir orientações do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI)
e de entidades ligadas as pessoas com deficiência.
De acordo com a Prefeitura de Teresina, o veto baseia-se na Lei Federal Nº 13.146/2015, conhecida como Lei Brasileira da Inclusão (LBI), que estabelece
o princípio do desenho universal, ou seja, a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade
de adaptação ou de projeto específico, o que possibilita a utilização por todos, inclusive pelas pessoas com deficiência, sem causar nenhuma diferenciação
ou constrangimento.
Para um melhor entendentimento, tanto Prefeitura de Teresina quanto o Ministério Público e entidades sociais, alegam que o projeto causaria maiores constrangimentos
do que benefícios, uma vez que retira a autonomia e independência por parte das pessoas com deficiência.
Segundo a promotora de Justiça Janaína Rose Ribeiro Aguiar, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Pessoa com Deficiência e do Idoso, os deficientes
visuais, por sua vez, têm plena capacidade para utilizarem talheres e pratos sem adaptação. Sendo assim, não seria necessário um projeto de lei específico
para os mesmos.
fonte piauí agora
Publicado por: Daniely Viana | Fonte: Com informações PMT
04
Em Teresina, deficientes visuais ou com mobilidade física não terão acesso a pratos ou talheres adaptados em estabelecimentos. O Projeto de Lei, enviado
pela Câmara Municipal de Teresina, foi vetado pelo prefeito Firmino Filho, que afirma seguir orientações do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI)
e de entidades ligadas as pessoas com deficiência.
De acordo com a Prefeitura de Teresina, o veto baseia-se na Lei Federal Nº 13.146/2015, conhecida como Lei Brasileira da Inclusão (LBI), que estabelece
o princípio do desenho universal, ou seja, a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade
de adaptação ou de projeto específico, o que possibilita a utilização por todos, inclusive pelas pessoas com deficiência, sem causar nenhuma diferenciação
ou constrangimento.
Para um melhor entendentimento, tanto Prefeitura de Teresina quanto o Ministério Público e entidades sociais, alegam que o projeto causaria maiores constrangimentos
do que benefícios, uma vez que retira a autonomia e independência por parte das pessoas com deficiência.
Segundo a promotora de Justiça Janaína Rose Ribeiro Aguiar, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Pessoa com Deficiência e do Idoso, os deficientes
visuais, por sua vez, têm plena capacidade para utilizarem talheres e pratos sem adaptação. Sendo assim, não seria necessário um projeto de lei específico
para os mesmos.
fonte piauí agora
Guarda aplica mais de 600 multas, em um mês, por uso de vagas de idosos e deficientes
Multas para estacionamento irregular nas vagas especiais são classificadas como gravíssimas Foto: Divulgação
fim do grupo
Geraldo Ribeiro
do Rio de Janeiro foram aplicadas 610 multas, nos 58 estabelecimentos visitados.
Desde novembro passado, a infração passou a ser classificada como gravíssima, pelo Código de Trânsito Brasileiro, com multa no valor de R$ 293,47 e perda
de sete pontos na carteira, além de estar sujeito a reboque.
A maioria das infrações foi em estabelecimentos da Zona Oeste da cidade — 24 shoppings e 14 supermercados —, num total de 346 multas. Na Zona Norte foram
aplicadas 198 multas, durante visita a dez estabelecimentos. Na Zona Sul foram constatadas 66 irregularidades em dez estabelecimentos.
O subdiretor de trânsito da Guarda Municipal, inspetor Itaharassi Bonfim Júnior, explicou que as ações iniciadas em 12 de maio são as primeiras realizadas
com base na Lei 13.146/2015, que estabelece no seu artigo 47 que todas as áreas de estacionamento, de uso público ou privado coletivo, devem ser fiscalizados
pelo agente da autoridade de trânsito. O inspetor disse ainda que as operações, que são realizadas em conjunto com o Procon Carioca, serão permanentes
a partir de agora.
