segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Walmart está com inscrições abertas para curso de Capacitação de Pessoas com Deficiência vai ser dia 6 nobrmnto

Com quatro horas, o curso de Capacitação de Pessoas com Deficiência contempla conteúdos focados na introdução ao ambiente empresarial e atendimento ao

cliente. Os participantes receberão também orientações sobre como se preparar para participar de processos de seleção e como aplicar o aprendizado após

a contratação, com dicas de carreira e desenvolvimento.

O curso será realizado nos dias 07 e 10 de novembro. Para se inscrever, os interessados devem se dirigir às unidades do Senac:

Unidade Senac Osasco
Endereço: Rua Dante Batiston, 248 – Centro, Osasco (SP)
Data do curso: 7 de novembro, das 13h30 às 17h30

Unidade Senac Francisco Matarazzo
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 249 – Água Branca, São Paulo (SP)
Data do curso: 10 de novembro, das 13h às 17h”
fonte Walmart

Mostra “Sentir prá Ver” leva arte inclusiva para São Luís

Reproduções fotográficas de obras pertencentes ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo chegam ao Maranhão em novembro
Foto do busto de uma mulher de meia idade. Ela tem cabelos castanhos curtos, usa chapéu preto, brincos azuis e uma blusa branca com manchas em diversos

tons de azul e bege
A Galeria de Arte do Sesc Centro recebe a exposição “Sentir prá Ver”. Ela abre no dia 31 de outubro de 2017 (terça-feira) e vai até 19 de dezembro de 2017.

A mostra lançada pelo Serviço Social do Comércio no Maranhão (Sesc-MA) faz parte da 20ª edição do projeto ‘Mãos à Obra’.

14 reproduções fotográficas estarão presentes no evento. O objetivo é promover acessibilidade à cultura e despertar sensações por meio de variados sentidos.

A entrada é franca.

As 14 obras selecionadas para compor a mostra são fotografias que incluem produções brasileiras do fim do Século XIX a meados do Século XX. Além de obras

das principais temáticas das artes plásticas. Natureza morta, retrato e paisagem urbana estão entre esses temas.

“A exposição ‘Sentir prá Ver’ foi concebida segundo padrões de acessibilidade universal. A ideia é facilitar o acesso e a fruição de obras de arte não

somente por meio do sentido visual, mas também por outros sentidos, como o tátil, o auditivo e o olfativo, fazendo da cultura e o seu patrimônio artístico

um real instrumento de inclusão social”, explicou Amanda Fonseca Tojal, curadora e coordenadora pedagógica da exposição.

A programação do projeto ‘Mãos à Obra’ traz também ações formativas como encontro de formação, workshop, roda de diálogo e oficina ministrados por Amanda

Tojal.

O quê: Exposição “Sentir prá Ver”
Quando: Sábados e domingos, até 11/6, às 16h
Onde: Galeria de Arte do Sesc
Endereço: Avenida Gomes de Castro, sem número, Centro. São Luís/MA
Telefone: (98) 3216-3830
Entrada franca

Fonte:
Blog do Maurício Araya Site externo

Senado aprova projeto que agiliza adoção e prioriza crianças deficientes

O Plenário do Senado aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (25), o Projeto de Lei da Câmara
(PLC) 101/2017,
que agiliza o processo de adoção de crianças e dá prioridade aos grupos de irmãos ou menores com deficiência, doença crônica ou com necessidades específicas

de saúde. A preferência será inserida no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A matéria segue para a sanção presidencial.

O projeto, do deputado Augusto Coutinho (SD-PE), havia sido
aprovado na manhã desta terça pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
com voto favorável da relatora Marta Suplicy (PMDB-SP), antes de ganhar
urgência para a votação em Plenário.

— Essas crianças que estão nos abrigos gostariam de ter um lar, mas é tanta burocracia que elas não conseguem ser adotadas. Demora tanto tempo para chegar

ao cadastro nacional que aí elas crescem e muitas famílias se desinteressam desse processo. Esse projeto foca nesse gargalo para agilizar os procedimentos

relacionados à destituição do poder familiar e à adoção de crianças e adolescentes — destacou.

Uma das novidades do texto é a autorização do cadastro para adoção de recém-nascidos e crianças mantidas em abrigos que não forem procuradas pela família

biológica em até 30 dias.

O projeto ainda formaliza a prática do apadrinhamento, favorecendo menores em programas de acolhimento institucional ou familiar, ou seja, quando estão

em um orfanato ou em famílias substitutas provisórias. Pessoas jurídicas também poderão apadrinhar crianças e adolescentes para colaborar em seu desenvolvimento.

Prazos
Também fica limitado a 120 dias o prazo máximo para conclusão da habilitação à adoção, que poderá ser prorrogado por igual período mediante decisão judicial.

E foi fixada em 90 dias a duração máxima do estágio de convivência que antecede a adoção nacional. No caso de adoção internacional, a proposta determina

que esse prazo deverá oscilar entre 30 e 45 dias, prorrogável uma única vez também por decisão judicial.

Outras iniciativas importantes estão previstas no projeto, como regular o procedimento de entrega, pela mãe biológica, do filho para adoção antes ou logo

após o nascimento. Isso será possível quando não existir indicação do pai ou quando este também manifestar essa vontade.
Legislação
O projeto ainda promove alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ao estender a estabilidade provisória da trabalhadora grávida para o empregado

com guarda provisória para adoção e garante licença maternidade para quem também obtiver guarda judicial para fins de adoção. Já o Código Civil deverá

ser modificado para prever a entrega irregular do filho a terceiros para fins de adoção como causa extintiva do poder familiar.
Marco
O senador Armando Monteiro (PTB-PE), que foi relator da proposta na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a matéria foi aprovada inicialmente com quatro

emendas de redação, afirmou que o Brasil precisava de “um novo marco nessa área da adoção”.

Considerado também como “o mais importante projeto social do ano de 2017” pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS), a proposição ainda foi apontada por vários

outros senadores como um grande avanço na legislação. Eles destacaram que, enquanto há mais de 40 mil famílias dispostas a adotar, o número de crianças

prontas para adoção é quatro vezes e meia inferior à procura.

Para a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), o texto equaciona uma série de problemas relacionados à adoção. E para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), os maiores

méritos do projeto estão em contemplar a convivência familiar para essas crianças e priorizar aquelas com deficiência, que têm mais dificuldades de ser

adotadas.

Veja, também, o especial multimídia elaborado e publicado em setembro pela Agência Senado com
ideias para destravar o processo de adoções
no Brasil.
Fonte: Agência Senado

Tetraplégico recupera controle do corpo após receber células-tronco

Kristopher (Kris) Boesen, tetraplégico.
Pela primeira vez, os neurocientistas têm tratado um
tetraplégico
total, com células-tronco

Pela primeira vez, os neurocientistas têm tratado um tetraplégico total, com
células-tronco,
e ele se recuperou substancialmente as funções de sua parte superior do corpo apenas dois meses para o processo.
O Centro Médico da USC Keck anunciou que uma equipe de médicos tornou-se o primeiro na Califórnia para injetar um tratamento experimental feita a partir

de células-tronco, AST-OPC1, na coluna cervical danificada de um homem recentemente paralisado como parte de um multi-center ensaio clínico.
Em 6 de março, pouco antes de seu aniversário de 21 anos, Kristopher (Kris) Boesen, de Bakersfield, sofreu uma lesão traumática na sua coluna cervical

quando seu carro derrapou em uma estrada molhada, bateu em uma árvore e em um poste de telefone.

Os pais Rodney e Annette Boesen foram avisados que havia uma boa chance de seu filho ficar permanentemente paralisado do pescoço para baixo. No entanto,

eles também aprenderam que Kris poderia qualificar-se para um estudo clínico que poderia ajudar.

Líder da equipe cirúrgica e trabalhando em colaboração com Rancho Los Amigos Nacional Centro de Reabilitação e Keck de Medicina da USC, Charles Liu, MD,

PhD, diretor do USC Neurorestoration Center, injetou uma dose experimental de 10 milhões de células AST-OPC1 diretamente na medula espinhal cervical de

Kris, no início de abril.

“Normalmente, os pacientes com lesão medular submetem a uma cirurgia que estabiliza a coluna vertebral, mas geralmente faz muito pouco para restaurar a

função motora ou sensorial”, explica Liu. “Com este estudo, estamos testando um procedimento que pode melhorar a função neurológica, o que poderia significar

a diferença entre ser permanentemente paralisado e ser capaz de usar os braços e as mãos. Restaurar esse nível de função poderia melhorar significativamente

a vida diária de pacientes com lesões na coluna vertebral graves “.

Duas semanas após a cirurgia, Kris começou a mostrar sinais de melhora. Três meses depois, ele é capaz de alimentar-se, usa seu telefone celular, escreve

seu nome, opera uma cadeira de rodas motorizada e abraça seus amigos e familiares. Melhoria da sensação e movimento em ambos os braços e as mãos também

tornaram mais fácil para Kris cuidar de si mesmo, e a imaginar uma vida mais independente.

“A partir de 90 dias pós-tratamento, Kris ganhou uma melhoria significativa em sua função motora, até dois níveis da medula espinhal”, disse Liu. “No caso

de Kris ‘, dois níveis da medula espinhal significa a diferença entre usar as mãos para escovar os dentes, operar um computador ou fazer outras coisas

que não seriam capazes de fazer, assim porque, este nível de independência funcional não pode ser exagerada. “Os médicos tem cuidado de não prever o progresso

futuro de Kris.

“Tudo o que eu queria desde o início foi uma chance de lutar”, disse Kris, que tem uma paixão em dirigir carros esportivos e estava estudando para se tornar

um corretor de seguros no momento do acidente. “Mas se há uma chance para eu andar novamente, eu quero fazer todo o possível para conseguir. ”

Uma vez que Kris tomou a decisão de prosseguir como voluntário no estudo, dezenas de médicos, enfermeiros, especialistas em reabilitação entraram em ação.

Porque ele precisa fornecer confirmação de voz do seu desejo de participar do estudo, Kris tinha que ser capaz de respirar sem um ventilador. O desarme

de um paciente de respiração assistida geralmente é um processo que dura pelo menos três semanas. Ele fez isso em cinco dias, com a ajuda de uma equipa

de cuidados respiratórios. Ele assinou a papelada e começou uma semana de avaliações, exames e outros testes de pré-cirurgia.

Cerca de seis semanas depois, Kris recebeu alta e voltou para Bakersfield para continuar a sua reabilitação. Médicos revisado seu progresso em sete dias,

30 dias, 60 dias e 90 dias após a injeção, e Kris pode olhar para a frente para avaliações detalhadas após 180 dias, 270 dias e um ano.

Kristopher (Kris) Boesen, tetraplégico.

Rodney e Annette Boesen dizem que são surpreendidos com o nível de colaboração e cooperação que permitiu que o seu filho participasse do estudo. “Tantas

coisas tinham que acontecer, e havia tantas coisas que poderia ter colocado um obstáculo”, maravilha-se Rodney. “As pessoas na Keck Centro Médico da USC

e em outros lugares movido céus e terra para fazer as coisas. Nunca houve um momento através de tudo isso, quando nós não pensamos que nosso filho estava

recebendo cuidados de classe mundial “.

A cirurgia pioneira é o exemplo mais recente de como os campos emergentes de neurorestoration e medicina regenerativa pode ter o potencial para melhorar

a vida de milhares de pacientes que sofreram uma lesão medular grave.

O procedimento com células-tronco Kris recebido é parte de um ensaio clínico de Fase que está avaliando a segurança e a eficácia de doses crescentes de

células AST-OPC1 desenvolvidos pela Califórnia-baseado Fremont, Asterias Biotherapeutics.

As células AST-OPC1 são feitas a partir de células estaminais embrionárias, convertendo-as cuidadosamente em células progenitoras de oligodendrócito (OPCs),

que são células encontradas no cérebro e espinha medular que suporta o funcionamento saudável das células nervosas. Em estudos laboratoriais anteriores,

AST-OPC1 foi mostrado para produzir fatores neurotróficos, estimular a vascularização e induzir a remielinização de axônios desnudas.

Todos são fatores críticos para a sobrevivência, rebrota e condução dos impulsos nervosos através de axônios no local da lesão, de acordo com Edward D.

Wirth III, MD, PhD, diretor médico chefe da Asterias e investigador principal do estudo, chamado de “SCiStar.”

“No nível de 10 milhões de células, nós estamos agora em uma escala de dose que é o equivalente humano, de onde estávamos quando vimos eficácia em estudos

pré-clínicos”, diz Wirth. “Enquanto continuamos a avaliar segurança em primeiro lugar e acima de tudo, também estamos olhando agora como o tratamento pode

ajudar a restaurar o movimento nesses pacientes.”

Para se qualificar para o ensaio clínico, os inscritos devem estar entre as idades de 18 e 69, e sua condição deve ser estável o suficiente para receber

uma injeção de AST-OPC1, entre os acidentados de 14 a 30 dias pós lesão.

Keck é um dos seis locais em os EUA autorizado a inscrever assuntos e administrar a dosagem ensaio clínico.

Fonte:
http://www.24horasnews.com.br/

Aposentados, deficientes e pessoas com câncer podem pedir isenção do IPTU em Rolim de Moura, RO

Interessados devem procurar a divisão de cadastro do município para atualizar os dados. Quem não fizer o precedimento até 20 de dezembro perderá o benefício.

Por Magda Oliveira, G1 Cacoal e Zona da Mata
Aposentados, deficientes e pessoas que fazem tratamento contra o câncer têm até o dia 20 de dezembro para pedir ou realizar o recadastramento da isenção

do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2018, em Rolim de Moura (RO), na Zona da Mata. Os interessados devem procurar a divisão de cadastro do

município para atualizar os dados. Quem não fizer o precedimento dentro do prazo perderá o benefício.

Prefeitura de Rolim de Moura (Foto: Rogério Aderbal/G1)
Conforme informado pela prefeitura de Rolim de Moura, os beneficiados não podem ter mais de um imóvel em seu nome ou possuir imóvel rural. O contribuinte

aposentado deve apresentar cópias do RG, CPF, Cartão da Previdência, cópia do IPTU anterior e preencher um requerimento próprio.

Pessoas com deficiência física também são contempladas com isenção, de acordo com a Lei Municipal Complementar nº 195/2015. O contribuinte que apresenta

deficiência física completa ou parcial que compromete o desenvolvimento da função física, com renda igual ou a inferior a dois salários mínimos e que possua

apenas um imóvel urbano que utiliza para moradia, também pode solicitar a isenção no município.

Tem direito ao beneficio ainda pessoa com deficiência visual, portadores de deficiência mental, severa ou profunda, ou autista, desde que apresentem laudo

que comprove o diagnóstico da patologia com Código Internacional da Doença (CID).

Já a Lei Municipal Complementar nº 210/2016, garante aos contribuintes com câncer o direito a isenção do IPTU. Para isso, eles necessitam ter renda familiar

de até dois salários mínimos. Para pedir o beneficio devem apresentar cópias do: RG, CPF, cópia do IPTU anterior, laudo médico diagnosticando a doença

e preencher um requerimento.

Os interessados deverão comparecer no setor de cadastro do município, localizado no prédio da Prefeitura, na Av. João Pessoa nº 4478, no Centro. Dúvidas

podem serem sanadas pelo telefone (69) 3442-3100. O atendimento é de segunda a sexta, das 7h30 às 13h30.

sábado, 28 de outubro de 2017

Travesti deficiente é estuprada, espancada, tem braço quebrado e suspeito é preso em MT

Travesti, de 21 anos, é deficiente, usa muletas para andar e sofre de esquizofrenia. Vítima foi arrastada e estuprada em casa abandonada.
Por G1 MT
Juarez de Jesus dos Santos, de 34 anos, negou o crime à Polícia Civil (Foto: Polícia Civil de MT/Assessoria)
Um homem de 34 anos foi preso na noite dessa quarta-feira (25) suspeito de ter estuprado, espancado e tentar matar uma travesti, de 21 anos, em Alto Taquari,

a 509 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu na madrugada do dia 12 de outubro. A vítima tem esquizofrenia, é deficiente e usa muletas

para andar. Ela teve o braço quebrado e foi gravemente ferida pelo suspeito.

Juarez de Jesus dos Santos, de 34 anos, negou o crime à Polícia Civil. O G1 não localizou o advogado dele. De acordo com a Polícia Civil, ele teve a prisão

preventiva decretada pelo crime de estupro e lesão corporal.

A travesti retornava de um posto de combustível, onde havia feito uma compra na conveniência, quando foi abordada de forma agressiva por Juarez, que a

obrigou ter relações sexuais com ele.

citação
“Ele a arrastou para uma casa abandonada e praticou vários atos com ela. Ele chegou a quebrar o braço dela, arrancar a unha e parte dos cabelos. Depois

do abuso, o estuprador tentou matá-la e a agrediu com pauladas e até jogou um tijolo na cabeça dela”, afirmou o delegado Fernando Fleury ao G1.
fim da citação

No dia 20 de outubro, outra travesti, dona de um bar, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil alegando que foi agredida no dia 13, no estabelecimento.

A polícia descobriu que as duas situações foram cometidas pela mesma pessoa.

citação
“Esse suspeito foi no bar, bebeu, tirou a roupa e ficou se esfregando nas funcionárias. Ele agrediu a dona, que é travesti, deu chutes e socos. Ele é quase

um maníaco”, comentou Fleury.
fim da citação

Juarez estava hospedado uma pensão e trabalhava em uma empresa de colheita de cana em uma fazenda na região. “Essa travesti está mentalmente muito abalada,

fica trancada em casa. [No dia do crime] ele a deixou praticamente desfalecida e tentou de todas as formas matá-la”, declarou o delegado.

Juarez está preso na delegacia e deve ser levado para audiência de custódia. Se a Justiça manter a prisão, ele será encaminhado para a cadeia pública de

Alto Araguaia, a 426 km de Cuiabá.

Alunas do Instituto de Educação criam calculadora para deficientes visuais com baixo custo

Alunas do Instituto de Educação criam calculadora para deficientes visuais com baixo custo

uma calculadora que vai atender deficientes visuais, gastando R$ 30. A calculadora adaptada possui um programa simples, feito por um programador de sistemas

voluntário.

De acordo com as alunas, a calculadora emite o som das teclas e o resultado das contas através de um fone de ouvido. Para confeccionar o material, as alunas

utilizaram uma calculadora simples, prego, o programador e muita boa vontade de inovar.

O produto foi apresentado na exposição que aconteceu ontem (25), na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que aconteceu no Colégio Walter Franklin. A

calculadora para deficientes visuais custa entre R$ 400 e R$ 600.

“Temos potenciais muito bons em nossa cidade que precisa ser explorado. Parabenizo à Secretaria de Educação que realizou este evento, mas destaco a atuação

destas três alunos que mostraram que é possível fazer muito, com pouco”, disse o vereador Telmo Cardoso, que visitou a exposição.

Por Redação
fonte Entre Rios Jornal

Alunos do ensino médio criam bengala eletrônica para deficientes

Paulo Nonato de Souza
Bengala eletrônica no braço de um dos cinco alunos de escola do Sesi; dispositivo será apresentado em Campo Grande no mês de novembro (Foto: Sesi/Divulgação)


Bengala eletrônica, dotada de sensores programados para apitar no momento em que o deficiente visual se aproxima de algum tipo de barreira. A novidade

foi desenvolvida por alunos do ensino médio da
Escola
do Sesi de Corumbá e apresentada na Feira de Ciência e Tecnologia do Pantanal.

Batizada de “Olho de Agamotto”, objeto de ficção mística das histórias em quadrinhos, o dispositivo eletrônico para guiar deficientes visuais recebeu o

prêmio de melhor projeto multidisciplinar na Feipan, que valeu aos alunos envolvidos no projeto a conquista de credenciais para expor o trabalho na Febrace

(Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), que será realizada em São Paulo no mês de março de 2018.

Antes, o projeto será apresentado na Fetec/MS (Feira de Tecnologia, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul), promovida pela
UFMS
(Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul) no período de 7 a 11 de novembro.

Com a bengala eletrônica a ideia é de que os deficientes visuais terão melhor condições de caminhar pelas ruas, por exemplo, sem depender de piso tátil

e de equipamentos sonoros instalados nos semáforos.

Na ficção, o “Olho de Agamotto” permite a quem o carrega percorrer distâncias e dissipar disfarces e ilusões, enquanto no caso do protótipo desenvolvido

pelos alunos do Sesi ele conta com um sistema de GPS integrado e sensores programados para indicar os comandos sonoros que serão transmitidos para o deficiente

visual.

“Não é necessário um pacote de internet móvel para a programação funcionar. São satélites de GPS que oferecem para o receptor do Olho de Agamotto a sua

posição e destino final”, explicou Adilson Corrêa Júnior, da 3ª série do Ensino Médio, um dos cinco alunos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

GRUPO CANTAVENTO APRESENTA O SHOW “ESTICADOR DE HORIZONTES” NO ITAÚ CULTURAL, COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS

Fotografia colorida tirada de cima para baixo dos componentes do Grupo CantaVento, deitados em volta de Carol Ladeira que está sentada sobre chão de madeira

ripada. Ela usa saia rodada branca com flores azuis e os componentes do grupo: Marcelo, Aline, Adriel e João estão deitados com a cabeça apoiada sobre

sua saia, olhando para cima, sorridentes. Todos usam roupas em tons de azul.
No Itaú Cultural, todos os fins de semana têm uma programação especial para as crianças e os pais. Nos dias 28 e 29 de outubro às 16:00 horas, o grupo

CantaVento realiza o show “ESTICADOR DE HORIZONTES”, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS.

Data: 28 de outubro (sábado) e 29 de outubro (domingo).
Horário: 16:00 horas.
Duração: 60 minutos.
Local: Itaú Cultural, Sala Itaú Cultural (piso térreo).
Endereço:
Av. Paulista, 149

Bela Vista, São Paulo, SP.
(próximo ao Metrô Brigadeiro).
Entrada gratuita (224 lugares) – distribuição de ingressos a partir das 14:00 horas.
Classificação: livre.
Confirme seu interesse com:
marina@vercompalavras.com.br.

Chegue cedo para garantir seu convite.

Sobre o espetáculo: O grupo CantaVento realiza o show Esticador de Horizontes, especialmente pensado para auxiliar no diálogo com as crianças, incentivando

a interação dos pequenos com a música  e trazendo elementos de expressão corporal, poesia e teatro de rua. O repertório é composto de canções autorais

do grupo, além de obras de Milton Nascimento, João Bá e Luli & Lucina e poemas de Manoel de Barros.

Descrição da foto: Fotografia colorida tirada de cima para baixo dos componentes do Grupo CantaVento, deitados em volta de Carol Ladeira que está sentada

sobre chão de madeira ripada. Ela usa saia rodada branca com flores azuis e os componentes do grupo: Marcelo, Aline, Adriel e João estão deitados com a

cabeça apoiada sobre sua saia, olhando para cima, sorridentes. Todos usam roupas em tons de azul.

