sábado, 28 de julho de 2018

SESC POMPÉIA APRESENTA “MARY E OS MONSTROS MARINHOS” COM AUDIODESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS

Fotografia colorida em primeiro plano (do peito para cima), das três jovens atrizes que interpretam a cientista Mary Anning no espetáculo Mary e os Monstros

Marinhos. Da esquerda para a direita: Thaís Medeiros, Cecília Magalhães e Julia Ianina, todas sorridentes. Elas usam vestidos vermelhos estampados e

chapéus de palha Panamá. Thais, à esquerda, segura o fóssil de uma amonita encostado no peito, um tipo de concha marinha com formato espiral; Julia, à

direita, é a mais alta, segura um cachorrinho de pelúcia preto e branco no colo.
SESC Pompéia apresenta a peça: “MARY E OS MONSTROS MARINHOS”, da Cia Delas de Teatro, com audiodescrição VER COM PALAVRAS, e interpretação em LIBRAS.
Esperamos vocês!!!

Datas: 28 de julho (sábado) e 29 de julho (domingo).
Horário: 12:00 horas.
Local: SESC Pompéia.
Endereço: R. Clélia, 93 – Pompeia, São Paulo.
Duração: 75 minutos.
Gratuito para crianças até 12 anos.
Favor confirmar presença por e-mail:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whatsapp (11)9 9848-1264
Valores: R$ 5,00 (cinco reais) sócios e dependentes do SESC; R$ 8,50 (oito reais e cinquenta centavos) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência;

R$ 17,00 (dezessete reais) inteira.

Será disponibilizado transporte da estação de metrô Barra Funda, com saída às 10:30 horas, até o Sesc Pompéia e ao término do espetáculo, retorno para

a mesma estação.

Sobre o espetáculo: A peça conta a história de Mary Anning, famosa paleontóloga que viveu na Inglaterra no início do século XIX. De família pobre, Mary

começou a trabalhar com apenas 12 anos. Ela sobreviveu a tempestades e enfrentou perigosos deslizamentos de terra para fazer grandes descobertas. Estudou

anatomia dissecando répteis em sua cozinha e assim foi capaz de remontar o primeiro esqueleto de um ictiossauro (um gigante monstro marinho da época dos

dinossauros!). Sua vida reúne uma série de peripécias digna de um conto de fadas. Mas nessa fábula, a princesa é uma cientista que enfrenta os obstáculos

com inteligência, coragem e determinação!

Descrição da foto: Fotografia colorida em primeiro plano (do peito para cima), das três jovens atrizes que interpretam a cientista Mary Anning no espetáculo

Mary e os Monstros Marinhos. Da esquerda para a direita: Thaís Medeiros, Cecília Magalhães e Julia Ianina, todas sorridentes. Elas usam vestidos vermelhos

estampados e chapéus de palha Panamá. Thais, à esquerda, segura o fóssil de uma amonita encostado no peito, um tipo de concha marinha com formato espiral;

Julia, à direita, é a mais alta, segura um cachorrinho de pelúcia preto e branco no colo.

POR:
VERCOMPALAVRAS

Implante conectado a iPhone auxilia usuários com perda auditiva

por
Jáderson Porto
A
Cochlear
 é uma empresa australiana especializada em implantes auditivos e há mais de 8 anos a marca se uniu com a Apple para desenvolver um equipamento auditivo

que funcionasse de forma integrada ao iPhone.

O primeiro resultado da parceria veio a público já em 2015 com o lançamento do processador de som Baha 5, capaz de decodificar som para pessoas que haviam

perdido tal capacidade.

Em 2017 a união das marcas apresentou ao mercado o processador
Nucleus 7 sound processor,
que dispensa a necessidade de dispositivo adicional. Até então, todos os modelos de implantes necessitavam se conectar aos aparelhos portáteis por meio

de Bluetooth, o que não é mais necessário agora.

O aparelho é responsável por garantir acesso ao mundo digital a pessoas com perda auditiva em níveis avançados. Para quem apresenta problemas menores de

audição, o funcionamento do dispositivo não é tão significante.

Graças ao Nucleus 7 atividades bastantes corriqueiras, que até então eram impossíveis, como fazer ligação telefônica, ouvir música ou se orientar por meio

de GPS tornaram possíveis a este grupo específico de usuários. Além de viabilizar as atividades, o processador permite controlar níveis do som que chega

ao ouvido pelo próprio smartphone.

Projeto com Cochlear é parte de interesse maior da Apple na área da saúde

Em
entrevista recente,
o diretor técnico da marca australiana Cochlear, Jan Janssen, fala sobre o trabalho conjunto desenvolvido com a Apple. Jan Janssen destaca o interesse

da gigante da informática em desenvolver soluções que possam melhorar a saúde das pessoas através da tecnologia.

Segundo ele, o interesse da empresa em soluções inovadoras como esta está além do foco econômico, tendo em vista que o desenvolvimento de tais equipamentos

deve beneficiar uma fatia pequena de consumidores.

FONTES
Tech Radar
 e TecMundo

Prefeitura de São Paulo ganha posto de atendimento da Central de Intermediação em Libras

Praça de atendimento do Edifício Matarazzo recebe na próxima sexta-feira (27) a tecnologia que faz a intermediação entre munícipes surdos e serviços públicos

A Prefeitura de São Paulo receberá na próxima sexta-feira (27) um Posto de Atendimento Presencial (PAP) da Central de Intermediação em Libras (CIL) na

praça de atendimento do Edifício Matarazzo, sede do governo municipal.

A CIL, administrada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), é um serviço de intermediação em Libras/Português/Português/Libras, por

meio de vídeo chamada, que permite a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e servidores públicos.

Com a instalação do sistema, a equipe de atendimento da Prefeitura poderá atender o público surdo com intermediação em tempo real.

“O objetivo da CIL é promover a autonomia das pessoas com deficiência auditiva. A SMPED tem um papel fundamental de garantir o cumprimento dos direitos

e inclusão das pessoas com deficiência, apresentando um projeto reformulado e sempre contando com o apoio da comunidade surda, para que o serviço seja

referência nacional”, destaca o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

Sobre a Central de Intermediação em Libras

O serviço realiza a intermediação na comunicação entre pessoas com deficiência auditiva, surdos e surdocegos no atendimento em qualquer serviço público

instalado na cidade de São Paulo, coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Modalidades de Atendimento

Online - os munícipes com deficiência auditiva poderão fazer download do aplicativo “CIL – SMPED”, disponível gratuitamente para celulares e tabletes Android

ou IOS e computadores, via website. Quando acionado, o serviço faz a mediação entre surdo e intérprete.

Download Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.icom.smped.android

Download Site:
https://v3.icom-libras.com.br/w/smped/webview/

Presencial - De segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 9h às 17h. As solicitações e agendamentos poderão ser feitas pessoalmente ou por telefone

e WhatsApp pelo (11) 96470- 4414. Já o atendimento presencial e in loco são realizados das 9h às 17h pelo e-mail:
agendamentocil@prefeitura.sp.gov.br
 ou
contato.cil@prefeitura.sp.gov.br

Serviço: Instalação de Postos de Atendimento Público (PAP) da Central de Intermediação em Libras
Data: 27 de julho de 2018 (Sexta-feira)
Horário: 11h30
Local: Sede da Prefeitura de São Paulo – Viaduto do Chá, 15 - Centro

Logo da Central de Libras

Central de Intermediação de Libras

Download
fonte s m p e d

terça-feira, 24 de julho de 2018

‘Me senti humilhada’, diz mãe de criança com paralisia que denuncia falta de acesso adequado em cinema de Belém

Com a sala lotada, a criança teria que sentar longe da mãe pois, segundo ela, não tinha lugar disponível. Ao desistir da sessão, denunciou o caso nas redes

sociais e à Polícia. A Defensoria Pública pediu esclarecimentos à empresa.

Mãe de uma criança de 10 anos com paralisia cerebral denunciou nas redes sociais problemas com a acessibilidade e inclusão social no cinema da rede Moviecom

no Shopping Pátio Belém. Um procedimento administrativo preliminar foi aberto pela Defensoria Pública do Estado (DPE) para apurar a adoção de medidas que

assegurem direitos de pessoas com deficiência no estabelecimento. A Moviecom negou os problemas com acessibilidade.

Na publicação, Arianne Assunção disse que a empresa não providenciou lugar adequado e que ela não teria como sentar próximo à filha. A sessão estava lotada

e os assentos disponíveis estavam dispersos pela sala. A postagem já foi compartilhada por quase 8 mil pessoas, até esta quinta-feira (22).

“Na verdade foram vários transtornos”, disse a mãe em entrevista ao G1. “Primeiro esperamos mais de 30 minutos para conseguir uma cadeira de rodas; depois,

bastante tempo para entrar em algum elevador pois sempre estava bastante lotado e ninguém ajudava; por último, não havia lugar para a minha filha e para

que eu sentasse do lado dela. Me senti humilhada e constrangida”.

O caso aconteceu na terça-feira (9). A família toda estava no passeio – a garota, os pais e o irmão de 1 ano. Os quatro moram em Benfica, distrito de Benevides

localizado a cerca de 35 quilômetros de Belém.

Arianne disse que queria ter um momento de lazer, pois em duas semanas a filha deverá passar por cirurgias nos quadris, joelhos e pés. Aproveitando que

estavam em Belém para uma consulta médica, resolveram tentar assistir ao filme Os Incríveis 2 para a menina ficar mais tranquila.

Ao desistir de ver o filme, a família registrou um boletim de ocorrência na Seccional da Cremação. E após a repercussão nas redes sociais uma advogada

se dispôs a ajudar no caso, que também está sendo acompanhado pela Defensoria Pública.

