quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Estudante deficiente auditiva desistiu da faculdade no RJ por não ter intérprete na sala de aula

Prova de redação desse ano abordou a dificuldade da educação de deficientes no país. Estado teve mais de 400 mil inscritos; provas continuam no próximo

domingo.
Por Bom Dia Rio
Passou a parte mais temida do Enem, a prova de redação, que, este ano, veio com um tema relacionado à educação de deficientes no país e surpreendeu muitos

candidatos. O tema da redação tratou de uma questão que preocupa em todo o país, inclusive aqui no Rio: a inclusão de deficientes auditivos nas escolas.

Mesmo quem consegue passar esse obstáculo e se forma, encontra mais dificuldade quando chega ao ensino superior.

A estudante Ianca Soares, segundo a intérprete Rebeca Braga, desistiu de fazer faculdade porque não tinha um intérprete na sala e não conseguia acompanhar

as matérias. E o professor disse que não tinha como prejudicar toda uma turma por causa de uma única aluna. Ianca precisava de um intérprete que entendesse

a matéria e não conseguiu e desistiu da faculdade.

“Ela se sentiu muito chateada porque ela quer entender o que o professor fala, como passa a matéria, mas não tem intérprete. É muito complicada essa situação”,

explicou a intérprete, ao traduzir o que Ianca explicou.

O número de inscritos esse ano caiu quase 20 por cento esse ano, comparando com o ano passado. Mas o nervosismo foi bem parecido ao das provas anteriores.

Mais de 400 mil inscritos em todo estado. E a cidade do Rio passou fácil nesse quesito: foi onde teve mais candidato: mais 170 mil pessoas. Em segundo

lugar, veio Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 25 mil.

Os portões fecharam pontualmente às 13h. Teve chegada tranquila e com emoção, com candidatos correndo para entrar a tempo.

O exame vai ser aplicado pela primeira vez em dois fins de semana diferentes. No domingo que vem (12). Tem prova de matemática e de ciências da natureza.

Neste domingo (5), foi a vez de português, ciências humanas e o que deixa muito candidato de cabelo em pé porque pode ser decisivo para passar ou não:

a redação.

“Tive aula particular de redação, e aí fiz vários temas, e tal foi isso”, disse a estudante Isabela Moriconi. E um dos assuntos que Isabela estudou tinha

a ver com o que caiu na prova: os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.

“Achei válido, já esperava, olhava alguns temas que podiam cair. Não tem como saber, mas fiz o meu melhor”, disse Matheus Silva.

“Foi um tema importante, chamou atenção para atentar para eles, não só para gente. Difícil para quem não tem convivência”, disse Regina Iote.

A redação do Enem foi tema de discussão no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Na véspera do exame, o STF proibiu a nota zero para as redações com teor

de desrespeito aos direitos humanos, como previa o edital. A presidente da corte, ministra Carmem Lúcia, manteve a decisão do Tribunal Regional Federal

que permite apenas o desconto de 200 de um total de 1.000 pontos.

E não adianta saber tudo na ponta da língua se der branco de levar o principal. Daniel Diaz esqueceu o documento de identidade e não pôde fazer a prova.

Os alunos tinham até cinco horas e meia para concluir a prova.
Prova de redação desse ano abordou a dificuldade da educação de deficientes no país. Estado teve mais de 400 mil inscritos; provas continuam no próximo

domingo.
Por Bom Dia Rio
Passou a parte mais temida do Enem, a prova de redação, que, este ano, veio com um tema relacionado à educação de deficientes no país e surpreendeu muitos

candidatos. O tema da redação tratou de uma questão que preocupa em todo o país, inclusive aqui no Rio: a inclusão de deficientes auditivos nas escolas.

Mesmo quem consegue passar esse obstáculo e se forma, encontra mais dificuldade quando chega ao ensino superior.

A estudante Ianca Soares, segundo a intérprete Rebeca Braga, desistiu de fazer faculdade porque não tinha um intérprete na sala e não conseguia acompanhar

as matérias. E o professor disse que não tinha como prejudicar toda uma turma por causa de uma única aluna. Ianca precisava de um intérprete que entendesse

a matéria e não conseguiu e desistiu da faculdade.

“Ela se sentiu muito chateada porque ela quer entender o que o professor fala, como passa a matéria, mas não tem intérprete. É muito complicada essa situação”,

explicou a intérprete, ao traduzir o que Ianca explicou.

O número de inscritos esse ano caiu quase 20 por cento esse ano, comparando com o ano passado. Mas o nervosismo foi bem parecido ao das provas anteriores.

Mais de 400 mil inscritos em todo estado. E a cidade do Rio passou fácil nesse quesito: foi onde teve mais candidato: mais 170 mil pessoas. Em segundo

lugar, veio Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 25 mil.

Os portões fecharam pontualmente às 13h. Teve chegada tranquila e com emoção, com candidatos correndo para entrar a tempo.

O exame vai ser aplicado pela primeira vez em dois fins de semana diferentes. No domingo que vem (12). Tem prova de matemática e de ciências da natureza.

Neste domingo (5), foi a vez de português, ciências humanas e o que deixa muito candidato de cabelo em pé porque pode ser decisivo para passar ou não:

a redação.

“Tive aula particular de redação, e aí fiz vários temas, e tal foi isso”, disse a estudante Isabela Moriconi. E um dos assuntos que Isabela estudou tinha

a ver com o que caiu na prova: os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.

“Achei válido, já esperava, olhava alguns temas que podiam cair. Não tem como saber, mas fiz o meu melhor”, disse Matheus Silva.

“Foi um tema importante, chamou atenção para atentar para eles, não só para gente. Difícil para quem não tem convivência”, disse Regina Iote.

A redação do Enem foi tema de discussão no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Na véspera do exame, o STF proibiu a nota zero para as redações com teor

de desrespeito aos direitos humanos, como previa o edital. A presidente da corte, ministra Carmem Lúcia, manteve a decisão do Tribunal Regional Federal

que permite apenas o desconto de 200 de um total de 1.000 pontos.

E não adianta saber tudo na ponta da língua se der branco de levar o principal. Daniel Diaz esqueceu o documento de identidade e não pôde fazer a prova.

Os alunos tinham até cinco horas e meia para concluir a prova.
fonte g1

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