POR:
VERCOMPALAVRAS

PESO BRUTO – UM ESPETÁCULO DE DANÇA QUE SURPREENDE, ENCANTA E FAZ PENSAR – MAIS UMA APRESENTAÇÃO NO PRÓXIMO SÁBADO

Fotografia colorida de Jussara Belchior, sobre um banquinho de plástico branco, de costas, com o corpo na horizontal, uma mão apoiada no chão forrado de

linóleo preto, a outra ao longo do corpo, as pernas cruzadas, os pés no ar. Jussara é uma dançarina de pele clara, gorda, de cabelos ruivos. Usa vestido

preto de malha cirrê, curto e justo, e tênis de lurex preto e dourado.
Jussara Belchior é uma bailarina de 31 anos, de pele clara, com 1 metro e meio de altura, e com quase 100 quilos, com seios fartos, barriga grande e pernas

roliças. As pessoas podem perguntar, mas como assim bailarina??? Jussara conta que sempre foi gorda e sempre sofreu preconceito por ser considerada fora

do padrão. Sua formação vem do balé clássico, mas foi a dança contemporânea que a fez perceber as facilidades e possibilidades de seu corpo, em vez de

ir atrás de um ideal. “Aprendi a dançar o que eu sou, em vez de ser o que foi imposto. A saber o quanto eu peso. A pensar na força do meu movimento, no

barulho que eu faço.”

Seu corpo gordo dança, pode ser leve e cair pesadamente no chão, é flexível, sensual e ágil. Jussara ocupa o espaço, cria formas, provoca, faz pensar…

Fazer a audiodescrição deste espetáculo foi um exercício formidável, uma ampliação de repertório, uma descoberta de possibilidades. Fomos, eu, Fátima,

Rosângela, Cristiana e Laercio, surpreendidos pela eloquência dos movimentos, pela ousadia de atitudes, pela beleza de deslocamentos, barulhos e sons.

Os depoimentos abaixo de Laercio Santanna e Cristiana Cerchiari que foram os consultores desse espetáculo, com roteiro elaborado por mim e por Fátima Angelo,

e revisão de Rosângela Fávaro, delineiam o trabalho do consultor e mostram o quanto os dois também foram afetados pela dança forte e questionadora de Jussara.


Fotografia colorida de um grupo de pessoas com e sem deficiência visual, todos sorridentes, posando para foto com a bailarina Jussara Belchior, logo após

o espetáculo PESO BRUTO, no Itaú Cultural. Da esquerda para direita: Marina Caruso, Fátima Angelo, Anésia Santanna, Laercio Santanna, Jussara Belchior,

Cristiana Cerchiari, Lívia Motta e Rosângela Fávaro. Jussara usa roupão de banho azul marinho e está com os cabelos molhados.
“Um espetáculo de dança é sempre um grande desafio para o roteirista e, por que não, para o consultor também. Simplesmente descrever um movimento, por

vezes, não é suficiente para transmitir o verdadeiro sentido do mesmo. A maneira como ele acontece, sua expressividade e intensidade, revelam toda a emotividade

e graça da performance.

Como em uma dança não temos fala dos artistas, dependemos totalmente da audiodescrição para nos transmitir, não só a coreografia e tudo o mais que está

acontecendo no palco, mas também os sentimentos que ela está tentando passar. Assim, uma ótima estratégia foi o contato das roteiristas com a dançarina

Jussara para que ela validasse a criação de textos elucidativos de determinados movimentos. Essas inserções foram de grande importância na compreensão

do significado da performance, levando ao público usuário da audiodescrição, um aproveitamento muito melhor do trabalho artístico.

Com essa prática, muitos poderiam até acusar o roteirista de estar oferecendo informação privilegiada ao público com deficiência, contudo, sendo com o

aval do diretor do espetáculo, penso que, até mesmo quem enxerga poderia se beneficiar dela. Para mim, o roteiro ganhou um sentido especial por causa dos

comentários inseridos. Entendo que melhorou significativamente a minha compreensão do todo. Foi muito prazeroso ter participado como consultor e espectador

desse espetáculo.” (Laercio Santanna)

Fotografia colorida, em primeiro plano e de perfil, de Laercio Santanna conversando animadamente com Jussara Belchior, logo após o espetáculo PESO BRUTO,

no Itaú Cultural. Laercio tem os cabelos grisalhos, os olhos pequenos e fundos, usa camisa polo verde. Jussara tem os cabelos ruivos molhados, raspados

de um lado, os olhos pequenos e amendoados, usa óculos e um roupão de banho azul marinho.
“Abri meus emails e vi, com satisfação, que eu teria de revisar mais um roteiro de audiodescrição da VER COM PALAVRAS. Eu esperava ler mais um texto extenso,

rico em informações, baseado em estudos e pesquisas exaustivos, feito a pelo menos quatro mãos (antes de passar pelas minhas), redigido em português claro

e conciso. Obviamente, eu esperava também anotar algumas observações que pudessem aprimorar ainda mais o roteiro, principalmente aquelas que facilitassem

a compreensão de algumas nuances do espetáculo por pessoas cegas e com baixa visão. Eu provavelmente teria, em determinados trechos, de reformular frases

e sugerir o uso de determinadas expressões, de modo a tornar a linguagem com o menor grau possível de interpretação. Afinal, quem faria a intertextualidade

entre espetáculo e roteiro de AD seria, como sempre, o público, não o audiodescritor.

Todas essas expectativas se realizaram nesse texto relativo ao espetáculo de dança Peso Bruto. Outras, porém, ainda restavam. Como seria a experiência

de assistir ao espetáculo com a locução do roteiro que eu havia revisado? Que amigos eu encontraria na plateia? Poderíamos conversar com a bailarina que

fazia o espetáculo ao final da apresentação?

Tudo isso me motivou a sair de casa, ir até o Itaú Cultural, retirar meu ingresso com antecedência, bater papo com os amigos da equipe VER COM PALAVRAS,

ser guiada por uma educadora para visitar a exposição sobre a cantora Inezita Barroso e ter contato com recursos de acessibilidade durante o processo,

pegar o rádio-transmissor, assistir a mais um espetáculo em que a AD chegou até o público com alta qualidade, conhecer e/ou reencontrar outras pessoas

cegas e com baixa visão, participar de um breve debate com a bailarina e tirar foto com ela! (Como ela se mostrou muito simpática e encantada com o roteiro

de audiodescrição, aproveitei para pedir que ela ajude a divulgar esse recurso de acessibilidade, que precisa estar presente em mais espetáculos.)

Reforço o convite para que mais pessoas com e sem deficiência visual assistam a esse espetáculo, principalmente pelas reflexões que provoca e pela disponibilização

de AD em mais uma sessão.” (Cristiana Cerchiari)

De fato, concordo com Laercio, que em um espetáculo de dança a audiodescrição dá informações privilegiadas para quem assiste com o recurso, esclarece,

tece ligações, permite que o público entenda o significado da coreografia, dos movimentos, giros e rodopios. Se vc não foi assistir PESO BRUTO, ainda dá

tempo… Junto com a Cristiana, reforço o convite. Tem mais uma apresentação no sábado, às 20:00 horas, no Itaú Cultural, na Sala Multiuso, piso -2. Não

perca a oportunidade de assistir a um espetáculo diferente, intenso, que abre portas para a reflexão sobre a gordofobia, o preconceito, a aceitação do

corpo fora do padrão e da medida.

Publicado por Lívia Motta (em outubro de 2017)

POR:
VERCOMPALAVRAS

SESC SANTANA APRESENTA: PICCOLA MEMÓRIA COM AUDIODESCRIÇÃO

Fotografia colorida de uma bailarina em pé no meio do picadeiro com um braço em arco acima da cabeça, o outro dobrado à frente do corpo, uma perna na frente

da outra, o pé virado para fora. Ela usa titi branco, saiote armado de tule, com corpete no mesmo tom. Um foco redondo de luz ilumina-a.
SESC SANTANA convida para o espetáculo “PICCOLA MEMÓRIA” com Piccolo Circo Teatro de Variedades e audiodescrição VER COM PALAVRAS. Não perca!!!

Data: 29 de outubro (domingo).
Horário: 18:00 horas.
Local: SESC Santana.
Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jd. São Paulo.
Duração: 60 minutos.
Classificação: livre.
Valores: R$ 6,00 (seis reais) sócios e dependentes do SESC; R$ 10,00 (dez reais) estudantes, aposentados, idosos e pessoas com deficiência; R$ 20,00 (dezessete

reais) inteira.
Ingressos cortesia para pessoas com deficiência visual e acompanhantes.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
ou pelo Whats app (11)9 9848-1264.

Sobre o espetáculo: As tradições circenses e a produção artesanal dão o tom deste espetáculo, que une circo, dança música e teatro. Um espetáculo no qual

as raízes do circo-teatro são homenageadas. Dividido em duas partes, PICCOLA MEMÓRIA resgata as conexões afetivas coletivas construídas dentro e fora das

lonas de circo do país.

Descrição da foto: Fotografia colorida de uma bailarina em pé no meio do picadeiro com um braço em arco acima da cabeça, o outro dobrado à frente do corpo,

uma perna na frente da outra, o pé virado para fora. Ela usa titi branco, saiote armado de tule, com corpete no mesmo tom. Um foco redondo de luz ilumina-a.


POR:
VERCOMPALAVRAS

Glaucoma pode afetar 80 milhões de pessoas até 2020

Doença é a principal causa de cegueira no mundo e atinge principalmente idosos. Segundo a OMS, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados

Um dos principais causadores da glaucoma é o uso indiscriminado de remédios com corticoide (Foto:

Uma das maiores causa de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma atingirá 80 milhões de pessoas em 2020 e esse número pode ampliar para 111,5 milhões

em 2040. É o que estimam centros de pesquisa internacionais e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As estimativas foram divulgadas na última quinta-feira,

12, quando foi celebrado o Dia Mundial da Visão.

O glaucoma é uma doença que consiste no estreitamento do campo visual. Caso a pessoa não tenha outros problemas como miopia, ela enxerga com nitidez o

que está no centro, mas perde progressivamente a visão periférica. Embora a doença não tenha cura, ela pode ser tratada se for diagnosticada a tempo, alertam

médicos.

“O tratamento do glaucoma consegue estagnar a doença, mas não consegue fazer o paciente recuperar a visão que ele perdeu. Então, se o controle é feito

logo no início, o paciente terá uma visão com pouquíssima perda para o resto da vida. Ele não será mais afetado. Mas, se ele já está num estágio muito

avançado, infelizmente, continuará assim. O máximo que podemos fazer é estabilizar”, afirmou o diretor do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Cristiano

Caixeta Umbelino em entrevista ao jornal Globo.

A OMS estima que entre 60% e 80% dos casos de cegueira no mundo poderiam ser evitados ou tratados. Segundo o CBO, há mais de 1,2 milhão de cegos no Brasil.

Dessa forma, os dados indicam que quase 700 mil brasileiros poderiam estar enxergando se tivessem recebido tratamento adequado a tempo.

Umbelino explica que há dois tipos da doença: o glaucoma primário, com causa genética, e o glaucoma secundário, que pode ser provocado pelo uso indiscriminado

de remédios com corticoides, por exemplo. Para Umbelino, o corticoide é o principal causador do glaucoma secundário e é preciso haver um controle maior

da venda desse tipo de remédio.

Entretanto, ele lembra que o glaucoma pode aparecer naturalmente na população conforme ela envelhece. Segundo as estimativas, cerca de 1,2% da população

aos 40 anos tem o problema e 8% aos 80 anos. “Quanto maior é a expectativa de vida da população, mais pessoas terão glaucoma. É um dado do qual não se

pode fugir. Esta é uma doença que, em sua maior parte, acomete idosos”, explicou o oftalmologista.

Fonte:
opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/glaucoma-pode-afetar-80-milhoes-de-pessoas-ate-2020/
Doença é a principal causa de cegueira no mundo e atinge principalmente idosos. Segundo a OMS, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados

Um dos principais causadores da glaucoma é o uso indiscriminado de remédios com corticoide (Foto:

Uma das maiores causa de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma atingirá 80 milhões de pessoas em 2020 e esse número pode ampliar para 111,5 milhões

em 2040. É o que estimam centros de pesquisa internacionais e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As estimativas foram divulgadas na última quinta-feira,

12, quando foi celebrado o Dia Mundial da Visão.

O glaucoma é uma doença que consiste no estreitamento do campo visual. Caso a pessoa não tenha outros problemas como miopia, ela enxerga com nitidez o

que está no centro, mas perde progressivamente a visão periférica. Embora a doença não tenha cura, ela pode ser tratada se for diagnosticada a tempo, alertam

médicos.

“O tratamento do glaucoma consegue estagnar a doença, mas não consegue fazer o paciente recuperar a visão que ele perdeu. Então, se o controle é feito

logo no início, o paciente terá uma visão com pouquíssima perda para o resto da vida. Ele não será mais afetado. Mas, se ele já está num estágio muito

avançado, infelizmente, continuará assim. O máximo que podemos fazer é estabilizar”, afirmou o diretor do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Cristiano

Caixeta Umbelino em entrevista ao jornal Globo.

A OMS estima que entre 60% e 80% dos casos de cegueira no mundo poderiam ser evitados ou tratados. Segundo o CBO, há mais de 1,2 milhão de cegos no Brasil.

Dessa forma, os dados indicam que quase 700 mil brasileiros poderiam estar enxergando se tivessem recebido tratamento adequado a tempo.

Umbelino explica que há dois tipos da doença: o glaucoma primário, com causa genética, e o glaucoma secundário, que pode ser provocado pelo uso indiscriminado

de remédios com corticoides, por exemplo. Para Umbelino, o corticoide é o principal causador do glaucoma secundário e é preciso haver um controle maior

da venda desse tipo de remédio.

Entretanto, ele lembra que o glaucoma pode aparecer naturalmente na população conforme ela envelhece. Segundo as estimativas, cerca de 1,2% da população

aos 40 anos tem o problema e 8% aos 80 anos. “Quanto maior é a expectativa de vida da população, mais pessoas terão glaucoma. É um dado do qual não se

pode fugir. Esta é uma doença que, em sua maior parte, acomete idosos”, explicou o oftalmologista.

Fonte:
opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/glaucoma-pode-afetar-80-milhoes-de-pessoas-ate-2020/

Justiça de Campinas obriga INSS a ampliar mudança em cálculo de benefício para todo o Brasil

Liminar, em vigor desde o ano passado na região de Campinas, prevê que auxílio a idosos e deficientes não podem entrar em cálculo para beneficiários da

mesma família.
Por G1 Campinas e região
A Justiça Federal de Campinas (SP) determinou que a mudança no cálculo de concessão de um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a idosos

e deficientes em vulnerabilidade social, se estenda para todo o Brasil. A liminar, que já estava em vigor desde 2016 apenas na região do município, prevê

que o benefício não pode mais ser computado no cálculo de renda familiar para análise de um novo auxílio a outro integrante da mesma família. O INSS informou

que ainda não foi notificado da decisão.

Segundo a decisão do juiz federal Raul Mariano Júnior, o INSS tem até 30 dias após ser notificado para se adequar à ordem judicial e está sujeito ao pagamento

de multa diária de R$ 10 mil para cada caso de descumprimento.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), autor do pedido de liminar à Justiça e também da solicitação para que a decisão seja estendida a todo

o país, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um recurso garantido a idosos e deficientes em situação financeira delicada.

No ano passado, uma ação civil pública foi ajuizada para que o INSS não incluísse as parcelas no cálculo de renda familiar do beneficiário, que muitas

vezes ultrapassava o limite justamente por conta do pagamento do auxílio.

O autor da ação é o procurador Edilson Vitorelli e o documento tramita na 8ª Vara Federal de Campinas.
 fonte  g1

Corredor cego vai competir sem guia na Maratona de NY com uso de tecnologia

O britânico Simon Wheatcroft desenvolveu com designers americanos um dispositivo que permite uma navegação independente com uso de vibrações
Por GloboEsporte.com, Nova York, Estados Unidos
Um corredor cego irá participar da Maratona de Nova York sem guia e fará uso da tecnologia para se orientar e cruzar a linha de chegada. O inglês Simon

Wheatcroft, de 35 anos, utilizará um dispositivo de navegação que ele mesmo ajudou a desenvolver em colaboração com designers de tecnologia nos EUA, que

guia pessoas para um destino usando apenas vibrações em vez de alertas de áudio. O uso deste mecanismo permitirá que Wheatcroft evite os 50.000 outros

corredores em seu caminho durante a prova na cidade americana no dia 5 de novembro e corra totalmente sozinho.

Simon Wheatcroft - corredor cego competirá sozinho na Maratona de NY (Foto: Reprodução/Youtube)
Simon Wheatcroft - corredor cego competirá sozinho na Maratona de NY (Foto: Reprodução/Youtube)

Simon Wheatcroft - corredor cego competirá sozinho na Maratona de NY (Foto: Reprodução/Youtube)

O atleta britânico perdeu a visão por causa de uma doença degenerativa na adolescência e passou os últimos sete anos experimentando tecnologias que permitam,

que ele e outras pessoas com deficiência visual, naveguem de forma independente. Esta não será a primeira maratona de Nova York de Simon, mas anteriormente

ele confiou em "amigos" corredores e em um aplicativo básico de navegação para smartphones.

- Esta será a minha terceira maratona de Nova York, mas sem dúvida o meu maior desafio e a corrida mais significativa. A tecnologia me permitiu me esforçar

pelo impossível. Eu quero continuar usando para empurrar os limites do que sou capaz de alcançar e para garantir tecnologias que possam ajudar a todos,

seja para correr uma maratona ou simplesmente caminhar através de sua cidade natal. É através da tecnologia que podemos ganhar mais independência - disse

ao jornal britânico Mirror.

Simon Wheatcroft - corredor cego competirá sozinho na Maratona de NY (Foto: Reprodução/Youtube)
Devido aos famosos arranha-céus de Nova York, Simon acredita que o GPS pode acabar falhando durante a corrida, mas que levou isso em consideração durante

seu treinamento. Segundo o britânico, o objetivo é que as pessoas cegas usem o dispositivo em suas vidas cotidianas andando pelas ruas e não apenas para

ser usado em eventos esportivos. Ele garantiu que o dispositivo tem um nível de precisão "inacreditável" e acrescentou que é uma "maneira totalmente nova

de navegar" e "expandirá as possibilidades das pessoas". O dispositivo deve custar 300 dólares (cerca de 1 mil reais).
 fonte  globo  esporte

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Falta de condições de acessibilidade expõe pessoas com deficiência a estresse

A professora Marineia Crosara de Resende, do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia e gestora do Conselho Municipal de Defesa dos

Direitos da Pessoa com Deficiência, participou na manhã desta sexta-feira (20) do IV Seminário Internacional Trabalho Seguro e abordou a questão dos transtornos

mentais relacionados ao trabalho sob o enfoque da pessoa com deficiência. A professora chamou a atenção para o fato de que muitos trabalhadores com deficiência

são alvo de “bullying” devido à falta de cumprimento das normativas de acessibilidade, e essa situação muitas vezes acaba por se transformar num transtorno

mental.

Segundo Marineia, mesmo com o sistema protetivo criado pela Constituição Federal de 1988, ainda hoje as pessoas com deficiência se encontram em um patamar

diferenciado em relação ao restante da população, principalmente nas questões relacionadas ao trabalho. Entre outros aspectos, ela apontou o descumprimento

da Lei de Cotas por parte das empresas. “A reserva de vagas é extremamente necessária para que se promova a inclusão dessas pessoas nos diversos espaços”,

afirmou.

A expositora destacou a obrigatoriedade de se tratar com atenção os cinco seguimentos da deficiência: visual, física, auditiva, intelectual e mental. “É

preciso olhar o fenômeno de outra forma, até porque somos 23,9% da população brasileira”, assinalou. “Precisamos deixar de ser vistas como objeto de tratamento

médico e de caridade, e sim como seres de direito, com toda a dignidade inerente a qualquer outra pessoa”.
fonte Cassilândia News

Anitta recruta bailarinos com Síndrome de Down e deficiência física

A cantora apresentou alguns de seus novos companheiros de palco via stories do Instagram na semana passada
Anitta segue quebrando todos os padrões: para sua apresentação no Prêmio Multishow, que rolou na última terça-feira, a cantora recrutou um time de novos

bailarinos, entre eles, pessoas com deficiência física, Síndrome de Down, plus size… E viva a diversidade!

Ela apresentou alguns de seus novos companheiros de palco via stories do Instagram na semana passada. Felipe Rodrigues, que tem Síndrome de Down e já dançou

ao lado de Valesca Popozuda e Naldo, fez sucesso com os seguidores da cantora. “É, tá todo mundo falando de você. Uma fama, uma loucura. O Brasil te ama!”,

disse ela.

A ação, porém, não passou ilesa de críticas. Alguns internautas acusaram a carioca de querer chamar atenção a todo custo. Ela rebateu os comentários afirmando

que o intuito é jogar luz sobre os casos de pessoas com deficiências. “Depois as pessoas ainda perguntam por que o Brasil não anda bem. Estou doida pra

chamar atenção mesmo… pra um assunto muito importante que o nosso povo quase não dá atenção. Pessoas assim têm limitações. Mas não é impossível de trabalhar.

É preciso adequar agenda, estrutura local, custos, limitações de cada um para estar dentro de um show inteiro…”, escreveu.

Beatriz da Rocha Ribeiro, dona de casa de 52 anos, é outra que integra a nova equipe de bailarinos. Ela é mãe de Thais Carla, modelo plus size e dançarina

do time fixo de Anitta. Além de Felipe e Beatriz, quem mais faz parte do novo crew são Felipe Campus, de 33 anos, bailarino e modelo plus size, Camille

Rodrigues, 25, atleta paralímpica da seleção brasileira de natação, e Vanessa Abreu, 29, bailarina e cadeirante.

Fontes:
UOL Site externo
e
UAI Site externo
Sem exigência de experiência prévia, os restaurantes McDonald's em Cuiabá estão com 30 vagas abertas para o cargo de atendente. Basta ser maior de 18 anos

e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. Além disso, Pessoas com deficiência também podem se candidatar.

Leia mais:
Mais de R$18 mi ainda estão disponíveis para saque do PIS/Pasep em MT; veja quem recebe

Entre os benefícios oferecidos pela estão: assistência médica e odontológica, vale-transporte, seguro de vida em grupo, convênios educacionais, alimentação,

entre outros.De acordo com a empresa, características como dinamismo, facilidade de comunicação e trabalho em equipe são diferenciais para quem deseja

trabalhar ali.

Os interessados devem entregar os currículos nas unidades dos shoppings Pantanal, Goiabeiras e Três Américas, nas avenidas Isaac Póvoas, Fernando Corrêa

da Costa ou Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA). Para as pessoas com deficiência, o recebimento está centralizado no restaurante da Avenida do

CPA.

A empresa informou que investe anualmente cerca de 40 milhões de reais em treinamento e capacitação pessoal de toda sua equipe. Os treinamentos padrão

são adaptados e cada pessoa é treinada nas estações consideradas seguras para sua condição.
Foi destacado ainda que a rede é referência em oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência e jovens em busca do primeiro emprego, e, por não

exigir experiência, se apresenta como porta de entrada para quem busca seu primeiro emprego formal.
Da Redação - André Garcia Santana
 fonte Agro Olhar
Sem exigência de experiência prévia, os restaurantes McDonald's em Cuiabá estão com 30 vagas abertas para o cargo de atendente. Basta ser maior de 18 anos

e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. Além disso, Pessoas com deficiência também podem se candidatar.

Leia mais:
Mais de R$18 mi ainda estão disponíveis para saque do PIS/Pasep em MT; veja quem recebe

Entre os benefícios oferecidos pela estão: assistência médica e odontológica, vale-transporte, seguro de vida em grupo, convênios educacionais, alimentação,

entre outros.De acordo com a empresa, características como dinamismo, facilidade de comunicação e trabalho em equipe são diferenciais para quem deseja

trabalhar ali.