— A lei é de 2015 e já foi amplamente divulgada. Não multamos no início para que as pessoas pudessem se acostumar a ela e também para que os estabelecimentos
se adequassem. Até então agíamos apenas quando éramos acionados pelo serviço 1746 — explicou o inspetor.
De acordo com a legislação, 2% das vagas destes estabelecimentos devem ser destinadas a deficientes físicos e outras 5% para os idosos. Mas, para ter direito
ao uso é necessário exibir o documento de credenciamento, que é feito pela Secretaria municipal de Transporte. As informações sobre o requerimento do cartão
do estacionamento especial, fornecido gratuitamente, estão disponíveis no site do órgão:
http://www.rio.rj.gov.br/web/smtr.
É possível ainda requerer o
documento em dez endereços distribuídos pela cidade (veja a relação abaixo), de segunda a sexta-feira, das 9 às 16h.
Durante a operação, 48 estabelecimentos foram notificados, pelo Procon Carioca, já que também cabe a eles fiscalizar o uso das vagas, segundo o órgão.
As empresas têm dez dias para apresentar a defesa prévia. Caso não seja acatada, é gerado um auto de infração, com a multa variando de 200 Ufirs (R$ 639,98)
a 3 milhões de Ufirs (R$ 9.599.700).
— O objetivo dessa operação foi conscientizar empresários sobre a importância de garantir os direitos de pessoas que têm sido tão desrespeitadas, que são
os idosos e os portadores de necessidades especiais — afirmou o presidente do Procon Carioca, Jorge Braz.
início do grupo Guarda multou motoristas e Procon Carioca notificou estabelecimentos Foto: Digulvação
Serviço
Endereços para requerer o cartão que dá direto ao uso das vagas especiais:
Centro
Rua do Riachuelo, 257, térreo
Santa Cruz
Rua Fernanda, nº 155, Sala 08
Engenho Novo
Rua 24 de Maio, 931, Fundos
Barra da Tijuca
Av. Ayrton Senna, 2001
Leblon
Av. Bartolomeu Mitre, 1297
Vila Isabel
Rua Visconde de Santa Isabel, 34
Illha do Governador
Rua Orcadas, 435, acesso pela Rua Escritora Eneida de Moraes, ao lado do Ilha Plaza.
Campo Grande
Rua Dom Pedrito, 1 - 2º andar
Bangu
Rua Fonseca, nº 240, 2º andar, Shopping Bangu
Irajá
Av. Monsenhor Félix, 512
fonte jornal extra
fim do grupo
Geraldo Ribeiro
do Rio de Janeiro foram aplicadas 610 multas, nos 58 estabelecimentos visitados.
Desde novembro passado, a infração passou a ser classificada como gravíssima, pelo Código de Trânsito Brasileiro, com multa no valor de R$ 293,47 e perda
de sete pontos na carteira, além de estar sujeito a reboque.
A maioria das infrações foi em estabelecimentos da Zona Oeste da cidade — 24 shoppings e 14 supermercados —, num total de 346 multas. Na Zona Norte foram
aplicadas 198 multas, durante visita a dez estabelecimentos. Na Zona Sul foram constatadas 66 irregularidades em dez estabelecimentos.
O subdiretor de trânsito da Guarda Municipal, inspetor Itaharassi Bonfim Júnior, explicou que as ações iniciadas em 12 de maio são as primeiras realizadas
com base na Lei 13.146/2015, que estabelece no seu artigo 47 que todas as áreas de estacionamento, de uso público ou privado coletivo, devem ser fiscalizados
pelo agente da autoridade de trânsito. O inspetor disse ainda que as operações, que são realizadas em conjunto com o Procon Carioca, serão permanentes
a partir de agora.
— A lei é de 2015 e já foi amplamente divulgada. Não multamos no início para que as pessoas pudessem se acostumar a ela e também para que os estabelecimentos
se adequassem. Até então agíamos apenas quando éramos acionados pelo serviço 1746 — explicou o inspetor.
