sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Segurança é preso por denúncia de constranger deficiente em banco
Cliente diz que segurança, mesmo sabendo da prótese, não liberou entrada
(Foto: Adolfo Lima/ TV TEM)
Cliente diz que segurança, mesmo sabendo da prótese, não liberou entrada
(Foto: Adolfo Lima/ TV TEM)
Um segurança de 39 anos foi preso após ser denunciado por constranger o
deficiente físico Luiz Henrique da Costa, de 47 anos, que tentava entrar
em uma
agência bancária em
Avaré
(SP). Costa usa uma prótese por ter uma das pernas mais curta que a
outra, segundo ele. O cliente do banco, que é cabeleireiro, alegou que
foi impedido
de entrar no local por causa da prótese que tem metal, e que só
conseguiu após quatro tentativas de passar na porta-giratória. O caso
ocorreu na tarde
de segunda-feira (14), mas divulgado nesta terça-feira (15). “Mostrei o
problema para o segurança e ele me falou que eu não tinha nada”, relata.
CEF alega que segurança liberou entrada após constatação da prótese
(Foto: Adolfo Lima/ TV TEM)
CEF alega que segurança liberou entrada após
constatação da prótese (Foto: Adolfo Lima/ TV TEM)
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima afirma também que sentiu-se
humilhada e constrangida porque o segurança não permitia a entrada
enquanto todos
os clientes observavam o fato. Conforme a Polícia Civil, policiais foram
até à agência e o segurança foi encaminhado para a delegacia. O suspeito
foi acusado
de injúria real e o delegado impôs fiança de R$ 800. Ele pagou o valor e
foi liberado em seguida para responder em liberdade.
A Caixa Econômica Federal (CEF) confirma que a porta giratória travou ao
identificar o metal, mas alega que quando o cliente se identificou como
portador
de prótese, a segurança seguiu com o procedimento de liberação. A
empresa diz que acompanha o caso com a empresa prestadora de serviço de
segurança e contribui
com as autoridades policiais. Por fim, afirma que as portas giratórias
são usadas para impedir o acesso de pessoas armadas e nunca para criar
obstáculos
aos usuários. O objetivo é proteger os clientes, os empregados e o
patrimônio, complementa a CEF.
Ainda de acordo com Costa, foi preciso esperar aproximadamente meia hora
em frente à unidade bancária até que liberassem a entrada. Ele também
revela que
a atitude do segurança o deixou surpreso. “Sou cliente há 20 anos do
local e isso nunca tinha me acontecido. Fiquei tão nervoso que tomei até
remédio para
conseguir dormir”, conclui.
fonte:g1
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário