sábado, 28 de fevereiro de 2015

 Homem que caminha até 12 horas por dia com cadeira de rodas começa viagem com destino a Brasília

Zé do Pedal quer chamar atenção para os obstáculos enfrentados por cadeirantes da Redação O mineiro José Geraldo de Souza Castro, o Zé do Pedal (aventureiro, ambientalista, ciclista, fotógrafo e humanista) sai neste sábado (21) rumo a Brasília, em mais uma etapa do projeto “Cruzada pela Acessibilidade”, um percurso entre os extremos das fronteiras do Brasil (Monte Caburaí/Roraima ao Chuí/Rio Grande do Sul). A Chegada à Capital Federal está prevista para março. O Zé do Pedal caminha empurrando uma cadeira de roda. Sua saga teve início no último dia 10 de fevereiro e, atualmente, o ativista já percorreu mais de 5.100 quilômetros passando pelos estados de Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A meta é chegar ao Chuí em 27 de junho próximo. Para chegar a Brasília, ele caminha até 12 horas por dia. Durante o percurso, Zé prega mais consciência em respeito ao próximo, cujos movimentos, provisórios ou definitivamente, o impossibilitem de andar. Zé disse que o projeto “Cruzada Pela Acessibilidade” teve sua semente lançada em junho de 2008, durante sua viagem em um kart a pedal de Paris a Johanesburgo. Na passagem pela cidade de León, no caminho francês da rota de peregrinação de Santiago de Compostela, em um dado momento, ouviu uma voz feminina dizendo “no puedo” (não posso). Olhou e viu uma jovem em uma cadeira de rodas tentando subir uma rampa que possuía um pequeno degrau. Com a ajuda de outras pessoas a jovem conseguiu subir. A situação tocou o coração do aventureiro. — As barreiras naturais são obstáculos para todos. Porém, as arquitetônicas, instaladas em concretos nas calçadas, edificações e ruas de cidades são obras do homem. Se o homem consegue interferir nas obras de Deus, porque não interferir nas “fabricadas por ele”, o homem? De acordo com o ativista, o projeto, tem como objetivo entregar, nas Câmaras Legislativas dos Municípios visitados, uma proposta de Projeto-Lei sobre Normas de Acessibilidade e outra para a criação de Conselhos Municipais dos Direitos da pessoa com Deficiência e o de conscientizar as pessoas, principalmente aquelas com poderes de decisão, a terem mais respeito com as pessoas deficientes já que hoje em dia podem-se ver pessoas em cadeiras de rodas impossibilitadas de entrar em um banco ou setor público, por falta de rampas de acesso ou de elevadores. Zé do Pedal já pedalou 145.000km ao redor do mundo, visitando 73 países em cinco Continentes. fonte:r 7

 Em Belém, primeiro grupo de teatro inclusivo abre inscrições

Pessoas com ou sem deficiência podem participar. Inscrições seguem abertas até o dia 4 de março. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 da Redação Estão abertas as inscrições para o Cena Especial – Teatro Inclusivo, um projeto de extensão universitária dedicado à formação de atores-inclusivos e criação do primeiro grupo de teatro de Belém especializado em espetáculos cênicos inclusivos. Podem participar do projeto pessoas com ou sem deficiência e com ou sem vivências cênicas. As inscrições, assim como o curso, são gratuitas e podem ser feitas até o dia 4 de março na avenida Gentil Bittencourt, 1144, bairro de Nazaré. Criado e ministrado pelo poeta, dramaturgo e músico Carlos Correia Santos, o projeto não cobrará dos participantes pagamento de mensalidades. “A ideia é proporcionar a formação do que chamo de atores-inclusivos. Pessoas com mais de 18 anos, portadoras ou não de deficiência, dispostas a montar espetáculos que abordem questões relacionadas à Educação Especial e a inclusão social da pessoa com deficiência”, explica Carlos Correia. Para o dramaturgo, o ator-inclusivo é um artista ciente de seu papel como instrumento da inclusão por meio das artes, que se comunique de forma ampla com surdos, cegos, pessoas com deficiência física, com síndrome de down, autista, entre outros. “Vamos apostar em montagens que mostrem a necessidade que precisamos ter de sempre nos colocar no lugar do outro para, assim, entendê-lo e aceitá-lo”, afirma Correia. O projeto, que oferece 30 vagas, vai criar espetáculos em que estarão em cena os participantes com e sem deficiência. A plateia também será convidada a experimentar sensações variadas vividas pelas pessoas com deficiência. Essas performances podem ser apresentadas em escolas, salas, espaços alternativos, teatros e centros culturais. Inscrições As inscrições pra o projeto Cena Especial – Teatro Inclusivo, seguem abertas até o dia 4 de março de 2015. As inscrições podem ser feitas na Coordenação de Investigação Científica, Pós-Graduação e Extensão da Fibra, na Gentil Bittencourt, 1144 (Nazaré). A documentação necessária para fazer a inscrição gratuita é a seguinte: RG, CPF e Carta de Apresentação (texto breve com apresentação pessoal, referência se tem ou não deficiência, justificativa do interesse no projeto, e, caso possua, informações sobre experiência com arte). Mais informações pelo telefone 3205-1837. fonte:g1

Parque de Guarapari, ES, abre trilha para pessoas com deficiência física e mental

Foto do Parque de Guarapari O Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, localizado em Setiba, Guarapari Site externo. , começou o ano com um novo projeto de inclusão social. Pessoas com deficiência física e visual têm a oportunidade de fazer uma trilha e se aventurar pelas áreas de preservação ambiental da reserva, amparados pela equipe do parque. Ao todo, os participantes podem percorrer quase dois quilômetros. Com um mapa em braile na mão, as aposentadas Celita Macedo, de 67 anos, e Laura Amorim, de 61 anos, que perderam a visão já adultas, ganharam mais segurança para fazer o trajeto. Para completar o grupo, Guilherme Barbosa, de 54 anos, seguiu em uma cadeira de rodas especial para a areia. "Maravilhoso. Eu nunca tinha feito. Quando eu vi, não imaginava na hora. Nunca imaginei poder fazer. Sempre tive vontade", afirmou Guilherme. A trilha é considerada leve para os visitantes convencionais. Apesar disso, para o grupo com necessidades especiais, os desafios são maiores. Ao longo do trajeto, os guias apresentam a vegetação nativa e os animais que moram na reserva. Para quem tem deficiência visual, os sentidos parecem mais fortes, como o tato, olfato e paladar. É por isso que os guias tentam fazer com que as plantas sejam tocadas e sentidas pelos participantes. Ao avistar um tatu, animal comum na reserva, a coordenadora do projeto Karla Fafá explicou que ele é um animal que quase não exerga e, por isso, sai correndo com qualquer barulho. "Já que ele não enxerga, ele faz parte do nosso grupo", brincou a participante Laura Amorim. O mesmo bom humor de Laura é o que acompanhou o grupo por toda a trilha. Apenas os efeitos da seca preocupam quem passa pela reserva. Em um trecho, onde há uma placa de risco de afogamento, a lagoa que pode chegar a até dois metros de profundidade agora está seca. A trilha chega ao fim quando os participantes sentem o vento e ouvem o barulho do mar. Para a coordenadora Karla Fafá, é importante estar atento às necessidades de quem passa pela trilha. "A gente busca saber qual é o melhor trajeto, o que o grupo quer, como vai ser mais adequado. E aí o acolhimento é feito de modo adequado", contou. A aposentada Celita Macedo elogiou o passeio e revelou a vontade de estar sempre em contato com a natureza. "Eu gostaria de morar num mato desse ao invés de na cidade, com lagoa perto. Vou voltar para casa renovada", disse. Serviço Para participar, os interessados devem ligar para o telefone (27) 3636-2571 e agendar a visita. O Parque Estadual Paulo Cesar Vinha fica às margens da rodovia ES-060, também conhecida como Rodovia do Sol, com entrada no km 37,5, em Guarapari. Fonte: Rede SACI Site externo.

Bombeiros surpreendem criança com autismo em seu aniversário

Foto de Glenn segurando um carrinho de presente Após nenhum dos colegas de classe de um menino com autismo aparecer para sua festa de aniversário, a comunidade local e policiais da região se uniram para tornar aquele dia inesquecível para a criança. Ashlee Buratti, do Condado de Osceola, na Flórida (EUA), tinha convidado 16 amigos de seu filho Glenn para a comemorar o sexto ano do garoto. Quando ninguém apareceu, ele ficou devastado, segundo a mãe. "Desde a hora em que acordou naquele dia, queria saber quantos minutos faltavam até que seus amigos viessem", revelou ao jornal local. Ela diz que os olhos de Glenn se encheram de lágrimas quando soube que ninguém iria. A mãe do garoto expressou sua frustração na página "Osceola Rants, Raves and Reviews List", voltada aos moradores da região, com mais de 10 mil membros. "Sei que isso pode ser algo bobo para reclamar, mas meu coração está partido por causa do meu filho", escreveu. Quando outros membros do grupo viram a publicação, começaram a enviar mensagens perguntando se podiam levar seus próprios filhos para a festa de Glenn. O texto chegou aos ouvidos do gabinete de polícia de Osceola, que pediu o endereço da família e disse que um helicóptero iria voar sobre a casa — o veículo chegou em uma hora, voando baixo para que Glenn pudesse acenar para o piloto. O menino, que ama policiais e bombeiros, ficou impressinado quando os profissionais começaram a chegar em sua festa. Embora seja um garoto tímido, sua mãe disse brincou com os novos amigos como se os conhecesse a muito tempo. No total, 15 crianças e 25 adultos apareceram para dar presentes, comemorar e comer o bolo. O pai de Glenn, John Buratti, também se comoveu com o gesto da comunidade. Ele postou as fotos do evento no Facebook e agradeceu a todos os envolvidos. "Ele se divertiu muito! Tenho certeza de que os vizinhos estavam espiando pela janela. Algo tão incrível para nós vindo de nossos lutadores locais da lei e do fogo", publicou. Fonte: Época Site externo.

Criança com deficiência é vítima de preconceito em pizzaria no Rio de Janeiro

Foto de Mariana com seu filho Léo O pequeno Léo, de 8 anos, foi vítima de preconceito em uma pizzaria por conta de sua deficiência, segundo relatos da mãe, Mariana Hart, nas redes sociais. O caso ocorreu na Pizza Hut Site externo.  do Américas Shopping, no Recreio, zona oeste do Rio, no último domingo (22). Na publicação, Marina contou que foi ao estabelecimento para comemorar o aniversário dela. A jovem estava acompanhada do marido e dos três filhos. De acordo com ela, o primeiro garçom ignorou a presença de Leo à mesa e não levou um prato para a criança. Em seguida, outro funcionário serviu a família e perguntou se o menino iria comer. Indignada com a atitude, Marina fez um desabafo: "não sei se ele reparou, mas Leo é uma criança e não uma coisa. Sente fome, sede..." Já no final, Mariana pediu uma promoção, que teria direito por ser aniversariante e por estar acompanhada de mais quatro convidados. Porém, o funcionário informou que ela receberia outro item, referente à mesa com apenas quatro pessoas. Ao ser questionado pela família, ele disse que iria consultar a gerência. Segundo a mãe do menino, não é a primeira vez que acontece um caso como esse envolvendo a criança. Cansada, Mariana fez um apelo aos proprietários da pizzaria para que treinem melhor seus funcionários, já que "deficientes existem, não são invisíveis". Em nota, a Pizza Hut informou que, ao saber do caso, tentou imediatamente contatar a cliente, sem obter resposta mesmo após sucessivas tentativas. A empresa reafirma que não compactua com qualquer tipo de discriminação e continua à disposição da cliente. Fonte: R7 Site externo.

 Lei obriga prédios com elevador a terem cadeira de rodas em Santos

Não cumprimento da lei poderá gerar uma multa R$ 1 mil. Sindicato dos Condomínios não aprovam a exigência. Mariane Rossi Todos os prédios com elevadores em Santos, no litoral de São Paulo, já são obrigados a manterem cadeiras de rodas em suas dependências. A lei nº 864/2014 foi publicada em dezembro de 2014 no Diário Oficial e os condôminos tiveram 45 dias realizar todos os processos de adaptação. O projeto de lei foi de autoria do vereador Ademir Pestana (PSDB). Ele conta que a ideia surgiu de uma experiência pessoal. Segundo ele, a cadeira facilita a remoção do morador que precisa de assistência médica. “A cadeira poderia ser utilizada por pessoas diabéticas, que tiveram um AVC, uma trombose”, comenta ele. Mas, o vereador esclarece que a cadeira de rodas não tira a necessidade de socorro por parte do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), que é treinado para fornecer esse tipo de serviço médico. Rubens José Reis Moscatelli, presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon), diz que os condomínios não foram consultados sobre a lei. Ele entende que era preciso fazer audiências públicas e discutir a questão com a comunidade afetada. “Fomos pegos de surpresa como a maioria das pessoas. A preocupação não é o custo da cadeira, mas sim a sua manipulação”, disse ele. Para ele, a responsabilidade de ter uma cadeira de rodas não é do condomínio até porque não há pessoas treinadas para usar a cadeira e fazer o socorro do paciente. “Isso esta transferindo a responsabilidade para o condomínio. Ou vem preparado para fazer o resgate ou não vem”, falou. De acordo com dados do Sicon, Santos tem 6 mil condomínios, sendo que apenas 10% não possuem elevador, o que significa que a lei irá atingir a maioria dos prédios da cidade. “As pessoas ainda estão muito desinformadas, não sabem da lei”, comenta Moscatelli. Os condomínios terão que se adaptar. O não cumprimento poderá gerar uma multa R$ 1 mil a ser cobrada em dobro em caso de reincidência. O condomínio Maison Cartier já tem cadeira de rodas. O síndico do prédio, o empresário Luiz Carlos dos Santos, diz que a administradora informou que seria necessário adquirir a cadeira por conta da lei municipal. A cadeira de rodas foi comprada por pouco mais de R$ 1 mil. Apesar disso, o síndico acredita que ter a cadeira de rodas é uma exigência falha. “Antes da cadeira de rodas deveria ter outros equipamentos como, por exemplo, uma maca. Em nenhum acidente você remove com cadeira de todas, mas com uma maca”, diz ele. A cadeira comprada pelo prédio ainda está na caixa, já que não precisou ser usada. E, na opinião do síndico, não terá muita utilidade. “Acredito que nem seja usada. Pelo menos não para a remoção de acidentados. Para mim, é uma lei falha”, reafirma. O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Santos que, por meio de nota, informou que nessa primeira etapa irá produzir material informativo para uma ampla campanha de divulgação da lei entre os condomínios de Santos. Somente após essa campanha, a Prefeitura irá iniciar a fase de notificação e autuação de eventuais descumprimento da lei. A previsão é para que a campanha comece na segunda quinzena de março. A Prefeitura fará a fiscalização por meio das Subprefeituras. fonte:g1

Projeto proíbe cobrança de taxa adicional para alunos com deficiência

Foto de um livro com fundo amarelo Projeto de lei apresentado na última  terça-feira (24) proíbe a cobrança por escolas de taxa adicional para alunos com deficiência. De autoria do senador Romário (PSB-RJ), o PLS 45/2015 se aplica a escolas públicas ou particulares em todo o país. A proposta foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Depois, será analisada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O PLS 45/2015 determina ainda que as escolas elaborem uma planilha com os custos da manutenção e desenvolvimento do ensino, bem como do financiamento de serviços e recursos da educação especial, para que nenhuma taxa extra seja cobrada dos pais dos alunos com deficiência. O senador propõe também que as escolas garantam, no seu projeto político-pedagógico, a educação inclusiva para atender a esses alunos. Romário explica que a proposta decorre de recomendações do Ministério Público da Bahia às instituições de ensino. Ele afirmou que há reclamações recorrentes de pais de pessoas com deficiência que recebem a notícia de cobrança de taxa extra no momento de fazer a matrícula de seus filhos. As escolas, segundo o senador, alegam que precisam se adaptar ao aluno, contratando um auxiliar para acompanhá-lo em sala de aula. “Esta normativa, que é comum em diversas escolas, configura, em linhas tortuosas, mais um óbice para a efetivação da matrícula do aluno com deficiência”, afirmou o senador. Fonte: Agência Senado Site externo.

CAT oferece 679 oportunidades para profissionais com deficiência

Os interessados podem comparecer a uma unidade do CAT mais próxima à sua residência Informações da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) O Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) está com 679 oportunidades de emprego para profissionais com deficiência ou mobilidade reduzida com salários de até R$ 4.000,00. São 200 oportunidades para o cargo de operador de telemarketing ativo, com salário de R$ 958,39. Já para o posto telemarketing ativo e receptivo, são 80 vagas e salário de R$ 800,00. Para os dois cargos, a exigência é de ensino médio completo. Há 20 vagas para ajudante de motorista, com salário de R$ 1.046,00. Para o motorista entregador, também há 20 oportunidades, o salário é de R$ 1.468,00 e exigência de seis meses de experiência. Os interessados podem optar pelo envio do currículo pelo e-mail: eficientes@prefeitura.sp.gov.br  ou comparecer a uma das unidades do CAT com RG, CPF, carteira de trabalho e PIS. Outras informações estão disponíveis no site www.prefeitura.sp.gov.br/trabalho  ou na Central de Atendimento ao Munícipe, 156. fonte:s m p e d

Engenheiros e Arquitetos da SMPED vistoriam condições de calçadas em torno da Santa Casa

A inspeção tem o objetivo de mapear as condições das vias públicas, visando um melhor aproveitamento do espaço e torná-lo acessível a todas as pessoas, independente de sua condição de mobilidade Os engenheiros e arquitetos da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) estão realizando vistorias nas calçadas em torno da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo no mês de fevereiro. A inspeção tem o objetivo de mapear as condições das vias públicas, visando um melhor aproveitamento do espaço e torná-lo acessível a todas as pessoas, independente de sua condição de mobilidade. O mapeamento das calçadas do bairro da Santa Cecília começou após a Secretaria receber diversas denúncias de falta de acessibilidade dos frequentadores da região. Por se tratar de uma rota de acesso a um equipamento de saúde pública, a comissão técnica da SMPED estabeleceu quais ruas que seriam analisadas, e assim identificar o que deve ser corrigido. Celso Arruda, secretário executivo da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), fala da importância da acessibilidade: “Precisamos adaptar as calçadas não apenas para pessoas que utilizam cadeira de rodas ou cegos, mas também para idosos, jovens com mobilidade reduzida temporariamente, enfim, para todas as pessoas”, comentou Arruda. Os técnicos analisam as irregularidades das calçadas, como buracos, inclinações das rampas, guias rebaixadas, condições do piso tátil, obstáculos no caminho, falta de sinalização, entre outros. Todas as falhas encontradas são fotografadas e marcadas, e ao final de todo o processo, é feito um relatório com propostas de correções e entregue à subprefeitura da região, responsável pelas obras. O bairro onde está localizada a Santa Casa de São Paulo é um dos locais que integrará os 850 mil m² de passeios públicos nas chamadas rotas acessíveis do programa de metas da Prefeitura de São Paulo, apresentada no inicio do governo do prefeito Fernando Haddad. Regiões como Pinheiros, Aricanduva, Mooca, entre outras, já foram contempladas com as rotas. fonte:s m p e d

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Abertas inscrições para VII Concurso de Moda Inclusiva

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo realiza o Concurso Moda Inclusiva, há sete anos. A edição de 2015 está com inscrições abertas para estudantes ou profissionais de Moda de todo o país e do mundo. As inscrições para o VII Concurso Moda Inclusiva estão abertas de 26 de fevereiro a 31 de julho e podem ser feitas no site oficial do Concurso. A finalidade é promover o debate sobre a moda diferenciada e acessível, reconhecendo iniciativas que se destaquem em proporcionar funcionalidade ao vestuário e autonomia ao usuário. Para se inscrever, o participante deve preencher a ficha de inscrição disponível exclusivamente no site http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/inscricao. Os 20 melhores trabalhos inscritos serão apoiados com tecido para a confecção das roupas e participarão do desfile final em um grande evento no dia 9 de novembro, na capital paulista, durante a Feira+Fórum Reabilitação. Os três melhores colocados serão premiados. Moda Inclusiva O Concurso Moda Inclusiva é uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e foi o primeiro realizado no Brasil e também inédito no âmbito internacional nesse formato. O concurso vai ao encontro da Missão da Secretaria e tem o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual todos tenham acesso igualitário aos produtos, bens e serviços disponíveis. O concurso também pretende incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário acessível para as pessoas com deficiência. O concurso culmina com os vencedores desfilando sua criação para autoridades e convidados. A primeira edição foi na sede da Secretaria, em 2009; a segunda, no Museu da Língua Portuguesa, em 2010; sua terceira edição foi realizada no Museu da Casa Brasileira, em 2011; e a quarta e quinta edições, no Museu Brasileiro de Escultura – MuBE, em 2012 e 2013. A sexta edição, em 2014, foi na Feira+Fórum, no Centro de Convenções Anhembi e, em 2015, se repete na Feira+Fórum, desta vez no Expo Center Norte. SERVIÇO VII Concurso Moda Inclusiva Data de inscrições: 26 de fevereiro a 31 de julho de 2015 Regulamento e inscrições: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

Neste próximo sábado o espetáculo Chacrinha - O Musical será apresentado com audiodescrição e Libras

Cena do espetáculo mostra Chacrinha em primeiro plano e as chacretes em segundo plano. Foto Juliana Cerdeira Antes de encerrar sua temporada no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, o espetáculo “Chacrinha – O Musical” terá uma sessão especial com recursos de acessibilidade. No sábado (28/2), às 16h, a peça será apresentada com audiodescrição e intérprete de libras, para atender o público com deficiência visual e auditiva. Os valores dos ingressos permanecerão os mesmos: R$ 50 para o balcão simples, R$ 100 para o balcão nobre e R$ 120 para a plateia. A temporada do musical será encerrada no domingo, após três meses em cartaz, tendo sido vista por 80 mil espectadores, de acordo com a assessoria de imprensa. Do Rio, a peça irá para São Paulo, onde fará temporada no Teatro Alfa a partir do dia 27 de março. “Chacrinha – O Musical” marca o retorno do ator Stepan Nercessian aos palcos, e a estreia do cineasta Andrucha Waddington (ambos do filme “Os Penetras”) na direção teatral. Mais uma produção nacional da Aventura Entretenimento, o espetáculo se apoia em sucessos radiofônicos para contar a história do comunicador Abelardo Barbosa, o Chacrinha. O texto é do jornalista Pedro Bial e do dramaturgo Rodrigo Nogueira (de “Rock in Rio – O Musical”). Fonte: www.teatroemcena.com.br

vCompanhia de Dança de São Paulo faz temporada na cidade

Votuporanga sedia, pela pri    meira vez, uma temporada de espetáculos da São Paulo Companhia de Dança – mantida pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Serão três dias de atividades gratuitas no Centro de Convenções, a partir de hoje. A companhia fará apresentações nesta sexta-feira (27/2) e sábado (28/2), às 20h30, no Centro de Convenções. O público poderá conferir as obras Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa; Ballet 101, de Eric Gauthier; Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro; e Gnawa, de Nacho Duato. A equipe realizará ainda quatro atividades educativas e de formação de plateia: um bate-papo com SPCD hoje, um espetáculo gratuito para estudantes e terceira idade amanhã e duas oficinas de dança no sábado. Programação educativa A programação das atividades educativas inicia-se nesta quinta-feira, das 19h30 às 21h, com a palestra para educadores e a exibição do documentário “A escrita da dança”, que aborda a história da dança cênica ocidental em suas principais vertentes - clássica, moderna e contemporânea. A exibição será mediada por Inês Bogéa, diretora artística da companhia. No cronograma das atividades educativas, a Companhia de Dança apresenta o espetáculo gratuito para estudantes e terceira idade no dia 27 (sexta-feira), às 14h. Na ação, o público assiste a coreografias e trechos de obras do repertório da SPCD. A companhia realiza as oficinas de dança “Técnica de balé clássico e repertório em movimento”, também no dia 27 de fevereiro, das 10h às 11h30, e das 12h às 13h30, respectivamente, ambas ministradas por Milton Coatti, professor ensaiador da SPCD. Na oficina de “Balé Clássico” os participantes têm a oportunidade de conhecer um panorama da técnica de balé clássico usada em uma companhia profissional. Já na oficina “Repertório em Movimento”, os alunos poderão vivenciar trechos de coreografias que compõem o repertório da companhia. A secretária da Cultura e Turismo, Silvia Stipp, ressaltou a importância de Votuporanga sediar espetáculos da SPCD. “A companhia de dança existe desde 2008 e já esteve em oito diferentes países. Será uma honra para os interessados de Votuporanga e região conhecerem o trabalho desta referência na área de danças”, afirmou. “Estamos muitos felizes em levar nossos espetáculos e programas educativos pela primeira vez a Votuporanga. Queremos conhecer a dança que se faz na cidade e trocar experiências”, disse Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança. Acessibilidade A São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição - modo que transmite ao público cego e surdo, por meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos – em suas apresentações por espaços públicos do interior e da capital de São Paulo desde 2013. Neste ano, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade comuni-cacional, a SPCD, promove e amplia o programa. A tecnologia avançada do aplicativo Whatscine transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e subtitulação, permitindo às pessoas com deficiência entrar em contato com a experiência da dança. fonte:votuporan

A Associação Pernambucana de Cegos está com inscrições abertas para o Curso de Audiodescrição 2015

Banner do evento A APEC fechou parceria com a Fafire (Faculdade Frassinetti do Recife), e as aulas presenciais acontecerão nas instalações da faculdade, no bairro da Boa Vista. As aulas serão aos sábados, das 8h às 17h, a cada quinze dias. O curso tem um total de 160 horas/aula. O primeiro encontro presencial será no sábado (7 de Março) e as aulas vão até Novembro de 2015. Poderão fazer o curso preferencialmente pessoas com nível superior completo em qualquer área ou estudantes de cursos de áreas afins. A oportunidade não é apenas para alunos que enxergam: as pessoas cegas que fizerem o curso se formarão como consultores em audiodescrição, um papel importante no processo tradutório. De acordo com a associação, a demanda por audiodescrição em Pernambuco é grande, porque foram oferecidos poucos cursos de formação e a quantidade de profissionais é insuficiente. Segundo os criadores do curso, essa formação será importante tanto pela inclusão social que proporcionará quanto pelas oportunidades de trabalho que surgirão. Quem pode fazer - A pessoa que se candidatar deverá ter o Ensino Médio completo, domínio da Língua Portuguesa padrão e acesso à Internet. É desejável ter Ensino Superior completo ou em andamento em qualquer área.Carga horária - 160 horas, sendo 120 horas presenciais e 40 horas complementares.Aulas - 7 de março a 14 de novembro de 2015. Serão 16 encontros quinzenais, aos sábados, das 8h às 17h.Onde - FAFIRE, na Avenida Conde da Boa Vista, 921, Bairro da Boa Vista, Recife.Matrículas - As matrículas podem ser efetuadas no site www.visibilidadeconsultoria.com.br. Contato - Associação Pernambucana de Cegos (APEC): 3227-3000 Fonte: Diário de Pernambuco --- Este email foi escaneado pelo Avast antivírus. http://www.avast.com

Blog ganha destaque ao falar sobre Educação Inclusiva no Brasil

Foto de uma representação de um caderno com fundo azul escuro A educação brasileira nos últimos anos está vivendo uma revolução positiva chamada Educação Inclusiva. E como mais uma base de apoio, surgiu há dois meses o blog Educação Inclusiva Em Foco Site externo. . O blog é alimentado diariamente com artigos, reproduções de reportagens, materiais, informações, entrevistas exclusivas e textos inéditos do seu criador e editor, professor Emílio Figueira. “Tenho me dedicado muito nos últimos anos a produzir conhecimentos e materiais sobre Educação Inclusiva. No blog, as pessoas podem se cadastrar e passarão a receber por e-mail dicas, informações, materiais, palestras virtuais e cursos, dentre outras coisas que possam enriquecer ainda mais os nossos ideais inclusivos!”, relata Figueira. No ato de cadastramento, a pessoa já recebe gratuitamente o e-book “Quem São Os Alunos a Serem Incluídos”. Educação Inclusiva no Brasil Dados da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), mostram que no mundo, as pessoas com deficiência estão entre os grupos de maior risco de exclusão escolar. Segundo o último Censo Populacional (IBGE, 2010), o Brasil têm 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população. A maioria das crianças e adolescentes com deficiência já estuda em escolas regulares. Em 2013, 77% (648 mil) das matrículas de alunos com deficiência estavam em classes comuns. É um número expressivo, mas que ainda gera muitas expectativas e desafios quando o assunto é Educação Inclusiva. “Sou bastante otimista com relação a ela. Fico muito bravo quando alguém diz que nada mudou com relação às pessoas com deficiência. Mudou sim, e para melhor”, diz professor e psicólogo educacional Emílio Figueira (45). Considerado uma referência em Educação Inclusiva no país, Figueira é autor de livros como “O que é Educação Inclusiva”, “A deficiência dialogando com a arte”, “Psicologia e pessoas com deficiência”, “Caminhando em silêncio: uma introdução à trajetória das pessoas com deficiência na história do Brasil”, “Teologia da Inclusão: A trajetória das pessoas com deficiência na história do Cristianismo”, dentre outros. “A Educação Inclusiva é uma delas. Claro, muita coisa precisa ser melhorada, aperfeiçoada. Temos relatos de casos que deram errados. Mas também temos muitos relatos de sucesso. Tudo é uma questão de processo. E processos precisam respeitar etapas. Assim como as questões que envolvem pessoas com deficiência são culturais, precisam de tempo para mudanças de mentalidades!”, conclui o educador. Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Mas nunca se deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades. Nas artes, no jornalismo, uma vasta produção científica, é psicólogo, psicanalista e teólogo. Como escritor é dono de uma variada obra em livros impressos e digitais. Ator e autor de teatro. Hoje com cinco graduações e dois doutorados, Figueira é professor e conferencista de pós-graduação, principalmente de temas que envolvem a Educação Inclusiva. Fonte: R7 Site externo.

Praça da Cohab oferece informática para pessoas com deficiência

A Praça da Juventude e Longevidade “Lucas Nalini Paschoalin”, na Cohab de Presidente Prudente, está com inscrições abertas para o curso de informática básica destinado a pessoas com deficiência. Estão disponíveis cinco vagas. As aulas ocorrerão sempre as sextas-feiras, a partir das 8h. De acordo com o responsável pela Coordenadoria Municipal da Pessoa com Deficiência, Douglas Kato, o início do curso poderá ocorrer na semana posterior a matrícula. Os interessados devem comparecer à Praça da Juventude munidos de documentos pessoais e comprovante de endereço para realizar a inscrição. Serviço – A Praça da Juventude “Lucas Nalini Paschoalin” fica na Rua Adelino Rodrigues Gatto, nº 1.225. O telefone para mais informações é o (18) 3907-4549.fonte:g1

Comportamento de consumo e lazer das pessoas com deficiência

O Estudo do Perfil de Turistas com Deficiência mostra que a grande maioria das pessoas com deficiência física tem uma vida bastante ativa. O Estudo do Perfil de Turistas com Deficiência mostra que a grande maioria das pessoas com deficiência física tem uma vida bastante ativa. Contextualizando dados do IBGE (2010), que apontam para uma grande parcela da população brasileira com algum tipo de deficiência, o objetivo do estudo foi identificar as características, comportamentos de consumo e necessidades dos turistas (reais e potenciais) com deficiência. A partir dos resultados coletados, o que se propõem é que este conhecimento sensibilize a cadeia produtiva do turismo para a adequação dos serviços oferecidos. Foram pesquisados dois grupos distintos de pessoas com deficiência: os chamados turistas “reais” e turistas “potenciais”, que residem atualmente nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba. Os turistas “reais” são aqueles que viajaram a lazer para algum destino turístico brasileiro nos últimos 12 meses. Já os turistas “potenciais” são aqueles que não viajaram no último ano, mas que pretendem viajar a lazer para algum destino turístico nos próximos 12 meses. O estudo foi realizado com cinco grupos focais, formados por pessoas com os quatro tipos de deficiência (visual, auditiva, física e intelectual); foram feitas também entrevistas em profundidade, entre os dias 13 e 20 de maio de 2013. Os participantes, num total de 80 pessoas, moravam nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, principais centros emissores de turistas. Perfil dos turistas A análise das atividades praticadas nas viagens levou a identificação de perfis organizados diferenciados que foram organizados em quatro segmentos: Pacatos e receosos – Geralmente suas viagens destinam-se a visitar parentes e familiares. Preferem ficar em casa, assim como fazem em suas cidades de origem. Quando saem, o fazem na companhia dos familiares que lhes prestam toda atenção e auxílio. Querem conhecer – Viajam para conhecer pontos turísticos específicos. É importante registrar com fotos e filmagens os locais onde estiveram. Gostam de fazer isso na companhia de amigos. Aproveitam também o comércio local (gastronomia, artesanatos, produtos com preços diferenciados). Históricos e Culturais – Se interessam muito pela parte histórica e cultural das cidades onde vão. Procuram se inteirar sobre tudo que envolve história, cultura e artes. Entre suas atividades, destacam-se idas a museus, teatros, cinemas e marcos históricos. Ousados e Corajosos – Viajam em busca do novo e do inusitado. Se lançam em busca de atividades que os levem a romper limites. Estão em busca do desafio, mas não o fazem de modo irresponsável, procuram se assegurar de que estarão bem. Entre estes, nota-se a presença daqueles que curtem esportes radicais e ecoturismo. Resultados Quando se analisa as atividades realizadas na esfera de consumo e lazer, a pesquisa revela que esse público está envolvido com um grande número de ocupações como visitar a família, ir ao cinema, navegar pela internet, encontrar amigos, estudar, ir ao shopping, participar de eventos voltados para pessoas com deficiência e viajar. Navegar na internet e viajar são as duas atividades mais presentes na vida dos pesquisados. A investigação sobre os hábitos de mídia trouxe a internet como sendo o canal principal utilizado e que, entre os fatores que motivam suas viagens, estão: conhecer novos lugares, novas culturas, ver novas paisagens ou mesmo, especificamente, ir à praia. Mas a pesquisa destaca que as pessoas com deficiência procuram planejar bem suas viagens, pois ele minimiza riscos, conferindo mais segurança e tranquilidade na viagem, permitindo também a criação de contingências (para evitar perda de tempo, gastos extras e constrangimentos), e que pesquisas de preço sejam feitas para que se chegue a uma maior economicidade. As cidades que oferecem melhor acessibilidade no país são: Recife, São Paulo, Socorro (SP), Rio de Janeiro e Curitiba. Aquelas que oferecem menor acessibilidade, na opinião dos participantes, são Manaus, Goiânia, interior de Goiás, Pantanal, praias em geral e Brasília. As que foram avaliadas medianamente são Natal, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os respondentes espontaneamente declaram também que existem cidades onde as pessoas são mais receptivas, atenciosas e prestativas (São Paulo, Recife), assim como existem aquelas onde as pessoas são indiferentes e menos capacitadas (Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro). Fonte: SEBRAE

Próteses feitas em impressoras 3D mudam a vida de crianças nos Estados Unidos

Os pais de Dawson Riverman tentaram ajudá-lo a se acostumar. Nascido sem os dedos da mão esquerda, porém, Dawson lutava para completar até as tarefas mais simples, como amarrar os sapatos e segurar uma bola. "Deus fez você especial desse jeito", diziam eles para o menino. Mas, aos 5 anos, Dawson começou a perguntar, choramingando, o por quê. Os Riverman, de Forest Grove, no Oregon, não tinham como pagar por uma prótese de mão "modernat" para o filho e, de qualquer maneira, elas muito raramente eram produzidas para crianças. Então, a ajuda inesperada veio de um desconhecido com uma impressora 3D. Ele fez uma prótese de mão para Dawson, em azul cobalto e preto, e não cobrou nada da família. Hoje, o menino de 13 anos pode andar de bicicleta e segurar um taco de beisebol. E espera virar o goleiro de seu time de futebol. "Ele está percebendo que pode fazer as coisas com as duas mãos com simplicidade e não precisa tentar descobrir como", diz a mãe, Dawn Riverman. A proliferação de impressoras 3D criou um benefício inesperado: o equipamento é perfeito para produzir próteses baratas. Um número surpreendente de crianças precisa delas: uma em cada mil nasce sem algum dos dedos, e outras perdem dedos e mãos em acidentes. A cada ano, cerca de 9 mil crianças são amputadas apenas por causa de problemas com cortadores de grama. Próteses modernas de reposição de membros são equipamentos médicos complicados, alimentados por baterias e com motores elétricos, e podem custar milhares de dólares. Mesmo que as crianças consigam utilizar o equipamento, elas crescem rápido demais para que o investimento valha a pena. Por isso, grande parte fica sem as próteses, lutando para fazer com uma das mãos o que a maioria de nós faz com as duas. A E-nable Site externo. , uma organização de voluntários on-line, busca mudar essa situação. Fundada em 2013 pelo Dr. Jon Schull, o grupo combina crianças como Dawson, que precisam de próteses de mãos e dedos, com voluntários capazes de fazê-las em impressoras 3D. Os desenhos podem ser mandados para as máquinas sem custo nenhum, e as pessoas que criam os novos modelos dividem os seus planos de software de graça com outras. O material para uma prótese de mão impressa em 3D custa cerca de 20 a 50 dólares (de 60 a 150 reais), e alguns especialistas dizem que ela funciona tão bem quanto, se não melhor, do que as que custam muito mais. O mais impressionante é que os meninos e meninas costumam amar suas próteses "feitas em casa". Elas não são desenhadas para imitar o que precisa ser reposto. Um modelo popular, o Cyborg Beast, simula o membro de um Transformer. A Raptor Hand e a Talon Hand 2.X não parecem desenhadas para quem tem uma deficiência; elas sugerem superpoderes de heróis de quadrinhos. E não são feitas para ser escondidas -- na verdade, podem ser produzidas em uma grande variedade de cores fluorescentes e chamativas e até brilhar no escuro. Os dedos se fecham quando se flexiona o pulso, o que faz com que cabos puxem os "tendões". Ao mover o pulso novamente, a mão se abre. As peças são impressas em partes montadas por voluntários ou pelos pais e as próprias crianças. Mais de 50 grupos e escolas, como os escoteiros e a Convent of the Sacred Heart, de Manhattan, criaram mãos para cerca de 500 crianças. "Temos muitos milhares de pessoas em nosso site pedindo próteses de mãos", afirma Schull, cientista e pesquisador do Instituto de Tecnologia Rochester. "O que pode ser mais recompensador do que usar sua impressora 3D para fazer uma prótese de mão para alguém?" Uma ferramenta on-line no site da E-nable, fez a prótese de Dawson. "Liberamos os desenhos para domínio público porque assim não haverá patentes e qualquer um pode fazer o que quiser com eles", explica. "Muitas pessoas contribuíram com seu tempo para melhorar o desenho inicial. Eu me sinto abençoado." Em dezembro de 201, Owen, antigo vendedor de material escolar e artista de efeitos especiais, compartilhou um vídeo de um boneco em formato de mão gigante que havia feito. O vídeo foi visto por Richard Van As, carpinteiro da África do Sul que havia cortado alguns dos dedos com uma serra de mesa. Ele pediu ajuda a Owen para criar uma prótese e, depois de dois anos, o par chegou a um desenho funcional. Uma impressora 3D, eles imaginaram, poderia tornar a prótese mais barata e fácil de produzir. Quando Van As ficou sabendo de um garoto na África do Sul que precisava de uma prótese de mão, os dois fizeram uma para ele também. Foi assim que a ideia decolou. "Às vezes, no momento certo, há uma explosão em uma área", diz Owen, que hoje administra um laboratório de impressão 3D na Universidade de Washington, em Seattle. "Tiramos o calço e as coisas foram em frente." Hoje, alguns dos maiores especialistas em design 3D estão colaborando com a E-nable para melhorar as próteses para crianças. As mãos são mais leves, pesam menos de meio quilo, mas os dedos ainda se movem juntos, não separados. E elas não funcionam para qualquer criança: aquelas com amputações no meio do braço, por exemplo, normalmente precisam consultar um prostético profissional. É mais comum, no entanto, que os pequenos sejam como Ethan Brown, de 8 anos, que nasceu sem dois dedos da mão esquerda. Hoje, ele usa uma Cyborg Beast preta e vermelha, as cores de sua escola. "É mais legal ainda do que na foto", avisa ele. "Parece do Homem de Ferro ou do Homem Aranha." Ethan já foi importunado por causa de sua deficiência, diz sua mãe, Melina Brown, de Opelika, no Alabama, que trabalha como voluntária da E-nable. "Hoje ele é diferente de um jeito bacana, e as outras crianças dizem que também querem uma nova mão." Os funcionários de serviços de saúde estão começando a prestar atenção ao movimento. Em setembro, o Hospital Johns Hopkins, em Maryland, e a E-nable organizaram sua primeira conferência envolvendo a comunidade médica, voluntários, pessoas que usam próteses e que as produzem. O hospital comprou uma impressora 3D e passou a imprimir próteses gratuitas para crianças. "Qualquer um pode conseguir uma dessas próteses de mão – não importa que seguro saúde tenha", diz o doutor Albert Chi, professor-assistente de Cirurgia da Johns Hopkins Medicine. "É emocionante ser capaz de oferecer uma ferramenta tão funcional para qualquer um que nasceu com problemas nas mãos ou teve que amputá-las." Fonte: UOL Site externo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Fundação Dorina Nowill relança livros infantis em versão para cegos

Em comemoração aos 69 anos, Fundação Dorina lança Rapunzel, Branca de Neve, Os três Porquinhos e outros títulos tradicionais em versão para crianças com deficiência visual Publicada em 20 de fevereiro de 2015 - 09:15 Foto das capas dos livros infantis A Fundação Dorina Nowill Site externo.  divulga o lançamento da Coleção Clássicos Infantis Acessíveis com dez títulos de historinhas que encantaram muitos adultos. Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, João e Maria, Os três porquinhos, Peter Pan, Pinóquio, Robin Hood e Rapunzel foram produzidos em braille, impressão em fonte ampliada, relevo em ilustrações e CDs com a contação das histórias em versões com e sem audiodescrição. É um livro produzido para que todos leiam juntos e se divirtam com as adaptações. A instituição produziu 3 mil exemplares distribuídos gratuitamente para instituições e organizações em todo o Brasil. "A Fundação Dorina celebra 69 anos de um trabalho que, com o auxilio de parceiros, patrocinadores, amigos mantenedores e outras ações, faz a diferença na vida de pessoas com deficiência visual em todo o Brasil", afirma Adermir Ramos da Silva Filho, superintendente da instituição. "É uma satisfação lançarmos uma coleção que faz com que pais e filhos possam ler juntos, livros que proporcionam o compartilhamento do conteúdo. É um avanço no que diz respeito à inclusão e quebra de barreiras". O lançamento da Coleção Clássicos Acessíveis é mais uma forma de comemorar. A Fundação Dorina Nowill para Cegos segue rumo aos 70 anos celebrando seu trabalho dedicado às pessoas com deficiência visual, ou seja, cegas ou com baixa visão. A importância da atuação e os resultados colhidos em parceria com o governo, empresas, pessoas físicas e ações diversas são retratados no resumo a seguir, gerado de acordo com as realizações de 2014. fonte:vida mais livre

Espetáculo Bonde dos Ratinhos volta ao palco do Teatro VILHA VELHA

Claudio Varela/Divulgação) Espetáculo Bonde dos Ratinhos volta ao palco do Teatro Vila Velha (Foto: Claudio Varela/Divulgação) O espetáculo 'Bonde dos Ratinhos' volta a estar em cartaz no Teatro Vila Velha, em Salvador, a partir do próximo sábado (28). O espetáculo é acessível a crianças com deficiência visual através do recurso de audiodescrição. As entradas custam R$ 30 (inteira) e R$15 (meia). A peça ficará em cartaz até o dia 05 de abril, sempre aos sábados, às 16h, e domingos, às 11h. Dirigida por Zeca de Abreu, a peça narra as aventuras de três ratinhos que resolvem fazer um "rolezinho" em um shopping center. A montagem concorrea prêmios de melhor espetáculo infanto-juvenil e, em categoria especial, pela trilha sonora de Ray Gouveia. O texto, assinado por Isac Tufi, faz referência ao "rolezinho", encontro de jovens da periferia que passou a acontecer em shopping centers das grandes capitais, em 2013, e chamou a atenção da sociedade para uma série de questões, como o preconceito social e racial. A reflexão para as crianças ocorre de forma leve e engraçada, em um musical que leva à cena 12 atores da Universidade Livre de Teatro Vila Velha. Serviço: O que: Espetáculo 'Bonde dos Ratinhos' Onde: Teatro Vila Velha, em Salvador Quando: aos sábados, às 16h, e domingos, às 11h Quanto: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia) fonte:g1

 Curso gratuito de braille para multiplicadores

As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 4 de março. da Redação A ADEVA vai realizar um curso de braille dirigido a pessoas que enxergam e que tenham interessse em ensinar este sistema de escrita e leitura tátil. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 4 de março, com Márcio Spoladore, das 8h às 15h, pelos tels. 5084-6693 / 5084-6695. Dias e horários: oito encontros, às sextas-feiras, das 13h30 às 16h30. Carga horária: 24 horas. Início: 6 de março de 2015. Local: Centro de Treinamento da ADEVA, na rua São Samuel, 174, V. Mariana, São Paulo (SP), próximo da estação Santa Cruz do metrô. Conteúdo programático: Histórico do sistema braille, alfabeto braille, o sistema braille no Brasil, a produção braille, a leitura braille, o sistema braille integral, roteiro para o aprendizado do sistema braille integral, letras simples, letras acentuadas, pontuações, sinais gráficos, normas de aplicação do sistema braille, dinâmica de leitura e escrita braille, técnicas de transcrição, Código Matemático Unificado (CMU), abordagem histórica, observações importantes a respeito do CMU, roteiro para o aprendizado do CMU, representação dos algarismos, prefixos alfabéticos, símbolos operatórios, números ordinais, números romanos, números fracionários, números decimais, símbolos unificadores e parênteses auxiliares, teoria de conjunto, símbolos de potência, símbolo de raiz, símbolos de medida, símbolos diversos. FONTE:adeva

SP: exposição reúne obras de arte adaptadas incluir público com deficiência

Obras do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo foram reproduzidas e adaptadas para incluir o público com deficiências sensoriais, motoras e intelectuais. As obras, que ficam no Sesc Santo André até 1º de março, permitem que os visitantes usem outros sentidos, além do visual, por meio de recursos como reproduções em relevo, maquetes tridimensionais, sons, aromas, textos em braile e audiodescrições. São 14 reproduções fotográficas das obras originais. Junto de cada uma, o visitante pode tocar em uma maquete que reproduz a cena retratada e ter contato com o relevo de uma placa, além de conhecer outros detalhes sobre a peça no texto em braile. Um áudio também ajuda na percepção de cada obra. Os recursos multissensoriais fazem com que o público tenha diversas interações com a mostra, que busca ampliar a apreciação da arte por meio da estimulação dos sentidos. A seleção inclui obras brasileiras do final do século 19 e meados do 20, com temas das artes plásticas como natureza morta, retrato, abstração e paisagens rurais e urbanas. Almeida Junior, Carlos Scliar e Di Cavalcanti estão entre os pintores escolhidos para essa mostra. A curadora Amanda Tojal destaca que os objetivos propostos pela exposição reforçam a ideia presente na nova museologia ao demonstrar que esses espaços podem e devem ampliar sua forma de comunicação com o público, independentemente das diferenças. Segundo Amanda, isso faz com que esses espaços tornem-se instrumentos de inclusão social. fonte:agencia brasil

Anúncio pede deficientes para produção de terror

O anúncio convida pessoas com deficiência para imitar monstros como zombies em um inédito evento de terror O anúncio convida pessoas com deficiência para imitar monstros como zombies em um inédito evento de terror Para um evento de terror em Portugal foi colocado um anúncio à procura de deficientes, que suscitou diversas críticas e até uma queixa. O autor viu-se obrigado a retirar a proposta considerada “desumana”. A ideia é realizar, a 12 de abril, em Corroios, Seixal, o Zombiexperience, que os organizadores dizem ser “o primeiro evento profissional de Survival Horror em Portugal”. O anúncio original, que pedia figurantes para zombies e que ainda está online, indica que os candidatos devem ter “capacidade de imitar monstros como zombies, psicopatas e fazer sons e feições assustadoras”. A oferta de emprego não remunerado refere, ainda, que “qualquer tipo de estatura, aparência, forma física, limitação ou deficiência é bem-vinda”. Leonel Alves, de 31 anos, que esteve três meses a trabalhar em eventos semelhantes no Reino Unido, contou, ao JN, que o segundo anúncio, em que se procuram” deficientes com ausência de braço ou perna”, surgiu por sugestão de duas pessoas que se candidataram e que perguntaram se havia problema terem deficiência. “Acho que foi tudo um mal-entendido, porque o que pretendemos é dar oportunidade a estas pessoas de se divertirem e terem uma experiência diferente”, explica o autor da oferta, que já recebeu pelo menos seis candidaturas de pessoas com deficiência. Garantindo não querer ferir suscetibilidades, Leonel Alves diz-se surpreendido com as reações negativas que obteve. Segundo ele, noutros países é normal procurarem-se deficientes para filmes, séries e outros eventos. “Falhámos se calhar nas palavras”, conclui, garantindo que o evento vai manter-se e que as pessoas com deficiência que se candidataram não serão excluídas por causa da confusão gerada com o anúncio. “O nosso objetivo não é promover o terror e violência gratuitas. É sim criar uma experiência envolvente que impacte as pessoas, como se estivessem num filme de terror e conseguissem sobreviver a essa provação. É muito assustador, mas também muito divertido”, diz, assegurando estar a tentar remunerar os figurantes deste evento. Portal da Queixa Uma das pessoas que se insurgiu contra o anúncio, publicando uma reclamação no Portal da Queixa, uma rede social de consumidores, foi Joana Quaresma. Classificando a proposta de “desumana”, a queixosa refere que o teor da oferta “atenta aos direitos humanos e deve ser imediatamente retirada e a empresa punida”. “Monstros são os que estão a recrutar” ou “será que este país se tornou tão desumano a este ponto” são dois dos outros comentários feitos. Fonte: Jornal de Notícias

Memorial da Inclusão recebe exposição fotográfica “Sou!”

Na próxima segunda-feira, 02 de março, às 18h, o Memorial da Inclusão, que fica na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, convida para a vernissage da exposição fotográfica “SOU!”. A mostra, dos fotógrafos Beraldo e Luana Souza, do estúdio Bem Me Quer, conta com 24 fotografias de atletas com deficiência intelectual e com recursos de acessibilidade, áudio e braile. Os fotógrafos explicam que a exposição visa utilizar a fotografia como instrumento de inclusão social, no intuito de promovê-la como uma ferramenta que demonstra a essência de cada um. O início do projeto “SOU!” foi por meio de captura de imagens de atletas com deficiência intelectual em diversas cidades e estados do Brasil. Após, algumas foram clicadas em outros países, como por exemplo, na Colômbia, quando a dupla esteve como parte da delegação que representou o Brasil em várias modalidades esportivas nas Olimpíadas FIDES, na cidade de Bogotá. A mostra fica no Memorial até 30 de março e pode ser visitada de segunda a sexta, das 10h às 17h. O acervo de fotografias dos fotógrafos chega a 300 imagens, que serão disponibilizadas no site do estúdio fotográfico. SERVIÇO Abertura: 02 de março, às 18h Período da mostra: 02 a 30 de março Local: Memorial da Inclusão - Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – portão 10 – Barra Funda – São Paulo/SP. Todos estão convidados fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia em sp

Empresas não estão preparadas para atender deficientes físicos, diz pesquisa

Clientes secretos com deficiência mostram que as barreiras vão além da dificuldade de acesso Da Redação Foto: Shutterstock No Brasil, 24,5 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE. As empresas brasileiras estão preparadas para atender esse público? Não! Uma equipe de “clientes secretos” da empresa de pesquisa Shopper Experience detectou quais são os erros mais frenquentes no atendimento aos deficientes. Entre eles, a barreira física. Portas estreitas, correntes protegendo as vagas destinadas a cadeirantes, acessos não sinalizados para deficientes visuais e equipamentos de autoatendimento em alturas incompatíveis com cadeirantes são alguns dos problemas. “A boa notícia é que diversas empresas estão interessadas em saber onde erram e quais são as alternativas para iniciar um projeto de acessibilidade, de inclusão social”, afirma Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, que contratou pessoas com deficiência para atuar como clientes secretos. Abaixo, algumas falhas no comportamento dos vendedores e atendentes no trato com os deficientes. - o atendente grita com o deficiente visual. A questão é que ele não enxerga, mas ouve muito bem; - em um restaurante, o garçom pergunta ao acompanhante de um cadeirante qual é o pedido; o que o cadeirante gostaria de comer. Ou seja, “imbecializam” a pessoa com deficiência, tratando-a como um ser incapaz de tomar decisões; - o atendente recebe o cadeirante, auxilia-o a entrar em determinado local, mas o abandona. Ou seja, não prossegue no atendimento por motivos inexplicáveis; - o atendente pergunta ao cadeirante se não gostaria de ir ao provador, embora a loja não tenha um provedor adaptado; - o atendente não pergunta ao deficiente visual a cor que prefere, porque acha que tanto faz; - o atendente fala muito rápido com o deficiente o auditivo, impossibilitando a leitura de lábios; - o atendente, ao recepcionar um deficiente visual com cão-guia, começa a brincar, distraindo o cachorro. Nunca se deve brincar com cães-guias quando os animais estiverem trabalhando; - o atendente segura no braço do deficiente visual para guiá-lo, prática que tira o equilíbrio. O correto é oferecer o braço para que o deficiente visual segure. Para Stella, as falhas ocorrem porque os funcionários não recebem treinamento adequado para lidar corretamente com o atendimento a deficientes. FONTE:o globo

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

 Espetáculo INSUBMISSAS Mulheres na Ciência, em cartaz em SP, terá sessão com audiodescrição

A sessão acessível terá entrada gratuita para pessoas com deficiência visual; a Iguale será a responsável pela audiodescrição. Da Redação 24 de fevereiro de 2015 – Na próxima sexta-feira, dia 27 de fevereiro, o espetáculo INSUBMISSAS Mulheres na Ciência, em cartaz no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo, terá sessão inclusiva com o recurso de audiodescrição produzido pela equipe da Iguale Comunicação de Acessibilidade. Neste dia, a entrada será franca para pessoas com deficiência visual. Para os demais públicos, os ingressos serão vendidos a preços populares. Idealizado pelo Núcleo Arte Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro, o espetáculo INSUBMISSAS Mulheres na Ciência compreende a história de quatro personagens/atrizes que contracenam em uma instalação de cordas, pedras e luzes e que impõem delicado equilíbrio entre o tempo histórico e o tempo da representação. Marie Curie, Bertha Lutz, Rosalind Franklin e Hipácia de Alexandria contam assim sua difícil entrada e convivência no círculo machista da ciência, que reproduz os preconceitos, a intolerância e as discriminações contra a mulher em diferentes épocas e lugares. Dessas quatro mulheres em cena, Rosalind deu contribuição decisiva à pesquisa do DNA e foi ignorada pelo prêmio Nobel. Madame Curie embora premiada, sofreu a ira moralista da sociedade francesa. Hipácia morreu apedrejada pelos cristãos e a brasileira Bertha Lutz fez da luta pelos direitos da mulher objetivo de vida. O diretor da Iguale, Mauricio Santana, explica que o recurso de audiodescrição permite que pessoas com deficiência visual ou interessados, confiram a tradução do visual para o verbal, de todos os detalhes que não são perceptíveis por intermédio da fala dos atores. Para que isso aconteça, o audiodescritor descreve detalhes das ações, cenário, figurino, gestos e outros elementos visuais para que a pessoa com deficiência visua, por exemplo, possa construir aquela imagem no seu imaginário. Para Santana, iniciativas como essa têm se tornado cada vez mais comum nos espetáculos teatrais, e isso é muito bom porque beneficia, com autonomia, um público de certa forma, ainda a margem das manifestações culturais. Agenda: Espetáculo: INSUBMISSAS Mulheres na Ciência Temporada até 01 de março Sextas e Sábados às 21h Domingos às 19h Ingressos populares: R$ 20,00 e R$ 10,00 Local: Teatro de Arena Eugênio Kusnet Endereço: Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - Consolação (rua em frente da Igreja da Consolação). Promoção: Nas sessões de sexta-feira mulheres não pagam. Sessão com audiodescrição: 27 de fevereiro 2015 às 21h (gratuita para pessoas com deficiência visual). Neste dia é importante chegar com antecedência de pelo menos uma hora para a retirada do convite. Ficha Técnica: Texto de Oswaldo Mendes Direção de Carlos Palma Elenco Adrina Dham Letícia Olivares Monika Ploger Selma Luchesi Vera Kowalska Rogério Romera Iluminação: Rubens Velloso RUBENS VELLOSO Figurinos: Carolina Semiatzh e Beatriz Rivato Cenário: Carlos Palma Piano (grav.): Attilio Mastrogiovanni Assistente de direção: André Falcão Preparação corporal: Inês Aranha Produtora executiva: Patrícia Gordo Contrarregra e montagem de palco: Gustavo Tovo Operação de luz: Cida Franco Operação de som: Danny Frazão Produção: Núcleo Arte Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro Acessibilidade/Audiodescrição: Iguale Comunicação de Acessibilidade Reservas de convites pelo e-mail: eventos@iguale.com.br  ou pelo telefone (11) 2592.2957, com Daise. ¤ fonte rede saci

Exposição em SP reúne obras de arte adaptadas para público com deficiência

    Foto de uma das obras reproduzidas em maquete Obras do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo Site externo.  foram reproduzidas e adaptadas para incluir o público com deficiências sensoriais, motoras e intelectuais. As obras, que ficam no Sesc Santo André Site externo.  até 1º de março, permitem que os visitantes usem outros sentidos, além do visual, por meio de recursos como reproduções em relevo, maquetes tridimensionais, sons, aromas, textos em braile e audiodescrições. São 14 reproduções fotográficas das obras originais. Junto de cada uma, o visitante pode tocar em uma maquete que reproduz a cena retratada e ter contato com o relevo de uma placa, além de conhecer outros detalhes sobre a peça no texto em braile. Um áudio também ajuda na percepção de cada obra. Os recursos multissensoriais fazem com que o público tenha diversas interações com a mostra, que busca ampliar a apreciação da arte por meio da estimulação dos sentidos. A seleção inclui obras brasileiras do final do século 19 e meados do 20, com temas das artes plásticas como natureza morta, retrato, abstração e paisagens rurais e urbanas. Almeida Junior, Carlos Scliar e Di Cavalcanti estão entre os pintores escolhidos para essa mostra. A curadora Amanda Tojal destaca que os objetivos propostos pela exposição reforçam a ideia presente na nova museologia ao demonstrar que esses espaços podem e devem ampliar sua forma de comunicação com o público, independentemente das diferenças. Segundo Amanda, isso faz com que esses espaços tornem-se instrumentos de inclusão social. Fonte: CBN Site externo.

 Turismo de aventura

Adriana Lage comenta as dificuldades de andar de cadeira de rodas em lugares sem acessibilidade. Adriana Lage Já recebi críticas quando disse que andar de cadeira de rodas em lugares sem acessibilidade me remetia ao turismo de aventura. Sinceramente, não é nada fácil se equilibrar e manter os batimentos cardíacos em dia quando me deparo com rampas íngremes e calçadas esburacadas. Infelizmente, ainda não vivemos em um país acessível. Os obstáculos arquitetônicos são muitos: rampas mal projetadas, escadas, buracos, postes/cestas de lixo/orelhões/mesas de bares/cavaletes pela calçada... Também não podemos nos esquecer da falta de sinalização sonora, cardápios em braille, pessoas que falam a língua de sinais... Mesmo com tantos avanços, o preconceito velado ainda insiste em dar o ar da graça. O jeito é ir lutando com garra e graça, dando o exemplo para que as pessoas percebam a necessidade da acessibilidade em todos os campos. Hoje, vou dividir com meus leitores alguns apuros que passei por falta de acessibilidade no último mês. Rampa mal projetada Mensalmente, realizo a manutenção do meu aparelho ortodôntico numa clínica próxima a minha casa. Aproveito que o caminho é tranquilo e vou de cadeira de rodas motorizada. Desde que a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) notificou o condomínio, eles começaram uma obra na calçada. Assim que observei a retirada das "malditas" pedras portuguesas, pensei que a calçada ficaria acessível. Quando percebi que tinham construído uma rampa na esquina, fiquei feliz da vida e louca para testá-la. Para conseguir subir na calçada, subia uma rua lateral até a primeira entrada de garagem, já que o degrau na entrada da clínica é bem alto. Como alegria de pobre dura pouco, no dia da consulta, passei apuros na rampa. Assim que tentei subí-la, a cadeira começou a deslizar e empacou. Só então percebi que havia um desnível entre o asfalto e a entrada da rampa - há uma descida no asfalto, formando um degrau na entrada da rampa. Para completar, a inclinação da rampa é extremamente íngreme. A sensação é de descer um degrau enorme. Só consegui subir a rampa com a ajuda da minha mãe e de uma mulher que passava no momento. Tivemos que deixar a cadeira no manual. Elas empurraram no melhor estilo carrinho de milho verde na praia. Quando comentei o fato com uma das donas da clínica, ela ficou indignada. De acordo com ela, a equipe contratada para a reforma da calçada foi orientada sobre a necessidade da rampa, mas não cumpriu o planejado. Tive que voltar ao velho caminho. As rampas de garagem não costumam ser nenhuma "Brastemp", mas são um coringa. Acho um absurdo e um certo pouco caso rampas mal construídas. Por exemplo, cadeiras motorizadas não costumam ser projetadas para subir/descer, com segurança, inclinações superiores a 12 graus. Quer construir uma rampa? A ABNT te ajuda com as medidas corretas. Rampa mal feita é mais perigosa e desconfortável que degrau! Falta de rebaixamento nas calçadas Aproveitei o sábado de carnaval para fazer os exames médicos do meu PCMSO. Fui, a pé, até um laboratório que fica em uma grande avenida próxima a minha casa. No primeiro quarteirão da avenida, tive que dividir o asfalto com os carros até conseguir uma rampa. Impressionante a falta de educação das pessoas. Só consegui subir na quarta rampa, já que as outras estavam ocupadas por carros. Nos demais quarteirões, não existe rebaixamento nas calçadas. Como a altura é grande e a motorizada pesa 50 kg, tive que dividir o asfalto com os carros. A sensação é horrorosa. Não sei se é falta de atenção ou maldade mesmo, mas alguns motoristas, mesmo me vendo com antecedência, tiram fininho de mim. Nessas situações, peço ajuda ao meu anjo da guarda e acelero para chegar no destino o quanto antes. Finalmente, quando cheguei ao laboratório, fiquei sem saber o que fazer: a rampa, bem íngreme, fica na lateral, numa rua de subida e bem movimentada. A rampa do estacionamento, por sua vez, também é muito íngreme e esburacada. Achei mais prudente andar e procurar outra garagem para subir na calçada. Encontrei uma floricultura. Detalhe: degrau pequeno na entrada da rampa. Aproveitei que três corredores estavam passando na calçada e me ofereceram ajuda. Um deles carregou a parte de trás da cadeira e o outro a frente. Os rapazes ficaram indignados com a falta de acessibilidade. Dentro do laboratório, tudo é acessível para cadeirantes. Pelo primeira vez, vi um local próprio pro cadeirante realizar a coleta dos exames de sangue. Há um box vazio, com a sinalização de acessibilidade, no qual o cadeirante estaciona a cadeira de rodas. O atendente desce uma tábua e realiza os exames em pé. Pena que, como o laboratório está em reforma, o box acessível estava ocupado por caixas. Tivemos que improvisar e utilizar aquele suporte móvel para braço. A atendente ficou sensibilizada com a dificuldade que tive para entrar no laboratório e iria reportar o caso para o chefe. Segundo ela, a PBH já notificou o laboratório e, em breve, o acesso deverá ser modificado. Falta de educação Fui destacada para participar de um trabalho, na área de saúde do banco, no centro da cidade. Como precisava ir de cadeira motorizada, agendei um táxi acessível. Engraçada demais a sensação de ser um ET motorizado. O povo nem disfarçava. Eram olhares curiosos, alguns de piedade, outros de desconfiança pela cadeira... Acho o centro da capital mineira bem acessível. Temos, por exemplo, muitos rebaixamentos nas calçadas. Sem falar que a topografia ajuda. O que mais me chamou atenção nas andanças pelo centro foi a falta de educação das pessoas. Estava chovendo e, mesmo com a cadeira ocupando um bom espaço, fui atropelada algumas vezes. Quando fui subir a rampa da entrada do banco, parecia boliche. Confesso que deu vontade de passar um susto nos mal educados. Custava não pular na frente da cadeira? Logo que cheguei na porta de vidro que divide a agência das áreas meio, coloquei meu crachá. Fiquei boba quando o segurança me perguntou três vezes se eu era funcionária e para qual andar iria. Gente, o crachá estava bem visível! Se não fosse da empresa, por quê estaria de crachá? Cada mané... Como não existe cadeirante motorizado no prédio do banco, chamei atenção por onde passei. Achei difícil manobrar em elevadores cheios. Que falta faz um retrovisor! Na saída, fui novamente brindada com a falta de educação. Assim que me aproximei da porta de saída, dois rapazes que iriam entrar, me esperaram. Assim que movimentei meu joystick, uma louca apressada tentou pular na minha frente e sair junto comigo. Resultado: como dois corpos não conseguem ocupar o mesmo lugar no espaço, dei uma "fechada" na mulher e fiz a figura me esperar. Caso contrário, seria atropelada. Na hora de descer a rampa, mais gente pulando na minha frente. Não entendo essa necessidade! Tinha espaço suficiente para uma cadeirante descendo e pedestres subindo. Fiz como o povo: acelerei e desci a rampa. Os apressadinhos tiveram que pular pra esquerda... É claro que a necessidade nos faz realizar coisas até então impensáveis e a dominar nossos medos. Confesso que não é confortável andar em locais sem acessibilidade. Se cada um fizesse a sua parte, o direito de ir e vir seria respeitado e nós, cadeirantes, não faríamos dos deslocamentos pelas ruas um verdadeiro turismo de aventura. ¤ fonte>rede saci

Prêmio reconhecerá soluções para inclusão na educação

São 12 projetos finalistas do Desafio “Tecnologia é ponte: Diminuindo distâncias na educação”. O secretário adjunto Tuca Munhoz faz parte da banca de julgadora para seleção das principais inovações Softwares de texto e planilhas adaptadas para pessoas com deficiência visual, aulas transmitidas via rádio, rede colaborativa de conteúdos, aplicativo com jogos que abordam questões do Enem são alguns dos projetos finalistas do desafio “Tecnologia é ponte: Diminuindo distâncias na educação”, promovido pela Chengemakers da Ashoka e pelo Instituto Embratel Claro. A iniciativa está buscando soluções por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para criar novas pontes de acesso aos jovens à educação e inclusão. Os finalistas estão sendo julgados até o dia 9 de março, pela banca avaliadora composta por profissionais de diversas áreas, como tecnologia, educação e inclusão de pessoas com deficiência. O secretário municipal adjunto da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Tuca Munhoz, compõe a comissão julgadora. O desafio irá contribuir com até R$ 36 mil em prêmios para os três projetos vencedores. Estão sendo analisadas soluções que promovam acessibilidade para pessoas com deficiência, educação para populações em situação de vulnerabilidade, integração e participação de alunos em sala de aula, trabalho com pais e professores sobre inclusão e acesso a aplicativos e metodologias que permitam acabar com as limitações ao acesso à educação. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida reconhece a importância de iniciativas como a do concurso “Tecnologia é ponte: Diminuindo distâncias na educação”, que promovam soluções que incentivem a educação a todas as pessoas, independentes de suas condições. Para mais informações e detalhes dos projetos finalistas, acesse: http://www.changemakers.com/pt-br/tecnologiaponte fonte:s m p e d

No sábado, 7 de março, a ADEVA abre suas portas para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher, comemorado todos os anos em 8 de março, foi adotado pelas Nações Unidas em 1977 para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. Na ADEVA, a comemoração oferece uma palestra sobre sexualidade e uma oficina de maquiagem abertas ao público. Os ingressos para o evento custam R$ 20,00 com almoço incluso. Local: rua São Samuel, 174, Vila Mariana, próximo à estação Santa Cruz do metrô. Horário: das 9h às 17h. Mais informações pelos telefones: 11 5084-6693 / 6695. fonte:adeva

Estão abertas inscrições para o curso de Braille voltado para educadores

Carga horária: 24 horas Dias e horários: 8 encontros às sextas-feiras das 13:30 h às 16:30 h Data de início: 06/03/2015 Custo: SEM CUSTO Local: rua são Samuel, 174, Vila Mariana, São Paulo-SP, estação Santa Cruz do Metrô Inscrições com Márcio tel. 5084-6693 – 5084-6695 até o dia 04/03/2015 das 8 às 15 horas CONTEÚDO: Histórico do Sistema Braille Alfabeto Braille O Sistema Braille no Brasil A Produção Braille A Leitura Braille O Sistema Braille Integral Roteiro para o Aprendizado do Sistema Braille Integral Letras Simples Letras Acentuadas Pontuações Sinais Gráficos Normas de Aplicação do Sistema Braille Dinâmica de leitura e escrita Braille Técnicas de transcrição Código Matemático Unificado – CMU Abordagem Histórica Observações importantes a respeito do CMU Roteiro para o Aprendizado do CMU Representação dos Algarismos Prefixos alfabéticos Símbolos operatórios Números ordinais Números romanos Números fracionários Números decimais Símbolos unificadores e parênteses auxiliares Teoria de conjunto Símbolos de potência Símbolo de raiz Símbolos de medida Símbolos diversos fonte:vila mariana

São Paulo é eleito e ocupa cadeira titular no Conade

Pela primeira vez, o Estado de São Paulo foi eleito e será representado pelo Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência – CEAPcD para participar do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CONADE, órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A deliberação aconteceu na última segunda-feira, 23 de fevereiro, durante a eleição dos representantes para o biênio 2015-2017. De acordo com a presidente do CEAPcD, Maria Gorete Cortez de Assis, “o objetivo dessa interlocução é fazer a diferença na melhoria das políticas públicas voltadas à pessoa com deficiência, agora em âmbito nacional”. Segundo ela, o que a norteará será a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, com o intuito de promover, proteger e assegurar a cidadania plena da pessoa com deficiência, com observância ao lema “nada sobre nós sem nós”. Pelo resultado inusitado, Gorete Assis expressou agradecimento aos apoios recebidos. “Agradecemos aos Estados que nos apoiaram no pleito pois conhecem nossa extensa trajetória de luta na área dos direitos da pessoa com deficiência; ao inestimável apoio da Excelentíssima Dr.ª Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado (dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo), que apoiou a atual gestão mesmo nos momentos de turbulência institucional atravessado pelo CEAPcD no ano de 2014”. O que é o CONADE? O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - CONADE é um órgão superior de deliberação colegiada, criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social. O CONADE faz parte da estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Resultado Final | Entidades Eleitas 1.1. Área de Deficiência Visual: a) Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV); b) Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB). 1.2. Área de Deficiência Intelectual: a) Federação Nacional das APAEs (FENAPAE); b) Federação Nacional das Associações Pestalozzi (FENASP). 1.3. Área de Condutas Típicas: a) Associação Brasileira de Autismo (ABRA). 1.4. Área de Deficiência Múltipla: a) Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). 1.5. Área de Deficiência Física: a) Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO); b) Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC); c) Organização Nacional de Entidades de Pessoas com Deficiência Física (ONEDEF). 1.6. Área de Deficiência por Causas Patológicas: a) Federação Brasileira de Associações Civis de Portadores de Esclerose Múltipla (FEBRAPEM); b) Federação das Associações de Renais e Transplantados do Brasil (FARBRA). 1.7. Trabalhadores: a) Central Única dos Trabalhadores (CUT). 1.8. Comunidade Científica: a) Academia Brasileira de Neurologia (ABN). 1.9. Síndromes: a) Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD). 1.10. Área de Deficiência Auditiva: a) Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS). 1.11. Empregadores: a) Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). Comissão Eleitoral Resultado Final | Conselhos Eleitos Conselhos Estaduais Eleitos Conselho Estadual de São Paulo (TITULAR) Conselho Estadual de Santa Catarina (SUPLENTE) Conselhos Municipais Eleitos Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Fortaleza - CE (TITULAR) Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Joinville - SC (SUPLENTE) fontee:secretaria dos direito da pessoa com deficiencia sp

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Olho biônico ajuda paciente a voltar a enxergar depois de 10 anos

Com a ajuda de um olho biônico o norte-americano Allen Zderad conseguiu voltar a enxergar após perder a visão há dez anos devido a Retinite Pigmentosa, doença degenerativa que leva à cegueira ao reduzir o número de células fotoreceptoras da retina. Chamado de Sight Argus II, o olho biônico funciona com um implante na retina acompanhado de óculos biônicos especiais. Mesmo que de formar ainda rudimentar, com o aparelho o paciente conseguiu voltar a ver formas e, pela primeira vez em uma década, o rosto de sua esposa. Apesar de não conseguir enxergar ainda todos os detalhes de rostos e objetos, Zderad é capaz de andar em um ambiente com pessoas sem esbarrar em nenhuma delas. O olho biônico demorou cerca de 25 anos para ficar pronto e até agora 15 pessoas já receberam a prótese nos Estados Unidos. Abaixo você pode conferir como foi a experiência de Allen voltando a ver sua esposa em sua primeira experiência com seus novos olhos. Unlabeled 1 Via Info

Festival Melhores Filmes 2014: acessibilidade total, como sempre

Chegamos a 41ª edição do Festival Sesc Melhores Filmes. Os 376 filmes - 105 nacionais e 271 estrangeiros - lançados em 2014 estão na disputa pelos prêmios em 2015. O Festival Sesc Melhores Filmes é o mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo. Criado em 1974, oferece a oportunidade ao público de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento, a preços populares. Festival Melhores Filmes 2014 do CineSesc Em 41 anos, a mostra do CineSesc já exibiu centenas de longas-metragens dentro da programação da mostra anual, escolhidos democraticamente por meio de votação. A eleição envolve um júri formado por críticos de cinema de todo o país, além do público. Participam da votação os filmes lançados em São Paulo no ano de 2014. citação As exibições no CineSesc são acessíveis, e todos os filmes contam com audiodescrição e legendas open caption. Mais um diferencial do Festival é a itinerância: cidades do litoral e interior do estado de São Paulo, atendidas por Unidades do Sesc, recebem exibições de filmes participantes. fim da citação O Festival Sesc Melhores Filmes preza por uma política de preços e acesso às informações que ampliam a participação do público. Pioneiro em novos modelos de ação, o Sesc acredita na transformação social por meio de uma intensa ação cultural e o Festival vem ao encontro do compromisso da entidade com o desenvolvimento sociocultural brasileiro. Uma oportunidade única para os amantes da Sétima Arte! Sobre a identidade visual do logo do Festival Melhores Filmes 2014 A sequência de quadros da película 35 milímetros serviu de inspiração para o designer Carlos Bêla, 40, que assina a identidade visual do 41o Festival Sesc Melhores Filmes. Em sua colaboração de estreia com o Sesc São Paulo, buscou fugir de representações óbvias, partir do material símbolo do cinema analógico e representá-lo de maneira gráfica. "Como esses elementos por si só são clichês, a intenção foi evitar qualquer tipo de estereótipo visual. Uma solução foi a utilização primordial da tipografia ao invés de imagem. É ela que conduz e reverencia o conceito”, explicou. A referência pode ser percebida no desenho e também nas cores que compõe o logo do festival. "Quando lembramos da película, lembramos de quadros quase idênticos, um ao lado do outro. A fim de aludir essa característica, o logo sempre aparece acompanhado de uma repetição dele mesmo. Para evitar ambiguidade e confusão, sua repetição [do quadro] não está completa e sim cortada, como se o outro quadro da película não estivesse sendo integralmente mostrado", explicou o designer sobre a ideia de movimento dos rolos no momento de exibição do filme. Além do marrom, a paleta utilizada na identidade visual do festival inclui tons quentes “que ajudam a passar significados relativos à energia, paixão, força, felicidade”. Uma alusão às distintas emoções evocadas pelo cinema. A homenagem ao cinema analógico não para por aí. As pequenas marcas distribuídas pelo texto aludem à perfuração dos rolos, essencial para a exibição dos filmes. Apesar da crescente digitalização das salas de cinema, Carlos resolveu resgatar a película por um motivo simples: é um signo compreendido por todos. "Como representar visualmente um filme digital? Até hoje, mesmo no ambiente digital, em software, na web, você vê representações de filmes por meio de um desenho de película. Podemos ir mais longe: o ícone do aplicativo de e-mail do sistema operacional da Apple é uma carta de papel (antes era um selo de carta) e o de iBooks é um livro, também de papel. A placa de trânsito que indica que é proibido buzinar, próximo a hospitais e escolas, mostra uma buzina que ninguém mais vê hoje em dia. Mas qualquer um compreende o que aquele desenho representa". Fonte: SESC São Paulo

 Cursos de capacitação garantem emprego a pessoas com deficiência

G1 Sorocaba, 23/02/2015 Vagas são determinadas por lei, mas empresas dizem que falta qualificação. Em Sorocaba (SP), escolas e associações promovem cursos. da Redação As empresas que têm mais de 100 colaboradores devem reservar 2% a 5% das vagas de trabalho para pessoas com deficiência. Porém, muitas desrespeitam a lei e alegam que não há mão-de-obra qualificada. Na região de Sorocaba (SP), escolas e associações que promovem cursos garantem que, aqueles que querem estudar, têm emprego garantido. No Senai de Itu (SP), por exemplo, não há nenhum aluno desempregado, segundo o diretor. "Há uma grande busca das empresas por pessoas com deficiência, e nós estamos construindo esse modelo, de fazer com que as pessoas passem por um modelo de educação semelhante e adequado a elas para que possam se manter nas empresas, ter promoções, enfim, seguir a profissão", diz Helvécio Siqueira. Um dos cursos oferecidos no Senai é o de almoxarifado. Na turma, há pessoas com diversos tipos de deficiência, mas a força de vontade é comum a todos. O estudante Márcio Ramos pedroso diz que se dedica com entusiasmo. "Temos que estudar bastante e mostrar interesse. Se só vier fazer o curso e não se dedicar, não adianta nada", afirma. Em uma oficina promovida pela Associação Sorocabana de Atividades Para Deficientes Visuais, os alunos aprendem a trabalhar com panificação. O curso foi inaugurado recentemente e já tem fila de espera. Em quatro semanas de aula, a professora ensina 25 tipos diferentes de pães, doces e salgados. "Que esse curso seja o fermento para crescer a vida de todos", filosofa a coordenadora do curso, Karen Priviatti. Celso Inácio dos Santos nasceu cego: só consegue enxergar vultos e distinguir o claro do escurom, mas está fazendo o curso e já conseguiu emprego. No setor de empacotamento de uma padaria, ele é um dos funcionários de destaque e virou exemplo entre os colegas. "Mesmo que eles falem que talvez eu não consiga fazer, eu vou tentar fazer para ver se consigo. Eu só vou falar que não dá depois que tentar", conta. De acordo com o último Censo do IBGE, são quase 46 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, o que representa 23,9% da população.

 Abertas 350 vagas em cursos de Educação Especial em São Luís

Candidatos podem se inscrever até sexta-feira (27) na Semed. Cursos são de Libra, Braille, Soroban e Educação Especial em Contexto. da Redação A partir desta segunda-feira (23), quem tiver interesse em cursar Libras, Braille, Soroban e Educação Especial em Contexto pode se matricular em uma das 350 vagas oferecidas na área de Educação Especial, em São Luís. Das vagas, 10% são reservadas para pessoas da comunidade em geral e 90% para profissionais da rede municipal de ensino. As inscrições podem ser feitas na sede da Superintendência da Área de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Rua Sete de Setembro, número 211, no Centro, até o dia 27 de fevereiro. A inscrição deve ser feita das 8h às 12h ou de 14h às 17h30. Já na sexta-feira (27), o atendimento só será feito pela manhã. Para fazer a matrícula, o candidato tem que preencher um formulário de inscrição e entregar na superintendência da Semed, apresentando o original da carteira de identidade, do CPF e de um comprovante de residência. Aos professores do município que vão se candidatar, basta a comprovação de lotação na rede de ensino da Prefeitura de São Luís. No curso de Libras, serão oferecidas 50 vagas em duas turmas de 25 alunos, com aulas durante a tarde. No de Braille, serão 80 vagas em quatro turmas de 20 estudantes, com aulas de manhã, tarde e noite. O Soroban terá 20 vagas disponíveis para uma única turma que funcionará a tarde. A Educação Especial em Contexto contará com 200 vagas disponíveis para aulas durante a tarde e noite. fonte:g1

Meliá Roma Aurelia Antica é ganhador de premio em responsabilidade social

A indústria hoteleira internacional prestigiou a iniciativa pela qual o hotel promove a integração laboral de pessoas com Síndrome de Down A indústria hoteleira internacional prestigiou a iniciativa pela qual o hotel promove a integração laboral de pessoas com Síndrome de Down O hotel Meliá Roma Aurelia Antica volta a ser protagonista após receber outro prêmio pelo seu “Hotel 6 Stelle” (hotel seis estrelas), projeto realizado em colaboração com a Associação Italiana de Pessoas com Síndrome de Down (AIPD), cujo objetivo é integrar pessoas com deficiência na área de colaboradores da Companhia, gerando assim um impacto positivo na sociedade. O Worldwide Hospitality Awards reúne anualmente em Paris as melhores empresas e projetos do setor hoteleiro em todo o mundo. “A alma de nosso projeto deixou toda a indústria hoteleira internacional encantada, recebendo 70% de apoio em distintas votações, mas a maior satisfação foi contar com a presença e amizade de Lívia, Martina, Benedetta, Emanuele, Nicolas e Edoardo, nossas “6 estrelas”, os jovens com Síndrome de Down que trabalharam no hotel e nos ensinaram tanto”, declarou o diretor da Meliá Hotels International na Itália, Palmiro Noschese. Recentemente, o “Hotel 6 Stelle” também foi premiado na Itália com o “Anima 2014: Para o crescimento de uma consciência ética”, no qual foi reconhecida a criação de valor social da Companhia atendendo a coletivos em risco de exclusão social. Agora, o grupo editorial MKG, líder europeu do setor, quis reconhecer o esforço feito pelo Meliá Roma Aurelia Antica outorgando-lhe o Worldwide Hospitality Awards, dentro da categoria de “Melhor iniciativa em Responsabilidade Social”, por facilitar para as pessoas com deficiência sua integração em um entorno de trabalho real, e por ter demonstrado que a deficiência nunca é um obstáculo e sim, um valor agregado. O Meliá Roma Aurelia Antica integrou estes jovens em um regime de práticas tutoradas durante três meses. O resultado foi um excelente clima de integração laboral que envolveu a todos os departamentos e que trouxe um resultado enriquecedor tanto para os colaboradores como para os praticantes. O projeto “Hotel 6 Stelle” contou também com a colaboração da companhia produtora Magnolia e o canal de televisão italiano Rai3, que se encarregou de transmitir um programa semanal, com o objetivo de levar a iniciativa ao grande público e, assim, conscientizar o resto das empresas e a opinião pública. De fato, várias empresas já entraram em contato com a AIPD para empreender iniciativas similares. A Meliá Hotels International segue firme no desenvolvimento da RSC no âmbito de sua estratégia e na busca do valor social, sensibilizando a população e atendendo a coletivos em risco de exclusão social. Fonte: Brasilturis

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Alemanha usa cegos para detectar câncer de mama

    Esta ideia simples, mas surpreendente, passou pela cabeça de um médico alemão uma manhã enquanto ele estava tomando banho: mulheres cegas poderiam fazer seu trabalho muito melhor do que ele? "Três minutos é o tempo que eu tenho para fazer exames clínicos das mamas", diz o ginecologista baseado em Duisburg Frank Hoffmann. "Isso não é suficiente para encontrar pequenos nódulos no tecido mamário, o que é crucial para detectar o câncer de mama cedo." Pessoas treinadas para ler em braille tem o tato altamente desenvolvido. Por isso, Hoffmann supôs que as mulheres cegas e com deficiência visual seriam mais qualificadas do que qualquer outra pessoa para realizar exames de mama em seus pacientes. A evidência agora é inequívoca, diz ele. Em um estudo ainda não publicado, realizado com a Universidade de Essen, mulheres cegas conseguiram detectar quase um terço a mais de nódulos que outros ginecologistas. "Mulheres que fazem autoexame podem sentir tumores de 2 cm ou maiores", diz Hoffmann. "Os médicos costumam encontrar tumores entre um centímetro e dois centímetros, enquanto os examinadores cegos encontraram nódulos com tamanhos entre 6 mm e 8 mm. Isso faz uma diferença real. Esse é o tempo que um tumor leva para se espalhar pelo corpo." Experiência Na Alemanha e no Reino Unido, mamografias regulares são oferecidas apenas a mulheres com 50 anos ou mais - mas, em ambos os países, o câncer de mama é a maior causa de morte de mulheres entre 40 e 55 ano, e na Alemanha, a idade das mulheres afetadas está caindo. início do grupo Hoffmann treinou pessoas cegas para fazer exames   Foto: Divulgação Hoffmann treinou pessoas cegas para fazer exames Foto: Divulgação Hoffmann treinou pessoas cegas para fazer exames Foto: Divulgação fim do grupo Hoffmann diz que fundou sua organização, Discovering Hands, para salvar vidas pela detecção precoce. Ele desenvolveu um curso para treinar mulheres cegas para se tornarem examinadoras médicas táteis (MTEs, na sigla em inglês), e agora existem 17 trabalhando em clínicas em toda a Alemanha. Uma delas, Filiz Demir, atende cerca de sete mulheres por dia, realizando exames que podem durar até 45 minutos - o que seria pouco usual para um ginecologista. Há pouco mais de um ano, Demir trabalhava em uma agência de viagens. Mas, quando ela completou 35 anos, sua visão se deteriorou lentamente, e fazer seu trabalho tornou-se cada vez mais difícil. Ela pediu demissão e aprendeu braille, mas não conseguia sequer ser chamada para entrevistas de emprego. "A cegueira era minha maior deficiência naquela época", diz ela. "Agora, minha deficiência tornou-se minha força. Eu não sou dependente de ninguém e posso ajudar os outros. É um ótimo sentimento." Curiosa para saber como Demir e suas colegas trabalham, eu decidi fazer um exame. Usando tiras de fita marcadas com coordenadas em braille, o MTE faz uma "grade" sobre o peito. Ela examina lentamente por esta grade de modo que possa indicar a localização precisa se encontrar um nódulo. Demir faz uma análise detalhada, mas os 30 minutos passam voando. É um ambiente descontraído e relaxante, nem um pouco desconfortável e há ampla oportunidade de fazer perguntas. Depois de sete meses neste trabalho, Demir claramente se mostra aliviada por ter encontrado principalmente tumores benignos. Apenas algumas semanas atrás ela encontrou o primeiro maligno, que a balançou um pouco. Mas é a minha vez de ser pega de surpresa quando ela remove as tiras em Braille e cuidadosamente me diz que encontrou algo. Um nódulo de cada lado, na verdade. Se eu fosse uma paciente regular na clínica, eu teria ido para a próxima sala para um ultrassom. Infelizmente, tive de levar essa informação para meu ginecologista em Berlim, onde fui encaminhada para um ultrassom e uma mamografia. Depois de algumas semanas de espera por uma consulta, o ultrassom finalmente ficou pronto e não mostrou nada. O radiologista me disse que não fazia sentido fazer uma mamografia - e sugeriu que o examinador provavelmente só sentiu um pouco das minhas costelas. O conselho de Hoffmann em situações do tipo é repetir o exame com o MTE algumas semanas mais tarde, na primeira metade do ciclo menstrual. Se um nódulo ainda puder ser detectado "a mamografia faz sentido", diz ele. É exatamente esse ciclo de check-ups que podem levar a alarmes falsos, angústia e cirurgias desnecessárias, de acordo com o professor Gerd Gigerenzer, diretor do Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano. "Conheço muitas mulheres que ficaram assustados com alarmes falsos. Algumas fizeram biópsia, que não mostrou nada, mas vivem suas vidas de mamografia em mamografia." Há pouco consenso sobre os benefícios dos programas de detecção de câncer de mama e se exames regulares realmente salvam vidas. Gigerenzer adverte explicitamente contra eles, e não se anima com a ideia de que agora é possível detectar nódulos menores. "Quanto mais precisas forem as técnicas de diagnóstico, mais cânceres clinicamente irrelevantes serão detectados", diz ele. "Isto pode levar a cirurgias e radioterapias desnecessárias. Neste caso, a detecção precoce só prejudica." O método Discovering Hands, segundo ele, está fora de julgamento até que a equipe possa fornecer provas que comprovem que a técnica de fato reduz a mortalidade. Um estudo sobre o assunto está previsto para ser concluído e publicado ainda este ano. Paciente Enquanto isso, uma das pacientes de Hoffmann, Heike Gothe, me diz que deve sua vida a uma dessas examinadoras. Ainda tendo que lidar com a morte prematura de seu marido por doença, Gothe assumiu o comando do negócio da família, uma pequena empresa de exportação internacional de sucesso. Mas não demorou muito para que ela recebesse seu próprio diagnóstico. "Eu tinha sentido um caroço no meu seio direito e fui ver o médico", diz Gothe. "Eles confirmaram o que eu tinha encontrado e, em seguida detectaram um pequeno nódulo no lado esquerdo, com apenas 2 milímetros de tamanho. Ele nem sequer apareceu na ultrassonografia ou mamografia, apenas o MTE cego sentiu." O encontro deste pequeno tumor pode ter salvado sua vida. Ambos os tumores foram diagnosticados como malignos, mas com quimioterapia e radioterapia, ela superou o câncer. Gothe é uma batalhadora, mas ela credita sua energia e positividade a estes exames feitos por um MTE a cada seis meses. Segundo Gothe, é assim que ela consegue dormir à noite e tocar seu negócio. "O medo aparece de vez em quando", diz Gothe. "E só consigo lidar com isso porque sei que estou em boas mãos." Algumas companhias de seguros alemães também estão convencidas. Seis delas agora cobrem os custos para os seus pacientes fazerem esses exames clínicos das mamas. Enquanto novos MTES ocupam cargos permanentes em clínicas por toda a Alemanha e na Áustria, o fundador do Discovering Hands, Frank Hoffmann, está em negociações com Israel e Colômbia. Ele vê oportunidades ainda mais longe. "Estou convencido", diz ele, "de que, especialmente em países que não são tecnicamente tão avançados como a Alemanha, este modelo poderia melhorar a qualidade de normas médicas muito dramaticamente." Abby D'Arcy Da BBC News em Duisburg, Alemanha BBCBrasil.com

 Associação Integrar realiza recadastramento de deficientes em Paraíso

A medida servirá de parâmetro para a tomada de decisões e o desenvolvimento de projetos ainda em 2015. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 da Redação A Integrar (Associação de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais de São Sebastião do Paraíso) está realizando o recadastramento de seus associados. A intenção é mapear a situação das pessoas nesta condição no município. De acordo com o presidente da Integrar, Marcos Vinicius Aloise, um trabalho de recadastramento foi feito alguns anos atrás, mas agora é preciso atualizar os dados. A medida servirá de parâmetro para a tomada de decisões e o desenvolvimento de projetos ainda em 2015. As pessoas interessadas em participar da campanha de recadastramento devem entrar em contato com a entidade através do telefone 3531-5504. “Também estamos disponibilizando o nosso blog para que as pessoas possam se manifestar através da internet, preenchendo o formulário existente. O endereço eletrônico da Associação é integrassp.blogspot.com.br”, explica Aloise. A campanha começou no último dia 6 e terá duração de 40 dias. Ainda de acordo com o presidente da Integrar, a estimativa é de que em Paraíso existam cerca de 10 mil pessoas com algum tipo de deficiência. “Quando realizamos o primeiro trabalho de cadastramento na cidade pudemos trabalhar em prol de algumas normas referentes aos direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais, como por exemplo, a instalação de rampas nas esquinas para cadeirantes. Também foram delimitadas vagas específicas em vários pontos da cidade para o estacionamento de veículos devidamente identificados”, ressalta. Entre os objetivos principais do recadastramento, Aloise destaca que pretende solicitar junto a Secretaria Municipal de Ciências e Tecnologia, a implantação do programa “Viver sem limite, com capacitação profissional”. O projeto foi lançado em 2011, conforme previsto no Decreto Nº 7.612. A proposta tem como objetivo implementar novas iniciativas e intensificar ações que, atualmente, já são desenvolvidas pelo governo em benefício das pessoas com deficiência. O plano tem ações desenvolvidas por 15 ministérios e a participação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), que trouxe as contribuições da sociedade civil. O Viver sem Limite envolve todos os entes federados sendo a União, Estados e Municípios. Segundo o Governo Federal mais de 1.100 municípios em todo o Brasil já aderiram ao programa. fonte:

Oportunidades para deficientes físicos na Alemanha

De acordo com as Leis  alemãs, as pessoas com deficiência têm direito a ajuda e assistência a fim de evitar, eliminar ou melhorar sua deficiência. De acordo com as Leis  alemãs, as pessoas com deficiência têm direito a ajuda e assistência a fim de evitar, eliminar ou melhorar sua deficiência. Há umas semanas recebi um email de um leitor solicitando informações sobre como é viver com deficiência na Alemanha. Achei a pergunta interessante e aproveitei a oportunidade para fazer minha própria pesquisa a respeito. A missão do Batatolandia é informar ao máximo sobre todos os aspectos da vida na Alemanha. Dito isto, fico feliz de finalmente poder trazer o primeiro post deste tipo aqui no site. Estatística de deficientes físicos na Alemanha No final de 2013, viviam cerca de 7,5 milhões de pessoas com deficiências graves na Alemanha. Esta contagem foi por volta de 260.000, ou 3,6% a mais que no final de 2011. As estatísticas de 2013  provaram, então, que 9,4% do total da população na Alemanha encontra-se gravemente incapacitada. Pouco mais da metade (51%) de pessoas com deficiência grave eram homens. São considerados gravemente incapacitados, aqueles que possuem uma deficiência de grau 50 ou maior e portadoras de identidade especial. Na Alemanha, a deficiência ocorre principalmente em idosos: quase um terço (31%) das pessoas com deficiência grave tem mais de 75 anos de idade; menos da metade (45%) pertencem ao grupo etário entre os 55 e 75 anos. 2% são crianças com menos de 18 anos. Em 85% dos casos,  a deficiência foi causada por uma doença. 4% das deficiências foram congênita ou ocorreu no primeiro ano de vida.  Apenas 2% foram devido a um acidente ou doença profissional. Política de proteção a deficientes físicos na Alemanha De acordo com as Leis  alemãs, as pessoas com deficiência têm direito a ajuda e assistência a fim de evitar, eliminar ou melhorar sua deficiência. O objectivo geral é o de ultrapassar, tanto quanto possível, os efeitos da deficiência e permitir que pessoas com deficiência possam participar em todas as áreas da sociedade, em especial no mercado de trabalho e na vida social. As Leis defendem, ainda, que o Governo Federal tem a obrigação de diminuir as barreiras e promover construções de edifícios públicos, ruas que fornecem acesso sem barreiras aos deficientes. Sites de Internet administrativos, formulários oficiais e notificações devem ser  planejados de forma a facilitar ao máximo a comunicação. Na área de transporte público, todas as instalações e meios de transporte (ônibus, trem, avião) também são obrigados a estar livre de barreiras. O mesmo se aplica a restaurantes. Pessoas com deficiências consideradas severas possuem direitos especiais de protecção de emprego, assim como subsídios e benefícios, como a redução de impostos, acesso gratuito ao transporte público e isenção das taxas de rádio e televisão. Acompanhamento para deficientes físicos na Alemanha Como muitas pessoas chegam até o site buscando informação a respeito de trabalho e estudo, resolvi deixar aqui alguns sites de interesse. Infelizmente estão todos em alemão, mas não há muito que eu possa fazer a respeito. Como diz a Lei, deficientes físicos estão aptos a receber subsídios e ajuda financeira do governo. Além do mais, existe todo um aparelho público para auxiliar os deficientes na hora de buscar emprego ou uma vaga na universidade. Na Alemanha, este assunto é responsabilidade do Reha Team do Agentur für Arbeit e do Integrationsfachdienste. Abaixo, você encontra os links relevantes. Reha-Team  – A equipe de reabilitação (Reha) é um serviço da agência de empregos  (Agentur für Arbeit) para a promoção da participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A equipe é especialmente treinada no aconselhamento de carreira individual, colocação e apoio em todos os aspectos de pessoas com deficiência por meio da educação, formação e trabalho. Em casos de desemprego,  pessoas com deficiência devem dirigir-se  a equipe Reha. Integrationsamt  – Os Integrationsamt são orgãos regionais responsáveis por promover a integração de pessoas com deficiencia. No site deles você irá encontrar publicações e informações gerais sobre o mercado de trabalho para deficientes. Trabalho para deficientes na Alemanha Agentur für Arbeit  – Ofertas de emprego da Agência de Empregos da Alemanha. Existe a possibilidade de buscar empregos destinados especialmente para deficientes. Basta clicar em”erweiterte suche” e na próxima página clique em “Erweiterte Suchkriterien“. Finalmente na parte debaixo da página existe a opção “ausschließlich für schwerbehinderte oder ihnen gleichgestellte Menschen gemeldeten Stellenangeboten“. MyHandicap  – Site extra-oficial que oferece um grande número de informações sobre todos os aspectos da vida dos deficientes na Alemanha: empregos, entretenimento, sexualidade, etc. Eles mantém um fórum e uma página para busca de empregos. Dow Chemical Company  – Dow Europe é uma empresa líder de tecnologia e química  com vários locais na Alemanha e na Europa. Atualmente a Dow está buscando talentos com deficiência. Para quem está fixado na ideia de buscar um emprego para deficientes na Alemanha, vale a pena olhas nos sites como Monster.de , Jobbörse.de e Stepstone.de. Dica Faça busca com as seguintes palavras chaves: Stellenangeboten für schwerbehinderte Fonte: batatolandia