De acordo com a DPE, o procedimento foi instaurado acerca do descumprimento do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

A ação questiona a rede de cinemas sobre a disponibilidade de assentos especiais e para acompanhante, além da política de reservas de vagas para cada sessão

nas salas.

Além disso, a DPE também pede que seja apresentado mapa de assentos das salas, mostrando a disposição e a localização das vagas ou assentos destinados

às pessoas com deficiência, bem como a de eventuais acompanhantes.

A DPE disse que a empresa tem até 10 dias para apresentar os esclarecimentos e que deve estudar ações a serem feitas em caso de inexistência dos termos

citados.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal 13.146/2015), que assegura o direito, a liberdade e a acessibilidade da pessoa com deficiência, dispõe

no artigo nº 44, que “nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares, serão reservados

espaços livres e assentos para a pessoa com deficiência, de acordo com a capacidade de lotação da edificação, observado o disposto em regulamento”. Além

disso, o parágrafo 3º garante assento para pelo menos um acompanhante em qualquer um destes locais.

Fonte: G1

Deficiente visual relata emoção de 'ver' ultrassom de bebê pelo tato

Fabiana Cambricoli
Quando descobriu que estava grávida da primeira filha, a economista Marcela Villela, de 36 anos, assim como ocorre com a maioria das mulheres, ficou ansiosa

para fazer o primeiro ultrassom. Era a chance de ter sinais concretos da vida que carregava em seu corpo.

Ao sair da sala, no entanto, sentiu um misto de sentimentos. Felicidade por saber que a filha estava bem de saúde e frustração por não ter a possibilidade

de sentir a presença da bebê.

Deficiente visual desde o nascimento, Marcela não podia ver a filha por meio das imagens do ultrassom reproduzidas no monitor do laboratório. Tampouco

pôde ouvir o coraçãozinho da bebê. Como no primeiro ultrassom o feto era muito pequeno, os batimentos cardíacos não apareceram no exame.

No ultrassom seguinte, Marcela passou a fazer o acompanhamento no laboratório Alta, que oferece para gestantes cegas ou com baixa visão a impressão da

imagem do ultrassom em um molde em 3 dimensões.

Quando ela chegou às 29 semanas de gestação, foi possível imprimir um molde do rosto da pequena Luiza para que a mãe pudesse ter uma ideia, antes mesmo

do nascimento, de como era a filha. "Foi uma sensação indescritível, porque tornou a emoção da gravidez acessível a quem tem uma deficiência", conta.

"Quando eu toquei naquela réplica, é como se fosse a concretização da imagem que eu tinha dela. Meu marido me descrevia os traços dela, mas não era a mesma

coisa", afirma Marcela, que deu à luz há dois meses.

Ela pretende, em breve, colocar em uma moldura, no quarto da menina, o molde do rostinho que fez a chegada da filha ser ainda mais especial desde a gestação.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Curso online oferece interpretação em LIBRAS

O curso voltado para a área de gestão em recursos humanos é o pioneiro na plataforma a oferecer recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência

O curso “Contratação de Pessoas com Deficiência e Gestão Inclusiva”, criado pela Santa Causa e disponibilizado por meio da plataforma Udemy é o primeiro

curso online com intérprete da Língua Brasileira de Sinais, a LIBRAS.

Apesar de ser reconhecida como língua oficial do país (Lei nº 10.436/02) ainda são poucos os espaços educativos, culturais ou profissionais a ofertarem

o recurso para pessoas com deficiência auditiva. Além da LIBRAS, o curso também conta com os recursos de legenda, transcrição e descrição das imagens.


“Contemplar a diversidade é sempre um desafio, mas não poderíamos fazer diferente, já que essa é a bandeira que carregamos e acreditamos”, enfatizou Rafael

Publio, um dos instrutores do curso.

As aulas foram criadas com o intuito de ajudar, principalmente, profissionais de recursos humanos e gestores a desenvolverem programas de inclusão com

o objetivo de cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91) e investir em equipes mais diversas. A chamada Lei de Cotas exige que empresas com 100 ou mais funcionários

contratem um percentual que varia de 2% a 5% de pessoas com deficiência.

A lei, que completa 27 anos este ano, ainda está longe de ser cumprida. Somente 418 mil pessoas com deficiência estão empregadas no país, isso representa

menos de 1% das vagas de emprego existentes. Segundo Aline Morais, instrutora do curso “essa dificuldade ainda está muito associada ao desconhecimento

sobre o universo da pessoa com deficiência, o que causa um preconceito em relação a sua capacidade de trabalho, dificultando a contratação”. O curso busca,

justamente, trazer mais informações sobre o tema e proporcionar às empresas o conhecimento necessário para, não só cumprir a lei, mas contratar profissionais

que irão agregar valor às equipes.

Os autores do curso querem com isso dar acesso ao conteúdo, também, para os profissionais com deficiência, mas ir além e incentivar que outras organizações

produzam seus conteúdos e materiais digitais em formato acessível. Já que, a maioria dos conteúdos disponibilizados na web não oferecem recursos como LIBRAS,

audiodescrição e legenda, imprescindíveis para garantir a acessibilidade no ambiente digital.

A interpretação para a LIBRAS foi realizada por meio de uma parceria entre a Santa Causa, idealizadora do curso e a organização sem fins lucrativos Vem

Sonhar, que atua com a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. A intérprete de LIBRAS Amanda Ballarin foi a responsável pela tradução do curso na

íntegra. Há descontos no momento da inscrição para quem adicionar o código SANTACAUSA10.

Para mais informações sobre o curso acesse o
site da Udemy Site externo
ou o
site da Santa Causa Boas Ideias & Projetos Site externo.

fonte vida mais livre

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Jovens criam etiquetas em braile para incluir os deficientes visuais na moda

Pensar em maneiras de tornar a moda mais inclusiva é um dos desafios que movem as jovens Amanda Gotado e Camila Dinapoli, que desenvolveram um sistema

de etiquetas para roupas voltado para o público com deficiência visual.

Parte do projeto
Sense,
que elas criaram para o Trabalho de Conclusão de Curso de Design de Moda, do Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo, as etiquetas trazem, além

do braile, QR Codes que podem ser acessados pelo celular. Assim, os deficientes visuais podem acessar informações como cor, tamanho, detalhes visuais e

instruções de lavagem de forma autônoma.

De acordo com a dupla,
as ideias do projeto surgiram a partir de entrevistas com pessoas cegas, que relataram as principais dificuldades na hora de comprar roupas. Falta de acessibilidade

nas lojas, falta de profissionais aptos a ajudar, dificuldade para interpretar as peças e a necessidade de ir fazer compras acompanhado foram os problemas

mais apontados.

As etiquetas com braile e QR Code auxiliam nas duas últimas, mas não resolvem todos os problemas. É por isso que Amanda e Camila também estão desenvolvendo

um treinamento para lojistas, que ajudaria a entender as necessidades específicas na hora de atender clientes com deficiência, além de um serviço de consultoria

para ajudar cada cliente a encontrar seu próprio estilo e a se expressar através da forma como se veste.

 fonte por: Redação Hypeness

PAPÉIS EFÊMEROS – MEMÓRIAS GRÁFICAS DO COTIDIANO EM EXPOSIÇÃO NO SESC IPIRANGA

O e-flyer com fundo verde fluorescente é ilustrado na parte superior por parte de uma litogravura da exposição que mostra os olhos grandes cor de mel uma

jovem de pele clara de cabelos louros anelados, com o rosto ligeiramente inclinado para esquerda. O título da exposição: PAPÉIS EFÊMEROS – MEMÓRIAS GRÁFICAS

DO COTIDIANO está na parte inferior da imagem do lado direito, sobre faixa preta. Na parte de baixo, sobre fundo verde, o texto escrito com letras pretas,

sobre fundo verde fluorescente e no lado esquerdo, o desenho de um gato preto, outra imagem da exposição que é o rótulo de uma caixa de fósforos. No rodapé,

do lado esquerdo, as logomarcas dos realizadores: USP e Sesc.
O Sesc – Serviço Social do Comércio e o Museu do Ipiranga – Universidade de São Paulo convidam para a exposição: PAPÉIS EFÊMEROS – MEMÓRIAS GRÁFICAS DO

COTIDIANO, com curadoria de Chico Homem de Melo e Solange Ferraz de Lima.

Visitação: de 10 de maio a 26 de agosto de 2018.
Horários: Terça a sexta: das 9:00 às 21:30 horas.
Sábados: das 10:00 às 21:30 horas.
Domingos e feriados: das 10:00 às 18:30 horas.
Ação educativa: visitas mediadas com audiodescrição e LIBRAS.
De terça a sexta com agendamento pelo telefone (11)3340-2031 ou pelo email:
agendamento@ipiranga.sescsp.org.br

Sobre a exposição: A mostra reúne rótulos, papéis de bala, santinhos, cadernos escolares e outros impressos cujo destino mais comum é o descarte após o

uso. Composta por três núcleos temáticos – Cultura, Educação e Consumo – e dois transversais – Técnicas de Impressão e Design –, as cerca de 500 peças

gráficas vão contar um pouco da história dos impressos que fazem parte do nosso dia a dia.

Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Consultoria: Roseli Garcia.

Descrição do e-flyer: o e-flyer com fundo verde fluorescente é ilustrado na parte superior por parte de uma litogravura da exposição que mostra os olhos

grandes cor de mel uma jovem de pele clara de cabelos louros anelados, com o rosto ligeiramente inclinado para esquerda. O título da exposição: PAPÉIS

EFÊMEROS – MEMÓRIAS GRÁFICAS DO COTIDIANO está na parte inferior da imagem do lado direito, sobre faixa preta. Na parte de baixo, sobre fundo verde, o

texto escrito com letras pretas, sobre fundo verde fluorescente e no lado esquerdo, o desenho de um gato preto, outra imagem da exposição que é o rótulo

de uma caixa de fósforos. No rodapé, do lado esquerdo, as logomarcas dos realizadores: USP e Sesc.

POR:
VERCOMPALAVRAS

RioCard lança cartão em Braile para deficientes visuais

Medida já está disponível para quatro mil usuários

RIO DE JANEIRO, Rio de Janeiro – A RioCard lança mais uma novidade para melhorar a experiência de usuários com deficiência visual no sistema de transporte

público por ônibus da cidade do Rio de Janeiro: o cartão em braile.

Passageiros com deficiência visual com direito à gratuidade no sistema de ônibus municipal já podem receber o novo cartão em braile desenvolvido pela RioCard.

Com a sigla “RC” de RioCard impressa em braile, a novidade já está disponível para quatro mil usuários com deficiência visual, que terão mais comodidade

e segurança no momento do embarque nos coletivos.

A impressão em braile seguiu recomendações do Instituto Benjamin Constant, que já recebeu cerca de 100 cartões com o detalhe em alto relevo para facilitar

a identificação.

De acordo com a gerente de Marketing e Relacionamento da RioCard, Melissa Sartori, as orientações do Instituto para a impressão dos novos cartões em braile

foram fundamentais. “O renomado instituto, conhecido por oferecer ensino em braile para alunos com deficiência visual, nos auxiliou na decisão sobre que

tipo de informação nós teríamos que colocar nos cartões. Fizemos também simulações com um modelo do cartão para ver se a leitura em braile estava correta”,

afirmou.

Para aquisição do novo cartão com impressão em braile, o titular do benefício precisa comparecer no Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência

(CIAD) e apresentar o cartão antigo sem avarias, um documento de identificação com foto e um comprovante de residência.

Para mais informações, o titular do benefício pode acessar o site
cartaoriocard.com.br/gratuidade.

Local para troca do cartão em braile
Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência (CIAD) – Avenida Presidente Vargas, 1.997 – Centro, Rio de Janeiro/RJ.

fonte Universo PCD

quarta-feira, 18 de julho de 2018

A ORQUESTRA SINFÔNICA INFANTO-JUVENIL GURI APRESENTA-SE NO THEATRO SÃO PEDRO

O e-flyer com fundo amarelo, escrito com letras pink e pretas, é ilustrado na parte superior por fotografia colorida em primeiro plano e de perfil, de

um jovem músico da Orquestra Infanto Juvenil Guri tocando trompa. À sua frente, uma estante para partituras. Ao fundo, outros músicos tocam flauta. Sobre

a foto, riscos verticais brancos e vermelhos como finos feixes de luz. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores: Lei de Incentivo à Cultura e Bank of

America Merrill Lynch (Patrocínio Master), Grupo Verzani & Sandrini (Patrocínio Ouro), Chiesi Farmacêutica (Patrocínio Prata) e Banco New York Mellon (Patrocínio

Bronze); do apoiador: Prefeitura de São Paulo; e realizadores: Santa Marcelina Cultura, GURI, Theatro São Pedro, EMESP Tom Jobim, Ministério da Cultura

- Governo Federal.
Ministério da Cultura e Santa Marcelina Cultura apresentam a ORQUESTRA SINFÔNICA INFANTO-JUVENIL, com o regente venezuelano convidado Diego Guzmán. No

repertório: Mozart Camargo Guarnieri (Três Danças Brasileiras) e Nikolai Rimsky-Korsakov (Páscoa Russa). A apresentação conta com o recurso de audiodescrição.


Local: Theatro São Pedro.
Endereço: Rua Barra Funda, Nº 161 (próxima à Estação Marechal Deodoro).
Data: 20 de julho.
Horário: 20:00 horas.
Entrada franca.
Pessoas com deficiência visual, favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whats app (11)9 9848-1264
Estamos marcando ponto de encontro, às 19:00 h na catraca da estação Marechal Deodoro.
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro e narração: Lívia Motta.
Consultoria: Felipe Monteiro.

Sobre a Orquestra Infanto-Juvenil: Na Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil do Guri, os alunos, com idades entre 11 e 18 anos, têm acesso a um vasto e complexo

universo de formas de fazer música. Seu desenvolvimento artístico-pedagógico abarca um amplo espectro musical, que vai desde o consagrado repertório sinfônico

europeu e americano, a incursões por peças operísticas, populares e contemporâneas. E o aprofundamento dessa experiência conta também com professores,

regentes e instrumentistas convidados, cuidadosamente selecionados para proporcionar aos estudantes uma interação rica e proveitosa que lhes dê ferramentas

para trilhar seu próprio caminho musical, tanto no palco – solo ou em conjunto – quanto na sala de aula.

Sobre o regente e o programa: O maestro venezuelano Diego Guzmán, do El Sistema – um dos maiores programas de educação musical e inclusão social do mundo

– volta a reger a Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil, após dois grandes concertos em 2016. Como da última vez, ele comanda o intensivo de meio do ano

do Guri, em que a Orquestra Sinfônica recebe em suas fileiras convidados de outros programas da Santa Marcelina Cultura. Além de alunos da EMESP Tom Jobim

e integrantes da Orquestra Jovem do Estado, o intensivo de 2018 conta também com membros da Orquestra do Theatro São Pedro.

Descrição do e-flyer: O e-flyer com fundo amarelo, escrito com letras pink e pretas, é ilustrado na parte superior por fotografia colorida em primeiro

plano e de perfil, de um jovem músico da Orquestra Infanto Juvenil Guri tocando trompa. À sua frente, uma estante para partituras. Ao fundo, outros músicos

tocam flauta. Sobre a foto, riscos verticais brancos e vermelhos como finos feixes de luz. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores: Lei de Incentivo

à Cultura e Bank of America Merrill Lynch (Patrocínio Master), Grupo Verzani & Sandrini (Patrocínio Ouro), Chiesi Farmacêutica (Patrocínio Prata) e Banco

New York Mellon (Patrocínio Bronze); do apoiador: Prefeitura de São Paulo; e realizadores: Santa Marcelina Cultura, GURI, Theatro São Pedro, EMESP Tom

Jobim, Ministério da Cultura – Governo Federal.
POR:
VERCOMPALAVRAS

Braille Bricks da Lego para alfabetização de pessoas com deficiência visual

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Fundação Dorina Nowill e será comercializado pela Lego em nível global
O projeto Braille Bricks da Lego finalmente vai chegar aos consumidores. A inicativa é voltada à alfabetização de pessoas com deficiência visual, e foi

desenvolvida pela Lew’Lara\TBWA para a fundação Dorina Nowill.

Premiado em vários festivais de publicidade, entre os quais o Cannes Lions, inicialmente não foi contemplado pelo
www.legoideas.com
 Site externo,
site da Lego para que pessoas do mundo todo enviem projetos envolvendo a marca. Se ficou fora do radar há cerca de dois anos, agora está no foco e será

implementado globalmente pela empresa criada pelo carpinteiro dinamarquês Ole Kirk Christiansen há cerca de 100 anos.

A recusa da Lego não foi empecilho para Felipe Luchi, sócio e CCO da agência, e para a dupla de criação formada por Ulisses Razaboni e Leandro Pinheiro.

Eles disponibilizaram o projeto no site Creative Commons para promover a campanha #braillebricksforall. Ou seja, qualquer fabricante ou instituição de

ensino poderia produzir seu Braille Bricks sem custos. A repercussão foi gigantesca. Até o governo americano de Barack Obama aderiu à causa.

“O formato de comercialização não está definido. O importante é que a marca vai implementar globalmente o projeto. A Lego vai usar seu conhecimento para

ajudar uma fatia importante da sociedade: crianças com deficiência visual e escolas. Quem trabalha em agência acaba se acostumando a ouvir uns não. Ideias

novas não são aceitas facilmente. Mas nós seguimos trabalhando e acabamos fazendo o projeto sem eles, o que acabou gerando um resultado espetacular que

os convenceu de que a ideia era boa. E tudo bem, ninguém tem de comprar ideias a torto e a direito. Eles agora estão muito dentro, conversando com a Fundação

e prestes a lançar o projeto”, explicou Luchi.

Qual a importância dessa atitude da Lego para a Lew’Lara e para os cegos? Luchi responde: “Para crianças e instituições de ensino é absolutamente fantástica.

Estamos perto disso ocorrer em escala global e o impacto será enorme. A Lego está fazendo um trabalho muito sério e estou confiante que nossa fagulha inicial

desencadeou em algo muito maior que a Lew’Lara\TBWA poderia imaginar. Estamos satisfeitos e orgulhosos. Queremos que a Lego seja muito bem-sucedida. O

projeto tem como essência a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência visual. O ensino do Braille é difícil e as máquinas são um pouco intimidadoras.

Transformar o ensino do Braille em uma brincadeira, com o respaldo de um brinquedo mundialmente conhecido, deixa a tarefa mais simples, usual e divertida”.


A ideia nasceu a partir de um insight da primeira observação do alfabeto Braille, o qual é semelhante às peças clássicas de Lego, que seguem o padrão 3×2

pinos. A partir dessa referência, Leandro e Ulisses tiveram o desafio de encontrar peças originais com as cores clássicas da marca.

No portal
Brick Link Site externo
– comunidade de pessoas apaixonadas por Lego, que colecionam e vendem o item a granel –, foi possível conseguir os blocos em diferentes lugares do mundo.

Finalizada a pesquisa, começou a produção, que durou seis meses. Para se chegar ao resultado esperado, mantendo as mesmas cores, power click (encaixe)

e características do brinquedo, as peças, feitas uma a uma, passaram por cerca de nove etapas, entre elas: corte, lixa, alisamento e posicionamento dos

pinos. Toda a ação, da ideia até a confecção, levou cerca de um ano.

