quinta-feira, 15 de setembro de 2016

No sexto dia de Paraolimpíada, Brasil iguala total de medalhas de Londres-2012

Nesta terça-feira (13), sexto dia da Paraolimpíada do Rio, o Brasil conquistou sua 43ª medalha e igualou a campanha que teve durante toda a Paraolimpíada de Londres-2012. A marca veio com o bronze da mesa-tenista Bruna Alexandre, que derrotou a dinamarquesa Sophie Walloe por 3 sets a 0 (11/2, 13/11 e 11/8), pela classe 10, voltada a para-atletas amputadas. O atletismo foi destaque do Brasil. Logo pela manhã, uma medalha de ouro e a quebra de um recorde paraolímpico saiu no revezamento 4 x 100m. 1625789 Brasileiros comemoram ouro no revezamento 4 x 100m, nesta terça (13) Ricardo Moraes/Reuters Nos 1500 m rasos categoria T11, para pessoas com deficiência visual, o brasileiro Odair dos Santos, 35, um dos melhores do mundo, ficou com a prata. Ele liderou nas duas voltas finais, mas não conseguiu impor o mesmo ritmo que o queniano Mushai Kimani a poucos metros da chegada e foi ultrapassado, ficando em segundo lugar. Ainda nesta terça, Mateus Evangelista, 22, foi prata no salto em distância. Edson Pinheiro, 35, ficou com o bronze nos 100 m rasos. Na última disputa do dia, os 200 m rasos da classe T11, a mineira Terezinha Guilhermina, 37, que tinha sido ouro nesta prova em Londres-2012, foi desclassificada por queimar a largada. A vitória foi para a britânica Libby Glebb, que também quebrou o recorde paraolímpico, anteriormente da brasileira. “Poderia sair do estádio vaiada, mas me aplaudiram. Não sei se rio ou se choro. Nunca queimei largada. Errei, tenho de admitir”, afirmou Terezinha, uma das estrelas da delegação nacional. Ao entrar no Engenhão, ela foi ovacionada pela torcida. A velocista retribuiu com beijos, acenos, sorrisos, fazendo corações com as mãos e até fazendo uma dancinha. Após a prova, ela deu uma volta pela arena agradecendo ao público. Na última sexta-feira (9), Terezinha também não conseguiu ir ao pódio na prova dos 100 m rasos —em que também era a campeã paraolímpica. A atleta foi desclassificada por, no entendimento dos juízes, ter sido puxada pelo atleta-guia. INÉDITO O para-atleta baiano Evânio da Silva, 32, conquistou a primeira medalha para o levantamento de peso do Brasil na história. Ele, que teve poliomielite, ficou com a prata da categoria até 88 kg ao erguer 210 kg. O ouro ficou com Mohammed Khalaf, dos Emirados Árabes. Sodnompiljee Enkhbayar, da Mongólia, ganhou o bronze. NA PISCINA Andre Brasil e Phelipe Rodrigues foram ao pódio nos 100 m livre da classe S10, no Estádio Aquático. Brasil, atual recordista mundial da prova (50s87), registrou 51s37 para levar a prata, 11 centésimos à frente de Rodrigues, que fechou o pódio. O ouro ficou com o ucraniano Maksym Krypak, que completou a distância em 51s08. NA SEMIFINAL Depois de duas vitórias consecutivas, contra Marrocos e Turquia, a seleção brasileira de futebol de 5 empatou sem gols com o Irã nesta terça-feira e avançou para a semifinal em primeiro lugar na chave. O rival pela vaga na decisão será a China, na quinta-feira (15). O Brasil busca o tetracampeonato paraolímpico. Fonte: Folha de S.Paulo

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