quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Câmeras de segurança flagram babá agredindo criança com deficiência mental no Entorno do DF

Criança especial foi tratada com violência pela babá em casa, em Águas Lindas (GO), no Entorno do DFReprodução/TV Record Brasília Uma babá de 38 anos foi flagrada por câmeras de segurança ao maltratar e agredir um menino de 12 anos, diagnosticado com retardo mental grave, numa casa em Águas Lindas (GO), na região do Entorno do Distrito Federal. As imagens foram registradas na última quinta-feira (27). O vídeo começa com a babá tirando as calças do menino com agressividade, na frente do irmão dele, de 8 anos de idade. Depois de trazer o menino do banheiro, as imagens ao longo do dia mostram chutes e tapas contra a criança. Em outro vídeo, registrado na última sexta-feira (28), ela segura e empurra o menino, que tenta ir em direção da mãe que acabou de chegar em casa. Toda vez que ele tenta ir na direção da porta, é agredido pela empregada com chutes. As agressões param quando a mãe entra e é recebida pelos filhos. Leia mais notícias no R7 DF Flagrante: babá agride crianças em Ceilândia Os pais de Kauan Ronega, de 12 anos, instalaram o circuito interno dois dias antes do flagrante, pois já desconfiavam sobre as agressões. Inicialmente, as câmeras foram instaladas no lado de fora, por conta da onda de violência na região. No entanto, segundo a mãe do menino Keli Silva, a atitude da babá quanto às câmeras fez com que as suspeitas começassem. — Quando coloquei as câmeras, ela perguntou se eu ia instalar no interior da casa. Então aquilo me deu certa desconfiança, imaginei que poderia estar acontecendo alguma coisa, mas não assim tão forte. Já o pai da criança, Fábio Correia Lima, não esconde a revolta pelos maus tratos cometidos pela babá. — Em dois dias, eu, olhando as imagens grosseiramente, vi 15 cenas de agressões. Pelo comportamento agressivo do meu filho, desconfio que as agressões começaram há quase um ano, porque a gente teve que levar ele ao médico para aumentar a dosagem de medicação. A gente achou que era pelo problema dele, não pela agressão. A família procurou o Conselho Tutelar de Águas Lindas e a Polícia Civil da cidade, que analisou as imagens do circuito interno e constatou o crime. Sônia Araújo dos Santos, de 38 anos, não tinha passagens pela polícia e tinha referência por ter trabalhado em outras casas como babá. Ela foi encaminhada ao Ciops de Águas Lindas, onde foi ouvida e liberada. De acordo com o delegado Danilo Victor, ela vai responder por maus tratos, mas as investigações devem continuar para identificar quando as agressões começaram. — Vamos ouvir testemunhas, os próprios vizinhos para ver se esse fato ocorre com maior frequência, se há elementos que levam a crer numa permanência desses maus tratos, ou até mesmo no caso de uma possível tortura. Ainda segundo o delegado, a suspeita disse em depoimento que espera ser perdoada pelo que fez a Kauan. — Ela informou em depoimento que praticava o fato que levava ela a stress. Ela estava estressada por motivos pessoais e acabava se excedendo no tratamento com a criança. A babá manifestou desejo de ser perdoada pela mãe da criança, e mostrou arrependimento pelo que fez. Em resposta, Keli diz que aceita as desculpas pedidas pela babá, mas mesmo assim aguarda por justiça por conta das agressões. — Já perdoei, mas não é dizer que não quero que ela pague pelo que ela fez. Se um dia ela for cuidar de uma criança novamente, que ela seja um ser humano. fonte:r7

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