quarta-feira, 31 de julho de 2019

Deficiente visual é impedida de circular com sua cadela em condomínio

Início do grupo Jéssica e sua cadela Zoé (Foto: Jéssica Vieira)
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Jéssica e sua cadela Zoé (Foto: Jéssica Vieira)
Fim do grupo

Um condomínio no bairro Grageru, zona sul de Aracaju, proibiu que uma deficiente visual circule pelo condomínio com sua cadela no chão. A jornalista Jéssica

Vieira tem uma deficiência visual congênita, possui apenas 10% da visão, e adquiriu o animal para auxiliar na sua locomoção. A jovem se sente constrangida

e privada de seus direitos.

Zoé, a cadela de três meses da raça Border Collie, está sendo adestrada para se tornar um cão de companhia e assistência. Jéssica conta que antes de aquirir

o animal, informou ao síndico do condômino e assim que a cadela chegou em sua casa, solicitou uma reunião, e enviou toda sua documentação atestando a sua

deficiência visual, e a documentação do animal.

“Enviei toda documentação no dia 10 de julho, e a reunião com o síndico e o subsíndico aconteceu na terça-feira, 23. Mesmo apresentando todos os laudos

médicos, o síndico disse que eu não poderia descer com Zoé no chão porque infringia as regras do condomínio, e que se eu quisesse entrasse na justiça.

Registrei tudo no livro de ocorrência, para ter uma resposta formal, e o síndico respondeu novamente a mesma coisa, sem embasamento nenhum”, conta Jéssica.


A jovem adianta que apesar de ter seu direito resguardado na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), entrará com uma ação judicial

contra o condomínio para garantir seu direito de ir e vir. “As leis existem para que a gente não precise recorrer à justiça para garantir nossos direitos,

mas o meu está sendo negado. O meu direito de ir e vir está sendo retirado, e por conta da minha deficiência eu não consigo descer com Zoé no braço porque

perco ainda mais meu campo visual e coloca em risco minha integridade física, é tanto que toda encomenda grande que recebo, os funcionários do condomínio

levam até meu apartamento. Essa proibição exige que eu faça uma coisa que minha deficiência não permite, pela LBI, é uma barreira de acessibilidade”, explica.


Jéssica conta que mesmo com a proibição do condomínio, ela desceu com a Zoé pelo elevador de serviço ontem, e que vai continuar circulando normalmente

com a cadela. “A partir do momento que se coloca o animal no colo ou no carrinho, ele entende que tem que andar a frente da pessoa, e Zoé está sendo treinada

para ser um cão de companhia e assistência, ela precisa andar ao meu lado para me auxiliar. Esses dias o treinamento dela foi suspenso porque iniciaríamos

o treinamento externo, e por conta dessa situação ela e eu estamos sendo prejudicadas. Me sinto constrangida porque ninguém tem o direito de tirar ou questionar

minha autonomia”, afirma.

O advogado de Jéssica, Marcelo Almeida, explica que o Regimento Interno é a lei que rege cada condomínio, mas nenhuma lei é absoluta e os direitos individuais

precisam ser observados.“ O regimento norteia o funcionamento e dita as regras do condomínio, mas essa lei não é absoluta, ela é relativa, e cada caso

precisa ser avaliado. Jéssica tem apenas 10% da visão e o animal é para auxiliá-la, como ela vai transportar esse animal no colo? Até amanhã estaremos

entrando com uma ação judicial para garantir o direito dela, porque essa negação infringe a lei 10.098/2000, a 11.126/2005 e a 13.146/2015”, esclarece.


A equipe do Portal Infonet entrou em contato com o síndico do condomínio onde Jéssica mora, mas ele não quis falar sobre o assunto.

Border Collie

De porte médio, o border collie é considerado um dos mais inteligentes e leais animais caninos. Além de muito esperta, a raça tem um grande instinto protetor.

Devido à união entre inteligência e afeto, essa raça tem facilidade para treinamento e se destaca entre muitos cachorros na capacidade de entender ordens

e colocá-las em prática.

Por Karla Pinheiro
fonte Infonet - O que é notícia em Sergipe

Quase cego de um olho, Icaro mostra superação no Pan com a prata no tae kwon do

Mesmo enxergando menos que seus rivais, ele vem exibindo muito talento nos seus combates
Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Icaro Miguel conquistou a medalha de prata no tae kwon do dos Jogos Pan-Americanos, em Lima, e mostrou que mesmo sendo quase cego de um olho consegue enfrentar

seus rivais em condições de igualdade. O atleta tem cerca de 20% de visão no lado direito e por isso precisou se adaptar para lutar assim.

Ele teve um problema quando sua mãe, por engano, pingou amônia em seu olho direito pensando que era água boricada. No início acabou melhorando, mas depois

de um tempo foi perdendo gradualmente a visão até não enxergar praticamente quase nada. Por isso teve de reaprender a luta.
Mesmo enxergando menos que seus rivais, ele vem exibindo muito talento nos seus combates. Além da prata no Pan, na categoria até 80kg, ele também foi vice-campeão

mundial recentemente. "Sempre falo para minha mãe que talvez isso tenha acontecido comigo para eu poder ser espelho para alguém no futuro", disse Icaro

ao Estado.

Seus pais praticavam o tae kwon do por hobby e foi por influência deles que Icaro encarou de frente a modalidade. "Eles haviam praticado na juventude,

quando era criança meu pai me levou e eu gostei", contou. Ele não guarda mágoa da situação que o deixou quase cego. "Nunca julguei. Se ela tem essa culpa,

tento diminuir o máximo possível com meus resultados levando orgulho para dentro de casa", explicou.

Vindo de bons resultados, ele apenas lamentou não ter conseguido voltar do Peru com o lugar mais alto do pódio. "Trabalhei para ser campeão. Vim de uma

prata no Mundial, cheguei aqui com aquele gostinho de querer fazer algo mais no Pan, queria realmente vencer, mas estou levando um grande resultado para

casa e saio daqui contente."

Ele garante que não foi por causa de seu problema de visão que foi derrotado na final pelo colombiano Miguel Angel por 19 a 17 na pontuação da luta. "Não

foi por isso não. Infelizmente tenho o problema sim, mas isso não interfere no meu desempenho. Foi um problema de infância que tive, mas já passei por

uma adaptação e está tranquilo. Minhas pratas não são por esse motivo", avisou.

Agora sua missão é conquistar a vaga nos Jogos de Tóquio, no próximo ano. Ele sabe que é difícil, pois a concorrência é enorme, mas vem tendo um bom desempenho

e tem consciência de que possui chances. "É meu foco total e preciso buscar essa vaga. O tempo todo vivo e só falo da Olimpíada. Com essa prata aqui, vou

subir um pouco mais no ranking com esses pontos aqui. Era 16º e talvez chegue na 11ª posição mundial", comentou.

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 fonte folhavitoria

Loja faz bonecos negros, com down, cegos, vitiligo e lábio leporino

Peças inclusivas não têm estereótipos e são criadas por três irmãs empreendedoras que sentiam falta de brinquedos afros na sua infância

As palavras fortes e de empoderamento da avó materna, Maria Francisca Henrique, ecoam até hoje na cabeça das três irmãs: Joyce Venancio, Maria Cristina

Venancio e Lucia Venancio. “Foi sensacional nascer na família que nascemos. Tivemos pais conscientes e avós fundamentais para toda a nossa formação, principalmente

a vovó, que sempre nos encorajou a sermos nós mesmas e nunca nos intimidarmos por nossa cor”, diz Joyce.

Hoje, empresárias e donas da Loja Preta Pretinha, que faz bonecos inclusivos, entre eles, negros, com síndrome de down, cegos, amputados, com vitiligo,

elas conquistaram seu espaço e brigam para que outras crianças tenham a mesma inspiração que tiveram.

Início do grupo Boneca boliviana Mariah

Divulgação/Preta Pretinha
Boneca boliviana Mariah
Divulgação/Preta Pretinha
Fim do grupo

Joyce conta que os pais trabalhavam e a avó cuidava das crianças da família. “Ela aproveitou diversos momentos para conversar sobre o que nós representávamos

para a família e sobre os obstáculos que iríamos enfrentar na vida por sermos negras. Frisava bastante que éramos lindas, inteligentes e nos incentivava

a estudar e guardar dinheiro para frequentarmos os melhores restaurantes sem dar atenção à cara feia de ninguém”, fala Joyce.

Infância quase sem bonecas negras

Na infância, a empreendedora questionava muito a avó e a mãe sobre a ausência de bonecas negras. “As poucas bonecas negras que apareciam no mercado tinham

traços de brancas. Eu e minhas irmãs não nos identificávamos com elas. ”

Início do grupo Boneco Tadeu com dread

Divulgação/Preta Pretinha
Boneco Tadeu com dread
Divulgação/Preta Pretinha
Fim do grupo

Joyce lembra que um dia chegou em casa chorando porque queria uma boneca parecida com ela. A avó, sensibilizada, mesmo sem ter o “dom para fazer uma boneca”,

decidiu arriscar e produzir uma peça. Comprou a cabeça de uma boneca branca de plástico, tingiu uma meia de seda de marrom, vestiu na peça, que ficou bem

modelada parecendo a pele da boneca, pintou o rosto, customizou o corpo com tecido e enchimento. E pronto!

“O dia que levei na escola foi uma festa. Algumas crianças gostaram, outras falaram que era feia. Por ter a autoestima bem trabalhada em casa, eu não me

intimidei. Desde então, eu e minhas irmãs falávamos que quando adultas teríamos uma loja de bonecas negras. ”

As meninas cresceram, cada uma seguiu sua carreira e em 2000 se uniram para abrir a Preta Pretinha, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

Peças inclusivas, sem estereótipos

A loja é conhecida por comercializar bonecos inclusivos. Lá é possível encontrar bonecos negros (com dread, trança raiz, black power etc.), com síndrome

de down, cegos, amputados, vitiligo, fenda labial (também conhecido como lábio leporino), ruivo, oriental, castanho… “Produzimos bonecos de todos os estilos

e tamanhos e percebemos que muitas pessoas idosas também amam as nossas peças. ”

Início do grupo Boneco cego com cão-guia

Divulgação/Preta Pretinha
Boneco cego com cão-guia
Divulgação/Preta Pretinha
Fim do grupo

Joyce conta que as bonecas da Preta Pretinha não são estereotipadas e são produzidas com tecidos de boa qualidade. “As pessoas tinham uma visão errada

de bonecas negras como sendo bruxinhas, nega maluca, nega flor. Nós quebramos tudo isso. Nosso papel foi realmente de inclusão. ”

Segunda a empreendedora, a loja é frequentada por educadores, professores, juízes da Vara da Infância e da Família e mídia.

“Esse público acabou fortalecendo bastante nosso trabalho. Em algumas visitas eu cheguei a ouvir professores reclamando que as crianças exigiam que falassem

sobre a africanidade nas escolas. Sempre que conseguia, interferia e falava sobre a importância de se falar sobre grandes nomes de negros que fizeram o

Brasil, como escritor e historiador Teodoro Sampaio. Muitos não sabem que ele era negro. ”

Início do grupo Vovô e vovó da Preta Pretinha

Divulgação/Preta Pretinha
Vovô e vovó da Preta Pretinha
Divulgação/Preta Pretinha
Fim do grupo

Bonecos a partir de R$ 10

A Preta Pretinha comercia em média 1.200 bonecos por mês. O mais barato é o mini boneco de 8 cm (R$ 10), e o mais caro é a boneca Mariah (tem 49 cm e é

o carro-chefe da loja), que sai por R$ 198.