Fonte:
PropMark Site externo

PCDs só terão desconto de ICMS na compra de carros a cada 4 anos

CONFAZ modifica regras para isenção de ICMS na compra de carros e o desconto, antes a cada dois anos, só será possível a cada 4 anos
O direito às isenções tributárias na compra de carros para pessoas com deficiência não exste por acaso. Assim como toda e qualquer norma jurídica existe

uma fonte material que justifica o comando legal para a concessão do benefício fiscal.

Em outras palavras, o desconto na compra de carros para pcds só existe para tentar corrigir uma desvantagem social tremenda que afeta esse público. E não

seria exagero nenhum afirmar que tal direito só existe para compensar a incompentência do Poder Público em garantir um transporte público digno e acessível

para todo e qualquer cidadão.

Atualmente, para a compra veículos zero km, as pessoas com deficiência tem direito aos descontos de IPI e IOF no âmbito federal e de ICMS e IPVA no âmbito

estadual.

Mas aos poucos o nosso direito vem sendo mitigado pela Administração Pública. A cada ano os órgãos fazendários insistem com modificações normativas que

indiretamente vão restringindo um direito essencial para a vida do cidadão com deficiência em meio a precária prestação dos serviços públicos de transporte

pelo Brasil.

Nesta semana fomos surpreendidos por mais uma bomba fazendária. O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) publicou uma alteração normativa modificando

de 2 para 4 anos o período mínimo para concessão do desconto ICMS na compra de veículos em nome de pessoas com deficiência. Ou seja, após a compra de um

carro com isenção de impostos, o proprietário do veículo ou seu representante legal terá que aguardar, no mínimo, 4 anos para poder vender o veículo, salvo

por autorização judicial.

Mais uma vez estamos presenciando um direito essencial sendo restringido. Isso tudo sem falar que o valor máximo do veículo para incidência dos descontos

continua congelado no teto dos R$ 70 mil.

O cidadão com deficiência segue sendo lesado, agora por mais 4 anos de depreciação e defasagem patrimonial, sendo certo que, a cada ano fica mais difícil

comprar um veículo capaz de atender a todas as necessidades do titular com deficiência dentro desse valor máximo para concessão do benefício fiscal. Fora

as adaptações veiculares, que não acompanham o preço final do carro e ainda não são alcançadas por nenhuma isenção tributária.

Até quando vamos aceitar esse tipo de afronta? Se nós, pessoas com deficiência, não nos organizarmos para combater esse tipo postura do Poder Público,

em pouco tempo, estaremos condenados a não sair de casa. Não podemos nos curvar e muito aceitar a restrição de direitos.

Fonte:
Portal R7 Site externo

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Prefeitura de São Paulo promove final do Campeonato Paulista de Futebol de Amputados

Decisão da 9ª edição do torneio será no sábado (14) no Ibirapuera, entre Corinthians-Mogi e Audax Peruíbe

O Parque Ibirapuera recebe no próximo sábado, 14 de julho, a partir das 9h, a final do 9º Campeonato Paulista de Futebol de Amputados. O torneio é promovido

pela Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDF) e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais

de Esporte e Lazer (SEME), Verde e Meio Ambiente (SMVA) e Pessoa com Deficiência (SMPED).
Após oito rodadas realizadas em cinco cidades diferentes (Mogi das Cruzes, Peruíbe, Campinas, Praia Grande e São Paulo), a equipe do Corinthians-Mogi vai

disputar a taça com o Audax Peruíbe. Ainda no sábado, os times do São Paulo Futebol Clube e do Instituto Só Vida se enfrentam pelo terceiro lugar.

Além de promover a modalidade e fortalecer o paradesporto, o Campeonato Paulista de Futebol de Amputados alerta para a importância de ações para a redução

de acidentes com motos, principal causa de amputação dos atletas. Dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo

mostram que a maioria das vítimas é do sexo masculino, com idade média de 30 anos. (
http://www.iothcfmusp.com.br/wp-content/uploads/2016/02/apresentacao_hc.pdf)

“Nosso objetivo é difundir a prática esportiva como vetor de inclusão para pessoas com deficiência. Porém, precisamos chamar a atenção da população para

a calamidade pública que são os acidentes com motos”, diz o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.

Ao todo, sete equipes disputaram o torneio em 2018: Corinthians-Mogi, São Paulo Futebol Clube, Santos AEDPG, Ponte Preta, Instituto Só Vida, Bola pra Frente

e Audax Peruíbe. Os jogos foram realizados em uma única chave, com todos os times competindo entre si. Os dois primeiros colocados se classificaram para

disputar o título.
O futebol de amputados ganhou visibilidade mundial em meados de 2015, quando a União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), em razão da responsabilidade

social, criou a Federação Europeia de Futebol para Amputados (EAFF). No continente europeu, já são mais de 10 seleções nacionais, com torneios de alto

rendimento.

Confira a programação dos jogos:
9h – São Paulo x Instituto Só Vida
11h – Corinthians-Mogi x Audax Peruíbe
13h – Cerimônia de Premiação e Encerramento

Serviço: Final do Campeonato Paulista de Futebol de Amputados no Parque Ibirapuera
Data: 14 de julho de 2018
Horário: a partir das 9h
Local: Campo de Futebol próximo a Praça do Porquinho
Endereço: Avenida Quarto Centenário, S/N – Acesso pelo Portão 6
Entrada gratuita

Assessoria de Imprensa
(11) 3913-4070/(11)986625291
imprensasmped@prefeitura.sp.gov.br

fonte Universo PCD

BMoradores de assentamento criado para PCDs em MT citam falta de recurso para projetos

Mulheres, negros e idosos não têm as mesmas chances no mercado de trabalho. Ações se voltam para pessoas com deficiência e jovens aprendizes
O portal R7 divulgou notícia com pesquisa sobre as políticas de inclusão nas empresas. Confira a matéria na íntegra:

“Ninguém questionaria se eu estivesse batendo laje, mas quando chego a uma obra perguntam quem vai emitir o laudo”, desabafa o arquiteto Diogo Arrudas

Francisco, 29 anos. O jovem negro, nascido na periferia de São Paulo, é um exemplo das dificuldades enfrentadas por profissionais no mercado de trabalho.


A pesquisa Diversidade no mercado de trabalho e nas empresas organizada pela da Talento Incluir com o
Vagas.com,
empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção, aponta que as empresas não estão preparadas para lidar com a diversidade e não têm programas

específicos para isso.

“As empresas, em via de regra, querem cumprir a lei, mas não estão preocupadas com a inclusão e a diversidade” observa Carolina Ignarra, sócia fundadora

da Talento Incluir, que atua na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e na sociedade. “Como não dão chance para acabar com as desigualdades,

a lei não cumpre o seu papel que é o de mudar a realidade das pessoas”.

Startups que promovem inclusão e igualdade social são tendência

De acordo com a pesquisa, 60% dos profissionais de Recursos Humanos afirmaram que a empresa onde trabalham não possui um programa de diversidade. E aqueles

que contam com a iniciativa (40%), declararam que as ações são voltadas, em sua maioria, para pessoas com deficiência (88%) e para jovens aprendizes (84%).


O levantamento também traz um dado importante sobre a diversidade no ambiente de trabalho. De acordo com 62% dos profissionais de RH que participaram da

pesquisa, as empresas onde eles trabalham não estão totalmente preparadas para lidar com a diversidade. Outros 25% acreditam que as companhias onde atuam

não estão aptas a tratar do tema enquanto 3% não souberam opinar. Somente 10% dos profissionais declarou que suas corporações estão prontas para essa questão.


Para a realização da pesquisa, foram ouvidas 3.244 pessoas que se candidataram a uma vaga recentemente e 202 profissionais de RH de todo o país. “Foi uma

surpresa perceber que as empresas não abrem espaço para programas que incluam mulheres em cargos de liderança, que abarque diferentes raças, idades e até

mesmo o público LGBT nos seus quadros de funcionários”, diz Rafael Urbano do
Vagas.Com.

Entre as dificuldades apontadas, para a adoção de uma política de diversidade, aparecem preconceito ou falta de informação (48%), aceitação e respeito

dos gestores (25%), aceitação e respeito dos colegas (14%), falta de preparo da área de Recursos Humanos (9%), discriminação (4%).

Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a população brasileira possui 205,5 milhões de pessoas e mais de 100 milhões

se declaram pretos ou pardos. As pesquisas também mostram que houve um aumento no número de idosos.

“A população envelhece, a taxa de natalidade cai, no entanto, o mercado de trabalho não valoriza essas pessoas mais velhas”, diz Carolina. “É até comum

receber pedidos uma descrição para encontrar profissionais com até 40 anos para uma determinada vaga”.

Urbano concorda e avalia que a grande questão é a economia. “As empresas querem economizar, buscam profissionais mais novos, que são mais baratos”. Na

visão dos especialistas, profissionais com 50 anos ou mais estão praticamente fora do mercado de trabalho.

Mulheres também têm mais dificuldade para ingressar e se manter no emprego como mostram os números da pesquisa: dos 3.244 entrevistados, 54% são mulheres,

com idade média de 33 anos, superior completo (48%) e 64% desempregadas. “Muitas são excluídas porque no Brasil não temos uma divisão entre homens e mulheres

na licença maternidade, por exemplo, algumas empresas não querem contratar recém-casadas”, afirma Carolina.

O estudo ainda revela que mulheres, negros, pessoas com deficiência e profissionais mais experientes e qualificados foram os mais afetados em processos

de recrutamento e seleção. Desse grupo de candidatos, 50% dos respondentes já se sentiram prejudicados em dinâmicas seletivas. Alguns perfis foram mais

lesados, 54% de mulheres, 55% de pessoas negras, 59% de pessoas com deficiência, 64% de pessoas com mais de 55 anos e 59% de pós-graduados.

