sábado, 22 de julho de 2017

Passageiros relatam "caos" e descaso até com deficientes em voo cancelado de NY a SP

Matheus Collaço
Colaboração para o UOL
Garoto dorme no chão do aeroporto após voo de NY para SP ser cancelado; ele passou mal devido ao calor dentro da aeronave e descansou no chão até os passageiros

serem deslocados para hotel
fim da lista

Caos, atrasos e desrespeito. Estes foram apenas alguns dos problemas que passageiros relataram ao tentar retornar ao Brasil na última terça-feira (18)

em voo da companhia aérea LATAM. O voo partiria do aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, nos Estados Unidos, às 19h, com destino ao aeroporto

internacional de Guarulhos, em São Paulo, mas só decolou na manhã do dia seguinte, resultando em uma série de problemas.

Tudo começou bem, com a entrada dos cerca de 300 passageiros na aeronave. Porém, os problemas começaram rapidamente. Cerca de uma hora após o embarque,

o avião ainda não havia partido, obrigado às pessoas a permanecerem sentadas mesmo com o ar-condicionado desligado. Quando a situação já não era mais suportável,

os integrantes da equipe de bordo autorizaram o desembarque, afirmando que a nave precisaria passar por manutenção.

De volta ao saguão, teve início o 'show de horror', de acordo com os relatos de passageiros. Falta de comunicação, dificuldade na obtenção de alimentos,

cansaço e descaso com deficientes físicos foram acontecendo em sequência, até que o grupo fosse levado para um hotel, a cerca de 72km do aeroporto.

"Estava com meu filho de oito anos, que já estava começando a passar mal dentro do avião, e minha mãe, que tem artrose", revela Adriana Souza Campos, umas

das passageiras do voo. Ele chegou a dormir no chão do aeroporto. "A temperatura estava muito alta lá dentro, com o ar condicionado desligado. Eles não

deixavam a gente desembarcar, o que aconteceu só depois de uma hora. No saguão, disseram que resolveriam o problema mecânico e voltaríamos para o avião.

Após isso, não tivemos mais informação nenhuma e só fomos receber alguma ajuda por volta das 23h, que foi o momento em que nos deram um voucher para alimentação".


 fonte  uol

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