A loja também produz bonecos personalizados que são feitos sob medida e ficam mais caros. Entre os trabalhos das irmãs estão os personagens João e Maria

dos dois livros do ator Lázaro Ramos: Caderno de Rimas de João e Caderno sem Rimas de Maria.

Além do estabelecimento comercial, as irmãs mantêm o Instituto Preta Pretinha e dão palestras sobre africanidade em escolas públicas.

Fonte: R7

terça-feira, 30 de julho de 2019

Governo de São Paulo assina Termos de Cooperação e Acordo com TRE-SP e cidade japonesa

Imagem: equipe presente na reunião posa para foto, Governador João Doria está no centro da foto, segurando o documento assinado
Imagem: equipe presente na reunião posa para foto, Governador João Doria está no centro da foto, segurando o documento assinado

Nesta quarta-feira, 24 de julho, aconteceu no Palácio dos Bandeirantes a assinatura dos Termos de Cooperação e Acordo entre o Governo de São Paulo, a Secretaria

de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo – TRE-SP, o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Prefeitura da

cidade de Hamamatsu.

O primeiro documento assinado foi o Termo de Cooperação entre o Governo e o TRE-SP, que tem intenção de promover ações voltadas à conscientização do eleitor

com deficiência sobre a importância do voto.

A pessoa com deficiência tem o direito de votar assim como qualquer outro cidadão e caso haja necessidade, pode solicitar ao cartório eleitoral uma seção

diferenciada de votação, que deve ser totalmente acessível.

Já o Termo de Acordo foi assinado com a Prefeitura da cidade japonesa de Hamamatsu para a aclimatação da delegação brasileira paralímpica, no período que

antecede os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

A cidade tem cerca de 790 mil habitantes, abriga a maior colônia brasileira em solo japonês e atualmente é considerada a capital brasileira no país. Isso

motivou o município a receber a delegação nacional para o período pré-Jogos.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia sp

Brasil: Site da Câmara de Apucarana tem o VLibras: ferramenta para tradução

Desde o início desta semana o site oficial da Câmara Municipal de Apucarana (
www.apucarana.pr.leg.br)

tem uma nova ferramenta para os internautas: é o VLibras - tradutor automático da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais. A ferramenta, tem

como objetivo ampliar o acesso de pessoas com deficiência auditiva às informações disponíveis por meio de recursos computacionais (internet, e-mail, documentos

diversos, aplicativos, livros digitais etc.).

“Estamos mais uma vez inovando e procurando aumentar a acessibilidade aos internautas. Todo o conteúdo do nosso site pode ser verificado e acessado através

da plataforma VLibras”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, professor Luciano Molina.

A atualização do site da Câmara de Apucarana, que implicou na instalação do VLibras, foi feita pelo diretor do departamento de Tecnologia da Informação,

Ivan Lúcio Garcia. “O VLibras é um programa de parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), por meio da Secretaria de Tecnologia

da Informação (STI) e Universidade Federal da Paraíba”, detalhou Ivan. “Uma ferramenta útil, importante e que vem somar”, completou.

A Suíte VLibras consiste em um conjunto de ferramentas computacionais de código aberto, responsável por traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo)

para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, tornando computadores, dispositivos móveis e plataformas Web acessíveis para pessoas surdas. A ferramenta

já é usada em outros portais legislativos, como na Câmara Municipal de São Paulo.

PROGRAMA

O VLibras é uma ferramenta essencial para o acesso e a inclusão digital das pessoas com deficiência auditiva usuárias da Libras e proporciona significativos

benefícios, como os que se seguem: a) atendimento à
legislação vigente, ao garantir a usabilidade e a acessibilidade a todas as pessoas, independentemente das ferramentas utilizadas e de suas limitações

individuais; b) aumento do número de usuários da Internet; c) melhoria na qualidade do acesso web, ao oferecer informação, conhecimento e meios de comunicação

e expressão a todas as pessoas, com igualdade de condições; e d) melhoria da qualidade de vida, empregabilidade, autonomia e inclusão social das pessoas

com deficiência.

Na verdade, trata-se aqui de um projeto com grande impacto social que busca atingir um objetivo muito maior, qual seja, o de solucionar definitivamente

a questão da acessibilidade digital no País para esse segmento da população brasileira.

Como funciona

O VLibras é uma suíte de ferramentas utilizadas na tradução automática do Português para a Língua Brasileira de Sinais. É possível utilizar essas ferramentas

tanto no computador Desktop quanto em smartphones e tablets.

Veja o vídeo e saiba mais sobre a plataforma:
http://www.vlibras.gov.br/

Acesse matérias e outros conteúdos no nosso site utilizando o VLibras
www.apucarana.pr.leg.br

Fonte:
https://tnonline.uol.com.br/noticias/apucarana/45,478732,19,07,site-da-c...

Motoristas de aplicativo se negam a transportar clientes com cães-guia

Desde 2018, foram registrados 30 os casos em São Paulo
Cão-guia da raça labrador, de pelos claros, guiando sua tutora cega para atravessar a rua.
Na última semana, Thays Martinez, protagonista do caso que conduziu à criação da lei do livre acesso de cães-guia, teve seu direito negado mais uma vez,

agora por um motorista que usava o aplicativo Uber.

Ao ser informada pelo motorista que sua cadela-guia, Sophie, não poderia embarcar no veículo, ela argumentou sobre a existência da lei, mas não isso foi

suficiente, e o motorista cancelou a viagem.

Com esperança de resolver o problema, ela acionou a Polícia Militar, o que acabou piorando a situação. O policial argumentou que a lei era de 2005, época

anterior aos aplicativos de carros particulares e que, portanto, não se aplicava. Sem outra opção, ela acionou um segundo motorista do aplicativo, que

as levou para casa.

A advogada declarou que irá encaminhar uma denúncia ao Ministério Público sobre a recusa do motorista.

Por meio de nota, a Uber informou que todos os motoristas devem cumprir a lei e acomodar cães-guia em seus veículos e, se provado que houve negligência

por parte do motorista, ele poderá perder o acesso à plataforma.

Fonte e reportagem completa:
Folha Site externo.

fonte vida mais livre

domingo, 28 de julho de 2019

Bairro do Flamengo ganha bicicletas voltadas a pessoas com mobilidade reduzida 

No dia 7 de julho, estreou no Rio de Janeiro o projeto Bike Sem
Barreiras, iniciativa do Centro Universitário Universus Veritas
(Univeritas), localizado
no Flamengo, na Zona Sul da cidade, que tem como foco principal a
inclusão social, a partir da promoção de lazer para pessoas com
deficiência física e
mobilidade reduzida.

A diretora da instituição, Adriana Garcia, ponderou a importância dos
moradores do bairro para o projeto: ”Eles passavam e perguntavam tudo
para nossa
equipe, bem curiosos para entender do que se tratava. É muito importante
esse apoio, já que eles podem indicar a atividade para outras pessoas,
levando
a informação para o público-alvo sobre a existência do Bike Sem
Barreiras”, explica.

O superintendente da Zona Sul do Rio, Marcelo Maywald, também marcou
presença e reafirmou que a região ansiava por uma atividade do tipo: ”O
Parque do
Flamengo é o maior parque urbano à beira-mar do mundo, e os habitantes
daqui, assim como as pessoas que frequentam o local, precisavam de uma
novidade
de cunho social exatamente como esta que a Univeritas trouxe. Acredito
que agora o ambiente será bem mais visitado e por um motivo nobre e
justo”, comenta.

O projeto, que faz parte da área de Responsabilidade Social da
Univeritas, é desenvolvido pelo Instituto Ser Educacional, e já na
estreia chamou a atenção
de pessoas para parcerias. Ainda na ocasião, todos os participantes
recebem suporte dos coordenadores e alunos voluntários da universidade.

Os interessados em participar podem ir ao Posto 3 da Praia do Flamengo,
todos os domingos, das 9h às 12h, e procurar a equipe da instituição na
tenda da
Univeritas para usufruir gratuitamente do serviço.

Fonte:
https://diariodorio.com

“Metaleiros” dão lição ao mundo e levantam jovem em cadeira de rodas para ver concerto 

“O rapaz pediu e não nos custou nada”, conta um dos espetadores que
ajudou a erguer Álex para que o jovem com mobilidade reduzida pudesse
ter uma visão
privilegiada do espetáculo.

Um jovem em cadeira de rodas a ser levantado pela multidão para ver
melhor um concerto. O momento aconteceu durante o fim de semana no
festival Resurrection
Fest, na Galiza, e está a correr mundo.

O jornal “La Voz de Galicia” chama-lhe uma “lição de humanidade” por
parte do público do festival de heavy-metal, mas para um dos
intervenientes foi algo
normal.

“O rapaz pediu e não nos custou nada”, conta Pedro Serrallet, um dos
espetadores que ajudou a levantar Álex para que o jovem com mobilidade
reduzida pudesse
ter uma visão privilegiada do concerto.

As imagens foram registadas para a posteridade e partilhadas nas redes
sociais.

O momento em que todas as barreiras foram transpostas, num exemplo de
união, mereceu uma onda de elogios por parte de várias bandas e fãs de
todo o mundo.

O Resurrection Fest, realizou-se na localidade de Viveiro, na Galiza, e
juntou bandas como Spliknot, Slayer, Godjira ou Arch Enemy.

Fonte:
https://rr.sapo.pt

Cristo Redentor sem acessibilidade. Elevadores e escadas rolantes paradas há três meses.

Cristo Redentor sem acessibilidade. Elevadores e escadas rolantes paradas há três meses.
por
Ricardo Shimosakai
Um dos principais pontos turísticos do Brasil possui problemas de acessibilidade. As escadas rolantes e
elevadores
do Cristo Redentor estão parados há três meses.

Assim, quem deseja visitar o monumento precisa subir 220 degraus, impossibilitando o acesso de quem tem problemas de locomoção.

Assim, a capela que fica aos pés do monumento não é usada somente para as orações, mas também para os visitantes descansarem.

“Foi brabo. Quase que eu não aguentei”, desabafou a
aposentada
Maria de Lourdes Lyra.

Os elevadores estão parados desde abril, quando foram danificados pelo temporal que atingiu a cidade. De acordo com o Alerta Rio, foi a pior chuva dos

últimos 22 anos.

O ICMBio, órgão do governo federal responsável pelo
Parque Nacional
da Tijuca, onde fica o Morro do Corcovado, recomendou a interdição para manutenção e disse que a empresa Trem do Corcovado deveria pagar pelas obras,
que podem ter custo de R$ 1 milhão.

Já a empresa Trem do Corcovado diz que a responsabilidade pela escada rolante é do ICMBio. O impasse dura três meses.

A companhia Trem do Corcovado afirmou que vai assumir a manutenção e religar os equipamentos na próxima semana, mas vai pedir que a Justiça julgue quem

deve pagar pelo reparo.

A acessibilidade ao Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, na verdade sempre foi parcial. O elevador leva só até uma parte, onde tem

lojinhas e restaurantes. Para chegar na base do monumento, e tirar aquela foto clássica vendo o Cristo de frente, é preciso subir mais o lance de escadas

rolantes.

