domingo, 31 de julho de 2016

Projeto aposta na sensibilidade dos deficientes auditivos para a fotografia 

O projeto denominado “Impressão do Silêncio”, que tem como objetivo ensinar deficientes auditivos sobre a arte de fotografar, será inaugurado nessa terça-feira (19) às 19h, no Centro de Convenções do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (SEBRAE-MA), em São Luís. As fotos cheias de sensibilidade realizadas por quem supera a deficiência aguçando outros sentidos, especialmente a visão, fazem parte do projeto coordenado pela fotógrafa Veruska Oliveira. Um curso gratuito de fotografia para jovens surdos. “Comecei a analisar o espaço que eles se inseriam e ver como eles são extremamente inteligentes. Sua capacidade cognitiva é impressionante e muitas vezes no mercado de trabalho são jogados em funções totalmente diferentes da capacidade deles. Aí, comecei a pensar como a fotografia poderia ajudá-los nisso”, explicou a coordenadora do projeto. Um dos lugares escolhidos por Veruska para as aulas práticas do curso é o município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. No local, os alunos poderão explorar ângulos, proporções e cores através da sensibilidade aguçada de seu olhar e da sua percepção. Além disso, eles receberão aulas teóricas e práticas com palestras de profissionais que são referência na fotografia. O fotografo Orlando Brito explicou que o curso desenvolverá as outras habilidades dos alunos que possuem a deficiência auditiva. “É natural que você, por não ter a audição perfeita, priorize o campo visual e, é natural também que isso se acentue mais ainda, na percepção das coisas, das cores. Na verdade o som te faz falta e você fica mergulhado no quesito visual”, explicou. Já outro fotografo que ministrará a palestra no evento, Evandro Teixeira, disse que o projeto acrescentará novas experiências em sua vida. “Trocar ideias com esses meninos surdos vai ser uma experiência inusitada. Vai ter uma lembrança, acho que para o resto da minha vida”, disse. O curso dará aos alunos que ainda estão aprendendo a fotografar novos conhecimentos. A técnica apreendida somada ao talento que cada um possui promoverá momentos inesquecíveis registrados nos cliques da câmera. A inscrição para participar do evento, que é exclusivo para surdos, poderá ser feita pela internet no site www.impressaodosilecio.com.br.

sábado, 30 de julho de 2016

VÍDEOS DA FUNARTE AGORA TÊM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS

A poucos dias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, quando o Brasil espera receber milhares de turistas estrangeiros, a Fundação Nacional de Artes – Funarte, por meio de seu Centro de Programas Integrados, disponibiliza no portal da instituição novas versões de 46 vídeos do projeto Brasil Memória das Artes. O conteúdo digitalizado sobre artes cênicas, música e outras linguagens artísticas com a temática Personagens das artes brasileiras foi traduzido para três idiomas: inglês, francês e espanhol, facilitando assim o acesso de internautas de outros países ao acervo da Fundação. Outra novidade é que as pessoas com deficiência também poderão assistir aos vídeos, que ganharam versões com legendas Closed Caption em português e em Libras (a Língua Brasileira de Sinais), ambas destinadas aos surdos; e com audiodescrição – recurso acessível aos cegos, através da narração do que se vê nas cenas. As versões legendadas e acessíveis dos vídeos foram produzidas pelo Canal Virtual – setor responsável pela difusão da memória a partir do vasto acervo do Centro de Documentação e Informação (Cedoc) da instituição. A disponibilização destas versões não apenas amplia o acesso ao projeto Brasil Memória das Artes – Personagens das Artes Brasileiras, como reafirma o compromisso da Funarte com a acessibilidade. Personagens das artes brasileiras: Hermínio Bello de Carvalho Depoimento do compositor Hermínio Bello de Carvalho sobre o Projeto Pixinguinha Produzidos entre 2010 e 2014, os vídeos relembram a trajetória de grandes personagens das artes brasileiras, como a atriz Dulcina de Moraes, os dramaturgos Nelson Rodrigues e Augusto Boal e o compositor Sidney Miller, além de iniciativas históricas da Funarte, como o Projeto Pixinguinha – criado em 1977 com a proposta de fazer circular pelo país shows de música brasileira a preços acessíveis. Clique aqui para acessar os vídeos do Projeto Memória das Artes – Personagens das Artes Brasileiras, da Funarte, com recursos de acessibilidade e legendas em línguas estrangeiras. Fonte: Funarte

Visão turva, dor de cabeça e olhos pesados? Atenção, você pode estar com glaucoma

O glaucoma é hoje a maior causa de cegueira irreversível no mundo; tratamentos alternativos auxiliam na prevenção e evitam cirurgia Os números em torno do glaucoma são preocupantes em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, esta é hoje a terceira maior causa de deficiência visual e a segunda maior causa de cegueira – independente da população avaliada, tanto em países desenvolvidos como nos mais pobres. Entre as causas de cegueira irreversível, o glaucoma ocupa a primeira posição. Estima-se que atualmente existem cerca de 285 milhões de pessoas com deficiência visual em decorrência do glaucoma; deste total, 62% tem mais de 50 anos. No Brasil, o glaucoma atinge, aproximadamente, 1 milhão de pessoas. A boa notícia é que tratamentos considerados “alternativos” pela medicina podem contribuir para a melhora da visão. “Tenho pacientes que melhoraram a sua acuidade visual (capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos) após tratamento com acupuntura e micronutrição. Mas não somente com a medicina complementar, e sim em conjunto com a medicina convencional”, relata Karla Tratsk, médica oftalmologista, de Santo Amaro da Imperatriz (SC). Segundo Karla, os tratamentos convencionais, como o uso de colírios para controle da pressão ocular, são eficazes, mas não previnem e nem revertem o quadro clínico. “Penso que os tratamentos alternativos podem, inclusive, potencializar a função dos colírios hipotensores”, ressalta a doutora em Oftalmologia pela Universidade de Münster, na Alemanha. O glaucoma tem como característica levar as células condutoras do estímulo da visão à morte, deixando sequelas como a cegueira irreversível. “Com o tratamento complementar podemos salvar as células que estão ‘no caminho da morte’, que ainda têm chance de viver mas que já são consideradas ‘mortas’ por estarem com suas funções comprometidas”, explica. Tratamento personalizado Os tratamentos complementares variam de paciente para paciente. Segundo a médica, alguns precisam gerenciar melhor seus níveis de stress, outros necessitam passar por uma desintoxicação ou há ainda quem precise de mais oxigenação celular. “Cada caso é um caso. Ainda não se sabe ao certo porque uma pessoa adoece de glaucoma. São vários os fatores de risco, por isso não podemos, ainda, evitar a chegada, mas é possível otimizar o tratamento unindo a medicina convencional e a medicina complementar”, salienta a especialista. Sintomas Visão turva, halos ao redor das luzes, sensação de peso sob e/ou atrás dos olhos, cabeça “pesada” pela manhã e diminuição do campo de visão são alguns dos sintomas percebidos. Em casos agudos, o paciente pode apresentar uma dor intensa na região frontal, que irradia para a nuca – normalmente essa dor é confundida com a enxaqueca, além de poder estar acompanhada de vômitos. Alguns fatores de risco devem ser observados: idade avançada, quem já possui histórico da doença na família, afrodescendentes e alterações da pressão arterial. Tabagismo e stress como agravantes O tabaco pode influenciar o surgimento ou agravamento do glaucoma, pois o cigarro diminui o calibre dos vasos – e o glaucoma é uma doença dos vasos do olho. Então, se a pessoa já tem pré-disposição a problemas vasculares, o uso contínuo do tabaco aumenta a probabilidade da incidência. Como acontece com outras doenças, o stress também é fator de risco. “Quando não gerencio bem o stress, deixando que seja mais forte que o meu equilíbrio, ele (stress) faz com que eu esteja sempre em estado de vigília, o que provoca a liberação de adrenalina e causa vasoconstrição nos vasos sanguíneos e, consequentemente, estreitamento dos mesmos”, explica. Progressos Mesmo que os números ainda assustem, há sim muito o que comemorar. Além dos avanços dos métodos convencionais, que controlam a progressão do glaucoma e vêm reduzindo o número de cirurgias, o auxílio das técnicas complementares tem resgatado as células atingidas pela doença que ainda possuem potencial de recuperação. “Algo difícil de imaginar há 15 anos”, lembra Karla Tratsk. Karla Tratsk - Médica oftalmologista. Fonte: http://www.segs.com.br/saude/26683-visao-turva-dor-de-cabeca-e-olhos-pes...

Voice Over - importante, mas limitado (ainda)

Sistema foi treinado para identificar milhões de exemplos Uma atualização do Facebook passa a descrever imagens postadas na rede para pessoas com deficiência visual. O recurso só está disponível para iOS e, infelizmente, só funciona em inglês e para poucos usuários. A empresa já prometeu a funcionalidade para Android e a expansão para outras línguas. Chamado de “automatic alternative text”, o recurso utiliza aprendizado de máquina para descrever o que está aparecendo na tela para o usuário. Após ter o app atualizado, a ativação consiste em ligar o recurso Voice Over no iOS: Ajustes > Geral > Acessibilidade > Voice Over. Sobre o novo recurso, explica o Facebook em um blog post: “Antes disso, pessoas usando recursos que leem o que aparece na tela ao navegar no Facebook tinham acesso apenas ao nome do usuário que compartilhou a foto, seguido pelo termo “foto”, quando era o caso de uma imagem. Agora, nós podemos oferecer uma descrição mais rica sobre o que está na foto, graças ao automatic alt text. Por exemplo, alguém poderia ouvir: “imagem pode ter três pessoas, sorrindo, ar livre”. O sistema de inteligência artificial do Facebook é baseado em uma rede neural com bilhões de parâmetros e foi treinado para identificar milhões de exemplos. Essas iniciativas são importantíssimas para facilitar o acesso de deficientes à rede. No entanto, os sistemas de aprendizado de máquina são passíveis de erros — algumas vezes grotescos. No ano passado, por exemplo, o Google precisou se desculpar por um erro de algoritmo que marcava automaticamente negros como gorilas. Recentemente, o Twitter anunciou um recurso parecido para deficientes visuais. Porém, a rede confia na descrição dada pelo usuário — não existe um sistema automático. Mesmo assim, ainda não está disponível para todos. A expectativa é que este recurso do Facebook ajude os milhares de deficientes visuais e que, preferencialmente, seja preciso nas descrições do que for analisado. E que se torne disponível em todo o mundo, claro. (Fonte: Facebook via Gizmodo)

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Grupo de dança inclusiva Corpo em Movimento em Niterói

O grupo possui cinco bailarinos com deficiência, e promete se superar mais uma vez com bastante acrobacias, técnicas aprimoradas e leveza O grupo possui cinco bailarinos com deficiência, e promete se superar mais uma vez com bastante acrobacias, técnicas aprimoradas e leveza O grupo de dança inclusiva Corpo em Movimento se apresentou com o espetáculo “Brasil Brasileiro”, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro de Niterói Corpo em Movimento Fundada pela Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), a companhia de dança tem em suas principais apresentações: Cerimônia de Encerramento das Paraolimpíadas de Londres em Londres, Encerramento da Copa das Confederações no Maracanã e Abertura do lll Prêmio Rio sem Preconceito – Teatro Oi Casa Grande. Ritmo, suavidade, beleza e plasticidade, são os fundamentos do grupo. Dentre os objetivos destaca-se a proposição de uma imagem diferente da pessoa com deficiência, permitindo um redimensionamento social dos seus próprios corpos, reduto maior do estigma e do preconceito. Em 2016 daremos início nas apresentações do nosso 3º espetáculo, o grupo de dança inclusiva Corpo em Movimento, apresenta Brasil Brasileiro que mescla diversos ritmos do nosso pais em um encontro cultural entre nossas regiões de uma maneira plástica, performática e dinâmica. Com 9 bailarinos, sendo destes 5 pessoas com deficiência, o grupo Corpo em Movimento promete se superar mais uma vez com bastante acrobacias, técnicas aprimoradas e leveza. Fonte: Sopa Cultural

