terça-feira, 13 de outubro de 2015
Patrocínio confirmado, atletas paralímpicos agora torcem por mais acessibilidade em 2016
Na Paralimpíada de Londres o Brasil faturou 43 medalhas, sendo 21 de ouro
O Comitê Paralímpico Brasileiro já anunciou um acordo de patrocínio com a Caixa Econômica Federal com duração prevista até 2016, quando serão disputados
os Jogos Paralímpicos do Rio. As Loterias Caixa vão investir R$ 120 milhões nos próximos quatro anos em 13 modalidades e também individualmente em cerca
de 50 atletas.
O novo acordo representa um incremento no apoio recebido pelo esporte paralímpico brasileiro. No biênio 2011/2012, o contrato entre CPB e as Loterias Caixa
destinou R$ 22 milhões, com apoio a seis modalidades e 22 atletas e atletas-guias.
Além disso, atletismo, halterofilismo, natação, esgrima, tiro esportivo, futebol de 5 (deficientes visuais), futebol de 7 (paralisia cerebral), bocha,
goalball, vôlei sentado, vela adaptada, tênis de mesa e rúgbi serão os esportes que passarão a receber o patrocínio.
Nos dois primeiros anos da parceria, 2013 e 2014, serão repassados R$ 56 milhões. Em 2015, quando serão disputados os Jogos Parapan-Americanos de Toronto,
no Canadá, R$ 30 milhões serão liberados para o esporte paralímpico. Já em 2016 serão investidos R$ 34 milhões.
A expectativa é que em 2016, no Rio, o Brasil melhore o bom desempenho apresentado na Paralimpíada de Londres, quando faturou 43 medalhas, sendo 21 de
ouro.
Além de mais medalhas, os atletas paralímpicos também torcem por uma vila olímpica com mais acessibilidade em 2016. Eleito melhor do mundo em 2010 e ganhador
de duas medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos com a seleção brasileira de futebol de 5 (para deficientes visuais), o ala direito Jefinho, de 23 anos reclamou
da “falta de independência” para os deficientes visuais nos Jogos de Londres, onde o Brasil conquistou o bicampeonato.
Em um workshop promovido pelo Comitê Organizador Rio 2016, Jefinho, que perdeu a visão depois de um glaucoma quando tinha 7 anos, reclamou da falta de
sinalização e o restaurante, por exemplo, ficava muito longe dos apartamentos, segundo ele.
De acordo com a assessoria de imprensa das empresas Carvalho Hosken e Odebrecht, responsáveis pela construção da Vila dos Atletas para os Jogos de 2016,
“todo o complexo está projetado de acordo com as normas internacionais de acessibilidade para portadores de necessidades especiais”. Na “Ilha Pura”, nome
dado ao novo bairro onde será erguida a Vila, os atletas e paratletas ficarão “próximos de tudo” e poderão “se locomover com mais facilidade”, ainda segundo
as empresas.
(Fonte: Estadão)
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