E escadas rolantes não é acessibilidade para cadeirantes, por exemplo. Quem não tiver habilidade para subir a escada rolante, não tiver alguém que ajude

ou ainda utilizar cadeira motorizada, só restará ver o Cristo Redentor de costas e mais afastado.

Fonte:
G1

via turismo adaptado

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Escola Helen Keller lança campanha para escolha de nome de futuros cães-guia

O prazo para o envio das sugestões encerra nesta quinta-feira, 26 de julho. A instituição também está com cadastro aberto para novos socializadores
Foto de dois cães da raça labrador em um gramado
Futuros cães-guia da
Escola de Cães-Guias Helen Keller Site externo,
de Balneário Camboriú (SC), aguardam por sugestões de nomes. Para participar, basta enviar opções para as três fêmeas e os cinco machos da ninhada, até
sexta-feira, 26
de julho, pelo e-mail
nomes@caoguia.org.br.

As opções escolhidas serão divulgadas nas redes sociais e no site da Escola no dia 29 de julho.

Os nomes devem ser curtos, de fácil pronúncia e não podem ser próprios. Todas as sugestões precisam iniciar com a letra de referência “G”. Daniel Picoloto

Bernardini, secretário executivo da escola explica que “a instituição realiza um programa para o desenvolvimento de um plantel genético e busca cães cada

vez mais pré-dispostos ao trabalho de guia, por isso essas ninhadas são classificadas em ordem alfabética”.

Escola busca voluntários para socialização dos cães-guia

O nascimento dos filhotes também demanda novos socializadores. Interessados em serem voluntários nesta ação devem se cadastrar pelo site da escola. O processo

de convívio com o animal começa aos 45 dias e encerra em 18 meses. Durante esse período, os tutores tem a missão de apresentar ao cão-guia aprendiz os

mais diversos locais privados e públicos de uso coletivo.

Ao finalizar o período de socialização, o cão retorna para a instituição para receber o treinamento técnico que o qualificará como guia. Se não apresentar

nenhum problema de saúde ou comportamental, ele será adaptado e doado a uma pessoa com deficiência visual.

Com informações de assessoria de imprensa.

fonte vida mais livre

Uber se recusa a levar cega acompanhada de cão-guia — e policial dá razão ao motorista

Thays chamou a polícia para resolver a questão, mas o PM disse que a lei dos cães-guia é de 2005 e que naquela época não tinha nem aplicativo.
 Tatiana Farah
Repórter do BuzzFeed News, Brasil
 Thays e a labradora Sophie, de 3 anos.

Depois que um motorista de Uber se recusou a aceitar em seu carro Thays Martinez e a cadela-guia dela, a advogada chamou a polícia para fazer valer a lei

federal 11.126/2005, que assegura que cegos possam ficar com seus cães-guias em espaços públicos e meios de transporte. Em vão: o policial disse que o

motorista não era obrigado a nada, até porque a lei é de 2005 e o aplicativo nem existia.

Thays teve de descer do carro, na noite de última quarta-feira (17), e esperar em uma avenida de Santana, na zona norte de São Paulo, por outro motorista

que a levasse para casa.

Não foi a primeira vez que a advogada teve sua viagem negada por um motorista da Uber. "Já tinha acontecido comigo algumas vezes e é sempre muito desagradável.

Pego Uber todo dia e é sempre um estresse esperar para saber se o cão-guia vai poder embarcar sem problemas. E outras pessoas passam pelo mesmo problema",

disse ela.

Thays com seu cão Diesel, seu antigo cão-guia.

Thays disse que explicou ao motorista sobre a lei federal 11.126/2005. "Eu entrei no carro e conversei com o motorista. Ele disse: 'o carro é meu e não

vou levar'. Eu falei: 'vou chamar a polícia'. Daí veio a pior parte. O policial falou: 'mas ele não é obrigado a te levar'. O policial tinha toda uma tese

jurídica, afirmando ainda que a lei era de 2005 e naquela época nem existia aplicativo."

Thays prestou queixa do episódio na Defensoria Pública de São Paulo. Também anotou os dados do policial militar para denunciá-lo à Corregedoria da PM.


"Já é um absurdo um motorista de Uber não saber sobre a lei, mas um policial é ainda pior. Eu saí do carro. Ia chamar quem, já que o estado não cumpriu

o seu papel?", disse Thays.

Em 2000, quando o metrô de São Paulo negou que Thays entrasse no vagão com seu cão-guia Boris, a advogada foi à Justiça. Esperou até 2006 a decisão final

do Judiciário de garantir o acesso do cão aos vagões, mas, antes disso, obteve uma liminar que lhe garantia usar o transporte público. Em meio à polêmica,

o tema virou lei federal.

"A Uber precisa se comprometer em esclarecer seus motoristas. A gente tem uma inovação na economia, com novos modelos como essas startups, que acho muito

bem-vindos, mas isso não pode vir sem a responsabilização pelo serviço", disse.

A Uber afirmou que, caso se confirme a irregularidade, o motorista pode ser descredenciado pela empresa. No site da Uber, é esclarecido que os cães-guias

devem ser acomodados no veículo atendendo às leis de acessibilidade.

Já o código de conduta dos motoristas prevê que ele pode ser descredenciado caso haja com discriminação ou descumpra alguma lei. No último parágrafo é

específico em tratar de animais de serviço.

"Esperamos que os motoristas que usam o aplicativo Uber cumpram todas as leis federais, estaduais e municipais sobre transporte de usuários com necessidades

especiais, inclusive transporte de animais de serviço", afirma o texto.

Reprodução/Uber
Procurada pelo BuzzFeed News, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
Correção

Este texto foi corrigido no que diz respeito ao posicionamento da Uber. Na primeira versão, informava erroneamente que o transporte de cão-guia não era

expresso diretamente no código de conduta da empresa.

Tatiana Farah é Repórter do BuzzFeed e trabalha em São Paulo. Entre em contato com ela pelo email
tatiana.farah@buzzfeed.com.

Contact Tatiana Farah at
Tatiana.Farah@buzzfeed.com.

 fonte  newsbr

Sancionada lei que inclui dados sobre autismo no Censo 2020

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou nesta quinta-feira (18) a Lei 13.861/19, que obriga o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) a inserir no Censo 2020 perguntas sobre o autismo. Com isso, será possível saber quantas pessoas no Brasil apresentam esse transtorno e como elas

estão distribuídas pelo território.

Autora do projeto (PL 6575/16) que originou a nova lei, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) destacou que objetivo da norma é direcionar as políticas

públicas para que os recursos sejam corretamente aplicados em prol de quem tem autismo.

“Atualmente, só trabalhamos com estimativas nessa área no Brasil. Com a legislação, teremos a segurança de que o IBGE vai pesquisar o assunto e, assim,

contaremos com dados oficiais”, disse.

Autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) resulta de uma desordem no desenvolvimento cerebral e engloba o autismo e a Síndrome de Asperger, além de outros

transtornos, que acarretam modificações na capacidade de comunicação, na interação social e no comportamento. A estimativa é que existam 70 milhões de

pessoas no mundo com autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil.

Íntegra da proposta:
PL-6575/2016

Fonte: Agência Câmara Notícias

terça-feira, 23 de julho de 2019

Secretaria alerta cidadãos sobre Benefício de Prestação Continuada

banner com datas para inscrição e a foto de um garotinho na cadeira de rodas
Imagem: banner com datas para inscrição e a foto de um garotinho na cadeira de rodas

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social está promovendo uma campanha

de esclarecimento para a população sobre o Benefício da Prestação Continuada (BPC).

O objetivo é orientar os cidadãos que já recebem o benefício de um salário mínimo pago pelo BPC – para pessoas com deficiência de qualquer idade ou para

idosos com idade de 65 anos ou mais com renda familiar mensal de até ¼ de salário mínimo por pessoa que precisam se cadastrar no CadÚnico para não terem

o benefício suspenso.

Esta campanha visa informar sobre os novos prazos de cadastramento dos beneficiários do BPC no CadÚnico. Atualmente, mais de 750 mil pessoas recebem o

BPC no Estado, mas desse total 159 mil beneficiários (21%) ainda não foram cadastrados e podem ficar sem o benefício se não atenderem a esta nova convocação.


Os prazos são os seguintes:

Aniversariantes de janeiro – prazo: 30/06
Fevereiro – 30/07
Março – 30/08
Abril - 30/09
Maio – 30/10
Junho – 30/11
Julho – 30/12
Agosto – 30/01/2020
Setembro – 01/03/2020
Outubro – 30/03/2020
Novembro – 30/04/2020
Dezembro – 30/05/2020

Para o beneficiário fazer cadastramento no CadÚnico, é necessário procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Postos de Cadastramento

do CadÚnico do município em que mora e levar o CPF de toda família. É importante destacar que, para receber o BPC, não é necessário pagar intermediários.

Para dúvidas ou mais informações, ligar o telefone 121 (a ligação é gratuita).

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia sp

Solução que transforma texto em áudio de alta qualidade

Os usuários do app passaram a ler enquanto realizavam outras atividades, e com o uso de tecnologias assistivas, a ferramenta passou a atender deficientes

visuais, ampliando o acesso à leitura
A ideia de criar a plataforma surgiu para atender às necessidades das pessoas que precisavam ou queriam ler, mas não tinham tempo (Imagem: FreePik)
A
startup Site externo
DitanGo desenvolveu uma solução para facilitar a leitura de pessoas com deficiência visual e pessoas com dificuldades de aprendizado: uma plataforma que

converte qualquer documento em áudio.

De acordo com o responsável pela DitanGo, Anderson Teixeira, a ideia de criar a plataforma surgiu para atender às necessidades das pessoas que precisavam

ou queriam ler, mas não tinham tempo.

“A partir da conversão do texto em áudio de alta qualidade, os usuários do DitanGo passaram a aproveitar todos os momentos do dia para ler, mesmo enquanto

realizavam outras atividades, tais como se deslocar de casa para o trabalho ou escola, e se exercitar com caminhadas ou corridas. Com o uso de tecnologias

assistivas, a ferramenta passou a passou a atender também deficientes visuais, ampliando seu acesso à leitura”, explica o empresário.

O programa, que contava com 200 usuários em 2017, hoje já possui 2 mil pessoas. Segundo Teixeira, houve um grande crescimento nos últimos anos, principalmente

nos acessos diários.

“Em termos de presença na Internet, saltamos de uma dezena de acessos ao mês para 1.400 acessos em nosso site, com a conversão de 20 usuários por dia de

forma totalmente orgânica, ou seja, sem investimento em marketing digital”.

O empresário destaca ainda que o desenvolvimento do sofware foi tranquilo, apesar de outras barreiras que precisou enfrentar pelo caminho. “A enorme burocracia

e custo para manter uma empresa no Brasil foi nossa maior dificuldade, mesmo com todo apoio recebido na Incubadora de Campina Grande (ITCG) e do Sebrae.

De certa forma, essas dificuldades afetam profundamente a escolha do modelo de negócio que precisa trazer resultados financeiros em um momento que deveria

ser dedicado para se entender melhor o público alvo e suas necessidades”, pondera.

Além disso, Teixeira ressalta o apoio do Sebrae para conseguir tocar o projeto. “Foi fundamental para conectar nosso negócio a pesquisadores dentro e fora

do país, que possuem profundo conhecimento na área. Tivemos a oportunidade de realizar um trabalho em conjunto com diversos pesquisadores, que abriram

portas para que nosso produto fosse apresentado a diversas comunidades, para validação e aprimoramento. Também tivemos a chance de entender onde nossa

plataforma teria maior impacto e valor”, diz Anderson.

Fonte:
MoneyTimes Site externo

segunda-feira, 22 de julho de 2019

5 Mudanças da Reforma Previdenciária nos Direitos das Pessoas com Deficiência

Vera Garcia
O advogado
Thiago Helton
destaca 5 pontos da Reforma Previdenciária que afetam diretamente os direitos das pessoas com deficiência.

A Reforma Previdenciária segue avançando no Congresso Nacional e muitas pessoas com deficiência e famílias não tem nem ideia de como os seus direitos poderão

ser impactados.

Quando o texto originário da PEC 06/2019 foi apresentado em fevereiro, logo escrevi um artigo explicando os reflexos da reforma previdenciária nos direitos

das pessoas com deficiência.

Contudo, agora venho atualizar vocês sobre como está a situação previdenciária das pessoas com deficiência após a aprovação do texto-base da reforma, em

primeiro turno na Câmara dos Deputados, uma vez que mudanças já estão consolidadas para votação no segundo turno, prevista para acontecer em agosto, logo

após o recesso parlamentar.

Então vou explicar aqui 5 pontos que julgo ser os mais importantes no tocante aos direitos da pessoa com deficiência no atual momento de tramitação do

projeto de Reforma Previdenciária.

Então, vamos esquecer aquele texto inicial da PEC 06/2019 e ir direto ao que interessa no texto base atualizado que tende a ser aprovado em segundo turno

no Plenário da Câmara e seguirá para apreciação do Senado. Tomem nota!

1-BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC/LOAS)

Após as mudanças promovidas na Comissão Especial, absurdos do projeto inicial como o critério de patrimônio familiar de no máximo R$ 98 mil, foi removido

do texto da reforma previdenciária, assim como a redução do benefício para os idosos, prevalecendo assim as regras que vigoram atualmente para concessão

e manutenção do benefício, tanto para os idosos, quanto para as pessoas om deficiência que se enquadrem nos requisitos legais.

No que tange ao BPC o grande problema no texto aprovado ficou na inclusão do “parágrafo único” no art. 203, que trouxe para dentro da constituição o critério

de renda familiar per capta inferior a um ¼ do salário mínimo.

Todos nós sabemos o quanto esse critério de renda é obsoleto e necessita ser revisto em nome da dignidade das famílias que realmente dependem desse benefício.

Não é por acaso que esse critério de ¼ do salário mínimo por membro da família já vem sendo constantemente flexibilizado pelo Poder Judiciário em diversas

ações previdenciárias.

A rigor, para modificar esse critério de renda para concessão e manutenção do benefício dentro das regras que vigoram hoje, bastaria uma simples alteração

no texto da Lei 8.742/1993 (LOAS). Mas com o novo texto da Reforma Previdenciária, futuras alterações desse critério de renda só seriam possíveis por meio

de uma nova emenda constitucional – procedimento muito mais rígido e que desconstrói a jurisprudência atual para redução do critério renda.

Por fim, o mesmo dispositivo do texto aprovado ainda prevê que, além do limite de renda familiar, outros “critérios de vulnerabilidade” poderão ser adotados

por lei.

2-APOSENTADORIA DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA (RGPS)

Atualmente, atendendo a previsão do art. 201 §1º da Constituição Federal, a Lei Complementar 142 de 2013 foi criada para estabelecer critérios diferenciados

para aposentadoria da pessoa com deficiência, uma grande conquista social que tem produzido efeitos significativos nas regras de hoje.

Contudo, o texto base aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados mantém a previsão inicial de que uma nova lei complementar poderá prever critérios

diferenciados para aposentadoria por idade e tempo de contribuição para os segurados com deficiência.

Entretanto, ao menos o texto base prevê, em suas disposições transitórias, que até que essa nova lei complementar seja feita, serão aplicadas as regras

atuais previstas na LC 142/2013 para concessão de aposentadoria e cálculo dos benefícios aos segurados com deficiência.

Em suma, na forma em que o texto está aprovado, até que nova lei complementar regulamente o tema, a pessoa com deficiência mantém a garantia aposentadoria

por tempo de contribuição na forma do art. 3º da LC 142/2013, que basicamente funciona assim:

Aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência
• Deficiência grave: 25 anos de contribuição para o homem; 20 anos para a mulher;
• Deficiência moderada: 29 anos de contribuição para o homem; 24 para a mulher;
• Deficiência leve: 33 anos de contribuição; 28 para mulher;

Aposentadoria por idade do segurado com deficiência
• Aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição

de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.

Lembrando que essas regras serão aplicadas em caráter transitório, pois o texto prevê que uma futura lei complementar ainda poderá estabelecer novas regras

de aposentadoria para a pessoa com deficiência. (Temos que estar vigilantes!)

3-APOSENTADORIA POR “INVALIDEZ” – INCAPACIDADE PERMANENTE

Na regra atual a aposentadoria por invalidez tem como base pagamento de 100% da média salarial do segurado quando da concessão do benefício.

Segundo o texto base já aprovado, apenas os segurados que se tornarem pessoas com deficiência em virtude de um acidente de trabalho, doença profissional

ou do trabalho é que teriam direito a 100% da média salarial em caso de “aposentadoria por invalidez”, que passa a se chamar “aposentadoria por incapacidade

permanente”.

Caso a deficiência incidental aconteça por outra razão, por exemplo um acidente de carro nas férias do trabalhador ou um AVC em casa no final de semana,

segundo o texto da inicial da reforma, essa pessoa só teria direito a 60% da média salarial.

Caso o segurado já tenha completado 20 anos de contribuição, o valor será acrescido em 2% por cada ano a mais, ou seja, nessas circunstâncias seriam necessários

40 anos de contribuição para chegar a 100% da média salarial.
Essas regras foram apresentadas no texto original e mantidas no texto base aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

Entendo esse ponto como um triste retrocesso que afetará drasticamente a dignidade dos segurados que vierem a se tornar pessoas com deficiência na condição

de incapacidade permanente para o trabalho, principalmente os “sortudos” que vierem a entrar nessa situação de incapacidade ainda nos seus primeiros anos

de contribuição.

4-APOSENTADORIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS COM DEFICIÊNCIA

Atualmente os servidores públicos com deficiência seguem aguardando ansiosamente pela criação da lei complementar prevista no art. 40, §4º, I do atual

texto da Constituição de 1988, para que sejam estabelecidos os critérios especiais de aposentadoria do servidor nessa qualidade.

Por ora, no texto base aprovado retirou os estados e municípios da reforma previdenciária. Logo, o novo regramento só alcança os servidores públicos federais.


Dito isso, vale destacar que o projeto mantém a previsão de que lei complementar futura poderá estabelecer regras diferenciadas de aposentadoria para o

servidor público federal com deficiência.

Contudo, como disposição transitória, o projeto agora estabelece que, até que essa lei complementar seja feita, serão aplicadas as regras da LC 142/2013,

assim como acontece com os segurados com deficiência do regime geral de previdência.

Nesse ponto, mesmo se tratando de regra de transição, vejo de forma positiva, uma vez que a LC 142/2013 já vem sendo aplicado de forma analógica, em diversas

ações judiciais, para aposentadoria de servidores públicos com deficiência (caminho judicial que ainda poderá ser feito por servidores estaduais e municipais

com deficiência que estão ficando de fora da reforma).

5-PENSÃO POR MORTE DOS DEPENDENTES COM DEFICIÊNCIA

No projeto aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados, as regras gerais sobre pensão por morte são as mesmas tanto para os segurados do INSS, quanto

para os servidores públicos (federais).

Inicialmente é importante esclarecer que o texto não excluí o direito de pensão por morte de nenhum tipo de deficiência, como falsas notícias e boatos

que circulam por pelas redes sociais.

Nesse ponto, o projeto de reforma previdenciária tão somente modifica regras em relação ao cálculo da pensão por morte e não sobre quem tem o direito de

receber.

Para tanto, o texto base assegura regras especiais no cálculo da pensão por morte quando houver algum dependente com “deficiência intelectual, mental ou

grave” (escrito com essa redação), na seguinte forma:

Se o segurado ou servidor que vier a falecer já estiver aposentado e receber até o teto do INSS (R$ 5.839,45), o valor a ser rateado entre os dependentes

será o total da aposentadoria (100%) que ele recebia.

Caso o segurado ou servidor que vier a falecer ainda estiver na ativa, o valor a ser rateado para os dependentes será equivalente ao cálculo para aposentadoria

por incapacidade permanente (60% da média por 20 anos mais 2% por cada ano além disso).

Se o segurado ou servidor, da ativa ou aposentado, que vier a falecer, receba valor superior ao teto do INSS, aplica-se uma cota de 50% do valor total,

acrescido de uma cota de 10% por dependente.

Entretanto, o texto afirma que “as condições necessárias para enquadramento dos dependentes serão determinadas na data do óbito do segurado, inclusive

em relação ao filho inválido ou com deficiência considerada grave”.

Tecnicamente uma perícia realizada pelo INSS irá aferir se o dependente de fato está incapacitado para o trabalho, bem como se a deficiência será considerada

grave ou não, o que certamente será motivo de futuras ações judiciais em face do órgão previdenciário.

Por fim, vale destacar que, não havendo mais o dependente com deficiência o valor será recalculado na regra geral para a pensão por morte.

SERÁ QUE O SENADO ESTARÁ ATENTO AOS PONTOS DE RETROCESSO?

Certamente o texto base da reforma previdenciária será aprovado em segundo turno na Câmara dos Deputados, e seguirá para o Senado, onde passará pela Comissão

de Constituição e Justiça (CCJ), antes de ir para o Plenário.

Espero que o Senadores estejam atentos a pontos que geram real retrocesso a conquistas sociais em matéria de direitos das pessoas com deficiência, sobretudo,

quanto à constitucionalização do critério renda do BPC e da redução do valor das futuras aposentadorias por incapacidade permanente, uma vez que se tratam

de situações que certamente vão afetar de forma negativa a qualidade de vida de muitos brasileiros.

A reforma previdenciária tem que acontecer pelo bem da nação e pela saúde econômica do país. Contudo, é necessário que haja responsabilidade política e

social por parte dos parlamentares, no sentido de se preservar e garantir o mínimo de dignidade aos que mais precisam.

Na forma em que o texto se apresenta, a sangria econômica previdenciária pode até ser estancada no país, mas as desigualdades sociais e financeiras tendem

a se agravar, sobretudo em relação às classes mais vulneráveis entre as quais ainda se encontram boa parte das famílias de pessoas com deficiência.

Fonte:
https://noticias.r7.com/
 (abre numa nova aba)

Secretária visita a Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência e pretende expandir ações para o interior

Imagem: Secretária Célia Leão e equipe da Delegacia posam para foto.
Imagem: Secretária Célia Leão e equipe da Delegacia posam para foto.

Hoje, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão esteve na Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência para discutir

ações em prol de prevenção da violência contra esse público.

A unidade que está localizada na região central da capital de São Paulo é a primeira do país dedicada exclusivamente às pessoas com deficiência e parte

de uma parceria da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria de Segurança pública com o apoio da APAE São Paulo.