De acordo com a legislação, 2% das vagas destes estabelecimentos devem ser destinadas a deficientes físicos e outras 5% para os idosos. Mas, para ter direito
ao uso é necessário exibir o documento de credenciamento, que é feito pela Secretaria municipal de Transporte. As informações sobre o requerimento do cartão
do estacionamento especial, fornecido gratuitamente, estão disponíveis no site do órgão:
http://www.rio.rj.gov.br/web/smtr.
É possível ainda requerer o
documento em dez endereços distribuídos pela cidade (veja a relação abaixo), de segunda a sexta-feira, das 9 às 16h.
Durante a operação, 48 estabelecimentos foram notificados, pelo Procon Carioca, já que também cabe a eles fiscalizar o uso das vagas, segundo o órgão.
As empresas têm dez dias para apresentar a defesa prévia. Caso não seja acatada, é gerado um auto de infração, com a multa variando de 200 Ufirs (R$ 639,98)
a 3 milhões de Ufirs (R$ 9.599.700).
— O objetivo dessa operação foi conscientizar empresários sobre a importância de garantir os direitos de pessoas que têm sido tão desrespeitadas, que são
os idosos e os portadores de necessidades especiais — afirmou o presidente do Procon Carioca, Jorge Braz.
início do grupo Guarda multou motoristas e Procon Carioca notificou estabelecimentos Foto: Digulvação
Serviço
Endereços para requerer o cartão que dá direto ao uso das vagas especiais:
Centro
Rua do Riachuelo, 257, térreo
Santa Cruz
Rua Fernanda, nº 155, Sala 08
Engenho Novo
Rua 24 de Maio, 931, Fundos
Barra da Tijuca
Av. Ayrton Senna, 2001
Leblon
Av. Bartolomeu Mitre, 1297
Vila Isabel
Rua Visconde de Santa Isabel, 34
Illha do Governador
Rua Orcadas, 435, acesso pela Rua Escritora Eneida de Moraes, ao lado do Ilha Plaza.
Campo Grande
Rua Dom Pedrito, 1 - 2º andar
Bangu
Rua Fonseca, nº 240, 2º andar, Shopping Bangu
Irajá
Av. Monsenhor Félix, 512
fonte jornal extra
TRIBUTO AO REI DO POP COM AUDIODESCRIÇÃO NO TOM BRASIL
O e-flyer, com fundo roxo, é ilustrado no lado direito pela fotografia colorida, em plano médio, de Rodrigo Teaser como Michael Jackson, um homem negro,
alto, com os cabelos longos presos em um rabo desmanchado, nariz arrebitado e afilado, usando óculos escuros. Ele veste jaqueta preta com tachas nas mangas
e corpo, e faixas horizontais com botões na frente. No canto superior esquerdo, o título Rodrigo Teaser em Tributo ao Rei do Pop e a frase: 8 anos sem
Michael Jackson, escritos com letras brancas e douradas. Logo abaixo, sobre faixa branca, a data: 24 de junho, sábado, escrita com letras roxas. No rodapé,
as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores, sobre faixa branca.
Ministério da Cultura e Tom Brasil apresentam: TRIBUTO AO REI DO POP, com audiodescrição e LIBRAS. Interpretação de Rodrigo Teaser.
Data: 24 de junho (sábado).
Horário: 22:00 horas.
Local: Tom Brasil.
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 (próximo a Av. das Nações Unidas).
Não recomendado para menores de 14 anos.
Ingressos a partir de R$ 25,00 (vinte cinco reais).
Vendas: Ingresso Rápido: 40031212
Cartão do HSBC tem 25% de desconto.
Convites cortesia para pessoas com deficiência e um acompanhante (número limitado).
Favor confirmar presença pelo email:
marina@vercompalavras.com.br
Patrocínio Cultural: Alelo, Motorola, Consigaz.
