sábado, 30 de março de 2019

CEUs de Perus e Campo Limpo ganham óculos que transformam textos em áudio

Com o equipamento as pessoas com deficiência visual poderão ler o livro que desejarem
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SME)

e a Secretaria Municipal da Cultura (SMC) entregará nesta sexta-feira (29), dois óculos OrCam MyEye, para as Bibliotecas dos Centros Educacionais Unificados

(CEUs) de Perus e Campo Limpo. As bibliotecas além de atenderem os estudantes dos CEUs também ficam abertas para a comunidade.

O evento acontecerá às 11h no CEU Perus localizado à Rua Bernardo José de Lorena, s/n - Vila Fanton, contará com a presença do Prefeito Bruno Covas, e

dos Secretários Municipais da Cultura, Alexandre Youssef, da Educação, João Cury Neto e da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

“A iniciativa faz parte do nosso plano de fornecer tecnologia assistiva a estudantes com deficiências da rede municipal de ensino. Atenderá uma demanda

crescente, já que a população com deficiência está cada vez mais na rua e nos espaços públicos”, afirmou Cid Torquato.

Segundo dados atualizados do IBGE, a cidade de São Paulo tem hoje cerca de 345,5 mil pessoas com deficiência visual.

“Acreditamos na utilização das tecnologias como forma de inclusão e a administração trabalha unidade para trazer melhoria para toda a população”, diz João

Cury Neto, Secretário Municipal da Educação.

Desenvolvido pela “Mais Autonomia Tecnologia Assistiva”, o equipamento permite que qualquer pessoa com deficiência visual possa ler livros, jornais e revistas

através de uma câmera inteligente que, acoplada às hastes, escaneia e lê instantaneamente textos em português e inglês, em qualquer superfície.

CEU Perus - Rua Bernardo José de Lorena, s/n - Vila Fanton- (11) 3915-8730
CEU Campo Limpo - Av. Carlos Lacerda, 704 - Vila Pirajussara, (11) 5843-4800

Alunos com deficiência visual visitaram Thermas Water Park em São Pedro 

Fwd: Alunos com deficiência visual visitaram Thermas Water Park em São Pedro

Aprovada maior acessibilidade a prédios e equipamentos públicos

Aprovada maior acessibilidade a prédios e equipamentos públicos

Proposta defende que todos os novos projetos que tratem de prédios, de transporte, de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, além de equipamentos

e instalações abertas ao público, sejam adaptados para o acesso de todos
O projeto de lei que obriga que todos os prédios e equipamentos públicos devam ser projetados para permitirem o acesso universal das pessoas, especialmente

aquelas que possuem alguma deficiência (PLS 402/2018), foi aprovado na última quinta-feira, 28, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

(CDH).

De autoria do ex-senador Hélio José, o projeto obriga o chamado “desenho universal”, conceitos e padrões de construção que têm como base a Convenção Internacional

sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que o Brasil adota desde 2009. Todos os novos projetos que tratem de prédios, de transporte, de sistemas

e tecnologias da informação e comunicação, além de equipamentos e instalações abertas ao público, tanto na zona urbana como na rural, deverão ser adaptados

para que qualquer pessoa consiga acessá-los.

Segundo o autor, o motivo que o levou a fazer a proposição é a hostilidade das cidades brasileiras aos pedestres em geral, mas principalmente às pessoas

com mobilidade reduzida.

“São calçadas esburacadas, escorregadias, descontínuas, irregulares ou mesmo inexistentes! Há centenas de prédios públicos em que pessoas com deficiência

não conseguem entrar ou mesmo serem atendidas. O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) e a Convenção Internacional sobre os Direitos

das Pessoas com Deficiência devem ser implementados imediatamente e acredito que esse projeto possa contribuir para isso”, alegou Hélio José.

O relator, senador Romário (Pode-RJ), favorável à proposta, acredita que a adoção do desenho universal vai beneficiar as pessoas com deficiência ou com

mobilidade reduzida e a sociedade em geral.

— A essência do mérito da proposição é a disposição de prosseguir na luta pela modernização da sociedade e da condição de vida de todos, pessoas com deficiência

ou não. A nosso ver, a proposição logra seu intento, em especial graças à inteligência intrínseca ao conceito de desenho universal, bem como graças ao

modo como a proposição incide sobre os processos de urbanização no Brasil — justificou o relator.

A matéria será encaminhada para análise da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), que decidirá sobre o conteúdo em caráter terminativo.


Requerimentos

A CDH aprovou ainda a realização de audiência pública para debater a CPI da Previdência e a reforma da Previdência, solicitada pelo senador Paulo Paim

(PT-RS). De acordo com o senador, o objetivo da audiência é aprofundar o debate sobre a CPI.

— É mais uma forma de construirmos, com isso, caminhos para resolver, de forma coletiva, como foram as falas que todos fizemos hoje, a questão da Previdência.

Para que ela seja cada vez mais sólida e cada vez mais superavitária — pontuou Paim.

Também foi aprovado o requerimento do senador Eduardo Girão (Pode-CE), que tem como objetivo discutir, em audiência pública, os possíveis impactos dos

jogos eletrônicos violentos em crianças e adolescentes.

Fonte:
Agência Senado Site externo

sexta-feira, 29 de março de 2019

CT Paralímpico receberá Super Copas de futebol de 5 e goalball no fim de semana 

Por CPB
Leandro Martins/CPB/MPIX
Imagem

Serão realizadas a partir desta sexta-feira, 29, no Centro de
Treinamento Paralímpico, em São Paulo, as Super Copas do Brasil de
futebol de 5 e de goalball.
As equipes das duas modalidades que se destacaram em 2018 vão se
enfrentar na competição nacional. Os vencedores serão conhecidos no
domingo, 31.

Os torneios colocarão frente a frente os campeões da Copa Loterias Caixa
– Série A, os segundos e terceiros colocados, mais os vencedores da
segunda divisão
de cada modalidade. Os eventos acontecem simultaneamente e os títulos
serão decididos no domingo, 31.

“É ótimo começar o calendário das duas modalidades com um evento que
promete ser de excelente qualidade técnica como a Super Copa, onde
estarão reunidos
os destaques das competições de 2018”, vibrou Felipe Menescal, gerente
técnico e de eventos.

A Super Copa do Brasil de Futebol de 5 vai para a sua segunda edição.
Campeão do torneio no ano passado, a AGAFUC-RS está confirmada. Os
gaúchos terão
a companhia de CEDEMAC-MA (vice-campeão da Série A), ISMAC-MS (campeão
da Série B) e da APADV-SP, que herdou a vaga da APADEVI-PB, terceira
colocada nacional,
mas que não poderá participar.

“A Super Copa de Futebol de 5 já foi um sucesso no ano passado e promete
ser ainda mais disputada este ano com quatro equipes fortíssimas. E para
nossa
felicidade terá o último jogo mais uma vez transmitido ao vivo pelo
SporTV”, destacou Menescal.

No goalball, a modalidade estreia no torneio e terá equipes do Distrito
Federal, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Na categoria
masculina os participantes
são: Santos (campeão nacional), SESI-SP (vice), UNIACE-DF (terceiro
lugar) e ACESA-SC (campeão da Série B). No feminino a corrida pelo
título ficará entre
Santos (campeão), APADV-SP (vice), ADEVIBEL-MG (campeão da Série B) e
SESI-SP, time que entrou no lugar do IERC-RN, bronze no Brasileiro.

“A Super Copa do Brasil de Goalball, a grande novidade do calendário
nacional da CBDV para este ano, também será um evento de muito sucesso.
Contará com
oito equipes, sendo quatro no masculino e quatro no feminino, destaques
nas competições de 2018”, encerrou Felipe.

Confira as tabelas:

Super Copa do Brasil de Futebol de 5:
http://bit.ly/2V11eMZ


Super Copa do Brasil de Goalball:
http://bit.ly/2Whe0a6


*Com informações da Confederação Brasileira de Deportos para Defientes
Visuais (CBDV)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

OAB alerta sobre a lei de inclusão de pessoa com deficiência física 

A carta emitida para chamar a atenção de empresas e órgãos pra que
implantem a acessibilidade nos espaços públicos e privados em Itajaí
A comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiências, da
Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) de Itajaí Site externo,
emitiu uma carta pra chamar a atenção de empresas e órgãos pra que
implantem a acessibilidade nos espaços públicos e privados da cidade.

O pedido é baseado na
lei 13.146/15 Site externo
de Inclusão da Pessoa com Deficiência que prevê adaptações, ajustes e
modificações que ajudem no dia a dia de pessoas com deficiência.

Na carta, a comissão recomenda que os locais se adaptem com rampas,
avisos sonoros e outras técnicas que facilitem a vida não só a população
com deficiência,
mas de toda a comunidade, incluindo idosos, pessoas com pouca mobilidade
e gestantes.

Outro pedido feito na carta é que os órgãos e empresas removam barreiras
e obstáculos que dificultem a locomoção das pessoas.

Fonte:
Diarinho Site externo

VIDMA, ESPETÁCULO COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS NO ITAÚ CULTURAL

Fotografia colorida, em plano americano, com fundo preto, da atriz Luciana Silveira, uma mulher negra com cabelos pretos, curtos e cheios, usando vestido

vermelho com o corpo florido, mangas curtas bufantes e fitas largas de cetim vermelhas sobre a saia, mostrando uma isca para a atriz Geni Cavalcante, que

faz o papel de um cachorro com grandes orelhas marrons, língua de fora e as patinhas viradas para baixo. Ela usa um vestido azul com mangas curtas bufantes

e fitas largas de cetim azul sobre a saia. Entre as duas um pequeno armário colorido e sobre ele bonequinhas vestidas como as personagens.
Itaú Cultural convida adultos e crianças para embarcar nas aventuras de “VIDMA, a Menina Trança Rimas”, do Grupo Caboclinhas, com audiodescrição e interpretação

em LIBRAS.

Datas: 30 de março (sábado) e 31 de março (domingo).
Hora: 15:00 horas.
Duração: 50 minutos.
Local: Itaú Cultural – Sala Multiuso (piso 2).
Endereço:
Av. Paulista, 149

Bela Vista – São Paulo, SP.
(próximo ao Metrô Brigadeiro).
Classificação: livre.
Chegue cedo para garantir seu convite, que deverá ser retirado na bilheteria a partir das 14:00 horas, sem prévia reserva.
Confirme seu interesse com:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whatsapp: (11)9 9848-1264.
Roteiro e narração: Fátima Angelo.
Consultoria: Roseli Garcia.
Revisão: Lívia Motta.

Sobre o espetáculo: Com músicas e danças inspiradas nas culturas brasileira e russa, o espetáculo conta a história de Vidma, uma garota criativa e de imaginação

fértil que inventa poemas divertidos para ilustrar as situações vividas em sua casa, desde broncas até brincadeiras. Apaixonada pelo mundo dos bruxos,

a menina encontra sempre uma oportunidade para declamar limeriques – poemas curtinhos e bem-humorados – de diversos bruxos e bruxas que conheceu em seus

pensamentos. Com a certeza de que sua própria mãe é uma bruxa, a pequena segue em uma aventura para o outro lado do oceano, onde descobrirá como se tornar

uma.