A APAE DE SÃO PAULO faz a gestão do Centro de Apoio que atua em total colaboração com a Equipe Policial da 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência

em consonância com os valores da Organização Social que conta com outros profissionais, como psicólogos, assistentes sociais, intérpretes de Libras (Língua

Brasileira de Sinais), sociólogo e técnico em tecnologia assistiva.

Para que as pessoas com deficiência possam ter total autonomia a Delegacia conta com diversos recursos de acessibilidade. A unidade que é a primeira do

país com foco nesse segmento fez o atendimento de cerca de 778 pessoas com deficiência de janeiro a junho deste ano.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência pretende ampliar cada vez mais os atendimentos e expandir as ações do Centro de Apoio para

mais duas delegacias do interior de São Paulo.

 fonte  secretaria  dos  direitos  da  pessoa com deficiencia  sp
Imagem: Secretária Célia Leão e equipe da Delegacia posam para foto.
Imagem: Secretária Célia Leão e equipe da Delegacia posam para foto.

Hoje, a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão esteve na Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência para discutir

ações em prol de prevenção da violência contra esse público.

A unidade que está localizada na região central da capital de São Paulo é a primeira do país dedicada exclusivamente às pessoas com deficiência e parte

de uma parceria da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria de Segurança pública com o apoio da APAE São Paulo.

A APAE DE SÃO PAULO faz a gestão do Centro de Apoio que atua em total colaboração com a Equipe Policial da 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência

em consonância com os valores da Organização Social que conta com outros profissionais, como psicólogos, assistentes sociais, intérpretes de Libras (Língua

Brasileira de Sinais), sociólogo e técnico em tecnologia assistiva.

Para que as pessoas com deficiência possam ter total autonomia a Delegacia conta com diversos recursos de acessibilidade. A unidade que é a primeira do

país com foco nesse segmento fez o atendimento de cerca de 778 pessoas com deficiência de janeiro a junho deste ano.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência pretende ampliar cada vez mais os atendimentos e expandir as ações do Centro de Apoio para

mais duas delegacias do interior de São Paulo.

 fonte  secretaria  dos  direitos  da  pessoa com deficiencia  sp

Cegos, cães-guias e a luta da mobilidade em SP

Só no Estado, são mais de um milhão de pessoas com grande dificuldade de enxergar e 140 mil totalmente cegas
Se a mobilidade urbana já é uma desafio enorme para quem não tem tantas limitações, para as pessoas com deficiência visual acompanhadas de seus cães-guias,

a luta é maior ainda.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são mais de um milhão de pessoas com grande dificuldade de enxergar e 140

mil pessoas totalmente cegas no Estado de São Paulo.

Conviver com calçadas irregulares, cheias de buracos e desníveis, é um problema para cegos, que ainda têm que lidar com passantes que desviam a atenção

de seus cães-guias, interagindo e brincando sem pedir permissão do tutor, atrapalhando todo o planejamento do percurso traçado. Além disso, há, também,

corridas de aplicativos de transporte (como Uber, 99 e Cabify) canceladas por motoristas por causa da presença do animal a trabalho.

Os obstáculos apareceram para essas pessoas logo ao sair de casa: portões que ocupam as calçadas, pisos e calçadas em más condições, trânsito tanto de

veículos quanto de pedestres, afinal, muitas vezes, por problemas com as calçadas sem infra-estrutura, ou ocupadas, por exemplo, por mesas e cadeiras de

bares e restaurantes, a pessoa com deficiência visual precisa optar por desviar e andar pela rua, junto ao seu cão-guia, para evitar dificuldades ainda

maiores.

A hora de pegar um ônibus também é um problema: além de os aplicativos não serem precisos, o cego precisa da ajuda dos motoristas ou de outros passageiros

para conseguir pegar a linha certa. A história com o metrô tampouco é muito diferente.

Segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), nenhum motorista pode cancelar uma corrida por causa do cão-guia e, em nota, a empresa 99

confirmou que orienta seus motoristas a respeitarem os passageiros e, inclusive, a Lei. Os passageiros que se sentirem lesados, devem acionar as empresas

para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Fonte:
G1 Site externo

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Pessoas impossibilitadas de locomoção têm direito de perícia domiciliar do INSS

A matéria abaixo foi enviada pelo escritor e conferencista
Emilio Figueira (abre numa nova aba)
* ao blog Deficiente Ciente.

Nos últimos dias a imprensa nacional tem divulgado inúmeros casos de pessoas com deficiências e/ou idosos com acentuadas dificuldades de locomoções e que

estão passando por várias situações humilhantes em postos do INSS para fazer suas perícias e/ou provas de vida.

Caso emblemático, foi de um professor carioca, cadeirante desde a sua infância que, mesmo pesando cem quilos, teve que se arrastar por dois andares de

escadas só porque o elevador da agência estava quebrado há duas semanas.

O ano passado, vivi problema semelhante. Moro em São Paulo e o INSS marcou a revisão do meu benefício em Bauru, há trezentos quilômetros daqui. Eu fui,

tendo grande degaste físico pela canseira da viagem e despesas financeiras com passagens e hospedagens minha e de um acompanhante.

Só depois tive acesso a uma informação que até agora não está sendo divulgada ao conhecimento de todos que passam por esses constrangimentos. Em vigor

desde 2016, a lei federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015,
Lei Brasileira de Inclusão.
A LBI tem o Art. 95 que trata justamente desse tema, destacando que pessoas impossibilitadas de locomoção têm direito de perícia domiciliar do INSS –
destaque em seu Parágrafo Único.

Sem muitas delongas, vou reproduzir o Artigo na íntegra:

Art. 95. É vedado exigir o comparecimento de pessoa com deficiência perante os órgãos públicos quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional

e de condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido, hipótese na qual serão observados os seguintes procedimentos:

I – quando for de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com a pessoa com deficiência em sua residência;

II – quando for de interesse da pessoa com deficiência, ela apresentará solicitação de atendimento domiciliar ou fará representar-se por procurador constituído

para essa finalidade.

Parágrafo único. É assegurado à pessoa com deficiência atendimento domiciliar pela perícia médica e social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),

pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o SUS e pelas entidades da rede socioassistencial

integrantes do Suas, quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e

indevido.

Só para concluir, quero fazer uma pequena observação no caso do professor citado. Já que o elevador estava quebrado e o erro era do INSS, será que o médico

perito não poderia ter descido dois andares e atendido esse senhor em uma sala no térreo por alguns minutos???

*Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Militante das

questões referentes às pessoas com deficiência desde a década 1980, nunca se deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades.

Nas artes, no jornalismo, autor de uma vasta produção científica como psicólogo e psicanalista, tendo cinco pós-graduações e dois doutorados. Como escritor

tem uma variada obra em livros impressos e digitais, passando de setenta títulos lançados, peças teatrais e roteiros audiovisuais.

*Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Mas nunca se

deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades. Nas artes, no jornalismo, autor de uma vasta produção científica,

é psicólogo, psicanalista, teólogo independente. Como escritor é dono de uma variada obra em livros impressos e digitais, passando de setenta títulos lançados.

Hoje com cinco graduações e dois doutorados, Figueira é professor e conferencista de pós-graduação, principalmente de temas que envolvem a Educação Inclusiva.


fonte deficiente ciente

Prefeitura de São Paulo oferece mais de 1.100 vagas de emprego para pessoas com deficiência na 7ª edição do Contrata SP

50 empresas de vários segmentos participam da ação que promove a inclusão de profissionais com deficiência e reabilitados do INSS
A 7ª edição do Contrata SP Pessoa com Deficiência, evento da Prefeitura de São Paulo voltado para a empregabilidade de profissionais com deficiência e

reabilitados do INSS, acontece nesta quinta-feira (18), das 9h às 17h, na Universidade Mackenzie - Prédio 30 (Mackgrafe), na Rua da Consolação, 930 (próximo

ao metrô Higienópolis – Mackenzie). A ação gratuita, que é organizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET) e a Subprefeitura da Sé, contará com mais de 1.100 vagas em diferentes áreas para quem busca uma recolocação

profissional. Dentre as vagas oferecidas, o menor salário é para estagiário R$690,12 e o maior de R$5 mil para enfermeiro.

Cerca de 50 empresas de vários segmentos participam do evento, entre elas Latam, Sebrae, CIEE, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Rede Cidadã, B2W Digital,

Viação Metrópole Paulista, Unisys, Paineiras Soluções Profissionais, Cervejarias Kaiser Brasil.

Para a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, o Contrata SP é um evento já consagrado junto às pessoas com deficiência na cidade

de São Paulo. “São esforços conjuntos dos órgãos municipais que evoluem a cada edição. Seja na organização ou na busca incessante para promover a empregabilidade

desses profissionais, o Contrata SP se consolidou como uma importante ferramenta para a recolocação profissional”, destaca.

Os interessados devem comparecer com currículos e documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo ou certificado de reabilitação profissional).

Também é possível fazer um cadastro prévio para evitar filas no dia pelo site:
www.bit.ly/ContrataSP7candidatos.

Para as empresas que têm vagas de emprego disponíveis e desejam contratar profissionais com deficiência ou reabilitado do INSS, as inscrições terminam

dia 12 de julho e podem ser feitas pelo site
www.bit.ly/ContrataSP7empresas.

As ações nas zonas oeste, leste, sul e centro já receberam mais de 3.600 inscritos, sendo que 400 já foram contratados. Segundo dados do Censo 2010 do

IBGE, na cidade de São Paulo vivem quase 2,8 milhões de pessoas com deficiência. Dentre elas, 500 mil fazem parte da população economicamente ativa e apenas

42,8 mil estão empregadas com contrato formal.

Com o intuito de aumentar este número, foi sancionada em 1991 a Lei de Cotas (Lei Federal nº 8.213). A legislação exige que as empresas com mais de 100

funcionários destinem de 2% a 5% dos postos de trabalho para pessoas com deficiência, porém, esse percentual nem sempre é cumprido.

“Ainda temos muito a evoluir na prática para tornar essa política afirmativa ainda mais efetiva. Hoje, a legislação é cumprida por apenas 50% das empresas

sujeitas a ela. Os motivos são, principalmente, o preconceito e a falta de informação, ainda latentes em empresários, executivos e, sobretudo, gestores

de RH, que enxergam deficiência como incapacidade”, afirma Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.

O profissional com deficiência que não tiver a carteira de trabalho não precisa se preocupar. O CATe também realizará no evento a emissão da carteira de

trabalho na primeira ou segunda via para pessoas a partir de 14 anos de idade. Para a emissão do documento a pessoa precisa levar RG, certidão de nascimento

ou de casamento original e uma foto recente 3x4. No caso de segunda via também deverá levar a carteira anterior ou qualquer documento que contenha o número

e a série da carteira de trabalho antiga.

