segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Repórter Mirim mostra falta de locais adaptados para crianças com deficiência em Belém
A repórter mirim Maria Eduarda Barbosa, de 9 anos, adora brincar em praças e parques de Belém. Por isso mesmo, pensou em quem não pode aproveitar este
tipo de brincadeira: em sua redação, a menina mostrou preocupação com as crianças com deficiências, que precisariam de espaços adaptados para se divertir
nestes locais coletivos.
A redação de Maria Eduarda foi uma das cinco escolhidas pela comissão julgadora do concurso cultural Repórter Mirim. Com a ajuda da repórter Tainá Aires,
ela mostrou a dificuldade enfrentada por seu amigo Lucas, que usa cadeira de rodas, em uma praça da cidade (clique na fonte, ao fim deste texto, para acessar
o vídeo).
Veja, na íntegra, a redação de Maria Eduarda:
Olá, sou Maria Eduarda, tenho 9 anos, adoro correr, pular e brincar nas praças e nos parques de minha cidade. Se não pudesse fazer tudo isso ficaria muito
triste, porque a infância passa rápido.
Então estava pensando... onde as crianças portadoras de necessidades especiais se divertem? Será que têm espaços e brinquedos adaptados para elas nas praças,
escolas e parques de Belém?
Pois elas não deixam de ser crianças porque tem suas limitações. Por isso resolvi falar sobre esse assunto, para saber um pouco mais da realidade delas,
seus desejos, seus sonhos e as dificuldades que encontram no seu dia-a-dia e poder assim ajuda-las de alguma forma.
Outro dia vi na internet que existem vários brinquedos adaptados, que podem ser feitos com baixo custo e utilizados por crianças portadoras de necessidades
especiais com segurança. Se tivesse pelo menos um brinquedo adaptado em cada praça, escola e parque de nossa cidade já seria muito bom. Era uma forma dessas
crianças aproveitarem melhor a sua infância.
Ficaria bem feliz se minha sugestão fosse escolhida, não por minha causa, mas porque assim as crianças portadoras de necessidades especiais teriam a oportunidade
de serem vistas e ouvidas, com mais respeito e atenção por toda a população de Belém. Isso faria com que elas se sentissem incluídas, realmente, em nossa
sociedade
Fonte:
G1 Site externo.
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