POR:
VERCOMPALAVRAS

quinta-feira, 28 de março de 2019

Companhia aérea é responsável por falta de acesso para cadeirante, diz STJ

Por Fernanda Valente
O Código de Defesa do Consumidor prevê que o fornecedor de serviços responde objetivamente pela reparação dos danos causados ao consumidor, no caso de

má-prestação do serviço. Com esse entendimento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça condenou companhia aérea a indenizar, em R$ 15 mil, cadeirante

que teve dificuldades para acessar avião.

Na ação, o homem pediu o reconhecimento de responsabilidade civil da companhia por não promover condições dignas de acessibilidade de cadeirante ao avião.

O autor afirmou que os funcionários da empresa o carregaram pelas escadas de “forma insegura e vexatória”.

O relator, ministro Marco Buzzi, apontou que o Brasil aderiu normas internacionais para “concretizar o do convívio social de forma independente da pessoa

portadora de deficiência, sobretudo por meio da garantia da acessibilidade, imprescindível à autodeterminação do indivíduo com dificuldade de locomoção”.


O magistrado também citou regulação específica da Agência Nacional de Aviação Civil sobre o tema. Segundo Buzzi, “por integrar a cadeia de fornecimento,

recai sobre a referida sociedade empresária a responsabilidade solidária frente a caracterização do fato do serviço, quando não executado a contento em

prol do consumidor que adquire a passagem”.

No caso do processo, o ministro considerou que, como o homem foi carregado por funcionários da companhia, o fornecedor de serviços deve responder objetivamente.


“Deve a coletividade agir com empenho para efetivar ao máximo a integração dos possuidores de dificuldades ao cotidiano da urbe, isto é, à vida comum,

com a redução de situações embaraçosas e sem obstáculos ao deslocamento, objetivando promover a máxima inclusão”, disse o relator em seu voto.

Clique
aqui
para ler o acórdão.
REsp 1.611.915

Fonte:
https://www.conjur.com.br/

Tóquio 2020 revela design e detalhes do revezamento da tocha paralímpica

Por CPB
©Tokyo 2020
Imagem

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 apresentou nesta segunda-feira, 25, o design da tocha paralímpica. Foram revelados

ainda detalhes sobre seu revezamento e o cronograma de iluminação e exibição da Tocha em todo o Japão.

Com o objetivo de unir tradição e tecnologia moderna, a forma da tocha se assemelha à tradicional flor de cerejeira japonesa “Sakuramon”. O nome do mascote

dos Jogos Paralímpicos — Someity — e seu design, vêm da mesma flor. A tocha também é projetada para representar a forma de uma chama. As cinco chamas geradas

a partir da pétala unem-se no centro, gerando um brilho ainda maior. A peça foi moldada com a mesma tecnologia de extrusão de alumínio utilizada na fabricação

dos trens-bala japoneses.

Para incorporar o espírito de recuperação, 30% do alumínio usado na fabricação da tocha veio de resíduos de habitações temporárias construídas após o terremoto

que abalou o país em 2011. O peso e a forma do punho da Tocha são projetados para facilitar o manuseio de qualquer pessoa. Há uma marca de posicionamento

indicando a frente da tocha projetada para pessoas com deficiência visual.

Especificações

Comprimento: 710 mm
Peso: 1,2 kg (aproximadamente 1 kg de corpo mais 200 g de célula de combustível)
Cor: Rosa de sakura
Material principal: Alumínio (30% do qual é proveniente de alumínio reciclado recuperado de habitação temporária)

Revezamento

O revezamento da Tocha Paralímpica de Tóquio 2020 acontecerá entre 13 e 25 de agosto, durante o período de transição entre os Jogos Olímpicos e os Jogos

Paralímpicos. Os portadores da Tocha correrão em equipes de três pessoas sem saber com antecedência quem fará parte da sua equipe. Os critérios de seleção

para os portadores da Tocha ainda serão determinados.

O revezamento acontecerá em três partes. A primeira será a celebração da chama do patrimônio em Stoke Mandeville, na Grã-Bretanha — berço espiritual do

Movimento Paralímpico. Os festivais de iluminação de chama acontecerão em vários locais do Japão, entre 13 e 17 de agosto. Essas chamas também visitarão

escolas, hospitais e instalações ligadas às Paralimpíadas em cada prefeitura do país.

Além do festival de iluminação de chamas, haverá a segunda parte, em que os revezamentos da tocha serão realizados em três prefeituras onde acontecerão

eventos paralímpicos.

Por fim, o revezamento chegará a Tóquio. As chamas de cada festival de iluminação e os revezamentos de tochas de todo o Japão serão reunidos em Tóquio

em 21 de agosto, onde a chama paralímpica oficial será acesa. Os quatro dias finais do revezamento da Tocha Paralímpica serão iniciados em Tóquio.

Com informações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Imposto de renda para pessoas com deficiência e doenças graves. Direitos, deveres e benefícios.

Ricardo Shimosakai
Todos os anos, entre os meses de março e abril, as pessoas que se enquadram nos critérios da Receita Federal são obrigadas a declarar Imposto de Renda

da Pessoa Física (IRPF). Este ano, o prazo para entregar a declaração é até as 23 horas e 59 minutos do dia 28/04/2019. A não declaração do Imposto de

Renda pode implicar em multa para o contribuinte, além de outras penalidades acerca do CPF.

Após aplicar o cálculo das deduções, o contribuinte fica sabendo se terá direito a restituir ou a pagar a diferença do imposto. No caso de pagamento, pessoas

com deficiência ou doenças graves têm direito à isenção.

A isenção, no entanto, é aplicada apenas ao cálculo de rendimentos provenientes de
aposentadorias
ou pensões. Caso o cidadão receba outros rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70 no ano, como aluguéis, ou possua bens cujo valor somado supere

R$ 300 mil, por exemplo, deve fazer a declaração, e esses valores estarão sujeitos à tributação.

A
Lei 7.713/88
assegura a isenção apenas aos contribuintes com alguma enfermidade grave, que recebe aposentadoria, pensão ou reforma (caso de militar), bem como proventos

de aposentadorias motivadas por acidente em serviço ou moléstia profissional.

De acordo com a Receita Federal, contribuintes com doenças graves que continuam realizando atividade econômica, com vínculo empregatício ou de maneira

autônoma, não se enquadram entre os requisitos para a isenção. Isso porque o órgão diferencia a origem do rendimento para aplicar a isenção.

Restituição de anos anteriores

Para restituir imposto já pago em anos anteriores é necessário que o beneficiado envie uma retificação de declaração de imposto de renda, com pedido de

Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação. A restituição é limitada, no máximo, aos últimos cinco anos.

“É importante que o médico do SUS diga no laudo quando iniciou a enfermidade, até para que o cidadão possa pedir restituição dos valores, caso tenha havido

incidência do Imposto na renda em anos anteriores”, explicou o advogado tributarista Manoel Arruda, procurador especial tributário da OAB/DF.

Outros benefícios

Deficientes físicos e pessoas com doenças graves também podem contar com outros benefícios, como a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),

do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Na
compra de um veículo,
por exemplo, a alíquota do IPI pode chegar a 30% sobre o valor.

Além disso, estão autorizados a sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e as cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS). Desde

que atendam às regras do programa, também podem ter acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), independentemente de contribuição à seguridade social,

no valor de um salário mínimo.

Doenças que permitem isenção do Imposto de Renda:
Lista de 16 itens
• AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
• Alienação Mental
• Cardiopatia Grave
• Cegueira
(inclusive monocular)
• Contaminação por Radiação
• Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante)
• Doença de Parkinson
• Esclerose Múltipla
• Espondiloartrose Anquilosante
• Fibrose Cística (Mucoviscidose)
• Hanseníase
• Nefropatia Grave
• Hepatopatia Grave
• Neoplasia Maligna
• Paralisia Irreversível e Incapacitante
• Tuberculose Ativa
fim da lista

Passo a passo para conseguir a isenção

Se a pessoa se enquadra em todos os critérios acima, ela pode dar prosseguimento no pedido de isenção junto à Receita Federal.

Para isso, o primeiro passo é conseguir um laudo pericial que comprove a moléstia. O laudo deve ser no
modelo oficial
da Receita Federal e emitido por um médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Isso significa que, mesmo que o tratamento

seja realizado por meio de convênio médico ou particular, o interessado deverá recorrer a uma dessas esferas, como perito do INSS ou médico do SUS.

O ideal é que o laudo seja emitido pelo serviço médico vinculado à fonte pagadora de aposentadoria, pois assim o imposto deixará de ser retido na fonte.

No caso de aposentados que recebem seus benefícios pelo INSS, devem solicitar um agendamento de perícia no órgão. No caso de servidores públicos federais,

estaduais ou municipais e militares, devem consultar junto ao órgão previdenciário como proceder. Caso isso não seja possível, o requerente deverá levar

o laudo junto à fonte pagadora e verificar as demais condições para conseguir a isenção.

Além disso, o laudo deverá conter algumas informações: a data em que a doença foi contraída, o prazo de validade do laudo e se a doença é passível de controle.

Isso é importante uma vez que a isenção retroage ao início da doença e, assim, é possível reaver impostos já pagos anteriormente. Caso a doença seja controlável,

o médico deve indicar no laudo o prazo de tratamento da doença, sendo que o mesmo laudo pode ser utilizado nos anos seguintes enquanto for válido.

Com o laudo em mãos, preencha o
requerimento de isenção
e leve para o posto da Receita Federal mais próximo de sua casa, com os originais e cópias dos seguintes documentos: carteira de identidade, CPF, comprovante

de endereço, cópias dos demais relatórios médicos que tiver e laudos de exames conclusivos sobre o diagnóstico. Quando entregar os documentos, solicite

o número de protocolo. A Receita tem até trinta dias para responder o requerimento.

Para restituir imposto já pago em anos anteriores, é necessário que o beneficiado envie uma retificação de declaração de imposto de renda, e enviar um

Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação. Essa restituição, no entanto, é limitada, no máximo, aos últimos cinco anos.


O que pode acontecer se não declarar imposto de renda?

A consequência imediata é que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) adquire o status de pendente de regularização e, com isso, a vida financeira do contribuinte

se complica, já que o documento é necessário para várias tarefas.

Na prática, o contribuinte com CPF pendente de regularização não pode, por exemplo, fazer empréstimos, obter certidão negativa para venda ou aluguel de

imóvel, tirar
passaporte
e até mesmo prestar concurso público, além de ter problemas para movimentar conta bancária.

Mesmo isento, preciso declarar Imposto de Renda?
Quem é obrigado a declarar?

Mesmo quem recebeu uma renda menor do que R$ 28.559,70 em 2018, precisa declarar o IR nos seguintes casos:

Venda de imóvel

É preciso declarar à receita federal sempre que você vender um imóvel residencial ou comercial. Porém, isso não significa que você vai precisar pagar o

imposto sobre esta venda.

Veja um exemplo: Imagine que você comprou um
imóvel
por R$ 100 mil e vendeu esse mesmo imóvel em 2018 por R$ 300 mil. Para a receita federal, você teve um lucro imobiliário de 200 mil. Precisaria desembolsar

R$ 30 mil de imposto de renda (15% sobre a diferença entre o valor de venda e o valor de compra).