Os interessados devem entregar os currículos nas unidades dos shoppings Pantanal, Goiabeiras e Três Américas, nas avenidas Isaac Póvoas, Fernando Corrêa

da Costa ou Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA). Para as pessoas com deficiência, o recebimento está centralizado no restaurante da Avenida do

CPA.

A empresa informou que investe anualmente cerca de 40 milhões de reais em treinamento e capacitação pessoal de toda sua equipe. Os treinamentos padrão

são adaptados e cada pessoa é treinada nas estações consideradas seguras para sua condição.
Foi destacado ainda que a rede é referência em oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência e jovens em busca do primeiro emprego, e, por não

exigir experiência, se apresenta como porta de entrada para quem busca seu primeiro emprego formal.
Da Redação - André Garcia Santana
 fonte Agro Olhar

Centro de Reabilitação para PCDs é inaugurado em João Pessoa

Espaço irá centralizar a distribuição de insumos e medicamentos específicos, além de setor de órteses, próteses e ostomizados
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, inaugurou o Centro de Reabilitação e Cuidado da Pessoa com Deficiência nesta quinta-feira (19).

O novo serviço irá centralizar a distribuição de insumos e medicamentos específicos para pessoas com deficiência física ou intelectual assistidas pela

Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). No novo complexo, que funcionará no Cais de Jaguaribe, será inaugurada também as novas instalações do setor

de órteses, próteses e ostomizados, que será referência para todos os serviços direcionados a estes pacientes.

O novo Centro de Reabilitação fará uma ponte com o Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiência (CRMIPD), localizado no bairro

Pedro Gondim, mas o diferencial é que este novo espaço atenderá a pessoas de todas as idades, enquanto o CRMIPD é direcionado apenas aos bebês e jovens

até os 18 anos. Outro diferencial é que este novo serviço terá fluxo interno, ou seja, os pacientes não precisarão passar pela regulação, agilizando o

acesso ao atendimento e tratamento.

Criado para fortalecer ainda mais o programa Gerente Saúde, que já garantiu significativas melhorias na Atenção Básica, este novo serviço, direcionado

à Atenção Especializada, contará com fisioterapeuta, ortopedista, urologista, terapeuta ocupacional, assistente social, psiquiatra infantil e adulto e

educador físico. “Este novo Centro irá ampliar nossa capacidade de atender as pessoas com deficiência e melhorar o fluxo, pois estes pacientes terão centralizados

todos os serviços em um só local, garantindo mais rapidez nos tratamentos”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

Fonte:
Prefeitura de João Pessoa Site externo

Jundiaí é pioneira em garantir jornada especial para responsável por PCD

Desde o dia 22 de setembro, servidores municipais que sejam pai, mãe, tutor, curador ou responsável pela criação, educação e proteção de pessoas com deficiências

consideradas dependentes sob o aspecto socioeducacional e econômico têm direito a redução na carga horária de trabalho sem prejuízo da remuneração. O benefício

está garantido graças à Lei 8.834, de autoria do prefeito Luiz Fernando Machado.
De acordo com a legislação, a jornada de trabalho do servidor que se enquadrar nos requisitos será reduzida para 30 horas semanais, independentemente da

compensação de horário, enquanto perdurar a dependência. Jundiaí é a primeira cidade do Estado de São Paulo a oferecer tal benefício aos servidores. “É

importante ressaltar que a redução não afetará o serviço oferecido à população, que é uma prioridade da nossa gestão”, garante Luiz Fernando.
Para a assistente de administração Renata Tech Pádua Correa Ida, mãe de um menino de seis anos que tem paralisia cerebral, a novidade foi “uma excelente

notícia”. “Quando soube, nem acreditei. Vai me ajudar muito. Vou transferir todas as terapias e consultas médicas que o meu filho faz pela manhã para o

período da tarde e, com a redução da minha jornada, poderei acompanhá-lo mais de perto”, conta a servidora, que trabalha na Prefeitura há 21 anos.
O benefício desta Lei somente será concedido se constatada, por meio de avaliação médica e estudo social promovidos pela Administração, a real necessidade

de afastamento do servidor para acompanhamento de dependente em tratamento específico durante horário incompatível com o seu horário ou jornada normal

de trabalho.

Fonte:
G1 Site externo

Panfleto da Multa Moral alerta paulistano sobre vaga para pessoas com deficiência

imap.gmail.com:993

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

MPF 'ameaça' ação contra empresas de ônibus que não reservarem passagens de graça a deficientes, em RO

Agências de Vilhena (RO) estariam limitando assentos para deficientes em viagens interestaduais. Caso não seja cumprida lei, órgão federal disse que irá

entrar com medidas judiciais ou extrajudiciais.
Por Aline Lopes, G1 Vilhena e Cone Sul
Rodoviária de Vilhena (Foto: Aline Lopes/G1)
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma recomendação para todas empresas de ônibus interestaduais em Vilhena (RO), no Cone Sul. O documento foi feito

depois do órgão receber diversas reclamações referentes a violação de direitos dos deficientes, beneficiários do programa do Governo Federal, o Passe Livre.


Caso não seja cumprida a orientação no prazo de 30 dias, o órgão afirmou que irá entrar com medidas judiciais ou extrajudiciais.

Conforme denúncias, pessoas com deficiência estariam procurando as empresas para comprarem passagens de rotas interestaduais, mas, com frequência, são

informadas de que não têm vagas.

O Decreto nº 3.691/2000 proíbe que as concessionárias estabeleçam limite de assentos, enquanto houver poltronas disponíveis.

Na recomendação, o MPF orienta para que as agências "prestem atenção" para o fato de que assentos especificamente reservados às pessoas com deficiência

e titulares do Passe Livre, são diferentes dos assentos destinados aos idosos, beneficiários de transporte gratuito.

O órgão alertou ainda que é necessária uma adequação no sistema operacional utilizado para venda de passagens, de modo que as gratuidades endereçadas a

idosos e pessoas com deficiências sejam diferentemente registradas, evitando que um ocupe o lugar do outro.

O comunicado foi emitido no dia 6 de outubro. Se não for acatado no próximo mês, as empresas poderão responder pelos atos no âmbito jurídico.

Dificuldade

O cadeirante Hélio Ferreira Souza, de 45 anos, é titular do Passe Livre e foi um dos que procurou o Ministério Público Federal para exigir os direitos.


'Toda vez que preciso fazer uma viagem e sei que vou ter que marcar, fico desanimado', desabafou o cadeirante, Hélio Ferreira de Souza (Foto: Aline Lopes/G1)

Ele conta que há mais ou menos seis meses foi até a rodoviária da cidade para agendar uma passagem para Rio Branco (AC), onde mora o irmão, mas foi informado

que não havia mais assento disponível.

Hélio diz que achou estranho, pois foi ao local com muita antecedência.

"Falei sobre isso com a mulher e ela disse para eu ir procurar meus direitos. Toda vez que preciso fazer uma viagem, e sei que vou ter que marcar, fico

desanimado porque sempre é muito difícil conseguir vaga", desabafou.

Outro lado

Procurada, a Eucatur informou que em dias de pouco movimento, quatro a cinco pessoas com deficiência procuram passagens no guichê em Vilhena. Já quando

o fluxo é maior, o número chega a dez passageiros.

Porém, mesmo com a alta demanda, a agência explicou que se o beneficiário procurá-los até três horas de antecedência do horário de partida do ônibus no

ponto inicial (como estabelece a lei), ainda vai encontrar assentos disponíveis para viagens interestaduais.

“A dificuldade maior é quanto à vaga dentro do estado. Às vezes, a pessoa vem aqui no prazo de 30 dias, e não acaba nem achando vaga no sistema, porque

como é intermunicipal, são apenas dois lugares reservados para deficientes e temos menos horários também”, disse o sub-encarregado, Jefferson Souza.

O representante das empresas Matriz, Andorinha, Viação Juína e Rotas, Eliomar Pereira Mota, informou que as agências já fornecem acesso ilimitado para

deficientes em passagens interestaduais e que não será preciso haver mudanças, diante da recomendação do MPF.

A agência da empresa Tut Transportes limita vagas para deficientes, mesmo em linhas interestaduais. Ela disponibiliza apenas duas vagas. Se essas vagas

estiverem ocupadas, é dado um desconto de 50% do valor da passagem.

Entramos em contato com a central da Tut, mas não obtemos retorno até o fechamento desta reportagem, assim como a empresa TransBrasil.

Como fazer a carteirinha

O Passe Livre é um compromisso assumido pelo governo e pelas empresas de transportes coletivos interestadual de passageiros para assegurar o respeito e

a dignidade das pessoas com deficiência.

Tem direito ao programa pessoa com deficiência física, mental, auditiva, visual ou renal crônica, comprovadamente carente.

Para solicitar o benefício, é necessário acessar o
site do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
e enviar uma cópia de documento de identificação para o seguinte endereço: Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9600 - CEP 70.040-976 - Brasília (DF).


Na carta, deve ser informando o endereço do pedinte para receber o kit do Passe Livre por correio. Em ambos os casos, as despesas do envio é por conta

do beneficiário.
fonte g1

CONTRAN REGULAMENTA PADRÕES PARA SEMÁFOROS SONOROS

O Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) do Ministério das Cidades, por meio da Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) 704/2017, padroniza

e regulamenta a sinalização semafórica sonora para o deficiente visual. O objetivo da norma é estabelecer um padrão de sinal que seja comum a todo o país,

uniformizando não só os sinais sonoros, visuais e vibratórios do equipamento, como também o modo de utilização desse dispositivo. A resolução será obrigatória

a partir de 01 de janeiro de 2020.

“Essa Resolução parte da necessidade de conferir maior segurança à travessia desse tipo de pedestre, bem como em consideração à Lei Brasileira de Inclusão

da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e contou com a colaboração de diversos atores da sociedade civil organizada, inclusive do

Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (CONADE)”, explicou o diretor do Denatran, Elmer Vicenzi.

Dessa forma, completou o diretor, o deficiente visual terá a plena certeza da forma como o equipamento deve ser acionado quando necessitar realizar a travessia

de uma via em qualquer cidade do país, reconhecendo rapidamente os sinais que o auxiliarão nesse processo.

Legislação - Em atendimento à Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que

deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.

Caberá aos órgãos executivos de trânsito do país realizar os estudos necessários para a implantação dos semáforos dotados de sinal sonoro, minimamente

nos locais indicados na lei.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades

“Te empresto meus olhos” – mostra produzida por deficientes visuais da Oficina de Fotografia de Juliana Stein – integra Bienal de Arte de Curitiba 


sig-email
Livre de vírus.
www.avast.com.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Inclusão no mercado de trabalho foi o foco da Prefeitura de São Paulo na Rehafair 2017

A edição deste ano da Rehafair, feira internacional voltada ao mundo das pessoas com deficiência, aconteceu entre os dias 19 e 21 deste mês. O principal

objetivo da Prefeitura de São Paulo durante o evento foi promover a inclusão no mercado de trabalho.

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, falou sobre o potencial e a importância de incluir trabalhadores com deficiência. “As pessoas

com deficiência são totalmente capazes de contribuir com suas habilidades para o desenvolvimento de empresas e da comunidade como um todo, desde que estejam

inseridas em um ambiente acessível. Isso, inclusive, é uma injeção de autoestima em suas vidas”, afirma o secretário.

Secretário Cid Torquato na abertura da Rehafair

No estande da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), pessoas com deficiência puderam realizar o cadastro para participar dos processos

seletivos do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), órgão da Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), além de tirar

dúvidas sobre os direitos garantidos na Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e conhecer as políticas públicas municipais direcionadas a essa parcela da população.

No último dia da mostra, a secretária-adjunta da SMPED, Marinalva Cruz, realizou um seminário gratuito e aberto a todo o público sobre legislação e inclusão

no mercado de trabalho. “A LBI assegura o direito ao trabalho, em ambiente inclusivo e acessível, e proíbe qualquer tipo de discriminação. Mas para que

isso se torne uma realidade, precisamos conscientizar toda a sociedade. Só assim os preconceitos que servem de alicerce para as barreiras atitudinais deixarão

de existir”, ressaltou a secretária.

Secretário Cid Torquato posa para foto com autoridades

Já Luciana Trindade, conselheira municipal da Pessoa com Deficiência, deu ênfase aos passos necessários rumo à construção de uma sociedade inclusiva. “A

inclusão só será efetivamente alcançada a partir do investimento em políticas públicas e da criação do sentimento de empatia de todos os membros da sociedade

em relação às pessoas com deficiência. Precisamos respeitar as diferenças, pois são elas que tornam cada pessoa única”, declarou.

Secretário Cid Torquato testa um dos aparelhos da feira

Dentre as novas tecnologias asistivas expostas durante a feira, se destacou o TIX, um teclado-mouse com onze botões sensíveis ao toque, todos bem grandes

e espaçados, o que possibilita o uso de computadores e dispositivos móveis por pessoas com grandes limitações físicas e motoras. O teclado também pode

ser controlado por meio do piscar de olhos e sopros.

Por Brenda Marques
E-mail:
brendacunha@prefeitura.sp.gov.br
fonte s m p e d

Feira em SP traz inovação a serviço do bem-estar e da inclusão social

Equipamentos com microcâmeras promovem a inclusão tecnológica e movimentam o mercado voltado para tecnologia.

A tecnologia também pode estar a serviço do bem-estar e da inclusão social. Em uma feira em São Paulo, as mais recentes invenções são feitas para aproximar

as pessoas.

É difícil uma pessoa que enxergue bem entender exatamente o que é ter uma visão baixa, uma visão muito baixa, ou pior, não ter visão nenhuma. É por isso

que, em São Paulo, quem enxerga é convidado a perder a visão, mesmo que só por alguns segundos.

“Bom se todos passassem um pouquinho por essa experiência para sentir na pele o que um deficiente sente todos os dias”, diz a estudante Ariane dos Santos.


Hoje em dia, quando os olhos faltam, a tecnologia ajuda e de um jeito muito surpreendente.

O equipamento é uma microcâmera que fica acoplada na armação dos óculos e que tem também uma caixinha, que pode ficar, por exemplo, na cintura de uma pessoa.

No caso, uma pessoa que tem uma visão muito baixa, que identifica na frente dela uma placa, mas não sabe o que que está escrito. Aí, ela faz um gesto com

a mão e os óculos dizem para ela o que está escrito na placa. O que dá para fazer também com esses óculos? Pegar um livro, abrir aleatoriamente em qualquer

página, fazer o mesmo gesto, o sistema tira uma foto, identifica o que está escrito e começa a ler o livro para a pessoa.

E tem mais uma funcionalidade também. Se a pessoa que está usando o equipamento olhar para alguém que está cadastrado, os óculos dizem o nome dessa pessoa.


“Hoje, um cego, a pessoa tem que abordar ele, nesse caso, ele vai abordar a pessoa, sabendo que a pessoa está lá”, explica Abir Magid, expositor dos óculos.


Também tem óculos ajudando quem tem problema com as teclas do computador. Não para enxergar, mas para digitar mesmo.

A pessoa coloca os óculos que têm um sensor do lado, aí ela simplesmente vai piscar. E cada piscada que ela der vai ser enxergada pelo teclado do lado

como um caractere ou uma letra que ela está querendo digitar e assim vai aparecendo tudo no computador.

A central que comanda as piscadas é um tecladão diferente, que a gente pode acionar de um monte de jeito, além dos óculos.

“Para cada tipo de condição motora você tem uma solução apropriada para ser conectada no painel. Ou com as mãos ou com os pés para quem vai tocar diretamente

nas teclas. Ou com um movimento simples como apertar”, diz o expositor Adriano Assis.

É uma feira onde quem se sente excluído na roda de conversa é quem não fala a língua de sinais. Todo mundo perto de um monte de estandes para quem anda

sobre duas rodas. Ou, se preferir, pode andar sobre três instalando uma roda adaptada que transforma qualquer cadeira em triciclo motorizado.

“Ele consegue subir, descer uma guia, ele consegue descer 5, 6 degraus de uma escada, então, sem ter problema de tombamento e, assim, medo de não conseguir

fazer qualquer tipo de atividade”, conta o expositor Lúcio Oliveto Alves.

“Um mercado de R$ 55 bilhões por ano voltados para tecnologia assistiva, produtos e serviços para reabilitação. Um mercado muito grande e que cresce 10%

ao ano”, diz Clédson Fernandes, diretor da feira.

Um setor inteiro trabalhando a favor da eficiência física.

fonte jornal nacional

Selecionáveis dão show no GP Infraero de Judô e dominam pódios em Porto Alegre

Por CPB
Os judocas da Seleção Brasileira de Judô Paralímpico dominaram o Grand Prix Infraero - Etapa Final e foram campeões da competição em praticamente todas

as categorias, neste sábado, 21, no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre. A competição contou com a participação de atletas de 17 estados, além do Distrito

Federal.

Depois de conquistarem bons resultados na Copa do Mundo, no Uzbequistão, Wilians Araújo (+100kg), Alana Maldonado (-70kg) e Lúcia Araújo (-63kg) não tiveram

dificuldades para ficarem com o ouro em suas respectivas categorias. Nas outras divisões da disputa masculina, Antônio Tenório foi campeão no -100kg, Arthur

Silva levou no -90kg, Abner Oliveira venceu duelo difícil contra Harlley Arruda e ganhou no -81kg. No leve (-73kg), o título ficou com Denis Rosa, no meio-leve

(-66kg) Mayco Rodrigues subiu no ponto mais alto do pódio, enquanto no ligeiro Thiago Silva predominou.

No feminino, Luiza Oliano contou com o apoio da torcida para levar o ouro no ligeiro (-48kg), Karla Cardoso, em sua nova categoria, levou o título no -52kg.

Na categoria +70kg, Meg Emmerich superou a ascensão de Rebeca Silva para ficar com o título. E numa das lutas mais disputadas, Maria Lins superou Keitlely

Frazão e ficou com o ouro no -57kg.

“Eu venho treinando e me dedicando muito. Faço judô há três anos e entrei com o foco de ir para as Paralimpíadas. Então, é treino, foco e dedicação que

o resultado vem. É entrar com o objetivo de ganhar, botei isso na minha cabeça. Toda luta que entro é sempre com esse objetivo”, vibrou e projetou Maria

Lins.

E com os resultados de todas as categorias, o Cesec-SP foi o campeão no Quadro Geral de Medalhas da categoria Adulto. O vice-campeonato ficou com a Adevirn-RN

e o terceiro lugar com a Ceibc-RJ.

Fomento e iniciação

A Etapa Final do Grand Prix Infraero de Judô Para Cegos teve também disputas na categoria Iniciante, que tem o objetivo de dar oportunidades para os atletas

que estão começando na modalidade. E no Quadro Geral de Medalhas, a Acergs-RS ficou na liderança e levou o troféu. Em seguida, o CAD-SP, que ficou em segundo,

e em terceiro a ABASC-PR.

“É a premiação de um trabalho que nunca tem fim. É difícil a renovação, nós temos buscado atletas novos, mas infelizmente nós temos dificuldades de encontrar

atletas jovens. Normalmente pegamos atletas de meia idade, então, a medida que a gente vai ganhando, vai aparecendo mais, mais atletas aparecem. É um trabalho

de formiguinha”, disse o técnico da Acergs-RS, Gustavo Schumacher.

* Com informações da CBDV
Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

MPF 'ameaça' ação contra empresas de ônibus que não reservarem passagens de graça a deficientes, em RO

Agências de Vilhena (RO) estariam limitando assentos para deficientes em viagens interestaduais. Caso não seja cumprida lei, órgão federal disse que irá

entrar com medidas judiciais ou extrajudiciais.
Por Aline Lopes, G1 Vilhena e Cone Sul
Rodoviária de Vilhena (Foto: Aline Lopes/G1)
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma recomendação para todas empresas de ônibus interestaduais em Vilhena (RO), no Cone Sul. O documento foi feito

depois do órgão receber diversas reclamações referentes a violação de direitos dos deficientes, beneficiários do programa do Governo Federal, o Passe Livre.


Caso não seja cumprida a orientação no prazo de 30 dias, o órgão afirmou que irá entrar com medidas judiciais ou extrajudiciais.

Conforme denúncias, pessoas com deficiência estariam procurando as empresas para comprarem passagens de rotas interestaduais, mas, com frequência, são

informadas de que não têm vagas.

O Decreto nº 3.691/2000 proíbe que as concessionárias estabeleçam limite de assentos, enquanto houver poltronas disponíveis.

Na recomendação, o MPF orienta para que as agências "prestem atenção" para o fato de que assentos especificamente reservados às pessoas com deficiência

e titulares do Passe Livre, são diferentes dos assentos destinados aos idosos, beneficiários de transporte gratuito.

O órgão alertou ainda que é necessária uma adequação no sistema operacional utilizado para venda de passagens, de modo que as gratuidades endereçadas a

idosos e pessoas com deficiências sejam diferentemente registradas, evitando que um ocupe o lugar do outro.

O comunicado foi emitido no dia 6 de outubro. Se não for acatado no próximo mês, as empresas poderão responder pelos atos no âmbito jurídico.

Dificuldade

O cadeirante Hélio Ferreira Souza, de 45 anos, é titular do Passe Livre e foi um dos que procurou o Ministério Público Federal para exigir os direitos.


'Toda vez que preciso fazer uma viagem e sei que vou ter que marcar, fico desanimado', desabafou o cadeirante, Hélio Ferreira de Souza (Foto: Aline Lopes/G1)

Ele conta que há mais ou menos seis meses foi até a rodoviária da cidade para agendar uma passagem para Rio Branco (AC), onde mora o irmão, mas foi informado

que não havia mais assento disponível.

Hélio diz que achou estranho, pois foi ao local com muita antecedência.

"Falei sobre isso com a mulher e ela disse para eu ir procurar meus direitos. Toda vez que preciso fazer uma viagem, e sei que vou ter que marcar, fico

desanimado porque sempre é muito difícil conseguir vaga", desabafou.

Outro lado

Procurada, a Eucatur informou que em dias de pouco movimento, quatro a cinco pessoas com deficiência procuram passagens no guichê em Vilhena. Já quando

o fluxo é maior, o número chega a dez passageiros.

Porém, mesmo com a alta demanda, a agência explicou que se o beneficiário procurá-los até três horas de antecedência do horário de partida do ônibus no

ponto inicial (como estabelece a lei), ainda vai encontrar assentos disponíveis para viagens interestaduais.

“A dificuldade maior é quanto à vaga dentro do estado. Às vezes, a pessoa vem aqui no prazo de 30 dias, e não acaba nem achando vaga no sistema, porque

como é intermunicipal, são apenas dois lugares reservados para deficientes e temos menos horários também”, disse o sub-encarregado, Jefferson Souza.

O representante das empresas Matriz, Andorinha, Viação Juína e Rotas, Eliomar Pereira Mota, informou que as agências já fornecem acesso ilimitado para

deficientes em passagens interestaduais e que não será preciso haver mudanças, diante da recomendação do MPF.

A agência da empresa Tut Transportes limita vagas para deficientes, mesmo em linhas interestaduais. Ela disponibiliza apenas duas vagas. Se essas vagas

estiverem ocupadas, é dado um desconto de 50% do valor da passagem.

Entramos em contato com a central da Tut, mas não obtemos retorno até o fechamento desta reportagem, assim como a empresa TransBrasil.

Como fazer a carteirinha

O Passe Livre é um compromisso assumido pelo governo e pelas empresas de transportes coletivos interestadual de passageiros para assegurar o respeito e

a dignidade das pessoas com deficiência.

Tem direito ao programa pessoa com deficiência física, mental, auditiva, visual ou renal crônica, comprovadamente carente.

Para solicitar o benefício, é necessário acessar o
site do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
e enviar uma cópia de documento de identificação para o seguinte endereço: Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9600 - CEP 70.040-976 - Brasília (DF).


Na carta, deve ser informando o endereço do pedinte para receber o kit do Passe Livre por correio. Em ambos os casos, as despesas do envio é por conta

do beneficiário.
fonte g1

Pessoas com deficiência terão direito à biometria cadastrada pelo Sintur-JP 

Por Izabel Maior*
es da Previdência Social, tanto segurados como servidores, por motivo de
desgaste funcional precoce, obtiveram o
direito à aposentadoria especial antecipada, de acordo com a Emenda
Constitucional 47/2005, que alterou os artigos 40 e 201 da CF.

citação
Estudos científicos observaram que a expectativa de vida das pessoas com
deficiência é inferior à da população sem deficiência, bem como seu
desgaste funcional,
com repercussões na condição de vida laboral e social, ocorre em razão
de múltiplos fatores, tais como: maior vulnerabilidade da saúde por
acidentes ou
patologias, envelhecimento precoce e falta de acessibilidade nos
ambientes gerais e no trabalho. Some-se a isso a entrada tardia no
mercado de trabalho,
que interfere na possibilidade de os trabalhadores com deficiência
cumprirem o mesmo tempo de contribuição que os demais.

Com frequência, as pessoas com deficiência deixavam de ter condições de
continuar a trabalhar e precisavam ser aposentadas por invalidez,
desconsiderando-se
que a própria tentativa de permanecer na sua atividade laborativa
causava a invalidez: aposentavam-se exauridas. A aposentadoria especial
foi adotada para
corrigir essa injustiça e equiparar as oportunidades dos trabalhadores.

De 2005 a 2013, o Congresso debateu o assunto até ser aprovada e
sancionada a Lei Complementar 142/2013, que especificou os critérios de
elegibilidade
para a aposentadoria especial e as diferenças entre os graus de deficiência.

De acordo com a regra infraconstitucional atual, a aposentadoria
especial do trabalhador com deficiência permite a redução de 10 anos de
contribuição nos
casos avaliados como grau de deficiência grave, 6 anos para o grau de
deficiência moderado e 2 anos no grau leve. Não há limite de idade, pois
é exatamente
o envelhecimento e o desgaste funcional precoces que motivam a
aposentadoria especial.

Para os casos com 15 anos de tempo de contribuição, a lei fixou o limite
mínimo de idade, 60 anos para os homens e 55 para as mulheres,
comprovada a existência
da deficiência por igual período. A LC 142/2013 definiu também que o
valor da aposentadoria é 100% nos casos de cumprimento do tempo de
contribuição exigido
conforme o grau de deficiência e estabeleceu 70% do valor do benefício
de contribuição quando a aposentadoria se der por idade e 15 anos de
contribuição.
A cada ano de contribuição a mais será acrescentado 1%, sendo no máximo 30%.

Somente em 2014 as regras da aposentadoria especial dos trabalhadores do
RGPS começaram a ser aplicadas. Até hoje o Executivo não apresentou
projeto de
lei para o caso dos servidores com deficiência, um flagrante desrespeito
que traz prejuízos para aqueles que precisam se aposentar e só o
conseguem por
meio de decisão judicial.

A PEC 287/2016 propõe a alteração da aposentadoria especial dos
trabalhadores com deficiência, servidores e segurados, desconsiderando
sua razão de existir
e deturpando sua efetividade quanto a evitar a aposentadoria por
invalidez de quem trabalhou e efetuou sua contribuição previdenciária
até o máximo de
tempo possível para sua condição funcional.

A Reforma da Previdência deseja que a redução máxima do tempo de
contribuição seja cinco anos; fixa em no máximo dez anos, a redução da
idade para aposentadoria
e deixa o cálculo do valor da aposentadoria em aberto, seguindo a
proposta geral. Tudo é impreciso.

citação
Na prática, todos os trabalhadores com deficiência que precisam da
aposentadoria especial antecipada serão drasticamente prejudicados pela
PEC 287/2016,
sendo mais acentuada a perda por parte daqueles a quem a regra atual
assegura a igualdade de oportunidades.
fim da citação

Com a reforma, os casos graves de deficiência terão de contribuir cinco
anos ou mais além do que fazem hoje, pois a redução de 10 anos passará
para no
máximo 5 anos; precisarão alcançar a idade mínima de 55 anos e terão o
valor da aposentadoria reduzido de 100% para 51% mais 1% por cada ano de
contribuição.
Assim, cumprindo 20 anos de contribuição (redução autorizada pela
reforma), esta pessoa receberá somente 71% do valor do benefício de
contribuição como
aposentadoria. Dessa maneira, desaparecerá a aposentadoria especial,
pois os trabalhadores com deficiência mais grave receberão, na verdade,
aposentadoria
proporcional ao tempo que mantiverem condições de trabalhar e
contribuir. A finalidade da aposentadoria especial será completamente
desrespeitada.

Pelas razões acima expostas, a PEC 287/2016 apresenta modificações
descabidas e inaceitáveis na aposentadoria especial dos segurados e
servidores com deficiência,
em particular por encobrir que, em verdade, além de critérios de
elegibilidade incorretos, haverá um grande decréscimo no valor mensal da
aposentadoria
especial, que inviabiliza esse direito.

*Izabel Maior é médica e professora, mestre em Medicina Física e
Reabilitação; conselheira do COMDEF Rio e CEPDE/RJ; integrante do Fórum
Permanente UFRJ
Acessível e Inclusiva; ex-Secretária Nacional de Promoção dos Direitos
da Pessoa com Deficiência/SDH

 fonte  deficinte  ciente
sig-email
Livre de vírus.
www.avast.com.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Projeto Pedaleiros leva deficientes visuais para passeios de bike

Neste sábado, pedaladas aconteceram na Praça Mauá
POR SIMONE CANDIDA
RIO — Risete Chagas Pereira, de 60 anos, há vinte não andava de bicicleta. Mas neste sábado ela pôde sentir novamente a sensação do vento soprando em seu

rosto. E chorou de emoção. Risete foi uma das dezenas de deficientes visuais que compareceram à Praça Mauá para pedalar num bike dupla, no projeto Pedaleiros,

que oferece a pessoas que não enxergam a experiência de montar numa “magrela” com a ajuda de um voluntário. Criado em dezembro de 2015, o projeto já realizou

11 etapas e atendeu 1.800 pessoas com deficiência visual com passeios em diferentes lugares do Rio de Janeiro. O encontro deste sábado, na Orla Conde,

teve até fila de espera. Na próxima semana, será em Niterói, na Praia de Icaraí.

— Eu fiquei tão feliz que até chorei. Eu tive glaucoma e perdi parte da visão há 20 anos, desde então nunca mais andei de bicicleta. Há seis anos, perdi

totalmente a visão. Andava muito deprimida, sem vontade de viver. E um dia conheci uma pessoa maravilhosa que me indicou este projeto — conta ela, que

é moradora de Vilar dos Telles.

Maria Delfina da Costa Guimarães, de 53 anos, já participa do projeto há dois anos e não perde um passeio. Para ela, pedalar em companhia de um guia é

uma terapia, que ela indica para vários conhecidos deficientes visuais.

— Parece que a gente ganha uma liberdade. Já indiquei para várias pessoas e quero vir a todos! Eu adoro, muito bom o passeio, e parece até que a gente

volta a enxergar. Temos um grupo de WhatsApp só de deficientes visuais e ficamos sempre atentos — comenta.

Manuel dos Anjos, de 57 anos, também aproveitou o dia de sol quente para se exercitar em dupla. Depois do passeio, ficou conversando com outros deficientes

visuais na Praça Mauá.

— Sou cego há 32 anos, e já tinha andado de bicicleta antes, mas com a ajuda do meu irmão. Amarramos uma corda nos guidões e ele vai pedalando. Mas esta

maneira aqui é muito boa — disse o morador de Vila Isabel.

início do grupo Voluntário leva deficiente visual para andar de bicicleta pelas ruas do Rio - Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Durante o passeio, os guias — voluntários que recebem treinamento — vão descrevendo para o “carona” os detalhes e as belezas do cenário. A pedalada dura

em média 5 minutos e no percurso são usados capacete e outros equipamentos de segurança. Segundo o publicitário Fabien Ghestem, um dos organizadores, além

de proporcionar diversão, o projeto tem também objetivo de tirar as pessoas de casa, facilitando a integração.

— Eles podem conhecer outros deficientes e também ter contato com pessoas que enxergam. Este contato é muito importante — explica.

Outra missão do projeto, completa, é fazer com que pessoas que enxergam coloquem-se no lugar do outro e experimentem a sensação de uma pessoa com deficiência

visual. Por isso, quem tem a visão perfeita pode participar do passeio, usando uma venda dos olhos. A iniciativa é sempre gratuita e tem quatro horas de

duração, das 10h às 14h. O projeto, sem fins lucrativos, foi criado pela agência Novo Traço.

Mais informações:
https://www.facebook.com/projetopedaleiros

Prefeitura realiza ação educativa no trânsito para deficientes visuais

Os trabalhos de educação para o trânsito não param, e nesta terça-feira (17), a equipe da Divisão de Educação no Trânsito da Agência Municipal de Transportes

e Trânsito (Agetran) esteve na Rua 25 de Dezembro, esquina com a Avenida Afonso Pena orientando motorista e pessoas com deficiência visual, ou com baixa

visão, sobre o comportamento da trafegabilidade no trânsito.

A orientação contou com a presença das pessoas cegas do Instituto Sul Matogrossense para Cegos de Campo Grande (Ismac), BPTran (Batalhão de Polícia Militar

de Trânsito) e da equipe de educação para o trânsito da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e dos Agentes de Trânsito da Guarda Civil

Municipal (GCM).

Para o agente de trânsito, Éder Vera Cruz, o principal objetivo da educação para o trânsito com as atividades desenvolvidas na Rua 25 de Dezembro com a

Avenida Afonso Pena é de caráter educativo, tanto para os motoristas e às pessoas com deficiência que frequentam o Ismac.

“Esta orientação, é para diminuir e evitar que as pessoas cegas não sofram acidentes. Estamos fazendo um alerta aos motoristas, que há pessoas cegas no

trânsito, e que estas pessoas devem ter seus direitos respeitados”, diz o agente Éder.

Júlio César perdeu parte da visão, e está se adaptando ao trânsito. Ele considera a orientação valiosa. “A campanha é muito importante para os cegos, e

para as pessoas com baixa visão. Este ato mostra que todos podem viver, e transitar pelas vias de Campo Grande com harmonia”, comenta.

Para o diretor-presidente do Ismac, Márcio Ximenes, os motoristas têm que saber que existem pessoas cegas transitando pelas ruas, principalmente na Avenida

Afonso Pena com a Rua 25 de Dezembro.

“Trabalhamos com reabilitação de crianças e adultos. Os deficientes visuais são fáceis de serem percebidos por usar o tempo todo a bengala. Quem usa bengala

branca é totalmente cego, os que usam a bengala verde, são parcialmente cegos. Esta conscientização é muito importante. Também alertamos os motociclistas,

para não acelerar as motos perto dos cegos. Este tipo de ação assusta os mesmos”, finaliza Márcio.

A Chefe de Divisão para Educação no Trânsito, da Agetran, Ivanise Rota destaca que a ação educativa na Avenida Afonso Pena com a Rua 25 de Dezembro faz

parte do calendário de ações preventivas no trânsito da Capital e que o principal objetivo é preservar vidas.

“Nossa equipe está presente nas escolas, empresas e principalmente no trânsito para desenvolver ações, orientar e alertar sobre o que a imprudência no

trânsito pode provocar danos. Temos que preservar vidas e evitar transtornos”, frisa Ivanise.

Principais ações de educação para o trânsito

Principais ações da Agetran no trânsito com abordagens e campanhas educativas: Dia do Ciclista, Dia do Motociclista, Dia do Motorista, Maio Amarelo, Dia

do Pedestre, Dia Mundial em memória às vítimas de trânsito, Semana Nacional do Trânsito, Semana Nacional da água, Na cidade sem meu carro, Carnaval, Natal,

Ano Novo e Férias Escolares. Público alvo: pedestres, ciclistas, condutores e usuários das vias.

Mais informações sobre a educação para o trânsito, por meio do telefone: 3314 3456
fonte JD1 Notícias.com

ATENÇÃOIdosos e deficientes que ganham o Benefício de Prestação Continuada devem se inscrever em Cadastro ÚnicoQuem não fizer pode perder o auxílio financeiro

ATENÇÃOIdosos e deficientes que ganham o Benefício de Prestação Continuada devem se inscrever em Cadastro ÚnicoQuem não fizer pode perder o auxílio financeiro

O Benefício de Prestação Continuada é garantido às pessoas idosas com mais de 65 anos e às pessoas com deficiência que comprovem a incapacidade de prover

a própria manutenção. Foto: Lú Streithorst/PCR/Arquivo (O Benefício de Prestação Continuada é garantido às pessoas idosas com mais de 65 anos e às pessoas

com deficiência que comprovem a incapacidade de prover a própria manutenção. Foto: Lú Streithorst/PCR/Arquivo)
O Benefício de Prestação Continuada é garantido às pessoas idosas com mais de 65 anos e às pessoas com deficiência que comprovem a incapacidade de prover

a própria manutenção. Foto: Lú Streithorst/PCR/Arquivo
Os idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal para não

perderem o salário mínimo mensal. Garantido ao idoso acima de 65 anos ou ao cidadão com deficiência, o programa de assistência é concedido a mais de 22,5

mil pessoas na capital pernambucana. Os beneficiários ou os responsáveis devem procurar, até dezembro, a Prefeitura do Recife, na Central de Atendimento

do Cadastro Único para Programas Sociais, no bairro de Santo Antônio, ou em um dos 12 Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade para

efetuar o cadastro.
O serviço pode ser feito pelo próprio beneficiário ou pelo responsável – alguém que tenha mais de 16 anos e que more com a pessoa idosa. É necessário levar

documentos de todas as pessoas da casa: RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, comprovante de residência e, no caso das crianças, registro de

nascimento.
Quem não se cadastrar até o dia 31 de dezembro poderá ter o benefício suspenso. Já os beneficiários do BPC que já são inscritos no Cadastro Único devem

atualizar os dados sempre que houver modificações, como mudança de endereço. A desatualização do cadastro também pode levar à suspensão do benefício.
O endereço da Central de Atendimento do Cadastro Único do Recife é Rua do Imperador Dom Pedro II, n° 307, loja 1, bairro de Santo Antônio. Quem tiver dúvidas

pode ligar para o telefone 0800 707 2003.
QUEM TEM DIREITO – O Benefício de Prestação Continuada é garantido às pessoas idosas com mais de 65 anos e às pessoas com deficiência que comprovem a incapacidade

de prover a própria manutenção, mesmo que não tenham contribuído para a previdência. Para receber o benefício assistencial no valor de um salário mínimo,

a renda da família dividida pelo total de pessoas da casa deve ser menor que R$ 234,25 (um quarto do salário mínimo).

fonte Diario de Pernambuco

domingo, 22 de outubro de 2017

Deficiente tem muleta quebrada após ser agredido por adolescentes em rodoviária

Agressão aconteceu no Terminal Rodoviário de Rio Preto (SP) e menores foram levados para o plantão policial.
Por G1 Rio Preto e Araçatuba
Cinco adolescentes foram apreendidos na noite desta terça-feira (17) suspeitos de terem espancado um homem com deficiência física no Terminal Rodoviário,

em São José do Rio Preto, interior de São Paulo (veja no vídeo acima).

Dois dos adolescentes têm 17 anos. Os demais têm 13, 15 e 16 anos. A vítima é um lavrador que tem problemas nos joelhos e, por isso, só anda de muletas.


Os menores confirmaram a agressão, e disseram que viram o homem levantando a saia de uma mulher usando a muleta.

A apreensão foi feita pela Guarda Municipal. De acordo com a GCM, a ocorrência foi flagrada pelo monitoramento de câmeras da Guarda Municipal no local,

que também identificou os agressores pelas imagens.

O lavrador, de 57 anos, teve escoriações na cabeça, na boca e no corpo e está em observação na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Tangará.

A ocorrência foi levada para a Central de Flagrantes e os cinco menores foram apreendidos por lesão corporal.

A prefeitura de Rio Preto disse, por nota, que a segurança dos passageiros no terminal urbano é realizada pela Guarda Municipal. A Emurb (Empresa Municipal

de Urbanismo) disponibiliza câmeras de segurança que são monitoradas pela Guarda e pela Polícia Militar. A Emurb informa ainda que todas as ocorrências

devem ser denunciadas pelo número 153.

 fonte  g1

Cadeirante precisa de ajuda de bombeiros para sair de sala de aula em faculdade de SP

Elevador da FMU vive quebrado e aluna enfrenta problemas há 2 anos. 'Isso me desanima muito', diz.
Por Luis Ottoni*, G1 SP
A estudante de artes visuais da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) - Liberdade, Paloma Barbosa, 23, enfrenta a mesma incerteza há dois anos: não sabe

se conseguirá chegar e sair da sala de aula sem o auxílio dos colegas ou do Corpo de Bombeiros. Por ser cadeirante, Paloma depende de um elevador que,

de acordo com ela, "está sempre quebrado".

Na última quinta-feira (10), ao sair da sala de aula, a jovem precisou ser carregada pelo Corpo de Bombeiros do 1º andar ao térreo do prédio. A situação

vem se repetindo desde que começou a ter aulas em um laboratório de cerâmica, o qual a Instituição não consegue remanejar para outro local por conta dos

equipamentos. "Isso me desanima muito em ir para Faculdade. Já vou pensando no stress que posso passar, pensando se o elevador estará funcionando", lamenta.


Em nota, a FMU informou que "sente muito pela situação acontecida com a estudante Paloma Barbosa na quinta-feira (10), quando o elevador de acesso aos

andares, que é de uso comum, quebrou no momento da saída dos alunos, tendo sido necessário acionar o bombeiro para transportar a estudante em segurança."


Ainda segundo o documento, a instituição afirma que conhece de perto do caso da aluna e "inclusive já realizamos adequações no prédio em que ela estuda,

a fim de facilitar seu acesso, mas infelizmente aconteceu este episódio nesta semana, que já foi solucionado com a ação imediata da equipe de manutenção."


A aluna Paloma Barbosa em frente ao elevador quebrado (à esquerda), precisou ser carregada por um bombeiro até a classe onde teria aula (Foto: Paloma Barbosa/VC

no SP)
No vídeo enviado ao G1, a jovem aparece chorando após ser carregada pelo Corpo de Bombeiros, uma situação em que diz ter se sentido "incapaz". "Me senti

horrível porque a sala é no primeiro andar. Isso me fez pensar como seria tão mais fácil se eu só pudesse conseguir descer a escada. E eu não deveria ter

que me sentir assim", disse.

Ao procurar a Instituição, Paloma recebe a promessa de que o problema será resolvido, mas a resposta é sempre a mesma: "o problema pertence a instâncias

superiores", disse.

Paloma explica ainda que o único acesso disponível às salas é uma rampa de acesso "muito íngreme". "Quando comecei a estudar na FMU, ainda usava muletas

e já reclamava à instituição que o elevador não funcionava e tinha que subir a rampa. Tinha muita dificuldade. Quando me tornei cadeirante, a situação

piorou", explica.

Apesar das dificuldades, a jovem não cogita deixar de estudar na Instituição."Sei que conseguir estudar é um privilégio que muitas pessoas com deficiência

não têm. Então ocupar aquele espaço é muito importante pra mim porque deveria ser um direito para todo mundo", afirma.

*Sob supervisão de Paulo Guilherme
 fonte  g1

Professora cega quebra o pé ao cair em buraco aberto pela Sabesp em SP

Luzia chegava ao trabalho em São Vicente (SP) quando caiu em um buraco aberto de esgoto.
Por Andressa Barboza, G1 Santos
Uma deficiente visual caiu e quebrou o pé em um buraco deixado aberto pela Sabesp, na Rua João Ramalho, no Centro de São Vicente, no litoral de São Paulo,

no fim da tarde desta quinta-feira (19). Luzia Rachid, de 52 anos, estava chegando no trabalho quando sofreu o acidente e ficou ferida.

Luzia nasceu com baixa visão e ficou cega aos 37 anos. Hoje, ela dá aulas para alunos especiais em uma escola perto do buraco. Após cair, Luzia foi resgatada

por uma equipe dos bombeiros e encaminhada para o Hospital Municipal de São Vicente, onde foi constatado que será necessária uma cirurgia no tornozelo.

A professora deve ficar sem andar nas próximas semanas.

“Falta responsabilidade e conscientização. A sinalização do buraco não estava correta. Poderiam ter colocado uma grade para cercar o local. Não caí porque

sou cega, qualquer um poderia ter caído ali, se fosse uma criança poderia ter sido fatal”, desabafou Luzia.

Vítima afirma que buraco deixado pela Sabesp não estava sinalizado corretamente (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo informações de amigos e familiares, na madrugada desta sexta-feira (20), ela foi encaminhada para a Santa Casa de Santos, onde continua internada.

“Ela ainda não foi operada. O médico ainda não apareceu pra dar notícias pois, segundo as enfermeiras, ele está com muitas cirurgias. Estamos no aguardo”,

contou a sobrinha da vítima, Camila Gonçalves.

Ainda segundo a sobrinha, Luzia sempre foi independente e não aguenta mais a falta de acessibilidade. “Acredito que as pessoas deveriam lembrar que nem

todos são como elas. Por mais que quem tenha deixado o buraco aberto não tenha feito de propósito, isso teve grande impacto na vida de outras pessoas”,

disse.

Em contato com o G1, a Sabesp informou que o buraco foi aberto para reparos na rede de esgotos local e sinalizado momentaneamente durante a troca das equipes

de trabalho. A empresa lamentou o ocorrido e afirma que vem prestando todo o suporte necessário à família.

Tommy Hilfiger lança coleção adaptada para deficientes físicos

A grife americana
Tommy Hilfiger
 tem uma boa notícia: a partir desta quarta-feira, a marca terá uma linha adaptada para pessoas que sofram com algum tipo de deficiência física. A informação

é do site "
Racked".

Com modificações que incluem fechos de velcro e iscas magnéticas, as peças da grife foram alteradas para trazer facilidades na hora de tirar e vestir as

roupas. O estilo, contudo, segue inalterado, com as referências "navy" que são a marca registrada da Tommy.

A Tommy já havia criado uma coleção inclusiva, mas esta era apenas voltada para crianças, sem contemplar adultos. Para a linha infantil, a marca colaborou

com a Runway of Dreams, uma ONG que trabalha para oferer mais opções de roupas para deficientes físicos.

Embora ainda falte muito para que as grandes marcas ofereçam opções inclusivas de forma ampla, há alguns sinais de avanço no mercado. Em 2015, a Nike lançou

um tênis voltado para cadeirantes, mais fácil de vestir. Já a IMG models, uma das agências de modelos mais poderosas do mundo, assinou um contrato com

a cadeirante Jillian Mercado.

POR O GLOBO