sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Adolescente com síndrome de Down salva a vida de duas meninas 

Quando vai à praia, provavelmente fica de olho nos seus filhos. Mas é
apenas uma questão de segundos para a corrente tirar uma pessoa de terra
firme.
Quando uma mãe viu a sua filha de 10 anos a ser levada pelas ondas perto
da praia de Sabaudia, em Itália, ela entrou em pânico. Felizmente, um
adolescente
viu toda a cena e foi capaz de reagir rapidamente.

Valerio Catoia, um adolescente de 17 anos com
síndrome de Down,
viu a menina de 10 anos e outra menina de 14 anos serem levadas pela
corrente. Elas gritaram por socorro e Valerio não esperou nem um segundo
para ajudá-las.

Valerio e o pai saltaram à água e foram até às duas meninas. O pai
ajudou a menina de 14 anos e Valerio foi resgatar a menina de 10 anos.
te, não é recomendado que as pessoas tentem ser heróis em tais
situações. É muito perigoso ser levado pelas ondas, por isso é melhor
deixar os
salva-vidas fazê-lo. Mas Valerio nada desde os três anos de idade e até
competiu na esperança de ir aos Jogos Paralímpicos. Além disso, Valerio
havia recebido
treino em primeiros socorros. Ele sabia o que fazer e como reagir nessa
emergência.

Quando Valerio trouxe a menina de 10 anos sã e salva na praia, a mãe
pegou a filha nos seus braços. Ela nunca agradeceu a Valerio. Mas o ato
de heroísmo
do jovem adolescente Síndrome de Down não passou despercebido.

O ex-primeiro ministro Matteo Renzi disse que a Itália como um todo está
orgulhosa do que o adolescente fez. O ministro do desporto do país até
premiou
Valerio com o prêmio “Campeão da Solidariedade Italiana” e uma medalha e
placa comemorativa.

Fonte:
https://bombeiros24.pt/

Menina aprende libras para conversar com pais deficientes auditivos 

Ainda bebê a pequena Manuela Armstrong Martins, hoje com 2 anos, começou
a aprender a Língua Brasileira de Sinais, também conhecida como Libras.
Manuela
possui a fala já desenvolvida e escuta perfeitamente – a necessidade de
aprender os sinais vem se dando para que ela possa se comunicar com seus
pais,
Thatyane Martins e Ralf Armstrong, que são deficientes auditivos.

A pequena Manuela Armstrong Martins

Segundo Ralf, antes de completar um ano de vida Manuela já começou a se
comunicar em libras, 0 que lhe trouxe grande emoção. “A primeira vez eu
estava
lavando louça quando a Manu chegou em mim e me chamou de ‘papai’ em
libras. Depois disso, ela só foi se aperfeiçoando”, afirmou Ralf. O
aprendizado começou
quando Manuela ainda era uma criança de colo.
unicando com a mãe

A outra filha do casal, Thaminy, que nasceu com a audição perfeita e
hoje tem 13 anos, também começou a aprender ainda no colo da mãe. É ela
quem traduz
os sinais dos pais em casa. Para a mãe Thatyane saber que os filhos
escutam perfeitamente e ainda podem se comunicar com os pais é um
presente que deixa
a vida mais bonita. Manuela hoje já identifica animais e objetos através
dos sinais, e pouco a pouco vai conversando com os pais – e deixando
cada vez
mais bonita a vida da família.

O pai Ralf, a irmã Thaminy, Manuela e a mãe Thatyane

fonte Hypeness

Nova portaria traz regras para beneficiários do BPC não inscritos no Cadastro Único

Norma estabelece datas limites para o registro antes do início da suspensão do benefício. Cerca de 31,5% das mais de 4,6 milhões pessoas que recebem o

pagamento ainda não se cadastraram

Cronograma – Nascidos nos primeiros três meses do ano têm até 31 de março de 2019 para regularizarem a situação. Caso contrário, o benefício poderá ser

suspenso a partir de abril. De acordo com a portaria, o benefício poderá ser reativado assim que a inscrição for identificada e o beneficiário receberá

o valor referente ao período de suspensão. Beneficiários não inscritos serão notificados pela rede bancária sobre as datas limites.

O beneficiário que não realizar a inscrição no Cadastro Único e não entrar em contato com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em até 30 dias após

a data do bloqueio, poderá ter o benefício suspenso. Os interessados têm a opção de entrar com recurso contra a suspensão do benefício nos canais de atendimento

do INSS em até 30 dias a partir da data da suspensão.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, o objetivo é cumprir a legislação que determina que todos os beneficiários do BPC devem

estar inseridos no Cadastro Único sem cometer qualquer injustiça. O ministro ressalta ainda que todos os benefícios serão mantidos até o mês estabelecido

como limite para inscrição no Cadastro, conforme o cronograma acima. “É importante esclarecer aos beneficiários do BPC que não há necessidade de fazer

filas nos pontos de cadastramento, porque os aniversariantes de cada trimestre terão prazo para regularizar a situação e, assim, serem incluídos no Cadastro

Único. Da mesma forma ocorrerá, sucessivamente, com os que fizerem aniversário nos trimestres seguintes de 2019″, explicou.

Para se inscrever, os beneficiários do BPC devem procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou a Secretaria de Assistência Social do

município e ter em mãos o Cadastro de Pessoa Física (CPF), Registro Geral (RG) e comprovante de residência. A inscrição também pode ser feita pelo responsável

familiar, contanto que leve os documentos de todas as pessoas que moram com o beneficiário.

O BPC tem o valor de um salário mínimo e é pago mensalmente a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que possuem renda familiar de até ¼ do

salário mínimo (atualmente R$ 238,50). Entre as vantagens de fazer parte do Cadastro Único, de acordo com o ministro Beltrame, está a possibilidade de

participar de vários programas sociais do governo federal. “A inscrição é importante porque o registro permite que os beneficiários do BPC acessem outras

políticas públicas, como a Tarifa Social de Energia Elétrica ou o Minha Casa, Minha Vida. Conhecendo os beneficiários do BPC, podemos aperfeiçoar os serviços

ofertados à essa população”, ressaltou.

Até o momento, mais de 3,1 milhões de pessoas já registraram as informações na ferramenta do governo brasileiro.

Fonte:
http://mds.gov.br/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Fundação Dorina abre inscrições para cursos profissionalizantes

Publicado por Fernando Freitas
Capacitações são gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência visual que desejam ingressar no mercado de trabalho ou retomar a carreira
Descrição da imagem: foto de 34 pessoas, entre funcionários da Fundação Dorina e alunos dos cursos profissionalizantes. Eles estão perfilados, alguns agachados,

olhando pra frente e sorrindo.

A Fundação Dorina está com inscrições abertas para os cursos profissionalizantes para pessoas com deficiência visual em 2019. Os interessados devem ser

maiores de 16 anos, ter Ensino Médio completo ou cursando e não podem ser aposentados por invalidez. Confira os cursos oferecidos abaixo:

Informática

Descrição da imagem: foto de uma moça usando computador. Ela está em meio perfil, usa fones de ouvido e está com as mãos sobre o teclado.
Engloba conhecimentos básicos do Pacote Office (Windows, Word, Excel, Outlook), além de Internet e Digitação aplicados ao mundo do trabalho, com a utilização

do leitor de tela NVDA.

Início: Turmas 1 e 2 – Fevereiro/2019 | Turmas 3 e 4 – Agosto
https://goo.gl/forms/inSQl9kglR3cQoaw1
 

Auxiliar Administrativo

O aluno adquire conhecimentos sobre as funções e rotinas administrativas, a dinâmica e o funcionamento básico de uma organização, assim como linguagem

empresarial e postura profissional.

Início: Março/2019
https://goo.gl/forms/a2dJ6sNHSdHvsbuC2
 

Atendimento ao Cliente

Capacita jovens e adultos nos mais diversos meios de atendimento (telefônico, presencial e via internet), proporcionando experiências reais em diferentes

situações que envolvam o atendimento ao cliente.

Início: Turma 1 – Abril/2019 | Turma 2 – Agosto
https://goo.gl/forms/HdrNOGuQkw3Eulla2
 

Massoterapia

Descrição da imagem: foto de uma mulher fazendo massagem nas costas de um senhor, que está sentado numa cadeira de massoterapia em uma sala de paredes

brancas e porta de vidro. Ao redor deles, sete pessoas sentadas em cadeiras universitárias observam.
Qualifica os alunos nas técnicas de Quick Massage e Reflexologia, além de capacitação comportamental com foco na empregabilidade e empreendedorismo.

Início: Turma 1 – Fevereiro/2019 | Turma 2 – Agosto
https://goo.gl/forms/iwY2wTNybiPQZeE22
 

Empreendedorismo

Descrição da imagem: foto de uma sala com dezenas de pessoas sentadas em cadeiras universitárias. À frente delas, de pé, há uma mulher e um homem que gesticula.

Atrás deles, um telão em branco.
Com foco no público que deseja abrir um negócio próprio ou conduzir sua própria trajetória em organizações, o curso abrange noções para elaboração de um

plano de negócios, a importância do comportamento empreendedor, o protagonismo de carreira, projeto de vida, inovação e planejamento.

Início: Turma 1 – Março/2019 | Turma 2 – Agosto
https://goo.gl/forms/jL6jO44nu84YV5FN2
 

Projeto Desenvolvendo Talentos

Visa, por meio de encontros com jogos teatrais, promover o autoconhecimento, desenvolver a autoconfiança e autoestima, além de estimular a comunicação,

expressão corporal e a criatividade.

Início: Turma 1 – Fevereiro/2019 | Turma 2 – Agosto

Pré-requisitos/Perfil:

Os interessados devem ser maiores de 16 anos, ter Ensino Médio completo ou cursando e não podem ser aposentados por invalidez. Obs.: Práticas Administrativas

e Atendimento ao Cliente exigem conhecimento prévio em Informática.
fonte blog dorina

Brasil tem quase 6 mil presos com deficiência e apenas 11% estão em prisões adaptadas

Levantamento feito via Lei de Acesso à Informação traça panorama de um perfil invisível da população carcerária com deficiência e mostra que a punição

é dupla para presos com deficiência
Confira a reportagem completa da Ponte Jornalismo, com informações sobre as condições em que vivem pessoas com deficiência que cumprem pena em regime fechado:


Por Luma Poletti, especial para Ponte

A cada duas semanas, Cláudia* vai visitar o sobrinho de 26 anos em uma unidade do complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. O rapaz é cadeirante e

cumpre pena há 3 anos. “A situação é precária, ele não tem a menor acessibilidade na cadeia. Ele tá pagando [a pena] duas vezes”, lamenta.

Na unidade prisional, o sobrinho de Cláudia divide a cela com outros nove detentos, que o auxiliam na locomoção. A tia conta que o banheiro não é adequado

para um cadeirante: “Não tem suporte lateral para ele se apoiar, para se locomover da cama para o banheiro. Tudo é muito imprensado no local onde você

faz as necessidades. Se já é ruim para quem não tem deficiência imagina para quem tem”, relata.

O sobrinho de Cláudia faz parte do grupo de quase 6 mil presos de uma população carcerária de 726.712 que possuem algum tipo de deficiência. São cadeirantes,

surdos, cegos ou possuem algum outro tipo de especificidade que requer cuidados com a saúde e acessibilidade. É isso que estabelece o §2º do Art. 79 do

Estatuto da Pessoa com Deficiência, que completou três anos em julho de 2018.