Apoio: Estanplaza Hoteis, Estrella Galicia.
Realização: Instituto Cultural Brasilis (ICB), Ministério da Cultura e Governo Federal.
Como chegar
De Carro: Do centro para Tom Brasil:Av. Santo Amaro e na altura do número 650 da Av. João Dias entrar à direita na rua Bragança Paulista; Pela Marginal
Pinheiros: fazer o retorno na ponte João Dias, voltar para a Marginal Pinheiros sentido centro e entrar a segunda à direita que já é a Rua Bragança Paulista.
De Trem ou Metrô: Desembarcar nas estações Granja Julieta ou Giovani Gronchi, pegar uma van sentido Santo Amaro (todas passam).
De Ônibus: No Terminal Bandeira pegar as linhas de ônibus abaixo e pedir para desembarcar próximo à Rua Bragança Paulista.
6450-10 Term. Bandeira/ Term. Capelinha.
6400-10 Term. Bandeira/ Term. João Dias.
6422-10 Term. Bandeira/ Vila Cruzeiro.
Sobre o espetáculo: Rodrigo Teaser relembra os maiores sucessos de Michael Jackson depois de oito anos que ele nos deixou, em um espetáculo surpreendente
jamais visto. O show “Tributo ao Rei do Pop” estreou em 2012 e já passou por várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais,
Brasília, Paraná, chegando a ser apresentada no Paraguai. No repertório, músicas que marcaram a história de Michael, entre elas “Beat It”, “Black or White”,
“I’ll Be There”, “Thriller” e “Billie Jean”. Cenário e figurino são reproduzidos com riqueza de detalhes – Rodrigo chega a fazer 13 trocas de roupas.
Descrição do e-flyer: o e-flyer, com fundo roxo, é ilustrado no lado direito pela fotografia colorida, em plano médio, de Rodrigo Teaser como Michael Jackson,
um homem negro, alto, com os cabelos longos presos em um rabo desmanchado, nariz arrebitado e afilado, usando óculos escuros. Ele veste jaqueta preta com
tachas nas mangas e corpo, e faixas horizontais com botões na frente. No canto superior esquerdo, o título Rodrigo Teaser em Tributo ao Rei do Pop e a
frase: 8 anos sem Michael Jackson, escritos com letras brancas e douradas. Logo abaixo, sobre faixa branca, a data: 24 de junho, sábado, escrita com letras
roxas. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores, sobre faixa branca.
POR:
VERCOMPALAVRAS
alto, com os cabelos longos presos em um rabo desmanchado, nariz arrebitado e afilado, usando óculos escuros. Ele veste jaqueta preta com tachas nas mangas
e corpo, e faixas horizontais com botões na frente. No canto superior esquerdo, o título Rodrigo Teaser em Tributo ao Rei do Pop e a frase: 8 anos sem
Michael Jackson, escritos com letras brancas e douradas. Logo abaixo, sobre faixa branca, a data: 24 de junho, sábado, escrita com letras roxas. No rodapé,
as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores, sobre faixa branca.
Ministério da Cultura e Tom Brasil apresentam: TRIBUTO AO REI DO POP, com audiodescrição e LIBRAS. Interpretação de Rodrigo Teaser.
Data: 24 de junho (sábado).
Horário: 22:00 horas.
Local: Tom Brasil.
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 (próximo a Av. das Nações Unidas).
Não recomendado para menores de 14 anos.
Ingressos a partir de R$ 25,00 (vinte cinco reais).
Vendas: Ingresso Rápido: 40031212
Cartão do HSBC tem 25% de desconto.
Convites cortesia para pessoas com deficiência e um acompanhante (número limitado).
Favor confirmar presença pelo email:
marina@vercompalavras.com.br
Patrocínio Cultural: Alelo, Motorola, Consigaz.
Apoio: Estanplaza Hoteis, Estrella Galicia.
Realização: Instituto Cultural Brasilis (ICB), Ministério da Cultura e Governo Federal.
