sábado, 25 de novembro de 2017

Romário apadrinha Apae/DF e pede inclusão de pessoa com deficiência

'Se a gente for falar dos 12 anos que minha filha viveu, já houve uma melhora grande. A participação deles na sociedade aumentou, mas ainda falta muita

coisa', desabafou o senador
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae/DF), referência na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho,

foi ontem apadrinhada pelo senador Romário Faria (PSB/RJ). Juntos, eles lançam o projeto “Apae é 11”, em referência ao número da camisa que o senador usava

como jogador de futebol.
O evento, que acontecerá na próxima quinta-feira, tem como objetivo conseguir alimentos, roupas e recursos financeiros. Trará como atração principal o

senador em jogo de futebol amistoso com convidados. “Eu não podia deixar de aceitar ser um padrinho da Apae. Esse projeto é de grande importância para

resolver, não sei se totalmente, alguns dos problemas que acontecem por aí no dia a dia”, afirmou o senador.
Pai de uma criança com síndrome de Down, Romário também disse ter vivido de forma especial os últimos 12 anos, desde o nascimento de sua filha, trabalhando

para que as demais instituições tenham uma visão mais humana das pessoas que sofrem esse preconceito. “Eu vivi intensamente os últimos 12 anos da minha

vida. E ainda existe uma luta muito grande para que não só o Governo Federal, mas municipal, estadual, tenham um olhar diferenciado para instituições como

a Apae”, explicou.
Ainda assim, ele vê avanços para as pessoas com deficiência. “Se a gente for falar dos 12 anos que minha filha viveu, já houve uma melhora grande. A participação

deles na sociedade aumentou, mas ainda falta muita coisa”, desabafou o senador, que defende a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade como uma

das pautas principais de sua atuação política.
Com a lei de cotas, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ter um percentual de pessoas com deficiência participando das organizações.

“Isso não é cumprido”, criticou Romário. Para a presidente da Associação de Pais e Apae/DF, Diva Marinho, isso se deve ao fato de as instituições não terem

contato com os jovens que participaram dos programas promovidos pela instituição. “Nós entendemos que as empresas tenham uma preocupação, mas eles não

conhecem nossos meninos, e eles ficam prejudicados principalmente quando têm a deficiência intelectual”, explica.
O caminho é longo e, no Brasil, tudo tende a ir muito devagar. Mas nada disso é motivo para que as pessoas que sofrem com esse tipo de situação se sintam

desmotivadas, segundo o senador Romário. “Eu tenho duas pessoas na minha equipe que têm deficiência, e tudo a que são propostas, elas fazem muito melhor

que muita gente que não sofre com isso. Então, sim, posso afirmar que estão preparadas para fazer o que têm que ser feito. Nós vemos muitas vezes, em assembleias

de alguns estados, várias pessoas e jovens adultos com autismo, até mesmo na política”, afirma.
*Estagiária sob supervisão de Paulo Silva Pinto
'Se a gente for falar dos 12 anos que minha filha viveu, já houve uma melhora grande. A participação deles na sociedade aumentou, mas ainda falta muita

coisa', desabafou o senador
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae/DF), referência na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho,

foi ontem apadrinhada pelo senador Romário Faria (PSB/RJ). Juntos, eles lançam o projeto “Apae é 11”, em referência ao número da camisa que o senador usava

como jogador de futebol.
O evento, que acontecerá na próxima quinta-feira, tem como objetivo conseguir alimentos, roupas e recursos financeiros. Trará como atração principal o

senador em jogo de futebol amistoso com convidados. “Eu não podia deixar de aceitar ser um padrinho da Apae. Esse projeto é de grande importância para

resolver, não sei se totalmente, alguns dos problemas que acontecem por aí no dia a dia”, afirmou o senador.
Pai de uma criança com síndrome de Down, Romário também disse ter vivido de forma especial os últimos 12 anos, desde o nascimento de sua filha, trabalhando

para que as demais instituições tenham uma visão mais humana das pessoas que sofrem esse preconceito. “Eu vivi intensamente os últimos 12 anos da minha

vida. E ainda existe uma luta muito grande para que não só o Governo Federal, mas municipal, estadual, tenham um olhar diferenciado para instituições como

a Apae”, explicou.
Ainda assim, ele vê avanços para as pessoas com deficiência. “Se a gente for falar dos 12 anos que minha filha viveu, já houve uma melhora grande. A participação

deles na sociedade aumentou, mas ainda falta muita coisa”, desabafou o senador, que defende a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade como uma

das pautas principais de sua atuação política.
Com a lei de cotas, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ter um percentual de pessoas com deficiência participando das organizações.

“Isso não é cumprido”, criticou Romário. Para a presidente da Associação de Pais e Apae/DF, Diva Marinho, isso se deve ao fato de as instituições não terem

contato com os jovens que participaram dos programas promovidos pela instituição. “Nós entendemos que as empresas tenham uma preocupação, mas eles não

conhecem nossos meninos, e eles ficam prejudicados principalmente quando têm a deficiência intelectual”, explica.
O caminho é longo e, no Brasil, tudo tende a ir muito devagar. Mas nada disso é motivo para que as pessoas que sofrem com esse tipo de situação se sintam

desmotivadas, segundo o senador Romário. “Eu tenho duas pessoas na minha equipe que têm deficiência, e tudo a que são propostas, elas fazem muito melhor

que muita gente que não sofre com isso. Então, sim, posso afirmar que estão preparadas para fazer o que têm que ser feito. Nós vemos muitas vezes, em assembleias

de alguns estados, várias pessoas e jovens adultos com autismo, até mesmo na política”, afirma.
*Estagiária sob supervisão de Paulo Silva Pinto

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