O quadro de saúde do sobrinho é considerado estável, mas Cláudia afirma que não há acompanhamento médico. “O sistema lá diz que é difícil, que não teria

escolta disponível para levar ele ao hospital. Só no caso de ele passar mal”. Ela lembra que certa vez foi buscar uma receita médica para providenciar

um remédio para o rapaz e funcionários não sabiam que havia um cadeirante na unidade “eles nem sabiam da condição dele”, conta indignada.

“Tá certo, ele cometeu o crime, tá pagando, mas tinha que dar as mínimas condições para esse ser humano. Vamos dar condições para essa pessoa se regenerar,

essa cadeia não é perpétua, como vai ser a vida dele quando ele sair?”, questiona a tia, que gostaria que o sobrinho pudesse se dedicar aos estudos enquanto

cumpre pena. “A lei diz que a pessoa com deficiência tem direitos. Só pelo fato dele estar preso a lei não vale para ele? Isso é muito doído”, desabafa.


Os números – ou a falta deles – mostram que as unidades prisionais deixam a desejar quando o assunto envolve acessibilidade ou saúde. Informações consolidadas

pelo
projeto Carcerópolis Site externo,
por exemplo, mostram que apenas metade dos presídios brasileiros conta com consultório médico.

Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação junto aos órgãos responsáveis pela administração de presídios estaduais revelam que existem pelo menos

5.954 presos com algum tipo de deficiência no país (não foram considerados os casos de deficiência mental). Na prática, o número real é maior, uma vez

que nem todos os estados forneceram as informações requeridas (veja a tabela ao final da matéria). Foi o caso da Secretaria de Administração Penitenciária

da Paraíba, por exemplo, que admitiu não dispor dos dados sobre a condição física dos presos que estão sob sua tutela.

Chama atenção o caso de Minas Gerais: o estado com a segunda maior população prisional do país (68.354, atrás somente de São Paulo, com 240.061) concentra

mais da metade dos presos com algum tipo de deficiência. De acordo com a Secretaria de Administração Prisional do estado, dos 3.549 presos com alguma deficiência,

638 cumprem regime aberto, semiaberto ou são monitorados por tornozeleira eletrônica.

Rodrigo Zamprogno atua como defensor público no estado e explica que não há uma padronização na classificação dos presos com deficiência física. Quando

uma pessoa dá entrada na unidade prisional, ela passa por uma junta médica que analisa sua condição. “Por lei é obrigatório ter a passagem por médico,

psicólogo, até porque isso faz parte da individualização da pena”, afirma Zamprogno. Porém, a falta de padrões de classificação faz com que presos com

algum dedo do pé amputado, por exemplo, sejam categorizados como pessoa com deficiência física. “Aqui considera-se essas lesões corporais como deficiência”,

explica o defensor do estado de Minas Gerais.

O próprio texto do Estatuto da Pessoa com Deficiência deixa a questão em aberto: “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo

prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva

na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”, diz o Art. 2º. A avaliação da deficiência, portanto, fica a cargo de uma equipe de profissionais

que deverão dar o veredicto a partir de critérios como limitação no desempenho de atividades, impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo, restrição

de participação, entre outros critérios. As disparidades de dados levantados indicam que os parâmetros de avaliação são subjetivos.

Em relação às condições das unidades prisionais para receber esse público, Zamprogno afirma que a complexidade do sistema não permite a separação e tratamento

diferenciado. “Não tem o que fazer, essas pessoas ficam encarceradas com outros presos que não têm deficiência”. Ele explica que, no caso em que a deficiência

foi adquirida posteriormente ao crime ou durante o ato criminoso é possível conseguir o chamado indulto humanitário, que consiste na extinção da pena.

“Mas mesmo assim não se trata de uma regra geral. Cada caso é analisado individualmente”.

Se a deficiência requer maiores cuidados com a saúde, como em casos de sondas que necessitam ser trocadas com regularidade, o detento normalmente é encaminhado

para unidades com uma estrutura melhor. “Mas se a pessoa é cadeirante, tem deficiência auditiva ou visual, ela fica no convívio com outros presos porque

realmente não tem unidade específica pra isso”, afirma Zamprogno. “O ideal é que existissem unidades específicas para esse público. Eu observo que eles

ficam à mercê da boa vontade dos outros presos”, completa. Ele aponta, por exemplo, que possuem deficiência auditiva ou que possuem problemas de fala em

geral apresentam um comportamento mais agressivo – consequência do próprio processo de sociabilidade com os demais detentos, que fica comprometido.

Outros bancos de dados apresentam números diferentes sobre essa parcela da população carcerária. O Cadastro Nacional de Presos, por exemplo, uma iniciativa

capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça, mostra que existem apenas 202 pessoas cadastrada com deficiência física em todo o país. Questionado pela

Ponte sobre a diferença em relação aos números obtidos, o CNJ informou que “os dados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões são cadastrados a partir

de informações obtidas em processos com réus presos (provisórios ou definitivos). Talvez a disparidade esteja na metodologia da contagem dos presos”.

Já o último relatório do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgado no final de 2017, mostra que o país conta com 1.793 presos

com algum tipo de deficiência, seja ela física (1.169), auditiva (217), visual (314) ou múltipla (93). Porém, o próprio documento indica que o número real

deve ser ainda maior, uma vez que apenas 65% das unidades prisionais do país dispunham dessa informação.

O Infopen também mostra que 64% dos presos com deficiência física “encontram-se em unidades que não foram adaptadas para suas condições específicas de

acessibilidade aos espaços, o que determina sua capacidade de se integrar ao ambiente e, especialmente, se locomover com segurança pela unidade”. Apenas

11% estão em unidades adaptadas e 25% em locais parcialmente adaptados.

A falta de acessibilidade nas unidades prisionais também foi observada na última edição do Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 2015.

Segundo o documento, o panorama atual gera “graves entraves de convivência e desrespeito à dignidade humana”, e reforça a necessidade da aplicação do Estatuto

da Pessoa com Deficiência nestes ambientes. Existe até mesmo uma Diretriz Básica para Arquitetura Penal, editada em novembro de 2011, que determina que

“os estabelecimentos penais deverão levar em conta a acessibilidade para pessoas com deficiência”. Mas como os dados (e suas disparidades) revelam, muitos

gestores sequer têm conhecimento sobre a presença desses presos nas unidades.

A sensação de invisibilidade é real, relata o Padre Almir Ramos, da Pastoral Carcerária: “É como se essas pessoas não existissem. Nas unidades prisionais

você vai encontrá-las em situações diversas, e no geral as unidades não são preparadas”.

A marginalização deste público também pode ser identificada pela ausência de ações e programas específicos. O CNJ afirma que não desenvolve nenhum trabalho

sobre o tema – e nem planeja algo neste sentido. O Ministério Público Federal também não possui dados sobre o assunto e não informou sobre as ações desenvolvidas

junto a presos deficientes em unidades federais. A Defensoria Pública da União informou que não há um programa específico voltado para a aplicação do Estatuto

da Pessoa com Deficiência nas prisões.

Fiscalização

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, cabe ao Ministério Público e à Defensoria Pública assegurar os direitos de presos com deficiência –

entre eles, a acessibilidade. De modo geral, os órgãos estaduais não mantêm bancos de dados e desconhecem o número total de PCDs em regime fechado. A medida

que muitos defensores públicos acabam adotando é: a solicitação para que os presos com deficiência cumpram a pena em regime domiciliar, uma vez que a maioria

das unidades prisionais não é adequada para recebê-los.

Na Câmara, o Projeto de Lei 7602/2014 garante que pessoas com deficiência cumpram pena em estabelecimento distinto, adaptado à sua condição. A autora da

proposta, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), justifica que “no sistema prisional brasileiro, as pessoas com deficiência cumprem penas nos mesmos estabelecimentos

que os demais presos. Não há instalações adequadas, apoio médico específico e nem atividades voltadas às características da pessoa com deficiência”.

O texto já foi aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família, Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Segurança Pública. Atualmente

está na Comissão de Constituição e Justiça, onde aguarda parecer do relator, deputado Francisco Floriano (DEM-RJ), que já se manifestou pela aprovação.


A Ponte procurou a Subsecretaria do Sistema Penitenciário para questionar sobre o caso que abre a reportagem e mostra a inadequação da Penitenciária da

Papuda, mas até o fechamento não houve retorno.

*o nome da entrevistada foi substituído por temer represálias

Fonte:
Ponte Jornalismo Site externo
Levantamento feito via Lei de Acesso à Informação traça panorama de um perfil invisível da população carcerária com deficiência e mostra que a punição

é dupla para presos com deficiência
Confira a reportagem completa da Ponte Jornalismo, com informações sobre as condições em que vivem pessoas com deficiência que cumprem pena em regime fechado:


Por Luma Poletti, especial para Ponte

A cada duas semanas, Cláudia* vai visitar o sobrinho de 26 anos em uma unidade do complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. O rapaz é cadeirante e

cumpre pena há 3 anos. “A situação é precária, ele não tem a menor acessibilidade na cadeia. Ele tá pagando [a pena] duas vezes”, lamenta.

Na unidade prisional, o sobrinho de Cláudia divide a cela com outros nove detentos, que o auxiliam na locomoção. A tia conta que o banheiro não é adequado

para um cadeirante: “Não tem suporte lateral para ele se apoiar, para se locomover da cama para o banheiro. Tudo é muito imprensado no local onde você

faz as necessidades. Se já é ruim para quem não tem deficiência imagina para quem tem”, relata.

O sobrinho de Cláudia faz parte do grupo de quase 6 mil presos de uma população carcerária de 726.712 que possuem algum tipo de deficiência. São cadeirantes,

surdos, cegos ou possuem algum outro tipo de especificidade que requer cuidados com a saúde e acessibilidade. É isso que estabelece o §2º do Art. 79 do

Estatuto da Pessoa com Deficiência, que completou três anos em julho de 2018.

O quadro de saúde do sobrinho é considerado estável, mas Cláudia afirma que não há acompanhamento médico. “O sistema lá diz que é difícil, que não teria

escolta disponível para levar ele ao hospital. Só no caso de ele passar mal”. Ela lembra que certa vez foi buscar uma receita médica para providenciar

um remédio para o rapaz e funcionários não sabiam que havia um cadeirante na unidade “eles nem sabiam da condição dele”, conta indignada.

“Tá certo, ele cometeu o crime, tá pagando, mas tinha que dar as mínimas condições para esse ser humano. Vamos dar condições para essa pessoa se regenerar,

essa cadeia não é perpétua, como vai ser a vida dele quando ele sair?”, questiona a tia, que gostaria que o sobrinho pudesse se dedicar aos estudos enquanto

cumpre pena. “A lei diz que a pessoa com deficiência tem direitos. Só pelo fato dele estar preso a lei não vale para ele? Isso é muito doído”, desabafa.


Os números – ou a falta deles – mostram que as unidades prisionais deixam a desejar quando o assunto envolve acessibilidade ou saúde. Informações consolidadas

pelo
projeto Carcerópolis Site externo,
por exemplo, mostram que apenas metade dos presídios brasileiros conta com consultório médico.

Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação junto aos órgãos responsáveis pela administração de presídios estaduais revelam que existem pelo menos

5.954 presos com algum tipo de deficiência no país (não foram considerados os casos de deficiência mental). Na prática, o número real é maior, uma vez

que nem todos os estados forneceram as informações requeridas (veja a tabela ao final da matéria). Foi o caso da Secretaria de Administração Penitenciária

da Paraíba, por exemplo, que admitiu não dispor dos dados sobre a condição física dos presos que estão sob sua tutela.