Calma, você não precisa pagar imposto de renda pela venda de imóvel se…

Lista de 3 itens
• O valor do imóvel residencial for menor do que R$ 35 mil;
• Se você tiver vendido seu único imóvel residencial, de valor até R$ 440 mil, desde que não tenha vendido outro imóvel no prazo de cinco anos.
• Se você for usar o dinheiro do imóvel vendido para comprar outro imóvel residencial em até 180 dias. Se usar apenas parte do dinheiro da venda para comprar

outro imóvel nesse prazo, deverá pagar imposto proporcional sobre o valor restante.
fim da lista

Desconto na fonte

Mesmo se você ganhou menos de R$ 28.559,70, mas teve desconto do imposto de renda quando recebeu o dinheiro, pode apresentar a declaração porque pode receber

a restituição.

Total de bens acima de R$ 300 mil

Se a soma dos seus bens (carro, casa, saldo no banco e aplicações) totalizou mais de 300 mil reais em 31/12/2018, precisa declarar seu imposto de renda.

Você está livre de declarar imposto se a soma dos bens for junto com cônjuge ou parceiro e ele (ou ela) já tiver declarado esses bens.

Rendimentos recebidos

Se você teve rendimentos acima de 40 mil em 2018, precisa declarar, mesmo que sejam isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte. Exemplos:

poupança, FGTS, 13º salário, seguro de veículo roubado, prêmios de loteria, etc.

Se tiver rendimentos ou bens, mas for dependente de outro declarante (pai, mãe, filho, parceiro ou cônjuge) está livre de declarar.

Estrangeiros

Se você veio morar no país e permaneceu residindo aqui até 31 de dezembro de 2018, também precisa declarar seu Imposto de Renda.

Bolsa de valores

Se você recebeu dinheiro de operações em bolsa de valores, mesmo que tenha resultado em perdas, precisa declarar o Imposto de Renda.

Atividade rural

Se você tem terras produtivas e recebeu dinheiro dessa atividade rural acima de R$ 142.798,50 em 2018, precisa declarar mesmo que nas safras anteriores

tenha tido prejuízo.

Quem pode ser declarado como dependente?

Incluir dependentes na declaração de Imposto de Renda permite que o contribuinte deduza várias despesas e, assim, pague menos imposto ou receba uma restituição

maior. Veja quem pode ser considerado dependente:

Lista de 12 itens
• Cônjuge;
• Companheiro (a) com quem o contribuinte tenha filho em comum;
• Companheiro (a) com quem o contribuinte viva há mais de cinco anos;
• Filho (a) ou enteado (a), até 21 anos de idade;
• Filho (a) ou enteado (a) universitário ou cursando escola técnica de segundo grau, até 24 anos;
• Filho (a) ou enteado (a), em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
• Irmão (ã), neto (a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado

física ou mentalmente para o trabalho;
• Irmão (ã), neto (a) ou bisneto (a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de
ensino superior
ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;
• Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
• Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador;
• Pais, avós e bisavós que, em 2018, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76;
• Sogros e sogras, desde que o casal faça a declaração em conjunto. Como os pais são legalmente aceitos como dependentes dos filhos, os pais de ambas as

partes podem entrar na declaração.
fim da lista

O limite para dedução por dependente, no IR 2019, é de R$ 2.275,08

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quarta-feira, 27 de março de 2019

Prefeito Bruno Covas visita a APAE de São Paulo

Pioneira no Teste do Pezinho, capaz de detectar até 50 doenças, a Organização atende os recém-nascidos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no município

Nesta quarta-feira, (27), às 10h30, o Prefeito Bruno Covas e o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), Cid Torquato, farão uma visita à

sede da APAE de São Paulo, localizada à Rua Loefgren, 2109 no bairro da Vila Clementino. O objetivo da visita é conhecer o trabalho da organização, que

é referência no atendimento de crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual, além de visitar o laboratório onde é processado o Teste

do Pezinho, realizado pela APAE desde 1976.

A organização implantou o Teste do Pezinho no Brasil em 1976 e, desde 2001, é um Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN), credenciado pelo Ministério

da Saúde. Atualmente, é responsável pela realização do exame de 80% dos bebês nascidos na capital paulista e 67% dos recém-nascidos do Estado de São Paulo,

por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e de maternidades e hospitais privados. Em 2018, a APAE DE SÃO PAULO triou 399.046 bebês, sendo 133.514 somente

do município de São Paulo. O Laboratório da Organização é o maior da América Latina em número de exames realizados e, desde sua implantação, triou mais

de 16 milhões de crianças brasileiras.

Realizado a partir da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do bebê, de forma rápida e segura, o Teste do Pezinho é fundamental na prevenção da Deficiência

Intelectual e na melhoria da qualidade de vida das crianças. Para que a prevenção seja possível, o exame deve ser realizado após as primeiras 48 horas

do nascimento e até o 5º dia de vida do bebê.

“É importante que o Prefeito Bruno Covas conheça de perto o trabalho desenvolvido pela APAE de São Paulo, referência nacional na prestação de serviços

à comunidade e defesa propositiva dos direitos das pessoas com deficiência”, declara Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.

Estima-se que aproximadamente 10% da população mundial tenha algum tipo de deficiência. No Brasil, segundo dados do IBGE, este número representa 15 milhões

de pessoas, sendo 2,6 milhões com deficiência intelectual. No Estado de São Paulo, calcula-se que haja 810 mil pessoas com deficiência, 128 mil delas com

deficiência intelectual. “Ao longo dessas mais de cinco décadas, a APAE DE SÃO PAULO se tornou reconhecida pelo pioneirismo e credibilidade institucional.

Temos uma equipe com cerca de 500 funcionários, além de 215 voluntários comprometidos com a causa da deficiência intelectual”, afirma a superintendente-geral

da Organização, Aracélia Lucia Costa.

Sobre a APAE DE SÃO PAULO
A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que há 57 anos previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual,

além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento,

propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às

famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como

Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório APAE DE SÃO PAULO é o maior da América Latina em exames realizados. Por meio do Instituto APAE

DE SÃO PAULO, a Organização gera e dissemina conhecimento científico sobre deficiência intelectual com pesquisas e cursos de formação. Para colaborar,

os interessados podem ligar para: 11-5080-7000, acessar
www.apaesp.org.br
ou enviar e-mail para
atendimento@apaesp.org.br.

Projeto leva estudantes para vivenciarem realidade dos cegos

por
Carolina Beux
A Escola Básica Municipal de Florianópolis Donícia Maria da Costa, em parceria com a Associação Catarinense para Integração do Cego (Acic), no Saco Grande,

iniciou o projeto Vivências Compartilhadas. A Acic já atende os estudantes da unidade educativa da Prefeitura na estimulação e reabilitação visual das

crianças cegas ou com baixa visão.

Fazem parte do projeto os 34 matriculados do sexto ano do ensino fundamental do período da tarde. Na última quarta-feira (20), a turma se deslocou até

a Associação, onde com os olhos vendados, interagiram com uma exposição artística tátil, vivenciando uma experiência sensorial diferente.

Nesta quarta-feira, (27), os estudantes, divididos em grupos, vão retornar à Acic para trabalhar em uma vivência na oficina de cerâmica, às 13h30 e às

15h30. Eles terão ainda um terceiro encontro, em data a ser definida, focado no respeito às diferenças, às diferentes possibilidades de interação e o direito

da acessibilidade em diversos espaços.

O projeto é estruturado pelas professoras de educação especial da sala multimeios da escola, Lenize Arrojo e Joyce Santiago, pela professora de artes da

Acic Camila Vieira, juntamente com a itercambista Tenzin Gyalmo, originária de Butão, país situado no Sul da Ásia.

A ideia da supervisora escolar, Cláudia Nunes, e das professoras da Sala Multimeios é que os professores que acompanham a turma possam estar articulando,

nos temas trabalhados em sala de aula, a experiência vivenciada na Associação Catarinense para Integração do Cego. A professora de artes que atua na turma,

Bruna Manzini, estará participando da próxima oficina junto com a garotada.

A sala multimeios-polo da Escola acompanha e atende 28 crianças com deficiência e transtorno do espectro autista. Realiza o trabalho de orientação aos

professores, articulação quanto à adaptação e adequação dos conteúdos e atividades pedagógicas, uso de recursos e acessibilidade, bem como o atendimento

educacional especializado aos estudantes.

Para o secretário de Educação, Maurício Fernandes, é de fundamental importância no processo de aprendizagem dos estudantes a interação e valorização das

habilidades entre todos: pessoas com deficiência ou não.

SERVIÇO
O quê: segunda etapa do projeto Vivências Compartilhadas
Quando: quarta-feira, dia 27/03
Horário: 13h30 e 15h30
Local: ACIC- Associação Catarinense para Integração do Cego
Endereço: Rod. Virgílio Várzea, 1300 – Saco Grande, Florianópolis

Informações e fotos: Prefeitura Municipal de Florianópolis

fonte NGF News

segunda-feira, 25 de março de 2019

Cachorro cego ganha amigo cão-guia; tente não se emocionar com tanta fofuraV

David Rodrigues
Charlie tem 11 anos, o que faz dele um cachorro velhinho. Anos atrás, o cãozinho recebeu diagnóstico de glaucoma e precisou ter os dois olhos retirados.

Charlie ficou cego e agora tem um amigo para ajudá-lo a passear!

Segundo o site “The Dodo”, Maverick foi adotado pela dona, Chelsea Stipe, para Charlie (o maior na foto) ter uma companhia para brincar. Ela diz que a

companhia entre os dois golden retriever deu ânimo para que o cãozinho cego saísse mais para passear.

“Nós comprávamos brinquedinhos para o Charlie e ele nem pensava em brincar. Agora, eles ficam brincando entre eles o tempo todo”, disse ao site. Maverick

tem só alguns meses, mas parece entender o que o amigo mais velho está passando e tenta ajudar.

fonte Jornal Americanense

‘Meu filho não tem o rosto que as pessoas querem ver’, diz mãe de jovem negro com Down

Ontem no Dia Internacional da
síndrome de Down
, mães criticam falta de negros com a condição genética nas campanhas da data; trissomia não depende da cor de pele, mas a maioria das iniciativas de inclusão

mostra só brancos

“Olha, mãe. Ele é parecido comigo”, disse Alexsander Marcílio, de 19 anos, ao encontrar um menino negro com Síndrome de Down no YouTube. O rapaz viu poucas

vezes pessoas com a sua cor de pele e condição genética nas ONGs que frequenta, o que incomoda sua mãe, Evanira Aparecida, de 58 anos. “A sociedade acha

que pessoas negras com Down não existem. Isso afeta a autoestima”, lamenta.

Moradora de Hortolândia, no interior de São Paulo, Evanira é dona de casa e cuida do filho ao lado de seu marido Wagner Marcilio, 61, que trabalha como

pedreiro. A mulher atua na defesa dos direitos do jovem desde o nascimento dele, foi conselheira municipal de saúde de sua cidade e já participou de fóruns

internacionais sobre a trissomia.

Mesmo assim, nunca ganhou os holofotes das campanhas de inclusão. “Sempre me envolvi nos eventos e eu era a única mãe negra neles. Mas nunca fui chamada

para nada, porque meu menino é negro. Ele não tem o rosto que as pessoas querem ver”, critica.

O geneticista e pediatra Zan Mustacchi explica que o incômodo da mãe faz sentido, uma vez que a incidência de Down é a mesma em negros, brancos e qualquer

outra etnia ao redor do mundo. Isso porque a síndrome se dá por uma divisão celular que resulta em um material genético extra do cromossomo 21, sem qualquer

relação com a cor da pele.

‘O empoderamento negro não chegou para quem tem síndrome de Down’
A reclamação de Evanira reflete a desinformação que existe na sociedade. Muitas pessoas acham que a síndrome de Down só afeta brancos, e dos 56 primeiros

vídeos do YouTube sobre o tema, apenas um mostra um negro com essa característica. No Google Imagens, a proporção piora: só dois são afrodescendentes entre

as 200 primeiras fotos que aparecem no site. Esses números contradizem a realidade da população brasileira, em que 54% é afrodescendente.

De acordo com a presidente da Federação das Associações de Síndrome de Down, Lenir Santos, que atua há 33 anos na causa, parte do apagamento se deve ao

perfil social dessas famílias negras afetadas, uma vez que não chegam aos centros de grande visibilidade. A maioria é pobre, não tem condições de arcar

com as terapias médicas e algumas sequer sabem os cuidados especiais que se deve ter com quem tem a trissomia do cromossomo 21. “O empoderamento negro

não chegou para quem tem síndrome de Down. Muitos afros estão se empoderando, encontrando lugar na sociedade, mas o com deficiência não. A imagem dele

continua velada”, analisa.

Alexsander, por exemplo, só participou até hoje das atividades da Fundação Síndrome de Down, em Campinas, mesmo com o ativismo de sua mãe. Por vir de família

humilde, ele depende da ajuda da prefeitura de Hortolândia para receber tratamentos dentários especiais, ir ao fonoaudiólogo e fazer aulas de dança para

estimular a coordenação motora. Além disso, uma psicopedagoga particular atende o rapaz de graça. “Como a gente é pobre, usamos as armas que temos”, conta

Evanira.

Vale ressaltar que não há dados oficiais sobre a o perfil das pessoas com a trissomia do cromossomo 21. A única informação que a comunidade médica possui

é a de que nasce um a cada 750 mil com a condição genética no Brasil. Lenir Santos explica que essa escassez de informação dificulta mapear o gênero, faixa

etária e etnia das pessoas mais vulneráveis, complicando a criação de políticas públicas mais específicas.

Início do grupo Alexsander gosta de tocar violão e dançar. Evanira e Wagner Marcílio acompanham as habilidades do jovem. Foto: Ricardo Lima / Fundação

Síndrome de Down
Alexsander gosta de tocar violão e dançar. Evanira e Wagner Marcílio acompanham as habilidades do jovem. Foto: Ricardo Lima / Fundação Síndrome de Down


Fim do grupo

Neste ano, a única ONG que mostrou a diversidade racial no Dia Internacional da Síndrome de Down foi o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural. Assista

aqui.

Herança física também ajuda a invisibilizar o negro com Down
O geneticista Zan Mustacchi aponta que a pouca evidência das pessoas negras com a condição genética se deve ao fato de os traços fenotípicos dos afrodescendentes

do Congo – que vieram para o Brasil na época da escravidão – serem próximos dos que as pessoas com Down têm. O nariz achatado, rosto arredondado, a fissura

palpebral e a junção entre o nariz e o olho são características existentes em ambos. Assim, fica ainda mais evidente a condição genética quando um branco

aparece com essas feições. “O negro com Down não é tão percebido, diferente dos que são anglo-saxões, por exemplo”, analisa.

A vertente científica, no entanto, não diminui o desejo de Evanira em um dia ver seu filho aparecendo tanto quanto os brancos nas campanhas publicitárias

e reportagens. Aliás, o lema do Dia Internacional da Síndrome de Down deste ano é “ninguém fica para trás”, mas o coração da mãe não consegue enxergar

verdade nesta frase ao sentir todos os dias a invisibilidade racial e a desigualdade social que existe no Brasil. “Nestes 19 anos lutando, meu menino não

entrou em destaque nenhuma vez. Se a sociedade não levantar uma bandeira, talvez a mudança nunca aconteça.”

Início do grupo Alexsander Marcílio pousa ao lado do pai, Wagner, enquanto andam de bicicleta. Família acredita que a representatividade das pessoas negras

com Down é utópica diante do que veem nos dias de hoje. Foto: Ricardo Lima / Fundação Síndrome de Down
Alexsander Marcílio pousa ao lado do pai, Wagner, enquanto andam de bicicleta. Família acredita que a representatividade das pessoas negras com Down é

utópica diante do que veem nos dias de hoje. Foto: Ricardo Lima / Fundação Síndrome de Down
Fim do grupo

Fonte:
https://emais.estadao.com.br/

BIBLIOTECA BENEDITO LEITE FAZ SESSÕES DE CINEMA COM DESCRIÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Garantir acesso à magia da sétima arte para pessoas com deficiência visual é o mote do projeto Cinema na Biblioteca, realizado todas às quartas-feiras,

sempre a partir das 17h, no auditório da Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL).

A programação do projeto foi aberta em janeiro e vai se estender por todo o ano de 2019, sempre priorizando filmes nacionais e a acessibilidade, como explica

a diretora da biblioteca, Aline Nascimento.

“Todos os filmes que a gente exibe têm recursos de acessibilidade, como legenda ou audiodescrição. A intenção é fazer as ações da biblioteca, um equipamento

cultural público, cada vez mais inclusivas”, ressalta a diretora.

Nesta semana, o filme em exibição foi O Palhaço (2011), dirigido pelo ator e cineasta Selton Mello. O público pôde acompanhar por áudio os detalhes da

narrativa do filme, que conta a história vivida pelo palhaço Benjamin (Selton Mello) e seu pai Valdemar (Paulo José) num circo mambembe durante os anos

70. Quando Benjamin decide viver como um funcionário comum, ele acaba afetando a rotina de todos ao seu redor, inclusive a dele.

Quem assistiu ao filme foi Aquiles Eduardo Sobrinho, deficiente visual e frequentador assíduo da BPBL, que possui em mais de 1 mil livros em Braille.

“É a primeira que eu venho à sessão da mostra. Para gente é bem interessante porque é acessível. A televisão não disponibiliza a audiodescrição. Às vezes,

pra assistir a um filme, a gente tem que adivinhar ou então perguntar para outras pessoas. Nesse caso aí tá tudo audiodescrito”, elogia Aquiles Sobrinho.


Além do acervo em Braille, a Biblioteca tem mais de 800 audiolivros, livros em libras, sorobans, entre outros recursos que garantem a acessibilidade para

pessoas com algum tipo de deficiência.

100% acessível

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Aline Nascimento, diretora da biblioteca (Foto: Gilson Teixeira)

Segundo a diretora Aline Nascimento, a intenção é tornar a Biblioteca Pública Benedito Leite cada vez mais acessível. “Arquitetonicamente falando, nós

somos uma biblioteca 100% acessível. Então a gente tem que oferecer esse tipo de serviço”, pontua a gestora.

A diretora diz ainda que estão previstas para abril e maio, meses em que, respectivamente, comemoram-se o Dia do Livro Infantil e o aniversário da BPBL,

mostras especiais voltadas para esse público. As mostras especiais devem ser promovidas em parceria com outras instituições e com o apoio de serviços como

o Travessia, para garantir acesso à biblioteca a quem tem dificuldade de deslocamento.

Novos leitores

Apesar do enfoque na acessibilidade, o projeto Cinema na Biblioteca é aberto ao público em geral. O objetivo maior, de acordo com Aline Nascimento, é formar

plateia e captar novos leitores.

“Em todas as nossas ações, tendo ou não pessoas com deficiência, a gente procura fazer de forma inclusiva. A gente quer que as pessoas criem esse hábito,

oferecemos a mostra para que a gente tenha esse outro público, que muitas vezes não vem à biblioteca pública, mas que agora vem para ver o filme. A partir

disso, ele faz um tour, conhece a biblioteca, se torna um usuário, tira carteira da biblioteca e se forma um leitor. É isso o que a gente quer”, detalha

a diretora.

Equipamento cultural do Governo do Maranhão, ligado à Secretaria de Estado da Cultura, a Biblioteca Pública Benedito Leite fica localizada na Praça do

Pantheon, no Centro de São Luís, e é aberta ao público de segunda a sábado, de 8h30 às 19h.

fonte GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO

sexta-feira, 22 de março de 2019

Prefeitura de São Paulo lança Programa de Estágio para Estudantes com Deficiência

Lançamento voltado para o setor privado será durante evento da Rede Empresarial de Inclusão Social
Nesta sexta-feira (22), a Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS) promoverá seu 32º Encontro, cujo tema será “Interseccionalidade e Autonomia da Mulher

com Deficiência”, e a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) participará do evento lançando o Programa

de Estágio para Estudantes com Deficiência. O encontro da REIS, desta vez, tem como foco a mulher com deficiência e seu protagonismo na sociedade. Será

realizado no auditório da IBM, localizado à Rua Tutóia, 1157 – Paraíso, com início às 8h30.

O objetivo do lançamento é incentivar empresas privadas a criarem programas de estágios para jovens com deficiência, a exemplo da própria Prefeitura, que

triplicou nos últimos dois anos o número de seus estagiários com deficiência, transformando a vida dos jovens que estão tendo essa oportunidade.

“Muitas empresas têm programas estruturados de empregabilidade de profissionais com deficiência, mas não têm programas de estágios”, comenta Cid Torquato,

Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. “Com nossa ação, queremos que as empresas cumpram a Lei, mudem a vida de jovens com deficiência

e vejam seus programas de estágios como importante caminho para preenchimento de vagas”, conclui.

Poucas empresas têm conhecimento de que 10% das vagas de estágio oferecidas devem ser destinadas a estudantes com deficiência, segundo a Lei 11.788 de

2008.

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) acredita que o trabalho significa dignidade e autoestima para as pessoas com deficiência. A partir

da inclusão no mercado de trabalho, elas enxergam que são plenamente capazes de exercer funções no ambiente corporativo e na sociedade. Com o Programa

de Estágio, seria possível desenvolver esse profissional, conhecer suas habilidades e competências e posteriormente efetivá-lo, fazendo assim cumprir o

que determina a Lei de Cotas.

“O estágio de estudantes com deficiência nas empresas públicas e privadas é a porta de entrada para o mercado de trabalho formal, desenvolvimento profissional

e mudança na cultura organizacional da empresa”, afirma Marinalva Cruz, Secretária Adjunta da Pessoa com Deficiência.

Na ocasião, as empresas que fazem parte da Rede Empresarial de Inclusão Social, serão convidadas a unir esforços para ampliar o percentual de vagas de

estágio para estudantes com deficiência. Aquelas que aderirem a essa iniciativa, assinarão um “Termo de Adesão” e terão seus nomes divulgados em uma página

no site da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), como apoiadores, além de terem suas marcas mencionadas em todas as apresentações que

a Secretaria realizar sobre o tema.

A Rede Empresarial foi criada em 2012, com o intuito de reunir e mobilizar empresas no Brasil para promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado

de trabalho, através do compartilhamento de conhecimentos e identificação de boas práticas, da articulação de contatos, parcerias e projetos para o desenvolvimento

de produtos e serviços conjuntos, visando à qualificação profissional e a facilitação da contratação e retenção.