Como chegar
De Carro: Do centro para Tom Brasil:Av. Santo Amaro e na altura do número 650 da Av. João Dias entrar à direita na rua Bragança Paulista; Pela Marginal
Pinheiros: fazer o retorno na ponte João Dias, voltar para a Marginal Pinheiros sentido centro e entrar a segunda à direita que já é a Rua Bragança Paulista.
De Trem ou Metrô: Desembarcar nas estações Granja Julieta ou Giovani Gronchi, pegar uma van sentido Santo Amaro (todas passam).
De Ônibus: No Terminal Bandeira pegar as linhas de ônibus abaixo e pedir para desembarcar próximo à Rua Bragança Paulista.
6450-10 Term. Bandeira/ Term. Capelinha.
6400-10 Term. Bandeira/ Term. João Dias.
6422-10 Term. Bandeira/ Vila Cruzeiro.
Sobre o espetáculo: Rodrigo Teaser relembra os maiores sucessos de Michael Jackson depois de oito anos que ele nos deixou, em um espetáculo surpreendente
jamais visto. O show “Tributo ao Rei do Pop” estreou em 2012 e já passou por várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais,
Brasília, Paraná, chegando a ser apresentada no Paraguai. No repertório, músicas que marcaram a história de Michael, entre elas “Beat It”, “Black or White”,
“I’ll Be There”, “Thriller” e “Billie Jean”. Cenário e figurino são reproduzidos com riqueza de detalhes – Rodrigo chega a fazer 13 trocas de roupas.
Descrição do e-flyer: o e-flyer, com fundo roxo, é ilustrado no lado direito pela fotografia colorida, em plano médio, de Rodrigo Teaser como Michael Jackson,
um homem negro, alto, com os cabelos longos presos em um rabo desmanchado, nariz arrebitado e afilado, usando óculos escuros. Ele veste jaqueta preta com
tachas nas mangas e corpo, e faixas horizontais com botões na frente. No canto superior esquerdo, o título Rodrigo Teaser em Tributo ao Rei do Pop e a
frase: 8 anos sem Michael Jackson, escritos com letras brancas e douradas. Logo abaixo, sobre faixa branca, a data: 24 de junho, sábado, escrita com letras
roxas. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores, sobre faixa branca.
POR:
VERCOMPALAVRAS
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Empresas tem vazias 51,6% das vagas para deficientes
Yuri Silva
Daniel Sampaio estuda direito e luta por emprego - Foto: Luciano da Mata | Ag. A TARDE
A luta da enfermeira Sandra Machado, 28, por uma vaga no mercado de trabalho foi curta, em comparação com outras histórias de pessoas com deficiência.
Logo após a conclusão do curso superior, no final de 2016, ela, que tem a audição comprometida nos dois ouvidos, foi contratada pelo hospital Santo Antônio,
das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
Há seis meses atuando na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Sandra é protagonista de uma história considerada de sucesso em meio ao preconceito que
resiste contra pessoas com deficiência, mesmo 26 anos após uma lei federal criar cotas para esse público no mercado de trabalho.
Entre uma conferida e outra nos prontuários de pacientes, ela comemora a colocação profissional. “Estou muito feliz. É gratificante lutar e conseguir a
realização profissional, pois isso mostra que somos capazes”, afirma a enfermeira, a exceção que confirma a regra.
A regra, nesse caso, é a história do estudante de direito Daniel Sampaio, 32, sem emprego desde 2014 por causa da limitação física que o faz dependente
de uma cadeira de rodas. Atingido por uma poliomielite aos quatro anos, que foi limitando os movimentos aos poucos, o futuro advogado conta que, por causa
da deficiência, é sempre rejeitado em entrevistas de emprego.
