sábado, 26 de setembro de 2015

Sesi de Jaraguá do Sul organiza banco de dados sobre deficientes e as vagas de trabalho

Um projeto inédito no Estado, realizado em Jaraguá do Sul, busca reunir em um banco de dados a oferta e a demanda de trabalhadores com alguma deficiência. Encabeçado pelo Sesi, que desde 2007 mantém um cadastro, o projeto ganhou parceiros não só no sistema S (Senai e IEL), como também entre o sindicato das empresas e associações de deficientes. Cerca de cem pessoas estão listadas, mas a expectativa é que o Vale do Itapocu tenha outros 800 deficientes aptos a trabalhar. Não há dados oficiais sobre o número de postos de trabalho disponíveis a este público, mas a indústria reclama da dificuldade de preencher as vagas. Pela lei das cotas, empresas com mais de cem funcionários precisam ter entre 2% e 5% dos cargos ocupados por deficientes ou reabilitados. Com as informações centralizadas no cadastro, será possível também saber a qualificação desses profissionais e o tipo de deficiência. Todos os dados serão disponibilizados gratuitamente a toda a indústria. Na segunda etapa, o Sesi busca mais ferramentas com o INSS para também cadastrar os reabilitados - que são segurados pela Previdência mas podem ser voltar ao mercado de trabalho. No final do ano, este projeto-piloto deve ser formalizado e apresentado em âmbito estadual, para que outras regiões possam replicar a iniciativa. Barreiras Muitos pais e deficientes têm procurado o Sesi diretamente, sem esperar que as entidades encaminhem os dados dos associados para o cadastro único. Por outro lado, ainda se percebe a superproteção da família, que ainda tem medo de ver o deficiente com autonomia. fonte:portal jaraguaá

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