“A percepção é de que quanto mais escura a cor da pele, maior o preconceito e as barreiras a serem superadas”, diz Urbano. “Precisamos trazer mais informações

para desmistificar e acabar com os rótulos. Outro ponto que pode reverter em resultados é que o consumidor também precisa se sentir representado pelas

empresas, a relação de consumo muda”.

“Muito mais que fazer campanha espalhando cartaz ou ministrando palestra é preciso mudar a cultura dentro do mundo corporativo começando pelo alto escalão”,

avalia Carolina.

Negros no País sofrem mais com violações dos direitos humanos

As oportunidades transformam não apenas a vida de uma pessoa como todo o contexto familiar. O arquiteto Diogo Arrudas Francisco conseguiu uma bolsa para

estudar em um colégio particular na zona norte de São Paulo. “Minha mãe trabalhava na cantina e enquanto ela estava na escola, pude estudar. Consegui uma

bolsa do ProUni e cursei arquitetura na Faculdade Belas Artes. Se não fossem os programas de acesso, não chegaria aqui”, conta.

“Eu me sentia muito solitário porque era um dos únicos, senão o único, aluno negro. Hoje as pessoas não esperam um perfil como o meu, creio que seja até

inconsciente não identificar aquele lugar como de uma pessoa negra”.

Arrudas Francisco foi o primeiro da sua casa a cursar uma faculdade. “Foi uma reação em cadeia. Meu irmão mais velho e meu pai, que trabalhava como funileiro

mecânico, decidiram estudar. Hoje meu pai realizou o seu sonho e é professor de matemática”.

Fonte:
R7 Site externo

‘Eu sou Malala’ conta a incrível história da jovem paquistanesa na luta pelo direito à Educação

‘Eu sou Malala’ conta a incrível história da jovem paquistanesa na luta pelo direito à Educação
Descrição da imagem: foto de duas mãos tateando o livro "Eu sou Malala", que tem o rosto da jovem paquistanesa com um lenço rosa.

A Fundação Dorina acaba de produzir a versão em braille do livro “Eu sou Malala”, da jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai. Ela esteve em São Paulo

na última segunda-feira (9) para uma conversa sobre educação e a importância da leitura, principalmente para o empoderamento das mulheres.

Em sua primeira visita ao Brasil, participou de debates sobre educação, feminismo e política na presença de estudantes e ativistas no Auditório Ibirapuera.

“Trazer a diversidade para o sistema de Educação faz com que todas as crianças entendam que possam sonhar e ter o futuro que quiserem”, disse.

Em 2012, Malala sofreu um atentado em seu país por insistir em estudar – as meninas são proibidas de ir à escola no Paquistão – e falar sobre sua realidade

em um blog.

Depois de se recuperar do tiro que a atingiu na cabeça, Malala passou a rodar o mundo promovendo a importância do acesso à educação. Aos 17 anos, foi
a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pela inclusão.

Curiosidade

Para cada página de texto em tinta são necessárias cinco páginas em braille. Por isso, o livro “Eu sou Malala”, de 360 páginas na versão original, teve

de ser dividido em 8 partes na versão em braille.

Descrição da imagem: foto do livro "Eu sou Malala" em uma pilha de outros exemplares do mesmo título. A capa traz a foto de Malala sorrindo e usando um

lenço rosa sobre fundo verde.
Publicado por Fernando Freitas
fonte blog dorina

terça-feira, 10 de julho de 2018

Motorista da Uber que se recusou a transportar cão-guia terá de indenizar deficiente visual

Valor estipulado por tribunal do DF é de R$ 2 mil. G1 aguarda resposta da empresa; cabe recurso.
Por Marília Marques, G1 DF
Cão-guia, em imagem de arquivo (Foto: Henrique Almeida/UFSC)
Um motorista de aplicativo de transporte executivo foi condenado a pagar indenização de R$ 2 mil – por danos morais – a um deficiente visual por ter se

recusado a transportar o cão-guia que acompanhava o passageiro. A decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal foi divulgada nesta quinta-feira (5).

Cabe recurso.

O autor da ação contou que contratou o serviço no aplicativo da Uber, mas o motorista negou o embarque porque o usuário estava acompanhado do cachorro.

Segundo o processo, o condutor alegou que "o animal sujaria o veículo". O G1 aguarda o posicionamento da empresa sobre o caso.

A decisão já tinha sido proferida na primeira instância. Na época, o juiz do 3º Juizado Especial Cível de Brasília determinou pagamento de R$ 10 mil ao

passageiro lesado. O magistrado destacou que "é assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer

com o animal em todos os meios de transporte".

Motorista ganha direito de trabalhar como Uber na capital acreana (Foto: Divulgação)
A
lei federal
diz, ainda, que o direito se estende a estabelecimentos abertos ao público, de uso público e aos locais privados de uso coletivo.

"Dessa forma, a recusa em transportar o passageiro [...] discrimina o consumidor, expondo-o a uma situação constrangedora", disse o juiz no processo.

Ao julgar o recurso, a Turma Recursal reduziu o valor indenizatório a R$ 2 mil. No entendimento dos desembargadores, "a prestação do serviço [...] tipifica

dano moral indenizável, por ofensa aos seus direitos de personalidade".

fonte g1

Projeto insere deficientes visuais no mercado de trabalho em Fortaleza

Os profissionais com deficiência visual oferecem serviços de massoterapia em diversos pontos da cidade
Por G1 CE
Projeto Visão nas Mãos insere cegos no mercado de trabalho em Fortaleza (Foto: Divulgação)
Disponibilizar espaços públicos para a execução de atividades de massoterapia para a inserção de 47 cegos ao mercado de trabalho é o que objetiva o Projeto

Visão nas Mãos, da Prefeitura de Fortaleza. O projeto atua na oferta de oportunidade de trabalho e renda para pessoas com deficiência visual.

As pessoas com deficiência visual que participam do Projeto Visão nas Mãos recebem consultoria, capacitação gerencial, disponibilização de material de

trabalho (cadeiras quick massage, macas e biombos), bem como distribuição de materiais de consumo (camisas, toalha de rosto, mochila, loção hidratante,

touca descartável, papel toalha e álcool em gel).

Cada sessão custa R$ 15 com duração de 20 minutos. O valor cobrado nas sessões é repassado integralmente aos massoterapeutas.

Em julho, os profissionais oferecem serviços de massoterapia em diversos pontos da Cidade como Praça dos Estressados, Mercado Central de Fortaleza, Ouvidoria

e Controladoria do Estado, Fórum Clóvis Beviláqua, SDE Fortaleza, Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente

(Seuma), Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Federativas (Cerif) e nas Regionais I, II e IV.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 081 4141.

Locais de Atendimento

Tabela com 2 colunas e 11 linhas
Onde
Quando
Praça dos Estressados (Av. Beira Mar, S/N - Meireles)
Todos os dias (6h30 às 11h/ 17h às 21h)
Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado ((Av. Gal Afonso Albuquerque Lima, S/N - Cambeba)
Dia 26/07 (8h às 16h)
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (Av. Gal Afonso Albuquerque Lima, S/N - Cambeba)
Todas as quintas-feiras (11h às 16h)
Fórum Clóvis Beviláqua (Rua Des. Floriano Benevides, 220 - Edson Queiroz)
Todas as terças-feiras (8h às 17h)
Mercado Central (Av. Alberto Nepomuceno, 199 - Centro)
Todos os sábados (9h às 15h)
SDE (Rua Tibúrcio Cavalcante, 1233 - Aldeota)
Dia 6/07 (8h às 12h)
Seuma / Seinf (Av. Deputado Paulino Rocha, 1343 - Cajazeiras)
Todas as quintas-feiras (8h às 16h)
Fórum das Turmas Recursais (Av. Santos Dumont, 1400 - Aldeota)
Todas as sextas-feiras (8h às 17h)
Secretaria Regional I (Rua Dom Jerônimo, 20 - Farias Brito)
Dia 04 e 05/07 (8h às 17h)
Secretaria Regional II (Rua Professor Juraci Oliveira, 1 - Edson Queiroz)
Dia 06/07 (8h às 12h)
fim da tabela

Fonte: Prefeitura de Fortaleza
 via g1

Três anos de Lei Brasileira de Inclusão: Prefeitura de SP reforça o compromisso para zelar seu cumprimento

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência celebra o marco da legislação e destaca iniciativas realizadas na capital
A Lei federal nº 13.146, mais conhecida como Lei Brasileira de Inclusão (LBI) entrou em vigor em 2015 e prevê uma série de direitos e deveres ao segmento

da pessoa com deficiência. Sob o lema: “Nada sobre nós sem nós”, a legislação ficou em tramitação por 15 anos no Congresso Nacional até ser aprovada.

O texto da LBI, que tem como base a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, garante os direitos essenciais na vida de qualquer

ser humano: acesso à saúde, educação, trabalho, cultura, lazer, transporte, entre outros serviços públicos existentes no Brasil e que apresentam demandas

de toda a população. A deficiência deixou de ser um atributo da pessoa e passou a ser o resultado da falta de acessibilidade, ou seja, a deficiência está

no meio e não nas pessoas, o que garante todas as oportunidades e acessos.

A luta por uma sociedade mais justa, onde todos possam usufruir das mesmas oportunidades, ainda é constante. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

celebra a data e garante esses direitos, na construção de uma cidade mais acessível e inclusiva!

Alguns principais avanços conquistados pela sanção da LBI:

• Criação do Cadastro-Inclusão: funcionará nos moldes do Cadastro do Sistema Único de Saúde.