9.752
vagas destinadas por determinação da lei às pessoas com deficiência estão desocupadas no estado, segundo dados divulgados por órgão do Ministério do Trabalho
Números da exclusão
Segundo ele, o argumento usado, até mesmo por grandes corporações, é que elas não possuem estrutura física para receber um funcionário cadeirante. “Em
vez de nós sermos deficientes, são eles que são deficientes”, ironiza o estudante de direito, o exemplo da regra apontada pelas estatísticas.
Apesar da busca incessante de Daniel por emprego, dados do Ministério do Trabalho, revelados com exclusividade à reportagem de A TARDE pela Superintendência
Regional do Trabalho na Bahia (SRT-BA), mostram que 51,6% das vagas obrigatoriamente reservadas a pessoas com deficiência estão desocupadas no estado.
São, segundo o órgão, 489.533 pessoas empregadas e 19.271 vagas obrigatoriamente reservadas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho baiano.
Entretanto, apenas 9.519 deficientes estão contratados. Com isso, os postos vazios somam 9.752 – daí a desocupação de 51,6%.
Os números são de março de 2017 e foram levantados pelo órgão com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), preenchida pelas empresas, e no
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado a cada demissão ou contratação.
De acordo com as estatísticas, as pessoas com deficiência representam somente 2% do universo de empregados no estado. “Falam muito em inclusão, mas eu
só vejo exclusão”, observa Daniel Sampaio.
Hoje, ele tenta se equilibrar em focos de esperança. Recebe o benefício de prestação continuada (BPC), salário mínimo pago pelo governo federal a idosos
e pessoas com deficiência, e fará uma seleção para vaga de motorista na prefeitura. “É uma tentativa de manter a esperança”, diz o próprio, na porta de
casa, ao se despedir da equipe de reportagem.
Sandra conseguiu entrar no mercado logo após formar (Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE)
"
É gratificante lutar e conseguir a realização profissional
Sandra Machado, enfermeira
Fiscalização das cotas
Coordenadora do programa da SRT-BA de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a auditora-fiscal do trabalho Lorena Muller explica que
as empresas são obrigadas, desde 1991, a reservarem vagas para esse público.
A obrigação, expressa no artigo 93 da Lei 8.213, que trata sobre a Previdência Social, traz uma série de regras, que, afirma Lorena, continuam sendo descumpridas.
Conforme a legislação, a reserva deve ser de 2% em empresas que têm entre 100 e 200 funcionários, 3% (entre 201 e 500), 4% (501 a 1.000) ou 5% para empresas
com mais de mil funcionários.
“As empresas dizem que essas pessoas não são capacitadas, que é difícil incluir elas na cultura da empresa, que não possuem estrutura para acessibilidade,
uma série de desculpas que não resolvem o problema”, conta a auditora-fiscal, que fiscaliza, na Bahia, a lei de cotas para esse público.
Lorena Muller afirma que, nos últimos cinco anos, 1.045 autos de infração foram lavrados no estado, o que resultou, diz ela, em 6.121 inserções no mercado.
A auditora-fiscal explica que a Lei 10.097, conhecida como lei da aprendizagem, serviu para ajudar na capacitação de pessoas com deficiência. “É a oportunidade
que as empresas têm de capacitarem essas pessoas e as efetivar, porque, depois da aprendizagem, a empresa vai ter uma pessoa capacitada”, defende.
"
Em vez de nós sermos deficientes, as empresas que são deficientes
Daniel Sampaio, aluno de direito
Tentativa de inclusão
Há um ano, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) encontraram na aprendizagem a oportunidade de resolver a falta de pessoas com deficiência na área de saúde:
deram início à capacitação de deficientes físicos em um programa interno, o Dulce Aprendiz. Na turma atual, composta por 60 pessoas, três são deficientes
físicos.
Com 4.460 funcionários, a entidade filantrópica deveria ter 223 profissionais com alguma limitação física contratados para cumprir a reserva de vagas.
Porém, apenas 99 postos estão ocupados, segundo o coordenador de recursos humanos das Osid, Raimundo Araújo.
“A ideia do Dulce Aprendiz é tentar resolver esse problema deixando eles aptos para o mercado”, explica Araújo. “Mas tem muita concorrência, porque todo
mundo está querendo cumprir a lei”, diz. Ele explica que hoje as Osid estão selecionando 120 profissionais com deficiência para funções como fisioterapeuta,
enfermeiro, bioquímico, técnico de enfermagem e técnico de laboratório.
Araújo reclama da rigidez da lei. Algumas deficiências, segundo ele, não são aceitas para ocupar a cota prevista em lei. “Tem gente que possui deficiência
mas não se enquadra na legislação, porque é preciso ter um nível de deficiência que comprometa o sentido. Deficientes auditivos, por exemplo, têm que ser
bilateral”, detalha.
A presidente da Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef), Luiza Câmara, defende a importância da inclusão dessas pessoas no mercado. Ela critica
o setor empresarial pela desobediência à lei.
“Não existe cidadania pela metade, é preciso respeitar o direito das pessoas. Esse desrespeito destrói esperanças”, afirma a ativista.
A TARDE entrou em contato com a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) e com a Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), as duas principais representações
empresariais locais, mas as entidades não se posicionaram sobre o tema até o fechamento desta edição.
fonte a tarde
Daniel Sampaio estuda direito e luta por emprego - Foto: Luciano da Mata | Ag. A TARDE
A luta da enfermeira Sandra Machado, 28, por uma vaga no mercado de trabalho foi curta, em comparação com outras histórias de pessoas com deficiência.
Logo após a conclusão do curso superior, no final de 2016, ela, que tem a audição comprometida nos dois ouvidos, foi contratada pelo hospital Santo Antônio,
das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
Há seis meses atuando na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Sandra é protagonista de uma história considerada de sucesso em meio ao preconceito que
resiste contra pessoas com deficiência, mesmo 26 anos após uma lei federal criar cotas para esse público no mercado de trabalho.
Entre uma conferida e outra nos prontuários de pacientes, ela comemora a colocação profissional. “Estou muito feliz. É gratificante lutar e conseguir a
realização profissional, pois isso mostra que somos capazes”, afirma a enfermeira, a exceção que confirma a regra.
A regra, nesse caso, é a história do estudante de direito Daniel Sampaio, 32, sem emprego desde 2014 por causa da limitação física que o faz dependente
de uma cadeira de rodas. Atingido por uma poliomielite aos quatro anos, que foi limitando os movimentos aos poucos, o futuro advogado conta que, por causa
da deficiência, é sempre rejeitado em entrevistas de emprego.
9.752
vagas destinadas por determinação da lei às pessoas com deficiência estão desocupadas no estado, segundo dados divulgados por órgão do Ministério do Trabalho
Números da exclusão
Segundo ele, o argumento usado, até mesmo por grandes corporações, é que elas não possuem estrutura física para receber um funcionário cadeirante. “Em
vez de nós sermos deficientes, são eles que são deficientes”, ironiza o estudante de direito, o exemplo da regra apontada pelas estatísticas.
Apesar da busca incessante de Daniel por emprego, dados do Ministério do Trabalho, revelados com exclusividade à reportagem de A TARDE pela Superintendência
Regional do Trabalho na Bahia (SRT-BA), mostram que 51,6% das vagas obrigatoriamente reservadas a pessoas com deficiência estão desocupadas no estado.
São, segundo o órgão, 489.533 pessoas empregadas e 19.271 vagas obrigatoriamente reservadas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho baiano.
Entretanto, apenas 9.519 deficientes estão contratados. Com isso, os postos vazios somam 9.752 – daí a desocupação de 51,6%.
Os números são de março de 2017 e foram levantados pelo órgão com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), preenchida pelas empresas, e no
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado a cada demissão ou contratação.
De acordo com as estatísticas, as pessoas com deficiência representam somente 2% do universo de empregados no estado. “Falam muito em inclusão, mas eu
só vejo exclusão”, observa Daniel Sampaio.
Hoje, ele tenta se equilibrar em focos de esperança. Recebe o benefício de prestação continuada (BPC), salário mínimo pago pelo governo federal a idosos
e pessoas com deficiência, e fará uma seleção para vaga de motorista na prefeitura. “É uma tentativa de manter a esperança”, diz o próprio, na porta de
casa, ao se despedir da equipe de reportagem.
Sandra conseguiu entrar no mercado logo após formar (Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE)
"
É gratificante lutar e conseguir a realização profissional
Sandra Machado, enfermeira
Fiscalização das cotas
Coordenadora do programa da SRT-BA de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a auditora-fiscal do trabalho Lorena Muller explica que
as empresas são obrigadas, desde 1991, a reservarem vagas para esse público.
A obrigação, expressa no artigo 93 da Lei 8.213, que trata sobre a Previdência Social, traz uma série de regras, que, afirma Lorena, continuam sendo descumpridas.
Conforme a legislação, a reserva deve ser de 2% em empresas que têm entre 100 e 200 funcionários, 3% (entre 201 e 500), 4% (501 a 1.000) ou 5% para empresas
com mais de mil funcionários.
“As empresas dizem que essas pessoas não são capacitadas, que é difícil incluir elas na cultura da empresa, que não possuem estrutura para acessibilidade,
uma série de desculpas que não resolvem o problema”, conta a auditora-fiscal, que fiscaliza, na Bahia, a lei de cotas para esse público.
Lorena Muller afirma que, nos últimos cinco anos, 1.045 autos de infração foram lavrados no estado, o que resultou, diz ela, em 6.121 inserções no mercado.
A auditora-fiscal explica que a Lei 10.097, conhecida como lei da aprendizagem, serviu para ajudar na capacitação de pessoas com deficiência. “É a oportunidade
que as empresas têm de capacitarem essas pessoas e as efetivar, porque, depois da aprendizagem, a empresa vai ter uma pessoa capacitada”, defende.
"
Em vez de nós sermos deficientes, as empresas que são deficientes
Daniel Sampaio, aluno de direito
Tentativa de inclusão
Há um ano, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) encontraram na aprendizagem a oportunidade de resolver a falta de pessoas com deficiência na área de saúde:
deram início à capacitação de deficientes físicos em um programa interno, o Dulce Aprendiz. Na turma atual, composta por 60 pessoas, três são deficientes
físicos.
Com 4.460 funcionários, a entidade filantrópica deveria ter 223 profissionais com alguma limitação física contratados para cumprir a reserva de vagas.
Porém, apenas 99 postos estão ocupados, segundo o coordenador de recursos humanos das Osid, Raimundo Araújo.
“A ideia do Dulce Aprendiz é tentar resolver esse problema deixando eles aptos para o mercado”, explica Araújo. “Mas tem muita concorrência, porque todo
mundo está querendo cumprir a lei”, diz. Ele explica que hoje as Osid estão selecionando 120 profissionais com deficiência para funções como fisioterapeuta,
enfermeiro, bioquímico, técnico de enfermagem e técnico de laboratório.
Araújo reclama da rigidez da lei. Algumas deficiências, segundo ele, não são aceitas para ocupar a cota prevista em lei. “Tem gente que possui deficiência
mas não se enquadra na legislação, porque é preciso ter um nível de deficiência que comprometa o sentido. Deficientes auditivos, por exemplo, têm que ser
bilateral”, detalha.
A presidente da Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef), Luiza Câmara, defende a importância da inclusão dessas pessoas no mercado. Ela critica
o setor empresarial pela desobediência à lei.
“Não existe cidadania pela metade, é preciso respeitar o direito das pessoas. Esse desrespeito destrói esperanças”, afirma a ativista.
A TARDE entrou em contato com a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) e com a Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), as duas principais representações
empresariais locais, mas as entidades não se posicionaram sobre o tema até o fechamento desta edição.
fonte a tarde
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