MACBETH ACESSÍVEL NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

Descrição: o eflyer com fundo preto é ilustrado por uma montagem fotográfica que mostra o rosto de Macbeth, interpretado por Thiago Lacerda, com a sobreposição de 3 tiras verticais de foto de esqueleto de crânio, uma na lateral esquerda e duas na lateral direita do rosto do personagem. Macbeth, de cabelos castanhos escuros penteados para trás, olhos verdes e barba cerrada, está com o rosto contraído, a testa franzida, olhando fixamente para frente. O título: MACBETH, escrito com letras brancas ligeiramente borradas, e o subtítulo: Repertório Shakespeare, escrito com letras vermelhas, estão abaixo da foto. Teatro Sérgio Cardoso e APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte convidam para o espetáculo MACBETH, de William Shakespeare, com audiodescrição VER COM PALAVRAS e interpretação em LIBRAS. Data: 30 de julho (sábado). Horário: 20:00 horas. Duração: 110 minutos. Local: Teatro Sérgio Cardoso, Sala Sérgio Cardoso. Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 14 anos. Ingressos à venda: Ingresso Rápido (11) 4003-1212 ou na Bilheteria do Teatro (R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 meia). Convites cortesia para pessoas com deficiência visual e um acompanhante (número limitado). Favor confirmar presença pelo email: livia@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Macbeth, um general corajoso, ao voltar triunfante da guerra, encontra três misteriosas videntes que lhe fazem a seguinte profecia: Macbeth será rei em um futuro próximo. A ambiciosa Lady Macbeth, sua esposa, ao ficar sabendo da profecia, instiga-o a matar o Rei Duncan. Quando o crime é descoberto, os filhos de Duncan, Malcolm e Donalbain, sentindo-se ameaçados, resolvem fugir e Macbeth é coroado. Ficha Técnica: Texto: Willian Shakespeare; Tradução: Marcos Daud e Ron Daniels; Concepção e Direção: Ron Daniels; Curadoria Artística: Ruy Cortez; Instalação Cênica e Painéis: Alexandre Orion; Instalação Cênica e Cenografia: André Cortez; Figurinos: Bia Salgado; Desenho de Luz: Fábio Retti; Composição e Trilha Original: Gregory Slivar. Descrição do e-flyer: o eflyer com fundo preto é ilustrado por uma montagem fotográfica que mostra o rosto de Macbeth, interpretado por Thiago Lacerda, com a sobreposição de 3 tiras verticais de foto de esqueleto de crânio, uma na lateral esquerda e duas na lateral direita do rosto do personagem. Macbeth, de cabelos castanhos escuros penteados para trás, olhos verdes e barba cerrada, está com o rosto contraído, a testa franzida, olhando fixamente para frente. O título: MACBETH, escrito com letras brancas ligeiramente borradas, e o subtítulo: Repertório Shakespeare, escrito com letras vermelhas, estão abaixo da foto. POR: VERCOMPALAVRAS

Crianças aprendem letras em Braille e entendem melhor as diferenças

Inclusão, palavrinha tão na moda mas infelizmente ainda tão pouco praticada de forma verdadeira, não é uma coisa que se empurra ¿goela abaixo¿ das pessoas. Não adianta querer, de uma hora para a outra, que todos se transformem em pessoas inclusivas e que todos os preconceitos com os diferentes sejam simplesmente esquecidos. Ninguém vai deixar de ser preconceituoso só porque alguém mandou, ou porque agora é crime e está na lei. A pessoa muda a partir do momento em que entende, no seu íntimo, que todos têm os mesmos direitos e que, tirando a nossa carcaça, por dentro somos, sim, seres humanos iguais. O caminho, portanto, é o conhecimento, a educação. Aí, a aceitação do outro, do jeito que ele é, acontece de forma natural. Essa é a verdadeira mudança que o mundo tanto precisa para viver em paz. Acreditando que tudo parte da educação e do conhecimento, uso a coluna hoje para parabenizar um projeto muito lindo que vem sendo desenvolvido pela professora Daiane Farina e pela auxiliar de sala Elis Regina, do Núcleo Municipal de Educação Infantil Gentil Mathias, do bairro de Ingleses, no Norte da Ilha, em Florianópolis. Elas estão ensinando noções de Braille (o sistema de escrita em alto relevo utilizado pelos deficientes visuais) para as crianças. Primeiro, mostraram à turma _ com idades entre cinco e seis anos _ dois exemplares do livrinho infantil Um Mundinho para Todos, um com a escrita tradicional e outro em Braille. Na história, há um mundo onde cada habitante tem um jeito diferente. Uns gostam de andar descalços, outros de tomar chocolate quente, e outros precisam de ajuda por não enxergarem muito bem. Ao mesmo tempo, eles estão aprendendo a reconhecer as letras no alfabeto normal e em Braille, um letramento bilingue. Já está previsto, também, entre outras atividades na sala, o uso do  sagu. Os pequenos vão utilizar as bolinhas para escrever os próprios nomes em Braille. ¿Estamos trabalhando de forma lúdica as questões ligadas à inclusão, pois acreditamos que seja um trabalho importante, e um conhecimento que toda a turma poderá levar para além dos limites da sala de aula¿, diz Daiane. Com toda a certeza, professora. É assim que as mudanças começam. Fonte: site site DC por Viviane Bevilacqua.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Jovem surda protesta em cinema de SC por falta de legendas em filmes

A estudante Danielle Kraus Machado, de 19 anos, queria assistir a um filme no cinema, mas acabou fazendo um protesto. Ela é surda e precisa de legendas, o que não encontrou nas sessões de duas animações exibidas nas salas de um shopping de São José, na Grande Florianópolis, no último domingo (24). Nesta terça (26), o post que ela fez em uma rede social já havia sido compartilhado mais de 33 mil vezes. A repercussão do caso motivou a Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina a elaborar um ofício para cobrar acessibilidade em todos os cinemas do estado. Conforme o órgão, a lei brasileira de inclusão prevê que a pessoa com deficiência tem direito a cultura em condições de igualdade. Animações, só dubladas Danielle foi ao shopping com o namorado, que não tem problemas de audição. “Muitas vezes nós queremos assistir a algum filme, mas precisamos desistir por não ter a opção de legenda. Ou se tem, é em um cinema muito longe”, disse ela ao G1. “Ao descobrir que eles [cinema] não estavam cumprindo a lei, disponibilizando ‘Procurando Dory’ e ‘A era do gelo’ somente dublados, fui ao shopping. Mas antes, procurei o gerente, para ver se havia a possibilidade de o filme ser dublado com legendas”, contou a jovem. “Como não havia essa opção, e por mais que o gerente dissesse que a culpa não era do cinema, também não queria fazer uma reposta escrita com essa declaração. Decidi tirar as fotos com os cartazes ali mesmo”, contou. Ela levou cartazes com frases como “Este cinema não respeita surdos”, “Legenda para quem não ouve é lei!”, “Pessoas com deficiência existem! #cadê a legenda?” e “+ legenda – exclusão #SurdosExistem”. Danielle tirou fotos com os cartazes e postou em uma rede social. “Falta muita conscientização. O povo muitas vezes nem nota que falta acessibilidade, até que precisem dela”, disse a estudante. Repercussão O impacto do protesto surpreendeu Danielle. “Jamais imaginei tanta repercussão. A intenção era só encontrar algumas pessoas que também possuem deficiência auditiva pra montar um grupo, e aí sim começar com manifestações maiores”, disse. Além de continuar os protestos, caso os cinemas continuem sem as legendas, Danielle também pretende entrar na Justiça, “já que, infelizmente, algumas empresas só mudam quando o processo chega”. Essa é apenas uma das muitas situações em que pessoas com deficiência encontram dificuldade, que alguns nem julgam importante. Porém, só quem convive com ou tem alguma deficiência sabe quantas coisas já nos são privadas mesmo sendo direito”, disse. Rede diz aguardar norma Em nota, a rede Cinépolis informou que “zela pelo cumprimento da legislação perante todas as esfera da administração pública”. Sobre o caso em questão, afirmou que “a norma relativa a critérios de acessibilidade visual e auditiva encontra-se em fase de consulta pública, aberta em 30.06.2016 e com encerramento previsto para 01.08.2016, conforme verifica-se pelo site da própria ANCINE – Agência Nacional do Cinema”. A rede afirma ainda que “to logo encerre-se esta fase e haja a edição de norma específica regulamentando o tema, esta será acatada em seus termos por esta empresa, sempre oferecendo a todos os nossos clientes a melhor experiência de cinema”. OAB vai enviar ofício “A presidente da Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência da OAB/SC, Ludmila Hanisch, afirmou que entrou em contato com Danielle. “Já estamos redigindo um ofício que será enviado a todos os cinemas do estado de Santa Catarina cobrando a acessibilidade prevista na legislação”, afirmou. “É importante que essa acessibilidade seja cumprida, pois a falta de filmes com o idioma original e acompanhados de legenda torna as salas de cinema praticamente inacessíveis às pessoas com deficiência auditiva, que teriam a legenda como única opção”, disse a presidente da comissão. Fonte: site G1.com SC por Joana Caldas – (Foto: Danielle Kraus Machado/Arquivo pessoal).

Sesc abre processo seletivo exclusivo para Pessoas com Deficiência

O Sesc está com inscrições abertas para o processo seletivo de Auxiliar Técnico/Administrativo, exclusivo para Pessoa com Deficiência (PCD), em atendimento à Lei de Cotas nº 8.213/1991, Art. 93. As inscrições para o Edital 004/2016 acontecem no período de 24 de julho a 08 de agosto (até às 17h). As vagas são para cadastro reserva. Os interessados devem atender aos seguintes requisitos: – Ensino Fundamental Completo; – Possuir laudo médico que comprove a deficiência, nos termos do Decreto n° 5.296/2004; – Experiência profissional mínima de 06 meses em atividades administrativas ou de atendimento ao cliente. Consulte o edital e faça sua inscrição aqui. Fonte: site do Serviço Social do Comércio – SESC por Liliam Rezende Possa. O Sesc está com inscrições abertas para o processo seletivo de Auxiliar Técnico/Administrativo, exclusivo para Pessoa com Deficiência (PCD), em atendimento à Lei de Cotas nº 8.213/1991, Art. 93. As inscrições para o Edital 004/2016 acontecem no período de 24 de julho a 08 de agosto (até às 17h). As vagas são para cadastro reserva. Os interessados devem atender aos seguintes requisitos: – Ensino Fundamental Completo; – Possuir laudo médico que comprove a deficiência, nos termos do Decreto n° 5.296/2004; – Experiência profissional mínima de 06 meses em atividades administrativas ou de atendimento ao cliente. Consulte o edital e faça sua inscrição aqui. Fonte: site do Serviço Social do Comércio – SESC por Liliam Rezende Possa.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Jornalista de Guaraí cria revista radiofônica voltada para deficientes visuais

Convivendo com uma deficiência visual desde os 8 anos, Lidy Lira usou suas próprias experiências para produzir um trabalho voltado ao turismo de cegos. Convivendo com uma deficiência visual desde os 8 anos, Lidy Lira usou suas próprias experiências para produzir um trabalho voltado ao turismo de cegos. Nascida em Guaraí, a jornalista Lidy Lira, de 26 anos, apresentou no último dia 20 de junho em Goiânia-GO seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social. Aprovada com louvor, a agora recém-graduada produziu uma revista radiofônica de turismo, voltada para o público com deficiência visual. Lidy convive com uma deficiência visual desde os 8 anos de idade e resolveu abordar o tema do TCC, baseada em suas próprias experiências como turista. “Devido minha própria experiência como turista, já que viajo bastante, via uma oportunidade de abordar este assunto de extrema relevância, e gostaria que ele alcançasse, além dos usuários, todos os envolvidos no segmento”, explicou. A revista radiofônica "Visões do Brasil” utiliza a ferramenta do rádio como meio inclusivo para deficientes visuais, apresentando panoramas sobre o turismo voltado para cegos no Brasil e apontando ainda a necessidade de mais publicações sobre o tema, já que o turismo adaptado possibilita a inclusão social deste público alvo. Dados apontam que mais de 24 milhões de brasileiros possuem algum tipo de necessidade especial, sendo que 48% deste total é formado deficientes visuais, daí a importância de se pensar cada vez mais em conteúdos que estejam acessíveis a estas pessoas. Aprovado com a nota máxima pela comissão examinadora do TCC, a ideia de Lidy é que o projeto torne-se uma produção regular, e para que isso aconteça, será necessário que apoiadores colaborem com o seu desenvolvimento. Quem se interessar, poderá acessar o material clicando NESTE LINK ou obter mais informações através do e-mail: lidianelira1@gmail.com. Acompanhe nossas atualizações em tempo real: Texto: http://www.guarainoticias.com.br/noticia-9053-jornalista-de-guarai-cria-revista-radiofonica-voltada-para-deficientes-visuais.html

Universidade oferece bolsas de estudos para pessoas com deficiência

A universidade Uniderp oferece oito bolsas de estudo integrais para pessoas com deficiência e em todos os cursos de graduação na modalidade de ensino à distância. As inscrições devem ser feitas até 30 de agosto. Os interessados podem fazer a inscrição online  ou na instituição. É preciso enviar o cadastro disponível no edital do programa  para o email bolsapne@kroton.com.br. Os cursos oferecidos são administração, ciências contábeis, engenharia civil e engenharia elétrica. Há também curso técnico superior em gestão ambiental, gestão comercial, gestão em recursos humanos, tecnologia de gestão financeira, gestão de produção industrial, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais. Além das licenciaturas em geografia, história, letras, matemática e pedagogia. Para concorrer as oito vagas é preciso comprovar que está apto para participar do programa de acordo com as exigências do edital de processo seletivo. ( Confira a lista completa de documentos necessários.) Para maiores informações os interessados podem devem ligar nos telefones (67) 3348-8177, (67) 3348-8332, (67) 3348-8198, (67) 3348-8269 ou ir na universidade localizada na avenida Ceará, 333. fonte:g1

Starbucks abre loja para inclusão de funcionários surdos

Em Kuala Lumpur, na Malásia, é possível pedir um café com a língua de sinais. Isso porque os funcionários de uma loja da Starbucks na cidade têm deficiência auditiva e se comunicam com sinais. É a primeira unidade do tipo, dedicada a incluir pessoas com deficiência auditiva no mercado de trabalho. São 10 baristas com essa deficiência e três ouvintes. A loja foi criada em parceria com a Sociedade de Intérpretes dos Surdos (SID, na sigla em inglês). A organização irá disponibilizar dois intérpretes para a seleção, treinamento e aconselhamento dos funcionários. Para aqueles que não sabem a língua de sinais, a rede de cafés oferece uma guia para fazer os pedidos. O caixa também tem uma tela para assegurar que o pedido foi anotado corretamente. Ao invés de chamar os consumidores pelo nome quando a bebida estiver pronta, o número do pedido será exibido em uma tela. “Estamos orgulhosos por suportar pessoas com deficiências através de um trabalho gratificante, para criar a cultura de empoderamento e para trazer novas perspectivas para o ambiente de trabalho, o que por fim irá nos tornar uma companhia melhor”, disse Sydney Quays, diretor do Starbucks na Malásia. Outros casos Em fevereiro desse ano, uma conversa entre consumidor e barista de uma loja da Starbucks nos Estados Unidos chamou a atenção. A conversa em questão foi toda feita na língua de sinais, que a funcionária tinha passado os últimos meses aprendendo para antender a consumidora fiel. O mesmo aconteceu em um drive-thru. Um consumidor sinalizou seu pedido por meio de uma câmera para a atendente. O vídeo da conversa teve mais de 11 milhões de curtidas desde novembro. Fonte: site da revista Exame.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Nº de mortos após ataque a centro de deficientes no Japão vai a 19

O número de mortos após ataque contra um centro de atendimento de pessoas com deficiência, nesta terça-feira (26), em Sagamihara, no oeste de Tóquio, no Japão, subiu para 19. O Departamento dos Bombeiros informou ainda que 25 pessoas ficaram feridas - 20 em estado grave. Um homem jovem se entregou à polícia por volta das 3h (15h de segunda (25) em Brasília), afirmando ser o autor do ataque, disse o porta-voz policial da prefeitura de Kanagawa. Segundo a agência de notícias "Kyodo", o agressor seria um ex-funcionário do centro de saúde de 26 anos chamado Satoshi Uematsu. Ao se entregar a polícia, Uematsu teria dito que "todos os deficientes deveriam desaparecer". A polícia, que recebeu um chamado alertando para o ataque contra o centro, informou que há uma investigação em andamento "para determinar os detalhes" do incidente ocorrido em Sagamihara, cidade de 700 mil habitantes. Segundo a rede de televisão "NHK", o agressor é um jovem estudante de magistério que havia trabalhado no centro há cerca de dois anos. Ele teria quebrado as janelas para entrar no centro, onde havia 160 internos. O estabelecimento, conhecido como Tsukui Yamayuri-en, é integrado por dois prédios principais, além de um ginásio e uma piscina, e abriga pacientes com idade entre 17 e 75 anos. Ainda segundo a NHK, a polícia encontrou várias facas em poder do agressor, algumas com sangue. --- fonte:g1

Aplicativo de celular inova ao facilitar transporte de idosos e deficientes

Aplicativo Essence Cuidados (Foto: Mariana Vasconcelos/Essence Cuidados ) Aplicativo está disponível para Androide e IOS (Foto: Mariana Vasconcelos/Essence Cuidados ) Após toda a polêmica envolvendo Uber e os táxis na Região Metropolitana do Recife, mais um serviço de mobilidade chega a capital pernambucana. Voltado para idosos, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, o Essence Cuidados traz a proposta de ser um aplicativo de mobilidade acessível com carros adaptados e cuidados capacitados. Disponível em Androide e IOS, o aplicativo recifense oferece dois tipos de carros: o adaptado com elevador para cadeirantes e o usual para pessoas com mobilidade reduzida. O serviço ainda pode ser requisitado pela internet ou pelo pelo telefone (81) 3419.8086. Já o motorista, na verdade, é um cuidador capacitado ou técnico de enfermagem – a depender da necessidade do passageiro. Todo o trajeto pode ser acompanhado por quem solicitou o serviço, que também pode ver o que acontece dentro do carro por meio de câmeras de vigilância. “Estamos no mercado para preencher essa lacuna de mobilidade das pessoas. Nosso serviço é pensado, principalmente, para os parentes que não tem tempo para levar seu familiar para uma rotina de médico e outras atividades que requerem um acompanhamentos”, comenta o diretor do serviço Rafael Bitu. No primeiro contato, o usuário precisa decidir por quanto tempo precisará do serviço e o tipo de veículo, além de detalhar qual a necessidade do passageiro. Ao contrário do Uber e dos táxis, o pagamento é feito por hora e não por quilometragem – R$ 75 carro adaptado e R$ 60 veículo usual. Lançado em maio deste ano e já operando a todo vapor, Bitu diz não temer a represália dos taxistas. “É outro segmento. Pesquisamos muito sobre essa temática que está bem aquecida desde o ano passado. Sermos um serviço voltado para a mobilidade do passageiro nos distancia muito desse embate [entre Uber e táxis]”. Entretanto, Rafael Bitu entrega que o grupo responsável pela criação do aplicativo resolveu procurar consultoria jurídica durante a elaboração do projeto. “A gente foi até juridicamente a fundo nisso. Estamos bem distante dessa linha. Hoje, por exemplo, não tem táxi assim na cidade e a única coisa próxima do Uber é o uso do aplicativo”, defende. fonte:g1

Comissão estende isenção de IOF na compra de veículo a pessoas com qualquer tipo de deficiência

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Câmara dos Deputados, aprovou proposta (PL 4539/16) que concede isenção de Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e Sobre Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) no financiamento de veículo adquirido por pessoas com qualquer tipo de deficiência. A proposta é da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), mas foi modificada pelo relator, deputado Professor Victório Galli (PSC-MT). O texto aprovado é um substitutivo, que altera uma lei tributára de 1991 (Lei 8.383/91), para beneficiar também autistas e as pessoas com deficiência física, visual, mental, severa ou profunda nas operações de financiamento de veículo nacional. A lei atual só isenta do pagamento do IOF na compra de veículos as pessoas com deficiência física. IPI Outra lei (Lei 8.989/95) já garante a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),caso a proposta se torne lei,as pessoas com também ficariam livres do pagamento do IOF, mais conhecido como Imposto sobre Operações Financeiras, conforme explica Victório Galli. “A lei atual só contempla o IPI. O IOF, não. O IOF, que se mostra anacrônico em relação ao IPI, eu ampliei mais ainda, no substitutivo, para que a pessoa com deficiência possa ser mais contemplada neste sentido”. Na tentativa de igualar as condições de isenção de IOF às que já existem em relação ao IPI, o relator prevê que o benefício poderá ser usado a cada dois anos diretamente pela pessoa com deficiência ou por seu representante legal. O veículo só poderá ser vendido a partir de dois anos, contados da data da aquisição. Para desestimular o endividamento das famílias, Victório Galli incluiu no texto a proibição de isenção de IOF para financiamento de novo veículo até que o anterior tenha sido quitado. No entanto, a transferência de financiamento é permitida. Tramitação A proposta será analisada ainda, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-4539/2016 Fonte: Agência Câmara Notícias – Reportagem: José Carlos Oliveira – Edição: Adriana Resende

Seleção Brasileira de futebol de 5 se prepara para a Paralimpíada com o retorno de Ricardinho

O atleta Ricardinho treinando com a Seleção Brasileira de Futebol de 5 em Toronto Crédito: Daniel Zappe/MPIX/CPB A Seleção Brasileira de futebol de 5 começou nesta sexta-feira, 22, na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Niterói (RJ), a VII Fase de Treinamento. Este é o primeiro período de treinos dos atletas após o anuncio dos convocados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A última etapa da preparação tem a volta do craque Ricardinho, melhor jogador do mundo. O capitão retorna à seleção após se recuperar de uma fratura na fíbula, na qual precisou passar por uma cirurgia em abril. Além do camisa 10 e dos nove companheiros que estarão na Paralimpíada, cinco atletas da seleção de jovens mais o atleta Mauricio Dumbo também foram convocados para os treinos. Antes de seguirem para a Vila Paralímpica, a Seleção Brasileira ficará de 21 de agosto a 05 de setembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para o período de aclimatação. Convênio – Ministério do Esporte A VII Fase de Treinamento da Seleção Brasileira de futebol de 5 é realizada através do Projeto Siconv (Sistema de Convênios), em uma logo_Governo_Federal_2016 parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro com o Governo Federal. Confira a lista dos convocados. Goleiros Luan de Lacerda Gonçalves – AGAFUC (RS) Vinicius Tranchezzi Holzsauer – APADV (SP) Fixo Cássio Lopes dos Reis – ICB (BA) Damião Robson de Souza Ramos – APACE (PB) Alas Gledson da Paixão Barros – APADV (SP) Severino Gabriel da Silva – APACE (PB) Tiago da Silva – URECE (RJ) Pivôs Jeferson da Conceição Gonçalves – ICB (BA) Raimundo Nonato Alves Mendes – ADVP (PE) Ricardo Steinmetz Alves – AGAFUC (RS) Seleção de jovens e convidado Jordan Soares dos Santos – APADEVI (PB) Felipe Sabino – CEIBC (RJ) Jonatan Felipe Borges da Silva – AGAFUC (RS) Mauricio Tchopi Dumbo – AGAFUC (RS) Maxwell Carvalho Valente – CEDEMAC (MA) Thiago Nascimento Moreira – CEIBC (RJ) Comissão Técnica Fábio Luiz Ribeiro Vasconcellos – Técnico Halekson Barbosa de Freitas – Fisioterapeuta João Paulo Borin – Fisiologista Josinaldo Costa Sousa – Auxiliar Técnico Lucas Leite Ribeiro – Médico Luis Felipe Castelli Correia de Campos – Preparador Físico Vivian Maria dos Santos Paranhos – Nutricionista Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sema constrói trilha com acessibilidade no Parque Natural 

A inciativa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho para promover a acessibilidade Agora a população com deficiência física estará em maior contato com a fauna e flora através de uma trilha com acessibilidade que está em processo de construção no Parque Natural do Município, localizado na região Norte da cidade. Em todo o percurso haverá uma passarela de palafita (madeira) que permitirá uma experiência agradável com a natureza daqueles que tem dificuldades de locomoção. A inciativa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente que trabalha, juntamente, com demais secretarias da Prefeitura de Porto Velho para promover a acessibilidade. De acordo com Paulo Régis Aguiar, Diretor do Departamento de Proteção e Conservação do Parque Natural, a passarela tem dois metros de largura e uma extensão total de 700 metros abrangendo uma área de 1 mil 450 metros quadrados. “O trabalho iniciou no final de maio e já temos quarenta metros prontos. Estamos confeccionando com madeiras apreendidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e doadas à Prefeitura. Utilizamos uma trilha que já existia. Ela também dá acesso a outros dois percursos do Parque. Este espaço foi cuidadosamente projetado e está sendo executado dentro dos princípios de acessibilidade e sustentabilidade da Prefeitura. Desejamos que todos os visitantes tenham o contato com a biodiversidade do local”, afirma Paulo Régis Aguiar. Ainda segundo Aguiar, não se tem uma data certa para a inauguração da trilha, mas espera-se que em cerca de dois meses o trabalho acabe. O Parque Natural está aberto à visitação, além de uma opção de lazer aos munícipes, tem a proposta de proporcionar a educação ambiental, a pesquisa científica e o turismo ecológico. Fonte: Rondonia Dinamica

Órgão de defesa de pessoas com deficiência se muda para área sem acessibilidade

A nova sede do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Florianópolis não tem acessibilidade para pessoas com deficiência. Obstáculos como escadas, meio-fio e calçadas irregulares impedem os usuários da entidade de chegarem ao local, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina. O conselho funcionava no prédio da Secretaria de Assistência Social, na avenida Mauro Ramos, no Centro, mas em junho foi transferido para uma casa na Rua Victor Meirelles, também no centro. O imóvel foi reformado e adaptado, mas a troca de endereço não foi aprovada pelos membros do conselho. “A gente oficializou um posicionamento contrário, mas o gestor encaminhou a mudança do conselho sem que a gente permitisse. Eu, como presidente, sou responsável por isso aqui, então me senti completamente desrespeitado”, disse o presidente do Conselho Leandro de Oliveira. Sem acesso Instalado em uma rua com forte inclinação, com calçadas antigas e escadas, o trânsito de cadeirantes, próximo ao conselho, tornou-se inviável. Nas imediações do órgão, sequer há estacionamento para pessoas com deficiência física. Os membros afirmam que a posição deles sobre mudança de endereço não foi considerada. “Quem vem pela Praça XV não consegue caminhar com segurança. Como um deficiente visual ou um cadeirante virão trabalhar no conselho se não há acesso?”, questiona Cleusa Costa, participante da entidade. De acordo com o IBGE, 28 mil pessoas com deficiência física vivem em Florianópolis. Por causa da falta de procura das pessoas com deficiência, segundo a RBS TV, a entidade está parada. Secretaria aguarda MP O diretor da secretaria de Assistência Social disse à RBS TV que não vê problemas de acessibilidade no novo endereço. “Se não tiver vaga para pessoas com deficiência lá, a gente vai apelar para o IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) para urgentemente providenciar uma vaga, inclusive uma para idoso”, disse Luiz Mário Machado. O conselho procurou o Ministério Público para mostrar que o novo imóvel está prejudicando o serviço. A secretaria foi intimada e participou de duas audiências. “Vamos aguardar um parecer técnico do MP para fazer as mudanças necessárias para o uso dos conselheiros”, afirmou o diretor. Conforme o Ministério Público, foi aberto um inquérito administrativo para avaliar a situação, e vistorias podem ser feitas no local. No entanto, em procedimentos deste tipo, não há prazos estabelecidos. O MP enfatizou que a Secretaria de Assistência Social não depende de parecer para fazer as alterações necessárias. Fonte: G1 Site externo

Cientistas usam vírus projetado para restaurar a visão

Este é o 7M8, um vírus adeno-associado que passa por células da retina para os fotorreceptores alvo A corrida armamentista entre um vírus e as bactérias que eles atacam tem ajudado os cientistas a entender melhor um dos mistérios da evolução: como novas características evoluem? Em uma série de experimentos, bactérias infectadas com vírus adquiriam repetidamente a capacidade de atacar seus hospedeiros através do receptor na membrana celular da bactéria. Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA), fizeram com que um vírus desenvolvesse uma nova maneira de infectar as bactérias, e depois observaram as alterações genéticas associadas a essa nova habilidade. Eles também descobriram que as mudanças ocorridas nas bactérias podem impedir que o vírus adquirisse essa nova característica. Seguindo esta mesma linha, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley (também nos EUA) pode tornar mais seguro o uso de vírus para tratar doenças genéticas que levam à cegueira. Neste caso, o vírus atuaria como “mensageiro”, levando genes modificados até células específicas e fazendo com que eles substituam os defeituosos. Nos últimos seis anos, várias equipes de cientistas trataram com sucesso pessoas com uma doença ocular rara, hereditária, pela injeção de um vírus com um gene normal diretamente na retina de um olho com um gene defeituoso. Apesar do processo invasivo, o vírus com o gene normal, não foi capaz de atingir todas as células da retina que necessitam de fixação. Embora sofisticado, o método desenvolvido em Berkeley não é simples. “Introduzir uma agulha através da retina e injetar atrás dela o vírus modificado é um procedimento cirúrgico arriscado”, explica o professor David Schaffer, um dos responsáveis pela pesquisa. Mas os médicos não têm escolha porque nenhum dos vírus de entrega de genes pode viajar todo o caminho até a parte de trás do olho para alcançar os fotorreceptores das células sensíveis à luz que precisam do gene terapêutico. Assim, para aumentar o leque de opções, Schaffer e sua equipe geraram cerca de 100 milhões de variantes de um vírus (cada uma carregando diferentes proteínas em sua superfície) e, após diversos testes com cobaias, escolheram cinco capazes de penetrar a retina com eficiência. Com base em 14 anos de pesquisa, os pesquisadores conseguiram, dentre os cinco, usar um vírus, batizado de 7M8, que precisa apenas ser injetado no humor vítreo - o líquido que preenche o globo ocular -, para levar os genes a um grupo difícil de alcançar de células delicadas, de modo cirúrgico, seguro e não invasivo. “É um procedimento de 15 minutos, e o paciente poderá ir pra casa no mesmo dia”, garante o professor. Os testes foram realizados em cobaias com retinosquinose (doença que provoca buracos na retina e compromete a visão) e atrofia óptica de Leber (que faz a pessoa perder gradualmente a visão) e tiveram bons resultados. Agora, a equipe procura colaborar com médicos para que, em alguns anos, a técnica possa ser usada clinicamente. (Fonte: Sci-News)

sábado, 23 de julho de 2016

Código de Defesa do Consumidor em versão acessível para Rio 2016

O Procon Estadual do Rio de Janeiro disponibilizou link para acesso ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) voltado às pessoas com deficiência visual e auditiva. A iniciativa integra o pacote de ações da entidade para atendimento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Criada pelo Ministério Público, a página oferecee conteúdo em áudio e vídeos, com audiodescrições e janela de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Além disso, foram lançados guias em três idiomas (português, inglês e espanhol), voltado a orientação dos turistas durante a competição. O Procon também terá um canal direto com o comitê organizador dos jogos para maior agilidade na resolução de problemas dos consumidores ligados às competições. Fonte: O Globo Site externo

Passe Livre aéreo para pessoas com deficiência

Poucas pessoas sabem, mas a Força Aérea Brasileira possui aviões de passageiros que são utilizados para o transporte de militares, políticos, órgãos, ou para transportar material militar entre suas bases aéreas. Estes aviões possuem de 30 a 50 lugares, e na maioria das vezes viajam quase vazios porque a população não sabe que pode viajar gratuitamente nestas aeronaves. O setor responsável pelo cadastramento dos interessados em viajar é conhecido como Correio Aéreo Nacional, e funciona dentro das bases aéreas militares. Para se cadastrar, qualquer pessoa, independente de ser deficiente ou não, deve comparecer pessoalmente nas bases aéreas que possuam o Posto CAN, levando cópia de identidade, CPF e comprovante de residência. Os voos não são regulares, o que significa que só é possível viajar no dia que houver uma aeronave indo para o destino desejado, e que não existem os serviços de apoio às pessoas com deficiência comuns nas linhas aéreas comerciais. Entretanto, caso exista um voo num dia próximo àquele desejado pelo usuário, este poderá viajar, mesmo tento feito sua inscrição para algum outro dia. Após efetuar sua inscrição, o interessado deve acompanhar por telefone, se foi confirmado o voo para o dia desejado, e à hora da partida só será conhecida nesta confirmação. Por não se tratar de linha regular, este serviço não requer a apresentação de nenhum tipo de passe livre, e as pessoas podem ir com acompanhantes ou grupos, desde que cada um faça sua inscrição pessoalmente nas bases aéreas. As pessoas com deficiência visual sempre puderam viajar pela força aérea sem nenhuma dificuldade, mas espera-se que os novos usuários com deficiência façam bom uso deste serviço, para que não venham a causar problemas para as outras pessoas que necessitam e podem vir a perder este benefício caso sejam identificados abusos dos usuários. Para maiores informações a respeito de viagens de avião por pessoas com deficiência visual, escreva para o e-mail contato.deficienciavisual@gmail.com Assim como você teve acesso a este conhecimento, compartilhe também com outras pessoas para que elas também possam se beneficiar caso necessário. Esta foi mais uma colaboração de utilidade pública do Portal da Deficiência Visual Rede Internacional de Apoio à Inclusão dos Deficientes Visuais Orgulho de Ensinar o que Vivemos, na Prática! WWW.deficienciavisual.com.br -- Se você acha que estas informações podem interessar a outras pessoas, por favor compartilhe com seus contatos de e-mail, listas de discussão e nas redes sociais.   Para entrar em contato conosco, ou caso tenha interesse de receber nossos informativos, escreva um e-mail para contato.deficienciavisual@gmail.com   Para visitar o nosso site acesse www.deficienciavisual.com.br   INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS   Razão Social: Instituto Internacional da Deficiência Visual CNPJ: 18.738.547/0001-54 Endereço: Rua Saldanha Marinho 373 Sala 301 Centro Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, RS, Brasil. CEP: 95.700-000   CONTATOS   Tel. Fixo: (54) 3052-0885 Cel. Vivo e Whatsapp: (54) 9948-8321 Cel. Tim: (54) 8111-1231 Skype: wagnermai fonte:portal da deficiencia visuala0

sexta-feira, 22 de julho de 2016

MEDIDA POR MEDIDA, DE SHAKESPEARE, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO COM AUDIODESCRIÇÃO

CONVITE MEDIDA POR MEDIDA. Descrição no final do post. Teatro Sérgio Cardoso e APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte convidam para o espetáculo MEDIDA POR MEDIDA, texto de Willian Shakespeare, com audiodescrição VER COM PALAVRAS e interpretação em LIBRAS. Data: 24 de julho (domingo). Horário: 17:00 horas. Duração: 110 minutos. Local: Teatro Sérgio Cardoso, Sala Sérgio Cardoso. Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 14 anos. Ingressos à venda: Ingresso Rápido (11) 4003-1212 ou na Bilheteria do Teatro (R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 meia) Convites Cortesia para pessoas com deficiência visual e um acompanhante (número limitado). Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Alarmado com a imoralidade e a corrupção que tomaram conta de sua cidade, o Duque resolve reintroduzir uma antiga lei que pune todo e qualquer abuso sexual com a morte. Contudo, ele deixa que a lei seja implementada por seu vice, Ângelo, a quem transfere o poder por um período, enquanto ele se disfarça de frei para observar tudo. Ficha Técnica: Texto: Willian Shakespeare; Tradução: Marcos Daud e Ron Daniels; Concepção e Direção: Ron Daniels; Curadoria Artística: Ruy Cortez; Instalação Cênica e Painéis: Alexandre Orion; Instalação Cênica e Cenografia: André Cortez; Figurinos: Bia Salgado; Desenho de Luz: Fábio Retti; Composição e Trilha Original: Gregory Slivar; Diretor Assistente: Gustavo Wabner; Preparação Corporal e Direção de Movimento: Sueli Guerra;Coordenador de Ação: Dirceu Souza; Visagismo: Westerley Dornellas; Preparação Vocal: Lui Vizotto; Preparação de Luta: Rafael Losso; Cenotécnica:Fernando Brettas e Onozone Studio; Figurinistas Assistentes: Alice Salgado e Paulo Barbosa; Indumentária e Adereços: Alex Grilli e Ivete Dibo; Costureiras: Francisca Lima Gomes e Merenice Candido de Alcantara; Projeto de Sonorização: Kako Guirado; Operador de Som: Renato Garcia; Operadora de Luz: Kuka Batista; Diretor de Palco: Ricardo Bessa. Descrição do e-flyer: o e-flyer é ilustrado na parte superior pela foto colorida e em primeiro plano (do peito para cima), de três atores vestindo paletó sobre camisa branca e gravata. O primeiro, da esquerda para a direita é Thiago Lacerda com a cabeça raspada e um grande topete, barba por fazer e usando óculos; o do meio é Marcos Suchara de olhos azuis, cabelos louros volumosos e barbicha; e o da direita é Marco Antonio Pamio, de cabelos grisalhos curtos e barba por fazer. Abaixo da foto, sobre faixa azul, o título: MEDIDA POR MEDIDA, escrito com letras brancos e, logo abaixo, a data e horário do espetáculo, ficha técnica e sinopse, e o símbolo da acessibilidade comunicacional. POR: VERCOMPALAVRAS

Regulamentada reserva de assentos para pessoas com deficiência na Olimpíada

O Diário Oficial da União publicou hoje (21) decreto que regulamenta lei que prevê reserva de assentos para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O decreto regulamenta o art. 24 da Lei nº 13.284, de 10 de maio de 2016, que trata da reserva de assentos para pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida e seus acompanhantes, em estádios, ginásios de esporte e outras instalações que sediarão ou apoiarão a realização de eventos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Os assentos destinados aos acompanhantes estão incluídos na proporção de, no mínimo, 4% de assentos para pessoas com deficiência e de 2% de assentos para pessoas com mobilidade reduzida. Os espaços e assentos reservados serão identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e nos sítios eletrônicos de venda de ingressos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e de divulgação. A reserva de assentos será garantida até 15 dias antes da abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e 15 dias antes da abertura oficial dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Vencido o prazo estabelecido, as entidades organizadoras dos Jogos poderão disponibilizar para venda ao público em geral os assentos reservados e não vendidos. Fonte: site da Agência Brasil com Edição: Kleber Sampaio.