• Mudança na avaliação de pessoas com deficiência que reivindicam benefícios e direitos sociais.

• Proibição de práticas discriminatórias: qualquer prática que discrimine a pessoa com deficiência passa a ser proibida. Agora, uma escola que quiser cobrar

mensalidade mais cara de alunos com deficiência, além de proibida, estará sujeita a punição.

• Punição agravada em caso de apropriação de benefícios: a LBI considera crime se apropriar de cartões de benefícios sociais ou previdenciários para receber

em nome da pessoa com deficiência. E a pena é aumentada em um terço quando quem comete o crime é o cuidador.

• Punição por abandono: abandonar a pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde e abrigos também é considerado crime.

• Multas: estacionar em vagas reservadas para pessoas com deficiência ficará mais caro. O valor da multa deverá ser sinalizado na vaga.

• Auxílio-inclusão: quando for regulamentado, favorecerá a inclusão de pessoas com deficiência beneficiárias da assistência social no mercado de trabalho.


• Acessibilidade: fica garantida nos processos seletivos para acesso ao ensino superior e para aquisição de carteira de habilitação. Nesse último caso,

também fica obrigatória a presença de intérprete de Libras quando houver a necessidade.

• Acesso: projetos e construções de edificação de uso privado multifamiliar, como condomínios, devem obrigatoriamente atender aos preceitos de acessibilidade

e garantir percentual mínimo de unidades internamente acessíveis.

• Facilitador: A LBI autoriza pessoas com deficiência a sacarem recursos do FGTS para compra de órteses e próteses.

O texto na íntegra:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, tem realizado projetos e ações para garantir a LBI na maior metrópole

do Brasil.

Confira as ações:

• Programa de Estágio para Estudantes com Deficiência;
• Cultura Inclusiva;
• Edições do Contrata SP;
• Oficinas de Mobgrafia Inclusiva;
• Virada Cultural;
• Selo de Acessibilidade Digital;
• Central de Intermediação em Libras - CIL;
• CMMP e outras atividades esportivas;
• Campeonato Paulista de Futebol de Amputados;
• PROCON Paulistano;
• Linha Acessível do CPB;
• Mapa da Rede;
• Reuniões do Conselho de Gestão;
• Plenárias do CMPD;
• Carnaval Acessível;
• Ações de Reabilitação;
• Cadeira de Rodas para Estudantes da Rede Municipal de Educação;
• Plano de Calçadas;
• Entrega de Selos de Acessibilidade Arquitetônica;
• Curso de Introdução a Libras;
• Adaptações no ambiente de trabalho para servidores públicos com deficiência.

A inclusão e a acessibilidade é um compromisso de todas as esferas públicas. Devemos assumir com responsabilidade e determinação, a igualdade e os direitos

de todas as pessoas com deficiência. A data é um grande marco histórico para a democracia brasileira.
fonte s m p e d

sexta-feira, 6 de julho de 2018

ITAÚ CULTURAL APRESENTA BRINCANTORIAS COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS

Fotografia colorida com fundo azulado dos cinco componentes do grupo CantaVento (três homens e duas mulheres) no palco, tocando seus instrumentos e cantando,

cercado de muitas crianças. Carol Ladeira está à frente do grupo, segurando um microfone e uma sombrinha aberta.
Itaú Cultural convida para o espetáculo musical BRINCANTORIAS, do grupo Canta Vento, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS.

Datas: 7 de julho (sábado) e 8 de julho (domingo).
Hora: 16:00 horas.
Duração: 60 minutos.
Local: Itaú Cultural – Sala Multiúso (Piso 2).
Endereço:
Av. Paulista, 149

Bela Vista – São Paulo.
(próximo ao Metrô Brigadeiro).
Classificação: livre.
Chegue cedo para garantir seu convite, que deverá ser retirado na bilheteria a partir das 14:00 horas, sem prévia reserva.
Confirme seu interesse com:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whatsapp: (11)9 9848-1264.

Sobre o espetáculo: O espetáculo Brincantorias faz uma viagem pelos sertões do Brasil e de outros cantos do mundo, nas asas de um passarinho. A ciranda,

o cacuriá, o boi e o samba de roda são levados ao palco pelo CantaVento, que em 2017 completou 15 anos de estrada. Em todos os espetáculos, o grupo, formado

por músicos e educadores, traça um diálogo entre poesia, teatro de rua e o universo infantil, criando apresentações alegres e delicadas.

Roteiro e narração: Andréia Paiva.
Revisão: Lívia Motta.
Consultoria: Roseli Garcia.

Descrição da foto: Fotografia colorida com fundo azulado dos cinco componentes do grupo CantaVento (três homens e duas mulheres) no palco, tocando seus

instrumentos e cantando, cercado de muitas crianças. Carol Ladeira está à frente do grupo, segurando um microfone e uma sombrinha aberta.

POR:
VERCOMPALAVRAS

Criança de cinco anos fratura o tornozelo após prender a perna em elevador para deficientes de ônibus no Rio

Mãe diz que menino entrou pela porta de trás do veículo e elevador disparou sozinho. Família ia para o Aterro do Flamengo quando aconteceu o acidente.

Por Bom Dia RIo
Criança quebra o tornozelo quando elevador para deficientes de ônibus disparou
O que deveria ser um belo passeio em família, se transformou num grande problema para a família de uma criança de 5 anos que teve o tornozelo quebrado

após ficar preso em um elevador para deficientes de um ônibus no Rio.

Luziene Soares conta que estava indo com o filho Pedro Gabriel e mais alguns parentes para o Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, no domingo (1°), quando

o elevador do veículo disparou sozinho e imprensou a perna do menino.

Imagens gravadas por outros passageiros mostra a criança de apenas 5 anos chorando e gritando de dor, enquanto amigos e outros passageiros do ônibus tentavam

ajudar a desprender o degrau do elevador para soltar a perna do menino. O pai da criança chegou a usar uma marreta para tentar quebrar o degrau do elevador.

Ele não tinha ido ao passeio, mas ao saber do acidente pela esposa, foi correndo tentar ajudar o filho.

O acidente ocorreu por volta de 13h, em um ônibus da linha 483 (Penha x Copacabana), no ponto na altura da passarela 6, na Avenida Brasil. O menino subiu

pela porta de trás e o elevador para deficientes disparou sozinho.

A família diz que o Corpo de Bombeiros demorou mais de uma hora para chegar e o próprio pai conseguiu soltar a perna da criança antes da chegada dos socorristas.

O menino foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, teve fratura no tornozelo, a perna engessada e não pode colocar o pé no chão por 30 dias.

Criança quebrou o tornozelo e teve a perna engessada após acidente em ônibus (Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo Luziene, nesta terça (3) ela teve que pegar um ônibus da mesma linha e entrou no mesmo veículo. De acordo com ela, mesmo com o elevador quebrado

o ônibus continuava nas ruas.

Em nota, a Viação VG Eireli lamentou o episódio e informou que já ouviu o motorista e o mesmo disse ter prestado socorro à vítima. Conforme orientação

da polícia, ele também se dirigiu à delegacia para o registro do boletim de ocorrência e perícia técnica.

Ainda de acordo com a empresa, a família não foi identificada na unidade de emergência e segue à disposição para prestar os esclarecimentos devidos, inclusive

para as autoridades de segurança durante as investigações. Quanto à manutenção do elevador, o equipamento se encontrava em pleno funcionamento no dia.


“A empresa realizou uma inspeção interna após o episódio e não constatou qualquer falha no sistema mecânico, uma vez que, este acionamento só pode ser

feito de forma manual e não seria possível o acionamento involuntário da plataforma”, informou a empresa.

O Corpo de Bombeiros informou que está apurando a denúncia da família sobre a possível demora no socorro à vítima.
fonte g1

TRANSMISSÃO DO JOGO BRASIL E BÉLGICA COM AUDIODESCRIÇÃO NO MUSEU DO FUTEBOL

Fotografia colorida do time de futebol do Brasil, com dez jogadores de camisas amarelas com golas verdes, shorts azuis e meias brancas até os joelhos e

um jogador, o goleiro, de camisa, shorts, luvas e meias pretas. Os jogadores estão organizados em duas fileiras. Na fileira de trás, da esquerda para direita

estão: Casemiro, Thiago Silva, Miranda, Paulinho, Filipe Luis e o goleiro Alisson. Na frente, ligeiramente abaixados, estão: Neymar, William, Gabriel Jesus,

Fagner que segura a flâmula do time e Philippe Coutinho. Ao fundo, a imagem desfocada da arquibancada lotada do estádio.
O Museu do Futebol convida para a transmissão do jogo Brasil e Bélgica com narração esportiva e audiodescrição.

Data: 06 de julho (sexta feira).
Local: Museu do Futebol. Praça Charles Miller s/n.
Horário: 15:00 horas.

Para essa iniciativa contaremos com um ônibus de 44 lugares que sairá do terminal Barra Funda às 13h30. Para fazer sua inscrição e reservar seu lugar entre

em contato com Marina no e-mail
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whatsapp (11) 998481264
O ônibus estará estacionado na Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – em frente ao Memorial da América Latina.

Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Narração: Maurício Bonato (narrador esportivo).
Consultoria: Laercio Santanna.

Descrição: Fotografia colorida do time de futebol do Brasil, com dez jogadores de camisas amarelas com golas verdes, shorts azuis e meias brancas até os

joelhos e um jogador, o goleiro, de camisa, shorts, luvas e meias pretas, posando para foto no meio do campo. Os jogadores estão organizados em duas fileiras.

Na fileira de trás, da esquerda para direita estão: Casemiro, Thiago Silva, Miranda, Paulinho, Filipe Luis e o goleiro Alisson. Na frente, ligeiramente

abaixados, estão: Neymar, William, Gabriel Jesus, Fagner que segura a flâmula do time e Philippe Coutinho. Ao fundo, a imagem desfocada da arquibancada

lotada do estádio.

POR:
VERCOMPALAVRAS

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Prefeitura de São Paulo promove passeios inclusivos ao Museu do Futebol

'A ação integra o projeto “Cultura Inclusiva”, que incentiva a inclusão de pessoas com deficiência em eventos e equipamentos de cultura
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SMPED) promove, na próxima quinta-feira, 5 de julho, o primeiro passeio inclusivo ao Museu

do Futebol. A ação integra o projeto “Cultura Inclusiva”, que incentiva a inclusão de pessoas com deficiência em eventos e equipamentos de cultura.

O evento será a primeira atividade da parceria firmada pela SMPED e Museu do Futebol, equipamento vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Com o intuito de aumentar a participação da pessoa com deficiência nas atividades do museu, as visitas de grupos com deficiência serão realizadas de julho

a dezembro, nas 1° e 3° quintas-feiras de cada mês, e contarão com o serviço de tradução em Libras.

Entidades interessadas em levar um grupo poderão solicitar um micro-ônibus adaptado por meio da SMPED.

Para o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a oferta de cultura acessível para todas as pessoas é um grande vetor de inclusão

social: “Estas ações fortalecem o processo de inclusão das pessoas com deficiência, exercitando o direito de acesso à cultura e ao lazer”, afirma.

Cultura Inclusiva

O projeto “Cultura Inclusiva”, que tem o apoio do Itaú Unibanco, é uma iniciativa para que pessoas com deficiência tenham cada vez mais acesso à cultura,

por meio de recursos de audiodescrição e interpretação em Libras, bem como de acessibilidade arquitetônica, em atrações culturais e espetáculos, em diversos

pontos da cidade de São Paulo.

Serviço: Cultura Inclusiva – Passeio ao Museu do Futebol, com micro-ônibus adaptado.
Data: Primeiras e terceiras quintas de cada mês, exceto feriados, de acordo com disponibilidade.
Horário: 14h00
Local: Museu do Futebol - Praça Charles Miller, s/n – Pacaembu
Público Estimado: 20 pessoas
Informações e Agendamento:
cerimonialsmped@prefeitura.sp.gov.br
 ou pelo telefone (11) 3913–4009

Mesmo com aval médico, criança com paralisia cerebral é impedida de viajar em avião para consulta: ‘Preconceito’, diz mãe

Menina viajaria com os pais de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, para Salvador para fazer tratamento médico.

ma menina de 4 anos que tem
paralisia cerebral
 foi impedida de embarcar em um avião por uma empresa aérea no município de Vitória da Conquista, na região sudoeste da Bahia. A menina viajaria para Salvador

para fazer um tratamento médico acompanhada dos pais, que ficaram revoltados e entraram na justiça com um processo por danos morais e materiais.

A família diz que a criança não foi autorizada a embarcar pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras mesmo tendo sido apresentado um atestado feito por uma neurologista,

que diz que a criança tem condições de viajar de avião.

“Eles foram desumanos com a minha filha Luna e, principalmente, preconceituosos. Isso é inadmissível. Hoje em dia se fala tanto em inclusão, mas onde está

essa inclusão?”, disse a mãe da criança, Ana Cleide Neres. Por conta do problema de saúde, a menina não anda e nem consegue falar.

“Prejudicou automaticamente o tratamento dela, que tem datas definidas. A gente fica muito chateado com empresa, que vetou esse voo dela. A gente já foi

de avião com ela, foi e voltou. A gente procura ir de avião por ser um meio mais rápido, mais confortável para ela. É constrangedor mesmo”, afirmou o pai,

Cil Eduardo Burtet.

paralisia cwerebral

Os pais contam que, por conta do ocorrido, tiveram que remarcar a consulta da menina em Salvador para o dia 4 de julho, mas informaram que a empresa já

adiantou que a criança também não poderá viajar na data.

“Tivemos que remarcar esse procedimento para o próximo dia 4 [de julho] e, para se ter uma ideia, já tinhamos reservado a passagem para o dia 4 e a empresa

também já informou que ela não está autorizada a embarcar no dia 4. Ela é um criança especial, mas ela tem o mesmo direito que eu tenho, que o meu outro

filho tem e que todos nós temos. Ela tem o direito de ir e vir a qualquer momento para onde ela quiser”, diz a mãe.

Por meio de nota, a empresa Azul informou que avaliou o formulário médico da criança e que não autorizou a viagem em prol da segurança e saúde da criança,

com base na Resolução 280 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Para a família, no entanto, houve preconceito. “A gente percebe que houve um preconceito por conta do problema de saúde da menor, uma vez que o relatório

médico atestava que ela poderia fazer o embarque atraves de viagem aérea sem o menor problema”, afirmou o advogado dos pais da menina, Fábio Batista.

“De início, a gente solicitou atraves do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) que a empresa se manifestasse, esclarecendo o motivo pelo qual havia negado

por duas vezes e, atraves de e-mail, responderam que dentro de 10 dias iriam dar um retorno. A ação visa justamente fazer uma reparação pelos danos materiais

ocorridos, uma vez que houve gastos para aquisição das passagens, a marcação da consulta e as despesas inerentes ao traslado. E isso tudo com reflexo no

abalo psicológico que ela teve, o que vai dar ensejo a um dano moral”, disse o advogado.

Sobre o fato de a menina já ter viajado anteriormente, a Azul informou na nota que as situações de saúde mudam a cada voo e que é de responsabilidade dos

profissionais da empresa permitirem ou não o embarque dos clientes.

 Fonte: G1

Secretaria realiza sessão inclusiva do jogo do Brasil

Nesta sexta-feira, 06 de junho, a partir das 14h, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo abre suas portas para receber

a todos, pessoas com e sem deficiência, numa transmissão totalmente acessível do jogo Brasil e Bélgica.

Surdocegos e guias-intérpretes acompanham o jogo do Brasil contra o México.

A transmissão da partida, que faz parte das quartas de final da Copa do Mundo – Rússia 2018, contará com todos os recursos de acessibilidade, além de guias-intérpretes

para pessoas surdocegas.

A ideia é que todos possam desfrutar desse momento festivo juntos, por essa razão o evento será aberto a todos, com o propósito de unificar, em um só lugar,

acessibilidade e festividade, fazendo a inclusão ser plenamente alcançada.

A transmissão da partida que faz parte das quartas de final da Copa do Mundo – Rússia 2018, contará com todos os recursos de acessibilidade, além de guias-intérpretes

para pessoas surdocegas.

A Associação Educacional para Múltipla Deficiência – AHIMSA, organização sem fins lucrativos que tem como público alvo, entre outros, a pessoa surdocega,

já marcou presença. Você vai ficar fora dessa?

Una-se a nós e vem com a gente torcer pelo Brasil!!

SERVIÇO
TRANSMISSÃO ACESSÍVEL BRASIL X BÉLGICA
Data: 06 de julho de 2018, sexta-feira
Horário: a partir das 14h
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10 do Memorial da América Latina, ao lado do Metrô e terminal de ônibus Barra Funda, São Paulo,

SP
Informações: (11) 5212.3701 – LIGUE E CONFIRME SUA PRESENÇA!

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

terça-feira, 3 de julho de 2018

Repórter venda os olhos para entender como torce um deficiente visual em dia de jogo do Brasil

A jornalista Letícia Antunes, em Campos, RJ, assistiu ao jogo contra a seleção do México ao lado de João, que perdeu a visão aos 10 anos de idade aprendendo

uma nova maneira de sentir o futebol.
Por G1, Campos dos Goytacazes
RJ2 acompanha a torcida para o Brasil pela perspectiva de um deficiente visual em Campos
Um equipe de reportagem da Inter TV Planície, em Campos, no Norte Fluminense, assistiu ao jogo do Brasil contra o México, nesta segunda-feira (2), ao lado

de João dos Santos, que perdeu a visão aos 10 anos de idade. Em determinado momento, a repórter Letícia Antunes decidiu vendar os olhos para experimentar

um pouco da emoção de torcer com a perspectiva de um deficiente visual.

Bloco de citação
"Sem imagem, é preciso estar atento aos detalhes do som. Realmente, é uma sensação muito diferente. Temos que prestar atenção, principalmente, no tom do

narrador", somenta a repórter ao dividir o que sentiu com o João.
Fim do bloco de citação

O morador de Campos teve que aprender a dar asas à imaginação ainda quandro criança para sentir a emoção que o futebol pode proporcionar apenas usando

a audição.

Bloco de citação
"A gente se empolga com o narrador, com o comentarista. Tudo isso anima a gente a vibrar".
Fim do bloco de citação

Ao ouvir o primeiro gol, feito por Neymar, João vibrou. "O Brasil mereceu!", elogiou.

Enquanto acompanhava a partida, João disse que atacante Roberto Firmino, que estava no banco, deveria entrar em campo, e parece que o técnico Tite ouviu

a dica. Firmino saiu do banco e logo que entrou no jogo fez o segundo gol da Seleção Brasileira.

Bloco de citação
"Quando o goleiro adversário é bom, tem que botar gente que chuta, e o Firmino chuta, gosta de chutar. Tava torcendo pelo Firmino", disse.
Fim do bloco de citação

Mesmo com dois gols na frente, os seis minutos de acrescimos dados pelo juiz da partida deixaram João apreensivo e ele se aproximou da tela da TV. Mas

deu tudo certo para o Brasil e ele pulou ao ouvir o apito encerrando o jogo.
 fonte g1

Fotos de cães abandonados e com deficiência viralizam em rede social

Imagens são resultado do trabalho final de curso da fotógrafa Clara Medeiros. Objetivo é fazer com que eles sejam vistos de outra maneira por quem se dispõe

a adotar um bichinho.
Por Cristina Boeckel, G1 Rio
A cadela Princesa, que perdeu uma pata ao salvar uma criança de seis anos (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
Princesa é uma cadela corajosa. Ela perdeu uma das patas ao salvar uma criança de seis anos do ataque de um pitbull e chegou na Sociedade União Internacional

Protetora dos Animais (Suipa) entre a vida e a morte. Princesa já ficou famosa entre os voluntários por ser expressiva e gostar de interagir com as pessoas.

Segundo a direção da entidade, Princesa ainda toma medicamentos, mas já melhorou muito.

Ela e outros 19 animais com algum tipo de deficiência, entre cães e gatos, são as estrelas do trabalho de conclusão do curso da fotógrafa Clara Medeiros,

do Rio de Janeiro.

“Eu sempre me identifiquei com os animais. E eu sabia que tinha que fazer um trabalho final. Então, juntei o útil e o agradável. Eu cheguei a procurar

referências, mas só encontrei lá fora”, destacou Clara, que tem três cachorros.

Cães portadores de deficiência que aguardam adoção foram as estrelas do trabalho final da fotógrafa Clara Medeiros (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
A ideia é fazer com que os animais sejam vistos de outra forma, como cães que estão disponíveis para adoção e precisam de uma família amorosa. O objetivo

é ajudar nesse processo.

Bloco de citação
“Eu pensei nos acessórios e no fundo para dar uma leveza, tirar a carga da deficiência. Deu tudo certo, eles se comportaram super bem. É para as pessoas

enxergarem os animais de outra maneira”, destacou a fotógrafa.
Fim do bloco de citação
De acordo com Sylvia Rocha, diretora social da Suipa, a instituição tem até mais animais com algum tipo de deficiência que precisam de um lar. Ela acredita

que ainda existe um preconceito já que, entre cada 35 adoções por mês que a instituição coordena em média por mês, duas delas, no máximo, são de animais

com necessidades especiais.

Cães portadores de deficiência posaram para a fotógrafa Clara Medeiros (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
“Todos os animais disponíveis para adoção têm condições plenas de saúde e podem ser adotados por quem se interessar e, como eles tem necessidades especiais,

fazemos uma pequena entrevista e vemos as condições para uma adoção responsável”, destacou Sylvia.

Clara apresentou suas fotografias como trabalho final do curso no último dia 26 de junho. “A importância é dar visibilidade para os cães. Muita gente vê

esses animais e acha que vai dar trabalho. As pessoas têm que olhar para eles, pois ele brincam e interagem”.

Sylvia manda um recado para quem ainda resiste em adotar um animal com algum problema. “Deficiente é o preconceito. Eficiente é o seu amor, que basta”.


Quem deseja adotar um animal ou fazer uma doação para a entidade pode entrar em contato com a Suipa:

Telefone: (21) 3297-8750

Avenida Dom Hélder Câmara, 1801

Benfica - Cep: 20973-011

'Deficiente é o preconceito. Eficiente é o seu amor, que basta', afirmou Sylvia Rocha, diretora social da Suipa (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)

Clara apresentou suas fotografias como trabalho final do curso no último dia 26 de junho (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
Clara apresentou suas fotografias como trabalho final do curso no último dia 26 de junho (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)

De acordo com a fotógrafa Clara Medeiros, os animais se comportaram bem (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
Gatos portadores de deficiência também foram registrados pela fotógrafa Clara Medeiros (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)

'Todos os animais disponíveis para adoção têm condições plenas de saúde', contou a diretora social da Suipa (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)
Objetivo das fotos é fazer com que os candidatos a adotantes vejam os animais portadores de deficiência com outros olhos (Foto: Divulgação/ Clara Medeiros)

A fotógrafa Clara Medeiros também possui três cães. Essa da foto é a cadela Kesha (Foto: Clara Medeiros/ Arquivo pessoal)
fonte g1

Torcedores surdo-cegos se reúnem para acompanhar o jogo do Brasil contra o México em SP

Memorial da Inclusão, na Barra Funda, Zona Oeste de SP, teve telão e seis torcedores surdos e cegos acompanhados de seus guias-intérpretes.
Início do grupo Carlinhos com camisa do Brasil e o interprete Hélio aguardam início do jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Carlinhos com camisa do Brasil e o interprete Hélio aguardam início do jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Carlinhos com camisa do Brasil e o interprete Hélio aguardam início do jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Fim do grupo

Seis surdo-cegos se reuniram com seus intérpretes no
Memorial da Inclusão,
na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (2), para torcer pelo Brasil na partida contra o México, nas oitavas de final da

Copa do Mundo.

Carlos Junior, de 31 anos, conhecido como Carlinhos,
que viralizou na internet em um vídeo em que aparece torcendo para o Brasil na Copa do Mundo,
não escondia a felicidade. Através de seu guia-intérprete Hélio Fonseca, 37 anos, Carlinhos contou que está confiante que o Brasil vai ganhar.

“Hoje o Brasil vai ter um pouco de dificuldade contra o México porque eles estão tendo uma boa atuação nessa Copa, mas acredito que vamos vencer de 1 a

0. O goleiro do México é muito bom, mas acredito que o Philippe Coutinho vai fazer esse gol”, disse ele.

Hélio acompanha Carlinhos há doze anos. Os dois trabalham no Memorial da Inclusão. Carlinhos como palestrante e Hélio como guia-intérprete, mas ambos se

conheceram antes.

“Nos conhecemos em um evento dentro da igreja. Eu não sabia me comunicar com ele, mas me ajudaram. Eu falava com a mãe dele e já trabalhava como intérprete

de libras”, relembra ele.

Surdo-cego acompanha jogo do Brasil contra o México com intérprete (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Surdo-cego acompanha jogo do Brasil contra o México com intérprete (Foto: Marcelo Brandt/G1)

A amizade virou parceria no trabalho. “A gente tem uma relação de amizade e trabalho. Aqui no Memorial ele é palestrante. Toda vez que vai ter alguma formação

a gente chama ele para explicar sobre esse espaço. O lema aqui do Memorial é ‘nada sobre nós sem nós'”, explica Hélio.

Para Hélio, é importante as pessoas conhecerem a condição dos surdo-cegos e lutar pela inclusão. “Nenhuma deficiência atrapalha a vida, para usar uma frase

de Maria Lourdes Guarda. Porque cada um acompanha o jogo a sua maneira e torce a sua maneira”, disse ele.

Renato Rodrigues, 37 anos, é o outro guia-intérprete de Carlinhos que aparece no vídeo que viralizou em sua conta do Facebook e tem mais de 16 mil compartilhamentos.


Intérprete acompanha surdo-mudo no jogo da seleção brasileira (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Intérprete acompanha surdo-mudo no jogo da seleção brasileira (Foto: Marcelo Brandt/G1)

“Pra gente tem sido muito positivo. Não esperávamos que fosse ter essa repercussão porque em 2014 já tínhamos feito um vídeo assim, mas pelo jeito muita

gente ainda não tinha visto”, relembra ele.

Renato trabalha há dez anos como guia-intérprete. “O legal disso é que eles podem ter a experiência na íntegra e ao vivo. É muito diferente de alguém contar

para eles o resultado do placar, aqui eles vivem a emoção na hora acompanhando o jogo”, explica Renato.

O guia salienta a importância de proporcionar a inclusão dos deficientes. “Eles ficam muito felizes com isso. A minha sensação de proporcionar isso é incrível.

Muita gente deve ter vontade de se comunicar com eles e não sabe. Você conseguir impactar positivamente a vida dessas pessoas não tem preço”, afirmou.


Carlinhos com camisa do Brasil e interprete Hélio acompanham o jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Carlinhos com camisa do Brasil e interprete Hélio acompanham o jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)

A guia-intérprete Vânia Santiago, 36 anos, também interpretou o jogo para os surdos e cegos que se reuniram no Memorial.

Para ela, a inclusão tem de ser em todas os setores da vida. “Eu acho que a gente fala bastante em inclusão educacional, mas a vida também é cultura, esporte,

lazer. Tudo isso tambem faz parte da vida, então em todas as esferas tem de ter inclusão”, opinou.

Vânia estava interpretando para Janaína Iwanaga, que é surda e cega e acompanhou um jogo de futebol da Copa pela primeira vez.

“Ela disse que está sofrendo quando quase faz gol e vivendo a emoção, é uma experiência muito legal. Normalmente eles não participam da emoção de torcer

e esperar pelo gol, aqui eles estão tendo acesso ao que está acontecendo ao vivo na Rússia.”

Vânia conta que uma das vezes que mais se emocionou foi trabalhando com Carlinhos.

“Eu me realizo proporcionando essas alegria a eles. Um dos trabalhos que me deixou mais emocionada foi sendo intérprete de libras do Carlinhos em um evento.

Interpretei um poema e ele dizia que estava emocionado de poder entender. Eu me emocionei com a emoção dele” relembra.

Ao final do jogo, Carlinhos estava aliviado. “Ufa! Agora vamos para mais uma fase”, disse ele através do intérprete Renato.

Janaína também se disse feliz após a experiência. “Eu tive um pouco de dificuldade no começo porque eu nunca tinha acompanhado o andar dos jogadores pelo

campo tático. Mas gostei muito e foi muito melhor torcer”, disse ela através da guia-intérprete Vânia.

Carlinhos com camisa do Brasil e o interprete Hélio aguardam início do jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Carlinhos com camisa do Brasil e o interprete Hélio aguardam início do jogo da seleção (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Por: Bárbara Muniz Vieira
Fonte:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/torcedores-surdo-cegos-se-reunem-para-acompanhar-o-jogo-do-brasil-contra-o-mexico-em-sp.ghtml
 (Acesso