Chama atenção o caso de Minas Gerais: o estado com a segunda maior população prisional do país (68.354, atrás somente de São Paulo, com 240.061) concentra

mais da metade dos presos com algum tipo de deficiência. De acordo com a Secretaria de Administração Prisional do estado, dos 3.549 presos com alguma deficiência,

638 cumprem regime aberto, semiaberto ou são monitorados por tornozeleira eletrônica.

Rodrigo Zamprogno atua como defensor público no estado e explica que não há uma padronização na classificação dos presos com deficiência física. Quando

uma pessoa dá entrada na unidade prisional, ela passa por uma junta médica que analisa sua condição. “Por lei é obrigatório ter a passagem por médico,

psicólogo, até porque isso faz parte da individualização da pena”, afirma Zamprogno. Porém, a falta de padrões de classificação faz com que presos com

algum dedo do pé amputado, por exemplo, sejam categorizados como pessoa com deficiência física. “Aqui considera-se essas lesões corporais como deficiência”,

explica o defensor do estado de Minas Gerais.

O próprio texto do Estatuto da Pessoa com Deficiência deixa a questão em aberto: “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo

prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva

na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”, diz o Art. 2º. A avaliação da deficiência, portanto, fica a cargo de uma equipe de profissionais

que deverão dar o veredicto a partir de critérios como limitação no desempenho de atividades, impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo, restrição

de participação, entre outros critérios. As disparidades de dados levantados indicam que os parâmetros de avaliação são subjetivos.

Em relação às condições das unidades prisionais para receber esse público, Zamprogno afirma que a complexidade do sistema não permite a separação e tratamento

diferenciado. “Não tem o que fazer, essas pessoas ficam encarceradas com outros presos que não têm deficiência”. Ele explica que, no caso em que a deficiência

foi adquirida posteriormente ao crime ou durante o ato criminoso é possível conseguir o chamado indulto humanitário, que consiste na extinção da pena.

“Mas mesmo assim não se trata de uma regra geral. Cada caso é analisado individualmente”.

Se a deficiência requer maiores cuidados com a saúde, como em casos de sondas que necessitam ser trocadas com regularidade, o detento normalmente é encaminhado

para unidades com uma estrutura melhor. “Mas se a pessoa é cadeirante, tem deficiência auditiva ou visual, ela fica no convívio com outros presos porque

realmente não tem unidade específica pra isso”, afirma Zamprogno. “O ideal é que existissem unidades específicas para esse público. Eu observo que eles

ficam à mercê da boa vontade dos outros presos”, completa. Ele aponta, por exemplo, que possuem deficiência auditiva ou que possuem problemas de fala em

geral apresentam um comportamento mais agressivo – consequência do próprio processo de sociabilidade com os demais detentos, que fica comprometido.

Outros bancos de dados apresentam números diferentes sobre essa parcela da população carcerária. O Cadastro Nacional de Presos, por exemplo, uma iniciativa

capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça, mostra que existem apenas 202 pessoas cadastrada com deficiência física em todo o país. Questionado pela

Ponte sobre a diferença em relação aos números obtidos, o CNJ informou que “os dados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões são cadastrados a partir

de informações obtidas em processos com réus presos (provisórios ou definitivos). Talvez a disparidade esteja na metodologia da contagem dos presos”.

Já o último relatório do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgado no final de 2017, mostra que o país conta com 1.793 presos

com algum tipo de deficiência, seja ela física (1.169), auditiva (217), visual (314) ou múltipla (93). Porém, o próprio documento indica que o número real

deve ser ainda maior, uma vez que apenas 65% das unidades prisionais do país dispunham dessa informação.

O Infopen também mostra que 64% dos presos com deficiência física “encontram-se em unidades que não foram adaptadas para suas condições específicas de

acessibilidade aos espaços, o que determina sua capacidade de se integrar ao ambiente e, especialmente, se locomover com segurança pela unidade”. Apenas

11% estão em unidades adaptadas e 25% em locais parcialmente adaptados.

A falta de acessibilidade nas unidades prisionais também foi observada na última edição do Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 2015.

Segundo o documento, o panorama atual gera “graves entraves de convivência e desrespeito à dignidade humana”, e reforça a necessidade da aplicação do Estatuto

da Pessoa com Deficiência nestes ambientes. Existe até mesmo uma Diretriz Básica para Arquitetura Penal, editada em novembro de 2011, que determina que

“os estabelecimentos penais deverão levar em conta a acessibilidade para pessoas com deficiência”. Mas como os dados (e suas disparidades) revelam, muitos

gestores sequer têm conhecimento sobre a presença desses presos nas unidades.

A sensação de invisibilidade é real, relata o Padre Almir Ramos, da Pastoral Carcerária: “É como se essas pessoas não existissem. Nas unidades prisionais

você vai encontrá-las em situações diversas, e no geral as unidades não são preparadas”.

A marginalização deste público também pode ser identificada pela ausência de ações e programas específicos. O CNJ afirma que não desenvolve nenhum trabalho

sobre o tema – e nem planeja algo neste sentido. O Ministério Público Federal também não possui dados sobre o assunto e não informou sobre as ações desenvolvidas

junto a presos deficientes em unidades federais. A Defensoria Pública da União informou que não há um programa específico voltado para a aplicação do Estatuto

da Pessoa com Deficiência nas prisões.

Fiscalização

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, cabe ao Ministério Público e à Defensoria Pública assegurar os direitos de presos com deficiência –

entre eles, a acessibilidade. De modo geral, os órgãos estaduais não mantêm bancos de dados e desconhecem o número total de PCDs em regime fechado. A medida

que muitos defensores públicos acabam adotando é: a solicitação para que os presos com deficiência cumpram a pena em regime domiciliar, uma vez que a maioria

das unidades prisionais não é adequada para recebê-los.

Na Câmara, o Projeto de Lei 7602/2014 garante que pessoas com deficiência cumpram pena em estabelecimento distinto, adaptado à sua condição. A autora da

proposta, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), justifica que “no sistema prisional brasileiro, as pessoas com deficiência cumprem penas nos mesmos estabelecimentos

que os demais presos. Não há instalações adequadas, apoio médico específico e nem atividades voltadas às características da pessoa com deficiência”.

O texto já foi aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família, Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Segurança Pública. Atualmente

está na Comissão de Constituição e Justiça, onde aguarda parecer do relator, deputado Francisco Floriano (DEM-RJ), que já se manifestou pela aprovação.


A Ponte procurou a Subsecretaria do Sistema Penitenciário para questionar sobre o caso que abre a reportagem e mostra a inadequação da Penitenciária da

Papuda, mas até o fechamento não houve retorno.

*o nome da entrevistada foi substituído por temer represálias

Fonte:
Ponte Jornalismo Site externo

Piso tátil instalado incorretamente oferece risco a deficientes visuais na Estação 

Por Danilo Meira

Deficientes visuais podem bater de frente contra mureta

A estação ferroviária de Ribeirão Pires é uma das mais antigas do estado
de São Paulo, tendo como data oficial de fundação o ano de 1885. Prova
disso é
o fato de ser uma das poucas que estão tombadas pelo patrimônio
histórico, o que só valoriza sua importância.

Por outro lado, o fato de ser um prédio antigo faz com que itens hoje
vistos como fundamentais, como intervenções de acessibilidade, sejam
absolutamente
necessários. Há cerca de seis meses, a estação de trens está em obras
para modernização e instalação de tais dispositivos. Quem passa pelo
local, vê que
foram instalados itens como rampas, corrimãos com indicações em braile e
o piso tátil, fundamental ao deslocamento seguro de deficientes visuais.

É justamente neste último item que se encontra uma imperdoável falha na
obra: o piso tátil instalado no lado onde é feito o embarque sentido São
Paulo
leva os deficientes visuais a bater contra uma mureta de pedra. Ou seja:
o que deveria ser usado para segurança pode ocasionar graves acidentes.

“Mesmo não sendo deficiente visual ou moradora da cidade, não entendo
como a pessoa que comandou a obra, provavelmente um engenheiro, não viu
um absurdo
desses. Chega a ser inacreditável, sem contar que é um investimento a
mais em uma obra que terá no mínimo de ser refeita”, conta Rafaela
Borges, moradora
da Capital que estava de passagem pela cidade na última semana.

A reportagem do Mais Notícias esteve no local por repetidas vezes
durante a semana e constatou que a obra está em andamento em outros
pontos e não há sinais
de que será feita alguma correção onde o piso tátil oferece risco ao
usuário.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), responsável pela
intervenção, foi contatada mas não se posicionou oficialmente até o
fechamento desta
edição. Continuaremos acompanhando o caso.
fonte Jornal Mais Notícias

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

PCDs terão acessibilidade às produções audiovisuais nos cinemas 

Decisão em caráter liminar estabelece o prazo de 30 dias corridos para
apresentação de cronograma progressivo para o início do período de
testes de equipamentos,
a partir de 1º de janeiro
Leia, na íntegra, a matéria do jornal Dia Dia sobre a decisão que prevê
a implementação da acessibilidade para pessoas com deficiência visual e
auditiva
em salas de cinema de todo o País:

A 14ª Vara Federal Cível de São Paulo/SP determinou que a União Federal
e a Ancine – Agência Nacional de Cinema apresentem providências para
viabilizar
a acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva às
produções audiovisuais (nacionais ou estrangeiras destinadas ao mercado
interno), com
legendas abertas, legendas descritivas na forma Closed Caption e janela
com intérprete de Libras.

A decisão em caráter liminar estabelece o prazo de 30 dias corridos para
que os réus apresentem um cronograma progressivo para o início do
período de testes
de equipamentos, a partir 1/1/2019. Também deve incluir as
complementações necessárias para a plena execução prevista no art. 44,
6º, da Lei 13.146/2015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência). O descumprimento da decisão
implicará no pagamento de multa de R$ 10 mil por dia de atraso.

O Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, apresentou dados
estatísticos relevantes sobre o quantitativo de pessoas (por faixa
etária, com maior
ou menor grau de deficiência) que seriam beneficiadas com as medidas
postuladas. O pedido pleiteava ainda a obrigatoriedade aos réus na
fiscalização às
empresas do setor.

A União, a Ancine e diversas empresas do setor se manifestaram na ação.
Após audiência de conciliação, realizada em maio, foi concedido prazo de
30 dias
para que as partes apresentassem medidas concretas a serem
implementadas, acompanhadas de cronograma para a implantação.

Na decisão, o juiz federal José Carlos Francisco ressalta a urgência
demonstrada pela exclusão prolongada e excessiva ao acesso de pessoas
com deficiência
às obras audiovisuais, que são os destinatários finais da inclusão
proposta pela Lei. “É exatamente o caso dos autos, porque a cominação
entre destinatários
finais (pessoas com deficiência) e o objeto (inclusão ou acessibilidade
em exibições de cinemas) não poderia ter sido submetida à vacância de 48
meses,
claramente excessiva”, afirmou.(SRQ).

Fonte:
Jornal Dia Dia Site externo

Secretaria e Detran-SP assinam Termo de Cooperação 

'Imagem: autoridades durante assinatura de Termo de Cooperação posam para
foto

No fim da tarde desta terça-feira, 18 de dezembro, foi assinado Termo de
Cooperação entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com
Deficiência
de São Paulo e o Detran-SP para um novo posto de exames práticos de
habilitação para pessoas com deficiência no espaço do Centro de
Tecnologia e Inovação.

Participaram da assinatura a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa
com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella; o
diretor-presidente
do Detran SP, Maxwell Borges; a Deputada Estadual, Célia Leão; e o
presidente do Sindicato das Autoescolas de São Paulo, Magnelson Carlos
de Souza.

Segundo Dra. Linamara o protocolo foi formalizado levando em conta uma
necessidade dessa população. “As pessoas com deficiência precisam estar
habilitadas
para conduzir e precisam ser avaliadas dentro de uma proposta
multidisciplinar”, ressaltou.

Ela enfatizou que é um grande desafio formar condutores que não produzam
mais deficiências, “teremos mais um endereço para aqueles que querem
conduzir
com serenidade e segurança nas ruas, cada condutor tem que exibir não so
destreza mas responsabilidade”.

Ela finalizou, “conduzir um carro pode ter grande significado e grande
impacto na mobilidade e na saúde”.

O local que serão realizados os exames será o Parque Fontes do Ipiranga,
onde ficam o Centro de Tecnologia e Inovação – CTI e o Centro de
Treinamento Paraolímpico
Brasileiro, ambas ações da Secretaria.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

Estado pode ser obrigado a garantir vagas em escolas para alunos com deficiência

Caso a rede pública não ofereça condições para receber tais estudantes, o poder público deve fazer parcerias com instituições privadas sem fins lucrativos


Agência Câmara
A Câmara analisa projeto que determina que o poder público disponibilize vaga gratuita em instituição especializada e com atuação exclusiva em educação

especial caso a rede pública de ensino não ofereça condições para receber alunos com deficiência (PL 10604/18). A proposta, do deputado Rossoni (PSDB-PR),

autoriza o poder público a realizar parcerias com instituições privadas sem fins lucrativos com atuação exclusiva em educação especial.
O texto estabelece ainda os seguintes requisitos para que essa parceria seja realizada: as instituições devam ser credenciadas e autorizadas; oferecer

igualdade de condições para acesso; atender padrões de qualidade; entre outros.
O projeto exige ainda contrapartida por parte do poder público que deve prestar apoio técnico para suas atividades; transferir recursos financeiros para

fins de subvenção social de despesas correntes ou de auxílio para despesas de capital.

Resultados

A proposição determina ainda que o poder público aprove plano de aplicação de recursos públicos a serem transferidos e estabeleça resultados a serem alcançados

pela instituição.

Rossoni propõe a alteração no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) para manter a previsão de inclusão preferencial dos alunos na rede regular

de ensino, mas incluindo previsão de disponibilização de vaga gratuita em instituição especializada sempre que for comprovada a impossibilidade de acesso,

permanência, participação ou aprendizagem.

“O desafio não é só garantir o acesso da pessoa com deficiência ao ensino, sendo imprescindível também garantir meios para viabilizar sua permanência,

participação e efetiva aprendizagem, o que não é viável, em certas situações, na rede regular de ensino”, afirma o parlamentar.

Tramitação

O projeto, que tramita de forma conclusiva, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência; de Educação; de Finanças e

Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Michael Schumacher saiu do coma e respira sozinho, diz tabloide britânico 

Aparentemente, boas notícias sobre a saúde de Michael Schumacher. Cinco
anos depois de ter sofrido um acidente enquanto esquiava nos alpes
franceses, o
ex-piloto de Fórmula 1 está fora do coma e não respira mais com ajuda de
aparelhos. As informações foram divulgadas pelo Daily Mail.

De acordo com a matéria, apesar das evoluções, Schumacher ainda precisa
de cuidados intensivos de enfermagem, que giram na casa das 50 mil
libras semanais,
mais de 240 mil reais. Ao longo desta meia década, pouco foi noticiado
sobre o estado de saúde do multicampeão alemão.

Corina, esposa de Schumi, instaurou um esquema para garantir a
privacidade e manter Schumacher distante dos olhos curiosos de
jornalistas e fãs. Em novembro,
o tabloide britânico Mirror acessou uma declaração da porta-voz da
família do ex-piloto.

Sabine Kehm falou sobre a falta de notícias. “De uma forma geral a
imprensa nunca teve grande acesso à vida privada do Michael e da Corinna
(esposa de
Schumacher). Quando ele estava na Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio
que não queria ser incomodado. Uma vez, numa longa conversa me disse:
‘não precisa
de me telefonar no próximo ano, vou desaparecer’. Acho que poder
desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por isso que eu faço de
tudo para que os
seus desejos sejam cumpridos e não deixo que nada transpareça”.

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Uma dos poucos com acesso ao lar de Schumacher na Suíça é o atual
presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Jean Todt
trabalhou com
Michael por décadas na Ferrari. Recentemente, ele disse ter acompanhado
o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 ao lado do heptacampeão mundial.

Bloco de citação
“Sou sempre muito cauteloso quando digo alguma coisa, mas é verdade que
vi o GP Brasil na Suíça com o Michael Schumacher. Eu quase choro. Há
fotos dele
em todos os meus escritórios e apartamentos. O tempo com Michael sempre
será lembrado como o melhor da minha vida. Nós nos amamos porque
escrevemos uma
história incrível juntos. Eu o visito pelo menos duas vezes por mês. Eu
vejo Michael, eu amo Michael. Eu vejo sua família. Eu queria que a
situação fosse
diferente”, declarou ao jornal alemão Bild.
Fim do bloco de citação

Choro e contemplação

Michael Schumacher mora em uma propriedade cercada de áreas verdes e
belezas naturais em Gland, na Suíça. Em conversa com a revista francesa
Paris Match,
um membro da família do alemão revelou que Schumacher se emociona quando
está em contato com a natureza.

Bloco de citação
“Quando colocamos na cadeira de rodas de frente para as montanhas e para
o lago, por vezes o Michael chora”, contou uma das fontes.
Fim do bloco de citação

Quem também falou sobre o assunto foi a revista alemã Bunte. A
reportagem ouviu o arcebispo alemão Georg Gänswein. Segundo ele, o
ex-piloto está em estado
vegetativo, mas “sente as pessoas à sua volta”.

Bloco de citação
“Ele consegue sentir as pessoas ao redor dele. Sentei na frente dele,
segurei as duas mãos e olhei para ele. Seu rosto é, como todos sabemos,
o típico
rosto de Michael Schumacher, só está um pouco mais cheio. Ele sente que
pessoas amorosas estão ao seu redor, cuidando dele e, graças a Deus,
afastando
o público curioso demais. Uma pessoa doente precisa de discrição e
compreensão”, declarou à revista.
Fim do bloco de citação

Michael Schumacher bateu a cabeça em uma pedra, ficou em coma e precisou
de uma série de cirurgias. O alemão completa 50 anos em 2019.

Fonte:
https://www.hypeness.com.br/

A missão de pedalar por aqueles que ainda não podem

Por Flavio Rogério Lopes
Com o projeto ‘Pedale por aqueles que ainda não podem’, Pepe Fiamoncini percorre o País arrecadando doações em prol de pessoas com deficiência

Fotos: Arquivo pessoal

“Quantas pessoas portadoras de deficiências e sofredoras se reabrem à vida assim que descobrem que são amadas! E quanto amor pode brotar de um coração

graças à terapia do sorriso!”, publicou o Papa Francisco em sua conta no Twitter (@Pontifex_pt), no dia 3, por ocasião do Dia Internacional da Pessoa
com Deficiência.

Ajudar a transformar vidas depende da atitude e do engajamento de todos aqueles que acreditam em uma causa. Com esse pensamento, o esportista Valmor Giuseppe

Fiamoncini, conhecido como Pepe Fiamoncini, resolveu pedalar 3 mil quilômetros por 50 cidades de cinco estados brasileiros, arrecadando doações por meio

do projeto “Pedale por aqueles que ainda não podem”.

AGRADECER SEMPRE

Pepe Fiamoncini, 28, iniciou sua aventura no dia 1º de outubro, em Porto Alegre (RS), visando ajudar no desenvolvimento das pessoas com deficiência física,

para que, após a recuperação, pratiquem algum esporte. Até o dia 23 de dezembro, o ciclista irá percorrer cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,

Paraná e São Paulo, tendo como destino final o Rio de Janeiro (RJ).

No dia 30 de novembro, o ciclista passou pela cidade de São Paulo e explicou como surgiu a iniciativa de pedalar em prol das pessoas com deficiência. “Um

dia, durante um treinamento, meu coach me perguntou se eu já havia agradecido pela energia elétrica da minha casa. Achei estranho, pois ninguém acorda

e agradece por isso. Mas, por meio dessa metáfora, percebi que não agradecemos por coisas rotineiras que acontecem na nossa vida”, afirmou Pepe ao O SÃO

PAULO.

O esportista recordou que as pessoas só percebem a importância das pequenas coisas que acontecem na vida quando necessitam delas. “Só damos valor ao alimento

quando sentimos fome, só damos valor ao descanso quando estamos cansados. Comecei a levar tudo isso para vida e, como amo pedalar e praticar atividade

física, pensei em proporcionar isso para outras pessoas e, ao mesmo tempo, agradecer por tudo que tenho”, disse.

HISTÓRIAS MARCANTES

Durante o percurso, Pepe recebe muito apoio quando visita parques e pontos turísticos das cidades por onde passa para arrecadar as doações e explicar o

intuito do projeto. Nesses milhares de quilômetros percorridos muitas histórias chamam a atenção.

“Há várias histórias marcantes, mas, em especial, pedalei com um ciclista que não tinha pernas. É meio contraditório, mas ele pedalava com os braços, em

uma cadeira adaptada em Navegantes (SC). Ele perdeu as duas pernas, mas isso nunca foi empecilho para que praticasse esporte”, afirmou Pepe.

O jovem também destacou o apoio das pessoas que abraçam a causa de uma forma inesperada assim que conhecem o projeto. Além de ser acolhido em residências

e receber repouso e alimentação, o ciclista também foi recebido por padres em algumas igrejas pelo percurso.

“Uma das coisas mais interessantes que descobri foi que o amor está nas pequenas coisas. Eu nunca tinha notado isso no dia a dia. Mesmo levando em conta

aquilo de agradecer pelo que a gente tem e não reclamar pela falta de algo, acabei notando que o amor está nas pequenas coisas também”, concluiu.

RECUPERAR PARA O ESPORTE

Instituições que trabalham na recuperação de pessoas com deficiência para a prática esportiva serão contempladas com os valores arrecadados, como a Associação

Desportiva para Deficientes (ADD), que há 23 anos atende 350 crianças e jovens a partir de 6 anos, que participam de diversas atividades e modalidades

por meio de programas de iniciação esportiva.

Com sede no Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, a ADD também atende de forma gratuita atletas com deficiência que fazem parte de equipes de alto rendimento

e representam o País em competições internacionais, como os Jogos Paralímpicos. As atividades são desenvolvidas em locais parceiros, como o Centro Paralímpico

Brasileiro, para atender todo o Estado de São Paulo.

“Ficamos muito contentes com esta ação, principalmente porque o Pepe é um rapaz muito jovem para a iniciativa que teve. Ele poderia fazer essa viagem independentemente

de qualquer coisa, por causa da aventura ou para conhecer outros locais, mas escolheu ter essa conexão com outras pessoas”, disse Eliane Liada, presidente-fundadora

da ADD.

Todos os trabalhos realizados pela ADD dependem de doações. Segundo Eliane, o valor arrecadado pelo projeto também irá contribuir para compra e manutenção

de aparelhos que auxiliam as pessoas com deficiência na sua recuperação e prática esportiva.

“Vamos aplicar esse valor da melhor forma possível, para que a gente consiga materializar e concretizar toda essa ação, porque realmente o esforço do Pepe

é muito grande. A gente percebe que existem pessoas que acompanham, mas a cultura da doação ainda é muito baixa no Brasil”, concluiu Eliana.