Ciência devolve visão a ratos cegos

Pela primeira vez, o nervo ótico responsável pela visão foi reparado e conseguiu-se reverter a cegueira. Uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford (nos Estados Unidos) deu o passo que há muito a ciência esperava que fosse dado: reverter um estado de cegueira. Pela primeira vez, o nervo ótico responsável pela visão foi reparado e conseguiu-se devolver a visão a ratinhos de laboratório cegos. De acordo com a revista Time, o nervo ótico dos animais estava completamente destruído, ao ponto da cegueira ser considerada irreversível. Para a experiência, os investigadores ‘esmagaram’ o nervo ótico de um dos olhos dos ratos, de forma a conseguirem compreender o comportamento desta região responsável pela visão. Assim que o nervo ótico foi danificado, as extensões óticas enviadas pelas células nervosas do olho para o cérebro (chamadas de axónio) começam a murchar e a ligação do olho com o cérebro a falhar, o que faz com que a visão deixe de ser eficaz e se dê um estado de cegueira. A cegueira dos animais era já irreversível, mas era mesmo aqui que estava o desafio: reverter algo irreversível. E assim foi: através da combinação de estímulos visuais no nervo, combinada com produtos químicos que estimulassem o crescimento do mesmo, foi possível recuperar as extensões que estavam a murchar e dar-lhes uma nova ‘vida’. Os animais que não receberam esta terapêutica, continuaram com a parte do neurónio responsável pela condução de estímulos elétricos danificada e, por isso, cegos. Publicado na Nature Neuroscience, o estudo indica que os resultados obtidos nos ratos são bastante surpreendentes e eficazes, mas que ainda é cedo para traçar metas em humanos. Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/622704/e-entre-as-dez-melhore...

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Filme do Porta dos Fundos tem acessibilidade em todas as sessões 

Filme do Porta dos Fundos tem acessibilidade em todas as sessões  Data: Mon, 18 Jul 2016 19:43:48 -0300  De: junior   Para: marcia.lorena2015@gmail.com Fim da tabela Pessoas com deficiência visual ou auditiva podem usar o MovieReading para ter acesso a audiodescrição, legendas e Libras do filme ‘Contrato Vitalício’ Pessoas com deficiência visual ou auditiva podem usar o MovieReading para ter acesso a audiodescrição, legendas e Libras do filme ‘Contrato Vitalício’ O primeiro longa-metragem do grupo Porta dos Fundos, ‘Contrato Vitalício’, que está em cartaz desde semana passada em todo o País, tem recusos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual ou auditiva em todas as sessões. Audiodescrição, legendas e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foram produzidos pela Iguale e são liberados por meio do MovieReading (clique aqui para fazer o download). Esta á a segunda produção nacional acessível em todas as salas com uso do aplicativo. O filme ‘Mais Forte que o Mundo – A história de José Aldo’ também tem os recursos em todas as sessões. Sinopse – Miguel (Gregório Duvivier) e Rodrigo (Fábio Porchat) são dois amigos que costumam realizar filmes juntos. Um de seus trabalhos ganha um prêmio internacional. Animados, ele saem para comemorar e Rodrigo assina, em um guardanapo de bar, um contrato vitalício que garante que ele estaria em todos os filmes de Miguel dali para frente. No entanto, Miguel desaparece e só retorna dez anos depois. Quando reaparece, ele leva para Rodrigo, agora um ator consagrado, a proposta de um filme insano que pode destruir sua carreira. Para usar o MovieReading, basta baixar o aplicativo, o arquivo referente ao recurso que a pessoa necessita e sincronizar equipamento para assistir, em tempo real, ao filme exibido na tela do cinema. Para a audiodescrição é preciso conectar um fone de ouvido. O app sincroniza os arquivos com o som do filme por meio do reconhecimento de áudio e por isso não necessita de rede WIFI ou equipamentos específicos nas salas de cinema. Fonte: Estadão

Idoso deficiente visual é agredido durante assalto em Santo Anastácio

Um aposentado de 71 anos, que é deficiente visual, foi roubado, feito refém e agredido no rosto por dois homens, em sua própria residência, localizada na Rua Constituição, no Centro de Santo Anastácio, por volta das 2h50 desta quarta-feira (20). Segundo a Polícia Civil, os bandidos fugiram com R$ 850 em dinheiro. A vítima precisou ser levada para o Pronto-Socorro da cidade para ser atendida e ficou internada após os médicos constatarem que o idoso estava com pressão alta. Ainda de acordo com a corporação, quando os policiais chegaram à casa, constataram que a porta da frente e uma outra do quarto em que a vítima dormia estavam arrombadas. O aposentado disse à polícia que "ouviu a voz de dois homens" durante o assalto. A Polícia Civil investiga o caso. fonte:g1

STF obriga governo a fornecer fraldas descartáveis a pessoas com deficiência

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu hoje (14) manter decisão da Justiça Federal que obriga o Programa Farmácia Popular do Brasil, do Ministério da Saúde, a fornecer gratuitamente fraldas descartáveis a pessoas com deficiência. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a decisão deve gerar impacto de R$ 2 bilhões por ano nas finanças públicas, valor equivalente a praticamente todo o orçamento anual do programa. Na decisão, Lewandowski rejeitou recurso da AGU para barrar a decisão de Justiça Federal, por entender que o Estado deve garantir a proteção às pessoas com deficiência. Sobre a questão financeira, o ministro entendeu que não ficou comprovado no processo “o perigo de grave lesão aos valores da ordem e economia públicas”. “Por isso, se existente risco de dano à saúde pública, este seria inverso, caracterizado pela afronta ao postulado da dignidade da pessoa humana e às disposições constitucionais que garantem às pessoas com deficiência o amparo do Estado para o gozo do direito fundamental à saúde”, decidiu o presidente do STF. No recurso, a AGU também informou ao Supremo que o Programa Farmácia Popular do Brasil não fornece fraldas gratuitamente e que idosos recebem o benefício em função do Estatuto do Idoso. Segundo os advogados públicos, farmácias privadas devem observar diversos critérios para serem ressarcidas posteriormente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O programa foi criado pelo Ministério da Saúde para ampliar o acesso da população a medicamentos por meio de rede própria de farmácias ou parcerias com drogarias privadas. A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde, que informou que irá recorrer da decisão. Fonte: Agência Brasil Site externo

Os cegos na cozinha e os caminhos para a inclusão

Ao despejar conteúdo quente da panela, a pessoa cega deve dar um passo atrás para fugir do vapor Saúde Visual publicou aqui a incrível história de Christine Ha, filha de vietnamitas e natural de Houston, no Texas (EUA), que foi diagnosticada com neuromielite óptica que se tornou a primeira vencedora com deficiência visual do programa MasterChef USA - um desafio gastronômico para amantes da cozinha, mas que não são profissionais. A vitória deu à Chris um prêmio de 250 mil dólares, o título de MasterChef, o troféu MasterChef, e o direito de publicar um livro de receitas. O livro, intitulado "Recipes from My Home Kitchen: Asian and American Comfort Food" (receitas de casa: "comfort food" asiática e americana) acaba de chegar às livrarias dos Estados Unidos. O lançamento estimula o debate sobre o desafio que é cozinhar, cortar ingredientes, usar o fogão, montar pratos bonitos e tudo sem um dos sentidos. Em uma entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Christine Ha explica uma das táticas que desenvolveu para cozinhar sem poder enxergar: "Escuto as bolhas na água para saber se ela ferveu; sinto o perfume do alho antes de ele queimar; toco a carne para saber se está crua, crestada ou ao ponto", diz ela. Quem acompanha nossa seção de vídeos, certamente conhece Deborah Prates e sua série em três capítulos intitulada “Acessibilidade no lar”. Nela, Deborah comprova que os cegos são capazes de realizar qualquer tarefa, a começar por sua própria casa. Ela mostra o uso da faca, bem como o manuseio de gordura fervente por pessoa cega. Tudo de maneira rotineira, como qualquer enxergante faz. Inclusive a confecção de arranjos e artesanatos. Culinária é, também, uma das oficinas da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Os deficientes atendidos pela entidade podem incluir no programa de reabilitação cursos de atividades da vida diária como varrer o chão, passar roupa e cozinhar. Somente em 2012, 1.392 pessoas passaram por tratamentos de reabilitação na fundação. Todo mês, 35 cegos e pessoas com baixa visão fazem as atividades que incluem a orientação culinária. Algumas dicas de cuidados ao cozinhar explicam que os mantimentos e utensílios precisam ser guardados sempre no mesmo lugar; os ingredientes devem ser porcionados e deixados em sequência na bancada; no fogão, as panelas devem ficar sempre na mesma posição. Já as mãos devem ficar estendidas à frente para detectar, através do calor, a boca acesa do fogão. Além destas oficinas, a Fundação Dorina Nowill para Cegos também tem inscrições abertas para o curso gratuito “Caminhos para a Inclusão Goodyear”, de capacitação profissional para pessoas com deficiência visual. Realizado em parceria com a fábrica de pneus e o Senai-SP, o programa preparará 25 jovens para atuarem como assistentes administrativos. As aulas terão início em agosto, e serão promovidas na Escola Senai Informática, no bairro Santa Cecília, na capital paulista. O curso tem duração de um ano, com carga horária diária de quatro horas e salário mensal de R$ 678 para os participantes, além de outros benefícios. Os alunos receberão certificado e poderão participar de processos seletivos na Goodyear. Até o dia 12 de julho as pessoas cegas ou com baixa visão, maiores de 16 anos que estejam cursando ou tenham concluído o Ensino Médio podem se inscrever no curso. Veja mais informações no site da Fundação. (Fontes: Folha e Fundação Dorina Nowill)

terça-feira, 19 de julho de 2016

Santos recebe visita ilustre e debate acessibilidade nos estádios 

Ronald Capita foi ao CT do clube e acabou batendo um papo com os atletas santistas, entre eles grandes nomes como Ricardo Oliveira eLucas Lima, e comentou sobre sua luta pelo acesso aos estádios. “Foi muito bacana. Fui super bem recebido. Acompanhei o treinamento e bati um papo com o pessoal, inclusive vi e revi amigos“, afirmou o jornalista. “Por se tratar de um clube tão grande como o Santos vejo que as possibilidades são maiores. Trata-se de uma potência mundial. A meu ver pode fazer com que as pessoas abram os olhos à questão da acessibilidade nos estádios“, afirmou. Ronald Capita tem 17 anos de idade e sofre da Síndrome de Marfan, que afeta o sistema cardiovascular, o sistema esquelético, os olhos e a pele. O Capita, como é mais conhecido, sofre também de escoliose, um entortamento (ou curvatura) na coluna. Inicialmente, antes das cirurgias, a sua coluna tinha um formato de S, o qual precisou de dezenas de cirurgias para tentar corrigir. Apesar dos procedimentos, contudo, o grau da escoliose dele segue muito delicado. Além disso, utiliza cadeira de rodas para se locomover, embora tenha andado até os nove anos – e desde então não há uma resposta concreta sobre os motivos que o levaram a não mais andar. Com uma história de vida e muita superação, jamais deixou de sonhar e lutar pelos seus sonhos, um deles o de ser jornalista. Ronald Santos, que posteriormente se tornou Ronald Capita, acabou se apaixonando pela profissão, e principalmente por futebol, na época que ficou internado na AACD em 2012, onde só podia acompanhar o futebol paulista por meio de rádio. Capita também iniciou outra luta importante para todos deficientes fãs de esportes: acessibilidade aos estádios de futebol. Sempre lembrando que o dificil acesso de deficientes é pouco comentado na mídia, o jovem pernambucano, que vive em São Paulo, começou a escrever sobre o tema e fazer matérias mostrando como é dificil para um cadeirante assistir um jogo no estádio. Fonte: site Vavel pó Juliano Pelegrina com foto de Ivan Storti /Santos FC.

Tratado favorece pessoas com deficiência visual 

Tratado internacional colocará à disposição materiais de leitura para mais de 314 milhões de pessoas com diversos tipos de incapacidade visual “Este é um tratado histórico que oferecerá benefícios tangíveis às pessoas com incapacidade visual”. Foi com estas palavras, através de um comunicado distribuído em Genebra, que Francis Gurry, diretor da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), celebrou a assinatura de um tratado internacional que colocará à disposição materiais de leitura para mais de 314 milhões de pessoas com diversos tipos de incapacidade visual. Segundo a OMPI, o novo tratado, assinado no dia 28 de junho pelos 186 Estados-membros da organização, busca sanar a escassez de livros para pessoas com deficiências visuais, que tradicionalmente sofrem discriminação com relação às possibilidades reais de conseguir ler. Segundo este tratado, os países assinantes deverão fazer o necessário para permitir a reprodução, distribuição e colocação à disposição dos deficientes visuais obras publicadas em formatos acessíveis (sistema braile, com letras aumentadas ou mesmo no sistema de áudio-livro). Também deverão estabelecer limitações e exceções aos direitos autorais, quando e se for necessário. O tratado prevê também a troca de obras em formato acessível entre organizações especializadas em servir pessoas cegas ou com outras deficiências visuais, o que aumentará o número de obras à disposição. Além disso, o tratado garantirá aos autores e editores que as obras publicadas não estarão expostas a um uso indevido nem serão destinadas às pessoas que não forem os usuários previstos. O processo de negociação levou alguns anos e a última etapa aconteceu na cidade de Marrakesh (Marrocos), onde, enfim, o acordo foi firmado. Para colocar o “broche de ouro” no processo foi convidado o cantor Stevie Wonder. (Fonte: Agência Efe)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Trader cego do StanChart segue o som dos movimentos cambiais

Tateando o caminho com um bastão branco, Vishal Agrawal, 29, chega à sua mesa de negociação cambial no quinto andar do escritório do Standard Chartered no distrito financeiro de Mumbai todos os dias por volta das 8 da manhã. Enquanto seus outros oito colegas acompanham telas que piscam sem parar para fazer as negociações, Agrawal ouve os movimentos dos preços no terminal de trading através de um software especial de reconhecimento de voz que transmite as informações para um aparelho em seu ouvido esquerdo. “Escuto os movimentos e faço as negociações”, disse Agrawal, cego há nove anos, em uma entrevista no pregão onde começou como trader de mercados emergentes em setembro de 2013. “Com a ajuda da tecnologia, não acho que seja mais difícil negociar, apesar da minha deficiência visual.” Ele está se saindo tão bem quanto muitos de seus colegas e tem possibilidade de crescer mais na empresa, disse Gopikrishnan MS, chefe de Agrawal e diretor de câmbio, taxas e crédito em Mumbai para a Ásia Meridional do Standard Chartered. Os limites de trading de Agrawal aumentaram regularmente desde que ele começou, disse Gopikrishnan, sem dar mais detalhes devido à política da empresa. Mas este é um sinal de que Agrawal é bom no que faz. A Índia tem mais cegos que qualquer outro país do mundo, com 5,4 milhões, e os deficientes visuais costumam ser estigmatizados pelos empregadores, que temem que a deficiência impeça que eles trabalhem e não os contrata, disse Bhushan Punani, secretário executivo da Associação de Pessoas Cegas da Índia. Casos de sucesso como o de Agrawal “são poucos e esporádicos”, disse ele. “Enquanto não acabar o estigma que a sociedade atribui aos cegos, sair-se bem profissionalmente é uma batalha difícil para eles”, disse Punani. O Standard Chartered quer ser o empregador preferido por profissionais com deficiências no setor bancário e contratou algumas pessoas com deficiência visual para ocupar cargos seniores em todo o mundo, disse um porta-voz em Mumbai, sem especificar o total. Além disso, o banco contratou pessoas com deficiência para cargos iniciantes de vendas em nove países, disse ele. Outros traders Existe apenas um punhado de profissionais cegos conhecidos do setor de finanças no mundo. Wall Street tem pelo menos duas mulheres cegas: Laura Sloate, que ajudou a fundar a Sloate Weisman Murray & Co. e administra o fundo Strong Value; e Lauren Oplinger, que trabalha com a venda de títulos municipais no JPMorgan Chase & Co. em Nova York. Um gestor de recursos cego da BlueCrest Capital Management, Ashish Goyal, que trabalhou anteriormente como gestor de carteira do JPMorgan em Londres, saiu da BlueCrest em maio. Ele atuou como mentor de Agrawal quando este buscava um trabalho, disse ele por telefone de Londres. “Eu disse a Vishal que tudo o que ele precisava era encontrar uma pessoa disposta a apostar nele”, disse Goyal. “Depois que você encontra alguém que te dá uma chance, o fundamental é o conhecimento e o desempenho é o único que importa, independentemente de se ter uma deficiência.” Fonte: site da revista Exame – Foto: Prashanth Vishwanathan/Bloomberg.

Idosos e deficientes garantem transporte gratuito e ingresso em benefícios sociais

Idosos e pessoas com deficiência dos municípios de Junqueiro, Teotônio Vilela, Campo Alegre e São Sebastião garantiram seu direito ao transporte intermunicipal gratuito e solicitaram seu ingresso no Benefício de Prestação Continuada (BPC) nesta segunda-feira (11), durante mais uma edição do Dia D do Governo Presente, realizada na cidade de Junqueiro. Durante o evento promovido pelo Governo do Estado, as equipes da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) realizaram as ações previstas no programa Alagoas Social, atendendo 268 pessoas no total, sendo 120 solicitações do Cartão do Idoso e 46 requerimentos para ingresso no BPC, além de orientações quanto à revisão cadastral do Bolsa Família. “Agora eu vou poder visitar meu cunhado e meu sobrinho, que moram em São Miguel dos Campos e Roteiro. Faz mais de três anos que eu não vejo os dois”, disse a dona de casa Maria Cícera Pereira, de 67 anos, que já recebe o BPC e foi ao Dia D com o esposo, o aposentado Jorge Pedro da Silva, de 66 anos. “O dinheiro do mês só dá para pagar as contas de energia, de água e os remédios. Não sobra nenhum para viajar para outra cidade. Com o Cartão do Idoso, isso vai ser diferente”, comemorou Dona Maria Cícera. De acordo com o secretário da Assistência e Desenvolvimento Social, Antônio Pinaud, que participou das atividades do Alagoas Social, o programa deverá ser novamente levado à região, uma vez que houve dificuldade no deslocamento de possíveis beneficiários, devido ao mau tempo na região atendida pelo Dia D. “Faço uma avaliação muito positiva, apesar da chuva intensa na região, durante toda a manhã desta segunda-feira. Fizemos 120 emissões do Cartão do Idoso, 46 cadastramentos no BPC e 102 orientações diversas. Considero o dia de hoje extremamente positivo, mas vamos voltar a essas cidades para aumentar o número de beneficiários, principalmente do BPC”, disse o secretário. A importância da inclusão de moradores da região nos cadastros do BPC também foi destacada pela deputada Jó Pereira. Nos municípios atendidos nesta segunda-feira, 939 idosos e pessoas com deficiência foram identificados com o perfil para o benefício. Isso representa um incremento de R$ 826.320,00 nos repasses mensais, cerca de R$ 9,9 milhões por ano para a região. “A ação como um todo é muito positiva, porque o Governo do Estado se faz presente em toda a região. Com a busca pelo aumento nos cadastro do BPC, a Seades contribui efetivamente com a economia local porque, com o aumento nos repasses, nós também aumentamos a circulação de dinheiro no comércio local. A gente só tem a agradecer”, disse a parlamentar. O BPC é destinado a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência, incapacitadas para a vida independente, em qualquer faixa etária. Nos dois casos a renda familiar per capita deve ser inferior a ¼ do salário mínimo. Para ter direito ao Cartão do Idoso, o requerente precisa ter mais de 60 anos e renda familiar per capita inferior a dois salários mínimos. A próxima edição do Alagoas Social acontece nos dias 22 e 23 deste mês, durante a edição do Governo Presente no Sertão alagoano, com sedes em Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, São José da Tapera e Pão de Açúcar. Por Agência Alagoas/Aqui Acontece por Petrônio Viana/AgênciaAlagoas.

Ciclista vai usar prótese impressa em 3D na Paralimpíada

Aos 2 anos de idade, a alemã Denise Schindler perdeu a perna direita em um acidente de carro. Aos 21, ela se apaixonou pelo ciclismo e virou profissional no esporte. Ganhou vários campeonatos pelo mundo, foi prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, e agora prepara-se para brilhar no Rio. A novidade é que vem com uma prótese projetada e impressa em 3D, tornando-se a primeira ciclista do mundo a competir com um modelo de perna desse tipo. Isso foi possível graças à parceria entre a campeã de paraciclismo e aAutodesk, empresa norte-americana de software. A fabricação de uma prótese é um processo lento. O modelo que a atleta usava era feito à mão, por técnicos que fundiam os materiais e os refinavam durante semanas. Sem dúvida, era uma peça bem-acabada, mas levava mais de dois meses para ser confeccionada e tinha alto custo. A prótese da Autodesk levou cerca de cinco dias para ficar pronta e custou 25% do preço da versão antiga. E sem afetar a qualidade e o conforto ‒ importante fator a ser considerado, visto que a ciclista pedala de quatro a cinco horas por dia. Para fazer a prótese, a empresa de software realizou uma varredura 3D da perna esquerda de Denise, eliminando a necessidade de um molde. Por meio de uma moderna ferramenta de design, a equipe trabalhou em 52 versões digitais da prótese até encontrar a ideal. Depois, foi só imprimir, em questão de minutos. Além de levar menos tempo para ser feito e ser mais barato, o novo modelopesa quase a metade da antiga perna de fibra de carbono da atleta. As próteses confeccionadas em impressoras 3D são feitas de plástico e representam um grande avanço em processos de reabilitação. Coordenador técnico de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o professor Ciro Winckler também vê com muito bons olhos as novas tecnologias. “A impressão de próteses em 3D, principalmente pelo menor custo, vai facilitar o acesso a muita gente e trazer mais pessoas para o esporte”, acredita. Sobre as peças serem usadas em competições de alto rendimento, no entanto, Winckler diz que é preciso acompanhar para ver como vão se portar. “Acredito que elas serão a porta de entrada para a criança e para o adulto iniciante na prática esportiva. Garantir desempenho é um processo mais longo”, observa. Mas ele torce pela evolução e ampliação dos projetos, para que mais e mais deficientes possam ser beneficiados. “NaUniversidade de Harvard, nos Estados Unidos, está em andamento o desenvolvimento de uma cadeira de rodas esportiva em 3D. Isso é muito interessante”, diz. O plástico No Brasil, pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) também trabalham no desenvolvimento de próteses para membros superiores em impressoras 3D por um custo muito menor que o usual. A ideia é que o modelo mais caro não ultrapasse 5 mil reais ‒ próteses comerciais disponíveis no mercado podem custar de 5 mil a 60 mil dólares. O material utilizado é o plástico (polímero) extrusado. Os filamentos são derretidos e depositados em camadas muito finas, que vão tecendo a peça no equipamento de impressão. “São três tipos de filamentos: o ABS (derivado do petróleo), o PLA (biodegradável e derivado do milho) e um mais recente, flexível, que tem textura de borracha e vem sendo usado no acoplamento entre a prótese e a pele do usuário”, explica o coordenador do projeto, Marcelo Stoppa, matemático, doutor em engenharia mecânica e professor da UFG. Apesar da crescente popularização, ele diz que não é tão simples quanto parece. “Existe a necessidade mínima de conhecimento em eletrônica, programação e desenhos tridimensionais no computador. Nosso trabalho, em particular, começou em 2013 com minha preparação para o pós-doutorado, com o objetivo de estudar próteses biônicas de mão de baixo custo”, conta Stoppa. Logo depois, a equipe conseguiu a aprovação do projeto em um edital do CNPq, que forneceu condições de aquisição de equipamentos para os primeiros protótipos. Assim, em 2014, nasceu o Núcleo de Tecnologia Assistiva, o Nena, na UFG–Regional Catalão. No laboratório goiano, são produzidos dois tipos de próteses. Uma passiva, em que os movimentos são realizados mecanicamente pelo próprio corpo do usuário ‒ mais indicada para crianças, em virtude do seu crescimento natural e que por isso também é mais barata e funcional. E outra ativa e definitiva, para adultos ‒ é controlada eletronicamente, seus movimentos são realizados por motores. A equipe ainda desenvolveu um aplicativo para smartphones e tablets que permite controlar a prótese. Fonte: Revista Galileu.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Prefeitura do Rio e concessionária terão de adaptar ônibus para pessoas com deficiência

Por entender que os argumentos dos réus eram frágeis e meramente demonstrativos, o Superior Tribunal de Justiça rejeitou, por unanimidade, o recurso do município do Rio de Janeiro e de uma concessionária de transporte coletivo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro obrigando-os a adaptar os ônibus municipais para pessoas com deficiência física. Na ação civil pública movida pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), a entidade alegava que o município e as empresas desrespeitam a lei municipal de 1987 sobre a renovação da frota de ônibus, incluindo a adaptação para deficientes. A ação ressaltou que o argumento de que o custo alto da transformação impediria o atendimento imediato da solicitação não justifica o descumprimento da legislação. No recurso ao STJ, o município e a concessionária alegaram que a decisão desrespeita as leis federais e também a Constituição. No entanto, o relator do recurso, ministro Herman Benjamin, entendeu que os argumentos dos réus são frágeis e meramente demonstrativos. “A simples menção a normas infraconstitucionais, feita de maneira esparsa e assistemática no corpo do texto do apelo nobre, não supre a exigência de argumentação adequada do apelo especial”, disse o relator. “É assente na corte o entendimento de que é condição sine qua non (indispensável) para que se conheça do especial que tenham sido ventilados, no contexto do acórdão objurgado, os dispositivos legais indicados como malferidos”, completou. O ministro ainda destacou que a contestação dirigida ao STJ demonstra a mesma base no mero inconformismo com a decisão observado nos embargos de declaração no TJ-RJ, já que não há violação a nenhuma lei federal a ser reparada. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. Fonte: Consultor Jurídico Site externo

Visitas guiadas facilitam passeio de pessoas com deficiência na Fenearte

“A gente sente a textura e acaba enxergando, do mesmo jeito que vocês”, diz a funcionária pública Ana Cláudia, deficiente visual, depois de visitar o estande de esculturas em palitos de fósforo na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) Site externo. Acompanhada de audiodescritores e intérpretes, Ana Cláudia foi uma das pessoas com deficiência visual que fez o passeio da acessibilidade oferecido gratuitamente pela feira. Além do acompanhamento com audiodescrição, o evento também oferecia da visita guiada com intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas com deficiência auditiva. Uma van faz o transporte dos visitantes com deficiência vindo do Derby, área central do Recife, para onde retornam ao final da experiência. No total, são dois audiodescritores, um consultor deficiente visual e um técnico de aparelhos, além dos dois intérpretes de libras e um consultor surdo. Ana Cláudia marcou presença nos quatro dias em que o serviço foi oferecido, sempre das 14h às 17h, com capacidade máxima de receber até 20 pessoas por visitação. “É muito diferente vir aqui com audiodescrição e sem, porque de repente se eu quiser comprar alguma coisa específica eu posso pedir pra me guiarem pra lá. A gente tatei, sente, fazemos a experimentação. Não conseguimos ver, mas imaginamos o tamanho”, conta Ana, que não pretende mais retornar à feira sem estar acompanhada por um audiodescritor. A intérprete de Libras Débora Pereira acredita que os resultados da visita são muito positivos, mas lamenta que poucas pessoas ficam sabendo do serviço. “Alguns surdos participaram de oficina de barro e foi bom porque tínhamos uma pessoa surda no grupo que quer ser artista e ela pode fazer perguntas, algo que, infelizmente, ela não teria acesso sem o intérprete de Libras”, conta. Os estudantes Eduardo Carlos e Manuel Minervino, por exemplo, conseguiram tirar algumas dúvidas sobre produção de peças como as luminárias de pedras de sal do espaço do Himalaia. “Essa pedra é realmente diferente, não sabia que ela vinha de um lugar tão profundo. Se eu não tivesse um intérprete, eu não iria entender nada do que aprendi hoje, porque não tem como perguntar às pessoas”, explica Manuel, através da tradução simultânea com Libras. A Fenearte funciona das 14h às 22h, durante a semana, e das 10h às 22h, nos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia) de segunda a quinta e R$ 12 e R$ 6 nas sextas, sábados e domingos. Foto: Daniela Nader/Divulgação Fonte: G1 Site externo

quinta-feira, 14 de julho de 2016

BALLET PARAISÓPOLIS COM AUDIODESCRIÇÃO NO AUDITÓRIO IBIRAPUERA

A foto colorida mostra oito jovens bailarinas com os braços bem abertos, pernas e pés juntos, posicionadas no palco iluminado com luz lilás. Todas estão sorridentes, com os cabelos presos em coque, e usam titi romântico branco, com corpete de alças finas e saia em camadas e com ponta, na altura dos joelhos, meias e sapatilhas brancas. No canto superior direito da foto, o símbolo da audiodescrição composto pelas letras AD e por três linhas curvas que imitam ondas sonoras. regua_completa_logoAi_vermelho Prefeitura de São Paulo, Auditório Ibirapuera e Itaú Cultural convidam para o espetáculo de dança do Ballet Paraisópolis: DANÇANDO COM A ALMA, com audiodescrição VER COM PALAVRAS. Data: 16 de julho de 2016 (sábado). Horário: 16:00 horas. Local: Auditório Ibirapuera. Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 0, Parque do Ibirapuera – Portão 2. Duração: 70 minutos (aproximadamente). Ingressos: evento gratuito. Distribuição de ingressos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação. Limite de dois ingressos por pessoa. Sujeito à lotação da casa. Classificação Indicativa: livre para todos os públicos. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: O Ballet Paraisópolis, formado por crianças e jovens (com idade entre 8 e 16 anos) da segunda maior comunidade de São Paulo, sobe ao palco do Auditório Ibirapuera para apresentar o espetáculo Dançando com a Alma, como mostra do trabalho realizado durante quatro anos de curso. O espetáculo será composto por um divertssiment, com 24 coreografias nas modalidades dança contemporânea, balé clássico e de repertório. A apresentação conta ainda com a participação das bailarinas convidadas Isabella Rodrigues (São Paulo Companhia de Dança) e Sofia Tarragó (Pavilhão D). Com uma proposta que vai muito além da promoção da dança na comunidade e da formação artística de bailarinos, o Ballet Paraisópolis cria oportunidades, ajudando a transformar não só perspectivas de vida, mas sonhos em realidade. Descrição da fotografia: a foto colorida mostra oito jovens bailarinas com os braços bem abertos, pernas e pés juntos, posicionadas no palco iluminado com luz lilás. Todas estão sorridentes, com os cabelos presos em coque, e usam titi romântico branco, com corpete de alças finas e saia em camadas e com ponta, na altura dos joelhos, meias e sapatilhas brancas. No canto superior direito da foto, o símbolo da audiodescrição composto pelas letras AD e por três linhas curvas que imitam ondas sonoras. No rodapé, as logomarcas da Prefeitura de São Paulo, Auditório Ibirapuera e Itaú Cultural. POR: VERCOMPALAVRAS

Nova lei autoriza acesso de cão-guia em locais públicos e privados em Pernambuco

Está autorizada a circulação e permanência de pessoas com deficiência e cães-guia em locais públicos ou privados de uso coletivo. É o que afirma a Lei 15.875, de 7 de julho de 2016, sancionada pelo governador Paulo Câmara e publicada no Diário Oficial de Pernambuco na última sexta-feira (8). De acordo com a nova norma, esse direito é assegurado em caso de utilização de transporte público, de qualquer tipo. Para isso, quem precisa de animal deve ocupar o assento mais amplo e perto das passagens e saídas. Não é necessário colocar a focinheira no animal. A lei, no entanto, veta a entrada do animal em serviços de saúde ou tratamento específicos de quimioterapia, isolamento, transplante ou de queimados, além de unidades de terapia intensiva (UTIs). Também é proibido o ingresso a áreas de manipulação de alimentos. Para entrar no estabelecimento e circular sem problema, o dono deve comprovar o treinamento do animal. A lei determina, entre outras coisas, o porte de um documento com foto da pessoa com deficiência e do cão e o certificado de treinamento contendo o nome do treinador ou do centro do treinamento, bem como o atestado de vacinação em dia. É exigido também o uso de coleira e guia, na cor azul, com o nome do treinador ou do centro de treinamento do animal, como dados essenciais, como o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O dono também tem o direito assegurado a usar um cão de serviço acompanhado pelo seu treinador. Essa é a condição para o ingresso e a circulação de animais ainda em fase de adaptação e socialização. Nesses casos específicos de animal ainda em fase de treinamento, os equipamentos devem ser na cor vermelha. O uso é obrigatório para o cão e para o treinador, que deve ter um colete específico. Por fim, a lei admite o benefício a estrangeiros, desde que seja comprovado o treinamento do animal. Para isso, é preciso traduzir para o português o certificado do animal e os dados do deficiente e do treinador. Multa A nova lei prevê multa de R$ 1 mil a R$ 50 mil para o estabelecimento que impedir a entrada de pessoas com deficiência com o cão-guia. O mesmo valor será aplicado em caso de proibição da entrada e circulação do treinador do animal. Há previsão de cobrança em dobro no caso de reincidência. Os estabelecimentos que cobram ingresso de entrada estão proibidos de exigir pagamento a mais para aceitar o cão ou o treinador. Laboratório Desde maio deste ano, a Região Metropolitana do Recife conta com um laboratório de treinamento de cães-guia. O espaço é pioneiro e fica no Kennel Club de Pernambuco, no município de Paulista. O objetivo é potencializar o treinamento de animais que ajudam a promover a inclusão social e a mobilidade de pessoas com deficiência visual. O Laboratório Acessível para Formação de Cão-Guia conta com semáforos de veículos e pedestres, lixeiras, rampas, meio-fio, orelhões, placas indicativas, árvores, calçadas, piso tátil, declives e demais obstáculos que dificultam a mobilidade de cegos em ruas e calçadas. Geralmente das raças Golden Retriever ou Labrador Retriever, os cães são selecionados ainda na ninhada através de técnicas de avaliação de comportamento, como em situações de ruídos intensos, por exemplo. O treinamento, que dura dois anos, começa entre o cão-guia e seu treinador, que o ensina a desviar de obstáculos e obedecer comandos de voz. Nos últimos três meses, a pessoa com deficiência visual que receberá o cão participa da formação junto com o animal. Fonte: G1 Site externo

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Seleção Brasileira de futebol de 5 é convocada para os Jogos Paralímpicos Rio 2016

A Seleção Brasileira de futebol de 5 que vai em busca da quarta de medalha de ouro e tentar ‘manter a hegemonia nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foi confirmada pelo técnico Fábio Vasconcelos. O selecionado canarinho contará com jogadores multicampeões, entre eles o craque Ricardinho, melhor jogador do mundo, e que está em processo de recuperação após passar por uma cirurgia no mês de abril. O Brasil está no Grupo A da competição e estreia no dia 09 de setembro – ainda sem a definição da ordem dos jogos. Na primeira fase a seleção enfrentará a Turquia, Marrocos e Irã. A outra chave tem Argentina, China, Rússia e México, possíveis adversários na semifinal do dia 15 caso o Brasil avance. A final do Futebol de 5 será no dia 17, penúltimo dia dos Jogos Paralímpicos. “Participar de uma Paralimpíada no Brasil me deixa muito feliz. É uma honra estar representando o país dentro da nossa casa, junto da nossa torcida. Graças a Deus tive essa oportunidade e vou fazer o meu melhor nos jogos e dar alegria a essa torcida. Vai ser uma oportunidade única “, vibrou o ala/pivô Raimundo Nonato, campeão paralímpico em Londres-2012. Companheiro de Nonato em mais uma Paralimpíada, o fixo Cássio Reis afirmou que o objetivo da seleção não tem outro foco a não ser o lugar mais alto do pódio. Segundo o baiano, a equipe fez um excelente trabalho ao longo do ciclo, desde 2013, o que manteve a confiança em alta. “Não haveria outro pensamento para qualquer um de nós que compõe a seleção senão o objetivo maior que é a medalha de ouro. A gente vem trabalhando durante todo o ciclo com esse objetivo e graças a Deus todos os pilares foram construídos da melhor forma possível e de maneira solida. Temos total confiança. Estamos no nosso melhor e o grupo tem a sensação de dever cumprindo, de um trabalho bem feito”, disse o fixo Cássio Desde 2007 a Seleção Brasileira conquistou todas as competições que participou. De lá pra cá foram duas Paralimpíadas (o Brasil tem três), duas vezes o mundial (o Brasil é tetra), três Parapan-Americanos, duas edições da Copa América, além de desafios internacionais. Confira a lista completa Goleiros Luan de Lacerda Gonçalves – AGAFUC/RS Vinícius Tranchezzi Holzsauer – APADV/SP Fixo Cassio Lopes dos Reis – ICB/BA Damião Robson de Souza Ramos – APACE/PB Alas Gledson da Paixão Barros – APADV/SP Severino Gabriel da Silva – APACE/PB Tiago da Silva – URECE/SP Pivôs Jeferson da Conceição Gonçalves – ICB/BA Raimundo Nonato Alves Mendes – ADVP/PE Ricardo Steinmetz Alves – AGAFUC/RS Com informações da Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV) Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

Especialistas demonstram preocupação com acessibilidade em aeroportos brasileiros

Segundo a Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Brasil passará vergonha durante Olimpíadas e Paralimpíadas Segundo a Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Brasil passará vergonha durante Olimpíadas e Paralimpíadas A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência discute a acessibilidade dos aeroportos brasileiros para atender pessoas com necessidades especiais, que virão para os jogos olímpicos e paralímpicos deste ano. O Gerente-Geral de Ação Fiscal Substituto da ANAC, Marcelo Lima, explica que a Agência Nacional da Aviação Civil está inspecionando todos os aeroportos, e que cobram melhorias para o melhor atendimento dos deficientes. “Existe uma preparação dos aeroportos para os jogos paralímpicos. Estão sendo feitas inspeções periódicas nos aeroportos envolvidos, pela ANAC, Casa Civil, Secretaria de Aviação Civil e Secretaria de Direitos Humanos. Estamos agora em revisitas trazendo os pontos encontrados que precisam ser melhorados. Esse será um legado importante para os aeroportos no que diz respeito a acessibilidade.” Segundo a Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Minas Gerais, Kátia Ferraz, o Brasil passará vergonha na recepção desses passageiros. Ela considera necessário inspecionar todo o processo de inclusão desses deficientes nas cidades, e não só nos aeroportos. Kátia Ferraz pede que a Câmara dos deputados articule com os parlamentos dos municípios envolvidos, pois problemas regionais estão passando despercebidos. “Ainda se usa, em Confins, a cadeira de transporte que já foi suspensa, por uma solicitação do CONADE, para que ela não fosse utilizada, visto que ela não vira no espaço interno e traz um perigo enorme de acidente dentro dos ônibus, que não tem acessibilidade em sua grande maioria, no transporte de município pra município.” Kátia Ferraz critica a inspeção generalizada feita pela ANAC e afirma ser preciso um projeto de melhoria para cada aeroporto, porque todos teriam necessidades exclusivas. O Presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz, comemora que, apesar de falho, o sistema de atendimento aos deficientes nos aeroportos tem melhorado. Ele afirma que aproximadamente 8 mil colaboradores estão sendo treinados para melhor atenderem esses passageiros nos aeroportos. Eduardo Sanovicz conta que 3% dos passageiros necessitam de algum atendimento especial. Segundo ele, apenas no primeiro trimestre deste ano 659 mil passageiros necessitaram deste tipo de atendimento. Fonte: Câmara dos Deputados

terça-feira, 12 de julho de 2016

PROJETO DE NARRAÇÃO AUDIODESCRITIVA EM JOGOS DE FUTEBOL GANHA PRÊMIO NOS E.U.A

É com muito orgulho que dividimos com vocês, usuários, amigos e colegas profissionais da audiodescrição, este reconhecimento feito pelo American Council of the Blind com o Prêmio ACB Award Achievement – International – 2016, considerado o "Oscar da Audiodescrição" para o nosso Projeto de Narração Audiodescritiva em Jogos de Futebol. É a primeira vez que uma empresa na América Latina recebe este reconhecimento. Bos Soluções - uma empresa do Grupo Gemini - projeto de narração audiodescritiva em jogos de futebol Com muito profissionalismo e respeito à pessoa com deficiência, reativamos um projeto criado na Europa pelo CAFE (Centre for Acess to Football in Europe) que realiza a inclusão de pessoas com deficiência visual e outros públicos nos Estádios de Futebol. Esta iniciativa já acontece na Europa há muitos anos e ganhou destaque após ser implantada na Eurocopa e pela FIFA nas Copas do Mundo de 2010 na África do Sul e 2014 no Brasil. Ao implantar um Projeto de Narração Audiodescritiva no futebol de clubes em São Paulo, buscamos preencher uma grande lacuna que faz parte do dia a dia das inúmeras situações em que a acessibilidade comunicacional se faz necessária. A experiência proporcionada às pessoas com deficiência no dia 14/05 na partida de abertura do Campeonato Brasileiro 2016 entre Palmeiras e Atlético-PR, incluiu entrada em campo, exploração tátil do gramado, traves, redes, banco de reservas e outros, e também o acompanhamento da partida com o recurso da Narração Audiodescritiva. Com o apoio do Palmeiras, foi possível fazer com que as cerca de 21 pessoas com deficiência e acompanhantes tivessem um pleno entendimento e absorção dos acontecimentos dentro e fora de campo. Hoje nosso Projeto de Narração Audiodescritiva em Jogos de Futebol já está em implantação em outros estádios no Brasil, e também deverá ganhar apoio de outras mídias para maximizar o alcance do recurso à pessoas com deficiência visual que não estejam no estádio. Um golaço para a Acessibilidade Brasileira! Fonte: BOS Soluções – uma empresa do grupo Gemini Comunicações.

CCSP tem oficina de dança para pessoas com ou sem deficiência

Formada por bailarinos com e sem deficiências físicas, a Cia. Dança Sem Fronteiras realiza uma “Oficina de Dança para Todos” no Centro Cultural São Paulo (CCSP), nos dias 10 de julho, 7 de agosto, 4 de setembro e 6 de novembro. A atividade ocupa o espaço Flávio Império, das 14h às 15h30. A entrada é Catraca Livre, sem necessidade de inscrição. A proposta do workshop é desenvolver uma pesquisa sobre a criatividade e o movimento junto aos dançarinos do elenco. O exercício é comandado pela coreógrafa e professora Fernanda Amaral. A trupe também tem outras atividades no CCSP, como a estreia do espetáculo “Frestas do Olhar”, jams de dança, bate-papos e outras oficinas. Criado em 2010, o grupo investiga técnicas de consciência corporal, improvisação, DanceAbility e dança-teatro, criando novas formas de expressão e comunicação por meio da dança. Confira abaixo a programação da Cia. Dança Sem Fronteiras: “Oficina de Dança para Todos” Quando: dias 10 de julho, 7 de agosto, 4 de setembro e 6 de novembro Horário do evento: das 14h às 15h30 Local: Espaço Flavio Império, foyer do CCSP Espetáculo “Frestas do Olhar” Quando: de 28 a 30 de setembro, às 18h; 1º de outubro, às 16h; e dia 2, às 12h Local: Rampa, corredores, área de convivência do CCSP Duração: 45 minutos Classificação: Livre “JAM de Dança para Todos” Quando: 2 de outubro e 4 de dezembro, das 14h às 15h30 Local: Espaço Flavio Império, foyer do CCSP Fórum “Diversidade: Um Direito de Cidadania” Quando: 14 de outubro, das 16h às 20h30 Local: Sala Adoniran Barbosa do CCSP Oficinas para Profissionais no CCSP Quando: 15 e 16 de outubro, das 14h às 18h Local: Sala de ensaio 1 do CCSP Fonte: site Catacra Livre por SP Escola de Teatro.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Cidade de São Paulo recebe prêmio internacional de acessibilidade

Cidade de São Paulo recebe prêmio internacional de acessibilidade Premiação foi concedida pelo Conselho Real para Deficiência da Espanha, presidido pela Rainha Letizia A cidade de São Paulo recebeu nesta sexta-feira, dia 8, o Prêmio “Reina Letizia de Accesibilidad Universal de Municipios”, em reconhecimento às iniciativas da Prefeitura Municipal na promoção da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência nos últimos anos, principalmente nos aspectos arquitetônico, cultural, educacional e esportivo. A outorga foi concedida pela própria Rainha Letizia no Palácio Real de El Pardo, em Madri, Espanha. Além do reconhecimento na categoria de cidades latino-americanas com mais de 100 mil habitantes, a cidade receberá 15 mil euros para serem aplicados em iniciativas voltadas à valorização das pessoas com deficiência. A organização da premiação compete ao Conselho Real para Deficiência, órgão autônomo presidido pela Rainha Letizia e vinculado ao Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade do governo espanhol, à Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e à Fundação ACS. A Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA, órgão vinculado à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, foi o grande destaque da proposta enviada aos organizadores da premiação. O órgão colegiado formado por representantes da Prefeitura e da sociedade civil é responsável por traçar as diretrizes para tornar edificações, transporte, parques, entre outros locais, acessíveis a todas as pessoas. Em 2013, a CPA foi ampliada com a indicação de dois servidores de cada uma das 32 Subprefeituras (engenheiros e arquitetos) para tornar as análises dos projetos mais ágil e descentralizada. Para a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, a cidade de São Paulo tem se destacada por uma atuação transversal no processo de inclusão, com o envolvimento de todas as secretarias. “A pessoa com deficiência precisa ter condições de sair de casa, de ter sua mobilidade garantida, bem como seu direito de acesso aos serviços de saúde, educação, esporte, cultura, trabalho, entre outros. Para isso, é fundamental que haja acessibilidade arquitetônica, comunicacional e até de atitude”, comenta. O presidente da CPA, Adolfo Moreu lembra o conceito trazido pela Convenção da ONU de 2006 e ratificada pela Lei Brasileira de Inclusão – LBI, em que a deficiência se manifesta apenas na relação com o meio. “As edificações, a cidade e os locais em que as pessoas vivem e circulam que são deficientes quanto apresentam barreiras, não as pessoas. Nestes 20 anos de existência, a CPA tem promovido e incentivado que a cidade se torne um lugar para todos. “A honra de receber o Prêmio Reina Letizia indica que estamos no caminho certo”, declara. A arquiteta da CPA e especialista em Desenho Universal, Silvana Cambiaghi, lembra que o trabalho da Comissão é horizontal e integrado no municiípio e cita algumas das ações que tiveram a participação do órgão, como a criação dos Selos de Acessibilidade, implantação do Serviço Atende de transporte, além das diretrizes para acessibilidade nos ônibus, nos táxis, calçadas e vias públicas. “A CPA possui uma visão holística das necessidades das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e pode de forma deliberativa intervir nas ações do município de São Paulo”, destaca Silvana.

TURISMO RODOVIÁRIO SENSORIAL: UMA PROPOSTA DE LAZER ACESSÍVEL PARA PESSOAS CEGAS 

TURISMO RODOVIÁRIO SENSORIAL: UMA PROPOSTA DE LAZER ACESSÍVEL PARA PESSOAS CEGAS Inclusão. Esta é a palavra-chave num novo segmento de roteiros rodoviários que a Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) incentiva. O piloto aconteceu no último dia 11/06, com uma viagem de ônibus baseada em Turismo rodoviário Sensorial – de São Paulo ao interior paulista, levando um grupo de cegos à roça. A experiência incluiu colher café e debulhar milho para moagem de fubá na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em São Antônio do Jardim (distante cerca de 172 km da capital), e no conhecimento tátil de grãos, torra e degustação de cafés regionais na Cafeteria Loretto em Espírito Santo do Pinhal (a 7km da primeira parada). Os municípios, aos pés da serra da Mantiqueira, buscam otimizar roteiros de turismo rodoviário. Turismo rodoviário Sensorial: grãos e folhas de café A ideia surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso Técnico em Guia de Turismo da aluna do SENAC Aclimação, Audmara Veronese, com o tema "Ampliando Horizontes". Veterana no voluntariado a pessoas cegas, ela desenvolveu um passeio de vivência para um grupo de cegos e pessoas com baixa visão ligadas a ong’s e à Fundação Dorina Nowill. "O objetivo deste projeto é oferecer para as agências um serviço de guiamento baseado na audiodescrição em roteiros para turismo rodoviário sensorial, que irá proporcionar à pessoa com deficiência visual uma experiência singular – que vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações. É um serviço inovador para agências de viagem, com a descrição detalhada do local que está sendo visitado", explica a idealizadora. "A viagem inclusiva abre portas para novas iniciativas e atração de públicos especiais em roteiros já estabelecidos ou que estão se estabelecendo, oferecendo opções de qualidade a estes grupos, principalmente pela vivência", defende a diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, fazendo menção aos mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país (Censo, 2010). Turismo Rodoviário Sensorial: a experiência O grupo de 20 cegos, pessoas com baixa visão e seus acompanhantes não se intimidaram com o frio intenso da capital paulista e partiram para o interior cantando canções sertanejas para entrarem no clima. Como se trata de um público diferenciado e um projeto baseado na proposta do turismo rodoviário sensorial, até a descrição das condições e cores do céu tornaram a experiência única durante o trajeto de quase duas horas. Na chegada, boas-vindas com café e bolo de milho produzidos na fazenda, um imóvel de construções com pelo menos 65 anos. A experiência incluiu não só as visitas ao cafezal e moinho de pedra, mas também plantio de árvore pelos visitantes. Segunda parada, Espírito Santo do Pinhal – cidade com bom conjunto arquitetônico cafeeiro preservado – foi apresentada ao grupo pela Diretora de Turismo, Sandra Whitaker, que ressaltou a importância de tornar a história acessível a todos os públicos. Sobre a Fresp A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado (Fresp) é uma entidade sindical de grau superior, constituída com o objetivo de agrupar, representar, coordenar, proteger e estimular o aprimoramento das atividades de transporte de passageiros por fretamento. Hoje a FRESP é composta por sete sindicatos: SETFRET, SINFRECAR, SINFREPASS, SINFRESAN, SINFRET, SINFREVALLE e TRANSFRETUR espalhados pelo Estado de São Paulo. Os sindicatos juntos congregam mais de 300 empresas de transporte profissional de pessoas por fretamento. Fonte: Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento