segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Falta de acessibilidade em praia vira motivo de reclamação de morador
Idoso reclama de falta de acessibildade em Nova Orla de Itanhaém (Foto: Arquivo Pessoal)
Idoso reclama de falta de acessibildade em Nova Orla de Itanhaém (Foto: Arquivo Pessoal)
A nova orla de dois quilômetros na Avenida Presidente Vargas, no centro de Itanhaém, no litoral de São Paulo, que foi reurbanizada em 2014, virou motivo
de reclamação para um morador. O trecho recebeu diversas reformas como nova pavimentação, iluminação e paisagismo, mas a falta de acessibilidade tem sido
alvo de críticas.
O morador, João Fernando Coelho da Silva, de 70 anos, que reside em frente à orla, afirma que há falta de acessibilidade para deficientes no local. "A
orla foi feita só para pessoas normais? As pessoas especiais, com deficiências e idosos, não têm acesso ao local, mais precisamente à água”.
João mora com sua esposa, Cristina Evangelista Coelho da Silva, de 68 anos, que tem deficiência visual e devido ao problema da acessibilidade eles encontram
dificuldades para ir à praia. “Todas as vezes que minha esposa quer ir, eu preciso ir segurando ela. Na maioria das vezes evito levar ela na praia, pois
por causa deste problema, o local para ela se torna perigoso”, conta.
Falta de rampa não permite acesso de deficientes na praia (Foto: Arquivo Pessoal)
Falta de rampa não permite acesso de deficientes
na praia (Foto: Arquivo Pessoal)
O marido publicou fotos em seu perfil em uma rede social onde mostra como se encontra a nova orla sem os serviços que ele julga necessários. "Depois que
eu postei a foto um pessoal da administração entrou em contato comigo, e alegaram que o Ministério Público não permite fazer este tipo de serviço no local”,
explica.
Atualmente a nova orla conta com uma ciclovia de dois metros de largura e uma calçada para pedestres. Na reurbanização, 216 bancos foram instalados para
pedestres e 145 postes com novas luminárias.
Em nota a prefeitura da cidade afirma que a nova orla do Centro conta com rampas de acessibilidade nas calçadas e ressalta que o trecho localizado na faixa
da areia é de gestão da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). A prefeitura finaliza dizendo que vem estudando para tentar em conjunto com o órgão implantar
alguma alternativa para este tipo de acessibilidade.
fonte:g1
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