quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Deficiente visual volta a enxergar após cirurgia realizada por médico brasileiro

Uma cirurgia realizada nesta terça-feira (22/09), por um médico brasileiro, no Hospital Maisonneuve-Rosemont, no Canadá, fez com uma pessoa cega voltasse a enxergar. O procedimento que durou cerca de quatro horas, foi concretizada ao som dos sambistas Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz. O cirurgião, chefe do Departamento de Retina da Universidade de Montreal, Flávio Rezende, implantou um chip na retina de uma mulher de 51 anos. O mecanismo receberá imagens de uma câmera instalada nos óculos da paciente e as enviará ao cérebro. De acordo com Rezende, a tecnologia está bem no começo, então pode ser feita uma comparação com uma televisão em preto e branco. O especialista explica que para um paciente que não enxergava, passar a enxergar mesmo que em preto e branco já é algo maravilhoso, mas, outros avanços estão sendo trabalhados, a exemplo, o software, para tentar imagem em cores. Rezende estima que até 2016, pode ser que os pacientes já consigam enxergar colorido, no entanto, salienta que não é a visão que nós temos, e sim, é uma visão digital, o que faz enxergar pixels. Segundo a publicação do jornal o Globo, a tecnologia é indicada para pessoas com distrofias que afetam as células receptoras de luz da retina. O chip implantado faz o papel dos fotorreceptores e manda a imagem capturada pela câmera instalada nos óculos que será usado pelo paciente para o cérebro, por meio do nervo óptico. Segundo o médico, para transmitir as informações dos óculos para o chip, a tecnologia utiliza radiofrequência que, é mais estável e menos suscetível às interferências externas como aconteceria no caso do uso de Wifi. Rezende ressalta que óculos tem uma antena sem fio que se comunica com o olho. Entretanto, para que a tecnologia funcione existem alguns critérios, dentre eles, o nervo óptico deve estar funcionando – depende também do tamanho do olho da pessoa. Ele destaca que cada prótese é customizada para cada paciente, um procedimento realmente artesanal. Regulado pelo próprio paciente através de um computador de mão, do tamanho de um smartphone, o mecanismo permite que a intensidade da entrada da luz. Outra novidade, é sobre o controle de desligamento do aparelho, que fica a critério do usuário, principalmente durante os momentos de sono. “É como uma máquina fotográfica, que você controla o diafragma para entrada de luz. Estabelecemos quais os objetivos do paciente. Por exemplo, se o objetivo é conseguir fazer melhor as coisas dentro de casa, então a companhia ajusta de acordo com a quantidade de luz que existe em ambientes internos. Para nós parece uma coisa banal, mas para eles é uma mudança de vida. Os pacientes passam a se locomover pelos cômodos sem bater nas coisas, alguns até conseguem distinguir letras”, enfatiza. Atualmente, a cirurgia custa em cerca de US$ 170 mil dólares, e já há especulações de ser oferecida futuramente no Brasil. No entanto, para que isso aconteça, a empresa detentora da tecnologia pretende apresentar a proposta à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, para obter o aval e desenvolver o procedimento no país, segundo informou Rezende. Fonte: site pessoas com deficiência /www.portalsaudenoar.com.br

AUDIODESCRIÇÃO NO MARACANÃ: SERVIÇO COMEÇA EM OUTUBRO

A experiência de ir a uma partida de futebol já fez parte do domingo de quase todo mundo pelo menos uma vez na vida. Agora, o Maracanã vai oferecer um serviço que se propõe a estender o o hábito àqueles que não podem ver o que acontece dentro de campo. A partir de outubro, os deficientes visuais poderão usufruir da narração audiodescritiva nos jogos do Campeonato Brasileiro no estádio. O modelo da narração audiodescritiva para o esporte foi desenvolvido primeiramente na Europa. A Áustria, por exemplo, já tem essa atividade para fórmula 1, vôlei, basquete e até o ski. A técnica consiste em uma tradução intersemiótica, ou seja, transformar algo visual em algo falado. Aqui no Brasil, tudo começou durante a Copa do Mundo, em 2014. A ONG URECE – Esporte e Cultura para Cegos foi a responsável pela iniciativa no ano passado e assume a implementação do serviço de audiodescrição no Maracanã, em uma parceria com a área de sustentabilidade do estádio. Audiodescrição no Maracanã: panorâmica do Estádio após a reforma "A narração audiodescritiva é um recurso de tecnologia assistiva para proporcionar uma experiência mais completa para torcedores que tenham deficiência visual. O futebol, que é o que a gente está tratando aqui, é essencialmente visual, e uma pessoa que não enxerga perde muita informação. O objetivo da ferramenta é fornecer essas informações visuais para que a pessoa compreenda o futebol como um espetáculo como um todo", explica Mauana Simas, coordenadora do projeto e representante da URECE. Ela conta que no Brasil o serviço chegou primeiro para o futebol em função do acaso da realização do Mundial no país, mas também pela relação do brasileiro com esse esporte: "o futebol é muito mais fácil logisticamente de pensar dessa forma, porque já existem muitas pessoas que conhecem o vocabulário do futebol e é muito mais fácil de você treinar essa habilidade de descrever quando a pessoa já tem esse repertório. É ensinar muito mais a ferramenta da audiodescrição" afirma Mauana, que completa dizendo que era um desejo da URECE dar continuidade à iniciativa para o Campeonato Brasileiro, já que os equipamentos usados durante a Copa foram doados para a ONG. Audiodescrição no Maracanã: Narração diferente do rádio Para quem não está familiarizado com a narração audiodescritiva, em um primeiro momento, o mais comum é relacionar com as narrações dos jogos de futebol nas rádios. Mas, segundo Mauana, existem diferenças significativas, que, para o deficiente visual, alteram a percepção da partida e também da experiência como um todo: "a diferença entre a narração audiodescritiva e a narração para rádio é a pergunta número um que todas as pessoas fazem. Acho que a diferença é que quem acompanha no rádio e quem faz para rádio faz pensando que a pessoa que ouviu pode ver, em algum momento, aquela narração. Já a narração audiodescritiva trabalha pensando que a pessoa vai ter que sair do estádio sentindo aquela emoção e entendendo todos os elementos visuais que uma experiência dentro de um estádio de futebol oferece", diz ela. "Acho que o melhor exemplo disso é que enquanto o cara da rádio está fazendo teste de fôlego, muitos e muitos segundos gritando ‘gol’, a narração audiodescritiva já avisou que foi gol e já está contando tudo o que está acontecendo depois, como a comemoração, se o jogador levou cartão amarelo por ter tirado a camisa ou coisas assim. Quando esses elementos visuais não são passados para a pessoa, tem muita informação a nível cultural que ela perde". Segundo Mauana, na narração audiodescritiva são evitados os bordões, não tem publicidade e a principal proposta é narrar para quem está dentro do estádio e livre de julgamentos: "a narração audiodescritiva não se propõe a julgar ou determinar ou criar uma certa concepção daquilo. Ela se propõe a somente descrever aquela ação, também equilibrando com uma emoção, com um nível de intensidade de voz e tudo mais. A gente ainda está buscando essa linguagem, porque como é uma coisa muito nova, ainda está aparando muitas arestas. Mas a gente propõe essa linguagem que não opina, que não faz piada, que apenas descreve o que aconteceu". Na prática, a transmissão funciona com dois locutores se revezando na narração. Através de uma frequência de rádio FM, com um alcance de um raio de aproximadamente um quilômetro, qualquer pessoa, em qualquer lugar do Maracanã, pode escutar a descrição. Com um equipamento semelhante ao de uma rádio comunitária e uma antena que fica dentro do estádio, não há um delay entre o momento em que a ação acontece e a hora que a informação chega aos ouvidos do público. É em tempo real. Até por isso, Mauana afirma que uma das principais habilidades que um narrador audiodescritivo deve ter é o timing, ou seja, conseguir narrar no tempo exato da bola: "ele precisa ter o tempo da bola, porque nosso objetivo é fazer com que a pessoa tenha a reação ao mesmo tempo da torcida que está vendo. O timing do narrador tem que ser muito preciso. Além disso, acho que ele precisa se despir um pouco desses hábitos visuais que a gente tem e vícios de linguagem de presumir, para apenas descrever a ação e deixar que o deficiente visual tire suas próprias conclusões do lance" entende ela. Audiodescrição no Maracanã: imagem de um jogo de futebol Audiodescrição no Maracanã: Participantes são voluntários Para encontrar e formar as pessoas que farão as narrações nas partidas do Brasileirão, a URECE buscou voluntários, priorizando pessoas com alguma ligação com o futebol e com um perfil dentro da área de comunicação e jornalismo. Após uma triagem online, um curso preparatório presencial foi realizado durante dois dias no próprio Maracanã, além de um teste ao vivo durante uma partida oficial. Foram quase 80 pessoas inscritas e pouco mais de 20 selecionados para o treinamento. Mauana projeta que, em um futuro próximo, seja possível profissionalizar essas narradores, visando a possibilidade de oferecer o serviço durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Ela acredita na importância da narração audiodescritiva para incentivar a inclusão dos deficientes visuais: "o grande impacto social da narração audiodescritiva é ser um serviço que é pensado para tirar as pessoas com deficiência de casa, colocá-las em uma experiência que para a gente que é brasileiro, gostando ou não muito de futebol, é uma coisa muito vibrante e existe toda uma relação do nosso povo, da nossa sociedade, com esse esporte em especial. Fazer com que essa pessoa possa ter uma experiência o mais próximo possível ao que as outras pessoas ao redor delas têm". Já do outro lado, os deficientes visuais elogiam o fato de terem agora um serviço pensado exclusivamente para eles: "as pessoas que não enxergam estão sempre atrás da informação em um mundo que é visual. A gente está sempre adaptando os outros sentidos para correr atrás da informação. E quando vem um serviço como a narração audiodescritiva, que é concebido para mim, uma pessoa cega, a gente quebra uma porção de paradigmas. A gente mostra que o cego é cliente, que o cego é consumidor, que a pessoa com deficiência não é coitadinha, que ela também busca serviços. E é muito emocionante saber que tem gente pensando em um serviço que é feito para mim, que é feito para um torcedor que vem ao Maracanã, que não está vendo o campo mas que ama futebol" diz Marcos Lima, um dos fundadores da URECE e ex-atleta paralímpico. "Em vários momentos me senti participando do jogo. Antes eu vinha ao estádio e ouvia no rádio, mas o locutor fala para todo mundo. Aqui não, esse aqui foi voltado para o deficiente visual. Realmente ele fez que os olhos dele fossem os meus. A importância de ter esse serviço é fundamental. Um cego vai conseguir acompanhar quase que 100% do jogo. Isso para a gente é fundamental, porque assim você realmente está dentro do estádio. O deficiente visual interage realmente com o jogo", conta Roberto Paixão, atleta paralímpico do judô, que, mesmo pouco familiarizado com o futebol, afirmou que com a narração audiodescritiva ficou com mais vontade de voltar ao Maracanã. Fonte: Jornal O Globo

Cientistas alemães criam córnea artificial

Dr. Joachim Storsberg (Foto: IAP) Para quem depende de um transplante de córnea, a realidade apresenta mais dois tristes fatores que só aumentam a angústia: a fila de espera e a possível rejeição às córneas naturais transplantadas. Este segundo problema elimina o primeiro, já que, nos casos de intolerância a córneas naturais, nem mesmo a fila de espera representa uma esperança. A boa notícia para estas pessoas, porém, é que pesquisadores de todo o mundo trabalham arduamente para criar córneas artificiais que possam atender às necessidades dos pacientes. Os primeiros esforços já deram frutos na Alemanha, no Instituto de Polímeros Aplicados em Potsdam. A equipe do Dr. Joachim Storsberg, que trabalha em uma córnea artificial de plástico desde 2007, conseguiu produzir em laboratório uma córnea artificial que atende as necessidades de pacientes cuja córnea se torna translúcida, uma condição extremamente difícil de tratar. Com os primeiros sucessos, o Dr. Joachim agora está fabricando córneas mais flexíveis também quanto ao uso. Segundo ele, a equipe está no processo de desenvolvimento de dois tipos diferentes de córneas artificiais, referindo-se aos testes necessários para que o dispositivo seja aprovado pelas autoridades de saúde, uma vez que os protótipos já estão prontos. Uma delas será usada como alternativa para a córnea de um doador nos casos onde o paciente não tolera o transplante. O pesquisador ressalta que este é o caso mais crítico, uma vez que nem mesmo a fila de transplantes é uma opção para esses pacientes. Já o segundo tipo de córnea pretende ser mais genérico, eventualmente substituindo de vez as córneas de doadores em todos os transplantes. As novas córneas artificiais são feitas de polímeros com propriedades de absorção de água ainda mais eficientes. Uma segunda camada de revestimento garante maior firmeza do implante no olho. Além disso, a borda da córnea artificial recebeu uma alteração química capaz de induzir o crescimento local de células, o que representa um elemento de “ancoragem definitiva” do implante no olho. Os testes iniciais feitos em coelhos já mostraram que os novos revestimentos não induzem respostas imunológicas, atestando a biocompatibilidade dos materiais usados. Agora a equipe irá começar os testes em humanos. (Fonte: Inovação Tecnológica)

Cientistas alemães criam córnea artificial

Dr. Joachim Storsberg (Foto: IAP) Para quem depende de um transplante de córnea, a realidade apresenta mais dois tristes fatores que só aumentam a angústia: a fila de espera e a possível rejeição às córneas naturais transplantadas. Este segundo problema elimina o primeiro, já que, nos casos de intolerância a córneas naturais, nem mesmo a fila de espera representa uma esperança. A boa notícia para estas pessoas, porém, é que pesquisadores de todo o mundo trabalham arduamente para criar córneas artificiais que possam atender às necessidades dos pacientes. Os primeiros esforços já deram frutos na Alemanha, no Instituto de Polímeros Aplicados em Potsdam. A equipe do Dr. Joachim Storsberg, que trabalha em uma córnea artificial de plástico desde 2007, conseguiu produzir em laboratório uma córnea artificial que atende as necessidades de pacientes cuja córnea se torna translúcida, uma condição extremamente difícil de tratar. Com os primeiros sucessos, o Dr. Joachim agora está fabricando córneas mais flexíveis também quanto ao uso. Segundo ele, a equipe está no processo de desenvolvimento de dois tipos diferentes de córneas artificiais, referindo-se aos testes necessários para que o dispositivo seja aprovado pelas autoridades de saúde, uma vez que os protótipos já estão prontos. Uma delas será usada como alternativa para a córnea de um doador nos casos onde o paciente não tolera o transplante. O pesquisador ressalta que este é o caso mais crítico, uma vez que nem mesmo a fila de transplantes é uma opção para esses pacientes. Já o segundo tipo de córnea pretende ser mais genérico, eventualmente substituindo de vez as córneas de doadores em todos os transplantes. As novas córneas artificiais são feitas de polímeros com propriedades de absorção de água ainda mais eficientes. Uma segunda camada de revestimento garante maior firmeza do implante no olho. Além disso, a borda da córnea artificial recebeu uma alteração química capaz de induzir o crescimento local de células, o que representa um elemento de “ancoragem definitiva” do implante no olho. Os testes iniciais feitos em coelhos já mostraram que os novos revestimentos não induzem respostas imunológicas, atestando a biocompatibilidade dos materiais usados. Agora a equipe irá começar os testes em humanos. (Fonte: Inovação Tecnológica) Dr. Joachim Storsberg (Foto: IAP) Para quem depende de um transplante de córnea, a realidade apresenta mais dois tristes fatores que só aumentam a angústia: a fila de espera e a possível rejeição às córneas naturais transplantadas. Este segundo problema elimina o primeiro, já que, nos casos de intolerância a córneas naturais, nem mesmo a fila de espera representa uma esperança. A boa notícia para estas pessoas, porém, é que pesquisadores de todo o mundo trabalham arduamente para criar córneas artificiais que possam atender às necessidades dos pacientes. Os primeiros esforços já deram frutos na Alemanha, no Instituto de Polímeros Aplicados em Potsdam. A equipe do Dr. Joachim Storsberg, que trabalha em uma córnea artificial de plástico desde 2007, conseguiu produzir em laboratório uma córnea artificial que atende as necessidades de pacientes cuja córnea se torna translúcida, uma condição extremamente difícil de tratar. Com os primeiros sucessos, o Dr. Joachim agora está fabricando córneas mais flexíveis também quanto ao uso. Segundo ele, a equipe está no processo de desenvolvimento de dois tipos diferentes de córneas artificiais, referindo-se aos testes necessários para que o dispositivo seja aprovado pelas autoridades de saúde, uma vez que os protótipos já estão prontos. Uma delas será usada como alternativa para a córnea de um doador nos casos onde o paciente não tolera o transplante. O pesquisador ressalta que este é o caso mais crítico, uma vez que nem mesmo a fila de transplantes é uma opção para esses pacientes. Já o segundo tipo de córnea pretende ser mais genérico, eventualmente substituindo de vez as córneas de doadores em todos os transplantes. As novas córneas artificiais são feitas de polímeros com propriedades de absorção de água ainda mais eficientes. Uma segunda camada de revestimento garante maior firmeza do implante no olho. Além disso, a borda da córnea artificial recebeu uma alteração química capaz de induzir o crescimento local de células, o que representa um elemento de “ancoragem definitiva” do implante no olho. Os testes iniciais feitos em coelhos já mostraram que os novos revestimentos não induzem respostas imunológicas, atestando a biocompatibilidade dos materiais usados. Agora a equipe irá começar os testes em humanos. (Fonte: Inovação Tecnológica)

Copa Caixa Loterias de Goalball terá início nesta quarta-feira, 30, em Curitiba (PR); Modalidade vive grande momento após os resultados obtidos no Parapan

APACE-PB é o atual bicampeão brasileiro masculino No masculino, a equipe da APACE-PB defenderá o título conquistado na última edição da competição A Copa Caixa Loterias de Goalball 2015 se inicia nesta quarta, 30, no ginásio da Secretaria de Estado de Esporte e Turismo do Paraná, em Curitiba (PR). O evento vai reunir as equipes que se destacaram no primeiro semestre nos campeonatos regionais. Craques das Seleções Brasileiras estão confirmados. A partida de abertura da competição está marcada para 8h30 (horário de Brasília). O primeiro duelo será definido no sorteio dos grupos, que acontece nesta terça, 29, durante Congresso Técnico. De acordo com o regulamento da competição, APACE-PB, SESI-SP e URECE-RJ, no masculino, e SESI-SP e AMC-MT, no feminino, são os cabeças-de-chave. Com base nos títulos conquistados pelo Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em agosto, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), Sandro Laina Soares, destacou o importante momento que vive o goalball e a oportunidade de apresentá-lo ao público brasileiro em mais uma competição nacional. “Ainda estamos em festa pelos títulos conquistados em Toronto. É a primeira vez que dominamos as Américas nas duas categorias. Por este ser o primeiro evento pós-conquistas, o momento se torna especial, já que é o instante em que poderemos render homenagens aos nossos atletas e, principalmente, é a hora destes atletas mostrarem para os espectadores os motivos que lhes deram os títulos em Toronto”, disse Sandro. A Copa Caixa Loterias de Goalball segue até o dia 04 de outubro, e é uma realização da CBDV, com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, e o patrocínio da Caixa Loterias. Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

Brasileiro conquista a primeira medalha da história do Mundial de Surfe Adaptado, nos Estados Unidos

BRA_Felipe_Lima_ISA_Grey17 Um brasileiro brilhou nesta segunda-feira, 28. Felipe Lima tornou-se o primeiro medalhista de ouro da história dos Mundiais de Surfe Adaptado, evento que ocorreu em San Diego, nos Estados Unidos. O país conquistou mais duas medalhas, sendo uma de prata, com Davi Teixeira, e um bronze, com Alcino Neto. Felipe sagrou-se campeão da classe para atletas sentados ou deitados, ao registrar 12,93 pontos. Em segundo lugar ficou o americano Jeff Munson, enquanto o bronze foi para Chris Oberle, do mesmo país. “Não poderia estar mais feliz neste momento. É fantástico poder ver um Campeonato Mundial de Surfe Adaptado acontecendo. Sempre foi o meu sonho não só ser campeão mundial, mas também poder ver o esporte crescendo. Este é só o começo”, disse Felipe. A segunda medalha brasileira foi a prata de Davi Teixeira, que ficou com o vice-campeonato da classe para atletas que precisam de auxílio para permanecer na prancha. Por fim, a terceira medalha do país foi de Alcino Neto, conhecido como Pirata. Ele ficou com terceiro lugar na classe para atletas em pé. A competição contou com participação de surfistas de 18 países, na praia de La Jolla, na Califórnia. Vale ressaltar que o surfe foi uma das cinco modalidades recomendadas por Tóquio 2020 para inclusão no programa dos Jogos. Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br) Rafael Maranhão Ivo Felipe Nádia Medeiros Rafael Moura Thiago Rizerio Mariana Azambuja (estagiária) Elder Barros (estagiário)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Família do DF diz que jovem que é deficiente mental foi preso injustamente por ser negro r7

Polícia diz que jovem atendia descrição do assaltante: negro e alto. Polícia diz que jovem atendia descrição do assaltante: negro e alto.TV Record - Brasília Um jovem de 25 anos, com deficiência mental, foi preso acusado de roubar um carro em Valparaíso de Goiás (entorno do Distrito Federal). Para prender Joelson Martins, a polícia se baseou nas características passadas pela vítima do assalto: homem alto e negro. Família diz que Joelson foi injustiçado e avalia que cor de pele foi determinante para a prisão. Testemunhas contam que Joelson participava de uma festa de aniversário na mesma rua em que um carro foi roubado. Mesmo com o carro relativamente distante do local da comemoração, cerca de 30 metros, a polícia revistou todos que estavam no evento. O jovem foi preso pois, de acordo com a polícia, tinha as características do criminoso. Era negro e alto. Leia mais notícias no R7 DF O advogado da família, Luciano Borges dos Santos, destaca que a dificuldade de falar do rapaz é um dos indícios da inocência de Joelson. O advogado diz que o ladrão que roubou o carro teria falado que “iria matar todo mundo” e afirmou que o jovem foi preso por causa da cor da pele. — A questão de reconhecimento de alguém que praticou um crime, pressupõe-se que você coloque outras pessoas com a mesma característica física e isso não foi observado pela polícia. Só tinha ele de moreno escuro. Foi preso o receptador que disse que o menino não tinha nada a ver, mas mesmo assim ele foi levado para a prisão. O rapaz, que não tinha nenhuma passagem pela polícia, só foi solto depois que o Ministério Público de Goiás se posicionou contra a prisão. Depois de uma semana preso, a Vara de Execuções Penais determinou que o jovem fosse para casa. Enquanto o caso é apurado, Joelson vai responder ao processo em liberdade. ffonte:r7

PLS 122/2011 será votado dia 29/09 e pode garantir que filmes nacionais e estrangeiros tenham audiodescrição e tradução simultânea em libras

Várias pessoas aguardam na fila para comprar o ingresso do cinema. Foto:Ana Volpe/Agência Senado Deficientes visuais e auditivos poderão contar com dois recursos importantes para facilitar a compreensão de obras cinematográficas. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) se reúne na próxima terça-feira (29), às 11h, para votar projeto (PLS 122/2011) que torna obrigatória a utilização de audiodescrição e a tradução do conteúdo falado para a língua brasileira de sinais (Libras) nas projeções de filmes nacionais e estrangeiros no país. A proposta é do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e conta com o apoio do relator, senador Roberto Rocha (PSB-MA). O projeto procura disponibilizar esses recursos em pelo menos uma sala de cinema nas cidades com população superior a 100 mil habitantes. A audiodescrição é a narração — em língua portuguesa e integrada ao som original do filme — de elementos sonoros e visuais, além de outras informações que favoreçam a compreensão da produção por espectadores com esse tipo de deficiência. O projeto também prevê a legenda em língua portuguesa nos filmes nacionais, que poderá ser substituída pela linguagem de sinais, para garantir o acesso das pessoas com deficiência auditiva ao conteúdo falado e audiodescrito. Inserção Na visão de Valadares, o projeto representa um esforço a mais na inserção de pessoas com deficiência em “todos os espaços de convívio social, de fruição cultural e a todas as atividades da vida cotidiana”. O autor lembra que, no cenário cultural brasileiro, há registros de sessões cinematográficas em festivais, utilizando a audiodescrição, que foram muito bem recebidas pelo público. Valadares acrescenta que a chamada “sétima arte” representa uma síntese de diversas manifestações estéticas e culturais, além de ser uma forma privilegiada de apresentar e discutir temas da atualidade. Ele ainda aponta que o cinema representa uma espécie de ponto de convergência dos avanços da tecnologia e das diversas manifestações da estética. Se for aprovado pela CE, o projeto segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na mesma sessão, a CE vai discutir o projeto que trata das doações para universidades (PLS 403/2013) e o que institui o tempo integral no ensino fundamental (PLS 255/2014). Ainda serão votados três requerimentos que pedem a realização de audiências públicas. Fonte: Agência Senado