O evento abordará a interseccionalidade e terá como convidadas, mulheres com deficiência, profissionais, que debaterão temas relacionados às dificuldades

no ambiente de trabalho, protagonismo da mulher com deficiência na sociedade, empregabilidade, e o papel das empresas para promover o empoderamento dessas

mulheres.

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2016, há no Brasil 418 mil pessoas com deficiência, empregadas pela Lei de Cotas. Deste

total, 42,8 mil pessoas estão empregadas na cidade de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO

8h30 – Café

9h00 - Interseccionalidade: O que é?

Leticia Patriarca (Tita) faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na USP, integrando o NUMAS - Núcleo de Estudos sobre Marcadores

Sociais da Diferença e a Comissão Permanente de Ações Afirmativas do mesmo programa. Possui experiência com cursos de extensão e formações nas temáticas

de diversidade e inclusão.

9:45 - Painel: Interseccionalidade

• Eliane Ranieri (Mediadora) Integrante do Grupo Diretor da Rede Empresarial de Inclusão Social
• Marinalva Cruz, Secretária Adjunta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED)
• Thaluana Nova, Atendimento ao cliente para pessoa com deficiência no INCLUI CIEE
• Selma Rodeguero, Sócia Fundadora da Thea Eventos e youtuber do canal “Rodando com Pi”
• Cleia Galdino, Auxiliar da área de Decision Analytics e líder do Grupo de Afinidades das Pessoas com Deficiência na Serasa Experian

13h00 - Encerramento
Serviço: Prefeitura lança Programa de Estágio para empresas privadas durante o 32º Encontro da Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS)

TEMA: Interseccionalidade e Autonomia da Mulher com Deficiência
Local: IBM – auditório localizado à Rua Tutóia, 1157 – Paraíso
Horário: 8h30 às 13h
Participam do evento empresas ligadas à REDE
Informações Sobre Programa de Estágio: 11-3913-4070 (SMPED)

Soraya destaca Dia Internacional da Síndrome de Down

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Em discurso, à tribuna, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). Foto: Roque de Sá/Agência

Senado
fim da lista
Senadora pede atenção dos poderes públicos, legisladores e da sociedade civil para a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Roque de Sá/Agência Senado

O Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta quinta-feira (21), foi destacado pela senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) em plenário. Dar visibilidade

ao tema, ao destacar as barreiras ainda enfrentadas por essas pessoas, como o preconceito, foi o que defendeu a senadora. Para ela, um dos meios para enfrentar

esse desafio, é a educação.

— Educar a sociedade, sensibilizar para o diferente, mostrar quem são essas pessoas, suas reais limitações e refutar preconceitos que as rotulam como sendo

incapazes de estudar, de trabalhar, de viver sozinhos. As pessoas com essa síndrome têm enorme autonomia, são totalmente capazes de exercer funções com

grau de complexidade, podendo, por vezes, cursar o ensino superior — afirmou.

Como informou a senadora, no Brasil, existem atualmente 50 pessoas com Síndrome de Down matriculadas no ensino superior ou que já se formaram, quando existem

cerca de 270 mil pessoas com essa síndrome no Brasil. O que demonstra, na avaliação da parlamentar, uma falta de inclusão e de formulação de políticas

públicas direcionadas à essa causa. Ela pediu atenção dos poderes públicos, legisladores e da sociedade civil para que o Brasil consiga cumprir integralmente

a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, como na ampliação do acesso à educação.

Soraya também homenageou familiares e representantes de instituições que atuam a favor da inclusão da pessoa com síndrome de Down. Ela citou o trabalho

das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, o Movimento Down, o Instituto Brasileiro

de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a Escola Juliano Varela, de Mato Grosso

do Sul.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Senado lança vídeo com a Lei Brasileira de Inclusão em Libras

Produzido pela TV Senado, o vídeo possui também legendas e narração em português
O Senado lançou nesta quinta-feira, 21, durante seminário sobre síndrome de Down, no Auditório Petrônio Portella, vídeo com a tradução em Libras (língua

brasileira de sinais) da
Lei Brasileira de Inclusão Site externo,
conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Produzido pela TV Senado, por sugestão do senador Romário (Pode-RJ), o vídeo possui também legendas

e narração em português.

A TV Senado produziu uma
playlist exclusiva no YouTube Site externo.

Para a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, é fundamental dotar todo cidadão de instrumentos para que ele possa exercer a cidadania.

— Através desse produto que a gente está lançando, é possível trazer a Lei Brasileira de Inclusão para todas as pessoas que usam a Libras como sua língua

mãe. Na verdade, é dotar esse público da possibilidade de ter melhores informações sobre a norma que o protege.

Iniciativas como essa fazem parte da história do Senado. Há mais de dez anos, a Casa tem realizado ações afirmativas no sentido de buscar a equidade, ou

seja, a igualdade de oportunidades também em relação à acessibilidade.

Comunicação inclusiva

Segundo a diretora da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Angela Brandão, o vídeo é um passo, “ainda que pequeno”, no caminho para uma comunicação

do Senado 100% inclusiva.

— Esse vídeo nos lembra todo o tempo da necessidade de oferecer às pessoas que falam em Libras o acesso às leis do nosso país. Uma comunicação 100% inclusiva

é um sonho que a gente espera conseguir realizar. Mas é sempre um processo complexo — disse.

Quatro intérpretes de Libras se revezaram nas gravações. A versão completa dura duas horas e 36 minutos. Uma outra versão é composta de seis vídeos, cada

um referente a um dos títulos da Lei Brasileira de Inclusão.

A TV Senado produziu uma playlist exclusiva do vídeo em seu canal no YouTube, que pode ser vista aqui.

Fonte:
Agência Senado Site externo

quinta-feira, 21 de março de 2019

Atleta cego termina maratona de NY com ajuda de cães guias

Enquanto os competidores com deficiência visual geralmente usam guias humanos, Thomas Panek se tornou a primeira pessoa a completar a maratona da Nova

Iorque, EUA, ajudado por cães-guia.

O trio de Labradores Retrievers dele se revezou ao longo do percurso de 21 quilômetros. Eles foram os primeiros atletas caninos a competir na corrida,

com tempo de duas horas e 21 minutos.

“Nunca fez sentido sair pela porta e deixar meu cão-guia para trás já que eu amo correr e eles adoram correr”, disse Panek à CNN.
“Foi apenas uma questão de resistir ao convencional e dizer por que não.”

Panek diz que espera que sua realização inspire outros com deficiências visuais a continuarem empurrando os limites do que eles acham que é possível.

“Correr com seu cachorro é maravilhoso e eles podem trabalhar enquanto estão fazendo isso e com certeza, isso acontece a 13 milhas pelas ruas da cidade

de Nova York. E vamos fazê-lo. Eu sei que vamos “. concluiu.

Thomas Panek perdeu a visão aos 20 anos.

Com informações do
Sunnyskyz
Por: Só Notícia Boa

Senado aprova PEC que uniformiza citação a pessoas com deficiência

Com aprovação, o termo “pessoa com deficiência” passa a ser o termo correto para designar a população com diversidade funcional
Por unanimidade, o Plenário aprovou nesta terça-feira (19), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2017, que uniformiza as menções

a pessoas com deficiência na Constituição. Aprovada com 67 votos, a PEC segue para a análise da Câmara dos Deputados.

Da ex-senadora Fátima Bezerra, atual governadora do Rio Grande do Norte, a PEC tem objetivo de adequar o texto constitucional às definições da Convenção

Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU). O texto estabelece, assim, “uma única e mais adequada”

forma de referência. De acordo com a justificativa da proposta, a Constituição “convive simultaneamente com uma pluralidade de referências às pessoas com

deficiência”.

Em dispositivos da época de sua promulgação, o texto constitucional em vigor vale-se de expressões inadequadas, como “pessoa portadora de deficiência”

ou “portador de deficiência”. Em outros trechos mais recentes, após a convenção, que é de 2007, a Constituição já adotou a terminologia mais moderna e

correta.

Relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) defendeu a aprovação do texto.

— A PEC uniformiza o texto da Constituição com a expressão ‘pessoa com deficiência’, substituindo diversos termos existentes no texto constitucional. A

emenda foi aprovada por unanimidade na CCJ e em primeiro turno em Plenário. Ela reconhece convenções internacionais a que o Brasil adere, e a expressão

correta que passará a [a ser adotada] partir de sua aprovação — afirmou Anastasia.

A aprovação do texto também foi aplaudida pelo senador Flávio Arns (Rede-PR), entre outros parlamentares.

Fonte:
Agência Senado Site externo

A cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo

Catarata é a principal doença que causa cegueira

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
19 de Março de 2019 às 12:58Atualizado 19/03/2019 12:58:54
Foto: Divulgação

Maior sensibilidade à luz, visão embaçada, sensação de neblina nos olhos, ajuste constante no grau dos óculos e percepção que as cores estão desbotadas

– esses são apenas alguns dos sintomas percebidos por pacientes com catarata, doença responsável por 51% dos casos de perda de visão no planeta.

Para se ter uma ideia do avanço da doença, a cada cinco segundos, uma pessoa se torna cega no mundo. No Brasil, a estimativa da Sociedade Brasileira de

Oftalmologia é que existam sete milhões de pessoas com a doença. Embora o diagnóstico seja relativamente simples, a cura requer cirurgia. É aí que se encontra

o principal entrave. Com receio, muitos pacientes – sobretudo os idosos –, adiam o procedimento. Para esclarecer as principais dúvidas dos pacientes, a

Central da Catarata entrevistou médico oftalmologista e diretor do Hospital de Olhos de São Paulo (HOSP), Jorge Mitre.

Segundo o médico, postergar a decisão da cirurgia envolve riscos significativos, entre eles o glaucoma. O médico explica que a catarata muito madura e

envelhecida – ou seja, quando o paciente já tem a doença por um longo período – é mais difícil de ser removida; para quebrar o cristalino, demanda o uso

de maior quantidade de energia no aparelho de faco. “Isso gera mais inflamação e mais tempo para recuperar a visão. Um outro problema que ocorre é o desenvolvimento

do estrabismo. Quando o paciente já não enxerga em um dos olhos, o outro naturalmente se desvia”, esclarece.

O primeiro passo para o sucesso na cirurgia de correção da opacidade do cristalino é, segundo o oftalmologista, a escolha do local para realização do procedimento

e a confiança depositada no médico. Para isso é preciso avaliar se a clínica possui bom nome no mercado – avaliação que pode ser feita verificando a qualidade

das cirurgias realizadas – e que tenha um centro cirúrgico adequado, pois caso haja alguma complicação o médico poderá sanar rapidamente.

Além disso, o oftalmologista, ainda em consulta, deve esclarecer, com convicção, todas as dúvidas sobre o procedimento: como será a anestesia, cuidados

no pós-operatório, se causa dor, quando voltará a enxergar, entre outros questionamentos. Desmistificando a catarata, o tratamento humanizado aumenta ainda

mais a confiança do paciente para realização da cirurgia de catarata. “Quando isso acontece, o paciente chega convicto no dia da cirurgia, pois ele já

rompeu todas as barreiras do medo”, conta o especialista.

Um longo trajeto para voltar a enxergar

São 1.967 quilômetros e 32 horas de viagem de Biritinga, interior da Bahia, à cidade de São Paulo. A possibilidade de voltar a enxergar – com segurança

e um preço acessível –, motivou Maria das Graças Souza, 65 anos, a enfrentar o longo trajeto para realizar a cirurgia pela Central da Catarata. A aposentada

enfrentava dificuldades para costurar e realizar os afazeres domésticos sozinha, mas a perda da visão revelou um problema ainda mais sério. Durante o diagnóstico

da catarata, os exames alertaram para alta concentração de glicose no sangue.

Marlene Souza, filha da aposentada, conta que após a cirurgia, a qualidade de vida da mãe melhorou muito; hoje, ela toma mais cuidado com a alimentação

e a saúde – e voltou a costurar sem o uso dos óculos. “Assim que minha mãe saiu da sala de cirurgia, ela já voltou a enxergar. Parecia uma criança, testando

cada olho, enxergando as cores. Todos nós choramos de felicidade ao ver ela enxergando novamente”, relembra emocionada.

Na percepção do dr. Mitre, além da catarata, os pacientes chegam com outras doenças silenciosas. “É impressionante a patologia que os pacientes apresentam

e nem sabem. Recebemos diariamente pessoas que estavam muito tempo sem opção para realizar a cirurgia; são pacientes idosos que não têm convênio ou condições

de serem operados em uma clínica particular, por conta dos altos custos. Quando vamos examinar, com um diagnóstico mais profundo, percebemos que eles têm

problemas muito mais sérios que a catarata, como a retinopatia diabética, degeneração macular ou deslocamento de retina; são doenças que precisam ser solucionados

imediatamente. E somente a cirurgia de catarata não vai resolver o problema; a cirurgia, na verdade é o início de um processo amplo de recuperação do estímulo

e da oportunidade de ampliar esses cuidados médicos”, revela o oftalmologista.

A catarata é a principal causa de cegueira em pacientes com diabetes no Brasil; eles têm o risco duplicado de desenvolver a doença, quando comparados com

a população geral. Nesses pacientes, a catarata aparece mais cedo e evolui mais rápido do que a versão senil da doença – que acomete pessoas idosas. A

consulta oftalmológica para os seniores é decisiva para alterar as condições de saúde ocular e reduzir o número de deficientes visuais por causas que poderiam

ser evitadas. A dificuldade de enxergar causada pela catarata é considerada um dos primeiros sinais durante o processo de envelhecimento. Contudo os sintomas

mais comuns dos pacientes com catarata são muitas vezes negligenciados pelos idosos e pelos familiares.

“No envelhecimento, a sensação que o idoso tem é que tudo está piorando na vida dele. Há redução na mobilidade, dores e já não conseguem mais ler, ver

tevê ou realizar as atividades corriqueiras que gostava. Quando realizamos a cirurgia de catarata – e devolvemos a ele a visão –, percebemos de imediato

o impacto gerado na vida desse paciente”, afirma o oftalmologista. Nesse contexto, o acesso a informações sobre como vencer o medo e os desafios do atendimento

são essenciais para que o problema da catarata não comprometa a qualidade de vida.

fonte folha vitória

quarta-feira, 20 de março de 2019

Grupo se sensibiliza e ajuda deficiente visual com doações

Depois de ter tido o celular que usava como guia roubado em um ponto de ônibus, Felipe vai ganhar um novo e ajuda financeira
Início do grupo Deficiente visual e auditivo teve celular roubado na madrugada de quarta-feira (27)
Deficiente visual e auditivo teve celular roubado na madrugada de quarta-feira (27)
Fim do grupo
A história do deficiente visual e auditivo Felipe Fernandes Bernardes Oliveira, de 19 anos, que teve o celular roubado na semana passada em um ponto de

ônibus do Sumarezinho, em Ribeirão Preto, sensibilizou integrantes de um grupo na internet e rendeu a ele um novo aparelho.

O telefone, doado por pessoas que acompanharam o drama do rapaz, também virá acompanhado de boas-ações, como auxílio financeiro e reparo no equipamento

que o ajuda a ouvir melhor. Este está quebrado há meses, segundo Matheus Faleiros, administrador da iniciativa.

"Nós montamos uma conversa no WhatsApp e alinhamos quem poderia contribuir e com o quê. Conseguimos outros celulares, que serão entregues a quem, assim

como ele, precisa de um aplicativo como guia", contou a CBN nesta terça-feira (5) de carnaval.

"Como o Felipe é um menino que demanda atenção, também arrecadamos alguns móveis e dinheiro para quitar o que foi levado", completou.

A doação seria formalizada na tarde desta quarta-feira (6), na sede da Adevirp (Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto), junto a outras instituições

que se mobilizaram.

O caso

O jovem foi roubado por volta da meia-noite, na quarta-feira (27/2), em um ponto de ônibus da zona Oeste. O aparelho levado pelos assaltantes tinha instalado

um aplicativo que o ajudava a andar pelas ruas da cidade.

"Senti uma mão no meu ombro, quando eu olhei para trás o rapaz perguntou se estava tudo bem, falei que sim. Aí ele disse que algo que não entendi, pedi

para ele repetir, ele só levantou a minha mão, segurou no meu telefone devagar e depois puxou com muita força", relata.

Para comprar o aparelho, Felipe vendeu trufas para dar uma entrada e parcelou o restante do valor. !Dividi em 10 vezes de R$ 76, acho que ainda faltam

5 parcelas".

 Após ter celular roubado, deficiente visual pede ajuda para usuários de ônibus
  ACidadeON

Projeto determina mais acessibilidade em salas de cinema e teatros

O deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) apresentou o
Projeto de Lei 936/2019,
que dispõe sobre a acessibilidade em salas de cinema e teatro.

Assim, de acordo com o projeto, as salas de cinema e teatro deverão ser adaptadas para as pessoas com deficiência auditiva e visual.

“A acessibilidade é uma das questões centrais para a qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania pelas pessoas com deficiências. Além de melhorar

os meios físicos, tais como edificação e transportes, também vamos permitir o acesso aos meios de comunicação e à cultura”, defendeu Vidigal, que é médico.


Pela proposta, deverão ser oferecidos, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para a pessoa com deficiência.

Para tornar mais acessíveis as atividades culturais, esses locais deverão possuir mais adaptações. São elas legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição

e janelas para intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais).

“O acesso à cultura exige forte atuação do Estado. Portanto, é um direito de todos e é essencial para preservar alguns pilares da dignidade humana, como

igualdade, integridade física, moral e social, liberdade e solidariedade”, comentou o deputado.

A norma entrará em vigor após um ano da data de sua publicação.

Estatísticas

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência.

Ainda há, aproximadamente, 6,5 milhões de deficientes visuais e quase 10 milhões de deficientes auditivos.

Acessibilidade

Outrossim, o artigo 215 da Constituição Federal dispõe sobre as garantias às pessoas com deficiência. “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos

direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

O tema da acessibilidade é, acima de tudo, uma das questões centrais para a qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania pelas pessoas com deficiências.


Dessa forma, significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades, das quais incluem o uso de produtos, serviços

e informação.

Mais acesso à cultura

Muitas pessoas com deficiência auditiva precisam de legendas descritivas para assistir aos filmes, cujas obras disponham de informações sobre trilhas sonoras

e a entonação das falas dos personagens, por exemplo.

Limitações semelhantes enfrentam as pessoas com visão reduzida, as quais necessitam de recursos de audiodescrição, com narrações sobre o teor das imagens,

para acompanhar as sessões.

Sendo assim, essa faixa narrativa adicional possibilita que deficientes visuais e demais públicos beneficiados tenham acesso a diversas produções. Como,

por exemplo, assistir à filmes, entre outras manifetações culturais, de forma cada vez mais independente.

Para as pessoas com deficiência visual, a possibilidade de assistir um filme com audiodescrição abre uma nova porta de comunicação com o mundo. Assim sendo,

conferindo maior autonomia e liberdade de escolha.

Além disso, possibilita compartilhar momentos de lazer com os familiares e amigos e a verdadeira inclusão na vida cultural da nossa sociedade.

fonte TC

Google lança aplicativo que ajuda deficientes visuais a identificarem objetos

O aplicativo será lançado inicialmente nos Estados Unidos e apenas em dispositivos Pixels
Google lança o Lookout aplicativos que ajuda deficientes visuais (Créditos: Reprodução/Internet)
O
Google
anunciou ao mundo em maio de 2018 que estava trabalhando em um aplicativo que iria ajudar às quase 253 milhões de pessoas no mundo, que são cegas ou possuem

algum tipo de deficiência visual. Finalmente o tão aguardado Google Lookout foi lançado ao público.

O aplicativo faz uso da Inteligência Artificial que ajuda na identificação de objetos e os descreve para os deficientes visuais. O app ficará disponível

para download ainda esta semana, é o que diz a companhia.

No entanto, infelizmente o Lookout será lançado inicialmente nos aparelhos Pixel e apenas nos Estados Unidos. O restante do mundo e os demais dispositivos

móveis terão que aguardar mais um pouco.

A tecnologia existente no aplicativo é semelhante à do Google Lens e com ela o usuário só precisa posicionar a câmera do dispositivo e aguardar alguns

instantes para que o app identifique os objetos que podem atrapalhar os afazeres dos deficientes visuais.

Lookout novo aplicativo da Google que promete ajudar o deficientes visuais (Créditos: Reprodução/Imagem-Google)

Lookout aplicativo do Google que promete ajudar deficientes visuais (Créditos: Reprodução/Imagem-Google)

A primeira captura de tela dos modos existentes no Lookout, incluindo “Explorar”, “Compras”, “Leitura rápida”, na segunda captura de tela o aplicativo

pôde detectar um cachorro no quadro da câmera.

Mesmo com toda tecnologia envolvente no aplicativo nem sempre o mesmo poderá apresentar 100% de perfeição. A própria desenvolvedora disse que veio trabalhando

duramente no aprimoramento do app desde o ano passado [2018], quando a proposta do aplicativo foi anunciada ao mundo.

“O Lookout detecta itens na cena e adivinha o que eles são, relatando isso para você. Estamos muito interessados em ouvir seus comentários e aprender sobre

os horários em que o Lookout funciona bem (e não muito bem) à medida que continuamos a melhorar o aplicativo“, disse o diretor de produto de engenharia

de acessibilidade da Google, Patrick Clary.

O aplicativo foi desenvolvido para ajudar alguns deficientes visuais ou pessoas com graves problemas na visão que precisariam de ajuda para executarem

algumas atividades corriqueiras.
fonte 10/Br-104

terça-feira, 19 de março de 2019

Atletas se superaram em busca das medalhas no Grand Prix de Judô

Por CPB
O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu no último sábado, 16, o Grand Prix de Judô disputado por atletas cegos e com baixa visão. A

competição contou com a presença de participantes de 18 Estados mais o Distrito Federal. A etapa foi importante para a comissão técnica da Seleção Brasileira

observar os judocas em ação no maior evento da modalidade no país.

“O Grand Prix foi bacana porque pudemos observar muitos atletas jovens evoluindo, chegando nas disputas por medalhas e isso é bem interessante. O Grand

Prix é a porta de entrada, uma vitrine para todos os atletas chegarem à seleção brasileira. É o momento certo de mostrarem o que estão treinando nos seus

clubes”, analisou Jaime Bragança, treinador da Seleção Brasileira.

Muitos dos campeões do Grand Prix de Judô Paralímpico fazem parte da Seleção Brasileira. E uma das decisões foi entre duas companheiras de treinamento.

A disputa do ouro da categoria pesado feminino foi entre Rebeca Silva (APADV-SP) e Meg Emmerich (IRM-PR), com a paulista levando a melhor dessa vez.

“Nós somos amigas, treinamos juntas. Cada uma leva a vitória no tempo em que está melhor. Respeito muito ela, mas a disputa vai ser sempre acirrada e muito

forte. É muito importante a gente estar aqui, é bom ter uma pessoa para disputar, seja numa com competição pela seleção ou no Grand Prix”, destacou a campeã

Rebeca Silva.

Nas outras disputas da categoria feminina, a campeã mundial Alana Maldonado (AMEI-SP) ficou com o título dos médios. Michelle Ferreira (AJCS-MS) levou

o ouro na divisão de baixo, até 63kg. Lúcia Araújo (CESEC-SP) faturou nos leves, enquanto Karla Cardoso (CEIBC-RJ) venceu na categoria até 52kg e Luiza

Oliano (GNU-RS) superou as adversárias no ligeiro.

Pelo masculino, grandes lutas também agitaram as disputas pelo ouro. O paraense Thiego Marques (AEPA-PA) conquistou o título nos 60kg. Deyverson Souza

(ADEVIRN-RN) faturou no meio-leve. Luan Pimentel (ISMAC-MS) levou a melhor na categoria até 73kg, enquanto Harlley Arruda (CESEC-SP) ganhou a medalha dourada

na disputa até 81kg. Nas divisões de cima, Arthur Silva (ADEVIRN-RN) venceu o companheiro de equipe Abner Oliveira (ADEVIRN-RN) nos 90kg. Já no meio-pesado

Wanderson Porfírio (SCCP-SP) levou nos 100, e por fim, Júlio Cesar Conceição (URECE-RJ) conquistou a glória no pesado.

“A gente sabe que não vai ter tanta surpresa. Tanto eu sei quanto ele sabe, então isso já é uma dificuldade. E muitas vezes se torna até empolgante porque

você precisa provar pra si mesmo que é o melhor dentro do seu Estado também”, vibrou o potiguar Arthur Silva, atleta da ADEVIRN-RN.

No Quadro Geral de Medalhas, o CESEC-SP ficou em primeiro lugar, seguido pela ADEVIRN-RN e CEIBC-RJ. A próxima etapa do Grand Prix de Judô Paralímpico

será realizada no dia 30 de novembro, também no Centro de Treinamento, em São Paulo. Até lá, as principais atrações serão os campeonatos que judocas da

Seleção Brasileira terão pela frente.

Confira
aqui
todos os resultados.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

VEÍCULOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PODERÃO SER ISENTOS DO PEDÁGIO

Início do grupo Proposta, aprovada pela CAE, permitirá que pessoas com deficiência viagem pelas estradas do país sem ter que pagar pelas tarifas de pedágio.

Foto: Aderlei de Souza
03/Pedagio_SP_348_Km_39
Proposta, aprovada pela CAE, permitirá que pessoas com deficiência viagem pelas estradas do país sem ter que pagar pelas tarifas de pedágio. Foto: Aderlei

de Souza
Fim do grupo

Proposta, aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), recebeu parecer favorável da Comissão dos Direitos Humanos (CDH)

Os veículos conduzidos pelas pessoas com deficiência poderão ficar isentos do pagamento de pedágio em rodovias. A medida é prevista em projeto de lei (

PLS 452/2012)
aprovado nesta terça-feira (11) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa.

De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), a proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na CAE,

a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) apresentou relatório a favor do projeto, lido pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Emenda apresentada pela relatora remete

ao Poder Executivo o regulamento dos termos de concessão do benefício.

O projeto condiciona a isenção ao princípio da preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias. Lúcia Vânia observa

que, como o projeto não menciona recursos orçamentários para a despesa decorrente, “conclui-se que o benefício seria custeado pelo aumento do valor do

pedágio para os demais motoristas”.

A relatora na CAE considera necessário impor limite à gratuidade, para assegurar viabilidade econômica à proposta. Segundo ela, tal limitação pode se dar

em função de fatores como a renda da pessoa com deficiência, o grau de comprometimento da sua acessibilidade e os recursos médico-hospitalares de que necessita

alcançar utilizando a rodovia.

Por considerar a matéria eminentemente técnica e sujeita a atualizações constantes, a relatora não acha conveniente fixar tais parâmetros em lei. Optou

por emenda que remete a proposta à regulamentação do Poder Executivo.

Durante a discussão a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou dúvida quanto à eficácia do projeto, pelo fato de não indicar fonte de recursos para

custear o benefício.

Fonte: Agência Senado

via ESTRADAS O PORTAL DAS RODOVIAS DO BRASIL
Início do grupo Proposta, aprovada pela CAE, permitirá que pessoas com deficiência viagem pelas estradas do país sem ter que pagar pelas tarifas de pedágio.

Foto: Aderlei de Souza
03/Pedagio_SP_348_Km_39
Proposta, aprovada pela CAE, permitirá que pessoas com deficiência viagem pelas estradas do país sem ter que pagar pelas tarifas de pedágio. Foto: Aderlei

de Souza
Fim do grupo

Proposta, aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), recebeu parecer favorável da Comissão dos Direitos Humanos (CDH)

Os veículos conduzidos pelas pessoas com deficiência poderão ficar isentos do pagamento de pedágio em rodovias. A medida é prevista em projeto de lei (

PLS 452/2012)
aprovado nesta terça-feira (11) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa.

De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), a proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na CAE,

a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) apresentou relatório a favor do projeto, lido pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Emenda apresentada pela relatora remete

ao Poder Executivo o regulamento dos termos de concessão do benefício.

O projeto condiciona a isenção ao princípio da preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias. Lúcia Vânia observa

que, como o projeto não menciona recursos orçamentários para a despesa decorrente, “conclui-se que o benefício seria custeado pelo aumento do valor do

pedágio para os demais motoristas”.

A relatora na CAE considera necessário impor limite à gratuidade, para assegurar viabilidade econômica à proposta. Segundo ela, tal limitação pode se dar

em função de fatores como a renda da pessoa com deficiência, o grau de comprometimento da sua acessibilidade e os recursos médico-hospitalares de que necessita

alcançar utilizando a rodovia.

Por considerar a matéria eminentemente técnica e sujeita a atualizações constantes, a relatora não acha conveniente fixar tais parâmetros em lei. Optou

por emenda que remete a proposta à regulamentação do Poder Executivo.

Durante a discussão a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou dúvida quanto à eficácia do projeto, pelo fato de não indicar fonte de recursos para

custear o benefício.

Fonte: Agência Senado

via ESTRADAS O PORTAL DAS RODOVIAS DO BRASIL

CONCERTO MATINAL NA SALA SÃO PAULO E VISITA MONITORADA COM AUDIODESCRIÇÃO

Fotografia colorida, em plano médio e de perfil, do Maestro Isaac Karabtchevsky, com os olhos fechados e os dois braços para frente, segurando uma batuta,

bastão delgado de madeira. O maestro é um senhor idoso de cabelos brancos, usa casaca preta sobre camisa de gola alta e gravata borboleta brancas.
Ministério da Cidadania, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Economia Criativa e Fundação OSESP convidam para o primeiro Concerto Matinal

Acessível de 2019 regido pelo maestro Isaac Karabtchevsky, e para visita monitorada à Sala São Paulo com audiodescrição.

Local: Sala São Paulo.
Endereço: Praça Júlio Prestes, Nº 16 (próxima à Estação Júlio Prestes).
Data: 24 de março (domingo).
Horário concerto: 11:00 horas.
Horário visita monitorada: 13:30 horas.
Convites para pessoas com deficiência visual e acompanhantes.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whats app (11)9 9848-1264
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro e narração: Lívia Motta.
Consultoria: Felipe Monteiro.

Sobre a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo: Fundada em 1954 e hoje reconhecida internacionalmente por sua excelência, desde 2005 é administrada

pela Fundação Osesp. Em 2012, Marin Alsop tornou-se regente titular, tendo sido nomeada diretora musical em 2013 (até o fim de 2019). Em 2016, a Orquestra

esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China e Hong Kong. No ano passado, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas

por Isaac Karabtchevsky, projeto que se soma a seus mais de 80 álbuns lançados, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.


Sobre Isaac Karabtchevsky: Diretor artístico e regente titular da Petrobras Sinfônica, do Rio de Janeiro, é diretor artístico do Instituto Baccarelli e

da Sinfônica Heliópolis. Com o projeto de gravação integral das Sinfonias de Villa-Lobos, com a Osesp, conquistou quatro vezes o Prêmio da Música Brasileira.

Foi diretor musical do Teatro La Fenice (Veneza), da Orchestre National Des Pays de la Loire (França) e da Orquestra Tonkünstler (Viena).

No programa: Heitor Villa-Lobos com a Sinfonia nº 6 – Sobre a Linha das Montanhas – 2º Movimento (Lento); e Antonín Dvorák com a Sinfonia nº 6 em Ré maior,

Opus 60.

Visita monitorada com audiodescrição: Conheça a história do edifício que abrigou a antiga estação da Estrada de Ferro Sorocabana no período áureo do café

e hoje é sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Durante a visita, os guias abordam sua importância como patrimônio histórico e marco da cidade;

o processo de restauro e revitalização pelo qual passou no final da década de 90; e o projeto de construção da Sala São Paulo, a acústica, estrutura e

detalhes sobre o funcionamento da sala de concertos.

Descrição da foto: Fotografia colorida, em plano médio e de perfil, do Maestro Isaac Karabtchevsky, com os olhos fechados e os dois braços para frente,

segurando uma batuta, bastão delgado de madeira. O maestro é um senhor idoso de cabelos brancos, usa casaca preta sobre camisa de gola alta e gravata borboleta

brancas.

POR:
VERCOMPALAVRAS

segunda-feira, 18 de março de 2019

Lista de novos emojis tem pessoas com deficiência, cão-guia e cadeira de rodas 

Padronização será lançada em março, mas novas figuras só chegam aos
usuários nas atualizações dos sistemas operacionais

O Consórcio Unicode, responsável, entre outras funções, por padronizar
os emojis, liberou a lista aprovada das novas figurinhas que serão
lançadas neste
ano. Ao todo, serão 59 novos emojis, número que sobe para 75 quando
variações de gênero são consideradas e 230, com todos os tons de pele.
Eles estarão
no pacote Emoji 12.0, que será liberado no dia 5 de março.

Esta é a sexta grande atualização desde 2014 e tem como destaque a
inclusão. Nos últimos anos, o consórcio apostou em melhores
representações de gênero
e raça. Agora, a lista ganha emojis para representar pessoas com
deficiência, como pessoas surdas, cegas e em cadeiras de rodas, além de
um cão-guia e
próteses mecânicas de braço e perna.

A nova lista também amplia as possibilidades de formação de casais, com
bonecos com diferentes tons de pele e cores de cabelo, e, pela primeira
vez, casais
neutros não-binários.