O Contrata SP oferecerá também serviços que vão ajudar e orientar o trabalhador, entre eles:

Lista de 7 itens
• Orientação sobre benefícios previdenciários (INSS).
• Orientação sobre elaboração e cadastro de currículos (CATHO).
• Inscrição para vagas de estágio, disponíveis na Prefeitura de São Paulo (CIEE).
• Orientação sobre Direitos e Deveres da população com deficiência (CMPD).
• Orientação sobre os serviços da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPED.
• Orientação sobre Direitos trabalhistas (MPT).
• Orientação sobre serviços oferecidos pelos sindicatos dos trabalhadores e empregadores.
fim da lista

Serviço: Contrata SP 7ª Edição
Data: 18 de julho (quinta-feira)
Local: Universidade Mackenzie - Prédio 30 (Mackgrafe)
Endereço: Rua da Consolação, 930 (próximo ao metrô Higienópolis – Mackenzie)
Horário: 9h às 17h
Inscrições candidatos:
www.bit.ly/ContrataSP7candidatos
Inscrições Empresas:
www.bit.ly/ContrataSP7empresas
Mais informações: (11) 5667-5580 ou (11) 99973-8710

fonte s m p e d
50 empresas de vários segmentos participam da ação que promove a inclusão de profissionais com deficiência e reabilitados do INSS
A 7ª edição do Contrata SP Pessoa com Deficiência, evento da Prefeitura de São Paulo voltado para a empregabilidade de profissionais com deficiência e

reabilitados do INSS, acontece nesta quinta-feira (18), das 9h às 17h, na Universidade Mackenzie - Prédio 30 (Mackgrafe), na Rua da Consolação, 930 (próximo

ao metrô Higienópolis – Mackenzie). A ação gratuita, que é organizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET) e a Subprefeitura da Sé, contará com mais de 1.100 vagas em diferentes áreas para quem busca uma recolocação

profissional. Dentre as vagas oferecidas, o menor salário é para estagiário R$690,12 e o maior de R$5 mil para enfermeiro.

Cerca de 50 empresas de vários segmentos participam do evento, entre elas Latam, Sebrae, CIEE, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Rede Cidadã, B2W Digital,

Viação Metrópole Paulista, Unisys, Paineiras Soluções Profissionais, Cervejarias Kaiser Brasil.

Para a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, o Contrata SP é um evento já consagrado junto às pessoas com deficiência na cidade

de São Paulo. “São esforços conjuntos dos órgãos municipais que evoluem a cada edição. Seja na organização ou na busca incessante para promover a empregabilidade

desses profissionais, o Contrata SP se consolidou como uma importante ferramenta para a recolocação profissional”, destaca.

Os interessados devem comparecer com currículos e documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo ou certificado de reabilitação profissional).

Também é possível fazer um cadastro prévio para evitar filas no dia pelo site:
www.bit.ly/ContrataSP7candidatos.

Para as empresas que têm vagas de emprego disponíveis e desejam contratar profissionais com deficiência ou reabilitado do INSS, as inscrições terminam

dia 12 de julho e podem ser feitas pelo site
www.bit.ly/ContrataSP7empresas.

As ações nas zonas oeste, leste, sul e centro já receberam mais de 3.600 inscritos, sendo que 400 já foram contratados. Segundo dados do Censo 2010 do

IBGE, na cidade de São Paulo vivem quase 2,8 milhões de pessoas com deficiência. Dentre elas, 500 mil fazem parte da população economicamente ativa e apenas

42,8 mil estão empregadas com contrato formal.

Com o intuito de aumentar este número, foi sancionada em 1991 a Lei de Cotas (Lei Federal nº 8.213). A legislação exige que as empresas com mais de 100

funcionários destinem de 2% a 5% dos postos de trabalho para pessoas com deficiência, porém, esse percentual nem sempre é cumprido.

“Ainda temos muito a evoluir na prática para tornar essa política afirmativa ainda mais efetiva. Hoje, a legislação é cumprida por apenas 50% das empresas

sujeitas a ela. Os motivos são, principalmente, o preconceito e a falta de informação, ainda latentes em empresários, executivos e, sobretudo, gestores

de RH, que enxergam deficiência como incapacidade”, afirma Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.

O profissional com deficiência que não tiver a carteira de trabalho não precisa se preocupar. O CATe também realizará no evento a emissão da carteira de

trabalho na primeira ou segunda via para pessoas a partir de 14 anos de idade. Para a emissão do documento a pessoa precisa levar RG, certidão de nascimento

ou de casamento original e uma foto recente 3x4. No caso de segunda via também deverá levar a carteira anterior ou qualquer documento que contenha o número

e a série da carteira de trabalho antiga.

O Contrata SP oferecerá também serviços que vão ajudar e orientar o trabalhador, entre eles:

Lista de 7 itens
• Orientação sobre benefícios previdenciários (INSS).
• Orientação sobre elaboração e cadastro de currículos (CATHO).
• Inscrição para vagas de estágio, disponíveis na Prefeitura de São Paulo (CIEE).
• Orientação sobre Direitos e Deveres da população com deficiência (CMPD).
• Orientação sobre os serviços da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPED.
• Orientação sobre Direitos trabalhistas (MPT).
• Orientação sobre serviços oferecidos pelos sindicatos dos trabalhadores e empregadores.
fim da lista

Serviço: Contrata SP 7ª Edição
Data: 18 de julho (quinta-feira)
Local: Universidade Mackenzie - Prédio 30 (Mackgrafe)
Endereço: Rua da Consolação, 930 (próximo ao metrô Higienópolis – Mackenzie)
Horário: 9h às 17h
Inscrições candidatos:
www.bit.ly/ContrataSP7candidatos
Inscrições Empresas:
www.bit.ly/ContrataSP7empresas
Mais informações: (11) 5667-5580 ou (11) 99973-8710

fonte s m p e d

Museu do Futebol além da visão

Publicado por Fernando Freitas
Visitamos o Museu do Futebol, no tradicional estádio do Pacaembu, e conferimos os recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual!
Descrição da imagem: foto da mão de Carla tocando a miniatura do campo do Pacaembu, de aproximadamente 10 cm. Na foto é possível ver também parte das arquibancadas

do estádio em miniatura.

*por Carla Chierosa

Na última semana, eu e meu cão-guia Buster tivemos a oportunidade de conhecer o
Museu do Futebol ,
localizado no estádio Paulo Machado de Carvalho (o popular Pacaembu), em São Paulo. Confesso que no primeiro momento achei que ficaria sem entender muita

coisa. Afinal, não sou tão ligada ao esporte e ainda tem o empecilho de ser cega total. Tive a impressão de que não aproveitaria tanto o momento, mas ir

de peito aberto fez toda a diferença!

Desde 2010, o museu desenvolve o projeto “
Deficiente Residente 
” com o intuito de contratar pessoas com diversas deficiências para ajudar a equipe a ter ideias de como deixar o espaço acessível para todos, inclusive

os visitantes estrangeiros.

Ao chegar lá, recebi um reprodutor de áudio com quatro horas de audiodescrição do museu . A descrição é feita de uma forma bem dinâmica, e é possível
ouvir em português, espanhol e inglês. Uma das atividades que realizei – e particularmente adorei -, foi a montagem de um quebra-cabeça do mapa do Brasil.


Descrição da imagem: duas fotos de Carla com integrantes da equipe do museu. Na primeira, o guia está mostrando um iPod nas mãos de Carla, que usa fones

de ouvido. Na segunda, Carla está montando o quebra-cabeça do mapa do Brasil com o auxílio de um guia do museu.

As peças são divididas por regiões, e cada uma tem um relevo diferente, dando a oportunidade de autonomia para as pessoas cegas saberem a origem dos principais

times do país. A equipe se preocupa tanto com as sensações dos visitantes, que até a réplica do troféu da Copa do Mundo tem o peso aproximado da real!


Descrição da imagem: foto de Carla segurando a réplica do troféu da Copa do Mundo. Ao fundo há inúmeros quadros com escudos de times, flâmulas e itens

de colecionador relacionados ao futebol.

Na ponta dos dedos

As maquetes táteis também são extremamente fiéis à estrutura do estádio do Pacaembu, permitindo ter total noção da estrutura do campo, das arquibancadas,

do clube e das casas ao redor.

Descrição da imagem: foto da maquete tátil do estádio do Pacaembu, incluindo o clube com piscina e quadras cobertas atrás do campo e as casas da vizinhança.


Conforme a visita ia acontecendo, o guia educativo Daniel me apresentava as salas detalhadamente e me dava a chance de tocar quase tudo, e o que não era

possível tocar, ele descrevia.

Descrição da imagem: foto de Carla, o cão-guia Buster, o guia Daniel e mais três visitantes numa das salas do museu. A sala tem painéis coloridos com informações

sobre o movimento correto do chute, as características da bola, entre outros. O chão da sala tem piso tátil para orientar pessoas com deficiência visual.


Cada sala explora um aspecto importante do universo futebolístico. Algumas delas contam com rádios, e outras apresentam informações em braille.

Descrição da imagem: duas fotos da mão de Carla tocando placas em braille do museu. Uma delas tem a imagem de dois jogadores em relevo disputando a bola.


Quase todas as salas têm muitas fotos dos períodos históricos do futebol. Numa delas, a base onde essas imagens estão montadas tem o formato de uma taça.

Devido à altura da estrutura, não é possível toca-la por completo, então eles fizeram uma versão em miniatura para termos uma noção de como seria. Ah,

e a exposição também tem algumas esculturas para serem tocadas, como gols famosos, jogadas especiais e os rostos do Pelé e do Garrincha!

Descrição da imagem: duas fotos de Carla tocando peças da exposição. Na primeira, ela segura a réplica em miniatura de um painel de fotos em formato de

taça, com a estrutura original aparecendo ao fundo. Na segunda, ela toca a escultura do rosto de Garrincha.

Para os apaixonados pelo esporte, é possível sentir a sensação de como é estar em um estádio de futebol durante uma partida e, para descontrair, há uma

sala de brincadeiras com vários pebolins com diferentes esquemas táticos de partida! Além disso, existe um cantinho onde é possível chutar uma bola e descobrir

a velocidade do seu chute! As pessoas com deficiência visual também podem participar, já que o espaço oferece bolas com guizo para a prática da atividade.


Início do grupo Carla posa ao lado da camisa da jogadora Marta, autografada pelas companheiras de seleção que disputaram a última Copa do Mundo (fotos:

Fernando Freitas)
Descrição da imagem: foto de Carla posando ao lado da camisa 10 da jogadora Marta, autografada pelas companheiras de Seleção Brasileira. Carla olha pra

frente e sorri.
Carla posa ao lado da camisa da jogadora Marta, autografada pelas companheiras de seleção que disputaram a última Copa do Mundo (fotos: Fernando Freitas)

Fim do grupo

Valeu muito a pena conhecer um pouquinho da história do futebol, e estar na companhia de dois são-paulinos como eu na visita foi muito divertido! Pretendo

voltar com os amigos fanáticos pelo esporte.

*Carla Chierosa é assistente de Comunicação da Fundação Dorina.

Serviço

MUSEU DO FUTEBOL 
Horários: Terça a domingo, das 9h às 17h (visitação até as 18h). O museu não abre às segundas-feiras. Sujeito a alterações em dias de jogos no Estádio

do Pacaembu.
Ingressos: de R$ 7,50 (meia-entrada) a R$ 15 (inteira) . Crianças de até 6 anos, professores da rede pública e pessoas com deficiência (e 1 acompanhante)

têm entrada gratuita. Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos os visitantes.
Endereço: Praça Charles Miller, s/n, Pacaembu, São Paulo.
fonte blog dorina

sábado, 13 de julho de 2019

Censos demográficos terão dados sobre pessoas com autismo

A proposta altera a Lei 7.853, de 1989, sobre dados do autismo nos censos polulacioanais e segue para sanção presidencial
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. À bancada, em pronunciamento, senadora Mara Gabrilli
O Senado aprovou na última terça-feira, 2, a determinação de que os censos demográficos incluam em seus levantamentos dados e informações específicos sobre

pessoas com autismo. O Projeto de Lei da Câmara
(PLC) 139/2018 Site externo,
da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC), segue para sanção presidencial.

A proposta altera a
Lei 7.853 Site externo,
de 1989, para que seja obrigatório que os censos populacionais do país incluam “especificidades inerentes ao autismo”. Atualmente não existem dados oficiais

sobre as pessoas com transtorno do espectro autista.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) relatou o PLC na Comissão de Assuntos Sociais com parecer favorável à matéria.

— Não podemos pensar políticas social sem efetivamente ter dados e informações. Nós tivemos em 2012 a
Lei 12.764 Site externo,
que colocou o autismo como deficiência, e a partir daí deveriam ter políticas e ações mais robustas para essa parcela da população. Só quando tivermos

esses dados vamos programar em nível federal, estadual e municipal, as ações para o atendimento dessas pessoas e de suas famílias que precisam de assistência

diferenciada do Estado — explicou Eliziane.

A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) agradeceu o esforço concentrado do Senado para aprovação do PLC. Ela afirmou estar acompanhando de perto a necessidade

de se ter o censo, uma vez que é tão difícil identificar os autistas devido à variedade de espectros da síndrome — leve, moderado, severo.

Já a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que relatou o projeto na Comissão de Direitos Humanos, ressaltou que, com o Censo, a atuação do Estado poderá ser

muito mais ampla. Ela explicou que hoje, no Brasil, se demora em média sete anos para que se tenha o diagnóstico de autismo, enquanto nos Estados Unidos

se chega ao diagnóstico em três anos.

— Mas não adianta apenas perguntar no Censo, temos de ter todo um trabalho para elaborar as perguntas para termos as repostas que precisamos — lembrou.


A senadora Katia Abreu (PDT-TO) ponderou que não é preciso esperar os dados do Censo para elaborar políticas públicas de atendimento aos autistas. Para

a senadora, o Sistema Único de Saúde (SUS) já poderia fazer a identificação dessas pessoas, inclusive porque é no SUS que estão as pessoas capacitadas

para isso.

Autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição resultante de uma complexa desordem no desenvolvimento cerebral. Engloba o autismo, a Síndrome de

Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e o transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado. Acarretando, assim, modificações importantes

na capacidade de comunicação, na interação social e no comportamento. Estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo tenham autismo, sendo 2 milhões delas

no Brasil, mas até hoje nenhum levantamento foi realizado no país para identificar essa população.

Fonte:
Agência Senado Site externo

Governo disciplina uso de recursos de acessibilidade em atos oficiais

Campanhas devem contemplar recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva
Foto de uma intérprete traduzindo um evento em um auditório
Confira a notícia da Agência Brasil sobre a obrigatoriedade de acessibilidade para cegos e surdos em atos oficiais:

O governo normatizou a utilização de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva e visual na publicidade e nos pronunciamentos oficiais

do Executivo federal. A instrução normativa da Secretaria de Governo foi publicada na última sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União e tem o objetivo

de assegurar o direito à informação das pessoas com deficiência, fundamentada na Lei Brasileira de Inclusão (ou Estatuto da Pessoa com Deficiência), em

vigor em 2016.

De acordo com a norma, os órgãos deverão fazer o planejamento contínuo para o uso dos vários meios de comunicação e de recursos de acessibilidade abrangentes,

alinhado com as inovações tecnológicas disponibilizadas pelo mercado, bem como com as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.


As campanhas publicitárias devem contemplar as emissoras de rádio – dando acesso às pessoas com deficiência visual – e a internet, permitindo maior possibilidade

de uso de dispositivos de tecnologia assistiva. Entre os recursos audiovisuais a serem utilizados, a norma prevê legenda, legenda oculta, janela com intérprete

de Libras, audiodescrição e outros recursos, como Braille, caracteres ampliados e formatos aumentativos e alternativos de comunicação.

Na transmissão de pronunciamentos e discursos oficiais, a emissora oficial deverá disponibilizar a janela com intérprete de Libras no momento da veiculação.

No caso da transmissão por emissoras concessionárias e retransmissoras, os pronunciamentos e discursos deverão, obrigatoriamente, contemplar o recurso

da janela quando gravados previamente.

Os pronunciamentos e discursos deverão ser disponibilizados na internet, com recursos de acessibilidade, a em até cinco dias úteis.

Fonte:
Agência Brasil Site externo

Atrações culturais com acessibilidade em São Paulo

Confira algumas dicas para aproveitar as férias de julho com passeios acessíveis na capital paulista
Descrição da imagem: foto do prédio da Biblioteca Parque Villa-Lobos em um dia de céu azul e nuvens brancas. O prédio tem largas colunas paraleleas no

lado direito e um banner verde do teto ao chão com o título "Biblioteca Parque Villa-Lobos". Ao lado direito, um menino caminha em direção a uma pequena

bicicleta.

São Paulo é uma das cidades mais ricas do mundo em opções de lazer e cultura! Aqui, temos diversos museus, teatros, cinemas, concertos, parques e mais

uma infinidade de lugares para visitar!

Mas, e os lugares para visitar com acessibilidade? Será que São Paulo continua sendo rica em opções? Afinal de contas, pessoas com deficiência visual também

querem visitar os mesmos museus, teatros, cinema e parques. Pensando nisso, resolvemos listar algumas dicas!

Biblioteca Louis Braille

Que tal aproveitar o mês de julho e dar uma passadinha na Biblioteca Louis Braille?

A biblioteca nasceu acessível já que foi idealizada por Dorina Nowill e viabilizada em 1947 por Lenyra Fraccarolli, que na época era diretora da atual

biblioteca Monteiro Lobato.

O espaço faz parte do Centro Cultural São Paulo, ao lado da estação Vergueiro do Metrô e conta com cerca de 5 mil títulos, entre livros em braile e livros

falados, além de computadores e scanners com programas específicos para acessibilidade dos frequentadores. Horário de funcionamento: Terça a sexta, das

10h às 19h

Sábados, das 10h às 18h
Fechada aos domingos, feriados e pontos facultativos
(A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento)
Contato: 3397-4088
bibliotecabraille@prefeitura.sp.gov.br

Biblioteca Parque Villa-Lobos

Descrição da imagem: foto da parte interna da Biblioteca do Parque Villa-Lobos. Na entrada há uma mesa branca de recepção, ao centro há uma grande estrutura

circular com colunas curvas de madeira e, dentro dela, dezenas de puffs e bancos, além de dezenas de pessoas sentadas e circulando. Ao fundo há diversas

estantes de livros.

A Biblioteca Parque Villa-Lobos tem um dos parques de acessibilidade mais completos de São Paulo! Além disso, é uma das mais de 3 mil instituições que

recebem as publicações da Fundação Dorina, permitindo também a acessibilidade para pessoas com deficiência visual. De tão especial, nesse ano, o local

foi escolhido para a realização do evento Parceiros de Visão, em que a Fundação Dorina apresenta as principais conquistas do ano e homenageia as empresas

que apoiam a instituição. Além de a biblioteca contar com livros em braille, áudio e computadores adaptados, eles contam todos os meses com uma programação

diversificada que reúne atividade de interesse para todos os públicos.

Mais informações:
https://bvl.org.br/sobre/#
 

Pinacoteca

Descrição da imagem: foto colorida de um grupo de visitantes da Pinacoteca tateando uma obra e sorrindo. Eles formam um círculo ao redor da escultura de

uma mulher deitada de bruços. A obra está na altura da cintura das pessoas. Fim da descrição.

A Pinacoteca é o museu mais antigo da cidade de São Paulo! Fundada em 1905, conta com um amplo acervo e programação diversificada. Aqui, a dica é para

conhecer a Galeria Tátil, , inaugurada em 2009 com presença de Dorina Nowill, que sempre participou das atividades desenvolvidas pelo o Programa Educativo

para Públicos Especiais (PEPE). Em 2010, após a sua morte, a Pinacoteca resolveu homenageá-la com um totem na mesma Galeria.

Para mais informações acesse: pinacoteca.org.br

Centro de Memória Dorina Nowill

A Fundação Dorina é aberta ao público para visitas guiadas!

Na visita, é possível conhecer de perto o legado dessa mulher que mudou e ainda muda a vida de milhares de pessoas com deficiência visual. Aqui, há a
replica da sala onde a Dorina trabalhava, a imprensa braille – hoje uma das maiores do mundo em capacidade de produção – e a sala da exposição com diversos

objetos históricos, como a pauta braille (peça que viabilizou a produção dos primeiros livros em braille sem uso de máquinas ou regletes nos anos 1945

a 1948) e o primeiro aparelho de livro falado.

As visitas são gratuitas, acontecem de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 09h00 às 16h30 e precisam ser agendadas previamente!

Agende já a sua visita: (11) 5087-0955 ou
centrodememoria@fundaçãodorina.org.br

Dorinateca

Descrição da imagem:reprodução da tela inicial da Dorinateca, que conta com barra de busca de títulos, espaço para login e notícias da Fundação Dorina.


Agora, caso você não consiga visitar as nossas dicas de cultura, não se preocupe, a Fundação Dorina conta com a Dorinateca e a Biblioteca Circulante do

Livro Falado, com mais de 5 mil títulos que podem ser acessados gratuitamente por pessoas com deficiência visual.

Lembrando que as escolas, organizações, instituições e bibliotecas podem se cadastrar na Dorinateca e aproveitar todo o acervo de forma gratuita.

Mais informações acesse:
http://www.dorinateca.com.br/
 
ou entre em contato pelo e-mail:
biblioteca@fundacaodorina.org.br
ou telefone 11. 5087.0990
fonte blog dorina

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Uma menina de 12 anos inventou um ursinho que esconde o soro para tranquilizar os pequenos pacientes

Ella Casano, que tem uma doença autoimune, precisa receber medicações e transfusões desde os 7 anos. Como os equipamentos a assustavam, ela teve uma ideia

simples e criou um produto que hoje ajuda várias outras crianças

Ella Casano, hoje com 12 anos, tinha apenas 7 quando foi diagnosticada como uma doença autoimune chamada Trombocitopenia Primária Imune (TPI) e, por isso,

precisava receber transfusões de sangue a cada seis semanas. A quantidade de equipamentos, o ambiente hospitalar e todo o processo a deixavam assustada.

“Quando fiz minha primeira transfusão, fiquei surpresa e um pouco intimidada pelo visual dos tubos e bolsas”, diz a menina, que vive em Connecticut, nos

Estados Unidos, em seu site.

Foi aí que ela teve uma ideia, aparentemente simples, mas que teve muito efeito para tranquilizá-la. Ela cortou um bichinho de pelúcia e usou cola quente

para prendê-lo ao redor da bolsa onde estava o sangue que ela receberia, disfarçando-a. “Assim ela criou o primeiro Medi Tedi”, conta sua mãe, Meg Casano,

em entrevista à CNN.

As enfermeiras adoraram a ideia e Ella percebeu que, assim como aquilo a ajudou, poderia ajudar várias outras crianças que, assim como ela, precisavam

receber sangue, medicação ou soro intravenoso. Ela, então, começou a pesquisar para aperfeiçoar o produto e conseguir fazer em quantidade. A parte de trás

passou a ser transparente, para que as enfermeiras pudessem acompamnhar a quantidade de medicação administrada.

No último domingo, Ella criou uma campanha de arrecadação na internet, pelo GoFundMe, pedindo US$ 5 mil para conseguir fazer o primeiro pedido em grande

escala. Em dois dias, a meta foi superada em US$ 2 mil. Agora, mais que dobrou. Ella conseguiu mais de US$ 11 mil.

Ella e sua mãe entraram com o processo para transformar a empresa em uma organização sem fins lucrativos e pretendem fornecer os Medi Ted’s sem custo para

os pacientes.

Fonte: Revista Crescer

SUS inclui remédio para doença AME em lista de medicamentos básicos

SUS inclui remédio para doença AME em lista de medicamentos básicos

Medicação tem custo anual de R$ 1,3 milhão por paciente; Governo propõe fazer pagamento pelos remédios mediante o progresso no tratamento

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assina nesta quarta-feira, 24, no Senado a portaria de incorporação do medicamento nusinersena (spinraza)

na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme o próprio ministério informou em fevereiro, ele deve ser o primeiro

a ser comprado na modalidade agora chamada de compartilhamento de risco.

O remédio indicado para atrofia muscular espinhal (AME) tem um tratamento que custa R$ 1,3 milhão por paciente ao ano. A ideia do governo é fazer o compartilhamento

de riscos com os laboratórios, de modo que o pagamento pelos medicamentos de alto custo, como é o caso, seja feito mediante o progresso no tratamento do

paciente.

Entidades ligadas a pacientes com doenças raras, que necessitam desses medicamentos, defendem a medida. A proposta, segundo a pasta, já é adotada em outros

países, como Itália, Inglaterra, Canadá, França, Espanha e Alemanha.

O Ministério da Saúde deu início ao processo de compra do spinraza para atender 13 ações judiciais em dezembro de 2017. À época, o preço do medicamento

oferecido ao Ministério da Saúde para o tratamento da AME era de R$ 420 mil por ampola. Com a regularização, a expectativa era de chegar a R$ 209 mil por

ampola.

Pelo menos 13 milhões de brasileiros têm doenças raras, como a AME. Desde 2014, quando o País adotou a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas

com Doenças Raras, 22 medicamentos para doenças raras foram incorporados ao SUS.

Fonte: R7

Menina de 11 anos excede o coeficiente intelectual de Albert Einstein e Stephen Hawking

Tara Sharifi, a garota iraniana com QI maior que Albert Einstein e Stephen Hawking

Nos últimos dias, ela se tornou a décima segunda pessoa cujo QI excede o de dois grandes gênios: os físicos Albert Einstein e Stephen Hawking, de acordo

com a classificação do portal Science ABC .

Considerado como uma medida de inteligência que é obtida após vários testes padronizados, o coeficiente intelectual médio (QI), em 95% das pessoas, está

entre 70 e 130 pontos, e de acordo com essa escala as pessoas com mais de 145 pontos são considerados gênios .

A pequena iraniana, depois de fazer seu exame em Oxford, obteve uma pontuação de 162 QI, que lhe deu um passe automático para a Mensa , uma associação

internacional fundada na Inglaterra que reúne pessoas talentosas de todo o mundo.

Os pais de Tara detectaram que sua filha poderia ser um gênio quando a viram responder as questões de matemática nas competições de televisão antes dos

participantes, de acordo com Hossein Sharifi.

Atualmente, ela está no ensino médio em Aylesbury, no Reino Unido, e diz que quer ser matemática.

Fonte:
http://fatosecuriosidades.top/

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Despesas com próteses, órteses e tecnologias assistivas poderão ser deduzidas do IR

Em uma oficina Mara observa um técnico manusear uma prótese de perna.
As despesas com próteses, órteses e tecnologias assistivas específicas para pessoas com deficiência poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto

de Renda da Pessoa Física (IRPF). É o que determina um projeto (
PL 1.254/2019)
aprovado nesta quinta-feira (23) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), o projeto também

prevê a exigência da comprovação da despesa com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário.

O projeto será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em decisão terminativa.

Mara Gabrilli lembra que a Constituição determina que os impostos, sempre que possível, tenham caráter pessoal e sejam graduados segundo a capacidade econômica

do contribuinte. Segundo ela, a legislação do Imposto de Renda estabelece critérios de distinção entre contribuintes, buscando aproximar-se tanto quanto

possível, em um universo composto de milhões de indivíduos, da realidade de cada um.

A parlamentar argumenta que a legislação dos impostos (
Lei 9.250 de 1995)
está desatualizada no que tange à possibilidade de dedução de despesas com próteses e tecnologias assistivas voltadas para pessoas com deficiência.

Hoje, o texto cita apenas “aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas”, sem citar expressamente os recursos das tecnologias assistivas. Para a senadora,

as tecnologias assistivas podem ser definidas como “o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais

de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão”.

Mara Gabrilli, que é tetraplégica, reconhece que alguns decretos já buscam facilitar a aquisição de equipamentos para pessoas com deficiência. Ela argumenta,

porém, que seu projeto pode “dar força e eficácia concreta a esse aparato normativo”.

— O projeto é uma medida simples e de reduzido impacto orçamentário, mas que pode permitir à pessoa com deficiência um passo importante na direção da cidadania.


Para o relator da matéria, senador Lasier Martins (Pode-RS), que é favorável ao texto, a inclusão das tecnologias assistivas é um requisito de lógica e

coerência por acompanhar a evolução constante dos aparelhos de alta tecnologia e que permitem que as pessoas com deficiência superem muitas barreiras.

“Não é difícil cogitar que uma pessoa com deficiência consiga na Justiça amparo à pretensão de deduzir de seu Imposto de Renda as despesas com ajudas técnicas,

por isonomia. Por economia processual, por reconhecer a razoabilidade incontestável da proposta e em prol da justiça tributária, não há como não dar seguimento

à proposição”, argumentou.

Fonte:
Agência Senado

logotipo Mara Gabrilli

Projeto exige guias em supermercados para pessoas com deficiência visual

Autor da proposta, o senador Arolde Oliveira afirma que iniciativa de inclusão deve ir além do uso da escrita braille para permitir a leitura dos itens

Em fundo roxo, ícone em branco de um cego com cão-guia e bengala
Supermercados, hipermercados e atacadistas podem ser obrigados a oferecer assistência de guia aos consumidores com deficiência visual. A iniciativa foi

proposta pelo senador Arolde Oliveira (PSD-RJ) por meio do
Projeto de Lei (PL) 3.474/2019 Site externo.
Para o senador, é urgente olhar para essas barreiras enfrentadas no dia a dia, pelos mais de 6,5 milhões de pessoas com essa deficiência no país.

A proposta exige de supermercados, hipermercados e de atacadistas que ofereçam gratuitamente a assistência de guia, com treinamento específico para ajudar.

Segundo o senador, não é apenas questão de adotar o braile para permitir a leitura dos itens, mas facilitar a própria mobilidade dos clientes dentro dos

locais.

Os guias disponíveis nesses mercados de grande porte ajudariam, entre outras coisas, a conduzir o consumidor pelos corredores do supermercado, auxiliar

a encontrar produtos e serviços e ler as informações nos rótulos.

O texto deixa a cargo da empresa decidir se contrata um funcionário especificamente para exercer essa função, se treina os funcionários já existentes para

prestar essa assistência sob demanda ou se firma acordo com alguma entidade.

O PL está na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aguardando a escolha do relator e, após ser apreciado, será encaminhado à Comissão

de Assuntos Econômicos (CAE), onde deve ser votado em decisão terminativa.

Com informações da Rádio Senado

Fonte:
Agência Senado Site externo

CAS aprova extensão da pensão para cônjuge de segurado com deficiência 

Aluno cria pulseira que dá mais segurança a deficientes visuais

Complementar à bengala, pulseira é capaz de alertar deficientes visuais quanto à presença de obstáculos elevados l Foto: Campos Fotografia

Uma pulseira que identifica obstáculos em ruas e calçadas. Com esse trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o estudante Luan de Oliveira, da Escola Técnica

Estadual (Etec) Prof. Armando Bayeux da Silva, localizada em Rio Claro, na Região de Campinas, poderá ajudar pessoas com deficiência visual a ter mais

autonomia na mobilidade urbana. Aluno do curso técnico de Eletroeletrônica, Luan apresentará seu projeto nesta terça-feira (2).

Utilizada no pulso oposto ao que comanda a bengala, a peça ajuda a alertar homens e mulheres cegos quanto à presença de objetos acima da linha da cintura,

como placas, telefones públicos e portões automáticos em movimento.

“A ideia é que a pessoa tenha mais confiança para andar sozinha na rua”, explica Luan. “Obstáculos como postes, canteiros e degraus são facilmente percebidos

com o uso da bengala. O objetivo é evitar acidentes com aqueles objetos que estão no caminho mas não têm contato com o chão, como uma janela aberta para

a calçada, por exemplo”.

A pulseira funciona com um sensor ultrassônico que se comunica com um microcontrolador semelhante a um chip. Detectado um obstáculo à frente, a pulseira

começa a vibrar mais intensamente na medida em que a pessoa se aproximar do objeto.

Luan contou com consultoria de algumas pessoas com deficiência visual, entre elas o radialista e assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência do município,

Paulo Meyer. “Sou destro e utilizei a pulseira no braço esquerdo. Senti muita segurança ao utilizar a peça”, avalia.

Depois de formado, o estudante pretende encontrar parcerias para aprimorar e comercializar a tecnologia assistiva. “Quero melhorar o design e, principalmente,

estudar a possibilidade de implantar comunicação entre o dispositivo e o celular”, projeta Luan.

“A proposta tem um mercado promissor. Desenvolvendo mais esse protótipo, com a inclusão de novas tecnologias, podemos ajudar muitas pessoas com limitações

e deficiências visuais”, diz o orientador do projeto, professor Eduardo Lima.

Cultura inclusiva

Professores das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) incentivam estudantes a pensarem em inclusão e sustentabilidade ao elaborarem seus

TCCs e projetos tecnológicos, que anualmente são destaques em feiras de ciência de todo o País.

Entre as criações recentes estão robô para auxiliar na educação de autistas, moda inclusiva, cadeira de rodas motorizada controlada por movimentos da testa,

prótese de baixo custo com componentes mecânicos e eletroeletrônicos.

Nas unidades do Centro Paula Souza (CPS), a inclusão começa no processo seletivo. Já na ficha de inscrição, o candidato pode solicitar atendimento especial,

como prova em braille ou ampliada, intérprete de libras ou escolha do melhor local para fazer o exame. Ao ingressar na instituição, o aluno é entrevistado

para que sejam definidas as tecnologias assistivas e a metodologia de ensino adequadas. Os professores são constantemente capacitados para atender as necessidades

específicas do estudante com deficiência. Nos últimos cinco anos, foram treinados cerca de 2 mil funcionários em temas como integração, práticas pedagógicas,

metodologias de ensino para pessoa com deficiência, tecnologias assistivas, legislação e linguagem de sinais.

fonte Centro Paula Souza