Ilhabela recebe caravana da inclusão com obras acessíveis           

Os alunos da APAE Ilhabela abriram mais uma etapa da 6ª Caravana da inclusão, acessibilidade e cidadania com o Desfile de Moda Inclusiva e apresentação da peça teatral ‘O Grande Rabanete’, com o Grupo ‘Os Peraltinhas’ no CentroCultural da cidade, dia 25 último Com mais de 30 mil habitantes a famosa ilha paulista tem cerca de 8 mil pessoas com algum tipo de deficiência. “Parcela considerável que evidencia a importância da disseminação de informação, a discussão de políticas públicas e o acesso aos projetos e implantações da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com deficiência”, segundo o prefeito Toninho Colucci. O presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, informou que o Estado de São Paulo, foi o primeiro a criar uma secretaria para cuidar das pessoas com deficiência e afirmou que a sociedade civil tem a responsabilidade de incluí-las em qualquer tipo de atividade, pois esse ato tem mostrado grande avanço na recuperação dessas pessoas. Adilton Ribeiro, presidente da Câmara Municipal, destacou o evento e o encontro regional sobre violência contra pessoas com deficiência. “Por isso, prefeitura e câmara trabalham unidas nessa luta”, concluiu. O subsecretário de assuntos parlamentares do Governo do Estado de São Paulo, João Caramez, destacou aos presentes, que com a criação da Lei 1261, que cria os municípios de interesse turístico, as cidades devem apresentar em seus planos diretores soluções de acessibilidade para pessoa com deficiência, para todo segmento de turismo. Ainda informou que o Estado de São Paulo é o único Estado do Brasil que concede verbas para municípios no setor do Turismo. A Vice Presidente Estadual do Conselho para assuntos dos direitos da pessoas com deficiência, Ligia Soares, disse que é preciso que o poder público e pessoas participem mais dos núcleos dos conselhos municipais de saúde, pois representam um braço do conselho estadual, e ajuda a formularem mais políticas voltadas para pessoas com deficiência, como uma forma de garantir os direitos dessas pessoas. O secretario adjunto de Estado dos Direitos da pessoa com deficiência, Cid Torquato, parabenizou a atual administração pela melhoria em vários pontos da cidade, que conhece e acompanha desde os anos 70. “Acessibilidade traz uma melhor vivência na cidade pra todos os cidadãos, ouvi muitos elogios dessa gestão, e gestão pública não é fácil. Ilhabela me surpreendeu com o avanço que tem tido, a questão da deficiência e inclusão tem sido prioridade do Governo do Estado, a Caravana mostra isso, rodando o estado, levando e aprendendo as experiências municipais e multiplicar para outros municípios do Estado”, finalizou. NOVA PLANTA Toninho Colucci reservou algumas surpresas, segundo ele, em respeito ao evento e à ação do Governo do Estado nessa área. Entregou à presidente da APAE , planta para construção da nova sede da entidade “a ser iniciada nesse ano”. Lembrou que Ilhabela, durante 20 anos, foi cobrada pelo Ministério Público pela falta de acessibilidade. Em sua administração – informou – cumprimos praticamente todas as metas e chegaremos até o final do mandato, com praticamente toda a conclusão em acessibilidade nos principais pontos da cidade. “Transporte aquaviário faz parte dessa meta que já conta com ônibus acessíveis e as principais praias prontas para receber a acessibilidade”. Marinalva Cruz, representante do Programa de Apoio à pessoa com deficiência explanou sobre o direito do trabalho e explicou como funciona do programa para o melhoramento das condições de emprego, e disse que é muito importante olhar cada vez mais as pessoas e não a deficiência – “nosso propósito não é a empresa continuar se baseando na deficiência, primeiro temos que olhar o conhecimento e capacidade que essa pessoa tem”, finalizou. Yara Savine, representante da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, salientou que qualquer pessoa que tem algum tipo de incapacidade mesmo temporária, tem direito ao BPC, benefício da Política de Assistência Social do Estado, que garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso e às pessoas com deficiência. Durante a tarde, a equipe da APAE-SP coordenou o Encontro Regional sobre Violência contra pessoas com deficiência, apresentando dados gerais dos programas e a experiência da delegacia especializada da pessoa com deficiência, apresentando dados da região. A psicóloga Rita de Cássia Kileber Barbosa, falou sobre as violações e violências praticadas contra as pessoas com deficiência desde o nazismo aos dias atuais e os paradigmas de institucionalização, integração social, inclusão social e emancipação. O psicólogo Marco Aurélio Teixeira de Queiroz apresentou as características da violência contra as pessoas com deficiência e como estruturar um trabalho em rede para prevenir e enfrentar estes casos de violência. INAUGURAÇÕES Ainda, em homenagem à Caravana, o prefeito inaugurou a biblioteca acessível e a acessibilidade em escola pública, com a presença do secretário adjunto, Cid Torquato, que voltou a lembrar a importância de se criar um foro competente para discussão dos problemas relacionados à vida das pessoas com deficiência. “A inclusão tem sido prioridade do nosso Governo, destacou Cid Torquato – e a felicidade das pessoas é a meta da administração Alckmin”. fonte:blog da inclusao social

Empresa anuncia novo sistema de rastreamento ocular

O aparelho em si é pouco maior que uma caneta, e fica na parte inferior da tela do computador A Tobii, líder mundial de rastreamento do olhar e controle de computadores com o olho, anunciou o lançamento do REX, um dispositivo que se conecta via USB e permite controlar computadores através do Gaze UI, um software que facilita aos usuários guiar o cursor na tela usando apenas seus olhos. O aparelho em si é pouco maior que uma caneta, e fica na parte inferior da tela do computador, como mostra a foto deste artigo, a fim de acompanhar os movimentos dos olhos. O Sistema funcionou muito bem quando foi testado ano passado na CES - a Consumer Electronics Show (CES), cuja tradução livre significaria Mostra de Eletrônica de Consumo, uma feira profissional realizada anualmente em Las Vegas. Na ocasião, o sistema precisava de uma calibração pessoal antes de ser usado mas, feito isto, o resultado foi surpreendente já que o REX não errava o alvo além de alguns poucos pixels e se mostrou bastante rápido. Para clicar, no entanto, ainda é preciso usar os botões físicos do mouse ao invés de ficar piscando, já que os olhos são muito rápidos para mirar um alvo, mas os dedos são ainda mais rápidos (e precisos) para clicar. E com o software Gaze, seu trackpad fica adaptado para fazer todos os gestos de swipe disponíveis no Windows 8, como abrir barra de charms ou alternar entre apps, por exemplo. A Tobii planeja vender o REX para consumidores ainda este ano, porém a primeira leva deve ter apenas 5.000 unidades. Existe uma edição especial para desenvolvedores, embutida em um laptop e que já está disponível por US$995,00. O periférico REX se conecta em qualquer PC com o sistema Windows 8 mas, por enquanto, a versão para consumidores ainda não teve seu preço divulgado. Fonte: (Engadget)

Brasil financia tecnologia para pessoas com deficiência

Homem de camisa verde segura uma prótese de perna O Brasil tem, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental. Mas a rotina desses brasileiros pode ser melhorada com o uso da tecnologia assistiva (TA), como são chamados os equipamentos, recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar as habilidades funcionais da pessoa com deficiência. Parte da tecnologia assistiva desenvolvida no Brasil é resultado de pesquisas financiadas pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e órgãos e instituições parceiras. Dentro desse contexto, foram catalogados mais de 1.500 produtos tecnológicos nos últimos anos. Atualmente, o MCTI, o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) custeiam 71 grupos de pesquisa em Tecnologia Assistiva. Juntos, os dois primeiros editais para tecnologia assistiva somam R$ 40 milhões, sendo que um deles distribuiu bolsas para mestrandos e doutorandos em 45 instituições de pesquisa e ensino superior. Agora, um terceiro edital, que será lançado até o final de 2015, contará com aporte de R$ 25 milhões. “Será priorizado na seleção quem tiver produtos em desenvolvimento”, adianta Eron Bezerra, Secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCTI). “Não se trata de um assunto marginal, que diz respeito a uma camada minoritária da população”, reforça o secretário sobre a importância do desenvolvimento em assistividade. Tanto que, em julho, foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que visa a igualdade de condições e direitos. Laboratório Na Universidade de Brasília (UnB) pode ser encontrado um dos grupos contemplados por edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq-MCTI) para a consolidação de Núcleos em Tecnologia Assistiva. Coordenado pelo Professor Dr. Emerson Fachin Martins, o Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inovação (NTAAI) é formado por estudantes de diferentes cursos que trabalham numa série de projetos. Na avaliação do professor, graduado em fisioterapia e com mestrado e doutorado em neurociência, o Brasil tem grande potencial de crescer em Tecnologia Assistiva. “O que temos de melhor é a criatividade e a determinação dos pesquisadores brasileiros”, afirma. Entres os desafios, conta Emerson, está fazer a manutenção das atividades. “Temos que captar recursos e administrar a gestão para garantir os trabalhos de pesquisa.” Outra questão é fazer com que essa tecnologia saia dos laboratórios das universidades e chegue às pessoas. “Precisamos de mais parcerias com as indústrias, são elas que transformam os projetos em produtos disponíveis no mercado”, comenta. Uma das próximas iniciativas da Secretária de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social é um seminário, em Brasília, que será realizado entre 23 e 26 de novembro, com local ainda não definido. “Será uma oportunidade de os pesquisadores se encontrarem e a sociedade conhecer os projetos e produtos que estão sendo desenvolvidos pelos contemplados nos editais”, comenta Eron Bezerra. Também até o final do ano, será realizada reunião do Comitê Internacional de Tecnologia Assistiva, grupo comandado pela Secis e integrado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelos ministérios da Saúde, da Educação, da Fazenda, do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Fonte: Portal Brasil Site externo. , com informações do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação Site externo. e Universidade de Brasília Site externo.

Número de pessoas com deficiência em escolas comuns cresce 381%

Na semana do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado na última segunda-feira, 21, o país tem o que apresentar como avanços. De 2003 a 2014, a inclusão na educação básica brasileira passou de 29% para 79%, o que significa crescimento de 381%. O número de estudantes, que era de 145.141 no início da década, chega atualmente a 698.768. A política de inclusão do Brasil também atingiu a educação superior, que registrou aumento de 475% — de 5.078 para 29.221 alunos ingressos nos últimos 12 anos. Segundo a diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Martinha Dutra dos Santos, a comemoração não é no sentido de festejar, mas de marcar a data. “Antes, vivíamos um apartheid: pessoas com deficiência, em situação de vulnerabilidade social, distantes da escolarização”, disse. “Organizações não governamentais substituíam o Estado, que se desincumbia de seu dever.” Os números da estrutura de atendimento mostram que 42 mil escolas foram beneficiadas com salas de recursos multifuncionais; 2.307 veículos para transporte escolar acessíveis em 1.541 municípios; 30 centros de formação de profissionais da educação e de atendimento a pessoas com surdez; 55 centros de apoio pedagógico às pessoas com deficiência visual e financiamento de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de nível superior. Martinha observa que os números são eloquentes. “Mostram o processo de construção de um novo paradigma de sociedade, com cidadania, distante do modelo de tutela, de caridade e assistencialismo”, afirmou. Para Martinha, a última década foi de conquista dos movimentos sociais em defesa da inclusão da pessoa com deficiência na educação. “Este é um momento de reconhecer um novo cenário social no Brasil.” Cursos — Também no aspecto pedagógico, a inclusão de pessoas com deficiência avançou nos últimos 12 anos. Foram criados 30 cursos de letras com linguagem brasileira de sinais (libras), que oferecem anualmente 2.250 vagas para formação de professores, tradutores e intérpretes, e liberados 114 títulos no método braile, 383 em sistema de informação digital acessível (mecdaysi) e 13 obras em libras–língua portuguesa. O Brasil ratificou, como emenda constitucional, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. No artigo 24, o texto afirma que é dever do Estado assegurar sistema educacional inclusivo em todos os níveis. “À sociedade cabe promover a acessibilidade e possibilitar independência e participação plena em todos os aspectos da vida às pessoas com deficiência”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Em pronunciamento em comemoração à data, o ministro observou que o conjunto de ações provocou “vertiginosa mudança” na educação brasileira. “Por tudo isso, hoje é dia de celebrar essas valiosas conquistas, sem, no entanto, perder de vista os desafios que devem nos fazer avançar, continuamente, rumo à construção de uma sociedade em que todos possam conviver e aprender juntos.” MEC Assessoria de Comunicação Social Fonte: Planeta Universitário Site externo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Parte invisível do olhar – Audiodescrição no cinema: a constituição das imagens por meio das palavras: uma proposta de educação visual para a pessoa com deficiência visual no cinema