Figuras de animais como flamingo, preguiça e orangotango, e de uma cuia
com chimarrão, também foram adicionados, assim como um novo sinal com a
mão que
faz referência a algo pequeno, lembrando o gesto usado pelo personagem
do saudoso humorista Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo.

A partir da liberação dos padrões, em março, desenvolvedores começarão a
trabalhar na inserção dos novos emojis nos sistemas operacionais. Pelos
calendários
de anos anteriores, as novas figurinhas deverão chegar na nova versão do
Android, que chega ao mercado por volta de agosto, e na próxima
atualização do
iOS, que é liberada entre outubro e novembro.

Fonte: O Globo

Campeonato das Américas IBSA de Futebol de 5 valerá vaga para Tóquio 2020

Por CPB
Renan Cacioli/CBDV
Imagem

Um dos principais eventos de futebol de 5 do ano é o Campeonato das Américas IBSA 2019, de 4 a 9 de junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São

Paulo. A competição ganhou ainda mais importância nesta quarta-feira, 13, após a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, sigla em inglês)

oficializar o continental como um dos torneios classificatórios para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

“Foi com imensa alegria que recebemos esta confirmação. Tenho certeza que vamos realizar um evento de excelência, à altura do futebol de 5, uma modalidade

que os brasileiros aprenderam a gostar, principalmente após os Jogos Paralímpicos Rio 2016. O Campeonato das Américas IBSA já seria um evento de grande

importância, e com a disputa das vagas para Tóquio 2020, será ainda mais emocionante”, celebrou o presidente da Confederação Brasileira de Desportos para

Deficientes Visuais (CBDV), José Antônio Ferreira Freire.

Esta será a primeira competição internacional de eventos da IBSA e espera-se que as principais forças do continente americano estejam presentes na corrida

pela vaga para as Paralimpíadas. Anfitrião, o Brasil assegurou um lugar na Terra do Sol Nascente no ano passado, quando conquistou o pentacampeonato Mundial,

na Espanha.

No entanto, a disputa está aberta e promete ser acirrada. Seleções como Argentina, Colômbia, México, Paraguai, Costa Rica, Chile, Uruguai, Peru, entre

outras, são esperadas na competição. A abertura do torneio será no dia 4 de junho, com transmissão ao vivo pela internet.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

Inclusão Radical: Professores adaptam slackline para alunos com deficiência

Projeto busca promover esportes radicais para crianças com deficiência nas escolas municipais
Artigos de autor
Mylena Rocha
O projeto Inclusão Radical fez uma atividade inovadora neste sábado (16) com os alunos da Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, em Campo

Grande. Os professores da escola fizeram uma adaptação que os alunos pudessem aproveitar e conhecer um esporte desafiador: o slackline.

O professor Washington Pagane é um dos idealizadores do projeto e conta que o slackline auxilia na coordenação motora dos alunos, promovendo autonomia,

e amplia as possibilidades práticas corporais para a pessoa com deficiência. Neste sábado (16), tanto alunos da escola, como de outras instituições de

ensino, puderam participar.

Para possibilitar a prática do esporte de um aluno com deficiência, os professores utilizaram uma cadeirinha e equipamentos de rapel. Além disso, o projeto

é possível com a ajuda do professor de esporte adaptado, que empresta os equipamentos. “O professor Gilberto é da nossa equipe e trabalha com esportes

de aventura e de forma voluntária empresta os equipamentos para ações do projeto. Além dele, o Juliano Maggio, da Federação de Slackline, também emprestou

suas fitas para realizarmos a ação”, conta.

O projeto

Os professores Washington Pagane e Gilberto Gomes criaram o projeto ‘Inclusão Radical’, para que crianças com deficiência tenham acesso aos esportes radicais.

A ideia já teve seus primeiros frutos e três alunos da escola fizeram uma trilha no Morro do Ernesto em dezembro.

Segundo o professor Washington, a base nacional curricular prevê as práticas corporais não convencionais, possibilitando que os professores deixassem os

esportes mais comuns um pouco de lado e pudessem promover atividades diferentes para a criançada, como o slackline, trilhas, tirolesa e rapel.

O objetivo do projeto é prosseguir promovendo esportes radicais para as crianças com deficiência nas escolas municipais de Campo Grande como uma forma

de inclusão social. Washington explica que pretende promover atividades mais simples, que possam ser executadas no espaço das escolas. “Montar slackline

para deficiente visual, procurar um local na escola para montar um rapel, uma tirolesa adequada para pessoas com deficiência… estamos com projeto para

conseguir implementação disso na rede municipal”.

fonte Jornal Midiamax

sábado, 16 de março de 2019

Em Porto Alegre, casal mostra cadeira que ajuda pessoas com restrições de movimento a fazer trilha 

Início do grupo Em viagem de trailer pelo país, Guilherme, Juliana, o
filho Benjamin e a cadeira Julietti passaram o final de semana na
CapitalFélix Zucco
/ Agencia RBS
Em viagem de trailer pelo país, Guilherme, Juliana, o filho Benjamin e a
cadeira Julietti passaram o final de semana na CapitalFélix Zucco /
Agencia RBS

Fim do grupo

Após síndrome neurológica rara de mulher, montanhistas paulistas criaram
projeto que já levou 26 cadeiras de rodas adaptadas para trilhas a mais
de 10
Estados

Ele não esquece a promessa que fez:
– Aonde você quiser ir, eu vou levar.

Faz três anos já, Guilherme Cordeiro via a esposa, grávida, perder os
movimentos por causa de uma síndrome neurológica rara. Na cadeira de
rodas, Juliana
Tozzi estava impossibilitada de fazer montanhismo, prática que os dois
descobriram juntos e os uniu desde o começo do relacionamento, havia 10
anos. Mas
ela não queria parar de viajar e fazer trilhas. E ele garantiu que daria
um jeito.

Com a ajuda de um amigo, Guilherme construiu uma cadeira de rodas
especial para o tipo de atividade. O equipamento ganhou até nome,
Julietti, e acompanhou
os dois em montanhas ainda mais altas do que costumavam subir. Juliana,
Guilherme e Julietti chegaram a cerca de 5,4 mil metros de altitude no
Pico Chacaltaya,
na Bolívia, e a quase 6 mil metros no vulcão Acotango, no Chile, em
operação que envolveu 20 pessoas e demandou um ano de preparação.
Guilherme precisou
contratar um personal trainer e ganhar 10 quilos para ajudá-la no
percurso. Além do frio extremo (fez -20°C), a esposa recorda a sensação
de superação:

– É indescritível, sabendo que tu está na condição de cadeirante, ir
para um lugar desses. Nem antes pensei que faria isso.

Guilherme e Juliana, ambos engenheiros civis, hoje com 36 e 33 anos, são
de São José dos Campos, interior de São Paulo. Ficaram conhecidos
nacionalmente
quando, durante o “test drive” da Julietti, uma pessoa tirou uma foto e
publicou nas redes sociais. Era Dia dos Namorados, e a história de amor
dos dois
viralizou na internet. Acabariam aparecendo na capa do jornal Estado de
S. Paulo e, mais tarde, foram tema de reportagens na Globo e na Record.
Juliana
deixa Guilherme com cara de bobo, até hoje, dizendo que ele é tudo para ela.

– Ela faria a mesma coisa por mim – responde o marido.

Com toda a repercussão gerada, o casal decidiu que queria levar a
experiência a mais gente com algum tipo de deficiência motora: criaram
um projeto para
incentivar o acesso à natureza, chamado Montanha para Todos. Já levou, a
mais de dez Estados, 26 Juliettis, que ficam sob cuidado de empresas de
turismo,
ONGs e parques nacionais. Três delas estão aqui no Rio Grande do Sul –
em São Francisco de Paula, Três Coroas e Porto Alegre. Visitar a agência
de turismo
em que está essa última, no bairro Menino Deus, foi o objetivo da
passagem do casal pela cidade neste final de semana.

Início do grupo Juliana e Guilherme tiveram ajuda durante a subida de
quase 5,5 mil metros de altitude no Pico Chacaltaya, na BolíviaMarcos
Terra / Arquivo
Pessoal
Juliana e Guilherme tiveram ajuda durante a subida de quase 5,5 mil
metros de altitude no Pico Chacaltaya, na BolíviaMarcos Terra / Arquivo
Pessoal
Fim do grupo

E eles vieram à Capital dentro da própria casa, trazendo o filho
Benjamin, de três anos. É que, no ano passado, alugaram o apartamento no
interior de São
Paulo para viajar o Brasil dentro de um trailer de 6,5 metros quadrados.
Desceram por São Paulo, Paraná, Santa Catarina, até chegar a solo
gaúcho. Usaram
a cadeira especial pela última vez em São José dos Ausentes, indo ao
Pico do Monte Negro e ao Boa Vista – no passado, também já conheceram
com ela os cânions
Itaimbezinho e Fortaleza, em Cambará do Sul.

Quando viu, estacionado na Avenida José de Alencar, o trailer adesivado
com uma foto da família inteira – Guilherme, Juliana, Benjamin e
Julietti –, o
técnico em segurança do trabalho Odilei Medeiro, 40 anos, se aproximou
para contar que segue o projeto nas redes sociais. Participou de um
passeio com
uma Julietti na serra gaúcha, até.

– É um baita exemplo. Não parem de explorar as montanhas – desejou.

Para Guilherme, o mais legal dessa viagem é “conhecer pessoas reais”.
Relata que em Nova Petrópolis, na Serra, um mecânico lhe ofereceu ajuda
com um problema
no carro, e acabaram dormindo na oficina, aprendendo a preparar
chimarrão, e até estenderam a permanência na cidade porque os anfitriões
fizeram questão
que experimentassem “um churrasco gaúcho” na casa deles.

– Acabamos nem conhecendo o parque da cidade. É muito mais interessante
conhecer as pessoas – conclui Guilherme.

A família deve seguir agora para o Chuí, no sul do Estado, e depois
subir o mapa do Brasil em direção ao Nordeste. Enquanto isso, buscam
patrocínio para
a próxima grande atuação da Julietti, que já está na quarta versão,
depois de vários aprimoramentos. O novo sonho é subir o Monte Elbrus, na
Rússia, durante
uma trip de volta ao mundo por cerca de 70 países. Aonde Juliana quiser
ir, a promessa segue de pé.

Julietti em Porto Alegre

Uma das cadeiras adaptadas do projeto Montanha para Todos está em Porto
Alegre e pode ser usada gratuitamente. O equipamento, que tem apenas uma
roda,
encosto para a cabeça e cintos de segurança, além de barras de ferro
para possibilitar que seja puxada e empurrada, está sob tutela da
empresa Top Trip
Adventure desde dezembro de 2017. Já levou cadeirantes ao cânion
Itaimbezinho, em Cambará do Sul, e ao Morro Tapera, na Capital.

A agência de turismo empresta a cadeira e também viabiliza passeios
gratuitos para cadeirante, dentro da própria programação de viagens. Mas
não é algo
fácil de operar: recomenda-se que seis pessoas sem dificuldades de
locomoção façam o trajeto junto – aceita-se o cadastro de voluntários
para esse staff
também. É possível buscar mais informações pelo WhatsApp (51) 99823-1666
ou na conta @toptripadventure no Instagram.

Fonte:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/