RECUPERAR PARA A VIDA

Outra instituição beneficiada será a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), localizada no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro (RJ). O

centro de reabilitação inaugurado em 1957 é formado por seis unidades de treinamento. Em 64 anos, acolheu mais de 415 mil pacientes entre crianças, adultos

e idosos.

O objetivo é, por meio do tratamento, ajudar o paciente a adaptar-se às suas deficiências, recuperando a sua função motora e psicológica, além de promover

a sua integração familiar, social e profissional. A ABBR também possui uma oficina ortopédica que trabalha de forma integrada e é responsável pela fabricação

de órteses e próteses, calçados e palmilhas ortopédicas para pacientes de todas as idades.

“As doações recebidas fazem parte do contexto existencial da ABBR e têm sido muito importantes para a manutenção da instituição. Nossos pacientes precisam

de nós e, por causa deles, estamos aqui. A ação solidária do Pepe em seu projeto é engrandecedora. Essa iniciativa será devidamente registrada e documentada”,

disse Antonio Mota, superintendente administrativo financeiro da ABBR.

fonte O São Paulo

Acessibilidade em Foco - Prefeitura conclui entrega de óculos para pessoas com deficiência visual em todas as 54 bibliotecas Municipais

Secretaria Municipal de Cultura conseguiu antecipar a conclusão de entregas dos aparelhos que transformam o conteúdo de textos em áudio, que era programada
para 2020
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), concluiu nesta terça-feira (18) a entrega dos óculos para pessoas com deficiência
visual em todas as 54 bibliotecas municipais. Com a última unidade entregue à Biblioteca Camila Cerqueira César, no Butantã, Zona Oeste, cada unidade possui
ao menos um aparelho que transforma, instantaneamente, o conteúdo de textos de qualquer superfície em áudio, permitindo que os leitores com deficiência
visual tenham acesso a todo o acervo da rede municipal e não apenas ao acervo em Braile e os audiolivros.
Idealizado este ano, o projeto teve início em junho, quando o secretário de Cultura André Sturm e o prefeito Bruno Covas entregaram a primeira unidade
na Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet, no bairro da Água Rasa, na Zona Leste da cidade. A previsão inicial era de que até o final de 2020 tivessem
ao menos um par de óculos, mas essa meta foi alcançada ainda esse ano.
"Quando começamos a entregar estes equipamentos a nossa meta era chegar a 30 bibliotecas neste ano de 2018, mas conseguimos agora entregar para todas as
bibliotecas administradas pela Secretaria Municipal de Cultura. A secretaria da Pessoa com Deficiência também está adquirindo mais dez, que serão enviados
para as bibliotecas com maior demanda", disse o prefeito Bruno Covas.
A iniciativa faz parte do programa Biblioteca Viva, lançado no ano passado com o objetivo de incentivar a leitura. Com o aparelho, as pessoas com deficiência
visual poderão buscar nas próprias estantes das bibliotecas o livro que desejar, garantindo também mais autonomia aos frequentadores.
Desenvolvido pela Mais Autonomia Tecnologia Assistiva, o aparelho é uma pequena câmera inteligente que, acoplada às hastes de qualquer par de óculos, escaneia
e lê os mais variados tipos de textos, códigos de barras, cores e cédulas de dinheiro. Também existe a possibilidade de reconhecimento de rostos que estiverem
previamente cadastrados, em tempo real. Estes equipamentos podem ser utilizados para ler qualquer tipo de texto em livros, jornais, revistas, placas de
rua, cardápios de restaurantes e nomes de lojas, além de mensagens de celular e folhetos.
Biblioteca Camila Cerqueira César
A Biblioteca Camila Cerqueira César dispõe de um acervo para consulta com mais de 25 mil exemplares, entre lançamentos de ficção, biografias, revistas
e obras de referência para vestibulares das principais universidades. De janeiro a novembro de 2018, cerca de 14 mil pessoas frequentaram o equipamento.

Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

sábado, 22 de dezembro de 2018

Alunos criam pulseira que alerta pais surdos quando bebê chora

Por
Gabriel Pietro
Um dos grandes desafios de pais surdos ou que sofrem com a perda significativa da audição é identificar o choro do seu filho quando estes estão fora do

seu campo de visão.

Buscando uma solução para isso, quatro alunos do curso de Design do Instituto Mauá de Tecnologia criaram a tecnologia SILENCE, um equipamento que alerta

pais deficientes auditivos que o bebê está chorando por meio de vibrações emitidas por uma pulseira.

Artur, Luiz, Carlos e Mateus, desenvolvedores do SILENCE, explicam que a tecnologia envolve duas pulseiras, uma para a criança e outra para os pais – ambas

são conectadas via Bluetooth.

Início do grupo Foto: Divulgação / Instituto Mauá de Tecnologia
Alunos criam pulseira que alerta pais surdos quando bebê chora
Foto: Divulgação / Instituto Mauá de Tecnologia
Fim do grupo

Funciona assim: quando o bebê chora, a pulseira inserida no seu braço, munida de microfones internos, detecta uma alta frequência (o choro) e transmite

a informação do que está acontecendo para a pulseira dos seus pais, vibrando-as.

De acordo com os seus criadores, a vibração é forte o suficiente para acordar os dois (se eles estiverem dormindo) ou apenas avisá-los de que o bebê precisa

deArtur Guiguer, um dos criadores do SILENCE, disse que nenhum deles jamais tiveram qualquer contato com a comunidade surda e a ideia de desenvolver um
produto
para essas pessoas partiu da ideia de criar um produto cujo impacto social fosse relevante e positivo.

“Nossa intenção é que as pulseiras ajudem a fortalecer o vínculo nas famílias que tem pais surdos e também dar mais autonomia para que possam cuidar dos

filhos”, conta Artur.

Para incrementar o produto, os estudantes embutiram na pulseira infantil um rastreador GPS que transmite em tempo real a localização da criança para um

visor instalado na pulseira do papai e da mamãe.

“Decidimos incluir o rastreador, porque em uma das palestras que fomos para a comunidade surda, um filho ouvinte de surdos nos contou do dia em que seus

pais surdos o perderam no shopping quando era criança. Ele falou sobre a dificuldade que foi para os pais reencontrá-lo porque não encontraram seguranças

que falassem libras e não conseguiam pedir ajuda. O GPS poderia ajudar em uma situação como essa”, diz Carlos Peres.

O projeto SILENCE atualmente se encontra em fase de prototipagem e necessita de mais investimentos para que sua versão final seja lançada e chegue aos

mercados.

Os estudantes acreditam que com um maior apoio financeiro poderão lançar a tecnologia em breve, estimando em dois anos a chegada do produto às prateleiras.

O SILENCE ainda não possui um preço estimado.

Fonte:
Revista Crescer

Razões para Acreditar

Municípios de Minas Gerais terão veículos adaptados para atender pessoas com deficiência

Furgões foram adquiridos pelo Ministério Saúde para deslocamento de pacientes atendidos por 07 Centros Especializados em Reabilitação (CER), no estado


Em Minas Gerais, 7 municípios receberão veículos adaptados para ampliar o acesso e promover a qualificação dos serviços de reabilitação de pacientes atendidos

pelo SUS. Receberão os veículos as cidades de Mantena, Januária, Uberlândia, Teófilo Otoni, São Lourenço, Ipatinga e Belo Horizonte. Para a aquisição dos

furgões destinados aos municípios mineiros, o Ministério da Saúde investiu R$ 1.2 milhão, sendo R$ 183,9 mil o valor unitário. Os carros vão garantir o

acesso da pessoa com deficiência que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade aos pontos de atenção da Rede de Cuidados no Sistema Único

de Saúde.

A distribuição de veículos para Minas Gerais faz parte da compra de 97 veículos adaptados, pelo Ministério da Saúde com investimento total de R$ 17,8 milhões,

que vão atender a Centros Especializados em Reabilitação (CER), em 87 municípios de 23 estados. Com essas aquisições, todos os CER habilitados no país

passarão a contar com veículos adaptados.

A doação dos veículos promove a inclusão social, autonomia e melhoria da qualidade de vida de brasileiros com deficiência. O ministro da Saúde, Gilberto

Occhi, reforça que o transporte adaptado garante a mobilidade e mais autonomia da pessoa. “Principalmente, para aquela pessoa que tem sofrido algum tipo

de dependência para a sua reabilitação em função de algum tipo de acidente que ela sofre. Para nós, é fundamental o investimento do governo federal e com

certeza essas pessoas estarão felizes por receberem esse reforço”, destacou Gilberto Occhi.

Os furgões doados pelo Ministério da Saúde são adaptados com plataforma elevatória veicular, para o embarque e desembarque de usuários cadeirantes. O veículo

também é equipado com sistemas de segurança para fixação da cadeira de rodas, cintos de segurança, além de protetores de cabeça para cada cadeirante, possibilitando

o transporte seguro de nove usuários, sendo três cadeirantes.

Acompanhe a reportagem de Web Rádio Saúde

ASSISTÊNCIA - O Brasil possui 2.233 serviços de reabilitação em funcionamento voltados para pessoas com deficiência, dos quais 214 são Centros Especializados

em Reabilitação, 36 Oficinas Ortopédicas, 244 serviços de reabilitação em modalidade única e 1.739 serviços de reabilitação credenciados pelos gestores

locais. Esses centros podem atender as deficiências física, ou visual, ou intelectual ou auditiva.

Desde 2012, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 546,1 milhões de reais para a construção, reforma, ampliação e aquisição de equipamentos de CER

e Oficinas Ortopédicas

MUNICIPIOS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE QUE RECEBERÃO OS VEÍCULOS

Tabela com 5 colunas e 8 linhas
UF

Município

Nome do Estabelecimento

Natureza

Tipo

MG

Mantena

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Mantena

Filantrópica

CER II

MG

Januária

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Januária

Filantrópica

CER II

MG

Uberlândia

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO

Pública

CER III

MG

Ipatinga

Centro Universitário Do Leste De Minas Gerais Ipatinga

Filantrópica

CER III

MG

Belo Horizonte

Centro de Reabilitação Noroeste

Pública

CER IV

MG

Teófilo Otoni

APAE Teófilo Otoni

Filantrópica

CER II

MG

São Lourenço

APAE de São Lourenço

Filantrópica

CER II
fim da tabela

Por Zinda Perrú, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa - (61) 3315- 3580 / 3587

20/saude-a-a-z-1
fonte Ministério daSaúde

Justiça obriga governo a manter auxílio a idosos e pessoas com deficiência

Ação protocolada pela Defensoria Pública foi acatada e um plano terá que ser desenvolvido para o recadastramento dos beneficiários

Uma decisão publicada no dia 19, pela Justiça Federal de São Paulo determinou que o governo não interrompa o pagamento dos benefícios assistenciais de

prestação continuada, o
BCP,
por falta de cadastro no CadÚnico até 31 de dezembro deste ano.

Especificamente com relação a idosos e pessoas com deficiência, cerca de 40% daqueles que têm direito ao pagamento não foram recadastrados no sistema.

Um decreto de 2016 estipulou o dia 31 de dezembro deste ano como limite para regularizar a situação no CadÚnico, mas a divulgação da nova regra foi insuficiente

e não houve esforço para atender às necessidades desse público específico.

Na segunda-feira, 17, a Defensoria Pública da União ajuizou uma Ação Civil Pública para suspender o efeito de cortar o benefício. De acordo com a DPU,

o Ministério de Desenvolvimento Social prestou informações sobre as políticas adotadas para a divulgação do novo cadastro que comprovam a concentração

dos esforços em poucas cidades e a delegação da responsabilidade para os municípios, pelo envio de ofícios e modelos de divulgação, sem qualquer acompanhamento

e supervisão da divulgação.

Na ação, a defensoria pediu que fosse concedida uma medida liminar com efeito em todo o território nacional até a elaboração de um plano efetivo de publicidade

e informação, e que leve em conta as peculiaridades dos beneficiários.

Na decisão, a juíza federal substituta Eliana Rita Maia Di Pierro afirmou ter ficado suficientemente demonstrada a ineficácia dos meios de divulgação,

informação e convocação dos beneficiários do BPC. “Assim, entendo que o não deferimento do pedido liminar em questão pode causar sérios danos aos beneficiários

do BPC, tendo como justificativa para a suspensão de seus benefícios uma situação que não foi criada por eles”, afirmou a juíza.

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

STTU implanta botoeiras sonoras e em braille na cidade

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), está implantando boteiras sonoras e em braille na cidade para auxiliar a travessia

das pessoas com deficiência visual.

Externamente igual a convencional, a botoeira foi desenvolvida para ajudar a inclusão do deficiente visual na mobilidade urbana. Para acessar o sistema,

a pessoa mantém o botão apertado por 5 segundos e após este período, a botoeira emite um BIP sonoro, que é a indicação de que o recurso foi acionado. Quando

da abertura do sinal verde para o pedestre a boteira emite um BIP sequencial que reduz os intervalos conforme o tempo de travessia vai se esgotando.

Para o presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte (SOCERN), o radialista Ronaldo Tavares da Silva “as botoeiras sonoras e em braille são

fundamentais para a boa mobilidade e locomoção das pessoas cegas e com baixão visão em Natal. E, portanto, é mais uma conquista para nossa sociedade junto

a Prefeitura do Natal e devemos parabenizar pela iniciativa.”

Entre os benefícios do equipamento estão: a possibilidade de permitir mais mobilidade e segurança na travessia do deficiente visual na via, acompanha placa

de instrução em braille fixada junto ao equipamento e elimina poluição sonora, pois somente será acionada na presença do deficiente.

De acordo com a STTU, as primeiras unidades foram implantadas na Av. Rio Branco (Altura do Escola Winston Churchill) e na Av. Coronel Estevam (na altura

da Central do Cidadão e Escola Nossa Senhora das Neves, respectivamente).

A nova sinalização sonora para o deficiente visual está em sintonia com a resolução do Conselho Nacional de Trânsito que padroniza e regulamenta os sinais

sonoros, visuais e vibratórios dos equipamentos utilizados nos semáforos de trânsito, incluindo a identificação com sinalização tátil e de alerta.
fonte Nominuto.com - Portal de notícias e artigos

Vereador sugere implantação de telefones públicos mais acessíveis em Maricá

Sempre preocupado com a acessibilidade e políticas públicas para a inclusão de deficientes no contexto social, o vereador e presidente da Câmara Municipal

de Maricá, apresentou durante sessão, um requerimento solicitando ao prefeito Fabiano Horta um convênio junto às empresas de telefonia, a inclusão de benefícios

para portadores de necessidades especiais que vivem na cidade.

O vereador sugeriu cabines de telefones públicos mais baixas para que cadeirantes possam fazer uso efetivo deste serviço. Além disso, o requerimento solicita

telefones públicos com teclados táteis em braile para deficientes visuais e volume amplificado para deficientes auditivos em algum grau inferir de deficiência.


“Precisamos compreender a dificuldade que deficientes têm em atividades simples do dia a dia. Temos o dever de propor o melhor para todas as pessoas. Como

pai de uma criança deficiente visual, vejo a importância de pensar com carinho nessas pessoas”, explicou Aldair.
fonte LSM

Diante da violência, mulheres com deficiência são ainda mais vulneráveis

Início do grupo “Tem gente que me pergunta o que eu estou fazendo no trem naquele horário. Ficam perplexos ao ouvir a minha resposta, quando explico que

estou voltando do trabalho. Isso também é uma violência”
#pracegover #paratodosverem: sentada em sua cadeira de rodas, Ivone faz pose para o fotógrafo. Fim da descrição
“Tem gente que me pergunta o que eu estou fazendo no trem naquele horário. Ficam perplexos ao ouvir a minha resposta, quando explico que estou voltando

do trabalho. Isso também é uma violência”
Fim do grupo

Neste dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, pouco temos a comemorar e muito a trabalhar para a minimização dos riscos

e danos. Embora a subnotificação nos números, principalmente devido à dificuldade da mulher com deficiência vitimada denunciar os maus-tratos, as estatísticas

mostram que, em São Paulo, crianças, jovens e mulheres adultas são maioria das vítimas dos crimes sexuais, que afetam principalmente pessoas com deficiência

intelectual.

Apesar dos esforços para garantir a equidade de gênero, as mulheres ainda são alvo das inúmeras formas de violência, que vão da discriminação ao feminicídio.

Curiosamente, foi a experiência e a coragem de uma mulher com restrição de mobilidade que culminou numa das mais importantes legislações para o combate

à violência contra a mulher do mundo: a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).

Violência contra Pessoa Com Deficiência na capital paulista

Entre os anos de 2014 e 2018 foram registrados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, 15.770 atendimentos a Pessoas com Deficiência. Apesar de

serem numericamente inferior aos homens no registro formal dos Boletins de Ocorrência (41,2%), as mulheres representam 63,4% das vítimas de crimes sexuais.


Os adolescentes totalizaram 73,6% dos casos de abusos, as crianças da 2ª. Infância 18,3% e na faixa etária da1a infância 8,1%. Em sua maioria (68,9%) as

vítimas, de ambos os sexos, têm deficiência intelectual.

Vale ressaltar que a mensuração mapeada pelo Observatório Municipal da Política da Pessoa com Deficiência baseou-se nas queixas registradas formalmente.

Ou seja, o universo conhecido é apenas parte de um problema encoberto pelo “véu da insibilidade”, consequência do isolamento causado pelas condições limítrofes.


O “Programa de Enfrentamento à Violência contra Mulheres Brasileiras com Deficiência” foi destaque durante a 10ª Conferência dos Estados Partes Signatários

da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU. Foi mostrada, então, a experiência do Plano Nacional de Prevenção e

Combate à Violência, a partir da experiência no estado de São Paulo. A capital paulista foi a primeira a contar com uma delegacia especializada no atendimento

à Pessoa com Deficiência, inaugurada em 2014.

Vulnerabilidade aumenta o Assédio

Devido à poliomielite adquirida quando criança, a cadeira de rodas possibilita Ivone Gomes de Oliveira de circular pela capital paulista. O trajeto entre

a casa e o trabalho e o lazer é feito de transporte público. Ativista da causa em defesa dos direitos da Pessoa com Deficiência, a “Gata de Rodas”, como

ficou conhecida, também milita pela diversidade sexual.

Ela conta ser vítima comum de assédio sexual quando é passageira em transportes públicos. “Parece que o fato de ser diferente nos faz mais vulnerável e

sempre tem alguém que dá um jeito de tocar o nosso corpo”, reclama. Apesar de independente, ela tem evitado andar de transporte público sozinha.

A situação mais grave aconteceu há cerca de um ano e meio, quando viajava no primeiro vagão do Metrô, indicado para Pessoas com Deficiência. “Um passageiro,

bêbado, se posicionou estrategicamente em frente da minha cadeira de rodas, quando as suas partes íntimas ficavam na altura da minha boca. Ele simulava

movimentos, se esfregando na minha cadeira de rodas”, contou.

Uma amiga, que acompanhava Ivone, tentou interceder e o homem se alterou. Uma passageira argumentau, mas foi agredida verbalmente. Ela, então, desceu do

trem e na próxima estação cinco seguranças da companhia metroviária entraram no vagão. O assediador percebeu e todos os demais passageiros notaram que

ele simulava a embriaguês, pois na verdade estava sóbrio.

“Com medo, eu não quis formalizar a denúncia de assédio sexual, pois viajava todos os dias, naquele mesmo horário, naquele percurso”, justificou Ivone.

Garantiu, no entanto, que se a situação se repetir ela fará questão de fazê-lo. “Naquela época eu não tinha a informação que tenho hoje, me arrependo de

ter me calado”, justifica.

Hoje, engajada, ela ajuda outras Pessoas com Deficiência. Por exemplo, o parente de uma cadeirante agredida pelo marido, há três meses e que não tinha

como sair do hospital depois de receber alta. “As instituições de assistência não estão equipadas para acolher e atender as s de uma mulher com deficiência

vitimada” pondera.

“Se para uma mulher sair na rua sozinha ou conviver com um agressor já é difícil, imagine para uma mulher com deficiência”, alerta Ivone. Atraente, a gata

de rodas leva uma vida normal, apesar de preferir sair acompanhada. “Somos mais vulneráveis.”, justifica

Agressões sutis

Apesar de ter curso superior, diplomada em Contabilidade, Ivone trabalha como operadora de telemarketing. “É muito difícil para um profissional com deficiência

conseguir um emprego de chefia”, alega. Para ela, isso também é um tipo de violência, como inúmeras outras vivenciadas pelas Pessoas com Deficiência no

dia a dia.

“Mesmo no ambiente familiar muitos são deixados de lado ou obrigados a ouvir frases desmotivadoras, quando os próprios familiares os colocam para baixo”,

alerta. Por exemplo: quem vai querer casar com uma mulher numa cadeira de rodas?

“Crianças são educadas através da violência moral, no ambiente familiar ou escolar, ao invés de serem tratadas com respaldo e segurança”, completa.

Ivone explica que as agressões acontecem como rotina, das violências físicas, morais á opressão.

No ambiente externo, a falta de serviços públicos de qualidade e oportunidades são agressões diárias. Ivone relata a dificuldade de andar de cadeira de

rodas na chuva ou de usar o transporte público nos horários de pico de movimento.

“Tem gente que me pergunta o que eu estou fazendo no trem naquele horário. Ficam perplexos ao ouvir a minha resposta, quando explico que estou voltando

do trabalho. Isso também é uma violência”, finaliza.

Serviço:

Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência

Atende de segunda a sexta-feira, das 9 às 18hs

Endereço: Rua Brigadeiro Tobias, 527 (Linhas Amarela e Azul, próxima estação Luz do Metrô)

Telefone: 11 33113380 / 3381 / 3383

Mais detalhes em:

http://www.gataderodas.com/

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Dados%20viol%C3%AAncia%20PCD(1).pdf

Texto: Adriana do Amaral

fonte Logo da Câmara Paulista para Inclusão da Pessoa com Deficiência

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Prefeitura de São Paulo concede Selo de Acessibilidade Arquitetônica ao Allianz Parque

O Selo certifica que o imóvel respeita as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida na cidade de São Paulo
Nesta terça-feira (11), a Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) da Prefeitura

de São Paulo, fará a entrega do Selo de Acessibilidade Arquitetônica ao Allianz Parque, localizado na Av. Francisco Matarazzo, 1705 - Água Branca.

O Selo, regulamentado pelo Decreto nº 45.552/2004, é concedido para edificações novas ou já existentes, públicas ou privadas, que garantam acessibilidade

para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Desde 2011, vários locais como escolas, templos religiosos, restaurantes, bancos e centros culturais

já foram contemplados.

O Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, destaca o significado desta certificação: “Cada Selo concedido é uma conquista em termos

de respeito aos direitos das pessoas com deficiência”.

Os critérios e parâmetros que são avaliados nas instalações para a concessão do Selo de Acessibilidade seguem a Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações,

Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (ABNT NBR 9050 - disponível em
http://bit.ly/1WhF7wr),

que estabelece todos os itens de acessibilidade arquitetônica.

A presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade, Silvana Cambiaghi, explica o que é avaliado pelo órgão: “Para um local receber o Selo de Acessibilidade

é preciso ter todos os itens corretos, desde corrimãos, rampas, pisos, corredores, acessos a todos os cômodos, sanitários acessíveis, entre outros critérios

estabelecidos na ABNT NBR 9050”.

Mais informações sobre o Selo de Acessibilidade Arquitetônica acesse nosso site.

Sobre o Allianz Parque

Mais que um estádio, uma revolução. A inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, transformou o mercado de entretenimento no Brasil ao criar um

espaço único no país, em que a maior paixão nacional, o futebol, convive de forma harmônica com os shows das maiores bandas do mundo. Com propósito de

mudar a vida das pessoas para melhor, por meio do esporte e da cultura, a arena se tornou um ícone da cidade de São Paulo e já atraiu cerca de 4 milhões

de visitantes nesses três primeiros anos de operação.

O Allianz Parque, diferente do antigo Palestra, possui total acessibilidade aos seus usuários e permite que as pessoas com deficiência sejam bem recebidas

e tenham a mesma experiência dos demais usuários. A estrutura do Allianz Parque para atender cadeirantes e deficientes físicos rendeu ao estádio o Selo

Guiaderodas, que avalia a experiência de pessoas com dificuldades de locomoção no local.A arena passou por avaliações de especialistas em acessibilidade.

Os funcionários do local receberam um treinamento com objetivo de poder atender as necessidades dos visitantes que possuem qualquer tipo de restrição de

mobilidade. Hoje o Allianz Parque está pronto para receber o Selo de Acessibilidade Arquitetônica, pois segue todas as recomendações da norma técnica (ABNT).


Local do Evento: Allianz Parque
Endereço: Entrada pela Rua Palestra Itália, 200 – Portão A1
Data: 11/novembro/2018
Horário: 10h30

Primeiro relatório da ONU sobre deficiências e desenvolvimento aponta lacunas na inclusão

As Nações Unidas lançaram na segunda-feira (3) seu primeiro relatório sobre deficiência e desenvolvimento, publicado por, para e com pessoas com deficiências

na esperança de promover sociedades mais acessíveis e inclusivas. No mundo, existem mais de 1 bilhão de indivíduos com deficiências.

Pessoas com deficiência na Libéria participam de maratona de 10 quilômetros. Foto: UNMIL/Staton Winter

Pessoas com deficiência na Libéria participam de maratona de 10 quilômetros. Foto: UNMIL/Staton Winter

As Nações Unidas lançaram na segunda-feira (3) seu
primeiro relatório
sobre deficiência e desenvolvimento, publicado por, para e com pessoas com deficiências na esperança de promover sociedades mais acessíveis e inclusivas.

No mundo, existem mais de 1 bilhão de indivíduos com deficiência.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, explicou que o relatório “mostra que pessoas com deficiências estão em desvantagem” no que diz respeito à

maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Essas metas formam um conjunto ambicioso de compromissos para acabar com a pobreza e a fome,

garantir educação e saúde de qualidade para todos, eliminar a violência contra as mulheres e reduzir desigualdades até 2030.

“Em muitas sociedades, pessoas com deficiências frequentemente acabam desconectadas, vivendo em isolamento e enfrentando discriminação”, acrescentou Guterres.


O relatório demonstra como a discriminação com base em deficiências possui efeitos severos no acesso a transportes, à vida cultural e a locais e serviços

públicos. Esses desafios frequentemente passam despercebidos como resultado de uma subestimação do número de pessoas vivendo com deficiências e afetadas

por preconceito.

Frame “ONU pede participação das pessoas com deficiência na vida política, social e cultural” — ONU Brasil
ONU pede participação das pessoas com deficiência na vida política, social e cultural

Em mensagem para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, observado neste 3 de dezembro, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, defendeu a

participação dessa população na vida política, social e cultural, “para construir um mundo que seja pluralista, aberto, participativo”.

Também por ocasião da data, o administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Achim Steiner, ressaltou que garantir os direitos

das pessoas com deficiência é fundamental para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A publicação da ONU pede uma mudança nos ambientes urbanos, para torná-los mais acessíveis. De acordo com o secretário-geral, o documento “também destaca

o crescente número de boas práticas que podem criar uma sociedade mais inclusiva na qual elas (as pessoas com deficiência) podem viver de forma independente”.


A pesquisa foi divulgada no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, lembrado em 3 de novembro. “Vamos reafirmar nosso compromisso de trabalhar juntos

por um mundo melhor que seja inclusivo, equitativo e sustentável para todos, onde os direitos de pessoas com deficiências sejam totalmente reconhecidos”,

afirmou Guterres em mensagem para a data.

Acesse o relatório
clicando aqui.

Direitos humanos e saúde

Em 2006, as Nações Unidas adotaram a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Adicional. Os documentos exigem que os países

signatários promovam e protejam os direitos humanos e a dignidade das pessoas com deficiências.

Em entrevista ao serviço de notícias da ONU em Nova Iorque, a ONU News, Javier Vasquez, que é vice-presidente da divisão de saúde do movimento Special

Olympics Internacional, chamou atenção para os vínculos entre os direitos humanos e a saúde dessa população.

“Quando pessoas com deficiências intelectuais podem gozar de pleno acesso aos direitos humanos, isto é refletido na forma de saúde física e mental genuína”,

disse.

Frame “Amor pela educação inclusiva desde o berço” — ONU Brasil
Amor pela educação inclusiva desde o berço

Há cinco anos, Wannya Cipriano, de 32, atua como auxiliar voluntária em uma escola pública de Maceió. Ao lado da irmã Walkíria, que trabalha com educação

especial, descobriu a vocação para ensinar crianças que, assim como ela, têm síndrome de Down.

O relato é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que lembra a trajetória de Wannya neste 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntário.

O ativista também alertou para lacunas na inclusão e na representatividade e como isto afeta nosso entendimento das deficiências e da vida destas pessoas.


Em média, indivíduos com deficiências morrem 16 anos antes das que vivem sem deficiências, mas a causa dessa diferença não é o que se imagina.

“Muitas pessoas pensam que pessoas com deficiências intelectuais morrem mais cedo por conta de suas deficiências, e isto não é verdade”, afirmou Vasquez.


“O problema é que as doenças, no contexto das pessoas com deficiências, não são diagnosticadas ou detectadas, e elas seguem vivendo a vida sem tratamento.

Elas são excluídas muitas vezes por conta de estigmas e discriminação.”

Vasquez pediu pesquisas mais extensas e abrangentes sobre os desafios e conquistas das pessoas com deficiências, em apoio a um movimento mais amplo para

garantir acesso igual a direitos na política, educação e saúde.

“Você não encontra dados nos sistemas nacionais de informação de saúde. Então, estamos compartilhando nossos dados para tornar estas pessoas visíveis.”

fonte ONU Brasil

Conheça a petra, esporte paralímpico que aumenta inserção de deficientes

O esporte, que favorece público de cadeirantes com paralisia cerebral, foi uma modalidade demonstrativa na 22ª Paralimpíadas Escolares

Maíra Nunes - Enviada especial
Início do grupo O treinador Ivamarcos Pereira ao lado do pupilo Severino Ferreira
Maíra Nunes/CB/D.A Press
O treinador Ivamarcos Pereira ao lado do pupilo Severino Ferreira
Fim do grupo
São Paulo - O olhar do professor de educação física Ivaldo Brandão diante da quadra de bocha na 22ª Paralimpíadas Escolares, disputadas na semana passada

em São Paulo, não esconde a satisfação de ver o local repleto de competidores — a modalidade praticada por jovens de 12 a 17 anos com paralisia cerebral

contou com 96 inscritos no evento deste ano. Em 1996, Brandão foi um dos responsáveis por trazer a bocha para o Brasil, rendendo ao país 10 medalhas em

Jogos Paralímpicos. Ele fez o mesmo com o futebol para amputados e o futebol de 7, para paralisados cerebrais.
Hoje, um dos discípulos de Brandão segue os passos dele com a petra, uma prova do atletismo para cadeirantes com paralisia cerebral com dificuldade de

se encaixarem em modalidades tradicionais. “É uma corrida voltada para paralisados cerebrais que não têm comprometimento suficiente para se inserir na

bocha, mas também não conseguem caminhar para disputar futebol de 7 ou outras provas do atletismo e da natação”, explica Décio Roberto Calegar, um dos

pais da petra no Brasil e secretário-geral das Paralimpíadas Escolares

Triciclo
A estudante Larissa Vitória Henz, 17 anos, foi campeã paranaense de bocha paralímpica por dois anos na classe BC2, mas acabou sendo considerada inelegível

para a modalidade por apresentar padrões fora dos exigidos oficialmente. Neste ano, ela se reaproximou do esporte, mas por meio de uma modalidade praticada

sobre uma espécie de triciclo em que os adeptos apoiam o peito em um suporte anexado às três rodas e se locomovem por meio dos movimentos das pernas, pois

não há pedal.
“Sinto como se eu conseguisse andar sozinha”, resume Larissa, que foi acompanhada da tia de Campo Largo, no Paraná, para participar das provas demonstrativas

da petra nos 100m e 250m durante as Paralimpíadas Escolares. O instrumento oferece a possibilidade de se locomover sem a cadeira de rodas, além de benefícios

físicos como fortalecimento muscular, melhoria da coordenação motora e da autoestima.
Outros estudantes de diferentes regiões do Brasil foram convidados para divulgar a petra no evento que marcou a estreia de meninos e meninas em competições

esportivas. A estudante de Ribeirão Preto Giovana Gabriele Barbosa, 15 anos, havia sido anteriormente campeã de bocha nas Paralimpíadas Escolares, mas

viu ainda mais potencial na petra em um ano de dedicação à modalidade criada na Dinamarca. “A Giovana tem consciência de que pode se tornar uma grande

atleta na petra e se prepara para alcançar esse objetivo”, diz a técnica Juliana Maciel.

Professores como principais motivadores
Severino Ferreira, 14 anos, foi da Paraíba para as Paralimpíadas Escolares em São Paulo acompanhado do treinador, Ivamarcos Lisboa Pereira. “Apaixonado

por tudo que tem roda”, como o próprio professor diz, Ivamarcos comprou duas petras assim que conheceu o esporte. O objetivo era levar a novidade para

a escola onde dá aula em João Pessoa. “O importante é o impulso inicial. Eu queria que os meus alunos vivenciassem logo essa prática”, justifica, ressaltando

a motivação dos pupilos após experimentar o equipamento.
Durante as Paralimpíadas Escolares em São Paulo, bastaram alguns minutos após a prova demonstrativa da petra para que outros professores interessados em

entender melhor a prática procurassem o técnico do atleta Severino. Há previsão de que a modalidade seja incorporada ao Mundial Paralímpico de Atletismo

em 2019.
O pioneiro da bocha no Brasil Ivaldo Brandão diz que o caminho para fazer um novo esporte paralímpico crescer é respaldá-lo com grande produção científica

sobre o tema. “Uma pessoa com paralisia cerebral severa ou com uma distrofia em estágio avançado não teria oportunidade no mundo dito normal. Então estamos

criando nichos de oportunidade para inserir essas pessoas por meio de uma prática de esporte”, defende Brandão, que atualmente é vice-presidente do Comitê

Paralímpico Brasileiro.
Da mesma forma que Décio faz com a petra, treinadores de outras modalidades aproveitaram a Paralimpíada Escolar para buscar novos adeptos. A própria petra

contou com 20 pessoas em um dia de oficina. O parabadminton foi outra modalidade que ofereceu cursos durante a competição. Houve também atividades de experimentação

de paracanoagem, parataekwondo e até uma pista de curling estava montada no Centro Paralímpico para os estudantes conheceram a modalidade.
O aquathlon, modalidade que reúne natação e atletismo, também foi testado no evento. O mesmo havia ocorrido anteriormente com o vôlei sentado e o basquete

em cadeira de rodas, que foram disputados como modalidades teste nas Paralimpíadas Escolares de 2017. Neste ano, os dois esportes foram incorporados oficialmente.

fonte
www.df.superesportes.com.br/

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Deficientes visuais ainda enfrentam desafios diários - Folha de

Pedro Barbosa
Em comemoração à data, o grupo se reuniu na casa da presidente da Advir, Vera Sábio, e contou para a equipe de reportagem um pouco dos desafios e conquistas

da categoria (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

Hoje, dia 13 de dezembro, é Dia Nacional da Pessoa Deficiente Visual ou do cego. A data foi criada pelo então Presidente da República Jânio Quadros, em

1961, como uma forma de sensibilizar a população quanto às necessidades e desafios de quem está sem visão.

Em Roraima, a Associação dos Deficientes Visuais de Roraima (Advir), que existe há 18 anos, foi criada como uma forma de ajudar deficientes a manterem

uma vida ativa, com atividades voltadas para informática, linguagem braille, artesanato, coral e cozinha.
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A advogada Tainá Guerra, de 23 anos, ficou cega este ano por causa de uma trombose. Ela contou que a associação foi fundamental para sua adaptação sensorial

e descobriu que cegos são capazes de fazer coisas que para muitos podem parecer improváveis.

“Eu tive uma trombose, que me fez ficar sem os movimentos, a sustentação do tronco e, cega. Fiz fisioterapia e já consigo me mexer normalmente, mas minha

visão não voltou. Por isso, estou me adaptando e me sinto privilegiada em ter sido acolhida pela Advir. O que mais me surpreendeu é ter aprendido a cozinhar,

algo que imaginava que deficientes visuais não poderiam fazer. Eu também consigo mexer no celular, com a função de voice over. Só do computador que ainda

estou apanhando um pouco”, relatou.

A presidente e fundadora da Advir, a servidora pública Vera Sábio, explicou que, apesar da associação sempre buscar formas de cada um poder manter uma

boa qualidade de vida de forma independente, ainda há desafios estruturais em Boa Vista. “Em muitos prédios públicos, a imagem que passa é que cego só

vai para o banheiro ou beber água. Não há um piso que nos guie até a vara, sala ou seção que queremos. Muitos de nós acabamos preferindo usar a parede,

pois ajuda muito mais”, comentou.

Vera também destacou que, às vezes por mais bem intencionadas que certas estruturas possam parecer, elas possuem erros que são fruto do próprio fluxo de

objetos e mercadorias ou uma falta de linearidade em obras.

“O Caxambú é um exemplo clássico disso. Por lá existem pessoas vendendo tudo quanto é tipo de coisa de todas as formas. Como resultado, certos trechos

do piso são intransitáveis. Em vários pontos da cidade, há uma rampa que leva para a rua, só que sem ter uma faixa de pedestre e, o que é pior, não ter

uma rampa logo a frente do outro lado, pois cego só anda para frente, e nós precisamos ficar tateando o desnivelamento e correr risco de ser atropelado

por não estarmos em uma faixa que deduzimos estar lá já que havia uma rampa de acesso a rua”, afirmou.

O massagista e acupunturista Valdecir Rodrigues de Andrade, de 60 anos, reforçou as críticas levantadas por Vera e destacou que a falta de sensibilização

mais grave não vem da população, mas sim daqueles que estão no poder.

“Um piso tátil que leva para uma árvore é inútil. Um piso que tem desnivelamento ou que acaba em um buraco também. Na Praça Ayrton Senna, tem um piso desses

que para em uma quadra de tênis, pois cego com certeza deve adorar jogar tênis ou levar uma bolada na cara. Essas coisas são pura falta de cuidado, de

pessoas que querem parecer sensíveis na visão pública, mas quem usa sabe que não se importam. É preciso ouvir o cego para entender como planejar essas

obras, ou pelo menos ter maior sensibilidade para evitar gafes como essa, que existem em toda a cidade”, pontuou.

Governo oferece atendimento educacional especializado

O Governo do Estado informou, por nota, que atende pessoas portadoras de deficiência visual por meio do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às

Pessoas com Deficiência Visual (CAP-DV), onde são oferecidos serviços de apoio pedagógico com atendimento educacional especializado.

“O Centro possui um Conjunto de equipamentos e tecnologias para produção de materiais didáticos pedagógicos como livros e textos em braille, ferramentas

fundamentais para o desenvolvimento educacional de pessoas com deficiência visual. Também promove a formação continuada de professores e atende pessoas

da comunidade para promover mais qualidade de vida a elas”, apontou a nota.

Com relação à acessibilidade nos prédios públicos, o governo informou que, com a nova gestão, pretende realizar um levantamento para identificar quais

necessitam de adaptação.

A Folha também entrou em contato com a Prefeitura de Boa Vista, para saber quanto a ações e estruturas oferecidas para deficientes físicos, mas não obteve

retorno. (P.B)
fonte / folhabv

Vencedores do VII Prêmio Ações Inclusivas são revelados após debate sobre suas experiências

A cerimônia de premiação da 7ª edição do Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência aconteceu na sede da Secretaria, na capital paulista, em

12 de dezembro de 2018, e reuniu mais de 500 representantes de várias regiões do Estado de São Paulo, na torcida pela conquista do Prêmio.

A premiação foi antecedida de momento que oportunizou debate sobre as áreas que prevaleceram entre as instituições inscritas: esporte, saúde, emprego,

educação e direitos, com o intuito de efetivamente promover troca de experiências e relatos entre si.

Billy Saga recebeu diploma de "Personalidade do Ano 2018" por seu engajamento social

Os participantes, reunidos em grupos temáticos, debateram sobre suas experiências baseados nos seguintes eixos: facilidades, avanços, retrocessos e barreiras.

Sobre as dificuldades encontradas, esse tópico dividia-se em dois: venceram? Como? Ao final de um período de discussão, todos voltaram ao auditório e um

porta-voz do grupo apresentou o resultado das discussões.

As principais barreiras que dificultaram o percurso das ações inclusivas implementadas no estado de São Paulo foram o aspecto financeiro/patrocínio e o

desconhecimento das peculiaridades de cada deficiência. Nesse âmbito, a falta de informação sobre as deficiências dificulta a inclusão nos campos da educação,

trabalho e exercício da cidadania.

O Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência foi criado em 2010, pelo Governo do Estado de São Paulo para reconhecer as melhores práticas para

pessoas com deficiência mantidas pelas organizações governamentais e não governamentais. O intuito principal é conhecer os programas, projetos e ações,

e disseminar essas iniciativas estimulando a inclusão social.

Auditório da Secretaria lotado e torcida inclusiva animada: esse foi o espírito do Prêmio 2018

Na cerimônia de premiação de 2018, a Secretária de Estado Dra. Linamara Rizzo Battistella falou sobre a importância da premiação. “Parabéns pelas ações

inclusivas, que esse exemplo de vocês, de trabalho, de premiação, seja um bom exemplo para toda sociedade. Vamos continuar juntos, vamos continuar trabalhando

pela inclusão de todas as pessoas com deficiência em nossa sociedade”, destacou.

A cerimônia de premiação contou com a performance da Cia. de Dança Humaniza, do município de Campinas, que executou números com dançarinas com deficiência

física e síndrome de Down. Também trouxe o Coral de Libras, formado por estudantes de Pedagogia, também de Campinas, sob a coordenação de Keyla Ferrari,

da Cia. de Dança Humaniza.

VENCEDORES

O Prêmio esse ano foi fechado a novas ações e aberto apenas a quem já participou das edições anteriores e foi classificado como FINALISTA. O objetivo é

permitir que sejam conhecidas a trajetória, desdobramento, crescimento, desafios e conquistas das ações premiadas anteriormente.

Vencedores de 2018 ganharam troféu

Em 2018, foram registradas 150 inscrições, para as categorias governamental e não governamental. Dessas, 10 foram finalistas e apenas uma foi a grande

vencedora, em cada categoria. As práticas inscritas foram avaliadas pela Secretaria e submetidas à uma Comissão Julgadora, formada por personalidades de

renome que atuam na área. Neste ano, os jurados convidados foram:
Dr. André Tadeu Sugawara, médico fisiatra da Rede de Reabilitação Lucy Montoro; Aracélia Costa, superintendente da Apae de São Paulo; Cid Torquato, secretário

municipal da pessoa com deficiência de São Paulo; Chico Pirata, ativista e conselheiro dos direitos das pessoas com deficiência; e Lúcia França, presidente

do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Outra novidade deste ano: houve escolha da TORCIDA INCLUSIVA mais animada, um reconhecimento que a Secretaria quis dar às instituições que reunirão seus

colaboradores e atendidos para prestigiar as ações inclusivas apresentadas. “É um dia festivo e o compromisso com a inclusão exige tempo, dedicação e presença.

O esforço animado de comparecer à “Festa da Inclusão” foi também reconhecido”, afirmou a coordenadora do Prêmio, Maria Isabel da Silva. Nessa categoria

o vencedor foi a torcida animada do município de Jundiaí, que estava representada pelo prefeito Luiz Fernando Machado.

Na categoria “Não Governamental”, a prática inclusiva vencedora foi Viver e Conviver do CIAAG – Centro De Inclusão e Apoio ao Autista De Guarulhos, a primeira

e única instituição no município que atende exclusivamente crianças e pré-adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O PEAMA - Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas, da Prefeitura de Jundiaí foi a grande vencedora na categoria “Governamental”. A ação consiste

em democratizar o acesso utilizando o esporte como ferramenta de inclusão por meio da oferta de diversas práticas esportivas. Na ocasião, a torcida da

ação recebeu também o Prêmio Torcida Inclusiva, uma novidade dessa edição do Prêmio Ações Inclusivas.

Billy Saga, rapper com uma trajetória de duas décadas de dedicação ao rap, publicitário, artista plástico, presidente da ONG Movimento Superação e consultor

da ONG Mais Diferenças, foi homenageado e recebeu destaque por sua atuação em defesa dos direitos e inclusão das pessoas com deficiência.

Abaixo, as ações finalistas de 2018:

Ações Inclusivas Governamentais:
- A Inserção Educacional do Aluno Com Disfagia - Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo
- Tecnologia Assistiva Como Meio de Inclusão Social – Prefeitura de Barueri – Barueri
- Programa de Educação Inclusiva, Educando e Aprendendo na Diversidade – Prefeitura Municipal de Itatiba
- Peama - Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas - Unidade de Gestão de Esportes da Prefeitura de Jundiaí
- Memorial Para Todos – Memorial da Resistência – São Paulo

Ações Inclusivas Não-Governamentais:
- Programa de Autodefensoria – APAE de SP – São Paulo
- Transformando Material Reciclável em Moeda Social – ADEFILP – Lençóis Paulista
- Cia de Dança Humaniza – CEDAI - Centro de Dança Integrado – Campinas
- Viver E Conviver – CIAAG - Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos – Guarulhos
- Práticas Adaptadas Interiores e Exteriores – APAE de Bertioga - Bertioga

PARABÉNS A TODOS!
fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia