sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Crianças autistas ficam sem estudar devido a mudança no edital do convênio das escolas com a Secretaria de Educação de SP 

Pais reclamam do atraso no edital. Governo de SP diz que mudança foi
exigida pelo Tribunal de Contas e que resolverá problema em 10 dias.
Por Bom Dia SP, São Paulo
Crianças autistas que estudam em escolas particulares por meio de um
convênio com o governo do estado não conseguiram voltar para escola
neste ano devido
a uma alteração no edital que as unidades de educação terão que cumprir.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação, o processo está atrasado por
causa
da mudança.

O Heitor tem 12 anos e é autista. As aulas dele deveriam ter começado na
última segunda (29), mas ele continua sem casa. Ele estuda em uma escola
em Guarulhos,
na Grande São Paulo, que possui esse convênio com o governo estadual. Em
uma reunião, na semana passada, a direção avisou aos pais que não
conseguiria
cumprir as regras do edital que foi publicado com atraso.

“A escola é muito importante pra ele. Um autista quando você cria uma
rotina isso é muito importante”, disse Paulo Henrique, pai do menino.
“Eles não vão
conseguiu porque eles vão ter que dar material, uniforme, lanche,
higiene, não especificam nada. O contrato não foi assinado, sem contrato
ela não pode
por ninguém”, afirmou.

Em outra escola do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, que também
atende autistas, o problema se repete.

“Estava todo mundo estava esperando que esse edital saísse em dezembro
para continuar a nova renovação. o que aconteceu, o edital atrasou e
acabou vindo
um dia antes de começar as aulas”, afirmou o fisioterapeuta Sabrina
Spinelli.

A Secretaria Estadual da Educação mantém convênios com 25 escolas que
atendem 2.400 alunos autistas em todo o estado e é obrigada a fazer esse
convênio
através de uma decisão judicial de 2001. Segundo a Secretaria, neste ano
foram feitas alterações no edital após uma exigência do Tribunal de Contas.

De acordo com a pasta, algumas diretorias de ensino publicaram o edital
com atraso, mas garantem que nenhuma criança ficará sem escola.

“A grande maioria das escolas tudo está acontecendo normalmente. Aquelas
escolas que se recusaram a praticar os valores iguais para o poder
público e para
os particulares nós estamos em negociação e se elas se recusarem a
atender nos procuraremos outras escolas capazes de atender os
estudantes”, afirmou o
chefe de gabinete Wilson Levy.

A Secretaria da Educação diz que tudo estará resolvido no prazo de dez
dias e parte pedagógica das crianças não será comprometida.
fonte g1
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