sexta-feira, 11 de setembro de 2015
A história de heroísmo de uma cão-guia no 11 de Setembro
À meia-noite do dia 10 para 11 de setembro de 2001, o americano Michael Hingson foi acordado por Rochelle, sua labrador treinada para ser cão-guia. Ela
estava aflita por causa de uma tempestade que chegava, pois morria de medo de trovões. Menos de nove horas depois, esta mesma cadela, que morria de medo
do barulho no céu, conseguiu manter a calma em um momento de maior tensão e guiou Hingson pelas escadas de 78 andares, levando-o de seu escritório até
a rua em segurança. Hingson, que era gerente de vendas na empresa Quantum desde 1999, não nasceu cego, mas teve as retinas destruídas pelo excesso de oxigênio
que recebeu na incubadora por nascer prematuro – mesma causa da cegueira do ator Tom Sullivan e do músico Stevie Wonder. A deficiência foi descoberta aos
seis meses de idade. Seus pais se recusaram a enviá-lo para um lar especializado.
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Na manhã de 11 de setembro, o vôo 11 da American Airlines atingiu a Torre Norte do World Trade Center entre os andares 93 e 99. Apenas quem estava nos
pisos abaixo do impacto teve alguma chance de fugir. Mesmo assim, houve pessoas pisoteadas pelo pânico instalado no momento. Em meio a este clima, Roselle
teve que levar Michael por 1.463 degraus.
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Aposentada desde 2007, Rochelle foi sacrificada em julho de 2010, aos 13 anos de idade. Mas a cumplicidade entre cachorro e dono virou um livro. Em
Thunder Dog: The True Story of a Blind Man, His Guide Dog, and the Triumph of Trust at Ground Zero
(“Cachorra-trovão: A história real de um homem cego, seu cão-guia e o triunfo da confiança no Ground Zero”), o próprio Michael Hingson conta todos os
detalhes da fuga do prédio em chamas e prestes a cair após o atentado.
fonte:
guia dos curiosos
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