terça-feira, 22 de setembro de 2015
Caminhada pedagógica em escolas marca semana de luta de deficientes
Programação da Semana da Pessoa com Deficiência começa nesta segunda-feira (16) (Foto: Ney Sarmento/PMMC)
Acessibilidade é discutida em semana da pessoa
com deficiência (Foto: Ney Sarmento/PMMC)
Entre os dias 21 e 26 de setembro, em Macapá, acontece a Semana Internacional e Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Segundo a organização do evento
no Amapá, neste período acontecerá a primeira Caminhada Pedagógica Inclusiva Interna no Contexto Escolar, que vai levar palestras, oficinas e debates sobre
a educação especial para as escolas públicas do estado.
De acordo com a gerente do Núcleo de Educação Especial da Seed, Rubenita Gonçalves Teles, a semana vai discutir o papel de todos os amapaenses na luta
da pessoa com deficiência. Dados da Secretaria de Estado da Educação (Seed) revelam que o Amapá tem cerca de 1,6 mil alunos com deficiência.
"Este ano substituímos a caminhada física pela primeira caminhada pedagógica e inclusiva no contexto escolar. Achamos melhor a inclusão das escolas onde
todas as instituições de ensino foram convidadas, no sentido de sensibilizar e divulgar o que é educação especial, e discutir o processo de inclusão de
alunos com deficiência, o desenvolvimento e as altas habilidades", enfatizou a gerente.
gerente do núcleo de educação especial da Seed, Rubenita Gonçalves (Foto: Aline Paiva/ G1)
Gerente do núcleo de educação especial da Seed,
Rubenita Gonçalves (Foto: Aline Paiva/ G1)
O professor do Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CAP), Gelcimar Almeida, de 36 anos, contou que a semana é importante para discutir várias questões.
"Nós não temos muito para comemorar, as dificuldades são grandes. Nós avançamos muito na questão da inclusão, mas ainda há muitas dificuldades no Amapá.
Esse dia é de luta para que possamos refletir sobre o dia a dia de uma pessoa com de deficiência", explicou.
Segundo Gelcimar, as ruas de Macapá principalmente as calçadas e o trânsito representam obstáculos para as pessoas com deficiência. "O estado é muito carente
basta você observar as vias públicas. As repartições governamentais não são acessíveis às pessoas com deficiência. Temos que ter coragem para nos locomover,
se não a gente não consegue", reclamou.
Professor do CAP Gelcimar Almeida (Foto: Aline Paiva/ G1)
Professor do CAP Gelcimar Almeida
(Foto: Aline Paiva/ G1)
Segundo a Seed, os cerca de 1,6 mil alunos, das 402 escolas públicas do Amapá, são matriculados na educação especial, no ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
Durante a semana as atividades serão realizadas em escolas públicas do Amapá, no Centro de Apoio ao Surdo (CAS), no Centro de Apoio ao Deficiente Visual
(CAP) e no Centro de Atividades a Altas Habilidades/Superdotação (CAAHS). A programação encerra no dia 26 de setembro, com os jogos adaptados no Centro
Raimundo Nonato, na Zona Sul de Macapá.
fonte:g1
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