quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Iveco desenvolve uma van que realmente é para todos!

O gerente de marketing da Iveco Bus, Gustavo Serizawa, acredita que o transporte coletivo será no futuro mais inclusivo e sustentável

A matéria abaixo foi extraída do site
Diário do Transporte.

Acessibilidade, segurança, automação e ônibus menos poluentes foram os principais temas de evento que reuniu a montadora, encarroçadoras, gestores públicos

e a UFMG

No evento da IvecoBus Experience, em Sete Lagoas, sede da empresa, a Iveco Bus também apresentou um conceito de transportes que considera totalmente inclusivo:

é a van Iveco Daily Life. Além de oferecer acessibilidade para o passageiro que usa cadeira de rodas, por meio de uma plataforma elevatória com poltrona

fixa (o que já existe no mercado por meio do modelo Iveco Daily Elevittá, no caso da marca), o modelo também permite que pessoas sem os movimentos nos

membros inferiores também trabalhem no transporte coletivo.

Sendo um protótipo, ainda sem previsão de comercialização, a van possui um sistema de elevação também para o banco do motorista. A aceleração do veículo

se dá por meio de um aro disposto no raio do volante. A frenagem é manual também e a troca de marchas é eletrônica-manual.

“Inclusão é isso, é deixar o transporte coletivo acessível a todos. Queremos com este conceito quebrar paradigmas, transpor barreiras culturais e tecnológicas

e por que não criar um novo mercado de trabalho. Com a Daily Life nosso principal objetivo foi mostrar que falta de solução tecnológica não é pretexto

para incluir trabalhadores com deficiência na operação de vans e ônibus” – contou ao Diário do Transporte gerente de marketing da Iveco Bus, Gustavo Serizawa.


Tecnologia permitirá que pessoas que usam cadeira de rodas trabalhem como motoristas no transporte coletivo
Todo o sistema operacional para o motorista guiar o veículo foi desenvolvido pela multinacional italiana Kivi, que está instalada no Brasil há quase dois

anos.

O diretor da unidade brasileira, Fábio Quintão, disse ao Diário do Transporte que a van não é necessariamente exclusiva para motoristas com deficiência.

Todos os sistemas acessíveis podem ser desativados caso o condutor não possua restrições severas de movimento.

“A van tem acionamento de freio de mão elétrico, a embreagem é elétrica e o freio de mão e o acelerador de aro são wireless. Todos estes equipamentos podem

ser desativados e a van pode ser dirigida por qualquer pessoa com ou sem deficiência. Os veículos podem ser personalizados também” – contou.

Também conversando com o Diário do Transporte, a diretora comercial da Kivi Italia, Maya Albani, contou que na Europa, é comum vans e ônibus serem dirigidos

por pessoas com deficiência.

“A mentalidade geral na Europa, não apenas do dono de ônibus ou de um setor específico, é permitir quem tenha deficiência seja uma pessoa autônoma, integrada

à sociedade. Não há subdivisão de setores, de ônibus, de vans. Não há preconceito em relação ao fato de pessoas com deficiência dirigirem um veículo maior.”


A plataforma do banco do motorista é feita pela empresa Elevittá Elevadores, a mesma que fornece o dispositivo para a van Daily, o micro-ônibus em parceria

com a Caio – Soul Class e para os ônibus de 17 toneladas ou mais.

O diretor industrial da Elevittá, Erivelto Soares Weinert, contou ao Diário do Transporte que foram vários meses de estudo para desenvolver o elevador

do motorista, mas que a operação é simples.

“O equipamento é sim revolucionário no Brasil, mas ao mesmo tempo o elevador é muito simples. Tem apenas dois comandos, é puramente elétrico, não tem sistema

hidráulico ou pneumático, é muito fácil de operar. Os botões são apenas sobe e desce.” – disse ao enfatizar que a tecnologia pode ainda ser aperfeiçoada.


Se fosse comercializado, hoje o veículo ficaria em média, de 20% a 30% mais caro que um Daily Elevitá com sistema apenas para passageiros.

A reportagem do Diário do Transporte constatou em mais esta cobertura que, cada vez mais, as fabricantes de chassis e carrocerias estão interessadas em

participar das discussões de mobilidade e que não sobreviverão as marcas que se limitarem a apenas venderem ônibus. O veículo é importante, mas a sociedade

tem evoluído ao ponto de cobrar uma solução para os seus problemas e não apenas ônibus ou metrô.

fonte deficinte ciente

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