Cena de massacre na escadaria de Odessa, do filme O Encouraçado Potemkin A sequência de imagens traz algumas das cenas mais fortes do cinema de Serguei Eisenstein: o massacre na escadaria de Odessa em O Encouraçado Potemkin. O filme é exibido para uma plateia de cegos. Um audiodescritor narra o que acontece na tela. Como descrever as imagens do terror vivido por uma multidão sendo metralhada? Ou o desespero de uma mãe que vê o filho baleado? Só há uma maneira de ser fiel à proposta do russo Eisenstein: contemplar, na audiodescrição, (abreviada por AD) a linguagem cinematográfica. Assim, em vez de dizer: "O menino ferido tomba. A mãe continua descendo. O menino grita ‘mãe’ com o sangue escorrendo pela testa. Ela se vira. Abre a boca apavorada ao ver o filho no chão. Ele chora e desmaia. Ela leva as mãos à cabeça, arregala os olhos", o audiodescritor prefere: "O menino ferido tomba. A mãe continua descendo. O menino grita ‘mãe’ com o sangue escorrendo pela testa. Ela se vira. Abre a boca apavorada ao ver o filho no chão. Ele chora e desmaia. Ela leva as mãos à cabeça, arregala os olhos e vem de encontro à câmera. A multidão corre desenfreada. Foco de pés pisoteando o corpo e a mão do menino que se contrai. Seu corpo rola e o peito é pisoteado diante do olhar de pavor da mãe". A plateia veria outro filme e, desse modo, a experiência do cinema, que já não é comum à pessoa com deficiência visual, seria ainda mais singular. Quando um audiodescritor de cinema conhece os movimentos de câmera e os artifícios da montagem, pode usar a linguagem cinematográfica para enriquecer o trabalho com o objetivo de ajudar a ampliar o repertório imagético dos cegos. Para quem não enxerga, a possibilidade de entendimento do simbólico que tem relação com o visual, a fruição da arte ou de uma imagem poética, dependem de uma mediação. Esta é a ideia defendida pela audiodescritora Isabel Pitta Ribeiro Machado na dissertação de mestrado "A parte invisível do olhar – audiodescrição no cinema: a constituição das imagens por meio das palavras: uma proposta de educação visual para a pessoa com deficiência visual no cinema". Isabel reforça que a imagem no cinema se comunica pelo conteúdo e pela forma como o conteúdo é captado. "O conteúdo é responsável pelo sentido lógico e racional. A forma de registro são os planos e movimentos da câmera. Por isso é muito importante uma audiodescrição que não se restrinja somente ao conteúdo da imagem, mas se estenda também à sua forma de comunicação, pois um dos objetivos da AD é aumentar o repertório imagético das pessoas com deficiência visual. Como audiodescritora de cinema eu não posso desprezar nenhuma dessas formas de comunicação". A pesquisadora salienta que a linguagem cinematográfica é importante na audiodescrição, para que o espectador possa absorver o sentido do filme, como apregoa o construtivismo russo de Einseinstein, "no qual a articulação dos planos é o que dá o sentido do filme". Acessibilidade A audiodescrição é um recurso de acessibilidade para cegos, mas também idosos, pessoas com dislexia, síndrome de Down, ou baixa acuidade visual. "É uma forma de registro a mais da imagem, então mesmo para quem enxerga, mas tem alguma deficiência intelectual, ter acesso a mais uma forma de registro é mais uma forma de compreensão". Na prática, o trabalho do audiodescritor consiste em descrever oralmente todas as informações visuais, sejam elas estáticas ou em movimento. Em um museu, o foco será os objetos, em um passeio turístico todo o ambiente ao redor. "Para que a pessoa cega possa conhecer uma obra de arte, como um quadro, uma fotografia ou mesmo uma escultura que não se possa tocar, é necessária a acessibilidade comunicacional, que consiste em promover, de algum modo, o acesso àquelas imagens, seja por meio da audiodescrição que pode ser em áudio guia ou impressão Braille, ou uma reprodução em três dimensões". As imagens em movimento são um capítulo à parte. "Para acessibilidade de imagens em movimento como teatro ou cinema, somente o acesso sonoro não permite a compreensão do conteúdo e, por isso, o acesso às imagens por meio da audiodescrição é fundamental", ressalta. Sendo assim, na dança, o audiodescritor descreve o que se passa no palco, assim como no teatro e no cinema, quando a audiodescrição ocorre nos intervalos das falas. Usando ou não a terminologia própria do cinema, ela elabora um roteiro de AD, depois de estudar o filme e seu autor. A última revisão é feita por um cego. A audiodescrição pode ser feita ao vivo, como uma tradução simultânea, ou pode ser gravada. Com a Lei do Audiovisual, o recurso de acessibilidade passou a ser obrigatório para projetos que recebem financiamento público. No entanto, Isabel ainda considera preocupante “a fragmentação das ideias sobre inclusão e acessibilidade nas escolas e nas universidades, cujas histórias mostram que, em grande parte, o ensino inclusivo tem sido pensado pelas áreas da educação, da assistência social e da saúde”, enquanto que, de acordo com a autora, deveria estar ocupando o debate também nas áreas das artes. A pesquisa também discorreu sobre a aquisição do conhecimento das pessoas com deficiência visual, que ocorre de maneiras diferentes entre os que nasceram cegos e aqueles que perderam a visão no decorrer da vida, seja na infância ou mais velhos. "A pessoa que nasce cega constrói seus conceitos por meio dos sentidos, assim como os videntes. No caso de não ter o sentido da visão, seu processo de conhecimento das coisas se dá por meio da estimulação. Na elaboração do conceito de nuvem, por exemplo, uma audiodescrição do movimento das nuvens pode criar em cada pessoa cega diferentes ideias de nuvem, pois a associação de ideias ocorre de uma forma individual, ligada a vários fatores, inclusive às experiências na infância e à maneira como cada um foi estimulado". Uma nuvem branca, por exemplo, pode ser descrita com o apoio da manipulação de um pedaço de algodão, para que o cego associe a maciez do algodão à impressão visual do vidente ao olhar para uma nuvem. A descrição das cores também é importante. "Quando se lê a história de Chapeuzinho Vermelho, e as crianças escutam a palavra “vermelho” sabendo que é uma cor, mas não a conhecem ou percebem pelo tato, a associam ao conhecimento que tiveram, por meio dos que veem, à cor da maçã, do morango e do céu no pôr ou nascer do sol". Como descreve as imagens em movimento no intervalo das falas, um grande desafio para o audiodescritor é ser conciso e ao mesmo tempo conseguir passar um número considerável e importante de informações. Um grande paradigma para o audiodescritor é tentar ser claro e objetivo, enquanto o olhar não o é. Isabel sabe disso. Estudou filosofia, o cinema e o olhar, além de textos específicos que a inspiram, como “Carta sobre os cegos”, do filósofo e escritor francês Denis Diderot. Ainda em 1999, quando não se falava sobre o recurso no Brasil, assumiu a audiodescrição de filmes para os cegos que frequentavam o Centro Cultural Louis Braille de Campinas (CCLBC). O projeto se transformou em um Ponto de Cultura. Ao longo de 11 anos, a audiodescritora discutiu filosofia e cinema com o grupo de pessoas com deficiência visual. Para desenvolver a pesquisa, Isabel ministrou um curso de cinema no Museu da Imagem e do Som (MIS) Campinas, para pessoas com e sem deficiência visual. "Um dos objetivos da realização do curso foi criar uma base de argumentação sustentada pela tríade conhecimento da linguagem cinematográfica, conhecimento da audiodescrição e formas de aplicabilidade para o público com deficiência visual". Isabel observa que o ambiente de discussão permitiu um avanço das ideias sobre a audiodescrição no cinema. Os filmes estudados foram exibidos com a audiodescrição ao vivo e, em alguns trechos, acompanhados com o roteiro de AD. A autora da dissertação considera a audiodescrição como uma obra de arte, uma criação que é fruto de escolhas, de um olhar próprio. Quando, em uma de suas sessões de cinema, narrou para os cegos a saída de um personagem por um portão de ferro art noveau, descobriu, por meio da plateia, que ninguém havia explicado para aquelas pessoas o que era, ou como era o estilo art noveau. Isabel Pitta Ribeiro Machado, autora da dissertação de mestrado: "É muito importante uma audiodescrição que não se restrinja somente ao conteúdo da imagem”De modo geral o universo visual não é apresentado aos cegos. Da mesma forma o conhecimento audiovisual do mundo. “Narrar o close do beijo, o close da lágrima escorrendo, é diferente de falar ‘ela está chorando’, ‘eles estão se beijando’. A pessoa com deficiência visual que desenvolve o simbólico e conhece uma imagem poética, tem a oportunidade de conhecer a arte e responder o que o cineasta Andrei Tarkovski finalmente pergunta: quem precisa da arte?". Publicação Dissertação de mestrado: "A parte invisível do olhar – Audiodescrição no cinema: a constituição das imagens por meio das palavras: uma proposta de educação visual para a pessoa com deficiência visual no cinema" Autora: Isabel Pitta Ribeiro Machado Orientador: Nuno César de Abreu Unidade: Instituto de Artes (IA). Sobre Bell Machado. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com pesquisa sobre a importância da linguagem cinematográfica na audiodescrição. . Graduada em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP (2005). . Atualmente é assessora na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, onde é audiodescritora, responsável pelos cursos de formação em audiodescrição e capacitação em inclusão e acessibilidade. . Coordenou de 2005 a 2011 o projeto de inclusão social e digital do Ministério da Cultura: Ponto de Cultura Cinema em Palavras no Centro Cultural Louis Braille de Campinas. . Em 2000 iniciou seu trabalho em audiodescrição de filmes para pessoas com deficiência visual. Desde esta data realizou audiodescrição ao vivo de aproximadamente 300 filmes, assim como realizou trabalhos de audiodescrição em eventos de ordem cultural e científica, espetáculos artísticos e programas de televisão. . Foi professora de História do Cinema de 1999 a 2011 no MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas. Fonte: Unicamp

Uberlândia é exemplo de acessibilidade para deficientes

Nesta semana, o Jornal Nacional está apresentando uma série especial de reportagens sobre o desrespeito do Brasil com as pessoas com deficiência. Mas, nesta sexta-feira (18), você vai ver como seria perfeitamente possível diminuir muito o problema da acessibilidade no nosso país. O exemplo é de uma cidade de Minas Gerais. Cadeirantes para todo lado, cegos andando na rua sem esbarrar em nada, surdos interagindo com outras pessoas. Quem vê até pensa que essa cidade tem mais deficientes do que qualquer outra no Brasil. O que Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem mais que as outras, é acessibilidade. “Hoje a pessoa tem a liberdade de ir e vir. Elas trabalham, estudam, tem lazer. Então, hoje elas saíram de casa”, afirmou Denise Rezende Faria, coordenadora da Associação Paraplégicos de Uberlândia. Jornal Nacional: Mas, de onde veio toda essa consciência? Denise: Isso foi, assim, uma luta árdua. Foi um dia a dia matando leão e onça todos os dias. A luta da Associação dos Deficientes valeu a pena: Uberlândia, com 600 mil habitantes, tem rampas de acesso em todas esquinas, no centro e nos bairros, sem distinção: 100% da frota de ônibus com elevadores para quem tem dificuldade de locomoção. Piso tátil para orientar deficientes visuais em todas as calçadas, terminais rodoviários, lojas e prédios públicos. Lá, cada projeto novo de rua, prédio ou loteamento só é aprovado se tiver plano pra facilitar a mobilidade dos deficientes. Esse programa de acessibilidade existe em Uberlândia há 20 anos, e vai muito além da infraestrutura. É um exercício diário de cidadania que começa nas escolas municipais, onde desde cedo alunos e professores aprendem a conviver com as diferenças. Linguagem de sinais para quem é surdo poder acompanhar a aula. Máquina de braile, para quem é cego poder anotar tudo. Rampas para alunos cadeirantes e usuários de muletas e carinho, muito carinho. “A Ana Júlia, ela surpreendeu, que ela é bem inteligente, bem esperta. Está sendo superfácil. Está aprendendo, começando a ler a escrever. Adora vir pra escola. Adora estudar”, comemorou Simone de Fátima Silva, mãe de aluna. Quem sai de Uberlândia leva a pergunta: por que a acessibilidade tem que ser restrita a algumas cidades, uns poucos prédios, raríssimas iniciativas? Em Araxá, no mesmo estado de Minas, o deficiente que entrou na Justiça contra uma companhia aérea por falta de acessibilidade em certos aviões precisou ser carregado dentro do fórum da cidade, para chegar à sala do juiz. “É, no mínimo, irônico, porque a Justiça que deveria estar nos resguardando, cumprindo com a lei porque ela prega a lei e cobra dos outros, ela não seque o que ela está pregando. O que se fala não é o que se faz”, protestou Manoel Stefani Furtado, administrador de empresas. Mas, justiça seja feita; na capital do Brasil, o prédio do STJ é considerado modelo. “É um paraíso. Aqui é um órgão que eu acho que Deus escolheu pra mim. Prestei concurso pro STJ e não sabia que tinha essa estrutura toda aqui para um cadeirante”, disse Fernanda Zago, técnica judiciária. De um modo geral, todos os prédios do governo, do Legislativo e do Judiciário são acessíveis. Mas se a Fernanda precisar atravessar a rua para ir do Superior Tribunal de Justiça até o Tribunal Superior do Trabalho: "Não tem acessibilidade. A gente pensa: estou na capital do Brasil e aqui no plano piloto, do lado da Câmara e do Senado, junto dos três poderes, não é acessível", conta Fernanda. Precisaria consciência e vontade política, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ABNT tem uma receita básica para ampliar a acessibilidade: rampas com pouca inclinação, no máximo 8%, e sempre construídas da porta para dentro, para não obstruir as calçadas. Escadas com corrimão, piso tátil, cerâmicas com retângulos e bolinhas em alto relevo e semáforo sonoro para guiar deficientes visuais. Transporte público com elevador e espaço exclusivo para cadeirantes, facilidades que podem fazer diferença não só para quem hoje precisa. “O que a população esquece que é muito importante é que todos envelhecerão – aliás, é a vontade de todo mundo. E a pessoa, quando ficar velha, ela vai ter perda de mobilidade física, sensorial, visual, auditiva. Então, as pessoas não se preocupam com o futuro”, observou Edison Passafaro, instrutor e auditor das normas de acessibilidade da ABNT. Segundo a ABNT, por maior que seja o custo para fazer tudo o que é necessário, esse preço nunca chegará nem perto do tamanho dos benefícios para todos. O governo de Brasília reconheceu o problema da acessibilidade nas calçadas e afirmou que um programa de construção e recuperação está na fase final de orçamento. Sobre a falta de acesso para cadeirantes em Araxá, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais declarou que vai abrir licitação no ano que vem para construir um fórum novo, com rampas. fonte:g1

Células-tronco no tratamento da cegueira

célulasAs células estaminais são as células mestras do corpo humano As células estaminais são as células mestras do corpo humano. Elas são retiradas de embriões com poucos dias de idade e podem se transformar em qualquer um dos 300 tipos diferentes de células que compõem o corpo do adulto. As células-tronco embrionárias também são cotadas como terapia potencial para a cura da degeneração macular relacionada à idade. Em 2011, a empresa americana Advanced Cell Technology, empresa de biotecnologia especializada em terapias celulares, já tinha recebido autorização da Food and Drug Administration (FDA), o órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, para realizar testes clínicos com células epiteliais pigmentares da retina derivadas de estruturas embrionárias humanas. O tratamento com células-tronco, entretanto, está sendo desenvolvido como uma forma de prevenir a cegueira em pessoas com estágios iniciais de degeneração macular, mas não é um tratamento para a cegueira. Principal causa de deficiência visual e de cegueira em todo o mundo, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) tem duas formas predominantes: seca e úmida. A primeira é a mais comum, respondendo por quase 90% dos casos. A doença destrói gradualmente a visão central, necessária para visualizar objetos de forma clara e executar tarefas cotidianas, como ler e dirigir. O avanço ocorre com a morte do epitélio pigmentar da retina, camada escura que alimenta as células do olho. Para garantir a segurança deste tratamento em humanos, o estudo incluiu pacientes com doença muito avançada, que tenham pouco a perder, caso o tratamento não funcione. (Fonte: WebMD)

Música e dança ajudam na reabilitação de pessoas com deficiência

Prática de esportes, dança, música e atividades culturais. Além da fisioterapia já tradicional, essas são alternativas muito eficientes tanto para o desenvolvimento físico e motor, como pessoal e social das pessoas com deficiência. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a reabilitação permite o alcance do nível físico, mental e/ou social ótimo da pessoa com deficiência, dando a ela condições de mudar sua vida. Na cidade do Rio, a secretaria municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) faz a gestão de seis espaços, os Centros Municipais de Referência da Pessoa com Deficiência, que atendem adultos e crianças com deficiências auditiva, visual, física e intelectual. Os locais contam com equipes multidisciplinares formadas de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, intérpretes de libras e instrutores de oficinas. Somente na unidade de Irajá, são atendidas 350 pessoas, diariamente. A Secretaria tem ainda uma atuação forte dentro das maternidades, para que ao primeiro sinal de que o bebê tem algum tipo de deficiência, ele seja encaminhado para um dos centros. O órgão mantém também creches inclusivas. "Todas as pessoas com deficiência precisam da reabilitação. Antes, ela era vista como algo feito somente por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Nós abrimos o leque para a prática de atividades físicas, oficinas terapêuticas e para a cultura, com atividades como música, teatro e dança", diz a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor. A secretária garante que as atividades culturais servem de estímulo para os deficientes. "Buscamos mostrar, por exemplo, que a atividade física e a dança são grandes estímulos, já que a fisioterapia é muito monótona. Queremos mostrar também que as oficinas culturais e terapêuticas desenvolvem habilidades para além das motoras", completa ela. Coreógrafa do grupo de dança Corpo em Movimento, criado pela Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef), Camila Rodrigues destaca que a música é uma forma de “mexer” os músculos de uma maneira mais divertida e lúdica. Além disso, ela garante que a dança ajuda na inclusão, já que é possível misturar em uma mesma aula pessoas com e sem deficiência, e também auxilia na aceitação e no resgate da autoestima. "A música é também uma terapia. Atualmente, no nosso grupo profissional há quatro pessoas com deficiência e três sem. Ao todo, são 42 pessoas com deficiência nas nossas aulas", diz Camila Rodrigues. A Andef conta ainda com outras atividades, como a prática de diferentes esportes, entre eles, basquete, capoeira, futebol masculino, ginástica e natação. Medalhista paralímpico e gestor do Programa de Geração de Emprego e Renda da instituição, Anderson Lopes reforça que o esporte faz com que a pessoa saia das “quatro paredes” da reabilitação, se desenvolvendo tanto fisicamente, quanto socialmente. "Na Andef, já pudemos proporcionar a prática esportiva para milhares de pessoas, em uma reabilitação integrada com a fisioterapia. Hoje, temos capacidade de reabilitar entre 250 e 300 pessoas com a prática de esportes. Apesar de termos atletas paralímpicos, que são exemplos e incentivos, muitas vezes, o esporte não é competitivo. É um trabalho de formiguinha, mas temos a certeza que o esporte transformou a reabilitação para melhor", ressalta Anderson Lopes. fonte:jornal do brasil

Cinemateca de Curitiba realiza sessão gratuita do filme "Vida de Menina" com audiodescrição no dia 28/10, programe-se!

Cena do filme: uma senhora afaga os cabelos de uma menina que repousa a cabeça em seu colo. Exibição do filme "Vida de Menina" em sessão de cinema especial com audiodescrição. Descrição: Acompanha três anos (1893-1895) da vida da adolescente Helene, em um momento crítico de sua vida, quando começa a lutar para conquistar sua liberdade e integridade. Tendo como pano de fundo um Brasil que acaba de abolir a escravatura e proclamar a república, a jovem começa a escrever o seu diário. Direção: Helena Solberg. Ingresso: gratuito Data(s): 28/10/2015 Horário(s): 14h fonte:midiace

Tecnologia, Informação e Inclusão são temas debatidos simultaneamente em novembro. Inscreva-se!

De 06 a 09 de novembro, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza uma série de palestras, fórum e encontros sobre deficiência sob a ótica de diversos temas relacionados a inclusão. Serão três frentes, tecnologia e inclusão, moda inclusiva e informação sobre deficiência, distribuídas em eventos distintos: 7º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação; TOM São Paulo; Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade; Desfile de Moda Inclusiva; IV Encontro de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo – Por uma Comunicação Inclusiva; I Balanço Geral do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência intelectual – SÃO PAULO PELA IGUALDADE DE DIREITOS; e a Mesa Redonda “Estudos sobre Deficiência”. Veja abaixo, alguns detalhes sobre cada evento de novembro. 7º ENCONTRO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Em sua sétima edição, o Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência traz para o centro das discussões um tema fundamental para a inclusão, tendo em vista a sociedade dinâmica e interativa em que vivemos: a acessibilidade digital. Além de uma visão ampla do conceito de acessibilidade digital, o encontro debaterá não somente a legislação, normas e diretrizes aplicáveis aos conteúdos on-line, mas, principalmente, o impacto positivo dos sites acessíveis em todos os setores da sociedade. Também discutirá a ampliação do alcance dos serviços e ações públicas, na transparência governamental, e o incremento expressivo que a acessibilidade digital pode trazer ao comércio eletrônico e sua cadeia produtiva. TOM SÃO PAULO Pelo segundo ano consecutivo, a Secretaria promove o TOM São Paulo, ação voltada para a autonomia e qualidade de vida de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os projetos que forem selecionados em setembro participarão do TOM 2015. Em um único espaço, especialistas de diversas áreas, como engenheiros, médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, designers, profissionais de TI, arquitetos, entre outros – com e sem deficiência, se reúnem para um debate colaborativo com instituições que atendem todos os tipos de deficiência. ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA A Secretaria tem procurando incentivar, fomentar trabalhos, realizar debates e encontros entre especialistas e simpatizantes do tema a fim de agregar esforços para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Em junho de 2013, foi organizado o I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência “Conflitos, Direitos e Diversidade”. Em agosto de 2014, foram realizadas as mesas redondas Capitalismo & Deficiência; Educação & Deficiência; Maturidade & Deficiência; Comunicação & Deficiência. Seguindo esse movimento, serão realizadas neste ano, mais três mesas redondas temáticas compostas por reconhecidos especialistas da área da inclusão de pessoas com deficiência. FÓRUM INTERNACIONAL DE MODA INCLUSIVA E SUSTENTABILIDADE O Fórum visa discutir com alunos e profissionais da área, os temas moda e sustentabilidade do ponto de vista inclusivo com a presença de palestrantes renomados. DESFILE DE MODA INCLUSIVA Lançado em 2009, o Concurso Moda Inclusiva convida estudantes de cursos técnicos e universitários e profissionais da área de todo o país a produzirem looks para pessoas com deficiência. Os melhores trabalhos inscritos são apoiados com tecido para a confecção das roupas e participam do desfile final em um grande evento. Os três melhores colocados são premiados. Inédito no âmbito internacional, o Concurso Moda Inclusiva é anual e incentiva os participantes a lançarem um olhar fashion e desenvolverem soluções que facilitem o cotidiano da pessoa com deficiência. A criação de etiquetas e solados de calçados em braile, por exemplo, fornecem ao consumidor maiores informações sobre o produto e promovem a inclusão social do indivíduo. A iniciativa, que propõe uma reflexão comportamental, estimula alunos, profissionais e o mercado da moda a abordarem o tema. Motivados pelo Concurso, hoje é possível encontrar trabalhos acadêmicos que discorrem sobre moda inclusiva. IV ENCONTRO DE GESTORES DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO – POR UMA COMUNICAÇÃO INCLUSIVA Na esteira da globalização, as pessoas com deficiência ganham espaço e protagonismo e já não são mais “portadoras de necessidades especiais” nem “deficientes”, nem “PNE”, sigla utilizada para portador de necessidades especiais. O mundo mudou e o Estado de São Paulo segue na trilha da Comunicação Inclusiva, inserindo em seus textos, discursos e materiais de divulgação, digitais e impressos, a terminologia correta baseada nos direitos dos cidadãos com deficiência. O Encontro Estadual de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo acontece desde 2012 para apresentar, aos profissionais, estudantes e gestores públicos e privados, informações atualizadas sobre os conceitos e terminologia correta para atendimento, formas de relacionamento, profissional e pessoal, entre pessoas com e sem deficiência. I BALANÇO GERAL DO PROGRAMA ESTADUAL DE ATENDIMENTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – SÃO PAULO PELA IGUALDADE DE DIREITOS O Balanço do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência intelectual – SÃO PAULO PELA IGUALDADE DE DIREITOS vai apresentar as ações realizadas pelas Pastas envolvidas na inclusão social de pessoas com deficiência intelectual. Será apresentado também o resultado da Consulta Pública, aberta em setembro deste ano e que levantou dados sobre a atual realidade das pessoas com deficiência intelectual. SERVIÇO EVENTOS DIVERSOS SOBRE TECNOLOGIA E INCLUSÃO Data: de 06 a 09 de novembro de 2015 Local: Hotel Mercure - Espaço Immensità- Santana Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 392 – Santana – SP - Junto ao Complexo Hoteleiro Mercure Nortel Realização: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo Mais informações: http://encontro.sedpcd.sp.gov.br/ ENTRADA FRANCA, VAGAS LIMITADAS! TODOS ESTÃO CONVIDADOS! fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

‘Mouse mental’ para ajudar pessoas com deficiência

A tecnologia aplicada em games poderá ser utilizada no auxílio de deficientes físicos. Uma empresa privada e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) lançaram nesta semana um sensor capaz de detectar ondas cerebrais e transformá-las em comandos para serem usados no computador e celular. O “mouse mental” poderá ajudar pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O “MindWave” utilizada ondas cerebrais e algoritmos matemáticos para funcionar. Ele faz parte do projeto “Julia”, que desenvolve equipamentos para surdos e mudos. Foto de um senhor utilizando um aparelho em sua cabeça como se fosse um fone de ouvido. Segundo Manuel Cardoso, professor do Núcleo de Robótica e Automação da UEA, o desenvolvimento do projeto teve início há um ano. A difusão do MindWave pode ajudar pessoas impossibilitadas de utilizar aparelhos ópticos. “Essa é uma doença muito avassaladora, que tira completamente os movimentos da pessoa. O mouse óptico é um equipamento impressionante, no entanto, para essas pessoas, até mesmo o movimento dos olhos, depois um tempo, se torna limitado. Então nós vimos a necessidade de desenvolver esse sensor que utiliza a atividade cerebral, pois ela é a única função do corpo que permanece no paciente”, afirmou. De acordo com o professor, mesmo com outros sensores disponíveis no mercado, o software desenvolvido para uso de pacientes com esclerose lateral é pioneiro. Pessoas com paralisia cerebral, ou que estejam em estado vegetativo, estão dentro da possibilidade de uso do equipamento de acordo com Cardoso. “Isso é um avanço. O passo agora é iniciar os testes, já que o objetivo de desenvolver tecnologia é colocá-la acessível a todos, afinal é um conhecimento científico que deve ser empregado”, concluiu o professor. Ainda não há previsão para a chegada do aparelho ao mercado. “Dentro do cenário que nós temos e no decorrer das pesquisas, eu acredito que nos próximos dois anos essa tecnologia já esteja no mercado, e nós temos o interesse para que isso se torne efetivo e beneficie a comunidade. Os familiares dessas pessoas com necessidades especiais demonstram muita alegria com a chegada dessa novidade”, disse o reitor da UEA, Cleinaldo Costa. O “mouse mental” poderá ser usado em computadores e celulares. O valor do novo sensor ainda não está definido, porém Manuel Cardoso indica que o preço poderá custar até R$ 5 mil. Atualmente, segundo Manuel, existem aproximadamente 15 mil pessoas cadastradas na Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica, que poderiam fazer uso da novidade. Fonte: site Imasters (Com informações de G1).

sábado, 26 de setembro de 2015

O país onde ainda se sacrificam os bebés deficientes

Na Guiné-Bissau é raro ver crianças deficientes porque "são muito cedo exterminadas", sacrificadas em cerimónias, relata à Lusa, Laudolino Medina, secretário-executivo da Associação dos Amigos da Criança da Guiné-Bissau (AMIC). "Essas crianças não existem porque são muito cedo exterminadas através de cerimónias tradicionais", logo à nascença ou até com vários meses de vida -- "às vezes com dois ou três anos", acrescenta. Muita da população não tem acesso a informação (a maioria dos guineenses não sabe ler nem escrever) e segue crenças animistas e religiosas: face aos sinais de deficiência "diz-se que criança é um mau espirito, que não é deste mundo e por isso tem que voltar à sua origem". Organizam-se cerimónias à beira de rios em que os bebés são lançados à corrente. "Este tipo de infanticídio não é tomado em consideração como tal, o que para nos é extremamente grave", refere Laudolino Medina, poucos dias depois de ter tentado demover uma família. "Há dois dias aproximei-me de familiares depois de saber que houve várias tentativas de liquidar uma criança", portadora de deficiência. Uma criança "que devia beneficiar de apoio redobrado devido à sua condição", mas, "pelo contrário, é vítima das pessoas que a deviam proteger". Nos casos em que as crianças são poupadas surgem outros problemas, "porque não existem estruturas sociais para acolher esse tipo de casos". Laudolino Medina lança um grito de alerta: "não há nenhuma legislação que condene isto taxativamente e de forma vigorosa", porque "o código de assistência jurisdicional dos menores que vigorava na altura colonial é o mesmo" da legislação guineense atual. Isto faz com que, na prática, persistam "muitos aspetos contrários às convenções internacionais assinadas pela Guiné-Bissau" ao longo dos 42 anos de Independência e que deviam assegurar a proteção as crianças. Francisca Conceição, missionária brasileira, dirige o orfanato Lar Betel, em Bissau, e parte das 39 crianças que acolheu foram "vítimas da superstição". Umas porque têm um irmão gémeo e há tradições segundo as quais um deles é "um mau espírito", outras porque a mãe morreu no parto, logo, o bebé não é aceite. O orfanato de Francisca ainda não conseguiu reunir um grupo de doadores fixos e vive das ajudas pontuais de amigos e algumas entidades. "O que queremos? É simples: profissionalizar a instituição e entregar os filhos da Guiné-Bissau ao seu próprio país", refere à Lusa. O cenário é assustador, mas Laudolino Medina acredita que hoje "há um campo de trabalho mais favorável à proteção das crianças" do que há 42 anos, quando a Guiné-Bissau se declarou independente. "Há vários magistrados, trabalhadores sociais, professores e educadores formados, que receberam formação em matéria dos direitos da criança", conhecimento que se reflete no dia-a-dia. "Há um nível mais elevado de conhecimento dos direitos e quando é assim as pessoas reclamam. Hoje todos os dias recebo queixas de casamentos forçados e outros abusos" contra menores, algo impensável há 21 anos, quando Laudolino começou a trabalhar na AMIC. Na altura, "era impensável receber queixas. Tínhamos que ter os nossos observadores no terreno", conclui.

Porque navegar é preciso

Extensão Color Enhancer pode ser baixada gratuitamente A web oferece coisas incríveis, mas nem todos podem aproveitar todos os recursos em sua plenitude por conta de características pessoais e limitações que podem aparecer na forma de problemas motores, redução da acuidade visual, prejuízo auditivo ou mesmo dificuldade para diferenciar cores. Pensando neste último grupo, a Google acaba de lançar uma extensão para Chrome desenvolvida especialmente para pessoas com daltonismo distinguirem melhor as cores de objetos em páginas da web. O Color Enhancer só precisa que o usuário faça alguns ajustes básicos para calibrar o nível de daltonismo e a partir daí começa a calibrar todos os sites de acordo com tipo de discromatopsia  de cada pessoa. A extensão Color Enhancer pode ser baixada gratuitamente clicando aqui. (Fonte: Tecmundo)

Pessoas com deficiência aproveitam circuito de bicicleta dentro do Ciclolazer

O grande sucesso da primeira edição do projeto Inclusão + Bici se repetiu neste domingo (20) no Centro Cívico. Pessoas com algum tipo de deficiência puderam experimentar uma atividade diferente do seu cotidiano: pedalar uma bicicleta durante o circuito ofertado pelo Ciclolazer. Alceu Rolim, que tem visão reduzida, foi um dos primeiros a experimentar. “Foi ótimo. É a primeira vez que venho ao projeto e gostei da ideia. Com certeza voltarei outras vezes”, afirmou. Apesar de ser atleta de corrida, voltar a andar de bike foi um momento especial para Rolim. “Acho que não andava de bicicleta há uns 30 anos. É muito bom. Mas para andar pela cidade é difícil, tem que sempre ter alguém do lado”, comentou, elogiando novamente a iniciativa da Prefeitura de Curitiba já que pedalou juntamente com Jorge Brand, o Goura, assessor de Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito. O projeto Inclusão + Bici é organizado pelas secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Esporte, Lazer e Juventude e pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. São ofertadas para uso gratuito bicicletas de até três lugares para pessoas com deficiência, que poderão fazer passeios com suas famílias, ou pedalar na companhia de voluntários do projeto. “Essa ação representa lazer, incentivo, participação e principalmente inclusão. Uma cidade mais humana tem que entender isso como natural, o convívio das pessoas e o convívio das diferenças”, disse o prefeito Gustavo Fruet que foi acompanhar de perto a movimentação do Ciclolazer. “É uma ação super importante porque precisamos dessa convivência entre pessoas com diversas características. Pessoas com deficiência têm que estar presente em todos os aspectos e no lazer também”, afirmou a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirela Prosdócimo. O Inclusão + Bici é mais uma ação de cidadania e de inclusão da pessoa com deficiência em atividades realizadas pela Prefeitura. A partir de outubro, o projeto passa a ser realizado em todo primeiro domingo do mês, durante o Ciclolazer. O paratleta olímpico, Sérgio Luiz Negreiros Dias, que possui 15% de visão, também participou do projeto na manhã deste domingo. “Achei interessante. Parei de andar de bicicleta há um tempinho atrás porque começou a ficar perigoso com o grande movimento de carros. Agora tive a oportunidade de andar novamente e pretendo voltar. É um bom exercício, trabalha mais a musculatura”, opinou. Sergio disputou a paraolimpíada de Seul em 1988. O projeto Ciclolazer é gratuito e aberto à população. O evento acontece todos os domingos, entre 8 e 16 horas, na Avenida Cândido de Abreu e na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, com atividades esportivas, de ciclismo e recreação para todas as idades. Cerca de 2 mil pessoas passam pelo circuito por fim de semana. O grande sucesso da primeira edição do projeto Inclusão + Bici se repetiu neste domingo (20) no Centro Cívico. Pessoas com algum tipo de deficiência puderam experimentar uma atividade diferente do seu cotidiano: pedalar uma bicicleta durante o circuito ofertado pelo Ciclolazer. Alceu Rolim, que tem visão reduzida, foi um dos primeiros a experimentar. “Foi ótimo. É a primeira vez que venho ao projeto e gostei da ideia. Com certeza voltarei outras vezes”, afirmou. Apesar de ser atleta de corrida, voltar a andar de bike foi um momento especial para Rolim. “Acho que não andava de bicicleta há uns 30 anos. É muito bom. Mas para andar pela cidade é difícil, tem que sempre ter alguém do lado”, comentou, elogiando novamente a iniciativa da Prefeitura de Curitiba já que pedalou juntamente com Jorge Brand, o Goura, assessor de Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito. O projeto Inclusão + Bici é organizado pelas secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Esporte, Lazer e Juventude e pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. São ofertadas para uso gratuito bicicletas de até três lugares para pessoas com deficiência, que poderão fazer passeios com suas famílias, ou pedalar na companhia de voluntários do projeto. “Essa ação representa lazer, incentivo, participação e principalmente inclusão. Uma cidade mais humana tem que entender isso como natural, o convívio das pessoas e o convívio das diferenças”, disse o prefeito Gustavo Fruet que foi acompanhar de perto a movimentação do Ciclolazer. “É uma ação super importante porque precisamos dessa convivência entre pessoas com diversas características. Pessoas com deficiência têm que estar presente em todos os aspectos e no lazer também”, afirmou a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirela Prosdócimo. O Inclusão + Bici é mais uma ação de cidadania e de inclusão da pessoa com deficiência em atividades realizadas pela Prefeitura. A partir de outubro, o projeto passa a ser realizado em todo primeiro domingo do mês, durante o Ciclolazer. O paratleta olímpico, Sérgio Luiz Negreiros Dias, que possui 15% de visão, também participou do projeto na manhã deste domingo. “Achei interessante. Parei de andar de bicicleta há um tempinho atrás porque começou a ficar perigoso com o grande movimento de carros. Agora tive a oportunidade de andar novamente e pretendo voltar. É um bom exercício, trabalha mais a musculatura”, opinou. Sergio disputou a paraolimpíada de Seul em 1988. O projeto Ciclolazer é gratuito e aberto à população. O evento acontece todos os domingos, entre 8 e 16 horas, na Avenida Cândido de Abreu e na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, com atividades esportivas, de ciclismo e recreação para todas as idades. Cerca de 2 mil pessoas passam pelo circuito por fim de semana. O grande sucesso da primeira edição do projeto Inclusão + Bici se repetiu neste domingo (20) no Centro Cívico. Pessoas com algum tipo de deficiência puderam experimentar uma atividade diferente do seu cotidiano: pedalar uma bicicleta durante o circuito ofertado pelo Ciclolazer. Alceu Rolim, que tem visão reduzida, foi um dos primeiros a experimentar. “Foi ótimo. É a primeira vez que venho ao projeto e gostei da ideia. Com certeza voltarei outras vezes”, afirmou. Apesar de ser atleta de corrida, voltar a andar de bike foi um momento especial para Rolim. “Acho que não andava de bicicleta há uns 30 anos. É muito bom. Mas para andar pela cidade é difícil, tem que sempre ter alguém do lado”, comentou, elogiando novamente a iniciativa da Prefeitura de Curitiba já que pedalou juntamente com Jorge Brand, o Goura, assessor de Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito. O projeto Inclusão + Bici é organizado pelas secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Esporte, Lazer e Juventude e pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. São ofertadas para uso gratuito bicicletas de até três lugares para pessoas com deficiência, que poderão fazer passeios com suas famílias, ou pedalar na companhia de voluntários do projeto. “Essa ação representa lazer, incentivo, participação e principalmente inclusão. Uma cidade mais humana tem que entender isso como natural, o convívio das pessoas e o convívio das diferenças”, disse o prefeito Gustavo Fruet que foi acompanhar de perto a movimentação do Ciclolazer. “É uma ação super importante porque precisamos dessa convivência entre pessoas com diversas características. Pessoas com deficiência têm que estar presente em todos os aspectos e no lazer também”, afirmou a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirela Prosdócimo. O Inclusão + Bici é mais uma ação de cidadania e de inclusão da pessoa com deficiência em atividades realizadas pela Prefeitura. A partir de outubro, o projeto passa a ser realizado em todo primeiro domingo do mês, durante o Ciclolazer. O paratleta olímpico, Sérgio Luiz Negreiros Dias, que possui 15% de visão, também participou do projeto na manhã deste domingo. “Achei interessante. Parei de andar de bicicleta há um tempinho atrás porque começou a ficar perigoso com o grande movimento de carros. Agora tive a oportunidade de andar novamente e pretendo voltar. É um bom exercício, trabalha mais a musculatura”, opinou. Sergio disputou a paraolimpíada de Seul em 1988. O projeto Ciclolazer é gratuito e aberto à população. O evento acontece todos os domingos, entre 8 e 16 horas, na Avenida Cândido de Abreu e na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, com atividades esportivas, de ciclismo e recreação para todas as idades. Cerca de 2 mil pessoas passam pelo circuito por fim de semana. O grande sucesso da primeira edição do projeto Inclusão + Bici se repetiu neste domingo (20) no Centro Cívico. Pessoas com algum tipo de deficiência puderam experimentar uma atividade diferente do seu cotidiano: pedalar uma bicicleta durante o circuito ofertado pelo Ciclolazer. Alceu Rolim, que tem visão reduzida, foi um dos primeiros a experimentar. “Foi ótimo. É a primeira vez que venho ao projeto e gostei da ideia. Com certeza voltarei outras vezes”, afirmou. Apesar de ser atleta de corrida, voltar a andar de bike foi um momento especial para Rolim. “Acho que não andava de bicicleta há uns 30 anos. É muito bom. Mas para andar pela cidade é difícil, tem que sempre ter alguém do lado”, comentou, elogiando novamente a iniciativa da Prefeitura de Curitiba já que pedalou juntamente com Jorge Brand, o Goura, assessor de Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito. O projeto Inclusão + Bici é organizado pelas secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Esporte, Lazer e Juventude e pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. São ofertadas para uso gratuito bicicletas de até três lugares para pessoas com deficiência, que poderão fazer passeios com suas famílias, ou pedalar na companhia de voluntários do projeto. “Essa ação representa lazer, incentivo, participação e principalmente inclusão. Uma cidade mais humana tem que entender isso como natural, o convívio das pessoas e o convívio das diferenças”, disse o prefeito Gustavo Fruet que foi acompanhar de perto a movimentação do Ciclolazer. “É uma ação super importante porque precisamos dessa convivência entre pessoas com diversas características. Pessoas com deficiência têm que estar presente em todos os aspectos e no lazer também”, afirmou a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirela Prosdócimo. O Inclusão + Bici é mais uma ação de cidadania e de inclusão da pessoa com deficiência em atividades realizadas pela Prefeitura. A partir de outubro, o projeto passa a ser realizado em todo primeiro domingo do mês, durante o Ciclolazer. O paratleta olímpico, Sérgio Luiz Negreiros Dias, que possui 15% de visão, também participou do projeto na manhã deste domingo. “Achei interessante. Parei de andar de bicicleta há um tempinho atrás porque começou a ficar perigoso com o grande movimento de carros. Agora tive a oportunidade de andar novamente e pretendo voltar. É um bom exercício, trabalha mais a musculatura”, opinou. Sergio disputou a paraolimpíada de Seul em 1988. O projeto Ciclolazer é gratuito e aberto à população. O evento acontece todos os domingos, entre 8 e 16 horas, na Avenida Cândido de Abreu e na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, com atividades esportivas, de ciclismo e recreação para todas as idades. Cerca de 2 mil pessoas passam pelo circuito fonte:prefeitura de curitiba

Campanha online faz pressão por brinquedos com personagens deficientes

Mariana Della Barba Da BBC Brasil em Londres Como muitos pais de crianças pequenas, a jornalista inglesa Rebecca Atkinson às vezes tem de desbravar, dentro da própria casa, um mar de bloquinhos coloridos com minimágicos, minifazendeiras e outros tantos bonequinhos de plástico. Em abril deste ano, ela começou a reparar nos brinquedos dos filhos mais de perto e percebeu que nenhum deles representava crianças com deficiências. "Naquele momento me deu um estalo. Brinquedos entretém e também educam. Quase sem nenhum personagem deficiente, o que essa indústria está ensinando para as crianças?", disse à BBC Brasil. Rebecca decidiu então criar uma campanha - #ToyLikeMe - para pressionar empresas de brinquedos a criar personagens com algum tipo de deficiência. Mais do que isso, ela quer mostrar a importância de brinquedos desse tipo para as crianças com e também sem deficiências. Na semana passada, a campanha conseguiu seu primeiro grande trunfo: a Playmobil no Reino Unido anunciou que lançará uma série retratando deficientes. Veja trechos do depoimento que Rebecca deu à BBC Brasil: "Quando me dei conta de que os brinquedos dos meus próprios filhos não representavam os deficientes, isso mexeu muito comigo porque eu era uma dessas crianças. Eu cresci usando aparelho auditivo e nunca me vi representada em nenhum lugar. Não havia pessoas surdas na TV, nos quadrinhos que eu lia e nem nos meu brinquedos. Comecei a pesquisar sobre isso e descobri que não tinha nenhuma organização que tratasse do tema. Então, chamei duas amigas que são mães de crianças com deficiências e começamos a campanha #ToyLikeMe. Abrimos uma página no Facebook e um perfil no Twitter e começamos postando imagens de brinquedos com deficiências que encontrávamos na internet, mas quase não havia nada. Então, começamos a fazer a adaptar os brinquedos nós mesmos. Quando postamos uma foto da Tinker Bell (Sininho) usando um implante coclear, feito com massinha, a foto viralizou. Foi compartilhada por pais de todos os cantos do mundo cujos os filhos eram surdos ou tinham audição reduzida - e viviam a angústia de decidir se o filho deveria usar o aparelho e o temor de ver a criança excluída da sociedade. Então, começamos a adaptar mais brinquedos e a pedir que nossos seguidores enviassem fotos dos deles também. Eu fiz cadeira de rodas e aparelhos auditivos para os bonequinhos de Playmobil dos meus filhos e bengalas para uma boneca Lottie. Recebemos centenas de mensagens de pais, inclusive do Brasil, que estão em busca de brinquedos que representem os problemas de seus filhos. Para mim, esses brinquedos servem tanto para ajudar a criança ("olhe como o ursinho está colocando o aparelho"), como para mostrar que é ok ser diferente. Uma das mensagens que mais me emocionou foi a de uma mãe que disse que depois de a filha começar a usar aparelho auditivo, a menina não brincava mais de princesa porque ela achava que as princesas jamais usariam um. Então eu fiz uma foto da Elsa (estrela do filme Frozen) usando a hashtag #deafelsa (Elsa surda) e outras pessoas começaram a compartilhar fotos com a boneca adaptada. A mensagem da #ToyLikeMe não é apenas dizer que crianças deficientes precisam de brinquedos assim, mas, sim, dizer que todas as crianças precisam ver uma representação positiva de deficiências nas caixas de brinquedos, assim, todas elas vão crescer com uma atitude mais positiva. Também é importante para nós lutar contra estereótipos. Eu sou deficiente (ela também tem um problema de visão) e passo apenas 0,000001% da minha vida no hospital. Mesmo assim, as crianças deficientes estão sempre sendo relacionadas a hospitais, perpetuando o senso comum de que os deficientes pertencem a hospitais. É assim que você ensina o preconceito para uma criança. Então, é muito poderoso mostrar deficientes fazendo coisas normais, se divertindo, fazendo churrasco, praticando esportes. Massinha Além de massinha, uso fios, cola e outros materiais para adaptar os bonecos, fazer aparelhos e cadeiras de roda. Muita gente me pede para comprar, mas as adaptações que faço são frágeis, não durariam cinco minutos nas mãos de uma criança. É por isso que pressionamos as empresas de brinquedos. É por isso que comemoramos tanto na semana passada. Na nossa campanha, lançamos uma petição online para pressionar a Playmobil a passar a vender bonecos similares aos que criamos. Mais de 50 mil pessoas assinaram em uma semana e a Playmobil concordou em lançar uma linha de brinquedos inspirados na #ToyLikeMe. Entramos em contato com muitas empresas. Para as pequenas, sai caro demais ter máquinas com moldes de cadeira de roda, por exemplo. Companhias maiores, como Lego, Hasbro, Disney e Mattel (fabricante da Barbie), podem arcar com esses custos, mas infelizmente eles não responderam nossos contatos. Acho ótimo que empresas como Lego criaram um bonequinho que é um senhor na cadeira de rodas. Mas gostaríamos que a empresa fosse além. Criamos, por exemplo, uma pista de skate usada por cadeirantes para ilustrar nossa nova petição online e inspirar a Lego e outras empresas." fonte:b b c

Associação beneficente oferece 65 vagas para aprendiz com deficiência

A Associação Beneficente Curitibana (ABC) oferece 65 vagas de aprendiz para jovens entre 14 e 17 anos com deficiência visual, parcial, auditiva parcial, físico motora e intelectual para atuar em uma empresa de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Em meio às atividades diárias, os candidadatos serão capacitados com um curso de auxiliar administrativo onde aprenderão a inserir dados em planilhas e sistemas, controlar documentos e arquivos e digitalização de documentos. A carga horária é de 20 horas semanais e o salário é de R$ 486,49 e auxílio vale-transporte. As inscrições devem ser feitas na Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134, no bairro Bacacheri.

Sesi de Jaraguá do Sul organiza banco de dados sobre deficientes e as vagas de trabalho

Um projeto inédito no Estado, realizado em Jaraguá do Sul, busca reunir em um banco de dados a oferta e a demanda de trabalhadores com alguma deficiência. Encabeçado pelo Sesi, que desde 2007 mantém um cadastro, o projeto ganhou parceiros não só no sistema S (Senai e IEL), como também entre o sindicato das empresas e associações de deficientes. Cerca de cem pessoas estão listadas, mas a expectativa é que o Vale do Itapocu tenha outros 800 deficientes aptos a trabalhar. Não há dados oficiais sobre o número de postos de trabalho disponíveis a este público, mas a indústria reclama da dificuldade de preencher as vagas. Pela lei das cotas, empresas com mais de cem funcionários precisam ter entre 2% e 5% dos cargos ocupados por deficientes ou reabilitados. Com as informações centralizadas no cadastro, será possível também saber a qualificação desses profissionais e o tipo de deficiência. Todos os dados serão disponibilizados gratuitamente a toda a indústria. Na segunda etapa, o Sesi busca mais ferramentas com o INSS para também cadastrar os reabilitados - que são segurados pela Previdência mas podem ser voltar ao mercado de trabalho. No final do ano, este projeto-piloto deve ser formalizado e apresentado em âmbito estadual, para que outras regiões possam replicar a iniciativa. Barreiras Muitos pais e deficientes têm procurado o Sesi diretamente, sem esperar que as entidades encaminhem os dados dos associados para o cadastro único. Por outro lado, ainda se percebe a superproteção da família, que ainda tem medo de ver o deficiente com autonomia. fonte:portal jaraguaá

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ZABOBRIM O REI VAGABUNDO COM AUDIODESCRIÇÃO NO SESC SANTANA

EFLYER ZABOBRIM. Descrição no final do post. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Barracão Teatro da Cooperativa Paulista de Teatro e SESC SANTANA apresentam: ZABOBRIM O REI VAGABUNDO, com audiodescrição. Data: 26 de setembro (sábado). Horário: 21:00 horas. Local: SESC SANTANA. Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Duração: 90 minutos. Censura: livre Tel.: 11 29718700 EMAIL@SANTANA.SESCSP.ORG.BR Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudante, servidor de escola pública, +60 anos, aposentados e pessoas com deficiência), R$9,00 (trabalhador do comércio, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Reserve já o seu lugar enviando email para: marina@vercompalavras.com.br Prefira o transporte público: Metrô Jardim São Paulo – 850 metros; Parada Inglesa – 1250 metros. Sobre o espetáculo: Zabobrim, o palhaço vagabundo, remexendo no lixo, encontra uma lâmpada mágica e o gênio lhe concede três pedidos. Palhaço que é, depois de perder os dois primeiros, pede para se tornar Rei. Seu desejo é realizado e Zabobrim retorna ao passado, quando o fim da monarquia se anuncia e os reis estão perdendo suas cabeças. Descrição do flyer: o e-flyer, com fundo vermelho, escrito com letras brancas e amarelas, é ilustrado pela foto do palhaço Zabobrim com o rosto pintado de branco, nariz e boca vermelhos, vestido como rei, com uma grande coroa dourada e um manto bege com babados em volta do pescoço em preto e branco. Na lateral esquerda, uma fileira de pequenos desenhos de coroas douradas. No rodapé, as logomarcas dos realizadores: PROAC SP – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Barracão, Teatro da Cooperativa Paulista de Teatro, SESC, Governo do Estado de São Paulo. POR: VERCOMPALAVRAS

PULSÕES, espetáculo de Dib Carneiro Neto, com direção de Kika Freire, será apresentado com audiodescrição e interpretação em LIBRAS no Teatro Sérgio Cardoso.

Data: 26 de setembro (sábado). Horário: 20:00 horas. Local: Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos Magno. Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP. Duração: 50 minutos. Censura: 12 anos Valor: R$ 50,00 (inteira); R$ 25,00 (meia). Convites cortesia para pessoas com deficiência. Acompanhantes pagam meia entrada. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Com Fernanda de Freitas e Cadu Fávero, PULSÕES mostra um comovente encontro entre uma bailarina e um maestro. O texto inédito de Dib Carneiro Neto foi inspirado no trabalho da psiquiatra Nise da Silveira e mescla teatro, música e dança para abordar temas complexos como a loucura e a reintegração por meio do amor. Ficha Técnica: Texto: Dib Carneiro Neto; Direção: Kika Freire; Elenco: Fernanda de Freitas e Cadu Fávero; Direção Musical e Trilha Sonora; Marco França; Piano: João Bittencourt; Violoncelo: Maria Clara Vale; Iluminação: Fran Barros; Cenários e Figurinos: Teca Fichinski; Caracterização: Rose Verçosa; Forografia e Programação Visual: Victor Hugo Cecatto; Direção de Produção: Paula Salles; Coordenação Geral: Maria Siman; Produção Executiva: Joana D’Aguiar; Realização: Primeira Página Produções Culturais; Foto: Victor Hugo Cecatto. Descrição do flyer: o e-flyer, com fundo branco e faixas cor de rosa, é ilustrado do lado esquerdo, em primeiro plano, pela fotografia da bailarina abaixada, com a cabeça levantada olhando para frente, os cabelos loiros rastafári com mechas cor de rosa, o rosto pintado, a roupa de tule rosa e prata enfeitada com flores na alça; e do maestro que está atrás dela com os braços abertos, o corpo ligeiramente inclinado para frente, o olhar perdido, o rosto e cabelo ralo pintados de branco. Ele usa uma túnica branca com arabescos pretos bordados em volta do decote e na lateral direita. Ao fundo, estão o pianista e a violoncelista, ele em pé, com o rosto pintado de branco, usa uma camisa branca com os nomes de instrumentos musicais estampados nos ombros e segura uma folha de papel; ela usa vestido florido com saia de tule e está sentada tocando seu instrumento. No rodapé, sobre faixa rosa, o título da peça em letras brancas. POR:

GDF destina R$ 555 mil para acolher deficientes em residência inclusiva

Deficientes assistem televisão em residência inclusiva no DF (Foto: Andre Borges/Agência Brasília) Deficientes assistem televisão em residência inclusiva no DF (Foto: Andre Borges/Agência Brasília) O governo do Distrito Federal assinou convênio para acolher 30 deficientes em situação de vulnerabilidade social em uma residência inclusiva, que fornece assistência médica, terapia e alimentação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Humano, o custo do acordo é de R$ 555,3 mil. Os beneficiados ficaram em uma entidade do Lago Sul. De acordo com o GDF, as vagas são para jovens e adultos de 18 a 58 anos de famílias de baixa renda. O perfil é de pessoas com múltiplas deficiências que dependem de auxílio para realizar atividades básicas, como tomar banho e se alimentar. Eles foram identificados por meio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e das Unidades de Acolhimento. O coordenador da entidade, Jorge Eduardo Daiester, afirmou que a principal dificuldade da instituição é o fator financeiro. A entidade, que funciona há seis anos, já atendia gratuitamente a 29 pacientes e se mantém com doações. "A filosofia do projeto é dar dignidade às pessoas. A gente acompanha e cuida delas", disse Daiester à Agência Brasília, que mora no local com a esposa. fonte:g1

Peruíbe, SP, cadastra pessoas com deficiência para ter transporte gratuito

Atendimento acontece às terças e quintas-feiras, em dois períodos. Do G1 Santos A Prefeitura de Peruíbe, no litoral de São Paulo, está fazendo o cadastro de pessoas com deficiência que ainda não têm o bilhete eletrônico para transporte gratuito na cidade. De acordo com a prefeitura, as pessoas podem solicitar o cartão para o transporte gratuito no Setor de Acessibilidade, que fica no prédio do Núcleo Integrado de Assistência Social (NIAS), na Rua São Paulo, nº 205, Centro. O atendimento é realizado às terças e quintas-feiras, em dois horários: das 9h às 12h30 e das 14h às 16h. Para fazer o pedido, o usuário deve estar munido dos seguintes documentos (originais e cópias): RG, CPF, comprovante de residência e laudo médico. fonte:g1A Prefeitura de Peruíbe, no litoral de São Paulo, está fazendo o cadastro de pessoas com deficiência que ainda não têm o bilhete eletrônico para transporte gratuito na cidade. De acordo com a prefeitura, as pessoas podem solicitar o cartão para o transporte gratuito no Setor de Acessibilidade, que fica no prédio do Núcleo Integrado de Assistência Social (NIAS), na Rua São Paulo, nº 205, Centro. O atendimento é realizado às terças e quintas-feiras, em dois horários: das 9h às 12h30 e das 14h às 16h. Para fazer o pedido, o usuário deve estar munido dos seguintes documentos (originais e cópias): RG, CPF, comprovante de residência e laudo médico.

Senai adapta curso de eletricidade para pessoas com deficiência

Como resultado do trabalho de adequação do curso de eletricista industrial e livros didáticos para pessoas com deficiência visual, o Senai de Campo Grande iniciou o curso de introdução à eletricidade, realizado em parceria com a Schneider, com a participação de um aluno cego e outro com baixa visão. De acordo com a técnica de educação do Senai e interlocutora do PSAI (Programa Senai de Ações Inclusivas), Márcia Yamazaki, o trabalho visa a inclusão dos deficientes. “Acreditamos que a inclusão é possível e nós temos de fomentá-la. Nesse processo de inclusão todos aprendem e crescem tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. É uma grande vitória vermos um curso acontecendo, no qual os demais colegas recebem muito bem os deficientes e juntos eles aprendem”, declarou Márcia Yamazaki. Ela lembrou que o trabalho de adequação do curso levou cerca de seis meses e reuniu pessoas com deficiência e entidades que atuam na defesa de interesse desse público. A iniciativa atende o PSAI, que promove a inclusão e a formação profissional das pessoas com deficiência com base no Decreto Executivo nº 6949/2009. Beneficiados Um dos alunos com deficiência visual é Carlos Luiz Stron, 42 anos, que integra turma com 18 pessoas e já tem como profissão a massoterapia, pretendendo agora atuar com eletricidade. “A minha deficiência é total e adquiri quando tinha 20 anos de idade em acidente do carro. Batemos na traseira de um caminhão boiadeiro e o meu rosto foi muito atingido”, contou. A partir desse acidente, ele iniciou o processo de adaptação à nova forma de vida e recebeu informações sobre o Ismac (Instituto Sul-mato-grossense para Cegos), onde conseguiu retomar tarefas do dia a dia em um trabalho de adaptação. “Há 16 anos, no Ismac, aprendi a profissão de massoterapeuta e agora vim fazer o curso no Senai. Para mim este curso está sendo um desafio e estou satisfeito, aprendendo muito. Pretendo seguir nesta profissão”, disse. O colega dele, Carlos Henrique da Luz Barboza, 31 anos, tem baixa visão, uma doença congênita que o deixou com apenas 15% da visão e só aos 7 anos de idade teve consciência de que não enxergava. “Eu tinha dificuldades na escola e achava que eu não sabia ler, morava em Cuiabá (MT) e quando vim aqui para Campo Grande a professora percebeu que o meu problema não era leitura e sim a visão. Ela me ajudou e me levou ao Ismac. Ali aprendi tudo e me interessei pela operação de equipamentos de som, trabalho que desenvolvo hoje”, contou. No próprio Ismac, Carlos Barboza se interessou por pequenos trabalhos que envolvia a eletricidade. “Gostava de mexer em tudo, sempre muito curioso. Então quando houve a oportunidade do curso, logo me avisaram e eu estou aqui. Me sinto bem e estou feliz em poder aprender. Quero atuar nas duas profissões”, disse. Nova leitura O instrutor Edilson Gomes da Cunha contou que a presença dos alunos contribui para o desenvolvimento de toda a turma. “Eles nos surpreendem. Têm grande capacidade de raciocínio e têm facilidade em encontrar formas que os ajudem a identificar as coisas. São atentos aos sons e sensíveis e isso muda também a forma como abordamos os assuntos. Assim, quando falo de um determinado material ou equipamento me preocupo em colocar nas mãos deles para que possam, por meio do toque e dos sons, entender o que está sendo dito”, disse. Para o aluno Rafael Augusto de Oliveira, 23 anos, a experiência está sendo proveitosa e estimula a todos a não desistirem de nada na vida. “ Dá um impulso para que sigamos firmes nas batalhas e tenhamos enfrentamento nas dificuldades. Não os vejo como pessoas diferentes, mas ao mesmo tempo me mantenho por perto para auxiliar, caso seja necessário”, disse. fonte>folha do consumidor