quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Rafael Bonfim fala sobre como superar os desafios e viajar sozinho
Rafael Bonfim é gestor para a inclusão de profissionais com deficiência
e jornalista.
Rafael Bonfim é gestor para a inclusão de profissionais com deficiência
e jornalista.
Rafael Bonfim é um exemplo de que não há limites para aproveitar as
coisas boas da vida. Ele é cadeirante, deficiente físico desde que
nasceu, mas convive
muito bem com a diferença. Hoje ele é gestor para a inclusão de
profissionais com deficiência, jornalista e palestrante.
Segundo ele, o mercado de turismo atende a uma gama enorme de perfis de
turistas. E é possível perder a conta da quantidade de destinos que
existem mundo
a fora para todos os tipos de pessoas, de todas as idades. Mas e se o
perfil não tiver a ver com o para onde eu vou e sim com o como eu vou?
“Eu sou o
tipo de turista que pensa sim no destino, claro. Mas vê diversão também
na maneira de como chegar lá e como viver aquele momento. Eu viajo com
pouco dinheiro,
sozinho e numa cadeira de rodas”, conta Bonfim.
O jornalista afirma ainda que, por conta da sua mobilidade, ele acaba
tomando algumas precauções, mas são muito pequenas e não impactam em
nada na experiência
vivida.
Veja as dicas de Rafael para superar os desafios e viajar sozinho.
1 – Viajar sozinho não é estar sozinho. É provável que as pessoas
imaginem uma jornada solitária, sem ninguém para conversar, debater e se
divertir. Ledo
engano. Dependendo da sua abertura, você pode encontrar gente
interessante o tempo todo. Aproveite cada conversa com as pessoas como
se fosse a última,
porque provavelmente será.
2 – Aprenda a levar e usar apenas o necessário. Conte com a tecnologia
bancária que você tem em mãos. Se ter dinheiro vivo for realmente
importante, se
planeje com antecedência e tente ser fiel ao seu planejamento. Na hora
de fazer a mala, pense em economia também. Escolheu, mas não consegue
pensar porque
escolheu e ficou inseguro em levar esse objeto ou roupa? Descarte.
3 – Albergues abrigam e unem pessoas. Para quem nunca se hospedou em um,
procurar um albergue sem ninguém conhecido é algo estranho. Pode
acreditar que
muitos hóspedes estarão na mesma situação que você. Você vai ter que
compartilhar algumas coisas sim, mas de quebra terá a chance fazer
amigos que não
faria em outro lugar. Procure referências, avaliações e grupos de
alberguístas para pedir opinião sobre hospedagem e sites de reserva.
Esteja seguro e
ao mesmo tempo aberto para essa escolha.
4 – Aproveite os preciosos minutos do seu dia. Viajar sozinho é ter
liberdade para fazer o que tiver vontade. Então faça. Não importa se
você está indo
a um ponto turístico muito famoso, ou tomando café na padaria da
esquina: aproveite esses momentos. Converse com pessoas, ouça histórias,
olhe a cidade
com calma. Sempre pensamos que voltaremos um dia. Mas e se não?
5 – Embarcar sozinho vai esticar os seus limites. Você vai viver coisas
que não viveria na sua cidade de origem. Isso é um fato. Grandes ou
pequenas, boas
ou ruins, essas experiências vão te mostrar que os seus limites são
muito mais elásticos do que você imagina e que algumas convicções podem
até desaparecer.
Você voltará com menos grana, mas com muitas histórias na sua mala.
Fonte: G1
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